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1. Nome da Empresa
Klint By Eight Classic LTDA
2. Histórico da Klint By Eight Classic Ltda.
A Klint By Eight Classic Ltda, empresa inspirada em prestação de serviços, iniciou
com pequenas oportunidades, fazendo serviços de transportes de pequenos materiais, apenas
iniciou com o modal rodoviário, foi um inicio difícil, mas valeu a pena para onde nós, a nossa
equipe chegamos hoje!
Fundada há mais de 62 anos, no mercado de prestação de serviços logísticos a Klint
By Eight Classic Ltda é hoje uma das maiores referências no transporte de cargas e consolida-
se no segmento de cargas de vários tipos de materiais.
Com a missão de atuar no segmento de logística, oferecendo soluções completas, com
excelência no atendimento voltado para a satisfação dos clientes, a Klint By Eight Classic
Ltda investe pesado em sistemas de qualidades, meio ambiente, segurança e saúde. A atuação
está em todo o território nacional e internacional, e legal observamos que nós a Klint By Eight
Classic Ltda reforçamos sempre a nossa meta de ser a melhor empresa nacional e
internacional no segmento logístico, dentro dos próximos 5 anos.
Numa área de 7.500²metros quadrados, temos a nossa matriz na cidade de Jacareí - SP,
e filiais na cidade de São José dos Campos-SP, Taubaté – SP, Caçapava – SP, Rio Verde –
GO, a empresa se expande a passos largos.
Em 2015, a empresa continua inovando com tecnologias e gestão de qualidades, uma
empresa que abrange e que define com precisão o foco de atuação da empresa que é uma das
lideres do mercado.
3. Localização
Jacareí:
Av. Genuíno Egidio Antunes Coimbra, 986
Parque do Santo Expedito – CEP 12356-5691
Jacareí – SP – TEL.: 12 4103-0324
4. Ramo de Atividade
Nascida de um trabalho focado nas cargas de importação e exportação, transportes
urgentes e cargas soltas, a Klint By Eight Classic Ltda. desenvolveu sua metodologia de
trabalho baseada nas lacunas deixadas em um mercado de forte concorrência, contudo carente
de atendimento especializado no transporte de cargas aduaneiras e cargas gerais.
A combinação de procedimentos, tecnologia e estrutura resulta na perfeita solução
para as atuais demandas do mercado, atendendo de forma personalizada cada cliente, sempre
com foco em suas necessidades.
5. Produtos
5.1. Transporte Aduaneiro
A Klint By Eight Classic Ltda. preparada tecnicamente atende a este tipo de transporte
com a atenção diferenciada que o seguimento exige.
A soma dos procedimentos e treinamentos destaca o foco da atividade e tem como
resultado a melhor operação para o cliente operador do comercio Internacional/Nacional.
Presente nos principais terminais de carga aduaneiros como aeroportos, portos e
estações aduaneiras do interior (EADI).
5.2. Transporte de Carga solta e fechada
Na Klint By Eight Classic Ltda., o seu embarque de cargas soltas e fechadas recebera
o mesmo cuidado e atenção em todas as etapas do seu percurso, entregando ao cliente um
processo de transporte rápido e eficiente.
Veículos adequados e rastreados, cobertura securitária contra desvio de carga e
acidentes e um atendimento objetivo garantem um serviço de alta qualidade.
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5.3. Transporte de Contêineres
A Klint By Eight Classic Ltda. cuida do contêiner desde a retirada ate a sua devolução,
orientando sobre a operação de menor custo e evitando despesas não programadas.
Além disso, a Klint By Eight Classic Ltda. está presente nos principais terminais de
contêineres, contando com uma equipe especializada neste segmento e garantindo ao cliente
respostas rápidas e precisas sobre o seu carregamento.
6. Mercado em que atua
Prestações de Serviços – Multimodal.
