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PEDRO DA COSTA SOARES
UMA CONTRIBUIO DAS FORMAS NO-LOCAIS DE
CONHECIMENTO PARAA PRTICA TERAPUTICA NOVASPROPOSTAS EM PSICOTERAPIA TRANSPESSOAL
Dissertao apresentada ao Programade Ps-Graduao em Engenharia deProduo da Universidade Federal deSanta Catarina como requisito parcialpara a obteno do grau de Mestre emEngenharia de Produo.
Orientador: Prof. Dr. Francisco Antonio Pereira Fialho
FLORIANPOLIS
2003
Existe alguma coisa de vago antes do advento docu e da terra. Que calma! Que vazio! Est a,solitrio imvel; isso agita-se por toda a parte,infatigavelmente. Podemos considerar que mede tudo o que existe sob o cu. No sei seunome, mas chamo-lhe de Tao. LAO-TS (2002)
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CAPITULO 5 - EVIDNCIAS EXPERIMENTAIS DA NO- LOCALIDADEDA CONSCINCIA
5.1- EXPERINCIA NEUROFISIOLGICA DE GRINBERG-ZYLBERBAUN......... 755.2 EXPERINCIAS DE CURA E MENTE NO-LOCALIZADA..............................765.3 CRESCIMENTO DE LVEDOS E MENTE NO-LOCALIZADA...................... 825.4 EVIDNCIAS DE MENTE NO-LOCALIZADA NOS ANIMAIS.........................835.5 FENMENOS PARAPSICOLGICOS COMO EVIDNCIAS DE
MENTE NO-LOCALIZADA.............................................................................. 835.5.1 Telepatia........................................................................................................ 855.5.2 Ligaes Telessomticas ou Telestesia.....................................................865.5.3 Transidentificao........................................................................................ 91
5.1- EXPERINCIA NEUROFISIOLGICA DE GRINBERG-ZYLBERBAUN
Uma importante experincia laboratorial de interao no-local foi
realizada pelo neurofisiologista, da Universidade do Mxico, Jacobo Grinberg-
Zylberbaun e seus colaboradores (1994). GRINBERG et al (s.n.d.) estavam
procurando um caminho para demonstrar a conexo quntica no-local entre
crebros humanos quando chegaram ao protocolo seguinte. A dois sujeitos foi
solicitado meditar por aproximadamente vinte minutos com o intuito de estabelecer
uma comunicao direta. Depois dos vinte minutos, os sujeitos pesquisados foram
postos em distintas gaiolas de Faraday (ambientes isolados eletromagneticamente),
enquanto mantinham-se em comunicao direta, e seus crebros foram conectados
a mquinas de EEG (eletroencefalograma) individuais. Ento, um dos sujeitos foi
exposto a uma srie de flashes de luz aos quais seu crebro respondeu com uma
atividade eltrica (o potencial evocado) que o EEG registrou. Surpreendentemente, o
crebro da segunda pessoa, o qual no recebeu qualquer estmulo, tambm
demonstrou atividade eltrica de mesma fase e durao (como registrado pelo EEG)
3
chamado potencial transferido. Mas, qual a origem do potencial transferido?
Essa experincia foi repetida dezenas de vezes durante vrios anos com
pessoas diferentes, sempre com os mesmos resultados. Os potenciais transferidos
apareciam consistentemente em cerca de 25% dos casos. Um exemplo
particularmente intenso foi fornecido por um casal jovem profundamente apaixonado.
O padro de seu EEGs permaneceu altamente sincronizado atravs do experimento,
como testemunha de suas sensaes estarem em profunda unidade.
Existe suficiente similaridade aqui com o experimento de Aspect (1982)
(confirmou em laboratrio o paradoxo EPR, ou seja, validou o Teorema de Bell) para
sugerir o envolvimento da no-localidade quntica. Mas h tambm diferenas. No
experimento de Aspect, dois eventos envolvendo ftons em duas experincias em
locais diferentes so correlatas e exibem conexo no-local, mas em cada lugar,
cada evento completamente aleatrio em relao ao prximo evento. Isso ocorre
porque, cada decaimento do tomo de origem que emite o par de ftons
correlacionados, completamente independente do prximo evento de decaimento.
A sabedoria resulta no teorema de Eberhard: impossvel usar a no-localidade
quntica a la Aspect para mandar mensagens, como em telepatia (apud
GOSWAMI,1993).
No experimento do grupo de Grinberg-Zylberbaum, entretanto, a
correlao dos eventos deveria ser mantida durante a durao do experimento
desde um potencial evocado, que uma mdia sobre cem flashes de luz (a mdia
necessria para evitar os erros). Ento, necessrio reconhecer que na experincia
de Grinberg h conscincia (inteno consciente e no interao material) que
correlacionava os dois crebros e media suas comunicaes. A conscincia
reconhece os estados similares de simultaneidade em ambos os crebros, embora
apenas um esteja recebendo estmulos. Desde que a conscincia mantenha os dois
crebros correlacionados de evento a evento atravs de toda durao do
experimento, a transferncia de mensagens possvel (GOSWAMI, 1993).
