32
www.concursopsicologia.com.br Enquanto houver vontade de lutar haverá esperança de vencer. Agostinho 2015

TRT MG - Módulo 1

Embed Size (px)

DESCRIPTION

TRT Módulo 1

Citation preview

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 1

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    2015

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 2

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    SUMRIO

    PSICOLOGIA CLNICA

    1 TICA PROFISSIONAL: PSICLOGOS CLNICOS E BIOTICA NA SADE...04

    1.1- CDIGO DE TICA DO PSICLOGO............................................................................. 07

    2 - AVALIAO PSICOLGICA E PSICOGIAGNSTICO.......................................................................................22

    2.1- FUNDAMENTOS E ETAPAS DA MEDIDA PSICOLGICA.........................................................................30

    2.2- INSTRUMENTOS DE AVALIAO: CRITRIOS DE SELEO, AVALIAO E INTERPRETAO DOS

    RESULTADOS..................................................................................................................................................34

    2.3- TCNICAS DE ENTREVISTA....................................................................................................................38

    2.4- LAUDOS, PARECERES E RELATRIOS PSICOLGICOS, ESTUDO DE CASO, INFORMAO E AVALIAO

    PSICOLGICA..................................................................................................................................................57

    PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

    3 - GESTO DE PESSOAS NAS ORGANIZAES..................................................................................................68

    3.1- SISTEMAS MODERNOS DE GESTO DE PESSOAS/ NOVOS CONCEIT......................................................78 3.2- FERRAMENTAS DE GESTO E ESTILOS DE LIDERANA..........................................................................84 3.3- A NEGOCIAO NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL..............................................................................98 3.4- GESTO ESTRATGICA DE PESSOAS...................................................................................................100 3.5- COMPETNCIA INTERPESSOAL...........................................................................................................106 3.6- GERENCIAMENTO DE CONFLITOS.......................................................................................................108 4 - CULTURA ORGANIZACIONAL....................................................................................................................112 REFERNCIA BIBLIOGRFICA.........................................................................................................................130

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 3

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    Organizadores:

    Beatriz Bessornia 06/104731

    Carolina Laserra Belino Pedroso 06/70016

    Fbio de Almeida Pedroso 06/72320

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 4

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    tica profissional: psiclogos clnicos e biotica na sade.

    Cdigo de tica do Psiclogo.

    Segundo (Nunes; Nunes, 2007) a biotica um novo campo de conhecimento e

    tambm uma corrente de pensamento que desde os anos 90 vem se desenvolvendo

    amplamente no Brasil. Esta surgiu na dcada de 1970, nos Estados Unidos, como

    decorrncia do grande avano tecnolgico das cincias biomdicas. As publicaes do

    professor Van Rensselaer Potter se tornaram referncias na rea e propunham a

    aproximao das cincias, principalmente as empricas, com a tica, visando

    preservao da vida, j que o avano cientfico sem valores ticos poderia trazer srios

    prejuzos humanidade. Potter afirmava que a sobrevivncia das espcies dependeria do

    uso tico da cincia aplicada sade e doena, com nfase no respeito aos valores

    humanos. Sua tese era de que havia sinais de que a sobrevivncia de grande alcance da

    espcie humana dentro de uma civilizao sustentvel iria requerer o desenvolvimento e

    manuteno de um sistema tico.

    Segundo Dias (2007) a preocupao biotica esta em explicitar que toda a prtica

    da sade, antes da tcnica, invariavelmente um ato tico que necessita ser justificado e

    supe uma responsabilidade moral. A atividade do psiclogo como um ato de promoo

    de sade, na atuao em psicoterapia, na interveno grupal, comunitria ou

    organizacional, faz parte do conjunto de procedimentos disponveis para a promoo da

    sade, embora seja uma especialidade agrupada na rea das cincias humanas.

    Assim, a psicologia desenvolve muitos dos conceitos propostos pela biotica. Como

    a medicina, a psicologia tende a fixar (de modo errneo) sua ateno mais no aspecto

    patolgico da pessoa do que no aspecto saudvel. Com isso, a formao profissional

    aliada formao pessoal do psiclogo fator decisivo no estabelecimento de sua

    atuao profissional, considerando suas vises de homem e de mundo, Dias (2007).

    Dias (2007) nos traz que importante lembrar tambm que a biotica possui

    carter multidisciplinar por ser composta por profissionais de todas as reas;

    interdisciplinar pela proposta de um dilogo entre as disciplinas e transdisciplinar por

    transcender especialidades, o que resultar na criao de um saber comum entre as reas

    no benefcio das pessoas e na resoluo de dilemas ticos. Assim, a biotica vem fazer a

    ligao entre as cincias da sade e os fundamentos ticos e filosficos que devem reger

    o modo de agir de todos aqueles que esto comprometidos com a assistncia sade.

    No campo da biotica a psicologia vem gradualmente se inserindo, atravs da

    contribuio de seus diversos ramos. Como exemplo disso podemos citar a psicologia

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 5

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    clnica, que contribui com uma aplicao de grande evidencia, com um pensamento sobre

    questes da relao do psiclogo, como profissional de sade, com seus pacientes, Dias

    (2007).

    Tudo o que diz respeito pessoa e ao outro est contido dentro da biotica,

    inclusive as questes do avano da tecnologia nas cincias biomdicas, que, por sinal, deu

    fora biotica. Contudo, no se pode descuidar de questes mais rotineiras, comumente

    chamadas de decises de vida, para as quais os psiclogos so muitas vezes procurados a

    fim de fornecer auxlio, Dias (2007).

    A biotica na psicologia, assim como na medicina, na maioria das vezes vem tratar

    das pessoas no momento em que se encontram mais fragilizadas. Assim, os dilemas

    ticos encontrados na rea da sade, em funo, principalmente, dos avanos da

    tecnologia, no so menos facilmente encontrados nessa rea (Dias 2007, apud, Ludwig,

    et al, 2005).

    Tambm segundo Dias (2007) podemos comparar o desenvolvimento tecnolgico

    das cincias biomdicas com as mudanas de paradigma sofridos pela psicologia ao longo

    do tempo. Para a autora, ambos os acontecimentos traduzem-se em dilemas ticos, pois

    mobilizam profissionais e pacientes na reequilibrao de conceitos pr-existentes sobre o

    que certo e errado e sobre o que tais mudanas podem modificar na vida das pessoas.

    Com o intuito de compreender as questes de vida e mudanas paradigmticas,

    surgiram na psicologia diferentes teorias psicolgicas, com linguagens e mtodos

    diferenciados de trabalho. Desde seu surgimento, a psicologia passa por uma srie de

    transformaes e releituras, da o aparecimento de diversas linhas de pensamento

    psicolgico para o entendimento do ser humano. Em um primeiro olhar, so divergentes,

    porm em um segundo, todas tm o mesmo objetivo: compreender processos humanos,

    Dias (2007).