7. Abrangência
Empresa Internacional/Nacional
8. Equipe
A unidade organizacional esta disposta, com base nos preceitos de
departamentalização de Chiavenato (2003), de acordo com a especialização, sendo então o
organograma departamentalizado por funções, ou seja, a organização será dividida de acordo
com as funções exercidas.
Com base nesse pensamento, segue na Figura 01, o desenho do organograma da
empresa.
3
O conselho administrativo é composto por três administradores, cada um responsável
por um departamento.
O departamento administrativo Financeiro estará responsável por:
Compras – responsável por contratação de facilitadores, negociação com
fornecedores e compra de todo o material utilizado na empresa.
Conta a Pagar e Receber – É responsável por todo o movimento monetário
auferido pelos clientes. Também cuida dos pagamentos a serem feitos, de
fornecedores a impostos, estando sempre atento a lucratividade do
empreendimento.
O Depto. Operacional irá gerenciar todos os serviços realizados:
Recrutamento, seleção e avaliação clínica e funcional de candidatos;
Programas de Capacitação e Desenvolvimento Profissional;
Palestras de Sensibilização e Responsabilidade Social Corporativo;
Consultoria em inclusão e Capacitação Profissional – Para atendimento á lei de
Cotas No. 9902;
Finalmente, o Departamento de Marketing e Recursos Humanos, terá como
responsabilidades:
Pessoal e RH – Por entender como parte primordial do sucesso do negocio, este
setor fará a seleção e treinamento de todos os funcionários que compõem o quadro
da empresa, dando também suporte as relações humanas e informais no
estabelecimento, e promovendo a integração dos departamentos e colaboradores.
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Conselho Administrativo
Dept. Administrativo e Financeiro
Compras / Almoxarifado
Contas a pagar e receber
Dept. Operacional
Cadastramento e seleção de candidatos
Medicina Ocupacional e Análise de Funcionalidade
Capacitação e Preparação Ambiental
Palestras de Sensibilidade e Análise de Acessebilidade
Dept. de Marketing e RH
Marketing – Programar e controlar o plano de vendas e marketing, programar
novas estratégias de prospecção e fidelização de clientes, monitorarem pesquisas
através do banco de dados, organizarem pesquisas de satisfação, trazer novas
idéias de marketing, principalmente no que diz a respeito à área de
responsabilidade social e ambiental.
9. Subsistemas Logísticos da Klint By Eight Classic Ltda.
9.1. Inbound Logistics ou Logística de entrada
Engloba as atividades relacionadas á colocação de pedidos e a obtenção de materiais,
matéria – prima ou componentes que abastecerão o sistema de produção e operações. Como
se vê, trata do aprovisamento de insumos necessários ao processo produtivo de uma empresa
também é conhecido como suprimentos físicos ou fornecimento físico;
9.2. Logística Interna
Cuida da armazenagem e movimentação interna dos materiais recebidos por uma
empresa. Englobam atividades como recebimento, conferencia de carga, desembalagem,
classificação e codificação de materiais e endereçamento e transporte aos locais de
armazenagem, geralmente um deposito ou almoxarifado, ou, eventualmente, quando a
empresa consegue efetivar uma parceria Just in time com fornecedores, diretamente ao local
do processo produtivo, sem estocagens intermediarias. Em suma, este subsistema cuida do
apoio a manufatura;
9.3. Outbound Logistics ou Logística de saída
Este subsistema engloba a distribuição física de produtos acabados da manufatura, por
meio de seus transportes para os canais de distribuição (Atacadistas, Varejistas, armazéns etc.,
e hoje, mais raramente, diretamente ao consumidor final).
