UMBANDA - brasilpodcast.netbrasilpodcast.net/revista/revista062016/revista062016.pdf · a quarta aula do curso de doutrina umbandista do ... incenso na Umbanda, pois ele representa

Embed Size (px)

Citation preview

  • Escola Inicitica do Caboclo Mata Verde

    UMBANDA

    www.mataverde.org

  • Umbanda

    Uma publicao do Ncleo Mata VerdeEditor ResponsvelManoel Lopes

    Luiz EduardoMarcos PauloLeandro PerezGilberto PinheiroWalkyria Cozzi CoimbraMnica

    O disponibiliza desde 2006um mdulo de ensino a distncia voltado a todosos umbandistas.

    Neste site voc poder fazer cursos especficossobre a religio de Umbanda.

    Voc inicia os cursos quando quiser e assiste asaulas nos dias e horrios que achar maisconveniente.

    Visite o mdulo de ensino a distncia e comece aestudar agora mesmo.

    www.ead.mataverde.org

    Durante o ano realizamos aqui nomuitas palestras interessantes.

    Todas as palestras so filmadas e disponibilizadasna e na .Acompanhe pelos sites:

    www.tvmv.com.br - TV Mata Verde

    www.tvsu.com.br - TV Sarav Umbanda

    Ol amigos leitores da revista Umbanda - A Revista daEscola Inicitica do Caboclo Mata Verde.Neste nmero estamos iniciando uma srie de contosdo escritor Gilberto Pinheiro onde ele relata situaesenvolvendo guia Vermelha e Alma da Noite.Gilberto comenta que guia Vermelha, Alma daNoite e demais personagens, inclusive, os animais,so criaes de sua autoria, objetivando levar o amorao prximo,inclusive, aos animais.O autor j possui 30 captulos do livro que em brevepretende publicar.Gilberto tambm publica nesta revista um texto sobrea

    e faz uma denncia sobre odesinteresse do estado sobre este assunto toimportante.Walkyria inicia um curso sobre a importncia doincenso na caminho espiritual, Leandro, faz umainteressante reflexo "Quando nos voltamos a nsmesmos...", Mnica continua chamando a nossaateno para a importncia de uma alimentaosaudvel.Luiz Eduardo apresenta o texto "O Ncleo MataVerde, e a vanguarda histrica dos Pretos Velhos nacidade de Santos-SP" e Marcos Paulo um texto muitointeressante sobre "Sincronicidade, do auxlio aobsesso.Nesta revista voc ter oportunidade de acompanhara quarta aula do curso de doutrina umbandista doNcleo Mata Verde.Lembramos que estamos aguardando oscomentrios e sugestes para que possamosmelhorar ainda mais a qualidade da revista.Abraos,

    Sarav Umbanda!So Vicente, 12 de Junho de 2016

    Rua Julio de mesquita, 209Santos/SPCEP:11075-221

    (13)991274155

    Email: [email protected]: nucleo.mataverdeTwitter: @mata_verdewww.mataverde.org

    Duran

    http://www.ead.mataverde.orghttp://www.tvmv.com.br http://www.tvsu.com.br https://www.facebook.com/nucleo.mataverdehttp://www.mataverde.org

  • Walkyria Cozzi Coimbra

    A palavra incenso vem do latim incendere,que significa queimar ou acender".O incenso normalmente composto pormateriais aromticos chamados biticos(originado por seres vivos, no caso, plantas) queliberam fumaa perfumada quando queimados.O teor de um incenso refere-se substncia emsi, mais do que o aroma ou cheiro que elaproduz.

    Ele usado em cerimnias religiosas, rituais depurificao, aromaterapias, meditao, para acriao de um estado de esprito, para mascararalgum mau odor e ainda para repelente (no casodo incenso de citronela, por exemplo).

    Segundo o Dicionrio Lxico de Portugus,incensar significa:

    1. Aromatizar com incenso;

    2. Ao de queimar incenso em louvor ourespeito de;

    A origem do incenso vem do Antigo Egito, ondeas resinas de goma e resinas oleosas de rvoresaromticas foram importadas das costas daArbia e Somlia para serem usadas emcerimnias religiosas.

    A composio do incenso um conjunto demateriais provenientes de plantas aromticas,muitas vezes combinados com leos essenciais.

    As formas do incenso ao longo do tempo tmmudado conforme os avanos da tecnologia,das diferenas de cultura e com a diversidadenas razes para queim-lo.

    Existem dois tipos de queima do incenso:

    -chamado de"incenso nocombustvel", requeruma fonte separadade calor, uma vezque no capaz dequeimar-se. Umexemplo de queimaindireta de incenso

    a sua utilizao no incensrio com o carvocomo fonte separada de calor para acend-lo.

    -conhecido como"incensocombustvel", acesodiretamente por umachama e depois seespalha, a brasa doincenso ir arder eliberar a fragrncia.Exemplos de incensode queima direta soas varas de incenso,cones ou pirmides.

    O incenso foi introduzido na China por mongesbudistas no ano de 200 dC.

    A China foi o primeiro a introduzir incenso emforma de basto, tambm conhecido como Joss-stick. Isso ocorreu durante a Dinastia Ming 1348-1644. Pouco depois, o incenso era usualmenteutilizado pelas massas, e j no era restrito arituais apenas mdicos e espirituais.

  • Ele se popularizou no Japo e disparou, tantoque os japoneses estavam to dedicados aoincenso que eles tinham escolas inteirascomprometidos com a criao e fabricao deincenso.

    Os japoneses se referem a esta prtica comoKohDo, traduzido como a forma comoincenso. Os cones de incenso foram realmenteinventados pelos japoneses no final de 1800.

    Tal como acontece com qualquer produtoperfumado, a primeira considerao operfume. No entanto, quando se trata deincenso, o perfume vem em segundo lugar. Istoporque para muitos incensos, aroma lance nose torna evidente at o incenso queimado.Para muitos criadores de incenso o item quevai abrigar o perfume, ou seja, vara, cone, ervas,etc.

    A humanidade tem usado incenso, nas suasformas mais primitivas, desde os primrdios desua histria. Desde os tempos antigos, aspessoas reconheceram que, os aromasproduzidos pela queima de materiais poderiamaumentar os sentidos, tanto viso e olfato.

    Quando o homem primitivo se reunira em tornode seu fogo, o cheiro de madeiras aromticas,ervas e folhas realizadas por heaven-alas espiraisde fumo foi um prazer sensorial raro.

