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Transpire Overline Edition - Edição Janeiro/Fevereiro 2014

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Um desafio proposto por um grupo de corredores, uma prova que começou com pretensões modestas e hoje é a competi-ção mais aguardada do verão gaúcho. A Travessia Torres Tramandaí (TTT) chegou

à sua décima edição com número recorde atletas, 2.600 inscritos. Mas você sabe como ini-ciou e quem deu a “passada” inicial? Nossa equipe foi atrás e trás para você leitor o depoi-mento de Tânia Caleffi, idealizadora da TTT, além da super cobertura fotográfica da corrida deste ano, considerada a mais difícil de todas. Na edição de verão - janeiro e fevereiro - da Transpire Overline Edition você confere confere também belíssimas imagens da Conquista-dores Race, em Canela, tem Duathlon em Canoas, Torneio Open de Natação e muito mais.

Boa leitura e até a próxima!Equipe Transpire

10 anos de TTT Expediente

#05

agenda

RS Triathlon Longa DistânciaOsório/RS www.fgtri.org.br

1º Desafio Nova Petrópolis - Corrida de AventuraNova Petrópolis/RS www.facebook.com/EkonovaAdventure

POA Night RunPorto Alegre/RS www.poanightrun.com.br

Golden Four AsicsPorto Alegre/RS www.asics.com.br/golden4asicsTriathlon Cidade de TorresTorres/RS www.fgtri.org.br

Corrida de Aniversário de Porto AlegrePorto Alegre/RS www.corpa.esp.brcurtas

Editora e Jornalista ResponsávelStéphanie Perrone - MTB 15.577

[email protected]

Diretor de FotografiaGuto Oliveira

[email protected]

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(51) 3026-4037www.transpire.com.br

[email protected]

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CapaTravessia Torres Tramandaí

FotoGuto Oliveira

A Transpire Overline Edition não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados. Opiniões e conceitos emitidos

pelos colunistas não representam, necessariamente, os da revista.

facebook.com/transpire.esporte

15.03

23.03

30.03

09.03

O Campeonato de Rústicas da Redenção 2014 já está com as datas definidas. A competição ocorre

anualmente, sempre aos sábados à tarde. O percurso (foto à dir.) é realizado na pista interna da Redenção, com 2.000 metros.

O circuito é composto por duas eta-pas com cinco provas de 8km cada. Confi-ra as datas abaixo:

I etapa (22 de março - 17h; 12 de abril - 17h; 17 de maio - 16h; 07 de junho - 16h; e 05 de julho - 16h)

II etapa (16 de agosto - 16h, 13 de setembro - 16h; 04 de outu-bro - 17h; 08 de novembro - 17h; e 06 de dezembro - 17h)

As inscrições de cada etapa devem ser efetuadas no dia do even-to, no Parque Ramiro Souto, até 10 minutos antes do início. O atleta deve apresentar documento de identidade e doar 1kg de alimento não perecível. Informações no site www.portoalegre.rs.gov.br/sme

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O gaúcho Samuel de Bona iniciou, no dia 23de fevereiro, a busca pelo seu terceiro títulonacional na maratona aquática. A primeira prova do Circuito Brasileiro 2014 foi disputada em Porto Belo, Santa Catarina, na distância de 5km. O atleta do Grêmio Náutico União (GNU) conquistou a segunda colocação. Allan do Carmo foi o primeiro e Diogo Villarinho o terceiro. No feminino, vitória de Ana Marcela Cunha. Betina Lorscheitter, do GNU, ficou com a prata e Mariana Serrano de Souza com o bronze. O clube de Porto Alegre também esteve presente no pódio com Fernando Ponte, quinto colocado, Gabriela Cordeiro Ferreira e Viviane Jungblut, quarta e quinta colocadas, respectivamente.

Maratona aquática

Hegemonia brasileira na Disney

Foi com jogo de equipe que o Brasil conquistou adobradinha na Maratona da Disney. Fredison Costa e

Adriano Bastos deixaram a rivalidade de lado e acertaram na estratégia. Adriano, que buscava o nono título da

prova, sentiu uma lesão que o afastou dos treinos por alguns meses e terminou na segunda colocação, com 2h22min55s. Fredison venceu pela terceira vez

consecutiva, com 2h21min39s. Em terceiro lugar chegou o atleta da Guatemala, Alfredo Arevalo, com 2h23min19s.

A Maratona da Disney reúne anualmente milhares de corredores dispostos a passar um final de semana mágico

no local. Além dos 42km, há também a meia maratona, uma prova de 10km e a family run.

