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UniversidadeFederalde Campina GrandeCentro deCiênciase Tecnologia
DepartamentodeEngenhariaElétrica
Uma Nova Abordagempara a Análise
deArranjos deAntenascom Parâmetros
Aleatórios
Maio de2004
Aluno: WambertoJ.L. Queiroz
Orientador:MarceloS.Alencar, Ph.D.
UMA NOVA ABORDAGEM PARA A ANÁLISEDE ARRANJOS DE ANTENAS COM
PARÂMETROS ALEATÓRIOS
WambertoJ.L. Queiroz
Tesesubmetidaà Coordenaçãodo Cursode Pós-Graduaçãoem Engenharia
ElétricadaUniversidadeFederaldeCampinaGrandecomopartedosrequisi-
tosnecessáriosparaa obtençãodo título deDoutoremCiênciasno Domínio
daEngenhariaElétrica.
Orientador:Prof. MarceloSampaioAlencar, PhD
CampinaGrande,Paraíba,Brasil
c�
WambertoJ.L. Queiroz,Maio de2004
AgradecimentosNesteponto,tenhoo prazerdeagradecera todosos quederamsuascontribuiçõesparaa realização
dessetrabalho
� A Deus,por tudoe sempre;
� Aos meuspais,VandaLira deQueirozeJoséVelozodeQueiroz,peloapoio,incentivo e força;
� Ao meuorientadorMarceloSampaiodeAlencar, quetemmeacompanhadodesdea graduação,
pelasuaorientação,disponibilidade,dedicaçãodurantetodoo trabalhoepelasuaamizade;
� A FabricioG. S. Silva, quesemostrouum bomparceirode trabalhoe contribuiu comvaliosas
discussões;
� Aos professoresdo DEEpelaminhaformaçãonagraduação;
� Aos amigosDaniel,Felipe,Karina,LeonardoeSuzete;
� Aos amigosWasllon,Ronaldo,RinaldoePauloMarcio;
� Ao CNPqpelofinanciamentodo trabalho;
� Aos funcionáriosdaCOPELEedo DEE.
"Seiquemeutrabalhoé umagotano oceano,mas
semele, o oceanoseriamenor."
MadreTeresadeCalcutá.
i
ResumoNestateseé propostaumanovaabordagemparao projetodearranjoslinearesdeantenas,bemcomo
suaaplicaçãona melhoriade desempenhode sistemasde comunicaçõesmóveis. Além dosmétodos
clássicosdeprojeto,quesãotratadosdeformaintrodutória,paraquesepossaterumabaseteóricapara
ostópicostratadosnoscapítulosseguintes,sãoapresentadaspropostasdeprojetosdearranjoslineares
considerandoapossibilidadedaaleatoriedadenosparâmetrosdoarranjo.Sãoapresentadas,nestecaso,
quatronovasconfiguraçõesdearranjoslineares.Naprimeiraconfiguraçãoproposta,adistância� entre
oselementosisotrópicosé fixa e a amplitudedoscoeficientesdeexcitaçãodesseselementosé mode-
ladaporumavariável aleatóriacomdistribuiçãouniforme.Nasegundaconfiguração,asamplitudesde
excitaçãodoselementossãodeterminadaseadistânciaentreeleséescolhidaaleatoriamenteemumin-
tervaloapropriado,ouseja,adistânciapodevariarentredoisvaloresdadosemtermosdocomprimento
deonda.No terceirocaso,tantoa distânciaentreoselementosquantoa amplitudedoscoeficientesde
excitaçãosãoescolhidasaleatoriamente.Naquartaconfiguração,afaseadireçãodevarreduradofeixe
principalirradiadoéaleatóriaemumadeterminadaregiãoemvoltadaantena.
Paraastrêsprimeirasconfiguraçõesfoi calculadoo desviopadrãodo fatordearranjo,quefornece
um limitante paraa variaçãode amplitudedo diagramade irradiação. A partir de umaescolhaad-
equadadosparâmetrosdo arranjo,pode-semostrarquetais estruturasfornecemos diagramasde ir-
radiaçãopré-definidos.As demaiscontribuiçõesda tesesãopropostasde aplicaçõesde arranjosde
antenasparaamelhoriadedesempenhodeenlacesdecomunicações.Um exemplodessasaplicaçõesé
o usodearranjocircularnocancelamentodeinterferênciausandométodosdedecomposiçãoemsube-
spaços.Outrascontribuiçõessãoa obtençãode expressõesanalíticasparao cálculodoscoeficientes
de correlaçãoespacialparao arranjocircular, a obtençãode expressõesfechadasparaa potênciade
interferênciamútuano modelodecanaldebaixo-rank, aavaliaçãodacapacidadedo canal,emtermos
de númerode usuários,por meio de arranjoslinear e circular e o estudode arranjoscompactosem
sistemascomdiversidadeespacial.
ii
Abstract
This thesispresentsa study for the problemof designinglinear antennaarrays,as well as its ap-
plicationson theperformanceimprovementof mobilecommunicationsystems.Besidestheclassical
methods,whicharepresentedin anintroductoryway, to establishtheoreticalgroundsfor thetopicsthat
aretreatedin the following chapters,proposalsfor lineararrays,which have randomparameters,are
presented.Four new configurationsfor lineararraysareproposed.In thefirst proposedconfiguration,
thedistance� betweentheelementsis fixedandtheamplitudeof thedriving coefficientsis modeled
asa uniformly distributedrandomvariable.In thesecondconfiguration,thedriving amplitudesat the
elementsarefixed andthe distancebetweenthemis chosenfrom an appropriateinterval, this is, the
distanceis allowedto changebetweentwo givenvalues,asa fractionof thewavelength.In the third
case,thedistancebetweentheelementsaswell astheamplitudeof thedriving coefficientsarechosen
randomly. In thefourthconfiguration,thescanningarraydirectionis takenat random.In thiscase,the
mainantennabeamrandomlyscansa certainspaceareaaroundtheantenna.
For thefirst threeconfigurationsthestandardratiofor thearrayfactorwascomputed,andit provides
anupperlimit for theantennaradiationpattern.If theantennaparameterscanbeadequatelychosen,
onecanshow that thosestructuresproved goodradiationpatterns.The othercontributionsfrom the
thesisareproposalsfor theuseof antennaarraysto improvetheperformanceof communicationlinks.
On suchexampleis theuseof thecirculararrayto cancelinterferenceusingsubspacedecomposition
methods. Other contributionsare the derivation of closed-formexpressionsfor the computationof
spatialcorrelationcoefficientsfor thecirculararray, thederivationof closed-formexpressionsfor the
mutualinterferencepower for thelow-rankchannel,theevaluationof thechannelcapacity, in termsof
numberof users,andthestudyof compactarraysfor spacediversity.
iii
Sumário
1 Intr odução 1
1.1 Motivação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.3 Organizaçãodo Texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2 AntenasInteligentes 6
2.1 Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.2 FundamentaçãoTeórica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.3 EstruturasBásicas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.3.1 Antenacomdoiselementos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.3.2 Antenalinearcom � elementos:espaçamentoeamplitudeuniformes . . . . . 11
2.3.3 Arranjo linearcomespaçamentouniformeeamplitudenão-uniforme . . . . . 16
2.3.4 Métododaexpansãobinomial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.3.5 Métododaexpansãopolinomial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.3.6 Métododoscoeficientesaleatórios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.4 SistemasAdaptativoscomAntenas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.4.1 Usodo algoritmoLMS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2.4.2 Algoritmo LMS irrestrito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.4.3 Algoritmo LMS restrito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.4.4 Algoritmo RLS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
2.4.5 Outrosalgoritmos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
2.5 MétodosBaseadosemAuto-análise . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
2.6 AplicaçõesdasAntenasInteligentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
2.7 Múltiplo Acessopor Divisãono Espaço(SDMA): A EvoluçãodasAntenasInteligentes 39
2.7.1 Métodosbaseadosemdiversidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
2.7.2 Métodosbaseadosnochaveamentodoslóbulosirradiados . . . . . . . . . . . 41
2.7.3 Métodosbaseadosnousodeantenasinteligentes . . . . . . . . . . . . . . . . 41
2.7.4 Modelomatemáticofundamental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
iv
2.7.5 PrincípiodefuncionamentodaSDMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
2.8 ConsideraçõesemRelaçãoaoCustodasAntenasInteligentes. . . . . . . . . . . . . . 44
2.9 RevisãoBibliográfica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
2.10 Conclusão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
3 Análisede Arranjos comParâmetrosAleatórios 48
3.1 Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
3.2 FundamentaçãoTeórica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
3.3 CálculodeDiretividade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
3.4 CálculodeParâmetrosdeProjeto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
3.4.1 Eficiênciadefeixe irradiado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
3.5 ArranjoscomVarreduraAleatória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
3.6 CálculodaVariânciadoFatordeArranjo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
3.7 ArranjosAperiódicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
3.7.1 Arranjosassimétricoscomexcitaçãoaleatóriaeequiprovável . . . . . . . . . 69
3.7.2 Arranjossimétricoscomexcitaçãoaleatóriaeequiprovável . . . . . . . . . . . 70
3.8 Conclusão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
4 Cancelamentode Interferência por Meio deAuto-análise 76
4.1 Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
4.1.1 Definiçãodo sistemaautocancelador. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
4.1.2 A fasedepré-processamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
4.2 ProblemacomDireçõesAleatóriasparaosSinaisdeInterferência . . . . . . . . . . . 83
4.3 ProblemacomAleatoriedadesnaEstruturadoArranjo . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
4.4 CancelamentodeInterferênciacomArranjoCircular . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
4.5 Conclusão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
5 Estudodo Canal Dir ecional 94
5.1 Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
5.2 ModelodoMeio deTransmissão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
5.3 CálculodosCoeficientesdeCorrelação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
5.3.1 Funçõesdecorrelaçãodo arranjolinear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
5.4 FunçõesdeCorrelaçãodoArranjoCircular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
5.5 AvaliaçãoNuméricadaCorrelaçãoEspacial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
5.5.1 Resultadosparao arranjolinear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
5.5.2 Resultadosparao arranjocircular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
5.6 Conclusão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
v
6 Controle de Interferência comArranjos deAntenas 113
6.1 Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
6.2 ModelodoProblema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
6.3 ControledeInterferênciano CanaldeBaixo-rank . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117
6.3.1 Distribuiçãogaussianaparaosângulosdechegada . . . . . . . . . . . . . . . 118
6.3.2 Distribuiçãouniformeparaosângulosdechegada . . . . . . . . . . . . . . . 120
6.4 ResultadosNuméricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122
6.5 Obtençãodafdp de ������� ����� . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126
6.6 AvaliaçãodaCapacidadedeum SistemaCDMA por Meio daCorrelaçãoEspacial. . . 132
6.6.1 Modelodocanalestudado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132
6.6.2 Modelamentodo problema. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
6.7 Resultados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138
6.8 Conclusão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143
7 Usode Arranjos de AntenasemSistemascomDiversidade 144
7.1 Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144
7.2 ReceptorcomRazãoMáximadeCombinação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145
7.3 EstatísticasdeDesvanecimentocomDistribuiçãodeNakagami. . . . . . . . . . . . . 149
7.4 AvaliaçãodaProbabilidadedeErroMédiadeSímbolos. . . . . . . . . . . . . . . . . 156
7.5 Resultados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158
7.5.1 ArranjoLinearcomDistribuiçãoUniforme . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158
7.6 Conclusão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161
8 ConclusõesePerspectivas 162
8.1 Contribuiçõesdo trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164
8.2 Propostasdecontinuaçãodo trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165
A AcoplamentoEletromagnético 166
A.1 EstudodosEfeitosdo AcoplamentoMútuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166
A.1.1 Impedânciadeum dipolo isolado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166
A.1.2 Impedânciamútuaentredipolos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168
A.2 Efeitodo AcoplamentoMútuoemArranjosdeAntenas. . . . . . . . . . . . . . . . . 172
A.2.1 Parâmetrosqueafetamo acoplamentomútuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172
A.2.2 Formasdequantificaro acoplamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173
vi
Lista deFiguras
2.1 Geometriadeum arranjodedoiselementosposicionadosaolongodo eixo � . . . . . . . . . . 10
2.2 Representaçãodocampodistantede � elementosisotrópicosposicionadosaolongodo eixo � . 12
2.3 Diagramade irradiaçãono planode elevação(plano E) de um arranjolinear uniformecom
elementosaolongodoeixo � e ����������� �"!$#&%('�) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.4 Diagramadeirradiaçãonormalizadono planodeelevação(planoE) deum arranjolinearuni-
formecomelementosaolongodoeixo � e �*�+������� �"!$#&% ' ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.5 Diagramade irradiaçãonormalizadono planodeelevação(E) deum arranjolinearde11 ele-
mentospozicionadosnoeixo � comespaçamentos�-,.�0/�1 2 3"4 e �65��7498;: , �����<����� �"!(#&% ' ) ,%�2 ' �=/"> e %?: ' �=3@3@> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.6 Configuraçõesdeconjuntosdeelementosdeantenas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.7 Diagramarepresentativo deum arranjolinearigualmenteespaçadocom � elementos.. . . . . 16
2.8 Arranjodeamplitudesnão-uniformesdenúmero(a)pare (b) impardeelementos. . . . . . . 17
2.9 Diagramade irradiaçãonormalizadono plano de elevaçãoE de um arranjocom excitação
binomial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.10 Diagramadeirradiaçãonormalizadonoplanodeelevaçãodeumarranjodeantenascomcoefi-
cientesdeexcitaçãoobtidosapartirdoscoeficientesdeumpolinômiodeDolph-Tschebyscheff
deordem9 e A ' �0:@B dB. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.11 Diagramasdeirradiaçãonormalizadosnoplanodeelevaçãodeumarranjolinearcomparâmet-
rosaleatórios.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.12 Sistemadecoordenadasparaanálisedesistemasadaptativos. . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
2.13 Representaçãodeum arranjolinearcom � elementos.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.14 Respostadeumarranjolinearde10 elementosparaumaSNR=30dB.. . . . . . . . . . . . . 26
2.15 Representaçãodeum arranjolinearde � elementoscomalgoritmorecursivo acoplado. . . . . 26
2.16 Convergênciadasvariantes(a) LMS Normalizadoe (b) C -LMS, em funçãodo númerode
amostrasdetreinamentoNa,paraumaSNR=30dB. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2.17 Respostade umaestruturade arranjoadaptativo de 5 elementosposicionadosno eixo D para
!FE GH#JI�KL,M)N���O/�PQ: e !LE GH#JI�KR5�)N�0/�PS2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
vii
2.18 Respostadeumaestrtuturadearranjoadaptativo de5 elementosposicionadosaolongodoeixo
D para!LE G�#JITKF,M)U���O/�PQ: e !FE GH#JI�KR5�)N�0/�PS2 , emfunçãodo númerodeamostrasdetreinamento.. 29
2.19 Curvadeconvergênciadapotênciado ruídodesaídadeumarranjoadaptativo com10elemen-
tos,usandoo LMS restritorecursivo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.20 Curva de convergênciada potênciado ruídode saídade um arranjolinearadaptativo com 10
elementosusandoo LMS restritoestruturado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
2.21 Curva do erroquadráticomédiodo RLS para VW�X/�PQB e YZ�7/�P[/@/;\ emfunçãodasamostrasde
treinamentoNa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
2.22 Respostade umaestruturade arranjoadaptativa de 5 elementosdispostoao longo do eixo Dcom !LE GH#JI�KL,M)]�^�O/�PQ:@3 e !LE G�#JITK_5�)`�a/�PS2 , usandoo RLS com Vb�a/�PQB e Yc�d/�P[/@/;\ , para
diferentesvaloresdeamostrasdetreinamentoNa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
2.23 Estruturadeumcanceladoradaptativo múltiplo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
2.24 Respostade um canceladoradaptativo com 3 arranjosde 5 elementosposicionadosno plano
D*�be , usandoo algoritmoRLS com Vf�g/�1hB e Yi�g/�1F/@/;\ , parauma jk�*Al�nm;/@�6o e um
númerodeamostrasdetreinamentoigual a20. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
2.25 CurvasdeerroquadráticomédiodoRLSusadonoajustedocanceladormúltiplo com3 arranjos
e Vp�=/�1hB e Yq�0/�1F/@/;\ , parauma jk�*AX�=m;/@�?o eum númerodeamostrasdetreinamentoNa
igual a20. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
2.26 Diagramadeum sistematípico deantenasinteligentes.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
3.1 Diagramade irradiaçãonormalizadono plano ei�r� , ou planode elevação,de umaarranjo
linearcomelementosuniformenteespaçadoaolongodoeixo � . . . . . . . . . . . . . . . . 51
3.2 Diagramadeirradiaçãomédio,noplano eN�p� , deumarranjolinearcom10elementosdistribuí-
dosaolongodo eixo � , comamplitudedoscoeficientesdeexcitaçãodadospelopolinômiode
Tschebyscheff e espaçamento� entreoselementosuniformeem s /�1h:@3utF/�1L\?3(vw4 , s /�1F/@/�t 2;1F/@/$vw4e s /�1F/�tF/�1h3;/$vw4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
3.3 Diagramade irradiaçãomédio, no plano de elevação,de um arranjolinear com � �x:@yelementosdistribuídossimetricamenteaolongoeixo � , comamplitudedoscoeficientesdeex-
citaçãouniformeem s /�1h:@3utF/�1h3;/$v eespaçamento� entreoselementosuniformeem s /�1 2 3utF/�1h3;/$vw4 . 54
3.4 Diagramasdeirradiaçãomédio,noplanodeelevação,deumaarranjolinearcomelementosao
longodoeixo � , usandoparâmetrosaleatórios.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
3.5 Distribuiçãodasamostrasde z ' paraum arranjolinearcom12 elementos,considerandocoe-
ficientesdeexcitaçãoaleatóriose uniformementedistribuídosem s /�1h:@3utF/�1h3;/$v , e espaçamento
� entreoselementosigual a 4{8;: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
3.6 Distribuiçãodasamostrasde zW' paraum arranjolinearcom12 elementos,considerandocoe-
ficientesdeexcitaçãoaleatóriose uniformementedistribuídosem s /�1h:@3utF/�1h3;/$v , e espaçamento
� entreoselementosaleatórioem s /�1h:@3utF/�1h3;/$vw4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
viii
3.7 Modelodeum lóbulo diretivo, orientadoaolongodoseixos e e � . . . . . . . . . . . . . . . 61
3.8 Eficiênciade feixe irradiadode um arranjo linear simétrico, com coeficientesde excitação
obtidosporexpansãopolinomial,paradiferentesvaloresdo númerodeelementoseemfunção
do ângulo%$5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
3.9 Diagramadeirradiaçãonoplanodeelevaçãodeumaarranjolinearde12elementosposiciona-
dosaolongodo eixo � , com �|�7498;: e varreduraaleatóriano intervalo }~�b�,R� tU�,R�;� . . . . . . . 65
3.10 Desviopadrãodofatordearranjodeumarranjolinearsimétricocomamplitudedoscoeficientes
deexcitaçãotal que �?�W���|s �u��tF�6��v . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
3.11 Desviopadrãodo fatordearranjolinearcom :@y elementoseparâmetrosaleatórios. . . . . . 68
3.12 Diagramadeirradiaçãonormalizado,no planodeelevação,deum arranjolinearassimétricoe
aperiódico,comelementosdispostosaolongodo eixo � , paradiferentesvaloresdo númerode
elementos� . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
3.13 Diagramadeirradiaçãonormalizado,no planodeelevação,deum arranjolinearassimétricoe
aperiódico,comelementosdispostosaolongodo eixo � , paradiferentesvaloresdo númerode
elementos� ecomamplitudedeexcitaçãochaveadaaleatoriamenteentre/ , /�1h3 e 2;1F/ . . . . . 73
3.14 Diagramade irradiaçãonormalizado,no planode elevação,de um arranjolinear simétricoe
aperiódico,comelementosposicionadoaolongodo eixo � , paradiferentesvaloresdo número
deelementosy ecomespaçamento�W�7498;: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
3.15 Diagramade irradiaçãonormalizado,no planode elevação,de um arranjolinear simétricoe
aperiódico,comelementosdispostosaolongodo eixo � , paradiferentesvaloresdo númerode
elementosy comcoeficientesdeexcitaçãotomandovaloresequiprováveisno conjunto/�1 ,5 1 2 . 74
4.1 Respostade um autocanceladorusandoum arranjolinear de 10 elementosisotrópicosposi-
cionadosaolongodo plano D]��e , com3 fontesdeinterferência.. . . . . . . . . . . . . . . 80
4.2 Estruturadeumarranjolinearcomespaçamento� entreoselementosecomângulodechegada
aleatóriodasfontesdeinterferência.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
4.3 Respostadeumautocanceladorusandoumarranjolinearde10elementosisotrópicosaolongo
do plano D��fe , com3 fontesdeinterferênciadedireçõesaleatoriamentedistribuídasno inter-
valo s /�1F�9v . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
4.4 Respostadeumautocanceladorusandoumarranjolinearde10elementosisotrópicosaolongo
do plano D��ce , com3 fontesdeinterferênciae comumavariaçãoaleatória� demédianulae
variância� 5� �r/�P[/@/-2 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
4.5 Respostade um autocanceladorusandoum arranjolinear de 10 elementos,com 3 fontesde
interferênciadedireçõesconhecidaseparâmetrosnão-perturbados.. . . . . . . . . . . . . . 88
4.6 Respostadeumautocanceladorusandoumarranjolinearde10elementosisotrópicosaolongo
do plano D��ce , com3 fontesdeinterferênciae comumavariaçãoaleatória� demédianulae
variância� 5� �r/�P[/@/@/@/"B@:@3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
ix
4.7 Respostadeumautocanceladorusandoumarranjolinearde10elementosisotrópicosaolongo
do plano D���e , com3 fontesde interferênciae comumavariaçãodadistância� no intervalo
s �Z��/�P[/"3u1F���b/�P[/"3(v . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
4.8 Respostado autocancelador:Arranjo linear versusarranjocircular, amboscom 5 elementos
isotrópicosaolongodo plano D��fe , �`��4{8;: , ���]��3;� . Osângulosdechegadadossinaisde
interferênciasão 3@> , m@3@> , 3;/"> eo ângulodechegadado sinaldesejadoé �;/"> . . . . . . . . . . 91
4.9 Respostado autocancelador:Arranjo linear versusarranjocircular, amboscom 5 elementos
isotrópicosao longo do plano D���e , �b�d498;: , �H���a3;� , mascom umadiferençaentreos
ângulosdechegadade 3@> , ouseja 2 3@> , :@3@> , m;/"> eângulodesejadoI{�<�=m@3@> . . . . . . . . . . 92
5.1 Vistasuperiordeum modelodecanaldirecionalcomdifusoreslocais. . . . . . . . . . . . . 95
5.2 Gráficosda correlaçãoespacialentreo primeiro e o segundoelementoem um arranjolinear
com8 elementos,comdireçãodo clusterprincipal I����0/"> , usandodistribuiçãouniforme. . . 105
5.3 Gráficosda correlaçãoespacialentreo primeiro e o terceiroelementoem um arranjolinear
com8 elementos,comdireçãodo clusterprincipal I � �r\?3@> , usandodistribuiçãouniforme. . . 105
5.4 Gráficosdacorrelaçãoespacialentreo primeiroeo quintoelementoemumarranjolinearcom
8 elementos,usandodistribuiçãoco-senoidalcom ����2 , paradiferentesvaloresde I{� . . . . . 106
5.5 Gráficosda correlaçãoespacialentreo primeiro e o terceiroelementoem um arranjolinear
com8 elementos,usandodistribuiçãoco-senoidalcom �X�7m , paradiferentesvaloresde I{� . . 107
5.6 Gráficosdacorrelaçãoespacialentreo primeiroeo quartoelementoemumarranjolinearcom
8 elementos,usandodistribuiçãogaussianacom I{���=/ > , paradiferentesvaloresde �{� . . . . . 107
5.7 Gráficosdacorrelaçãoespacialentreo segundoeo sétimoelementoemumarranjolinearcom
8 elementos,usandodistribuiçãogaussianacom I{���7�;/"> , paradiferentesvaloresde �{� . . . . 108
5.8 Gráficosdacorrelaçãoespacialentreo primeiroe o segundoelementoemum arranjocircular
com8 elementos,comdireçãodo clusterprincipal I � �0/"> , usandodistribuiçãouniforme. . . 109
5.9 Gráficosdacorrelaçãoespacialentreo primeiroe o terceiroelementoemum arranjocircular
com8 elementos,comdistribuiçãodo clusterprincipal I����=B;/ > , usandodistribuiçãouniforme. 109
5.10 Gráficosda correlaçãoespacialentreo segundoe o quinto elementoem um arranjocircular
com8 elementos,usandoadistribuiçãoco-senoidalcom �X�=: , paradiferentesvaloresde I{� . . 110
5.11 Gráficosdacorrelaçãoespacialentreo quartoeo sétimoelementoemumarranjocircularcom
8 elementos,usandoadistribuiçãoco-senoidalcom �X�=m , paradiferentesvaloresde I{� . . . . 110
5.12 Gráficosda correlaçãoespacialentreo primeiro e o quinto elementoem um arranjocircular
com8 elementos,usandodistribuiçãogaussianacom I{���=/"> , paradiferentesvaloresde ��� . . 111
5.13 Gráficosda correlaçãoespacialentreo segundoe o quinto elementoem um arranjocircular
com8 elementos,usandodistribuiçãogaussianacom I � �7�;/"> , paradiferentesvaloresde ��� . . 111
x
6.1 Curvasde �rs 9#JI 1�I � )Rv emfunçãodo espaçamentoentreoselementosdo arranjoedo número
deelementosparao casoemqueaexcitaçãoaleatóriaéusada. . . . . . . . . . . . . . . . . 116
6.2 Curvasde �¡s¢ 9#JI 1�I � )Rv em funçãodo espaçamentoentreoselementosdo arranjoe da forma
deexcitaçãodoselementosdoarranjopara �£�7:@y¤�=� . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116
6.3 Curvasde �¡s¢ 9#JI 1�I � )Rv em funçãode ��8@4 paraum arranjolinear simétricocom 10 elemen-
tos ao longo do eixo D , paradiferentesvaloresde I � , considerando-se�{���a:;/"> , excitação
binomialedistribuiçãogaussiana.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122
6.4 Curvasde �¡s¢ 9#JI 1�I � )Rv em funçãode ��8@4 paraum arranjolinear simétricocom 10 elemen-
tos ao longo do eixo D , paradiferentesvaloresde �{� , considerando-seI � �¥\?3@> , excitação
binomialedistribuiçãogaussiana.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
6.5 Curvasde �¡s¢ 9#JI 1�I � )Rv em funçãode ��8@4 paraum arranjolinear simétricocom 10 elemen-
tos ao longo do eixo D , paradiferentesvaloresde I{� , considerando-se�{���a:;/ > , excitação
polinomialedistribuiçãogaussiana.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
6.6 Curvasde �¡s¢ 9#JI 1�I � )Rv em funçãode ��8@4 paraum arranjolinear simétricocom 10 elemen-
tos ao longo do eixo D , paradiferentesvaloresde �{� , considerando-seI{���¥\?3 > , excitação
polinomialedistribuiçãogaussiana.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
6.7 Curvasde �0s {#JI 1�I � )Rv emfunçãode �u8@4 paraum arranjolinearsimétricocom10 elementos
aolongodoeixo D , paradiferentesvaloresde I{� , considerando-se¦§�=:;/ > , excitaçãobinomial
edistribuiçãouniforme. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
6.8 Curvasde �0s {#JI 1�I � )Rv emfunçãode �u8@4 paraum arranjolinearsimétricocom10 elementos
aolongodoeixo D , paradiferentesvaloresde ¦ , considerando-seI��O�r\?3 > , excitaçãobinomial
edistribuiçãouniforme. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
6.9 Curvasde �¡s¢ 9#JI 1�I � )Rv em funçãode ��8@4 paraum arranjolinear simétricocom 10 elemen-
tos ao longo do eixo D , paradiferentesvaloresde I{� , considerando-se¦¨�©:;/"> , excitação
polinomialedistribuiçãouniforme. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
6.10 Curvasde �¡s¢ 9#JI 1�I � )Rv em funçãode ��8@4 paraum arranjolinear simétricocom 10 elemen-
tos ao longo do eixo D , paradiferentesvaloresde ¦ , considerando-seI{�ª�d\?3@> , excitação
polinomialedistribuiçãouniforme. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126
6.11 Distribuiçãodasamostrasdavariável aleatória 9#JI 1�I � ) , considerando-seumarranjolinearsi-
métricocom :@y elementosdistribuídosaolongodoeixodoarranjo,comexcitaçãopolinomial
e relaçãodeamplitudesA ' . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129
6.12 Histogramada variável «q5 , paraum arranjolinear simétricocom 8 elementos,�=�¬498;: e
A'��=:@B dB, 10célulase20usuáriosporcélula. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
6.13 Histogramadavariável «p,®�c«5 , paraumarranjolinearsimétricocom10elementos,�W�=4{8;:e A ' �=:@B dB, 18 célulase60usuáriosporcélula. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
6.14 Aglomeradocelularcom8 célulasadjacentes.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
xi
6.15 Ganhode interferênciaemfunçãodadireçãodo clusterdesinaisrefletidosI{� emum arranjo
linearcom �a�=B elementose �Z�7498;: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
6.16 Ganhode interferênciaemfunçãodadireçãodo clusterdesinaisrefletidosI{� emum arranjo
linearcom �a��2¯/ elementose �|�7498;: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
6.17 Ganhode interferênciaem funçãodo desviopadrãoangular ��� em um arranjo linear com
�a��2¯/ elementose �|�X4{8;: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
6.18 Ganhode interferênciaem funçãode �u8@4 em um arranjolinear com � �¨2¯/ elementose
�{�p�=m;/ > , paradiferentesvaloresde I{� . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
6.19 Ganhodeinterferênciaemfunçãode �-8@4 emum arranjocircularcom �°��� elementospara
diferentesvaloresde I{� e ��� . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142
6.20 Ganhode interferênciaem funçãode �{� em um arranjocircular com � �±� elementose
�W�=m"4 , paradiferentesvaloresde I{� . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142
7.1 Sistemaderecepçãocoerentecomdiversidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146
7.2 Sistemaderecepçãocomrazãomáximadecombinação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147
7.3 TaxamédiadeerrodesímbolosemfunçãoSNRdeentrada,por ramodoreceptorcomdiversi-
dade,paraum arranjolinearcom � elementos,�W�7498(\ e I{���0\?3 > . . . . . . . . . . . . . . 158
7.4 Taxamédiade erro de símbolosem funçãoSNR de entrada,por ramo do receptorcom di-
versidade,paraum arranjolinear com �²�³\ elementos,�f�´498(\ paradois valoresde ¦ e
I{�O�r\?3 > . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159
7.5 Taxamédiade erro de símbolosem funçãoSNR de entrada,por ramo do receptorcom di-
versidade,paraum arranjolinear com �²�³\ elementos,�f�´498(\ paradois valoresde ¦ e
I{�O�r\?3@> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160
7.6 Taxamédiade erro de símbolosem funçãoSNR de entrada,por ramo do receptorcom di-
versidade,paraum arranjocircular com �²�µ\ elementos,paradoisvaloresdo raio � e dos
parâmetros��� e I{� . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160
A.1 Doisdipolosparalelosdecomprimentosarbitrários. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169
xii
Lista deTabelas
6.1 Desviopadrãoda interferênciamútuaentreusuáriosativos em um modelode célula
circular, emfunçãodométododeexcitaçãoedonúmerodeelementosdoarranjolinear
simétricocomantenaisotrtópica.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
6.2 Estimativas ¶· e ¶¸ , com seusrespectivos intervalosde confiança,para ¹ 'ªº^»u¼ dB e
� º³½H¾�» . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
6.3 Estimativas ¶· e ¶¸ , com seusrespectivos intervalosde confiança,para ¹ 'ªº^»u¿ dB e
� º³½H¾�» . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
6.4 Númerodeusuáriosemum modelodecanalbaixo rank, emum sistemacelularcircularcom
umaúnicacamadadecélulasadjacentesecomarranjolinearnaestaçãoradiobasedecadacélula.140
6.5 Númeromáximodeusuáriosemummodelodecanalbaixorank, emumsistemacelularcircu-
lar comumaúnicacamadadecélulasadjacentese comarranjolinearnaestaçãoradiobasede
cadacélula. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
6.6 Númeromáximodeusuáriosemummodelodecanalbaixorank, emumsistemacelularcircu-
lar comumaúnicacamadadecélulasadjacentesecomarranjocircularnaestaçãoradiobasede
cadacélula. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143
xiii
Lista deAbr eviaturas
BER taxadeerrodebit (bit error rate)
CDMA múltiplo acessopor divisãoemcódigo(codedivisionmultipleaccess)
CBPSK modulaçãobináriacoerentepor chaveamentodefase
(coherentbinaryphase-shiftkeying)
CBFSK modulaçãobináriacoerentepor chaveamentodefreqüência
(coherentbinary frequency-shiftkeying)
CIR relaçãoportadorainterferência(carrier-to-interferenceratio)
CINR relaçãoportadora(interferênciamaisruído)
(carrier-to-interferenceplusnoiseratio)
CMA algoritmodemódulodeconstante(constantmodulusalgorithm)
DBPSK modulaçãobináriadiferencialpor chaveamentedefase
(differential binaryphase-shiftkeying)
DOA direçãodechegada(directionof arrival)
DQPSK modulaçãodiferencialemquadraturapor chaveamentodefase
(differential quadraturephaseshift keying)
DSP densidadeespectraldepotência
FDMA mútiploacessopor divisãoemfreqüência
(frequencydivisionmultipleaccess)
fdp funçãodensidadedeprobabilidade
FER taxadeerrodeframe(frameerror ratio)
FSK modulaçãoporchaveamentodefreqüência(frequencyshift keying)
GPS sistemadeposicionamentoglobalglobal positionsystem)
GSM sistemaglobaldecomunicaçõesmóveis
(global systemfor mobilecommunications)
IS-136 padrãointerino136(interim standard 136)
IS-95 padrãointerino95 (interim standard 95)
LES arranjolinearigualmenteespaçado(linear equalyspaced)
LMS leastmeansquare
MIMO sistemasdemúltiplasentradasemúltiplassaídas
(multi imputmulti outputsystems)
xiv
MRC razãomáximadecombinação(maximalratio combining)
MSK minimumshift keying modulation
NBPSK modulaçãobináriaortogonalnão-coerentepor chaveamentodefreqüência
(noncoherentbinaryorthogonalfrequencyshift keying)
PCN redesdecomunicaçõespessoais(personalcommunicationsnetwork)
PCS serviçosdecomunicaçõespessoais(personalcommunicationsservice)
PSK modulaçãoporchaveamentodefase(phaseshift keying)
RLS algoritmorecursivo dequadradosmínimos(recursiveleastsquares)
SDMA múltiplo acessopor divisãoemespaço
(spacedivisionmultipleaccess)
SINR relaçãosinal-(interferênciamaisruído)
(signal-to-interferenceplusnoiseratio)
SIR relaçãosinalinterferência(signal-to-interferenceratio)
SNR relaçãosinalruído(signal-to-noiseration)
TDMA múltiplo acessopor divisãono tempo
(timedivisionmultipleaccess)
UHF freqüênciaultraalta(ultra high frequency)
VHF freqüênciamuitoalta(veryhigh frequency)
WLL enlaceslocaissemfio (wirelesslocal loop)
xv
Lista deSímbolos
À � vetorcampoelétricoresultanteÀ , vetorcampoelétricodo dipolo1À 5 vetorcampoelétricodo dipolo2Á �_Âu� vetordedirecionamentodo camporesultanteà � impedânciaintrínsecado espaçolivre
½ comprimentodeondaÄnúmerodeondaou constantedeonda
 ' diferençadefasenacorrentedeexcitaçãodoselementos
� ' intensidadedecorrenteelétricaconstanteÅ , distânciaentreo dipolo1 eo pontodeobservaçãodo campoÅ 5 distânciaentreo dipolo2 eo pontodeobservaçãodo campoÆ � comprimentodosdipolosdo arranjo
� distânciaentreoselementosdo arranjoÇ|È �_Â�� notaçãogenéricaparafatordearranjo
� númerodeelementostotal deumarranjo
»�É númerodeelementosemum arranjolinearsimétricoÁ � vetorunitárionadireçãodopontodeobservaçãodocampoÁ9Ê vetorunitárionadireçãodoeixo ËÌ � amplitudedeexcitaçãodo Í -ésimoelementodoarranjoÎ ânguloentreosvetoresÁ � e Á9ÊϮР�JÑ�� frentedeondaplanaamostradano elementoÒÇ|È 5FÓ �RÂ�� fatordearranjodeumarranjosimétricocom »�É elementosÇ|È 5FÓWÔ�, �RÂ�� fatordearranjodeumarranjosimétricocom »�É Õ§Ö elementos× Ð �_Ø-� polinômiodeDolph-Tschebyscheff deordemÒ¹ ' razãoentremaioremenorvaloremumdiagramaderadiação
ËcÙ´Ú�� ÌÛ¯Ü �ÝË éuniformementedistribuídoentre Ì e Ü , Ì*Þ�Ü|Þ ¼ß � vetordecoeficientesótimosà � Í -ésimocomponentedeumvetordepesosß �áãâ , Representaçãoemtransformadaá
deum atrasodiscreto
�® ânguloazimutaldechegadadecomponentesdeinterferência
�H� ângulosazimutaldechagadadecomponentesdesinaldesejado
xvi
ämultiplicadordeLagrangeå ganhomáximonadireçãode �®�æ �JÍU� errodetreinamentoemalgoritmoadaptativo
�H�JÍU� amostradeseqüênciadetreinamentoçpènúmerodeamostrasdetreinamentoématrizdecorrelaçãoÅ(Ð�ê � elementosdamatrizdecorrelação
éë
matrizidentidadeì Í -ésimaamostradafunçãodecustoì
íiîgradientedafunçãodecusto
ì¸ 5ï variânciaderuídogaussianobrancoaditivo· coeficientedeajustedarapidezdeconvergênciaalgoritmodo LMSð ¸ parâmetrosdeajustedaradidezdeconvergênciadoalgoritmodo ð -LMS
¶· parâmetrodeajustedarapidezdeconvergênciado algoritmoLMS normalizadoñmatrizusadanocálculosdoscoeficientesdo algoritmoLMS restritoò � estimativanãoviciadado gradientedo algoritmoLMS restritoòHó estimativadogradientedo algoritmoLMS restritorecursivoò®ô estimativadogradientedo algoritmoLMS estruturadoõestimativadainversadamatrizdecorrelaçãodo algoritmoRLSövetordeganhodo algoritmoRLS÷constantedeinicializaçãodamatriz
õø
constantedeajustedarapidezdeconvergênciadoRLSÌ � extremoinferior do intervalono qual Ì � podevariarÌ � extremosuperiordo intervalonoqual Ì � podevariarù*ú Ëû valor esperadodavariável Ë�-� extremoinferior do intervalono qual � � podevariar
� � extremosuperiordo intervalonoqual � � podevariar
Ú notaçãogenéricaparaintensidadederadiação
Úü� intensidadederadiaçãoemumadireçãodesejada
Ú ' intensidadederadiaçãoomnidirecional
Ú max intensidadederadiaçãomáximaý ' diretividadedeumarranjodeantenasþ vetordecoeficientesdeexcitaçãodo arranjoÿvetordeamostrasde
Ç|È 5FÓ �RÂ�� , nãoponderadaspor þxvii
�matrix resultantedoproduto
ÿ �RÂ�� ÿ �_Âu���� ÐOê � elementosdamatrix��
matriztriangularinferior usadanocálculodeý '
Â�� notaçãoparapontodenulodeumdiagramaderadiação
Â�� notaçãoparapontodequedade3 dB emumdiagramaderadiação
Â�� notaçãoparao ânguloemqueo diagramaderadiaçãoatingevalormáximo � largurado feixeprincipalno pontodequedade3dBeficiênciaderadiaçãoemumaregiãoemformadecone
Â;� ânguloinferior do intervaloangularemumarranjodevarreduraaleatória
 � ângulosuperiordo intervaloangularemumarranjodevarreduraaleatória¸��� �RÂ�� desviopadrãono fatordearranjocomparâmetrosaleatórios��è�� ��Ë�� variânciadavariâvel aleatóriaË� vetorobtidotomando-seo valoresperadodasamostrasdeÿ
�` númerodefontesdesinaldeinterferência
�]� númerodefontesdesinaldesejado�matrizformadapor vetoresdedirecionamento� matrizdedirecionamentodesinaisindesejados� � matrizdedirecionamentodesinaisdesejadosÀ subespaçodeinterferêncianateoriadeauto-análiseÀ ï subespaçodo ruídonateoriadeauto-análise� vetorprojetadonadireçãodo subespaçodoruído�
o vetordecoeficientesótimosprojetadonadireçãoÀ ï
ò vetordeganhosassociadosa sinaisdesejados�matrizdepré-processamentoespacialdo arranjolinear���matrizdepré-processamentoespacialdo arranjocircular� � posiçãodo Í -ésimoelementodeumarranjocircularé matrizdecorrelação
épré-processada�
matrizobtidaapartir doproduto�����
½�� autovalorgeneralizadodamatrizé � � autovetorgeneralizadodamatrizé ñ ñ ï basesortonormaisdateoriadeauto-análiseñ � !"�
matrizesunitáriasortogonaisdateoriadeauto-anásile# � Æ-ésimaamostradesinalcaptadonoselementosdeumarranjo¸ 5$ variânciado processoestocásticoquerepresenta# �
xviii
% � �JË�� funçãodeBesseldeprimeirotipo eordemÍ&matrizformadapeloprodutode
À ï e suatranspostaconjugada' variável aleatóriagaussianaparamodelaraperturbaçãonadistância� emumarranjo¸ 5� variânciadavariável aleatória'( perturbaçãonadistância� entreoselementosdoarranjoÌ raio do arranjolineardeelementos
� � direçãomédiadoclusterprincipaldeumcanaldirecional)+*dispersãotemporalemum canaldecomunicaçõesmóveis) � dispersãoangularemumcanaldecomunicaçõesmóveisdirecional¸ � desviopadrãoangulardadistribuição, � ��� �-/.larguradefaixadeumfiltro derecepçãocasadocomo formatodosinaltransmitidoÅ distânciatomadaradialmenteemvoltadaestaçãomóvel emumclustercircular
¹ raio do clusterdedifusoreslocaisÅ Ó10 distânciaentreaestaçãoradiobasee aestaçãomóvel, � �_� � fdp uniformedosângulosdechegada,comdefiniçãolimitada, � �_� � fdp co-senoidaldosângulosdechegada,comdefiniçãolimitada, � �_� � fdp gaussianadosângulosdechegada,comdefiniçãolimitada2aberturaangulardo canaldirecionalparaadistribuiçãouniforme3Expoentedeajustedafdp co-senoidal, � �_� �Ä 5 Ä54parâmetrosdeajustedaáreadasfdps , � �_� � e , � �����6 � �RÒ��MÍU� coeficientedecorrelaçãoespacialparaadistribuiçãouniforme6 � �RÒ��MÍU� coeficientedecorrelaçãoespacialparaadistribuiçãoco-senoidal6 � �RÒ��MÍU� coeficientedecorrelaçãoespacialparaadistribuiçãogaussiana
� � constantedenormalizaçãodapotênciadeinterferênciamútua
������� ���(� potênciadeinterferênciamútua7out probabilidadedeexclusão(outage)8 , SIR internaàcéluladousuáriodesejado8 5 SIR externaàcéluladousuáriodesejado9 fatordeatividadedevoz
� � númerodeusuáriosporcélulaemumsistemacelular
� � númerodecélulasemumsistemacelular:ganhodeprocessamentodeumsistemacelularcomCDMA7
o limitanteinferior paraa taxadeerrodeframe,necessáriaaobomdesempenhodo sistema
¹ $ relação(energia por bit)-(energia dainterferênciamaisruído)
xix
; � < -ésimavariável comdistribuiçãodeBernoulli eprobabilidadedesucesso9=?> �A@ � funçãocaracterísticadeumavariável aleatóriaBÈ ��Ë�� funçãocumulativadeprobabilidadedeumavariável aleatóriaBC�D ê atrasodepropagaçãodoÄ-ésimousuáriono E -ésimopercursoð D ê atenuaçãosofridapelo
Ä-ésimousuáriodo E -ésimopercurso: D númerodepercursosvistopelo
Ä-ésimousuáriodeumcanaldirecionalF D assinaturaespacialdo
Ä-ésimousuáriodeumcanaldirecional8 �R�b� ganhodeinterferênciadeumaarranjodeantenasemumcanaldirecional�
denotaçãoparafatordereúsoG denotaçãoparafatordecarga
� �IH númerodeusuáriosnacélula J ' emumsistemacelular
� �IK númeromáximodeusuáriosnacélula J ' emumsistemamóvelÎML valordeSINR paraqualo númerodeusuáriossuportadosemumsistemaémáximo
� . dimensãodoespaçodefunçõesortonormaisparadecomposiçãodeum sinal # �JÑ��N � �JÑ�� Í -ésimafunçãoortonormalparadecomposiçãodeum sinal # �JÑ��� D vetor � . dimensionalformadopor amostrasdosinal # ��Ñ��ù $ × $ energia desímboloe tempodesímboloO H5 densidadeespectraldepotênciado ruídobrancoÅ D variável dedecisãodoÄ-ésimosímbolotransmitidoP � D vetordeamostrasderuídonasaídadeumsistemacomdiversidadeÎRQTS SNRporbit parao
Ä-ésimosímboloemumsistemacomdiversidadeÎ $ SNRporsímboloemumsistemacomdivesidadeU
matrizdecovariânciadadistribuiçãogaussianamultivariávelV � U � Òc� distribuiçãocentraldeWishartcom Ò grausdeliberdadeWYX[Z � � � determinantedeumamatriz�Z � � � � traçodeumamatriz
�Å � raio deumdipoloJ númeroou constantedeEuler
xx
Capítulo 1
Intr odução
A difusãodeinformaçõespormeiodeondaseletromagnéticasveminfluenciandoacomunicaçãoen-
tre sereshumanosdesdeo anoemqueo cientistainglêsJamesClerk Maxwell (1831-1879)aspreviu.
No anode 1864,o entãoprofessorde física experimentalda universidadede Cambridge,Inglaterra,
demonstrouteoricamentea provável existênciade tais fenômenossemconstataçãopráticae foi o
primeiroaestabelecero conceitofundamentaldeondaseletromagnéticaspordeduçãomatemática.Do
seutrabalho,resultaramasfamosasEquaçõesde Maxwell queindicavam a existênciadessasondas,
quemaistarde(1886)foramconstatadaspelofísico alemãoHeinrichRudolphHertz(1857-1894)[1].
ApósMaxwell, muitosoutrospesquisadoresdespertaramparao desenvolvimentodeelementosir-
radiantesederaminício à revoluçãodastelecomunicaçõesqueexistenoséculoatual.No anode1901,
o cientistaGuglielmoMarconi realizoua primeiratransmissãoeletromagnéticaatravésdo Atlântico,
enviandosinaisde Poldhu,em Cornwall, Inglaterra,paraSt. John’s, Newfoundland.Por quatrodé-
cadasa tecnologiadeantenasficou restritaa elementosirradiantesformadospor fios e a intervalosde
freqüêncianafaixaUHF. Sóapósa SegundaGuerraMundial quenovoselementos,comoaberturase
refletores,foramintroduzidos,aumentandoo desempenhodasestruturasanteriores.Um fator impor-
tanteparaessanovaeradasantenasfoi a invençãodefontesdemicroondas,comoo magnetrom.Entre
asdécadasde sessentae oitenta,os avançosna arquiteturadoscomputadorestrouxerama promessa
denovo impulsoparao desenvolvimentodasantenasnadécadaseguinte.Essapromessafoi cumprida
como surgimentodemétodosnuméricosquepermitiramqueestruturascomplexaspudessemserpro-
jetadascommaisprecisão.
À medidaqueos sistemasde comunicaçõesforam evoluindoe a necessidadepor novosserviços
começouaaumentar, aspesquisascomeçaramaserdirecionadasparaabuscadenovasestruturasradi-
antesmaiseficientes.Umacategoriadeantenasqueultimamentevemrecebendobastanteatençãosão
asantenasinteligentes.Nessacategoriadeantena,apotênciairradiadaédirecionadaparalocaisespecí-
1
2
ficospor meiodeestruturasdeelementosirradiantes,conhecidascomoarranjos,deformaotimizada.
Essasestruturastêm sido propostasna setorizaçãoe projetode sistemascelularese na melhoriade
desempenhodealgunssistemasdecomunicações.
Vários elementosde antenaspodemser arranjadosno espaçoe interconectadospara produzir
padrõesde irradiaçãodirecional. Configuraçõesdessetipo, commúltiploselementosirradiantes,são
referidoscomoarranjosdeantenas.Geralmente,essasconfiguraçõessãoformadaspeloagrupamento
de muitasantenasde pequenasdimensões,paraquesepossaobterum nível de desempenhosemel-
hanteao obtido com umaúnicaantenade grandesdimensões.Nessecaso,os problemasmecânicos
associadoscomumaúnicaantenadegrandesdimensõessetransformamemproblemaselétricosasso-
ciadosaoconjuntodepequenasantenasagrupadasemarranjo.Essesproblemas,entretanto,tendema
desaparecerdevido aoavançonatecnologiadedispositivosdeestado-sólido,minimizandooscustosde
implementaçãodasantenas.Osarranjosdeantenasfornecemcapacidadeúnicadedirecionamentodo
feixe irradiadopor meiodo ajusteda fasedacorrentedeexcitaçãoemcadaelemento.Essesarranjos
sãoreferidoscomoarranjoscontroladospor faseeencontrammuitasaplicações[2].
O conceitode arranjoscontroladospor fasefoi inicialmentepropostoem 1889,maso primeiro
arranjopráticosó veio surgir em 1906. A introduçãode equipamentosde rádio de ondascurtasem
1920 tornou possível o uso de arranjosde antenascom dimensõesrazoáveis, surgindo a partir daí
umamaneiraconvenientedeseobterumpadrãodeirradiaçãodiretivo parasistemasdecomunicações.
DuranteaSegundaGuerraMundial,osarranjosdeantenasoperandonasfaixasdeVHF e UHF foram
usadosemsistemasderadar. Atualmente,essesarranjosestãoencontrandoaplicaçõesemváriasoutras
sub-áreasdastelecomunicações.
Osarranjospodemserencontradosemdiferentesconfiguraçõesgeométricas,sendoamaiscomum
a configuraçãolinear em queos elementossãodispostosao longo de umalinha reta. Existemainda
a configuraçãoplanar, emqueoselementossãodispostosemumagradequadrilátera,a configuração
circularnaqualoselementossãodispostosigualmenteespaçadosao longodeum círculoderaio Ì e
umaclasseemergentequesãoos arranjosconformais.Nessaúltima configuração,os elementossão
dispostosemsuperfíciesnão-planares,comonaparteexternadeveículos,aviõese iates.
As estruturasem arranjooferecemmuitasvantagensem relaçãoàs configuraçõesusuais. Nas
antenasparabólicas,por exemplo,o direcionamentodo feixe irradiadoé feito juntamentecom toda
a estruturamecânicada antena,enquantonosarranjosessedirecionamentoé feito em temporeal na
velocidadede processamentodosdispositivos eletrônicosdo arranjo,simplesmenteajustando-seos
parâmetrosdeexcitaçãodoselementos.
A áreadeestudodasantenas,seequiparadaaoscircuitoseletrônicos,podeserdividida emimple-
mentaçõesanalógicase digitais. Geralmenteasantenascom distribuiçãode correntecom excitação
3
contínuasãoequiparadasà parteanalógicadoscircuitoseletrônicose devemseranalisadaspor meio
deintegraisquesãogeralmentemaiscomplexasdeavaliar, enquantoqueosarranjosequivalemàparte
digital doscircuitose podemseranalisadospor meio dossomatóriosquerepresentamo fator de ar-
ranjo.O diagramadeirradiaçãodeumarranjoécaracterizadopelostiposdeelementosindividuais,por
suaorientação,por seuposicionamento,pelafasee pelaamplitudedascorrentesdeexcitaçãodecada
elemento.Controlandoosparâmetroscomunsaesseselementoséentãopossível controlara irradiação
emitidapor essasestruturascomummaiorgrauliberdadeedeformamaispráticaesegura.
1.1 Moti vação
O diagramade irradiaçãode um único elementoirradianteé geralmentelargo e com baixadire-
tividadee em muitasaplicaçõessãonecessáriasantenascom altosganhosdirecionais(diretividade).
Existemváriassituaçõesnasquaisantenascomessacaracterísticadiretivasãomaisapropriadas.Como
exemplo,considereumaárearural comrelevo acidentado,demodoquedificulte a instalaçãodascon-
figuraçõesconvencionais.Nessasituação,umaantenadiretiva instaladaemumpontogeográficoapro-
priado,tendoseufeixeprincipaldirecionadoparaaconcentraçãodosusuários,satisfazàsnecessidades
locaisevitandoa perdadepotênciairradiadaparaasáreasimprópriasà permanênciadeusuários.Um
outroexemplosãoasáreasresidenciaiscosteiras.Nessasáreas,areduçãonaperdadepotênciapodeser
significativaseo feixe irradiadoporumaantenadiretiva for direcionadoparaaáreapovoada,evitando
queregiõesdespovoadassejamcobertaspor feixeseletromagnéticos.
Enlacesterrestrescom essascaracteríticassãomaiseficientementeprojetadosusando-seantenas
diretivase especificamenteasconfiguraçõesemarranjo,por seremmaisversáteis,tantomecanicani-
camentequantoeletricamente.Nessesarranjos,oselementosindividuaissãoexcitadospor correntes
elétricascujasamplitudesao longo do eixo do arranjotêm geralmentedistribuiçãouniforme, poli-
nomial ou binomial [1]. Nessestrêscasosclássicos,asamplitudesdascorrentesassociadasa cada
elementosãoprojetadase em seguidaos elementossãoigualmenteespaçadosa umadistânciauni-
forme � º¬½H¾�» unsdosoutros. Seum diagramade radiaçãocom umaoutraforma,maisou menos
diretivo, for necessário,todasasamplitudesdascorrentesdeexcitaçãoprecisarãoserrecalculadaspara
queo arranjopossuaosnovosrequisitosdeprojeto. Comoserámostradoposteriormente,osarranjos
tornam-semaisoumenosdiretivosdeacordocomo númerodeelementosexcitados.Noscasosemque
o padrãoirradiadoprecisasermoldadoemtemporeal,demodoaatendercomrapidezosrequisitosdo
sistemano qualestáinserido,é maisapropriadoo usodeestruturasquepermitamreconfiguraçãodos
parâmetrosdeformarápidaeeficiente.
Essaeficiênciacom a qual os arranjosde antenasajustamseupadrãode irradiaçãoé chamada
4
de inteligência. Assim, antenasinteligentespodemserdefinidascomosendoestruturasde arranjos
quefazemajustedeseusparâmetrosdemodoamodelaro padrãodeirradiaçãodeformamaiseficiente
possível. A buscapornovosmétodosdeajustedessesparâmetroseporestruturascomfeixesirradiados
maiseficientespodeservista,no contexto do quefoi discutidoanteriormente,comoumamotivação
parao desenvolvimentodestetrabalho.A propostadosmétodosapresentadosé justificadapelaanálise
matemáticae numéricadosresultadosobtidose semostraapropriadae eficientecomocontribuição
paramelhoraro desempenhodossistemasqueusama tecnologiadasantenasinteligentes.
1.2 Objetivo
O objetivodestetrabalhoémostrarumanovaabordagemparaanálisedearranjosdeantenas,visando
aobtençãodediagramasdeirradiaçãocomvaloresapropriadosdediretividadeecombaixasamplitudes
doslóbulos (feixes)secundários,e de novasaplicaçõesde arranjoslinearese circularesem modelos
de canaismóveis. Na primeirapartedo trabalho,especificamente,sãopropostasestruturascom for-
masdeexcitaçãoaleatóriaecomposicionamentoaleatóriodoselementosaolongodoeixodoarranjo.
As estruturaspodemserprojetadasdemodoa ter o comportamentomédiodasconfiguraçõesobtidas
tomando-seasamplitudesdeexcitaçãodoselementosdo arranjocomosendorealizaçõesdeum pro-
cessoaleatório.Sobum outro pontode vista,arranjoscom característicasaleatóriaspodemtambém
servistoscomoestruturascomperturbaçõestantoemseuscoeficientesde excitaçãoquantono posi-
cionamentodeseuselementos.As duasanálisessãofeitasao longodo texto e é mostrado,por meio
dosdiagramasdeirradiação,aeficienciadosmétodospropostos.Seguindoo contexto dealeatoriedade
associadaao projetodessasestruturas,é propostaumanova forma de análisedosarranjosesparsos.
Nessesarranjos,conhecidosna línguainglesacomoThinnedArrays, a excitaçãodoselementosestá
presenteou nãode modoque,diferentementedasoutrasconfiguraçõeslineares,a distânciaentreos
elementospossasermaiorque ½�¾u» .
Nasegundapartedotrabalhosãopropostasalgumasaplicaçõesnasquaisosmétodoseasestruturas
propostaspodemajudaramelhoraracapacidadeeo desempenhodosenlacesdealgunssistemasdeco-
municações.Emborao estudodesenvolvido naprimeirapartedo trabalhosejaparaarranjoslineares,
sãopropostasalgumasaplicaçõesparaos arranjoscirculares. As aplicaçõessãopropostasbasica-
menteparao cancelamentode interferênciae parao aumentode capacidadede sistemassetorizados
e mostramo quantoasestruturasem arranjopodemserpromissorasnossistemasde comunicações
modernos.
5
1.3 Organizaçãodo Texto
O texto estáorganizadodaseguinteforma: O Capítulo2 apresentaumaintroduçãogerala respeito
dearranjosdeantenas,dosprincipaistiposdeconfiguraçõese introduza propostado usodeparâmet-
ros aleatóriosno projetodessasestruturas.Sãoanalisadostambémo usode algoritmosadaptativos
comoo LMS e o RLS no ajustede padrõesde irradiação,e sãomostradasasprincipaisvantagense
desvantagensassociadasa essatecnologia.O capítuloé encerradocomumarevisãobibliográficadas
principaiscontribuiçõesparaaárea.
O Capítulo3 propõee apresentao desenvolvimentomatemáticonecessárioaoprojetodearranjos
com parâmetrosaleatóriose à obtençãodasprincipaisfigurasde mérito usadasem tais projetos.Na
segundapartedocapítulo,éfeitaumaintroduçãoaosarranjosaperiódicosdentrodocontexto discutido
aolongodo capítulo.
O Capítulo4 apresentao desenvolvimentomatemáticonecessárioaoestudodaaplicaçãodearran-
jos deantenasno cancelamentodeinterferênciausandodecomposiçãoemsubespaços.É apresentado
um estudodo efeito do uso parâmetrosaleatóriosno desempenhodo métodode cancelamentoe é
propostoo usodearrannjocircularparamelhoraro seudesempenho.
Há umapausanaseqüênciadoscapítulosanteriorese sãomostradosno Capítulo5 asexpressões
obtidasparao cálculodoscoeficientesdecorrelaçãoespacialentreoselementosdoarranjo.A seqüên-
cia deexposiçãoé retomadano Capítulo6 coma propostado usodearranjossimétricosno cancela-
mentodeinterferêncianomodelodecanalapresentado.
O Capítulo7 mostrao desenvolvimentomatemáticonecessárioà obtençãodeexpressõesfechadas
paraa probabilidadede erro de símbolosem um ambienteNakagamiconsiderando-sereceptorde
razãomáximadecombinaçãoe arranjosdeantenalineare circular. O texto é entãoencerradocomas
conclusões,principaiscontribuiçõesepropostasdecontinuidadedo trabalho.
O ApêndiceA complementao texto sobreprojetodearranjoslinearescomconceitosintrodutórios
e informaçõesadicionaissobreo efeitodoacoplamentoeletromagnético.
