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Transição POCAL - SNC-AP Construção do Plano de Contas Multidimensional (PCM) Apresentado por: AIRC

Transição POCAL - SNC-AP · Com a entrada em vigor do orçamento de 2018, será necessária a elaboração do balanço de abertura de acordo com o SNC-AP, apresentando orientações

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Transição POCAL - SNC-AP

Construção do Plano de Contas Multidimensional (PCM)

Apresentado por: AIRC

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Construção do Plano de Contas Multidimensional

(PCM)

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Índice

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 3

1.1 ÂMBITO ......................................................................................................................................................... 3

1.2 OBJETIVOS ...................................................................................................................................................... 3

2. CORRESPONDÊNCIAS ENTRE PLANOS DE CONTAS .................................................................................. 4

2.1 CONSTRUÇÃO DO PLANO DE CONTAS MULTIDIMENSIONAL (PCM) NO SCA ................................................................ 6

2.2 CLASSE 0 – CONTAS DE CONTROLO ORÇAMENTAL E DE ORDEM ................................................................................ 8

2.3 PLANO FINANCEIRO .......................................................................................................................................... 8

2.3.1 Classe 1 - Meios Financeiros ................................................................................................................. 9

2.3.2 Classe 2 - Contas a Receber e a pagar ................................................................................................ 11

2.3.3 Classe 3 - Inventários e Ativos Biológicos ........................................................................................... 12

2.3.4 Classe 4 - Investimentos ..................................................................................................................... 13

2.3.5 Classe 6 e 7 - Gastos e Rendimentos .................................................................................................. 13

2.3.6 Contas de Operações de Tesouraria ................................................................................................... 14

2.3.7 Classificador Complementar 1 ............................................................................................................ 15

2.3.8 Atribuição de códigos de IVA .............................................................................................................. 15

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1. Introdução

1.1 Âmbito

O presente documento enquadra-se no âmbito da transição POCAL SNC-AP, sua implementação e

utilização, na vertente da construção do Plano de Contas Multidimensional (aplicações SCA e SNC).

O presente documento surge no âmbito da transição do POCAL para o novo normativo contabilístico para a

Administração Pública (SNC-AP), mais especificamente no que concerne à especificação e detalhe da construção do

plano de contas multidimensional (PCM) no SCA.

1.2 Objetivos

Com este documento pretendemos detalhar todos os passos necessários e/ou recomendados para a

construção do PCM (SNC-AP), e respetivas correspondências para o normativo anterior (POCAL), de forma a

que a transição para o SNC-AP seja efetuada da forma mais correta, tendo em conta os conceitos introduzidos

pelo novo normativo contabilístico.

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2. Correspondências entre planos de contas

No módulo de conversão de planos entre anos estarão refletidos os anos de 2017 e 2018, sendo que o plano

de 2017 está em POCAL e o plano de 2018, em SNC-AP. Deste modo, com base na informação do manual de

implementação (tabelas de correspondências entre contas e mapeamentos), a aplicação carregará,

automaticamente, as correspondências.

De realçar, que nem todas as contas do PCM (Plano de Contas Multidimensional) apresentam correspondência

no manual de implementação, para além das contas próprias de cada cliente, que possam não estar

contempladas (por exemplo: subcontas da 268).

Deste modo, com o processo de estruturação do plano de contas do SNC-AP, o sistema criará correspondência

entre os planos para as contas, que sejam geradas a partir da opção: replicar contas a partir de relação

personalizável. Esta informação será detalhada no ponto a seguir, referente ao plano de contas.

Uma das condições da NCP 1 concerne ao conjunto de divulgações, que devem ser efetuadas no ano de

transição.

Assim, no primeiro período de relato em que a entidade aplica pela primeira vez o SNC-AP, deverá ser

efetuada a reconciliação do resultado relatado segundo os normativos anteriores, relativo ao último período

das mais recentes demonstrações financeiras anuais, com o resultado segundo as NCP relativo ao mesmo

período.

Esta informação só poderá ser obtida, se para a estrutura de contas da classe 6 e 7, haja correspondência entre

ambos os planos, o que acontece na conversão de planos entre anos, no separador da financeira.

Para todos os restantes casos, a forma de funcionamento é similar ao que existia anteriormente. Ou seja, o

utilizador deverá aceder e selecionar a linha da conta que pretende corresponder e premir na opção: Detalhes.

Finalmente, deverá atribuir a conta do plano SNC-AP, para concluir o processo. Caso pretenda, associar mais

do que uma conta à correspondência, basta que aceda ao botão: Novo.

