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RELATÓRIO TÉCNICO DE PESQUISAS DO PROJETO GESITI HOSPITALAR PROJETO GESITI/HOSPITALAR
RELATÓRIO TÉCNICO DE PESQUISAS DO PROJETO GESITI HOSPITALAR. PROJETO GESITI/HOSPITALAR: VOLUME I, ANO 2015.
Periodicidade da Publicação: Irregular.
1
Uma avaliação da Gestão dos Sistemas e Tecnologias da
Informação em Hospitais na Região de Brasília - DF
(Relatório Técnico)
Alexandre Maduro-Abreu 1
Fernanda Ledo Marciniuk 1
Luiz Medeiros de Araújo Neto 1
Antônio José Balloni 2
1 Universidade de Brasília (UNB).
2 Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer/ Campinas/ SP/ Brasil.
Resumo
Este trabalho apresenta os resultados da participação da Universidade de Brasília no projeto
GESITI/Hospitalar. O trabalho consistiu na aplicação de um questionário prospectivo – instrumento
que pertence ao projeto GESITI – em seis hospitais da cidade de Brasília com o objetivo de
caracterizar e diagnosticar várias áreas dos hospitais, dentre elas: os recursos humanos, a gestão
estratégica, a inovação tecnológica, os equipamentos de tecnologia da informação, o comércio
eletrônico, dentre outras. O estudo apontou que os hospitais conhecem os recursos modernos de
TI e reconhecem sua importância, mas várias dificuldades são encontradas ao implantar tais
tecnologias.
1. Introdução
Apesar da importância no sistema de saúde do Brasil, poucos estudos
nacionais dissertam sobre a avaliação dos Sistemas de Informação e das
Tecnologias de Informação em hospitais. De forma geral, além de várias
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RELATÓRIO TÉCNICO DE PESQUISAS DO PROJETO GESITI HOSPITALAR. PROJETO GESITI/HOSPITALAR: VOLUME I, ANO 2015.
Periodicidade da Publicação: Irregular.
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dificuldades inerentes às especificidades dessas organizações, a ausência de
informações confiáveis sobre qualidade, eficiência e custos é um grande entrave
para a identificação das necessidades e, consequentemente, dificulta os esforços
para uma melhoria na prestação de serviço. Dessa forma, o projeto de pesquisa
Gestão dos Sistemas de Tecnologias de Informação Hospitalar
(GESITI/Hospitalar) tem o objetivo de mapear a gestão de SI e TI em hospitais,
visando identificar suas necessidades e demandas, prospectar desdobramentos e
gerar um Relatório de Pesquisa Integrado (RPI) como foco de, também, um
Report Research Roadmap (RRR) que poderá ser utilizado como suporte às
tomadas de decisões pelos gestores dos hospitais (GESITI, 2012).
Este trabalho apresenta os resultados da participação da Universidade de
Brasília no projeto GESITI/Hospitalar. Inicialmente firmou-se um termo de
compromisso de cooperação acadêmica, científica e cultural entre a Universidade
de Brasília e o projeto GESITI da DGE do CTI com o objetivo de levantar-se os
perfiz das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) nos hospitais de
Brasília. A pesquisa foi realizada via aplicação do Questionário Prospectivo –
instrumento que pertence ao Projeto GESITI/CTI – que contém mais de 230
questões fechadas e inter-relacionadas.
2. Metodologia
A pesquisa é caracterizada como interpretativa e tem como principal
instrumento de coleta de dados a aplicação do questionário prospectivo (QP)
formulado pelo projeto GESITI/Hospitalar.
O questionário prospectivo foi aplicado em 6 hospitais de Brasília. A
entrevista foi conduzida pessoalmente aos responsáveis pelos recursos de TI dos
hospitais (diretores do hospital, profissionais de informática ou gerentes
administrativos relacionados com a área de informática).
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RELATÓRIO TÉCNICO DE PESQUISAS DO PROJETO GESITI HOSPITALAR. PROJETO GESITI/HOSPITALAR: VOLUME I, ANO 2015.
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Inicialmente foram realizados contatos com os gestores e diretores de
sete hospitais para acesso e permissão para realizar a pesquisa. Um dos
hospitais previamente contatado não aceitou participar devido ao volume de
questões apresentadas no questionário.
As informações obtidas foram analisadas em subgrupos definidos no
questionário prospectivo.
3. Resultados Obtidos e Análises
Os seis hospitais participantes foram identificados pelas letras A, B, C, D,
E e F. Nessa amostra temos 4 hospitais privados, 1 hospital público e 1 hospital
universitário. Todos os hospitais atendem as manifestações de preocupação do
cliente.
3.1. Caracterização dos Hospitais e Recursos Humanos
Hospital A é privado, e possui 172 leitos e 290 funcionário sendo que 20
são médicos. O módulo referente aos recursos humanos não foi respondido pelo
hospital A, pois os responsáveis pela área de TI do hospital não souberam como
responder. Ao ser procurada, a área de Recursos Humanos do hospital não
autorizou a pesquisa.
O Hospital B é privado e tem abrangência não apenas na cidade, mas
também em todo o DF. Ele possui 3 diretores, sendo 1 diretor Geral, 1 diretor
administrativo e outro diretor de RH e TI. O hospital conta com mais ou menos 10
funcionários com primeiro grau. Quanto às demais perguntas, sobre RH, não
foram respondidas por falta de conhecimento do entrevistado.
O Hospital C, que também é privado, possui 50 leitos. Possui quase 80
funcionário sendo que 36 são médicos. O hospital possui 2 diretores, sendo 1
diretor Geral e 1 diretor Administrativo-Financeiro, ambos com formação em
medicina. O hospital oferece cursos de qualificação aos funcionários, tais como o
Programa de líderes.
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RELATÓRIO TÉCNICO DE PESQUISAS DO PROJETO GESITI HOSPITALAR. PROJETO GESITI/HOSPITALAR: VOLUME I, ANO 2015.
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A capacitação deste hospital é realizada a partir da pesquisa de
necessidades junto às lideranças. A proporção média dos colaboradores
treinados nos últimos 2 anos corresponde a mais de 50% para os profissionais
com cargos gerenciais, acima de 20% para profissionais supervisores, acima de
20% direcionado aos funcionários com cargos administrativos e, também acima
de 20%, aos profissionais dos principais processos. A avaliação de desempenho
dos funcionários do hospital é feita de forma sistemática.
Hospital D é privado. Possui aproximadamente 110 funcionários e conta
com um total de 85 leitos. O hospital possui 3 diretores, sendo 1 diretor Geral
formado e 1 diretor Administrativo-Financeiro formados em Medicina, 1 diretor de
RH/TI formado em Contabilidade.
Hospital E é Público. Possui 421 leitos sendo que 416 são SUS. Possui
mais de 2000 funcionários sendo aproximadamente 508 médicos. Tem um
atendimento com internação em média 12000 por ano e número de atendimento
ambulatorial em média 1.000.000 anual.
O hospital E possui 3 diretores, sendo 1 diretor Geral e 1 diretor
Administrativo- Financeiro formados em medicina, e 1 diretor de RH e TI formado
em direito. Quanto aos funcionários, aproximadamente 30 possuem somente o
ensino fundamental, 20 possuem o ensino médio e os outros funcionários
possuem nível superior completo. Dentre esses funcionários graduados
encontramos 5 administradores, 508 médicos, aproximadamente 1000
enfermeiros e os outros graduados distribuídos em outros níveis de formação.
