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Regimento Interno TRT-MG Prof. Tiago Zanolla www.concurseiro24horas.com.br Aula 01

623 Aulademo Regimento Trt Mg 01

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Regimento Interno TRT 3 Região

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    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO PS EDITAL

    REGIMENTO INTERNO TRT-MG Aula INAUGURAL

    Prof. Tiago Zanolla [email protected]

    Regimento Interno TRT-MG Prof. Tiago Zanolla

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    Aula

    01

    Aula

    01

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    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO PS EDITAL

    REGIMENTO INTERNO TRT-MG Aula INAUGURAL

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    AULA INAUGURAL

    1. Observaes iniciais ................................................................................................................ 3

    1.1. Sobre o curso ........................................................................................................................... 4

    1.2. Cronograma de aulas ............................................................................................................. 5

    2. Conhecendo a banca FCC ..................................................................................................... 6

    3. A justia do trabalho na constituio................................................................................... 7

    4. Ttulo I - do tribunal: captulo I - disposies preliminares ........................................... 12

    5. Questes comentadas ......................................................................................................... 16

    6. Observaes finais................................................................................................................ 18

    7. Questes apresentadas em aula ....................................................................................... 19

    Curso de acordo com o Edital n 1 de 7 de maio de 2015

    Regimento Interno do TRT da 3a Regio: Ttulo I - Do Tribunal: Captulo I - Disposies Preliminares;

    Captulo II - Da Organizao do Tribunal; Captulo III - Do Tribunal Pleno; Captulo IV - Do rgo Especial;

    Captulo V - Do Presidente do Tribunal; Captulo VI - Das 1 e 2 Vice-Presidncias; Captulo VII - Da

    Corregedoria: Seo I - Da Secretaria da Corregedoria, Seo II - Da Competncia do Corregedor e do

    Vice Corregedor. Ttulo II - Da Ordem de Servio no Tribunal: Captulo I - Do Cadastramento e da

    Distribuio de Processos; Captulo II - Do Relator e do Revisor; Captulo III - Das Pautas de Julgamento;

    Captulo IV - Das Sesses; Captulo V - Dos Acrdos; Captulo VI - Da Execuo contra a Fazenda Pblica.

    Ttulo IV - Das Comisses: Captulo I - Das Disposies Gerais; Captulo II - Da Comisso de Regimento

    Interno; Captulo III - Da Comisso de Jurisprudncia; Captulo IV - Da Comisso de Informtica; Captulo

    V - Da Comisso de Planejamento Estratgico. Ttulo V - Dos Servios Administrativos.

    Este curso protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n. 9.610/1998,

    que altera, atualiza e consolida a legislao sobre direitos autorais e d outras

    providncias.

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    1. Observaes Iniciais

    Ol amigos (as)!

    Saiu o to aguardado edital do concurso para a rea de apoio do Tribunal Regional do

    Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG) e para ajudar na sua preparao, estamos iniciando

    nosso curso sobre o Regimento Interno do TRT 3 Regio Minas Gerais, abrangendo

    teoria e questes comentadas.

    uma enorme satisfao poder estar aqui. Nosso compromisso com vocs a

    preparao de alto nvel.

    Trata-se de um curso ps-edital, estruturado com base no Edital publicado em 07 de

    maio de 2015. No h exigncia de prvio conhecimento da disciplina. Ns partiremos

    do zero.

    As oportunidades so para os cargos de tcnico (nvel mdio ou mdio/tcnico) e

    analista (nvel superior) judicirios em diversas especialidades. As inscries sero

    aceitas ENTRES OS DIAS 13 ao DIA 12 DE JUNHO (AT AS 14H). Inicialmente, o concurso

    visa formao de cadastro de reserva, porm muitas contrataes devero ocorrer

    durante o prazo de validade da seleo, que de dois anos, prorrogvel por igual

    perodo.

    As remuneraes iniciais so de R$6.135,79 para tcnico e de R$9.573,84 para analista.

    No entanto, para analista na especialidade de oficial de justia avaliador, os rendimentos

    so de R$11.195,62, j que este servidor recebe uma gratificao de atividade externa.

    Todos os valores incluem R$710 de auxlio-alimentao. A carga de trabalho de 40h

    semanais. As contrataes ocorrero pelo regime estatutrio (garantia de estabilidade).

    Para tcnico judicirio da rea administrativa (apenas nvel mdio), analista na

    especialidade oficial de justia e analista da rea judiciria, as oportunidades abrangem

    todo o estado. Para as demais funes, elas so destinadas apenas 1 sub-regio, que

    abrange Belo Horizonte.

