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Mobilidade, desempenho e comprometimento Como os CIOs podem contribuir para o desempenho da empresa moldando a capacitação do funcionário Patrocinado por: Um relatório da The Economist Intelligence Unit

Um relatório da The Economist Intelligence Unit · de TI uma oportunidade para o comprometimento mais profundo com ... em termos de resultados de negócio e considerando quatro atributos

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Mobilidade, desempenho e comprometimentoComo os CIOs podem contribuir para o desempenho da empresa moldando a capacitação do funcionário

Patrocinado por:

Um relatório da The Economist Intelligence Unit

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MOBIL IDADE, DESEMPENHO E COMPROMETIMENTOCOMO OS CIOS PODEM CONTRIBUIR PARA O DESEMPENHO DA EMPRESA MOLDANDO A CAPACITAÇÃO DO FUNCIONÁRIO

4 Sobre este relatório5 Introdução7 Os benefícios do bom uso da tecnologia móvel 11Intensificandoodesempenhoeocomprometimento15Acompanhandoosadotantesiniciais17 Conclusão

ÍNDICE

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MOBIL IDADE, DESEMPENHO E COMPROMETIMENTOCOMO OS CIOS PODEM CONTRIBUIR PARA O DESEMPENHO DA EMPRESA MOLDANDO A CAPACITAÇÃO DO FUNCIONÁRIO

RESUMO EXECUTIVOAtecnologiamóvelapresentaaosdiretoresdeinformática(CIOs)umaoportunidadedemelhorarodesempenhodasuaempresamoldandoacapacitaçãodosfuncionáriosda sua organização. Proporcionar uma capacitação positiva do funcionário ajuda as empresas a intensificar o desempenho, melhorando o comprometimento do funcionário e atraindo novos talentos. A tecnologia móvel faz uma contribuição considerável para a capacitação do funcionário, uma vez que dá suporte a novas maneiras de trabalhar que são valorizadas cada vez mais pelos funcionários. Os CIOs podem, portanto, contribuir para o desempenho da empresa moldando a capacitação dos funcionários da sua organização. Com base em uma pesquisa global com mais de 1.800 trabalhadores, este relatório oferece orientação sobre como os CIOs podem moldar suas estratégias de tecnologia móvel para dar suporte a uma capacitação de comprometimento.

Os trabalhadores que dizem que seus empregadores utilizam bem a tecnologiamóvel tipicamentesãomaisprodutivos,criativos,satisfeitose leais.Os participantes da pesquisa que descrevem seus empregadores como “pioneiros” em tecnologia móvel, atribuem a si próprios pontuações mais altas para todas as medidas de comprometimento e desempenho em relação aos trabalhadores que dizem que o uso da tecnologia móvel por seus empregadores é “ruim”: a diferença na pontuação é 16% mais alta para produtividade, 18% para criatividade, 23% para satisfação e 21% para lealdade. Esta medida também revela algumas políticas e práticas que são mais comumente adotadas por organizações altamente cotadas, incluindo a oferta de suporte de TI para dispositivos móveis de propriedade dos funcionários e a permissão para o uso de aplicativos de comunicação móvel, como WhatsApp, para fins de trabalho.

Os CIOs que procuram intensificar a produtividade do funcionário devem buscarestratégiasdetecnologiamóvelqueofereçamsuporteàcapacidadedetrabalharemqualquerlugareaqualquerhora.O estudo divide em cinco dimensões a capacitação do funcionário habilitada por tecnologia móvel e examina como cada dimensão está relacionada ao desempenho e comprometimento do funcionário. Os participantes da pesquisa consideram que a capacidade de trabalhar a partir de qualquer local e a qualquer hora como a dimensão causadora do maior impacto na sua produtividade e também na satisfação no trabalho. As empresas altamente cotadas nessa dimensão são as mais propensas a oferecer políticas para o trabalho remoto e suporte de TI para os dispositivos de propriedade dos funcionários. Se desejam intensificar a criatividade ou a lealdade, os CIOs devem focar no uso da tecnologia móvel como uma plataforma para colaboração.

Os pioneiros na adoção de tecnologia recebem pontuação alta paramedida dedesempenhoecomprometimento,mastambémsãoosmaisexigentes.Embora haja poucas diferenças entre os participantes de grupos de idade diferentes, os adotantes iniciais de tecnologia surgem como um grupo demográfico distinto na força de trabalho. Os trabalhadores que adotam tecnologia antes de seus colegas atribuem pontuação mais alta para si próprios em produtividade, satisfação, criatividade e

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lealdade, mas também têm padrões mais exigentes. Os CIOs devem ser aconselhados a abordar os problemas desse grupo de trabalhadores, visto que as suas solicitações atuais tendem a se tornar interesse predominante no futuro.

