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UBS Volume 1 2014 Web

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  • Diretrizes Tcnicas para Apresentao deProjetos e Construo de

    Unidades Bsicas de Sade - UBS

    VOLUME I

    Caderno de Requisitos e Critrios de Desempenho paraUnidades Bsicas de Sade - UBS

    Abril de 2014

    Ministrio da SadeSecretaria de Ateno Sade

    Departamento de Ateno Bsica

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    Diretrizes Tcnicas para Apresentao de Projetos e para

    Construo de Unidades Bsicas de Sade

    VOLUME I

    Caderno de Requisitos e Critrios de Desempenho

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    FICHA TCNICA

    INSTITUTO FALCO BAUER DA QUALIDADE

    Equipe de Trabalho

    Alberto Fuks

    Bruna Acayaba Nascimento

    Clodoaldo Gonsalves

    Daniele Balestreri Scarabelot

    Jhessy Pereira Borges da Costa

    Kauyne Parise

    Luis Alberto Borin

    Marcelo Luis Mitidieri

    Ulisses Bething

    Vanessa Lucifero

    Vanessa Rocha Morales

    Direitos Reservados

    Reproduo total ou parcial com autorizao do Ministrio da Sade, com citao expressa da Fonte.

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    PREFCIO O Ministrio da Sade tem a funo de oferecer condies necessrias promoo, proteo e recuperao da sade da populao, reduzindo as enfermidades, controlando as doenas endmicas e parasitrias e melhorando a vigilncia sade, dando, assim, mais qualidade de vida ao brasileiro.

    A funo da Unidade Bsica de Sade (UBS), independentemente de estratgias em sua organizao, desenvolver aes de preveno, promoo e recuperao da sade, atuando direta e indiretamente no processo de sade/doena da populao, respeitando os princpios de integralidade, equidade e universalidade pessoal, ampliando sobremaneira a participao e o controle social com vistas vigilncia Sade na defesa da qualidade de vida das pessoas, dentro de seu raio de atuao.

    Alm dessa atuao direta, a Unidade Bsica de Sade tem tambm como funo, conhecer a realidade da populao atravs de diagnsticos epidemiolgicos geograficamente localizados. Esses diagnsticos fornecem dados estatsticos para que os planos de controle da sade pblica possam ser desenvolvidos rastreando e identificando vetores, organizando os servios, estabelecendo vnculos, desenvolvendo aes educativas e intersetoriais, para desenvolvimento das aes de vigilncia sade atuando no controle direto de doenas.

    As Unidades Bsicas de Sade (UBS) so a porta de entrada preferencial do Sistema nico de Sade (SUS). O objetivo desses postos atender at 80% dos problemas de sade da populao, sem que haja a necessidade de encaminhamento para hospitais. Essas UBSs so locais onde o muncipio receber os principais servios bsicos como consulta mdica, inalaes, injees, curativos, vacinas, coleta de exames laboratoriais, tratamento odontolgico, encaminhamentos para especialidades e fornecimento de medicao bsica.

    O Requalifica UBS umas das estratgias do Ministrio da Sade para a estruturao e o fortalecimento da Ateno Bsica. Por meio do programa, o MS prope uma estrutura fsica das UBSs acolhedoras e dentro dos melhores padres de qualidade que facilite a mudana das prticas das Equipes de Sade.

    Institudo em 2011, o programa tem como objetivo criar incentivo financeiro para a reforma, ampliao e construo de UBS, provendo condies adequadas para o trabalho em sade, promovendo melhoria de acesso e da qualidade da Ateno Bsica. Envolve tambm aes que visam a informatizao dos servios e a qualificao da ateno Sade desenvolvida pelos profissionais da equipe.

    Tanto a adeso ao programa quanto o registro do andamento das obras so realizados pelo SISMOB (Sistema de Monitoramento de Obras), ferramenta que possibilita ao gestor maior controle sobre o andamento das obras e, com registros em dia, garante a continuidade dos repasses realizados pelo Ministrio da Sade.

    De acordo com a Portaria n340 de 4 de Maro de 2013, que redefine o componente construo do programa de requalificao das UBSs, o ART. 4, ficam definidos 4

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    (quatro) portes de UBS a serem financiadas por meio do componente de construo:

    PORTE EQUIPES REA CONSTRUDA

    UBS I Uma Equipe de Ateno Bsica 245,70 m UBS II Duas Equipes de Ateno Bsica 325,02 m UBS III Trs Equipes de Ateno Bsica 390,72 m UBS IV Quatro Equipes de Ateno Bsica 476,34 m

    Em 2013 o Ministrio da Sade desenvolveu os projetos arquitetnicos padronizados, conforme o porte definido pela Portaria de n 340-2013. No intuito de promover maior celeridade no processo de contratao e construo das UBSs, o Ministrio da Sade prope a construo das mesmas em mtodos construtivosracionalizados ou industrializados que permitam maior eficincia e rapidez na construo e que apresentem o desempenho exigido para estas edificaes.

    Para possibilitar a utilizao destes mtodos construtivos e a verificao do atendimento s exigncias de desempenho, devero ser elaborados Projetos Executivos que se caracterizam o sistema ou mtodo construtivo adotado e suas respectivas especificaes tcnicas, definidos nas Diretrizes Tcnicas para Apresentao de Projetos e Construo de Unidades Bsicas de Sade (UBS), volumes I a VI, desenvolvidas em parceria com o Instituto Falco Bauer da Qualidade IFBQ, a partir das normas brasileiras de desempenho, normas prescritivas especficas, regulamentos e legislaes aplicveis.

    O Projeto Executivo das UBSs, cujas instrues para apresentao constam do Volume III, dever ser desenvolvido a partir dos Projetos de Referncia Padronizados, disponibilizados no site:

    http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_requalifica_ubs.php.

    As instrues contidas neste volume estabelecem critrios e requisitos mnimos para orientar e padronizar uma construo segura, habitvel e sustentvel.

    Nele so apresentados as disciplinas de:

    - Segurana;

    - Habitabilidade;

    - Sustentabilidade.

    As exigncias com relao a dimensionamentos e especificaes tcnicas relativas a essas disciplinas devem seguir as normas e regulamentaes pertinentes.

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    SUMRIO

    PREFCIO .............................................................................................................. 3

    INTRODUO ...................................................................................................... 11

    REFERNCIAS NORMATIVAS ............................................................................ 12

    SEGURANA ....................................................................................................... 19 1 DESEMPENHO ESTRUTURAL ............................................................................. 23 1.1 TERMOS E DEFINIES ........................................................................... 23 2 SEGURANA CONTRA INCNDIO ....................................................................... 67

    2.1 REQUISITO DIFICULTAR O PRINCPIO DE INCNDIO ................................... 68 2.2 REQUISITO FACILITAR A FUGA EM SITUAO DE INCNDIO ....................... 68 2.3 REQUISITO DIFICULTAR A INFLAMAO GENERALIZADA - PISO .................. 69 2.4 REQUISITO DIFICULTAR A PROPAGAO DO INCNDIO, DA FUMAA EPRESERVAR A ESTABILIDADE ESTRUTURAL DA EDIFICAO ................................. 74 2.5 REQUISITO DIFICULTAR A INFLAMAO GENERALIZADA SISTEMAS DEVEDAO VERTICAL INTERNA E EXTERNA ........................................................... 75 2.6 REQUISITO DIFICULTAR A PROPAGAO DO INCNDIO SISTEMAS DEVEDAO VERTICAL INTERNA E EXTERNA ........................................................... 76 2.7 REQUISITO DIFICULTAR O RISCO DE INFLAMAO GENERALIZADA SISTEMADE COBERTURA .............................................................................................. 76 2.8 REQUISITO RESISTENCIA AO FOGO DAS ESTRUTURAS DO SISTEMA DECOBERTURA ................................................................................................... 79 2.9 REQUISITO VISIBILIDADE EM SITUAO DE INCNDIO ............................... 79 2.10 REQUISITO SISTEMA DE EXTINO E SINALIZAO DE INCNDIO ............... 79

    2.11 REQUISITO ACESSIBILIDADE PARA VECULOS DE COMBATE AO INCNDIO.....80

    3 SEGURANA NO USO E NA OPERAO ............................................................. 83 3.1 REQUISITO SEGURANA NA UTILIZAO DA EDIFICAO .......................... 83 3.2 REQUISITO SEGURANA E RISCO DE QUEDA INTERNA E EXTERNA ............. 84 3.3 REQUISITO SEGURANA EM ESCADAS, PASSAGENS E RAMPAS ................. 85 3.4 REQUISITO SEGURANA DAS INSTALAES ............................................ 85 3.5 REQUISITO COEFICIENTE DE ATRITO DA CAMADA DE ACABAMENTO - PISO . 85 3.6 REQUISITO SEGURANA NA CIRCULAO ............................................... 86 3.7 REQUISITO SEGURANA NO CONTATO DIRETO - PISO .............................. 87

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    3.8 REQUISITO RISCOS DE CHOQUES ELTRICOS E QUEIMADURAS EM SISTEMASDE EQUIPAMENTOS DE AQUECIMENTO E EM ELETRODOMSTICOS /ELETROELETRNICOS ...................................................................................... 87 3.9 REQUISITO RISCO DE EXPLOSO, QUEIMADURAS / INTOXICAO POR GS . 88 3.10 REQUISITO PERMITIR UTILIZAO SEGURA AOS USURIOS ....................... 89 3.11 REQUISITO SEGURANA CONTRA VIBRAES INTERNAS .......................... 90 3.12 REQUISITO REAS DESTINADAS A COMPRESSORES E BOMBAS VCUO .... 90 3.13 REQUISITO SEGURANA CONTRA VIBRAES ORIUNDAS DE FONTESEXTERNAS....................................................................................................... 91

    HABITABILIDADE ................................................................................................ 93 4 ESTANQUEIDADE A GUA ................................................................................. 97

    4.1 TERMOS E DEFINIES ........................................................................... 97 4.2 REQUISITO ESTANQUEIDADE A FONTES DE UMIDADES INTERNAS EDIFICAO .................................................................................................... 97 4.3 REQUISITO ESTANQUEIDADE A FONTES DE UMIDADE EXTERNAS EDIFICAO .................................................................................................... 98

    5 DESEMPENHO TRMICO ................................................................................. 121 5.1 CRITRIOS PARA OS PROCEDIMENTOS DE SIMULAO OU MEDIO ......... 121

    6 DESEMPENHO ACSTICO ............................................................................... 133 6.1 MTODOS DISPONVEIS PARA A VERIFICAO ......................................... 133