    As inscries devem ser feitas pelo site da Fundao Carlos Chagas (FCC), organizadora

    da seleo. Aps preencher a ficha, os candidatos devem imprimir a Guia de

    Recolhimento da Unio (GRU) e efetuar o pagamento da taxa, de R$90 para tcnico

    judicirio ou de R$110 para analista judicirio, no Banco do Brasil. Pedidos de iseno

    sero aceitos entre as 10h de quarta, dia 14, at o dia 18. As provas objetivas, de

    estudo de caso e dissertativa (redao) esto programadas para o dia 26 de

    julho. O resultado final do concurso sair no dia 24 de novembro.

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    1.1. Sobre o Curso

    Uma das vantagens dos cursos em .pdf ser PRTICO, com ABORDAGEM OBJETIVA,

    CLARA E ESPECFICA AOS TPICOS DO EDITAL.

    Para que voc esteja ciente da importncia da disciplina, saiba que nos ltimos concursos

    (2009 e 2005), foram cobradas 5 questes sobre o Regimento Interno, representando

    3,57% da pontuao possvel na prova. E o que podemos esperar para a prova

    dia 26 de julho.

    O concurseiro profissional sabe que deve disputar cada ponto. Um nico ponto pode ser

    a diferena entre ser aprovado ou no no concurso.

    A cobrana dos Regimentos Internos, por serem normas restritas ao rgo, tem sido

    cobrada abordando o texto de lei e suas interpretaes.

    Regimento interno, para quem ainda no conhece, nada mais que a lei que organiza e

    regulamenta todas as competncias internas do Tribunal e traz de forma mais detalhada

    suas atribuies administrativas e jurisdicionais que partem da Constituio Federal , a

    fim de organizar e sistematizar esse rol de atribuies do Pleno, Presidente, Vice, etc.

    Para otimizar seu aprendizado, nosso curso ser ESQUEMATIZADO assim:

    Teoria LegislaoQuestes

    comentadasMneumnicos

    Acredito que essa composio seja importante para o aprofundamento, tendo como

    propsito uma preparao completa e integral, visando um excelente desempenho em

    prova.

    Abrangeremos, de modo aprofundado, os aspectos mais relevantes de cada tpico do

    contedo exigido, evitando-se, porm, discusses doutrinrias desnecessrias. Traremos

    tambm, ao fim do curso, a legislao destacada, para que sirva de reviso em vspera

    de prova.

    Por tudo que foi exposto, este curso ser completo. direcionado a voc que est

    iniciando os estudos, bem como queles que desejam aprofundar os conhecimentos

    na disciplina. E mais, ele foi elaborado visando sua nica fonte de estudos sobre o

    REGIMENTO INTERNO, ou seja, basta apenas esse material para adquirir o conhecimento

    necessrio para sua prova.

    Por fim, uma breve apresentao:

    Meu nome Tiago Elias Zanolla, 31 anos, graduado em Engenharia de Produo e

    atualmente sou servidor do Tribunal de Justia do Estado do Paran, onde exero o cargo

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    de Tcnico Judicirio Cumpridor de Mandados. Cargo que me trouxe enorme satisfao

    pessoal e profissional.

    Alm das funes de Oficial de Justia, tambm exero a funo de Assistente da Direo

    do Frum, algo como um sndico local. Uma tarefa rdua que temos que fazer o possvel

    dentro do impossvel (risos).

    Estou envolvido com concursos pblicos desde 2009. Dessa forma, tenho experincia

    como servidor pblico, como professor e como concurseiro. Essa uma grande vantagem

    para vocs, pois sempre poderei lhes passar a melhor viso, incrementando as aulas e as

    respostas a dvidas com possveis dicas sobre as provas, as bancas, o modo de agir em

    dias de provas e como se preparar para elas etc.

    1.2. Cronograma de Aulas1

    AULA DATA CONTEDO

    01 14/05/2015 Apresentao. Cronograma

    Ttulo I - Do Tribunal: Captulo I - Disposies Preliminares

    02 25/05/2015 Captulo II - Da Organizao do Tribunal

    03 01/062015

    Captulo III - Do Tribunal Pleno; Captulo IV - Do rgo Especial;

    Captulo V - Do Presidente do Tribunal; Captulo VI - Das 1 e 2 Vice-

    Presidncias

    04 08/06/2015

    Captulo VII - Da Corregedoria: Seo I - Da Secretaria da

    Corregedoria, Seo II - Da Competncia do Corregedor e do Vice

    Corregedor.

    05 15/06/2015 Ttulo II - Da Ordem de Servio no Tribunal: Captulo I - Do

    Cadastramento e da Distribuio de Processos;

    06 22/06/2015

    Captulo II - Do Relator e do Revisor; Captulo III - Das Pautas de

    Julgamento; Captulo IV - Das Sesses; Captulo V - Dos Acrdos;

    Captulo VI - Da Execuo contra a Fazenda Pblica.

