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JOBNAL DE NOTICIAS ANO 1 SAO PAUI.O Quin.flfc.i-a, 21 de Novembro de 1916 NUM. 183 KKUAÇAO, AU.MINIf.IKAt,AO K OFICINAS) RUA FLORENCIO DE ABREU, 164 -SAO PAULO DIRETOR—PERUANDO MARREY ii i li mm s 14130 - Mtnt - Mim» ^teüA*tiS-Jc-\3&$&::-*: KK CENTAVOS Londres e Washington vetaram na ONU a proposta de Molotov solicitando informações sobre os efetivos militares das Nações Unidas existentes fora dos limites territoriais de cada país Irrompeu a greve geral dos mineiros norte-americanos Cem mil trabalha* dores abando- liaram o serviço Protesto contra a ordem de prisão de Lewls WASHINGTON, 20 <R.) Cçm mil inlm-lros de carvllo doa Esta- doa Unidos, iniciaram hoje a urevo geral marcada para começar a mela nolto do hoje (hora local). WASHINGTON, 20 (R.) Aliun- cla-so nesta capital que 100.000 mineiros de carvão d»s Estados Unidos, ou seja uma quarta parte do numero total de mineiros dos Estados Unidos nfto compareceram nojo ao traballioe, cn» virtude da proximidade da hora marcada para o inicio da greve total. O lider dos mineiros, sr. John I* Lewis, deverá decidir antes d;is 24 horas de hoje, se retirará ou não sua notificação, pondo termo aos contratos dos mineiros, prccl- pitando assim uma luta com o governo. WASHINGTON, 20 (AFP) Urgenlo Duas grandes organl- zações sindicais, a AJF.L. e o C.I.O., se opuzenim & ordem federal pro- cessando o sr. John Lewis, presi- dento do Sindicato dos Mineiros, por desencadear a greve. O sr. Green, presidente da A. P. L„ declarou que os mineiros não retornariam ao trabalho, enquan- to o contrato coletivo não fosse assinado, e acusou Igualmente o governo de ter recorrido força o i violência, bem como à. ameaça do repressão", ao decrelar a prl- são do sr. Lewls. O sr. Green lamentou que o go- verno não tivesse utilizado os bons Ofícios do Departamento do Tra- balho, p.ira chegar a um acordo (Conclue na 6.* pagina) Proposto pelo Grí-Bretonlio o divislo definitivo do Palestino em dois Estados Sm*^T!mmmT*ml[mm^mmm!~:' 1 " f i jfewJfc'^' "^ZMy^BT^^JMBBl»^^. ,> Üffi^BBÊwf-V ^BP^Í . ?'" l í^^^^^^^^^^^M. ^i- ¦ Lmm^^^mmLMmmmmmmk.W^'"VÍ^tÍ. ¦"immmmmmS^^SKÊm \\ ¦ ÀlP^f^V ^ E Àm\mW< > mWMmímlm WBM I \^}'^mÉBBÊmmW^Ê^^m%^^L\\m\\^L\\M wÈ&êMê'IF\M M waw$$ii wèél*M l»fl a:;Ur ^mm*^- Ã2SÊKFiMÊmmW ¦«H' \ > V'?T'B IHKaK:'ülr' '' mw mitMtm^^r^Wm rffir^^wÊ^fc^BBfv^' >>'V;,**y I si ªW.JÊfÈmWmswWM mWÊMmm%mr} < ' ' U9m\Z ÈÀ X ^gjjfc;»W*MW.'"..' PIII'^iillll»* mm mm < - H IhPi^VSBI Rf®Bd iffTHBBWliiíii mmm\\i ^líl" 1 ''¦'••'••-''"'' %#»<Jlv;^iraaraaKiíBPP^w^i^•"r-^.; ^ -<>x OS FRUTOS DA GUERRA. A miséria reinante na Itália está tlntetizada nesta fotografia: meninos famintos de Nápole* revolvem latas de luto do exército, a procura de algum alimento. {Foto ONA, para o JORNAL DB NOTICIAS). A Grécia protestara junto intervenção estrangeira Teria apoio dos EE.UU. e Inglaterra a ONU contra a na guerra civil ATENAS, 20 (R.) Foi hoje anunciado nesta capital que o go- vêrrif) '"grego lançará um apelo direto à Assembléia Geral da Or- ganização das Nações Unidas, contra o alegado apoio da Iugoslá- via, Bulgária e Albânia, aos re- baldes guerrilheiros helênicos quo atualmente dominam uma "zona livro", de mais de 100 vilas, na Macedonia. O apelo será fundamentado no art. 48 da Carta de São Prancls- lio. que outorga à Assembléia Ge- ral os poderes necessários para recomendar providências necessá- rias à solução de qualquer situação "capaz de prejudicar o bem-estar geral ou as relações amistosas en- tre as nações". Anunciou-se anteriormente que o governo grego faria primeiramente representações diretas à Iugoslavia, Bulgária e Albânia. A Constituição ita- liana proibe a reorganização fascista ROMA, 20 (AFP) Foi prol- bida termlnantemcnte a reorgani- zucao do partido fascista, pela no- va Constituição Italiana, tendo sido aprovado um artigo que diz: "Todos os cldndaoa têm direito a Se organizarem em partidos poli- ticos. Fica, proibida, entretanto, a organização do partido fascista, eob quaisquer formas." Prevê-se que o apelo helênlco à Assembléia Geral pedirá "investi- gações internacionais completas de ambos os iados de suas fronteiras setentrionais", esperando-se que a Inglaterra e os Estados Unidos .hipotequem seu apoio a tais in- vestigações. ATENAS, 20 (B.) Com refe- rencia às noticias de que a Grécia formulará um protesto junto à Organização das Nações Unidas por motivo das "intervenções es- trangeiras" que vêm sofrendo, os observadores políticos internado- nais desta capital salientam que o artigo 14 da Carta de São Fran- cisco outorga à Assembléia-Geral poderes para "recomendar provi- dências para o ajuste pacifico de qualquer situação, seja qual fôr sua origem, para evitar prejuízos ao bem-estar geral ou as relações amistosas entre as nações, inclu- sive situações resultantes da vio- lação dos princípios da Carta das Nações Unidas". LONDRES, 20 (APP) Foi re- cebido no "Foreign Office" o me- morandum do governo grego, rela- tando a intervenção das potências estrangeiras que se produziram em três pontos da fronteira norte do pais. O documento está sendo atualmente estudado pelo governo. Os círculos oficiais não fizeram ainda nenhum comentário a res- peito. ATENAS, 20 (R.) Segundo noticias recebidas nesta capital, verificou-se hoje um novo ataque dos rebeldes gregos, que proce- diam, ao que se afirma, de um ponto onde se encontram as fron- Bulgária e Iu- teiras da Grécia, goslávla. ATENAS, 20 (R.) Uma agên- cia noticiosa grega informa, em telegrama de Salônlca, que existe "um centro para treinamento de rebeldes gregos", na localidade de Bullces, na Iugoslávia. Essas infor- mações, divulgadas por três gregos que se entregaram ontem ás auto-, ridades militares helênlcas, revê- (Conclue na 6.* pagina) SANÇÕES (ONTRA FRANCO Mariano Mendizabeí (Exclusivo da ONA para o JORNAL DE NOTICIAS) NOVA YORK (Via rádlo-telegráfica) - Nos círculos ligadas à As- aembléla da ONU, prevê-se que serão aplicadas sanções contra «Espanha de Franco, como corolário da discussão deste assunto no «elo da Assem- bléto A aplicação de sanções, no caso de f^^^fe^de Seg^ relações diplomáticas com Madrid. Aleuns observadores, no entanto, nâo acreditam que todos os mem- br JdITNU desejam.tomar a responsabilidade que significa a aplicação deStas mVdküJí ESs mesmos observadores não P«lem ver no panorama Sco mundial nenhum indicio de que tal situação possa ser forçada. Porta-vozes da delegação norte-americana, conqu^tp indiquem que esta se sentelncltaada a recomendar a m^J^m^&M entanto que não chegariam a apoiar ou a incitar uma efetiva aplicação dB ozônio dc vista americano parece ser o de que a aplicação' de san- ções causaria maior prejuízo aos antl-íranquistas. Nn rtitanto, se a linha da Assembléia Geral durante o debate se manter nuZ tom d^ldldo, diversos países empreenderão qualquer ação contra Madrid.^,-»„ a nossibllidade de uma ação real e efetiva contra Franco, segundo a tomar uma atitude.(Conclui na «.» páRl Recrudesceram as atividades terroristas—Voou pelos ares o Departamento de Imposto sobre a Renda de Jerusalém LONDRES. 20 (APP) "Sabe- mos que a Inglaterra propôs ontem oficialmente & Agencia Judaica u divisão definitiva da Palestina em dois Estados: um Judeu e outro árabe", declararam formalmente, hoje, no correspondente da "Fran- ce Presse" dirigentes do Partido Revisionista Judaico. A oferta, a- crescentaram os Informantes, foi feita durante a visita a Londres do sr. Woshe Sneh, chefe da "Ha- ganah". A Agencia Judaica, de sua par- te, continua a afirmar que esta visite não foi motivada por nenhu- ma questão de Importância c nue nenhuma conversação dc maior In- teresse teve lugar entre o sr. Sneh e as autoridades britânicas. Entre- tonto, segundo os líderes revisto- nlstas. tratado simplesmente de uma ordem no sentido de se man- ter a maior reserva sobre o assun- to, pois os dirigentes da Acenda Judaica deeldlram so rcspotvler A proposta sobre a divisão da Pa- lestlna an&i o Coneresso Sionista de Basiléia. De acordo com as mesmas fontes, a Agencia Judal- ca teria informado oficialmente o governo britânico de mie sua proposta teria uma resposta afir- matlva. JERUSALÉM, 20 (R.) - Soube- se agora que a explosão verificada nesta cidade causou cinco vitimas. Um comunicado oficial diz quo cinco civis ficaram feridos leve- mente e' que um oficial e um sar- gento britânicos ficaram seriamen- te feridos. JERUSALÉM, 20 (R.) - Os ter- rortstas Judeus prosseguiram hoje na sua campanha contra os brita- nlcos na Terra Santa. Empregando formidáveis cargas de dinamite, os terroristas flze- ram hoje voar pelos área o Depar- tamento do Imposto sobre a Rcn- da da Palestina. A explosão foi tão violenta, qüe abalou os edlfl- cios situados em. um ralo de quase um quilômetro.,„,™„„, < As primeiras noticias Informam que se verificaram algumas viti- mas Segundo uma testemunha, tres Judeus chegaram ao edifício cm um "taxi", penetrando no prédio carregando uma caixa do madcl- ra. Depois de depositarem a caixa numa das escadarias centrais do edificlo, um dos judeus gritou pa- ra a pessoa quo se achava mais próxima: "Isto é uma mina. Fujam". BIum eleito presi- dente do Congres- so da UNESCO PARIS, 20 (AFP) O sr. Leon BIum. líder do Partido Soclollsta Franco*, foi eleito, por unanlml- dade, presidente da Conferência ila UNESCO, esta manha, pela co- mlssío de nomeações. Do acOrdo com o regulamento dessa organlzaçAo gozarão do direito do voto os Estados que en- tregaram os competentes documen- tos do aceitação. Atfl no momento, 21 Estados somento fizeram a cn- trega desses Instrumentos. A polida, recebeu uma adverten- cia desse alentado terrorista, com- pareceu ao local minutos depoto. Dado o alarma, datllorrrafas .- demais funcionárias do Dcparta- mento de Imposto sobre a Renda nbnndonaram o prédio, como pu- deram. JERUSALÉM, 20 (AFP) Expio dlram ás 21 horas dc ontem duas cargas de explosivos, colocadas no passeio da Av. Rei Jorge, do Je- rusalcm, ficando lcvcmcn'.c íc- rido um transeunte. JERUSALÉM, 20 (R.) A Or- ganização terrorista Judaica "Ir- gun Zval Lciimi", cm panfletos pregados esta noite nas paredes dos predias de Tel-Aviv, anunciou que havia decidido cessar "toda a ação unificada" com a organiza- ção subterrânea judaica "haga- nah", porque "base dos nossos a- cordos é a ação". Refcrlndo-se á declaração da "Haganali" de que os terroristas serão eliminados, os panfletos a- crescentam: "A Iurgun Zvai Leu- ml" nâo teme a ameaça de força ou de uso de força". DF.S10UE A ITAI.IA roa o paijamenlo Ja» merraJorra» tendida» ao Kratil em libro» ROMA (Clalro Nelklnd, dn ONA) A noticia du quo a Italin iorá forcada a aceitar o pagamento do iodas u* mer. cadorlaa vendidas i»n clu ao liniNil rm lilirnx eilorllnái, no imr, du dólares, nlnrtmiu »k circulo» liiiiini-cirii» italiano», (inili1 prevaleço o parecer de (ine si- (rala de mim tentativa de impelir a llnlia para o lilm-ii esterlino, rum prejuízo St'II. S".:innlo noticiai Italiana», a decisão brasileira fui feita sob prossSo britânica, nuno conseqüência Imediato du re. cento acordo anglo»brasllciro, Segundo os termos desse unir. do, tt Inglaterra concordou em descongelar so.nno.oiio de libras esterlinas pertencentes au Brasil, na pressuposição de que o Hrasil dispeadera esse dinheiro apenas nu área es- lorlina. Os italianos queixam. se de que o Brasil, sob inst). gação britânica, está tentando empurrar a Itália, n Kspanha e a Turquia para um bloco esterlino. O pagamento cm esterlinas obrigará os italianos ou a aceitar menor margem d^ lu- eros nas mercadorias vendi- das ao Brasil, ou a levantar os preços e vender menos mercadorias. Esse panorama se complica pelo fato dc que a Itália deve ao Brasil cerra de um bilhão de dólares dc mercadorias fornecidas a partir do armistício. 0 governo russo apoia as diretas entre a Itália e a Dirigiu-se ao embaixador Quaroni ¦ «<* negociações Iugoslávia ROMA, 20 (AFP) O governo soviético é favorável ás propostas do marechal Tito, que mencionas- tes, e é favorável áa negociações diretas entre a Itália e a Iugosla- via, para regular o problema das fronteiras italo-lugosIaMas e a questão do Trieste" declarou o sr. Molotov, ministro de EStran- geiros da União Soviética, em carta dirigida ao sr. Pletro Qua- roni, embaixador da Itália em Washington, ao responder & nota italiana formulando propostas pa- ra negociações diretas entre a Ita- lia e a Iugoslavia, sobre as suas fronteiras comuns. "O governo soviético diz Mo- lotov acredita que as negocia- ções italo-iugoslavas permitirão resolver os problemas no espirito de concórdia, para o restabeleci- mento das relações normais en- tre os dois países e que, se essa solução obter a aprovação do Con- selho dos Quatro, a fim de ser Favoráveis ao bloco iovernamental os primeiros resultados do pleito romeno Nítida vitória dos partidos que forniam a coligação democrática incluída no Tratado de Paz com a Itália, tais resultados contribuirão para consolidar a paz na Europa, o que 6 do ln!eresse das Nações Unidas." ROMA, 20 (AFP) "A nossa delegação em Nova York foi con- vidada a se pôr em contato com a delegação da Iugoslávia, a fim cie examinar em conjunto, as relações entre os dois paises, com a fina- lidade de verificar se existem, co- mo se espera, bases para se iniciar negociações diretas", declarou o sr. Pletro Nenni, ministro de Es- trangeiros i'aliano, numa enCre- vsita concedida ao "Avanti", a- crescentando: "Trata-se de cons- truir pouco a pouco a estrada o.ue permita à Itália voltar a sua uu- tonomia, tornando-se novamente» um fator ativo na politlca européia e mundial." BUCAREST, 20 (B.) J> "j Míhall Romnlchanu, ministro do S ^representante <*o*do- SrtTno gabinete rumeno, íoi se- Sente ferido em um acidente durante as eleições, na cidade de S! segundo noticias chegadas a esta capital.te. Selcões gerais romenas, iniciadas ho e dfib ao bloco governamental de 70 a 71% dos votos. A votação favorável à oposição é multo pe- quena. : : BUCAREST, 20 (R.) Os prl- meiros resultados conjuntos, irra- diados pela emissora romena so- bre as eleições no pais embora com dados incompletos, são os seguin- tes: Bloco dos Partidos Democra- ticos, 155 mil votos; União Cam- Iponesa Maglar, 64 mü:; Párttdo Nacional Camponês (Maniu) 48.200, Partido Liberal (Bratlanu), 8200; Partido Social Democrata, 1.500. BUCAREST, 20 (R.) A api> ração das eleições ontem realiza- das na Rumania prossegue com len- tldão. A's 18 horas, o ministério do In'(írioi- havia publicado os resultados de apenas cinco depar- tamentos, num total de 60. Os resultados conhecidos da cir- cunscrição de Bucarest são dema- siado incompletos para se ter uma idéia do pronunciamento politico da capital. Eles abrangem, com e- feito, apenas 40 secções, de um to- tal de 200. São os seguintes os primeiros re- Molotov sugere a tropas aliadas dos imediata países retirada das não inimigos LAKE SUCCESS. 20 (R) O ministro das Relações Exterlo- tes da Rússia, sr. Vyacheslav Mo- lotov. compareceu hoje inesperada- mente à reunião da Comissão Fo- litica Organização daa Nações Unidas, a ílm de apresentar o ca- ¦o da União soviética, sobre a pre- aença de tropas aliadas em naises nfto inimigos Propõe que seja revelado o número de tropas das Naçõe* Unidas no exterior Disposta a Rússia a apresentar dados sobre seus efetivos MOLOTOV, qu* quer suoer quais oi efetivos mt- litaret nos paises aliados. O sr. Molotov foi o primeiro ora- dor. que falou em russo. Declarou inicialmente que a pre- ¦ença üe tropas de membros da Organização das Nações Unidas em território não inimigo, se revestia de grande importância poli.ica. **A guerra de muito ter- esinoa- disse e era de se es- perar que as tropas alianas n- veásem sido retirádaa de : certos territórios. Em certos casos, po- nm. as tropas aliadas ali p«ma- necem e constituem meio de inter- venção nos negócios internos das nações' ocupadas. Desenvolveram, alem disso, intrincada rede de ba- ses navais e aéreas fora dos seus próprios limites territoriais. A opinião publica mundial esta interessada na manutenção de uma paz duradoura. Alias, esta opi- nião publica se torna ansiosa. Isto não se aplica, porem, às tro- uas em territórios ex-inimigos, cn- de boas razões existem para que s'á permaneçam. Mas, no caso de paises aliados, não se Justifica a presença de tropas aliadas em sçu território excetuando-se natural- mente is tropas necessárias » con- servação e à proteção das linhas de comunicações". Afirmou em seguida o orador que imediatamente após a guerra, foram tomadas as providencias necessárias para a retirada dca tropas soviéticas da Noruega e da Iugoslavia. No ultimo outono, as tropas soviéticas começaram a se retirar da China e completaram sua retirada no dia 3 de maio do ano em curso. A retirada das tropas soviéticas da Pérsia foi con- clulda em princípios de maio ulti- mo. Algumas tropas ainda se en- contram na Polônia, para garantir as linhas de comunicação com a Alemanha. Mas não malenten- didos com a Polônia, a este res- ueito As tropas soviéticas encon- »tam:se na Coréa setentrional, em cumnrimento a um acordo com as nações aliadas. Algumas tropas dos^stados Unidos e da Inglato- ra continuam- ainda em territórios não inimigos-na JEuropa. na Ásia há" multo eM*3ito ?**" dfsPert0 * guerra ter cessado tempo. Ainda se observam tropas e bases aéreas dois' Estados Uni- dos e du Inglaterra em todo 6 mun* do. particularmente no Atlântico e no Pacifico. "Em certos paises acrescen. tou o sr. Molotov observa-se grande Interesse em relação ao Oceano Ártico. - O governo sovie- tico fez, em agosto ultimo, uma proposta ao Conselho de Seguran- ça. para que ssus membros apre- sentassem àquela Conselho um re- latorio sobre informações relativas à presença de suas tropas em ter. íitorios não inimigos. Sem men- cio nar considerações politicas, es- sas informações são necessárias ao Conselho de Segurança e à Co- missão de Estados Maiores Mili- tares, que agora trabalha na quês- tão das tropas a serem poetas à disposição das nações unidas, se. gundo determinação contida no art. 43.° da Carta de San Fran- cisco. O senador Warren Austin. cos Estados Unidos, falando na Assembléia Geral, não se opôs à proposta soviética. Pelo contra- rio. ele ampliou ainda mais a quês- tão, para incluir dados sobre as tropas existentes no solo pátrio. O governo soviético está pronto para aceitar este ponto de vista e para concluir acordos sobre o assunto. Nessas condições, a Rússia e os Estados Unidos estão dispostos a apresentar dados sobre as suas tropas em territórios inimigos e não Inimigos. Nessas condições. rertamos formular uma propôs- conjunta russo-norte-amerlea- na sobre o assunto Todos nõs concordamos em dar á devida consideração à redação Oo» armamentos. Isto significa que temos de estudar tambem toda a questão das forças armadas-noa nossos próprios territórios eno-ex- terior. Podemos obter um acordo sobre as tropas no solo pátrio, es- tudando a questão dos ajpamení, tos. Contudo, esta questão n&tf deve ser transformada num pro- blema de caráter geral. Em seguida o sr. Molotov apre- sentou a nova proposta soviética nos seguintes termos: "A Assembléia Geral recomen- da ao Conselho de Segurança que tome uma decisão, para que ps Es- tados membros da Organização cas Nações Unidas apresentem ao Con. selho de Segurança, dentro do pra- zo de 30 dias, as seguintes inior- moções: l.o Em que ponto do territo- rio de nações membros da Orga- nizaçãa das Nações Unidas ou ou- tros Estados, com excessão de ter- ritork» ex-inimigos e em que nu- mero se encontram forças armadas de outros membros da Organiza- ção daa Nações Unidas? 2.o Em que ponto de Esta- dos ex-inlmigos e em que numero. se encontram forças armadas de potências aliadas e outros membros da Organização das Nações Uni- <ias?. . ,. 3.0 Em que ponto dos territo- rios acima mencionados existem, bases aéreas e navais e quais os efetivos de suas guarnições, per- tencentes às forças arme das de ou- tros Estados membros da Organl- zação das Nações Unidas? 4.0 _ As informações pedidas nos parágrafos 1.°. 2.° e 3.° devem se referir à sltuaçío existente » a partir de !»• de Novenfcro »¦ 1W.J ¦ Em Mgulda, o sr. Molotov de- clarou:. "Todos nós deveríamos apresen- tar está informação ao Conselho de Segurança. Não temos Justifi- cativas para recusa-la ou para ocul- tar «to Organização daa Nações Unidas a verdadeira situação no aue dis respeito as nossas forças armadas no exterior. Nenhum uni- co pais deve fugir «esta obriga- çfto. pois que ela é necessária ao Consellio de Segurança, na sua ta reta que lhe íoi imposta pela Car ta de San Francisco. A União Soviética fará o que de Ia exigem estas propostas. Espe. ramos que outros governos tambem com elas concordem. Não pode ha- ver duvida que a possível soluçai deste problema sirva aos lntercs ses da paz e da segurança Inter nacional"» A RESPOSTA DE CONNALLY Usou' em seguida da palavra < senador Tom Connally. dos Es tado* Unidos, que respondeu lmr dlatamente ao sr. Molotov, nur discurso em que negou energict mente que as tropas norte-amer canas, por sua presença em oi troa paises, estivessem provocand Intranqüilidade. 'Ocupando um lugar situado > duas cadeiras de distancia apena do sr. Molotov. o senador Conna" ly terminou seu discurso batenc delibermdamente com o punho cer rado sbbrea mesa. ao dizer: "Desejamos que o mundo sai- ba onde estão aa nossas tropas. quer dai estejam no-solo pátrio, quer no estrangeiro, por que este- Jaa onde estiveram, nlo levam consigo ameaças à paz to jnundo. tCçndul na M pág) ULTIMAS NOTICIAS REINICIA-SE A GUERRA CIVIL NA CHINA NANKIN, 20 (R.) Segundo noticias aqui chegadas de vários pontos do norte da China, a guer- ra civil está recomeçando a des- peito das recentes ordens de cessar fogo. Anunciou-se qne mulheres, crianças e náo combatente» esta- vam abandonando a cidade Tenan na expectativa de uma ofensiva das forças do governo. MAIS EXPLOSÕES NA PALESTINA JERUSALÉM, 20 (R.) Notl- elas procedentes de Nathanya, a melo caminho entre Haiffa q Tel- Aviv, dlsem que te verificaram ali 4 grandes explosões, seguidas de tiros de metralhadoras. Esmw no- tidas, até agora nio foram «on- firmadas nesta cidade. ACORDO SOBRE OS PODERES DO GOVERNADOR DE TRIESTE NOVA VORK, M (R.) - Oa cinco ministros de Exterior che- taram hoje a um acordo m rea- peito dos poderes do governador de Tideste com relação aos as- sunt— --*-r-— e "i .-••"'-!¦»•'- sultados oficiais do pleito: Molda- via, departamento de Tutova Bloco Democrático, 51.459; Parti- do Nacional Camponês, 7.228. O total foi de 73.914, restando conhe- cer os resultados dos votos dados principalmente ao Pai tido Nacio- nal Liberal, ao Partido Social De- mocrata Independente e outras or- ganizações. Na Transilvania, na região de Ciuc, povoada principalmente por húngaros, os votantes atingiram o numero de 82.546. A União Popu- lar Maglar obteve, por enquanto, 63.375 votos; o Bloco dos Partidos Democratas, 7.568, o Partido Na- cional Camponês, 5.344. Os pri- melros resultados indicam que, com exceção da região onde predomi- na a minoria húngara, o Bloco Democrata está & frente, seguido oelo Partido Nacional Camponês. 6 Partido Nacional Liberal obteve pequeno numero de votos. O fato de não se conhecerem até agora os resultados completos das eleições tem causado surpresa á opinião publica. Em círculos au- torizados, explica-se esse atraso pe- lo fato de ter sido multo grande o numero de votantes, pois é a prl- melra vez que as mulheres e os militares compareceram ás urnas. O pais conta hoje com oito milho- es do eleitores.' COMPLETARA' 94 ANOS. Ante- ctpando seu nonogésimo quarto ant- versário, no próximo dia 25, Mrs. Martha E. Truman, mãe do presl- dente dos EE. Unidos, posa para os fotógrafos. (Foto ACME. para o JOR- NAL DE NOTICIAS). Box - Turfe - Esporte - Tudo no¦ JORNAL DE NOTICIAS Encarece a necessidade de melhoria des meies de transportes na America Latina Declarações do sr. Carlos Muniz LAKE SUCESS, 20 (APP) "Quando discutimos o aspecto re- gional dos problemas econômicos, devemos ter sempre presente no espirito que este aspecto é somente uma parte de um todo", salientou o sr. Carlos Muniz, representante do Brasil à Comissão Econômico- Financeira da Assembléia Geral da ONU, ao criticar o relatório preliminar apresentado pela sub- comissão das Regiões Devastadas. I '^^MWWPiJBgji^^^BBBB^ ¦7 4Ê^Kmmmm\\\mm\ í S tffl^^^^küt Mr ^B^^lS^ ^P! ^tmmmmttmW^^SS^ÊÊÊS^^' ^V^IÊÈaW^ R^A^Wff' fl ^Eiiiíi&^HS^s^^B^' ¦¦:f^'l;;:'; 'fl::PMl ft!fl H1»:^ ^b iv ' :?*Ybht""' lute'*^ j#^^^H ^k ^1 wLW x- ^K DESFILE Eli SOFIA. Ot trajes nacionait búlgaros aparecem nos nioi por oeoiMo «foi grandei ieifUei ou feitas patrióticas. A fotografia fixa um llagrant* da festa comemorativa à implantaçdo ie Republica. (Foto ONA, para o JORNAL DE NOTICIAS). O sr. Muniz declarou em seguida 2ue "a restauração da Europa nfto um problema alheio aos interes- ses dos países americanos. Esto problema os interessa de perto, por motivo dos múltiplos Úames econômicos que os unem ao Velho Continente, e é esta consciência dos interesses comuns que leva as nações americanas a colaborarem ativamente nas tarefas da ONU. Entretanto, prosseguiu o delega- do brasileiro na concentração das atenções na reconstruçfto da Euro- pa e da Ásia leva-nos a esquecer nue existe tambem um trabalho de reconstrução a ser realizado em regiões não devastadas. Nos pai- ses produtores de matéria primi da America Latina, por exemplo, a pressão exercida pela guerr» no sentido do aumento da produ- ção, tomou mais grave a situação de um sistema de tr?m>ortcs Je insuficientes." O relatório da sub-comissão das Regiões Devastadas, prosseguiu o sr. Muniz, deixou de notar que a ¦olução do problema residia prin- clpalmente na melhoria dos meios de transporte dos paises produtores de matérias primas. Passando a examinar a parto do relatório em que se sugere oncessão de empréstimos aos pai- nes, devastados, pelo Banco Inter- nacional e pelo Fundo Monetário, o delegado do Brasil, declarando- se de acordo com este pento de vista, insistiu, todavia, em que us •laises novos da America, ou de outras regiões, do mesmo modo como os p.-"s velhos da Ad; dt- veriam ser providos da assisten- cia financeira de que têm urgente necessidade, para poderem subs- tltulr o seus equipamentos e d* aenvolver a sua industria.

Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca Nacional - …memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00183.pdf · 2012. 5. 9. · JOBNAL DE NOTICIAS ANO 1 SAO PAUI.O — Quin.flfc.i-a,

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JOBNAL DE NOTICIASANO 1 SAO PAUI.O — Quin.flfc.i-a, 21 de Novembro de 1916 NUM. 183

KKUAÇAO, AU.MINIf.IKAt,AO K OFICINAS)

RUA FLORENCIO DE ABREU, 164 -SAO PAULODIRETOR—PERUANDO MARREY

ii i li mm s 14130 - Mtnt - Mim»^teüA*tiS-Jc-\3&$&::-*: KK CENTAVOS

Londres e Washington vetaram na ONU a proposta de Molotov solicitando informações sobre osefetivos militares das Nações Unidas existentes fora dos limites territoriais de cada país

Irrompeu a greve geral dosmineiros norte-americanos

Cem mil trabalha*dores já abando-liaram o serviço —Protesto contra aordem de prisão

de Lewls

WASHINGTON, 20 <R.) — Cçmmil inlm-lros de carvllo doa Esta-doa Unidos, iniciaram hoje a urevogeral marcada para começar amela nolto do hoje (hora local).

WASHINGTON, 20 (R.) — Aliun-cla-so nesta capital que 100.000mineiros de carvão d»s EstadosUnidos, ou seja uma quarta partedo numero total de mineiros dosEstados Unidos nfto compareceramnojo ao traballioe, cn» virtude daproximidade da hora marcada parao inicio da greve total.

O lider dos mineiros, sr. JohnI* Lewis, deverá decidir antes d;is24 horas de hoje, se retirará ounão sua notificação, pondo termoaos contratos dos mineiros, prccl-pitando assim uma luta com ogoverno.

WASHINGTON, 20 (AFP) —Urgenlo — Duas grandes organl-zações sindicais, a AJF.L. e o C.I.O.,se opuzenim & ordem federal pro-cessando o sr. John Lewis, presi-dento do Sindicato dos Mineiros,por desencadear a greve.

O sr. Green, presidente da A.P. L„ declarou que os mineiros nãoretornariam ao trabalho, enquan-to o contrato coletivo não fosseassinado, e acusou Igualmente ogoverno de ter recorrido "à forçao i violência, bem como à. ameaçado repressão", ao decrelar a prl-são do sr. Lewls.

O sr. Green lamentou que o go-verno não tivesse utilizado os bonsOfícios do Departamento do Tra-balho, p.ira chegar a um acordo

(Conclue na 6.* pagina)

Proposto pelo Grí-Bretonlio o divislo definitivo do Palestino em dois EstadosSm*^T!mmmT*ml[mm^mmm!~:' 1 " f i jfewJfc'^' "^ZMy^BT^^JMBBl»^^.

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%#»< Jlv;^iraaraaKiíBPP^w^i^•"r-^.; ^ -<>xOS FRUTOS DA GUERRA. — A miséria reinante na Itália está tlntetizada nesta fotografia: meninos famintosde Nápole* revolvem latas de luto do exército, a procura de algum alimento. {Foto ONA, para o JORNAL DB

NOTICIAS).

A Grécia protestara juntointervenção estrangeiraTeria apoio dos EE.UU. e Inglaterra

a ONU contra ana guerra civil

ATENAS, 20 (R.) — Foi hojeanunciado nesta capital que o go-vêrrif) '"grego lançará um apelodireto à Assembléia Geral da Or-ganização das Nações Unidas,contra o alegado apoio da Iugoslá-via, Bulgária e Albânia, aos re-baldes guerrilheiros helênicos quoatualmente dominam uma "zonalivro", de mais de 100 vilas, só naMacedonia.

O apelo será fundamentado noart. 48 da Carta de São Prancls-lio. que outorga à Assembléia Ge-ral os poderes necessários pararecomendar providências necessá-rias à solução de qualquer situação"capaz de prejudicar o bem-estargeral ou as relações amistosas en-tre as nações".

Anunciou-se anteriormente que ogoverno grego faria primeiramenterepresentações diretas à Iugoslavia,Bulgária e Albânia.

A Constituição ita-liana proibe areorganização

fascistaROMA, 20 (AFP) — Foi prol-

bida termlnantemcnte a reorgani-zucao do partido fascista, pela no-va Constituição Italiana, tendosido aprovado um artigo que diz:"Todos os cldndaoa têm direito aSe organizarem em partidos poli-ticos. Fica, proibida, entretanto, aorganização do partido fascista,eob quaisquer formas."

Prevê-se que o apelo helênlco àAssembléia Geral pedirá "investi-gações internacionais completas deambos os iados de suas fronteirassetentrionais", esperando-se que aInglaterra e os Estados Unidos

.hipotequem seu apoio a tais in-vestigações.

ATENAS, 20 (B.) — Com refe-rencia às noticias de que a Gréciaformulará um protesto junto àOrganização das Nações Unidaspor motivo das "intervenções es-trangeiras" que vêm sofrendo, osobservadores políticos internado-nais desta capital salientam que oartigo 14 da Carta de São Fran-cisco outorga à Assembléia-Geralpoderes para "recomendar provi-dências para o ajuste pacifico dequalquer situação, seja qual fôrsua origem, para evitar prejuízosao bem-estar geral ou as relaçõesamistosas entre as nações, inclu-sive situações resultantes da vio-lação dos princípios da Carta dasNações Unidas".

LONDRES, 20 (APP) — Foi re-cebido no "Foreign Office" o me-morandum do governo grego, rela-tando a intervenção das potênciasestrangeiras que se produziram emtrês pontos da fronteira norte dopais. O documento está sendoatualmente estudado pelo governo.Os círculos oficiais não fizeramainda nenhum comentário a res-peito.

ATENAS, 20 (R.) — Segundonoticias recebidas nesta capital,verificou-se hoje um novo ataquedos rebeldes gregos, que proce-diam, ao que se afirma, de umponto onde se encontram as fron-

Bulgária e Iu-teiras da Grécia,goslávla.

ATENAS, 20 (R.) — Uma agên-cia noticiosa grega informa, emtelegrama de Salônlca, que existe"um centro para treinamento de

rebeldes gregos", na localidade deBullces, na Iugoslávia. Essas infor-mações, divulgadas por três gregosque se entregaram ontem ás auto-,ridades militares helênlcas, revê-

(Conclue na 6.* pagina)

SANÇÕES (ONTRA FRANCOMariano Mendizabeí

(Exclusivo da ONA para o JORNAL DE NOTICIAS)

NOVA YORK (Via rádlo-telegráfica) - Nos círculos ligadas à As-aembléla da ONU, prevê-se que serão aplicadas sanções contra «Espanhade Franco, como corolário da discussão deste assunto no «elo da Assem-bléto A aplicação de sanções, no caso de

f^^^fe^de Seg^

relações diplomáticas com Madrid.Aleuns observadores, no entanto, nâo acreditam que todos os mem-

br JdITNU desejam.tomar a responsabilidade que significa a aplicaçãodeStas mVdküJí ESs mesmos observadores não P«lem ver no panoramaSco mundial nenhum indicio de que tal situação possa ser forçada.

Porta-vozes da delegação norte-americana, conqu^tp indiquem queesta se sentelncltaada a recomendar a m^J^m^&Mentanto que não chegariam a apoiar ou a incitar uma efetiva aplicaçãodB

ozônio dc vista americano parece ser o de que a aplicação' de san-

ções causaria maior prejuízo aos antl-íranquistas.Nn rtitanto, se a linha da Assembléia Geral durante o debate se

manter nuZ tom d^ldldo, diversos países empreenderão qualqueração contra Madrid. ^,-»„

a nossibllidade de uma ação real e efetiva contra Franco, segundo

a tomar uma atitude. (Conclui na «.» páRl

Recrudesceram as atividades terroristas—Voou pelos areso Departamento de Imposto sobre a Renda de Jerusalém

LONDRES. 20 (APP) — "Sabe-mos que a Inglaterra propôs ontemoficialmente & Agencia Judaica udivisão definitiva da Palestina emdois Estados: um Judeu e outroárabe", declararam formalmente,hoje, no correspondente da "Fran-ce Presse" dirigentes do PartidoRevisionista Judaico. A oferta, a-crescentaram os Informantes, foifeita durante a visita a Londresdo sr. Woshe Sneh, chefe da "Ha-

ganah".A Agencia Judaica, de sua par-

te, continua a afirmar que estavisite não foi motivada por nenhu-ma questão de Importância c nuenenhuma conversação dc maior In-teresse teve lugar entre o sr. Snehe as autoridades britânicas. Entre-tonto, segundo os líderes revisto-nlstas. tratado simplesmente deuma ordem no sentido de se man-ter a maior reserva sobre o assun-to, pois os dirigentes da AcendaJudaica deeldlram so rcspotvler

A proposta sobre a divisão da Pa-lestlna an&i o Coneresso Sionistade Basiléia. De acordo com asmesmas fontes, a Agencia Judal-ca Já teria informado oficialmenteo governo britânico de mie suaproposta teria uma resposta afir-matlva.

JERUSALÉM, 20 (R.) - Soube-se agora que a explosão verificadanesta cidade causou cinco vitimas.

Um comunicado oficial diz quocinco civis ficaram feridos leve-mente e' que um oficial e um sar-gento britânicos ficaram seriamen-te feridos.

JERUSALÉM, 20 (R.) - Os ter-rortstas Judeus prosseguiram hojena sua campanha contra os brita-nlcos na Terra Santa.

Empregando formidáveis cargasde dinamite, os terroristas flze-ram hoje voar pelos área o Depar-tamento do Imposto sobre a Rcn-da da Palestina. A explosão foitão violenta, qüe abalou os edlfl-cios situados em. um ralo de quaseum quilômetro. ,„,™„„,< As primeiras noticias Informamque se verificaram algumas viti-mas

Segundo uma testemunha, tresJudeus chegaram ao edifício cmum "taxi", penetrando no prédiocarregando uma caixa do madcl-ra. Depois de depositarem a caixanuma das escadarias centrais doedificlo, um dos judeus gritou pa-ra a pessoa quo se achava maispróxima:"Isto é uma mina. Fujam".

BIum eleito presi-dente do Congres-

so da UNESCOPARIS, 20 (AFP) — O sr. Leon

BIum. líder do Partido SoclollstaFranco*, foi eleito, por unanlml-dade, presidente da Conferênciaila UNESCO, esta manha, pela co-mlssío de nomeações.

Do acOrdo com o regulamentodessa organlzaçAo só gozarão dodireito do voto os Estados que en-tregaram os competentes documen-tos do aceitação. Atfl no momento,21 Estados somento fizeram a cn-trega desses Instrumentos.

A polida, recebeu uma adverten-cia desse alentado terrorista, com-pareceu ao local minutos depoto.

Dado o alarma, datllorrrafas .-demais funcionárias do Dcparta-mento de Imposto sobre a Rendanbnndonaram o prédio, como pu-deram.

JERUSALÉM, 20 (AFP) — Expiodlram ás 21 horas dc ontem duascargas de explosivos, colocadas nopasseio da Av. Rei Jorge, do Je-rusalcm, ficando lcvcmcn'.c íc-rido um transeunte.

JERUSALÉM, 20 (R.) — A Or-ganização terrorista Judaica "Ir-gun Zval Lciimi", cm panfletospregados esta noite nas paredesdos predias de Tel-Aviv, anunciouque havia decidido cessar "toda aação unificada" com a organiza-ção subterrânea judaica "haga-nah", porque "base dos nossos a-cordos é a ação".

Refcrlndo-se á declaração da"Haganali" de que os terroristasserão eliminados, os panfletos a-crescentam: "A Iurgun Zvai Leu-ml" nâo teme a ameaça de forçaou de uso de força".

DF.S10UE A ITAI.IAroa o paijamenlo Ja»merraJorra» tendida»

ao Kratil em libro»ROMA (Clalro Nelklnd, dn

ONA) — A noticia du quo aItalin iorá forcada a aceitar opagamento do iodas u* mer.cadorlaa vendidas i»n clu aoliniNil rm lilirnx eilorllnái, noimr, du dólares, nlnrtmiu »kcirculo» liiiiini-cirii» italiano»,(inili1 prevaleço o parecer de(ine si- (rala de mim tentativade impelir a llnlia para olilm-ii esterlino, rum prejuízoSt'II.

S".:innlo noticiai Italiana»,a decisão brasileira fui feitasob prossSo britânica, nunoconseqüência Imediato du re.cento acordo anglo»brasllciro,Segundo os termos desse unir.do, tt Inglaterra concordouem descongelar so.nno.oiio delibras esterlinas pertencentesau Brasil, na pressuposição deque o Hrasil dispeadera essedinheiro apenas nu área es-lorlina. Os italianos queixam.se de que o Brasil, sob inst).gação britânica, está tentandoempurrar a Itália, n Kspanhae a Turquia para um blocoesterlino.

O pagamento cm esterlinasobrigará os italianos ou aaceitar menor margem d^ lu-eros nas mercadorias vendi-das ao Brasil, ou a levantaros preços e vender menosmercadorias. Esse panoramase complica pelo fato dc quea Itália deve ao Brasil cerrade um bilhão de dólares dcmercadorias fornecidas apartir do armistício.

0 governo russo apoia asdiretas entre a Itália e aDirigiu-se ao embaixador Quaroni

¦ «<*negociaçõesIugoslávia

ROMA, 20 (AFP) — O governosoviético é favorável ás propostasdo marechal Tito, que mencionas-tes, e é favorável áa negociaçõesdiretas entre a Itália e a Iugosla-via, para regular o problema dasfronteiras italo-lugosIaMas e aquestão do Trieste" — declarouo sr. Molotov, ministro de EStran-geiros da União Soviética, emcarta dirigida ao sr. Pletro Qua-roni, embaixador da Itália emWashington, ao responder & nota

italiana formulando propostas pa-ra negociações diretas entre a Ita-lia e a Iugoslavia, sobre as suasfronteiras comuns."O governo soviético — diz Mo-lotov — acredita que as negocia-ções italo-iugoslavas permitirãoresolver os problemas no espiritode concórdia, para o restabeleci-mento das relações normais en-tre os dois países e que, se essasolução obter a aprovação do Con-selho dos Quatro, a fim de ser

Favoráveis ao bloco iovernamental osprimeiros resultados do pleito romenoNítida vitória dos partidos queforniam a coligação democrática

incluída no Tratado de Paz com aItália, tais resultados contribuirãopara consolidar a paz na Europa,o que 6 do ln!eresse das NaçõesUnidas."

ROMA, 20 (AFP) — "A nossadelegação em Nova York foi con-vidada a se pôr em contato com adelegação da Iugoslávia, a fim cieexaminar em conjunto, as relaçõesentre os dois paises, com a fina-lidade de verificar se existem, co-mo se espera, bases para se iniciarnegociações diretas", declarou osr. Pletro Nenni, ministro de Es-trangeiros i'aliano, numa enCre-vsita concedida ao "Avanti", a-crescentando: "Trata-se de cons-truir pouco a pouco a estrada o.uepermita à Itália voltar a sua uu-tonomia, tornando-se novamente»um fator ativo na politlca européiae mundial."

BUCAREST, 20 (B.) — J>

"jMíhall Romnlchanu, ministro doS ^representante <*o*do-SrtTno gabinete rumeno, íoi se-Sente ferido em um acidentedurante as eleições, na cidade deS! segundo noticias chegadasa esta capital. te.

Selcões gerais romenas, iniciadasho e dfib ao bloco governamentalde 70 a 71% dos votos. A votaçãofavorável à oposição é multo pe-quena. :: BUCAREST, 20 (R.) — Os prl-meiros resultados conjuntos, irra-diados pela emissora romena so-bre as eleições no pais embora comdados incompletos, são os seguin-tes: Bloco dos Partidos Democra-ticos, 155 mil votos; União Cam-Iponesa Maglar, 64 mü:; PárttdoNacional Camponês (Maniu) 48.200,Partido Liberal (Bratlanu), 8200;Partido Social Democrata, 1.500.

BUCAREST, 20 (R.) — A api>

ração das eleições ontem realiza-das na Rumania prossegue com len-tldão. A's 18 horas, o ministériodo In'(írioi- havia publicado osresultados de apenas cinco depar-tamentos, num total de 60.

Os resultados conhecidos da cir-cunscrição de Bucarest são dema-siado incompletos para se ter umaidéia do pronunciamento politicoda capital. Eles abrangem, com e-feito, apenas 40 secções, de um to-tal de 200.

São os seguintes os primeiros re-

Molotov sugere atropas aliadas dos

imediatapaíses

retirada dasnão inimigos

LAKE SUCCESS. 20 (R) —O ministro das Relações Exterlo-tes da Rússia, sr. Vyacheslav Mo-lotov. compareceu hoje inesperada-mente à reunião da Comissão Fo-litica d» Organização daa NaçõesUnidas, a ílm de apresentar o ca-¦o da União soviética, sobre a pre-aença de tropas aliadas em naisesnfto inimigos

Propõe que seja revelado o número de tropas das Naçõe* Unidas noexterior — Disposta a Rússia a apresentar dados sobre seus efetivos

MOLOTOV,qu* quer suoer quais oi efetivos mt-

litaret nos paises aliados.