    7 DESEMPENHO LUMNICO ................................................................................ 139 7.1 REQUISITO ILUMINAO NATURAL ....................................................... 139 7.2 REQUISITO ILUMINAO ARTIFICIAL ..................................................... 141

    8 SADE, HIGIENE E QUALIDADE DO AR ............................................................ 147 8.1 REQUISITO ATMOSFERA E REAS INTERNAS DOS AMBIENTES ................. 147 8.2 REQUISITO CONTAMINAO DA GUA A PARTIR DO COMPONENTES DASINSTALAES ............................................................................................... 147 8.3 REQUISITO CONTAMINAO BIOLGICA DA GUA NA INSTALAO DE GUAPOTVEL ....................................................................................................... 148 8.4 REQUISITO CONTAMINAO DA GUA POTVEL DO SISTEMA PREDIAL ..... 148 8.5 REQUISITO CONTAMINAO POR REFLUXO DE GUA ............................. 149 8.6 REQUISITO AUSNCIA DE ODORES PROVENIENTES DA INSTALAO DEESGOTO ....................................................................................................... 149 8.7 REQUISITO CONTAMINAO DO AR AMBIENTE PELOS EQUIPAMENTOS ..... 149 8.8 REQUISITO VENTILAO NATURAL ...................................................... 149

    9 FUNCIONALIDADE E ACESSIBILIDADE .............................................................. 157 9.1 REQUISITO P-DIREITO ....................................................................... 157

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    9.2 REQUISITO DISPONIBILIDADE MNIMA DE ESPAOS PARA USO E OPERAODA EDIFICAO ............................................................................................. 157 9.3 REQUISITO ADEQUAO PARA PESSOAS COM DEFICINCIAS FSICAS OUPESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA ............................................................. 157 9.4 REQUISITO POSSIBILIDADE DE AMPLIAO DA EDIFICAO .................... 157 9.5 REQUISITO SISTEMA DE PISOS PARA PESSOAS PORTADORAS DE DEFICINCIAFSICA OU PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA .............................................. 158 9.6 REQUISITO MANUTENO DOS EQUIPAMENTOS E DISPOSITIVOS OUCOMPONENTES CONSTITUINTES E INTEGRANTES DO SISTEMA DE COBERTURA .... 159 9.7 REQUISITO TEMPERATURA DE UTILIZAO DA GUA .............................. 159 9.8 REQUISITO FUNCIONAMENTO DAS INSTALAES DE GUA ...................... 160 9.9 REQUISITO FUNCIONAMENTO DAS INSTALAES DE ESGOTO ................. 161 9.8 REQUISITO FUNCIONAMENTO DAS INSTALAES DE GUAS PLUVIAIS ...... 161

    10 CONFORTO TTIL E ANTROPODINMICO .......................................................... 165 10.1 REQUISITO CONFORTO TTIL E ADAPTAO ERGONMICA ..................... 165 10.2 REQUISITO ADEQUAO ANTROPODINMICA DE DISPOSITIVOS DEMANOBRA ..................................................................................................... 165

    SUSTENTABILIDADE ........................................................................................ 171 11 DURABILIDADE E MANUTENIBILIDADE ............................................................. 171

    11.1 DURABILIDADE.......................................................................................171 11.2 MANUTENIBILIDADE................................................................................179

    12 ADEQUAO AMBIENTAL ............................................................................... 209 12.1 PROJETO E IMPLANTAO DE EMPREENDIMENTOS....................................210 12.2 SELEO E CONSUMO DE MATERIAIS......................................................210 12.3 CONSUMO DE GUA E DEPOSIO DE ESGOTOS NO USO E OCUPAO DAEDIFICAO...................................................................................................211 12.4 CONSUMO DE ENERGIA NO USO E OCUPAO DA EDIFICAO..................211

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    VERSO EM BRANCO

  • INTRODUO /REFERNCIAS NORMATIVAS

  • VERSO EM BRANCO

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    INTRODUO Este caderno estabelece requisitos de desempenho para buscar o atendimento s exigncias dos usurios e tem como objeto os sistemas que compem edifcios destinados a - Estabelecimentos Assistenciais de Sade - EAS, especificamente as Unidades Bsicas de Sade - UBS, independentemente do sistema construtivo utilizado e de seus materiais constituintes.

    Tem como premissa as exigncias dos usurios para a ocupao das UBSs e seus sistemas quando em uso.

    O desempenho estabelecido por meio da definio de requisitos (qualitativos), critrio (quantitativos e/ou premissas) e mtodos de avaliao que permitem mensurar o seu cumprimento.

    Os requisitos e critrios presentes neste caderno visam incentivar e balizar o desenvolvimento tecnolgico, bem como providenciar orientao para a avaliao tcnica das tecnologias inovadoras apresentadas.

    Este caderno, constitudo por requisitos e critrios de desempenho, complementar a normas prescritivas em vigor. A utilizao dos requisitos e critrios aqui estabelecidos, conjuntamente com as normas prescritivas, visa o atendimento s exigncias do usurio com solues tecnicamente adequadas. A abordagem deste caderno explora conceitualmente exigncias de desempenho no mbito da segurana, habitabilidade, e da sustentabilidade a saber:

    a) Segurana Desempenho estrutural; Segurana contra incndio; Segurana no uso e operao.b) Habitabilidade Estanqueidade gua; Desempenho trmico; Desempenho acstico; Desempenho lumnico; Sade, higiene e qualidade do ar; Funcionalidade e acessibilidade; Conforto ttil e antropodinmico.c) Sustentabilidade Durabilidade e manutenibilidade; Impacto ambiental.

    Todos os requisitos e critrios de desempenho que esto estabelecidos neste caderno, se aplicam s edificaes de UBS definidos dentro do Programa de Ateno Bsica Sade, Departamento de Ateno Bsica da Secretria do

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    Ministrio da Sade do Brasil, as quais so projetadas, construdas, operadas e submetidas a intervenes de manuteno de acordo com o manual de operao, uso e manuteno especfico para cada sistema construtivo.

    Os parmetros descritos devem ser entendidos como mnimos obrigatrios para a execuo de projetos e obras de construo, reformas e ou ampliaes das Unidades Bsicas de Sade.

    Os sistemas construtivos contemplados neste caderno so: sistema estrutural, sistema de piso, sistemas de vedao vertical interna e externa e sistema de cobertura.

    As disciplinas concernentes infraestrutura (geotecnia, topografia e fundao) no so objeto deste caderno.

    REFERNCIAS NORMATIVAS Para a aplicao dos requisitos e critrios contemplados neste caderno, faz-se necessria a utilizao dos documentos abaixo relacionados. Estes so representados por normas nacionais e internacionais, decretos, regulamentos e publicaes. Deve-se utilizar, quando pertinente, edies atualizadas.

    NORMAS NACIONAIS

    ABNT NBR 5410, Instalaes eltricas de baixa tenso;

    ABNT NBR 5419, Proteo de estruturas contra descargas atmosfricas;

    ABNT NBR 5629, Execuo de tirantes ancorados no terreno;

    ABNT NBR 5649, Reservatrio de fibrocimento para gua potvel Requisitos;

    ABNT NBR 5671, Participao dos intervenientes em servios obras de engenharia e arquitetura;

    ABNT NBR 5674, Manuteno de edificaes Procedimentos;

    ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto Procedimentos;

    ABNT NBR 6122, Projeto e execuo de fundaes;

    ABNT NBR 6136, Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Requisitos;

    ABNT NBR 6479, Portas e vedadores Determinao da resistncia ao fogo;

    ABNT NBR 6488, Componentes de construo Determinao da condutncia e da transmitncia trmica - Mtodo da caixa quente protegida;

    ABNT NBR 6565, Elastmero vulcanizado Determinao do envelhecimento acelerado em estufa;

    ABNT NBR 7190, Projeto de estruturas de madeira;

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    ABNT NBR 7398, Produto de ao ou ferro fundido galvanizado revestido de zinco por imerso a quente Verificao da aderncia do revestimento Mtodo de ensaio;

    ABNT NBR 7400, Galvanizao de produtos de ao ou ferro fundido por imerso a quente Verificao da uniformidade do revestimento Mtodo de ensaio;

    ABNT NBR 8044, Projeto geotcnico;

    ABNT NBR 8094, Material metlico revestido e no-revestido Corroso por exposio nvoa salina;

    ABNT NBR 8096, Material metlico revestido e no-revestido Corroso por exposio ao dixido de enxofre;

    ABNT NBR 8491, Tijolo macio de solo-cimento;

    ABNT NBR 8681, Aes e segurana nas estruturas Procedimentos;

    ABNT NBR 8800, Projeto e execuo de estruturas de ao de edifcios (mtodo dos estados limites);

    ABNT NBR 9050, Acessibilidade a edificaes, mobilirio, espaos e equipamentos urbanos;

    ABNT NBR 9062, Projeto e execuo de estruturas de concreto pr-moldado;

    ABNT NBR 9077, Sadas de emergncia em edifcios;

    ABNT NBR 9457, Ladrilho hidrulico;

    ABNT NBR 10151, Acstica Avaliao do rudo em reas habitadas, visando o conforto da comunidade Procedimentos;

    ABNT NBR 10152, Nveis de rudo para conforto acstico - Procedimento;

    ABNT NBR 10834, Bloco vazado de solo-cimento sem funo estrutural;

    ABNT NBR 10898, Sistema de iluminao de emergncia;

    ABNT NBR 11173, Projeto e execuo de argamassa armada;

    ABNT NBR 11682, Estabilidade de taludes;

    ABNT NBR 11906, Conexes roscadas para postos de utilizao sob baixa presso, para gases medicinais, gases para dispositivos mdico e vcuo clnico, para uso em estabelecimento de sade;

    ABNT NBR 12693, Sistemas de proteo por extintores de incndio;

    ABNT NBR 13164, Tubos flexveis para conduo de gases medicinais sob baixa presso;

    ABNT NBR 13281, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Requisitos;

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    ABNT NBR 13434-1, Sinalizao de segurana contra incndio e pnico Parte 1: Princpios de projeto;

    ABNT NBR 13434-2, Sinalizao de segurana contra incndio e pnico Parte 2: Smbolos e suas formas, dimenses e cores;

    ABNT NBR 13438, Blocos de concreto celular autoclavado;

    ABNT NBR 13523, Central de gs liquefeito de petrleo (GLP);

    ABNT NBR 13714, Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incndio Procedimentos;

    ABNT NBR 13730, Aparelho de anestesia seo de fluxo contnuo requisitos de desempenho e segurana;

    ABNT NBR 13858-2, Telhas de concreto Parte 2: Requisitos e mtodos de ensaio Procedimentos;