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5.2 EXPERINCIAS DE CURA E MENTE NO-LOCALIZADA
Segundo relata DOSSEY (1999), em dezembro de 1997 realizou-se uma
conferncia em Boston denominada Prece Intercessria e Inteno de Cura a
Distncia: Pesquisa Laboratorial e Qumica. Cerca de uma centena de
pesquisadores de institutos e universidades de medicina dos Estados Unidos se
reuniu ali para discutir experincias com terapia pela no-localizao da mente que
eles estavam realizando em suas respectivas instituies. L, estudiosos de
categoria internacional, altamente respeitados em seus campos de atividade,
discutiam suas ltimas descobertas. Mal pude acreditar que esse evento estava
acontecendo. Alguns anos antes, teria sido suicdio profissional para o pesquisador
que realizasse experincias que levassem a srio a possibilidade de cura por meio
da mente, exclama Dossey.
Outra importante conferncia aconteceu em Harvard, patrocinada pelo
Institute of Noetic Sciences, fundado pelo ex-astronauta Edgard Mitchell. O encontro
em Harvard comeou com a seo de abertura dedicada a dois pioneiros
pesquisadores de cura a distncia, os psiclogos Lawrence LeShan e Bernard Grad.
As pesquisas de Bernard Grad, pesquisador da universidade de McGill
University, de Montreal, iniciadas na dcada de 60, elevaram a cura pela no-
localizao da mente categoria de cincia. Foram feitos engenhosos e profundos
experimentos que estabeleceram um padro para todas as experincias com a no-
localizao da mente que se seguiram. (apud DOSSEY:1999)
Grad estudou os efeitos da inteno teraputica pela no-localizao da
mente, na cura de feridas. Ele anestesiou 48 ratos e efetuou-lhes incises cirrgicas
nas costas para extrair um pedao de pele de cerca de 1,5 centmetro de largura,
por 4,5 centmetros de comprimento. Um agente de cura segurou as gaiolas com um
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tero dos ratos durante 15 minutos, duas vezes ao dia, enquanto tentava cur-los
por meio da mente. Um tero dos ratos foi posto nas gaiolas que foram ambientadas
com a mesma temperatura das gaiolas seguradas pelo agente de cura. O tero
restante dos ratos serviu como grupo de controle e foi manipulado como os outros
dois grupos, mas no recebeu nenhuma inteno de cura e nenhum aquecimento
adicional. Os graus de cura das feridas de todos os ratos foram avaliados pela
representao de sua forma e dimenso no papel e pelo acompanhamento da
cicatrizao das feridas com base nos recortes dessa representao. Depois de 14
dias, observou-se que o grupo tratado havia se curado com rapidez
consideravelmente maior do que o grupo de controle, e tambm que, era menos de
uma em mil, a chance de os resultados terem sido obtidos por casualidade.
Depois das experincias de cura de feridas, Grad realizou um estudo mais
complexo com a cooperao dos drs. R. J. Cadoret e G. I. Paul, da University of
Manitoba. Um total de 300 ratos distribudos por trs grupos de tratamento foi usado:
cem ratos foram tratados por um agente de cura; outros cem por estudantes de
medicina que alegaram no possuir aptido especial para curar; e os cem ratos
restantes no receberam nenhum tratamento. No que diz respeito a cada grupo de
ratos, os procedimentos do estudo foram realizados de modo que nenhuma das
pessoas participantes soubesse quais grupos no receberam influncias de cura e
qual recebeu. Depois de duas semanas de efetuadas as incises, a rea das feridas
mostrou-se significativamente menor nos ratos tratados pelo agente de cura, em
comparao com a dos ratos do grupo de controle e a dos ratos tratados pelos
estudantes de medicina sem aptides especiais de cura.
Os estudos de Grad no nos dizem como esses fenmenos ocorreram,
mas eles rebatem o argumento de que os efeitos de cura a distncia so sempre
devidos ao efeito placebo. Efeitos placebo funcionam como estmulos por causa
daquilo que o paciente espera ou acha que ocorrer os resultados de uma
sugesto, o poder do pensamento positivo. Presumivelmente, sementes, plantas e
ratos no pensam positivamente ou negativamente, nem so suscetveis a sugesto
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ou a expectativa. Isso significa que o efeito placebo no se aplica a eles. O fato de
que Grad demonstrou a ocorrncia desses fenmenos em animais to altamente
situados na escala evolutiva, como os ratos, e em seres to singelamente
classificveis nela, como seja o caso das sementes, indica a natureza fundamental
do que quer que tenha produzido os efeitos. Assim, Grad conclui: [Esses]
fenmenos... lanam nova luz sobre a unidade bsica do homem, do animal e dos
vegetais ...
Grad ajudou a transformar a noo popular de que a no-localizao
mental envolve apenas questes como a da adivinhao pelas cartas e da leitura da
mente. Ele demonstrou que nossos pensamentos e intenes afetam os seres vivis
remotamente de forma significativamente medicinal, tal como no caso de cura de
feridas e de desenvolvimento de tumores.
Outra pesquisa importante apresentada na conferncia de Harvard foi feita
para lidar com um dos maiores desafios da era moderna: a Aids.
A Dra. Elisabeth Targ e seus colegas do California Pacific Medical Center,
de So Francisco, realizaram testes para saber se a cura a distncia (CD), inclusive
a prece, pode produzir efeitos teraputicos na sade de pacientes com Aids quando
eles ignoram que esto recebendo tratamento. A equipe de quatro membros tinha
impressionantes credenciais para a realizao da tarefa. Targ, mdica e psiquiatra,
diretora do Departamento de Pesquisas sobre Oncologia Psicossociolgica e faz
parte do quadro de clnicos da University of California School of Medicine, So
Francisco; a dra.Helene S. Smith, falecida, foi diretora do Geraldine Brush Cancer
Research Institute e professora-assistente do Departamento de Medicina da UC San
Francisco School of Medicine; Fred Sicher diretor do Sausalito Consciousness
Research Laboratory; e o dr. Dan Moore II professor-assistente do Departamento
de Estatsticas da UC San Francisco School of Medicine.
