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(j>- A mie íireclrízes obedecerá, nesse vurticilar, a obra revolucionaria? -3®*- O que deixou antever, no seu ultimo relatório cie Procurador Geral do Districto, o sr. André de Faria Pereira General Isidoro Dias Lopes O chefe elo Governo Provisório assignou, hontem, na pasta da Guerra, o decreto que nomeia o general dc divisão Isidoro Dias Lopes para o logar dc inspector do i.° grupo dc regiões militares. Confirma-se, assim, o que ha vários dias affirmanios: ijuc _o chefe militar da revolução de Sâo Paulo, cm 1924, não deixaria o Exercito, como se procurava fa- zer crer, concorrendo, mais uma vez, com o seu conhecido espiri- tu «le conciliação; para evitar a manifestação de mais uni "caso" na situação difficil que atravessa o paiz. A Justiça vae ser reformada entro nós. Não por melo de decretos que de- mittam taes ou quaes Juizes e exo- nerem e substituam taes ou qua^s es- criv&ss. Este trabalho, preliminar, Íoi cumprido, tanto no foro do Districto Federal, como no dos Estados, tendo principiado, como ninguém ignora, pelo próprio Supremo Tribunal Fe- deral. O que se vae fazer, porém, agora, não é mais esse trabalho, útil sem duvida, necessário, indispensável mesmo.' mas precário, ds prophyla- xia: é uma obra maior, de remodela- ção geral, que recomponha, refunda e regancre o apparelho judiciário em si mesmo. Para isso, a sub-commissáo legis- latlva de Organi-zação Judiciaria se acha em funeção, havendo solici- tado e promptamente obtido a colla- boraçõo dos magistrados locaes para maior efficiencia do anfce-projecto que elaborará dentro das possibilida- des da sua constituição. Como nada, entretanto, tenha transpirado até a data de hoje, pare- ce-iios curioso conhecer o que em seu relatório desta anno o ultimo que fez no exercido do cargo enviou ao ministro Oswaido Aranha o ex- procurador geral do Districto sr. An- dré Faria Pereira. O actual desembargador da 5* Ca- mara da Corte de Appellaçâo desta' capital, que, aJiás. foi o incumbido pelos seus collegas dc os representar nos trabalhos da sub-commissão le- gislattva, assijn se manifestou á cer- ca das dtrecti-izes a que entende dc- ver obedecer a próxima reforma re- voluclcmaria da Justiça: "A organização judiciaria de 1923, a melhor e mais perfeita que o Dis- tricto Federal lem tido, foi sacriíi- cada impiedosamente.- por decretos posteriores que anarcliizaram os ser- viçós judiciários. Bsista aecentuar para demonstrar a afirmativa, que. por mais de uma vez, estiveram fora do exercício, na Corte de Appellaçâo, ao mesmo tempo, dez e mais desem- q :>OOCD--OGX30C>OC>rxOCDOO^ bargadores. que', eram substituídos por juizes de direito c estes por pre- tores. O decreto do Governo Proviso- rio n. 19 408, dc 18 de novembro de 1930, corrigiu graves falhas e adoptou providencias de grande alcance para a bôa marcha das serviços judicia- rioses, notadamente a que doternu- nou a distribuição obrigatória dos feitos, medida ha muito reclamada pelo meio forense._ Nomeadas agora as conimissoes le- gislativas, que deverão elaborar os projectos de reforma judiciaria fe- deral e local, entraremos certamente, numa phass de reconstrucção, ha multo reclamada, pelo Poder Judicia- rio. Parece hoje vencedora a idéa da unidade da justiça e do processo, fa- zendo-sa uma organização única, pa- 8S5. ANDRÉ' J»E FA [RIA PEREIRA ¦.-Wi-i. ra todo e Brasil, com vantagem evi- dente para garantia e independência do Poder Judiciário c segurança dos direitos que elle ampara e protege. Uma organização dc justiçiá nacional subtrairia a magistratura dos Esta- dos ás influencias locaes e daria aos órgãos do Poder Judiciário maior KDOC Junta de Sancções Ainda a opinião dos libertadores... U órgão oí'i'icial do Partido Libcr- tador, continua a. atacar, entro outras coiaua do actual .governo,, a Junta de íáancejõss. ,1*1''verdade quo a moção votada pelo CongrosBÕ eláquello partido, contra o tribunal alludido, não produziu afeito algum. Não obstante, os libertadores, polo bou jornal, dizem a respeito da Juuta, presidida pelo sr. Oswaldo Aranha, o seguinte: "Affii-ma-se quo é x^usamento^ do governo, extinguir a Junta de San- A orientação será, por certo, reco- bida com as maiores sympathias. A Junta elo Sancções veiu substituir o extineto Tribunal Revolucionário. Foi, ¦¦orem, tão inútil quanto aquelle. E não podia deixar do ser. O Tribunal, eriaclo nos primeiros dias da victoria, representou uma neeessidado para _o ¦julgamento dos casos políticos. Nao so podia naquelles dias de confusão, ¦ithibuir á justiça commum o julgii- mento de certos processos. Quo os ti- tulares desta, pela autuação passada, não mereciam o amparo c acatamento públicos. Não obstante, porém, a solidarieda- do que mereceu a.sua criação, o Tri- bunal foi um órgão dissolveute, imi- tü, Agiu sem o senso da época. Des- - fora uiou os propósitos para que \ Junta do Sancções, que preencheu o scu logar, foi recebida com protesto e reservas.. E' quo como titulares do ivo conselho punitivo, encontravam- homens de governo. Tribunal do líscopçâo quo era, a Junta, trouxe o '.-''statwsial defeito do conduzir para ¦a sceuario que devera ser sereno, > i^uixõs ambientes. Como so poderia pensar mantivessem isenção e serem- ¦lado os próprios homens que dirigem o paiz, cuja acção deve publicamente ser nalysada í Este foi em verdade o primeiro faetor do fallencia do novo ''vibunal. Faetor substancial, _ contn*- liando profundamente o espirito *ii'í quo resurgira pelas armas * males antigos, dos mais graves tal- :. era o da interferência do poder m wpliem da justiça, como rcpcül-o lllllllllp ^'^^Síià^Si ^mmrn^' É»#o';*'**;-^tlllliMHHf O caso dos cafés ain- da não está absolu- tamenfe resolvido! Pode o sr, Bergamini affirmar o contrario quantas vezes queira 0 íiafe do governo prometi: eu estudar a questão; o mi- nistro do Trabalho, que o é tambem do Commercio, te- vc vista do caso; emquanto ambos não se pronuncia- rem, a controvérsia continua de ! do fcie um Sr. Oswaldo Aranha. agora depois de'annullado o velho sys- tema ? A par deste, alinhiv.i-sa outro defeito do apparelhániento punitivo. Era inopportuno. O Tribunal extmeto, d ranto longos mezes dc vife ncia, col- locará mal perante a opii.ião a justi- ça excepcional. Passado esse tempo. quando se pensara que . ntravamos num 1 - os órgãos do antiga com- veiu surpreza Constituiu, cm caminho mais sereno onde paiz fossem adquirindo a petoncia-; foi fllle 110S ria Junta dc Sancções verdade, um abalo á opinião.. í^e to- do o paiz se pensava apto pan, a (CONCLUE NA PAG.) O sr. Btírgamini está mandando dizer pelos jornaes que lhe vivem das sopas, que o caso dos cafés cm que empenhou, com a digiii. dade do scu cargo, a sua própria honra pessoal, está dcfinitivanicn- te resolvido com a solução que elle lhe deu. Não ha eiucm acredite nisso. Neste, como cm tantos outros casos, o Prcfcito.Intcrvenlor cio ! Districto Federal foi pegado, varias vezes, em mentira. Está escripto, portanto, que ha de mentir até o fim, custe-lhe isso o que custar, que não tem mais nada, absolutamente nada que perder. Toda gente está farfa de saber qual a origem elo caso dos cafés. O sr. Bergamini precisa clc popu- laridade. Sua passagem pela Pre. feitura tem sido um amontoado diário de desastres. Politiqueiro, de düvidosissimà cultura e cie mo- ralidade ainda mais duvidosa o exercício regular, normal, ordi- nario. do cargo, nunca lhe pode ria dar a notoriedade de que ne- cessita para empolgar o povo, e, com elle, o eleitorado. Dahi. a lembrança de baratear, da noite para o dia, um produeto de con- suinmo constante do carioca. Em varias entrevistas, s. s. tem dito que tomou essa medida para attender aos protestos unanimes da imprensa. Essa é a primeira mentira que lhe pesa no caso. Nenhum jornal tratou do assum- pto antes de s. s. Si somos nós que estamos aífirmandp uma in- verdade, prove-o o sr. Bergamini em 21 horas. Criado o caso, por obra e graça apenas do seu cahoiinisino, logo que os interessados protestaram, contra as conseqüências ruinosas elo seu salamaleque á popularida- de, foi elle mesmo quem lembrou a idéa ele se constituir uma "com- missão arbitrai", para dizer n ul- lima palavra sobre o assuniplo. Nessa commissão conseguiu en- caixar, junto com um delegado dos proprietários ele cafés, um delegado delle, da Intcrveritoria, c um terceiro arbitro, desempata- dor, que, sob a capa de represen- lar o governo, pelo scu órgão te- i -"zW """'" somma de autoridade, mais indepen- dência o melhor incentivo no exer- cicio de suas funeções, tudo em be- neficio da Justiça. Os impecillios constitucionaes, até aqui existentes, contra a unidade da justiça, desap- pareceram, podendo-se adoptar agora uma solução transitória, com a con- servação do que ha de aproveitável uo apparelho existente. Um estatuto federal ou código de organização judiciaria nacional, inal- tcravel pelos Estados, poderá ser or- ganizado por uma grande commissão de especialistas, em que figurasse um representante de cada Estado, do Districto Federal e do Território do Acre. Nesse estatuto seriam fixadas as normas para ingresso na Magistra- tina e no Ministério Publico, as con- ojções de accesso, direitos, garantias dos órgãos do Pexler Judiciário, Ina- movibilldade e irreductibilidade de vencimentos dos magistrados e mem- bros do Ministério Publico, bem como preceitos disciplinares, processo para punição por faltas funcclonaes e de- missão. De accordo com as normas do Código Judiciário Federal, os tri- bunaes de cada Estado processarão a selecção dos candidatos a investidu- ia e accesso fazendo o presidente do Tribunal, as respectivas nomeações e promoções e communicando ao go- verno do Estado para effectuar os pa- gamentos. Da decisão do Presidente do Tribunal, nomeando ou promo- vendo, de accordo com o resultado dc concurso perante o Tribunal, ha- verá recurso para o Supremo Tribu- nal Federal, como órgão unlficador das normas applicaveis e garantldor dos direitos e prerogativas da magis- tratara. Cada Estado ou grupo de pe- quenos Estados terá o seu Tribunal, com jurisdicção plena nos respectivos territórios, fazendo suas decisões cou- se julgada, salvo quanto á applica- ção de artigos da Constituição, a questões do direito internacional pri- vado ou em que sejam partes a União os Estados ou paizes estrangeiros, nas quaes haverá recurso necessário para ¦9 o Supremo Tribunal. Este como or- gão unificador da jurisprudência, Jul- gará tambem os recursos dos tribu- naes dos Estados, quando divergente a jurisprudência sobre a interpreta- ção do direito. Ao Supremo Tribunal com as at- tribuições vestrictas indicadas, pode- ser dada a funeção de processar e Julgar os Membros da Magistratura e do Ministério Publico nas suas fal- tas funcclonaes c até mesmo nos cri- mes conununs. Esta providencia te- ria grande influencia no saneamento da magistratura, assim afastada do scu meio para responder pelas suas faltas, perante juizes alheios ao am- biente em que desempenha as suas funeções. Além da. lei orgânica ou código de organização judiciaria na- cional. o código de processo civil, commercial c penal, para todo o ter- ritorio nacional, contendo, natural- mente, medidas de caracter geral pa- ra attender a condiçõtjs locaes cie ai- guns Estados. Para maior efficiencia dc tal organização, imprescindível se- tambem supprimir o inquérito po- licial, fazendo-se o Juizo de instru- cção reduzida a Policia a um órgão de vigilância social e prevenção de deli- ctos e crear os tribunaes de Policia com competência expressamente de- terminada para impor penas pecunla- rias, em processos verbaes, nas con- travenções e pequenos delictos. A duplicidade do processo, um perante a Policia e outro perante a Justiça, constitue grande desperdício de erier- gias e é a causa principal da ineffi- cacia da Justiça e impunidade dos crimes. Oxalá resolvam os membros das Commissões legislativas traçar as 11- nhas mestras da reorganização judi ciaria, antes de qualquer trabalho que será pedido de reforma dos actuaes appareihos de justiça, que não podem e não devem permanecer com a tríplice feição de justiça fe- deral, justiça local e justiça militar". As revelações ile uma caria vinda do "Paraíso cuiumanísta O"P.ViUlS0" coniiiminisla precisa sop julgado, niio.^pol03 livros em quo so fiu' a sua pi-opo-jaíídrç estipuiuliosa,smiis pclas^iiUonnações da origem particular, <*|iio logram chegar Rússia, burlando a vigilância das autoridades empenhadas na occült^cão verdade. Ainda agora, um cid;vdão russo, residente nesta ^capital, moslra-nos uma caria que recebeu do um lio, hubitanto do "pa- raiso". O subdito dos "soviols" queixii.so aftiargamealo da "foiicidado" quo Lcnino lho arranjou; c enumera preços do ai- glímás utilidades, aü.' •¦„/ Quanto á farinha do trigo, que a llussiu., exporia para dar ao mundo buTguoz a impressão dc quo eslá com superabun- dancia do mesmo coroai, o povo nisso a compra a 30 rublos os kilos (lia uma medida nacional com esse peso), islo é, em ¦moeda brasileira, cerca do 1808000. Qfá, sabemos quo o pão do kilo, entre nós, cusla 1.SU00. Com os 30 rublos, o russo poderia, pois, comprar 180 kilos do páo! E compra 10 dc farinha. Do fariãiia preta, cumpro accroseenlar. Dois o meio "funis" do azeito correspondem a um litro. Custam, na Rússia actual, oito rublos, ou ÍSSOOOI O calcado as botas tradicionaes eslão custando 250 rublos: 1:5003000! O povo, naluralmciitc, enrola os pés em qualquer coisa para aquecer... Podor-sc-ia dizer quo os salários estavam na mesma pro- •porção. Nada disso. Um alio empregado do escriptorio', por exemplo, bem remunerado, ganha 100 rublos por moz ou cerca dc ü00.?000. Quanto á grande massa dos trabalhadores ruraes, segundo a carta om questão, a situação so apresenta cheia dc penúria.-. Não recebendo salários cm dinheiro, mas vales, os indivíduos os levam âs cooperativas, onde o.s deveriam trocar pólos obje. cios o gêneros do quo necessitam. chegando, porém, sao mlor. imàdos do que o slock não comporia os pedidos: recebem alguma coisa por conla.... O resto nunca mais. E lôm dc faze.v cara alegre...,.'¦'. Mas a alludida missiva contém um outro informe intqres- sante: o signatário aceusa recebimento do arroz que lhe foi mandado polo parente daqui! E' faoto. Arroz! Tal é a falta elo arroz no "paraíso", que os russos daqui -fazem, com freqüência, polo correio, pequenas 'remessas do cinco kilos do mesmo coroai para os seus patrícios distantes. Scybro osso pacote, o fisco russo cobra, como qualquer fisco burguez, tres rublos do dkeitos: 30ÇO00! Pois, ainda assim, valo a pena...,I Ahi está um fado quo multa gctile ignora: que "expor- líamos" arroz para os "soviols", por via postal. O "paraiso" 6, como se vô, uma dura realidade- Ainda se, para matar a fome dos seus habitantes, livessi?, como o outro, maçãs do graça!....; 0- -rvj :o:- ESTRADA DE LACTICINIOS :o:- lim camondongo prompto porá entrar em aceno... SR. OLEGARIO MACIEL Ha dias, em nmà roda de poli- j Agora, porém, estamos a medfi ticos, na Avenida, o assumpto da tar scriamcnlc no precedente, de. conversa era o preço fabuloso que ante da noticia, dc que ainda hon-» custou a construcção dc certas es. | tcm sc oecupou "A Batalha", dei Adolfo Bergamini clinico mais interessado na quês- tão o Ministério do Trabalho seria o seu amigo e advogado Evaristo de Moraes. Reunida a Commissão, sáe-lhe o tiro pela culatra. Contra todas as suas previsões, o sr. Evaristo le- va a sério a sua missão e desem- pala a favor dos proprietários de cafés. Elle, Bergamini, não se ai- lera. Rasga o laudo que lhe en- trègam, allegàndò que a commis- são tinha funeções meramente opinativas, que. como tal, não o obrigava a decidir de accordo (CONCLUE NA 4a PAG.) LEIAM NA 4a PAGINA JUÍZOS e R1BUNAES 0 GOVERNO FARÁ' FERIADO 0 DIA 6 DE JULHO? O Dia da Revolução vae cahir num domingo... O Governo annunciou que decretará feriado o dia 5 de julho, que. é a data sym- bolica da Revolução no Bra- sil, dada a coincidência de terem oceorrido nella os dois levantes de 1922 e 1922, que, muito justamente, são consi- derados como precursores immediatos do movimento triumphante de outubro dc 1930. Acontece, entretanto, que o dia 5 .de julho do corrente anno cáe num domingo. Que fará o Governo em face desse contratempo? Considerará o feriado^ de- cretado "quand mème", apenas para fins decorali- vos? Ou fará, como na França e cm muitos outros paizes es- trangeiros, recair o feriado no dia útil seguinte, ou seja, na segunda-feira, 6 dc julho? tradas de ferro no Brasil. Um ex-deputado carioca, narrou interessantes pormenores relativos á via-ferrea de Pirapora, que pelo excessivo do seu custo, ficou cha- mada "estrada de trilhos de ou- ro". Outro ex-representante federal, esto senador, contou coisas não menos interessantes a propósito de uma estrada, federal e feita medi- ante concurrencia publica, em es. tado próximo ao seu. Tanto quanto nos auxilia a me- moria, relatou elle o seguinte: O engenheiro-fiscal da mencio- nada construcção, pasmado ante as sommas verdadeiramente fabu- losas dispendidas com a obra sob sua inspecção, fez um calculo curiosissimo. Tomando por base o custo dos trilhos e dormente empregados na dita via-ferrea, e ainda o preço, corrente na oceasião, do kilogram- ma do queijo e da manteiga de Minas, armou uma equação, cujo assombroso resultado foi este: a alludida estrada teria ficado mais barata, se fossem de queijo e manteiga os seus dormentes e tri- lhos! Rimo-nos do faclo, admirando a paciência do calculista... estar sendo levada por deante cm Minas, apezar dc se encontrar tii sico o thesouro estadual, o proje. cto da conslrucção de uma estrada dc ferro a Goyaz. E o que mais nos faz meditai! sobre as conseqüências desse pro. jecto, c a circumstancia de ter nas- ciclo elle de um conturbernio da argúcia dos senhores Ribeiro Jun* queira, Créso doublé de Harpagão, com a esperteza do sr. Amaro La« nari, pessoa muito conhecida do sr. José Américo, que lhe trancou, merecida e precavidamente, as portas do Ministério da Viação Cf repartições a elle subordinadas. . Fácil é dc prever o que haverá se tal construcção for iniciada, —í porque concluil-a será impossível com a actual premenciá de falta de recursos, no governo do oc- togenario sr. Ologario Maciel, sombra do passado que vagueia, abrindo a bocea, pelos* salões do palácio da Liberdade, onde cn. xameiam "macieis", de ambos oi sexos e de todas as idades. Se as estradas que teem trilhos do ferro c dormente dc madeira, attraliem tanto aquelle animalzi. nho dc cauda e focinho compri« ÍGQN01..UE NA -U PAGÍ. ' *-?¦' .1 ¦BBBI^U illlllllillillllllillliliililii il i li i AltmmWM

