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Revista do Sistema OCB/SESCOOP-GO Ano 1 -nº 4 outubro/dezembro-2014 Dirigentes de cooperativas goianas conheceram os sistemas implantados em outros países, como Alemanha, Canadá, Espanha e Estados Unidos I N T ER C Â M B I O C O O P E R A T I V I S T A Troca de experiências ajuda a aperfeiçoar o cooperativismo Pensar e Cooperar | Boa intenção sem cooperativismo não passa nem da porteira

Troca de experiências ajuda a aperfeiçoar o cooperativismo...O foco das ações da OCPLP em 2014 foi o Ramo Agropecuário. (Fonte: Ascom Sistema OCB) SAÚDE Sistema Unimed debate

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Revista do Sistema OCB/SESCOOP-GOAno 1 -nº 4 outubro/dezembro-2014

Dirigentes de cooperativas goianas conheceram os sistemas implantados em outros países, como Alemanha, Canadá, Espanha e Estados Unidos

INTERCÂMBIO COOPERATIVIST

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Troca de experiências ajuda aaperfeiçoar o cooperativismo

Pensar e Cooperar | Boa intenção sem cooperativismo não passa nem da porteira

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GOIÁS COOPERATIVO

Chegamos ao final de mais um ano. 2014 nos trouxe inúmeros desafios, mas tambémvárias conquistas. Ao enfrentar cada desafio proposto pudemos exercitar nossa capacidadede superação. Superação que se fez pela união, pelo interesse comum e solidário, pela buscade vitórias coletivas, por uma sociedade melhor.

Ao revisitarmos as páginas passadas em 2014, o sentimento que nos invade é detranquilidade e gratidão. Tranquilidade pela certeza do dever cumprido. Gratidão por tantoque nos foi oferecido. Tivemos a oportunidade de exercitar nossa veia solidária e, a partirdesse exercício, contribuir para a cidadania de uma parcela da sociedade que necessita deauxílio para ver seus direitos assegurados.

O Dia de Cooperar foi um capítulo especial de 2014, um marco na nossa história enquantosistema OCB/Sescoop em Goiás, mas também um marco em nossas histórias individuais,quando tivemos a oportunidade de mostrar aquilo que, muitas vezes, já fazíamos, mas que aose somar aos fazeres de outras pessoas ganhou em proporção e alcance.

Ao olhar o passado, agradecemos o que recebemos. Mas, ao mesmo tempo, é necessário olharpara o futuro e vislumbrar aquilo que ainda vamos construir, alcançar. Na última edição da RevistaGoiás Cooperativo de 2014, trazemos uma matéria especial sobre o intercâmbio, campo a serexplorado nos dias que se seguem, damos dicas sobre uma importante ação deste período, que é aelaboração do balanço patrimonial e prestação de contas das cooperativas, e fazemos um giro pelasnossas cooperadas, mostrando o que elas estão fazendo e os resultados positivos alcançados.

Que 2015 seja um ano abençoado e repleto de conquistas, individuais e coletivas, paratodos nós!

Mensagem do Conselho de Administração

‘‘ Um ano abençoado

Ao olhar o passado, agradecemos o que recebemos. Mas, ao mesmo tempo, é necessário olhar para o futuro e vislumbrar aquilo que ainda vamos construir, alcançar."

HAROLDO MAX DE SOUSA - Presidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO

SINDICATO E ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS NO ESTADO DE GOIÁS

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM DO COOPERATIVISMO NO ESTADO DE GOIÁS

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Presidente: Haroldo Max de Sousa (Coapro) / Vice-presidente: Vanderval José Ribeiro

(Sicoob do Vale) / / Secretário:Aguilar Ferreira Mota (Comigo) / Conselheiros: Pedro Jaime deAraújo Caldas (Sicredi Planalto Central GO), Joaquim Guilherme Barbosa de Souza (Complem),

Jocimar Fachini (Coperpamplona), Neirimar Norberto de Sousa (Uniodonto Goiânia) Conselho Fiscal (efetivos): João Gonçalves Vilela (Cagel), Lister Borges Cruvinel (Sicoob Centro-Sul)

Suplentes: José Lourenço de Castro Filho (Coapil), Nilton Carlos da Silva (Coopersil), Elton José deOliveira (Coopercampi) / / Superintendente:Valéria Mendes da Silva

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPresidente: Haroldo Max de Sousa // Conselheiros efetivos: / Conselheiros: Antonio Chavaglia(Comigo), Sizenando da Silva Campos Jr. (Unimed Goiânia), Astrogildo Gonçalves Peixoto (Sicoob GoiásCoapil), Gesmar João Amorim (Coapil) // Suplentes: Julio Sânzio Vilela (Comiva), João Batista daPaixão Jr. (Cooperbelgo), Renato Nobile (Sescoop Nacional) , Antonio Moraes Resende (Centroleite)//Conselho Fiscal (Efetivos): Enio Freitas de Sene (Sicredi Vale GO), José Mário Pereira Lima (Comai),Carlos Henrique Arruda Duarte (Coacal) // Suplentes:Leopoldo José de Araújo (Sicoob Credicapa),Cinézio Rezende (Codrhil), Esmeraldo Alves Barbosa (Cotrac) // Superintendente:Valéria Mendes da Silva

Av. H com Rua 14 nº 550 - Jardim Goiás

Goiânia/GO - CEP 74.810-070 Fone: (62) 3240-2600

Fax: (62) 3240-2602 -CNPJ:01.269.612/0001-47

www.goiascooperativo.coop.br

e-mail: [email protected]: [email protected]

REDAÇÃO E EDIÇÃO: Carla de Oliveira (JP 10.76 G0) e Luisa Dias (GO n. 01181 JP) // COLABORAÇÃO: Eliane Almeida Dias / DESIGN GRÁFICO: Fábio Salazar (Mtb 722/GO) // FOTOGRAFIAS: Arquivo Sistema OCB/SESCOOP-GO e divulgação / IMPRESSÃO: Gráfica Cerrado /Tiragem: 4 mil exemplares / DISTRIBUIÇÃO: Publicação dirigida às cooperativas e entidades ligadas direta ou indiretamente ao cooperativismo no estado de Goiás. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores, não correspondendo necessariamente à opinião do SistemaOCB/SESCOOP-GO. Permitida a reprodução total ou parcial dos textos, desde que citada a fonte. Este jornal está disponível em versão eletrônica no site do Sistema OCB/SESCOOP-GO: www.goiascooperativo.coop.br

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REVISTA GOIÁS COOPERATIVOEdição nº 04 - outubro/dezembro/2014

Confira nossas dicas e saibamais sobre o cooperativismo

Leitura

Comitivas formadas por dirigentes de cooperativas goianas e brasileiras visitaram países como Alemanha, Canadá, Espanha e Estados Unidos

para verem, de perto, experiências tradicionais e de sucesso

cooperativista

Sumário|31

|10 a 13

|18 a 25

5º Fórum Goiano de Presidentes e Dirigentes

CooperativistasEm sua quinta edição, evento reuniu

100 dirigentes para discutir temasrelevantes para o setor.

Intercâmbio

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Cidade erguida aos pésda Serra dos Pireneusé destino de turistas de todo o Brasil

Vanderval José Ribeiro, vice-presidente do SistemaOCB/Sescoop-GO e presidente da Sicoob do Vale, fala sobre2014 e as expectativas para 2015

Entrevista

Panetone caseiro é opçãopara festas natalinas

Receita

Pirenópolis

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|32 e 33

|6 e 7

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COOPERATIVO

““é um compromisso do setor.A mobilização da sociedade

O vice-presidente do Sistema OCB/Sescoop-GO e presidente da Sicoob do Vale,Vanderval José Ribeiro, faz um balanço positivo de 2014 e avalia como importantes osavanços obtidos com o Dia C e na legislação do setor, para a imagem e a evolução docooperativismo. Mas acredita que 2015 será um ano de cautela, com as mudanças dogoverno e o momento econômico brasileiro. Confira entrevista com o dirigente.

VANDERVAL JOSÉ RIBEIRO | Vice-presidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO

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COOPERATIVO

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GOIÁS COOPERATIVO

Qual a avalição que o senhor faz de 2014 para ocooperativismo em Goiás e no Brasil?

O ano de 2014 foi muito positivo, principalmente no ramo docrédito, que teve uma evolução muito significativa. A redeSicoob teve um crescimento muito grande, em especial pelaunião com a Unicred. Já no Estado, a aproximação da OCBcom o governo de Goiás, que permitiu o avanço da educaçãocooperativista no ensino básico e médio. O tema também setornou matéria na Universidade Estadual de Goiás e há umaproposta inicial de criarmos um curso de graduação emcooperativismo, o que será um passo muito importante paranós. Além disso, há uma sinalização de que teremos assentona Junta Comercial do Estado, o que deve alavancar a culturacooperativista e permitir que o sistema participe efetivamenteda sociedade.

Na nona edição do prêmio Cooperativa do Ano, onúmero de inscrições foi recorde. O setor cresceu,neste período? O que a premiação revela?

As tecnologias de informação estão mexendo com a estruturade qualquer segmento. No nosso, está sendo decisivo. Quemantecipa isso participa de concursos como este e é muitoimportante mostrar seu trabalho. Um trabalho, que, às vezes,a cooperativa acha que é algo restrito, mas serve de exemplopara muitas outras. Acho importante a intercooperação e aparticipação em outros eventos, pois soma no sistema.

