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TRÍADE DA MULHER ATLETA Fisiopatologia Semira Brum Ribeiro – R2

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TRÍADE DA MULHER ATLETAFisiopatologia

Semira Brum Ribeiro – R2

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Densidade Mineral Óssea

Disponibilidade de Energia

Função Menstrual

American College of Sports Medicine, The Female Athlete Triad, 2007

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Tríade da Mulher Atleta

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Amenorreia Hipotalâmica

Funcional

Osteoporose

Eumenorreia

Atletas Saudáveis

Atletas NÃO Saudáveis

Ideal Disponibilidade de Energia

American College of Sports Medicine, The Female Athlete Triad, 2007

Baixa Densidade Mineral Óssea

Desordem Menstrual Subclínica

Redução da Disponibilidade de Energia c/ ou s/ Distúrbio Alimentar

Ideal Saúde Óssea

Baixa Disponibilidade de Energia c/ ou s/ Distúrbio alimentar

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Fisiologia do Exercício, Scott K. Powers, sexta edição, 2009, p. 499-505

Tríade da Mulher Atleta

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Fisiologia do Exercício, Scott K. Powers, sexta edição, 2009, p. 499-505

Tríade da Mulher AtletaAcidental, intencional, ou psicopatológico

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Ocorre principalmente nos esportes que focam:

Categorias de pesos ( judô, levantamento de peso...) Aparência magra (mergulho, dança sincronizada,

ginástica,..) Aparência pré-puberal ( ballet, ginástica,...) Corpo magro ( sky, cross-country, natação, corrida de longa

distância

Tríade da Mulher Atleta

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DisfunçãoAlimentar

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Disponibilidade de energia(DE)

consumo de energia na dieta ________________________gasto energético do exercício

Quando a DE é muito baixa, os mecanismos fisiológicos reduzir a quantidade de energia utilizada para a manutenção celular, termorregulação, crescimento e reprodução.

compensação

Restaura o equilíbrio de energia e promover a sobrevivência, MAS a saúde fica prejudica.

American College of Sports Medicine, The Female Athlete Triad, 2007

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Disfunção Alimentar

Disponibilidade

de energia

Aumentando o gasto energético do exercício mais do que o consumo de energia.

Reduzir o consumo de energia mais do que o gasto energético do exercício.

Práticas comportamentos alimentares anormais, como o jejum, de comer compulsivamente e vomitar, ou usar pílulas de dieta, laxantes, diuréticos e enemas .

Distúrbios alimentares, que são clínicas de transtornos mentais (anorexia/bulenia nervosa)

American College of Sports Medicine, The Female Athlete Triad, 2007

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Caracterizada pela tríade:• Amenorreia• Perda de peso• Distúrbios psiquiátricos

Disfunção Alimentar

Anorexia

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Disfunção Alimentar

Bulimia

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Disfunção Menstrual

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Tríade da Mulher Atleta

Disfunção Menstrual

Menarca Oligomenorréia Amenorreia (primária ou

secundária)

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Tríade da Mulher Atleta

Disfunção Menstrual

Menarca• Padrão populacional brasileiro, 12,5 anos (MATSUDO, 1982)• Pesquisa em animal demonstra que a deficiência de energia antes

da puberdade suprime o crescimento e retarda o desenvolvimento sexual

• Menarca ocorre + tarde em atletas do que em não-atletas ??????? Oligomenorréia Amenorreia (primária ou secundária)

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Disfunção Menstrual

Menarca OligomenorréiaCiclos menstruais maiores que 35 dias, freqüentemente associados à anovulação Amenorreia (primária ou secundária)

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Tríade da Mulher Atleta

Disfunção Menstrual

Menarca Oligomenorréia Amenorreia primária Ø da 1ª menstruação até os 14a ou até os 16a associada ou não desenvolvimento das características sexuais secundárias. Amenorreia secundária

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Disfunção Menstrual

Menarca Oligomenorréia Amenorreia primária Amenorreia secundáriaInterrupção de 3 ou + períodos menstruais após a regularização do ciclo.Comumente ocorre associada a perda de peso e ao treinamento físico intenso.Amenorréia da mulher atleta já é reconhecida como amenorréia de causa hipotalâmica.

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HIPOTÁLAMO HIPÓFISE GÔNADAGnRH FSH e LH

ESTROGÊNIOPROGESTERONA

SerotoninaNoradrenalinaEndorfina-

+ Dopamina

Arq Bras Endocrinol Metab vol 45 nº 4 Agosto 2001, p.343-351

Amenorreia da Mulher Atleta

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Tríade da Mulher Atleta

Disfunção Menstrual

Mais alta em algumas atividades, em comparação a outras Bailarinas profissionais (30-50%) e corredoras competitivas de longa distancia (50%)

Corredoras NÃO competitivas de longa distancia (25%), e nadadores(12%)

Incidência:

3% População geral 24% Corredoras de longa distancia

Arq Bras Endocrinol Metab vol 45 nº 4 Agosto 2001, p.343-351Fisiologia do Exercício, Scott K. Powers, sexta edição, 2009, p. 499-505

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Disfunção Menstrual

Causa Multifatorial

• % de gordura corporal• Quantidade total de treino

Fisiologia do Exercício, Scott K. Powers, sexta edição, 2009, p. 499-505

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Tríade da Mulher Atleta

Disfunção Menstrual

Formas pelas quais o treinamento físico influencia a função reprodutora;

Alterando a [ ] sanguínea de muitos hormônios.