Oimpactodatecnologiamóvelnacapacitaçãodofuncionárioofereceaoslíderesde TI uma oportunidade para o comprometimento mais profundo com outrasfunções, especialmente RH.Este estudo mostra que, moldando a capacitação do funcionário, os CIOs têm uma oportunidade de fazer uma contribuição significativa para o desempenho de sua organização e para a vida dos funcionários. Os líderes de TI devem aproveitar essa oportunidade, mas isso deve ser feito dentro do contexto da estratégia geral da empresa com foco no funcionário. A estratégia móvel deve, portanto, ser um ponto de comprometimento entre TI e outras funções, em especial a liderança de RH.

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SOBRE ESTE RELATÓRIOMobilidade, desempenho e envolvimento é um relatório da Economist Intelligence Unit (EIU) patrocinado pela Aruba, uma empresa da Hewlett Packard Enterprise. O relatório consiste de um estudo multinacional de 1.865 funcionários trabalhando em período integral em nove países, Austrália, França, Alemanha, Japão, Nova Zelândia, Singapura, Emirados Árabes, Reino Unido e EUA, e foi realizado em março de 2016. Os entrevistados, que representam uma faixa etária e uma proporção igual dos dois sexos, trabalham nos setores de cuidados da saúde, financeiro, jurídico, varejo, educação, governo e telecomunicações.

A EIU perguntou aos participantes sobre o impacto causado por características diferentes de um ambiente de trabalho em sua capacitação do funcionário, definida em termos de resultados de negócio e considerando quatro atributos desejáveis: produtividade, criatividade, satisfação e lealdade. Para examinar a contribuição dessas características a esses atributos, fizemos estudos comparativos da abordagem das empresas em relação à tecnologia com perguntas sobre desempenho do funcionário. Para isso, usamos uma escala de 1 a 10, na qual 1 significa “a pior” e 10 significa “a melhor”. O estudo também explora as perspectivas dos funcionários com respeito às diferentes dimensões de capacitação do funcionário na qual a tecnologia contribui e determina as atitudes dos funcionários em relação à tecnologia. Os resultados foram testados quanto à significância estatística com um nível de confiança de 95%.

A EIU gostaria de agradecer as informações recebidas dos seguintes entrevistados:

l Mark Williamson, parceiro, KPMG

l Holger Reisinger, vice-presidente sênior e chefe da New Ways of Working Initiative, Jabra

l Kevin Melton, diretor de vendas e marketing, Axa PPP International

O relatório foi redigido por Stephen Pritchard e editado por Pete Swabey. Ana Berenguer foi a analista responsável.

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INTRODUÇÃO“Uma empresa é tão boa quanto as pessoas que ela retém”, segundo Mary Kay Ash, empreendedora e fundadora da empresa de cosméticos norte-americana que tem o seu nome. Isto pode ser autoevidente, mas o modo de pensar das empresas sobre as pessoas, como atrair as melhores e como obter o máximo delas, está em constante evolução.

O pensamento atual está estruturado em dois conceitos importantes. O primeiro é “comprometimento do funcionário”, que descreve até que ponto os funcionários são pessoalmente motivados a ajudar a empresa a atingir seus objetivos. Segundo a Aon Hewitt, uma firma de consultoria, um aumento de 5% em comprometimento do funcionário em um ano está associado a um aumento de 3% em crescimento da receita no ano seguinte1. Um estudo publicado pela Harvard Business Review em 2012 revelou que 74% dos executivos sênior consideram o comprometimento do funcionário “muito importante” para a obtenção do sucesso organizacional2.

O segundo conceito é “capacitação do funcionário”. Relacionada à ideia de experiência do cliente, que descreve a qualidade das interações entre a empresa e seus clientes, a capacitação do funcionário é uma medida da qualidade subjetiva do ambiente que um empregador cria para sua força de trabalho.

As empresas estão começando a ver a capacitação do funcionário como uma forma de intensificar o desempenho, melhorando o comprometimento entre os trabalhadores atuais e aumentando sua capacidade de atrair novos talentos. Em 2015 o aplicativo Airbnb usado para reservar salas de reunião substituiu a sua divisão RH por uma função de capacitação do funcionário e designou um responsável para capacitação do funcionário. Em 2016 a empresa ocupou a primeira posição como o melhor empregador na lista dos 50 melhores locais para se trabalhar do site Glassdoor.com, um grande triunfo na acirrada competição à busca de talentos no Vale do Silício.

A capacitação do funcionário tem muitas facetas, incluindo a cultura da empresa, a maneira como que ela reconhece e recompensa realizações e como desenvolve seus funcionários. Mas também há outros componentes tangíveis, como as práticas de trabalho diárias que uma empresa incentiva e disponibiliza para seus funcionários.