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RIO, 20 —6 Director: CAELOS SUSSEKIND DE MENDONÇA ANNO V — N. 1057S general Isidoro Diasiiüpcs na Inspectoria ms. <§9^l _-_^^~^ JSlU-^

CONFIRMA-SE, ASSIM, ASOLUÇÃO SATISFATÓRIADO SEU CASO, CONFOR-ME JA' TIVEMOS OCCA-

SIÃO DE ANTECIPARPROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA "AESCpUERjDA

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fl REFORMA DA JUSTIÇA. (j>-A mie íireclrízes obedecerá, nesse vurticilar, a obra revolucionaria?

-3®*-

O que deixou antever, no seu ultimo relatório cie Procurador Geraldo Districto, o sr. André de Faria Pereira

General Isidoro Dias LopesO chefe elo Governo Provisório

assignou, hontem, na pasta daGuerra, o decreto que nomeia ogeneral dc divisão Isidoro DiasLopes para o logar dc inspectordo i.° grupo dc regiões militares.

Confirma-se, assim, o que já havários dias affirmanios: ijuc _ochefe militar da revolução de SâoPaulo, cm 1924, não deixaria oExercito, como se procurava fa-zer crer, concorrendo, mais umavez, com o seu conhecido espiri-tu «le conciliação; para evitar amanifestação de mais uni "caso"na situação difficil que atravessao paiz.

A Justiça vae ser reformada entronós.

Não por melo de decretos que de-mittam taes ou quaes Juizes e exo-nerem e substituam taes ou qua^s es-criv&ss.

Este trabalho, preliminar, já Íoicumprido, tanto no foro do DistrictoFederal, como no dos Estados, tendoprincipiado, como ninguém ignora,pelo próprio Supremo Tribunal Fe-deral.

O que se vae fazer, porém, agora,não é mais esse trabalho, útil semduvida, necessário, indispensável

mesmo.' mas precário, ds prophyla-xia: é uma obra maior, de remodela-ção geral, que recomponha, refundae regancre o apparelho judiciário emsi mesmo.

Para isso, a sub-commissáo legis-latlva de Organi-zação Judiciaria jáse acha em funeção, havendo solici-tado e promptamente obtido a colla-boraçõo dos magistrados locaes paramaior efficiencia do anfce-projectoque elaborará dentro das possibilida-des da sua constituição.

Como nada, entretanto, tenhatranspirado até a data de hoje, pare-ce-iios curioso conhecer o que em seurelatório desta anno — o ultimo quefez no exercido do cargo — enviouao ministro Oswaido Aranha o ex-procurador geral do Districto sr. An-dré Faria Pereira.

O actual desembargador da 5* Ca-mara da Corte de Appellaçâo desta'capital, que, aJiás. foi o incumbidopelos seus collegas dc os representarnos trabalhos da sub-commissão le-gislattva, assijn se manifestou á cer-ca das dtrecti-izes a que entende dc-ver obedecer a próxima reforma re-voluclcmaria da Justiça:

"A organização judiciaria de 1923,a melhor e mais perfeita que o Dis-tricto Federal lem tido, foi sacriíi-cada impiedosamente.- por *¦ decretosposteriores que anarcliizaram os ser-viçós judiciários. Bsista aecentuarpara demonstrar a afirmativa, que.por mais de uma vez, estiveram forado exercício, na Corte de Appellaçâo,ao mesmo tempo, dez e mais desem- q :>OOCD--OGX30C>OC>rxOCDOO^bargadores. que', eram substituídospor juizes de direito c estes por pre-tores. O decreto do Governo Proviso-rio n. 19 408, dc 18 de novembro de1930, corrigiu graves falhas e adoptouprovidencias de grande alcance paraa bôa marcha das serviços judicia-rioses, notadamente a que doternu-nou a distribuição obrigatória dosfeitos, medida ha muito reclamadapelo meio forense. _

Nomeadas agora as conimissoes le-gislativas, que deverão elaborar osprojectos de reforma judiciaria fe-deral e local, entraremos certamente,numa phass de reconstrucção, hamulto reclamada, pelo Poder Judicia-rio. Parece hoje vencedora a idéa daunidade da justiça e do processo, fa-zendo-sa uma organização única, pa-

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ra todo e Brasil, com vantagem evi-dente para garantia e independênciado Poder Judiciário c segurança dosdireitos que elle ampara e protege.