Foto: Luis Pires/Fotokump

Internacional de SantosUma das provas de triathlon mais tradicionais do

calendário nacional foi marcada, este ano, pelo mar mexido,chuva, atrasos e desencontro de informações por parte da

organização para a etapa da natação, fazendo com que algunsatletas nadassem e outros não. Mesmo assim, o 23º Triathlon

Internacional de Santos transcorreu até o final. Carla Moreno e Marcus Fernandes (foto) foram os grandes vencedores da elite. Ro-

drigo Bodanese, Carlos Alberto Viecili Goulart, Clayton de Melo Rodrigues, Miriam Fernandes Magalhães e Romulo Cunha Muller

representaram o Rio Grande do Sul na competição. Destaque para Rodrigo que conquistou o 3º lugar na 25-29 masculino, com

1h52min01s. Na mesma categoria, Carlos Alberto concluiu em 1h58min44s, ficando em 9º lugar, e Romulo em 2h17min46s. Mi-

riam foi a 17º da 25-29 anos feminino, com 2h29min43s; e Clayton terminou em 9º lugar na faixa 30-34 anos, com 1h36min12s.

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Foto: Preston Mack/Disney, photographer

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aventura

Kirimbawa para os índios da Amazônia significa um processo pelo qual o

guerreiro, bravo e audacioso, busca sua evolução espiritual. Com este pensamento, aconteceu no dia sete de dezembro, no coração da Floresta Amazônica, o Red Bull Kirimbawa, prova multiesportes que reuniu noventa competidores, divididos em trinta times de três participantes cada. As modalidades envolvidas: corrida, mountain bike e canoagem. Os participantes foram escolhidos pela organização, levando em consideração os resultados dos últimos três anos em seus respectivos esportes. Os times foram formados por sorteio.

Mas se engana quem pensa que o evento foi uma simples competição reunindo três modalidades. A largada, duran-te a madrugada, de dentro da tribo Inhaã-bé já dava a prévia do que seriam os 50km de corrida. Após, 104km de ciclismo passando pelo “quadrilátero da morte” e outros pontos desafiadores da floresta. Para finalizar, 50km de canoagem contra a corrente para enfim a chegada na orla da Ponta Negra, em Manaus. Das 31 equipes que largaram - 30 de atletas e uma formada por nativos - apenas 21 com-pletaram o desafio. A grande campeã foi a equipe Xingu, com 11h52min.

Selva!Naquele momento o calor já não era o

maior adversário e sim a dor dos tombos que procurava absorver

pensando nas inúmeras mensagens de carinho

dos alunos, amigos e da minha amada Babi. Foi

uma luta comigo mesmo até o dia amanhecer.

O corredor Cleimar Rodrigo Tomazelli (foto acima), que participou na equipe Paren-tins, junto com o ciclista Rubinho Valeriano e o canoísta Franck Souza, conta para os leitores da Transpire Overline Edition como foi enfrentar esta aventura em meio à sel-va. Eles terminaram na 12ª colocação, com 14h31min de prova.

“Chegamos na tribo, localizada cerca de uma hora de barco de Manaus, pelas 23 ho-ras. Descansamos em redes de selva do exér-cito até as duas horas da manhã, quando foi

dado o toque de alvorada para nos preparar-mos para a largada, realizada pontualmente as três horas. Já desci do barco me ferrando, pois a tábua que nos conduzia até terra firme escorregou e eu só não cai no rio Amazonas porque consegui me agarrar na embarcação, mas mesmo assim ralei o braço e o tornozelo. Passado o susto fui descansar. Após, o caci-que nos apresentou a aldeia e as índias nos deram boas vindas com um lindo cântico.”

Iniciado o desafio, cabia a cada atleta encontrar sua estratégia. “Procurei ser con-

Foto: Marcelo Maragni – Red Bull Content Pool

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Foi um verdadeiro teste de determinação e foco, pois diante de todas as

dificuldades o corpo pedia para eu desistir mas o

cérebro me conduzia para muito além do que eu

podia aguentar.

servador, pois o percurso consistia em dois quilômetros de trilhas com muitos buracos, troncos e tocos na floresta, mais 39km de um estradão que parecia um tobogã de parque aquático de tanto sobe e desce que iam te minando no meio da mata e mais nove quilô-metros de trilhas fechadíssimas com pânta-nos e um rio com correnteza muito forte para atravessar, antes de passarmos a responsabi-lidade para o ciclista.”

Para enfrentar a escuridão da mata nas primeiras 2h30min de corrida - em Manaus o sol nasce pelas 5h30min - a organização distri-buiu lanternas. Mas isso não significava facili-dades no trajeto. “Logo no primeiro quilôme-tro perdi a lanterna e fui obrigado a correr na trilha fechada às cegas, tentando me orientar pelas lanternas dos companheiros que esta-vam por perto. Foi inevitável três tombos até completar o Km 2 e chegar no estradão. Num deles bati de frente num tronco e fiz um pe-queno corte no tornozelo. Ao sair da trilha dei graças a Deus, pois pelo menos não teria mais os troncos pelo caminho”, conta.