O sr. Molotov foi o primeiro ora-dor. que falou em russo.

Declarou inicialmente que a pre-¦ença üe tropas de membros daOrganização das Nações Unidas emterritório não inimigo, se revestiade grande importância poli.ica.**A guerra Jã de hã muito ter-esinoa- — disse e jã era de se es-perar que as tropas alianas n-veásem sido retirádaa de : certosterritórios. Em certos casos, po-nm. as tropas aliadas ali p«ma-

necem e constituem meio de inter-venção nos negócios internos dasnações' ocupadas. Desenvolveram,alem disso, intrincada rede de ba-ses navais e aéreas fora dos seuspróprios limites territoriais.

A opinião publica mundial estainteressada na manutenção de umapaz duradoura. Alias, esta opi-nião publica Jà se torna ansiosa.Isto não se aplica, porem, às tro-uas em territórios ex-inimigos, cn-de boas razões existem para ques'á permaneçam. Mas, no caso depaises aliados, não se Justifica apresença de tropas aliadas em sçuterritório excetuando-se natural-mente is tropas necessárias » con-servação e à proteção das linhasde comunicações".

Afirmou em seguida o oradorque imediatamente após a guerra,foram tomadas as providenciasnecessárias para a retirada dcatropas soviéticas da Noruega e daIugoslavia. No ultimo outono, astropas soviéticas começaram a seretirar da China e completaramsua retirada no dia 3 de maio doano em curso. A retirada dastropas soviéticas da Pérsia foi con-clulda em princípios de maio ulti-mo. Algumas tropas ainda se en-contram na Polônia, para garantiras linhas de comunicação com aAlemanha. Mas não hã malenten-didos com a Polônia, a este res-ueito As tropas soviéticas encon-»tam:se na Coréa setentrional, emcumnrimento a um acordo com asnações aliadas. Algumas tropasdos^stados Unidos e da Inglato-ra continuam- ainda em territóriosnão inimigos-na JEuropa. na Ásia

há" multoeM*3ito ?**" dfsPert0 *guerra Já ter cessado

tempo. Ainda se observam tropase bases aéreas dois' Estados Uni-dos e du Inglaterra em todo 6 mun*do. particularmente no Atlânticoe no Pacifico."Em certos paises — acrescen.tou o sr. Molotov — observa-segrande Interesse em relação aoOceano Ártico. - O governo sovie-tico fez, em agosto ultimo, umaproposta ao Conselho de Seguran-ça. para que ssus membros apre-sentassem àquela Conselho um re-latorio sobre informações relativasà presença de suas tropas em ter.íitorios não inimigos. Sem men-cio nar considerações politicas, es-sas informações são necessárias aoConselho de Segurança e à Co-missão de Estados Maiores Mili-tares, que agora trabalha na quês-tão das tropas a serem poetas àdisposição das nações unidas, se.gundo determinação contida noart. 43.° da Carta de San Fran-cisco. O senador Warren Austin.cos Estados Unidos, falando naAssembléia Geral, não se opôs àproposta soviética. Pelo contra-rio. ele ampliou ainda mais a quês-tão, para incluir dados sobre astropas existentes no solo pátrio. Ogoverno soviético está pronto paraaceitar este ponto de vista e paraconcluir acordos sobre o assunto.

Nessas condições, a Rússia e osEstados Unidos estão dispostos aapresentar dados sobre as suastropas em territórios inimigos enão Inimigos. Nessas condições.

rertamos formular uma propôs-

conjunta russo-norte-amerlea-na sobre o assunto

Todos nõs concordamos em dará devida consideração à redaçãoOo» armamentos. Isto significa

que temos de estudar tambem todaa questão das forças armadas-noanossos próprios territórios eno-ex-terior. Podemos obter um acordosobre as tropas no solo pátrio, es-tudando a questão dos ajpamení,tos. Contudo, esta questão n&tfdeve ser transformada num pro-blema de caráter geral.

Em seguida o sr. Molotov apre-sentou a nova proposta soviéticanos seguintes termos:"A Assembléia Geral recomen-da ao Conselho de Segurança quetome uma decisão, para que ps Es-tados membros da Organização casNações Unidas apresentem ao Con.selho de Segurança, dentro do pra-zo de 30 dias, as seguintes inior-moções:

l.o — Em que ponto do territo-rio de nações membros da Orga-nizaçãa das Nações Unidas ou ou-tros Estados, com excessão de ter-ritork» ex-inimigos e em que nu-mero se encontram forças armadasde outros membros da Organiza-ção daa Nações Unidas?

2.o Em que ponto de Esta-dos ex-inlmigos e em que numero.se encontram forças armadas depotências aliadas e outros membrosda Organização das Nações Uni-<ias? . . ,.3.0 — Em que ponto dos territo-rios acima mencionados existem,bases aéreas e navais e quais osefetivos de suas guarnições, per-tencentes às forças arme das de ou-tros Estados membros da Organl-zação das Nações Unidas?

4.0 _ As informações pedidasnos parágrafos 1.°. 2.° e 3.° devemse referir à sltuaçío existente » apartir de !»• de Novenfcro »¦1W. J •

¦ Em Mgulda, o sr. Molotov de-clarou:."Todos nós deveríamos apresen-tar está informação ao Conselhode Segurança. Não temos Justifi-cativas para recusa-la ou para ocul-tar «to Organização daa NaçõesUnidas a verdadeira situação noaue dis respeito as nossas forçasarmadas no exterior. Nenhum uni-co pais deve fugir «esta obriga-çfto. pois que ela é necessária aoConsellio de Segurança, na sua tareta que lhe íoi imposta pela Carta de San Francisco.

A União Soviética fará o que deIa exigem estas propostas. Espe.ramos que outros governos tambemcom elas concordem. Não pode ha-ver duvida que a possível soluçaideste problema sirva aos lntercsses da paz e da segurança Internacional"»

A RESPOSTA DE CONNALLYUsou' em seguida da palavra <

senador Tom Connally. dos Estado* Unidos, que respondeu lmrdlatamente ao sr. Molotov, nurdiscurso em que negou energictmente que as tropas norte-amercanas, por sua presença em oitroa paises, estivessem provocandIntranqüilidade.'Ocupando um lugar situado >duas cadeiras de distancia apenado sr. Molotov. o senador Conna"ly terminou seu discurso batencdelibermdamente com o punho cerrado sbbrea mesa. ao dizer:

"Desejamos que o mundo sai-ba onde estão aa nossas tropas.quer dai estejam no-solo pátrio,quer no estrangeiro, por que este-Jaa onde estiveram, nlo levamconsigo ameaças à paz to jnundo.tCçndul na M pág)

ULTIMASNOTICIASREINICIA-SE A GUERRA CIVIL

NA CHINANANKIN, 20 (R.) — Segundo

noticias aqui chegadas de váriospontos do norte da China, a guer-ra civil está recomeçando a des-peito das recentes ordens de cessarfogo. Anunciou-se qne mulheres,crianças e náo combatente» esta-vam abandonando a cidade Tenanna expectativa de uma ofensivadas forças do governo.

MAIS EXPLOSÕES NAPALESTINA

JERUSALÉM, 20 (R.) — Notl-elas procedentes de Nathanya, amelo caminho entre Haiffa q Tel-Aviv, dlsem que te verificaram ali4 grandes explosões, seguidas detiros de metralhadoras. Esmw no-tidas, até agora nio foram «on-firmadas nesta cidade.ACORDO SOBRE OS PODERES

DO GOVERNADOR DETRIESTE

NOVA VORK, M (R.) - Oacinco ministros de Exterior che-taram hoje a um acordo m rea-peito dos poderes do governadorde Tideste com relação aos as-sunt— --*-r-— e "i .-••"'-!¦»•'-

sultados oficiais do pleito: Molda-via, departamento de Tutova —Bloco Democrático, 51.459; Parti-do Nacional Camponês, 7.228. Ototal foi de 73.914, restando conhe-cer os resultados dos votos dadosprincipalmente ao Pai tido Nacio-nal Liberal, ao Partido Social De-mocrata Independente e outras or-ganizações.

Na Transilvania, na região deCiuc, povoada principalmente porhúngaros, os votantes atingiram onumero de 82.546. A União Popu-lar Maglar obteve, por enquanto,63.375 votos; o Bloco dos PartidosDemocratas, 7.568, o Partido Na-cional Camponês, 5.344. Os pri-melros resultados indicam que, comexceção da região onde predomi-na a minoria húngara, o BlocoDemocrata está & frente, seguidooelo Partido Nacional Camponês.6 Partido Nacional Liberal obtevepequeno numero de votos.

O fato de não se conhecerematé agora os resultados completosdas eleições tem causado surpresaá opinião publica. Em círculos au-torizados, explica-se esse atraso pe-lo fato de ter sido multo grande onumero de votantes, pois é a prl-melra vez que as mulheres e osmilitares compareceram ás urnas.O pais conta hoje com oito milho-es do eleitores.'

COMPLETARA' 94 ANOS. — Ante-ctpando seu nonogésimo quarto ant-versário, no próximo dia 25, Mrs.Martha E. Truman, mãe do presl-dente dos EE. Unidos, posa para osfotógrafos. (Foto ACME. para o JOR-

NAL DE NOTICIAS).

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JORNAL DE NOTICIAS

Encarece a necessidade de melhoria desmeies de transportes na America LatinaDeclarações do sr. Carlos Muniz

LAKE SUCESS, 20 (APP) —"Quando discutimos o aspecto re-gional dos problemas econômicos,devemos ter sempre presente noespirito que este aspecto é somenteuma parte de um todo", salientouo sr. Carlos Muniz, representantedo Brasil à Comissão Econômico-Financeira da Assembléia Geralda ONU, ao criticar o relatóriopreliminar apresentado pela sub-comissão das Regiões Devastadas.

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DESFILE Eli SOFIA. — Ot trajes nacionait búlgaros tá aparecem nos nioi

por oeoiMo «foi grandei ieifUei ou feitas patrióticas. A fotografia fixa um

llagrant* da festa comemorativa à implantaçdo ie Republica. (Foto ONA,para o JORNAL DE NOTICIAS).

O sr. Muniz declarou em seguida

2ue "a restauração da Europa nfto

um problema alheio aos interes-ses dos países americanos. Estoproblema os interessa de perto,por motivo dos múltiplos Úameseconômicos que os unem ao VelhoContinente, e é esta consciênciados interesses comuns que leva asnações americanas a colaboraremativamente nas tarefas da ONU.

Entretanto, prosseguiu o delega-do brasileiro na concentração dasatenções na reconstruçfto da Euro-pa e da Ásia leva-nos a esquecernue existe tambem um trabalhode reconstrução a ser realizado emregiões não devastadas. Nos pai-ses produtores de matéria primida America Latina, por exemplo,a pressão exercida pela guerr»no sentido do aumento da produ-ção, tomou mais grave a situaçãode um sistema de tr?m>ortcs Jeinsuficientes." •

O relatório da sub-comissão dasRegiões Devastadas, prosseguiu osr. Muniz, deixou de notar que a¦olução do problema residia prin-clpalmente na melhoria dos meiosde transporte dos paises produtoresde matérias primas.

Passando a examinar a partodo relatório em que se sugere •• oncessão de empréstimos aos pai-nes, devastados, pelo Banco Inter-nacional e pelo Fundo Monetário,o delegado do Brasil, declarando-se de acordo com este pento devista, insistiu, todavia, em que us•laises novos da America, ou deoutras regiões, do mesmo modocomo os p.-"s velhos da Ad; dt-veriam ser providos da assisten-cia financeira de que têm urgentenecessidade, para poderem subs-tltulr o seus equipamentos e d*aenvolver a sua industria.

Page 2: Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca Nacional - …memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00183.pdf · 2012. 5. 9. · JOBNAL DE NOTICIAS ANO 1 SAO PAUI.O — Quin.flfc.i-a,

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JORAIM DE NOTICIASintOPIUiDAnu DA"Companhia Paulista Editora e do Jornais »S/A.

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Destino de São Paulc

A

revolução de 1930, como nlnniem Iriuim, suscliara em torta

parlo n imiç.i de que São Paulo é n roclm vlvn do remiu-narlsmo eaplUliita contra o resto do pais. Houve, mesmo,

duriii assoiilhasse n vocação dos ntMM polIUOM para u trurulciirl»nolloiál, parn ns Idéias ultramontanas. para lodii sorte d? iiianl-festacOes contrarias no liberalismo e à democracia. Nos ílcamosscndi». para muitos brasileiros pouco esclarecidos, uma espécie deVendi1.! retarda laria. ,'

i:. no entanto, nada mais Incompatível com a verdade.Em 1932, São Paulo se erguia tom armas na mão pela vol a

ao regime legal. Mas esla não íol. de certo, a unlca prova dadaneles paulistas, dc que us Ideais de liberdade tem aqui os csllmu-los inaüi fortes. A própria Historia ai está provando que, bemantes de se converter numa Idéia cm marcha, a Itepubllca encon-trava entro os paulistas os seus mais dciiodados balalhadores. AConvenção do Itú não é uma pagina dc platonlsino político. Maisfarde, a contribuição doa paulislas na obra de consolidação do

regime republicano, foi das mais fecundas.Não precisamos Ir tão longe. Sao do dia de ontem o brilho

e o entusiasmo com que .se feriu aqui o pleito para a formaçãoda Assembléia Constituinte e eleição a presidência da Itepubllca.A ordem, a correção, o civismo, não se registando cm parle ai-

numa do Kstado o mais leve distúrbio, provam a nossa decididavocação para o liberalismo. Todas as correntes partidárias tive-

ram livre acesso às urnas; em melo da mais fraterna simpatia e

icspelto, os candidltos aceitaram o resultado dos sufrat-ios.Pois bem; isso basta para que vejamos com a maior amar-

eura a repetição de um triste episódio: vai caber, ainda uma vw,

a São Pauío, concorrer através dc um ministro saido dc nossa

ter'», na pasta da Justiça, para a feitura dc uma nova lc de

Serurança Nacional. Ao sr. Costa Neto. como ministro paulista,incumbo neste momento redigir c fazer aprovar o documento qnecomera a merecer as mais severas criticas dns jcrnais e a repul-

sa indissimulavcl do povo. .Hi dez anos, era o sr. Vicente Itau, ministro paulista, quem

ciccutava a indesejável tarefa. Vimos como. nn curso dos lem-

uns tendo variado a fortuna do partido a que pertencia o sr. VI-cente Ráu, variou tambem a sua posição política, c s.s. sc viu

.¦liiiiftido pelos dispositivos da lei com (iuc havia reforçado a auto-

r dade do Catetc. . ,. ¦,*-*ora quando apenas sc inaugura o rc-imc democrático rc-

ccm-.nslaurado, c a obra de restauração não foi ainda completada,

pois estamos a sessenta dias do pleito que formara as Câmaras,liem como a eleição dns governadores estaduais, ja se forjam .icisde restrições às liberdades publicas. E e um ministro da Justiça

dc São Paulo, representando portanto o partido majoritário do

Estai'o projeção indiscutível da nossa Rcnt-* c das nossas forças

politicas, quem assume a responsabilidade de fornecer ao gover-no fc.-'.cial uma nova lei de Segurança.

Não nos podia acontecer maior desgraça.Ouo a tarefa do ministro cosia «eio « ingrata, reconüece-q

i excia.. tanto assim que já retirou da mesa da Câmara o projetoda famigerada lei, no propósito de dar-lhe uns retoques, evitan-

i™h*.'íI«. tornando-a mais suave, cemo teve ensejo dc

declarar. Mas. não importa. Por mais qne o ministro procureamenizar a mencionada lei, o seu texto lia dc contrastar com o

ambicnlo dc liberdade cm o.ue estamos vivendo. Essa le. ha de

naturalmente contrariar os interesses das oiiosiç;Jes_ cm todo o

Br sil Ela terá dc ser aplicada, e a sua interpretação depende-

ridos" homens, falheis c Uo tudo neste mundo. Onde quer quesc façam sentir cs seus efeitos, haverá descontentes, vozes se er-

luerão3 íara analcmatezar aquele que o confeccionou e, assim sen-

do o nome de São Paulo aparecerá cm letras de fogo aos olhos

cheios de cólera dos aMngidos pelo texto, reacionário.Dir-se-á que, se não fosse São Paulo, a tarefa havia dc caber

a alèüeni De acordo. Mas, como aceitar sem engulhos, duas je-?eia lanei de carrasco perante os outros Estados da Federação?

'Ontem, era un. ministro paulista, o sr. Vicente Rau, quem se

nront ficava a afiar os instrumentos para po-los nas mãos do

cxecutVvo federal. Quando tudo estava indicando ao sr. Bene-

hh», Costa Neto um panei eminentemente simpático, cabendo-lhe

í funeSm preparai o Brasil para o pleito de 19 de Janeiro, eis

aueòma?sinadoP destino de São Paulo transforma s. excia. em

Tolo da™grai do Guanabara, forçando-o a redigir uma lei que,.? mon-fí desta vez, não devia nascer de um ministro paulista.

VCl0vlZÍm^,w"™ chegar a tal resultado, seria bem me-

lhor qS" náoíocâsse a São Paulo a pastada Justiça, tao ardeu-

temente disputada pelos elementos situacionistas.

mos de que o patriotismo ó ai-tiiinenle benéfico, quando tem ailuminá-lo a consciência plenados direitos luimanos dos quoprocuram, em terras estranhas,o ambiente de paz e de trabalho,dc que precisam para trabalharcm beneficio dos filhos, que sãosua própria carne e do meio so-ciai e econômico que os acolheulão generosamente.

1EOUB HOJE PARAO INTERIOR O SU.

PRESTEI MAIAA fia ti» »t-it»r o l<**i Ua Hiure

»m».i<» uo ivii.uiAitM. a «Xíl I»»ii4»4a...ui .... i •¦ ¦•> m Alu» i - •!.-(•.

KSua Iwje "«ai» 1VH« Ma****»*. »le•i ..»••. o »r. 1'IMIM Mala, M«->**'tlU•lt-»i* OxplUli qut **i» alio de ti-

»u» \las*m.l;ro i ...j :..-. «(*]-> ds .-...:-••

raaoraBai »ii».i«*i»t<»» u* aimid» pu»*j-\»u nut i»»loi «<- '•'• e eruiioini»-.»»Meali oftrteanlo a** »•". i'i«-*i*» w»i»uiu i.-'.i ¦¦ ia no llotfi Ttimmu». I.<uMgutil*. a. • i-> -"i,"1"» »¦"-"»,...,.,.:.-,.! • doa ara. Quintino Al*IIICM* •.-.-!•. i- '¦'"'•. ••••.= •» .*.».i-liii«Uwlavo i i-i- ¦. -)-=• li.i-.ito dt Al»•nvlda t Alllt*! d« ¦:¦¦¦¦¦¦-¦¦'•. i.=i .- :.•

.....:.|.-. I-, : ¦-¦••. ¦lll.I -r Jnilü •.¦ .-¦ •¦• r ..:...-.i • ¦¦!'¦ i da « I ¦»!•nal rm > - • Paulo.

.- .i <•: r., da •-• »a prOxIma i>»--»*Bnii |««f Manila e l.urvIU, »'•»• '* »HIIllK»* e ..:¦•..'¦'» do . »*t-i. i. :i.i¦ta Mo Paul", i ¦ '¦ ' » na»|U<-l*s • i*d.ir|e«, t.iAn iJinniil/aiflo dlt«rM»4 li»-inciiasf»» « xietii |.r*al»diui au conhe.thlo urbníiuia.

O ar. 1'ir.lrí Mnla r»'srt»iAr» |>orvia i;.i.:..i at^ Perto i ;••*¦•'• '¦•¦ t ¦"'•1*1» üorixal.uiia, a . -¦( > »' u i'-'

Produtos cuja impor-taçào não mais está

sujeita a licençaIUO. 20 lAsapress) — Por so-

llcltaçio dn Conselho do Comer-cio Exterior, o diretor das Ren-das Aduaneiras, cm circular nosInspetores das nlfandcgas, decla-rou quo n&o estilo mais sujeitosao controle do Serviço dc I.iccn-elanienio do Despachos do Produ-tos Importados daquele conselhoos seguintes produtos: celulose, II-ms de ferro, discos do ferro eaço, acessórios para tubos, latoo,arame em urrai, zinco, metal pa-tente, electrodutos, clectrodutos deiirofite, clectrodutos pira splds,Instrumentos mecânicos dc preci-sfto e ótica, instrumentos de me-canlc.i de prcctsfio' associados àeletricidade c a, otlca, maUSrlas-primas co-rclatas a esses instru-mentos, vidro plano de proceden-cia cstr.inscira, produtos químicosrarmaceutlco;, motocicletas, peçasc ncessories, resistências e conden-sadores, fios de cobre, ligas dc co-bre, serras, serrotes, plc-irctas.ft-rramcnlar, em Rcral cxclu.;ivp.-iegrarlas, mansals, esferas o ro-I03, gomalaca de procedência cs-trànjelra, lenços de Unho e brimdo Unho.

JuIgsmeínÊodos Zvalãoves

RIO, 20 ÍAseprcís) — O n^nis-tro Eduar l-"a:ó, do Superior Tri*bvinvl Militar, restltuiu ontem usnutos da apelação de MargaridaHlrchmann e Emilio Balbino. 03dois locutores de uma emissora 'lo"eixo" Qin foram absolvidos hapouco das acusações de traição. Oministro /.enilcar Pedernpir.is sn*licitou visla dos autos, dc modaquo o Julgamento dessa apelaçãodeverá realiza r-ie na próxima ss-mana.

Louvado o diretordos Gorrasos de

Boíucatu'RIO, 20 (Asapress) — O diretor*

Geral dos Correios e Telégrafos,cm portaria, louvou o sr. Gerva-sio Gonçalves Gallza, atual direto*regional em Botucatu. por ter con-seguido doação ao patrimônionacional, por parte das popula-ções locais, dos prédios em quefuncionam as agencias postais deRcglnopolls e Balbino.

MOTICIAB DE PÓETÜOAL

tela do Ttaf enari® da Padroeira de Portugal

Patriotismo edemagogia

Sob o título "O brasileiro Joãodc Souza", anda sendo exibidonos cinemas desta capitai urafilme preparado ao tempo ua

guerra, com o intuito dc desper-tar no coração dc nossa gente oentusiasmo necessário para amanutenção e desenvolvimentoda chamada frente interna, con-tra o inimigo que nos ameaça-va A película não é má, ao cou-trario ú muito superior a tudo

quanto tem sido mostrado, atehoje, como cinema nacional. O

que espanta, porem, os espíritosmais desprevenidos 6 que naotenham sido tomadas, ainda, as

providencias necessárias paraque ele não continue sendo maisexibido. .

Precisados, urgentemente; ileconseguir; por Iodos os meiosao nosso alcance, de encontrarformulas eficazes para a inlc-graçTiô do uliehigeiia, que lhedêem a mais perfeita impressãode que entre nós a vida lhe sc-rá menos amarga, o campo so-ciai propicio u uma recuperaçãohumana, não se compreende co-mo, após o termo do conflito,ainda seja permitida a exibiçãodo referido filme, no (fiial, ao la-do do cxaltamcnlo de nossos sentimentos patrióticos, de nossastradições de valentia e de hon-railez, sc põe cm destaque a açãoisolada (le estrangeiros inescru-pulosos, dominados pela ambi-ção, trabalhando contra a sc-gurança de nossa Pátria.

Se o objetivo visado por essefilme já foi plenamente atingido,não vemos razão para que, agoraque necessitamos promover apaz dentro de nosso territórioabalado pelas paixões que aguerra desencadeou, proporeio-nar, ás minorias estrangeiras,uma possibilidade de reajustarseus próprios elementos áfastán-do do seu convívio us menosdignos, se dè prosseguimento aunia campanha ulil na ocasiãoem (fie foi rodado o filme, mastotalmente sem objetivo nestemomento.

Üiiiiii pornienor, para o qualas auloridades" precisam atentar,é para a propaganda ostensivado Iv.ia-.lo Novo, apoiada cm dia-lo'.!i . (lemagosicos, acirradoresde ódios, ca*-sa direta do movi-mento cauteloso que sc verificaentre os estrangeiros que vivementre nós.

Já é tempo dc sc pôr uni pa-radeir i a essa campanha se qul-sermos, realmente, conquistarpaia o nosso convívio, todos osque procuraram nossa terra, pa-ra nela poderem viver honesta-mente. Se o seu. desejo de viverhonestamente entre nós não en-conlrar correspondência numaação direta c imeilala (le eon-conlia e acolhimento fraternal,muito cm breve teremos que cui-dar seriamente dc providenciasque repdgnarão, naturalmente,nossa consciência democrática,para impedir a proliferação dos

quistos raciais e ideológicos quetantos esforços nos custaram pa-ra serem extintos.

Precisamos não nos esquecer-

A carreira doredator

Quando o interventor federal,atendendo ás necessidades cria-das pela elevação do custo devida, baixou o decreto-lei 15.991,de "S de agosto do corrente ano,estendendo aos redatores queestão a serviço do Estado os be-neüclos da reestruturação dasua carreira, à semelhança doque vinha fazendo eom as dc-mais, ninguém regateou aplau-sos ao seu nto que vinha real-mcnle corresponder a um impe-rativo de ordem social urgente.Não se compreendia que aos jor-iiáiistas fosse negado o amparoque estava sendo feito ás demaisclasses de servidores públicos.

Infelizmente, porem, o decre-to não veio á luz escoimado dedefeitos, (fue restringem o seualcance, Não se veja no casouma demonstração de má von-tade, mas simples efeito de umacontingência a que está conde-nada a natureza humana. Obscr-vados agora os erros e enganos,corrijam-se em tempo, a fim deevitar Os males que possam cau-sar. Assim 6 que, segundo in-forma o telegrama enviado nointerventor federal pelos reda-tores funcionários públicos, odecreto "deixou completamentevagos os cargos das classes "M"c "N", dc modo que os interes-sados Icrão que esperar o regu-lamento das promoções para, sóentão, serem aproveitados na-qücias classes". Ao passo que,entretanto; era pensamento dogoverno , acrescenta o despachotelegrafieo, "dar aos componen-tes atuais da classe uma situaçãodefinida c digna".

Sugere a comissão que subs-creveu o telegrama que seja fei-Ia uma revisão no projeto dan-do-se á carreira de redator a se-guinte reestruturação: "Os dopadrão I. pelo decreto-lei n.*..15.991 passarão para O, com 8cargos; os de K para N, com 13cargos c 3 excedentes; os de Gpara M, com 19 cargos e 18 va-gas; os de F para L, com 30 car-gos e 20 vagas".

Esperam os redatores do Es-tado que, atendendo ao apelo fei-Io, o interventor federal mandeproceder à revisão sugerida, queeorrigirá os defeitos que apre-sentou a primeira redação doprojeto. Nada mais justo do quea reclamação feita. Atingidos pc-Ias crescentes dificuldades devida, que dia a dia se elevam,vêem-se aqueles profissionais emembaraços para satisfazer osseus compromissos pessoais c osencargos de família.

Se o embaixador Macedo Soa-res, compreendendo que, anto amajoração do custo de vida, os

CHEGA HOJE A SÃOPAULO O SR. NEL-SON ROCKTELLERDeverá chegar hoje a esta capl-

tal, viajando em avião especial osr. Nelson Roclcefeller.

O coordenador de assuntos ln-ter-amerleanos será recebido ás11,30 horas, hora da chegada doavião, pelos autoridades devendoalmoçar na Casa do Horto.

Amanhã após o almoço nos Cam-pos Eliseos, o Ilustre visitante to-mará parte em uma reunião naSociedade Rural Brasileira. O sr.Nelson Rockefeller permaneceránesta capital até o dia 25 quandoregressará ao Rio de Janeiro.

FPresos os autoresdo atentado contraa Corte de Desna-

ziSicaçãoFRA.NCFORT, 20 (AFP) — Os

antigos -SS" c membros do grupoclandestino responsável pelo aten-lado & bomba contra o Centro deDesnazlflcnciio (lo Stuttgart forampresos ontem, nas proximidadesdesta cidade, quando preparavamum novo atentado, — anunciouesta tarde o quartel general dasforcas norte-americanas na Europa.

BOUIU.IIU 10IIM03A. 20 tfiw*vira tiut-io paia o «lUItMAb ' UHNuncUii, ti* "Wa-tcn i'rMH"i— rot «.un-iii-mcine coBieuioraooii-ji.» ut.» o iriceiiUimrio u« l'a.li»>.»>.» «.-» l-«<ii»iii4i. No t-alMdomiu da iKivja mairis a *'piucu--aouiu vciiu,' i»1 uinji.iiiHa.tii, por «nor-me t uiu un. ttii.i. 1*0 (Hiiiiii,<;ij nun.ve couiuiiimo «eui. »».;»i..u a*i..iiirii.i,n.iu uo naro uu loans tuuuuiiviu» uo Num» ticuiioru, vene-i...,..» iiítia ii.uu.ii.>. tu qums ue*lou >i».imi.» im ii."..»•¦'*•« io rea*luou a cerimonia ua c^uMao otuna mi-.» .....Lu ctUinMla. '«Se»i.mu -c uma i.i-i- -i.-..iu i»n>cl-iorm que to >¦¦-• ¦•» «' a Hiiauviuuo :>..» :.:.:.. ..i ja corouua u asuuir»i* it:».,..i.-. i,t..»t».i.» I.-..U te*coiiiiii A i..t.... ¦.• i"-. uu um hs-; t..i» i--. t.u! -.. ioi |iruiiuii*iauAtuna uiocuçao i>eio i-..• -» l-isnuvli.. ...i...»i-criiauovs currvta. IU "!-.A.SlAlU..H" i'.\H'llU !'.*»•

l..i i.iauu.ii K l.r.».v»»».:*,ItlU. 'M vAi.»liu-j.-.> -i 1'iuUU

ontem» com vm |u.'.-..ujcikj», comuiauno a Aliiucrpia u vwm escu*I.i.. un Krclic. l.L.uiu O U-IXUVÜ. onavio "tíunt-uiem". uo i^mu ura...iu-iio, ívsiuorficucndü nf»jiiu a li*una ox> i-oiuj pura o iiurui da tu-lupa. i ......i.ilüi:.i.M»-MOS NAS PUO-

ll.MM) ruiu Lu ci.»*»i.lbuun. u») tbcrviço out-io pa-

ra o juuWAl. Un MuTIUAb, via"«'rance à-rcaso") — **ew Irunaode UcscmiircHO loram reiorçauasas compui ucipaçucs uo tsuiüo i*conceumus u i-iircçao Oeral dostuiiicios e Monuineiuos Macionais.com us svguuuus ijuaiiUas e QCS«unaòas as oorus seguintes; oOtomos para resuiuro ua tio dauuurúa; iu contos paru restauroua bo uo Atiranaa ao uouro; 30cuiuos pura restuuro da igreja dortuaao uo txeivu. conceuio ae 'lar.celos; lu contos para restauro uoinosivlro ae banta cruz. de coim-ura; üo contos para restauro . daijieja, de jjrayuts. cuncemo dei-oiue oa Buica; au coutos paia res-muro do mosieiro de «eiojos, con-cemo uri feionco uo iiasio; M con-ius para ics»auro üo uouvenio deorisio. cm 'lomar.

icta mesmo x-undo, íol concedi-úa a Santa Casa oa Misericórdia...e Agueca uma coinpartlciiiaçaoi... •íu.juujuJ para montagem ue umposto uo transformação no íiospi-tal Conde oe Çucena. da mesmaMia. _„DONATIVOS PARA CONSTRD-

ÇAO DK ESTICADASAL^KUAS. 20 (oervlço direto

para o jükwAL Ut NoTluiAS,via "France tresse"! — U sr.Manuel l\ (-.ucenu entregou ú au-toridaüo competente a quantiaue cem contos com que' resolveucuniriouir para a construção datsuauii uo balzècíãs a Curtutes. Ar-mamar, com a conaição oa referi-ua cs.rada passar pelo lugar doPinho. il .

CADEIA CIVIL DO NOMEVAÇOà Dt 1't.KRtlKA, aí) lüer-

\iVO uireio para o JUKNAL DEHufKJíAtí, via "Fiàricé Presse")— '(J tstado resolveu adquirir osbaluíos da Serra paraaincunstruira Caoeia Civil üo iNorte. .Uuui par.te co preço úa venoa e constitui-ua por importantes inelhoramen-.tos no concelho, tais coirio: abas-tecimentos üe água a üiversas po-voaçoes, construção e reparaçõesde edifícios puoücos, construçãoae estradas e caminhos vicinais dl-versos, construção de fontes e la-vadouros em Ferreira, Ratmonda.i-igueiró, Paços. Carvalhbsa. Arrel-gaaa, Codeços o Modelos. Alemacsiais. outras obras serão levadasa efeito," o que dará por muitotempo trabalho garantido a mjt*lhares de operários e trabalhado-res, ao mesmo tempo que Imprimeum movimento do progresso a to-do o concelho.

FAMÍLIA QUE SE EXTINGUEPOVOA DK ARNOSA. (Carregai

do Sal), 20 (Serviço direto paraO JORNAL DE NOTICIAS, Via"France Presse"; — Em Papizios,faleceu com G3 anos, SebastiãoNunes, que perdera sua mulher,Ollvia dos Santos há sete dias.Sua filha, Deolinda Nunes,, morre-ra de parto poucos dias depoisda mão. Isto é, em poucos dias,pai mãe e filha, faleceram.

FESTA DE SANTA EUFEMIAVILA REAL, 20 (Serviço direto

para o JORNAL DE NOTICIAS,via "Franco Presse") — Com aconcorrência de numerosos fieis,realizou-se na vizinha freguezia deArroios uma festa em honra deSanta Eufemia, que constou demissa, sermão pelo padre JosóFerreira e procissão.CORTEJO DE OFERENDAS DE

VOUZELA 4VODZELA. 20 (Serviço direto

para o JORNAL DE NOTICIAS,via "France Presse") —¦' O corte-Jo de oferendas, ontem aqui Tea-lizado em favor da Misericórdialocal, constituiu uma. lnteressan-te parada beneficente realçadapor três bandas de musica. Abriao cortejo a banda de Vouzela, se-gulndo-se-lhe as crianças das es-colas e ranchos de raparigas comaçafates cheios dos maisi variadose valiosos artigos. Depois vinhamos carros, cerca de 200. alguns ar-tistlcamente engalanados, condu-

At 4oneorrldM cerlmoiüM religiosasefetuadas na vila de Sobreira Formosa

Bal, rom 75 anos. Jofto Cssianhel*ra; em l.i*Uoa, com 10 mim, An*lonlo u>i»e« d» Costa, natural doKlisuelru d» Berra. Gouveia.

m:.Mi:uiiH.!í loum.nisAHlm iuuj, na data de boja. Ur-

gava do Purto. para não mais uptv-recer, o halfto ••Liiíliano". Kxpe-rlencias do mesmo gênero realwa*vuiiiM em quase todos ot iialwtida Europa iu-íí» época. A elas IUciiuin llgttdOl liUuirtcamenlo osiiaiiica do Saniu* Diimonl, que.vum seu ncroMato. partindo do.•¦.uni Cloud. deu a volto;* torreEiliui o voltou ao ponto de paru-da cm 30 minutos; de Augusto Se-vero, deputado urusllclro mortotroilcomento no Incenuio do dirl-gtvel "Pax"; do condo Zeppaun»na Aleiiuuiha c do outros, na ln-i;latcrra o na Itália. As cxperlcn-cias com o mula levo do que o nrcoroaram-se de txlto o sfto dosniissoi» ulos ns viagens com zcp-pellns". até o trágico Incêndio domaior dlrlglvel no mundo nos E».i ndo» Unidos. No entanto, a avia*çfto suplaniarla cm rupldes e ull*lidado no aerostoto e no própriodlrlglvel. consagrando a conquls-U do espaço pelo mais pesado do

Tnuicàdob radiofônicoEmissoras paulistas Irradiam

hoje os seguintes programas demusica portuguesa:

AMERICA — "Programa Lusi.tano". de Lula Gouveia, das 10.30às 11.45 horas.

CRUZEIRO RO SUL — ''Can-tores de Portugal", das 9,30 as 10

H*JCELSIOR — "Horas portu-miesas" das 11.15 as 11.45 horas.

PANÀMERIOANA - "Longe dosolhos, perto do coração", das 10as 11 horas. „¦' . . ....

S PAULO — "Saudades dealem mar", daa 18 as l» horas.

Instituiçõesluso-brasileiras

de São PauloCASA DE PORTUGAL

Como temos adiantada a Casado Portugal promovera no proxl-mo dia l.g de dezembro, no, Tea-tro Municipal, as comemorações doaniversário da Restauração daIndependência do Portugal. Sobroo, efeméride discorrerá o prof. Ale-xandre Correia, catedratico da Fa-cuidado de Direito da Unlverslda-

•dndo t:> i.».. > e dinheiro. Rntre oiui»jrii'. ii:»-ii-»-iuin iiguia mn auto>clave e uma cama ariiculada paiao liospltal o os laboratórios doNorte e do Sul do pais ofereceramiiiidiniiiuiiiiu no valor de 25 con-los. que enchiam um carro. Oproduto do cortejo estA avaliadoem mnls de 300 contos.iN.\i'<»ri:\«.'.vii iu: i;m oi.a DB

Ai:HONAlJTIt'ACOIMI1KA. S0 (Serviço iHreto

para O JORNAL DK NOTICIAS,via "Prance Presse") — liletuuu.se tin Cernnclio u InaiiBiiração oli-ciai da oscol» de nviaçfto "UU-¦.yu li ui» •'«' uo compu quo tem onome dcsio ilustro professor daUiuvertudiido. Um iilmoço reu-mu dlversus Individualidades, cn-tre us quuls o rcpresiiuiiitto doSecretariado da Aeronáutica Cl-vlt Os Acro-Clubcs do Portugal.Porto, Viseu. Figueira da Pox oCastro Dalio llseram-se represen-tur na cerimonia, vindo os respcctl-vo.*. representantes cm tivioucUis(troa seus campos. A escola come.ça a luiicionur sob a direção dopllowmstrutcr A. Douwcns. Afesta Inaugural terminou |K>r "oa-tlsmos üo or" cm que foi utilizadoo aparelho que vai servir para ainstrução na nova escola.FtâTIVIDADE RELIGIOSA EU

BRAGABRAGA. 30 (Serviço direto pa*

ra o JORNAL DE NOTICIAS. Via••Franco Presse") — Rcallxou-sena Igreja paroquial de S. Lasarouma icstlvidade em louvor do San.tlsslmo Sacramento, que decorreuoom grande brilho. De manhahouve comunhão de crianças commissa acompanhada de musico.Mais tarde celebrou-se a missacantado, solene e seguida de ex-posiçio e sermão. Finalmente,uma luzlda procissão eucarlstlcapercorreu a parte central da cida-de, seguida de grande multldfto.FALECIMENTOS NAS PROVIN-

CIAS PORTUGUESASLISBOA, 20 (Serviço direto pa-

ra O JORNAL DE NOTICIAS. Via"France Presse") —- Faleceram:cm Murtcue, com 22 anos, d. Ma-ria tinilla Alves Machado, filhaüo comerciante Martinho PessoaMachado do Melo; em Ávidos, comüõ anos, o proprietário JoaquimMartins Barbosa, pai do Manuele Francisco Correia Barbosa, resi-dentes no Brasil; em Braga, d.Iracema Leandro Moura, esposa deFclijc Antonlo Moura; no Porto:o empregado comercial Abílio Ba-tista Teles Guimarães; e d. Ma-ria Luisa Dores Marques; cm VI-ínloso. com 80 anos, d. Maria JosóMachado; no lugar de Vilela, Pi-nheiro. Vieira do Ninho, o proprie-tario Adelino Mendes; no lugarde" Cal, Feira. d. Maria Pais; emPalma. Resende. Albino Teixeirados Santos; em Braga, com 64 anos.o comerciante Eduardo Rebelo Feio;em Paredes de Coura, com 46 anos,Ollverio de Oliveira Mendes; nolugar da Serra, Castcndo, com 62anos, d. Soledade Rebelo; em Ago-dim. Pombal, com 10 anos, d. Lul-sa Mota Lagoa; em Fornos, Feiracom 92 anos, d. Ana Augusta Cor.reia de Pinho; em Setúbal, o pro-fessor primário Llno Tomás Pi-teira. natural do Porto; na Figueira da Foz. d. Gula Neto Men-des, viuva do comerciante Joa.quim Duarte Mendes; em Dornelasdo Zezere, Pampllhosa da Serra,com 70 anos, Joaquim DamasoMarques; em Pinheiro, Carregai do

Vão ser aumenta-dos os preços dogás, luz e telefone

RIO, 20 (Asapress) — A Co-missão de Legislação Social üaCâmara, cm sua ultima reu-nião, aprovou a redação dc umsubstitutivo, no qual as cm-presas concessionárias do ser-vlços públicos de luz, gas e tele-fone, que gozaram os favoresdo decreto-lei 9.411, de 28 deJulho de 1946, poderão, me-diante previa autorização, ele-var as tarifas dos seus serviçosaté 7,5% sobre os preços dc1.» de maio de 1945 e as pas-saga ns de transportes coletl-vos urbanos até 10 centavos. Aaprovação em plenário desseprojeto significará que o preçoda luz, do gás, da água, dotelefone e do bonde no Rio so-frerão aumento.

d» ú» fUo Pauto. A soUnldad* «*.rA encerrada eom uma ban dlarte, a cargo de elemtiitoa do Do*Iitui4»ii!tmi»> de Cultura da Muni-(-'tp,.tidttdn do Sfto Paulo o do cor»no de danças típicas da Casa daí'oi tugal.

(I \IHO "GUI-IUIA JUN«QUHBO"

O sr. Tomas Pum-uUI. vk-e.presidente do Centro, "GuerraJumiuciro" e soclo uenfeltor da*quela Instituição, olertou ao tm-t in-» Centro TrnMiumtano medica-ii..ii''-» do laboratório de sua pro.iirledade no valor de Crf I.IX»oo.U, li. BOCIBDADB rOBTUOUB*

8A DK IIKNFriCKNflA!:¦ .iii. • •-• hoje pela inanhft, na

sedo social, ft rua Brigadeiro To-lilás. 313, ii r. uni:, i cctiiuiml dadiretoria tí.i ftenl o BeneméritaSociedade Portuguesa de Benell.ccncla A reunido, que uris pro-sldlda pelo sr. Alfredo de OliveiraBraga, srra Inlclaun ns 0.30 hs,

CENTRO IIKIKAO DK S.PAULO

0.1 convites nsra o grande con-vescote que scrii promovido no pro-xlmo dia 1.0 do dezembro |>cloCentro Delráo do 8. Paulo iwdcmser obtidos por Intermédio do umsoclo daquela Instituição bcnellcen.te. Cemo m sabe, o convercoteserá efetuado cm Santos, na praiaJosé .Menino, o conta com umatraente programa de dlvertlmcn*tos, Inclusive bailo nos salões doHotel Internacional.

ASS. BENEFICENTE K RECREATIVA -AFONSO IIF.NKI

QUÊSSob a presidência do sr. Edgard

do Nascimento, realizou-se ontemA noite, na sede social, a reuniãosemanal da diretoria da Associa.çao Bcncflccnto o Recreativa"Afonso Hcnrlques".ASS. SOC. MÚTUOS "SACAIH'-RA CABRAL-GAGO COUTINHO'*

Esteve ontem reunida, na sedesocial. & rua João Boemcr, 694.presidida pelo sr. Domingos Muniz.a diretoria da Associação de f5o-corras Mútuos "Sacadura Cabral-Gago Coutinho".UNIÃO DE SOCORROS MÚTUOS"PEDRO ALVARES CABRAL"

A diretoria da União do Socor-ros Mútuos "Pedro Alvares Ca-bral" nutorlzou o pagamento doauxilio funeral de CrS 700,00 á fa-mllla do antigo sócio AgostinhoSoares, recentemente falecido.ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE"SANTO ANTÔNIO"Deverá rcalizar.se hoje, em sua

sede, á rua Catumbl, 183, a reu-nião semanal da diretoria da As-Eociação Beneficente "Santo An-tonio". A reunião vai ser presidi,da pelo sr. Domingos Ramos Pai-va. presidente daquela instituição.

attàkutsALGARISMOSMossa produção

siderúrgicaA i>iuilii-,t« d* graade »i i-mr.

(IS »u ulllu.4ii.rlll»! .CulY-m «'• •in »!»•• «iu» t» «li» Ikiluaib, i»">ija muiÍ-.U4I mu juii.u |.4«".i...Il* llS luullu i.ul.ui »|iiu |»riHllll|.mm a rltuitaiu im».»»,.i.i.i..»1,1», iuii.lil.il.ilrl.Uu K/.Í tua».41.» • U.nliu».'»*. f '

,\a mu ii,. nl.» tun (r.i, ...Il..(4|.| IIHll, ...UIU ¦>•« 141. ¦¦ Ul*

•iu-.iii.il. /.- ii... do IW4 a leu, aiu..iini4., .1-. k«i ti ile,i. iu i-i» i ui»», i u i i.»'J"t< irnif*|.».i««. A |iii..liii, ui ilo Mu I • "nu , •',„, ilrcrnlu, d< •»¦¦>.. !•>• •i..i..-. toneladas, A »i- ' ...» -

iii ii...|,i ii- .• iii tr-juliitD luriuml .....i i..iiri4,i,. riu in i. « !'•¦ •¦••«iu i ii.

Sa a. 11111» n.inn llidlm IU iipiului ni drtarl uni!»» rm l,,<:i.ic.iii.» mu uimitiilii «I» Sll 1 «'¦>o ftrro suaa, mn UU, tt "iii parau ¦«,«¦»»¦ i'il |i4r» Oi Uuiiii »¦¦ -¦

1'unio »•• »•'. o iniilnirul'. ¦¦¦'liuiiili i4»il, Kmlu lni-lii -do • |iiu-iluuii do «UM • l.uiiu tido O'-mali duAI Veses • tiK-l» a d* ui"• Imiiliiadu».