Uma organização dc justiçiá nacionalsubtrairia a magistratura dos Esta-dos ás influencias locaes e daria aosórgãos do Poder Judiciário maior

KDOC

Junta de SancçõesAinda a opinião dos libertadores...U órgão oí'i'icial do Partido Libcr-

tador, continua a. atacar, entro outrascoiaua do actual .governo,, a Junta deíáancejõss.

,1*1''verdade quo a moção votada peloCongrosBÕ eláquello partido, contra otribunal alludido, não produziu afeitoalgum. Não obstante, os libertadores,polo bou jornal, dizem a respeito daJuuta, presidida pelo sr. OswaldoAranha, o seguinte:

"Affii-ma-se quo é x^usamento^ dogoverno, extinguir a Junta de San-

A orientação será, por certo, reco-bida com as maiores sympathias. AJunta elo Sancções veiu substituir oextineto Tribunal Revolucionário. Foi,¦¦orem, tão inútil quanto aquelle. Enão podia deixar do ser. O Tribunal,eriaclo nos primeiros dias da victoria,representou uma neeessidado para _o¦julgamento dos casos políticos. Naoso podia naquelles dias de confusão,¦ithibuir á justiça commum o julgii-mento de certos processos. Quo os ti-tulares desta, pela autuação passada,não mereciam o amparo c acatamentopúblicos.

Não obstante, porém, a solidarieda-do que mereceu a.sua criação, o Tri-bunal foi um órgão dissolveute, imi-tü, Agiu sem o senso da época. Des-

- forauiou os propósitos para que

\ Junta do Sancções, que preencheuo scu logar, foi recebida com protestoe reservas.. E' quo como titulares do

ivo conselho punitivo, encontravam-homens de governo. Tribunal do

líscopçâo quo era, a Junta, trouxe o'.-''statwsial defeito do conduzir para

¦a sceuario que devera ser sereno,> i^uixõs ambientes. Como so poderia

pensar mantivessem isenção e serem-¦lado os próprios homens que dirigem opaiz, cuja acção deve publicamente ser

nalysada í Este foi em verdade oprimeiro faetor do fallencia do novo''vibunal. Faetor substancial, _ contn*-liando profundamente o espirito

*ii'í quo resurgira pelas armas* :¦ males antigos, dos mais graves tal-

:. era o da interferência do poderm wpliem da justiça, como rcpcül-o

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É»# o';*'**;-^tlllliMHHf

O caso dos cafés ain-da não está absolu-tamenfe resolvido!Pode o sr, Bergamini affirmar ocontrario quantas vezes queira

0 íiafe do governo prometi: eu estudar a questão; o mi-nistro do Trabalho, que o é tambem do Commercio, te-vc vista do caso; emquanto ambos não se pronuncia-

rem, a controvérsia continua de pé !

dofcie um

Sr. Oswaldo Aranha.

agora depois de'annullado o velho sys-tema ? A par deste, alinhiv.i-sa outrodefeito do apparelhániento punitivo.Era inopportuno. O Tribunal extmeto,d ranto longos mezes dc vife ncia, col-locará mal perante a opii.ião a justi-ça excepcional. Passado esse tempo.quando se pensara que . ntravamos num

1 - os órgãos doantiga com-

veiu surprezaConstituiu, cm

caminho mais sereno ondepaiz fossem adquirindo apetoncia-; foi fllle 110Sria Junta dc Sancçõesverdade, um abalo á opinião.. í^e to-do o paiz se pensava já apto pan, a

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O sr. Btírgamini está mandandodizer pelos jornaes que lhe vivemdas sopas, que o caso dos caféscm que empenhou, com a digiii.dade do scu cargo, a sua própriahonra pessoal, está dcfinitivanicn-te resolvido com a solução queelle lhe deu.

Não ha eiucm acredite nisso.Neste, como cm tantos outros

casos, o Prcfcito.Intcrvenlor cio !Districto Federal já foi pegado,varias vezes, em mentira.

Está escripto, portanto, que hade mentir até o fim, custe-lhe issoo que custar, já que não tem maisnada, absolutamente nada queperder.

Toda gente está farfa de saberqual a origem elo caso dos cafés.O sr. Bergamini precisa clc popu-laridade. Sua passagem pela Pre.feitura tem sido um amontoadodiário de desastres. Politiqueiro,de düvidosissimà cultura e cie mo-ralidade ainda mais duvidosa —o exercício regular, normal, ordi-nario. do cargo, nunca lhe poderia dar a notoriedade de que ne-cessita para empolgar o povo, e,com elle, o eleitorado. Dahi. alembrança de baratear, da noitepara o dia, um produeto de con-suinmo constante do carioca.

Em varias entrevistas, s. s. temdito que tomou essa medida paraattender aos protestos unanimesda imprensa. Essa é a primeiramentira que lhe pesa no caso.Nenhum jornal tratou do assum-pto antes de s. s. Si somos nósque estamos aífirmandp uma in-verdade, prove-o o sr. Bergaminiem 21 horas.

Criado o caso, por obra e graçaapenas do seu cahoiinisino, logoque os interessados protestaram,contra as conseqüências ruinosaselo seu salamaleque á popularida-de, foi elle mesmo quem lembroua idéa ele se constituir uma "com-missão arbitrai", para dizer n ul-lima palavra sobre o assuniplo.Nessa commissão conseguiu en-caixar, junto com um delegadodos proprietários ele cafés, umdelegado delle, da Intcrveritoria,c um terceiro arbitro, desempata-dor, que, sob a capa de represen-lar o governo, pelo scu órgão te-

i -"zW """'"

somma de autoridade, mais indepen-dência o melhor incentivo no exer-cicio de suas funeções, tudo em be-neficio da Justiça. Os impecilliosconstitucionaes, até aqui existentes,contra a unidade da justiça, desap-pareceram, podendo-se adoptar agorauma solução transitória, com a con-servação do que ha de aproveitáveluo apparelho existente.

Um estatuto federal ou código deorganização judiciaria nacional, inal-tcravel pelos Estados, poderá ser or-ganizado por uma grande commissãode especialistas, em que figurasseum representante de cada Estado, doDistricto Federal e do Território doAcre.

Nesse estatuto seriam fixadas asnormas para ingresso na Magistra-tina e no Ministério Publico, as con-ojções de accesso, direitos, garantiasdos órgãos do Pexler Judiciário, Ina-movibilldade e irreductibilidade devencimentos dos magistrados e mem-bros do Ministério Publico, bem comopreceitos disciplinares, processo parapunição por faltas funcclonaes e de-missão. De accordo com as normasdo Código Judiciário Federal, os tri-bunaes de cada Estado processarão aselecção dos candidatos a investidu-ia e accesso fazendo o presidente doTribunal, as respectivas nomeações epromoções e communicando ao go-verno do Estado para effectuar os pa-gamentos. Da decisão do Presidentedo Tribunal, nomeando ou promo-vendo, de accordo com o resultadodc concurso perante o Tribunal, ha-verá recurso para o Supremo Tribu-nal Federal, como órgão unlficadordas normas applicaveis e garantldordos direitos e prerogativas da magis-tratara. Cada Estado ou grupo de pe-quenos Estados terá o seu Tribunal,com jurisdicção plena nos respectivosterritórios, fazendo suas decisões cou-se julgada, salvo quanto á applica-ção de artigos da Constituição, aquestões do direito internacional pri-vado ou em que sejam partes a Uniãoos Estados ou paizes estrangeiros, nasquaes haverá recurso necessário para¦9 o Supremo Tribunal. Este como or-gão unificador da jurisprudência, Jul-gará tambem os recursos dos tribu-naes dos Estados, quando divergentea jurisprudência sobre a interpreta-ção do direito.

Ao Supremo Tribunal com as at-tribuições vestrictas indicadas, pode-rá ser dada a funeção de processar eJulgar os Membros da Magistraturae do Ministério Publico nas suas fal-tas funcclonaes c até mesmo nos cri-mes conununs. Esta providencia te-ria grande influencia no saneamentoda magistratura, assim afastada doscu meio para responder pelas suasfaltas, perante juizes alheios ao am-biente em que desempenha as suasfuneções. Além da. lei orgânica oucódigo de organização judiciaria na-cional. o código de processo civil,commercial c penal, para todo o ter-ritorio nacional, contendo, natural-mente, medidas de caracter geral pa-ra attender a condiçõtjs locaes cie ai-guns Estados. Para maior efficienciadc tal organização, imprescindível se-rá tambem supprimir o inquérito po-licial, fazendo-se o Juizo de instru-cção reduzida a Policia a um órgão devigilância social e prevenção de deli-ctos e crear os tribunaes de Policiacom competência expressamente de-terminada para impor penas pecunla-rias, em processos verbaes, nas con-travenções e pequenos delictos. Aduplicidade do processo, um perantea Policia e outro perante a Justiça,constitue grande desperdício de erier-gias e é a causa principal da ineffi-cacia da Justiça e impunidade doscrimes.

Oxalá resolvam os membros dasCommissões legislativas traçar as 11-nhas mestras da reorganização judiciaria, antes de qualquer trabalhoque será pedido de reforma dosactuaes appareihos de justiça, quenão podem e não devem permanecercom a tríplice feição de justiça fe-deral, justiça local e justiça militar".

As revelações ile uma cariavinda do "Paraíso cuiumanístaO"P.ViUlS0"

coniiiminisla precisa sop julgado, niio.^pol03livros em quo so fiu' a sua pi-opo-jaíídrç estipuiuliosa,smiispclas^iiUonnações da origem particular, <*|iio logramchegar dá Rússia, burlando a vigilância das autoridades

empenhadas na occült^cão dá verdade.Ainda agora, um cid;vdão russo, residente nesta ^capital,

moslra-nos uma caria que recebeu do um lio, hubitanto do "pa-

raiso". O subdito dos "soviols" queixii.so aftiargamealo da"foiicidado" quo Lcnino lho arranjou; c enumera preços do ai-glímás utilidades, aü. ' •¦„ /

Quanto á farinha do trigo, que a llussiu., exporia para darao mundo buTguoz a impressão dc quo eslá com superabun-dancia do mesmo coroai, o povo nisso a compra a 30 rublos oslü kilos (lia uma medida nacional com esse peso), islo é, em¦moeda brasileira, cerca do 1808000. Qfá, sabemos quo o pão dokilo, entre nós, cusla 1.SU00. Com os 30 rublos, o russo poderia,pois, comprar 180 kilos do páo! E compra 10 dc farinha. Dofariãiia preta, cumpro accroseenlar.

Dois o meio "funis" do azeito correspondem a um litro.Custam, na Rússia actual, oito rublos, ou ÍSSOOOI

O calcado — as botas tradicionaes — eslão custando 250rublos: 1:5003000! O povo, naluralmciitc, enrola os pés emqualquer coisa para aquecer...

Podor-sc-ia dizer quo os salários estavam na mesma pro-•porção. Nada disso. Um alio empregado do escriptorio', porexemplo, bem remunerado, ganha 100 rublos por moz ou cercadc ü00.?000.

Quanto á grande massa dos trabalhadores ruraes, segundoa carta om questão, a situação so apresenta cheia dc penúria.-.Não recebendo salários cm dinheiro, mas vales, os indivíduosos levam âs cooperativas, onde o.s deveriam trocar pólos obje.cios o gêneros do quo necessitam. Lá chegando, porém, sao mlor.imàdos do que o slock não comporia os pedidos: recebem algumacoisa por conla.... O resto — nunca mais. E lôm dc faze.vcara alegre... ,.'¦'.

Mas a alludida missiva contém um outro informe intqres-sante: o signatário aceusa recebimento do arroz que lhe foimandado polo parente daqui!

E' faoto. Arroz!Tal é a falta elo arroz no "paraíso", que os russos daqui

-fazem, com freqüência, polo correio, pequenas 'remessas docinco kilos do mesmo coroai para os seus patrícios distantes.Scybro osso pacote, o fisco russo cobra, como qualquer fiscoburguez, tres rublos do dkeitos: 30ÇO00! Pois, ainda assim, valoa pena..., I

Ahi está um fado quo multa gctile ignora: que "expor-líamos" arroz para os "soviols", por via postal.