    A partir desta descoberta foi, sem dvida, umpequeno passo para dedicar produtos

    perfumados para os Deuses, adicionando-a a umincndio, que tambm iria levar os bons desejose oraes de homens para cima no calor daschamas.

    Outros benefcios atribudos queima deincenso inclua a purificao de uma rea, paramudar um humor (para facilitar a meditao ouprticas religiosas) e de limpar e desinfectarespaos vivos, especialmente depois de apoluio causada por, por exemplo, morte oudoena.

    Na Umbanda, o incenso pode ser utilizado parafirmar o ponto da entidade, como para limpar oterreiro antes da gira e tambm para ajudar nodescarregamento.

    curioso imaginar o quo precioso e til oincenso na Umbanda, pois ele representa deforma singular, os sete Reinos sagrados e muitasvezes no nos damos conta desta importncia eutilidade.

    Vejamos:

    os nossos antepassados, com adescoberta do fogo, podiam queimar diversosmateriais, e obter um aroma carcterstico enico. H evidncia histrica na maioria dasculturas que os nossos antepassados usadosqueimar incenso para fins sagrados e de cura. Ofogo est presente para dar incio utilizao doincenso e espalhar o seu contedo.

  • - dentre os materiais quecomearam a ser queimados, est presenta aterra, a qual era acrescentada ao fogo e tambmest em grande parte dos materias a seremqueimados se originaram (as plantas paraexistirem, precisam da terra).

    Alm disto, se pensarmos com certa calma eprofundidade, tudo que se obtm ao final dautilizao de um incenso, seja este, grande,mdio, pequeno, seja este, redondo, retangular,ou em forma de vareta, nada mais do que op. Ou seja, novamente, presente o reino daterra nesta percepo.

    Ao utilizar o fogo e queimarmateriais, nossos antepassados notaram que amaioria dos materiais desprendia um aromanico e s vezes poderoso quando queimado.Ento, na realidade, o ar rapidamentepreenchido com aromas inebriantessimplesmente jogando algumas folhas secas,especiarias ou galhos.

    Todo cheiro molecular. O que significa dizerque, quando sentimos o cheiro de um perfume,estamos registrando uma molcula fsica que sedesconecta do seu portador e traes no ar, quechega atravs do nariz para a membranamucosa que tem milhes de clulas dereceptores de odor e clios para capturar eidentificar molculas de perfume no ar. Aocontrrio dos nossos outros quatro sentidos, osistema nervoso para o cheiro est directamenteexposta sua fonte de estmulo. Isso explica oefeito imediato e impensado de aromas nosistema nervoso.

    O incenso pode causar uma reao imediata,seja agradvel ou desagradvel, de umamaneira que nenhuma outra sensao causa. Oincenso pode causar relaxamento, sono, fomeou ainda, certa alegria.

    No a toa que aspirar alecrim que significaalegria, pode causar um enorme bem estar e inclusive recomendado no combate depresso. E uso de incenso, e de leosessenciais tambm na Aromaterapia moderna,reforou a crena mantida pelos nossosantepassados antigos.

    Muitas das reaes e decises que tomamosesto intrinsecamente ligadas ao nosso sentidode cheiro, e muitas reas da nossa sade erelaxamento pode ser afetado positivamentepelo cheiro, e por definio, atravs daaromaterapia.

    Ao sentirmos o aroma, nossa mente estocupada trabalhando em um nvelsubconsciente, a fim de decidir se ns gostamose determinar se ns o reconhecemos. Estasrespostas so criadas no sistema lmbico, ou maisprecisamente, a informao enviada atravsdos nervos para o epitlio olfactivo, o qual parte do sistema lmbico no crebro. Os dadosso ento transmitidos para as partesconscientes do crebro.

    O sistema lmbico a parte mais antiga e maisprimitiva do crebro. Ele armazena informaessobre cada cheiro j cheirou, e fornece respostase reaes a vrios estmulos. considerada asede da memria, e como tal um afetadorpotencial do humor.

    Nossa capacidade de aprender e de simpatiatambm esto localizados no sistema lmbico,da a ligao estreita que muitas vezessentimentos de simpatia e antipatia tm muitas

  • vezes com cheiros. O sistema lmbico tambm responsvel pela criatividade, inspirao, e todoo no pensamento, processos de vidaautomticos, como batimentos cardacos,regulao hormonal e da respirao. O incensopode afetar todos esses processos corporaispoderosos.

    atravs da gua que asemente plantada germina. E na industrializaodo incenso, tanto a gua como o leo soutilizados para a sua fabricaao em grandeescala. Um bom exemplo de incenso que serelaciona com o reino da gua o incenso de salgrosso. Lembrar que o sal, no seu estado lquido, gua.

    De acordo com a Bblia Sagrada, em xodos 30,nos seguintes versculos:

    01. E fars um altar para queimar o incenso; demadeira de accia o fars.

    34. Disse mais o Senhor a Moiss: Tomaespeciarias aromticas, estoraque, onicha, eglbano; estas especiarias aromticas e oincenso puro, em igual proporo;

    O estoraque (significa branco em hebraico) ofamoso e valioso blsamo aromtico da sia

    Menor; extrado da resina produzida porarbustos da famlia das Estirceas e sai da arvoreem formas de gotas. Portanto, gua presentenas gotas.

    A onicha por sua vez, era um molusco retiradodo fundo do mar para ser queimado. Aps aqueima, ela produzia um cheiro agradabilssimo.Novamente a gua de onde sai o molusco...

    O glbano um arbusto que s exalava seudelicioso perfume aps ser machucado, sermuito amassado (de todo folha macerada, aofinal, obtem-se a gua, a qual faz parte de suacomposio)

    Este exemplo prova que o incenso est ligado aoreino das guas.

    Todo tipo de erva, planta,folhagens, galhos, que queimados setransformam no incenso, pertence ao reino damata.

  • Vrios milhares de anos antes do advento docristianismo, as plantas, ervas e especiarias queproduziram o melhor incenso foram negociadoscomo mercadorias altamente desejveis.

    Por muitos anos, olbano da Pennsula Arbicafoi realmente uma moeda mais valiosa do que oouro ou prata. Em quase todas as religies, leosaromticos, folhas e ps foram consideradas umpresente dos deuses, simblico da graa divina.Incenso foi usado em grandes quantidadespelos antigos egpcios, persas e assrios, e atravsdeles, pelos romanos, que teria aprendido deseu uso ao entrar em contato com as naesorientais.

