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Transplante CardíacoTransplante Cardíaco

Prof. Tereza Cristina Felippe Prof. Tereza Cristina Felippe GuimarãesGuimarães

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Transplante CardíacoTransplante CardíacoTerapiaTerapia aceita para doenças cardíacas em aceita para doenças cardíacas em estágio final.estágio final.1976 primeiro Tx cardíaco pelo Dr. Christian 1976 primeiro Tx cardíaco pelo Dr. Christian Barnard na África do Sul;Barnard na África do Sul;progresso lento nesta década - resultados progresso lento nesta década - resultados desfavoráveis;desfavoráveis;rítimo maior na década de 80 (rítimo maior na década de 80 ( droga droga imunossupressora imunossupressora resultados melhores); resultados melhores);30 anos de experiência;30 anos de experiência;realizado em mais de 50 mil pacientes em realizado em mais de 50 mil pacientes em todo mundo (OMS);todo mundo (OMS);4 mil procedimentos / ano;4 mil procedimentos / ano;

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Cirurgia cardiovascularCirurgia cardiovascularDécada de 60 “fase moderna” - prática do Década de 60 “fase moderna” - prática do coração-pulmão artificial.coração-pulmão artificial.

Considera-se como procedimento padrão a Considera-se como procedimento padrão a técnica cirúrgica original ortotópico: técnica cirúrgica original ortotópico: substituição do coração do receptor pelo substituição do coração do receptor pelo coração do doador.coração do doador.

Outras técnicas:Outras técnicas:heterotópico: coração do receptor em heterotópico: coração do receptor em paralelo com o do doador ambos em paralelo com o do doador ambos em funcionamentos;funcionamentos;heterólogo: substituição do coração humano heterólogo: substituição do coração humano pelo de um animal.pelo de um animal.

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A Cardiologia ...A Cardiologia ...Evolução da medicina:Evolução da medicina:recursos diagnósticosrecursos diagnósticosabordagem terapêuticaabordagem terapêutica expectativa e qualidade de vida melhoradaMétodo mais eficaz de correção do déficit da bomba cardíaca é a substituição do coração

insuficiente por outro. escassez de doadores estimulou a retomada do desenvolvimento de pesquisas e novas tecnologias luta contra a carência de órgãos e não contra a dificuldade de tratar o órgão transplantado.

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Os pacientes candidatos ao Tx Os pacientes candidatos ao Tx incluem-se numa “síndrome” que incluem-se numa “síndrome” que cresce mundialmente - Insuf. cresce mundialmente - Insuf. Cardíaca sistólica crônica;Cardíaca sistólica crônica; Grave problema de saúde pública e Grave problema de saúde pública e seu controle uma das prioridades da seu controle uma das prioridades da OMS;OMS; Principais causas de internação;Principais causas de internação; Altas taxas de mortalidade (40% ao Altas taxas de mortalidade (40% ao ano);ano); O não-transplantado representa O não-transplantado representa uma despesa muito maior para a uma despesa muito maior para a sociedade;sociedade; O transplante é investimento, O transplante é investimento, representa economia em vez de representa economia em vez de gasto.gasto.

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Indicação do Transplante Indicação do Transplante CardíacoCardíaco

O Tx. Cardíaco está indicado nos portadores O Tx. Cardíaco está indicado nos portadores de cardiopatia associados a prognóstico de cardiopatia associados a prognóstico reservado a curto prazo. reservado a curto prazo.

Fatores prognósticos:Fatores prognósticos: quadro clínico, fração quadro clínico, fração de ejeção do VE, etiologia isquêmica ou de ejeção do VE, etiologia isquêmica ou chagásica da cardiopatia, concentrações chagásica da cardiopatia, concentrações séricas de sódio, noradrenalina, bilirrubinas, séricas de sódio, noradrenalina, bilirrubinas, enzimas hepáticas, capacidade funcional e enzimas hepáticas, capacidade funcional e presença de arritmias complexas.presença de arritmias complexas.

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Critérios de indicaçãoCritérios de indicação

1) Indicação definida1) Indicação definida VO2 máx em exercícios <10ml/Kg/min VO2 máx em exercícios <10ml/Kg/min com FVE <30%com FVE <30% Dependência de drogas ou suporte Dependência de drogas ou suporte mecânicomecânico TV sustentada / FV refratáriaTV sustentada / FV refratária Isquemia refratária com intolerável Isquemia refratária com intolerável qualidade de vidaqualidade de vida ICC refratária com múltiplas internações ICC refratária com múltiplas internações em classe III / IV ou IV persistenteem classe III / IV ou IV persistente