O "paraiso" 6, como se vô, uma dura realidade-Ainda se, para matar a fome dos seus habitantes, livessi?,

como o outro, maçãs do graça!....;

0- -rvj

:o:-

ESTRADA DE LACTICINIOS:o:-

lim camondongo prompto porá entrar em aceno...

SR. OLEGARIO MACIELHa dias, em nmà roda de poli- j Agora, porém, estamos a medfi

ticos, na Avenida, o assumpto da tar scriamcnlc no precedente, de.conversa era o preço fabuloso que ante da noticia, dc que ainda hon-»custou a construcção dc certas es. | tcm sc oecupou "A Batalha", dei

Adolfo Bergamini

clinico mais interessado na quês-tão — o Ministério do Trabalho— seria o seu amigo e advogadoEvaristo de Moraes.

Reunida a Commissão, sáe-lhe otiro pela culatra. Contra todas assuas previsões, o sr. Evaristo le-va a sério a sua missão e desem-pala a favor dos proprietários decafés. Elle, Bergamini, não se ai-lera. Rasga o laudo que lhe en-trègam, allegàndò que a commis-são tinha funeções meramenteopinativas, que. como tal, não oobrigava a decidir de accordo

(CONCLUE NA 4a PAG.)

LEIAM NA 4a PAGINA

JUÍZOS eR1BUNAES

0 GOVERNO FARÁ'FERIADO 0 DIA 6

DE JULHO?O Dia da Revolução vae

cahir num domingo...O Governo já annunciou

que decretará feriado o dia5 de julho, que. é a data sym-bolica da Revolução no Bra-sil, dada a coincidência deterem oceorrido nella os doislevantes de 1922 e 1922, que,muito justamente, são consi-derados como precursoresimmediatos do movimentotriumphante de outubro dc1930.

Acontece, entretanto, que odia 5 .de julho do correnteanno cáe num domingo.

Que fará o Governo em facedesse contratempo?

Considerará o feriado^ de-cretado "quand mème",apenas para fins decorali-vos?

Ou fará, como na França ecm muitos outros paizes es-trangeiros, recair o feriadono dia útil seguinte, ou seja,na segunda-feira, 6 dc julho?

tradas de ferro no Brasil.Um ex-deputado carioca, narrou

interessantes pormenores relativosá via-ferrea de Pirapora, que peloexcessivo do seu custo, ficou cha-mada "estrada de trilhos de ou-ro".

Outro ex-representante federal,esto senador, contou coisas nãomenos interessantes a propósito deuma estrada, federal e feita medi-ante concurrencia publica, em es.tado próximo ao seu.

Tanto quanto nos auxilia a me-moria, relatou elle o seguinte:

O engenheiro-fiscal da mencio-nada construcção, pasmado anteas sommas verdadeiramente fabu-losas dispendidas com a obra sobsua inspecção, fez um calculocuriosissimo.

Tomando por base o custo dostrilhos e dormente empregados nadita via-ferrea, e ainda o preço,corrente na oceasião, do kilogram-ma do queijo e da manteiga deMinas, armou uma equação, cujoassombroso resultado foi este: —a alludida estrada teria ficadomais barata, se fossem de queijo emanteiga os seus dormentes e tri-lhos!

Rimo-nos do faclo, admirandoa paciência do calculista...

estar sendo levada por deante cmMinas, apezar dc se encontrar tiisico o thesouro estadual, o proje.cto da conslrucção de uma estradadc ferro a Goyaz.

E o que mais nos faz meditai!sobre as conseqüências desse pro.jecto, c a circumstancia de ter nas-ciclo elle de um conturbernio daargúcia dos senhores Ribeiro Jun*queira, Créso doublé de Harpagão,com a esperteza do sr. Amaro La«nari, pessoa muito conhecida dosr. José Américo, que lhe trancou,merecida e precavidamente, asportas do Ministério da Viação Cfrepartições a elle subordinadas. .

Fácil é dc prever o que haveráse tal construcção for iniciada, —íporque concluil-a será impossívelcom a actual premenciá de faltade recursos, — no governo do oc-togenario sr. Ologario Maciel,sombra do passado que vagueia,abrindo a bocea, pelos* salões dopalácio da Liberdade, onde cn.xameiam "macieis", de ambos oisexos e de todas as idades.

Se as estradas que teem trilhosdo ferro c dormente dc madeira,attraliem tanto aquelle animalzi.nho dc cauda e focinho compri«

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A ESQUERDA

Desencontro eloqüenteTodo o pniz tem *n&-*j[gM

üuo o sr. Assis Brasil ses uiisontas.para a Argentina «caeton v»£^hora em que. membro da sub-comnSo encarregada de «laborar a tu-tura lei eleitoral o. mais do WjJjg;autor do respectivo «»*W-^sua presença mais necessária f*e i»r"

DabalS se tem allegado, para ex-plicar esse afastamento, a vdlM*»serviços que o ministro cia Agiicui-tura está prestando Ia fora.

Pensa o novo ~ e. nao pensa mal— que nenhum serviço sei Ia maioique o de concorrer para am-essar avolta do paiz á normalidade consta-tuclonnl. . _ ,_,

A insistência dos commentarios emtomo desso facto levou, mesmo, o sr.Oswaldo Aranha, em sua ultima on-(revista, n dedicar-lhe alguns concei-tos. no sentido da apaziguai-os.

Maa, taes commentarios acabaramtendo tanta força, nuc um dos mem-bros da sub-commissáo. o sr. .maoCabral, resolveu ir a capital platina,adeantar a tarefa, lá mesmo, no no-tel em que se acha hospedado o che-fe libertador.

Ora, quando o sr. Cabrol ja se«cha em viagem para o sul, chegade Buenos Aires a alviçarelra novade quo o sr. Assis Brasil regressaraao Rio na próxima,semana, ja tendoaté apresentado sitas despedidos aogeneral Uriburíi.

Esse desencontro dos dois membrosda sub-commissão — um indo á pro-cura do outro, quando este já er.tafazendo malas para vir — mostraquo os entendimentos entro elles nãodevem ter sido muito abundantes...

O episódio c dos mais curiosos.(" Oxalá desencontro egual não se ve-rifiquo no tocante ás idéas da lei aser elaborada.

O sr. Assis tem affirmado, variasvezes, que o anle-projecto já estáelaborado. Por seu turno, o sr. Cabralenumerou uma série de subsídios quea sub-oommlssáo. segundo pensa, de-verá ainda apreciar...

E o terceiro sub-legi.slador, sr. Ma-rio Pinto Serva? que terá o dizer?

Estará sendo chocado sob máo si-gno o ôvo de que sairá a Consti-tiiinte?

Não nos espantemos si elle vier agorar...

0 intervencionismo norte-americano

Mau grado as manifestações e o.sactos do presidente Hoover, tavora-veis o tendentes a um não interven-cionismo norte-americano nas outra:;republicas americanas, sobretudo asque ficam entre a Florida e asGuayanas, o secretario do Exteriordo governo do mesmo sr, Houveracaba de fazer declarações de umaespecial gravidade.

O sr. Stimson, que é o chàncellsrcm questão, acaba de sustentar :ere-namente "a possibilidade de umaintervenção no.s negócios particularesde outra nação, por motivos de dis-lurbios econômicos e depressão íi-nanceira que ponham em perigo oacapitães americanos invertidos nocommercio ou nos vários ramos in-dustriaes."

Ora, nós estamos grandemente nes-te caso, pois ningue-m deixará ce re-conhecer que estamos em uma si-tuação dc desturbjp econômico.

Pm- outro lado, a politica de re-visão c de possíveis revogações con-requentes, nos contractos estabeleci-cios entre o governo e os capitalistasestrangeiros, parece que nos põe acabeça na justa medida da carapuça.

Se não foi para aquella que estase talhou, a nossa está. pelo menos,no numero das que podem encapei-lal-a.

Deixamos de parte a contradiçãoevidente que ora se manifesta, fran-ca e decisiva, entre as tendênciasaute-intervencionistas do presidenteHoover e as palavras .discordantes doseu secretario do Exterior.

Deixamol-o de parte, para per-guntar daqui ao sr. Stimson, se elleencontrará, por acaso, algum meio dcappliear, na espccle, a doutrina deMonroe, que justifique essa invasãoda soberania alheia.

Ao mesmo tempo, teremos que re-conhecer que, acocito o precedenteestabelecido pelo sr. Stimson, elle soapplicaria, por simples e elementarequidade, a outros paizes que têmigualmente vultosos capitães inver-tidos no estrangeiro.

Com certeza o sr. Stimson guardapara essas occasiôes, quando os cri-pitaes náo forem norte-americanc\a. invocação e a applicação da ceie-bre doutrina de Monroe...

Mastruço creosotadoé a ultima palavra nas Tossesrebeldes. Bronchites ou fraqut-za pulmonar.

Nas Pharmacias e Drogarias.

Dfe»ft'* Mais devagarcom o andoi...

in

Um vespertino deu-se, hontem, ao cuidado de publi-

car uma entrevista com o sr. Júlio Prestes.

Peça prolixa, soporifera, de anacronismo tao pa-

tente, que mais parecia uma communicação espirita com

alo*um desincarnado de além-tumulo.Inspirava-a, comtudo, um propósito piedoso: o de

mostrar os sacrifícios que está curtindo, em seu exílio,

o ex-presidente de Scõo Paulo, de quem agora se revelam

com um triste sabor posthumo, os pendores sympathicos

para o congracamento da familia brasileira, ainda sob o

governo do sr. Washington Luís.Seria iniquo, seria, mesmo, mais que iníquo, profira-

damente estúpido, que a BepuWica Nova _se zangasse

com essas expansões de "saudosismo", que sao tudo quan-to pôde haver de mais inoíf ensivo.

O movimento revolucionário de outubro nao foi uma

disputa de pessoas, foi uma luta de princípios.Não o animava em seus primórdios, não poderia mui-

to menos tel-o animado em seu triumpho, qualquer obje-

ctivo subalterno de hostilidade ou de vingança contra

quem quer que fosse.Nada haveria, pois, de mau, em que os amigos e cor-

relioionarios do homem que quasi foi presidente do Brasen-

OBRA DE ASSISTÊNCIAAOS PORTUGUEZES

DESAMPARADOSNa passada segunda-feria, 15, rca-

««-sou-se a sessão semanal da Obraoe Assistência aos Portuguezes Des-amparados, sob a presidência do sr..Antônio Luiz Ribeiro, com a presen-ça de todos os seus collegas. Lida eapprovada a acta da sessão anteriorfoi despachado o expediente se-guinte:

Novos sócios ~- Foram approyadosSO propostas para novos sócios, sendoti com a quota mensal de 3SO0O, 4de 5$000 c 3 de 8$ooo.

Repatriações — Resolvido repatriarpor conta da "Obra" os srs. Annibalda Costa, Maria Conceição Ribeiro eJoão Luiz Ramos.

Auxílios de repatriamento — Serãoauxiliados para as suas repatriações.cs srs. Custodio Capella, FortunatoPinto, João Monteiro Adão, José Augusto, José Joaquim Miranda Re-guengo José Rodrigues Rosa. LuizGouveia. Rosa Rodrigues, AntônioGomes de Almeida, Antônio FerreiraLeitão, Augusto Aires Fernandes Pa-lhetros, João Joaquim de Brito, Joa-quim Correia da Costa, José Alves Vi-ctorino, José Martins Paes, Josc Ro-drigues Duarte, Luiz Pereira Ruraes,Manoel Pereira Pintor, Manoel Pm-to, Maria Olinda do.s Santos, VictorPereira Camello, Antônio Moita, Ar-thur Barbosa, Francisco Augusto Pc-reira João Fernandes Gonçalves, Joa-quim Marques Saramago. DominguesVidal, José dos Reis, Antônio Coelho.Abel Pereira, Avelino cia Silva, 21 fi-lhos de Luiz Ramos. Nafetali cios ReisSanto Tirso, Francisco dos Reis.