Capítulo 2
AntenasInteligentes
2.1 Intr odução
O projetode sistemasinteligentesé geralmentedesenvolvido a partir de observaçõesde modelos
e seresvivos encontradosna naturezae umadasestruturasmaisestudadaspelo homemé o próprio
cérebro.Nesseestudo,sãousadostantoconhecimentosa respeitodapartefísicaquantodapartepsi-
cológicado cérebroe combasenaformacomoo homemraciocinae organizasuasidéiasbásicas,são
propostosalgoritmoscomalgumascaracterísticasdeinteligência.Em relaçãoàsantenasinteligentes,
tem-seconhecimentoa respeitoda estruturafísica dasantenase de muitosalgoritmosde processa-
mentodesinaisquepodemserutilizadosemconjuntocomoselementosdapartefísica.O quepermite
o surgimentode estruturasinteligentesé justamentea pesquisapor algoritmose métodosde projeto
eficientes.Paraentendercomoprojetaressasantenas,é necessárioantesconhecera partefísicaà qual
sepretendeadicionarinteligência.Como intuito deforneceresseconhecimentointrodutório,o capí-
tulo inicia comumaexplanaçãodosprincípiosbásicosdessatecnologiaeemseguidasãoapresentados
osbenefíciosealgumasdasconfiguraçõesmaisusadas.
O conceitode arranjoé desenvolvido a partir de umaestruturasimplescomapenasdois elemen-
tos e é entãoestendidoparaestruturaslinearesmaisgenéricas.Comoum dosobjetivos do trabalho
é o projetodearranjoscomparâmetrosaleatórios,sãomostradosnestecapítulo,comomotivação,re-
sultadosnuméricosobtidosconsiderando-separâmetroscomoespaçamentoe amplitudedeexcitação
aleatórios.Emborao estudodealgoritmosadaptativosnãosejaobjetivo do trabalho,o texto abreum
breve parênteseparaintroduzir a forma comoalgoritmosclássicoscomoo RLS e o LMS [3] podem
serusadosnoajustedoscoeficientesdeexcitaçãodessasantenas.Comessesalgoritmossãoanalisados
fatorescomocomplexidade,tempode convergênciae respostadoscoficientesajustadosao sinal de
entrada.A última seçãodo texto faz umaanáliseda relaçãocusto/benefícioquedeve serlevadaem
6
7
consideraçãonaimplantaçãodosprojetos.
2.2 FundamentaçãoTeórica
Osprimeirossistemasdecomunicaçõesforamdesenvolvidosusandosistemasdeantenasfixas,com
configuraçõesespecialmenteprojetadasparaalcançardeterminadasespecificaçõesdeprojeto,semque
houvesse,entretanto,um ajustedinâmicode suasestruturasparareagir àsmudançasde tráfego do
sistema.Parasuprimir essasdificuldades,têm sido estudadosos chamadossistemasde antenasin-
teligentes, quesãoconjuntosde elementosde antenasdispostosgeometricamenteem arranjos,com
processadoresassociadosaoselementos.Os sinaisirradiadospor esseselementossãocombinados
paraformar um padrãode irradiação,quepodeserdirecionado,por meio de técnicasde processa-
mentodigital desinaisoucircuitosRF(RádioFreqüência),paraaunidademóvel oufixa doassinante.
Issopermitequeessasantenasfocalizemo equipamentodeRF deum assinanteparticular, enquanto
minimizamo impactodoruído,interferênciaeoutrosefeitosquepossamdegradaraqualidadedosinal.
Quandosemelhoraa qualidadedo sinal transmitido,pode-seter informaçãomaisconfiável, ou
simplesmenteter maisinformaçãocoma mesmaconfiabilidade.Os sistemasde antenasinteligentes
podemcontribuir paraissotantoaumentandoo númerode usuáriosqueo sistemade comunicações
podemanipularquantoexpandindoo númerode serviçosqueo sistemapodefornecera um mesmo
númerodeusuários.Algunsdosbenefíciosqueessatecnologiapodetrazersão:
� Aumentodaáreadecoberturado campoirradiadoe maiorcapacidadedepenetraçãoemedifí-
cios: Essasantenaspodemaumentara áreadecoberturapor meiodeum aumentono ganhoda
antenadaestaçãoradiobase.
� Diminuiçãodoscustosde implantaçãodo sistemade comunicações:Os sistemasde comuni-
caçõesgeralmentesãoprojetadosparareunircertosrequisitos.Compoucosusuáriosnosistema,
um númerosuficientede estaçõesradiobasedeve ser implantadoparafornecercoberturaem
áreascríticas.À medidaquemaisusuáriossãoadicionadosàrede,acapacidadedosistemapode
seraumentadadiminuindoo raio decoberturadaestaçãoradiobasee adicionandomaiscélulas
à rede. Nessecaso,a receitaobtidacomosnovosusuáriospodecobrir custosde instalaçãode
célulasadicionais.Além domais,nainstalaçãodossistemascelularesconvencionais,asestações
radiobasesãoimplantadasparareunircertosrequisitosdeprojetosemquehajao suportefinan-
ceiroprovenientedavendadosfuturosserviçosprestadospelaoperadoradosistema.As antenas
inteligentespodemminimizaressecustopelocontroledo raio decoberturadaantena,quenesse
8
casopodesermaisefetivo. Entretanto,oscustosadicionaisdecorrentesdessatecnologiadevem
serlevadosemconsideraçãonaavaliaçãodosbenefícioseconômicos.
� O sistematorna-semaisrobustoe menossensível: QuandousadasjuntascomsistemasCDMA
(AcessoMúltiplo por DivisãoemCódigo),quegeralmenterequeremum complexo controlede
potênciaparaassegurarque todosos sinaisquechegamna estaçãoradiobaseestejamaproxi-
madamenteno mesmonível depotência,asantenasinteligentespodemajudara isolarossinais
do enlacedesubidadosdiferentesusuários,reduzindoosrequisitosdecontroledepotênciaou
eliminandoos impactosdo controlede potênciaimperfeito. Os sistemasCDMA tambémsão
sensíveisà distribuiçãogeográficadosusuáriosnascélulase nessecaso,asantenasinteligentes
podemredirecionarsuaáreadecoberturaparaatenderasáreasgeográficascommaiordensidade
temporáriadeusuários.
� A qualidadedosenlacespodesermelhoradapor meiodo gerenciamentodemultipercurso:Um
dostiposde degradaçãoqueo efeitodemultipercursospodecausarna informaçãotransmitida
é o desvanecimentoou dispersãono tempo. Nessecaso,essasantenaspodemdiminuir essa
degradaçãoou simplesmenteexploraradiversidadeinerenteaosmúltiplospercursos.
� Aumentodecapacidade- Umadasprincipaisrazõesparao crescenteinteressenessatecnologia
éo aumentodecapacidadeemtermosdenúmerodeusuários.Emáreasgeográficasdensamente
populosas,ossistemasmóveissãonormalmentelimitadospelainterferênciamútuadosusuários.
Issosignificaquea relaçãosinal/interferência(SIR) é menorquea relaçãosinal/ruído(SNR).
As antenasadaptativasnessecasotentam,simultaneamente,aumentaro nível do sinalrecebido
ediminuir o nível deinterferência.
Em sistemasTDMA o aumentoda SIR permitegeralmenteuma diminuiçãoda distânciade
reusode freqüência,permitindoa diminuiçãodo númerode célulaspor cluster e o aumento
decapacidade.SistemasCDMA, comoo IS-95e UMTS, sãomaislimitadospelainterferência
do que o sistemaTDMA, porquea principal fonte de perturbaçãodo sistemaé a somados
sinaisdosoutrosusuários,devido aoscódigosdeespalhamentonãoserem,naprática,idealmente
ortogonais.
� Novos Serviços- Com essasnovas antenas,a rede de comunicaçõesterá informaçõespre-
cisasa respeitoda localizaçãodos usuários,permitindoque novos serviços,como chamadas
deemergênciae notificaçõesempontosespecíficospossamserrealizados.Poder-se-ia,por ex-
emplo,receberpelo aparelhocelularumalista dosprodutosem promoçãode um determinado
9
supermercadoou loja, àmedidaqueo aparelhomóvel circulassenasproximidadesdessesestab-
elecimentos.
� Segurança- É maisdifícil interceptarumaconexão quandoasantenasinteligentessãousadas,
porquenessecasoo interceptorteria queseposicionarna mesmadireçãoqueo usuáriovisto
pelaestaçãoradiobase.
� Reduçãodo Númerode Percursosde Propagação- O uso de antenasde lóbulos magnéticos
estreitospode,algumavezes,reduziro númerode múltiplos percursos.Essareduçãodepende
do cenárioemvoltadomeiodepropagaçãoenemsempreésignificativa.
� SDMA (AcessoMúltiplo por Divisãoem Espaço):Essasantenastambémpodemser usadas
parasepararos sinaisespacialmente,permitindoque vários usuárioscompartilhema mesma
fonteespectral,dadoqueelessãoespacialmenteseparáveisnaestaçãoradiobase.Issopermite
quemúltiplosusuáriosoperemnamesmacélula,no mesmoespaçodetempo/freqüência.Desde
queessatécnicapermitequemaisusuáriossejamalocadosemumafaixaespectrallimitada,ela
podeaumentara capacidadedo sistemaemtermosdenúmerodeusuários.
Sabe-sequeossistemasdeantenasinteligentescombinamelementosdeantenascomunidadesde
processamentode sinaisqueotimizam dinamicamentea recepçãoe os diagramasde irradiaçãoem
respostaaoambienteno qualo sinalé transmitido.Essasunidadesdeprocessamentosãoestruturadas
emquatroseçõesprincipais:
1. Estimaçãodadireçãodechegada(Directionof Arrival, DOA) – A partir dedadosobtidospela
estaçãoradiobaseno enlacedesubida,o númerodefrentesdeondae suasrespectivasdireções
dechegadasãoestimadas.
2. Classificaçãoda DOA – No passoseguinte,sãoidentificadasasfrentesde ondaquesãoorigi-
nadasporusuáriosdosistema.Um sistemadeidentificaçãodecideseumadeterminadafrentede
ondapertenceaum usuárioouconstitueumainterferênciaemrelaçãoaumdadousuário.
3. Rastreamento– As direçõesde chegadados usuáriossãorastreadasparaquese tenhamaior
confiabilidadedeestimaçãodessasdireções.
4. Modelamento– Finalmente,um algoritmoé usadoparamodelare direcionaro feixe irradiado
pelaantenanadireçãodesejada.
10
Dessasquatroetapasdeprocessamento,apenasapartedemodelamentoseráestudadaaolongodo
texto. Porconstituiremáreasdegrandeinteresseatual,outrasfontesdereferênciapodemserencon-
tradasparaasdemaisáreasdeestudopor exemploem[4].
2.3 Estruturas Básicas
2.3.1 Antena comdois elementos
Nestaseçãoé analisadaa configuraçãomaisusualde arranjode antenas,queé a disposiçãolin-
eardoselementosda antena.Inicialmente,seráconsideradoo casoem quedois dipoloshorizontais
infinitesimaissãoposicionadosaolongodoeixo Ø , conformemostraaFigura2.1.
θ
θ
θ
1
2
z
y
r
r
r1
2
P
d/2
d/2
(a)Campopróximo
θ
θ
θ
z
y
r2
r
r1
d/2
d/2
(b) Campodistante
Figura2.1: Geometriadeumarranjodedoiselementosposicionadosaolongodoeixo � .
Dessaforma,o campototal resultanteÀ � irradiadopelosdoiselementosinfinitezimais,admitindo
acoplamentoeletromagnéticonuloentreeles,podeserescritono plano \�]7Ø como[1]
À � º À , Õ À 5 º ¶ÁY^ < à � Ä � ' Æ �_M` a æ â �cb D �ed âgfih 5kjÅ , l[m5n �R , � Õ æ â �cb D �po�Ô fih 5kj
Š5 l�m5n �_ 5 �rq�� (2.1)
emque s éadiferençanafasedacorrentedeexcitaçãodoselementos,Ã � éa impedânciaintrínsecado
espaçolivree valeaproximadamenteÖ"»u¼ `ut , � ' é umaintesidadedecorrenteelétricaconstante,Æ � é o
comprimentodoselementoseÄ
éo númerodeonda.
Assumindoumaobservaçãodo campoelétricoÀ � emum pontodistantedo arranjo,pode-secon-
siderarÂwv³Â , v³Â 5 easseguintesaproximaçõesparaasvariaçõesdefasedeÀ �xy{z Å v � 5 l[m5n �RÂ�� Õ Å ,Å 5 v � 5 l�m�n �_Âu� Õ Å}| (2.2)
11
AdicionalmenteÅ , v Å v Å 5 paraasvariaçõesdeamplitude.Dessemodo,tem-seque
À � º ¶ÁY^ < à � Ä � ' Æ æ â � D �_�` Å » l[m5n �RÂ�� l�m�nw~ Ö» � Ä � l[m5n �RÂ�� Õ s.��� | (2.3)
Pode-severpelaEquação2.3queo camporesultanteÀ � éo campodeumdipolo
À º ¶ÁY^ < à � Ä � ' Æ � æ â � f �_�` Å l[m5n �RÂ�� (2.4)
multiplicadopelotermo Ç|È �_Âu� ºµ» l�m5nw~ Ö» � Ä � l�m5n �_Âu� Õ sü���`� (2.5)
queé chamadode fator do arranjoe é umafunçãoda geometriado arranjoe da faseda correntede
excitaçãodoselementoss . Tem-seportantoque
À � resultante� º À � únicoelemento����� fatordo arranjo� | (2.6)
Essaregra é válida paraum númeroqualquerde elementosidênticose é conhecidacomoregra de
multiplicaçãode padrões. Apesarda regra ter sido ilustradaparaum arranjocom dois elementos,
ela tambémé válidaparaarranjoscomum númeroqualquerde elementosidênticosquenãotenham
necessariamentemagnitudee fasedeexcitaçãoe/ouespaçamentoidênticos.
2.3.2 Antena linear com � elementos:espaçamentoeamplitude uniformes
Considera-seagorao casoemque � elementossãodispostos,igualmenteespaçados,ao longodo
eixo Ø , conformemostraa Figura2.2. É assumidoqueesseselementostêm a mesmaamplitudede
excitação,mastêmumadiferençadefases entreeles.Essetipo dearranjoé conhecidocomoarranjo
linearuniformeeo fatordearranjopodeserobtidoconsiderandooselementoscomofontesisotrópicas.
O fatordearranjo,nessecaso,deacordocom[1], podeserescritonoplano \�]=Ø como
ÇZÈ �RÂ�� º´Ö<Õ æ Ô ��b D �r�T���pb ^ j~Ô f j Õ æ Ô � 5 b D �M�T���pb ^ j~Ô f j Õ �i�i� Õ æ Ô �cb�� â ,�j b D ���T���pb ^ j~Ô f j º ���i��, æ �cb � â ,�j b D �M�T���pb ^ j~Ô f j �
(2.7)
ou ainda Ç|È �_Âu� º æ �I� b�� â ,�j h 5p� b D ���T����b ^ j~Ô f j n X���� � 5 � Ä � l�m�n �RÂ�� Õ sü���n X[��� b D �r������b ^ j Ô f j5 � | (2.8)
No diagramadaFigura2.2,o ânguloÎ entreum vetor Á�� nadireçãodo eixo do arranjoeum vetor
radialindodaorígematéo pontodeobservação,Á � , é tal que
l�m5n � Î � º ÁY� � Á � º ÁY� ��� Á9Ê n X�� �RÂ�� l�m�n ����� Õ Á�� n X[� �_Âu� n X[� ����� Õ ÁY� l�m5n �_Â���� º l�m�n �_Âu��� Î º  | (2.9)
12
1
2
3
4
PSfragreplacements
��� �ü� �"!(#&%6)
�ü� �"!(#&%6)
%
%
e
��
� ,� 5� 4�c�� �
Figura2.2: Representaçãodo campodistantede � elementosisotrópicosposicionadosaolongodoeixo � .
Dessaforma,aexpressãoparao fatordearranjodadanaEquação2.7poderiaserescritaemtermosdeÎ como
ÇZÈ �RÂ�� º´Ö<Õ æ Ô �cb D �M�T����b � j Ô f j Õ æ Ô � 5 b D �M�T����b � j~Ô f j Õ �i�i� Õ æ Ô �cb�� â ,�j b D ���T���pb � j~Ô f j º ���i��, æ �cb � â ,�j b D �M�T���pb � j~Ô f j |
(2.10)
Parao casoemqueoselementosdoarranjoestãodispostosaolongodo eixo Ë ou \ , tem-sequel�m�n � Î � º Á9Ê � Á � º Á{Ê ��� Á9Ê n X[� �_Âu� l�m5n ��� � Õ Á�� n X[� �_Â�� n X[� �_� � Õ ÁY� l�m5n �RÂ���� º n X[� �_Â�� l[m5n �_� � | (2.11)
Dessaforma, Î º l�m5n â , � n X[� �_Âu� l�m5n ��� ��� e o fatorde arranjo,deacordocoma Equação2.8, podeser
escritocomo
Ç|È �_Â�� � � º æ �I� b�� â ,�j h 5p� b D ���¢¡��£b ^ j �T����b � j Ô f j n X[��� � 5 � Ä � n X[� �_Âu� l�m5n ��� � Õ s¤�n X[� � ,5 � Ä � n X[� �_Â�� l[m5n �_� � Õ s � | (2.12)
Emmuitasaplicaçõesédesejável ter irradiaçãomáximaemumadireçãonormalaoeixodoarranjo.
Para o fator de arranjomostradona Equação2.8, o máximoé obtido tomandoo valor absolutodeÇZÈ �RÂ�� e fazendo Ä � l[m5n �_Â�� Õ s º ¼ | (2.13)
Desdequeédesejável tero máximodirecionadopara º¦¥�¼ > , então
Ä � l�m5n �_Âu� Õ s¨§ ^ �Y© 'kª ºµ¼w« s º ¼ | (2.14)
Dessemodo,parasetero máximodofatordearranjodeumarranjolinearuniformenormalaoeixodo
arranjo,é necessárioquea fasedeexcitaçãodetodososelementossejaa mesma.Paraqueo máximo
do fatordearranjosejaorientadoaolonjo doeixo doarranjoénecessárioque
Ä � l�m�n �_Âu� Õ s¨§ ^ � 'kª ºµ¼w« s º ] Ä � (2.15)
13
ou que Ä � l�m�n �_Âu� Õ s¨§ ^ ��,�¬ 'kª º ¼�« s º Ä � | (2.16)
Quandoédesejável tero máximoirradiadoorientadonadireção ' ( ¼ >®  ' Öi¯u¼ > ), tem-se
Ä � l[m5n �RÂ�� Õ s¨§ ^ � ^ H ºµ¼w« s º ] Ä � l[m5n �_ ' � | (2.17)
NasFiguras2.3-2.5aseguir, o valor absolutodado fatordearranjodaEquação2.8é traçadopara
diferentesvaloresde parâmetros.Ao seconsideraro fator de arranjoda Equação2.8, fica assumido
queoselementosdoarranjoestãodispostosaolongodo eixo Ø .
Considerandoumarranjolinearcom11elementos,umespaçamento� ºµ½H¾�» obtém-seo diagrama
de radiaçãonormalizadoda Figura 2.3(a). Como se podepercebernestediagrama,a direçãodos
lóbulosprincipaisdoarranjomudamdeacordocomo valorde s .
Considerandoo mesmoarranjo linear, só que com 5 elementose com os mesmosparâmetros
mostradosno casoanterior, pode-seperceberna Figura2.3(b) um começode distorçãonos lóbulos
principais. É portanto,por meio do ajustedessesparâmetrosque se podeaumentaro alcancee a
larguradoslóbulosprincipaise diminuir os lóbulossecundáriosquepodemrepresentarinterferência
paraoutrosusuáriosouperdasdepotência.
1
0.5
0
0.5
1
1 0.5 0 0.5 10°
30°
60°
90°
120°
150°
180°
150°
120°
90°
60°
30°
θ0=45°θ0=60°
(a) Diagramade irradiaçãonormalizadode
um arranjode11elementoscom �Z�X4{8;: .
1
0.5
0
0.5
1
1 0.5 0 0.5 10°
30°
60°
90°
120°
150°
180°
150°
120°
90°
60°
30°
θ0=45°θ0=60°
(b) Diagramade irradiaçãonormalizadode
um arranjode5 elementoscom �|�X4{8;: .
Figura2.3: Diagramadeirradiaçãonoplanodeelevação(planoE)deumarranjolinearuniformecomelementos
aolongodoeixo � e ����������� �"!$#&% ' ) .
14
Em geral,o desempenhodeum arranjodeelementosdeantenasé determinadopor váriosfatores.
O tamanhodo arranjo,determinadopeloespaçamentoentreoselementos,determinao ganhomáximo
que podeser obtido no diagrama. Por outro lado, o númerode elementosdeterminao númerode
grausdeliberdadequesepodeterno projetodessesdiagramas.Em geral,essasduasgrandezasestão
relacionadase dependendodosvaloresqueassumempodemaumentarou diminuir a interferênciaem
outrosusuários.Na Figura2.4(a)pode-seperceberquehá um estreitamentonos lóbulos principais
para � º²½�¾u» e � º ÖuÖ , enquantona Figura2.4(b) há um alargamntodos lóbulos principaispara
� ºl¼ � »�»5°u½ . É portantopossível controlara diretividadedoslóbulosprincipaispor meiodo controle
daaberturadaantena.
1
0.5
0
0.5
1
1 0.5 0 0.5 10°
30°
60°
90°
120°
150°
180°
150°
120°
90°
60°
30°
θ0=45°θ0=60°
(a) Diagramade irradiaçãonormalizadode
um arranjo de 11 elementose um espaça-
mento �Z�7498;: .
1
0.5
0
0.5
1
1 0.5 0 0.5 10°
60°
90°
120°
150°
180°
150°
120°
90°
60°
30°
θ0=30°
θ0=60°
(b) Diagramade irradiaçãonormalizadode
um arranjo de 11 elementose um espaça-
mento �Z�0/�1h:@:@3"4 .
Figura2.4: Diagramadeirradiaçãonormalizadono planodeelevação(planoE) deum arranjolinearuniforme
comelementosaolongodo eixo � e �f�������ü� �"!(#&% ' ) .
Na Figura2.5 sãomostradososdiagramasde irradiaçãode umaantenacom � , º ¼ � Ö}°u½ e � 5 º½H¾�» . Percebe-sequeparao espaçamento� , º ¼ � Ö}°�½ o lóbulo principal é bemmais largo queno
casoemque � 5 ºn½�¾u» é usado.Um casocomoessepoderiaserusado,por exemplo,pelotransmissor
de umaestaçãoradiobasede um sistemaCDMA paratransmitiros sinaispiloto universal,canaisde
sincronismoe canaisde paging usandoo lóbulo maislargo, quecobreumaáreamaior, enquantoos
canaisdetráfego individuaisseriamdirecionadosparaoslocaisnecessários.
Um tipo de problemaquesurge em ambientescom muitosobstáculosem volta dasfontestrans-
15
1
0.5
0
0.5
1
1 0.5 0 0.5 10°
60°
90°
120°
150°
180°
150°
120°
90°
60°
30°
d1
d2
Figura2.5: Diagramadeirradiaçãonormalizadonoplanodeelevação(E) deumarranjolinearde11elementos
pozicionadosnoeixo � comespaçamentos�-,.�=/�1 2 3"4 e �?5��7498;: , �*�+������� �"!$#&% ' ) , %T2 ' �=/ > e %?: ' �=3@3 > .missorasé o inevitável efeitodo espalhamentodo sinal transmitidopor múltiplospercursospresentes
no meio de propagação,fazendocom quediferentescomponentesde um mesmosinal cheguemao
receptorcom diferentesatrasosde tempo. Os sinaistransmitidosem um lóbulo largo sofremmais
reflexõese refraçõesdo queossinaistransmitidosnoslóbulosmaisestreitos,quesãomaisdiretivose
conseqüentementemenosvulneráveisàsreflexõeserefrações.Issofazcomqueessessinaisencontrem
diferentestipos de canais,ou seja,os sinaisdo lóbulo largo têm pelafrenteum canalcom múltiplos
percursosenquantoqueossinaisdo lóbulo estreitotêmpelafrenteumcanalcomumavisadadiretaou
compoucospercursos.Essadiferençanoscanaisfazcomquehajaumadistorçãona relaçãoentrea
fasedaportadorado sinalpiloto e a fasedaportadoradossinaisdetráfego. Umaformadecontornar
esseproblemaé incorporara propostado CDMA2000,usandosinaispilotosauxiliares[5]. Ossinais
pilotos auxiliarespodemseralocadosde diferentesmaneiras,comopor exemplo,usadospor muitos
assinantesdentrode um lóbulo fixo, de amplaáreade cobertura.Nossistemasadaptativosde ajuste
deenlacededescida,essespilotospodemserassociadosagruposdeassinantesquecompartilhamum
mesmolóbulo oupodemserassociadosa umúnicoassinante.
Em geral,os elementosdo arranjopodemserdispostosem outrasconfigurações,comopodeser
visto na Figura2.6, entretantoasconfiguraçõesmaisutilizadassãoa lineare a planar, queinclueos
arranjoscirculare retangular.
16
∆ x y
x
(a)
∆φ
x
y
(b)
∆ x
∆ y
x
y
(c)
x
y
∆ x
∆ y
(d)
Figura2.6: Configuraçõesdeconjuntosdeelementosdeantenas
Um arranjolinearigualmenteespaçadocom � elementospodesertambémrepresentado,nomodo
derecepção,pelodiagramadaFigura2.7. Nestafigura,oscoeficientesÌ-Ð representamasamplitudes
de excitaçãodos elementosdo arranjoe ϮР��Ñ�� representauma frente de ondaplanaamostradano
elementoÒ , chegandoaoarranjocomdireções�_���¯Âu� .
±�²³�´µ
¶· · · · · · · ·
· · · · ·· · · · · · · ·
· · ·¸ ¸ ¸ ¸ ¸ ¸ ¹º º º º º º º »
............... ¼½ ½ ½ ½ ½ ½{¾
µ ¿À À À À�Á  ÃÄ¿ µ.
·· Å.......................
»Æ H Æ d Æ K Æ�ÇÉÈ d
�[H b * j � d b * j � K b * j � Ç�È d b * jÊ � �r����� �R�ÌËÍ� ^
ÎReceptor
� b * jÏ
ÐElemento' Elemento,Ê Ê Elemento
ÐElemento� â ,
Direçãodepropagaçãodaondaplana
Frentedeondanoelemento' Frentedeonda
no elementoÐ
Figura2.7: Diagramarepresentativo deum arranjolinearigualmenteespaçadocom � elementos.
2.3.3 Arranjo linear comespaçamentouniforme eamplitude não-uniforme
Nestasubseçãoseráanalisadaumaconfiguraçãoformadapor um númeropar, »�É , de elementos
isotrópicosposicionadossimetricamenteao longo do eixo Ø e comum espaçamentoentreelementos
igual a � . Issosignificaqueasamplitudesdascorrentesde excitaçãode É elementosposicionados
deum ladodo centrogeométricodo arranjosãoiguaisàsamplitudesdoselementosposicionadosdo
outrolado.
17
Um diagramarepresentandoduasconfiguraçõesdearranjolinearsimétricoémostradonasFiguras
2.8(a)e 2.8(b). A Figura2.8(a)representa»�É elementosdispostosao longo do centroda linha do
rM
r2
r1
r
r
r
rM
2
1
d/2
d
a
a
a
a
a
1
2
M
M
2
’
’
’
’
y
z
(a)
z
y
M+1a
a 2
a 1
a 2
a M+1
θ
r
r
r
r
2
M+1
1
2
M+1r
d
(b)
Figura2.8: Arranjo deamplitudesnão-uniformesdenúmero(a)pare (b) impardeelementos.
arranjo. É assumidoquea distribuiçãodaamplitudedoscoeficientesdeexcitaçãodoselementosÑ5Ò é
simétricaaolongodaorigem,demodoqueÓ/ÔÖÕk×ÙØ�Ú5ÛÝÜ Ñ�Þ�ßiàâá�ã Þ�ä Õkåçæéè�êTë�ìcíÖî Ñ Õ ßiàâácãðï ä Õkåçæéè�êTë�ìcíÖî¦ñiñiñî Ñ × ßiàâácò ã Õk×�ó Þ å ä Õpô æéèMêTë�ìcíî Ñ�Þ�ß ó á�ã Þ�ä Õkåçæéè�êTë�ìcí î Ñ Õ ß ó ácãðï ä Õkåçæéè�êTë�ìcí î¦ñiñiñî Ñ × ß ó ácò ã Õk×�ó Þ å ä Õpô æéèMêTë�ìcí (2.18)
sereduzà formanormalizadaÓõÔÖÕk×"Ø�Ú5Û�Ü ×ö Òi÷+Þ Ñ5Òùø�ú�ûwü Øpýrþ"ÿ��}Ûý ��� ø�ú�û Ú���� (2.19)
Seo númerototaldeelementosdoarranjofor ímpar,ý î �
, conformeaFigura2.8(b),o fatorde
arranjopassaaserescritocomoÓ/Ô¤Õk× à Þ Ø�Ú5Û Ü ý ÑYÞ î Ñ Õ ß àâá æéè}ê�ë�ìcí î Ñ ï ß àâá Õ�æéè}ê�ë�ìIí î¦ñiñiñ£î Ñ × à Þ�ß á ×/æ èrêTë�ìcíî Ñ Õ ß ó á æéè}ê�ë�ìIí î Ñ ï ß ó á Õ�æéèMêTë�ìcí î¦ñiñiñiî Ñ × à Þeß ó á ×/æ èrêTë�ìcí (2.20)
18
quepodesersimplificadoparaÓ/Ô¤Õk× à Þ Ø�Ú�Û�Ü × à Þö Òi÷+Þ ÑâÒ ø�ú5û�� Ø�þ"ÿ��iÛ � � ø�ú5û Ú���� (2.21)
2.3.4 Método da expansãobinomial
Tendosidodeterminadoo fatordearranjo,pode-seagoraobterosvaloresdoscoeficientesÑ5Ò [1], [2].
Um formadeobteressescoeficienteséusandooscoeficientesbinomiaisdaexpansãodasérieØ�� î�� Û�� ó Þ Ü�� î Ø�� ÿ��}Û � î Ø�� ÿ��}Û�Ø�� ÿ ý5Ûý�� �ÉÕ�î Ø�� ÿ��}Û[Ø�� ÿ ý5Û�Ø�� ÿ��âÛ� � � ï î¦ñiñiñ (2.22)
quesãodadospor � Ü�� �� Ü ý � �� Ü�� � ý �� Ü�� � � � �� Ü�� � � � �� Ü� � � �"! �#! � �� Ü�$ � ��� ý%! �"� �� Ü�& � $ ý�� �'� �� ý(� $ �� Ü�) � & ý%& �% $%! �* ý*& & �� Ü��#! � ) �% &%� �}ý% �}ý* &*� � ) � �(2.23)
Dessemodo,seosvaloresde�
representamo númerodecoeficientesdeexcitaçãodosdipolos,então
ascorrespondentesamplitudesÑ5Ò doscoeficientessãodadaspor
1.ý Ü+� Ü ý�, ÑYÞ Ü-�
2.ý Ü+� Ü��., Ñ�Þ Ü�� Ñ Õ Ü-�
3.ý Ü+� Ü� /, Ñ�Þ Ü��"! Ñ Õ¨Ü�� Ñ�Þ Ü-�
4.ý Ü+� Ü��"!/, Ñ�Þ Ü-�}ý* Ñ Õ Ü�&%� Ñ ï Ü��% Ñ0 Ü�� Ñ21 Ü-�
.
Na Figura2.9(a)é mostradoo diagramade irradiaçãonormalizadode um arranjolinear com 10
elementosecomcoeficientesdeexcitaçãobinomiais.Pode-seperceberpelafiguraquehouvecompleta
eliminaçãodoslóbulossecundáriospara � Ü-3545ýe � Ü63547�
. Em relaçãoàsconfiguraçõesanteriores,
o usodecoeficientesbinomiaisimplica emlóbulosprincipaismaislargose portantomenosdiretivos.
Uma característicaindesejável dessaconfiguraçãoé a grandevariaçãode amplitudedos diferentes
19
coeficientesde excitação Ñ5Ò , principalmentenos arranjoscom grandenúmerode elementos.Essa
característicafazcomqueo arranjotenhaumabaixaeficiênciaesejapoucousadonaprática.
Quandoo númerodecoeficientesdeexcitaçãoé imparentão
1.ý î � Ü�� Ü��/, ý ÑYÞ Ü ý Ñ Õ¨Ü6�
2.ý î � Ü�� Ü���, ý ÑYÞ Ü� Ñ Õ¨Ü8� Ñ ï Ü��
3.ý î � Ü�� Ü��%�9, ý Ñ�Þ Ü ý�5ý Ñ Õ Ü ý(�"! Ñ ï Ü��}ý%! Ñ0 Ü��2� Ñ'1 Ü-�#! Ñ': Ü���
Na Figura2.9(b)pode-sever o diagramade irradiaçãodeum arranjocom11 elementosdistrtibuídos
ao longo do eixo ; . Percebe-sequeem ambosos casos,númerode elementospar e ímpar, nãohá
lóbulos secundáriosparavaloresapropriadosde � . Percebe-sequepara � Ü<3há um grandelóbulo
secundárioperpendicularaolóbulo principal.
1
0.5
0
0.5
1
1 0.5 0 0.5 1
90°
60°
0°
30°
60°
90°
120°
150°
180°
150°
120°
d=λd=λ/2d=λ/4
d=3λ/4
(a) Diagramadeirradiaçãonormalizadopara
o espaçamento=?>A@ , =B>A@ C#D , =E>F@ CHGe =I>+J�@ CHG e um númeropardeelementos,
N=10.
1
0.5
0
0.5
1
1 0.5 0 0.5 1
90°
60°
0°
30°
60°
90°
120°
150°
180°
150°
120°
d=λd=λ/2d=λ/4
d=3λ/4
(b) Diagramadeirradiaçãonormalizadopara
o espaçamento=I>�@ , =K>�@ C#D , =I>�@�CHG e=/>LJ�@�CHG e um númeroimpardeelementos,
N=11.
Figura2.9: DiagramadeirradiaçãonormalizadonoplanodeelevaçãoE deumarranjocomexcitaçãobinomial.
2.3.5 Método da expansãopolinomial
UmaoutraformadeobteroscoeficientesdeexcitaçãodasconfiguraçõesilustradasnasFiguras2.8(a)
e 2.8(b)é substituindoostermosemco-senodasexpressõesdo fatordearranjopeloscoeficientesdo
20
polinômiodeDolph-Tschebyscheff daseguintemaneira[1], [2]� Ü+! ø[ú5û Ø�� ñ"M ÛùÜ��� Ü6� ø[ú5û Ø�� ñ"M ÛùÜ ø�ú�û Ø M Û� Ü ý ø[ú5û Ø�� ñ"M ÛùÜ ý ø�ú5û Õ Ø M Û�ÿ��� Ü+� ø[ú5û Ø�� ñ"M ÛùÜ�� ø�ú5û ï Ø M Û�ÿN� ø[ú5û Ø M Û� Ü8� ø[ú5û Ø�� ñ"M ÛùÜ�& ø�ú5û 0 Ø M Û�ÿN& ø[ú5û Õ Ø M Û î �...
...
(2.24)
Fazendo; Ü ø�ú�û Ø M Û naEquação2.24,tem-se� Ü�! ø�ú5û Ø�!âÛùÜ�� Ü+O5P}Ø ; Û� Ü-� ø�ú5û Ø M ÛùÜ ; Ü�O Þ Ø ; Û� Ü ý ø�ú5û Ø�ý ñ#M Û Ü ý ; Õ ÿ�� Ü+O ÕiØ ; Û� Ü�� ø�ú5û Ø�� ñ#M Û Ü8� ; ï ÿ�� ; Ü+O ï Ø ; Û� Ü+� ø�ú5û Ø�� ñ#M Û Ü6�" ; 1 ÿ ý%! ; ï î � ; Ü�O 1 Ø ; Û...
...� Ü�) ø�ú5û Ø�) ñ#M Û Ü ý�% ;*Q ÿ��%$% ;R î �'�5ý ; 1 ÿ��}ý%! ; ï î ) ; Ü8O Q Ø ; ÛS�(2.25)
cujaformarecursivaédadapor [1]O � Ø ; Û�Ü ý ; O � ó Þ Ø ; Û ÿTO � ó ÕrØ ; ÛS� (2.26)
O procedimentodeprojetonessecasoconsistenosseguintespassos:
1. Selecionarumfatordearranjoapropriado;
2. Expandiro fatordearranjoesubstituircadafunçãoø�ú�û Ø�� ñUM Û pelasuaexpansãodadanaEquação
2.25;
3. Determinaro ponto ; Ü ; P no qualO � Ø ; PIÛ Ü V9P
, em queV9P
é a razãoentreo maior e o
menorvaloratingidopeloslóbulosdodiagramadeirradiaçãodo arranjo.O valor de ; P podeser
calculadopor ; P Ü+O ó Þ� Ø�V9PcÛ�Ü ø[ú5ûXWZY Þ� ø�ú�ûXW ó Þ Ø�V9PIÛ\[ ;4. Substituir ø�ú�û Ø M ÛùÜ ; 4 ; P naequaçãodo fatordearranjo;
5. Igualaro fatordearranjodo passo2, apósa substituiçãodo passo4, à expressãodeO � Ø ; Û . O
polinômioO � Ø ; Û escolhidodeve serde ordem
�, em que
�é um inteiro umaunidademenor
queo númerodeelementosdoarranjo;
21
6. Escrevero fatordearranjoemtermosdoscoeficientesobtidosnopasso5.
Apósaobtençãodoscoeficientespode-setraçaro diagramadeirradiação,comoo mostradonaFigura
2.10
1
0.5
0
0.5
1
1 0.5 0 0.5 1
90°
60°
0°
30°
60°
90°
120°
150°
180°
150°
120°
d=λ/2d=λ/4
Figura2.10: Diagramade irradiaçãonormalizadono planode elevaçãode um arranjode antenascomcoefi-
cientesde excitaçãoobtidosa partir doscoeficientesde um polinômio de Dolph-Tschebyscheff de ordem9 e] P >�D"^ dB.
Pode-seperceberqueoscoeficientesdopolinômiopermitemumaboaconformaçãododiagramade
irradiação,à custodecertoprocessamentoemtemporeal,queconsistenaresoluçãodeumsistemade
equaçõeslinearesdeordem� à ÞÕ ounautilizaçãodométododeBarbiereparao cálculodoscoeficientesÑ5Ò [1], [6].
2.3.6 Método doscoeficientesaleatórios
Um métodoalternativo parao projetodearranjoslinearescom _ Ü ýelementossimetricamente
distribuídosao longo do eixo do arranjo,como mostradona Figura 2.8(a),é usarcoeficientesuni-
formementedistribuídosemum intervalo adequadoe comespaçamentofixo entreelementos.Essaé
umadaspropostasdestatesee serávisto,por exemplo,queumadasvantagensdessaconfiguraçãode
arranjoemrelaçãoaoarranjobinomialé a possibilidadedehaver apenasumapequenavariaçãoentre
osvaloresdoscoeficientesdeexcitação.Poder-se-iaaindasugerirque,tantooscoeficientesdeexci-
taçãoquantoo espaçamentoentreos elementosfossemescolhidosaleatório.Os diagramasdasduas
22
situaçõespropostassãomostradosnaFigura2.11.Na Figura2.11(a)sãomostradasascurvasdo fator
dearranjodeumaantenacom8 elementos(distribuidosaolongodo eixo do arranjo)comamplitudes
de excitaçãouniformementedistribuídasno intervalo � -`cý+�e com valoresde espaçamentoentre
elementosiguaisa � Þ ÜF3a45ý, � ÕwÜA354*�
, � ï ÜA3a4% e � 0 Üb3a4%&
. Na Figura2.11(b)sãomostradosos
diagramasdeirradiaçãoconsiderando-sequetantoo espaçamentoquantooscoeficientesdeexcitação
sãoaleatórios,parao casodeum arranjocom _ Ü-&elementosdistribuídossimetricamenteaolongo
docentrodoarranjo.emqueanotação�dc-e Ø Ñ `gfIÛ indicaque
�éumnúmeroaleatóriouniformemente
1
0.5
0
0.5
1
1 0.5 0 0.5 1
90°
60°
0°
30°
60°
90°
120°
150°
180°
150°
120°
d=λ/2d=λ/4d=λ/6d=λ/8
(a) Diagrama de irradiação médio normal-
izadode um arranjocom amplitudede exci-
taçãoaleatóriaparavaloresde espaçamento=h>�@ C#D , =i>�@ CHG , =i>�@�C#^ e =h>j@�C#k , eum
númeropardeelementos,lm>ND"no>Nk .
1
0.5
0
0.5
1
1 0.5 0 0.5 1
90°
60°
0°
30°
60°
90°
120°
150°
180°
150°
120°
d~U(0−1.0)d~U(0−0.5)
d~U(0,25−0,45)
(b) Diagramade irradiaçãomédio normal-
izado de um arranjo com amplitude dos
coeficientesde excitação e espaçamento=aleatórioseparao númerodeelementoslp>D"nrqtsu>Nv .
Figura2.11:Diagramasdeirradiaçãonormalizadosno planodeelevaçãodeum arranjolinearcomparâmetros
aleatórios.
distribuídono intervalode Ñ atéf.
2.4 SistemasAdaptativoscom Antenas
Oschamadossistemasadaptativosdeantenas,sãonaverdadeconfiguraçõesdearranjoscomproces-
sadoresnuméricosassociadosaoselementosdo arranjo.Essesprocessadorescontrolama amplitudee
a fasedacorrenteelétricanoselementosdoarranjoeo fazemdeformarecursiva,geralmentepormeio
23
detreinamento,visandomaximizaraqualidadedosinaldesaída.Antesdeexplanaralgunsalgoritmos
recursivos,é interessanteanalisaro projetodeum arranjodo pontodevistado métododeWiener[7].
O projetoconsisteno cálculode um vetor de coeficientesótimos wIx , de modoquea respostado ar-
ranjo a essescoeficientesapresenteumaatenuaçãonossinaisquechegamao arranjocom ângulode
chegadadiferentedo ângulodesejadoazimutal y è . Nosproblemastratadosnestaseção,o arranjoestá
posicionadono plano� ÿjz
. A Figura2.12ilustraum sistemadecoordenadassimplificadoparaesse
caso.
Arr
an
jo L
ine
ar
PSfragreplacements {| }| ~|��
��
�
�
Figura2.12:Sistemadecoordenadasparaanálisedesistemasadaptativos.
Parafacilitar a análisedesseproblema,é interessanterepresentara estruturaformadapeloarranjo,
por um diagramasemelhanteao ilustradona Figura2.13. Nestafigura, os valoresdoscoeficientes
associadosaoselementosdo arranjosãorepresentadospelostermos � Ò e o termo � ó Þ representao
atrasoqueumaondaplanasofreao sedeslocarentreos elementosigualmenteespaçadosdo arranjo
linearcom _ elementos.
Comoumexemplodaobtençãodeumvetordepesosótimo wKx , considereo casoemquesedeseja
eliminarum determinadosinaldeinterferência,quecheganaunidadederecepçãocomum ângulode
chegaday�� . Nestecaso,deseja-seatenuaroscomponentesdeinterferênciacaptadosnoselementosdo
arranjoe processaroscomponentesdesejadosquechegamcomum ângulodechegaday è . Essatarefa
constituiumproblemadeotimizaçãorestrita,quepodeserestabelecidodaseguinteforma:
Considereumaondaplana,representadaporM Ø�þ Û Ü ß á Ò æéè�ì����g��� , chegandoaoarranjolinear repre-
24
...
...
PSfragreplacements
M Ø�þ Û M Ø�þ"ÿ��iÛ M Ø�þ"ÿ ý�Û M Ø�þ"ÿ _ î ý5Û M Ø�þ"ÿ _ î �}Û�h�P � �Þ � �Õ � �� ó Õ � �� ó Þ
���� z Ø�þ Û; ó Þ; ó Þ ; ó Þ
Figura2.13:Representaçãodeumarranjolinearcom l elementos.
sentadona Figura2.7 com um ângulode incidência y è . Nessecaso,a saídado conjuntoadaptativo
podeserescritacomoz Ø�þ ÛùÜ � ó Þö� ÷ P � �� M ØTþ"ÿN� ÛùÜ � ó Þö� ÷ P � �� ß ácã Ò ó � å æ èkìU����� � Ü M P}Ø�þ Û � ó Þö� ÷ P � �� ß ó á � æéè�ì����g� �*� (2.27)
em queM P}ØTþ Û
é a ondaplanacaptadapelo elementoposicionadono início do arranjo. Para quea
saídadessaestruturaforneçaumganho� àsamostrascaptadasprovenientesdeondasquechegamcom
ângulodechegaday è , énecessárioque� ó Þö� ÷ P � �� ß ó á � æéè�ì����g��� Ü � � (2.28)
emque � temvalor complexo. Pararesolver esseproblemadeotimizaçãoé necessáriousodemulti-
plicadoresdeLagrange,demodoquea funçãodecustoaserobtidaemtermosdessesmultiplicadores
sejadadapor � Ü � z ØTþ Û"� Õ îL�F��� �/� � ó Þö Òi÷ P � �Ò ß ó á æéè�ì���� ã � � å Ò ÿ �(�/�Ü � ó Þö Ò£÷ P � ó Þö� ÷ P � �Ò � ��� Ø�þ"ÿN� Û îL� � � � � � ó Þö Òi÷ P � �Ò ß ó á æéè�ì���� ã �S��å Ò ÿ � �.� � (2.29)
O primeirotermodoladodireitodaEquação2.29éapotênciadesaídadosistema,o segundotermo
é a restriçãolineare � Ø�þ ÿL� Û é a correlaçãoentreasamostrasdesinaisno instantediscretoþ ÿj�
.
O vetordecoeficienteswIx é obtidoaplicando-seo gradiente� à função
�e igualandoo resultadoa
zero.Fazendoisto,obtém-se� ó Þö Òi÷ P � Ò � ØTþ"ÿN� Û Ü ÿ � �ý ß ó á æ èkìU��� ã � � å Ò � � Ü+! � � �£ñiñiñ � _ ÿ�� (2.30)
25
ou naformamatricial ¡ wIx Ü ÿ � �ý/¢ Ø y èIÛ � (2.31)
emque
¡éamatrizdecorrelação_r£¤_ dasamostrasde
M ØTþ Û, wIx éo vetordecoeficientesótimose¢ Ø y è[Û éo vetordedirecionamentodo sinaldesejado,¢ Ø y è[ÛùÜ � � ß ó á æéè�ì���� ã �S��å ñiñiñ ß ó á�ã � ó Þ å æéè�ìU��� ã ���éå �¦¥§� (2.32)
DaEquação2.31,tem-seque wIx Ü ÿ � �ý ¡ ó Þ ¢ Ø y è[Û � (2.33)
assumindoque
¡sejanão-singular, queéumaconsideraçãojustificadapelofatode,naprática,o sinal
tomadonasaídadecadaelementodaantenaincluir um componentederuídotérmicomodeladocomo
ruídogaussianobranco.
TomandoatransposiçãohermitiananosdoisladosdaEquação2.33epós-multiplicandoo resultado
por ¢ Ø y è[Û , obtém-se wd¨x ¢ Ø y èIÛ�Ü ÿ � ý ¢ ¨ Ø y èIÛ ¡ ó Þ ¢ Ø y è[Û � (2.34)
na qual foi assumidoqueØ ¡ ó Þ Û ¨ Ü ¡ ó Þ , pelo fato do processoquegeraa matriz de correlação
¡sergaussiano,e comoconseqüência,
¡serhermitiana.Sabendoqueo termo ¢ ¨ Ø y è[Û ¡ ó Þ ¢ Ø y è[Û é um
escalareque w ¨x ¢ Ø y èIÛ�Ü � tem-se,apartir daEquação2.33,wIx Ü ��� ¡ ó Þ ¢ Ø y èIÛ¢ ¨ Ø y èIÛ ¡ ó Þ ¢ Ø y èIÛ � (2.35)
Na Figura2.14é mostradaa respostadeum arranjocom10 elementosposicionadosao longodo
plano� ÿ8z
, obtidapelo cálculodospesosótimosusandoa Equação2.35. A matriz de correlação¡ Þ PS© Þ P foi estimadausando-se�#! 1 amostrasdosinaldeentrada
M Ø�ª�Ûcomamostrasderuídogaussiano
brancodemédianulae variância« Õ¬ adicionadas.Paraestearranjo,o sinalquechegacomdireçãode
chegadano planohorizontal,tal que û®°¯ Ø y Û Üp! � ý, recebeum ganhounitário. Ossinaisquechegam
aoarranjocomângulosdechegadadiferentessãoatenuados.
Percebe-sepelaEquação2.35a limitaçãonuméricadesseprocedimento,devido à necessidadede
secalculara inversadamatrizdecorrelação
¡ ó Þ . À medidaqueo tamanhodamatriz
¡aumenta,o
esforçocomputacionaltambémaumenta.
O métodoanalisadoacimaé chamadode Métododa VariânciaMínima e, parasuperaras limi-
tações,geralmentenuméricas,dessemétodo,sãousadosalgoritmosrecursivoscomoo LMS e o RLS,
analisadosdetalhadamentenareferência[7], queconvergemparaumaestimativadospesosótimosde
formarecursiva.
26
−120
−100
−80
−60
−40
−20
0
−1 −0.8 −0.6 −0.4 −0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
Res
post
a do
s el
emen
tos
da a
nten
a (d
B)
±
sen(φ)
Figura2.14:Respostadeum arranjolinearde10 elementosparaumaSNR=30dB.
2.4.1 Usodo algoritmo LMS
Quandoum arranjolinearéusadoemconjuntocomum algoritmorecursivo paracontrolaraampli-
tudee a fasedacorrentedeexcitaçãodoselementos,o conjuntoarranjo-algoritmopodeserrepresen-
tadopor um diagramasemelhanteao daFigura2.15. Os termos � ó Þ e � Ò têm o mesmosignificado
dostermoscorrespondentesna Figura2.13e o bloco denominadoalgoritmo adaptativo usa
um algoritmosupervisionadoparaajustaro valordoscoeficientes� Ò .Z Z Z Z
-1 -1 -1 -1
Σ
+ d(n)
Algoritmoadaptativo
y(n)
w 0 w 1 w N-2 w N-1
u(n)
e(n)
Figura2.15:Representaçãodeum arranjolinearde l elementoscomalgoritmorecursivo acoplado.
O primeiroalgoritmoanalisadoéo LMS. O usodoalgoritmoLMS naestimaçãodecoeficientesóti-
27
mosencontrainúmerasaplicaçõeseseuestudotemdespertadoumconsiderável interesse.O algoritmo
é referidocomoLMS restritoquandoosseuscoeficientessãoajustadossujeitosaalgumarestriçãoem
cadaiteraçãoeé referidocomoLMS irrestritoquandoosseuscoeficientesnãosofremrestrições.
2.4.2 Algoritmo LMS irr estrito
O LMS calculaos seuscoeficientesem cadaiteraçãoestimandoo gradienteda superfíciede erro
quadráticomédio e ajustandoos novos valoresna direçãoopostaà do gradiente,por um pequeno
valor. A constantequedeterminao incrementodadoaoscoeficientesé normalmentereferidacomo
o tamanhodo passodeajuste,e, dependendodo seuvalor, o processoconvergeparaum conjuntode
valoresótimos,referidostambémcomopesosótimos. As equaçõesdo algoritmoLMS convencional
irrestritosãodadaspor z Ø�þ ÛùÜ ²w ¨ Ø�þ Û®³?Ø�þ Ûß Ø�þ Û Ü � ØTþ Û�ÿtz Ø�þ Û²w ØTþ î �}ÛùÜ ²w ØTþ Û îj´ ³?Ø�þ Û ß � ØTþ Û�� (2.36)
efornecemrespectivamenteasaídadosistemailustradonaFigura2.15,o errodeestimaçãoeaequação
deajusterecursivo doscoeficientes.O termo � ØTþ Û representaumaamostradetreinamentono instanteþe o parâmetro controlaa convergênciadoscoeficientesparaum valor próximoaofornecidopela
Equação2.35.A seguir sãomostradasmaisduasversõesdo LMS irrestritoquesãorespectivamenteoµ -LMS eo LMS normalizado.
O LMS normalizadoé umavariaçãodo LMS convencionalqueusaum passodetamanhovariável
à cadaiteraçãoe evita a estimaçãodosautovaloresdamatrizdecorrelaçãodosdadosdeentradapara
a seleçãodo valor máximopermissível parao tamanhodo passode ajuste. Essavariaçãodo LMS,
geralmentetem desempenhomelhore menorsensitividadeem relaçãoao LMS convencional. Uma
outravariaçãodo LMS queé menossensível àsvariaçõesdo sinaldeentradaé o µ -LMS, quepossui
um passode ajustede convergênciade tamanhovariável e leva em consideraçãoo passoda iteração
anterior.
NasFiguras2.16(a)e 2.16(b)sãomostradasascurvasde convergênciade duasversõesdo LMS
quesãoo LMS normalizadoe o µ -LMS [7]. Osparâmetrosdeconvergênciado LMS normalizadoe
do µ -LMS sãodadosrespectivamentepor²´ Ü ´³ ¨ ³ e²´ Ü ´«YÒ � (2.37)
emque «YÒ édadopor «YÒ Ü µ � M P£Ø�þ Û"� Õ î Ø\�®ÿ µ Û «YÒ ó Þ � (2.38)
28
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0 10 20 30 40 50
Err
o qu
adrá
tico
méd
io¶
Número de Amostras
µ=0.1µ=0.05µ=0.01
(a)
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Err
o qu
adrá
tico
méd
io·
Número de Amostras
Na=20Na=50
Na=100
(b)
Figura2.16:Convergênciadasvariantes(a)LMS Normalizadoe(b) ¸ -LMS, emfunçãodonúmerodeamostras
detreinamentoNa,paraumaSNR=30dB.
NaobtençãodacurvadaFigura2.16(b)foi usadoµ Ü��"! ó 1 e´ Ü�! �¦�
epode-seobservarquecom
umnúmerodeamostrasemtornode20a30 já seobtémumaconsiderável reduçãono erroquadrático
médio.Paraobtençãodessascurvasfoi utilizadoo sinalM Ø�þ ÛùÜ¦Ó Þ�ß�á Ò æéè�ìU��� ã � ��¹ åYî ÓõÕ ß�á Ò æéè�ì���� ã � �»º åYî�¼ ØTþ Û � (2.39)
emqueo primeirotermono ladodireitodaEquação2.39correspondeaosinaldeinteresse,o segundo
termocorrespondea um sinaldeinterferênciae o terceirotermoé umaamostraderuídogaussianode
valorcomplexo commédianulaevariância« Õ¬ . NaFigura2.17émostradaarespostadeumaestrutura
adaptativa, semelhanteà mostradanaFigura2.15,comum arranjolinearde _ ܽ�elementosposi-
cionadono plano� ÿLz
, comcoeficientesobtidospeloalgoritmo µ -LMS usando-seosparâmetrosda
curva daFigura2.16(b). A respostadoscoeficientedo arranjo,apóso algoritmorecursivo entrarem
regimepermanente,é dadaporý%!¿¾ úÀ �Á²wIx ¨Â¢ Ø y Û�� Õ . NascurvasmostradasnaFigura2.17foi consider-
ado � Ü�3a45ý .JánaFigura2.18é mostradaa respostadaestruturaadaptativa emfunçãodo númerodeamostras_�Ñ usadasparao treinamento.Pode-seperceberporessafiguraqueépossívelobterumaboaatenuação
no sinaldeinterferênciacomumnúmerodeamostrasdetreinamentoemtornode20a 50amostras.
29
−80
−60
−40
−20
0
20
−1 −0.6 −0.2 0.2 0.6 1
Res
post
a do
arra
njo
de a
nten
as (d
B)
sen(φ)
SNR=20dBSNR=30dbSNR=40dB
Figura 2.17: Respostade uma estruturade arranjoadaptativo de 5 elementosposicionadosno eixo à paraÄ�Å�ÆaÇ�È(É ÞXÊ >�Ë�ÌÍÎD e Ä�Å�ÆÏÇ�È(É Õ Ê >NÌÍ»s .
−80
−60
−40
−20
0
20
−1 −0.6 −0.2 0.2 0.6 1
Res
post
a do
arr
anjo
de
ante
nas
(dB
)
sen(φ)
Na=20
Na=50
Na=100
Figura2.18:Respostadeumaestrtuturadearranjoadaptativo de5 elementosposicionadosaolongodo eixo Ãpara Ä�Å�ÆÏÇ�È(É ÞÐÊ >�ËÂÌÍÎD e Ä�Å�ÆaÇ�È(É Õ Ê >TÌÍ»s , emfunçãodo númerodeamostrasdetreinamento.
30
2.4.3 Algoritmo LMS restrito
O algoritmoLMS restrito,paradeterminaçãodovetordepesosótimos,éescritonaformaw Ø�þ î �iÛùÜÒÑdÓ w Ø�þ Û�ÿ ´ ÔÏÕ Ø w Ø�þ Û Û�Ö î ¢¢ ¨ ¢ � (2.40)
emque Ñ Ü+× ÿ ¢�¢ ¨¢ ¨ ¢ � (2.41)¢ éumvetordedirecionamentoeÔÏÕ Ø w Ø�þ Û�Û éumaestimativanãoviciadadogradientedasuperfíciede
potênciaw ¨ ØTþ Û ¡ w ØTþ Û , comrespeitoa w ØTþ Û , apósaþ
-ésimaiteraçãoe
¡éumamatrizdecorrelação.
O algoritmoé “restrito” porqueemcadaiteraçãoele atendeà restriçãow ¨ Ø�þ Û ¢ Ür�, pra todo
þ. O
gradientede w ¨ ØTþ Û ¡ w ØTþ Û comrespeitoa w Ø�þ Û édadopor�ÙØawÚ¨ ¡ wNÛÛ Ø�÷ Ø ã Ò å Ü ý ¡ w Ø�þ ÛS� (2.42)
Quandoa saídado processadoradaptativo é acessível, a estimativa usual do gradienteé feita
multiplicando-seasamostrasde saídado arranjo Ü , pelasaídado processadorz � Ø w Ø�þ Û Û de modoa
obter Ô�Õ Ø w ØTþ Û�ÛùÜ ý Ü ØTþ î �}Û\z � Ø w ØTþ Û�Û � (2.43)
queéumaestimativanão-polarizada.
A segundaversãode algoritmoLMS restritoconstituio casoemquea matriz de correlação
¡é
estimadarecursivamente.Essaversãoé chamadade LMS restrito recursivo e nessecasoÔaÝ Ø w Ø�þ Û Û
denotaaestimativadogradientequeé dadaporÔaÝ Ø w ØTþ Û ÛùÜ ý ¡ Ø�þ î �}Û w Ø�þ Û � (2.44)
emque ¡ Ø�þ î �}ÛùÜ þ ¡ Ø�þ Û î Ü ØTþ î �}Û Ü ¨ ØTþ î �}Ûþ î � �(2.45)
DaEquação2.45sabe-seque¾�ÞUß Ò"àâá ¡ Ø�þ ÛùÜ ¡ , demodoque
¾�Þ�ß Ò"àâá Ô5Ý Ø w Ø�þ Û�ÛùÜ ý ¡ w Ø�þ Û . Pode-
semostrar[3] quea covariânciado gradienteestimadonoscasos2.43e 2.44é dadarespectivamente
por ã�äSå ãçæ ã Ò å å Ü+� w ¨ ØTþ Û ¡ w ØTþ Û ¡ (2.46)
e ã�äHè ãéæ ã Ò å¢å Ü �Ø�þ î �iÛ Õ w ¨ ØTþ Û ¡ w Ø�þ Û ¡ � (2.47)
o quemostraqueacovariânciadogradienteestimadopelométodorecursivodecaiporumfatorØ�þ î �}Û Õ
à medidaqueo númerodeiteraçõesaumenta.Na Figura2.19é mostradaa curva deconvergênciada
31
potênciado ruído de saídade um arranjolinear de 10 elementosrespectivamentepara « Õ¬ Üê! � ! �,« Õ¬ Ü ! � �
e « Õ¬ Ü � � !e, de acordocom o gráfico, pode-seperceberque o algoritmo minimiza a
potênciadesaídaà medidaqueo conjuntodepesosdo algoritmoconvergeparao valorótimo.