    ABNT NBR 14037, Diretrizes para elaborao de manuais de uso, operao e manuteno das edificaes Requisitos para elaborao e apresentao dos contedos;

    ABNT NBR 14323, Dimensionamento de estruturas de ao de edifcios em situao de incndio Procedimento;

    ABNT NBR 14432, Exigncias de resistncia ao fogo de elementos construtivos de edificaes Procedimento;

    ABNT NBR 14762, Dimensionamento de estruturas de ao constitudas por perfis formados a frio Procedimento;

    ABNT NBR 15200, Projeto de estruturas de concreto em situao de incndio;

    ABNT NBR 15210-1, Telha ondulada de fibrocimento sem amianto e seus acessrios Parte 1: Classificao e requisitos;

    ABNT NBR 15215-3, Iluminao natural Parte 3: Procedimento de clculo para a determinao da iluminao natural em ambientes internos;

    ABNT NBR 15220-1, Desempenho trmico de edificaes Parte 1: Definies, smbolos e unidades;

    ABNT NBR15220-2, Desempenho trmico de edificaes Parte 2: Mtodos de clculo da transmitncia trmica, da capacidade trmica, do atraso trmico e do fator solar de elementos e componentes de edificaes;

    ABNT NBR 15220-3, Desempenho trmico de edificaes Parte 3: Zoneamento bioclimtico brasileiro e diretrizes construtivas para habitaes unifamiliares de interesse social;

    ABNT NBR 15220-4, Desempenho trmico de edificaes Parte 4: Medio da resistncia trmica e da condutividade trmica pelo princpio da placa quente protegida;

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    ABNT NBR 15220-5, Desempenho trmico de edificaes Parte 5: Medio da resistncia trmica e da condutividade trmica pelo mtodo fluximtrico;

    ABNT NBR 15319, Tubos de concreto, de seo circular, para cravao Requisitos e mtodos de ensaio;

    ABNT NBR 15526, Redes de distribuio interna para gases combustveis em instalaes residenciais e comerciais - Projeto e execuo;

    ACSS Administrao Central do Sistema de Sade. IP - Normalizao de Instalaes e Equipamentos. - Recomendaes e Especificaes Tcnicas do Edifcio Hospitalar. V.2011.

    NORMAS INTERNACIONAIS

    ANSI/ASHRAE 74 - Method of Measuring Solar-Optical Properties of Materials;

    ANSI/IESNA RP-29-06 - Lighting for Hospitals and Health Care Facilities;

    ASHRAE Standard 140 - American Society of Heating, Refrigerating and Airconditioning Engineers. New ASHRAE standard aids in evaluating energy analysis programs: Standard 140-2007;

    ASHRAE. 2001. ANSI/ASHRAE Standard 140-2001: Standard Method of Test for the Evaluation of Building Energy;

    ASTM C1371, Standard Test Method for Determination of Emittance of Materials near Room Temperature Using Portable Emissometers;

    ASTM C177, Standard Test Method for Steady-State Heat Flux Measurements and Thermal Transmission Properties by Means of the Guarded-Hot-Plate Apparatus;

    ASTM C351-92b, Standard Test Method for Mean Specific Heat of Thermal Insulation;

    ASTM C518, Standard Test Method for Steady-State Thermal Transmission Properties by Means of the Heat Flow Meter Apparatus;

    ASTM C1363, Standard Test Method for Thermal Performance of Building Materials and Envelope Assemblies by Means of a Hot Box Apparatus;

    ASTM E424-71, Standard Test Methods for Solar Energy Transmittance and Reflectance (Terrestrial) of Sheet Materials;

    ASTM G154-06, Standard Practice for Operating Fluorescent Light Apparatus for UV Exposure of Nonmetallic Materials;

    ASTM D1413-07, Standard Test Method for Wood Preservatives by Laboratory Soil-Block Cultures;

    ASTM C1363, Standard Test Method for Thermal Performance of Building Materials and Envelope Assemblies by Means of a Hot Box Apparatus;

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    BS 7453, Guide to durability of buildings and building elements, products and components;

    Eurocode 2, Design of concrete structures;

    Eurocode 3, Design of steel structures;

    Eurocode 4, Design of composite steel and concrete structures;

    Eurocode 5, Design of timber structures;

    Eurocode 6, Design of masonry structures;

    Eurocode 9, Design of aluminium structures;

    IESNA - Iluminating Engineering Society of North America, e aprovadas pela ANSI - American National Standards Institute, em 27 de maro de 2006. Este documento denominado Prticas Recomendadas RP-29-06.

    ISO 7726, Ergonomics of the thermal environment Instruments for measuring physical quantities;

    ISO 8302, Thermal insulation - Determination of steady-state thermal resistance and related properties - Guarded hot plate apparatus;

    ISO 15686-1, Buildings and constructed assets Service life planning Part 1: General principles;

    ISO 15686-2, Buildings and constructed assets -- Service life planning Part 2: Service life prediction procedure;

    ISO 15686-3, Buildings and constructed assets -- Service life planning Part 3: Performance audits and reviews;

    ISO 15686-5, Buildings and constructed assets Service life planning Part 5: Life cycle costing;

    ISO 15686-6, Buildings and constructed assets -- Service life planning Part 6: Procedures for considering environmental impacts (available in English only);

    ISO 15686-7, Buildings and constructed assets -- Service life planning Part 7: Performance evaluation for feedback of service life data from practice;

    ISO 7726, Ergonomics of The Thermal Environment Instruments and methods for measuring physical quantities;

    JIS A 1423, Simplified test method for emissivity by infrared radio meter;

    UNE - EN 410 1998 Vidrio para la edificacin Determinacin de las caractersticas luminosas y solares de los acristalamientos;

    UNE EN 12898 Vidrio para la edificacin Determinacin de la emisividad.

    PUBLICAES, LEIS E CDIGOS

    Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Resoluo n 176, de 24/10/2000;

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    American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers - Analysis Computer Programs, Inc. USA, Atlanta: 2001;

    CONAMA/MMA Resoluo n 20/86 Classificao das guas doces, salobras e salinas no territrio nacional. 2001;

    Cdigo de Defesa do Consumidor. Lei n 8078, de 11/9/1990;

    Cdigo de Defesa do Consumidor, Lei 8078 de 11/9/90;

    FUNASA Ata de reunio: Esgotamento Sanitrio Hospitalar, 2001;

    Inspeo Predial do IBAPE/SP 2007;

    Manual de Estrutura Fsica das Unidades Bsicas de Sade; Sade da Famlia, Secretaria de Ateno Sade. Departamento de Ateno Bsica. Ministrio da Sade; 2008;

    Manual Processamento de Artigos e Superfcies em Estabelecimentos de Sade - 2 edio - Ministrio da Sade / Coordenao de Controle de Infeco Hospitalar - Braslia-DF, 1994;

    Publicao IPT N 1791 Fichas de caractersticas das madeiras Brasileiras, So Paulo, 1989;

    Publicao IPT N 1157 Mtodos de Ensaios e Anlises em Preservao de Madeiras, So Paulo;

    Publicao IPT 2980 Madeiras Uso sustentvel na construo civil; (citado no item 18.3.3.);

    Publicao IPT 2980 - Madeiras Uso sustentvel na construo civil;

    Portaria n. 18, de 16 de janeiro de 2012 - Servio Pblico Federal - Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia INMETRO;

    Resoluo RDC n 50/02 de 21.02.2002 ANVISA Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria;

    Resoluo RDC n 307/02 de 14.11.2002 ANVISA Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria;

    Portaria n 1.903 - 04.09.2013 MS;

    Portaria n 340 de 04.03.2013 MS.

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    SEGURANA

    1 DESEMPENHO ESTRUTURAL

    2 SEGURANA CONTRA INCNDIO

    3 SEGURANA NO USO E NA OPERAO

    HABITABILIDADE

    4 ESTANQUEIDADE

    5 DESEMPENHO TRMICO

    6 DESEMPENHO ACSTICO

    7 DESEMPENHO LUMNICO

    8 SADE, HIGIENE E QUALIDADE DO AR

    9 FUNCIONALIDADE E ACESSIBILIDADE

    10 CONFORTO TTIL E ANTROPODINMICO

    SUSTENTABILIDADE 11 DURABILIDADE E MANUTENIBILIDADE

    12 ADEQUAO AMBIENTAL

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    1. DESEMPENHO ESTRUTURALO desempenho estrutural da edificao avaliado sob o ponto de vista da segurana (estado limite ltimo) e da utilizao (estado limite de servio).

    So consideradas aes de carter permanente e acidental passveis de atuao na edificao, conforme a NBR 8681 - Aes e segurana nas estruturas - Procedimento, alm de esforos mecnicos devido ao uso da edificao (impactos, solicitaes transmitidas por portas, peas suspensas, ao de granizo, etc.).

    Ressalta-se que as informaes sobre limitaes relativas ao uso das edificaes so integrantes do manual de uso, operao e manuteno, ou documento similar, elaborado em conformidade com a ABNT NBR 14037.

    1.1 TERMOS E DEFINIES

    Desempenho estrutural: deve ser avaliado do ponto de vista da segurana, ou seja, do estado limite ltimo e do ponto de vista da utilizao, considerando-se o deslocamento dos elementos, fissurao e demais falhas que possam comprometer outras exigncias, tais como, estanqueidade gua e durabilidade. Devem ser consideradas as aes de carter permanente passveis de atuar na edificao, alm de outros esforos mecnicos devido ao uso, como impactos, peas suspensas e solicitaes transmitidas por portas.

    Estado-limite ltimo: estado crtico em que a edificao ou o sistema especfico no mais satisfaz os critrios de desempenho relativos segurana, ou seja, o momento a partir do qual ocorre perigoso rebaixamento dos nveis de segurana, com risco de colapso ou runa da edificao ou do sistema especfico. A runa pode ser caracterizada pela ruptura, pela perda de estabilidade, por deformaes ou fissurao excessivas.

    Estado-limite de servio: estado de solicitao da edificao ou do sistema especfico a partir do qual comea a ser prejudicada a funcionalidade, a utilizao e/ou a durabilidade do sistema, configurando-se, em geral, pela presena de deslocamentos acima de limites pr-estabelecidos, aparecimento de fissuras e outras falhas.

    Estrutura principal do sistema de cobertura: conjunto resistente apoiado diretamente na estrutura da edificao.

    Estrutura secundria: conjunto de componentes de sustentao do telhado apoiada na estrutura principal.

    Trama: estrutura secundaria integrado pelas teras, caibros e ripas.

    Tesoura: elemento da estrutura principal de sustentao da trama.