Empregos — Cadastrados os pedidosdos srs. Agostinho Monteiro e Ma-noel Onofre.

Correspondência, — Recebidas cai-tas das srs.: Manoel Pereira da Silvao Elias Rodrigues Cristello.

Balancete - Foi apresentado e ap-provado o balancete do mez de abr»ultimo.

sil, manifestassem, hoje, que elle nada mais e, seustimentos de commiseração pelo golpe que o privou da

posse do poder, condemnandó-o á viver fora da pátria,longe de tudo o que lhe foi e continua a lhe ser caro.

&Muito pelo contrario, quem quer que tenha o cora-

cão sensivel — e o brasileiro o tem sensibilissimo - so-ooderá apreciar a solidariedade desinteressada que am-da por elle se revele, por elle e por qualquer dos outrosexilados, que ora se acham na Europa, políticos ou nao.

Ainda não ha muitos dias assignalámos quanto ha-via cie iniquo na incommunicabilidade com que se grava-vam os bens dos srs. Prado Júnior e Washington Luís,sujeitando-os, principalmente o ultitmo, á situação de

quasi absoluta indigencia com que hoje arrasta pelasruas de Paris a magostade que acompanha sempre os

que já foram chefes de um paiz.Não ha razão, portanto, para que outros sejam os

nossos sentimentos em relação ao sr. Júlio Prestes, cujasdifficuldades, a julgar pelo que disse hontem o vesper-tino a que alluclimos, são; bem mais sérias e maiores do

que as que se antepõem á existência de qualquer da-

quelles dois.Uma coisa, entretanto, é essa piedade, essa bondosa

commiseração, tão nossa, tão brasileira, capaz de se es-

quecer, em" um instante, de todo o prejuizo que causouaos cofres públicos a aventura da ultima campanha pre-sidencial, só pela idéa de que o seu desastrado figurantehoje dispõe, apenas, de sessenta e cinco francos por dia

para attender ao seu próprio sustento e ao dos seus —

e outra, muito diversa, é a veleidade, que ainda transpa-rece nas palavras com que foi redigida a entrevista dehontem, onde o sentimentalismo perde o seu colorido pia-tônico e romântico de mera communhão espiritual no in-fortunio para se converter em arreganhos sebastianistas,de flagrante máo gosto e impossível defesa.

Diz, por exemplo, o sr. Prestes que "é preciso es-

quecer os ódios e abafar os resentimentos, tendo deantedos olhos unicamente os interesses da Pátria e da Re-

publica". Muito bem. Admitta-se, com bôa vontade, quelhe assista o direito de falar dessa maneira, com esse ar

quasi seráphico, a respeito de todas as fanfarronadasperrepistas em que tanto se excedeu. Adeanta, depois,s. s.. que "o Brasil não pôde viver em dictadura, sob pe-na da desagregação nacional". Conceda-se, ainda ahi, aocompanheiro de"trucnlencias do sr. Washington Luis,sócio ostensivo dos seus sitios brancos, dos seus arbítriospolicialescos e das suas constantes inconstitucionalida-des, o manto de ermitão com que agora se cobre para en-toar melhor a "mea culpa" de todos os arrependidos.Mas s. s. ainda prosegue:

"os homens que detêm o po-der devem voltar as suas vistas para o futuro, deixandoo passado, para poderem espontaneamente repor o paizdentro da legalidade, sob pena de não poderem amanhãconter as ondas reaccionarias que já começam a se le-vantar em todos os Estados".

Isso já é demais.O sr Prestes está illudido. Essas "ondas" que o

telegrapho lhe informa "que já começam a se levantarem todos os Estados" não são, como s. s. julga, "reaccio-

narias". Em parte alguma do paiz, onde mais forte la-vre o descontentamento contra o regime extra-legal sob

que vivemos hoje, haverá, mesmo remotamente, a menorsombra de propósito de restaurar a legalidade depostana manhã de 24 de outubro. Não negaremos que o gover-no actual já tenha feito descontentes. Elles sao muitos.Talvez bem mais do que supponham os exilados euro-

peus Mas o seu descontentamento não traduz qualquersaudade do passado. Do que elles se queixam é de ain-da estarmos justamente tão perto do que éramos, a des-

peito dos oito longos mezes que já nos separam da Pri-meira Republica...

Mais devagar com o andor, portanto!E sobretudo, mais cuidado, muito cuidadosinho com

esses erros de observação. Nada de conclusões precipita-das. Nada de deducções a "vol d'oiseau".

Chorem o defunto á vontade, com todos os salamalé-

quês do seu ritual. .Mas, si o caso é de resuscital-o, isso fia mais fmo.,..-

A' porta tia Central!—. Então, o ministro da Viação

puniu uni funcolonario, seq sub-alterno, por andar alardeando serrevolucionário quando, cm Inque-rito, ficou apurado que cllc eraantes um legalista Intransigente?

Santo Deus, o que não seráse se começarem a abrir inqueri-ios paru apurar iVcsses casos?

Lá vens com unia das tuasperfidias. O Borges (In Medeirossempre foi revolucionário...* • **»

Na Galeria Cruzeiro:U aquelle ' caso dn regula-

menlaçiio do jogo em S. Paulo?Depois de se jogar ú vontade, de-poi3 de feitos depósitos, depoisda publicação do tc.xlo do respe-ctivo decreto nos jornaes dc todoo Brasil surge cesa nova dc que omesmo decreto não foi sanecio-nado?

E' bòa... Uu já ouvi dizermie o decreto de nomeação doBergamini foi assignado nasmesmas condições.,.

(j # *

.Tiinlo á "estatua" Uo JoãoCactapo;

O caso ilo café a 200 réisoslá fervendo, hein?

O Governa intervindo, u"bambino" de Commacchio quei-ma-se... . * * •**

Na "pare" da Central:O Partido R. do Itio Gran-

de mandou que o Assis Brasilvoltasse da Arrr/entinn o elle nãoobedecei' Arrnra. n Governo, en-viou o João Cabral para Imsoal-oo. quando elle soube, embarca delá emquanto o outro embarcoudaqui...

Vão, então, se clcsenoon-Irar?• — Em principios. eslão juntostcr*ns. .. Mas n Assis ficou commedo nio o Cabral descobrisseoulra vez o Brasil!

Jun-Na escada do Monroe:—: Não haverá sessão da

ta dc Sanceões.Por faltar o Chico Caninos

que ainda agora estava no Rrl-guiet a procurar s» se acha. já. áV-n*1â o "Direito do família dosSovicfs"?

Não! E* que todos os proces-sos provam que os que se viramnelles complicados, ciam hones-tos. e«tão em nlena miséria...

E os (lesfnlaucs? E o máocnipreiro dos dinheiros nublicasem dcsacèordo com as dotaçõesorçamentárias?

Na-Ja disso ha. A moedabrrsileira sempre teve curso for-(•ado...

«GAROTO.

antas de vist

a? as parascrioior^os

(COM ELEVADOR)Aiuga-se boas salas

para escriptorios, con-sultorio medico, etc, árua do Ouvidor, 189 —próximo ao Largo de S.Francisco. Tratar ao la-do, na gerencia de "ABATALHA".

Para a collecção do entrevistosconcedidas por membros do ex-tlncto Oongr&sso Nacional ao jor-nalista Ai-non de Mello, o, poresta publicada sob o titulo: "Ossem trabalho da política"", escre-vcu o ox-sonador sr. GilbertoAmado, um longo prefacio. Naopinião d» matutino, que transcre-viu c- conimentou um lanço dessotrabalho, o sr. Giltorto está —reproduzo, textualmente, os tar-mos do tópico — "numa si-tuação singular, _ não foi venci-do. nem vencedor; não é da re-publica velha; nem da nova".O próprio sr. Gilberto, tanitxm.multo naturalmente, com ar dequem nãn faz caso dos compa-nheii-os • felizes que elle vô derojo no ...mlnho do ostracismo,passa de largo, eomo um relam-pago, pelas viclssitudes da vidapublica, não deane sous olhos de"l'.>rd" enfastiado para as futtli-dades da politica, náo se dignareparar na inslgnificancla dosvencidos: examina pela rama,suporiermentí, conselhalrnlmente.as tributações da vtda nacional, osentencia, de peito enfunado,como se c3tive__o annunciandouma verdade imponderável: "oproblema principal do Brasi! é oproblema econômico".

Fresca novidade, easa. Fresca,e profunda, como um aphurlsmo«ocratico. O que ha de extraor-dinario nella é que todo o mun-do a conhece, todo o mundo estáfarto e refarto de conho:el-a.Rep.tl:la, perém. pela bocca dosr. Gilberto — e qüe bocca, umabuecarra veneranda ! — essaverdade adquire proporções ver-dadelramente Mtronomicas. Oproblema econômico I Eis o bu-sllis, E ninguém o tinha conslde-rado antes dò sr. Gilberto. Eninguém se aventurara a pronun-ciar o verbo mystrerinso, a pala-vra oracular: o problema eco-nomico.

Muito linda ;o.ísa coLsa. comotedas as coisas do sr. Gilberto, ohomem supe-rior a todas as re-publicas, a Velha e a Nova, diffe-rente de todos os politicos. In-confiuidivel, original. soberbo,apollineo. "nem vencido, nemvencedor".

Cairam-me as mandibulas depasmo quando li este trecho dsouro no prefacio maravilhoso:"Nada, tenho com a RopublicaVelha, da qual me separei sózt-nho. cm condições ãiffcrentesdas dos que seguiram seus Esta-dos, seus chefes", a quam eramobrigados a obedecer, e em condi-çõ>;S differentissimas daquellesquo apelaram até o dia 24 de Ou-tubro o presidente da Republica,constituindo-», seus adversáriosdepois que cs gaúchos mostraramque vinham memo do sul..."

Não. isto o sr. Gilberto não di-rã, "data venia", sem o meu ve-ementissimo protesto. E' de mais.Faltam-me forças para sutfocar avoz 'da consciência. Quem des-valra V Seu eu, ou é o sr. Gil-berto ?

Estava eu. até hontem, na fir-me persuasão ds que o ex-sena-dor era o exemplo, escripto e es-carrado, de quanto se esmerava aRopublica Velha na desvelada

O encerramervto do curso de

illuminaçãoMais um clinico que offereceá imprensa os seus serviços

O Dr. Victor Hugo Theodoro deJesus, conhecido clinico desta Capi-Cal, fundador e director do HospitalInfantil do Rio de Janeiro, situado árua Cândido Benicio n. 300, Jacaré-paguá, offereceu os seus serviços pro-fissionaes, gratuitamente, a todos o.sJornalistas e demais obreiros da im-prensa, com as suas respectivas fa-milias, tendo recebido em resposta oseguinte officio: "Associação Brasi-Ieira de Imprensa —- Fundada em 7de Abril de 1908 — Rua do Passeion. 62 — Rio de Janeiro — Rio deJaneiro, 16 de Junho de 1031 — Exmo.Sr, Dr. Victor Hugo Theodoro deJesus — Em nome da Directoria daAssociação Brasileira de Imprensa,agradeço a V. Excia. as felicitaçõesque nos enviou pela fusão das socie-dades ds imprensa desta Capital.

Agradeço, igualmente, o generosocfferecimento de seus serviços profis-sionaes aos nossos consocios. o ciualfoi acceito com muito agrado, deven-do-se dar ao mesmo, opportunamen-te. larga divulgação.

Valho-me do ensejei para apresen-tai- a V. Excia. as expressões da maisalta consideração, (a) Costa Rego, 1"Secretario".

Quem quer 400 contos ?Quem quer tornar-se credor,Ter dinheiro que o conforte ?S. JOÃO vae dar os "pontos"4. Travessa Ouvidor.No AO NUMERO DA SORTE.

Casa de pobre está isenta dedécimas em PernambucoRECIFE 20 (Do correspondente da

A ESQUERDA) — O interventor Li-ma Cavalcanti, aboliu o imposto dec!-mal sobra as casas de taipa e con-strticção modesta, autorizando a P**0-curadoria Geral a promover o nrchi-vamento de todos os executivos lis-oaes sobre casas até 25 palmos defrente por 45 de fundos, pertencentesa oescadores, pequenos agricultores,operários, diaristas, jornaleiros, pes-soas sem trabalho e viuvas, uma ve-üque nellas residam. O presente actodeclara inexistentes taes impostos.

ji_ • - „ao esperepela sorte!