Os maiores adversários dos corredores foram o calor infernal, cerca de 30ºC, aliado à alta umidade e à escuridão do percurso o que ocasionou diversas quedas. “Acompa-

nhei um manauara até perto do Km 8, porém o ritmo dele estava muito forte e resolvi reduzir mes-mo que fosse ficar no escuro. Logo que ele se distanciou e eu fiquei sem luz, veio uma descida fortíssima e esbura-cada, foi fatal o tom-bo. Cheguei a cair de lado e bati o cotovelo, o atleta olhou e nem perguntou se eu estava bem. No mesmo momento levantei e prome-ti que tombo, fratura, desmaio ou convulsão alguma me tirariam da prova”, relembra.

Amanheceu e a corrida prosseguia. Para Cleimar ainda faltavam cerca de 11 quilôme-tros de estrada e o trecho nas trilhas fecha-das da floresta até chegar à parte final, com o pântano e a travessia do rio. Ele conta que ficou do Km 30 ao Km 41 sem beber água, tinha apenas isotônico na mochila e isto não estava mais lhe fazendo bem. “Quando en-contrei o posto de hidratação na entrada da trilha estava muito desgastado. Tomei uns seis copos de água com muita vontade

e segui sozinho em bus-ca da chegada. Perto do Km 43 estava rodando em uma parte com barro e quase perdi o tênis, foi quando a atleta Rosália de Camargo - experiente maratonista com diversas participações no circuito mundial K42 - me alcan-çou e me fez reagir, pois estava acabado. Segui-

mos juntos até o rio, onde a puxei até o outro lado com segurança como retribuição ao que fez por mim.”

Sobre a experiência, Cleimar finaliza. “Sem dúvida alguma esta foi a prova mais inesquecível que já participei, pois além de realizar um sonho de correr na Floresta Ama-zônica, também tive como parceiros de pro-va atletas de altíssimo nível.”

Outro gaúcho, o tricampeão da Traves-sia Torres-Tramandaí, Tiago de Melo, tam-bém participou do desafio na corrida, ter-minando o percurso com o quinto melhor tempo. Entretanto, na etapa da canoagem a equipe que ele integrava optou por não concluir a competição.

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Já é tradição, os triatletas gaúchos al-cançarem bons resultados no Cam-peonato Brasileiro de Aquathlon,

prova que reúne as modalidades de nata-ção e corrida. Este ano não foi diferente e a delegação, composta por oito atletas, que representou o Estado em Itajaí, Santa Cata-rina, no dia 22 de fevereiro, voltou cheia de medalhas e com vaga garantida para o Cam-peonato Mundial de Aquathlon, no mês de agosto, em Edmonton, no Canadá.

Apesar do mar agitado, que desde cedo preocupava os participantes, a prova man-teve seu formato original, com percurso de 2.5km de corrida, 1.000m de natação e no-vamente 2.5km de corrida. Somente a etapa de natação sofreu alteração, sendo realiza-da com uma volta única.

O destaque foi Uiliam Jonatan Corrêa, da equipe Gush, que após liderar o ranking na categoria 25-29 anos em 2013, pela pri-meira vez disputou a prova na elite e a es-treia não poderia ter sido melhor. O atleta de Novo Hamburgo conquistou a quinta co-locação, competindo ao lado de grandes no-

Natação e corrida na bela Itajaí

Uiliam Jonatan Corrêa conquistou a quinta colocação em sua estreia na categoria elite.

mes do triathlon nacional, como Diego Scle-bin, que representou o Brasil no triathlon das Olimpíadas de Londres 2012, vencedor da prova. Pedro Arieta foi o segundo e Luiz Francisco Ferreira o terceiro. No feminino, Carolina Furriela cruzou a linha de chegada em primeiro, seguida de Gisele Bertucci e Jéssica Natália Souza Santos.

Os demais gaúchos competiram em suas faixas etárias: Carlos André Senna (3º lugar 40-44 anos), Daniela Ongaratto (vice-campeã 25-29 anos), Diego Borges Schardosim (4º lugar 35-39 anos), Emílio Kerber Filho (9º lugar 35-39 anos), Jairson Pruss Lovatto (6º lugar 45-49 anos), Márcio Spinato Scotti (campeão 45-49 anos) e Stéphanie Perrone (campeã 25-29 anos).

Fotos: Arquivo Pessoal

aquathlon

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natação

Os melhores nadadores do Brasil em águas gaúchas

O Parque Aquático do Grêmio Náutico União foi sede do Campeonato Brasileiro Sênior e IX Troféu Open de Natação. Há 43 anos Porto Alegre não recebia um evento deste porte da modalidade. A competição reuniu na capital gaúcha os principais nomes da natação brasileira. Disputado em dois turnos, na parte da manhã os atletas competiam pelo Campeonato Brasileiro Sênior e à

tarde, os oito melhores tempos retornavam à piscina para as provas do Open. Confira o que rolou nos quatro dias de evento.

