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Uma Arte deRaciocinar
a semiótica dos espaços topológicos matemáticose suas representações nas artes
O que nos motiva a investigar os sistemas organizados do universo é a busca do que é admirável.
O admirável é o que, de algum forma, nos completa e está diretamente associado a estética.
“Conhecemos porque amamos, e amamos o que a nós se apresenta como satisfatório aos nossos desejos e como realização de nossas aspirações.” (Lauro Frederico Barbosa da Silveira)
Uma das principais atividades das ciências é descobrir as relações entre os diversos modelos sistêmicos do universo.
As imagens são representações dos modelos que concebemos mentalmente, isto é, são signos visuais que exteriorizam o comportamento de nossas idéias abstratas; são signos visuais realizam nossas imagens mentais.
Segundo Peirce:
“... as expressões abstratas e as imagens são relativas ao tratamento matemático. Não há nenhum outro objeto que elas representem. As imagens são criações da inteligência humana conforme algum propósito e, um propósito geral, só pode ser pensado como abstrato ou em cláusulas gerais. E assim, de algum modo, as imagens representam, ou traduzem, uma linguagem abstrata; enquanto por outro lado, as expressões são representações das formas.”
Aspectos Topológicos
Considerando as imagens pré-históricas, parece fácil compreender que, para realizá-las, foi necessário um conhecimento técnico e um procedimento lógico-matemático espacial a fim de conceber estas representações, obedecendo as suas devidas proporções.
Para utilizar óxido mineral, ossos carbonizados, carvão vegetal e o sangue dos animais abatidos na caça com a intenção de representar imagens nas pedras, o homem necessitou planejar esta tarefa, assim como, também planejou a forma lógica de representar suas primeiras imagens.
Pintura Rupestre na Toca do Boqueirão no Sítio Arqueológicoda Pedra Furada,no Piauí.
Pinturas Rupestres noSítio Arqueológico da Pedra
Furada, no Piauí.
Imagens obtidas por Marcelo da Costa Souza através de recursos computacionais.
AspectosLógicos
Sipatsi são carteiras de mão produzidas na Província de Inhambane em Moçambique,
Paulo Gerdes & Gildo Bulafo
Desenho identificando padrões construídos pela trama da palha no Sipatsi.
Alguns padrões de desenhos possíveis na elaboração do Sipatsi.
A Cultura Ocidental naEra Industrial
Pré-Industrial
Um Deus Único;
Sistema Geométrico
Euclidianos Lógico e
Divino;
Convivência com as
Forças da Natureza;
Sistema de Produção
Artesanal;
Industrial
Mecânico
Fragmentação e Velocidade;
Freud e o Inconsciente;
Confronto entre Sistemas;
Vários Sistemas Geométricos
de Representação –
Geometria Não-Euclidiana;
Sistema de Produção em
Série e Linha de Montagem;
Industrial
Eletro-Eletrônico
Interatividade e Simulação;
2ª Grande Guerra;
Possibilidade da Extinção
da Espécie;
Processamento na
Velocidade da Luz;
Lógica Binária e Sistemas
Virtuais;
Síntese dos Períodos
Sensores:
Mente e Mundo.
Sensores:
Homem e Máquina.
Sensores:
Olhos e Mãos.
Período Pré-Industrial
Giotto di BondoneDetalhe do Afresco “A Lamentação”
na Capela de Scrovegni (1304 a 1306)
Giotto foi um dos primeiros artistas a dar a ilusão de vida real, em
termos de emoção e espaço, numa superfície plana.
O lado de Cimabue, Giotto é considerado o fundador da pintura
moderna, por ter rompido com o convencionalismo estático e estereotipado de sua época.
Albrecht Dürer – Auto-Retrato com Luvas. (1498)
Dürer pintou vários auto-retratos, tema pouco comum na época e que pode ser visto como uma promoção do status que o artista passa a adquirir na sociedade da época. Ele era um grande estudioso de matemática e das artes.
