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Revista Bimestral do Atacadista Roldão ano 1 - nº 3 Janeiro/Fevereiro - 2010 www.roldao.com.br Verão, Férias, Sol, Mar e mais uma loja do Roldão! Água e alimentação: cuidados essenciais no verão Como montar uma sorveteria Sacolas plásticas X meio ambiente: entre nesta campanha

uma loja do Roldão!

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Revista Bimestral do Atacadista Roldãoano 1 - nº 3Janeiro/Fevereiro - 2010www.roldao.com.br

Verão, Férias, Sol, Mar e mais uma loja do Roldão!

Água e alimentação: cuidados essenciais no verão

Como montar uma sorveteria

Sacolas plásticasX meio ambiente:entre nesta campanha

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PresidenteRicardo Roldão Gerente de MarketingFrederico Gorgulho

Analista de Marketing Roniele Pires Direção de Arte e Diagramação Adriana S. Cassiano

Jornalista ResponsávelCristina Ribeiro - MTB 21.893

RevisãoAnalu Pandorf Foto da CapaDreamstime

Fotos EditorialArquivos Roldão e Dreamstime.com

Impressão e AcabamentoGráfica e Editora Posigraf S/A

Prezado leitor,

Feliz 2010!!!! Nós, do Atacadista Roldão, desejamos um ano repleto de saúde, paz, harmonia e muita prosperidade. Queremos, com certeza, fazer parte da vida de todos os nossos clientes, sempre oferecendo os melhores produtos com preços justos e pro-porcionando elementos necessários para que todos tenham sucesso em seus negócios.

Nesta edição da Revista Roldão + há temas muito importantes para o nosso bem-estar. Afinal de contas, estamos na estação mais quente do ano: o verão. Precisamos beber muita água, cuidar especialmente da alimentação para curtir muito bem esta estação do ano que vem junto com as férias.

Falando em férias, fizemos uma matéria especial na Praia Grande, pois o Atacadis-ta Roldão inaugurou uma loja nesta cidade maravilhosa. Contamos um pouco da histó-ria de um dono de quiosque que trabalha duro enquanto a gente se diverte na praia.

Para quem gosta de viajar, temos uma matéria sobre um destino maravilhoso: Porto Seguro. Inclusive com um roteiro imperdível.

Além de se divertir está mais do que na hora de a gente começar uma atividade física que faz tão bem para a nossa saúde. Você pode começar com uma caminhada que não requer dinheiro. É uma atividade maravilhosa!

Temos ainda dicas para quem deseja abrir um novo negócio. Gastronomia vol-tada para o verão. Sucos refrescantes e uma deliciosa receita de um bolo gelado. Está também mais do que na hora de a gente ter consciência e preocupação com a ecologia e o meio ambiente. Temos de “aposentar” as sacolas plásticas. A preocupação com o meio ambiente também faz parte da política do Atacadista Roldão e deseja que os clientes não utilizem mais as sacolinhas.

E para quem vai ficar em São Paulo temos uma ótima dica de lazer: Você já conhece o Masp? Então não perca tempo. O museu está com uma exposição muito interessante que conta com o apoio cultural do Atacadista Roldão. Bom divertimento!

Uma ótima leitura,

Cristina RibeiroJornalista

Loja FreguesiaAv. Inajar de Souza, 60

Fone: 3935-1010 Loja Butantã

Av. Corifeu de Azevedo Marques, 3.672Fone: 3769-1010

Loja MoocaAv. Alcântara Machado, 2.078

Fone: 2797-0019 Loja Osasco

Av. dos Autonomistas, alt. do n° 7.059 Fone: 3695-8585

Loja Campo LimpoAv. Carlos Caldeira Filho, alt. do n° 6.300

Fone: 5519-8585 Loja Santo André

Av. Santos Dumont, 1.001Fone: 4435-3030

Loja JundiaíAv. Antônio Frederico Ozanan, 3.003

Fone: 11 4527-3131 Loja Guarulhos

Av. Salgado Filho, 1.800Fone: 2087-7000

Loja IpirangaRua do Manifesto, 1.183

Fone: 2065-3030 Loja Itaim Paulista

Av. Marechal Tito, 5.768 (ao lado da Dicico) Fone: 2025-5777

Loja Praia Grande Av. Presidente Kennedy, 4.145

Vila Tupy

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A Revista Roldão + é uma publicação bimestral distribuída gratuitamente.

Tiragem: 50 mil exemplares

Editorial>>

[email protected] um e-mail para nossa redação

e dê sua opinião, peça matérias eparticipe das próximas edições.

[email protected] sugestões, críticas,

dúvidas sobre nossas lojase nossos produtos.

Jan/Fev - 2010 - Revista ROLDÃO + 3

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4 Revista ROLDÃO + - Jav/Fev - 2010

Sumário>>

26

8 10

18

14

32

6 Masp rende-se à arte urbana

10 A grande importância da água em nossas vidas e uma alimentação mais saudável no verão

14 Os benefícios da caminhada

18 Praia Grande: sol, mar e muita diversão

22 Sacolas plásticas x meio ambiente

26 Você deseja montar uma sorveteria?

30 Porto Seguro: Um verdadeiro paraíso ecológico

34 Doce verão com um irresistível bolo gelado

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4 Revista ROLDÃO + - Jav/Fev - 2010

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Acima, painel de Carlos Dias. Ao lado, arte de Stefan Doitshinoff e a arte das ruas invadindo o Masp.

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Street Art e Cia.Masp rende-se à arte urbana

O Museu de Arte de São Paulo Assis Cha-teaubriand – Masp abriu suas portas à arte que ocupa as ruas, vielas e viadutos. A exposição “De Dentro para Fora/De Fora para Dentro” promo-ve um grupo de artistas acostumado a viver e a trabalhar à margem do mecenato.

A exposição conta com o apoio cultural do Atacadista Roldão. “Estamos patrocinando no Masp uma exposição sobre Street Art, que é um tipo de mostra cultural muito próximo ao cotidiano dos paulistanos e que vai ao encon-tro do interesse de nossos consumidores. Com essa ação, queremos incentivar a inclusão cul-tural, fazendo com que nosso cliente possa se familiarizar cada vez mais com obras expostas no Masp”, relata Ana Paula Hass, gerente de co-municação institucional do Atacadista Roldão.

Com uma centena de obras – inclusive seis murais que serão apagados no encerramento da mostra –, seis artistas da geração, que hoje sacode ruas e galerias de arte mundo afora, chegaram ao Masp em 20 de novembro para uma exposição de grandes proporções. Carlos Dias, Daniel Melim, Ramon Martins, Stephan Doitschinoff, Titi Freak e Zezão, que es-tão entre os principais representantes desta geração, propõem no Museu uma experiência com obras que interagem entre si e com o visitante a partir de instalações especiais, telas e fotografias. “De Dentro para Fora/De Fora para Dentro” traz ainda seis vídeos com a trajetória desses artistas e ocupa até 5 de fevereiro o Hall Cívico e o Mezanino do Masp.

Unidos pela origem e destino – começaram suas carreiras pin-tando as ruas de São Paulo, fazendo grafite e outras intervenções urbanas e, hoje, apresentam seus trabalhos em galerias e museus nacionais e internacionais – um grupo de seis artistas contemporâ-neos acaba de ser convidado pelo Masp para apresentar, no Museu, suas trajetórias de quase duas décadas de produção artística.

Com seis grandes murais especialmente concebidos e realiza-

A exposição “De Dentro para Fora/De Fora para Dentro” conta com o apoio cultural do Atacadista Roldão.

dos para a mostra do Masp e que serão apagados no final da exposição, Car-los Dias, Daniel Melim, Ramon Martins, Stephan Doitschinoff, Titi Freak e Zezão ocuparão todo o

Hall Cívico e Mezanino do Museu com insta-lações interativas, telas e fotografias, além de vídeos que mostram suas trajetórias no cenário da arte urbana contemporânea. “De Dentro para Fora/De Fora para Dentro” tem curadoria de Mariana Martins, Baixo Ribeiro e Eduardo Saretta e a ambiciosa meta de alcançar 150 mil visitantes entre 20 de novembro e 5 de fevereiro de 2010.