Este hospital oferece cursos de qualificação aos funcionários. “Todos os
gestores são obrigados a participar dos cursos oferecidos que capacitam os
gerentes. Os cursos são de informática, português, inglês, enfermagem, dentre
outros.” A capacitação é realizada a partir da pesquisa de necessidades junto às
lideranças. A proporção média dos colaboradores treinados nos últimos 2 anos
corresponde a mais de 50% para os profissionais com cargos gerenciais, acima
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de 20% para profissionais supervisores e direcionado aos funcionários com
cargos administrativos. O hospital também conta com cursos de educação à
distância, assim como incentivo a cursos de pós- graduação, participação em
eventos nacionais e internacionais como formas de promover a capacitação ou
atualização dos profissionais do hospital. A avaliação de desempenho dos
funcionários do hospital é feita de forma sistemática.
O Hospital F é Universitário, e possui aproximadamente 1.700
funcionários sendo que 380 são médicos. Possui 310 leitos e uma média de
20.000 atendimentos com internação anual. Este hospital atende as
manifestações de preocupações do cliente através da ouvidoria.
Esse hospital possui 1 diretor Geral e possui 11 funcionários com ensino
fundamental, 900 funcionários possuem o segundo grau completo e 400 com
nível superior. Dentre os funcionários graduados temos 9 administradores, 380
médicos, 3 analistas de sistemas, 7 engenheiros, 1 economista e 250
enfermeiros.
O hospital F oferece cursos de qualificação aos funcionários na área de
saúde, assistencial e médica. Os cursos de capacitação são realizados em
instituições reconhecidas no mercado. A proporção média dos colaboradores
treinados nos últimos 2 anos corresponde a mais de 20% aos funcionários com
cargos gerenciais, acima de 20% aos funcionários com cargos gerenciais e acima
de 20% aos profissionais dos principais processos.
Outra forma adotada para promover a capacitação ou atualização dos
funcionários é o acesso livre à internet. A avaliação de desempenho dos
funcionários do hospital é feita de forma sistemática.
3.2. Gestão Estratégica
Este módulo apresenta aspectos relacionados à gestão estratégica dos
hospitais.
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Hospital A
O hospital A possui um plano estratégico e plano de negócio formalmente
definido que prevê investimentos para a introdução de inovação tecnológica de
produtos e processos. Esse plano é de conhecimento de todo o nível operacional.
Ele é revisado de 12 a 24 meses e envolve a liderança executiva e os líderes de
processos no planejamento estratégico.
As estratégias são elaboradas levando-se em conta a demanda atual e
potencial. O acompanhamento das estratégias formuladas é realizado por meio
de avaliação dos gestores e indicadores para monitoramento de resultados. Os
recursos e usuários são de alta importância na determinação das estratégias.
O hospital tem conhecimento das novas tecnologias disponíveis
através de revistas, feiras e congressos dentre outras formas e acredita que a
inovação tecnológica pode ajudar o hospital no aumento da produtividade, no
aumento da qualidade e em uma melhora na imagem do hospital.
Hospital B
O hospital B possui um plano estratégico e plano de negócio formalmente
definido que prevê investimentos para a introdução de inovação tecnológica de
produtos e processos. Esse plano é de conhecimento da gerência e da
supervisão. Ele é revisado de 12 a 24 meses e envolve a participação da
liderança executiva e os líderes de processo.
As estratégias são elaboradas levando-se em conta a análise de
cenários, a concorrência – ameaças e oportunidades, o grau de satisfação dos
clientes e o benchmarking.
Os recursos e usuários são de alta importância na determinação das
estratégias. O hospital tem conhecimento das novas tecnologias disponíveis
através de feiras e congressos, consultorias, benchmarking e internet e acredita
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que a inovação tecnológica pode ajudar o hospital no aumento da produtividade e
no aumento da qualidade.
Hospital C
O hospital C possui um plano estratégico e plano de negócio formalmente
definido que prevê investimentos para a introdução de inovação tecnológica de
produtos e processos. Esse plano é de conhecimento da gerência e da
supervisão. Ele é revisado de 12 a 24 meses e envolve a participação de todos no
planejamento estratégico.
As estratégias são elaboradas levando-se em conta a concorrência –
ameaça e oportunidades. O acompanhamento das estratégias formuladas é
realizado levando-se em conta que os recursos e usuários são de alta importância
na determinação das estratégias.
O hospital C tem conhecimento das novas tecnologias disponíveis e
acredita que a inovação tecnológica pode ajudar o hospital a melhorar a
qualidade.
Hospital D
O hospital D possui um plano estratégico e plano de negócio formalmente
definido que prevê investimentos para a introdução de inovação tecnológica de
produtos e processos. Esse plano é de conhecimento de todo o nível operacional,
gerências e supervisão e das diretorias. Ele é revisado de 6 a 12 meses e envolve
a liderança executiva e os líderes de processos no planejamento estratégico.
As estratégias são elaboradas levando-se em conta a análise de cenários,
a concorrência – ameaças e oportunidades, o grau de satisfação dos clientes e o
benchmarking. O acompanhamento das estratégias formuladas é realizado
através de um painel de controle e através de ferramentas de gestão. Os recursos
e usuários são de alta importância na determinação das estratégias.
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O hospital A utiliza ferramentas como Balanced Scorecard e utiliza
centenas de indicadores econômicos, de saúde, de clientes, e de nível de
infecção.
O hospital tem conhecimento das novas tecnologias disponíveis através
de feiras e congressos, consultorias, benchmarking e internet e acredita que a
inovação tecnológica pode ajudar o hospital no aumento da produtividade e no
aumento da qualidade.
Hospital E
O hospital E possui um plano estratégico e plano de negócio formalmente
definido que prevê investimentos para a introdução de inovação tecnológica de
produtos e processos. Esse plano é de conhecimento de todos funcionários. Ele é
revisado após 24 meses e envolve a liderança executiva no planejamento
estratégico.
As estratégias são elaboradas levando-se em conta a análise de cenários
e a demanda atual e potencial. O acompanhamento das estratégias formuladas
é realizado visando a segurança do paciente e gestão do leito. Os recursos e
usuários são de alta importância na determinação das estratégias.
O hospital E utiliza ferramentas como Balanced Scorecard. Ele tem
conhecimento das novas tecnologias disponíveis através de consultorias e
acredita que a inovação tecnológica pode ajudar o hospital no aumento da
produtividade.
Hospital F
O hospital F possui um plano estratégico e plano de negócio formalmente
definido que prevê investimentos para a introdução de inovação tecnológica de
produtos e processos. Esse plano é de conhecimento da gerência e da
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supervisão. Ele é revisado de 3 a 6 meses e envolve a liderança executiva e os
líderes de processos no planejamento estratégico.
As estratégias são elaboradas levando-se em conta a análise de cenários
e o grau de satisfação dos clientes. O acompanhamento das estratégias
formuladas é realizado através de reuniões. Os recursos e usuários são de alta
importância na determinação das estratégias.