Em 2014, o sistema participou pela primeira vezdo Dia C. Depois dos resultados conquistados nesteano, como será o dia em 2015? Qual a importânciadesta data para o setor?

O Dia C foi um dia de compromisso, dia do sistema mostrar acara e fazer com que a sociedade, onde a gente atua, pudesseconhecer de perto nosso trabalho. A mobilização da sociedade éum compromisso do setor e podemos contribuir muito para asmudanças positivas. Espero, em 2015, um superávit de decisõese posturas. Quem não participou, vai participar.

Pelo cenário apresentado em 2014, o senhoracredita que será possível avançar, no próximoano, no ato cooperativo e na modernização da LeiGeral das Cooperativas. Qual o cenáriovislumbrado?

Ter a nossa lei refeita e modernizada é importantíssimo. Houvealgumas adequações nestes últimos anos, mas tem queatualizar muita coisa. Nós temos que mostrar para o País epara o Congresso a importância do cooperativismo para aeconomia e para resolver os problemas regionais do estado.A lei está no Congresso e esperamos que essa questão sejaresolvida em 2015.

Qual a importância da Lei 13.043, sancionadapela presidência? A OCB trabalhou pelaaprovação da lei, mas o projeto acabou recebendoressalvas. A legislação atende as expectativas dascooperativas?

Tem vários entendimentos. Algumas pessoas acham queestá razoável, mas o sistema cooperativista precisa evoluircada vez mais. Organizamos as pessoas socialmente eimprimimos alguns ritmos importantes na sociedade. Éimportante uma legislação voltada para os interesses dascooperativas e que não dependa apenas de uma decisãopolítico partidária.

Quais as expectativas do setor para 2015?Sobre 2015, para o sistema crédito está difícil, omomento é temeroso e a moeda vive um momentofrágil. É precisa ter muita cautela com gastos. Cautela ecanja de galinha é bom para todo muito. Acho prudentea preocupação e andar com domínio do negócio bem napalma da mão. Vivemos, neste final de ano, momento deinstabilidade administrativa devido às mudanças dogoverno.

O intercâmbio e a internacionalização são metaspara 2015?

O intercâmbio com países com cooperativismo sólido émuito importante, pois a prática é diferente, assim comoa formação cultural. É essencial a troca, levar aspessoas para esses locais e receber visitas. O sistema émundial e temos que evoluir as práticas cada vez maisno mundo inteiro.

‘‘ Ter a nossa lei refeita e modernizada

é importantíssimo. Houve algumas

adequações nestesúltimos anos, mas tem

que atualizar muita coisa."

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GIRO COOPERATIVISTA|||||||||||||| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||

INTEGRAÇÃO

Cooperativistas de seis países conhecem Sistema OCB

Representantes de Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau,Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste, paísesde língua portuguesa, visitaram o Brasil para aprofundar seuconhecimento a respeito do cooperativismo, sobre a atuação doSistema OCB, e para realizarem a Assembleia Geral da OrganizaçãoCooperativista dos Povos de Língua Portuguesa (OCPLP). O eventofoi realizado no dia 14 de outubro, em Brasília. O grupo decooperativistas estrangeiros participou do Projeto Portas Abertas,por meio do qual conheceu as formas de atuação do Sistema OCB,em uma palestra que enfocou a representação política, os processosde desenvolvimento e qualificação das cooperativas e, ainda, suaarticulação sindical. O grupo conheceu, ainda, a metodologia deconstrução e de implantação do Planejamento Estratégico doSistema OCB. Na Assembleia Geral, foram discutidos acontinuidade dos projetos de intercooperação em andamento e oplanejamento para os cursos de capacitação que ocorrerão nospróximos dois anos. O foco das ações da OCPLP em 2014 foi oRamo Agropecuário.(Fonte: Ascom Sistema OCB)

SAÚDE

Sistema Unimed debateimpacto dos custos demateriais especiais Os debates da 44ª Convenção NacionalUnimed, realizada de 14 a 18 deoutubro, no Rio de Janeiro, abordaram oimpacto dos custos de órteses, próteses emateriais especiais (OPMEs) no setor desaúde. Segundo informações abordadasno evento, este mercado movimenta R$20.5 bilhões ao ano e é um dos principaiscausadores dos altos custos do setor. Oevento foi promovido pela Federação Rioe a Unimed-Rio e debateu o tema Décadado cooperativismo: identidade etransformação. O encontro reuniudirigentes das 352 cooperativas doSistema e especialistas em saúde,economia, cooperativismo eempreendedorismo para discutir otema. A Unimed do Brasil representainstitucionalmente o maior sistemacooperativista de trabalho médico domundo e a maior rede de assistênciamédica do Brasil. (Fonte: Easycoop)

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COOPERATIVO

Representantes de Unimeds de todo o país participaram de evento no Rio de Janeiro

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PIONEIROS

Sicredi Sudoeste GO faz homenagem aos fundadores

Os 56 sócios-fundadores da Sicredi Sudoeste GOforam homenageados, no dia 10 de outubro, nasede da cooperativa, pela importância do trabalhorealizado na cooperativa. Também foramhomenageados quatro ex-presidentes, quecontribuíram decisivamente para odesenvolvimento e crescimento da cooperativaem 11 anos de trajetória. O diretor executivoMárcio Girardi fez uma breve apresentação sobre o crescimento da Sicredi Sudoeste GO etambém falou sobre os projetos de expansão para os próximos anos. O atual presidente, ZeirAscari, destacou a importância dos idealizadores que empreenderam o sonho de fundar umacooperativa de crédito para ser a sua própria instituição financeira, com foco no desenvolvimentosocioeconômico da comunidade local e regional. (Fonte: Ascom Sicredi Sudoeste GO)

EXEMPLO

Programa União Faz a Vida realiza 1ª Mostra Pedagógica

Implantado em agosto deste ano na Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima, em Ipameri(GO), o programa União Faz a Vida, do Sicredi Planalto Central GO, já começou a renderresultados positivos. No dia 19 de outubro foi realizada na escola a 1ª Mostra Pedagógica doprograma, no Pavilhão Diocesano Monsenhor Domingos Pinto de Figueiredo. Foramrealizadas várias apresentações culturais e de projetos da escola, que evidenciaram a missãodo projeto, que é a transformação na maneira de ensinar e de aprender. O programa UniãoFaz a Vida é destinado a crianças e adolescentes de 1º ao 9° ano e tem como objetivoincentivar a cidadania e o espírito de cooperação. Fazem parte do programaaproximadamente 240 alunos. (Fonte: Ascom Sicredi Planalto Central GO)

CONQUISTA

Nova lei garanteRefis e Reintegraàs cooperativas

O governo sancionou, comvetos, o projeto de lei deconversão aprovado peloCongresso Nacional, emoutubro, no lugar da MedidaProvisória 651/2014. A Lei13.043/2014, resultante daMP, foi publicada no DiárioOficial da União no dia 14 denovembro.Editada em julho deste ano, amedida tratou de váriosassuntos relacionados atributos, como estímulos aomercado de capitais (por meiode fundos de índices de rendafixa e clubes de investimento) eprogramas de parcelamento dedívidas com o Fisco,genericamente apelidados deRefis, entre outros. O projetofoi sancionado parcialmentepelo vice-presidente MichelTemer, na condição depresidente da República emexercício. Os vetos recaíram,por exemplo, sobredispositivos que ampliariamdesonerações tributárias oufacilidades de pagamento dedívidas de contribuintes com ogoverno sem os devidoscálculos de impactoorçamentário-financeiro. Aproposição contou com oacompanhamento efetivo doSistema OCB, que atuou paraassegurar a inclusão dascooperativas no texto entre asbeneficiárias. (Fonte: AgênciaBrasil e Brasilcooperativo)

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GOIÁS COOPERATIVO

Realização de mostra cultural é um dos primeiros resultados apresentados pelo programa

Pioneiros são homenageados em evento

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Cem dirigentes decooperativas de todo oEstado participaram do 5ºFórum Goiano dePresidentes e DirigentesCooperativistas, promovidopelo Sistema OCB/Sescoop-

GO, nos dias 22 e 23 de outubro, no Hotel Tayo, emCaldas Novas. Na abertura do evento, o presidente dosistema, Haroldo Max de Sousa, destacou as principaisconquistas da equipe da OCB/Sescoop-GO junto ao setorcooperativista ao longo dos quase quatro anos de suagestão. Dentre eles, está a maior participação do sistemaem feiras e eventos e o crescimento do número deatendimentos realizados pelo Sescoop Goiás.

Durante o fórum, os participantes puderamassistir às apresentações de três grandes palestrantes.No primeiro dia, após o almoço oferecido pelaorganização, o doutor em Direito e Comunicação,Clovis de Barros Filho, falou sobre o tema: Os trêstipos de amor e suas relações e viabilidades nasorganizações. Em seguida, foi a vez do jornalista eescritor Jose Luiz Tejon Megido, com a palestra Olíder e a superação na liderança cooperativa. À noite,os dirigentes e acompanhantes puderam desfrutar de

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COOPERATIVO

POR DENTRO DO SISTEMA|||||||||||| ||||||||||||||||||||||||| ||||||| |||||||||||||||||||||||||||

Liderança cooperativistaFórum debate tema com dirigentes

CLÓVIS DE BARROS FILHODoutor em Direito pela Universidade deParis. Doutor em Comunicação pelaUniversidade de São Paulo (USP).Professor livre-docente de Ética daEscola de Comunicação e Artes(ECA/USP) e Consultor de Ética aUNESCO. Professor, colunista econferencista do Espaço Ética.