Cada um dos seis artistas traz suas contri-buições que, no conjunto, totalizam mais de 100

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De cima para baixo, Ramon Martins. Titi Freak, Zezão e Daniel Melim.

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Serviço e informações gerais: Realização e coordenação: Museu de Arte de São PauloAssis Chateaubriand – Masp Período: de 20 de novembro de 2009 a 5 de fevereiro de 2010De terças-feiras a domingos e feriados, das 11 h às 18 h. Às quintas-feiras, das 11 h às 20 h. Ingressos: Inteira – R$ 15,00. Estudantes – R$ 7,00. Gratuito até 10 anos e acima de 60 anos. Às terças-feiras, a entrada é gratuita para todos. Classificação etária: Livre Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – Masp (no Hall Cívico e Mezanino do Masp)

Avenida Paulista, 1.578. Fone: (11) 3251-5644. Acesso a deficientes. Estacionamento conveniado ao lado, na Avenida Paulista, R$ 10,00.

trabalhos de diversos formatos e mídias, bus-cando interação entre si e com o espectador, que poderá entrar e passear pelas instalações. Grandes paredes falsas e até mesmo o piso serão usados como base para dar vida aos murais, instalações, telas e fotografias – a maioria produzidas no próprio Masp nas três semanas que antecedem à abertura ao públi-co, resultando numa mostra exclusiva a par-tir desse diálogo com o espaço do Museu.

“De Dentro para Fora/De Fora para Dentro” traz também os seis vídeos que narram a trajetória de cada artista, desde seus trabalhos pelas avenidas de São Paulo e do Brasil, passando por obras nas ruas e prédios de cidades da Europa, dos Estados Unidos e do Japão, até a absorção do gênero por grandes galerias de arte nas principais capitais culturais do planeta.

Serviço Educativo Assim como nas mostras compostas

por obras do acervo e nas exposições tem-porárias realizadas pelo Masp, “De Dentro para Fora/De Fora para Dentro” terá um programa educativo elaborado especial-mente para atender públicos distintos: vi-sitantes, professores e alunos de escolas das redes pública e privada. As visitas orienta-das são realizadas por uma equipe de pro-fissionais especializada. Mais informações: (11) 3251-5644 (ramal 2112).

Apoio Cultural >>

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Saúde>>

Todos os dias, ouvimos falar da importância da água. Está mais do que na hora de as pessoas se conscientizarem realmente para esse assunto. As nutri-cionistas Andréa Miranda do Prado e Ana Paula Ferrari contam um pouco sobre essa questão e aproveitam também para dar dicas importantes para evitar o desperdício da água no dia a dia. Com a chegada do verão, as pessoas tendem a gastar mais água. Além disso, elas apro-veitam para dar dicas de como as pessoas podem ter uma alimentação mais saudá-vel no verão.

Três quartos da superfície da Terra são recobertos por água. Trata-se de quase

A grande importância da água em nossas vidas e uma alimentação mais saudável no verão

1,5 bilhão de km3 de água em todo o pla-neta, contando com oceanos, rios, lagos, lençóis subterrâneos e geleiras.

É inacreditável afirmar que o mundo está prestes a enfrentar uma crise de abastecimento de água. Vinte e nove países já sofrem problemas de falta de água e uma projeção de cientistas indica que, no ano de 2025, dois a três habitan-tes do planeta serão atingidos pela escas-sez, ou seja, vão passar sede ou estarão sujeitos a contraírem doenças em razão da má qualidade da água.

No verão, o consumo de água é maior do que nas demais estações do ano. Segundo informação da Sabesp, o

As nutricionistas Andréa Miranda do Prado e Ana Paula Ferrari dão dicas muito importantes

Cristina Ribeiro

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consumo diário de uma pessoa é de 150 litros por dia.

De acordo com o relatório da Unicef e da OMS, mais de 1,5 milhão de crianças morreram em 2005 por pro-blemas relacionados à falta de água ou ingestão de água de má qualidade.

São 22 milhões de pessoas que, no Brasil, não têm acesso à água e que acabam suprindo suas necessidades com água imprópria ao consumo (IBGE).

A escassez da água pode ser evi-tada por meio de ações simples do dia a dia por meio de consumo consciente. “Precisamos deixar de ficar falando e agir mais. A água é um bem precioso e as pessoas têm de valorizar”, diz a nutricio-nista Andréa. Para tanto, ela relacionou alguns itens que, com certeza, evitam o desperdício.

Dicas para evitar o desperdício em casa:

Tome banhos rápidos.•Ao escovar os dentes, feche a tor-•neira.Ao lavar a louça, limpe os restos de •alimentos dos utensílios e, depois, molhe e ensaboe tudo que tem de ser lavado para então abrir nova-mente a torneira para enxaguar.Junte bastante roupa antes de ligar •a máquina.Reaproveite a água da lavagem de •roupas para lavar o quintal.Regue as plantas com regador.•Limpe a calçada com vassoura e não •com a mangueira.Lave o carro com um balde e um •pano em vez de mangueira.

Com certeza, se cada um fizer a sua parte em relação ao bom uso da água, todos ganharão. Outro aspecto que devemos nos preocupar no verão é com a questão da hidratação. A nutricio-nista Ana Paula Ferrari explica-nos o que ocorre nesta estação do ano.

Sensação de moleza – saiba como evitar

As pessoas que precisam tra-balhar e que estão sempre com muita pressa na hora do almoço podem se-guir algumas dicas:

Faça um bom café da manhã com •frutas frescas, cereais integrais e proteínas brancas.Beba, no mínimo, dois litros •de água ao dia, pois hidrata o corpo e auxilia na eliminação de toxinas.Prefira picolés de frutas no lugar •de sorvetes cremosos, por serem mais leves e refrescantes.De tempos em tempos, faça um •lanchinho com sucos naturais, frutas ou iogurtes.Procure locais que tenham alimen-•tos mais saudáveis.Se for a bufê ou • self-ser-vice, é preciso saber es-colher, ou seja, sempre comece com uma salada temperada com azeite, li-mão, vinagre e molhos à base de iogurte.Evite opções pesadas, •como frituras, empanados e pratos com molhos cremosos (não combi-nam com o clima quente do verão).Dê preferência ao arroz integral e ao •feijão, que é uma leguminosa.Prefira pratos grelhados, assados •ou cozidos no vapor, que são mais leves.Carnes magras, carnes brancas de •aves e peixes que proporcionam fácil digestão.Consuma muitos legumes para sa-•ciar, pois possuem fibras, vitaminas e minerais.Se optar à• la carte, o cuidado é com o tamanho da porção.

Fique atento na quantidade de co-•mida que vem no prato.No jantar, prefira saladas, legumes •e proteínas com tempero de ervas, limão ou gengibre.Substitua os salgadinhos fritos pelos •assados, pois possuem menos gor-dura.

A época favorece a prática de ati-vidades ao ar livre, inspirando cuidados especiais com alimentação. A prática de esportes em jejum ou em longos perí-odos sem se alimentar pode provocar desmaios. Os cuidados com a hidratação também devem ser redobrados e a repo-sição de líquidos constantes.

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Suco de águade coco

Ingredientes200 ml de água de coco1 polpa de abacaxi2 olhas de hortelãAçúcar a gosto ou 4 gotas de adoçante

Modo de fazerBata tudo no liquidificador e sirva 1. gelado.

Receita desuco saudável

Ingredientes75 g de beterraba crua95 g ou 1 cenoura crua2 ½ copos de suco de laranja (500 ml)Açúcar a gosto

Modo de fazerLave e pique a beterraba e a cenoura.1. Bata no liquidificador junto com 2. o suco de laranja e açúcar.Coe e sirva.3.

Verão requer mais hidratação

Cansaço, fraqueza, mal-estar, boca seca e olhos opacos são sinais mais comuns da desidratação e isso é ocasionado pela falta da ingestão adequada de líquido.

