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UFPA O Conceito de Crime Hélio Moreira

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UFPA O Conceito de Crime Hélio Moreira. O CONCEITO DE CRIME Art. 5º, XXXIX, da CF : Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal Art. 1º, do CPB : Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: UFPA O Conceito de Crime Hélio Moreira
Page 2: UFPA O Conceito de Crime Hélio Moreira

O CONCEITO DE CRIME

Art. 5º, XXXIX, da CF:

Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal

Art. 1º, do CPB:

Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.

Page 3: UFPA O Conceito de Crime Hélio Moreira

2 . CONCEITO ANALÍTICO DE CRIME

Crime é um fato típico, ilícito e culpável.

2.1 . Elementos da tipicidade:

a) Objetivos:

- Conduta típica (ação ou omissão)

- Resultado, nos crimes materiais

- Nexo causal

b) Elementos subjetivos da conduta:

- Dolo ou culpa

Page 4: UFPA O Conceito de Crime Hélio Moreira

2.2 . Elementos da Ilicitude:

- Contrariedade ao ordenamento jurídico

- Ausência de norma penal permissiva justificante incidente sobre

a tipicidade

2.3 . Elementos da Culpabilidade:

- Imputabilidade

- Consciência potencial da ilicitude

- Inexigibilidade de conduta diversa

Page 5: UFPA O Conceito de Crime Hélio Moreira

O CONCEITO DE CRIMEO CONCEITO DE CRIMEExcludentes

Dolo (art. 18,I)

Culpa (art. 18,II)

TIPICIDADE

Conduta

Resultado

Nexo causal

ILICITUDE

ContrariedadeOrd. Jurídico

CULPABLIDADE

Imputabilidade

Potencial de Consciência da Ilictude

Inexigibil. de Conduta Diversa

Art. 23E. de NecessidadeL. DefesaE. R. do DireitoE. C. D. Legal

Dolo

Normas penaisJustificantes

TIPICIDADEILICITUDE

Normas PenaisDirimentes

Art. 27 > 18 anosArt. 26/ Doença mentalArt. 28§1º/ Emb. Fortuita

Art. 21/E. de ProibiçãoArt. 20§1º E. SobreExcludente Putativa

Art. 22/ Coação M. Irrest. Obediência HierárquicaEsc.Absol (181-348,§1º)

CULPABLIDADE

Reserva Legal (art. 1º ,CP), Taxatividade e Anterioridade integram a tipicidade.

Normas P. Incriminadoras integram a tipicidade;

Crime

TIPICIDADE

Conduta atípica

Ausência de dolo e culpa

Ausência de nexo causal nos crimes materiais

Page 6: UFPA O Conceito de Crime Hélio Moreira

Welzel – Teoria finalista da ação

resultado

Conduta - Processo de consciência dos efeitos causais da ação finalista

conduta

Conteúdo da vontade

Elemento constitutivo

Objetivos da condutaMeios empregados

Conseqüências secundárias

Valoração

Figura típica

Subjetivos: Finalista

Objetivos: causal

Nexo finalista

Nexo causal

Dolo/culpa

Tentativadefine

Nessa perspectiva, o conteúdo da vontade integra o tipo penal, portanto o dolo constitui-se como elemento subjetivo da conduta.

Page 7: UFPA O Conceito de Crime Hélio Moreira

resultado

Conduta - Processo causal da ação

conduta

Figura típica

Fator de causalidade

Nexo causal

Belling – Teoria naturalista (causal da ação)

Culpabilidade

Dolo/culpa

Page 8: UFPA O Conceito de Crime Hélio Moreira

Dolo DiretoDolo Direto - - Teoria da Vontade – art. 18,I

Art. 219,§ ú – Fim libidinosoArt. 299 – Fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante

resultadoconduta

Conteúdo da vontade

Objetivos da condutaMeios empregados

Conseqüências secundárias

Nexo finalista

Nexo causal

Tentativa (art. 14,II)

PrevisibilidadeSubjetiva

consciência

vontade

Formais

Específico

Nexo direto

Crime Impossível

(art. 17)

Elemento Constitutivo

C. A. V. A.

Ineficácia absoluta do meio

Absoluta impropriedade do objeto

Page 9: UFPA O Conceito de Crime Hélio Moreira

Dolo IndiretoDolo Indireto - - Teoria do Assentimento – art. 18,I

resultadoconduta

Conteúdo da vontade

Nexo finalista

Nexo causal

PrevisibilidadeObjetiva

consciência

vontadeNexo indireto

AssumeRisco

No dolo indireto o nexo finalista entre a conduta e o resultado é indireto, decorrente do risco que o agente assume pela produção do resultado.

Page 10: UFPA O Conceito de Crime Hélio Moreira

CULPA - art. 18,IICULPA - art. 18,II

Na culpa a vontade alcança apenas a conduta e a causa, não se estendendo ao resultado. Portanto, não há compensação de culpas.