    07 29/06/2015

    Ttulo IV - Das Comisses: Captulo I - Das Disposies Gerais; Captulo

    II - Da Comisso de Regimento Interno; Captulo III - Da Comisso de

    Jurisprudncia; Captulo IV - Da Comisso de Informtica; Captulo V -

    Da Comisso de Planejamento Estratgico.

    08 06/07/2015 Ttulo V - Dos Servios Administrativos.

    09 13/07/2015 Regimento Interno destacado

    1 O cronograma de aulas poder sofrer alteraes, desde que previamente informado aos alunos matriculados.

    Vamos fazer o mximo para antecip-las.

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    2. Conhecendo a banca FCC2

    A Fundao Carlos Chagas uma instituio privada sem fins lucrativos, dedicada

    avaliao de competncias cognitivas e profissionais e pesquisa na rea de educao.

    Fundada em 1964, expandiu rapidamente suas atividades, realizando, em todo o Brasil,

    exames vestibulares e concursos de seleo de profissionais para entidades privadas e

    pblicas.

    A FCC executa integralmente todas as atividades necessrias para a realizao de

    processos seletivos Concursos e Vestibulares e de Avaliao Educacional. A fundao

    dispe de bancas examinadoras formadas por profissionais especializados em cada uma

    das disciplinas que comporo as provas.

    Conhecer o perfil de cada banca uma grande vantagem para qualquer candidato. As

    provas da FCC so compostas por questes de mltipla escolha de cinco alternativas, nas

    quais devem-se identificar o item correto ou o item errado, de acordo com o que pedido

    no comando da questo, por isso, ao resolver provas da FCC, aconselhvel estar atento

    se o enunciado pede para que seja marcada a questo correta ou a questo errada. A

    FCC costuma pedir mais que se aponte a alternativa errada do que as outras bancas.

    Uma das caractersticas mais marcantes da FCC que as provas se utilizam de parte maior

    do edital, o que significa que o contedo programtico mais diludo na prova. Alm

    disso, a FCC utiliza formas e frmulas repetitivas. O conhecimento explcito do edital e o

    treinamento pelas questes da FCC costumam ter um resultado interessante, pois voc

    vai se sentir mais familiarizado com o contedo das questes.

    A FCC notria promotora de concursos de Tribunais Regionais do Trabalho e, em menor

    grau, de outras instituies do Judicirio. Se voc est estudando para algum concurso

    jurdico provvel que a prova seja da Fundao. Assim, o estudo contnuo e atualizado

    das questes desta banca pode ser a melhor forma de trabalhar em um tribunal.

    Em portugus o domnio do verbo primordial para o bom desempenho na prova. A

    regncia e a concordncia, os tempos e os modos, esto sempre presentes. O Portugus

    pedido pela FCC extremamente normativo, enquanto outras bancas aceitam a utilizao

    sub normativa ou contempornea da lngua.

    Na seara legal h a necessidade do conhecimento explcito da lei. Na FCC a letra da lei

    acaba se tornando mais importante do que interpretaes doutrinrias ou

    jurisprudenciais.

    2 Fonte: Blog Mapa da Prova

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    3. A Justia do Trabalho na Constituio

    O poder judicirio um Poder independente incumbido de proteger a Constituio

    Federal, no intento de proporcionar efetividade diversos princpios e garantias

    constitucionais.

    Vicente Paulo afirma que no possvel conceber um Estado de Direito sem um Poder

    Judicirio independente, responsvel no s pela soluo definitiva de conflitos, mas

    tambm pela garantia da integridade do ordenamento jurdico fiscalizando os atos

    estatais.

    Em alguns pases certas matrias no podem ser apreciadas pelo Judicirio. o dito

    sistema francs. Adota-se, em certos casos, apurao exclusivamente no contexto

    administrativo.

    No o caso brasileiro. Adota-se aqui, o dito sistema ingls ou sistema de unicidade de

    jurisdio. Quer dizer que apenas o Poder Judicirio tem jurisdio para, em carter

    definitivo, aplicar o Direito s controvrsias a ele submetidas.

    Jurisdio o poder que o Estado detm para aplicar o direito a um determinado

    caso, com o objetivo de solucionar conflitos de interesses e com isso resguardar a ordem

    jurdica e a autoridade da lei. Jurisdio significa dizer o direito.

    Com o advento da Revoluo Industrial (sim, no milnio passado), iniciou-se uma massiva

    migrao da populao rural para os centros urbanos. Essa mudana na estrutura das

    cidades tornou a sociedade mais complexa. Interesses difusos e coletivos comearam a

    chamar ateno: implicavam mudana no tocante legitimidade ativa para a sua defesa.

    Dado grandeza de nosso pas e os diferentes ensejos da sociedade a jurisdio

    compartilhado entre diferentes rgos. Existem, basicamente, duas aladas: a Justia

    Federal e a Justia Estadual.

