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TRENS DE ENGRENAGENS SIMPLES, COMPOSTO E EPICICLOIDAL

Trens de Engrenagens1 2013 Final

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  • TRENS DE ENGRENAGENS

    SIMPLES, COMPOSTO E

    EPICICLOIDAL

  • TRENS DE ENGRENAGENS

    So definidos como uma cadeia cinemtica destinada a transmitir

    rotaes. Pode ser definido tambm,

    como um mecanismo de transmisso

    de movimento quando tem mais do

    que duas engrenagens.

  • TRENS DE ENGRENAGENS

    CLASSIFICAO:

    SIMPLES: Trem simples um sistema de engrenagens onde, em cada eixo, s

    existe uma engrenagem.

  • TREM SIMPLES

  • TRENS DE ENGRENAGENS

    COMPOSTO: O trem de engrenagem denominado composto quando existe um

    ou mais eixos com duas engrenagens ou

    mais.

  • TREM COMPOSTO

  • TREM COMPOSTO

  • TRENS DE ENGRENAGENS

    TREM EPICICLOIDAL: O trem de engrenagem denominado epicicloidal

    quando existem alguns eixos que so

    mveis, girando no s em torno de si

    mesmos, mas tambm em torno de outro

    eixo do trem.

  • TREM EPICICLOIDAL

  • TRENS DE ENGRENAGENS

    Trem de engrenagem convencional

    Trem epicicloidal

  • TREM SIMPLES

  • CONVENO DE SINAIS

    No caso de engrenagens de dentes retos e helicoidais paralelas, as

    direes correspondem regra da

    mo direita e so positivos para

    rotao anti-horria e negativas para

    rotao horria.

  • CONVENO DE SINAIS

    Para engrenagens helicoidais cruzadas e parafuso sem-fim coroa.

  • TREM COMPOSTO

  • TREM COMPOSTO

    Analisando a equao final, percebe-se que a engrenagem 3 intermediria, que

    seu nmero de dentes se cancela na

    equao e que portanto, ela afeta

    unicamente a direo de rotao da

    engrenagem 6.

    Alm disso, que as engrenagens 2, 3 e 5so motoras, ao passo que as

    engrenagens 3, 4 e 6 so movidas.

  • TREM COMPOSTO

    Defini-se o valor do trem e como:

    Observe que os dimetros primitivos tambm podem ser empregados na

    equao acima.

  • TREM COMPOSTO

    Quando esta equao utilizada para engrenagens cilndricas de

    dentes retos, e positivo se a ltima

    engrenagem girar no mesmo sentido

    que a primeira, e negativo se a ltima

    engrenagem girar no sentido oposto.

  • TREM COMPOSTO

    Pode-se escrever que:

    Onde: nL = velocidade da ltima engrenagem;

    nF = velocidade da primeira engrenagem.

  • EXEMPLO DE APLICAO

    CAIXA DE TRANSMISSO MANUAL

    Um sistema comumente utilizado composto de uma embreagem, capaz de isolar o motor, e de uma caixa de mudana com engrenagens, capaz de fornecer relaes de torque e velocidade convenientes.

  • CAIXA DE MARCHA MANUAL

  • CAIXA DE MARCHA MANUAL

    O motor a exploso, usado nos automveis, no pode partir sob carga.

    O torque que o motor desenvolve inicialmente insuficiente, tornando-se

    utilizvel ao atingir uma rotao

    determinada.

  • CAIXA DE MARCHA MANUAL

    Por isso a necessidade de prover o veculo de um mecanismo localizado

    entre o motor e as rodas motrizes,

    com a finalidade de elevar o torque

    transmitido, ou seja, a caixa de

    marcha.

  • CAIXA DE MARCHA MANUAL

  • CAIXA DE MARCHA MANUAL

    O processo para se conseguir as vrias relaes de marcha consiste em engatar e desengatar diferentes conjuntos de engrenagens da rvore de sada.

  • CAIXA DE MARCHA MANUAL

  • CAIXA DE MARCHA MANUAL

  • CAIXA DE MARCHA MANUAL

  • CAIXA DE MARCHA MANUAL

  • CAIXA DE TRANSMISSO MANUAL DE 5 MARCHAS + R

  • CAIXA DE TRANSMISSO MANUAL DE 5 MARCHAS + R

  • CAIXA DE MARCHA MANUAL

  • CAIXA DE MARCHA MANUAL

  • TREM EPICICLOIDAL

    O Trem Epicicloidal (TEP) difere dos trens de engrenagens j vistos pelo fato de

    serem as rvores ou eixos de certas

    engrenagens carregados por um brao ou

    chassi mvel (ou porta satlites).

  • TREM EPICICLOIDAL

    Assim Trem Epicicloidal ou Planetrio um mecanismo constitudo de

    engrenagens engrazadas, onde h, pelo

    menos, um eixo suportado por um rgo

    animado de rotao.

  • TREM EPICICLOIDAL

  • TREM EPICICLOIDAL

    Devido analogia com o sistema solar, o trem epicicloidal

    freqentemente chamado de trem

    planetrio ou trem de engrenagens

    planetrias ou, simplesmente, de

    TEP.

  • TREM EPICICLOIDAL

    1 PortaPlanetrio; 2 Solar; 3 Planetas e 4 - Coroa.

  • TREM EPICICLOIDAL

    Em virtude disso, a engrenagem central chamada de solar e as

    engrenagens que giram em torno

    dela so chamadas de planetrias ou

    satlites ou, simplesmente, planetas.