JOSÉ LUIZ TEJON MEGIDOMestre em Arte e Cultura pelaUniversidade Mackenzie. Doutor emCiências da Educação pela Universidadde la Empresa (UDE/Uruguai).Coordenador acadêmico de Programas daFGV in Company. Coordenador acadêmicode pós-graduação. Diretor vice-presidentede Comunicação do Conselho Científicopara a Agricultura Sustentável (CCAS).Jornalista, publicitário, autor epalestrante.

CARLOS HILSDORFConsiderado pelo mercado empresarialum dos dez melhores palestrantes doBrasil. Palestrante dos CongressosMundiais de Administração na Alemanhae na Itália e do Fórum Internacional deAdministração (México). Economista pós-graduado em Marketing pela FGV. Autordos best sellers Atitudes Vencedoras - 51Atitudes Essenciais para Vencer na Vida ena Carreira e Revolucione Seus Negócios..

PALESTRANTES

um jantar de confraternização com música ao vivo.A terceira palestra, no dia 23, foi do economista e

pesquisador do comportamento humano CarlosHilsdorf, considerado um dos maiores conferencistasdo País. O tema foi: Construindo a melhor Versão doFuturo. O fórum seguiu até o meio-dia, comencerramento feito pelo vice-presidente do SistemaOCB/Sescoop-GO, Vanderval José Ribeiro.

Presidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO, Haroldo Max de Sousa, fala durante abertura oficial do evento

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O senhor compara o amor nos conceitos dePlatão, Aristóteles e Cristo. Por que as empresasse concentram apenas no amor platônico, em quea felicidade está fora do trabalho, no pós-expediente?

O desejo platônico é intrínseco ao sistemacapitalista. Os donos e acionistas das empresas semprequerem mais e mais lucros, pois a riqueza atual nãobasta. Não existe espaço para o amor aristotélico oucristão no mercado de trabalho. Isso reflete naconstante pressão e exploração dos colaboradores quetrabalham nas empresas. Só é possível viver uma vidaque basta em si mesma, em desejos que podem sebastar na própria conquista, fora do serviço. O amor,em sua manifestação completa, só se revela quandovivemos para nós mesmos, não para as cobiças dosoutros.

Executar esses três papéis no mundocorporativo não parece ser um objetivo muitoidealizado? De que forma isso é possível?

É possível quando as empresas aceitam aincorporação do mundo da vida no sistemamercadológico. Quando a preocupação com afelicidade de colaboradores e clientes estiver emharmonia com as metas de lucro.

As empresas cooperativas, pelos seusprincípios, estão mais perto dessa possibilidade?

Sim, com certeza. As cooperativas reúnem o que háde melhor no sistema capitalista com o melhor dosistema socialista. Afinal, os trabalhadores cooperadossão os próprios patrões. Há uma vontade de que todosos integrantes obtenham lucro, sem explorar seupróprio trabalho. Eu acredito que os sistemas decooperativas são a melhor resposta para um mercadosocialmente responsável.

CLÓVIS DE BARROS

‘‘O amor, em suamanifestação

completa, só se revelaquando vivemos para

nós mesmos, não paraa cobiça dos outros."

Três conceitos de amor devem ser aplicados à rotina corporativa para queas equipes de trabalho possam chegar ao sucesso - o de Platão (do desejoconstante por um trabalho melhor), o de Aristóteles (alegria pelo que faz) eo de Cristo (no empenho em melhorar a vida do próximo). Quem afirma é oprofessor doutor Clóvis de Barros Filho, conferencista do Espaço Ética, quefez palestra durante o 5º Fórum Goiano de Presidentes e DirigentesCooperativistas, realizado em Caldas Novas. Segundo ele, esse ideal só épossível quando a preocupação da empresa com a felicidade decolaboradores e clientes estiver em harmonia com as metas de lucro.Confira a entrevista.

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GOIÁS COOPERATIVO

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COOPERATIVO

O senhor diz que não há receitas prontas para osucesso. Mas qual é o perfil do candidato a essesucesso?

O primeiro ingrediente fundamental para umcandidato ao sucesso é aquele que já compreendeu queo sucesso começa necessariamente na humildade, nasua abertura para o mundo. A gente tem uma falsa ideiade humildade. A gente pensa que humildade é acreditarque nós somos menos que os outros. Não é verdade.Humildade é saber que nós não somos mais do queninguém e que, portanto, nós temos a possibilidade deaprender com absolutamente todas as pessoas. Àsvezes a gente pensa: "Eu tenho tanto tempo decooperativismo e o cara está chegando agora..." Mas éjustamente porque está chegando agora que ele estácom os olhos muito abertos, não está acostumado como cenário, com determinadas incoerências, de coisasque a gente se acostumou no dia a dia. Ele é um ótimotermômetro para nos dizer coisas que sentiu ao chegar.Assim como aquele que está há 40 anos no movimentotambém é ótimo, porque ele conhece toda a história,tem muita bagagem para dividir. Então, eu tenho deaprender com quem tem muita experiência, com quemtem pouca experiência, com quem tem muitoconhecimento e com quem tem pouco conhecimento. Avirtude de aprender é um ingrediente fundamentalpara quem é candidato ao sucesso a qualquer coisa navida.

Há diferença na forma de se alcançar o sucessoem relação ao setor cooperativista?

Se nós partirmos do conceito verdadeiro de sucesso,seria a mesma coisa. O sucesso verdadeiro é umaautorrealização, que conquistamos sem, de formaalguma, impedir a autorrealização de outras pessoas e,especialmente, colaborando com a autorrealização deoutras pessoas. Mas, como a gente entende o sucesso nomundo como algo muito individualista, como algo muito

do indivíduo sozinho, esquecendo a relação que ele temcom o mundo, então, dentro do setor cooperativista éque a gente tem o melhor terreno para odesenvolvimento do verdadeiro sucesso. Para que issoaconteça, a gente precisa ter uma noção ética muitogrande. A melhor maneira de entender ética é a seguinte:ética é o dever de fazer o bem. Todas as vezes que euestou em consonância com o dever de fazer o bem,nunca estou fazendo nada antiético. Se eu deixo de fazero bem, eu já comecei a fazer algo antiético.

Quais as atitudes vencedoras necessárias parauma versão melhor de futuro de que o senhor tantofala?

As atitudes vencedoras são aquelas que transformamdificuldades em oportunidades. Eu selecionei 51 delas,num pequeno livro, para facilitar o dia a dia das pessoas.Mas, de maneira bem simples, nós temos de pensarnisso. Eu não posso escolher o que o mundo coloca naminha frente, mas eu posso escolher como vou reagiràquilo que o mundo coloca na minha frente. Então,diante de toda e qualquer dificuldade, (temos de) encarara dificuldade naquele momento. Pensar: "Quem, se nãoeu?", "Quando, se não agora?" (É preciso) Chamar aresponsabilidade da dificuldade, porque, senão, ela vaivirar um problema, o problema vai virar uma crise e issovai para o caos depois. Agora, se eu aproveito adificuldade, ela se torna, para mim, uma oportunidade.Então, esse é o caminho do círculo virtuoso das atitudesvencedoras. Aí inclui a proatividade, que é a capacidadede assumir a responsabilidade e agir no momento certo;a assertividade, que é a capacidade de ir direto ao ponto,não ficar viajando, tangenciando as coisas, irdiretamente aquilo que faz a diferença; a compreensãoda importância do trabalho em equipe; o bom humor,porque o mundo já está cheio de dificuldades eproblemas, nós não podemos ser mais uma. É umconjunto de coisas.

CARLOS HILSDORF

Saber transformar as dificuldades em oportunidades para ocrescimento pessoal e profissional é o ponto chave para se chegar aosucesso. A partir desta visão, baseada na humildade, pode-seconstruir atitudes vencedoras, que estão ligadas à proatividade, àassertividade e ao bom humor. O economista e pesquisador docomportamento humano Carlos Hilsdorf, um dos maiorespalestrantes do País, falou ao Sistema OCB/Sescoop-GO, durante o 5ºFórum Goiano de Presidentes e Dirigentes Cooperativistas, realizadoem Caldas Novas, nos dias 22 e 23 de outubro. Na ocasião, resumiu osprincipais aspectos de sua apresentação no evento. Confira.

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GOIÁS COOPERATIVO

Quais as diferenças de perfil entre o lídercorporativo e o líder cooperativista?

No cooperativismo, a gente tem um compromisso.Não podemos perder pessoas, não podemos abandonarpessoas. O corpo de cooperados é o fundamento docooperativismo. E aí é uma grande luta, porque, comovimos aqui na palestra, as estatísticas são reveladoras.Setenta por cento dos seres humanos são muitodependentes de um processo de liderança, de umprocesso de comunicação, de ambiente. Eu consideromuito mais difícil e exigente ser um lídercooperativista do que um líder de uma companhia. Poroutro lado, considero extremamente mais satisfatório,mais gostoso, mais fantástico ser um líder de umacooperativa, do que de uma empresa, apesar de a gentepoder fazer nas empresas grandes coisas, também,muito positivas, humanas e tudo. Mas, nocooperativismo, não tem escolha, tem que fazer.Portanto, é uma luta brutal e eu admiro os exemplosde cooperativas bem sucedidas no Brasil, porque aí temuma liderança invejável.