    Dentro dessas diferentes linhas tericas, temos a vertente existencial e

    fenomenolgica, que d bases a algumas linhas psicolgicas que conhecemos, so elas a

    Gestalt-terapia, Psicodrama, Logoterapia, dentre outras, estas frisam a importncia da

    relao no desenvolvimento da pessoa. Nelas preciso uma confirmao do outro para

    que se possa criar uma identidade, um ego organizado. Mesmo as situaes de

    psicopatologia pressupem um tipo de organizao e se traduzem em dilemas ticos, no

    momento em que a pessoa em tratamento se encontra com determinadas caractersticas

    consideradas patolgicas, por exemplo. A viso de mundo do profissional psiclogo (um

    outro) e sua concepo tica e biotica da pessoa que diferencia doena ou sofrimento.

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 6

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    Dependendo do ponto de vista, a interveno ser focada na mera remisso do sintoma,

    ou no tratamento integral da pessoa, Dias (2007).

    As questes bioticas na psicologia tm recebido gradual interesse de

    pesquisadores. Entretanto, segundo Dias (2007) embora tenha havido um aumento no

    nmero de artigos cientficos que tratam da biotica e da psicologia, este nmero ainda

    escasso perante o volume de publicaes em outras temticas.

    Existem muitas das questes dirias, at mesmo corriqueiras, que vo desde o

    nascimento, passando pelas questes psicolgicas envolvidas na escolha do cnjuge e na

    opo (ou no) pela maternidade/paternidade, at questes mais complexas, como o

    aborto, a eutansia e a questo da terminalidade e da morte, passando, assim, por todo o

    desenvolvimento do ser humano, que fazem parte da vida das pessoas, estas se vistas

    com ateno, podem caracterizar-se em dilemas bioticos com substrato psicolgico, Dias

    (2007).

    Segundo a autora, essa realidade pode ser transposta para o processo psicoterpico

    no momento em que o paciente tenta colocar para o terapeuta tudo o que h de mais

    ntimo para seu melhor tratamento. Isso reflete a importncia do respeito s questes do

    sigilo e da privacidade aplicados s psicoterapias. Assim, importante que se faa uma

    reflexo sobre os dilemas ticos que atravessam a psicoterapia que, muitas vezes, no

    esto na superfcie das preocupaes, mas, sim, a partir de um olhar direcionado s

    questes do ser humano.

    Importantes espaos dentro dos hospitais e outras instituies de sade e tambm

    de pesquisa em sade tem sido conquistados pelos psiclogos. Estes com frequncia so

    solicitados a auxiliar em situaes difceis para as equipes que atendem os pacientes, que

    vo desde um caso de resistncia em aceitar tratamento mdico, situaes nas quais

    sintomas moderados de ansiedade e depresso podem estar presentes, at problemas

    que tornam mais complexa a problemtica da reflexo tica sobre determinada situao,

    Dias (2007).

    Outra questo de grande importncia na discusso entre a psicologia e a biotica

    a da autonomia. Esta se refere capacidade que a pessoa possui para decidir sobre aquilo

    que julga ser o melhor para si mesma. Segundo Dias (2007) para considerar uma pessoa

    autnoma, so necessrias algumas condies principais. Primeiramente, ela deve possuir

    a capacidade para compreender, analisar logicamente uma situao (racionalizao) e

    habilidade para escolher entre vrias hipteses (deliberao) com o objetivo de decidir-se

    intencionalmente por uma das alternativas que lhe so apresentadas. Em segundo lugar,

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 7

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    esta escolha s poder ser considerada autnoma, prpria, se a pessoa estiver livre de

    qualquer influncia para tomar esta deciso (voluntariedade).

    Segundo Dias (2007) o princpio de respeito autonomia baseia-se na dignidade da

    pessoa humana e consequentemente existe um dever moral de tratar a pessoa como um

    fim em si mesma e nunca utiliz-la como um meio para atingir determinado objetivo.

    A autonomia do paciente deve fazer parte de toda interveno psicolgica e no a

    sua manipulao e a promoo da dependncia. A relao clnica no ser satisfatria e

    estar sendo violada sempre que o psiclogo se utilizar de seus conhecimentos para

    alcanar outros objetivos que no o bem-estar e o respeito aos legtimos interesses e

    direitos dos pacientes (Dias 2007, apud Gauer, et al, 2006).

    Finalizando a vida modifica-se continuamente, a capacidade de inovar e criar,

    influenciando o curso dos fatos, nem sempre segue as premissas ticas. Embora a

    intencionalidade, como capacidade de escolha do homem, que surge em um dado ponto

    de sua trajetria, nem sempre seja precedida de uma profunda reflexo tica, Dias

    (2007).

    Levando em considerao que o principal ponto de discusso entre biotica e

    psicologia o respeito ao ser humano, no se pode deixar de lado o fato de que qualquer

    interveno, mesmo sendo no campo psquico, mobilizar contedos com os quais o

    paciente pode ainda no estar disposto a entrar em contato. Assim como a biotica reflete

    cada dilema com suas peculiaridades, acredita-se que na ao do psiclogo se deva

    proceder da mesma forma. necessrio que essa mentalidade evolua, sendo a psicologia

    um campo de estudos que no pode ser afastado das discusses bioticas, Dias (2007).

    Cdigo de tica Profissional do Psiclogo

    Quando falamos no cdigo de tica em concurso, percebemos atravs de muitas

    questes as quais iremos trabalhar nessa apostila, que as bancas tm buscado a

    literalidade do texto, sendo assim no temos como viajar muito e sim ler e reler.

    Abaixo segue o cdigo de tica do psiclogo acompanhado de questes das mais

    diversas bancas e comentrios importantes a cerca do contedo que mais tem cado em

    concurso, sempre lembrando que importante ter conhecimento de sua literalidade.

    Cdigo de tica profissional do psiclogo apresentao

    Toda profisso define-se a partir de um corpo de prticas que busca atender

    demandas sociais, norteado por elevados padres tcnicos e pela existncia de normas

    ticas que garantam a adequada relao de cada profissional com seus pares e com a

    sociedade como um todo.

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 8

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    Um Cdigo de tica profissional, ao estabelecer padres esperados quanto s

    prticas referendadas pela respectiva categoria profissional e pela sociedade, procura

    fomentar a auto-reflexo exigida de cada indivduo acerca da sua prxis, de modo a

    responsabiliz-lo, pessoal e coletivamente, por aes e suas consequncias no exerccio

    profissional. A misso primordial de um cdigo de tica profissional no de normatizar a

    natureza tcnica do trabalho, e, sim, a de assegurar, dentro de valores relevantes para a

    sociedade e para as prticas desenvolvidas, um padro de conduta que fortalea o

    reconhecimento social daquela categoria.

    Uma coisa importante da frase acima pensar a misso primordial do cdigo de

    tica, que assegurar um padro de conduta que fortalea o reconhecimento social

    daquela categoria e no criar normas para a natureza tcnica do trabalho.

    Cdigos de tica expressam sempre uma concepo de homem e de sociedade que

    determina a direo das relaes entre os indivduos. Traduzem- se em princpios e

    normas que devem se pautar pelo respeito ao sujeito humano e seus direitos

    fundamentais. Por constituir a expresso de valores universais, tais como os constantes

    na Declarao Universal dos Direitos Humanos; scio-culturais, que refletem a realidade

    do pas; e de valores que estruturam uma profisso, um cdigo de tica no pode ser

    visto como um conjunto fixo de normas e imutvel no tempo. As sociedades mudam, as

    profisses transformam-se e isso exige, tambm, uma reflexo contnua sobre o prprio

    cdigo de tica que nos orienta.