O hospital tem conhecimento das novas tecnologias disponíveis através
de benchmarking e acredita que a inovação tecnológica pode ajudar no aumento
da qualidade do hospital.
3.3. Pesquisa e Desenvolvimento - P&D
As atividades de pesquisa e desenvolvimento, segundo (BALONI, 2012)
compreende o trabalho criativo de forma sistemática, com o objetivo de aumentar
o acervo de conhecimento e uso destes conhecimentos para desenvolver novas
aplicações, tais como produtos ou processos novou ou tecnologicamente
aprimorados.
Nos hospitais A, B, D e F as atividades de P&D realizadas no período
ocorreram de forma contínua. Os hospitais A e D concordam com o alto grau de
importância da atividade diferente dos hospitais B e F que declaram a atividade
de média importância. Já nos hospitais C e E as atividades de P&D ocorrem de
forma ocasional, sendo que o hospital E a declara de baixa importância e o
hospital C alta importância.
Com relação à importância da aquisição de outros conhecimentos
externos realizadas entre 2012 e 2014, os hospitais A, E e F a consideram de alta
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importância, diferente dos hospitais B, C e D que a consideram de média
importância.
3.4. Inovação Tecnológica
Neste tópico foram abortadas questões referentes à introdução de novas
tecnologias que possibilitam melhorar produtos e processos.
Foi identificado que nos seis hospitais a diretoria acredita que o
desempenho competitivo melhora com o uso intensivo da Tecnologia da
Informação além de agregar valor aos serviços prestados pelo hospital.
Os hospitais privados A, B, C e D não encontram dificuldades financeiras
para investimentos em TI. Já os hospitais públicos E e F alegam apresentar
dificuldades.
Com exceção do hospital D, todos os outros acreditam que o nível de
qualificação de seus funcionários é suficiente para empreender a implantação da
TI.
Hospital A
O Hospital A acha suficiente a qualificação de seus funcionários para a
implantação de TI e utiliza a participação em Redes de Inovação como um
mecanismo de monitoramento de elementos do ambiente externo (novas TI,
interesses e estratégias de concorrentes).
A área em que são previstos maiores investimentos para a introdução de
inovação tecnológica é a Enterprise Resource Planning (ERP). Mais de 4% do
faturamento é investido em inovação tecnológica nos últimos 3 anos e pretende-
se investir entre 3% a 4% do faturamento no próximo ano. O hospital conta com
parceria de grandes empresas nacionais privadas para o fornecimento de
produtos/serviços inovadores.
Esse hospital não possui parceria com entidades públicas para o
desenvolvimento de inovação tecnológica e o entrevistado não sabe dizer se o
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hospital estaria disposto a participar de um esforço conjunto para a inovação
tecnológica coordenado por uma entidade pública.
No que se refere à inovação tecnológica, a prioridade do hospital é se
informatizar.
Desde 2009 o hospital possui um sistema de qualidade baseado no ISO
9001 ou ISO 14000. Ele utiliza a metodologia Kanban para a gestão da qualidade.
Hospital B
O Hospital B acha suficiente a qualificação de seus funcionários para a
implantação de TI e utiliza a participação em Redes de Inovação como um
mecanismo de monitoramento de elementos do ambiente externo (novas TI,
interesses e estratégias de concorrentes).
As áreas em que são previstos maiores investimentos para a introdução
de inovação tecnológica são a administração (GESTÃO), as operações e o
sistema de almoxarifado. Mais de 4% do faturamento é investido em inovação
tecnológica nos últimos 3 anos e pretende-se investir mais de 4% do faturamento
no próximo ano. O hospital conta com parceria de grandes empresas nacionais
privadas e com pequenas/ médias empresas nacionais para o fornecimento de
produtos/serviços inovadores.
O entrevistado não sabe se o hospital possui parceria com entidades
públicas para o desenvolvimento de inovação tecnológica e também não sabe
dizer se o hospital estaria disposto a participar de um esforço conjunto para a
inovação tecnológica coordenado por uma entidade pública.
No que se refere à inovação tecnológica, a prioridade do hospital é
automatizar a gestão do hospital.
O hospital possui um sistema de qualidade baseado no ISO 9001 ou ISO
14000. Ele utiliza a metodologia Kanban para a gestão da qualidade.
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Hospital C
O Hospital C acha suficiente a qualificação de seus funcionários para a
implantação de TI e utiliza a participação em feiras/congressos/ eventos, a
monitoração do pessoal da TI e as reuniões com representantes do setor como
um mecanismo de monitoramento de elementos do ambiente externo (novas TI,
interesses e estratégias de concorrentes).
As áreas em que são previstos maiores investimentos para a introdução
de inovação tecnológica são a Enterprise Resource Planning (ERP) e a CRM.
Entre 1 e 2% do faturamento é investido em inovação tecnológica nos últimos 3
anos e pretende-se investir entre 1% a 2% do faturamento no próximo ano. O
hospital conta com parceria de pequenas/médias empresas nacionais,
universidades públicas para o fornecimento de produtos/serviços inovadores.
Um dos principais entraves à inovação tecnológica no hospital é a visão
da diretoria.
Esse hospital não possui parceria com entidades públicas para o
desenvolvimento de inovação tecnológica e o entrevistado não sabe dizer se o
hospital estaria disposto a participar de um esforço conjunto para a inovação
tecnológica coordenado por uma entidade pública.
No que se refere à inovação tecnológica, a prioridade do hospital é
automatizar a sua gestão. Desde 2007 o hospital possui um sistema de qualidade
baseado no ISO 9001 ou ISO 14000. Ele utiliza a metodologia Kanban para a
gestão da qualidade.
Hospital D
O Hospital D acha suficiente a qualificação de seus funcionários para a
implantação de TI e utiliza a participação em feiras/ congressos/eventos e o
monitoramento do pessoal da TI como mecanismos de monitoramento de
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elementos do ambiente externo (novas TI, interesses e estratégias de
concorrentes).
As áreas em que são previstos maiores investimentos para a introdução
de inovação tecnológica são as áreas de administração (GESTÃO) e de
operações. Entre 2 e 3% do faturamento é investido em inovação tecnológica nos
últimos 3 anos e pretende-se investir entre 2% a 3% do faturamento no próximo
ano. O hospital conta com parceria de grandes empresas nacionais privadas e
com o desenvolvimento próprio para o fornecimento de produtos/serviços
inovadores.
Esse hospital não possui parceria com entidades públicas para o
desenvolvimento de inovação tecnológica e o entrevistado considera que o
hospital estaria disposto a participar de um esforço conjunto para a inovação
tecnológica coordenado por uma entidade pública.
No que se refere à inovação tecnológica, as prioridades do hospital são:
automatizar a gestão do hospital, utilizar bases de dados para armazenar
informações dos clientes e se informatizar.
Desde 2004 o hospital possui um sistema de qualidade baseado no ISO
9001 ou ISO 14000. Ele utiliza sistemas próprio de controle de qualidade (painel
para visualizar indicadores) para a gestão da qualidade.
Hospital E
O Hospital E acha suficiente a qualificação de seus funcionários para a
implantação de TI e o entrevistado não sabe quais os
mecanismos de monitoramento de elementos do ambiente externo
(novas TI, interesses e estratégias de concorrentes).