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    1.1.1 Requisito Estado-limite ltimo

    A edificao e seus sistemas especficos devem ser projetados, construdos e mantidos de forma a no atingir o Estado Limite ltimo ao longo de sua vida til de projeto, considerando requisitos relativos estabilidade, resistncia estrutural, estados inaceitveis de fissurao e deformao.

    1.1.1.1 Critrio Estado-limite ltimo

    Atender s disposies aplicveis das normas que abordam a estabilidade e a segurana estrutural para todos os componentes estruturais da edificao e seus sistemas especficos.

    Devem ser necessariamente consideradas nos projetos as cargas permanentes, acidentais (sobrecargas de utilizao), devidas ao vento e a deformaes impostas (variao de temperatura e umidade, recalques das fundaes), conforme ABNT NBR 8681, ABNT NBR 6120, ABNT NBR 6122 e ABNT NBR 6123. NOTA 1: Para efeito do estado-limite ltimo, podem ser desprezadas as solicitaes devidas

    retrao por secagem, onde aplicvel, caso os materiais apresentem ndices de retrao livre em corpos-de-prova de laboratrio inferiores a 0,06%.

    NOTA 2: Para efeitos do estado-limite ltimo, podem ser desprezadas as solicitaes devidas variao de temperatura, caso sejam empregados materiais com coeficientes de dilatao trmica linear 10-5/C; para comprimentos em plantas inferiores a 30m, levar em considerao somente para valores acima de 2 x 10-5/C.

    NOTA 3: Para efeitos do estado-limite ltimo, podem ser desprezadas as solicitaes devidas variao da umidade relativa do ar, caso sejam empregados materiais que, no aumento da umidade relativa de 50% para 100%, estabilizam-se com expanso no superior a 0,1%; da mesma forma, o efeito da variao da umidade pode ser desprezado para estruturas cujos componentes foram protegidos com sistemas de impermeabilizao que atendam aos requisitos desta Norma.

    O desempenho estrutural de qualquer edificao, quando no estado limite ltimo, deve ser verificado conforme o padro estabelecido pelas Normas Brasileiras de projeto estrutural especficas.

    1.1.1.1.1 Mtodos de avaliao

    A conformidade do projeto estrutural verificada por meio do atendimento s Normas Brasileiras especficas, considerando as premissas de projeto e os mtodos de avaliao abaixo descritos.

    Isto posto, deve-se atender todos os requisitos estabelecidos nas Normas a seguir:

    ABNT NBR 6118, para estruturas de concreto; ABNT NBR 6122, para fundaes; ABNT NBR 7190, para estruturas de madeira; ABNT NBR 8800, para estruturas de ao ou mistas; ABNT NBR 9062, para estruturas de concreto pr-moldado;

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    ABNT NBR 10837, para alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto; ABNT NBR 15812, para alvenaria estrutural de blocos cermicos; ABNT NBR 14762, para estruturas de ao constitudas por perfis formados a

    frio; ABNT NBR 16055, para parede de concreto moldada no local para a construo

    de edificaes; Ou outras Normas Brasileiras de projeto estrutural vigentes.

    1.1.1.1.2 Clculos

    A anlise do projeto dos componentes estruturais do edifcio habitacional deve ser feita com base nas seguintes normas, quando aplicveis: ABNT NBR 6118, ABNT NBR 6120, ABNT NBR 6122, ABNT NBR 6123, ABNT NBR 7190, ABNT NBR 16055, ABNT NBR 8800, ABNT NBR 9062, ABNT NBR 10837 e ABNT NBR 14762.

    As condies de desempenho devem ser comprovadas analiticamente, demonstrando o atendimento ao estado-limite ltimo, devendo as aes respeitarem as normas vigentes e as consideraes estabelecidas em projeto. No caso em questo, por se tratar de edificaes trreas com altura total at 6,0m (desde o respaldo da fundao de cota mais baixa at o topo da cobertura), as dimenses mnimas dos componentes estruturais estabelecidas nas normas de projeto estrutural especficas no se aplicam, desde que demonstrada a segurana e estabilidade por meio de ensaios previstos em 1.1.1.1.3 e atendidos os demais requisitos de desempenho estabelecidos neste caderno.

    Na inexistncia de Norma Brasileira de projeto estrutural especfica para o tipo de estrutura analisado, aceita-se o atendimento aos respectivos cdigos europeus (EUROCODES), em sua ltima verso, ou a demonstrao da estabilidade e da segurana estrutural por meio de clculos, modelos e ensaios, respeitado o estabelecido em 1.1.1.1.3 (a).

    1.1.1.1.3 Ensaios

    a) Modelagem matemtica do comportamento conjunto para resistncia mnimade projeto compresso excntrica.

    b) Quando a modelagem matemtica do comportamento conjunto dos materiais ecomponentes que constituem o sistema, ou dos sistemas que constituem aestrutura, no for conhecida e consolidada por experimentao, ou no existirNorma Brasileira, permite-se, para fins deste caderno, estabelecer umaresistncia mnima de projeto por meio de ensaios destrutivos traando-se odiagrama correspondente carga x deslocamento, conforme indicado noAnexo A.

    Painis pr-fabricados estruturais devem ser ensaiados nas mesmas condies do emprego em obra, com a altura prevista para o p direito e largura mnima de 1,20m, ou de 5 vezes a espessura para paredes monolticas.

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    A resistncia de painis e trechos de paredes estruturais deve ser verificada a partir de 3 ensaios, para a solicitao Sd = g Sgk + q Sqk + w Swk; as cargas devidas ao vento devem ser consideradas somente se produzirem esforos de compresso em painis e trechos de parede (no caso de suco devem ser desconsideradas). No ensaio a carga vertical no topo da parede deve ser prevista com a excentricidade acidental e(a) = b / 30 1cm, sendo b a espessura da parede, alm da eventual excentricidade de projeto.

    Para SVVE (Sistema de Vedao Vertical Externa), inclusive para aqueles no estruturais, deve ser realizada verificao analtica ou ensaio de cargas laterais uniformemente distribudas, visando simular as aes horizontais devidas ao vento, devendo-se considerar para efeito da avaliao a solicitao w Swk; no caso de ensaio, o corpo-de-prova deve ser constitudo por um trecho representativo do SVVE, incluindo as fixaes e vinculaes tpicas entre componentes.

    1.1.2 Requisito Estado limite de servio (deslocamentos, fissuraes e ocorrncias de outras falhas)

    Circunscrever os deslocamentos resultantes das cargas de servio e as deformaes impostas ao edifcio assistencial de sade ou aos sistemas especficos a valores que no causem prejuzos ao desempenho de outros sistemas e no causem comprometimento da durabilidade da edificao e dos prprios sistemas.

    1.1.2.1 Critrio Estados limites de servio

    A edificao ou os sistemas especficos devem ser projetados, construdos e mantidos de forma a atender aos critrios abaixo descritos.

    1.1.2.1.1 Critrio para o sistema estrutural

    No ocasionar deslocamentos ou fissuras excessivas aos elementos de construo vinculados ao sistema estrutural, levando-se em considerao as aes permanentes e de utilizao, nem impedir o livre funcionamento de elementos e componentes do edifcio, tais como portas e janelas, nem repercutir no funcionamento das instalaes. Sob a ao de cargas gravitacionais, de temperatura, de vento (ABNT NBR 6123), recalques diferenciais das fundaes (ABNT NBR 6122) ou quaisquer outras solicitaes passveis de atuarem sobre a construo, conforme ABNT NBR 8681, os componentes estruturais no devem apresentar:

    Deslocamentos maiores que os estabelecidos nas normas de projeto estrutural (ABNT NBR 6118, ABNT NBR 7190, ABNT NBR 8800, ABNT NBR 9062, ABNT NBR 10837 e ABNT NBR 14762) ou, na falta de Norma Brasileira especfica, usar a Tabela1;

    Fissuras com aberturas maiores que os limites indicados nas normas especficas da ABNT.

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    Tabela 1 Flechas mximas para vigas e lajes (cargas gravitacionais permanentes e acidentais)

    Parcela de carga permanente sobre vigas e lajes

    Flecha imediata 1) Flecha final (total) 3)

    Sgk Sqk Sgk +0,7 Sqk Sgk + 0,7 Sqk

    Paredes monolticas, em alvenaria ou

    painis unidos ou rejuntados com material rgido

    Com aberturas 2) L/1000 L/2800 L/800 L/400

    Sem aberturas L/750 L/2100 L/600 L/340

    Paredes em painis com juntas flexveis,

    divisrias leves, gesso acartonado

    Com aberturas 2) L/1050 L/1700 L/730 L/330

    Sem aberturas L/850 L/1400 L/600 L/300

    Pisos

    Constitudos e/ou revestidos com material rgido

    L/700 L/1500 L/530 L/320

    Constitudos e/ou revestidos com material flexvel

    L/750 L/1200 L/520 L/280

    Forros

    Constitudos e/ou revestidos com material rgido

    L/600 L/1700 L/480 L/300

    Forros falsos e/ou revestidos com material flexvel

    L/560 L/1600 L/450 L/260

    Laje de cobertura impermeabilizada, com inclinao i 2% L/850 L/1400 L/600 L/320 Vigas calha com inclinao i> 2% L/750 - - L/300

    L o vo terico 1) Para vigas e lajes em balano, admitem-se deslocamentos correspondentes a 1,5 vez os

    respectivos valores indicados. 2) No caso do emprego de dispositivos e detalhes construtivos que absorvam as tenses

    concentradas no contorno das aberturas das portas e janelas, as paredes podem serconsideradas "sem aberturas".

    3) Para a verificao dos deslocamentos na flecha final, reduzir a rigidez dos elementosanalisados pela metade.

    NOTA: A Tabela 1 expedita e inclui as expectativas com relao a deslocamentos dependentes do tempo.

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    1.1.2.1.1.1 Mtodo de avaliao

    Atendimento aos valores das Normas Brasileiras especficas ou da Tabela 1. Caso estes valores no sejam atendidos, proceder anlise do projeto, cumprindo o estabelecido em 1.1.2.1.1.2 ou 1.1.2.1.1.3.

    1.1.2.1.1.2 Clculos

    A anlise do projeto dos componentes estruturais da edificao deve ser feita com base nas ABNT NBR 6118, ABNT NBR 6120, ABNT NBR 6123, ABNT NBR 7190, ABNT NBR 8681, ABNT NBR 8800, ABNT NBR 9062, ABNT NBR 10837, ABNT NBR 14762 e ABNT NBR 16055, em funo do tipo de estrutura. Devem ser consideradas as cargas permanentes acidentais devidas ao vento e a deformaes especficas, conforme a ABNT NBR 8681.