    Estamos falando aqui de um modelo de homem que se ope a condutas invasivas

    da instituio, organizao ou qualquer outro rgo no qual ele esteja inserido e no

    interfere na liberdade de escolha de seu cliente.

    Tambm ainda sobre o texto acima trago uma questo da FCC ano de 2011, do TRT

    23.

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 9

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    Como podemos observar, o texto traz literalmente a resposta de tal questo,

    Traduzem- se em princpios e normas que devem se pautar pelo respeito ao sujeito

    humano e seus direitos fundamentais. Por constituir a expresso de valores universais,

    tais como os constantes na Declarao Universal dos Direitos Humanos; scio-culturais,

    que refletem a realidade do pas; e de valores que estruturam uma profisso, um cdigo

    de tica no pode ser visto como um conjunto fixo de normas e imutvel no tempo. Com

    isso alternativa correta (e) a Declarao Universal dos Direitos Humanos.

    A formulao deste Cdigo de tica, o terceiro da profisso de psiclogo no Brasil,

    responde ao contexto organizativo dos psiclogos, ao momento do pas e ao estgio de

    desenvolvimento da Psicologia enquanto campo cientfico e profissional. Este Cdigo de

    tica dos Psiclogos reflexo da necessidade, sentida pela categoria e suas entidades

    representativas, de atender evoluo do contexto institucional-legal do pas,

    marcadamente a partir da promulgao da denominada Constituio Cidad, em 1988, e

    das legislaes dela decorrentes. Consoante com a conjuntura democrtica vigente, o

    presente Cdigo foi construdo a partir de mltiplos espaos de discusso sobre a tica da

    profisso, suas responsabilidades e compromissos com a promoo da cidadania. O

    processo ocorreu ao longo de trs anos, em todo o pas, com a participao direta dos

    psiclogos e aberto sociedade.

    Este Cdigo de tica pautou-se pelo princpio geral de aproximar-se mais de um

    instrumento de reflexo do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo

    psiclogo. Para tanto, na sua construo buscou-se:

    a. Valorizar os princpios fundamentais como grandes eixos que devem orientar a

    relao do psiclogo com a sociedade, a profisso, as entidades profissionais e a cincia,

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 10

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    pois esses eixos atravessam todas as prticas e estas demandam uma contnua reflexo

    sobre o contexto social e institucional.

    b. Abrir espao para a discusso, pelo psiclogo, dos limites e intersees relativos

    aos direitos individuais e coletivos, questo crucial para as relaes que estabelece com a

    sociedade, os colegas de profisso e os usurios ou beneficirios dos seus servios.

    c. Contemplar a diversidade que configura o exerccio da profisso e a crescente

    insero do psiclogo em contextos institucionais e em equipes multiprofissionais.

    d. Estimular reflexes que considerem a profisso como um todo e no em suas

    prticas particulares, uma vez que os principais dilemas ticos no se restringem a

    prticas especficas e surgem em quaisquer contextos de atuao.

    Ao aprovar e divulgar o Cdigo de tica Profissional do Psiclogo, a expectativa

    de que ele seja um instrumento capaz de delinear para a sociedade as responsabilidades

    e deveres do psiclogo, oferecer diretrizes para a sua formao e balizar os julgamentos

    das suas aes, contribuindo para o fortalecimento e ampliao do significado social da

    profisso.

    PRINCPIOS FUNDAMENTAIS

    Esses princpios tambm precisam estar muito claro, pois costumam cair na maioria

    das provas de concursos

    I. O psiclogo basear o seu trabalho no respeito e na promoo da liberdade, da

    dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que

    embasam a Declarao Universal dos Direitos Humanos.

    II. O psiclogo trabalhar visando promover a sade e a qualidade de vida das

    pessoas e das coletividades e contribuir para a eliminao de quaisquer formas de

    negligncia, discriminao, explorao, violncia, crueldade e opresso.

    III. O psiclogo atuar com responsabilidade social, analisando crtica e

    historicamente a realidade poltica, econmica, social e cultural.

    IV. O psiclogo atuar com responsabilidade, por meio do contnuo aprimoramento

    profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo cientfico de

    conhecimento e de prtica.

    V. O psiclogo contribuir para promover a universalizao do acesso da populao

    s informaes, ao conhecimento da cincia psicolgica, aos servios e aos padres ticos

    da profisso.

    VI. O psiclogo zelar para que o exerccio profissional seja efetuado com

    dignidade, rejeitando situaes em que a Psicologia esteja sendo aviltada.

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 11

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    VII. O psiclogo considerar as relaes de poder nos contextos em que atua e os

    impactos dessas relaes sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de forma

    crtica e em consonncia com os demais princpios deste Cdigo.

    DAS RESPONSABILIDADES DO PSICLOGO

    Art. 1 So deveres fundamentais dos psiclogos: a) Conhecer, divulgar, cumprir

    e fazer cumprir este Cdigo;

    b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais

    esteja capacitado pessoal, terica e tecnicamente;

    c) Prestar servios psicolgicos de qualidade, em condies de trabalho dignas e

    apropriadas natureza desses servios, utilizando princpios, conhecimentos e tcnicas

    reconhecidamente fundamentados na cincia psicolgica, na tica e na legislao

    profissional;

    d) Prestar servios profissionais em situaes de calamidade pblica ou de

    emergncia, sem visar benefcio pessoal;

    e) Estabelecer acordos de prestao de servios que respeitem os direitos do

    usurio ou beneficirio de servios de Psicologia;

    f) Fornecer, a quem de direito, na prestao de servios psicolgicos, informaes

    concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional;

    g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestao de servios

    psicolgicos, transmitindo somente o que for necessrio para a tomada de decises que

    afetem o usurio ou beneficirio;

    h) Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados, a partir da

    prestao de servios psicolgicos, e fornecer, sempre que solicitado, os documentos

    pertinentes ao bom termo do trabalho;

    i) Zelar para que a comercializao, aquisio, doao, emprstimo, guarda e forma

    de divulgao do material privativo do psiclogo sejam feitas conforme os princpios deste

    Cdigo;

    j) Ter, para com o trabalho dos psiclogos e de outros profissionais, respeito,

    considerao e solidariedade, e, quando solicitado, colaborar com estes, salvo

    impedimento por motivo relevante;

    k) Sugerir servios de outros psiclogos, sempre que, por motivos justificveis, no

    puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente, fornecendo ao

    seu substituto as informaes necessrias continuidade do trabalho;

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 12

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    l) Levar ao conhecimento das instncias competentes o exerccio ilegal ou irregular

    da profisso, transgresses a princpios e diretrizes deste Cdigo ou da legislao

    profissional.