Fotos: Guto Oliveira/Transpire

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Durante os quatro dias de competição, os “cestinhas” cha-maram a atenção do público que acompanhou as provas no Parque Aquático do Grêmio Náutico União. A cada

queda n’água lá estavam eles com suas camisetas amarelas e seus cestos vermelhos onde os atletas colocavam seus pertences antes da largada.

O grupo de 50 “cestinhas” foi formado por nadadores do clube anfitrião, todos integrantes das equipes mirim, petiz e infantil, com

O futuro do esporte de olho nos ídolosidades entre nove e 14 anos. Eles se dividiram em duas equipes de trabalho para atender as disputas da manhã e tarde.

Atentos a tudo, os jovens nadadores puderam acompanhar de perto os ídolos do esporte como Thiago Pereira, Poliana Okimoto e Nicholas Santos. De quebra aproveitaram para pedir autógrafos e tirar muitas fotos.

Fotos: Stéphanie Perrone

Nadando no “quintal de casa”, a equipe do Grêmio Náutico União fez bonito. Composto por 27 atletas, o time unionis-ta conquistou 16 medalhas no total, sendo sete medalhas

no Brasileiro Sênior e nove no Torneio Open. Destaque para as mu-lheres que segundo o coordenador e técnico de natação do clube, Christiano Klaser, tiveram um desempenho acima das expectativas.

Graciele Herrmann venceu os 100m livre e conquistou a prata nos 50m livre. Julia Volkmann foi ouro nos 200m medley e

Nadando em casa

O s jovens talentos da natação brasileira mostraram sua for-ça na competição em Porto Alegre. Natália de Luccas, de apenas 17 anos, é a atual recordista sul-americana júnior

dos 200m costas e na capital gaúcha levou a medalha de ouro na mesma prova, além da prata nos 100m costas. Por vezes comparada à Fabíola Molina, a jovem vê na ex-nadadora uma inspiração.

“Eu me espelho nela. É um grande ídolo para mim. Não ligo para a pressão que possa vir. Sei que tenho que abrir mão de algumas coi-sas que meninas da minha idade fazem, mas está valendo a pena. A natação em todo o mundo está em fase de renovação, e aqui no Bra-sil estamos treinando para evoluir e buscar força para 2016”, ressalta.

Nova geração em destaqueOutro destaque foi Matheus Santana, também com 17 anos.

Diabético, o nadador deu a volta por cima após ser cortado da sele-ção brasileira que disputou o Mundial Júnior de Dubai. Os exames de controle exigidos pela Federação Internacional para atletas que fazem uso de insulina apontaram taxas elevadas e o risco era muito grande para o esforço que ele teria pela frente.

Passado o susto, Matheus mudou o comportamento e desde então vem colhendo os frutos de tamanha dedicação. No Brasilei-ro Júnior de Verão 2013, quebrou os recordes de campeonato dos 50m e 100m livre. Visto como o “novo Cielo”, no Torneio Open, em Porto Alegre, ele conquistou a medalha de prata nos 100m livre.

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prata nos 400m medley. Betina Lorscheitter ficou com o bronze nos 800m livre e nos 1500m livre. Guilherme Roth dos Santos foi bronze nos 50m borboleta.

No Open, além de Graciele, subiram ao pódio também, Florência Perotti, ouro nos 200m medley, bronze nos 100m cos-tas e prata nos 200m costas e nos 400m medley; Julia Volkmann, bronze nos 200m medley e nos 200m livre; e Viviane Jungblut, bronze nos 400m livre.

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Elas são jovens, bonitas e têm uma grande responsabilidade nas mãos, ou melhor, nas braçadas: elevar o nível da natação feminina após a aponsentadoria de nomes que foram referência na modalidade, como Fabíola Molina, Flávia Delaroli, Gabriella Silva e Tatiana Lemos.

A gaúcha Graciele Herrmann (21 anos), a curitibana Alessandra Mar-chioro (20 anos) e a catarinense Carolina Bergamaschi (19 anos) sonham alto e projetam bons resultados já para as Olímpiadas do Rio, em 2016.

“Estamos crescendo e a nova geração está vindo com força, com uma energia boa. Vamos buscar nosso lugar e é o que queremos, nadar feliz, nas provas individuais e nos revezamentos”, comenta Graciele.

Adversárias em tantas provas, elas acabam aprendendo e evo-luindo juntas. “Eu, Alessandra e Graciele estamos crescendo juntas, e nas competições uma quer chegar na frente da outra. Isso vai aju-dar muito a elevar o nível nas provas de velocidade. Uma puxa a outra”, admitiu Carolina.