Quais os principais elementos para superaçãoda liderança cooperativista?

Precisa ter um foco muito claro do que tem de serfeito e uma consciência muito grande daquilo que nãopode ser feito. Numa empresa, a gente recebe ummonte de demandas daqui, dali e de lá. E um líder nãoexiste para fazer o que as pessoas querem, um líderexiste para fazer o que a causa exige, o que a obraexige. No cooperativismo, como é todo um processo decooperados, tem assembleia e tudo o mais. Ficoimaginando as pressões que um líder deve receber paraalguma coisa assistencialista aqui, de uma ajuda ali ouperdão em dívida. Então, ele tem de ter, ao mesmotempo, uma determinação, uma convicção muitogrande para zelar pelo patrimônio, pelo todo e, aomesmo tempo, ele tem de saber dizer não de uma

maneira muito querida, carinhosa. Portanto, como eujá disse, é um trabalho fascinante, mas creio que ofundamental é o foco, o que tem de ser perseguido, eaquilo que não pode ser feito.

Quais os resultados que a cooperativa podealcançar com esse aperfeiçoamento da liderançacooperativista?

O Roberto Rodrigues, que é um líder cooperativistaque eu admiro, disse que nós teremos de conseguir umprêmio Nobel da paz para cooperativismo. Não tenhodúvida. No Brasil, creio que isso tinha de ser um planode Estado, porque não vejo possibilidade alguma emum mundo que caminha para 9 bilhões, 10 bilhões deseres humanos, que não exista chance de vida eempregos. Só tem o caminho do empreendedorismo eo empreendedorismo exige uma orquestraçãocooperativista. Portanto, o cooperativismo significadar forma, dar administração, dar consistência aotrabalho humano de bilhões de seres humanos para ospróximos anos. Portanto, ela está para mim como uminstrumento sine qua non de gestão.

JOSÉ LUIZ TEJON

Num mundo que avança para um crescimento populacionalestrondoso, o melhor caminho para a sobrevivência profissional é odo empreendedorismo guiado pelo cooperativismo, que dáconsistência ao trabalho humano. Esta é a opinião do jornalista eescritor José Luiz Tejon Megido, que participou da programação do 5ºFórum Goiano de Presidentes e Dirigentes Cooperativistas realizadoem Caldas Novas, nos dias 22 e 23 de outubro. Dentro do tema de suapalestra sobre liderança, ele aponta a necessidade de os líderesmanterem o foco naquilo que tem de ser feito e consciência do quenão pode. Leia a entrevista concedida ao Sistema OCB/Sescoop-GO.

‘‘ Eu considero muito mais difícil e

exigente ser umlíder cooperativista

do que um líder deuma companhia."

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A dedicação de 1.650 pessoas dentro do cooperativismo goiano em prol dovoluntariado e da promoção social nos últimos meses ecoou em mais de 40cidades do Estado e provocou uma verdadeira corrente do bem. A campanha doDia de Cooperar , realizada este ano pela primeira vez em Goiás, beneficiou maisde 18,5 mil crianças, adultos e idosos, com diversas ações. Em todo o País, omovimento alcançou 1,4 milhão de pessoas.

Todos os dados do balanço do Dia C 2014 foram apresentados na sede doSistema OCB/SESCOOP-GO, no dia 27 de novembro, a representantes decooperativas que estiveram na Assembleia Geral Ordinária (veja quadro). Naocasião, aquelas que desenvolveram ações para a campanha de voluntariadotambém receberam um certificado de participação e um livro com as históriasde cada cooperativa no Dia C (leia texto ao lado).

A campanha de 2014 foi marcada pela evolução nas participações no Dia C.Ao todo, 25 Estados aderiram à causa, mobilizando 20 mil voluntários. Em Goiás,as cooperativas reuniram, pelo menos, 17 mil quilos de alimentos diversos, alémde 3,5 mil litros de leite. Também foram arrecadados 9,1 mil itens escolares e2,4 mil livros didáticos e literários, 8,3 mil fraldas geriátricas e mais de mil itensde higiene pessoal.

As próprias cooperativas escolheram o público favorecido (instituiçõesfilantrópicas, famílias e comunidades carentes) e as atividades que desejaramdesenvolver, que foram desde uma simples confraternização ou almoço paralevar alegria a abrigados em asilos, até a construção de casa, passando porvariadas doações, ações de conscientização ambiental, de saúde, de doação desangue, dentre outras.

Em Goiânia, foi feita a consolidação de todos esses trabalhos, com um grandeevento no Parque Mutirama, no dia 6 de setembro, quando foi comemorado noDia de Celebrar em todo o País. Na ocasião, 300 voluntários trabalharam narealização do evento para receber mais de 2,2 mil pessoas com atividades quereuniram a recreação (distribuição de ingressos para os brinquedos,caracterização de personagens) e a prestação de serviços (aferição de pressão,educação sobre higiene bucal, dentre outras).

Todos esses resultados não passaram despercebidos pela imprensa goiana.O Dia C 2014 rendeu 43 inserções em sites, além de matérias e notas em jornaisimpressos, rádios e TV. Nos veículos dentro do Sistema, a cobertura foi completano Portal Goiás Cooperativo, boletins, programa de rádio, revista e mídias sociais.

O livro Histórias para lembrar é umapublicação feita pelo SistemaOCB/SESCOOP-GO para registrar asações realizadas por cada uma das41 cooperativas goianas, além doSistema, que participaram do Dia deCooperar 2014. A obra de 88 páginase capa dura reúne os números quecomprovam o sucesso da campanhajá na primeira edição em Goiás, alémde trazer imagens representativasque, por si só, mostram a importânciado movimento. Com esta obra, oSistema pretende reconhecer cadaum dos mais de 18,5 mil voluntáriosque se sensibilizaram e sedispuseram, de alguma forma, acontribuir com a causa.

Histórias para lembrar

Sucesso do Dia C é apresentado em números

Campanha beneficiou 1,4 milhão de pessoasno País, mais de 18,5 mil em Goiás. Dadosforam apresentados na Casa da Indústria

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COOPERATIVO

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Após a divulgação do balanço dacampanha deste ano, também foramapresentadas algumas informações parao Dia C 2015. A campanha nacional serálançada em fevereiro. Em Goiás, emmarço. A realização do Dia de Celebrarserá no dia 4 de julho, quando écomemorado o Dia Internacional doCooperativismo. Na ocasião, foi lançada aproposta de realização de uma corrida derua, a Corrida da Cooperação. Aapresentação do pré-projeto do Dia C2015 visa dar as cooperativas um prazopara o bom andamento da campanha.

Dia C em Goiás

Dia C no Brasil

Dia C 2015Para o gerente de Marketing da Unimed Goiânia, Edney Vascurado Santos, que

esteve na apresentação do balanço do Dia de Cooperar, a realização do Dia C deveconsolidar ainda mais os princípios do cooperativismo, reunindo os esforçosespalhados pelo Estado em prol do objetivo de transformar a sociedade. "Ocooperativismo está crescendo e já provou que dá bons resultados. E o Dia C fez aunião dessas ações para mostrar na prática a ideia de que juntos, somos mais fortemesmo."

Virgínia Coelho, secretária do Instituto Engecred, braço social do Sicoob Engecred,diz que a cooperativa pretende, em 2015, superar a ação feita no Dia C deste ano, quereuniu famílias de alunos de uma creche no Jardim Novo Mundo paraconfraternização e doações. "Já no começo do próximo ano vamos montar umaequipe para desenvolver o projeto do Dia C e executá-lo em 2015", frisa.

Para as diretoras da Cohacasb Nanci Cavalcante (presidente) e Dora Almeida(operacional), também participaram da divulgação do balanço do Dia C, a campanhade voluntariado deve levar o cooperativismo a alcançar um caminho social de maisjustiça e igualdade nas comunidades.

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GOIÁS COOPERATIVO

Nanci Cavalcante: a campanha develevar o cooperativismo a um caminhosocial de mais justiça

Virgínia Coelho: uma equipe vaidesenvolver o projeto do Dia C 2015 jáa partir do início do ano

18.509pessoas beneficiadas

1.650voluntários

50projetos desenvolvidos

41 cooperativas participantes

1,4 milhão de beneficiados

20 mil voluntários

854 cooperativas

1.060 cidades em 25 Estados

Números do Dia C 2014 foram apresentados no dia 27 de novembro.

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VITRINE COOPERATIVISTA|||||||||||||||||||||||| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||

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COOPERATIVO

O Sistema OCB premiou, no dia 25de novembro, os três primeiros lugares

das sete categorias da nona edição doPrêmio Cooperativa do Ano. Os

escolhidos foram revelados durante cerimônia emBrasília, com apoio do Bancoob, Bansicredi, Seguros

Unimed e Banco do Brasil.

Ao todo, 185 cooperativas,representando 21 Estados e dezramos, inscreveram 273 projetos nassete categorias da disputa. A última

edição foi realizada em 2012 e contou com 212projetos de 138 cooperativas inscritas, oriundas de20 unidades da Federação.