Extensa quilometragem de treino Estresse psicológico

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Tríade da Mulher Atleta

Disfunção Menstrual

Arq Bras Endocrinol Metab 2007;51/1

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Osteoporose (osteopenia)

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85% da massa óssea é adquirida na adolescência

A osteoporose não é sempre causada pela perda óssea acelerada c/ o envelhecimento. Tb pode ser causado pela falta de acumulando, de uma densidade

óssea ótima, durante a infância e na adolescência.

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Tríade da Mulher Atleta

Distúrbios Minerais Ósseos

50-60% do pico de densidade mineral óssea ocorre na infância

Até 50%: durante adolescência Após 17 anos: estudos indicam nenhum ganho de

massa óssea significante Após 4ª década de vida: massa óssea

normalmente cai

• Queda imp com início da menopausa• Treino de resistência: pode levar a aumento da massa

óssea em 4,5% por 1 ano, comparando com os que não treinaram

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Tríade da Mulher Atleta

Distúrbios Minerais Ósseos

Fatores de risco:

Genética (70%) Nível estrogênico (história de oligo/amenorreia) Ingesta inadequada de Ca em razão dos transtornos

alimentares Baixo nível de atividade física Peso corporal Doenças crônicas, etc...

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Tríade da Mulher Atleta

Distúrbios Minerais Ósseos

Adolescentes com menarca tardia e magras: Tendem a ter densidade mineral óssea mais baixa

Adolescentes com disfunção menstrual(oligo/amenorréia):

Tendem a ter uma densidade mineral óssea subótima

• Estrógeno: facilita deposição de Ca no osso• Amenorreia hipoestrogênica crônica – leva a risco

aumentado p/ osteoporose e fratura por stress

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Tríade da Mulher Atleta

Distúrbios Minerais Ósseos

Sociedade Internacional de Densitometria

Clínica

Os critérios para diag.da OMS para osteopenia e osteoporose a serem aplicados a mulheres antes da menopausa e crianças são diferentes dos

Densitometria Ossea de um atleta reflete sua história cumulativa da disponibilidade de energia e status menstrual, bem como sua dotação genética e exposição a outros fatores nutricionais, comportamentais e ambientais

O aparecimento da amenorréia não causa osteoporose imediatamente, mas desmineralização óssea começa a se mover sua DMO nessa direção.

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STRESS (FÍSICO / EMOCIONAL / NUTRICIONAL)

CRF

ACTH

CORTISOL

POMC B - ENDORFINA GnRH

ESTROGÊNIO E PROGESTERONA

Alteração de FSH e LH

Distúrbios Alimentares

Perda Óssea

Distúrbio do Ciclo

Menstrual

LH = Hormônio Luteinizante; ACTH = Hormônio Adrenocorticotrófico; CRF = fator liberador de Corticotrofina;POMC = Proopiomelanocortina.

Arq Bras Endocrinol Metab vol 45 nº 4 Agosto 2001 p. 343-351

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Melhor hora para se fazer :

Avaliação pré-participação Checkups anuais Consultas devido problemas relatadas

(perda/ganho de peso, amenorreia ou fratura por stress)

• Achado um componente da tríade, deve-se pesquisar os outros componentes

Screening

American College of Sports Medicine, The Female Athlete Triad, 2007

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• American College of Sports Medicine, The Female Athlete Triad, 2007

• Journal of Athletic Training 2008;43(1):80–108

• IOC Medical Commission Working Group Women in Sport Chair, Position Standon the female athlete triad

• Team Physician Manual, 2nd Edition, 2006, Chapter 8, p. 223-228

• Fisiologia do Exercício, Scott K. Powers, sexta edição, 2009, p. 499-505

• Revista da Educação Física/UEM Maringá, v. 20, n. 2, p. 225-233, 2. trim. 2009

• Arq Bras Endocrinol Metab 2007;51/1

• Arq Bras Endocrinol Metab vol 49 nº 3 Junho 2005

• Arq Bras Endocrinol Metab vol 45 nº 4 Agosto 2001

• Rev Bras Med Esporte _ Vol. 6, Nº 6 – Nov/Dez, 2000

REFERÊNCIAS

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OBRIGADO

.

Os benefícios do exercício

superam os riscos. Incentive todas as meninas

e mulheres a participar de atividades

físicas e esportivas