TrsU-ti* do um (ato aniulclotu edo «rand» ImpurtaucU par* nua»*rcuauoiia. Kau |i-*»doçio do |wijutu» alilcriiicl.i i><4 tando cuin-liliUda com u gua M ciU proda*lindo na nom granda labrlca li*deraraira, a deu» torna IrrsiiMno» lilierltudo cada »e» irnil» dacumpra no exterior •*• pruiluloaiiirl.iluriilnia.

<(iraca» au qus prudailmoe Ktnat-nii-ntr. Já pudaniua fabricar umaicrla de .tril-jni Indlipeauteli &nowa vida do-jinllca, • UmtMnnaapnrlar par» aalraa palaca, pria-clpalmenla da America Latlaa.

Ilaranle a ultima, a-aerra. porexemplo, a* aoesae nadai da ner-cadurla» Induitrlals tomaram omgraaila lullo cm noua» axpurla-c&es. l.mliora a Imenaa nialoriadeunei artl-jua lenba aldo oi te.ililu» do dlvrrsai aspeclea, sobre-tuilri oi dn alRodlo, flcornii l*fii.il-mcnle rnlro clcri, artlgoi de outrasqualidades indutivo de prqmiiuiiirl.ilurilia.

.1. nu medida cm qua dcscnvul-vcriiHi-i i' iiiflliorarition !¦•**•« r.inioIndustrial, crlarcmoi mslorci pua-sIlillld.-idCH par» tua colocaclo nainerc.iilo Interno c encontrareiDOltamhr-iii po^lhllldadc <!•»*» concorrer-mos com eles no mercado Inter»nacional-

iif.s.i fiirma. treinou mii*. c maUnos tornando «m pais forte ct-o-nnmlramciite, n5o dqienilrnduunlcamcnto dos prodnloi acrlrolaspura nossa \onda no estrangeiro-produtos de menor rcmuncraçSoem coiiiparaçSo com os artigos deorisf-in imlustrlal, ilo mais densaremuneração em todas as esferasdo npROrlos.

Livros e IdéiasDEVASTAÇÃO CULTURAL

Retalhos e Mosaicos

COOPERATIVISMOCorrespondência chamar de uma queixa contra

A CONFUSÃO GERA O DE- al&umas repartições que. nãoSANMO - Recebemos, com o estariam cumprindo a sua fi-titulo acima, o que poderíamos nai-dade no que diz respeito a

assistência ao cooperativismo.Não sendo matéria que se

relacione com o objetivo do nos-so Departamento de ExpansãoCooperativista, encaminhamos areclamação em apreço, a-rea-pectiva secção. Não garantimosque ela seja bem acolhida nareferida secção por não estardevidamente assinada e somen*te subscrita pelo pseudonlino"Cooperativista Proletário".;

vencimentos dos servidores doEstado não podiam permanecerno nível cm que se encontravamantes da guerra, compete-lhe darmais um passo à frente, comple-tando n sua obra com a correçãodos defeitos que as primeirasiniciativas deixaram passar inad-vertidamente, para que o intuitoque o animou, ao proceder àreestruturação das carreiras pu-blicas, obtenha o seu pleno efei-to.

F? necessário que se tome ao pó da letra a entrevista que osr- Cirilo Júnior forneceu, aos jornais da manhã.

O desperdício de tempo e de força que os partidos democra-ticos estão fazendo em relação ao caso presidencial é positiva-mente inconcebivel. FP urgente que os homens políticos de SãoPaulo levem mesmo a serio o caso do seu próprio Estado, porqueser paulista não é somente impedir que um brasileiro ãe outroEstado galgue o poder, ê imprescindível, é indispensável que seponha o espirito publico ao serviço da politica e que esta se co-loqm bem acima dos caprichos e dos interesses pessoais para sócuidar da salvação e da grandeza de São Paulo neste momento.

A entrevista do sr. Cirilo Júnior é de uma clareza e de umaevidência translúcidas.

Não se iludam, nem subestimem os políticos democráticosacerca da força e da organização dos inimigos da verdadeira ãe-mooracia. A terça parte do tempo que lançaram fora em com-petições pessoais e inúteis, se fosse empregada na arregimenta-ção e unificação das forças partidárias, bastaria para compor umagrande massa eleitoral, capa* ãe fazer frente aos adversários e,sobretudo, inimigos da democracia, que nos vigiam áia e noite.O nosso descaso s6 tem parelhas com o daquele indivíduo quetangia a sniiíarra enquanto o navio ia ao fundo, alegando ele queassim o fazia porque o navio não era dele...

Os regionalistas, os individualistas se aferram ao seu ja-cobinismò inferno e se esquecem de que, á sua retaguarda, o ini-migo internacional espreita avião o drrama da dissenção, parana hora propicia dar o seu golpe especifico e certeiro.

Que importa discutir dias, semanas e meses qual será o "ho-mo saplens" que vai ocupar a presiãência de São Paulo, se asforças eleitorais desordenadas, embasbacadas e desiludidas per-dem o estimulo ão sufrágio, caem na doença terrível ãa indife-rença, quando não emigram para outras bandas!,..

Na equação politica ds São Paulo entraram fatores novosque trazem em si aquele Ímpeto ãe vencer, muito próprio dasnovidades. A alma conservadora dos paulistas, preocupada maiscom o passado do que com o presente, mais com uma espécie dearistocracia politica, do qae com a nova vitalidade das massas,não percebe os perigos que a emjoluism.

O Tiabifo mental é um dos empecilhos mais graves ao desen-volvimento das ativiãaães intelectuais e sociais. FT forçoso evi-tar que esse habito **irturbe a clareza ãa visão das coisas.

Os processos políticos são outros e a vontade eleitoral modi-ficou muito o sentido da sua volição.

A fábula da briga por causa da amêndoa não alterou aindao seu expressivo simbolismo. Não ê 'mposstueZ

que os briguentosfiquem com as casas e a noz vá parar às mãos de alguém que,não só não seja paulista, mas até não alimente sentimentos brarsileiros...

Quem quiser entender que me entenda!...Visconde d'ALPEDRINHÂ

Felizes os povos, diz o adúgio, quedesconhecem a guerra, que vivemtranqüilos nos seus campos, ras suascidades, entregue, ao trabalho, sob a,leis da fraternidade humana. Cadaguerra que Irrompe traz, consigo, lu-gubre cortejo de misérias, ruínas, fo-me, doenças... entretanto, o homemnâo te cansa dessas calamidades emal termina uma, logo entra de maquinar novas intrigas politicas, novaiambições, novo, instrumentos de¦morte e destruiçSol Ndo há, ao que-parece, no mundo, lugar para a re-flexão e para o bom senso. A guerrade 1914-1918, foi tremenda, e chegou-se a acreditar que nunca mal, teria-mo, guerra... Velo o Tratado deVersalhes, e, em menos de um quar-to de século, estalou a segunda he-catombet Há quem justifique a,guerras, achando que são necessárias,como fenômeno scleíiuo. Foi estateoria que perdeu a muitos potios. Omundo ctviltzaáo deve banir a guerraão suas cogitações. A humanidade salaviltada, empobrecida, toda vez quese empenha em hecatombes Idênticasos que nos assolaram cm menos de25 anosl Não somente o, valore, hu-mano,, isto é, as nossas vidas, o nos-so sangue, pagam pesadíssimo tribu-to, como ainda o, culturais, monu-mentos, catedral,, museu,, bíbliote-cas, etc. A Polônia, por exemplo, foi,como se sabe, um dos paises que mal,sofreram os horrorei da presenteguerra, tendo perdido, segundo o tes-temunho ão dr. "Stani,las Konopka"70 % de seus laboratório, de pesquUsai cientificai, 80 % ds suas bíblia-teceu t coleçõei médicas! Ante, daguerra, ai bibliotecas universitárias emédica, especializadas, constituíamas fontes principal, — onde os mé-dicos poloneses encontravam subst-dios, obras e documentos á elabora-eflo de trabalhos originaii e de aper-feiçoamento técnico. A biblioteca áaUniversidade áe Varsovla, era uma

CHAMADO A'POLÍCIA...

(Conclusão da l.a pag)politana, responde-nos o padreArnaldo:

— "Meus superiores nada medisseram até agora. Creio queeles compreenderam perfeita*mente minha atitude e conhecembastante íntíils atos anteriorespara nâo pôr em duvida meumodo do agir. Se eu tivesse queaceitar a doutrina comunista,ou então, figurar como cândida-to às eleições, meu primeiro ges-to seria desligar-me da Igreja,abandonando a batina. Se faleiveemente, naquela ocasião, éporque conheço de perto as ne-cessidades e a miséria do povo,vitima do desleixo das autorida-des responsáveis. Nunca pen-sei que um homem, só por se in-teressar pelo povo, venha a serapontado como ateu o matéria-lista. Isto é fugir a realidadecristã, quo prega, acima de t'u-do, o amor ao próximo".

éâicasDE GUERRAEdgard Braga

da, mal, ricas entre a, especializadas,no mundo. Foi fundada cm 1820. opossuía G7.000 volumes oú colcçôciperiódicas. Tinha numerosas obra,que datavam dos séculos XVI e XVII.Alem destas, possuía outras e abun-dantes, pertencentes às Sociedades dsMeálclna, Cirurgia, Ginecologia, Obs-tetrlcla. Pediatria, etc. Pois bem, to-das essas riquezas foram totalmentedestruídas pelas hordas invasoras!Além disso, a, grande, casas edito-ras foram sistematicamente devasta-das, como se houvesse realmente odesejo de se aniquilar para sempre,a cultura e a Inteligência de um po-vo ilustre, cujo passado ê acervo dsglorias monumentais. A instrução, emtodo o território polonês fot interdi-tada, a a medicina, áesfaicada ãequase todos os seus valores: Ora. emoutros países, certamente sc passoua mesm-a cousa, e a humanidade le-vara muitos anos dlspenãendo ta-crlficios enormes para rehaver ou re-construir esses fabulosos patrimônios.Mas, os médicos poloneses, que, comoseus irmão áe profissão, não perácmo senso ão ideal, estão, atualmente,empenhados cm conseguir meios parareconstrução, pelo menos em parte,ã03 referidos tesouros devastados, in-cendiados e saqueado,. As velhas Pnf-verslãades ãe "Varsovla", "Cracovla""Poznan", "Lublln", "Lodz", "Bres-lau", "Dantzig", estio reabertas, tpor fnfcíatiua do Ministério da Saude,foi criaâa na Capital, a principal hi-blioteca medica. Extensa rede cultu-ral universitária vai sendo novamen-tt articulada, e a mocldade polonesa,eterna como toda, as mocldades, stbem que ainda sangrando, dentro dtpouco terá onde beber a Hn/a do sa-ber secular de que a Medicina se fe*depositaria. Unido,, os médicos polo-neses apelam para os colegas ãe todoo mundo, acenanáo-lhes com a flamu-Ia ão ideal gue é o apanágio mesmoda profissão cujo desenvolvimento sôpoderá se dar eficientemente, nagrande paa ão espirito, longa dascompetições guerreiras, da maldaãie do ódio, num ambiente ãe amor, dtesperança e de fé.

Só por motivos <jereal necessidade de-

verão ir ao Rio oj* ifuncionários da

Fazenda Fe-deral

RIO, 20 (A.P.) — O diretor ee-ral da Fazenda Nacional reco-mendou as repartições subordina-das ao Ministério da Fazenda,com sede nos Estados, que a vin-da a esta capital de chefes de re-partição em objeto de serviço, sópoderá, ser autorizada & vista dopedido devidamente Justificado, depreferencia por via aérea e noqual fique demonstrada sua realnecessidade.

m) : macisinoNOVA YORK (Via radlotelegraflca) — Era Inevitável què, mais

dia, menos dia, na ONU — onde estão representados povos bran-cos, amarelos e negros de todo o mundo — fosse levantada a ques-tão do racismo e da desigualdade entre os homens. A Assemblei»Geral da ONU empreendeu um passo memorável; adotou uma re-solução exigindo quo as nações que dela fazem parte ponham fim,imediatamente, às medidas Injustas e V perseguição baseada em ques-toes de raça ou de religião. Trata-se de uma medida multo amplaque possivelmente n&o terá resultados práticos Imediatos, mas Seriaum erro considerá-la como mais uma dentre tantas resoluções pie-dosas aprovadas. A verdade é que o racismo e a ativa lntoleran-cia contam-se entre as piores doenças de que sofre * humanidadee que estão a exigir cxtlrpação.

Os problemas de "raça" e perseguição são quase que desanl-madoramente complexos em suas relações entre o nacionalismo, ocolonialismo, a religião, a psicologia e a política. As vozes mais elo-quentes da ONU, no movimento contra a desigualdade, foram asque representam países transtornados pela dependência ou pelosconflitos. O delegado do Egito, um Estado muçulmano, preocupadocom sua própria situação Eemlcolonlal e com a política árabe naPalestina, propôs a resolução. O dr. Lange, da Polônia, pais ondebandos Ilegais estão massacrando gente por motivos de politica oureligião, pediu providencias contra o fascismo na Europa. Mobame-dali Chagla. da índia, outro pais dependente, onde os homens sematam mutuamente levados pelo fanatismo político e religioso, íeaum ardente apelo contra a perseguição e a desigualdade. Em suma,esse é o grito da África, da Europa e da Ásia.

Sem falar na angustia e na humilhação que esse preconceitoImpõe a milhões de pessoas Inocentes, o racismo jà causoua morte de talves 30 milhões de pessoas — homens, mulheres ecrianças. Essas vitimas (russos, poloneses, Judeus, gregos, france-ses) foram consideradas "raças Inferiores" e triassaCTadas com frlfle cientifica precisão. Oa mafaacree liiipletloax» • «era precedentes

desigualdade e pofiljcaA ONU adota nma resolução condenandoas perseguições por questões de raça

ou de religiãoPor Soai K. Pado ver

(Dirciioi reservado, em 1946 por PM, distribuído pela APIA — Erclutioopara o JORNAL DS NOTICIAS)

levados a cabo por Hitler foram conseqüência da aceitação porparte do povo alemão das noções de "raça" e de "sangue", assimcomo da teoria de que Deus criou homens superiores e Inferiores.Da teoria racista á ação, da crença na superioridade ao extermíniodos que são considerados "inferiores", vai apenas um passo, passoesse que a Alemanha de Hitler deu. Isso foi no Reich; mas poderepelir-se, tambem, em qualquer outra parte em que reine o ra-cismo e é de espantar que as Igrejas que pregam a fraternidadedos homens não estejam constantemente em armas contra o pe-rlgo.

Não 6 possível dizer ainda até que ponto irá a ONU na exe-cução de sua resolução, no sentido de eliminar o racismo e a desl-gualdado em âmbito Internacional. Evidentemente, não se podefazer muito sem o apoio ativo dos Três Grandes. Infelizmente,nenhum dos três tem as mãos limpas. Os russos, por exemplo,praticam a Igualdade racial, mas fazem perseguições Por motivospoliticas (que. aliás, não foram condenados pela dita resolução).Os ingleses praticam a igualdade política em aeu próprio pais, masestão doentes do preconceito de "raça senhora" em mias relaçõescom as coVmlaa, Quanto ao» E. U. A, basta olhar par» ob notamconcidadãos negro».

Os negros não são, naturalmente, os unicoõ a sofrer as conse-quencias do tratamento desigual na União Americana. Milhões dcoutros norte-americanos são vitima» disso, sofrendo não somentehumilhações, que ferem apenas a alma, mas tambem restriçõeseconômicas. Para muitos outros, as nobres palavras escritas há 170anos, de que "todos os homens foram criados iguais", ainda têmum som falso. Alguns dos Estados mais progressistas, como o' doNova York, Julgaram necessário criar comissões contra a desigual-dade racial, Apesar disso, entretanto, o tratamento desigual pormotivos de raça, credo ou cor, especialmente quando se trata <leobter emprego, é amplamente praticado em todo» o» E. U. A.

Km -dguns domínios britânicos, particularmente a, Afrlca.ti3oSul, as Praticas racistas são ainda mal» ferozes do que. is-br^excm-pio no MlssIsdpL Na Aírlca do SuL 2.300.000 b?ancoT exercemabsoluto domínio sobre 7.700.000 negros e sobre 88 por cento àa;terras. Os negros são conservados numa situação próxima à os-cravldao, com um salário de 48 centavos de dólar por dia Nãoe de admirar que eles se estejam organizando para a revolta con-tra a "supremacia branca-'. u '

-.-»^,°.Jil«os» PoTOS nâ0-brancos de todo o mundo estão cheios dehSSÍaÍ?fí?iB rM°1ia:Jma> í» men0s dia *<*'alcançarão i «f-.e.?.açfi? e_B_*"Sua!dade de direitos. A China e a índia, contendoSü^„n% m?lld9 d,& PoP^Çao da Terra, estão lutando pela inde-

narao um golpe arrasador no racismo e nacujos eefltos se farão sentir até mesmo"supremacia branca'nos EE. UU_vo^£^^^J&^t^^£^ fiasse«avo do» tas. uu, ainda ha uma eranda luta *m>i« t—»,?« « ^__smssl fcar «*""* ¦*¦!¦• 3*-íffViAa

iiii.tlJ_l..

Page 3: Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca Nacional - …memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00183.pdf · 2012. 5. 9. · JOBNAL DE NOTICIAS ANO 1 SAO PAUI.O — Quin.flfc.i-a,

ftUIMTA.;fllltA, SI DE NOVEMEMO DE 1*4 «SI f S,; JORMAL «DE NOTICIAI'.-¦. ***¦ ¦ ii i wi

PAf 3HA I"A reforma pura c simples dos militaresdeíerminaría nm conflito de ordem legal"Necessidade de processo e «anterior condenação por crime dessanatureza — O registro no Tribunal Eleitoral autorlxa a dizerque os atuais partidos políticos náo sio antidemocráticos — Oprof. Vlcente Ráo fala ao JORNAL DE NOTICIAS — Declaraçõesdos generais Joáo Guedes da Fontoura • Pantaleáo PessoaO projeto do lei para m rctornia

o» militares filiados ou aimpatl*cantes de partidos político» con-siderado» antidemocráticos, quet/cm de ser encaminhado a Cama-ra doa Deputados pelo presidenteda Republica, vem despertando

Ínorme Interesse em todos os se.

ires da opinl&o publica, pois nnotf pequeno o numero de pessoas

Jus

vê, nessa lei. umn tentativae ressurgimento do neíando Tri-unal de Segurança, e. com ele,

todos os Instrumentos do regimeditatorial.

forço* urinada», te coiupAcm. liasua esmagadora maioria, de flllio*.do povo, nao so Justifica, de modoalgum, que os militares nno sc.Jam tambem cldndftos. fazendo par-te de orgiinlzaçoc* particulares eatuando, através do voto livre, navida política da Nnçao Soldadoé povo! Nosso Exercito nao é umacasta. Seus membros nao perten-cem a uma classe dominante".

SUICÍDIO COLETIVORespondendo, em seguida, a uma

pergunta do repórter, continuou:— "A aprovação do pedido do

por meios legou ja exigentes, nua-ves do processo reguiar, de açor-do com o parágrafo a.° do artigo141 da nossa Carta Magna, o qualestatui que "por motivo de con*vIcçAo. política ninguém será prl*vado de nenhum de seus direitos,salvo se Invocar suas convicçõespara se eximir de obrigações".

Ora, argumenta o general Pan-talcfto — esse artigo citado ga.rante a Inviolabilidade da llbcrdn-de Individual e de direitos adqui-ridos. Os oficiais, aspirantes esub-oflclals gozam como cidadão t

•W^^^B^F''^**;.' '''^'obbB BBBBBKlfl Lassar ^^^^^^^^^^^^^^H

.':&:- - aaH bbbbV^bbbbI bbbbV':*'' •>¦ M^«'••¦¦ÍSS&v SEffV-ESJ SBBBBBBBBaaBBBi mmm\T[ fi Wu\ mmmW^'

'¦<¦*¦';'•' 'V&âm?£ y •'R-Sv^^V sia^ft-ff^fl saa»'**^;'- '^wl K' .yjãi

O prof. Vlcente Rao falando ao repórter do JORNAL DB NOTICIAS.

O JORNAL DE NOTICIAS, pro-ourando sentir de perto a reper-eussão que tal projeto alcançou en-tre os nossos juristas, esteve on-tem em contacto com o prof. Vi-cente Rao, antigo ministro daJustiça."A REFORMA CRIARIA UMCONFLITO DE ORDEM LEGAL"

Falando a nossa reportagem, oproí. Vicente Rao assim se ex-pressou:"E' dlíicil dar uma impres-são definitiva sobre o projeto emquestão, pois, segundo noticia qucacabo de ler nos vespertinos de Ho-Je, esse projeto foi retirado pelosr. ministro da Justiça, por tersido publicado com "graves falhas• incorreções".

De qualquer modo. parece-me(falo em tese) que a reforma purae simples, sem prévio processo eanterior condenação pela praticade àto qualificado crime, poderiacriar um conflito de ordem legalmuito serio, quando se tratasse desimples filiação a um partido devi-damente registrado no TribunalEleitoral e reputado, em consequen.cia desse registro, como não sendoantidemocrático.

Agora, desde que o projeto sejanovamente publicado, poderei dar-lhe com prazer, nova impressão,com mais perfeito conhecimentode causa".ENTREGUE ONTEM A' CAMA-RA A MENSAGEM DO GOVERNO

RIO, 20 (Da sucursal do JOR-NAL DE NOTICIAS) Pelo tele-fone — Deu entrada hoje na Oa-mara dos Deputados a mensagemdo presidente da Republica, en-viando o projeto de lei que deter-mina a reforma dos militares fl-liados ou simpatizantes de parti-dos extremistas.DECLARAÇÕES DO GENERAL

GUEDES DA FONTOURARIO, 20 (Da sucursal do JOR-

NAL DE NOTICIAS) — O vesper-tino "Diretrizes" ouviu hoje, arespeito da Lei de Segurança Na.cional. cujo ante-projeto foi reme-tido à Câmara, os generais Gue-des da Fontoura e Pantaleão Pes-soa. Antes de entrar no assunto.0 general Guedes da Fontoura dis-le o seguinte, para definir o que,a seu ver, é democracia:

"Governo do povo, e nãode uma classe sobre as outras. Oque hâ, desgraçadamente, quaseno mundo inteiro, são ditaduras deClasse mascaradas de democracia.No Brasil, por exemplo, onde a»

governo será um suicídio coletivono Brasil! Não acredito, portanto,que os deputados cometam tama-nho atentado contra oficiais quese batem, legal • pacificamente,pela Democracia. Se o fizerem,deixarão de ser representantes le-gitimos do povo, porque então vol-taremos a 37, quando, sob o pretex.to de combater o comunismo, ogoverno implantou um regime fas-cista, negando a todos os democra-tas o direito de pensar.

— Mas — argumenta o general— ainda que venha a ser adotada,a medida será Inócua, e isso por-que os oficiais, sub-oficlals e as-pirantes punidos continuarão aexercer os seus direitos de clda.dão, votando nos partidos de suasimpatia.

Não vejo nenhuma razão queJustifique a mensagem do governoao Congresso, diz, concluindo, o ge-neral Guedes da Fontoura. Devehaver um motivo oculto, que maistarde se revelará. Tenho paramim, porem, que ó uma marcha aré a 37...". /"O PEDIDO DO GOVERNO NAOSE JUSTIFICA" DIZ O GAL. PAN

TALEÀO PESSOAO general Pantaleão Pessoa, que

íol ouvido logo depois, náo Justifi-ca o pedido do governo ao Con-gresso. e isso porque — explica s.s. — "a Constituição arma o go-verno de todos os poderes paramanter o regime democrático ins.tituido no país. O afastamento dequalquer militar cuja ideologia eatividades políticas contrariem, naopinião do governo, os postuladosda Democracia, pode se processar

Para a exploraçãodo petróleo em

SergipeA. N. — O Conselho Nacionalde' Petróleo em sua ultima reu-nião, acaba de conceder direitode pesquisa de petróleo à com-panhia Itatig, no Estado deSergipe. A Companhia ItatigJà em suas pesquisas anterioresdescobriu na zona de Sergipegrande jazida de Salgema acujo minério, de ótima quallda-de, está sendo explorado. Aexistência do petróleo já íol

constatada na zona citada.

PEÇO A PALAVRA...(DO OBSERVADOR PARLAMENTAR)

RIO, 20 (Da sucursal, pelo telefone) — Foi grandemente es-tranhada a ausência do sr. Horacio Lafer, hoje, no plenário. Apresença do lider da maioria era de absoluta Importância, umatez que, estando anunciada a votação do requerimento que apre-lentou, propondo a audiência da Comissão de Constituição e Jus-tlça no requerimento de convocação extraordinária do Congresso,•ra de se esperar que não deixasse de comparecer, quando fosseele votado.

O caso em si não teria maior repercussão se não lhe íosseatribuída condição politica. Tendo, porém, chegado a tal ponto,afio poderia mais haver capitulação, cumprindo ao lider, em de-íesa mesmo do seu prestigio, comparecer ao terreno da pelejapara coordenar forças e dar combate severo ao seu antagonlsta,0 sr. Lino Machado. Mas o sr. Horacio Lafer, que na penúltima" tessão ocupou a tribuna e tão eloqüentemente defendeu suas ra-zões, primou pela ausência, permitindo ao sr. Créporl Franco, queempunhasse o bastão de lider da maioria e como tal trabalhasse

I arregimentando votos, em número capaz de pôr abaixo o reque-I rlmento que, se aprovado, poderia resultar na não convocação.

E' possível que o sr. Horacio Lafer não acreditasse na derrota.Falhou, entretanto, em seus cálculos, e, ao contrário das geraisexpectativas, foi seu requerimento rejeitado, estando assim vito-rloso um requerimento do terço da Câmara e o Congresso semanterá em reunião até o dia 31 de Janeiro de 1947, extraordina-riamente.

Tivemos oportunidade de dizer da utilidade da convocação.I. Mas,-tão somente por julgar Imprescindível que tenham curso os[.projetos que se encontram em estudos nas comissões, muitos dos

qual3 do maior interesse público. Não seria possível, de formaalguma, que todos os projetos, nem mesmo grande parte, fossemultimados até a data prefixada para encerramento dos trabalhos

B legislativos.m-' Acresce ainda a circunstancia, perfeitamente viável nestes diasdifíceis, de que o presidente da República tenha necessidade depôr em execução uma lei de urgência, o que seria praticamenteImpossível sem o Congresso em funcionamento. Teria que recor-ter à convocação, o que protelaria possivelmente medida talvezde caráter Inadiável. Assim, por esta razão, a convocação doCongresso Nacional não poderia deixar de merecer o apoio dosque olham superiormente para os problemas do pais.

A convocação, como bem declarou o sr. Negreiros Falcão, lm-porta em oneração vultosa para os cofres públicos, o que não éaconselhável neste momento, em que todas as economias se tor-6am Imperiosas. Mas, os fins justificam os meios e assim, con-to.car-se o Congresso com o sadio propósito de trabalhar, bem•fale o gasto a ser feito. . -, ,

Que não seja inutilizado o tempo com discussões estéreis eos assuntos necessários ao bem público sejam resolvidos

dessa liberdade Individual e têm odireito de tomar parte na vida po-lltica do pais, uma vez que n&oempreguem processos violentos contra a sua estrutura política, so-ciai e econômica. O fato de ma.nifestar esta ou aquela Idéia náoé motivo para privar o militar deseus direitos adquiridos.

E conclui o general PantaleáoPessoa:

— "O Congresso deve estudarcom cuidado o pedido do gover-no, procurando uma formula con-clllatorla. A aprovação, pura •simples, das medidas pleiteadasproduzirá profundas repercussõesmorais. O governo tem o direitoe o dever de defender o regime.Pode punir aqueles que atentemcontra a sua existência. Mas nabase de fatos, e nunca de simplessuspeitas".REPERCUSSÃO NOS CÍRCULOS

POLÍTICOSRIO, 20 (Asapress) — Realizam-

se neste momento importantes en-tendimentos entre os vários cir-culos políticos, a fim de ser es.tabelecida, uma posição comum emíace da nova lei de Segurança Na-cional, que está despertando te-mores, principalmente em íace doque ocorreu em outras épocas.

Alguns setores se sentem desdelogo visados, como o Comunista.Sabe-se que o PCB está empenha-do em tentativas de esclarecer aestensão da lei que será pedida pe-lo governo. Muitos elementos 4oPSD mostram.se tambem aberta-mento contrários á lei.

Um matutino declara que odeputado Orepory Franco, do PSDdo Maranhão, declarou ontem aolíder Horacio Laffer que a lei, talcomo está, n&o contaria com o seuvoto.

Anuncia-se que o PTB está aguardando a palavra de ordem do ir.Getullo Vargas sobre o assunto,para tomar posíç&o.

Os meios políticos afirmam que,apesar de tudo isto, o governo con*tara com uma maioria suficientepara que a lei seja aprovada.i

Ainda a pendênciaentre os composito-res brasileiros e a"SBAT" e a "UBC"

A propósito da pendência sur-glda entre a Sociedade Brasileirade Autores Teatrais e União Na-cional de Compositores, de umlado, e do outro, vários composl-tores brasileiros, liderados pelo sr.Gomes Cardlm, que, há dias, deuuma entrevista a este Jornal, enfo-cando a referida questão, recebe-mos hoje do escritor Paulo deMagalhães, que, presentemente, seencontra nesta Capital, á frenteda Cia. Jaime Costa, a seguintecarta:"Sr. Redator. Passo a responderás perguntas que alguns compo-alteres mo fizeram hoje, por ln-termedlo de seu jornal.

1.°) Só me pronunciei publica-mente agora porque só agora sou*be quo havia alguém que aindaIgnorava o convênio da "SBAT"com a "UBC", realizado há tan-to tempo.

a.°) O convênio foi publicado,debatido e aceito pelas associa-çóes de classe, únicas autorizadasm discuti-lo em nome dos compo-sltores seus filiados.

8.°) Os 5% que a •'UBC" (enfio os compositores) paga à"SBAT", é indenização Justa eultra-modlca pelo fato de havera minha sociedade cedido todosos contratos de representação dassociedades estrangeiras, de açor-do com o convênio.

Tudo o mais que se disser a res-peito é mero e inócuo "confuslo-nismo".

Apanhada por umbonde na rua Fio-rencio de Abreu

Aos trinta minutos de hoje, narua Florencio de Abreu, em fren-te ao prédio numero 73, a pretaAlcllina de Oliveira Dias morado-ra à rua Newton Prado, 434. foiapanhada pelo bonde 225. guiadopelo motorneiro de chapa 1.06J).Gravemente ferida, a vitima íoltransportada para o Hospital dasClinicas, depois de passar pela As-slstencia.

NOVIDADES POLÍTICAS

Você pode li-vrar-se do câmbionegro! Organize acooperativa do seubairro.

Praticamente assegurada a indicação do nomedo sr. Mario Tavares à convenção do P. S. D.Anuncia-se no Rio a adesão do sr. Gabriel Monteiro da Silva à candidatura do presidente do parti-do majoritário — O sr. Rodrigues Alves Sobrinho já consultou os seus amigos — O sr. Hugo Borghifoi expor a nova situação ao diretório nacional do P.T.B. — Amanhã, a reunião decisiva da

Com o Movimento Iniciado, noultimo domingo, a favor da «s-colha do sr. Mario Tsvsres pn-ra csndldsto unlco do PSI> àgovernança do Eslsdo, houvoprofundas alterações no pnnora.ma político de S&o Paulo. Umnomo estranho à cxtlnln c mnl-fadada lista pruriu emergiu ntona dos acontecimentos, comosoluçSo capaz do pôr um para-doiro k desagregação reinanteentro os majoritários c garantira unidade do partido oficial.

Segundo informações obtidaspela nossa reportagem, teriamaderido, até ontem í» noite, à can-didatura do presidente do Hancodo Estado, 14 dos 29 membros «IaComissão Executiva do PSD, Is-to é, todos os "gnbricllstns" e ossrs. Romeu Tortlma, Luis Rodol-fo Miranda, Carvalho Sobrinho,César Vergueiro, Cirilo Júnior cVergueiro de Lorcna. Os demaisintegrantes daquele órgão diri*gente do pessedismo continua-vam, na tarde de ontem, em de-moradas consultas. Admitia-se,entretanto, que a adesão do sr.Gastão Vidigal • seus amigos•ra já coisa certa.

Em tais circunstancias, pode-se prever que a Comissão Exe-cutivs, em sua próxima reunião,indicará, por boa maioria, o ar.Mario Tavares. Isto será o epi-logo da funesta experiência inl-ciada em l.o de outubro com aindicação dos chamados "big

four". • • •Segundo informações que nos

foram fornecidas por membrosgraduados da direção pessedista,o dia de ontem bateu, em SãoPaulo, o "record" do numero deconferências políticas realizadaspelos próceres, a partir de 2 dedezembro do ano passado. OsCampos Eliseos e a residência do•r. Vergueiro de Loreha estive-

ram movimcnladiHHimos. (J rondefui lambem a azafama nos escri-tonos dos srs. Silvio do CamposMario TiivarcH • Cirilo Júnior.

Os srs. Benedito Costa Neto «•Gabriel Monteiro dn Silvo, eramesperados ontem & lardc em SâoPaulo. Devido ao mau tempo, to-iliivia, deixaram «le tomar o aviãoque os conduziria. O ministro (InJustiça c o secretario «Ia Presl-dencia da Republica embarcaramontem à noite, no Rio, pelo Cru.zciro do Sul, devendo chegar ho-je a Roosevelt.

Antes ilf embarcar cm Pe-dro II, o sr. Gabriel Monteiroda Silva fez as seguintes decla-rações » reportagem politica:

— "Em beneficio «Ia harmo-nin da família paulista e dos ai-tos interesses de São Paulo, cs-tou alô pelo encerramento daminha própria carreira politica.De melhor modo não poderia cx-primir os meus sentimentos pa-ru com n terro dc minha esposae do meus filhos.

Vejo com imensa satisfação aunião de São Paulo cm torno donome do meu eminente amigo eilustre homem publico, sr. Ma-rio Tavares"....

Num esforço para rasgar ovéu do mistério que vem envol-vendo as manobras realizadaspelos dirigentes da poltiica go-vernista, a nossa reportagem an-dou colhendo, durante o dia deontem, em vários escritórios po-liticos, informações referentes afatos que, colocados na devidaordem, passamos a relatar semcomentários: na ultima Cjonfe-rencia mantida pelo telefone in-ternacional pelos srs. Cirilo Ju-nior (que passava por Lisboa) eVergueiro de Lorena, já se es-tabelecera que a C. E. majorita-ria dqreria, após a chegada doquarto dos "big four", reunir-

se para escolher o nome quc se-ria apresentado k ConvençãoJs àpcssedisls. Isto porque já soverificara quo a coexistência doquatro candidatos, reprcscnlnn-tes de quatro fortfN correntes-do PSD. in arrastando o partidoa uma cisão. A situação era agra-vacla ainda ninis cm virtude daatitude assumida petns amigosdo sr, Gabriel Monteiro da Sil-va.

Chegando no Kio, a bordo do"Sorria Pinto", o sr. Cirilo Ju-nior manteve logo uma longaconferência com o sr. GabrielMonteiro, tendo obtido a desis-tencia deste prncer à sua candl-datura o o seu apoio, emboracondicionado a igual ntitude dos"big four", à candidatura do sr.Mario «Tavares,

Vencida esta primeira fase daluta pela solução da crise pesse-dista, o sr. Cirilo Júnior, ja en-tão intcirrado no grupo MarioTavares-Gabriel Monteiro, con-venceu os srs. César Vergueiro eVergueiro de Lorena, bem comoos liderados desseg dois prure-res, da necessidade da aceitaçãodo nome do presidente do Par-tido.

Superado tambem este obsta-eulo, tudo Indicava que nadamaig se oporia à marcha vitorio-sa da candidatura Mario Tava-res. Entretanto, os srs. GastãoVidigal e Rodrigues Alves So-brinho, que iniciara malgunsdias atrás a resistência à po-lltica do sr. Cirilo Júnior, nãotinham até ontem á tarde desis-tido, embora não mostrassemobstinação.

Ao que se diz, o sr. RodriguesAlves Sobrinho interpreta comodiretamente contr-iria à sua can-didatura, que era a mais forteentre as quatro da lista previa,a atuação do sr. Cirilo, a insis-te, com o apoio do sr. Gastão

Viiligul, cm que n solução do cn.so deveria ser ncerlndn peln pro-pria Comissão Executiva do par-tido e não pnr alguns dos seusmembros em combinações de ga-binete.

A reunião da C. li. já foi mar-rada peln sr. Mario Tavares pn-rn amanhã, às l.*> horas. Sonhe-mos, todavia, que o sr. Ifmlri-gues Alves está disposto a ncei-tnr o destino Imposto .ins "bigfour".

» • •Ontem ii tarde estiveram reu*

uiilos ua Procuradoria Geral doEstado, no escritório dò sr. Ro-drigues Alves Sobrinho, dlver-sus membros tia direção estadualpessedista, inclusive ns srs. Ce-sar Costa, José Alves Palmo, An-tnnio Fellclnno, João Abdala <•Plínio Cavalcanti.

Foram recusadas todas ns In-formações solicitadas pela re-portagehi, salvo a seguinte: osr. Rodrigues Alves fora con-siillado sobre n desistência «Insun candidatura em favor do sr.Mario Tavares, e naturalmenteso sentia nn dever dc ouvir ai-guns amigos...

• •O sr. César Lacerda de Ver-

gueiro, inquirido pela nossa re-portngem, na sede dn PSD, so-bre as possibilidades numéricasda candidatura Mario Tavares,assim se expressou:

— "Nada sei sobre nunieros,nom sei quantos membros da C.E. apoiarão ou deixarão «leapoinr o nome do presidente dopartido. Uma coisa é certa: onumero dos que o apoiam estácrescendo e creio que Já tazmaioria".

.»'•'¦»

Ouvimos, sobre os últimosacontecimentos ligados ii esco.lha do candidato pessedista, li-

MOVIMENTO SINDICALREGRESSOU ONTEM A DELEGAÇÃO DOS CO-

MERCIÁRIOS DE SÃO PAULOO que foi a Instalação da CN.T.C. — Discursos pronunciados — A

diretoria da Confederação dos comerciarios

^Ê&ÊÊmWÊ&M*ÊMMÊÈÈÈÊÊÊIáuskWSk^Êim^m^F^éWn.

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iMPisSjJteJlJWn^gaaa«*iM.fé^gaaaElmsf>?.^&a^^ mmmâ mmmmWkl >:sra*>*s* mmT-uM^

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^UW^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^SÊÍÍÍÍÉfSS^ÊBU^Umm^m^UB^SÍm^M^Si ''^^^^^^St^^^^r^^^J^^mz^^f^3FmymTÊÊuluWu\Xmmm*mmmmmmm^^

CONFEDERAÇÃO DOS COMERCIARIOS. — A mesa que presidiu â Instalaçdo tolene da C.N.T.C., vendo-se oitri. Ângelo Parmfffianl, Caltxto Ribeiro Duarte, presidente; ministro Morvan Dlai di Figueiredo, o tr. presidente daRepublica, o Cardeal D. Jaime Câmara, o presidente da Conf. Nacional do Comercio, sr. Joio Daudt di Oliveira,

i o tr. Euvaldo Lodl; no tegundo .plano, um aspecto da atsiitencla.

Viajando em avião especial, te-

Sessou ontem a Sao Paulo a át-

jaçao dos comerciarios que seencontrava na Capital da Republl-ca. para a posse da ConfederaçãoNacional doa Trabalhadores noComercio, anteontem realizada.

Todos os participantes da cara-vana de comerciarios do Estadode São Paulo manifestaram-se sa*tlsfeitos co ma concretização deum antigo desejo dos empregadosno comercio, que era possuir a dasse a sua entidade máxima, agoraconstituída para melhor orienta,ção na sua luta por melhores sa-larios e condições de vida.

DIRETÓRIO DA C. N. T. C.A diretoria da C. N. T. O. re-

cem-empossada, está assim consti-tuida: presidente, Calixto RibeiroDuarte; 1.9 secretario, Lamartinede Holanda Cavalcanti; 1.° tesou-reiro. Ângelo Parmigianl; 2.° te-sourelro, Luiz Augusto da França;Suplentes, srs. Cid Cabral de Me-lo. Oscar Butarelli e Antenor Va-le de Lima. Conselho Fiscal —Darcy Gross, Álvaro Lopes da Sil-va e René Veiga. Suplentes —Manuel Cândido Rodrigues. Ame-deo Danilo Munhoz e Felipe Mar-çal Weiiíian.ORADORES DA SOLENIDADE

Na solenidade de instalação daC. N. T. C. que contou com apresença do presidente da Repu.blica, discursou inicialmente o sr.Luiz Augusto da França, seguln-do-se com a palavra o representan-te dos comerciarios do Norte aNoroeste, sr. Lamartine de Ho-landa Cavalcanti que se referiu aoSESC e ao IAPC. para dizer «jueno Norte do Brasil nao há vesti-tios da existência do Instituto da

previdência dos comerciarios. oqual precisa ter a sua direção sn.tregue a um empregado no comer-cio que conheça e saiba sentir asgrandes dificuldades da olasse.

Após outros oradores, discursa-ram o sr. Ângelo Parmigianl o opresidente da O. N. T. O, sr. Ca-fixto Duarte, que rendeu nomena-gem a P. E. 0. E, 8. P.. como apioneira daquela Confederação, se-

gulndo.se com a palavra o sr. JoãoDaudt de OUveira.

O ultimo orador da solenidadefoi o ministro Morvan Dias de Fl-guelredo. qua u referiu principal-mente as reivindicações de au-mento de salário para conclamarempregados • empregadores m re-solverem as suas «Uvergenciaa nu-ma atmosfera de harmonia • dsmutua compreensão.

Protesto dos operários daSouza Cruz contra a prisão

de um companheiroEsteve ontem à noile, na re-

dação do JORNAL, DE NOTI-CIAS uma comissão de opera-rios, em greve, das fabricas decigarros Souza Cruz c Castellõesquo veio protestar contra a pri-são ilegal de seu companheiroJacomo Peraccl, o qual se en-contrava ontem pela manhã naesquina da avenida Rangel Pes-tana com Brigadeiro Machado,quando dois inspetores o abor*dnrani, levando-o ao escritórioda Companhia. Depois, num au-to, os mesmos inspetores levaramJacomo para a Delegacia de Or-dem Politica, 0 Sindicato de

classe, apuar dc ter-se movi-mentado durante o dia, nadaconseguiu em favor do compa-nheiro preso.

A PRESIDÊNCIA DOIAPC

Os comerciantes dc tod oo Bra-sil, descontentes com o rumo quevem sendo dado aos negócios doIAPC, reivindicam para si a lndl-cação do presidente daquele Instl-tuto, que desejam seja dirigido porum comerclarlo, • não por comer-dante.

Ainda recentemente, na Instala-ç&o da Confederação Nacional dos

comerciarios, foi feila menção ex-pressa à Inutilidade daquele Instl-luto do previdência, em variasregiões do país. O ministro do Tr.i-balho, antigo comerciado, estariapessoalmente propenso a exercer asua Influencia favoravelmente aspretensões dos empregados no co-mercio e, mais, & Indicação do umnome de São Paulo para aquelealto cargo.

Não será restringidoo direito de greveRIO, 20 (Asapress) — Um mem-

bro da Comissão Elaboràdòrn dafutura lei de regulamento do di-reito de greve declarou à reporta-gem que não haverá restrições aesse direito na lei que está sendoelaborada.

Para hoje, a decisãodos comerciarios

cariocasRIO, 20 (Atsapress) — Realizou-se

ontem a entrega da respostn pa-tronai aos comerciarios, sobre oaumento de salários, devendo ama-nhft se realizar a assembléia geraldo Sindicato dos Comerciarios pnraapreciar a resposta.

O sr. Rossini Pacheco, dirigentedesse sindicato, falando a um jor-nal, declarou que há uma forteinfiltração extremista no sindicatoque quer levar o caso as ultim-isconseqüências, porém, ao mesmotempo, grupos de comerciarios per-correm as redações dos jornaisçprotestando contra a direção dosindicato, quc quer fazer os comer-clarios aprovar a proposta dos Pa-trões de qualquer maneira-

Maior limite paraempréstimos nos

Institutos eCaixas

RIO, ?0 (Asapress) — O presl-dente da República baixou decretoelevando os limites máximos deempréstimos das caixas de pensõese aposentadorias para 8 e 4 milcruzeiros,. de ac6rdo.com o artigotj.' e parágrafo l.° do mesmo ar-tlgo, do decreto lei 21.763.

Assembléia dos grá-f icos. dia 27

Os trabalhadores gráficos de SãoPaulo realizarão no próximo dia27, no salão das "Classes Laborio-sas", uma assembléia geral extra-ordinária, para decidir sobre o au-mento dns mensalidades do Sind!-cato e estudo da situação daquelestrabalhadores em face do descansosemanal remunerado.

S.T.I. ConstruçãoCivü

Departamento Esportivo — Kn-contra-se cm granda atividade oDepartamento Esportivo do SindI-cato dos T. na Ind. da ConstruçãoCivil, que tomou a seu cargo pro-mover a Festa de Natal dos asso-ciados e suas famílias, na sedesocial. Para essa festa já esláosendo distribuídos, a rua da Gloria,814. os respectivos convites.

Pagamento de fun-cionários e extra-

numeráriosA Delegacia -Fiscal em S. Pau-

lo efetuará hoje o pagamento defuncionários e ex'.Tanumerariosde Delegacia Regional do Impostode Rendas. (Livro folhas 12.12Aa 81).

deres dc diversos partido», londotodos ele*, uma vez que nsdaainda foi decidido oficialmente,se recusado a endossar com osseus nomes as declarações quanos fizeram, t* que não forammini» lison.***)lraR, o tom geraldessas declarações podo *cr mo.tlolhdo por eslo, dc um <I<»s nos*Htis ent revistados:

— "Uma cscolhn ótima patamis, pois vem fortalecemos,,,• *

Enlre «s elementos que cons-lltulrãn a chapa tle candidatosdn Partido Social Democráticoíi Assembléia Legislativa lista*(lual, figura, secundo apuramos,o sr. Iloniirin de Sylos, velhoprofissional do Jornalismo «? ele-menti» destacado nn* meio* pes-•(«¦distas.