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10. Desafio Logístico
10.1. Dinâmica Estratégica da Logística nas Empresas Brasileiras
No Brasil as pequenas empresas fazem isso de forma intuitiva, as médias empresas
têm que fazer uma transição de uma estratégia mais intuitiva para mais uma profissional e já
nas grandes empresas já desenham sua estratégia de uma forma mais profissional, só que
normalmente focam muito no mercado interno, tanto que nos países pequenos como Suíça,
Finlândia, Holanda têm muitas empresas globais como Nestlé, Nokia, Unilever essas grandes
marcas e o Brasil tem muitas poucas empresas que foram além de serem grandes como, por
exemplo, a Embraco e Gerdau, então a devido do tamanho do mercado brasileiro de 200
milhões de habitantes, mesmo como grandes empresas como a Votorantim, Bradesco e
Natura, acabam sendo empresas locais focando principalmente o mercado interno e não fazem
o passo a diante de tornar uma empresa global.
A Logística Brasileira, ela passa por toda gestão estratégica de aquisição, de
movimentação, de todos os aspectos materiais e de fluxos de informações para que os itens e
os produtos que nós necessitamos sejam produzidos para o abastecimento nas linhas de
produção que assim possa suprir os produtos no mercado seja na farmácia, no atacado, no
varejo ou numa concessionária de veículos e entre outros. E isso não só internamente na
organização como também no relacionamento de outras organizações.
O importante da Logística nas Empresas, é extremamente vital com o seu
posicionamento estratégico, porque quanto melhor gerir as relações dos fluxos de materiais e
do fluxo de informações, o que significa que o fornecedor tem o compromisso de melhor
atendimento ou atendido com as necessidades de seus clientes e consumidores de forma
satisfatória. Então, isso faz com que a Logística Estratégica nas Organizações melhore cada
vez mais com a satisfação de seus clientes e melhore também o resultado de custo.
11. Modal (is) de Transporte utilizado nos Três subsistemas
Ao enviar produtos para seus depósitos, para os distribuidores e para os clientes, a
empresa pode escolher entre cinco modos de transporte – os modais básicos: Ferroviários,
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aéreo, rodoviário, hidroviário ou dutoviario (Tubos, Dutos ou Pipeline). Os responsáveis pela
expedição levam em consideração critérios como velocidade, freqüência, confiabilidade,
capacidade, disponibilidade, reastreabilidade e custo.
Descrevem-se aqui as características gerais dos cinco tipos básicos de modais básicos
de transporte primário.
11.1. Ferroviário
Transporte lento de materiais-primas ou manufaturados de baixo valor para longas
distancia. O vagão gasta cerca de 70% do tempo carregando e descarregando, locomovendo-
se de um ponto para o outro dentro do terminal. Ideal para cargas a granel como carvão,
cereais, bem como produtos refrigerados e automóveis, que requerem proteção especial.
Vagão hoje tem em torno de 140 Toneladas de capacidade bruta, com cerca de 80 a 90
Toneladas de capacidade nominal.
A maior parte dos custos é fixos, quando da instalação ou aquisição de vias, terminais
e veículos, sendo os custos variáveis irrisórios em relação ao investimento inicial. Um grande
volume de trafego absorveria os custos fixos.
11.2. Rodoviário (Incluindo caminhões, ônibus e automóveis)
Ideal para quantidades pequenas de produtos acabados ou semi-acabadas em rotas de
curta distancia, podendo chegar aonde os trens não chegam (Mc Carthy; Perreault, 1997);
Vantagens do caminhão, segundo Ballou (1993); serviço porta-a-porta (dispensando
varias cargas e descargas entre origem e destino – como é comum nos modos aéreos e
ferroviário); freqüência e disponibilidade dos serviços e velocidade e conveniência no
transporte porta-a-porta, mas caminhões são limitados no tamanho e no peso de
carregamentos, para obedecer aos gabaritos das vias e as normas de segurança no trânsito.
11.3. Aéreo (Courrier – Entregas expressas ou overnight de pequenos pacotes,
até cerca de 40 kg – taxis aéreos, linhas regulares e charters – Transporte
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ocasional, fretado por conveniência)
Tem tido demanda crescente de usuários no segmento de cargas com serviço regular,
mesmo apesar de seu frete exceder o valor do frete rodoviário em mais de 3 vezes e em 14
vezes o ferroviário, segundo Ballou (1993) ou pouco mais de 2 vezes que o rodoviário, de
acordo com McCarthy e Perreault (1997).