    Art. 2 Ao psiclogo vedado:

    a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligncia,

    discriminao, explorao, violncia, crueldade ou opresso;

    b) Induzir a convices polticas, filosficas, morais, ideolgicas, religiosas, de

    orientao sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exerccio de suas funes

    profissionais;

    c) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilizao de prticas

    psicolgicas como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de violncia;

    d) Acumpliciar-se com pessoas ou organizaes que exeram ou favoream o

    exerccio ilegal da profisso de psiclogo ou de qualquer outra atividade profissional;

    e) Ser conivente com erros, faltas ticas, violao de direitos, crimes ou

    contravenes penais praticados por psiclogos na prestao de servios profissionais;

    Prova: FCC - 2009 - TJ-AP - Psicologia

    Note acima a literalidade do artigo usada na questo, cdigo de tica no tem jeito,

    embora seja geralmente questes fceis, mas tem que estudar, pois caem na maioria das

    vezes em sua literalidade, alternativa correta B.

    f) Prestar servios ou vincular o ttulo de psiclogo a servios de atendimento

    psicolgico cujos procedimentos, tcnicas e meios no estejam regulamentados ou

    reconhecidos pela profisso;

    g) Emitir documentos sem fundamentao e qualidade tcnico cientfica;

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 13

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    h) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e tcnicas psicolgicas,

    adulterar seus resultados ou fazer declaraes falsas;

    i) Induzir qualquer pessoa ou organizao a recorrer a seus servios;

    j) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vnculo com o

    atendido, relao que possa interferir negativamente nos objetivos do servio prestado;

    k) Ser perito, avaliador ou parecerista em situaes nas quais seus vnculos

    pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do trabalho a

    ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliao;

    O ato de ser Psiclogo implica em responsabilidades, como descritas pelo prprio

    Cdigo de tica, pois o primeiro passo que todo profissional deve dar avaliar os limites

    de sua competncia, assim como de suas tcnicas, principalmente na interface com a

    Justia, tendo em vista a necessidade de um conhecimento mais aprofundado do

    ordenamento jurdico vigente. Apesar do conhecimento do ordenamento, no cabe ao

    Psiclogo o julgamento, mas sim a garantia de direitos. Caires (2003) acrescenta a

    possibilidade de crimes hediondos que ganham grande repercusso na mdia,

    repercutirem tambm, na estrutura emocional do profissional de Psicologia com grande

    efeito desestabilizador. Nestes casos, torna-se imprescindvel para manter-se restrito ao

    papel tcnico, um posicionamento crtico para escutar e reconhecer os limites internos, e

    assim buscar uma superviso e at sua prpria psicoterapia ou anlise pessoal.

    Importante esclarecer que as Redes Sociais, so utilizadas por vrias pessoas dos

    mais diversos nveis culturais, sociais e com interesses bem distintos. Nada garante que

    as informaes postadas pelos colegas sejam utilizadas de forma tica e que os dados ali

    expostos, baseados em informaes provenientes da mdia, muitas das vezes

    tendenciosa, sejam interpretados como um saber nico, como verdade, ou com a cautela

    de que esto sendo levantadas apenas hipteses. fato que a pessoa que por algum

    motivo veio a delinquir, a ela ainda no lhe foi dada uma escuta realmente profissional

    preservando questes importantes como o estabelecimento do vnculo, do setting

    teraputico, do sigilo profissional e at das garantias de seus direitos fundamentais.

    Assim, muitos dos posts so baseados em achismos. A alnea q do artigo 2 do Cdigo

    de tica Profissional do Psiclogo claro ao dizer:

    l) Desviar para servio particular ou de outra instituio, visando benefcio prprio,

    pessoas ou organizaes atendidas por instituio com a qual mantenha qualquer tipo de

    vnculo profissional;

    m) Prestar servios profissionais a organizaes concorrentes de modo que possam

    resultar em prejuzo para as partes envolvidas, decorrentes de informaes privilegiadas;

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 14

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    n) Prolongar, desnecessariamente, a prestao de servios profissionais;

    o) Pleitear ou receber comisses, emprstimos, doaes ou vantagens outras de

    qualquer espcie, alm dos honorrios contratados, assim como intermediar transaes

    financeiras;

    p) Receber, pagar remunerao ou porcentagem por encaminhamento de servios;

    q) Realizar diagnsticos, divulgar procedimentos ou apresentar resultados de

    servios psicolgicos em meios de comunicao, de forma a expor pessoas, grupos ou

    organizaes.

    Art. 3 O psiclogo, para ingressar, associar-se ou permanecer em uma

    organizao, considerar a misso, a filosofia, as polticas, as normas e as prticas nela

    vigentes e sua compatibilidade com os princpios e regras deste Cdigo.

    Pargrafo nico: Existindo incompatibilidade, cabe ao psiclogo recusar-se a

    prestar servios e, se pertinente, apresentar denncia ao rgo competente.

    Art. 4 Ao fixar a remunerao pelo seu trabalho, o psiclogo:

    a) Levar em conta a justa retribuio aos servios prestados e as condies do

    usurio ou beneficirio;

    b) Estipular o valor de acordo com as caractersticas da atividade e o comunicar

    ao usurio ou beneficirio antes do incio do trabalho a ser realizado;

    c) Assegurar a qualidade dos servios oferecidos independentemente do valor

    acordado.

    Prova: FCC - 2012 - TRE-CE - Psicologia

    Novamente a literalidade na questo, segundo o inciso c, ao fixar a remunerao

    pelo seu trabalho, o psiclogo, assegurar a qualidade dos servios oferecidos

    independentemente do valor acordado. Alternativa correta e).

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 15

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    Art. 5 O psiclogo, quando participar de greves ou paralisaes, garantir que:

    a) As atividades de emergncia no sejam interrompidas;

    b) Haja prvia comunicao da paralisao aos usurios ou beneficirios dos

    servios atingidos pela mesma.

    Prova: FCC - 2009 - TJ-AP - Analista Judicirio - Psicologia

    Segundo o artigo 5, O psiclogo, quando participar de greves ou paralisaes,

    garantir que as atividades de emergncia no sejam interrompidas, alternativa correta

    a).

    Art. 6 O psiclogo, no relacionamento com profissionais no psiclogos:

    a) Encaminhar a profissionais ou entidades habilitados e qualificados demandas

    que extrapolem seu campo de atuao;

    b) Compartilhar somente informaes relevantes para qualificar o servio

    prestado, resguardando o carter confidencial das comunicaes, assinalando a

    responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo.

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 16

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    Prova: FCC - 2011 - TRT - 1 REGIO (RJ) - Psicologia

    Segundo o artigo 6, inciso b, o psiclogo, no relacionamento com profissionais no

    psiclogos compartilhar somente informaes relevantes para qualificar o servio

    prestado, resguardando o carter confidencial das comunicaes, assinalando a

    responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo. Com isso alternativa correta

    e).

    Art. 7 O psiclogo poder intervir na prestao de servios psicolgicos que

    estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes situaes:

    a) A pedido do profissional responsvel pelo servio;

    b) Em caso de emergncia ou risco ao beneficirio ou usurio do servio, quando

    dar imediata cincia ao profissional;

    c) Quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da interrupo

    voluntria e definitiva do servio;

    d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a interveno fizer parte da

    metodologia adotada.