A água forma a maior parte do vo-lume de uma célula. No ser humano, ela representa cerca de 70% de seu peso. Uma pessoa de 65 kg, por exemplo, tem 45 kg de água em seu corpo. Daí sua importância no funcionamento dos organismos vivos. O transporte dos sais minerais e de outras subs-tâncias, para dentro ou para fora da célula, é feito por soluções aquosas. Mesmo a regula-gem da temperatura do corpo depende da água – é pelo suor que “expulsamos” parte do calor interno. Um adulto normal perde cerca de 2,5 litros de água por dia, principal-mente, por meio da transpiração e urina.

Então, para evitar a desidratação, recomenda-se o aumento da ingestão de água durante todo o verão. Você conse-gue suprir essa necessidade com a inges-tão de água pura, suco, água de coco, frutas e outros alimentos ricos em água.

É importante lembrar que, mes-mo que não tenha sede, é necessário be-ber água várias vezes ao dia.

Cuidados também devem ser tomados em casa, como lavar bem os alimentos antes de comer, conservar os perecíveis na geladeira quando não esti-verem sendo consumidos, cozinhar bem os alimentos e, principalmente, lavar muito bem as mãos e os utensílios que entram em contato com os alimentos.

Para finalizar, as nutricionistas Andréa Miranda do Prado e Ana Paula Ferrari dão dicas de sucos saudáveis para refrescar no verão.

Outro fator que vale a pena lem-brar é que o adulto gosta de tomar sol e bater um papo sempre tomando uma cerveja, mas a cerveja hidrata apenas nos primeiros momentos, por isso a água ainda é a maior aliada para diminuir o risco de desidratação.

Como escolher os ali-mentos no verão?

Com o verão, é comum as pes-soas se alimentarem fora de casa e por isso é preciso tomar muito cuidado, pois esses alimentos podem estar contamina-dos por microorganismos e toxinas que causam a intoxicação alimentar. Dê pre-ferência aos alimentos frescos e limpos.

Evite comer alimentos que fi-caram muito tempo fora de geladeira e que não foram cozidos adequadamente, pois essas condições favorecem o cresci-mento de bactérias causadoras de into-xicação alimentar.

Observe a higiene do local aon-de vai se alimentar, caso tenha dúvida quanto à qualidade e a segurança de um determinado alimento, a melhor opção é não o comer.

Nutricionistas Andréa Miranda do Prado e Ana Paula FerrariSite: www.satassessoria.com.br

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Bem-estar>>

A Caminhada

15 minutos em dias alternados. A cada semana, acrescentar 5 a 10 minutos na duração total. Porém, não abra mão de fazer o cálculo indicado pelo ACSM.

Vale ressaltar que o efeito da caminhada só é obtido para uma intensidade de, no máximo, 7 km/hora. Após essa marca, se o corpo se adapta ao esforço, é preciso aumentar a intensidade para se continuar a melhorar o condicionamento físico.

A caminhada é recomendada pelos seguintes motivos: É uma atividade física simples de ser executada, requerendo •muito pouco em termos de equipamento e facilidades.Pode ser realizada individualmente ou de forma coletiva.•Produz os mesmos benefícios da corrida, do ciclismo e da •natação, se bem executada. É considerada a prática mais segura de exercícios aeróbicos, •por conferir proteção ao sistema cardiovascular, músculo-ligamentar e ósteo-articular.Apresenta maior índice de aderência aos exercícios para a •prevenção de problemas e promoção de saúde. Grande nú-mero de pessoas que caminham regularmente por mais de quatro semanas adere à caminhada.

É importante ressaltar que, na dúvida de como caminhar, devemos procurar a orientação de um profissional da área de Edu-

Em nossa vida, muitas vezes, deixamos as atividades físicas de lado, preocupados em nos dedicar ao trabalho e às tarefas da vida diária. Porém, não podemos nos esquecer de fazer exercícios. A caminhada é um bom caminho, pode nos ajudar a manter a forma e evitar que fiquemos sedentários. É uma boa opção, ainda, para aqueles que não são tão chegados às práticas esportivas que exigem mais das pessoas.

É bom lembrar que as atividades físicas devem fazer parte de um programa global de saúde para que possamos reduzir ou eliminar alguns fatores de risco de doenças cardiovasculares. Um dos meios de nos mantermos fisicamente ativos, colaborando para esse programa global, é a caminhada.

Essa modalidade é considerada, indiscutivelmente, a me-lhor forma para a realização de exercícios aeróbicos para os adultos aparentemente saudáveis, especialmente para os idosos e para os pa-cientes portadores de doenças cardíacas e doenças metabólicas – dia-betes, obesidade e excesso de triglicérides no sangue. Vale lembrar que o ato de andar faz parte de nossa vida e a caminhada – exercício – é simplesmente o ato de andar num ritmo mais acelerado.

A intensidade e o tempo de caminhada podem ser definidos de acordo com os parâmetros do Colégio Americano de Medicina do Esporte (American College of Sports Medicine – ACSM). Esses parâmetros podem ser obtidos por meio de cálculo que pode ser rea- lizado por qualquer pessoa, dependendo do objetivo de cada um, como emagrecer ou para melhorar a condição cardiorrespiratória.

Uma regra geral, para se ter uma ideia, é que a duração de uma caminhada pode variar de 30 a 60 minutos, não incluindo o aquecimento e a fase de desaquecimento. Em indivíduos com baixa capacidade funcional, deve se iniciar com duração de 10 a

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cação Física. No entanto, antes de iniciar qualquer atividade físi-ca, é necessária uma avaliação médica para afastar possíveis riscos à saúde.

No momento em que estivermos caminhando, devemos escolher uma passada que não seja intensa e intolerável, nem tão leve que não estimule nossa respiração. Por isso, não se deve usar a passada de outros participantes, porque ela pode estar além da nossa capacidade cardiorrespiratória máxima ou muito abaixo da intensidade que irá provocar benefícios ao nosso organismo.

A caminhada-passeio é descontínua, lenta, contemplativa e é boa para higiene mental.

A caminhada-exercício tem sua intensidade ajustada à sua tolerância cardiorrespiratória, ou seja, com uma intensidade boa.

Uma intensidade boa é aquela que ainda permite que possa-mos realizar uma conversa breve, sem falta de ar e sem desconfortos.

Recomendações

Para uma pessoa com mais de 35 anos, o ideal, além do exame clínico convencional, pode ser, a critério do médico, a rea-lização de um eletrocardiograma de esforço para avaliar as condi-ções cardiovasculares, o nível de tolerância ao exercício e a respos-ta eletrocardiográfica ao exercício. Esse teste permite ao médico classificar a capacidade cardiorrespiratória no momento.

Vale lembrar que a caminhada, normalmente, é segura e não coloca nem mesmo pacientes cardíacos supervisionados sob risco, mas ela pode ser a causa de acidentes cardíacos em pacientes que possuem distúrbios cárdio-circulatórios não complicados.

A caminhada não combina com o uso regular do cigarro, a ingestão excessiva de álcool antes de caminhar e o comporta-mento obsessivo de competir com os participantes.

No caso de existirem alguns sintomas percebidos depois da caminhada, vale a pena procurar um médico. São eles: tontura, fadiga excessiva, sudorese intensa, batimentos cardíacos irregula-res, falta de ar intensa na recuperação e dor no peito.

Devemos avaliar nosso desempenho de tempos em tem-pos. Podemos perceber o quanto esse simples exercício é capaz de proporcionar benefícios ao nosso organismo. Para isso, basta que caminhemos corretamente, com energia e disposição.

Devemos utilizar, sempre, roupas e calçados leves (suar não significa perda dse peso ou esforço maior). Além disso, é im-portante evitar tecidos sintéticos. O tênis deve estar bem ajustado e macio. No frio, devemos utilizar agasalho de algodão.

Mas o importante mesmo é ter disposição para não fi-carmos “enferrujados”. Então, vamos nessa, caminhar vai fazer muito bem a todos nós.