A vantagem está na sua velocidade sem paralelo, em especial para longas distancias,
mas os tempos de carga e descargas e de taxiamento em aeroportos retiram muitas das
vantagens da rapidez em trânsito (sem igual).
11.4. Hidroviário ou aquaviária, incluindo rotas trans-atlântica, costeiras
(cabotagem) e continentais (Rios e Lagos)
Opção bastante limitada por varias razões: Confinadas ao sistemas hidroviário,
exigindo que o usuário esteja localizado em suas margens ou que utilize outro modal de
transporte, combinadamente.
Principal vantagens: capacidade de movimentarem-se cargas muitos grandes.
Desvantagens: Rapidez e alcance de operações relativamente limitadas, quase sempre
exigindo complementação por via férrea ou caminhões.
O rendimento volume/tonelagem transportada é ótimo, com custos variáveis baixos:
recomendado para quem busca taxas baixas de fretes e quando a rapidez é quesito secundário.
12. Gerenciamento de transporte terceirizado
Uma grande duvida percebida em varias empresas é chegar á conclusão de que está na
hora de rever suas operações logísticas. Talvez a melhor escolha seja avaliar o cenário de
focalizar o estratégico e terceirizar o tático.
Estratégias;
Custos Logísticos;
Alternativas;
Comparações;
Riscos;
Adaptações;
Envolvimento;
Desembaraço Aduaneiro;
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Liberação Alfandegária para
Bagagem Desacompanhada;
Importação Temporária ou
Admissão Temporária;
Importação Temporária ou
Admissão Temporária;
Licença de Importação (LI);
Anuências: Ministério da
Agricultura;
Remoção (DTA);
Redestinação e Retorno
(RTO);
Perdimento ou Abandono
(DMCA)
Carta de Correção (CCA);
Registro de Radar
Simplificado;
Delivery Free;
Remessas
Descaracterizadas;
Ad Valorem;
Carnê ATA;
Mercadorias Retidas;
Corretagem;
Manifesto de Carga;
Certificado de Origem;
CITES;
Fatura Consular;
Declaração Consular;
Declaração Aduaneira;
De Minimis;
Electronic Data
Interchange;
Zona Franca;
Custo Adicional;
Certificado Fitossanitário;
Taxa de preferência ou
Preferencial;
Fatura Pró-Forma;
UM/EDIFACT.
13. Frota Tercerizada
Existem vários motivos que fazem a terceirização e aos modelos adotados, dos quais
sobressaem:
Dedicação ao negócio (Core Business), transferência de investimentos e
custos fixos para terceiros, redução de custos, melhorias nos controles,
absorção de experiência, disposição de novos canais de distribuição e etc.;
Evitar passivo trabalhistas, transferindo o pessoal (Motorista e ajudantes)
para a empresa terceirizada;
9
A empresa terceiriza apenas com foco na redução de custos, não se
importando em, no mínimo, manter o mesmo padrão da frota e qualidade
de atendimento ao cliente;
A preocupação com a redução de custos leva inúmeras empresas a
trabalhar com uma quantidade muito grande de pequenas empresas
simultaneamente;
Incentivo á formação de pequenas empresas, com os próprios motoristas e
ajudantes que absorvem os veículos da frota. Este modelo deveria ter o
apoio direto da empresa, no mínimo para formação de custos e
treinamento. Contudo, como isso não tem ocorrido, acaba gerando
problemas de curto prazo, muitas vezes com a reversão do processo ou
transferência para transportadoras de maior porte;
Transferência para pequenas empresas que vivem exclusivamente em
função da contratante e subcontratam autônomos (Geram problemas
semelhando ao modelo anterior);
Transferência para empresas médias, bem estruturadas, com direção e
corpo gerencial comprometidas, que tenham pelo menos 30% a 40% de
frota própria, e 30% de agregados, apesar do custo maior em relação aos
modelos anterior tem apresentado maiores níveis de acerto;
Transferência para grandes empresas tem sido pouco utilizado em função
do preço, porém, apresenta um potencial muito grande de sucesso, desde
que o processo de escolha e o acompanhamento sejam desenvolvidos
criteriosamente.
