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JORNAL DE NOTICIAS ANO 1 SAO PAULO - Domingo, 23 do Junho rie 1UM NUM. 50 Ü2ES25SI2SÍ sua» «UMVAO, APMD08TIUÇM B OnCWAVl UUA FLOnBNCIO DE ABREU, 101 - SAO PAULO DIRETOR- riRNANDO MAfUVEY tri.rroM.iii i-mh - i-iin - i-m» 5ES SBggggsgg •- «A^-í-Ml^sWíaaKKí-íK.13l:;iK«-: •****—>.¦•»•-• ***,*-»*******************| UbI APELO DO GABINETE ITALIANO DIRIGIDO AOS CHANCELERES REUNIDOS EM PARIS Foi proposta a data de 15 de iu/ho para a Conferência Mundial da Paz NENHUMA OEC1IAO FOI TONADA ATÉ AGORA CON RELAÇÃO AO PROBLEMA DA FRONTEIRA ITALO-IUGOSLAVA PAIUB. 23 (APP) - Stta* «loa Unldoa propuseram, neio ar. Jamea Brnwa, que a Coolcrtncla da Pai daa 31 potencial wja rea- liada a IS da Julho próximo. PARI8, 32 (APP) - a Iniiia- Um a a Pranca aceitaram a pro* Íxta doa Estados Unidos, para W a conferência daa 31 potência» Ja raalliada no dia IS de Julho. PAglS, 33 (APP) A Rússia lio concordou em principio com I fixação da data de » de Julho ra a conferência de paz du potências, pre-ponta pelo ir. Ja- mta Byrnes, cm nome dos Esta- doa Unido». O sr. Molotov n&o te manifestou definitivamente contrario i essa data. Disse, no entanto, que teria de examinar primeiro os tratados de paz, antes de se manifestar concrctamcntc sobre a proposta do ir, James Byrnea. O sr. Molotov aíirmou que da- fia a resposta soviética até o nm da semana próxima. PARIS, 22 (R) Em reunião ,ua hoje realizaram, os dclcgado-i los ministros dc Exterior da», min- tros potências, estabeleceram as bases das discussões dos Quatro ministros, em torno dos seguintes aspectos do tratado dc pa/. com a Itália: 1.°) Disposição da esquadra italiana: 2.uj tratados assina- dos pela Itália o nações abadas Individualmente, antes da guerra; 3.°) comissão dc supervisão da J ili entreta doi criminoso» de guerra Italianos. PARIS, 23 (R) Oa delegados do» mlniitioa da Exterior du qua* Uo grandes potência* reuniram- w *»ta manha no Palácio do Lu- xemburgo, ao que acredita pa* ra dar oa toques (Inala noa proje» tos de tratados de pu com oi pai* tes balcânicos. Este* projetoa et* torto prontos entto para icrem lubmetldoe ao» mlnlitros de Ex- terior no Inicio da próxima «ma- na, quando, oo que M espera, po* deii ter solucionada a questão do Çrojeto de tratado de pu com a talla. Nflo ie eipera que haja amanhl qualquer leuflo oficial, embora os ministros postam reu- nlr-sc sem caracter formal. PARIS, 22 (R) Um porta-voz da delegação da Rustla a Con- ferêncla dos Ministros dc Exte- rlor das quatro potências, anun- ciou bojo que os russos vieram n Paris desta vez determinados a tomar a um verdadeiro êxito, mes- mo a preço dc umn solução de com promlsso. Hoje reinava nos círculos da confcrcncin Intenso otimismo. Revela-se que depois do pro- blemn italiano, os ministros de Ex- terior trutnrão dos tcgulntes ns- suntos, nesta ordem: tratado de par. com os Bnlcfls; Alemanha; Áustria e situação política na Itália. (Conclui na 3,a pagina) Georges Bidault espera organizar até a noite de hoje o novo governo da França MANTEVE DENORADA CONVERSAÇÃO CON OS LIDERES DO PARTIDO COMUNISTA PARIS. 22 (APP) - "O presi- dente Bidault etpera formar o ro- verno at* iimanliA t noite, tegun- do no» é dado dizer" foi o que m limitaram a declarar ca «r». Ale- xandre Varcnne e Jacques Bau- mel, representantes da "Collimçflo das Esquerda" apta o vista ao ir. Oerofes Bidault. PARIS, 22 <R.) O «r. Oeorgcs Bidault. lider do partido progres- slsta católico, *ii.iMoudo-sc- da Conferencia dc Ministros dc Exte- rlor, esta noite, a fim de dedi- car-ic ã tarefa dc formar um go- verno de coallsAo na França, man- teve uni.i serie do entrevistas com os lideres partidários. Imorma-se que a atitude comu- nlstn ainda ó de reserva. Alguns observadores Julgam que a coope- ração dos comunistas dependera. do cxlto ou malogro da Conferen- cia de Ministros dc Exterior. Nas questões mternos, os comunistas desejam que Bidault concorde, pe- Io menos em principio, com o -ui- mento geral de 25 por cento nos salários, pedido pelas Trade Unlons c que prometa que o futuro go- verno tomara medidas visando lm- pedir a elevaçfio dos preços. tfa^Lx *^**t\\\\\\W*a*\*\\ *Wr *»t»*\\\a\B^wM\\\\w^^^**-l^:i'ít" **\ * ^^4^^S%r^CP^l-V" ^tàJÊ **t\\\\\\\^**t\\\\*J MÊ*y^^2J ^**t*\\\\\\*\\\\\^^a\\\»W*&' »\*â*aa\.**' I *J* *^^ ""•i* *xW*lR*• *^^È^Àtãt\*5É*T SWàtt *\t\\\\\\*\à*Za»a*»»*^£\^iTti ^3« sr*W^é^i^Í^^ è i t*^*W*A « ' ~5^**^M^ ^k\Íf ftfU St '*•* ~* ÍC*K Wfàjf^yj'*''^' "•v^th^c- - ^"""^.^'¦'/y.^t . ¦ ^(SRL. ^^^V&i&^^^-j^ylWliifosYtí&fJífiwfc **' itv' '"^^ *<r^^^^'t'''--^^^*^^'^*-**'^^*"**-»***-^^^^^^^ VMA ILHA RESTITUIDA AO CONVÍVIO UNIVERSAL. Vemos acima uma cena bucólica da Ilha Formosa, que desde 1036, citava vedada, pelos seus dominadores japoneses, à visita de qualquer europeu ou americano. A pulsa- gem característica da região, é animada por alguns natluos, eifffatido o gado, enquanto aves domésticas aproveitam as águas do sistema de irrigação ali empregado. A fotografia é devida a fíarlom Church, o primeiro fotografo ocíden- tal a pisar o solo ãa Formosa nestes últimos dez anos. (Foto ACME, exclusivo para o JORNAL DE NOTICIAS). O sr. Bidault declarou a todoa os lideres partidário» com os quait manteve consulta, que o aumento de tulaiio pedido significaria a ln- flatto e faria o custo da vida «u- btr mensalmente dc 30 por cento. O ir. Bidault esti procurando formar um gabinete de acordo com oa icgulntes quatro pontos: "Votação rnplda de uma nova Constituição; adiamento de qual- quer nova nacionalização ou refor- ma, concentração nos problemas urgentes nos setores financeiro, econômico, colonial o exterior; au- mento do salário para os operários que recebem pior remuneração, ,-ni- mento geral do abono familiar c redução dos níveis inferiores dc Impo.tos de renda c finalmente ell- minação rápida do controle gover- nnmcntnl sobro o mercado dc ge- ii-io, alimentícios". PARIS, 22 (AFP) Na carta hoje entregue no sr. Georges BI- diiult pelos srs. M.iurlce Thorez e Jacques Duelo-, cm nome do Par- ttldo Comunista, o "bureau" po- litlco deita organização reafirma que está firmemente decidido n as- 6umir no novo governo todas as responsabilidades decorrentes dos resultados do pleito de dois do corrente. A direção do Partido Comunis- ta salienta que o alimento geral e imediato dos salários, vencimentos e aposentadorias lhe parees neces- sar.o e cobre c. tt ponto, que (.on- sidera como condição previa pa- ra a participação dos comunistas no governo, pede ao sr. Bidault Informações precisas. PARIS. 22 (AFP) O sr. Gcor- ges Bidault, continuando nas "de- marches" para a formação do no- vo governo, recebeu hoje à tarda os lideres comunl:tas Maurice Thorez e Jacques Duelos. Após vinte minutos de confe- rencia, ambos deixaram o "Qual d'Orsay", tendo o sr. Thorez se limitado a declarar: "Entregamos ao ir. Ocorget Bidault uma carta na qual externamos a nov.ii opl- nüo, tendo em vista o estado atuai du negociações. Esta corta deverá ter logo dada a publicidade". Logo depois de terem oi comu- nlatas deixado o edifício do minls- terto do Exterior, ali chegaram os ws. Edoua-rd Depreux c André Phl- lip, socialistas, que foram recebi- do», por sua ve*, pelo presidente do governo provisório. MOSCOU. 22 (AFP) O "Prav- dn" c o "Izvcstla" publie-im, sob a assinatura de seus respectivos correspondentes cm Paris, comeu- tarlo:. sobre o dbcur.o pronuncia- do cm Bayctix, pelo general De Gaulle. O "Prnvda" declara que todos os partidos democráticos cou- denoram vivamente a Intervenção do De Gaulle, vendo na mesma um atentado contra as liberdades dc- mccratlcas. Os dois Jornais frisam que De Gaulle se apresentou cnndl- dato ft ditadura. O correspondente do "Izvcstiu" refere-se oo dlscur- so de Bnyeux como a "umn propa- ganda em lavor do i*stabpleclmcn- to dc* um reglmo com um ditador ã Ircnte, dominando o Purlaincn- to". O arcebispo de Oo- rizla excomungou quatro Jornais de Trleste TRIESTE. 22 (AFP) Monse- nhor Carlos Margotl, arcebispo de Oorlzla, excomungou quatro Jor- natt de Trleste, do tendência pró- Iu-:oslavl:i. A excomunhão foi pronunciada no púlpito da catedral de Trleste e atinge os (('retores, nesso»' da redação e colaboração dos quntro Jornais, por "atui-tc.*- luiitru a Igreja". Ejscs Jornal-- são "il Livorato- re", "Frente Unlco". "Prluiorskl Dcnavak" c "Soski Tednllc". Essa nol-lcia não foi conllrmndn nos meios do Vaticano. Grave o estado de saude do presi» dente Rios SANTIAGO, 2.1 (APP) O (overim informa quo o «ta- do dc saude do presidente da Republica é de suma gravidade. ¦'* Ik.swÊÊ ^^L^^EuSw L^L^kWOi l*\w**\m*+**J-* ^s^r ^P^Ra«t»» ^^^^^^BflI ^**-^&*^^D^^Jj^^^M ^M iWWW\ ¦¦¦ur? »***%*%^l* 't "Va|B^2 ¦^^'SlIH ^^^^S ^SL!j* st-*e '¦¦¦¦vKj- ikmáKswk. -* .^-^^^1 ^^*>*»** -*'•¦^^^ ^*»\\\\\\^%^^^r^^m^Êa\\tmm^f*,r* WÊÊSSSv^t^***\*\\\w*<*\t* *''•¦*' att^tttt». ^Vs^^^P»! **tü 8*\\\\\m " ' jstàataW" í* '^^^m" ,cuh'^BV*è\\\\\w "-•••* **•¦—-i iTJr Y**tím' •» E>* * ' 1- ^'^T^-WWÃJ-^I*aa\*\\\ta*\\\taaaaaaaâ\ líi. | " '' í -. TT.,'a\\\\\»mi»*\*\\\\ * i-**Slf* *'* PROCURANDO ESQUECER AS CONTROVÉRSIAS INTERNACIONAIS. Trvgvie lie, presidente dn Orgnnnaçáo das Nações Unidas, aproveita sua» folgas no jogo de tênis, durante o qual procura afastar do pensamento os difíceis problemas Internacionais ntnbuidos ao organismo que dirige. IFolo ONA, para o JORNAL DE NOTICIAS). Gromyka pedira 6 direi tio plano mundial de controle ho ti»* (Agi tfftfiíÊ fôái fl-ifeSic&ííi ift Blir l/rSil IM] SiPSid P mia alonnca INSISTE-SE EM QUE OS EE.UU. NÃO ENTREGARÃO O SEGREDO DO INVENTO Aboiido o Senado na Itália ROMA, 22 (R.) O governo italiano acaba de baixar um decreto abolindo o Senado. O Senado Italiano nu Ca- mora Alta foi criado pela Cons- tituição de 1848, ~e foi mantido durante o rqgüne íacisi", a de Mussollni. *"• '--- por 8 princl especificado meados peli . RSdõ íêros hüo jbros no- ttalia. Em 1940, o numero de membros elevava-se a 535. NOVA IORQUE, 22 (R.) In- formi-se que o sr. Andrel-Gromy- ko, representante soviético na Co- missão de Energia Atômica das Na- çôes Unidas, pcdlríi. na próxima semana que scjai dado o direito a qualquer de 5 dos 12 membros da comissão, de vetar as recomenda- coes sobre o plano mundial des- íiiíado ao controle da energia ato- mica e eliminação da guerra ato- m'ca. A Rússia, ao que so afirma, de- seja qúe as recomendações da Co- missão ao Conselho de Segurança Afejam sujeitas à aprovação por Wtioria de dois ternos. A nfirron- <jSii da Rus:ia, nesse sentido, foi fejta ao que se diz, numa reuniiio secreta- do Comitê de Reguíátrich- tõ; da Comissão, o qual recomen- dará que as decisões fossem toma- das por maioria simples, argumen- tando, porem, o delegado russo que nessa base alguns membros pode- riam tomar uma decisão vital se outros delegados estivessem ausc-.i- tes. A possibilidade de cinco membros votarem ás propostas permitiria ã Ru:sl:i impedir a aceitação do plano Baruch, se conseguisse 4 votos mais contrários ao mesmo. Mesmo que tal não acontecesse, os ms- sos ainda poderiam vetar a ncel- tação do plano, qu-indo este fosse submetido ao Conselho de Se«u- rança. Fontes ligadas ã delegação so- vietica acusam a insistência nor- té-nmericnriã de eliminar o direito de veto na questão do desenvolvi- mento atômico, como sendo uma tentativa de eliminar em toda a Libertados britânicos dois dos raptados cinco oficiais em Jerusalém DUAS MIL LIBRAS PELA CABEÇA DE UM LÍDER TERRORISTA JUDEU JERUSALÉM, 22 (R) Confir- ma-se oficialmente que dois dos cinco oficiais britânicos raptados .pela "Irgun Zwai Leumi", foram libertados esta noite. Um porta-voz militar, no anun- ciar o fato, acrescentou: "Os outros três oficiais, Que se conservam prisioneiros, poderão . ser libertados dentro de pouco tempo". Revela-se também que um dos oficiais libertados está noite pela "Irgun Zwai'Leumi" é o tenente- aviador P. A. E. Rtissell, da RAF, EMPENHADO 0 GOVERNO DO GENERAL PERON NA CAMPANHA PELA REDUÇÃO DOS PREÇOS DOS ARTIGOS DE PRIMEIRA NECESSIDADE ASSINADO ONTEM UM DECRETO QUE PROÍBE A EXPORTAÇÃO DE ARROZ BUENOS AIRES, 22 (R) Ó povo argentino, sob a direção pes- | coal de seu presidente, o brigadeiro- general Juan Domingo Peron, deu início, oficialmente, a uma guerra de grandes proporções e a maior desde a época da Independência. guerra esta que não é dirigida tio sentido de eliminar vidas hu- manas ou levar povos inteiros à miséria e ao desespero, más, ao contrário, dlrierlda ao supremo Ideal de melhorar a situação das classes modestas, permitindo-lhes Viver em condições aceitáveis e nfio depender continuamente do terri- vel problema da carestla da vida. Com efeito, o general Perón, compreendendo desde o primeiro Instante de sua ascenção ao poder, que as classes modestas argentinas tinham sobre suas cabeças uma verdadeira "espada de Damocles", na questão do encareclmento da vida, dedicou-se inteiramente á so- lução do difícil problema de re- duzlr o valor dos artigos de prl- meira necessidade, que nos últimos tempos vinha adquirindo aspectos sérios. Ampla repercussão teve em todos os círculos do pais esta "Ba- talha dos 60 dias", como está sen- do chamada a campanha em que se empenha vivamente o general Perón, por ser êsse meio o prazo estabelecido pelo presidente da Re- pública pára- reduzir os preços, aos níveis estabelecidos em 1945 pelo Conselho Nacional de Post- Guerra, isto é. o que necessita pre- cipuamente uma familia operaria em comestíveis, habitação e ves- tuário, para, poder viver digna- mente com o salário vital mlntmo estabelecido. Sabe-se muito bem e assim disse Perón que nem tudo é es- peculação e manobra no aumento dos preços, e que o aumento no Manifestações em Mangai pela cessação definitiva da guerra civil na Mandchoria MARSHALL CONTINUA SEUS ESFORÇOS NO SENTIDO DE PACIFICAR A CHINA CHANGAI, 22 <R* Gigantes- cas multidões desfilaram hoje pe- Ias ruas de Sha*»gal, em démons- trações contra a renovação da guerra civil após ter sido recebi- da a noticia da ampliação da tre- nia na Mandcburia. TOKIO, 22 (AFP) Noticias |e Shangal informam que reina grande agitação entre oa es- tudantes, em face do» ultimo» acontecimentos políticos na Chi- Ba. O "Kuomltang" promoveu on- lem uma manifestação sob o "alo- ¦an" "Paral com a rebelião in- lema" e os estudantes comunis- tas da universidade de Tatung pre- tendiam realizar nova manifesta- •âo. amanhã. Visando impedir a realização da mesma, o prefeito da cidade, sr. K. C. Wu dirigiu-se à Universi- dade.' onde foi aprisionado pelos estudantes comunistas. Registram- ie então desordens no interior da Universidade, travando-se caio- ques entre estndantes de rii-^tn e esquerda, todos exigindo o res- tabelecimento da paz na China, mas divergindo quanto aos verda- deiros responsáveis pelo atual es- tado de coisas. NANKIM, 22 (AFP) O gene- ral Marshall visitou hoje o gene- íallssimo Chiang-Kai Sbek e os meios chineses' bem informados au- guram que o fato da conferencia direta entre ambos acelerará as negociações que se acham em cur- eo. Os meios chineses bem lnfor- madas calculam que teria sido dis- cutida a reorganização do exerci- to. que é um dos obstáculos nas negociações travadas com os co- munistas, os quais reclamam a re- visão do acordo de 25 de feverel- ro. estipulando que os nacionalis- tas teriam na Mandchurla 6 uni- dades para cada uma dos comu- nistas. Estes declaram que a re- visão é necessária, porque "as condições se modificaram após a assinatura". ITANKIM. 22 (AFP) "Resul- t-*-"-* r*j«'sfatorio8 acabam de ser obtidos antes da data da expira- ção do prazo que era o dia 30 do corrente" •-— declarou o sr. Lo Lung Chi, porta-voz da Liga De-, mocratica. Interrogado sobre o problema da reorganização do "*<er-ito, declaiou: ' "A melhor, solução é separar a questão poli- tica ua qtictáo militar". E acres- centou que cada partido manobra a fun de obter as maiores regiões possíveis para estacionamento das tropas. Nada foi ainda fixado a esse respeito, mas parece que o governo está pronto a aceitar o principio de abandonar uma por- ção do território da Mandchurla aos comunistas ou às suas tropas. Declarou igualmente que seria pre- ferlvel que todas as grandes cl- dades fossem evacuadas e que se deixasse à administração urbana aos íunclonarioa civis. A propo- sito da arbitragem de Marshall, sa- lientou que as duas partes aceita- ram que os membros norte-ameri- canos façam um relatório e te- nham o direito de abrir inquéritos, o que se travava de poderes mala amplo* que o do simples arbitra- gem. volume dos pagamentos e o prin- cipio de inflação, desempenham um papel primordial na questão, motivo por que o assunto deverá ser tratado com cuidado, mas nem por isso com menos vigor,' Em seu discurso Inaugurando a campanha, o general Perón falou claramente, fazendo um apelo cor- dial a todos em geral, fornecedo- res e consumidores, para cooperar nesta grande cruzada. Dirigindo- se aos produtores, isto é, aos in- dustrials e comerciantes, o' presi- dente da República disse que de- viam facilitar a solução deste' complexo problema, acelerando a produção, reduzindo ao indlspcn- sávcl a exportação e assegurando uma distribuição equitatlva. Aos operários, disse o brigadelro-gene- ral Perón que eles também deviam colaborar com seu esforço, multi- plicando seu rendimento, para aumentar a produção em beneficio. de todos e de cada um. Por sua parte, aos consumidores solicitou Perón que ajudassem o governo, não pagando nenhum centavo a mais dos preços est abe- lecldos oficialmente e denunciando às- autoridades os comerciantes lnescrupulosos que queiram impor preços superiores aos oficiais. "Para isto- cada cidadão deve ser um soldado nesta cruzada, para o bem de todos" disse o presi- dente. Mais adiante, o primeiro magia- trado disse que esta campanha po- ria em marcha toda a nação e que ao finalizar o prazo de 80 dias, os preços seriam iguais aos fixados em 1945, ou, en caso contrário, congelaria os mesmos e seriam au- mentados os salários e adidos na mesma proporção, e "aquele que n&o possa comerciar dessa forma, que feche suas portas". BUENOS AIRES. 22 (AFP) Por decreto do presidente Perón foi proibida a exportação de arroz. O decreto estabelece que somente se poderá restabelecer a exporta- ção disse gênero alimentício quan- do o consumo interno não o ne- cessltar e não mais exista o perigo de escassez. Quanto ao açúcar, está aendo esperado, procedente do ln- terior, grande carTcccnin:'.:. JERUSALÉM, 22 CR) Anun- cla-se agora que os dois oficiais britânicos libertados esta noite, dos cinco que foram raptados 3."- feira última, são o tenente-aviador P. A. E. Russel e o capitão D. T. Ray, Informa-se ainda que os dois oficiais encontravam-se com boa disposição, barbeados e em bom estado de saúde quando levados em automóvel até o Yarkon-Hotel de Tel Avlv, clube de oficiais de onde haviam sido raptados na última terça-feira. JERUSALÉM, 22 <R) Segun- do um comunicado divulgado pelo Q.; G. militar britânico, o sr. Is- rael Rokach, prefeito de Tel Avlv, recebeu, hoje, à noite, uma men- sagem da "Irgun Zwai Leumi", declarando que serão postos em 11- berdade, dentro do pouco tempo, todos os cinco oficiais britânicos raptados na última terça-feira. JERUSALÉM, 22 (R) O go- vérno da Palestina ofereceu um prêmio de 2.000 libras esterlinas pela cabeça do líder terrorista Ju- deu Menahen Begin, à medida que os oficiais do Departamento Cen- trai de Investigações, continuam suas intensas buscas para desço- brjr o paradeiro do comandante- chefe da organização terrorista se- mita, Irgum Zwai Leumi. A teoria mais recente é a de que Begin, que ameaça de morte os 3 oficiais britânicos raptados, sub- meteu-se a uma intervenção'de cl- rurgla plástica, para se disfarçar permanentemente. Conservando os 3. oficiais brita- nlcos como "reféns", Begin está tentando intimidar o comandante das tropas britânicas na Palestina, tenente-genernl sir Evelyn Bar- ker e obrigá-lo a comutar a pena de morte imposta a dois terroris- tas Judeus, atualmente na prisão de Jerusalém e condenados a morte. Em tôd-a a cidade e nas demais cidades da Palestina, foram afixa- dos cartazes com uma fotografia de Begin e tendo no alto a pala- vra "Procurado", em letras gar- rafais. Não foi possivel obter ne- nhum indicio quanto no seu pa- radelro, desríe que Begin escapou, com 19 outros terroristas, do cam- po de detcnçSo de Latrum, nas vizinhanças de Jerusalém, hi três anos. Enquanto Isso, o Serviço Secreto Britânico desfez o "black-out" de segurança quanto ao paradeiro do major H. P. Chadwick, oficial bri- tânlco que escapou na última 5.a- feira das mãos de terroristas ju- deus. O major Chadwick, que ldentifl- cou a cosa no bairro de Bucharin, onde esteve preso, deixou a Palestina, ao que se acredita. Não se sabe, porém, se éle foi transfe- rido ou repatriado. Os cinemas, restaurantes e ba- res judeus, que floresceram com o comparecimento dos soldados brir tânicos, sofreram agora grandes prejuízos, pelo fato de todos os es- tabelecimentos judeus terem sido transformados em "zonas proibi- das" pelas autoridades militares, até que os 5 oficiais raptados re- tornem ás suas unidades, (a) John Calder, da "Reuters". Organização das Nações Unidas o direito de veto tias grandes poten- das. Os membros da üeit-âação norte- ;.meric:inn ainda insistem em que logo que fer executado u plano In- tcrnacional Ue controlo atômico, independente do Conselho de Segu- r.iiiça, deverão ser tomadas ime- dlatas medidas punitivos contra qualquer pais que iníringir as de- terminações plano, Inclusive qualquer das grandes potciici-us. Insistem também em que os Esta- dos Unidos não cederão a bomba atômica, ou o segredo de su i ma- nufntura, a qualquer organismo cujas decisões possam ser veta- das por uma das grandes poten- cias. Se a Rússia utilizar o direito dc veto para impedir a aceitação do plano mundial nessa base, por parte das nações unidas, os Esta- dos Unidos estão dispostos, ao que se informa, a considerar a possl- bllldade de apresentar o plano à Conferência das Nações Unidas, in- depcndentemimte do Conselho de Segurança-, Um organismo criado por essa conferência seria presumi- velmente uma ''agencia especiall- zada", comparável ao b.mco lnter- nacional e & Organização de AU- mentação e Agricultura. A Rus- sio- é membro de alenim-as dessas agencias especializadas, mas não de todas. Fontes bem informadas salien- tam que tais propostas estão ain- da na .fase especulativa. "Se a tenda- não for suíleien- temente grande, teremos de sair" declarou um informante, acres- centando: "Talvez presisemos escolher entre a energia atom-ca. o o veto. A menoõ que não seja executada imediatamente a puni- ção dos infratores da convenção atômica, uma nção por parte das Nações Unidas poderia chegai- muito tarde", PORTINARI homenageado na França PARIS, 22 (AFP) Á união das Artes Plásticas ofereceu ho- je à tarde em sua sede uma bri- lhante recepção em homenagem no grande pintor brasileiro Can- dldo Porllnari, no decorrer da qual o poeta Pierre Emmnnuel leu poemas de Manuel Bandeira, Carlos Drumond (lc Andrade e Mario dc Andrade. Apresentada a can- didatura de Pietro Nenni à presidência da Assembléia ROMA, 22 (AFP) O sr.. Pie- tro Nennl, líder do Partido Socla- listo, confirmou a apresentação de sua candidatura à presidência da Assembléia Nacional Constituinte. I C i üQ ¦ i W * ¥S3 1 UIOS AGONIZA SANTIAGO !)0 CHILE, 23 (AFP) A "Francc Press" olilc- vc às 15 horas dc hoje a primeira, Informação direta na "Vila Pai- dahue", do estado du saude do presidente Juan Anlonio Rios. O presidente dormia nesse mo- mento sob a acáo dc injeções; antes das üi horas os seus médicos vol- tarão a vc-lo, pois sio dc opinião que o ilustre enfermo atravessa uni, periodo de extrema, gravidade. A chancelaria convocou para ài 16 horas todo o pessoal (lo Depar- lamento Diplomático e á mesma hora o vespertino "Noticias do Ultima Hora" lançou edição eom enorme tarja e caracteres, com ai palavras: "Itios Agoniza". ENCONTRADOS C'E;,1 MIL CA-' DAVERES DE PRISIONEIROS NA SÁXONIA LONDRES, ü (RJ O serviço noticioso norte-americano na Ale- manha anuncia que loram encon-! trados, perto dc Zcithain, na Sa- xonia, quando se taziam escava- ções para a construção de uma colônia agrícola, mais dc 100.000 ca- daveres, era sua maioria de pri- sionelros de guerra russos. NEHRU ACEITOU O CONVITE PARA DIRIGIR-SE A NOVA DELIU NOVA DELHI, 22 (AFP) A emissora de Nova Delhi anuncia que o lider indú Pandit Nehru cn- viou um telegrama ao eomilti exe- cutivo do Partido do Congresso; aceitando o convite que lhe fora. feito (!e dirigir-se àquela cidade.I Em seu telegrama, Nehru friza que! se inclina diante da solicitação (Io. executivo, mas que espera íegres-, sar Imediatamente a Ciuhemira ¦ para esperar o fim das negocia- j ções. Nehru é esperado esta noi- te em Nova Delhi. Cimento polonês ,* para o Brasil ^ VARSOV1A; 22 (AFP) O ml-' nlstro do Comercio prossegue emj negociações visando o desenvolvi-' mento do comercio exterior. EssaS negociações redundaram em acordos com o Brasil, prevendo a importação de couros, carnes sal-' gados e matérias gordurosas e a exportação de oito mil tonelndas de cimento da Polônia para'o Bra-1 sil. Contratos semelhantes foram, feitos com o Egito e os entendi-) mentos com a Finlândia a Tur-; emia qstfib em curso.>j O FUTURO PRESIDENTE DA REPUBLICA ITALIANA ¦ ROAM,"'(Via rddfo-tcleffrd/fco) Continua sendo apontado para o Cargo de primeiro Presidente da Re- publica, o itctllano Vlctor Emmanuel Orlando, que tem agora 86 anos, mas ainda está cheio de energia e 4 um excelente canversador. O ultt- mo sobrevivente dos "Quatro Gran- des da Primeira Guerra Mun'1'-'", insistiu durante a' campanha eleito- ral, que a Itália era, por ira-.... >, fri-et/Of/auebnenf.e. monárquica. Eleger um monarqutsta sfcdíano somo Presidente da Republica cabe- rio dentro da tradição democrática a ndo seria Uo ilógico como parece. ÍM Sicilla e do sul da Itália pro- vem a mais 'orfe oposição i republi- tm. Na realidade, os monarqultta» st- clllano» fi ettio disputando a vali- it* io pacto ia vnlio nacional de USO. Ditem ele* tpie a base sobre a qual a Slcilia subscreveu o pacto, foi o desejo io povo ie "uma Itália una a inUvUivel, com o Rei Victor Va- •uri ou o teu legitimo descendente, tomo monarca constitucional". Reco- weça-se, pois, a falar ie separatismo t. revive o cisma entre o norte e o >ttl. Guindar o monarquista tlcillano Orlando, i Presidência, suavizaria o ressentimento e seria motivo ie or- galho para os sicilianos. Ho rorle. faiou-ze muito em trans- ferir a caiita'. italiana para Uilão. Xc; J-rjn-c. a.im de merecer hlstó- Norman T. WARIN (Exclusivo da A.P.L.A. (Para o JORNAL DB NOTICIAS) ricamente essa honra, esti íunío ao Vaticano, razão muito poderosa para o catolicismo. Com a monarquia e a Aepublica, Roma será a capital da Itália, esse país rodeado por tré» partes de água salgada, e uma de "igua bemdita". Roma parece Ignorar o que de im- portante tem ocorrido nos últimos anos. Julio Cetar mantem-se Impei- tur&dt-el ao lado tta Via Imperial, a animação das ruas da capital per- manece inalterada. Nio i titulo d* gloria para a Cata ie Sacola, çu» tudo tenha sucedido tío tranqüila- mente. Em toda a cidade nao vi uma lágrima, nem ouvi uma expressão de pesar. A verdade i que a monarquia desapareceu em 1922, guando o Rei Vlctor Manuel III chamou MussoUnl ao poder. Desde então, a monarquia existiu "in nomine". ZJei-eti-iíie o poço, nesse periodo, a degradação » a humilhação ãa derrota. Foi este povo que tanto sofreu, gue, afinal, destruiu sucessivamente o ditador qvn acarretou a sua ruina e repudiou os dois reis, pai « filho, cuja ati- tude de ultima hora contra o fascis- mo, que ajudaram a instaurar, não é o menos desprezível dos seus atos Possivelmente, porque não sofri em suas mãos, posso ter uma. noção erafa da tragédto, de Humberto, dc sua esposa e de seus quatro filhos Repudiado pelo seu próprio povo: formulou ele uni pedido final: que lhe fosse consentido voltar algum dia ao seu país, como cidadão livre Com 11 milhões de votos a favor da monarquia a 13 milhões contra, i natural que os monarquistas ain- da abriguem a esperança de modi- ficar o veredicto do povo. Lembram- »e d* gue 90% io pord se pronun- ciou pela monarauia em ISCO, a la- menfam que S% tenha sido tuflcien- tt, agora pura derrubar o-regime. Alegam qué do plebiscito deveriam ter participado os prisioneiros de guerra, as pessoas deslocadas e as populações de Fiume, Zara, Trieite e Bolzano. E juram que lutarão por um noto plebiscito, logo que tenha tido projetada a nova constituição. italiano» insistem, atualmente, uo seguinte aspecto da questão: te- rem provado ao mundo a verdade da atierçáo, segundo a qual afirmavam gue, te lhes fosse dada uma oportuni- aade para a expressão livre, demons- trariam que o fascismo nâo foi nm produto da vontade popular, mas um ¦ **-*••» -¦-•*¦¦*' '''¦«! m 'W^3Bí Fm m *\\\\\\\\\\\\\\W9E. '- ****&-*- ' i'J**\WEé»*»\*»r 3**s8 .«raP^R^i^'' 11111 lMWjí!ti^ou!llLwKw*kfl:57 . '^SSÊSLW Wm*MÊ3ta\W*Wê .êSSaW regime que alguns aventureiros lm- puseram à Itália, pela força. Nem o temor do futuro, nem o senümen- tattsxo, nem a ameaça dos fo.*ras et»rnos com que, dos púlpitos, a ele- ro ameaçava as mulheres analfa':e- tas que cotaram pela primeira vez, conseguiram sofrear o desefo ún po- vo, de romper com um passado ne- gro de tristeza e desgraça. ^Ü^üÉɧÉÉÜ ^ttaattttÉttltttTaimÊm

«UMVAO, APMD08TIUÇM B OnCWAVl UUA FLOnBNCIO ...memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00059.pdfJORNAL DE NOTICIAS ANO 1 SAO PAULO - Domingo, 23 do Junho rie 1UM NUM. 50 Ü2ES25SI2SÍ

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JORNAL DE NOTICIASANO 1 SAO PAULO - Domingo, 23 do Junho rie 1UM NUM. 50

Ü2ES25SI2SÍ sua»

«UMVAO, APMD08TIUÇM B OnCWAVlUUA FLOnBNCIO DE ABREU, 101 - SAO PAULODIRETOR- riRNANDO MAfUVEY

tri.rroM.iii i-mh - i-iin - i-m»5ES SBggggsgg •- «A^-í-Ml^sWíaaKKí-íK.13l:;iK«-:

•****—>.¦•»•-• ***,*-»*******************|

UbIAPELO DO GABINETE ITALIANO DIRIGIDO AOS CHANCELERES REUNIDOS EM PARIS

Foi proposta a data de 15 de iu/hopara a Conferência Mundial da Paz

NENHUMA OEC1IAO FOI TONADA ATÉAGORA CON RELAÇÃO AO PROBLEMADA FRONTEIRA ITALO-IUGOSLAVA

PAIUB. 23 (APP) - O» Stta*«loa Unldoa propuseram, neio ar.Jamea Brnwa, que a Coolcrtnclada Pai daa 31 potencial wja rea-liada a IS da Julho próximo.

PARI8, 32 (APP) - a Iniiia-Um a a Pranca aceitaram a pro*

Íxta

doa Estados Unidos, paraW a conferência daa 31 potência»Ja raalliada no dia IS de Julho.PAglS, 33 (APP) — A Rússia

lio concordou em principio comI fixação da data de » de Julho

ra a conferência de paz du

potências, pre-ponta pelo ir. Ja-mta Byrnes, cm nome dos Esta-doa Unido».

O sr. Molotov n&o te manifestoudefinitivamente contrario i essadata. Disse, no entanto, que teriade examinar primeiro os tratadosde paz, antes de se manifestarconcrctamcntc sobre a proposta doir, James Byrnea.

O sr. Molotov aíirmou que da-fia a resposta soviética até o nmda semana próxima.

PARIS, 22 (R) — Em reunião,ua hoje realizaram, os dclcgado-ilos ministros dc Exterior da», min-

tros potências, estabeleceram asbases das discussões dos Quatroministros, em torno dos seguintesaspectos do tratado dc pa/. com aItália:

1.°) — Disposição da esquadraitaliana: 2.uj — tratados assina-dos pela Itália o nações abadasIndividualmente, antes da guerra;3.°) — comissão dc supervisão da

Jili

entreta doi criminoso» de guerraItalianos.

PARIS, 23 (R) — Oa delegadosdo» mlniitioa da Exterior du qua*Uo grandes potência* reuniram-w *»ta manha no Palácio do Lu-xemburgo, ao que a» acredita pa*ra dar oa toques (Inala noa proje»tos de tratados de pu com oi pai*tes balcânicos. Este* projetoa et*torto prontos entto para icremlubmetldoe ao» mlnlitros de Ex-terior no Inicio da próxima «ma-na, quando, oo que M espera, po*deii ter solucionada a questão do

Çrojeto de tratado de pu com a

talla. Nflo ie eipera que hajaamanhl qualquer leuflo oficial,embora os ministros postam reu-nlr-sc sem caracter formal.

PARIS, 22 (R) — Um porta-vozda delegação da Rustla a Con-ferêncla dos Ministros dc Exte-rlor das quatro potências, anun-ciou bojo que os russos vieram nParis desta vez determinados atomar a um verdadeiro êxito, mes-mo a preço dc umn solução de compromlsso.

Hoje reinava nos círculos daconfcrcncin Intenso otimismo.

Revela-se que depois do pro-blemn italiano, os ministros de Ex-terior trutnrão dos tcgulntes ns-suntos, nesta ordem: tratado depar. com os Bnlcfls; Alemanha;Áustria e situação política naItália.

(Conclui na 3,a pagina)

Georges Bidault espera organizar até anoite de hoje o novo governo da FrançaMANTEVE DENORADA CONVERSAÇÃO CONOS LIDERES DO PARTIDO COMUNISTA

PARIS. 22 (APP) - "O presi-dente Bidault etpera formar o ro-verno at* iimanliA t noite, tegun-do no» é dado dizer" — foi o quem limitaram a declarar ca «r». Ale-xandre Varcnne e Jacques Bau-mel, representantes da "Collimçflodas Esquerda" apta o vista aoir. Oerofes Bidault.

PARIS, 22 <R.) — O «r. OeorgcsBidault. lider do partido progres-slsta católico, *ii.iMoudo-sc- daConferencia dc Ministros dc Exte-rlor, esta noite, a fim de dedi-car-ic ã tarefa dc formar um go-verno de coallsAo na França, man-teve uni.i serie do entrevistas comos lideres partidários.

Imorma-se que a atitude comu-nlstn ainda ó de reserva. Algunsobservadores Julgam que a coope-ração dos comunistas dependera.do cxlto ou malogro da Conferen-cia de Ministros dc Exterior. Nasquestões mternos, os comunistasdesejam que Bidault concorde, pe-Io menos em principio, com o -ui-mento geral de 25 por cento nossalários, pedido pelas Trade Unlonsc que prometa que o futuro go-verno tomara medidas visando lm-pedir a elevaçfio dos preços.

tfa^Lx *^**t\\\\\\W*a*\*\\ *Wr *»t»*\\\a\ B^wM \\\\w^^^**-l^:i'ít" **\ * ^^4^^S%r^CP^l-V" ^tàJÊ

**t\\\\\\\^**t\\\\* J MÊ*y^^2J ^**t*\\\\\\ *\\\\\^^a\\\»W*&' »\*â*aa\.**' I *J* *^^ ""•i* *xW*lR *• *^^È^Àtãt\*5É*T SWàtt

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'*•* ~* ÍC*K

Wfàjf^yj'*''^' "•v^th^c- - ^"""^ .^'¦'/y.^t . ¦ ^(SRL. ^^^V&i&^^^-j^ylWliifosYtí&fJífiwfc **' itv' '"^^ *<r^^^^'t'''--^^^*^^'^*-**'^^*"**-»***-^^^^^^^

VMA ILHA RESTITUIDA AO CONVÍVIO UNIVERSAL. — Vemos acima uma cena bucólica da Ilha Formosa, quedesde 1036, citava vedada, pelos seus dominadores japoneses, à visita de qualquer europeu ou americano. A pulsa-gem característica da região, é animada por alguns natluos, eifffatido o gado, enquanto aves domésticas aproveitam aságuas do sistema de irrigação ali empregado. A fotografia é devida a fíarlom Church, o primeiro fotografo ocíden-tal a pisar o solo ãa Formosa nestes últimos dez anos. (Foto ACME, exclusivo para o JORNAL DE NOTICIAS).

O sr. Bidault declarou a todoaos lideres partidário» com os quaitmanteve consulta, que o aumentode tulaiio pedido significaria a ln-flatto e faria o custo da vida «u-btr mensalmente dc 30 por cento.

O ir. Bidault esti procurandoformar um gabinete de acordo comoa icgulntes quatro pontos:"Votação rnplda de uma novaConstituição; adiamento de qual-quer nova nacionalização ou refor-ma, concentração nos problemasurgentes nos setores financeiro,econômico, colonial o exterior; au-mento do salário para os operáriosque recebem pior remuneração, ,-ni-mento geral do abono familiar credução dos níveis inferiores dcImpo.tos de renda c finalmente ell-minação rápida do controle gover-nnmcntnl sobro o mercado dc ge-ii-io, alimentícios".

PARIS, 22 (AFP) — Na cartahoje entregue no sr. Georges BI-diiult pelos srs. M.iurlce Thorez eJacques Duelo-, cm nome do Par-ttldo Comunista, o "bureau" po-litlco deita organização reafirmaque está firmemente decidido n as-6umir no novo governo todas asresponsabilidades decorrentes dosresultados do pleito de dois docorrente.

A direção do Partido Comunis-ta salienta que o alimento geral eimediato dos salários, vencimentose aposentadorias lhe parees neces-sar.o e cobre c. tt ponto, que (.on-sidera como condição previa pa-ra a participação dos comunistasno governo, pede ao sr. BidaultInformações precisas.

PARIS. 22 (AFP) — O sr. Gcor-ges Bidault, continuando nas "de-marches" para a formação do no-vo governo, recebeu hoje à tardaos lideres comunl:tas MauriceThorez e Jacques Duelos.

Após vinte minutos de confe-rencia, ambos deixaram o "Quald'Orsay", tendo o sr. Thorez se

limitado a declarar: "Entregamosao ir. Ocorget Bidault uma cartana qual externamos a nov.ii opl-nüo, tendo em vista o estado atuaidu negociações. Esta corta deveráter logo dada a publicidade".

Logo depois de terem oi comu-nlatas deixado o edifício do minls-terto do Exterior, ali chegaram osws. Edoua-rd Depreux c André Phl-lip, socialistas, que foram recebi-do», por sua ve*, pelo presidentedo governo provisório.

MOSCOU. 22 (AFP) — O "Prav-dn" c o "Izvcstla" publie-im, soba assinatura de seus respectivoscorrespondentes cm Paris, comeu-tarlo:. sobre o dbcur.o pronuncia-do cm Bayctix, pelo general DeGaulle. O "Prnvda" declara quetodos os partidos democráticos cou-denoram vivamente a Intervençãodo De Gaulle, vendo na mesma umatentado contra as liberdades dc-mccratlcas. Os dois Jornais frisamque De Gaulle se apresentou cnndl-dato ft ditadura. O correspondentedo "Izvcstiu" refere-se oo dlscur-so de Bnyeux como a "umn propa-ganda em lavor do i*stabpleclmcn-to dc* um reglmo com um ditadorã Ircnte, dominando o Purlaincn-to".

O arcebispo de Oo-rizla excomungouquatro Jornais de

TrlesteTRIESTE. 22 (AFP) — Monse-

nhor Carlos Margotl, arcebispo deOorlzla, excomungou quatro Jor-natt de Trleste, do tendência pró-Iu-:oslavl:i.

A excomunhão foi pronunciadano púlpito da catedral de Trlestee atinge os (('retores, nesso»' daredação e colaboração dos quntroJornais, por "atui-tc.*- luiitru aIgreja".

Ejscs Jornal-- são "il Livorato-re", "Frente Unlco". "PrluiorsklDcnavak" c "Soski Tednllc".

Essa nol-lcia não foi conllrmndnnos meios do Vaticano.

Grave o estado desaude do presi»

dente RiosSANTIAGO, 2.1 (APP) — O

(overim informa quo o «ta-do dc saude do presidente daRepublica é de suma gravidade.

¦'* Ik. swÊÊ

^^L^^EuSw ^L^kWOi l*\w**\m*+ **J-*

^s^r ^P ^R a«t»» ^^^^^^Bfl I ^**-^&*^^D ^^Jj^^^M ^M iWWW\¦¦¦ur ? »***%*% ^l* 't "Va|B^2 ¦^^'Sl IH^^^^S ^SL!j* st-*e '¦¦¦¦ vKj- ikmáKswk. -* .^-^^^1

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líi. | " '' í -. TT.,' a\\\\\»mi»*\*\\\\ * i-**Slf* *' *

PROCURANDO ESQUECER AS CONTROVÉRSIAS INTERNACIONAIS. —Trvgvie lie, presidente dn Orgnnnaçáo das Nações Unidas, aproveita sua»folgas no jogo de tênis, durante o qual procura afastar do pensamento osdifíceis problemas Internacionais ntnbuidos ao organismo que dirige. IFolo

ONA, para o JORNAL DE NOTICIAS).

Gromyka pedira 6 direitio plano mundial de controle dâ ho

ti»* (Agi tfftfiíÊ fôái fl-ifeSic&ííiift Blir l/rSil IM] SiPSid P

mia alonncaINSISTE-SE EM QUE OS EE.UU. NÃOENTREGARÃO O SEGREDO DO INVENTO

Aboiido o Senadona Itália

ROMA, 22 (R.) — O governoitaliano acaba de baixar umdecreto abolindo o Senado.

O Senado Italiano nu Ca-mora Alta foi criado pela Cons-tituição de 1848, ~e foi mantidodurante o rqgüne íacisi", a deMussollni. *"• '---por 8 princlespecificadomeados peli

. RSdõíêros hüo

jbros no-ttalia. Em

1940, o numero de membroselevava-se a 535.

NOVA IORQUE, 22 (R.) — In-formi-se que o sr. Andrel-Gromy-ko, representante soviético na Co-missão de Energia Atômica das Na-çôes Unidas, pcdlríi. na próximasemana que scjai dado o direito aqualquer de 5 dos 12 membros dacomissão, de vetar as recomenda-coes sobre o plano mundial des-íiiíado ao controle da energia ato-mica e eliminação da guerra ato-m'ca.

A Rússia, ao que so afirma, de-seja qúe as recomendações da Co-missão ao Conselho de SegurançaAfejam sujeitas à aprovação porWtioria de dois ternos. A nfirron-<jSii da Rus:ia, nesse sentido, foifejta ao que se diz, numa reuniiiosecreta- do Comitê de Reguíátrich-tõ; da Comissão, o qual recomen-dará que as decisões fossem toma-

das por maioria simples, argumen-tando, porem, o delegado russo quenessa base alguns membros pode-riam tomar uma decisão vital seoutros delegados estivessem ausc-.i-tes.

A possibilidade de cinco membrosvotarem ás propostas permitiria ãRu:sl:i impedir a aceitação do planoBaruch, se conseguisse 4 votosmais contrários ao mesmo. Mesmoque tal não acontecesse, os ms-sos ainda poderiam vetar a ncel-tação do plano, qu-indo este fossesubmetido ao Conselho de Se«u-rança.

Fontes ligadas ã delegação so-vietica acusam a insistência nor-té-nmericnriã de eliminar o direitode veto na questão do desenvolvi-mento atômico, como sendo umatentativa de eliminar em toda a

Libertadosbritânicos

dois dosraptados

cinco oficiaisem Jerusalém

DUAS MIL LIBRAS PELA CABEÇA DEUM LÍDER TERRORISTA JUDEU

JERUSALÉM, 22 (R) — Confir-ma-se oficialmente que dois doscinco oficiais britânicos raptados

.pela "Irgun Zwai Leumi", foramlibertados esta noite.

Um porta-voz militar, no anun-ciar o fato, acrescentou:

"Os outros três oficiais, Que seconservam prisioneiros, poderão

. ser libertados dentro de poucotempo".

Revela-se também que um dosoficiais libertados está noite pela"Irgun Zwai'Leumi" é o tenente-aviador P. A. E. Rtissell, da RAF,

EMPENHADO 0 GOVERNO DO GENERAL PERON NA CAMPANHA PELAREDUÇÃO DOS PREÇOS DOS ARTIGOS DE PRIMEIRA NECESSIDADEASSINADO ONTEM UM DECRETO QUEPROÍBE A EXPORTAÇÃO DE ARROZ

BUENOS AIRES, 22 (R) — Ópovo argentino, sob a direção pes- |coal de seu presidente, o brigadeiro-general Juan Domingo Peron, deuinício, oficialmente, a uma guerrade grandes proporções e a maiordesde a época da Independência.— guerra esta que não é dirigidatio sentido de eliminar vidas hu-manas ou levar povos inteiros àmiséria e ao desespero, más, aocontrário, dlrierlda ao supremoIdeal de melhorar a situação dasclasses modestas, permitindo-lhesViver em condições aceitáveis e nfiodepender continuamente do terri-

vel problema da carestla da vida.Com efeito, o general Perón,

compreendendo desde o primeiroInstante de sua ascenção ao poder,que as classes modestas argentinastinham sobre suas cabeças umaverdadeira "espada de Damocles",na questão do encareclmento davida, dedicou-se inteiramente á so-lução do difícil problema de re-duzlr o valor dos artigos de prl-meira necessidade, que nos últimostempos vinha adquirindo aspectossérios.

Ampla repercussão Já teve emtodos os círculos do pais esta "Ba-

talha dos 60 dias", como está sen-do chamada a campanha em quese empenha vivamente o generalPerón, por ser êsse meio o prazoestabelecido pelo presidente da Re-pública pára- reduzir os preços,aos níveis estabelecidos em 1945pelo Conselho Nacional de Post-Guerra, isto é. o que necessita pre-cipuamente uma familia operariaem comestíveis, habitação e ves-tuário, para, poder viver digna-mente com o salário vital mlntmoestabelecido.

Sabe-se muito bem — e assimdisse Perón — que nem tudo é es-peculação e manobra no aumentodos preços, e que o aumento no

Manifestações em Mangai pela cessaçãodefinitiva da guerra civil na MandchoriaMARSHALL CONTINUA SEUS ESFORÇOSNO SENTIDO DE PACIFICAR A CHINA

CHANGAI, 22 <R* — Gigantes-cas multidões desfilaram hoje pe-Ias ruas de Sha*»gal, em démons-trações contra a renovação daguerra civil após ter sido recebi-da a noticia da ampliação da tre-nia na Mandcburia.

TOKIO, 22 (AFP) — Noticias|e Shangal informam que reinalü grande agitação entre oa es-tudantes, em face do» ultimo»acontecimentos políticos na Chi-Ba.

O "Kuomltang" promoveu on-lem uma manifestação sob o "alo-¦an" "Paral com a rebelião in-lema" e os estudantes comunis-tas da universidade de Tatung pre-tendiam realizar nova manifesta-•âo. amanhã.

Visando impedir a realização damesma, o prefeito da cidade, sr.K. C. Wu dirigiu-se à Universi-dade.' onde foi aprisionado pelosestudantes comunistas. Registram-ie então desordens no interior daUniversidade, travando-se caio-ques entre estndantes de rii-^tn

e esquerda, todos exigindo o res-tabelecimento da paz na China,mas divergindo quanto aos verda-deiros responsáveis pelo atual es-tado de coisas.

NANKIM, 22 (AFP) — O gene-ral Marshall visitou hoje o gene-íallssimo Chiang-Kai Sbek e osmeios chineses' bem informados au-guram que o fato da conferenciadireta entre ambos acelerará asnegociações que se acham em cur-eo. Os meios chineses bem lnfor-madas calculam que teria sido dis-cutida a reorganização do exerci-to. que é um dos obstáculos nasnegociações travadas com os co-munistas, os quais reclamam a re-visão do acordo de 25 de feverel-ro. estipulando que os nacionalis-tas teriam na Mandchurla 6 uni-dades para cada uma dos comu-nistas. Estes declaram que a re-visão é necessária, porque "ascondições se modificaram após aassinatura".