    As competncias da Justia Federal so dispostas expressamente na Constituio e

    deixando Justia Estadual a competncia residual (tudo o que no estiver para a Justia

    Federal da Justia Estadual). Esses parmetros definem quem vai julgar cada demanda.

    Por exemplo: Algumas vezes a competncia definida em razo do territrio (em Minas,

    questes entre particulares so julgadas, via de regra, pelo Tribunal de Justia Estadual de

    Minas Gerais). Outras vezes, definida em virtude da matria (questes trabalhistas so

    julgadas pelos TRTs. Questes eleitorais pelos TREs). E ainda a competncia pode ser

    definida em funo da pessoa envolvida (causas que envolvam Empresas Pblicas, como

    a Caixa, so julgadas pelos TRFs).

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    Os rgos que integram o Poder Judicirio esto enumerados no art. 92 da Constituio,

    nos seguintes termos:

    SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF)

    Conselho Nacional de Justia (CNJ).

    Administrativo - no exerce jurisdio

    TST TRIBUNAL SUPERIOR DO

    TRABALHO

    STJ SUPERIOR TRIBUNAL DE

    JUSTIA

    TSE TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

    STM SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

    TJM Tribunal de Justia Militar

    TJ - Tribunal de

    Justia Estadual

    TRE Tribunal Regional Eleitoral

    TRT Tribunal Regional do Trabalho

    TRF Tribunal Regional

    Federal

    JM - Juiz MilitarJD Juiz de

    DireitoJE Juiz EleitoralJT - Juiz do Trabalho

    JF - Justia

    Federal

    Justia Especial Justia Comum

    Ministros

    Juzes

    Juiz

    Desembargador

    Existem diversos tpicos referente ao Judicirio, mas isso no vai ajudar em nada em

    nosso curso. Nosso foco a Justia do Trabalho, por isso mos obra:

    Os Tribunais Regionais do Trabalho tm competncia para apreciar recursos ordinrios e

    agravos de petio e, originariamente, apreciam dissdios coletivos, aes rescisrias,

    mandados de segurana, entre outros.

    Os TRTs constituem a 2 Instncia da Justia do Trabalho no Brasil. So 24 (vinte e quatro)

    Tribunais Regionais, que esto distribudos pelo territrio nacional.

    2 Instncia? Sim! A justia do trabalho composta pelo TST, TRT e os Juzes do Trabalho.

    OS JUZES DO TRABALHO SO CONSIDERADOS RGOS DO PODER JUDICIRIO

    O prprio sitio do TRT-MG nos mostra como funciona a Justia do Trabalho. Vejamos:

    Tanto o empregado quanto o empregador podem recorrer Justia do Trabalho, sempre

    que se sentirem prejudicados em seus direitos. A Reclamao Trabalhista deve ser

    apresentada por escrito, atravs de um advogado ou do sindicato.

    Pode-se tambm fazer uma Reclamao Verbal, ou seja, procurar pessoalmente o Setor

    de Atermao e Reclamao da Vara do Trabalho e apresentar documento de identidade,

    CPF e outros documentos que permitam a anlise da questo.

    Depois de passar pela Distribuio de Feitos, a reclamao chega a uma Vara do Trabalho.

    A lei determina que o Juiz do Trabalho, antes mesmo de analisar a questo, deve propor

    a conciliao entre as partes. Esgotadas as tentativas de conciliao, o juiz julgar a

    questo, proferindo a sentena.

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    Da sentena proferida pelo juiz cabe recurso para o TRT (2 Instncia), onde o processo

    vai ser examinado e julgado por uma das oito Turmas.

    Da deciso dos Desembargadores do TRT (acrdo), a lei permite um novo recurso

    (Recurso de Revista) para o Tribunal Superior do Trabalho. Trata-se de um recurso tcnico,

    que pode ou no ser encaminhado ao TST.

    Esgotados todos os recursos, a ltima deciso transita em julgado, ou seja, torna-se

    definitiva e irrecorrvel. Os autos do processo retornam Vara de origem, onde tem incio

    uma nova fase: a execuo. Nesta fase so elaborados os clculos, a fim de que se possa

    cobrar o valor devido pela parte vencida.

    Agora, quero que voc anote ai com ateno: No confunda Ministrio do Trabalho e

    Emprego, Ministrio Pblico do Trabalho e a Justia do Trabalho. Trata-se de rgos

    distintos.

    O Ministrio do Trabalho e Emprego um rgo do Poder Executivo, mais precisamente

    da administrao federal direta, e atua por meio das Delegacias Regionais do Trabalho.