    O comrcio de olbano floresceu durantesculos, particularmente na rea pennsularabe de Om, e seu uso pode ser rastreado ato reinado da Rainha de Sab, que reinou sobrea Hadramut Unido que incluiu Om. O comrciode olbano floresceu por mil e quinhentos anos,com pico no auge do Imprio Romano. Ocomrcio s diminuiu devido reduo dademanda, aps a queda do Imprio Romano, etambm por causa dos impostos exorbitantescobrados ao longo das rotas de comrcioestritamente controladas.

    A importncia dacrena de que os trs homens sbios trouxeramouro, incenso e mirra para o Menino Jesus, foitanto de natureza principesca dos presentesquanto de seu significado simblico.

    O incenso era um presente caro, literalmente. Oincenso tambm pode ajudar a limpar aatmosfera; calma e ajuda a reduzir a ansiedade,estresse e medo; revitalizar, estimular e renovarenergia; aliviar a insnia; preparar a mente eocorpo para a orao, meditao e contemplao.

    Pelos exemplos citados em epgrafe, pode-senotar que o incenso com seu alto poderaromtico e espiritual de cura, sua aplicao eresultados teraputicos influenciam diretamentea sensibilidade e sade das pessoas, portanto,ele reflete aes significativas, quando utilizado,em toda a humanidade.

    ao acender um incenso, sebusca a espiritualide acima de tudo, pois, aonecessitar de relaxamento, vigor, calma, menosansiedade, e meditacao, o que se esta fazendo aproximando as entidades do plano espiritualao do plano material que o terreno.

    Um exemplo bem antigo dos nativos norte-americanos, que tambm queimaram misturasde fumaa de ervas em purificao cerimonial erituais de cura para milhares de anos.

    Tal como acontece com os seus homlogos doLeste, o "manchas" ou queima de ervas e resinasfoi e continua a ser uma prtica sagradarealizada por muitas culturas tradicionais. Oincenso assume muitas formas: ervas so ouamarrados em feixes chamados "paus manchas",ou o mais longo, as ervas podem ser tranados

  • em "cordas". So evocados os espritos de plantassagradas para afastar energias negativas erestaurar o equilbrio.

    Os incensos neste formato continuam at hojecomo parte integrante de rituais de purificaonativos americanos e so parte integrante deoutras cerimnias importantes, como reuniesde roda da medicina, a busca da viso e suor.

    Ao acender o incenso, o que se solidifica oencontro do mundo dos vivos com o mundodos mortos, independente de religio. O uso doincenso na religio organizada continua comoum aspecto relevante e importante de vriasreligies confirmadas, sendo usado parapreparar a congregao para orao e ritual.

    Na igreja Catlica Romana e igrejas orientais,incenso um sacramental, isto , "uma ao ouobjeto de origem eclesistica que serve paraexpressar ou aumentar a devoo".

    A Igreja Catlica Romana sempre reconheceu ovalor dos ritos e observncias cerimoniais, no spara aumentar a solenidade de seus servios,mas para despertar um esprito de devoonaqueles que ministro para eles e aqueles que ofreqentam. Por um perodo o uso do incensofoi interrompido na Igreja do Ocidente porcausa de sua estreita associao com o cultopago, mas sempre foi usado na Igreja Oriental.

    O incenso usado hoje p ou gros de resina oude produtos hortcolas gengivas ou outrassubstncias que, quando queimados, emitemum cheiro doce de fumaa. interessante notarque a Igreja Catlica Romana agora compartilhauma devoo a rituais que envolvem incensocom o nmero crescente de praticantes pagose wiccanos, os prprios grupos que procuraramdissociar-se.

    Os significados msticos atribudos a incensopela igreja dificilmente difere das de nossosancestrais. Por sua queima, incenso simboliza ozelo dos fiis, sua doce fragrncia ecoa o "odorde santidade". Acredita-se que emana de santose mrtires, e sua fumaa simboliza a ascenso deoraes para o cu. Alm disso, cria uma nuvemde incenso, que outro smbolo de piedade.

    Alm do exposto, o incenso tambm podeajudar a acelerar a cicatrizao. O processo decicatrizao uma regenerao celular, temligao com nossa pele, com o sistemasanguneo e com a gua existente em nossoorganismo. Portanto o incenso tem mais uma

    vez confirmada a relacao direta com os reinos dofogo, gua e almas.

    membro do Ncleo MataVerde

    Ab Guassu

  • Final de tarde, setembro de 1870, guiaVermelha e um grupo de Cheyennes, tendo frente 8 batedores e tambm Mantonegro,Nariz de Ferro, Pena Verde, Mantovan e o maisrecente amigo, Atauack,ndio apache, quepassou a conviver com os Cheyennes, vemchegando na aldeia, vindo da inspeo em suasterras, na proteo aos animais.

    Ao chegar, dispensou os guerreiros, apeou docavalo e viu Alma da Noite apreensiva, um tantopreocupada. Aproximou-se dela, abraou-a ebeijou suas faces carinhosamente, alm delongo e sincero sorriso.

    Indagou: - o que houve, Alma da Noite? Parecepensativa!

    Ela, de cabea baixa, levantou os olhos e disse-lhe: meu amor, estou preocupada sim! Queriatanto poder ajudar as crianas da aldeia,ensinando-lhes sobre o respeito ao prximo, apreservao da natureza, o amor aos animais.Mas, sinto que me falta ainda alguma coisa queno encontro resposta. Por que ser quemesmo motivada no consigo encontrar aspalavras certas para orient-las?

    As atitudes falam mais que as palavras maspreciso saber conversar com elas de formasimples. Mas, no sei o que me falta!

    Por que me angustio se tenho boa-vontade empromover o bem e me falta ainda alguma coisaque no descobri?

    guia Vermelha pegou-a pelo brao e com elasentou-se embaixo de frondosa e imensa rvore.Convidou-a para olhar para o sol entre os galhosde rvore e folhas. Ela no conseguia perceberesta luz. Ele insistiu: - observe com cuidado! Aluz do sol est se esvaecendo, est fraca porqueele est se despedindo e logo a lua surgir.-Olhe uma vez mais com ateno! Elarespondeu novamente: - guia Vermelha, meuamor, no consigo ver!

    Ele olhou fixo para ela e apontou para o alto: - vaquele galho na parte mais alta? Consegue ver?Sim, eu vejo, disse ela!