A tecnologia, e os dispositivos móveis em particular, exercem um papel essencial sobre a última faceta. A revolução do smartphone libertou o trabalho dos computadores de mesa. O smartphone tornou mais difundidas algumas práticas de trabalho, tais como trabalho remoto e móvel, e, consequentemente, mudou as expectativas dos funcionários sobre como, quando e onde eles possam trabalhar.

Os CIOs, portanto, exercem um papel significativo na moldagem da capacitação dos funcionários da sua empresa. Isso lhes oferece uma oportunidade de fazer uma contribuição ativa para o desempenho de sua empresa. Mas, embora a maioria das empresas reconheça a significância da tecnologia móvel, poucas sabem como usá-la de forma estratégica para criar uma capacitação efetiva do funcionário. “Na maioria das empresas que conheço, a capacitação do funcionário é mero acaso”, escreveu o consultor de experiência do cliente, Kerry Bodine in 20123.

1 h t t p : / / w w w . a o n . c o m /a t t a c h m e n t s / h u m a n - c a p i t a l -consulting/2015-Trends-in-Global-Employee-Engagement-Report.pdf

2 https://hbr.org/resources/pdfs/comm/achievers/hbr_achievers_report_sep13.pdf

3 http://blogs.forrester.com/kerry_bodine/12-11-02-designing_the_employee_experience

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Este estudo, realizado pela The Economist Intelligence Unit e patrocinado pela Aruba, uma empresa da Hewlett Packard Enterprise, fornece insight valioso sobre como os CIOs podem moldar suas estratégias de tecnologia móvel para dar suporte a uma capacitação efetiva e envolvente do funcionário.

Com base em uma pesquisa com 1.800 funcionários de uma gama série de setores, o estudo identifica as estratégias de tecnologia móvel que os funcionários classificam como altamente efetivas. O estudo define cinco dimensões de uma capacitação do funcionário habilitada pela tecnologia móvel e estabelece como elas contribuem para quatro facetas de comprometimento do funcionário que contribuem para o desempenho da empresa: produtividade, criatividade, satisfação e lealdade.

Como um componente essencial da capacitação do funcionário, a tecnologia móvel oferece aos CIOs uma oportunidade para fazer uma contribuição significativa tanto para as vidas da força de trabalho, como para os objetivos estratégicos das suas empresas. Este estudo oferece orientação para os CIOs ao definirem prioridades para suas estratégias de tecnologia móvel.

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1. OS BENEFÍCIOS DO BOM USO DA TECNOLOGIA MÓVELNas empresas que utilizam a tecnologia móvel efetivamente, os funcionários são mais comprometidos, segundo uma testemunha dos 1.865 trabalhadores pesquisados pela The Economist Intelligence Unit (EIU).

A pesquisa pediu aos entrevistados que descrevessem a abordagem da tecnologia móvel por seus empregadores. As respostas mostram que um pouco menos da metade (48%) são positivos em sua avaliação, 11% disseram que seu empregador é um pioneiro e 37% disseram que o empregador faz bom uso da tecnologia móvel. O maior grupo (42%) disse que seu empregador é adequado, e 8% disseram que a TI é ruim (2% disseram que não sabem).

Para avaliar o impacto da tecnologia móvel nos resultados da empresa focados no funcionário, o estudo foi concentrado em quatro atributos desejáveis que indicam uma capacitação do funcionário efetiva e envolvente —produtividade, criatividade, satisfação e lealdade— e os entrevistados foram solicitados a se classificarem em uma escala de 1 a 10, em todos os atributos, na qual 1 significa “o pior” e 10 “o melhor”.

Classifique-se quanto às seguintes características, em uma escala onde 10 significa "alto" e 1 significa "baixo". (pontuações médias)

GRÁFICO 1: Os trabalhadores que dizem que seus empregadores utilizam tecnologia móvel efetivamente são mais produtivos, criativos, satisfeitos e leais.

Descreva seus empregadores como pioneiros ou bons em tecnologia móvel

Fonte: The Economist Intelligence Unit.

Descreva seus empregadores como adequados ou ruins em tecnologia móvel

LealdadeSatisfaçãoCriatividadeProdutividade

7,77,1

6,2

7,3

6,2

7,9

6,87,1

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A demonstração mais evidente da contribuição da tecnologia móvel para os resultados da empresa é que os entrevistados que dizem que seus empregadores são “bons” ou “um pioneiro” no uso de tecnologia móvel, atribuem a si próprios, em média, uma pontuação significativamente mais alta para cada atributo do que os entrevistados que não têm essa opinião (veja o gráfico 1). Eles atribuem a si próprios uma pontuação 7% mais alta para produtividade, 9% mais alta para criatividade, 11% mais alta para satisfação e 11% mais alta para lealdade, todos com significância estatística com um nível de confiança de 95%.