  • TREM EPICICLOIDAL

    Quase sempre se utiliza tambm, uma engrenagem de dentes internos

    em torno do TEP, onde os planetrios

    tambm se engrenam. Esta,

    chamada de engrenagem, anular,

    semelhante a um anel.

  • TREM EPICICLOIDAL

    O elemento que suporta o eixo mvel dos planetas e que pivota em torno do eixo

    principal do TEP, chamado de suporte

    ou brao. Os smbolos S, A e P que

    representam as engrenagens solar, anular

    e planeta respectivamente e B, que

    representa o brao, so associados a um

    ndice quando h necessidade de

    distinguir elementos de TEPs diferentes.

  • NOMECLATURA DE UM TEP

  • TREM EPICICLOIDAL

    Qualquer que seja o tipo de Trem Epicicloidal, a paralisao do suporte

    conduz a uma montagem comum de

    engrenagens, isto , aos trens de

    engrenagens simples ou compostos, uma

    vez que todas as engrenagens ficaro

    com suas rvores (eixos) suportadas por

    peas mveis.

  • TREM EPICICLOIDAL

  • TREM EPICICLOIDAL

  • TREM EPICICLOIDAL

    CARACTERSTICAS

    Dois graus de liberdade

    Alta Complexidade Cinemtica

    Difcil Visualizao

    Permanentemente Engrenado

    Alta Confiabilidade

    Compacto / Leves

    Alta Reduo / Multiplicao de Velocidades

    Adio ou Diviso de Torque

    Mltiplas Relaes de Transmisso

  • TREM EPICICLOIDAL

    Possuem uma ampla gama de aplicaes como por exemplo:

    Caixas de marcha automticas e diferenciais automotivos

    Redutores industriais e navais

    Sistemas de transmisso de potncia, como as caixas Wilson

    Sistemas de motorizao de alta confiabilidade, como as utilizadas na abertura das portas de carga do nibus espacial americano

    Discovery

    Alm de uma srie de aplicaes industriais, como por exemplo, em mquinas operatrizes.

  • EXEMPLO DE APLICAO

    DIFERENCIAL AUTOMOTIVO

  • EXEMPLO DE APLICAO

    CAIXA DE TRANSMISSO AUTOMTICA

  • TRANSMISSO AUTOMTICA

    Uma alternativa a transmisso manual a transmisso automtica,

    que possui um conversor de torque,

    um conjunto de transmisso

    epicicloidal e um aparato de controle

    para o acionamento dos freios e

    embreagens.

  • TRANSMISSO AUTOMTICA

  • TRANSMISSO AUTOMTICA

  • TRANSMISSO AUTOMTICA

    A caixa automtica (e seu conversor de torque) e a caixa manual (com sua embreagem)

    desempenham exatamente a mesma funo,

    porm de formas totalmente diferentes.

    Tal como o de uma caixa manual, o trabalho primrio de uma caixa automtica o de

    permitir ao motor que opere dentro das suas

    estreitas variaes de rotao e ao mesmo

    tempo proporcionar amplas variaes de

    rotao de sada para as rodas.

  • TRANSMISSO AUTOMTICA

    Um conversor de torque um tipo de acoplamento hidrulico que permite que o motor gire, algo independentemente do cmbio. Se o motor gira mais lento, como quando o carro est parado no semforo, a quantidade de torque que passa pelo conversor de torque menor, de modo que para manter o carro parado preciso apenas uma pequena presso no pedal do freio.

  • TRANSMISSO AUTOMTICA

    Se voc pisar no acelerador enquanto o carro estiver parado, ter de pressionar o

    freio com mais fora a fim de evitar que o

    carro se mova. Isso acontece porque

    quando voc pisa no acelerador, o motor

    acelera e bombeia mais fluido para dentro

    do conversor de torque, fazendo com que

    mais torque seja transmitido s rodas.

  • TRANSMISSO AUTOMTICA

    A caixa do conversor de torque aparafusada ao volante do motor, de forma que funcione na mesma velocidade que ele. As aletas que geram a compresso do conversor de torque so anexadas caixa, de forma que tambm funcionem na mesma rotao que o motor.

  • TRANSMISSO AUTOMTICA

  • TREM EPICICLOIDAL

    Caixa Wilson de 3 velocidades

  • TREM EPICICLOIDAL

    Caixa Wilson de 3 velocidades

  • TREM EPICICLOIDAL

    Caixa Wilson de 3 velocidades

  • TREM EPICICLOIDAL

    Caixa Wilson de 4 velocidades

  • TREM EPICICLOIDAL

    Caixa Wilson de 4 velocidades

  • TREM EPICICLOIDAL

    Caixa Wilson de 4 velocidades

  • TREM EPICICLOIDAL

    Caixa Simpson de 3 velocidades

  • TREM EPICICLOIDAL

    Caixa Simpson de 3 velocidades

  • TREM EPICICLOIDAL

    Caixa Simpson de 3 velocidades

  • TREM EPICICLOIDAL

    Pode-se, conceber um sistema com uma entrada e duas sadas, havendo a possibilidade de se bloquear uma das sadas, freando ou imobilizando seu

    elemento, ou mesmo us-las simultaneamente na proporo desejada.

  • TREM EPICICLOIDAL

    A outra alternativa possvel projetar um TEP simples com duas entradas e uma sada com as mesmas possibilidades de controle.