(*) Com informações do manual produzido pela Bristol-Myers Squibb

CuidadosA decisão de caminhar, praticar ciclismo ou realizar outro esporte deve ser acompanhada de uma série de cuidados, com o objetivo de preservar nossa saúde e aproveitar ao máximo os resultados que podem ser obtidos:

Devemos dar preferência para o período vespertino (ao •final da tarde), principalmente os portadores de cardiopa-tias, diabéticos e hipertensos. Porém, quando se mantém um horário fixo, nosso organismo se adapta melhor. É de fundamental importância que a pessoa cardíaca consulte seu médico para verificar se pode exercitar-se sem riscos.

Um instrumento importante é o relógio, que vai medir •a duração da sessão de caminhada ou da bicicleta. Um walkman pode ser interessante, na medida em que realizar exercício com música ajuda a relaxar.

O aquecimento é importante. Devemos fazer alongamen-•tos durante 10 minutos antes e após a atividade física.

Alimentar-se com uma fruta ou suco (não mais que 200 •ml), 30 minutos antes, durante e logo após o exercício. Ingerir água filtrada somente em pequenas quantidades.

Procurar um local com aclives e declives suaves (quanto •mais plano melhor). No caso da bicicleta, os aclives são desejáveis para momentos de se pedalar em pé.

Evitar sol forte e/ou frio intenso.•

Caminhar, pedalar ou nadar continuamente. A carga e a •frequência da prática devem ser observadas de acordo com a exigência de cada organismo, conforme recomenda o Colégio Americano de Medicina do Esporte (American College of Sports Medicine – ACSM), segundo cálculo que pode ser feito por nós, dependendo do nosso objetivo para nos exercitar.

Devemos dar preferência para caminhar, pedalar ou nadar •em um só período.

Ao término da atividade física, devemos nos sentir bem. •A qualquer sinal de dores, cãibras, falta de ar, cansaço ex-tremo, é recomendado que pare. Depois, é recomendável um contato com o médico.

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Bem-estar>>

16 Revista ROLDÃO + - Jav/Fev - 2010

Cálculo da Frequência Cardiorrespiratória

O Colégio Americano de Medicina do Esporte (American College of Sports Medicine – ACSM) realizou estudos que indi-caram a frequência cardíaca e o tempo que um determinado exer-cício deve durar, dependendo da capacidade física do indivíduo. Vamos dividir em alguns tópicos para facilitar a vida de cada um.

É de fundamental importância levar em consideração que, para cada objetivo, é necessário que se observe o que é recomen-dado pelo ACSM em termos de frequência da prática esportiva e a frequência cardíaca a ser implementada. Para emagrecimento, existe um cálculo específico (veja exemplo).

Esses cálculos e recomendações de períodos valem para todas as práticas esportivas.

Quem quer perder peso: O ideal durante o exercício é que se fique entre 60% e 65% da capacidade cardiorrespiratória que é calculada assim:

(FCME = Frequência Cardíaca de Esforço)(FCR = Frequência Cardíaca de Repouso, que é medida após ficarmos 10 minutos sentados e sem falar)(FCRR = Frequência Cardíaca de Reserva)220 - idade = FCE FCE - FCR = FCRRFCRR x 0,60 = PFCRR x 0,65 = YP + FCR = Limite inferior de trabalho da frequência car-díacaY = FCR = Limite superior de trabalho da frequência car-díacaExemplo:FCE = 220 - 19 = 201FCRR = 201 - 76 = 125P = 125 x 0,60 = 75Y = 125 x 0,65 = 81,25 = 81Limite inferior de trabalho da frequência cardíaca = P + FCR = 75 + 76 = 151Limite superior de trabalho da frequência cardíaca = Y = FCR = 81 + 76 = 157

Conclusão: Assim, um estudante de 19 anos que tiver frequência cardíaca de repouso de 76 batidas por minuto deverá trabalhar a caminhada, ou qualquer outro tipo de esporte, como natação e ciclismo, para que sua frequência cardíaca fique entre 151 a 157 batidas por minuto.

O tempo de exercício – caminhada, natação ou bicicle-

ta – deve ficar entre 45 e 60 minutos. A cada 15 dias podemos aumentar 5 minutos.

Com a evolução do trabalho corporal, recomenda-se que esse cálculo seja refeito a cada 60 dias. No caso da caminhada, a evolução máxima é até 7 quilômetros por hora. Depois disso, é importante buscar outro esporte, como bicicleta, natação ou cor-rida para continuar evoluindo.

(*) Com informações do manual produzido pela Bristol-Myers Squibb

Fonte: www.faac.unesp.br

Importante: Os dias de exercício devem ser alternados para permitir a recuperação do corpo antes da próxima carga. Caso contrário, podemos entrar em overtraining, que é prejudicial à nossa saúde corporal. Quanto mais condicionado, menor será o número de bati-das de nosso coração em repouso. A Frequência Cardíaca de Repouso de um atleta pode chegar à metade da de uma pessoa comum.

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16 Revista ROLDÃO + - Jav/Fev - 2010

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18 Revista ROLDÃO + - Jav/Fev - 2010

História de Sucesso>>

Todo lugar tem sua história, a cidade, suas ruas, bairros, caminhos, as pessoas. Muitas pessoas chegam, outras vão em-bora, mas todas deixam e fazem um pouquinho de sua história. Essa história é de todos e é a memória de uma cidade. Se você mora no Forte, na Ocian, no Quietude, em Solemar ou em qualquer outro bairro de Praia Grande, esta cidade é sua.

E, quem ouve falar em Praia Grande, logo lembra dos quiosques que estão distribuídos por toda a extensão da orla marítima. São cerca de 164 quiosques que garantem a tran-quilidade de quem vai à praia se divertir. São diversas porções, bebidas e sucos, inclusive, banheiros limpos e higienizados que oferecem conforto e diversão garantida.

Por trás de toda essa infraestrutura, tem um pessoal que trabalha duro para garantir a diversão aos turistas: os donos de quiosques.

Só pra refrescar um pouco a memória, antigamente, a Praia Grande não tinha calçadão e o pessoal chegava de todos os lugares e fazia uma verdadeira algazarra nas praias: eram os famosos farofeiros.

Hoje, tudo está muito diferente. Tem calçadão e os quiosques não são feitos mais de alvenaria e fibra. Agora, todos têm uma estrutura bem definida com cimento, cozinha separa-

Praia Grande: sol, mar e muita diversão

Os quiosques oferecem alimentação e tranquilidade aos turistas

Cristina Ribeiro

da, banheiros. Tudo muito organizado. Telhado e área coberta que garante trabalhar nos dias de chuva.

Exemplo disso é o Quiosque 62, conhecido como Quiosque do Barão. Seu proprietário é um filho de japonês muito simpático e comunicativo, que recebeu a nossa equipe de reportagem muito bem. Trata-se do João Akira Tsukahara, de 51 anos. Ele nasceu no Paraná e, depois, foi tentar a vida no Japão. “Há dez anos, vim passar umas férias aqui na Praia Grande e adorei. Resolvi investir o meu dinheiro comprando um quiosque.”

Claro que, no começo, foi muito difícil a adaptação na nova cidade e para trabalhar no quiosque. “Todo mundo tem a ideia de que a gente trabalha só na alta temporada. Temos de trabalhar todos os dias, pois temos despesas fixas.”

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Capitania de São Vicente

As terras que, hoje, são de Praia Grande pertenciam antigamente à capitania de São Vicente, que, tempos depois, virou capitania de São Paulo e, séculos mais tarde, Estado de São Paulo.O rei de Portugal entregou a capitania de São Vicente a um nobre chamado Martim Afonso de Souza, que esteve aqui, explorando a terra e fundando vilas, entre os anos de 1532 e 1533. Depois disso, nunca mais voltou. Ficou envolvido com expedições que iam para as Índias buscar riquezas para vender na Europa. Quem administrava a capitania era sua mulher, Ana Pimentel, que enviava para cá outros administradores. Toda a capitania era administrada por pessoas que viviam na vila de São Vicente, fundada em 1532. Nesta vila, instalaram-se os primeiros portugueses que vieram colonizar a região e que investiram aqui nos primeiros engenhos de produzir açúcar. Praia Grande, hoje município do Estado de São Paulo, pertenceu à cidade de São Vicente até 1967, quando ocorreu sua emancipa-ção política. Desde então se tornou um município independente, com administração própria, podendo eleger seu prefeito e seus vereadores. Antes de isso acontecer, não havia autonomia para solucionar os problemas. Tudo dependia das decisões da Prefei-tura de São Vicente, que nem sempre atendia às necessidades da população que aqui morava.

