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Departamento de Química Tratamento do bambu Dendrocalamusgiganteus com nano partículas de prata revelam possível associação com o amido Aluno: Guilherme Borba Neumann Orientadores: Fatima Ventura Pereira Meirelles Omar Pandoli Introdução Em um mundo desejoso por soluções sustentáveis, o bambu apresenta-se como forte aliado à construção civil, substituindo de forma eficiente, em muitos casos, a exploração da madeira convencional, devido a sua alta durabilidade, resistência mecânica, disponibilidade na natureza, crescimento rápido e fácil manejo. A compreensão acerca da matriz biológica destes vegetais é de grande utilidade para que ocorra o seu tratamento contra o ataque de pragas como insetos e fungos, a fim de maximizar o seu uso. Dendrocalamus giganteusMunro, pertencente à família Poaceae, é uma espécie nativa da Malásia - com crescimento médio de 22cm ao dia, podendo chegar até 30 metros de altura e 30cm de diâmetro, de grande importância econômica no Brasil e no mundo [1]. Trabalhos recentes comprovaram a eficiência de nano partículas de prata (NPs- Ag) como agentes antimicrobianos, a partir da larga área de superfície x volume associada às propriedades físico-químicas já conhecidas deste metal [2]. Tais nano partículas apresentaram grande potencial antimicrobiano mesmo em bactérias patogênicas resistentes aos antibióticos, sendo estáveis em altas temperaturas e pouco voláteis [2]. É sabido que nas células parenquimáticas do colmo localiza-se o amido, principal polímero utilizado como reserva energética, na alimentação dos microorganismos, e também de certos invertebrados (besouros, por exemplo). Tal observação tornou-se objeto de investigação neste trabalho. O amido é armazenado no rizoma e no colmo do bambu, como fonte de energia para a produção de novos brotos. O crescimento destes brotos se dá principalmente por via da glicólise, que utiliza dos carboidratos sintetizados na fotossíntese, armazenados em forma de amido [3]. Entretanto, devido as diferenças quantitativas[4], o amido para armazenamento temporário, é sintetizado nos cloroplastos e, o amido para armazenamento de longo-prazo é sintetizado nos amiloplastos das partes não fotossintéticas das plantas raízes, sementes e tubérculos (caules subterrâneos). A quantidade de amido varia em diferentes estações, em diferentes regiões do colmo e em diferentes idades do indivíduo. Regiões da base apresentam menor quantidade do que as regiões medianas e do ápice do colmo. Períodos mais secos são mais suscetíveis à síntese de amido, já que o armazenam para ser utilizado no brotamento, nas estações mais úmidas do ano. Indivíduos jovens não possuem grandes quantidades de reserva de amido, visto que metabolizam a glicose para o crescimento vegetativo, enquanto que indivíduos mais velhos apresentam reservas mais abundantes [3]. O parênquima, comumente tratado como tecido fundamental ou de preenchimento é a principal sede de atividades essenciais, como a fotossíntese, assimilação, respiração, armazenamento, secreção e excreção. Suas células possuem paredes delgadas, primárias e não lignificadas [5]. Assim como as demais espécies de monocotiledôneas, as espécies da família Poaceae não possuem diferenciação entre

Tratamento do bambu Dendrocalamusgiganteus com nano ... · todos os volumes fossem iguais, durante 30 minutos em banho-maria à 100°C. ... DNS. Recebida a solução DNS, cada uma

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Departamento de Química

Tratamento do bambu Dendrocalamusgiganteus com nano partículas

de prata revelam possível associação com o amido

Aluno: Guilherme Borba Neumann

Orientadores: Fatima Ventura Pereira Meirelles

Omar Pandoli

Introdução Em um mundo desejoso por soluções sustentáveis, o bambu apresenta-se como

forte aliado à construção civil, substituindo de forma eficiente, em muitos casos, a

exploração da madeira convencional, devido a sua alta durabilidade, resistência

mecânica, disponibilidade na natureza, crescimento rápido e fácil manejo.

A compreensão acerca da matriz biológica destes vegetais é de grande utilidade

para que ocorra o seu tratamento contra o ataque de pragas como insetos e fungos, a fim

de maximizar o seu uso. Dendrocalamus giganteusMunro, pertencente à família

Poaceae, é uma espécie nativa da Malásia - com crescimento médio de 22cm ao dia,

podendo chegar até 30 metros de altura e 30cm de diâmetro, de grande importância

econômica no Brasil e no mundo [1].