  • TREM EPICICLOIDAL

    Portanto, o Trem Epicicloidal pode trabalhar com um motor e dois eixos resistentes, dois eixos motores e

    um resistente ou ainda um motor, um resistente e

    outro imvel.

  • TREM EPICICLOIDAL

    A introduo de uma engrenagem intermediria entre o planeta e a engrenagem central resulta na inverso do sentido de rotao do

    membro de sada e, portanto, interfere no carter cinemtico do

    trem planetrio.

  • TREM EPICICLOIDAL

    A utilizao de trs planetrios emparelhados no altera o sentido de rotao. Estes tipos so

    denominados de TEP com planetrios

    emparelhados.

  • TREM EPICICLOIDAL

    Alm disso, pode ocorrer ainda de o TEP possuir pelo menos dois planetas solidrios em um nico eixo. So

    denominados de TEP com planetrio composto.

  • TREM EPICICLOIDAL

    E, finalmente, possuir simultaneamente planetrios emparelhados e compostos.

  • TREM EPICICLOIDAL

    Arranjos possveis dos planetas nos TEPs.

  • TREM EPICICLOIDAL

    Um TEP pode tambm possuir mais de um planeta entre as duas engrenagens centrais.

  • TREM EPICICLOIDAL

    Um aumento no nmero de engrenagens planetrias resulta em uma maior diviso

    da carga transmitida entre os planetas.

    Essa uma das grandes vantagens dos TEPs, onde o esforo nos mancais

    bastante aliviado devido simetria da

    aplicao da fora pelos planetas, nos

    dentes da engrenagem solar.

  • TREM EPICICLOIDAL

    O movimento de rotao do planeta em torno de seu eixo pode ser aproveitado para uso direto. Nesta caso, pode-se acoplar o planeta

    ao eixo de sada atravs de juntas universais.

    Entretanto, raramente esta rotao utilizada diretamente.

  • TREM EPICICLOIDAL

    Uma importante classe de trens epicicloidais a que possui engrenagens cnicas.

  • TREM EPICICLOIDAL

    O uso de engrenagens cnicas no muda o carter cinemtico do planetrio e a principal aplicao dessa montagem nos diferenciais

    automotivos.

  • TREM EPICICLOIDAL

    CLASSIFICAO DOS TEPs.

    1) TEP Elementar;

    2) TEP Simples;

    3) TEPs Ligados;

    4) TEPs Incorporados e

    5) TEP Satlite e Planeta

  • TREM EPICICLOIDAL

    TEP Elementar.

    So aqueles que possuem apenas uma engrenagem central. Entende-se por

    engrenagem central aquela cujo eixo de

    rotao o eixo principal do TEP. Assim,

    a engrenagem solar e anular so

    engrenagens centrais.

  • TREM EPICICLOIDAL

    TEP Elementar.

    Com uma engrenagem solar, um planeta e um suporte.

  • TREM EPICICLOIDAL

    TEP Elementar.

    Com uma engrenagem anular em vez da solar.

  • TREM EPICICLOIDAL

    TEP Simples

    So aqueles que possuem duas engrenagens centrais, um ou mais

    planetas e um suporte.

    A alterao da quantidade de engrenagens planetrias no interfere em

    seu enquadramento com TEP simples.

  • EXEMPLOS DE TEP Simples

    Com um e trs planetas.

  • TREM EPICICLOIDAL

    Representao dos TEPs

    Basicamente existem trs tipos de

    representao

    a) funcional;

    b) por esquema e

    c) por grafo

  • TREM EPICICLOIDAL

    .

  • TREM EPICICLOIDAL

    Representao Funcional

    Por ser a mais utilizada a que ser adotada no curso.

    Foi a primeira a ser empregada. Sua vantagem que h paridade entre o modelo e a representao.

    Ela pode ser apresentada sob a forma convencional (croqui), em corte ou tridimensionalmente.

  • TREM EPICICLOIDAL

    Representao Funcional

  • TREM EPICICLOIDAL

    ANLISE E SNTESE

  • TREM EPICICLOIDAL

    A figura mostra um trem planetrio composto de uma engrenagem sol (2), um brao ou transportador (3) e

    engrenagens planetas (4) e (5).

  • TREM EPICICLOIDAL

    A velocidade angular da engrenagem (2) relativa ao brao (3) em rpm :

    J , a velocidade da engrenagem (5) relativa ao brao (3) :

  • TREM EPICICLOIDAL

    Dividindo a duas equaes , obtem-se:

    A equao acima expressa a razo da engrenagem (5) relativamente da

    engrenagem (2), e ambas as velocidades

    so tomadas em relao ao brao (3).

  • TREM EPICICLOIDAL

    Analiticamente, o parmetro que relaciona as rotaes dos membros principais de

    um TEP simples denominado de razo

    R.

    Segundo Lima (1980): Para um TEP, a razo R entre as velocidades angulares de

    dois membros relativo ao terceiro uma

    constante..

  • TREM EPICICLOIDAL

    Como possvel variar a indexao entre os trs membros do TEP solar, anular e brao (um deles pode ser considerado a

    entrada, o outro a sada e o terceiro tem a

    possibilidade de fixao ou considerado

    resistente), existem 3! = 6 possibilidades

    de razo R.

  • TREM EPICICLOIDAL

    Essa razo a mesma e proporcional ao nmero de dentes, quer esteja o brao girando

    ou no, ou seja:

    Trata-se do valor do trem (ou razo bsica). Portanto, tem-se:

    Onde, neste caso: R = n5 /n2 = e = - N2 /N5

  • TREM EPICICLOIDAL

    Essa equao pode ser generalizada e utilizada para a resoluo do movimento de sada do

    trem planetrio.