As diferenças entre os dois extremos da escala, ou seja, entre os entrevistados que classificam seus empregadores como pioneiros em tecnologia móvel e aqueles que os classificam como ruins, são até mesmo mais acentuadas: 16% para produtividade, 18% para criatividade, 23% para satisfação e 21% para lealdade.

O estudo também pediu que os entrevistados classificassem seu empregador quanto a atributos organizacionais, incluindo equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, promoção de criatividade e inovação e atração de funcionários talentosos. Novamente, as empresas cuja abordagem da tecnologia móvel é classificada como efetiva por seus funcionários, apresentaram um desempenho melhor para cada característica: elas

Quais das opções abaixo seu empregador fornece ou dá suporte? (% de entrevistados)

GRÁFICO 2: Práticas e políticas que as empresas às quais os funcionários atribuem pontuação muito alta pelo uso da tecnologia móvel tendem significativamente a adotar

Suporte de TI para meus próprios dispositivos móveis se houver problemas técnicos que

afetem minha capacidade de trabalhar

Descreva seus empregadores como adequados ou ruins em tecnologia móvel

Fonte: The Economist Intelligence Unit.

Descreva seus empregadores como pioneiros ou bons em tecnologia móvel

Aplicativos de comunicação móvel, como WhatsApp, para o trabalho

Áreas de trabalho fora do escritório nas quais posso trabalhar

Dispositivos móveis para uso no escritório / local de trabalho

Oferece a capacidade de desativar notificações dos sistemas de trabalho

Garante que todos os aplicativos da empresa possam ser usados com

facilidade em dispositivos móveisServiços de hospedagem

de documentos em nuvem, como Dropbox, para documentos de trabalho

Serviços de internet móvel e/ou doméstica que são pagos por meu empregador

Treinamento sobre como usar dispositivos móveis para obter colaboração mais efetiva

45%

41%

39%

38%

34%

32%

31%

25%

22%

17%

21%

19%

17%

17%

13%

13%

11%

13%

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receberam uma classificação 17% mais alta para a sua habilidade em atrair talentos, 15% mais alta na obtenção do máximo dos seus funcionários e 14% mais alta na habilitação de criatividade e inovação, diferenças muito significativas.

Embora a correlação não prove a causalidade, os resultados mostram com muita evidência que o uso efetivo de tecnologia móvel é um componente importante na capacitação positiva do funcionário.

Assim, o que as empresas classificadas pelos funcionários como “boas” ou “pioneiras” fazem de modo diferente de suas similares? O estudo revela que existem diversas políticas e práticas significativamente mais comuns entre as organizações que receberam pontuações mais altas.

Entre todos, o fator mais importante é proporcionar suporte técnico para dispositivos móveis de propriedade dos funcionários, quando a capacidade para trabalhar estiver sendo afetada por problemas técnicos. Quase metade (45%) das organizações classificadas com pontuações altas oferece esse suporte, comparadas a apenas 17% que não oferecem suporte técnico (veja o gráfico 2).

Alguns departamentos de TI podem considerar isso como além da sua competência, mas essa estatística mostra que os líderes de TI que estiverem preocupados com a capacitação do funcionário devem considerar o investimento adicional exigido para fornecer suporte de primeira linha para dispositivos de propriedade do funcionário. “Você precisa ter certeza de que as pessoas disponham da tecnologia certa e a estejam utilizando no ambiente certo de trabalho, e que elas tenham o suporte necessário para trabalhar dessa forma”, explica Mark Williamson, um parceiro da consultoria empresarial KPMG.

Outras políticas e práticas de tecnologia móvel que são mais comumente adotadas pelas empresas altamente cotadas incluem a permissão para que os funcionários usem aplicativos de comunicação móvel como WhatsApp para trabalhar, disponibilização de áreas de trabalho fora do escritório (41% versus 21%), e o fornecimento de dispositivos móveis para uso dentro do escritório ou do local de trabalho (38% versus 17%).

Esses dados fornecem orientação geral sobre o que os funcionários consideram um uso efetivo de tecnologia móvel. Mas, considerando mais a fundo algumas das dimensões que fazem parte de uma capacitação de funcionário comprometido, este estudo também revela como os CIOs podem moldar suas estratégias de tecnologia móvel para objetivos específicos focados no funcionário.

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A pesquisa na qual se baseia este relatório inclui entrevistados de todo o mundo, e assim revela algumas diferenças nacionais sobre a adoção de tecnologias móveis na empresa e atitudes do funcionário.