14. Potencialidades e Fraquezas
Potencialidades Fraquezas Planejamento de inventário e controle de
estoque; Planejamento e previsão de demanda; Operações de armazenagem; Operações de transporte; Gestão de qualidade;
Problemas de acesso as estradas não ligam os ponto de produção aos portos;
Faltam locais para armazenagem; Faltam equipamentos para
movimentação, além disso, o indice de automação é baixo;
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Técnicas de terceirização; Muldimodalismo; Logística reversa; Lean; Gerenciamento de risco; Global sourcing; Tecnologia de informação; Sustentabilidade; Aspectos fiscais e tributários; Custos logísticos; Mapeamento de processos; Indicadores de performance.
Falta de dragagem nos portos; Ocupações irregulares; Morosidade e ineficiências da
fiscalização sanitária e aduaneira; Em rios e lagos, a construção de
hidroelétricas limitou muito a navegabilidade;
Cabotagem está limitada devido a problemas de regulamentações;
Falta de eclusas (Elevador Aquáticos).
Figura 2 - Potencialidades e Fraquezas Klint By Eight Classic Ltda.
14.1. Comparações entre modalidades de transporte
Em relação á estrutura de custos, bowersox e Closs (2001) fazem as seguintes síntese:
Ferroviário – Altos custos fixos em equipamentos, terminais, vias férreas, etc. Custo
variável baixo;
Rodoviário – Custos fixos baixos (Rodovias Construídas e mantidas com fundos
públicos). Custo variável médio (Combustível manutenção etc.);
Aquaviária – Custo fixo médio (Navios e equipamentos) custo variável baixo
(Capacidade de transporta grande tonelagem);
Aéreo – Custo fixo baixo (Aeronaves, manuseio e sistemas de carga). Alto custo
variável (Combustível mão de obra, manutenção e etc.).
Apresenta se, na Figura 03, um quadro comparativo dos 4 modais básicos utilizado
pela Klint By Eight Classic LTDA de transporte primário.
Desempenho relativo de cada modo de transporte.
Modo Custo Rapidez de
Entrega
Números de locais atendidos de bens
Habilidade de lidar
com uma variedade
Freqüência dos
embarques
Confiabilidade no
atendimento das
programações
Ferroviário Médio Media Extensivo Alta Baixa Média
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Hidroviário Muito Baixo
Muito Lenta
Muito Extensivo
Alta Alta Alta
Aéreo Muito Alto
Muito Rápido
Extensivo Limitada Alta Alta
Fonte: Mc Carthy E Perrealt (1997)
14.2. Modais de transporte
Figura 04
Ferroviário25%
Dutoviário e Aéreo
4%
Aquaviário13%
Rodoviário58%
Fonte: Ministério dos transportes – Secretaria de política Nacional de Transportes –
2010
14.2.1. Ferroviário
14.2.1.1. Vantagens
Ideal para grandes quantidades de carga;
Baixo custo para grandes distâncias;
Bom para produtos de baixo valor e alta densidade;
Pouco afetado pelo tráfego;
Bons fatores ambientais.
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14.2.1.2. Desvantagens
Serviços e horários poucos flexíveis;
Pouco competitivo para distâncias curtas e cargas pequenas;
Grandes dependências de outros transportes (Rodoviário);
Elevados os custos de movimentação de carga e descarga;
Pouco flexível, só de terminal em terminal.
14.2.2. Rodoviário
14.2.2.1. Vantagens
Manuseio mais simples;
Grande competitividade em distâncias curtas e médias;
Elevado o grau de adaptação;
Baixo investimento para o transportador;
Rápido e eficaz;
Custos mais baixos de embalagens;
Grande cobertura geográfica.