Emancipação Política de Praia Grande

A emancipação política não aconteceu de repente, nem foi vontade de uma pessoa só. As pessoas que aqui moravam não

Akira explica que a grande maioria dos donos de quios-ques mora na cidade. Para ser dono de quiosque, é necessário ter residência fixa, título de eleitor da cidade, ou seja, ser cidadão de Praia Grande, e o investimento também é alto: cerca de R$ 200 mil reais. “Hoje, dono de quiosque tem de ser muito organizado e saber administrar muito bem. Além disso, tem de ter um local para fazer estoque de mercadoria.”

Por falar em mercadoria, ele diz que a chegada do Ataca-dista Roldão favorece o pessoal desse setor. “Adorei a chegada do Atacadista Roldão aqui na Praia Grande. Tem ótimos preços e uma variedade de produtos. Além disso, tem produtos de marca própria que nos dá a possibilidade de obter um lucro maior. O horário de funcionamento também é ótimo.”, diz Akira.

Enquanto os turistas planejam e aproveitam as férias, Aki-ra e os demais donos de quiosques estocam mercadoria e traba-lham muito na alta temporada. Desde o Natal até o carnaval, Aki-ra terá o seu quiosque funcionando durante 24 horas. Ele e a sua

esposa, Nilva, mais 14 funcionários (que são diaristas) se revezam para atender bem e garantir o conforto de quem está na praia.

Vale a pena conhecer o Quiosque do Barão. Um dos grandes diferenciais desse quiosque são os banheiros. Totalmen-te modernos e limpos. “Os banheiros do quiosque são o nosso cartão de visita. Tenho certeza de que muita gente não tem um banheiro como este em casa”, brinca Akira.

Deixando a brincadeira de lado, Akira conta que há três anos não entra na praia. “A gente se acostuma a trabalhar e o quiosque é a nossa fonte de renda. Tem muita gente que acredi-ta que dá tempo para se divertir, mas não dá. Até a minha filha, Beatriz Yumi, de 11 anos, gosta mais de ficar dentro de casa do que aqui na praia.”

Realmente não deve ser fácil ficar trabalhando diante de um mar maravilhoso, areia e sol. Coqueiros por todo o lado. Um cená-rio deslumbrante. Temos de agradecer a esses profissionais que tra-balham com muito amor e dedicação para garantir o nosso lazer.

estavam contentes com os problemas que enfrentavam, como a falta de saneamento, escolas, transporte, hospitais, abasteci-mento de água, luz, vias de acesso. Por isso, os moradores do bairro de Solemar viram a possibilidade de se desmembrar de São Vicente e de Praia Grande ganhar autonomia. Em 1953, Júlio Secco de Carvalho liderou o movimento juntamente com Nestor Ferreira da Rocha, Heitor Sanchez Toschi, Israel Grimaldi Milani e Dorivaldo Loria Junior, entre outros.Houve muita resistência por parte de São Vicente, pois signi-ficava a perda de 24 quilômetros de praias. Foi realizado em 1963 um plebiscito, que é a maneira pela qual a população faz sua escolha por meio do voto. Mas isso não garantiu ainda a emancipação da cidade.Só em 19 de janeiro de 1967 a emancipação aconteceu. O engenheiro Nicolau Paal foi nomeado interventor federal no município, com instalação provisória da prefeitura no Ocian Praia Clube. A primeira eleição municipal na Praia Grande foi realizada em 15 de novembro de 1968. Tendo como prefeito Dorivaldo Loria Junior.

Um pouco da história de Praia Grande

História de Sucesso>>

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XMeio Ambiente>>

A preocupação com o meio ambiente também faz par-te da política do Atacadista Roldão. É necessário que as pessoas utilizem mais as caixas de papelão e deixem de utilizar as saco-las plásticas que tanto prejudicam o meio ambiente. Mais uma vez vale salientar que, se cada um fizer a sua parte, estaremos colaborando para um futuro melhor em todos os aspectos.

A maioria das invenções está diretamente relacionada com nosso conforto e praticidade, porém muitas delas são colocadas no mercado sem nenhuma pesquisa mais profunda de seu impacto, principalmente ambiental. A regra é o lucro imediato. Este é o caso das sacolas plásticas ou “saquinhos de supermercado”. Que, nos últimos tempos, as sacolas plásticas viraram uma “praga” ninguém pode negar. “Uma praga, digo, no sentido de que qualquer coisa que compramos, até mesmo uma cartela com quatro comprimidos, é embalada nela”, diz Daniel Pereira.

Origem

Sua invenção data de 1862 e foi uma revolução para o comércio por sua praticidade e por ser barata. Apesar de anti-ga, a invenção veio explodir no Brasil a partir da década de 80, contribuindo para a filosofia do “tudo descartável”. Mas agora sabemos (e os Europeus já sabem há um bom tempo) que elas são um dos grandes vilões do meio ambiente e apenas agora nos demos conta disso, bem como várias outras coisas que an-tes utilizávamos sem nenhum peso na consciência.

Sacolas plásticas meio ambienteAs sacolas plásticas, ou saquinhos de supermercado, são uma “praga”

moderna que devem ser, aos poucos, abandonadas por todos nós. Saiba mais sobre seus malefícios e como eliminá-la de sua vida.

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X Motivos de sobra para deixar de usar

Mas porque é assim tão prejudicial para o meio am-biente? Bem, em primeiro lugar, o saquinho plástico é um derivado do petróleo, substância não renovável, feita de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD) e sua degradação no ambiente pode levar séculos, ou seja, seu ta-taraneto pode, no futuro, se deparar com o saquinho que você jogou fora hoje. No Brasil, aproximadamente, 9,7% de todo o lixo é composto por saquinhos plásticos, além dis-so, a produção do plástico é ambientalmente nociva. Para produzir uma tonelada de plástico, são necessários 1.140 kW/hora (esta energia daria para manter, aproximadamente, 7.600 residências iluminadas com lâmpadas econômicas por 1 hora), sem contar a água utilizada no processo e os dejetos resultantes.

Há outro grande problema: a poluição dos mares por esse tipo de lixo. Saquinhos plásticos no mar são confundi-dos por peixes e, principalmente, pelas tartarugas marinhas, como águas-vivas, um de seus alimentos. Assim, ao ingerir o saquinho, as tartarugas morrem por obstrução do aparelho di-gestivo. Se você tiver oportunidade de um dia visitar o Projeto Tamar, verá que lá estão expostos vários cadáveres de tartaru-gas que morreram dessa forma.

Os saquinhos também são uma das causas do entu-pimento da passagem de água em bueiros e córregos, con-tribuindo para as inundações e retenção de mais lixo. Quando incinerado, libera toxinas peri-gosas para a saúde.

O que fazer então?

A grande ideia é, aos poucos, substi-tuirmos as sacolas plásticas descartáveis por sacolas realmente biodegradáveis (pesquisas estão sendo feitas no Brasil para a produção de plásticos a partir da cana-de-açúcar e milho) ou por sa-

Sacolas plásticas meio ambiente

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Referência: Maurício Waldman Dan Schneider, guia ecológicodoméstico, Editora ContextoAutor: Daniel Pereira Formado em Física/Astrofísica pela Universidade de São Paulo. Fez cursos nas faculdades de Filosofia e Geologia na Universidade de São Paulo. Fez cursos na área de Artes Plásticas e História da Arte no Centro Cultural São Paulo. Atualmente, é empreendedor na área de tecnologia e web.Site: www.sermelhor.com.

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Meio Ambiente>>

colas não descartáveis. Lembra daquelas antigas sacolas de feira? Isso mesmo, elas aos poucos estão voltando e com força total.