    Fazendo-se: n5 = nLn2 = nF

    n3 = nA

  • TREM EPICICLOIDAL

    A equao anterior pode ser escrita como:

  • TREM EPICICLOIDAL

    Onde e definido como sendo a razo bsica do TEP em que as

    velocidades da solar e anular (ou vice

    versa) esto relacionadas ao brao.

  • TREM EPICICLOIDAL

    Este mecanismo com seu suporte imobilizado (brao fixo), denominado de

    mecanismo base do trem epicicloidal e

    sua razo e, razo bsica ou valor do trem

    calculado por:

  • TREM EPICICLOIDAL

    Como h duas possibilidades diferentes desta relao, o TEP possui duas razes

    bsicas.

  • TREM EPICICLOIDAL

    EXEMPLO

    Sentido de rotao dos elementos, com o brao fixo.

  • TREM EPICICLOIDAL

    Isso equivale a um TEP cujo o brao est imvel (fixo), transformando-se

    em um trem simples, ou composto de

    engrenagens,e a relao de

    transmisso a relao entre o

    nmero de dentes das engrenagens.

  • TREM EPICICLOIDAL

    Pela figura anterior podemos determinar a razo do

    trem como sendo:

    e = + NA.N2.N4/N1.N3.NS

    Ou

    e = + NS.N3.N1/N4.N2.NA

    Obs.: O sinal positivo indica que o eixo de entrada gira no mesmo sentido que o eixo de sada.

  • TREM EPICICLOIDAL

    Diversos mtodos foram desenvolvidos para a anlise e

    sntese de TEPs, desde os

    tabulares e grficos at os

    analticos (algbricos).

  • TREM EPICICLOIDAL

    MTODO ALGBRICO

    No mtodo algbrico os seguintes passos so adotados:

    1) Supe-se que o brao esteja fixo, libera-se todos os demais elementos e calcula-se o valor

    do trem utilizando a expresso

  • TREM EPICICLOIDAL

    No caso da figura, tem-se:

    e = + N2.N4 / N4.N5 = + N2 / N5 onde: nF = n2 e

    nL = n5

  • TREM EPICICLOIDAL

    2) Calcula-se a rotao do elemento desejado

    utilizando-se a equao a seguir:

    Onde no caso em questo, tem-se:

    nF = n2 e nL = n5

  • TREM EPICICLOIDAL

    3) necessrio conhecer a rotao de pelos menos dois elementos (solar e

    anular, por exemplo) para se calcular a

    rotao do terceiro elemento (brao).

  • TREM EPICICLOIDAL

    No caso em questo (figura anterior)

    suponhamos que as rotaes das

    engrenagens 2 e 5 fossem conhecidas e se

    desejasse calcular a velocidade e o

    sentido de rotao do brao 3.

  • TREM EPICICLOIDAL

    O procedimento seria o seguinte:

    1) Calcular o valor do trem (brao 3 fixo). Este

    passo j foi feito tendo-se como resultado:

    e = + N2.N4 / N4.N5 = + N2 / N5

    Onde:

    nF = n2 ; nL = n5 e nA = n3

  • TREM EPICICLOIDAL

    2) Para se calcular a rotao do brao 3, utiliza-se a equao a seguir com nF = n2 ; nL = n5 e nA = n3.

    Onde:

    e = + N2 / N5

  • TREM EPICICLOIDAL

    3) Substituindo e resolvendo a equao chega-se a:

    n3 = (n5 e.n2) / (1 e )

    ou

    n3 = [n5 (N2 / N5).n2] / [1 (N2 / N5 )]

  • TREM EPICICLOIDAL

    MTODO TABULAR

    1) Primeiro supe-se que o brao esteja fixo. Quando a

    engrenagem 2 gira uma volta no sentido anti-horrio

    (positivo), a engrenagem 4 gira N2/N4 revolues,

    no sentido horrio (negativo) e a engrenagem 5 gira

    + N2.N4 / N4.N5 = + N2 / N5 revolues no sentido

    horrio (positivo).

    Esta situao representada na primeira linha da

    tabela.

  • TREM EPICICLOIDAL

    2) Se a engrenagem 2 girar +x revolues, a engrenagem 4

    girar x x N2/N4 revolues e a engrenagem 5 girar + x x N2 / N5 .

    Esta situao representada na segunda linha da tabela. Em

    outras palavras, multiplique a s colunas da primeira linha da

    tabela por x e desta forma se obtm a segunda linha da tabela.

    3) A cada elemento do trem epicicloidal imprimido + y

    revolues. Este fato representado na terceira linha da

    tabela.

  • TREM EPICICLOIDAL

    4) Finalmente, o movimento de cada elemento

    do trem adicionado utilizando-se as colunas e

    linhas superiores da tabela e desta forma se

    obtm a quarta linha da tabela (soma das linhas

    2 e 3).

  • TREM EPICICLOIDAL

  • TREM EPICICLOIDAL

    EXEMPLO

    Suponhamos que no TEP mostrado na figura

    anterior a engrenagem 2 possua 100 dentes e a

    engrenagem 4, 50 dentes e engrenagem 5, 25

    dentes. Determine velocidade e o sentido de

    rotao do brao 3 e da engrenagem 4, se a

    engrenagem 2 esta fixa e a engrenagem 5 gira

    a 300 rpm no sentido anti-horrio.