A experincia, controlada e de seleo aleatria de pacientes, usou os
mesmos padres cientficos rigorosos requeridos nos testes de novas drogas.
Quarenta pacientes em estgio avanado de Aids 37 homens e 3 mulheres com
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idade mdia de 43 anos foram escolhidos no complexo comercial da baa de So
Francisco por meio de anncios e panfletos. Eles eram oriundos de vrios grupos
tnicos e culturais. Todos os pacientes receberam cuidados mdicos padro. Porm,
20 deles foram alvo de intenes de cura a distncia, alm do tratamento. Esse
estudo foi feito tambm de modo que nenhum dos envolvidos, inclusive os pacientes
e os cientistas, soubesse quem no grupo estava sendo submetido a cura a distncia.
Quarenta voluntrios espalhados pelos Estados Unidos e Canad
realizaram sesso de cura a distncia. Cada agente de cura recebeu um papel com
o primeiro nome do paciente e sua fotografia para ajud-lo a estabelecer uma
ligao pessoal com o paciente. Pediu-se aos agentes de cura que concentrassem
suas energias mentais na sade e no bem-estar do paciente durante uma hora por
dia, seis dias por semana, durante dez semanas. Os agentes de cura provinham de
oito diferentes tradies de cura, inclusive de ambientes cristos, judaicos, budistas,
indgenas americanos e de prticas curandeiristas em si, mas alguns eram tambm
graduados de escolas de bioenergtica e cura pela meditao. Os agentes de cura
tinham em mdia experincia de 17 anos com processos de cura. Eles receberam
atribuies em sistema de rodzio, para que cada paciente fosse tratado por um
agente de cura diferente a cada semana.
A situao dos pacientes foi avaliada com base no resultado de testes
sangneos e psicolgicos no comeo do estudo e no fim do perodo de seis meses
de acompanhamento ps-teraputico. No observaram nenhuma diferena na
contagem de clulas CD4+ (tipo de clula imunolgica importante na resistncia ao
vrus da Aids) do grupo alvo de cura a distncia e na do grupo de controle. Mas uma
reviso casual de seus pronturios revelou diferenas significativas entre os grupos.
Verificaram que os pacientes que tinham sido submetidos a intenes de cura a
distncia tiveram um nmero significativamente menor de doenas associadas com
a Aids, de hospitalizaes e de dias de internao. Alm disso, os que receberam
intenes de cura demonstraram estado de esprito significativamente melhor, em
comparao com o estado dos do grupo de controle. Os testes psicolgicos
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mostraram que os efeitos do tratamento no foram influenciados pelas crenas dos
pacientes a respeito de a qual grupo eles pertenciam. Essa experincia confirmou
resultados semelhantes obtidos num estudo-piloto envolvendo a metade do nmero
de pacientes estudados nela.
O estudo mais conhecido de cura pela no-localizao da mente o do
cardiologista Randolph Byrd, realizado no San Francisco General Hospital. Esse
trabalho de Byrd, de 1988, a mais famosa experincia de cura a distncia do
sculo 20, e sua influncia tem sido enorme. Ela estendeu o trabalho pioneiro de
Grad esfera humana, e foi feita para lidar com a questo da maior causa de morte
entre os humanos: as doenas cardacas.(apud DOSSEY: 1999)
Byrd e Janet Greene, sua assistente de pesquisas, perguntaram a cada
paciente da unidade de cardiologia de seis leitos cujo quadro clnico se mostrava
estvel se ele ou ela desejava ajudar como voluntrio no estudo dos efeitos da prece
no tratamento. As respostas variaram de um eufrico Como eu gostaria de fazer
isso! a Acho que no me faria mal e uma recusa indignada, relata Byrd. Durante
dez meses, o computador informou que 393 pacientes concordavam em fazer parte
ou de um grupo que recebesse preces (192 pacientes) ou de um grupo que no as
receberia (201 pacientes). O estudo foi cercado das garantias caractersticas das
boas experincias clnicas, inclusive a dos procedimentos de manipulao aleatria
de seus componentes e de precaues para que nem os pacientes, nem as
enfermeiras, nem os mdicos soubessem qual grupo era esse ou aquele. Byrd
selecionou membros de vrios grupos protestantes e catlicos do pas para orar.
Eles receberam o primeiro de seus pacientes, bem como breve descrio de seu
diagnstico e quadro clnico. Foi pedido a eles que orassem todos os dias, mas no
receberam nenhuma orientao de como deveriam ou poderiam faz-lo. Cada uma
dessas pessoas orou em favor de muitos pacientes, explica Byrd, e cada paciente
participante da experincia teve entre cinco e sete pessoas orando por ele ou ela.
O quadro clnico dos pacientes que receberam preces passou a diferir de
vrias formas dos que no a receberam:
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- Esses pacientes tornaram-se cinco vezes menos passveis da
necessidade de receber antibiticos (apenas 3 se mostraram mais
necessitados em comparao com 16 pacientes do outro grupo).
- Eles tornaram-se trs vezes menos suscetveis de desenvolver edema
pulmonar, doena na qual os pulmes se enchem de lquido como
conseqncia da incapacidade de o corao bombear sangue
adequadamente (6 em comparao com 18 pacientes).
- Nenhum componente do grupo que recebeu preces precisou de
intubao endotraqueal, pela qual um duto artificial de aerao inserido
na garganta e ligado a um ventilador mecnico, ao passo que 12 do
grupo que no recebeu preces precisaram de auxlio de respirao
artificial.