ITANKIM. 22 (AFP) — "Resul-t-*-"-* r*j«'sfatorio8 acabam de ser

obtidos antes da data da expira-ção do prazo que era o dia 30 docorrente" •-— declarou o sr. LoLung Chi, porta-voz da Liga De-,mocratica. Interrogado sobre oproblema da reorganização do"*<er-ito, declaiou: ' "A melhor,solução é separar a questão poli-tica ua qtictáo militar". E acres-centou que cada partido manobraa fun de obter as maiores regiõespossíveis para estacionamento dastropas. Nada foi ainda fixado aesse respeito, mas parece que ogoverno está pronto a aceitar oprincipio de abandonar uma por-ção do território da Mandchurlaaos comunistas ou às suas tropas.Declarou igualmente que seria pre-ferlvel que todas as grandes cl-dades fossem evacuadas e que sedeixasse à administração urbanaaos íunclonarioa civis. A propo-sito da arbitragem de Marshall, sa-lientou que as duas partes aceita-ram que os membros norte-ameri-canos façam um relatório e te-nham o direito de abrir inquéritos,o que se travava de poderes malaamplo* que o do simples arbitra-gem.

volume dos pagamentos e o prin-cipio de inflação, desempenhamum papel primordial na questão,motivo por que o assunto deveráser tratado com cuidado, mas nempor isso com menos vigor,'

Em seu discurso Inaugurando acampanha, o general Perón falouclaramente, fazendo um apelo cor-dial a todos em geral, fornecedo-res e consumidores, para cooperarnesta grande cruzada. Dirigindo-se aos produtores, isto é, aos in-dustrials e comerciantes, o' presi-dente da República disse que de-viam facilitar a solução deste'complexo problema, acelerando aprodução, reduzindo ao indlspcn-sávcl a exportação e assegurandouma distribuição equitatlva. Aosoperários, disse o brigadelro-gene-ral Perón que eles também deviamcolaborar com seu esforço, multi-plicando seu rendimento, paraaumentar a produção em beneficio.de todos e de cada um.

Por sua parte, aos consumidoressolicitou Perón que ajudassem ogoverno, não pagando nenhumcentavo a mais dos preços est abe-lecldos oficialmente e denunciandoàs- autoridades os comercianteslnescrupulosos que queiram imporpreços superiores aos oficiais."Para isto- cada cidadão deve serum soldado nesta cruzada, para obem de todos" — disse o presi-dente.

Mais adiante, o primeiro magia-trado disse que esta campanha po-ria em marcha toda a nação e queao finalizar o prazo de 80 dias,os preços seriam iguais aos fixadosem 1945, ou, en caso contrário,congelaria os mesmos e seriam au-mentados os salários e adidos namesma proporção, e "aquele quen&o possa comerciar dessa forma,que feche suas portas".

BUENOS AIRES. 22 (AFP) —Por decreto do presidente Perónfoi proibida a exportação de arroz.

O decreto estabelece que somentese poderá restabelecer a exporta-ção disse gênero alimentício quan-do o consumo interno não o ne-cessltar e não mais exista o perigode escassez. Quanto ao açúcar, estáaendo esperado, procedente do ln-terior, grande carTcccnin:'.:.

JERUSALÉM, 22 CR) — Anun-cla-se agora que os dois oficiaisbritânicos libertados esta noite,dos cinco que foram raptados 3."-feira última, são o tenente-aviadorP. A. E. Russel e o capitão D. T.Ray,

Informa-se ainda que os doisoficiais encontravam-se com boadisposição, barbeados e em bomestado de saúde quando levados emautomóvel até o Yarkon-Hotel deTel Avlv, clube de oficiais de ondehaviam sido raptados na últimaterça-feira.

JERUSALÉM, 22 <R) — Segun-do um comunicado divulgado peloQ.; G. militar britânico, o sr. Is-rael Rokach, prefeito de Tel Avlv,recebeu, hoje, à noite, uma men-sagem da "Irgun Zwai Leumi",declarando que serão postos em 11-berdade, dentro do pouco tempo,todos os cinco oficiais britânicosraptados na última terça-feira.

JERUSALÉM, 22 (R) — O go-vérno da Palestina ofereceu umprêmio de 2.000 libras esterlinaspela cabeça do líder terrorista Ju-deu Menahen Begin, à medida queos oficiais do Departamento Cen-trai de Investigações, continuamsuas intensas buscas para desço-brjr o paradeiro do comandante-chefe da organização terrorista se-mita, Irgum Zwai Leumi.

A teoria mais recente é a de queBegin, que ameaça de morte os 3oficiais britânicos raptados, sub-meteu-se a uma intervenção'de cl-rurgla plástica, para se disfarçarpermanentemente. •

Conservando os 3. oficiais brita-nlcos como "reféns", Begin está

tentando intimidar o comandantedas tropas britânicas na Palestina,tenente-genernl sir Evelyn Bar-ker e obrigá-lo a comutar a penade morte imposta a dois terroris-tas Judeus, atualmente na prisãode Jerusalém e condenados amorte.

Em tôd-a a cidade e nas demaiscidades da Palestina, foram afixa-dos cartazes com uma fotografiade Begin e tendo no alto a pala-vra "Procurado", em letras gar-rafais. Não foi possivel obter ne-nhum indicio quanto no seu pa-radelro, desríe que Begin escapou,com 19 outros terroristas, do cam-po de detcnçSo de Latrum, nasvizinhanças de Jerusalém, hi trêsanos.

Enquanto Isso, o Serviço SecretoBritânico desfez o "black-out" desegurança quanto ao paradeiro domajor H. P. Chadwick, oficial bri-tânlco que escapou na última 5.a-feira das mãos de terroristas ju-deus.

O major Chadwick, que ldentifl-cou a cosa no bairro de Bucharin,onde esteve preso, Jâ deixou aPalestina, ao que se acredita. Nãose sabe, porém, se éle foi transfe-rido ou repatriado.

Os cinemas, restaurantes e ba-res judeus, que floresceram com ocomparecimento dos soldados brirtânicos, sofreram agora grandesprejuízos, pelo fato de todos os es-tabelecimentos judeus terem sidotransformados em "zonas proibi-das" pelas autoridades militares,até que os 5 oficiais raptados re-tornem ás suas unidades, (a) JohnCalder, da "Reuters".

Organização das Nações Unidas odireito de veto tias grandes poten-das.

Os membros da üeit-âação norte-;.meric:inn ainda insistem em quelogo que fer executado u plano In-tcrnacional Ue controlo atômico,independente do Conselho de Segu-r.iiiça, deverão ser tomadas ime-dlatas medidas punitivos contraqualquer pais que iníringir as de-terminações dò plano, Inclusivequalquer das grandes potciici-us.Insistem também em que os Esta-dos Unidos não cederão a bombaatômica, ou o segredo de su i ma-nufntura, a qualquer organismocujas decisões possam ser veta-das por uma das grandes poten-cias. Se a Rússia utilizar o direitodc veto para impedir a aceitaçãodo plano mundial nessa base, porparte das nações unidas, os Esta-dos Unidos estão dispostos, ao quese informa, a considerar a possl-bllldade de apresentar o plano àConferência das Nações Unidas, in-depcndentemimte do Conselho deSegurança-, Um organismo criadopor essa conferência seria presumi-velmente uma ''agencia especiall-zada", comparável ao b.mco lnter-nacional e & Organização de AU-mentação e Agricultura. A Rus-sio- é membro de alenim-as dessasagencias especializadas, mas nãode todas.

Fontes bem informadas salien-tam que tais propostas estão ain-da na .fase especulativa."Se a tenda- não for suíleien-temente grande, teremos de sair"— declarou um informante, acres-centando: "Talvez presisemosescolher entre a energia atom-ca.o o veto. A menoõ que não sejaexecutada imediatamente a puni-ção dos infratores da convençãoatômica, uma nção por parte dasNações Unidas poderia chegai-muito tarde",

PORTINARIhomenageadona França

PARIS, 22 (AFP) — Á uniãodas Artes Plásticas ofereceu ho-je à tarde em sua sede uma bri-lhante recepção em homenagemno grande pintor brasileiro Can-dldo Porllnari, no decorrer daqual o poeta Pierre Emmnnuelleu poemas de Manuel Bandeira,Carlos Drumond (lc Andradee Mario dc Andrade.

Apresentada a can-didatura de PietroNenni à presidência

da AssembléiaROMA, 22 (AFP) — O sr.. Pie-

tro Nennl, líder do Partido Socla-listo, confirmou a apresentação desua candidatura à presidência daAssembléia Nacional Constituinte.

I C i üQ ¦ i W * ¥S3 1

UIOS AGONIZASANTIAGO !)0 CHILE, 23

(AFP) — A "Francc Press" olilc-vc às 15 horas dc hoje a primeira,Informação direta na "Vila Pai-dahue", do estado du saude dopresidente Juan Anlonio Rios.

O presidente dormia nesse mo-mento sob a acáo dc injeções; antesdas üi horas os seus médicos vol-tarão a vc-lo, pois sio dc opiniãoque o ilustre enfermo atravessa uni,periodo de extrema, gravidade.

A chancelaria convocou para ài16 horas todo o pessoal (lo Depar-lamento Diplomático e á mesmahora o vespertino "Noticias doUltima Hora" lançou edição eomenorme tarja e caracteres, com aipalavras: "Itios Agoniza".

ENCONTRADOS C'E;,1 MIL CA-'DAVERES DE PRISIONEIROS

NA SÁXONIALONDRES, ü (RJ — O serviço

noticioso norte-americano na Ale-manha anuncia que loram encon-!trados, perto dc Zcithain, na Sa-xonia, quando se taziam escava-ções para a construção de umacolônia agrícola, mais dc 100.000 ca-daveres, era sua maioria de pri-sionelros de guerra russos.

NEHRU ACEITOU O CONVITEPARA DIRIGIR-SE A NOVA

DELIUNOVA DELHI, 22 (AFP) — A

emissora de Nova Delhi anunciaque o lider indú Pandit Nehru cn-viou um telegrama ao eomilti exe-cutivo do Partido do Congresso;aceitando o convite que lhe fora.feito (!e dirigir-se àquela cidade.IEm seu telegrama, Nehru friza que!se inclina diante da solicitação (Io.executivo, mas que espera íegres-,sar Imediatamente a Ciuhemira ¦para esperar o fim das negocia- jções. Nehru é esperado esta noi-te em Nova Delhi.

Cimento polonês ,*para o Brasil ^

VARSOV1A; 22 (AFP) — O ml-'nlstro do Comercio prossegue emjnegociações visando o desenvolvi-'mento do comercio exterior. EssaSnegociações Já redundaram emacordos com o Brasil, prevendo aimportação de couros, carnes sal-'gados e matérias gordurosas e aexportação de oito mil tonelndasde cimento da Polônia para'o Bra-1sil. Contratos semelhantes foram,feitos com o Egito e os entendi-)mentos com a Finlândia • a Tur-;emia qstfib em curso. >j

O FUTURO PRESIDENTEDA REPUBLICA ITALIANA¦ ROAM,"'(Via rddfo-tcleffrd/fco) —Continua sendo apontado para oCargo de primeiro Presidente da Re-publica, o itctllano Vlctor EmmanuelOrlando, que tem agora 86 anos,mas ainda está cheio de energia e4 um excelente canversador. O ultt-mo sobrevivente dos "Quatro Gran-des da Primeira Guerra Mun'1'-'",insistiu durante a' campanha eleito-ral, que a Itália era, por ira-.... >,fri-et/Of/auebnenf.e. monárquica.

Eleger um monarqutsta sfcdíanosomo Presidente da Republica cabe-rio dentro da tradição democráticaa ndo seria Uo ilógico como parece.ÍM Sicilla e do sul da Itália pro-vem a mais 'orfe oposição i republi-tm. Na realidade, os monarqultta» st-clllano» fi ettio disputando a vali-it* io pacto ia vnlio nacional deUSO. Ditem ele* tpie a base sobre aqual a Slcilia subscreveu o pacto, foio desejo io povo ie "uma Itália unaa inUvUivel, com o Rei Victor Va-•uri ou o teu legitimo descendente,tomo monarca constitucional". Reco-weça-se, pois, a falar ie separatismot. revive o cisma entre o norte e o>ttl. Guindar o monarquista tlcillanoOrlando, i Presidência, suavizaria oressentimento e seria motivo ie or-galho para os sicilianos.

Ho rorle. faiou-ze muito em trans-ferir a caiita'. italiana para Uilão.Xc; J-rjn-c. a.im de merecer hlstó-

Norman T. WARIN(Exclusivo da A.P.L.A.(Para o JORNAL DB NOTICIAS)

ricamente essa honra, esti íunío aoVaticano, razão muito poderosa parao catolicismo. Com a monarquia e aAepublica, Roma será a capital daItália, — esse país rodeado por tré»partes de água salgada, e uma de"igua bemdita".

Roma parece Ignorar o que de im-portante tem ocorrido nos últimosanos. Julio Cetar mantem-se Impei-tur&dt-el ao lado tta Via Imperial, a• animação das ruas da capital per-manece inalterada. Nio i titulo d*gloria para a Cata ie Sacola, çu»tudo tenha sucedido tío tranqüila-mente. Em toda a cidade nao vi umalágrima, nem ouvi uma expressão depesar. A verdade i que a monarquiadesapareceu em 1922, guando o ReiVlctor Manuel III chamou MussoUnlao poder. Desde então, a monarquiasó existiu "in nomine". ZJei-eti-iíie opoço, nesse periodo, a degradação »a humilhação ãa derrota. Foi estepovo que tanto sofreu, gue, afinal,destruiu sucessivamente o ditador qvnacarretou a sua ruina e repudiou os

dois reis, — pai « filho, — cuja ati-tude de ultima hora contra o fascis-mo, que ajudaram a instaurar, nãoé o menos desprezível dos seus atos

Possivelmente, porque não sofriem suas mãos, posso ter uma. noçãoerafa da tragédto, de Humberto, dcsua esposa e de seus quatro filhosRepudiado pelo seu próprio povo:formulou ele uni pedido final: quelhe fosse consentido voltar algumdia ao seu país, como cidadão livre

Com 11 milhões de votos a favorda monarquia a 13 milhões contra,i natural que os monarquistas ain-da abriguem a esperança de modi-ficar o veredicto do povo. Lembram-»e d* gue 90% io pord se pronun-ciou pela monarauia em ISCO, a la-menfam que S% tenha sido tuflcien-tt, agora pura derrubar o-regime.Alegam qué do plebiscito deveriamter participado os prisioneiros deguerra, as pessoas deslocadas e aspopulações de Fiume, Zara, Trieitee Bolzano. E juram que lutarão porum noto plebiscito, logo que tenhatido projetada a nova constituição.

O» italiano» insistem, atualmente,uo seguinte aspecto da questão: te-rem provado ao mundo a verdade daatierçáo, segundo a qual afirmavamgue, te lhes fosse dada uma oportuni-aade para a expressão livre, demons-trariam que o fascismo nâo foi nmproduto da vontade popular, mas um

Bé ¦ **-*••» -¦-•*¦¦*' '''¦«!

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regime que alguns aventureiros lm-puseram à Itália, pela força. Nemo temor do futuro, nem o senümen-tattsxo, nem a ameaça dos fo.*raset»rnos com que, dos púlpitos, a ele-ro ameaçava as mulheres analfa':e-tas que cotaram pela primeira vez,conseguiram sofrear o desefo ún po-vo, de romper com um passado ne-gro de tristeza e desgraça.

^Ü^üÉɧÉÉÜ ^ttaattttÉttltttTaimÊm

Page 2: «UMVAO, APMD08TIUÇM B OnCWAVl UUA FLOnBNCIO ...memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00059.pdfJORNAL DE NOTICIAS ANO 1 SAO PAULO - Domingo, 23 do Junho rie 1UM NUM. 50 Ü2ES25SI2SÍ

¦ ¦ IP*M_ MIHIIM, Ww. ,,-|l_PW*---/-

.p W-PS-WW _¦

JOBMAL BB BOTUCIA»PBMBIBO»aiBB JUNHO BB jjji

JORNAl DE NOTICIASPBOPRHDAOI OA ,

-Companhia Vm\M* Editora o do Jurnniíib/A.Pwu H«.ncto de AOwu. ÍIIM^i- ^^^ZmT

sass. __-.Sir ••SUt-tllW.i. NO BIO DB J.INKinOt

___Ü&^""*-Ei_ir!_» ,*f' $£« KSISS,-:: _asNo interior .. . Cri IWW imii_i_T__*_%i_

I.»'!_.•-•• Trleirtlliai JOUNOTIU. »

' ifawit»^-*1--***:l'

TRADIÇÃO MUNICIPALISTA•_:;?*_...;_ SsfêS&r* s

u vida »a«U«s - • '•««•¦28^

JÍT !__?__£_«___. batalhou TaWW B"to_Conlra a cenlraliraçâ.» •• <•¦'»!"'

,''""x, „„,,,.„ província,uponlandu oi pwjnlioi por e!» «¦W*N~J2X u' tra Cu.i-dipcmliam d.» cenlr.» nun >»«« ¦"'? í m '^Sli

l orquanto a Mo*irari.r a própria foruiaçâ», colori» ú'X\i^»in\in »0»lu.,,,1.- verificara que ICffl r» .ceder cirta BMflW» ..^i,,,.Ciiaelhos Municipal^. Mm outariw eertaj fra« riu • Wg

mar tf* Conselho, em orgí.« •»J««?J£« ,.",,..,.,,.. „ „«e

ria oa reiultadoi que dei» esp»rs.» '". * * . ,„,ando mu.íinh, rida uma n.ctfaldade em época mJr«"**W ™°

„frul.mos a indcucdencia e '""JgSTSAum»

«pediluxo dc man-I.....-»'

ftj J,CSff lESSà* «•» »«-<» °<ile ciúme »!»> poder. i'ar a-. i>ru>«>»»».. »..„».„ il noriiosòSm de mu peculiar nteresse, t.ri» parei.du « I ira

j. £•,t:ssr__:__;_;"____• kk ssãs*hfcSrta ta» __:. £"=__.f»r"""¦DefoU

de quase cinqüenta".»», de ^^^^

municipal volta a inscrever-se no P^!«^^Í$£K__« Neste nonto. houve um recuo c nao um passo a «inie. na

SinW-íaõ - áa política nacionais. E o W^JgggEi,,,i, é o mesmo »iue sc re v ndicava nos tempos da propaganoa

S_bíl«n_r_M«." que ciamos j^^^S^SS•Ia novo a KcDiiblicn não é uma novidade, nem constitui on.ina

lldad.raS vc.1.0. a Itália derrubando o MgWngrepul.lici.nos franceses empenhados na tarefa de restaurar o ver

dadeiro espirito da Republico em sua pátria.Mas o oue ocorre nu Iirasil c bem mais grave.Dada a aüa extensão geográfica, e fraca densidade popubsa,

?i_S__._sí___3:_s_r_»!-__^*comoreendia a autonomia das provinciao. afrouxando os mços

,d en<^ çia para com o poder c-.i.riil. ben. como .... munici-

na llsmo em que as antigas células municipais foram^ postas no

«esmo CTáu ei, relação ao poder estadual. Que um lal sistema

cònsüna^a as no.-, as peculiaridades políticas • econômicas, nada

o o_ prot-a mais e melhor do que o aceleramento %$£«»:&

cidades, nas zonas ricas que estava... sendo expI.radas ..os fins

do hocuIo passado, quando se proclamou a Republica.O münicipilHsmo bem compreendido foi o esteio do nosso ru*

rali_.no. As'necessidades mais imediatas dor lavradores^eramresolvidas nesses núcleos orgulhosos de sua soberania Se as pre*feituras, ou as câmaras, não chegaram a desempenhar ..... papelmais saliente, a respeito, como acontece na Europa, o porque a

própria exploração da leira se fazia, então, com.» ainda hoje ,e

faz, segundo os processo., mais retrógrados. Nao havia; como

ainda não ha - ressalvando-se uma que oulra tentativa — a la-

voura técnico ^cientifica. Tudo sc ressentia de un, cm.ir.smo

predatório, de que os primeiros sintomas graves reponlam agora,somos um povo em luta contra o deserto, e tomos nos própriosos fazedores desse deserto.

Ora. quan__ a lavoura no Ilraail sofrer uma revolução com-

pleta, e deixar de ser extensiva, para merecer os cuidados inter.*

Los das soluções técnicas, recebendo a terra o tratamento do

arado c dos fortilisantés, o gado os métodos, dc seleção, as for*

raecns o processo de cnsilagem - caberá ao poder administra*tivo dos Municipios um papel muitíssimo importante. Como su*

cede cm variou paises da Europa, as prefeituras estenderão sua

esfera à zona rural, não apenas, como agora acontece, paracoiu.truir estradas c pontes, mas como órgãos subsidiários do Ministe-rio c das Secretarias da Agricultura. Não ha exagero em prevera época cm que cada prefeitura municipal contara um «eparta*mento agrícola, com os seus agrônomos especializados ad usurados lavradores. Assim como em França cabe à Comuna forneceraos agricultores e criadores, rotativamente, sol» forma de aluguel,os tratores c reprodutores, bem como as mudas c sementes do

primeira qualidade, lambem no Brasil a lavoura o a pecuária,num futuro próximo, terão por parle do executivo municipal aassiatencia que hoje lhe che. a de longe, dc modo imperfeitoc fragmentário.

A volta à tradição municipalista em nosso pais, como se ve,

far-Bie-á numa base menos politica do que administrativa, se c que

pela primeira vez, nas Câmaras c Prefeituras do Interior a poli-tica ,,ão se vai converter num elemento de influencia direta e te-cunda sobre a economia.

contraa tuberculose

i Medida dc grande alcance so-ciai e que requer vastos recui--pois Iccuieos c financeiros acabadu ser anunciada pelo governoda Republica com o decreto queinstitui a campanha contra a lu-l-erculosc em todo o territórionacional. Trata-se, evidentemen-te, de uma providencia para cujaexecução terá o governo que mo-'bilizar todo o seu aparçll-amen-|0 (Io higiene.e saúde publica.Não acreditamos esteja o Miais-terio da Educação em condiçõesulo desempenhar, de uma horapara outra, tarefa da impprtan-cia c extensão desla que lhe écometida pelo decreto áiiteón-tem assinado. Ainda assim, naonegamos ao governo da Republi-eu capacidade pata aluar, comresultados favoráveis, nesse im-portanto setor que c a sautlc pu-blica. O que não nos parece via-vel, é a obtenção de resultadospráticos ria anunciada campanhase antes não for feilo uin amplomovimento dc preparação daopinião publica, visando prinei-palmcnle às camadas onde maisextensas são as conseqüências dolerrivcl ma] que se pretendecombater'. Como é fácil de com-preender, a peste branca não po-de ser combalida eflcléntçinèntèsem que os recursos científicossejam apoiados cm condiçõesmateriais correspondentes. E cs-te pasece ser o ponto fraco doplano oficial. A principal fontedo mal que se tem em vista ata-ciiV, reside exatamente na defi-ciência alimentar que caracteri-7a neste momento as condiçõesdc vida das populações pobresdo pais. Como, pois, pensar cmcombater n tuberculose, sc antesnão se removem as cansas daIstta presença, tão generalizadaentre as populações das cidadesC dos campos? O ponto funda-mentaj para n própria sobrevi-vencia de milhares de criaturas,ameaçadas direta nu indireta-mente, tanio nas oficinas comonos campos, nos lares como noshospitais, pelo bacilo fatal, estáprecisamente na solução dos pro-hlcmns econômicas que ..Pisemlão duramente as camadas me-nos favorecidas das nossas po-pulnçõc.. E para este., o governonão tem voltado a sua atençãocomo devia. Ai estão, como pro-va, as reivindicações mais diver-ms. Iodas elas reclamando cmTão estudo e solução por partetio coverno. Jã nâ;» falamos naqti.-.-Jão (los aumentos de sala-rice- *>roblem-.i que c de t .(hses ri- . *. trabalbadoras, par,. -=ncila. eiües mais -enlidas, cn.'mo a .'» falta «... "-rAlL-ção, fa.ta de alimentos <•• . nciais, «i- _-ciência de tran-r- -' s Incxi«-:t_ncia de hospital-, ¦ **a os ca-"ios mais urgentes c —-tas re-glíVes. precarlc__'• '- - rviç»;

de tesistencia cm geral c, parti-ctilai-menle ãs crianças, alem doencarccimeiíto crescente dc uti-[idades indispensáveis, como rou-pas. calçados, medicamentos etantas outras de que o homemnão pode prescindir. Numa si-tuação dessa gravidade, comoadmitir possa o governo, aindamesmo que esteja animado desincero propósito, para com asnecessidades do povo, criar cli-ma favorável no desenvolvinien-to de unia campa nha ião comple--xa e lão extensa como esta (piose propõe; visando um dos maisterríveis flagelos da humíinida-dc.

Mentalidade

Predomina ainda em nossomeio a mentalidade financeirasobre a mentalidade econômica.Trabalha-se para a obtenção docapital. Conseguido este, pro-cura-se com ele obter maior ca-pitai, não por meio de realiza-cões que sejam fontes criadorastle rendas, mas por meio de es-peculação que o produza ou oaumente, através apenas da

; passagem do artigo de uma pa-ta outra mão.

Observe-se o numero de espe-ctiladores que existem em tornodo café.'Repare-se tambem nonumero daqueles que especulamcom o algodão. Em vez de orien-tarem o seu dinheiro para a in-dustrlai onde criariam maioresfontes de renda para o pais,maiores meios de ganho para asclasses trabalhadoras e maiorescomodidades para a população,concorrendo assim para a eleva-ção do nivel geral de vida, con-centram-se em torno dos nos-;;os produtos agrícolas, nadaproduzem senão vivem parasi-tariamente da produção alheia.Ninguém vai desconhecer a ati-vidade útil do comercio, a cujaorganização especializada com-pete colocar a mercadoria maisfacilmente ao alcance do con-sumidor. Mas, da atividade co-mercial, utll em si mesma, áefervescência especulativa, in-teirapiente parasitaria, vai umadistancia enorme. Acresce ain-da a circunstancia de que, qua-se sempre quando se reclamammedidas de proteção á lavoura,um pouco tardiamente como decostume, os beneficiados vêm aser esses especuladores, cm cujopoder já se encontram os pro-dntos. Lembre-s?, a propósito,a devolução da quota de sacri-íicio aos cafeicultores: ficou emmão dos compradores. Não severifka agora coisa diferentecom a devolução dos lucros ob-tidos pelo Banco do Brasil emnegócios de algodão: estão indopara os cofres dos maqttinistasou dos esDecuIadore._— - —-"ide que i=H3 poderianu» ot irfefia*Jaoi*v-. ... no _ iis

MH-NACiMAliPROBLEMA DA ÁSIA

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iate. !_____•« P-*. ¦'*•¦*¦-;;«j£ttattm tmttaiiiam*. dmitt iat«vau a iii-il»»'!.*'* do 0T(",'J _ .\mpímU '*'-. **Tf^''__,_*_ou. íei.o"n'ro« •_ »•""- •*?''„í_r .i «.ala-lo 4» _•»»»_& O «'»do Japto t o .an» da ladia- Ktttt,l,.i. roíni. por tmal. mjrelaeamjtpara definir a ntcmiatU de MMf*ficaçA» dot proce-ioi l_*iert«ll»'«i.Mo. poli. proNemai do munio,

o Japão pctleute a»» numero daime&rt da -eixo", tuja inWi:áohistórica ie deit eo fala de teremquerido detlrulr O ImpetlaUimo tomo obftllvo de implantar outro pro-celio lmp.riali.lu ainda pior. Tra-tocam de ittuperar o tempo perdi*d,» porqw Alemanha. Itália e Ja-pão chegaram tarde para a políticade erploraçúo dot l-W« coíonlflli. ca melhor forma por qut deveriam le-var a eleito e t.o tarefa liet pare-teu uma guerra "enti-imprrialutaru'o objetivo era implantar um su-per-lmperiallsmo. Entrou o Ja]>iQ namais ptrlgcua dai aventuro* pollti.cm. poli. a «na i'1'orirt rcpr«ciilflr/íio e»___dmf»_o efe nm regime deo->rtssáa contra o «uai L-ontlnuoria aluto dos povos subjugados,

A solução do proWew» «nfierlal,qve o. potências ocidentaii en/ren-iam com dificuldades, teria ildo ten-toda pcloi pahet do "eizo" noutraiKtte. mtdlanle a destruição d« mas-ias humana* que ie opuieuem eoit.iperolivo hiltortco dai potências do"eixo". Essa sedução, ló na cabeçade. Ilíiler. Huivdtttl. ot militaristasnlponícoi c todo o séquito de teusreruldores submissos e /ilpocrlloi, pO-deria medrar. A prora disso está natdificuldades que ora enfrentam aspolcnclas do ocidente para (lar «olu-nio saíl*/alorla a varioi casos, inclu-tive o da índia. E. entretanto, tra-Ia-se. ncitc cato. da Grã-Bretanha,paii vencedor na luta contra o pro*;irlo poderio das potenetas do "eixo",que se julgavam invencíveis, e queacumularam para a subversão da or-dem mundial consideráveis recursoseconômicos, formidáveis armamentoso realizaram uma educação para aguerra que garantiu a seus governoso domínio sobre uma massa humanaincrivelmente submissa aos mais st-nistros projetos guerreiros. O caso daíndia leva-nos a consldcraçács dc ou-Ira natureza, que estabelecem . umcontraste curioso va cena política daÁsia: a maiorldadc dos povos, paraexercerem o seu próprio governo.Essa 6 uma tecla que as potencialdo oc.íleníe sempre tocam quandotem d-: tratar de frente do proble-ma da independência de suas colo-mas. O caso da Índia i típico. Tra-ta-se de uma nação dc milhões,cujos problemas Internos sc dtscn-volvem numa verdadeira escala con-tinental. Ou melhor, representa aíndia uma verdadeira federação tlepovos, onde surpem as dificuldadesoriundas de diferentes estágios poli-tico-sociais, de raça, dc religião etc.Portanto, ao sc focalizar o problemada independência da índia surge lo-go a tecla: esse povo — oi: melhor— esses povos não estão preparadospara se governar a si mesmos.

Mas, deve-se a essa consideraçãoerrada a circunstancia de ter sidopossivel ao Japão vencer facilmentecm muitos paises onde a kita pelaliberdade não apresentava para osnativos grande diferença entre com-bater os japoneses ou os Imperialis-tas que os precederam.

Plantam-se, pots, dois sérios pro-blcmas da Asla, cujo paralelo deveinspirar uma nova orientação às na-cões imperialistas: o problema doJapão — nação cuja "maioridade"a levou a desferir um golpe perigosocontra a boa marcha áa civilização;o problema da índia, nação cujaconquista da maioridade política seimpõe mesmo como base para a sus-tentação áa politica dc policiamentodas nações agressores, a qual repre-senta um pesado ônus para as na-cões que tiveram de jogar na balan-ca da ultima conflagração todos os;seus recursos, a fim de .evitar quefosse dado r.ovo curso _ ftisíoria, coma implantação dc uma nova ordem,baseada no mais evidente e no maistremendo retrocesso político.

De fato, para fazer face á políticadc policiamento dos paises agresso-res, o melhor recurso seria o esta-beleeimento de regimes verdadeira-mente democráticos em países limi-trofes ao "habltat" dos povos agres-sores. Na Europa, esse novo proble-ma resolve-se automaticamente, e jáse podem enumerar numerosos pai-ses onde o regime politico oriundodas transjormaqões operadas com aguerra constituo um fator de isola-mento dos povos agressores em suasesferas territoriais, ate que cies mes-mos sc transformem no sentido demo-cratico, oferecendo garantias de bomcomportamento no concerto das na-ções. Na Ásia, o problema mostra-sediferente, por isso aue, ciceçno daChina, que,' aliás, dificilmente seaoi eonguisíanilo a si mesma, numacustosa elaboração de unidade poli-tica, a conquista dc países para acausa da civilização só poderá serfeita mediante a transformação dcvarias nações, dando-se-lhes esfafti-tos políticos que lhes permitam umpleno desenvolvimento econômico-político-social. E isto só se conse-guirá com uma honesta e rápidamodificação da política imperial, oque aliás já se denuncia nas pro-videncius de caráter extraordinárioadotadas pelo gabinete britânico, en-viando àquele pais uma Missão coma tarefa de cooperar com o vice-reiWaiocl na solução do ideal de libar-dadé do povo índu. — N.

ROSA DOS VENTOS Afonso SclimUltl»;.,.-. ul PM»»» ,

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o minraclcreS grauaS», corpo. U o 18, pura titulo, u lürmu* du

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da vHlonlflu, gabava.« Uo faniowa l»-ii«»luil«*. um» ludo Um. ntto

pSasara du pura tu**** Bnconlrol-o, niuHu •««. lututo lu.linhas aoi cuilii.rr.i- aem dono, tm mWmiIo pcu» ..iiiruli' »s »no«ainue mi afogavalii no Unlolro. . ». . »„_,.i

l-i.l cio, iiuwii, ttis* dia, tomou Ua lulu <le Unia prola q d.» pincel,...i.m nu etcada da vcudn e |.lnt«m na Ironlolra du ti.su, cum letras

dMlo Uiiiwiilio, o nome Oo Jornal. Tud»*. «» luaillià-, por amor àordem o ao us>elo. v.irrííi n oliclim o u rcdaçio.-. Üiumiivu u vassou*ra du "nona"; cliunlava a vórrigio do '*urilK»> < o íinulo .

i-.iii o prourlclario d. omp__a. uno discutia aluguíl», compro*inUit» dc. l-ra o diretor «Io J<-*m.l ipio, afrouxando .um cigarroile íKillw. ollio. corroüos, lorriso inarjulavellco no canto dn iwcu,.IcMirleiiIiivu a política local. Ef« o fim-iile, quo orçaw (i-|WMis,Iíuui ti lollui do llpôgrafo c do rodalor, andava pela cluatlo noga*rltintlo a.s.liiiiliiias o anúncios, lira o redator, quo nitti madrugada,arregaçava a mnngu o de^unhava a moflna. lira o repórter, que iubuscar ns notas sobre inauguração ou enterro, resto ou üesastro,Quando faltava o unlco llpôgrafo, um mngrltoln que loçjtva rcqmn-Ia na líulenxv de Ia para a cotx>, lonwvn do componeilor u puxavauma ccntòna «le Uniu... puni fechar o Jornal. Não raro, luinu-javn orolo do IU."" provas, onde o Jornal era impresso, página por pugliia,c se o onlrogador n_o aparecia im hora exata, l.oluvu ,. rolna uo-Inlxo do braço c assobiando que nem um goturanip, lu entrega*lanos nstinanlos quilos — e aos amigos, que a llnm nn pura cama-rntlngein..'. . . ,„

lÁsus stnidosiis redações dcSemponuavain, enlic nos. u ftuiçuoile escolas do Jornalismo. Só 6 perilo nu profissão, quem por chispassou. Sábò ludu. listíi sempre pronto pnrn luilo. Ate mesmo parafator um almoço do café com pão. Alé mesmo para atravessar umanoite om claro, discutindo, a .sério, o maneira mais viuvei do salvarii mundo.

A BENÇÃO DE VOLTAIREVolluli-, uos 84 unos, ainda nüo dava sinal de velhice. Condor-

cot, que o vLsltou na mansão de l-erncy, escreveu: "Poderia sertomado como um Imortal". Mas acrescentou: "No entanto, ns simsInjustiças com Rousseau e n sua benevolência com as burrices dciM-crnn, fizeram-nie sonllr que so tratava do um homem.

Ao terminar a tragédia "Irene", que ele reputava a melhor dotodas tiuiz visitar a sua cara Pnris. depois (ie um exílio do 29 unos.Obtida a licença do l_ilz XVI, trepou na carruagem e mandou locarpura a cidade da sua infância. Foi uma viagem triunfal. Onde oreconheciam, ai sc nplnlinvain os seus utlnúradores. Em Dijon, osjovens liiats distintos disfarçaram-sc em "garçons" para lerem agloria dc écrvl-lo. A noite, fizeram uma serenata debaixo dc suajanela... Quando chegou a Paris e o empregado da aduana quizexaminar-lhe n mala, ele respondeu:

Aqui o único contrabando sou eu.A carruagem foi parar diante do palácio da Marquesa de \illc-

te, sua fillia iitloliva, aquela :i quem o poeta chamava do "belle ethonnc". Todo o Paris das vésperas (ta Grande l.cvoluçiio foi vlsl-tá-lo. Quando Turgot apareceu, já sem cargo c recolhido a peiium-bra Voltnlre quiz beijar-lhe n mão: "Delxe-mo beijar essa mao quoassinou a salvação do povo". Logo depois, vendo-o arrastar pes reu*málicos, Voltalro disse-lhe:

Ao vê-lo, lembro n estatua dc Nabuctnlonosor,Porque lenho os pés de burro...li porque tem u cabeça de ouro...

O padre Martlic, na esperança do _qnf_.sii-lo, foi Dntor-Hio a

porta. Rccoihendou ao criado:Diga-lhe que sou um ministro de Deus,

E Vollalre:Peçu-lhc, cortezmente, quo mostre ns credenciais...

Benjamiit FranUin vlsltou-o, acompanhado de seu neto. Pu-rante os primeiros minutos conversaram om inglês, mas Mme. Ve-nis lcinhrou-lhes que as demais visitas gostariam do entender aconversação. . . , , , , .

Perdoem-me (disso ele, com a sua imperturbável cprtezla),se eu cedi por um momento à vaidade de falar no mesmo idiomado sr. Franklin. „ „

Foi nessa ocasião que o filósofo norte-americano pediu ao pa-triarca para abençoar o netó. Voltai!- estendeu as mãos sobre acabeça do rapaz e balbuciou*. ,

|&_N_3í-fc morreu. Surgiu m riwrooor d« iup.{*ttlb-i. _rw_*_» .Io ¦»«•• iww ano, Bnpont_uno.l« «lnd« na ubra «WV.ll ...II .- »l»' II....-..' rll,.,

A MAQVtNA DB COMPORPierre Leroux nasceu no PwU da I7»7, qnnmt'. «« giilllmtim.*

da Orando Ravolucfio tt Ünliara sido iransformuiliu m g.ngon^*M_ii nVecada lu "bunllcm". Velo h lm num easAra gelado,mus iruzln nu nlinu um Incêndio de lOnlM* Quanto mui. a ml»erlao esmagava, mais n alma .«lho abria.

Arregaçou u mangas, encheu o pello .1» venlo e eniruu 11vida, dlspostq u realizar grandes coisas. Su mio reformou «-'»»»"foi porque o mundo e»l»va com preguiça. O homem tem uim.r i .

iiu.lrujo. Quando alguém quer llrnr-lho « sua querida fome. elefica rangnilo. pega na raça o «nl paru a rua. dlsposlo a malur Benlo.O rico mio pVeclsa aumontar num defender o sua rortunot o punresc encarrega dUso. Foi m*sse mundo que Plcrro l^iuux peneirou,ao sulr ilu .'«cola priiuiirii ide csliiiliirn comu Indigente.

Procurou serviço cm diversos escritórios, mn» nflo su deu bem.Acabou por Ir trabalhar numa oficina grafica. Tomou do compo*nedor, calou Upos arlscos m»s cnlxollns empoelrndos e, uenlro <ie

ulgiimiis .seiiiiuius JA ora llpôgrafo. Qualquer pessoa uns suas con-.lições ficaria contente. I.le não. Começou logo a querer iiperli-l*coar n cslereollpla, ainda no nascedouro. Sou projeto fui expostomim folheio publicado cm 1K__. Consistia numa combinação ex*tromamonto .simples "para fundir ao mesmo tempo granao nu*moro tio lipos". Depois velo ¦> mui maquina du compor, Chamava*s« "pliinoiipo" e o HpogrÃfo compunha como su estivesse tocandoplano... Dirigiu-se nos industriais, Estes lntcressarnm_o pelo In*venlo c propuzoram-lho tirar patonlo, n fim tle oxplorá-lp. MusPlcrro Leroux, quo ora uniu flor, se opuz:.

— Não quero fazer do "planotlpo" um monopólio, mas uminslrumciilo u serviço di» Ideal.

Pnra qualquer oulro, sua maquina seria tuu slmpliflcador ileIrobalbo, um produtor do riqueza. Paru elo não. Seu "planotlpo!

era o lnsliuiiieiilo da "revolução pacifica" que lhe esrnhliivii océrebro. Essa maquina "cstavn;de_ln_da h emancipar o pensamon*lo humano, pondd-o a coberto do Iodas ns cen .iras Imagináveis;Permitiria Imprimir à vontade os livros mais liberais, cuja dlvul-gnção fosse considerada ulil. Permitiria estabelecer enlre os mem-hros do uma vnsla associação espalhada por todo o globo umacorrespondência cifrai!.*., tão fácil dc entender entro os "irmãos"

como ininteligível para 03 não iniciados..."Felizmente, para ele, Pierre Leroux faleceu em 1871, depois

du uma vidu tumultuoso mas brilhante. SA trinta c poucos anosdepois de sua morle começaram a aparecer maquinas dc compor.Elas nos trouxeram muito., benefícios prevlslos pelo apóstolo omuitos quo ele jamais imaginara. Mas do seu ideal, nem sombra,O ideal 6 mesmo assim. No céu brilhu como i.lrela, mas no tocara terra perde-so no mar dns coisas comuns. Os uioplslas so têmuma felicidade: morrer anlcs da reiillzação das suas ulopias...

ALGARISMOS

Retalhos è Mosaicos

ü JSRAFEÍ."Osório CÉSAR

A Livraria do Globo acaba deeditar uma das mais completas bio-grafias de EDGARD POE — "Is-rafei, vida e época de Edgard AUanPoe — por Gervej' Allcn. Obraem dois volumes e ilustrada comfotografias e desenhos da época.

Nada mais impressionante doquo a historia atormentada destedesventurado poeta americano. Nasua vida,-não se pode desconhecero verdadeiro mal que o acompa-nhou até a morte.

•Assim,' revendo-se os trabalhospublicados de medicina e de lite-ratura sobre Edgard Poe, comp asteses do Dr. Petit e de Lauvrlèree prinelpalmente os artigos do Dr.Benassis sobre "O verdadeiro malde Edgard Poe", publicados na"Revue Thérapeutique" ém 1935,verifica-se que os principais pon-tos de sua observação clinica paraso chegar a um diagnostico certo,são os seguintes:

Antecedentes hereditários oopoeta: Pai sugeito à fugas, ai-coolista e tuberculoso; mãe tuber-culosa.

Em linha colateral: Irmão de-bil, sugeito ã fugas, alcoolista,morto aos 24 anos; irmã com dn-generescencia mental (imbecilida-Ac).

Antecedentes pessoais: orgulhosoe melancólico. Habituado ao ai-cool desde a infância.

EsUcmas: — deformação do era-neo, assimetria facial, estrabismoconvergente .

Historia da moléstia: — Doml-nando a cena: álcool. Bebe exa-ceradamente, sem prazer, levadopor uma força Irresistível. Dipso-

creçlito agrícola organizado.Mas não há. Mesmo para a irf-dustria, que dispõe de mais cre-dito do que a lavoura, é insu-ficiente a organização exlsten-te. Os nossos estabelecimentosbancários preferem .empatar oseu capital ná construção deimponentes arranha-céus, des-viando-o de empreendimentos

criadores de riqueza. Tal pre-ferencia seria justificável empais onde _á abundância decapital, mas não se compreen-de numa nação, como a nossa,onde ele é escasso e em que osrecursos permanecem em po-tencial á espera de empreende-dores que venham transforma-los em riqueza real.

mania. Dado a outros entorpeceu-te.: opiomania.

Conclusão: Degenerado supe-rior; alcoolista, com memória e in-teligencia intactas. Esta é a opi-ni&o de Lauvrlère e do Dr. Petit.

E curioso observar que Poe, ape-sar de alcoolista, durante a suavida nunca apresentou nenhummomento de decadência inteleo*tual tão comum nos bebedores in-vflte.ados. A prpva esta examl*nando-se as suas , ultimas obras,'nfa

quais nenhuma diferença saencontram que possam ser qualifi-cadas como inferiores. "AnnabelLee", por exemplo, que data de1*349, pouco tempo antes de suamorte, tem sido apontada peloscritico, como uma das suas melho*reg obras. Outr» fato importanteó;que ele sempre teve uma exco-lente caligrafia, O seu ultimo ma*njascrito é tão nitido, tão purocomo os primeiros e sem nenhumtliemor. Por isto a sua morte nãopôde ser atribuída a uma crise da(ielii.um tremans. Para o Dr.Benassis, Poe sofria da moléstia deBasedow que se caracterizava ne-lé polo nervosismo excessivo, alter-nativas constantes de alegria e tris*téza, abatimento e exaltação, ciclo-cimia enfim. Insonias, obcessõese.mesmo alucinações lhes são fre-<3Üentes.

Quanto ã morte, pensa ainda oDr. Benassis, é possivel que tenhasido em conseqüência de uma criseeplleptlforme violenta. Mas. o seudiagnostico mais provável é deembolia cerebral.

Contudo Poe foi'um homem degemo, intelectualmente equilibra-do, mas não compreendido no seutempo. Ele palmilhou um mundonterarlo completamente novo queainda hoje é universalmente reco-rihectdo.

No livro de Hervey Allen o es-tudo da época e da vida de Po»está escrito de uma maneira exaus-tlva, prolixa, porem necessáriapara o verdadeiro conhecimentodesse grande gênio das letras nor-

l te-americanas.

Um acaso indiscreto de jornalista deu com meus olhos sobreum oficio (pio o senhor Secretário Perpetuo da Academia deLetras de São Paulo enviou ao j_\ Prefeito da Capital, ruminandoo caso do compromisso que o ex-Prefeito Prestes Maia, por ven-tura, luivia assumido para com aquela Academia.

Nesse documento me certifiquei de que o ilustre SecretárioPerpétuo c, pelo menos, sincero quando escreve us suas obras.

Todo trabalho de arte realiza, sem dúvida, a transfiguraçãodo artista, sob a espécie em que ele se objetiva.

No capítulo dos primoneiros da morte do Senhor "Dom

Torres", lá está, logo de começo, a confissão expressa do incon-cebivel fetichismo que o secretário perpétuo tem pela lua. "Não,

não sei por que motivo... O fato é que nesta vida de contem-plabivo insaciado, sempre tive um inconcebível fetichismo pelalua. Até hoje não posso vê-la assomar no céu, que me não quedeextasiado em contemplá-la". (Senhor Dom Torres, pag. 295).Ora isto, evidentemente, havia de dar com, ele, mais tarde oumais cedo, no mundo da lua. Chacun cherche son bien, ou il setrouve.

Não sei ee este planeta será melhor ou pior do que o nossoma* o certo 6 que, os que para li se encaminham, entram a rocio-(Anar de modo diferente.

Toda gente sabe que o erário público, por isso mesmo que_ público, não pode, nem deve ser patrimônio de quem quer queseja. Aa promessas de liberalidades, a custa deste erário, semas formas prescritas em lei, embora verdadeiras, são Irritas e,por isso, não induzem obrigações para o funcionário que as fa*e, muito menos, para os que o sucedem no cargo.

Constranger alguém ao peculato é comparticipav . oitmpfi-ciar com o delito.

Esta ê, em linhas muito gerais, a face jurídica do caso. Hi,todavia, uma outra feição mais desconcertante.

O secretário perpétuo está exigindo o cumprimento do conv-promisso que o senhor Prestes Maia haveria assumido de mobi-liar e decorar a Academia de Letras Paulista. Mas, infeliz-mente, a Academia não tem, aluda, a sua sede mas o senhorsecretário perpétuo é homem que, absolutamente exige a incoe-rência dos accessórios, sem a realidade do principal- Coisasda lua...

Isto, por associação de Idéias, faz lembrar o caso daquelenotável cidadão do Império que, por impontualidade, tendo exato-rido o credito nos alfaiates do Rio de Janeiro e devendo compare-cer a um casamento de que seria testemunha, apresentou-se aoAlmeida Rebelo, com um Undo botão de marfim preto e pediu,com toda naturalidade, que lhe pregasse um fraque naquele bo-tão.

Tenho fundadas suspeitas de que o secretario perpetuo daAcademia de Letras quer fazer das alfaias municipais o seu botãode marfim preto, a fim de conseguir que lhe preguem nelas umalinha sede para o seu sodalicio. . "

O desejo nobre a veemente do prestimoso e elegante secre-tárlo perpétuo, pedindo mobília para alcançar o prédio, è-com-

preensivel e muito justo, contanto que o realize por um caminhomenos perigoso e mais acadêmico.

E o caso não é novo.De Fontenelle se conta que, tendo topado, um dia com o

Duque oVOrleans, num magnífico baile' carnavalesco, no paláciode Madàme-Hélvétius, onde se reunia le monde charmant deParis, atirou-lhe com esta engenhosa pretensão:

"Prínce, unhomme qui a jaít U "Pluralité des mondes" doit loger ãans un

pulais". E o príncipe, sem mais conjeturas, lhe deu morada noPalais Royal.

Pois bem; um homem, como o secretario perpetuo, que escre-veu "Senhor Dom Torres" deve, tambem, alojar-se num palácio.

Apenas, sinto declarar que, nem o senhor Prestes Mala, nemo senhor Abrahão Ribeiro têm vocação manifesta para duqueã'Orleans... .,.',._. „

O senhor Fábio Prado, "homem viajado e de vistas largas ,com maior força de razão não teria caído, tambem, nessa encan-tadora e lunática esparrela. Taine desconfiava multo dos ho-mens com erudição de viagem.

O melhor que o senhor secretário perpetuo tem a fezer, porenquanto, è empreender uma longa viagem pela Europa e delavoltar com as vistas mais largas. "Ce qu'íl y a de m.r.e»lleuse-ment propre a Têducation, (fest Ia visite des pays étrangers pourjrotter et limer notre cervelle contre celle d'autrui".

Dispenso-me de traduzir este trechozinho por ser de uma

tlnauaaem simples t facilmente traduzivel para o senhor secre-

So perpétuo VISCONDE oVALPEDRINHA

O problema doimunicípios

lD diM «.«ini»» toe -.u «Ic«-urtl_»»4- |r-»»»l>> Int-IMM >»»•lll-l»*- é.t ASXTMkMU O*»*lituliii», kiu._-._-__ para aliii|.»rn_ dUrl*. « o ptnhUtrtAim iiiunl» Ipi.». L'.i« rl.*nM.n *»<•»liiunliipl'.-» de a r.ii_»i. da . »•Uit.i, oulros d»- o ii_i-.it*> i»<»l._rd.» I ul.»», inltrUtil», |»_l«e-iw,. tn.it-» .ir.-rUil.» denotnlnk tsde o 'I Io rleo de»pir«do por U*d»", pais, no fundo, ele . a s»»n-de »un» ur». iilr |»_r_ os mim dopai., iniw e o inni» dr»pr_uUUpor tados. K' nm* nprciu da"eorontl da í-mliiv. d» qa»l in-il.»-» mi aprovelUm, parem, »quem i.ln,-_rM, nC4 * menor lm.porUiniU,

T)e jii.nl.» rum a aluai triku*Usino em \i.».», de «ad» i»_*rl-ro arrecudiido polo mut.lrlpto.411 ecutavo» vfto para » llnbu». 17para o K*tudo _ 7 p»r« o l.litri.In r.il.t.il, ». »l4t»_.» iipi-mt*.porkinto, w pequenn quantia deh crateras p*rw o próprio muni*ciplo. i;' <..m t-st.i quantia irrl*i_.il.» quo cie .!'•..• I ".-r face ati.'.»-. u_ mim »;»•¦.!»»>»•.

A it, ¦...»..' I.,.!.- t filtrante eestá u ' jí_ii unu cnieuda. Ain-da li. couro tempo, .1.-uti., doi.i..,. l:.!,nl.., in,< j.irn.ili ,t.», per-rorrenilo o interínr, couitaUiu osctruliitf fato concreto! numa ar-»¦>¦¦- »»!;:»¦ .ii> de '!.'. iiilllmi . c <M0mil »i!i/.»-lr».., 15 niiil.ii.-*. coube*ram para o governo da União;10 milhões paru j. goveriiu doI-Mndi» >• apenas COO n.ll crutei-rui para o município.

Todo o atraio que .s». ob_ervano interior do m.si», pais provémdesse injusto sistema de tributa*çío, qne _uca o município, ca-niiHiundo para os governos daUnião* o dos Estados, a maiorparte do fruto do trabalho da*quela Rente. Quem anda peki In*terior constata, logo n primeiravista, o fato da_ ntradai, a car*go dos município», serem p*_ul-mas. Mas, como atender estai coutras nccrasldadefi prementes,qunndo quase toda a arrecada-ção vac para outros lugares, qua-se nada ficando para suas des-pecas?

E* para reparar esta injustiçaque existe já formada na As-scn.blcla Constituinte uma cor-rente que visa deixar maiorquantia das arrecadações feitaslá. Por e-sse projeto, 10 % doatual imposto sobre a renda pas-sara para o município, 5 % doque o Estado arrecada no muni-cipio e os restantes 50 % dosimpostos de Industrias o Profis-soes, além de outras taxas mais,ficarão em poder do município.

Não sabemos ao certo aindacm quanto importará todn essaparte que vae caber ao munici-pio. Em todo caso, parece quevae ser maior do que agora re-cebe, e isso, dc qualquer modo,contribuirá para melhorar, oupelo menos atenuar, a situaçãolio interior.