−6
−4
−2
0
2
4
6
8
10
12
14
0 200 400 600 800 1000
Potê
ncia
do
ruíd
o de
saí
da (d
B)
ë
Número de amostras
σ2=0.01σ2=0.1σ2=1.0
Figura2.19:Curva deconvergênciadapotênciado ruídodesaídadeum arranjoadaptativo com10 elementos,
usandoo LMS restritorecursivo.
A terceiraversãodealgoritmoLMS restritoé o LMS estruturado.O gradienteusadonessealgo-
ritmo é calculadoestimando-sea matrizdecorrelaçãodasamostrasdo arranjoe restringindo-aa ter a
formadeumamatrizdeToeplitz. O usodessarestriçãoresultaemumamelhorestimativa dospesos
queo algoritmoLMS restritopadrão.A estimativado gradiendedoLMS estruturadoédadaporÔÏì Ø w ØTþ Û�Û Ü ýîí¡ ØTþ î �}Û w Ø�þ Û � (2.48)
comí¡ ØTþ Û
dadapor í¡ Ø�þ î �}ÛùÜ þ í¡ Ø�þ Û î ²¡ Ø�þ î �}Ûþ î � (2.49)
e²¡ Ø�þ Û
dadapor ²¡ ØTþ Û�Ü ïðððððñ²� PrØTþ Û ²� Þ ØTþ Û ñiñiñ ²� � ó Þ Ø�þ Û²� �Þ Ø�þ Û . . . . . .
......
. . . . . .²� Þ Ø�þ Û²� �� ó Þ ØTþ Û ñiñiñ ²� �Þ Ø�þ Û ²� �P Ø�þ Û
òôóóóóóõ � (2.50)
32
emque ²� � ØTþ Û�Ü �_/� ö÷ö � ö ØTþ Û � �ö à � ØTþ Û � ø Ü�! � � ��ñiñiñ � _ ÿ�� (2.51)
e _�� Ü _ ÿ ø [3].
NaFigura2.20émostradaa convergênciadapotênciado ruídodesaídadamesmaestruturalinear
do casoanterioràmedidaqueospesosdaestruturatendemparaum valorpróximodo valorótimo.
−6
−4
−2
0
2
4
6
8
10
12
14
0 200 400 600 800 1000
Potê
ncia
do
ruíd
o de
saí
da (d
B)
ë
Número de amostras
σ2=0.01σ2=0.1σ2=1.0
Figura 2.20: Curva de convergênciada potênciado ruído de saídade um arranjolinear adaptativo com 10
elementosusandoo LMS restritoestruturado.
2.4.4 Algoritmo RLS
Sabe-seque a convergênciado LMS dependedos autovalores[7] da matriz de correlação
¡e,
portanto,sea razãoentreo maiore o menorautovalorde
¡for grande,o LMS teráumaconvergência
muito lenta.Esseproblemapodeserresolvidousando-seo algoritmoRLS,cujasequaçõessãolistadas
a seguir.
InicializaçãodoAlgoritmoù Ø�!5ÛùÜ�ú ó Þ × � ú Üpequenaconstantepositiva
�²w Ø�!5Û Ü+û (2.52)
33
Paracadainstantediscretoþ�Ü6� � ý �£ñiñiñ �
calcule:ü Ø�þ Û Ü ý ó Þ ù Ø�þ"ÿ��iÛ®³?Ø�þ Û� î ý ó Þ ³ ¨ Ø�þ Û ù Ø�þ"ÿ��}Û�³ ØTþ Û (2.53)ß Ø�þ Û Ü � ØTþ Û�ÿþ²wd¨ ØTþ ÿÿ�}Û®³?Ø�þ Û (2.54)²w Ø�þ Û Ü ²w Ø�þ"ÿ��}Û î ü ØTþ Û ß � ØTþ Û (2.55)ù ØTþ Û Ü ý ó Þ ù Ø�þ�ÿ��}Û�ÿ ý ó Þ ü ØTþ Û®³ ¨ ØTþ Û ù ØTþ"ÿ��}Û � (2.56)
emque ý éumaconstantequeliteralmenterepresentao fatordeesquecimentodoalgoritmoedetermina
basicamentea naturezada funçãode custoa serminimizada. Lembrandoqueo objetivo do RLS é
minimizara função � ØTþ Û�Ü Òö � ÷+Þ ý Ò ó Þ � ß Ø ø Û�� Õ#� (2.57)
emque ß Ø ø Û éo errodeestimaçãodo algoritmonaø-ésimaiteração.O casoemque ý Ü6�
corresponde
aométododosmínimosquadradosenessecasoo algoritmotemmemóriainfinita. A matriz
ù _r£Z_e o vetor
ü _ £ � sãoreferidosrespectivamentecomomatrizdecorrelaçãoinversae vetordeganho
do algoritmo.
Na Figura2.21sãomostradascurvasdeconvergênciado RLS emfunçãodo númerodeamostras
detreinamento,paraumaSNR=30dB,enquantoquenaFigura2.22émostradaa respostado conjunto
deelementosdaantenacomospesosjá ajustados.
Emumcasomaisgeral,umcanceladormúltiplo podeserprojetadocomoilustradonaFigura2.23.
Nestafigura,é ilustradoumbancode � arranjosdeantenascom _ elementoscada.Pode-severqueoø-ésimoarranjotemseuspesosajustadospelo
ø-ésimoprocessadoradaptativo,denotadonafiguracomo
P.A.ø,ø Ü�� � ý �£ñiñiñ � � . Cadaprocessadordispõedeumaseqüênciadetreinamento� � cujocomprimento
dependedo algoritmoutilizadono ajustedospesos.As amostrasdetreinamentopodemserenviadas
intercaladascomosdados,emintervalosdetempodiferentes,no casodesistemasTDMA, ou podem
sertransmitidascomocódigosortogonaisemparalelocomosdadosemcasodesistemasCDMA.
NasFiguras2.24e2.25sãoilustradasarespostadeumcanceladormúltiplo parao casode3 arran-
jos adaptativoscom _ ÜÒ�elementoscadaeasrespectivascurvasdeconvergênciadeerroquadrático
médiodoalgoritmodacadaprocessador. O ajustedospesosdosarranjosfoi feito peloalgoritmoRLSe
o modelodeumaamostradesinalrecebida� Ø�þ Û , considerandoo númerodefontesdesinaisconhecido,
é escritocomo � Ø�þ ÛùÜ Ó ø Þ�ß�á Ò�� è�ì���� ã � ��¹ åYî Ó ø Õ ß�á Ò�� è�ì���� ã � �ôº åYî Ó ø ï ß�á Ò�� è�ìU��� ã � ��� å�î�¼ ØTþ ÛS� (2.58)
De acordocom a Equação2.58,o termoÓ ø Þ�ß á Ò�� è�ìU��� ã � ��¹ å representaumainterferênciaparaos sinaisÓ ø Õ ß á Ò�� è�ìU��� ã � �»º å e
Ó ø ï ß á Ò�� èkìU��� ã � ��� å e assimsucessivamente. Dessemodo,cadaarranjodo cancelador
34
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Erro
qua
drát
ico
méd
io�
Amostras
Na=20 Na=50 Na=100
Figura2.21: Curva do erroquadráticomédiodo RLS para K>�ÌÍÎ^ e Ù>ÒÌÍ Ì"Ì#G em funçãodasamostrasde
treinamentoNa.
−100
−80
−60
−40
−20
0
20
−1 −0.8 −0.6 −0.4 −0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
Res
post
a do
arr
anjo
de
ante
nas
(dB
)
sen(φ)
Na=20Na=50
Na=100
Figura2.22: Respostadeumaestruturadearranjoadaptativa de5 elementosdispostoaolongodo eixo à comÄ�Å�ÆaÇ�È(É ÞXÊ ><Ë�ÌÍÎD�� e Ä�Å�ÆaÇ�È(É Õ Ê >bÌÍ»s , usandoo RLS com E>bÌÍÎ^ e ¤>bÌÍ Ì"Ì#G , paradiferentesvaloresde
amostrasdetreinamentoNa.
35
P.A. 1
P.A. 2
P. A. 3
P. A. L
d
d
d
d
1
2
3
L
u(t)
t=k
u(t)
u(t)
u(t)
T T T T
T T T T
T T T T
T T T T y
y
y
y
1
2
3
L
Figura2.23:Estruturadeum canceladoradaptativo múltiplo.
múltiplo deve ser correlacionadocom um dos componentesdo sinal � ØTþ Û , captadopelo arranjono
instanteª?Ü þ
, e descorrelacionadocomosdemaiscomponentes.O componente¼ Ø�þ Û
representauma
amostraderuídogaussianobrancocomplexo demédianulaevariância« Õ¬ .De acordocomasFiguras2.23e 2.24,o processadoradaptativo P.A.1 forneceganhounitáriopara
o componentede sinal quetêm ângulode chegadatal que ûX°¯ Ø y ø Þ Û�Ü ÿ ! � ý e atenuaos outrosdois
componentes,querepresentaminterferênciaparao processadorP.A.1. Damesmaformao processador
P.A.2 forneceganhounitárioaocomponentedesinalcomângulodechegadatal que û®°¯ Ø y ø Õ�Û Ü+! � � e
atenuaosoutrosdoiscomponentesquerepresentaminterferênciaparaP.A.2. Porúltimo, P.A.3 fornece
ganhounitário ao componentecom ângulode chegadatal que û®°¯ Ø y ø ï Û Ü ! � &e atenuaos demais
componentes.
Apesardeexigir umesforçocomputacionalmaiorqueo LMS, o algoritmoRLSseapresentacomo
umaboaalternativaparaserusadoemsistemasdeantenasadaptativasquefazemajustedoscoeficientes
deformasupervisionada,poissuaconvergênciamaisrápidaexigemenosamostrasdetreinamentopara
obtençãodoscoeficientesótimos.
2.4.5 Outr osalgoritmos
Existemaindamaisdoisalgoritmosquetambémmerecemsercitadosentreosalgoritmosadaptativos
clássicos.SãoosalgoritmosCMA (constantmodulusalgorithm) e o métododo gradienteconjugado.
36
−140
−120
−100
−80
−60
−40
−20
0
20
−1 −0.8 −0.6 −0.4 −0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
Res
post
a do
arr
anjo
de
ante
nas
(dB
)
sen(φ)
φi1φi2φi3
Figura2.24:Respostadeumcanceladoradaptativo com3 arranjosde5 elementosposicionadosnoplano ���� ,usandoo algoritmoRLS com ��������� e ������������� , parauma "!$#%��&���')( e um númerode amostrasde
treinamentoigual a20.
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Err
o qu
adrá
tico
méd
io*
Amostras
φi1φi2φi3
Figura2.25:CurvasdeerroquadráticomédiodoRLSusadonoajustedocanceladormúltiplo com3 arranjose�+�,����� e �-�.��������� , parauma "!/#0�.&���')( eum númerodeamostrasdetreinamentoNa iguala 20.
37
O CMA ajustaseuspesosminimizandoa funçãodecusto[8–10].13254687:9<;>= ?@;BA"CD= EGFH?IEJ C�ELK (2.59)
usandoaequação M ;BA�N 4 C 2 M ;BAOCPF.Q"RS; M ;BA"CLC>T (2.60)
emque ?@;BAOC 2 M�U ;BA"C�VG;<AWN 4 C éasaídadoarranjoapósa A -ésimaiteração,? J éaamplitudedesejada
naausênciadeinterfênciae RX; M ;<AOCYC denotaumaestimativadogradientedafunçãodecusto.
O outro método,maisutilizado na resoluçãode sistemasde equaçõesda forma Z M 2\[, ajusta
seuscoeficientescombaseemumvetorresidual] 2^[ F Z M quedenotaumerroentreo sinaldesejado
e a saídado arranjoemcadaiteração.O métodoé inicializadocomumasuposiçãoinicial
M ;B_`C dos
coeficientesparaobterum erro inicial ] ;a_`C e um vetordedireçãoinicial b ;B_`C . As equaçõesdeajuste
dospesossãodadaspor M ;<AcN 4 C 2 M ;BA"CdF.Qe;BA"C b ;<AOC>T (2.61)
emqueo passodeajusteQe;BA"C édadoporQe;BA"CGf = Z U ] ;BA"CD= E= Z U b ;BA"CD= E (2.62)
e osvaloresde ] ;BA"C e b ;<AOC sãoajustadospelasEquações] ;BA�N 4 C 2 ] ;BA"CgN0Qe;<AOC Zhb ;BAOC (2.63)
e b ;BA$N 4 C 2 Z U ] ;BA�N 4 CdF.ij;BAOC b ;BA"CkT (2.64)
com ij;BAOCSf = Z U ] ;<A�N 4 C�= E= Z U ] ;<AOC�= E T (2.65)
emqueamatriz Z correspondeàmatrizdecorrelaçãol .
Estesexemplosforamcolocadosparamostrarcomoessessistemasdeantenaspodem,a partir de
informaçõesfornecidaspeloscentrosdecontroledossistemasdecomunicações,usarmétodosadap-
tativosparaajustaroslóbuloseletromagnéticosa seremirradiados.Novosalgoritmostêmsidodesen-
volvidos com aplicaçõesparaTDMA e CDMA [11] e existe aindaumaamplaclassede algoritmos
não-supervisionadosquerealizamasoperaçõesdeajustesemseqüênciasdetreinamentoe sebaseiam
nasestatísticasdosinalrecebidoparaajustaremo vetordeprocessamentoespacial.
38
2.5 MétodosBaseadosemAuto-análise
Auto-análise,ou o queé tambémchamadodetécnicadesuper-resolução,foi inicialmenteproposta
naestimaçãodeângulosdechegada,e, posteriormentepassoua serusadano cancelamentode inter-
ferências.O canceladorde super-resolução,queé baseadona estruturada matriz de autocorrelação,
tempropriedadesúnicasqueo tornavantajosoemalgumasaplicações.Porexemplo,um sinalde in-
terferênciaintencionalou um sinal “quaseamigável” poderiaserprejudicialmesmotendoumabaixa
potência.Nessecaso,o canceladorpoderiasermaisútil secolocassenulosmaisprofundosnadireção
do sinal indesejadoao invésdeminimizara somacombinadadasinterferênciase potênciasdo ruído
debackgroundcomono casodoscanceladoresconvencionais.
Em um sistemadeantenasadaptativasconvencionaisparacancelamentode interferência,é usual
assumirqueo arranjoécompostodeelementosigualmenteespaçados.Essaestruturadearranjo,cujos
elementossãoassumidosidênticos,formaa conhecidaestruturadearranjoregularuniformee é com
basenessaestruturaregularquesepodeavaliaraaplicaçãodométododeauto-análisenocancelamento
de sinaisindesejados.Os métodosbaseadosna decomposiçãoem subespaçosserãoestudadosmais
adiantejunto comaspropostasdeaplicações.
2.6 AplicaçõesdasAntenasInteligentes
Serãoconsideradosalgunsbenefíciosdaaplicaçãodessasantenasemsistemascomoo IS-136,GSM
TDMA e IS-95CDMA. O sistemaIS-136tem3 usuáriospor canal,com162símbolospor intervalo
de tempo,usandoumamodulaçãomPn)o DQPSK(Differential QuaternaryPhaseShift Keying) a uma
taxade 48,6kb/s. Um equalizadoré usadoparalidar com o espalhamentopor atrasosacimade um
tempode símbolo. Uma seqüênciade sincronizaçãode 14 símbolos,queestápresenteem cadaslot
de tempo,é usadaparao treinamentodo equalizador, maspodeserusadatambémparaajustedos
coeficientesassociadosà antenaadaptativa [12]. Devido à rapidezdo desvanecimento,o canalpode
mudarseveramenteemum slotdetempo,sendonecessárioo ajustedospesosemcadaslot.
O sistemaGSM,poroutrolado,tem8 usuáriosporcanalcom156,25bitsporslotdetempo,usando
umamodulaçãoGMSK (GaussianFilteredMinimunShiftKeying) aumataxade270,833kb/s.Devido
à alta taxade dados,o equalizadordeve operarcom atrasode decisãopor váriossímbolos,e desse
modoessaestruturaé maiscomplicadaqueno IS-136. Entretanto,nastaxasdedesvanecimentodos
canaisde rádio típicos,o canalnãomudasignificativamenteem um slot de tempo,de modoqueo
equalizadore o processadorda antenaadaptativa precisamreajustaros pesossomenteumavez por
frame(uma seqüênciade sincronizaçãode 26 símbolosestápresenteem cadaslot de tempo). No
39
GSM o processamentoconjuntoespacial-temporalé maiscomplexo devido a maiorcomplexidadedo
equalizador[13].
O sistemaIS-95(CDMA) permitemúltiplosusuáriossimultaneamenteemcadacanalde1,25MHz,
comumataxaoriginal de8 kb/spor usuárioe um ganhodeprocessamentoigual a 128. Um receptor
RAKE, quecombinaversõesatrasadasdosinalCDMA, contornaosproblemascomespalhamentopor
atrasose forneceganhode diversidade.No casodo CDMA, comojá foi citadoantes,oscódigosde
espalhamentopodemservir de sinaisde referênciaparao cálculodospesosdasantenasadaptativas.
Valeapenacitarqueo IS-95foi originalmentedesenvolvido usandoo codificadordevoz(vocoder) IS-
96A,comumataxadevozde8,6kbps.As taxasdeprocessamentodessesistemaoriginalsãochamadas
de Conjuntode Taxas1 (RateSet1) e foram mudadasposteriormenteparaum chamadoConjunto
de Taxas2 (RateSet2), paraficaremcompatíveis com a taxade voz de 13 kbpsdo novo vocoder
CDG-13,desenvolvido pelo grupode desenvolvimentoCDG, hoje conhecidocomocdmaOne. Uma
práticacomumno sistemaIS-95 é incluir tambémo impactoda codificaçãoconvolucionalno ganho
deprocessamento.No conjuntodetaxasoriginal, queusaum codificadorconvolucionalderazão1/3
no enlacereverso,o ganhodeprocessamentoé igual a 128[5]. Parao ConjuntodeTaxas2 é usadoo
codificadorderazão1/2enessecasoo ganhodeprocessamentoéaproximadamente85. Nestetexto, a
menosquesejaespecificadoo contrário,seráconsideradoo ganhodeprocessamentoigual a 128e os
parâmetrosreferentesaopadrãooriginal.
2.7 Múltiplo Acessopor Divisãono Espaço(SDMA): A Evolução
dasAntenasInteligentes
O espaçoéumadasúltimasfronteirasquandosepensanaspróximasgeraçõesdesistemasdecomu-
nicaçõessemfio. O aumentodo nível deinfluênciadessessistemasemnossasvidasdiáriasirá neces-
sitardesignificantereduçãodecustose deconsiderável aumentodecapacidade,benefíciosqueuma
exploraçãoapropriadadadimensãoespacialpodeoferecer. Essaé umadasrazõesparao significante
númerode companhiasquetêm surgido parafornecerprodutosbaseadosnessaidéia. A diversidade
de técnicasvariadaquelasbaseadasemsistemasde lóbuloschaveadosàquelasbaseadasemsistemas
completamenteadaptativos.
No lado dastécnicasadaptativasestáa tecnologiaSDMA. Essatecnologiaemprega arranjosde
antenasetécnicasdeprocessamentodesinaismulti-dimensionaisparaproversignificativo aumentode
capacidadee qualidadedemuitossistemasdecomunicaçõesmóveis.É umatecnologiaespecialmente
apropriadaparaossistemasdecomunicaçõesquefornecemosdenominadosserviçosdecomunicações
40
pessoais.Arranjosdeantenasassociadosamétodosadaptativosdeprocessamentodesinaisnaestação
radiobaseaumentamo alcancede cobertura,a capacidadee a eficiênciade entroncamentodo sis-
tema,permitindoo desenvolvimentodeprojetoscomcustosreduzidosusandocélulasdemoderadasa
grandesdimensões.
Na maioriadossistemasde telecomunicaçõesatuais,um dosprincipaisobjetivosé vendero pro-
dutooferecidopor preçosrazoáveis. O produto,nessecaso,é a transmissãode informações.De um
pontode vista técnico,a transmissãode informaçõesrequerrecursosna forma de potênciae largura
espectral.Geralmente,taxasdetransmissãoelevadasnecessitamdepotênciaelevadaoudeumalargura
de faixa independentedo meio. Enquantoa transmissãona partecabeadadosenlacespodeserfeita
independentementeparacadaenlace,o mesmonão acontecena transmissãosemfio. Enquantoas
fibrasóticas,por exemplo,sãoexcelentesno confinamentoda maior parteda informaçãoou energia
transmitida,emumaregiãopequenadoespaço(o caboótico),a transmissãosemfiosébemmenosefi-
ciente.Transmissãoconfiável sobredistânciasrelativamentecurtasrequerumagrandequantidadede
energia transmitida,espalhadasobreumagranderegiãodoespaço.Dessaenergia transmitida,somente
umapequenaporçãoé captadanasestruturasderecepção,a maior partedessaenergia é considerada
interferênciaparaoutrosusuáriosempotencialdo sistema.É basicamenteesseaspectodaineficiência
dacomunicaçãosemfio queé levadoemconsideraçãopelatecnologiaSDMA.
Comoo nomeindica, a tecnologiaSDMA explora a informaçãocoletadana dimensãoespacial,
em adiçãoà dimensãotemporal,parafornecersignificativo aumentode desempenhona transmissão
semfio. Váriastécnicasparaexploraradimensãoespacialtêmsidodesenvolvidas,incluindosistemas
setorizadosmaisrefinadose microcélulas.Comoa eficiênciadeentroncamentotemsidoum assunto
bastantediscutido,umaatençãoespecialtemsidodadaultimamentea técnicasmaisavançadas,desde
o chaveamentodelóbulosirradiadosamétodostotalmenteadaptativos.
2.7.1 Métodosbaseadosem diversidade
Umadasprimeirastentativasdetratarasdificuldadesimpostaspelocanaldecomunicaçõesmóveis
foi pormeiodeduasantenasidênticasseparadasporvárioscomprimentosdeonda,cadaumaequipada
comreceptoresconvencionais.A idéiabásicapor trásde tal projetoé que,emmeiosde propagação
complexos, existe espalhamentosuficientedasondaseletromagnéticasirradiadasparapraticamente
descorrelacionarossinaiscaptadosporantenassuficientementeafastadas.A importânciadissoéquea
probabilidadedequeossinaiscaptadosemambasasantenassetorneextremamentefraco,aomesmo
tempo,é muito pequenae a seleçãodo sinalmaisforte sempreirá aumentara qualidadedarecepção.
Apesardessastécnicasaindaestarememuso,elasnãoaumentamo alcanceou a capacidadedossis-
41
temasdecomunicação,fazemapenasusodoespalhamentopresentenomeiodetransmissãoparatratar
o efeitododesvanecimentonoenlacereverso.
2.7.2 Métodosbaseadosno chaveamentodoslóbulos irradiados
Comoumaextensãodoconceitodemicrocélulas,atecnologiadechaveamentodelóbulosirradiados
tem sidoestudadacomoumapossível soluçãoparaasnecessidadesde aumentodealcancee capaci-
dade.O projetodesistemasbaseadosnessatecnologiaenvolve o usodearranjosdeantenascomalto
ganho,lóbulo principalestreitonopontodequedade3 dBs,equipamentosdehardwareparao proces-
samentodossinaisdigitaise/ouderádiofreqüênciae softwaresparaselecionarqualo lóbulo ou setor
doespaçodeveserusadonacomunicaçãocomcadausuário.Paracontornarosproblemasrelacionados
àeficiênciadeentroncamentodepequenascélulas,umconjuntoderecursosderádiotemsidoestudado
pelospropositoresdessatecnologia.Adicionalmente,muitosdostópicosrelacionadosaoscanaisde
acessoecontrolenecessitamdeatençãoespecial,bemcomoasmudançasnecessáriasnoenlacedireto.
Enquantoasprimeirassoluçõesparatratartaisproblemasdatamde1970,quandosistemassetorizados
emseisregiõesgeográficasdemesmaáreaforamdesenvolvidos,osnovosmétodosdeprocessamento
digital de sinaispodemfornecersoluçõesparaos desafiosenfrentadospeloslóbulos irradiadosnos
ambientescomcaracterísticasvariantesno tempo.
2.7.3 Métodosbaseadosno usode antenasinteligentes
No outro extremoda gamatecnológicaestáa tecnologiaSDMA. Essatecnologiaemprega arran-
jos de antenas,componentesde hardware digital e de rádio freqüênciae métodosde processamento
multidimensionalparaforneceraumentode capacidadee de desempenhoemmuitossistemasde co-
municações.É umatecnologiaespecialmenteapropriadaparaos sistemascelularesatuaise paraos
sistemasda próxima geração,conhecidostambémcomo Redesde ComunicaçõesPessoais(PCN),
ServiçosdeComunicaçõesPessoais(PCS)eEnlacesLocaissemFio (WLL).
Osarranjosde antenas,associadoscom astécnicasde processamentodigital de sinais,permitem
o desenvolvimentodeprojetoscomcustosreduzidos,alémdosoutrosbenefíciosmencionadosanteri-
ormente.Em adiçãoa essesbenefíciosimediatos,a flexibilidadedessatecnologiatambémpermitea
criaçãodenovosserviçosdevaloragregado,quepodemfornecerumasignificantevantagemcompeti-
tiva paraasoperadorasqueoferecemo serviço.A SDMA nãoé restritaa qualquerformatoparticular
de modulaçãoou protocolode interfaceaéreae é compatível com a maioriadosformatosatuaisde
interfaces.
Além dosarranjosemétodosdeprocessamentodesinal,tambémsãousadosalgoritmosparafazer
42
o usoeficientedosrecursosdo sistema(algoritmosdealocaçãode canal). A Figura2.26mostraum
diagramailustrandoum sistemadeantenasinteligentestípico, usandoo processadorcp
IntelliCell da
ArrayComm,Inc.
RececptoresMulti canal
Transmissores
Multi canal
Demultiplexadores Multiplexadores
Espaciais Espaciais
Demoduladores Moduladores
Arranjos de Antenas
Processador
IntelliCell
Figura2.26:Diagramadeum sistematípicodeantenasinteligentes.
2.7.4 Modelo matemáticofundamental
Apesardosdetalhesrelacionadosaosalgoritmosportrásdessatecnologiaestaremalémdopropósito
dessetexto, umabreve descriçãodo modelodosdadose suasimplicaçõespodeajudarnaapreciação
danova tecnologiae deseusbenefícios.A idéia fundamentalé que,usandoarranjosdeantenascom
técnicasdeestimaçãodeparâmetrose processamentodesinais,nãosomentecontribuiçõesparacon-
tornarosimpactosdocanaldetransmissãopodemserobtidas,comotambémestratégiaspararecepção
e transmissãodesinaisnomesmocanalpodemserdesenvolvidas.
Porquestõesdesimplicidade,considereum arranjolinearuniformeformadopor q elementosde
antenaisotrópica,com espaçamentoentreelementosigual a r . O ângulode chegadade umaonda
plana,emrelaçãoaoeixo do arranjo,é denotadopor s . Consideretambémqueossinaistransmitidos
satisfazemacondiçãodefaixaestreita,ou seja,o inversodafaixadecoerênciadossinaistransmitidos
é muito menorqueo intervalo de temponecessárioparaumafrentedeondasepropagaraolongodo
arranjo.Dessemodo,denotandoo t -ésimocomponentecomplexo do sinalembandabaseu�v ;xwYC , com
ângulodechegadasyv , a saídacomplexaembandabasedo arranjo,z ;<wYC , podeserescritacomoz ;<wYC 2 {| v�}�~ b ; s�v C u�v ;xwYCON0�@;<wYCkT (2.66)
emque b ; s C 2 9����Y���D�<���a�����I���������>� v��y~ �������<���B�����<K>� (2.67)
43
e �@;<wYC representao ruídobrancodemédianula.A variável z ;<wYC aindapodeserescritacomoz ;xwYC 2 Z�� ;xwYCON0�@;<wYC Z 2�� b ; s"~ C b ; s E C ����� b ; s { C��a� (2.68)
Quandoa matriz Z é de rank completo,ambosos ângulosde chegadae os sinais u�v ;xwYC podem
serestimadosa partir de z ;xwYC . Devido aofatodosângulosdechegadas�v tambémseremdependentes
do tempo, z ;xwYC é geralmenteprocessadoà parte,paraproduzirestimativasperiódicasdosângulosde
chegadaqueservemdeentradaparaosalgoritmosderastreamentodosusuários.Apesardesseexem-
plo simplester consideradoumaestruturadearranjolinear, a SDMA nãoserestringea tal estruturae
estruturasdearranjosmaiscomplexaspodemserempregadas.Enquantoa regularidadedasestruturas
dearranjoslineareslevaasimplificaçõesnosalgoritmos,configuraçõesmaiscomplexaslevamaalgo-
ritmosmaiscomplicadoseamaioresrequisitoscomputacionais.Independentedaestruturadoarranjo,
é importantequeo modelomatemáticodosdadostenhaformageométricasimplesquepermitao uso
detécnicasapropriadasdeprocessamentonão-linear.
2.7.5 Princípio de funcionamentoda SDMA
A tecnologiaSDMA é um novo métododemúltiplo acessopor meiodo quala capacidadedossis-
temasde comunicaçõesmóveis existentespodeaumentarde forma econômicae eficiente. Baseado
natecnologiadearranjosadaptativosdeantenas,a dimensãoespacialdo sistemaexistentepassaa ser
exploradapor meio da formaçãode feixeseletromagnéticosindependentesem cadaum dos canais
originais.Esseaumentodecapacidadepodeseralcançadoseaenergia eletromagnética,emvezdeser
transmitidae recebidaomnidirecionalmente,for direcionadaindividualmenteparaosusuáriosdo sis-
tema.Essaoperaçãodedirecionamentoéfeitanaestaçãoradiobasepormeiodealgoritmosadaptativos
decontrolee permiterastrearosusuáriosmóveisaolongodaáreadealcancedaantena.Dessaforma,
um mesmocanalderádiopodesercompartilhadopor múltiplosusuáriosseosfeixesirradiadospud-
eremserformadoscomarestriçãodehaverminimizaçãodarelação(potênciadaportadora)-(potência
dainterferência);B� n�� C paracadaumdosusuários.
Os requisitosda relação ;a� n�� C podemser traduzidosem duascondições.A primeira é queos
usuáriosquecompartilhamo mesmocanalde rádio concomitantementedevem estarlocalizadosem
posiçõesangularesdiferentes,vistospelaestaçãoradiobase.A segundarestriçãoé que,sobcondições
reais,osarranjosdeantenasusadosnaimplementaçãoSDMA sópossamatenuarossinaisdeusuários,
dentrodo mesmocanale damesmacélula,equeestejamacimadeum determinadonível depotência.
As diferentesregiõesdoespaçocobertaspelosfeixesirradiadospelasantenaspodemserservidaspela
mesmafaixade freqüência,no casodeseusarsistemascomoo TDMA ou CDMA, ou aindapodem
serservidaspor faixasdiferentesdefreqüência,no casodoFDMA.
44
A SDMA permitequeosusuárioscompartilhemo meiodetransmissãopormeiodeseuposiciona-
mentoespacial.Todosos usuáriosdo sistemadevem ter informaçõesem temporeal de suaposição
espaciale a áreageográficana qual estãolocalizadosé dividida em áreasmenoresnasquaisexiste
um mapeamentoentreasdivisõesno espaçoe asdivisõesnalarguradefaixadisponível. No casodas
redestemporárias,formadaspor veículos,por exemplo,há a necessidadede um acuradosistemade
posicionamentodosveículos.Errosdeposicionamentopodemfazercomqueumusuáriotenteacessar
a faixaespectraldestinadaaumoutrousuário.Atualmente,o sistemadeposicionamentoglobal(GPS)
éo maisusadoporoferecerumaboaprecisão.Essaprecisãodependedoambienteemtornodoveículo
e dascondiçõesclimáticas.Em áreasurbanas,osreceptoresGPStêmseudesempenhocomprometido
peloefeitodapropagaçãopor múltiplospercursos.
Adicionalmenteaosproblemasdeposicionamento,osefeitosdapropagaçãopor múltiplospercur-
sosdãosurgimentoa umademandapor controledinâmicoda potênciatransmitidapor cadaunidade
móvel no enlacereverso,paraprevenir quequalquerusuárioparticulareleve o nível de interferência
paraosoutrosusuários.Comoa potênciadetransmissãodecadausuárioé limitadapeloconsumoda
bateriadesuaunidademóvel, é necessárioum limite naintensidadedo controledepotênciaaplicado
aoenlacereverso.Sea antenadaestaçãoradiobasefor projetadaparafiltrar espacialmenteo sinalde
cadausuáriodesejado,de formaa maximizara suapotênciarecebida,entãoo enlacereversodecada
usuárioé melhoradocoma diminuiçãoda interferência.Dessaforma,antenasadaptativasnaestação
radiobasediminuemalgunsdosprincipaisproblemasdo enlacereverso.
Na técnicaSDMA, todosos usuáriosdo sistemapodemestaraptosa secomunicarsimultanea-
mente,usandoo mesmocanalde tráfego. Em adição,um sistemade antenasadaptativasbempro-
jetado,deve sercapazde rastrearcomponentesindividuaisdemultipercursoe combiná-losde forma
otimizadaparamaximizarapotênciarecebidadecadausuário.No casoideal,antenasadaptativascom
feixeprincipaldelargurainfinitesimalecapacidadederastreamentoinfinita implementariamumatéc-
nicaSDMA ideal,provendoumcanaldetransmissãoseminterferênciaalguma.Naprática,entretanto,
antenascom essascaracterísticasideaisnãosãorealizáveis, masestruturascom diretividademoder-
adapodemserprojetadas.Dessaforma,um dosfatoreslimitantesdo desempenhodessatécnicaé a
qualidadedeprojetodasantenas.
2.8 ConsideraçõesemRelaçãoaoCustodasAntenasInteligentes
Apesardosbenefíciosdasantenasinteligentesseremmuitos,existemtambémasdesvantagense
custosquedevemseravaliadosemrelaçãoaosganhos.
45� Complexidadedo transceptor- Ostransceptoresdasestaçõesradiobasequeusamantenasadap-
tativassãomaiscomplexosqueostransceptoresdasestaçõesconvencionaiseaantenanecessita
deumaacuradacalibração,feitaemtemporeal,paracadaumdosseuselementos.Além domais,
o controledo diagramade irradiaçãoé um processocomputacionalmenteintensivo, no casode
seremusadasantenasadaptativas,e exige em todasasestaçõesradiobaseo usode poderosos
processadoresnuméricos.� Gerenciamentode Recursos- Emboraessasantenassejamusadasparacontrolede enlacesde
rádio,o seuusoimplicanademandapornovasfunçõesnarede,comofunçõesdegerenciamento
derecursosedemobilidade.Quandoumanovaconexãoestáparaserestabelecidaoutransferida
paraumaoutraestaçãoradiobase,a nova estaçãodeve ter informaçãoangularparaencontrara
unidademóvel. Issopodeserfeito deixandoa estaçãoradiobasevarrera célulacontinuamente
à procurade novasconexõesparahandover ou por meio de uma sistemade posicionamento
externocomoo GPS.Umaoutrapossibilidadeé fazercomquea redeuseinformaçãodirecional
dacélulaatualparafazerumaestimaçãoadequadadanova célulaparaa qualo handover deve
serrealizado.� Tamanhofísico - Um outro fator quedeve tambémser levadoem consideraçãoé o tamanho
dasantenas,já que tipicamentesãonecessáriosvárioselementosna antenaparaseobter um
ganhorazoável. Tipicamente,têmsidousadasantenascomumnúmerode6 a10elementospara
ambientesexternos.O espaçamentoentreelementosdaantenavariade0,4a 0,5comprimentos
de onda,significandoqueumaantenade 8 elementosteria aproximadamente1,2 m de largura
emumafreqüênciade900MHz e60cm em2 GHz.
2.9 RevisãoBibliográfica
Emborao conceitodeantenasinteligentessejarecente,ateoriaportrásdasconfiguraçõesemarranjo
é bemmaisantiga. O quehá de novo é a aplicaçãode novos métodosde processamentode sinais
quepermitemo desenvolvimentode soluçõesqueseriamimpraticáveis semos atuaisprocessadores
numéricosesemo atualnível dedesenvolvimentodosdispositivosdeestadosólido.
As primeirascontribuiçõessignificativasparao projetode estruturasemarranjoforam dadaspor
W. W. Hansene J. R. Woodyardemseuartigoclássicopublicadono jornal IRE Procs. emmarçode
1938[14]. Nesseartigosãoestabelecidas,porexemplo,ascondiçõesparaqueumarranjotenhaganho
máximonasdireções 2 _¢¡ ou 2 4�£ _�¡ . Essascondiçõesficaramconhecidascomocondiçõesde
Hansen-Woodyarde os arranjosprojetadoscom essacaracterísticasãochamadosde end-fire arrays.
46
Mais tarde,em1943,S.A. Schelkunoff publicouUmaTeoriaMatemáticadosArranjosLinearespelo
Bell SystemJournal [15]. Nessetrabalho,Schelkunoff propôsanalisaraexpressãomatemáticadofator
dearranjocomoum polinômiono planocomplexo e a partir dessaexpressãofazero posicionamento
dospontosdenulodo diagramadeirradiação.
Trêsanosmaistarde,em1946,C. L. Dolph publicouum trabalhono Procs. IRE andWavespro-
pondoumadistribuiçãodecorrentequeotimizassearelaçãoentrelargurado lóbulo principaleo nível
doslóbulossecundáriosemarranjoslinearestipo broadside. Nessemétodo,aamplitudedadistribuição
decorrentedecadaelementodo arranjoé obtidaa partir daexpansãodo polinômiodeTschebyscheff
e osarranjosassimprojetadosficaramconhecidoscomoarranjosdeDolph-Tschebyscheff [16].
Umaoutraformadeprojetosemelhante,foi patenteadanosEstadosUnidospor J.S.Stonee ficou
conhecidacomo Método da ExpansãoBinomial, em que as amplitudesdascorrentesde excitação
dos elementosdo arranjocorrespondemaoscoeficientesda expansãode um binômio elevadoa ¤ .
Seguindoessalinha dedesenvolvimento,foi publicadoem1972um artigo intituladoPropriedadesde
Radiaçãodo ArranjoBinomial [17].
Dandocontinuidadeao trabalhode Dolph, foram publicados,respectivamenteem 1952e 1953,
dois trabalhosno jornal Procs. IRE mostrandométodosparao cálculodoscoeficientesde excitação
e dalarguradefaixadosarranjoscalculadospor expansãopolinomial [6] [18] e em1968C. J.Drane
publicouum interessantetrabalhomostrandoo cálculoaproximadodeparâmetroscomodiretividade
e largurade feixe paragrandesestruturasexcitadaspelo métodode Dolph [19]. Dois anosdepois,
emjulho de1970,foi publicadono jornal RadioScienceumacontribuiçãoparao projetodearranjos
planares.O artigodeB. J.Forman[20] traziaumaexpressãomatemáticaparao cálculodadiretividade
dearranjosplanares.
Aindanadécadade60,começaramasurgir outrostrabalhosrelacionandoatransformada¥ aopro-
jeto dearranjoslineares.ImpulsionadospelotrabalhodeSchelkunoff surgiraminteressantestrabalhos
consolidandoatransformada¥ comoferramentadeprojeto,comoporexemploem[21]. Jánocomeço
dadécadade70,1971,surgeo trabalhodeDennisJ.Gausshellpropondoasíntesedearranjoslineares
por meiodatransformada¥ [22].
No anoseguintesurgeumoutrointeressantetrabalhointituladoComparisonBetweenthePeakSid-
edlobeof RandomArray andAlgorithmicallyDesignedAperiodicArrays[23]. Parao tipo dearranjo
analisado,já conhecidoà epocacomo ThinnedArray, foi propostauma análisedo comportamento
médiodaestruturaassumindoqueexcitaçãodealgunsdoselementospudessesersimplesmenteligada
ou desligadade formaaleatória.Essetipo deconfiguraçãovoltou a seravaliadamaistardeem1997
em[24], semno entantoter sidopropostoumtratamentomatemático.
Nasdécadasseguintes,soluçõesjá existentesforamreapresentadasparao mesmoproblema.Co-
47
meçarama serpublicadosartigospropondoo usodealgoritmosadaptativoscomoosclássicosLMS,
RLS e suasversõesmelhoradasparaa conformaçãodo diagramadeirradiaçãobeamforming. Sinteti-
zandotodasaspublicaçõesanterioresfoi publicadoem1997o artigodecinqüentae duaspáginasde
Godara[3]. Nesseextensotutorial,pode-seencontrarumaapresentaçãounificadadediversosalgorit-
mose métodosusadosparabeamforming, estimaçãodeângulosdechegadae númerodefontes,além
deumavaliosareferênciabibliográficacommaisdequinhentasreferências.
Ainda no anode1997é propostopor Keen-KeongYane Yilong Lu o usodealgoritmosgenéticos
(GAS) paraa reduçãodelóbuloslateraisemdiagramasdeirradiaçãodeestruturaslineares[25]. Nos
anosseguintes,1998e1999,sãopropostasaplicaçõesdosGASparacorreçãodefalhasnoselementos
do arranjoe como forma de reorganizaros elementosem sub-arranjos[26], [27]. No ano 2000,a
décimasétimaconferênciadeciênciasdo rádio,realizadano Egito, trouxe um artigopropondoo uso
deredesneuraiscomfunçõesdebaseradiaisnoprojetodearranjoscontroladosporfase.Ousoderedes
neuraisnessecontexto foi pioneiramenteapresentadoumanoantesemumsimpósiodoIEEE[28], [29].
Tão importantesquantoas contribuiçõesdadasno sentidode consolidare desenvolver a teoria
relacionadaaoprojetodearranjos,foramaspropostasdeaplicaçõesdessateoria.Além do tutorial de
Godara[3], quetraz um considerável apanhadode referênciasnasquaissãoapresentadasdiferentes
aplicações,o tutorial [4] tambémtraz uma descriçãounificadade vários algoritmose uma extensa
referênciabibliográfica.
2.10 Conclusão
Nestecapítulofoi feita umarevisãoteóricaàsantenasinteligentes,bemcomoanalisadoseucres-
centepotencialdeaplicaçãonossistemasdecomunicaçõesmodernos.Inicialmenteforammostradas
algumasconfiguraçõesdearranjosusuaisefoi vistocomodiferentesconjuntosdeparâmetrosfornecem
diferentesdiagramasde irradiação.Foramvistostambémos váriosbenefíciosqueessasantenaspo-
demtrazer, comoaumentode capacidadedo sistema,aumentode áreade coberturae a diminuição
da interferênciacausadapor outrosusuários.Adicionalmente,foramapresentadosalgunsalgoritmos
adaptativosquepodemserusadosno ajustedoscoeficientesdeexcitaçãodoselementos,aspectosda
tecnologiaSDMA eumaresumidarevisãobibliográfica.
Capítulo 3
AnálisedeArranjos com Parâmetros
Aleatórios
3.1 Intr odução
Jábastanteconsolidada,a teoriadearranjosdeantenastemdadoaospesquisadoresa oportunidade
deestudarsuaaplicaçãoemconjuntocomosmétodosmaisrecentesdeprocessamentodesinais,com
o objetivo de obterdiagramasde irradiaçãocontroláveis de acordocom informaçõestrocadasentre
os usuáriosde um determinadosistemade comunicaçõese a estaçãoradiobase.Para tanto,o pro-
cessamentonuméricorealizadonaestaçãoradiobaseprecisaserrápidoe eficiente.Dessemodo,são
necessáriosbonsalgoritmosparaque,com basenasestimativasde direçãode chegadae no número
de fontesdechegada,os feixesirradiadospeloarranjopossamserdirecionadosparaum pontodese-
jado,emrespostaàsnecessidadesdeum determinadousuário.Um apanhadogeraldosmétodosmais
recentesemaisusadosparaestimaçãodeângulodechegadapodeserencontradonareferência[4].
Depoisqueo númerode sinaisquechegamao arranjo,juntamentecom suadireçãode chegada,
sãoestimados,sãousadosmétodosnuméricosquedêema melhorformapossível ao feixe irradiado.
O objetivo dessemodelamentoéevitar aperdadepotênciairradiadaemlóbulossecundários,melhorar
a eficiênciada antenae aumentara diretividade. Umamaneirade controlaressediagramade irradi-
açãoé ajustandoparâmetrostais comoespaçamentoentreos elementosdo arranjo,a amplitudedos
coeficientesdeexcitaçãoeadireçãodevarreduradoarranjo.Na literatura,porexemplo,sãopropostos
diferentesmétodosparaobtençãodessescoeficientes,comoo métodobaseadonautilizaçãodoscoefi-
cientedo polinômiodeDolph-Tschebyscheff e o métodobaseadonoscoeficientesobtidosa partir da
distribuiçãobinomial[1].
O estudoapresentadonestecapítuloé feito considerandoqueasobservaçõesdo campoirradiado
48
49
pelaantenasejamfeitasempontosdistantesdoarranjoequeessescoeficientessejamdispostossimet-
ricamenteaolongodaorigemdo eixodo arranjo,comomostradonasFiguras2.8(a)e2.8(b).
3.2 FundamentaçãoTeórica
A idéiapor trásdo estudodeparâmetrosaleatóriosno projetodearranjoslineares,surgiu deforma
intuitiva,apartirdaobservaçãodadensidadeespectraldepotência(DSP)dealgunsprocessosestocás-
ticos,comoosquesurgemdo estudodealgunsesquemasdecódigosdigitaisdelinha e demodulação
digital [44]. Nessesprocessos,a DSPresultantetem umagrandesimilaridadecom os diagramasde
irradiação,traçadosemcoordenadascartesianas,dosarranjosestudados.Pormeiodo ajustedealguns
parâmetros,é possível controlara formadaDSPdessesesquemasdemodulaçãoparamelhoradequar
o sinal transmitidoaomeiodetransmissão.De formasimilar, pode-seajustaralgunsparâmetrosdos
arranjosdemodoacontrolarosfeixesirradiados.
É analisadaa seguir a viabilidadede trêsconfiguraçõesde arranjolinear, considerandoa forma
do diagramairradiação,de acordocom os valoresdoscoeficientesde excitaçãoe a disposiçãodos
elementosno eixodoarranjo.Seráconsideradoprimeiroumarranjocomumnúmeropar q 2 6�¦de
elementosisotrópicosposicionadossimetricamenteaolongodaorigemdo eixo § , comomostradona
Figura2.8.
Considerandoo espaçamentoentreos elementosdo arranjoconstante,quea amplitudedoscoe-
ficientesde excitaçãoé simetricamentedistribuídaao longo da origemdo eixo do arranjoe queas
observaçõesdo campoirradiadosãofeitasemum pontodistantedo arranjo,pode-sereescrever a ex-
pressãomatemáticaparao fatordearranjocomumnúmeropardeelementoscomo¨ª© E�« ; C 2 ¬ ~ ����a®¯ �B���B��°�� N ¬ E ����±<a®¯ �B���B��°�� N ����� N ¬`² ����³ ¯x´eµ�¶¸· a®¯ �<���¹��°��N ¬ ~ � � ��a®¯ �B���B��°�� N ¬ E � � �)±<B®¯ �B���B��°�� N ����� N ¬�² � � � ³ ¯x´eµ�¶¸· a®¯ �<���a��°�� T (3.1)
quetambémpodeserescritoemumaformanormalizadacomo¨ª© E�« ; C 2 «| ² }�~ ¬`²Xº�»�¼¾½¢¿ 6 A�F 46 ÀÂÁ r º�»�¼ ; C�Ã�T (3.2)
em que¬�²
sãoos coeficientesde excitaçãodo arranjo, Á é o númerode onda, Á 2 6 mgn�Ä , e r é a
distânciaentreoselementosdoarranjo.
Seo númerodeelementosisotrópicosdoarranjofor ímpar, q 2 6�¦ N 4 , comomostradonaFigura
2.8(b),entãoo fatordearranjoéescritocomo¨ª© E�«�Å ~ ; C 2 6 ¬ ~ N ¬ E �������D�B���a��°�� N ¬`Æ ��� E ���)�<���a��°��¸� N ����� N ¬ «�Å ~ ��� E�« ���)�<���B��°��Ç�N ¬ E � � �������<���B��°�� N ¬`Æ � � � E ���D�<���¹��°�� N ����� N ¬�² � � � E�« ���)�<���¹��°�� T (3.3)
50
ou emumaformanormalizada¨È© E�«�Å ~ ; C 2 «�Å ~| ² }�~ ¬�²Sº�»�¼P� ;BA�F 4 C Á r º�»�¼ ; C ��� (3.4)
Sópararelembrar, visto queesseassuntojá foi tratadono Capítulo2, asduasformasmaisusadas
paraobtençãodoscoeficientesde excitaçãosãopor meio da extraçãodoscoeficientesda expansão
binomial de uma funçãodo tipo É ;xÊ�C 2 ; 4 NËÊ�C�Ì �y~ e por meio da utilizaçãodos coeficientesdo
polinômiodeDolph-Tschebyscheff. No primeirocaso,oscoeficientespositivosdaexpansãobinomial
paradiferentesvaloresde ¤ formamo conhecidotriângulodePascal,e,seosvaloresde ¤ sãousados
pararepresentaro númerodeelementosdo arranjo,entãooscoeficientesdaexpansãorepresentamas
amplituderelativasdoselementos.No segundocaso,considerandoÁ r º�»¢¼ ; C 2\Í, os termos
º�»�¼ ; CnasEquações3.2 e 3.4podemserexpandidosemsériedeco-senoscomum únicoargumentoigual aÍ
. Assim,tem-seporexemplo,para ¤ 2ÏÎqueº�»¢¼ ; ¤ Í C 2 6�Ð�Ñ º�»�¼ ; Í C�ÒeF Ð� º�»�¼ ; Í CYÔPN o`Õ 6 º�»�¼ ; Í C�ÖeF 4 6 _ º�»¢¼ ; Í C Æ N ÎSº�»�¼ ; Í CkT (3.5)
formaumpolinômiodeDolph-Tschebyscheff deordem9, quepodeaindaserreescritocomo× Ò ; § C 2 6�Ð¢Ñ § ÒGF Ð�Ó�Ñ § ÔØN o`Õ 6 § Ö�F 4 6 _ § Æ N Î § T emque § 2^º�»�¼ ; Í C � (3.6)
Nestecapítulo,emvezdeusarumaformadeterminísticaparaencontraroscoeficientesdeexcita-
ção,seusvaloressãoassumidoscomovariáveisaleatóriasindependenteseuniformementedistribuídas
no intervalo�Ù¬`ÚBÛ�¬`Ü � , em que
¬`Úe¬�Ü
sãorespectivamente,o menore o maior valor assumidospelos
coeficientesdeexcitação.A notação¬`²�ÝßÞà�Ù¬`ÚaÛ�¬�Ü � indicaqueavariável aleatória
¬�²éuniformemente
distribuídano intervalo�Ù¬`ÚBÛ�¬`Ü � .
Quandosetratade coeficientesde excitaçãoaleatórios,é interessantetrabalharcom um fator de
arranjomédioe,nessecaso,suaexpressãomatemáticaéobtidatomandoo valoresperadodaexpressão
do fatordearranjo,quenessecontexto passaaserumavariável aleatória,ouseja
7 � ¨ª© E�« ; C � 2 7âá «| ² }�~ ¬`²Xº�»�¼ ½ 6 A�F 46 Á r º�»�¼ ; C Ãäã2 «| ² }�~ 7 �Ù¬�² � º�»�¼ ½ 6 AåF 46 Á r º�»�¼ ; C Ã2 ; ¬æÚ N ¬�Ü C6 «| ² }�~ º�»�¼¾½ 6 A�F 46 Á r º�»�¼ ; CçÃ2 ; ¬æÚ N ¬�Ü Co ¼Lè�é ; ¦ Á r º�»�¼ ; CYC¼Yè�é ; �L�E º�»�¼ ; CLC � (3.7)
51
Na Figura 3.1(a) é mostradoo diagramade irradiaçãonormalizadodo fator de arranjo obtido na
Equação3.7, enquantona Figura3.1(b)é mostradoo diagramade irradiaçãoobtido pelométodode
expansãobinomial.Percebe-seporestasfigurasqueo métodopropostoapresentadiagramasimilarao
métododeexpansãobinomial,coma vantagemdenãoapresentargrandesvariaçõesnaamplitudedos
coeficientesdeexcitaçãodoselementosdo arranjo.Issofazcomquea eficiênciadaantenaaumentee
elatenhamaiorutilidadeprática.
1
0.5
0
0.5
1
1 0.5 0 0.5 1
90°
60°
0°
30°
60°
90°
120°
150°
180°
150°
120°
d=λ/2d=λ/4d=λ/6d=λ/8
(a) Arranjo com 8 elementosdistribuídosao
longodaorigemdoeixo ê , comamplitudedos
coeficientesdeexcitaçãouniformementedis-
tribuídano intervalo ëíì¢î>ï>��ð e espaçamento'entreos elementosigual a ñäò�ó , ñIò�� , ñIò�� eñIò�ì .
1
0.5
0
0.5
1
1 0.5 0 0.5 1
90°
60°
0°
30°
60°
90°
120°
150°
180°
150°
120°
d=λd=λ/2d=λ/4
d=3λ/4
(b) Arranjo com 11 elementosdistribuídos
ao longodaorigemdo eixo do arranjo,com
amplitudedoscoeficientesdeexcitaçãodada
pelaexpansãobinomialecomdistância' en-
treoselementosiguaisa ñ , ñäò�ó , ñIò�� e &Dñäò�� .Figura3.1: Diagramade irradiaçãonormalizadono plano �¾�ôê , ou planodeelevação,deumaarranjolinear
comelementosuniformenteespaçadoaolongodo eixo ê .Em adiçãoà aleatoriedadedoscoeficientesdeexcitação,a distânciaentreoselementosdo arranjo
tambémpodeter comportamentosimilar. Nessecaso,poder-se-íausarum modeloprobabilísticopara
a distânciaentreos elementos,paracontrolara forma do diagramade irradiação.Assumindoquea
distânciar éuniformementedistribuídanointervalo� r Ü�Û r Ú � , o fatordearranjomédioéobtidotomando-
52
seo valoresperadodo fatordearranjo,ouseja
7 � ¨ª© E�« ; C � 2 7âá «| ² }�~ ¬`²Xº�»�¼¾½ 6 A�F 46 Á r ²Sº�»�¼ ; Cçà ã2 «| ² }�~ ¬�² 7 ½ º�»¢¼ ½ ; 6 A�F 4 C6 Á r ²dº�»�¼ ; C ÃäÃ2 «| ² }�~ ¬�²Gõ ��ö��÷ º�»�¼ ¿ ; 6 A�F 4 C6 Á º�»¢¼ ; C r ² À�ø ; r ² C r ��ù2 4r Ü F r Ú «| ² }�~ ¬�²Âúû r Ü ¼Yè�éåü � E² �y~ �E Á º�»¢¼ ; C r Ü�ý� E ² �y~ �E Á º�»�¼ ; C r Ü F r Ú ¼Lè�éþü � E ² �y~ �E Á º�»�¼ ; C r Ú¸ý� E ² �y~ �E Á º�»¢¼ ; C r Ú ÿ�2 4r Ü F r Ú «| ² }�~ ¬�² ; r Ü���� ;L; 6 A�F 4 C Í�Ü CdF r Ú���� ;L; 6 A�F 4 C Í8Ú C>T (3.8)
emqueÍyÜ�2 � E º�»�¼ ; C r Ü , Í8Ú 2 � E º�»�¼ ; C r Ú e ��� ;xÊ�C 2 �������k�� . 1
Percebe-sepelaEquação3.8,queoscoeficientes¬�²
ficamlivrespararecebervaloresatribuídospor
meiodequalquermétodo.Poder-se-íaentãousaroscoeficientesdaexpansãodo polinômiodeDolph-
Tschebyscheff paraa obtençãodo fator de arranjoe nessecasoter-se-íao diagramade irradiação
mostradonaFigura3.2.A distribuiçãobinomialnãoéusadapor causadadesvatagemjá citada.
Como podeser visto na Figura 3.2, é possível ter um bom controledo diagramade irradiação
apenascontrolandoo espaçamentoentreos elementosdo arranjo. No casode usaro polinômio de
Tschebyscheff, tem-setotal eliminaçãodoslóbuloslateraisquandor Ý Þ � _äT 6¢Ð Û _äT o Ð � Ä e um curioso
comportamentoquando r Ý Þà� _IT�_�_ Û _IT Ð _ � Ä . Pode-seconcluir, portanto,que a variaçãoaleatória
do espaçamentoentreos elementossuaviza o diagramade irradiação. Apesarde intervalos comor Ý Þà� _äT�_�_ Û _äT Ð _ � Ä , nosquaisa extremidadeesquerdaé nula, forneceremdiagramasde irradiação
razoáveis, devem serevitadosnosprojetos. Posteriormente,no ApêndiceA, serámostradoque tal
situaçãoseriainconcebível napráticaseo acoplamentomútuofor considerado.
O terceirocasoa serconsideradoé aqueleemquetantoa amplitudedoscoeficientesdeexcitação
quantoadistânciaentreoselementoséaleatória,ouseja¬ ÝßÞà� ¬`ÚBÛ�¬�Ü � e r ÝßÞà� r ÚBÛ r Ü � respectivamente.
Nessecaso,o fatordearranjomédiopodeserescritocomo
7 � ¨È© E�« ; C � 2 7 á «| ² }�~ ¬�²Sº�»¢¼¾½ ; 6 A�F 4 C6 Á r ²dº�»�¼ ; CçÃäã2 õ� � õ� � � «| ² }�~ º�»�¼ ½ ; 6 A�F 4 C6 Á r ²Sº�»�¼ ; C Ã�� ø ; ¬�² T r ² C r�� ù r � ù � (3.9)
1 ��������� tambémé denotadapor � ��!#" ����� naliteratura.Algunsautoresdefinem���$�����&% �(')! ��*��+�-,��.*��+�
53
1
0.5
0
0.5
1
1 0.5 0 0.5 1
90°
60°
0°
30°
60°
90°
120°
150°
180°
150°
120°
d~U[0,0;0,5]λd~U[0,0;1,0]λ
d~U[0,25;0,45]λ
Figura3.2: Diagramadeirradiaçãomédio,noplano �È��ê , deumarranjolinearcom10elementosdistribuídos
ao longo do eixo ê , com amplitudedos coeficientesde excitaçãodadospelo polinômio de Tschebyscheff e
espaçamento' entreoselementosuniformeem ë ����ó�/¢î������$/�ð�ñ , ë ��������î>ï�������ð�ñ e ë ������î����0/���ð�ñ .
Considerandoque¬`²
e r ² sejamvariáveisaleatóriasindependentes,tem-seque
ø ; ¬�² T r ² C 2 ø ; ¬�² C ø ; r ² C 2 1243 ~� � ö �5� ÷�� ����ö � ��÷�� T se¬`Ú76 ¬�²86 ¬�Ü
e r Ú96 r ²:6 r Ü_äT casocontrário(3.10)
e portanto
7 � ¨ª© E�« ; C � 2 4; ¬�Ü F ¬æÚ C�; r Ü F r Ú C õ ��ö��÷ õ � ö� ÷ � «| ² }�~ ¬�²Sº�»�¼ ½ ; 6 A�F 4 C6 Á r ²Sº�»�¼ ; C Ã�� r�� ù r � ù2 ; ¬�Ü N ¬`Ú C6 ; r Ü F r Ú C «| ² }�~ õ � ö� ÷ º�»�¼ ½ ; 6 A�F 4 C6 Á r ²Xº�»�¼ ; C à r ��ù2 ; ¬�Ü N ¬`Ú C6 ; r Ü F r Ú C «| ² }�~ ½ r Ü����$¿ ; 6 A�F 4 C6 Á r Üyº�»�¼ ; C À Fr Ú����$¿ ; 6 AåF 4 C6 Á r Úkº�»�¼ ; C À à �Fazendo
ÍyÜ�2 ��� ö �B���B��°��E eÍ�Úy2 �L��÷ç�<���¹��°��E tem-se
7 � ¨ª© E�« ; C � 2 ; ¬`Ü N ¬`Ú C6 ; r Ü F r Ú C «| ² }�~ � r Ü�; � ;L; 6 A�F 4 C Í�Ü CXF r Ú�; � ;Y; 6 A�F 4 C Í�Ú C �`� (3.11)
54
Osdoissomatóriosem3.11aindapodemserrepresentadospor integraisindefinidasdaseguinteforma6ÍyÜ «| ² }�~ ¼Lè�é ; 6 A�F 4 C ÍyÜ C; 6 A�F 4 C 2 4Í�Ü õ ¼Yè�é 6�¦ Í�ܼLè�é ; ÍyÜ C r Í�Ü (3.12)
e 6Í�Ú «| ² }�~ ¼Yè�é ; 6 A�F 4 C Í�Ú C; 6 A�F 4 C 2 4Í�Ú õ ¼Yè�é 6�¦ Í�Ú¼Yè�é ; Í8Ú C r Í�Ú T (3.13)
demodoque 7 � ¨ª© E�« ; C � podeserescritonaformaintegral7 � ¨ª© E�« � 2 ; ¬`Ü N ¬`Ú Co ; r Ü F r Ú C ¿ r ÜÍyÜ õ ¼Lè�é ; 6�¦ ÍyÜ C¼Yè�é ; ÍyÜ C r�< ö F r ÚÍ�Ú õ ¼Lè�é ; 6�¦ Í�Ú C¼Yè�é ; Í�Ú C r�< ÷ À � (3.14)
Quandoosparâmetrosr ² e¬�²
sãodistribuídosemum intervalo apropriado,osdiagramasdeirra-
diaçãomédio,emcoordenadascartesianas,sãosimilaresaosilustradosnaFigura3.3.