    Nos casos mais gerais, na anlise das deformaes podem ser consideradas apenas as aes permanentes e acidentais (sobrecargas) caractersticas, tomando-se para g o valor 1,0 e para q o valor 0,7.

    Sd = Sgk + 0,7Sqk

    Para o caso de estruturas de concreto ou argamassa armada, compsitos reforados com fibras ou materiais semelhantes, devem ser levados em conta os efeitos de diminuio da rigidez com a ocorrncia da fissurao.

    1.1.2.1.1.3 Ensaios

    Quando a modelagem matemtica do comportamento conjunto dos materiais e componentes que constituem o sistema, ou dos sistemas que constituem a estrutura, no for conhecida e consolidada por experimentao, ou no existir norma tcnica, permite-se, para fins deste caderno, estabelecer uma modelagem matemtica do comportamento conjunto para as deformaes de servio atravs de ensaios destrutivos e do traado do correspondente diagrama carga x deslocamento, conforme indicado no Anexo A. Os elementos estruturais devem ser ensaiados nas condies de solicitao a que se pretende submet-los na edificao, de forma a serem caracterizados em cada ensaio pelo deslocamento que primeiro estabelecer uma falha.

    1.1.2.1.2 Critrio para os sistemas verticais de vedao interna e externa - SVVIE

    Os SVVIE, considerando as combinaes de carregamentos, devem atender os limites de deslocamentos instantneos (dh) e residuais (dhr) indicados na Tabela 2, sem apresentar falhas que caracterizem o estado limite de servio. Os SVVIE com funo estrutural tambm devem atender as exigncias do item 1.1.2.1.1 deste caderno.

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    Tabela 2 Critrios e nveis de desempenho mnimo quanto a deslocamentos e ocorrncia de falhas sob ao de cargas de servio

    Elemento Solicitao Critrio

    SVVIE com funo

    estrutural

    Cargas verticais: Sd = Sgk + 0,7 Sqk + Swk (desconsiderar

    Swk no caso de alvio da compresso)

    No ocorrncia de falhas; Limitao dos deslocamentos horizontais:

    dh< h/500 dhr< h/2500

    SVVIE com ou sem funo estrutural

    Cargas permanentes e deformaes

    impostas Sd = Sgk + Sk

    No ocorrncia de falhas, tanto nas paredes como nas interfaces da parede com outros componentes

    SVVE (paredes de fachadas) com ou sem

    funo estrutural

    Cargas horizontais: Sd(a) = 0,9 Sgk + 0,8

    Swk

    . No ocorrncia de falhas; . Limitao dos deslocamentos horizontais(b):

    dh< h/500 (SVVE com funo estrutural); dhr< h/2500 (SVVE com funo estrutural); dh< h/350 (SVVE com funo de vedao);

    dhr< h/1750 (SVVE com funo de vedao). Entende-se neste critrio como SVVE as paredes de

    fachada

    (a) No caso de ensaios de tipo considerar Sd = Sgk + 0,8 Swk (b) Para paredes de fachada leves (G < 60 Kgf/m2), sem funo estrutural, os valores de

    deslocamento instantneo (dh) podem atingir o dobro dos valores acima indicados nesta tabela.

    Onde: h altura do elemento parede; dh o deslocamento horizontal instantneo; dhr o deslocamento horizontal residual; Sgk a solicitao caracterstica devida a cargas permanentes; Sek o valor caracterstico da solicitao devida deformao especfica do material; Sqk o valor caracterstico da solicitao devida a cargas acidentais ou sobrecargas de uso; Swk o valor caracterstico da solicitao devida ao vento.

    1.1.2.1.2.1 Mtodo de avaliao

    Para sistemas de vedaes verticais externas e internas com funo estrutural, efetuar clculos ou ensaio previstos no item 1.1.2.1.1.1 deste caderno.

    Para sistemas de vedaes verticais externas sem funo estrutural, realizar ensaio-tipo, anlise de projeto ou clculos, considerando tambm os esforos que simulam as aes horizontais devidas ao vento. As anlises, verificaes ou ensaios-tipo devem considerar tambm as fixaes e vinculaes, bem como o desenho especfico para cada caso, incluindo as justificativas do modelo adotado.

    Para o ensaio visando a verificao da resistncia a aes horizontais, pode ser adotada a cmara de ensaio prevista para ensaios de esquadrias externas,

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    conforme a ABNT NBR 10821-3:2011 Esquadrias externas para edificaes, Parte 3: Mtodos de ensaio, ou realizar ensaio por intermdio de balo inflvel de material plstico, conforme Anexo B.

    Os resultados do ensaio-tipo devem mencionar a ocorrncia de fissuras, deslocamentos ou falhas que repercutam no estado limite de servio, considerando prejuzo ao desempenho, ou no estado limite ltimo, considerando prejuzo da segurana estrutural.

    Para avaliar in loco o funcionamento dos componentes dos SVVIE, deve ser realizada verificao de campo. As ocorrncias de fissuras ou descolamentos so consideradas tolerveis caso atendam s seguintes caractersticas, conforme o local do aparecimento:

    a) Sistema de vedao vertical interno (SVVI) ou faces internas do sistema de vedao vertical externo (SVVE) (fachadas):

    Fissuras no corpo dos SVVI ou nos seus encontros com elementos estruturais, destacamentos entre placas de revestimento e outros seccionamentos do gnero, desde que no sejam detectveis a olho nu por um observador posicionado a 1,00m da superfcie do elemento em anlise, num cone visual com ngulo igual ou inferior a 60, sob iluminamento igual ou maior que 250lux, ou desde que a soma das extenses no ultrapasse 0,1m/m2, referente rea total das paredes do ambiente;

    Descolamentos localizados de revestimentos, detectveis visualmente ou por exame de percusso (som cavo), desde que no impliquem descontinuidades ou risco de projeo de material, no ultrapassando rea individual de 0,15m2 ou rea total correspondente a 15% do elemento em anlise;

    b) Fachadas ou sistemas de vedao vertical externo (SVVE):

    Fissuras no corpo das fachadas, descolamentos entre placas de revestimento e outros seccionamentos do gnero, desde que no sejam detectveis a olho nu por um observador posicionado a 1,00m da superfcie do elemento em anlise, num cone visual com ngulo igual ou inferior a 60, sob iluminamento natural em dia sem nebulosidade;

    Descolamentos de revestimentos localizados, detectveis visualmente ou por exame de percusso (som cavo), no ultrapassando rea individual de 0,10m2 ou rea total correspondente a 5% do pano de fachada em anlise.

    1.1.3 Requisito Solicitaes de cargas provenientes de peas suspensas atuantes nos sistemas de vedaes externas e internas

    Resistir s solicitaes originadas pela fixao de peas suspensas (armrios, prateleiras, lavatrios, hidrantes, quadros e outros).

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    1.1.3.1 Critrio Capacidade de suporte para as peas suspensas

    Os SVVIE da edificao, com ou sem funo estrutural, sob a ao de cargas devidas a peas suspensas no devem apresentar fissuras, deslocamentos horizontais instantneos (dh) ou deslocamentos horizontais residuais (dhr), lascamentos ou rupturas, nem permitir o arrancamento dos dispositivos de fixao, nem seu esmagamento.

    A Tabela 3 indica os valores e os critrios de desempenho em funo da carga de ensaio para o dispositivo de fixao padro do tipo mo francesa, conforme Anexo C.

    Tabela 3 Cargas de ensaio e critrios para peas suspensas fixadas por mo-francesa padro

    Carga de ensaio aplicada em cada

    ponto

    Carga de ensaio aplicada em cada pea, considerando dois

    pontos Critrios de desempenho

    0,4kN 0,8kN

    No ocorrncia de falhas que comprometam o estado limite de

    servio. Limitao dos deslocamentos

    horizontais: dh

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    coeficiente de segurana de 3 (trs) para as cargas de uso ou de servio das fixaes, em relao carga de ruptura, verificando-se a resistncia dos sistemas de fixao possveis de serem empregados no tipo de sistema considerado. De forma geral, a carga de uso ou de servio deve ser considerada como sendo igual ao menor dos dois valores seguintes: 1/3 (um tero) da carga de ruptura, ou a carga que provocar um deslocamento horizontal superior a h/500;

    c) Para qualquer sistema de fixao recomendado deve ser estabelecida a mxima carga de uso, incluindo as cargas aplicadas muito prximas face da parede. Caso o fabricante recomende um valor limite da distncia entre dois pontos de fixao este valor deve ser considerado no ensaio, a despeito da mo-francesa padro ter sido considerada com 50cm entre pontos de aplicao de carga. Neste caso deve ser reformulada a distncia entre pontos de fixao do equipamento de ensaio.

    1.1.3.1.1 Mtodo de avaliao

    Realizao de ensaio-tipo, em laboratrio ou prottipo, de acordo com o mtodo de ensaio indicado no Anexo C deste caderno. Os critrios so verificados nas condies previstas pelo fornecedor, incluindo detalhes tpicos, tipos de fixao e reforos necessrios para fixao da pea suspensa.

    1.1.3.1.2 Premissas de projeto

    O projeto deve indicar as cargas de uso, dispositivos e sistemas de fixao, incluindo detalhes tpicos. O projeto deve estabelecer as cargas de uso ou de servio a serem aplicadas, para cada situao especfica, os dispositivos ou sistemas de fixao previstos, os locais permitidos para fixao de peas suspensas, se houver restries, devendo mencionar tambm as recomendaes e limitaes de uso. Havendo limitaes quanto ao tipo de mo francesa, o fornecedor deve inform-las e deve fazer constar de seus catlogos tcnicos.

    1.1.4 Requisito - Impactos de corpo mole e de corpo duro

    A edificao e os seus sistemas especficos devem resistir a impactos de corpo mole e de corpo duro, decorrentes das condies de utilizao, preservando tanto o estado limite ltimo como de servio. So dispensados da verificao deste requisito os sistemas estruturais projetados conforme as ABNT NBR 6118, ABNT NBR 7190, ABNT NBR 8800, ABNT NBR 9062, ABNT NBR 10837, ABNT NBR 14762, ABNT NBR 16055, respeitado o descrito em 1.1.1.1.2.