    Tem como rea de competncia os seguintes assuntos: fiscalizao do trabalho e

    aplicao das sanes previstas em normas legais ou coletivas; poltica salarial; formao

    e desenvolvimento profissional; segurana e sade no trabalho; poltica e diretrizes para

    a gerao de emprego e renda e de apoio ao trabalhador, bem como para a

    modernizao das relaes do trabalho; e poltica de imigrao e cooperativismo e

    associativismo urbanos. Destaca-se que, dentre os servios prestados pelas Delegacias

    Regionais do Trabalho, esto: a emisso de carteira de trabalho, a concesso de seguro-

    desemprego e a homologao de rescises contratuais.

    O Ministrio Pblico do Trabalho (MPT) um dos ramos do Ministrio Pblico da Unio.

    Atua principalmente nas reas de erradicao do trabalho infantil, combate ao trabalho

    escravo e a todas as formas de discriminao no trabalho, preservao da sade,

    segurana do trabalhador e regularizao do trabalho do adolescente, do indgena e dos

    contratos de trabalho em geral. Sua atuao envolve o recebimento de denncias, a

    instaurao de procedimentos investigatrios, inquritos civis pblicos e outras medidas

    administrativas ou o ajuizamento de aes judiciais, quando comprovada a irregularidade.

    Alm disso, o MPT desempenha papel de defensor da lei para intervir nos feitos judiciais

    em curso nos quais haja interesse pblico a proteger, emite pareceres em processos de

    competncia da Justia do Trabalho, participa das sesses de julgamento e ingressa com

    recursos quando h desrespeito legislao.

    A Justia do Trabalho pertence ao Poder Judicirio. Sua competncia est prevista no art.

    114 da Constituio da Repblica, alterado pela Emenda Constitucional n 45/2004, nos

    seguintes termos:

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    Art. 114. Compete Justia do Trabalho PROCESSAR E JULGAR:

    I - as aes oriundas da relao de trabalho, abrangidos os entes de direito pblico

    externo e da administrao pblica direta e indireta da Unio, dos Estados, do Distrito

    Federal e dos Municpios;

    II - as aes que envolvam exerccio do direito de greve;

    III - as aes sobre representao sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores,

    e entre sindicatos e empregadores;

    IV - os mandados de segurana, habeas corpus e habeas data, quando o ato

    questionado envolver matria sujeita sua jurisdio;

    V - os conflitos de competncia entre rgos com jurisdio trabalhista.

    VI - as aes de indenizao por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relao de

    trabalho;

    VII - as aes relativas s penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos rgos

    de fiscalizao das relaes de trabalho;

    VIII - a execuo, de ofcio, das contribuies sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus

    acrscimos legais, decorrentes das sentenas que proferir;

    IX - outras controvrsias decorrentes da relao de trabalho, na forma da lei.

    1 - Frustrada a negociao coletiva, as partes podero eleger rbitros.

    2 Recusando-se qualquer das partes negociao coletiva ou arbitragem, facultado s

    mesmas, de comum acordo, ajuizar dissdio coletivo de natureza econmica, podendo a Justia

    do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposies mnimas legais de proteo ao trabalho,

    bem como as convencionadas anteriormente.

    3 Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de leso do interesse pblico, o

    Ministrio Pblico do Trabalho poder ajuizar dissdio coletivo, competindo Justia do Trabalho

    decidir o conflito.

    Apesar da previso do inciso I, o STF entendeu que a Justia do Trabalho no

    competente para julgar aes que envolvam agentes pblicos de natureza estatutria

    (cargo efetivou ou em comisso) ou de carter jurdico-administrativo (casos de

    contratao por tempo determinado para atender necessidade temporria de

    excepcional interesse pblico). Estes de competncia da Justia Federal.

    Importante tambm destacarmos a questo do inciso VI que diz respeito s aes de

    indenizao decorrentes de acidente de trabalho.

    At 2004, antes da promulgao da Emenda Constitucional 45/2004 (publicada em

    31/12/2004), era de competncia das Justias Estaduais processar e julgar litgios

    envolvendo acidentes de trabalho.

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    Com a publicao da nova Emenda, passou-se ento a ser jurisdio da justia do

    trabalho. Em deciso, o STF alcanou todos os processos cujo no houvesse sido

    proferida sentena de mrito.

    Esse entendimento deu ensejo Smula Vinculante 22 do STF:

    A Justia do Trabalho competente para processar e julgar as aes de indenizao por

    danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por

    empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda no possuam sentena de

    mrito em primeiro grau quando da promulgao da Emenda Constitucional n 45/04.

    Ressalto: o marco temporal a EC 45/2004 de processos que no houvessem sentena

    de mrito proferida. Estas, foram remetidas Justia do Trabalho, no estado em que se

    encontravam.