0 20 40 60 80 100 120 140 160 1800
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
θ
AF
(θ)
M=3 M=4 M=5
Linha de quedade 3 dB
Amplitude do primeiro lóbulo secundário
Primeiro nulo
Ponto demáximo
Figura3.3: Diagramade irradiaçãomédio,no planode elevação,de um arranjolinear com ! �\ó�= ele-
mentosdistribuídossimetricamenteaolongoeixo ê , comamplitudedoscoeficientesdeexcitaçãouniformeemë ����ó�/¢î����0/���ð eespaçamento' entreoselementosuniformeem ë ���>ï�/¢î����0/���ð�ñ .
Na Figura3.3, estãoindicadosalgunsparâmetrosno diagramade irradiaçãoquesãocontrolados
por meiodo ajustedosparâmetrosdo arranjo.Sãoajustados,geralmente,a largurado feixe principal
nopontodequedade3 dB, arelaçãoentreaamplitudedoprincipallóbulo secundárioeaamplitudedo
lóbulo principal,e a diretividadedo arranjo.Na Figura3.4sãomostradososdiagramasdeirradiação
médiocomamplitudesdoslóbulossecundáriosbemreduzidas.
55
0 20 40 60 80 100 120 140 160 1800
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
θ
AF
(θ)
M=3 M=4 M=5
(a) Diagramadeirradiaçãomédiodeum arranjo
linearcom !5� ó�= elementosdistribuídossi-
metricamenteaolongodaorigemdoeixodo ar-
ranjo,comamplitudedoscoeficientesdeexcita-
çãouniformeem ë ����ó�/¢î����0/���ð e espaçamento'entreoselementosuniformeem ë ���>ï�/¢î������$/�ð�ñ .
0 20 40 60 80 100 120 140 160 1800
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
θ
AF
(θ)
M=3 M=4 M=5
(b) Diagramadeirradiaçãomédiodeum arranjo
linearcom !5� ó�= elementosdistribuídossi-
metricamenteaolongodaorigemdoeixodo ar-
ranjo,comamplitudedoscoeficientesdeexcita-
çãouniformeem ë ����ó�/¢î����0/���ð e espaçamento'entreoselementosuniformeem ë ���>ï�/¢î������D��ð�ñ .
Figura3.4: Diagramasde irradiaçãomédio,no planode elevação,de umaarranjolinear com elementosao
longodo eixo ê , usandoparâmetrosaleatórios.
3.3 Cálculo de Dir etividade
Um importanteparâmetroqueé usadono projeto de antenasé a diretividade. Esseparâmetroé
definidocomoa razãoentrea intensidadede irradiaçãoÞ � em umadadadireçãoe a intensidadede
irradiaçãoÞ J deumaantenaisotrópicae édadopor> J 2 Þ �Þ J T (3.15)
emqueÞ J é dadapor Þ J 2 4o¢m õ E@?J õ ?J Þ ; C ¼Lè�é ; C r s�ræ 2 46 õ ?J Þ ; C ¼Yè�é ; C ræ � (3.16)
Quandoa direçãodesejadanãoé especificada,é assumidaa direçãonaqualo diagramadeirradiação
atingemaiorintensidade.Nessecaso,Þ � 2 Þ
max2 ¨ª© E = ° } ° A . Parafacilitaro cálculodesseparâmetro,
um métododiferenteéusadonestecapítulo.Porexemplo,nocasodeum arranjolinearsimétricocom
56
um númeroq 2 6�¦deelementos,o fatordearranjopodeserescritonaformamatricialcomo¨ª© E�« ; C 2 «| ² }�~ ¬`²dº�»�¼ ½ ; 6 A�F 4 C6 Á r º�»�¼ ; C à 2CB �&D ; C>T (3.17)
emque
Bà2EFFFFFFFFG¬ ~¬ E¬`Æ...¬ «
HJIIIIIIIIK D ; C 2EFFFFFFFFG
º�»�¼ ; 4 ÍȺ�»�¼ ; CLCº�»�¼ ; Õ ÍȺ�»�¼ ; CLCº�»�¼ ; Ð ÍȺ�»�¼ ; CLC...º�»�¼ ;Y; 6�¦ F 4 C ÍȺ�»¢¼ ; CLC
HJIIIIIIIIK T Íh2 Á r6 � (3.18)
Dessaforma,a intensidadedeirradiaçãoÞ ; C podeserescritasimplesmentecomoÞ ; C 2 � ¨ª© ; C � E 2 9<; B �&D ; CYC�; B �&D ; C�K 2 9 B �&D ; C Dk� ; C B K � (3.19)
O produtoD ; C D � ; C resultaemumamatriz L ; C , ¦ Mô¦, cujoselementos,É ÌON ² , sãotaisque
É ÌON ²�2 1243 º�»�¼ E ;Y; 6 ¤ F 4 C ÍȺ�»¢¼ ; CLC ¤ 2 Aº�»�¼ ;Y; 6 ¤ F 4 C Í+º�»�¼ ; CLC º�»�¼ ;Y; 6 A�F 4 C ÍȺ�»�¼ ; CYC ¤QP2 A T (3.20)
Aplicandoentãoa integral daEquação3.16à Equação3.19,tem-sequea intensidadeÞ J podeser
escritacomo Þ J 2CB � l B T (3.21)
emqueoselementosdamatriz l sãodadosporR ÌON ²�2 1243 ~E ; 4 N ��� ; 6 Í ; 6 ¤ F 4 CLCYCkT ¤ 2 A~E ; ��� ; 6 Í ; ¤ N0AåF 4 CYCON ��� ; 6 Í ; ¤ F,AOCYCLC>T ¤QP2 A T (3.22)
em queÍ 2 ���E e
��� ;<Ê�C 2 �������k�� . A notaçãol continuousendousadana Equação3.20porque l ,
nestecaso,podeservisto tambémcomoumamatrizdecorrelaçãoespacial.
Em um arranjolinearsimétrico,o valor máximoatingidopelofatordearranjoocorreem 2 Î _�¡ .Dessaforma,a intensidademáximadeirradiaçãoédadaporÞ
max2â� ¨ª© ; C � ETSS ° } Ò JVU 2 � «| ² }�~ ¬�² � E � (3.23)
O somatórioaoquadradoem3.23tambémpodeserescritoemumaformamatricialcompactademodo
que � «| ² }�~ ¬�² � E 2CB �9W B T (3.24)
57
emqueamatriz W édaforma
W 2EFFFFFFFFG 4 _ _ _ ����� _6 4 _ _ ����� _6 6 4 _ ����� _
......
......
...6 6 6 6 ����� 4
H IIIIIIIIK � (3.25)
Dessaforma,a diretividadedeum arranjolinearsimétricopodeserescritaemumaformacompacta,
paraqualquertipo deexcitaçãonãoaleatória> J 2 B � W BB � l B � (3.26)
Quandoseconsideraparâmetrosaleatóriosnoarranjolinear, torna-semuitocomplicadoobteruma
expressãomatemáticafechadaparaadiretividademédia.Umaformaalternativadeanalisaro compor-
tamentodesseparâmetroépormeiodeaproximaçãodefdp. É possível mostrarnumericamente,quea
diretividadepodeseraproximadapor umafdp gaussianacommédia XQ evariância XY E . Um exemplode
aproximaçãoémostradonaFigura3.5.Estafigurarepresentao histogramadeumarealizaçãocom 4 _$Zamostrasde
> J . Ao ladoémostradaumacurvadeajustabilidade,ouseja,asamostrasaleatóriasde> J
sãotraçadasaolongodaretaqueuneo primeiroeterceiroquartildadistrtibuiçãonormalcomparâmet-
ros XQ e XY E . Quantomaispróximasasamostrasestiveremdareta,maisa suadistribuiçãoseaproxima
de umadistribuiçãonormal. Na Figura3.5 a amplitidedoscoeficientesfoi consideradaaleatóriae a
distânciaentreos elementosfoi consideradafixa; e pode-seperceberqueasamostrasde> J aderem
totalmenteà retanosintervalo� 4�4 T Ð _ Û 4 T Ó�Ð � , queé ondeamaioriadasamostrasseconcentram.
Na Figura3.5,osvaloresde XQ e XY E , junto comseusrespectivos intervalosdeconfiançasãodados
por 12 3 XQ\[ 4�4 T Ñ Õ Ó 6 4�4 T Ñ Õ�£ 6 4�4 T Ñ Õ ÎXY E [ _äT�_ Ð _ Ó 6 _äT�_ Ð 4�o 6 _äT�_ Ð�6�6 (3.27)
e adiretividademédia 7 �]> J � , nestecaso,é igualaoparâmetrosXQ .
Quandoambos,distânciar entreelementosecoeficientesdeexcitaçãosãoaleatórios,pode-setam-
bémobterumaboaaproximaçãoparaadistribuiçãode> J . Osgráficosdessaaproximaçãosãomostra-
dosnaFigura3.6,paraumarranjolinearcom12 elementos.Paraestesegundocaso,asestimativasdeXQ e XY E , junto comseusintervalosdeconfiança,sãodadaspor12 3 XQ\[ Ó T Ð�Ð o Ñ 6 Ó T ТÑ�6�6 6 Ó T Ð�Ñ Î ÓXY E [ _äT Õ�£ä4�o 6 _äT Õ�£ Ñ`Ó 6 _äT Õ Î 6 4 (3.28)
58
11 11.2 11.4 11.6 11.8 120
100
200
300
400
500
600
700
800
11.5 11.6 11.7 11.8
0.001
0.003
0.01 0.02
0.05
0.10
0.25
0.50
0.75
0.90
0.95
0.98 0.99
0.997
0.999
Amostras de D0D
istri
buiç
ão d
e Pr
obab
ilidad
esAmostras de D0
Dis
tribu
ição
das
Am
ostra
s de
D0
Figura3.5: Distribuiçãodasamostrasde ^ J paraumarranjolinearcom12elementos,considerandocoeficientes
deexcitaçãoaleatórioseuniformementedistribuídosem ë ����ó�/¢î����0/���ð , eespaçamento' entreoselementosigual
a ñäò�ó .
5 6 7 8 9 100
100
200
300
400
500
600
Amostras de D
Dist
ribui
ção
das
amos
tras
de D
6.5 7 7.5 8 8.5 90.001
0.003
0.01
0.02
0.05
0.10
0.25
0.50
0.75
0.90
0.95
0.98
0.99
0.997
0.999
Amostras de D
Dist
ribui
ção
de P
roba
bilid
ade
Figura3.6: Distribuição dasamostrasde ^ J paraum arranjolinear com 12 elementos,considerandocoefi-
cientesdeexcitaçãoaleatórioseuniformementedistribuídosem ë ����ó�/¢î����0/���ð , eespaçamento' entreoselemen-
tosaleatórioem ë ����ó�/¢î����0/���ð�ñ .
59
3.4 Cálculo de ParâmetrosdeProjeto
Na seçãoanterior foi mostradoo cálculo da diretividadede arranjoscom parâmetrosaleatórios.
Nestaseçãosãoconsideradosmaisalgunsparâmetros.O primeiroa seranalisadoé o pontodenulo, ² , ou sejao ânguloemqueo diagramadeirradiaçãoassumevalor nulo. No casodo fatordearranjo
comcoeficientesdeexcitaçãoaleatóriose r fixo essevaloréobtidosimplesmenteigualandoaEquação
3.7azero,ou seja ; ¬`Ú N ¬`Ü Co ¼Yè�é ; ¦ Á r º�»�¼ ; CLC¼Lè�é ; ���E º�»�¼ ; CYC 2 _IT (3.29)
cujasoluçãoé 2 2 ¤hm`_ ? E T ¤ 2 _äT 4 T 6 T ����� . Considerandoaindaa mesmaconfiguraçãode
arranjodaEquação3.7 tem-sequeo pontodequedade3dB,ou demeiapotência,acontecequando7 � ¨ª© E�« ; C � 2 4 _ � ±¯ Abadc 66 T (3.30)
ou seja, ¼Yè�é ; 6�¦ ���E º�»�¼ C¼Lè�é ; ���E º�»¢¼ C a 6 c 6¬�Ü N ¬æÚ T (3.31)
ou aindaemumaformaquepossapermitiro usodevalorestabelados,¼Yè�é ; 6�¦ ���E º�»�¼ C6¢¦ ¼Lè�é ; ���E º�»�¼ C a c 6¦ ; ¬�Ü N ¬`Ú C T (3.32)
emqueosângulosassimobtidosserãodenotados fe .O valormáximoassumidopelofatordearranjodadoem3.7éobtidofazendo¦ Á r º�»�¼ 2 _ A m T (3.33)
pois¼Lè�é ; ¦ Ê�C n ; ¦ ¼Lè�é ;xÊ�CLC 2 4 quandoÊ 2 _ . Dessemodotem-sequeo ângulo Ì no qualo fatorde
arranjomédioassumeseuvalormáximoé Ì a º�»�¼ �y~ ü _ A m¦ Á r ý T A 2 _IT 4 T ����� � (3.34)
Devido à complexidadedo fator de arranjoda Equação3.8, nãoé possível obterexpressõesal-
gébricasparao pontode nulo e o pontode quedade 3 dB. Essesparâmetrossó podemserobtidos
numericamente.
EmrelaçãoaofatordearranjomédiomostradonaEquação3.14,pode-sefazerasseguintesaprox-
imações:ConsiderandoqueÍyÜ
eÍ�Ú
assumamvalorespequenostem-se6ÍyÜ «| ² }�~ ¼Lè�é ;L; 6 A�F 4 C ÍyÜ C; 6 AåF 4 C 2 4ÍyÜ õ ¼Lè�é ; 6�¦ ÍyÜ C¼Yè�é ; ÍyÜ C r�< ö a 6�¦ÍyÜ õ ¼Lè�é ; 6�¦ Í�Ü C6�¦ ÍyÜ r�< ö6Í�Ú «| ² }�~ ¼Yè�é ;L; 6 A�F 4 C Í8Ú C; 6 A�F 4 C 2 4Í8Ú õ ¼Lè�é ; 6�¦ Í�Ú C¼Yè�é ; Í8Ú C r�< ÷ a 6�¦Í8Ú õ ¼Lè�é ; 6�¦ Í�Ú C6¢¦ Í�Ú r�< ÷
60
Fazendo6�¦ ÍyÜ�2ÏÍ
e6¢¦ Í�Ú�2Cg
, ontém-se6ÍyÜ «| ² }�~ ¼Lè�é ;Y; 6 A�F 4 C ÍyÜ C; 6 A�F 4 C a 6¢¦Í ��h ; Í C a 6�¦ ��h ; ¦ Á r Ü�º�»�¼ ; C¦ Á r Ü�º�»�¼ ; C6Í�Ú «| ² }�~ ¼Lè�é ;L; 6 AþF 4 C Í�Ú C; 6 A�F 4 C a 6�¦ g ��h ; g C a 6�¦ ��h ; ¦ Á r Ú�º�»¢¼ ; C¦ Á r Ú�º�»�¼ ; C �Dessaformatem-seque7 � ¨È© E�« ; C � a ¦ ; ¬�Ü N ¬`Ú C6 ; r Ü F r Ú Cji r Ü ��h ; ¦ Á r Ü�º�»�¼ ; CLC¦ Á r Ü�º�»�¼ ; C F r Ú ��h ; ¦ Á r Ú�º�»�¼ ; CYC¦ Á r Ú�º�»�¼ ; C k � (3.35)
O primeiro pontode nulo ² do diagramade irradiaçãoé o valor no qual l � ¨ª© E�«nm C �po _ . O
pontode máximodessefator dessediagramade irradiaçãoocorreem o Î�q ¡ e é igual a « � � ö Å � ÷ �E .
Dessaforma,no pontodequedade3 dB rts , lvuxwzy EV{nm r C}| vale {�~��)�V���0�J�E � EE . Dessaforma,o pontodo
diagramadeirradiaçãoemqueháumaquedade3 dB emrelaçãoaovalormáximoéobtidoresolvendo-
seaEquação ��� m ���������f�+��m rt� CYCdF ��� m �������f������m rt� CLC o ���� m(��� F ��� C�� � ������m rt� C�� (3.36)
O valordalagurado lóbulo principalno pontodequedade3 dB podeserentãodadopor� �z� �����(� � F rt� ��� � (3.37)
Um outro parâmetroquetambémpodeserusadona avaliaçãodo desempenhode um arranjode
antenasé a eficiênciade irradiaçãoemumadeterminadaregiãoangular. Esseparâmetroserátratado
napróximaseção.
3.4.1 Eficiênciade feixe irradiado
A eficiênciade um feixe irradiadoé definidacomoa razãoentrea potênciatransmitidaem uma
regiãoangularcônicae a potênciatransmitidaomnidirecionalmente.De acordocoma referência[1],
a eficiênciadeum feixe irradiado,comseumáximoorientadoaolongodo eixo � , comomostradona
Figura3.7,édadapor o¢¡ E@£¤ ¡¦¥V§¤©¨ m r�ª�« C �)¬f r � r � «¡ E@£¤ ¡ £¤ ¨ m r5ª�« C �®¬� r � r � « (3.38)
enquantoqueparaum lóbulo orientadoaolongodo eixo ¯ é dadapor o ¡ E@£¤ ¡�° ±¥0§ ¨ m r5ª�« C �®¬f²m r C � r � «¡ E@£¤ ¡�° ±¥0§ ¨ m r5ª�« C �®¬f²m r C � r � « � (3.39)
61
z
x
y
PSfragreplacements
³´
(a) Lóbulo diretivo de umaantena,
direcionadoaolondodo eixo µy
z
x
PSfragreplacements
³(´
(b) Lóbulo diretivo de uma antena,direcionadoao
longodoeixo ¶Figura3.7: Modelodeum lóbulo diretivo, orientadoaolongodoseixos ¶ e µ
Tomandoo casoemqueo feixeprincipalestádirecionadoaolongodoeixo ¯ , aeficiênciadefeixe
radiado
podeserescritacomo o ¡ £�·çE¥ § ¸}¹#º9» m r C ¹�¼ �)¬f²m r C � r¡ £¤ m ¹ º » m r C ¹ C �®¬�²m r C � r o ¹ º`½ ¡ £�·çE¥0§ » m r C �)¬f¾m r C)¿ ¹¹ ¸ ¡ £¤ » m r C �®¬�Àm r C � r ¼ ¹ � (3.40)
Fazendo Á o� £t·çE¥V§ » m r C �®¬f²m r C � r e à oÄ £¤ » m r C �®¬f²m r C � r (3.41)
a eficiência
podeserreescritaemumaformamatricialcomo o ¹ º Á ¹¹ Ã ¹ ª (3.42)
emqueoselementosdamatriz
Á, ÅfÆOÇ È , sãodaformaÅfÆOÇ È o ÉÊ4Ë�ÌÍ}Î ¥0§E ÏTÐÒÑ ��Ó�Ô®Ô �#Õ×Ö Ð�Ø ���Ù�f��� r#Ú ØÜÛ ª ÕÞÝàßÌÍ}Î ¥0§á Ï ��Ó�Ô ��� Ô Õ Ñ ßâÖ Ð�Ø �f��� r#Ú ØãÑ ��Ó�Ô ��� Ô ÕäÖåß Ø �f�+� r#Ú Ø�Û ª ÕQæÝvß (3.43)
e oselementosdamatriz à sãodadosnaEquação3.22.
62
No casodearranjoslinearescujoslóbulosprincipaissãoposicionadosaolongodo eixo dos ¯ , no
quaisovalormáximodolóbulo radiadoocorreperpendicularaoeixodoarranjo,aintegraçãointernano
numeradordaEquação3.39tambémpodeserfeitano intervalo u]r#ÚçªÜr á | , emque r#Ú Ý £ á e r á Ý £ á Ñ rfÈ ,
emque rfÈ é o primeiropontodenulo do diagramaderadiação.Dessaforma,a eficiênciaderadiação
é avaliadaapenasno lóbulo principaleoselementosdamatriz
Ápodeserescritoscomo
ÅfÆÙÇ È Ý ÉèèèèèÊ èèèèèËÌÍ}Î ¥ §á Ï�ÐÒÑ ��Ó�Ô)Ô �#ÕäÖ Ð�Ø ���Ò����� Ô r#Ú Ø®Ø�ÛÖ ÌÍ}Î ¥ ±á ÏTÐÒÑ ��Ó�Ô®Ô �#Õ×Ö Ð�Ø ���Ù�f��� Ô r á Ø)Ø�Û ª ÕÞÝvßÌÍ}Î ¥0§á Ï ��Ó�Ô ��� Ô Õ Ñ ßnÖ Ð�Ø)Ø �f��� Ô r#Ú Ø®ØãÑ ��Ó�Ô ��� Ô ÕäÖåß Ø �f�+� Ô r#Ú Ø)Ø�ÛÖ ÌÍ}Î ~ ¥ ± �á Ï ��Ó�Ô ��� Ô Õ Ñ ßâÖ Ð�Ø �f�+� Ô r á ØãÑ ��Ó�Ô ��� Ô ÕäÖåß Ø �f�+� Ô r á Ø)Ø�Û ª ÕéæÝCß � (3.44)
Paraastrêsconfiguraçõespropostasatéagora,com expressõesdo fator de arranjoreescritasna
notaçãoabaixo,ê uxwzy Ð á { Ô r Ø | Ý Ô ë � Ñ ë � Ø� {ì Ètí9Ú ������îÔ �#ßâÖ Ð�Ø� ï �Ù�f��� r�ðê u4wby � á { Ô r Ø | Ý Ð��� Ö ��� {ì Ètí9Ú
ë È Ô ��� ��Ó�Ô®Ô �#ßâÖ Ð�Ø0ñ � Ø Ö ��� ��Ó�Ô®Ô �#ßâÖ Ð�ØVñ � Ø)Øê u4wby�ò á { Ô r Ø | Ý Ô(ë � Ñ ë � ØÔ ��� Ö �T� Ø {ì Ètí9ÚÔ ��� ��Ó�Ô®Ô �$ßâÖ Ð�Ø0ñ � Ø Ö ��� ��Ó�Ô®Ô �#ßâÖ Ð�Ø0ñ � Ø)Ø ª
a eficiênciadefeixe radiadoé dadarespectivamentepor Ú Ý ¡ ¥ ±¥ §Ô ê uxwzy Ð á { Ô r Ø | Ø á �®¬� r � r¡ £¤ Ô ê u4wby Ð á { Ô r Ø | Ø á �®¬f r � r á Ý ¡ ¥ ±¥ §
Ô ê u4wby � á { Ô r Ø | Ø á �®¬� r � r¡ £¤ Ô ê uxwzy � á { | Ø á �®¬� r � r &ó Ý ¡ ¥ ±¥V§Ô ê uxwzyôò á { Ô r Ø | Ø á �)¬f r � r¡ £¤ Ô ê u4wby�ò á { Ô r Ø | Ø á �®¬� r � r ª
em que r#Ú Ýöõ q�÷, r á Ýöõ q�÷ Ñ rfÈ e rfÈ é o primeiro pontodo nulo do diagramade irradiação. Um
exemplodecurva deeficiênciade feixe irradiadoparaum arranjolinearcomcoeficientescalculados
por meiodo métododeDolph-Tschebyscheff émostradonaFiguracurefici
Basicamente,essessãoosparâmetrosnecessáriosaoprojetodeum arranjodeantenasqueatenda
àsnecessidadesdo sistemadecomunicaçõesno qualeleestáinserido. Comosepodeperceber, nem
sempreé possível obterexpressõesfechadasparataisparâmetrose a complexidadedessasexpressões
dependedaconfiguraçãodoarranjo.
3.5 Arranjos com Varr edura Aleatória
Nas últimas seçõesforam estudadosapenasos casosde arranjosnos quaiso lóbulo principal é
direcionadoao longo do eixo principal ou perpendiculara esseeixo. Essasconfiguraçõesrecebem
63
90 100 110 120 130 140 150 160 170 1800
0.2
0.4
0.6
0.8
1
θ2
η(θ
2)
M=3M=4M=5
Figura3.8: Eficiênciadefeixe irradiadodeum arranjolinearsimétrico,comcoeficientesdeexcitaçãoobtidos
porexpansãopolinomial,paradiferentesvaloresdonúmerodeelementoseemfunçãodoângulo ø á .osrespectivosnomesdeend-fire array e broad-sidearray. Nestaseção,serãoanalisadososcasosde
arranjosem queo lóbulo principal é direcionadoem umadeterminadaregião angularsegundouma
distribuiçãouniforme. Sãoobtidasexpressõesmatemáticasparao fator de arranjoresultantee em
seguidaéavaliadoo diagramadeirradiaçãoresultante.
É consideradaaquiumaestruturadearranjosemelhanteàquelasanalisadasnasseçõesanteriores,
com a amplitudede excitaçãodoselementossimetricamentedistribuídaao longo do arranjo. Nesse
tipo deconfiguração,quandoselevaemconsideraçãoo acúmuloprogressivo defasedeelementopara
elementodoarranjo,obtém-seo fatordearranjonaforma[1]wby á { Ô r Ø Ý ë Ú)Å ��ù §± ~�ú�û Ì(Í}Î ¥ ��üt� Ñ ë á Å ��ù�ý± ~þú�û ÌÍ}Î ¥ ��ü�� Ñvÿ�ÿ�ÿë { Å ��ù�� ± ��� § �± ~þú®û ÌÍ}Î ¥ ��ü�� Ñë Ú)Å�� ù §± ~þú®û ÌÍ}Î ¥ ��ü�� Ñ ë á Å�� ù ý ± ~�ú�û ÌÍ}Î ¥ ��ü�� Ñàÿ�ÿ�ÿë { Å � ù � ± ��� § �± ~þú®û ÌÍ}Î ¥ ��ü��ou aindaemumaformamaiscompactawzy á { Ô r Ø Ý {ì È�í9Ú
ë È �f��� îÔ �#ßâÖ Ð�Ø� Ô ���Ò�f�+� r Ñ ï Ø ð � (3.45)
O valormáximodo diagramadeirradiaçãoocorrequando���Ò����� r Ñ ï � ¥ í ¥ Ý q ï Ý Ö ���Ò����� r ¤ � (3.46)
64
Nessecaso,o fatordearranjopassaa serescritocomowzy á { Ô r Ø Ý {ì Ètí9Úë È ����� î
Ô �#ßâÖ Ð�Ø� ��� Ô ����� r Ö �f��� r ¤ Ø ð � (3.47)
Paraobtero diagramadeirradiaçãomédioquandoo lóbulo principalvarrealeatoriamenteumadeter-
minadaregiãoangular, éconvenienteprimeirodesenvolvera Equação3.47comoaseguirwzy á { Ô r Ø Ý {ì Ètí9Úë È �����ôî
Ô �#ßâÖ Ð�Ø� ���Ò����� r�ð �f���ôîÔ �#ßâÖ Ð�Ø� ���Ù�f��� r ¤ ð Ñ{ì È�í9Ú
ë È �®¬� îÔ �#ßâÖ Ð�Ø� ���Ù�f��� r ð �®¬� î
Ô �$ßâÖ Ð�Ø� ���Ò�f�+� r ¤ ð �Admitindo que r ¤ sejauniformementedistribuídoem u4r � ªÜr � | e tomandoo valor esperadode wzy á { Ô r Ønesseintervalo, tem-sequeê u]wzy á { Ô r Ø | Ý {ì Ètí9Ú
ë È�� � Ô ß Ø �f�+�ôîÔ �#ßâÖ Ð�Ø� ���Ò�f�+� r�ð Ñ {ì Ètí9Ú
ë È���� Ô ß Ø �®¬� îÔ �$ßâÖ Ð�Ø� ���Ò�f�+� r�ð ª (3.48)
emque ��� Ô ß Ø e ��� Ô ß Ø sãodadosrespectivamentepor� � Ô ß Ø Ý Ðr � Ö r �  ¥ �¥ � �����ôîÔ �#ßâÖ Ð�Ø� ���Ò����� r ¤ ð � r ¤ (3.49)
e ��� Ô ß Ø Ý Ðr � Ö r �  ¥ �¥ � �)¬f îÔ �#ßâÖ Ð�Ø� ���Ò����� r ¤ ð � r ¤ � (3.50)
O fatordearranjo
ê uxwzy á { Ô r Ø | podeaindaserescritocomoê u4wby á { Ô r Ø | Ý {ì È�í9Ú � È �®¬� îÔ �#ßâÖ Ð�Ø� ���Ù�f��� r Ñ � Ô ß Ø ðôª (3.51)
emque � È Ý ë È�� � á� Ô ß ØãÑ � á� Ô ß Ø (3.52)
e � Ô ß Ø Ý���� � Ú�� � � Ô ß Ø��� Ô ß Ø�� � (3.53)
NaFigura3.9aseguir émostradoo diagramadeirradiaçãodeumarranjolinearde12elementos,com
varreduraaleatóriano intervalo u]r ��� r � |Percebe-sepelaFigura3.9 queo diagramade irradiaçãosemantémcomintensidademáximaem
todo o intervalo � Ö £Ú � � £Ú ��! . As estruturascom varreduraaleatóriapodemencontraraplicaçõestanto
em sistemasde radarquantoem sistemasde telecomunicaçõese os mecanismosusadosparaa exci-
taçãodoselementosdo arranjopodemserosmesmosdoscasosestudadosanteriormente.Desdeque
65
1
0.5
0
0.5
1
1 0.5 0 0.5 1
0°
30°
60°
90°
120°
150°
180°
150°
120°
90°
60°
30°
Figura3.9: Diagramade irradiaçãono planodeelevaçãodeumaarranjolinearde12 elementosposicionados
aolongodoeixo µ , com "$#&%('�) evarreduraaleatóriano intervalo *,+ £Ú �.- £Ú �0/ .a varredurado feixe irradiadodeve ser feita de forma contínua,o sistemadeve sercapazde variar
continuamentea faseentreoselementosdoarranjo.Naprática,issopoderiaserfeito usando-sedeslo-
cadoresde faseà basede diodosou de núcleosde ferrite. Paraos deslocadoresà basede ferrite o
deslocamentode faseseriacontroladopelo campomagnéticodo núcleode ferrite. Essecampo,por
suavez,seriacontroladopelaintensidadedecorrentequecirculapelabobinaemvolta daferrite. Para
osdeslocadoresqueusamdiodos,o deslocamentodefasepoderiaserfeito porumcomandodigital por
meiodeumconversoranalógico-digital.
3.6 Cálculo da Variância do Fator de Arranjo
Quandoseassumequeos parâmetrosdo arranjopodemter comportamentoaleatório,a expressão
do fatordearranjopassaa servistacomoumavariável aleatóriacomum comportamentomédio. Na
verdade,asexpressõesmostradasnasseçõesanterioresfornecemo comportamentomédiododiagrama
deirradiaçãoobtidoquandoosparâmetrosdo arranjovariamemum determinadointervalo. Levando-
seemconsideraçãoessavariação,o fatordearranjopassaavariarentredoislimitantes,ousejaê uxwzy Ô r Ø | Ö2143(5 Ô r Ø76 ê uxwzy Ô r Ø | 6 ê u4wby Ô r Ø | Ñ 14385 Ô r Ø ª (3.54)
66
emque143(5 Ô r Ø édadopor 14385 Ô r Ø Ý � ê u]wby á Ô r Ø | Ö ê á uxwzy Ô r Ø |-� (3.55)
Parao casodeseusararranjossimétricoscom 9 Ý � � e 9 Ý � � ÑCÐ elementos,asexpressões
para14385 ± � e
14385 ± �;: § podemserobtidaspelodesenvolvimentodaEquação3.55. Considerandoque
oscoeficientesdeexcitaçãodoarranjotêmdistribuiçãouniforme,
ë È=< ¨ u ë � � ë � | , tem-seque14385 ± �Ô r Ø Ý Ô ë � Ö ë � Ø � ��> î ÐÒÑ �)¬f Ô � �����Ù�f��� r Ø� �C�®¬� Ô ���Ò����� r Ø ð (3.56)
e 143(5 ± �?: §Ô r Ø Ý Ô ë � Ö ë � Ø � ÑàÐ��> î ÐÙÑ �®¬� Ô®Ô � � ÑvÐ�Ø ���Ò�f�+� r ØÔ � � ÑvÐ�Ø �)¬f Ô ���Ò����� r ð ª (3.57)
ou seja,os desviospadrão14385 ± �
Ô r Ø e143(5 ± �?: §
Ô r Ø sãoproporcionaisà diferençade amplitudesdos
coeficientesdeexcitação
Ô ë � Ö ë � Ø . O comportamentodessasexpressõesémostradonasFiguras3.10(a)
e 3.10(b).
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
σ AF@
θ
M=5M=6M=4
(a)Arranjo linearuniformecom "$#&%8'�) .
0.35
0.4
0.45
0.5
0.55
0.6
0.65
0.7
0.75
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
σ AF@
θ
M=5M=6M=4
(b) Arranjo linearuniformecom "A#&%8'�B .
Figura3.10: Desviopadrãodo fatordearranjodeum arranjolinearsimétricocomamplitudedoscoeficientes
deexcitaçãotal que C ÈEDGF$H C � - C �JI .No casodasestruturascomdistânciaentreelementosaleatória,mostrou-sepelaEquação3.8queo
fatordearranjomédiodeum arranjocom� � elementospodeserescritocomoê uxwzy á { Ô r Ø | Ý Ð��� Ö ��� {ì È�í9Ú
ë È Ô ��� ��Ó�Ô®Ô �#ßâÖ Ð�ØVñ � Ø Ö ��� ��Ó�Ô)Ô �#ßâÖ Ð�Ø0ñ � Ø ª (3.58)
67
Fazendo K È Ô ñ � ª ñ � Ø Ý ������ Ö �����Ó�Ô)Ô �#ßâÖ Ð�Ø0ñ � Ø Ö ������ Ö ���
��Ó�Ô®Ô �$ßâÖ Ð�Ø0ñ � Ø (3.59)
tem-seê uxwzy á { Ô r Ø | Ý {ì È�í9Ú
ë È K È Ô ñ � ª ñ � Ø � (3.60)
A variânciapodeentãoserescritacomoL ÓNM�Ô wzy á { Ô r Ø®Ø Ý Ð� {ì È�í9Úë áÈ Ñ Ð� {ì Ètí9Ú
ë áÈ � K È Ô � ñ � ª � ñ � Ø Ö � K áÈ Ô ñ � ª ñ � Ø ! � (3.61)
No casoemquetantoadistânciaentreoselementosdoarranjoquantoaamplitudedoscoeficientes
de excitaçãosãovariáveis aleatórias,mostrou-sepelaEquação3.11queo fator de arranjomédiode
um arranjocom� � elementospodeserescritocomoê uxwzy á { Ô r Ø | Ý ë � Ñ ë �� Ô ��� Ö ��� Ø {ì È�í9Ú u ��� ��Ó�Ô®Ô �#ßâÖ Ð�ØVñ � Ø Ö ��� ��Ó�Ô®Ô �#ßâÖ Ð�ØVñ � Ø | ª (3.62)
quepodeserentãoescritoemtermosdaEquação3.59naformaê uxwzy á { Ô r Ø | Ý Ô(ë � Ñ ë � Ø� {ì Ètí9Ú K È Ô ñ � ª ñ � Ø � (3.63)
Seguindoentãoo mesmoprocedimentodocasoanterior, obtém-sequeavariânciaemfunçãode r pode
serescritacomoL Ó�MtÔ wzy á { Ô r Ø)Ø Ý �ò ½ë á Ö ë � ë �> ¿PO � Ñ {ì Ètí9Ú K È Ô � ñ � ª � ñ � ØRQ Ö ë á {ì Ètí9Ú K áÈ Ô ñ � ª ñ � Ø ª (3.64)
emque
ë Ý Ô ë � Ñ ë � Ø�S �.
Os gráficosque mostramo comportamentodo desviopadrão14385 Ô r Ø , respectivamenteparaos
fatoresdearranjomédiosdasEquações3.58e3.62,podemservistosnasFiguras3.11(a)e3.11(b).
ComosepodepercebernovamentepelasFiguras3.11(a)e3.11(b),o espaçamentoentreoselemen-
tosé quedeterminao nível devariânciaquepodeocorrerno diagramadeirradiaçãoprojetadousando
osprocedimentospropostosnestecapítulo.
A variânciaaindapoderiaserescritaemumaformamatricialmaiscompacta.Nessecaso,ter-se-ía
que wby á { Ô r Ø Ý ¹ ºUTÔ r Ø ª (3.65)
emque T º Ý u �f�+� Ô ñ � Ú Ø �f��� Ô ò ñ � á ØQÿ�ÿ�ÿ ����� Ô)Ô � � Ö Ð�Ø0ñ �T{ Ø |¹ º Ý u ë Ú ë á ÿ�ÿ�ÿ ë { | ª (3.66)
68
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
σ AF@
θ
d~U[0,40λ;0,50λ]d~U[0,45λ;0,50λ]d~U[0,48λ;0,50λ]
(a) Arranjo linearcomcoeficientesdeexcita-
ção determinísticose espaçamentoaleatório
entreelementos.
0.15
0.2
0.25
0.3
0.35
0.4
0.45
0.5
0.55
0.6
0.65
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
σ AFV
θ
d~U[0,40λ;0,50λ]d~U[0,45λ;0,50λ]d~U[0,48λ;0,50λ]
(b) Arranjo linearcomcoeficientesdeexcita-
çãoeespaçamentoentreelementosaleatórios.
Figura3.11:Desviopadrãodo fatordearranjolinearcom )0W elementoseparâmetrosaleatórios.
emque ñ Ý � �f��� Ô r ØJS �e � ÈX< ¨ u �T� �Ü��� | . Tem-seportantoqueo fatordearranjomédiopodeserescrito
comoê uxwzy á { Ô r Ø | Ý ê � ¹ º T ! Ý ¹ ºZY ª (3.67)
emque Y Ý ê u T | .Paraquesepossaobterumaexpressãoparaa variânciado fatordearranjo,devido à variaçãono
espaçamentoentreosseuselementos,precisa-sedesenvolverosseguintesvaloresesperadosê � wby áá { ! Ý ê � ¸ ¹ º T ¼z¸ ¹ º T ¼ ! Ý ¹ ºê �\[ º ! ¹ Ý ¹ º Ã]��� ¹ (3.68)
eê á uxwzy á { Ô r Ø | Ý ¸ ¹ º Y ¼z¸ ¹ º Y ¼ Ý ¹ º Y�Y º ¹ � (3.69)
A variânciapodeentãoserescritacomoL Ó�M�Ô wby á { Ô r Ø)Ø Ý ¹ º Ã]��� ¹ Ö ¹ ºZY�Yçº ¹ Ý ¹ ºÔ Ã]��� Ö_^ Ø ¹ ª (3.70)
emque^ Ý Y�Y º , oselementosdasmatrizesÃ`� � e
^sãodadospora ��� Ô Õ ª ß Ø Ý ÉÊ4Ë K Æ Ô ñ � ª ñ � Ø K È Ô ñ � ª ñ � Ø ª ÕéæÝCßÚá u ÐÒÑ K Æ Ô � ñ � ª � ñ � Ø | ª Õ ÝCß (3.71)
69
e b Ô Õ ª ß Ø Ý ÉÊ4Ë K Æ Ô ñ � ª ñ � Ø K È Ô ñ � ª ñ � Ø ª ÕéæÝCßK áÆ Ô ñ � ª ñ � Ø ª Õ ÝCß (3.72)
e a função
K È Ô ñ � ª ñ � Ø é dadana Equação3.59. Dessemodo, os elementosda diagonalda matrizÃ Ý Ã`� � Ö_^c^ º sãodadospora È Ý Ð� u Ð Ñ K È Ô � ñ � ª � ñ � Ø | Ö K áÈ Ô ñ � ª ñ � Ø (3.73)
e osoutroselementosforadadiagonalsãonulos.
3.7 Arranjos Aperiódicos
Noestudodearranjoslinearespercebeu-sequeépossível retiraraexcitaçãodealgunselementossem
prejudicarascaracterísticasdo diagramadeirradiaçãodesejado.Essaação,desimplesmenteretirara
alimentaçãode algunselementose de outrosnão,resultaem economiatantode potência,quantode
tempodevida útil daestrutura.Em outroscasos,entretanto,percebeu-seserpossível controlare até
melhorarascaracterísticasde irradiaçãodo arranjo,simplesmenteligandoe desligandooselementos
do arranjode algumaforma orientadapor algoritmosou aleatória. Nas referências[23] e [24] são
analisadosalgunscasosdessesarranjos,tambémchamadosdeaperiódicos,semque,noentanto,tenha
sidopropostoalgummodelamentomatemático.Apenasresultadosdesimulaçõesforamobtidos.
Essacategoriadearranjopareceserpráticaepromissora,pois,aparentemente,énecessáriaapenas
umaoperaçãodechaveamentoparacontrolara alimentaçãodosseuselementos.Umaformadeexci-
taçãoseria,por exemplo,assumirqueoselementosfossemligadose desligadosde formaaleatóriae
equiprovável. Nessecaso,tantoaconfiguraçãosimétricaquantoaassimétricapoderiamserusadas.
3.7.1 Arranjos assimétricoscomexcitaçãoaleatória eequiprovável
O quecaracterizaum arranjoassimétricoé o fatodequeasamplitudesdeexcitaçãodoselementos
nãosãosimetricamentedistribuídasaolongodo arranjo.No casodessasestruturasseremaperiódicas,
significaqueessaexcitaçãopodeou nãoestarpresente.Ouseja,algunselementospodemsersimples-
mentedesligados.A expressãodo fator de arranjode umaestruturaassimétricacom 9 elementosé
dadapor wby?d Ô r Ø Ý dì Ètí9Úë È+ÅÜù�~ È � Ú � ~þú®û ÌÍ}Î ¥ ��ü�� (3.74)
e no casoemquea excitaçãodoselementostemcomportamentoaleatório,essaexpressãorepresenta
umasomadevariáveisaleatóriascomumadeterminadadistribuiçãodeprobabilidade.Devido a essa
70
naturezaaleatória,torna-semaisapropriadofalaremcomportamentomédiododiagramadeirradiação,
comojá foi comentadoantes.Umagrandezatambémusadaparaavaliar o diagramadeirradiaçãoé a
intensidadedeirradiação,queno casoanalisadonestaseçãotemum comportamentomédiodenotado
por
ê u ¨ Ô r Ø | eescritocomoê u ¨ Ô r Ø | Ý ê �Jwzy?d Ô r Ø á ! Ý dì È�í9Ú dìÆ í9Ú ê u ë È ë Æ | Å ùÜ~ È � Ú � ~�ú�û ÌÍ}Î ¥ ��ü�� Å ù�~ Æ � Ú � ~�ú�û ÌÍ}Î ¥ ��ü��Ý dì È�í9Ú dìÆ í9Ú a Ô Õ ª ß Ø Å ùÜ~ Æ � È � á ��ú�û�~ Ì(Í}Î ¥ � ÌÍ}Î ¥ � ª (3.75)
emque ï Ý Ö ���Ù�f��� r ¤ éo acúmulodefaseaolongodoselementosdoarranjoea Ô Õ ª ß Ø éumafunção
decorrelaçãoentreoselementos,quepodeserescritacomoa Ô Õ ª ß Ø Ý ê u ë Æ ë È | Ý ÉÊ Ë ê u ë áÆ | seÕÞÝàßê u ë Æ | ê u ë È | seÕQæÝàß ª (3.76)
no casodasvariáveis
ë È seremindependentes.Pode-setambémassumirqueo chaveamentodosel-
ementosao longo do arranjosejafeito de forma dependente,ou sejao estadode um determinado
elementodependendodoestadodoelementoanterior.
3.7.2 Arranjos simétricoscomexcitaçãoaleatória eequiprovável
No casodos arranjossimétricoscom 9 Ý � � elementos,a intensidadede irradiaçãomédia
mostradanaseçãoanteriorpodeserescritacomoê u ¨ Ô r Ø | Ý ê O4e {ì Ètí9Úë È �f����î
Ô �#ßâÖ Ð�Ø� ���Ò����� r�ð4f e {ìÆÀí9Úë Æ �����ôî
Ô �#ÕäÖ Ð�Ø� ���Ò�f�+� r�ð8f Q (3.77)
quepodeaindaserescritacomoê u ¨ Ô r Ø | Ý Ð� {ì È�í9Ú {ìÆ í9Ú a Ô ß ª Õ Ø �f��� Ô®Ô ß Ñ Õ×Ö Ð�Ø ���Ù�f��� r ØÑ Ð� {ì È�í9Ú {ìÆ í9Ú a Ô ß ª Õ Ø �f�+� Ô®Ô ßâÖ Õ Ø ���Ù�f��� r Ø ª (3.78)
emquea funçãodecorrelaçãoa Ô Õ ª ß Ø é dadapelaEquação3.76.A partir dasEquações3.74e 3.77,
pode-seanalisaralgunscasosdeestruturasaperiódicas.No primeirocasoanalisadooselementossão
ligadosedesligadoscomdistribuiçãodeprobabilidadedadaporg Ô ë È Ýih Ø Ý Ð� Ý g Ô ë È Ý Ð�Ø � (3.79)
71
Dessaforma,o valoresperado
ê u ë áÈ | podeserescritocomoê u ë áÈ | Ý j �,kd;lnm Ð9 dì È�í9Úë áÈÝ j �,kd;lnm Ð9 î 9 � h á � Ð� Ñ 9 � Ð á � Ð� ð Ý Ð� (3.80)
e o valoresperado
ê u ë È | podeserdadoporê u ë È | Ý j �,kd;l�m Ð9 dì È�í9Úë ÈÝ j �,kd;l�m Ð9 î 9 � h � Ð� Ñ 9 � Ð � Ð� ð Ý Ð�¾� (3.81)
Usandoessesdoisresultados,pode-seescrevera funçãodecorrelaçãoa Ô Õ ª ß Ø comoa Ô Õ ª ß Ø Ý ÉÊ Ë Úá ª ß ÝvÕÚo ª ÕéæÝCÕ (3.82)
e a intensidadedeirradiaçãomédiapodeserreescritacomoê u ¨ Ô r Ø | Ý Ð� {ì È�í9Ú �f��� á u Ô �#ßâÖ Ð�ØVñ �f�+� r |Ñ Ðp { � Úì È�í9Ú {ìÆ í�È � Ú ����� u � Ô Õ Ñ ßnÖ Ð�Ø0ñ ����� r |Ñ Ðp { � Úì È�í9Ú {ìÆ í�È � Ú ����� u � Ô ÕäÖåß ØVñ ����� r | ª (3.83)
emque ñ Ý ú�ûá .
Um outrocasodechaveamentodaexcitaçãodoselementosquetambémfornecebonsresultadosé
o casono qualadistribuiçãodeprobabilidadedoscoeficientesdeexcitaçãoé tal queg Ô(ë È Ýqh Ø Ý g Ô(ë È Ý�h ªsr Ø Ý g Ô(ë È Ý Ð�Ø Ý Ðò ª (3.84)
ou seja,a excitaçãodoselementosé chaveadade formaequiprovável entretrêsvaloresdemodoque
osvaloresesperados
ê u ë áÈ | e
ê u ë È | possamserdadosrespectivamenteporê u ë áÈ | Ý j �tkd?lnm Ð9 O 9 � h á � Ðò Ñ 9 � � Ð� � á � Ðò Ñ 9 � Ð á � Ðò Q Ý rÐ � (3.85)
eê u ë È | Ý j �tkd?lnm Ð9 î 9 � h � Ðò Ñ 9 � Ð� � Ðò Ñ 9 � Ð � Ðò ð Ý Ð� � (3.86)
72
Dessaforma,a funçãodecorrelaçãopassaa serescritacomoa Ô Õ ª ß Ø Ý ÉÊ4ËvuÚ á ª Õ ÝàßÚo ª ÕéæÝCß � � (3.87)
Usandoestesresultados,pode-seobteralgunsexemplosda suavizaçãoe diminuiçãodoslóbulos
secundáriosnasFiguras3.12(a)e3.12(b)queilustrama intensidadedeirradiaçãodeumarranjolinear
aperiódico.A excitaçãodecadaum doselementosé chaveadadeformaindependentee equiprovável
entreh
e Ð . Dessaforma,umaamplitudedeexcitaçãonulasignificaumelementodesligadodoarranjo
e umaamplitudeunitáriasignificaumelementoligado.
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
E[U
(w θ)]
θ
N=8N=9
N=10N=11
(a) Arranjo linear aperiódico com espaça-
mento"E#&%('�) .
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
E[U
(w θ)]
θ
N=8N=9
N=10N=11
(b) Arranjo linear aperiódico com espaça-
mento"E#&%('�B .
Figura3.12: Diagramade irradiaçãonormalizado,no planode elevação,de um arranjolinear assimétricoe
aperiódico,comelementosdispostosaolongodoeixo µ , paradiferentesvaloresdonúmerodeelementosx .
Fazendoo chaveamentodasamplitudesdeexcitaçãoentretrêsvalores,por exemploh,h ªyr e Ð ª h ,
tambémdeforma independentee equiprovável, pode-seobterum desempenhomelhordo queo caso
chaveadoentreapenasdois valoresde excitação. Na Figura 3.13 é mostradaa intensidademédia
de irradiaçãoparaum arranjoassimétricocom amplitudesde excitaçãochaveadasentreh,
h ªsr e Ð .Observa-senasFiguras3.13(a)e3.13(b)queháumaconsiderável diminuiçãonoslóbulossecundários
usando-seessemétododeexcitação.
Usandoa disposiçãosimétricadoselementosao longo do eixo do arranjo,tem-seos padrõesde
irradiaçãomostradosnaFigura3.14.
Percebe-sepelasFiguras3.12e3.13,queno casoassimétricoa atenuaçãonoslóbulossecundários
tendeah ª Ð ou a
�NhdB abaixodo valor máximodo lóbulo principal,podendotambémchegara Ð�z ª >�p
73
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
E[U
(w θ)]
θ
N=8N=9
N=10N=11
(a)Arranjoassimétricocomespaçamento"E#%8'�) .
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
E[U
(w θ)]
θ
N=7N=9
N=11N=12
(b) Arranjoassimétricocomespaçamento"E#%8'�B .
Figura3.13: Diagramade irradiaçãonormalizado,no planode elevação,de um arranjolinear assimétricoe
aperiódico,comelementosdispostosao longodo eixo µ , paradiferentesvaloresdo númerodeelementosx e
comamplitudedeexcitaçãochaveadaaleatoriamenteentre{ , {.|~} e ��|�{ .
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
E[U
(w θ)]
θ
M=4M=6M=8
(a)Arranjosimétricocomexcitaçãochaveada
entre{ e � . 0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
E[U
(w θ)]
θ
M=4M=6M=8
M=10
(b) Arranjo simétrico com excitação
chaveadaentre { , {.|~} e � .Figura 3.14: Diagramade irradiaçãonormalizado,no plano de elevação,de um arranjolinear simétricoe
aperiódico,comelementosposicionadoaolongodo eixo µ , paradiferentesvaloresdo númerodeelementosWecomespaçamento"$#&%8'�) .
74
dB,dependendodonúmerodeelementos.Nocasosimétricoaamplitudedoslóbulossecundáriostende
a zeroe quando� Ý�>, o valor máximodo primeiro lóbulo secundárioatinge
� z dB abaixomáxima
do lóbulo principal.
Seoselementosforemacionadossempreapartir deumadasextremidadesdoarranjo,pode-seim-
porumacertadependênciaentreoselementos,demodoqueaexcitaçãodoelementoseguintedependa
da excitaçãodo elementoanterior. Um exemplodessecasopodesevisto nasFiguras3.15,em que
a excitaçãodoselementosé comutadaequiprovavelmenteentreh,h ªsr e Ð ª h . O estadodo elemento
seguintesempredependedo estadodo elementoanterior.
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
E[U
(w θ)]
θ
M=3M=4M=5
(a) Arranjo simétricocom espaçamento"�#%8'�) .
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
E[U
(w θ)]
θ
M=3M=4M=5M=6
(b) Arranjo simétricocom espaçamento"�#{.|~)0}�% .
Figura 3.15: Diagramade irradiaçãonormalizado,no plano de elevação,de um arranjolinear simétricoe
aperiódico,com elementosdispostosao longo do eixo µ , paradiferentesvaloresdo númerode elementosWcomcoeficientesdeexcitaçãotomandovaloresequiprováveisnoconjunto{.| Úá |s� .
Percebe-seclaramentepelasFigura3.15(a)e 3.15(b),quea dependêncianaamplitudedoscoefi-
cientesde excitaçãotem praticamenteo mesmoefeito no diagramade irradiaçãoqueos casoscom
independência.
3.8 Conclusão
Nestecapítulofoi apresentadaa fundamentaçãomatemáticanecessáriaao projetode arranjoslin-
earesusando-setantoamplitudede excitaçãoquantoespaçamentoentreelementosaleatório. Duas
estruturasde arranjolinear foram consideradas:os arranjossimétricose os assimétricose pôde-se
75
perceber, por meiodosresultadosnuméricos,queé possível conseguir bonsresultadosemtermosde
diagramade irradiaçãoe até mesmomelhoraro diagramade irradiaçãoobtido por meio de algum
métodoclássico.Verificou-setambémserpossível especificaralgunsdosparâmetrosnecessáriosao
projetodosarranjosequeemtermosdecomplexidadecomputacionalasestruturaspropostassãomais
apropriadas.Emboraasestruturasdearranjosaperiódicosjá sejamconhecidas,propôs-seo usodeum
tratamentomatemáticoparao diagramadeirradiaçãoresultantee o usodediferentesdistribuiçõesde
probabilidadeparaasamplitudesdeexcitação.Em todososcasosapresentadospercebeu-seserpos-
sível suavizaroslóbulossecundárioseemalgunscasosfoi possível conseguir lóbuloscomatenuações
demaisde26dBemrelaçãoà amplitudemáximado lóbulo principal. Em todososcasosdeve haver
comprometimentoentreo desviopadrão143(5 Ô r Ø eo acoplamenteeletromagnético.
Capítulo 4
Cancelamentode Interferência por Meio de
Auto-análise
4.1 Intr odução
A partir destecapítulo,começa-sea analisaralgumaspropostasde aplicaçõesdasestruturasem
arranjono combateà interferência.Paraessepropósito,sãousadostantoosarranjoslinearesquanto
osarranjoscircularese o primeirométodoestudadoé o métododaauto-análise.Além da introdução
do método,quejá é conhecidonaliteratura,sãoanalisadososefeitosdeperturbações,modeladaspor
variáveis aleatórias,na capacidadede cancelamentode interferênciado método,é analisadoo uso
do arranjocircular comouma alternativa paracontornaras falhasdo arranjolinear e é analisadoo
desempenhodométodoquandoseconsideraqueosângulosdechegadadossinaisdeinterferênciasão
modeladospor umadistribuiçãodeprobabilidadeuniforme.
O métodode autoanálise,ou métodode super-resolução,tem sido extensivamenteusadona esti-
maçãode direçãode chegada,massuaaplicaçãono cancelamentode interferênciassó foi proposto
posteriormente.Essemétodoé baseadonaauto-estruturadamatrizdecorrelaçãodesaídado arranjo
deantenase tempropriedadesqueo tornavantajosoemalgumasaplicações.Umadessasaplicações
seráanalisadanestecapítuloeconsistenaeliminaçãodesinaisdeinterferênciaquechegamaoarranjo
sobângulosde incidênciaquaisquere vindasde pontosdistantesdo arranjo. Essecancelamentode
interferênciaé feito usandoa grandecapacidadequeo métodotemde impor grandesatenuações,ou
colocarnulosprofundos,nossinaisindesejados.
Na estruturado autocanceladorjá conhecida,é admitidoqueasdireçõesde chegadadasfontes
de interferênciae dasfontesdesinaisdesejadossejamconhecidas.Geralmente,existeum estágiode
estimaçãodosângulosde chegadae do númerode fontesde sinaisincidentes,anteriorà estimação
76
77
da matriz de correlação. No casodo arranjolinear é tambémadmitido que a distância � entreos
elementosdo arranjoé fixa e igual a � S �. Mas o que dizer do comportamentodo autocancelador
quandosãoatribuídasaleatoriedadesaosparâmetrosdo modelodo sinal e da antena? Poder-se-ía
admitir, porexemplo,queo ângulodechegadadasfontesdeinterferênciativessedistribuiçãoaleatória
dependentedo modelousadoparao canalde comunicaçõese quea distânciaentreos elementosdo
arranjosofressepequenasvariações.Emumarranjodeantenas,essasvariaçõespoderiamseratribuídas
à açãodefatoresexternoscomovariaçõesdetemperatura,o quelevariaa expansãoou à compressão
dasdimensõesdoselementos,à açãodosventos,quecausariaum desalinhamentonoselementosou
aindaàprópriafadigado materialquecompõeo arranjo.
Um outro problemaquesurge quandoseestudaessemétodoé verificadoquandoos ângulosde
chegadadossinaisincidentessetornammuito próximos.Nessecaso,o métododeixadeatenderuma
partedasespecificaçõesdeprojetoesofreumaquedadedesempenho.
4.1.1 Definiçãodo sistemaautocancelador
Seja� o númerodeondasplanasquechegamaumarranjolinearcomângulosazimutaisdechegada« � , Ô�� Ý Ð ª � ª ÿ�ÿ�ÿ ªy� Ø . As fontes � � dessasondasplanassãoconsideradasprocessosaleatóriosfaixa-
estreita,descorrelacionadose demédianula. Seo númerodeelementosdo arranjoé igual a 9 , então
aß-ésimaamostradesaídado arranjoédadapor� È Ý �ì � í9Ú � � Å � ùÜ~ È � Ú �.ú®û Ît��� ~��ç�J� Ñ&� È�ª ß`Ý Ð ª � ª ÿ�ÿ�ÿ ªy9 ª (4.1)
em que � È representaaß
-ésimaamostrade ruído gaussianoaditivo, assumidodescorrelacionadode
elementoparaelementodo arranjo,demédianulae variância1 á� . A Equação4.1 podeserescritana
seguinteformamatricial � Ýq� Y Ñ�� ª (4.2)
emque�×Ý uc� Ú � á ÿ�ÿ�ÿ � � | éumamatriz 9���� e� � Ý u Ð Å � ù)ú�û Ît� � ~�� � � Å � ù á ú®û Ît��� ~�� � � ÿ�ÿ�ÿ Å � ùÜ~ d � Ú �.ú®û Ît��� ~�� � � | ºY º Ý u �#Ú�� á � ó ÿ�ÿ�ÿ � � |� º Ý u � Ú � á � ó ÿ�ÿ�ÿq� d | ���
A matriz�
échamadadematrizdedirecionamentodossinaisincidentesnoarranjoesuascolunas
sãodivididas em vetoresde direcionamentodos sinaisdesejadose dos sinais interferentes.Dessa
forma,aEquação4.2podeserreescritacomo� Ý u �`� � û | Y Ñ&� � (4.3)
78
Seo vetordeamostras
�fossepassadodiretamenteparao autocancelador, todosossinaisdesejados
seriameliminadosjuntamentecom os sinaisinterferentes.Dessaforma, nasaplicaçõespráticas,é
necessáriaumaetapadepré-processamentodasamostrastomadasnoselementosdoarranjo.Essepré-
processamentofazumatransformaçãodo espaçooriginal do vetor
�paraum espaçoquenãoalteraas
característicasestatísticasde
�, masqueimpedequeasinformaçõesarespeitode
� û sejameliminadas.