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Critérios de indicação - cont.Critérios de indicação - cont.2) Indicação provável2) Indicação provável VO2 máx < 14ml/Kg/minVO2 máx < 14ml/Kg/min Instabilidade clínica da ICC com múltiplas Instabilidade clínica da ICC com múltiplas internações apesar do tratamento com FVE < 30% internações apesar do tratamento com FVE < 30% 3) Indicação inadequada 3) Indicação inadequada FVE > 30%FVE > 30% Classe funcional III/IV sem otimização terapêutica Classe funcional III/IV sem otimização terapêutica ou com precipitantes ou com precipitantes 4) Índices auxiliares para indicação: 4) Índices auxiliares para indicação: norepinefrina sérica > 700-900pg/ml; Nanorepinefrina sérica > 700-900pg/ml; Na+ + <130; TV <130; TV não sustentada; etiologia chagásica; elevação de não sustentada; etiologia chagásica; elevação de enzimas hepáticas; hipertensão pulmonar com enzimas hepáticas; hipertensão pulmonar com índice cardíaco reduzido; redução progressiva do índice cardíaco reduzido; redução progressiva do IMC; etc.IMC; etc.

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Contra-indicaçõesContra-indicações Hiper-resistência pulmonar > 6U Wood ou Hiper-resistência pulmonar > 6U Wood ou PAP > 60mmHg;PAP > 60mmHg; Doenças sistêmicas que por si só Doenças sistêmicas que por si só comprometam a sobrevida ou associada a comprometam a sobrevida ou associada a grande morbidade:grande morbidade:neoplasias não consideradas neoplasias não consideradas curadas, diabetes de difícil controle associada a retinopatia curadas, diabetes de difícil controle associada a retinopatia ou insuf. Renal, doença vascular difusa, insuf. renal, insuf. ou insuf. Renal, doença vascular difusa, insuf. renal, insuf. hepática, TEP e infarto pulmonar são em geral contra-hepática, TEP e infarto pulmonar são em geral contra-indicações transitórias, etc.indicações transitórias, etc.

Comprometimento da aderência ao Comprometimento da aderência ao protocolo após o transplante;protocolo após o transplante; Lesões não esclarecidas;Lesões não esclarecidas;Doenças que podem piorar com a Doenças que podem piorar com a medicação imunossupressoramedicação imunossupressora

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Preparação ...Preparação ...

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CONSULTA DE ENFERMAGEMCONSULTA DE ENFERMAGEM Rotina de Enfermagem no Rotina de Enfermagem no

ambulatório do departamento de ambulatório do departamento de Transplante CardíacoTransplante Cardíaco

11oo passo: após a 1 passo: após a 1aa consulta médica o consulta médica o paciente será encaminhado para Consulta de paciente será encaminhado para Consulta de EnfermagemEnfermagem

11aa Consulta de Enfermagem Consulta de Enfermagem Anamnese: Histórico de Enfermagem Anamnese: Histórico de Enfermagem (impresso próprio)(impresso próprio) Exame físicoExame físico Diagnóstico de Enfermagem (impresso Diagnóstico de Enfermagem (impresso próprio)próprio) Prescrição de cuidados a serem Prescrição de cuidados a serem desenvolvidos em casa.desenvolvidos em casa.

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22aa Consulta de Enfermagem Consulta de Enfermagem

Realizar novo Exame FísicoRealizar novo Exame Físico

Avaliar se houve aderência ao tratamentoAvaliar se houve aderência ao tratamento

Se houver aderência ao tratamento, fazer Se houver aderência ao tratamento, fazer encaminhamento para serviço de nutrição, serviço encaminhamento para serviço de nutrição, serviço social, saúde mental, Odontologia, Urologista (sexo social, saúde mental, Odontologia, Urologista (sexo masculino), ginecologia (para a paciente e para masculino), ginecologia (para a paciente e para esposa do paciente) e deverá ser encaminhado esposa do paciente) e deverá ser encaminhado para realização das vacinas (hepatite B soro- para realização das vacinas (hepatite B soro- negativo, hepatite A soro- negativos, pneumococo, negativo, hepatite A soro- negativos, pneumococo,

DT- difteria e tétano, Influenza – contatoDT- difteria e tétano, Influenza – contato familiares familiares também, varicela soro- negativo);também, varicela soro- negativo);

Agendamento com 03 membros da família para Agendamento com 03 membros da família para iniciar o treinamento dos cuidadores.iniciar o treinamento dos cuidadores.