Encerrado o n Con-gresso da Moeldade

Evangélica doBrasil

O II Congresso da MocitladoEvangélica do Brasil, reunidonesta capital do 18 a 23 do cor-ronte, concluiu, com resultadosmuito felizes para os fins a quoso destinou, os seus trabalhosplenares. Durante todos os diasfoi grande a freqüência ao Glna-sio do Colégio Mackenzie, localcm que funcionou o Congresso,por parte não só da sua delega-ção oficial, mas tambem por ele*vatlo numero de visitantes inte*rossados no movimento.

Hoje, houve plenário desdo8,30 horas após o Culto Devocio-nal até às 1G horas, (ruando opresidente da mesa que dirigiuos trabalhos, rev. FranciscoGtiedellia, foram declaradas fin.das as atividades, faltando «pe-nas o encerramento cpie terá lu-gar às 21 horas no Teatro Mu-nicipal.

Hoje, como partes finais doprograma do Congresso haveráuma concentração da juventudee da moeldade evangélica no lar.go do Arouehe, às 15 horas, e itl21 horas dar-sc-á o encerramen-to no Teatro Municipal, sendonessa ocasião orador o rcv. Na-tanael Inoccncio do Nascimento,lente de Sociologia da Factdda-do dc Teologia da Igreja Meto-dista do Brasil.

DEPARTAMENTODE EDUCAÇÃO

Cinema educativoNo próximo dia 26, às 16 hora»,

na Biblioteca Municipal, promovi-da pelo \ Departamento de Educa-ção, será feita uma demonstraçãode Cinema Educativo, com a coope-ração da firma Byington ts Cia.,dedicada especialmente aos técnl-cos de Ensino Primário, Secunda-rio e Normal podendo assistir nela, também, outros educadores In-teressados no assunto.

Na referida reunião, que contarácom a presença do Diretor Geraldo Departamento de Educação,Prof. Luiz Motta Mercler, serãoexibidos filmes falados, íocalizan-do assuntos educativos e instruti.vos, a-flm-de se apreciar da eft*ciência de tal aparelhamento noaestabelecimentos de ensino do Es*tado.

Memorias^Velho1937

J.m politica, todos os conchavos são possíveis.. O que naoquer dizer que os homens com isso sacrifiquem suas mais arrai-gadas convicções. Há casamentos de conveniências em que oscônjuges sc reservam caladamente o direito de viver cada qual aseu modo, e às vezes mantendo ligações amorosas mais ou menosclandeslinas.

. Tudo isso é verdade, como ó tnmbem verdade que em politicanão há nada definilivo|. Tudo é mais.ou menos precário, e aque-les para quem a palavra empenhada e um ponto de vista devemprevalecer pela vida toda, precisam mudar de oficio. Por. istomesmo, a politica consegue às vezes reunir os piores militantes,islo c, os volúveis, os traidores, os indivíduos de mau caráter.Mas, se a política c invadida por essa gente, não quer dizer queseja a profissão dos malfeitores: é que os interesses humanos va-riam, e com eles deve tambem variar a conduta dos homens dogoverno'. O terreno é movediço e só nele afundam os que se ati*iam desncautclndamentc no trcmedal. Os outros, os cautelosos,os manhosos, que guinam à esquerda e à direita, esses se saemmulto bem, porque ladeiam o terreno de mau piso, buscando osatalhos. A política não é bpa para as antas, e sim para as ser-pentes. Quem investe por ela a dentro, sem olhar obstáculos,acaba como acabou o Washington, que no entanto è um homemde bem. O seu mal 6 pensar quo cm politica deve prevalecer avontade de um só. quando o respeito à opinião de todos, para setirar a média, é que dá resultado.

Em politica. até para contrariar os amigos é preciso uma artotoda especial. Ninguém conhecia mais essa arte do que o Nilo Pe*ç..nhu. Fluminense sabido como cie só, a gente fica admirada co .mo é que no mesmo Estado podiam nascer dois políticos tão dl.fercnles: o Nilo c o Washington.

Uma vez, o Nilo tomou conta dp governo do m-u Eslado, qu«eslava cm silunção muito má. financeira e economíçi»m?rté. Di-zem que o Nilo tapeou nlc ns in<*lcses__la_de,.vlaícr.i rom eles

wmMmmaMMaMnara Campos, o eslava tentando uma acomodação na divida ex-terna. Ao passar por um vargedo em Pendotiba, os ingleses qui-seram saber que plantações eram aquelas que se. eütendlam a per-der de vista. E o Nilo informou: "Tudo isso é arrozal; só emarroz, este ano, o Estado do Rio vai ganhar uma fortuna . fccom isto arranjou uma acomodaçâozlnha no pagamento das pres-tacões em atraso. E sabem o que eram as tais plantações? Bar-

„ ba de bode", capim vagabundo que não serve nem para o.gado

i pastar.1 Pois o-Nllo, tendo tomado conta do governo desandou a con-

trarlar os amigos. Todbs quantos haviam concorrido para a suavitoria eleitoral ficaram chuchando no dedo. O Mio chamou pa-ra as pastas e para os cargos principais, nao os correligionários,mas m adversários, E os adversários claro que iam aceitandotudo. Não perdiam tempo em criar situações complicadas, Ia-zendo luxinhos. Nem consultavam tampouco os seus partidos.Estes tambem não ligavam importância, muito pelo contrario.Ninguém mostrou qualquer escrúpulo cm servir um governo con-tra o qual havia pouco haviam quebrado lanças no terreno elei-toral Um dia, certo político situacionista, vendo aquilo, foi tpicl-xar-«e ao Nilo, e este não se perturbou:

"Vocês compreendem,até aqtü como candidato, eu tinha contado e conUnuo a contarcom bs meus amigos; agora, como governo do Estado do Rio, queencontrei complclatnentc arruinado, preciso contar lambem comos adversários". E o companheiro do Nilo teve de enfiar a violano saco, tais as razões apresentadas pelo seu chefe, que realizavalá a seu modo uma politica de apaziguamento.

Por falar em Nilo Pcçanha, me veio à lembrança a uliimalula polilica em que cie se meteu. Foi quando se formou a Rea-ção Republicana. O Epitacio Pessoa eslava decidido a dar o tom-lio no N-n. c deu dc fato. Mas o Nilo soube lutar até o fim. Foia ultima fcnlat_v§ gai*a rcstaurjir o verdadeiro espirito rcpub.l-

Alianças e cambalachos

cimo no governo federal. Porque o Epitacio não possuía ess»verdadeiro espirito republicano.

Era autoritário, só ele 6 quem mandava» não obedecia aolegislativo, nem ao judiciário, a coisa alguma. Inaugurou o po-der pessoal sem ligar ao poder das assembléias e das comisbõcs,diretoras. Veja-se, por exemplo, o caso do Veiga Miranda. O Epl-tacio veio a São Paulo e o Veiga Miranda foi destacado pana fa-zer um discurso de saudação. O Epitacio gostou tanto do dlscur-so do Veiga Miranda que mandou convidá-lo para ministro daMarinha. Não estava certo. O convite devia ser endereçado A Co-missão Diretora do P. R. P. A asta ó que cabia indicar o mt-nlstro. O Epitacio podia insinuar a sua preferencia pelo, VeigaMiranda, mas não saltar por cima da politica situacionista comofez. E que'foi que aconteceu? Fazendo isso, matou politicamenteo Veiga Miranda, pois o partido situacionista considerou a ocei-tação do cargo, por parte oeste, uma afronta à sua autoridade enunca mais deu nenhuma "chance" ao cx-mini. tro da Marinha,que acabou no mais triste dos ostracismos.

Durante a lula da Reação Republicana, nós vimos o Borgesde Medeiros e o J. J. Scabra na mesma trincheira'. E houve quemestranhasse isso, pois o baiano e o gaúcho, dois bambas. Unhamsido adversários na campanha da vacina obrigatória. O Borgesera contra a vacina obrigatória, o Seabra a favor. E tendo alguéminterpelado a respeito o J. J. Scabra, pensam que o baiano cm-.batucou? Respondeu ali na batata: "Sim, ó verdade que o Bor-ges foi contra a vacina obrigatória c eu a favor; mas é que noRio Grande não havia varíola. O Borges tinha razão era sercontra". E com isto, tapou a boca do fressura-de-porco que haviafeilo a pergunta. v

Em politica, todos os cambalachos são po_;ivcls. E, no en-tanto, como no caso do J. J. Seabra. a gente pode fazer umaaliança sem adolar os pontos de vista do adversário.

Page 3: «UMVAO, APMD08TIUÇM B OnCWAVl UUA FLOnBNCIO ...memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00059.pdfJORNAL DE NOTICIAS ANO 1 SAO PAULO - Domingo, 23 do Junho rie 1UM NUM. 50 Ü2ES25SI2SÍ

DOMINGO* 2) DE JUNHO SE 194» *NOVIPAPES POLÍTICAS

0 P. S. D. de S. Paulo reivindicaa vice-presidência da RepúblicaA BAHIA INTERESSADA, TAMBÉM. NO IMPORTANTE CARGO —O P.T.B. NAO FARÁ ALIANÇA COM US PARTIDOS' CONSERVADO-RES — INVIÁVEL A FÓRMULA LE CANDIDATO ÚNICO AO GOVÊR-MO DO ESTADO — O PJl. VAI CONCENTRAR-SE EM MOGI-MIRIM

A viif-iuc.i.ifiui.i uu n. i'...i i

JORNAL LE hóAlCEAS PAG-.'«\ J

ca o., ilu ..,.!,,,< «tu <ii< NoItiu i* vm .sáo r.iui" • mu. ...imi iitn dcwobertoi <•> ..<"¦¦•. «»uniu.. .i 'i i.ii.iii.i.iiu. powtveli• Jiii|„.-.U>-|-.. lill»U-.t', i ¦¦¦• • H<mente, <i<» »«• Macedo some»4 Ni. ii lliimu». I¦. mui» 11ttiiti-uinil ¦, mu «it .uu o» no.iifs do»tr». Melo vi...... «' üôll Muiilvl*ro. Entretanto, «.x .iiiiii.il» tu*«MtflOt político, furem crer <|iic 0c.uiiliiliii.i à vlcc.prvüliUiaiu inlu•poderá ¦.¦¦<¦ o aiii.ii Interventor«So sào Paulo, ment iiiiiipiuico «•UiIit parlamentar «Ia uialuiluque. ilrpui» .Ia insi,, dc 3 «luJjunho. viu ii miu cslreln entrarcm declínio,

O general UÓU Monteiro jadoclorau, cm entrevista concctll*«da u um vespertino carioca, «jueníin uceiliuíi u mui candidatura,pol* i,íi.i pretenda disputar qiinl*«tjucr cargo político, Itcslo «> ir. i«elo Viana, qua f«>t Juslamcntoo iilllino vice-presidente da Ite*publica, ulc 21 do oulubro «lellMi, mus ninguém pode crer queo uliiul presidente «Ia Assemblélu«Coiisiiliiiule deseje vodnr nucargo «le pnilo f"i afastado, rc-Volucionarliinieiilc, indo sr. (Je-litllo Vargas,

Nos meios políticos bem Infor-imulo.» i'oi;°e com Insistência ¦>noticia .le une o I'. S. I>. de ü.Paulo exigira, para um .l.>s seusprincipais expoentes, u vlcc-prc*adenda dn Republica, alegando,cm seu favor, o fnfo «It-- ler con-corrido com umn alta cifra dovotos para a eleição do generalDutra. FaJn-Sü aliás que, no cá-so de sur deferida essa p.rctcn*são ilu partido majoritário tleS. Paulo, o vice-presidente p<>-«teria ser u sr. Gnslõo Vldignl,ou o sr. Silvio «le Campos, «piei considerado uni dos dutrlsiasmais firmes no Estado, ü nomedo sr. César Vergueiro não es-lá. lambem, fora dó cogitações,

No Hio Corre a noticia de quei, vice-prcslilcncln poderia seroferecida íi U. 0. N., se o ge-ncii.l Dülra julgasse necessárioconcretizar a formula tle um go-yerno de concentração. Neste ca-go, o importante cargo seriaocupado, certamente, por um ilosprincipais lideres udenlstas <laBahia.

O PROBLEMA DA ELEIÇÃOESTADUAL

O sr. Noveli Jiuiior, que reúneAs su is qUalIdádes de deputado eescritor uma posição da excepeío-nal responsabilidade politica, emlace das laços de familia que oprendem ao general Dutra, exlerlo-xizou, cm sua passagem por SãoPaulo, a sua, esperança ni forma-ção do uma [rente politica sufi-cientemente poderosa para gnran-tir a apresentação de um cândida-to único, no próximo pleito parao governo Estadual. Uma analiseda .situação poiitlca reinante noEstudo demonstra entretanto quedificilmente haverá em São Paulocondições para o lançamento de•ama só candidatura, ao cargo degovernador.

Na verdade Já existe uma candl-datara, a do sr. Ademar de Bar-Iosí que a convenção do PartidoSocial Progressista, a ser rcal.zadaiem 9 dc julho, deverá homologar.Em conseqüência, para haver umcandidato único, seria necessárioijuo todos os partidos apoiassemAdemar de Barros ou que este de-elstlsse de suas pretensões. Duas hi-poteses Inverossímeis; como se vô.Hão se pense contudo que teremosUm pleito desequilibrado com o sr.Ademar apoiado cm exíguas for-ças, enfrentando o candidato deuma poderosa coligação. Em prl-meiro lugar, é ce''to que o Par-tido Comunista, que levou ás ur-Sas cerca de 200 mil votos em 2 dcdezembro, nâo votará no candl-dato do P. S. D., nem terá can-didato próprio. 200 mil votos po-«Jerão decidir o resultado eleitoral.Em segundo lugar, as possibillda-«4es da U. D. N. de São Paulo,«luase lnteb-amente "vlrgiiista", seillar ao partido majoritário, sãominimas, e a U. D. N. representa«utros 200 mil votos. Finalmente oPartido Trabalhista, que leva mui-

io a ...... *cu i'.- ¦•cn» cm i«xi.io i • ,!¦••• exe tm ¦ ¦<¦ • ¦¦¦• d«* umeiiiilitta.o próprio que. *" lor lan*çado. «era c. rt.iiuente o «r. M*r*• «-*.•!« " l 1.1"

i. . ii.nii.i que .«.• •¦ i >i- •' oP. T. 11. «*a U. O. N. ipraeuU*r«-m landldatoii próprio, wparaqa*mente, u l>. 8. D., mwmo Ma.do, poderá v«.iicí*I«i. com faelllda*de. i>, - • mu- qualidade de parti*do do governo 6 uma garantia qu«D- i .1 ¦> balança. Ma» >¦ houverum cmididato .-,. • i em.- i ¦ um re-mia «¦*. vou-s u. U. I). N. e duP. C. D., |i"t exemplo, ou do 1'T. H e do P. C. 11., t-nifto lm-vrrft uma Ciiiupmilia eMtoral .ingrande «**e*il;«. o «le resultado lm-previsível.

AUA», OU UMlUlUllM r.i ll-Hill MIOlempro lmprevis,veli, como pruvnmox iiltlinus .i ¦¦••.*'. t-i;i.t rn dni'i im.., e tambem o plcbMto tlnIt.illu, onde on im:ii,|i> Ki pniiiii i-no* tlveriiiu rerca dc 20 u.nii,,«lt. VOl:, o (I Hi |. il,li¦ .i 12 mllllOeiapenas...

. ...ICIAS IIA RSQUKRDADEMOCRÁTICA

Itl-.UNIAO DB PHE8UJENTE8DE ORUPOS — Os presidentes «losurupos Já constituídos rut Capitalsuo convocitu a sc immlrrm ler-ca-fi-lra os '.!u,3U liara.', nn av.Hiuiliel Pc.iiiin n." 1)03.

QHDPO DO UitAa, MOOCA ECAMBUCI — Tanto us grupos Juccnstiíul(t()3 nesses uai» ros tomoos memoro.) umon n..o orgamzauusresidentes uos mesmos sao convi-dnaos it comparecei' it reunião quete realizara amanhã, ás 20.30 ho-ras, na av. Knngci Pestana n.°99...

URUPO PROFISSIONAL DEJOilNALlSTAS — Reallza-se ama-nha, us 17,80 horas, no local lu.-bilnal, tuna reunião «lesse lírupoprollsslonnl.PROSSEGUE A DIVERGÊNCIA

PDC — MANUEL VIOXORA pendência PDC — Manuel Vi-

ctor n.io é ainda — para usai- umaexpressão em voga — uma quês-tão fechada. Pcio contnirio, con-tinua aberta como uma cratera,absorvendo todas us energias dopartido, que deveriam, a esta ai-tura «los acontecimentos, desti-nar-se à mais ampla propagandadoutrinaria.

Ao que parece, a direção do PDCestá convencida (le que o deputadoManuel Victor vem procurando li-rar da sua divergência com osseus correligionários o maior par-tido possivel em matéria de pu-bliciciade. E' certamente em vir-tutle nessa convicção que o Dire-tOrio Cem ral tio pari itio acaba deproioir que os seus aderentes con-cedam entrevistas á impren.a, so-bre o assunto. Aliás, diz-se que apioibiçào abrange todos os te-mas ligados ao ?ÜC, cabendo ex-clusi vãmente a sua Direção Na-cional manifcsiar-se sobre os in-teresses partidários.

Espera-se que surja, dentro dealguns dias, um comunicado dosr, Cesarino Júnior, no qual seráexposta detalhadamente a situa-ção do agrupamento partidário darua Anita Garibaldi, Mos o jávelho casj que vem empolgando ospedecisias somente será resolvido,definitivamente, na próxima con-venção nacional do partido. Qualserá a arma secreta do sr. ManuelVlctor, nessa Convenção?

CHEGARAM A S. PAULO OSSKS. CIKÜLO JÚNIOR E

SAMPAIO DOKIAO sr. Círilo Juniur, lider da ban-

cada majoritária de S. Paulo naAssembléia Constituinte, chegouontem a esta Capital, pelo Cru-zelro do Sul. Pelo mesmo tremchegou igualmente o sr. SampaioDoria, professor da Faculdade deDireito e ex-ministro da Justiça,que se encontrava no Rio, ao auese afirma, em virtude de assuntosrelacionados com o projeto cons-titucíonal.O P. T. B. NAO APOIARA NE-NIIUMA COLIGAÇÃO CONSER-

VADOKAO deputado trabalhista Hugo

Borghi, quo chegou ontem a SãoPaulo, teve oportunidade de fazer,mais uma vez, declarações ao JOR-NAL DE NOTICIAS, a respeitoda participação do P. T. B. nacoligação de partidos conservado-res que, ao que sc propala, vemsendo organizada em São Paulo.Interrogado sobre a adesão do seupartido à frente-tinlca que con-tara, provavelmente, com o apõlodo P. D. C, do P. R. e do Par-

Livros e idéias médicasVIDA MÉDICA

Edgard BRAGA

Ma d* ii«.|iTfí« ii.açôu Pi-iwlar•.',.'•: .•!<¦:¦„ . além «In P, li I»

0 ¦.:. ii-i.ii* i' i Diretório l ¦• .-fi ¦!du Pnrtulo ii.ii-.iii.t¦-.. diflaruui. •• -i.|.i ¦ .¦.•¦ »' • o HTSiiliiie:

_, ••:... ! ..., •.!.... ,..,.;„•¦,.:xo*, com nenhum imntdo da direi-ta. .*'",i> ii i.,i |K.ri|iie ..'•¦ lutmnoiip«*r i„ iu. i: mas por ItUMas. OPrâ nilo * um iwrtitlo eonstnmlurc, rm i on ¦ i.i, I,, i ¦¦ «iiutl.iiier -,-olt-,;.••.¦'¦¦ rlclioral im. ,M..ii,,.,i i,.i"i* i.i.u.i tom it iiov4n itartltipinfto."

A-,ii. , . i. ii. i.i.i .< i,. ¦ í..i d»P. T. II rm lace de uma alliniçndi* partidos romerva-kirc», a riosin||-lMllt.l|',||l ili'l'!ll".i,'.l i.|*.|!lll.,|ouvir o *r. liarghl .ini, , it» anun-ciada ,,| i.iç.-k. entre «u tro-ii..iiu--.,- ¦- o Partido Comuubita.i.i nproxlmnçáo vem mikIo pru-fr:i«i(tn rtipeolalmcnte ikt «lol*in, nu udenurtu «Io Rio, que dc-

• ¦...in. i..iiiii.iiMn•>'•¦ Miustar n, ;•! Dulra <• a dlrcçAo dn U. D. N„pi • !•.,i..iii; • assim o terreno pnrn oministério de conccntraçlo, A re.s-;.¦•.-, do, .„!••!,!,¦ Rorglit — i,i.. Jáumn vez iillrmoii que o* dol» Oni*cos pm •¦ realmente popularesk5o o P. T. II. o o p. C. B. — foiii seguinte:

— "Nfio temos qualquer llitnçiiocom o P. C. II. TU» o quo sedisser cm conliarlo riflo p.iswi dabeato e como lal nfl» merece cré*d to. O Partido Tnilmllilstn nftoentrou em entendimentos, nemcom o P. C. U. nem com qualqueroutro partido, para a celebraçãotle nina rolle.nç.lo eleitoral. Já nllr-mel e, hoje, repito: lutamos porIdéos c temos o nosso programa."

Pelas declarações tio sr. Borghlpcie-se concluir, fcm temor rie cairem ítTO, que o P. T. B. difícil-mente participará rie qualquer co-llgaçfió, Os trabalhistas, ao quetudo Intlica, eílâo rils|-ostos a sub-meter o -eu par,ido a uma provadefinitiva, nas eleições estaduais.

NOVA CONCENTRAÇÃO DOÍWUTIIX) REPUBLICANO

O Parfdo Republicano está pre-parando uma nova concentração,que se realizará, em 14 de Unho,cm Mogl-Mlrlm ,c contará com apresença de representantes dctedos os diretórios perrepistas dazona Moglana.

Certamente .u-e conclave nilosc revestirá da pompa que cr.ra-eterizou a coneenuaçáo de Itú,nem contará com a presença daspersonalidades que vieram doRio, lendo a írcr.v o sr. ArturBernardes. No entanto essa reu-nião servirá para demonstrar avitalidade do velho punido que,no momento, sab a orientação dosr. Joáo Sampaio, procura recupe-rar o terreno perdido cm longosanos de ostrácUmo, dissenções ependências internas.

Pelo que se ve, o PR está real-mente disposto a enviar, á As-sembléia Legislativa do Estado,uma boa representação. Aconte-ce lambem que a próxima çlelçâoserá uma dura prova para o parti-do. Se os resultados lorem maus,o PR poderá considerar-se, em S.Paulo, um fenômeno inteiramentedo passado.

4 Ultmlm* niilH* d» «ImIhW-'t ruim x romaria 0«a«* «<ii« ?>«»í«ti..i (tara i-úi litikia>, |M-i«, o mí'«Kl, ilil.fuJ.i eo» di«i'*-fri Aa ilixir»,I'U Mil (,,.i(llllJ->, IK8 NU* luNtulti).im», i.iii na» Moaiiimiàri rilalan uu/HiiM.c.tuiii,,, não diiftAe dc lagmttnade i*j»«« Imuhr líMiiHaihutlui th-titaiti, rumudaiuente, t, multo MC*nu», iSuro* fura i'" '¦¦ lOtJfe o •.-'lm t i.bü-rtiiii diiii. .'• i) dia. llir-H-i que a lido lem preua,,. Kila ntiffiíii, lagoia um landi erarrrboila portv,i • da* "lilai", peneira lunda asoua «<«ia f, * ¦ ¦• •'--I nue mi iuo*.j..,...i. o li* '"¦ ••: ¦ ¦'¦ '"' tamtem,a<4 atirando ti i • • • "¦< .'•* um ttfIa (liada ie Uirfmr vicntal, dr liuli*/!<•¦•.¦• i*iai i-.i-.ii çur noi cerceai.ttytart+ti .•¦•¦! iiar qw o .*.*<liro«io«|i*r«o fiadnt, tom o mona, dtptUlUHdll rlllllllllll-lllll I. I... i lllrll-tal, de i-i -I..-..1: >..¦••..¦!• >.i.i 'i i. *•lha ii, i«-.i o ... . ., .'niii-iifo «Im.,: i :..,.'¦ ;,,,.•...•..' gomo u '- ¦**»ycnlc, ãa , .. :t ia >• • :.im, 'ü. lln*úro-iir que oi ptiçtiMlrm conhecem td ¦ i. i ¦ •¦. (01.10 U ....... i.i ;,,. ¦¦., IX|-ro o «itiiimn «lo «li-lirío criínito çi/' upena de Machado de Aitli tmuitall'

i/.i na llgura de Hiihlóo,..O tralxilAo, «luritiite o «"u. aliciai

ij, ni-,.',... Iiiijicrinio t grave, urrai-ra-iiut ¦(.¦ ca>a, ai «arrrliut, porque,na liotpital, ou nm miiternidiidei, opaciente copro a 'iwn i-xafo ./(. o;ic-raçd'). Muita ve;, bailamos pautadoa mi... á latxccira dc iilourn enfermo,uu tertamoi'tido solicitadas, altiu ho-ra», n alcndtr a eita ou àquele, ou.; -ii. a qualquer dos »o*«n> amigoi,ou 'i '•«'síoui d; »iim* relações, polexpressa recamendaçia dc amttads »jlm;)íil.'a. A» deixarmos a cuut. Iíijiocedo. fi nos sentimos fatlgadoi, e t»ta ladign tal progredindo com o a-vuncar du* horat, cavando ruga* norosto, pcndiirando-tc á cruz que todosttvamoi ióbrr os ambroí, prufelundo-se em tombras vacilantes, à no.tc.quando o jiosjn mole nus condas <•iou, rente új paredes, nus calçada'longat, ou hou corredores silcnciosoi•Joi jardins fa destituídos, a esm ho-ra. ile encantamento ,- dc beleza...

No lar, a mesma fadiga que «osenche dc silencio e nos fa: tacítürnus. isolados ii mesa de jantar, ilian-te da comida que perdeu o mbor, lihcapa* dc encetar palestra, reij-on*dritdo por I....I,., ¦ :'ii'..i . ns perguntaitriviais da familia, abúlico, torturada,estremecendo como sc despertasse dcum sonho sc, acuso, o telefone ttlln-ta de improviso...

Apái o cajè ingerido aos griles rã-piilos, por hábito Inveterado, ciaini-iiamo» a correspondência, rccluriado? últimos preparados ojicinais qu»a multiplicidade dos lalnratortoi )«icriando cm detrimento da boa farma-cia galènlca dc oulrôra. As vezes, sãoas revista* qin' o correio atrazudo nunatirou, com dlspllcfncla, á caíiu, oiíuma que outra curta dc amigo, convt-tes de caridade ou de caiumento.Citando terminamos cuias leilurai desobremesa, t noite fechada. Lembra-mo-tioj enído, dc g'uc 6 prectio estii'dar, fichar alguns artigos ínteressan-tci, recordar este ou aquele "pro-

r*i.l iÍií Minha Iij«.||'ü(fi1", rm hií«*,... ,..¦.',!,.„ . .w.i o dia Mesta1le; mui, o nino, o n)i,ii rrptiiulor «Iltitá nu i,i.j)u Inilu, -. ¦ s-*-.í j. ,. ii'O JHHlliíll .. ,tf«i, "i pfcclM", tllt-moi rom o« k<itér! t ¦,'¦¦¦•'', !$,§>i,t, drmiiudiiiimi o rn-filurw, jmnn>dn demoiir cama um háiiirit na piírpria CU, i ,..i niio . i u •¦' ,< u •¦•'¦¦¦'it «iiifri-.N, rioui. ,i. ¦¦ du |ir.)(inuMiais t de que o '•'¦ • noi lat lutlat

Aa d«|>«ii, prortirandii reagir, «rn*Í6"tO'ltO< ll . •, II- ;ll!ll/i.l lll.-ll-..., flKit», Iihiiíimki da priia e lá nos prritiimi tom n/árço, oi «ilho» ardendo,o i •• -iu-. .1.. », iiallt a .:..'.

A .iinlii-íiii. lindirir.ia rilqe mirl/l* Ird.i i*in .,.¦..« Multiplicada e ¦¦ »-»*•- jnia, rrtree uma ttrdndtira titunta;!•'• n nplriia dn ifli-ilfto ./• ' deirja

tttar rm dia rom n mu ',"•¦¦ Iht1,....' ¦.- ¦ .* •>*.- 0 (¦ '.il- ni li: lí •' ","¦•'

puta iu «¦)« tutliaçófi iirrtwc*. Semducidu, é lilo iiiii «'rro, poreur, »d ofni/H) t a eitudo partindo podem revlqmar-lhei a fOeaotO, riiiomliilmn*dii-bi (imu fite uu .,,,.•.'¦ ramo (Iu.Vníiíii.r Kntre ndt, /torifiu, illloroí.irDio 111..1 i legultUi, c 01 (lnut<<-i.i',..''.-, „,|,f iili,i'ii|iiiiin,i 01 liimiii;«cndJ.ui..... i', .1. dn .-¦¦¦ noi halrroíitTtapHol (o Interior, hoje, á tndttc-lavei muito embora itfa, ainda, tgrande escola da heiolmm c dn ter-dailfirn aprriulitado médico) utrás Sti*or(e,«» o plncoi pampmai em qu*anunciam csprclalidud<'i maii ou int*-«ni lOiitlV/ndin», d espera da liou ftdos ciicnic ou dn eterna ignorânciado povo em imiinfflj de medicina.Muttot, ao cuim, conseguem Irlun-far, t obvin, ma*, a grande maioriasa rxlravla, ara desiludida, ura reral(aiJu, rindo, muli larde, Ingressar nufila dm que combatem a medicinasingela do urtezanato Ixm oriental'!da medicina individualista, parairnrinoi termo da cpnea, aquecido?de que esta, mriino 1,05 podei de co-rnfrr sociuliutu avançado — aindanili) desapareceu ile todo — por serfunçõo dc cultura, pratica, c traba:lho assíduo, utrarti dn temno, col-aique estruturam o bom médico c lhed/m renome. Certo, o ensino nuUliecatual, quusi: exclusivamente prático,nu melhor técnico, confere as novatgeranõev espirito mats ativo a matiutllitarisla. raião porque núo se pôdecensurar os jovens médicos atacadosde "triunfobia". ou desejo veementndo triunfar com rapidez ua vida sa.ciai. An iioslçócs, em qualquer tempo,na vida soclul médica, só poderão serconseguida* á custa de longo c umtlrocinín aiircolado de sacrifícios. Amedicina, consoante Augusto Suuer,ndo é somente arte, como se pousava,desdo Hlpocralcs, mas, tambem clén-cia, c esta, n/lo i coisa gue se possaadquirir rapidamente, mas, atravésdc lento c nfanoso labor, d ciisfu duobservação direta das doenças e. dosenfermos, do estudo s da experiêncialegada peln passado.

Scsta Secção. que aparecerá 2 te-zes por més, serão analisados livrosde. medicina que nos forem Cnvlndoipara o seguinte endereço:

Una João Bricola n, -ítj - 10.' o.n-dar — Sala MUS

a-3 £££!•£ ea iflacao a

A MEDIDA VISA SOLUCIONAR OANGUSTIOSO PROBLEMA DA CARNE

Trabalhando pela maioraproximação dos Estadosde São Paulo e IO professor Homero Braga fala. sobre osIcços que prendem os dois grandes Esta-dos, econômica, social e culturalmente

luissii política lo-Encontra-se nesta capital oprof. Homero Braga, ria Fãcul-dade rie Medicina ria ünlversiria-dc do Paraiui, que acaba de che-Uar de Londrina, onde parlici-pou tio Congresso Medico alirealizado. Entrevistado pela re-portnge-ii c falando de um modogeral sobre os laços que ligamBão Paulo c Paraná, declarou:

— "A aproximação de S, Pau-Io e Paraná foi intensificada,nestes iillimos tempos, por trêsmedidas, n nicu ver: a criação daUniversidade do Paraná, devida«mi grande parte às atividades do'atual ministro da Educação;prof. Sousa Campos, «pie i umpaulista; o apoio tia bancadapaulista, na Assembléia Consli-litlnle As reivindicações apre-tentadas pelos representantesdo Paraná, no «pie sc refere àparle do Território do Iguaçu,«rue o nosso Estado «juci* reln-«rorporar ao seu dominio, e, íi-nalmcnte, o convllc feito pelo go-Terno paulista ao Interventor doParaná, para «pie este visitasse«rui caráter oficial o Estado «lefl. Paulo. Encaramos este ulti-mo Item como o reatamento dasrelações i-ollticas enlre S. Paulo• o Paraná, que foram ale 1930

Dois novos "destro-yers" serão lança-

dos ao marRIO, 22 (Da sucursal, pelo te-

lefone) — Serão lançados ao marno «lia 16 de julho próximo, os"dcstroycrs'' "Araguari" c "Aim-

rlcaba". construídos no Arsenaldc Marinha.

Essas unidades de nossa Ar-mada, «rue estão dotadas dos maismodernos aparelhamentos de-vasos de guerra, pertencem àclasse do "Amazonas**, dcslocan-do 1.350 loneladas.

n tradição ilacal".INTEltCÀMlllO PARANAENSE.

PAULISTA"Desejo salientai' que de

nm mais estreito entrelaçamentodos nossos dois grandes Esta-dos — continuou — somente be-neficios poderão advir, iJencfi-elos econômicos, sociais e cultii-rais. Econômicos porque faria-mos ação conjunlil lia polilicado café, que é a base da econo-inlã de S. Paulo e um dos esteiosda estrutura econômica parand-ense, alem do desenvolvimentotias trocas de cereais e produtosmanufaturados. Sociais, porqueé do uonbecimcnto de todos queS. Paulo exerce grande influen-cia no Paraná, principalmenteno norte, zona que é paranaen-sc oficialmente, mas paulista portodos os motivos, pois o seucentro dc gravidade è S. Paulo.E, finalmente, cultural, porquese já exLste um intenso inter-cambio entre os mundos lnlelec-tuals de S. Paulo e do Paraná,c mais seriam eles incrementados«lesde que recebessem impulsooficial".

A UNIVERSIDADE"A criação da Univcrsidu-

«Ie íoi recebida como sempreImaginávamos: magnlficamentc,Um dos sonhos iIq Paraná, sem-pre, foi ter a suo própria Uni-versldode".

E terminando, disse:"E hoje, graças aos esfor-

ços conjugados de paulistas eparanaenses, esse sonho trans-formou-se numa csplendúla rea-lidado. E estamos cogitando,desde já, da fundação da "Casado Estudante", para proporcio-nar aos jovens de outros Esta-dos, principalmente S. Paulo,que nos procuram para seus es-turios, todo o conforto materiale moral".

FOI PROPOSTA ADATA...'CoiiciusHO da l,a pag)

PARIS, 22 (Ri — Os círculosmais chegados a Conferência dosMinistros ue Exterior das i po-rencias, acreditam que os repre-sentantes das 4 potências aliadasestão agora preparados paia acei-tar uma solução (le meio termoquanto à Internacionalização ue'itiesie, porto uo Adriático, quese tornou o pomo aa dlscòraiaentre a Itália e à Iugoslávia, e quetem tido o maior oustaculo a pre-judicar a assinatura uo tratadoue paz com a Itália.

Nenhuma decisão íoi tomadanté uuoia, mas já se trocarampontos de vista preliminares quan-to ã questão da fronteira.

Espera-se que os ministros apro-voltarão a oportunidade que üiesoferece no dia dc amanhã, paiaconsultai' os governos da Itáliae da Iugoslávia, até onde aeiá pos-sivel a adoção de uma solução demeio termo.

espera-se, pur outro lado, queesteja concluída, em princípios dapróxima semana, a redação dostermos do tratado de paz com aItália,

PARIS, 22 (AFP) _ O sr. Mo-loiov conferèuclou hoje a noitocom o ministro da Uiecla nestacapital. Nesta conlerencia foi de-balida a questão do Dodecaneso.

E' provavelmente devido ao fa-to de ter querido conhecer a opi-nião do representante grego so-Ore a questão uo Dodecaneso queo chanceler russo pe'diu que amesma nao fosse detmtidá na reu-nião de hoje.

ROMA, 22 iB) — O gabinete ila-liano divulgou hoje uma resolu-ção, aprovada unanimemente,pedindo aos miulstros dc Exteriordas quátl'0 grandes potências, reu-uidos atualmente em Paris, quese abstenham Ue elaborar termosde paz que não possam ser aceitospela nom republica italiana."Interpretando os sentimentosdo toda a nação e (ia AssembléiaConstituinte, o gabinete Italianochama a atenção para a ansleda-de reinante entre os italianos deTrieste; Istria ocidental c todaa Vencze-Giulia, e pede calorosa-mente aos ministros de Exteriordas quatro potências amigas quenão tomem decisões que a novademocracia Italiana, constituídacomo simples Republica, não pos-sa aceitar".

A referida resolução Implica emque todos os partidos concordem emse recusar a assinar o tratado depaz em certa circunstancia.

A resolução refere-se especifica-mente as fronteiras oijentals daItália.'iodus os partidos italianos, in-clusive o Partido Comunista, aflr-n.aiam claramente que Trleste de-ve ser conservada como territórioitaliano,

LONDRES, 22 (R) — A radio deRoma anuncia que cerca de 25.000pessoas participaram de uma ma-nlfcstação pro-Italia realizada emFiume, porto do Adriático, 65 qul-lometros a sudeste de Trleste.

O bhpo de Fiume dirigiu a pa-lavra ao povo durante uma pro-cissâo solene realizada através dasruas da cidade por ocasião da fes-ta de Corpus Cristl. O seu discur-so íoi saudado com gritos de "vi-va Trieste Italiana" e "Viva aCidade Livre de fiume".

LONDRES, 22 (R) — O Conse-lho Executivo do Partido Sócia-lista Italiano aprovou hoje umamoção, "protestando contra aeventualidade do problema dasfronteiras da Itália vir a ser re-soivldo mediante o sacrifício ln-justo das populações italianas deTrleste e da Istria ocidental".

HIO, 22 (Dá sucursal, pelo te-lefone) — Foi entregue no pre-sidente Enrico Dutra substancio-so trabalho propondo a nacioiia-lização dos frigoríficos,

A mediria visa auxiliar os pe-diaristas o ao mesmo tempo so-lucionur o angustiosò problemada carne, que. cada .vez mais seagrava nas grandes cidades.

Dentre ns iiiediilas'destíu.'am-sepela oportunidade, as seguintes:

nacionalização imediata dosgrandes frigoríficos;

Incremento da industrializa-ção da carne, com a fundação donovos estabelecimentos bcncfl-cindores;

Não poderão canâi-datar-se a postos

eletivosRIO, 22 (Da sucursal, pelo tele-

fone) — A União DemocráticaNacional apresentou emenda de-terminando que para o futuropleito serão inelegíveis todo quan-tos serviram em cargos do Exe-cutivo, tanto da União como dosEstados, desde 1937 a esta parte.Dessa forma, nao só o ex-presl-dente como tambem os ministros,os membros de Conselhos Admi-nistrr.tivos e chefes de Policia,não podem candidatar-se aos pos-tos eletivos, A emenda já contacom sessenta e tahtas assinaturas.

CONTRA PROPOSTADOS EMPREGADOSDA LIGHT AO MI-

NISTRO DO TRA-BALHO

RIO, 22 (Agencia Nacional) — Opresidente do Sindicato do.s Traba-lhadores rias Industrias de EnergiaElétrica e du Produção de Oás doRio dc Janeiro enviou à ComissãoParlamentar e ao ministro do Tra-balho um memorial das comlssBesde salário du Light, apresentandouma contia-proposta cm que solicita,entre outras coisas, o seguinte: Re-admissão de todos os trabalhadoresdemitidos na luta pela "Tabela daVitoria"; arquivamento do processomovido pelo Departamento Federalde Segurança Publica contra rs eo-missões de salários; aumento fixo de200 cruzeiros, Indistintamente,, aosoperários quo ncebem salários até2.500 cruzeiros; abatimento de 15%nos uniformes; abatimento de 20%nas contas de gás c luz c telefonepara os que são arrimos de família*.

O PLEBISCITO DECIDIRA'

RIO, 22 (Da sucursal, pelo tele-fone) — O ministro do Trabalhoapreciando o memorial dos trabalha-dores da Light, que contem a contra-proposta dos mer.mos, proferiu o se-guinte despacho:"O assunto foi confiado ao vera-dlctum do plebiscite, a reallsar-se «mbreves dias. Nada há, pois, que dc-ferir. Arqulve-se. m) otacilio Ne-grflo dc Lima".

abale diretamente, nas zonasdè inyernagem;

instalação de câmaras dc cou-servação onde seja fácil o trans-porte", e

matança somente cm épocascertas, a serem rigorosamenteestabelecidas,

Piresos os membrosde uma organizaçãosubversiva polonesa

LONDRES, 22 (R) — A radiode Varsovia anuncia que aa auto-ridades polonesas tle segurançaprenderam os membros de umaorganização subversiva conhecidapelo nome de "Cruz Verde".

Acrescentou a emissora que osmembros da organização que ope-lavam nas províncias alemãs deBrandemburg, Silesla, Saxonia,Hcsse e Wurtemberg recebiam ins-truções da policia política alemã,e pretendiam executar atos de sa-botagem e cortar as comunicações.

Chegou à Argentinao secretario do Mi-nistério do Comércio

da InglaterraBUENOS AIRES, 22 IR) - Che-

gou esta tarde a Buenos Aires"slr" Perclval Lieschlng, segun-do secretario do Ministério do Co-mercio da Grã-Bretanha."Sir" Perclval visita a Argen-tina' a fim de realizar conversa-ções preliminares a respeito do co-mercio britânico e dos problemasde investimento de capitais na Ar-gèntina.

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raSÀNELlOGarantia aos jorna-

listas para o livreexercício de ativi-dades no recinto

da AssembléiaPortaria baixada pelo -r. Gcor-

glno AvelinoHIO. 22 (A.N.) — O senador

Gcorgino Avelino, primeiro se-cretarlo da mesa <la AssembléiaNacional Constituinte, baixouontem a seguinte portaria:

"Sr. chefe de Segurança; Ten-«Io chegado uo meu cònlieclracri-lo que elementos estranhos n es-Ia Assembléia e com ingresso uamesa tèm inaniftSlndo intençõesdc- desacatar jornalistas acrcdl-tados Junto aos nossos trabalhos,recomendo-vos que procureis in-dividuulnienle os membros «Iabancada dc Imprensa a fim dolhes pôr á disposição elementosdc garantia para o livre exerci-cio dó suas atividades profisslo-nnls nesta Casa. Opòrtunameri-te levarei ao conhecimento a dc-liberação dá comissão dc policiaas providencias «pie ora vostransmito direta e pessoalmente".

Intervenção na sec-ção de carrís da

CantareiraRIO, 22 (Da sucursal, pelo tele-

fone) — O governo do Estadodo Rio, por intermédio da Divisãode Obras da Secretaria de ObrqsPublicas, vni Intervir na secçãode Carrls da Companhia Canta-reira e Viação Fluminense.

A medida foi resolvida apósmeticuloso exame na escrita daempresa, tendo chegado o gover-no á conclusão de que a soluçãodo problema do transporte de car-ris urbanos de Niterói eslá naencampação que se seguirá á ln-tervençáo. A Diretoria do Sindi-cato dos Empregados do. Compa-iihla, que vem acompanhando to-das as "dcmnrches" até aqui fei-tas em torno do momentoso as-sunto, foi ontem á tarde notifica-da da medida a ser tomada.

Mulheres italianasna carreiradiplomática

ROMA. 22 (APP) — A agenciaSldl Informa que as mulheres po-derêo ingressar n» carreira diplo-matica ltaünna. Um projeto de leineste sentido está sendo estudadono Mlniuerio das Relações Extc-riores.

O Chile reconheceu ogoverno austriacoSASTIÁGO, 22 (R) — O Minis-

terio das Relações Exteriores anun-cia que o governo chileno reconhe-ceu o governo da Áustria presididopelo dr. Karl Renner, mediantetrocas de notas entre o embaixadordo Chile cm Londres c o represen-tante diplomático da Áustria ali.

qmmsem iguaiaita

O explosivo, que se supõe ser de fabricaçãoalemã, encontrava-se à flor da terra e Eoidescoberto por trabalhadores da Prefeitura

PORTO ALEGUE, 22 (Asa-press) — Noticias procedentesde Uriiguuiaiii), informam quuíuna sensacional doscobcrla aca-liou tle ser feita nos terrenos do"Paredão", a qual estava provo-cando os mais variados comeu-tarios, Foram ali encontradas10 caixas dc dinamite dc grandeixxlei' explosivo, enterradas qua-se à flor da terra por uma tur-ma tle trabalhadores da Prefel-lura «pie faziam uma limpezanaquele terreno. No referido lo-«•ul deverá ser construído o Par-tiua Getulio Vargas. Quando aliirinn procedia a escavações,

A Auoclac&o Pkullita da Com-cite so «Câncer < o Quartel Gene-ral doa Exírcltoe que -rio empre-ender a ofensiva contra essa insl-rlloia moleitia. Allste-ec eom atua contribuição.

ULTIMAS DE ESPORTES

Esbulhados o pugilista "84"e o público de São Paulo

Foram verdadeiramente esbulha-dos os espectadores paulistas como empate dado ontem à noite, nareunião pugilistiea do Pacaembu,ao pugilista Antônio Zumbano,numa luta em que foi derrotadopor Osvaldo SUva em 5 assaltos, emque 3 terminaram empatados, eonde Zumbano somente venceu 2.«**-ue os Jurados errassem nas pre-liminares entre amadores,' vâ i&,mas pela segunda vez numa lutaem que foi prejudicado o mesmoprofissional, nfio Julgamos perfei-tament*) «jorreto. «5» demali resul-

t.idos da noitada foram os seguln-tes:

l.a luta — José Lopes (S. PauloF. O.) venceu seu companheiro declube Serafim Matos; 2.* luta —Llberato Montenegro <S. Paulo)venceu Henrique Borba (Floresta);3.<* luta — Enlo MUltelo <S. Pau-lo) venceu Leo Koltum (Corln-tlans); tfi luta — Dorival dosSantos (Floresta) venceu EnioAlebto (S. Paulo); 5.» luta —Empataram Aldo Plerine (S. Pau*Io) e Cláudio Paparell (Floresta);Semi-flnal — Empataram Teodo-ro Cabral (Portuguís) • VelascioSUva (Carioca).

encontraram dez caixas «le «Una-mitfi gelatinosa (Ie grande podei-explosivo. Um técnico foi envia-«lo ao local c declarou que ascaixas haviam sido enterradasali ha menos de tres anos, poisem caso contrario estariam com-pletamcnlc desmancaliadas. Essaopinião, foi tambem cxpendldupor outras pessoas que sc en-contraiu no local e observam omisterioso achado.

Esse fato foi levado imediata-mente ao conhecimento do co-mandante tio Quartel Generaltia 2.a Divisão de Cavalaria quefez seguir para o local vários ofi-ciais, que observaram o fato,tendo um tccnlco militar cal-cuhtdo quo, dentro das dez cai-xas deveriam estai* depositados300 quilos de dinamito gelatlno-sa, cujo poder explosivo dariapara destruir uma bon parte dacidade.

A sensação foi bem maior,quando se anunciou que a «Una-mite é de fabricação alemã, poistanto as caixas de madeira comoas caixetas de papelão que res-guardam o perigoso explosivo.têm maícatlo a fogo n proceden-cia "Hamburgo".

Admite-se «rue talvez lenha si-do evitado o desastre, o fato dejá estar em decomposição, poisuma picareta chegou a bater f Ar-temente nos caixotes e se o con-teudo estivesse cm bom estado,por certo teria se dado umngrande explosão.

Á política em piluSâs(De um observador Imparcial)

Tarefa difícil c a dc reduzir a pílulas o xarope político.A semana de 16 a 23, na aparência calma, foi transcenden-tal ao desdobramento do.s acontecimentos partidários de PI-ratlninga. Soou o gongo das confabulações em torno dos no-mes dos papavei.s futuros mandatários da capitania de SàoVicente. Pugilistas e "managers" se movimentam. Haja vis-ta o que nndou fazendo por aqui o "marrano" deputado Hora-cio La fer, cuja técnica, ao que se diz, não satisfez as exigen-gencias de treinamento do sr. Gastão Vidlgal. Subestimou, nosseus "pour-parlers", elementos (le reconhecida combatívlcladee uma claque de reconhecida grandeza. Foi por isto substi-tuido pelo ofegante sr. Brasllio Machado Neto, quo doravanteorientará as "demarches" em favor do atual ministro da Fa-zenda. O sr. Brasilio Machado Neto, pelo menos goza de umaquatrlcentenaria tradição. Política, bem sc vè...

PELOS PARTIDOSExceção feita ao P. R. e ao P. S. D„ os demais partidos

giboiaram tranqüilamente. Uns ruminando emendas cohstitu-eionais. Outros, sonhando soluções para os futuros passos emfavor da coligação. O do professor Cesarlno Júnior entrouem retiro espiritual.

O P. R., a cujas luzes já nos referimos, está mesmo comocolmeia em véspera de enxame novo. "Enxame com maisde um zangão" — dizia ontem, numa ioda do Clube Comer-

. ciai, um dos "fans" do tumultuoso sr. Alberto Whately. E' quealém do professor Teotonio Monteiro de Barros-, outros preten-ciem aninhar-se na incubadelra do Catete. Foi. por isso que,guiados pela varinha mágica do calògeriano Gontijo de Car-valho, os senhores Brasilio Machado Neto, Abelardo Verguei-ro César e Caio Luiz Pereiro, de Sousa, deram recentementecom os costados na Cidade Maravilhosa, tendo ido ao beija-mão do Palácio Guanabara. O que disseram, lá e o que pre-tendem, constitui um dos principais motivos da visita do depu-tado Noveli Júnior à Paulicéia. Querem o sdirigentes da As-sociação Comercial, além de outras coisas, um candidato uni-co para a presidência de São Paulo: o ministro Gastão Vi-digal...

Por falar no deputado Noveli Júnior, mal pôs o pé emterra de Piratinlnga, o antigo comandante da praça de CapãoBonito na Revolução de 32 entrou em reservadissimas conver-sas com os proceres do P.S.D.. Conferenciou com o Embaixa-dor Macedo Soares e com o sr. César de Lacerda Vergueiro.Como as paredes têm ouvidos e são indiscretas, ouçam esta:conferenciou sobre a necessidade rio candidato único, pleitea-do pelo grupo da Ação Nacional, boje no P. R., e sobre a pro-palada renuncia da Comissão Executiva do P. S. D., idéia queadvoga ardorosamente, segundo comentava, assustadamente,nos corredores da Constituinte, o deputado César Costa.

Para a imprensa, o deputado Noveli referiu-se apenas amotivos particulares, dando-os como causa de sua vinda a SãoPaulo... Sobre candidaturas, acrescentou que é cedo para secuidar de candidatos ao futuro governo de São Paulo. Porque será que, abordados, todos os proceres repetem a mesmacantilena: "É cedo ainda para se falar em candidato?" Seráque esperam pela maiorldade do sr. Hugo Borghi?

GAÚCHOS EM SÃO PAULODo Rio Grande do Sul chegou a São Paulo, e por aqui au-

dou tangido pelo sr. César Vergueiro, um representante do P.S. D. dos Pampas. Dizem que veio falar em nome do sr. Wal-ter Jobim. A propósito, um velho separatista comentava fe-rlnamente: "Está para haver coisa, possivelmente revolução.As mensagens gaúchas têm sempre cheiro de pólvora. Masrevolução em São Paulo, pois os guachoa, ultimamente, só bri-gam para cá das fronteiras de Itararé"...

EM CONCLUSÃODe toda essa mixórdia se conclui: o P. S. D. vai entrar em

ebulição. Com todo o seu arsenal gontijeano, o sr. BrasilioNeto não suplantará em estrageia o deputado Lafér. A candl-datura Vidlgal está na alça dè mira de uma oposição terrl-vel: a do sr. Roberto Slmorisen. Da mesma forma, o sr. No-veli Júnior não conseguirá mudar o Solitário da Rua Jandaian. 18 em anjo Gabriel. E' mais difícil o candidato único, coma dissolução da Comissão Executiva do P. S. D., do que acabarcom a fila do pão...

E por falar em pão, nem sò de pão vive o homem; vivede espírito tambem. Assim não pensam, porém, os que se pre-param na Constituinte para combater a emenda com que oEmbaixador Macedo Soares deseja elevar a Aparecida do Nor-te em monumento nacional, para tornar livre a nomeação doprefeito. Se a moda pega, as terras de Martim Afonso, BrazCubas e antiga ilha de Santo Amaro de Gualmbé, de Bartira,o São Bom Jesus da Lapa, o Joazciro do padre Cícero e o Co-quelro de Santa Manuelina, hão de pretender a mesma coisa.E era uma vez a autonomia municipal. Mas, como o santo doEmbaixador c muito forte...

NOTICIÁRIO MILITARCHEGOU AO RIO O GEN.

ZENOBIO DA COSTAVeio assumir o Comando da 1.»