  • TREM EPICICLOIDAL

    MTODO TABULAR

  • TREM EPICICLOIDAL

    MTODO TABULAR

    1) Primeiro supe-se que o brao esta fixo. Quando a

    engrenagem A gira uma volta no sentido anti-horrio

    (positivo), a engrenagem B gira NA/NB revolues, no

    sentido horrio (negativo).

    Esta situao representada na primeira linha da

    tabela.

  • TREM EPICICLOIDAL

    2) Se a engrenagem A girar +x revolues, a engrenagem B

    girar x x NA/NB revolues.

    Esta situao representada na segunda linha da tabela. Em

    outras palavras, multiplique a s colunas da primeira linha da

    tabela por x e desta forma se obtm a segunda linha da tabela.

    3) A cada elemento do trem epicicloidal imprimido + y

    revolues. Este fato representado na terceira linha da

    tabela.

  • TREM EPICICLOIDAL

    4) Finalmente, o movimento de cada elemento

    do trem adicionado utilizando-se as colunas e

    linhas superiores da tabela e desta forma se

    obtm a quarta linha da tabela (soma da 2 e 3

    linhas).

  • TREM EPICICLOIDAL

  • TREM EPICICLOIDAL

    MTODO ALGBRICO

    a) VALOR DO TREM (BRAO FIXO)

    e = - NA/NB

    b) e = nL nC / nF nC - NA/NB = nB nC / nA nC

    Neste caso: nF = nA (rotao da engrenagem A)

    nL = nB (rotao da engrenagem B)

    nC = rotao do brao C

  • TREM EPICICLOIDAL

    EXEMPLO

    Suponhamos que no TEP mostrado na figura anterior a

    engrenagem A possua 36 dentes e a engrenagem B, 45 dentes.

    Determine

    a) A velocidade do brao se a engrenagem A estiver fixa e a

    engrenagem B girar a 270 rpm no sentido anti-horrio.

    b) Determine a velocidade de B se A gira a 300 rpm no

    sentido horrio e brao gira com a velocidade determinada no

    item a).

  • TREM EPICICLOIDAL

    EXEMPLO 13-3 (Shigley)

    A figura mostra um trem planetrio. A engrenagem sol (2) a engrenagem de entrada,

    sendo movida, em sentido horrio, a 100 rpm. A

    engrenagem anular (5) mantida estacionria

    por meio de fixao estrutura. Determine a

    velocidade em rpm, bem como a direo de

    rotao do brao (3) e da engrenagem planeta

    (4).

  • TREM EPICICLOIDAL

  • TREM EPICICLOIDAL

    EX. 13.20 Shigley

    No trem planetrio revertido mostrado na figura abaixo, encontre a velocidade e direo de rotao do brao se a engrenagem 2 fixa

    e a 6 movida a 12 rpm no sentido horrio.

  • TREM EPICICLOIDAL

    EXEMPLO

    A figura mostra um TEP no qual o pinho A tem 15 dentes e enchavetado ao eixo do motor. A engrenagem B tem 20 dentes e

    engrenasse com a engrenagem A e com a engrenagem anular E

    que esta fixa a carcaa da estrutura. O pinho C possui 15 dentes e

    esta ligado solidariamente a engrenagem B. A engrenagem C

    engrenasse com a engrenagem anular D cujo o eixo liga-se ao eixo

    de sada (movido). O brao gira por meio do mesmo eixo da

    engrenagem A e liga-se as engrenagens B-C. Se o motor gira a

    1000 rpm e transmite um torque de 100 N.m determine a rotao e

    o torque no eixo de sada (engrenagem D).

  • TREM EPICICLOIDAL

  • TREM EPICICLOIDAL

    Em um sistema de transmisso, de fundamental importncia, definir a

    Relao de Transmisso RT (tambm denominada de razo de reduo ou

    multiplicao) como sendo a razo entre a

    velocidade de rotao do elemento de

    entrada em relao velocidade de

    rotao do elemento de sada.

  • TREM EPICICLOIDAL

    Para ilustrar a diversidade de possibilidades de montagens e de que

    maneira a construo do TEP pode

    influenciar na relao de transmisso final

    obtida, mostrada a seguir uma

    seqncia de exemplos de aplicao e

    seus respectivos resultados numricos.

  • TREM EPICICLOIDAL

    TEP Simples com um elemento Imobilizado.

    Sejam os TEPs mostrados na figura, onde o motor aciona ora a

    engrenagem solar S, ora o brao B e

    ora a engrenagem anular A.

  • TREM EPICICLOIDAL

  • TREM EPICICLOIDAL

  • TREM EPICICLOIDAL

  • TREM EPICICLOIDAL

    O elemento considerado fixo e o elemento considerado como sada variam nas 6

    alternativas possveis de ligao.

    Sejam NA, NS e NP os respectivos nmeros de dentes das engrenagens anular, solar

    e planeta.

  • TREM EPICICLOIDAL

    Para se obter a rotao de sada (nsada ou ns) em relao rotao de entrada do

    motor (nmotor ou nm), em cada alternativa,

    preciso conhecer a razo bsica do

    mecanismo.

  • TREM EPICICLOIDAL

    A razo bsica do mecanismo pode ser obtida da situao (a) ou (b) da figura

    acima porque, em ambas, o brao est

    fixo.