    Observe entre as folhas largas desta rvore nestegalho. H um espao pequeno entre elas e a luzdo sol torna-se visvel, mesmo timidamente. Elaolhou e ....sorriu para ele! - verdade, estouvendo!

    Feliz, disse Alma da Noite: -meu amor, voc sbio! Ele sorriu e concluiu: - Minha Alma daNoite, meu eterno amor, na vida precisamos serobservadores atentos, ver nos espaospequenos a beleza que a vida pode lhe oferecer.

    No desista nunca de enxergar o que nobreem seus sentimentos e ensine ao prximo o queeles no conseguem alcanar e ver sozinhos.Portanto, a luz do sol visvel quando voc seesfora para v-la, pois nem sempre o que belo fcil de ser observado e atingido. precisoestar preparado para isso!

    Se voc quer ser uma boa professora para ascrianas, veja o que est dentro de seu corao.Se no conseguir na primeira vez, insista at vero que voc imaginar ser impossvel.

    Este conhecimento que voc diz estar lhefaltando, na verdade, voc no soube encontr-lo. Ele est em voc! Veja dentro de sua almaaquilo que j nasceu e est pronto para serrevelado. Veja aquela fruta que ainda est verdenaquele rvore pouco distante de ns. Embreve voc a ver de outra cor, mais bonita, masmadura, mais evidente. assim que acontececom nossa vida. Quando amadurecemos,estamos prontos para ver aquilo que muitos noveem. A surge a sabedoria.

    Ela, emocionada, mistura de alegria comlgrimas, o abraou e beijou-lhecarinhosamente. Disse Alma da Noite : - guiaVermelha, eu no sei o que seria sem voc! Umbeijo selou a forte emoo e ela percebeu que,na verdade,nada lhe faltava para falar de amor natureza s crianas de sua tribo.

  • A guia, o falco, a coruja, Vento, seu co, Ventania, seu cavalo e Pablito, o sapo, todos amigos docasal, fizeram um barulho incrvel, comemorando o desfecho feliz.

    O bem tem vrias faces, inclusive, este amor incondicional do casal e o respeito e tambm amor aosseus animais. Precisamos ver aquilo que somente o bondoso corao consegue enxergar.

    Por isso, preciso saber enxergar a beleza que vem de Deus e dela falar ao prximo!

    jornalista, palestrante em escolas, universidades sobre a sencincia dosanimais, integrante da CPDA/OAB - Comisso de Proteo e DefesaDos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Rio de Janeiro

  • A Declarao Universal dos Direitos dosAnimais um documento de carternormativo e foi proclamado e promulgado pelaUNESCO - Organizao das Naes Unidas paraa Educao, a Cincia e a Cultura em 27 dejaneiro de 1978, Bruxelas, para fins de orientaras naes sobre a imperiosa necessidade de leisprotetivas fauna em sua ampla diversidade.Alerta que os pases signatrios como o Brasil,por exemplo, devem se preocupar com essasvidas, editando leis e princpios que concedamdireito vida animal distante do sofrimento ouquaisquer tipos de maus-tratos e crueldade.

    Todavia, sabemos que o mundo ainda caminhaa passos curtos para tal objetivo, uma vez que asleis protetivas so brandas, alm das dificuldadesnaturais que os protetores encontram emvirtude do especismo predominante,principalmente, em nosso pas. Na verdade,essa conceituao discriminatria aos animaisamparada no antropocentrismo ainda temrazes robustas e fincadas na indiferenahumana. A soberba ainda predomina emmuitos segmentos da sociedade mundial.

    Somos persistentes e no sou exceo - o meuentusiasmo em defesa dos animais obriga-me aestudar diariamente para escrever e terembasamento jurdico e cientfico, alm daspalestras em salas de aula, desde o ensinofundamental ao superior. Infelizmente, o Estadono colabora absolutamente com esse tipo detrabalho educativo.

    As autoridades governamentais no pas aindano se sensibilizaram e, por isso, tantasdificuldades para desenvolver um profcuo eindispensvel trabalho de conscientizao dealunos. Jamais consegui ministrar palestra nasescolas pblicas do Rio de Janeiro, encontrandoimensas barreiras e inconteste m vontade.

    As palestras se resumem s escolas euniversidades particulares.

    Para que o ilustre amigo e amiga tenha melhorideia sobre o assunto, em novembro de 2014 fuiconvidado pela Secretaria Municipal deEducao que ficou ciente do meu trabalho epor ele se interessou.

    L estive e conversei com algumasrepresentantes dessa secretaria. A Lei Municipal5852/2015, do vereador Carlo Caiado (Carlosem s) determina as escolas do Rio de Janeirotrabalho de conscientizao sobre a proteoanimal e imaginei que teria apoio para tal fim.

    Depois de longa conversa, houve interesse emminhas palestras, dizendo-me,inclusive, que so1740 escolas com 70 mil alunos e que aspalestras teriam que ser GRATUITAS, semremunerao, pois a verba para a Educao foradrasticamente reduzida.

    Fiquei pasmado, afinal, pagar-me um DAS ouum salrio de um professor especfico noassunto no abalaria de forma alguma asfinanas dessa secretaria.

    Concluindo, propuseram-se o seguinte:gostaramos que o senhor ministrasse palestrapara 11 professores, tornando-osmultiplicadores dos seus estudos eGRATUITAMENTE.

    Sendo uma excepcionalidade, disse que sim,pois o meu objetivo nobre e seria uma singularoportunidade de mostrar minha capacidade.

    Disseram-me que oficializariam o convite - athoje, dia 15 de maio, aguardo o chamamento.Portanto, no h interesse algum por parte dosresponsveis pela Educao no Rio de Janeiro.

    A citada lei no est sendo cumprida,uma vezque indaguei a alguns professores do municpioe disseram-me que no existe palestra algumasobre o referido tema, pedindo-me apenas queno revelassem seus nomes.

  • Esse o retrato do Brasil, espelhado no Rio deJaneiro. O desinteresse pela causa animal flagrante.

    Se observarmos cuidadosamente a legislaoprotetiva dos animais veremos o quanto branda, permissiva e tolerante. Mas, jamaisdesistirei de meus nobres objetivos pois compromisso espiritual e os que detm algumpoder,um dia passaro e outros ocuparoespao, afinal, nenhum mal permanece parasempre.