Elas têm a forçaE sobre os sacrifícios necessários pelo sonho de ser atleta pro-

fissional, Alessandra resume. “Quando você faz o que você ama, não é sacrifício nenhum”.

Após conquistar o segundo lugar no Brasileiro Sênior, Cesar Cielo desistiu de disputar a mesma prova no Open. Alegan-do ter sentido cansaço e estar em um período de treina-

mento que não justificaria o esforço, Cielo deixou o caminho livre para Bruno Fratus que já havia vencido no turno da manhã.

Vindo de um período de seis meses de recuperação após uma cirurgia no ombro direito, Bruno venceu com o tempo de 21s80. “É um peso que eu tiro das costas e me deixa feliz. Já sabia que estava recuperado pois no dia a dia já dava pra notar isto, mas é diferente de quando a gente vê no placar”, contou após a vitória.

Em segundo lugar ficou Alan Vitória (22s25) e em terceiro Ni-cholas Santos (22s34).

Cielo fora do Open

As provas de velocidade, em especial os 50m livre, eram as mais aguardadas pelo público que lotou as arquibancadas. A vinda do tricampeão mundial Cesar Cielo era tida como a

grande atração, mas foi Graciele Herrmann, atleta do Grêmio Náu-tico União, que roubou a cena ao vencer os 100 e 50m livre do Tor-neio Open. Na última, ela voou na piscina e marcou 25s04, melhor tempo de sua carreira e atrás apenas quatro centésimos do recorde brasileiro de Flávia Delaroli (24s98, de 2009). Com o resultado, Gra-ciele alcançou o índice para participação no Pan-Pacífico que será realizado na Austrália.

“Foi um ótimo tempo, para fechar o ano com chave de ouro. E competir aqui, com esta torcida me apoiando é melhor ainda. Fal-tou pouco para chegar na casa dos 24 segundos e ao recorde nacio-nal. Mas foi muito bom, e como não seria com este parque aquático lotado, em minha casa e com este dia bonito e com o tempo que fiz. Estou muito feliz”, vibrou a gaúcha.

Velocidade máxima

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Fotos: Guto Oliveira/Transpire

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duathlon

Fotos: Guto Oliveira/Transpire

O Parque Eduardo Gomes (Parcão), em Ca-noas, foi o palco para a última etapa do Campeonato Estadual de Duathlon 2013,

no dia 15 de dezembro. Com largada às 14 horas, o forte calor castigou os competidores que precisa-ram de muita água para manter a hidratação.

Daniel Jonatas Cerda, da Academia Centter, venceu na elite masculina e Luisa Saft, da Gush, na elite feminina. Na disputa por equipes, a Gush de São Leopoldo foi a grande vencedora. Confira os resultados:

ELITE MASCULINA1) Daniel Jonatas Cerda - 1h00min47s2) Leandro Castagna - 1h03min 45s3) Ricardo Nilson - 1h03min51 seg4) Rodrigo Quevedo - 1h05min08s5) Gustavo Bitencourt - 1h05min25s

ELITE FEMININA1) Luisa Saft - 1h12min05s2) Carolina de Ávila Rodrigues - 1h 17min26s3) Carolina Chevarria - 1h27min27s4) Stéphanie Perrone - 1h27min40s5) Sarah Ahumada - 1h47min42s

Canoas, 40ºC

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Triathon indoorblitz

A RaiaSul junto com a BikeTech, o Studio Lagartixa Bike Fit e a Ótica Coliseu promoveu, no dia 11 de fevereiro, o Coquetel de Lançamento de Treino de Triathlon Indoor. O evento integrou a programação do projeto #MaisVerãoIguatemi! e reuniu atletas, técnicos, profissionais da área esportiva e simpatizantes. Durante o coquetel houve demonstração da aula de ciclis-

mo indoor realizada em rolos com medidores de potência. A RaiaSul Assessoria Esportiva conta desde o dia 12 com dois horários de aula de ciclismo indoor na sede localizada no Clube do Comércio, em Porto Alegre. Informações no site www.raiasul.com.br

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capa

Uma das principais provas de corrida do Estado completou uma década de existência em janeiro. Após 10 anos, a TTT (Travessia Torres Tramandaí) e seus 82 quilômetros segue

desafiando atletas profissionais e amadores. Cada edição é uma cai-xinha de surpresas e este ano não foi diferente. Com o predomínio do vento sul, chuva e frio, em nada lembrou os dias de calor que antecederam o sábado, 25 de janeiro.

Ainda estava escuro quando as primeiras duplas, quartetos e octetos começaram a largar, às 5h30min. Para eles, os cinco primei-ros trechos - de Torres a Capão da Canoa - são realizados no sistema contrarrelógio, onde as equipes largam conforme o ritmo de corrida e devem encerrar a etapa ao meio-dia, tendo 30 minutos de tole-rância para mais ou para menos.