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    1.1.4.1 Critrio - Resistncia a impactos de corpo mole Tabela 4 Critrios de desempenho para elementos estruturais localizados na

    fachada da edificao, em exteriores acessveis ao pblico Impacto de corpo mole na face externa (de fora para dentro)

    Energia de impacto de corpo mole

    (J) Critrio de desempenho

    960 No ocorrncia de runa (estado limite ltimo); so admitidas falhas localizadas (fissuras, destacamentos e outras).

    720 No ocorrncia de runa (estado limite ltimo); so admitidas falhas localizadas (fissuras, destacamentos e outras).

    480 No ocorrncia de falhas localizadas (estado limite de servio)

    360 No ocorrncia de falhas localizadas (estado limite de servio).

    240

    No ocorrncia de falhas; Limitao do deslocamento horizontal:

    dh

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    Tabela 6 Critrios de desempenho para impacto de corpo mole em pisos suspensos

    Energia de impacto de corpo mole

    (J) Critrio de desempenho

    960 No ocorrncia de runa (estado limite ltimo); so admitidas falhas localizadas (fissuras, destacamentos e outras)

    720 No ocorrncia de runa (estado limite ltimo); so admitidas falhas localizadas (fissuras, destacamentos e outras) 480 No ocorrncia de falhas (estado limite de servio) 360 No ocorrncia de falhas (estado limite de servio)

    240 No ocorrncia de falhas (estado limite de servio);

    Limitao de deslocamento vertical dv

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    Elemento Impacto

    Energia de impacto de corpo mole

    J

    Critrio de desempenho

    Vedao vertical sem

    funo estrutural

    Impacto externo (acesso

    externo do pblico)

    720 No ocorrncia de runa (estado limite ltimo)

    480

    360 No ocorrncia de falhas (estado limite de servio)

    240 No ocorrncia de falhas (estado limite de

    servio) dh h/125 dhrh/625

    180 No ocorrncia de falhas (estado limite de servio) 120

    Impactos internos

    360 No ocorrncia de runa nem traspasse da parede pelo corpo percussor de impacto

    (estado limite ltimo) 180

    120

    No ocorrncia de falhas (estado limite de servio)

    Limitao dos deslocamentos horizontais: dhh/125 dhrh/625

    Vedaes verticais sem

    funo estrutural,

    constitudas por elementos leves (G< 60

    kg/m2)

    Impactos externos (acesso

    externo do pblico)

    720 No ocorrncia de ruptura runa (estado limite ltimo)

    360 No ocorrncia de falhas (estado limite de servio)

    240

    No ocorrncia de falhas (estado limite de servio)

    Limitao dos deslocamentos horizontais: dhh / 62,5 dhrh / 625

    Revestimento interno das vedaes verticais externas

    em multicamadas a (Impactos internos)

    120 No ocorrncia de runa (estado limite ltimo)

    So admitidas falhas localizadas

    60

    No ocorrncia de falhas (estado limite de servio)

    Limitao da ocorrncia de deslocamento: dh

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    Tabela 8 Impacto de corpo mole para vedaes verticais internas

    Elemento

    Energia de impacto de corpo mole

    J

    Critrio de desempenho

    Vedaes com funo estrutural

    360 No ocorrncia de runa (estado limite ltimo)

    240 So admitidas falhas localizadas

    180 No ocorrncia de falhas (estado limite de servio)

    120

    No ocorrncia de falhas (estado limite de servio). Limitao dos deslocamentos horizontais:

    dh

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    1.1.4.2 Critrios de desempenho para resistncia a impactos de corpo duro de sistemas estruturais e dos sistemas verticais de vedao interna e externa - SVVIE

    Sob a ao de impactos de corpo duro, os sistemas estruturais e os SVVIE da edificao no devem sofrer ruptura ou traspassamento sob qualquer energia de impacto, sendo tolerada a ocorrncia de fissuras, lascamentos e outros danos em impactos de segurana.

    Sob a ao de impactos de corpo duro de servio, tais sistemas no devem apresentar fissuras, escamaes, delaminaes ou qualquer outro tipo de dano (impactos de servio), sendo admitidas mossas localizadas.

    Os impactos com maiores energias referem-se ao estado-limite ltimo, e os de menores energias referem-se aos estados-limites de utilizao.

    Tabela 9 Impactos de corpo duro para sistemas estruturais e sistemas de vedaes verticais externas (fachadas)

    Sistema Impacto

    Energia de impacto de corpo duro

    J

    Critrio de desempenho

    Elemento estrutural e

    vedao vertical com ou sem

    funo estrutural

    Impacto externo (acesso

    externo do pblico)

    3,75 No ocorrncia de falhas inclusive no revestimento (estado limite de servio).

    20

    No ocorrncia de runa, caracterizada por ruptura ou traspassamento (estado limite ltimo); so admitidas falhas superficiais como mossas, fissuras e desagregaes.

    Impacto interno

    2,5 No ocorrncia de falhas inclusive no revestimento (estado limite de servio).

    10

    No ocorrncia de runa, caracterizada por ruptura ou traspassamento (estado limite ltimo); so admitidas falhas superficiais como mossas, fissuras e desagregaes.

    Tabela 10 Impactos de corpo duro para sistemas estruturais e sistemas de vedaes verticais internas

    Sistema Energia de impacto

    de corpo duro J

    Critrio de desempenho

    Elemento estrutural e vedao vertical com ou sem funo

    estrutural

    2,5 No ocorrncia de falhas (estado limite de servio).

    10

    No ocorrncia de runa, caracterizada por ruptura ou traspassamento (estado

    limite ltimo); so admitidas falhas superficiais como mossas, fissuras e

    desagregaes.

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    1.1.4.2.1 Mtodo de avaliao

    Realizao de ensaio de tipo, em laboratrio ou em campo, de acordo com o Anexo E ou ABNT NBR 11675.

    1.1.4.3 Critrios de desempenho para resistncia a impactos de corpo duro de sistemas de pisos

    Sob a ao de impactos de corpo duro, o sistema de pisos no pode sofrer ruptura ou traspassamento sob qualquer energia de impacto, sendo tolerada a ocorrncia de fissuras, lascamentos e outros danos em impactos de segurana. A Tabela 11 apresenta os critrios de desempenho.

    Tabela 11 Critrios de desempenho para impacto de corpo duro em sistemas de pisos

    Energia de impacto de corpo duro

    (J)

    Critrio de desempenho

    5 No ocorrncia de ruptura total da camada de acabamento

    So admitidas falhas superficiais como mossas, lascamentos, fissuras e desagregaes.

    30 No ocorrncia de runa e traspassamento

    So admitidas falhas superficiais como mossas, fissuras, lascamentos e desagregaes.

    Para avaliar a resistncia ao impacto de corpo duro da camada de acabamento do piso, utilizar as normas especficas do produto utilizado.

    1.1.4.3.1 Mtodo de avaliao

    Verificao da resistncia ao impacto de corpo duro, por meio de ensaios em laboratrio executados em prottipos ou na prpria obra, devendo o corpo-de-prova representar fielmente as condies executivas da obra, inclusive tipos de apoio/vinculaes, e respeitar as normas de aplicao da camada de acabamento.

    O mtodo de ensaio est apresentado no Anexo F deste caderno.

    1.1.5 Requisito Aes transmitidas por portas em sistemas de vedao vertical interna e externa - SVVIE

    Resistir aos esforos transmitidos pelas batidas de portas e impactos nas folhas de portas.

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    1.1.5.1 Critrio Aes transmitidas por portas internas ou externas

    Os sistemas de vedao vertical interno e externo, com ou sem funo estrutural, devem permitir o acoplamento de portas e apresentar desempenho que satisfaa as seguintes condies:

    Quando as portas forem submetidas a dez operaes de fechamento brusco,os SVVIE no devem apresentar falhas, tais como rupturas, fissuraes,destacamentos no encontro com o marco, cisalhamento nas regies desolidarizaro do marco, destacamentos em juntas entre componentes dasparedes e outros;

    Sob ao de um impacto de corpo mole com energia de 240J, aplicado nocentro geomtrico da folha de porta, no deve ocorrer arrancamento do marco,nem ruptura ou perda de estabilidade do SVVIE. Admite-se, no contorno domarco, a ocorrncia de danos localizados, tais como fissuraes eestilhaamentos.

    1.1.5.1.1 Mtodo de avaliao

    Os fechamentos bruscos da porta devem ser realizados segundo a ABNT NBR 15930-2.

    O impacto de corpo mole de 240J deve ser aplicado no centro geomtrico dafolha de porta, em movimento pendular, considerando um corpo mole de 40kg.No caso de SVVE so aplicados dois impactos, sendo um no sentido defechamento da porta e outro no sentido de abertura da porta. No caso de SVVI aplicado um nico impacto no sentido de fechamento da porta (devem serseguidas as orientaes da ABNT NBR 11675).

    1.1.6 Requisito - Sistemas de Coberturas (SC)

    Suportar cargas transmitidas por pessoas e objetos nas fases de montagem ou de manuteno.

    1.1.6.1 Critrio Cargas concentradas

    As estruturas principal e secundria do sistema de cobertura, quer sejam reticuladas ou treliadas, devem suportar a ao de carga vertical concentrada de 1kN aplicada na seo mais desfavorvel, sem que ocorram falhas ou que sejam superados os seguintes limites de deslocamento (dv) em funo do vo (L):

    Barras de trelias: dv L / 350; Vigas principais e teras: dv L / 300; Vigas secundrias: dv L / 180.

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    1.1.6.1.1 Mtodos de avaliao

    Os deslocamentos, sob a ao das cargas concentradas, podem ser determinadas por meio do clculo estrutural, quando as propriedades dos materiais ou componentes do telhado forem conhecidas ou quando se dispuser de modelos de clculo, ou por meio da realizao de ensaios, conforme detalhado em 1.1.6.1.1.1 e 1.1.6.1.1.2.

    1.1.6.1.1.1 Clculo estrutural

    O clculo dos deslocamentos e da resistncia deve ser elaborado com base nas propriedades dos materiais e nas ABNT NBR 6118, ABNT NBR 7190, ABNT NBR 8800, ABNT NBR 9062, ABNT NBR 14762.

    1.1.6.1.1.2 Ensaios

    Realizao de ensaio de tipo, em campo ou em laboratrio, nas estruturas principais ou secundrias, incluindo-se todas as ligaes, vinculaes e acessrios.

    1.1.7 Requisito Solicitaes em forros

    Possibilitar a fixao de luminrias e outras pequenas cargas de ocupao.

    1.1.7.1 Critrio Peas fixadas em forros

    Os forros devem suportar a ao da carga vertical correspondente ao objeto que se pretende fixar, adotando-se coeficiente de majorao no mnimo igual a 3,0 para o estado limite ltimo, correspondente ruptura.

    Para as cargas de uso no admitida a ocorrncia de falhas, nem de deslocamentos superiores a 5mm em ensaios realizados conforme o Anexo G deste caderno.