    Por isso, sempre insistirei na imperiosanecessidade de a disciplina " A Sencincia eDireitos dos Animais" faa parte do currculoescolar NO apenas no Rio de Janeiro mas emtodo o Brasil.

    Lutarei muito por isso e conseguirei. Estousempre motivado para ser til causa que amoe no abro mo..

    jornalista, palestrante emescolas, universidades sobre asencincia dos animais,integrante da CPDA/OAB -Comisso de Proteo e DefesaDos Animais da Ordem dos

    Aonde voc est agora?Quais so os seus medos?Quem voc?

    Andamos todos to apressados, to distantesde ns mesmos, nossas mentes semprepreocupadas, exigimo-nos cada vez mais,nossas energias gastas sem que nem ao menospercebamos e assim, mais um dia se passa.

    O que te faz levantar todas as manhs? Apostoque agora voc direcionou seu pensamento aboas lembranas... E se por alguma razo nolhe veio nada em mente, saiba que tem algomuito valioso, mas que voc no se deu contaainda.

    Sei que muito difcil se manter acordado nummundo onde existem tantas iluses, tantospreconceitos e aparncias, onde para ser aceito,voc tem que ir a lugares que no gosta, dizercoisas que no sente e aparentar ser quemjamais foi. Estamos condicionados a agir epensar desta forma, nos guiamos por medo enos mantemos por culpa.

    Por quantas existncias j estamos agindo destamaneira, matamos e morremos, sofremos efazemos sofrer e tudo isso para qu? Qual osentido da vida?

    Acho que agimos assim porque estamos muitodistantes de ns mesmos, esquecemos dacriana que existe em ns. E se caso elaaparecesse diante de voc e pudesse ver dentrode sua alma, se ela pudesse enxergar seusmedos e inseguranas, suas falhas earrependimentos, o que voc diria a ela?

    Perceba que este um encontro de vocconsigo mesmo, a sua conscincia emplenitude, a lucidez que nos faz agir ereconhecer o amor que existe em ns. Quandovoc se encontra no existe dor, no existemedo, no existe falha, existe amor.

    um reencontro com as diversas experincias jvividas, sem julgamento, apenas sentindo algoque somente Deus capaz de criar.Quando um caboclo ou um preto velho olhapara voc, essa criana que eles enxergam eeles querem muito que voc a veja, que voc a

  • sinta, quando eles olham em seus olhos e tocamo seu corao, quando suas falas chegammansas em seus ouvidos, inexplicavelmentevoc sente paz e por vezes lgrimas caem deseus olhos, que eles lhe aproximam de suacriana, de sua essncia, eles voltam a suaateno a voc mesmo.

    Quando voc se reconhece, quando vocenxerga a si mesmo quando criana, comroupas simples, um sorriso inocente e cheio dealegria no rosto, com uma esperana e levezaem seu esprito, voc acolhe essa criana e umalucidez e fora infinitas invadem o seu ser. Noexiste mais espao para magoas, para tristezas,medos ou culpa, voc adquire umacompreenso maior sobre o sentido da vida.

    Somos todos crianas, s vezes o tempo nosdeixa marcas, mas no se engane, voc semprecarrega consigo essa criana, voc essa criana.

    membro do Ncleo Mata VerdeAb Guass

    Alimentao Natural

    Mnica Duran

    Buda

    O meu convite ser constante nessa coluna,e a cada leitor eu desejo a audcia deexperimentar sair da zona de conforto.A maior doura da vida est na liberdade de nosmodificarmos, nos alegrarmos nas conquistas decada dia, de cada opo acertada, de cadasuperao atingida.

    Vou sublinhar o desjejum...aps 8 horas de sonoaproximadamente, nosso organismo queutilizou a energia para o corpo manter asfunes bsicas, como respirar, digerir, bombearo sangue, nos aquecer...carece de delicadeza eateno.

    Algumas pessoas utilizam sucos verdes, suco delimo e at mesmo gua para preparar o corpoa essa 1 e importante refeio. Passados 20 a 30minutos torna-se um organismo hidratado elimpo para melhor absoro desse caf damanh, que pode ser diferente se voc quiser eexperimentar.

    Na minha infncia (nos anos 70) era de costumeter a mesa po francs fresquinho commanteiga, caf com leite, vez ou outra umamamozinho ou um bolo amanhecido da tardeanterior. S de lembrar me recordo do cheiro,do barulhinho da casquinha de po e docarinho dos meus pais. Acredito que a maioriados leitores trazem uma boa lembrana, mas aparte negativa dessa bela histria est nocondicionamento.

    O que faz bem ou mal nesse desjejum muitorelativo, depende de cada um. Mas nosso tema traarmos um caminho, a informao estmais acessvel e temos outra conscincia sobreos alimentos, mesmo porque, a oferta devariedades extremamente maior.

    Frizo que sempre que possvel faa uma visita aomdico e conhea seu corpo e suas fragilidades, muito importante!

  • H nas prateleiras dos supermercados e afins uma maior variao de leites...enriquecidos e o maisinteressante, sem lactose. Leite sem lactose, eu me pergunto sempre por que modificar um alimentoassim? Ser necessrio o leite na nossa alimentao? Ou estamos condicionados a utiliz-lo? Tenhopesquisado muito sobre absoro de ferro, calcio, vitamina B12... Voc sabia que aquele velho cafcom leite aumenta o risco a osteosporose?

    Muito bem, existem leites que voc pode fazer e utilizar em diversas receitas. Eu j experimentei leitede linhaa, de amndoas, de castanhas, mas uso diariamente o leite de aveia, que mais simples,rpido, barato, e saboroso, vou ensinar j j. Voc pode adiquirir muitos minerais e vitaminas nosuco verde, mas se preferir o suco de limo com um pouco de gua (sem acar) ou simplesmentegua, tudo bem tambm.

    A aveia um cereal muito nutritivo, que possui clcio, ferro, protenas, vitaminas (especialmente do

    grupo B e E), carboidratos e fibras.

    Dentre tantas substncias positivas para a sade, as fibras solveis merecem destaque, pois esto

    relacionadas a um bom funcionamento intestinal, diminuio na absoro de colesterol total e

    LDL-colesterol e sua manuteno em nveis adequados.

    Como toda receita vc pode modificar adequando ao seu prazer e paladar.