Pontualmente às 6 horas os atletas que competiram na categoria

a mais difícil

solo iniciaram o desafio. Os ultramaratonistas não são obrigados a fazer a parada técnica no final da manhã, podendo seguir direto para Imbé.

“A prova de hoje foi dura desde o começo. Apesar disso, conse-gui um bom resultado nesta minha quarta edição. A gente vai con-seguindo evoluir e estou super feliz por isto”, disse o campeão da prova Individual Masculina, André Brüch, que cruzou a linha de che-gada após 7h56min de prova, comprovando a extrema dificuldade deste ano (em 2013, o campeão chegou com 6h15min).

Em seu perfil no Facebook, andré relatou a solidariedade que ocorreu entre os atletas do individual. “Apesar de estarmos todos competindo entre si, assim que entramos na praia em Torres e vimos a situação que estava, formamos um grupo de 7 atletas que foram se protegendo do vento, e dividindo a comida e a bebida, ja que todos os nossos ciclistas nao conseguiram pedalar com aquele vento e chuva”.

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TTT

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dos últimos anos

2014Fotos: Guto O

liveira/Transpire

No feminino, a jornalista Daniela Santarosa conquistou um feito inédito. Ao concluir o percurso em 8h11min, ela se tornou tricam-peã da prova e ainda foi a terceira colocada no geral, atrás apenas de André Bruch e Jonathan Grahl. “Sofri do início ao fim, estava frio e os primeiros 30km foram pesadíssimos. A chuva parecia tempes-tade”, comentou a corredora após a competição.

Em seu site, a jornalista também comentou sobre o espírito de coleguismo que imperou na comeptição deste ano. “Uma TTT para ficar na história. Foi dura? Sim. Sofremos? Sim. Mas pensando aqui com meus cadarços: foi a melhor de todas. Quem enfrentou essa pe-dreira terá uma história eletrizante para contar durante a vida inteira.”

Ao término do cerimonial de premiação, a organização confirmou a edição 2015 para o dia 31 de janeiro. Nas páginas a seguir acompa-nhe a cobertura fotográfica completa realizada pela Transpire.

Confira os resultados da ultramaratona:INDIVIDUAL MASCULINO

1) André Brüch - 7h56min01s2) Jonathan Matheus Grahl - 8h07min10s3) Niumar Velho - 8h26min36 seg4) Mois Carmona Torres - 8h37min08s5) Ronan Domingos Dami - 8h43min18s

INDIVIDUAL FEMININO1) Daniela Santarosa - 8h11min29s2) Eloiza Testolin Rodrigues - 8h53min18s3) Siria Bitencourt da Costa - 9h59min21s4) Renata Mariania - 10h03min51s5) Gabriela Andrade - 10h35min01s

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A paixão de Tânia pela corrida veio do período em que fez intercâmbio cultural em Weston, cidade próxi-

ma de Boston, nos Estados Unidos. “Todos os dias, com sol, neve, chuva ou o que se apresentasse estava eu lá fazendo meus 30 minutos diários depois do turno da escola. Era o momento que eu encontrava para fa-lar comigo, dar um alívio para o inglês já que de brasileira eu era a única da cidade, e ainda ser uma forma de manter-me ‘fit’ para compensar a culinária que aprendia nas aulas de chef e estar com um condicio-namento razoável para a chegada da tem-porada de esqui”, conta.

Em menos de três meses, o hábito virou vício e perdura até hoje. “Já corri cinco ma-ratonas internacionais no período de 2002 a 2006. Hoje tento participar de provas de 21Km, que considero a distância ideal para a famosa expressão em latim ‘mens sana in corpore sano’.” O último desafio da gaúcha foi a meia maratona do Camboja, em de-zembro do ano passado.

E da mania de correr por aí surgiu a ideia de percorrer Torres a Tramandaí, originando

Uma década de TTT

a, hoje conhecida, TTT. “A prova surgiu pela minha própria mania e a do meu parceiro de corridas, viagens e de vida - meu ex-compa-nheiro Antonio João Freire - conhecido tam-bém como Janjão (nas pistas de corridas de carro e de a pé), de estarmos sempre inven-tando algo, buscando o inusitado. Na época tínhamos um grupo de corrida, talvez o pio-neiro da cidade, o ChimaZrunners, e todos já estavam em estágios de treinamento que o limite era o percurso que aparecia na frente, sendo que nos verões cada um corria na sua praia. A partir disso pensamos em um jeito amistoso de nos reunirmos para nos divertir correndo cada um no seu próprio desafio. Conseguimos patrocínio da ‘Claro-Benoit’, que nos possibilitou a compra das camisetas para os 24 atletas e o aluguel de três vans. Pronto! O circo estava armado e faltava apenas distri-buir o grupo homogeneamente”, relembra. Os atletas foram divididos em três equipes de oito componentes, levando em consideração o condicionamento físico de cada um para as equipes ficarem mais ou menos parelhas.