Procure-a nos bilhetesde loteria da agenciaque mais prêmios gran-des tem vendido:"Casa Gaúcho''

(RUA CHILE, 3)

Conforme estava annunciado tevelogar, hontem, o encerramento doCurso de Illuminação que o LigntingService Bureau, por intermédio de seudirector, no Brasil, o engenheiro dr.Nelson Graça, offereceu a todos osmédicos do Departamento Nacionalde Saúde Publica que nelle se quizes-sem inscrever.

A's 5 112 ria tarde, o Gabinete dePhysica cia Escola Polytechnica, ondese realizou o Curso de Illuminaçãoestava repleto de médicos inscriptose de outras pessoas interessadas,quando o consultor technico do Light-ing Service Bureau, professor Dulci-dio Pereira, iniciou a sua prelecçãosobre "A luz e a Archtectura".

Durante a prolecção de encerra-mento foram feitas muitas e curiosis-slmas projecções luminosas de tacha-das de grandes edificios públicos e par-tlculares, como bem assim de inte-riores, onde a luz foi uma collabora-dora maravilhosa da architectura.

No que diz. respeito ao aspecto ar-tistico, o dr, Dulcidio Pereira estu-dou a architectura moderna e a in-fluencia que sobre ella tem a boaluz quer' no interior dos edifícios,quer na norte externa, como factorde utilidade o de embellezamento, daimportância Que ella tem como col-laboradora indispensável do ardute-Cto, discorreu amplamente sobre adistribuição da luz nas habitações, nassalas, nas casas de diversões, etc

Na parte referente ao aspectocommercial o consultor tschnico doLignting Ssrvice Bureau analysou o-,annuncios luminosos, como factoi^propriamente de propaganda e comoelemento de embellezamento das ci-dadts, citando alguns casos de an-núncios existentes nesta .Çapltat.. aseguir o professor Dulcidio Pereiratratou da illuminação dos mostrua-rios dos grandes e dos pequenos estabsleclmentos commerciaes, dados armazéns e, também, dastrines.

A terceira parte da ultima preie-cção do Curso de Illuminação relê-riu-s° ao aspseto industrial, dlscor-rendo o dr. Dulcidio Pereira sobre anecessidade imprescindível de umaluz adequada nas fabricas, para cada iespécie de op:ração industrial com oque se obteria, portanto, maior eftl-ciência e uma diminuição no numero |de accidentes. „ I

Finalmente, estudou a illuminaçãosob o aspecto da influencia quo ella |tem na vida em sociedade e a actua-ção notável aue exerce a bôa ou maluz sobre ella. Tratou dos diverti-mentos impossiveis sem a luz artifi-ciai, referiu-se ao cinema e ao thea-tro moderno e entrou depois na partereferente ã illuminação publica e avida no lar.

O dr. Dulcidio Pereira terminouagradecendo o comparecimento dosmédicos da Saúde Publica e de todosquantos se interessavam pelo Curso,tendo sido saudado pelos presentescom uma enthusiastica salvapalmas.

Terça-feira terá inicio o Curso deRefrieeração para regência do qual odr. Nelson Graça, director do Llgnt-ing Ssrvice Bureau. convidou o tou-tor J. P. Youtz. director do fjspar-

protecção a seus filhos venturo-sos. Sem o mais mínimo prcstlR-loololtoral no Estado om due perdeuo umbigo, o bemavcnturrulo sr.GJlberto foi , feito ds-pntadu,quando ninguém sabia de suapreciosa existência, por obra ograça do sr. José Joaquim Sea-bra. Nomeado senador, no go-verno do sr. Ai-thur Bernardes;oecolhldo, vflrlas vesses, para re-presontm' o Brasil, no Exterior,como membro «ia 'commissõesparlamentares, com polpudas aju-das de custo; pr£stlgiaçJo peloschefe- de Estado, tão escândalo-samente. que chegou a nomearseu progenitur. sem concurso, econtra o disposto na Lei. por con-tar mais de 60 annos. para o car-go do fiscal do Imposto de con-sumo; legalista de quatro costa-des tanto que um de ssus Irmãos,cadete da Escola Militar, foi dospoucos que nãn fizeram causacommum, em 1922, com os coll»-gos tnsum-irtcs; influente. Juntodas altas autoridades, a ponto dacollocar no Ministério da Justiça,como official de gabinete dn ex-Mlpistro Vlapna do- Castello aseu irmão Cílldo Amado; no Col-Iegio Pedro II. outro irmão, comodocente extra nq mie rario; no Ini-stltuto do Previdência, ainda pu-tro mano, como burocrata: ami-go e admirador do sr. Júlio Pre.*-tes. na hera dos júbilos, por si-gnal que pronunciou, em S. Pau-lo, qm discurio profusamenteencomiastíco ao ex-presidente dnISstad«>, no dia de sua ascensão angoverno; autor da candidatura deum Irmão ã Câmara dos Depu-tades: correligionário do governa-dor Manoel Dantas, de Sergipe,a quem, até a ultima hora, ex-pedia telegrammas de effusivasolidariedade, o ex-senador Gil-berto Amado obteve tudo. aspi-rou a tudo, pleiteou tudo,

As suas poderosas credenejaeseram, na Rcpubltr-a Vdha", «amor ao Governo, o apoio ãsAutoridades, o rrspeito da Ordem,a obediência 6. Disciplina.

S:«rá tudo isto um sonho ?Na verdade, deis ou tres mezes

antes da queda do antigo regime,rompeu, fragora-iamenti?. com osr„ Waflhtógíoli r'u^- Por t)ue ?Por princípios ? Por altas e pon-derosoíi rapõss dn estado ? Pormotivos relevantes, dn monta, na-oienaes. patrióticos ? Não, abso-lutament)?, não.

Porque o ex-presidente nãoconcordou cm í-jwmmendar o no-me do deputado Gildo Amado,seu irmão, e legalista dos bons,ao governo de Sergipe, deitou osr. Washington ás urtigas,

Dar-se-á. o caso que a memórianão me ajude ? Não foi o sr.Gilberto partidário da candidatu-ra prestista ? Não continuou soli-dario com ella ató a revolução

Digam-me ahi, por amor deDeus, quem é que está equivoca-do — eu ou o eimluente estadistasr, Gilberto Amado ?

Tenho medo de que me acon-teça o mesmo que ao desmemo-riado de Colegno. Estarei rerju-lando ? Não estarei regulando ?'•That is the question".

JOÃO SEM TERRA.

NaE_ F-Riod'Ouro5tandava atrazado

Empregados que não recebe-ram ainda os seus venci-

mentos de janeiroEm 7 de março passado, foram dis-

pensados como medida econômica, oi-f j._._.__:_: _. .i- T-. T_l D!» i-lTl

SABBADO, 20 — 6 — 1931

Uma commissão de exporidores de café

OONFEEBNOIOU OOM O MINIS.TRO DO TRABALHO SOBRE A 00.BRANCA DO IMPOSTO DB 20 oll

UM. iJBPEOIEJ-stlvoratn hontom no Dopartameniq

Nacional do Ooiumorclo, om con forca,ela com o sr. ministro do Traballu,uma commissão do exportadores <!oenfõ da praça desta capital, coiisütir.da pulos srs., dr« Oliveira Caolw,presidonto do Centro do Oornmflrcio doCafé, Joaquim Borgos, d.i i-a-ma Lag.Irmãos, o Paulo Heilbourn, da finuiiTheodor Wille a qual foi ali tratar d:(cobrança do Imposto do 20 por centoom espeeie, objecto (lo inemorial liadias apresentado a s. ex. julgandoquo o assumpto escapava á alçada dosou Mlnistorio, por trutnr-so do in-terpruiução da dreruto (lo Miiusteii..da Fazenda, o sr. Llnilolfo polloi-declrçroit que Ia encaminhar o meruo.rlal ao sou colloga 'da Fazenda, ten-do, porém, promovido entro os repre-.-entantos do exportadores o o Conse-lho Nacional de Café, as bases _0 muaocordo para solução da questão."

NAVALHAS '

o artigos para barbeiro, comtoda a garantia, só na "CASASTJJSSA". Rua Marechal Fio-

. r*ano, 43.

0 caso da herva maitelístivoiam hontem no Departamento

Nacional do Commor-cio, os delegado»dos hürvntoiros do Paraná, srs. DavidCarneiro, Manoel Francisco Correu, oo sr, capitão Heitor Mondes Gonçai-V03, do Matto Grosso, quo foram con-foronciar com o sr. Lindolfo Collor'sobro o caso da ruptura cto convêniodo matto, firmado no reedito con.gresso ali realizado, sob a prcshlen-cia duquello titular.

Ü3 delegados paranaenses são poi*-'odor?» de uma carta credencial dniiitorvent.oi* da unidade sulina para oministro do Trabalho.

Pleiteiam cllos n çífectivação dequanto foi assento nriqnollii asseniblénpelo voto dos representantes dó tod***.03 Kstados quo ri ella comparccoi-uin;o é nesse sentido que so dirigem aoministro do Trabalho..

Está sendo chamados os oi-ficiaes da reserva

A 1." Circuiiiscripcilo de Hecrutii-monto, (sita ã Avenida Pedro ll, cs-quina da rua São (.'hristoviio), esíãconvidando a ali conipo.recoi-cm todosos officiaes da reserva rosidentes nes-to Districto Ferleml, execoptiindosaquelles cujas residências ;já lhe lo-nham eomnuinicndo, afim de sor cum-prido o disposto no regulamento docorpo de officiaes da reserva.

No presenlo convite, quo não abi-nu-go os officiaes generaes, estão tam-bom compreendidos os officiaes da 2.*classo dn. resorva da primeira linha oos da segunda linha.

luzvi-

to trabalhadores da E. F. Rio d'Ouro.nuquella epocha subordinada á Inspe-ctoria de Águas c Esgotos. Esses ho-mens foram demittldos summarlamen-te, todos com muitos annos de servi-ços prestados 6. Repartição, sendo queo mais novo entava já 8 annos de tra-balhos ininterruptos.

Modestos, operários, recebendo umadiária de 6S600, viram-se privados, demomento, de seu ganha-pão. passandoagora as maiores privações, todos comfamília numerosa, sem poder lançarmão de qualquer outro recurso.

Apesar de terem sido despedidos poreconomia, não lhes foram abonadas asferias a que tinham direito.

Essa irregularidade, porém, é lamcn-tavel, mas o que se torna chocante equasi inacreditável é que os alludidosserventuários tenham sido dispensa-dos sem o embolso de seus ordenadosde 1" de Janeiro a 7 de Março.

E' para esse facto que chamamos aattenção de quem de direito, afim deque sejam normalizadas as situaçõe*doa prejudicados.

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0 mercado de café a termoNo Ministério do Trabalho, esteve,

hontem, unia commissão de corretoresda Bolsa do Café, tendo á frento orespectivo synilico interino, sr. BentoDias Pereira, que solicitou do sr. lan-dolfo Cololr alterações nns modifica-_5cs quo foram introduzidas no mer-cado de café a termo.

DR. JOSÉ' DE AUBUQUERQDEDoenças Scxuaes no Homem

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ELOGIOS DO DIRECTOR DACENTRAL

Por proposta do dr. sub-divector üoTrafego, 0 director da Central doBrasil mandou officlar á respectivacorporação, elogiando o guareta-no-cturno Manoel Gonçalves Simões, quea 3 de abril ultimo, notando um tri-lho quebrado, no kilometro 31. entro

ae' as estações de Bangu e Realengo, fi-cou no meio da Unha, de braços aber-tos, aos gritos, evitando o avanço dotrem SI 1, naquelle ponto. Tendo-seevitado um provável desastre, comrisco do vidas, o director da Estradarecommenda áquslla guamtção, soll

tamento de Refrigeração Electrica da citando elogios para a sua fé de oiGeneral Electric. I íicio.