    O projeto do forro deve mencionar a carga mxima a ser suportada pelo forro, bem como as disposies construtivas para a fixao de luminrias e outros objetos.

    1.1.7.1.1 Mtodo de avaliao

    Realizao de ensaio de tipo, em laboratrio ou em campo, de acordo com o Anexo G deste caderno e verificao da carga mxima conforme manual de uso e operao.

    1.1.8 Requisito Ao do granizo e outras cargas acidentais em telhados

    No sofrer avarias sob a ao de granizo e de outras pequenas cargas acidentais.

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    1.1.8.1 Critrio - Resistncia ao impacto

    Sob a ao de impactos de corpo duro, o telhado no deve sofrer ruptura ou traspassamento em face da aplicao de impacto com energia igual a 1,0J. tolerada a ocorrncia de falhas superficiais, como fissuras, lascamentos e outros danos, que no impliquem perda de estanqueidade gua do telhado.

    1.1.8.1.1 Mtodo de avaliao

    Realizao de ensaio de tipo, em laboratrio ou em campo, de acordo com o Anexo H deste caderno.

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    VERSO EM BRANCO

  • ANEXOS DE A A H

  • VERSO EM BRANCO

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    ANEXO A Modelagem matemtica do comportamento conjunto para as

    deformaes de servio

    A.1 Princpio

    Ensaios destrutivos, com traado de diagramas de carga x deslocamento, e registros da histria do carregamento, conforme indicado na Figura A.1.

    Figura A.1 Grfico carga x deslocamento para determinao de Rud e Rsd por meio de ensaios

    A.2 Diretrizes

    Estabelecer a resistncia para a deformao de trabalho para os casos em que no h Norma Brasileira de projeto de sistemas e que no possuem modelagem matemtica conhecida e consolidada por experimentao.

    A.3 Aparelhagem

    Devem ser empregados instrumentos que forneam medio de centsimos de milmetro e que registrem toda a histria de carregamento, principalmente a situao dos pontos e regies mais solicitados.

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    A.4 Preparao dos corpos-de-prova

    A.4.1 Confeccionar os componentes com os mesmos materiais, procedimentos e controles normais ao processo construtivo a ser adotado no canteiro de obras.

    A.4.2 Para elementos estruturais comprimidos, as cargas devem ser aplicadas com excentricidade:

    t/30 1cm

    Onde:

    t igual menor dimenso do elemento estrutural (normalmente a espessura).

    A.4.3 A caracterizao dos constituintes A, B, C etc. e o tipo de resistncia para a deformao que os caracteriza individualmente podem ser obtidos com a prpria realizao dos ensaios, examinando-se minuciosamente o comportamento de ruptura do conjunto e sua dependncia do comportamento dos materiais individuais.

    A.5 Procedimento

    A.5.1 Conduzir o ensaio com pelo menos dez etapas de carregamento, com repetio para trs modelos geomtricos idnticos e em escala real.

    A.5.2 Caracterizar os componentes pelas resistncias Rs1, Rs2 e Rs3, resultados das resistncias ltimas observadas nos ensaios

    A.5.3 Ensaiar conforme as condies de solicitao a que se pretende submeter os sistemas na edificao.

    A.5.4 Ordenar as resistncias em ordem crescente conforme indicado na Figura 1.

    A.6 Expresso dos resultados

    A.6.1 Resistncia de servio

    A resistncia de projeto, com o seu valor j minorado, deve ser:

    Rsd = {Rs1 [Rs3 Rs1/2] . } (1 0,2 . ) . Rs1

    Sendo:

    = [(1+sA).(1+sB).(1+sC)...] Onde:

    sA igual ao coeficiente de variao da resistncia do material A, correlativa a RSd;

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    sB igual ao coeficiente de variao da resistncia do material B, correlativa a RSd;

    sC igual ao coeficiente de variao da resistncia do material C, correlativa a RSd.

    A.6.2 Casos particulares

    Para edificaes trreas, onde no seja possvel, por motivos tcnicos ou de viabilidade econmica, o controle sistemtico dos materiais A, B, C etc., permite-se prescindir da obteno estatstica de sA, sB, sC etc., desde que se venha a fixar =1,5.

    A.6.3 Comprovao

    Os materiais A, B, C etc. devem constituir e reger, de forma majoritria, o comportamento mecnico do componente em anlise na composio da resistncia RSd.

    Desta forma deve-se comprovar a condio:

    Sd Rsd

    com Sd determinado conforme a ABNT NBR 8681.

    A.6.4 Validade

    Para conservar vlida a expresso de RSd, as resistncias mdias dos materiais A, B, C etc. devem estar caracterizadas para o ensaio, garantindo-se ainda a homogeneidade do processo de produo dos elementos estruturais, de forma que estas mdias sejam mantidas.

    A.6.5 Estatsticas

    A.6.5.1 A resistncia caracterstica assumida para componentes de ligao e ancoragens, quando no existirem normas especficas, deve ser tomada como a correspondente ao quartil inferior de 5 %, ou seja, 95 % dos componentes devem apresentar para as propriedades escolhidas como representativas um valor igual ou acima do caracterstico.

    A.6.5.2 Na resistncia de clculo dos componentes de ligao e ancoragens, quando no existirem normas especficas, deve ser considerado um coeficiente de minorao com base na variabilidade dos resultados de ensaios; este coeficiente, contudo, no deve ser inferior a 2.

    A.7 Relatrio de ensaio

    O relatrio do ensaio deve conter no mnimo as seguintes informaes:

    Identificao do solicitante; Identificao do fornecedor; Identificao da amostra e de todos os corpos-de-prova;

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    Desenho do ensaio tipo e sua geometria; Caracterizao dos constituintes; Data do recebimento da amostra; Grficos de carga x deslocamento; Deslocamentos Resistncias de servio; Nvel de desempenho Data do ensaio; Referncia a esta Norma; Registros sobre eventos no previstos no decorrer dos ensaios.

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    ANEXO B Verificao do comportamento de SVVE sob ao de cargas distribudas

    horizontais Mtodo de ensaio (Adaptado da NBR 5643-1983)

    B.1 Objetivo

    Este anexo estabelece o mtodo para a verificao do comportamento de SVVE quando solicitados por cargas horizontais uniformemente distribudas.

    B.2 Aparelhagem

    A aparelhagem ou dispositivo com o qual se executa o ensaio o que se segue:

    B.2.1 Balo plstico inflvel

    B.2.1.1 Deve possuir formato preferencialmente paralelepipdico, com altura de 250mm e tolerncia de 50mm; comprimento e largura tal que solicite o corpo de prova de maneira mais uniforme possvel, admitindo-se para comprimento tolerncias de -5%, e para largura -10% em relao ao vo e largura respectivamente do corpo de prova a ser ensaiado.

    B.2.1.2 Para garantir um melhor contato do balo com a superfcie do corpo de prova recomenda-se intercalar bales secundrios com comprimento compatvel com a altura a ser ensaiada; este expediente aplica-se nos casos em que a superfcie da fachada apresenta relevos significativos.

    B.2.1.3 O balo deve possuir vlvulas para a entrada e sada de ar com dimetros mnimos de 38mm; pelo menos quatro vlvulas com dimetro mnimo de 13mm, as quais devem permitir a interligao do balco com os manmetros de gua com um mnimo de perda de carga possvel; estas interligaes devem ser distribudas uniformemente pelo balo.

    B.2.1.4 A eventual ligao de bales complementares, deve ser efetuada tambm com vlvula de dimetro mnimo de 38mm.

    B.2.2 Manmetros

    B.2.2.1 No mnimo em nmero de quatro, fixados sobre uma escala graduada, constitudos por tubos transparentes em U, iguais, o que pode ser conseguido pela interligao das hastes verticais dos tubos por uma mangueira.

    B.2.2.2 Os manmetros devem ter dimetro interno com cerca de 6mm e estarem completamente cheios; recomendvel tambm possuir dispositivo para minimizar o efeito de menisco.

    B.2.3 Apoios

    Quando o ensaio for executado em laboratrio, o corpo de prova instalado em um prtico, de forma a representar as condies caractersticas do SVVE. So simuladas as vinculaes na base e no topo do corpo de prova; em geral, no topo permitida a rotao e na base no. A estrutura do prtico deve ser rgida o

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    suficiente para apresentar resistncia bem maior que o corpo de prova a ser ensaiado e deslocamento bem menor. So simuladas tambm condies de continuidade lateral do corpo de prova.

    B.2.4 Insuflamento de ar

    O sistema para insuflamento de ar deve ter dispositivo de comando, que permite fazer com que a coluna dgua no manmetro se desloque razo de 3mm por segundo, no mximo, de forma a permitir a aplicao das cargas progressivamente e sem golpes.

    B.2.5 Relgios comparadores

    Pelo menos um relgio comparador a ser instalado na regio central do corpo de prova, na altura que previsto o maior deslocamento horizontal. Se houver dvidas, instalar dois relgios comparadores, um a 0.50h e outro a 0,60h, a partir da base do corpo de prova.

    Os relgios devem possuir curso compatvel com os deslocamentos previstos, com valor da menor diviso de no mnimo 0,1mm.

    B.3 Execuo de Ensaio

    B.3.1 Corpo-de-prova

    O corpo de prova deve ter comprimento igual ao vo a ser ensaiado; no mximo 25% acima do vo.

    B.3.2 Ensaio

    B.3.2.1 Medir inicialmente as dimenses do corpo de prova e verificar suas caractersticas construtivas e de vinculao.

    B.3.2.2 As condies de vinculao devem ser representativas das condies reais, indicadas pelo produtor.

    NOTA: Se houver alguma condio de contorno especificada pelo produtor, tal condio deve ser reproduzida.

    B.3.2.3 Interligar os manmetros com as vlvulas respectivas, enchendo-se com gua o outro ramo do tubo U at que transborde, evitando-se a penetrao de gua na tubulao de interligao do manmetro com o balo.

    B.3.2.4 Feitas as ligaes e verificadas a no existncia de pontos de estrangulamento, iniciar o enchimento do balo; durante a fase inicial no h movimento da gua no interior dos manmetros, podendo a velocidade de insuflamento de ar ser qualquer. Ao iniciar-se a descida da coluna de gua num dos ramos do manmetro, concomitantemente com o transbordamento de gua atravs do outro ramo, controlar a velocidade conforme B.2.1.4.

    B.3.2.5 Durante o ensaio, podem ser ouvidos estalos decorrentes da acomodao de componentes, sem que apaream falhas perceptveis no corpo de prova. Assim sendo, o ensaio no deve ser interrompido.