- Menos pacientes do grupo que receberam preces morreram (13
comparados com 17 pacientes do grupo de controle, diferena que,
estatisticamente, no foi significativa).
Pelo fato de que o estudo de Byrd tem sido muito influente, cabe aqui uma
digresso, para que o examinemos detalhadamente.
Os resultados dos estudos de Byrd foram to notveis, que at mesmo
alguns cticos ficaram intrigados, tais como o falecido dr. William Nolen, cirurgio
que tinha escrito um livro visando desmascarar a cura pela f. Parece que esse
estudo resistir a um exame srio, disse ele. Nolen, catlico praticante, no orava
por seus pacientes, mas disse que, talvez, deveria faz-lo, pelo que viu no estudo de
Byrd. Se esse um estudo vlido, afirmou, Deus do cu, talvez ns mdicos
devssemos escrever em nossos receiturios: Ore trs vezes por dia. Se isso
funciona, funciona. (apud DOSSEY, 1999).
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5.3 CRESCIMENTO DE LVEDOS E MENTE NO-LOCALIZADA
Em 1995, o Dr. Erlendur Haraldsson, professor de psicologia da
Universidade da Islncia, relatou uma experincia que realizou juntamente com o Dr.
Thorstein Thorsteinsson, bioqumico da faculdade de medicina da mesma instituio.
Sete voluntrios participaram da experincia dois agentes de cura espirituais, um
mdico que acreditava no poder da prece e que a usava em seu mister e quatro
estudantes sem nenhuma experincia, ou interesse por cura. Todos os sete
voluntrios tentaram estimular o crescimento de lvedos postos em dez tubos de
ensaio, com dez como controles. Eles no tinham permisso para tocar os tubos de
ensaio, ou se porem a menos de meio metro deles. Ento, todos os tubos foram
armazenados no mesmo lugar durante 24 horas, depois das quais o crescimento do
lvedo de cada tubo foi medido por mtodos sofisticados, comumente usados por
microbiologistas. A experincia foi bem planejada e adequadamente controlada, sem
que os tcnicos soubessem quais tubos eram esses ou aqueles. De um modo geral,
os lvedos dos tubos de ensaio tratados apresentaram maior crescimento do que os
dos tubos de controle. Contudo, o grosso da influncia positiva originou-se dos trs
voluntrios que estavam envolvidos ativamente com a cura de seus males pessoais.
Os estudantes que alegaram no ter nenhuma aptido com cura nem interesse por
ela, produziram resultados pouco confiveis. Quando se estabeleceu a distino
entre os efeitos produzidos pelos estudantes e os efeitos gerados pelos agentes de
cura, verificou-se que eram menos de duas em dez mil as chances de que os ltimos
os tivessem obtido por acaso.
A experincia da Universidade da Islndia faz sentido. Experincia,
aptido e interesse contam em qualquer empreendimento humano, inclusive as
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experincias de cura a distncia.
5.4 EVIDNCIAS DE MENTE NO-LOCALIZADA NOS ANIMAIS
DOSSEY (1999) refere-se a muitas pesquisas que vm sendo realizadas
com animais. Um dos que se destacam Rupert Sheldrake, conhecido por formular
a hiptese dos campos morfogenticos que explica os fenmenos de interao no-
local na biologia. Sheldrake vem realizando experincias controladas com ces
demonstrando a interao no-local com seus donos. Os animais sabem
exatamente a hora em que as pessoas tomam a deciso de voltar para casa, no
importando a distncia de onde estejam. Sheldrake tem documentado as reaes
dos animais, inclusive gatos, por meio de gravaes videofnicas, o que lhe faculta
uma avaliao objetiva do comportamento do animal por pessoas que no
pertencem a famlia.
5.5 FENMENOS PARAPSICOLGICOS COMO EVIDNCIAS DE
MENTE NO-LOCALIZADA
A literatura atual abunda de pesquisas nesse campo. Muitos peridicos
especializados vm trazendo artigos que procuram demonstrar as evidncias
experienciais da ao no-local da mente. Entre essas vm ganhando destaque as
experincias de percepo extra-sensorial, estudadas at ento pelos
parapsiclogos. A Parapsicologia, at h pouco relegada vem novamente ganhando
aceitabilidade em funo dos novos conhecimentos sobre conscincia e o Universo.
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O fsico O. Costa de Beauregard afirma: "A fsica atual admite a existncia
dos chamados fenmenos paranormais da telepatia, precognio e psicocinese...Na
fsica contempornea, o conceito de no-localizao mental requer cogitemos da
racionalidade desses fenmenos (apud DOSSEY, 1999). Entre os cientistas
influentes que tm defendido a realizao de debates francos sobre a questo da
no-localizao da mente, est o fsico Henry Margenau, professor emrito de fsica
e filosofia natural na Yale University. O professor Margenau lecionou fsica durante
41 anos em Yale e foi prestigioso membro do Institute for Advanced Study da
Princeton University. Durante meio sculo, Margenau deu, at antes de morrer, aos
96 anos de idade, contribuies fundamentais fsica. Ele tinha interesse tambm
pelos fenmenos da no-localizao da mente, tais como os que temos estudado,
inclusive aqueles estudados pelos parapsiclogos.
Citamos , a seguir, o ponto de vista do professor Margenau pelo fato de
ele resumir bem a nossa situao atual e mostrar por que nos deveramos manter
acessveis validez da no-localizao da mente.