Seguem algumas dicas de como começar a diminuir o uso das sacolas descartáveis:

Comece a levar uma sacola própria para fazer as compras, seja •no supermercado, na venda, quitanda ou feira. Não importa que nela não caibam todas as suas compras, pelo menos, uma parte delas vai para a sua casa sem utilizar o saquinho.

As famosas “sacolas de feira” são uma grande dica, seja ela •de plástico resistente, seja de pano.

Se a quantidade de compras for muito grande, peça caixas •de papelão para transportar as compras.

Caso seu supermercado utilize sacolas biodegradáveis, dê •preferência para estas.

Cuidado com as sacolas Oxibiodegradáveis. Apesar delas •se “desfazerem” no ambiente, diferentemente de uma saco-la biodegradável, que é consumida por microorganismos, as sacolas Oxibiodegradáveis utilizam-se de componentes químicos nocivos para decompô-la, continuando a poluir o ambiente, apenas não serão visíveis aos nossos olhos (para mais detalhes, consulte http://www.ambiente.sp.gov.br/artigos/270707%5Fengodo%5Fplastificado.htm).

Dê preferência pelos sacos de papel.•

Verifique as datas de validade dos produtos. Você poderá le-•var um produto que irá para o lixo. Além do desperdício de dinheiro, você terá utilizado um ou vários saquinhos à toa.

Movimentações em torno do tema Na Europa, os costumes já começam a mudar. Na Ale-

manha, se você não levar sua própria sacola ao supermercado, tem de pagar um preço salgado por cada saquinho que utiliza, além de outras medidas adotadas pelo governo. A Irlanda se-gue o mesmo caminho e na Inglaterra redes de supermercados já oferecem saquinhos totalmente biodegradáveis.

No Estado de São Paulo, o governo e entidades já estão se movimentando para reduzir o número de sacolas plásticas, incentivando com campanhas de esclarecimento à população, visando a utilizar suas próprias sacolas para fazer as compras.

Mas sei que é difícil desvencilhar de um costume, de algo tão prático como as sacolinhas plásticas, porém temos de começar algum dia. Que tal hoje!?

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sorveteria?

Verão: Bons Negócios>>

Você deseja montar uma

Confira as principais dicas para começar bem o seu negócio

A origem do sorvete data de épocas muito antigas. Os chi-neses, há 3.000 anos, já faziam uso de uma mistura de neve com suco de frutas – mistura que, mais tarde, se transformou na gulo-seima tal como conhecemos hoje. Essa transformação começou no século XVII com a descoberta das técnicas de congelamento.

No Brasil, os gelados chegaram ao século XIX quando co-merciantes começaram a produzir a mistura de gelo com frutas tí-picas daqui. Porém, a produção industrial só teve início em 1941.

Por volta de 1800, diversos cafés e restaurantes da Euro-pa já serviam sorvete. Em 1851, foi fundada a primeira fábrica em Baltimore e, com a introdução dos freezers, alguns anos de-pois, as sorveterias espalharam-se pelo mundo todo.

No Brasil, o consumo de sorvete é ainda muito baixo, sendo oito vezes menor do que na Nova Zelândia, o maior con-sumidor da guloseima. Um dos fatores que faz com que isso aconteça é o fato de que aqui o sorvete é visto apenas como uma sobremesa refrescante para os dias quentes, evitando o seu consumo nos dias frios. É preciso que o produto seja entendido como o que ele realmente é – um alimento rico nutricionalmen-te, que pode ser consumido em todas as estações do ano, como acontece em outros países.

Longe de ser apenas uma guloseima refrescante, sorvete é um alimento de alto valor nutritivo, à base de leite e contendo proteínas, açúcares, gordura, vitaminas A, B1, B2, B6, C, D, K, cálcio, fósforo e outros nutrientes necessários para uma alimen-tação equilibrada. Apesar de rico, não é excessivamente calórico, quando comparados a outros alimentos.

De acordo com especialistas, o ser humano deve consu-mir entre duas ou três porções do grupo de laticínios por dia. Isso corresponde a duas bolas de sorvete.

Com um mercado latente, a possibilidade de uma sor-veteria se tornar um bom negócio é grande. Com um bom pla-nejamento estratégico, boa análise de mercado, produção de um alimento de qualidade e uma campanha correta de marketing, esse empreendimento se torna um sucesso.

sorveteria?

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País Consumo por L Ranking per capta

Nova Zelândia 26,30 1

Estados Unidos 22,50 2

Canadá 17,80 3

Austrália 17,80 4

Suíça 14,40 5

Suécia 14,20 6

Finlândia 13,90 7

Dinamarca 9,20 8

Itália 8,20 9

França 5,40 10

Argentina 4,80 11

Alemanha 3,80 12

Brasil 3,11 13

Instalações

O primeiro passo para o sucesso de uma sorveteria é o local onde ela vai ser instalada. O fato de saborear um sorvete é uma decisão tomada, quase sempre, no impulso. Portanto, o local escolhido deve ser de grande movimento e passagem de pedestres. Dê preferência para esquinas e meio de quarteirão. Observe também a concorrência na região.

Depois de definido o local, é preciso definir a planta téc-nica do ambiente. A área de produção deve ficar separada da área de venda por uma parede, divisória, vidro ou balcão. O ideal é que essa área seja dividida em quatro partes: estoque de matéria-prima, produção, estoque de embalagens e armazena-gem do produto acabado. Como é uma empresa do ramo de alimentos, é preciso que tudo esteja de acordo com as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

A área de vendas deve ser um ambiente agradável e atraen- te para os clientes. O local precisa ser arejado, confortável, limpo e com uma decoração simples, mas com cores alegres. Valorize sempre a comunicação visual, pois ela é mais um atrativo para os clientes. Porém, cuidado: evite sempre os excessos.

Coloque um lavatório sempre à vista dos fregueses para que eles possam lavar as mãos. No caso dos sanitários, devem ser muito bem lavados e limpos e separados por sexo.

Equipamentos e utensílios

Os utensílios usados por uma sorveteria devem ser de materiais que não contaminem e nem sejam atacados pelos ali-

mentos, de preferência, aço inox. Devem ser desmontáveis e não possuir cantos ou bordas que dificultem a limpeza ou acumu-lem resíduos.

Os equipamentos devem ser de qualidade para promo-ver o batimento e o congelamento adequados de maneira que não prejudique a qualidade sanitária do sorvete.

Alguns utensílios necessários para a área de produção são: baldes plásticos de cor branca, pás e colheres de preparo, utensílios para ingredientes, tábuas de atileno, panelas de diver-sos tamanhos para o preparo de polpas e coberturas.

No quadro abaixo, alguns equipamentos para a área de produção:

Balança de até 15 kg

Liquidificador industrial

Pasteurizador de calda

Torre de resfriamento

Produtora de massa

Produtora de sorvete Soft

Produtora de picolé

Freezer horizontal para armazenagem

Geladeira doméstica

Fabricação

Antes de começar a fabricação de sorvete, é preciso co-nhecer as normas estipuladas para as boas práticas de fabricação para indústrias de gelados comestíveis estipuladas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

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Para o sorvete ser de qualidade, o primeiro passo é ad-quirir equipamentos de boa qualidade, balanceamento correto da formulação, método de processamento adequado, além, cla-ro, de matérias-primas de qualidade e funcionários conscientes, saudáveis e bem capacitados.

O processo de fabricação deve ser pontuado pelos cuida-dos com a higiene em todas as etapas e a constante higienização e sanitização geral do ambiente. Isso inclui tanto hábitos pesso-ais, como lavar as mãos constantemente e de maneira correta e manter sempre a uniformização adequada, quanto a limpeza correta dos utensílios, equipamentos e o ambiente todo.

Matéria-prima

O sorvete é produzido a partir de uma emulsão estabili-zada chamada calda. A calda passa por um processo de batimen-to e congelamento que gera um produto cremoso. Conheça os ingredientes básicos usados para a preparação de sorvetes.