    2 folhas de couve manteiga

    Suco de um limo

    1 pepino japons

    Folhinhas de hortel

    Raminhos de cheiro verde

    1 fatia de abacaxi

    1/2 ma

    Bata todos os ingredientes no liquidificador ou centrfuga e coe na panela furada (um paninho

    utilizado para expremer o suco separando o sumo), pode se usar peneirinha, mas mais

    demorado, ou utilizar um paninho furadinho como achar melhor.

    importante que coe para que no sobrecarregue de fibras o organismo aumentando o trabalho

    do intestino.

  • 150 grs de flocos de aveia

    1 colher (sobremesa) essncia de bauniha

    1 litro de gua potvel

    Colocar a aveia de molho numa vasilha (preferncia de vidro ou loua) c gua suficiente para cobrir, porpelo menos 3 horas, escoar a gua, levar ao liquidificador com a gua e a essncia, coar num paninho tipovoal, que se usa para coar qualquer tipo de leite, pode ser conservado na geladeira por at 3 dias, eu utilizogarrafa de vidro para armazenar e tampo com plstico filme.

    A aveia que fica no pano vc pode utilizar fazendo cookies, comer commel e canela, ou bolinho salgado deverduras e legumes, ou utilizar como mscara facial ou para os ps, deixa a pele lisinha, muito bom!

    Espero que goste dessas dicas e que continue se aventurando na culinria no convencional,experimentando e melhorando o funcionamento do seu organismo.

    Visite as lojas que vendem produtos a granel, v retirando os industrializados do seu carrinho e certifique-seda higienie desses estabelecimentos.

    membro do Ncleo Mata VerdeAbar Ybytu ( 3 Grau)Vegetariana

  • Luiz Eduardo

    H pouco mais de um sculo, a cidade de Santos-S.P, nas proximidades onde o Ncleo MataVerde Templo de Umbanda est inserido atualmente, no bairro da Vila Mathias, e prximodo bairro Jabaquara, a regio abrigou dois importantes quilombos na poca da escravatura noBrasil. Apesar do Ncleo Mata Verde ser uma casa de Caboclos, h um fato curioso na histriabrasileira, e da cidade de Santos, que nos chama ateno: de acordo com os historiadores... H unssete anos antes da abolio da escravatura, o municpio abrigou duas das maiores colnias defugitivos da escravido:

  • *Abrindo um parnteses para melhor compreenso do texto, convm lembrar que: no Ncleo MataVerde Templo de Umbanda, dentro da Doutrina Umbandista - Umbanda os Sete Reinos Sagrados,a corrente dos Pretos-Velhos, pertence ao Reino das Almas, o ltimo reino sagrado dentro daDoutrina que seguimos no terreiro. Tem como orix regente Obalua. A caracterstica principaldesse Reino a espiritualidade, e se manifesta na natureza pela magia, mistrios, sabedoria, pelamorte, cura de doenas, pela transcendncia, mudana forada, transformao; inclusive pelasade! A qualidade desse reino tambm est presente nos hospitais, nos cemitrios, presdios,manicmios, necrotrios, tmulos, nos museus, no brejo, na lama, na velhice, na medicina, naescravido, no cruzeiro das almas, na expiao, etc. A cor representativa desse reino o preto. Tudoo que tem a cor preta ou roxa, possui a vibrao do Reino das Almas atuando sobre ela.*

    Voltando aos fatos histricos, percebemos a grande influncia do Reino das Almas atuando sobre aregio, uma vez que o Ncleo Mata Verde encontra-se situado bem prximo dos antigos quilombossantistas!

    Atot, meu Pai! Sarav a corrente dos Pretos-Velhos!

    Atrs do Hospital Santa Casa da Misericrdia de Santos, vulgo a poca da colonizao denominadaCasa de Todos os Santos; sendo reconhecida como hospital no trato de tuberculosos, fundadapelo mdico provedor do municpio, Dr.Claudio Luiz da Costa, em 4 de setembro de 1836. O localera formado por uma extensa rea de mata virgem e vrzea, cortada por vrios riachos. O Quilombodo Jabaquara, aqui se instalou. Composto por muitas casas, umas praticamente unidas s outras, ealgumas abrigavam armazns, que abasteciam os negros de alimentos e outros produtos. Paramanter a ordem dentro do quilombo, foi dado o comando Quintino de Lacerda, um ex-escravo,que trabalhava para o senhor Mathias da Costa um dos santistas abolicionistas, cujo teve a ideiade ceder uma de suas propriedades para abrigar os refugiados. O quilombo se organizou em tornoda casa do abolicionista, fundos do hospital, e os escravos erguiam seus barracos com o dinheirorecebido do trabalho, e de alguns comerciantes de Santos. Essa regio permaneceu como quilomboalguns anos depois da abolio da escravatura, dando origem ao que conhecemos hoje, por bairrodo Jabaquara.

    Prximo a encosta do morro Monte Serrat, situava-se o Quilombo do Pai Felipe. Atualmente nesselocal, funciona a empresa C.E.T. (Companhia de Engenharia de Trfego). Em homenagem aoquilombo, foi fixada uma placa de identificao e homenagem ao Rei Batuqueiro, como eraconhecido, uma vez que os africanos chefiados por ele, apresentavam-se para o pblico tocandoatabaque.

    (Santa Casa por volta de 1.836) (Casa de Quintino de Lacerda Quilombo)

  • Pai Felipe era lder de um grupo de escravos foragidos do Engenho de Nossa Senhora das Neves(Rodovia Piaaguera Guaruj). Atualmente, o stio das Neves explorado como pedreira.

    (Pedreira Guaruj Antigo Engenho N.S. das Neves)

    No incio, Pai Felipe instalou-se com seus comandados no Jabaquara, mas como no se submetia asordens de Quintino de Lacerda, resolveu criar o seu prprio quilombo no sop do Monte Serrat.

    A cidade de Santos-S.P na poca da escravido no Brasil, ficou conhecida por dominar aconscientizao unnime do ideal abolicionista, promovendo abrigos e lutas constantes pelalibertao dos escravos.

  • Abenoado seja o Ncleo de Estudos Espirituais Mata Verde Templo de Umbanda! Teve seu iniciona Rua Euclides da Cunha.

    Depois a casa foi crescendo, e mudou-se para a Rua 13 de Maio, em frente a C.E.T de Santos, e aEscola Politcnica da USP, bem prximo do antigo Quilombo do Pai Felipe. Atualmente, o terreirocontinua na mesma regio da Vila Mathias, mas localizado na Rua Jlio de Mesquita, n. 209,Santos-S.P.

    membro do Ncleo Mata VerdeAbar Anga (7Grau)

  • O que sincronicidade?

    tambm referida por Carl

    Gustav Jung de "coincidncia significativa".