D. I.RIO, 22 (Da sucursal, i>elo tele-

ftine) — Em avião da P.A.B. che-gou ao Rio, as 15,30 horas de hoje,o general Euclides Zenoblo da ("os-ta, antigo Adido Militar a Eiibai-xada do Brasil em Roma, que regres-sou ao pais a fim dc assumir o (Jo-mando da l.a Divisão de Infanta-ria, para a qual vem de ser no-meado,

VISITA DO GEN. H. GER-HARDT AOS CORPOS DO

NORDESTE

O General Charles H. Gcrhardt,Chefe da Missão Militar Norte-Ame-rlcana cm nosso pais, prossegulndoem suas visitas oficiais aos Corposde tropa, estabelecimentos e repar-tlcôes militares, em companhia deoficiais brasileiros postos a sua dis-posição, embarcara no próximo dia8 de Julho para todos os Estados doNorte, do pais, até Manaus, dondeIrí. a Mato Grosso e depois a BeloHorizonte, regressando em seguida aesta Capital.

ORDEM DO MÉRITO AERO-NÁUTICO

O Presidente da Republica asti-nou decreto, admitindo no quadro

ordinário da Ordem do Mérito Ae;ronautlco, no grau de grande oficial,os brigadeiros do ar Altair EugênioHeszanyd, Vasco Alves Seco, IvanCarpenter Ferrsira, Armando de Sou-za Melo Ararigboia e Hugo CunhaMachado, brigadeiro intendente Jo-sé Epamlnondas de Aquino Granjae brigadeiro médico Ângelo Godlnhodos Santos. No grau de comendadoro coronel aviador Carlos Brasil.

2.» R. M.Serviço no Quartel General paradia 24-VI-46 — (Segunda-feira)Superior de dia ao Q. G. R. —capitão do 4.° R. I.

Oficial de dia — 2." Ten. JalíSaldanha Franco, deste Q. G.

Auxiliar do Oficial de dia, — 3.»sgt. Benedito Castilho, do E. F. R.

Telefonista de dia — SoldadoSantini, do Contg. do Q. G. R.

Guarda ao Q. G. — 1 sgt., I caboe 9 soldados do 4.° B. C.

Estafeta de PTP — I soldadodo IV-2.0 R. C. D.

Estafeta de PTP-7 — 8 solda-dos do 4." B. C.

Estafeta do FTP-8 — 2 soldadosdo 4." B. C.

Serviço ExternoPatrulhas externas — 1 sargento.

1 cabo e 4 soldados do 4.° B. O.i1 ígt. 1 cabo e 2 soldados do 1-2."

(conclui na 4.*- pag.)

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Page 4: «UMVAO, APMD08TIUÇM B OnCWAVl UUA FLOnBNCIO ...memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00059.pdfJORNAL DE NOTICIAS ANO 1 SAO PAULO - Domingo, 23 do Junho rie 1UM NUM. 50 Ü2ES25SI2SÍ

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Hou /*s«7,ieiiii„. Ua» brilhante»Silo as lágrima» de lernuruDentes meu» <i"»'» «trono*.,.

f, ou witfox, que sio ijlgantes,;.i« longe, sio noite eeeura,Parecem »fr '*'" nrrjisosoa.'.,,

Sou /ici/iieuis... A" « minha «inn»/Vo| /Jsis* quem me fes Oítilni...0l:e» que *ou pequenina!..,... Porque retirante cm mlmf

8ão ver»,.!, do Silvia CcUute de Campo», «mo poetisa W'lista ,pm a vida não merecia. Silvia Celeste aJeceii«Mg». •

IsMiTa tiffo fl«/w tilnfc «HO», üclrrou «M «^*«2J "

inS-ÂSSè wmWo» ii.».. »»ro, - «Vemos" - «Mado pela U-

traria Martin», cm 10)1. ^^ ANT0N*A

ANIVERSÁRIOSFiizcns anos hoje:Sm, Otávio Teixeira dc Melo,

Lourival Barroso o Hello Hotplcit..Sra». Marina U-lte Alvc», esposa

do sr. Cario* Alves da Silva; te-Una Pires Figueiredo, esposa «loer Moacir Figueiredo; Amalla F.«Ia Costa, esposa do sr. AlfredoCo ta; Tereza Cardoso Nlvclll. es-poui do sr. Mario Nlvclll.

C.ciiovcva I*opes da Cruz, ciposodo sr. Lycureo Lopes <hi Cruz.

Clolllrie F. de Lmia.fírlas.Lourdcs Galvão úc Barros. fun-

clüiiariii do Departamento Esta-tliiísi «le informações. j

Srta». Curlna, ítllia cio sr. fanw-mão Baeta e da sra. Neuza 9riic"clio Baeta; Fllomcna. lima do .sr.Josó Batista Ferraz c da sra. ManaFreire Ferraz; Junclira, filha uotr. Saliutliino Correu da Fonsecae da sra. Assieliu Pirello Fonseca.

A menina Maria Antosileia, illhado casal Aníbal e Nalr Grlnialdi.

Mfenbios: Rubens, filho do sr.Gabriel Neto e da sra. Artemlsiade Barros Neto; Carlos, filho dosr. Carlos Pacheco e da sra. Or-tencia Castro Pacheco.

CASAMENTOSGrassaiso-Borses - Reallza-se

dia 29. à."« 17 horns, na igrejade SJiita Cecilia, o enlace mairi-monlal co sr. José Borges Jun.or,filho do sr. Jo.se Borges e da sra.Maria Augusta Borges, com a srta.Terezlnhá Grassano, íiiha do sr.Francisco Grassano r- .'a sra. Er-nes ina Preto Grassano.

Gulmarãcs-Almeida — Realiza-se dia 9 de julho, as 11 horas, ocnlacii matrimonial do sr. JcaoNcry Guimarãeí, nosso companhel-ro de trabalho, filho do sr, JoãoEvangelista Guimarães e de d.Clarice de Oliveira Pinto Guima-rães com a srta. Maria Aparecidade Almeida, filha do sr. CristpyamJunqueira de Almeida e de d.Carlota Varela de Almeida.

Silva-Ramos — Reallza-se dia26 às 14 horas, na Basílica de SaoBento, o enlace matrimonial dosr. Dirceu Silva, com asrtá. Ma-ria Aparecida Santos.

HOMENAGENSSr. Gabriel Monteiro da Silva —

Antigos colegas do sr. GabrielMonteiro da Silva, do Ginásio An-glo-Braslleiro e da Faculdade deDireito da Universidade de S. Pau-lo amigos e admiradores, vãoprestar-lhe expressiva homena-gem que consistirá num almoçoa ser oportunamente anunciado,pela sua lnvestidura nas funçõesde Secretário da Presidência d»Republica. A comissão organizado-ra será anunciada brevemente. Asadesões podem sen dados, desdeJá, ao.fona 4-1102

Sr. Francisco Malta Cardoso —Por iniciativa da diretoria da So-ciedade Rural Brasileira, a lavou-ra paulista prestará em data e lo-cal a serem oportunamente desig-nados, uma homenagem ao sr.Francisco Malta Cardoso por mo-tivo da sua nomeação paru Secre-tario da Agricultura neste Estado.Adesões serão recebidas na secre-taria da Sociedade Rural Brasi-lelra, à rua Dr. Falcão Filho 86,8 o andar, telefones 4-2901 e 2-5915.

Pc. Pedro Balint - Amigos e in-telectuais desta capital, irão nome-nagear o padre Pedro Balint, dl-retor eclesiástico do Circulo Ope-rarlo do Ipiranga, por motivo deaua atuação a frente do movlmen-to clrculista

As adesões podem ser dados nasede social do Circulo Operário doIpiranga, à rua dos Patriotas, 594.

General Euelidcs de Figueiredo— Os amigos, ex-comandados de32 e admiradores do distinto oficialgeneral Euclides de Figueiredo, vaooferecer-lhe um almoço por ocasiãoda visita que fará a esta capi-tal, a convite da comissão coor-denadora, em São Paulo, da cam-panha que em todo o pais se de-«envolveu em favor da volta dovaloroso militar às fileiras doExercito Nacional.

Es-a homenagem realizar-se-a nodia 9 de julho vindouro, às 13 ho-ras, no3 salões do Automóvel Clube.

FESTAS E BAILESLonl Clube — Promovido pela

Diretoria do Lord Clube, realiza-sehoje um baile caipira, nos salõesdo Trianon,

C. D. R. Royal — Hojo o cen-tro D. R. Royal realizará, às 20horas, em sua sede social, umaanimada reunião dançante.

Marconl Clube — Realiza-se hojeàs 15 horas e meia, na sede doMarconl Clube, um vesperal clan-cante. ¦ ,.

Grupo C. R. T. - Realiza-se

hoje o baile de chita do Grupo Ç.r, T., comemorando o seu 26.° atu-vcrsarlo, no? salões do Clube co-merclal, às 22 horas. Haverá sor-telo «le prendas e furta ülJirimu-çio de doces u quitutes,

Uallr Pan*Anierlcano •— O» con-tadores de 19 tu. «ia Escola Técnicadc Comu elo Siqueira Campos, rea-llssam hoje às 14 horas c mela. umvesperal dançante sio salão doCentro do Protessorado Paulista,à rua da Liberdade. 928.

Tatu (lube — Hoje o Tatu Clu-be. de Santana, realizara, às 22horas, um animado "baile de S.Jcão".

Grêmio KWV - Rcallza-se hojenus salões do Centro Dramático eRecreativo Rolai, u rua Lopes Cisa-ves, 299, um baile u caipira pro-movido pelo Grêmio KWY.

Festejos .liianinus lio Guaru.«a —vem despertando grande Inteires-se us "Icitas Caipiras", organiza'das ens iieneiicio ua campanha einprol de agasalhos para «js doenteslianscniailOS necessitados, recolhi-dos aos sanatórios do Estado, e deajuda à "Casa üo EstudantePobie", que se realizará nodia 29, no Grande Hotel doGuarujá. Serão apresentadas to-das as curiosidades característicasdas tradicionais lestas de junho,alem de Interessantes exibiçõos pe-Ia Caravana Artística da Faculda-de de Dirello da Universidade deS. Paulo.

.\'u SJUibc Esportivo Ua Tenha —O Clube Esportivo da Penharealizará hoje, e, nos dias ime-diatos, até o fim do mês, osseit. tradicionais iestejos Joanüios,a tua Capitão J^áo Cesario, Ü47.

Hospital do Penflgo Follacco —A iTiireçáo do Hospital do PcnligoFoliaceo, situado em Mandáqul(Santana», realiza as ia horas,de amanhã a sua tradicionalfesta de São João, dedicada aosseus enfermos de '-fogo selvagem".

Naquele dia haverá, em Santana,junto a estação da Cantareira, umajardmeiia que facilitará a condu-ção dos visitantes.

Festival artístico — Promovidopelo Sub-Comité Italiano de So-corro ás Vitimas da Guerra, e emprol" da campanha de auxilio aositalianos desprovidos de recursos,realiza-se amanhã às 20 horas, noChie Vitoria, em Limeira, umgrande festival artistico.

Essa festa é' autorizada pelaCruz Vermelha Brasileira, seçf deLimeira.

Clube dos Funcionários do Bancodc Nova York — O Clube dos Fun-cionarios do Banco Nacional daCidade de Nova York realiza nopróximo dia 28 s 22 horas, nos ta-lões tio Trianon, um animado bailecaipira.

Associadas Clube — O Associa-das Clube promoverá no dia 23 docorrente, véspera de S. Pedro, às22 horas um baile que se prolon-gará até as 4 da madrugada, no.walão do Clube Escandinavo, à ruaNestór Pestana, 189. Trajes —Damas, chita ou passeio. Cava-lheircs, passeio.

Clube Municipal — A diretoriado Clube Municipal realizará nodia 29 do corrente, nos salões doTrianon, às 22 horas, o seu tradi-cional baile da chita. Haverá pro-fusa distribuição de doces, sendosorteadas diversas prendas.

Os sócios terão livre ingresso me-diante a apresentação do recibodo mes, podendo retirar um con-vite familiar para pessoas de suasrelações. Reserva de mesas e ou-trás informações, pelo tei. 2-3035.

Satélite Futebol Clubo — A Di-retoria do Satélite Futebol Cluberealiza no dia 29. do corrente, as2 2horàs, em sua sede, à rua SãoBento, 405 — 25.o andar, uma reu-nião dançante.

Marconl Clube — A Diretoria doMarconl Clube realizará no dia deS. Pedro., 29 do corrente, às 22horas, um grande festival caipira.

Festa Regionalista — Reallza-sena noite de 29 do corrente, no Gl-nasio do Pacaembu, um baile deconfraternização e de homenagemà Associação dos Negros Brasileirose ao mensario "Alvorada".

Convites e informações podemser conseguidos à rua Formosa,433, das 20 às 22 horas, dando-semais esclarecimentos pelos telefo-nes 4-4664 .noite) e 4-3140 e 4-0267td,a)- MUSICA

Sidor Belasks — Sob o patro-cimo do Centro Hebreu-Brasileiro,o barítono Sidor Belaski dará doisconcertos no Teatro Municipal,amanhã e 29 do corrente. Os con-vites para esse recital em bene-ficio do fundo de socorro aos is-raelitas vitimas da guerra, poderãoser encontrados na sede do Centro,

a nw tVsuNS. mt, io aisri. PhofO"lases Coisrsslswss, rua llssao «l»((«•Mlilll.rSJ», >VJ (' ril-l MiíSUfl Círtl'to, ii; Cindi, isv, s>ao .i»»». 3Me íissr Fardo, rua Jm« faulliso, »•»,

|lrisilows.l«y - Oepoli d« amanlsAtu .«eme. Drallowtkl dai* muno,iso Teatro Municipal li prbiuH*s*rt» «l« três coistfslos que rra.l*rara nesta Casltal Continuaisaberta», na bMIseieria da Teatro,a» insçriçíi-* tsara a tejnsssd» setie.

Ciisrrrlo Hiistônir.i - O Depar*tamento Msinicii.nl «te Oultura Iarareator dia 29 do eorressle. si» I»hora», no Teatro Municipal, umroncerto dn Orquestra HinfnssicuMunicipal uaU a regência «to issiies-im Edoardo de Oaurnlerl o iess«lo

-.:»><» ««.-« -i a pbsnlstss Nlco c..-i •.o pi.'mu,» consta de; Souns !.!•ma, sultr Infantil. In audição;1". Mliinone. F^pnssiatlso slnspres-soes «Infonfciisl, Ia nudlçfto: Mo-zart. Concerto para plano o or-queira cm ré menor: Mostart. Sai*fontn em ré mnlor «Haffneri. Omesmo concerto nera icpttldu nodia 30. (tomliiRo ft* 10 horas dansahlsil. O» Ingresso, para amboso» concertot, sosflo jsosto» à srendasm bilheteria sio Teatro, a partirdns 10 hora» de sábado, din 20 cno preço de CiS O.oo por locnllda-de Individual de 1-9 ordens.

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ARTES PLÁSTICASDl Cavalcanti — Está aberta, à

rua 7 de Abril, no salão do Instl-luto dos Arquitetos, (stib tolo tioEdifício Ester), uma exposição depintura de Emlliano Dl Cavalcanti.Essa mostra de arte consta de cer-ca de 20 quadros a óleo e' desenhosdiversos, representando os traba-lhos mais recentes desse artista.

Tony Koegl — Acha-se abertana Galeria de Artes "Itá", à ruaBarão de Itapetininga, 10, a expo-slção de pintura de Tony Koegl.

Carlos Prado dc Oliveira —Está funcionando no Atelier daVila Normanda, uma mostra depintura do conhecido artista Car-los P. de Oliveira.

Colette Pujol - Está aberta naGaleria de Arte Itá, à ruaBarão £-¦ Itapetininga, a ex-po-!ç:>.) da pintora Colette Pujol.

Paulo Rossi Osir e Mario Zassinl- Está aberta na Galeria Bene-detti, à rua Barão de Itapetinln-ga, a exposição dos pintores PauloRossi Osir c Mario Zanini.

Arto Moderna — Está abertana Galeria de Livros e Arte Ita-pctlninga, à rua Barão de Itapeti-ninga, 273, mais umn exposição dearte moderna.

Nessa mostra concorrem 32 re-presentantes do modernismo em S.Paulo.

A ncc^iárlaprotiqâo ao

nosso tetíttx»O teairo no Ura^il num» ms*

reesm valío*», eflia* e «iinosüsoanôia «te isoderts publlci» aexempla do «ue sjronttwa rm ou-lm i»ws cultos ouí*/ «S25SÍcid» a issi|Kis landa «lé&se MW"tamento de cultura. «!e «Hlticiicfioe ae cr.tlea aperfeiçoados a

De ve» <m quando iuretin au*xllios e*|wrtdU:f* de c«»M»»twivautimeius, siuar* nunM vhiuüna erle inn» airenas tUrtersmimdo»asilitai enldo» em (iroça

Ctita n% Procóplo rol mimo*«üiilo mm ussus üubvessçâo que,sso fundi), ssiso isa^ou tíe barre-tnda com chapiu alheio.

K' verdade que certa» eoiiipn'nhlns «straimeira» encoistrnni fa*cl|'dades que fazem Inveja 6. ms-cioiuitri. . „ „

i-ur exemplo: a» -iroupc» }•

rüai da cluiisuida u-usisorada oll-dal, recebem favoir» de vulto cneuai iHsspornda». «s ciustori'!.naclnsial». quando, isor certa» clr-(UiislAssclas, súo clsasnado» sj co*laborar, lutcgranio o «"'l',>11'''advena, ficam aempre colocadoscm poitçâo «eciindásla

K devido n nossa InmiiilMcle «um e criminosa tolirancla, naMtriissgclro» que. dentro dc sios-flterritório, orntlciim odioso Jnco-blssbsino ronira nosso» patrlclosi .

Nn» lemporadii» oficial» o re- Iperiórlo 6 sempre o mesmo du- rraute anos segutios, snartelassdo ,íaiitdiosamente nas mesmas tt-ebr,. como se nflo existissem ou-Iras ópern» dignas dc serem ou-

Os'nosso» cossiposiiores ficama ver niivlo» e por multo favor,e cantada sem grande ensaios,unia ópera de Carlos Gomes.

onde o vnlor cultural de taistemporadas? Apenas ^redundamem lucro pura empresários c ar-listas estrangeiros que. íicin se-quer nos tratam com dcfcrencia.

Estamos atualmente sem tea-tros pois, os poucos existentes,

luiisiii ai«.»mb<issa(iisij ptlot clDe*lisa* esiiwlMsiM •? «jue eais»tiíí.ii(n ..: ruiMsisoü e que CBiiatiíai.io iiokKi dinlseiro i»ra fora ««»Msit,

C<)|iip»r.lila» naelmial» «le.ejism•,sr a H. l*a«lo e nflo <» podi-m fa-ter isor falia «te i>»at«os

NÓ «snfAna funciona umaniiiiisanhla llrtra cujos elunen*t»x foram caiado» aqui mt;.mo.?alvo um barítono vUi<ks de f-irn.jfl « nina tesuallva merecedora«le ajuda.

Ha i!>' i vi., atua sim con*jtiiiln ilialeial isaiKilltano que

omtesn Ijoius demento» ?*«»,j-r<M, ma», exilse uns reprriorlo de¦;:;'...¦, Masnene*.

HAo emsetflculo» qsse nflo inte-reatam * snaloria «io público,ussto esilisi que »o roíueasie con*rniríssela «oi sflliado» e dossslis*yen

p. n» «sonsa* cosníwnlsla»? Pnraelas nflo Isa lunar e B. Paulo alu-ria «v cldad" liraillelra.

O, iins/dlclroi. qsie tudo faclll-iam no» entriisslso». iA «sscossirnm(illieuldade» quiiisdu fjsem «Ioiirifrll «*. aqui meamo, iJto isoitt-li 'fidos |xir einpreiarlo» estrais-i:?lro» qsu- apeissi» vlwsm o ssosw«llnhiiro.

Nflo esiois exisscriindo ssrm Iu-siendo íst-obliiadA.

O nudoio Jardel Jcrcoll» le-vou consiisisslila» sioímss iso Pris-tis o à Europa o murava o» se-rios ob.itflculos que encontrou isorioda parte almpletmenta porquo,nos países que visitou. <> teatronacional cozava uu regalias quenfto eram estendida» no estrius-jflro. Mcsisio em Porliitml Jar-«IpI csbiirrou cosn Impcclllsos.

Cninpreendn-se que »«• íacll tea vlnrHi de conjunto» onde exln-tam grandes artista», mas. dnr amão u qualquer mambembe es-traiigelro em dctrlsncnto de nos-.a Rente, è rematado disparate.

Mesmo fucllllnndo ss vinda «Jeastros dc primeira grandessa sinoè juslo que iibaiidonemos nossosartistas. .,

Já 6 tempo de mudarmos derumo. reconhecendo os méritosda prata de casa.

M. >•

O ENSINO DO L?OHTUGUÈS NOSCURSOS SECUNDÁkUOS

Usa Imla* a* ssf^iiuir. ssaiMi» iiimij.tiisi* si sm-iim i» {'"Wa 1'»"Hi» no» curns, iiriiiiisrlo o aerssssdariis. e Is.ldramrssle dlrHWo ¦¦arnudii de en-iisar o» Joven*a *» eMsre»»ar «»rr«'a»w^,'XJ!'fi i^r leia a» eirscvrr. li. obrsleeeniln a CSta arerlml* oHeAM<*ãO,u» p,,ile»»«sre» « nuiurts de sibr.i» dldallra» preocupam^» «« ¦«•

prlralr, de ass,»» * de Urre*, ludo «. mie nau winmjllimMJtonara O Um aqui ludirad». «N elemenlO* de «rasisallra «sio llmllaUOIà.i oslrlto neceaaario M*ra a «••.««•tà.i e a hntlrldade da I\WW>mfiilmU nu eacrlla, erllando-e, de saaiirira niatrissailta, Qualquer es-iiiiraçiiu. quislnHvr ronlrim-mla. qiiali|iier rla>«nlíifi«çhu que elo »«•¦nirn a s.rr |ir»llcaissenle aplicada. O* enerclrlu», calvo rarllalmur»teçõ«?». r«iii«i«lim em fra»e» ou l««cliii«. que u aluni' deve cosa*por, completar ms corrigir. Oa ditado» M faiem, em r.ursi geral.iiiriii.tiii.nl.' mi quaae dlarlamenlo, o eulda*ee «*«•«.• cannno uteiconsposIcBce, si«lm como da* lnlerpreU(Bee uu n-pruduçàu do jex-loa. A assallne e en»lssada comu um "melo" c nio como uns fim , aei» h» dando, tonto quanlu possível, Imedlala nptlraçSii nu tlio çorrenlu (em francês, nas regra» de particlpln» e «l« coneordancla, emnleiníiii no emprego correto dn» dceilnaçõe», ele.) h reeomeaj.

mio nflo o rebüscamonlo «m ¦< pompoaldade na ex*il i ,- uu rdurniiia n«i|iii« nl."«¦¦¦ e.

N0TÁS FORENSESVARAS CRIMINAIS

B.* VARA - José Vicente «WCruz Pilho, processado por teratropelado c ferido o ciclista Ro-clolfo Rodrigues da Cruz, foi ab-K07V'dvrvRA - Pelo 7.° promotornublico fórum apresentadas de-'uncias

contra Armando Vadomi-ro dc Andrade c Jouo Monteiro PI-lho, processados por terem assa-tado a rclojoarl.1 NeUChate, dupropriedade de Alberto ?mto..don-do turtaram diversas Jóias, o relo-Bio- tudo no valor de 105.664 cru-zeiros; Roque Orciolo e Jase.Brun-prii-i acusados de receptaçao.C"

JUIZO DE EXECUÇÕES CRI-MINAIS — Poi concedido «via-mento condicional n Carlos Pre-vero, condenado pelo delito dehomicídio, à pena dc 6 sinos dereclusão; os ped dos^e^amen-to condicional de Scbast.ao LopesCavanhiitte, acusado de fui^,

As corridas de hoje terão a presencia-lasSua Excia. o Embaixador de Portugal

D*t„ PEDRO TKEOTONIO PEREIRAa quem o Jockey Club homenageará

na Tribuna OSicial.

Prêmio "ANIMAÇÃO III"Cr$ 40.000,00

Ás 16,15 horas -— Distancia 1.500 metrosDISPUTARÃO ESTE PRÊMIO OS

SEGUINTES PARELHEIROS:Blue Ribbon — Merry Maid — Frasquita —¦Hilandera — Itéra —Modesta — Pochula.

— *

Paullno Domingos ou Paulino Do-mlsiROs Flrmiiio. acusados de no-mlcldlo. José Alexandre da Silva,acusado dc roubo. Pedro VerneSobrinho, por roubo, Salvador Jo-nas de Caniargo. por roubo c Jo-sé Alves Ferreira, acusado deapropriação indébita.

VARAS CÍVEIS14.a VARA — Julgando proce-

dente a ação movida pela Cia.Imobiliária Povesl contra MunoBartolo & Cia.; jurando proce-dente a ação movida por Flaneis-co Fonseca Redondo contra Ba-silio Kauslauskas; julgando proce-dente a ação movida por Said Sa-bad contra Assad Mansur.

15" VARA — Julgou iirocedcssten ação de despejo que Alice Le-mòs Ribeiro move a Nlcola Sposi-t0; julgou procedente a ação- dedespejo que d. Joseíina Subatymoveu a Herberg Bentzviller; ad-Jttdlcou a Marlcus MaksquiljanTabale. os bens do espolio de d.Helena Tabak; Julgou por senten-ça .1 desistência de «Ção que Gu-mercindo Murano moveu a JoséRibeiro Guimarães; Julgou justi-f:caÇão requerida por ValterHussman; homologou calculo noinventario de Tereza Rangon, edesistência de ação de despejo queAmerica Vcspuccl Geraldi moveu aMisuel Sanlsso.

VARA DOS FEITOS DA FA-ZENDA DO ESTADO — Julgandoimprocedente a ação ordináriaproposta por Oscar Fagundes con-tra a Fazenda do Estado; Julgandoprocedente a liquidação de senten-çit promovida pelo dr. Franklinde Toledo Pires contra a Fazendado Estado.

iVARA DOS FEITOS DA FA-ZENDA NACIONAL — Recebeuas apelações da Fazenda Nacionalnas ações ordinárias de cobrançaquo a Piratlninga Companhia Na-cional de Seguros Gerais e Acrden-tos do Trabalho move contra b.mesma Fazenda; recebeu a apela-ção de A. Magalhães Bastos naação que contende com a FazendaNacional; ordenando remessa aoSupremo Tribunal da Apelação in-terposta na ação ordinária queClti of S. Paulo Improvements andFreehold Land Comp. Ltda. movecontra Fazenda Nacional.

Serão extintos osInstitutos do Mate,do Sal e do PinhoRIO, 22 (Asapress) — Segim-

do fomos informados, o generalEurlco Dutra assinará decretosdcnlro de alguns dias, cxtlnguln-do os Inslitutos do Mate, do Salo do Pinho.

A exemplo do DepartamentoNacional do Café, estas áutar-qiiius não estão correspondendoás finalidades para que foramcriadas.

Assim, o presidente da Repu-blica, correspondendo à confian-ça c desejo da coletividade, cx-tlnguirá esses órgãos, devolvem*do inteira liberdade ao comerciorespectivo.

Os estudos a respeito estãoadiantados.

MissaGaspar Tlsi Sobrinho — Será

celebrada amanhã as 8i30 horas,na Igreja do Carmo, 4 rua Mar-tlnlano de Carvalho, missa de pri-meiro aniversário do falecimentode Gaspar Tlsi Sobrinho.

i«i. .... «In» pensamentos e sentimentos, manprincipalmente, h PRECISÃO B A CLAREZA.

Neste Hetiir. como em «mim-, mi» nu* adiamos bastante ui-a*sados. Embora n* "InstrucOcs prdiswiiílcnt," do Ministério-da Bdu*tnçüo. relativas nu ensino do purliiKiií-., coincidam em muilos pon*lu» mm n orientação «íue acabamos de exisfir, «»< programas, ex*

pedidos pelo mesmo Ministério, dificultam sobremaneira, aos i"«>-Fessores executar «• que neiuaa própria* recomcnstnfOes oiiriiuiexisto de melhor. l'orcebe*se perfellamenlo que lanlo os encarre*iradiiH do programa com os dn* lii-.lriiçõi-., ijulseram demonalraros seus conhecimentos cm nsatíria de pedagosrln moderna/maa ua»

puderam escapar aos vícios do sua formação, do maliadado, ensi-nu ornamental" que pur i»isiu lempo prevaleceu o ainda boje pre-viibce em nosso pai*. E «Uni» resultou sir Incluída, nus programas,mini» coisa que delis >e poderia perleltamonle eliminar, aprovei*lniiilii.se o tempo «• o esforço dos iilunm em eflclenlcs exercíciosdo redação, de Improvisação verbal, ou outros que os habilitassema melhor se expressar em sua língua mnterns Os próprios proics*sores, aliás, mesmo alguns dentre us mnis esclarecidos estilo bas*lanlu mal acostumados com n tradicional bigantlnlce du nossoensino. . . .,

Vamos, porém, n exemplos tirados dus próprios ginásio», tsmdelernsinudu estabelecimento (pur slnisl, uns dus melhores desla

grande metrópole), vimos nu «imidro neirrn a seguinte definição:"ins hiulu é um grupu de vogai» separado prosudicnincnlo". li-vemos, logo a seguir, ocasião de interrogar, um por uns, os alu*nus da classe em apreço. Todos haviam decorado u deflniçio, masnenhum deles fui ciipn/. de explicar u que significava "prusodlcn-

mc„(L." _ jsiii c — nenhum conhecia o sentido diw palavras quoliavin niemuri/adu.

Isto se dá, niiigueai o ignora, cum uma parte considerável da»definições aqui fornecidas nus educando, E, vao estes, assim, seliabilsiundo, a aprender dc ciír expressões que siãu tardarão a es-quecer o cuja significação não alcançam. Vão se acostumando aeonsiderar os estudos como algo de enfadonho, de Inútil, de com-pliendo e mesmo de ridículo. Uirõu cerlos leitores que estamos ugeneralizar uns caso particular o excepcional. Os que se derem,entretanto, nu trabalho de proceder a verlflcaçGcs u esse respel-to, não poderão, deixar dc constatar quanta coisa supérflua e en*.sinada aos ginnsinnos cm prejuízo du seu tempo, do seu esforço<> de sua nicnlnlidade.

EDUCADOR

REUNIÕES DE PROFESSORESA Associação dos Professores

Primários tio Estado: Dentro de al-guns dias deverft se tornar umarealidade a Associação dos Pro-íessores Primários deste Estado. Oespirito de coesão demonstrado poresses educadores nas recentes reu-nlões de classe levadas a efeito,estão a mostrar a necessidade douma organização em que se con-gregam, a exemplo do que Jâ exis-te relativamente a seus colegas doensino secundário e industrialagrícola.

Para esse fim estão convocadostodos os professores do ensino pri-marlo a comparecer, amanhã, s\s20 horas, na sede da Associação dosFuncionários Públicos do Estado,onde serão discutidos, alem de ou-tros assuntos do interesse da cias-se, os fundamentos em que deveráse assentar a entidade em apreço.

Considerando-se que, de uma dasanteriores assembléias participa-ram perto de seiscentos desses ele-mentos, é licito esperar que. ama-nhã seja conconldissima a reuniãoa se efetuar no predio da rua Jo-sé Bonifácio.

A Nova Orientação da Associa-ção dos Professores do Ensino Sc-cundario c Normal — Causaramótima impressão, em todo o pio-fessorado paulista, os resultados daassembléia geral extraordináriarealizada sexta-feira ultima, no au-dltorlo da Biblioteca Municipal.A inclusão na diretoria, dos pro-fessores Roval, Solon Borges eAquiles Archêro é considerada umlegitimo e significativo triunfo dacorrente progressista, que poderia-mos denominar a "ala moca" doensino paulista. HA a salientar,ainda o fato desses três novos dl-retores somente aceitarem os seus

novos cargas »ou * cendutto «lemssstter a eisilúsule »!«*u!uuisitnu»Mim d» iiualqutf itillusstita «o-vvsiiasssenlni. Tmiu» v-w» <<>•«•evJu ss provar, d» nww'i.1 assim»*dora, o quanto vem t»»nli»i!dis ler*rerso, esn noy/i prutrasonido, »isiessisUdad» verds-d.trwisente de*moereM*. e o eiplsito de rjoueíVçflo e sle ls»t« i«?M*f «ültsjvii.

I -¦.!•••• KIT..IUOK1'rrdio Prendo ¦>»«« » 1'aeiit.I**

de do FssWi» — Por is.tferifseJlo'do iT Rd"»r«l Patina Pereira. »e*rrutiirio do Ouvtrsio, o pre.MdimW»do Orwsslo d» Faculdade de Pilo-suiflii. Ciência» e l-etiea da Univer*slilade dd Kio Paulo, eneassslssltotiao IsstosvenUir Macedo BCMUV*. umssifuiorlal em que toliclta a doaçãodf um predio próprio para aquejoesta.selpclmento de en»*no fundadoens 1034.

CUHSOH POPULARESCtinio» grvitiillu» de porluxu*» --

Acham-se abertas n.» f^cola Uni*vcrulterli* do São Paulo, us ma-Irlculas para os curso» gruiutu» doTuqulgrafla e Portsigues, e «risoserão encerrada» sso proxlsno dia25. Apena» exUtem visitas si.i tur-nu isoiutnn, «jue lrft funcionar íi»icrçns e qu.nins-fetrns, da» 21 às23 horas.

DIVERSOSA» dificuldades cum nue lula o

Deparfamenlo «tr EstetlsUea —Grande» são oa serviço» prestadosao ensino pelo Departamento Es*'.-situai de Estatística. Bcsii maioresseriam entretanto, se dispusesseessa repartição do» recursos ne-cessarlgs h pronta e ampla dlvul*gação de seus tabalbos. O trechoque abaixo transcrevemos, tiradodc um relatório publicado cm maiodo corrente ano, expõe fielmentea situação do Departamento nesseparticular:"Km se ti atando dc tabelas cs-tnli-Uicas, o problema mais aindase agrava, porque sua confccç&odevera ser confiada nos melhoresartífices.

Uma solução que por certo remo»veria as dificuldades indicadas, »e*ria a instalação de otlclna» gra-fica» completas, no próprio órgãoque tem o dever de "collglr, ela-borar e publicar toda a sorte doInformações es-tatlstlcos que sorelacionem com o situação físicademográfica, sociol, intelectual,moral, administrativa e política doEstado".

Dotado desse elemento de tra-balho, poderia o Departamento daroportuna divulgação nos levanta-mentos conclsslds-s.

Não sn culpe, pois, o Dcnarta-monto Estadual de Estatística pordeficiência na execução das tare-ias que o Governo lhe determl-notl. Seu programa, como vimos,é cumprido enquanto depende deseus próprios recursos, e falha apartir do memento cm que fica nadependência de fatores estranhos.

Não há, em Sáo Paulo, no mo-mento — esta é a verdade — umasó empresa grafica que assumaa responsabilidade de manter de-vidamente atualizadas as publica-ções estatísticas. Os prazos estl-pulados nos contratos não pas-snm de mera formalidade, c ex-piram, por vezes, antes da oficinadesamarrar o pacote de originaispara dar inicio à composição.

E não vai nisto nenhum exagero.Os que tém trabalhos a publicarsabem «jue, alem de sujeitar-se apreços que sobem dia a dia, nãopoderão contar com a conclusãoda obra em determinado praso. Asoficinas estão por demais sobre-carregadas, e tem, por vezes, deinterromper as obras em anda-mento, para executar outras quenão puderam ser recusadas".

(Conclusão da 3" pag.)R, A. A. Aé.; 1 cabo c 5 soldadosdo 4.» R. I.

Estagio de Oficial R-8Designo para estagiarem nas Uni-

dades abaixo os seguintes OficiaisR-2*

38.° B. C. — Por 15 dias, semvencimentos, o 1.° Ten. Res. 2." li-nha, Aristides Rocha;

2.° R, C. D. — Por 28 dias semvencimentos, o 2.° Ten. R-2, Fran-cisco Franco do Amaral e

no IV-2.° R. C. D. — Por 28dias, sem vencimentos, a partir dodia 18 do corrente, os 2.°s Tenen-tes R-2, Adalberto Tirell, CarlosMelo c Roberto Marcondes Godoy.

PermissãoFoi concedida permissão par» ir

à Capital Federal durante a dis-pensa do serviço que lhe for con-cedida ao Ten. Cel. Carlos CésarMartins. (Radio n.° 27-Gab. de17-VI-46, da D. A.).

Requerimentos Despachados —Por este Comando:

Aristides Rocha, 1.°. Ten. Res. da2." linha, Francisco Franco doAmaral, Adalberto Tlreli, RobertoMarcondes, Carlos Melo, 2,°s Te-nentes R-2 de Cav., pedindo esta-glo; "Concedo, sem vencimentos,ao primeiro por 16 dias e aos de-mais por 28 dias". _

4.« C JLREQUERIMENTOS

DESPACHADOSPor esta Chefia:"Compareçam a esta C. R., a

fim de receberem certificado dc re-servista de terceira categoria".

— Requerimentos entrados em

Prot. 66743 — Lournço Pieronl,68267 — Lliclano Minelli, 69325 —Manoel de Almeida.

— Requerimentos entrados em1941:

Prot. 10455 — Paulo Baitis, ...21146 — Osório Fiseher, 22527 —Miguel Medina Gome», 58716 —João Cavalhese.

_ Requerimento» entrados em1942:

Prot. 7893 — Pedro Ganzerll,7913 — José Quinto de Freitas Ju-nior, 12458 — João Senachf, ....30820 — João Dias dos Santos, ...49844 — Victor Chaves de Olivei-ra.

— Requerimentos entrados em1943'

Prot. 6179 — João de Castro Si-mões, 11058 — Lázaro Negreiros,17703 — Ângelo Massararioll, ...19160 — Fablano de Souza, 20498 —João Condolo, 21455 — AntenorOtávio Munlz Filho.

— Requerimentos entrados em1944: «

Prot. 4940 — Sérgio Timlrezev,3028 — João Walton Barbosa deOliveira, 5787 — Antônio de Mo-raes, 6575 — Graclelo Pedro, 8599

Adelino Pedroso, 12842 — JoãoGonçalves de Lima, 14030 — Eu-gênio de Almeida Rosa, 14280 —Agostinho Garcelcm.

— Requerimentos entrados em1945:

Prot. 422 — José Pitta, 475 —Kurt Pellkan, 960 — Antônio daSilva Reis, 1482 — Clovis Paulo deAlmeida, 1899 — João Laurentino,2913 — Carlos Borges de Andrade,3480 — Luiz Meneguin, 3683 — Ar-lindo Delmazzo, 3984 — HoracioMonteiro, 4011 — José Diviani, ...7701 — Rodolfo Machado da Sil-va, 9157 — Antônio Capusso, 9939

Mathias Antônio Arantes, 10106Rodrigo Salomão Costa, 11838 —

Ráphael dos Santos, 11939 — Abra-hão Domingues, 12736 — BeneditoRosa de Souza, 13603 — HiginoFranco, 15330 — Adelino Moreira,16714 — Belmiro Roque Vieira, ...16771 — Santo Augusto de 01>el-ra, 16814 — Antônio Ferreira Ma-chado Júnior, 16817 —. DomingosFloríano de Souza, 20367 — JoãoPerea Esposlto, 20738 — AntônioFerreü'a.

7 — Requerimentos entrados cm1946:

Prot. 809 — Marino Jardim, ...1106 — Enoch Martins de Oliveira,1687 — José nenrique, 1770 — Ju-

randyr de Camargo, 2094 — Alfre*do Martins de Souza, 2140 — IvoPereira, 2421 — Geraldo Mendes,2606 — Ricierl Montuani, 2641 --Benedito Ribeiro da Silva, 2811 —Manoel Beraldo, 3052 — AntônioGomes da Silva, 3186 — João Gar--.ela Domenes, 3967 — Ângelo da IAraujo Camargo, 5186 — João Gar-cia Lopes, 55555 —¦ Florenc!o Gar-rido Filho, 5897 — João Batista,5992 — Antônio Cortina Martinez,6432 — Francisco Domingos Quin-tona Garcia, 7260 — Angelino Je- ,sus Rosa, 7350 — Euclides Corrêada Cruz, 7697 — João Glaessel, ...7715 — Nestor Careniro de rjtim-pos, 7853 — José Vitorino, 8146 —Benedito Pires de Oliveira, 9232 —Joaquim Antônio Gianl, 9579 —Renato Godoy, 9820 — César Ser-gente Rossas, 15258 — Ovldio VI-cente dc Oliveira. 15296 — RlnaldoEugênio Cavazzani, 15317 — Au-gusto Moreira da Fonseca, 15411 —José Micheloni, 15453 — FelicioSchenz, 15527 — Domingos Toccil-lo, 15626 — Paulo de Abreu, 15639— Danilo Ferrari, 15658 — Carlosda Câmara, 20026 — Emilio Felipeda Silva, 20038 — Ulisses Gonçai-ves dos Reis, 20702 — Pedro Hl-gino Munlz, 30110 — Antônio Man-gini.

Os seguintes requerimentos tive»ram o despacho "Arquive-se":

— Requerimento» entrados em1942:

Prot. 434W — Amador de Je*sus, 58789 — Mario Augusto Tava-res.

— Rcquerisisentos entrados em1943:

Prot. 7463 — José Joaquim dosSantos, 17284 — Carlos Rodriguesda Costa, 154 — Salvador Moli-na, 653 — Miguel Arquerins Ver-dagUer-

— Requerimentos entrados eaa1945:

Prot. 3791 — Espen Wllhelra,Erick Lerche, 26150 — CalrallaSchain, 20138 — José MachadoD'Amaral, 20321 — Atntonlo Joséde Souza.

S7 FOLHETIM DO JORNAL DE NOTICIAS

UE A RIQUEZAcotftÂmfç&k

(Cuniihuaçau

_ Não digas mnis nada. prosseguiu Artur enquanto Carme-

lita acariciava carinhosamente Herminia. Não compreendes quea estas horas esta ludo descoberto e que talvez a policia ja ande

no nosso encalço? Se agora nos apresentássemos com a crian-

ça. cm vez de agradecimentos, como tu pretendes, Irianios de

prescnle para a cadeia._ Tens razão, não havia pensado nesse inconveniente, res-

possdeu o oulro. .Não ha oulro remédio sinao faze-la desaparecer dc qual-

(,uer forma, como prometemos ao estrangeiro. Ele bem sabia o

que fazia deixando-a em nosso poder. Não é nenhum tolo parafazer as coisas ligeiramente e deixar que nós o comproinestesscnsos

O que não posso compreender ò o motivo que o levou a

cometer este rapto , .Ku julgo que o melhor será cntrega-la a alguém que sala

dc Barcelona, ou metê-la no Hospício.Não. não quero! interveiu Carmelita. Se nâo «ruizerem en-

lieaa-la aos seus pais, eu cuidarei dela..' — .lá le disse que te catasses, replicou Artur asperamente. As

mulheres não nos servem para mais do que para nos estorvar.

Anjinho! continuou Carmelita tomando Herminia nos bra- ,ços. Parece ser'filha de boa familia, porque as suas íoispinhns são. imagníficas.

Está claro que sim. Pois se ela é filha d'uns condes! disseenfaticamente o amante de Plrris.

D'uns condes? exclamou a nsnante de Artur, esplcaçadapela ciirlosidadrr.

~ Sim, disse Artur no mesmo tom de voz. Dos condes dc Mon-teflor. iistás satisfeita?

O tpiè? Como? exclamou Carmelita, recuando c abrindoos olhos exlinoniiiiaiiamente. Dos condes dc Montefldr, disseste?

Sim, sim. E o que le imporia de quem ela é filha?Oh! meu Deus! Mas então, Artur, deves ir iramcdlatamente

entregá-la a seus pais! disse Carmelita com asscledade.Tu estás doida, mulher? Não acabasfe de ouvir que Isso se-

ria a nossa perdição?Eu me encarregarei de a levar a seus pais, Artur Não, núo

quero que sejas o ladrão da filha do conde de Monleflor, acres-centou Carsnelita, exaltando-sc por momentos. Pcço-te por tudo

quanto mais estimes neste mundo.Mas o que tens tu que ver com esse conde?

"aila aincl-o e não gucro, ouves, que ele seja vitima destadesgraça.

Ah! Jâ compreendo! Foste sua amante! Ah! Ah! Ali!Não. nunca! protestou ela com altivez.Então tambem sofres de amores platônicos? Onviste o que

ela disse, acrescentou Artur dirigindo-se ao -seu camarada. Não

quer... tem graça... Ah! Ah! Ah!Carmelita tinha a criança nos braços c na dis|iosição, comp

afirmara antes, de lcva-ln a casa de seus pais.' Viu que nada conseguiria por boas palavras e sem largar Iler-

minia, dizia com resolução.Dlz-nie, pois, o que tenrlona-: fazer desta infeliz manca.

• — Farei o que me apetecer c advirto-te que me já está chei-rando mui andares para ai com ela às costas.

Já te afirsnel que me empenhei em leva-la a casa dc seus

pais e isor muito que te custe ci-de conscgul-Io.Artur conlinha-se a custo. Levantou-se como que impelido por

uma mola o dirigindò-se para a infeliz Carmelita que recuara ater-rorizada, disse com voz sombria erguendo a mão:

Deixa-a, já le disse!.•— Não!O bandido descarregou o seu forniidavel minho que alcançou

o ombro da desgraçada.E' inútil quanto faças, replicou a infeliz mulher còm os

olhos marejados de lagrimas. Ainda que me mates não deixarei

esta pobre menina. .Arlur encolerisou-se è lutando com ela, que se debatia deses-

pcradaincnle, dava-lhe de vez cm quando terríveis socos, tentandonrrebatar-lhe Herminia.

Não quero, não quero! repetia ofcganteinente Carmelita.Larga-me ou grito. ....

O Infame Artur não cessava de bater-lhe fortemente enquan-to o seu cúmplice contemplava Impassível, c com sim sorriso cini-co nos lábios, aquela cena.

A infeliz continuava gritando por auxilio e a criança naquele

momento acordou, rompendo em amargo pranto que mais acabou

de enfurecer aquela fera.I-irga disse Artur arrancando por fins Herminia. lonia-a

: acrescentou dirigindo-se para o amante de Pirrls. Val-te ü esnbo-

ra. porque se não ficamos perdidos. .Oh! Não consentirei, gritou Carmelita. Socorro! Bandidos!

_ Cala-te. ou mato-le, mgiu cie. apertando-lhsV a garganta.Cala-te, caia-te!...

- Não! disse ainda Carmelita

Na nus já se ouviam vozes que inquiriam donde partiam aque-le» gritos desesperados de socorro.

Artur vlu-sc perdido c completamente transtornado, puchoudo seu punhal c cravou-o com selvática furta, uo peito dn suaamante, no momento em que o seu camarada sala com a criançaenvolta no seu "cache-col".

— Miserável!... Deus te amaldiçoe!... murmurou Cas-snclita,deitando uma golfada de sangue pela boca. Filha... ml... nha.,.fi... lha!

Foram as ul limas palavras que proferiu. Novo jorro de san-gue vciu-lhe à boca e usn segundo depois a lnditosa Carmelita exa-lava o seu ultimo suspiro.

O malvado saiu apressadamente de casa, já quando se ouviamapitos de socorro do guarda-noturno pedindo o auxilio da policia.Esn breve rcusiiu-se ao seu cúmplice e ambos, juntos, perderam-sena escuridão da noite, nas tortuosas vicias do bairro próximo.

Ainda não linha baixado o pano do teatro e já Maria se le*vantava precipitadamente sem dar tempo a que algum cavalheiroso levantasse para lhe dar passagens e lhe levantasse o reposlelroda frlza. Sem mesmo dnr lempo a que alguém a ajudasse n por osseus abrigos, disse:

Vamos, Margarila?Vamos, minha querida. Estás Impaciente por chegares »

casa. Dcsagradarara-tc os cantores?Pelo contrario, gostei imenso; mas eslou Inquieta c nervo-

sa sem saber por quê.E' uma sensitiva, minha querida, disse-lhe Fernando en-

quanto ajudava a Margarila a en vergar a sua saida de teatro.(Continua)

Page 5: «UMVAO, APMD08TIUÇM B OnCWAVl UUA FLOnBNCIO ...memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00059.pdfJORNAL DE NOTICIAS ANO 1 SAO PAULO - Domingo, 23 do Junho rie 1UM NUM. 50 Ü2ES25SI2SÍ

DOMINGO, as DE JUNHO PB IM* W^^^^tW^Mw flFIB li™ âlwl^w PAGINA $

NOTICIAI PB POKTUOAL

Portugal, árbitro ie TangerA ZONA INTERNACIONAL PA FAMOSACIDAPE ONDE IE MESCLAM AS RAÇAS.A8 NACIONALIDADES E AS RELIGIÕES

Tan?»r, antiga cidadt* * porto deMiinoeo», que ainda conwrva um

fsprcto oriental, com rum e*u*\»

as e mal oalvtulj» e mesquitas co*li..t..i p d i|. aluinliraiiir, faianças,4 in nt o retrato vtvo de um pu*»*»úo de luta.» mUltaiu» uu diplomai!-ca* i«-!u tuâ conqulMa. ii,u quaU (oJogou a sorte, ainda em «u-pciuo.do varia» potência*. Dotninuiido. dolado dc Marroco*. o estreito d» OI-tiultar. sua linportancla t-slrategl-ci explica porque ati hoje umapequem, a complexa comuulit.Kto.quu nao tem mal* de ioo.ooú lm-bltantti, com coitumM, raçss e re»lUWt-s diversos, ainda nio encon»trou «eu destino. Tanger evoca odomínio doa portuíUMes em 1471. odoa iiujleaes em w». a luta dosçspanhols pela sua conquista emJ7M « o aeu desmantelamento pi-losfranceses em 1M4. Ouarda, nas vt«lhas muralhai, o vestígio da do*mlnnç&o portuguesa e a sua htsto-ria ae contunde, a cada passo, comInterouos ingleses, franceses, es»paiihols a alemães. Numa curiosacoincidência, o aeu nome, — Tnn»ger, 4 Justamente o da cidade emque atualmente nfto se pode locar,Tanger...

A zona Internacional du Tanger•sta, desde outubro do ano passado,«ob a admlnlstraçAo do almiranteportuguês Mngalhftes Correia. Re*servou*xe a Portugal o papel de nr-bltro t- de mantenedor da neuir.ili-dade tflo necessária cm tace das va-rias tendências que se manlfstnmentre mouros, marroquinos, france*ses, Ingleses e espanhóis. E a cida-de cosmopolita vive sob a protcçilode uma corporação dc 272 agentes,naturais da França, Espanha, Mar-roços, Portugal e. cm sua maioria,de Tanger mesmo, comandados porum oficial... belga! Com as suastrês línguas oficiais, qun sfto o es-panhol, o francês c o árabe, qual-

aucr dns quais pode ser emprega-

a na assembléia legislativa, e comos seus Jornais, diários ou semana»rios, editados nas línguas Inglesas,francesa e espanhola, Tanger é, co-mo se pode compreender, umi dascidades mais curiosas do mundo.Curiosa e complexa. NSo deixa deser significativo o fato de ter sidoescolhido um almirante portuguêspara administrá-la como arbitrodos Interesses que se chocam nessaBabel moderna.

CHEGOU A PORTUGAL O"ALMIRANTE JACEGUAI"LISBOA. 22 (APP) - Chegou

Íiojc a esta cidade o navio brasl-

eiro "Almirante Jaccgual". proce-dento do Brasil.O CÔNSUL DO BRASIL EM S.

FRANCISCO PASSOU PORLISBOA

LISBOA. 22 (AFP) — A sra.Carlos Martins Pereira de Sousaesposa do embaixador do Brasil emWashington, passou hoje por estacapital, procedente do Rio de Ja-neiro, e em transito para Londres.A bordo do mesmo avião, transitoutambem a caminho de Londres, odiplomata sr. José de Alencar, con-sul geral do Brasil em S&o Fran-cisco.REGRESSOU DE SANTOS OEMBAIXADOR DE PORTUGAL

Regressou ontem pela manhã deCantos, o embaixador de Portugalho Brasil. O sr. Pedro Teotonlo Pe-reira almoçou, em companhia devários diretores da Casa de Por-tugal, na chácara do comendadorAbílio Brenha da Fontoura, nasvizinhanças da capital. As 15,30horas, o diplomata português rea-llzou uma demorada visita às Ins-talações da Nitroquimlca, em SâoMiguel. Hoje, às 13 horas, o em-baixador comparecerá ao Joauel

EXPOSIÇÃO DOPINTOR GIULIO

MARCHETTI

Depois dos longos e cruciantesanos de guerra que ensangüentaramo mundo todo e que separou, povosirmãos, Impossibilitando qualquerredação de caráter cultural ou ar-tistlco, poderá São Paulo apreciar,dentro de poucos dias, a mostrade pintura Italiana, na qual serãoexpostos trabalhos do pintor GiulioMarchettl.