Andrea MantegnaCristo Morto (1480)
O estilo de Mantegna foi inspirado pelas esculturas romanas antigas, assim como de outros artistas
renascentistas. Muitas de suas obras foram executadas em grisaille, uma imitação pintada de
relevos em mármore ou em bronze. Ele soube muito bem utilizar as técnicas da geometria linear para
executar este belo escorso do Cristo Morto. Mantegna também foi pioneiro na arte da gravura que mais
tarde influenciaram Dürer e outros artistas do Renascimento.
Período IndustrialMecânico
Jacques-Louis DavidA Morte de Marat (1793)
Jean-Paul Marat, um dos líderes mais apaixonados da
Revolução Francesa, foi amigo de David. Ele
foi apunhalado no banho, e esta imagem
registra seu assassinato. David
incluiu apenas os elementos mais
importantes para contar a história. A luz
intensa e, em contraste, o fundo liso
e escuro destacam esses detalhes.
Dominique IngresA Banhista Valpinçon (1808)
Ingres tem uma grande admiração por Rafael e nesta obra pode-se verificar isto. O quadro não deve ser classificado entre as obras românticas, embora apresente grande sensualidade. Ele não abandona os princípios de David, mas substitui o caráter impessoal de suas figuras por linhas expressivas, exagerando propositadamente determinadas partes do corpo.
Paul Klee
Joseph NiepceSurge a Fotografia (1826)
Paul Signac O Palácio Papal (1900)
Pequenas manchas de cores puras fundem-se opticamente para criar uma imagem do palácio Papal de Avignon. À esquerda, destacando-se em matizes de verde, aparece a famosa ponte de Avignon . Signac usava a técnica “pontilhista” , assim como Georges Serat, colocando cores complementares umas ao lado das outras, sem mistura-las. O resultado é uma série de pontos que se fundem vistos à distância. Signac explorou as descobertas dos impressionistas sobre as mudanças da cor sob diferentes condições de iluminação.
Gustav KlimtO beijo (1907)
Em meio a uma massa de padrões e formas, um casal se beijando
emerge de um campo de flores. O erotismo da imagem é conferido
pela linha sensual, pela disposição audaciosa e
pelas cores viçosas que criam um mundo
onírico, também de luxúria e decadência.
Pablo Picasso Les Demoiselles d´Avignon (1907)
Fascinado pela escultura negra e ibérica, Picasso deixa-se influenciar pela monstruosa deformação de linhas dos fetiches africanos e, a partir daí começa a inventar formas ousadas, com muita expressividade. Nesta obra, a composição não obedece a qualquer unidade. Fragmentando o objeto, o artista mostra vários ângulos ao mesmo tempo,
Marcel DuchampO Grande Vidro e o Livro Verde (1915 –1923)
Neste momento vamos encontrar Picasso, com um grande número de obras explicitando suas metamorfoses e sua fecundidade inesgotável e ininterrupta. A serialidade nas diversas formas de produção, especialmente nas artes.Já, Duchamp, autor de uma única obra, nega a pintura moderna fazendo dela uma idéia, um conceito, não concebendo a pintura como uma arte apenas visual.
Marcel Duchamp Ready-Made (1912)
Esta obra é uma réplica de um mictório de porcelana que foi
comprado pelo artista em 1917. Duchamp simplesmente assinou o objeto e depois o inscreveu numa
exposição. A idéia é retirar um objeto comum de seu cenário
habitual para coloca-lo num contexto novo e incomum. O que
importava não é a criação, mas sim a idéia e a seleção.
Para Otávio Paz, era através destes objetos e do Grande
Vidro que Duchamp enfatizava sua crítica a sociedade e
elaborava a sua negação à pintura moderna. Paz, em seu
livro "O Castelo da Pureza", afirma que a pintura-idéia e os ready-made constituíam-se em
"alguns gestos e um grande silêncio" (Paz 1977: 8).
Período IndustrialEletro-Eletrônico
Criada num momento de entusiasmo político, esta espiral inclinada foi projetada para ter o dobro da altura do Empire State Bulding de Nova York e para que suas partes centrais girassem alternadamente. O espaço é ordenado em compartimentos fragmentados, formalmente inter-relacionados, como numa equação matemática. Tatlin foi o fundador do Construtivismo, um movimento artístico russo gerado por experiências com abstração mas que mais tarde voltou-se para preocupação mais utilitárias.