  

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33aa Consulta de Enfermagem Consulta de Enfermagem

Rever os pareceres dos encaminhamentosRever os pareceres dos encaminhamentos Orientar e treinar 03 membros da família serão Orientar e treinar 03 membros da família serão os cuidadores os cuidadores Agendar a visita domiciliar Agendar a visita domiciliar

44aa Consulta de Enfermagem Consulta de Enfermagem

Visita Domiciliar junto com Serviço Social (seguir Visita Domiciliar junto com Serviço Social (seguir check list de visita) check list de visita)

Checar com equipe médica os resultados dos Checar com equipe médica os resultados dos Exames Exames Encaminhamento para o Cirurgião com Sumário Encaminhamento para o Cirurgião com Sumário preenchidopreenchido

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55a a Consulta de EnfermagemConsulta de Enfermagem  Assinar o Termo de ConsentimentoAssinar o Termo de Consentimento

2º passo: Encaminhar a inscrição 2º passo: Encaminhar a inscrição (preenchida pelo médico) do paciente para (preenchida pelo médico) do paciente para Central Estadual de TransplanteCentral Estadual de Transplante..

  3º passo: Agendamento da consulta de 3º passo: Agendamento da consulta de Enfermagem mensal para paciente Enfermagem mensal para paciente preparadopreparado

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O paciente O paciente transplantado ...transplantado ...

A enfermeira tem um papel fundamental na A enfermeira tem um papel fundamental na manutenção da saúde e recuperação do receptor no manutenção da saúde e recuperação do receptor no pós-operatório.pós-operatório.

A enfermeira da unidade de tratamento intensivo A enfermeira da unidade de tratamento intensivo é responsável pelo acompanhamento dos pacientes é responsável pelo acompanhamento dos pacientes transplantados no pós-operatório imediato, transplantados no pós-operatório imediato, planejando uma assistência sistematizada. planejando uma assistência sistematizada.

Devemos manter o tratamento focalizando o Devemos manter o tratamento focalizando o paciente, e não o órgão, valorizando assim as paciente, e não o órgão, valorizando assim as necessidades humanas.necessidades humanas.

META: qualidade e preservação da vida a fim de META: qualidade e preservação da vida a fim de reintegrá-lo à sociedade.reintegrá-lo à sociedade.

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Sistematização da assistênciaSistematização da assistênciaOBJETIVO: monitorizar nível de consciênciaOBJETIVO: monitorizar nível de consciência

INTERVENÇÃO: realizar exame físico avaliando e INTERVENÇÃO: realizar exame físico avaliando e registrando nível de consciência (baixo débito registrando nível de consciência (baixo débito cardíaco pode levar a hipóxia tecidual)cardíaco pode levar a hipóxia tecidual)

INTERVENÇÃO: atentar para crise convulsivas e INTERVENÇÃO: atentar para crise convulsivas e sinais de complicações neurológicas como: sinais de complicações neurológicas como: tremores, cefaléia, confusão mental e parestesia das tremores, cefaléia, confusão mental e parestesia das extremidades (complicações neurológicas variadas extremidades (complicações neurológicas variadas podem ocorrer e dependem de fenômenos podem ocorrer e dependem de fenômenos embólicos, metabólicos, hidroeletrolíticos, embólicos, metabólicos, hidroeletrolíticos, estabilidades circulatórias ou infecciosas). estabilidades circulatórias ou infecciosas).

INTERVENÇÃO: observar e registrar sinais de delírio, INTERVENÇÃO: observar e registrar sinais de delírio, depressão reativa, confusão mental e irritabilidade.depressão reativa, confusão mental e irritabilidade.

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OBJETIVO: monitorizar padrão respiratórioOBJETIVO: monitorizar padrão respiratório

INTERVENÇÃO: controlar parâmetros respiratórios e INTERVENÇÃO: controlar parâmetros respiratórios e observar sinais de edema pulmonarobservar sinais de edema pulmonar

INTERVENÇÃO: controlar parâmetros do aparelho de INTERVENÇÃO: controlar parâmetros do aparelho de ventilação mecânicaventilação mecânica

INTERVENÇÃO: averiguar sinais de hipoxemia INTERVENÇÃO: averiguar sinais de hipoxemia INTERVENÇÃO: aspirar VAS e traquealINTERVENÇÃO: aspirar VAS e traqueal

INTERVENÇÃO: realizar ausculta pulmonar INTERVENÇÃO: realizar ausculta pulmonar

INTERVENÇÃO: estimular aos exercícios respiratóriosINTERVENÇÃO: estimular aos exercícios respiratórios

Sistematização da assistênciaSistematização da assistência

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OBJETIVO: monitorizar padrão hemodinâmicoOBJETIVO: monitorizar padrão hemodinâmico

INTERVENÇÃO: monitorar continuamente o rítmo INTERVENÇÃO: monitorar continuamente o rítmo cardíaco cardíaco (os distúrbios do ritmo são freqüentemente (os distúrbios do ritmo são freqüentemente encontrados no pós-op. Imediato do Tx.).encontrados no pós-op. Imediato do Tx.).

INTERVENÇÃO: controlar níveis de PAM INTERVENÇÃO: controlar níveis de PAM aproximadamente em torno de 80mmHg aproximadamente em torno de 80mmHg (a (a ciclosporina induz hipertensão por aumentar a resistência ciclosporina induz hipertensão por aumentar a resistência vascular periférica e apresentar efeitos nefrotóxicos). vascular periférica e apresentar efeitos nefrotóxicos).