Giulio Marchetti, diretor daAcademia de Artes de Carrara,professor da Academia de Artes deFlorença, é um dos maiores nomesda moderna pintura européia. Cri-ticos como Servollnl, Del Massa,Fullonl, Scarpa, Angell, entre osItalianos, e Delacroix e Moreau eu-tre os franceses, colocam a arts deÒiulio Marchetti, entre as grandesafirmações artísticas do século.Vencedor de famosos prêmios, taiscomo "Prêmio Nazionale delia Re-gina" 1934 — "Prêmio Spranger,1936", "Prêmio Blanchi, 1938",•'Prêmio Garlbaldl, 1940", além deoutros, Giulio Marchettl teve variasde suas obras adquiridas pelasmais famosas Galerias de Arte domundo, figurando seus trabalhosém museus artísticos que formamo patrimônio da civilização. Osquadros de Giulio Marchettl, tantoas reproduções da natureza viva oumorta ou os famosos retratos desua coleção, Irão permitir aosapreciadores da pintura em S.Paulo entrar em contado Intimocom uma das mais notáveis figu-ras artísticas dos nossos alas.

Dos retratos executados por Glu-

Uo Marchettl, merece citação espe-

, ciai, pela sua Importância e por-que melhor darão uma medidavaloratlva da arte do conhecido

pintor, os> retratos de Pio XI,atualmente na Pinacoteca Vatlca-na, de Arturo Toscaninl, o famoso

regente, de Douglas Falrbanks. nal.

o famoso "astro" de Hollywood,do "Bel" de Tunls e de multasoutras personalidades de destaquemundial.

Clube de ttao Pau*-o, onde almoe»-i» em rompanlila de destacada* n-guras de nono mundo social, ai»sUtlndo, cm seguida. As corridasno prado de Cidade Jardim, Ama-nha. as B horas, o sr. Teotonlo l'e*reira vUltara tu Industrias Voto-raiitlm. O regresso ao nio de Ja-neiro eslá marcado para tcrçafel»ra próxima, pelo MCru»ilro doSul", que paru da "gare" daMU**âo "Pretlaente Roosevelt" ts¦a lioras

CONHULAOO OE POKTLGAI,Encontra-se tm Sfto Paulo, tos*

pedido no Esplanada Hotel, o tr.Carlos Machado de Barros. novocônsul de Portugal em Bao Pau-Ia A posse do representante dopais amigo ainda nfto (ot marca-da, mas devera verUlcar-ae, possi-velmente, na semana entrantt.SR. GASTÃO OE BITTENCOURT

Encontra-fe hft dias, em SftoPaulo, acompanhando o embaixadorportuguês no Brasil, o sr. OastftoBittencourt, sub-deicgado da ln-formação nacional portuguesa Jun.to ao Departamento Nacional dcInformações a membro dos insti-tutos de Coimbra e Português dcArqueologia, Historia o Etnogra-tia o da Academia Brasileira deMusica. O sr. Gastão de Blttcn-court. devera acompanhar o em-baixador dc Portugal no mu re-gresso ao Rio de Janeiro, terça-feira, às 22 horas

Instituiçõesluso-brasileiras

de Sào PauloCENTRO BEIRAO

Deverá reunir-se amanhã, a dl-retoria do Centro Belrao. A reu-nl&o será realizada na sede social,a rua José Bonifácio, 210, 2° an-dar, a partir das 20 horas.

CENTRO "GUERRAJUNQUEIRO"

Durante a ultima semana, ln-gressaram no quadro social doCentro "Guerra Junqueiro". ex-Centro Trasmontano de S. Pau-lo, mais os seguintes sócios: Ma-noel Almeida Ladario, Amaurl V1-.Ia Real, Augusta Olímpia Mlran-da, José Santiago Filho, Maria deLourdes Branco, José Afonso Fer-reira, Ema de Jesus Ferreira. Ju-lia Gabriel e Matias Domingos daCosta, matriculados, respectiva-mente, sob os números 8815 a 8823.SOCIEDADE PORTUGUESA BE-NEFICENTE "VASCO DA GAMA"

Está marcada para depois deamanhã, na sede social, a reu-nlão semanal da diretoria da So-ciedade Portuguesa Beneficente"Vasco da Gama". Os diretoresestarão reunidos a partir das20,30 horas, sob a presidência dosr. Alexandre de Queiroz Lugó.ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE 6.

PEDRO DO PARINa próxima reunião de diretoria

da Associação Beneficente S. Pe-dro do Pari, a efetuar-se depoisde amanhã, na -ede social, serádiscutido o plano de reforma doatual predio próprio da Instituiçãode maneira a permitir a construoção de uma sede que esteja à ai-tura do desenvolvimento da Ins-tltulçfto. Foi o que nos Informouo sr. José Barbosa Pinto da Fon-seca, presidente daquela associaçãobeneficente.UNIÃO DE SOCORROS MÚTUOS

"PEDRO ALVARES CABRAL"Hoje, na sede social, à rua Mon-

senhor Andrade, 36, apto. 56. serárealizada a reunião da assembléiageral da União de Socorros Mu-tuos "Pedro Alvares Cabral". Aassembléia deverá discutir a apro-vação final das reformas promo-vidas nos estatutos sociais. A pre-sença de todos os associados éconsiderada necessária e os tra-balhos serão iniciados às 14 ho-ras.SOCIEDADE

MÚTUOSDE SOCORROS"ALVORECER"

E' aguardado com interesse en-tre os associados da Sociedade deSocorros Mútuos "Alvorecer", comsede no bairro da Parada Ingle-sa, o festival que será promovi-do no próximo sábado, dia 29, emseu salão de festas, pelos mem-bros da Ala Cultural e Recreativado Centro "Guerra Junqueiro".Como se sabe, o festival é dedica-do aos sócios desta ultima Ins-tltulção beneficente residentes na-quela zona.

ORJETOS ACHADOSEncontram-se na Primeira De-

legada de Policia, à rua Florenciode Abreu n.o 223, à disposição deseus donos: Documentos nerten-centes às seguintes pessoas: Aman-tino Vaz Filho, José Venancio,Thélio Burger e Benedito AfonsoFernandes; diversas estampllhasde vendas e consignações; umabolsa para senhora com lenço, cs-pelho e Cr$ 56,70; uma sacola comroupas usadas; um pacote compastas de couro; um porta níqueiscom Cr$ 12,60; quatro embrulhoscom roupas usadas; um pedaço defazenda; uma bolsa de senhoracom correia e espelho; um cadernoescolar; uma meada de lã; umamarmita; uma pasta com lanche;um método para musica; um amar-rado com diversas revistas- urapacote com lâmpadas; uma malacom roupas usadas; tres argolascom chaves; um par de luvas: umpacote com Injeções, pregos, alíl-netes e caixa de fósforos; um pade sapatlnho; um porta níqueiscom moedas estrangeiras e Cr$2,50; uma bolsa com frutas: umamala vasia; dois cabldes; um portachaves com o nr 6939; 'uma car-telra de saude de Agenor Ram»*lho Barbosa e tres guarda-chuvaspara senhoras.

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ENCERRADOo Congresso Nacio-nal dos ExibldoresCinematográficos

Realizou-se ontem, pela ma-nhã, na sede social do Sindicatoda classe, a sessão de, encerra-mento do Primeiro CongressoNacional dos Exibldores Cinc-matograflcòs.

Aberta a sessão, foi dada a pa-lavra ao sr. Mansueto de Grego-rio, presidente do Sindicato queexpôs Inicialmente, as conclusõesa que havia chegado o Congres-so, no sentido da elevação dovalor social, cultural e econo-

mico do cinema brasileiro. Emseguida, pronunciou a confercn-cia de encerramento, que se su-bordinou ao tema "O décimoaniversário da Enciclica Vigi-lante Cura, dc SS. Pio XI, — so-bre o cinema".

Encerrando os trabalhos falouo sr. Cassio Vidigal, que cum-primentou aos. congressistas pe-los resultados alcançados, dis-correndo, depois, sobre o papelpreponderante que p cinema po-de desempenhar no campo daeducação, cultura e entendlmen-to entre os povos, como veiculoque é da força publicitária, quecomplementa o trabalho desen-volvido pela Imprensa e pelo ra-dlo.

A vinda do ministro daAgricultura a São PauloO sr. Neto Campeio Junior receberá osagricultores e criadores qae desejaremtratar de assuntos atínentes à sua,pasta

Comunica-nos o chefe da 8ec-ção de Fomento Agrícola em 8.Paulo que depois de amanha, das20 ás 22 horas, o ministro da Agri-cultura receberá na sede i daquelarepartição, á rua Dr. Falcão Fl-lho, 58 9.° andar, os representantesdas nossas entidades rurallstas,assim como os agricultores e Cria-

dores em geral, qUe comi ele dese-jarem entrar' em contacto é 'con-versar sobre assuntos attnentes ásua pasta. O sr. Neto CampeioJunior atnderá tambem, nessaocasião, os chefes e outros fun-cionarios das dependências do Ml-nlsterlo da Agricultura neste Es-.tado. l '

CINEMA EDUCÁTI-VO AO AR LIVRE

Prosseguindo na série de exibi-ções cinematográficas ao ar livre,que vem sendo efetuada nos diver-sos bairros da Capital, o ServiçoCultural e Informativo dos Esta-dos Unidos da América, fará reall-zar, hoje, às 20 horas, no bairroNossa Senhora do O', próximo aoGrupo Escolar-, e em Vila Formosa,uma exibição de filmes educativosnorte-americanos.

Tomará posse ama*nhã o diretor do ,

D.SJP.Amanhã, às 15 horas, realiza-se

a cerimonia da posse do novo dl-retõr do Departamento do ServiçoPublico, sr. Ângelo Zanini, hápouco nomeado para substituir osr. José Reis.

O ato terá levado a' efeito nasede do Departamento, A AlamedaBarão de Rio Branco.

GUERRA TOTAL CONTRA O CÂNCER! Um Inimigo encarniçado co-mo o CÂNCER deve ier combatido com a guerra total. A Associação Pau-lista de Combate ao Câncer está organliando uma ride, formada por eercade 40.000 mulheres, a qual será capa» ds surpreender o Inimigo antes quapossa causar estragos Irreparáveis. Ajude estas abnegadas, Ingressando pa-ra os suas fileiras. Qualquer donativo píde ser enviado á sedo da Associa-çao, á rua Benjamln Constant, 171 — 2,a sobreloja. em SSo Paulo.

COOPERATIVISMOAcerca do trabalho e da produção — Anatureza e o homem — O capital —Concomitância de Satores — Dos temposprimitivos aos nossos dias — Uma socie-dade nova, baseada em novos moldes

Cooperativas de Consumo em Tabapuã,Mococa, Pederneiras e Itaquera

Silveira PEIXOTO(Para o JORNAL DE NOTICIAS),

n trabilho ou, em stfctido muls amplo, o homem que modilica? Juntos oferecidos r**i natureza e os transforma <m utilidades.

M frSS^ronomíamente utilizáveis, para a satisfação de suas neces-Slíi-^ e d°s *Tselis semelhantes.' é. em verdade, o unlco fator qu-jmerlc? ser considerado como agente da produção, no sentido exato

dCSÍN6orsT'pode negar que. "em toda oper.ição produtiva, por ele-„I, _„„ *se|a é essencial e indispensável o concurso da natureza

ídohornfm, sendo doutro lado.^ftnprcscindível a contribuição dowptal para que a riqueza adquira verdadeiro desenvolvimento *.

'incnntesUvelmente. porém, é o homem que. cem seu trabalho,

inrovettã e didse a açãòdos demais elementos produtores E*o tra-bidho• é af atiVTdade SSnana. oue toma os fatores naturais economi-camente utilizáveis. „ * * -

Claro está que os elementos naturais consUtuem «xindição pri-«.nrrfiTmra a moduçào. eis que, fornecendo a matéria- de que sefazem L^weâsTcXm o exercício da atividade humana.

Seu nanei entretanto, é inteiramente passivo, pois nSo fazem se-não obedecer a diretrizes estabelecidas pelo homem, quando se trataÚe

^StSnte1 "doação

do trabalho, a natureza até lhej é pre-existente, poli, antes do mais, o homem precisa dispor dos elementosquo ela lhe proporciona ou oferece, para então, modtfká-los. Pode-seemáo dizer que a natureza é fator, originário da produção.

Acentue-se bem. no entanto, que, entre a natureza, o trabalho eo capital, existe uma interdependência, que se traduz em relaçõesfundadas em sua origem, em seu modo de ser, em seus fins.

A natureza precedeu o homem — é evidente.Nas sociedades primitivas, entre os povos caçadores, pescadores,

ou pastores, era ela que proporcionava quase tudo o de que carecia ohomem, para a própria subsistência. .:--:.- -

Um pouco mais tarde, deu-so um passo à frente — e passo deci-slvo para o progresso social — quando as tribus no/nades, de caça-dores e pastores, renunciando a seus hábitos errantes, passaram adedicar-se à agricultura e à manufatura Incipiente, adaptando n seususos e à, satisfação de suas' necessidades, por meio do tr.ibalho, asmatérias que a natureza lhes fornecia. ;•¦

Por fim. nas sociedades modernas, surgiu o capital, como resul-tante de acumulação do trabalho e da natureza.

Nos tempos primitivos, bem *e vê. a natureza não precisou daatividade do homem, para proporcionai-lhe o «gf**^»^^?»;nem o homem, a seu turno, pre»*'-'- do capital Para desenvolver suantivl(Í£Kl6

Hoje' entretanto, esses fatores concorrem todo*, perfeitamenteentrosados cm toda a produção. Om precisa dos demais, todos temuma existência solidaria, conjugada. Interdependente.

Para bem realizar e desenvolver sua atividade produtora, o ho-mem necessita da natureza e do capital. Somente no homem auxilia-do pelo capital, a natureza encontra o elemento..orientador de suasfoí«fcs e capaz de bem aproveitá-las. O capital não existiria, se ohomem nio o -Uvesse produzido, com os elementoa *mccmtraaoa nanatureza.. , '

O homem, a natureza e o capital concorrem, assim, para a con-secução do mesmo obJeUvo eronomleo; dlsünipiem-iie,^etoto.pela maneira por que cada qual atua nesse sentido. "O homem, comoser inteligente, sensível e responsável, é causa de seus próprios atose aperfeiçoa-se pela própria virtude; a natureza e o capital estão des-tinados a continua sujeição e precisam ser dirigidos pelo homem .

Os fatores diretos da produção — a natureza, o trabalho e o ca-pitai — foram surgindo, nessa ordem e progressivamente, no cenárioeconômico. Desde que passaram a contribuir para» a produção, entre-tanto, vêm Isso fazendo cm diferentes graus de importância.

Nos primeiros tempos dessa concomitância de ação, a naturezafazia mais, o homem menos, o capital quase nada. Depois, à medidaque a produção aumentava, o homem ganhava em Importância e ocapital crescia'. Na atualidade, bem ou mal, arroga-se o capital opapel de maior importância e domina de tal forma os demais fatores,que o regime social de nossos dias passou a ser qualificado como "ca-pitalista"., ., ,

Justamente esse estado de coisas é que o cooperativismo quermodificar, para construir uma nova sociedade, em que o capital tç-nha função de simples assalariado e o trabalho seja remunerado peloseu justo valor e Importância, proporcional mente à sua qualidade equantidade.

¦* \* • .

Acentue-se, porém, que a cooperação terá de desenvolver-se eatingir seus objetivos —respeitando a propriedade, a henun-a, a 11-berdade de dispor, fazendo desaparecer as injustiças de nossos tem-pos mediante a sujeição doa agentes naturais e do capital ao trabalho.

A cooperação, nunca será demais insistir, considera a propriedadecomo uma função social e tem o capital em conta de colaborador ta-dispensável, i^trumento da produção que deve ser equltaUva menteremunerado. . . - *

M ., . ,Orna ves pago'o beneficio territorial, ou fuijdlario (segundo se

trate de propriedade urbana, ou rural), beneficio que ae constitui darenda territorial ou fundiária • do i*orrespondente • melhorias per-manentee, pagos os Juros aos vários capitais fixos ou circulantes,ret-ompensado o trabalho em proporção Justa, equltativamente. asobra ou utUldado liquida que ainda existir será repartida entre os

cooperados, proporcionalmente ao valor do trabalho ou do esforço decaía qual.

Com isso e assim, vai o cooperatlvismo realizando a sua tarefa»construindo, em bases sólidas, o edifício de uma sociedade melhor,toda alicerçada em altruísmo, em solidariedade — onde efetivamentepossa o homem ser amigo do homem.

Nada menos de quatro novas cooperativas de consumo foram nes»tes últimos dias constituídas em nosso Estado — o que bem evidenciaque, tomando conhecimento dos beneíiclos que dal pode auferir, vai onosso povo recorrendo a essa formula, para combater eficientementeos males da especulação e todas as demais dificuldades do momentoque atravessamos.

Em Tabapuã, a sociedade recem-íundada e que conta com ele-mentos decisivos para alcançar o êxito desejado, elegeu, para comporsua prielra diretoria, os srs. Benedito Apolonlo. presidente; Ananias;José dos Santos, diretor-getente; Sebastião Monteiro Malta, secretario.

Os servidores públicos de Mococa tambem se organizaram numasociedade dessa natureza, cujo capital subscrito, logo na data da fun.dação, chegou a cerca de 80 mil cruzeiros. Foram eleitos para a prl-meira diretoria os srs. prof. Leonldas Horta dc Macedo, presidente]Celió de Figueiredo SUva, dlretor-gçrente; José Francisco de C.imar-go, secretario.

Com mais de 200 cooperados, fundou-se a Cooperativa Popular daConsumo de Pederneiras, recaindo a eleição paia. a primeira diretorianos srs. dr. Joaquim Cortegoso, presidente; Josué Almeida Franco, di-retor-gerente; Alberto Clementlno Moreira, secretario; Maurício Oar-ron e João Batista Reis Pereira, conselheiros.

A seu turno, os trabalhadores de Itaquera tambem constituíram asua cooperativa de consumo, cuja diretoria é composta doe srs. Qui-lherme Qennarl, presidente; Adão F. Barbosa, diretor-gerente; Anto»nio Augusto Correia, secretario.

Para que se avalie o que já representam as cooperativas de con-» .sumo em funcionamento no Estado, basta acentuar que vai além de!75.000 o numero de seus associados. São 75.000 lares abastecidos poressas -o~i<"*~'-- — o que vale dizer que seu ralo de ação abrange, por Icerto, a umas 300.000 pessoas.

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Page 6: «UMVAO, APMD08TIUÇM B OnCWAVl UUA FLOnBNCIO ...memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00059.pdfJORNAL DE NOTICIAS ANO 1 SAO PAULO - Domingo, 23 do Junho rie 1UM NUM. 50 Ü2ES25SI2SÍ

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GALERIA BE AVENTUREIROS E OENIOS

KNUT PEDERSEN HAMSUNFrederico B. II. de CASTRO

Multo JA M publicou anbie »noiiie-iiiè*. Kuui HimíBUitt eiwfnmoto K<míu '¦•• HttT«lnr»; um.vonsal, «mi cin** ti gõntmllamwnuiltiae iuriimr umn opinlAo5-miIii dcwie pcmonnsein imiii-ro I il» pi'«pn«ni»ln nriiina d"*nn/hlM*i conlrn o »eu pruprl»*novo, iipiüvcilniidii*»!' Inibi'*liicnlo d.t liu-Hmiçúo de lloni-mui* lí»te iioiueKiiès o criador ueumu séiie dn livros o inigeiliiispcoiiiiul iim-iiU' emucloiinnlM uc«ja ilmpllcUIndo «In conslruçnoi* do estilo. Conludoi a iniilur, timais iiiipii-ssiiniiiule de Iodas, éclp em pciion, poli u sua um*niiilicldnds esln além «Jcsln pcn.in expcriiucnlnr um ciboçq davltlii tleiwo Rromlo •*'»*rc °* 8rBl-"

í ,#dS* '

I

JCVl-r HAMSUN, aosde idade

7S u-:oi

des portadores do Prêmio No-liei*

UM MENIXO PAUPÉRRIMOKnitt nasceu em -1-8-lti.i!.. em

I.om (C.iilbníiKlsdall, no inte-rior dn Noruega, fübo do pobrealfaiate Pcdcrseii; <> nome ¦¦¦•

Hãiiisiui ndotoü-o mais Inrdo,Com ires nnos de Idade, Ivnul

a casa de uni lip,grave, lá nofoi levado

pastor severonorte do pais. Aos catorze anos,Knnl voltou á sua vila natal,trabalhando como cnixeiro devenda. Não se podendo sujeitar"às condições aldeãs, o Baratoexperimentou a profissão dccêixeiró ambulante, com os mes-mos resultados negativos; He-solvcti aprendei- um oficio; en-trmi, cm 18'(i. como aprendiz,na oficina de um sapateiro.

Em 1877-78, vemo-lo dese.in-penhor o papel de mestre esco-Ia e de empregado publico, nu-liia das ilhas de Lofotcn, onde,aos 18 anos de idade, escreveua sua primeira novela, "A Mis-teriosa" e, no ano seguinte, oconto de "Bjoerger", empatandosuas escassas economias nessaspublicações que, aliás, não des-nerlaram o menor interesse.

ENCONTRA OS PRIMEIROS

AUXÍLIOS E VAI AOS ESTA-DOS UNIDOS

Aos vinte anos de idade,tim comerciante possibilitou-lhen viagem a Copenhague e Chris-tiania (Oslo), porém, nenhumaeditora aceitou seus escritos.Assim, vè-se compelido a traba-lhor como lenbador e diaristana construção de estradas, emtarefas pesadas c tle estafantemiséria, cujas reflexões encon-íramoS, mais tarde, em "Sob asEstrelas de Outuno" e "llalxo

Som das Cordas".Compreende-se que o rapaz

perdeu a vontade de continuai-nessa emergência, vindo-lhe o de-sejo de emigrar para os Esta-dos Unidos, tidos nessa épocacomo o "pais das possibilidadesilimitadas". Uma camponesa deu-lhe dinheiro. Parecia sorrir-lhea sorlc, pois, ao inscrever-se nalista de passageiros como repor-ter de viagens, conseguiu umatravessia gratuita. Escreveu 'ré-

porlagens, mas, não achou jor-nal ([tie as publicasse. Isso deu-se em 1882.

Nos Estados Unidos, Hamstiníoi tão infeliz, como o havia si-do -na sua terra natal. Trabalhoucomo peão e caixeiro, até (pie,finalmente, foi secretario de Iimpastor unitário. Mas, não fugiudo fracasso total, material e fi-sico. Amigos an-ajarani-lhe aviagem de retorno.

REGRESSA A' PÁTRIANa Noruega, todavia, só colhe

o.s antigos resultados. Anda à ca-ta dc qualquer emprego; de vezem vez, consegue vender um ar-tigo de jornal. Lembra-se dos Es-tados Unidos e da sua plelornvital; talvez, calcula, havia-secomportado inconvenientemente.Resolve voltar à terra de TioSam. Um comerciante paga-lhe aviagem e, em 1887, ei-lo, nova-mente, em Nova Iorque.

Esta vez vai a Chicago, ònilc¦ trabalha como cobrador de bon-

de. Mais 'tarde, vai a Dakota,empregando-sc em sítios e fazen-das. Em Minneapolis eslréia co-mo conferencisla. Mas, tambémesta vez, chega o dia cm que re-

conhece n Inullllilmlo tio Iwlnnmielti vida <-. piu I8«H. volto AKnrnpa. t.ht-ü.*» u Coiietihagtu.-;fiiliiílllo, iilipii-lililtlo i* còin imlasa* mui*. «spéranvM MÍneelmlMi

U A ÍOHTB ACKNA-I.Hi:fui ilesllno oculto fWo encon-

lrnr-ío eom um úai clicfcí anHi-iindi' lornnl "PòHlIleeíi", Ba-ward llnindi-N ipie. nn ôpoca, fuiumn éspccle de papn lllcrnrlo dnDlimniiirni, Esle ficou eom oprojeto do depois lAo famoso"Fome" e, Icmjo encontrado nmipic minlquer no esijiilsllo no-riugiu-s de 1MI unos «le idade,iiMiilu-iu o leu. pulillçnndoio, empinte.

ixiiu! I.' o uno em que tetini-nam ns pcrcgrinnc&c? dó KnnllliiniMiii, pois o relacionado Brait*des nflo só consoutio u publica-ção de "Fome" cm iioriiegiiés,como rccomcniln o seu aulor itFilllora Albeil Langeii. nn Ale-llinillltl, onde ns nbnís lio Knnl

i llinistiii encontram vários ml-jhões de leitores.

O CAMINHO A' ABASTANÇAll.i exaliiineiile nu-io século,

llamsun foi um dos escritoreslimis lidos dn Aleninnlin e, nnlu-nilmcnlc, dn Escandinávia. Rm1802, Albcrl Lnngen publicou"Mistérios" c "lieilator Lyngen".Iliinisiin começou a viver, foi aParis, produzindo a "Nova Ter-rn". Nn siin pátria, enlão, rom-poz o belíssimo 'Tan". De I8!li-!).'», oiitrn vez foi a Pa ris, já ra-ninso, podendo desfrutar dc uniavida abastada, alegre, rodeadode amigos, esquecendo-se dosanos de sofrimentos e f.n lnfor-tunios.

Em I8!l(i, llanisiin volta a No-ruega; mora alguns anos cmChrlsliania c escreve "Anlc :isPortas do IU-ino", ".logo da Vi-dn", "Crepúsculo" c o romancede amor "Vitoria", seguido pelop o c in íi "Munkcn Vendi",obras atraentes.

NO PAIS DAS FÁBULASEm 1ÍID2. visita a Finlândia e,

com uni estipendio do seu go-verno, viaja através da Rússiaale o Cnucnso, condensando eslaviagem no estupendo livro "NoPais das Fábulas".

No "lienoni", cm 1008, clescrc-vc magistralmente a" vida nor-dica; .seguem-lhe "Rosa", "Fi-lhos de sua Época" e "A CidadeSegelfoss". Depois, em 1917, con-clui o grandioso romance de co-lonização "Rcnção da Terra".

O PRÊMIO NOBELEm 1!)20, com 01 anos de ida-

de, presenteou ao mundo a "Ren-

Vida dos Município*

Uí ¦ 'JL ^m9 9Éf WÊ *»\W-'*^t*W Kfc' -*l wW WaW

^^r ^Z sí«Hk Nb^íM-irn' .^BE^^^Vk'é^^^^^^^X,—w»vS»^9^wSrÇft^^^Ê B^x^*'~

O oiitor dc "Um vagabundo toca cm surdina" e tua família. A fotografiafoi tirada em 1931 * publicada cm rcvliia» do partido de Hitler

plienção c, menos ainda, dcscnl-pa. Entretanto, Hnmsun fcxmuito mais: apesar dc Iodas nsbarbaridades praticadas pelosnazistas, com que extinguiram aliberdade na Alemanha "iluiui-nada" mediante ns fogueiras dclivros geniais e do incêndio do"Relcbstag", continuou adeptodessa loucura e nem mesmo dei-xou de sè-lo quando esle nlavis.mo sufocou a sua própria pn-triu.

Fez muito mais: recomendouaos seus patrícios a adoção dasimposições dos nnzislas, porque,afirmava, eles salvariam o num-do...

ção do Trabalho", a grande obracontra a hecatombe dn primeiraguerra mundial, sendo distingui-do, enlão, com o Prêmio Nobel.Eslá no auge da nscenção: fa-ínoso, mundialmente reputado erico.

Knut Hnmsun é um dos escrt-tores mais fecundos, mormentepelo contendo dos seus livros,brilhando eles pela simplicidadeda construção e das frases. Es-te norueguês Impressiona peloque deixa de descrever, excilan-do o leitor mediante a naturali-dade dos sentimentos c instintos,pela quase Ingenuidade sem ar-liricio, isento de patético: comum mínimo de palavras exprimeo máximo, em Iodos os sentidos.

Hnmsun é filho legillmo dasscras agrestes da Noruega, pro-duto da natureza, aprendiz da es-cola de vida diirã, trnrísbordan*te dos efeitos de lutas trágicas.

ADMIRADOR DO FASCISMO

Mas, o que ninguém Jamaiscompreenderá, é a siiupalisi des-se homem para com o nacional-socialismo de Hitler e Uosen-berg. Poder-se-ia explicá-la, nosanos até 1033; mas, depois da ns-cenção de Hitler ao poder, con-tlnuar teimosamente, conformeHnmsun o fez, não encontra ex-

E O DESFECHO TRÁGICO

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Vidkuu Kisling — o modelo decolnboracionlstii — foi conside-nulo o maior traidor da Nome-ga, e como lal executado. Mas,muito antes dele, Hainsiin já ha-via sido propagandista da "No-va Ordem". Fê-lo, não há duvi-da, à guisa de uma "crença"mística, provando cabalmente asua incompreensão do realismoda vida pratica, conforme dc-monslrani os seus insucessos aténos 31 anos de Idade.

Puniram-no com o confisco dosseus bens, como se fosse pos-sivcl desfazer ou, ao menos, ame-nizar a enorme tragédia emcuja materialização corroborouconscientemente, se bem que ilti-dido por uma "crença".

O maior castigo, todavia, deveter sido o mudo protesto, postocm pratica pelos seus patríciose amigos, quando, há algunsanos, começaram a jogar os seuslivros, noite após noite, no jar-dim dn sua vivenda de homemabastado: obras que foram ido-latradns e que, em numero eiior-me ,o autor achava todas as ma-nhãs em redor da sua casa, evi-tada como se fosse o retiro deum leproso.

Tragédia taciturna, muda masexpressiva.

Centenário do Saleci-mento de Alvares

Machado

ANDRABINACoincido de r*r»al>i — f.lirsn*

de a nliuencm «w Munu-iliW* m»tcmpi adore» ut» u-reau, nao *0 o*OanTtal «•orno de minas nona*. »«i"MM <i»i« veio couewn-r nao w pama rcMÇÁo do iiivu*4m loeftL «pie w*m-rtiravii ftuco, eomo wmbtm,pura milliori» doa pn-*,*». oeneu*ciiiiiUj Bíilm c» Iavra«jure6.

Tnnsport» — ucnio a fw»do Biw»oiina aeliam-wj «|ua»e pa>«-UMuot, o* serviços «le traiui.otu.-ino município, com graniu) prcjww»pura a lavoura.

Llbíraçuo Ue caminhões — B«n*do ate Município Brande centroprodutor uo ccit-nw, lilijodao, etc.ü iiisiiliciciilt* a ouii Iroia Ue vel-cun.» u u.owr paru uu-nder tiu»unecessidades. E' nccensario quoa Carteira de Exponaçáo o Impar*uu-uo úo Banco do Brasil, atendacom urgência o* pedido» do libe*rnçíio du ccminliôcs, a ibn «lo ml-norar essa olluaçllo.

Entrada» Municipais — Apesardos eslorvo* «ia Prefeitura Muni-cipal, ainda n&o puderam ser re*lui.iUai m estradas do rodunemdeste município, paio tuellldauc orápida do escoamento da tnlraagrícola pendente. Essa falta omotivada pelo loto de nfio possuira Municipalidade recursos suilclen-tes para atender a esses serviços,tendo sido o sr. Prefeito Muni-clpal comiM-lldo o solicitar do Uo-verno do Estado um auxilio parart-paraçuo das rodovias. Bntretan-to, essa solicitação nfto foi aten-dlda até agora.

Açúcar — Com a liocraçfto daquota de açúcar do mts de Junho,espera-se que seja normalizado oaijasU-cúnento local. ScrA feitanova oistribuiçfto de cartões de ra-clonamento.

1armiiu. de Trigo — Rcssentesonovamente o município da faliadesse produto, em virtude do naou-r sido liberada a quota do mesde maio.

Melboraineniu* — O novo D»-reior da listrada de Ferro Norocs-ie autorizou a mtiuança do trlan-guio dessa ferrovia, nesta cidade,bem como, a construç&o de umpontllhfto na rua Arucatuba.Esses melhoramentos mmto vlràoconcorrer para o desenvolvimentolocal.

Aniversário — Transcorreu dia3 deste o aniversário natallclo damenina Mariza, lillia do sr. Arge-miro Canio taeuezes, Cierenie UoBanco do Esiado nesta cidade eda sra. Floripcs Menezes.

Ilinerantcs — Seguiu viagempara Jabotlcabal e S. Paulo, o srAntônio Macei, secretario da Pie-feitura.

A "casa grande" de Knut Hamsun, em Noerhlmen, ao sul da Noruega

Notícias policiais de SantosO PADEIRO RESOLVEU NÃO

ATENDER AS PESSOAS DA' FILASANTOS, 22 (Da sucursal) —

O padeiro Vitorino Joaquim Pe-reira, proprietário da PadariaPalmeiras, sita à rua Marechal

'Fíoi-iano Peixoto, nesta cidade,está sendo processado pelo titu-lar da**l.a delegacia de policiapor haver, hoje pela manhã, serecusado u fornecer pão às pes-soas que formavam numa fila,preferindo enlregá-lo a fregue-ses em seus domicílios':,

LADRÕES PROCURADOS PELAPOLICIA

Em princípios deste mês veri-ficou-se numa joalharia em Guri-liba, Estado do Paraná;.nudacio-so roubo dc jóias c dinheiro.,

Procedendo a investigações apolicia da capital paranaenseapurou a identidade dos seus nu-tores, que são Leopoldo Silva,sua amásia Dalila Lopes, c Joa-quim Maria de Sousa, vulgo "Fi-dalgo". Agora, a policia de San-tos, juntamente com a sun con-gohere também desenvolve dill-

gencias a fim dc descobrir, o pa-radeiro dos ladrões;;

INCENDIOU-SE O CAMINHÃOQuando transitava hoje pela

avenida Bandeirantes, o aulo-ca-minhfio n. 04.700, do Transpor-te Cruzeiro do Sul Ltda., dessacapital, incendiou-se. O fogomanifestou-se na carga do cami-rihãò composta de 40 fardos dejuta c foi provocado por com-btislão espontânea.

"

Comparecendo ao local umagtiarniçâo do Corpo dc Bombel-ros deliciou ns chamas, tendo a"earrosserie" do caminhão ecarga ficado completamente inu-tilizadas.

A policia tomou conhecimen-to do caso.

NAO DEIXE O CÂNCER PRO-GREDIRI- Cuidado com as alte-rações de cor c tamanho das ver-rugas, plntfis ou sinais.

Envie sua contribulç&o â Asso-clacâo Paulista de Combate aoCâncer, 6 rua Benjamln Cons-tant, 171 - 2." snhreloja. em SâoPaulo.

Apresta-se-o Brasil, pela Assem-bleia Nacional Constituinte, Insti-tuto Histórico e Geograllco de SâoPaulo, Governo do Estado, Prefeiturada Capital. Município de AlvaresMacliauo e ou .ros órgãos represen-tatlvos desta unidade e da Pede-ração, para comemorar, em 4 deJulho próximo, o centenário do fa-lecimento de Francisco Alvares Ma-chado e Vasconcelos, figura desta-cada na historia de nossa terra.

A Assembléia Constituinte, par-tieipanao das Homenagens aogrande parlamentar do Segundo Im.peno, designou uma comissão dedeputados para represen.a-la nassuunidaaes nesta CapiiU e na cl-dacie ae Alvares Macnatio, e.reali-zará uma sessão comemorativa noi-a.acio 'liradentes.

O Instituto Histórico ofereceu àcidadã que tem o nome do ilustrepatrício, um ousto ue bronze doseu patrono e promoverá em suasede sessões especiais, dedicadas à 'memória do ,ibmenageãtio,. nasquais proferirão^ discursos o sr;Amador Plorence e o deputadoManuel Duarte.

Alvares Machado.juntamente comFeijó, Tobias, Vergueiro e ao la-do dos Andradas, tomou parte nosgrandes acontecimentos da agitadavida política nacional è' teve de-sassomorada atuação na apaixo-nada questão sucltada pela maiorl-dade de S. A. Imperial o Princl-pe D. Pedro, de quem foi amigodedicado desde a infância.

Alvares Machado nasceu nestacaplVal a 21 de Dezembro de 1781.

A propósito das homenagens quea metrópole paulistana prestaraao seu filho lnsigne, um historia-dor informou o seguinte:

— "O prefeito Abrahão Ribeiro-vai colocar, em ato solene, as pia-cas na rua que receberá o nomede Alvares Machado: Essa consa-gração é das mais justas e mereci-da.

GUARATImGUETÁÜUARATIWGu'iil'A, 1 — 1-osla

de Santo Antônio — Será encer-rada domingo próximo a lesta deSanto Antônio, padroeiro da cida-de. As cerimonias religiosas quevêm sendo realizadas com o con-cur-.o do "Orfeâo da Escola Nor-mal" e grande Orquestra revelamcs esforços da comissão de festasconstituída dos seguintes nomes:Antônio Augusto dc Carvalho Netoe senhora; Sebastião V. Fortes esenhora; Joié Pereira Eholi e se-nhora; José Godói Serapiâo e se-nhora; Elias Carneiro e senhorae Jacinto de Almeida e senhora.Alem da parte reUgiosa, tem havi-do fogos de artificio, quermesse,leilões, os quais deram ótimos re-sultados para a Gota de Leite apara a reforma do mobiliário dotradicional templo de Santo An-tonio.

Kaãio Clube de Guaratlnguetá— A Radio Clube de Guaratingue-tá está passando por grandes re-formas, tendo sido elevada sua tor-re para 60 metros. A direção ar-tistica foi confiada ao maestroMarcilio Lyra.

"Gota de Leite" — Realizou-seo lançamento e benção da pedrafundamental do novo prédio da"Gota de Leite", domingo passado.Compareceram, ao ato autoridadeslocais e elementos da sociedade.

l.o Centenário do Ensino Nor-mal de S. Paulo — Realizou-se dia9, o ato inaugural do auditório doarupo escolar "Dr. Plaminlo Les-sa" desta cidade, discorrendo nessaocasião sobre o Ensino Normal oprof, Rogério Locas-

PEDiòRNEIKASPfclJtltNIímAi), 0 - "Co-irfl*-

U..i de Produfto *> Ctrosuim»-' —Koi liindada nwia vidad» a "Co.i^ruua de Produção e C-iü-u-mo" qut» llcou b**«ii constituída:prtíidtixe. ouldo r-rwcarelli; g*;*rente, Josué A. franco; svcieta*rio, Alberto Oieiiu-wino; OOMunoFtetal. Julieut Lamonareí, Einesion.i.->. e .- >:..'< Snlvadlo.

O preço do Irile — O povo mia*mou 1-outi.i o aumento do i->"-'do li-1'.e quo do CH \M> o l»f«»paífou pura CiS 3,00.

Bragança Paulistaluou....-.<. A. U — l'e»la uo Dl-

vin» — i-"i.<ni .. .ii:.-iKi . dia D osfeslvjos do Ul«ino Etpirllo biutlo,doa quai. esuivnm encumeados otr. J»••• du Kllva .-x.il' ¦ e ap.ol. .«.arta Aparecida Fernandesul..- o.. O - .n.i.i. do Ulvnw loipregado pelo padre José da Paixão,socieuino do bispado. Para les*tetros du ltH7 loram úcsii-nauos oexpedicionário cm-o Antônio LaBalvla Neto e sra. Llvlra rrelru.

Mons. Lulx üuuziifa 1'cluno —Nomeado bispo de Lorena, deveraser kagrado amnnbft, Mons. Uil*Gonzugn Pcluso, cura da Catedral.Os meio» católicos vão prcsinr-llicdi-.ii.-a. Iiomenugciu.

1'roxlmo enlace — Km o dia 'SIdo lluenie, será realizado in-.uicidade o consórcio do sr. Artur doProspero, luncionuilo da Preíel-tura Municipal, lillio do IlnadoPaulo de Prospero c da sra. SobmílIamssi du Prospero, com a srta.prol. Daicy Guuiiarftes, filha dosr. Oswaldo Ulumarãcs o da sra.d. Jandlra Leite Guimar&cc.

Acidente lamentável — Em odia 9 do corrente, quando desciaa rua Prol. Luiz Nardy, a sra.Maria de Lourdes Zappa Dantas,esposa uo sr. Leovigudo Damas,comerciante em nessa praça, íoivitima dc uma queda, resultandoa Iratura da rotula. Muito cm-bora socorrida prontamente pelosr. José Silveira Guimarães, aera. Maria de Lourdes ZappaDantas ieguiu, segunda-feira uul-ma para a capitai do Estado, porque lhe seja possioilltadj iiata-mento especial.

Dia de Anchii-ia — Domingopussado, dia II, o professorado ucs-ta cidade comemorou o dia consa-grado ao Padre José de Anchieta,Patrono dos Educadores, preslan-do, ainda uma homenagem aosprofe-sores laieciuos e sep-.utauosno cemitério local. Pela mannã,houve uma sessáo cívica no grupoescolar "Dr. Jorge Tibirlça", pre-lecionando, sobre a vida do PadreJosé de' Ancliieta o diretor daqueleestabelecimento, sr. prol. José Ta-vares, falando, sobre a individua-liaade do prof. Luiz dc Vasconcel-los Nardy, a prol', srta. Maria doCarmo Peluso, e fazendo a biogra-lia dos prols. Adello Ferraz deCa:tro e Filomena Sangirardi To-mazlni, alunos da estabelecimento.Uma comissão de professores, apósa missa celebrada em sufrágio doseducadores mortos, esteve no ce-mitérlo municipal ,cm visita aostúmulos doa mestres ali sepultados.

LINSLINS, 11 — U.o Grupo Escolar

— A população aguarda anciosa oprcsseguünento das obras do 2.oGrupo Escolar desta cidade, asquais se encontram paralizadas.

JAÚ

CEDRALCEDRAL, 10 — Posse do Pre-

feito — Realizou-se dia 30 demaio ultimo, a posse do sr; Anto-nio dos Santos Galante no cargode prefeito municipal desta cida-de. Passou o cargo o sr. JoséPurlan, secretario contador que vi-nha respondendo pelo expedienteda Prefeitura, proferindo um dis-curso que foi multo aplaudido. Ou-tros oradores' fizeram-se ouvir,tendo sido lavrada a ata da possea qual, foi assinada pelos presentes.

Posto de Tracoma — Torna-senecessário a Instalação nesta cida-de de um posto dè tracoma paratratamento das pessoas atacadasdessa moléstia. Possuindo a Pre-feitura um cômodo para este fime estando guardadas no Almoxa-rifado as drogas„urge que se abrao quanto antes o referido posto.

Baile — Realiza-se dia 22, umgrande baile no salão do CedralClube.

Pernilongos — Urge providenciarno sentido de serem eliminados osfocos de pernilongos que molestama população

Cães vadios —- A cidade està in-testada de cães vadios, exigindoprovidencias das autoridades paraevitar o perigo dos cães raivosos.

Febre amarela — Estiveram nes*ta cidade os vacinadores contra afebre amarela, vacinando durantea semana de 3 a 8 do corrente,5.413 pessoas.

Aniversário! — Dia 2, meninoRoberto, filho da sra. Ana Vene-ziano Eleutérlo; dia 8, Eucléclo deSousa Reinol, gerente do BancoS. Paulo e a srta. Joana de Lour-des Q. Urbne, funcionária da Co-letoria Estadual.

JAÜ, 10 — Homenagem — Osprofessores de Jau promoveramontem tocantes homenagens emmemória de seus colegas falecidos.Foi celebrada missa na igraja ma-triz e feita visita ao cemitério lo-cal. As 10 horas houve sessão so-Iene na Academia Horacio Ber-linclc.

Festa de Santo Antônio — Nosdias 15 e 18 do corrente, serãorealizados neste município os tra-dicionals festejos em louvor deSanto Antônio r

PIRATININGAPIRATININGA, 11 — Santa,

Casa -— Durante o mês de maio,entraram neste estabelecimento 40doentes, .tendo conseguido alta 36.

Baile do Algodão — Será reali-zado dia 15 do corrente, nos sa-lóes do "Clube Piratininga" o"Baile do Algodão" cuja renda sedestina à Santa Casa local.

SÃO SIMÃOS. SIMÃO, 13 --- Kadio Emisso-

ra -— Um grupo de rapazes destacidade está trabalhando a fun deconseguir licença para o funciona-mento de uma radio emissora.

Circo Rocha — Com numerososartistas, está funcionando nestacidade o Circo Rocha.

Samba — Realizou-se ontemnesta cidade, com grande anima-ção, um samba, dança que estavaesquecida em nosso meio

PINHALPINHAL, 9 — "Semana do Fa-

zendeiro" — De 24 a 29 do corren-te, será realizada nesta cidade a"Semana do Fazendeiro", inicia-tiva da Secretaria da Educaão eSaude Publica com a colaboraçãoda Secretaria da Agricultura In-dustria e Comercio. O certameserá efetuado na Escola Proflsslo-nal Agrícola Carolino da Mota eSilva, e as inscrições serão rece-.bidas até o dia 21, na Superlnten-dencia do Ensino Profissional de*S. Paulo.

Juiz de Direito — Acaba de dei-xar a Jurisdição desta comarca, osr. José Manuel de Arruda, que hádois meses vinha exercendo as fun-ções de Juiz de Direito.

Promoção — Foi promovido paraa Caixa Econômica de Sorocaba, osr. João Mariano, escriturario daCaixa desta cidade.

Nomeação — Foi nomeado parao cargo de Técnico de Avlculturada Escola Profissional Agrícola des-ta cidade, o sr. Mario MatoGrosso

CAMPINAS lIBRA RBALUSAUO KM 0AMFI'NAS O l,w CU.NUlll.hhU BUOA-

lllhiicu PBOVINCIAL DBHAU PAULO

CAMPINAS. H (Ua Sucursal • —Kíjtão sendo ultimada» os prepara-tu oa jwra a realuaçAo em Cam*pliuu, em «-lembro próximo, do1.0 OORVCMO l-.uearii.licu PlOVlll*rwl de Hfto i-aulo, que promete nl*tançar líraiulc reix-riuiAAu em todoo Eatnoo. Nada menos do li Pio*OOICl te (arw» reprwMtnur iww«CoiiHie.M», rom carftvaiiiw de lieisde Latndo* vumlios. «. Revdma,l). 1'nulo de Tarso Caiii|Kis. biupodioeaíuio. concedeu ontem a lm-prensa Ioiujh entrevista, i^bre oyrondlt») conclava católico, na¦I-I..I municiou que os trabalhe»nrfto presididos por S. Eminênciao cardeal U. Cnrmclo de Vascon*celoa Mota. Um do* problemasque esta merecendo au-nção nftobo do clero como Igualmente daPrefeitura locai, com referendaao proxbno Congresso, é o do con*vcnivnlc alojamento pnrn milhareido lieis, quo so concentrarão porvários dias em Campinas.

Assalto* ii.»-» cstrad-ai — A He-glonal de Policio dc Campinas cMàsendo alertada para os casos doassalto dc automóvel e á mão ar*mnda, que se repetem na vizinhacidade do Jundlal. Façanhas ro-cambolescns de que se afirmamserem auiorcs trt-s ou mais Indl*vlduos dc cer, elas chegam ft> vo*zcs a se relucionnr com a nossacidade ou município, de ven queos assaltantes tomam o rumo daCampinas, pcln rodovia estadual.Ainda ontem a noite, um assaltowmelhantc se registrou nos arre-dores de Jundlal, sendo roubadosos passageiros de um automóvel,por tres pretos que fugiram decaminhão. Um tenente do Exer-cito, aouartelado em Jundlal. apósdenunciar o fato á autoridade po-llclal de Cnmplnas, partiu com va-rias praças cm perseguição aosassaltantes, mas só o Posto uaGuarda Civil de Louvelra lhe ior-neceu noticia a respeito do camt-nhão, que teria tomado o rumo deCampinos. Chegado à nossa cida-d:, porem, soube que nenhum ca-minlião suspeito havia passadopela Guarda Civil de fiscalizaçãona estrada.

CAMPINAS, 18 IDa Sucursal)— Pareço que desta vez Campinasvai obter a melhoria de clasbiíica-ção da comarca, que vem piei-teando por meio de suas cn-tidades representativas, lnclu-sive o Clube dos Advogados. AComiisão qut* foi a São Paulo afim de tratar do assunto, teve amelhor acolhida do Sr. Interven-tor Macedo Soares, o qual alem defazer as mais lisongeiras refercn-cias sobre a "Athenas Paulista"declarou com respeito à pretensão"que a fortaleza eitava vencida",porquanto o processo já transitavapela Secretaria da Justiça.

Homenagem póstuma —• O Sln-dlcato dos Contabliistas de Cam-pinas prestará hoje significativahomenagem à memória do prof.Frederico Hermann Júnior, antigosecretário das Finanças da Pre-feitura de São Paulo e recentemen-te falecido nessa Capital. A ho-menagem póstuma ao saudoso pro-íessor de contabilidade constaráde uma sessão solene no salão no-bre da Associação Comercial deCampinas, falando sobre a vida ea obra do professor Hermann Ju-mor o contabilista campineiro JoãoConejo Garcia.

Memorial à Prefeitura —- Recla-mando água para beneficio do seu

BARRETOSDAlUt8T08, is - Administra-

çao Miiineiiwl - O »r. Ilaul dosàrtiiios, miiubo Praldentp da Aiuo*nação dus Pt-cuurMRii do Vale doRio Grande. «i«» «•xwe» » r,ffte}'tura de--te município utMlo «'* dedewmbro de iwâ, tem m mewut..ii. administrador operoso o, em.pieeniitdor. líedlesu-ke de lnidouo problema das errada*, nitão(•üiiiidoniidas, "ornando as traiwt-laveis e mantendo ma conserva*vaçAo. Reiniciou a pavimentaçãodaa vias publicas, tendo conirntu-do a cobertura a piiriileleiilixu'»de uma «rea de dei mil menosquadrados. Cuidou da» praça* «logradouroí públicos, IncluMvo daPraça da Ei.ioçfto <iue chi breveterii ajiiidliiada. Adquiriu ummotor o respectivo gerador compotencial capaz de uclcnar a»bombas da estação de ugna. evl*tando ««.lm a falta do prcclo.serouido nos tempos do estiagem.Ultimamente providenciou o ra-clonamento dc farinha dc trigo fde açúcar, o quol so processa ro-Riilai-mcnte sem reclamações tíopublico. E' assim que linrrvxitso felicita pela atuação esclarecidac pratica do aluai cliele do exe*cntlvo.

BARRETOS, 14 - Tiro deGuerra — O Tiro de Guerra destacidade comemorou dia 11 do cor-rente a data da Batalha do Ria-chuclo. Com n presença das altasautoridades locais, os atiradores cn*toaram o Hino Nacional, falandosobre a data o Jornalista Rui Mc-nezes. Em seguida o atiradorJoão Carlos Fernandes falou sobroa Batalha do Riacliuclo, c foi pro-clamada madrinha rios atiradoreso srta. Laura Maria Leme, a qual,estando presente, agradeceu suaescolha. Dcpo.s de cantado oHino da Pátria, foi encerrada acc-sião seguindo-se animado baile.

Barretos F. C. — O quadro lo*cal Jogou em Araxá com o NajáP. C. resultando uma bela parti*da que terminou com empate.

SANTA BARBARASANTA BARBARA, 15 — "Ula

Uu Educador" — Foi prestada hojeuma homenagem de gratidão ámemória dos Diretores e professo-res falecidos. Na matriz local fotcelebrada missa e a seguir reall--zou-se uma sessão solene no GrupoEscolar.

Caravana — Para assistir o lan-çamento da pedra fundamental danova Catedral de Piracicaba, ceri-mcnla efetuada no dia de SantoAnlonio. óegulu para aquela cl-dade uma caravana de membrosdas associações católicas desta cl-dade sob a direção do pároco co-nego Henrique Nicopell.

ITAPEVAITAPEVA, lõ - Geada — Co»i

a queda da temperatura, tem apâ-recido fortes geadas nesta região.

Falta dc pão — A cidade de Ita-peva acha-se desde hà muitos diassem pão. As padarias nada fa-bricam por não dlsporem de fa-rlnha de trigo. E' uma situaçãoque reclama medidas das autorlda-des, pois nas cidades vizinhas co-mo Buri, Itaberá, Apiai e outras,a venda de pão não foi lnterrom-plda.

GACRIGACRI, 10 — Sub-prefeltura —

Foi nomeado para exercer o cargode- sub-prefeito deste distrito osr. O. Mesquita Grecco.

Estradas dc rodagem — Foramu . .« !T™r^rnr«'X víh Sao iniciados os consertos das estra-bairro, os moradores da via bao rfnc, /|d „„,,„„„„, rfnct„ M^vitr.Bernardo acabam de ver mais umavez frustradas as suas esperançasde proxbno progresso do velhobairro. Encaminhado pelo sr.Prefeito Municipal o memorial da-queles moradores à Diretoria deÁguas da Prefeitura, teve comoresposta que "obras de grandevulto como essa devem ser adia-das para ocasião mais oportuna".

RIBEIRÃO PRETORIBEIRÃO PRETO, 16 — Ex-

pósiçái- Regional de Animais —Será realizada nesta cidade nosdias 6, 1 e 8 de julho próximo a2.a Exposição Regional de Anl-mais. Inúmeros criadores já se ins-creveram com reprodutores "Gyr""Indubrasil" "Guzerath" alem deprodutos cavalares, suínos, orinos,muares e caprinos. A inauguraçãoserá solene devendo presidi-la osr. José Carlos Macedo Soares, to-terventor federal, que virá comilustre comitiva.