Relativamente à restante componente da despesa e receita, a conversão será direta uma vez que a estrutura

das classificações económicas não foi alterada.

O mesmo princípio será aplicado para as Grandes Opções do Plano, em que se mantém o tipo de

correspondência, que ocorreu em outros períodos de reporte de informação.

Com a entrada em vigor do orçamento de 2018, será necessária a elaboração do balanço de abertura de

acordo com o SNC-AP, apresentando orientações gerais, o modo de apresentação de informação comparativa

relativa a 2017 no balanço e demonstração dos resultados referentes a 2018 e as divulgações específicas ao

processo de transição.

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Este procedimento só poderá ser obtido, após as correspondências entre os planos POCAL e SNC-AP estarem

definidas.

A matéria da elaboração do balanço de abertura em 2018 será alvo de esclarecimento mais detalhado, no

separador existente para o efeito.

Outra vertente importante da conversão de planos entre anos respeita à aplicação SGF (Sistema de Gestão

de Faturação), em que com a entrada em vigor do orçamento em 2018, haverá necessidade de atualizar as

classificações económicas e patrimoniais associadas aos artigos de receita e a sua respetiva conversão para

SNC-AP. Esta questão será alvo de esclarecimento mais detalhado, no manual de transição da receita existente

para o efeito.

Finalmente, esta informação também será de extrema importância, para a reclassificação dos códigos de

remuneração em 2018. O processamento de vencimentos encontra-se assente nas atribuições de

classificações orçamentais e patrimoniais existentes, aos códigos de remuneração. Com a entrada em vigor

do SNC-AP, essas atribuições terão, que necessariamente, ser alteradas para as contas pertencentes ao PCM.

Deste modo, no primeiro acesso ao módulo da classificação dos códigos de remuneração (menu Mov.

Diária> Despesa> Ligação a Vencimentos), a aplicação efetuará a leitura existente nas correspondências e

atribuirá as classificações orçamentais e financeiras que tenham correspondência unívoca, ou seja, tenha a

atribuição de uma só conta em SNC-AP.

Para todos os restantes casos, em que o sistema não consiga identificar correspondências ou a conversão não

seja unívoca, então deverá o utilizador, editar o código de remuneração (das diversas folhas de vencimento)

e efetuar a sua associação de forma manual.

Nota: as correspondências, que se apresentam no menu Tabelas> Correspondências> Classificações>

Despesa e Receita, foram obtidas pelo Quadro de correspondência entre as rubricas orçamentais e as contas

do PCM, que consta do Dec. Lei nº 192/2015.

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2.1 Construção do Plano de Contas Multidimensional (PCM) no SCA

Dado que a preparação dos documentos previsionais ocorrerá na aplicação do SCA, o plano de contas

multidimensional (PCM) do SNC-AP, também deverá ser configurado a partir desta aplicação. Para isso

deverão aceder ao menu Ferramentas> Preparação Plano SNC-AP e iniciar o procedimento, que iremos

detalhar.

O plano de contas será estruturado tendo por base o Dec. Lei 192/2015, que rege esta matéria e em paralelo

com o manual de implementação, publicado pelo CNC (Comissão de Normalização Contabilística) e

homologado pelo Secretário de Estado do Orçamento. Conforme consta do diploma:

"O PCM integra contas que poderão ser utilizadas na contabilidade orçamental, financeira e nas contas nacionais

e para efeitos de cadastro de bens e direitos. A característica da multidimensionalidade permite também que, a

partir do mesmo código de contas, seja obtida simultaneamente informação em base de acréscimo e em base

de caixa modificada.

A contabilidade orçamental, para informação da natureza de despesas e de receitas, poderá utilizar contas das

Classes 1 a 8, também utilizadas na contabilidade financeira, mas em óticas diferentes: base de caixa modificada

na contabilidade orçamental e base de acréscimo na contabilidade financeira. A diferença de valores entre o

registo na contabilidade orçamental e na contabilidade financeira traduz a diferença dessas duas óticas ou de

momentos de registo. No entanto, apesar de neste novo plano de contas, as naturezas das receitas e despesas

orçamentais se identificarem por via das contas das Classes 1 a 8, existem nestas classes outras contas para

gastos e rendimentos e ativos e passivos, que nunca se registam em base de caixa (por exemplo, depreciações e

perdas por imparidade). Outro exemplo de diferenças entre o registo na contabilidade orçamental e na

contabilidade financeira respeita ao IVA, em que nas contas para efeitos de elaboração e controlo do orçamento

as quantias do IVA liquidado ou dedutível integram o respetivo valor da receita e da despesa, enquanto para

efeitos de contabilidade financeira o valor dessas contas não inclui as quantias do IVA liquidado ou dedutível."