INTERVENÇÃO: monitorar rigorosamente níveis INTERVENÇÃO: monitorar rigorosamente níveis pressóricos. pressóricos.

INTERVENÇÃO: avaliar presença de sangramento em INTERVENÇÃO: avaliar presença de sangramento em coletores e ferida cirúrgica.coletores e ferida cirúrgica.

INTERVENÇÃO: atentar para sinais de derrame INTERVENÇÃO: atentar para sinais de derrame pericárdio pericárdio (ocorrem em cerca de 40% dos pacientes durante (ocorrem em cerca de 40% dos pacientes durante os três primeiros meses).os três primeiros meses).

Sistematização da assistênciaSistematização da assistência

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ContinuaçãoContinuação

INTERVENÇÃO: avaliar sinais de tamponamento INTERVENÇÃO: avaliar sinais de tamponamento cardíaco, hematomas, pneumotórax ... (os pacientes cardíaco, hematomas, pneumotórax ... (os pacientes transplantados têm risco maior de sangramento que transplantados têm risco maior de sangramento que outros pacientes cirúrgicos. O saco pericárdico é outros pacientes cirúrgicos. O saco pericárdico é maior do que o normal devido à distenção para maior do que o normal devido à distenção para acomodar o coração aumentado).acomodar o coração aumentado).

INTERVENÇÃO: observar sinais de infarto com INTERVENÇÃO: observar sinais de infarto com ausência de dor ( comum na aterosclerose ausência de dor ( comum na aterosclerose acentuada manifestada por morte súbita ou acentuada manifestada por morte súbita ou insuficiência cardíaca). insuficiência cardíaca).

Sistematização da assistênciaSistematização da assistência

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OBJETIVO: monitorizar padrão infecciosoOBJETIVO: monitorizar padrão infeccioso

INTERVENÇÃO: controlar e avaliar hipertermia.INTERVENÇÃO: controlar e avaliar hipertermia.

INTERVENÇÃO: atentar aos aparecimento dos sinais de INTERVENÇÃO: atentar aos aparecimento dos sinais de infecção infecção (febre, dor, rubor e temperatura local).(febre, dor, rubor e temperatura local).

INTERVENÇÃO: avaliar sinais de traqueobronquites, INTERVENÇÃO: avaliar sinais de traqueobronquites, sinusites e pneumonias. sinusites e pneumonias.

INTERVENÇÃO: identificar sinais de flebite, calafrios, INTERVENÇÃO: identificar sinais de flebite, calafrios, tremores e alterações leucocitárias.tremores e alterações leucocitárias.

INTERVENÇÃO: observar sinais de febre, secreção INTERVENÇÃO: observar sinais de febre, secreção purulenta em ferida cirúrgica e dor torácica.purulenta em ferida cirúrgica e dor torácica.

INTERVENÇÃO: proceder a lavagem das mãos antes e INTERVENÇÃO: proceder a lavagem das mãos antes e após os procedimentos.após os procedimentos.

INTERVENÇÃO: realizar higiene oral de 4/4 horas INTERVENÇÃO: realizar higiene oral de 4/4 horas (a (a ciclosporina pode acarretar hiperplasia da gengiva).ciclosporina pode acarretar hiperplasia da gengiva).

Sistematização da assistênciaSistematização da assistência

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OBJETIVO: monitorizar equilíbrio OBJETIVO: monitorizar equilíbrio hidroeletrolítico e hormonalhidroeletrolítico e hormonal

INTERVENÇÃO: controlar diurese horária (INTERVENÇÃO: controlar diurese horária (a disf. renal a disf. renal decorre no agravamento de uma função renal já comprometida decorre no agravamento de uma função renal já comprometida por alterações hemodinâmicas importantes e, principalmente, por alterações hemodinâmicas importantes e, principalmente, pela ação nefrotóxica da ciclosporina).pela ação nefrotóxica da ciclosporina).

INTERVENÇÃO: analisar valores laboratoriais de INTERVENÇÃO: analisar valores laboratoriais de creatinina e uréiacreatinina e uréia

INTERVENÇÃO: avaliar sinais de alteração do cálcio e INTERVENÇÃO: avaliar sinais de alteração do cálcio e magnésiomagnésio

INTERVENÇÃO: atentar para alterações INTERVENÇÃO: atentar para alterações gastrintestinaisgastrintestinais

INTERVENÇÃO: pesar diariamenteINTERVENÇÃO: pesar diariamente

Sistematização da assistênciaSistematização da assistência

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OBJETIVO: monitorizar padrão nutricionalOBJETIVO: monitorizar padrão nutricional

INTERVENÇÃO: estimular a ingestão de dietas ricas INTERVENÇÃO: estimular a ingestão de dietas ricas em calorias, proteínas, vitaminas e sais minerais, de em calorias, proteínas, vitaminas e sais minerais, de modo a otimizar o aporte calórico.modo a otimizar o aporte calórico.