O sr, Honorio de Sylos, quedirige atualmente n Dcpartámentu Estadual de Imprensa, é tam-bem um dns principais chefespolíticos (lii zona de Casa llran-ca, Já exerceu o carga dc presl-dente da A.P.I. e. cm 1915Í foio organizador do Museu "Kucli-des da Cunha"; de São José (loliii. Partiu, • •

Seguiu ontem para o llm, on-du fui expor ã direção nacional«Io l'TI! a nova .situação criadaem São Paulo com o lançiimen-to da candidatura do sr. MarioTavares, u deputado Hugii llor-ghi, presidente da secção paulis-ta do Partido Trabalhista Drasí-leirii.

PEQUENASNOTAI DEPOLÍTICA

rtONruiiKXCIAItAJI ontem com*" o sr. Macedo Sourcs us t,rs. (c-sur Vergueiro o ltodriRuc.s AlvesSobrinho. Soubemos itm- vários di-rlgcntus reiuililicanus se avistaramtambem com o interventor,

Q Órgão dus trabalhistas do >.inl'uulü uulilkou ontem, em"lai-sluille" outra meireagem do

senador Oetulio Vargas aus tra-uailiadòrcs paulistas, na qual ocliefu político de S. Ilorja prometeparticipar da Convenção do 1'TH,a ser instalada no dia :'() du cor-rente inch, insta Capital.

•jrU.viltK.U .Minas receberá a visita do sr, Gctullu, qut' para

tanlo recebeu um convite nsslnadpelo sr. Ilarlr 1'erdra Lima, clieic"qücremlsta" do vizinho Estadocentral.

a 1io iío i

J|HITOIt UKLXitAO e Atevciio

Lima kão o» nomes quc pus*,.-velmente figurarão na chapa dnl'I).\ carioca como candidatos àterceira senatorla « respectiva su-plcncia.

fjADA partido paulista deverá** concorrer às eleições de I!) doJaiu-im com um numero máximodc !*7 candidato tf» pois os cargosem disputa «So os seguintes: 1governador; i senadores federais;Z suplantes dos senadores; 5 dc-putados federais; :¦ suplentes dosdeputados federais; "."> deputadosestaduais, o I>Tll deverá aindaapresentar um candidato a suplen-to do senador Marcondes Filhou

fJMA elclcíio original: bastaráouo o candidato a suplente do

senador Marcondes obtenha umúnico voto cm todo o listado paraque possa ser considerado eleito,pois o fclli candidato não puderater competidores. A sua indicaçãopclu pnrtldu c o seu próprio votocm I!» de janeiro decidirão o caso,

TQIVI I.dA-SK cm certos meiospolíticos que a sra. Conceição

.Saiitaniarla figurará entro os tetocandidatos da chapa do l'SI> 4 dc-pufacão federal, dando uma novnoportunidade a «|ne n ralado Tl-radente* abrigue imia represen-tante feminina.

possível o rompimentodos valadaristas com o

P. S. D.RIO, 20 (Asapress) — Setores po-

liticos ligados a Minas Gerais insi-nuavr.ni ontem a possibilidade de umrompimento da ala valadarlsta como PSD de Minas, devido ao fato dé,na composição do novo secretariadodo Estado, essa corrente interna doPSD mineiro niio ter sido contem-piada com nenhum cargo. Encon-tram-se nesta capital, tendo eonfe--rendado com o sr. Benedito Vala»dares a respeito, os srs. Jair Negritode Lima e Lucas Lopes.

A FAVOR DA COALIZÃO OSSRS. AGOSTINHO MONTEIRO

E FERNANDES TAVORARIO, 20 (Asapress) — Informa-se

que os srs. Agostinho Monteiro f»Fernandes Tavora, os dois membrosda ComissSo Executiva d» UDN, queso encontram ausentes do Rio, de-clararam, por telegrama, apoiar *>linha politica seguido pelo sr. Ota-vio Mangabeira.

Assim, somente o sr. Lima Cavai-eanti é que permanece contrario •qualquer entendimento eom o Oo-verno.

O OUE SE PENSA NO MOSOBRE A ESCOLHA DO SR.

MARIO TAVARESRIO. 20 (Asapress) — Segundo os

círculos políticos, a> manobra polltl-ca de quo resultará n apresentaçãodo nome do sr. Mario Tavares aogoverno de São Paulo parece de au-toria do deputado Cirilo Júnior. Tra-ta-so de unia operação politica mui-to hábil, que rcune os quatro inte-grantes da lista do PSD e quc nbrea possibilidade de uma decisão una-nime do partido cm torno do seupresidente.CONCLUÍDOS OS ENTENDI-

MENTOS DODSWORTII-ARTUR BERNARDES

RIO. 20 (Asapress) — Termina-ram ontem os entendimentos de quen facção Henrique Dodsworth ri-nha mantendo com o P.R. Realizou-se ontem mesmo uma assembléia domembros dessa corrente politica, quedecidiu lncorporar-sc ao partido pre-sidido pelo sr. Arthur Bemardes. Osr. Henrique Dodsworth e seus ami-go?. apesar ds se retirarem do P.SJ3.continuarão a apoiar o governo dogeneral Dutra.

Page 4: Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca Nacional - …memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00183.pdf · 2012. 5. 9. · JOBNAL DE NOTICIAS ANO 1 SAO PAUI.O — Quin.flfc.i-a,

Deutsche Nachrichten | SUPLEMENTO

iJprnal de NoticiasANOI São Paulo, 21. November 1946 NUM. 15

Alltaegliche WirtschaftsproblemeDio moUton aSohaufeniUr dir ii.iupis.adt seigen eln Plnkat,

das ülo VersIclicruiiB entliitlt, dass dio OescliatUlnhaber nichtmif dom "ícliwnrxen Markto" clnkaufcn und verkaufen und dass•te nur clirenhafle aewlnne erzlolen. Mlt dleser Kundgebuni* solllum Aiudruclc gebracht werden, das» dle nnuebotenen Waren tuPrcluen verkauft werden, dle dem Verkiiufemur sovlcl Vord.enr.tor*mogllchen. dtvss er aus der Dlfícrenz zwlachm dem Kosten- unadem VerkaufspreUo cben einen Uebcrschuss erzlclt, der ais normalund hondelsübllch annuehen Ist. Der Zweck dleaer Demonstra*tlon ist offenbar, den Auswlrkungen des kürzllch »on ttodeml-•chen Krelsen propaglerten ••K&ufer.tre.tta" ent«egeniuwlrken.Dleser Kituferstrelk — greve branca — wurde angeregt, well man•Ich davon elne Senkung der Prelse erwartctc.

Elne kurzc Uebcrlegung genügt. um folgendes íestzustellen:Von gani* wenlgen Ausnahtnon abgeschen, gcht dle normale Be-darf.sdcckung Innerhalb der ln elncm sozlalen Ocmelnwesen ver-elnlpten Blirgcr derart vor slch. doas zuerst das anlmallscho Be*dürínls nach Nahrung befrlcdlRt werden muss; dann íolgen dleAu^a-cii íür Wohnung, dann für Bekleldung, dann für Trans-port dann íür sanltttre und kulturcllo Bedürínisse und schllcss-Hch

'für das. was man lm weltcstcn Slnne ais "Liucus" bczclchnen

kann.Eln "Káuferstrelk" wird slch also nur In Bczuí- auf Ver-

brauchs-íütcr nuswirken kõnnen. dle nicht Gcgci.stiindc.des drln-genden tagllchcn Bedarfs slnd. Zum Wescn eines solchen Strel-kes gohõrt 1.) der Wille, Geldmlttel nicht zum Ankauí "überílüs-

slgcr", d. h. nicht drlngcnd benõtlster Güter (Waren oder Lc'.-stungen) zu verwendcn, sondem dleselben zurückzuhaltcn und2) dos Vorhandenscln von Geldmltteln, dle zu diesem Vor;atzczurücUgehalten werden sollen. TaUSchlich aber liegen die Ver-hiiltni-se heuto so. dass mhidestens 05**<f der Bevolkerung hierzu-lande kaum die MHtel aufbringt, um dlo Bcdaifsdeckung an Nah-rung und Wohnung aufzubrlngen. wobel dle gedrosselten Mict-zlnse blsher Immer noch kleine Elnkommcnstelle frelgaben, dleíür die Dcckung von Transportspesen und antlerer dringender Be-dürfnlsse verwendet werden kor.ntcn.

.Von einem Káuferstrelk konnte also bei 9S*S der Bevolkerungschon deshalb kelne Rede sein, weil kelne Geldmlttel vorhandenslnd, dle zurückgchnlten werden kõnnen. Das Mlssverhaltnls zwl-schen Einkommen und notwendigen Bedarf, das bel dem Gross-tell der Bevolkerung Braslliens immer vorhanden war und sichin der kümmerlichen Lebenshalttmg der bre.ten Massen aus-wirkte, hat sich in den letzten Jahren besonders verscharft. Dasshlerzuiande der Proletarler sich unzureichend erniihrt, in Elends-quartieren wohnt und schlecht gekleidet geht, ist immer nur we-nigen auígefallen. Die Bcglelterscheinungen dieser Miserc, Tu-berkulose, riesiger Prozentsatz an Klndersterblichkeit, notgedrun-gener Analphabetismus und Verwahrlosung der Jugend wurdenvon den ífthrenden Gesellschaftsschichten scheinbar stets aisgottgewollte Verhãltiaissc angesehcn. Jetzt haben slch die Ver-hâlthisse schon so zugèspitzt, dass es auch schon dem Mlttel-staride an den Kragcn geht. Die Gehalter wurden auígebessert,wer vor dem Krlege 1.000 Mureis im Monat verdlente, crhalt heute2.000 oder 2.500 Cruzeiros

"und kann sich damlt wenlger kaufen,ais vorher.

Zuerst werden die Ausgaben für Kleidur.g verringert. DleFamilie trãgt dle alten Sachen auf und tausend Künsie werdenangewendet, um alte Kleider "wie neu" ausselien zu lassen. Diekulturellen Bedürfnisse werden zurückgestellt. Bücher und Bil-der werden nicht mehr gekauft. Der Vater verzichte», auf se.uGlas Bier und raucht elne billigere Zigareltenmarkn. Die Kinderwerden vorzeitig aus der Schule genommen und müssen mitver-dlenen. Langsam, kaum in den Anfàngen merklich, aber unauf-halbam, sinkt das kulturelle Nivca.u einer ganzen Gesellschafts-klasse. Von einer allgemeinen sozialen Aufwàrtskurve, einer Ver-bürgerlichung des Proletariats, ist schen lángst keine Rede mehr;im Gegenteil, das Bürgertum beglnnt sich zu proletarlsieren; dieKurve ist lang: sie geht vom nicht gekauften Buch über mangel-hafte Kõrperpflege zum schmutzigen Hemdkragen. Der Aspektist nicht erfreulich und es ist nicht erfreulich, über diese Dingezu reden und zu schreiben. Es muss aber darüber geredet und ge-schrleben werden, ehe es zu spiit Ist. Es ist noch nicht zu spiit.Es nützt nichts, a.us noch so idealen Motiven Kâuferstreiks zupropagieren, wenn keine Kâufer für die Dinge da sind, die an-geblich nicht gekauft werden sollen. Im Gegenteil, man müssteversuchen, Verhãltnisse zu schaffen, die es den Leuten ermõg-lichen, angeblich überflüssige Dinge zu kaufen, was sie nur danntun kõnnen, wenn ihnen nach Deckung des Bedarfs für das Not-wendigste noch etwas übrlg bleibt. Da das Notwendigste aber dieLebensmlttel sind, wird das Hauptaugenmerk darauf zu richtensein, elne Verbilligung derselben herbeizuführen. Dies aber istnur durch Intensivierung der landwirtschaftlichen Produktion,durch Verbesserung und Verbilligung des Transportes und durchschãrfste Kontrolle des Zwischenhandels mõglich. Slcher konntees auch nicht schaden, wer.u von berufener Seite in die "ehreri-haften Gewinne" des Handels von Industrieprodukten hineinge-leuchtet würde. Das wesentllche aber bleibt immer die Hebungder Kaufkraft des Konsumenten, nicht durch die lnflationlstischi*Methode von Lohnsteigerungen (mit darauffolgenden Preissteige-rungen der Industrieprodukte) sondem durch Verbilligung derGüter des notwendigen Bedarfs. P. H.

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und

?,ur Freigabe derAchs envermoegen

Zur Frage dor Freigabe derVermõgòn der Angehõrigen derchemaligen Aclisenmiichte. iias-.:;rte sich der Prásidcnt des In-.itutes für Wlrtschaftliche Forfchungen von ") Paulo. HerrJosé da Costa Bouclnhas in ei-ner Pressevcrcreteni abgegebe-nen Erklarunr:, dass elne solcheFreigabe im Hlnblick auf dieBeendigung des Krieges eineMascnahme der Gercchtigkeitwàre. "Wir müssen anerk3n-nen". führte der genannteHorr aus. :'.a;s die Massregein,d e gegen Biirger getroffen wur-den. deren Eeitrag zu unsererwlrtschaftllchén Entwickiur.günbestréltbar ist, vieles übor-schrlttèn haben, was ais ver-nünftig angesehen werdenkonnte und daher Stõrunsenverursachten, dle uns selbsttrafen." "Man hat, so erklãrteer. "keinen Ur.ter-chicd zwi-schen guten und schlechtenElemehten cemacht. Nicht ein-mal in den Verelnigten Staaten,die am schwersíen die Kricgs-lasten zu tragen hatten, gingman mit salcher Peinlichkeitvor. Im Gegenteil, man garan-tlerte dort den Deutschen, Ita-lienern und Japanern den Er-trag ihrer Arbeit, soícme siedie Gesetze und die Souverani-tat des Landes respektierten..."

Herr Joss da Costa Bouci-nha* verwies noch auf die Not-wendigkeit, die Gesetze. die sichgegen die Angehõrigen der ehe-maligen "Achse" richten, ehe-stens aufzuheben und dies imHinblick auf die NotwendigkeitBrasiliens, die Einwanderung zuintensivieren. K3 genüge kelnes-wegs, aus der Arbeit des Aus-lánders Nutzen zu ziehen, son-dern man müsse ihm die Si-cherhéit geben, dass er dieFrüchte seiner Arbeit in Zu-kunft geniessen kônne.

NachmchrPapiergeid

Obwohl die Bundesregierungversprochen hat, die Ausgabeneuen Papiergeldes zu vermei-den, steigt der Paplergeldum-lauf immer weiter an. Nach derDarstellung der Amortisations-kasse betrug dieser im Septem-ber Cr$ 19.741.664.213,00. ImOktober stieg er um Cr$183.855.152,00 und erreichtedamlt den Betrag von Cr$19.925.519.365.00.

GemueseverscrgungWáhrend die Industrie wãh-

rend und nach dem Kriege IhrePreise ungestraft und nach Be-lieben erhõhen durfte, wurdendie Prelse für die wirtschaftli-chen Produkte festgesetzt. Dasführte zu einer weitereri Oeff-nung der sog. Prelsschere, d. h.de- unterschiedllchen Entwlck-lung der Preise für landwlrt-r.chaftliche und industrielle Er-zeugnlsse. Kein Wunder, dasssic*'. die Lage der Landwlrt-rchaft Immer mehr verschlech-tert, vor aliem dle Lage desklelnen Landwirts. Das paulista-ner Ackerbausckretar?a.t su°hldiesem kleihrà Landwlrt nun-"i"'" -m helfen. indéni es ihmneue Wege und Methoden rn-Hóhòlip.r Wirtschaft zeigt. InÁgua Branca hat dieses Sekre-lariat einen riesigen Gartenmit 40 Alqueiren aneielegt, derais Schule für die klelnenIrndwirte gedacht ist; dennein Grund für die Verteuerungdes Gemüses ist neben demZwischenhandel zweifelsohnea.uch die Anwendung veralter-ter Methoden durch dle Gemü-segãíther, die z. B. statt derchemischen Düngüiig immernoch Kompost verwenden. DieGemüseanbaustation des Acker-bausekretariat;, dle alleine fastdie ganze Stadt mit Gemüseversorgen konnte, wlrd glelch-zeitig eine Schule für die Ge-müsebauern werden und einePreisregullerungsstelle.

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Brief aus HamburgIlamburg Ist biit.iiiiiiu.it eUie von den deuU«tien Stadlen, dle

unter den *Qombnrdlorungen nm verlieerendsten gelttten hnben.Uebcr das heutlge Leben In dleser elnst blOhendei) OrossUidt ent*nchmen wlr aus einem Drlef, den dle "Delroiter Abmdpost" uu*gekünit veroffentllchte, folgende bedrOckendt EUuelhelten:

> ute haben wlr alie daa Uchen verlemt, vwbUsen, opt*tlilsch, ohne Hoffnung verlebm wlr unsere Tage .... wlr lebenheute alie ln einem grouen Oefftngnls, hungem, frleren. «ind ohn»Hoffnung. Und Jetzt tubon wlr wleder Angst vor dem kommen*den Wlnter, der grauslg werden wlrd ... Wie ali dlewn Ztutkn*den rabfieholfen werden Mil, dai» hKngt von unwren Beslegern ab,nicht von uns. Und das ist cj Ja cben: kOnnten wlr uns nlleln hei*fen bzw. überllesse man uns selbst, dann war* vicies schon an*ders ... Man kann einen W.nter frlercn, man kann 1 Jahr hun*gern, aber lrgondwo Ist eine Qrenze und dlo Ist Jetzt da .... dle-Jenlgcn, dle bisher an dle. guto Abslcht der Slcj-ermUchte glaubten,dlo müssen natürllch Jotst Ins andere Lagcr übcrschwcnkcn. DenErfolg hclmst der Russo eln ... Solchcrart slnd unsere nolltischcnGrdanken, aber sonst wlll nlcmand etwas von Polltlk wlsscn. Di»mclstcn sagen: nio wleder was mlt Politlk zu tun haben und don-ken: wenn irum uns zu Demokratcntrzlchcu wlll, Ist denn dies,was wlr Jetzt crleben. wirkllch der rlclitlge Weg? von Polltlkwollen wlr nichts wlsscn, von Parteien noch wenlger. WenlgerPartolcu, mehr Brot Ist d!c Dcvlse .... Man kann heuto ohnoUcb?rtrelbung sngen: In der Mehrzahl íühlen wlr uns heuto mehrdenn Je aU Dcut-che. Lclder wlrd das cft verweclisclt mlt demBcRrlff "Nazis". Ncnnt man dle Dinge belm rechten Namcn, sohõrt man hln und wleder — allordh.gs immer wenlger — dle Ent-gegnung. man wiirc eln "Nazi", wáhrend man In Wahrhelt nurdoutsch empfunden hat. ... Ich pcrsonllch habe Jedenfalls dasOefühl, da-às wlr heute gcschlo.Tser.er dtnn Jc dcnken. Und dasware nichts ais natürllch, denn wlr schwlmmcn alie ln einemBoot ..., das lclder stcuerlos Ist. Wir sind alie ar.n geworden,obgleich wir vlel Gcld haben. Dle Kosten dor Lebenshaltung slndan slch gerlng (was man auf seine Lebonsmlttelkarte kaufenkann, macht monatllch etwa bis 9 Relchsmark aus...), aher wennman darauf angewiesen Ist, ist man blnnen kurzem vcrhungert,buchstilbllch. AIsd bleibt nur der Weg zum "schwarzcn Markt"oder zum Baucm ..... Irgendwolche Anschaffungen kann manschen selt Jahren nicht machen, belsplelwelse kann manweder Schuhe noch Kleidung sowie andere Tcxtillen kaufen. ImKriege nicht, weil alie Fabriken íür den Krieg arbelten mussten,Jetzt nicht, weil die Industrie aus viclen Gründen, lnsbesondereo.us Kohkn- und Rohstoffknappheit nicht arbeltet Auch íürGenussmlttel kann man keln Gcld mehr ausgeben ... Schuhzeugund Kleidung, das fehlt fast võllig "Jederman "sparte" und"spart" deshalb viel Geld. "Eines Tages aber wlrd die Oeldent-wertung kommen Wehe dem, der dann kelne geregelte Ar-belt, kein festes Einkommen hat "" — Der Kumpel im Bergbau kann nicht mehr schaffen, weller hungrig ist ... Kohlen werden weit wenlger gefõrdert wie."inst — Viele Industriei, kõnnen nicht in Cang gesetzt wer-den, v/cil keine Kohlonzutcilungen erfolgen kõnnen. Das heisst:so liesst man ... Tatsaché ist, dass trotzdem viole Mllllonen Ton-nen Kohle ais Reparatiorísleistungen ins Ausland gehen ... Ausdiesem Grunde war es nlpht mõglich, der Zivilbevolkerung wãh-rend des Winters 1945—46 Kohlen usw. für den Brennbedarf imHausstand zu geben. Erfolg: wir froren gottsjãmmerllch. ZuHause war es kalt, im Büro und in der Wertatatt ebenfalls. Ka.umhatte die Hausfrau genügend Brehnstoff zur Zubereitung derMahlzeiten, denn Gas und Elektrlzltât sind ebenfalls ganz scharfkcntingentiert und reichen selbstverstàndüch nicht hln undnicht her. Uns selbst passierte es, ... das uns das Gas entzogenwurde, well wir zu viel verbraucht hatten. 14 Tage ohne Gasund zu Hause sechs kleine Kinder, man mache sich eln BildlUnd das passierte zahllosen Familien, vorwiegend natürlich kin-derreichen Haushalten. Kõnnen Sie sich einen Begriff machen,wlè dem arbeitenden Mann zumute ist, wenn er abends nacbHause kommt, sein frugales Abendessen einnehmen und dann ...auch noch frieren soll? ... Unsere Hamburger Parks sehen ent-setzlich.aus...

Die grõsste Wohnungsnot herrscht wohl üi der britischenZone... "Es Ist in diesen Tagen gerado 3 Jahre her, ais Hamburgin Trümmer sank. 60.000 Menschen kamen im Phosphorkrieg um.Niemand spricht mehr von ihnen... Hamburg hatte vor demKriege 1,6 Mllllonen Einw,ohr,er, nach der Ka.tastrophe 1943 nochetwa 900.000 und jetzt, 11^4 Jahr nach der Kapitulation, Sie wer-den es nicht gfau"tíèn"^,4^Éloííen. Wo die Leute alie wohnen,fragen Sie: einige tausend in ... Luftschutzbunkern ... aber ira-gen Sie nicht unter welchen Umstiinden in jeder Wohnungwohnen mindestens nochmal soviel Leute wie sonst, in vielendrelmal soviel. In meinem Hause wohnten bis Krlegsende 5 Per-sonen, jetzt 13 Die Auswlrkungen der katastrophalen Woh-nungsnot slnd unabsehbar. Der ohnedies kõrperlich herunterge-kommene, unterernahrte.-JMjensch wird seelisch derart zermürbt,dass er nur noch apathiscfr weíterlebt. Und wir waren elnmal elnhochstehendes Kulturvolkíiil

... Keln Hoffnungspunkt, nichts positives ist zu erblicken.Jeder jagt táglich nach Nahrung, nach Kleidung, nach Wohnung.Dle Verkehrsmittel sind überfüllt, wollen Sie reisen, dann müssenSie unter Umstanden mlt Güterwagen vorüeb nehmen und wennSie etwa In andere Zonen wollen , dann müssen Sie die Ein-reisegenehmlgung haben und ausserdem elne englische Ausreise-erlaubnis Eine Relse nach München beispielswelse dauert un-ter glückllchen Umstanden zwel Tage, früher 14 Stunden—"

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DemohratltlerungDer bayrlsche Unterrichts*

mlnlster hat auf Ersuchcn doramerlkr.nlschen Mllltilrrcglc*rung 33 Professoren der Mttn*choner Unlversltilt Ihre* Amtesonthobon. Drti Hochrchulleh*rem fehlte nach amerikanl-Bchsm Urtcll dle polltlschcnund morallschen Elgcnechafton,dlo für dlo DemokratlslerungDoutschlands notwcndlg sind.

Auch ln der brltlschen Zcnoglngon aus dcnsclbcn Gründenlm verfloseenen Monat wleder-um 10.603 Personen ihrer Stcl-le vcrlustlg. Dle /nzahl derjo-nlgen, die blsher wogon frühe-rer natlonalsozlallstl:chcr Be*tütlgung Ihrcs Portens cntho-l.on wurden, betrSgt ln der brl-tlschen Zone nunmehr 177.229.

FertenhursIn Marburg fand ein inter-

natlorialer Forlenku::vj selnenAbschluss, dessen Zlelsetzungcine Umíormung dc: weltan*scliaullchen BUdes seiner Zu*hõrer, deutscher Studenten,sein solKe. In Vorlesungen undfrelen DJskusslonen wurde demStudenten durch englische,amerlkanische, íranzõslsche,hollàndlsche und SchwelzerProfessoren eln Blld vom Stan*de der auslandischen Wlssen*schaft gegcben und Ihm dleMõglichkelt aufgezeigt, gelstlgeVerstàndigung und frledlichenAustausch der Gedankengüteranzubahnen. InteressierendeThemen waren vor ai lem: Bil-dungsideale de.s Hümanlsmus,England und die deutsche Fra«ge (mit lebhafter Dhkusslon),Planung u: •' .'.ele Wirtschaft,Macht und Moral. Das gesell*schaftliche Leben wurde eben-falls gepflegt und sah ln har-monischer Kameradschaft dieauslandischen Herren mlt dendeutschen Studenten zusam-men.

Der Student vonheute

Die alte Studentenromantlk,besungen ln zahllosen Kom-merslledern, ist nl-ht erst lndiesem Kriege untergeganiren.Schon nach dem ersten Welt-kriege war der deutsche Stu-dent der Werkstudent, der mltklelnem Monatswechsel frohwar, ln den Semesterferien sei-ne Studlengelder ln lrgendelnemBerufe zu verdlenen. Studentenwaren Bauarbeíter. arbelteten lnGasthãusern, ln Fa.brlken, wa-ren Musiker und v.irbummeltenbestimmt keln elnziges Seme-ster. Wie sieht nun das Stu-dentenleben ln der Nachkriegs-zeit 1946 aus? Eln gânzllch an-ders gearteter Typ tritt uns ent-gegen. Sein Durchschnlttsalter

. hetrãgt 25 Jahre, wãhrend frti-her der junge Ablturient mlt 20Jahren zur Universitàt glng.Dazu slnd nach Feststellungender Gõttinger Unlversltat 17,5%ihrer Studenten verhelratet,Manner also, die neben den An-íorderungen des Studiums dleschweren Sorgen des tãgllchenLebens um Nahrung und Klel-dung der Familie zu meisternhaben. Interessant ist die Fest-legung der Altersgrenzen gele-gentllch des ersten Studenten-tB,ges in der britischen-Zone.V/er das 32. Lebens jahr vollen-

,det hat und noch nicht mit demStudium begann, gilt ais zu alt.

'Die untere Altersgrenze ist dass21. Lebenslahr. Ausnahmenwerden bei Krlegsverletzten ge-macht. In besonders zerstortenUnlversltãtsstádten, wie z. B.in MünstT, das dem Studentenkeine Unterkunftsmõglichkeltbl"íten kann, lõst die sogenannte"Fernbetreuung" dle Schwie-rigkelt. Die Studenten kommenallè zwei Wochen zur Stadt zud i Pflichtvorlesungen undr<zen, mit Auft*aben versehen,deren Erarbeitung für dienâchsten 14 Tage genügendStoff gibt, nach 3 Tagen wiederauf das umllegende land ab.Die notwendigen Uebetnach-tungsrãume hat die Unlversltatfür sie in e'nem ehemaligenI.uftschutzbunker geschaffen,der elgens zu diesem Zweckekãuflich erworben wurde. Die6 Universitaten in der brltl-sihen Zone haben folriendeMatrikulatlnnszahlen: Koeln235a, Klel 2575, Muenster 2700,Bonn 3145. Hombug 3400, Goet-tingsn t""1

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die Halle einst besass, slnd nur3.000 vollkommen zerstõrt undweitere 12.000 beschãdigt wor-t*?n. Dle ra.stlose Wlederauíbau-totlí'-elt hat bereits mehr aisdie Hálfte hiervon wieder be-wohnbar gemacht. Strom- undGásversorguni sind in Ord-nung, und fünf von den zer-stõrten acht Saalebrückenkonnten wleder für den Ver-knhr frelgegeben werden. AnRãumungs- und Auíbauarbeitenbetelligen sich alie stãdtischenund prlvaten Betrlebe einmütlgmlt Je vier freiwiUlgen Arbelts-stunden ln der Woche.

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Hunger undDcmokratlo

"Man kann hungonade .Men*schen nleht für dle Deiitolir&tleaüwlnnen". so oder ühnllcl. er*klürto der nordamer.kanlscheRcUungaTverlegor Prank u.oon.nett. In DeuUchland gehe oiJeUt darum, ob das Interessoan dor Demokrntle lebendlgblelbe, wenn der Kommunlsmusdlo Abwendung der Hungcrs-not Bewlihrlolsten kônne. Wennes nicht gclílnge, doa deutschoProblem <u losen und dle deut*¦che Elnhelt wloderhenueUl*len, kOnne Deutschland slchnleht selbst emlhren und derKommunlsmui gani EuropafiberwllUgen. Wáhrend man•Ich ln Amerlka nur um dleLttaung innerer Fragen küm-mere. werde dle Weltlage lm*mer gespannter.

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EpMzttticn-WlnícrDlo Bcfütchtung, dass lm

kommenden Wlnter Epldemlenausbrechen werden, hat dlobrltlscht*.i Besatzungsbehò"rdenveranla.sst, einen Plan auszuar-bcltcn, um alie HamburgerPrlvat- und Mlctsautos zu be-schlagnahmen, dle dann Ver-wendung ais Ambulanzen fln-den sollen. Dle Durchführungder Vorbereltungíiarbelten llegtIn den Handen dor deutschenSanltâtsbehõrden, die dle Bil-dung von sogenannten bewegll-chtti Gruppen von Aerzten undHelfern organlsleren sollen, dlelhrerselts von tausend spezlellíür diesen Plan ausgebildetenKrtuikenschwestcrn unterstütztwerden.

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v.i. nun London gemoHIetwltd, i. ü.i. li?- • umn e$ dortlali V...I.I ,r|l'-i:.l!-'!l, ll.' i (KgVerhandlungon über dle Fria*dei)Hbedlnguiu:en mlt i» w .¦!».Jond In Um- ,.-| fitattfindenwerden. Dort also sollen vundon Vertretern der vier Oro***•nitchto dle Orundlagen für denl^lcden mlt Deutschland i»-»t*eelcgt und damlt do» deutichefiablcksal entschJcdcn werden.

¥on den Baaern ,,jL, HDer elnst vlel tu Itstndo

Spruch "Stadt und Und, Han4ln Hand" sieht ln dor praktl.«hen Wlrkllehkelt nleht et)rrfis, dass man dem Baiiéhi*atando anerkennend dle HanddrOcken kannl VeberaU lndeutschen Landen wlrd üherden Mangel an Ehrllchkelt gc«klagt, der dem Banem vorge*worfon wlrd, well er nicht dar;an dcnkt, dio glolchmils.lsoVertellung der Ernto durch dloErfüllung der vo^Koschriebe•lcn,Lleformcngen nn Nahrungsmlt-itoln zu untorstützcn. Dlo KrLio,In der LebonsmittclversorgungIst durch diesen Mangel anEhrllchkelt und den Schwarz-vcrkauf der Erntcprodukto her-vorgerufen worden. so heisst csim Bcrlcht der brltlschen Mlll*tárrcglerung. Mag auch derSatz ln einem anklagendenBrlcfo aus Deutschland über*trlcbcn erschelncn, wonach dieBauern bald Ihre Kuhsialle mltTepplchcn auslegen kõnnen, sohaben doch Untersuchungpnauf Tausenden von deutschenBauemhofen das Ergebnls er-bracht, da.ss oft nur der zehn-to Teil der abzullefemdenQuote wirkllch geliefert wurdeund die Falle hõchst seiten wa-ren, dass wenigstens dle Hálitoerreicht wurde. Dagegen gln-gen viele Hamsterer aus derStadt, die mlt vollen Brlefta-schen und Kofíern voll Tausch-objekten winken konnten,schwer beladen vondannen.

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WfíihnachtsfeierDies i^t der Inhait des ersten

Aktes des Tanzmarchens "A-schenputtel", das ln der Olin-íisdhul» aur Aufführung ge-langt:

Es \v-- pinmal eln klelnesllebes Müdchtn, dem war .^elneMutter Fcstorben. Der Vaterwar wohl gut zu ihm, aber dleStlefmutter und die beiden bõ-sen Schwestern teten ihm ai-ks ersinnllche Herzeleld an.Abends, wenn es íich mude ge-rrnsitet hatte, kam es in keinRett. sondem musste sich na-ben den Herd in die Asehe le-pen. Und wie cs darum immerstaublg und schmutzig aussah,nannten sie es Aschenputtel.

Alie Tage glng A=chenputtelzu seiner Mutter Grab undweinte und betete. Der Kõni»veranstaltete en grosses Fest,damit sein Sohn sich eineBraut aussuchen mõchte. Alieschõnen Jun^frauen lm Lar.dewurden eingeladen. Aschsnnut-tel wâre auch gem zum Tanzmltgegangen: aber die Stlef-mutter sorach: "Nein, .Aschen-puttel, du hast keine Kleiderund kannst.auch nicht tanzen,du wlrst nur ausgelacht, undwlr müssen uns deiner schã-men." Darauf kehrtc sie Ihmden Rücken zu und elite mltIhren beiden Tõchte:n fort.

Ais nun niemand mehr da-heim war. ensch'enen mlt ei*nem Male zwel Sternlein, undelne schõne grosse Frru tratzuihm mit einem prãchtigen undglãnzenden Kleld und mlt Pan-toffeln, die waren ganz gol-den, und sprach zu Ihm: "Lie-bes Klnd. Ich bln dle gute Fee,deiie Mutter schlckt mlch."Da dankte Aschenputtel derguten Pee und ente hloaus auísFest zum Tanz.

Carc-PaheteZahlrelchen Anfragen undBltten aus dem Leserkrelso

kommen wir entgegen, wennwlr ln der folgenden Ueber-sieht über die Organlsation unddle Lagerhàuser der Care-Orga-nlsatlon berichten.

Der Name Care ist eine Ab-kurzung und bedeutet Coopera-tive for American Remlttancafor Europe. Dlese Organlsationunterhalt Lagerhàuser ln denverschledensten Zonen des be-setzten Deutschlands. Trlfft ei-ne Auftragsbescheinigung íürdas Standard-Paket (es gibtnur eine Art des Paketesl) aneinen bestimmten Empfãngerein, so erhãlt dieser elne drel-íache Postkarte. Auf der erstenkann er erklãren, dass es Ihmmoglich ist, slch das Paket lmCare-Lagerhaus abzuholen; aulder zweiten kann er den Na-men einer anderen Person an-geben, die von ihm ermüch-tigt ist, das berettliegende Pa-ket abzuholen; auf der drlttenkann er ais Empfãnger dle vor-gedruckte Bitte áussern, dasPaket durch dle Post zu be-stellen, da er aus lrgendwelchenGründen nicht in der Lage Ist,das Paket entweder selber inEmpf ang zu nehmen oder durchelne von ihm anzugebende Per-son abholen zu lassen. Die';- 'dann notige Postsendung er-'1f!'folgt nach Mõglichkelt per ex- &**press. ¦ ü'i3

Lagerhàuser beflnden sich 1. nslln der biitlachen Besatzungs* ¦*•*-zone in Rendsburg, Bremeri,-!"Hannover, Osnabrück, Düssel-dorf, Bielefeld, Braunschweig,Oldenburg und an 191 weiterenkleinen Verteilungsplãtzen. 2.In der amerikanischen Zone lnRosenhelm, Nürnberg, Kassflund Stuítgart. 3. Ri Beríftvln *•'zwel Vororten: Steglltz (pm-irl-"''1kaiiischer Sektor) und Berlln "NW (brltlscher Sektor).

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In jealem K0nsU?r Ist eln Znç vonVerwcseahcit, cia. dta tc;a Talen;denkbar iet 1,r\i.

Page 5: Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca Nacional - …memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00183.pdf · 2012. 5. 9. · JOBNAL DE NOTICIAS ANO 1 SAO PAUI.O — Quin.flfc.i-a,

QUINTA-FEIRA. 11 Dl NOVEMBRO DB 194* JORNAL DB NOTICIAS PAGINA S

Deutsche NachríchtenEs tslbt veMchledòno Mõgllcla-

keltcn. s-u einer OMChlchto lllkommen. Dle bestei» «ind mel-•tona geklauU Dle Kchwüclistcn•Ind JODOi dio da- Leben¦chroibl. Sie werden von denRedukteuren mlt Vorllebe Ab-gelehnt, Dio Wahrhelt gente**,kein liohcs Aiuehm. Schon Ooe-tht vermlschte sie mlt Dlch-VffHts*• Man kanu slch auch elne Oe*

•clitchU aui dem Flnger aaugen.Allerdlngs erfordert ea elnlgeUebuiiK und gellngt nlcht Immer.Oft wlrd der Flnger blose blutlfjund du Papler blelbt Icer. Ichhat te * ".oa Mõgllche versucht.Ich stíeg dle von Generationcnvon Schulklassen ausgctrctenenStufcn zum Stadtmuscum cm-por uiid überschaute andiichtlgvenostete Hufniigcl rlttcrllcherVoríahren. Auch dio stadtchro-nlk liefertc keinen brauchbarehStoff. Zwar war vor hundert*liinzii; Jahrcn cln Kalb mltzwei Kòpfen und zwcl Schwiin-zen zur Wclt gekommen. Es hat-te voll neunundfünfzíg Stun-den gelebt. Das war dos einzigMcrkwürdlge, was slch in demklehien Stádchcn zugetragenhatte

Selbst der Krieg hatte vonlhm keine Notlz genommen undwar daran voriibergegangen,ohne Spuren zu hlnterlassen.Dle Háuser blieben unversehrt.Zwar stellen slch die Menschenauch hier um KartoMeln undGemüse an, doch hat jeder seinAuskommen und das Lebengeht selnen geruhsumen Gang.Und doch eignet dem kleinenStádtchen, ln das mich dasSclilcksal verschlagen hat, et-was Ungewõhnliches an. Es be-herbergt einen ausgewachsenenVollbart. Der Vollbart gehorteinem Herrn namens Mauke.

Ais ich Herrn Mauke zum er-stenmal begegnete, dachte ich,er hatte sich verkleidet. Aberder Bart war echt und gehorteihm. Er war ihm auf ganz na-türllche Welse gawachscn undwurde ven ihni sorgfáltig ge-pftegt. Herr Mauke sah aus, wiesich kleine Kinder den liebenGctt oder Sankt Nikolaus vorstellen. Sein Vollbart wehte wieeine weisse Fahne. Wenn ersprach, strich cr bedachtsamda--über, und weun er schlief,war er in ein weisses Sáckchengebunden.

Weshalb trug Herr Mauke die-se unzeitgemãsse Manneszierde?Kein Mensch tràgt heute eintnVollbart. Er würde ohne ihnviel jünger, vor' -jllhafter undmenschlicher aussehen.

Herr Maukes Vollbart verfolg-te mich bis in den Schlaf. Ichstopfte ihn wütend in e.n Kis-sen. Der Bart knisterte mlr insOhruhd ich hõrte fõrmlich, wieerwuchs. Vergeblich suchteIch Ihn niederzuhalten. Ersprengte die Náhte des Kissensund trug mich empor. Wie dieHexen auf ihren Besen, ntt ichauf Maukes Bart zum Blocks-berg. - Gejohle empfing michund ich wurde von der zucnt-losen Horde umtàhzt und um-snrungen. Um Mitternacht stell-te sich der Teufel personhehein Ich wurde ihm vorgestellt.Er tippte mir mit setaemsctíwárzéri Finger an d-eBrustund examinierte mich: Warumtragt Mauke e:nen Vollbart?

"Warum?", fragte ich michselbst, ais ich am nachstenMor*-en wie zerschlagen und ge-radert erwachte. Die Fragebohrte sich tiefer und tiefer inmein Gehirn und pelnigte michIch wltterte hlnter dem Bartein Gehelmnis und beschlossdas Geheimnis des unzeitgemas-sen Bartes zu ergründen.

Mauke war ein freundllcherMann. Seine roten Backenstrahlcen vor Vergnügen, utiüer nahm melne Einladung ger-ne an. Um melne Absicht, ihn

auszuhorchen, nicht so deuthchzu zeigen, war ich geme darauteingegangen, mit ihm era PaarPaítien zu spielen. Mauke hatteflinke Hande und bl.tzende Au-

gen Er spielte voll Leidenschaft.Ais er die ersten Partien ge-wonnen hatte, hielt ich melneFrage nicht la-nger zuruck."Warum tra-gsn Sie einen sounzeltgemássen Bart?"

Herr Maukes Gesicht verfin-sterte sich. Man sah es ihmdeutlich an, dass er sichnur ungem darau erinnerte.Schllessllch Hess er sich aberdoch dazu herbei, meine un-

gestüme Neuglerde zu befnedi-gen.

"Sie haben recht," sagte er."Mein Bart ist keine Zlerde undohne iim würde Ich jünger aus-sehen. Ich trage ihn auch nichtaus dekorativen Gründen, son-dem ais Abwehr. Bevor ich mirden Bart wachsen liess, sah ichaus wle mein Bruder. Wir warf.MZw-ling*; und glichen uns zumVerwechseln. Und wir wurdenauch immer verweshselt. Dasware nicht so schlimm gewesen,wenn mem Bruder nicht bedau-erlicherweise eine schKmme An-

gewohnheit gehabt hatte. Erwar ein. leidenschaftlicher Kar-tenspieler, und da das Gluckoft gegen ihn war. versuchte eres zu korrlgieren. Ei-nes Tageswurde er dabd ertappt. Manzog ihm drei Asse aus dem Aer-mel. Es'war ein peinlicher Au-

gcnblick.Mein Bruder liess sich nicht

auf lange Erõrtcrungen ein undwich eíier ühüebsàméh Ecgeg-nung mit der Polizei aus. Lei-der hatte er ln der Eile ssinenM.\ntcl im Lo!:al zurückgelas-sen, in dessen Tasche maneine Kar e mit me nem Namenfand. Und da ich meinem Bru-der zum Verwechseln glicli.wurde ich an seiner Stelie ver-urteilt. Sechs Wochen sass i*;hlm Kittchen und grübelte dar-iifc;r nach. wie Ich in Zukunftso' -i un'* »'.-:.-men Verwechslun-'•en - - ; w c 1 c h e n kònnte.

Der VollbartDas Gehelinnls eines freundllchen Matutes8chlle.ii.llcl. Ite&s Ich mlr, ummich von meinem ZwllliiiKsbru*der iausserllch zu unterscheldcn,den Vollbart wacluen."

Nachdcm Ich Mauke* soltsa-me Oeschlchte vcrnommen hat-te, erachlen mlr sein Bart nlchtmehr so absondcrllch. Hlngegenftnd ich sein Olück unerhOrt.Ir gewann ein Sptel nach dem

anderen und liess slch auf diesoWelse selne Oeschlchte tcueriHvalilen. Ais mein letzterZwanzlger zu lhm hlnUberge-wccluclt war, schlou Ich dasSplel ab.

Herr Mauke bedauerte leb»haft melne Pcchstrihne underbot llch freundlich, mir Re*vanche eu geben. Am nietutea

Alieiul, wenn es mlr pasãto."D.aMke", qultllcrte Ich und half

lhm In den Mantel, Wíihrender mlt den Armen ruderto,ruUchto melne Hand aus, undgerlet unter «einen Bart. Unddort (and Ich dann dle Polnte

zu dieser Oeschlchte. Bhe Mau*ko es hlndom konnte, _oe Ichlhm dret Asse aus dem Vollbartund entlarvte Ihn.

Er war nttmllch gar nlcht erselbst, sondem der ZwUHnge-bruder! V. I.

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Vendas asuaves

Dinheiro e enprestações

mensais

Page 6: Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca Nacional - …memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00183.pdf · 2012. 5. 9. · JOBNAL DE NOTICIAS ANO 1 SAO PAUI.O — Quin.flfc.i-a,

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tACDIAéJORNAL DB NOTIClAt gut!âsfiau, tt jjg m iw—¦ — »*

' &<H!Ã(UÍCUt&\ \ANIVERSÁRIO*

8r«.: Eugênio Montciifuro. Adal*feito de Oliveira e Olhonlel P**^Bni».:

Mari» Aparecida da Fon*ar<a e Btmw.. r*poM do sr. U*»'car Pereira de Boiir» •» U°n°rVidra, «iwa do w. J-remiasVieira,

M-nlno: Oicar. flUio do tx. Uo.nldns Mornies. CAgAMENT0

KUOLER-CAMP08 - Renlto-rc no itm 30 as 17.45 IJ* m«W» iaSantana, o enlace matrimonial do»r. Paulo de Campo*, filho do ir.Jose Sampaio dc Camões e da »ra.Rosallm Pereira de Campos, eomn wnliorlia Ileria Kuaíer llllmdo ir. Frederico Kuglt-r e da ira.Muna Kugler. Sorfto, padrinhos nocivil» por pane da noiva, a senho,ilta lida Loiicb, e. I»r •»"« *>noivo, o sr. José Brandão Macha*do. No religioso, o sr. Lula Snmpi»io»l« Campos e n «rn. AssumaSampaio de Campos.

FESTAS E BAILESCLUBE ESCANDINAVO — Esta

sociedade realizara nos «eus sa.:ôcs. a rim Ncstor Pestana. 189, sa-bailo, das 20 lis 4 horns. como nosunos nnterlores, a sua "Festa deColheita".