Por exemplo, um entre três entrevistados japoneses identifica a capacidade de colaborar efetivamente como “a causadora do maior impacto em sua produtividade”, comparado a 21% globalmente. Os entrevistados da Austrália e da Nova Zelândia tendem mais do que quaisquer outros a identificar o acesso rápido e fácil à informação como um fator importante para impulsionar sua produtividade (53% versus 42% globalmente).

Somente no Reino Unido mais de 50% dos entrevistados concordam que eles são mais produtivos quando trabalham em casa, enquanto que os entrevistados da França lideram a lista dos que concordam com a afirmação de que a tecnologia móvel tornou mais difícil encontrar o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Singapura é o país mais adaptado a dispositivos móveis incluído no estudo. Os entrevistados da cidade-estado são os mais propensos a ser proprietários de um tablet que eles usam para trabalhar, por exemplo. Esses entrevistados são os que mais tendem a concordar que a tecnologia móvel os torna mais produtivos.

Os entrevistados de Singapura também atribuem pontuação alta para seus empregadores em uso de tecnologia móvel. Seis entre dez entrevistados descrevem seus empregadores como “pioneiros” ou “bons quanto ao uso de tecnologia móvel”, mais do que em qualquer outro país. Dois terços dos empregadores singapurenses (66%)

apoiam o uso de aplicativos móveis de bate-papo como WhatsApp para fins de trabalho, e 40% garantem que todos os documentos da empresa podem ser acessados em dispositivos móveis, liderando o mundo nos dois aspectos.

Entretanto, em algumas regiões, as empresas singapurenses perdem para as empresas ocidentais. Por exemplo, 56% dos entrevistados do Reino Unido dizem que seu empregador dá suporte a ferramentas de colaboração digital que funcionem em dispositivos móveis, como Slack ou GChat, comparado com apenas 36% em Singapura. E 37% das empresas dos EUA dão suporte a ferramentas de colaboração por voz ou por vídeo em dispositivos móveis, comparado com 33% em Singapura.

A estratégia da tecnologia móvel deve ser sensível às necessidades dos funcionários, e as organizações globais devem estar atentas às diferenças regionais como as citadas. No entanto, existem algumas opiniões interessantes que pouco diferem entre as regiões. Por exemplo, em oito dos países pesquisados, os entrevistados escolhem a possibilidade de trabalhar a partir de qualquer local e a qualquer momento como o atuador de produtividade mais importante. Exceto no Reino Unido, onde esta opção vem atrás do acesso fácil à informação em apenas 1%.

Diferentemente de ondas anteriores de inovação da TI, a revolução móvel é um fenômeno verdadeiramente global. Os detalhes podem diferir mas os funcionários em todas as culturas evidentemente valorizam o impacto que a TI exerce sobre o seu modo de trabalhar.

A EXPERIÊNCIA DE TRABALHO MÓVEL EM TODO O MUNDO

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2. INTENSIFICANDO O DESEMPENHO E O COMPROMETIMENTOA produtividade é o atributo de funcionário mais relacionado ao âmbito do departamento de TI. Uma vez que grande parte da carga típica de trabalho de um funcionário está baseada em sistemas de TI, o papel da TI como suporte à produtividade há muito é reconhecido. Também é uma das formas mais diretas de contribuição da TI para o desempenho geral da empresa, visto que funcionários mais produtivos significam organizações mais lucrativas e efetivas.

Como visto na seção anterior, os entrevistados que dizem que seu empregador é um “pioneiro” ou “bom” em uso de tecnologia móvel, atribuem a si próprios uma pontuação 7% mais alta em produtividade do que em relação aos que não têm essa opinião. Mas para os CIOs que fazem questão de entender como eles podem intensificar a produtividade dos funcionários utilizando suas estratégias de tecnologia móvel, este estudo fornece alguns conceitos mais detalhados.

A pesquisa da EIU define cinco dimensões da capacitação do funcionário que recebem a contribuição da tecnologia móvel:

l trabalho a partir de qualquer local e a qualquer hora

l acesso às informações de modo rápido e fácil

l colaboração efetiva

l trabalho em qualquer local no escritório / local de trabalho

l concentração no trabalho

Quais das opções abaixo causam o maior impacto na sua produtividade e satisfação no trabalho (% de entrevistados)

GRÁFICO 3: Quase metade dos entrevistados diz que a possibilidade de trabalhar a partir de qualquer local e a qualquer hora causa o maior impacto na sua produtividade

Satisfação

Fonte: The Economist Intelligence Unit.