Água: componente líquido da mistura e pode ser •adicionada como água pura ou como componente do leite ou de frutas. A água é o componente con-gelável da mistura, por isso, quanto mais rápido o congelamento, menor a percepção das partículas ao paladar, pois os cristais formados serão menores.Açúcares: conferem doçura, realçam o sabor, aju-•dam na formação da textura e reduzem o ponto de congelamento. Sorvete com menos de 10% de açúcar fica excessivamente duro e com mais de 30% fica excessivamente mole. A sacarose ou o açúcar co-mum são os mais usados na fabricação do sorvete.

Gorduras: conferem ao sorvete riqueza, corpo e •cremosidade. Aumenta a aeração sem quebra pos-terior do produto e melhora a resistência. O excesso de gordura torna o produto enjoativo e dificulta a agitação da mistura. O teor médio de gordura deve ser de 6%, podendo variar entre 3% e 8%.Sólidos não gordurosos do leite: são os sólidos •totais do leite desnatado, ou seja, sem a gordura. Composto por 37% de proteína, 55% de lactose e 8% de minerais, contendo alto valor nutricional aumentando a palatabilidade do sorvete.Estabilizantes: esses produtos têm a função de ini-•bir a formação de cristais de gelo decorrentes da variação de temperatura, além de prevenir a separa-ção do soro do leite no congelamento e desconge-lamento. Produzem também suavidade e uniformi-dade ao produto.Emulsificantes: são os responsáveis pela emulsão •entre líquidos que, naturalmente, não se misturam. Facilita também a entrada de ar na calda tornando sua textura mais suave e macia e permitindo uma perfeita homogeneização da massa.Aromatizantes e corantes: proporcionam cor e sabor •ao serem adicionados à calda. Os sorvetes de frutas podem ter seu sabor pelo uso da fruta, porém ainda é necessário reforçar o sabor com o aroma, pois a porcentagem de fruta usada para isso é insuficiente.

Comercialização

O sorvete é um produto que pode trazer bons lucros, pois sua fabricação é de baixo custo. O fator determinante para isso é um bom plano de comercialização que deve ser defini-do antes mesmo do início da produção. Um plano de negócios bem feito é fundamental para essas determinações.

Existem três maneiras de se comercializar o sorvete. Na sorveteria tradicional, em que o atendente serve o sorvete e pi-colés. Na self-service ou por quilo, em que o cliente se serve e pesa ao final. E também o sorvete expresso, ou soft italiano, em que a produção ocorre no momento da venda.

Uma combinação acertada de qualidade do produto, local e divulgação são alguns dos itens de sucesso para a sua sorveteria ser um sucesso. Incremente, ofereça o diferencial aos seus clientes e esse poderá ser um negócio de sucesso.

Fonte: www.empregoerenda.com.br

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Acima, costa do Descobrimento,

à direita, vista aérea.

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Verão: Turismo

Porto Seguro:

Um verdadeiro

Há 510 anos, quando aqui de-sembarcou, Cabral já sabia que Porto Seguro era um grande achado. A pou-co mais de uma hora de voo das prin-cipais capitais nacionais, e servido por uma malha aérea que liga o destino aos grandes centros urbanos do País, Porto Seguro possui um dos maiores parques hoteleiros do Brasil, com mais de 37 mil leitos, para todos os gostos e bolsos.

Porto Seguro é um verdadeiro

paraíso ecológico

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A geografia privilegiada do local faz de Porto Seguro um verdadeiro museu natural a céu aberto

Cristina Ribeiro

paraíso ecológico, onde cultura e histó-ria proporcionam emocionantes mergu-lhos no passado de um recanto, que é o berço da civilização brasileira.

Praias maravilhosas entrecorta-das de rios, coqueirais, Mata Atlântica, manguezais, falésias de texturas e cores magníficas, arrecifes que fizeram deste um porto seguro.

Toda uma geografia privilegiada faz de Porto Seguro um verdadeiro mu-

seu natural a céu aberto, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Ar-tístico Nacional – IPHAN, desde 1973, como Patrimônio Histórico Nacional e reconhecido pela UNESCO, no ano 2000, como Patrimônio Natural da Hu-manidade.

Em Porto Seguro, visitantes de todas as idades – jovens desacompanha-dos ou em grupos de amigos, famílias com filhos, casais em lua-de-mel, turis-tas da terceira idade, executivos viajando a negócios – têm diversão e segurança garantidos. Além das inúmeras praias – de águas límpidas e despoluídas e com uma estrutura que garante conforto e se-gurança ao visitante –, passeios de escu-na, mergulhos, trilhas ecológicas, reser-vas indígenas, um dos maiores parques aquáticos da América Latina, variadíssi-mo centro de compras, artesanatos, boa comida, tudo isso explica o porquê de Porto Seguro ser hoje um dos principais pólos turísticos do Brasil.

Com tantas opções de lazer, para quem ainda tem fôlego, Porto Seguro oferece animadas e badaladas noites. Na sede do município – sim, porque ainda tem refúgios paradisíacos como Arraial d’Ajuda, Trancoso e Caraíva – estão os points mais fervilhantes. A cada noite, uma cabana de praia – diferente de tudo o que já se viu por aí – ou uma casa te-mática oferece uma festa diferente. De domingo a domingo, o visitante pode curtir fogueiras à beira-mar, mesas de frutas, vários ambientes e shows musicais, que vão de axé, passando por lambada, forró e até uma providencial MPB.

Isso em Porto Seguro, porque no Arraial d’Ajuda e Trancoso a bala-da toca diferente. O deslumbramento

já começa na travessia das balsas sobre o rio Buranhém, que separa Porto Se-guro do Litoral Sul. São cerca de cinco minutos de travessia, suficientes para encher os olhos e inebriar a alma, dian-te do abraço harmonioso do rio com o mar, emoldurados por manguezais. Do outro lado do rio, agradáveis surpresas aguardam o visitante. Seja em Arraial, Trancoso ou Caraíva tem história, na-tureza preservada, gastronomia de alta qualidade, charme e bom gosto para quem gosta de descontração, sem abrir mão do conforto.

Vários destinos em um só lugar

Saindo de Porto Seguro, é possí-

vel conhecer: Arraial D´Ajuda – um dos mais •charmosos destinos que compõe a paisagem de Porto Seguro. Trancoso – As praias de Trancoso •proporcionam momentos de ver-dadeiro deleite. Do Rio da Barra à praia dos Coqueiros são vários qui-lômetros de praias transparentes, entrecortadas por rios e mangues, um dos ecossistemas mais ricos e produtivos da terra. As águas límpi-das e mornas são um convite irresis-tível ao mergulho. Caraíva – Para quem deseja sossego •e tranquilidade, Caraíva é o porto certo. Pescadores jogando suas re-des, jegues carregando mansamente suas cargas, mulheres lavando rou-pas no rio são cenas típicas deste vilarejo, onde parece que o tempo parou.

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Primeiro dia – Desembarque e check-in no hotel escolhidoO visitante sairá em direção à Cidade Histórica de Porto Seguro, visitando

a Igreja de Nossa Senhora da Penha, Igreja de São Sebastião, Casa de Câmara e Cadeia, Marco da Posse e Museu de Porto Seguro. Haverá apresentação de show de Capoeira e degustação de cacau, licor de jenipapo e outros produtos típicos

Sugerimos o resto do dia na praia em alguma das várias barracas para relaxar.

Segundo dia – O turista conhecerá o Complexo de Lazer Tôa Tôa, na Praia de Taperapuã (almoço opcional no Tôa Tôa)

À noite, sugerimos passeio para a Passarela do Álcool. No Complexo de Lazer Tôa Tôa são realizadas Festas de Confrater-nização, que podem variar, acontecendo entre segunda e sexta-feira. A festa tem duração de 4 horas, com apresentação de shows folclóricos, dança dos guias e promoters e lambaeróbica.