GRÊMIO SECUI.O XX - OGrêmio Século XX dnndo prosse-guimento no seu programa dc fes-tns fará realizar no dia 24. das14 íis ID horns. nos salões do Clu*be Comcrclnl. mnis um vcspernlÚanrml*' HOMENAGENS

FACULDADE DE FILOSOFTA— Por motivo dc sua recente no-nipaçiío pnra professores cátedra-ticos da Faculdade de Filosolla.Clcncins e Letras da Universidadede S. Paulo, os srs. Reinaldo Sal-ctanha da Gama. Eurlpcdes Simões

•NOTAS j

RELIGIOSASApresentação da

S. VirgemQuase no encerramento do

an» eclesiástico, pois que den-tro cm breve começará a Igrc-ja a prcparar-sc para a lindafesta cristã do Natal, celebrahoje a liturgia a ultima das so-IcniclaiU-s marianas do cicloanual, a festa da Apresentaçãoda San'issima Virgem. Segundoa tradição, os pais de NossaSenhora, São Joaquim e San-tana, levaram a filha ao Tem-pio a fim de consagrá-la aDeus. Contava Maria Santissi-ma apenas três anos, e ficoudeste modo -colocada na Casade Deus até a hora cm aue rc-cebeu a visita do Anjo Gabrielpara pedir-lhe o consentimentose aceitava tornar-se por ummilagre do Espirito Santo, maedo Verbo Divino. Os autoresascéticos oferecem para as ai-mas eoplosas meditações sobreeste mistério da Bondade deDeus, preparando uma alma,mediante a qual se operaria avinda do Salvador para a sal-vacão do gênero humano.

Dizia Rousseau. autor quenada iem de católico e de cris-tão, mas que acertava em dc-terminadas definições, que amelhor prova de que um pnn-cipio contem em si a verdade,é que ofereça aos homens, afelicidade, os bens reais de jus-tlça c de amor. Ora .as verda

des cristãs, podem ser conside-radas tais tambem pelos frutosadmiráveis «fue proporcionamem relação ao bem Individual ccomum. Se há uma obra dignade ser obra de Deus, essa é aRevelação dos Santos Evangc-lhos, e por ampliação, iudoouanto faz a Igreja Católica.Se, pois, a doutrina e a fé asse-guram tratar-se de um mistériodivino a religião católica, e aexperiência consolida essa se-gurança, é claro que as inteli-gencias já encontram nisso umforte metivo para Ingressar noSantuário Divino, esperandoque o Senhor, em sua infinitaMisericórdia, queira descortinarpelas luzes de sua graça as ma-ravilhas dn mundo sobrenatu-ral. Os passos para a conversãoa Deus, são esses precisamente.E' por Isso que Joaquim Nabu-co, uma das mais belas e nro-fundas Inteligências brasileirasdizia quc ao retornar para ocatolicismo, experimentou tantaclaridade de parte da graça,oue as dúvidas levantaram voodo seu espirito como as corujasao ralar do sol. Ninguém semanifestou, após, cris'ão mai»fervoroso, e como ele. ouantosmilhares de outros? Entre asverdades ca'éllcas, haja vMais que se referem à Nossa Se-nhora. E' onde se confirma arazão das obras divinas, o amorpelas almas. Não se trata desuposição o que se atribue aMãe de Deus, na doutrina ca-tóllca. Tudo se afirma em aoj-mas e em afirmações quase domesmo alcance, logo. as Inteli-gencias encontram verdades su-Mimes e delicadas por toda aRevelação. Entre elas. a da ma-tcmldade espiritual da Virgemcm relação às almas e daí ointeresse pelo culto a NossaSenhora. E quando se conslde-ram as aparições da Virgemem todos os séculos, centenasde aparições convertidas emSantuários onde as almas rece-bem graças do Senhor paraalivio e consolo na vida, ai eque se vê quanto o cristianismoé a verdade, nma vez que reúneem si encantos verdadeiramen ?divinos. — (5. A. P.

de Paula. Ailrogildo Itodrlguci deMelo « Hclnricli llauplmenn vftoser homf-nsKenitM com um almo*co que ** realizar* em dia e loçnlo terem oportunamente enuncie."do», As «drisoe» poderio icr IM-tas rK-isosImeiite. ou pelo telelo*ne 4.1810 com o ir. Cario» de Al*mrlda. nn Pnrulilnd- de FIIomiIIb.à Praça da Republica, i* snúat.

FALECIMENTOSNa Cnplinl: „_ _. >

BltA. ULUALUINA DE CAM-POS — Faleceu ontem, nos TOunos du idade a mu. Ulbnldina anCamilo». Deixa um Irmão: JoíioBatuta Pariiiba Campos. O enter*to realliou-M ontem mesmo «ocemitério da Consolação

tiHA. MAUIA lUCHNfc.it - iu*leceu ontem, nos 53 anos de ida.de a, i-ra. Mnrla Richncr. casadocom o sr. Frcdonm Hichncr. ueixaos liiho», Ftedollm Blcnner, eu*muIii com it era. Luiza Kiclmcr;Herna Kiclmcr, casaca com o ir.Curloi Guilherme Unriüi; Clui»Adelia Hlclmer. casuaa com o ir.Charlei Revlerb; e Automo Car-los Kiclmcr. solteiro, e vários ne*ios. O enterro realizou-se ontemmesmo no cemitério Cliora Menl*no.

SRTA. TEREZA CAPUA - Fa-leceu ontem, uos ia anos de ida-Ue a srta. Tcreza Copua. IHha-iosr. Jose Capuu. e ua sra. ElisaFca Capua. ueixa os irmãos: An-tonlo, Nau*. IolunUa, Ivone e Ode-te Cupim, solteiros. O enterro ren-llZÍV-se hoje ás U horas, saindo oleretri da rua ia de Maio. (34, pa.ra o Liuiteno Araçá.

SK. JOAO CRU/. GODÓI - Faleceu ontem, aos 70 anos dc ida-Ue o sr. Joáo Cruz Godói, casadocom a sra Benedita Franco doOliveira Godói. Deixa os limos:Edser, e Elza Franco Godói. Oenterro realiza-se hoje ás D horas,saindo o lerctro da rua Tlquatlr.»..54, para o cemitério de Vila Ma-

fcSR. MANUEL FERREIRA DEMORAIS — Faleceu ontem nos 33anos dc iáade. o sr. Manuel Fer-u-ira de Morais, casado com a sra.Lucilia Ferreira Pedro. Era filhodo sr. Manuel Augusto de Moraise da sra. Edwiges da Graça Fer-reira. O enterro realiza.se hoje as13 horas saindo o feretro da ruaRio Grande, 130, para o cemitériode Vila Mariana.

SRA. MARIA ESTEVAM DEALiviuiDA — Faleceu ontem, aos71 anos cie idade a sra. Mana Es-tevam de Almeida, casada com usr. Antônio de Aludida. Deixa osfilhos Nocmia Kuppcr, casada como sr. Eugênio Kupper; Ruih dePila. casada com o sr. Fldelis dePila. O enterro realiza-se hoje as13 horas, saindo o feretro da ruaSerra de Jairo, 92. para o cemite-rio do Braz .

Em TietêPROF. FRANCISCO DE AS-

SIS MADEIRA - Faleceu ontem.em Tietê o prof. Francisco deAssis Madeira. O extinto, que con.tava 78 nnos de idade era casadocom a sra. Franklina CamargoMadeira, deixa os seguintes filhos:sr. Ibraim de Camargo Madeira,casado com a sra. Araci Faria deMadeira; sr João Nepormiceno.casado com a sra. Zelinda bohnei-der Madeira; sr. Lafayete, casadocom a sra. Davinia Madeira; sr.Epaminondas," casado com a sra.Araci Maffei Madeira; sr. Leo-nidas. casado com a sra. Dalila Ga-gliaidi Madeira; sr. Euclldcs Ca-margo Madeira, casado com a sra.Celina Fleury Madeira, professo-ra Franklina de Camargo Madeirae sr. Altino de Camargo Madeira,solteiros. O enterro será realiza-do naquela localidade.

ENSINO EÇULiyEAjOf INGLESEI NA HISTORIA E NA LITERATURA BRASILEIRA

Wllllam C. Atküuon - c°w**«ht w. 6.Ei-irclt.. para o JORNAL DB NOTICIAS

I.OSIIN»:n - tu ln-.'***» «rn*pre mantiveram ««a iraníe II*liitfto rom a Meteria* »jUtotr*Uw«d». Bra.ll. BM^J-SjL!«Illilorla io tlr»*ll". ie Hwithe»

r Meada rm I8»*ll, » * «¦»}¦ilvrmn* ora«ilai» a> tm referir

em oiitrr» ai* leo*. ttetila ttanaparte de uma Illilorla íe Terta*ml. mi r%«a a unira «ereâo d» «raji*de «bra dr Houlh»- a eer publi*rada — lalve» mtimo a unira awr .-rrolnaila. Todavia.tomada ae-pai < lamente Jk ronitlUI em ümi-w.i» uma grande obra, »P*«»rdr Imromplfta e nwewarlamentelimitada pela »ua fPÇfa ao» taU»rorrldo* durante o nfriodit roloniai,Mo *. ittit a dfteober a, erijISCO, ale a fusa di l*amllla Realpara o Bit» de Janrlro. rm 1 J«r*lriidendn*w a »u» narrativa port 300 plglna» "In qaorIo**.

O* ano» Imrmatamenlf *ub»e-ournlei t publlciçio dl obra «rSniilhfv presenciaram om notávelaiimrnto do Inlerwe dns Inele-sei pelo Itr.it.il *m que ciincorreupara acentuar a necessidade deuma maior íroea de liifiirmaçfirHenlrr os dota pais*»- "Talvez nínexista um outro pai» eom n qualas nossa» rrlaco*» "'.Iam táo ex-tensa», e do qual, en'rflanlo, ISonouro conhecemos, o Imnerlo dnpmsll". — nsslm «r expressava.fnlui Armllaire no prtfnrlo dnlivro cem o oual pretr#illa preen*chrr a lacuna existente. A sua"Plsti.ria »'n nrasll". de 1808 a1831 12 volumes pnbllcados emLondres em 1830). destina-se e«.pcciflramente a «ervlr de ail n-mento á obra de Sonthev. Aliás,Armfaec leva sobre Snlithey avantagem de ter escrito tambemsobre o oue viu, pois durante mui-los anos vivei" nn Brasil entrerueás suas atividade» comerciais, e•Mirtnnto. base-u-se em conheci-mentos de primeira mán snhre o»bnmcns e as coisas brasileira».Por Isso 6 quc n *eu trabalhnrranr,cnu desde Ioro sollrla repu-tacán e foi reeditado varlis vezes,datando a sua ultima tlrascm de1943.

Sir Rlchard Burton teve a Rran-de *ortc, durante o» seus quatroanos dc residência em San'os naqualidade dc Cônsul Inglês, dc pos-suir um vlcc-cnnsul que se encar-regava dn todo n cxnedlentc burn-cratien. Daí a grande llbei-dadcdc quc desfrutava, nasceram assuas duas grandes paixões — asviagens e as narrativas dn quc viao ouvia. Seu livro "Exploração doInterior do Brasil com um rclatn-rio completo das sua» minas decuro c diamantes" (2 vols. 18119.nada mais é n que o fruto de umaviagem oue fez cheia dc episódioslntcrc«san'cs. Alem disso. Furtontraduzi»! e editou "O cativeiro dclians S'ade entre as tribus sei-vagens dn Brasil

"1547-55". dadoa publicidade em 1874. e "A Pro-vincin dc Minas Gerais", de Ger-ber oue saiu do prelo no ano se-guinte. Na sua versai de "As ter-ras de Cazembe" de Lacerda eAlmeida (187.1) o diplomata bri-tanien rende as suas' homenagensás explorações feitas em plena A-frica, quase um século antes, porum grande aventureiro e exnlora-,dor brasileiro, quando auxiliadopor sua esposa, traduziu o "Ma-nuel dc Moraes" de Pereira daSilva, uma crônica do séculoXVII.

Tambem na polltic% brasileira ainfluencia inglesa não deixou de

«e faier tenllr. Namea temo mianuí Barbma. •» Joaajalm Nata*ro reru»UI-J*m prova» eleaMatMda eitrmío drtaa Inflaeniía. Bne pen*iniriii.» literário braiíl» *ro. o vrandt Maehadp de Aaali,itedleoa-ie aa estada Infle*, emIMB, aaando a nesta língua;eraainda praMeamente de»eoaheeli*itentro es Inteleelnal* braillelres.AH*», pode-se allnuar aae|folh llleralara Inete-a aue cenf*»reudeelilvamente para wser d« ^a*chado de Asila e pande hamaflslaque ele foi e qae eonTlbnlu paraaprimora» ao mala alto «ra» asua natural tendência psra e nu-mortimo. Melo seeulo depois deMarhsdo de Assis, outro grande•xtrrllor branllelre, Monteiro LO*balo, poria Klplonr entre os prin*ripai» autores qne ronrorrerammais poderosamenta para a «iaformará.» literária, rnrabecanriouma lista em que flgursm tam-bem o» nome» de Bleken» e weil»;um tributo prestado por um do»grande expoente» do moderno pen-samenlo brasileiro que Klpllne re*Iribulria pouco mal» Urde como» seu» quatro ensaio» bra»llel*ros, escritos quando visitou o Bra-sil r foi recebido pela Academiallrasllelra de Letra» em lessá»

solene, No rél «ae autaree laele*se* aae escreveram seara eetiasde «raatl seri* la^islo i^aewrH B, Cunnlniham a Granam roma sta "llm mlstlra •«*»•••«•"•'- j*•rida e <>* mllaeree da AnlonloCaaaslhelro" iltM), Urro ne aaalprerara Interta-rtar para «si W*tores Inileses. sob uma forma es*tremamente slmpallra a rempreen*»lrel, a vida e os nsbltos das po*nulacaes d»» Interior do Mb. a »"•Ua, tende Graça Aranha deset»-brla am novo Brasil — qae Mon*telro tobalo mal» Urde protlamoae verdadeiro e genuíno Brasil.

AVIBO AOS DELEGADOS DOENSINO

O prof. Lula da Mota Morder.dlretor*Rcral do Departamento deKíHiciiçáo. enviou aos Deleitado» nuEnsino a irRUlnte comunlpiçáo:

"Comunico-vos, para os devida»flu». conforme InstruçiVs da Sc*ctrlarla <Ic Etlueacáo e Saiidc Pu*blica, quc a apostila a que se rc-ícre o artigo 5.° do decreto-lei n.-10.107. dc 3 (le outubro dc 1040.náo ô ncct-ssnrla nos títulos desubstituta* efetivas de Brunos es*lares, pel" iue nflo devem tais ti-tulos ser encaminhados àquela Sc-cretaria, para o referido ílm .

Noticiar!»Militar

¦SHblIHM»MO. 10 'Oi lueuriaL pejp lo*

Utowi - o pr«^»n^f»nn*Pru;blki, autnou, na p»»u da Ouerra,crUmlo a tau*ta imiuwiça »uul«*menur d» eetraimmerarlos mr •«alUt...» do F>|a%l«ttnenlo dePundiM da S.» Begiáti Mimar.NOVA DENOMINAÇÃO DADA A

UNIDADE MIMTARO Presidente da Republlcii at*l*

nou decrelo, na pmta da Guerra,dando a denominação de OrupoBandeirante aos I." a i* Reel-mentos de Obure» I0f», •.CONCEKKAO AOH AKFIHASIISA OFICIAI. ALUNOS DE AGRO-

NOMIA E VETERINÁRIAO Ministro di Aurlcultura at-

slnou uma portaria, permitindo queoi shmos dos cursos de Attronumlae Veterinária prestem exames destíimtla época quando, sendo asp.-ranu-a a oficiais da reserva, nfintenham podido comparecer a* pro*vas parciais ou exames.

Molotov sugere a imediata...

"EMANUEL E A UNIFICAÇÃO"Tenü.i kUIo peilidf » oplnlilo de

|-inni.iniii'l *•¦»•>« » movimento oeunlllracilo do capIrllLm». qoe %tnrntess» cm S. 1'aoli». »*«n» "i-vprrasou o Iluminado «-«pirllo,rom a Mlicilorla qoe lhe * prrullsn

¦ ¦¦¦- .-'¦ '¦¦'¦' - ¦ ¦ - * ¦ ¦ —*

MANUEL DE FALLA

Acaba de falecei- em Cór-doba, na Argentina, o grandecompositor espanhol Manuelde Falia.

Era andaluz, nascido em Ca-diz, aos 23 de novembro de1870, tendo alcançado setentaanos de idade.

Ri ¦ iiiiii na Argentina ha cer-ca de oito anos. Completouseu curso no Conservatório dcMadri e pouco tempo depois,foi aperfeiçoar-se na França,onde so tornou grande amigode Debussy.

Em 1913, conseguiu ver seunome divulgado ante o sucessoalcançado por "La vida bre-ve", representada em Nice edepois, eni Paris e Madri.

A famosa "troupe" de bál-lados russos Diaghilcv, tornouconhecido um lindo "ballct"de Falia: "El sombrero detrês picos".

Influenciado por uma obradc Mãrtincz Sierra, compôs"Amor brujo".

A sinfonia "Nochcs en losjardines dc Espana", foi rece-bidii com muito agrado.

"Dom Quixotc" inspirffu-lhelindas melodias.

Ultimamente P f e p a r a v a"Atlanlida".

Compôs musicas para pianoque não tardaram a ser vulga-rizadas.

Manuel de Falia foi um ga-rimpeiro feliz, dc lipicas ins-pirações populares espanholas,dèbastãhdo-ás de suas imper-feições, aproveitando o que demelhor houvesse no cerne edai, grande parle de suas apre-ciadissimas obras.

Possuidor dc aprimoradacultura musical, dispondo dc

sábio critério selecionador econhecendo e sentindo a almaemotiva e vibratil de sua gen-te, colheu o que havia de me-lhor nas melodias ppp'ularcs,como se fossem valiosos bri-llianlcs brutos que ele tratavadi; aumentar seu valor lâpidan-ilo-os cuidadosamente.

Foi umn espécie de Chopinespanhol, enriquecendo suacultura musical, desvendandobelezas que seu gcnlo sabiarealçai-, na fnituõsa colheitade motivos populares.

Esse, o grande vulto da mo-derna musica que acaba de dc-saparecer.

ULTIMA NOITE DE "CLAUDIA",HOJE, NO SANTANA — AMA-

NHA, "COLÉGIO INTERNO"Eva e seus artistas apresen'a-

rão hoje, em sessões ás 20 e 22horas, os últimos espetáculos de"Claudia", original de Rose Fran-ken e tradução de R. Magalhães.Júnior, que vem obtendo merecidoexito. , „.

Amanhã, em duas sessões, as 20e 22 horas, a companhia do San-tana apresentará a famosa come-dia de Ladislau Todor, em adap-tação do escritor Luiz Iglezías,"Coleglo In'erno".

O Brigadeiro nãoquiz ser paraninSo

RIO, 20 (Asapress) — O major-brigadeiro Eduardo Gomes dcçH*noú do convite pira ser paranin-fo, este ano, dos bacharelando»da Faculdade de Dir ito de Ni-tei-oi.

Pnr isso, ontem, os alunas aa-quela Faculdade procederam anova eleição, tendo escolhido pa-ra piraninfo o professor OscarPrzevodovcki.

"A unificação espiritualistaconstitui problema, credor da maislegitima cooperação de quantoscolaboram na obra dc verdade edo bem, no plano espiritual.

Dificil padronizar a interpreta-ção, dc vez que ninguém pode tra-ir o degrau evolutivo que lhe epróprio. Cada aprendiz da reall-dade universal verá de acordo cot»ns dimensões de sua janela, ouvi-rá, segundo a acústica, instaladapor si mesmo no santuário inte-rior e compreenderá, na niedidade suas realizações e experienciaus.

Entretanto, nosso problema deunião, ao que nos parece, nao serelaciona com a exegese. E quês-tão de fraternidade sentida e vi-vida, portas a dentro da organi-zacão doutrinária, para que asobras não £e csterellzem. à minguade fé e para que a fé nao pereçasem obras. .,

Trata-se dc avançado cometi-nu-nlo da boa vontade de cadacompanheiro, na construção dpedifício coletivo do bem geral.Serviço de compreensão elevada,em que para unir, cm Cristo, naopodemos prescindir da renunciacristã aprendendo a ceder comproveito, no esforço de todos, comtodos e para todos, em favor aavida melhor. . .

Para isso. cremos, nao e neces-sário invocar a interpretação quesempre define "um estado deconhecimento", sem representar asabedoria, c nem reclamara o con-curso da política

'humana quecons-ti tul "uma expressão de Poa,ei, •sem consubstanciar a autoridadeem si mesma.

Apelaremos, sim,, pira as qua.n-dades superiores do espirito, re.-correremos à zona sublime daconsciência, onde os calores re-ligiosos acendem a verdadeiraluz

Razoável que os orientadores en-carnados tracem programas cons-trutivos para a feição externa doserviço a fazer. Em lempo ai-aum, dispensaremos a ordem, ometódo e a disciplina, no temploda elevação, como forças contro-ladoras da inteligência. Nós ou-troS, conclamaremos o homem in-terno, mobilizaremos as energiasdo ideal, falando ao coração.

Reunamo-nos, pois, no. campoda fraternidade edificante .

Não teremos espiritismo un dosem que nos unamos, Debaldeensinaremos amor sem nos amar-mos uns aos outros. Nao eleVare-mos a doutrina sem nos elevar-mns. ..

Aprendamos, desse modo, a eu-minar as arestas próprias, a fimde que o espirito coletivo pairemais alto, ljgando-nos à DivinaInspiração.

Unir, para nós, deve sc-r aprl-morar, crescer, iluminar.. -

Aprimoremo-nos, apresentandomais dócil instrumentalidade aosmensageiros da, viida mais alta,Cresçamos em conhecimento esuperioridade sentimental. Ilumi-nemo-nos na esfera individualista,penetrando o sublime segredo dosacrifício para enriquecimento davida eterna..

Em seguida, a união frutificará,em nossos círculos de trabalho,como a espiga substanciosa quepremia a semeadura.

Organizemos por fora. aperfei-coando por dentro. Então, chega-remos sem atritos mais ásperos àdivina aquisição de no^sa unida-de com o Cristo, na mesma con-vicção sublime que lhe engrande-ceu o verbo, quando assegurou:— "Eu e meu Pai i somos um".

momento, lendo Já recebido a ade-sfto de mais de 450 centros e ins-tltulçocs espiritas, da Capital e dointerior, iniciou cm Setembro íln-do, o rcccnscamenlo da iwpulaçãoespirita do Estado, segunda etapado seu vasto plano de ação e atopreparatório da convocação dogrande congresso espirita, de ca-ráter doutrinário, que se reuniráoportunamenie nesta Capital. Oue-remos daqui fazer um apelo aosgrupos espiritas particulares paraque se integrem tambem nestemovimento já que não devem fi-car alheios a ele á vista de suaelevada significação doutrinário-social. Rcíerlmo-nos aos grupos do-mestiços e que pela excelência dotrabalho que realizam como Polivullo de seu número, que é incal-cultWel. representam uma grandeparcela da massa espírita mllltnn-te. o recenscamento, incluindosomente os centros espíritas nãorepresentará nem mesmo aproxi-madamenle a verdadeira situaçãoe necessitamos a cooperação detodos esses grupos familiares parapodermos atingir nosso objetivoque é saber, o mais aproximada-mente possível quanto-, somos, nasvilas, cid ides, na Capital e emtodo o Estado. Bastará que o res-ponsável pelo trabalho ou chefeda familia nos remeta à UniãoSocial Espirita à rua Maria Pau-Ia. n." 152, nesta Capital, uma car-ta dando sua adesão, .sem compro-misso, para que imediatamente aregistemos e remetamos instiu-ções a respeito. Aguardamos poiso pronunciamento dos confradespertencentes n esses grupos e ps-dlmos que o façam sem demorapara que possamos continuar nossaingente tarefa com mais seguran-ça c preveito Reral.

FEDERAÇÃO ESPIRITA DOESTADO DE 8. PAULO

Unificação do Espiritismo EstadualA União Social Espirita, legenda

sob a qual as entidades federati-vas da Capital estão realizando aunificação do espiritismo estadual,presseg*» seu ingente esforço e, no

IRROMPEU AGREVEaaa

(conclusão da I * pag.)ent.-e o Departamento do Interiore o sindicato dos Mineiros. Sabe-se que se os mineiros, dos quais113 mil já deixaram o trabalho,fizeram realmente a greve, o De-paitamento da Guerra utilizariatropas do Exercito, que estariamprontas a executar todas as or-dens que lhes desse o governo.

WASHINGTON, 20 (AFP) — Opresidente Truman que está des-frutando uma semana de repousona Florida, conferenciou com osr. Steelman, diretor da Reconver-são e Estabilização, o qual lheprestou informações a respeito dadivergência entre o governo e osr. John Lewis, presidente do Sin-dicato dos Mineiros.

WASHINGTON, 20 (AFP) — Oemprego de tropas americanaspara proteger as minas de carvão,diante das quais os mineiros estãocm greve, não fará com que seextraia das minas nem uma to-nelada, di' carvão" declarou hojsWilliam Green, Presidente daAmerican Federation Labour, àqual estão filiados todos os sin-dicatos de mineiros norte amerí-canos. William Green, igu.ilmen-te, protestou contra o mandato deprisão decretado contra John Le-wis, pelo governo federal.

Prisão preventivapara a viuva do ad-

vogado LauroFontoura

RIO, 20 (Asapress) — Será cn*vlado hoje à 1.» Vara Criminal oprocesso sobre o assassinio do ad-vogado Lauro Fontoura. Da ex-posição do delegado José Caribe-11, esta autoridade pede a prisãopreventiva para o aspirante Afon-so Barbos i, autor do crime, e paraa senhora Auridlce Fontoura, quoé apontada como autora intclec*tual do assassinio do seu própriomarido.

4.» CR.REQUFR.MENTOSciiados

Pelo l.xmo. Sr. Ministro:Joflo Oaldlnho Coelha — Pr-

dlndo «oluçao de um requerimentoanterior — Arqutvc-sc »m face daInformaçilo da 4a CR. (D.O. de5-XI-40);Pelo Sr. Cen. Cmt. da Recnio:

Wulter Eberlln — Dispensa doserviço militar ou Ingresso no TO.n.' 14 — Agunrdc a ocaslno do suaapresentação parn exibir a certidãoo obter, se for o caso, o» favores doart. 157 da L.8.M. (prot. 5152/46):

Oallato Vendromc, Ernesto Cs-dores, Ângelo Pasqunl Filho o LinoPasqual — Adiamento do Incorpora-çfio — Deferido. Concedo por umano, de acordo com n letra "c" doart. 58 da L.S.M. (Prots. 5147/40,5146, 46, 5150/46 o 5148/46). (Boi.Reg. n.° 261 de 12-11-46. Item XVI).

Nivaldo Gavcrgnlnl, RobertoGalo. Antônio Carlos de Paula, e LI-no Bcal — Adiamento de incorpora-ção — Dcflrldo. Concedo por maisum nno. dc acordo com o nrt. 50,letra "c" da L.S.M. vigente. (Prots.4902/46. 4901/46, 4900/46 e 5149/46).

João Martins Simões, I^opoldoVlllcigas, Francisco Carvalho dc Ll-ma Marinho Bos, Galdino de Olivcl-ra Santos — Dispensa do serviço ml-,lilar poi- serem arrlmo — A docu-mentaçáo de arrimo deverá eer exl-blda pelos interessados por ocasiãodo sua apresentação para incorpo-ração, a fim de, se for o caso, me-recer os favores do art. 157 da L.S M. (Prots. 5221/40, 5194/40, 5163/46, 5137/46 e 5173/46):

Francisco Lasagno — Adlnmen-to de Incorporação de um de seusfilhos — Indeferido por falta de am-paro legal. (Prot. 5246/46);

Artur Oscar Sampaio Correia— Dispensa de Incorporação — Na-da há que deferir. (Prot. 5163/46).(Boi. Reg. n.° 263 de 14-11-46, ItemXVII).

Por esta Chefia:Requerimentos enviados à 2.a Soe-

ção desta CR., no dia 16 do cor-rente, com o despacho "CERTIFI-QUE-SE".

Requerimentos entradosem 1940

Prot. 27902 — JoSo Potenza.Rcouerimentos entrados

em 1941Prot. 20811 — Antônio Mancuso,

23842 — Alcides Alves Capucho.Requerimentos entrados

cm 1942Prot. 2484 — Antônio Delfonso

Losano, 40989 — Orlando Brandt,53717 — Caetano Piorino, 56339 —Júlio Nicoluccl.

REQUERIMENTOSDESPACHADOS

Por esta Chefia:Requerimento- entrados

em 1943Prot. 3179 — Rubens Luca, 14306

Sebastião Pereira da Silva, 22822Etore Tenhasol, 23303 — Bento

dc Oliveira.Rcuerimentos entrados

em 1944Prot. 5037 — José Luiz Romanln,

6410 — Gentil Gisotto, 8362 — Vi-torio Tassi, 10040 — Nercino Ma-noei do Nascimento, 12702 — Fran-cisco de Assis, 16715 — Antônio Ba-tista de Almeida.

Requerimentos entradosem 1945

Prot 306 — Jorge Fernandes dosSantos, 771 — Miguel de BarrosLeite, 1057 — Augusto Bisco, 1191 —Antônio Ramos, 1122 — Afro Alvesdos Santos, 7815 — Jullo Maxlmia-no, 8015 — Feliclo Barrichello, 10913

Benedito Bolleta, 11367 — Os-waldo de Oliveira, 11597 — GilbertoCalisso,' 13021 — Antenor Alves Mon-telro, 13251 — Joathas VasconcelosLima, 13942 — Carlos Cardoso deMelo, 14186 — Antônio Peres de Mo-rals, 14538 — Faustino Paganini,16729 — Antônio Lima, 17554 —Waldecy Leite Nunes, 17679 — Al-vino Antunes, 17854 — José Casti-lho, 18633 — José Quintino Fonseca,18780 — Aleixo José Clemente, 19180

José Pereira Lima, 19334 — Ma-noei Correira Lima, 10996 — DbilMiguel, 20228 — João Vilera, 20230

Francisco Ximenes Alarcon.Requerimentos entrados

em 1946Prot. 397 — João Afonso Tardeli,

1451 — Pedro Elias Alencar, 2052 —Rufino Agra, 2915 — Irineu Lima,3846 — Élio Carneiro Fraga, 4354 —Joaquim César Mafra, 5277 — Fran-cisco Macedo, 6307 — Álvaro Gue-des, 6315 — José Oliveira Nascimen-to, 6844 — Oswaldo Mazias Martins,7027 — João do Prado, 7075 — MI-guel Felix Vieira, 7765 — José Amo-rim Figueiredo, 8044 — FranciscoFernandes Guerreiro, 8224 — JoãoAlves, 9115 — José Fiúza de Car-valho, 9301 — Joaquim da Silva Pc-relra, 9696 — Damião Coelho deSouza, 9750 — Waldomlro MartinsValdu, 9762 — João Fernandes dosSantos, 9770 — João Amaral Júnior,10640 — Manoel Sebastião da Silva,10749 _ Noei Arantes Ramos, 10830— José Forão, 11010 — Cantual Es-tevam Martins, 11124 — Irineu Diasda Costa, 11287 — Geraldo Alves No-guelra, 12263 — Matheusae NugenaRamlro, 14155 — Theodoro Rodrl-

lionrltMM ie I.* •-*••l^aiu, ao eomrarlo, » *«««•bnnca d» pm, da_unlta d» to*'munia • do b»m teia* InMrnaelo*nal".

No Ufdw o> **» dlKur,o cmout Mlílu du.cuw.Vs notart* a <)»•»¦tâo da rairt-nrm do imjia» -n«

toda* ai pwlr* do mundo, o orador"""Un^aoldado de batoncia cate;da pode wr um» ameaça » pa*.out-r He r»leja rm solo paino querrm território rttranirlro.ò» Kiudo. umn*» nmjSJtu-joriritmente. como Infundada,oualiliitjr nliwao d« que a l»ra*Mnça da nom* lrepu.no «xt«.rior. c»ta pondo cm perigo a pa*t a «csurança iiiwrnaclonaIs ouque «tá criando a intranqüilidadeentre o» povo* do mundo. NftoenvUmoa ai nowaa tropas dt, ter-ras ntranhiui porque qulM-íscmosa guerra ou porque qulatuemos çonnulitar territórios. Enviamo-la»para i-aimuar u ugrc»Ao, pura pre-{iervnr a pa* do mundo. OtttSJU*Uuru-la. para rclorça-la e paracumprir os compromiMO* que «*•auimmos na Cartn dan Nações Uni*dtu Deus bem sabe que nftoolhamos com sntlslaçfto o.der-ramamento de sangue» dos nestesbravas Jovens ou desperdício dostesouros que too altrusilciimcntocedemos aos nossos aliados. Ern to.liou n casos cm que tropiis norte*americanas eslão locallíndiis alemue nossas fronteira», ali se acuamcom o consentimento dos governosInteressados. Todas ns vestes quc comulctnm sua tarem, o governo dosKE. UU. os iras; de volta (i pa-trin. Atualmente, temos cerca debOO.000 homens no exieroor. Os ts-tados Unidos, no campo das rela-çôes internacionais, dedicam-seao principio iiiiuinmcntal dc queapoiaremos ate o llm a Cariu uasjfaçóes Unldus. Somos absoluta-mente contrários A coação, seja dequc espccle Íor, politlca, econômicaou mimar. Se íor da opinião des-ta comissão que essas informaçõestem vaior. os Estados Unidos teraoa máxima boa vontade de fornece-Ias completas. Somos de opinião queas nossas cartas devem ser postasà mesa. Por essa razào, Julgamosque a união soviética deve ir alemde sua proposta e deve íazer con.oue sua resolução abranja todas astropas em serviço ativo em todoo mundo, estejam onde estiverem,quer na Rússia propriamente dita,quer nos Estados que lhe fazemfronteira, quer em qualquer outrolugar da superfície da terra.

Quaisquer argumentos ate agoraapresentados em favor dessas infor

Curiosa questão emtorno de um prédio

em condomínioRIO, 30 (Asapress) — No pro-

ximo dia 28, os condomínios dogrande edifício "Darclce", deslaCapital, realizarão uma reuniãoem conjunto com os incorporado-res e construtores, para decidi-rem a questão que atualmente sotrava entre os mesmos, ameaçan-do parar no judiciário. Os incor-poradores haviam se comptometi-&0 a entregar o prédio a 11 de ju-nho de 1945, mas ate hoje o mes-mo 1à foi entregue aos condomi-nios e a empresa não vem curo-prindo o contraio, mas continuarecebendo os juros dos seus co-mitentes. Os condomínios moverãouma ação judicial para haveremindenizações por perdas e danos,devido ao atraso da entrega doprédio, e suspensão do pagamen-to de juros. Essa questão é aque agita fortemente os círculosimobiliários desta capital.

A GRÉCIAPROTESTARÁ...

(Conclusão da l.a pag.)iam que os gregos naqele acam-pamento são da maior confiançado Partido Comunista e recebeminstrução militar de técnicos es-trangeiros.

Segundo aqueles gregos, os refu-giados da Grécia são enviados aBulkes com nomes falsos e sob omaior segredo. Declararam atadaque 2.200 "diplomados" daqueleacampamento jà voltaram à Gré-cia, como comandantes ou oficiaisde grupos, que se opficm ao go-verno monarquista da Grécia.

ATENAS, 20 (AFP) — Segundoo jornal oficioso "Vradinl", ummajor britânico que assistiu às"incursões dos bandos" em terrl-torio helênlco submeteu seu rela-torio ao seu Q. G.

O jornal declara: "As informa-ções colhidas até agora não dei-xam nenhuma dúvida de que osbandos recebem auxilio do exte-rior e compreendem elementosestrangeiros. Vários bandidos cap-turados são oficiais ou soldadosiugoslavos".

ATENAS, 20 (AFP) — O Q. G.do 3.° Corpo do Exército desmen-tiu a informação de • concentraçãode 11 divisões iugoslavas sob co-mando russo ao longo da fronteiragrega.

BELGRADO, 20 (AFP) — Res-postas dos jornais desta capitalàs "calúnias infames sobre a in-tromissão deste pais nos paisesvizinhos, nn atividade dos guer-rllhciros gregos" foram difundidasna manhã de hoje pela AgenciaTanjug, a qual declara: "Em seuconjunto, a imprensa de Belgradoafirma que esta campanha contraa Iugoslávia e outros países de-mocráticos dos Bálcãs tem comoobjetivo rejeitar sobre os outrosa responsabilidade da guerra deextermínio que se processa atual-mente contra a população grega".

gues da Silva, 14460 — SalvadorGandolpho, 15488 — Elson Duccinl,15633 — Isidoro' Cossanl, 15916 —Remiglo Ferrela, 16464 — João Mon-tacco, 16525 — João Bernardo,16546 — Henrique José Eboll, 21099— Manoel Matheus, 20163 — JoãoLopes, 20600 — Francisco dos San-tos Conceição, 37947 — Carmo MI-guel Elias, 38278 — Vlctorio Soldl.

mavOH. davam »• •*>»*»< •***"•'

íí n«{o% amiga». «TV MololoT•ug.rlu qu» a prt*Mn'a de troM»«in território» wW»wc»lrM rx-ifria iwmliar cru ínicrfrrt-.iil* noaiwooio» domrMito» dem* Ml.»e«, Bttmli vcrdRdr. «nttoo que hA que Impeça o» granda»exrrclio» atualmente em territe*rloi ex-inimlgoi. dceifrcuwn In*fluencla nos negocio» domrilict* »na polliic» deste» EsUric*. O w.Molotov afirmou qu» a gui-rra ur*minou. Ma», será que ela lerrnlnoitrealmente? E»forçamo no». ahiü>por obter os tratados de paa comcinco paUes na Europa, roa» lo.¦nu* incapa**» de laae-lo até tago-ia Portanto, a guerra com e»*e»países ainda prostegue. A UnlioUcvlcilca hluili. possui tropa» upulftum» desses pai**», sento emtodos"

o sr. Connally encarect-u depoisa necessidade de ie concluir o tra*tado de paz com a Áustria, paiaque assim se tornasse desnecessu*ria a inaniiti-iiçilo de tropas es*trangclras no território austríaco.

"Os E*tados Unidos — prosse.gulu o orador — consideram aÁustria nfto uma nação inimiga,mas um Estado amigo, Durante aguerra, os Estudos Unidos derra-maram oceants de sangue c dis*penderam Incontáveis blllôes dodólares, para auxiliar os aliadosc prosseeuir na guerra. Assim pro-cedemos, nfto para dominar o mun-do. Tudo o que desejamos c per-manecer aqui para cumprir osnossas princípios fundamentais i-,no campo exterior, contribuir como quc pudermos para a causa dapaz. Nfto alimentamos quaisquerdesejos dc ugrcssfto, quer pelasarmas quer pela pregação de ideo.loglas. Desejamos que todas asnaçòes, sigam a própria políticae suas próprias concepções quan.to ao seu governo, a sua economiae aos seus problemas domésticos.Não estamos pedindo para nós no-vos territórios, nfto estamos exl-gindo modificações nas nossaslrontelras c não estamos retalhan-do cs nossos vislnhos para Incor-porar suas terras ao nosso pais.Nfto estamos pedindo reparações.Nâo estamos sugando o própriosangue das vitimas da guerra, pa.ra enriquecermos. Esforçamo-nos,agorit pura conseguir a assinaturados chico tratados ae paz. Insls-umos tambem na continuação dosestuuos dos tratados ae paz coma Alemanha e dos tratados aos Es-tados unidos e ouuas nações alia-das com a Áustria".

Durante ioúo o transcorrer dodiscurso do sr. Connally. o minis-tro ao Exterior üa Rússia, perma.neceu com o rosio apoiaco numauas maus, ligeiramente inclinadona direção ae seu interprete quelhe irauuzm o Oiscurso do delega-&o norte-americano.

O delegado aa Inglaterra, sirAlexander Cadogan, afirmandonao estar em posição de fazer umadeclaração completa sobre a atltu-ae do governo biitaníco. com re-lação a proposta soviética, per-gunto:"Qual é exatamente o propósitoda inlormaçáo pedida na propostarussa? Se essas informações sedestinam ao Conselho de EstadoMaior Militar, não são suficiente-mente completas. Se não se des-linam ao Conselho de EstadoMaior Militar, gostaria de saberde que angulo, o Conselho de Se-gurança deverá encara-las e queação tomará".

Logo em seguida a Comissão Po-litica suspendeu os seus trabalhos,adiando-os para amanhã a tarde.

LAKE SUCCESS, 20 (AFP) —Os Estados Unidos e a Inglater.ra vetaram, na Comissão Politlca,a proposta do sr. Molotov, paraque sejam solicitadas pelo Conse-iho de Segurança informaçõesquanto às tropas e bases aéreas enavais das nações unidas fora,doslimites territoriais de cada "pais,os territórios dos paises exrlnimi-gos e náõ ex-inimigos. u.'

Tanto o delegado britânico co-mo o americano insistiram em qusa proposta soviética somente pode.ria ser aceita se as informaçõesabrangessem tambem as forças ar-madas que se encontram no inte-rior de cada nação unida, inculta-do as forças soviéticas que se en-contram no interior da Rússia.

O sr. Molotov insistiu na argu-mentaçáo de que a questão das tro.pas nacionais estacionadas nopróprio pais deveria ser soluciona-da mais tarde, no quadro do pro-grama de redução de armamento»proposto pela União Soviética.

Os debates continuarão amanhã..

SANÇÕES CONTRA».<.conc.jsão da 1.» pag.)

A Inglaterra, talvez o único su-porte real do governo de Franco,ver-se-á sumamente dificultadapara impedir a açfio efetiva quodesejam fazer outras nações, de-vido a que sofrerá um grandedescrédito entre as próprias forçasinternas que apoiam sua políticametropolitana e que, por lntcrmé-dio do Congresso das Trade Unionsmanifestaram sua vontade de im-pedir que o povo espanhol conti-nue sofrendo uma tirania anacrõ-nica, depois de ter caldo o baluartedo nazi-fascismo.

Embora à primeira vista pareçaum paradoxo, a Grã-Bretanha fa-voreceu a ofensiva contra Franco.A resolução do Congresso da»Uniões Operárias, realizado emLondres, simultaneamente com aAssembléia da ONU em Nova York,ao mesmo tempo que obrigava eosrepresentantes da política exteriorbritânica a acatarem de certa ma-neira o desejo dos trabalhadores ln-gleses, propendla a tornar maisfirme a posição das nações queestão realmente interessadas emque o fascismo desapareça da Es-panha. — (APLA).

Elixir de NogueiraIMPUREZAS DO SANGUB

/O FOLHETIM DO JORNAL DE NOTICIAS

^Ibà RIQUEZAC.óUAt-TteRf

(Continuação)

Ao vollar à casa, o conde, recebeu uma carta do tio rogando-

lhe que o procurasse. Recebeu-o tempestuosamente, lançando-lh»

em cara a falia dc amor pela filha. Egmard tentou protestar, mas

tudo foi inútil. .... i i u„iO golpe desjerido no coração dc Antonleta foi profundo. Hol-

bach assim o compreendeu, mas colocou acima de tudo o sen

orgulho ofendido. . , ...Passados dias, esperava ainda a carta prometida de Adelia.

Esta entretanto recebera a visita de Guilherme e eslava ainda

hesitante sobre qual dos Irmãos preferir; quando a vlsitii, ines-

nerada do conde desatou o nó gord.o. Egmard, sem poder por

mais lempo suportar a Incerteza em que vivia, procurou a aven-

UrC ™Vcrdoc-mc, condessa, o atrevimento, disse-lhe comovido.

Nâo tive porem meio de vencer por mais tempo a Impaclcnclf

que me devora... continuar a viver nesta Incerteza.Adelia compreendia que era tal altura lhe cabia o papel d*

arbitro supremo. .- Surpreende-me a sua visita, conde... mas nao a censu-

ro...li»!w precisamente concluído ha ponco a carta que tenclo-

iv- ¦ ' -cçiir-llie.

Èntregue-me então...Não posso, porque a rasgueiAh! nesse caso...Vou escrever outra mais lacônica, c jãt

li, sentando-se à secretaria, pegou na pena e, sobre uma fo-lha de papel, escreveu rapidamente duas palavras. Depois, do-brando-a c ocultando simultaneamente o roslo no lenço bordado,entregou-a a Egmard. Este, com os dedos trêmulos abrlu-a e•ançou um olhar sobre a declaração escrita por Adelia. Era sim-pies. Dizia: "Amo-o! Juliana".

Egmard, no auge da ventura aproximou-se, ergueu a formo-sa mulher nos braços, cinglu-a de encontro ao peito e colou nosdela os lábios ardentes.

Ah! cruel! exclamou. Como pudeste atormentar-me tanto,sabendo que o meu coração te pertencia?...

Kgmanl... Será verdade que me amas? O leu sentimentonão obedecerá apenas a um capricho? Ah! morreria dc magoa, s»me ludihriasses!

Juro-te que o amor é firme c sincero. Serás, a meu lado,a mulher mais venturosa da terra. Satisfarei todos os tens dese-jos, viverei apenas para adorar-tei

Quando, passndas «luas horas, o conde saiu dó palncèle daaventureira, a imagem dc Antonleta não tornou a surgir-lhe diantetios olhos

-- A desgraça desabara sobre a moradia do general Holhach, enesse dia nm trágico sucesso;acabara jde levar a dor c n luto aocoração rio velho militar. Num momento de desesperação, Anlo-nicta sii:.id;ira-se. GnllhermaJ sabedor do falo, antes dele trr che-gado aos ouvidos do conde, correra Imediatamente a casa do tio.

Ali .soubera com surpresa, pela boca dele, a causa do trágico su-cesso, e ao ser-lhe revelado que Egmard estava preso dos encan-<os de Adelia e quc tenclonava uni-la aos seus destinos, a ás-plde do ciúme mordeu-o, toldou-lhe a razão, fez-lhe apetecer vin-gar-se cruelmente do irmão e da aventureira, a quem tambemamava loucamente.

Antonleta, antes de ingerir a porção venenosa que a roubarado numero dos vivos, escreveu uma carta que endereçara a Eg-mard e que o general, cumprindo a ultima vontade da queridamorte, dera a Guilherme para que lh'a entregasse.

U moço oficial recebera, prometendo leva-la ao irmão, e como coração cheio de fei e de amargura dirigira-se para a casa, indoencontrar n conde nos seus aposento*.

Egmard reparon logo no pálido mortal que se espalhou nasfaces de Guilherme.