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 17

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    FCC - 2011 - TRT - 1 REGIO (RJ) - Analista Judicirio - Psicologia

    Nessa questo a fcc fez o caminho contrrio, segundo o artigo 7, o psiclogo poder

    intervir na prestao de servios psicolgicos que estejam sendo efetuados por outro

    profissional, quando se tratar de trabalho multiprofissional e a interveno fizer parte da

    metodologia adotada. Alternativa correta c).

    Art. 8 Para realizar atendimento no eventual de criana, adolescente ou

    interdito, o psiclogo dever obter autorizao de ao menos um de seus responsveis,

    observadas as determinaes da legislao vigente:

    1 No caso de no se apresentar um responsvel legal, o atendimento dever

    ser efetuado e comunicado s autoridades competentes;

    2 O psiclogo responsabilizar-se- pelos encaminhamentos que se fizerem

    necessrios para garantir a proteo integral do atendido.

    Prova: FCC - 2009 - TRT - 4 REGIO (RS) - Psicologia

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 18

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    Segundo o artigo 8, para realizar atendimento no eventual de criana, adolescente

    ou interdito, o psiclogo dever obter autorizao de ao menos um de seus responsveis,

    observadas as determinaes da legislao vigente, alternativa correta a).

    Art. 9 dever do psiclogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por

    meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizaes, a que tenha

    acesso no exerccio profissional.

    Prova: FCC - 2009 - TJ-PI - Psicologia

    Segundo o artigo 9, dever do psiclogo respeitar o sigilo profissional a fim de

    proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou

    organizaes, a que tenha acesso no exerccio profissional. Alternativa correta b).

    Art. 10 Nas situaes em que se configure conflito entre as exigncias

    decorrentes do disposto no Art. 9 e as afirmaes dos princpios fundamentais deste

    Cdigo, excetuando-se os casos previstos em lei, o psiclogo poder decidir pela quebra

    de sigilo, baseando sua deciso na busca do menor prejuzo.

    Pargrafo nico Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o

    psiclogo dever restringir-se a prestar as informaes estritamente necessrias.

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 19

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    Prova: FCC - 2007 - TRF - 3 REGIO - Psicologia

    Segundo o artigo 10, em situaes em que se configure conflito entre as exigncias

    decorrentes do disposto no Art. 9 e as afirmaes dos princpios fundamentais deste

    Cdigo, excetuando-se os casos previstos em lei, o psiclogo poder decidir pela quebra

    de sigilo, baseando sua deciso na busca do menor prejuzo. Com isso, alternativa correta

    e).

    Art. 11 Quando requisitado a depor em juzo, o psiclogo poder prestar

    informaes, considerando o previsto neste Cdigo.

    Art. 13 No atendimento criana, ao adolescente ou ao interdito, deve ser

    comunicado aos responsveis o estritamente essencial para se promoverem medidas em

    seu benefcio.

    Art. 14 A utilizao de quaisquer meios de registro e observao da prtica

    psicolgica obedecer s normas deste Cdigo e a legislao profissional vigente, devendo

    o usurio ou beneficirio, desde o incio, ser informado.

    Art. 15 Em caso de interrupo do trabalho do psiclogo, por quaisquer motivos,

    ele dever zelar pelo destino dos seus arquivos confidenciais.

    1 Em caso de demisso ou exonerao, o psiclogo dever repassar todo o

    material ao psiclogo que vier a substitu-lo, ou lacr-lo para posterior utilizao pelo

    psiclogo substituto.

    2 Em caso de extino do servio de Psicologia, o psiclogo responsvel

    informar ao Conselho Regional de Psicologia, que providenciar a destinao dos

    arquivos confidenciais.

    Art. 16 O psiclogo, na realizao de estudos, pesquisas e atividades voltadas

    para a produo de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias:

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 20

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    a) Avaliar os riscos envolvidos, tanto pelos procedimentos, como pela divulgao

    dos resultados, com o objetivo de proteger as pessoas, grupos, organizaes e

    comunidades envolvidas;

    b) Garantir o carter voluntrio da participao dos envolvidos, mediante

    consentimento livre e esclarecido, salvo nas situaes previstas em legislao especfica e

    respeitando os princpios deste Cdigo;

    c) Garantir o anonimato das pessoas, grupos ou organizaes, salvo interesse

    manifesto destes;

    d) Garantir o acesso das pessoas, grupos ou organizaes aos resultados das

    pesquisas ou estudos, aps seu encerramento, sempre que assim o desejarem.

    Art. 17 Caber aos psiclogos docentes ou supervisores esclarecer, informar,

    orientar e exigir dos estudantes a observncia dos princpios e normas contidas neste

    Cdigo.

    Art. 18 O psiclogo no divulgar, ensinar, ceder, emprestar ou vender a

    leigos instrumentos e tcnicas psicolgicas que permitam ou facilitem o exerccio ilegal da

    profisso.

    Prova: FCC - 2009 - TJ-PI - Psicologia

    Segundo o artigo 18, o psiclogo no divulgar, ensinar, ceder, emprestar ou

    vender a leigos instrumentos e tcnicas psicolgicas que permitam ou facilitem o

    exerccio ilegal da profisso. Alternativa correta c).

    Art. 19 O psiclogo, ao participar de atividade em veculos de comunicao,

    zelar para que as informaes prestadas disseminem o conhecimento a respeito das

    atribuies, da base cientfica e do papel social da profisso.

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 21

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    Art. 20 O psiclogo, ao promover publicamente seus servios, por quaisquer

    meios, individual ou coletivamente:

    a) Informar o seu nome completo, o CRP e seu nmero de registro;

    b) Far referncia apenas a ttulos ou qualificaes profissionais que possua;

    c) Divulgar somente qualificaes, atividades e recursos relativos a tcnicas e

    prticas que estejam reconhecidas ou regulamentadas pela profisso;

    d) No utilizar o preo do servio como forma de propaganda;

    e) No far previso taxativa de resultados;

    f) No far auto-promoo em detrimento de outros profissionais;

    g) No propor atividades que sejam atribuies privativas de outras categorias

    profissionais;

    h) No far divulgao sensacionalista das atividades profissionais.

    DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 21 As transgresses dos preceitos deste Cdigo constituem infrao

    disciplinar com a aplicao das seguintes penalidades, na forma dos dispositivos legais ou

    regimentais:

    a) Advertncia;

    b) Multa;

    c) Censura pblica;

    d) Suspenso do exerccio profissional, por at 30 (trinta) dias, ad referendum do

    Conselho Federal de Psicologia;

    e) Cassao do exerccio profissional, ad referendum do Conselho Federal de

    Psicologia.

    Art. 22 As dvidas na observncia deste Cdigo e os casos omissos sero

    resolvidos pelos Conselhos Regionais de Psicologia, ad referendum do Conselho Federal de

    Psicologia.

    Art. 23 Competir ao Conselho Federal de Psicologia firmar jurisprudncia quanto

    aos casos omissos e faz-la incorporar a este Cdigo.