EXPEDIENTERedacçao <• Administração -

Ouvido» 1IO-I89.Enderaço t-leg-rapulco — ES-

QUERDA.Director:

CARLOS SUSSEKIND DEMENDONÇA

Gerente: MOZART LAGOTclcphonrs:

Director 2—63.»Secretario *. 2—-S34URedaccâo .. .. ., .. 2—«34)Gerente .. .. .. .. .. 2—932";Publicidade 2—9317Gravura 2—9154

ASSIGNATURASPARA O BRASIL

Anno 40501)0Semestre 25S000

PARA O ESTRANGETROAnno 505000Semestre .. .. 305000Numero avulso: Capital Mothe

ro.v e Interior: 100 r_9a,Toda a correspondência eom

mcrctai deve set endereçada aGerencia.

Snccursal cm Nictheroy:Rua Visconde do Uruguay, n.513 (Sobrado).

Telephone n. 3149.

A ESQUERDA tem como oalcicobrador nesta praça, o sr. J. '•!•rle Carvalho, que possue alémdas crcdenclaes desta folha, car-teira de Identidade.

¦MÊ ¦¦Illl ll i I lllli II III— ul

i^tljp^.^Ji&rfigyq•v.. wmsm VieifS&iBSSmBfs -____.'¦¦¦¦¦-J. *. i. .

Page 3: fl REFORMA - memoria.bn.br

l<HB»«BBWIWi*ú»-iawffMJÇi; ¦¦i t.-iisr.z-~s^*.'.-:*~*** ~-i- i«)*m»^ ¦¦ -¦* —¦W———

SABBADO, 20 1931 A ESQUERDA

0

ontinuarn as queixas contraMinistério do Trabalho

•:o:-

MUITAS PROMESSAS, POUCAS REALIZAÇÕES

A Colledividade Feminina Brasi-Íeira Vae Traduzir Rs Suas Aspi-nações Em Imporfaníe Congresso

.-•> gravura aciiiia reproduz o grupo de«pazes que esteve hontem cm nossasdaeçãOi iodos desempregados e atra-ossaridó momentos djfficois.Uisscrain-iiíis elles que, por diversas

ezcs, tora procurado o MlliistMiò doraballio, mus nada conseguiram ate

O3 encarregados do serviço mau-iliun quo os rapazes voltem em tal ouqual dia, e- assim vão protelando, infle»firadiiinonte, qualquer solução ein senbeneficio.

Si o Ministério dò Trabalho foi crea-do pam isso, não havia uoccssiuado detal, por isso que atfi hoje, nó tom pro-mèttido muito, sem realizaçõos .¦

"A ESQUERDA" ENTREVISTA A PRIMEIRA MULHER BRASILEIRA QUE TE-VE INGRESSO NA MAGISTRATURA — 0 QUE NOS DECLAROU A DRA. HER-MELINDA PAES SOBRE O MOVIMENTO FEMINISTA NA BAHIA E SOBRE O

CONGRESSO QUE HOJE SE INAUGURA

As dispensas e disponibili-dades na Centrai do Brasil

-:o:-

0 ministro José Américo de Almeida não deve consen*fcir desvirtuem a sua obra de veconstrucção econômica e

moralidade ad mimstrativaGoui os ullitnos decretos asst-

gtíados na pasja da Viação, o go-wrno cien inicio á reforma tiaCentral tio Brasil, dispensando Cpondo cm disponibilidade váriosfunecionarios da li." Divisão e tiaTbesouraria.

Infelizmente é paru lamentarque os encarregados dessa refor-jiía, no seu passo inicial, leiihitntsc collocado ehi opposição á nor-ma que o eminente minislro JoscAmérico de Almeida pronictteu•.doplar ha modificação dos qua-tiros da Central.

O sr. Arlindo Luz foi inteira-mente ludibriado. Os seus orien-ladores na Eslrnída são elementos.na sua quasi totalidade, eivadosile todos os defeitos. Pois bem;são esses mãos serventuários,mãos brasileiros, que idealizarampraticar essa obra damninha, quetodos estamos sentindo, dc man-char a reputação profissional dosr. Arlindo Luz, aniiullando aomesmo lenipo a obra cxlraordina-ria dc verdadeira résurreição eco-nomica c moralidade administra-tiva do ministro José Américo.S. excia ignora — e nós cslainosabsolutamente convictos disto —duo entre os funecionarios afasta*-dos da Central figuram — para sócitar duas das viclituas desses

mentores improvisados — uni Sa-tyro Josc dc Mendonça Jur. e umBernardino Pereira de Carvalho,cujos assentamentos \não só oscnnobrccc como eleva o conceitodo funecionalismo da Central.

Seria opporluno que o ministroJosé Américo procurasse coube-cer a fé de officio desses e dcalguns oulros funecionarios, attin-gidos pela cutiladn dessa igrejt-nha maldita c perniciosa, que nós-ta hora dc aperturas c difficulda-des -de Ioda ordem, está levandoo desassocego aos humildes servi-dores da grande via-fcrrèa.

O honrado titular da Viação,diu aos actos qne foram levados áimprensa, por oceasião do (i-° mezde sua gestão, affirmou o seu pro-posilo dc escoimar das reparti-ções do seu ministério os funecio-narios dcsltoneslos e incapazes.Esle é que deveria ser o critério.Mas não o foi. Predominou, sim,o critério da politicagem e das af-feições pessoaes.

Um simples confronto da capa-cidade funccional dos que salii-ram com a dos que ficaram, bas-taria para o ministro José Ameri-co se convencer da falta de pa-triotismo e sinceridade que presi-diu aos actos qüe foram levados asua assignatura.

O Congresso Fominista que su hiitu-gerara hoje, no Automóvel Olub, trou-xo ao Itio, os muis brilhantes espíritos,as figuras n tis expressivas da lntolle-ctunlldadç feminina dos BetadOB,, son-1I0. por isso mesmo, do esperar um bri-lito invulgav «os debates du gi.indoassembléa.

Como dologadtt da llahia, veiu, eu-tro outras senhoras du reconhecido va-lor, a dra. Hermolinda Paes, advogadauo foro tio São Salvador o uma dasmais tenaze» propagandistas do ftmi-íiiymo uutpiellii Estado.

A ESQUERDA, visitando a síde daFederação Druoilcira Pelo ProgressoFeminino, quo promoveu o Congresso,entrevistou, cm rápido encontro, a bri-lhuntò advogada bahiano, que nos ia-lott com cuthusiasmo, rovelando o fer-vor dns suus convicções.

—¦ Qual ó u situação autuai do fe-mipdsino na Bahia*) — indagámos,.

— Do (ie/, turnos para cã. — decln-rou-uos a dra. Heriuòlüiüá Paes — aBahia tem r>rt)gt*odido muito, nessesentido, Ultimamente, o feminismo teminvadido to.las ns actividadea, dorni-nando muitas profissões cm (pio ntóbem pouco tempo não tinham ingressoa*j mulheres na Bahia, O commercio,a burocracia, ns profissões liberaes.tudo toiil sido nvassuiiado.

Ha dez annos, a actividade da mu-lher bahiana se limitava ao professo-rado., Havia algumas medieus, que vi-viam completamente esquecidas, á ex-òopçáo dns tiras. Praguer Frões, actualpresidente da União Universitária Ee-tninina da Bahia o Peruai Pontes, quotiveram a coragem do exercei* a suaactividade. „.

Advogadas, não havia outras. A uni-ca formada vivia afastada do exerci-cio da profissão.. Foi n»ssa época, Itadez annos, que iniciei a mir.ha astivi-dado como advogada em São Snlva-dor.. Durante quatro annos lutei tenaze heróica mento contra a hnstiiidade domeio, contra os preconceitos reinou-tes, quo achavam um absurdo o 5 ti—gresso do uma mulher na advocacia,embora nos paiV.es mais civilisados domundo existissem muitos milhares dei-Ias.. Em 1925, fui nomeada adjunetade promotor publico, sendo eu, digo-ocom orgulho, a primeira mulher brnsi-íeira quo ingressou na magistratura.Durante quatro annos exerci essas fun-eçõos o ha dois assumi as de promoto-ra com exercício junto no Conselho Mi-litar da Foroa Publica.

Desde quando so iniciou na Ba-hia o movimento feminista ?

O movimento fominista organiza-do, com a, fôrma associativa, ó muitorecente. A campanha, entretanto, vemdo louge. romprp me interessou a.causa da concessão dos direitos poli-ticos á mulher. Desdo 1922, que mevenho batoado pelos columnas dos jor-

Rp^ÍM! K-d^jP T^Hpi 1>ÍÍ5

Bgn|ÍMfH|p.: idstiSÈSMMgt¦lÊmkmAZ> ' 'wkWffiMR**^ */^%'-¦' ^^awmTMMEmMMm

llll*! *ft: v ^H

D.a. «lermelinda Paes n.nnes barítonos, um favor do voto íemi-nino, por moio dn artigos e entrevis-tns.. Ultimamente-, quando a delegadada Federação Brasileira Pelo Progrcs-bo Feminino esteve na Bahia, fui umadas primeiras a tomar a frente dessemovimento, tendo iniciado a campanhapula imprensa uo sentido do seremorçados núcleos associativos. Muito te-nho, enifitn, me esforçado, procurandovencer a má compfelionsfio daquollesquo nfto tem a noção do que seja ver-dadeiramonto o feminismo.,

Quaes são as idéas que sustentanas suas tliéses *

As minhas ihesc.** versam sobro osdireitos da fántilia o da mulher. Soudivorcistn. Acho quo a indissobUida-do do casamento, vae fle encontro atodas aa leis naturaus. E' ura absurdo.

0 tá 011

Q4 ® O

Os novos directores do Cen-tro Carioca

Em assembléa geral realizadahontem, o Centro Carioca elegeupara os cargos vagos de sua directo-ria os seguintes sócios: capitão Ar-ihur Victor de Araujo e professorAricsto Berna, para os cargos de Iod 2" secretários: acadêmico OrlandoBarbem, para 2" thesoureiro. e o dr.José Caetano cie Faria para o deblbliothécario; Para o Conselho Fis-cal, foram eleitos os sócios: dr. Car-los Soares, professor João de Olivei-ra e Sá, acadêmico João Bi beirodes Santos, Edmundo Martins Go-mes, Agostinho Dias Nunes d'Almei-da, Raymundo Fernandes o Mame-de Manette Barbosa.

Dra. Bertha Lutz, presidente doCongresso e da Federação Brasi-leiro Pelo Progresso Feminino

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esmo preso, quenapassar a "micha"

i

Um inquérito terminado naIa delegacia auxiliar

A l' delegacia auxiliar terminou¦ inquérito instaurado para apu-

rar a responsabilidade da tenta-"va tle pôr cm circulação a cc-inla falsa de 5ÜOÇOO0, numero •-.

••".ST!), estampa 14*, serie 7a, ap.preendida cm 8 de maio ultimo,

u poder de Ernesto Barros, de"aeionalidadé urugttaya, o qual-u recolhido a Casa dc Detenção-iissç indivíduo que já foi, de

una feita, expulso do território na-¦¦ioiial, conseguiu ao Brasil vol-'"' novumcnk*. tendo permanecido

SanfAnna do Livramento,ittle cambiou, 240 pesos-ottro, por

! contos de reis.' ' cidade dn Santa Maria da•' ca do Mallo, trocou elle, em

"cabaret", uma nota de 1. :000S'-ando com uma dc 5008000, c

¦''-"tis oulros quinhentos cm dinhei-"> trocado,

Preso, quando chegou aqui aoK Barros, pediu certa vez, áo

' "'-íento Juvenal, para lhe trocai'cédula dc 500.S, o que foi feito e,

; ;ur*is, novamente desfeito, por'-' descoberto, qne a cédula eva

i-tlsa,U chefe dos guardas Manoel Joa-•m de Oliveira, por ordem do

'1't-ector do presidio, appròéndou' "ota no dia 0, sendo aberto in-•mérito na Primeira Delegacia•¦wiliar, que foi hontem. rènietti-

'¦••> í juilíc.