Trabalhos recentes comprovaram a eficiência de nano partículas de prata (NPs-

Ag) como agentes antimicrobianos, a partir da larga área de superfície x volume

associada às propriedades físico-químicas já conhecidas deste metal [2]. Tais nano

partículas apresentaram grande potencial antimicrobiano mesmo em bactérias

patogênicas resistentes aos antibióticos, sendo estáveis em altas temperaturas e pouco

voláteis [2].

É sabido que nas células parenquimáticas do colmo localiza-se o amido,

principal polímero utilizado como reserva energética, na alimentação dos

microorganismos, e também de certos invertebrados (besouros, por exemplo). Tal

observação tornou-se objeto de investigação neste trabalho.

O amido é armazenado no rizoma e no colmo do bambu, como fonte de energia

para a produção de novos brotos. O crescimento destes brotos se dá principalmente por

via da glicólise, que utiliza dos carboidratos sintetizados na fotossíntese, armazenados

em forma de amido [3]. Entretanto, devido as diferenças quantitativas[4], o amido para

armazenamento temporário, é sintetizado nos cloroplastos e, o amido para

armazenamento de longo-prazo é sintetizado nos amiloplastos das partes não

fotossintéticas das plantas – raízes, sementes e tubérculos (caules subterrâneos).

A quantidade de amido varia em diferentes estações, em diferentes regiões do

colmo e em diferentes idades do indivíduo. Regiões da base apresentam menor

quantidade do que as regiões medianas e do ápice do colmo. Períodos mais secos são

mais suscetíveis à síntese de amido, já que o armazenam para ser utilizado no

brotamento, nas estações mais úmidas do ano. Indivíduos jovens não possuem grandes

quantidades de reserva de amido, visto que metabolizam a glicose para o crescimento

vegetativo, enquanto que indivíduos mais velhos apresentam reservas mais abundantes

[3].

O parênquima, comumente tratado como tecido fundamental ou de

preenchimento é a principal sede de atividades essenciais, como a fotossíntese,

assimilação, respiração, armazenamento, secreção e excreção. Suas células possuem

paredes delgadas, primárias e não lignificadas [5]. Assim como as demais espécies de

monocotiledôneas, as espécies da família Poaceae não possuem diferenciação entre

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córtex e medula, com seus feixes vasculares dispersos no parênquima, nossa zona de

observação.

Objetivo

Analisar a estrutura anatômica do colmo de Dendrocalamus giganteus,

identificando seus respectivos tecidos, assim como a distribuição das nano partículas de

prata no órgão, buscando testar e estabelecer a metodologia para extrair e quantificar o

principal polissacarídeo de interesse, o amido.

Metodologia

Síntese de NP-Ag

A síntese das NPs-Ag foi realizada como previamente descrito em [6], utilizando

nitrato de prata (AgNO3) na presença do agente redutor borohidreto de sódio (NaBH4) e

de agente ligante citratotrissódico (Na3C6H5O7), numa concentração molar de 10-2 mol

L-1, pelo processo em batelada.

Análise anatômica do bambu

Para a análise anatômica do bambu foram realizadas duas fotomicrotomografias

(Tomógrafo Zeiss - Xradia 510, tensão de 50 kV, corrente de 80 µAmpere, lente 4X,

com tempo de exposição por projeção de 1 segundo)da seção interna do colmo de D.

giganteus tratadas com a solução coloidal de Ag-NPs na concentração molar de 10-2 mol

L-1, com e sem lavagem. Na amostra em que houve a lavagem, esta foi realizada duas

vezes com água à 25 e à 50°C [7].

Extração do amido

Antes do procedimento de extração foram construídas curvas padrões para

glicose (10μmol/mL) e para a hidrólise do amido (4mg/mL), pelo método de DNS.

Cada curva continha cinco amostras, e o branco que era descontado. O teste foi

realizado em duplicata.