Produtividade

A possibilidade de trabalho em qualquer local e a qualquer hora

A possibilidade de acessar informações rápida e facilmente

A possibilidade de colaborar efetivamente com os colegas

A liberdade para trabalhar em qualquer lugar no escritório / local

de trabalhoA possibilidade de concentração

no trabalho

49%

42%

21%

14%

32%

38%

31%

30%

27%

30%

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Foi pedido que os entrevistados escolhessem quais dimensões traziam a contribuição mais significativa para a sua produtividade, criatividade, satisfação e lealdade ao seu empregador. Eles puderam escolher até duas dimensões para cada atitude.

Com relação à produtividade, a resposta mais comum é a possibilidade de trabalhar a partir de qualquer local e a qualquer hora (veja o gráfico 3).

Essa conclusão é comprovada pelo fato de que os entrevistados que atribuem uma classificação alta para seus empregadores por apoiarem a possibilidade de trabalhar a partir de qualquer local, atribuem a eles próprios uma pontuação média de produtividade de 8,0 em uma escala até 10, 10% mais alta do que os entrevistados que não fazem essa afirmação.

Evidentemente, os funcionários consideram a capacidade de trabalhar onde e quando eles queiram como um ponto importante para aumentar sua produtividade. Pelo menos dois fatores ajudam a explicar esse fato. O primeiro é que os dispositivos móveis disponibilizaram o que antes era “tempo morto” em um dia do trabalhador. “Considere os tempos perdidos em aeroportos ou no trem, atualmente não há mais muito tempo morto”, diz Kevin Melton, diretor de vendas e marketing na Axa PPP International, uma provedora de seguros médicos. “Você sempre tem acesso a um iPad e, especialmente na Ásia, a um Wi-Fi.”

O segundo é que o trabalho remoto e os horários flexíveis permitem que os funcionários administrem o próprio tempo mais efetivamente. As responsabilidades da vida pessoal ou do trabalho de um funcionário podem significar que o melhor horário para eles focarem uma determinada tarefa é, por exemplo, em casa, às 6 da manhã.

“O trabalho precisa acontecer nos termos das pessoas”, diz Holger Reisinger, vice-presidente sênior e chefe da New Ways of Working Initiative na empresa de tecnologia de áudio Jabra. “Precisamos oferecer a escolha mais diversificada possível. Quero que a TI seja um aspecto pessoal para mim, para eu ser mais produtivo. Quanto mais você tenta controlar isso, maior é o risco de que as pessoas trabalhem menos”.

A possibilidade de trabalhar a partir de qualquer local e a qualquer hora, também é a dimensão mais intimamente associada à satisfação do funcionário. Isso pode refletir em um maior controle que os funcionários podem ter sobre a sua vida pessoal com o trabalho remoto ou em horários flexíveis.

No entanto, para intensificar a produtividade os CIOs devem focar em estratégias de tecnologia móvel que suportem a capacidade de trabalhar em qualquer lugar e a qualquer hora. As práticas e políticas efetivas podem ser determinadas considerando-se aquelas que são mais comumente adotadas pelas empresas cujos funcionários as classificam em nível alto quanto ao suporte à produtividade. Isso inclui uma política de trabalho flexível que permite aos funcionários trabalhar fora dos horários comerciais, e que é adotada por 54% dos funcionários que classificam seus empregadores em nível alto quanto ao suporte à sua produtividade, versus 17% dos que não o fazem, e também pelo suporte de TI para dispositivos móveis de propriedade dos funcionários (45% versus 21%).

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Criatividade e lealdadeÉ provável que a criatividade apareça na agenda de um CIO menos do que a produtividade, uma vez que a criatividade dos trabalhadores em geral não é vista como função da tecnologia que eles usem. Entretanto, a inovação é altamente valorizada na empresa moderna, e os CIOs devem estar cientes do impacto que as suas estratégias de tecnologia exercem sobre a criatividade da força de trabalho. Da mesma forma, poucos CIOs, se é que haja, são responsáveis pela lealdade dos funcionários da sua organização, mas a capacidade de reter uma equipe de talentos é um recurso importante para qualquer empresa.

A colaboração é o segredo para uma capacitação de funcionário que promova a criatividade e a lealdade. Os entrevistados desta pesquisa tendem a identificar a capacidade de colaborar efetivamente com os colegas como o fator que gera o maior impacto sobre a sua criatividade (38%) e a sua lealdade ao seu empregador (33%) (veja o gráfico 4).

A relação entre colaboração e criatividade é assunto de pesquisa contínua. Keith Sawyer, um pesquisador e autor de Group Genius, ressalta exemplos que vão desde o jazz até o desenvolvimento de software de código aberto, para demonstrar o papel da colaboração em muitas formas de criatividade4.

Outros, como Susan Cain, a autora de um livro recente sobre introvertidos, argumentam que as pessoas criativas com frequência preferem trabalhar sozinhas5. No entanto, muitos funcionários evidentemente pensam que compartilhar ideias com outros contribui para estimular seu próprio impulso criativo.