14.2.2.2. Desvantagens
Aumento do preço com a distância percorrida;
Espaço limitado em peso e cubagem;
Sujeito á circulação do trânsito;
Sujeito a regulamentação (Circulação e horário).
14.2.3. Aquaviária
14.2.3.1. Vantagens
13
Competitivo para produtos de muito baixo custo;
Para longas distâncias;
Para grandes volumes movimentados.
14.2.3.2. Desvantagens
Velocidade reduzida;
Muito pouco flexível;
Limitados a zonas com orla marítima, lagoas ou rios navegáveis.
14.2.4. Aéreo
14.2.4.1. Vantagens
Bom para situações de prazos para longa distâncias;
Bom para mercadorias de elevado valor a grande distâncias;
Boa flexibilidade e freqüência entre cidades;
Velocidade de transporte.
14.2.4.2. Desvantagens
Pouco flexível, pois trabalha terminal a terminal;
Mais lento do que o rodoviário para pequenas distâncias;
Elevado o custo para grande parte das mercadorias.
14.3. Cidade e região
14.4. Investimento relacionado
Futuros e necessários investimentos devem ampliar a rede rodoviária, ferroviária e
aquaviária, melhorando a matriz de transporte brasileira, hoje totalmente estruturada nas
rodovias. Avaliar a competitividade de cada modal, sua aplicação e eventual utilização na sua
14
empresa podem aumentar as opções de distribuição de seu produto e reduzir custos de todo o
processo logístico.
Figura 05
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
4,201 4,6417,834 7,902
11,977 13,16015,487
21,10423,970
Evolução dos investimentos (Dotação) a partir de tratamento fiscal diferenciado
Fonte: Ministério dos transportes – Secretaria de política Nacional de Transportes –
2010
15. Arranjo Logístico em fornecimento de materiais
Atualmente configuram-se as seguintes principais práticas de fornecimento de
materiais:
Outsourcing ou Terceirização: A terceirização de algumas etapas produtivas
fundamentais, ou até mesmo de funções estratégicas, tais quais as compras, vem sendo
realizada de forma crescente, deixando de serem terceirizadas apenas atividades que não
agregam valor, tais quais limpezas, manutenção, alimentação, segurança e etc.;
caracterizando-se por uma elevadíssima dose de colaboração interempresas, sendo a empresa
fornecedora de serviços terceirizados solidária o seu cliente, buscando objetivos comuns,
torcendo por seu sucesso, em relação ganha-ganha, ás vezes com contratos exclusivos e de
longo prazo. Um dos primórdios da terceirização no Brasil ocorreu com a extinta joint-
venture entre a Volkswagen e a Ford – a Autolatina – que, em meados dos anos 80 percebeu
que seu refeitório próprio era a maior padaria (Em quantidades de pães) e o maior restaurante
(Em quantidade de refeições) que o Brasil já teve, e que isso em nada agregava valor ao Core
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Business da empresa, e pior de tudo, contribuía em muito na geração de custos desnecessários
por uso de espaço físico, pessoas, recursos diversos, materiais e equipamentos. Foi desta
forma que Autolatina terceirizou seus serviços de refeitório, contratando a Sodexho francesa,
esta sim, expert em alimentação, notadamente industrial e hospitalar.
Global Sourcing: O fornecimento Global, independente da origem ou localização dos
fornecedores, passou a ser tônica dos dias atuais, em que as fronteiras comerciais entre os
países vêm se encurtando cada vez mais, proporcionando maior integração mundial e
comercio internacionalizado.
Follow Sourcing: No sentido de seguir, isto é, fornecedores são compelidos ou
incentivados a seguirem a indústria principal, instalando-se próximos ou ate mesmo dentro da
empresa principal, o chamado condomínio industrial. O caso típico no Brasil foi a Fiat de
Betim (MG), cuja estação naquela região forçou, nos anos seguintes, os fornecedores de
outros Estados a se instalarem nas cercanias, para a diminuição de custo de transporte de
suprimentos.