Para a extração do amido do bambu, aproximadamente 4,0g de bambu pré-

triturado foram submetidos à fervura em banho-maria por 1 hora à 100°C em 100mL de

água destilada, sob agitação. O indivíduo amostrado possuía 4 anos de idade, sendo

utilizado parte do corte da base do colmo.

Após a extração, o material foi peneirado, sendo a solução depositada em uma

proveta de 100mL seguindo o método de obtenção de precipitados de Azzini [8], que

descreve sucessivas decantações, em diferentes tempos. Após três decantações a solução

sobrenadante restante foi dividida em frascos menores de mesmo volume, a fim de que

a secagem ocorresse mais rapidamente. O experimento foi realizado duas vezes, como

resumido na figura 1.

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Figura 1- Método utilizado para extração do amido em D. giganteus

Algumas diferenças ocorreram entre os experimentos 1 e 2, a fim de melhor

implementar a técnica de extração do amido.

No experimento 1, após 10 minutos da filtração, a primeira amostra de

precipitados foi retirada com o auxílio de uma pipeta graduada (P1). A segunda

decantação se seguiu por 24 horas, retirando-se uma segunda amostra de precipitados

(P2) tendo sido armazenada juntamente com a primeira amostra que já havia secado em

temperatura ambiente. Depois da segunda decantação, a solução sobrenadante foi

dividida em 7 frascos com o mesmo volume da amostra dos precipitados,

aproximadamente 8,7mL cada, denominados S1,S2 ... S7. Todo o material foi seco na

estufa à 60°C durante o período de 4 dias. Com este experimento determinamos o erro

da metodologia

Já no experimento 2 três amostras de precipitados foram obtidas, em diferentes

tempos de decantação (20 minutos, 24 horas e 48 horas, respectivamente), sendo

armazenadas separadamente (P1, P2 e P3). A amostra sobrenadante foi dividida em três

frascos com aproximadamente 11,67mL cada (S1, S2 e S3).

A amostra P3 do experimento 2 não foi quantificada e será usada para análise do

amido extraído por espectro Raman e infravermelho.

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Após secas, as amostras foram ressuspendidas individualmente em 2,00mL de

água destilada e utilizadas nas etapas subsequentes.

Hidrólise do amido

Alíquotas nos valores de 0,50mL de cada uma das amostras foram submetidas ao

processo de hidrólise do amido com HCl [9] por 30 minutos e posterior quantificação da

glicose produzida pelo método de DNS[9]. Alíquotas de 0,10 e 0,30 mL também foram

submetidas ao procedimento. Em cada umas das alíquotas foram adicionadas 0,50 mL

de solução de HCl 2N (avolumando-se as amostras à 1mL com água destilada), para que

todos os volumes fossem iguais, durante 30 minutos em banho-maria à 100°C.

Após hidrolisadas, 1,00mL de solução de NaOH 1N foi adicionada em cada uma

das amostras a fim de reajustar o pH. Homogeneizadas, foram retiradas alíquotas de

1,00mL de cada uma das amostras e realocadas para outros tubos para quantificação da

glicose gerada, pelo método do DNS.

O procedimento encontra-se esquematizado na Figura 2

Figura 2 - Método utilizado para quantificação do amido extraído em D. giganteus (DNS)

Dosagem de glicose pelo método do DNS

*Aos tubos contendo 1,00 mL do hidrolisado foi adicionado 1,00mL de solução

DNS. Recebida a solução DNS, cada uma das soluções fora levada à banho-maria por 5

minutos. Após este tempo foi acrescentado mais 10,00ml de água destilada para que

fosse realizada a leitura no espectrofotômetro, à 540nm [9].

Demais metodologias

Concomitantemente aos testes do amido foram realizados testes

microbiológicos, junto com outro membro da equipe. Nestes experimentos foram

necessárias a utilização de métodos de preparo de meios de cultura, de plaqueamentos,

repiques etc, como descritos anteriormente [6].

Resultados e Discussão

Microtomografia

As figuras de 3 a 9 apresentam as tomografias do colmo do bambu. Os

agregados metálicos podem ser observados em branco, visto que os raios X não são

capazes de atravessá-los, o que significa dizer que as nano partículas estão se

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distribuindo dentro do tecido parenquimático, numa possível associação com o amido, o

qual é armazenado nos cloroplastos das células deste tecido (figura 10).