    Considerando a situao (a), tem-se:

    e = - NA.NP/NP . NS = - NA/NS

  • TREM EPICICLOIDAL

    O sinal (-) na equao significa que, fixando-se o brao, a solar gira em sentido

    contrrio da rotao da anular.

    Esta razo bsica ento utilizada para calcular as velocidades de sada das 6

    (seis) alternativas de ligao mostradas

    nas figuras e cujas aplicaes, em cada

    alternativa, pode ser calculada como

    demonstrado a seguir.

  • TREM EPICICLOIDAL

    Portanto as 6 (seis) relaes cinemticas de um TEP Simples

    podem ser definidas em funo de e

    (ou b) que a razo bsica ou valor

    do trem, conforme mostrado na

    Tabela a seguir.

  • TREM EPICICLOIDAL

    Relaes cinemticas de um TEP Simples.

    Onde: A = Engrenagem Anular

    S = Engrenagem Solar

    B = Brao

  • TREM EPICICLOIDAL

    EXEMPLO 1

    Para fins de exemplificao numrica e comparao de resultados vamos

    considerar a razo entre NA/NS = 2,0 e que

    nm = 1.000 rpm.

    Feitos os clculos obtm-se os dados apresentados na tabela a seguir.

  • TREM EPICICLOIDAL

  • TREM EPICICLOIDAL

    EXEMPLO 2

    Para NA/NS = 3,0 e nm = 1.000 rpm.

    Feitos os clculos obtm-se os dados apresentados na tabela a seguir.

  • TREM EPICICLOIDAL

  • TREM EPICICLOIDAL

    EXEMPLO 3

    Para NA/NS = 1,5 e nm = 1.000 rpm.

    Feitos os clculos obtm-se os dados apresentados na tabela a seguir.

  • TREM EPICICLOIDAL

  • TREM EPICICLOIDAL

    TEP Simples com duas fontes motoras

    Sejam os TEPs da figura a seguir, onde os motores acionam dois elementos,

    sendo o terceiro elemento ligado ao eixo

    de sada.

    Sejam NA, NS e NP os respectivos nmeros de dentes das engrenagens anular, solar

    e planeta.

  • TREM EPICICLOIDAL

  • TREM EPICICLOIDAL

    Para se obter a rotao de sada em funo das rotaes dos motores I e II,

    nas trs alternativas mostradas na figura,

    preciso estudar cada caso em particular.

  • TREM EPICICLOIDAL

    CASO (a)

    No primeiro caso, considera-se a entrada pelo brao, atravs do motor I, a sada

    pela engrenagem anular e o elemento

    resistente como sendo o motor II atravs

    da engrenagem solar. Ambos os motores

    tm o mesmo sentido de rotao.

  • TREM EPICICLOIDAL

  • TREM EPICICLOIDAL

    Desenvolvendo chega-se a seguinte equao:

    nsada= [(e-1)/e].nmI + (1/e).nmII

  • TREM EPICICLOIDAL

    CASO (b)

    No segundo caso, considera-se a entrada pela engrenagem anular, atravs do motor

    I, a sada pela engrenagem solar e o

    elemento resistente como sendo o motor

    II atravs do brao.

  • TREM EPICICLOIDAL

    Neste caso, o elemento resistente, na verdade, tambm um elemento motor.

    Foi introduzida uma engrenagem intermediria no acoplamento do motor II

    para manter o mesmo sentido de rotao

    do brao.

  • TREM EPICICLOIDAL

    Desenvolvendo chega-se a seguinte equao:

    nsada= e.nmI + (1-e).nmII

  • TREM EPICICLOIDAL

    CASO (c)

    No terceiro caso, considera-se a entrada pela engrenagem anular, atravs do motor

    I, a sada pelo brao e o elemento

    resistente como sendo o motor II atravs

    engrenagem solar . Neste caso, o

    elemento resistente, novamente, um

    elemento motor

  • TREM EPICICLOIDAL

  • TREM EPICICLOIDAL

    Desenvolvendo chega-se a seguinte equao:

    nsada= [e/(e-1)].nmI [1/(e-1)].nmII

  • TREM EPICICLOIDAL

    TEPs Ligados

    A utilizao de mais de um TEP em sistemas de transmisso, frequentemente

    resulta em alternativas em que a rotao

    percorre caminhos complexos e onde a

    composio final do movimento depende

    da montagem e de cada TEP

    individualmente.

  • TREM EPICICLOIDAL

    Para estes casos, selecionou-se alguns exemplos tpicos afim de ilustrar o clculo.

    Como se trata da ligao de dois TEPs, no necessariamente iguais, sero

    incorporados os ndices 1 e 2 nas

    notaes, que se refere ao TEP ao qual

    pertencem.

  • TREM EPICICLOIDAL

    EXEMPLO 1

    Seja o sistema da figura, onde o motor aciona as engrenagens solar S1 e S2, a

    engrenagem anular A1 est fixa e o brao

    B2 o eixo de sada (resistente). Sejam

    ainda NS1, NS2, NA1 e NA2 os respectivos

    nmeros de dentes das engrenagens S1 ,

    S2 , A1 e A2.