INTERNACIONAL

Delegação chilena visita cooperativa

A cooperativa Rede Terra, que fornece produtos para oPrograma de Aquisição de Alimentos (PAA), recebeu no dia 16

de outubro a visita de representantes do governo chileno. Oencontro, coordenado pela Companhia Nacional de

Abastecimento (Conab), mostrou como funciona o apoio àcomercialização da agricultura familiar. Integraram a comitiva

representantes da Central de Abastecimento Lo Valledor, doInstituto de Desenvolvimento Agropecuário do Ministério da

Agricultura chileno, da Embaixada do Chile e do InstitutoProChile. Após a visita técnica, a delegação participou de

reuniões com representantes da companhia para conhecer osdemais programas do governo federal nas áreas de segurança

alimentar e nutricional e agricultura familiar. (Fonte: Conab)

Premiando projetos e programas de todo Brasil

Agricultura familiar foi um dos programas apresentados

Prêmio reconhece trabalho realizado pelas cooperativas em todo o país

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MAIS LEMBRADAS

Uniodonto e Unimed entre as premiadas no Pop List

A Uniodonto Goiânia foi premiada pela décima primeira vez consecutivacom o Prêmio Pop List, realizado pelo jornal O Popular, que consagra asmarcas mais lembradas pelo público em diversos segmentos. A cooperativafoi premiada na categoria Planos Odontológicos. O prêmio foi entregue emcerimônia realizada no dia 30 de outubro, no Cel da OAB, em Aparecida deGoiânia. A cooperativa ficou em primeiro lugar com um índice de 67,5%, umaumento de 6,7% em relação ao ano de 2013, consolidando ainda mais sualiderança desde 2004. A Unimed foi a marca mais lembrada na categoriaPlano de Saúde. O estudo de mercado foi realizado pelo Instituto Verus comexclusividade para o jornal O Popular e objetivou aferir o grau de fixação namente do consumidor das marcas de produtos, lojas e nomes de empresasnos diversos segmentos do cotidiano econômico da cidade de Goiânia.

Sicoob Emprecredganha Prêmio Mérito Lojista

O Sicoob Emprecred foi premiado pelaCâmara de Dirigentes Lojistas (CDL) deGoianésia como a cooperativa de créditomais lembrada na região. O Emprecredrecebeu o Prêmio Mérito Lojista 2014, nodia 8 de novembro, durante cerimônia nosalão de festas Otávio Lage, e teve apresença de autoridades e empresários.Para selecionar as empresas que foramdestaque no ano, a CDL Goianésiarealizou pesquisa especializada(registrada em cartório), com a aplicaçãode questionários entre consumidores dacidade. O Mérito Lojista premia empresasnos diversos ramos de atividades docomércio local, sejam eles filiados ou não àentidade.

Para a equipe do Emprecred, oprêmio representa o reconhecimento dasociedade aos serviços prestados pelacooperativa e reforça o compromisso daunidade com os princípios e valorescooperativistas. O Sicoob Emprecredpossui, atualmente, cerca de milcooperados e 35 funcionários, com umcapital de R$ 17 milhões,aproximadamente. Além da sede, emGoianésia, há outros dois pontos deatendimento, em Jaraguá e Uruaçu.(Fonte: Sicoob Emprecred)

GOIANÉSIA

Cooperativa de detentas no Pará é finalistado Prêmio Innovare

Projeto da Cooperativa de Trabalho Arte FemininaEmpreendedora (Coostafe), da Superintendência doSistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe), éfinalista do Prêmio Innovare 2014. No total, são 18finalistas, dentre os 367 projetos de todo o Paísinscritos este ano. Os vencedores serão conhecidos nodia 16 de dezembro, em Brasília. A cerimônia depremiação será no Supremo Tribunal Federal (STF).

A Coostafe é a primeira cooperativa de mulherespresas do Brasil e está entre os três finalistas ao PrêmioEspecial, cujo tema é Sistema Penitenciário Justo eEficaz. Entre os autores das práticas finalistas desta categoria, estão uma advogada, um professor de matemática e uma pedagoga. (Fonte: Easycoop)

INOVAÇÃO

Sizenando, presidente da Unimed Goiânia, eNeirimar, presidente da Uniodonto Goiânia,recebem troféu Pop List

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Intercâmbio cooperativista

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COOPERATIVO

Universidade de Mondragon:Modelos de outros países

servem de inspiração

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Trocando experiências paraaperfeiçoar o cooperativismo

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COOPERATIVO

Ao longo do ano,dirigentes de

cooperativas goianase brasileiras

conheceram sistemasimplantados

em outros países, como

Alemanha, Canadá,Espanha e

Estados Unidos

Conhecer o sistema cooperativista deum país com tradição e histórias dedesenvolvimento totalmentediferentes das brasileiras. O que issopode contribuir para o

aperfeiçoamento do cooperativismo praticado emnosso país? Para quem conheceu de perto sistemaspioneiros de cooperativismo, a resposta é certa:muito. Acreditando nessa premissa, 128 pessoas,entre dirigentes e técnicos de cooperativas goianas,do Sistema OCB/Sescoop-GO e do Conselho Estadualde Cooperativismo (Cecoop), estiveram, durante oano de 2014, na Alemanha, Espanha e EstadosUnidos. Eles foram conferir de perto os casos desucesso desses países, que servem de inspiração paraquem está ingressando na área agora, e puderamperceber que, apesar das grandes distâncias, aessência do cooperativismo não muda nem aqui enem no outro lado do oceano. Em 2013 e 2014,foram realizadas cinco visitas a quatro diferentespaíses, com sistemas tradicionais de cooperativismo.

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Presidente da Unicred Centro Brasileira, Clidenor Gomes Filhoesteve na Alemanha, onde conheceu o sistema cooperativista decrédito, com destaque para o APO Bank, que reúne médicos efarmacêuticos. Para Clidenor, os aspectos relacionados à governançanas cooperativas de crédito foram os que mais chamaram suaatenção, especialmente a parte de auditoria e controle. Segundoassinala, o sistema adotado no APO Bank possui muitas semelhançascom o nosso, mas há diferenças importantes e que podemacrescentar às práticas daqui. Ele também já esteve na Espanha e noCanadá e planeja conhecer a experiência francesa em breve. “Omundo é plural. Existem muitas diferenças, mas o que nos liga é aexperiência do cooperativismo. A essência é a mesma”, frisa.

Arnaldo de Sousa Teixeira Júnior, presidente da Unicred CentroNorte Goiano, destaca a presença marcante do cooperativismo decrédito na Alemanha. “Em diversas oportunidades nos foi falado elembrado que a Alemanha, durante as duas guerras mundiais, foiarrasada e que foi o cooperativismo, especialmente o de crédito, umdos principais responsáveis por dar forças e alavancar diversossegmentos da economia alemã”, diz. Segundo afirma, estaparticipação é reconhecida pela sociedade alemã, onde ocooperativismo é cultural. “É uma tradição que passa de pais parafilhos, o que tornou o cooperativismo forte e sólido, pois fez parteda história de sucesso da Alemanha nesse século e no passado”.

Outro ponto de destaque, conforme Arnaldo, é o alto grauorganizacional e profissional do cooperativismo de crédito, queadministra cerca de um terço dos recursos do mercado financeironaquele país. “Entendo que o exemplo de profissionalismo é umameta que temos que perseguir e implantar em nossas cooperativas.A educação cooperativista e o sonho de impregnar a culturacooperativista em nossa sociedade também servem de exemplo emostram que um trabalho bem planejado e efetivamente realizado,pode tornar esse sonho em realidade”, finaliza.

Alemanha

O cooperativismo de crédito na

Planejamento e eficiênciaalemãs chamaram a atenção

da comitiva brasileira

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EspanhaA experiência da Um dos mais fortes e consolidados sistemas cooperativistas está na

Espanha. Trata-se do Complexo Mondragon, que engloba 140 cooperativasindependentes de trabalho, com 61 mil cooperados. Em 2013, o complexofaturou US$ 8 bilhões, um acréscimo de 14% em relação ao ano anterior, egerou 8 mil empregos. O sistema se divide em quatro grandes setores: Bancose Seguros, Distribuição de Gêneros Alimentícios, Conhecimento e AtividadeIndustrial. O sistema ainda possui efetiva participação na educação e, para isso,mantém o Instituto Otalora, responsável pela disseminação da práticacooperativista. Vice-presidente da OCB e presidente da Sicoob do Vale,Vanderval José Ribeiro participou do grupo de 25 pessoas que visitou, emnovembro, a Espanha para conhecer as experiências do cooperativismo daquelepaís. Ele conheceu o maior modelo de cooperativismo do mundo, o Complexode Mondragon, no País Basco na região Norte da Espanha. A visita fez partedo projeto de estudos internacionais desenvolvido pela Centroleite e realizadoem parceria com Sescoop/GO, que realizou, só para a Espanha, três visitas esteano.