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    B.3.2.6 Ao longo do ensaio, podem surgir falhas, que devem ser anotadas sem paralisar o ensaio, para verificao do estado limite de servio (fazer mapeamento das falhas apresentadas pelo corpo de prova, registrando as presses correspondentes).

    B.3.2.7 Considerar atingido o final do ensaio, quando for aplicada a carga limite definida ou quando for caracterizado o estado limite ltimo do corpo de prova.

    B.4 RESULTADOS

    B.4.1 Registrar os valores das presses aplicadas, os deslocamentos e as falhas observadas.

    B.4.2 Registrar deslocamento equivalente ao estado limite de servio, conforme previsto.

    B.4.3 O resultado do ensaio deve consignar o seguinte:

    a) A carga uniformemente distribuda limite ou a carga equivalente ao estadolimite ltimo, em Pa;

    b) A carga uniformemente distribuda relativa ao estado limite de servio, emPa, seja com relao ocorrncia de falhas ou com relao aosdeslocamentos previstos;

    c) Desenho do corpo de prova, com detalhes caractersticos;

    d) Condies de vinculao adotadas;

    e) Mapeamento das falhas observadas;

    f) Idade do corpo-de-prova, particularmente quando forem empregadosaglomerantes.

    Bibliografia

    IPT - INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLGICAS DO ESTADO DE SO PAULO. Publicao Critrios mnimos de desempenho para habitaes trreas de interesse social. So Paulo, IPT, 1998.

    Decreto Estadual 46076/2011 - Instrues tcnicas do Corpo de Bombeiros do Estado de So Paulo.

    NETO, M. F. F.; BERTOLI, S. R.; BARRY, P. J. DIFERENA ENTRE TESTES DE DESEMPENHO ACSTICO EM LABORATRIO E CAMPO EM PAREDES DE ALVENARIA, Anais do XXIII Encontro da Sociedade Brasileira de Acstica, Salvador, 2010.

    ASSOCIATION OF AUSTRALIAN ACOUSTICAL CONSULTANTS - Guideline for Apartment and Townhouse Acoustic Rating, 2010.

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    ANEXO C Determinao da resistncia dos SVVIE s solicitaes de peas suspensas

    - Mtodo de Ensaio

    C.1 Princpio

    Este Anexo especifica um mtodo para determinao da resistncia e dos deslocamentos dos SVVIE s solicitaes de peas suspensas.

    C.2 Diretrizes

    O ensaio consiste em submeter o SVVIE a esforos fletores e de cisalhamento solicitantes, por meio de aparelhagem ou dispositivos de carga compatvel com a pea que se pretende ensaiar.

    C.3 Aparelhagem

    C.3.1 Equipamentos de laboratrio

    Os equipamentos de laboratrio necessrios realizao do ensaio so os seguintes:

    Nmero suficiente de pesos de 50N cada; Rgua graduada com resoluo de 1,0mm; Rgua metlica indeformvel; Paqumetro ou qualquer outro dispositivo com resoluo de 1mm para medir os

    deslocamentos; C.3.2 Mo francesa padronizada

    No caso de peas suspensas, como armrios e prateleiras, empregar mos-francesas para aplicao do carregamento, como ilustrado na Figura A.1, salvo indicao contrria do fabricante. Nestes casos o dispositivo de aplicao de carga deve ser detalhado, apresentando-se as dimenses das peas e a mxima massa de carregamento, bem como pastilhas utilizadas na mo francesa, ente outros. Todos os detalhes devem estar apresentados em desenho pertinente.

    Figura C.1 Esquema de mo-francesa para ensaios de peas suspensas, como lavatrios e prateleiras

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    C.3.3 Cantoneira L

    Para esses casos, tais como peas suspensas do tipo armrios, devem ser adotados os dispositivos preconizados pelo fabricante ou fornecedor.

    C.3.4 Dispositivos especficos conforme especificao do fornecedor da pea suspensa

    Para esses casos, tais como aparelhos de televiso e aparelhos de ar-condicionado, devem-se adotar os dispositivos preconizados pelo fabricante/fornecedor. Da mesma forma, quando da utilizao de mos francesas especiais (lavatrios, pias etc.), todos os detalhes e dimenses devem ser apresentados em desenho especfico.

    C.3.5 Cargas faceando a parede

    Dispositivo recomendado pelo fabricante ou fornecedor para aplicao de cargas faceando a parede, ou seja, sem excentricidade.

    C.4 Preparao do corpo-de-prova

    O ensaio de tipo deve ser representativo do SVVIE, incluindo todos seus componentes ou dispositivos de fixao, reproduzindo-se atravs do carregamento a solicitao originada pela pea suspensa.

    C.5 Execuo do ensaio

    C.5.1 Montar o SVVIE com os dispositivos em laboratrio ou em prottipo, reproduzindo-se as situaes de contorno.

    C.5.2 Aplicar a carga em patamares de 50N e sem golpes, aguardando-se um intervalo de 3 min entre patamares, e cumprir com o estabelecido a seguir:

    No caso de peas suspensas suportadas por mo-francesa padro, deve-se elevar o carregamento at a carga de servio considerada (0,8 kN, 1,0kN ou 1,2 kN), mantendo-a por um perodo de 24 h;

    No caso de outros dispositivos de fixao, quando se desconhece a cargade servio, deve-se elevar o carregamento at a ruptura do SVVIE ouarrancamento ou deslocamento ensaio de curta durao que produzainstabilidade do sistema de fixao, devendo-se registrar osarrancamentos, rupturas ou deslocamentos horizontais da parede oudeslocamentos que criem instabilidade pea suspensa.

    C.5.3 Inspecionar visualmente o SVVIE e o dispositivo de fixao.

    C.6 Expresso dos resultados

    As cargas devem ser indicadas em quilonewtons e os deslocamentos em milmetros.

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    Informar o momento flexor e as foras de compresso e de trao despertadas nos apoios.

    Calcular o coeficiente de segurana para os dispositivos preconizados pelo fabricante ou fornecedor.

    C.7 Relatrio de ensaio

    O relatrio de ensaio deve apresentar as seguintes informaes:

    Valor da carga de ruptura em newtons e coeficiente de segurana; Deslocamentos horizontal dh e deslocamento horizontal residual dhr do

    elemento parede, referidos s cargas de servio;

    Deslocamento ou movimentao do sistema de fixao; Registro de todas as falhas, fissuras e das medidas dos deslocamentos ou

    movimentaes;

    Detalhes e descrio do sistema de fixao recomendado pelo fabricante ou fornecedor, incluindo todos os acessrios e componentes do sistema;

    Desenho da mo-francesa padronizada, bem como seus componentes de fixao;

    Restries impostas pelo fabricante ou fornecedor sobre a fixao da pea suspensa em determinados locais;

    Identificao do fornecedor; Descrio e memorial do elemento parede; Referncia a este Anexo.

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    ANEXO D Ensaio de impacto de corpo mole

    D.1 Princpio

    Corpo com massa e forma conhecidas, abandonado de altura estabelecida, em movimento pendular, que, ao atingir o componente, provoca deslocamentos ou deformaes ou rupturas verificveis.

    D.2 Diretrizes

    Verificar os deslocamentos ou deformaes provenientes do impacto de corpo mole sobre elementos estruturais ou componentes.

    D.3 Aparelhagem

    Para a realizao deste ensaio deve ser empregada a seguinte aparelhagem:

    Corpo percussor de impacto, com forma e massa (m) definidas na ABNT NBR11675;

    Defletmetros com resoluo de 0,1mm; Estrutura de apoio rgida.

    D.4 Preparao dos corpos-de-prova

    Confeccionar os elementos com os mesmos materiais, procedimentos e controles normais ao processo.

    D.5 Procedimento

    Conduzir o ensaio no corpo-de-prova tipo, aplicando energias de impacto indicadas na Tabela D.1.

    Tabela D.1 Massa de corpo mole, altura e energia do impacto

    Impacto m (kg) h

    (m) E (J)

    Aplicar um impacto de corpo mole, de acordo com a ABNT NBR 11675, para cada energia

    40 40 40 40 40 40 40

    0,30 0,45 0,60 0,90 1,20 1,80 2,40

    120 180 240 360 480 720 960

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    D.6 Expresso dos resultados

    Medio dos deslocamentos horizontal e vertical (dh e dv) e residuais (dhr e dvr), em milmetros, incluindo observao visual das falhas, fissuras, destacamentos e runas.

    D.7 Relatrio de ensaio

    O relatrio do ensaio deve conter no mnimo as seguintes informaes:

    Identificao do solicitante; Identificao do fornecedor; Identificao da amostra e de todos os corpos-de-prova; Desenho do ensaio tipo e sua geometria; Caracterizao dos constituintes; Data do recebimento da amostra; Deslocamentos; Anlise visual; Fotos; Nvel de desempenho Data do ensaio; Referncia a esta Norma; Registros sobre eventos no previstos no decorrer dos ensaios.

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    ANEXO E Verificao da resistncia a impactos de corpo duro Mtodo de Ensaio

    E.1 Princpio

    Esse Anexo estabelece um mtodo para verificao da resistncia do SVVIE indentao provocada pelo impacto de corpo duro.

    E.2 Diretrizes

    Abandono pendular, em repouso, de um corpo de massa conhecida a altura determinada.

    E.3 Aparelhagem

    A aparelhagem consiste em:

    Um corpo percussor de impacto com forma e massa (m) estabelecidas naTabela E.1;

    Dispositivo para medio dos deslocamentos com resoluo de 0,1mm.

    Tabela E.1 Massa de corpo percussor de impacto, altura e energia de impacto

    Corpo percussor de impacto m

    (kg) h

    (m) E (J)

    Corpo duro de grandes dimenses (esfera de ao) 10 impactos para cada energia

    1 1

    1,00 2,00

    10 20

    Corpo duro de pequenas dimenses (esfera de ao) 10 impactos para cada energia

    0,5 0,5

    0,50 0,75

    2,5 3,75

    E.4 Preparao dos corpos-de-prova

    O corpo-de-prova deve representar fielmente as condies do projeto, inclusive tipos de apoio/vinculaes.

    O ensaio pode ser realizado em laboratrio ou em prottipos ou em obras.

    E.5 Execuo do ensaio

    Suspender por um cabo o impactador, abandonando-o em movimento pendular, gerando a energia de impacto indicada na Tabela E.1, at atingir o SVVIE. Os impactos so aleatrios (no no mesmo ponto) e deve-se tomar precauo que que no ocorram repiques do corpo percussor sobre o SVVIE.

    Registrar os deslocamentos e as eventuais falhas.

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