Milk Run: Consolidou-se recentemente nos EUA, nos anos 90 e vem conquistando
cada vez mais adeptos no mundo todo, não só na indústria manufatureira, como em serviços.
O Milk Run, como é conhecido popularmente, em alusão ao caminho do leiteiro, uma
tradução não literal do termo, surgiu de um questionamento simples: Por que esperar que
durante o dia, diversos fornecedores cheguem cada qual com seu caminhão, em horários os
mais diversos, devendo haver inúmeras conferencias de carga, com pessoal especifico para
essas atribuições, e não a própria empresa ir buscar o material de produção do dia por conta
própria nos diversos fornecedores, poupando atividades desnecessárias? Trata-se, portanto, de
um arranjo logístico em que operadores logísticos próprios ou terceirizados vão as
fornecedoras diariamente buscar peças – um caminhão, por exemplo, em determinada hora –
passa em vários fornecedores próximos e o lote combinado deve estar disponível, lotando-se o
caminhão, que vai á fabrica destino.
Aperfeiçoa-se o custo logístico, sem grandes estoques de um mesmo componente.
Note-se que no sistema convencional, os custos de transporte estão inseridos no preço do
produto, isto é, o comprador compra no sistema CIF (Cost Insurance and Freight), enquanto
que no Milk Run, o solicitante é encarregado de ele próprio coletar componentes diretamente
nos fornecedores, isto é, o solicitante compra no sistema FOB (Free on Board), então os
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custos de transporte ficam a cargo da solicitante. Existe uma compensação por esse custo
adicional: Se um dos elos do Milk Run não providenciar a entrega por conta e custos próprios,
com tolerância de horários combinados previamente em contrato.
No quesito quantidade de fornecedores, existem duas opções de fornecimento: Single
– Sourcing e Multi – Sourcing:
Single – Sourcing – Como o próprio nome indica, dá idéias de unidade, ou
seja, a fonte abastecedora é composta de um fornecedor. Quando se diz
fornecedor único, entenda-se que o cliente tem mais de um fornecedor
qualificado, mas, por motivos diversos escolhe apenas um ou quando se diz
exclusivo, entenda-se que há apenas um qualificado e exclusivo fornecedor,
portanto, não há mais opções disponíveis;
Multi – Sourcing – Neste, são escolhidos mais de um fornecedor.
Consorcio Modular ou Modelo Lopez: Idealizado pelo famoso executivo espanhol
José Inácio Lopez de Arriortúa, vem se popularizando rapidamente, mormente em montadoras
de automóveis, em que os fornecedores de peças e componentes ficam estabelecidos na
própria manufaturadora principal (Condomínio Industrial), diminuindo drasticamente os
custos de transporte e armazenagem de componentes e melhorando substancialmente a
comunicação entre as partes envolvidas, permitindo, em tese, uma redução nos tempos dos
processos. Por exemplo, o consórcio modular na planta de Resende (RJ), fabricante de chassis
de caminhões, na verdade a primeira indústria do mundo a utilizar o conceito, que começou a
funcionar em meados dos anos 90 fez com a Volkswagen diminuísse de mais de 400 a meros
7 fornecedores diretos, que atuam em módulos. O Consórcio Modular transformou a
manufatura numa Black Box Engineering para a Volkswagen, pois os modulistas são
responsáveis pelo ciclo logístico e de manufatura, cabendo a ela a coordenação e supervisão
geral. Portanto, a Volkswagen pode focar em estratégias e mercado, neste caso, foi totalmente
delegada aos modulistas, diz-se que o Consórcio Modular é um caso radical de Outsourcing.
Outras montadoras, como a GM em Gravataí (RS), a VW – Audi em São José dos
Pinhais (PR) e a Ford em Camaçari (BA) vêm adotando parcial ou totalmente esse conceito,
sob outras denominações, e futuramente serão apreciados os resultados, embora alguns
17
estudos recentes apregoem que não apareceram até então as vantagens esperados do modelo.