Que tens? perguntou com visível interesse e mostrando-se assustado.

—Acabo de sair dc casa de nosso tio. o barão Holhach.Ali! e contou-te tudo, não é assim?JMsse-me o que eu já ha tempo tinha adivinhado: qu»

dcsprczaslc AntonietaAhl e então?E então procedeste lndignamente!

Egm.ird fez-se horrivelmente pálido.Quc significam tais palavras. Guilherme?Não tardará que o saibas. Venho de casa de nosso Ho.E depois?

—r O pobre velho acaba de receber o mais profundpo golpeqne pode receber um coração de pai...

Antonleta?...Pesa-te este crime na consciência,

Por Deus! Sô breve.Antonleta sulcidou-se.

Egmard.Ah! é impossívelI exclamou o conde com voi roucaAi tens I Eis o quc a desventuradn criança deixou'para

que te entregassem.Egmard, no auge da agitação, apenas poude murmurar..

Guilherme ILê primeiramente a carta. Tenho de falar-te depois nou-tro assunto.

Na curta missiva, Antonleta confessava todo o amor que sen-tira por Egmard e despediu-se dele com frase», enternecidas, con-fessando-lhe que a vida, longe do homem que amara lhe teria¦Ido üm fardo cruel e Insuportável. oliEgmard suspirava* a custo... Por um esforço aobrehumano.j

dobrou a folha de papel, que guardou na farda, e voltou-se narao irmão, sem proferir palavra. :'O que fizeste a Antonieta, disse pausadamente Guilherme,

llquldá-lo-ás com a tua consciência. Passamos a outro assunto.'Tens ido com freqüência a casa da condessa Juliana?Porque íazes tal pergunta? Inquiriu friamente o conde.Náo tardará» a sabê-lo. Freqüento tambem o palacete dacondessa, que sempre me recebeu com amabilidade e cui» mãoestou resolvido a pedir.Egmard mostrou a maior surpresa.

Como! Tu?... E nada me disseste?Usei de processo Igual ao teu. Nada temos que censurar-'nos neste ponto.

Egmard conteve-se; Hmltou-se »; perguntar com vo» arque-Jante: M

Esperas ser correspondido.'•?• i*-r u isIm .-

(Continua)

Page 7: Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca Nacional - …memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00183.pdf · 2012. 5. 9. · JOBNAL DE NOTICIAS ANO 1 SAO PAUI.O — Quin.flfc.i-a,

Cni>^t Tecnicot <to>Bbilcld»dt

A Associação Paulista dePropaganda terá sede própriaHoje as eleições — Interessante entre-vista concedida por Sebastião Carlos

César, candidato à presidência

PAMUf

õ0)s

-P

"Avalio bent a rauui» rcspon-Muilidauí ao suceder o ir. itomr-lo üaiima. cuja atuação na pre.eutcucta Ot Associação i*auu»t« da- Morwgaiada umsou protuuaai rat*te*. a« fntiirttnillintiilft» a nsliia*mr*t t* **j v ¦* *mwmwm ^»^^*»»SPM***»Tà»y**t**^*aJ tm m w^»*a>^B

vou ua imui swratu emimiu ym.tt, 0 program da conquiiiai dat.a-a. t<uu«iut«ria" — animou-no» o tt. bwaitiao Carlm caiar,alto. luiMMaano da CompanhiaNacional da Fropaganda, ao aarprocurado paia repor«ai*«m. pormotivo Oo iovulfar utentie quscita uri.iert.wiao. uoa ctreuwi uopuoltclaadi dn» Capitai o pintopara i nioviçao aa uuouai iu Ua A>-»ocuç4a Faullita da Propagaima.

a eidç&o lera realizada uuju.nu seue ua A. v. V.. u u «ir. ticuuat*imo Carlos César o o canuiuato Apresidência 0% cnlidudt*, nu ura miona chupa quu uprcAcmu imporam-tU |ii>iKI'.illiu (lO iniil/.i.ni'... (|U0:ciu impressionado os elementos »..«uumrtosa cla&so publicitária JeSilo i'.iuio.ül-.lil. 1'I(U1'U1A P..KA A A. 1'. 1'.

luuugudo, sobro o piogiumu quevai executar, na picsiucncia u.i

Associaçuo Faulistu uu Fropugun-du, diiso o tr. Carlos César:

"Tenho o propósito, no eu*tanto, uo levar a eleito uma seriedu (.nina iniciativas uu considera-vel Interesse para a ciasse, como,nesse sentido, com elementos con-creu.! que serão, unciuuuucuto,utllizudos a serviço a acscnvom-momo aa A, F. V.

Consta do meu programa pro-porcionar, Imediatamente, aos so-cios da Associação 1'uuusia ae Pro-paganua uma aas suas maiores as-piraçoes e Imperiosos necessidades;a sede própria.

A esse respeito, posso assegurara com grande Júbilo, quo a seacj)i'ü,.i,.t será outorguem a A. P. P..cm lempo relativamente curto, co.mo seja o necessário para o cum*prlmento das lornmliuaues exigi-tias".

VASTO FBOGUAMA"O nosso programa, porem. 6

vasto, continuou o sr. beousu&oCuriós césar. JJele constara tam-bem u Bolsa de Estudos, que seráücMiuiiaa exclusivamente aos fun-cionarios das empresas ou velcu.los de propaganda.

Paru isso, lenho Jâ entaboludoentendimentos reais que garanti-rão a satisfação dessa conquista,tüo ambicionada pela classe pu-bUcltária".

CUItSOS TÉCNICOS E I)EINGLÊS

Coulou-uos depois o sr. Sebas-tiao Carlos César que os cursostécnicos constituem um dos pou-los principais do seu programa,Tratara ue desenvolvê-los e aoaperfeiçoa-los, dando-lhes maioresproporções"Criarei ainda um curso deiiijlès para os associadas poderemsa iluminar ao connecunento da-quele idioma, que tanta imporian-cia tem nas auviaaaes puolicltà-rias. Alem disso, a- assistência me.dica vai merecer tambem a tninnamáxima atenção, e aesejo estabe-lece-ia em bases mais amplas".

KhMJKMA UOS üSiüXUlOSPerguntado sobro os demais pon-

tos ao seu programa, disse o sr.Sebastião Carlos César:

"Ji' obvio que um programade larga envergaauxa exige certasmodilicaçòes nos estatutos da A.P. P. que lhe facilitam a conquis-ta de tao importantes realizações.Dentro, pois, do mais elevado cri-tério, e auscultada a classe, emassembléia geral, esse assunto seráconvenientemente debatido.

Como colaborador de uma com-pannia ae propaganda, penso co-nhecer, suficientemente, os com-plexos problemas dos funcionáriosdessa ciasse, de cujas atividadesvenho participando ha quase umadecaaa. tíater-me-ei pelos hue-resses deles, no intuito de propor,cionar-lhes as melhores oportuni-idades para que se tornem caaa vezmais' apios como técnicos especia-lizados. Julgo que essa minhaorientação se convertera em lar-go beneficio para as próprias em-presas de propaganda, uomo naotenho temperamento político pen.so que. acima dos interesses parti-culares, poderei desenvolver ativi-dade paeifleadora que promova aunião da classe.

O programa delineado parececonsultar todas as legitimas aspi-rações aa grande classe, contri-buindo de modo decisivo para aelevação do nivel social e eeonomi-co da A. P. P. Para a realizaçãodele, é preciso que se acentue bem.disponha de elementos concretos,

Oficiais da PoliciaMilitar do Rio criti-

cam o governoBIO, 20 (Asapress' — Pratican-

úo um ato de Indisciplina, e por-tanto sujeitos a punição, .14 ofi-ciais da Policia Militar dirigiramuniu carta aberta ao general Za-carias de Assunção, comandantedaquela, unidade, fazendo criticasao governo e ao comandante mili-tar, pois não cumpre as promes-aas de melhoria da situação dosoficiais e praças da aludida cor-poração. Terminando a carta, osreferidos oficiais dizem que aguar-dam as conseqüências aa mesma,quaisquer que sejam cias.

Livros NovosHISTÓRIA DA SÍRIA

Acaba (ie ser lançado uo mer-cutiü, em edição do autor e bemcuidado trabalho gráfico, "Mis-toria da Síria", um volume decerca de 3U0 páginas, cm que seregistra a historia siria desde osseus primordios mais afastados,até os iiltimos anos.

¦Seu autor, Eduardo Suudch,que, aliás, se intitula mero "in-lerprclc", diz, no curto prefacio."... não tenho nenhuma pre-tensão de apresentar ao CaroLeitor um trabalho novo e ori-glnal, nem tampouco o de umaobra completa como desejaria-mus quu o fosse; todavia, o pre-sente livro merece ser bem cs»tildado,', pura se ler uma idéiado que fora a Siria no passado,o os serviços prestados por cila.à liuiiiuiiidade, Conhecer os tra*iiaihós dos que a elevaram tãoullo, como as causas de sua de-caUOhciá".

RuWriicntc, no livro estão cn-fuixados os fastos mais Impor-tantes da longa e agitada bis-toria siria, que o autor pacicu-temente coligiu de vasta litera-tura dispersa, o que representaum trabalho digno de respeito.

Kste livro não interessará,por ccrlo, somente aos csítidio-sos «Ia Historia, nem só aos si-rios e seus descendentes. Inte-ressará a um publico muitomais vasto, pelo que encerra depitoresco, de real a documenta-rio de uma das mais turbulentas

< ••! elas historias humanas.

alem do reconhecido valor de meusrouipaiilifiiu. de chapa t do apoioconiortador de velhos r.im- ...»»de classe"

Como * 'natural cor**" a*'"peclal devotamenc *>• •agenciai da iiropiganrla. enjoa Ia*teresiei sen.,, t**~~*nz. *,; -dos oa mu» aapNia*.

rrliou em senuiau o candidatoA presidência da Associafao Pau-liata di Propaganda a iiecei*idadada traniferencla Imediata da aedaatual para um local com amplaidependências JA arranjado cm oti.mas condições que satisfazem, pie-namente, tu necessidades da As.sociaçdo.

Disse-nos ainda o sr. SebastIAoCarlos César:

— "NAo se esqueça Igualmenteda ressaltar que a AssocínçAo Pau*lista de Propaganda terá tambema sua atual sedo imcd|;'.amcntetransferida apôs a posse dn dlre-toria aue me honro encabeçar".A CHAPA SEBASTIÃO CARLOS

CÉSARA chapa Drèsidlda pelo sr. Sc-

bastlfio Carlos Ccsar está constl-tunla dos bi-guliitcs elementos domundo publicitário de S. Paulo:— secretario. Murilo B. Ferreira;tesoureiro. Duarte Sousa. Conse.llio Piscai: srs. Osório Monteiro,Gabriel Pereira e Wcrthcr Farl-ncllo.

Campanha da alia-betlaxçâo de adultos

A t!uiiii»>Au I »< • uth.i .11» Co*liieniqraçOoi do ' » lleiilemiriudu i .in... Normal «•»¦' >» l*mtl«»,-...tini.1 Ai Mcolag noriiitiU «I»interior enviarem «'uni a iimuí-nm «iruem-lu oi roíulladoi «IoOirao «le .\ii.iIh-iii,h..í.i pnr»...luii.¦¦>, ii fim •!¦¦ «|iie «¦> vence*tlurei po -..uu receber ns premiain «me tem direito e «|iie »«» olirouie "Embaixador MacnloSnnre»". oferecido pelo Departa*incuto l-Miidiiiil «le Infornmçflo,• vários itulroí em «llnbeiro,

Os resiillatln» «levem »er reme*ll.loi A ComlssAu Unvrutlva, il*Ia à .»raça da lUpuldlia, Escola"Caetano «le Campos", neila ca*pilai.

O morto ara outro*.RIO, 30 (Asipreis) — Om (aio

estranho e cômico ocorreu «n>Poilo de Assistência. Ali chegouo corretor Imiae Bennlllel. comforte crise lu-patlca, o qual dcpoUde medicado, retirnu*sr< Poucodepois foi recolhido um enfermogravo e colorado li*, mesma cama,vindo a falecer horas depois. Emseu*, bolsos uan foram encontra.dos documento». Os funcionário*da AHlstencln, ba&etulos no regia*tro Junto A cama, comunicaram Afamília do corretor Isnne Bcnol*liei quo o mesmo havia morrido.A família preparou os funerais cquando o corno ia snir do necro»terlo voltou a Assistência o re<ferido corretor, acometido de no*va crise hepatlea. O espanto dafamília foi enorme.

Depois de medicado, o morto*vivo voltou para a sua residência.

O cadáver foi, depois, idenilf.*cado como sendo do servente Jo*se Luccno Fernandes.

A*miá'ISí

tW^iwÉm:..DEIXANDO O CORAÇÃOFALAR...

Longe de nós. ao nos ser confiadapela generosidade de Fernando Mar-rev, esta pequenina tecçto, a Idéiadele valcrmo, para um assunto deque hoje, fugindo até á finalidadeda mesma, nos ocupamos.

E' que, por maioret e mali altosvôos que o nosso pensamento em-preendesse, jamais poderíamos Ima-ginar que os dignos e honrados ar-tlstas de nossa terra, voltassem a*suas vistas generosas para um h%-milde companheiro, que tt- lhe* temsabido ser amigo c que só tem pro-curado ressaltar-lhes o valor, numgesto de justiça e de apreço a quemtanto vale.

Num século como o nosso, nosdias cm que vivemos, cm que o ma-terialismo se transformou no eixocoordenador c realizador de todas asatividades humanas, as coisas ãocoração, como conseqüência lóaica enatural, ficam sempre relegadaspara um plano inferior e secunda-rio.

Com os artistas — essej homemabnegados que fazem da sua pro-fissão um fator de grandeza moralda arte e nunca um meio escuso deviver — e que vivem na doce e II-rica aventura de descobrir, nummundo tão miu, facetas suaves eanimadoras, ninguém poderá mes-mo, em si .consciência, negar-lhe*que se obstinam sempre nas atitu-des e nos sentimentos bons, que opróprio sofrimento e a tncomprcen-sio de muitos, nio conseguem nun-ca deformar.

Na convenção desses nobres luta-dores, realizada no dia IS do cor-rente, no recinto do Circo Scyssel,onde se trataram, em cordial e ant-mado debate, de assuntos tranteen-dentais para a classe toda e, quan-do se sugeriu que, i futura CâmaraLegislativa se levasse um *eu repre-sentante, sob a legenda de um par-tido democrático, o nome do obscuroredator desta secção foi lembrado »,sem uma só discordância, aclamadoImediatamente.

Um gesto ãesvanecedor. A maiore mais emocionante prova de aml-zade, de confiança, de solidariedadee de carinho que poderíamos ter re-cebido de tão querido, e tão leal*companheiros. Uma atitude que, con-fessamos, não esperávamos assimem tão grande plenitude.

Amigo sincero da classe, conhe-cenão suas necessidades e suas jus-tas e humanas aspirações, pela,quais, aliás, sempre batalhámos,pois, compreendemos, hi multotanos, que servir tão nobre causa, se-ria, sem duvida, trabalhar pela gran-ãeza do Brasil, naquilo que ele pos-sue de mais alto, de mais belo emais expressivo. Som, porque se aarte i uma expressão ie beleza ex-teriorlzada, ns seus construtores siocriaturas de eleição, que Ilustram eengrandecem o patrimônio artísticode uma Nação.

Diante de tão impressionante una-nlmídade em torno do nosso apagadonome e. com o coração arrasado damais intensa emotividade, aceitamostio honrosa incumbência.

Sem querer entrar no mérito iodestino dessa candidatura, devemos,porém, afirmar que, se vitoriosa, naCâmara elevaremos a nossa voz emdefesa dos altos interesses de tiogrande classe, e procuraremos hon-rar o partido que abrigar o nossonome em sua legenda. Tudo, com osolhos voltados para o bem de SâoPaulo e para maior gloria da Pa-tria comum.

Dissemos, inicialmente, que hojeesta secção fugiria á sua fUíalida-de, que outra nâo é senão a de re-tratar as figuras desses incansáveistributários da arte cênica, anipa-rando-os, dejendendo-os, incentivan-do-os, pugnando para que todas assuat reivindicações saiam vitoriosas,e trabalhando pela intensificação ãoespirito de cooperação e solidarie-daãe que precisa existir entre eles,qualidades essa, indispensáveis à de-jesa dos seus legítimos interesses.

Hoje, abrimos nm parentesis nes-ta secção, porque queremos agrade-cer a todos os convencionais dagrandiosa reunião ão Circo Scyssel— artistas ie todas as classes —feaíro, circo, radio e diversões cor-relatas, a honra extraordinária quehouveram por bem de conceder-me.

A todos, o abraço reconhecido ãoseu candidato, que tudo fará paranão desapontá-los.

MARIO JÚLIO SILVA.

NOTICIÁRIOO GRANDE ESPETÁCULO DE

RAUL SOARESReallza-se no dia 26 ão corrente

mês, no Clne-Teatro Piratininga, ograndioso espetáculo em homenagemao veterano ator Raul Soares, o de-nodado batalhador da Casa do Ator.

Haverá um desfile de grandes car-tszes do radio, do teatro, do circoe variedades, notando-se dentre eles,Manoel de Nobrega, SlmpUclo, Jai-me C*osta, Nino Nelo, Aristóteles Pe-na, Geneslo Arruda, Brinquinho eBrioso, Capitão Furtado, Heloísa He-lena, Horaclna Correia, Mareia RI-beiro, Nalr Alencar, Armlnda FalcSo,Henrique e Arrelia e muitos outros.

O CARTAZ DO CIRCOSETSSEL"Nhã Moça", a interessante peça

de costumes regionais, continua nasegunda semana de sucesso, nestapopular casa de espetáculos.

No "show" tornam parte Júlio VI-lar, maciço; Camarão, escada comi-ca; Fuck. corda volante; Eadico.humorista; Duo Jimmy, bailarinos •Henrique e Arrelia. em sua» entra-da» comleta.

NO CIRCO PIOLINPlolln continua representando a

grande comedia "Amo todas a» mu-Iheres". que lhe oferece ensejo pa-ra desenvolver um magnífico tra-tralho.No ato variado entervem QuartetoDclamontc, em números de sensação;Dorlans sister, bailarinas acrobatl-cas; Gll Fernandes, paradista d»renome e Piollu o Plnatl, em «ua»entradas cômicas.

O CARTAZ DO CIRCOTEATRO ARETHUZZA

O Circo Teatro Arethuzzn apresen-tara hoje um grandioso espetáculoradio teatral, com Mazzaropl e «uacompanhia, sendo representada naprimeira parte a conhecida comediado José Wanderley, "Era uma vezum vagabundo".No ato variado tomam parte Ma-rio Zan, Tônico a Tinoco, Dllú eDinft, Marquez do Latorre e Mazza-ropl.

NO CIRCO TEATROUMUARAMA

vem alcançando enorme sucessoos espetáculos do Circo TeatroUmuarama, atualmente funcionandoa rua Domingos de Moral», em Vil»Marlana.Para hoje a companhia anunciaum novo e variado espetáculo

O CARTAZ DO CIRCOTEATRO POPULARNino Nelo e sua CompanhU dsEspetáculos para Rir anunciam pa-ra hoje a» primeira» repreemtaçoeida comédia em trê» atos de A. Va-careza, denominada "D. CaetanoManglaferro".

Completará o espetáculo um bemorganizado "show", com artistas derenome.CHUVA DE CONFÉTI

«r?.os. Por„um* ü«n Por todos""Diretrizes", o vibrante veepertl-no carioca, em sua edição de 18 docorrente, transcreveu em suas pa-glnas a crônica "TODOS POR OM,UM POR TODOS" de nossa autoriae publicada nesta seeçfio.NOTICIA IMPORTANTE

A rjomlssáo Executiva, nomeadaem caráter permanente pelos artls-tas que compareceram à convençãodo Circo Seyssel, será recebida hoje,em audiência especial pelo «rAbrahão Ribeiro, Prefeito Municipalda Capital, devendo apresentar aessa alta autoridade o condensarlodas reivindicações da classe

CIRCO TEATROUMUARAMA

BUA DOMINGOS DB M0HA1S(Vila Marlana)

II0JK _ às 21,80 hora» - HO«l.a part» — Grandioso ato variado,com diversos artistas, destacando-s»

Canivete e Mr. Ilronl2.» part» — Um» gozadisslma

comedia

E D I TA I SCartório de Registros Públicos

EDITAI» DE CITAÇÃO COM O PRAZODE TRINTA DIAS

O Doutor PLINIO IIK C.HVA.1.110 PINTO. Juls de Itlrrllo daVira dl llr-i.lrea Publico» dr.laCumsrva «ia Capital do K.ladu daSiu Paulo, Republica da» KxtadosUnidos da Hi»»ll. na ferau aa Irk•le....

PAZ BAUER a todos guantoi opre»cnto edital de rliacào viremou dele conhecimento tiverem ouIntereatar poMa qu* por parta dobDOlto da IMZA BRANCO 81*M.0E8, por ara inventariam» •todos oa herdelna: EDMUR BRAN*00 8IM0E8, caiado; da. IRACK*MA BIMÔEB DB CAMPOS, anil*lida di mu marido UBNBU1CTODE ANDRADE CAMPOS; MARIAANTONIETA SIMÕES MARTINS,assistida de seu marido FRANCI8.CO MARTINS; MERCEDE8BRANCO SIMÕES. MARIA AME*LIA BRANCO SIMÕES • TERCI-LIA BRANCO SIMÕES, maiores,solteiros, todos brasileiros e resl*dentes nesta Capital, foi-lho «Uri-uniu a petição do seguinte teor: —"Exmo. Snr. Dr, Jula de Direitoda Vara dos Ucglsiros Públicos.Diz o Espolio da Ellza Branco SI*niCcs, por seu Inventarlantc o to*dos os herdeiros: EDMUR BUAN*CO SIMÕES, casado; Da. IRACE.MA SIMÕES DE CAMPOS, ussls-tida do seu marido BENEDICTODE ANDRADE CAMPOS; MA-RIA ANTONIETA SIMÕES MAR-TINS. assistida de seu maridoFRANCISCO MARTINS; MER-CEDES BRANCO SIMÕES. MA*RIA AMÉLIA BRANCO SIMÕES,O TERCILIA BRANCO SIMÕESmaiores, solteiros, todos brasileiroso residentes nesta Capital, por seuadvogado o bastante procuradorabaixo-assinado o seguinte: — 1.°)Os Suplicantes, como se vê do do-cumento n.° folhas 8 Junto a pre-sente, sâo os únicos filhos sobre-vlventes e sucessores de HERCULA-NO SIMÕES e sua mulher Da.ELIZA BRANCO SIMÕES, qua re*ceberam no ano de 1.°. digo anode 1905, em pagamento de sua le-gittaia na partilha dos bens desua sogra o mfie, Da. IONACIADOS SANTOS PACHECO LIMA.casada com DAVID BRANCO (Co*marca de Campinas — Juizo da l.aVara), um terreno situado na Co*marca da Capital, no lugar deno-minado M'Boy (documento Juntofolhas 5 verso e 6), avaliado, então,em 200$000. 2.o) Por sua vez, DA-VID BRANCO adquirira esse imo-vel (documento n.° 1 fls. 1 e 1verso) pelo mesmo valor de 200$000nos termos da escritura publica dasnotas do Escrivão do Paz o Tabe-lião de Itapccerlca de 9/6/1891, Li-vro 24. folhas 48 verso de MARIAANTONIA RODRIGUES, legitimasenhora e possuidora do referidoimóvel, assim descrito nesse lns-trumento: "Uma chácara comcasa de moradia na Freguezla deM'Boy deste municipio, cuja possepacifica vem dos antigos Índios queali residiram, cuja chácara comuma casa de morada e vallados emroda, tem as seguintes devisas: —Principia na estrada que des'taVila vai a freguezla de M. Boy, aolado direito, soblndo a uns plnhel-ros até o alto onde fas quadra adescendo dahl a estrada, vem adita estrada até onde começou,tudo ao lado". — 3.o) — Que osImpostos d* transmissão devidospela sucessão referida no Item l.oa aquisição aludida no Item 2.0.foram pagos conforme se certificaa folhas 6 e folhas 2 do documen-co anexo n.° 1. — 4.o) Que, nessascondições, oi suplicantes, por sie seus antecessores sao legítimossenhores • possuidores ha mais de50 anos, mansa e Ininterrupta deuma gleba de terras em M. Boy,a qual de acordo com o levanta*mento a avaliação procedidos nosautos de Inventario de Da. ELIZABRANCO SIMÕES, tem os seguln-tes característicos e confrontações:— "principia na estrada que destaVllla vai a freguezla de M. Boy.ao lado direito, subindo a uns pi-nheiros até o alto onde fas quadrae descendo dahl a estrada, vem adita estrada até onde começou"quinto"). A sua superfície é decento e cinqüenta e quatro mu.oitocentos o quatorze metros e ses-senta e três decimetros quadrados,ou seja seis alqueires e nove mil,seiscentos e quatorze metros e ses*senta e três decimetros quadradosou ainda 6,4 alqueires aproximada-mente". Sétimo) As suas divisas aconfrontações são as seguintes: co-meçam no ponto A na estrada derodagem que vai de Pinheiros aItapecerlca: seguem até o ponto B,na distancia de cento e trinta eseis metros e setenta e oito centl-metros e com o rumo de quarentae quatro grãos e cinqüenta e seteminutos — suleste. dal. até o pon-to C, na distancia de distancia detrinta e dois metros e cinqüentae seis centímetros e com rumo detrinta e quatro grãos e cinco ml-mitos — suleste; dal até o pontoD. na distancia de sessenta e três

CIRCO TEATRO ARETHUZZARÜA DA MOOCA, 1271 — Ônibus 7 o 9 — Bondes 8,10 o 11

Hoje, às 20 horas em ponto mais um colossal espetáculo RADIOTEATRAL com MAZZAROPI e sua Companhia. — Na primei-ra parte a comédia de José Wanderley, "ERA UMA VEZ UMVAGABUNDO". — Na segunda parte um colossal SHOW comMARIO ZAN, TÔNICO E TINOCO, DJXU' E DINA', MARQUES

DE LATORRE E MAZZAROPI. — SUCESSO.

CIRCO TEATRO POPULARKVA MARTINS TENOltIO (LAPA)

HOJE às 20,30 hora» HOJEPRIMEIRA PARTE — Representação da interessante comédia

em 3 atos de A. Vacareza, IntituladaGAETANO MANGIAFERRO.

SEGUNDA PARTE — Grandioso "show" NINO NELO.

CIRCO PIOLINDIVF-TtTTNDO S. PA.TJLO HA' 25 ANOS"OJE ãs 20,45 horas HOJE

1.» Parte: — QUARTETO DELAMONTE — DORIAN'S SISTER,bailarinas acrobatleas. — GU Fernandes, paradista de renome.Piolin é Pinatti em suas tiradas cômicas.

2.» Parte: — Representação da comédia em 3 atoí,AMO A TODAS AS MULHERES.

CIRCO SETSSELI.ABGO DA PÓLVORA - BOA OA URERDADK - FONE: t-HS»

ROJE Ia 21 horas HOJEGRANDE "SHOW" com Camarão, escada diabólica — Fuck — JuUov lar, artista enciclopédico — Duo Jlmmy, bailarinos — QuartetoDelamonte —Mias LoliU — Henrique e Arrelia. em auaa entradas cômicasSEGUNDA PARTE — a comédia de Orval OostaNha Moça

CDICO TEATRO 8 IRMAOS MELLOAV. GUILHERME COTCHING. ponto do bonde VILA MARIA.

SÁBADO Dia 23 SÁBADOFENOMENAL ESTRÉIA

Ti.:r...:saO parte os ícaro» Humanos — O Joekey Horário — A troupeIrmãos Mello — O» oomicoi Pula-Pula. NM Gostoso a a Dupla Marfim

• Aleluia.

metros e «om rumo de nove ursose quatro iiiinuiui »ul«>«u<; «tm ntéo ponto E, im «iiv.mii m de trliita ecinco metro» e «tuitro centímetrosa com rumo d* vinte a nove nrioit trinta e trti mimiu» lultttoi dil.até o ponto K. na distancia de cln*Quem* e um metro» • cinqüenta •oito cmUmintnw a com rumo daUtuta • quatro urso» • cinqüenta

oito minutos — suleite; dal. atépeato O. na diitaaela tia Mtentacinco metroí a vinte cmUmetrwoom o rumo de trinta o nta

•nos • «tnti • quatro minutos -«deite; dal até o ponto II. nadistancia de trinta t um metros •cinqüenta e cinco centímetros aeom rumo de quarenta a quatrosraos • trei minuto. — luleste).confrontando desde o ponto departida nté o ponto H. na dlstan-cia de quatrocentos e vinte e cincometros e «eicnta o um centímetros,com Jofto Stelmborg; dal, flctindoa direita, seguem até o iranto I,na distancia de tcuenta o sei» me*tros o trinta o três centímetros acom rumo do quatro sraos o cln*quenta o cinco minutos — sudoeste,dal. nté o ponto J. na distancia docento e dezoito melros e quarentae cinco centímetros o com rumo dovlnto e sete uraos o quarenta ocinco centímetros, digo o quarentao seto minutos, .sudoeste; dal, atée ponto K, na distancia do centoo vinte e dois metros e trinta eseis centímetros o com o rumo detrinta e nove grãos o trinta e qua-tro minutos sudoeste, dal até oponto L. na distancia de oitenta equatro metros e sessenta e quatrocentímetros e com o rumo de qua*torze grãos e cinqüenta e nove ml-nutos. sudoeste, coníontando desdeo ponto H até o ponto L. na dlstan-cia total de trezentos e noventa aum metros e setenta a oito centl-metros, com Joáo ou Jacob Gos*par; dal, íletlndo a direita, se-guem até o ponto M. na distanciade cento e três metros e noventao sete centímetros e com o rumode trinta e oito grãos e vinte c umminutos; dal, até o ponto N. nadistancia de cento e treze metrose noventa e quatro centímetros ecom o rumo de doze grãos e cm-quenta e oito minutos noroeste;dal até o ponto O. no distancia decento e dezesseis metros e sessentao seis centímetros e com o rumo devinte e cinco grãos o cinqüenta etrís minutos noroeste; dal até oponto P. na distancia de setentao três metros e onze centímetroso com o rumo de quarenta e cincogrãos e um minuto noroeste; dalaté o ponto Q, na distancia de se-tenta e seis metros e setenta e setecentímetros e com o rumo de cln-quenta e sete grãos e vinte e oitominutos noroeste; dal. até o pon-to R. na distancia de sessenta equatro metros e um centímetro ecom o rumo de cinqüenta e setegrãos e cinqüenta minutos — no-roeste. confrontando desde o pontoL até o ponto R, na distancia to-tal de quinhentos e quarenta e oitometros e quarenta e seis centl-metros, com Alberto Eduardo Col-Uer; dai, íletlndo a direita, se-guem até o ponto S. na distanciade setenta e nove metros e clncoen-ta e três centímetros e com rumoda vinte e nove grãos e quarenta ecinco minutos nordeste; dal até oponto T. na distancia de oitentae Mil metroí e oitenta e seis cen-tünetros e com o rumo de trinta etrês grãos e onze minutos nordeste;dai até o ponto U. na distancia decento e vinte a nove metros e oi-tenta e cinco centímetros e como rumo di quarenta e três grãos

vinte um minutos nordeste; dalseguem finalmente, até o ponto A,ponto de partida, na distancia desessenta e dois metroí e clnquen*ta e oito centímetros e com o rumode sessenta e quatro grãos e quatrominutos, confrontando desde o pon*to R até o ponto A. na distanciatotal de trezentos e cinqüenta eoito-metros e sessenta e dois cen-tünetros com a estrada de rodagemde Itapecerlca". (documento n.°

folhas 3v/5 e planta — doe. n.°2). — 6.o) Que dita gleba n&o foiobjeto de transcrição no Registrode Imóveis, estando devidamentedeclarada, digo declarada em no.me do Espolio de ELIZA BRANCOSIMÕES, no Departamento da Re-celta do Estado, sob n.° 4.422 (do*cumentos anexos 3 e 4). - 6.°) Nes-sas' condições, satisfazendo, comoefetivamente satisfazem os suplt*cantes, os requisitos legais dispôs-tos nos artigos 650 e 552 do Co-digo Civil Brasileiro para adquiri-rem por usucapião o imóvel des-crlto, e para o efeito de ser deela-rado. por sentença, o seu dominio.vêm, na forma dos artigos 454 «jsegiõintes do Código de ProcessoCivil Brasileiro propor a presenteação de usucapião, para o que re-querem a V. Excia. se digne auto-rlzar seja Justificada a posse emais alegações dos requerentes, de-signando-se dia e hora para a Jus-tlfícação, com as testemunhasconstantes do rol abaixo (que com-parecerão Independente de intima-ç&o) E uma vez justificada aposse se prossiga na ação. citadosos Interessados certos ou Incertos,os confinantes do Imóvel referidoacima, bem como as Fazendas Fe-deraL Estadual e Municipal, porseus DD. representantes, assim co-mo o DD. Órgão do Ministério Pu-blico; expecUndo-se os necessárioseditais (artigo 455 . l.°) e, casonenhum Interessado contestar opedido dehtro do prazo legal — es-tando a posse devidamente provada

digne-se o M. Juiz, de plano,julgar procedente a ação, e emconseqüência, declarado o dotniniodos suplicantes sobre a área des-crlta e caracterizada. Dando ovalor de Cr? 60.000,00 para osefeitos legais, indicam os 6uptes.desde Jã os seguintes meios de pro-va: inquirição de testemunhas, de-poimentos pessoal, caso haja con-testação, sob pena de confesso, pe-ricias, juntada de documentos e ou-trás provas que se fizerem necessa.rias. Nestes termos, P. Deferimen-to. S. Paulo. 8 «ie Outubro deig46. — Rol de testemunhas: Dr.Hlpolito da Silva Capital. AntenorCarlos Vaz — M. Boy — Vitor No-tymann Gonçalves — M. Boy.São Paulo, 8 de Outubro de 1946.(a) P. P. José E. Branco Lefevre.(estava devidamente selada). —DISTRIBUIÇÃO: — "Ao Juizo eCartório de Registros Públicos. Aol.o contador. Ao 1.° Depositário.S. Paulo. 8-10-1946. Pelo 1.° Dis-tribuldor (a) Geraldo Flor. — DES.PACHO A. Vista do Dr. Promotor

S. Paulo. 9 de 10 1946. — (a)Carvalho Pinto. — DESPACHO DEFOLHAS VINTE E TRÊS (23): —"Façam-se as citações requeridas ea da Fazenda Publica, observando-se o disposto no art. 455 do Cod. deProcesso. S. Paulo. 1|U|46. (a) Car-valho Pinto. E para que chegueao conhecimento de todos e nin-guem possa alegar ignorância man-dou expedir o presente edital como prazo de trinta dias que será afl-xado no lugar de costume a publi-cado na imprensa, na forma daleL Sio Paula 4 ds Novembro de1946, — Eu Declo Arthur Dutra,escrevente, datilografei. Eu. DulceFernandes, escrivá, subterevi.PLINIO DB CARVALHO FIM O

O Juiz de Direito

MERCADOSlSinopse do dia

A ¦;¦¦ v>. no» i -i.nl..» 1'niili.- . i, cotilrllmlnito pura !¦•> >¦.üranilt. dvtAiiinio nb| n>c.<!¦.». > .•'. ..rl.u. nín rriirn-Hiluu oiecio,A'* deprvMÕr» niitt-rlurri. veiu )unlar*M a tie ontem, ruindo alliil».i de Nota Yurk de ;U a 43 utinlo*, «im jilirn, ou limite máximoque allnifiu a Crf 2,70 rm arrubi. Rua filo lvv« .rumle rrpercuvnioem no.»o« meio» liol*Uli«, (>« prvçoi do lermu di HoI.n de Mer*ridorli» de Nio 1'aulo apreienlarnm onlem lutlu geral di 10 cm*lavoa a Crf S,«0, caindo ai colicée» do dl»»onlv»| da .1 rraiilro»,era arroba. A poilfio do f-ehiim-ni» da unlnn -ra bailinle frnuxi.• •

O cale, entretanto, rugla, em Nova Yurk, on«U o contrato"flanlaa" raglilrov alia ds 20 • M poato», ricapiranda prillca*manto a perda da vé«p»ra mblndo de IS pnulo» o contrilo "Rio".Rm Hinlo», entrtanlo, devido, »m iraada pirle. à política r»«lrl-Uva dn inverno, nn locaala à maneio da cimblali 4» esportifio,o» prrçim ainda caíram, embora llKelramenle. de 10 a 20 renlavo»,parcialmente, sem contudo, exlillrcm negocio». No disponível, omercado continuou calmo a com pouco InterCKKe, »o pi»»o que ¦»r-nlrcina direta», Inicialmente calmas-, feclurnm mil» «»t»vil», •dritprilo doi período» «rui» próximo» ainda lerem aprcienlido Inl*xi de SO centavo» a u mcruiclrn, por 10 quilo», uu ali 6 cruzeiro»,em saca da 60 quilo», • •

Oi vilnre», pouco morlmeiitail»», pirilculiirincniti no »vt»r do»lllulos pirtlcularei, ruji contribuição foi nnliin do iípcna» liil.lSOcruzeiros, para um iiinnlnnto «Io venda» quo allnirlu a 2.420.060cruzeiro». .. Oi papel» do governo «-sllvoram calmos, inlliicnriuilimpola pressão quo oa documento* do Te-ouro, referentes ú reienciíodns 20 % do cambiai*, ««Ião exercendo sobre iodo» o» valores ofl-clnln, particularmente nu ObrliraçÕM do «iierrs. Oi titulou de :<M»cruzeiro» dc»»a emi-sã» ainda continuaram a cnlr.

•Vo» corcai», a liulala apresentou nova depressfio, de 10 n 20cruzeiro», em snca, pela Influencia «Ia maior contribui-lo «Io pro.dulo paro o abastecimento da capital. O merendo passou n fundi.-nar em posição frouxa. A nlfafa do Eitado lambem caiu de 5centavos cm quilo, conservando os demais produtoi a mesma no*xlçao do fechamento anterior.

Mrrt'»t4i>: CiitlllO,A.MRNUÜIM - III «uiiM,

Kitiieriur ..... II.im .. 115,00lium lü.,00 a 10600Mercado! Firme.

BATATA - IM «uilta)An...:- :.. («p. , . !7U00 a 1H0.OOIdem, üü l,» , , M0.00 a 16000Idem. de 2.* . , 100.00 a Ito.uoIdem. de 3,v , . 6000 a 1000

Merendo: frouxo,CBBOtA - 141 a-mi-a)

Pera CaaartoDo Kstado . . , MU a So***)

Mercado: Calmo.BBVILHA - IM onBMI

Mdenda .... 120,01 a iM.aaMercado: FUme.

ALGODÃOIBBMO OA BOLSA OB MBBC*

DOBIAS OE h. PAUIaO0ONTRA7O "A"

61Ant

CrfNovembro ... N.OUczcmbro .... N.OJaneiro .... N|0«Março N,C.Mulo N,0Julho NO

CONTRATO "B"

CAFÉKNTRCOAB DIRETA!»

Dia 19 DU 20Cri Crf

. 89,0087,50

88.0087,00

NovembroDezembroJaneiro a Junho de1047 83,00 83,00

Julho a dezembro de1047 81.00 81,00Vendai de dUponl-H: — Se-

gundo o Sindicato doi Corretoreide Café, as venda*, do dia 19 fo-ram de 27.825 sacas, somando pa-ra o mes 405.647 sacas.• • •

Movimento estatístico: — As en-tradas de ontem foram de 38.917sacas, passando os embarques pa-ra 51.678 sacas, constando a exls-tencia de 2.265.208 sacas,

As passagens orçaram em 39.105sacas e os despachos foram de39.425 sacas.

Preços no disponível: — Tipo 4— Cafés moles — 89,00 — Du-ros — 86,00 — Tipo 6 — Rio —Nominal.

Mercado: Calmo.BOLSA DE CAFÉ* DE SANTOS

(PANAMEURO)Santos, 20

CONTRATO "B"Abert. Fech.

Novembro 56,90 58,90Dezembro , . , , , 55,90 54,90Janeiro ..,,,, 55,90 55,90Março 55,90 65,90Maio 55,90 55,90Julho 55,90 55,90Setembro . . . . , 55,90 55.90

Mercado: Calmo.Sem vendas.

CONTRATO "O"Abert. Fech.

Novembro ..... 89,10 88,90Dezembro . . . . < 88,40 88,40Janeiro . . , , , 8650 86,70Março .,,,,, 83,20 83,20Maio ... < . i 82,80 82,80Julho , 83,30 83.30Setembro 82,40 82,30Sem Vendas.

Mercado: Calmo.• • •TEBMO DB NOVA VOBK

CONTRATO ¦•SANTOS"- centavos por libra: —

Ant. Fech.Dezembro . , t , , 22,43 22,65Março • . 19,50 20,15Maio ...i.i. 18,52 10,18Julho ....... 19,27 lu,udSetembro . , ¦ , , 18,16 18,78

Fechamento — Alta de 20 a 66pontos.

Vendas — 6.600 sacas.• • *Contrato "Rio" — centavos por

libra.Ant Fech,

Dezembro ..... 13,05 13*30Março ...... 12,60 12,85Maio ....... 12,50 12,65Julho 12,45 12,65Setembro ...... 12,40 12,65

Fechamento — Alta de 25 pontosVendas: — s/vendas.

CAMBIOSão Paulo

Ontem durante os trabalhos rea-lizados, o JJanco úo Brasil afixouas seguintes taxas:

Compradores:S/ Nova xors, ou Buenos Aires

(convênio) s/ vista, aérea ou caboOi> 18,00, Londres Cr$ 74ü5,50, San-Hugo (peso) Crf u.39,68, La Pazipego) Cr? 0.43,61, Buenos Aires4.01,49, Monteviaeo Cr$ 1U.zy,7b, co-pcnnague (coroa) Cr* 3.85,50, Es-locotmo (coroa) Cri 5-14,96, Bruxo-ias uranco) Cr* 0.4-Ail, Paris(tranco) Cr¥ 0.15,56, Berna, vistaCl* U.42,24, Lisboa, vista CrS ....$0.75,20;

Vendedores:S/ Nova Yonc ou Buenos Aires

(convênio) s/ vista, aérea ou caboCr* ia;u, Lonares Cr* 73.44,16,Santiago (peso) Cr* 0.6U,39, La Paz(peso; Cl* 0.44,57, Buenos Airesipeso' Cr* 4,B0,2S, Montevidéo Cr*J.u.üu,62, Madri Ur* 1.71,46, Cope-niiague (coroa) Crf 3,9U,08, Esto-couno (coroa; Cr* 5.21,0», üruxeias(tranco) Cr* 0.42,71, Parts (tranco)Cr* u.io.74, Bema, vista Cr* 4.37,3»,Lisooa, vista (Jr* 0.76,10.

l-revo ao ouro: CompradoresCr* *u.íj1,'iü a grama.

TÍTULOS

101,001.000.00

800,00235.00233.0099.00

230.00350.00340,00

225,00

s;c390,00

350,00

165,00

100 Cam. Capital "I928"11 Câmara Jundiul . .

AçSes;101 Cia. S. P. Alpargatas

63 Cia. Paulista port. .3 Cia. Paulista i»rt. .

200 Bco. Itaú cm, .o Bco. Met. S. Poulo .

78 Bco. Com. Ind. Int.73 Bco. Com, Ind. . .

Ações de bancos:America S. A. . 235,00Brasileiro p/A.

Sul 212,00Comercial S. P. S!VComercio Ind. S.

Paulo .... 855,00Continental a

Paulo .... 200,00Cruzeiro do Sul,

S. Paulo . . .Ind. S. Paulo .Itaú ,Merc. S. Paulo .Moreira Sales ,P.iul. ComercioSio Paulo . . .Sul Americano

do Brasil, c/60%

Ind. c/50% . ,Nac. ImobiliárioSul Amer. int. .Bandeirante int.Valo do ParaíbaCasa Bancaria

Amaral ... S|V 210,00P r o g resso do

Brasil

»V 248,00SiV 217,00S|V 97.00

265,00 SCSIV 215,00

220,00 S,C270,00 250,00

SjVS|V

112,00190,00200,00250,00

100,00105,00104,00185,00195,03210.00

NovembroDezembroJaneiro .Março . .Maio . .Julho . .Outubro .

Negócios

(Btie SiAnt.

. . . . N;o. . . 138.80. . . i.'i;.i,u

. . . 141,50. . . 138,50

. . . 134,00. . . 130.60realizados 2.000

fech.Crt,

N,0N;UN,0NONO

Fech.N;c

135,00135,00138.50l.í..!ii)132,70130.00tubi.

250,00 180,00Ações de companhias:

Mog. E. F. nom. 160,00 SiCMog. E. F. port- 170,00 SiCP. E. Fer. nom. 221,00 218,00P. E. Fer. port. 234,00 233,00

DebenluresiElotrlca Oaiuá 1,000,00 s;cMog. Est. Fer. 201,00 198,00Nac. Estamparia 189,00 175,00

COTAÇÕESApólices i

Vend. Comp,Populares . . 228,00 225,00Est. 3.» 6.' a

12.» series . S|V 905,00Est. T* 11.» 13.»

e 16.» series —E. S. P. Rodov. 1.000,00 995.00Unií. port. . 1.110,00 1.095,00unificadas . 085,00 3)0Esp. Santo . 506,00 SlOMinas O. serie"A" 19500Minas O, serie••TV* —

Minas O. serie"(y —Est. R. G. S.

Rodoviárias 1.016,00 990,00Federais:

Federais port, 8|V 770,00Federais ReaJ. 850,00 600,00Federais nom, —

Municipal!:"1929" .... 1.050,00 SIC

rBKCOS DE COMTBADOBEBDODISPONIVKL KM 8. PAULO

Dia 1» DU 20Crt Crf

Tipo 2 .... nom. nom.Tipo 3 . . . . 101,00 158,00Tipo 3 4.... 159,00 150,00Tipo 4 . . . . 156,00 153,00'Jlpo 4 5.... 151.00 148,00Tipo 6 . . . . 142,00 139,00Tipo 5,6 ... . 132,00 129,00'lipo o . . . . r30,50 117,50Tipo 6,7 ... . 106,00 103,00Tipo 7 . . . . 102,00 89,00Tipo 8 . . . . 96,00 93,00Tipo 9 . . . . 93,00 90,00

Mercado: Frouxo.EXPORTAÇÃO

(De acordo com oi psdldM o»imiJjAo de certificados entrado»na Bolsa d» Uercadorlas di S4aPaulo).

