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Contratos Especiais de Trabalho Advogado O advogado é a consciência que se aluga(Dostoiévski)

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Curso Ministrado no Tribunal Superior do TrabalhoContratos Especiais de TrabalhoAdvogados

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Contratos Especiais de Trabalho

Advogado

“O advogado é a consciência que se aluga” (Dostoiévski)

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Sumário

Introdução

Peculiaridades contratuais

Advogado empregado

Remuneração

Jornada

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INTRODUÇÃOSanto Ivo

O advogado é o primeiro juiz da causa.Calamandrei

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Breve histórico – Direito comparado

Informalidade (origens de Roma até 204 a.C.)

• Religião• “Ius postulandi”

Compulsoriedade e gratuidade (204 a.C. / 27 a.C.)

• Retórica • Política

Profissionalização (27 a.C. / séc. III d. C.)

• Técnica • Organização• Jurisconsultos e “moratores”

Cícero

Demóstenes

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Breve histórico – Direito nacional

Proto-história

• Juristas importados

Criação dos cursos jurídicos - 11/08/1827

• São Paulo – política • Olinda – intelectual

Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) – 07/08/1843

Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – 18/11/1930

Rui Barbosa

FRANCISCO ALBERTO TEIXEIRA DE ARAGÃOFundador e presidente de honra do IAB

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Conceito

Etimologia• ad + vocatus – “o que

foi chamado”• ad + vocare - “falar

por alguém”

Atividades privativas de advocacia (E-OAB, 1º)• postulação a qualquer

órgão do Poder Judiciário

• consultoria, assessoria e direção jurídicas.

CPC, 36

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Classificação

Autônomo•Inexistência subordinação•Contrato de prestação de serviços•CC + Estatuto OAB

Empregado•Pessoalidade, subordinação, onerosidade e não-eventualidade•Contrato de trabalho•CLT + Estatuto OAB

Servidor•Administração Pública – regime estatutário•Relação administrativa•Lei própria + Estatuto OAB

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Marcos normativos

Constituição Federal

Estatuto da OAB (Lei 8.906/94)

Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia

Código de Ética e Disciplina OAB

Código Civil

CLT

CPC

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PECULIARIDADES CONTRATUAIS

Os médicos são como os advogados. A única diferença é que os advogados somente roubam, enquanto os médicos nos roubam e nos matam.

Anton Chekhov

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Requisitos - Estatuto OAB (8º)

Capacidade civil

Diploma ou certidão de graduação em direito (instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada)

Título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro

Aprovação em Exame de Ordem

Não exercer atividade incompatível com a advocacia

Idoneidade moral

Prestar compromisso perante o conselho

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Prerrogativas - Estatuto OAB (7º)

Inviolabilidade local trabalho

arquivos e dados, correspondência e comunicaçõessalvo busca ou apreensão determinada por magistrado e acompanhada de representante OAB

Imunidade profissional

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Restrições

Divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade (E-OAB, 1º, § 3º)

Responsabilidade

Danos cliente (E-OAB, 12)• Quem?

• Sociedade - principal• Sócio - subsidiária (ilimitada)

• Pelo que?• Danos causados aos clientes por ação ou omissão • No exercício da advocacia

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Restrições – acumulação de funções

Advogado e preposto• Código Ética OAB,

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Advogado de ambas as partes (autor e réu)• Código Penal,

355 e § único

Advogado e juiz classista• E-OAB, 28, II

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ADVOGADO EMPREGADO

Advogados são as únicas pessoas em quem a ignorância da lei não é punida.

Jeremy Bentham

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Caracterização do vínculo

Pode ser

• Empregador (CLT, 2º, § 1º)• Empregado (CLT, 3º)

Requisitos (CLT, 2º e 3º)

• Alteridade• Subordinação – rarefeita• Pessoalidade – mitigação • Onerosidade• Não-eventualidade

Polêmicas

• Inexistência de horário fixo• Escritório próprio

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Enquadramento sindical

Categorias (CLT, 511)

• Econômica• Profissional• Diferenciada• Profissões liberais

Lei 7.136/85

• Sindicato Profissões liberais = Sindicato Categorias diferenciadas

Advogado em Banco

• Categoria diferenciada?• Cargo de confiança (Súmula 102, VI, TST)

Contribuição Sindical (E-OAB, 47)

• Pagamento contribuição OAB• Isenção contribuição sindical

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Particularidades

Advogado Empregado (E-OAB, 18)

• Isenção técnica• Independência funcional• Não está obrigado à prestação de serviços profissionais de interesse pessoal dos

empregadores, fora da relação de emprego

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REMUNERAÇÃO

Um homem que é seu próprio advogado, tem um tolo como cliente.Joe Vallely, Old Bailey case - Crown Vs Hemmingway

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Pisos e tetos

Limites mínimos

• Salário profissional (E-OAB, 19)• sentença normativa• acordo ou convenção coletiva de trabalho

• Honorários• Tabelas

Limites máximos

• Honorários• JT (Súmula 219 TST) – 15% (valor líquido – OJ 348 SbDI-1)• JC (CPC, 20, § 3º) – 10% / 20%

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Honorários – Modalidades e Natureza

Modalidades

• Sucumbenciais• Em caso de acordo (Lei 9.649/97)

• Contratuais

Natureza

• Alimentar? (CPC, 649, IV)• Salarial? (RGE-OAB, 14 e § único)

Advogado empregado (E-OAB, 21)

• honorários de sucumbência são devidos• nas causas em que for parte o empregador• empregado de sociedade de advogados – partilha c/ empregadora

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Honorários – Requisitos

Justiça Comum (CPC, 20)

• Sucumbência

Justiça Trabalho (Súmulas 219 e 329)

• Relações de trabalho empregatícias• Sucumbência• Miserabilidade (< 5 s.m.´s ou declaração) • Assistência sindical• Perdas e danos?

• Relações de trabalho não-empregatícias (IN 27/05, 5º)• Sucumbência

• Sindicato?• Substituto• Autor

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Reembolso e Equiparação

Reembolso despesas (E-OAB, 20, § 1º)

• Transporte• Hospedagem • Alimentação

Equiparação salarial

• Possibilidade (Súmula 6, VII)

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JORNADA

99 % dos advogados dão ao resto uma má reputação.

Steven Wright

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Limites – E-OAB 20

• Advogado empregado• No exercício da profissão

• Tempo à disposição do empregador• aguardando ou

executando ordens• no escritório ou em

atividades externas

• Diária - 4 horas contínuas • Semanal - 20 horas

semanais

• Acordo / convenção coletiva

• Administração Pública• Dedicação exclusiva (

RGE-OAB, 12)

Alcance Conceito

Duração Exceções

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Horas extras e Trabalho noturno – E-OAB, 20

Horas extras

•Adicional – 100% •Mesmo havendo contrato escrito.