Atualmente, parece ser questo de senso comum a toda pessoa deformao cientfica, puramente racional, que a TCP (telepatia,clarividncia, precognio) algo impossvel, j que fenmenos tais se existissem violariam as leis cientficas at agora conhecidas ecomprovadas. Com base nisso, podemos prever, seguramente, queconcluses desse tipo resultam de observao falha, projetosexperimentais mal-elaborados e mero preconceito...
Atitudes como essa so tomadas por muitos cientistas modernos.Entretanto, deveria ser levantada a questo a respeito de quais leis,seriam violadas, precisamente, pela ocorrncia de fenmenos deTCP.
Os fenmenos de TCP violam o cnon que reza a impossibilidadeda ao a distncia? Eles o violariam, talvez, se esse princpiouniversal existisse. Atualmente, existem conjecturas respeitveisentre os fsicos que enunciam a existncia de campos sem massanos quais os resultados de fenmenos podem ser transmitidosinstantaneamente. No campo da mecnica quntica predomina,atualmente, o debate da questo do carter onipresente dasinteraes: a expresso uma verso pretensiosa de ao distncia. A questo da TCP no mais estranha do que algumas
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das questes discutidas nesse campo.
Curiosamente, no parece possvel identificar leis ou princpiosviolados pela existncia de fenmenos de TCP. Podemos acharcontradies entre fenmenos de TCP e nossa viso atualculturalmente aceita da realidade, mas no como muitos de nstm acreditado entre os fenmenos de TCP e as leis cientficascuja enunciao tem exigido de ns tanto esforo. A menos queidentifiquemos essas contradies, talvez seja razovel examinarmais atentamente os relatos desses fenmenos estranhos einquietantes que nos chegam de cientistas bem-formados e quecumprem as regras bsicas da pesquisa cientfica. Acreditamos queo nmero desses relatos de alta qualidade considervel e continuaaumentando. (apud DOSSEY, 1999).
Em vista de nossa ignorncia sobre a natureza e origem da conscincia, a
atitude mais sbia a adotar , em princpio, a de abertura ao tratamento da questo.
No que diz respeito aos mecanismos da conscincia, precisamos nos manter
acessveis s idias que porventura surjam. (LESHAN: 1995).
O astrnomo Carl Sagan, embora nada f da no-localizao mental,
defendeu um ponto de vista muito pertinente para este atual estgio dos estudos
sobre conscincia. No discurso que fez, em 14 de junho de 1991, na cerimnia
inaugural de formatura na University of California at Los Angeles, ele disse:
responsabilidade dos cientistas jamais censurar o conhecimento, ainda que seja
extravagante e independentemente de quanto possa incomodar os que estejam no
poder. No somos to inteligentes assim para poder decidir quais tipos de
conhecimento so permissveis e quais no so... (apud DOSSEY: 1999).
Anos de pesquisa na rea da psicologia experimental levaram LESHAN
(1995) a elaborar uma sntese sobre a fenomenologia da percepo extra-sensorial.
LeShan mostra, como no mundo cotidiano, no existe uma nica realidade e sim,
uma escolha de realidades pelas quais circulamos de forma automtica, sem nos
darmos conta. Para ele, nossa percepo poderia ser classificada em quatro
categorias: o modo sensorial de ser - quando lidamos com questes da
sobrevivncia biolgica; o modo clarividente de ser permite-nos experimentar
14
diretamente a unidade do ser como um todo; o modo transpsquico de ser -
proporciona a percepo de um mundo em que os eventos que, embora separados
entre si, convergem para uma unidade mais ampla e, finalmente, o modo mtico -
que controla nossas percepes da realidade na arte e nos sonhos. Trata-se de uma
proposta que amplia nossos conhecimentos, permitindo que expliquemos eventos
psquicos e paranormais.
5.5.1 Telepatia
A pesquisa cientfica da ESP data dos pioneiros experimentos de J.B.
Rhine com adivinhaes de cartas e dados na Universidade de Duke nos anos 30.
Recentemente, os experimentos ficaram mais sofisticados e o controle experimental
mais rigoroso. Os fsicos tm se unido freqentemente aos psiclogos na criao
dos testes. Explicaes em termos de formas ocultas de percepo sensorial,
mquinas, conversa entre os pacientes e erros ou incompetncia dos
experimentadores foram consideradas, mas mesmo assim no eram capazes de
explicar o nmero estatisticamente significativo de resultados.
Nos anos 70, dois fsicos, TARG e PUTHOFF (1978) do Instituto de
Pesquisa Stanford, realizaram alguns dos mais conhecidos experimentos com
transferncia de imagens e pensamentos. Eles queriam assegurar-se da realidade
de transmisso teleptica entre pessoas diferentes, uma das quais atuaria como um
emissor e a outra como um receptor. Os cientistas colocaram o receptor numa
cmara selada, opaca e protegida eletricamente; e o emissor em outro quarto onde
eram submetidos a brilhantes raios de luz em intervalos regulares. Aparelhos de
eletroencefalograma (EEG) registravam os padres de ondas cerebrais de ambos.
Como esperado, o emissor exibia as ondas rtmicas que, normalmente,
acompanham a exposio a brilhos de luz. Porm, depois de breve intervalo, o
receptor tambm comeava a produzir os mesmos padres, embora ele ou ela no
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estivesse exposto s luzes nem estivesse recebendo quaisquer sinais
sensorialmente perceptveis do emissor.