CsboUiera — quilo»De l|ll a 31,10 .... 11.362.691De llll a 1811 . . . 745.420Em 19|11 ...... 28.764Toial 12.136.875

EXTERIORDe 1,11 a 31.10 . . . 265.319.833De lill a 18:11 .... 12.541.856Em 19iU 1.863.268Total 279.724.951

j SAFRA DE 1946TIPOS -i '

| Fardo» Quilo»

—-—

314 —1-

415 155 28.702276 49.357

518 317 68.25311 1.880

0i7 14 2.30613 2.ÍÓ538 8.092

—Inf. a 9 —

iTOTAI. | 824 148.695

Em Classificação: 635 fardos.Santos

BOLSA OFICIAL DE CAFÉ' BMERCADORIAS DE SANTOS

CONTRATO "B"UESBS PRXÇO

Ant. Fech.

"1931" . . . ."1933" . . . ."1937" . . . ,"1938" . . . ."1942" . . . .Obrigações:

Fed. de Ouerra5.000,00 . . .1.000,00 . . .

500,00 . , .200,00 . , ,100,00 . . ,

Est. Café . . ,Est. "1921" . .Est. "1922" . .

Letras:Capital ViadutoCapital "1909"

1.065,00

1.030,001.100,001.030,00

3.860,00771,00381,00155,0076,00

1.020,00

CapitalCapitalCapitalCapital

"1910""1913""1925""1926"

102,00105,00103,00

S|0

1.025,001.060,00

SIO

3.855,00770,00380,00151,0075,50

890,00S|C

1.000.00

90,00100,00100.00

98,00102,00101,00

Novembro ... n)o n|o*Dezembro .... 138,80 135,00Janeiro 138,80 135,00Março ..... 141,50 138,50Maio 138,50 135,50Julho 134,00 132,70Outubro .... 130,80 130,00

PernambucoAnt. Feeh.

Estoque ... —Entr. do dia . 231.112 231.112Consumo . . —Exportação . —Preço Tipo

Mata Cr* . 125,00 125,00Preço Tipo

Sertão Cr* 135,00 135,00

..-.tiUClUÒttpolices:

r AULUitÍ.ALl4AjJO*i

Est- Pernambuco . .ú0 &st. M. li. serie "O"Ji Est. Ivi. u. serie "B"

Populares2 i-opuiares

luõ populares uo Est. ti. Paulo Rodov.port-.J iisc. 5." serie ....

t fcst. 6.* serie ....i Jüc. 3.J serie ....

.a Esta u. O, ü. Rodov.„¦» Municipais "1937 ' .*>j Unüonnizadas . . .

OblIsUYUt:,.»'uD Est. OICQ. iUu.i. . .

15 Est. Cale¦ti) Est. "1927" ....

a Fea. Ouerra 5.000,00o Feu. uuerra 5.00U.UO0 Fed. Guerra 3.000,00

jí Fed. uuerra 5.000,0015 Fed. uuerra 5.000,0a60 Fed. uuerra 5.000,00

2 Fed. Ouerra 5.000,0a446 Fed. Uuerra 1-000,00

ui) Fed. Guerra 1.000,00aO Fed. uuerra 1.000,0060 Ped. Guerra 1.000,0080 Fed. Uuerra 500,0021 Fed. Uuerra 500.0010 Fed. Guerra 500.00

Cm) Fed. Guerra 500.0077 Fed. Guerra 200.0015 Fed. Guerra 200.00

148 Fed. Guerra 100.00•J Fed. Guerra 10000

Letras:4-0 Cam. C.p.»al "1913"

50 Capital "1925" . . .|0 Gamara AraraquaraM Cam. S. J. B. Vista .

Cr*001,0

lttz.uuíoo.ua228,00229,00226,00

898,00.»o2,aaaua.uüUuo.ua

l.Olu.aa

1.100,00

„ ._>aJUU.UO942,00

3.8117,003.866,003.870,003.860,003.865,003.865,003.858,00

ilu.00771,00773,00(70,50aU2,UU381,50abl.OÜ380,00153,00152,0076.5076.00

98.00103,00

1.000,00900.00

MANDIOCA

72,0065.00

CEREAISSão Paulo

COTAÇÕES DO DIBPCNIVBLDA BOIaSA DE CEREAIS

ARROZ - (00 quilo»)Km cmxotrM

Amarelão, extra . 202.00 a 205,00Idem. especial . . 192.00 a 195,00Idem. superior. . 180,00 a 185,00Idem, bom . . . 170,00 a 175.00Idem, regular . . 155,00 a 160,00Agulha, extra . . 180.00 a 185.00Idem, especial , . 170,00 a 175,00Idem, superior . . 160,00 a 16500Idem, bom . . . 150,00 a 155,00Idem, regular . . 135,00 a 140,003/4 de arroz , . 115.00 a 120,001/2 arroz .... 80,00 a 82,00

Mercado: Firme.Quirera de arroz . 60,00 a 62,00

Mercado: Firme.ALFAFA — (Quilo)

Do Estado .... 1,20 a 1.25Mercado: FrouxoFARINHA DB

(60 quilos)Do Estado, de 1.» 70,00Do Estado, de 2,a 62,00

Mercado: Calmo.FEIJÃO — (18 quilos)

Bico de ouro. . . 85.00 a 90,00Branco graudo . . 170.00 a 200.00Chumblnho, lustr.. 79,00 a 82,00Chumblnho, opaco,

Paraná . .... 75.00 a 78,00Chumbão 80,00 a 84,00Jalo 90,00 a 95,00Mulatlnho . . . 92.00 a 95,00

Mercado: Calmo.Roxinho - Mineiroextra 125,00 a 130.00

Roxinho - Paraná 90.00 a 105.00Roxinho • Mineiro

comum 105.00 a 115,00Mercado: Firme.

LENTILHA - IM qrJJa»!Btpecla: íuo.OO a 200,00Boa . 180.00 m 170.01

Mercado: Firme.MAMONA - (Qaflwvtiuda, media ou

grauda 340 a 3.20Mercado: FirmaMILHO — (60 qajlosi

(B. Funda)Catete NominalAmarelinho . . . 61,00 a 6200Amarelo .... 56.00 a 5700Amarelão .... 5600 a 57.00

Mercado: Firme-ALHO — (Nacional) — Qnji..De 1.» 750 a 8.00

Idem. de 2.» . . 6,00 a 6.50Idem. de S.» . . 4.50 a 3.00

Termo de Nova YorkMESES Ant. Feco.

Cr» Cr»Dezembro .... 31,80 31,37Janeiro 91,55 31,12Março 31,00 30,55Maio . 30,18 29,78Julho 28,57 28,20Outubro 25,55 25,10Termo — Baixa de 37 a 45 pontos.

American Spot Mld-dlng Uplands . . 32,36 31,72Disponível — Baixa de 43 ponto»-

AÇÚCARSão Paulo

TABULA OFICIAL(60 quilos)

Refinado, filtrado .... 164,60Moldo, branco 166,70Cristal 161,60Somenos 157,70Demorara 153,80Mascavo 145,90

Da» Usinas do Eitado(Posto Vagão)

Refinado, filtrado .... 173,00idem, 2.» Jacto 171,00Moido, branco 158,00Cristal 153,00Idem, 2.0 jacto 161,00

PernambucoDluMiniT-Ji

O disponível do açúcar em Fir-nambuco, apresentou-*» cem o» ta-fumtes preço»;usina Refinada de ).* . .' 160,00Usina de 1." ou grani ina 170,00Cristal 147.00Demerara3.° jacio ....

Entradas ....Consumo . . .Exportação . . .Existência do dia

135,00. . 110,00

Sc».60.960

1.000N|H

1.755.092

CARNESSão Paulo

POSTO NO MATADOUROMercado em Barreto»:

Cr»Novilhos gordos,

Tipo "Consumo' . M,MNovnnos gordos,

Tipo "sáarruco»'- . . . 66.01Vacaa (oroai,-eapixlail' 65.00Vaca» gordas,"iccularis MIO

..itrcilo em São Paulo:Novüno» gorao»,

Tipo "Consumo'' . . . 70.00Novilhos gordo».

Tipo "Maxrucot" . . . M.00Vaca» gordas,"especiais" . . . . 17,00Vacu gordas,"regulares" 68.00

Mercado. Calma

Mercada de Porcos em Osasco:Cr»"¦orcas gordos, especiais . . 130.00

borcos enxutos, gordos . . 120.00Porcos enxutos, macros . . Nor.:.

Mercado: Flrm*.

Page 8: Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca Nacional - …memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00183.pdf · 2012. 5. 9. · JOBNAL DE NOTICIAS ANO 1 SAO PAUI.O — Quin.flfc.i-a,

•m» J.a l.a.. .,..--- .- ^^1*7

PAGINA • JORNAL DS NOTICIAI

II siii (iilista treinará li í m uftuwTAonPgA; u aa wnm**w***

kwmDD 03

Domingos pela primeira ve* participará do exercício *******n.doTandeíran.e - O conjun.o d. Oat^imtmO^Ossariaaasiat»o ««parrlng»* de ambos os quadros - Com a tachisào dojzagueiro

corinílano, Joreca teria estruturada a equipe titular'

|icii*uili»s v pnra i», iirvlli». II-uni, iiiivcrú iiui.i mmiiihIii con*

^Sm:*stfmrrimZttisir&ii^ , - ¦ , - fnTi*ft-i, ¦ iil

lelina «

Joga amanhãa seleção argentina oea crriiMnA cxmiCAO DOS PORTE NHO? SERA CONTRA UM SELECIONADO DO INTE-tiloT.ÕwoÒtÊS!&HMn»5>aS?-* E INTEREME - COMO JOGAR AO AS EQUIPES

AS EQUIPE*

Campinascesiokol

Segundo»»iirogroiiin elolioruilopela 1'cileriie.iu Paulista do Uniaau Coito, o MUtimlo jogo ilu »e-lecionado argentino do ccslobol«juv pra *••-' exibo enlre nó», ho.i.» efetuado iiiiiainlià á nollcí nnCqmplnos, no «in-isio Municipal.Será adversário da rcprcscitlavfioplatina o selecionado do Inlcrlór,nue i»;i pouco derrotou »> du Ca*pitai uniu jogo-lrclno, prepara-tur:u para a fornioçiio do quadroquo ilcvcrd roprosonlar SSo Pau*ln íu» próximo Coinpconnlo Ura-sileiro ilo Unia ao Cesto.

o.s argentinos cstrclníuiii únle-ontem, jogiimlo com »» quinlàlodo l''lorcslo, bl*campOfio phulls*ta dc .|.">/lti. Kornm derrotadospor uma diferença inullo peque-na o deixaram boa impressão.Nõtudniiicntc, ficou evidenciadoo ol'nio preparo físico dós i>i»i'-tcnlios, os (|iiais om média apre-sentavam altura superior n 1 me-tro 8ã.

MUITO EQUILÍBRIOO jugo destn noite em Cnmpl*

nas poderá não ler grandes emo-ções, caso a lurma do interiorse impressione com o cartaz doadversário o rcproduznin o quofizeram nos instantes iniciais doprelio com a seleção da Capital.8c os rapazes do Interior liou-vessem mantido liní melhor controlc de nervos, sua vitoria teriasido bem mais folgada.

O selecionado da capital de-monstroii estar em condições umtanto mais fracas que o Flores-ta. O clube da Ponte Grande possul um apreciável jogo de con-Junto, enquanto que o seleciona-do prima pelo desentendimentode seus Integrantes. Por ai, caleula-se que u lurma do interioreüteja na mesma altura que oFloresta ou um pouco mais fra-ca. Atuando com lima grandetorcida a seu favor e eonseguin-do um perfeito controle, o qua-dro interiorano poderá produzirtanto como o selecionado argen-tino. E. então será apresentada«ma ótima peleja, havendo pos-sibilidade de qualquer dos doisquadros conquistar a vitoria fi-nal

O ivluclonnilo argentino mos-trou anteontem um padrão «Iojogo bastante pratico, Seus Inlc*grnntcs atuam com o sentido ex-cliislviiiiicnto volliiilo paru ti ces*ta e não se preocupam comqualquer filigrana. Do Iodos osseus Jogadores, Furlong foi <•que mais Impressionou a todosOS presentes. 1'osstll ClIoriUC elas-licidudc, joga eom muita alma,lem lecnica e bnccsln eom por-lelção, l'*òi o "ccsllnlío" »lo jo-go ciiiii ii Floresta, lendo assl-unindo vinte pontos qunndo no-iiliiiin dos demais jogadores quoestiveram om ação conseguirammnis que onze ou ilo/.e.

Coll/alez. foi oillni jogadorque Impressionou bnslanlc. lin-trou om jogo uns cinco jmlnu*tos após o seu inicio »• bntão per-ninncccu até ò final. I'*oi o ele-mento que foz menor númerodc rallas apesar do ler marcadopcrfctnmcnle o jogador que Ihocoube. Seu jogo c muilo Inte-re.ssante por seu ardor em toilnsas disputas c lio entusiasmo, comque costuma incentivar seus compírhhéiros,

Correra, Uder .Menino, Bel-tran, Barreras e Carrl sãoos ou-tros jogadores que deverão for-mar na equipe argentina.

Possivelmente o selecionadodo interior jogará inicialmentecom Ivá e Montanarine, na guar-da, Maurício, Lula c Evãndro noataque. Montanarine já se en-contra restabelecido ile uma an-tlga contusão, e se jogar (Iaramaior potência ao quadro, quenecessita de um elemento que ooriente durante o jogo. CasoMontanarine não possa jogar,

Ostris será o sen substituto. Nel-son, Mario c Edésio deverão serevesor com Maurício c Evan*dro nas nlns.

seleção Argentina vs-taubaté* c. c.

Os argentinos deveriam, segun-do o programa elaborado pelaF P. B„ encerrar sua tempo-

ratlii cm São Paulo depois deamanhã, enfrentando o seleclo-nado dn capital. Porem. 0 sr.Artur Ainlrá. presidente <la on-lidado o diretor ilo Taubaté Co-untrl Clube, ein contado com adelegação porlenha combinou 0realização do uni encontro cnlrea representação argentina e O

seu quadro paru domingo A noito, om Taubaté.

Tudo foi devidamente acerta*do, c logo após o Icnnlno do Jo-go de depois de ninaiihã, a de:legação argentina rumará dc au*lomovel para Taiibalé, jogandocnlão domingo á nollc, no glná-sio do Taubaté Countri Çhlbe.

I. .. ilerlilblo o ailiiini.iilo du*¦jivIUn» fliiiiU do CiiMipfonulo

Ürtuilo ro ile Piitebol. quo |KW*ilvflinenlo serflo lrn\.ídos enlrein. irlcclonndos pimlMn e cario,rn. A Confcdoniçflo llrnsllelrado Desporlos, legunilo niilU'iu<aprocodcnles do lllo de Jiim-lroesteve reunida onlem •• lioinolò*gou « decliDo do Conselho Ar*lilirnl dn I*. I». I*.. declíilo ts»alomiiilu |M»r sugcilflo <ln própriaC. II. I». Assim se n cilllilmloImndolranlo *c tornar finalistadu <;.iiii|iimi.»i<» Drasllclro dcFutebol, fnriiiiirá dois iclcclonn-dos. II primeiro par» disputaros prclloi com os gaúchos uu ml*nolms t* o segundo paru dispu-liir os prelios finais, possível-mente ronlni us cariocas,

PROSSEGUIRA' 0 TRB1NAMENTO |l(» SELECIONAIIO

Logo depois ile ler se faladorn» ",l nincnto <lns prelios finaisdo Campeonato llrnsllciro do Pu*icioi, o técnico Jorge Lima (Jo-roca), declarou á nossa reporta-

¦.vm irtit* iibii iHiilerui pormane-••er orientado o leleclonadp pau*IKIii depois do dln 'i'i »••• >t'" »•-bro, Isto porque iliilin uma vlo-gem marcada e nfln poderia adia*In. Mus com « iiilhiiiinili) d»*flu.iís pnra março de IWft'/,0"rcrn lomènlo eslarA rm ativlda*de no selecionado paulista até odia 8 de dezembro. Deitou de»*sn dnl», não só o Iccnlco comolambem os Jogadores scrilo dis*

Não darào Juizes pa-ra os Jogos do Ne-

welFsOldVoysBUENOS AIRES <API.AI - A

Associação dos Artillros Areentlnoasdeliberou» i>or unanimidade, naomnis escalar Juizes pnra u.parti-dmi do fircbol do rlewelPs oídnoys. em qualquer campo de uo-wrlo rm que este clube venha antutvr. Esta dccWlo foi tomada ftvista dos Inmcntavcls ncontec mon-tos verlflcsdos naquela cidade,qunndo torcedores exaltados aoNewelPs IcnUr.im enforcar 0 ftrbl-tro Cosslo.

3UAN FAVA, TÉCNICO ARGENTINO IADMIRADO COMO G^NDE PROGRESSO DO CESTOBOL DE S. PAULOEM ENTREVISTA CONCEBHKA AO «JORNAL DE NOTICIAS» O ^PARADOR

DA EQUI-

FESTA DA EQUIPE PAULISTA - ¦fO""^*^ ÍSJ?

vocflaCflo, 0 fnl«» c quo o prngrii"mn dc trchiumcntii iniçuilu pnrJoi »•»¦.». influindo todos us pre*lios, nio serio «llcradoi, mes-mo dliinle dn .nli.iiii' oi" dus fi-nais, Serão rculiimlos Iodos nstreinos coletivos marcados pnrJoni-n.

O TREINO DIÍ.STA TARDE

Hoje a tiirile, im Estadia Mu-nicipal do Pacaembú, Jorecareunirá os elemcnlos convoco*dos pnrn os treinos prcjiarnllvoido selecionado itaullstn, para um(reino coletivo, Essa exercícioso iifiidini eomo dos mnis Impor-titules, pois no que so sabe, Jo*nra pretendo nesse Ircino fiuoriiljiuiiiiis iiioillfiravõrs dos con*JlinlOS para elllno ler um esbo-ço do ipinilro titular. Um dospontos ila cifulpo ipic será alie-nulo. será a íniiu do i|undro II-tiilar. Uomlngos nlndn não cs-leve em aeão no selecionado pau-lista, em virtude ile uma forloInflação no tornozelo direito,Domingos no entanto f"l nssls-tido ciihlndosamcnlc pelo Dcpnr*lamento Medico da sclcçíio pau-llsla 0 ao que parece eslá comcohdlçíics de pnrllcipnr »lo oxer-cieio desta lorde, Domingos, for-mara na zugn <lo qühttro lllulnr,uo lado do 1'iolini. o zagueiro

..átafaMBi^^h^

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A^aífSaal Bam

*****

mf ¦ ^^*7»^

ii^msssmssmmmssmsssssssssssssssmmm^^

DOMINGOS,uue Imie treinará no irlfclonodo

•joiilUln.

corinílano será deslocado paraii esquerda, permanecendo l lo*llm na dlrclln.

CONTRA 03 ASPIRANTES DOÜ. PAULO

O Ircino <U'sl alarde, segundonos adiantou Joreca nfio semtrav.ulo enlre o» dois quadros llllseleção. Para evitar i|uqlqucrdesavença ou mesmo qualqueracidento, Joreca resolveu sollcl*lar o concurso do quadro de as.picantes do São Paulo para sei-vir do "spnrrlng",

lemporalii Internacional He HutaçfioChegaram a bom termo as "demarches"processadas peio DEESP para vinda dosnadadores argentinos — Nos dias 19 e 21 dedezemb ro serão realizadas as competições

PrcmovUa pelo Departamento deEsportes do Estado de São Paulo,sob o patrocínio da Federação Pau-lista de Naíacáo, será realizado nopróximo mês de dezembro, cm nossacapital, um grande certame inter-nacional de natação, ccim a parti-iüpação de argentinos, cariocas fpaulistas. . ,

As "demarches" que vinham sen-do realizadas no sentido de tra-ger a nossa capital os portenhos,chegaram a bom termo, sendo queda Argentina virão os seguintes na-dadores: Frederico Neumayer, Ma-rio Chaves, Pastor, Oscar Maga-lanes, Augusto Canton. Guilhame-lon, Juan C. Garay, Jaime Mollis e

Ausentes vários "azes-Como se vê, pelos nomes acima,

não vlião a S. Paulo elementos co-mo Duranona, Yantorno, White,Espelo e Carlos Sós. diminuindonaturalmente de muito o interesserio publico pela competição, umavez que participando os melhoresnadadores de nossa capital e doElo de Janeiro, não irão encontrarmaiores diticuldades em vencer to-das as provas, que já foram pro-"^certame, todavia, poderá ai-eançar sucesso, isto porque encon-tranio-se os brasileiros em lasepreparatória para o sulamencano.ee empregarão a lundo em todas asurovas uo sentido de conseguirembons resultados técnicos, capacitan-do-os a formar na equipe nacional.F«3te o aspecto de maior curiosida-de publica, sendo que no restante,o torneio será realizado com umInteresse bem relativo.

As provas serão disputa-ns comdois paulistas, dois argentinos edois cariocas, sendo que dentro doprograma serão realizados vários

"*" ¦¦ -" -

"Azes" do tênis es-trangeiro se exibi-rão em São PauloOs aflcionados do tênis em nosso

Estado terão oportunidade de apre-ciar brevemente, possivelmente naprimeira quinzena de dezembropróximo, uma grande temporadainternacional, para a qual estãoconvidados elementos dc grandeprestígio nos Estados Unidos, as-sim como jegadores de cartaz sul-«mericano. Esses raquetistas Inter-nacionais, cm confronto com osmelhores "ases" nacionais, poderãopruporcionar no nosso público u>nespetáculo grandioso e sem prece-

j CTKES

NOTE-AMERICANOS,UM ARGENTINO E VM BELGA

Essa temporada, que será pro-movida pela Sociedade Harmoniade Tênis contará com a participa-rã» de três tenistas americanos.

. Um masculino. Bob Falkcmbirg, cduas senhoras, Louisc Bruik _cMargarct Osbornc. Todos os treseãn considerados como conslituiin-tes do grupo de maior expressãona America do Norte. Falkcmburgé tido como um dos cinco mcllio-res raquetas dos Estados Unidos,e as duas tenistas são detentorasde vários titulos em sua categoria.

Alem dos norte-americanos, to-maráo parte na temporada AlçjoRusscl e Van dc Eycde. «» primeiroargentino e o outro belga.

DE 5 A 12 DE DEZEMBROE' muito prorivcl que essa tem-

porada seia efetuada dc cinco adoie de dezembro, sendo possívelainda a realização de alguns Jogosr-'on»« no Pacaembú.

pareôs dedicados aos nossos Jovensnadadores, pertencentes aos prin-«paias clubes da capital.

O PROGRAMAO programa das provas interna-

cionais, para os dois dias, ou sejam19 e 21 de dezembro, será o se-Buinte. • ¦ ,„

QUINTA-FEIRA — Dia 19 -l.a prova — 100 metros — nadolivre; 2. aprova — 100 metros —nado de peito; 3.a prova — 200metros, nado de costa^. 4,a prova

800 metros — nado livre e 5.aprova — Revezamento 3x100 me-tros — 3 estilos.

SÁBADO — Dia 21 — l.a prova400 metros — nado livre; 2.a

prova — 100 metros — nado decostas; 3.a prova — 100 metros

nado livre; 4.a prova — 200metros — nado de peito; 5.a prova

100 metros — nado de costas e6.a prova — Revezamento 4x100metros — nado livre.

POLO AQUÁTICOA Federação Paulista de Natação

no sentido de proporcionar ao pu-blico um espetáculo interessante,irá intercalar entre as disputas denatação, jogos de polo-aquatico. en-tre um clube carioca, de preferen-cia o Botafogo e os quadros doTietê e do Floresta.

O Departamento dc Esportesdo Eslíulo dc .São Paulo, cm co-laborarão <.'oiii a Fcderaçiio Pau-lista dc Hola ao Cesto, pntroçi-nou a vinda do selecionado ar-gentino <U> ccslobol com o filode aperfeiçoai* essa modalidadeesportiva entre nós, dando mimoportunidade' às clilàdes do In-terior para se revelarem, e paraque durante a temporada ficas-sem evidenciadas ns folhas exis-tentes. Assim poderíamos pro-grodir bastante c comparecer aopróximo certame síil-americãnocom maiores possibilidades dcsucesso.

No joko de cslréia »Ia repre-senlação portenlia, . frente aiH-uipc do Floresta, dou-se jus-lamente o quo era almejado; Fi-caram constatadas varias falhasno quadro nacional, e ficou pro-vado que ainda temos muito quefazer para alcançar um maiorrendimento lecnico pnra aequipe."PODERÍAMOS TER GANHO,

MESMO SENDO D.MAINJUSTIÇA"

Ontem procuramos , ouvir apalavra de alguém que rcalnien-le entteridesse de bola ao ces-to, c que do lado de fora pu-desse dar sua impressão obje-Uva sobre as atuais condiçiícsdo nosso cestobol.

Não podia haver ninguém einmelhor situação que Juan Favapara nos informar o que dese-javamos. Juan Fava 6 um per-feilo conhecedor ifj cestobol,esportista apaixonado, e orièn-làdòr do selecionado portenho.Foi justamente como unia pes-soa que abre um buraco no leioda casa do vizinho e observatudo com espirito de ciiriosida-de que Juan Fava' se classificoupara a nossa conversa. Antesde tmlo, fez questão; dc falarsobre o jogo de anteontem:

— "Façamos de conta que jo-garani dois quailros, "A" e "15",não se levando cm consideraçãoa cor das camisas. Que o Fio-resta seja o "A" c o seleciona-do portenho o "15". O quadro"A" superou nitidamente seuantagonista. Atacou em 7.5% dotempo do jogo. Em três quãr-tas partes do prelio esteve dcposse da bola. E no entanto, oquadro "li" teve chance paravencer o jogo. Só não levou amelhor por que seus melhoresencestadores, cm três bandejascompletamente livres perderamo controle da bola. E isso porque? Com a bola, o quadro

"A"

realizava um ataque com uniasolida base e depois de variastramas geralmente fazia a cos-ta. Mas, acontece que quandoperdia a bola, não sabia renvô-

JUSTIÇA", DISSE A'lu, Ficava niiin mixlo de mar-cação "homem ii homem" e"por zona", sucedendo que nosmomento* mais importantes umjogador do quadro

"11" não eramarcado por nenhum dos «loisUnos do defesa."

REPORTAGEM JUAN FAVAção ila nossa equipo, pois o mesma cisa. Isso permito um

qun.íro brasileiro pode aluar à confronto do realce entre os jovontade, como se nunca liou-vosso jogado noutra quadra.

O falo dc ler quadras cober-tas em São Paulo o cm todo oBrasil permite a efetuação dc

JUAN FAVA, técnico (io seíeciojiaiío argentino de cestobol quando transmitiasuas impressões à nossa reportagem.

PROGREDIU O CESTOBOLBRASILEIRO

E o que você acha do bolaao cesto do Brasil, sobre o seuprogresso de quatro nnos pnrâcá? r

"Progrediu muito mais quena Argentina. Para começar, lánós não temos um ginásio comoo do Pacaembú. Na verdade,nem mesmo disputamos partidascm recintos fechados. Esse foium fator que abateu n produ-

quer lempo. Conosco não se d.ijogos dc bola ao cesto com qual-a mesma coisa. Agora, deixemosdo lado o que se dá na Argen-tina. O que interessa 6 que noBrasil o bola ao cesto progrediusensivelmente de quatro anospara cá. Há grandes valores in-dividuais e ótimos conjuntos.

Pelo que eu já soultíe, no Riopratica-se um cestobol tão bomcomo em São Paulo. E no inte-rior, em Minas c no norte, a

gadores do lodo o pais c a for-inação dc um selecionado quede fato seja forte."

Mas, havendo grandes falhasnas defesas, como você disseagora mesmo, como se admite asuperioridade do cestobol brasi-leiro sobre o argentino, numarelação com o jogo de sua equi-po com o Floresta?

"E* que no Brasil existemgrandes ataques. O Floresta tem

í essa peçn dc seu quadro perfei-ta, e tanto sabe organizar seusataques como finalizar perfei-tamente. Disseram-me que qua-se todos o.s quadros dc SãoP.iulo eslão nas mesmas condi-ções. E disseram-mc lambemquo o Corintians possui o me-lhor trio atacante de S. Paulo,sendo que seus três homens queformam esse setor Integrarão oselecionado paulista, sábado,em jogo conosco. Estou ansio-so para ter contato direto comesso ataque, que foi mesmo orecordista dc ponlos no cam-peonato de São Paulo."

OS PAULISTAS TÊM MAISESPIRITO DE LUTA QUE

OS CARIOCASE o que você notou dc mais

interessante diferenciando _ ojogo dos paulistas e dos cario-cas?

"Os cariocas, segundo nolei tambem no selecionado bra-sileiro, se. subordinam mais achaves de jogo que o.s paulls-tas. As defesas cariocas geral-mente são mais eficientes queas de São Paulo, mas cm com-pensaçãó, os bandeirantes sãosuperiores no ataque.

Poróm, o que mais me impres-sionou nesse confronto entrepaulistas e cariocas foi o acen-tuado senso de luta que têm osprimeiros, ijni dose muito supe-rior ao que tem os guanabari-nos. Isso foi notado em jogo queequipes argentinas mantiveramcom cariocas, e tambem em ou-tros esportes além do bola nocesto. O futebol por exemplo."

Treinaram os gaúchosO exercício dos sulinos, realizado ontem noCanindé. teve a duração de 120 minutos *-*Em boa forma os "artilheiros" — 9 a 3

pró titulares o resultado do ensaio

BATRIBUrvJÀ,&IMPBEMAs novidades do Campeonato

BrasileiroPaulo Meireltes

Esse Campeonato BrasUelro de Futebol sempre dá o que faier.Em 1945 tal foi a grita conseqüente aos sucessos de 1944, que a Con-federação Brasileira dc Desportos achou mais conveniente dar umapequena folga aos estados. Mas assim, mesmo, com relação aos pau-listas e cariocas, não henve tréguas propriamente ditas, porque quasitodos os bons jogadores foram convocadas para a disputa das taçasRoca e Rio Branco, e posteriormente do Sul Americano que se dispu-lou em Santiago. Houve mesmo quem dissesse na ocasião em quese noticiou que não haveria Campeonato Brasileiro, que algo deveriaestar sendo tramado pela C. B. D. como de fato aconteceu. Mas deuma forma ou de outra, não se ouviu falar em brigas entre ama-••onenses e paraenses, ou entre os esportistas de Florianópolis c dcCuritiba, alem dc outras muitas mais costumeiras, culminando sem-•ire com as fundadas ou infundadas queixas de paulistas e cariocas,

ue por força lecnica aliada em grande parte à força financeira,empre são os finalistas do torneio. E isso é o que interessa a C. B. D.

\ ela pouco se lhe dã que o futebol gaúcho, mineiro ou bahiano,— que por sinal já atravessaram fases melhores que as aluais — pro-crida sem qu» as rendas proporcionadas nor seus jogos tambem...nroeridam. A C. B. D. precisa de jogos finais que produzam rendae dai necessitar tambem que as finais sejam entre paulistas ecar ocas.

^ ^^ ^^ atleta a se perder. Os interesses particularesaos clubes guanabarinos fizeram cnm que eles pouco caso ligassem•i C B D. Os paulistas, diante do que se passava, levantaram ajuba e estavam com o firme propósito de criar uma barreira intrans-nonivel à, exigências descabidas da C. B. D. Desta vez tudo acabariamal certamente, mas a boa estrela cebedense ainda brilhou para«™l4Ta de mna .iuação embaraçosa .O sr. Castelo Branco conscgu.uobter uma promersa do vlee-presidente da nossa Federação Agiu essementor com o chvad.» Intuito de evitar uma situação dif.cU, mas seZlvms a C B. D. oor um lado, por outro deixou oi clubes paulistascm camisa de onze varas. Entretanto, graças ainda ao elevado esp.-n-To de cÒ^dialidide dos representantes dos no*c«£¦£-, <****W*acibiram cedendo, ou melhor aceitando uma fórmula, mas apenas

para Tr So forie ao no*, vice-presidente. Não *«»»«>• °haíulho estava feito. A fórmula encontrada porém, nao satisfaz a

r^ucn». Pe™ contrário, proveca maiores prejuizos *2*«™F&%i nlretanto como tudo o que se faz por aqui com a direção da C. B. D.

a^nraVgo degrado'teme. que engolir «£^&££l»caretas 6 verdade, mas sen» meios de poder dLipensa-Ia. Resla V9ttm"ber

se os bahianos. gaúchos, mineiros ou maranhenses não lrfo àsfinais... ,

noite no Pacaembúenfrentará Cabral

Hoje àRoderoNa semi-fanal da interessante noitada pugilística serão adversa-rios Tobis, campeão brasileiro dos leves e Antônio Mesquita, san-tista Ótimas preliminares serão realizadas entre amadores

Hoje à noile, no ginásio do profissional dos mais jovens, 2.' LUTA — Profissionais —

Estádio Municipal do Pacaembú, enquanto o segundo combateu Médios — Guillcrmo Rodero

Preparando-se para o segunde»prelio da serie "melhor de duas ,contra a seleçSo baiana, que serárealizado domingo à tarde no Es-tadlo Municipal do Pacaembú. oseleclonndo gaúcho realizou ontemno gramado do Canindé um exer-ciclo coletivo. Esse ensaio, con-forme nos declarou o técnico Tele-maço PrazSo de Lima, não foi odecisivo, pois amanhai pretende sub-meter os seus pupilos a um leveexercício coletivo, ocasião em quedará por encerrados os prepara»-vos para a peleja de domingo etambem escalará oficialmente j"""AGRADOU O EXERCÍCIO

O exercício teve a duração de120 minutos em dois períodosIguais e pode-se dizer que a Impres-são deixada pelo mesmo foi sutis-íatorla. O conjunto titular mesmocom as modificações introduzidasse conduziu co macerto pois rendembem tanto individual, como coletiva-gaúcho deu Instruções para quese resguardassem para evitar qual-quer acidente, mas a despeito dis-to o transcorrer do exercido foimovimentado com um perfeito cn-tendimento entre as linhas do con-Junto titular o que por certo sa-tisfez plenamente a direção tec-

EM FORMA A "ARTILHARIA''Já dissemos acima que a Impres-

são deixada pelo conjunto titulartoi das melhores. O quadro seconduziu bem, mas estaríamos ia-zendo injustiça se não destacassemos o trabalho da linha de ata-que. Os avantes realizaram umasoberba exibição, com um padrãode Jogo dos mais positivos tanto as-sim que venceram os reservas porelevada contagem. „ .„„„

9 A 3 PRO' TITULARESO exercido que conforme disse-

mos durou 120 minutos, terminoucom a vitoria dos titulares pela con-tagem de 9 a 3, tentos conquista-dos por Tezourinha (3), Cabano(2), Carlltos (2), Saladura e Adão-

zinho para os tiiulures c Lulzinho(2) e Klnç. para os reservas.

OS QUADROSOs quadros treinaram assim for-

mados:TITULARES: Júlio; Nena e Joll;

Laerte, Avlla e Abigall; TesourinhaCabano, Adãozinho, Saladura eMargarida (Carlltos).

RESERVAS: Ivo; Hugo e Zar-/ur- Vlans, Touçuinho e Noronha;Lulzinho, Brandão, Hugo, Klng eCarlltos (Margarida.)

AMANHA O "APRONTO"O derradeiro exercício coletivo da

representação gaúcha será reali-zado amanhã à tarde no Canin-dé, e após esse treino será oficial-mente escalada a equipe que atua-rá contra os baianos.

DO RIO

promovida pela Empresa Inler-nacional de Pugilismo, será le-vado a efeito mais uma reuniãode box, para a qual estão volta-das as atcnçeõs dc nossos afi-cionndos.

O programa apesar dc nãocontar com a presença de gran-niões, apresentando-se já maister uni desenrolar dos mais in-teressantes. Na primeira final,pòr exemplo, veremos cm açãoTobis, campeão brasileiro dosleves c Antônio Mesquita, san-tista. Recentemente ambos rea-lizaram uma grande luta, naqual o pugilista de Santos foi ovencedor por pontos. O combateque realizaram foi um dos me-Ihores desta temporada, pelamovimentação técnica e agres-sividade. Enconlrando-se ambosbem preparados, naturalmenteque repetirão o mesmo espeta-culo e que tanto foi do agradopublico.

KODEKO vs. CABRALNa finalissima serão conlen-

dores os pesos médios Guiller-mo Rodero, argentino e Tcodo-ro Cabral, português. O primei-ro, cm uma das ultimas reu-niões, apresenlandose j.á maisambientado c tambem fisica-mente desfrutando de melhorescondições, obteve magnífica vi-toria frente n Arnaldo Pache-co. O seu contendor desta noi-te, por outro lado foi derrotadopor nocaute no 3." assalto, pelocampeão sul-americano, o chlle-no Fernandito. Todavia, não sepode fazer uma comparação dosresultados para uma conclusãodai possibilidades de ambos nocombate oue lrfio realirar, Istoporque, o primeiro enfrentou ura

um peso-medio considerado co-mo o terceiro homem dc sua ca-tqgoria no mundo.

As características dos lutado-res da finalissima desta noite,são bem diferentes. EnquantoCabral procura sempre decidirsuas lutas à custa da potênciado.s seus "punclis", trabalhandodurante todo o desenrolar dosassaltos com grande coragem, oseu advcrsario.possuidor de me-lhor técnica, não se atira aocombate com a mesma descnvol-tura. Procura sempre as melho-res oportunidades e dal, vencersuas lutas, sempre por pontos.Todavia, se Rodero procurar oseu adversário como aliás fezcom Arnaldo Pacheco, os espec-tadores poderão presenciar auma boa luta.

O PROGRAMAO programa da reunião de

hoje á noite ficou assim or-ganizado:

1.» LUTA — Leves — Mauri-cio Kratks (Floresta) vs. Or-lando De Felipe (Academiabandeirantes).

2.» LUTA — Pesados — Gre-gorlo Denanc (Corintians) vs.Rubens Mendes (Floresta).

3.* LUTA — Meio-mcdios —Fausto Rodrigues (São Paulo)vs. Jorge Custodio (Penha).

4.» LUTA — Penas — LeoKoltun (Corintians) vs. EnioMelitello (São Paulo).

6.» LUTA — Melo-medlos —Fausto Frlzone (Floresta) vs.Messias Camões (São Paulo).

1.* LUTA — Profissionais —Leves — Antônio Mesquita (san-tista) vi. Tobis (rampeão bra-sileiro) — 10 assaltos de 3 ml-nutoi com lurai de seis onçai.

(argentino) vs. Teodoro Cabral(português) — 10 assaltos de 3minutos com luvas de seis onças.

O San Lorenzo deiAlmagro na Espanha

BUENOS AIRES (APLA) - Te-legramas procedentes de Madrianunciam ter sido marcado para odia 22 do próximo mês de dezem.bro o jogo inaugural da equipe deSan Lorenzo de Almagro em cam-pos de Espanha. A propósito, osdiretores do San Lorenzo reunir-se-ão hoje para acertar os detalhes daexcursão, que se estenderá a variascidades da França, Portugal e Ita-Ua. Ao regressar do continenteeuropeu, o San Lorenzo fará escalaem S. Paulo, no Brasil, onde dis-putará algumas partidas.

Assegura-se que esta excursãorenderá para os cofres do clubenacional cerca de duzentos mil pc-sos. quantia bastante eloqüente eqiw dispensa qualquer comentário

E' possivel que a data marcadapara a estrela do San Lorenzo napenínsula ibérica venha a ser adin-da pois, como se sabe, talvez esteclube se torne campeão da CopaAldão. Se tal hipótese se confir-mar, o quadro do San Lorenzo sóatuaria em campos madrilenses porocasião do Natal. A Associação deFutebol Argentino não vê inconve-niento nesse adiamento.

DEVERA' SER ADIADO 0 CERTAMEBRASILEIRO DE BOLA AO CESTOO sr. Rund Raiüeri, presidente em exercícioda F.P.B.B. deu a entender a nossa repor-

tagem que acredita no adiamento docertame, para fevereiro

Com o destaque que o cesto-boi vem alcançando atualmentecom ¦ realização da temporadados argentinos e com a aproxi-inação da data do CampeonatoBrasileiro, várias têm sido asuotlclas divulgadas ia vezcispossuidoras dc fundamento quevem aparecendo a respeito des-se esporte.

Há pouco propalou-se o pro-poslto da C. R. D. cm retardaro Inicio do Campeonato Brasi-leiro de Bola ao Cesto, com ofito de favorecer os cariocas,noticia esta hoje confirmada.

O CAMPEONATO CARIOCAAINDA ESTA* NO PRIMEIRO

TURNOEnquanto o cestobol em São

Paulo já se encontra numa fasede preparação para o próximocertame máximo, no Rio, o cam-peonato da cidade ainda eslá noseu primeiro turno. E de açor-do com o que tem sido divulga-do, há grande anarquia nos anaisda Federação carioca, não estan-do estabelecido nada de posltl-vo «obre mandado presidencial,diretores, e muito menos romrespeito n um futuro técnico pa-

ra o selecionado da FederaçãoMetropolitana.

Diante disso a C. B. D. de-liberou adiar para fins dc fe-verelro o campeonato que esta-va marcado para inicio de ja-nelro, em Belo Horizonte.

UMA CONFIRMAÇÃOPara nos certificarmos, pro-

curamos o sr. Rumi de Ranicrl,presidente em exercício da Fe-deração Paulista dc Bola ao Ces-to. O sr. Rumi não quis dizernada de oficial, mns pelo quedeu a entender, ficou confirma-do tudo o que dissemos acima.

(20 — Asupress). .Encontra-se na C. B. D. asumida do jogo Minas Geraisvs. Espirito Santo, realizado emVitoria, no qual a FederaçãoCapixaba enviou um longo pro-testo, declarando que o juizpaulista João Etzel havia come-tido vários erros.

A impressão geral na C. B.D. é de que João Etzel será ad-vertido, pois, de acordo com usdeclarações do delegado da C.B. D-, contribuiu para a con-fusão que se seguiu a um lan-ce, que mereceu, protestos doscapixabas. João Etzel permitiuque a partida fosse paralisadacerca de 25 minutos.

. »

Na próxima semana, Rajag-nelli embarcará para BuenosAires, pois obteve dois mesesde férias.

O novo contrato com o refe-rido "player" já está assinadoe será registrado em Feverei-ro.

Noticia-se que Flavio Costafoi covidado para orientar osmarenhensee no jogo de ama-nhã, contra os mineiros, masque otecnico rubro-negro não.aceitou o convite.

<i * .

Pessoa responsável do Flumi-nense contestou as noticias deque o tricolor estava cogitandode fazer Tim voltar às Laràn-geira" » .

O Conselho Nacional de Des-portos opinou favoravelmente àconcessão do empréstimo aoOlaria, para a construção desua praça esportiva.

O empréstimo é de um milhãode cruzeiros,

* •

A Escola de Árbitros, além dsNércy de Souza, poderá tam-bem punir o juiz Oscar Perei-ra Gomes, por ter atuado nu-ma partida sem a licença ne-cessaria.

• •Otto Gloria, designado para

preparar o selecionada carioca,fe» uma declaração sensacional,afirmando que o "time" doVasco não constitui a formulaideal para a enquete. O melhorteria reunir os chamado» ele-mentos de projeção internado-nal

A impressão geral doa meiosesportivos locais é que os mi-neiros levarão a melhor no se-gundo jogo com os maranhen-ses, a ser disputado amalfliõt, jnão só pela classe como tam- .bem pela experiência para asgrandes partidas dos "players" '-

das alterosas. B*J r..LTtH'9

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Page 9: Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca Nacional - …memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00183.pdf · 2012. 5. 9. · JOBNAL DE NOTICIAS ANO 1 SAO PAUI.O — Quin.flfc.i-a,

7M WQtnirra*eou, ai n notbmmo n ii. PAGINA f

t

ESTADUAL DE TÊNISProsseguirá hoje à tarde o campeonatoestadual de tenls com a realização de

algumas partidas SinaisM i > . .-'lll . il... . i- M'1'lill lupiais .il.-iui, tllii. i- M'i'iiii iu-

vn.i,. it efeito var lãs finais tioGmiipi-unnlo Hsliiiliml do Tcnis,ilu,- vem sendo ilispiiluilo cmlirnuilc entusiasmo por numero-¦o* concorrente»,

|A» partidas vêm sendo iinlo-ro.siiiuciilo illsiniliulas, ji so po-ií. ü-11 agora apontar iilgiini no*mes «jHi- imderilo scr os nun-peOes cm suas classes, Na pri-melra soinl-final llolaiulu ileyèrabateu Joio L. H.iit-HN. por (1-1,3-0. C>-'.i e 0-2, cslunilo esse jovemclassificado pnra disputar o li-tulo máximo conlra o vencedortio JoflO Silvio Unock o JoruoSaloinflo. Arinnndo Terna eFrancisco 1't-Lnuiil jú se encon-tram na final da clnsso juvenil.Nas duplas de homens, 2.n ca-tegnrln, lambem ja são finalistasu.« binômios formados por Fran-cisco Frizonl-Carlos Lima oFrancisco Parenle-Marlo Nogucl-ra. Na S.a classe cslío OsvaldoFanut hl-Antonlo l.iiporinl, quodeverão enfrentar E. Nagal- T.Marnknnii.