Conhecer modelos cooperativistas de outros países tem sido uma opçãode Vanderval, que realizou sua terceira viagem de intercâmbio. Ele já visitouAlemanha e Estados Unidos. “Na Espanha, conheci uma prática cooperativistaaprimorada, onde se usa muita tecnologia de informação e há investimentoem pesquisa. As cooperativas estão mobilizadas e a troca de informações émuito eficaz”, afirma ele. Para Vanderval, os dirigentes devem apostar nointercâmbio para a troca de conhecimentos. “Tanto temos o que aprendercomo o que contribuir com as nossas experiências no Brasil”. Gerente deMarketing da Unimed Goiânia, Edney Vascurado também esteve na Espanha,no complexo de Mondragon. Em sua primeira incursão internacional comeste objetivo, ele voltou com a bagagem cheia de boas experiências. “Foi umaviagem muito positiva e uma oportunidade de conhecer o cooperativismoaplicado fora do Brasil”, assinala. Para Edney, de tudo o que viu, uma das coisasque mais lhe chamou a atenção foi a tradição familiar do cooperativismo, quepassa de pai para filho. Além disso, chamou-lhe atenção a força daintercooperação. “Existe uma cooperação muito grande entre as cooperativas,uma união muito forte e o pensamento no coletivo”, destaca.

Na Espanha, ocooperativismo écultural e tradição

passa de pai para filho

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Nascido em 1915, em Marquina – Viscaya, padre José MariaArizmendiarreita foi o fundador do Complexo Mondragon. Ingressou noseminário aos 12 anos, concluindo sua formação no Seminário Diocesano deVitória. Durante a guerra civil, apoiou a causa republicana, colaborou comrevistas nacionalistas, o que o levou à prisão, onde permaneceu por 45 dias, atéser absolvido das acusações. Em 1941, recém-ordenado sacerdote, foi designadopároco de Mondragon. Tinha início sua história com Mondragon e ocooperativismo.

Em 1943, criou a Escola Profissional (Escola Politécnica), que erademocraticamente administrada e aberta a todos os jovens da região e queposteriormente se transformou na Universidade de Mondragon. Ela foifundamental para o desenvolvimento e incremento da experiência cooperativa.Na década de 1950, junto com alunos egressos da escola, fundou o primeiroempreendimento cooperativo na região, que havia sido devastada pela guerra.Falecido em 1976, o legado do padre jesuíta é reconhecido em todo o mundocooperativista, servindo de inspiração, até hoje, para aqueles que aderem àprática da cooperação.

LivroO Sistema OCB/SESCOOP-GO conseguiu a autorização para publicar a

versão em Português do livro Pensamentos, do padre José MariaArizmendiarreita. A obra reúne as ideias de um religioso à frente do seu temposobre o homem e a sociedade e sobre o trabalho e a empresa cooperativa. Oprojeto de tradução e reedição ainda está sendo desenvolvido e a previsão é deque a publicação seja feita em 2015, quando o livro será enviado gratuitamentepara todas as cooperativas associadas ao Sistema.

História do fundador do Complexo Mondragon

Busto do padre José Maria Arizmendiarreita

“Praticar a solidariedadeé um ato simples de

descrição e suficiente paratransformar a autêntica

força do valor humano”

Instituto Otalora:Primeiro empreendimento

cooperativista de Mondragon foifundado na década de 1950

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COOPERATIVO

Dentro do programa deintercâmbio internacional doSistema OCB/SESCOOP-GO,uma comitiva composta por 32pessoas, dentre elas opresidente da Central dasCooperativas de Crédito doBrasil Central (Unicred BrasilCentral), Dejan RodriguesNonato e funcionários, opresidente do SistemaOCB/SESCOOP-GO HaroldoMax de Sousa e asuperintendente ValériaMendes, foi ao Canadáconhecer as cooperativas do Sistema Desjardins em Montreal, Lévis e Quebec. Aviagem, que integrou um projeto de estudos internacionais ocorreu em outubrode 2013.

Em Montreal eles participaram do curso "Gestão de Cooperativas de Crédito",na Universidade HEC Montreal. Conheceram o sistema de cooperativas de créditoDesjardins presente na província de Quebec, que é a sexta maior instituiçãofinanceira do Canadá. Segundo estudo da Ordem dos Economistas do Brasil, noCanadá a penetração das cooperativas na população economicamente ativa (PEA)é de 22%, sendo que a participação no mercado financeiro é de 10,5%.

Alphonse Desjardins, foi o precursor do cooperativismo de crédito nas Américasquando fundou em, 6 de dezembro de 1900, em Quebec, no Canadá, a primeira demuitas cooperativas que seguiriam o mesmo modelo. No marco do MovimentoDesjardins fazem parte mais de 400 caixas e centros financeiros empresariais,reunindo cerca de 5,6 milhões de associados e clientes, ocupando cerca de 27,9%da fatia do mercado financeiro. Em todo o Canadá, mais de 60% da população éservida por 3.800 cooperativas, com mais de 18 milhões de associados.

Canadá

Aprendendo com o modelo do

EUA

Cooperativismo de crédido nos

Entre os dias 4 e 7 de agosto deste ano, uma comitiva formada por 31representantes de 26 cooperativas estiveram em Madison, nos EstadosUnidos, para conhecer o Sistema Cooperativo de Crédito da América doNorte, um dos mais fortes e consolidados do mundo. A visita, realizada apartir de uma parceria entre o Sescoop/GO e o Sicoob Goiás Central, contoucom o apoio do Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito, o WOCCU.Fundado em 1971, o Conselho conta com membros e entidades filiadas em97 países.

Nos Estados Unidos, a regulamentação das cooperativas de crédito éfeita pela National Credit Union Administration (NCUA), Sistema de Uniãode Créditos, e não pelo Banco Central Americano (FED). Naquele país, ascooperativas de crédito contam com isenção de impostos.

O cooperativismo também é forte no setor agropecuário. A primeiracooperativa norte-americana foi fundada em 1909. Desde então, o sistemacooperativista expandiu e se consolidou, contando, atualmente, com maisde 93 milhões de cooperados.

Campus da Universidade HEC Montreal

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Comitivas participantes

ALEMANHASistema Cooperativo de CréditoEntidade responsável pelo intercâmbio: ADG - Academia Alemã de Cooperativas

ESTADOS UNIDOS / MADISON WI Sistema Cooperativo de Crédito da América do NorteEntidade responsável pelo intercâmbio: WOCCU –Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito

CANADÁSistema DesjardinsEntidade responsável pelo intercâmbio

ESPANHA Sistema Cooperativo de Mondragon e Fundação Espriu Entidade responsável pelo intercâmbio: Centro de Formação Otalora, Complexo de Cooperativas de Mondragon e Fundação Espriu

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QUESTÃO DE JUSTIÇA||||||||||||||||||||||||||| ||||||| ||||||||||||||||||||||||||

As sociedades cooperativas são regidas pela Lei nº 5.764/71,que define a Política Nacional do Cooperativismo e institui oregime jurídico das sociedades cooperativas. O artigo 3º dareferida Lei preceitua que “celebram contrato de sociedadecooperativa as pessoas que reciprocamente se obrigam acontribuir com bens ou serviços para o exercício de uma atividadeeconômica, de proveito comum, sem objetivo de lucro”.

Ao conceituar a sociedade cooperativa, o artigo 4º domencionado diploma legal dispõe que “As cooperativas sãosociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, denatureza civil, não sujeitas a falência, constituídas para prestarserviços aos associados, distinguindo-se das demais sociedadespelas seguintes características”.

Da leitura dos artigos citados, é possível inferir que associedades cooperativas são constituídas com o objetivo deatender, por meio da mutualidade, os interesses comuns dos seussócios, chamados de cooperados.

Do regime jurídico das sociedades cooperativas, é possívelinferir que os sócios de cooperativas ostentam dupla condição emrelação a ela: são ao mesmo tempo os seus donos e, também, osbeneficiários/usuários dos serviços por elas prestados, princípioeste conhecido como “dupla qualidade do cooperado”.

Dessa estrutura societária própria das cooperativasressaltam várias características e, como situação peculiar eessencial à sua tipicidade, encontra-se, portanto, na cooperativa,o duplo papel dos seus cooperados: de uma parte, são os membrose proprietários da sociedade, de outra, são os destinatários dosseus serviços, dando origem à relação sócios e clientes.

Dessa particularidade das sociedades cooperativas,estabelece-se a dupla qualidade, na qual o membro de cooperativaé, ao mesmo tempo, seu sócio e cliente, ou seja, o cooperadopossui uma dupla qualidade ao integrar a cooperativa como sócio- o que lhe confere o direito de participar internamente dasdeliberações, eleger representantes, fiscalizar a atuação dacooperativa etc. - e, juntamente, ao utilizar sua estrutura, comousuário dos bens e serviços prestados pela cooperativa.

Na verdade, a cooperativa existe, tão-somente, para aprestação direta de serviços aos cooperados, verificando-se aexistência de relações jurídicas diferenciadas entre os cooperadose entre eles e a sociedade. Nesse sentido, fica claro que não estápresente a figura do destinatário final, exigida pelo Código deDefesa do Consumidor (art. 2º), para a configuração de umarelação de consumo.

Por outro lado, ao realizar o ato cooperativo, a Cooperativaatua como longa manus dos cooperados, ou seja, utiliza osrecursos por eles investidos na sociedade para atender asnecessidades que o levaram a ingressar no quadro social. O

eventual excedente não é apropriado pela sociedade cooperativa,mas devolvido aos seus associados, ao final de cada exercício, naforma de sobras, conforme deixa claro o artigo 4º, inciso VII, daLei nº 5.764/71 e, no caso específico das sociedades cooperativasde crédito, o artigo 8º da Lei Complementar n.º 130/2009.