Tantonocancelamentodeinterferênciaquantonadeterminaçãodeângulosdechegada,amatrizde
correlaçãoÃ Ý ê u ����� | temum papelimportante,já queé a partir deseusautovalorese autovetores
quesãoobtidosospesosótimosdo autocancelador. Umacaracterísticaimportantedessamatrizé que
ela é Hermitianae portantoseusautovaloresdistintosgeramautovetoresortogonaisentresi. Dessa
forma,subespaçosformadosa partir dascolunasde à sãoortogonais.Naturalmente,a característica
hermitianaà vemdo fatoqueo processoestocásticodaEquação4.3égaussiano[7].
A matriz�`�
, mostradana Equação4.3, tambémé definidacomosubespaçode interferênciae é
formadapor 9 �vetoresdedirecionamentodasfontesdeinterferência.Essesvetoresdedirecionamento
têm portantoa mesmadireçãodo subespaçoda interferência.Seja
Á �pÝ uc� � ª � Ý Ð ª � ª ÿ�ÿ�ÿ ªy9 � | a
matriz formadapelos 9 �autovetorescorrespondentesaos 9 �
maioresautovaloresde à e seja
Á � Ýuc� � ª � Ý 9 � ÑàÐ ª ÿ�ÿ�ÿ ªy9 | a matriz formadapelos 9 Ö 9 �autovetorescorrespondentesaos 9 Ö 9 �
menoresautovaloresde à , chamadade subespaçodo ruído. Sabendoqueo subespaçodo ruído é
ortogonalaosubespaçodainterferência,paraobtero cancelamentototaldosinaldeinterferênciadeve-
seprojetaro vetordepesosótimosnadireçãosubspaçodo ruído
Á � , demodoque� �o
Á � Ý�� ª (4.4)
ou seja,o vetordepesosótimosdeve serprojetadoparaserortogonalaosubespaçoda interferência.
Issopodeserfeito simplesmentedefinindoo vetordepesos� comoo produtointernoentreum vetor eo subespaçodo ruído.
Dessemodo, desdequeo subespaço
Á �é uma extensãodo subespaço
�`�, tem-seque � �
o ¡ Ýhparaqualquer ¡ no subespaçoda interferência
�`�e em particularparaqualquerum dos vetores
de direcionamentodossinaisde interferência.Issosignificaqueessecanceladoreliminarátodosos
sinaisde interferênciaindependentementeda potênciado ruído aditivo. Essacaracterísticaé o queé
realmentedenominadadesuper-resolução.
A partir destepontoé assumidoqueo vetordeamostras
�naEquação4.2 já passoupor umafase
de pré-processamentoe portantojá sofreuumatransformaçãoparaum outro espaçomatricial. Essa
transformaçãoé feita por meiodeumamatrizdepré-processamentoe seráanalisadaposteriormente,
apenasparainformar o leitor. Com basenessaconsideração,a matriz de correlaçãoà passaa ser
79
escritacomo à Ýq�`� ê u YÔ�¢ Ø Y �
Ô£¢ Ø | � �� Ñ 1 á� ¤ � (4.5)
MultiplicandoaEquação4.3por � �e � tem-se� � à � Ý � � �`� ^�� �� � Ñ 1 á� � � � (4.6)
queénaverdadeapotênciadesaídadoarranjo.Se � for definidonosubespaçodoruído,queéortog-
onalaosubspaço�`�
, entãoa potênciadesaídado sinaldesejadoseráanuladae a potênciaresultante
seráa somadaspotênciasdossinaisde interferênciamaisruído. Dessaforma,minimizara potência
desaídado arranjoéequivalenteaminimizaravariânciado ruídonasaídadoarranjo.
Deseja-seportantoobterum conjuntodecoeficientes o sobasseguintesrestrições
min � � Ã � (4.7)
sujeitoa � � � û ݦ¥ �(4.8)
e � Ý Á � �§ ª (4.9)
em que� û Ý u � û § � û ± ÿ�ÿ�ÿ � û©¨ | , � û�ª , « Ý Ð ª � ª ÿ�ÿ�ÿ ª©¬ sãoasdireçõesdesejadaspré-definidase¥ � Ý u® Ú á ÿ�ÿ�ÿ �¯ | sãoos ganhospré-associadosao diagramade radiaçãodo arranjonasdi-
reçõesde � û�ª . Defato,acondiçãodadanaEquação4.9refletearestriçãodequeo vetordecoeficientes
ótimosestejano subespaço
Á � e portantosejaortogonala
Á �, comoé necessárioparaquehajasuper-
resolução.Substituindo4.9em4.7e 4.8,tem-sequeencontraro vetordepesosótimos o queatenda
àsrestrições
min � Á �� à Á � sujeitoa � Á �� � û Ýi¥ � � (4.10)
Esseproblemapodeserresolvidopor meio de multiplicadoresde Lagrange,escrevendo-sea função° Ô ª�± Ø Ô ª�± Ø Ý�1 á� �³² Ö ± Ô � Á �� � û Ö´¥ � Ø ª (4.11)
derivando-acomrelaçãoa e ± e igualandoo resultadoa zero.Dessaforma,encontra-sequeo vetor
depesosótimos o podeserdadopor
oÝ ² � Ú � Ú û Ô � � Ú û ² � Ú � Ú û Ø � Ú ¥ ª (4.12)
emque
² Ý Á �� à Á � , � Ú û Ý Á � � û e foi usadoo fatodeque
²e
² � Ú sãoHermitianas.
Na Figura4.1é mostrada,comoum exemplo,a respostadeum arranjolinearcomoscoeficientes
ótimosobtidosde acordocom a teoriade auto-análise.O sinal consideradoconsisteda somade 9 �
80
componentesde interferência,e, no
�-ésimoinstantediscretode tempoestesinal, captadoem um
arranjode 9 elementos,comdistância� Ý � S �, podeserescritocomo� � Ý d ªì È�í9Ú
ë È�Å � ù�~�� � Ú �J£ Ît��� ~��¶µt� Ñ�� � ª (4.13)
emque
ë È e «�È sãoa amplitudee o ângulodechegadadoß
-ésimosinaldeinterferência.É assumido
queo sinalrecebidojá passoupelaetapadepré-processamentoequeosângulosdechegadadossinais
desejadossãoconhecidos.
−1 −0.8 −0.6 −0.4 −0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1−180
−160
−140
−120
−100
−80
−60
−40
−20
0
20
sen(Ângulo de chegada)
Re
spo
sta
do
arr
an
jo e
m d
B
Figura4.1: Respostadeumautocanceladorusandoumarranjolinearde10elementosisotrópicosposicionados
aolongodoplano ·=+n¶ , com3 fontesdeinterferência.
Percebe-sepelaFigura4.1queo autocanceladorcolocanulosbemprofundos1 nadireçãodossinais
indesejados,�®¬� Ô «ãÚ Ø Ý¸h � Ð , �®¬� Ô « á Ø Ý¸h � ò e �®¬� Ô « ó Ø Ý¸h � p , e dá um ganhounitário na direçãodos
sinaisdesejados,�®¬f Ô « û § Ø Ýih � r he �®¬� Ô « û ± Ø Ýih � õ r .
4.1.2 A fasede pré-processamento
A fasede pré-processamentoé necessáriaparaquesepossasepararos sinaisde interferênciados
sinaisdesejados.Nessaetapa,é definidaumamatriz ¹ quefaz umafiltragemespacialdo vetor de
amostras
� Ô£¢ Ø , tomadonoselementosdo arranjo,paraquesepossaentãoobtera matrizdecorrelação
1O termo“nulosprofundos”significagrandesatenuaçõesnasdireçõesdossinaisindesejadas.
81
só com os sinaisde interferência.A matriz ¹ tem dimensões
Ô 9 Ö 9 û Ø �´9 e quandoaplicadaao
vetordeamostrasdeentrada
�, fazsurgir asseguintesvariáveis:º A matrizdecorrelaçãoespacialà �7Ý ¹�û¹ �
comdimensões
Ô 9 Ö 9 û Ø � Ô 9 Ö 9 û غ O vetor
� � Ý ¹ �comdimensão
Ô 9 Ö 9 û Ø � к A matrizdedirecionamento¼�`�7Ý ¹ �`�comdimensões
Ô 9 Ö 9 û Ø �½9 û .No casodeumarranjolinear, considerando-seapenasumsinaldesejado,amatriz ¹ Ô 9 Ö 9 û Ø �¾9
podeserescritacomo
¹ Ý¿ÀÀÀÀÀÀÀÀÁ Ö �#Ú Ð h h ÿ�ÿ�ÿ h h hh Ö �#Ú Ð h ÿ�ÿ�ÿ h h hh h Ö �#Ú Ð ÿ�ÿ�ÿ h h h
......
.... . .
......h h h h ÿ�ÿ�ÿ h Ö �#Ú Ð
ÂÄÃÃÃÃÃÃÃÃÅ ª (4.14)
emque �#Ú Ý Å � ù0üfû Î,��� � § . No casodeumarranjocircularderaio Æ ecom 9 elementospode-seadiantar
queamatrizdepré-processamento,paraapenasum sinaldesejado,podeserescritacomo
¹Ç� Ý¿ÀÀÀÀÀÀÀÀÀÀÀÁ
� � ÇxÚ Ö � � Ç á h h h ÿ�ÿ�ÿ h hh � � Ç á Ö � � Ç ó h h ÿ�ÿ�ÿ h hh h � � Ç ó Ö � � Ç o h ÿ�ÿ�ÿ h hh h h � � Ç o Ö � � Ç u ÿ�ÿ�ÿ h h...
......
......
. . ....
hh h h h h ÿ�ÿ�ÿ � � Ç d � Ú Ö � � Ç d ÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÅ ª (4.15)
emque �fÆÙÇ È Ý Å ù)ú®� ÌÍ}Î ~��¶È ��É¥ µf� e ¼rfÈ é a posiçãodecadaelementono arranjo.Mais detalhesa respeito
do cancelamentode interferênciacom arranjocircular serãoapresentadosposteriormente.A seção
prosseguecom a obtençãodossubespaçosda matriz à �. Essessubespaçospassama ser formados
pelosautovetoresgeneralizadosde à �, denotadospor ��Ê e devemsatisfazera relaçãoà � ��Ê Ý � Ê�Ë»��Ê ,
emque Ë Ý ¹Ì¹ �. A decomposiçãodamatriz à �
temaseguintescaracterísticasº Ã �possui9 Ö 9 û Ö 9 �
autovaloresgeneralizadosiguaisa1 á�º Osautovetoresassociadosaos 9 Ö 9 û Ö 9 �
autovaloresgeneralizadosformamum subespaço¼Á � ortogonalà matrizdedirecionamento¼�`�, ¼Á �nÍ ¼�`�
.
82º O subespaçoda interferênciaé obtido a partir dascolunasde Ë ¼Á �, em que ¼Á �
é umamatriz
formadapelosautovetorescorrespondentesaos9 �autovaloresgeneralizadosdominantesde à �
.
O vetordecoeficientesapóso pré-processamentoéentãoobtidoapartir dasrestriçõesÉèèÊ èèËmin � � à � �
sujetoa � � Ë ¼Á �9Ýqhe � �ÏÎ Ú Ý Ð ª (4.16)
emque à � Ýi1 á� ¤ .Paraquesepossaobtero vetordepesosótimosqueatendaàsrestriçõesem4.16énecessárioantes
fazerumadecomposiçãoemvalorsingular(SVD) damatriz Ë ¼Á �tal queË ¼Á � ÝÑÐ¾Ò ¿ÁÔÓ �� ÂÅ`Õ �Ò Ý u ÐÖ�×Ð � | ¿ÁØÓ �� ÂÅ`Õ �Ò ª (4.17)
emqueÐÖÒ
e Õ Òsãomatrizesunitárias,ortogonaisededimensões
Ô 9 Ö 9 û Ø � Ô 9 Ö 9 û Ø e 9 � �½9 �,
respectivamente,e
Ó �é umamatrizdiagonalformadapor valoressingularesde Ë Á �
. As partiçõesÐÖ�
eÐ � têm respectivamente9 �
e 9 Ö 9 û Ö 9 �colunasortogonais.Ainda de acordocom a Álgebra
Linear, asmatrizesÐÖ�
eÐ � formamduasbasesortornormaistaisque
1.ÐÖ�
éumabaseortonormalaoespaçocolunadamatriz Ë ¼Á �2.
Ð � éumabaseortonormalaoespaçocolunadamatriz
Ô Ë ¼Á � ØJÙ .
A matrizо�
forma umabaseortonormalparageraro espaçocolunada matriz Ë Á �e a matrizÐ � formaumabaseortonormalparagerarum espaçocolunaortogonalaoespaçocolunageradopela
matrizÐÖ�
. Tem-sedessaformaqueumvetordepesos� projetadonabaseÐ � cancelacompletamente
ossinaiscomdireçõesindesejadascontidosnosubespaçodeinterferênciageradopor Ë ¼Á �.
Projetando-seo vetordepesos� nadireçãodabaseortonormalÐ � tem-sequeo vetordepesosre-
sultanteÚ � podeserescritocomo Ú � ÝÛÐ �� � econseqüentemente� ÝÜÐ È�ÚãÈ . Usandoesteresultado,
a Equação4.16podeserescritacomo
min1 á� Ú �� Ú �
sujeitoa Ú �� Ð �� � û Ý Ð � (4.18)
Usandoentãoo métododeLagrangee assumindoque � û sejao vetordedirecionamentodo sinal
desejado,obtem-seque � Ý Ð � Ð �� � ûÝ Ð �� � û Ý á � (4.19)
A fasedeprocessamento,emboranecessária,sóé implementadaemaplicaçõespráticas.Paraefeitode
avaliaçãodo desempenhodasestruturas,é suficienteassumirqueossinaisjá tenhampassadopor ela
queé tambémconhecida,dopontodevistadeenergia,comofiltragemdebranqueamento.
83
4.2 Problemacom Dir eçõesAleatórias para osSinaisde Interfer -
ência
Nestaseçãoé analisadoo comportamentodo autocanceladorquandoseconsideraqueos ângulos
dossinaisdeinterferênciatêmdistribuiçãodeprobabilidadeuniforme.
Maisumavez,éadmitidoqueo vetordeamostrastomadonoselementosdeumarranjolinearde 9elementosjá passoupelafasedepré-processamento.As amostrasdesinaisdessevetorsãorepresen-
tadaspelasomadeamostrasdeprocessosestocásticosdescorrelacionados,demédianulae variância1 á� . As amostrasderuídoaditivo emcadaelementotambémsãorepresentadaspor um processogaus-
sianode médianula e variância1 á� . Essaconsideraçãoproporcionaumasimplificaçãona notaçãoe
desenvolvimentomatemáticoepermiteescreverasamostrastomadasnoarranjocomo� È Ý d ªì � í9Ú � � Å � ùÜ~ È � Ú �.ú�û ÌÍ}Î ~\����� Ñ&� È�ª ß`Ý Ð ª � ª ÿ�ÿ�ÿ ªÞ9`ª (4.20)
em que
ê uß� � ��à� | Ýv1 á� , ê u � È � àÈ | Ýá1 á� , é admitidoqueo númerode fontesde sinaisinterferentesé
conhecidoe igual a 9 �e queosângulosdechegadadessessinaisindesejadossãovariáveisaleatórias
independentesentreos elementosdo arranjoe com distribuiçãouniformeno intervalo u h � � | , como
mostradonaFigura4.2.
d
θ
Figura4.2: Estruturade um arranjolinear com espaçamento" entreos elementose com ângulode chegada
aleatóriodasfontesdeinterferência.
As amostras� È podemaindaserescritascomo¿ÀÀÀÀÀÁ � Ú� á...� d
 ÃÃÃÃÃÅ Ý ¿ÀÀÀÀÀÁ â d ª� í9Ú � �â d ª� í9Ú � � Å � ù)ú®û ÌÍ}Ωã � � �...â d ª� í9Ú � � Å � ù ã d � Ú ��ú�û ÌÍ}Î�ã �ç��� ÃÃÃÃÃÅ Ñ
¿ÀÀÀÀÀÁ � Ú� á...� d ÃÃÃÃÃÅ � (4.21)
Combasenessasconsiderações,amatrizdecorrelaçãoÃ Ý ê`ä ���®�³åpodeserescritacomo
84
Ã Ý ¿ÀÀÀÀÀÀÀÁ Ð Ñ ½çæyè� d ª æyé ¿ á ê ¤ Ô ��� Ø ê ¤ Ô � ��� Ø ÿ�ÿ�ÿ ê ¤ Ô)Ô 9 Ö Ð�Ø ��� Øê ¤ Ô ��� Ø ÐÙÑ ½ æ è� d ª æ é ¿ á ê ¤ Ô ��� Ø ÿ�ÿ�ÿ ê ¤ Ô)Ô 9 Ö � Ø ��� Ø......
.... . .
...ê ¤ Ô®Ô 9 Ö Ð�Ø ��� Ø ê ¤ Ô)Ô 9 Ö � Ø ��� Ø ê ¤ Ô®Ô 9 Ö ò Ø ��� Øéÿ�ÿ�ÿ ÐÒÑ ½çæyè� d ª æyé ¿á
 ÃÃÃÃÃÃÃÅ 9 �£1 á� ª (4.22)
emqueê ¤ Ô � Ø é a funçãodeBesseldeprimeirotipo e ordemzero.Oselementosde à , denotadosporÆ�ÆÙÇ È , aindapodemserescritosnaformaÆfÆÙÇ È Ý ÉÊ Ë 9 �ë1 á� ê ¤ Ô � Õ×Öåß � ��� Ø ª ÕQæÝCß9 �ë1 á� Ñ 1 á� ª ÕÞÝCß ª (4.23)
emque� � �
representavalorabsolutode � .
Parao casoemqueháapenasumafontedeinterferência,pode-setomaro vetordedirecionamento
médiocomosendo � �9Ý ä Ð ê ¤ Ô ��� ØQÿ�ÿ�ÿ ê ¤ Ô®Ô 9 Ö Ð�Ø ��� Ø å º ª (4.24)
queéo valoresperadodo vetordedirecionamento� �dadopor� �7Ýáì Ð Å � ù0ú�û ÌÍ}Î ã ��� ÿ�ÿ�ÿ Å � ù ã d � Ú ��ú�û ÌÍ}Î ã ���îí � (4.25)
Comofoi consideradaapenasumafonte de interferência,o autovetor de à quecorrespondeao
subespaçode interferênciaestána direçãode � �e dessemodopode-seconsiderarsimplesmenteque� Ú Ý � �
, ou sejao subespaçodosinalé formadoapenaspelovetordedirecionamentomédio � �. Desse
modoos 9 Ö Ð autovetoresqueformamo subespaçodoruídopodemserobtidos,deformasistemática,
tomando-sevetoresquesejamortogonaisa � Ú .Dessaforma,umpossível conjuntocompletodeautovetoresdamatriz à podeserescritocomona
Equação4.26aseguir. Jáamatriz
² Ý Á �� Á � podeserobtidasimplesmentemultiplicando-seamatrizÁ � , formadapelos9 Ö Ð autovetoresde à , pelasuatransposta
� Ú Ý¿ÀÀÀÀÀÀÀÀÁ Ðê ¤ Ô ��� Øê ¤ Ô � ��� Ø...ê ¤ Ô®Ô 9 Ö Ð�Ø ��� Ø
 ÃÃÃÃÃÃÃÃÅ � á Ý¿ÀÀÀÀÀÀÀÀÁ Ö ÐÚï ã ú�û0�h
...h ÃÃÃÃÃÃÃÃÅ � ó Ý
¿ÀÀÀÀÀÀÀÀÁ hÖ Ðï ã ú®û)�ï ã á ú�û0�...h ÃÃÃÃÃÃÃÃÅ ÿ�ÿ�ÿ � d Ý
¿ÀÀÀÀÀÀÀÀÁ h...hÖ Ðï ãtã d � á ��ú�û0�ï ãðã d � Ú �.ú®û)�
 ÃÃÃÃÃÃÃÃÅ �(4.26)
85
A matriz
²podeserescritacomo
² Ý¿ÀÀÀÀÀÀÀÀÀÀÀÀÀÁ
Ð Ñ ½ Úï ã ú®û)� ¿ á Ö Úï ã ú�û0� h ÿ�ÿ�ÿ hÖ Úï ã ú�û0� ÐÒÑ ½ ï ã ú�û0�ï ã á ú�û0� ¿ á Ö ï ã ú�û0�ï ã á ú�û0� ÿ�ÿ�ÿ hh Ö ï ã ú�û0�ï ã á ú®û)� ÐÒÑ ½ ï ã á ú�û0�ï ã ó ú�û0� ¿ á ÿ�ÿ�ÿ h...
......
. . ....h h h ÿ�ÿ�ÿ Ö ï ãðã d � Ú ��ú�û0�ï ãðã d � á ��ú�û0�h h h ÿ�ÿ�ÿ ÐÒÑ ½ ï ãðã d � á �.ú®û)�ï ãðã d � Ú �.ú®û)� ¿ á
 ÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÅTomando-se,por exemplo,o casoemqueo númerode fontesde interferência9 �ÒÝ ò , o número
deelementosdo arranjoé 9 Ý Ð h e o espaçamentoentreoselementosdo arranjo � Ý � S >, tem-sea
seguinterespostado autocanceladormostradanaFigura4.3 paraoscasosemque �)¬f Ô « û § Ø Ýñh ª�ò�r e�)¬f Ô « û ± Ø Ýih ª õ.h.
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1−120
−100
−80
−60
−40
−20
0
20
sen(Ângulo de chegada)
Re
spo
sta
me
dia
do
arr
an
jo e
m d
B
Figura4.3: Respostadeum autocanceladorusandoum arranjolinearde10 elementosisotrópicosaolongodo
plano ·=+ⶠ, com3 fontesdeinterferênciadedireçõesaleatoriamentedistribuídasno intervalo H {.|�ò I .ComosepodepercebernaFigura4.3, emboraasdireçõesdechegadadasfontesde interferência
tenhamdistribuiçãoaleatória,o autocanceladoratendaàsrestriçõesnasdireçõesdesejadas�)¬f Ô « û § Ø Ýh ªÜò�r e �)¬f Ô « û ± Ø Ýqh ª õ.h. Napróximaseçãosãoconsideradososcasosemqueasvariaçõesnasdistân-
ciasentreoselementosdoarranjosãomodeladascomovariáveisaleatórias.
86
4.3 Problemacom Aleatoriedadesna Estrutura do Arranjo
Considereagorao casoem que a distância � entreos elementosdo arranjosofre uma pequena
variaçãomodeladapor umavariável aleatóriagaussianaó de médianula e variância1 áô . O modelo
matemáticodo problemapassariaaserdadopor� È Ý d ªì � í9Ú � � Å�� ù ã È � Ú�õ ã ûJö ô õ ú Î,����ã ��÷ õ Ñ�� È�ª ß`Ý Ð ª � ª ÿ�ÿ�ÿ ªy9 � (4.27)
Sabendoque � � é um processodescorrelacionadodemédianulae queasamostrasderuídogaus-
siano modeladaspor � È são independentesde elementopara elementodo arranjo, tem-seque as
amostrasda matriz de correlaçãonessecaso,apósa fasede pré-processamento,podemserescritas
como
Æ�Æ¾È Ý ÉèèèÊ èèèË9 �,1 á� Ñ 1 á� ª ÕÞÝàß1 á� â d ª� í9Ú ¬¶ø(ù Ôðú9Ô Õ¢Ö ß Ø ���®¬� « � Ø ¬¶ø(ù î Ö ½ ã Æ � È0õ æ¶û Ît��� � ÷ü á ¿ á ð ª Õþý�ßÆ àÆ²È ª Õ 6 ß (4.28)
emque Æ�àÆ²È éo complexo conjugadodoelementoÆfÆ²È damatriz à .
Considerandonovamenteumaúnicafontedeinterferênciae tomandoum vetordedirecionamento
médiodadopelovalor esperadodovetordedirecionamento� �7Ýáì Ð Å � ù)ú ã û~ö ô õ Î,��� � ÿ�ÿ�ÿ Å � ù ã d � Ú�õ ú ã û~ö ô õ Î,��� �ÿí (4.29)
tem-seque � � Ý ä Ð � ñ � á ñ o ÿ�ÿ�ÿ � d � Ú ñ ã d � Ú�õ ± å ª (4.30)
emque � Ý ¬¶ø(ù Ô Ö ú �����®¬� Ô « Ø®Ø e ñ Ý ¬sø(ù î Ö ½ ú æ ûü á ¿ á ð .
Do mesmomodoquenaEquação4.29,pode-setomaro autovetordosubespaçodosinal � Ú Ý � �e
osoutros 9 Ö Ð autovetoresdosubspaçodoruídocomosendovetoresortogonaisa � Ú , quepodemser
escritoscomo
� á Ý¿ÀÀÀÀÀÀÀÀÁ Ö Ð�.à ñ � Úh
...hÂÄÃÃÃÃÃÃÃÃÅ � ó Ý
¿ÀÀÀÀÀÀÀÀÁ hÖ Ð�.à ñ � ó...h
ÂÄÃÃÃÃÃÃÃÃÅ ÿ�ÿ�ÿ � È Ý¿ÀÀÀÀÀÀÀÀÁ h
...hÖ Ð� à ñ � ã á È � ó õÂÄÃÃÃÃÃÃÃÃÅ ª (4.31)
87
emqueß`ÝÄ� ªÜò�ª ÿ�ÿ�ÿ ªÞ9 eamatriz
² Ý Á �� Á � édadapor
² Ý¿ÀÀÀÀÀÀÀÀÀÀÀÁ
Ð Ñ ñ � á Ö � ñ � Ú h h ÿ�ÿ�ÿ hÖ � à ñ � Ú ÐÒÑ ñ � � Ö � ñ � ó h ÿ�ÿ�ÿ hh Ö �.à ñ � ó ÐÒÑ ñ � Ú ¤ h ÿ�ÿ�ÿ h...
......
.... . .
...h h h h ÿ�ÿ�ÿ � ñ � ã á d � ó õh h h h ÿ�ÿ�ÿ ÐÒÑ ñ � á ã á d � ó õÂ ÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÅ � (4.32)
Na Figura4.4 é mostradaa distorçãonarespostado autocanceladorquandoumavariável aleatóriaódemédianulaevariância
1 áô Ýqh � h.h Ð r é somadaàdistância� Ý � S �entreoselementosdoarranjo.
−1 −0.8 −0.6 −0.4 −0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1−90
−80
−70
−60
−50
−40
−30
−20
−10
0
10
sen(Ângulo de chegada)
Re
sp
osta
do
arr
an
jo e
m d
B
Figura4.4: Respostadeum autocanceladorusandoum arranjolinearde10 elementosisotrópicosaolongodo
plano · + ¶ , com3 fontesdeinterferênciaecomumavariaçãoaleatória� demédianulaevariância� áô #2{�� {0{��s} .
Comosepodeperceberna Figura4.4, paraum valor de variânciapequeno,1 áô Ý h � h.h Ð r , o au-
tocanceladorapresentaumapequenaatenuaçãodas3 fontesdesinaisde interferênciaquechegamao
arranjocomângulosdechegadadadosdemodoque �®¬� « � § Ý h � Ð h , �®¬� « � ± Ý h � ò he �)¬f « � ý Ý h � p.h
.
Nas2 fontesde sinaisdesejadosquechegamcom ângulosde incidênciatais que �)¬f « û § Ývh � r he�)¬f « û ± Ý h � õ r o autocanceladorapresentaganhopredeterminadode0dB. Há portantoumaquedade
desempenhoemrelaçãoà estruturade parâmetrosnão-perturbadoscomrespostamostradanaFigura
4.5.
88
−1 −0.8 −0.6 −0.4 −0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1−180
−160
−140
−120
−100
−80
−60
−40
−20
0
20
sen(Ângulo de chegada)
Re
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osta
do
arr
an
jo e
m d
B
Figura4.5: Respostadeum autocanceladorusandoum arranjolinearde10 elementos,com3 fontesde inter-
ferênciadedireçõesconhecidaseparâmetrosnão-perturbados.
NaFigura4.6émostradaarespostadoautocanceladorquandoavariânciadavariável ó édiminuída
para1 áô Ýih � h.h.hNh z � r .
Como sepodeperceberna Figura 4.6, a respostado autocanceladorcomeçaa se aproximarda
respostamostradanaFigura4.5àmedidaquea variânciadaperturbaçãoó diminui.
O último casoaserconsideradoéaqueleemqueadistância� entreoselementossofreumapequena
variaçãouniformeno intervalo
ä � Ö�� ª � Ñ � å . Essaseriaumaoutraforma de modelarfatorescomo
variaçõesde dimensãodo arranjocausadapor fadigado materialquecompõea estruturada antena,
variaçõesde dimensãocausadap or dilataçãoou compressãodo comprimentoda antena,devido a
temperaturaeoutrascausas.Nessecaso,o modelodesinalnasaídado arranjopodeserescritocomo� È Ý d ªì � í9Ú � � Å � ù ã È � Ú�õ ú®û Ît����ã � ÷ õ Ñ&� È�ª ß`Ý Ð ª � ª ÿ�ÿ�ÿ ªy9 ª (4.33)
e osnovoscoeficientesdamatrizdecorrelaçãoà , apóso pré-processamento,seriamdadospor
Æ�Æ¾È Ý ÉèèÊ èèË9 �ë1 á� Ñ 1 á� ª ÕÞÝàß1 á� â d ª� í9Ú � Æ²È Ô � Ø ª Õþý�ßÆfÆ²È Ý Æ�àÈ�Æ ª Õ 6 ß ª (4.34)
emque� Æ²È Ô � Ø Ý ��Ó�Ô)Ô ÕäÖåß Ø � � �®¬� « � Ø ¬¶ø(ù Ô Ö ú&Ô Õ×Ö ß Ø �����®¬� « � Ø �
89
−1 −0.8 −0.6 −0.4 −0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1−120
−100
−80
−60
−40
−20
0
20
sen(Ângulo de chegada)
Re
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Figura4.6: Respostade um autocanceladorusandoum arranjolinear de 10 elementosisotrópicosao longo
do plano ·Ì+ ¶ , com3 fontesde interferênciae comumavariaçãoaleatória� demédianulae variância� áô #{�� {0{0{0{��0)0} .
Procedendoem relaçãoà obtençãoda matriz
²da mesmaforma quenosdois casosanteriores,
chega-seao conjuntode pesosótimos do autocancelador. Na Figura 4.7 é mostradaa respostado
autocanceladorparao casoem que � sofre uma pequenavariaçãono intervalo
ä � Ö� ª � Ñ � å para�pÝqh � h r .
Comopodeservisto na Figura4.7, há umaquedade desempenhoquando� sofreumapequena
variaçãoeacapacidadedoautocanceladordecolocarnulosprofundosnasdireçõesindesejadascomeça
a ficar comprometidaem relaçãoà estruturasemperturbação.Na tentativa de tornara estruturade
autocancelamentomaisrobustaadistúrbios,comooscitadosacima,sãoestudadasoutrasconfigurações
dearranjo,comoo arranjocircular, propostonapróximaseçãojunto como métododeautoanálise.
4.4 Cancelamentode Interferência com Arranjo Cir cular
Considereum arranjocomum número 9 de elementosregularmentedistribuídosao longode um
círculoderaio
ëe naposiçãoangular ¼ È Ý©� � ¸ Èd ¼ . É mostradonestaseçãoqueessaestruturapode
serusadana implementaçãodo métodode auto-análisee queseuusonãoalterao procedimentode
decomposiçãoda matriz de correlaçãoà nos subespaçosdo ruído e da interferência. Nessanova
configuração,altera-seapenasa formadamatrizdedirecionamento�
.
90
−1 −0.8 −0.6 −0.4 −0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1−90
−80
−70
−60
−50
−40
−30
−20
−10
0
10
sen(Ângulo de chegada)
Re
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B
Figura4.7: Respostadeum autocanceladorusandoum arranjolinearde10 elementosisotrópicosaolongodo
plano ·=+ⶠ, com3 fontesdeinterferênciae comumavariaçãodadistância" no intervalo H "î+ {�� {�}N|�"���{�� {�} I .Assumindoqueum número 9 �
de sinaischegueao arranjocircular com um ângulochegada « � ,tem-sequeasamostrasdesinaistomadasemcadaelementopodemsermodeladaspor� È Ý d ªì � í9Ú � � ÅÜù0ü� ÌÍ}Î�ã � ÷ � É¥ µ õ Ñ&� È�ª ß`Ý Ð ª � ÿ�ÿ�ÿ ªy9`ª (4.35)
em que as amostras� � representamprocessosfaixa-estreitade médianula e descorrelacionadosde
elementoparaelementodo arranjo.A variável � È representaaß-ésimaamostraderuídogaussianode
médianulaevariância1 á� adicionadaàsamostrasdesinaiscaptadasnoselementosdoarranjo.
A Equação4.35podeserescritaemumanotaçãomatricialcomo� Ýq� Y Ñ�� ª (4.36)
emque Y º Ý ä �#Ú ÿ�ÿ�ÿ �0d ª å, � º Ý ä � Ú ÿ�ÿ�ÿÜ� d å
e�
é a matrizdedirecionamento9 � � dada
por �×Ý ¿ÀÀÀÀÀÁ Å ù0ú� ÌÍ}Î�� § � § Å ù)ú� ÌÍ}Î�� ± � § ÿ�ÿ�ÿ Å ù)ú� Ì(Í}Î���� � §Å ù0ú� ÌÍ}Î�� § � ± Å ù)ú� ÌÍ}Î�� ± � ± ÿ�ÿ�ÿ Å ù)ú� Ì(Í}Î���� � ±...... ÿ�ÿ�ÿ ...Å ù)ú� Ì(Í}Î�� § � � Å ù0ú� ÌÍ}Î�� ± � � ÿ�ÿ�ÿ Å ù)ú� ÌÍ}Î���� � �
 ÃÃÃÃÃÅ ªemque �²È$Ç Æ Ý Ô «�È Ö ¼ Æ Ø , ß Ý Ð ª � ª ÿ�ÿ�ÿ ªy9 �
eÕÞÝ Ð ª � ª ÿ�ÿ�ÿ ªy9 .
91
A matriz de correlaçãoÃ Ý ê`ä ��� � åtem um papelimportanteno problemae, admitindoquejá
tenhapassadopelafasedepré-processamento,podeserescritacomoÃ Ý ê`ä � � � åÝ �`� ^®� �� Ñ 1 á�0¤ ª (4.37)
emque^ Ý ê]ä
Y�Y � åéumamatrizdiagonalcujoselementossãoiguaisa
1 á� .O procedimentoparaobter os coeficientesótimosdo autocanceladoré similar ao procedimento
usadoparaobter os coeficientesda estruturacom arranjolinear. Tem-sebasicamentequeobter os
subespaçosdossinaisde interferênciae do ruídoe confinaro vetordecoeficientesdo autocancelador
nosubespaçodoruídodenotadopor
Á � . Comesteprocedimentopode-seobterosresultadosmostrados
naFigura4.8aseguir. Nestafiguraémostradoumcasocomportado,emqueexisteumespaçoangular
regularentreosângulosdechegada,ou sejaosângulosdechegadadossinaisdeinterferênciasão r ÷ ,ò.r ÷ e r h ÷eo ângulodo sinaldesejadoé
p.h ÷. A relaçãoruído/interferência(INR) foi assumida10 dB.
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180−350
−300
−250
−200
−150
−100
−50
0
50
Ângulo de chegada
Res
post
a do
arr
anjo
(dB
)
linear circular
Figura4.8: Respostadoautocancelador:Arranjolinearversusarranjocircular, amboscom5elementosisotrópi-
cosaolongodo plano ����� , ��� �"!$# , %�&'�)(�ò . Osângulosdechegadadossinaisdeinterferênciasão (+* , ,+(+* ,($-�* e o ângulodechegadado sinaldesejadoé .$-�* .Comopodeservisto na Figura4.8, ambasasestruturasapresentamum bom comportamentoem
relaçãoao cumprimentodasrestrições. No segundocaso,em que a diferençaentreos ângulosde
chegadaé reduzidapara / * , a respostadosarranjospassaasecomportarcomoilustradonaFigura4.9.
Comopodeservisto naFigura4.9,asrestriçõesimpostassãoatendidas,masqualqueroutrosinal
quecheguecomângulodechegadapróximo 0213/ *54 aoângulodosinaldesejadorecebeumganhoacima
do valor máximopermitido. Esseganhoacimadeum valor unitárioé umafalhanuméricado arranjo
92
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180−350
−300
−250
−200
−150
−100
−50
0
50
Ângulo de chegada
Res
post
a do
Arr
anjo
(dB
)
linear circular
Figura4.9: Respostadoautocancelador:Arranjolinearversusarranjocircular, amboscom5elementosisotrópi-
cosaolongodo plano ���6� , �7� �"!$# , 89&'�:($; , mascomumadiferençaentreosângulosdechegadade ( * , ou
seja <=( * , #+( * , ,$- * eângulodesejado>@?A�:,+( * .lineare o inviabiliza paraserusadoemsistemasde comunicaçõesno cancelamentode interferência.
Pode-severificarporavaliaçãonuméricaqueparadiferençasdeângulosdechegadamaioresou iguais
que / * , o auto-canceladorcomambasasestruturasdearranjodeantenastemdesempenhonormal.Para
diferençasdeângulosdechegadaigualoumenorque / * o auto-canceladorimplementadocomarranjo
circularatendeàsespecificaçõesdeprojeto,nãofornecendoganhoacimadovalorunitário.
4.5 Conclusão
Nestecapítulofoi feitaumaanálisedarespostadoautocanceladoremsituaçõesemqueosparâmet-
rosdo modelomatemáticodo arranjodeantenas,usadoemconjuntocomesseautocancelador, apre-
sentamperturbaçõesaleatórias.Inicialmente,mostrou-sequeadireçãodasfontesdeinterferênciaque
chegamao arranjopodeseraleatóriae parao casoem queé uniformementedistribuídano intervaloBDC"E�FHGos elementosda matriz de correlaçãosãodadosna Equação4.22. Nessecaso,emborao auto-
canceladorapresenteumaquedadedesempenhoemrelaçãoàprofundidadedasatenuações,eleécapaz
dedáumganhoaossinaisnadireçãodesejadaedarumaconsiderável atenuaçãoaossinaisquechegam
emoutrasdireções.Emseguidaforamanalisadosdoiscasosdeperturbaçãonaestruturadoarranjoque
podemseratribuídosa fatorescomofadigado materialquecompõeo arranjo,variaçãodadimensão
doselementosdo arranjoe conseqüentementedadistânciaentreelesemfunçãodemudançasdetem-
peraturae efeitosde desalinhamentocausados,por exemplo,pelaaçãodo vento. Essasvariaçõesna
93
distânciaI entreoselementos,forammodeladasporumavariável aleatóriaJ demédianulaevariânciaKHLM somadaaoespaçamentoI e por umavariaçãode I emum intervaloB I�N)O E I7PQO G . Nosdoiscasos
foi visto que,mesmoparavaloresbempequenosde J e O , o autocanceladorteve umaconsiderável
perdadedesempenhoemrelaçãoà estruturanão-perturbada.Além disso,foi visto quea estruturade
arranjocircularapresentaumbomdesempenhoquandousadanocancelamentodeinterferênciae que,
dependendodasituação,estaestruturapodesermaisapropriadaqueaestruturalinear.
Capítulo 5
Estudo do Canal Dir ecional
5.1 Intr odução
Geralmente,emsistemasdecomunicaçõesmóveis,o modelomatemáticodo canaltemum impor-
tantepapel. Seriadifícil avaliar umanova técnicaparamelhorara qualidadede um enlacede trans-
missãosemummodeloapropriado.Natentativadeincluir o maiornúmeropossível dascaracterísticas
encontradasnoscanaisfísicos,osmodelosmatemáticostornam-secadavezmaiscomplexos.As áreas
urbanasgeralmenteapresentamum maiorgraudecomplexidadeporquepossuemedificações,árvores
e outrostipos de obstáculosquefuncionamcomodifusoresdasondaseletromagnéticastrafegantes.
Essesdifusoresimpõemaosinal transmitidoalgunsefeitoscomoespalhamentopor múltiplospercur-
sos,espalhamentoangulare espalhamentoespectralDoppler. Em adição,a propagaçãopor múltiplos
percursostambémcausavariaçõesnapotênciado sinalquesãochamadasdedesvanecimento.
Para reduzir essesefeitosdo meio de transmissão,a aplicaçãode arranjosde antenastem sido
proposta,especialmenteas configuraçõeslinear e circular. Uma informaçãoimportantea respeito
dessasestruturasé a correlaçãoespacialentreseuselementos.Essacorrelaçãopodeseravaliadapor
meiodediferentesdistribuiçõesparaosângulosdechegada[45], [46], [47], [48]. Na referência[36],
por exemplo,asfunçõesdecorrelaçãoespacialsãoanalisadasconsiderando-sea estruturadearranjo
linearparaasdistribuiçõesuniformeegaussiana.Nestecapítulo,é feitaumaanálisedessasfunçõesde
correlação,considerando-setrêstiposusuaisdedistribuiçãodeprobabilidadeparaosângulosazimutais
de chegada. Na próximaseçãoé apresentadoum modelomatemáticodo meio de transmissãoe em
seguidaosresultadosnuméricossãoanalisadosparacadacasoestudado.
94
95
5.2 Modelo do Meio de Transmissão
O primeiromodelodecanalqueincluiu umcomponentedirecionaleumadistribuiçãodeprobabili-
dadeparaosângulosdechegadadossinaistransmitidosfoi propostoporLee[45] em1974.O modelo
deLeefoi projetadoinicialmenteparaa avaliaçãodacorrelaçãodesinaisrecebidosemdiferentesan-
tenas,no estudodo desempenhode esquemasde diversidade.Posteriormente,outrospesquisadores
usaramo modelode Lee como um ponto de partidaparaos estudosde antenasinteligentese esse
modeloficouentãoconhecidocomomodelodedifusoreslocais[36].
Nessemodelodecanal,ossinaisquedeixama antenadaestaçãomóvel sãorefletidose difratados
por difusoresuniformementedistribuídosem umaregião circular em torno da estaçãomóvel. Esses
sinaisformamum aglomeradodesinaisrefletidosquealcançama antenadaestaçãoradiobasedentro
deumdeterminadointervaloangular, comângulomédio RTS . Um diagramadessemodelodecanalpode
servisto naFigura5.1.
Movimento da Estação MóvelPequeno intervalo
angular
R−raio do círculo de difusores
y
xERB
Difusores
EM
EM
R
Rφο
Novo ângulo de posicionamento
φο’
Figura5.1: Vistasuperiordeum modelodecanaldirecionalcomdifusoreslocais.
Osmodelosdecanaisdirecionaissãogeralmenteclassificadoscomomodelosdebaixo-ranke de
alto-rank, de acordocom asvariaçõesna potênciado sinal recebidona antenada estaçãoradiobase.
Comosesabe,essasvariaçõesnapotênciado sinal transmitidopodemserclassificadasemduascate-
gorias:U Desvanecimentoemlargaescala:A potênciado sinalrecebidovarialentamente,principalmente
devido aomovimentodo receptoratravésdo cenáriodedifusores,àmedidaquenovosdifusores
aparecemeoutrosdesaparecem,devido aosombreamento.Essetipo dedesvanecimentotambém
éconhecidocomodesvanecimentolento.
96
U Desvanecimentoempequenaescala:A potênciado sinalrecebidosofrevariaçõessignificativas
quandoo receptorrealizapequenosdeslocamentos,apenasalgumasfraçõesde comprimento
de onda. Essasflutuaçõesde sinal sãocausadaspela interferênciados sinaisrefletidospelos
difusores.
No domíniodafreqüência,o desvanecimentopodeserclassificadocomoU Desvanecimentoplano,queocorrequandoabandadecoerênciadocanalémaiorqueo intervalo
defreqüênciasdeinteresse.Essetipo dedesvanecimentoocorreseadispersãotemporaldocanal
for menorqueo inversodalarguradefaixado filtro derecepção,VXWY1'1 Z[@\ .U Desvanecimentoseletivo, queocorrequandobandadecoerênciadocanalémenorqueafaixade
freqüênciasdeinteresse.EssedesvanecimentoocorreseadispersãotemporalVXW for maiorigual
queo inversodalarguradefaixadofiltro receptor, VXW^] Z[ \ .Essasdefiniçõesaparecemfreqüentementena modelagemde canaisde comunicaçõesmasnão
incluemumaclassificaçãono domínioangular. No domínioangularo modelodo canalpodeserclas-
sificadocomobaixo-rankealto-rank[49].U Um canalédito debaixo-rankquandoa dispersãotemporalVXW é menorqueo inversodalargura
defaixadofiltro receptoreo espalhamentoangular0_VH`�a E VH` 4 épequenocomparadoà largurado
lóbulo principal, b�c , radiadopeloarranjodeantenas,no pontodequedade3 dB, ouseja
VXW^1d1 ef�g E VH` a 1d1�b�h e VH`�1'13bih E (5.1)
U Um canalédito dealto-rankquandoadispersãotemporalémaiorigualqueo inversodalargura
de faixado filtro receptor, ou o espalhamentoangularé maiorou igual quea largurado lóbulo
principalradiado,nopontodequedade3 dB, ouseja
VXWY] ef�g E VH`=aj]kb�h ou VH`l]kbih�m (5.2)
O maisconhecidomodelodecanaldebaixo-rankéo clusterdedifusoreslocaismostradonaFigura
5.1. Nessemodelo,adistribuiçãoespacialdosdifusoresdeterminacomoseráadistribuiçãodoângulo
dechegadadossinais.Em ambientesruraisou emáreassuburbanas,asantenasdaestaçãoradiobase
sãogeralmentemaisaltasqueamaioriadosprédiosvizinhos,demodoquehá,nessesambientes,perda
do componentedevisadadiretano enlacedesubida.Dessemodo,ossinaisrefletidospelosdifusores
davizinhançaformamumaglomeradoechegamàantenadaestaçãoradiobasedentrodeum intervalo
angular.
97
No modelodedifusoreslocaismostradonaFigura5.1,adistribuiçãoespacialdosdifusoresnaárea
circularemtornodaunidademóvel é dadapelafunçãodensidadedeprobabilidade(fdp) no0qp 4 que,de
acordocom[49], [45] e [50], podeserescritacomo
nr0qp 4ts uvDw Zx+y@z E|{ p�N}p+~7� {��3�C"Ecasocontrário
E(5.3)
emque p é umadistânciaradialmedidaa partir daestaçãomóvel,�
é o raio do círculodedifusores,
tipicamentedaordemde100m a200m,e p$~7� éadistânciaentreaestaçãoradiobaseeaestaçãomóvel.
Em algunsambientes,resultadosdemediçõespublicadosnaliteraturamostramqueosdifusoresmais
próximosà unidademóvel contribuemcom a maior partedasreflexões. Nessecaso,a distribuição
espacialdessesdifusoresemtornodaunidademóvel podesergaussianae a fdp dessadistribuição,de
acordocom[36], édadapor nr0qp 4ts e� Fo� L����t�D���+���Y�+� zz�� z m (5.4)
Dependendodadistribuiçãoespacialdosdifusores,diferentesfdpsparaa distribuiçãodosângulos
azimutaisde chegadasãopropostasna literatura. As maisusadas,entretanto,sãoa distribuiçãouni-
forme,agaussianaeaco-senoidal.A fdp uniforme,denotadanestetexto por n"�@0�R 4 , éescritacomo[46]
n��@0_R 4�s uv w ZL�� E Nj��P�R9S � R � �PQRTSC"Ecasocontrário
m (5.5)
Apesardessadistribuiçãofornecerumaexpressãofechadaparaoscoeficientesdecorrelaçãoespacial,
temsidomostradonaliteratura,pormeiodemediçõesdecampo,queessadistribuiçãonãoéapropriada
paramodelarosângulosdechegadaquandoosdifusorestêmdistribuiçãoespacialuniformeemvolta
daestaçãomóvel. Nessecaso,umasegundadistribuiçãocomfdp denotadapor n���0�R 4 , conhecidacomo
distribuiçãoco-senoidal,foi propostaem[45] epodeserescritacomo
n���0�R 4ts uvDw�� zx�� ��¡�¢ 0_R£N R9S 4 E N x L PQR9S � R � x L P�R9SC"Ecasocontrário
E(5.6)
emque ¤ éumexpoentequepermiteajustaraaberturadafdp n���0�R 4 .A terceiradistribuiçãoutilizadaéagaussianalimitada,cujafdp n"¥�0�R 4 , dadaem[47] e[48], éescrita
como n�¥�0_R 4ts ¦�§¨ � F K L` � � �D©5�+©a � zz«ª z© E N
F � PQR9S � R � F � PQRTS E (5.7)
em que K ` é o desviopadrãoangulare osparâmetros¦ L e ¦�§ nasEquações5.6 e 5.7 sãoescolhidos
paraajustaraáreadasfdps n���0_R 4 e n�¥�0�R 4 aum valorunitário,ouseja¬Q� n���0�R 4 I�` s
ee¬®� n"¥�0�R 4 I�` s
e m (5.8)
98
Apesardasdistribuiçõesn��50�R 4 e n"¥�0�R 4 apresentaremformasemelhante,odesenvolvimentomatemático
é diferentee portantovaleapenaobteroscoeficienteparaessasduasfdps. Mais consideraçõesserão
feitasa respeitodo modelodebaixo-ranknospróximoscapítulos,à medidaquefor preciso.Poren-
quanto,asconsideraçõesfeitassãosuficientesparaprosseguir como desenvolvimentomatemáticoda
próximaseção.
5.3 Cálculo dosCoeficientesde Corr elação
Apósapresentaro modelodo canale asdistribuiçõesdeprobabilidadeparaosângulosdechegada
dossinaisvindosdo grupocircular dedifusores,pode-seintroduziro modelodasamostrasde sinais
tomadasnoselementosdo arranjode antenas.Essasamostras,denotadaspor ¯±° and ¯±� , respectiva-
menteparao arranjolineareo arranjocircular, podemserescritasnaformavetorialcomo
¯±° s²³³³³³´ � ��µ2¶¸· � ?�¹«º¼»�½¾`�¿� ��µ2¶ÁÀ � ?�¹«º¼»�½¾`�¿
...� ��µÂ¶Äà � À � ?�¹«º¼»$½¾`�¿ÅÇÆÆÆÆÆÈ ¯±� s
²³³³³³´ � µ ��É�Ê¼Ë ¹�½¾` �oÌÍ À ¿� µ ��É�Ê¼Ë ¹�½¾` �oÌÍ z ¿...� µ ��ÉÎÊ¼Ë ¹q½¸` � ÌÍ Ã ¿
ÅÇÆÆÆÆÆÈ E (5.9)
em queos expoentesÏ�Ð , Ï Z , Ï L , Ñ+Ñ+Ñ , Ï�Ò � Z sãotais que Ï µ sÔÓ , Ó3s C@E Ñ+Ñ+Ñ E5Õ N e . Os ângulos Ö×�Ørepresentamaposiçãoangulardoselementosdoarranjocircular. No casodoarranjocircularuniformeÖ×�Ø s � F ØÒ , emque
Õé o númerodeelementosemcadaconfiguração.
5.3.1 Funçõesde correlaçãodo arranjo linear
O primeirocasoanalisadonestaseçãoéacorrelaçãoentreduasamostras,Ù�Ú e Ù Ø , tomadasemdois
elementosdo arranjolinearquandoa distribuiçãodosângulosde chegadaé uniforme. Nestecaso,a
correlaçãoespacial,denotadapor Û��@0qÜ E�Ý 4 , podeserescritacomoÛ��@0qÜ E�Ý 4�sßÞ B Ù�ÚàÙ9áØ G m (5.10)
Usandoa fdp mostradanaEquação5.5,a funçãodecorrelaçãopassaa serescritacomo
Û��@0qÜ E�Ý 4�s e� � ¬ �±â ` a� �±â ` a � µ ½ ¶¸ã^��¶Çä ¿ � ?�¹Áºq»$½¾` ¿ IåRrm (5.11)
Expandindoo integrandodaEquação5.11emtermosdesériesdeBessel,comomostradoem5.12
���Ρ 0¼Ù ¡çæ�è R 4�sßé Ðê0¼Ù 4 P � ë °íì Z é L °_0¼Ù 4 � ��¡ 0 �Îî R 4E
¡�ïÁè 0¼Ù ¡çæ�è R 4�s � ë °íì�Ð é L ° â Z 0¼Ù 4 ¡�æ è 0�0 ��î P e 4 R 4 E(5.12)
99
aspartesreal e imagináriade Û��"0qÜ E�Ý 4 , respectivamentedenotadaspor ð B Û��"0¼Ü E�Ý 4 G e ñ B Û��@0qÜ E�Ý 4 G ,podemserescritascomo
ð B Û��@0¼Ü E�Ý 4 G s � ë °¾ì Z é L °�0ç0qÏqÚ:NòÏ Ø 4 ¦ I 4�óõô °_0_�E RTS 4 P é Ð�0�0¼Ï_Ú:N:Ï Ø 4 ¦ I 4 E
ñ B Û��@0¼Ü E�Ý 4 G s � ë °¾ì�Ð é L ° â Z 0ç0qÏqÚ:N:Ï Ø 4 ¦ I 42ö'ô °_0q� E R9S 4 E(5.13)
emque ólô °_0_÷ E5ø 4�súù"û 0 �Îî ÷ 4 ����¡ 0 �Îî ø 4ö7ô °_0_÷ E5ø 4�súù"û 0�0 ��î P e 4 ÷ 4 ¡çæ�è 0�0 �Îî P e 4 ø 4 E ¦6üþý m (5.14)
e ù@û 0¼Ù 4ts ¹Áº¼»�½¾ÿ�¿ÿ .
No segundocaso,a distribuiçãodosângulosdechegadaé co-senoidal,comodadapor 5.6. Nesse
caso,a funçãodecorrelaçãoespacialédadapor
Û���0¼Ü E�Ý 4�s|¦ LF ¬�� z â `=a� � z â ` a � µ ½ ¶ ã ��¶ ä ¿ � ?�¹«º¼»=` � ��¡ ¢ 0_R N)R9S 4 IåRrm (5.15)
Essasintegraisnãopodemserresolvidasanaliticamenteparaum valor genéricodo expoente¤ .
A seguir, as funçõesde correlaçãosãoobtidasparatrêsvaloresdesseexpoente,¤ s e , ¤ s � e¤ s �. Paracadaum dessesvaloresobtém-seum valor diferentedaconstantedeajuste¦ L mostrada
naEquação5.6. Quando¤ s e , o parâmetrodeajuste¦ L é igual aF�� �
. Usandoaexpansãoemséries
de Besselmostradana Equação5.12, aspartesreal e imagináriada funçãode correlaçãoÛ���0¼Ü E�Ý 4 ,ð B Û���0¼Ü E�Ý 4 G e ñ B Û���0¼Ü E�Ý 4 G , passamaserescritascomo
ð B Û���0qÜ E�Ý 4 G súé Ðê0ç0qÏqÚ:N:Ï Ø 4 ¦ I 4 N � ë °íì Z 02N e 4 ° é L °_0�0qÏqÚ:NòÏ Ø 4 ¦ I 4�ó�� Z ° 0�RTS 4 Eñ B Û���0qÜ E�Ý 4 G s F � é Z 0�0qÏqÚ:NòÏ Ø 4 ¦ I 4 ¡�æ è 0�RTS 4 E (5.16)
emquea funçãoó�� Z ° 0q÷ 4 édadapor
ó�� Z ° 0q÷ 4 s ����¡ 0 �Îî ÷ 4� î L N e E (5.17)
e o subscrito� Z indicaquea distribuiçãoco-senoidalcomexpoente¤ s e éusada.
Quandoo expoente¤ é igual2, o parâmetrodeajuste¦ L tambéméiguala2. Nessecaso,aspartes
reale imagináriadafunçãodecorrelaçãoÛ���0qÜ E�Ý 4 , ð B Û���0¼Ü E�Ý 4 G e ñ B Û���0qÜ E�Ý 4 G , passama serescritas
como ð B Û���0qÜ E�Ý 4 G sßé Ðê0�0¼Ï_Ú:NòÏ Ø 4 ¦ I 4 P é L 0ç0qÏ_ÚòNòÏ Ø 4 ¦ I 4 ���Ρ 0 � R9S 4 Eñ B Û���0qÜ E�Ý 4 G s e RTSF ë °¾ì�Ð 02N e 4 ° â Z é L ° â Z 0�0¼Ï_Ú:N:Ï Ø 4 ¦ I 4çö�� L ° 0�R9S 4 E (5.18)
100
emquea função ö�� L ° 0_÷ 4 édadapor
ö�� L ° 0_÷ 4�s ù"û 0_÷90 �Îî P e 4�40 �Îî P � 4 0 �Îî N e 4 m (5.19)
No terceirocaso,quando¤ s �, o parâmetrodeajuste¦ L é igual a
� F�� �. Nessecaso,asfunções
decorrelaçãosãodadaspor
ð B Û���0qÜ E�Ý 4 G súé Ð�0�0¼Ï_Ú:N:Ï Ø 4 ¦ I 4 P e ë °íì Z é L °�0�0¼Ï_Ú:NòÏ Ø 4 ¦ I 4 0ÂN e 4 ° ó�� § ° 0�RTS 4 Eñ B Û���0qÜ E�Ý 4 G s � Fe B � é Z 0�0¼Ï_Ú:N:Ï Ø 4 ¦ I 4 ¡�æ è R9SrP é § 0�0¼Ï_Ú:N:Ï Ø 4 ¦ I 4 ¡�æ è � R9S G�E (5.20)
emquea funçãoó�� § ° 0q÷ 4 édadapor
ó�� § ° 0_÷ 4�s ����¡ 0 � ÷ î 40 � î L N�� 4 0 � î L N e 4 m (5.21)
No terceirocaso,considera-sea distribuiçãogaussianamostradana Equação5.7. Nestecaso,a
funçãodecorrelaçãoédadapor
Û�¥�0qÜ E�Ý 4�s ¦�§¨ � F K L`¬ � z â ` a� � z â ` a � µ ½ ½ ¶¸ã^��¶Çä ¿Ä° ?¹Áº¼»=`�¿ � � �D©5�+© a � zz«ª z© IåRrm (5.22)
Apesarda integraçãona Equação5.22 nãoser trivial, pode-seobterexpressõesfechadasparaesses
coeficientesdecorrelaçãoemtermosdassériesdeBesselmostradasnaEquação5.12.Oprimeiropasso
naresoluçãodestaintegral é realizarumamudançadevariáveisnasegundaexponencial.Expandindo
o termoresultantedamudançadevariáveis,emsériesdeBessel,obtém-seasseguintesexpressõespara
aspartesreale imagináriade Û�¥�0¼Ü E�Ý 4 , denotadaspor ð B Û�¥�0¼Ü E�Ý 4 G e ñ B Û�¥�0¼Ü E�Ý 4 G , respectivamente
ð B Û�¥Î0qÜ E�Ý 4 G súé Ðê0ç0qÏqÚ:NòÏ Ø 4 ¦ I 4 P � ¦�§� F ë °¾ì Z é L °�0�0qÏqÚ:NòÏ Ø 4 ¦ I 4�� �¼°q0�R9S E K ` 4ñ B Û�¥Î0qÜ E�Ý 4 G s � ¦�§� F ë °íì�Ð é L ° â Z 0ç0qÏ_ÚòNòÏ Ø 4 ¦ I 4���� °q0�RTS E K ` 4 E (5.23)
emque � �q°_0_R9S E K ` 4�s ¬ �� � ª ©� �� � ª © ���Ρ 0 �Îî 0 � � K ` ô P�R9S 4�4 � � � z I ô E (5.24)
e � � °�0_R9S E K ` 4 s ¬ �� � ª ©� �� � ª © ¡çï«è 0ç0 �Îî P e 4 0 � � K ` ô PQRTS 4�4 � � � z I ô m (5.25)
UsandoasrelaçõesdeEuler
� ��¡ 0¼Ù 4�s � ¶ ÿ P � ��¶ ÿ� and ¡�æ�è 0�Ù 4�s � ¶ ÿ N � ��¶ ÿ� Ï E(5.26)
101
asintegraisnasEquações5.24e 5.25podemserescritasemtermosdafunçãoæ���� 0�� 4 . Ouseja,� �¼°q0�R9S E K ` 4�s � F� B ����¡ 0 �Îî R9S 4�ó 0 �Îî E K ` 4 N ¡çæ�è 0 �Îî R9S 42ö 0 �Îî E K ` 4 G � � L ° z�� z©� � °q0�R9S E K ` 4�s � F� B ¡�ïÁè 0�0 �Îî P e 4 RTS 4�ó 0 ��î P e E K ` 4N � ��¡ 0ç0 �Îî P e 4 RTS 42ö 0 �Îî P e E K ` 4 G � � � z! #" À � z ª z©z E
emque ó 0_÷ E5ø 4ts%$ æ & æ����(' F� ø N Ó ÷ ø� �*),+ N $ æ & æ-���(' N F� ø N Ó ÷ ø� �.)/+ (5.27)
e ö 0_÷ E5ø 4�s0�21 & æ-��� ' F� ø N Ó ÷ ø� �*)3+ N �21 & æ-��� ' N F� ø N Ó ÷ ø� �.),+ m (5.28)
A funçãoæ���� 0_÷ P Ó ø 4 édefinidaem[51] e [36] comoafunçãoerrodevalorescomplexosepodeser
calculadaa partir dasrelações æ���� 0¼Ù 4�s e N � � ÿ z�4 0 Ó Ù 4 (5.29)
e 4 0¼Ù 4�s � � ÿ z ' e P � Ó� F ¬ ÿW ì�Ð � � W z I65 ) m (5.30)
Após asfunçõesde correlaçãoteremsido calculadasparao arranjolinear, procedimentosemel-
hanteé seguido paraa obtençãodessasfunçõesparao arranjocircular. Nesseponto,os resultados
obtidosconstituemumacontribuiçãoaseradicionadaaosresultadosja presentesnaliteratura,já queo
desenvolvimentodessaseçãonãofoi feito aindaparao arranjocircularcomasdistribuiçõesgaussiana
e co-senoidal.