Imprudência

Imperícia

NegligênciaDever de cuidado objetivo

Conduta voluntária nexo causalResultad

o

Imprevisão subjetiva

Previsão objetiva

Normas complementares

Vontade

Inobservânc ia

Page 11: UFPA O Conceito de Crime Hélio Moreira

CULPA IMPRÓPRIA – art. 20,§,1º, 1ª parte; 23,§ ú, parte finalCULPA IMPRÓPRIA – art. 20,§,1º, 1ª parte; 23,§ ú, parte final

resultadoconduta

Conteúdo da vontade

Nexo finalista

Nexo causal

Falsa consciência

vontadeNexo viciado

Exclui o dolo Erro essencial evitável Dolo

Produz vício de vontade

Efeito penal

(1)

Culpa

conversão

Efeito penal

(2)

Ao produzir o vício de vontade, o erro essencial evitável vicia o nexo finalista, desnaturalizando o dolo.

Page 12: UFPA O Conceito de Crime Hélio Moreira

Culpa conscienteCulpa consciente

resultadoconduta

Conteúdo da vontade

Nexo finalista

Nexo causal

PrevisibilidadeObjetiva

consciência

vontade

Excesso deconfiança

Na culpa consciente não há nexo finalista entre a vontade e o resultado,mas excesso de confiança na conduta do agente.

Page 13: UFPA O Conceito de Crime Hélio Moreira

PreterdoloPreterdolo

Resultado Finalista

Conteúdo da vontade

Nexo finalista

Nexo causal

Previsibilidade subjetivado resultado finalista

consciência

vontadeNexo direto

No preterdolo não há nexo finalista entre a conduta e o resultado causal, dessa forma o resultado finalista é doloso e o resultado causal é culposo.

Nexo causalConduta

Culposo Dolooso

Resultado Causal

Page 14: UFPA O Conceito de Crime Hélio Moreira

1 . Nexo causal 1 . Nexo causal

O art. 13, do CP - O resultado de que depende a existência do crime, O art. 13, do CP - O resultado de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria acontecido.omissão sem a qual o resultado não teria acontecido.

Constitui elemento indispensável a configuração da tipicidade. Constitui elemento indispensável a configuração da tipicidade.

É a relação de conexão entre a conduta e o resultado do fato típico. É a relação de conexão entre a conduta e o resultado do fato típico.

É logicamente definido a partir do procedimento hipotético de eliminação.É logicamente definido a partir do procedimento hipotético de eliminação.

A A conditio sine qua non conditio sine qua non serve tanto para definir quem praticou a conduta serve tanto para definir quem praticou a conduta típica, como para excluir quem não praticou conduta típicatípica, como para excluir quem não praticou conduta típica

A relevância penal do nexo causal é limitada pelos elementos subjetivos da A relevância penal do nexo causal é limitada pelos elementos subjetivos da conduta (dolo e culpa).conduta (dolo e culpa).

Page 15: UFPA O Conceito de Crime Hélio Moreira

1 .1. Causa superveniente relativamente independente1 .1. Causa superveniente relativamente independente

A superveniência de causa absolutamente independente produz a ruptura do A superveniência de causa absolutamente independente produz a ruptura do

fluxo do nexo causal. fluxo do nexo causal.

O art. 13, § 1º, prevê que a superveniência de causa relativamente O art. 13, § 1º, prevê que a superveniência de causa relativamente

independente exclui a imputação quando, por si só, produziu resultado, independente exclui a imputação quando, por si só, produziu resultado,

imputando-se os fatos anteriores a quem o praticou.imputando-se os fatos anteriores a quem o praticou.

Page 16: UFPA O Conceito de Crime Hélio Moreira

A OMISSÃO PENALMENTE RELEVANTE

Art. 13 – (...)Relevância da omissão§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

Garante.Dever especial de agir.

Page 17: UFPA O Conceito de Crime Hélio Moreira

GaranteDever especial

de agir

Responsabilidade especialDever especial de agir

Ação anterior

Omissão do garante

Perigo de dano

Evitar a conversão do

perigo em dano

Dano real

Resultado típico

produz

função gera

assume

responsabilidade

equivalência

produz

Crime comissivo por omissãoart. 13,§ 2º, c

Page 18: UFPA O Conceito de Crime Hélio Moreira

GaranteDever especial

de agir

Responsabilidade especialDever especial de agir

Ação

Omissão do garante

Perigo de dano Evitar a

conversão do perigo em dano

Dano real

Resultado típico

função gera

assume

responsabilidade

equivalência

produz

Crime comissivo por omissãoart. 13,§ 2º, a,b

Obrigação legal: cuidado, proteção ou vigilância

Responsabilidade assumida para evitar o resultado

função

Requisitos p/imputação:Dever especial de agirConhecimento da situação fática;Condições objetivas de agir para e evitar o resultado.Obs: Não havendo o dever especial de agir, poderá o agente responder por omissão de socorro, consoante o art. 135.