  • TREM EPICICLOIDAL

  • TREM EPICICLOIDAL

    O primeiro TEP exatamente o caso da letra (e) de um TEP Simples, onde:

    nB1= nsada e nm= nentrada;

    Portanto, tem-se:

    nB1= [1/(1-e1)].nm ................ (1)

  • TREM EPICICLOIDAL

    O segundo TEP exatamente o caso da letra (c) de um TEP com duas entradas e

    uma sada, onde:

    nI = nB1 e nII = nm

    Portanto, tem-se:

    nB2= [e2 /(e2-1)].nB1 [1/(1-e2)].nm (2)

  • TREM EPICICLOIDAL

    Substituindo (1) em (2), chega-se a:

    nB2= [e2 /(e2-1)].[1/(1-e1)].nm [1/(1-

    e2)].nm

    Onde: nB2= nsada

  • TREM EPICICLOIDAL

    Supondo e1 = e2 = -1,50 e nm = 1000 rpm,

    chega-se a nB2= 640 rpm, ou seja neste caso tem-se um redutor, cujo o sentido de

    giro de entrada igual ao de sada.

  • TREM EPICICLOIDAL

    EXEMPLO 2

    Seja o sistema da figura, onde o motor aciona os elementos S1 e B2 a

    engrenagem anular A1 est fixa e S2 o

    eixo de sada (resistente). Sejam ainda

    NS1, NS2, NA1 e NA2 os respectivos nmeros

    de dentes das engrenagens S1 , S2 , A1 e

    A2.

  • TREM EPICICLOIDAL

  • TREM EPICICLOIDAL

    O primeiro TEP exatamente o caso da letra (e) de um TEP Simples, onde:

    nB1= nsada e nm= nentrada;

    Portanto, tem-se:

    nB1= [1/(1-e1)].nm ................ (2)

  • TREM EPICICLOIDAL

    O segundo TEP exatamente o caso da letra (b) de um TEP com duas entradas e

    uma sada, onde:

    nI = nB1 e nII = nm

    Portanto, tem-se:

    nS2= e2.nB1 + (1-e2).nm .......(3)

  • TREM EPICICLOIDAL

    Substituindo (2) em (3), chega-se a:

    nS2= [e2 /(1-e1)].nm + (1-e2).nm

    Onde: nS2= nsada

  • TREM EPICICLOIDAL

    Supondo e1= e2 = -1,50 e nm = 1000 rpm,

    chega-se a nS2 = 1.900 rpm, ou seja neste caso tem-se um multiplicador, cujo o

    sentido de giro de entrada igual ao de

    sada.

  • TREM EPICICLOIDAL

    CNICO

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    .

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    As Engrenagens cnicas so usadas para obter grande relao de transmisso em

    um sistema compacto.

    O fato de as engrenagens serem cnicas, em nada modifica o raciocnio feito para

    os trens epicicloidais, e as equaes

    deduzidas tambm se aplicam a este

    mecanismo.

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    A figura a seguir representa um trem epicicloidal cnico onde w1 e w2so solares, e S o planeta carregado pelo suporte (ou brao) .

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    Neste caso fixando o brao , tem-se:

    e = - N1.NS/NS.N2 = - N1/N2

    Vale a equao:

    Onde: nF = n1 ; nL = n2 e nA = n

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    EXEMPLO 1

    No TEP mostrado na figura a engrenagem A com 40 dentes e a engrenagem B com 30 dentes esto

    rigidamente conectadas aos eixos X e Y, que so

    coaxiais. A engrenagem C com 50 dentes engrenasse

    com as engrenagens A e B e pode girar livremente em

    torno do brao. Na outra extremidade o brao esta

    soldado a um mancal de deslizamento que abriga os

    eixos X e Y. Se o eixo X gira a 100 rpm no sentido

    horrio e o brao gira a 100 rpm no sentido anti-horrio,

    determine a rotao do eixo Y e da engrenagem C.

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    EXEMPLO 2

    No TEP mostrado na figura a engrenagem A conectada ao eixo de entrada que gira a 1000 rpm no

    sentido anti-horrio (olhando da direita para a

    esquerda). A engrenagem E esta conectada ao eixo de

    sada. O brao conduz a engrenagem composta B-D

    que gira livremente em torno deste. Determine a rotao

    do eixo de sada se

    a) A engrenagem C esta fixa

    b) A engrenagem C gira a 10 rpm (anti-horrio).

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    A a engrenagem motora;

    E a engrenagem ligada ao eixo de sada;

    B e D so engrenagens compostas que giram livremente no brao.

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    DIFERENCIAL DE AUTOMVEIS

    A aplicao mais comum do trem cnico , talvez, o diferencial dos automveis.

    O diferencial um mecanismo que divide

    o torque do motor para duas direes,

    permitindo a cada sada rodar a uma

    velocidade diferente (este fato foi o que

    deu nome ao diferencial).

    .

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    .

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    .

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    O diferencial encontrado em todos os carros e picapes modernos, e em muitos veculos com trao em todas as rodas (com trao permanente nas quatro rodas). Estes veculos com trao em todas as rodas necessitam de um diferencial entre cada conjunto de rodas com trao e tambm um entre as rodas dianteiras e traseiras, pois as rodas dianteiras percorrem uma distncia diferente das traseiras quando o carro faz uma curva.

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    .

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    Visto que a velocidade igual distncia percorrida dividida pelo tempo

    gasto para percorrer (v = s/t), as rodas que

    percorrem uma distncia menor giram a

    uma velocidade menor. Note tambm que

    as rodas dianteiras percorrem uma

    distncia diferente das traseiras.

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    .

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    Para as rodas do carro que no exercem trao (dianteiras nos carros de

    trao traseira e traseiras nos de trao

    dianteira) isso no um problema, pois

    no h ligao entre elas. Elas giram

    independentes uma da outra, mas as

    rodas que tracionam so conectadas, para

    que um s motor e transmisso possam

    girar ambas as rodas.