Trabalho noturno

•Período – 20:00 / 05:00•Adicional – 25%

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JURISPRUDÊNCIA

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Ius Postulandi - Juizados EspeciaisAÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS. LEI 10.259/2001, ART. 10. DISPENSABILIDADE DE ADVOGADO NAS CAUSAS CÍVEIS. IMPRESCINDIBILIDADE DA PRESENÇA DE ADVOGADO NAS CAUSAS CRIMINAIS. APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DA LEI 9.099/1995. INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO. É constitucional o art. 10 da Lei 10.259/2001, que faculta às partes a designação de representantes para a causa, advogados ou não, no âmbito dos juizados especiais federais. No que se refere aos processos de natureza cível, o Supremo Tribunal Federal já firmou o entendimento de que a imprescindibilidade de advogado é relativa, podendo, portanto, ser afastada pela lei em relação aos juizados especiais. Precedentes. Perante os juizados especiais federais, em processos de natureza cível, as partes podem comparecer pessoalmente em juízo ou designar representante, advogado ou não, desde que a causa não ultrapasse o valor de sessenta salários mínimos (art. 3º da Lei 10.259/2001) e sem prejuízo da aplicação subsidiária integral dos parágrafos do art. 9º da Lei 9.099/1995. Já quanto aos processos de natureza criminal, em homenagem ao princípio da ampla defesa, é imperativo que o réu compareça ao processo devidamente acompanhado de profissional habilitado a oferecer-lhe defesa técnica de qualidade, ou seja, de advogado devidamente inscrito nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil ou defensor público. Aplicação subsidiária do art. 68, III, da Lei 9.099/1995. Interpretação conforme, para excluir do âmbito de incidência do art. 10 da Lei 10.259/2001 os feitos de competência dos juizados especiais criminais da Justiça Federal.(ADI 3168 / DF , Relator(a):  Min. JOAQUIM BARBOSA, Julgamento:  08/06/2006) 

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Ius Postulandi – Justiça TrabalhoAÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - Lei 8.906/94. Suspensão da eficácia de dispositivos que especifica. LIMINAR. AÇÃO DIRETA. Distribuição por prevenção de competência e ilegitimidade ativa da autora. QUESTÕES DE ORDEM. Rejeição. MEDIDA LIMINAR. Interpretação conforme e suspensão da eficácia até final decisão dos dispositivos impugnados, nos termos seguintes: Art. 1º, inciso I - postulações judiciais privativa de advogado perante os juizados especiais. Inaplicabilidade aos Juizados de Pequenas Causas, à Justiça do Trabalho e à Justiça de Paz. Art. 7º, §§ 2º e 3º - suspensão da eficácia da expressão "ou desacato" e interpretação de conformidade a não abranger a hipótese de crime de desacato à autoridade judiciária. Art. 7º, § 4º - salas especiais para advogados perante os órgãos judiciários, delegacias de polícia e presídios. Suspensão da expressão "controle" assegurado à OAB. Art. 7º, inciso II - inviolabilidade do escritório ou local de trabalho do advogado. Suspensão da expressão "e acompanhada de representante da OAB" no que diz respeito à busca e apreensão determinada por magistrado. Art. 7º, inciso IV - suspensão da expressão "ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício da advocacia, para a lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade". Art. 7º, inciso v - suspensão da expressão "assim reconhecida pela OAB", no que diz respeito às instalações e comodidades condignas da sala de Estado Maior, em que deve ser recolhido preso o advogado, antes de sentença transitada em julgado. Art. 20, inciso II - incompatibilidade da advocacia com membros de órgãos do Poder Judiciário. Interpretação de conformidade a afastar da sua abrangência os membros da Justiça Eleitoral e os juizes suplentes não remunerados. Art. 50 - requisição de cópias de peças e documentos pelo Presidente do Conselho da OAB e das Subseções. Suspensão da expressão "Tribunal, Magistrado, Cartório e". Art. 1º, § 2º - contratos constitutivos de pessoas jurídicas. Obrigatoriedade de serem visados por advogado. Falta de pertinência temática. Argüição, nessa parte, não conhecida. Art. 2º, § 3º - inviolabilidade do advogado por seus atos e manifestação, no exercício da profissão. Liminar indeferida. Art. 7º, inciso IX - sustentação oral, pelo advogado da parte, após o voto do relator. Pedido prejudicado tendo em vista a sua suspensão na ADIn 1.105. Razoabilidade na concessão da liminar.(ADI 1127 MC / DF, Relator(a):  Min. PAULO BROSSARD, Julgamento:  06/10/1994)

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Imunidade 1

HABEAS CORPUS. ADVOGADO DENUNCIADO PELOS CRIMES DE CALÚNIA E DIFAMAÇÃO, QUE TERIAM SIDO PRATICADOS, CONTRA MAGISTRADOS, POR MEIO DE ENTREVISTA EM EMISSORA DE TELEVISÃO. INVIOLABILIDADE. ART. 133 DA MAGNA CARTA. IMUNIDADE MATERIAL. ART. 142, INCISO I, DO CÓDIGO PENAL. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA. Nos termos do art. 102, inciso I, letra "n", da Constituição Republicana, o Supremo Tribunal Federal é competente para o processo e julgamento das causas em que estejam impedidos mais da metade dos membros do Tribunal de origem. Precedentes. Pacificou-se também a jurisprudência no sentido de que não é absoluta a inviolabilidade do advogado, por seus atos e manifestações, o que não infirma a abrangência que a Carta de Outubro conferiu ao instituto, de cujo manto protetor somente se excluem atos, gestos ou palavras que manifestamente desbordem do exercício da profissão, como a agressão (física ou moral), o insulto pessoal e a humilhação pública (ADI 1.127). Por outro lado, o habeas corpus não é meio processual idôneo para formar juízo que exija dilação probatória. Inviável, por isso, o trancamento da ação penal. Ordem denegada.(AO 933 / AM, Relator(a):  Min. CARLOS BRITTO, Julgamento:  25/09/2003 )

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Imunidade 2

RHC 4056 (1994/0031877-4 - 06/03/1995)