No caso de Resende, inicialmente, não houve aumento significativo do market-Share,
tampouco os custos diminuíram na proporção desejada. Somente depois de um tempo é que os
resultados esperados começaram a aparecer. No entanto, é cedo para julgarmos
definitivamente esse modelo, que ainda tem um potencial muito grande, e espera-se que nos
próximos anos, nós possamos ver a real dimensão do mesmo através da divulgação de novos
estudos e resultados.
Procurement (Aquisição): Define-se com as funções organizacionais de modo
genérico de planejamento de aquisição, compra, controle de estoque, transporte, recebimento,
inspeção de recebimento, operações de estocagem e pagamento.
Just in Time II: Em se tratando de processamento de pedidos, cita – se como exemplo
de uma poderosa técnica aperfeiçoa Dora o JIT II (Just in Time II), com assim denominou a
Bose Corporation (Dornier ET al., 2202; Slack; Chambers; Johnston, 2002) em que um
representante empregado pela empresa fornecedora trabalha fisicamente na empresa
fabricante no mesmo ou eventualmente até em outro país, como vem acontecendo muito e
está ativamente envolvido nas decisões de planejamento de manufatura, acessando arquivos
de dados de outros fornecedores globais. Tais representantes determinam as quantidades de
pedidos na manufatura e colocam os pedidos para suas próprias empresas, representando
economia de recursos pela colocação de pedidos muito factíveis com as reais necessidades do
cliente, além de melhorar consideravelmente a comunicação entre a empresa fornecedora e a
empresa cliente. Segundo Kotler (2002), a maioria das empresas está buscando do pedido até
o recebimento, ou seja, o tempo entre o recebimento do pedido, a entrega e ao pagamento.
Esse ciclo inclui muitas etapas, como a transmissão do pedido pelo vendedor, o recebimento
do pedido e a verificação do crédito e da fatura e o recebimento do pagamento. Quanto mais
tempo levar esse ciclo, menor a satisfação do cliente e menores os lucros da empresa.
O mesmo autor diz que o sistema de informações tem um papel fundamental no
gerenciamento da logística de mercado, especialmente os computadores, os terminais de
pontos de venda, os códigos uniformes de produto, o rastreamento por satélite, a troca
eletrônica de dados e a transferência eletrônicas de fundos. Essa tecnologia capacitou as
empresas a diminuírem sensivelmente o prazo de entrega, controlando o pedido por meio da
tecnologia.
18
16. Modais utilizados nos abastecimentos e resuprimento de materiais
16.1. Rodoviário
Destinado a volumes menores ou produtos de maior sofisticação que exigem prazos
relativamente rápido de entrega. A rodovia para o transporte de carga apresenta boas
velocidades compreendidas dentro do intervalo de 50 a 70 km/h.
16.2. Ferroviário
Destinado a grande volumes e
grandes massas e que possuem custo unitário
baixo; nesse caso, o fator tempo não será
preponderante, já que nessa modalidade a
velocidade média nas melhores condições poderá atingir 18 km/h.
16.3. Aéreo
Destinado a pequenos volumes
classificados em cargas nobres. A utilização de
tal meio deverá somente ser feita quando os
prazos de entrega foram imperativos.
19
16.4. Hidroviário e Aquaviário
Deverá levar produtos de baixo
custo unitário, cujo tempo de realização
da operação não seja fator preponderante
no custo de transporte do produto.
17. Tecnologias aplicadas à gestão de suprimentos e suas particularidades
17.1. Principais Softwares:
WMS – Warehouse Management System;
TMS – Transportation Management System;
ERP – Enterprise Resource Planning;
MRP – Material Rquirement Planning;
RFID – Radio frequency identification;
MES – Manufacturing Execution System;
IMS – Iventory Management System;
Códigos de barras;
EPC – Electronic Product Code;
GPS – Global Positioning Systems
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