5.4 FunçõesdeCorr elaçãodo Arranjo Cir cular
No casodo arranjocircular, asexpressõesobtidasnestaseçãorepresentammaisumacontribuição
datese.As amostrasdesinalcaptadasnoselementosdo arranjosãomodeladaspelosegundovetorda
Expressão5.9. Considerandoa distribuiçãode ângulode chegadauniformedadana Equação5.5, a
funçãodecorrelaçãoserádadapor
Û��@0¼Ü E�Ý 4�s e� � ¬ �±â `=a� �±â ` a � µ ��É�7 ã.8 ä Ê¼Ë ¹�½¾` �:9 ã;8 ä ¿ IåR E (5.31)
emque <àÚ>= Ø e ?rÚ@= Ø sãodadasrespectivamentepor?rÚ@= Ø s0ACB � Z(D ¡�æ è Ö× Ú:N ¡�æ è Ö×�Ø� ��¡ Ö× Ú:N ���Ρ Ö×�Ø*E (5.32)
102
e <àÚ>= Ø s ¨ � 0 e N ����¡ 0$Ö× Ú:N Ö×�Ø 4�4 m (5.33)
Como podeser visto na Equação5.31, termoscomo ¡çæ�è 0�Ù � ��¡ 0�R 4�4 e ���Ρ 0¼Ù ����¡ 0�R 4�4 surgirão no
desenvolvimento.Dessaforma,usandoassériesdeBessel
����¡ 0�Ù � ��¡ 0_R 4ç4tsé Ð�0¼Ù 4 P � ë °íì Z 02N e 4 ° é L °�0¼Ù 4 � ��¡ 0 �Îî R 4¡�æ è 0�Ù � ��¡ 0_R 4ç4ts � ë °¾ì�Ð é L ° â Z 0�Ù 4 0ÂN e 4 ° � ��¡ 0�0 �Îî P e 4 R 4(5.34)
naEquação5.31,obtém-sequeaspartesreale imagináriade Û���0¼Ü E�Ý 4 , sãodadaspor
ð B Û��"0¼Ü E�Ý 4 G sé Ðê0 ¦ ÷F<àÚ>= Ø 4 P � ë °¾ì Z 0ÂN e 4 ° é L °�0 ¦ ÷G<àÚ@= Ø 4�ólô °_0_� E R9S E ?rÚ>= Ø 4 Eñ B Û��"0¼Ü E�Ý 4 G s � ë °¾ì�Ð é L ° â Z 0 ¦ ÷G<àÚ>= Ø 4 02N e 4 ° ö7ô °�0q� E R9S E ?rÚ>= Ø 4 E (5.35)
emque ólô °_0_÷ E5ø+E � 4tsù"û 0 �Îî ÷ 4 � ��¡ 0 �Îî 0 ø N ��4ç4ö7ô °_0_÷ E5ø+E � 4tsù"û 0ç0 �Îî P e 4 ÷ 4 � ��¡ 0ç0 �Îî P e 4 0 ø N ��4ç4 mConsiderandoagoraa distribuiçãoco-senoidal,a forma geralparaasfunçõesde correlaçãopode
serescritacomo Û���0qÜ E�Ý 4�s|¦ LF ¬ � z â ` a� � z â ` a � µ ��É�7 ã.8 ä Ê¼Ë ¹�½¾` �:9�ã;8 ä ¿ ����¡ ¢�0_R N)R9S 4 IåRrm (5.36)
Como se sabe,cadavalor de ¤ forneceum par diferentede funçõesde correlação. Dessaforma,
quando¤ s e , ¦ L s x L e obtem-sequeaspartesreale imagináriada funçãodecorrelaçãoÛ���0¼Ü E�Ý 4sãodadasrespectivamentepor
ð B Û���0qÜ E�Ý 4 G sßé Ðê0 ¦ ÷G<àÚ>= Ø 4 N ë °íì Z é L °_0 ¦ ÷F<àÚ>= Ø 4�ó�� Z ° 0_R9S E ?rÚ@= Ø 4 Eñ B Û���0qÜ E�Ý 4 G s F � é Z 0 ¦ ÷F<àÚ>= Ø 4 ����¡ 0_R9StNH?oÚ@= Ø 4 E (5.37)
emque ó�� Z ° 0_÷ E5ø 4�s � � ��¡ 0 �Îî 0_÷�N ø 4ç4� î L N e m (5.38)
Quando¤ s � tem-seque ¦ L s � enestecasoo pardefunçõesdecorrelaçãoédadopor
ð B Û���0¼Ü E�Ý 4 G súé Ðê0 ¦ ÷F<àÚ>= Ø 4 N é L 0 ¦ ÷G<àÚ>= Ø 4 � ��¡ 0 � 0�RTStNI?rÚ>= Ø 4ç4 Eñ B Û���0¼Ü E�Ý 4 G s ë °¾ì�Ð é L ° â Z 0 ¦ ÷G<àÚ>= Ø 42öJ� L ° 0�RTS E ?rÚ>= Ø 4 E (5.39)
103
emque ö�� L ° 0q÷ E�ø 4�s eKF ���Ρ 0�0 �Îî P e 4 0q÷ N ø 4�40 � î L N e 4 0 �Îî P � 4 m (5.40)
Similarmentequando¤ s �tem-se¦ L s � F�� �
, e nestecaso,o par de funçõesde correlaçãoé
escritocomo
ð B Û���0¼Ü E�Ý 4 G s ë °¾ì Z é L °_0 ¦ ÷G<àÚ>= Ø 4�ó�� § ° 0�RTS E ?rÚ>= Ø 4 P é Ðê0 ¦ ÷F<àÚ>= Ø 4ñ�Û���0qÜ E�Ý 4�s � Fe 0 � é Z 0 ¦ ÷G<àÚ>= Ø 4 � ��¡ 0_R9StNI?rÚ>= Ø 4 N é § 0 ¦ ÷G<àÚ>= Ø 4 � ��¡ 0 � 0�RTStNH?rÚ>= Ø 4ç4�4 E (5.41)
emque ö�� § ° 0q÷ E�ø 4�s eK � ��¡ 0 �Îî 0_÷dN ø 4ç40 � î L N e 4 0 � î L N�� 4 m (5.42)
Após avaliar os casosreferentesà distribuiçãoco-senoidalpara ¤ s e , ¤ s � e ¤ s �pode-
seobtero último casoem queé consideradaa distribuiçãogaussianaparaos ângulosazimutaisde
chegada.Nessecaso,a funçãodecorrelaçãoentredoiselementosdo arranjocircular, apósumaapro-
priadamudançadevariáveis,podeserescritacomo
Û�¥�0¼Ü E�Ý 4�s ¦�§� F ¬ �� � ª ©� �� � ª © � µ ��ÉL7 ã.8 ä ÊqË ¹q½NM L � © � â ` a �:9 ã;8 ä ¿ � � � z I ô (5.43)
Expandindoaspartesreale imagináriade5.43emtermosdesériesdeBessel,é possível escrever as
partesreale imagináriade Û�¥�0qÜ E�Ý 4 como
ð B Û�¥�0qÜ E�Ý 4 G sé Ð�0 ¦ ÷G<àÚ@= Ø 4 P ¦�§ �� F ë °íì Z 02N e 4 ° é L °_0 ¦ ÷F<àÚ>= Ø 4 � �¼°_0�RTS E K ` E ?oÚ@= Ø 4 (5.44)
e ñ B Û�¥�0qÜ E�Ý 4 G s ¦�§ �� F ë °íì�Ð 02N e 4 ° é L ° â Z 0 ¦ ÷G<àÚ>= Ø 4 � � °�0_R9S E K ` E ?rÚ>= Ø 4 E (5.45)
emque � � °_0 K ` E R9S E ?rÚ@= Ø 4�s � F� � � L ° z � z© B ����¡ 0 �Îî 0�RTStNI?rÚ>= Ø 4ç4�ó 0 �Îî E K ` 4 N¡çæ�è 0 ��î 0_R9StNH?oÚ@= Ø 4�42ö 0 �Îî E K ` 4 G�E�:O °�0 K ` E R9S E ?rÚ>= Ø 4�s � F� � � �¸� z! #" À � ª © � zz B ����¡ 0ç0 �Îî P e 4 0�RTStNH?rÚ>= Ø 4ç4�ó 0 �Îî P e E K ` 4 N¡çï«è 0ç0 �Îî P e 4 0�R9StNI?oÚ@= Ø 4�42ö 0 �Îî P e E K ` 4 G (5.46)
e ó 0_÷ E5ø 4 e ö 0_÷ E5ø 4 sãodadasrespectivamentepelasEquações5.27e5.28.
Apósobterasfunçõesdecorrelaçãoespacialparaastrêsdistribuiçõesdeângulodechegada,paraos
arranjoslineare circular, é possível mostrara avaliaçãonuméricapor meiodegráficos,dosresultados
obtidos.Essesresultadossãomostradosnapróximaseção.
104
5.5 AvaliaçãoNumérica da Corr elaçãoEspacial
Estaseçãoédivididaemduassubseções,respectivamenteparaosarranjoscirculare linear. Osgráfi-
cosmostradosforamobtidosparadiferentesvaloresdosparâmetros� , R9S e K ` emostramaenvoltória
dacorrelaçãoespacialentreoselementosdo arranjo.Na referência[36], é mostradoquea correlação
entreossinaiscaptadosemdoiselementosdistintosdeum arranjolinearé diretamenteproporcional
aocoeficientedecorrelaçãoespacialentreesseselementos.Essefatordeproporcionalidadeé a soma
daspotênciasmédiasdedesvanecimento,ao longodosváriospercursosexistentesentreo arranjode
antenase a fonte dossinaiscaptados.De acordocom a referência[50], a envoltória da correlaçãoé
definidacomo Û90qÜ E�Ý 4As ð L B Û90qÜ E�Ý 4 G P�ñ L B Û90qÜ E�Ý 4 G m (5.47)
Ainda deacordocom[50], osquadradosnaEquação5.47justificam-sepelofatodessecoeficientede
correlaçãorepresentarumapotênciamútuaentreosdoissinaiscaptados.
Antesdeanalisarascurvas,éinteressantecomentarumoutroparâmetrousualqueéo espalhamento
angulardenotadopor VH` , queénaverdadeo desviopadrãoangulardavariável aleatóriaquerepresenta
o ângulodechegadaR . Esseparâmetroédadopor
VH` sQP Þ B R L G N Þ L B R G (5.48)
e podeserverificadoque
VH` suRRRRRRRRRv RRRRRRRRRw�M § DistribuiçãouniformeK ` DistribuiçãogaussianauRRRv RRRw ¨ x+zS N e ¤ s e¨ x zZ L N ZL ¤ s �¨ x+zS N L ÐT ¤ s � Distribuiçãoco-senoidal
(5.49)
No casoda distribuiçãoco-senoidal,VH` dependedo expoente¤ . Os resultadosmostradosa seguir
tambémpoderiamserdadosemtermosde VH` .5.5.1 Resultadospara o arranjo linear
Osprimeirosresultadosdestaseçãoforamobtidosparaa distribuiçãouniforme. Um arranjolinear
com8 elementose comdistânciaI entreelementos,foi usado.As curvasobtidassãomostradasnas
Figuras5.2e5.3.
O segundoconjuntoderesultadosfoi obtidousandoumadistribuiçãoco-senoidalparadoisvalores
do expoentedeajuste ¤ . Osgráficospara ¤ s e e ¤ s �sãomostradosnasFiguras5.4 e 5.5. Os
105
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
0 1 2 3 4 5
ρ(d/U λ)
d/λ
∆=5°∆=10°∆=30°∆=45°∆=60°
Figura5.2: Gráficosdacorrelaçãoespacialentreo primeiroe o segundoelementoemum arranjolinearcom8
elementos,comdireçãodo clusterprincipal > S �ò-�* , usandodistribuiçãouniforme.
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
0 1 2 3 4 5
ρ(d/U λ)
d/λ
∆=5°∆=20°∆=30°∆=45°∆=60°
Figura5.3: Gráficosdacorrelaçãoespacialentreo primeiroe o terceiroelementoemum arranjolinearcom8
elementos,comdireçãodo clusterprincipal > S �WVê(+* , usandodistribuiçãouniforme.
106
resultadosmostradosnestasfigurasmostramqueos valoresde ¤ foram insuficientesparaseobter
descorrelaçãototal entreoselementosdo arranjo.
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
0 1 2 3 4 5
ρ(d/U λ)
d/λ
φ=0°φ=30°φ=45°φ=60°φ=90°
φ=120°
Figura5.4: Gráficosdacorrelaçãoespacialentreo primeiroe o quintoelementoemum arranjolinearcom8
elementos,usandodistribuiçãoco-senoidalcom X)�®< , paradiferentesvaloresde > S .O terceiroconjuntoderesultadosfoi obtidousandoadistribuiçãogaussiana.Nestecaso,osgráficos
obtidossãomostradosnasFiguras5.6e5.7.
Comopodeservisto nasFiguras5.6 e 5.7, como usodadistribuiçãogaussiana,oselementosdo
arranjotornam-sedescorrelacionadosparavalorespequenosdeespaçamentoI . Ultimamente,comos
estudosde aparelhosde estaçõesmóveis cadavez maiscompactos,têm surgido trabalhospropondo
soluçõescom arranjosde antenascom espaçamentosentreelementoscadavez menores.Quandoo
espaçamentoé dadoem fraçõesde comprimentode onda,surgemdois problemas.Primeiro,é pre-
ciso levar em consideraçãoa correlaçãoespacialentreos elementos,como serávisto no estudode
sistemascom diversidadeusandoantenascompactas.Segundo,é precisolevar em consideraçãoo
efeitodoacoplamentomagnético.Entretanto,comoo acoplamentodependemuitodaalimentaçãodos
elementos,pode-seprojetararranjoscompactossemquecaracterísticascomodiagramaderadiaçãoe
diretividadesejamcomprometidas.
107
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
0 1 2 3 4 5
ρ(d/U λ)
d/λ
φ=0°φ=30°φ=45°φ=60°φ=90°
φ=120°
Figura5.5: Gráficosdacorrelaçãoespacialentreo primeiroe o terceiroelementoemum arranjolinearcom8
elementos,usandodistribuiçãoco-senoidalcom X)�:, , paradiferentesvaloresde > S .
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
0 1 2 3 4 5
ρ(d/U λ)
d/λ
σφ=3°σφ=5°
σφ=10°σφ=30°σφ=50°
Figura5.6: Gráficosdacorrelaçãoespacialentreo primeiroe o quartoelementoemum arranjolinearcom8
elementos,usandodistribuiçãogaussianacom > S �ò-�* , paradiferentesvaloresde Yå` .
108
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
0 1 2 3 4 5
ρ(d/U λ)
d/λ
σφ=5°σφ=10°σφ=30°σφ=40°σφ=54°
Figura5.7: Gráficosdacorrelaçãoespacialentreo segundoe o sétimoelementoemum arranjolinearcom8
elementos,usandodistribuiçãogaussianacom > S ��Z$- * , paradiferentesvaloresde Yå` .5.5.2 Resultadospara o arranjo circular
Estaseçãoapresentaosresultadosnuméricosobtidosusandoumarranjocircularcom8 elementose
raio ÷ . A posiçãoangulardecadaelementodoarranjoédadapor
Ö×�Ø s �6 C * ' Ý N eÕ ) E (5.50)
emqueÕ
éonúmerodeelementos.Considerandoadistribuiçãouniforme,tem-seosseguintesgráficos
mostradosnaFiguras5.8e5.9.
O segundoconjuntoderesultados,quepodeservistonasFiguras5.10e5.11foramobtidosusando-
seadistribuiçãoco-senoidal.
No último casoanalisado,a distribuiçãogaussianafoi usadae os resultadosforam obtidospara
diferentesvaloresde K ` . OsgráficosobtidossãomostradosnasFiguras5.12e5.13.
Comopodeservisto nasFiguras5.8e 5.9,a correlaçãoespacialdependedaestruturado arranjoe
dadireçãodo clusterprincipal,queé a direçãomédiadasondasrefletidaspeloconjuntodedifusores
do canaldedifusoreslocais. Com R9S s � / * , o arranjocircularapresentamelhoresresultadosqueos
outroscasosqueusamdistribuiçãouniforme.É interessantelembrarqueadistribuiçãouniformenãoé
usadanapráticaparamodelarosângulosdechegadanessemodelodecanal.
Comosesabe,adistribuiçãoco-senoidalseaproximadadistribuiçãogaussianaquandoo expoente
de ajuste ¤ aumenta.Dessemodo, quandoessadistribuiçãoé usadajunto com o arranjocircular,
109
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
0 1 2 3 4 5
ρ(a/[ λ)
a/λ
∆=5°∆=10°∆=30°∆=45°∆=60°
Figura5.8: Gráficosdacorrelaçãoespacialentreo primeiroe o segundoelementoemum arranjocircularcom
8 elementos,comdireçãodo clusterprincipal > S �ò-�* , usandodistribuiçãouniforme.
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
0 1 2 3 4 5
ρ(a/[ λ)
a/λ
∆=5°∆=30°∆=45°∆=50°∆=60°
Figura5.9: Gráficosdacorrelaçãoespacialentreo primeiroe o terceiroelementoemum arranjocircularcom
8 elementos,comdistribuiçãodo clusterprincipal > S �]\$-�* , usandodistribuiçãouniforme.
110
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
0 1 2 3 4 5
ρ(a/[ λ)
a/λ
φ=0°φ=30°φ=45°φ=60°φ=90°
ϕ=120°
Figura5.10:Gráficosdacorrelaçãoespacialentreo segundoeo quintoelementoemumarranjocircularcom8
elementos,usandoadistribuiçãoco-senoidalcom X��:# , paradiferentesvaloresde > S .
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
0 1 2 3 4 5
ρ(a/[ λ)
a/λ
φ=0°φ=30°φ=45°φ=60°φ=90°
φ=120°
Figura5.11: Gráficosdacorrelaçãoespacialentreo quartoe o sétimoelementoemum arranjocircularcom8
elementos,usandoadistribuiçãoco-senoidalcom X��:, , paradiferentesvaloresde > S .
111
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
0 1 2 3 4 5
ρ(a/[ λ)
a/λ
σφ=3°σφ=5°
σφ=20°σφ=50°
σφ=100°
Figura5.12: Gráficosdacorrelaçãoespacialentreo primeiroe o quintoelementoemum arranjocircularcom
8 elementos,usandodistribuiçãogaussianacom > S �ò-�* , paradiferentesvaloresde Y@` .
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
0 1 2 3 4 5
ρ(a/[ λ)
a/λ
σφ=3°σφ=5°
σφ=10°σφ=20°σφ=60°
Figura5.13:Gráficosdacorrelaçãoespacialentreo segundoeo quintoelementoemumarranjocircularcom8
elementos,usandodistribuiçãogaussianacom > S ��Z$- * , paradiferentesvaloresde Yå` .
112
asamostrascaptadastendema sermaisdescorrelacionadasparamenoresvaloresdo raio ÷ . Quando
a distribuiçãogaussianaé usada,pode-seperceberqueo envelopede correlaçãotendea zeromais
rapidamentequenosoutroscasos.1 Essaé umaimportantecaracterísticado arranjocircular, ouseja,é
possível obteramostrasdescorrelacionadascomumapequenaestruturadearranjo.
Em geral, seo espalhamentoangularé pequeno,os sinaistomadosnoselementosda antenada
estaçãoradiobasetornam-semaisfortementecorrelacionados.Essefatopermiteaaplicaçãodetécnicas
dedeterminaçãodeângulosdechegada,baseadasnaestruturado arranjo,conhecidascomométodos
dereferênciaespacial.
5.6 Conclusão
Estecapítuloapresentouumaintroduçãoaoestudodecanaisdirecionais,mostrouo modelamentodo
ângulodechegadadossinaisquealcançamo arranjodeantenasdaestaçãoradiobasee mostroucomo
oscoeficientesdecorrelaçãoespacialpodemserobtidospor meiodasdistribuiçõesdeprobabilidade
dosângulosde chegada. Foramusadasasdistribuiçõesuniforme,co-senoidale gaussiana.As con-
figuraçõesdearranjodeantenasusadasforama lineare a circular. Novasexpressõesfechadasforam
obtidasparaas funçõesde correlaçãoparaas distribuiçõesgaussianae co-senoidal,com o arranjo
circular. As equaçõese osresultadosnuméricosapresentados,fornecemumaboaidéiado comporta-
mentodacorrelaçãoespacial,e conseqüentementedacorrelaçãoentresinaiscaptadosnoselementos
do arranjo,nessemodelodecanaldecommunicaçõesapresentado.
1Tendera zeromaisrápido,nestecaso,significatornar-sedescorrelacionadoparavaloresdeespaçamentomenores
Capítulo 6
Controlede Interferência com Arranjos de
Antenas
6.1 Intr odução
Estecapítulomostracomoarranjossimétricosde antenaspodemserusadosno controleda inter-
ferênciamútuaentreusuários,em modelosde canalcom característicassemelhantesao modelode
difusoreslocais. Sãoobtidoslimitantesinferioresparao valor esperadoda potênciade interferência
e parao seudesviopadrãoe é mostrado,por meioderesultadosnuméricos,o comportamentodesses
parâmetros.
Comosesabe,temhavido um considerável aumentodeinteresseno estudodearranjosdeantenas
aplicadosa sistemasde comunicações,especialmentea sistemasde comunicaçõesmóveis, como é
mostradoem [3]. Com esseaumentode interesse,vem a necessidadede projetode estruturasque
forneçamcadavezmais,melhoresresultadosemtermosdedesempenhoecustodeimplementação.
Um dosproblemasmaisimportantes,estudadonoprojetodesistemasdecomunicaçõesmóveis,éa
interferênciaprovocadapor outrosusuários,conhecidatambémcomointerferênciaco-canal,presente
por exemploemsistemasCDMA. Essetipo de interferência,causadapelosusuáriosativospresentes
namesmacélulado usuárioe pelosusuáriospresentesnascélulasvizinhas,podelimitar a capacidade
do sistemasemétodosapropriadosnãoforemusadosparadiminuir o seuefeito.
Nareferência[52] foi mostrado,apóso modelamentoapropriadodeefeitoscomoperdaspormúlti-
plospercursos,desvanecimento,sombreamentoeinterferênciademúltiplo acesso,queusandoarranjos
deantenasé possível aumentara capacidadedo sistemaemtermosdenúmerodeusuários.Apesarde
tersidomostradonaliteraturaqueo usodearranjospodeaumentaracapacidadedosistema,nãohavia
sidomostradoaindaumarelaçãoentreintensidadede interferênciae o tipo deexcitaçãodoselemen-
113
114
tos do arranjonemcomparâmetrosdo modelode canalutilizadono estudo.Essaanáliseé feita nas
próximasseçõesconsiderando-seum modelode célulacircular e um canalcom clusterde difusores
locais.
6.2 Modelo do Problema
Nestaseçãoé considerada,inicialmentecomo motivação,a análisedo controlede interferência
causadapor usuáriosdispostosem um modelode célula circular em um sistemade comunicações
móveis. É analisadaa combinaçãoapropriadadossinaisna antena,de modoquese possaobter a
reduçãodainterferênciacausadapelosinaldeumdeterminadousuárioquechegaàantenacomângulo
dechegadaR ¶ sobreumoutrosinaldeusuárioquechegacomângulo R µ .Considereemseguidaumaestruturadearranjolinearcom
�6^elementosdispostossimetricamente
aolongodoseueixodesuporte,demodoqueadistribuiçãodasamplitudesdeexcitaçãodoselementos
posicionadosao longo desseeixo tambémsejasimétricaem relaçãoao pontocentraldo arranjo. Se
forem tomadasamostrasde sinaisquechegamcom ângulos R ¶ e R µ em relaçãoao eixo do arranjo,
em cadaelementodo arranjoessasamostrasserãoproporcionaisàsamostrasdos seguintesvetores
normalizados_¶ s B ÷�~ � µ � z � � À �z � ? Ê¼Ë ¹q½¸`a`«¿ Ñ+Ñ+Ñ÷ Z � µ Àz � ? ÊqË ¹_½¸`a` ¿ ÷ Z � ��µ Àz � ? ÊqË ¹q½¸`a`Á¿ Ñ+Ñ+Ñ�÷�~ � ��µ � z � � À �z � ? Ê¼Ë ¹�½¾`�`Á¿ G e� � Õ S
e_µ s B ÷å~ � µ � z � � À �z � ? Ê¼Ë ¹�½¸`�b�¿ Ñ+Ñ+Ñ�÷ Z � µ Àz � ? ÊqË ¹q½¸`�b�¿ ÷ Z � ��µ Àz � ? Ê¼Ë ¹q½¸`�b�¿ Ñ+Ñ+Ñ�÷�~ � ��µ � z � � À �z � ? ÊqË ¹_½¸`�b�¿ G e� � Õ S E
emqueÕ S éumaconstantedenormalizaçãodosvetores
_¶ e_µ e édadaporÕ S s ~ë Ø ì Z ÷ LØ m (6.1)
Nessecaso,um sinaldeusuáriopotencialmenteinterferentecomângulodechegadaR µ produzirá
no receptorassociadoaousuáriocomângulo R ¶ umapotênciade interferênciaqueseráproporcional
a [52], � 0 × ¶ E × µ 4�sdcc _ ¶ _feµ cc L m (6.2)
emque cc _ ¶ _ eµ cc édadopor� Õ S {_¶_µ { s ÷ L ~ � µ � z � � À �z � ?5½ Ê¼Ë ¹�½¾`�`Á¿ � Ê¼Ë ¹�½¾`�bç¿ ¿ PkÑ+Ñ+Ñ$P�÷ LL � µhg z � ?�½ Ê¼Ë ¹_½¾`�`Á¿ � Ê¼Ë ¹�½¾`�b�¿ ¿P ÷ L Z � µ Àz � ?�½ Ê¼Ë ¹�½¸`a`Á¿ � Ê¼Ë ¹_½¾`�b�¿ ¿ P�÷ L Z � ��µ Àz � ?5½ Ê¼Ë ¹�½¾`�` ¿ � ÊqË ¹_½¸`�b�¿ ¿ P�÷ LL � ��µig z � ?�½ Ê¼Ë ¹�½¾`�` ¿ � Ê¼Ë ¹�½¸`�b�¿ ¿P Ñ+Ñ+Ñ�P)÷ L~ � ��µ � z � � À �z � ?�½ Ê¼Ë ¹�½¸`a`Á¿ � Ê¼Ë ¹�½¾`Lbç¿Á¿ E (6.3)
115
ou aindaemumaformasimplificadacc _ ¶ _feµ cc s eÕ S ~ë Ø ì Z ÷ LØ ����¡Jj 0 � Ý N e 4� ¦ I90 ����¡ 0�R ¶ 4 N ����¡ 0�R µ 4ç42k s eÕ S ~ë Ø ì Z ÷ LØ ����¡ B 0 � Ý N e 4�l G_E (6.4)
emque l s � ?L 0 ���Ρ 0�R ¶ 4 N � ��¡ 0_R µ 4�4 .Dessemodo,
� 0�R ¶ E R µ 4 serádadopor� 0�R ¶ E R µ 4 s eÕ LS D ~ë Ø ì Z ÷ LØ ����¡ B 0 � Ý N e 4�l G E Ls �Õ LS ~ � Zë Ø ì Z~ëÚYì Ø â Z ÷ LØ ÷ LÚ � ��¡ B 0 � Ý N e 4�l G ����¡ B 0 � Ü N e 4�l GP eÕ LS ~ë Ø ì Z ÷SØ � ��¡ L B 0 � Ý N e 4�l G m (6.5)
Considerandoinicialmentequeos ângulos R ¶ e R µ sãovariáveis aleatóriasindependentese uni-
formementedistribuídasemBDC"E � FHG
, ou seja,
nr0�R ¶ 4�s nr0_R µ 4�suvDw ZL x E C 13R ¶ E R µ � � FC"E
casocontrário
E(6.6)
tem-sequeo valor médiode� 0_R ¶ E R µ 4 édadopor
Þ B � 0�R ¶ E R µ 4 G s ¬ L xÐ ¬ L xÐ � 0_R ¶ E R µ 4 nr0�R ¶ 4 no0�R µ 4 I@R ¶ IåR µ m (6.7)
DesenvolvendoaEquação6.5e aplicandoa integraldadanaEquação6.7,tem-se
Þ B � 0�R ¶ E R µ 4 G s eÕ LS ~ � Zë Ø ì Z~ëÚ ì Ø â Z ÷ LØ ÷ LÚ�m é LÐ 0�0¼Ü P Ý N e 4 ¦ I 4 P é LÐ 0�0qÜ N Ý 4 ¦ I 4�nP e� Õ LS ~ë Ø ì Z ÷SØ é LÐ 0�0 � Ý N e 4 ¦ I 4 P e� Õ LS ~ë Ø ì Z ÷
SØ E(6.8)
emque é Ð�0�Ù 4 éafunçãodeBesseldeprimeirotipo eordemzero.NaFigura6.1aseguir sãomostradas
ascurvasdo valor médiode� 0�R ¶ E R µ 4 paraarranjoslinearescomamplitudedeexcitaçãoaleatóriaem
funçãodo espaçamentoentreoselementosdoarranjoe donúmero deelementos
Comosepodeperceber, a potênciade interferênciaentreosusuáriosé diminuídaà medidaqueo
númerodeelementosdaantenaearazão0qI �po 4 aumentam.JánaFigura6.2sãomostradasascurvasdeÞ B � 0�R ¶ E R µ 4 G paraarranjoslinearescomamplitudedeexcitaçãoobtidospormeiodeexpansãobinomial,
expansãopolinomialecoeficientesaleatórios.
116
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 20
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
d/λ
Ε[Ι(
d/λ)
]
M=2M=3M=5M=6
Figura6.1: Curvasde qWr sut¼> ¶wv > µ-xzy emfunçãodo espaçamentoentreoselementosdo arranjoe do númerode
elementosparao casoemqueaexcitaçãoaleatóriaéusada.
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 20.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
d/λ
Ε[Ι(
d/λ])
binomial Tschebysheffaleatório
Figura6.2: Curvasde qWr sut¼> ¶�v > µ�xzy em funçãodo espaçamentoentreos elementosdo arranjoe da forma de
excitaçãodoselementosdo arranjopara{ �:#| �:. .
117
Novamente,pode-seperceberqueaconfiguraçãopropostanoCapítulo2 apresentamelhoresresul-
tadosemrelaçãoàsconfiguraçõesclássicas.
O valor médio quadráticode Þ B � 0_R ¶ E R µ 4 G podeser calculadotomando-seo valor esperadode� L 0_R ¶ E R µ 4 , ou seja ÞQ} � L 0�R ¶ E R µ 42~js ¬ L xÐ ¬ L xÐ � L 0�R ¶ E R µ 4 nr0�R ¶ 4 nr0�R µ 4 IåR ¶ IåR µ m (6.9)
Desenvolvendo� L 0�R ¶ E R µ 4 em termosde exponenciaise aplicandoa Integral 6.9, chega-sea um so-
matórioemtermosde funçõesde Besselao quadrado,com argumentossemelhantesaosargumentos
da Função6.8. Sabendoqueas funçõesde Besseldecrescemrapidamenteà medidaqueseuargu-
mentoaumenta,pode-sedesprezarostermosquecontêmessafunçãoeescrevero limitanteinferior deÞ B � L 0�R ¶ E R µ 4 G como
ÞQ} � L 0�R ¶ E R µ 4�~ ] �� Õ SS D ~ë Ø ì Z ÷��Ø� P ~ � Zë Ø ì Z ~ëÚ ì Ø â Z ÷SØ ÷ SÚ E m (6.10)
Sabendoentãoque Þ B � 0�R ¶ E R µ 4 G ] e� Õ LS ~ë Ø ì Z ÷SØ E
(6.11)
tem-seque Þ B � 0_R ¶ E R µ 4 G L ] e� Õ SS D ~ë Ø ì Z ÷ �Ø P � ~ � Zë Ø ì Z ~ëÚ ì Ø â Z ÷SØ ÷ SÚ E (6.12)
e dessemodo,pode-seescrevero limitanteinferior davariânciade� 0�R ¶ E R µ 4 comosendo
VarB � 0�R ¶ E R µ 4 G s Þ } � L 0_R ¶ E R µ 4 ~ N Þ B � 0_R ¶ E R µ 4 G L] eÕ SS D e ~ë Ø ì Z ÷ �Ø P ~ � Zë Ø ì Z ~ëÚ ì Ø â Z ÷
SØ ÷ SÚ E m (6.13)
NaTabela6.1,aseguir, sãomostradosalgunsvaloresdedesviopadrãocalculadosusando-seo limitante
mostradonaEquação6.13.É interessanteobservarqueessesvaloresnãodependemdadistânciaentre
oselementosdoarranjo,dependemapenasdosvaloresdoscoeficientesdeexcitação.
Como sepodeperceberpelaTabela6.1, em termosdo desviopadrão,o arranjocom excitação
aleatóriaémaisapropriadoparao controledeinterferência.
6.3 Controlede Interferência no Canal deBaixo-rank
O próximopassodaanálisemostradana seçãoanterioré a extensãodosresultadosobtidosparao
modelodecanalcomdifusoreslocais,comomostradonaFigura5.1. Nessecaso,é consideradoque
118
Tabela6.1: Desviopadrãoda interferênciamútuaentreusuáriosativosemum modelode célulacir-
cular, em funçãodo métodode excitaçãoe do númerode elementosdo arranjolinear simétricocom
antenaisotrtópica.
Excitação
Elementos Binomial Polinomial Aleatória
4 0,3002 0,2799 0,2792
6 0,2732 0,2391 0,2041
8 0,2591 0,1973 0,1595
10 0,2470 0,1646 0,1305
12 0,2358 0,1401 0,1104
os difusoressãouniformementedistribuídosna áreaemtorno da estaçãomóvel e queosângulosde
chegadadossinaisdeusuáriossãomodeladosporumadistribuiçãogaussiana.A distribuiçãouniforme
tambéméusadaparaservirdecomparação.
Sabendoque� 0_R ¶ E R µ 4 podeserescritaemtermosdeprodutosdesenoseco-senos,tem-se� 0�R ¶ E R µ 4�s e� Õ LS ~ë Ø ì Z
~ëÚYì Z ÷ LØ ÷ LÚ ����¡ B ¦ I90¼Ü P Ý N e 4 ����¡ R ¶ G ����¡ B ¦ I90qÜ P Ý N e 4 ����¡ R µ G Pe� Õ LS ~ë Ø ì Z~ëÚYì Z ÷ LØ ÷ LÚ ¡çæ�è B ¦ I90qÜ P Ý N e 4 � ��¡ R ¶ G ¡�æ�è B ¦ I90qÜ P Ý N e 4 � ��¡ R µ G Pe� Õ LS ~ë Ø ì Z~ëÚYì Z ÷ LØ ÷ LÚ � ��¡ B ¦ I90qÜ N Ý 4 ���Ρ R ¶ G ����¡ B ¦ I90¼Ü N Ý 4 ����¡ R µ G Pe� Õ LS ~ë Ø ì Z~ëÚYì Z ÷ LØ ÷ LÚ ¡çæ�è B ¦ I90qÜ N Ý 4 � ��¡ R ¶ G ¡çæ�è B ¦ I90qÜ N Ý 4 ���Ρ R µ G m
(6.14)
6.3.1 Distrib uição gaussianapara osângulosdechegada
Usandoadistribuiçãogaussianaparaosângulosdechegada,
nr0�R ¶ 4�s nr0_R µ 4�s nr0_R 4ts ¦�§¨ � F K L` æ��u��� N 0�R£N:R9S 4 L� K L` � E N F ��� R9S � R � F ��� RTS E (6.15)
e considerandoasvariáveis R ¶ e R µ independentes,o valormédio, Þ B � 0_R ¶ E R µ 4 G , podeserdadopor
Þ B � 0�R ¶ E R µ 4 G s ¬�¬`�`!= `�b � 0_R ¶ E R µ 4 no0�R ¶ 4 nr0_R µ 4 IåR ¶ I@R µ N F � � RTS � R ¶ E R µ � F � � R9S�m (6.16)
119
Aplicandoo resultadomostradonaEquação6.15à Equação6.14,chega-se,apósalgumamanipu-
laçãoalgébrica,à expressão
Þ B � 0_R ¶ E R µ 4 G s e� Õ LS ~ë Ø ì Z~ëÚYì Z ð L-��� 0qÜ E�Ý 4�� ÷ LØ ÷ LÚ � e� Õ LS ~ë Ø ì Z
~ëÚYì Z ñ L-��� 0qÜ E�Ý 4�� ÷ LØ ÷ LÚ �e� Õ LS ~ë Ø ì Z~ëÚYì Z ð L �h� 0¼Ü E�Ý 4�� ÷ LØ ÷ LÚ � e� Õ LS ~ë Ø ì Z
~ëÚYì Z ñ L �h� 0¼Ü E�Ý 4�� ÷ LØ ÷ LÚ E (6.17)
emque � 0qÜ E�Ý 4 e � 0qÜ E�Ý 4 sãodadosrespectivamentepor� 0qÜ E�Ý 4 s ¦�§¨ � F K L`¬ � z â ` a� � z â ` a æa�:� 0 Ó ¦ I90qÜ N Ý 4 � ��¡ R 4 æ��:� D N 0_R N R9S 4 L� K L` E IåR (6.18)
e � 0qÜ E�Ý 4Ys ¦�§¨ � F K L`¬ � z â ` a� � z â `=a æa�:� 0 Ó ¦ I90qÜ � Ý N e 4 ����¡ R 4 æa�:� D N 0�R N R9S 4 L� K L` E IåRrm (6.19)
O somatórionaEquação6.17podeaindaserreescritonaformasimplificada
Þ B � 0�R ¶ E R µ 4 G s e� Õ LS ~ë Ø ì Z~ëÚ ì Z ÷ LØ ÷ LÚ�� 0qÜ E�Ý 4 E (6.20)
emque � 0¼Ü E�Ý 4 édadopor � 0¼Ü E�Ý 4�s { � 0qÜ E�Ý 4 { L � { � 0¼Ü E�Ý 4 { L (6.21)
e{ Ù { éo valorabsolutodonúmerocomplexo Ù .
As integraismostradasnasEquações6.18 e 6.19 podemtambémser reescritasna forma de so-
matóriosdefunçõesdeBesseldeprimeirotipo eordemzero,ou seja
ð ��� 0¼Ü E�Ý 4��7súé Ð�0 ¦ I90¼Ü N Ý 4�4 � ¦�§ ë °¾ì Z 0ÂN e 4 ° é L °�0 ¦ I90qÜ N Ý 4ç4 � � L ° z � z©h� °_0�R9S E K ` 4 (6.22)
ñ ��� 0qÜ E�Ý 4���s ¦�§ ë °¾ì�Ð 02N e 4 ° é L ° â Z 0 ¦ IX0¼Ü N Ý 4�4 � � � z! #" À � zz � z© f °�0_R9S E K ` 4 E (6.23)
emque � °_0q÷ E�ø 4�s B ���Ρ 0 �Îî ÷ 4�ó 0 ��î E�ø 4 N ¡�æ�è 0 �Îî ÷ 4çö 0 �Îî E5ø 4 G (6.24)f °_0_÷ E5ø 4�s B ����¡ 0ç0 �Îî � e 4 ÷ 4�ó 0�0 ��î � e 4 E5ø 4 N ¡çæ�è 0�0 �Îî � e 4 ÷ 42ö 0ç0 �Îî � e 4 E5ø 4 G m (6.25)
Do mesmomodotem-se
ð �h� 0¼Ü E�Ý 4��jsúé Ðê0 ¦ IX0¼Ü � Ý N e 4�4 � ¦�§ ë °íì Z 02N e 4 ° é L °�0 ¦ I90¼Ü � Ý N e 4�4 � � L ° z � © É z � °_0�RTS E K ` 4 (6.26)
ñ �h� 0qÜ E�Ý 4��js ¦�§ ë °¾ì�Ð 0ÂN e 4 ° é L ° â Z 0 ¦ I90qÜ � Ý N e 4ç4 � � � z! #" À � zz � z© f °_0�RTS E K ` 4 E (6.27)
120
em queasfunçõesó 0_÷ E5ø 4 e ö 0q÷ E5ø 4 sãocalculadasa partir dasEquações5.27e 5.28,mostradasno
Capítulo5.
A função� L 0_R ¶ E R µ 4 , necessáriaaocálculododesviopadrão,éescrita,emtermosdeco-senos,como� L 0�R ¶ E R µ 4�s e Õ SS ~ë ë ë ë� = °�= Ú>= Ø ì Z 0q÷ � ÷�° ÷�Úà÷ Ø 4 L@� �ë
µ ì Z ����¡B � � µ l GL� E (6.28)
emque ²³³³³³³³³³³³³³³³³´
� Z� L� §� S�a��a����� �
Å ÆÆÆÆÆÆÆÆÆÆÆÆÆÆÆÆÈs
²³³³³³³³³³³³³³³³³´
e e e ee e N e N ee e e N ee e N e ee N e e eN e e e ee N e e N ee N e N e e
Å ÆÆÆÆÆÆÆÆÆÆÆÆÆÆÆÆÈ
²³³³³³´ ¦ îÜ ÝÅÇÆÆÆÆÆÈ N
²³³³³³³³³³³³³³³³³´
�C eeeeCC
Å ÆÆÆÆÆÆÆÆÆÆÆÆÆÆÆÆÈm (6.29)
SabendoentãoqueÞQ} � L 0�R ¶ E R µ 42~ s ¬�¬`�`!= `�b � L 0�R ¶ E R µ 4 nr0�R ¶ 4 nr0�R µ 4 IåR ¶ IåR µ N F ��� R9S � R ¶ E R µ � F ��� R9S E (6.30)
tem-seque
Þ } � L 0_R ¶ E R µ 4 ~ s e Õ SS ~ë ë ë ë� = °�= Ú>= Ø ì Z 0_÷ � ÷�° ÷�Ú ÷ Ø 4 L � �ëµ ì Z{�� µ 0 ¦ E î E Ü E�Ý 4 { L � m (6.31)
As partesreal e imagináriade� µ 0 ¦ E î E Ü E�Ý 4 são iguais às partesreal e imagináriamostradasnas
Equações6.23e 6.27.Deve-sesubstituirapenaso termo 0¼Ü N Ý 4 ou 0qÜ � Ý N e 4 por � µ mostradona
Equação6.29.
Finalmente,tem-seque
Þ B � 0�R ¶ E R µ 4 G L s eÕ SS ~ë ë ë ë� = °N= Ú@= Ø ì Z � 0 ¦ E î 4 � 0qÜ E�Ý 4 m (6.32)
O desviopadrãode� 0�R ¶ E R µ 4 segueentãodiretamentedasEquações6.31e6.32.
6.3.2 Distrib uição uniforme para osângulosdechegada
No casode se modelaros ângulosde chegadados sinaisque alcançamo arranjode antenasda
estaçãoradiobasepor umadistribuiçãouniforme,n��@0�R 4 , tal que
n��@0_R 4ts uv w ZL�� Nj� � RTS � R � � � R9SCcasocontrário
E(6.33)
121
o procedimentoparaa obtençãode Þ B � 0�R ¶ E R µ 4 G e do desviopadrãode� 0�R ¶ E R µ 4 é similar aoprocedi-
mentousadonasubseçãoanterior.
O valormédiode� 0_R ¶ E R µ 4 édadopor
Þ B � 0_R ¶ E R µ 4 G s ¬ ¬`a`�= `Lb � 0�R ¶ E R µ 4 nr0_R ¶ 4 nr0�R µ 4 I@R ¶ IåR µ N:� � RTS � R ¶ E R µ � � � R9S m (6.34)
Aplicando estevalor esperadoà expressãode� 0_R ¶ E R µ 4 dadana Equação6.14, chega-sea uma
expressãoparaÞ B � 0_R ¶ E R µ 4 G emtermosdeprodutosdeintegraisdaforma' e� � ¬ �±â `=a� �±â ` a � ��¡ 0 ¦ I90qÜ � Ý N e 4 � ��¡ R ¶ 4 IåR ¶ ) ' e� � ¬ �±â `=a� �±â ` a ����¡ 0 ¦ I90qÜ � Ý N e 4 ����¡ R µ 4 IåR µ ) m(6.35)' e� � ¬ �±â ` a� �±â `�a ¡�æ�è 0 ¦ I90qÜ � Ý N e 4 � ��¡ R ¶ 4 IåR ¶ ) ' e� � ¬ �±â ` a� �±â `=a ¡�æ�è 0 ¦ I90qÜ � Ý N e 4 � ��¡ R µ 4 I@R µ ) m(6.36)
Essasintegraissãonaverdadeaspartesreale imagináriadosvaloresesperados
Þ�} � µ � ?5½íÚ â Ø � Z ¿ Ê¼Ë ¹=`a` ~ e ÞQ} � µ � ?�½íÚ â Ø � Z ¿ Ê¼Ë ¹=`Lb ~ (6.37)
Chamandoessaspartesreale imaginárianovamentede ð �h� 0qÜ E�Ý 4�� e ñ �h� 0qÜ E�Ý 4�� , pode-seescr-
ever, paraadistribuiçãouniforme
ð �h� 0¼Ü E�Ý 4��jsúé Ðê0 ¦ I90qÜ � Ý N e 4ç4 � � ë °¾ì Z 0ÂN e 4 ° é L °�0 ¦ I90qÜ � Ý N e 4ç4�ù"û 0 �Îî � 4 ����¡ 0 �Îî RTS 4 (6.38)
ñ �h� 0¼Ü E�Ý 4��js � ë °¾ì�Ð 0ÂN e 4 ° é L ° â Z 0 ¦ I90qÜ � Ý N e 4ç4�ù"û 0�0 ��î � e 4 � 4 ����¡ 0�0 �Îî � e 4 RTS 4 (6.39)
De formasemelhanteaodesenvolvimentodasubseção6.3.1,tem-se
ð ��� 0qÜ E�Ý 4���sé Ð�0 ¦ I90qÜ N Ý 4�4 � � ë °¾ì Z 02N e 4 ° é L °_0 ¦ IX0¼Ü N Ý 4�4çù"û 0 ��î � 4 � ��¡ 0 �Îî R9S 4 (6.40)
ñ ��� 0¼Ü E�Ý 4��7s � ë °íì�Ð 02N e 4 ° é L ° â Z 0 ¦ I90¼Ü N Ý 4�4�ù@û 0�0 �Îî � e 4 � 4 ���Ρ 0�0 �Îî � e 4 RTS 4 m (6.41)
Do mesmomodoquenasubseçãoanterior, a expressãopara Þ B � 0_R ¶ E R µ 4 G é idênticaà Equação6.21.
A expressãode Þ B � L 0�R ¶ E R µ 4 G é idênticaà expressãomostradanaEquação6.31,bastandosubstituiras
partesreale imagináriade� µ 0 ¦ E î E Ü E�Ý 4 pelaspartesreale imagináriamostradasnasEquações6.38e
6.39ou6.40e6.41.Damesmaformaquenocasoanterior, ostermos0qÜ � Ý N e 4 ou 0qÜ�N Ý 4 devemser
substituidospelostermos� µ mostradosnaEquação6.29.A partirdosresultadosobtidosacimapode-se
mostraralgumascurvasde Þ B � 0_R ¶ E R µ 4 G paraasdistribuiçõesgaussianaeuniforme,considerando-seo
arranjolinearsimétricocomelementosexcitadosusando-seosmétodosbinomiale polinomial.
122
6.4 ResultadosNuméricos
Para que se possaanalisaro desempenhoda estruturade arranjo linear simétricano combateà
interferênciamútuanomodelodecanalcomclusterdedifusoreslocais,é interessanteanalisaro com-
portamentodo valor médioda potênciamútuade interferênciaparadiferentesvaloresde parâmetros
do canaldirecional.Sãoconsideradosapenascaracteristicasespaciaisdo modelodecanal.
O primeiroconjuntode resultadosapresentadonasFiguras6.3 e 6.4 mostrao comportamentodeÞ B � 0 × ¶ E × µ 4 G quandoa expansãobinomial é usadano projeto dos coeficientesde excitaçãoe a dis-
tribuiçãogaussianaéusadaparamodelarosângulosdechegada.
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
0 0.5 1 1.5 2
E[I(
φ� i,φj)]
d/λ
φ0=30o
φ0=45o
φ0=60o
Figura6.3: Curvasde qWr s:t¼> ¶�v > µ�xzy emfunçãode �Î!+� paraum arranjolinear simétricocom10 elementosao
longo do eixo � , paradiferentesvaloresde > S , considerando-seY@` � #$-�* , excitaçãobinomial e distribuição
gaussiana.
O segundoconjuntode resultadosmostradosnasFiguras6.5 e 6.6 mostrao comportamentodeÞ B � 0�R ¶ E R µ 4 G quandoa expansãopolinomialé usadano projetodoscoeficientesde excitaçãoe a dis-
tribuiçãogaussianaéusadaparamodelarosângulosdechegada
O terceiroconjuntode resultadosmostradosnasFiguras6.7 e 6.8 mostrao comportamentodeÞ B � 0�R ¶ E R µ 4 G quandoa expansãobinomial é usadano projetodos coeficientesde excitaçãoe a dis-
tribuiçãouniformeéusadaparamodelarosângulosdechegada.
Finalmente,o quartoconjuntode resultadosnasFiguras6.9 e 6.10 mostrao comportamentodeÞ B � 0�R ¶ E R µ 4 G quandoa expansãopolinomialé usadano projetodoscoeficientesde excitaçãoe a dis-
tribuiçãouniformeéusadaparamodelarosângulosdechegada.
123
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
0 0.5 1 1.5 2
E[I(
φ� i,φj)]
d/λ
σφ=5o
σφ=10o
σφ=30o
σφ=50o
Figura6.4: Curvasde qWr s:t¼> ¶�v > µ�xzy emfunçãode �Î!+� paraum arranjolinear simétricocom10 elementosao
longo do eixo � , paradiferentesvaloresde Y@` , considerando-se> S ��Vh�+* , excitaçãobinomial e distribuição
gaussiana.
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
0 0.5 1 1.5 2
E[I(
φ� i,φj)]
d/λ
φ0=30o
φ0=45o
φ0=60o
Figura6.5: Curvasde qWr s:t¼> ¶�v > µ�xzy emfunçãode �Î!+� paraum arranjolinear simétricocom10 elementosao
longodo eixo � , paradiferentesvaloresde > S , considerando-seY@`õ�ú#$- * , excitaçãopolinomiale distribuição
gaussiana.
124
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
0 0.5 1 1.5 2
E[I(
φ� i,φj)]
d/λ
σφ=5o
σφ=10o
σφ=30o
σφ=50o
Figura6.6: Curvasde qWr s:t¼> ¶�v > µ�xzy emfunçãode �Î!+� paraum arranjolinear simétricocom10 elementosao
longodo eixo � , paradiferentesvaloresde Yå` , considerando-se> S �0Vh�+* , excitaçãopolinomiale distribuição
gaussiana.
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
0 0.5 1 1.5 2
E[I(
φ� i,φj)]
d/λ
φ0=30o
φ0=45o
φ0=60o
Figura6.7: Curvasde qWr s:t¼> ¶�v > µ�xzy emfunçãode �Î!+� paraum arranjolinear simétricocom10 elementosao
longo do eixo � , paradiferentesvaloresde > S , considerando-se� � #$-�* , excitaçãobinomial e distribuição
uniforme.
125
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
0 0.5 1 1.5 2
E[I(
φ� i,φj)]
d/λ
∆=5o
∆=10o
∆=30o
∆=50o
Figura6.8: Curvasde qWr s:t¼> ¶ v > µ xzy emfunçãode �Î!+� paraum arranjolinear simétricocom10 elementosao
longo do eixo � , paradiferentesvaloresde � , considerando-se> S �QVh�+* , excitaçãobinomial e distribuição
uniforme.
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
0 0.5 1 1.5 2
E[I(
φ i,φj)]
d/λ
φ0=30o
φ0=45o
φ0=60o
Figura6.9: Curvasde qWr s:t¼> ¶�v > µ�xzy emfunçãode �Î!+� paraum arranjolinear simétricocom10 elementosao
longo do eixo � , paradiferentesvaloresde > S , considerando-se� ��#$- * , excitaçãopolinomial e distribuição
uniforme.
126
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
0 0.5 1 1.5 2
E[I(
φ i,φj)]
d/λ
∆=5o
∆=10o
∆=30o
∆=50o
Figura6.10: Curvasde qWr�s:t¼> ¶�v > µ�xzy emfunçãode �Î!+� paraum arranjolinearsimétricocom10 elementosao
longo do eixo � , paradiferentesvaloresde � , considerando-se> S �%Vh� * , excitaçãopolinomial e distribuição
uniforme.
Comosepodeperceberpelascurvas,o arranjoassociadoà excitaçãopolinomial forneceníveis
médiosdeinterferênciamútuamenoresemrelaçãoaoarranjocomexcitaçãobinomial. Issoocorreba-
sicamentedevido à regularidadedadistribuiçãodosvaloresdoscoeficientesfornecidospelaexpansão
polinomial e pelaamplitudereduzidadessescoeficientes.O comportamentoda interferênciamútua
tambémdependedo espalhamentoangulare dadireçãodo componentedirecionaldo canal RTS . O es-
palhamentoangulardenotadopor VH` é relacionadoao desviopadrãoangulare ao parâmetro� pela
Equação5.49.
6.5 Obtençãoda fdp de ¡�¢£ Ïi¤ £ Ó.¥Seráapresentadonestaseçãoo desenvolvimentomatemáticonecessárioà obtençãodadistribuição
de probabilidadeda variável aleatória� 0�R ¶ E R µ 4 . Uma avaliaçãodessadistribuiçãoé necessária,por
exemplo,naavaliaçãodaprobabilidadedeexclusão(outage) deum sistemacelularformadopor uma
célula centralrodeadapor um conjuntode célulasadjacentes.Na referência[52], por exemplo, é
mostradoquea avaliaçãodaprobabilidadedeexclusão¦ out no enlacedireto(descida)deum sistema
comessaconfiguraçãopodeserfeitapor meiodaexpressão¦ out s Pr 'f§ Z � § L©¨ ª� � N K L«¦ o) E (6.42)
127
emqueasvariáveis § Z e § L representamarelação(potênciadeinterferência)-(potênciadosinaldese-
jado)devido aossinaisdosusuáriosinternoseexternosàcélulado usuáriodesejado,respectivamente,
e sãodadospor § Z s Ò¬ë µ ì L ? µ6®_feµ_ ÐÐ ® L (6.43)§ L s Ò°¯ë � ì Z Òf¬ë µ ì Z ? µ ¦ �¦rÐ ®_ eµ_ �Ð ® L m (6.44)
O usuáriodesejado,nessecaso,é o usuárioavaliado, que se encontrana célula central; e sofre a
interferênciadosusuáriosqueestãonamesmacélulaqueeleenascélulasvizinhas.
As variáveis ? µ sãovariáveisaleatóriascomdistribuiçãodeBernoulli e probabilidadedesucesso± quemodelamo fatordeatividadedevoz do Ó -ésimousuário,ou seja,um determinadousuáriofica
ativo com probabilidade± . É assumidoquetodosos sinaisrecebidosna unidademóvel do usuário
avaliado,apartir damesmaestaçãoradiobase,sofremo mesmodesvanecimentoe perdasdepercurso.
Dessaforma,assumindoqueasestaçõesradiobasetransmitemo mesmonível depotênciaparatodos
os usuáriosem suavolta, a potênciade cadasinal chegandono móvel desejadoa partir da ¦ -ésima
célulaédadapor ¦ � s ¦�² L� E (6.45)
emque² L� éumavariávelqueenglobao desvanecimentoeo sombreamentoexperimentadoportodosos
sinaisquechegamno móvel desejadoa partir da ¦ -ésimacélula.As variáveisÕ � , Õ � e ª representam
respectivamenteo númerode usuáriospor célula,o númerode célulase o ganhode processamento
obtidocomo usodeum esquemadeacessocomoo CDMA, por exemplo. Porfim, asvariáveis� � eKHL« e ¦ o representam,respectivamente,arelação(energiaporbit)-(energiadainterferênciamaisruído),
potênciadoruídoaditivo dosistemaeumlimitanteinferior paraataxadeerrodebit, adequadaaobom
desempenhodo sistema.
O termo cc _ e¶ _ Ð cc L , correspondejustamenteà potênciade interferênciamútuaentredois usuários
quechegamà antenada estaçãoradiobasecom ângulosde chegadaiguaisa R ¶ e R9Ð , por exemplo.