Paralelamente, com a publicação da segunda versão do manual de implementação, o plano de contas

multidimensional e as tabelas de correspondências entre contas passa a constar no Portal da Unidade de

Implementação da Lei de Enquadramento Orçamental (UniLEO), do Ministério das Finanças, cujo endereço

eletrónico é www.unileo.gov.pt.

Para a estruturação do plano de contas, optámos por disponibilizar algumas funcionalidades, que permitam

a criação de contas de forma mais prática e ágil. Para isso, existe a opção: Copiar do POCAL.

Esta funcionalidade permite criar contas no plano SNC, a partir das contas do plano POCAL. O caso geral

refere-se às contas, que têm correspondência unívoca entre os planos, a 225 (no plano SNC) que correspondia

à anterior conta 228 do POCAL. Esta matéria está detalhada na página respeitante ao plano financeiro.

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Para as situações em que existe indefinição nas contas a corresponder, entre ambos os planos, temos a opção:

replicar contas a partir de relação personalizável. Para estes casos, o utilizador deverá selecionar a conta

(composta ou elementar) POCAL, que pretende replicar no SNC-AP, sendo que neste último também deverá

ser selecionada a conta de destino. De salientar, que caso seja escolhida uma conta composta, a aplicação

tomará em consideração todas as contas que estejam abaixo dela e replicará a mesma estrutura na conta de

destino. Esta matéria é alvo de detalhe no plano financeiro.

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Nota: Em virtude, da informação constante do Manual de Implementação, o plano de contas financeiras de

base não suporta alterações ou eliminação de contas, a única possibilidade concerne à desagregação de

contas. Ou seja, o utilizador só poderá subdividir contas.

Realçamos a necessidade de análise do atual plano de contas e sua filtragem de contas para o novo plano em

SNC-AP. Neste sentido, aconselhamos, a eliminação de contas que não tenham saldo ou movimentos e não

tenham utilidade.

2.2 Classe 0 – Contas de Controlo Orçamental e de Ordem

À semelhança do POCAL, a classe 0 (controlo orçamental) do plano será construída com base nos documentos

previsionais, previamente, carregados e aprovados. Deste modo, ao nível das contas de controlo orçamental não

existirá qualquer intervenção por parte do utilizador, a não ser, por via indireta de estruturação do orçamento.

Nota: em virtude, da receita virtual ter sido descontinuada, com o novo normativo, as contas 092 deixaram de ter

expressão na classe 0. O mesmo princípio se aplica para a classe 093, que também não se encontra contemplada.

2.3 Plano Financeiro

O plano financeiro envolve as contas das classes 1 a 8. Conforme referido anteriormente, o plano de base não é

passível de alteração ou eliminação, sendo por isso estanque. Naturalmente, a exceção reside na criação de subcontas

relativamente às contas existentes.

Para a estruturação do plano, o utilizador poderá recorrer às opções anteriormente identificadas (Copiar do POCAL

e Replicar contas a partir de relação personalizável), o que permitirá uma economia considerável de tempo e

recursos.

Diversas contas de terceiros, sofreram uma subdivisão de base, para que possam, através dos seus movimentos,

devolver informação para o Balanço, com a distinção entre Ativos e Passivos, Correntes e não Correntes, de curto

prazo e médio/longo prazo. Neste sentido, caso seja necessário, as contas de movimentos, deverão ser criadas abaixo

destas.

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2.3.1 Classe 1 - Meios Financeiros

Para a criação das contas referentes ao Fundo de Maneio, o utilizador deverá aceder ao Copiar do POCAL e selecionar

a linha referente à conta 118, que no SNC-AP é a mesma, tendo uma designação diferente.

Após premirem no OK, a aplicação replicará a estrutura de contas da 118 existentes no POCAL, para o plano do SNC-

AP.

Nota: pela definição constante na portaria 189/2016, a conta 118 deverá apresentar a expressão da direção, divisão

ou serviço. Pelo que se for pretendido, o utilizador deverá, primeiramente, subdividir a conta 118 por aquelas

atribuições e só depois atribuir o detentor (entidade) ao plano de contas. Nesse caso a utilização da cópia das contas

estará inviabilizada.

Para a criação das contas bancárias (classes 12 e 13 do SNC-AP), o utilizador deverá aceder à opção: Contas

Bancárias existente, no Plano de Contas Multidimensional.