    Emenda

    Constitucional 45/04

    31/12/2004

    Aes de indenizao por damos

    morais e patrimoniais decorrentes de

    acidente de trabalho

    Permanecem na

    JUSTIA COMUM

    ESTADUAL

    Com deciso de

    mrito

    Remetidas Justia

    do Trabalho

    Sem deciso de

    mrito

    Importante ainda frisar que esse entendimento no alcana aes ajuizadas face o INSS

    em que se pleiteia benefcio previdencirio decorrente de acidente de trabalho. A

    competncia permanece Justia Comum Estadual.

    Professor! INSS no uma autarquia federal? No seria competncia da Justia Federal?

    no querido aluno! Por fora do Art. 109 da CF/88 que diz o seguinte:

    Art. 109. Aos juzes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a Unio, entidade autrquica ou empresa pblica federal forem

    interessadas na condio de autoras, rs, assistentes ou oponentes, exceto as de falncia,

    as de acidentes de trabalho e as sujeitas Justia Eleitoral e Justia do Trabalho;

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    Relao de trabalho regida pela CLT

    Justia do Trabalho

    Agentes estatutrios

    Justia Federal

    Contratao por tempo determinado

    para atender a necessidade temporria

    de excepcional interesse pblico

    Aes de Indenizao de Acidentes de

    Trabalho com deciso de mrito at 31/

    12/2004Justia Estadual

    ComumAes de ajuizadas contra o INSS

    pleiteando beneficio previdencirio

    decorrente de acidente de trabalho

    Aes de Indenizao de Acidentes de

    Trabalho (inclusive as sem deciso de

    mrito at 31/12/2004)

    4. Ttulo I - Do Tribunal: Captulo I - Disposies

    Preliminares

    Para um estudo completo e eficiente do Regimento Interno imprescindvel a leitura dos

    artigos. No vamos apenas trazer a lei seca, vamos esquematizar e comentar sempre que

    necessrio.

    Mos obra:

    CAPTULO I - DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 So rgos da Justia do Trabalho da 3 Regio, nos termos do art. 111 da

    Constituio Federal de 1988:

    I - o Tribunal Regional do Trabalho; e

    II - os Juzes do Trabalho.

    Art. 2 O Tribunal Regional do Trabalho da 3 Regio tem sede na cidade de Belo

    Horizonte e jurisdio no territrio do Estado de Minas Gerais .

    Art. 3 As Varas do Trabalho tm sede e jurisdio fixadas na forma da lei e esto,

    administrativamente, subordinadas ao Tribunal.

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    O Artigo 111 da Constituio estabelece que so rgos da Justia do Trabalho: o Tribunal

    Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e os Juzes do Trabalho.

    Como o TST um rgo superior, cabe ao TRT organizar e estruturar os rgos de sua

    competncia, que o prprio Tribunal e os Juzes do Trabalho. O termo Tribunal, no

    regimento, geralmente usado para designar os rgos de segundo grau. Veja que o

    artigo 1 incisivo ao dividir Tribunal Regional do Trabalho e Juzes do Trabalho.

    Nesse contexto:

    Justia do Trabalho da 3 Regio

    Juzes do Trabalho

    Tribunal Regional do

    Trabalho2 Grau

    1 Grau

    A sede do TRT fica em BELO HORIZONTE. ali que esto os Desembargadores e que

    funciona o 2 Grau. Ressalto que em BH a sede, mas o TRT 3 Regio tem jurisdio em

    todo o estado de Minas Gerais.

    BELO HORIZONTE

    SEDE DO TRT 3 REGIO

    TRIBUNAL REGIONAL 3 REGIO

    JURISDIO EM TODO O

    ESTADO DE MINAS GERAIS

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    Professor, o que 1 e 2 Grau de Jurisdio?

    Chamadas de Instncias, em cada uma delas proferida uma sentena judicial ou

    acrdo. Quando uma das partes no concorda com a sentena proferida nessa instncia,

    ele recorre. Ai o que acontece? distribudo instncia superior para novo julgamento.

    Tribunal Regional do

    Trabalho (TRT)

    Vara do Trabalho (VT)

    (incio do processo)

    Havendo

    Recurso

    Supremo Tribunal

    Federal (STF)

    Tribunal Superior do

    Trabalho (TST)Havendo

    Recurso

    Havendo

    Recurso

    1 Instncia 2 Instncia

    Instncia Extraordinria

    PEGADINHA: No devemos entender o TST e o STF como 3 instncia, mas sim como

    instncia superior!

    O recurso o ato em que a parte manifesta a inteno de ver novamente apreciada a

    causa, em geral por rgo diverso do anterior e hierarquicamente superior a este

    (princpio do duplo grau de jurisdio), com o objetivo de que a deciso proferida seja

    modificada a seu favor.

    As Varas do Trabalho (VT), antes conhecidas como Juntas de Conciliao e Julgamento

    (JCJ), so os rgos de 1 grau ou 1 instncia da JT, onde normalmente se inicia o

    processo trabalhista.