Figura 3 - Fotomicrotomografia de corte transversal do colmo de D. giganteus

Figura 4 - Fotomicrotomografia da seção longitudinal do colmo de D. giganteus.

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Figura 5 - Seções longitudinal e transversal de D. giganteus

Figura6 - Agregados metálicos (branco) na matriz do colmo de D. giganteus.

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Figura 7 - Agregados metálicos (branco) na matriz do colmo de D. giganteus.

Figura 8 - Agregados metálicos (branco) na matriz do colmo de D. giganteus.

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Figura9 - Agregados metálicos (branco) na matriz do colmo de D. giganteus.

Figura 10 – Amido nas células parenquimáticas do colmo do bambu por Liese [3]

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Curva Padrão

As curvas padrões típicas de glicose e de hidrólise do amido pelo método de

DNS são apresentadas nos gráficos 1 e 2, respectivamente.

Gráfico 1 – Gráfico do padrão de glicose pelo método de DNS

Gráfico 2 - Gráfico do padrão de amido hidrolisado em glicose pelo método de DNS

Por questões operacionais, a hidrólise foi feita por 30 minutos, entretanto como

observado em hidrólises anteriores realizadas pela equipe, com1 hora há o dobro de

formação de produtos, sendo não muito significante as diferenças nas hidrólises com

mais de 1 hora. Assim pode-se dizer que para as concentrações testadas a hidrólise total

é alcançada em 1h.

Extração do amido do bambu

Os resultados da extração do amido do bambu são apresentados a seguir. Os

valores da glicose obtida pela hidrólise do amido extraído, em mg, foi dada pela razão

entre absorvância e coeficiente angular da reta do padrão da glicose. Para cada

experimento foram utilizadas novas curvas da glicose feitas no dia da extração.

glicose (mg) = abs/coef. Angular glc

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O amido hidrolisado (Tabela 1) foi quantificado a partir da razão entre a massa

de glicose quantificada e o coeficiente angular da curva padrão de hidrólise do amido,

apresentado no gráfico 2.

Amido hidrolisado (mg) = glicose (mg) /coef. Angular amido

Tabela 1 – Resultados da hidrólise do amido extraído do bambu - Experimento 1

Alíquotas de amido hidrolisado (mL)

Amido hidrolisado (mg) média+dp (mg) Erro (%)

Precipitado 0,1 0,8155 0,8155 -

0,3 2,5167 2,5167 -

0,5 1,4600 1,4600 -

Sobrenadante 0,1 0,1354 0,1136 + 0,0196 17,2

0,1076

0,0976

0,3 0,5143 0,4275 ± 0,0753 17,6

0,3895

0,3788

0,5 1,3008 0,9894 ± 0,2699 27,2

0,8445

0,8230

Foi obtido um maior erro nas alíquotas de 0,5, que podem ser reflexo da

dificuldade de homogeneização de amostras, do tempo de hidrólise, entre outros. As

alíquotas de 0,3 e 0,1 apresentaram menor erro, o que indica que alíquotas maiores

talvez necessitem maior tempo de hidrólise. Entretanto, devido aos baixos valores de

absorvância, com valores abaixo dos encontrados na curva padrão, os resultados em

negrito na tabela não são confiáveis para análise e não foram, portanto utilizados no

cálculo do total de amido extraído.

O gráfico 3 apresenta os resultados do experimento 2. As barras representam o

desvio padrão das amostras do sobrenadante.

Gráfico 3- Quantidade de glicose quantificada na extração do amido no experimento 2

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Segundo Azzini [8], o primeiro precipitado corresponde aos resíduos da

extração, que decantam em alguns minutos. Já a segunda decantação, com duração de

24 horas corresponde à precipitação do amido. A partir disso, o gráfico pode ser

observado à luz destas informações - embora análises moleculares ainda não possam

provar a natureza química de tais precipitados -, p2 seria a glicose quantificada do

amido e p1 a glicose quantificada do resíduo.

De acordo teste estatístico de Kruskal Wallis, não há diferença significativa

entre os valores dos frascos do sobrenadante nem no experimento 1 (p-value =0.6703)

nem no experimento 2 (p-value=0,8371) [10], ou seja, estatisticamente S1=S2=S3.