As áreas em que são previstos os maiores investimentos para a
introdução de inovação tecnológica são: a administração (GESTÃO), os sistemas
de almoxarifado, e a Educação à distância (EAD). Menos de 1% do faturamento é
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investido em inovação tecnológica nos últimos 3 anos e pretende-se investir
menos de 1% do faturamento no próximo ano. O hospital conta com parceria de
pequenas e médias empresas nacionais para o fornecimento de produtos/serviços
inovadores.
A baixa qualificação dos funcionários é o principal entrave à inovação
tecnológica no hospital.
O entrevistado não sabe se o hospital possui parceria com entidades
públicas para o desenvolvimento de inovação tecnológica e o entrevistado não
sabe dizer se o hospital estaria disposto a participar de um esforço conjunto para
a inovação tecnológica coordenado por uma entidade pública.
No que se refere à inovação tecnológica, a prioridade do hospital é a
utilização de bases de dados para armazenar informações dos clientes.
O entrevistado não sabe se o hospital possui um sistema de qualidade
baseado no ISO 9001 ou ISO 14000 e também não sabe qual metodologia de
gestão de qualidade é utilizada.
Hospital F
O Hospital F acha suficiente a qualificação de seus funcionários para a
implantação de TI .O entrevistado não aceitou responder as questões referentes
ao investimento em inovação tecnológica.
Em relação à cooperação para inovação, observa-se que para os
gestores dos hospitais A e D as inovações tecnológicas são altamente
importantes para os hospitais. Para os gestores dos hospitais B, C e E as
inovações possuem uma importância média para os hospitais.
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Todos os hospitais estiveram envolvidos em arranjos cooperativos com
outras organizações com vistas a desenvolver atividades inovativas. O quadro 1
abaixo sintetiza a importância dada por hospital para cada categoria de parceiros.
A importância poderá ser: alta, média, baixa ou não relevante.
CategoriadeParceiros HospitalA HospitalB HospitalC HospitalD HospitalE HospitalF
ClienteseConsumidores Alta Alta Alta Alta Média -
Fornecedores Média Média Média Média Média -
OutrosHospitais Baixa Média Média Irrelevante Média -
Empresasdeconsultoria Média Baixa Média Média Média -
UniversidadeseInstitutosdepesquisa Média Média Média Média Média -
Centrosdecapacitação Alta Alta Média Irrelevante Média -
Quadro1.ImportânciaparaascategoriasdeParceiros
O quadro 2 abaixo apresenta o objeto da cooperação estabelecida entre
os hospitais e as categorias de parceiros. As cooperações estabelecida serão:
CategoriadeClientes HospitalA HospitalB HospitalC HospitalD HospitalE HospitalF
ClienteseConsumidores Outrasatividades Outrasatividades - P&D AssistênciaTécnica -
Fornecedores Outrasatividades AssistênciaTécnica - AssistênciaTécnica P&D -
OutrosHospitais Outrasatividades Outrasatividades - AssistênciaTécnica AssistênciaTécnica -
Empresasdeconsultoria Treinamento Treinamento - Treinamento AssistênciaTécnica -
UniversidadeseInstitutosdepesquisa Outrasatividades Outrasatividades - Outrasatividades AssistênciaTécnica -
Centrosdecapacitação Treinamento Treinamento - Treinamento AssistênciaTécnica -
Quadro2.Objetodascooperaçõesestabelecidas
O quadro 3 apresenta a importância dos fatores que prejudicam as
atividades inovadoras do Hospital.
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Fatoresqueprejudicam HospitalA HospitalB HospitalC HospitalD HospitalE HospitalFRiscosEconômicosexcessivos Baixa Baixa Média Alta Média -
Faltadepessoalqualificado Média Média Irrelevante Alta Alta -Dificuldadeparaseadequarapadrões Baixa Baixa Irrelevante Média Irrelevante -
Escassezdefontesapropriadasdefinanciamento Baixa Baixa Irrelevante Irrelevante Alta -Faltadeinformaçõessobremercados Irrelevante Baixa Irrelevante Média Irrelevante -
Escassezdeserviçostécnicosexternosadequados Baixa Baixa Irrelevante Média Irrelevante -Elevadoscustosdeinovação Alta Média Irrelevante Média Irrelevante -
Faltadeinformaçãosobretecnologia Irrelevante Irrelevante Irrelevante Alta Média -Faltaderespostadosconsumidoresquantoanovosprodutos Baixa Baixa Irrelevante Média Irrelevante -
Rigidezorganizacional Média Média Baixa Média Baixa -Escassaspossibilidadesdecooperaçãocomoutrasempresas/instituições Baixa Baixa Baixa Média Alta -
Centralizaçãodaatividadeinovativaemoutrohospital Média Média Irrelevante Irrelevante Irrelevante -Quadro3.Importânciadosfatoresqueprejudicamainovaçãotecnológica
3.5. Competitividade hospitalar e colaboração para vantagem
estratégica
Sobre a colaboração nos hospitais, os hospitais B, D e F consideram as
TIC’s (habilitador guiado por tecnologia) o fator mais importante para a condução
da colaboração nos hospitais. Diferentemente, o hospital A julga a força de
trabalho global mais importante, já o hospital C julga que a necessidade de se
reduzir custos e o hospital E considera que existe uma tendência para a
colaboração.
Os hospitais A, B e E acham que o principal desafio enfrentado pelos
hospitais no século XXI são as pessoas com talento. O hospital C julga a
governança corporativa como principal desafio. Já os hospitais D e F julgam a
inovação e a tecnologia da informação, respectivamente.
Com exceção do hospital E, que diz que nem sempre os projetos
desenvolvidos pelo hospital estão alinhados à sua estratégia, todos os outros
hospitais concordam que os projetos desenvolvidos pelos hospitais estão
alinhados à sua estratégia pré-definida.
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O quadro 4 abaixo sintetiza as necessidades de cada hospital para
aumentar a competitividade do mesmo.
Ações HospitalA HospitalB HospitalC HospitalD HospitalE HospitalFReduziroscustoscomservidores x x x
Reduziroscustoscomaplicativos x xOscustossãocontratosdeTI x xReduziroscustoscomarmazenamentodedados x
Reduzirasperdasporociosidade x x x x xReduzirosprazosdelançamentonovosprodutos x x x
Aumentaraagilidadeparagerenciarmudanças x x x x xUtilizarsempreaplicativosdeúltimageração x xUtilizarbenchmarking x xAumentaradisponibilidadederecursosparacorebusiness x
Contarcomrecursosilimitadosdeprocessamentoearmazenamento x xAdministrarosrecursosdeTIdeformacentralizada x x x xAumentaraindependenciadeHardwares x x xReduziroriscodeinvestimentosemnovosnegócios xAumentararapidezderetornodosinvestimentos x x xReduzirasdespesasdecapital xAumentarasegurançadosdados x x x xQuadro4.Açõesparaaumentaracompetitividadehospitalar.
3.6. Equipamentos de tecnologia da informação em hospitais
Este grupo de questões abordou a aquisição de máquinas, equipamentos,
hardware, especificamente comprados para a implementação de produtos ou
processos novos ou tecnologicamente aperfeiçoadas.
Todos os hospitais consideraram altamente importante a aquisição de
máquinas e equipamentos feitas no período de 2012 a 2014. O quadro 5 abaixo
apresenta informações sobre equipamentos de TI existentes nos hospitais.