Vladimir TatlinMaquete do Monumento à Terceira Internacional (1920)
Jaspers Johns Três Bandeiras (1958)
Johns escolheu representar a bandeira americana não porque fosse nacionalista, mas porque buscava pintar o tema mais banal possível e mais identificável.
Jackson PollockNúmero 1A (1948)
O violento método utilizado por Pollock de respingar e manchar a tela com tinta por meio de gestos dramáticos e impetuosos é
extraordinariamente evidente neste quadro. Ele derrama e espalhava a tinta, usando estiletes e espátulas, sobre uma tela não
estirada, apoiada na parede ou no chão.
Naum GaboConstrução Linear no Espaço (1957-8)
Um cordão de náilon é enrolado em torno
de duas placas de acrílico transparente que se interceptam,
criando um complexo padrão tridimensional de
convexos e côncavos. A
escultura parece flutuar como que suspensa por um
cordão invisível e, não tendo começo
nem fim, transmite uma sensação de
infinito.
Andy Warhol Cadeira Elétrica (1965)
Em acrílico e silk-screen sobre tela Warhol representou a cadeira elétrica. Ele era um artista gráfico e cineasta e resguardou sua vida privada, dizendo: “Se vocês querem saber alguma coisa de mim, basta olharem para a superfície de minhas pinturas, está tudo lá. Marilyn Monroe é o tema mais famoso de Warhol.
Otto Piene – Cityscape (1970)Piene usava o céu como galeria. Usando tubos infláveis de polietileno o
artista, através de seus balões criava verdadeiras coreografias de dança com suas esculturas.
Arte&TecnologiaArte&Tecnologia
Estética Produção
Novos Padrões
Sistêmicos de
Representação;
Memória, Automação e
Conhecimento e Decisão;
Armazenamento das
Informações;
Velocidade de
Processamento;
Sensores e Extensores
Eletrônicos como
Transductores.
Conhecimento
Eletricidade;
2ª Grande Guerra
Física Atômica;
Auschwitz, Nagasaki e
Hiroshima ;
Intensa Troca Cultural;
Diferentes Modelos Lógicos;
Valores Extramateriais;
Teoria de Comunicação de
Massas;
Teoria dos Grafos e a Teoria
das Redes;
Fim do Espírito
Experimentalista e
Inventivo do Era Ind.
Mecânica;
Co-operação Branda;
Tudo é Mídia;
Produção Artística em
Crise – convivência dos
padrões materiais e
espirituais;
Sistemas Não-Lineares;
Simulação e
Interatividade;
A Arte no Período Eletro-eletrônicoExtramaterialidade e a Arte - Meios
Raízes da Arte & TecnologiaArte Cinética ou ÓticaArte Luz e LaserArte PerformanceArte DigitalArte Máquina e RobóticaArte em VídeoArte nas Redes
Histórico da Arte & Tecnologia
Raízes da Arte&Tecnologia
Raízes da Arte&Tecnologia
Marcel Duchamp Nu Descendo Escada (1911-
1918)Duchamp foi a principal figura do dadaísmo. Ele aplicou o conceito
estético de máquina ao ser humano através de suas cinco versões do Nu
Descendo a Escada. A respeito destes trabalhos ele escreveu que
eles não eram pinturas, mas sim uma organização de elementos cinéticos que expressavam o tempo e espaço pelas representações abstratas do
movimento. Para ele, temos que ter em mente que quando consideramos
o movimento representado no espaço estamos entrando no reino da matemática e da geometria, do mesmo modo quando construímos
uma máquina.
ArteCinética ou Ótica
ArteCinética ou Ótica
Michelangelo Pistoletto
(1959)
Espaço ilusório por meio de um espelho
onde aparece a imagem do
observador.