O amido total obtido em ambos os experimentos diverge daqueles encontrados

na literatura por AZZINI 29,66% - 41,07% [8] e por HINO 3,28% - 9,40% [11],

quantificados a partir da massa extraída da haste do bambu. No corrente estudo, foram

encontrados teores de 2,2 % , quantificados como amido hidrolisado em glicose, a partir

do método de DNS. Tal resultado advém de 4g de uma única região da haste - a base -,

que apresenta menor quantidade de amido [12]. Portanto, a comparação entre os dados

atuais com a literatura é de difícil realização.

Conclusão

As imagens obtidas permitiram verificar que as nano partículas de prata são

encontradas na mesma região onde se localiza o amido. Tais resultados sugerem uma

possível interação entre estas espécies químicas.

Variações do protocolo de extração de Azzini permitiram verificar que o amido

pode ser extraído do bambu triturado, em diferentes tempos e proporções, sendo

necessária a escolha da alíquota adequada em cada experimento, por ser determinante

no resultado.

A utilização do método de DNS foi eficaz para a determinação dos baixos teores

de amido (na forma de glicose) presentes no bambu visto que outras metodologias são

menos sensíveis e fornecem resultados duvidosos, como a dosagem de antrona, muitas

vezes utilizadas.

Por fim, podemos dizer que o tratamento do bambu com NPs-Ag demonstra ser

uma estratégia protetora eficiente para melhorar as propriedades do vegetal com vistas a

sua utilização em diversos setores, como por exemplo, a construção civil.

Referências

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giganteus) e Potencial Aplicação em Painéis de Fibra de Média Densidade

(MDF). 2012. 144 folhas. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do

Paraná – Curitiba.

2- RAI M., YADAV A., GADE A. Silver nanoparticles as a new generation of

antimicrobials. Biotechnology Advances, Volume27, Issue 1, January–February

2009, Pages 76-83.

3- LIESE, W. The anatomy of Bamboo Culms. Tech. Rep. 18, International

Network for Bamboo and Rattan (INBAR). Beijing, 1998.

4- NELSON, D.L., COX M.M. 2011. Princípios de Bioquímica de LEHNINGER,

5ª ed. Coord. Trad. F. Horn. Editora ARTMED, Porto Alegre.

5- EVERT, R.F. 2013. Anatomia das plantas de Esau, meristemas, células e tecidos

do corpo da planta: sua estrutura, função e desenvolvimento, 3ªed. Coord. Trad.

C.R.Marcati. Editora Edgard Blucher, São Paulo.

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de trabalhos (“Full paper”)15th International Conference on Non-conventional

Materials and Technologies: Construction for sustainable development

(NOCMAT 2014), Pirassununga, Brazil (Novembro 2014).

7- PANDOLI, O, MARTINS, R, LUZ, E, ROMANI, E.C., PACIORNIK, S.

ALVES, H., MAURÍCIO, M.H.P., PEREIRA-MEIRELLES, F.V., LUZ, E,

GHAVAMI, C. Microtomography study of bamboo empregnated with silver

nanoparticles (nps-ag) Livro de trabalhos (“Full paper”)16th International

Conference on Non-conventional Materials and technologies : Construction for

sustainable development (NOCMAT 2015), Winnipeg, Canada (Agosto 2015).

8- AZZINI, Anísio. Amido a partir de bambu. Bragantia, Campinas , v. 43, n.

1, p. 45-50, 1984

9- PEREIRA-MEIRELLES, F.V Apostila de Laboratório de Bioquimica,

Departamento de Química, PUC-Rio, (2000) adaptado de MILLER, G. L. Use

of dinitrosalicylic acid reagent for determination of reducing sugar.

AnalyticalChemistry, Washington, US, v. 31, n. 3, p. 426- 428, Mar. 1959.

10- R Core Team (2014). R: A language and environment for statistical computing.

R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria.URL http://www.R-

project.org/.

11- HINO, I. Iconesfungorumbambusicolorumjaponicorum. Yamagutiensi.

FacultateAgriculturae in Universitate., 1961. 336p. il.

12- AZZINI,A. GONDIM-TOMAZ, R.M.A. Extração de amido em cavacos de

bambu tratados com solução diluída de hidróxido de sódio. Bragantia,

Campinas, 1996.