EquipamentosdeTI HospitalA HospitalB HospitalC HospitalD HospitalE HospitalFComputadores 398 239 540 400 800 600
Computadorescomacessoàinternet 398 0 540 300 800 500
Computadorescomacessoàredelocal 398 239 540 400 800 600ImpressoraaLaser - 0 60 32 100 47
ImpressoraJatodetinta - 0 21 0 20 0
ImpressoraMatricial - 0 7 0 3 0
Outrotipodeimpressora - 0 0 0 1 0Quadro5.EquipamentosdeTI
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RELATÓRIO TÉCNICO DE PESQUISAS DO PROJETO GESITI HOSPITALAR. PROJETO GESITI/HOSPITALAR: VOLUME I, ANO 2015.
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Com relação aos aplicativos de escritório utilizados, o Word, o Excel, o
Power Point estão presentes em todos os hospitais. Já os aplicativos Access e
Project apenas o hospital A utiliza. O hospital D, além de utilizar os aplicativos
citados acima, também utiliza o Libreto.
O aplicativo de manipulação Corel Draw é utilizado pelos hospitais A, C e
D. Já o aplicativos Adobe Photoshop é utilizado apenas pelos hospitais A e E.
Os seis hospitais possuem programas na área de gestão empresarial. O
quadro 6 abaixo resume os detalhes dos softwares.
Aplicativosnaáreadegestão A B C D E FNomedoSoftware MV2000i SMART Pirâmide SistemaPróprio Trakecare AGHV
NomedaEmpresadesenvolvedora MVSistemas - Prounge SistemaPróprio Entersister HCPA/EBSERHNúmerodemódulos 47 - 9 centenas - 9Terminaisimplantados Todos - 22 Todos - 600Númerodeusuários 1300 - 43 1000 Todos 1875Custo - - - relativamentebaixo 30milhões -Modalidadedeaquisição venda - locação desenvolvimentopróprio venda desenvolvimentopróprio
Datadeiníciodeuso 2009 - 2009 1996 - 2013SistemadeBDelinguagemutilizada Oracle - Oracle VBePHP - Postgrees/JAVAQuadro6.Aplicativosnaáreadegestãoempresarialegestãohospitalar.
Os hospitais A, B, D e E possuem programas aplicativos na área de
gestão integrada. Os hospitais A e D utilizam o software Matrix, o hospital B utiliza
IDE e o hospital E não soube especificar o programa utilizado.
Para a área de contabilidade apenas os hospitais A, B, D e F possuem
programas aplicativos na área. O quadro 7 abaixo resume os detalhes dos
softwares.
Aplicativosnaáreadecontabilidade HospitalA HospitalB HospitalD HospitalFNomedoSoftware MV2000i TASY SistemaPróprio SIAT
NomedaEmpresadesenvolvedora MVSistemas - SistemaPróprio SERPRONúmerodemódulos 47 - centenas 1Terminaisimplantados Todos - 400 20Númerodeusuários 1300 - 1000 20Custo - - relativamentebaixo -Modalidadedeaquisição venda - SistemaPróprio -
Datadeiníciodeuso 2009 - 1996 -SistemadeBDelinguagemutilizada Oracle - VBePHP -Quadro7.Aplicativosnaáreadecontabilidade
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Na área de Recursos Humanos, apenas os hospitais A, C,D e F possuem
programas aplicativos na área. O quadro 8 abaixo resume os detalhes dos
softwares.
AplicativosnaáreadeRecursosHumanos HospitalA HospitalC HospitalD HospitalE HospitalFNomedoSoftware RMVite RH3 SistemaPróprio Sigri Menthor
NomedaEmpresadesenvolvedora RM Gcinet SistemaPróprio - -Númerodemódulos 2 6 centenas - 1Terminaisimplantados 25 9 - - 5Númerodeusuários 25 17 - - -Custo - 30000 relativamentebaixo - -Modalidadedeaquisição venda venda SistemaPróprio - -
Datadeiníciodeuso 2010 - 1996 - -SistemadeBDelinguagemutilizada SQLServer - VBePHP - -Quadro8.AplicativosnaáreadeRecursosHumanos
Os hospitais A, B e D possuem programas aplicativos na área de Compra
e Venda. O quadro 9 abaixo resumo os detalhes de tais aplicativos.
Aplicativosnaáreadecompraevenda HospitalA HospitalB HospitalDNomedoSoftware MV2000i CSC SistemaPróprio
NomedaEmpresadesenvolvedora MVSistemas - SistemaPróprioNúmerodemódulos 47 - centenasTerminaisimplantados Todos - 400Númerodeusuários 1300 - 1000Custo - - relativamentebaixoModalidadedeaquisição venda - desenvolvimentopróprio
Datadeiníciodeuso 2009 - 1996SistemadeBDelinguagemutilizada Oracle - VBePHPQuadro9.Aplicativosnaáreadecompraevenda.
Os hospitais A, C, D e F possuem programas aplicativos para a área de
Controle de Estoques. O quadro 10 abaixo resume os detalhes dos aplicativos.
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RELATÓRIO TÉCNICO DE PESQUISAS DO PROJETO GESITI HOSPITALAR. PROJETO GESITI/HOSPITALAR: VOLUME I, ANO 2015.
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AplicativosnaáreadeControledeEstoque HospitalA HospitalC HospitalD HospitalFNomedoSoftware MV2000i WPD/ESTHOS SistemaPróprio AGHV
NomedaEmpresadesenvolvedora MVSistemas AGFA SistemaPróprio HCPA/EBSERHNúmerodemódulos 47 11 centenas 1Terminaisimplantados Todos 540 400 todos(web)Númerodeusuários 1300 1012 1000 TodosCusto - 6mil/mês relativamentebaixo -Modalidadedeaquisição venda locação desenvolvimentopróprio Gratuito
Datadeiníciodeuso 2009 2011 1996 2013SistemadeBDelinguagemutilizada Oracle Oracle VBePHP Postgrees/JAVAQuadro10.Aplicativosnaáreadecontroledeestoque.
Os hospitais possuem programas aplicativos para a área de gestão de
ativos. Os hospitais B e E não souberam especificar os aplicativos. O quadro 11
abaixo resume os detalhes dos aplicativos para os hospitais A, D e F.
Aplicativosnaáreadegestãodeativos HospitalA HospitalD HospitalFNomedoSoftware MV2000i SistemaPróprio SIPAT
NomedaEmpresadesenvolvedora MVSistemas SistemaPróprio UNBNúmerodemódulos 47 1Terminaisimplantados Todos 5Númerodeusuários 1300 5Custo - relativamentebaixoModalidadedeaquisição venda desenvolvimentopróprio
Datadeiníciodeuso 2009 1996 GratuitoSistemadeBDelinguagemutilizada Oracle VBePHPQuadro11.Aplicativosnaáreadegestãodeativos.
Os hospitais A, B, D e E utilizam programas aplicativos na área de
composição de custos de determinação de preços.
Com relação às bases de dados, os hospitais A, C e D possuem uma
base de dados central (Data Warehouse) e uma estrutura de base de dados
centralizada. Os outros hospitais também possuem uma estrutura de base de
dados centralizada.