    Art. 24 O presente Cdigo poder ser alterado pelo Conselho Federal de

    Psicologia, por iniciativa prpria ou da categoria, ouvidos os Conselhos Regionais de

    Psicologia.

    Art. 25 Este Cdigo entra em vigor em 27 de agosto de 2005.

    Este Cdigo de tica Profissional fruto de amplos debates ocorridos entre os anos

    de 2003 e 2005, envolvendo:

    - 15 fruns regionais de tica, que culminaram com o II Frum Nacional de tica;

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 22

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    - os trabalhos de uma comisso de psiclogos e professores convidados;

    - os trabalhos da Assemblia das Polticas Administrativas e Financeiras do Sistema

    Conselhos de Psicologia, APAF, tudo sob a responsabilidade do Conselho Federal de

    Psicologia.

    Avaliao psicolgica e psicodiagnstico

    Ao falarmos a cerca da Avaliao psicolgica e psicodiagnstico, precisamos antes

    de tudo, nos atualizar com as resolues e leis que envolvem a nossa categoria e so

    informaes importantes que todo bom psiclogo deve ter conhecimento:

    "A avaliao psicolgica uma funo privativa do

    psiclogo, em que se faz presente a utilizao de mtodos

    e tcnicas psicolgicas com os seguintes objetivos:

    diagnstico psicolgico; orientao e seleo profissional;

    orientao psicopedaggica; deteco e problemas de

    ajustamento (Lei N. 4.119 de 27/08/62).

    Houve, um crescimento significativo da prtica da avaliao psicolgica em diversos

    campos como, por exemplo, nos concursos pblicos e na obteno da Carteira Nacional de

    Habilitao, o que se fez necessria criao da Resoluo CFP n 002/2003, em que se

    criou a Comisso Consultiva em Avaliao Psicolgica, formada por especialistas

    (pesquisadores e conselheiros com experincia e produo cientfica na rea). Tal

    comisso foi incumbida de analisar e emitir pareceres sobre os testes psicolgicos

    encaminhados ao CFP, com base nos parmetros definidos na resoluo. Alm disso, em

    2003 o CFP criou tambm o Sistema de Avaliao dos Testes Psicolgicos (Satepsi)

    (http://www2.pol.org.br/satepsi/), com a finalidade de divulgar informaes a respeito

    dos testes favorveis e desfavorveis s aplicaes, bem como orientaes de como

    proceder.

    Nesse caso, verifica-se se esses instrumentos se enquadram no conceito de teste

    psicolgico descrito no pargrafo nico do artigo 1 da Resoluo CFP n 002/2003: Art.

    1 Os Testes Psicolgicos so instrumentos de avaliao ou mensurao de caractersticas

    psicolgicas, constituindo-se um mtodo ou uma tcnica de uso privativo do psiclogo,

    em decorrncia do que dispe o 1 do Art. 13 da Lei n 4.119/62. Pargrafo nico. Para

    efeito do disposto no caput deste artigo, os testes psicolgicos so procedimentos

    sistemticos de observao e registro de amostras de comportamentos e respostas de

    indivduos com o objetivo de descrever e/ou mensurar caractersticas e processos

    psicolgicos, compreendidos tradicionalmente nas reas emoo/afeto,

    cognio/inteligncia, motivao, personalidade, psicomotricidade, ateno, memria,

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 23

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    percepo, dentre outras, nas suas mais diversas formas de expresso, segundo padres

    definidos pela construo dos instrumentos.

    Note a literalidade da questo, a fcc usou na integra o pargrafo 1 do artigo. Sendo

    assim tais caractersticas, se referem aos testes psicolgicos, com isso alternativa correta,

    E).

    A avaliao psicolgica entendida como o processo tcnico-cientfico de coleta de

    dados, estudos e interpretao de informaes a respeito dos fenmenos psicolgicos,

    que so resultantes da relao do indivduo com a sociedade, utilizando-se, para tanto, de

    estratgias psicolgicas mtodos, tcnicas e instrumentos. Os resultados das avaliaes

    devem considerar e analisar os condicionantes histricos e sociais e seus efeitos no

    psiquismo, com a finalidade de servirem como instrumentos para atuar no somente

    sobre o indivduo, mas na modificao desses condicionantes que operam desde a

    formulao da demanda at a concluso do processo de avaliao psicolgica.

    (Resoluo CFP n 007/2003).

    Ainda segundo a Resoluo CFP n 07 de 2003, o processo de avaliao

    psicolgica deve considerar que os objetos deste procedimento (as questes de ordem

    psicolgica) tm determinaes histricas, sociais, econmicas e polticas, sendo as

    mesmas, elementos constitutivos no processo de subjetivao.

    Considerando a Resoluo CFP n 03 de 2007, em que caracteriza as atribuies do

    psiclogo, descreve que:

    Diagnstico Psicolgico o processo por meio do qual, por intermdio de

    Mtodos e Tcnicas Psicolgicas, se analisa e se estuda o comportamento de pessoas, de

    grupos, de instituies e de comunidades, na sua estrutura e no seu funcionamento,

    identificando-se as variveis nele envolvidas.

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 24

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    Mtodo conjunto sistemtico de procedimentos orientados para fins de produo

    ou aplicao de conhecimentos.

    Tcnica entende-se como toda atividade especfica, coerente com os princpios

    gerais estabelecidos pelo mtodo.

    Mtodos Psicolgicos conjunto sistemtico de procedimentos aplicados

    compreenso e interveno em fenmenos psquicos nas suas interfaces com os

    processos biolgicos e socioculturais, especialmente aqueles relativos aos aspectos intra e

    interpessoais.

    Continua...

    Psicologia Organizacional

    Gesto de pessoas

    Segundo Chiavenato (2014), quando falamos em gesto de pessoas,

    automaticamente falamos de gente, falamos dos comportamentos humanos das

    organizaes, da cultura organizacional e de sua mentalidade, inteligncia, sua energia e

    vitalidade, bem como sua ao e proao.

    A gesto de pessoas, antes chamada de Administrao de Recursos Humanos

    (ARH), por conta do avano tecnolgico, pela enorme gama de informaes tem passado

    por vrias mudanas e transformaes no decorrer dos ltimos anos. Atualmente com a

    preocupao das organizaes com a globalizao o que prevalece o que chamamos de

    equipes multifuncionais de trabalho, tais equipes so formadas por funcionrios do

    mesmo nvel hierrquico, mas de diferentes setores da empresa, que se juntam para

    cumprir uma tarefa. Junto de tal preocupao, a organizao passa tambm a se

    preocupar com as pessoas, clientes, servios/produtos, resultados, conhecimento e

    tecnologia.

    Diante desse cenrio, sistemas modernos de gesto de pessoas comeam ser

    implantados nas organizaes, que por sua vez passar o ter um olhar para a gesto de

    pessoas como uma rea estratgica, surge ento constatao de que a principal

    vantagem competitiva das empresas decorre das pessoas que nelas trabalham. Pois so

    elas que produzem, servem ao cliente, vendem, lideram, tomam decises, gerenciam e

    dirigem os negcios das empresas. Ou seja, no panorama atual, as organizaes so um

    conjunto de pessoas.