    O julgador das VT so os juzes do trabalho. Nas localidades onde no houver VT ou que

    no sejam cobertas por Varas de Trabalho prximas, o juiz de direito local ter

    competncia trabalhista, ou seja, poder julgar os processos trabalhistas destas

    localidades.

    Os Tribunais Regionais do Trabalho fazem parte da 2 instncia e como o prprio nome

    diz, so divididos em regies (Estados). Se um estado no tem TRT ele participar junto a

    outro estado.

    O TRT poder ser acionado (por meio de recurso) sempre que a parte que tenha sentena

    desfavorvel, no se conformar com a deciso proferida pela instncia inferior.

    Conforme dispe o art. 111 da CF e art. 644 da CLT, o Tribunal Superior do Trabalho

    (instncia extraordinria) o rgo de cpula da Justia do Trabalho e suas decises

    abrangem todo o pas. Das decises do TST somente cabero recurso para o Supremo

    Tribunal Federal quando contrariarem matria constitucional, o qual julgar em nica e

    ltima instncia o processo.

    No havendo matria constitucional a ser apreciada, o TST ser a ltima instncia para

    efeito de julgamento de matrias relacionadas ao Direito do Trabalho.

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    Com isso chegamos ao artigo 3. Ele expressa que as Varas do Trabalho tm sede e

    jurisdio fixadas na forma da lei. Por ser um rgo vinculado Unio, deve ser criada

    por uma lei federal.

    Processualmente, o Juiz do Trabalho considerado um rgo julgador autnomo.

    Quando se instala uma Vara do Trabalho, a lei que a autorizou delimita a regio de sua

    competncia. a dita Comarca.

    Comarca o espao territorial onde o rgo ir exercer a jurisdio, denomina-se foro.

    Dentro da Justia do Trabalho, como rgo de 1 grau de jurisdio, temos o Juiz do

    Trabalho, ao qual corresponde uma determinada vara, e cujo foro a comarca. Esta pode

    abranger um ou mais municpios, e nela podem atuar um ou mais juzes, cada qual em

    uma vara especfica (1, 2, 3 Vara do Trabalho etc.). Caso haja somente um juiz, este

    ter todas as competncias destinadas ao rgo de 1 grau.

    Por exemplo: Imagine que os municpios de Uberlndia e Uberaba tem apenas uma Vara

    do Trabalho para julgar as aes trabalhistas desses municpios, situada em Uberlndia.

    Ento, por lei, cria-se a Vara do Trabalho de Uberaba. Essa lei vai dizer, por exemplo:

    Art. 1o Fica criada na jurisdio do Tribunal Regional do Trabalho da 3a Regio, com sede

    na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, a Varas do Trabalho de Uberaba,

    com sede e jurisdio sobre os limites territoriais deste municpio.

    I A Vara do Trabalho de Uberlndia, passar a atuar exclusivamente somente nos feitos

    sobre seus limites territoriais. Os feitos que ainda no tenham julgamento de mrito sero

    redistribudos para a Vara de Uberaba.

    A sede e jurisdio das Varas do Trabalho so definidas em lei

    nessas Varas (ou secretarias) que so lotados os servidores (em breve voc ser um

    deles). Ir prestar apoio tcnico e administrativo pertinente s atribuies das unidades

    organizacionais; executar tarefas de apoio atividade judiciria; arquivar documentos;

    efetuar tarefas relacionadas movimentao e guarda de processos e documentos;

    atender ao pblico interno e externo; classificar e autuar processos; realizar estudos,

    pesquisas e rotinas administrativas; redigir, digitar e conferir expedientes diversos e

    executar outras atividades de mesma natureza e grau de complexidade.

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    5. Questes Comentadas

    QUESTO 01 (FCC 2005 TRT 3 Regio) A sede e a jurisdio das Varas do Trabalho

    so fixadas por:

    a) regimento interno do Tribunal.

    b) lei estadual.

    c) lei municipal.

    d) lei federal.

    e) provimento da Corregedoria do Tribunal.

    COMENTRIOS: Segundo o Art. 3 do RI do TRT-MG:

    Art. 3 As Varas do Trabalho tm sede e jurisdio fixadas na forma da lei e esto,

    administrativamente, subordinadas ao Tribunal.

    Por ser um rgo vinculado Unio, deve ser criada por uma lei federal.

    GABARITO DA QUESTO: Letra D.

    QUESTO 02 (INDITA 2015 - Elaborada pelo Autor) Compete Justia do Trabalho

    processar e julgar:

    a) as aes oriundas da relao de trabalho, abrangidos os servidores pblicos dos entes

    da administrao pblica direta e indireta da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos

    Municpios;

    b) as aes que envolvam exerccio do direito de greve do servidor pblico.

    c) as aes de indenizao por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relao de

    trabalho dos celetistas.

    d) as causas em que a Unio, entidade autrquica ou empresa pblica federal forem

    interessadas na condio de autoras, rs, assistentes ou oponentes.

    e) aes de falncia de empresas para arcar com as verbas trabalhistas.