INTERVENÇÃO: realizar sondagem nasoentérica, se INTERVENÇÃO: realizar sondagem nasoentérica, se necessário. necessário.

OBJETIVO: monitorizar sinais de rejeição OBJETIVO: monitorizar sinais de rejeição hiperagudahiperaguda

INTERVENÇÃO: observar sinais de rejeição como: INTERVENÇÃO: observar sinais de rejeição como: arritmias, insuf. cardíaca, febre, hipotensão arterial. arritmias, insuf. cardíaca, febre, hipotensão arterial.

Sistematização da assistênciaSistematização da assistência

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PORQUE A VIDA CONTINUA PORQUE A VIDA CONTINUA ......

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O que é o O que é o

Programa Rio Transplante ?Programa Rio Transplante ?

Coordenação Estadual de TransplanteCoordenação Estadual de Transplante

Gerencia, regula e fiscaliza as atividades de Gerencia, regula e fiscaliza as atividades de transplante do Estado do Rio de Janeiro, bem transplante do Estado do Rio de Janeiro, bem como organiza e administra a lista única de como organiza e administra a lista única de receptores.receptores.

Central de Notificação, Captação e Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos e Tecidos Distribuição de Órgãos e Tecidos (CNCDO)(CNCDO)

==> Câmaras Técnicas de Transplante==> Câmaras Técnicas de Transplante

==> Comissões Intra-hospitalares de ==> Comissões Intra-hospitalares de TransplanteTransplante

==> Centrais regionais de busca==> Centrais regionais de buscaInauguração: 8 de outubro de 1997Inauguração: 8 de outubro de 1997

Localização da sede: Hospital Universitário Pedro ErnestoLocalização da sede: Hospital Universitário Pedro Ernesto

Funcionamento: plantão 24 horasFuncionamento: plantão 24 horas

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Equipe Atual Equipe Atual 1 coordenador1 coordenador 1 assessor1 assessor 1 secretária executiva1 secretária executiva 1 administrador1 administrador 8 médicos8 médicos 14 enfermeiros14 enfermeiros 3 psicólogas3 psicólogas 3 assistentes sociais3 assistentes sociais 5 agentes administrativos5 agentes administrativos 6 motoristas 6 motoristas

Total de 43 profissionaisTotal de 43 profissionais

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Condições para doaçãoCondições para doação

* Tecidos <==> PCR / ME* Tecidos <==> PCR / ME

* Órgãos <==> ME* Órgãos <==> ME

- Funções vitais preservadas- Funções vitais preservadas

Manutenção do doador (coração batendo)Manutenção do doador (coração batendo)

Notificação da ME ou PCRNotificação da ME ou PCR O doador deverá: ter identificação ou registro hospialar; ter a O doador deverá: ter identificação ou registro hospialar; ter a causa da morte conhecida; não apresentar hipotermia, causa da morte conhecida; não apresentar hipotermia, hipotensão arterial ou estar sob efeitos de drogas depressoras hipotensão arterial ou estar sob efeitos de drogas depressoras do SNC; passar por dois exames neurológicos que avaliem o do SNC; passar por dois exames neurológicos que avaliem o estado do tronco cerebral; submeter-se a exames estado do tronco cerebral; submeter-se a exames complementares que demonstrem morte encefálica, complementares que demonstrem morte encefálica, caracterizada pela ausência de fluxo sangüíneo em quantidade caracterizada pela ausência de fluxo sangüíneo em quantidade necessária no cérebro, além de inatividade elétrica cerebral; necessária no cérebro, além de inatividade elétrica cerebral;

condições clínicas adequadas.condições clínicas adequadas.

Autorização formal da famíliaAutorização formal da família

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ISTO SIGNIFICA QUE ISTO SIGNIFICA QUE MESMO COM O MESMO COM O

CORAÇÃO DO PACIENTE CORAÇÃO DO PACIENTE BATENDO ELE ESTÁ BATENDO ELE ESTÁ

MORTO?MORTO?

CORRETO!CORRETO!

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Morte EncefálicaMorte Encefálica

Conceito Conceito

- Silêncio encefálico: ausência de atividade elétrica em todas - Silêncio encefálico: ausência de atividade elétrica em todas as áreas do encéfalo; perda total e irreversível da função as áreas do encéfalo; perda total e irreversível da função cerebral;cerebral;

- Diferente de coma: alteração funcional das células cerebrais, - Diferente de coma: alteração funcional das células cerebrais, capaz de determinar uma falta de integração entre o indivíduo capaz de determinar uma falta de integração entre o indivíduo e tudo que o rodeia; passível de recuperação.e tudo que o rodeia; passível de recuperação.