Victor VasarelyArte Cinética ou Óptica (1959)
Victor Vasarely
Alomie I(1967/69)
Tempera em telaMuseu de Arte de
Toledo
Alexandre CalderMóbiles - Delicadas esculturas metálicas (1956)
Julio Le ParcContinuel-lumièreau plafond
Instalação de madeira , inox e luz(1963/81)
A Arte Cinética foi desenvolvida
por vários artistas: Takis Jesús Raphael
Soto, Jean Tinguely,
Kenneth Martin e Philip
Vaughan
F. J. Malina Ladder to the Stars
(1965)Pintura Cinética
Coleção da UNESCO em Paris
ArteLuz e Laser
ArteLuz e Laser
Bill Bell - 1991
“Lightsticks”
Bruce Nauman
Green Light Corridor (1970/71)
Wen-Ying Tsa’iEscultura
Cibernética (1979)
Keith Sonnier
Untitled (1969)
Instalação em Neon.
Alwin Nikolais
Galaxy (1965)
Dani Karavan – 1978
Equipamento laser que projeta raios de luz a laser na cidade
de Florença.
Dani Karavan – 1978Homage to Galileo Galilei – Raios Laser em Florença
Iannis Xenakis – 1972 – “Polytope II” – Em Paris.
ArtePerformance
ArtePerformance
Merce Cunningham
Variations V(1965)
Dança Intermídia -É uma performance
que utiliza sensores e
foto-células queinteragem com o
dançarino.
Kit Galloway e Sherrie Rabinowitz – 1977Dança virtual através de satélite – A imagem de Mitsu em Maryland mistura-se com a imagem de Keija e Soto na Califórnia e eles dançam juntos.
Steven MannDoppler Dance (1988)
Uma escultura instalada em seis pedaços, cada um dos quais contêm um ou mais unidades de radar que são colocadas ao redor de um mesmo local. Esta escultura de microondas interativa podem observar quem
esta chegando, até mesmo aqueles que estão se aproximando de outros cômodos.
James Seawright - Network III - 1971
ArteDigitalArte
Digital
Kenneth Kowlton and Leon HarmonStudies in perception I (1966)
YoichiroKawagushi – 1990
Fleshy Growth(detalhes)
Yoichiro KawagushiFleshy Growth (1990)
William Latham
The evolution of
form (1990)
Optiverse - Processo de modelagem de Inversão da Esfera realizado porJohn M. Sulivan -1998
Imagem elaborada no
software “Mathematics”
ArteMáquina e Robótica
ArteMáquina e Robótica
Gilles Roussi – 1983
“A Grande Futilidade Tecnológica”
Trabalho exibido no Evento Electra em 1983.
Norman White - 1977
Facing Out Laying Low
Microcomputador controlando um robo de modo interativo.
Charles Fraizer – 1968
Pacific Electric (detail) - Escultura que anda no espaço
Sterlac – 1990 – 91
“Robot Performance”
Sensores eletrônico conectado no corpo de modo a ampliar as ações do homem – terceira mão.
StelarcBraço Mecânico (1991)
O artista Stelarc é muito conhecido pelo seu terceiro braço mecânico controlável por usuários da rede - apresenta o seu trabalho que está centrado na premissa de que o corpo humano está obsoleto diante das novas tecnologias de informação e comunicação.
Arte emVídeo
Arte emVídeo
Nam June Paik – 1991 – King Rameses
Nam June PaikEscultura (1986)
Paik utiliza TVs antigas, plantas artificiais, aparelhos de DVD, toca disco para realizar suas
esculturas.
Nam June PaikTV Cello (1999)
Ed Emshwiller – The Blue Wall (1988)A parede azul, apresentada em Nagoya em 1989, é uma instalação
partipativa com vídeo. Por meio de vídeos e câmeras unem-se imagens de três localizações reais diferentes com animação de computador. Os espectadores se vêem em telas e em espaços
compostos que depende de onde eles estão, às vezes no primeiro plano, às vezes no plano mediano e às vezes atrás da animação.
Arte eInteratividade
Arte eInteratividade
Yaacov Agam Pintura Táctil
(1963)
Jeffrey ShawDuas vistas da The Legible City (1990)
Um dos mais expressivos trabalho de interatividade. Uma instalação de vídeo e computador que permite andar virtualmente de bicicleta pelas ruas de Manhattan sendo que as delimitações dos espaços são palavras no lugar das ruas.