Hospital da Criança — Rea-lizou-se ontem no salão solene daL. B. A. a ceia patrocinada peloGrêmio de Biologia Educacional,cuja renda reverteu em beneficiodo Hospital da Criança.

BOTUCATÚBOTUCATÚ, 12 — Prefeito mu-

nicipal -— Tomou posse do cargode prefeito municipal desta cidadeo sr. Mario Torres. Logo depoisde empossado, realizou o novo pre-feito uma reunião no salão nobreda Comarca,, durante a qual pro-meteu trabalhar para o bem da-co-letividade, dizendo que receberiacom multo prazer seus adversáriospolíticos e que sua preocupaão ini-ciai era a de acabar com ns filas.Acrescentou que vai tratar daconstrução de prédio para o Mer-cado Municipal, bem como da re-paração das ruas e da criação daEscola Rural. Procuraraá aindaelevar os vencimentos, dos funcio-nários da Prefeitura que não cor-respondem ao custo atual da vida.Encerrando a reunião, o sr. MarioTorres agradeceu a presença dosrepresentantes da imprensa de S.Paulo, dizendo esperar contar como apoio da mesma para a admi-nlstração que. vai iniciar.

Futebol — Dia 16, ás 15 horas,realizado no "Estádio Dr. AntônioDelmonto" sensacional encontroentre o "O. E. Gazeta", de SãoPaulo e a "A. A. Botucat.uense"desta cidade

das de rodagem deste distrito.

JUNMAfJUNDIAÍ, 14 — Estação emissora

Com a presença de s. eminênciao cardeal d. Carlos Carmelo deVasconcelos Mota, de altas auto-ridades e do deputado Novelli Ju-nior, será inaugurada dia 24, às14 horas, à rua Barão de Jundlal,394, nesta cidade, a Radio DifusoraJudiaiense — A voz do operário —de propriedade do Circulo Opera-rio Católico. Após a solenidadeda abertura da nova estação, ser&executado um programa especial-mente elaborado para a inaugu-ração, devendo falar vários ora-dores.

LUCÉLIALUCELIA, 16 — Sessão do Jurl .

Sob a presidência do* sr. NelsonPinheiro Franco, juiz de direitoda comarca, do sr. Otan de Matos,promotor público e do sr. Heradi-to Homem, escrivão, realizou-se asegunda sessão do júri desta co-marca correspondente a este ano.Foram julgados dois réus, servln-do de advogados da defesa os srs.Carlos M. Bueno, Zoraostro deGouveia e Graci Terra.

Missa — Dia 9 do corrente, às11 horas, foi celebrada missa naigreja matriz, em sufrágio da ai-ma dos professores paulistas fale-cidos.

UCHÔAUCHÔA, 16 — Festa religios» —

Será realizada no mês de julho

?roximo, a festa da padroeira des-

a cidade, Santa Isabel. Já estàsendo organizado o programa queconstará de leilões, barraquinhas,bar, etc.. No ultimo dia, será rea-llzada a procissão de Santa Isabel,na qual tomará parte a corpora-ção musical local e^as Irmãndadesreligiosas.

Visita Pastoral —- D. Lafalete Li-banlo, bispo da diocese, fará visitapastoral a esta cidade de 22 a 29do corrente. Nessa visita seráadministrado o sacramento da crie-ma. Grandes homenagens serãoprestadas ao bispo da diocese.

Uchôa Clube — Nos salões desteclube, será realizado na noite de3. João, um baile de roça acom-punhado de sanfonas, cavaquinhose violões. \ .

Futebol — O Uchôa F. C. ocupajuntamente com o America F. C.a liderança na tabela de Jogos nointerior. O quadro local venceudia 9, o Rio Preto E. O. por 2 a 1.

TEATROSSANTAKA — As 16 e 20,45 -ha. — "OTrovator:" — Pela Companhia Li-rica Popular.BOA VISTA — As 15.20 e 22 lis. —"Üocacclo" Pela Compnnhia Can2in-ne di NapoH.

CENTROALHAMBRA — Desde as 14 horas —"O Retrato de Dorlnn Gray" c. (teor-ge Sanders — "Hotel Reservado" —Jornais e Complemento Nacional.ART PALÁCIO — Desde as 14 hu-t-as — "Um passo alem da Vida" c.Paul Henreld e John Garfleld — Jor-nais e Complemento Nacional.AVENIDA — Desde as 14 horas —"Acabaram-se as encrencas" — "NaPista da Morte" (Proibido até 10anosi — Jorncls e Complemento Na-clonal.BANDEIRANTES — Desde as 14 ho-ras — "Carga da Brigada Ligeira" c.Errol Flynn e Olivla de Harllland— Jornais e Complemento Nacional.EROADWAY — Desde as 14 horas —"Aqui comcía a Vida" c Van John-son e Glngtr Rogers — Jornal* •Complemento Nacional.MARABÁ' — Desde as 14 horas —"Amarga Ironia" c Llzabeth Scott

— Jorniils-e Complemento Nacional.

IPIRANGA — Desde as 14 ,horas —"O Amanha é Eterno" c. ClaudetColberc — Jornais e ComplementoNacional.METRO — Desde as 14 horas — "Es-cola de Sereias" c. Red Skelton *Esther Wlllian — Jornais e Comple-mento Nacional.OPERA — Desde as 14 horas — "DoMundo nada se Leva" c. James Ste-«art, Jean Arthur e Edward Arnold

Jornais e Complemento Nacional.PARATODOS — Desde as 13,50 horas

"Ponteiro da Saudade" c. JudyGarland — "Cem Amor" e. SpencerTracy — Jornils e Complemento Na-clonal.ROSÁRIO — Desde as 14 horas —"Mulher ExoUca" c. Ingrid Bergmane Gary Cooper — Jornais e Comple-mento Nacional.

RITZ — Desde aa 14 horas — "ONinho da Serpente" c. Fred MacMurray — Jomais • ComplementoNacional.S. BENTO — Desde as 14 horas —"Esta noite Contigo" c. Ingrid Berg-man — "Dupla Ilusão" — Jornal* *Complemento Nacional.

BELA VISTAESPERIA — Al 14 e 19 hs. — "O* SInseparáveis" c. Stwart Hervln —-"Armas da Justlç»" — (Proibido até10 anos) — Jornais • ComplementoNacional.

PARAMOUNT — As 13,50 c 18.50 hs. -"As Aventuras de Ton Sawyer" c.Tommy Kelly — "Ponteiro da Sau-dade" — Jornais e Complemento Na-clonal.REX — As 14 e 19 hs. — "Sereia dasIlhas" c. BIng Crosby — "Pensandosempre em Você" — Jornais t Com-plemento Nacional.

BOM RETIROLUX — As 14 e 19 hs. — "A Mascarade Dlmltrios c. Zahary Scott — "Mis-terlo do Oriente" — (Proibido até 14anos) — Jornais e Complemento Na-clonal.MARCONI — As 14 e 19 hs. - "A Grande Valsa" c. Fernand Gravet — "AltaMalandragem" — (Proibido até 10anos) — Jornais e Complemento Na-

CARTAZES DE HOJE

BRAZBABILÔNIA — As 14 e 19 hs. - "Al-mas PerverBaa" — "A Morta a Dis-tancla" — (Proibido até 10 anos) —Jornais • Complementa Nacional.BRAZ POLITHEAMA - As 14 e 19 hs.

"As Escrava* de Hitler" e. NancyKelly — "A Volta do Homem Gorila"

(Proibido até 18 anos) — Jornal** Complemento Nacional.GLORIA - A* 13.45 e 19 hs. - "Hienados Mares" c. Alan Ladd — "Garotado Oeste" — (Proibido até 10 anos)

Jornais e Complemento Nacional.IDEAL —- A» 14 * 19 hs. - "TentáçSodas Sereias" — "Caminho Trágico"

(Proibido até 10 anos) — Jornaise Complemento Nacional.

OBEIUXUi - A.- li e 19 h.t. - óoba luz do meu Bairro" c. Ccsar La-delra — "Ouro do Céu" —• Jornais eComplemento Nacional.OLÍMPIA — As 19 hs. — "O Ga-.lante Mrs. Deeds" c. Gary Cooper —"Rival Sublima" — Jornais • Com-plemento Nacional.PIRATININGA - As 13,35 c 18.50hora* — "A Prlncera • o Pirata" c.Bob Hope — "Mistério da Noite" —(Proibido até 14 anos) — Jornal* •ComDlemento NacionalROXT — As 13,40 e 17,40 horas —"O Vale da DecisSo" — "O Dilema doDr. KUdare" —- Jornais e Comple-mento Nacional.UNIVERSO — As 14 e 19 hs. — "Tu.mulo Vazio" c. Boris Karloff — "SCu-lher de Verde" — (Proibida «té 18anos) — Jornais t Complemento Na-clonal.

CASA VERDECASA VERDE - As 14 • 18 hs. - "VI-daa Solidárias"'c. Mario Braainl —"A Morta de uma IlusSo" —. Jornal.*e Complemento Nacional.DOM JOSE- — A» 14 e 19 hs. - "Dol*Grandes FUmea" — Acompanha umComplemento Nacional.

CAMBUCICAMBUCI — A» 14 e 19 ha. - "Olho*

nas (r. => .... ...is e Com-plemento Nacional

CONSOLAÇÃOAMERICA — A* 14 • 19 ha. — "A Mascara d* Dlmltrios" c. Zachary Scott"A Bela Mentirosa" — Jornal* a Com-plemento Nacional. •ODEON — (Sala Vermelha) • As 13.30e 19 horas — "A Prlnceza e o Pirata"c. Bo-> Hope — "Medico Destemido"

Jornais e Complemento Nacional.ODEON — (S. Azul) — As 13.40 •19.10 hs. - "Túmulo Vazio" c. B. Kar-lofl — "A volta do homem Oorila" —(Proibido até 18 ano») — Jornal* tComplemento Nacional:RITZ — Desde as 15 hora* — "ONinho da Serpente" c. Fred MacMurray e Hclen Walker — Jornal** Complemento Nacional.

LAPACARLOS GOMES - Aa 14 • 19 hs. —"Os Miseráveis-' c. Frederic March

"Almas em Flor" — Jornais eComplemento Nacional.RECREIO — Ai 14 e 19 hs. - "O Co-raeso nio Envelhece" c. Bette Davi*

"Crime nas Brumas" — Jornal» e.

I Complemento Nacional.

MOÓCA

n. 217" — "Perseguidos" — (Proibi-do até 14 ,anos) — Jprnais • Comple-mento Nacional. '¦ ¦¦,STO. ANTÔNIO — As 14 • lí hs..—"Segure essa Mulher" — "O Genrodo Pátrio" — Jornais « Comple-mento Nacional.

PARI

Travesso*" c. June Harver — "Bra- '¦ MODERNO — As 19 hera» —- "Moça

RIALTO — As 13.40 * 18,30 horas —"O Primo BaaUlo" — "Fantasmas 4Solta" — (Proibido até 10 anos) —Jornais * Complemento Nacional,8. CAETANO — As 14 e 19 hs. - GoalAltos D'Alma" c. Humphrey Bogart— "Lagrimas e Sorrisos" — Jornaise Complemento Nacional

PENHAPENHA — A» 14 e 19 horas — Gooalda Vitoria" -— "Sinal da Crus" —(Proibido até 10 anos) — Jornais eComplemento Nacional.8. GERALDO - As 14 e 19 hs. - "Pas-saram-se os Ano»" — "Caaanova Ju-nlor" — Jornal» e Complemento Na-clonal.

SANTANACOLON — As 14 e 19 hs. — "DoisGrandes Filmes" — Acompanha umComplemento Nacional.HOLLYWOOD - As 13,45 e 18.50 hs. -"Stella Dalas" c Barbara Stanwlck— "Oa Cozinheiros do Rei" — Jor-nais e* Complrmento Nacional."SANTA CECÍLIACOLISEU - As 13.45 e 18,50 hs. — "A*Aventura» de Ton Sawyer" c Tommy

Kelly — "Rio Rita" — Jornais eComplemento Nacional.SANTA CECÍLIA - As 14 e 19 hs. •"O Preço da Felicidade" — "Casanovaem Apuros" — Jornais e Complemen-to Nacional.ROIAL — As 14 e 19 hs. - "As Escra-vas de Hitler" — "Duas vezes Meu"

(Proibido até 18 anos) — Jornaise Complemento Nacional.

SANTO AMAROMARAJÁ' - As 14 e 19 hs. - "E' Dl-licU ser Feliz" — "Muros da Ex-plaçío" — Jornal* • ComplementoNacional.S. FRANCISCO - As 14 * 19 hs. —"A Volta da Noiva" — "A Filha doComandante" — Jornais e Comple-mento Nacional.

TATUAPÉÍRIS - As 14 e 19 ha. - "Quase umaTraltio" — "Hotel Berlim" — (Proi-bido até 10 anos) — Jornais e Com-plemento Nacional,S. LUIZ - A* 14 e 19 hs. — "Mlla-gre da Fé" — "Um Farrlsta do Alem"

Jornais e Complemento Nacional.

VILA MARIANACRUZEIRO - As 13.30 e 18.30 hs. - "OPreço da Felicidade" — "Casanov*em Apuros" — Jornais e Complemen-to Nacional.PHENIX - As 14 e 19 hs. — "DoisGrandes Filmes" — Acompanha umComplemento Nacional.

OUTROS BAIRROSBRASIL - (Pinheiros) - Aa 11 e 19hs. - "As Aventura» de Mark'Twaln"

"O Falcão em S. Francisco" —Jornais » Complemento Nacional.IPIRANGA-Palacio - As 14 e 19 hs.".Melodias Roubadas" — Jornais• Complemento Nacional.PAULISTA - As 13.50 * 18.40 h». - "OPreto da Felicidade" — "Garota Que-rida" — Jornais e Complemento Na-clonal.S. PAULO - (Glorl-i) - As 13.45 e 19hs., — "SteUa Dalas" c. BarbaraStanwlck — "Os Cozinheiro» do Rcl"Jornal* • Complemento Naclonid.S. PEDRO - (Barra Funda) . A* 14e 19 hs. — "Lyds de Londres" c.Tyronne Power — "Invatio Atômica"Jornais e Complemento Nacional.S. JORGE - (P. S. Jorge) - A» 14 *19 lis. - "O Amor Voltou" - "Sereisempre Tua" '-

Jornais e Comp. Na-cional.S. JOSE' - (Belém) - As 14 e 19 hs."Moca n.» S17" — "Perseguidos"

(Proibido até 14 ano») — Jornaise Complemento Nacional.S. CARLOS • (Água Branca) - As 14e 19 hs. — "Bandeirantes do Nor-te" — "Sabotador Romântico" — Jor-nais e Complemento Nacional.V. PRUDENTE - (V. Prudente) - As14 e 19.45 hs. — "Ilusões da Vida"

"Quando a neve tornar a Cair" —Jornais • Comp. Nacional.

Page 7: «UMVAO, APMD08TIUÇM B OnCWAVl UUA FLOnBNCIO ...memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00059.pdfJORNAL DE NOTICIAS ANO 1 SAO PAULO - Domingo, 23 do Junho rie 1UM NUM. 50 Ü2ES25SI2SÍ

DOMINGO, 3} DE JUNHO Dl If-Jé JOUNAL OB NOTICIAI FAOOfA 1¦¦

Esquire deve estrear auspiciosamente¦: > :/-,..ií' '^zy ¦ A-, , '

__S__WralíA_8)l»_»!r> v,'fe'*,. ¦' HlEniS -E-Hí-íaj-tó i?â>»wBCBBqj^fflifclJByigBB^f^g^f3t_L __V__9 __*-f"?*^_!_ *. *.ÍR*^_-jÃ_-_t),__**

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ISil 1 _ÍÉ _ í ¦ í -lH MÈWlmW^W^/'^vms -

_P-B _M__!_F.__-„*. T#^'i_--3_Í__^M-____.<;^,' ^ui^^B^^-PB__^^---_^__M_D_TO_>-f!Jo-^___^M____3r <

MERRY MAID, dc propriedade do ardoroso "turfman" dr. José Buarquede Macedo, tal dliputar hofe o Prêmio "Animaçdo Ul", prova principaldo Hlpodromo de Cidade Jardim. A pensionista de Waldcmar Mendes 6 amelhor Indícaçfio para formar a dupla com BLUE RIBBON, a esbelta na-

/tonai que competirá como favorita do parco

PASSANDO EM REVISTA OSCONCORRENTES

l.o Pareô — 1.500 metros — Ás 13 horasDOUTOR — Figurou domingo regularmente, chegando cm quarto

lii-ar, à retaguarda dc Bozó, Alvlnegro e Bordcaux. Como essestrô; concorrentes não estão aqui ngor;i, é flagrante sua "chance".Adversário perigoso. ,'XA-IBOAT.V — Vem de u.nn vitoria sobre Nimbo e Sofltamarla,

Otlmn reforço para a "poulo" de Doutor, com o qual correrá emparelha.

NEVOEIRO — Vem de boas colocações na turma e conserva o estado.Suas pretensões á vitoria são assinaladas.

BALAUSTRE — Nada fez domingo, pois foi o ultimo colocado. Saiu,no entanto, com pequeno atrazo e pode melhorar a "performan-co". De qualquer maneira, mesmo com Gonzalez no dorso, ésimplesmente um azar.

SANTAMARIA — Sua recente corrida íol muito fraca. Se aquilo foiverdade, nada deverá pretender...

BISCATE — Há diis era considerado "barbada" e acabou não sendoapresentado. Volta ngora como depositário de grandes esperanças.

TITEIRO —¦ Já venceu nesta turma. Corre bem na areia e pode fina-liza. com os primeiros, principalmente se houver luta na ponta.Muito bem indicado.

2.° Pareô — 1.500 metros — Ás 13,30 horasEKUIGA — Há muiio que não corre. Volta com bons exercícios e

está sendo considerada como uma das prováveis.UNIKLAN — completamente condenado pelo retrospecto. Não nos

animamos a indicá-lo.ESPADILHA — Melhorou bastante esta concorrente. Domingo já

chegou em quarto lugar e desta vez há íé.BURLADOR — Acaba de obter uma vitoria sobre Cine Arte, Canltar,

Espadilha e outros, em um pareô dé 1.300 metros. E' ainda umdos mala .sérios pretendentes ao triunfo.

TIPITY — Sua "chance" é regulai', pois nâo foi de todo má sua cor-rida de reaparecimento. Como azar é dos melhores.

MAi-ING — Não corre desde novembro do ano passado, quando su-plantou Três Divisas, Pedra e outros. Reaparece bem movido ePierre o preferiu a Canltar. Olho nele!

CLVE ARTE — No estado anterior. Encontra sempre um para der-rotá-la.

.SOLINO — Tem corrido pouco nesta companhia. Não deve assustar.1'OPEYE — Outro que não pode ter aspirações. Risquem, que nós ga-

-àntimò-a,.Ca.NITAR — Domingo escoltou Burlador o Cine Arte, porém a vários

corpos. Pode ser indicado como um "placé" viável.JAVI — Os responsáveis nutrem esperanças. No entanto, nada nlnda

demonstrou de útil.FLORESTA — Não está no "brinquedo"...

3.0 Pareô — 1.800 metros — Ás 14 horasBOTA FOGO — Não corre há quatro meses e nada vinha produziu-

do. Competidor modesto.EGLANTO — Tem fracassado seguidamente. Não pode nem deve

figurar.LIBRETO — Anda muito bem e a despeito do aumento da distancia

é concorrente temível. O Pierre leva multa íé.ALVINEGRO — Progrediu com a corrida passada: Vai figurar ha

certa e podo ser o primeiro no final.BOUNETO — Ainda não correu este ano. Em sua ultima atuação, a

30-12-45, ganhou de Damborá e Barroco. Está bem exercitado esua vitoria' é provável'.

Gi-ZOGENIO — Andou bancando o valente em Campinas e volta ftCidade Jardim," onde já correu várias vezes. Não acreditamos quepossa vencer.

TANGO — Nada produziu em suas mais recentes exibições. Não nosparece adversário com pretensões ao triunfo.

}.° Pareô — 1.400 metros — Ás 14,30 horasSANDÁLIA — Continua invicta em nosso turfe. onde já correu três

vezes, tendo sempre ganho com facilidade e em tempos recomeh-daveis. Vai enfrentar adversários mais fortes e com peso alto, oque torna» mais dificil sua tarefa. Mesmo assim, porém, é a gran-de favorita.

URAPURÜ — E' corredor este nacional, em qualquer raia e distancia.Não pode nem deve ser desprezado pelos apostadores. Reaparecetinindo.

NANDÜ — Ligeiro e bem colocado na distancia. E' grande concorren-te tambem.

CAVALGADE — Não. correrá.PINUELO — O retrospecto não o credencia. Deve apenas fazer nu-

mero.PANDURO — Trabalha bem, mas não confirma. Ainda há dias foi

jogado e entrou em ultimo. Nfio agrada.

5.0 Pareô — 1.800 metros — Ás 15,05 horasCONFIDENCIA — Concorrente modesta. Pouco deverá pretender.niONROVIA — Mesmo leve como vai, não agrada. Serve «penas como

azar para a dupla.ESQUIRE — Estreanto considerado "barbada". E' um cavalo inglês,

ainda novo, importado por alto preço e já vencedor em seu paisde origem. Sa sangue valer, este filho de Solario não terá geitode perder.GOYTACAZ — Vem de dois segundos lugares. Se Esquire fracassar

poderá ser o ganhador.TAMINA — Após um bom inicio, nada mais fez do apreciável. Difi-

cJmente chega-A com os primeiros.LAFAYETTE — -.-.aparece bem movido e há muitas esperanças emsua carreira, notadamente para o dupla.FILIPINA II — Ganhou na estréia de Foleta, La Gula, Al Dahma eoutras e só não venceu com a facilidade esperada porque o pilotoa desarmou. A turma é multo mais forte, mas não deve ser des-

prezada.

MOTICIASi?[-D[jy-pU-5TrnrefBTi

1.11. 1 11 1 ¦.

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Higk Sheriff e Cloro,os favoritos no GrandePrêmio "São Francisco Xavier"

O Crniidi? Pr-mlo "Silo FranciscoXavier" citil interessando profunda-mente os aiciçoados. o Invicta HighSlierlff c o platino Cloro sio os pre-f ei Idos do publico, qua; tambem vicom multa cautela Muslcante, Typlioon, Valipor e Cumelen.

SAo as ;, ¦culütcs os montaria* pro*vavels para o rcunlio daquela lm-ixirtanta prova:

1." PAREO — 1.000 metros — Cr$14.000,00 — As 13,10 horas.

Ks(l Voga, L. Rlgonl 52

1*1(2 Manlmbu, J. Portilho

(3 Pongahy. R. Freitas .2 14 Brigador, L. Me zaios

(5 Cisa. R. Freitas F." .

(fl Dique, J. O. Silva . . .|7 Flá, O. Rosa ......

(8 DIogo, G. Costa ....

(9 El Bolero, O. Coutlnho110 Gil-yaca, S. Pereira . .

(11 Arngonita, N. Motta . .

2." PAREO — 1.000 metros -20.000.00 — As 13,40 horas.

(I Vicenta, E. Castillo . .II

(2 Guarluba, W. Lima . .

(3 Glngcr, O. Ullóa . . .14 Itamar, 9. Batista . .

(5 Bauxlta, A. C. Ribas ,

(fl Copenhague; I. Souza|7 Itlnga, A. Barbosa . ,

(8 Catallna, L. Rigoni . .

(9 Nedda, R. Freitas ....4 |10 Frlvola II, A. Araújo . .

(" Rita II, G. Costa . . . .

3.» PAREO — 1.400 metros —25.000,00 — Às 14,10 horas.

1—1 Junco II, O. Ullôa . .

(2 Sundlal, P. Simões21

(3 Gualaba, O. Rosa .

(4 Gordon Rouge, E. Castillo

(5 Grey Peter, L, Meszaros .(6 Diplomata II, J. Portilho

(" Betar, J. Araújo

52

685652

505054

GB5650

CrS

Ks.55

55

555555

555555

555555

Cr$

Ks.54

54

54

54

54

54

514." PAREO — 1.400 metros — CrS16.000,00 — As 14,50 horas.

Ks.. 55. 53. 55

ü Itaipu. O. Rtlchet . . .11" Apoteose, E. Silva . . ,

(2 Ganges, O. Rosa ....

(3 Gabardine, O. Ullôa . .(4 Excelente, A. Rosa . . .

21(5 Salto, W. Andrade . , ,(6 Juliana, A. Araújo . , ,(7 Gloconda, _.'. Rigoni . .(8 Tibagy II, X.

3(9 Gusa, I. Souza(10 Cilcha, W. Lima . , . ,(11 Cayena, X. (12 Peter Pan, J. Martins . .(13 Chillto, A. Barbosa . . .(" Curemos, E. Castillo . .

5." PAREO — 1.200 metros -20.000,00 — As 15,20 horas.1—1 Jundlahy, E. Costillo , ,2—2 Hero II, O. Ullôa , , . .3—3 Garbolito, L. Rlgonl , .

(5 Havano, A. Barbosa . .(6 Curemas, A. Rosa ...

5353

55535355

5353

5355

5553

Cr$

Ks.54

54

54

54

54

fi." PAREO— 1.200 metro-, - Cr$lfl.000.00 — As 15,50 horas.

K„(1 Dilua. I. Souza 56(" Que Lindo!, A. Rosa ... 50

1 '2 Gania, 8. Pereira , , , , 54(3 Vlctory. W. Lima . . .(4 Ancito, S. Ferreira . . .

(5 Emissária. L. Lclgton . .<(í Mascarado. P. Mau-.aii2 !7 PeSo, S. Batista ....

(8 Anapolo, E. Silva . , .(" lona. E. Stcyka ....

54

605J58

. . 50... 48

(9 Negramina, N. Motta . 56'10 Miss Royal, G. Orcme Jr. 48(11 Ferrabra-, J. P. Silva . 52

3!(12 Damarú, não correrá ... 50(13 Itamaracá, não correrá 48(" Cayru, náo correrá ... 58

(14 Enanio, A. Barbosa .... 54(" Duelo, L. Coelho 50(15 Esquadra, R. Freitas F.'- 48

4|HO Az de Espadas, duv. correr 50(17 Damborá, O. Rosa .... 50(" Evasiva, n.o correrá ... 527.° PAREO — Grande Prêmio S_o

Francisco Xavier — 2.400 metros —CrS100.000.00 — As 10.25 horas.

Ks.(1 High Sheriff, O. Ullôa . . 57(2 Cumelen, 8. Batista ... 61(3 Cloro, W. Andrade . .|4 Longchamp, E. SUva .(5 Valipor, A. C. Ribas .(6 Muslcante, R. Freitas

17 Dante, L. Rigoni . . .(8 Typhoon, A. Barbosa .

585057

505656

(9 Eldorado, E. Castillo ... 644|10 Zagal, G. Costa 58

(" Parmillo, I. Souza .... 558.° PAREO — 1.8P0 .metros — CrS

20.000,00 — As 17,00 horh-.

1—1 Mabel, I. Souza »'">'» .

2—2 Estrondo, O. Ullôa .

(3 Rustlcana, L. Rigoni3| .

(4 Rockmoy, O. Rosa .

(5 Brlton, O. Fernandes4J(6 Latente, S. Batista , .

Ks.50

53

51

52

57

49

para a acumuladado leitorPONTAS

SandáliaEsquireBlue RibbonDiviko

PALPITESDoutor —

BiscateBurlador —

ErrigaLibreto —

AlvlnegroSandália —

UrapurúEsquire —

LafayetteBozó —

VigorBlue Ribbon —

Merry MaidDiviko —

Potentado

CURSO DEPUERICULTURA

Acham-se abertas na Secretariada Cruzada Pró Infância, à Av.Brigadeiro Luiz Antônio, 683, das14 às 17 horas, as inscrições aoCurso de Puericultura, que teráinicio em agosto vindouro. Destl-na-se o Curso _ senhoras e senho-ritas de nossa sociedade. Informa-ções pelo telefone 2-6336.

Cursos gratuitos deTaquigrafia

Estão abertas as inscrições paraas novas turmas do curso gratut-to de taquigrafia, mantido pelaAssociação Taqulgrafica Paulista,para a difusão do único métodooriginal de taquigrafia para a nos-sa língua.

A duração desse curso ó de trêsa quatro meses, havendo aulas trêsvezea por semana, diurnas, notur-nas o por correspondência, sob aresponsabilidade do prof. Erasmode Freitas.

Os interessados devem dirigir-sea secretaria da Associação, à ruaSta. Ifigênia n.o 615, das 15 fts22 horas, para maiores Informesou Inscrições.

PUBLICAÇÕESBoletim do Ensino Agrícola —

Recebemos o primeiro numero do"Boletim do Ensino Agrícola, or-gão da Diretoria do Ensino Agrl-cola da Secretaria da Agricultura,que se destina a trazer ao conhe-cimento de todos o que é'o ensinoagrícola cm nosso Estado, o quetem feito às populações rurais eo seu reflexo construtivo na zonaurbana.

.

AS CORRIDAS DE HOJE.1» tivemos oportunidade dc dizer que o programn du reu*

rílúo dc liojc no Hlpodromo dc Cidade Jardim encerra algunsmotivos de ntrnção, que o tornam, era sen todo, Interessantepnrn os freqüentadores de nosso campo do corridns,

So ó certo quo nesta Tiise do uno não poderemos ler umacontecimento do maior vulto, como. por exemplo, lerão hojeoi cariocas com n disputa do Grande Prcmio "Sâo FranciscoXavier", não é menos exalo que o nfciçondò procurará logo maiso ulpódronio local, na certeza de poder assistir .» algumas car-1'Clriis capazes dc o entusiasmar.

O programn que os comissários de corridas .urinaram parari reunião n.» -.. do ano, lem como ponto culminante a disputado Prcmio ''Animação III" quu nele nvulta pelo seu melhor(lole. Essa prova, que será realizada na distancia média del-üü metros, apresentará ás ordens do sr. Joacyr Porto as úgutisliliie lUhlion, Merry Maid, Frasqullõ, Milnndern, Modesta c Po-chula, sendo u primeira, na opinião quu.se geral, ii ganhadoramais provável do cotejo.

Participamos lambem dessa opinião dos chamados "cale-drálicos", pois consideramos Blue Itlbbon ennm um animal deoliiiios recursos, aliás já evidenciados tanto cm Cidade Jnrdini,como na Gávea. A filha do Scventh Wonder e Jarancra, cscol-leu no Hio a "crack" nacional Fonlalnc n>> "Cordeiro da Gra-ça" c entre as rivais que suplantou estava Maracanan. Ora.temos a certeza de que essa pensionista do --.slnil'- Roberto Al-ves de Almeida eslaria á vontade no encontro com a.s rivais quebojo Jllue llibbon enfrentará e simplesmente por isso ê queformamos ao lado dos que consideram a pensionista dc AndrésMolina como a força destacada da competição,

Não sc rcslrigc a esse parco, porem, o interesse do nossopublico turfislico. Sua atenção lambem se volta para o qulh-to pareô do programa, carreira que apresentara pela primeiravez no turfe brasileiro o cavalo Inglês Esquire, por sinal com-panhclro dc "coudelaria" de Blue Ribbon.

O (lebulante ó oriundo de um cruzamento notável, possuiu-do nas velas o sangue de Solario, seu ascendente direto. Esqui*re, cuja compra foi efetuada pelo "stud" Cunha Uueno, maiscom o objetivo de conseguir um reprodutor de magnífico "pc-digiéc", foi um dia ú pista na Inglaterra, uu qualidade dc gran-du azar o acabou vencendo seus adversários, do maneira surpre-eiuierile, o que fez já sob a responsabilidade de seus aluais pró-prletarios.

alustlficu-sc, inteiramente, pois, a curiosidade com que seaguarda o primeiro compromi.sso do "compatriota" de HighSheriff no lurfe palrio. A turma que lhe coube enfrentai' _ lãocômoda, quo no caso do uma derrota inglória seus donos nãodeveriam hesitar em encaminhá-lo rapidamente no haras,

O que geralmente se espera, porém, é que Esqülro .se mos-tre um parelheiro de valor, capaz de abrilhantar com sua pre-sença ns futuras grandes provas do turfo nacional,

JO»\0 BARAÚiXÀ

HOJE, EM CIDADE JARDIMSão as seguintes as montatias ofi-

clal3 para a reimláo de amanhã emCidade Jardim:

1.° PAREO < Dist. 1.500 metrosKs.

5.° PAREO — Dist. 1.800 metrosKs.

I Confidencia, R. Urblna . . 54" Monrovla, A. Nappo ... 47

l Doutor, J. Morgado ," Tamboató, A. Altran .

2 Nevoeiro, A, Nobrega

(3 Balaustre, 1». Gonzalez

(4 Santomarla, W. Mazala

5651

56

58

50

5G

58

Dlst. 1.500 metrosKs.

U Erriga, A. Cataldl .... 56112 Uniklan, A. Altran .... 56

(3 Espadilha, E. Coelho ... 54

(5 Biscate, R. Olguln*)

(8 Flteiro, A. Tuclllo

2.° PAREO

2 Esquiro, R. Zamudio

(3 Goytacaz, L. Gonzalez31

(4 Tamlna. P, Voz . . ."

54

57

54

54

:>2

(4 Burlador, A. Tuclllo . , ,2 JS Tlpltí, W. Mazala . . , ,

(6 Mazlng, P. Vaz ... , .

biat. 1.800 metrosKs.

(7 Clno Arte, S. Godoy , , 52818 Sollno, R. Olguln . , , 40

(9 Popeye, J. Morgado . , 58

(10 Canltar, E. Garcia . . . '. 58

4111 Javl, A. Nappo 48(12 Floresta, L. Tirol . . .: 40

3.° PAREO

1 Bota-Fogo, A. Lucca ¦ . 66"i Eglanto, R. Olguln , . , 64

8 Libi-tto, P. Vaz 56

(J Alvlnegro, J. Morgado . 58

(4 Bouneto, L. Gonzale. , 54

(9 Gasogenlo, R. Zamudio 56

(8 Tango, S. Godoy 58

4.» PAREO — Dlst. 1.400 metrosKs.

I-Sandália, R. Urblna . .2 Urapurú, L. Gonzalez .

(S fj«ndú, P. Vaz

(4 Cavalgado, náo corre , , ,

(5 Plfiuelo, W. Mazala . . .(6 Panduro, A. Nappo ....

58

58

58

48

48

(8 Lafayebe, E, Garcia .41

(0 Filipina II, R. Olguln

,.° PAREO — Dist. 1.800 metros

Ks.I Bozó. R. Urbina 54" Mataplruma, W. Mazala . 522 Andante, A. Nobrega

(3 Vigor. L. Gonzalez .(4 Flipp, J. Montanha

58

56

58

66

527.° PAREO — Dist. 1.500 metros

Ks,1 Blue Ribbon, A. Altran . . 54

(2 Merry Maid, p, Vaz . . . 4921(3 Frasqulta, J. Montanha . 62

4('(5 HIndú, E. Garcia

0 Pirap-, P. Vaz . ,

(4 Hilandera, H. Olguln ... 52(5 Itéra, A. Cataldl íi

(6 Modest,, E. Garota .... 68.7 Pochula, A. Tuciilo .... 50

8.° PAREO — Dist. 1.300 metros

4.

(1 Cus-Cús, J. Morgado . ,(2 Francls, A. Tuclllo . , ,(3 Potentado, R. Urblna . ,(4 Manumará, A. Nappo ,(5 Diviko, R. Benitez . . ,3 18 Antares, R. Olguln . . ,(7 Paredro, A. Cordeiro . ,

Ks.68

52

68

50

585658

(8 Kamoujurl, A. AltranP. dos Campos, nio (Dlvah, A. Oliveira .

4(9 P. dos Campos, n5o corre (" D'

¦•¦••¦¦¦¦**»»**--***-^************M*1*»»*'W'i " m

' ¦¦ -'.¦¦¦'

*

A valente nacional BLUE RIBBON ê a força principal da carreira baskade hoje no prado dc Cidade Jardim. Sua vitoria i ciinr.ldcraúa certa pelo,"catedrntlcos" do nosso turfe. que jà tfm visto a crioula do "Bela Esperança" produzir "performances" magnificas, mesmo frente a animíiü d»melhor catrgoria. Uma "poule" imperdlvel. a filha de Scventh Wonderl

PASSANDO EM REfISTÂ OSCONCORRENTES

6.° Pareô — 1.800 metros — Ás 15,45 horasIlOZó -- Em otlmo e.st.do. A de. peito de ter subido de turma podo

ganhar dc novo. mesmo porque seu "stud" anda (ln bola br_nct.nMATAfntUMA — Tambem se encontra bom preparada. Reforça

multo o numero do companheiro.ANDANTE — Gosta da distancia e ostenta bom estado. Tem parti-

dnrios numerosos.VIGOR — Está correndo muito. Mesmo na rala seca é competidor d«"chance".FLIPP — Nada tem feito ultimamente. Risquem» .ue nós garim.

tlmos.,.MlNUf; — Foi multo Jogado na apresentação anterior e íracasso'4

completamente. Vai tentar a reliabilitaçõo, com "chance" acen*tuada para consegui-la.

1'IRAVó — Em percurso desfavorável, pois irm se demonstrado muitífrouxo. Só aos nzaristas...

7.° Pareô — 1.500 metros — Ás 16,15 horasBLUE UIBISON' — Vai disputar o pareô ua qualidade de favorita,

E' uma egiia du valor o .seu e-',tado nada deixa a desejar. Estevona Gávea, após ótimas corridas em São Paulo e ali tambem de-monstrou sua boa classe. Dificilmente .sairá da pista derrotada.

MERRY MAID — Na ultima apresentação ficou desmontada. Antes,porém, vencera Foleta e Bebtlchíta, seguindo-se a esse triunfo umbom segundo para Sandália. E' n candidata mais credenciadapara a dupla.

FKASQUITA — Além dos 02 quilos, terá ainda por cima Unia "mon-tanha"... Vai enjoar com tanto peso.iTERaV — A turma excede aos sons recursos, E' um azar pouco viável,

MODEST,. — Estava, ".sentida" h- dias c mesmo assim ganhou d*Farol e Hilandera. Pará o "placê" constitui ótima indicação.

POCHULA — São pequenas suas pretensões. A_.»r pouco viável.

8.° Pareô — 1.300 metros — Ás 17,10 horas.CUS-CÚS — Conserva o estado das uitima. corridas e tem partida.rios. Todavia, a diminuição do percurso o desfavorece.FRANCL. — Havia fé domingo e fracassou. Ao contrario do prece*dente, lucrou com o encürtainerito ri.i distancia.POTENTADO — Em ótima forma e apto para confirmar seu recent*triunfo. Deverá ser dos primeiros no íinal.MANüMARA; — Sua corrida de estréia foi discreta. Vai espera»ainda...DIVIKO — Competidor de primeira linha. Se perder, dará Brandetrabalho aos rivais.ANTARES — Seu treinador não se conformou com a corrida passa-da. No entanto, estaria melhor se a corrida fosse na grama.PAREDRO — Tem che.ado sempre entre os ultimas. Nada deve pro-tender. rKAillOU.-RI — Correu multo há uma semana e a distancia estemais propicia. E' rival certo.PKINCEZA DOS CAMPOS — Não será apresentada.DIVAH —_ Esteve parada alguns meses e volta a correr em percursoque nao aprecia. Piu.ce-.ic_, porém, bem indicada oar» uri

placé"

RESULTADOS DE ONTEMNA CAVEA

Foram os seguintes os resultadosdas corridas efetuadas ontem nohlpodromo da Gávea:

1." Parco — 1.000 metrosOredio (3) 1."Coquetel (10) 2.»Inferior (1) 3."

Vencedor, CrS 160,00. Dupla (24),CrS 180,00. Placés: (3), CrS 29,00;(10), Cr$ 16.00; (1), Cr$ 13,00.

2." Pareô — 1.400 mts.Dorica (5) l.°Cacique (2) 2."

Vencedor, CrS 21,00, Dupla (241,Cr$ 38,00. Placés: (5), CrS 11,00;(2). Cr$ 13,00.

3." Parco — 1.500 mts.Carioca (1) 1.»Toulon (3) 2."

Vencedor, CrS 19,00. Dupla (12),CrS 19,00. Placés: (1), Crt 13,00;(3), Cr$ 20.00.

4." Parco — 1.400 mis.Frevo (7) 1.»Furacão (5) 2.°

Vencedor, CrS 25,00. Dupla (34),Cr$ 17,00. Placés: (7). CrS 12.00;(5), CrS 11,00.

5.* Parco —- 1,500 mts. -Gladladora (5) . . . l.°Boa Noite (8) . . . . 2.°Ganga (9) 3.°

Vencedor, Crt 17,00. Dupla (34),CrS 23,00. Placés; (5), Cr* 14,00(8). Crt 26,00; (9), CrS 27,00.6.'' Parco — 1.200 mts.

Moscorra (6) 1.»Carbon (8) 29Mapita (2) 3.»

Vencedor, CrS 90,00. Dupla (34).CrS 86,00. Placés: (8), Crt lflOOf'8). CrS 29,00; (2), Cr$ 19,00, '

7." Parei — 1.500 mt*.Muluya (2) *..•Gardel (1) 2.»

Vencedor. Crt 74,00. Dupla (12).CrS 105,00. Placés: (2), Crt 22,001(1), CrS 15,00.

SUGESTÃOpara a acumulada

do leitorDUPLAS

3-° Pareô — 234.0 Pareô —125-° Pareô — 247.° Pareô —12

@P!íh j^Wv /í.^m\ /Í7k_\ /í?\ /$*\V 11 V 12 x vetra v 1J )

'¦*B-_*___"^

Page 8: «UMVAO, APMD08TIUÇM B OnCWAVl UUA FLOnBNCIO ...memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00059.pdfJORNAL DE NOTICIAS ANO 1 SAO PAULO - Domingo, 23 do Junho rie 1UM NUM. 50 Ü2ES25SI2SÍ

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jUMNAJb UK NOTICIASa. «o*»i#ra

DOMINGO, 23 DE JUNKO DR I9<#_

«flffííiflllOl! ii OMMIÉ ifi SSSa 1IK 0 Míiif Si i

EQUIPES favorável, .• «me itordflfMrli « erm elo «tmilrp. ':«:; ' *'' .' .„.•,,,,,!., di* iim*!* »"..*•» Ma

A principal peleja ita W ro- „ ,r, ,. |M„|, \m[mm\e um f.irlt* t* mim dh|i.^fto . im r» • M *,",,;,,\> „ ufiWiilo„|., |o frfimiH-iiiMl.i PnulUltl io mt* para ti luta emir., o Mn r» • •mr nnw *

Uú ÜJimttatta cala tarde A POftTUGUKSA IMPOSTA A Paulo, fólio rum» ......ti.t.ii.-. ^ra^jlgS^JS^, |fio Municipal do lta» intii.it.Mt e ühpoito» « üwenvoIwrumn yr •«¦ ».••«'« *'"gg «.,, ,, rcunlido n equipe* «I-* luiu uiu.ie.'..i para qu.* deita for- ¦^Jí.fWSiMh;. T;.i.» , «ia 1'nriiifluein de A campanha da Porluuueio ,,,n n/l.. ^ (itíclirnrn Invciidbl- u.uu mimlIdMlo Impoal i

I» ••-. **«•! •'» 11

ltio, 22 (Amprestj - Reu*r...-»i ii hoje o Conselho Tée»nt.., ile ,if.'..•.»»... .(.i C.H.Ü.,devendo ser apresentado o rc<.if.ji.ii i<c Cillo de Murrosêobre o Campeonato 8ul»Anie-ti.tinti i/e ífníi/liitvo « ventilado<• caso do oftWii brasileiroBento de Assi», que agita pre»aCnUiiitnte os meios drnpnrtl»vos douta capital,

RIO, 2» (Asapress) -- A de-tlsâo da Conselho Arbitrai daF.M.F. sobre o caso de MarioViana ê considerada nos melouesportivos como o afastamentodaquele arbitro, o terceiro,¦jíiti», que o Vateo põe "nu cer-ta". Os dois outros foramJlnrolila Drolhc da Costa eCarlos de Oliveira Monteiro,

m • #

RIO, 22 (Asapress) — Amo*nhã o Botafogo se exibir», pnCamplnai, jogando contra oMoglana. A embaixada alvl nr-gra será rhrfiaila velo sr. Car»los Machado, seguindo tambemO têmlCO Martins Silveira.

O quadro do Botafogo deveráapresentar a seguinte organi»tação; Ari, Gerson e Lusitano;/.•ti», HolnétH • Xrgii'h'to:Nilo , Tovar, Helrno, Tini cDemostcnes. Osvaldo, Clã cOtávio seguirão como rescr*ras.

» «¦ •

RIO, 22 (Asapress) •--Inaugttrar-sc-â amanhã o Cam»peonato Brasileiro Juvenil deBasquetebol, no ginásio do Viu-mlncnse, com as partidas Ml»mas vs. Espirito Santo c Uis-Irito Federal vs. Estado doRio.

Hoje à turilc seuí instaladoo congresso referente a estecampeonato.

¦i * t.

RIO, 22 (Asapress) ¦— Ama-tihã, voltará a baia da Guana-tara a viver nm grande dia,com a realização das corridasãe lanchas, promovida peloIate Clube do R.o de Janeiro,pela primeira ves, depois daliberarão da gasolina. Intime-ros concurrentes acliam-se ins-critos para, as provas, esperan-do-se um desenrolar brtstrtnleInteressante. » » »

RIO, 2? (Asapress) — Fa-la.-se, nos círculos esportivosdesta capital, que o atacanteGeninl-o está prestes a trocaro futebol carioca mio da Pau-llceia, tendo recebido boa pro-posta do Palmeiras.

* jf *

Jí.iJ, 22 (Asapress) — Oatacante Carango teve ontem,seu contrato com o Canto doRio registrado na FederaçãoMetropolitana de Futebol.

Contra aíis.í! mn

Portuguesa santistatarde o Palmeiras

O PRÉLIO SERA DISPUTADO NO GRAMADO DA AV. PINHEIROMACHADO - OSVALDIKHO NAO JOGARA - A FORMAÇÃO DAS

EQUIPESCompletandonta» rodada do

Campeonato PauUata d<* imo,joiiaiiio esta tarde cm Baniu»,os equipei da Portttgticia «an-lista c do Palmeira*. Como nln«unem Ignora, «era este mnls umíírlo obstáculo para o nlvlvcrdt*transpor, pois os quadros dcSantos tornam-se verdadeiros t"esquodròoi", quando tvm pein jfrente cm seus domínios, qinil- |quer clube dn Capital, mas mui- ,to especialmente qualquer um jdos componentes do chamado !"trio de ferro". Como nconto-ceu recentemente cem *-> pro»pilo Palmeiras, por ocasião do ;cotejo contra o Jnbnquurn. n •Portuguesa vem dc um revez ,contra um adversário de redu- |zldas possibilidades, mas n Mialrrcgullarldadc do produção cjustamente o que mais proo- jcupa a direção técnica do alvl- iVí.rdc. pois a façanha do "ex- !ledo do macuco" poderá serperfeitamente blsada pela Pur-tumiesa santista no prelio dchoicGRANDE RESPONSABILIDADE

d' Palmeira.'» tem no preliodesta tarde uma grande re-pon-gabllidade a vitória quo obtevecontra o S. P. R. domlnRO ul-titno nâ agradou positivamenteaos- seus adeptos isto porque oconjunto revelou algumas fn-Uias tanto no |ogo individualcomo coletivo. Àsdm o presliglodo alvlverde ainda não foi rea-billtado. Assim sendo, se o Pai-meiras passar pelo sério obsta-culo que terá hoje, eonssguiráa sim Integral reabilitação, por-que ninguém ignora qne é tare-Ia das mais di/ici'!.-; a cio lhp

esta reservada. Deita formu oalvlvordo tem umn grande rr-vponsabllldado no cotejo contrao snntliito, poltf tcrl*. que recor-rer n todos as suas forças paraconscRiilr vencer o conjunto"luso" praiano, pnra que deitaf**T'*i volte o merecer » con-

'¦*/..' M

' ti——' '. ' ¦vr\SFÍ^ffl.tMi> |

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fiança dos seus adeptos e paraque o prestigio do clube nao ve-nha soírrr um outro abalo

OSVALDINHO NAO JOGARA'No prílio contra o S. P. R. o

centroavante Osvaldlnho con-tiindiu-se seriamente sendo quepor este motivo não poderáparticipar tia pugna de hoje. Adireção técnica no entanto já

encontrou o nubstltuto para a-quele profissional. Umn IV «c-ra o comandante da ofensivaformnndo no trio central entreVllndoiilssa c Canhotinho. Estaserá a unlca modlllcaçuo doconjunto uma vez que nos de»mais postos atunriio os mesmoseK*mrntns que estiveram cmuçAo contra o grêmio ferrovia-rio.

DISPÔS TOS OS PRAIANOS

Os detentores da PortuRucsnsantlsta n&o desconhecem o > i-lor do adversário que tcrfio liopriMIo de hoje. Mns a despeitodisto, e baseados naturalmenteno preparo a que foi submetidan equipe no decorrer dn semanaestão grandemente animados cesperam mesmo conquistar umresultado satisfatório. AHAs d"-vemos confessar que não é detodo dliicll. levando-se cm con-ta quo serão favorecidos pelosfatores campo e torcida quo ro-ralmente num cotejo dfe respon-Habilidade como o de hoje, temssmpro uma influencia se nãodecisiva, pelo menos de grandelmport*)ncia no resultado finalda puena.

OS QUADROSOs quadros jogarão assim

formados:PORTUGUESA SANTISTA —

Ciro; Guilherme c Piloto: Olc-garlo, Brandáozinho e Antcro;Duzentos, Tião, Paiva, Moacir eMario Miranda.

PALMEIRAS — Rodrigues;Caieira e Osvaldo; Zezé Proco-pio, Valdemar Fiume e Gengo;Lima, Viladoniga, Lima IV, Ca-nhotinho c Mantovani.

d.i1040.nuMCISiU. ,lii-.|Nirtii*>. lv***i' colejo como i»'rlliitrntt* M Vi), * ili* Rriiiiili»Impt.rliiiiciíi para " certame, umnvei i|U0 i'sltii'i'i em 0 lldcr In*vicio da tabela, e por eile •""•tivo vem icndo Bgimnlado comvivo Ittli t'1'ssi* ti"s meliw e*por*flvns bãndelranles,

Ol-ICIt DEPENDER A Sl'APOSIÇÃO

Puta o tricolor a partida deitalarde f de grando rwponiabll!»dade poli •¦*•¦»¦- ipio i »»!-«•- poránãu perder u sim Invejável |.<>-rição, conlra um ipiodro «pieestá com uriiitib» dlipoilçAo doconquhlnr uma vitoria paro ipio«li-iu foniiii conílga a sim com*plci.i reabllllaçüo, Mus ninguémivtiiii.i (pie <• Iricolor conheçopcrfcltanicnlò esle» nipectos dapartida, Tomou Iodai tis miosprccnuçOPi c vai lutar com Io*ili.s ns sons forças para defen»der n 'im poslçílo do lider 'll-vicio .lu lobelu. Aliás I. sr.oPaulo desfruta dc uma situaçãobastante privilegiada pois iúpassou pelo primeiro "clássico"o caiservou .. sua invcnciblli»dad(» e assim se.ido por ocasiãodn pi-cPo C.fítili.itiM vs. Palmei*rns |cn'i mnls uni., oportunidadedi» se firmar na posição dc li-der, pois nua!(|iicr rcsullrido ipieesle elejo venha apresentarsiT.i InlercssnJitCi

PROMISSOR 0 ENCONTROrécnlcnincnlo i> encontro d

dor mui*- promissores, pois doum lado estará o cònjimto tri-color, unanimemente apontadocomo o conjunto timis homoge*neo do fiit«'l.iil paulista e <l<;oulro o tii-uiTri.li) conjunto «IaPortuguesa de Desportos dis-poslo ii lutar por um resultado

di. Desportos tii-ir iirlaiiit* lemsei iiponlíi.lii como ftiviiritiipuni cila i*i.'.... .' r.i. nifiilclem qualldadei para Imito, i :«no momento alraveiiondo umperíodo favórove], depoli dc ai»Riliiius purtliliis cm «pie nfio.i.'•;¦.... ii convencer aos seusadeptos, o conjunto rslá bemarticulado •• u ma produçãotonio n.iiiM lu.ii como nolclfvnli-in sido si.llsfiili.il»,

IKSO NO POSTO DB SASTItl;

(> iptii.li'.. tricolor poro. o pré»lio deito t.n.lf oprciontarA unianovidade na sim formaçfii\ t)I.» i.t .lí . it.. Sailrc lofreii um:.vil. contusão no prí-lln contra«i Ci.riiiii.iits i> ainda eslá forte»mente gripado. Por esle mollyou.-.i participara «lu luta ceden*do seu posio a leso, A direçãotécnica cuidou seriamente «I"preparo dos jogadores durantea semana sendo quo nem mus*mo a concentração deixou «doexistir pois ontem á Inrdo os |o*gndores foram puta o Cnulndo.dc onde somente snlráo nu*-,,,,.,,.,. n.,..,. .... nt-AMn •' • Imii».

raiei tis 53ID';Ijoq B aê <* âk ** í' Tb ***

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iiliul.t. f o ((tic t- ttiiiis luipbrtun»ti» conseguir uma ampla rcabl»litavái) pnra as con*. rubro»verdes.