Diagnóstico (Resolução CFM 1.480/97)Diagnóstico (Resolução CFM 1.480/97)

1- Realização de 2 exames clínicos com intervalo de 6 horas, 1- Realização de 2 exames clínicos com intervalo de 6 horas, atestados por 2 médicos, sendo 1 neurologista;atestados por 2 médicos, sendo 1 neurologista;

2- Comprovação gráfica: EEG, Arteriografia Cerebral ou 2- Comprovação gráfica: EEG, Arteriografia Cerebral ou Ecodoppler Transcraniano.Ecodoppler Transcraniano.

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Avaliação das Avaliação das Condições ClínicasCondições Clínicas

Exames: Exames: hemograma, tipagem sanguínea, hemograma, tipagem sanguínea, bioquímica;bioquímica;

Contra-indicações absolutas: Contra-indicações absolutas: infecção não infecção não controlada, choque hemodinâmico, doença controlada, choque hemodinâmico, doença contagiosa, tumor maligno, doença contagiosa, tumor maligno, doença degenerativa crônica ou insuficiência orgânica degenerativa crônica ou insuficiência orgânica que comprometa o funcionamento do órgão ou que comprometa o funcionamento do órgão ou tecido a ser doado (renal, hepática, cardíaca, tecido a ser doado (renal, hepática, cardíaca, pulmonar etc.);pulmonar etc.);

Contra-indicações relativas: Contra-indicações relativas: hipertensão hipertensão arterial sistêmica, hipotensão arterial arterial sistêmica, hipotensão arterial prolongada, diabetes mellitus.prolongada, diabetes mellitus.

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LEI 9434/1997LEI 9434/1997Consentimento presumidoConsentimento presumido

Art. 4º “Salvo manifestação de vontade Art. 4º “Salvo manifestação de vontade em contrário, nos termos desta Lei, em contrário, nos termos desta Lei, presume-se autorizadapresume-se autorizada a doação de a doação de tecidos, órgãos ou partes do corpo tecidos, órgãos ou partes do corpo humano, para finalidade de transplantes humano, para finalidade de transplantes ou terapêutica ou terapêutica post mortempost mortem.”.”

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LEI 10211/2001LEI 10211/2001Consentimento familiarConsentimento familiar

““Art. 2o. - As manifestações de vontade relativas à Art. 2o. - As manifestações de vontade relativas à retirada “post mortem”de tecidos, órgãos e partes, retirada “post mortem”de tecidos, órgãos e partes, constantes da Carteira de Identidade Civil e da constantes da Carteira de Identidade Civil e da Carteira Nacional de Habilitação, perdem sua Carteira Nacional de Habilitação, perdem sua validade a partir de 22 de dezembro de 2000”. validade a partir de 22 de dezembro de 2000”.

““Art. 4o. - A retirada de tecidos, órgãos e partes do Art. 4o. - A retirada de tecidos, órgãos e partes do corpo de pessoas falecidas para transplantes ou outra corpo de pessoas falecidas para transplantes ou outra finalidade terapêutica dependerá da autorização do finalidade terapêutica dependerá da autorização do cônjuge ou parente maior de idade, obedecida a linha cônjuge ou parente maior de idade, obedecida a linha sucessória, reta ou colateral, até o segundo grau sucessória, reta ou colateral, até o segundo grau inclusive, firmada em documento subscrito por duas inclusive, firmada em documento subscrito por duas testemunhas presentes à verificação da morte”. testemunhas presentes à verificação da morte”.

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Processo de CaptaçãoProcesso de Captação

Recebimento da notificação da M.E.Recebimento da notificação da M.E. Identificação da causa mortisIdentificação da causa mortis Identificação do potencial doadorIdentificação do potencial doador Confirmação dos critérios clínico e gráfico da MEConfirmação dos critérios clínico e gráfico da ME Avaliação das condições clínicasAvaliação das condições clínicas Abordagem da famíliaAbordagem da família Manutenção do potencial doadorManutenção do potencial doador Preenchimento de formuláriosPreenchimento de formulários

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Abordagem à FamíliaAbordagem à Família

Comunicação da morte encefálica pela equipe médica Comunicação da morte encefálica pela equipe médica responsável pelo paciente;responsável pelo paciente;

Apresentação da equipe do Rio Transplante;Apresentação da equipe do Rio Transplante;

A abordagem familiar para doação deve ser feita A abordagem familiar para doação deve ser feita

somente pelos profissionais do Rio Transplante.somente pelos profissionais do Rio Transplante.