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Imunidade 3HABEAS CORPUS. CRIME DE CALÚNIA PRATICADO POR ADVOGADO NO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO CONTRA MAGISTRADO. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. ARTIGO 7º, § 2º, DA LEI Nº 8.906/94. IMUNIDADE QUE NÃO ALCANÇA O DELITO EM QUESTÃO. AUSÊNCIA DO ANIMUS CALUNIANDI. ORDEM CONCEDIDA. 1. Narram os autos que o crime de calúnia teria sido praticado por meio de uma petição, na ação penal em que o paciente exercia a defesa de um cliente, em desfavor do Juiz Substituto do Primeiro Tribunal do Júri da Circunscrição Judiciária de Ceilândia, no Distrito Federal, após o patrono da causa tomar conhecimento da decisão que indeferiu os pedidos de produção de provas. 2. É sabido que o trancamento da ação penal pela via do habeas corpus é medida de exceção que só se admite quando evidenciada, de plano, a atipicidade do fato, a ausência de indícios que fundamentem a acusação ou, ainda, a extinção da punibilidade. 3. Afasta-se, de início, a alegada atipicidade da conduta decorrente de suposta imunidade profissional, garantida ao advogado pelos arts. 133 da Constituição Federal/88, 142, I, do Código Penal e 7º, § 2º, da Lei nº 8.906/94, visto que o Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido de não se aplicar os referidos dispositivos legais quando se constatar a possibilidade de ocorrência do crime de calúnia, previsto no art. 138 do Código Penal. 4. Nos delitos contra a honra, deve-se observar não apenas as palavras utilizadas pelo ofensor, mas, principalmente, o contexto em que foram proferidas. 5. In casu, basta um simples exame da peça acusatória para se constatar, de plano, sem necessidade de se incursionar no campo probatório, que as palavras tidas como ofensivas à honra do Magistrado foram irrogadas em juízo – ação penal – pelo advogado da parte, ou seja, o paciente, e na discussão da causa. 6. Embora ríspidas e desnecessárias as expressões utilizadas pelo paciente na defesa de seu cliente, ao que quero crer, as mesmas não alcançam o patamar da relevância penal, não se configurando o crime em questão, notadamente em virtude da ausência do animus caluniandi. 7. Habeas corpus concedido para trancar a ação penal. (HC 105114 / DF, Rel. Min. Og Fernandes, DJe 03/08/2009)

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Imunidade 4DANO MORAL. INDENIZAÇÃO. OFENSA À HONRA DO RECLAMANTE MEDIANTE PALAVRAS IRROGADAS EM CONTESTAÇÃO. 1. A inviolabilidade do advogado, por seus atos e manifestações no exercício da profissão, a teor do artigo 133 da Constituição Federal e do art. 7º, § 2º, da Lei nº 8.906/94, consubstancia-se em relativa imunidade penal nos crimes contra a honra. No plano civil, todavia, não exime o constituinte de responder por indenização em virtude de destemperança verbal do advogado em juízo, sob a forma de grave ofensa moral assacada contra a parte contrária. 2. A bela e espinhosa profissão de advogado não constitui para ele um -bill of indemnity-, tampouco sinal verde para o seu cliente, sob o manto diáfano da imunidade do causídico mandatário, forrar-se à responsabilidade pelo ultraje à honra do antagonista perpetrado em seu nome. 3. Banco demandado cujo advogado em contestação referente a processo trabalhista anterior utiliza expressões altamente ofensivas à honra do Reclamante, extrapolando os limites da normalidade na defesa dos interesses de seu constituinte, suporta responsabilidade civil pelo pagamento de indenização compensatória decorrente do dano moral a que deu causa. 4. Recurso de revista de que não se conhece.  (RR-2640/2002-921-21-00.4, Relator Ministro João Oreste Dalazen, DJ 27/08/2004.)

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Litigância má-fé – ação própria 1

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Litigância má-fé – ação própria 2

LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. CONDENAÇÃO SOLIDÁRIA DO ADVOGADO DA PARTE. A condenação solidária do advogado à multa por litigância de má-fé, imposta ao seu cliente, não é cabível nos próprios autos da ação trabalhista em que ficou configurada a temeridade da lide. Estabelece o artigo 32, parágrafo único, da Lei n.º 8.906/94 que, em caso de lide temerária, o advogado será solidariamente responsável com seu cliente, desde que coligado com este para lesar a parte contrária, o que será apurado em ação própria. (RR - 1933/1998-065-02-00.1, Relator Ministro Lelio Bentes Corrêa, EJT 28/08/2009) 

Page 35: TST - CET02 - Advogados

Preposto Advogado 1

E-RR - 20536/91.8Numero do Acórdao: 1156Turma do Acórdao: SDIData de Julgamento: 25/03/1996Ministro Redator: JOSE LUCIANO DE CASTILHO PEREIRA

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Preposto Advogado 2

REVELIA. PREPOSTO PROCURADOR DE UM DOS SÓCIOS DA EMPRESA. EXIGÊNCIA DA CONDIÇÃO DE EMPREGADO. SÚMULA 377 DO TST. Segundo o v. acórdão regional, não se trata, in casu, de uma tradicional circunstância de preposto que não é empregado da empresa, como tratado no verbete sumular suscitado. O preposto que se apresentou em audiência, frise-se, sabendo responder aos fatos discutidos na lide, é procurador e advogado de um dos sócios-proprietários do estabelecimento Reclamado, cabendo pontuar que não é o patrono da lide. Dessa forma, a hipótese em comento não é aquela regulada na Súmula 377 do TST. (RR - 734/2006-028-01-00.2, Relator Ministro José Simpliciano Fontes de F. Fernandes, 2ª Turma, DEJT 14/11/2008.)

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Preposto Advogado 3

PREPOSTO - ATUAÇÃO SIMULTÂNEA COMO ADVOGADO - LEGITIMAÇÃO PARA SUBSCREVER RECURSO. Inexiste norma legal que inviabilize o conhecimento de recurso ordinário assinado por advogado que tenha atuado como preposto nos autos, tendo em vista que tanto o art. 3º do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, como o art. 23 do Código de Ética e Disciplina da OAB, tem pertinência no âmbito ético regulamentar do exercício da advocacia e seu desrespeito pode gerar, apenas, conseqüências próprias do poder regulamentar de que dispõe o estado quanto ao exercício da profissão de advogado. (E-RR-133975/1994.1, Relator Ministro Vantuil Abdala, SbDI-1, DJ 08/10/1999)

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Juiz Classista

RO-MA - 197155/95.5Numero do Acórdao: 15Turma do Acórdao: OEData de Julgamento: 14/03/1996Ministro Redator: ALMIR PAZZIANOTTO PINTO