O elo entre colaboração e lealdade é menos analisado, mas é evidente que as pessoas que têm relacionamentos produtivos com seus colegas podem sentir uma

Quais das opções abaixo causam o maior impacto na sua criatividade no trabalho e na sua lealdade ao seu empregador? (% de entrevistados)

GRÁFICO 4: A capacidade de colaborar efetivamente com os colegas está mais comumente associada com a criatividade e com a lealdade

Lealdade

Fonte: The Economist Intelligence Unit.

Criatividade

A possibilidade de trabalhar em qualquer local e a qualquer hora

A possibilidade de acessar informações rápida e facilmente

A possibilidade de colaborar efetivamente com os colegas

A liberdade para trabalhar em qualquer lugar

no escritório / local de trabalhoA possibilidade de concentração

no trabalho

30%

33%

38%

29%

21%

24%

18%

33%

32%

24%

4 Keith Sawyer, Group Genius: The Creative Power of Collaboration, Basic Books, March 2008.

5 Susan Cain, Quiet: The Power of Introverts in a World That Can’t Stop Talking, Crown Publishing Group, January 2014.

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ligação emocional mais forte em relação à organização como um todo.

Desta forma, que tipo de práticas e políticas móveis ajudam a manter uma capacitação colaborativa do funcionário? A distinção mais evidente entre as empresas cujos funcionários as classificam em alto nível pelo suporte à colaboração e as empresas onde isso não é o caso, é que as primeiras são significativamente mais propensas a incentivar os funcionários a usar dispositivos móveis para colaborar (41% versus 26%).

Outro diferenciador significativo entre os dois grupos é que 39% das empresas que obtiveram classificação alta proporcionam aos seus funcionários ferramentas de colaboração por voz e vídeo, como Google Hangouts ou Skype para serem usadas em dispositivos móveis, em comparação a 26% de outras empresas.

Os CIOs que procuram intensificar a criatividade e a lealdade da sua força de trabalho devem empregar práticas como essas que estabelecem a tecnologia móvel como uma plataforma para colaboração.

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3. ACOMPANHANDO OS ADOTANTES INICIAISPor meio de análise das opiniões dos funcionários sobre tecnologia móvel, este estudo revela as preferências e as perspectivas dos diferentes grupos dentro da força de trabalho. Isso pode ser útil para os líderes de TI, ao projetarem uma capacitação de tecnologia móvel para sua base atual de funcionários, ou para os trabalhadores que eles esperam atrair no futuro.

Um fator comumente associado a atitudes diferentes em relação à tecnologia é a idade. No entanto, neste estudo a idade do entrevistado não foi considerada um determinante significativo do tipo de impacto causado pela tecnologia móvel em seu desempenho e comprometimento.

Embora haja muitas diferenças entre as três faixas etárias incluídas no estudo (18-35, 36-50 e 51-65 anos), o grupo mais idoso atribui a si mesmo pontuações mais altas para produtividade e para lealdade aos seus empregadores, por exemplo, há muito mais pontos de concordância, tais como a opinião de que a tecnologia móvel torna os funcionários mais produtivos é quase igual entre o grupo mais idoso (60%) e o grupo mais jovem (61%).

Distinções mais claras podem ser vistas entre os entrevistados que se consideram e aqueles que não se consideram adotantes iniciais de tecnologia.

Classifique-se quanto às seguintes características, em uma escala onde 10 significa "alto" e 1 significa "baixo" (pontuações médias)

GRÁFICO 5: Os adotantes iniciais atribuem a si próprios uma pontuação média mais alta em todos os quatro atributos

Adotantes iniciais

Fonte: The Economist Intelligence Unit.

Outros

LealdadeSatisfaçãoCriatividadeProdutividade

7,6 7,67,1 7,1

6,57,0

6,4

7,2

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MOBIL IDADE, DESEMPENHO E COMPROMETIMENTOCOMO OS CIOS PODEM CONTRIBUIR PARA O DESEMPENHO DA EMPRESA MOLDANDO A CAPACITAÇÃO DO FUNCIONÁRIO

Quando foram solicitados a descrever sua abordagem pessoal em relação à tecnologia, 43% dos entrevistados disseram que eles tipicamente adotam as tecnologias “antes de todas as pessoas”, ou “antes que a maioria das pessoas que eles conhecem”. Esses adotantes iniciais classificam todas as cinco dimensões da capacitação do funcionário em dispositivos móveis como mais importantes para eles pessoalmente do que os outros entrevistados E isso é óbvio: os trabalhadores que se entusiasmam com a tecnologia valorizam as práticas de trabalho que ela habilita.