    Significados do termo RH ou GP, para Chiavenato (2014):

    RH como funo ou departamento a unidade operacional que funciona

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 25

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    como rgo de staff, ou seja, vem

    prestar servios nas reas de

    recrutamento, seleo, treinamento,

    remunerao, comunicao, benefcios,

    higiene e segurana do trabalho, etc.

    RH como um conjunto de prticas de

    recursos humanos

    Est relacionado ao modo da

    organizao operar o recrutamento, a

    seleo, treinamento, remunerao,

    comunicao, benefcios, higiene e

    segurana do trabalho.

    RH como profisso Relacionado aos profissionais que

    atuam no RH, como os selecionadores,

    treinadores, administradores de salrios e

    benefcios, engenheiros, mdicos do

    trabalho,...

    Quando se trata de pessoas, alguns aspectos precisam ser considerados para

    encontrar o equilbrio em diferentes reas: sucesso profissional e financeiro, realizao

    pessoal, relacionamentos, sade fsica, lazer, espiritualidade. Se observarmos, Maslow em

    sua teoria das necessidades classifica as necessidades humanas da seguinte forma:

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 26

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    Nos aprofundaremos em Maslow quando tratarmos das teorias da motivao.

    Um ponto de extrema importncia nas discusses atuais dentro das organizaes

    vem sendo a forma como so tratados seus colaboradores. Como recursos ou como

    parceiros da organizao.

    No primeiro modo, a organizao uma combinao de esforos individuais que

    tem por finalidade realizar propsitos coletivos. Por meio de uma organizao torna-se

    possvel perseguir e alcanar objetivos que seriam inatingveis para uma pessoa. Para

    Chiavenato (2014) quando a organizao escolhe olhar as pessoas como recursos, estes

    passam a serem sujeitos passivos da ao organizacional, sendo assim, preciso

    administr-lo, e isso envolve planejamento, organizao, direo, e controle de suas

    atividades, Com isso, surge necessidade de administrar os recursos humanos com o

    objetivo de que eles possam obter o maior rendimento possvel, constituindo assim, as

    pessoas como parte do patrimnio fsico na contabilidade da organizao.

    Nos dias atuais este conceito mais tradicional vem perdendo espao e mudanas

    comeam a surgir com a instabilidade e imprevisibilidade, frutos de um novo mundo

    imenso em um sistema aberto e complexo. Neste contexto temos o segundo modo, aonde

    as pessoas so tratadas como parceiras, fornecendo conhecimento, habilidades,

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 27

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    competncias e inteligncia para que se alcance decises racionais, significado e rumo aos

    objetivos do negcio.

    A Gesto de Pessoas se d na satisfao mutua entre colaboradores e empresa, ao

    traarem juntos os mesmos objetivos. A relao entre parceiros e organizao deixa de

    ser uma relao de controle para ser de desenvolvimento quando ambos se enxergam

    como parceiros.

    Abaixo segue um mapa mental no qual se encontram as diferenas entre as

    pessoas vistas pela organizao enquanto recursos e enquanto parceiras, segundo

    (Chiavenato, 2014, p. 3).

    No contexto da gesto de pessoas segundo Chiavenato, as pessoas costumam se

    caracterizar pelas suas diferenas individuais e as organizaes por uma incrvel

    heterogeneidade, so formadas pela unio pessoas/organizao, estas por sua vez podem

    ser indstrias, comrcio, bancos, hospitais, universidades, etc. Podem ser pblicas ou

    privadas, e de pequeno, mdio e longo porte. Mas em qualquer forma, ela depende das

    pessoas para produzir e operar seus produtos e servios, atender seus clientes, atingir

    nveis de competitividade no mercado e alcanar seus objetivos. Com isso, estamos

    falando de uma relao mtua e dependente na qual os benefcios so recprocos, de um

    lado o trabalho acaba tomando grande parte do tempo da vida das pessoas, de outro lado

    as organizaes que tambm dependem das pessoas para operar, produzir bens e

    servios, atender clientes, competir no mercado e atingir objetivos globais e estratgicos.

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 28

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    Ou seja, cada um depende do outro em uma relao de dependncia mutua com

    benefcios recprocos.

    fica difcil separar o comportamento das pessoas e o das

    organizaes. As organizaes funcionam por meio das

    pessoas que delas fazem parte e que decidem e agem em

    seu nome. (Chiavenato, 2014, p. 6).

    importante entender tambm que apesar dessa dependncia mutua, as pessoas e

    as organizaes tambm tem seus objetivos prprios e consequentemente diferentes, que

    nem sempre coincidem entre si.

    (Chiavenato, 2014) lista esses objetivos de forma clara:

    Objetivos organizacionais Objetivos individuais

    - Sustentabilidade

    - Crescimento sustentvel

    - Lucratividade

    - Produtividade

    - Qualidade nos produtos e servios

    - Reduo de custos

    - Maior participao no mercado

    - Novos mercados

    - Conquista de novos clientes

    - Competitividade

    - Imagem e reputao no mercado

    - Melhores salrios e ganhos

    - Melhores benefcios

    - Estabilidade no emprego

    - Segurana no trabalho

    - Qualidade de vida no trabalho

    - Satisfao e respeito

    - Oportunidades de crescimento

    - Liberdade para trabalhar

    - Liderana liberal

    - Orgulho da organizao

    Conceito de Gesto de Pessoas

    A Gesto de Pessoas uma rea muito sensvel mentalidade predominante nas

    organizaes. Como contingencial e situacional, depende de vrios aspectos como a

    cultura e estrutura das organizaes, as caractersticas do mercado, o negocio da

    organizao, tecnologia, processos internos, estilo de gesto e muitas outras variveis.

    (Chiavenato, 2014).

    As pessoas como colaboradoras e parceiras da organizao

    Segundo (Chiavenato, 2014), as organizaes atualmente esto ampliando sua

    atuao e viso estratgica e somente com a participao conjunta de diversos

    parceiros articulados, que se realiza todo processo produtivo da organizao, cada um

    desses parceiros contribuindo com algum recurso:

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 29

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    Os fornecedores contribuem com matrias-primas, insumos bsicos, servios e

    tecnologias.

    Como retorno esperam lucros e a expanso com novos negcios.

    Os acionistas e investidores (sharoholders) com o capital de risco e

    investimentos que permitem o aporte financeiro para a aquisio de recursos.

    Como retorno esperam lucros e dividendos, valores agregados e

    responsabilidade financeira.

    Os gestores com conhecimentos, competncias e proporcionam decises e

    aes que dinamizam a organizao.

    Como retorno esperam participao nos resultados, reconhecimento e carreira.

    Os clientes e consumidores contribuem adquirindo bens ou servios e

    incrementando seu faturamento.

    Como retorno esperam valor agregado, qualidade, preo, satisfao com o

    atendimento e com o uso.

    Os colaboradores garantem as operaes do negcio oferecendo seus

    prstimos, trabalho, esforo, competncias, alcance de metas e objetivos.

    Como retorno esperam salrios, benefcios, satisfao e recompensas.