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Os hospitais A, B, C, D e F utilizam o software de Gestão de Base de
Dados, dentre eles: Toad (hospital A), Oracle (hospital C), Pentano (hospital D),
Poutgrees (PGADMIN) (hospital F).
Os departamentos que utilizam as Bases de Dados estão ilustrados no
quadro 12, abaixo. O hospital E não respondeu a essa questão.
Departamentos HospitalA HospitalB HospitalC HospitalD HospitalFAdministrativo x x x x xFinanceiro x x x xFiscal x x x xRecursosHumanos x x x xHotelariaLeitos/admissão/alta x x x xUrgência x x x xCentroCirurgico x x x xLaboratórioClínico x x x xComunicação/Marketing x x xComercial x x xControledeEstoques x x xRegistroMédico x x x xAmbulatórios x x x xApoioAncilar x x x xCentroDiagnóstico x x x xOutros x x x xQuadro12.Departamentosqueutilizambasededados
Dentre outros sistemas operacionais, com exceção do hospital E, todos os
hospitais utilizam a plataforma Windows . Os hospitais A e F também utilizam a
plataforma MAC OS. Dentre os serviços de outsourcing (terceirização), os
hospitais utilizam-se dos seguintes: Consultoria (Hospitais A e E), Serviços de
Telecomunicações (Hospital A), Impressão (Hospitais A, B, C, D e F), Integração
de sistemas (Hospital A), Call Center (Hospital F), Datacenter (Hospital D),
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Serviços de Help Desk (Hospital F). A previsão para investimentos em Serviços
de Outsourcing será de até 3 meses para os hospitais B, C e D e de 3 a 6 meses
para o hospital F. Os hospitais A e E não souberam responder a essa pergunta.
Os quadros 13, 14 e 15 apresentam os resultados para as Tecnologias
de: Rede, Segurança e Telecomunicação, respectivamente.
No tocante aos dispositivos de armazenamento, todos os hospitais
utilizam o dispositivo RAID e o DWH é utilizado pelo hospital C. A previsão para
investimentos em dispositivos de armazenamento será de até 3 meses para os
hospitais C e D, de 3 a 6 meses para o hospital F e os outros hospitais não
souberam responder a essa pergunta.
Tecnologiasderede HospitalA HospitalB HospitalC HospitalD HospitalE HospitalFSoftwaredecomunicação x x x
Serviçosdesegurançaderede x x x x xRedessemfio x x x x x
Sistemadegerenciamentoderede x xLAN x x x x x x
Serviçosderede x xRedesP2P x x
Switches x x x x xAcessoremoto/wifi x x x x
Roteadores x x x xVPN x x x x
NenhumdositensQuadro13.Tecnologiasderedesutilizadas.
A previsão dos próximos investimentos para tecnologias de redes são de
até 3 meses os hospitais C e D, de 3 a 6 meses para os hospitais A e F e os
hospitais B e E não souberam responder a essa questão.
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TecnologiasdeSegurança HospitalA HospitalB HospitalC HospitalD HospitalE HospitalFSoftwareAntivirus x x x x x x
Softwaredegestãodeidentidadeeacesso x x x x
Segurançacomlogonúnico x x x xIDS x x
Softwaredesegurançaderedes x x x x
Firewall x x x x x x
Sotwaredegerenciamentodesistemasdesegurança x x x xQuadro14.Tecnologiasdesegurançautilizadas.
A previsão para os próximos investimentos em Tecnologias de Segurança
será de até 3 meses para o hospital C, de 3 a 6 meses para o hospital F, mais de
12 meses para o hospital D e os hospitais A, B e E não souberam responder a
essa questão.
TecnologiasdeTelecomunicações HospitalA HospitalB HospitalC HospitalD HospitalE HospitalF
Videoconferência x
WAN xIP x x x
PBX(PABXIB) x x x
BandaLarga/DSL x x x
VOIP x xAcessoRemoto/Mobilidade x x x
PBX x x x x x
AplicativosMóveis x x
Outros xQuadro15.TecnologiasdeTelecomunicaçõesutilizadas.
A previsão para os próximos investimentos em telecomunicações será de
3 a 6 meses para o hospital F, mais de 12 meses para os hospitais C e D e os
outros hospitais não souberam responder a essa questão.
Os hospitais A, C e D elaboram ou possuem uma política e/ou plano de
ação com enfoque em segurança da informação de forma sistemática. Os outros
hospitais não souberam responder a essa questão.
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A previsão para os próximos investimentos em Soluções de Gestão de TI
– quadro 16 - serão em até 3 meses para o hospital C, de 3 a 6 meses para os
hospitais A, D e F e os hospitais B e E não souberam responder a essa questão.
SoluçõesdeGestãodeTI HospitalA HospitalB HospitalC HospitalD HospitalE HospitalFERP x x xCRM xSGBD x x
CollaborationGroupware xBPM/BPOSupplyChainManagement
Sistemadeapoioadecisão x xBalancedScorecards x
BusinessIntelligence/Datamining x xSistemasdeGerenciamentodeIntegraçãodeAplicativos x x
Softwaresfinanceiros x x x xSoftwaresdegerenciamento x x x xSoftwaresdelogística/remessa x x xGerenciamentodebancodedados x x x x xSoftwaresdeRH x x x x xSoftwaresdegerenciamentopatrimonial x x x xAplicativossuitesparaPC x xOutros x xQuadro16.SoluçõesdegestãodeTIutilizados.
3.7. Comércio Eletrônico
Este grupo de questões abordam informações gerais sobre Tecnologia de
Comunicação e de Informação (TCI) - quadro 17 -.
Todos os hospitais utilizam computadores pessoais, estações de trabalho
ou terminais.
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TCI tempo HospitalA HospitalB HospitalC HospitalD HospitalE HospitalF
desde2001 x x x x x xdesde2008
Planejautilizarem2014
Planejautilizarem5anos
desde2001 x x x x x
desde2008 x
Planejautilizarem2014
Planejautilizarem5anos
desde2001
desde2008 x x x x
Planejautilizarem2014
Planejautilizarem5anos x
desde2001 x x x x
desde2008 x x
Planejautilizarem2014Planejautilizarem5anos
desde2001 xdesde2008 x
Planejautilizarem2014Planejautilizarem5anos
Nãoplanejautilizar x x xQuadro17.UtilizaçãoouPlanejamentodeutilizaçãodeTCI
Intranet
Extranet
RededeComputadores
WAP
Menos de 10% dos funcionários dos hospitais A e D utilizam
computadores pessoais, estação de trabalho ou terminais. Diferentemente do
hospital E que 10 a 20% dos funcionários utilizam. Com relação à internet, nos
hospitais A e D apenas 10% dos computadores pessoais são conectados à
internet, no hospital B 90 a 100% são conectados e no hospital E 100% dos
computadores pessoais estão conectados à internet.
Com relação ao uso da internet, todos os hospitais utilizam internet desde
2001 ou antes e todos possuem um site institucional na internet. Os hospitais A,
B, D e E utilizam Modem para conexão externa à internet. Os hospitais C e F não
responderam as questões referentes ao módulo quanto ao uso da internet, dessa
forma, esses hospitais não serão mencionados no quadro abaixo que resume o
propósito de o hospital utilizar a internet para atividades gerais.