Terceiro dia – Passeio à Praia de Taípe com Arraial D´Ajuda. Duração: aproximadamente 8 horas

O visitante embarcará pela manhã em ônibus equipado para turismo com siste-ma de som e guia acompanhante para o passeio a Taípe, litoral sul de Porto Seguro. Terá travessia de balsa pelo rio Buranhém com vistas lindíssimas ao manguezal e ao encontro do Rio com o mar separado pelo paredão de recifes de corais. O turista seguirá de ôni-bus pela estrada do Arraial com uma bela visão panorâmica da cidade de Porto Seguro e terá contato direto com a Mata Atlântica até chegar à praia de Taípe. Nesse momento, ocorrerá parada para banho de mar e almoço opcional na barraca Taípe. Após o al-

moço, acontecerá a saída com direção a Arraial da Ajuda, em que os passageiros visitarão o vilarejo e suas construções, e a famosa Broadway, onde nas noites de verão encontram-se pessoas do mundo todo para viver as recordações da década de setenta, passada pelos Hippies e hoje recordada pelos ricos artesanatos. O passeio continuará com a visita a igreja de Nossa Srª. D’Ajuda, do século XVI, e ao mirante com vista panorâmica, atrás da mesma.

Quarto dia – Passeio no Recife de Fora – Passeio sujeito a condições da Maré. Duração: aproximadamente 6 horas.

Pela manhã ou pela tarde, dependendo da tábua de maré fornecida pela Capitania dos Portos. O visitante sairá do hotel em um ônibus confortável, com sistema de som, ar-condicionado e guia acompanhante em direção ao píer, entrará em uma embarcação de turismo exclusiva equipado de coletes salva-vidas, toillet, bar a bordo e dois decks (sol e sombra), com direção ao Parque Marinho do Recife de Fora. O percurso durará 50 minutos aproxi-madamente. O visitante poderá fazer mergulho de superfície, uma vez que o lugar é ideal para a prática do esporte. Haverá opção de mergulho em uma das 3 maiores piscinas naturais deste Recife, com milhares de espécies marinhas, como: peixes, lesmas, mariscos, diversos corais, entre outros se-res vivos. Tempo de permanência restrito a, no máximo, duas horas. No retorno a terra firme, o turista poderá imaginar como foi a chegada de Cabral às terras brasileiras.

Quinto dia – Arraial D´AjudaSaída em confortáveis ônibus com sistema de som e ar-condiciona-

Roteiro SugeridoPela personal travel Deka Costa, da Shoptur

Verão: Turismo

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do, o guia acompanhante levará o visitante para conhecer um dos mais belos Parques Aquáticos Ecológicos do Brasil. Localizado na Praia do Mucugê, o Arraial D´Ajuda Eco Park ocupa uma área de 111.626 m² e é um empreendimento feito com a harmonia das belezas tecnológicas modernas e a magia de uma natureza ímpar. No parque, o turista irá se divertir com os mais sensacionais brinquedos: toboáguas, piscina de ondas, rio com correnteza, quadras de esportes e playground. Dispõe também de uma estrutura com lockers, berçário, lojas de conveniências, lambateria. Seus toboáguas gigantes alcançam incríveis velocidades em queda livre e ainda há uma praia deslumbrante que dá acesso ao Park. Para repor suas energias, o visitante poderá contar com um fast-food ou provar as receitas picantes da Bahia.

Sexto dia – Santa Cruz Cabrália

O visitante embarcará pela manhã em um moderno e confortável ônibus de turismo equipado com sistema de som, ar-condicionado e guia acompanhante com destino a Santa Cruz Cabrália. A viagem é feita pela BR 367 (litoral Norte), que liga Eunápolis à Santa Cruz Cabrália. No píer de Cabrália, a embarcação tem capa-cidade para 200 passageiros, tendo a disposição 2 toillets, um moderno bar, sistema de som em alto nível e um deck para o visitante filmar ou fotografar toda beleza da região, com uma equipe altamente capacitada para a realização do passeio.

Navegação pelo Rio João de Tiba com parada na Ilha Paraíso, onde será possível desfrutar do irresistível buffet de doces preparados artesanalmente, além da vista encantadora da ilha. O passeio continuará com uma parada para banho de mar na praia de Santo André, dando ao turista a oportunidade de desfrutar de uma praia totalmente primitiva e paradisíaca com águas cristalinas e um cenário ímpar. O visitante poderá conferir a famosa vegetação de manguezal e seu ecossistema: ostras, caranguejos, guaiamus, aratus, peixes, pássaros e sua lama com cheiro característico recheada de nutrientes que garantem o ciclo vital. Parada para almoço no Restaurante Marina, com diversificada culinária típica. No final da tarde, retorno ao hotel.

Sétimo dia – Trancoso

O visitante embarcará pela manhã em ônibus confortável, com sis-tema de som e guia acompanhante com destino a Trancoso, pela BR 367, que liga a cidade de Porto Seguro à cidade de Eunápolis, onde é possí-vel avistar grandes plantações de eucalipto, mamão e café. Chegando em Trancoso, o turista visitará um vilarejo chamado Quadrado, com suas belas construções do século XVI, como a Igreja de São João, datada de 1586, apresentando seu estilo protobarroco, além do mirante com a mais bela vista da região, como as Praias dos Coqueiros, Nativos e a famosa Praia de Nudismo. Após a visita ao vilarejo, o passeio seguirá em direção à praia de Trancoso, conhecida internacionalmente pela sua beleza e tranquilidade.

Oitavo diaO visitante embarcará pela manhã em moderno e confortável ônibus de turismo equipado com sistema de som, ar-

condicionado e guia acompanhante com destino à Santa Cruz Cabrália, localizada a 22 km de Porto Seguro e conhecida como a Cidade do Descobrimento do Brasil. Visualização panorâmica das praias de Arakakai, do Mutari e dos Lençóis. Em seguida, o passeio seguirá em direção à Coroa Vermelha, local da primeira missa em terra no Brasil e onde nos dias atuais se encontram os remanescentes dos índios Pataxós, com seu comércio de artesanato. Após o passeio, o visitante comerá um delicioso churrasco no Hotel Coroa Vermelha, com acesso a sua maravilhosa praia do Mutá para banho de mar.

Nono diaRetorno Mais informações: Shoptur (www.shoptur.com.br) Telefone: (11) 2092-9833

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BOLO GELADOIngredientes:1 lata de leite condensado Silvestre2 latas de leite4 ovos Roldão1 xícara e meia de açúcar para calda8 colheres (sopa) de açúcarMeio copo de água4 colheres (sopa) de chocolate em pó1 lata de creme de leite

Modo de Fazer:Colocar o leite condensado, o leite e as gemas numa panela e levar ao 1. fogo sempre mexendo até ferver. Desligar e deixar esfriar bem. Fazer uma calda de caramelo queimando o 2. açúcar, sem água, e caramelar uma forma de furo no meio.Em outra panela, levar ao fogo a água com o chocolate em pó. Depois de 3. fervido, jogar em cima da forma caramelada.Bater as claras em neve com as 8 colheres de açúcar e o creme de leite. Em 4. seguida, acrescentar ao primeiro creme. Misturar bem e despejar na forma.Levar para congelar. Depois de congelado, molhar a forma para desenfor-5. mar. Manter no congelador.

Dica de acompanhamento:Para acompanhar o seu bolo gelado, nada melhor do que um suco refrescante que é a cara do verão. Para dois copos, coloque em um liquidificador 10 grãos de uva Itália verde, sem sementes; duas rodelas descascadas de abacaxi; um pedaço bem pequeno de gengibre, duas colheres grandes de açúcar ou 10 go-tas de adoçante; quatro pedras de gelo e dois copos de água filtrada. Bata tudo no liquidificador, coe e sirva com folhas de hortelã como decoração.

Sol, calor, praia e piscina são ingredientes que combinam com sucos naturais, saladas e sorvetes para passar pela estação mais quente do ano sem muito sofrimento. Água também não pode faltar para quem deseja manter a forma e o corpo hidratado. Com esse cardápio e muita disposição, dá para encarar o verão sem medo de ser feliz. Ah! Não se esqueça do mais importante: use filtro solar!Segue uma sugestão fácil e gostosa para o verão.

Doce Verão

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