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Através deste módulo, à semelhança do que sucedia no SCA, deverá ser selecionada a opção (à ordem, a prazo,

consignadas e garantias e cauções) para cada conta bancária, para que a aplicação crie, de forma automática, a conta

no plano. Deste modo, após esta seleção, o utilizador poderá confirmar no PCM, a conta criada.

De realçar que para as entidades bancárias em que estejam associadas instituições públicas (por exemplo: IGCP -

Agência de Gestão da Tesouraria e Dívida Pública), a aplicação criará contas a partir da classe 1311.

A diferenciação entre depósitos à ordem e prazo, consubstanciam-se através das contas, respetivamente, 122 e 1312.

Adicionalmente, existe ainda a possibilidade de serem definidas contas de depósitos consignados (como poderá

acontecer para as operações de tesouraria ou receita proveniente de quadros comunitários), que por sua vez deverão

ser subdivididos, em depósitos bancários (instituições bancárias) ou depósitos do tesouro, através das contas,

respetivamente, 1322 e 1321.

Por último, para a definição de contas de garantias e cauções (por exemplo: depósitos de cauções de empreiteiros),

aplica-se o mesmo princípio: a possibilidade de serem subdivididas em depósitos bancários e depósitos do tesouro,

através das contas, respetivamente, 1332 e 1331.

Nota: caso o utilizador pretenda a criação das contas com a mesma ordenação, que constava no plano do POCAL,

então deverá agregar o tipo de conta, pela mesma ordem de entidades e NIB's ou IBAN's bancários.

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2.3.2 Classe 2 - Contas a Receber e a pagar

A classe de contas 221, encontra-se desagregada em 2211 - Fornecedores C/C e 2212 - Fornecedores de

Factoring, conforme plano de contas publicado pela DGAL. O mesmo se aplica relativamente à conta 2711, em que

cada uma das subcontas já está desagregada da seguinte forma:

Fornecedores de investimento - Contas Gerais (subdividida em curto prazo e médio/longo prazo);

Fornecedores de investimento de factoring (subdividida em curto prazo e médio/longo prazo)

Para as contas: 228 (que corresponde à 225 no SNC-AP), 2684 (que corresponde à 202 no SNC-AP), 442 (que

corresponde à 453 no SNC-AP) e finalmente 445 (que corresponde à 4501 no SNC-AP), poderá ser aplicado o

princípio da cópia direta, em que o sistema replicará nas novas contas a estrutura existente em POCAL.

Nota: Caso alguma das referidas contas tenha uma desagregação própria em POCAL, então terá que ser aplicado o

princípio da replicação de contas a partir de relação personalizável.

Para as restantes, situações, nomeadamente, para as subcontas da conta 268, que pela sua natureza diversa, são

impossíveis de antecipar a correspondência, deverá o utilizador recorrer à opção: replicar contas a partir de relação

personalizável.

Finalmente, importa ainda referir que o sistema permite a criação de contas de forma individualizada, sendo natural

que esse processo seja mais moroso e por isso só deverá ser aplicável para um conjunto residual de contas. Caso o

módulo Copiar do POCAL não resolva estas situações.

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2.3.3 Classe 3 - Inventários e Ativos Biológicos

Relativamente às contas da classe 3 do PCM, aplicando o mesmo princípio existente no POCAL, a seguinte relação

permite continuar a obter um automatismo na reconciliação de movimentos ao armazém:

33 Matérias-primas,

subsidiárias e de

consumo

312 Matérias-primas,

subsidiárias e de

consumo

383 Matérias-primas,

subsidiárias e de

consumo

612 Matérias-primas,

subsidiárias e de

consumo

331 Matérias-primas 3121 Matérias-primas,

subsidiárias e de

consumo

3831 Matérias-primas 6121 Matérias-primas

332 Matérias

subsidiárias

3122 Matérias

subsidiárias

3832 Matérias

subsidiárias

6122 Matérias

subsidiárias

333 Embalagens 3123 Embalagens 3833 Embalagens 6123 Embalagens

334 Peças e outros

materiais de

manutenção

3124 Peças e outros

materiais de

manutenção

3834 Peças e outros

materiais de

manutenção

6125 Peças e outros

materiais de

manutenção

3341 Consumos e

Máquinas e

Viaturas

31241 Consumos e

Máquinas e

Viaturas

38341 Consumos e

Máquinas e

Viaturas

61251 Consumos e

Máquinas e

Viaturas

3341

2

Pneus 31241

2

Pneus 38341

2

Pneus 61251

2

Pneus

3341

3

Combustíveis 31241

3

Combustíveis 38341

3

Combustíveis 61251

3

Combustíveis

3341

4

Manutenção 31241

4

Manutenção 38341

4

Manutenção 61251

4

Manutenção

3342 Consumos para

outros fins

31242 Consumos para

outros fins

38342 Consumos para

outros fins

61252 Consumos para

outros fins

335 Alimentação

géneros para

confecionar

3125 Alimentação

géneros para

confecionar

3835 Alimentação

géneros para

confecionar

6126 Alimentação

géneros para

confecionar

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336 Matérias em

trânsito

338 Outros materiais

diversos de

consumo

3129 Outros materiais

diversos de

consumo

3838 Outros materiais

diversos de

consumo

6129 Outros materiais

diversos de

consumo

3381 Economato/Consu

mo interno

31291 Economato/Consu

mo interno

38381 Economato/Consu

mo interno

61291 Economato/Consu

mo interno

3382 Outros Materiais

Diversos

31292 Outros Materiais

Diversos

38382 Outros Materiais

Diversos

61292 Outros Materiais

Diversos

3839 Outros materiais

diversos de

consumo

A terminação de contas da classe 3, não ocorre da mesma forma que no POCAL, pelo facto da existência das contas

337 e 6124 - Material de consumo clínico e da conta 336 - Matérias em trânsito. Deste modo, para a primeira conta

não existe correspondência, a nível de compras e regularizações, ou seja, só temos a vertente do consumo e em

princípio, não aplicável à Administração Local. Relativamente, à conta das matérias em trânsito, só deverá ser usada,

para as situações em que o material foi adquirido (já faturado) e ainda não deu entrada em armazém.

2.3.4 Classe 4 - Investimentos

Para as contas da classe 4 do PCM, algumas contas terão a correspondente unívoca e predefinida, como acontece

para as contas 4501 e 453. As restantes, o utilizador deverá recorrer à opção: replicar contas a partir de relação

personalizável.

2.3.5 Classe 6 e 7 - Gastos e Rendimentos

No que concerne às contas das classes 6 e 7, houve alteração por parte da AIRC, para fazer face à contabilidade de

gestão. No que respeita aos códigos de IVA, o utilizador deverá proceder à respetiva associação através do acesso

aos detalhes de cada uma das contas, da classe 6 e 7.

Adicionalmente, para as contas de rendimentos (classe 7), o utilizador deverá também selecionar os códigos de

regularização de IVA. Ou seja, com o novo normativo, foram descontinuadas as contas de anulações ou de

reembolsos (passou a fazer parte da receita), sendo por isso necessário a associação de base dos códigos. Importa

ainda referir, que esta associação será aproveitada pelo SGF (Sistema de Gestão de Faturação), para que a

contabilidade possa efetuar a reconciliação automática de documentos de regularização da receita.

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2.3.6 Contas de Operações de Tesouraria

As contas de Operações de Tesouraria apresentam umas informações adicionais, que o utilizador deverá definir

aquando da sua criação.

A definição das entidades ou entidade de pagamento, passa a constar no detalhe de cada conta, assim como a

periodicidade da entrega da receita, que pode assumir a forma de entregas pontuais de valores retidos ou entregas

mensais de valores retidos. Esta informação, torna-se relevante para o novo módulo, que servirá de gestão para as

operações de tesouraria.

Outra informação relevante respeita, à natureza da conta, que é de atribuição ou classificação obrigatória neste

normativo, uma vez que esta é a subdivisão que a conta 0171 apresenta. Deste modo, como a aplicação passará a

movimentar contas da classe 0, no registo de operações de tesouraria, o utilizador deverá definir, para cada conta as

seguintes naturezas:

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2.3.7 Classificador Complementar 1

O classificador complementar 1, trata-se de um sistema adicional e universal a utilizar, nomeadamente, na

identificação de entidades com as quais existem transações relativas a aplicações financeiras, empréstimos,

transferências e subsídios.

Este classificador deverá ser aplicado ao seguinte conjunto de contas:

14 (subcontas 142 e 143)

20 (subcontas 203 e 204)

25

41

53 (subconta 53)

56 (subconta 56)

59 (subcontas 593 e 598)

60

2.3.8 Atribuição de códigos de IVA

Tal como ocorria no SCA, o utilizador deverá efetuar a ligação das contas de gastos e rendimentos, aos diferentes

códigos de IVA, dependendo do tipo de transações relacionadas com as contas e com a sua incidência em sede de

IVA.