5.5.2 Ligaes Telessomticas ou Telestesia
Experincias em que compartilhamos sensaes fsicas com uma pessoa
distante, como se duas pessoas estivessem dividindo os prstimos de um nico
corpo, so muito comuns. Isso tem sido chamado de fenmenos telessomticos,
termo derivado dos elementos de composio gregos tele, que significa longe, e
somatikos, que significa do corpo (DOSSEY, 1999).
FARIA (1981) prefere denominar o fenmeno de telestesia. Conceitua
assim: consideramos como telestesia, a capacidade apresentada por alguns
clarividentes de sentirem e identificarem, em seus prprios organismos, alteraes
fsicas ocorridas com outras pessoas, patolgicas ou no ou, ainda, em casos mais
extremos, de representarem somaticamente, perturbaes orgnicas ocorridas a
distncia, fazendo diagnsticos, reproduzindo sintomatologias e permitindo a
identificao de estados de sade. A transferncia da sensibilidade de uma doena
que se manifesta em outra pessoa, desconhecidas e distantes entre si, permite
admitir que aquela patologia tem seus sintomas registrados sob a forma de dados
que se possam transmitir de uma ou de outra forma. Por enquanto apenas, e como
nico fator de certeza, o fato inconteste de que tal sensibilidade transmissvel e at
mesmo reproduzvel.
Segundo DOSSEY (1999), s vezes, conhecemos a realidade de um fato
to profundamente, que ele chega a acompanhar-se por verdadeiros sintomas
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fsicos. Dos fenmenos telessomticos, esses so os mais comuns.
Um outro exemplo que ele relata, ocorreu na vida de Mary B. Boardman,
antiga hematologista de Willseyville, Nova York:
Um dos fenmenos telessomticos mais marcantes que aconteceucomigo foi o do dia em que meu pai morreu. Acordei num estado deagitao to intensa, que fui trabalhar doente. Andei de um ladopara o outro o dia inteiro, irritada e transtornada por motivosignorados. Uma voz ntima me aconselhava a telefonar para casa,mas eu a ignorava (no fao isso hoje em dia!). Por volta das 17horas, eu estava to transtornada, que resolvi deitar-me. Assim queo fiz, a voz que me ecoava na cabea exortou-me, tonante: Telefonepara casa! Agora! Minha me atendeu ao telefone com a vozrepassada de desespero, pnico mesmo. Ela disse que meu paitinha acabado de lhe cair dos braos e que ela tinha chamado aequipe de socorro mdico. Ento, entendi tudo. Eu sabia que eleestava morto. Telefonei para os meus irmos em Seattle e naFiladlfia e contei a eles o que tinha acontecido antes mesmo deouvir a palavra dos mdicos. Eles entendiam o conhecimento mtuoque eu e meu pai sempre compartilhramos, e tomaram suasprovidncias. Uma hora depois, telefonaram-me para dizer que meupai havia morrido. (apud DOSSEY, 1999)
FARIA (1981) relata o seguinte caso:
Havia nascido recentemente no Rio de Janeiro, filha de um cliente,apresentando varo equino bilateral. Transferi seu nome, idade,residncia, ao jovem Milton. Pois ele, imediatamente, e tentandolevantar-se, entortou os ps para dentro. No grupo s eu sabia daautenticidade do caso. A reproduo foi absolutamente fiel.
O ctico, no entanto, sobreps-se ao crdulo e o cientista que haviaem mim no cedeu seu lugar ao maravilhado cliente de umespetculo de variedades. Comecei por duvidar que a doena deuma pessoa pudesse transferir-se a to longa distncia, para umdesconhecido. E com to perfeita similitude busquei a mecnica doacontecido em outra fonte. Como j possua alguma experinciacom provas telepticas, creditei ao meu prprio conhecimento dodiagnstico sua reproduo pelo paciente ali presente. Certamente,eu mesmo transferira-lhe a percepo patolgica. Pensando nospacientes e seus diagnsticos, nossa proximidade e minha induona imagem dos doentes, fizera com que o nosso sensitivorecebesse a mensagem.
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A 29 de abril do mesmo ano de 1958 fui convidado para umapalestra sobre hipnose pelos mdicos plantonistas do HospitalCentral dos Martimos, no Rio de Janeiro. Entre mdicos eacadmicos, contvamos com a honrosa assistncia de mais de 30pessoas, dentre as quais os drs. Luiz de Souza Mattos, MiltonSegalla Pauletto, Umberto Gueiros, Cid Dantas Barreto, Jorge deToledo, Emilio Niemeyer, Jos Franco e Edgar Falci. Ao fim dapalestra, solicitou o colega Souza Mattos tentasse umademonstrao de telestesia (*). Ofereceu-se para percipiente, oassistente Milton Segalla Pauletto ento capito mdico daAeronutica. Revelou-se o dr. Pauletto timo paciente hipntico eextraordinrio percipiente. Foi-lhe feita ento a sugesto de que eleera Adriane Q., aquela criana portadora de varo eqino j relatada.Imediatamente e, medida que amos tocando seu corpo, aoatingirmos os ps, estes voltaram-se para dentro com toroviolenta e at exagerada, demonstrando o paciente visvelsofrimento.
Mais uma vez atribui a mim mesmo a responsabilidade datransmisso da patologia. Ali, naquele anfiteatro, s eu sabia daverdade. Era certo, convenci-me de que eu fora o agentetransmissor.
Passaram-se 24 horas e novamente nos encontramos o colegaSouza Mattos e eu, desta feita no Hospital Nossa Senhora da Glria,da Marinha. Estava ele em companhia de um outro mdico, o dr.Edson Bezerra de Mello, uma sua irm, sra. Maria Luiza de SouzaMattos, e de duas outras jovens, as srtas. Beatriz Bezerra de Mello eEnedina R.