OS JOGOS DE HOJEEm prosseguimento ao certa-

me serão realizados boje â tar-de, mais os seguintes jogos:

Sociedade Harmonia — 1C bo-

ias — Juliana M nUn-.-l>..i 1-.1'reutl vs, Lumiles Hllivlro.l.UlIaHlccl, l.o.C. A. Paulistano — i.íin horas

v.in.i làuilli-A. Almeida vs.Sheila Wilsoii-K. Frlsonl, 2.0)Wlltrilil '111111111-11. r.ip.i.lal.i vs.vfiie. M. T. Coury-H. Trussar*tli vs. M. T. 1'lzn-M. Assunção¦I..i; A'S 10,:i0 horas — Silvioliiini'!. vs. Jorgo Siiloiuão, Iamelhor fui; Wallcr llehmer vs.Aiilonlo l.ara Filho V.

C. A, Moiile Líbano — lft.30horas — Sarah e ligle llurctlovs. Marianlnhi Ayrcs.Dalsy lias-los La; Nadlr Orseltl-LlescloleWolss vs. Emy llscn Irmã Czcn-ky 3.n; Gciirmles Pcrth-Marga-ridu Reluler vs. Tercslnliu V.Mi.rcnniles.Isal.cl Nlcolaidcs 3.aA's 10,30 horas — Mario Nogucl-ra vs, Horacio Chcrkasky 2.amelhor tlc 5.

E. C. Pinheiros —15,30 horasArmando Feria vs. venc. Pc-

dro Porto vs. Itens Sahbng 3.a;Pedro Galvão-Luls Vieira vs.Druno Phlllps-Guilhcrme Silva4.a; A's 10,30 horas — AndréOsser vs, venc. José Lcrro vs.Atallba Fretias 3.a e Aurora Na-ban vs. Maria Gllza Bcsislo, fi-nal dc 3.u classe.

Os cariocas são os campeõesbrasileiros de Tênis de MesaOs paulisías classiSicarain-se vice-casa-nettes individuais e coleiavamente — Aicaii-çou g?antie ssseesso a realizarão do ceríanie

Còm ^n.niiu uii.iu. realizou-senas inas u, íti c IV uo corrente, noginásio uo Humlnense *'. C. doKio ue Janeiro, o i CampeonatoBrasileiro ce Tênis de iviesu.

sagrou-se campeã brasileira aequipe carioca, que demonstrandootuno preparo venceu us represen-taçoes ituminensc e puuiistu. rus-peucivameme por b x u e 4 x 1.

A páiviua anal, deputada ehtrecariocas u paulistas, constou Uusseguintes joyos:

Carlos icuiiuca) 3x Barros (pau-lis.aj <.; i-ieves ícancctw a x aio-üestu ipaunstaj l; itoutrone tca-riocaj j x vitur.o ipaunsca) ü;Walter tpaulistaj w x uu^u teu-riocaj o, uatiU'^'»'»' uaimca; 6x Kicaraò (pàuustajl.

O Cfiupeoiiato inaivlduál, ven-cido brilhantemente pciy represen-tante carioca Antônio Correia, íoiGiRpUiiiuü em uuas cíiaves, pt-iosistema eliminatório, senuo rcaa-xauos ui.j j^od. cujos resultadosíoraiu os seguintes: .

Síartins uiuininense) 3 x Olivei-ra u.ummunse; n; Correia (.ca-riocai a x ventrigii tpawisw ü;Mamone ipauustaj 3 x o. neves(carioca; u; «ícardo ipauiista) 3a usamos uiunnnensej u; uorreiateaneca* 3 x üoueruna tcanocaj u;Mani-iití ipaunsuii ó x mearão(paulista) 'r. Correia (carioca) 3x in.cUt.ii3 ttluminense) u; Cor-reia leariocaj i x iviamone (pau-listai ü. .

A federação Paulista de Tênisc\*. Aieoa e aes,a ioiina a vice-campeá Drasileirá per equipes c soa

- representante vituno R»an.one, cujaataa;-uj rol urilmime sun touos uspontos de vista, e o vice-campeao

u j. imo campEar.uia seiá rca-lizado era 1948, na capital paulista.

c.:...i-:'.OiMA'lU tr&VLláTAÉw prosseguimento ao Campco-

uatu Paulista de Duplas (l.a e 2.acategorias), serão realizados sexta-reiia. cia '£í do corrente, os se-guintes jogos:

Seae uo C. A. Fazenda Estadual

Prüuio Martlneili — l'J.° andarrepresentante sr. santo Lanzo. ini-ciu as 'ii noras.

2.a CATEGOBIÀ — Llnardl-Mil-ton x Henrique-xjomingos; üerto-rio-Bcnno x josms-Moatesiano.

l.a CATEGORIA — U:oiC-Kurtx Barros-Samuel.

O FESTIVAL ÜO

L/OUimgo uitimo o ü. c. r...ç;.oIi._iana. que iu prosimò ano re-tornara ius camjieuhátòs oa i_.cci,organizou tm su.T praça de espor-tes um festival, o i;uai constou cetres jogos ue íuteuol, touos elusbem disputados e com um transcor.ler dos .mais interessantes. Noprimeiro encontro da tarde o qua-oro do Braluna saiu venceior porum a zero; a seguir jogaram csquadros do E. C. A Exposição bi-campeão leciano e o E. C. Serrador,que ilnalizou com a vitoria do Ser-rador. tambem por um a zero. Nofinal jogaram Serrador e Brahma,que decidiram a posse de magníficotroféu, ofertado pelo promotor <iotorneio. Embora o quadro do Ser-rador tivesse apresentado um me-lhor jogo ce conjunto e de ter do.minado o seu adversário, caiu ven-cido por três pontos a um.

OS AMISTOSOS OESTASEMANA

Sábado preximo o E. C. Serradorum dos bons conjuntos da SerieBranca da lieci, rumará para ocampo do Instituto Biológico t'. Ca fim de enlrentar o quadro local.Esse embate vem sendo aguardadocom geral interesse.

O Melhoramentos de S. Pauloj06ará no mesmo dta, em seu cam-po com a equipe do CotomlicioGuilherme Giorgi; o Klabinenfrentará o Machado de Assis I'. C.e finalmente o E. C. Fiação índia-na jogará domingo contra o Ama-lia F, Ci preparando-se desta ma-neira para intervir no próximoano no campeonato leciano.

Bronquites (Adultos e crianças), Prisão de ven-

A (2 flffi —\ tre. Dor de cabeça crônica. Coutes, Insõnla,mV ffm Mm Choro fácil, Reumatismo, Clàtica, Desânimo,

Embriaguez habitual, Mania de suicídio, etc., etc.rratamentos garantidC3. — Só por contrato. Medicina positiva decombate as causas e não aos sintomas. Tratamentos por processosrápidos para todas as MOLÉSTIAS INTERNAS, NERVOSAS, MEN-

TAIS e para ás da PELE de causa interna.DR. JOAO A. LOPES

Rua Marconi, 131 - 8.° - Salas 804/5. Uas 14 ás 18, Aos sábados, das9 às 12 - Fones 4-2208 c 5-6717 - Res.: Av. Pompeia, 929 - S. PAULO.

COTAÇÕESCORRIDAS

Bllo iu «sulntca m cotaçfiei par».11 corridas do depois de amanha nolllpddromo de Cidade Jardim:

l.o PABEO — Premlo "D. NO.TIOIAS" — A» 14 lis. Cr$ 15.000,00— 3,000,00 — 1.500.00 — Dl.t.iiii-1.»1.009 metros.

Ks. Ot»1 Brigador 58 --

3 Ranclurlta 54 35

3 Burlador 58 39

(4 Chtstoso 53 5941

15 Tupi 6» *°

2.o PARKO — Premlo "F1.AGEI.-IO" — A» 14 e 30 — CrS 15.000,1)0—3.730,90 — 1.500,00 — 750,00 —Distancia 1X00 metros,

Ks. Ct.1 Radioso 54 23

3 Bouqulta 59 50

(3 Tula 58 3531

(4 Almanzura 50 60

(3 Batuquelro 53 404|

19 Ztrcon 54 60

3.» FAREO — Premia "DONBASURO" — As 15 hs. — Crf ..15.000.M — 3.75*.M — 1.500.00 —.50,00 — Dist. 1.500 metros.

Kjl. Ct.De CuJltS 58 22

Damplcrrc 54 35

13 Desci cate 52 3931

(4 Cus-Cus 50 40

(5 Can-Jidato 58 50

to Paredro 52 40

4.° PAREÔ — Prc-âii fENTE.RA" — As 15 e 30 — Cr:> 15.000,00 -o.OÜO.OO — l.bOD.OO — DiSt. i.COíir.ils

Ks. Ct.Sagrada 50 30" Guartiian 52 30

Ttntilla II 55 15

Pcrfidius 52 40

(4 Barcarila 55 004.1

(5 Alaska 55 50

7.o PAREÔ — Premia "CKU-ZKiit.V — As 17 lu — Cr? ....15.000,00 — 4.50i),0J — 2.250.00 —1.500,00 — 7.*O,U0 — Dist. 1.500 mts.

Ks. Ct.(1 ímpio 54 25

1!(2 Arrojado 52 50

(3 Gasogenio 56 402!

(4 Eglanto .......... 54 60

(5 Serro de Prata ., ,. 58 5031

(8 Guaiáca 50 00

(7 Lupéba 62 4041

(8 Indomável , ,, 56 60

PARA ASDE SÁBADO

5.0 PAREÔ — Premlo "Zlü.V— A« 10 hs. — Crf IMOO.M — ..4.500,00 — I.HOO.0O — 090,00 — DU-iam i.t 1.000 metros.

K». Vt.1 Caterete 50 30

Correrão pela primeira vtz emCidade Jaraim, os seguintes ani-mais:

DENORIA — 4 anos, t!e Pernam-blico, castanha, per Denbigh eAstoria. Defensora da jaquetado sr. Horacio Pereira Lima,aos cuidados de H. Pernzzo.

SILENCIO II — 4 anca. do Para-ná, alazão, por Tapajós e Mo-rysaba. Proprietário, sr. OscarAugusto Rocha. Tratador: Os-valdo N .Motta.

SUSUKA — 4 anos, do Rio Gran-de do Sul, alazã, por Exôdo eSans Doute. da sra. Dna. ElisaRodrigues Nunes. "Entraineur",M. Stivaletti.

INDI — 4 anos, do Rio Grandedo Sul. castanho, por Hallali eBambuina. do sr. Alcindo Vas-concellos, F. de Andrade é o seucuidador.

(3 Nuporanga 51 303|

(3 Malvado 50 50

(4 Ouarap» 54 5031

(5 Osar 59 33

(0 Ddierla 31 5041

17 Tumia II 51 00O.» PARKO — Premia «PARE.

DUO" — As Ifi e 30 hs. — (,'r$ ..13.000.00 — 4.300,00 — 2.25&00 —1.500,00 — 750,00 — Dist. 1X1!) mts.

K». Ct.1 Volante , ., 52 22" Popey 58 22

JORNAL DE NOI.* 'LI LBJ' jlj ur".Ll'-s3

'¦ ¦'

al^SjnLJILT- OtE (B

(2 Damborlt 56 4021

(3 'IV., Divisas 53 00

(4 üniklan 62 60315 Modart 54 50

(0 Diário de Noticiai .. 53 00

(7 Oross 58 50418 Ferrabras 62 60

(9 Badalo .. ., .. ., .. 53 80

PROXIn| EM CA. ttstA n.:>i:ii oriianiziulo o projra*ma para doinlneo no Bonfim:

_!¦• PAREÔ — Premi» "UUN-

QI!EK<JI'K" — 13J0 horas —1.000 metros — CrJ 3.000,00 — CrJ600.00 — Animal* mestiços.

Ks.

Cheque 52

Moco 53

Resido 62

( 4 Gaúcho 624)

( 5 Irem* 60

Montarics prováveisGrande prêmio "Laiz Nazareno Assnsnp-

ção" — Cr$ 60,00^,00 — 2.40O mts. —16,30 horas

Ks.1 — C. FESTIVAL — P. Vaz 52

(2 — TAUA' — J. Morgado 5121

(3 — LAFAYETTE — R. Olguin 44

M — F. WONDER — E. Garcia 553)

(5 — MIRALUMO — C. Brito 52

(6 — H. SHERIFF — L. Gonzalez 584)

(7 — FANÁTICO — A. Aitran 51

fPflüãglS^S £&@££fl£Ü0§PARA SÁBADO

4." parou — l.fiOD mts.Alàska — (O. Relchel) — 1.330

mts. em 85".G.° parco — l.GOO ints.Três Divisas (H. Molini) —

1.400 mts. cm 94", perdendo longepara Flamour (Nobrega).

Modart (Carmelo) — 1609 mts.em 112", chegando junto com Ma-tapiruma (Lad.).

7." pareô — 1.500 mts.ímpio (Relchel) — 1.500 mts. era100" 3/5. .v„'

Indomável (A. Aitran) — 1.500mts. em 104".

PARA DOMINGO .

l.° pareô — 1.609 mts.Janda (Jérsei) — 1.609 mts. em

110", junto com Jurumirim (Oso-rio).

2." pareô — 1.1C0 mts.Cambia (Gonzalez) — 1.500 mts.

em C9" 'l-, ganhou de Eeüar.tho(Zainüdio).

Lisaüãro (P. Vaz) — 1.400 mU.em 93" '.-;.

Grão Moeol (J. Morgado) 1.400ms. em 90".

Orenio (B. Garrido) — 1400mts. em 90" \'i, ganhou de Oíeno(Jérsei).

4." Pareô — 1-009 mts.Aclamada (Steyka) — 1.400 mts.

em 92".

G.o pareô — 1.500 mts,Erskine (Nascimento) — 1.800

mts., em 119", perdeu para Tauá(J. Morgado), vinha dos 2.400mts.

Western (Mazallnha) — 1.500mts.. em 9T'l/2, gaofiou finalmeu-te de Thelita (Avino).

Dengo (Mazallnha) — 1.500 me-tros, cm 100"l/2.

Extranho (P. Vaz) — 1.500mts., em D3"l/2.

7.g pareô — G. P. "Luiz Na/a.reno" — 2.4ÜO meiros.

C. Festival (P. Vaz) — 2.400 mts.,çm 159". l.bOü em 117", 1.000 li-nais cm 65".

.' :Tauú (J. Morgado) — 2.400 mts.em lS9"2/5. l.bOO ao lado de Ers-kine. que perdeu em 119". Quilo-inatro final em 67".j F. Wonder (Garcia) — 2.400 mts.ein 15J". Volta íechada em 131"2/o. 1.000 mts. cm 67.400 finaisem 27".

itiiralumo (Caio) — 2.400 mts. em»162".

ri. Sheriff (Gonzalez) — 2.400mts. era 164", volta fechada emlol". ao lado de Heliaco. que pa-rou nos 400 finais. — 3.a feira, raiacom bambus.

I Fanático (A. Aitran) — 2.400'mts. em 165". volta fechada em'138". 400 finais em 27". — Ontem,;raia sem bambus.

! 8.° pareô — 1.500 mts.-Arvoredo (J. Morgado) — l.GOO!ni.s. em 104". ganhando de An-'dante (ííobrega) e Est.ellero (Nas-

cimento).• Viajado (Rui) — 1.500 mts.. em93 1/2.

Tiicüta (L. Avino) — 1.500 mts.,em 97" 1/2, perdeu para Western(Mazallnha).

F. d'Anzio (Lad) — 1.400 mts.,em 96".

de cocheirasTem novos "gerentes" os seguin-

tes animais:Ferrabraz— E. Scolarl.Aloma — F. Franco.Farofa — A. Fabbri.Rancherita — P. Taborda.Tunda II — R. Martiuez.

PINAS2.* PARF.O — 1'rrmlo "firo-

MA" — 14.00 hira» — 1.000 mr-tro» — f;r$ 4.000.00 — CrS 800.00Crf 21000 — Eliminatória paraanimal» naclonali tem vitoria nuDais,

Ks.Ouro Fino 53

Chlnha 53

( 3 nmtu 333)

( 4Cllbls 53

( 5 Itapcva 534)

( « Aruba 53

3.* PAREÔ — Prêmio "PIF.O-TO" — 11.30 horas — 1.000 metros

Cr< 4.500.00 — CrS 900,00 —CrS 270.00 — Animais nicionM».

Ks.Chcma 52

Fanfarrão 54

( 3 Cissú 523.

( 4 Néa 43

I 5 Camoufbge 434)

( 6 Dunouerqtic 52

4.» PAREÔ — Prêmio "CINEARTE" — 15.00 h->ras — 1..VH) me-tros — CrS 5..VlO.Ofl — Cr3 1.100.00

Animais nacionais.Ks.

Cine Arte 56

Biscate 57

Lufa 58

f 4 Fulminar 504)

( 5 Manumará 51

5.° PAPEO — Prêmio "FESTI-XA" — IfUfl lioras — I-^On me-tros — OS 4.5rfl;00 — CrS 900,00

CrS 270.00 — Ejuas nacionais(Bettlng).

Ks.

Conquista II 53

Tachlra 56

( 3 Guarita 513) .»

( 4 Quitandinha «

( 5 Pecadora M

( 6 Dlndinha 50

fi.» PARF.O — Prcmlo "TENO-RIÒ" — 16.20 lioras — 1-609 me-tro, _ CrS 6.500,00 - CrS 1300,00

Animais de qualquer pais —(Bettlng); Ks

D. Ramlro 55

Panduro 51

Cafuso 52

( 4 Antares 504) 4n

( 5 Esperança ,J

7.» PAREÔ — Premlo "ESPE-BANCA" — 17,00 horas — 1-6TOmetros - CrS 5.500,00 - CrS1.100,00 — CrS 3ÍO.0O — Animaisde qualquer país — (Bclling).

Botellon 1?

Blanca 55

( 3 Desquitada *93) 50

( 4 Drama ou

( 5 Aventureiro 484> Kd

( 6 Cupidon D*

Oâjo, um dos três arqueiaros que devent defendes1 São FsmIo, volta ao cartaz:

Antes de tudo, estou entusiasmado com o movimento varzeanozea »Outra vez em conversa com a reportagem do "Jornal de Noticias", Romualdo Sperio depõe sobre a "Semana da Vár-

do concurso que elegerá o "Melhor e Mais Querido Jogador do Estado de .São Paulo" — "Um grande perigo parao prestigio dos principais figurões do fut )bol profissional" — "Perninha, um c ack que promete"

— Gijo e o seu grande senso crítico.. -r Outro dia Gijo, o extraordinário

ôrqueiro do São Paulo, esteve em nos-sa redação e manteve com o repórteruma ligeira conversa sobre a sua can-didatura ao título de "Melhor c MaisQuerido Jogador do Estado de SãoPaulo", no sensacional concurso insti-tuido pelo "Jornal de Noticias" em co-laboração com a "Casa dos 40".

Tratando-se de sua candidatura,«Gijo modestamente sentiu-se constran-gido c então o repórter teve que dirigira conversação, sempre tendo que dar''corda" ao guardião sampaulino paraque cie se manifestasse.

Ontem encontramo-nos com Gijoperto do Largo de São Bento. E come-çando com uma conversa sobre os trei-nos do selecionado paulista, posterior-mente sobre o concurso, a troca de pa-lavras foi se animando e Gijo acompa-nhou-nos até a nossa redação. Dal, nu-ma reviravolta sobre várias idéias, Gijopassou a falar alguma coisa sobre a"Semana da Várzea", o que não é nadade oficial, mas sim uma conseqüênciada animação que o certame vai alcan-çando nesse setor, e relacionando-se aisso se divertiu bastante com a possi-bilidade de grandes jogadores profis-sionais serem superados por elemen-to3 varzeanos, jogadores até há poucof-esconhecidos:

— "Imagine a expressão facial que

-.'¦: ^^H ^Mí&mmm? ^H K^^H H

. IBmWÊ^BiBfmWmmmmWiX&fmmMlmm^^HHmmmW

G/70 quando fazia para o nosso redator um estudo sobre a situação dos grandes "cartazes" profissional* agoracom a grande ascensão da várzea no concurso "Jornal de Noticias — Cosa dos 40".

não há de apresentar um destacado jo-gador profissional, quando na leiturada "Fila dos Candidatos" descobrir oseu nome atrás de um ex-desconhecidojogador varzeano. Vou me divertir"prá burro".

ESSA REGRA E' GERALNesse momento lembramos ao Gi-

jo que da mesma maneira que ele po-deria rir dos outros, ele também pode-ria ser superado por um jogador var-zeano e ficar nas mesmas condições.

"É. Mas para quê eu leio devez em quando as histórias do Comen-dador Ventura? Ficarei me roendo pordentro mas perante todo mundo man-terei uma atitude superior, o que,aliás, não é lá granda vantagem.

Mas aqui eu estou me divertindoé de uma maneira objetiva, mesmo queeu esteja incluído nos prós e nos con-trás. Vejo tudo como sa eu não tives-se nada com a história. E com isso nãotenho a mínima dor de cabeça".

"PERNINHA""Soube ontem pelo "Jornal de

Noticias" que foi levantada a cândida-tura de um jogador varzeano, um meurival, um arqueiro chamado "Perni-nha" e que atua no Mandaqui, do bair-ro do Mandaqui. E por sinal que eu jávi esse goleiro jogar, tendo ficado mui-to impressionado com o seu estilo. Pa-rece ser um elemento que promete.

E com isso eu me lembrei que essatalvez seja a maior virtude do concur-so "Jornal de Noticias - Casa dos 40".Um jogador que nunca apareceu emquase nada, como esse, mas de reco-nhecidas qualidades como ficou evi-denciado pelas atividades do Manda-qui, se anima intensamente, passa a le-var mais a sério suas atividades fute-bolísticas, e dentro de pouco é maisum grande elemento que surge paraengrandecer o nosso futebol".

KestíÉado da Exposição-LeiíãoCl

Anteontem, o Joqucl Clube lira-sllclro tez realizar. conl"onin> foraanunciado. As 10 horas, a Exposl-çâo.laUflo de produtos nn.icirlos nupoli cm 1944,

O Julgamento íoi o seguinte:POTROS

l.o lugar - AitP.ow. por ScaBequest o Mlst. ilo haras V-8.2.o lugar — HAMDAM, por Se-venth Wonder o Carioca, do harasBela Esperança. jj-0, lugar -- IGARAPÉ III. porTrlnlíad c Mcnadc. do liaras SioJorc.

4.o lugar — DRn.L. por BlackTonl b Califórnia, do haras SantaAnita.â.o lugar — LIPE, por Roy.ilDancer e Voltereta. do haras Man-dcslr.

POTRANÒA8l.o lugar - UBATAMA. por MU-sl-isipi o Acauan. d. barai Camnodas Pciiras.2o lugar - HAI.KKI... por Be-

ycntli Wonder o Karolla*i Uat, doliaras B:;n Esperança.¦S.0 lirpr - INDÍGENA, por Fun.ny Boy o Alada, do hnras Expcdlctus. '•».o liijitr - DIONEA. por Sun-sst o boltcrona. do liaras SantaAnita.5.0 lu«ar - MAVLINO. por I>to-lemy e Rlspond..'. da fazenda m»Orande.

CONJUNTOCriador. Cândido Guilherme dePaula Machado.

LEIA O —-Jornnl de Noticias"

TRANSFERENCIAS ¦ ° mclhor lornal de "oUciasAnimai:! que correrão defendendonovas fardas:

TUPí: _ do Stud Perto Feliz, aosr. João c« Castro Godoy oue éseu "entraineur". 'CATERETE - do Stud Cíiiarâ para

Culdador. J. DuarteN'^D.° r íl0 SUltl Gu"i. ao sr.Mario Bartholo Sorbello, aos cui.da'dos de M. Drouca.

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Qual o melhor e mnis querido

jogador de S. Paulo?

A que clube pertence?

Page 10: Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca Nacional - …memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00183.pdf · 2012. 5. 9. · JOBNAL DE NOTICIAS ANO 1 SAO PAUI.O — Quin.flfc.i-a,

fl»,- -

'

Chamado. Policiao padre Arnaldo de Morais

Embora náo tenha tido censurado pelas atitondade. edetiartiOM, o »*!*"• <-»

igreja de São Paulo foi convidado a comparecer a ¦*¦<*»«'' _¦» ^^^J?."!brteressantes declarações do conhecido sacerdote ao JORNAL DE NOTICIAS

A Ignju de Sio Paulo fica là80 alio do Delem, bem próximodo cemitério dn Quarta Parada.Atml.i nfio eslA ile loilo terml-niulii. mas a Imponência de scuvulto Já entusiasma e enusa ad*mlroção. Sua construção foi Inl-dada li.-í muito pouco tempo e omérito do Iralinlho cnlic Intel-ramente no vigário dn paroquiaexijos esforços merecem o npolo• o elogio de todos os mornilo-res do bairro. O vigário da lgrc-Ja Silo Paulo é o pndre Arnaldodo Moraes Arruda, que nestes.illlmus dlns veia a se tornur co-nherldisslmo de todo o povo deSfio 1'nulo e do pais, quando, em

Íiraca publica, num comício rea-

izado pelo Partido Comunista,expôs clara e decisivamente asituação angustlosa do povo bra-siieiro, ao mesmo tempo que dc-cllnnvn do convite feito poraquele partido político para in-tegrar sua chapa dc deputados,quo concorrerá As eleições esta-duais de 19 de Janeiro próximo.

O repórter vai até lá conver-sar com o padre Arnaldo e rc-gistrar os seus pontos de vista.Ao lado da igreja em construção,fica a residência do vigário. E'uma casinha simples e modesta.,O padre lã está e acolhe lmc-tllatamente o Jornalista, apesar.de dizer que Já se fez multo ba-irulho em torno de sua pessoa.

FICHADO PELA POLICIANada vemos no homem quo

nos recebe que possa causar!tanto temor aos responsáveis pe-Ia segurança publica, que o cha-maram à sua presença por con-siderá-lo elemento capaz de subverter a ordem publica. Sim.Porque, por mais estranho quepareça, o padre Arnaldo foi oníem convidado a comparecer áDelegacia de Ordem Pollilca, pa-ra explicar o sentido do dlscur-io que pronunciou no largo daConcórdia."NAO SOU COMUNISTA"

O padre Arnaldo nos recebeibo pequeno ambulatório, «pieiconstruiu em sua própria casa eicue vem amparando Indigentesdo bairro, fornecendo-lhes assis.tencia medica e medicamentos6ua palavra é facll e vamos ano-tando rapidamente o que.diz:

— "Não sou e nunca fui co-inunlsta — diz-nos ele. Compa-recl ao comício do largo da Con-,

coidln openas paru agradccCMioconvllo que me foi feito |

"pelo Co*.ipêinltí» iVtathial do Partido Co.iiiiiiiMa, pura Inscrever meu no*me na Ustn ile candidatos n depu*lado, nns próximas eleições dojaneiro. Aliás, — nfio ipierodeixar de frisar esse ponto —esse convite nfio implicava demaneira alguma nn adcsíio noparildo c, multo menos, nn ado-çfio de seus princípios. O convllomu fui dirigido em virtude do

meus trabalhos em prol dos Ira*balhadores do bairro, os quais,merco de Deus, me sfio bastantegratos e amigos, nfio Implicando,repito, cm qualquer compromissopartidário ou Ideológico, Lá es-tive paru agradecer a conflnn*ça de meus amigos, e nada mali"'•A IGREJA SEMPRE ESTEVE

AO LADO DO POVO"— "Na minha oração — con-

tlnun o padro Arnaldo — repetio que lenho illto sempre era mi*

nhu Igreja. Lembrei, perante opovo ali reunido, a necessidade

Eromcnto do se resolver os pro*

lemas que ibeneficiá-lo

aj^l******-***aa»aaaaaaaaaa—aa»—¦—

*¦ mu

que o asfixiam, a fim doo máximo possível.

Nfio deixei de dizer, e repito•gora, quo • Igreja sempre este-ve ao Indo do povo, Intercssan*do-se peln sun iltuaçfio e tudofazendo parn resolver suas dlfl-culdadcs. As várias cnclcjlcaspapais sfio provas rcallssimnsdesso Interesse, pois elas estu-dam os diversos problemas dopovo, preconizando soluções emeios do resolvo-los. A Igre*ja prega c quer o bem de todos,ao Indo do Justiça e da c<mldadc.Tem contra si, Infelizmente, adeficiência de meios materiaispara consumação desses Inten*tos. Nfio possui os recursos sufi-cientes para concretizar a suaobra. Isso cabe ao governo, «niotem e dispõe de elementos maisque suficientes porá levar adian-te qualquer Iniciativa. Infeliz*mente, nada têm feito as auto*ridades nesse campo de ação.NSo prestam o menor auxilio aqualquer Iniciativa e, o que e

Íilor, chegam a entravar as rea-

izações particulares. Nosso am-bulatorlo ai está para lembraro descaso das autoridades, Ne-nhum __xillo oficial desfrutamos

o todas as tentativas para conse-gul-lo foram baldadas, O mes-ino aconteceu quando quisemosfundar, aqui, um centro do as-•Istcncla social. Esto empreen-dlmcnto nfio vingou por falta deamparo governamental","EXISTEM HOMENS CATOI.I-COS QUE SAO COMUNISTAS"

Voltando a falar sobre o co-mlclo do largo da Concórdia,adlanln-nos mnls o podre Ar-baldo:

— "Quando mo dirigi ao po-vo, no largo da Concórdia, o fizsabendo que muitos dos que lãostnvam nfio eram comunistas,na pura acepção dn palavra.Eram trabalhadores crlslãos ecatólicos, mas que voem nos dl-rlgcntcs comunistas um sincerointeresse em resolver os proble-mas sociais. Sfio cotnunislns pra-ticos e não Ideológicos. Grandeparte deles não conhece ns basesfilosóficas do comunismo. Mnsnfio tem motivo para deixar doapoinr um partido que se propõoa colaborar com todos, na reso-luçfio de suas dificuldades'.

"MEUS SUPERIORES NADADISSERAM"

A uma pergunta sobre a atltu-do assumida pela Curla Metro-

(Conclue na 2.» pag.)

_________________________________________-¦"_____- -___-' 'JiT-' i___________^______2_Vf_H____Í»íS_a_l

_____ \\\t^ ^m0mmm%S&g9BM ^^^^^Mtf^^M^^i^^^^^^^Mi^^m^

^vammw ________ .--*'•"*']ÉH ..WfôíWi-^ÍÍS^íl

Wo iw peguem ambulatório, o popular vigário do Igreja de São Paulo examina o, jornal* que noticiaram tittj

participação no comício do largo da Concórdia. I

JORNALII ANO I || São Paalo, 21 de Novembro de 1946 || N.° 183 II

O padre Arnaldo Aforais iirruda guando falava ao JORNAL DB NOTÍCIAS.

Ameaçados de ficar sem teto oshabitantes da várzea do PenteadoControvérsia entre o IA PI e a Prefeitura — Oterreno pertence ao Instituto, os barracões à Pre-feitura, existindo tambem no local próprios do Estado

aiHuHu a 015319.000,00o desfalque no loquei Clube de S. PauloEmbora já tenha sido substituídoterminado ate hoje - A polícia

o delegado que o orientava, o inquérito não foirecusa-se a fornecer informações aos jornais

As pessoas que habitam os bar-rações da várzea do Penteadoestão ameaçadas de ficar sem te-to. O terreno em apreço per-tence ao I. A. P. I. e, no local,pessoas pobres vindas de todosos pontos do Brasil lá encontra-ram jeito de morar em casasimprovisadas, verdadeiros "mo-

cambos". O fato não passou des-

Sercibido ao Departamento de

[igiene da Prefeitura que, con-siderando os Inconvenientes detal aglomeração oficiou ao I. A.P. I., isto em março do correnteano, pedindo permissão paraconstruir no aludido terreno bar-

rações de madeira onde aquelaspessoas poderiam se alojar emmelhores condições.

Ainda no mesmo oficio, decla-rava a Prefeitura que dentro deoito a dez meses no máximo re-moveria os barracões devolvendoao IAPI o terreno desocupado._

Acontece que naquela ocasiãoo IAPI já se preocupava com oafastamento das pessoas que ocupávam o imóvel e assim, o ofl-cio da Prefeitura por seus termosacenava àquele Instituto com apromessa de resolver o proble-ma que o preocupava. Acedeupois o IAPI e no dia 4 p. passa-

Varejado pela políciaum Banco de S. PauloCONGELADOS SEUS DEPÓSITOS PELA

CASA DA MOEDAA policia, no dia de ontem, efe-

Sou uma rumorosa diligenefa no

inco Financial da Nação S. A..Instalado a rua Conselheiro Orle.plnlano, 20, IV andar, que vinha.ha algum tempo, exercendo napraça as atividades que visavam• Incorporação de seu capital.

Os arquivos e os cofres do Ban-eo foram revistados pela Policia,que agiu em conseqüência de umaprovidencia da Casa da Moeda.

que congelou os créditos do esta-beleclmento bancário.

Sendo confirmadas as primei-ras Impressões sobre as atividadesdaquele banco, pode.se calcularem alguns milhões de cruzeiros osprejuízos causados na praça pelasua ação.

O superintendente do Banco, sr.Santos Mota, foi Intimado pelo de-legado que efetuou a diligencia aprestar declarações. O inquéritoprosseguirá na Ordem Econômica.

do lembrou à Prefeitura os termos do oficio.

A RESPOSTA DO PREFEITOCom respeito ao oficio que lhe

foi' dirigido peio Instituto, res-pondeu o Prefeito, que a Muni-clpalidade nada tinha que vercom os habitantes da Várzea doPenteado. Ela já os encontraralá. Apenas, com o consenlimen-to do I.A.T.I., mandara cons-trilir barracões para alojar oshabitantes da favela, sem quecom isso o Instituto perdesse aposse do imóvel. Portanto, nadaUnha que ver com as pessoasque lá habitavam.

Alem disso o Estado, por me-dida de força maior, lá mandouInstalar um Posto Policial, Es-cola, Capela, etc. Após isso, con-cíuia o Prefeito dizendo que aMunicipalidade cumpriria asobrigações assumidas, desde queo I.A.P.I resolvesse com o Es-tado a retirada das Repartiçõeslá Instaladas e o desalojamentodos inquilinos.

Assim, de acordo com a res-posta do sr. Abrahão Ribeiro,tudo leva a crer que o IAPI, eramarço, interpretou mal os ter-mos do oficio, vendo-se nova-mente a braços com o problemade desalojar os habitantes do seuterreno, onde pretende construirum prédio de apartamentos pa-ra os seus filiados, tendo mesmojá para tal fim as plantas apro-•vàdas.

Pouca coisa tem sido noticiada a«•oposito do sensacional desfalquepraticado pelo caixa Edgard Bar-reiros no Jóquei Clube, e que atln-giu importância superior a cincomilhões de cruzeiros. Enquantonos meios turflsticos a noticia jacirculava com insistência, a Poli-cia negava Informações à reporta-gem, preocupando-se o delegadoPinto de Castro, titular da Dele-gacla de Furtos, em manter ie-gredo sofcre a queixa que lhe foraapresentada pelos diretores daentidade esportiva que sofreuenorme prejuízo.

Durante dias a fio, a reporta-gem do JORNAL DE NOTICIASinsistiu em colher elementos naDelegacia de Furtos, encontran-do, entretanto as maiores dlfl-culdades. No entanto, ninguémmelhor do que o sr. Pinto deCastro — velho apreciador dascorridas de cavalos e elementomuito ligado aos dirigentes doJóquei Clube — poderia dar boasInformações aos Jornais sobre todos os detalhes do golpe deEdgard Barreiros.

TRANSFERIDO O INQUÉRITOPARA O DELEGADO DE

VADIAOEMAlem <Usso, era retardada a mar-

cha do Inquérito, Justlflcando-seesse retardamento com acareaçõesInúteis e que nao surtiram, comonfio podiam surtir, bons efeitospara o completo esclarecimento dodesfalque. Afinal, ao cabo de ai-gum tempo, sem que os repórteresdo Departamento de Investigações,soubessem, o processo foi ter asmãos do delegado de Repressão aVadiagem, sr. Manoel RibeiroCruz, que, agora, orienta as dül-genclas, em caráter sigiloso, man-tendo, aliás, a mesma atitude deseu colega Pinto de Castro.FURTOU 5 MLUIOES E S19 MIL

CRUZEIROSNem mesmo o resultado do exa-

me dos peritos de contabilidadeda Técnica, o qual resultou do tro-balho de cerca de uma semana noJóquei Clube, foi conhecido. Essapreocupação de esconder noticiastornou-se para ¦ policia uma ver-dadeira obcessío, íem que se saiba,ao certo, o mouro de sua Atitude.

Entretanto, Interessada em dl-

vulgar tudo quanto se relacionecom o sensacional caso, a reporta-gem do JORNAL DE NOTICIAS,em outras fontes, soube ontem queo desfalque atingiu a importânciade 8 milhões e 319 mil cruzeiros.Datavam de 10 meses os primei-ros desfalques praticados por Ed-gard Barreiros.

IMPOSSÍVEL QUE EDGARDTENHA JOGADO TUDO

De acordo com esse exame, Ed-garda desviou mais de quinhentosmil cruzeiros por mês. E, prestandodeclarações na Policia, afirmouque tinha perdido tudo no Jogo.Entretanto, a Impressão dos dire-tores do Jóquei Clube é a de queele tenha guardado vultosa impor-tancla.

Soubemos ainda que o caixa desonesto trabalhava hà 15 anos naTesouraria do Jóquei Clube e talera a confiança que nele deposi-tavam, que tinha autorização paramovimentar a "caixa de movimen-to". Nessa caixa, havia vultosaimportância que se destinava aopagamento de prêmios elevados,para que o Jóquei Clube não sevisse na contingência de, em de-terminadas ocasiões, retirar dinhel-ro dos bancos.UM "DD?" NA DELEGACIA DE

FURTOSE' estranhavel que tanto segredo

se tenha feito em torno de um casoque se tornou tão conhecido emSão Paulo, logo que a queixa íoiapresentada. Na ocasião em que

Edgard íol preso, o delegado Pin-to de Castro e o sub-cheíe VicenteMalzone não pediram fotógrafosaos Jornais, o que costumam íazerquando prendem "pcnoselros" e"ventanistas" vulgares. Ouviram,no, soltaram-no e fizeram segredo,Tambem não distribuíram a foto-grafia do caixa desonesto aos re»porteres, para que a publicassem^Na Delegacia de Furtos, aliás, fun-clona há muito tempo uma espéciede "Dlp", dirigido pelo sr. Pintode Castro, que só manda distribuiras noticias que lhe interessa verpublicadas. As outras — e que sãomais interessantes — ele as guar-da, julgando, ingenuamente, que t>reportagem não dispõe de outra*fontes.

Novas diligenciasno caso MatarazzoSerão ouvidas diversas testemunhas

O processo-crime movido peloMinistério Publico contra as l.K.F. Matarazzo, na pessoa de seupresidente, o conde FranciscoMatarazzo Junior, não obstanteter mudado da 3.a para a ll.aVara Criminal, não estacionou.

Assim é que, ontem, o promo-tor publico daquela Vara Crlml*nal reiterou o pedido feito pelopromotor que o antecedeu, soll*

citando novas diligencias e a ex-pedição de mondados para queas testemunhas arroladas sejamIntimadas a comparecer,

O juiz da ll.a Vara Criminaldeferiu o pedido e marcou opróximo dia 12 de dezembro, às18,30 horas, para tnie sejam in-

qulrldas as testemunhas arrola-das.

AGREDIDO A TROSGARRUCHA PEIO SOGRO

Aa 17 horu de ontem, em uu do-mlcUlo, t rua Zllda, 115, Vila Hapa-nhola, Henrique Martins, de í3anoi.caiado, por queatflee de famlll», foiagredido a tiros de garrucha pelo fera*sogro, Zeferlno Pontes da Crus,'tam-bem morador naquela localidade. Oagressor, após o delito, esteve no plan.Uo da Central, apresentando-se aodelegado de serviço, que mandou Ins-taurar Inquérito a respeito. Henrique,que foi atingido no braço esquerdo,

A jovem teria assassinado o maridode melainda em plena lua

O QUE CONCLUIU A DELEGACIA DE SEGURANÇA PESSOAL, NO INQUÉRITO SORREA MORTE DE MOACIR BANDEIRA DE MELOA delegacia de Segurança Pesso-

•1 concluiu o inquérito sobre amorte de Moacir Bandeira de Melo,que, como se sabe, no dia 4 deagosto do corrente íol encontradocom a cabeça varada por uma ba-Ia, na cozinha de sua casa, en-quanto que a anna era vista nu-ma meslnha noutro cômodo.

ACUSADA A ESPOSAQuando se deu a morte de Moa-

elr. todos os que foram levar suasultimas despedidas notaram o mo-do extranho por que se portaraa viuva, Míriam Elias Bandeirade Melo, que parecia diante da tra-fedia, perfeitamente indiferente.

Houve quem desconfiasse do fa-to- mas nada se poude dizer, en-

Quando o cadáver, depois de au-topslado, se encontrava na câmarade morte, diz a sra. Augusta Ba-rata Nlelson, em declarações ia-tas no inquérito, que ouviu MM-tm aproximar-se do morto e dl-ter baixinho, depois de observa-lo«ttranhamente: — "Desculpe, eunâo queria mata-lo".

EXAME PSIQUIÁTRICOMíriam, em virtude dai clrcune-

tancias, foi submetida a examepsiquiátrico, que foi feito pelosmrfiicos especialistas Godoy e"Whitaker, e o laudo, de 40 lau-das, juntado aos autos, terminapor emprestar á paciente um cara-ter de tendências criminosos ereações psiquiátricas assassinas.

Todos os membros da famíliade Míriam foram submetidos aosmesmos exames, sendo diferentesos resultados.

O CRIMEO crime — pois jâ nfio ha mais

duvidas de "que se trata de assas-slnato — ocorreu no dia 4 de a-gosto deste ano. Na residência deseu Irmão, fi rua Barão do Bana-nal, 1092, Moacir, depois do Jan-tar, enquanto todos se recolhiamaos leitos, preferiu ficar respon-dendo cartas a pessoas de suasrelações. E instalou-se, entfto, nu-ma meea da sala de jantar. As 33horas, mais oa menos, Darci, odono da casa • irmão de Moactr.

ouviu um tiro e desceu do dormi-torio para verificar o que havia.Encontrou um revolver nessa sa-Ia, sobre uma meslnha de radio.Na cosinha. extendiddo no chão,viu seu irmão, com a cabeça vara-da por uma bola, que, depois debater no teto, caíra no chão doaposento.

A policia foi chamada e as pri-melras investigações deram o ca-so como suicídio.

No entanto, as circuntanclas e-ram por demais estranhas paraque o caso pudesse parar at

E as investigações continuaram.O inquérito, que agora acusa a es-posa do morto como autora desua morte, foi concluído com opedido de prisão preventiva eon-tra Míriam, sendo remetido aofórum.NEGOU A CRIMINAUDADE DA

IT-BAEm Jundlai, onde ee encontra

na resldeBei» de «eus pata, Ml-

riam foi procurada por jornalls<tas, recusando-se,- no entanto a re- -cebe-los.

Os repórteres foram atendidospor sua genttora, que negou ve-emetemente que sua filha tosseassassina, dizendo sobre o casa-mento de Míriam que "n&o haviaeasal mais feliz".

SEM PROVAS DEFINITIVASAs provas contra Míriam Elias

Bandeira de Melo sfio apenas cir*cunstancials, como se pode obter-var. Ela está acusada da autoriado crime por causa do seu proce-dlmento em relação fi morte domarido. No entanto, quando fo-ram encontrada Impressões dlgi-tais suas na arma usada no crime,ela explicou razoevelmente, dlzen-do que o revolver era de proprieda-de de parentes seus e que ha ai-gum tempo se encontrava em seupoder, o que lhe deu oportuni-dades de pega-lo.

Ela tambem foi de opinião deque se trata de crime, dizendo:

— "Moacir foi assassinado: pro-«trem • autor de tua morte".

foi Internado no Hospital du Clini-cas, depois ds socorrido pela Assis-¦tencia.

Doía "pingentei" gravemente feri-dei — José Colônia, d» 88 anoe, sol-teiro, morador k rua Porto, 30, •Carmine Bertonl, de 38 anoa, catado,domlcUIado à praça Onze, 168, tmItapecilica, ta 13,16 hora» de ontem,viajando na entrevia do bondo 127,dirigido pelo motornelro de chapa3.976, na avenida Vautler, foram apa-nhados pelo áuto-camlnhio 64.871, •atirados ao solo. Os pasiagelrae ío-ram «ocorrido» pela Assistência, sen-do o primeiro Internado no Hospitalda» Clinica». O Inquérito instauradoa ra»»(Ét« "jH-oiÉMgulrá

pela delegadade Acidentes em Tráfego.

DcpolH d« atropelamento tentou aa-bornaa_t «atuns — Antonla Ramos deOliveira, de 28 anoe, casada, moradorafi rua Amaral Gurgel, ta 18 horas deontem, no largo do Arouche, foi atro*pelada, pelo auto de chapa 10.100.guiado por Jorge Artur Dale Calubl,o qual, apto o atropelamento, condu-alu a vitima para teu domicilio, dan*do-lhe a Importância de cinqüentacruzeiros. Parentes de Antonla, en*tretanto, resolveram levar o fato aoconhecimento dá policia, pois a refe-

-rida senhora. estava ferida. Solicita-ram elee a abertura de Inquérito.Como tivesse aldo anotado o numeroda chapa do automóvel, facU foi aoplantio da delegacia de Acidentes emTráfego Identificar o motorista, queesteve na Central, onde prestou de-claracdcs no processo. A vitima, de*pois doa socorros da Assistência, deuentrada no Hospital das Clinicas.

Atropelamentos — As 15 horas, narua Vergueiro, José da Cruz Neves,de ( anoa, fUho de Manuel Neves, re*sldente t rua Domingos de Morais,3.839, foi atropelado e gravementeferido por um auto-camlnhto, cujomotorista fugiu. A vitima foi inter*nada no Hospital das Clinicas.

-— Na esquina da avenida do Es-tado com a rua Mercúrio, ks 19 horaade ontem, o menor Okuara Ideu, det anos, filho de Kuauceu Ideu, mora*dor no prédio SM da primeira via d-tada, foi apanhado • ferido pelo auto-camlnhlo de chapa numero 60.808, dl-rígido peto motorista Moisés SlmSesLuiz. O menor, depois doa tocaiosda Assistência, deu entrada no Hos-pitai das Clinicas.

O plantio da delegacia de Aclden-tas em Tráfeeo registrou «a MMea-taa. Instaurando _WMrit«,

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