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Honorários – AcordoMEDIDA CAUTELAR EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. MEDIDA PROVISÓRIA 2.226, DE 04.09.2001. TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO. RECURSO DE REVISTA. REQUISITO DE ADMISSIBILIDADE. TRANSCENDÊNCIA. AUSÊNCIA DE PLAUSIBILIDADE JURÍDICA NA ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS ARTIGOS 1º; 5º, CAPUT E II; 22, I; 24, XI; 37; 62, CAPUT E § 1º, I, B; 111, § 3º E 246. LEI 9.469/97. ACORDO OU TRANSAÇÃO EM PROCESSOS JUDICIAIS EM QUE PRESENTE A FAZENDA PÚBLICA. PREVISÃO DE PAGAMENTO DE HONORÁRIOS, POR CADA UMA DAS PARTES, AOS SEUS RESPECTIVOS ADVOGADOS, AINDA QUE TENHAM SIDO OBJETO DE CONDENAÇÃO TRANSITADA EM JULGADO. RECONHECIMENTO, PELA MAIORIA DO PLENÁRIO, DA APARENTE VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA ISONOMIA E DA PROTEÇÃO À COISA JULGADA. 1. A medida provisória impugnada foi editada antes da publicação da Emenda Constitucional 32, de 11.09.2001, circunstância que afasta a vedação prevista no art. 62, § 1º, I, b, da Constituição, conforme ressalva expressa contida no art. 2º da própria EC 32/2001. 2. Esta Suprema Corte somente admite o exame jurisdicional do mérito dos requisitos de relevância e urgência na edição de medida provisória em casos excepcionalíssimos, em que a ausência desses pressupostos seja evidente. No presente caso, a sobrecarga causada pelos inúmeros recursos repetitivos em tramitação no TST e a imperiosa necessidade de uma célere e qualificada prestação jurisdicional aguardada por milhares de trabalhadores parecem afastar a plausibilidade da alegação de ofensa ao art. 62 da Constituição. 3. Diversamente do que sucede com outros Tribunais, o órgão de cúpula da Justiça do Trabalho não tem sua competência detalhadamente fixada pela norma constitucional. A definição dos respectivos contornos e dimensão é remetida à lei, na forma do art. 111, § 3º, da Constituição Federal. As normas em qu estão, portanto, não alteram a competência constitucionalmente fixada para o Tribunal Superior do Trabalho. 4. Da mesma forma, parece não incidir, nesse exame inicial, a vedação imposta pelo art. 246 da Constituição, pois, as alterações introduzidas no art. 111 da Carta Magna pela EC 24/99 trataram, única e exclusivamente, sobre o tema da representação classista na Justiça do Trabalho. 5. A introdução, no art. 6º da Lei nº 9.469/97, de dispositivo que afasta, no caso de transação ou acordo, a possibilidade do pagamento dos honorários devidos ao advogado da parte contrária, ainda que fruto de condenação transitada em julgado, choca-se, aparentemente, com a garantia insculpida no art. 5º, XXXVI, da Constituição, por desconsiderar a coisa julgada, além de afrontar a garantia de isonomia da parte obrigada a negociar despida de uma parcela significativa de seu poder de barganha, correspondente à verba honorária. 6. Pedido de medida liminar parcialmente deferido. (ADI 2527 MC / DF , Relator(a):  Min. ELLEN GRACIE, Julgamento:  16/08/2007)

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Honorários – Alimentar 1

CONSTITUCIONAL. PRECATÓRIO. PAGAMENTO NA FORMA DO ART. 33, ADCT. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS E PERICIAIS: CARÁTER ALIMENTAR. ADCT, ART. 33. Os honorários advocatícios e periciais têm natureza alimentar. Por isso, excluem-se da forma de pagamento preconizada no art. 33, ADCT. (RE 146318 / SP Relator(a):  Min. CARLOS VELLOSO, DJ 04-04-1997)

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HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - NATUREZA - EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA. Conforme o disposto nos artigos 22 e 23 da Lei nº 8.906/94, os honorários advocatícios incluídos na condenação pertencem ao advogado, consubstanciando prestação alimentícia cuja satisfação pela Fazenda ocorre via precatório, observada ordem especial restrita aos créditos de natureza alimentícia, ficando afastado o parcelamento previsto no artigo 78 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, presente a Emenda Constitucional nº 30, de 2000. (RE 470407/DF, Rel.  Min. MARCO AURÉLIO, DJ 13-10-2006)

Honorários – Alimentar 2

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PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CRÉDITOS DE NATUREZA ALIMENTAR. IMPENHORABILIDADE.

Os honorários advocatícios, tanto os contratuais quanto os sucumbenciais, têm natureza alimentar. Precedentes do STJ e de ambas as turmas do STF. Por isso mesmo, são bens insuscetíveis de medidas constritivas (penhora ou indisponibilidade) de sujeição patrimonial por dívidas do seu titular. A dúvida a respeito acabou dirimida com a nova redação art. 649, IV, do CPC (dada pela Lei n.º 11.382/2006), que considera impenhoráveis, entre outros bens, 'os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal‘. (EREsp 724.158/PR, Rel. Min. Ministro Teori Albino Zavascki)

Honorários – Alimentar 3

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HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA. INTEGRAÇÃO. NATUREZA JURÍDICA. Infere-se do v. acórdão impugnado que os honorários de sucumbência se trata de uma verba recebida de terceiros e que compõe um fundo comum de administração e rateio exclusivos da Associação dos Advogados do Banco do Brasil, destacando inclusive, que o próprio Regulamento Geral da Advocacia e da OAB, em seu art. 14, prevê, expressamente, que "os honorários de sucumbência, por decorrerem do exercício da advocacia e só acidentalmente da relação de emprego, não integram o salário ou a remuneração, não podendo, assim, ser considerados para efeitos trabalhistas ou previdenciários, razão pela qual não há como se reconhecer a natureza salarial da referida verba. (RR - 1152/2002-007-13-00.3, Relator Ministro: Aloysio Corrêa da Veiga, DEJT 28/08/2009)

Honorários – Salário

Page 44: TST - CET02 - Advogados

INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS – EXTENSÃO DOS DANOS INDENIZÁVEIS – HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS CONTRATUAIS.

1. Os valores dos honorários advocatícios, desembolsados pelo vencedor da demanda para remunerar seu próprio advogado, se caracterizam em prejuízo passível de indenização pelo vencido, nos termos expressamente previstos no art. 404, caput, do Código Civil.