Dez anos se passaram, a TTT foi ganhan-do adeptos e acabou por se tornar o desafio

mais aguardado do verão gaúcho. “Realmen-te ela virou uma corrida especial, charmosa, desafiante e muito desejada no calendário nacional pelos atletas de vários estados. Já até ouvi de terceiros comentários dessa prova ser uma das preferidas no ranking das cor-ridas de revezamento que, desde os últimos anos, já contou com muitos atletas que foram além de seus limites percorrendo sozinhos os 82Km. Só nosso Estado possui a peculiaridade tão rara de ter um litoral tão extenso, sem in-terrupções e totalmente plano”, conta.

E mesmo morando há quatro anos na China, a empresária ainda pensa em voltar a participar da prova. “Já a corri fazendo tre-chos de 10km, com dois de 10Km (totalizando 20km), por que não um dia dividí-la com uma dupla, resultando numa maratona (42km)?”.

Para finalizar, Tânia deixa um recado para os organizadores e os participantes da competição. “Parabenizo aqui além de todos os atletas que já correram a TTT, também o profissional e amigo Paulo Silva, empreendedor sério e competente, atuante no ramo de corridas há décadas e que vem mantendo a prova em altíssimo nível. As-sim, o meu desejo é vida longa para a TTT!”

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Fotos: Arquivo Pessoal

Intregrante do grupo de 24 corredores que deram a pisada inicial para o sonho de atravessar Torres a Tramandaí correndo, a empresária gaúcha Tânia Caleffi conta como começou no esporte e a alegria que sente em ver a evolução da prova, que

nasceu da vontade de reunir a equipe para treinar no litoral norte do Rio Grande do Sul e há dez anos desafia os corredores.

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Renata Rudoi Schwartz - Nutricionista, CRN 2/7396Mestre em Metabolismo pela Universidade de Barcelona; Pós-graduada em Nutrição e Patologias; Proprietária da Clínica Nutriskin - Rua Mostardeiro, 5 / sala 810 e 812 - Fone: (51) 3314-8520 - www.nutriskin.com.br

por Renata Rudoi Schwartz

Aminoácido (AA) essencial, a Leucina não é sintetizada pelo organismo e deve ser adquirida a partir da dieta. Em con-junto com a Isoleucina e a Valina formam os aminoácidos

de cadeia ramificada (BCAA), porém, este aminoácido tem maior taxa de oxidação comparado com os outros componentes do BCAA.

A Leucina proporciona um aumento da síntese proteica e inibe a proteólise do músculo esquelético. Alguns estudos relatam que é possível recuperar completamente o nível de glicogênio e a sín-tese proteica do músculo esquelético no pós-exercício. Ao realizar exercícios aeróbicos, anaeróbicos láticos e exercícios prolongados, há uma diminuição de 22%, 6,5% e 30%, respectivamente, nos ní-veis séricos de Leucina. Ao utilizar a suplementação isolada deste AA, também são encontrados benefícios com relação a inibição da proteólise (a dependente de ATP e a lisossomal) do músculo es-quelético e ao aumento da síntese protéica (a partir do estímulo da proteína cinase mTOR). O aumento da massa muscular e melhora do rendimento nem sempre são observados com a suplementação crônica deste AA de maneira isolada, o que demonstra que para a sua eficácia é necessário a presença de outros aminoácidos.

Para a recuperação da síntese proteica no músculo deve-se ter uma dieta rica em proteína ou consumir BCAA, para que os níveis de Leucina aumentem a fim de ativar a sinalização da proteína quinase mTOR e re-sultar na fosforilação da proteína ribosomal S6K1 e do complexo do fator 4, duas proteínas contidas na fase de iniciação da síntese proteica. A su-plementação deste AA não apresentou efeitos adversos nem interações medicamentosas conforme a literatura pesquisada.

A recomendação diária de Leucina é de 50mg/kg/dia. É impor-tante o consumo de BCAA com 30 a 35% de Leucina antes e duran-te exercícios de endurance para prevenir ou diminuir a degradação proteica e melhorar a performance mental e física, não negligen-ciando o consumo adequado de carboidrato, o que faria a degrada-ção protéica acentuar-se.

A ingestão de carboidrato, proteína e Leucina livre nos 45 minu-tos após a atividade física apresenta melhora no balanço corpóreo de proteínas nos atletas que praticam exercícios de resistência.

