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Transporte e Uso da Uréia no Brasil

Transporte e Uso da Uréia no Brasil

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Transporte e Uso da Uréia

no Brasil

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Sumário

Introdução 3

Produtos Fabricados e Comercializados Pela Petrobras3

Uréia Fertilizante Granulada 3

Uréia Fertilizante Perolada 3

Uréia Industrial 3

Fabricação 4

Transporte 4

Principais Destinos 5

Produção 6

Novas Fábricas 6

Petrobras 6

Cooperativa Nacional Agroindustrial 6

Aumento de Consumo da Uréia 7

Proconve – Fase P7 7

Preço dos Caminhões 11

Preço do Combustível 11

Conclusão 11

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1. INTRODUÇÃO

A uréia é a principal fonte de nitrogênio para a agricultura brasileira, sendo responsável por cerca de 57% do consumo no Brasil. Sintetizada a partir da amônia e do gás carbônico, sob condição de temperatura e pressão elevadas, a uréia é utilizada como matéria-prima na indústria e agropecuária no Brasil.

No entanto, a partir de 2012, a uréia também será utilizada no transporte rodoviário com a finalidade de reduzir as emissões dos veículos a diesel. Dessa forma, o consumo de uréia no Brasil terá um aumento considerável nos próximos anos, o que reforça a necessidade da construção de novas fábricas de uréia no Brasil.

2. PRODUTOS FABRICADOS E COMERCIALIZADOS PELA PETROBRAS

Uréia Fertilizante Granulada

Com o início da fabricação em 2007, a Petrobras se tornou a pioneira na produção de uréia granulada no Brasil, através da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados de Sergipe.

Uréia Fertilizante Perolada

A uréia perolada é largamente utilizada na agricultura brasileira há algumas décadas. Seus grãos (pérolas) são resultantes do uso do processo de perolação, no qual o produto concentrado líquido, em formas de gotas, entra em contato com uma corrente de ar quente, dentro da torre de perolação, formando as pérolas no final do processo.

Uréia Industrial

Também conhecida como uréia técnica, a uréia industrial é matéria-prima para diversos processos nas indústrias de móveis (produção de aglomerados), de alimentação, têxtil e química, dentre outras.

Este produto se destaca pela inexistência de formol e PVA (acetato de polivinila - polímero sintético) em sua formulação, o que garante a conformidade para o seu uso industrial.

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3. FABRICAÇÃO

O Brasil possui três fábricas para a produção de Uréia.

A Uréia Petrobras é produzida pelas Fábricas de Fertilizantes Nitrogenados, Petrobras-Fafen, em suas unidades industriais, localizadas nos municípios de Camaçari (BA) e Laranjeiras (SE).

A Vale Fertilizantes S/A, possui uma fábrica localizada no Paraná, antiga Fosfértil, que era controlada pela multinacional Bunge.

A matéria prima mais utilizada é o gás natural, no entanto também pode ser usado carvão (China), resíduo asfáltico (Araucária – PR), Nafta (Índia), óleo e outros.

4. TRANSPORTE

• A uréia pode ser transportada em bags ou a granel.

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5. PRINCIPAIS DESTINOS

A produção da Petrobras de uréia granulada tem como principais mercados os Estados de Mato Grosso, Paraná, Bahia, Minas Gerais e Goiás.

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6. PRODUÇÃO

• Produção Nacional (2009): 1,2 milhões de toneladas

• Dependência externa (2009): mais de 2,2 milhões de toneladas

6. NOVAS FÁBRICAS

Petrobras

• Três Lagoas – MS

Início da Contrução: 2011

Previsão Inauguração: 2014

Capacidade de produção: 1,21 milhão de toneladas por ano

Outras em estudo: Linhares – ES, Uberaba – MG, ampliação Laranjeiras – SE.

Cooperativa Nacional Agroindustrial

• Paraná

Início da construção: março de 2011

Previsão Inauguração: 2013/2014

Capacidade de produção: 330 mil toneladas por ano

9. AUMENTO DO CONSUMO DE URÉIA

O consumo de uréia vai crescer muito devido ao constante aumento do uso na agricultura e devido ao uso obrigatório do catalisador de motor a diesel a base de uréia, a partir de janeiro de 2012 no Brasil.

10. PROCONVE – FASE P7

Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores

• Criado em 1986 pelo CONAMA

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• Objetivos:

– Reduzir as emissões de veículos novos– Desenvolver a tecnologia nacional– Melhorar a qualidade dos combustíveis

• Fases para veículos pesados (P) e para veículo leves (L)

Estabelecida pela Resolução CONAMA 403/2008 Entrará em vigor em janeiro de 2012 Impõe limites mais restritivos de emissão de poluentes Exigirá novas tecnologias e combustíveis mais limpos

Foco na utilização de sistemas de pós tratamento:

• DPF (Diesel Particulate Filter) - filtro de material particulado • SCR (Seletive Catalytic Reduction) - catalisadores de redução seletiva com uso de

uréia (ARLA 32 – Agente Redutor Líquido Automotivo)• DOC (Diesel Oxidation Catalyst) - catalisadores de oxidação diesel• EGR (Exhaust Gas Recirculation ) - sistema de recirculação dos gases

A combinação das tecnologias será determinada pelos fabricantes.

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O sistema SCR utiliza o ARLA 32, aditivo que ocupa um tanque exclusivo, cujo gasto é cerca de 4,5% do consumo de diesel do caminhão.

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Tecnologia SCR é baseada no tratamento dos gases antes que eles saiam pelo cano de escape, com todo o processo monitorado por dispositivo eletrônico.

O QUE É O ARLA 32?

Agente Redutor Liquido de NOx Automotivo

É uma solução aquosa de uréia técnica:

•Não é tóxica

•Não é explosiva

•Não é nociva ao meio ambiente

•Está classificada na categoria dos fluidos transportáveis de baixo risco

Regulamentação: Instrução Normativa do IBAMA nº 23, de 11.07.2009

Função: Reduzir quimicamente as emissões de NOx dos veículos equipados com motores diesel.

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PROBLEMAS DA FASE P7

• Distribuição• Preço• Oferta• O Inmetro será o órgão regulador e fiscalizador• Existem dois produtores nacionais (Petrobras e a Vale)

Possibilidade de importação

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11. PREÇO DOS CAMINHÕES

Com base na Europa, estima-se que o preço dos caminhões tenha um aumento entre 10% e 15%.

12. PREÇO DO COMBUSTÍVEL

Nem a Petrobras se arrisca a dizer quanto custará o diesel mais limpo, de 50 ppm (partículas por milhão de enxofre) que vai substituir o atual, de 1800 ppm, também a partir de 2012.

Pelos cálculos dos técnicos, a relação de consumo entre diesel e uréia é de 5%. Ou seja, um caminhão pesado rodando 120 mil km por ano consumirá em média 60 mil litros de diesel e três mil litros de uréia. Se acontecer por aqui o que já está acontecendo na Europa e Estados Unidos, um litro de uréia ou Arla 32 custará, em média, o mesmo que um litro de diesel.

13. CONCLUSÃO

Do ponto de vista econômico, é necessário que os ganhos ambientais, oriundos da introdução de novas tecnologias, não impactem, significativamente, nos preços dos novos produtos. No tocante aos aspectos sociais, é importante assegurar que os benefícios do setor possam atingir todas as camadas da sociedade, o que faz com que a crença nos biocombustíveis seja renovada.1

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