Em função disso, a sociedade cooperativa não aufere lucro.Somente se utiliza dos recursos alocados pelos seus associadospara atender as necessidades destes últimos, devolvendo oeventual excedente a eles na mesma proporção dos serviços poreles usufruídos.

Logo, é possível concluir que, em última análise, os serviçosprestados pelas sociedades cooperativas não são remunerados.Destarte, a rigor, não sendo os serviços remunerados, mais umavez verifica-se a ausência de mais um requisito para aconfiguração de uma relação protegida pelo Código de Defesa doConsumidor. É que Código Consumerista exige que o serviço sejaprestado mediante remuneração para merecer a proteção por eleconferida, conforme disposto em seu artigo 3º.

Destaque-se, ainda, que o ato cooperativo, isto é, o negóciojurídico realizado entre a cooperativa e o seu associado não éconsiderado como operação de mercado, nem contrato de comprae venda de produto ou mercadoria, conforme deixa claro o artigo79 da Lei nº 5.764/71.

Além de todos os aspectos supramencionados, também éimportante registrar que, ao contrário das sociedadesempresárias, o cooperado, em razão da sua dupla condiçãodono/usuário, tem o poder de influir na definição das diretrizes epolíticas adotadas pela sociedade cooperativa, por meio daparticipação na chamada assembleia geral, que constitui o órgãode cúpula desse tipo societário, conforme deixa claro o caput doartigo 38 da Lei nº 5.764/71.

Em razão das especificidades acima delineadas, fica claro quea relação travada entre a cooperativa e os seus respectivoscooperados não pode ser sujeita a disciplina do Código de Defesado Consumidor. Inclusive, os tribunais pátrios vêm reconhecendoessa assertiva.

Assim, está demonstrada a inaplicabilidade do Código deDefesa do Consumidor às relações entre a sociedade cooperativa eseus cooperados, à luz da Lei nº 5.764/71 e da jurisprudência.

A propósito, está em trâmite na Câmara dos Deputados oProjeto de Lei n.º 302/2007, que trata sobre o assunto dopresente artigo, de interesse especial para as sociedadescooperativas e o qual recomendamos a leitura.

Leia versão ampliada, com todos os artigos citados, no sitehttp://www.calameo.com/books/001316162fd6471735fbf

Inaplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor na relação cooperativa x cooperado

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GOIÁS COOPERATIVO

Coopertag qualidade no atendimentoaos passageiros do aeroporto

Veículoscredenciados

atendem a critériosestabelecidos pela

Infraero,responsável pela

administração doterminal de Goiânia

Fundada há 8 anos, a Cooperativa de Táxi do Aeroporto de Goiânia (Coopertag)reúne 194 condutores, entre cooperados e motoristas auxiliares, responsáveis poratender todo o fluxo de passageiros que desembarca no Aeroporto Santa Genoveva,em Goiânia, e que busca o meio como transporte até o seu destino final.

Os 80 veículos que atendem os passageiros do aeroporto possuem convênio coma Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), responsável pelaadministração do terminal de Goiânia. No entanto, a seleção das permissões queterão como ponto fixo o aeroporto é feita por processo encaminhado pela SecretariaMunicipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT) de Goiânia.

Presidente da Coopertag, Oacil Silva Clemente explica que a prestação deserviços se dá a partir de convênio específico, para atuação no ponto, que é privativodo convênio. Segundo explica, apesar de ter apenas 8 anos de fundação, o convêniocom a Infraero existe há mais de 30 anos. “O meu táxi era do meu pai. Estamos aquihá 41 anos”, lembra. O contrato com a Infraero, diz, estabelece critérios e exigênciaspara atuação no local. Os veículos não podem ter mais de 4 anos de uso, é necessárioter mais de 100 cavalos de potência, ar condicionado e quatro portas. “É uma frotaespecial, nova, par atender o público do local”, assinala.

Como a tarifa praticada em Goiânia, estabelecida pela Prefeitura Municipal, éúnica, não há impedimento de aceitarem passageiros fora do terminal. O número deveículos que atendem o aeroporto, no entanto, é considerado pequeno e uma novalicitação, entre as permissões já existentes na cidade, está em curso, para destinar mais20 veículos para o aeroporto. De acordo com o presidente da Coopertag, os novosveículos devem começar a operar no primeiro semestre de 2015.

COOPERATIVA EM FOCO|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| ||||||||| |||||||||||||||

NÚMEROS 80veículos

Oacil Silva Clemente: o convênio com a Infraero existe há mais de 30 anos

motoristas, cooperados e auxiliares1.040 corridas por dia

194

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QUESTÃO CONTÁBIL||||||||||||||||||||||||||| ||||||| ||||||||||||||||||||||||||

Hora de fechar as contas

O final de ano vai além das festas deconfraternização e do pagamento do 13º. É umbom momento para organizar o balançopatrimonial e a prestação de contas dascooperativas. Trabalho minucioso que exige aprecisão e a dedicação dos contadores responsáveis.

O balanço patrimonial é constituído pelo ativo,pelo passivo e pelo patrimônio líquido. Cadacooperativa deve fazer um documento queevidencia os componentes patrimoniais, de modo apossibilitar aos seus usuários a adequadainterpretação das suas posições patrimonial efinanceira. Os dados são organizados para que sejapossível uma comparação com a gestão anterior.

O ativo compreende as aplicações de recursosrepresentadas por bens e direitos. O passivocompreende as origens de recursos representadaspor obrigações. Já o patrimônio líquidocompreende os recursos próprios da entidade, ou

seja, a diferença a maior do ativo sobre o passivo. Já as sobras do exercício, após as destinações

legais e estatutárias, devem ser dispostas emassembleia para deliberação. Em caso de sobraslíquidas, as mesmas devem ser distribuídas aosseus associados de acordo com a produção de bensou serviços.

A prestação de contas anual, que deve ser submetidaaos órgãos competentes, pode seguir modelo jádisponibilizado pela Organização das Cooperativas doBrasil. E, além de atender questões legais, é umaoportunidade para que os cooperados acompanhemações, investimentos e evoluções do setor.

Em assembleia, a cooperativa deve fazer umbalanço transparente das contas realizadas noexercício de um ano. O relatório deve conter dadose informações sobre as atividades e as necessidadesde cada cooperativa, sendo que as áreas diferentesexigem adaptações na hora de fazer o documento.

Balanço patrimonial e prestação de contas requeratenção e precisão por parte de quem os elabora

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CURSOS E EVENTOS|||||||||||||||||||||||| ||| ||||||||||||||||||||||||||||||

TREINAMENTO GDH - Analistas de Desenvolvimento Humano de várias cooperativas goianas participaram, no final do mês de novembro, detreinamento sobre o novo sistema GDH. O curso, que teve duração de dois dias, visou a qualificação dos participantes para operação do sistema.

CURSO ENCERRAMENTO DE BALANÇO -1Com instrução do professor Gilmar Wisnievki, foi realizado, nodia 22 de outubro, o curso Encerramento de Balanço eApresentação de Contas de Cooperativas, na sede da OCB. Osparticipantes foram capacitados para elaborar peçasobrigatórias da contabilidade das cooperativas.

CURSO ENCERRAMENTO DE BALANÇO - 2Uma nova turma do curso Encerramento de Balanço foi capacitada nodia 11 de novembro, também na sede do Sistema OCB, com orientaçãode Dorly Dickel. Os participantes foram parabenizados pelo interesse edisposição para o crescimento profissional.

5º FÓRUM GOIANO DE PRESIDENTE E DIRIGENTES COOPERATIVISTA reuniu líderes do setor em Caldas Novas, nos dias22 e 23 de outubro. Foram realizadas palestras sobre liderança cooperativista. Saiba mais sobre este evento nas páginas 10 e 11.

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RECEITAS DE DELíCIAS|||||||||||||||||||||||||||  ||||||| |||||||||||||||||||||||||||

COOPERATIVAS ANIVERSARIANTES

}

}

MOdO de PrePArO

Coloque no liquidificador os ovos, o açúcar, a manteiga (margarina), o leite e o fermento, a essência e bata por 30 segundos.Em um recipiente grande, coloque a farinha peneirada, abra um furo no centro da mesma, acrescente os ingredientes jábatidos. Misture e amasse até soltar das mãos. Depois, coloque os demais ingredientes (frutas, uvas passas e raspas dolimão). Distribua em formas tipo pudim com furo no centro, untadas com margarina, até a metade da assadeira. A massadeve dobrar o volume. Faça um corte em x em cima da massa, pincele as gemas batidas e asse até dourar.

deZeMBrO

01/12/1988 Coopecigo01/12/2008 Copaccardio-GO04/12/1990 Coenja06/12/1964 Coacal07/12/2010 Coapri13/12/2001 Sicoob Cerrado14/12/2000 Coodetec14/12/2012 CTC16/12/2003 Cootralar17/12/1983 Sicoob Coopercred19/12/1989 Sicoob Credicapa19/12/1996 Federalcred-Goiás19/12/2011 Multicoop19/12/2003 Coopestur20/12/1985 Sicredi Vale GO20/12/2011 Coopeatra

20/12/2005 Coopertaxi21/12/2012 Coovetec21/12/2009 Coopertrans21/12/2012 Ctniquel22/12/2001 Cohacasb-GO29/12/2000 Coopervel

JAneIrO

01/01/2009 Cooperloc10/01/2001 Federação das Uniodontos10/01/2007 Coopertag12/01/2012 Combrasil15/01/2013 Coopertranse16/01/2013 Cotrapal24/01/2009 Coopertramsad25/01/2009 Coopertralto30/01/1995 Coopec

FeVereIrO

01/02/1989 Sicoob Agrorural02/02/1993 Sicoob Palmeiras04/02/2010 Coopercap08/02/2011 Proleite09/02/2002 Classe A10/02/1987 Cooper-Rubi11/02/2012 Transcope11/02/2001 Coopac12/02/1998 Coostec12/02/2011 Coopergo13/02/2008 Sicoob Cooprem14/02/2009 Cootej14/02/1992 Copacen17/02/2006 Cooperalto19/02/2011 Coopvitoria21/02/1978 Unimed Goiânia22/02/2010 CTA27/02/1972 Comiv

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COOPERATIVO

Parabéns às cooperativas goianas que celebram, nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, seu aniversário de fundação!