Conheça a Leucina

EspaçoNutrinforma

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triathlon

Pelo segundo ano consecutivo, O Fazenda Parque da Serra e as belas paisagens da encantadora cidade de Canela, na Serra Gaúcha, foram o palco para um grande desafio esportivo. O Conquistadores Race

(anteriormente chamada de E100K), competição que envolveu 1.500m de natação, 77.5km de ciclismo e 21km de corrida, trouxe grandes nomes do triathlon nacional para o Estado. O gaúcho Frank Silvestrin e a paraibana Karine Ximenes Monteiro foram os grandes campeões da prova principal.

Além dos 100K, foi disputado também um triathlon sprint (750m de natação, 28km de ciclismo e 5km de corrida). Santiago Mendonça e Carolina de Ávila Rodrigues cuzaram a linha de chegada em primeiro. Uma corrida trail com três opções de distância - 5km, 10km e 21km - encerrou as atividades. Mais de 250 atletas participaram do evento, que valeu como etapa dos Cameponatos Estaduais de Triathlon e Triathlon Longa Distância.

Confira os vencedores do Conquistadores Race 100K:ELITE MASCULINA

1) Frank Silvestrin - 3h48min41s2) Felipe Manente - 3h52min32s3) Thiago Menuci - 3h58min25s4) Roberto Melo de Lemos - 3h58min29s5) Lucas Pretto - 4h06min21s

ELITE FEMININA1) Karine Ximenes - 4h10min32s2) Ana Lídia Borba - 4h29min03s3) Valéria Rossati - 4h52min28s4) Luisa Saft - 5h01min26s5) Júlia Romariz - 5h05min09s

Fotos: Guto Oliveira e Stéphanie Perrone/Transpire

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O triathlon subiu a serra

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Percurso de bike realizado na estrada entre Canela e São Francisco mostrou aos atletas as belas paisagens da Serra Gaúcha e trouxe um dos grandes desafios da prova: a altimetria.

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A etapa de corrida ocorreu em meio à natureza, pelas estradas e trilhas de Canela.

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O surf tem se desenvolvido muito nas últimas décadas e influenciado milhões de praticantes e simpatizantes pelo mundo. Desta forma, é imprescindível que haja

uma maior profissionalização dos atletas e dos praticantes e amantes deste esporte fascinante.

Grande parte dos surfistas, profissionais ou não, ainda reali-zam seu treinamento de forma empírica, seja pela dificuldade de encontrar um local com treinamento especializado e direciona-do para a modalidade ou, ainda, pela ausência de uma formação acadêmica dos treinadores, que muitas vezes são ex-atletas.

Uma nova alternativa na preparação física dos atletas do surf e, principalmente, para praticantes amadores é o treinamento funcional. Surfistas profissionais como Kelly Slater e Laird Hamil-ton já aderiram à técnica.

Esta metodologia de treinamento visa desenvolver as capacida-des físicas mais importantes na prática da modalidade, priorizando os exercícios que se assemelham aos movimentos característicos do esporte. Isto porque por meio do treinamento funcional, um conjunto de exercícios reproduz ações motoras que serão utilizadas pelo surfista na prática esportiva, seja este atleta ou não.

Com isso ocorre a melhora no padrão do movimento, na flexibilidade, na mobilidade e na estabilidade corporal, contri-buindo para a eficácia do desempenho do atleta, resultando em um baixo índice de lesão. Além disso, existem outros benefícios como: melhora da força, coordenação motora, equilíbrio, flexibi-lidade, potência, agilidade, velocidade.

Funcional para surf

Rua João Walig, 303(51) 3208-0684 ou (51) 8450-2894Horários: segunda a sexta, das 6h às 22h sábado, das 9h às 15h

www.facebook.com/303WOD

treinamento

Na 303WOD você encontra profissionais especializados e prontos para aplicar esse treinamento específico para o surf, o TFS (treinamento funcional para surf), baseado no treinamen-to funcional e focado na preparação física da modalidade, tanto para profissionais quanto para amadores. As aulas ocorrem to-das as terças e quintas, às 20 horas.

E há também um diferencial, em duas quintas-feiras alterna-das no mês as aulas são ministradas na piscina térmica da Aca-demia Sport Center, com treinamento de natação (sobrevivência sem a prancha), apnéia (wipe out), resistência de remada (entra-da no mar), potência de remada (entrada na onda), joelhinho e outros fundamentos básicos e essenciais para a prática.

Como os surfistas gaúchos têm a dificuldade de “não mo-rar na praia”, aumentando, e muito, a dificuldade de se manter no “RIP” (em forma), o TFS é parte importante do treinamento. Com o aprimoramento do surfista através da sua preparação fí-sica também durante a semana, haverá não só uma manutenção como uma evolução em seu treinamento e sua performance no esporte. Contem conosco para treinamento e evolução.

Boas Ondas!

por Clayton Westphal Campos - Professor de Educação Física e surfista

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