    A sincronicidade difere da coincidncia, pois no

    implica somente na aleatoriedade das

    circunstncias, mas sim num padro subjacente

    ou dinmico que expresso atravs de eventos

    ou relaes significativas. Exemplos:

    Pode ocorrer que algum casualmente tenha a

    sua ateno despertada pelo nmero do bilhete

    do metr ou do trem. Chegando a casa, ele

    recebe um telefonema e a pessoa do outro lado

    da linha diz um nmero igual ao do bilhete.

    noite ele compra um bilhete de entrada ao

    teatro, contendo esse mesmo nmero.

    "Uma jovem paciente sonhou, em um momento

    decisivo de seu tratamento, que lhe

    presenteavam com um escaravelho de ouro.

    Enquanto ela me contava o sonho, eu estava

    sentado de costas janela fechada. De repente,

    ouvi de trs de mim um rudo como se algo

    golpeasse suavemente a janela. Dei meia volta e

    vi que foi um inseto voador que chocava contra

    ela. Abri-a e o apanhei. Era a analogia mais

    prxima a um escaravelho de ouro que se pode

    encontrar em nossas latitudes, a saber,

    um escarabedeo (crisomlido), a

    , que, ao que parece, ao contrrio de

    costumes habituais, se via na necessidade de

    entrar em uma sala escura precisamente

    naquele momento. Tenho que dizer que no me

    havia ocorrido algo semelhante nem antes nem

    depois disso, e que o sonho daquela paciente

    segue sendo um caso nico em minha

    experincia."

    "Na manh do dia 1 de abril de 1949 eu

    transcrevera uma inscrio referente a uma

    figura que era metade homem, metade peixe.

    Ao almoo houve peixe. Algum nos lembrou

    do costume do "Peixe em Abril" (primeiro de

    abril). De tarde, uma antiga paciente minha, que

    eu j no via por vrios meses, me mostrou

    algumas figuras impressionantes de peixe. De

    noite, algum me mostrou uma pea de

    bordado, representando um monstro marinho.

    Na manh seguinte, bem cedo, eu vi outra

    antiga paciente, que veio me visitar pela primeira

    vez depois de dez anos. Na noite anterior ela

    sonhara com um grande peixe. Alguns meses

    depois, ao empregar esta srie em um trabalho

    maior, e tendo encerrado justamente a sua

    redao, eu me dirigi a um local beira do lago,

    em frente minha casa, onde j estivera diversas

    vezes, naquela mesma manh.

    Desta vez encontrei um peixe morto, de mais ou

    menos um p (30 cm) de comprimento, sobre a

    amurada do lago. Como ningum pde estar l,

    no tenho ideia de como o peixe foi parar ali..

    Essas coincidncias significativas acontecem

    com todos, mas nem sempre percebemos,

    porm medida que vamos nos tornando mais

  • sensitivos a percepo aumenta e a

    sincronicidade passa a acontecer com maior

    frequncia.

    A sincronicidade tem a influncia de campos

    estruturais que so formados atravs dos

    pensamentos da prpria pessoa, assim como a

    influncia de espritos.

    Os campos estruturais so mantidos pela

    vontade do esprito (encarnado ou

    desencarnado) atravs das ondas mento-

    emocionais (pensamentos e emoes). H

    sempre uma conexo entre os pensamentos e

    emoes com o Universo, como se

    constantemente, involuntariamente

    estivssemos enviando ordens ao Universo, ou

    mesmo estivssemos criando o nosso destino,

    essas criaes mentais ou campos estruturais

    geram alguns casos de sincronicidade,

    coincidncias significativas.

    Os espritos conhecem os nossos pensamentos e

    intenes, deles nada escondemos e quando

    querem nos passar algum sinal, podem se utilizar

    da nossa intuio aumentando a nossa

    percepo em determinada situao, exemplo:

    para que sintonizemos uma estao de rdio

    para escutarmos determinada msica ou

    comercial, essa msica ou comercial pode ter

    alguma frase que gere o caso de sincronicidade,

    acontece ainda de se utilizarem da intuio de

    qualquer pessoa para nos tocar de alguma

    maneira, exemplo ao escutarmos duas pessoas

    conversando e determinada palavra mexe

    conosco gerando o caso de sincronicidade.

    Infinitos casos acontecem constantemente,

    basta estarmos atento aos sinais.

    Quando dissemos Os espritos conhecem os

    nossos pensamentos, justamente todos os

    espritos, evoludos e os menos evoludos, por

    isso em muitas obsesses complexas tambm

    acontece a sincronicidade, pois em muitos casos

    se trata de falanges de espritos, trabalhando em

    conjunto, organizaes trevosas que levam uma

    pessoa at a loucura.

    Extrai um trecho do texto do Hugo Lapa de sua

    pgina do facebook: Espiritualidade Amor,

    onde retrata muito bem o mal da obsesso.

    A obsesso espiritual um dos maiores males

    da humanidade. Muitos povos antigos

    consideravam que as principais doenas que

    acometem o ser humano tinham como causa a

    presena de espritos malficos. No Novo

    Testamento por diversas vezes Jesus expulsou

    diversos demnios dos enfermos e possessos. A

    prtica do exorcismo na antiguidade era algo

    muito comum e corriqueiro. De acordo com

    certas tradies, os espritos podem gerar nos

    seres humanos tanto doenas fsicas como

    molstias psquicas. Transtornos mentais como o

    Pnico, a Depresso, a angstia persistente, o

    Transtorno de Ansiedade e at mesmo quadros

    de Psicose podem ter sido inflamados por

    espritos negativos.

    Os espritos que esto mais apegados a matria

    podem influenciar os encarnados de diversas

    formas. Eles podem sugerir ideias negativas, que

    venham a prejudicar o encarnado; podem

  • insuflar pensamentos obsessivos, que ficam

    martelando persistentemente em nossa cabea;

    podem tambm influenciar outras pessoas

    contra ns ou ns contra outros; podem nos

    excitar emoes negativas diversas; podem nos

    propor escolhas que sero nocivas e destrutivas

    em nossa vida; podem sugar ou vampirizar

    nossas energias nos deixando cansados e sem

    interesse de seguir em frente; podem ainda nos

    suscitar paixes e desejos impuros, como vcios e

    sexualidade degradante, dentre outros tipos de

    influncia.