    Os sindicatos e agncias reguladoras contribuem com contrato coletivo e

    regulamentaes no mercado.

    Como retorno esperam atendimento os contratos e regulamentaes.

    A comunidade contribui com a populao, natureza, espao fsico, facilidades e

    proximidade.

    Como retorno espera benefcios populao, responsabilidade social e

    ecolgica.

    A sociedade contribui com confiana, admirao, reputao, consenso social.

    Como retorno espera tica e responsabilidade social, honestidade e

    transparncia.

    O governo contribui com infraestrutura, servios, educao, sade, segurana,

    regulao.

    Como retorno esperam impostos, taxas, responsabilidades financeira, social e

    ecolgica.

    A gesto de pessoas se baseia em aspectos fundamentais segundo Chiavenato:

    Pessoas como seres humanos Aquelas que tm personalidade prpria e so

    diferentes entre si, estas apresentam uma histria particular e diferenciada, so

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 30

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    possuidoras de conhecimento, habilidades e competncias indispensveis gesto dos

    recursos organizacionais. Neste caso, as pessoas no so consideradas recursos da

    organizao e sim pessoas humanas.

    Pessoas como ativadores de recursos organizacionais So aquelas que

    impulsionam a organizao, levando-a a adquirir talento para sua constante renovao e

    competitividade no mundo de mudana e desafios em que vivem. So elas que

    dinamizam a organizao, com seu impulso prprio.

    Pessoas como parceiras da organizao So as que tm a capacidade de conduzir

    a organizao a excelncia e ao sucesso. Investem na organizao com esforos,

    dedicao, responsabilidade, comprometimento e riscos, com isso buscam atravs de

    salrios, incentivos financeiros, crescimento profissional, satisfao e carreira um retorno

    de seu investimento.

    Pessoas como talentos fornecedores de competncias - So aquelas que visam o

    sucesso da organizao atravs de suas competncias. Estas levam tempo, aprendizado e

    maturao para serem construdas, porm so essenciais.

    Pessoas como capital humano So aquelas consideradas o maior ativo

    organizacional, que vem agregar inteligncia ao negcio da organizao.

    Continua...

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:

    Aberastury, A. Psicanlise da criana. Teoria e tcnica. 8. ed. Porto Alegre: Artes

    Mdicas, 1992.

    Ancona-Lopez, M.(Org.). Psicodiagnstico: processo interventivo. So Paulo:

    Cortez, 1995.

    Adrados, Isabel. Manual de psicodiagnstico e diagnstico diferencial. Petrpolis:

    Vozes, 1982.

    Bleger, Jos. Temas de Psicologia, Entrevista e Grupos. So paulo: Martins Fontes,

    1998.

    Boxall, P. The strategic HRM debate and the resource-based view of the firm.

    Human Resource Management Journal, v. 6, n. 3, p. 59-75, 1996.

    Cunha, jurema Alcides. Psicodiagnstico V. 5 edio. Porto Alegre: Artmed,2000.

    Dias, E. Z. J. et al. Psicologia e Biotica: dilogos. Psicologia clnica, Rio de Janeiro,

    v.19, n.1, p. 125-135, 2007. Disponvel em:

    . Acesso em: 08/05/ 2015.

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 31

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    Chiavenato, Idalberto. Administrao Geral e Pblica. 4. ed. Rio de Janeiro:

    Elsevier, 2009.

    Chiavenato, Idalberto Gesto de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos

    nas organizaes/ Idalberto Chiavenato. - 4 ed. - Barueri, SP : Manole, 2014.

    Conselho Federal de Psicologia. Site: cfp.org.br.

    Dutra, J. S. Gesto de Pessoas: modelo, processos, tendncias e perspectivas. So

    Paulo: Atlas, 2002.

    Dutra. J. S. Formao e Desenvolvimento de Quadros Tcnico para o Setor

    Siderrgico. Estudo Prospectivo do Setor Siderrgico: 2008. Braslia: Centro de Gesto e

    Estudos Estratgicos, 2008.

    Fachin, Odilia. Fundamentos de Metodologia/Odilia Fachin, 5. Ed. [ver.] So

    Paulo: Saraiva, 2006.

    Gonalves da Silva, Valdeci. Nuances dos testes psicolgicos e algumas

    inquietaes ps-modernas. Joo Pessoa: Idia, 2010.

    Kaufman, B. E. Managing the human factor: the early years of human resource

    management in American industry. Ithaca - NY: Cornell University Press, 2008.

    Knapik, Janete. Gesto de Pessoas e Talentos. 2a ed. Curitiba: Ibpex, 2008.

    Mascarenhas, A. O. Gesto estratgica de pessoas: evoluo, teoria e crtica. So

    Paulo: Cengage Learning, 2008.

    Mintzberg, H. El poder em la organizacin. Barcelona: Editorial Ariel, 1992.

    Mintzberg, H. (1983). Power in and Around Organizations. Prentice-Hall, INC.,

    Englewood Cliffs, N.J.

    Moscovici, F. Competncia interpessoal no desenvolvimento de gerentes, RJ, 1981.

    Noronha, A. P. P. & Alchieri, J. C. (2004). Conhecimento em Avaliao Psicolgica.

    Estudos de Psicologia, 21(1), 43-52.

    Nunes, C. R. R.; Nunes, A. P. Biotica. Revista Brasileira de Enfermagem, Braslia,

    v. 57, n. 5, p. 615-616, set./out., 2004. Disponvel em:

    . Acesso em: 08/05/2015.

    Primi R. Avaliao Psicolgica no Brasil: Fundamentos, Situao Atual e Direes

    para o Futuro, 2010.

    Resoluo CFP n 007/2003

    Robbins, Stephen P. Comportamento Organizacional. 11. ed. So Paulo: Pearson

    Prentice Hall, 2005.

    Schein, H. Edgar. Psicologia Organizacional. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil,

    1982.

  • w w w . c o n c u r s o p s i c o l o g i a . c o m . b r

    Pgina 32

    Enquanto houver vontade de lutar haver esperana de vencer. Agostinho

    Spector, Paul E. Psicologia nas Organizaes. 3. ed. So Paulo: Saraiva, 2013.

    Storey, J. What is strategic HRM? In STOREY, J. (Ed.). Human resource

    management: a critical text. London: Thomson Learning, p. 5978, 2007.

    Tavares, M. (2000). A entrevista clnica. In J. A. Cunha (Ed.), Psicodiagnstico V.

    (5a. ed. revisada e ampliada, pp. 45-56). Porto Alegre: Artmed.

    Trice, H. M., Beyer, J. M., Studying Organizational Cultures Through Rites and

    Ceremonials. Academy of Management Review , vol. 9, n. 4, p. 653-669, 1984.

    Trinca, W. Processo diagnstico de tipo compreensivo. In: Trinca, W. et al.

    Diagnstico psicolgico. A prtica clnica. So Paulo: EPU, 1984.

    Wood, Thomaz Jr. (Coordenador). Mudana organizacional: aprofundando temas

    atuais em administrao de empresas. So Paulo: Atlas, 1995.