Isso também é refletido no fato de que eles tendem mais a dizer que a tecnologia móvel os torna mais produtivos (72% dos adotantes iniciais concordam com essa afirmação, versus 50% dos outros entrevistados); mais satisfeitos (59% versus 48%); mais criativos (52% versus 40%); e mais leais aos seu empregador (44% versus 31%). Eles também atribuem a si próprios uma pontuação média mais alta para cada um desses atributos (veja o gráfico 5).

Se isso for verdade, os adotantes iniciais são funcionários desejáveis. No entanto, eles também são mais exigentes. Quatro em dez dizem que eles jamais trabalhariam para uma empresa que não lhes permitisse usar seus próprios dispositivos móveis no trabalho, em comparação a apenas 22% dos outros funcionários.

E longe de serem seguidores inquestionáveis da tecnologia, os adotantes iniciais são na verdade mais céticos: 49% sentem a preocupação de que usar seus próprios dispositivos móveis para o trabalho poderia dar ao seu empregador o acesso a informações confidenciais sobre eles, comparados a 41% dos outros entrevistados. Eles também tendem a dizer que a tecnologia móvel tornou mais difícil encontrar um equilíbrio entre trabalho e vida pessoal (47% versus 41%), e que com frequência os seus dispositivos móveis os distraem do trabalho (37% versus 25%).

Os adotantes iniciais não são apenas funcionários mais valiosos (segundo o testemunho deles próprios), como também os seus pontos de vista atuais podem se tornar o ponto de vista da maioria no futuro, quando a tecnologia móvel estiver mais difundida.

Os CIOs devem portanto ser aconselhados a anotar e a abordar essas questões. Na verdade, essa é apenas uma das formas na qual líderes de TI deveriam se relacionar com seus colegas de RH que definem e implementam os objetivos da organização com foco no funcionário, ao moldarem suas estratégias de tecnologia móvel.

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MOBIL IDADE, DESEMPENHO E COMPROMETIMENTOCOMO OS CIOS PODEM CONTRIBUIR PARA O DESEMPENHO DA EMPRESA MOLDANDO A CAPACITAÇÃO DO FUNCIONÁRIO

CONCLUSÃOEste estudo estabelece a ligação entre a capacitação do funcionário que as empresas desenvolvem e o desempenho e comprometimento de sua equipe. Este estudo oferece aos CIOs uma oportunidade valiosa de contribuir para o desempenho da empresa dando forma a essa capacitação.

O estudo mostra as seguintes dicas práticas:

l o fornecimento de suporte de TI para os dispositivos móveis dos funcionários é uma característica definidora dos empregadores classificados em nível alto, e portanto deve ser incluído nas estratégias de tecnologia móvel destinadas à melhoria do comprometimento geral.

l a maneira mais efetiva de sustentar a produtividade por meio da tecnologia móvel é implementar políticas e práticas que permitam aos funcionários trabalhar em qualquer local e quando desejarem.

l os funcionários consideram a colaboração um aspecto essencial para a criatividade e lealdade à empresa, então os CIOs que procuram intensificar esses atributos devem buscar estratégias que estabeleçam a tecnologia móvel como uma plataforma para colaboração.

l os CIOs devem considerar os aspectos do adotantes iniciais, tais como a privacidade e o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, uma vez que eles são funcionários desejáveis e as suas opiniões podem ser a opinião principal no futuro.

Os resultados comuns mais procurados para as iniciativas de TI são a eficiência e a otimização do custo. Mas como mostrado neste estudo, os CIOs têm uma oportunidade de fazer uma contribuição significativa tanto para o desempenho da sua organização como para a vida dos funcionários.

Os CIOs devem aproveitar essa oportunidade, mas não tentar aproveitá-la como um aspecto isolado. Não cabe ao departamento de TI a decisão quanto aos objetivos da organização centrados no funcionário. O ambiente de trabalho onde se usa tecnologia móvel é apenas um componente da capacitação total do funcionário, e qualquer tentativa de usar a tecnologia móvel para influenciar essa capacitação deve ser feita mediante consulta a outros departamentos, especialmente à função de RH, uma vez que RH define e implementa uma estratégia da organização centrada no funcionário.

Mas isso, mais uma vez, é uma oportunidade – uma oportunidade para que a TI esteja envolvida em uma função paralela que a ajude a abordar seus objetivos estratégicos. Se os líderes de TI ainda não estiverem envolvidos em uma conversa com outras funções sobre capacitação do funcionário, os conceitos definidos neste relatório podem oferecer um ponto de partida útil.

Embora todos os esforços tenham sido feitos para verificar a veracidade das informações, a The Economist Intelligence Unit Ltd. não pode aceitar nenhuma responsabilidade ou obrigação pela utilização deste relatório, ou de quaisquer informações, opiniões ou conclusões estabelecidas neste relatório.

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