    No entanto, preciso deixar claro que toda

    influncia pode nos afetar apenas no caso de

    encontrar nossa conscincia aberta, uma

    predisposio a certas ideias, uma fraqueza

    emocional e psicolgica, feridas e traumas do

    passado, uma afinidade com o esprito, etc.

    Isso significa que sempre h em ns algo que

    facilita a ao dos espritos. como deixar uma

    casa com a porta aberta, durante a noite, para

    qualquer ladro nela penetrar livremente, ou

    como deixar as chaves de um carro na ignio,

    com a porta aberta, num beco escuro.

    Da mesma forma que essas atitudes podem

    facilitar o trabalho dos ladres de casas e carros,

    uma conscincia aberta e predisposta a

    influncias diversas pode ser a porta de entrada

    para muitos tipos de obsesso. Por isso, o maior

    e nico responsvel pelas obsesses so os

    prprios encarnados. A obsesso espiritual

    nunca uma via de mo nica, mas sempre uma

    via de mo dupla. No h obsesso para aqueles

    que no deixam os portais de sua conscincia

    abertos a essas influncias, ou queles esto em

    um nvel de vibrao mais elevado.

    Muitos sentem essas influncias e para explicar a

    melhor forma de se prevenir ou se livrar da

    obsesso vamos entender como funciona as

    ONDAS MENTO-EMOCIONAIS

    Os Espritos no possuem os 5 sentidos, audio,

    viso, tato, paladar e olfato, sua percepo

    atravs dos pensamentos e emoes.

    Pensamentos: campo mental, emoes: campo

    emocional.

    Portanto, no plano espiritual existe as ondas

    mento-emocionais.

    Todos os Espritos geram esta onda, encarnados

    e desencarnados.

    Quando estamos obsidiados houve sintonia de

    vibrao mento-emocional, ou seja, nosso

    campo mental, os pensamentos ou o campo

    emocional, as emoes, esto em desequilbrio.

    Os caboclos e pretos velhos em consulta

    recuperam a autoestima do consulente, a

  • confiana, elevando a sua vibrao mento-emocional e aconselhando a orao e vigiar os

    pensamentos.

    J dizia o Mestre Jesus orar e vigiar.

    Muitas vezes, em casos mais graves aconselhado o tratamento psicolgico, quando o consulente

    necessita de maior ateno e cuidados, assim como tratamento mdico.

    Praticar esportes tambm ajuda, pois ao se realizar exerccios liberada pelo crebro uma substncia

    chamada endorfina, que estimula a sensao de bem-estar, conforto, melhora o estado de humor e

    alegria.

    Quando estamos mais alegres nossos pensamentos e emoes so mais harmnicos, portanto

    geramos ondas mento-emocionais em vibraes mais elevadas, dificultando a sintonia com as

    baixas vibraes e os obsessores.

    A obsesso tem cura, mas preciso vigiar, orar, mudar hbitos e costumes.

    Fontes:

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Sincronicidade

    https://www.facebook.com/EspiritualidadeEAmor/posts/1164229766962280

    Umbanda Os Sete Reinos Sagrados, Manoel Lopes

    Sincronicidade A dinmica do inconsciente C. G. Jung

    membro do Ncleo Mata VerdeAbar Tat (1Grau)

  • No universo espiritual encontramos osespritos. Neste universo se manifesta ainteligncia, os pensamentos, as emoes esentimentos, as informaes etc.

    o que podemos chamar de universo das idiase emoes.

    Neste universo seus elementos no possuemformas fsicas definidas, como no universomaterial, tambm estas manifestaes no seencontram presas ao tempo.

    Podemos em esprito, facilmente viajar notempo. Faa uma experincia com seuspensamentos (podemos dizer que onde opensamento est, o esprito tambm est), viajepelo passado e pelo futuro, perceba que seuspensamentos no se encontram presos aoPresente do universo material.

    Num instante nos deslocamos da Terra ao Sol,ou do momento presente at a poca da

    formao do universo, no existem barreiraspara as manifestaes neste universo.

    neste universo que vive o esprito.

    Acreditamos que todos tenham entendido adiferena existente entre as duas dimenses amaterial e a espiritual, a dimenso fsica e aextrafsica, o Aiy e o Orun.

    O elemento principal do universo espiritual oque chamamos de esprito, e este esprito possuia caracterstica (qualidade) de gerar (criar) ospensamentos que por sua vez geram o quechamaremos de campo mental do esprito.

    O termo campo emprestado da fsicamoderna.

    Para que todos entendam de uma maneira bemsimples o conceito de campo, vamos comentarrapidamente sobre o campo eltrico.

    A maioria de ns j estudou nos cursos bsicos,os princpios de eletricidade e das partculaselementares: eltrons e prtons.

    O eltron definido como uma partcula (fsicatradicional e no a quntica) que possui cargaeltrica, ou seja, se colocarmos ao seu redoroutro eltron, notaremos a manifestao deuma fora de repulso entre as duas partculas.

    Afirmamos ento, que existe ao redor dapartcula denominada eltron, um campo

  • eltrico, onde qualquer partcula que possua carga eltrica, colocada dentro deste campo, sofrer aao de uma fora.

    O campo sempre definido em funo de uma caracterstica da matria.

    Encontramos por exemplo: campo eltrico, campo magntico, campo gravitacional, campo sonoro,campo visual etc...

    Aps esta breve descrio do conceito de campo, voltamos nossa ateno ao esprito.

    Alm dos pensamentos que geram o campo mental, ele tambm possui a caracterstica de geraremoes e sentimentos e respectivamente um campo emocional.

    Citamos estas duas caractersticas do esprito, pois todos ns somos espritos presos a matria(encarnados na linguagem esprita) e possumos a capacidade de pensar e de se emocionar.

    Estas duas manifestaes, no so consideradas manifestaes materiais e sim espirituais, portantopertencentes ao universo espiritual.

    obvio que uma pedra, uma mesa, uma cadeira, etc... , no pensa e nem se emociona.

    Se por um momento o esprito parar de pensar e/ou manter-se livre das emoes, teramos umasituao peculiar, onde o esprito estaria gerando um campo mental e emocional esttico (semalteraes), em algumas ocasies isto possvel.

    Mas a realidade bem diferente, nosso esprito no se cansa de pensar e de se emocionar.

    Por hoje s, ms que vem continuamos

    At l!