2. Não se pode impedir a efetiva restituição integral do prejuízo da parte litigante sob o fundamento de que o advogado é dispensável à Justiça do Trabalho, quando a Constituição Federal e a própria realidade forense evidenciam que não é. (1ª Jornada de Direito Material e Processual ma Justiça do Trabalho)

Honorários – Perdas e danos 1

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HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PERDAS E DANOS. INAPLICABILIDADE NA JUSTIÇA DO TRABALHO - Na Justiça do Trabalho não vige o critério da mera sucumbência para efeito de pagamento de honorários advocatícios, sendo absolutamente desfundamentada a assertiva de que o autor faz jus a indenização por perdas e danos, mormente quando opta por contratar advogados, quando poderia ter-se socorrido de sua entidade sindical. É necessário, de acordo com a legislação específica, Leis 1.060/50, 5.584/70 e 7.115/83, que a parte esteja, de forma presumida ou declarada, em situação de insuficiência econômica e devidamente assistida por Sindicato da Categoria Profissional, entendimento que não foi alterado pelo art. 133 da Carta Política, a qual não é auto-aplicável. (TRT/SP, Proceso 00035200627102005, Rel. Rosa Maria Zuccaro)

Honorários – Perdas e danos 2

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HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - SUBSTITUTO PROCESSUAL. I - Em que pese a interpretação finalística da legislação extravagante sugerir se deva igualmente evoluir a jurisprudência para reconhecer ao sindicato, como substituto processual, o direito aos honorários advocatícios, no Processo do Trabalho, esses não decorrem da mera sucumbência, mas do requisito suplementar da insuficiência financeira, que no caso de substituição processual o será dos substituídos, conforme preconiza, aliás, a Orientação Jurisprudencial 305 da SBDI-1. II - A substituição processual, a seu turno, é modalidade de legitimação anômala em que o substituto atua em nome próprio na tutela de um direito alheio, sendo considerado parte processual distinta daquela ou daquelas que são as partes materiais do negócio jurídico litigioso. III - Significa dizer ser imprescindível que a declaração de insuficiência financeira seja firmada pelos próprios substituídos, na condição de partes materiais do negócio jurídico, sendo ineficaz a declaração firmada pelo sindicado substituto não apenas por ser parte processual, mas, sobretudo, por não deter poderes para tanto que eventualmente lhe tivessem sido concedidos os substituídos. IV -Evidenciado ter o Regional salientado a circunstância de o sindicato-autor ter firmado a declaração de insuficiência financeira dos substituídos, chega-se à conclusão de não ter sido atendido o item I da Súmula 219, por ser incontroverso não terem os substituídos firmado eles próprios a respectiva declaração de miserabilidade jurídica, pelo que são indevidos os honorários advocatícios. V - Nesse sentido se orienta a jurisprudência da SBDI-1, em condições de atrair a incidência da Súmula 333 do TST. VI - Recurso não conhecido.      

Processo: RR - 447/2007-099-03-00.0 Data de Julgamento: 30/09/2009, Relator Ministro: Antônio José de Barros Levenhagen, 4ª Turma, Data de Divulgação: DEJT 09/10/2009.

Honorários – Sindicato Substituto

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HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA - DEMANDA TRABALHISTA NÃO EMPREGATÍCIA - VERBA DEVIDA. 1. O art. 5º da Instrução Normativa 27/05 desta Corte, que dispõe acerca das normas procedimentais aplicáveis ao processo do trabalho em virtude da ampliação da competência da Justiça do Trabalho pela Emenda Constitucional 45/04, estabelece que, exceto nas lides decorrentes da relação de emprego, os honorários advocatícios são devidos pela mera sucumbência. 2. A matéria dos autos é daquelas insertas na nova competência da Justiça do Trabalho, estabelecida pela Emenda Constitucional 45/04, não havendo dúvida quanto à natureza civil da Ação de Cobrança proposta pelo Sindicato, visando ao pagamento das contribuições sindicais que entende serem devidas pelo Réu. 3. Nesse passo, é inaplicável a regra trabalhista do art. 791 da CLT, sendo cabíveis os honorários advocatícios em razão da mera sucumbência, nos termos da Instrução Normativa invocada. Agravo de instrumento desprovido.      

Processo: AIRR - 860/2006-019-10-40.1 Data de Julgamento: 23/04/2008, Relator Ministro: Ives Gandra Martins Filho, 7ª Turma, Data de Publicação: DJ 25/04/2008.

Honorários – Sindicato Autor

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EQUIPARAÇÃO SALARIAL. ADVOGADO. TRABALHO INTELECTUAL. POSSIBILIDADE. 1. Hipótese em que o reclamante exercia a função como advogado em Contencioso Cível da empresa, enquanto que o paradigma, também advogado, atuava em Contencioso Trabalhista. 2. A equiparação salarial é possível se o empregado-equiparando e o paradigma exercerem a mesma função na empresa. Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, é possível a equiparação salarial de trabalho intelectual, que pode ser avaliado por sua perfeição técnica, cuja aferição terá critérios objetivos (Súmula nº 6/TST, itens III e VII). 3. No caso dos autos, incontroverso que o reclamante e o modelo atuam como advogados, desempenhando idênticas atividades jurídicas para o mesmo empregador e na mesma localidade, ainda que em áreas distintas do Direito (Cível e Trabalhista). 4. No entanto, só o fato de um advogado desenvolver atividades no Juízo Cível e outro no Juízo Trabalhista, não constitui critério objetivo para se afastar o requisito da identidade de funções previsto no art. 461 da CLT, conforme entendeu o Tribunal Regional, salvo se ficar comprovado fato impeditivo, modificativo ou extintivo da equiparação salarial, ônus processual do empregador, a teor do disposto no item VIII da Súmula nº 06/TST, do qual o reclamado não se desincumbiu. 5. Assim, se o exercício da advocacia em determinada área jurídica fosse considerado critério objetivo suficiente para legitimar a diferença de nível salarial entre advogados que prestam serviços ao mesmo empregador e na mesma localidade, haveria discriminação vedada pelo art. 7º, XXXII, da CF, que proíbe a distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos. (RR-781931/2001.1, Relator Juiz Convocado: Walmir Oliveira da Costa, 5ª Turma, DJ 27/04/2007)

Equiparação

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Súmula 6 TST

EQUIPARAÇÃO SALARIAL. ART. 461 DA CLT.(...)VII - Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, é possível a equiparação salarial de trabalho intelectual, que pode ser avaliado por sua perfeição técnica, cuja aferição terá critérios objetivos.

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CONSTITUCIONAL. ADVOGADOS. ADVOGADO-EMPREGADO. EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA. Medida Provisória 1.522-2, de 1996, artigo 3º. Lei 8.906/94, arts. 18 a 21. C.F., art. 173, § 1º. I. - As empresas públicas, as sociedades de economia mista e outras entidades que explorem atividade econômica em sentido estrito, sem monopólio, estão sujeitas ao regime próprio das empresas privadas, inclusive quanto às obrigações trabalhistas e tributárias. C.F., art. 173, § 1º. II. - Suspensão parcial da eficácia das expressões "às empresas públicas e às sociedades de economia mista", sem redução do texto, mediante a aplicação da técnica da interpretação conforme: não aplicabilidade às empresas públicas e às sociedades de economia mista que explorem atividade econômica, em sentido estrito, sem monopólio. (ADI 1552 MC / DF, Relator  Min. CARLOS VELLOSO, DJ 17-04-1998)

Jornada – Adm. Pública

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JORNADA REDUZIDA. Trata-se de jornada de seis horas efetivamente laborada por empregado advogado. A eg. Corte de origem, soberana na análise do conteúdo fático-probatório dos autos, consignou, de forma expressa, inexistir evidência de labor em regime de dedicação exclusiva, além de asseverar que o autor, comprovadamente, exercia advocacia na defesa de terceiros. Ressalte-se que o entendimento desta C. Turma tem sido no sentido de que o regime de dedicação exclusiva representa limitação ao exercício profissional, pelo que, imperiosa a sua previsão no contrato de trabalho, não havendo que se falar em sua presunção. Recurso de revista não conhecido.