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HospitalA HospitalB HospitalD HospitalEdesde2001ouantes x x x
desde2008
planejausarem2014
planejausarem5anos
Nãoplanejausar x
desde2001ouantes x
desde2008
planejausarem2014 x
planejausarem5anos
Nãoplanejausar x x
desde2001ouantes x x
desde2008 x
planejausarem2014
planejausarem5anos
Nãoplanejausar x
desde2001ouantes x x
desde2008 x x
planejausarem2014
planejausarem5anos
Nãoplanejausardesde2001ouantesdesde2008 x x
planejausarem2014 x xplanejausarem5anos
NãoplanejausarQuadro18.Utilizaçãodainternet
Monitoraromercado
Comunicaçãocom
autoridadespúblicas
Bancoseserviçosfinanceiros
Informaçõessobre
oportunidadesdecontratação
Buscadeinformações
O quadro 19 abaixo resume o propósito de o hospital em utilizar a internet
para atividades relacionadas à compra de bens e serviços.
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HospitalA HospitalB HospitalD HospitalEdesde2001ouantes x x x
desde2008 xplanejausarem2014planejausarem5anosNãoplanejausardesde2001ouantes
desde2008planejausarem2014 xplanejausarem5anosNãoplanejausar x
desde2001ouantes x x xdesde2008planejausarem2014planejausarem5anosNãoplanejausar xdesde2001ouantes x x xdesde2008planejausarem2014planejausarem5anosNãoplanejausar x
Quadro19.Utilizaçãodainternetparaatividadesrelacionadasàcompradebenseserviços.
Recebimentodeprodutosdigitaisgratuitos
Obtençãodeserviçospósvenda
Buscadeinformaçõesemsites
Recebimentodeprodutosdigitais
O quadro 20 abaixo resume o propósito de o hospital em utilizar a internet
para atividades relacionadas à venda de bens e serviços.
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HospitalA HospitalB HospitalD HospitalE
desde2001ouantes xdesde2008
planejausarem2014 x
planejausarem5anos
Nãoplanejausar x x
desde2001ouantes x x
desde2008
planejausarem2014 x
planejausarem5anos
Nãoplanejausar x
desde2001ouantes x
desde2008
planejausarem2014 xplanejausarem5anos
Nãoplanejausar x x
desde2001ouantes x
desde2008
planejausarem2014
planejausarem5anos
Nãoplanejausar x
desde2001ouantes x x
desde2008
planejausarem2014 x
planejausarem5anos
Nãoplanejausar x
desde2001ouantes x x xdesde2008 x
planejausarem2014
planejausarem5anos
Nãoplanejausar
desde2001ouantesdesde2008 x x
planejausarem2014 x
planejausarem5anos
Nãoplanejausar xQuadro20.Utilizaçãodainternetparaatividadesrelacionadasàvendadebenseserviços.
Proverassistênciapósvenda
Integraçãocombackendsystem
Capacidadedeprovertransaçõesseguras
Marketingdeprodutosdohospital
Facilidadeparaenquetes/contatos
Páginacustomizadaparacliente
Fácilacessoacatálogo
deprodutos
No que diz respeito ao comércio eletrônico via Internet, apenas os
hospitais B e D alegam comprar ou contratar serviços via internet em 2014.
Esse ponto do questionário apresenta um filtro e dessa forma apenas
analisaremos os hospitais B e D para as perguntas relacionadas às compras via
internet.
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O hospital B possui um catálogo de produtos/ serviços na internet,
diferentemente do hospital D que não possui nenhum catálogo.
No hospital B de 50 a 60% das compras são feitas via internet, já o
percentual de compras para o hospital D representa 60 a 70% das compras do
hospital. E essas compras são pagas online.
Os hospitais B e D consideram muito importante os seguintes benefícios
esperados com a realização de compras via internet: redução de custos, maior
acesso e conhecimento de fornecedores e aumentar a velocidade dos processos
de negócios. No entanto, o hospital B considera que alcançou completamente
seus objetivos apenas no item relacionado à redução de custos e nos outros itens
obteve resultados modestos. O hospital D considera que teve bons resultados em
todos os itens.
Sobre as vendas via internet, todos os hospitais responderam que não
receberam pedidos via internet em 2014.
3.7.1 Custo/ gastos e características do sistema implantado.
Para responder a esse módulo, somente o hospital A obteve autorização.
Dessa forma, a análise de custos e gastos do sistema implantado somente será
feita utilizando os dados do hospital A.
Os custos relacionados com a implantação e operação do sistema de
Comércio Eletrônico foram mais de 50 mil reais. A distribuição dos gastos está
resumida no quadro 21. Os custos relacionados com a operação/ manutenção do
sistema de Comércio Eletrônico foram entre 30 e 50 mil reais. A distribuição dos
gastos está resumida no quadro 21.
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Itensdeimplantação CustosdeImplantação Itensdemanutenção CustosdeOperação/ManutençãoDesenvolvimentodosie 10% Manutençãodosite 0
Compradoendereçonainternet 10% Telefone 0Telefone 10% ProvedoreHostingdosite 10%Hardware 30% Custosdiretos 0Software 20% Custospararesponderaemails 20%BancodeDados 20% Marketing 10%OutrosCustos 0% BancodeDados 50%
OutrosCustos 10%Total 100% Total 100%Quadro21.Distribuiçãodoscustosdeimplantaçãoemanutençãodosistemadecomércioeletrônico.
Foi necessária a contratação e o treinamento de funcionários para a
implantação do sistema de comércio eletrônico.
As operações de comércio eletrônico funcionam sobre o sistema
Windows. As plataformas de hardware utilizada são Intel e AMD. O agente
financeiro utilizado para as transações são o Banco do Brasil e o Santander/
Banespa.
O hospital conta com Firewall, Criptografia, antivírus e backup online nas
questões de segurança oferecido ao comércio eletrônico.
Quanto às perspectivas futuras, o hospital pretende expandir a presença
na internet e comprar melhores equipamentos de hardware.
3.7.2 Barreiras ao uso da internet e TCI em geral
Esse módulo só foi respondido pelos hospitais A e B.
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Barreirasparaavendapelainternet HospitalA HospitalB
Produtosdoshospitaisnãosãoadaptáveisàvendaatravésdainternet semimportância poucaimportância
Osclientesnãoestãoprontosparaousodocomércioeletrônico semimportância semimportância
Problemasdesegurançaemrelaçãoapagamentos semimportância semimportância
Insegurançaemrelaçãoacontratos,termosdeentregaegarantias semimportância bastanteimportância
Custosdedesenvolveremanterumsistemadecomércioeletrônico poucaimportância poucaimportância
Consideraçõesemrelaçãoacanaisdevendajáexistentes poucaimportância poucaimportância
Barreirasparaousodainternet
Segurança(hacker,vírus) muitaimportância bastanteimportância
Atecnologiaémuitocomplicada poucaimportância bastanteimportância
Gastoscomdesenvolvimentoemanutençãodesitessãomuitoaltos poucaimportância poucaimportância
Perdeu-setempodetrabalhodevidoamáutilizaçãodainternet bastanteimportância bastanteimportância
Gastoscomcomunicaçãodedadosmuitoaltos bastanteimportância bastanteimportância
Comunicaçãodedadosmuitolentaouinstável bastanteimportância bastanteimportância
Nãovêbenefícios poucaimportância poucaimportância
BarreirasparaousodeTCIemgeral
GastoscomTCIsãomuitoaltos bastanteimportância bastanteimportância
Novasversõesdesoftwaresurgemcommuitafrequencia poucaimportância bastanteimportância
Suprimento/SoluçõesdeTCInãosupremasnecessidadesdohospital muitaimportância bastanteimportância
OníveldequalificaçãoprofissionalemrelaçãoàTCIémuitobaixoentreosempregados bastanteimportância bastanteimportância
DificuldadeemrecrutarpessoalqualificadoemTCI bastanteimportância bastanteimportância
PessoalexistenterelutanteemusarTCI bastanteimportância bastanteimportânciaFaltadeumaestratégiaatualizadadeusodeTCI muitaimportância trata-sedaprincipalbarreira
Nãovêbenefícios muitaimportância muitaimportânciaQuadro22.Barreirasaousodainternet.