Colocada em transe hipntico a paciente Eugnia de LourdesMacedo, demos-lhe como elemento de prova, mais uma vez, onome daquela cliente, portadora do p torto bilateral. Repetiu-se areproduo imediata e correta.
Nessa oportunidade, duas pessoas presentes, conheciam odiagnstico, Souza Mattos e eu. E ainda dessa vez, atribu a isso oacerto da experincia. Continuava relutando em admitir que umapatologia se pudesse transferir, por ignotos processos e caminhos, auma terceira e desconhecida pessoa.Tal impresso sofreu, todavia, srio abalo poucos dias depois. Peo-lhes que me acompanhem agora atentamente. No estive presente demonstrao que aconteceu no consultrio do colega TarcsioMartins Ribeiro, e foi realizada por Sylvio Roberto Barbosa deOliveira, servindo de paciente, um dentista, Ulysses Mendona.
A este paciente, Sylvio que estivera comigo em Santa Maria econhecia o caso forneceu o nome de minha cliente Adriane, a dos
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ps tortos. Sylvio, que sabia do caso, insistiu. Reiterou-se aresposta: p direito torto. Desolado, e acreditando ter fracassado naprova, telefonou-me o operador hipntico para narrar do seuinsucesso. Tambm assim me pareceu. Mas ocorreu-me alembrana de telefonar ao pai da menor Adriane, indagando-lhe dasade. E ento recebi a resposta contundente: Estamos todosmuito satisfeitos. Acabamos de voltar da ortopedista que lhe tirou osaparelhos gessados. O p esquerdo est no lugar; apenas o direitopermanece ainda um pouco torto, provavelmente por se terquebrado o gesso.
E agora, quem sabia disso junto ao paciente? Ningum. S umaconcluso, ento, se nos impe: houve, de fato, transmisso diretadoente-percipiente. E no se conheciam alm de estarem em locaisdistantes. Por estranhos mecanismos e caminhos, uma realidadefsica impressa no crebro de uma pessoa, atingiu o limiar depercepo de um outro crebro e ali reproduziu o evento. Comodizia Pasteur, no se trata de magia, de misticismo, religio, deespeculao filosfica. So fatos.
Vrios outros casos so relatados por FARIA (1981) em seu livro, inclusive
um em que a pessoa sobre teste foi capaz de reproduzir fisicamente uma estomatite
cida que incomodava a paciente investigada que estava em local distante. No
apenas os sintomas, mas inclusive as prprias leses da mucosa bucal. Um outro
caso relatado nas palavras de FARIA (1981): um dramtico acontecimento
envolvendo uma paciente cuja uma agonia dolorosa por atrofia dos nervos pticos,
foi fielmente reproduzida, no mesmo momento, paciente em Rezende, clarividente
no Rio de Janeiro, ambos chorando e gritando de dor simultaneamente, um a sentir
a doena real e o outro a vivenci-la em toda a sua intensidade.
Outros diagnsticos foram feitos com reproduo fiel: um caso de
hemiplegia esquerda, um outro de cncer heptico (com fenmenos altamente
dolorosos na regio heptica), um terceiro, de labirintopatia, no qual o paciente
testado, alm de acusar hipoacusia sensvel, mal conseguia manter-se de p, vtima
de vertigens rotatrias.
FARIA (1981) tambm se refere a casos relatados pelo Dr. Berthold
Schwartz, neurologista de Nova Jersey, que tm razes para aceitar a transmisso
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de males fsicos. Esse ltimo reuniu mais de 500 casos significativos, nos quais
havia possvel resposta telessomtica e aparente resposta motora. Escrevendo na
Revista da Sociedade Mdica de N. Jersey, levantava ele a hiptese de que a idia,
ou o sofrimento de um pai ou filho, provocasse reaes fsicas no parente.
Conta a histria de um homem que acordou com forte dor de dente.
Marcou consulta com o dentista. Mais tarde, ainda naquela manh, sua me
telefonava nora informando que, naquele dia, pela primeira vez na vida iria extrair
um dente. Ao chegar ao seu dentista o homem teve a surpresa de verificar que a dor
desaparecera e o dente estava sadio. No mesmo dia, quela hora, em outro
consultrio, a me extraa o mesmo dente que doa no filho.
Tradicionalmente, os efeitos telessomticos so produzidos por
curandeiros especialmente dotados que enviam o que eles afirmam ser formas
sutis de energia aos seus pacientes. (A variedade negativa dos efeitos
telessomticos so conhecidas como vodu ou magia negra e so comuns nas
prticas dos xams). Sendo muitas vezes de carter puramente anedtico, os efeitos
telessomticos eram principalmente de interesse para os antroplogos; eram
renegados pela comunidade mdica. Ultimamente, entretanto, esses efeitos tm sido
percebidos em experimentos de laboratrio onde um grande nmero de tentativas e
testes permitem uma anlise quantitativa confivel dos resultados. William Braud e
Marilyn Schlitz, da Fundao Mind Science em San Antonio, Texas, realizaram
centenas de tentativas com um rigoroso controle com relao ao impacto do
imaginrio mental dos emissores sobre a fisiologia dos receptores. Estes ltimos
estavam longe e ignoravam que tais imagens estavam sendo direcionadas para eles.