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    Se o carro no tivesse um diferencial, as rodas seriam ligadas uma outra, foradas a girar na

    mesma velocidade. Isso dificultaria fazer curvas

    e necessariamente um dos pneus teria de

    patinar. Essa fora teria que ser transmitida

    atravs do eixo de uma roda para outra,

    submetendo os componentes do eixo e os

    pneus a um enorme esforo.

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    .

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    Quando o carro est andando numa reta, ambas as rodas de trao esto

    rodando mesma velocidade. O pinho

    est acionando a coroa e a caixa de

    satlites e nenhuma das engrenagens

    satlites dentro da caixa de satlites est

    girando; ambos as planetrias esto

    efetivamente imveis em relao caixa

    de satlites.

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    .

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    Quando o carro entra numa curva as engrenagens satlites na caixa de

    satlites giram medida que o carro

    comea a fazer a curva, permitindo s

    rodas girarem a velocidades diferentes. A

    roda de dentro gira a uma velocidade

    menor que a caixa de satlites, enquanto

    a roda de fora gira mais rpido, junto com

    ela.

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    .

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    CINEMTICA

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    No diferencial mostrado as solares w1 e w2 so iguais e o comando feito atravs do brao-planetrio , solidrio coroa do diferencial

    w3, que recebe o movimento do pinho w4 ligado rvore da caixa

    de marchas do automvel.

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    Quando os vetores velocidades angulares w1 e w2 so iguais, o brao acompanha o

    movimento de ambas as engrenagens

    com a mesma velocidade, no havendo

    nenhuma rotao do planeta (S) em torno

    do seu eixo de rotao.

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    Se, porm, w1 w2, os planetas (S) sofrero rotaes em torno de

    seus prprios eixos,

    compensando a diferena dos

    vetores velocidades tangenciais.

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    O valor do trem ser:

    e = - N1.Ns/Ns.N2 = - N1/N2 = -1, isto porque,

    N1=N2

    Por outro lado tem-se:

    e = (nL nA)/(nF nA)

    Onde: nL = w2 ; nF = w1 e nA =

    Portanto, tem-se:

    e = (w2 )/(w1 ) = -1 w1 + w2 = 2

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    Se o diferencial em estudo pertence a um carro de bitola 2L

    percorrendo uma curva de raio R, as rodas A e B percorrero

    espaos diferentes no mesmo tempo.

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    Se, ao fim de um tempo dt, as trajetrias das rodas A e B so, respectivamente, dx1e dx2, arcos subtendidos pelo ngulo d,

    tem-se (usando S = r ):

    dx1 = (R - L)d e dx2 = (R + L)d

    dx2 / dx1 = (R + L)/(R L)

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    As rodas A e B so ligadas diretamente as solares w1 e w2, respectivamente. Sendo r

    os raios das rodas do veculo, tem-se

    (usando v = wr e s = vt):

    dx1 = w1 .r.dt

    dx2 = w2 .r.dt

    dx2 / dx1 = w2 / w1 = (R + L)/(R L)

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    Resolvendo, considerando que: w1 + w2 = 2

    tem-se:

    w2 =[1 + (L/ R)]. ou w2 =[1 + (L/ R)].nB

    w1 =[1 - (L/ R)]. ou w1 =[1 - (L/ R)].nB

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    Portanto, as duas rodas giram com velocidades diferentes, conforme a maior

    ou menor resistncia que encontram no

    movimento.

    Se o carro percorre um caminho reto, o raio R torna-se infinito, tendo-se:

    w1 = w2 = ou n1 = n2 = nB

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    O que demonstra a inexistncia de rotaes relativas das engrenagens n1 e

    n2; o diferencial funciona como um bloco

    nico, e as rodas giram mesma

    velocidade.

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    No caso do carro com uma das rodas em um atoleiro, a resistncia que lhe

    oferecida sendo quase nula faz com que a

    outra fique imvel (por exemplo n1),

    enquanto a do atoleiro gira com uma

    rotao dupla da coroa do diferencial; da

    a necessidade de se calar a roda atolada

    para movimentar o veiculo.

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    EX. 13.18 Shigley

    Os nmeros de dentes do diferencial automotivo mostrado na figura so N2 = 17, N3 = 54, N4 = 11, N5 = N6 = 16. O eixo motor gira a 1.200 rpm.

    (a) Quais so as velocidades das rodas se o carro est se movendo em linha reta, sobre uma estrada de boa superfcie?

    (b) Suponha que a roda direita seja levantada com um macaco e que a esquerda descanse sobre uma estrada de boa superfcie. Qual a velocidade da roda direita?

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    (c) Suponha que um veculo de trao

    traseira encontra-se estacionado com a

    roda direita apoiada sobre uma superfcie

    de gelo escorregadio. A resposta (b) lhe

    d alguma dica com relao ao que

    ocorreria se voc desse partida no carro e

    tentasse seguir em frente?

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO

    EX. 13.18-a

    Um veculo utilizando o diferencial do problema 13.18 faz uma curva para a direita com

    velocidade de 50 Km/h, tendo a curva um raio

    de 25 m. Os pneus tm 380 mm de dimetro e a

    distncia entre centros 1,5 m . Determine:

    (a) A velocidade de cada roda traseira;

    (b) A velocidade da coroa;

    (c) A velocidade do eixo motriz.

  • TREM EPICICLOIDAL CNICO