3.8.Telemedicina
Nenhum dos hospitais entrevistado faz uso da telemedicina. No entanto, a
maioria dos hospitais pretende utiliza em um futuro próximo.
3.9 Relacionamento com o Cliente e Prototipagem
As estruturas para atendimento ao cliente, recebimento de sugestões e
resolução de problemas mantidas pela organização no relacionamento com o
cliente do hospital F são: Central de Atendimento, Suporte técnico e Suporte
remoto via internet e telefone.
O hospital F diz que a organização não avalia e nem trata a satisfação
dos clientes e usuários. Mas trata de forma sistemática os incidentes de
segurança trazidos pelos clientes e usuários.
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O gestor do hospital F não acredita que a qualidade do atendimento aos
clientes do hospital é adequada e acredita que a internet tenha influência no
relacionamento Cliente-Médico. Esse relacionamento Cliente-Médico é
influenciado pela internet no sentido de ser uma fonte de conhecimento do
médico, de forma que o paciente ao procurar o médico ele já tem conhecimento
sobre a doença.
O hospital não faz uso de tecnologias tridimensionais por meio de
modelos físicos e virtuais e diz que o hospital não apresenta infraestrutura de
aquisição de imagens médicas, recursos computacionais e pessoal capacitado
para o uso dessa tecnologia. No entanto, se houver a possibilidade de uso dessas
tecnologias sem custos para o seu hospital envolvendo pacientes do sistema
público de saúde certamente teriam interesse em utiliza-las.
Os outros hospitais não responderam às perguntas desse módulo.
3.10. Gerenciamento de resíduos de Serviços de Saúde
Esse módulo foi respondido pelos hospitais A, C e F.
Os três hospitais citados possuem PGRSS e também treinam seus
funcionários para a coleta seletiva e gerenciamento de resíduos. O hospital A
treina seus funcionários a cada seis meses, o hospital C uma vez por ano e o
hospital F não tem uma frequência para tais treinamentos.
As etapas de gerenciamento atendidas nos três hospitais está resumida
no quadro abaixo:
Etapasdegerenciamento HospitalA HospitalC HospitalFSegregação x x x
Acondicionamento x xIdentificação x xTransporteInterno x xArmazenamentotemporário x xTratamento x xArmazenamentoexterno x x
Coletaetransporteexternos x xDisposiçãoFinal x xQuadro23.Etapasdegerenciamentoatendidasnoshospitais
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4. Considerações Finais
Esta pesquisa teve como objeto realizar uma avaliação da gestão de
Sistemas e tecnologias dos hospitais na cidade de Brasília. Os resultados foram
obtidos após a aplicação de um questionário prospectivo em seis hospitais de
Brasília.
No total foram quatro hospitais privados, um hospital público e um hospital
universitário. De acordo com os dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos
em saúde, verifica-se que todo o DF soma-se 6541 leitos sendo que 4543 são
disponibilizados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Dessa forma, os hospitais
pesquisados correspondem quase 16% dos leitos ofertados em todo o DF ( um
dos hospitais não respondeu a essa pergunta e portanto esse número não é
exato).
Verifica-se que todos os hospitais possuem um plano estratégico e um
plano de negócios bem definido que prevê investimentos para a introdução de
inovação tecnológica, de produtos e de processos. Em apenas quatro hospitais
pesquisados as atividades de Pesquisa e Desenvolvimento ( P&D) realizadas no
período são feitos de forma contínua e em apenas dois desses a atividade é
considerada com alto grau de importância.
Com relação à Inovação Tecnológica, identificou-se que a diretoria de
todos os hospitais acredita que o desempenho competitivo melhora com o uso
intensivo da Tecnologia da Informação. Observou-se que os hospitais privados
não encontram dificuldades financeiras para investimentos na área de TI,
diferente dos hospitais públicos, que alegam apresentar dificuldades.
Em geral, os hospitais apresentam características distintas tanto em
relação aos recursos humanos, à gestão estratégica, à inovação tecnológica, aos
equipamentos de tecnologia da informação, ao comércio eletrônico dentre outros
aspectos. No entanto, todos concordam que a adoção de melhores práticas e
crescentes investimentos em TI permitem o desenvolvimento e o aprimoramento
RELATÓRIO TÉCNICO DE PESQUISAS DO PROJETO GESITI HOSPITALAR PROJETO GESITI/HOSPITALAR
RELATÓRIO TÉCNICO DE PESQUISAS DO PROJETO GESITI HOSPITALAR. PROJETO GESITI/HOSPITALAR: VOLUME I, ANO 2015.
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da gestão hospitalar, a oferta de melhores serviços, o controle de custos e
melhora o processo de tomada de decisão no âmbito hospitalar.
Foram necessárias várias visitas em cada hospital tanto para conseguir o
aceite para que a entrevista fosse realizada como para aplicar o questionário.
Apesar da aceitação das unidades hospitalares em participar da pesquisa,
houveram muitos itens sem resposta, o que dificultou a análise da verdadeira
estrutura dos hospitais. Alguns hospitais se recusaram a finalizar o questionário
alegando que o tempo gasto era excessivo e várias perguntas eram redundantes.
Agradecemos a todos que colaboraram com a pesquisa, principalmente
aos gestores hospitalares que tiveram a disponibilidade de responder aos
questionamentos.
5. Referências
A I Antonio osé uestionário rospecti o – egistrado na iblioteca acional como bra
não publicada sob Nr. 570.379, Livro 1088, folha Agosto – ispon el em
http .cti.go .br questionário-prospecti o.html – ltimo acesso set/ 2014.
BALLONI, A.J. Por que Gesiti. Campinas: Editora Komedi, 2006. P. 11-56.
BALLONI, A. J. Por que gestão em sistemas e tecnologias de informação? In:
Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde. Disponível em http://cnes.datasus.gov.br. Acessado em set, 2014.
T I T ITI ITA A . “A A IA A T I T A T C IA I A ITAI ”. ( ITI I A ) – - ispon el em http://www.cti.gov.br/images/stories/cti/atuacao/dtsd/gesiti/hospitalar.pdf . Acessado em set, 2014.
RELATÓRIO TÉCNICO DE PESQUISAS DO PROJETO GESITI HOSPITALAR PROJETO GESITI/HOSPITALAR
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