Processo: RR - 765343/2001.1 Data de Julgamento: 28/02/2007, Relator Ministro: Renato de Lacerda Paiva, 2ª Turma, Data de Publicação: DJ 23/03/2007.

Dedicação Exclusiva 1

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HORAS EXTRAS. ADVOGADO. LEI Nº8.906/94. DEDICAÇÃO EXCLUSIVA. A jurisprudência pacífica desta Corte, consolidada no âmbito da SDI-1, assentou o entendimento de que o advogado contratado anteriormente ao advento da Lei nº 8.906/94, para jornada de trabalho de oito horas e carga horária semanal de quarenta horas, se submete ao regime de dedicação exclusiva, razão por que não se beneficia da jornada especial de quatro horas prevista no art. 20 do Estatuto da Advocacia. Recurso de revista de que se conhece, em parte, e a que se dá provimento, nesse particular. (RR-781931/2001.1, Relator Juiz Convocado: Walmir Oliveira da Costa, 5ª Turma, DJ 27/04/2007)

Dedicação Exclusiva 2

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ADVOGADO EMPREGADO. CONTRATAÇÃO ANTERIOR A LEI Nº 8.906, DE 04.07.1994. JORNADA DE TRABALHO MANTIDA COM O ADVENTO DA LEI. DEDICAÇÃO EXCLUSIVA. CARACTERIZAÇÃO.  (alterado em 06.03.2006)  (alterado em 27.08.2008)

ERR 578031/1999 - Min. Lelio Bentes CorrêaDEJT 18.09.2009 - Decisão unânime

EEDRR 681/2001-001-19-00.8 - Min. Guilherme Auguto Caputo BastosDEJT 15.05.2009 - Decisão unânime

EEDRR 772373/2001 - Min. Lelio Bentes CorrêaDEJT 17.10.2008 - Decisão unânime

EEDRR 12054/2001-012-09-00.8 - Min. Aloysio Corrêa da VeigaDJ 26.09.2008 - Decisão unânime (...)

TDD1 -14

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HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. HIPÓTESE DE CABIMENTO.

I - Na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento de honorários advocatí-cios, nunca superiores a 15% (quinze por cento), não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a parte estar assistida por sindicato da categoria pro-fissional e comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do salário mínimo ou encontrar-se em situação econômica que não lhe permita demandar sem pre-juízo do próprio sustento ou da respectiva família.

II - É incabível a condenação ao pagamento de honorários advocatícios em ação rescisória no processo trabalhista, salvo se preenchidos os requisitos da Lei nº 5.584/1970.

Súmula 219 TST

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HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ART. 133 DA CF/1988.

Mesmo após a promulgação da CF/1988, permanece válido o entendimento consubstanciado na Súmula nº 219 do Tribunal Superior do Trabalho.

Súmula 329 TST

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HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. BASE DE CÁLCULO. VALOR LÍQUIDO. LEI Nº 1.060, DE 05.02.1950. Os honorários advocatícios, arbitrados nos termos do art. 11, § 1º, da Lei nº 1.060, de 05.02.1950, devem incidir sobre o valor líquido da condenação, apurado na fase de liquidação de sentença, sem a dedução dos descontos fiscais e previdenciários.

OJ 348 SbDI-1

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Vinculo Emprego 1

RELAÇÃO DE EMPREGO. ADVOGADO. É empregado o advogado que presta serviços pessoalmente, pois os demais sócios da pessoa jurídica não trabalhavam para a ré. O autor não se fez substituir. O postulante era obrigado a propor a ação, mesmo que contra a sua vontade e entendimento pessoal. Isso não indica autonomia na prestação de serviços, mas subordinação. (TRT/SP, RO 1488200301302009, Rel. Sérgio Pinto Martins, DJU 15/08/06)

Page 58: TST - CET02 - Advogados

Vinculo Emprego 2

ADVOGADO. A pessoalidade é um dos traços distintivos da relação de emprego, de modo que não pode o empregado fazer-se substituir na prestação de serviço. Este princípio sofre, hoje, atenuações em face de novas condições criadas, principalmente, na área dos profissionais liberais. Assim, não descaracteriza a relação de emprego eventual substituição do advogado-empregado por colega de escritório, para atender a situação de emergência, decorrente de volume de ações postas em juízo diariamente e às quais têm que atender os causídicos. (ROAR-37.490/91.2, Rel. Min. Hylo Gurgel, DJU 13/11/92)

Page 59: TST - CET02 - Advogados

Vinculo Emprego 3

ADVOGADO. Presença da subordinação pela evidência de instruções recebidas, compromissos processuais atribuídos, correção de minutas das peças processuais redigidas, pagamento de salário fixo e pessoalidade naturalmente exigida para a confiança do patrocínio especializado. Vinculo reconhecido. (TRT/SP 19990446736, Rel. Rafael E. Pugliese, DOE 29/09/00)

Page 60: TST - CET02 - Advogados

Vinculo Emprego 4

A advocacia de partido exercida no próprio escritório do causídico, por si só, não desnatura o liame empregatício, mormente quando manifesta a subordinação jurídica (TRT 5, RO 18700315-50, Rel. Juiz Mário Brito)

Page 61: TST - CET02 - Advogados

Vinculo Emprego 5

ADVOGADO. VÍNCULO DE EMPREGO. Ainda que admitida a prestação remunerada de serviços, não há como se reconhecer a existência de relação de emprego, nos moldes estabelecidos pelos arts. 2º e 3º da CLT, pois a relação mantida entre os profissionais liberais e a empresa recorrente era de natureza eminentemente civil, sendo o atendimento jurídico prestado por três advogados, alternadamente, integrantes de escritório comum, sem qualquer observância de horários ou subordinação administrativa com a reclamada. (TRT-4, RO-353.019/98-4, Relator Juiz Flavio Portinho Sirangelo)

Page 62: TST - CET02 - Advogados

Súmula 102 TST

BANCÁRIO. CARGO DE CONFIANÇA.

(...)V - O advogado empregado de banco, pelo simples exercício da advocacia, não exerce cargo de confiança, não se enquadrando, portanto, na hipótese do § 2º do art. 224 da CLT.