Braud e Schultz afirmam ter estabelecido que as imagens mentais de uma pessoa
podem atravessar o espao e causar mudanas na fisiologia de uma pessoa
distncia efeito comparvel quele produzido pelo processo mental de uma
pessoa sobre o seu prprio corpo.
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LASZLO (1999) comenta que:
Efeitos telessomticos tambm foram notados em relao a umgrande nmero de pessoas. Existe uma noo tradicional hindu deacordo com a qual, quando um nmero significativo de pessoasmedita numa comunidade, tambm so afetados os que nomeditam. Em 1974 o iogue Maharishi Mahesh tomou esta idia emconsiderao. Ele sugeriu que se ao menos um por cento dapopulao meditasse regularmente, os efeitos tambm seriamsentidos nos outros noventa e nove por cento. Estudos empricos,realizados por Garland Landrith e David Orme-Johnson entre muitosoutros, mostraram que o efeito Maharishi estatisticamentesignificativo. Parece haver mais do que uma correlao ao acasoimplicada na correlao entre o nmero de pessoas em meditaonuma comunidade e a taxa de crimes, a incidncia de acidentes detrnsito e at mesmo os nveis de poluio na comunidade.
5.5.3 Transidentificao
Conceito de ligaes telessomticas ou telestesia pressupe a
transmisso de informao em tempo real, ou seja, situaes que esto ocorrendo
no presente. J o conceito de transidentificao implica na transferncia de
informaes no nvel das sensaes fsicas, do emocional e mental, que estejam
registrados no psiquismo do paciente independente, do tempo e do espao. Nesse
caso, no se considera a transferncia de sintomas fsicos propriamente ditos como
pode acontecer no caso dos fenmenos telestsicos.
H poucas referncias na literatura a respeito desses fenmenos. Um dos
estudiosos o mdico e pesquisador MENDES (1997) que vem procurando
desenvolver um mtodo por ele denominado psicotranseterapia utilizando a
transidentificao como estratgia de cura para distrbios mentais.
Relataremos, em seguida, uma experincia vivenciada por ns, nessa
rea , com a finalidade de ilustrar o conceito.
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Em maio de 1994 em Dharamsalla no norte da ndia, Cidade no sop do
Himalaia onde est sediado o governo tibetano no exlio, participvamos de um
Curso de Psicologia Budista Tibetana coordenado por Leo Mattos, PhD. Num
determinado momento uma colega psicloga estava frente do Leo para iniciar
uma superviso do caso de uma cliente sua, uma mulher de 40 anos que
apresentava um quadro depressivo leve a moderado. Ainda no incio de seu relato o
Leo chamou-me para fazer uma dramatizao entre a psicloga e eu, fazendo o
papel da cliente. O clima era de muita descontrao. Enquanto conversavam, eu
deitei no colcho entre os dois, aguardando o incio da encenao. Logo em
seguida, comecei a me sentir fisicamente desconfortvel; at ento estava muito
bem. Nesse momento, chamei a ateno deles para o que acontecia comigo. Como
o clima era descontrado, eles pensaram que eu estava brincando. O mal estar foi
aumentando e passei a entrar num estado de angstia, e um estado de crescente
raiva. Logo, me dei conta que a situao era similar a vivncias que eu havia tido em
sees teraputicas onde experienciei, por algumas vezes, o meu prprio
nascimento. Foi ficando claro, no meio de tanto sofrimento, que eu vivenciava o
nascimento biolgico da cliente da minha colega. Toda raiva era dirigida a sua me
que, alm de no aceitar a gravidez, havia tentado abort-la, se sucesso, no incio
da gestao. Aps uns 20 minutos, ou mais, de estar passando por esta vivncia,
tudo foi se aquietando com a sensao de ter nascido. A sensao era de muito
alvio. Tudo aconteceu a revelia de qualquer um de ns e a surpresa foi geral. Um
pouco depois passei a me sentir bem como estava ao chegar, nesse dia, no curso.
Meses depois a colega psicloga me contou que ao retornar da viagem e atender a
sua cliente, a mesma se revelava surpresa com a diferena de seus sentimentos em
relao a sua me. Para ela, inexplicavelmente, estava conseguindo uma relao
mais amena com a mesma; queria saber se a terapeuta havia feito algo, para que
isso acontecesse. Uma das queixas principais que levara a cliente terapia e que a
psicloga nem havia chegado a colocar na superviso, portanto eu desconhecia, era
uma queixa de difcil relao com sua me que persistira durante toda a sua vida. A
colega havia levado o caso superviso devido ao impasse do processo
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teraputico, pois a cliente resistia a entrar em contato, em mais profundidade, com
essas emoes. Aps o ocorrido, relata ela, que o processo passou a ter um
andamento bem mais satisfatrio.
Nesse tpico apresentamos algumas pesquisas e fenmenos que
desafiam conceitos cientficos pr-estabelecidos. H na literatura cientfica,
atualmente, muitos trabalhos de pesquisas nessas reas. Tudo isto sugere a
evidncia da natureza no-local da mente ou a hiptese mais modesta de que o
crebro seja sensvel a informaes que vo alm do alcance dos rgos dos
sentidos corporais. Os pesquisadores mais abertos no se surpreendem com essas
hipteses, enquanto que os cientistas mais conservadores podem achar tudo isso
uma plula difcil de engolir. Contudo, a cincia um empreendimento aberto, e um
outro grupo de pesquisadores ir enfrentar esse desafio. Muitos, j o fazem. Os
resultados prometem ser uma nova apreciao da mente como um poderoso
instrumento que pode colocar-nos em contato direto e espontneo uns com os
outros e com a natureza volta.
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