    COMENTRIOS: Vamos analisar uma a uma:

    a) Apesar da previso do inciso art. 114, I, o STF entendeu que a Justia do Trabalho no

    competente para julgar aes que envolvam agentes pblicos de natureza estatutria

    (cargo efetivou ou em comisso) ou de carter jurdico-administrativo (casos de

    contratao por tempo determinado para atender necessidade temporria de

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    excepcional interesse pblico). Estes de competncia da Justia Federal. ASSERTIVA

    ERRADA.

    b) O disposto no art. 114, I, da Constituio da Repblica, no abrange as causas

    instauradas entre o Poder Pblico e servidor que lhe seja vinculado por relao jurdico

    estatutria. Os feitos so de competncia da Justia Comum (Justia Federal). ASSERTIVA

    ERRADA.

    c) Perfeita! o gabarito da questo

    d) No! Estes feitos tramitam no mbito da Justia Federal.

    e) Negativo. Aes de falncia correm na justia comum dos Tribunais Estaduais.

    GABARITO DA QUESTO: Letra C.

    QUESTO 03 (FCC 2012 - TST Tcnico Judicirio) So rgos da Justia do Trabalho:

    a) as Juntas de Conciliao e Julgamento.

    b) as procuradorias do Ministrio Pblico do Trabalho.

    c) o Conselho Nacional de Justia e o Conselho Superior da Justia do

    Trabalho.

    d) o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior do Trabalho.

    e) os Juzes do Trabalho.

    COMENTRIOS: Vamos uma a uma:

    a) As juntas de conciliao e julgamento no existem mais. Foram extintas em 2001 e

    transformadas em Varas do Trabalho. Assertiva INCORRETA.

    b) O Ministrio Pblico do Trabalho (MPT) um dos ramos do Ministrio Pblico da Unio.

    No pertence ao Poder Judicirio. Assertiva INCORRETA.

    c) O CNJ um rgo do Poder Judicirio, mas no integra a Justia do Trabalho. Assertiva

    INCORRETA.

    d) O STF no um rgo da Justia do Trabalho. Assertiva INCORRETA.

    e) Assertiva Correta. o que nos diz o art. 1 do RI.

    Art. 1 So rgos da Justia do Trabalho da 3 Regio, nos termos do art. 111 da

    Constituio Federal de 1988:

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    I - o Tribunal Regional do Trabalho; e

    II - os Juzes do Trabalho.

    GABARITO DA QUESTO: Letra E.

    6. Observaes Finais

    Caro aluno!

    Essa foi nossa aula inaugural. Curta, mas necessrio ao estudo do Regimento.

    Espero que tenham gostado e que juntos possamos terminar essa jornada! Acredito que

    tenham compreendido nossa proposta de curso.

    Destrinchamos o que h de melhor no contedo e trouxemos ele detalhado para voc.

    desta forma que iremos conduzir as prximas aulas.

    Bem, por hoje isso. Na prxima aula falaremos sobre a Organizao do Tribunal. Aguardo

    vocs dia 25!

    At l! Fique bem!

    Tiago Zanolla

    [email protected]

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    7. Questes Apresentadas em Aula

    QUESTO 01 (FCC 2005 TRT 3 Regio) A sede e a jurisdio das Varas do Trabalho

    so fixadas por:

    a) regimento interno do Tribunal.

    b) lei estadual.

    c) lei municipal.

    d) lei federal.

    e) provimento da Corregedoria do Tribunal.

    QUESTO 02 (INDITA 2015 - Elaborada pelo Autor) Compete Justia do Trabalho

    processar e julgar:

    a) as aes oriundas da relao de trabalho, abrangidos os servidores pblicos dos entes

    da administrao pblica direta e indireta da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos

    Municpios;

    b) as aes que envolvam exerccio do direito de greve do servidor pblico.

    c) as aes de indenizao por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relao de

    trabalho dos celetistas.

    d) as causas em que a Unio, entidade autrquica ou empresa pblica federal forem

    interessadas na condio de autoras, rs, assistentes ou oponentes.

    e) aes de falncia de empresas para arcar com as verbas trabalhistas.

    QUESTO 03 (FCC 2012 - TST Tcnico Judicirio) So rgos da Justia do Trabalho:

    a) as Juntas de Conciliao e Julgamento.

    b) as procuradorias do Ministrio Pblico do Trabalho.

    c) o Conselho Nacional de Justia e o Conselho Superior da Justia do

    Trabalho.

    d) o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior do Trabalho.

    e) os Juzes do Trabalho.

    Gabaritos

    1 2 3

    D C E