Verificação do entendimento da M.E.;Verificação do entendimento da M.E.;

Observação da relação familiar e da reação à perda do Observação da relação familiar e da reação à perda do falecido;falecido;

Abertura para a família tirar suas dúvidas e falar de seus laços Abertura para a família tirar suas dúvidas e falar de seus laços afetivos com o falecido;afetivos com o falecido;

Convite para pensar na doação de órgãos;Convite para pensar na doação de órgãos;

Explicação clara e acessível sobre o destino dos órgãos e Explicação clara e acessível sobre o destino dos órgãos e tecidos doados.tecidos doados.

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Distribuição Distribuição dos Órgãos e Tecidosdos Órgãos e Tecidos

Através da lista única estadual de cada Através da lista única estadual de cada órgão/tecido;órgão/tecido; Segue a ordem cronológica da data de Segue a ordem cronológica da data de inscrição na lista (exceção para urgência inscrição na lista (exceção para urgência zero e órgãos marginais), obedecendo ao zero e órgãos marginais), obedecendo ao tipo sanguíneo do doador;tipo sanguíneo do doador; No caso de receptores de rim ou No caso de receptores de rim ou rim/pâncreas, realiza-se teste de rim/pâncreas, realiza-se teste de compatibilidade genética nos 20 primeiros compatibilidade genética nos 20 primeiros da fila e seleção clínica entre os da fila e seleção clínica entre os pré-selecionados; no futuro, seleção por HLApré-selecionados; no futuro, seleção por HLA..

Page 35: Transplante Cardíaco Prof. Tereza Cristina Felippe Guimarães

Questões éticas e psico-sociais Questões éticas e psico-sociais que envolvem a doação de que envolvem a doação de

órgãosórgãos

Tema que faz pensar na própria morte;Tema que faz pensar na própria morte; Porque a vida continua...;Porque a vida continua...; Significado subjetivo do transplante;Significado subjetivo do transplante; Transplante intervivos (rim, pâncreas, Transplante intervivos (rim, pâncreas, fígado e pulmão);fígado e pulmão); Consentimento familiar;Consentimento familiar;

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Questões éticas e psico-sociais Questões éticas e psico-sociais que envolvem a doação de que envolvem a doação de

órgãosórgãos

Motivos de negativa familiarMotivos de negativa familiarRespeito à vontade do falecidoRespeito à vontade do falecidoNão aceitação/entendimento do conceito de M.E.Não aceitação/entendimento do conceito de M.E.Não confiança no diagnóstico de M.E.Não confiança no diagnóstico de M.E.Não consenso da famíliaNão consenso da famíliaDúvidas religiosasDúvidas religiosasReceio da mutilação do corpoReceio da mutilação do corpoDesconfiança sobre o destino dos órgãos e tecidos Desconfiança sobre o destino dos órgãos e tecidos doadosdoadosReação ao mau atendimento recebidoReação ao mau atendimento recebidoAspectos burocráticosAspectos burocráticosTentativa de barganhaTentativa de barganha

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Questões éticas e psico-sociais Questões éticas e psico-sociais que envolvem a doação de que envolvem a doação de

órgãosórgãos

Assunto de saúde coletiva;Assunto de saúde coletiva;

Falta de esclarecimento da população em relação ao Falta de esclarecimento da população em relação ao tematema

Falta de compromisso dos profissionais de saúdeFalta de compromisso dos profissionais de saúde

Subnotificação / notificação tardia de ME Subnotificação / notificação tardia de ME

Más condições do sistema de saúdeMás condições do sistema de saúde

Superlotação nos atendimentos de emergência e UTISuperlotação nos atendimentos de emergência e UTI

Atuação precária dos profissionais de saúdeAtuação precária dos profissionais de saúde

Manutenção inadequada do potencial doadorManutenção inadequada do potencial doador

Desaparelhamento da redeDesaparelhamento da rede

Atraso no diagnóstico de MEAtraso no diagnóstico de ME

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Uma atitude doadoraUma atitude doadora pode beneficiar várias pode beneficiar várias

pessoaspessoas

2 Córneas

pele

Ossos

2 Rins ou1 Rim + 1 Rim/Pâncreas

2 Pulmões

Fígado

Coração ouvalva cardíaca

1 Doador

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Perguntas mais freqüentesPerguntas mais freqüentes

Quais são os fatores que contribuem Quais são os fatores que contribuem para o sucesso de um transplante?para o sucesso de um transplante?

Idade do receptor e do doador, o tempo de Idade do receptor e do doador, o tempo de espera na Lista Única, a qualidade do órgão espera na Lista Única, a qualidade do órgão doado, etc. Isso varia para cada órgão doado, etc. Isso varia para cada órgão transplantado, mas em geral o sucesso é transplantado, mas em geral o sucesso é superior a 80% ao final do primeiro ano após superior a 80% ao final do primeiro ano após o transplante.o transplante.