MODIFICAÇÕES NA EQUIPENo prelio contra o Comercial

,i Portuguesa «le Desportos colo-

liirelniiii «to clnlii*. A produçiilisli» doli (jltftiwnloi uflii di--cepdonoti mai '¦•¦•-'"¦• mio ¦* i«Ia», inelliorcf, Ait.li.**» revelarammmlídndes lecnleai apitcjàvel»mas, como niiu poderia deixar.li» ur, mos-hiram-io deiam»liimil.itl.is. Nn cxorclclo de «piln»ia feira ultima a dlreçHo lecnlenfez com nua Manoelfio vultossna seu posto, o conlieeldo pro*iKsi.iiii.l revili.it ns vonlngcn»do ilisiuiiso que lave, pol*»aluou dciincadamenta tnnto ns-sim ipie Imeillatomenle foi es-*calado para aluar conlra •'Iricolor. Com reine»'» «<* ''"''"idireita Arlur. n-vesou-se comNatalino no treino «««• f|tilnl«feira, levando sensível vnnlu»gem peta experiência «im* poi»sul. Vs*.lin eslá vlrlufdmcnlriescalado para ocupar <• sertli.islo nt» prelio «lesla tnrtlc

OS QUADROSlis quadros atuarão assim fnr.

mados:sao PAULO: Gljoj Piolim «*•

Rcngancschi; Ií*ii. Danei* e No*ronba; Lui/inl..., leso. I.conldasjRemo c Tclxciruilia

PORTUGUESA DE DESPOR-TOS: Caxambú; Lorlco o Nino,Luizinho, Mnnoelãò «» HellojIt.-.ii.lo,. Artur, Nlnlnhç, Pinga «sReginnldo.

FESTAS lOANINAS NO TIETÊPROSSEGUEM HOJE OS FESTEJOS

Foi disputado ontem ã lardeno Estatuo Municipal <lo Pa-caémbít; a segunda partkln da12.» rodada do CainpeonqíoPaulisla, reunindo as equipes doCorintians e do Ipiranga. O cm-

MARIO VIAMA SmÁ SUBMETIDOA EXAMS DE ^Aftff í»AOfi MÊMFA1UM GOLPE POLÍTICO PARA AFASTAR OCONHECIDO ÁRBITRO DO SEGUNDO JOGO

, VASCO vs. FLUMINENSERIO, 22 (Da nossa sucursal; —

Reuniu-se, ontem, cm sessão ex-traordlnaria o Conselho Arbitraida Federação Metropolitana de Pu-tebol para tomar conhecimento darepresentação do Va-sco da Gamacontra o juiz Mario Viana.

Depois de lido o oficio enviado& F.M.P., o sr. Jaime O-uedes re-petiu as mesmas acusações conti-Sas no referido documento, salien-tando que o Vasco jamais jogaráUma partida sob a direção do juizMario Viana. Enalteceu a vitoriaconquistada pelo Fluminense e en-tregou o caso aos seus co-irmãos.

O sr. Hilton Santos, uma vez queo Vasco nfio Julga. Mario Vl.uiadeshonesto ou incompetente, emnome do seu clube sugere que ocaso seja entregue à Escola de Ar-bttros a fim de verificar o estadoposslvslmente anormal do referidojul».

A seguir falou o sr. Luiz Ara-«lia que iniciou dizendo que oVasco havia tomado o caminhoerrado, porque, só k assembléiacompetia resolver assunto de talnatureza. Depois disse aue deviamde ser contratados juizes estran-gelrns até a Escola de Árbitroscolher os seus frutos.

Depois falaram ns srs. GastãoSoares rte Moura Filho, EnriqueIJagglonl e Alfredo Tranjan. Orepresentante do Bonsucesso achoua solução que melhor impressionouaos presentes. Sugeriu à presiden-cia que Mario Viana, diante dolaudo oerlci»! do Vasco, fosse sub-metirio a um exame pesicopitoló-(tico por determinação da presi-íencin, Independentemente dequalquer atitude que o Vasco qui-«esse temar pelos meios legais, quoé a assembléia.

Esta proposta foi apoiada porunanimidade e autorÍ3ado o presi-dente a determinar com urgênciacaie Mario Viana seja submetido aum exame de sanidade mental.

O sr. Jaime Guedes, para fina-Mzar, declarou que aceitava a so-luçfio por enquanto, m-s. ratifica-

va que o Vasco não jogaria maisnom Mario Viana nn. arbitragem,

n sr. Luiz Aranha, reprovou comveemência as palavras do presi-dento vascaino dizendo aue elasnão se Justificavam depois de to-dos os clubes terem encontradouma solução amigável e políticapara o caso. Disse o sr. Aranha queos grêmios nâo haviam votado -Jbcoação e considerava Inamistosa aatitude do Vasco Indo até o ponto,•o auge da exaltação, de dizer queo Botafogo abandonaria n futebolno caso de existirem clubes dispôs-tos a destruir a F.M.F.

No final o presidente do Vascopediu desculpas e tudo acabou bempara os clubes, menos para MarioViana, que esta, afastado do jogode amanhã por decisão política.

O sr. Vargas Neto, logo após areunião, cientificou ao dr. Max Go-mes de Paiva, que é elemento doligação entre o Tribunal de Jus-tica e a Escola de Árbitros, da re-solução do Conselho Arbitrai, a fimde serem tomadas ns medidas pre-ventlvas pedidas pelos clubes.

A resolução do Conselho Arbi-trai, sem dúvirin algumi, repre-senta um "golpe" politico paraafastar Mario Viana do segundocotejo entre o Vasco e o Flumlnen-se. Essa. solução, julgada cômodapeios clubes, deixa em má situaçãoa Escola de Árbitros, cuja autono-mia nunca se efetivará por causados Interesses clUblsticos

bale cru do Irtiporlahcia pelofato d,: nele intervir o vicelider tio certame, lí por estemotivo n nossa principal praçad(! esportes còlbe.u uma assis.lênciü numerosa e entusiasta.

Iin.M O ANDAMENTO UALUTA

A partida correspondeu inlci-raiuenle à expectativa. Nfio fo-ram registrados lances de npu-rada técnica o lambem a atuaçãodos contendores leciiicaniciitonão foi das mais perfeitas. Sal-vou o espetáculo, no entanto, amovimenlttção que o mesmoapresentou e ainda a fibra e acoinlialivitiadi- «los clcmcnlos «piesêmprp se emprc-jarnin com en-lusiasmo uão esmorecendo umiiistajíte. Neste particular justoé que se diga que o Ipirangasupero.t o grêmio (Io ParqueSão .lorge, pois os seus defen-sores lutaram até os derradei-ros minutos «Ia peleja comgrande flama e com muita dis-posição para diminuir a dlfe-rençá <lo marcador. Deve-seainda ressaltar a brilhante re-ação que o Ipiranga cràprCen»«leu após a marcação do pri-meiro lento coriiillii.no, reaçãoessa (pie foi coroada de exilocoíii o tento «Io empate marcadologo após o gol ile Scrvilio.

MERECIDA A VITORIA DOCORINTIANS

A vitoria final coube no Co-rinliaiis pela contagem de i i.2, resultado esse que considera-mos dos mais jinslos. Poderãoos adeptos do grêmio da colinahistórica alegar que o iuiz co-meteu vários erros cm prejuízodo seu quadro. Concordamos,mas devemos salientar que oserros do árbitro não Uyarànilnfluáiicin no resultado dá luta.Assim, o Corintians venceu por-

i A 1 O RESULTADO HM> PRIMEIRO TEMPO— PÉSSIMA A ARBITRAGEM BE JAIMEJANEIRO RGHiRSGljíi7.S -— NEKÊ. (2), SER-VILÍO (2), CLÁUDSO E Mil, 08 MARCA-DORES-—93.159-CRUZEIROS»,* A RENDA

que soube se aproveitar das ia-lhas do seu eonleiidor. E comeste resultado ò grêmio <la "Fa-

zendinha" conseguiu não sómarilcr a sua posição de vicelider da tabela como aindarehavcr parte do prestigio (pie(lcsfrtitávo antes .Io insucessocontra o tricolor.

OS TENTOSO primeiro periodo da luta

terminou com o empate de umtento. O Corintians abriu a con-

e Aleixo; Cláudio. Servilio tBal-tazar). Baltazar (Servilio), Ruie Pipi.

IPIRANGA — Osvaldo; Sapo-Unho e Sapoleo; Reinalüo, Oll-veira e Renato; Aldo, Cilas, Ca-beção, Nenê e Antoninho.

O JUIZDirigiu a partida o árbitro

Jaime Janeiro Rodrigues, cujaatuação foi péssima. Errou namarcação das faltas, de toquese nos impedimentos e usou ain-da uma vez da condenável lei

assinalar um penal contra oIpiranga e outro contra o Co-rintians.

PRELIMINAR E RENDANa partida preliminar, dispu-

tada entre os quadros de aspi-rantes o Corintians tambemvenceu pela contagem de 2 a 0.

A renda foi de 93.159 cruzei-ros.

tagem aos 11 minutos por in- j da compensação, pois deixou determedio de Servilio. Neste* 'tento houve um grave erro doárbitro pois o autor do tento es-tava completamente impedidoquando recebeu a bola. O Ipi-ranga reagiu e, aos 26 minutos,por intermédio de Nenê, empa-tou.

No periodo derradeiro o Co-rintians marcou aos 13 e aos 17minutos por intermédio de Ser-vilio e Cláudio, respectivamente.O Ipiranga, no minuto seguinte,obteve o segundo tento, tambemde autoria de Nenê. Coube aRui, aos 21 minutos assinalar oultimo tento da tarde, vindo opréllo a terminar com a vitoriamerecida do alvlnegro do Par-que São Jorge pela contagem dp4 EL 2.

OS QUADROS

ItENpÀKESÇUl

sido algo anormal. Tcyc no inl-cio do campeorinlo ura periododos mais favoráveis, periodoi»ssn que culminou com a bri-Ihdhte vitoria conepii-stada con-Ira o Palmeiras. Depois poremalgo extranho passou-se com os"lusos". Começou a trair nu suaprodução e sofreu alguns revê-/.es seguidos. Domingo iilliinono entanto venceu 0 Comercial,e, é justo que se diga, revelan-do alguma melhoria na produ-

ABSOLVIDOAdemar PimentaHIO, 22 (Du nossa sucursal)

— O Superior Tribunal de Jus-liça Esportiva da ConfederaçãoBrasileira de Desportos absolveuontem o lécnico Ademar Pimen-ta da pena dc suspensão por 1ano, aplicada pelo então Tribo*nal fie Penas da Federação Me-tropolitana de Futebol.

Por -1 votos conlra 1 foi npró-vado o voto do relator do recui--so, sr. Iberê Bernardes. Após aleitura do relatório, o Tribunalpassou a reunir-se cm sessãosecreta, após a qual, abertas no-vãmente as portas, procedeu-seà votação. O sr. Jurandir Lòdi,considerando falho o processo,acompanhou o voto do relator,sendo acompanhado pelos srs,Clovis Paulo da Rocha, e 'fei-

xeira ile Lemos. Votou conlrao sr. João Coelho Branco, queconsiderou suficientes as pro-vas apresentadas no processo.Foi regeitáda a preliminar denulldnde tio processo. Presidiua sessão o sr. Luiz Gaíloti, ten-do defendido Ademar Pimenlao advogado Abraim Tel.et.

Os quadros jogaram assimformados:

CORINTIANS — Jurandir;Domingos e.Aldo; Palmer, Hélio

mmm mm DA F.P.F.OS JOGOS MARCADOS PARA A RODADA

DE HOJE NAS VÁRIAS DIVISÕES

Sem duvida alguma que us les-tas joanlnas realizadas pelo C. R.fleté são as que maior Interessedespertam em S. Paulo quer por-que em sua sede se rcunem maisde três dezenas de milhares deuessoas diariamente, quer porquedada a sua finalidade puramentebenefíciente essas realizações con-•esuem atrair o nosso povo. Des-tlnando a renda liquida dessasfestas, este ano, como da reall-«ação passada; aos Asilo da Di-vlna Providencia de Itaquera eOrfanato Don Bosco, de Poá, ogrêmio -vcrmelliinlio" tem cm mi-ra a dupla finalidade de bem di-vertir aos seus numerosos associa-dos e convivas, bem como ofere-cer um obulo a duns instituições decaridade.

Este ano os festejos do clube daPonte Grande foram organizadosde forma a apresentarem o maisruidoso sucesso. Consta do seuprograma nada menos do que seisrealizações. Nilo faltarão nessasíeis noitadas de aiegria aquelasbrincadeiras que caracterizam asíestas de S. João e S, Pedro ouüejam, jogos de prendas, fogueira,quaèrilhas, cateretés, churrasco,quentfiõ, vinho, baile ao ar livre,tudo uso animado por numerososartistas das nossas principais cs-tações de radio.

A fim de dar maior animaçãoaos seus festejos o, diretoria doTietê, contratou vários artistas dasnossas principais estações de rá,-dlo que, como nos anos anterioresestarão todas as noites animandosuas festividades, Assim é quedesfilarão pelo palco construído nasua quadra de voleibol vários ar-tlstas de nomeada entre os quaispoderemos citar, Adonlram Barbo-.sa, Nhô-Nardo e Cunha Junior,Lupe Ferreira, Argus e seus Boné-cos, Tônico e Tir.oco, Vagalume*do Luar, Brinquinho e Pixoxó, Ani-cy Miranda, Chico Paca, RobertoAmaral, Monte Alegre e Junior eseus "Cow-boys", que diariamen-te apresentarão novos e sugestivosprogramas.

A ORNAMENTAÇÃO DA SEDE

A sede do O. R. Tietê, segundoconstatamos apresentar-se-á, esteano com uma, ornamentação dasmais belas e interessantes. Ao parda lluiiuiiaçao feérica, as varias«eções esportivas do clube foramtransformadas em locais apropria-dos para as varias realizações quelevarão a efeito. Assim é, que apista de atletismo ficou destinadaao local da queima de fogos e fo*tueira, as quadras de cestoboltransformadas cm terreiro parobailes ao ar livre, a quadra de vo-leibol, em "teatrinho", enquantoque os Jardins e "play-grounds",com suas lanternas e Iluminação

EXTRA PAULISTA-MO vs. AURI-VERDE

Em prosseguimento do Caiu-peonato da Stib-Dlvisão Santa-marense, em seu campo, o KxlraPaulistano enfrentará o forteconjunto do Auri-Verde, nm dosponteiros dn tabela.

üsse eiieonlro vem desperlan-do grande Interesse-' entre osafeiçoados do futebol de SantoAmaro, pois os dois qitadros queestarão cm jogo, são os maisfortes que disputam o certameda vizinha ciikidc em sua ca-tegoria, tendo sido classificadosno ano passado em 1. e 2.* lugarrespectivamente o Paulistano eo Auri-Verde. havendo por hsogrande rivalidade enlrc ambos.

O Paulistano, que perdeu nodomingo passado, certamente tu-fio fará pnra se reabilitar comuma vüorln sobre esse sen velhorival.

Os demais jogos da rodada sãoos seguintes: São Paulo vs. Fio-riano: O. ü. Santo Amaro vs.Jkirunrhi; Cnião Indianópolists. Grêmio Indlnnòpolis; Dragãov*. Barbará; Pqrlujjacsa vs. XIXde Novembro.

¦¦ mm^Ê^m^tmmmmÊmÊmmaummmm^mmmÊmmmmJi

— Como os sampaulinos vêem o "trio de ferro"

Em prosseguimento :io campeo-nato das suas varias divisões a P.P. F. far; realizar hoje, osjogos que damos nbn!::o com osrespectivos campos e represen-tantes:¦ Divisão Principal — ícaro A. C.vs. Lapenninho P. C. — Campo doL:ipcaninho — Rep. do C. >A. So-rocaba. — União Vasco da GaniaP. C. vs. Santo Amaro P. C. —Campo do Vasco da Gam i — Rep.Adolto Casale, do Cisplatina. —C. A. Penhcnse vs. C. A. Sorocaba-na — Campo do Penhense — Rep.Guérlnfi Ponti, do Vasco da Gama.— Cisplatina P. C. vs. C. A, IhtUs-no — Campo do Cisplatina F. C. —Rep. do Guanabara.

Primeira Divisão — Segundo Tur-no — C. E. B. B. Macabl vs. Heróisdo Fogo — Campo do Macábi —Rep. do Sivicultura. — A. A. Açu-cena- vs. E. C. Vigor — Campo doAçucena — Rep. Uriel Morais, doHeróis do Fogo — Minas Gerais F.C. vs. C. A. Slvllcultura — Campodo Sllvllcutura — Rep. do XI Miii-clanos. -

Segunda Divisão — Segundo tur-no — C. A. VUa Ma?,cl vs. E. O.Avro Paulista — Campo do Vila —Rep. Antônio F. dos Santos, doLauzane — União Vila Esperançavs. Oliveira F. C. — Campo a serdesignado — Rep. Antônio Montei-ro, do Silva Teles — A. C. Flor deIpojuca vs. E. C. U. Silva Teles —Campo do Vila Ipojucn — Rep. doOliveira.

Divisão Exlra — Amador e Ju-venll — S. E. Palmeiras vs. Co-merclal F. C. — Campo do Co-mercial — Rep. do Ipiranga. — A.Portuguesa de Desportos vs. SãoPaulo F. C. — Campo do Sfio Pau-lo P. C. (Canlndé) — Rep. do Co-merclal — C. A. Ipiranga vs. S. C.Corintians Paulista — Campo doIpiranga — Rep. do Juventus.

Divisão Infantil — S. C. Corin-tlans Paulista vs. S. E. Palmeiras— Comercial F. C. vs. E. C. U. Sil-va Teles — Campo do E. A. Soro-cabana — Rep. C. A. Rhodla. —O. A. Ipiranga vs. Sâo CristovfioP. C. — Rhodla C. A. vs. B. P.Rollway A. O. — Campo do S. E.Palmeiras — Rep. Comercial P. C.

Divisão Extra — Amador e Ju-tenil — 8. E. Palmeiras vs. Co-merclal F. C. — Campo do Co-merclal — Rep. do Ipiranga — A.Portuguesa de Desportos v«. SãoPaulo P. C. — Campo do SfioPaulo (Canlndé) — Rep. do Co

Corintians Paulista — Campo doIpiranga* — Rep. do Juventus.

Divisão Infantil — S. C. Corin-tlans Paulista vs. S. E. Palmeiras

—Comercial P. C. vs. E. C. U.Silva Teles — Campo do E. A.Sorocabana — Rep. C. A. Rhodla.— CA. Ipiranga vs. São Cristo-vão F. C. — Rhodla C. A, vs. S.P. Rallway A. C. — Campo doS. E. Palmeiras — Rep. ComercialP. C.

em cores .servirão para as batuca-das e Jogos de prendas.

GRANDE QUEIMA DE FOGOS)

Como nos anos anteriores, uatrativo principal dessa lesta serísa grande queima de fogos que ogrêmio "vermelhlnlio" reauzara,nos dias de B. João o S. Pedra,Isto é dia 2i e dia 29. Contratando,competente artista plrotènlco estuesmerou-se na confecção de var.aapeças de vista que virão sem du-vida alguma dar o ultimo retoqueiá já bem organizada festa do gre,mio vcrmelhinho.

INGRESSOS

Tratando-se de uma festa bene-íicento a Diretoria do ileiê. re-solveu, como nos anos anteriores,cobrar os ingressos para cavalhei-ros a CrÇ 12,00 e senhoras, CrS 5,00— Os associados do clube terãoingresso mediante a apresentaçãodo recibo numero 6 (corresponden-te a junho).

Cadernetas dá A.CE.E.S.P —Num gesto muito simpático, se-guindo o que as demais entidadesesportivas vêm fazendo, a direto»ria do CR. Tietê, resolveu fran-quear o ingresso em suas festas)acs cronistas esportivos mediante)a apresentação da Caderneta So-ciai da A.CE.E.S.P.

Campeonato Brasi-leiro Juvenil de

Bola ao CestoTara início, hoje, no Mo, o Cam»

peonato Brasileiro Juvenil da Balaao Cesto deste ano. Tornarão parta«o certame tels concorrentes, entrtos çtiafs os mineiros, campeões doultimo que foi realizado, cm Minas.

Conforme comunicado da Federa-ção Paulista de Basktball, os paulfi*tos ntío participarão úo referido tor-neio.

Os mineiros sâo ou móis colado»para levantar o campeonato, e tam-bém, os cariocas reúnem em torno iesi Brandes probabilidades de êxito. Osrtemoís competidores são os seguintes:ganchos, fluminenses, e cabic/.abas.

PROVAVELMENTE EM S. PAULO

O Campeonato Brasileiro de Bolttao Cesto está marcado para dezem-bro. tendo como local designado Mhnas. Porém, os monían/tetes aindanáo se movimentaram a. respeito,sendo muito provável que o certameie realize em Sâo Paulo, pois a Ft-deravdo Paulista já notificou à C. B.D. sua intenção em efetuá-lo. Diantedisso, ndo ti nnrfa dificil que tenha-mos entre nós a realização do máximoccri<imo cestofjolístico rtesíe ano.

WÊmimkmmm

A tubela do "Torneio Experimen-tal", promovido pela Federação Pau-lista d3 Hnndebol, marca para hojea realizaçfio do mais três partidasde grande Interesse. Em duas delas,estarão frente a frente, no campo doPinheiros, as turmas principais e se-RUndnrlas do grêmio local e da S.K. Palmslras. Para estes jogos fo-iam escaladas as seguintes equipes eautoridades:

PINHEIROS VS. PALMEIRASE. C. PINHEIROS — l.a turma:

Boby, Helnke e Magnusson: Tlnun,Marcelo e Mundt; Bartlln, Robsrto,Helmsth, Sposlto e Cole; 2.a turma:Porth, Aldo e Uhl; Otto, Bchloeaser •Btephcn; Manias, Chlodi, Weiser,DoeU e Horacio.

S. E. PALMEIRAS — l.a turma:Hohl, Nardl e Placentini; Torlay,Aranha o Zuccarl; Hortall, Blagioni,Cordes, Fecarotta e Lauria. 2.a tur-ma: Hoffmann, Ariró e Burgel; Vai-letta, Ughl e Chi-regatti; Spring-mann, Romulo, Moreno, Rudi e Fis-cher. Representante da F. P. H.:tr. Fritz Machthans; Juiz das Iasturmas: sr. Kurt Brandt; Juiz das3.as turmas: sr. Ernesto Zimmer;Inicio Preliminar — 14,18 hs. —Principal 18 horas.

A'outra partida será disputadano campo do Clube Ginástico Pau-llrta, entre as segunda turmas doclube local e do C. E. I. B. Macabl.As duas equipes deverão atuar coma seguinte organização: MACÁBI:Joseph, Roth e Blumenfcld; Aron,Gerson, Berger; Drelíuss, Jean, Blu-menthal, Mayer e Bruch.

C. G. PAULISTA — Lourlval,Walter e Petér; Braulinho, Antanase Toninl: Rodolfo, Calo, Martin, Er-wtn, Fernando. Representante da

„„,„ ,w.,.,Uc, — .->.,- — ~w- P- P- H. Arion Lasses. Juiz: Kurt«nerclal — C. *\. Ipiranga vs. 8. O. Rlttwe-nr. toldo: 15.30 horas.

ESPORTES ÂMAUORESPaulo MEIRELLES

Nao ê dc hoje que se íala na pratica, dn falso amadorismo nosvários esportes. Não escapa talvez um dos ramos sequer. Em atle-tismo natação, remo, cestobol, tenls e cm outros mais, o amadoris-mo mnrron se faz sentir, e cmb,ura todos os clnbes, por seus dlri-»entes combatam e se manifestem contrários ao profissionalismo,nem por isso uns deixam de acusar aos outros, sem que entretantoqualquer aousa fique perfeitamente esclarecida. _,.',, .

Nestes últimos anos, quando o Sao Paulo Futebol Clube resol-veu crear secções de outros esportes, além do futebol, foi acusadonor todos os lados e por todas as formas, de infringir as regras doamadorismo. Ninguém podia, admitir que um atleta que pertencessea outro clube,.pudesse gostar do tricolor. Bastava que um delespassasse pnra o Sfto Paulo, para ser taxado imediatamente de pro-flsslonal. Nada, porém, te provou ou se levou a sério e assim pas-saram-se uns dois anos, durante os qual» as denuncias quase ano-nimas se faziam ouvir a todo o momento. Quem está ao par do quese pafsa no esporle brasileiro, certamente que acredita piamenteque não existe um» modalidade sequer doreP«rciissão mais ou Iric-nos adiantada, que não esteia dominada pelos princípios profissio-nalista*. Não é mais possivel continuar-se no regime de duas outrét décadas atrás. Hoje tudo está mudado. Os próprios americanos,e mesmo outros povos europeus ou de nosso continente, deixaramde ser os puros amadores de outros tempos. Nos Estados Unidos,st luta profissionalista se percebe nitidamente até nas universidades,onde o esporte, sob raízes acadêmicas, deveria ter orientação com-pletam-nle diversa. Impera o profissionalismo sob o ponto de «stadireto ou Indireto. Seja porém caroo for, a verdade é que os tempossio outros, e que assim sendo tudo deve modificar-se para que naosa caia *m contradições flagrantes c prejudiciais.

Entre nis, custou estourar a bomba. Finalmente porem naomais se poderá titubear diante do procedimento da Federação Pau-lista de Atletismo, cujos' diretores tomaram uma deliberação muitoenérgica ultimamente. Consideraram dois grandes atletas comoprofissionais, dando nsslm uma idéia nítida de que a campanha foiiniciada. Sem analisarmos o procedimento da Federação, temos en-tretanto que convir quo agora muito se terá que fazer, a náo ser qu»se queira cometer uma grande injustiça. Se Benlo de Assis c Bas-tlanon foram julgados profissionais, muitos outros atletas deverãoser tambem. A questão é saber procurar. Provas, certamente quenio se encontram facilmente, mas a seguir o mesmo critério jáadotado, é bem possível que grande parte dos praticantes dos es-portes "amadores" sejam classificados como os dois- atletas citados.E se Isso acontecesse, melhor para o desenvolvimento da cultura fi-slca, porque entio todo entraria nos eixos, observando-se com fldc-lidade o que realmente se constata nos bastidores do esporte, nãodizemos simplesmente paulista ou brasileiro, mas pelo menos sul-americano. E a dizer eom franqueza, chega de poesia. Sejamosfrancos e culdr-se do esporte como ele deve ser cuidado, porqueafinal de contas, ser profissional n&o diminue quem quer que seja

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Page 9: «UMVAO, APMD08TIUÇM B OnCWAVl UUA FLOnBNCIO ...memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00059.pdfJORNAL DE NOTICIAS ANO 1 SAO PAULO - Domingo, 23 do Junho rie 1UM NUM. 50 Ü2ES25SI2SÍ

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DOMfMCO, a| DE JUNHO Dl If-Jé

Campeonato de Futebol do Interior«oi » t • -:» -vi,, «ir) mais aUu*

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i*.-.-,!tii t. deu lin.'*, tcrrmaa oa•OKUIIIUK J..iu»:

i-.i.i Monta a. ui — A. MonteAtui va, Jaboucabal AUeuoo; emiitutra — Ouaba P. O. v». Uant*tos V, O; em Bebedouro — MamaCrua P. O. vs. i. c. mu PauloOOI..4. em Aiarai-uaru — Hâo Pau*lo P. O. in. E. O, Paulista, de SaoCarlos: em 8. Jo***. doi Campos —A. iv . • ui Joaè «ti» c»!ii|i. 4 \*s, A.A. Cacapaveiui-; em Jacaret —Ponto Preta F. O. vs. E. o. Bto•ii..,,>. da 8, Jto<) dos Camiioã; «mífiu JM* — E. O. TitubaU V». JE.ü. redra Utuita, u.- J-caret; emVul.iMttilM — Cacli«x*iia P. O. vs.Unutelro P. O.; em Crmetro —llta-il P. O. vs. A. E. du ...um-euotA; cm Pres. Prudente — A.rruilt-ntui* do E. A. vs. A. A.Vciicoslatiansc; em Sio. Anastácio

Pada P. O. vs. CoruiUans, doPrus. Pniikuic; em Assis — Pai*lueirae AnUcnso vs. A. A. Ferro-fluiu, do a.-.-.i •; rm Avaré — A.A. Avarceitio vs. A. A. Ferrovia*

a, «Je Botucotu; cm :;. Joio daloa Vista — «Oomercial P. (¦' vs.

Hio Pardo F. C; cm Plnlinl ~- Ot*naslo Ptnhalense vs. Kadlum F.O., de Mococa; em Vaigcm Grau*de «lo Sul — A. A. Vargcaiut vs.6. !¦:. 8-u]oaucn*c; em Sorocaba

O. A VotoranUm vs. C. A,Borocmbana. dc Itnpctintnga: cmXUípcliniiiga — A. A. ItapctlnlntiaVs. Piedade P. C, dc Piedade; cmSorocaba — Fortaleza Clube vs.E. O. Sfio Martlnho, dc Talul; cmIlu — K. C. Ollcituis Oasaola vs.li. O. Primavera, de Indalatuba;em Captrarl — A A. Juventus vs.

t

du. .it ,••¦:¦..i.;. rm i-u , — AA i..<!•:.. -.s n, llafaid O. Al nuAüUUu» P. C. ft, O. A, I'..'.'.. .i*ao, «ie liunuun: em tuiuui —U4l.itr>«r*Ulles H. 0. »*. ü 0. Mu*iiulpal, de V«» Oius, «-ni Movoln4..- me — O. A. Koro Bonmpte vt. A A biu Ocnio, de Ma*rllla: rm Araçaiuba - Sao Paulo9, C. va, O, A, U*t«m»e; rm Jau

- E. O. XV de Novembro vs,Uiusu P, 0„ de lUuti; et» luiuItmiu — A A. IMua Uoidla ti.Uucama P. O,; em Oranada —Granada P. O. vs. America P. 0»Uo Rio Prato; nu Plttffwama —Fiiult-rniua E. O. vs. Tanal» P. Oirm Ido Prelo — Palestra P. O.vs. A. 8. Jo*e Bonifácio; «mAmparo — Amparo A C. va. Oua*I..UÍ P. O, áa Campinas; «oi Ho*corro — a. A iiocorrriMS) vs. 8

O. Bula fiulia. da Pedreira: otiM-..1 «>. -.ii — O. A Qu»*,U»itt)vs. i i,.)i .u A, c, do Anuwro; tmlUteliAo Preto **• A 1-uiiUKUsaad* 8. O. vi. fl. Jomiuim P. O.j•tn Ainalm — A. Anuiu, de 8. A.vs. JJkftalogQ P. O, de ItltitHrtoPreto; em li-.uu*, — lUUtm 8. O.va.' O. A. i:»i»-iti,li*n»iio. de Pran*co da Rocha; em Jundl«i — «aoJoão F- O. vs. OourtM e cortiuiie,de i.tttii»; viu Sta. Barbara — O.A. Uulao Santa Barbara vs. O. AFiiwlc-iluuio; em Piracicaba — 8,O. VV de Novembro vs. Cllloa P.c. União Monte Ata-re P. O. vs.8. O. Paulista, de Piracicaba: cml.ünrir» — A. A. Internaeloiial vs.A A. Arartnse: em Rio Claro —Mnloiwrso P. O. vs. Rio Claro P.O.; cm Brotas — O. A Brouiiseva. O. II. Carlolm, de Americana.

ESCALADA A EQUIPE PAULISTAAO BRASILEIRO DE CICLISMODos melhores o "apronto" dos paulistasque seguirão quinta-feira para o Rio

.inti-,Hiti-.ii n,i A> ,i!il;. BrasilA»,filtre ns mus (iuuiluliipe o Va-numa, foi levado u cfcllo pelaIViIi-i.ii;;.,. 1'itilí I i lio ClrlUlIlOe ..lotoi-lclbiut). o iillimo tirüiiipreparatório dos paulistas «pioiríto disputar, no nio.de Janeiro,o Compeonoto Brasileiro, «lesloesporte.

Os ciclistas qul* sq ewrollfl*rum demonstraram bófl forma fl*alça c teciilcii. üs melhores fu*ram ... «pie treinaram nm rc-ds-tcnclu, tcwlo corrido BO cpillo-metros em leuipii dos mais sa-tlsfatoiios. O treino foi iniciadocom uma ligeira corrida de ve*

Clubes de. cestobol Irãoexcursionar à ArgentinaCorintians e Floresta, líderes do certame

paulista, vão à Argentina jogar com osSortes conjuntos portenhos

sofrida por Papirlo, aproveitamospara .pedir melhores csclarecimen-tos sobre o futura excursão dosclubes paulistas à Argentina. Ml-euel Panzone nos disse o se-guinte:

— "Jã esti quase assente da arealização dessa temporada dosnossos principais clubes fi Argcn-tina. As únicas dúv'das existentessao em relação íi data a ser fixa.da. E' provável que além dessatemporada, f>e intensifique o in-tercambio cesteboiistlço entre oBrasil e a Argentina, não sendomuito difícil que em breve tenha-mos a visita de vários olubes pia*tIno3".

'

Secundo noticiamos qumU-felra,Irar ocasião do embate Palmeirasvs. Flonsta, tivemos oportunidadede ouvir o sr. Pedro de Souza, dl-retor ds Federação Paulista deBola ao Cesto e técnico do Carin-'tlaas que nos assegurou umapróxima temporada de quadrosbandeirantes a Argentina, sob pa-trocinio da Federação Argentinade Basktboll Amador.

O QUE MAIS DISSE PEDRODE SOUZA

Declarou-nos ainda o preparadorida equipe corlntiana, que os clu-be.* paulistas convidados pura atemporada «5o os atuais ponteirosdo certame paulista, Corintians efloresta. Disse mais, que possível-mente a excursão se dará emmeados do agosto, sendo quaseenrta sua realização.

Aproveitamos a ocasião paraperguntar-lhe sobre a conduta da'equipe alvl-negra no campeonatoque ora, se disputa, e a impressão«jue causaria na Argentina. A isso"respondeu o aetnilnte: 4

— "O quadro corintlano vaiiãlsputando normalmente o certa-íne. Dispõe de bons reservas, e setudo correr bem, por certo alcan-çaremos um resultado compensa-dor no fim do campeonato .Todosos elementos combinam perfeita-mente, e entre eles é grande acamaradagem, penso que não ha-vendo queda de produção, na Ar-Ijcnttoa poderemos impressionar deíorma favorável, pois o nosso ces-tobol está mais ou menos nummesmo plano, que o portenho".

OUVINDO MIGUEL PANZONE

Ontem à tarde nossa reporta-Bem por ocasião da entrevistamantida com o presidente da Fe-deração Paulista sobre a agressão

lui-iiinle, iiiliiuiili. t-m ufão ohni ii-.tti» r.ulit-ii» du Silva Relvos,I.uli Martins du Silva u lllolun*«lu l''i.l!(i)\vs!il, licjtiic.iniin-scM.h lin- o lltil.eus com fulmliian*les "arrancadas".

licp.ii. foi rcallrado o treino«los nossos homens (|iie pnrllct-|i,i .i.i úa prova do ix-slslcuclii. O"iipriinlo" constou «le K(l volteicom a presença dè Paulo Lotarbollo, Itolando Montesi, Arinan*do Manzioiil, Alilio José Cresto,Nelson Montesi, Fordlnnndo J.uUsuto e José Fredlanl, Para nju*«I ir o ciiMiio os ciclistas KuilCícrnlck o lJoulo Gongalyos, cn-trarnm cm ação, ajutlando gran-dciiientc os riillsliis nacionais,uma v«z que undros

"apesar deser dois homens imprescindíveis& equipo bandeirante, não pode-rüo tomar parle no certame poruerem estrangeiros.

O treino foi brilhantementevencido por Itolando Monlcsl,quo guardou suas encr-jlas parans ultimas 15 voltas. O vencedormais uma ver. foi o quo melhoratuação apresentou, \

ESCALADOS OS CICLISTAS

Os ciclistas que Irão participardo certame brasileiro jú foramescalados, sendo que na provaile reslstoncla atuarão ns seguln*tos nomes: Rolando Montesi, Ar-mundo Manzlone o Atuiu JoséCrcslo, sendo que nas provas develocidade atuarão, Luis M'.»r-Uns da Silva, Rubens da SilvaRelvos c Riolandò Falkowski.O embarque da delegação pau-lista pura 0 Rio sc dará na pró-xima quarUi-feini, pelo primeironoturno da Cenlral do Brasil, sobn chefia «los srs. Benedito I/Calc l^scoal Ferrctl.

ALIVIE O SOFRIMENTO D08 CANCEROSOS INCURÁVEIS! O Can-cer, mesmo quaudo be torne lncumvel, leva 4 morto com multa lentidão.O Câncer Incurável provoca dores Insuportáveis. A maior partt. de sua vi-Umas fica esgotada economicamente, sem mesmo recursos para adquirir oremédio qut «Ulvla o* seus padeclmentos. AuxUle a assistência aos cance-rosos incuráveis, enviando a «ua «-ontrlbulc&o 6 AsiociacSo Paultsut doCombate ao Conoer/.» rua Benjamtn Constant, 171 — 2.a sobreloja, emSKo Paulo.

TORNEIO TRIANGULAR DE CESTOBOLConvidado o Floresta a participar do certa-me — A palavra do sr. Paulo Stempnievski,

presidente do alvi-celesteA delegação do América de

Belo Horizonte, que veio paradisputar ontem á noite umapartida de cestobol, trouxe a in-cumbencia de .convidar o Fio-resta para participar de um im-

portante Torneio Triangular,no qual tomariam parle clubes

Professores de Educação Físicahi Uruguai visitarão São PautoIntercâmbio cultural será promovido pelaAssociação de Professores de EducaçãoFísica com os países sulamericanos

rrosseguindo no seu progra->na de intercâmbio cultural en-tre os professores de educaçãofísica dos paises sul-america-íios, a Associação de Professores(io Educação Fisica dc São Pau-'jo.

hospedará nos próximos diasps proís. Juan M. e Ofélia Tor-re«i de Gobba.

: Os Ilustres visitantes, lideresiem educação fisica no Uruguai,retribuirão assim a visita feitaAquele país ainda há pouco, porídois representantes da A. P. E. F;A Diretoria da Associação dosprofessores de Educação Fisica,(considera esse intercâmbio comomelhor oportunidade para asse-feurar maior entendimento, soli-ida amizade e perfeita • coopera-icão entre os povos, por iuler-modio de instituições especial!-padas, trabalbando com objetivounira de bem orientar os seus{adeptos na nobre missão de pro-porcionar saude c bem estar fl-6Íco, moral e intelectual aos seus

semelhantes, sem distinção dcclasse, cor ou nacionalidade.

Do programa elaborado pelaAssociação, constam visitas a

parques ihftmlis, escolas, colo-nias climaterleas, clubes e ou-trás instituições especializadas«lesta capital, Bio de -Janeiro,

Santos e Campinas.Durante a "Semana da Educa-

ção Fisica" que a Associação dosProfessores do Educação Físicafará realizar entre «s dias 24 e29 do corrente, os visitantes nosbrindarão com conferências, queterão lugar na sede social, a ruaGeneral Jardim, 505.

Ainda como parle do, extensoprograma organizado, será ofe-recido um almoço aos ilustresrepresentantes «ia educação fi-sica do Uruguai, no próximo dia27, quinla-fcira, em local a seçdesignado. As adesões porém jáestão sendo aceitas na sede daAssociação, à rua General Jar-dira, 505, das 15 às 18 horas; oupelo fone: (i-1801.

de São Paulo, Minas e DistritoFederal.

Para-qi*,e fosse apurada' algu-ma coisa de mais positivo so-bre o assunto, nossa reportagemprocurou se comunicar com osr. Paulo Stempnievski, presi-dente do Floresta, e dinâmicoempreendedor das recentes par-tidas interestaduais que seuclube tem disputado.

Além de confirmar tudo o quesabíamos a respeito, disse-nosmais o seguinte:

— "E' certa a realização dessetorneio; para tal, só faltam osúltimos entendimentos, referen.tes aos detalhes exigidos. Seráefetuado em julho, e terá porlocal Belo Horizonte. Deve to-mar parte, os quadros do Amé-rica Mineiro, patrocinador docertame, do Minas Tênis clube,do Floresta, e do Fluminense,do Bio. .

Desta forma, aumenta cadavez mais o numero de compro-missos dos clubes paulistas. OFloresta, que tomará parte nes-se torneio triangular,-tem qua-se assentada uma temporada,Juntamente com o Corintians,na Argentina, e o mesmo Fio-resta, resolveu, de acordo como Botafogo, prorrogar a dispu-ta da taça "Estrela Solitária"para "melhor ^de cinco".

Os relatórios devem serentregues imediatamente

O Departamento de Juizes daFederação Paulista de Futebol,deade que o sr. Álvaro Barbosa'Assumiu a sua direção, vem tra-talhando ativamente no sentidode melhorar o índice de arbi-tragens, e ainda, o que é maisImportante estudando c pondocm execução medidas que vi-•am sempre a mais perfeita or-deaa não só no trabalho dos jui-fees em campo como ainda comrelação ao andamento «los ser-yiços dentro do Departamento.

i A ENTREGA DOS RELA-TORIOS

Na semana finda tivemosoportunidade de noticiar que o6r; Álvaro Barbosa, nos termosdo uma- resolução do Tribunal

: ide Justiça Desportiva, iria colo-icar cm execução em novo sisle-ma na entrega dos relatórios,pois esles passariam, então a

Íicr entregues logo após o pre-

Io.I E hoje podemos adiantar queIboasa informação foi inteira-fluente confirmada. O Boletim^Pflcial da F. P. F., sobre o as-

sunlo, publica a seguinte nota:"Tomando conhecimento da re-solução n. 3, de 5 do corrente,do Tribunal de Justiça Despor-liva, determinar aos árbitros«pie aluarem partidas dos cam-peonalos de Aspirantes e da Di*visão Extra de Profissionais ocumprimento obrigatório do ar-tigo 113, letra "i" do CódigoEsportivo, que diz: — Ao Juiacompete: — imediatamente apóso jogo, preencher c, medianterecibo, entregar ao rcpreséntan-te o relatório do jogo cm cuve-lope fechado, juntamente como boletim de jogadores — Paraesse fim os srs. juizes sc servi-rão de envelope que a Federa-«•»<> fornecerá juntamente com orelatório.

Acredita este Departamentoque com essa providencia se.fi-xará a responsabilidade do ar*bltro cm «aso de divulgação pre-raatura de fatos relacionadoscom a partida, responsabilidadeessa que deverá cessar nos diaso horas a que fax referencia aresolução n. 9, de 29-5-46, 3omesmo Tribunal"-

HIPISMOA tradicional temporada de

"sal-

tos de obstáculos, promovida anual-mente pelo. Clube Hípico de San-tos, terá Inicio hoje, prossegulndopelos dias 27 e 30.

Tres grandes concursos foramorganizados e serão levados a elel-to era isua pista da rua AntônioEmerique, 51, em Sao Vicente, paraondo se dirigiram já varias cara-vanas do planalto, a íim de co-participar das disputas.

Para lá se dirigirão, ainda, os• aíelçoados do. nobre esporte que,nia íalta de concursos na Capital,vão apreciar os espetáculos doclube praiano.

Solicitada pelo Clube Hípico deSantos, está sendo estudada atransferencia de Mme. Reve-edopara defender-lhe as cores espor*Uvas no corrente ano. inclus .. dapresente temporada.

A SEGUNDA FASE DA TEMPO-EADA OFICIAL DE SANTOSEm sua reunião de terça-feira

ultima a diretoria da mentora ban-deirante denominou as provas qu»vfto ser realizadas na segunda fa-se da presente temporada oficial.Assim, no primeiro domingo, dia 7de julho entrante, será disputa-da a prova SMART, como preli-minar (B, exclusiva) e CLOVISDB CAMARGO, como principal(C, com handlcaps), homenagean-do-se, desse modo, cavalo e cava-'lelro recordistas sul amerior.nosde saltos cm altura,' há anos.Sfnrt saltou na época, 2m,13. tliri-gido por Clovi3 de Camargo, desaudosa, memória no seio do hl-plsrr.o.

No conntmrso seguinte, disputar-sc-fio as provas MONTE CASTE-LO em mais uma homenagem &gloriosa FEB e 14 de JULHO, «melembra a queda da Bastilha. (Pro-vas A exclusiva e C omnla).

A 7 o concurso realizar-se-á noClube Hípico Santo Amaro e a 14no campo da Força Policial doEstado-

NOTASRELIGIOSAS

O MANIFESTO DOBFIICOPADO

No ittMuício qus o epUeo*pado brasileiro «moinou na se*mana pautada no lUo de Ja*neiro e que mrreceu amploacolhimento na opinião publi*ea tradutlmlg ot Brandi-* or-alos da luinrwwa <»o pais a «-»•tiiiaçfw, de ver a lereja «••»•mutando oom sua autoridade emodelar orBant/üçáo. obrai dequa a Pátria tanto carece e no*bre iu quais multo» falammas nlnsuem traballm, refere*se um tópico ia claasu con*¦erndonu, o este. sem «luvid»,é na ontem nrullea dos mal*oportunos. A doutrina social ca-tãlca que no parlamento bri-tantõo ao chamou de comunls*ta, < tu uluiuiii dUiciluuiitt* uu.Mstortu capitalistas conformefaa certo a hi-.ioriu. consttiue,entretanto nesta hora revolu*ctonarta, o mala firme rochedopara preservar a proprliHlsaedos assaltos «Ins <iuc a negam.i-mii realidade6a mais vivado*monslraçito tle como os tempos¦••tulo mudados pois o capita-lLsmo corre a defender-ne alimcwio onde lhe parcela anletia revoluçlio. E para a IgrelaCatólica t a prova magnífica decomo orienta «empre com |wr-felçilo, dentro do verdade e dnJustiça, prevenindo c accrtnn-do a respeito das conseqüênciasdas Uroulas econômicas, o to-dnvln, nem de um lado e nemde outro, atingindo aos ¦¦•:cf.-.-sos quo sáo exatamente os fa-lhas dos princípios negativossem base e Iníquos.

No entanto, força 6 dizer quoos defensores do doutrina socialcatólica, calcada na cnclcllcagenial de LcSo Xtll, lutam pa-ru sustentar o direito da pro-urlcdade, nfio por quo esto «11-reito seja forcado, mas por quotão grande é o numero dos quedele abusam, que aporentemen-te a propriedade dc alguns oudc muitos sc torna lntíefcnsa-vel e 6 com repugnância quese vai servir a quem nfio me-rece. Mas, nfio ha como fugirde um direito firme perante aJustiça humana c divina. Nempor ter alguém violado um lare roubado o seu patrimônio, élicito pagar no mesma moeda,mudando afinal a ordem dascoisas. Mais ou menos istoacontece com a Justiça social,e a solução é simplesmente dese fazer todo o possível dentrodo respeito aos direitos, paraque o uso da propriedade pas-sc a ser dleno do homem espi-ritual e nfio do homem anl-mal, conforme o cristão e nfioo eentlo. Nos casos extremos,a autoridade pode intervir cmnome do bem comum cujaguarda Deus lhe confia. Eistudo. Os ulspos brasileiros, queconhecem perfeitamente a ai-ma patrícia e pela natureza epela.grat-a amam profunda-mente as massas, apelam paraas classes conservadoras nosentido de que elas se apll-quem, como norma constante.a fazer na auestüo social o quelhes é indicado pela doutrinada Igreja. "Mais propriedade,

Íiropriedade para todos" eis o

ema que apresentam. Com adistribuição de lucros para osoperários, e com a amplitudeque aconselham para as obrasde assistência, é claro que asmassas obrelras alcançarãoaquele nível de bem estar quemais nfio devam - exigir, e nemseja possível, no: terreno dascontingências humanas, lhesdar. A realidade, aliás entranós, é de que as anomalias pre-sentes nfio envolvem apenas ooperariado mas todas as cias-ses, tratando-se de desordensque se podem atribuir princi-polmente ao fato deplorável doter ficado o Brasil sem gover-no legitimo por tantos anos.Dai estendeu-se a imoralidadee o cambio negro cuidou tam-bem das vantagens própriassem atenção alguma aos prin-cipios e A moral. Os mausexemplos vindos do alto é daspiores coisas que podem acon-tecer tanto no ambiente da fa-mllia quanjo da snrieriade: —G. A. P.

II.o CONGRESSO DA MOCIDADEEVANGÉLICA DO BRASILEstá chegando a seu término o

II.o Congresso da Mocldade Evan-gelica do Brasil, que vem sendoalvo da melhor atenção por partedas organizações da mocldade detodas as Igrejas Evangélicas na-clonals.

Hoje ás 15 horas, haverá umaconcentraçüo da mocldade evange-licà no largo do Arouche, reallzan-do-se, então,, naquele local, cultono ar livre. As "0 horas, dar-se-ào encerramento solene desse con-clave no Teatro Municipal.

1,0 CONGRESSO DOS ISX-ALU-NOS SALESIANOS

A sessão inaugural do l.o Con-gresso Regional da Federação dosEx-Alunos Salesianos do Sul doBrasil, realizada no Teatro do Lt-ceu.Coração de Jesus, contou comuma assistência numerosa, Inte-grada por ex-alunos, cooperadores,o representações de delegações deenumeras casas Salesianas do Suldo Brasil, compreendendo os Esta-dos de: Minas Gerais, Rio de Ja-neiro, Espirito Santo, São Paulo,Santa Catarina e Rio Grande doSul.

Com a palavra do presidente daFederação Sr. Jair Ribeiro deu-seInicio ã sessão, após o que foi can-tado o hino nacional por todos ospresentes. -

Em seguida fez-se .ouvir o padreOrlando Chaves, Inspetor salesianodo Sul do Brasil, que apresentou áassembléia a primeira diretoria •eonselheiraB da Federação dos Ex*Alunos Salesianos do Sul do Bra*aB.-*

Pelo Secretario' da Federação ío-ram lidas as adesões .recebidas. Ov. Jair Ribeiro dlssertou sobre:"O movimento dos ex-alunos daDom Bosco" fazendo uma sinteseperfeita do trabalho desenvolvidopelos ex-alunos salesianos atravéados tempos, sendo ao finalizar asua palestra multo aplaudido.-A seguir ocupou a tribuna o sr.João Alberto Bréssan, presidenteda União dos Ex-Alunos Soleslanoade Sáo Paulo e um grande bata-lhador daa obras de Dom Bo*»,que «Usconeu aobre a tese: "OEx-AUino é cooperadoT Salesiano".fazendo um niinucloso estudo daobra desenvolvida pelos coopera-dores salesianos no paiead-i *• n»presente.

Prossegulndo na execução uo pio-grama, foi dada a palavra aos con-gressistas previamente Inscrito»para a apresentação de proposta*tendo sido estas aprovadas.

A seguir o orador sacro paditEduardo Koberto discorreu sobroa figura do.paira Pio xn.

Após o hino do Congresso Euca-rlstlco, cantado pelos congressls-tas, encerrou a sessão o padre ins-petor sr. Orlando Chaves, dando*se inicio a segunda parte ao pro*grama, com a representação deuma peça teatral pelo grupo dosex-alunos de Dom Bosco.

jPROCISSAO DE CORPUS-CHRISTI

Será realizada hoje às 15 ho-ras, a trailiciona! pt-ix-rssão «1bCorpo de Deus, na qual tomarãoparte todas as aaox-iaçõ*» re!t-

MERCADOSSinopse do dia

A àliuaçao do algodão, na semana, tpresentou dois tujpectoadUUntoa. A princípio, o mercado esteve em expectativa, para apre*sentar altaa auceaalvas no* dtaa quo antecederam o feriado dequliitit-|.-litt, E' quo n&o somente o mercado de Nova York con*ti limita para mo maior nnlmo, como so registrou um "cornor" dotipos finos, na praça, determinando sobretudo o maior Interessepeloi algodões acima do tipo &, aliás, o produto de maior contrl*buli-fui nesta estaç&o. De luto. segundo os algarismos divulgado*.peln Bolsa de Mercadorias, pur» o volume classificado at6 o finalda primeira quinzena deste mta, a contrlbulçáu dos algodões finosfoi bem inul.i elevada do quo u do uno agrícola anterior. !•: mes-mo «o considerarmos o produto enquadrado acima do padrão 4/5,aluda essa contrlbiilç&o beneficiou u safra em curso.