Nasseçõesanterioresessetermo,no casode ângulosde chegada R ¶ e R µ , foi denotadopor� 0�R ¶ E R µ 4
e seráanalisadomaisumaveznestecapítulousando-sea mesmaconfiguraçãodearranjolinearsimé-
trico e considerandoqueosângulosdechegadadossinaisquealcançamo arranjosãouniformemente
distribuídosno intervalo 0ÂN F E�F 4 .Sabe-sequea variável
� 0�R ¶ E R µ 4 , no casodeum arranjolinearsimétricocomÕ s �6^ elementos,
128
podeserescritacomo� 0 × ¶ E × µ 4ts eÕ LS D ~ë Ø ì Z ÷ LØ ���Ρ 0�0 � Ý N e 4�³�4 E L E Õ S s ~ë Ø ì Z ÷ LØ E (6.46)
emque ³ s � ?L 0 ����¡ 0�R ¶ 4 N ����¡ 0�R µ 4ç4 . Se R ¶ e R µ sãoosângulosdechegadauniformementedistribuídos
entre N F eF
, entãoavariável ´ s ���Ρ 0�R ¶ 4 N � ��¡ 0�R µ 4 teráfunçãocaracterística,denotadapor µ·¶�0¹¸ 4 ,escritacomo µ·¶70¹¸ 4tsé LÐ 0!¸ 4 m (6.47)
Dessemodo,a funçãodensidadedeprobabilidadede ´ , denotadapor no0¼Ù 4 , édadapor
nr0¼Ù 4�s e� F ¬®� é LÐ 0!¸ 4 � ��µ2º ÿ Ip¸ m (6.48)
A fdp davariável ³ s � ?L ´ , podeentãoentãoescritacomo
nr0z» 4ts e� F ¬ é LÐ ' ¦ I� ¸ ) � ��µ�ºh¼ I6¸ m (6.49)
Definindoumaterceiravariável V s¾½ ~Ø ì Z ÷ LØ � ��¡ 0ç0 � Ý N e 4�³l4 , pode-semostrarquesuafunção
característica,µ �90¹¸ 4 podeserobtidapormeiodaintegralµ �X0¹¸ 4ts ¬®� � µ2º ��½ ¼ ¿ nr0¿» 4 IG»9m (6.50)
Se I s o;� �, então N x L 1 ³ 1 x L e dessaformao integrandodaEquação6.50passaa serintegrado
no intervalo } N x L E x L ~ . Da mesmaforma,se I sÁÀ L , F 1 ³ 1 F , e a integraçãopassaa serfeita no
intervaloB N FtEçF G . Devido à naturezada variável V , torna-seimpraticável realizarumaoperaçãode
inversãode V 0¿» 4 nosintervalos } N x L E x L ~ eB N F E�F G . Dessaforma,éumatarefabastantecomplexaobter
umaexpressãofechadaparaa fdp davariável V , nr0 O 4 .Paraquesepossaobtera distribuiçãode
� 0�R ¶ E R µ 4 , é necessárioaindarealizarumaoutraoperação
deintegração.Paraessecaso,pode-semostrarquese  e à sãovariáveisaleatóriastaisque ÂÅÄÅÃÇÆ ,então µÉÈËÊ!¸ÍÌÎÄ Ê�Ï �ÑÐ ÌÒ ÓiÔ Õ×ÖØ ÖÚÙ ØÜÛ�Ý-Þ µÉß�Ê Ó Ò ¸>à.Ì�á�à�â (6.51)
Utilizando esteresultadoe incorporandoa constantede normalizaçãoãåä , pode-seescrever µÍæhʹ¸ÍÌcomo µÍæÜʹ¸ÍÌÎÄ Ê�Ï �çÐ ÌÒ ÓhÔ ÕèÖØ ÖÚÙ ØÜÛ�Ý Þ µÉé;Ê Ó ãåä Ò ¸Îà*Ì�á�à�â (6.52)
Percebe-sedessaforma,daEquação6.50àEquação6.52,umacúmulodetrêsoperaçõesdeintegração
de funçõescomplexas. Paraquesepossaavaliar a funçãocumulativa de probabilidadede ê.Êwëìwí�ë Û Ì ,
129î Êzê:Ì , umaoutraintegraçãoaindaé necessária.Essaoutraintegraçãodecorredo resultadoconhecido
comolemadeGil-Palaez,queestabelecequeseî Ê¿ï.Ì é a funçãocumulativa deumavariável ð cuja
funçãocaracterísticaé ñ·òóʹôÍÌ , entãoî Ê¿ï.Ì>Ä ÏÓöõ ÏÔ Õ Öä ÷Ñø ñ·òóʹôÍÌ Ù ØÜÛ�ùhúpûô ápô©í (6.53)
em que ÷ Ê¿ï.Ì denotaa parteimagináriade ï . Dessaforma, sãonecessáriasquatrooperaçõesde in-
tegração. Além de não ser possível obter uma expressãofechadaparaa funçãoî Êzê:Ì , a avaliação
numéricatambémsetornaexaustiva e o processamentocomputacionaldemorado.Umasoluçãopara
contornaressadificuldadeérealizarumaaproximaçãodavariável ê.Ê�ëì�í�ë Û Ì poralgumafdp apropriada
e conhecida.
Usandoo métodode Monte Carlo, pode-seperceberquea distribuiçãodasamostrasgeradasda
variável ê.Ê�ëì�í�ë Û Ì tendema uma distribuiçãonormal. Tomandouma médiade cem realizaçõesdo
processoê.Êwëfì�í�ë Û Ì , considerandoum arranjoexcitado usandoo métododa expansãopolinomial de
Dolph-Tschebyscheff e considerandoquea razãoentreo valor máximodo diagramaderadiaçãoe o
valor máximodo principal lóbulo secundárioseja ü(ä dB, pode-seobteroshistogramasmostradosnas
Figuras6.11(a)e 6.11(b).Oscoeficientespolinomiaisforamcalculadosusandoum métodochamado
Métodode Barbiere[1]. Pode-seperceberpor esseshistogramasque ê.Êwëìwí�ë Û Ì podeseraproximada
por umadistribuiçãonormalcomparâmetrosýþ e ýÿ .
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.40
100
200
300
400
500
600
700
800
Amostras de I(φi,φ
j)
Dis
trib
uiçã
o da
s am
ostr
as
(a)Arranjocom ������� , ��� e � � =20dB
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 0.45 0.50
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
Amostras de I(φi,φ
j)
Dis
trib
uiçã
o da
s am
ostr
as
(b) Arranjocom �������� , ����� e � � =20dB
Figura6.11: Distribuiçãodasamostrasda variável aleatória����� ì�� � Û�� , considerando-seum arranjolinear si-
métricocom #�� elementosdistribuídosao longo do eixo do arranjo,com excitaçãopolinomial e relaçãode
amplitudes� ä .
130
NasTabelas6.2e 6.3,por exemplo,sãomostradososparâmetrosýþ e ýÿ , estimadosparadiferentes
valoresdonúmerodeelementos� .
M ýþ ì ýþ ýþ! ýÿ ì ýÿ ýÿ 3 0,2527 0,2534 0,2541 0,0355 0,0360 0,0365
4 0,1926 0,1933 0,1939 0,0325 0,0330 0,0334
5 0,1561 0,1567 0,1573 0,0300 0,0304 0,0308
6 0,1307 0,1312 0,1318 0,0275 0,0279 0,0283
7 0,1142 0,1147 0,1153 0,0262 0,0266 0,0269
Tabela6.2: Estimativas ýþ e ýÿ , com seusrespectivos intervalos de confiança,para ü(ä�Ä Ó#"dB eá Ä%$'& Ó .
M ýþ ì ýþ ýþ! ýÿ ì ýÿ ýÿ 3 0,2885 0,2892 0,2899 0,0360 0,0365 0,0370
4 0,2236 0,2242 0,2249 0,0341 0,0346 0,0351
5 0,1826 0,1832 0,1838 0,0318 0,0323 0,0327
6 0,1546 0,1552 0,1557 0,0299 0,0303 0,0307
7 0,1342 0,1347 0,1353 0,0283 0,0287 0,0291
Tabela6.3: Estimativas ýþ e ýÿ , com seusrespectivos intervalos de confiança,para ü(ä�Ä Ó#(dB eá Ä%$'& Ó .
Um outroresultadointeressanteé o histogramadavariável ) Æ mostradonaFigura6.12. Poresse
histograma,percebe-sequeadistribuiçãode ) Æ tendeparaumadistribuiçãodeRayleigh.Nessasimu-
laçãofoi consideradoumarranjolinearcom8 elementosigualmenteespaçados,projetadopelométodo
deDolph-Tschebycsheff comrelaçãoü�äÉÄ Ó*(dB ecomamplitudesdoscoeficientesdeexcitaçãodos
elementossimetricamentedistribuídasao longoda orígem. Foi consideradoum sistemacelularcomã,+ÎÄ Ï " células,ã Ý Ä Ó#"usuáriospor célulaevariânciadesombreamentoiguala8 dB.
O último histogramadestaseçãodiz respeitoà somadasvariáveis ).- /0) Æ . O histogramadessa
variável é mostradona Figura6.13e foi obtido considerando-seum arranjolinear simétricocom 10
elementosigualmenteespaçadoscom áÚÄ1$'& Ó , projetadopelométodode Dolph-Tschebyscheff, em
um sistemacelularcom18 célulase 60 usuáriospor célula. A razãoentreasamplitudesmáximasdo
diagramaderadiação,ü(ä , foi considerada26 dB eavariânciadosombreamentoiguala8 dB.
Na próximaseçãoé mostradocomoo controlede interferênciapor meio do usode arranjosde
antenaspodeaumentaro númerode usuáriossuportadosem um modelode sistemaCDMA. Para
131
0 2 4 6 8 10 12 14 160
50
100
150
200
250
300
Amostras de G2
Dis
trib
uiçã
o da
s am
ostr
as d
e G
2
Figura6.12:Histogramadavariável 2 Æ , paraumarranjolinearsimétricocom8 elementos,354�687$# e � ä 4:#�9dB, 10 célulase20usuáriosporcélula.
0 10 20 30 40 50 600
20
40
60
80
100
120
140
160
180
Amostras de G1+G
2
Dis
trib
uiçã
o da
s am
ostr
as
Figura6.13: Histogramadavariável 2 -;: 2 Æ , paraum arranjolinearsimétricocom10 elementos,3,4<6�7$# e� ä 4 #�9 dB, 18 célulase60 usuáriosporcélula.
132
facilitar a explanaçãodo quesepretendepropor, sãoutilizadosalgunsparâmetrosdo padrãoIS-95
original.
6.6 Avaliaçãoda Capacidadede um SistemaCDMA por Meio da
Corr elaçãoEspacial
Nestaseçãoé mostradocomoasfunçõesdecorrelaçãoespacialpodemserusadasnaavaliaçãodo
númerodeusuáriosativosemumsistemademúltiplo acessocomoo CDMA, emummodelodecanal
debaixorank. Um canalédito debaixorankseo espalhamentopor atraso=?> for pequenocomparado
ao inversoda largurada faixa de coerênciado filtro de recepçãoe seo espalhamentoangular =A@ for
pequenoem relaçãoà largurado lóbulo principal radiadopelo arranjo,no pontode quedade 3-dB.
O modelodebaixo rankmaisconhecidoé o modelodedifusoreslocais,queleva emconsideraçãoo
componentedirecionaldocanale écomumenteencontradoemsubúrbiose emlocaisemqueaantena
daestaçãoradiobaseé maisaltaquea maioriadosdifusoresvizinhos.Nessesambientes,ossinaisdo
enlacede subidasãorefletidose refratadospor essesdifusores,quenessecasopodemserárvorese
edificaçõesdemédioporte,fazendocomqueossinaischeguemnaantenadaestaçãoradiobasedentro
deum determinadointervalo angulare segundoumadeterminadadistribuiçãodeprobabilidade.Nas
próximasseçõeséfeitaumaanálisedecomoessemodelodecanal,juntamentecomo tipo dearranjode
antena,influenciamnonúmeromáximodeusuáriosqueo sistemapodesuportar, quandoéconsiderada
apenasa distribuiçãogaussianaparaosângulosdechegada.
6.6.1 Modelo do canalestudado
O desempenhodesistemasdemúltiplo acessocomoo CDMA é geralmentelimitado pelainterfer-
ênciaentreossinaisdosusuáriosdo sistema.Mesmoquandoo númerodeusuáriosativosé pequeno,
o nível de interferênciaé significativamentemaior queo nível de ruído aditivo, fazendocom quea
relaçãosinal-(interferência+ruído)(SINR) fiquelimitada.
Tomandoespecificamenteo sistemaCDMA, sabe-sequeseualcancenoenlacedesubidaélimitado
pelapotênciamáximaquepodeser transmitidapor cadaunidademóvel e pelo númerode usuários
ativos. Na tentativa de melhorara qualidadee aumentaro alcancedesseenlace,algunsmétodosde
processamentodesinaistêmsidopropostos.Um dessesmétodoséo processamentoespacialdossinais
trafegantespor meio de arranjosde antenase pelaconfiguraçãoadequadadascélulas. Um exemplo
deconfiguraçãocelularadequadaa um sistemacelularCDMA, propostaem[53], é formadapor uma
célulacircularderaio ü cercadapor 8 célulasdemesmaárea,comoilustradonaFigura6.14.
133
C
C
C
C C
C C
C
C
0
1
23
4
5
6 7
8
Figura6.14:Aglomeradocelularcom8 célulasadjacentes.
Nessemodelodeaglomeradocelular, a interferênciatotal observadanaestaçãoradiobasecentral,
paraumdosusuáriosdacélulacentralBÉä , édadapelasomadainterferênciadetodososdemaisusuários
internosa BÉä , maisa interferênciacausadapelosusuáriosdascélulasvizinhas[53], [54], [52]. Para
obtera modelagemmatemáticodessapotênciade interferênciatotal, sãofeitasgeralmentealgumas
consideraçõesesimplificaçõesque,emborafacilitemo desenvolvimentomatemático,sãopoucocoer-
entesdopontodevistaprático.Geralmenteéassumidoqueo diagramaderadiaçãodaantenautilizada
é ideal e nãosãolevadosem consideraçãoefeitoscausadospor propagaçãoem múltiplos percursos,
efeitoscausadospor errosde ajustedoscoeficientesassociadosàsestruturasde arranjoadaptativas
ou mesmoos efeitoscausadospeladegradaçãodo diagramade radiaçãoem funçãoda geometriado
arranjo.Paralevar emconsideraçãoalgunsdessesproblemas,é interessanteavaliar a interferênciano
enlacede subidapor meio de um outro método. Esseoutro métodoleva em consideraçãoo modelo
vetorialdeumcanalcom CED componentesdemúltiplospercursoseé tratadonapróximaseção.
6.6.2 Modelamentodo problema
Paraquesepossaestudaro enlacede subida,com baseno modelovetorial do canal,é necessário
primeirocaracterizá-lomatematicamente,demodoqueo vetordeamostrasdesinal recebido,emum
arranjodeantenasde ã elementos,provinientedo F -ésimousuário,possaserescritocomoG D6Ê�H�ÌJI KML Ø -N ìPO°äRQ D�S ìUTVD6ÊWH õYX D�S ì¿Ì[Z�Êwë\D�S ì!Ìaí (6.54)
em que Q D]S ì , X D�S ì e Z�Êwë\D�S ì¹Ì sãorespectivamentea amplitudecomplexa, o atrasode percursoe o vetor
dedirecionamentode ã amostrasdo F -ésimousuáriodo sistema.O objetivo geraldo projetodeum
enlacedessetipo é atenderaomaiornúmerodeusuárioscomamaiorconfiabilidadepossível.
Considera-senestetrabalho,por questõesde simplicidade,o casoquase-estático,ou seja,o caso
emquecadausuáriosemove devagaremrelaçãoà velocidadedeprocessamentodo sistemae queo
134
deslocamentoDoppleré insignificante.Emborasejapossível analisarum casogenéricodeumaestru-
tura de receptorrake de múltiplos ramos,com CED componentesde múltipercursoparacadausuário,
é matematicamentemaisconvenienteestudaro casoem quecadausuáriodo sistemacontribui com
apenasumcomponentedemultipercurso[5]. Dessemodo,pode-sedizerqueaassinaturaespacialpara
cadausuárioF ésimplesmenteo vetor ^_D dadopor
^_D`I Q DaZ�Ê�ë'DKÌaâ (6.55)
Umaconsideraçãoimportantenestepontoéassumirqueexisteumnúmerorelativamentegrandede
usuáriosativosincidindono arranjodeantenasnaestaçãoradiobase,demodoqueo efeitocombinado
da interferênciade múltiplo acessopossaser modeladopor um processogaussianobranco. Desse
modo, o vetor de pesosótimo, bcD , obtido pelaminimizaçãodo erro quadráticomédiona saídado
arranjodeantenas,usadoparaextrair a assinaturaespacial D , é proporcionala ^ D [5]. Essevetorde
pesosótimopodeserescrito,semperdadegeneralidade,comobcD`I ^_Dd ^_D d í (6.56)
em quea normade ^ D , d ^_D d é dadapord ^_D d Ife ^ gD ^ D . Dessemodo,a potênciatotal medidano
receptordaestaçãoradiobasecentralparao usuárioFhI "édadapori äjI d b gä ^ ä dlk I�mmmm ^ gäd ^�ä d ^�änmmmm k I d ^ gä ^ ä d kd ^ ä d kI d Q äoZ�Êwë\p�Ì d k Irq Q ä#q k Z gts ë'pvuwZ s ë'pvuI0ãxq Q äMq k â (6.57)
Supondoentãoqueexistam ã Ý usuáriosativosno sistema,cujossinaischegamsimultaneamente
aoarranjodeantenasdo receptordaestaçãoradiobasecomvetordepesosótimoassociadob3ä , tem-se
queapotênciatotal dainterferênciademúltiplo acesso,vistapelousuárioFyI ", édadaporê-äzI|{~}�� Ø -N D�O?- �� b gä ^ D �� k í (6.58)
emque { éo fatordeatividadedavoz. Comoosvocoders utilizadosno IS-95levamemconsideração
essefator, háumareduçãona interferênciademúltiplo acessode50%a 60%emrelaçãoaocasoem
quetodososusuáriostransmitemsimultaneamente.
Baseadonageometriado arranjodeantenase nadistribuiçãodosusuáriosnaáreageográficaem
torno da estaçãoradiobase,pode-sedeterminaro valor médioparao termo�� b gä ^_D �� k , denotadopor�0� êaD]� . Essedesenvolvimentoéfeito aseguir paraummodelodecanalcomdistribuiçãogaussianapara
osângulosdechegadadosusuários,considerandoasconfiguraçõesdearranjolinearecircular.
135
Comofoi vistono Capítulo5, a fdp gaussianausadamodelarosângulosdechegadaédadapor��� s ëAuEI F��� ÓhÔ ÿ k@ Ù ØE���l�V�w��� ÞÞ�� Þ� í õ Ô Ó / ë\p��0ë�� Ô Ó / ë\p-í (6.59)
emque ÿ @ éo desviopadrãodoespalhamentoangulare F�� éumacontanteusadaparaajustaraáreade�8� s ëAu aumvalorunitário.O desviopadrãoestárelacionadoaoespalhamentoangularpelaexpressão=A@�I ÿ @ �a�w�`�?FM� ÔÒ � ÿ @'� í (6.60)
em que ����� s ï?u é a funçãoerro definidaem . Considerandoinicialmenteumaestruturade arranjo
linearcomum númeroã deelementosigualmenteseparadospor umadistânciaá , tem-sequeo valor
médio�0� ê�äv� serádadopor �0� ê�äo�?I �¢¡ { } � Ø -N D�O?- �� b gä ^_D �� ko£ I|{ } � Ø -N D�O?- �¤� êaD��6í (6.61)
emque �0� êaDl�?I �¦¥ �� b gä ^_D �� k#§ I q Q Dnq kã �%¥ �� Z gts ë;älu[Z s ë\D�u �� kM§ â (6.62)
Sabendoqueasvariáveis aleatóriasë\D sãoindependentesidenticamentecom distribuiçãogaus-
siana,tem-sequeo valoresperadonoladodireitodaEquação6.62,assumindoumaestruturadearranjo
linear, podeserdenotadopor ¨M©JS Ø eescritocomo¨M©ªS Ø I } Ø -N Ø O°ä } Ø -N©«O°ä �¦¬ Ù ØÜÛ Dvv® Ø Ø ©«¯�°�±�²l@]³*´ �µ¬ Ù Û Dvv® Ø Ø ©¶¯o°·±�²l@ L ´ â (6.63)
Usandoa fdp dadaem6.59,tem-seque¨M©JS Ø I FM�� ¸º¹ ÿ k@ ÕèÖØ ÖÑÙ Û Dvv®»© Ø Ø ¯�°�±�²l@ L Ù Ø ��� L ��� � � ÞÞ � Þ� áFë\DÜâ (6.64)
FazendoM©ªS Ø Iµ¼ ø ¨M©JS Ø û /¾½ ÷ ø ¨M©JS Ø û tem-se� ¥ �� Z gts ëäluwZ s ë'Dau �� k § I%} Ø -N Ø O°ä } Ø -N©¶O°ä«¿ ¼ k ø ¨M©ªS Ø û / ÷ k ø ¨M©ªS Ø ûºÀ í (6.65)
emque
÷ ø ¨ Ø S © û I|FM� ÖN Á O°ä s õ, u ÁÄà k Á»Å - s Fuá s�Æ õÈÇ uou�É sËÊ í�ë'p�í ÿ @*u¼ ø ¨ Ø S © û I|FM� ÖN Á O?- s õ, u Á à k Á s Fuá s Ç õ Æ uou[Ì sËÊ í�ë\pKí ÿ @*u!/ à ä s Fuá s Ç�õ Æ u�uaí (6.66)
136
asfunçõesÌ s·Í ívÎiívÏau e É sËÍ í�Îí�Ï�u sãodadasrespectivamenteporÌ sËÍ í�Îí�Ï�uªI¦Ð*Ñ k�ÒoÓ + Ó s·Ô�ÕMÖ�s ¸ Í Î]u�× s ¸ Í í�Ï�u õ Ö ��Ø s ¸ Í Î]u�Ù s ¸ ÎiívÏau�uÉ sËÍ í�Îí�Ï�uªI¦Ð Ñ � Ó�Ú[ÛMÜ � ÓÓ + Ó s·Ö �aØ sos ¸ Í /  u�Î]uÝ× s ¸ Í /  í�Ï�u!/ ÔaÕ#Ö�sos ¸ Í /  u�Î]uwÙ s ¸ Í /  í�Ï�uoue asfunções× sËÍ í�Î]u e Ù s·Í ívÎ�u sãodadasrespectivamentepelasEquações5.27e5.28.
Tem-seportantoque �¤� êaDl�?I q Q DÞq kã } Ñ -N Ø O°ä } Ñ -N©«O°ä ¿ ¼ k ø ¨ Ø S © û / ÷ k ø ¨ Ø S © û À í (6.67)
emqueo termo ) s ãßuJI Âã } Ñ -N Ø O°ä } Ñ -N©«O°ä ¿ ¼ k ø ¨ Ø S © û / ÷ k ø ¨ Ø S © û À (6.68)
podeservisto comoum ganhodeinterferênciaqueincorporatantocaracterísticasdomodelodo canal
quantodageometriado arranjodeantenas.A partir desteponto,pode-seobterumaexpressãoparaa
relaçãosinal-(ruído+interferência)queincorporeo ganhode interferênciaobtidonaEquação6.68,o
fatordeatividadedevozeo ganhodeprocessamentoC dosistemaCDMA utilizado.
A SINR de um determinadousuárioé definidacomoa razãoentrea potênciai ä do sinal desse
usuário,medidano receptordaestaçãoradiobase,e a somadaspotênciasdeinterferênciadosdemais
usuáriosmaisa potênciado ruídoaditivo. Ouseja,
SINR I i ä-K,à }\� Ñ -D�O?- i DE/ ÿ ká í (6.69)
em que C é o fator de espalhamentoou ganhode processamento,i ä é a potênciado sinal desejado
naentradado receptornaestaçãoradiobaseei D é a potênciado F -ésimousuário.No casoespecífico
destaseção,aSINR podeserescritacomo
SINR I i äæ ³K / ÿ káI ãxq Q ä#q kâK ) s ã�u à } � Ñ -D�O?- q Q DÞq k / ÿ káAã (6.70)
A partir desteponto, pode-sefazeralgumasconsideraçõesque permitamexpressara SINR em
termosdeparâmetroscomoo fatordereusoä eo fatordecarga å , doisparâmetrosusuaisnaliteratura
sobresistemasmóveisequesãodefinidosrespectivamentecomo:æ ä – razãoentreapotênciainterferentedetodososusuáriosnacélulaeapotênciainterferentede
todososusuáriosdo sistemaæ å – razãoentreapotênciarecebidadetodasasfontesdesinaiseamesmapotênciamaisruído
137
Fazendoa consideraçãousualquehá controleperfeitode potênciana célulado usuáriodesejadoBÉä , queo númerodeusuáriosativosnessacélulaé ã,ç]³ equeapotênciainterferentedeoutrosusuários
emcélulasadjacentesé iguala ê Ò , tem-seque
SINR è ã i ä-K s {8) s ã�u s ã,ç]³ õ< u i ä /é{8) s ãßu�ê Ò u!/ ÿ ká ã (6.71)
Peladefiniçãodefatordereuso,tem-seä�I s ã,ç]³ õ¤Â uo{ i ä{:ê Ò / s ã,ç]³ õ< u�{ i ä ã (6.72)
Isolandoê Ò naEquação6.72esubstituindoem6.71obtém-se
SINR è ã i äâoê ³KMë s ã�ç�³ õ< u�) s ã�u!/ ÿ ká ã (6.73)
Peladefiniçãodefatordecarga,tem-sequeåìI { s ã�ç ³ i ä /Iê Ò u{ s ã,ç]³ i ä«/Hê Ò u!/íC ÿ kØ í (6.74)
quefornece C ÿ ká I|{ i ä5�  õ åå � �  / ã�ç ³ õ¤Âä � ã (6.75)
SubstituindoesseresultadonaEquação6.71chega-sea
SINR I0îºïtI äAC>ãh&M{ð - Ñnññ0ò s äc/Iã,ç]³ õ< u!/x) s ã�u s ã,ç]³ õ¤Â u í (6.76)
daqualsetira que ã,ç]³�I s  õ äAu s  õ å uó/xô�C>ãõ/xå_) s ã�us  õ å¶u!/�å_) s ã�u í (6.77)
emque ô�I ñ ëâ�ö�÷ .Paraum valor particularde SINR, îºï , o númeromáximode usuários,ã,ç]ø , queo sistemapode
suportarocorrequandoo fatordecarga åúù  . Dessemodo,o númeromáximodeusuáriosé tal queã�ç�ø�� C>ã�ä{Þîºï�) s ãßu /  ã (6.78)
Tem-seportantoumaforma de avaliaçãodo númerode usuáriosno sistemaem funçãodo fator de
reuso,do ganhodeprocessamento,do fatordeatividadedevoz, daestruturado canale dageometria
daantena,sendoosdoisúltimosfatoresenglobadospelafunção ) s ã�u , queemboratenhatrêsoutros
parâmetros,éescritaemfunçãosóde ã por questõesdesimplicidadedenotação.
No desenvolvimentoacimafoi consideradoum arranjolinear com um número ã de elementos
igualmenteespaçadospor umadistância û . A partir desteponto,o ganhode interferênciaé obtido
138
considerandoumaestruturade arranjocircular comraio Í e um número ã de elementosigualmente
espaçados.Considerandoqueosângulosdechegadadossinaisquealcançamoarranjotêmdistribuição
gaussiana,aspartesreale imagináriadafunçãodecorrelaçãoespacialpodemserescritascomo
÷óø ¨M©JS Ø û I|FM�ýüN Á O°ä s õþ u ÁÄà k ÁÿÅ - s F Í Bz©ªS Ø u�É Á s ë;äí ÿ @Gí��ó©ªS Ø u¼ ø ¨M©JS Ø û I|FM�ýüN Á O?- s õþ u Á à k Á s F Í Bz©ªS Ø uwÌ Á s ë;ä-í ÿ @:í��_©ªS Ø u!/ à ä s F Í Bz©JS Ø u�í (6.79)
emqueasfunçõesÌ Á sËÍ í�Îí�Ï�u e É Á s·Í í�Îí�Ïau sãodadasporÌ Á s·Í í�Îí�ÏauJIµÐ Ñ k Á Ó���Ó s·Ô�ÕMÖ�s ¸ ÊwsËÍ õ Ïau�u�× s ¸ Ê í�Î]u õ Ö ��Ø s ¸ Êws·Í õ Ï�uou�Ù s ¸ Ê í�Î]uouÉ Á s·Í í�Îí�ÏauJIµÐ Ñ � Ó���Û�Ü � ÓÓ � Ó s�ÔaÕMÖ�sos ¸ Ê /  u sËÍ õ Ï�uou�× s ¸ Ê /  í�Î]u õ Ö �aØ s�s ¸ Ê /  u sËÍ õ Ïau�u�Ù s ¸ Ê /  í�Î]uou*íemqueasfunções× s·Í ívÎ�u e Ù s·Í ívÎ�u sãodadaspelasEquações5.27e5.28eostermos�_©JS Ø e Bz©ªS Ø são
dadosrespectivamentepelasEquações5.32e5.33.
Tendo-seobtidoasfunçõesdadasnaEquação6.79,pode-sefacilmentecalcularo ganhodeinterfer-
ência ) s ã�u dadonaEquação6.68. Comopôdeservisto,a diferençaentreosresultadosobtidospara
asfunçõesde correlaçãoespacialmostradasnestasduasequaçõesdecorreapenasdascaracterísticas
geométricasdosarranjosdeantenasutilizados.
6.7 Resultados
Os resultadosobtidosnestaseçãoforam calculadosparavalorestípicosdosparâmetrosutilizados
no desenvolvimentodasequaçõespresentesno texto. Valorestípicos,por exemplo,do fatordecargaå estãoentre0,5 e 0,75[5]. O fatordereusoä dependedo expoentedafunçãoperdasdepercursoe
emambientesmóveispráticosvariade3 a5. Fazendoesseexpoenteiguala4, o fatordereusoä passa
a ser0,694.Usandoum fatordeatividadedevoz {I " í ( e um ganhodeprocessamentoC¤I Â ¸ � , o
númerodeusuáriosativos ã�ç]³ suportadonomodelomostradonaFigura6.14passaadependerapenas
de å , îºï , ã e ) s ã�u . Antes,porém,demostrarosvaloresde ã�ç]³ é interessantever o comportamento
de ) s ãßu em funçãode algunsparâmetrosdo canale dosarranjosde antenasutilizados. As Figuras
6.15e6.16mostram) s ãßu emfunçãodadireçãodocomponentedirecionalë'p , paradiferentesvalores
dedesviopadrãoangularÿ @ , considerandoum arranjolinearcom ã I (e ã I Â " elementos.Vale
salientarquenestaseçãonãoestásendolevadoemconsideraçãoa simetriado arranjolinear. Portanto
o arranjotemapenasã elementosigualmenteespaçadosaolongodo seueixo.
Comopode-sever nestasfiguras,) s ã�u aumentacom ë'p . Na Figura6.17é mostradoo comporta-
mentode ) s ã�u emfunçãode ÿ @ paradiferentesvaloresde ë\p .
139
1
1.5
2
2.5
3
3.5
4
4.5
5
5.5
6
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
G(N
)
φ
σφ=5°σφ=10°σφ=20°σφ=30°
Figura6.15: Ganhode interferênciaem funçãoda direçãodo clusterde sinaisrefletidos � p em um arranjo
linearcom �r4È9 elementose 354x6�7$# .
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
G(M
)
φ
∆=5°∆=10°∆=20°∆=40°
Figura6.16: Ganhode interferênciaem funçãoda direçãodo clusterde sinaisrefletidos � p em um arranjo
linearcom �r4�� elementose 3t4x6�7$# .
140
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
G(N
)
σφ
φ=0°φ=45°φ=60°
Figura6.17:Ganhodeinterferênciaemfunçãododesviopadrãoangular�Þ@ emumarranjolinearcom �r4��elementose 3t4�687$# .
Paraquesepossaavaliar adequadamenteã,ç ³ em funçãode ) s ã�u é interessanteaindamostrar) s ãßu emfunçãode ûÞ&M$ , comonaFigura6.18.
Tendo-semostradoo comportamentode ) s ãßu graficamente,pode-se,a partir destesgráficos,
tomar algunsvaloresespecíficosde ) s ã�u e calcularos valoresde ã�ç�³ , como ilustradona Tabela
6.4, na qual foi assumidoå I " í��� . Os valoresde �cç]³ nessecasoforam calculadospelaEquação
6.79.
Tabela6.4: Númerodeusuáriosemum modelodecanalbaixo rank, emum sistemacelularcircularcomuma
únicacamadadecélulasadjacentese comarranjolinearnaestaçãoradiobasedecadacélula.îºï8dB 10dBã,ç]³ ë'p ë'påúI " ã �� 21� 45� 21� �� ��ÿ @ ÿ @ ÿ @ ÿ @
10� 20� 10� 20� 10� 20� 10� 20�N=6 44 70 37 56 28 45 23 35
N=10 68 115 55 87 43 72 35 55
Como citado anteriormente,o númeromáximo de usuários,ã�ç]ø , que o sistemapodesuportar
141
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
0 1 2 3 4 5
G(N
)
d/λ
φ=0°φ=45°φ=60°φ=90°
Figura6.18: Ganhode interferênciaemfunçãode 3#7�6 emum arranjolinearcom � 4��� elementose ��@.4� � , paradiferentesvaloresde � p .ocorrequandoo fatordecarga åúù  . EssesvaloresarredondadossãomostradosnaTabela6.5.
Tabela6.5: Númeromáximodeusuáriosemum modelodecanalbaixo rank, emum sistemacelularcircular
comumaúnicacamadadecélulasadjacentesecomarranjolinearnaestaçãoradiobasedecadacélula.îºï8dB 10dBã�ç ø ë'p ë'påúI  ã "M" 21� 60� 21� 60�ÿ @ ÿ @ ÿ @ ÿ @
10� 20� 10� 20� 10� 20� 10� 20�N=6 49 85 33 47 31 54 21 30
N=10 75 90 45 67 48 87 28 43
Devido à simetriaradial do arranjocircular uniforme,a função ) s ãßu torna-semais invarianteà
direçãodo clusterdesinaisrefletidospelosdifusoresdo canal.O comportamentode ) s ãßu emfunção
de Í &#$ ede ÿ @ émostradonasFiguras6.19e6.20.
A partir dasFiguras6.19 e 6.20 pode-seusaro mesmoprocedimentousadoparao cálculodos
valoresdasTabelas6.4 e 6.5 paraobterosvaloresde ã�ç�ø parao arranjocircular. Essesvaloressão
mostradosnaTabela6.6
142
1
2
3
4
5
6
7
8
0 1 2 3 4 5
G(M
)
a/λ
σφ=10°, φ=60°σφ=30°, φ=60°σφ=45°, φ=60°σφ=10°, φ=45°σφ=30°, φ=45°
Figura6.19: Ganhode interferênciaem funçãode ��7�6 em um arranjocircular com � 4�� elementospara
diferentesvaloresde � p e �Þ@ .
1
1.5
2
2.5
3
3.5
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
G(N
)
σφ
φ=45°φ=60°
Figura6.20:Ganhodeinterferênciaemfunçãode �Þ@ emum arranjocircularcom �r4�� elementose ��4 � 6 ,
paradiferentesvaloresde � p .
143
Tabela6.6: Númeromáximodeusuáriosemum modelodecanalbaixo rank, emum sistemacelularcircular
comumaúnicacamadadecélulasadjacentesecomarranjocircularnaestaçãoradiobasedecadacélula.îºï8dB 10dBã�ç�ø ë\p ë\p
45� 60� 45� 60�ÿ @ ÿ @10� 30� 10� 30� 10� 30� 10� 30�Í I¦$ 45 95 46 95 29 60 29 60Í I ¸ $ 74 125 75 127 47 80 47 80Í I��M$ 93 132 96 141 59 90 61 90
ComosepodepercebernaTabela6.6,o númeromáximodeusuáriosquepodeseratendidodepende
principalmentedefatorescomoo raiodoarranjo,adireçãodoclusterdesinaisrefletidosë\p edodesvio
padrãoangularÿ @ . A escolhaadequadadessesparâmetrosé quefazcomqueesselimitanteaumente
ou diminua.
6.8 Conclusão
Nestecapítulo foi feita uma análisedo uso de duasestruturasde arranjosde antenas(linear e
circular) no controlede interferênciaem sistemasde comunicações.Inicialmente,foi visto como
estruturasdearranjosimétricaspodemserusadasno controledeinterferênciamútuaconsiderando-se
asdistribuiçõesuniformee gaussianaparaosângulosdechegadadossinaisinterferentes.Obteve-se
entãoexpressõesparaa potênciamédiade interferênciae paraa fdp desseparâmetroparao casoem
queosângulosdechegadasãouniformementedistribuídos.
Um segundoestudofoi feito, mostrandocomoépossível aumentaro númerodeusuáriosativosem
um sistemausandoasconfiguraçõesde arranjolinear e circular. Nessesegundocaso,considerou-se
ummodelodecanaldebaixo-rankcomo intuito defacilitaro desenvolvimentomatemáticonecessário
à obtençãodeumaexpressãoparao númeromáximodeusuáriossuportadospelosistema,emfunção
dealgunsparâmetrosdo canale do padrãoCDMA utilizado(IS-95).Osresultadosnuméricosobtidos
comprovarammaisumaveza eficiênciadosarranjosnaminimizaçãoda interferência,como arranjo
circularmostrando-semaiseficiente.
Capítulo 7
UsodeArranjos deAntenasemSistemascom
Diversidade
7.1 Intr odução
Noscapítulosanterioresforammostradosdiferentespropostasparao controlede interferênciaem
sistemasde comunicaçõesusandoarranjosde antenas.Percebeu-seque tantoa configuraçãolinear
quantoa configuraçãocircular fornecembonsresultadosem termosde minimizaçãodo nível de in-
terferência,dependendodasituaçãoemqueestãosendoavaliadas.Do pontodevistadetaxadeerro
de bits, é analisado,a partir destecapítulo,o desempenhodessasestruturasem um ambientecom
desvanecimentomodeladopeladistribuiçãodeNakagamiusandoum receptorcomrazãomáximade
combinação.O objetivo do estudopassasera obtençãode expressõesparaa taxade erro de sím-
bolosqueenglobemtantoparâmetrosdo modelodo canalquantodaantena,considerandodiferentes
esquemasdemodulação.
Antesde prosseguir, é interessantediscutir um poucosobrediversidadee sobresuaaplicaçãono
combateao desvanecimentoe na melhoriade desempenhodos sistemasde comunicaçõesmóveis.
As técnicasde diversidadesãobaseadasna noçãode queos errosverificadosna recepçãoocorrem
quandoo meio de transmissãoimpõe grandesatenuaçõesaossinaistrafegantes,ou seja,quandoo
canalapresentadesvanecimentoprofundo.Sefor possível forneceraoreceptordiversascópiasdosinal
transmitido,por meio de diferentessubcanaisindependentes,a probabilidadede quetodasascópias
do sinaloriginal desvaneçamsimultaneamenteseráreduzidaconsideravelmente.Dessemodo,se� for
a probabilidadedequeumacópiadesvaneçaabaixodealgumvalor crítico, então� } seráa probabil-
idadedequetodasas ã cópiasindependentesdesvaneçamabaixodessevalor crítico. Existemvárias
formasde suprir o receptorcom diferentesréplicasde um mesmosinal desvanecidoindependente-
144
145
mente.Um dessesmétodosemprega,por exemplo,adiversidadeemfreqüência,comocitadoem[55].
Nessatécnicade diversidade,o mesmosinal de informaçãomodulaum certonúmerode portadoras
de freqüênciasdiferentes,comseparaçãoentreasfreqüênciasmaiorou igual a faixadecoerênciado
canal.
Um outrométodocomumenteusadoequeseguealinhadoquesepretendemostrarnestetrabalho,
utiliza múltiplasantenas.Porexemplo,pode-seempregarumaantenanatransmissãoemúltiplasante-
nasnarecepção.Essasantenasnaestruturaderecepçãodevemserespaçadassuficientementedistantes
paraassegurar que os sinaiscaptadosnasdiferentesantenasdesvaneçamindependentemente[55].
Usualmente,umaseparaçãode ao menos10 comprimentosde ondaé necessáriaentreduasantenas
paraquesepossaobtersinaisquedesvaneçamindependentemente,emambientessobo efeitodosom-
breamento.EmambientescomdesvanecimentoRayleigh,metadedocomprimentodeondaésuficiente
paraassegurardesvanecimentoindependente.
No casodeseusararranjosdeantenas,o ganhodediversidadeé geralmentereduzidopelacorre-
laçãoentreossinaiscaptadosnosdiferenteselementosdo arranjo.O usodeum rececptorcompacto,
comdiversidade,emunidadesportáteisfazcomqueossinaisrecebidossejam,aomenosparcialmente,
correlacionados,já quenessesaparelhos,devido à naturezacompactado arranjo,os elementossão
separadospor umafraçãodo comprimentode onda $ . De um modogeral, tantoem arranjoscom-
pactoscolocadosem aparelhosportáveis quantoem arranjoscolocadosem estaçõesradiobase,há a
necessidadedeumaanálisedosefeitosdossinaisquechegamcomdiferentesdireçõesaoselementos
do arranjo.
O efeitodo desvanecimentocorrelacionadono desempenhode um receptorcom diversidadetem
recebidomuita atençãodospesquisadores.Muitos trabalhospublicadosusarama distribuiçãoclás-
sicade Rayleighparamodelarasestatísticasde desvanecimentodo canal. Na buscapor um modelo
matemáticomaisunificado,trabalhosmaisrecentestêmmostradoo usodadistribuiçãoNakagami-Æno modelamentodessescanais.Essadistribuiçãoenglobao desvanecimentoRayleighcomoum caso
especial,Æ I  , eé umaboaaproximaçãoparaadistribuiçãodeRicequandoÆ��  [56].
Nestetrabalho,as amostrasde sinal captadaspelos elementosdo arranjo de antenassãopas-
sadasparaum rececptorcom máximarazãode combinação,no qual seadmitetotal conhecimento
dosparâmetrosdo modelodocanaldecomunicações.
7.2 ReceptorcomRazãoMáxima deCombinação
Estaseçãoseráiniciadacom umaexplicaçãodo funcionamentodo receptorde razãomáximade
combinação(MRC). Considereinicialmentea transmissãodeum sinaldigital, representadopor T s H�u ,
146
sobreum canalmodeladopor desvanecimentoRayleighplano. Em um sistemade transmissãocom
diversidade,como ilustradono diagramada Figura 7.1, usandomodulaçãocoerente,o equivalente
passa-baixado sinalrecebidono Ê -ésimoramodo sistema,éescritocomo� Á s H�uªI Q Á s H�uwÐ�� � ®ÿ> ¯ T s H�u!/"! Á í Ê I Â í ¸ í$#%#%#*í�ã ã (7.1)
+
+
+ coerenteDemodulador
coerenteDemodulador
coerenteDemodulador
Combinador
Decisor
... ... Informação estimada
1
2 Subcanal
Subcanal
Subcanal Lc
... ...
Transmissor
PSfragreplacements & �(' � ) - �(' �) k �(' �) } �(' �
* - �(' �* k �(' �* } �(' �
Figura7.1: Sistemaderecepçãocoerentecomdiversidade
Nessemodelamento,é assumidoqueos processosque representamo desvanecimentoao longo
dos + subcanaissãomutuamenteindependentes,queosprocessosquerepresentamo ruídogaussiano
brancoaditivo sãomutuamenteindependentesequeessesprocessossãoindependentesunsdosoutros.
Paraum canalcomdesvanecimentoplano,o ganhodevalor complexo do canalpodeserconsiderado
constantesobrecadaintervalo desímbolo.O demoduladoremcadasubcanalusafiltros casadoscom
asfunçõesortonormaisusadasnaformaçãodoespaçodosinaltransmitidoT s H�u . Se,por exemplo, T s H�ué decompostodemodoque T s H�uªI } ,N Ø O?- T Ø.-TØ s H�u�í T Ø I /10324 T s H�u -TØ s H�u�ûMH (7.2)
e ø -9Ø s H�u û } ,Ø O?- é um conjuntode funçõesortonormaisreal, entãoa repostado filtro do demodulador
emcadasubcanalé casadacomasfunções-9Ø s H�u . Dessaforma,a saídado demodulador, no Ê -ésimo
subcanal,no final do F -ésimointervalo de símbolo,é dadapor Q Á D;�6587 s ½:9 Á D�u<;aDt/�= Á D , em que ;aD é
o vetor de + ë amostrasquerepresentao sinal T s H�u decompostono espaço+ ë dimensionale = Á D é a
representaçãovetorialcorrespondentedocomponentederuídonasaídadodemoduladordevido a ! Á s H�u .Nessemodelamento,
d ;aD d k I � , emqued # d éanormaeuclidianae
� éaenergiadesímbolo.Além
disso,cadacomponentedovetor = Á D éumavariável aleatóriamodeladaporumruídogaussianobranco
commédianulae densidadeespectraldepotência� 4 & ¸ , independentedequalqueroutrocomponente
deruídonomesmosubcanalou emsubcanaisdistintos.
147
Considerandoumaestruturacomrazãomáximadecombinação,comomostradonaFigura7.2, a
variável dedecisãoparao F -ésimosímbolotransmitidopodeserrepresentadapor> D�I }N Á O?- � Q Á D!�6587 s õ ½�9 Á DVu[� � Q Á D;��587 s ½�9 Á DVu?;aDª/1= Á D��I ¡ }N Á O?- Q kÁ D £ ;aDª/ ¡ }N Á O?- Q Á D!��5@7 s õ ½�9 Á D�u<= Á D £IBA*DC;aDª/1=_DÜí (7.3)
em que A*DµI à }Á O?- Q kÁ D e =óDµI à }Á O?- Q Á D;�6587 s õ ½�9 Á D�u?= Á D . No vetor de amostrasde ruído, =óDµI� Ç D�S - Ç D�S k #%#%# Ç } ,R� , cadacomponenteédadopor
Ç D�S Ø I }N Á O?- Q Á S D;��5@7 s õ ½�9 Á D�u Ç Á D�S Ø í Ç I Â í ¸ í$#%#%# í�+ ë ã (7.4)
Denotandoÿ kD�S Ø I �R� Ç D�S Ø ÇEDD�S Ø � , obtém-seque ÿ kD�S Ø IGF ³k à }Á O?- Q kÁ D .+
+
+
+Decisor
Demodulador
Demodulador
Demodulador
... ...
Subcanal 1
Subcanal 2
Subcanal Lc
Combinador
... ...Tra
nsm
isso
r
PSfragreplacements
HCIKJMLNPO6IKJMLN � IKJMLN?QRISJML
TUO�ISJML$VXW%Y:Z [3\6O�ISJML�]T � ISJML$VXW%Y:Z [3\ � ISJML�]T@Q^IKJML$V<W$Y@Z [3\�Q^IKJML�]TUO6IKJML$V<W$Y8Z`_a[3\6O�ISJML�]T � IKJML$V<W$Y8Z`_a[3\ � ISJML�]T@Q^IKJML$V<W$Y8Z`_a[3\�QbISJML�]
c$O�ISJMLc � ISJMLc3QbISJML
Figura7.2: Sistemaderecepçãocomrazãomáximadecombinação.
No caso,por exemplo,da modulaçãoBPSK, + ë I Â , e assim � DýIdA*DaT�D5/ Ç D , em que TVDýIe � � parao símbolo1 e TVDRI õ e � � parao símbolo0. Nessecaso,a SNR por bit î � L , na saídado
combinador, parao F -ésimosímbolo,édadapor
î � L I s A*DaT�DVu k¸ ÿ kD�S Ø I ð à }Á O?- Q kÁ D TVD ò k� 4 à }Á O?- Q kÁ D I � �� 4 }N Á O?- Q kÁ D ã (7.5)
O processodetomadadedecisãodo receptorgeraum errocujaprobabilidadedeocorrência,dada
umarelaçãodesinalruídodeterminada,por símboloî , foi calculadaem[55] eéescritacomoi s Ð�&ºî uEIgf s e ¸ î u�í (7.6)
148
emque î édadapor î I � � p }N Á O?- Q kÁ I }N Á O?- î Á (7.7)
e î Á I F 2ih Ó�F ³ éaSNRinstantâneapor símbolonaentradado Ê -ésimosubcanal.
A probabilidademédiadeerroparao casoemqueasvariáveis Q Á sãoaleatóriasé obtidatomando-
seo valoresperadodaexpressãodadaem7.6considerando-sea funçãodensidadedeprobabilidadedeî , ouseja �R��i s Ð�u[�'I / ü4 i s Ð�&�î u � s î u�ûMî ã (7.8)
Tomandocomoexemploapenasumsubcanaldosistemacomdiversidade,aSNRdadanaEquação
7.7, î , passaasersimplesmente î kj î�-EI � Q k -� 4 ã (7.9)
Sea variável aleatóriaQ - for modeladapor umadistribuiçãode Rayleigh,então Q k - terásuafunção
densidadedeprobabilidade(fdp) dadapor umadistribuiçãochi-quadradacomdoisgrausdeliberdade
e conseqüentementeî�- passaa teramesmadistribuição.
Se,por exemplo,umavariável l temdistribuiçãodeRayleigh,então� snm u«I mÿ k Ð Ñpo ÓÓ � Ó í mrq " ã (7.10)
Como� sMm u édefinidaapenasparamrq ", avariável aleatóriasµI�l k terádistribuiçãodeprobabilidade
dadapor � sut uJI � snm u��� Xvxw ��� ������ woOUy v í (7.11)
quepodeserescritacomo � sMt uJI%Ð Ñ1zÓ � Ó ¸ ÿ k ã (7.12)
Comparandoa fdp obtidaem7.12coma fdp deumavariável sµI à ØìPO?- ð kì ,� sMt uJI Âÿ Ø ¸ Ø%{ kP| ¿ Ø k À t Ø${ k Ñ - Ð Ñ v { kx} Ó í t~q " í (7.13)
percebe-seque7.12foi obtidaapartir de7.13para Ç I ¸, emque Ç é o númerodegrausdeliberdade
dadistribuiçãochi-quadrada,cujafunçãocaracterísticaéescritacomoô�� s ½pôzu«I Âs  õ ½ ¸ ô ÿ k u Ø%{ k ã (7.14)
VoltandoàEquação7.9,tem-seque� s î�-�u édadapor� s î�-�uEI Âî - Ð*Ñ ö Ü { ö Ü í î�- q "(7.15)
149
emque î - I�F 2F ³ � s Q k - u . A funçãocaracterísticade7.15,denotadapor ô ö Ü s ½pôzu , édadaporô ö Ü s ½6ôzuEI � ¿ Ð�� ù ö Ü À I Âî - / ü4 Ð�� ù ö Ü Ð Ñ ö Ü { ö Ü ûMî�-JI  õ ½6ô î -Þã (7.16)
Considerandoentãoo casogeraldaestruturamostradanaFigura7.2 e assumindoqueo desvane-
cimentonos + subcanaisé independente,tem-sequea funçãocaracterísticada variável î dadana
Equação7.7ésimplesmentea funçãoobtidaem7.16elevadaa + , ou sejaô ö 2 s ½pôzu«I Âs  õ ½pô î D u } í (7.17)
emque î D é a SNRmédianaentradado F -ésimoramodo receptor. ComparandoasEquações7.17e
7.14,percebe-sequeafunçãocaracterísticadaEquação7.17foi obtidafazendo-seÇ I ¸ + naEquação
7.14. Tem-seportantoque î é distribuídadeacordocoma distribuiçãochi-quadradacom¸ + graus
deliberdade,cujafdp é dadapor � s î uJI Âs + õ¤Â u6� î }D î } Ñ - Ð Ñ ö 2 { ö L ã (7.18)
Paraavaliar a probabilidadedeerronessesistema,considerando-seos + subcanais,bastatomaro
valor esperadodaprobabilidadedeerrocondicionadaàSNRdeterminada,ousejai s Ð�uEI / ü4 i s Ð�&ºî u � s î u�ûMî ã (7.19)
O desenvolvimentomostradonestaseçãoé necessárioà próximaseção,naqual seráusadaa dis-
tribuiçãodeNakagamiparamodelaro desvanecimentoemum sistemadecomunicaçõescomdiversi-
dade,semelhanteaomostradonaFigura7.1.O usodessadistribuiçãoé justificadopor elaenglobaras
distribuiçõesdeRayleighe Rice,ambasusadasno modelamentodeestatísticasdedesvanecimentode
canaisderádio.
7.3 EstatísticasdeDesvanecimentocomDistrib uiçãodeNakagami
Considera-seinicialmenteumaestruturaderecepçãocom + ramos,demodoqueo sinal recebido
emcadaum dosramosdessaestruturapossasermodeladomatematicamentepelaexpressão�$� D s H�uEI|T s H�u Q DVÐ � L /1!*D s H�uaí FyI Â í ¸ í ã ãÄã í�+�í (7.20)
em que T s H�u é o sinal transmitidopelossubcanaise !#D s H�u é umaamostrade ruído gaussianobranco
commédianulaedensidadeespectralunilateral� 4 . Osdeslocamentosdefaseimpostospelo F -ésimo
150
subcanalsãomodeladospelavariável aleatória9VD uniformementedistribuídano intervalo� " í ¸º¹ u , en-
quantoqueasvariaçõesna envoltória do sinal transmitidosãomodeladaspelavariável aleatóriaQ DdistribuídadeacordocomadistribuiçãodeNakagami,ou seja� s Q DVuEI ¸| s·Æ D�u � Æ D� D � © L Q k © L Ñ -D Ð Ñ ®ÿ© L {�� L ¯ h ÓL í FyI Â í ¸ í$#%#%#.í�+ í (7.21)
emque� D.I �0� Q kD � é a potênciamédiado desvanecimentono F -ésimoramodo receptore Æ D é um
parâmetroquedeterminaa naturezado desvanecimentoem cadaum dos F subcanaispelosquaiso
sinal T s H�u é transmitido.Quantomenorfor Æ D maisseveroseráo desvanecimento.Oscasosespeciais
em que Æ DRI Â e Æ D I Â & ¸ em 7.21correspondemrespectivamenteàsdistribuiçõesde Rayleighe
Gaussunilateral.Paraoscasosque Æ D � Â adistribuiçãotendeàdistribuiçãodeRice.
ApesardadistribuiçãodeNakagamiter sidooriginalmenteobtidaapartir deresultadosempíricos,
obtidosdemediçõesdecampo,elatemumaestreitasimilaridadecomadistribuiçãochi-quadradacomÇ grausdeliberdade.IssopodeserverificadosubstituindoÆ I Ç & ¸ e Æ & � I Â & ¸ ÿ k naEquação7.13.
Supondo,por exemplo,queque ð - e ð k sãoduasvariáveisaleatóriasgaussianascommédianula
e variânciaÿ k , tem-sequeavariável ü¦Ire ð k- /Hð kk temdistribuiçãodeRayleigh,ou seja� s � uJI �ÿ k Ð Ñ�� Ó { kx} Ó í � q " í (7.22)
resultadoqueseguediretamentedo fato que l¢Idð k- / ð kk tem distribuiçãochi-quadradacomdois
grausde liberdade. De um modogeral,considerando Æ variáveis ð�ì , gaussianasindependentese
identicamentedistribuídascommédianulae variânciaÿ k ,ü|I ���� k ©N ìPO?- ð kì (7.23)
teráumadistribuiçãodeRayleighgeneralizada� s � uEI � k © Ñ -¸ ® k © Ñ k ¯ { k ÿ k © | s�Æ u Ð Ñ�� Ó { kx}aÓ í � q " í (7.24)
queaindapodeserescritacomo� s � uEI ¸| s�Æ u � ¸ ÿ k � © � k © Ñ - Ð Ñ s ÜÓ � Ó u � Ó í � q " ã (7.25)
Fazendoentão  & ¸ ÿ k I Æ & � , tem-sea distribuiçãodeNakagami.Essadiscussãoé paramostrar
quea distribuiçãode Nakagamipodeservista comoa raiz quadradade umasomade¸ Æ variáveis
gaussianasindependenteselevadasaoquadrado.O parâmetroÆ em7.23tema mesmainterpretação
queo graude liberdade. À medidaque Æ aumenta,o númerode variáveis gaussianasadicionadas
151
aumentae conseqüentementea probabilidadedeocorrênciadedesvanecimentomaisforte (profundo)
tambémaumenta.
Tendoemmãosesseresultado,pode-sesupor, semperdasdegeneralidade,queo sinalcaptadonoF -ésimoramodoreceptorcomdiversidadeéformadopelasomadeumgrandenúmerodesinaisvindos
por múltiplos percursos.Essessinaispodemaindaserdivididosem Æ grupos,correspondentesa Æpercursosindependentes,com Ç � subpercursosemcadagrupo.Ossinaisnessessubpercursostêmfase
e amplitudequaseidênticas.Dessemodo,o sinal recebidono F -ésimoramodo receptor, proviniente
do ½ -ésimosubpercursopodeserescritocomo�C� ® � ¯D I Ø��N Á O?- �$� � SÁD IÅü ® � ¯D Ð ì L I ï ® � ¯D /"� m ® � ¯D í ½ I Â í ¸ í$#%#%# í Æ D ã (7.26)
Admitindo-seque Ç � é um númerogrande,tem-se,pelo teoremacentraldo limite, que ï ® � ¯D e m ® � ¯Dpodemseraproximadaspor variáveis aleatóriasgaussianasindependentesde médianula e variânciaÿ k , e,dessaforma ü ® � ¯D émodeladapeladistribuiçãodeRayleigh.
A potênciadosinalrecebidono F -ésimoramodoreceptorcomdiversidadepodeserescritamatem-
aticamentecomo Q kD I © LN � O?- ��� ï ® � ¯D /1� m ® � ¯D ��� k I > � gD > � D í (7.27)
emque > � D é o vetorde Æ D amostrasdecadaramodo receptore� � Q D��EI ¸ Æ D ÿ k , da independência
entreasamostrasdevariáveisgaussianas.
Assumindoentãoqueo desvanecimentoé planoe queháum conhecimentoperfeitodo canal,os
fatoresde correçãode amplitudee fasedo sinal recebidono receptorMRC serãoiguaisa ¿ Q DVÐ � L À De dessemodo,de acordoa teoriaexpostana seção7.2, a SNR instantâneapor símbolona saídado
receptorMRC serádadapor î I � � 4 }N D�O?- Q kD I }N D�O?- îÞDhí (7.28)
em que� & � 4 é a relaçãoentrea energia de símboloe a densidadeespectraldo ruídogaussiano.A
SNRinstâneanaentradadecadaramodoreceptorMRC édadapor îÞD�I s � & � 4 u Q kD , cujafdpmarginal
é dadapor � s îÞDVuEI Æ © LD| s·Æ D�u î © L Ñ -Dî © LD Ð Ñ © L ® ö L { ö L ¯ í FyI Â í ¸ #%#%# í�+�í (7.29)
em que î D I �R� îÞD�� é a SNR médiade entrada,por símbolo,parao F -ésimoramodo receptorcom
diversidade.
A partir desseponto,pode-seassumirqueossinaiscaptadosemcadaramodo receptorsofremo
mesmonível de desvanecimento,ou seja Æ DúI Æ para F¤I Â í ¸ íC#%#%#*í�+ . Dessemodo,os vetores
152>�� D têmo mesmonúmerodeamostras.Essaconsideraçãoé geralmentecoerenteno casodearranjos
compactos,em queos elementosestãomaispróximosuns aosoutros. Adicionalmente,a potência
médiado sinal e a densidadeespectraldepotênciado ruído sãoassumidassimilaresparacadaramo
do receptor, demodoqueasvariáveisaleatóriasîÞD tenhamfdp marginal dadapelaEquação7.29paraÆ D`I Æ .
Dadasasconsideraçõesacima,pode-seprosseguir comaanálisedaprobabilidademédiadeerrode
símbolosdo sistemacomdiversidadenapresençado desvanecimento.Essaanáliseseráfeitademodo
semelhanteaomostradonaseção7.2,Equação7.8,calculando-se� s î u pormeiofunçãocaracterísticaô ö 2 s ½pôzu .Assumainicialmenteque � Á sejaum vetor de
¸ + amostrasde variáveis aleatóriasgaussianasde
médianulaevariânciaÿ k , � Á I � ï;- m -¾ï k m k #%#%#Çï } m } � 0 í (7.30)
emqueopar ø ï\DÜí m D û sãooscomponentesemquadraturadosinalcaptadono F -ésimoramodoreceptor.
Deacordocom[55] e [57], o vetor � Á temumadistribuiçãogaussianaconjuntamultivariadacujafdp é
dadapor � sM� Á uEI Âs ¸�¹ u } Ð Ñ ÜÓ ®�� � Ñ�� ¯S��� � Ü ®�� � Ñ�� ¯e � �6� s�� u í (7.31)
emque � �6� su� u denotao determinantede � , � I ��� sM� Á õ þ u sn� Á õ þ u 0U� é a matrizde covariâciae,
no casoespecíficodo problemaendereçadonestaseçãoemqueasvariáveis ï\D e m D têmmédianula,þ Ig� e � podeserescritacomo
� I ÿ k��������������� Í - " Îa- k ¡ - k #%#%#õÎa- } ¡ - }" Í - ¡�k - Î k - #%#%# ¡ } - Î } -Î k - ¡�k - Í k " #%#%#õÎ k } ¡�k }¡ - k Îa- k " Í k #%#%# ¡ } k Î } k...