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Perguntas mais freqüentesPerguntas mais freqüentes

A quem cabe a decisão pela doação dos A quem cabe a decisão pela doação dos órgãos de uma pessoa?órgãos de uma pessoa?

Somente a família tem o poder legal de Somente a família tem o poder legal de tomar a decisão pela doação de órgãos de tomar a decisão pela doação de órgãos de um parente com morte encefálica.um parente com morte encefálica.

Saber da posição prévia do potencial doador Saber da posição prévia do potencial doador em relação à doação de órgãos é importante em relação à doação de órgãos é importante e ajuda a família a tomar essa decisão.e ajuda a família a tomar essa decisão.

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Quais são os órgãos que podem ser Quais são os órgãos que podem ser obtidos de um doador vivo?obtidos de um doador vivo?O rim, a medula óssea (que pode ser obtida através O rim, a medula óssea (que pode ser obtida através da aspiração óssea direta ou pela coleta de sangue), da aspiração óssea direta ou pela coleta de sangue), parte do fígado e do pulmão.parte do fígado e do pulmão.Este tipo de doação só acontece se não representar nenhum Este tipo de doação só acontece se não representar nenhum problema de saúde para a pessoa que doa. É necessário: ser problema de saúde para a pessoa que doa. É necessário: ser um cidadão juridicamente capaz, estar em condições de doar o um cidadão juridicamente capaz, estar em condições de doar o órgão ou tecido sem comprometer a saúde e aptidões vitais, órgão ou tecido sem comprometer a saúde e aptidões vitais, ter um receptor com indicação terapêutica indispensável de ter um receptor com indicação terapêutica indispensável de transplante, ser parente de até quarto grau ou cônjuge, no transplante, ser parente de até quarto grau ou cônjuge, no caso de não parentes, a doação só poderá ser feita com caso de não parentes, a doação só poderá ser feita com autorização judicial. autorização judicial.

Perguntas mais freqüentesPerguntas mais freqüentes

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Uma pessoa em coma pode ser Uma pessoa em coma pode ser doadora?doadora?

Não. Coma é um estado reversível. Morte Não. Coma é um estado reversível. Morte encefálica, como o próprio nome sugere, encefálica, como o próprio nome sugere, não.não.

Perguntas mais freqüentesPerguntas mais freqüentes

Page 43: Transplante Cardíaco Prof. Tereza Cristina Felippe Guimarães

Quem paga os procedimentos de Quem paga os procedimentos de doação?doação?

A família não paga pelos procedimentos de A família não paga pelos procedimentos de manutenção do potencial doador, nem pela manutenção do potencial doador, nem pela retirada dos órgãos. Existe cobertura do SUS retirada dos órgãos. Existe cobertura do SUS para isso.para isso.

Perguntas mais freqüentesPerguntas mais freqüentes

Page 44: Transplante Cardíaco Prof. Tereza Cristina Felippe Guimarães

O que acontece depois de autorizada a O que acontece depois de autorizada a doação?doação?

A retirada dos órgãos é realizada por várias A retirada dos órgãos é realizada por várias equipes de cirurgiões, cada qual equipes de cirurgiões, cada qual especializado em um determinado órgão. O especializado em um determinado órgão. O corpo é liberado após, no máximo, 48 horas.corpo é liberado após, no máximo, 48 horas.

Perguntas mais freqüentesPerguntas mais freqüentes

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Quem recebe os órgãos doados?Quem recebe os órgãos doados?

Teste laboratoriais confirmam a Teste laboratoriais confirmam a compatibilidade entre doador e receptor. compatibilidade entre doador e receptor. Após os exames, a triagem é feita com base Após os exames, a triagem é feita com base em critérios como tempo de espera e em critérios como tempo de espera e urgência do procedimento.urgência do procedimento.

Perguntas mais freqüentesPerguntas mais freqüentes

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Como garantir que os órgãos não serão Como garantir que os órgãos não serão vendidos depois da morte?vendidos depois da morte?

As centrais de transplantes das secretarias As centrais de transplantes das secretarias estaduais de saúde controlam todo o estaduais de saúde controlam todo o processo, desde a retirada dos órgãos até a processo, desde a retirada dos órgãos até a indicação do receptor.indicação do receptor.

Perguntas mais freqüentesPerguntas mais freqüentes

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Como o corpo fica após a retirada dos Como o corpo fica após a retirada dos órgãos?órgãos?

Aparentemente fica igualzinho. Aparentemente fica igualzinho.

Os hospitais autorizados a retirar os órgãos Os hospitais autorizados a retirar os órgãos têm que recuperar a mesma aparência que o têm que recuperar a mesma aparência que o doador tinha antes da retirada.doador tinha antes da retirada.

Para quem doa não faz diferença, mas para Para quem doa não faz diferença, mas para quem recebe sim!quem recebe sim!

Perguntas mais freqüentesPerguntas mais freqüentes

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