PRODUÇÃO DF. ALGODÃO DK S. PAULO(Conlrlbtilçi.0 percentual dos tipos)

ATE' 15 DE JUNHOTipos l!»Hi 1013

Finos IK.Wr 13,70%Tipo 37.21% 20.28%Baixos 43,90% 59.06%aTotal 100,00% 100,00%

Como so v6, Já foi mais elevada a contribuição dos tipos finos,subindo a quase 19%, om vez do cerca dc 14%, na safra anterior.E, se verificarmos quo quase 00% dn produção corresponderamuos algodões classificados como dc 5 para melhor, notaremos queo ""co"rner" só so justifica cm função do interesse dos exporta-dores ligados ao Mercado Internacional, diante da extrtiordlnurlaescassez de algodão do qualidade fina nos centros fornecedoresmundtuls. No ano anterior, essa contribuição não se expressavasonúb em apenas 40%. E lia a circunstancia de ser maior o volu-mu físico desta estação agiicolu. Enquanto, no nno anterior, ernmclassificados, ntó 15 do Junho, tão somente 55.279.200 quilos dcplunia, neste ano jú foram produzidos, nté a mesma dnta, 64.002.674quilos. Estamos tisslm assistindo ú classificação de maior volumeo melhores tipos, o que não quer dizer que tenhamos maior colhei-ta, no final da estação. E' do conhecimento geral a lmprussão quedomina os meios aigodoelros, segundo à qual S. Paulo não deveráproduzir algarismos superiores a 200 milhões de quilos em lugarde 230.000.000, no ano anterior.

Muguua de lide Ferro nom,

Mi.ui-tu do s.de Perro pwt

piult-m d» K»*u*d, dt Penouom

piiiiii-.i,i d» i -trada de Ferroport

Laplh JoliAntenIiuitii. M«tlea*

menta Pon*loura pref. .DrMntures:

M'i,íiui.:i de Et*trsda Perro .

mo.uo

110.00

130,00 '-'.¦Kl

ENTREGAS DIRETASDia 21 DU n

Cr* CrSJunho 65,00 65,00Julho 65,00 CG.00Julho a dezembro da1910 CG.00 66.00

Janeiro a Junho de1047 67,00 07,50

Julho a dezembro de1947 67.00 67,50

Vcn-lat du* dispònivel: — Segun-do o Sindicato dos Coi-relores doCafé, os vendas do dia 21 foramde 24.715 sacar,, somando desde o1." do môs, 366.323 sacas.

Movimento Estatístico: — As en-trudas de ontem foram de sacas, passando os embarques para sacas, constando a cxlstên-cia de sacas.# * *

As passagens orçaram em sacas, e os despachos foram desacas.

Treços no disponível: — Tipo 4Cafés moles — Cr$ 64,20. Du-

ros — CrS 62,90. Tipo 5 — Rio —Crt 51,20.

Mercado: Estável.•-#¦«¦

TERMO OE NOVA YORKCONTRATO "SANTOS"— centavos por libra: —

Ant. Fech.Julho . . ,Setembro .Dezembro .Março

13.00 Inalt,13.00 Inalt13.00 Inalt.13.00 Inalt

Maio 13.00 InaltMercado — InalteradoAbert,.--Inalt. ,.v's 2*8 '

Fech.- •' ,."/..«Tendas - .... ífiP*

Contrato "Rio" — cemavos porlibra.

Ant. Fech,Julbo 8.85 Inalt.Setembro 8.85 Inalt.Dezembro ..... 8.85 InaltMaiÇO , 8.85 Iaalt.Mato 8.85 Inalt.Mercado — InalteradoAbert. — inalt.Fech. — Inalt.Vendas — Inalt.

feyggssg " "" "*•¦•>••• ',,¦ •"".,.

lí:?**"-¦*! '^r:.^^'.'*5sSSÍÍpR&f;í.

L..„„, ..,: y,uwes de Sao 1'aula.Negócios realizados

Apólices:cr?

Popular port. . , , 220,0083 Populares port, . « 217,00

1569 Populares port. , , 218,0018-Uniform. Port. . . 1.135,0051 Uniform. port. . , 1,132,00' 29 Estado Rio Grande

do Sul Rodov. . . . 1.0400014.Municipais."1933" . 1.080Í00

. Obrigações:1'Federal de Guerra'de 6.OP0.00 .... 4.025,00

; 2 Federais de Guerra •de 5.000,00 .... 4.016,00

15 Federais de Guerrado 1.000,00 .... 805,00

43 Federais de Guerrade 1.000,00 .... 803,00

esPederals de Guerrade 1.OD0.00 .... 804,00

25 Federais de Guerrade 500,00 398,00

27 Federais de Guerrade 500,00 ..... 899,00

18 Federais de Guerrade 200,00 ..... 158,00

67 Federais de Guerrade 100,00 79,00

21 Federais de Guerrade 100,00 79,50

Ações: .200 Ind. Brasileira da

Meias ord 400,0062 Cia.. Paul. port. . . 222,0035 Cia. Paul. nom. . . 221,50

100 S. A. Moinho Santls-t*i

" 360,00

18 Cia. Moglana port. . 176,0068 Cia. Moglana nom. . 175,00II Banco Com, e In-i dustria ord. .... 380,00

327 Banco Mercantil Int. 276.00¦¦ ¦ ¦ ¦ ¦ i ¦ . i i ¦. .

íliosas e o clero secular e regu-lar de São Paulo,NOVENA AO SAGRADO CORA-

ÇÃO DE JESUSNo Santuário do Coração do

Jesus, nos Campos Ellseos, está-se realizando às'19,30 horas, so-louc novena cm honra do pa-droedro, com pregação pelo Mus-trado sacerdote jesuíta padreCarlos Doppler.PÁSCOA DOS EMPREGADOS

DOME8TICOSRealiza-se hoje à 7 horas, na

Igreja de SantaTereslnha.de Hi-r glonopolis, a páscoa coletiva dos

en-pregados domésticos da paro-«pila.

PÁSCOA COLETIVA DOS EN-FERMEIROS

Hoje às 8 horas, na Igreja doHospital Nossa Senhora Apareci-dar da alameda Rio Claro, 190,ncfiiza-se a páscoa coletiva dosraifcrmeiros deS. Paulo.EXPOSIÇÃO JH> SANTÍSSIMO

Hoje o Santíssimo Sacramen-to estará cm exposição na igre-ja de Santa Ifigênia e na capeladaí Servas do Santíssimo Sacra-mento-.ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DE

S. iOSE*Hoje as 8 horas, na «sapéla do

Colégio S. Bento, será celebra-«ia nusa e comunhão pastai dasfamílias dos associados. Após amissa será servido lanche aos.presentes.

São PauloDurante os trabalhos rea-

lizados ontem, o Banco doBrasil afixou as seguintestaxas de cambio:

Para compra dos 20%A Vista: Nova York CrS

16,50, Londres Cr$ 66.49.50.Valparaiso Cr$ 0,53,23, Lis-boa Cr? 0.G7.07; Berna Cr$3.87,14; Montevidéu, Cr$ ..9.16.G7; La Paz, Cr$ 0.38,90;Oslo CrS 3.93,56; CopenhagueCrS 3.43,82; Paris (franco)CrS 0.13,88.

Para compra dos 80%A Vista: Nova York Cr$

19,30. B. Aires Cr» 19,30Londres Cr$ 77.77,90, freteseguro Cr$ 19.2035, Valpa-raiso CrS 0.62,26, Lisboa CrS0.78.46; Berna Cr$ 4.52.82, B.Aires (peso) CrS 4.71.59;Montevidéo Cr| 10.72,22; LaPas; Cr$ 0.45,50, Oslo Cr$ ...4.6035; Copenhague, Cr$ ...4.02,17; Paris (franco) Cr$0.16,23.

A VISTA*Nova York Cr| 20,10, B. Al-

res CrS 20,10, ValparaisoCrS 0.64,84, Lisboa CrS0.81,71, Lisboa (Cabo) CrS ..0.82,02; Berna CrS 4.69,63;B. Aires (peso) Cr$ 4.94.77;Montevidéu CrS 11.38,81, LaPaz CrS 0.47,86; Oslo CrS ...4.79,43, Londres CrS 81.00,30;Copenhague, CrS 4.18.84. Pa-ris (franco) CrS 1.16,90; Ma-drid, Cr$ 1.83,56.

PREÇO DO OURO:Para compra do ouro fino

na base de 1000 por 1000, oBanco do Brasil fixou o pre-ço da grama em CrS 22,70.

Debentures:50 Cia. Nacional de Es-

tamparia750 Cia. Moglana o.

7 r-Cotaçõer,:

Apólices:

181,00

205,00

Vend.Cr.S

Uniform. port.Unificadas .Municipais 1929 1,100,00Municipais 1931 1.105.00Municipais 1933Municipais 1937 1. ÍIÕ^ÕÕMunicipais 1938 —Municipais 1942 —Fed. Port. ... —•Fed. Nom. ... —Reajust. .- . Populares , . ,Minas "A"' ; .Minas "B" . .Minas "C" . .Espirito Santo .Rodoviárias . .Estado 3* a 12*

séries ....Estado 7» a 15»

séries ....R. G. do S. Ro-

dovtaria . . .Obrigações:

Comp,Cr.$

S|C 1.134,00970,00

N|CNjC

1.080,00 1.075,00S|C

220,00 218,00193,00

, 190,00 175,00184,00 178,00

S|V 505,001.018,00 1.012,00

S|V 920.00

S|V 910,00

1.040,00

Estado de CaféFed. de Guerra

5.000,00 . . .1.000,00 . . .

500,00 . . .200,00 . . .100,00 . . .

Estado "1921" .Estado "1922"

950,00Crt

930,00

Letras de CAmaras:

Capital. Viadu-to

Capital "1909" .Capital "1910".Capital "1913" .Capital "1925" .Capital "1926!" .Jundial ....Jaú "1934" . .Araraquara . .

4.030,00 4.015,00804,00 803,00400,00 398.00159,50 158,0080,00 " 79,00

1.035,00 1.027,001.028,00

Cr.I

S 90,00S 100,00S 100,00

110.00 102,00110,00 S|C109,00 —

Ações de

Amer. S. A. IntBrasileiro para

a Am. do SolInte. .....

Cent. S. PauloComercia! Int.Com. e Indus-

tria ... .Continental . .Credito Nae. .Cruzeiro do Sul

de 8. Paulo .Itaú e| 60% . .Mercantil Int. .

Metrópole int.Moreira Bailes .Nac. da CidadeNoroeste do Est.

de 8. Paulo .Paul. do Com.São Paulo . .Sul-Ame. c. 60%Nae. Imoblliar..Sul Anierlcano,Int

Bandeirantes ,

010.00100,00

s;c 1.015.00

Cr.I211,00 206,00

SIVSVs|v.

Í95,(W100,00

S[V

SIVsiv

280,00250 00230.00300,00

S,"VS|V

200,00120.00130,00

185,00179.00

200.00240.00405,00

386.00150,00160,00

142,0098,00

270.00230.IW215,00250.00

390,00210.00259.00SjC118,00

SCSC

120,00.eM.tw

220.00

200.00

tisMHO

210.00

Cl»

KM .50

Ações de Companlilaa:rjr.l

O. A. I. C. port- S15.00 s.cC. A. I. C. l-iom. S]V 290.00Ind. Brasil da

Meias ord. . 404,00 880.00

IKKMO DA IIOI JI A DE MKItCA-DOKJAR »K H. r*.l'M>

CONTRATO "A"Ant. FecnCr.$ Cr.»

Julho N.O NOOulubro .... N|C NICDezembro.... N|C H,CJiuutro N,0 NOMarco NjO NCMaio NiC N.CNcüocIos realizados: NAo houve.

CONTRATO "D"Ant PecaCr.$ Cr*

Julho .... 155,50 líij.30Outubro .... 155,50 155,40Dezembro . . . 15G.30 106.60Janeiro .... 156,70 150.80Março 150,80 156,80Maio 154,50 1SU0Neuocios realizados: 6.500 (Sj.PREÇOS DE COMPRADORES DO

DISPONÍVEL EM 8. PAULODia 21 DU 22

« Cr* Cr*»Tipo nom. nora.Tipo 3 ... 167,00 167.00Tipo 3,4 ... . -165,00 165.00Tipo 4 . . , . 162,00 162.00Tipo 45 ... , 157.00 157.00Tipo 5 . . . , 152,00 162,00Tipo 5 6.. . 140,00 140.00Tipo 122,50 12250Tipo 6,7 . . . , 106,50 100.50Tipo 102,50 102,50Tipo 8 . . . . 96,50 98,50Tipo 9 . . . 93.50 93.50Mercado: Estável.

EXPORTAÇÃO(De acordo com os pedidos de

cmlssfio de ccrtlíicados entradosna Bolsa de Mercadorias de SüoPaulo).

Caboueem — QuilosDe JJ1 a 30J4 4.211.G13Do 1(5 a 19,0 .... 2.060.504Em 21'6 75.952

TOTAL 6.357.069EXTERIOR

De ljl a 3(J!4 . . . 103.424.397De 15 a 196 . . . 43.088.924Em 216 937.932

TOTAL .... 148.349 253CLASSIFICAÇÃO DE ALGODÃO

EM PLTJMA, POR TITOSDc 1.° a 19 do Junho

SAFRA DE 1948TIPOS

Fardos Quilos..

' —'—

3)4 -116 22.222

4|3 1.923 363.3483.461 664.851

5|6 2.583 502.284690 130.203

617 445 82.81761 11.601

——

Inf. 9 _

TOTAL | 9.279 | 1.777.326

Em classificação: 7.758 fardos.Santos

BOLSA OFICIAL DE CAFÉ' EMERCADORIAS DE SANTOS

• SANTOS, 22. CONTRATO "B"

Ant. í-ech.MESES PREÇO

CrS Cr$.Julho ...... 154,00 154,90Outubro 154,10 153 30Dezembro 155.00 156,90Janeiro ...... 155,30 156,60Março 155,00 156,60Maio 153,00 154,40Mercado: Firme. _£. .

PernambucoAnt. Fech.

Estoque . . . 3.554.411 3.554.411Entr. do dia 17.029 —Consumo , . 112.000 —Exportação . 200 .'706 —Preço Tipo

Mata CrS . 92,00 92,00Preço Tipo

Sertão Crt 100,00 100.00Termo de Nova YorkMESES

JulhoOutubroDezembro ....JaneiroMarço ......MaioTermo — Alta de 6 a 15 pontosMidling Sport M

üplands ....Disponível — Alta

Ant.CrS

29,3829,3929,4929,5429,6029,41

Fech.Ci'S

29,4429,4929,6029,6529,6529,55

H»o 1'uulol'ii ¦¦¦<. fll-1 DO l'l-i'» >i«lV, l.

DA 1'OIJ.a DK «.iíkiíai.iAMKOX - IM «t*-tt**|

Km i.n»«liu«Aiutit-lao, «At», , ino.00 a ULUMideai, .u|i . . . I0TJDO • 170,0'id-fu. bam . . IMU» a ItlJMMin. rw . . WMM a MO ooA "llli.i • j. . , IU,00 a 160,1*1M"i». sup . . . ltt,0Q moviMu». Ur-ii. . . 122.00 l-j.oulibra, i-s 110.00 lil**.•.¦•«i ml i Frouxo,»« de una . . MM w <»

Merendo: Frouxo.1. «no* .... 7a/» 81.00Quu. do turoJl . 6*>.(K) a 70.00

Mercado frouxo.M.IAK» - (Qallvi

Do K.l m . ... I.:,u ii \ AMercado: — Calmo,

ALHO - (M.llirl»»)Nacional, de l" Num. Nom.Ittoin, do 2." . . Nom. Nom.Idem, de 3.' . . Nom. Nom.,M''li.i'lii —

AMENDOIM - (21 iiuUo»Bupt-tior . , NominalBom NominalMcrrido: -

llitl Al A - 160 (JUllMlAmiial.t, n.ii .. 1'...tu a 175.00Idcm, de 1* ¦ . I3'..oo a i"¦•• aIiiiiii. de 2* . . ltTl.OO a 115.00Idi-m. dfl S" . . B'.00 a 90.00

Mcrcu-Io: Cutuio.I l ,'.r>/,\ - |U ijiiII.ii)

R. O. «lo Oul . . 140,00 a 145,00Mercado: Proucho,

UIIVILIIA - ICO ciuJltw»Redonda .... 95.00 a 100.0,Mercado: Firme.

I A!;." •:.*. DE MANDIOCAi'.') quilos)

Do li»Udo do l.» 65.00 a 70,00Do Eilado, do 2.* 57,00 a 68.00

Merendo: Calmo .FEIJÃO — (60 quilo»|

Bico de Ouro ¦ . . OU.OO a 10!).«oBronco, f-nrjílo . . HJS.00 a 175.00CiiumuliiiiM, lu-.ii. 90,00 a 95.00Cliumbli.ho. opaco,

Paraná .... 90,00 a 95.00Chumbâo .... 95,00 a 100.00Jalo 100,00 a 105.00Mulatlnho .... 85,00 a 90.00Roxlnho - Mineiro 100/» a 112,00Roxlnho, Paranft . 110.00 a 120,00Mercado: Calmo.

LENTILHA - (60 quilos)Especial .... Nom. Nom.Boa . . . Nom. Nom.Mercado . .

MAMONA - (Quilo)Mluda, media ou

f-raudu .... NominalMercado: —

MILnO — (60 quilo* —B. FiMida)

Catete NominalAmarelinho . ¦ ¦ 57.00 a 58,00Amarelo .... 53,50 a 54.00Amarelão .... 53,50 a 54JMMercado: Calmo

AÇÚCARSão Paulo

TABELA OFICIAL(60 quilosl

De atacado ao varejo:Cl*

Refinado, filtrado, do Es-tado 140,00

Refinada, do Norte , . 156,00Moldo, Branco N|0Cristal, do Estado . . 128,00Cristal, do Norte 139,00Cristal, de Campos .... NjOSomenos, do Norte .... 135,00Demerara, do Norte , . 132,00Mascavo, do Norte . . 126,0(1

Mercado: Calmo.Pernambuco

O disponível do açúcar em Per-nambuco, apresentou-se com os se-guintes preços:

Disponível: cnUsina Refinada, de 1." . 116,00usina de 1." ou granflna 120.00Cristal 106,00Demerara ........ 95,003.° Jacto 90,00ENTRADAS 19.166EXPORTAÇÃO 20.003CONSUMO 3.000EXISTÊNCIA DO DIA . . C09.370sacas.

30,01 30.TOde 9 pontos.

São PauloPOSTO NO MATADOUROMercado em Barretos:

Cr»Novilhos gordos,

tipo "Consumo" 54,00Novilhos gordos,

tipo "Marrucos" .... 61,00Vacas gordas,"tispeclais" 51,00Vacas gordas,"regulares" ...... 48,00

POSTO NO MATADOUROMercado em São Paulo:

CrtNovilhos gordos,

tipo "Consumo" .... 56,00Novilhos gordos,

tipo "Marrucos" .... 53,00Vacas gordas,"especiais" ...... 63,00Vacas gordas,"regulares" 49,00

Mercado: Calmo.Mercado de Porcos em Osasco:

Porcos gordos,especiais 95.00

Porcos enxutos,gordos 80,00

Porcos enxutos,magros NominalMercado: Firme.

-''.^Ef^H *^B^»-'"V'*^fc^-' '^^^*i-mm\' -'"*'':H '''*''*^"'','^flF^«jVM^l*(ilB9MlM*kk»»4JÉfll '^rv"

'.•.9*907I^BmMtk- >*Jj||h|í **t**l*V^*>**>»»>»»»*i*> :**lV^

SENTIMENTOS FRATERNAIS"Quanto, porém, i caridade

fraternal não necessitai*, deque vos escreva, visto qnevós mesmos estais instruídospor Deus que vos ameis unsaos outros". (Paulo — I Tes»wlonicenses: 4-9).

Um doB mais fortes contrasensosque desorganizam a contribuiçãohumana, no divino edifício dõcristianismo, é o impulso sectárioque lhe separa e atormenta enor-mes fileiras jde seguidores. Maisreflexão, mais ouvidos à lição deJesus e essas batalhas injustas es-tarlam apagadas para sempre.

Ainda hoje, com as .manifesta-ções do plano espiritual, a cadamomento, surgem grupos e perso-nalidades solicitando do Além umafórmula direto para que se inte-grem no plano fraternal. Que es-peram, entretanto, os companheirosesclarecidos para que sejam ir-mftbs uns dos outros? Muitos seesquecem que a solidariedade Jegi-Uma escassèla nos ambiente? onde* redundo o espírito de serviço eetnde sobra s preocupação de cri-tlcar. Instituições notáveis sãoconduzidas à confusão e ao exter-minlo, em vista* da ausência doauxilio mútuo, em compreensão,trabalho e boa vontade.

Falta de assistência? Nio. TodaObra honesta e generosa repercutenos planos superiores conquistas-do cooperadores abnegados.'

Quando se verifiquem scmelhan-tes desastres, que os agentes hu-manos acusem a si mesmos, pelasua defecção nos compromissos,pela sua indiferença ao ato de ser-vir. E que ninguém peça ao céudeterminadas receitas de fratcnii-dade, porque a fórmula sagradaai está, entre os homens ao'•amal-vos uns aos outros".

(Página recebida pelo médiumFmnniwu. Cândida Xavier).

BIBLIOGRAFIA EBPIMTA"COLETÂNEA DO ALEM" —Frandie») CaatiMa Xavier —Iimria Altea KaaAw E*Itom

Nlo podia ser mais auspícios*.

EMMANUELa estréa da Livraria Allan Kardeecomo editora, lançando de uma aSvez nada menos de quatro magnl-ficas obras espiritas de autoria de'Francisco Cândido Xavier, CarlosImbassal, Pedro de Camargo eRomeu de Camargo. A primeiradessas obras a ser posta a vendaé "Coletânea do Alem", onde es-tio enfeixadas as mais belas pagi-nas em • prosa e em verso, d*Emmanuel, André Luiz, V-mirran-da, Caslmlro Cunha, Rodrigues daAbreu, Pedro d'Alcantara, irmSoX, Augusto dos Anjos, João deDeus, Bittencourt Sampaio e Ba-tulra. Trata-se «le um conjunto á*belíssimas comunicações de eleva-«io alcance moral e filosófico a~«Mnstltue a obra mala recentepslcograrada pelo notável médiumde Pedro Leopoldo, FrtuKlsco Can-dldo Xavier. E* obra «rue ae reco-mentia pela' sua origem e ijelo»•eu» fln»

Impresso pela "Revista dos Trl-ta-nais" e encadernado pela e«li-tora "Coletânea do Atem" podaaer clasiificado tonlcamente comotrabalho perfeito, perdoados ai-,guns pecados de revisão. A enca-demaçSo — uma velha dor dacabeça dos leitores, trabalho qu»em nosso pais não vai além dsmedíocre — merece desta feitauma referencia especial, pois reco.tnenda sobremodo a secção de •»-cadermtção da nova e-Htora.

B* justo conalgnor atiul nossosnrüi calorosos aolausos à LivrariaAllan Kardee Editora pela felizSmciaüva de destinar a renda ln-tegral da edição "Coletânea doAlem" ao Abrigo *Batulra. de Poá,instituição de caridade que mereceo mais «te«rMldo apoio pela assls-tencia qne vem dispensando ¦menorea abandonados, contribuindopu« a aolufáo de om dos rnai*aérlo», talres o mais grave pro-blema que aa defront* o •***•.

Page 10: «UMVAO, APMD08TIUÇM B OnCWAVl UUA FLOnBNCIO ...memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00059.pdfJORNAL DE NOTICIAS ANO 1 SAO PAULO - Domingo, 23 do Junho rie 1UM NUM. 50 Ü2ES25SI2SÍ

h -

fjarna por ncdUL» ««jade» c severa aexploração atoai na locação de prédios

.JÍÍwt™ mis INEICRUPULOSOS '•»'¦'.*'! r±-^ .M-aVW-% Affs/imVs/lf \M .W*JORNAL DE NOTICIASAN0 SAO PAULO - DoiiiiiiHo. jjjj «le Junho de IMO NUM' ,,B

INVENTIVO DOS INE1CRUPULOBOSo probfemà da /iflM/açflo tem *í«/o /ot-aílías/o. iimísm i«*

«imos ilhi», com um Interesse <j«e. d» ha muito, imtrtaUr jWWssmmhTo «w nossas a«foH«i«i«le«. Sffl «l/o*'» P™»-"» díto,rd *Sar VdccrtMcl rom «JU«, fta tri» ano», o governo congelouTa-ugucl» do» Imóvel». E i«rios prosas r>«MM* «-ÍMdarfas nara «jue o «Ki«iÇ«lo, verdadeiramente alarmante, em^vTencontrao povo, «>'» referencia à moradia, encontre so-C5to Xnusiclo.se <r«« a Cointosflo «fe Preço» tabelará o» alu-£S íi» « •***>««* oh« campeia por * mhHm*K™ói«fro todo, S tombem neceasario «jue »e «.«Vui» aumento forpermitido, para ca»a» que »e encontram »ob preço» ™W™> Wdefeito numa base que náoimha criar,nomarJe dificulia.dt» em aue \-lvemo», uma situação mal» dificil ainda. O queêTto, porem, è que a Comlesâo de Preço» deve tomar, o quantoante, providencia» enérgica» a e»»e respeito. E com o fito deaolaborir nessa obra que, acreditamo», o governo nãojráretorrtar, varno» mostrar alguma» ãa» explorações «jue caraeffrlMM,atualmente, o aluguel da» moradlae.

AS CAUSASHa uns quatro ou cinco anos,

«suem quer que prcci*a**e alugar«ms cais, tinha duas soluçõesWpldns para conseguir o sen li}*lento. Comprava um Jornol, onde

«ario» generosos que exigem ape-nas ollo, dei, qulnie mil cruiel-ros..."

Entretanto, vamos aos fatosvamos «xpllcsr as diversas mo-dalidades do "cambio negro" dns

©s cirandes prédios de apartamentos se erguem a todo canto da cidade e os

proprietários aguardam o decreto do governo para elevar os alugueis.

os proprietários anunciavam nsjresidencias que tinham para lo-ear, ou então se dirigia a umaagencia especializada. E em me-»os dc dois dias fechava o con-Iralo, e eslava de posse do pre-dio que lbe. agradava, por umpreço razoável. Houve, depois, oguerra, e, com ela, a escassez e« alta de materiais, a falta deoperários •— que davasn prefe-reslcia às industrias, e o êxododas populações do interior paraa cidade, à procura de ura traba-lho melhor remunerado. Isso de-terminou o que? Um decréscimodas construções e um aumentoda população. Evidentementeque outros fatores poderiam serapontados como determinantesda crise de habitações que cs-turnos sofrendo, tais como o de-Bintercsse dos capitalistas emconstruírem prédios residenciais,descslimulados pela lei do con-jgèlamento, que ao invez de tra-ser reais benefícios à população,deu-lhe o "canitoio negro" dos

casas residenciais. Ufiin delas éa venda de inoveis ou.de corti-nas. Um cidadão encontra a casaque lhe convém, por usn preçoque tambem lhe convém, e comum contrato que tambem lheconvém. E então por que não aaluga? Quase sempre porque cs-se contrato e o resto só é feitose o pretendente quizer compraros moveis que a gunrncçcm, oumuitas vezes apenas as cortinasque enfeitam as janelas. E essesmoveis, as cortinas de cassa,custam nada menos dc vinte milcruzeiros para cima. O cidadãonão pode pagar isso? Então que-se arrume, o proprietário nadatem a ver com isso, porque ai-gum outro lambem necessitadode casa e com algum dinheiropara poder pagar "o luxo de mo-rar", certamente fará ò negocio.Sc o leitor quiser saber se osmoveis valem o preço pedido —

porque às vezes podem valer?não é verdade? — respondere-mos — em hipótese alguma, por-

,......,» que a do» isoela .o leitor e»lA «lUetxIo aconlece to*•lm o* diai. Mai «le que modo 1 hmuito slmplet — um proisriela*lio, cuja cana (oi alugada norqtilnlieulo» cruielro» mcnis.ll,nao pode, com • mudança do In-qulllno anllgo, aumcnlar o «lu*gucl. Isto e-ta na lei «|iio con*gelou os aluguei», o é seiupreperigoso infringir ai lei». me»moqsinmlo eUa» nâo dlipOcm deos-giso» fiücallindorí», «pie Impe*cam n «ua burla. Ms» como fa-sem oi proprietários para uur*lar os dltpotltlvos legais? h'multo slmple». Alugam a casa,medlanle contraio, pelo» qui-nhento» ermeiros, que era o seupreço antigo. Mn» nn realidade,a casa foi alugada por mil cruiel-ros. De que modo? Porque "por

fora", antes da assinatura docontraio, o interessado depositanas mio» «Io proprietário a «11-ferença do aluguel, adiantada,por todo o tempo do contraio.Assim, se o contrato for dc uni•no, o inquilino fará entrega aoproprietário dc seis mil cruzes-ros, dos qssals isão receberá re-cibo nenhum, e depois passará npagar, normalmente, quinhentoscruzeiros mensais...

O QUE O GOVERNO DEVEFAZER

Estas são ns maneiras com queo povo, que precisa morar, é bur-Indo pelos proprietários, Cons nsnovas medidas que certamenteirá providenciar para atenuar acrise «le habitação; o governo de-ve atentar pnra os cxesnplos cita-dos a fisn dc evitar, para o fu-turo, que novos processos paraprejudicar a população, sejamInventados pelos donos de casas.Nesse sentido, pode-se mesmodizer que a lei deve visar muitomais o meio de evitar u burla,que a burla em si... E tambemprecisa cuidar do caso dos sub-locatários, cidadãos que alugamjiredio dc dez ou doze cômodos,às vezes ati de menos, Instalam-se em um ou dois, apossam-se (lácozinha c do melhor banheiro, edepois sohrcalugam cada um duscômodos restantes por um preçosuperior ao do aluguel da casa,c proíbem aos seus inquilinosque usem a cozinha, exigem —quando estes são casais — quetrabalhem fora e não tenhamcrianças, c cobram mais dez cru-zeiros pelo uso dc ferro clclricoc cinco pelo funcionamento doradio... E' comum, assim, ver-mos simples quartos scressi ulu-gados por mil cruzeiros c mais,numa casa cujo aluguel não ul-Ira passa, às vezes, de quatroecn-tos cruzeiros I

Para isso é necessário, tam-bem, que haja uma lei, e severa.Porque se o governo não lomarprovidencias para todos essesabusos, nâo tardará o dia emque o jiovo ficará não somenteprivado de morar,, mas tambemde se multiplicar. Sesn casas esem filhos, eis o lema que, jiare-ce, certos proprietários c certos,siib-locatarios desejam que a po-pulação utilize para' seu lema.

Nasce um novo dia e ram êle nova tragédiapara as larçenetes dos cafés de S. Paulo

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£e/ileislemenfe, o modo pelo quela* ptuoat ganham a citta, l«'o è,logram oW«r wa isitataMncto, trasM-formando tua capacidade de traba-lho em dinheiro, i o ríittltedo «teduo» prnndíí ordeni de fatores. Umatirle de elementos de caráter econó-mico, .que determinam Ineiorauel-menle o circulo em oue o (ndíetduopodcrií je moclmentar e uma de fa-tores de ordem Interna, Intrínsecasdo caráter de cada peitoa, e resul-tantes da hercdltartedade.

Traduzindo o oue foi dito, umapessoa em regra geral, exercerá a pro-flsiáo escolhida pelo «eu (enspera-mento, entre aquelas que a sua con-dlçdo econômica permitir. E' eef-dente que ainda mais alguns ele-mentos entram nesta escolha, masteu esquema geral i traçado poressas duas determinantes.

De qualquer maneira, por esta oupor aquela razão, alguns Indivíduostêm que se servir das profissões matspitorescas, algumas das quais só ieexplicam mesmo, pela extrema pe-nuria dos que a exercem. ,Néasc sentido do pitoresco, qual- :quer profissão fornecerá materialabundantíssimo para os estudiosos,bastando como exemplo o caso dosfuncionários públicos-que, forman-do, sem duvida alguma, uma dasmali regulares profissões do mundo,ainda assim, tém fornecido subsídiospara toda uma literatura, apresen-tando tema para peças, filmes e can-ções, sem contar a formidável con-tribuiç&o dada ao anedotário brasi-leiro. Que se dirá então dc proftiseamais "variadas", como, por exem-pio, a do artista de circo, do camela,ou mesmo a do repórter?

Mas, pondo Isso de parte temos aconsiderar o lado trágico das profis-sões, sem duvida alguma o mais im-portante.

MOÇAS QUE TEM O CEREBKONAS MÃOS

A simples e repetida operaçãoquotidiana da 'ingestão de um ca-íezlnho determüiou a necessidadede uma profissão generallzadissi-ma entre nós c cujos aspectos tris-tes, são facilmente constatados.

Na grande maioria dos casos, seuma pessoa ;fOr 'tornar um café,verá, ao aproximar-se com o valeou a ficha em riste, uma jovemque, detrás do balcão, çu lavará asxícaras, ou coará o café ou, debule em punho, irá enchendo asxícaras. Em qualquer dessas trêsatividades, suas ações serão abso-lutamente maquinais.

O aspecto geral dessas mocas évisivelmente semelhante entre si,Não sô no exterior; terreno ondeos uniformes e os pitorescos cas-quetes se incumbem da uniformi-dade, como tambem considerando-as em si mesmas, Fisionomias inex-presslvas, quando não enfastiadas,olhos cansados, faces macllentas.Uma ou outra garridice, denuncia-dora de multo pouco tempo de pro-flEsão, traduz-se por um broche-zinho de "Loja Americana" ouuma inclinação mais matreira nochapeuzlnho. Todas as demais fe-mlnilidades acham-se completa-mente sufocadas.

Ainda num detalhe todas elasse uniformizam Inteiramente. Enas mios. Regra absoluta, semuma unlca exceção as mãos sftoavermelhadas, gastas, vividas. 8uaagilidade é assombrosa, mas semnervosismo, antes é uma movi-mentaçfto maqulnol, sem variaçãoalguma, como se elos tivessem sidoamoiccldas pela água e postas afuncionar por um dlnamo. A VIDA DE L"A CARÇONETE

DE CAFÉ'As Jovens que servem nos cafés,

trabalham geralmente, de 8 a Ohoras, tudo dependendo da maiorou menor honestidade do patrão.

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ISrSL-Hi»^- í mm•3a*ifcs*iL:-^' ¦'/ aflWÈmmEla sorri para o repórter, satisfeita

em poder desabafar... ¦

Seu horário de entrada é variável,devendo ser feito, no entanto, demaneira que seu serviço não ultra-passe às 8 horas, por força de lei.

O ordenado para essa classe deser,.yo é fixo: CrS 450,00 para asmoças e Cr$ 600,00 para os rapa-

E' claro que só ultillza ho-mens para esse serviço, o empre-gador que não conseguir obtermoças. ' r)jll

Nos casos de,!>.!horas de trabalhodiário, como é,.o do antigo Café doOuvidor, as ^ó.yens' dividem-se emduas turmas. Uma d?las entra tis 6horas da manhã, ocasião em quetrabalhadores matutinos já procu-ram seu cafezinho, e sál ás 5 horasda tarde. A outra entra ás 7 horase sál ás 18. Da qualquer forma, ajovem estará acorrentada ao balcãode um café durante todo o dia, sema mínima oportunidade de melhorarsua situação.

UM FERIADO POR ANO

Por obrigatoriedade legal, as gar-çonetes de café, têm um dia de íol-ga por semana, data essa que ficaa inteiro critério do empregador.Afora esse descanso não têm sába-dos ingleses, domingos ou feriados,a não ser o dia primeiro do maio,única ocasião em que deixam detrabalhar.

Consequentemente, o "Dia do Tra-balhador" é o maior dia para essasJovens que passam os demais dias

do ano arquitetando planos e pu-selos para t»»e dia unlco e íe»tlvo.

Pena é qu» i Natssreta nem sem-pre compreenda exatamente o enos-me «Ignrílcado que tem p»ra ««»«»pobre» Joven», tste «Ua, » nao raro,»pre»ente-o com chuvsa copie*»»...

ESTATÍSTICAS.. .TRABALHISTAS

Os ""Cafés Populares" servem,atualmente, u'a média de 5.000 chi-cara» diárias, por estabelecimento,tendo para cada um deles um nu-mero do garçonete» que varia de 2a 3 Jovens. Dessa forma, na snsl»otimista d»» hipótese», pelo snenos2.000 enteara» diárias ífto servidospor cada uma dessas moças, equl-valendo portanto, a apreciável mé-dia dc mais de i chicaro» em cadaminuto, pnra cada uma delas.

Náo parando em nenhum momen-to, havendo, pelo contrário, momen-tos em que a afluência de freguê-ses é tumultuaria, a vida dessas mo-çu*. é simplesmente Infernal.

A ALIMENTAÇÃO DAS JOVENSPara tfio rude trabalho, era de se

supor que essas moças pudessem ter,pelo menos, uma reconfortadorn re-feiçáo. Já que tantas outras coisasda vida lhes sfio terminantementenegadas. Tal não acontece porém.Não só a insultante remuneraçãopercebida coloca íóra do alcancedessas jovens uma modesta refeiçãocomercial, como também, residindonos mais llnginquos pontos da clda-de, (ainda conseqüência direta aasua situação econômica) não témtempo para Ir até suas casas ai-

I moçar.Dessa forma, seu almoço, na gran-

de maioria dos casos, reduz-se á ine-flcientlssima Ingestão de dois san-dulchcs, quase sempre um de quel-jo e um dc presunto, naturalmente,comprados no próprio estabeleci-snenlo onde trabiilham.

Nos casos de maior folga ílnan-ceira, esses magros sanduíches se fa-rem acompanhar de u'a média, nãochegando, no entanto, esse uso aatingir a 30','e das garçonetes decafé.

Essa é a alimentação dessas Jo-vens, quase todas variando entre os18 e os vinte e poucos anos, todasansiando por aquilo que sua moclda-de lhes veio prometendo psla vidaafora, e todas gastando-se, inútil-mente, diante de pilhas descomu-nais de pires ou de bules glgant«s-co-.

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1 ^ é.Esta é a moça que. há dias, respondeu a um desaforo com uma pilha dt

pires...

o mais profundo amargor, assenta-do, via de regra, nas mais sólidas

Além de ouvir todos os palavrõesdo mundo, aguantar a blllosldade ge-ral, atada as pobres garçonetes so-irem a miude, as mais atrevidas eboçais tentativas dc conquista, ten-do que ouvir os mais sórdidos gra-cejos.

Nesse sentido, tal é a amplidãodo fenômeno que deveria havermesmo uma verdadeira reprcssftopolicial a essa modalidade de atre-vimento, que parte, geralmente, democinhos atrevidos ou <ie velhosmadraços.

FALAM AS GARÇONETES

Mas, ninguém melhor que aspróprias garçonetes poderão ser assuas advogadas, E a nossa repor-tagem procurou ouvir algumas de-

Inicialmente, falou-nos Antonie-ta Castro:- _ "Nossa vida é mesmo dificil.Entro às 7 horas e saio às 6 datarde. Ganho Cr$ 450,00 por mês,mas recebo, como minhas colegas,

pelas 9 ou 10 horas, por causa dobonde."

"Mas o pior — concluiu Ave-Una — sfio os fregueses. Nuncavi tanta gente malcriada. Aindahá uma semana, tive que atiraruma pilha de pires na cara de umfreguês, devido a um gracejo su-Jíssimo que êle me dirigiu. Êleficou com a orelha cortada, masnão quis saber de ir para a assis-tência, porque cra casado..."

Natividade Ribeiro foi a Jovemseguinte. , -

"Moro no Jabaquara e tam*bém nâo posso ir almoçar em casa.Minha refeição diária é compostade 2 sanduíches."" Como lhe perguntássemos se"gostava" da profissão, respondeu:

"Estou aqui porque não te-nho outro emprego para onde ir.Senão... bem que estaria em ou-tro lugar."

Para finalizar, quisemos saber oque pensava da sua profissão a Jo-vem Alaide Azevedo.

"Trabalho há 15 dias nesteserviço. Acho-o duríssimo, princi-palmente para mim que moro naÁgua Raza. Não tenho tempo para

0 avião que evoluia baixo,íoi de encontro a uma casaO piloto recebeu apenas leves ferimentos

O problema da habitação náo foi solucionado, muito embora tenham surgltloque o "clichê" npresenta.

numerosas cesas em serie como as

Espetacular desastre foi ontempresenciado pelos moradores dairua Alberto Bylngrton, na Vila Ma-ria. As 15 horas mais ou menos, oavlfio P. P.-T. P. Q. "Júlio Costa",chamava a atenção das pessoas dobairro aludido, pela baixa alturaem que evoluía. O seu piloto, Be-nedito Ribeiro Antunes, de 34

, anos presumíveis, de acordo comdeclarações de testemunhas de vis-ta, parecia querer exibir as suashabilidades, fazendo evoluções &

altura das casas. Em determinadomomento, depois de uma curvaainda mais baixa, quando o avião"cabrado" ganhava altura, a asadireita bateu na parede lateral doprédio n.° 30 da rua citada. «31-rando sobre st mesmo, o avião en-trou de "nariz", arrombando a pa-rede. O piloto, com o choque, íolJogado para fora da carllnga, re-cebendo ferimentos generalizados,sendo medicado na Assistência. Hiinquérito. •:; ,ao3

alugueis, em virtude da incoiu-preensão, melhor diríamos, daganância de muitos proprietáriose da exploração praticada pela«juase maioria dos stib-locatarlos.Enfim, não cabe, numa simplesreportagem, estudar, pormenori-ladamente as causas que deter-minaram a crise dc habitação em«pie nos debatemos. Apontados,sumariamente, os fatos marcass-tes que a determinaram, vamosaos efeitos, verdadeiramente ver-gonhosos.

COM DINHEIRO TUDO SEARRANJA

Dissemos que uma agencia e3-pecializada, ou jornal que man-lem secções dc "Aluga-se", se-riam suficientes para que «iual-quer cidadão necessitado de umacasa. resolvesse esse problemaem dois ou Ires dias. Mas sobre-Vieram aqueles fatos «íue apon-íamos e sucedeu o que? Sucedeuque-, nem cm üm ano e mesmomais, um pobre rapaz que queira8e rasar encontra residência pa-ra a familia que vai constituir. Oleitor menos avisado pergunta-rá — "Mesmo dirigindo-se aque-Ias agencias especializadas ou seprocurar nos jornais que man-tem secções de casas para alu-¦jar?". Respondemos — "Mes-

Uo". Ma»... como ha sempresoma condicionai para todas nscoisas, mesmo para problemasdifíceis como o da habitação, emnossos dias, temos que explicar— "Se o cidadão dispuzer de ai-guns cruzeiros no banco ou na«Caixa Econômica, essa dificul-dade estará sanada. Bastará unsvinte mil ou trinla mil cruzeiros,e pronto. A's vezes è necessáriomai». como tambem ha propric-

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que "a venda dc moveis é sem-pre uma exploração, não passade um abuso que a policia deviareprimir com a máxima severi-dade. -

Mas, às vezes, um cidadão po-de alugar .a casa sem adquirir-moveis ou comprar cortinas. As-sinando simplesmente um con-trato, como manda a lei, c me-diante flador ou deposito dc trêsmeses? Absolutamente. Nesse ca-so, é preciso o interessado dis-por, lambem, de algum dinhei-ro, as chamadas "luvas", queconstam de uma quantia, nuncainferior a cinco contos, quandose traia apenas de dois cômodoso cozinha, e que chega, muitasvezes, a cem mil cruzeiros, quan-' do se trata de uma casa no Jar-dim Paulista ou no Jardim Ame-rica.

Existem casas, é verdade.quepara um cidadão alugar não ênecessário pagar "luvas" oucomprar moveis. Basta, na reall-dade, assinar ura contrato, devi-«lamente selado, apresentar umflador idôneo e pronto. Mas oproprietário nio sai perdendopor isso. Porque as "luvas" «sua venda de mela dúzia de peçasde mobiliário, que "nio houve",são altamente compensadas peloaluguel de três, quatro, cinco,seis e sete mil cruzeiros men-sais.

NOVA MODALIDADEMas o leitor dirá — "Sei de

um amigo que alugou, nâo fazmuito tempo, uma boa casa porapenas seiscenlos cruzeiros, e nãopagou luvas e nem comprou mo-vei algum. Como é isso?" Dire-mos que a sutileza dos proprie-tarios é. hoje em dia, mais re-

MOVIMENTO GREVISTAnas oficinas da S. P. R.OS OPERÁRIOS QUEREM SETENTA POR CENTO DE AUMENTONO SALÁRIO A PARTIR DE MARÇO — REUNIÃO NA MANHADE HOJE — REPERCUSSÃO DO MOVIMENTO» EM SANTOS

Esta moça ainda sorri, lias há apenas quinze dias que.vlve no reinado das chlcaras, dos pires e dos bules. Ati ttuandosorrirá assim?

A greve em que estêo empenhadosos trabalhadores da SP.R. prende-se, a questões de salário, cuja ma-Joraçáo há.multo tempo vem sendopedida. Os empregados da Inglesaquerem 70% de aumento, a partirde março p. passado. Já a 25 da-quele mês foi instituído o dissídiocoletivo, em vista de riâo sé chegara entendimento entre a comissão dostrabalhadores e a que representava ja diretoria da ferrovia. A direção jdeclarou, então que náo concedia oaumento: 1." — sporque nio Unhafundos suficientes e 2.*, (porque oaumento era excessivamente elevado.O» trabalhadores requererem perita-gem na contabilidade da companhia,para saber se realmente nto haviafundos a apelaram. Imediatamente,para o Interventor federal. A greve de-flagrada ontem fol-o mal» ou me-nos de improviso, e sem conheci-mento dos dirigentes da entidade declasse.

Segundo se apurou, nio ae tratade greve política, mas unicamenteeconômica.

No entanto, alguns operários foramdetidos pela Delegacia de Ordem Po-lltlea e Social.

Oa grevistas, em declarações feitas& Imprensa, afirmam qu? náo vcl-tario ao trabalho Eenáo depois desatisfeitas soas pretenso*».

REUNIÃO, HOJE AS 10 HORASHoje ás 10 horas será realizada

uma reunião da rjomlssáo, na sedesindical, para trocar Idéias sobre omovimento, e, possivelmente, avistar-se com os dirigentes da S.P.R.

EM SANTOS TAMBEM HAGREVE PARCIAL

Repercutiu em Santos a greveda SPR manifestada na Seeçãode Oficinas da Lapa. A . classenesta cidade, Incluindo trabalha-dores e funcionários de escritórioé calculada em 1.500 pessoas, ten-do-se verificado pelas Informa-ções colhidas que cerca de uns400 encontram-se em trabalho. Agreve que se Iniciou logo pelamanha nesta cidade, atingiu depreferencia, os armazéns de Ex-portaçâo e Importação, no que res-peita aos trabalhadores. Na Ex-portaç&o, os funcionários de es-critério compareceram normal-mente. NSo houve nenhuma in-terrupçflo do trafego de trens depassageiro*, tendo descido poucoscarros de carga. As manobras pa-ra os carros de passageiros saofeitas por feitores de turmas e en-carregados, razão pela qual ostrens de pasragelrbs nfio sofre-ram paralisação.

Nenhuma prisão foi verificadaaté ás 18 horas de ontem, cor-

rendo os serviços, embora comgrande falta de empregados,mais ou menos normalmente. Apol!c*a estabeleceu vigilância ¦ nospiri:os estratégicos, bem comona, cabinas e redes, foram dis-postos soldados da Força Policiale do Corpo "de Bombeiros.

A' tarde, deixaram de eompa-recer maior numero ue opera- u,s efuncionários o que provocou ai ex-tensão d movimento, atingindoPlassaguera, para onde fo'. man-dada uma patrulha da Força Po-liciaL A risor. a greve é somentetotal em Santos, quanto aos tra-balhadores dos armazéns de Ex-portaçâo. Importação e manolms,enquanto que oe funcionários deescritórios compareceram em nu-mero regular, atendendo somenteparcialmente ao chamado para aparede.

Desde as primeiras horas da ma-nhá seguiu para Sao Paulo, o sr.Domingos Braga, delegado em San-tos do Stad.cato dos Trabalha-dores em Esnpresss Ferroviáriasdo Estado para se entender com a«Uretorii do Sindicato e elementosdas comissões dos "i?sseperreanos".Mé às 18 horas, não havia re-tomado a Santos, esperando a cias-se sua palavra de ordem, que se-rá obedecida sem discussão.

O PUBLICO DOS CAFÉSParte das mais espinhosas da pro-

flssfto de garçonete, é, sem duvidaalguma, o trato com o publico. Numacidade onde em 98 de 100 ca-c. oIndivíduo está atrasado, esbaforidoparis chegar a algum lugar, e temos nervos em frangalhos, é profun-damente dificil, contentar-se a to-dos, principalmente, quando todosdesejam ser atendidos ao mesmotemP0- ... ,E sem duvida alguma, constituim;smo, elemento dos mal» tristes doproblema, a falta de consideração

•do publico para com essas Joven»,em eujas deolarações, figura sempre

unicamente Or$ 430,00. E ouço ospiores gracejos e piadas do mundo.

"Aliás — disse-nos mais a Jo-vem Antonieta — "estou vendo searranjo outro emprego, porqueeste é insuportável. Pretendo ficarmais alguns dias apenas."

Avellna Ribeiro, outra Jovemque serve cafés, também nos con-tou suas agruras:

"Como todas, ganho Cr$450,00 e trabalho 8 horas diárias.Moro ssa Vila Maria, o que querdizer que náo posso Ir almoçarcom apenas duas horas. Tambémnfio posso pensar em estudar, por-quanto só vou chegar em casa Ia

almOço nem para nada. Minha.vida reduz-se a dormir • traba-lhar."

Essa é a vida triste e obscuradas garçonetes de café, que podeser resumida nas palavras deAlaide: dormir e trabalhar, E t6*das elas sao jovens e como todo*os jovens mereciam outras coisas,.'outra vida. Todas sfio românticas,sonharam com príncipes e uma;vida melhor... e, agora, at estão,condenadas eternamente a lavarxícaras ou a servir cafés, para,recebendo Cr$ 430,00 mensais, po-derem continuar com a sua vidatriste e obscura...

Vjú ser construída em S. Paulo«uma estação rodoviária centralO EDIFÍCIO SERÁ ERGUIDO -JUNTO A' LA-DEVA GENERAL CARNEIRO E OFERECE-RA TODO O CONFORTO AO PÚBLICO

As pessoas que se utilizam nabl-tualmente das ônibus «jue ligam 8.Paulo às cidades psxntinsas, comoBragança. Itú. Santos ou Serra Me*gra, conhecem, pela própria es-periencla a serie de problema» queainda resta resolver nesta Oapl-tal e nas cidades vlsinhas. em ma-terá de transportes rtdoviarlos.Em primeiro lugar, é evidente, hào problema dos pi-oprios veículos,muitos dos quais Já se encontramgastos e Imprestáveis, pondo a ni-do o momento, em risco de vidaos passageiros. Hà ainda o proble-mi das estradas, nas «mais os tn*-ehos cheios de rampas e curvas fe-ehadas preponderam sobre os se-tores menos neriTOSos. E há. final-mente, o problema das estaçOes ro-doviaxias.

Seri» evidentemente espantoso seuma estrada de ferro nfio edlficas*se estações no percurso que serveEntretanto ninguém se admira daiempresas de ônibus de longo per-curso nfio darem a mínima aten*çfio ao assunto,'que, em geral, nãopreocupa tambem as autoridadescompetentes. Todavia, os passagei-ros tém razoes para exigir que utocai onde devem embarcar ousaltar de um ônibus seja ao me-nos abrigado das Intempéries e te-nha as comodidades necessária»às pessoas «rue viajam. Em Lins,por exemplo, existe tuna psquena einteressante estação rodoviária,que presta ótimos serviços ao pu-blico. Em Sfio Paulo — é verdade— Jà existe tambem uma estaçãobem montada, construída por uniu

empresa de ônibus, mas em localImpróprio.

SERÁ* CONSTRUÍDA UMAESTAÇÃO CENTRAL

Atendendo a essas razões, a Pre*feitura da Capital acaba de acel-tar uma sugestão no sentido deconstruir uma estação rodoviáriaconfortável, em ponto central,junto à rua General Carneiro. Nocomeço, o projeto merecera a ob*jeção de que iria diminuir a área,do parque Pedro n. Ma», na reall*,dade, o local escolhido nfio alcan*cai o parque, mis ocupará apersaa,um trecno de área do antigo sm-r»!oado municipal, melhorando o as*pecto de uma parte da cidade ondeos edifícios sfio em geral antigos •de mi aparência.

Ao que se afirma, haverá na no-va Estação agencias vendedoras d*passagens de todas as linhas deônibus que ligam Sfio Paulo aosmunicípios vizinhos, além d: todasas comodidades típicas das esb.içôeaferrovlarl-"; como restaurante, bar,1agencia de Jornais e revistas, lt*1vrarla, guarda-malas, telefone pu*blico, agencia postal, etc. E" estao belo projeto que, ao que se afir.!ma. será concretizado dentro enibreve. %W «