PanetonecaseiroIngredIentes

1 kg de farinha de trigo peneirada3 ovos (grandes)1 copo americano de açúcar1 pitada de sal (se a margarina for sem sal)2 colheres de sopa de manteiga (ou margarina)250 ml de leite morno50 g de fermento biológico (padaria)300 g de frutas cristalizadas (ou cubos de chocolate)250 g de uvas passas (de preferencia sem sementes)20 ml de essência de panetone (opcional)Raspas de 1 limão

A tradicional receita não pode faltar na ceia de Natal.

Tempo de preparo:1h30

Rendimento:3 porções

(Fonte: Tudo Gostoso)

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LEITURA COOPERATIVISTA|||||||||||||||||||||||| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||

FIDELIDADE COOPERATIVA:UMA ABORDAGEM PRÁTICA. Autor: Leonardo BoescheCuritiba: OCEPAR/SESCOOP-PR, 2005. 96 p.

De leitura fácil, o livro aborda osaspectos doutrinários, princípios docooperativismo, organização doquadro social e organização daprodução. Também apresentaalternativas que podem melhorar acomunicação e a participação dosassociados junto à cooperativa, éindicado à todas as pessoasinteressadas em conhecer umpouco mais sobre cooperativismopelo seu lado prático.

MANUAL DE CONTABILIDADEPARA AS COOPERATIVASAGROPECUÁRIASAutor: Dorly DickelPorto Alegre: SESCOOP/RS, 2014. 317 p.

Com o propósito de fortalecer osistema cooperativo através do usoda contabilidade como umaferramenta de gestão, o “Manual deContabilidade para as CooperativasAgropecuárias”, em sua segundaedição, torna-se referência para ascooperativas na interpretação,elaboração e apresentação efetivado seu resultado econômico efinanceiro.

DIREITO TRIBUTÁRIOCOOPERATIVOAutores: Brasil P. P. Salomão;Marcelo Viana Salomão; RodrigoForcenette, (Coordenadores) São Paulo: MP, 2007. 405 p.

O livro traz pensamentos ereflexões de estudiosos do DireitoTributário e do cooperativismo ebusca estabelecer caminhosseguros a serem percorridos pelosprofissionais, bem como propostasde mudanças e alternativas parasua evolução.

COOPERATIVISMO AO ALCANCE DE TODOS. Autor: Sindicato e Organizaçãodas Cooperativas Brasileiras noEstado do Tocantins. 2. ed. Palmas: SESCOOP/TO, [2005].

A cartilha tem como enforque a“educação, a formação e ainformação”, um dos sete princípiosorientadores do cooperativismo. Buscacontribuir, com o leitor, apresentandoinformações que leve a um melhorconhecimento do cooperativismo.

‘‘A cooperativa sem o ideal seria tão

somente ‘mais outro negócio’, não tendo

motivo especial par existir. É o idealismo

que a torna estimulante para os membros.”

José Odelso Schneider (Coordenador.). Educação e capacitação cooperativa: os desafios no seu desempenho. São Leopoldo: UNISINOS, 2010.

Saiba mais sobre a biblioteca do Cooperativismo (catálogo on-line) acessando www.ocbgo.org.br/servicos/biblioteca/

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Pirenópolis

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COOPERATIVO

Aos pés da Serra dos Pireneus, Pirenópolis é uma das mais antigas cidades deGoiás e recebe turistas de todo o Brasil em busca da paz das suas cachoeiras e dariqueza de suas expressões culturais. Tombada como patrimônio histórico peloconjunto arquitetônico, urbanístico, paisagístico e histórico pelo Instituto doPatrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1989, a cidade possui umcentro histórico com casarões e igrejas do século 18, como a Igreja Matriz deNossa Senhora do Rosário (1728-1732), a Igreja de Nossa Senhora do Carmo(1750-1754) e a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim (1750-1754).

A cidade foi fundada como um pequeno arraial em 1727. A primeira rua dacidade era uma ligação entre uma pousada e o garimpo de ouro, transportadopela Estrada do Norte, que passava por dentro da Fazenda Bonsucesso. O centrourbano desenvolveu-se em torno da Igreja Matriz até a construção das igrejas doBonfim e do Carmo, que atraíram casas para seus arredores. Até hoje as ruas sãopreenchidas por casarões, prédios e igrejas em estilo barroco.

Uma das atrações é o artesanato local, onde se destacam a produção de jóiasde prata e de móveis de madeira. A fiação de colchas e cortinas e a criação deobjetos em barro e pedra também ainda são hábitos mantidos pelo povopirenopolino, assim como a fabricação de doces de frutas e de licores.

}Cavaleiro mascaradoé atração dasCavalhadas, festamais importante dacidade

Igreja Nossa Senhora do Rosário. Construção histórica no centro da cidade

Mascarado:Artesanato comtemática regional

Patrimônio do BrasilCachoeiras, arquitetura e construções históricas

atraem turistas de váriaspartes do país

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GOIÁS COOPERATIVO

O nome Pirenópolis foidado em 1890 e é umahomenagem à serra quecircunda todo seu perímetro.A Serra dos Pireneus éresponsável por muitas dasatrações do local, como avegetação rica, cachoeiras erios. O ecoturismo atraituristas de Goiânia e Brasília,que buscam aventuras comomontanhismo, rapel,canoagem e outros.

De arquitetura colonial, aIgreja Nossa Senhora doBonfim foi construída noperíodo de 1750 a 1754

A cachoeira do Abade é um dosprincipais destinos dos turistas

BatismoA cidade de Pedra,

em Pirenópolis, possuidiversas formaçõesrochosas em quartzitoque formam cânions,labirintos e formaçõesruiniformes com rochascujos formatos lembramrostos e animais.Localizada na Serra deSão Gonçalo, foidecretada MonumentoNatural Municipal em 4de outubro de 2005,pelo alto grau derelevância de suasformações.

Cidade de pedra

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COOPERATIVO

PENSAR & COOPERAR||||||||||||||||||||||||| |||| ||||||||||||||||||||||||||||||||

Nos planos dos presidenciáveis existiam ótimas intenções. Aliás,independente das linhas religiosas, estariam todos “abençoados”, seboa intenção valesse moeda real na pós-eleição. Mas falta em todosuma voz muito mais forte a respeito da solução cooperativista.

As realidades, quando queremos prestar atenção nelas, têm ohábito perseverante de revelar, desvendar e ensinar para qualquerplano inteligente de agronegócio, independentemente de tamanho deárea, cultura ou região, o valor diferencial das cooperativas. Estáprovado que onde as cooperativas se desenvolveram, criamos umalegítima e virtuosa agrossociedade. Isso quer dizer, além docrescimento econômico e financeiro, vimos distribuição de rendasaudável, educação, estruturas urbanas melhoradas, e um contexto defilosofia e ética.

As suas cidades demonstram isso, notório observar CampoMourão no Paraná, Chapecó em Santa Catarina, Entre Rios no Paraná,Patos de Minas, Navirai no Mato Grosso do Sul, Lucas do Rio Verde noMato Grosso, Rio Verde em Goiás, Maringá no Paraná, Não me Toque eCarlos Barbosa no Rio Grande do Sul, Guaxupé em São Paulo e iria poraí, uma bela lista de reais agrossociedades, integrando o campo com acidade.

As propostas de reforma agrária não resolvem mais asnecessidades de inclusão sócio-econômicas, se não estiverem sob ocomando e a coordenação de exemplos cooperativistas bem liderados.

Claro que existem, também, casos de insucessos nos movimentoscooperativistas, porém, eles se explicam em si mesmos; isso ocorreuonde a liderança não compreendeu e não atuou dentro de seuslegítimos valores. Mas, ao olharmos onde deu certo, vamos ver, deverdade, tudo aquilo que é sonhado por idealistas bem intencionados.Só que dando certo, ampliando as possibilidades bem além dasporteiras das fazendas.

Boa intenção semcooperativismo não passa

nem da porteira

As propostas de reforma agrária nãoresolvem mais as necessidades de inclusão

socioeconômicas, se não estiverem sob ocomando e a coordenação de exemplos

cooperativistas bem liderados.

José Luiz Tejon Megido, diretor vice-presidente de Comunicação do ConselhoCientifico para a Agricultura Sustentável (CCAS). Dirige o Núcleo de Agronegócio daESPM, é comentarista da rádio Estadão.

JOSÉ LUIZ TEJON MEGIDO

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