(...)

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ADVOGADO EMPREGADO. BANCÁRIO. CATEGORIA PROFISSIONAL DIFERENCIADA. JORNADA DE TRABALHO. HORAS EXTRAORDINÁRIAS. O enquadramento sindical no Direito do Trabalho leva em consideração a atividade preponderante da empresa. Os advogados têm estatuto profissional próprio (Lei nº 8.906/1994 e Regulamento Geral da OAB); logo, em tese, compõem categoria profissional diferenciada. Ocorre que a jurisprudência desta Corte tem entendido que, a profissão de advogado, por não se encontrar listada no Quadro Anexo a que alude o artigo 577 da CLT, não integra categoria profissional diferenciada, nos termos do § 3º do artigo 511. Logo, o advogado que trabalha em instituição bancária sujeita-se à jornada de trabalho prevista no art. 224 da CLT. (RR - 1152/2002-007-13-00.3, Relator Ministro: Aloysio Corrêa da Veiga, DEJT 28/08/2009)

Enquadramento Sindical 1

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ADVOGADO - CATEGORIA DIFERENCIADA - CONDIÇÃO DE BANCÁRIO - RECONHECIMENTO. Esta Corte Superior tem entendimento no sentido de que o enquadramento sindical no Direito do Trabalho Pátrio tem como principal premissa a atividade preponderante da empresa, salvo se o empregado for integrante de categoria profissional diferenciada. Considera, porém, que a profissão de advogado, por não estar listada no Quadro Anexo do art. 577 da CLT, não pode ser considerada categoria profissional diferenciada, nos termos do art. 511 da CLT. Assim sendo, o advogado que é empregado de instituição bancária, pelo simples exercício da advocacia, submete-se à jornada de que trata o art. 224 da CLT, devendo ser enquadrado na categoria dos bancários. Recurso de revista conhecido e provido. (RR-913/2005-027-01-00.2, Relator Ministro: Horácio Raymundo de Senna Pires, DJ 29/08/2008)

Enquadramento Sindical 2

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EXTRAS

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Lei de 11 de Agosto de 1827

Crêa dous Cursos de sciencias Juridicas e Sociaes, um na cidade de S. Paulo e outro na de Olinda.

Dom Pedro Primeiro, por Graça de Deus e unanime acclamação dos povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpetuo do Brazil: Fazemos saber a todos os nossos subditos que a Assembléia Geral decretou, e nós queremos a Lei seguinte:

Art. 1.º - Crear-se-ão dous Cursos de sciencias jurídicas e sociais, um na cidade de S. Paulo, e outro na de Olinda, e nelles no espaço de cinco annos, e em nove cadeiras, se ensinarão as matérias seguintes:

1.º ANNO

1ª Cadeira. Direito natural, publico, Analyse de Constituição do Império, Direito das gentes, e diplomacia.

2.º ANNO

1ª Cadeira. Continuação das materias do anno antecedente.

2ª Cadeira. Direito publico ecclesiastico.

3.º ANNO

1ª Cadeira. Direito patrio civil.

2ª Cadeira. Direito patrio criminal com a theoria do processo criminal.

4.º ANNO

1ª Cadeira. Continuação do direito patrio civil.

2ª Cadeira. Direito mercantil e marítimo.

5.º ANNO

1ª Cadeira. Economia politica.

2ª Cadeira. Theoria e pratica do processo adoptado pelas leis do Imperio.

Art. 2.º - Para a regencia destas cadeiras o Governo nomeará nove Lentes proprietarios, e cinco substitutos.

(...)

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Lei de 11 de Agosto de 1827

Art. 3.º - Os Lentes proprietarios vencerão o ordenado que tiverem os Desembargadores das Relações, e gozarão das mesmas honras. Poderão jubilar-se com o ordenado por inteiro, findos vinte annos de serviço.

Art. 4.º - Cada um dos Lentes substitutos vencerá o ordenado annual de 800$000.

Art. 5.º - Haverá um Secretario, cujo offício será encarregado a um dos Lentes substitutos com a gratificação mensal de 20$000.

Art. 6.º - Haverá u Porteiro com o ordenado de 400$000 annuais, e para o serviço haverão os mais empregados que se julgarem necessarios.

Art. 7.º - Os Lentes farão a escolha dos compendios da sua profissão, ou os arranjarão, não existindo já feitos, com tanto que as doutrinas estejam de accôrdo com o systema jurado pela nação. Estes compendios, depois de approvados pela Congregação, servirão interinamente; submettendo-se porém á approvação da Assembléa Geral, e o Governo os fará imprimir e fornecer ás escolas, competindo aos seus autores o privilegio exclusivo da obra, por dez annos.

Art. 8.º - Os estudantes, que se quiserem matricular nos Cursos Juridicos, devem apresentar as certidões de idade, porque mostrem ter a de quinze annos completos, e de approvação da Lingua Franceza, Grammatica Latina, Rhetorica, Philosophia Racional e Moral, e Geometria.

Art. 9.º - Os que freqüentarem os cinco annos de qualquer dos Cursos, com approvação, conseguirão o gráo de Bachareis formados. Haverá tambem o grào de Doutor, que será conferido áquelles que se habilitarem som os requisitos que se especificarem nos Estatutos, que devem formar-se, e sò os que o obtiverem, poderão ser escolhidos para Lentes.

Art. 10.º - Os Estatutos do VISCONDE DA CACHOEIRA ficarão regulando por ora naquillo em que forem applicaveis; e se não oppuzerem á presente Lei. A Congregação dos Lentes formará quanto antes uns estatutos completos, que serão submettidos á deliberação da Assembléa Geral.

Art. 11.º - O Governo crearà nas Cidades de S. Paulo, e Olinda, as cadeiras necessarias para os estudos preparatorios declarados no art. 8.º.

Mandamos portanto a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução da referida Lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir e guardar tão inteiramente, como nella se contém. O Secretario de Estado dos Negocios do Imperio a faça imprimir, publicar e correr. Dada no Palacio do Rio de Janeiro aos 11 dias do mez de agosto de 1827, 6.º da Independencia e do Imperio.

IMPERADOR com rubrica e guarda.

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Projetos – Exame OAB PL-2426/2007 - Extingue a exigência do Exame de Ordem. PL-3144/2008  - Dispensa do Exame de Ordem os bacharéis em Direito

portadores de diploma de pós-graduação, mestrado ou doutorado. PL-2996/2008 - Permite que os candidatos reprovados no exame da OAB

prestem novo exame somente a partir da etapa em que tenham sido eliminados

PL-2790/2008 - Substitui por estágio profissional a exigência de aprovação em Exame de Ordem

PL-2567/2007 - Assegura aos Bacharéis em Direito, ainda não aprovados no exame da OAB, o direito de exercer a Advocacia junto aos Juizados Especiais.