Edmond Couchot, Michel Bret e Marie-Hélène Tramus “La plume et le pissenlit” (1990)
Christa Sommerer e Laurent Mignonneau “Interactive plants growing” (1993)
Interação sensitiva com
5 tipos de plantas e
observadores.
Interactive Plant Growing Interation Interactive Plant Growing Screen
Jean-Marc Philippe
“Totem of the Future” (1989)
Escultura que assume
diferentes posições com a
variação da temperatura.
Arte nas Redes
A partir dos anos 70 os artistas passam utilizar os meios de transmissão eletrônica de informações através de rede de computadores, Slow-Scan TV (televisão de varredora lenta), telefones, fax, satélites e televisão. Escolhemos nos orientar preferencialmente pelos intercâmbios via fax e modem conectados aos computadores. No início as redes artísticos-telemáticas eram temporárias. Elas eram construídas com fins específicos.
Antecedentes:As Redes Artísticos-Telemáticos
Roy AscottThe Pleating of Text: A
Planetary Fairy Tale (1983)
No Museu de Arte Moderna de Paris, no contexto da exposição Electra - L'électricité e l'électronique dans l'art au XXe siècle, Roy Ascott realizou La Plissure du Texte, um recital
coletivo por intermédio de telescriptores. Participantes de diversas origens construíram um texto em rede, privilegiando a potencialidade da construção coletiva a uma escala global.
Antecedentes:As Redes Artísticos-Telemáticos
1983 – Assinalamos em 31 dezembro de 1983, Good Morning Mr. Orwell- transmissão interativa via satélite entre Nova York e Paris. Um projeto realizado por Nam June Paik - Homenagem ao romance 1984 de George Orwell (1949).
1983 – Uma vídeo transmissão simultânea interativa Hommes, Images, Machines organizada por Jacques Polieri de Cannes com correspondentes em Toquio e em Nova York.
Antecedentes:As Redes Artísticos-Telemáticos
1990 – Slow Scan TV – Interfaces – trabalhos organizados por
Eduardo Kac com dois grupos de artistas um em Chicago outro
em Pittsburgh.
1987 - Em 20 de junho, na Documenta 8 , Hank Bull produziu também uma teleconferência de Kassel, na Alemanha. Os participantes se encontravam em Banff Centre for the Performing Arts (Banff), Massachusetts College of Arts, The Western Front (Vancouver, British Columbia, Canadá), Carnegie-Mellon University (Pittsburgh) e no Electronic Cafe em Nova York.
Arte para a Rede
As redes apresentam-se como obras, são os sites de realização.
São trabalhos pensados dentro das especificidades das redes em relação: a produção, a recepção e os conceitos.
1984 – Fred Forest elabora o Kunstland (Land of the Arts) um vídeo interativo e instalação por rede telefônica.
1984 – Fred Forest cria o evento Babel Conference que é uma vídeo-instalação sem fios no Espace Créatis, em Paris, onde ele pretende fazer uma crítica aos discursos estereotipados dos políticos.
Tudo azul! - Quebrar as expectativas do usuário comum da rede é uma dos objetivos de grande parte dos sites de Web Arte da Internet. Fazer com que o usuário repense a sua relação com o meio, ao se deparar com uma situação inusitada é no mínimo, instigante para alguns artistas que têm em suas criações, características da metalinguagem. Assim é com o alemão "Unendlich, fast" que possui uma enorme página azul sem praticamente nenhum link ou informação escrita.
Arte para a Rede
Arte para a Rede
Rhizome - é considerado por muitos como um dos sites mais importantes para a Web Arte mundial: é um poderoso canal de discussão sobre a arte da rede com listas de discussão, roteiro de últimos eventos de arte digital e indicações de melhores sites de Web Arte. Possui diversos textos disponíveis e indicações de livros que tratam do ciberespaço e suas experiências artísticas.
Electro Art - e-body 2.0Sinta-se no interior de um corpo em funcionamento. A respiração ofegante que permeia a instalação em terceira dimensão (criada em VRML) impressiona junto com imagens e sons intrínsecos ao corpo humano. Visão, tato, audição e olfato estão reunidos estabelecendo experiências quase sensoriais para o visitante.
Arte para a Rede