......
.... . .
......Î } - ¡ } - Î } k ¡ } k #%#%# Í } "¡ - } Îa- } ¡�k } Î k } #%#%# " Í }
¢¤££££££££££££££¥ k }^¦ k }í (7.32)
emque ÿ k I � s ï kD uEI � sMm kD u�íÍ D�I � s ï kD u�& ÿ k I  íÎlD Á I � s ï\D�ï Á u�& ÿ k I%Î Á DÜí¡ D Á I � s ï\D m Á uo& ÿ k I õ ¡ Á D ã(7.33)
153
OscomponentesÎ�D Á e ¡ D Á sãoreferidoscomocoeficientesdecorrelação.
De um modogeral,se � Á¨§ + s � í � u entãoa matriz ©íI à ©Á O?- � Á � 0 Á terádistribuiçãocentralde
Wishartcommatrizdecovariância� ecom Æ grausdeliberdades © §�ª sx� í Æ u�u . A fdp multivariável
de © , deacordocom[57], édadapor� s ©!uJI � �6� s ©!u ÜÓ ®»© Ñ ï Ñ -˯ Ð Ñ ÜÓ?«(¬ ®¤%� � Ü ¯¸ ÜÓ ©?ï ¹ Ü® ïV® ï Ñ -˯ � �3� sx� u ÜÓ ©°¯ ï ìPO?- | � -k s·Æ õ �'/  u � í (7.34)
emque� éo númerodeamostrasdovetor � Á , quecorrespondea¸ + e �v� sM� u éo traçodamatriz � .
A funçãocaracterísticade © serádadaporô± s ½@²�uJI � � ��587 s ½��v� s ©³²�u�u[�?I �¢¡ �6587µ´�½��v�¶´ ©N Á O?- � Á � 0 Á ²r·¸· £I � ¡ �6587µ´8½ ©N Á Oº¹ � 0 Á ²»� Á · £p¼ (7.35)
pelapropriedade�v� sM½¶¾R¿ uEIÀ�v� sM¾Á¿r½ u . Sabendoqueasvariáveis � Á sãoindependentes,tem-se¢¡�à 5@7µ´�½ ©Ä Å�Æ ¹ � 0 Å ²»� Å ·ÈÇÊÉ ËÌ Å�Æ ¹  � à 587³ÍÏÎ@� 0 Å ²»� Å�ÐxÑÉ ÂrÒÓà 587ÔÍÏÎ@� 0 ²»� ÐXÕ Ë×Ö (7.36)
Sabendoque ² é umamatrizsimétricareal Ø�+ÚÙÛØ�+ , Ü×ÝßÞàÉáÜÁÞXÝ , existeumamatriznão-singularâdemodoque â 0 �äã ¹ â ÉÀå e
â 0 ² â Égæ ¼ (7.37)
emque æ éumamatrizdiagonaldenúmerosreais[57], [58]. FazendoçèÉ âêétem-seÂëÒßÃ�ì8í ÍSÎ@ç�îðïñç ÐXÕ É Ã6ì8í ÍÏÎ é îòæ é ÐÉ Â�ó�ôXõÌ Å�Æ ¹ Ã�ì@í ÍSÎ�ö Å`ÅK÷ ôÅ Ð ÇÉ ôXõÌ Å�Æ ¹ ÂùøúÃ6ì8írû Î�ö Å`ÅÏ÷ ôųü Ñ Ö (7.38)
Comparandoos termosdo último produtórioda seqüência7.38com a Equação7.14,percebe-se
que se
÷aÅé uma variável gaussianadistribuída com médianula e variânciaunitária, então
÷ ôÅ terá
distribuiçãochi-quadradacomum graude liberdadee a funçãocaracteríticadessavariável serádada
por ý�þ�ÿ ÍÏÎ�ö Å�ÅÏÐ É �Í � � Î8Ø.ö Å`ÅÏÐ �� Ö (7.39)
154
Dessemodo,tem-sequeÂrÒÓÃ6ì8í ÍÏÎ@ç î ï»ç ÐXÕ É ôXõÌ Å�Æ ¹ Í � � Î:Ø�ö Å�ÅSÐ ã �� É�� Ã�� ÍMå � Î:Ø�æ Ð ã �� ¼ (7.40)
pelofatoque å � Î:Ø�æ éumamatrizdiagonal.Usandoo resultadodasEquações7.37naEquação7.40,
chega-sefinalmenteaoresultadodesejadoÂëÒßÃ�ì@í ÍSÎ �� Í�Ôï Ð ÐxÕ É � Ã�� Í � ã ¹ Ð � �� Ã�� Í � ã ¹ � Î:Ø�ï Ð � � É �� Ã�� ÍMå � Î:Ø�ï�� Ð Ë � ô Ö (7.41)
Igualandooselementosdadiagonalprincipalde ï a Ü e osdemaiselementosazerotem-seque�� Í�Ôï Ð É Ü ôXõÄ � Æ ¹ � ô� (7.42)
edessemodoadistribuiçãogamamultivariadapassaaservistacomoumcasoespecialdadistribuição
deWishart. ÂëÒßÃ�ì8í ÍÏÎ �� Í ³ï Ð?ÐXÕ É Â ó Ã6ì8í ´ Î õÄ � Æ ¹ � ô� Ü ·ÈÇÉ Â ó Ã6ì8í ´ ÎÂ�����Â�� õÄ � Æ ¹ � � Ü ·ÈÇÊÉ Â��nÃ6ì8í�� Î:ÜÂ�����Â�� � � �"! Ö (7.43)
Antesdeprosseguir como desenvolvimentoé necessáriomostrarum outroresultadodasmatrizes
definidaspositivas.Dadaumamatriz
# É%$ ô&''''''''(
) ¹ *,+¹ ô *,+¹.- /0/0/ *,+¹ õ* ¹ ô ) ô * +ô - /0/0/ * +ôXõ* ¹.- * ô - ) - /0/0/ * +- õ......
.... . .
...* ¹ õ * ôXõ *1- õ /0/0/ ) õ24333333335 õ76�õ
¼(7.44)
em que * � Å É98 � Å;: Î=< � Å e o asteríscoindica a operaçãoconjugadocomplexo, e seja � definidatal
comoem7.32,pode-semostrarque> å ôXõ :@? � > ã ¹ � ô É > å õ :A? # > ã ¹ ¼ (7.45)
emque å ôXõ éumamatrizidentidadeØCB Ù ØDB .
Essapropriedadeserámostradaparaumamatriz ErÙFE . Pelasimetriadasmatrizes,o processode
derivaçãoparaordensmaioresésimilar. No casodeumamatriz GHE ÙIE ,
G"ÉJ$ ô&'''''( ) ¹ K 8C¹ ô < ¹ ôK ) ¹ � < ¹ ô 8C¹ ô8C¹ ô � < ¹ ô ) ô K< ¹ ô 8C¹ ô K ) ô
2 333335 (7.46)
155
e#
podeserescritaa partir de G como
# É $ ôØ&''''''( Ò � Î Õ &( ) ¹ KK ) ¹ 25 &( �� Î 25 Ò � Î Õ &( 8$¹ ô < ¹ ô� < ¹ ô 8C¹ ô
25 &( �� Î 25Ò � Î Õ &( 8C¹ ô � < ¹ ô< ¹ ô 8C¹ ô25 &( �� Î 25 Ò � Î Õ &( ) ô KK ) ô
25 &( �� Î 252 3333335 ¼
(7.47)
ou ainda # É �Ø Ò � Î Õ &( �ä¹x¹L�ä¹ ô� î ¹ ô � ôxô25 &( �� Î 25 (7.48)
Seguindoo mesmoprocedimentousadoparaobteramatriz7.48,encontra-sequeÍMå õ :A? # Ð ÉM�Ø Ò � Î Õ Ínå ôXõ :@? � Ð &( �� Î 25 ¼ (7.49)
e domesmomodo å ôXõ :A? � É &( å%¹x¹ :@? �ä¹x¹ ? �ä¹ ô? � î ¹ ô å ôxô :@? � ôxô25 Ö (7.50)
Usandoapropriedade � Ã�� ÍON Ð É%� Ã�� Í.N»¹x¹ � N»¹ ô N ã ¹ôxô N ô ¹ Ð � Ã�� Í.N ôxô Ð ¼ (7.51)
emque N é umamatrizparticionadanassubmatrizesN»¹x¹ , N»¹ ô , N ô ¹ e N ôxô , N ôxô não-singular, tem-se
que � Ã�� Ínå ôXõ :A? � Ð É û Í � :A? ) ¹ Ð ô � ? ô ÍO8 ô ¹ ô : < ô¹ ô Ð ü ô Ö (7.52)
Tem-setambémque� Ã�� Ínå õ :A? # Ð ÉJ� Ã�� &( Í � :@? ) ¹ Ð ? ÍO8C¹ ô � Î=< ¹ ô Ð? ÍO8C¹ ô : ÎP< ¹ ô Ð Í � :@? ) ô Ð25 É Í � :A? ) ¹ Ð ô � ? ô ÍO8 ô ¹ ô : < ô¹ ô Ð Ö (7.53)
Comparando7.52e7.53percebe-seque� Ã�� Ínå ôXõ :@? � Ð É%� Ã�� ÍMå õ :A? # Ð ô ¼ (7.54)
queéo resultadodesejado.Do resultadoacimatem-seque� Ã�� ÍMå ôXõ :Q? � Ð ã ¹ � ô É%� Ã�� Ínå õ :A?SR Ð ã ¹ Ö (7.55)
Fazendoa substituiçãoT�É Ü � Í Â"�U��Â�� Ðem7.43e usandoo resultadoobtidoem 7.55,obtem-se
quea funçãocaracterísticade � � ,ýWV�X ÍÏÎDT Ð ÉJ� Ã��Y� å ôXõ � ÎDT Ø Â"�Â�� � ! ã Ë � ô É�� Ã��Y� å õ � ÎDT � �Z\[ ! ã Ë ¼ (7.56)
156
emque � É Â"�Â��  ø � ô� Ñ É Â"�Â�� ÍiØ Z $ ô Ð (7.57)
é a SNRmédiadeentrada,por símbolo,paracadaramodo receptore# É]$ ô [ . De possedafunção
caracterítica
ý^V_X ÍÏÎDT Ð , pode-secalcularfinalmentea probabilidademédiade erro de símbolosÂëÒa`Wb Õ
paraalgunsesquemasde modulaçãocoerentee não-coerente.Essedesenvolvimentoé mostradona
próximaseção.
7.4 Avaliaçãoda Probabilidade deErr o Média de Símbolos
Nestaseçãosãoobtidasasprobabilidadesmédiasdeerrodesímbolosparaalgunsesquemasdemod-
ulaçãocoerentee não-coerente,usando-sea funçãocaracterísticaobtidanaseção7.3. Comosesabe,
asestruturasdedetecçãoquetêminformaçãodafasedaportadoradosinaltransmitidosãoconhecidas
comoestruturasde detecçãocoerentese aquelasquenãotêm essainformaçãosãoconhecidascomo
estruturasnão-coerentes.Nasestruturascoerenteshá necessidadede sincronismoentreas fasesda
portadoralocal e daportadorado sinal recebido,o quetornaessasestruturasmaiscarase complexas.
Um esquemade modulaçãogeralmenteusadoparacontornaros problemascausadospeloserrosde
sincronismoé o DPSK(differential phase-shift-keying). O DPSKpodeservisto comoumaformade
codificaçãoqueretéminformaçõesarespeitodasmudançasdefasequeocorremnocódigobinário,de
modoqueo receptorsóprecisedeterminaressasmudançasnosinalrecebido.Nesseesquemademod-
ulaçãonão-coerente,aprobabilidadedeerrosdedetecçãodesímbolosdadoqueaSNRédeterminada` ÍOc � � � Ð , édadapor ` ÍOc � � � Ð É �Ø c ã V�X Ö (7.58)
A probabilidademédiadeerroéobtidatomando-seo valoresperadode` ÍOc � � � Ð , ou sejaÂrÒd`eb Õ Éf�ØhgQi� c ã V_Xkj Í � � Ð ö � � Ö (7.59)
Sabendoquea funçãocaracterísticadeumavariável l édadaporýWm ÍSÎST Ð É Â û c Þ n m ü É g iã i c Þ npo j Írq Ð öSq ¼ (7.60)
percebe-sepor 7.59e7.56que ÂrÒd`eb Õ É �Ø ýWV X ÍSÎDT Ð > Þ n Æ ã ¹ Ö (7.61)
Tem-seportantoqueaprobabilidademédiadeerrodoreceptorpodeserescritaemfunçãodamatriz[ como ÂrÒd`eb Õ Éf�Ø � Ã��Y� å õ : � �Z\[ ! ã Ë Ö (7.62)
157
Um outro tipo de modulaçãoque tambémusa detecçãonão-coerenteé a modulaçãoNBFSK
(narrow-bandfrequency-shift-keing). Nesseesquemade modulação,a probabilidadede erro dado
queaSNRédeterminada,é similaràmodulaçãoDPSK` ÍOc � � � Ð É �Ø c ã �� V�X Ö (7.63)
DessemodoaprobabilidademédiadeerroédadaporÂëÒa`Wb Õ É �Ø � Ã�� � å õ : � �Ø Z [ ! ã Ë Ö (7.64)
Noscasoscoerentestem-seasmodulaçõesCBPSK(coerentbinaryphase-shift-keying) e CBFSK
(coerentbinaryfrequency-shift-keying), cujasprobabilidadesdeerrodadoqueaSNRéfixa, sãosimi-
laresa menosdeumparâmetro
je podemserescritascomo[55,56]` ÍOc � � � Ð ÉtsäÍu Ø j � � Ð ¼ (7.65)
emque
j É � parao casoCBPSK,
j É � � Ø parao casoCBFSKe säÍkq Ð , geralmenteescritacomosäÍkq Ð É �v Øpw g io c ãPx � � ô ö=y ¼ (7.66)
foi reescritadeacordocoma formaapresentadaem[59]säÍkq Ð ÉL�w�g{z�� Ã�ì@í�� � q ôØC| Ã~} ô� � ö � ¼ qI�JK ¼ (7.67)
queporapresentarintervalodeintegraçãofinito setornamaisapropriadaàavaliaçãonumérica.Tem-se
portantoqueaprobabilidademédiadeerronessecasoédadaporÂrÒd` c Õ É��w�g i� gA� � ô� Ã6ì8í�� � j � �| Ã~} ô �W� j Í � � Ð ö � ö � �É g@� � ô� ýWV�X ÍSÎDT ÐC����� Þ n Æ ãp� �����k� �O� ö �É��w�gA� � ô� � Ã��Y� å õ : j � �Z | Ã�} ô � [ ! ã Ë ö � Ö(7.68)
A avaliaçãonuméricados resultadosdestaseçãoserámostradana próxima seçãopara diferentes
parâmetrosdasantenase do modelodo canal. Seráprimeiro consideradoo arranjode antenaslin-
earparaasdistribuiçõesuniformee gaussianae emseguidaseráconsideradaa configuraçãocircular
paraadistribuiçãogaussiana.
158
7.5 Resultados
7.5.1 Arranjo Linear comDistrib uiçãoUniforme
No Capítulo5 foram obtidasas funçõesde correlaçãoespacialdos arranjosde antenaslinear e
circularparatrêstiposdedistribuiçãodosângulosazimutaisdechegadaefoi mostradoqueasamostras
dessasfunçõesdãoa correlaçãoentreelementosespecíficosdosarranjos.Nestaseçãoserãousadas
as expressõesobtidasno Capítulo5 na formaçãoda matriz [ presenteem todasas expressõesda
probabilidademédiadeerrosdesímbolosdestecapítulo.O primeiroconjuntodecurvasémostradona
Figura7.3considerando-seamodulaçãoDBPSK,umarranjolinearcomespaçamentoentreelementosöÊÉ�� � E e diferentesvaloresdosparâmetrosda distribuiçãouniformeparaângulosde chegada,
Re�;�
.
1.00e−09
1.00e−08
1.00e−07
1.00e−06
1.00e−05
1.00e−04
1.00e−03
1.00e−02
1.00e−01
1.00e+00
0 5 10 15 20 25 30
Taxa
méd
ia d
e er
ro d
e sí
mbo
los
�
SNR de entrada(dB)
N=4, m=0.5, ∆=30o
N=4, m=1.0, ∆=30o
N=8, m=0.5, ∆=30o
N=8, m=1.0, ∆=30o
N=8, m=0.5, ∆=45o
N=8, m=1.0, ∆=45o
Figura7.3: TaxamédiadeerrodesímbolosemfunçãoSNRdeentrada,por ramodo receptorcomdiversidade,
paraumarranjolinearcom � elementos,��������� e � � ���p�0� .No segundocasoreferenteà distribuiçãouniformee ao arranjolinear, mostradona Figura7.4, é
usadaa modulaçãoNBPSK, um arranjolinear com B É E elementos,ö1É�� � Ø , paradois valores
de
Re
�¡�. Pode-sever pelasfigurasquequantomenoré o valor do parâmetroZ dadistribuiçãode
Nakagami,maisforte é o desvanecimentoe conseqüentementepior é o desempenhodo sistema,em
termosdataxadeerro. Percebe-setambémpelaFigura7.3que,considerandoo númerodeelementos
do arranjo B É�¢ e o parâmetroZ É�K Ö¤£ , há um ganhode aproximadamente5 dB no desempenho
do sistemaquandoocorreum aumentode � £ � na abertura
Rdo canaldirecional,considerando-se
a distribuiçãouniforme. Ainda em relaçãoà Figura7.3, percebe-seque, considerando
R ÉL¥SK � e
159
1.00e−06
1.00e−05
1.00e−04
1.00e−03
1.00e−02
1.00e−01
1.00e+00
0 5 10 15 20 25 30
Taxa
méd
ia d
e er
ro d
e sí
mbo
los
�
SNR de entrada(dB)
m=0.5, ∆=20o,φo=45o
m=1.0, ∆=20o,φo=45o
m=0.5, ∆=30o,φo=90o
m=1.0, ∆=30o,φo=90o
Figura7.4: TaxamédiadeerrodesímbolosemfunçãoSNRdeentrada,por ramodo receptorcomdiversidade,
paraumarranjolinearcom �¦��� elementos,�����§��� paradoisvaloresde ¨ e � � �H�p� � .Z É K Ö¤£ , há um ganhode aproximadamene7,5 dB quandoo númerode elementosdo arranjoé
duplicado.
No terceirocaso,aindareferenteaoarranjolinear, é consiredadaa distribuiçãogaussianaparaos
ângulosdechegada.Nestecaso,a taxadeerrofoi traçadaparadoisvaloresdo componentedirecional
principal�¡�
e do desviopadrãoangular $ª© , queno casoda distribuiçãogaussianaé igual ao espal-
hamentoangula «¬© . PelaFigura7.5, percebe-semaisumavez a forte influênciada intensidadedo
desvanecimento,determinadapeloparâmetroZ , nataxadeerro. Além do desvanecimento,háa forte
influênciadosparâmetrosdo modelodo canal.Tomando-sepor exemploo casocomdesvanecimento
Rayleigh,Z É �D K , observa-se,paraumaSNRacimade20dB, umganhode2,5dB paraumaumento
de � K � no desviopadrãoangular$ª© .
O quartoe último casodestaseçãomostraascurvasdetaxadeerroparaum arranjocircularcom
quatroelementos,considerando-sedistribuiçãogaussianaparaos ângulosde chegadae modulação
CBPSK.As curvãoforam traçadasparadois valoresde espalhamentoangular, e do raio do arranjo.
O valor do componentedirecionalprincipal foi assumidoigual a E £ � . No casodo arranjocircular,
o comportamentodascurva de taxa médiada erro de símbolosé similar aoscasosanteriores. O
sistemamostra-sesensível àvariaçãodoespalhamentoangular«¬© É%$ª© epode-seperceberpelaFigura
7.6 que um aumentoem $ª© implica em um ganhode aproximadamento8 dB no desempenhodo
sistema,paraum casocomdesvanecimentoRayleigh.É importantelembrarqueespaçamentose raio
menorque � � Ø sãousadasem estruturascompactas.Nessasestruturasé admitidoum certograude
correlaçãoespacialentreoselementos.Essenível decorrelaçãopor suavezé limitado tambémpelo
160
1.00e−09
1.00e−08
1.00e−07
1.00e−06
1.00e−05
1.00e−04
1.00e−03
1.00e−02
1.00e−01
1.00e+00
0 5 10 15 20 25 30
Taxa
méd
ia d
e er
ro d
e sí
mbo
los
�
SNR de entrada(dB)
m=0.5, σφ=20o,φ0=60o
m=1.0, σφ=20o,φ0=60o
m=0.5, σφ=30o,φ0=45o
m=1.0, σφ=30o,φ0=45o
Figura7.5: TaxamédiadeerrodesímbolosemfunçãoSNRdeentrada,por ramodo receptorcomdiversidade,
paraumarranjolinearcom �¦��� elementos,�����§��� paradoisvaloresde ¨ e � � �H�p�0� .
1.00e−11
1.00e−10
1.00e−09
1.00e−08
1.00e−07
1.00e−06
1.00e−05
1.00e−04
1.00e−03
1.00e−02
1.00e−01
0 5 10 15 20 25 30
Taxa
méd
ia d
e er
ro d
e sí
mbo
los
�
SNR de entrada(dB)
m=0.5, σφ=40o,a=0,5λm=1.0, σφ=40o,a=0,5λm=0.5, σφ=20o,a=0,4λm=1.0, σφ=20o,a=0,4λ
Figura7.6: TaxamédiadeerrodesímbolosemfunçãoSNRdeentrada,por ramodo receptorcomdiversidade,
paraumarranjocircularcom �¦��� elementos,paradoisvaloresdo raio ® edosparâmetros�© e � � .
161
acoplamentomagnéticoentreoselementos,quelimita aproximidadedoselementos.Portanto,quando
o acoplamentoé desconsiderado,um maior valor de espalhamentoangularsignificaelementosmais
descorrelacionadose, conseqüentemente,no casodo problemaanalisadonestaseção,issoresultaem
umamelhoradedesempenhoemrelaçãoà taxadeerro.
7.6 Conclusão
Nestecapítulofoi feito um estudodaaplicaçãodadiversidadeespacial,obtidapor meiodo usode
arranjosde antenasem conjuntocom o receptorde razãomáximade combinação,em um ambiente
Nakagami.Foi visto queé possível incluir parâmetrosdo canale dasantenasnasexpressõesdetaxa
de errode símbolos,por meio da matrizde correlaçãoespacialdasamostrastomadasnoselementos
doarranjodeantenas.Oselementosdessamatrizdecorrelaçãoespacialforamcalculadospreviamente
no Capítulo5. Esseprocedimentofoi possível devido àconsideraçãodaexistênciadecorrelaçãoentre
os elementos,principalmentenasestruturasem queos espaçamentosentreos elementosé dadaem
fraçõesde comprimentosde onda. Foi visto também,pelosgráficosapresentados,queas taxasde
errosãomaissensíveisà intensidadedo desvanecimentoemcadasubcanaldetransmissãodo queaos
parâmetrosespaciaisdomodelodocanal.Esseestudopermiteaumprojetistaterumidéiadainfluência
queessesparâmetrostêm no desempenhode um sistemade comunicaçõesimplantadoem um canal
direcionalcomascaracterísticasestudadasaolongodo capítulo.
Capítulo 8
ConclusõesePerspectivas
Foramabordados,ao longoda tese,váriostópicosrelacionadosao projetode arranjosde antenas,
bem como suaaplicaçãoem sistemasmóveis. O termoarranjos de antenas, emboraseja
abrangentea outrasconfiguraçõesdearranjo,refere-seapenasàsduasconfiguraçõeslineare circular
estudadas.
No Capítulo2 foi feita umarevisãoteóricado conceitodearranjodeantenas,bemcomodasprin-
cipais aplicaçõesdessasconfigurações.Por serema baseda teoriapor trásdo conceitode antenas
inteligentes,algunsdosalgoritmosclássicoscomoo LMS e o RLS foram citadosdentrodessenovo
contexto e conceitode antena. Ao longo da breve revisão bibliográfica,foram feitas referênciasa
textosclássicose atuaisquepodemajudara esclarecermelhorosconceitostratados.Ainda no Capí-
tulo 2 foi dadaa introduçãointuitiva aoprojetodearranjoslinearescomparâmetrosaleatórios.Essa
noçãointuitiva de arranjoscom parâmetrosaleatóriosfoi obtidafor meio de simulações,queforam
posteriormenteverificadasmatematicamentenoCapítulo3.
O desenvolvimentomatemáticomostradono Capítulo3 confirmouaquiloqueseprevia no Capí-
tulo 2, em relaçãoao usode aleatoriedadeno parâmetrosdosarranjoslineares. Sabia-sequeo uso
deespaçamentoaleatórioentreoselementospoderiarealmenteamenizara intensidadedoslóbulosse-
cundáriosdodiagramaderadiação,geradopelofatordearranjo,eessefatoseverificoucomaavaliação
numéricafeita no Capítulo3. Foi visto, nosdesenvolvimentosmostrados,queé possível representar,
por meiodeexpressõesfechadas,algunsdosparâmetrosnecessáriosaoprojetodessasconfigurações
e queuma dasvantagensdo métodoé a facilidadecom queessasconfiguraçõespodemser imple-
mentadas.No projetode arranjoscom parâmetrosaleatóriosfoi consideradaa ausênciade acopla-
mentoeletromagnético.Quandotal característicaé levadaem consideraçãopodehaver degradação
ou modificaçãono diagramade irradiação[60]. Na maioriadasconfiguraçõesde arranjoslineares
essadegradaçãosecaracterizaprincipalmenteporumaelevaçãodaamplitudedoslóbulossecundários.
162
163
Dependendodaaplicação,esseproblemanãocomprometea aplicaçãodo arranjocoma formadeex-
citaçãoproposta.É importantelembrarqueo acoplamentoeletromagnéticodependetambémdo tipo
dealimentaçãodoselementosdo arranjo. Uma introduçãoaosefeitosdo acoplamentomútuoé dada
no ApêndiceA e dáparaseter umaidéiadacomplexidadedo problemaquandoessacaracterísticado
arranjoé considerada.
Duranteo estudosurgiramváriaslinhassecundáriasdepesquisae aquelasqueforneceramleques
parapossíveiscontribuiçõesforamasmaisconsideradas.Um exemplodeumadessaslinhasdeestudo,
analisadono Capítulo4, é o usodemétodosdedecomposiçãoemsubespaçosparao cancelamentode
interferência.Particularmente,dentrodocontexto dealeatoriedadetratadonoCapítulo3, foi analisado
o usodedistribuiçãouniformeparaosângulosdechegadaeo efeitodaperturbaçãodosparâmetrosdo
arranjonacapacidadededesempenhodo método.Foi mostradotambémqueo usodearranjoscircu-
larespodeserumaboaalternativaparasecontornarasdeficiênciasdoarranjolinear, especialmenteno
casoemquea proximidadeentreosângulosdechegadadossinaisincidentesnaantenafica emtorno
de £ � .NoCapítulo5 foi feitaumapausanaseqüênciadoscapítulosanteriores,parao tratamentomatemático
dascaracterísticasespaciaisdo canaldirecional. Foram analisadastrês distribuiçõesde ângulode
chegadaparacadauma dasconfiguraçõesde arranjo, linear e circular e foram obtidasexpressões
fechadasparaoscoeficientesdecorrelaçãoespacialdoselementosdasduasconfigurações.Pelascur-
vas mostradasnessecapítulo, foi possível ter uma idéia do comportamentoda correlaçãoespacial
usadano modelode canalapresentado.A maioriadosvaloresde parâmetrosusadosno modelodo
canaldirecionalestádentrodafaixadevaloresencontradospor meiodemediçõesdecampo[61].
Voltandoao estudode aplicaçõesde arranjosno cancelamentode interferência,foi analisadano
Capítulo6 o usodearranjoslinearessimétricosnocancelamentodeinterferênciamútuaprovocadapor
usuáriosinternosaumamesmacélulaeusáriosemcélulasvizinhas.Além doslimitantesobtidospara
apotênciadeinterferênciamútua,foi obtidaumaexpressãoparaa funçãocaracterísticadessapotência
de interferênciaparao casoem queo ângulode chegadadossinaisde interferênciaé uniformeno
intervalo Í � w w Ð . AindanoCapítulo6 foi estudadoo usodearranjoslinearesecircularesnamelhoria
da capacidadede sistemascelularesusando-seestruturasde receptorrake comrazãode combinação
máxima.
Seguindoa discussãoiniciadano Capítulo6 foi analisadano Capítulo7, deformamaisdetalhada
o desempenhodosarranjoslinear e circular conjuntamentecom o receptorde razãode combinação
máxima,em um modelode sistemade comunicaçõescom diversidade. Foram obtidasexpressões
fechadasadicionaisparaa taxadeerroparao arranjocircular, alémdasexpressõesquejá haviamsido
publicadasusando-seo arranjolinear. Nessecapítuloconsiderou-semaisumavezestruturacompactas,
164
nasquaisa distância ö e o raio ) entreos elementosé dadaem termosdo comprimentode onda.
Essaconsideraçãopermiteassumirqueo desvanecimentonossubcanaismodeladospeladistribuição
de Nakagamitenhaa mesmaintensidade,determinadapelo parâmetroZ , e dessaforma facilitar o
desenvolvimentomatemático.
De um modogeral,o trabalhopropôsum novo métododeprojetodearranjosdeantenase o uso
dessasconfiguraçõesnamelhoriadedesempenhodesistemasdecomunicaçõesemqueo modelodo
canaldetransmissãopossaseenquadraremumdosmodelosapresentadosno texto.
8.1 Contrib uiçõesdo trabalho
As principaiscontribuiçõesdo trabalhoestãodistribuidasaolongodoscapítulose podemserdesta-
cadasdaseguinteforma:° No Capítulo3 foi propostouma nova abordagemparao projeto de arranjoslinearesusando
parâmetrosaleatórios.Foramobtidasexpressõesmatemáticasquemodelamalgunsdosparâmet-
ros levadosem consideraçãono projeto de tais estruturas.No mesmocapítulo foi dadoum
tratamentomatemático,do pontodevistadateoriadeprobabilidades,aosarranjosaperiódicos,
atéentãonãodisponível naliteratura.° No Capítulo4 destaca-secomocontribuiçãoo estudodoefeitodedistúrbiosmodeladosporvar-
iáveisaleatóriasnosparâmetrosquemodelamo autocancelador. Além dessaanálisefoi proposto
o usodo arranjocircular junto como métododeauto-análiseno cancelamentodeinterferência,
tendosidocomprovadasuaeficiênciaemrelaçãoaoarranjolinear.° NoCapítulo5destaca-secomocontribuiçãoodesenvolvimentomatemáticonecessárioàobtenção
dasfunçõesde correlaçãoespacialentreos elementosdo arranjocircular paraasdistribuições
co-senoidale gaussiana.Essasexpressõessãoimportantesparao estudorealizadono Capítulo
7.° O Capítulo6 apresentacomo principaiscontribuiçõesa propostado uso de arranjoslineares
simétricosparaa melhoriado desempenhodosenlacesdesubidadesistemasmóveis. Em par-
ticular, foram obtidasexpressõesparaa potênciamútuade interferênciaentreos usuáriosdo
modelode canalapresentadoe paraa funçãocaracterísticadessapotênciamútua. A interfer-
ênciamútuaé agravadaem canaisdirecionaissemelhantesao modeloanalisadono Capítulo5
devido àproximidadedosângulosdechegadadosusuáriosativos.
165° AindanoCapítulo6 foi mostradoqueépossível expressaro númeromáximodeusuáriosdeum
modelodecanaldebaixo-rankemtermosdeparâmetrosdo canal,dasantenase do sistemade
múltiplo acessoutilizadoe o capítulo7 contribuiu coma avaliaçãodataxadeerrodesímbolos
comarranjocirculare linear, emambienteNakagami.
8.2 Propostasdecontinuaçãodo trabalho
Como é naturalem qualquerpesquisasemelhanteà desenvolvida nessetrabalho,novas idéias
surgemà medidaquemaisresultadossãoobtidos.Combasenosobjetivosalcançadosatéaconclusão
destetexto, pode-seproporasseguinteslinhasdecontinuidade:° Estudodosefeitosdo acoplamentomútuono desempenhodasestruturasem arranjoquandoé
consideradoespaçamentomenorque � � Ø .° Estudodaaplicaçãodearranjosdeantenasemsistemasdecomunicaçõesdemúltiplasentradas
emúltiplassaídas(MIMO systems).° Obtençãode parâmetrosparao projeto de arranjosaperiódicos,semelhantesaosparâmetros
obtidosparaosarranjoslinearessimétricos.° Obtençãodeumaexpressãofechadaparaaprobabilidadedeexclusãoemfunçãodosparâmetros
daantena.° Estudodemétodosdecontrolede interferênciaemredesdecomunicaçõesmóveistemporárias
usandoarranjosdeantenas.° Estudodoefeitodo acoplamentonasestruturasdecancelamentodeinterferênciaavaliadas.
ApêndiceA
AcoplamentoEletromagnético
A.1 EstudodosEfeitosdo AcoplamentoMútuo
No estudodasconfiguraçõesdearranjoslinearesdeantenasapresentadasnoscapítulosanteriores,
temsidoadmitidaa ausênciadeacoplamentoeletromagnéticoentreoselementos.Essaconsideração
é feita usualmenteno estudode arranjoslinearese suasaplicaçõesparafacilitar tantoo projetodo
arranjoquantoo projetodeenlacesdecomunicaçõesqueusamarranjosnaestaçãoradiobase.A com-
plexidadedeprojetodessasestruturasaumentaconsideravelmentequandoo acoplamentoé levadoem
contadevido ànecessidadedeavaliaçãodeoutrosparâmetroscomoaauto-impedânciaea impedância
mútua. Parao cálculodessesimportantesparâmetrossãoapresentadosna literaturadiferentesméto-
dosnuméricoscomo,por exemplo,osMétodosda EquaçãoIntegral de Pocklingtone Hallén [1] e o
conhecidométododaforçaeletromotrizinduzida(EMF method).
A.1.1 Impedânciadeum dipolo isolado
Considereinicialmenteum dipolo decomprimento± e raio ²~³ , isoladodapresençadedipolosviz-
inhose deoutrosobstáculosquepossamalterarsuadistribuiçãodecorrente.Pode-seencontrara sua
impedânciade entradapor meio do seguinteprocedimento.Admita queo dipolo estejaposicionado
ao longodo eixo
?, emum sistemadecoordenadacilíndricas. De acordocom[1], o componentede
campoelétrico ´�µ aolongodasuperfíciecilíndricado dipolopodesermatematicamenteescritocomo´�µÁÉ � η¶ �¸��EDw � c ã Þ �_¹ �²pº : c ã Þ ��¹ �² ô � ؼ»�½S| �¿¾ ±Ø � c ã Þ ��¹² ! (A.1)
emque ¶ � éaimpedânciaintrínsecadoespaçolivreevaleaproximadamente� ØDKCw^À ,¸~�
representauma
correnteelétricadeamplitudeconstanteeasvariáveis ²Cº e ² ô representam,respectivamente,adistância
166
167
entreum pontonaextremidadedo dipolo e um pontodeobservaçãono espaço,próximoaodipolo,ou
seja ²CºkÉ Á ô : � ? � ±Ø � ô e ² ô É Á ô : � ?1: ±Ø � ô² É u Á ô :A? ô (A.2)
emque Á , emdecorrênciado usodosistemadecoordenadascilíndrico,édadopor Ápɦu q ô :� ô .A auto-impedânciaÃ Ë é definidacomoa razãoentrea diferençadepotencialinduzidanostermi-
naisdo dipolo Ä Ë e a correntemáxima¸ Ë , ou seja Ã Ë ÉÅÄ Ë � ¸ Ë . De acordocom[1], essatensãoÄ Ëé dadapor Ä Ë É g
Å � ôã Å � ô öÆÄ Ë É � �¸ Ë gQÇÅ � ôã Å � ô ¸ µ Í.Á¸ÉJ²È³ ? É ?CÉKÐ ´�µ Í.ÁpÉ%²È³ ? É ?CÉSÐ ö ?CÉ Ö (A.3)
Dessaforma,pode-seescrever Ã Ë comoÃ Ë É � �¸ ôË gÅ � ôã Å � ô ¸ µ ÍkÁpÉ�²~³ ? É ?CÉSÐ ´�µ Í.Á¸ÉJ²È³ ? É ?CÉKÐ ö ?CÉ Ö (A.4)
Paraum dipolo muito fino, posicionadoemum sistemadecoordenadascilíndricas,a distribuição
decorrentepodeserescritacomo¸ µRÉ ÊËdÌÎÍ µ ¸�Ï |_Ð }»ø ¾ ûÆÑô � ? É ü Ñ KÓÒ ? É Ò%± � ØÍ µ ¸�Ï |_Ð } ø ¾ û Ñô :@? É ü Ñ � ± � ØÓÒ ? É Ò%± � Ø (A.5)
Essadistribuiçãode correnteassumequea alimentaçãodo dipolo é feita em seucentrogeográfico
(centerfed) e quea correntedesvaneceemseusextremos.Além do mais,temsidoverificadoexper-
imentalmentequea correnteem um dipolo com essetipo de alimentaçãotem forma senoidal,com
nulosnosseuspontosextremos.
Dessaforma, a impedânciaà Ï, tambémchamadade impedânciade entradareferidaà corrente
máxima�Ï
, podeserescritacomoà Ï@Ô � �¸�Ï g Ñ � ôã Ñ � ô |_Ð }H� ¾ � ±Ø � > ?CÉ > ��! ´"µ ÍkÁ Ô ²È³ ? Ô ?pÉSÐ Ö ö ?CÉ (A.6)
Substituindoa EquaçãoA.1 naEquaçãoA.6 e fazendo�ÏÕÔÖ¸��
, é mostrado,deacordocom[1],
queaspartesreale imagináriade à Ï, denotadaspor × Ï
e l Ï, podemserescritascomo× Ï@Ô ¶ �Øpw�ØÚÙ :�Û } Í ¾ ± Ð ��Ü7Ý Í ¾ ± з: �Ø |�Ð } Í ¾ ± Ð ÒaÞ Ý ÍuØ ¾ ± Ð � Ø Þ Ý Í ¾ ± ÐxÕ: �Ø »~½D|�Í ¾ ± Ð Ò Ù :�Û } Í ¾ ± � Ø Ð·: Ü7Ý ÍuØ ¾ ± Ð � Ø Ü7Ý Í ¾ ± ÐXÕ�ßl Ï@Ô ¶ �EDwáà Ø Þ Ý Í ¾ ± з: »~½D|�Í ¾ ± Ð Ò Ø Þ Ý Í ¾ ± Ð � Þ Ý ÍuØ ¾ ± ÐXÕ� |�Ð } Í ¾ ± Ð � Ø Ü7Ý Í ¾ ± Ð �@Ü7Ý ÍuØ ¾ ± Ð ��Ü7Ý � Ø ¾ ² ô³± ��! ß
(A.7)
168
em queÞ Ý Íkq Ð e Ü7Ý Íkq Ð sãorespectivamenteo senoe o co-senointegral e Ù é a constantede Euler
e vale K £SâSâ Ø . A resistênciae a reatânciade entradareferidasà correntede entrada ݤã sãodadas
respectivamentepor×àݤã Ô � ¸~�¸ Ýäã � ô / × ¹ Ô × ¹|_Ð } ô Í ¾ ± � Ø Ð e läݤã Ô � ¸~�¸ ݤã � ô / l Ï@Ô l Ï|�Ð } ô Í ¾ ± � Ø Ð Ö (A.8)
A.1.2 Impedânciamútua entredipolos
Nasubseçãoanterior, a impedânciadeumdipolo foi analisadaemummeioisoladodainterferência
deoutrosdipolosouobstáculos.Quandooutroselementosestãopróximosaumdipolo,suadistribuição
de correnteé alteradae, conseqüêntemente,seucampoirradiadoe suaimpedânciasãomodificados.
Dessaforma,o desempenhodeumdipolodependenãosomentedesuaprópriacorrentemastambémda
correntequecirculanosdipolosvizinhos.Porsimplicidade,é consideradoinicialmenteumaestrutura
com apenasdois elementos.Nessecaso,a antenaresultantepodeserrepresentadapor umaredede
quatroterminais(duasportas).Essaredeé na verdadeuma“caixa” comdois terminaisdeentradae
dois terminaisdesaída.As relaçõesentreastensõese correntesnessesterminaispodemserescritas,
deacordocom[2], [1], como ÊË Ì Äåº Ô Ã7º º ¸ º : Ã7º ô ¸ ôÄ ô Ô Ã ô º ¸ º : à ôxô ¸ ô (A.9)
emque Ã7º º Ôçæ �è � ��� è � é � à ôxô ÔLæ �è � ��� è �Oé �Ã7º ô Ôçæ �è � ��� è �Oé � à ô º ÔLæ �è � ��� è � é � (A.10)
sãoasauto-impedânciase impedânciasmútuas,respectivamente.As EquaçõesA.9 podemaindaser
reescritasnaforma Ãêº.³ Ô Ä¬º¸ º Ô Ãêº º : Ã7º ô � ¸ ô¸ º �à ô ³ Ô Ä ô¸ ô Ô Ã ôxô : à ô º � ¸ º¸ ô � (A.11)
emque Ã7º.³ e à ô ³ sãochamadasde impedânciasdo pontodeexcitaçãoe dependemdarazãoentreas
correntes º e¸ ô , dasimpedânciasmútuasedasauto-impedâncias.
O desenvolvimentomatemáticonecessárioparaencontraras impedânciasmútuasnasEquações
A.11 torna-seextenso,dependendodadisposiçãodosdipolos.Considere,porexemplo,osdoisdipolos
mostradosnaFiguraA.1. Nessaconfiguração,a impedânciamútuaentreosdoisdipolosé iguala [62]Ã ô º Ô � Ä ô º � ¸ ºnÝäã Ö (A.12)
169
PSfragreplacements
±.º± ô²pº
² ô² ë ? ö ?
öFiguraA.1: Dois dipolosparalelosdecomprimentosarbitrários
Nessecaso,Ä ô º éa tensãodecircuitoabertonosterminaisdaantena2, devido àcorrentedeentradada
antena1,¸ ºnݤã . A tensãoÄ ô º podeserencontrada,deacordocom[62], pelaaplicaçãodo Teoremada
Reciprocidade,demodoqueÄ ô º Ô �¸ ô ݤã � g Ñ � Çíìì ´"µº ¸ ô Í ? Ð ö ?1: g ô Ñ � ÇíìÑ � Çíì ´�µº ¸ ô Í ? Ð ö ? � (A.13)
emque ´�µº éaintensidadedocomponentedecampoelétrico,paraleloaoeixodaantena,emumponto?, ao longodaantena2, devido à correntenaantena1. A distribuiçãodecorrentenaantena2,
¸ ô Í ? Ðpodeserescritacomo ¸ ô Í ?�Ð Ô�¸ ô Ï |_Ð } Í ¾ Í ? � ë Ð Ð ë�î ? î ± ô : ë¸ ô Í ?�Ð Ô�¸ ô Ï |_Ð } Í ¾ ÍO± ô : ë � ? Ð?Ð ë : ± ô î ? î ØD± ô : ë (A.14)
emque¸ ô Ï é valor dacorrentemáximana antena2. A expressãodo componentede campoelétrico´�µº édadapor ´"µº Ô ¥SK ¸ º Ï � � ÎPc ã Þ �_¹ �²Cº : � ÎPc ã Þ �_¹ �² ô : ØCÎÚ»~½S|�Í ¾ ±.º Ð c ã Þ �_¹ в ! Ö (A.15)
O valordaimpedânciamútua,emrelaçãoàscorrentesmáximas º Ï e¸ ô Ï , édadaporÃêº ô ÏAÔ ¸ ºnݤ㠸 ô ݤ㸠º Ïï¸ ô Ï Ã7º ô ݤã (A.16)
Dessaforma, substituindoas EquaçõesA.13 a A.15 na EquaçãoA.12, a expressãoda impedância
170
mútua,referidaàscorrentesmáximas,podeserescrita,deacordocom[62], comoÃ7º ô ÏAÔ � ¥DK � Ø¿g Ñ � Çíìì |_Ð } Í ¾ Í ? � ë Ð Ð ö ?�: g ô Ñ � ÇíìÑ � Çíì |�Ð } Í ¾ ÍiØD± ô : ë � ? Ð ö ?¬ß /� � ÎPc ã Þ �_¹ �²Cº : � ÎPc ã Þ �_¹ �² ô : Ø3ο»�½S|�Í ¾ ±.º Ð c ã Þ �_¹² �"! (A.17)
emque ÊððË ðð̲ Ô v ö ô :A? ô²Cº Ô u ö ô : Í.±.º � ? Ð ô² ô Ô u ö ô : Í.±.º :A? Ð ô Ö (A.18)
O desenvolvimentomatemáticoda EquaçãoA.17 leva entãoàsexpressõesparaaspartesreal e
imagináriadaimpedânciaÃ7º ô .×ñº ô ÏAÔ � £ à »~½S|$Í ¾ Í.±.º � ë Ð Ð Í Ü7Ý Íkò � з: Ü7Ý Í � � Ð �@Ü7Ý Í.òåº Ð �@Ü7Ý Í � º Рз: |_Ð } Í ¾ ÍO±kº � ë Ð?Ð Í � Þ Ý Í.ò � з: Þ Ý Í � � Ð: Þ Ý Íkòåº Ð � Þ Ý Í � º Рз: »~½S|�Í ¾ ÍO±kº : ë Ð?Ð Í Ü7Ý Íkò É� з: Ü7Ý Í � É� Ð �@Ü7Ý Í.ò ô Ð �@Ü7Ý Í � ô Рз: |�Ð } Í ¾ ÍO±.º : ë Ð?Ð/ Í � Þ Ý Í.ò É� з: Þ Ý Í � É� з: Þ Ý Íkò ô Ð � Þ Ý Í � ô Рз: »�½S|�Í ¾ ÍO±.º � ØD± ô � ë Ð?Ð Í �1Ü7Ý Íkòåº Ð �@Ü7Ý Í � º з: Ü7Ý Íkò ô Ð: Ü7Ý Í � - Ð?з: |_Ð } Í ¾ Í.±.º � ØD± ô � ë Ð Ð Í Þ Ý Í.òåº Ð � Þ Ý Í � º Ð � Þ Ý Í.ò;- з: Þ Ý Í � - Ð Ð^: »�½S|%Í ¾ ÍO±.º : ØC± ô : ë Ð Ð/ Í �óÜ7Ý Í.ò ô Ð �@Ü7Ý Í � ô з: Ü7Ý Í.òªô з: Ü7Ý Í � ô Рз: |_Ð } Í ¾ Í.±.º : ØD± ô : ë Ð?Ð Í Þ Ý Íkò ô Ð � Þ Ý Í � ô Ð � Þ Ý Íkò;ô Ð: Þ Ý Í � ô Рз: ؼ»�½S|%Í ¾ ±.º Ð »~½D|%Í ¾ ë Ð Í �1Ü7Ý Íkõ1º Ð �@Ü7Ý Í Â º з: Ü7Ý Íkõ ô з: Ü7Ý Í Â ô Рз: ؼ»�½S|%Í ¾ ±.º Ð |_Ð } Í ¾ ë Ð/ Í Þ Ý Íkõ1º � Þ Ý Í Â º Ð � Þ Ý Íkõ ô з: Þ Ý Í Â ô Рз: ؼ»~½S|$Í ¾ ±.º Ð »�½S|%Í ¾ ÍiØC± ô : ë Ð Ð Í Ü7Ý Íkõ ô з: Ü7Ý Í Â ô Ð �@Ü7Ý Íkõö- Ð��Ü7Ý Í Â - Рз: Ø÷»�½S|%Í ¾ ±.º Ð |_Ð } Í ¾ ÍuØD± ô : ë Ð Í � Þ Ý Í.õ ô з: Þ Ý Í Â ô з: Þ Ý Í.õö- Ð � Þ Ý Í Â - Ð?Ðùø Ölúº ô ÏAÔ � £ à »~½S|$Í ¾ Í.±.º � ë Ð Ð Í � Þ Ý Í.ò � Ð � Þ Ý Í � � з: Þ Ý Í.òåº Ð·: Þ Ý Í � º Рз: |�Ð } Í ¾ ÍO±.º � ë Ð Ð Í �1Ü7Ý Íkò � з: Ü7Ý Í � � Ð: Ü7Ý Íkò·º Ð �@Ü7Ý Í � º Ð?з: »~½D|�Í ¾ Í.±.º : ë Ð Ð Í � Þ Ý Íkò É� Ð � Þ Ý Í � É� з: Þ Ý Íkò ô з: Þ Ý Í � ô Рз: |_Ð } Í ¾ Í.±.º : ë Ð Ð/ Í �óÜ7Ý Í.ò É� з: Ü7Ý Í � É� з: Ü7Ý Íkò ô Ð ��Ü7Ý Í � ô Рз: »�½S|�Í ¾ ÍO±.º � ØD± ô � ë Ð Í Þ Ý Í.òåº Ð·: Þ Ý Í � º Ð � Þ Ý Íkò¡- Ð� Þ Ý Í � - Ð?з: |_Ð } Í ¾ Í.±.º � ØD± ô � ë Ð Ð Í Ü7Ý Íkòåº Ð ��Ü7Ý Í � º Ð �ÎÜ7Ý Í.ò;- з: Ü7Ý Í � - Ð?з: »�½S|�Í ¾ ÍO±.º : ØC± ô : ë Ð Ð/ Í Þ Ý Íkò ô з: Þ Ý Í � ô Ð � Þ Ý Í.òªô Ð � Þ Ý Í � ô Ð?з: |_Ð } Í ¾ Í.±.º : ØD± ô : ë Ð?Ð Í Ü7Ý Íkò ô Ð �@Ü7Ý Í � ô Ð �@Ü7Ý Í.òªô з: Ü7Ý Í � ô Ð: Ø÷»�½S|%Í ¾ ±.º Ð »�½S|%Í ¾ ë Ð Í Þ Ý Íkõ1º з: Þ Ý Í Â º Ð � Þ Ý Í.õ ô Ð � Þ Ý Í Â ô Ð?з: ؼ»~½S|$Í ¾ ±kº Ð |_Ð } Í ¾ ë Ð Í Ü7Ý Í.õ1º Ð �@Ü7Ý Í Â º Ð��Ü7Ý Í.õ ô з: Ü7Ý Í Â ô Ð?з: ؼ»~½S|CÍ ¾ ±.º Ð »~½S|$Í ¾ ÍuØD± ô : ë Ð Ð Í � Þ Ý Í.õ ô Ð � Þ Ý Í Â ô з: Þ Ý Í.õö- з: Þ Ý Í Â - Ð Ð: Ø÷»�½S|%Í ¾ ±.º Ð |_Ð } Í ¾ ÍuØD± ô : ë Ð Í �óÜ7Ý Í.õ ô з: Ü7Ý Í Â ô з: Ü7Ý Í.õö- Ð �@Ü7Ý Í Â - Ð?Ðùø (A.19)
171
emqueò �¿Ô ¾ � u ö ô : Í ë � ±.º Ð ô : Í ë � ±.º Ð � � �ïÔ ¾ � u ö ô : Í ë � ±.º Ð ô � Í ë � ±.º Ð �ò É � Ô ¾ � u ö ô : Í ë : ±.º Ð ô � Í ë : ±.º Ð � � É� Ô ¾ � u ö ô : Í ë : ±.º Ð ô : Í ë : ±.º Ð �òåº Ô ¾ � u ö ô : Í ë � ±.º : ± ô Ð ô : Í ë � ±.º : ± ô Ð �� º Ô ¾ � u ö ô : Í ë � ±.º : ± ô Ð ô � Í ë � ±.º : ± : Ø Ð �ò ô Ô ¾ � u ö ô : Í ë : ±kº : ± ô Ð ô � Í ë : ±.º : ± ô Ð �� ô Ô ¾ � u ö ô : Í ë : ±.º : ± ô Ð ô : Í ë : ±.º : ± : Ø Ð �ò;- Ô ¾ � u ö ô : Í ë � ±.º : ØD± ô Ð ô : Í ë � ±.º : ØC± ô Ð �� - Ô ¾ � u ö ô : Í ë � ±.º : ØD± ô Ð ô � Í ë � ±kº : ØD± ô Ð �òªô Ô ¾ � u ö ô : Í ë : ±kº : ØD± ô Ð ô � Í ë : ±kº : ± ô Ð �� ô Ô ¾ � u ö ô : Í ë : ±.º : ØD± ô Ð ô : Í ë : ±kº : ± : Ø Ð �õ1º Ô ¾ � v ö ô : ë ô � ë Ð �  º Ô ¾ � v ö ô : ë ô : ë Ð �õ ô Ô ¾ � u ö ô : Í ë : ± ô Ð ô � Í ë : ± ô Ð �  ô Ô ¾ � u ö ô : Í ë : ± ô Ð ô : Í ë : ± ô Ð �õö- Ô ¾ � u ö ô : Í ë : ØC± ô Ð ô � Í ë : ØC± ô Ð �  - Ô ¾ � u ö ô : Í ë : ØD± ô Ð ô : Í ë : ØD± ô Ð � Ö
(A.20)
É interessanteobservarqueasEquaçõesA.19 eA.20 fornecema impedânciamútuaentredoisdipolos
colocadosemduaslinhasparalelas,separadaspor umadistânciaö , comomostradonaFiguraA.1. A
partir dessediagrama,outrasconfiguraçõespodemseranalisadas.Poder-se-ía,por exemplo,fazera
dimensãoë
maiorqueo comprimento±.º e ö tenderazero,tornandoosdipoloscolinearesoudeixá-los
paralelos,ladoa lado,alinhadosemrelaçãoaoseuscentros.Cadaumadessasconsideraçõespermite
umasimplificaçãodiferentenasEquaçõesA.19.
Umaconsiderável simplificaçãonasexpressõesdasimpedâncias,referidasàscorrentesmáximas,é
obtidaquandoosdoisdipolostêmo mesmocomprimento± eessecomprimentoémúltiplo denúmeros
ímpares,ouseja ± ÔJû � � Ø , û�Ô �D ¥ £ /0/0/ . Nessecaso,asexpressõesdasimpedâncias,paraasconfig-
uraçõescolineare ladoa lado,sãodadaspor
Configuraçãoladoa lado: ×ñº ô ÏAÔ ¶ �EDw Ò Ø Ü7Ý Í.ò � Ð �@Ü7Ý Í.òåº Ð �@Ü7Ý Í.ò ô ÐxÕlúº ô ÏAÔ � ¶ �EDw Ò Ø Þ Ý Í.ò � Ð � Þ Ý Í.òåº Ð � Þ Ý Íkò ô ÐXÕ (A.21)
172
emque ò �¿Ô ¾ ö ò·º Ô ¾ � v ö ô : ± ô : ± � ò ô Ô ¾ � v ö ô : ± ô � ± � (A.22)
Configuraçãocolinear:×ñº ô ÏAÔ ¶ �¢Cw à � »~½D|�Í � � Ð Ò � Ø Ü7Ý ÍuØ � � Ð^: Ü7Ý Í � ô з: Ü7Ý Í � º Ð � Û } Í � - ÐXÕ: |_Ð } Í � � Ð Ò Ø Þ Ý ÍiØ � � Ð � Þ Ý Í � ô Ð � Þ Ý Í � º ÐxÕOølúº ô Ï@Ô ¶ �¢Cw à � »~½D|�Í � � Ð Ò Ø Þ Ý ÍiØ � � Ð � Þ Ý Í � ô Ð � Þ Ý Í � º ÐxÕ: |_Ð } Í � � Ð Ò Ø Ü7Ý ÍiØ � � Ð ��Ü7Ý Í � ô Ð �@Ü7Ý Í � º Ð � Û } Í � - ÐxÕOø (A.23)
emque � �ïÔ ¾ ë � º Ô Ø ¾ Í ë : ± Ð � ô Ô Ø ¾ Í ë � ± Ð � - Ô Í ë ô � ± ô Ð � ë ô Ö (A.24)
A.2 Efeito do AcoplamentoMútuo emArranjos deAntenas
Um sinal de rádio chegandoem um elementode antenainduz umacorrenteelétricano elemento.
Essacorrenteinduzidairradia um campoeletromagnéticoqueafetaos outroselementosa suavolta.
Dessaforma,o sinalcaptadoemumdeterminadoelementodoarranjonãosomenterefleteaintensidade
dosinaldesejado,mastambémalgumaintensidadedesinaisgeradospeloselementosvizinhosououtro
objeto condutorqueestejanasproximidadesda antena. Esseefeito, conhecidocomoacoplamento
mútuo,mudaa fasee a distribuiçãodecorrentenoselementosdo arranjo.Comoresultado,o ganho,a
larguradefaixa,o diagramaderadiaçãoea impedânciadeentradadoarranjosãoafetados.
A.2.1 Parâmetrosqueafetamo acoplamentomútuo
O acoplamentomútuo é afetadopela separaçãoentre os elementosdo arranjo, pelo ângulode
chegadadasondasde rádio, pela distribuiçãodos elementosno arranjo,pela freqüênciados sinais
e pelosobjetoslocalizadosna região de campopróximo do arranjo. Estudostêm mostradoqueuma
separaçãode metadedo comprimentode ondacontribui paraa minimizaçãoou paraque não haja
acoplamentoeletromagnético.Similar ao espaçamento,tem sido mostradoquea geometriae a dis-
posiçãodoselementosem telefonesmóveis portáteistem influênciano desempenhodosaparelhos.
Temsidotambémverificadoqueo comportamentoeletromagnéticodoselementosé diferentenosar-
ranjosnão-uniformes,ou seja,nosarranjosnosquaisa distânciaentreoselementosnãoé regular. Em
geral,oselementosmaiscentrais,noscasodasestruturaslinearese planares,sãomaisafetadospelo
acoplamento[63]. Essecomportamentonão-uniformerequertécnicasindividuaisde casamentode
impedânciaparacadaelemento.
173
O outroparâmetroqueafetao acoplamentoé a direçãodechegadadasondasincidentes.Estudos
têmmostradoquea direçãodechegadae acoplamentosãobastantecorrelacionados.Essefatoocorre
commaisfreqüênciaemarranjosnosquaisháconstanteajustedefase.Nestecaso,háumdesbalancea-
mentonaalimentaçãodoselementosdo arranjoeumaconseqüentemudançano acoplamentoentreos
elementos.Por último, o acoplamentoé afetadopeloselementosem volta do arranjo,na suaregião
de campopróximo. Ossinaisirradiadospeloarranjopodemserrefletidosde volta por algumobjeto
próximo,resultandoassimemmaisacoplamento.
A.2.2 Formasde quantificar o acoplamento
É geralmentedifícil obterexpressõesanalíticasparao acoplamentomútuoe dessaformamétodos
numéricossãomaisapropriadose geralmenteusados.A matriz querelacionao campoincidenteà
correntegeradanoselementosdo arranjoé chamadade matriz de impedância.Essamatriz revela o
acoplamentoentreos elementos.Uma outra forma de quantificaro acoplamentomútuoé por meio
demedições.Esseprocedimentoé geralmentecaroe requerqueacuradasmediçõessejamfeitas.Um
métodousadoparaencontraroscoeficientesé chamadoMétododaDecomposiçãodeFourier, no qual
a tensãoinduzidanos elementosdo arranjoé medidae expressaem uma sériede Fourier na qual
oscoeficientesdasériecorrespondemaoscoeficientesdeacoplamentomútuo. A desvantagemdesse
métodoéqueo espaçamentoö entreoselementosnãopodesermenorque � � Ø [63].
Emgeral,devido aoacoplamento,o feixeprincipalradiadopeloarranjodesviaumpoucodacarac-
teríticateóricae a intesidadedoslóbuloslateraiseleva um pouco.Em arranjosadaptativos,por exem-
plo, o impactododesviodolóbulosprincipalémenossignificantecomparadoaoaumentononível dos
lóbulos secundários.Apesardo acoplamentoalteraralgumascaracterísticasdo arranjo,estudostêm
surgido propondométodosde compensaçãodo seuefeito [64]. Essesmétodossãosubdivididos em
duascategoriasquesãoaquelesquemodificamosalgoritmosdeprocessamentoeosquemodificamas
tensõesdeentradanoselementos.
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