PL-1456/2007 - Unifica o exame de ordem, atribuindo ao Conselho Federal da OAB competência privativa para a sua elaboração e realização. 

PL-895/1995 - Dispensa de aprovação em exame de ordem o candidato aprovado em concurso publico da área jurídica.

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Decálogo do Advogado(Eduardo COUTURE)

1. ESTUDA. O Direito está em constante transformação;

2. PENSA. Estudando se aprende o Direito, mas é pensando que se ele exerce;

3. TRABALHA. A advocacia é uma árdua tarefa posta a serviço da justiça;

4. LUTA. Teu dever é lutar pelo direito, mas, se acaso um dia encontrares o direito em conflito com a justiça, luta pela justiça;

5. SÊ LEAL. Leal para o cliente, a quem não deves abandonar senão quando te convenceres de que é indigno de si. Leal para com o teu adversário, ainda quando ele seja desleal para contigo. Leal para com o juiz, que desconhece os fatos, e que deve confiar no que lhe dizes; e que, mesmo quanto ao direito, às vezes tem de aceitar aquele que invocas;

6. TOLERA. Tolera a verdada alheia assim como queres que a tua seja tolerada;

7. TEM PACIÊNCIA. O tempo vinga-se de todas as coisas feitas sem a sua colaboração;

8. TEM FÉ. Crê no direito como o melhor instrumento para o humano convívio; crê na justiça como o objetivo normal do direito; crê na paz como substitutivo piedoso da justiça; acima de tudo, crê na liberdade, sem a qual não há direito, nem justiça, nem paz;

9. ESQUECE. A advocacia é uma luta de paixões. Se cada batalha deixar em tua alma um rancor, logo chegará o dia em que a vida se terá tornado impossível para ti. Findo o combate, esquece a tua vitória tão depressa quanto a tua derrtoa;

10. AMA ATUA PROFISSÃO. Procura estimar a advocacia de tal maneira que, no dia em que teu filho te pedir conselho sobre o seu destino, consideres uma honra para ti aconselhá-lo a que se faça advogado.

Page 70: TST - CET02 - Advogados

Anuidades OAB – 2009

Seccional ValorSP 670,00DF 571, 68ES 515,00RJ 479,00PB 320,00

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Pisos Regionais

Estado Norma Valor

Espírito Santo Norma Coletiva R$ 2035,00

São Paulo Norma Coletiva R$ 1.666,19

Rio de Janeiro Lei 5.168/07 R$ 1.200,00

Rio Grande do Sul Norma Coletiva R$ 650,00

Page 72: TST - CET02 - Advogados

Tabela Honorários SP - Trabalho ACIDENTE DE TRABALHO -

INDENIZAÇÃO 20% a 30% sobre o valor

econômico da questão, mínimo R$ 2.561,38.

RECLAMAÇÕES TRABALHISTAS: a) patrocínio do reclamante: 20%

a 30% sobre o valor econômico da questão ou eventual acordo, sem a dedução dos encargos fiscais e previdenciários, mínimo: R$ 512,28.

b) patrocínio do reclamado: 20% a 30% sobre o valor econômico da questão, mínimo R$ 1.865,08. 

PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO JUDICIAL DE DEMISSÃO DE EMPREGADO: Mínimo R$ 1.280,69.

INQUÉRITO PARA DEMISSÃO DE EMPREGADO: Mínimo R$ 1.280,69.

FORMULAÇÃO DE ACORDOS, CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO E DISSÍDIOS:

Mínimo R$ 2.561,38, como advogado de qualquer das partes.

Page 73: TST - CET02 - Advogados

Reclamação trabalhista Reclamante - 10 a 30% do valor da

condenação,se procedente ou em caso de acordo

Reclamado - 10 a 30% sobre o valor total dos pedidos

Inquérito para apuração de falta grave  Empregador - 10 a 30% sobre o valor

total da causa Empregado - 10 a 30% do valor

recebido pelo empregado na reintegração ou da rescisão contratual

Razões e Contra-Razões de Recurso Ordinário, de Recurso Adesivo, ou Agravo de Petição - 30 URH

Razões e Contra-Razões de Recurso de Revista - 40 URH

Embargos de Terceiro, como mandatário especial - 10 a 20% do valor do bem

Processos Cautelares - 10 a 20% do valor da causa

Dissídio Coletivo / Acordo Coletivo  Empresas 

até 250 empregados = 90 URH acima de 251 empregados = 120 URH

Sindicato de Empresas - 120 URH Representando Sindicatos de Empregados 120

URH

Ação de Reintegração Trabalhista - 10 a 30% do valor da causa

Ação de Consignação em pagamento - 10 a 30% do valor da causa

URH de Julho: R$ 121,66

Tabela Honorários DF - Trabalho

Page 74: TST - CET02 - Advogados

Defesa e acompanhamento de Processos decorrentes de aplicação de multas pela DRT - 10 a 30% sobre o valor da multa

Comissão de Conciliação Prévia  Empregador - 10 a 20% do valor do benefício financeiro Empregado - 10 a 20% do valor do benefício financeiro

Ações de Acidente do Trabalho - 10 a 20% do valor do benefício

Execução - 10 a 20% do valor da execução Embargos à execução ou à penhora como mandatário

especial  - 10 a 20% do valor da execução

URH de Julho: R$ 121,66

Tabela Honorários DF - Trabalho

Page 75: TST - CET02 - Advogados

FONTES

Page 76: TST - CET02 - Advogados

Bibliografia ANDRADE, Dárcio Guimarães de. A jornada de trabalho do advogado empregado. In Jornal

Trabalhista Consulex, v.17, n.839, p.4, 20 nov., 2000. CARDONE, Marly Antonieta.  O Advogado Empregado e a Justa Causa.

In Repertório IOB de Jurisprudência : Trabalhista e Previdenciário, n.16, p.254-253, 2. quinze ago., 1990.

CORTEZ, Julpiano Chaves. O advogado empregado. São Paulo :  LTr, 2000. CUNHA, Sólon. Advogado empregado. In Revista do Advogado, v.23, n.74, p.87-94, dez., 2003. FERRARI, Irany. Jornada de trabalho de advogado empregado. In Revista LTr : legislação do

trabalho, v.65, n.12, p.1435-1439, dez, 2001. FONTES, André Luiz Guedes. O advogado empregado e o fim da presunção de dedicação exclusiva.

In Repertório IOB de Jurisprudência : Trabalhista e Previdenciário, n.6, p.192-190, 2 quinz. mar., 2004.

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Sindicato Sociedade Advogados Rio de Janeiro e São Paulo - http://www.sinsa.org.br