PELO INTERESSE DACLASSE

A audiência do presidente daRepublica ao presidente da

A. B. I.O Chefe do Governo, dr. Getulio

Vargas, recebeu hontem. em audien-cia marcada previamente, o presiden-te -da Associação Brasileiro de Im-prensa.

Ccube a esse ultimo fazer a s.exicia. minuciosa, exposição justlfl-cando o pedido, que lhe havia sidoanteriormente enviado, para conce-der a isenção de impostos ao mate-rial importado pelas empresas jor-H-EllisliCílS ¦

Respondeu o presidente da , Repu-blica dizendo que aquella solicitação,<*e achava em estudos e, apesar dadelicada situação econômica actual,tudo faria para contentar os homensdc jornül*

Rieferiu-se emfim á collaboraçãoque a imprensa vinha prestando aobra de reconstrucção do Governo,tendo tido ainda oceasião, no decor-rer da palestra de maniíestar-se maisuma vez pela liberdade da impnensa.

Durante a audiência outros as-Etimptos foram explanados, concer-nentes todos a interesses da classe emerecendo solicita attençoo ao sr.

presidente da Rapublica^ ^^

A Joalheria Valentim compra,-ven-** de. troca, faz e concerta jóias erelógios com seriedade, rua Gonçal-ves Dias, 37, phone 2—0994. (05-171

Até onde iráaquillo ?

UMA CONTA DO ES-TADO DE MINAS EM

LEILÃO !

Clinica de Senhoras do Dr.César Esteve»

faltas, líemorrhagias, collicas, ato-zos etc, sem operação e sem üor,diathermia. Largo de São Francisco25 de 9 as 11 e de 1 ás 5. Grátis assenhoras pobres.

Uma homenagem a memóriade Pedro Moacyr

Vae ser inaugurado o bustodo grande tribuno no recin-to da próxima Constituinte

O Rio Grande do Sul vae prestarinnl merecido tributo em homena-sem ao grande tribuno Pedro Moa-lyr que tanto lustre deu as Udesparlamentares do seu tempo.

Per iniciativa da imprensa gaúcha,vae ser plasmado em bronze o bustodo srande brasileiro, para ser maugu-rado no recinto em que se. reunirá apróxima Constituinte.

Pedro Moacyr é tem digno dessaexpressiva homenagem. Elle repre-sentou um dos padrões mais brilhan-tes da cultura e do talento na suaépoea. Deixou uma tradição mapa-gavel no nosso Parlamento, onde,pela polidez da linguagem, pelo ca-valhcirismo nos debates, pelo refina-mento espiritual, pela eloqüência degrande orador, foi um dos primeirosno tempo em que, no Brasil, haviaparlamentares de verdade.

A Iniciativa da imprensa, gaúcha6 nor isso, merecedora de applausos,è vae encontrar a mais íi-aaea 'oli-

I dariedade.

Leia-se, antes ão mais, o edital depraça quo aqui transcrevemos aa iu-tegra:EUIXAL DE XEKGJtUKA H UJVIIMA

JfttAOAO doutor Cândido Theodoro do Olivei-

ra, Juiz Municipal da Ia vara destacomarca do Bello Horizonte, na, fór-ma da lei, etc,Faz saber aos quo o presente edital

de terceira o ultima praça, com o pra-eo do oito (8) dias virem, que o por-teiro dos auditórios deste Juizo trftrüa publico pregão de venda ó arremata-ção, com os descontos de trinta porcento, o, em seguida, leilão, caso nãohaja licitanto á arrematação, no dia 7do prorimo tnoz do maio do correnteanno, áa 13 horas, no Palácio da Jus-tiça, nesta Capital, os bens penliora-dos por Jos6 Bogal a Naplit .ly Per-low, no executivo quo o primeiro mo-vo contra o eegundo, sendo que o exe-quente cedeu seu credito a Edson Bar-bosa que continua com a execução,cujos bens são os seguintes: — "A re-qtiisição do n. 2*1G, pertencente ao re-ferido executado Naplitaly Periow, dovalor de rs. 2:000$000 (dois contos oseiscentos mil réis), existente na Se-cretaria* do Interior deste Estado".Quem a mesma quizer arrematar, de-vei'ft comparecer no dia, iogar e horadesignados. E para que choge ao co-nhocimento de todos, expeüiu-se es-te edital, qtto será affixado o publica-do na fôrma da lei. Bado e passadonesta cidado de Bello üorizonte, aosvinte e sete (27) de abril de 1931. Eu,Lovindo Jorgo, quarto escrivão, o sub-scrovi e assigno. Bello Horizonte. 27de abril do 1931. (aa.) Levindo Jor-ge, Cândido xneoctoro ae uuveira.(Bevidamente scllado). Confere com ooriginal. O escrivão, Levindo Jorge.

JSTa 3" praça, o abatimento è de 20 °j°e não liavontlo licitantes, irá a leilãopor quaique- preço.

O "Estudo de Minas", como se vÔ,era devedor do 2:fi()0$000 'dois eon-tos o eeiscontos mil réis) n determina-da pessoa; não pagou a divida. Comoessa pessoa houvesse de dar bons &penhorn, a favor dc terce! o, arrolouo credito do Estado, c esse credito 6quo cst.l agora em leilão, sem encon-trar licitnntes I

Santo Bens I Até onde o st*. Lanariarrastará o Estado do Minas}!.

uma aberração •juridicá. Como todos osdemais contratos, o contrato do casa-mento devo ser passível de distracto.Outra opinião quo sustento é a do quese deve tirar a mulher dessa subordi-nação marital cm qtio vive, uma vezquo marido e mulher são companhei-ros e não escrava o senhor. Acho tnm-bom que a mulher deve ter o direitodo exerect* o pátrio poder, deve ter tnn-to quanto o homem direito so-bre os filhos., Considero tambémnocossaria a instituição da policia decostumes femininos. Sobrctrdo a poli-cia do menores, a mulher está maisom condições para e.xercel-a, como setom visto em muitos paizes cultos, comreal proveito.

—¦ Acha que o Congresso trarágrandes benefícios ás mulheres brasi-loiras 7

— Tratando-se, como se trata, dounia ass.embléa que representará o pen-satriéntp da conectividade- femininanacional, acho que o governo devo to-mar em consideração as conch: cs quodolla resultarem.. Nã,o podemos espe-rar outra coisa de um governo que somostra inclinado a prestigiar asaspirações feministas o do qual jáobtivemos a promessa formal dcque á mulher será concedido odireito do voto. Com a reforma legis-lntiva que ora so processa, espero quedevo alguma coisa surgir do proveito-so, no.sentido da equiparação dos di-reitos, quo constituo uma das idéas do-minantes na consciência jurídica daactualidade".

A INAUGURAÇÃO BO SEGUNDOCONGRESSO FEMINISTA

A Inauguração do Segundo Con-gresso Fominista realizar-se-á hoje.nos amplos salões do Automóvel Club,cem a presença das numerosas delega-das de instituições feministas estran-Seiras, das representantes dos Esta-dos e das associadas da FederaçãoBrasileira pelo Progreso Feminino eda União Universitária Feminina.

O programma orgunlsado -para ho-je é o Eesulntj:

0 horas — Sessão proiiminar noAutomóvel Club do Brasil.

1*5 horas — Passeio pela balda, vi-sita 6a inslalhições da CompanhiaOommerolo e Navegação, e chá ofíe-reciclo ao Congresso na Ilha, pela con-dessa Pereira Carneiro. (Encontro napraça Quinze, ás 13 hs. 30).

SO hs. 30 — S:ssão solcnne de inau-guraçáo no Automóvel Club do Bra-sil. (Sessão publica), com n presençadas altas autoridades da Republica.

O programma approvado para areunião Inaugural, que terá o compa-roclmento das altas autoridades daRepublica, 6 o seguinte:

Abertura do Congresso: mensagense votos de felicidade recebidos de às-::cciaçõ?s feministas internacioiiaes eestrangeiras e do Brasil, sra. IgnezMatthiescn. secretaria do Congresso;Cumprimentos e votos de associaçõesdo Exterior, sra. Amanda Finch, Al-liança Internacional pelo SuffragloFeminino; Mme. Franco, AgremiaçãoEelga pelos Direitos da Mulher; sra.Sllso Sohbnan, Federação das Asso-ciaçces Femininas Federadas da Fin-landia; Boas vindas ás delegadas: *—sras. Julla Lopes de Almeida e Rosa-Una Coelho Lisboa Miller; Pelas de-fcgttdns estrangeiras, —¦ Commandan-to Mary S. Allen, chefe do ServiçoAuxiliar Feminino da Policia de Lon-dtc.s e representante da Associação doPolicia Feminina; Pelas delciutdasnacionaes: — Edith Mondes da Gamae Abreu, delegada da Bahia; Marthada Silva Gomes, delegada do Paraná;Objectivos do n Congresso Fomlnis-ta: — Dra. Alzira Reis Vieira Ferrei-ra, presidente da União Feminina deThtuphilo Ottònl; Versos: — AnnaAmélia cie Queiroz Carneiro de Men-dença; Cante: — professora Anto-nletta de Souza; Musica de Camera:Trio de Haydn em sol maior; TrioBrasileiro: Maria Amélia de RezendeMartins. Paultna de Ambroeio e Al-fredo Gomes.

A pifsidencia do Congresso caberáá dra. Bertha Lutz. presidente da Fe-clea-ação Brasileira pelo Progresso Fe-minir.o e "leader" do movimento fa-minísta brasileiro, pelo qual ardoro-í-aniente se vem batendo ha dezanncs.A HOMENAGEM DO MOVÜIVD3NTO

ARTÍSTICO BRASILEniO A'SCONGRESSISTAS

O Movimento Artístico Brasileiro,instituição de elevada finalidade, ani-mada por uma pleiade brilhante deartistas e intellectuaes. resolveu reali-zar na noite de São João, 23 do cor-rente, no Recreio dos Bandeirantes,na praia do Pontal, uma linda festa,typicomonto nacional, em homena-gem ás delegadas que tomarão parteno Segundo Congresso Feminista.

O prcgramma dessa festa será ver-dedeiramente encantador. Além domagnífico passeio a um dos pontosmais pittorescos do Rio, haverá, todosos festejos typicos da noite de São•Toãc, conforme a. tradição brasileira,jogos, fogueiras, desafios ao violão,dansas, etc., setndo servido um lautobuffet, genuinamente nacional.

Para essa festa, recebemos um gen-til convite do coiihscido artista Nico-Ias, presidente do Movimento Artisti-co Brasileiro. •»

Inaugura-se, hoje, solennem ente, o Imperial Club — 0S. D. Cruzeiro, realiza, ama nhã, uma grande festa de an-niversario — As festas, também amanhã, na Banda Por-Uma!, Fraternidade Luzitzmia e Lord Club - Outras noías

Suo estas h<; Commlssõeíi que vívtruncclonar na festa:

Porta — Dan 21 1'2 ás 2*1 horas,Armando Duarte e Odilon Mata Mar-tins; ns 24 a l hora, João du Cos-ta Filho; cia 1 ás 2 horas, AntônioAlves da Casta; das 2 ás 3 horas. Al-durar Avêna; das 3 ás 4 horas, Gai-tão Fonseca.

Recepção (pcrmiti-míei — Norl-vnl Dutra, Murillo Caldas c Arthurd.i Rezende.

Imprensa o Policia — Odilon MaiaMartins e João da Costa Filho.

ÜLunch" — Armando Duarte, Mu-nllo Caldas e Emanl Avilla.

Traje obrigatório: escuro ou bran-cc, completo.

BANDA PORTUGALA festa (le amanhã

Realiza-se. amanhã, na BandaPortugal, uma festa artistico-clati-."ante em homenagem á Commissãods Bemfeitores.

Comparecerá á mesma a senlioritaLeopoldlná Bello, candidata ao titu-lo de "Rainha, da Colônia Portugue-

Victima de uma queda detrem, ficou gravemente

feridaNa estação do Engenho de Dentro,

hontem, á noite íoi victima dc- umaqueda de trem, a domestica EmiliaBarboza de Jesus, brasileira, de 40annos, casada, e residente no Morrodo Salgueiro n. 66.

A victima, que em conseqüência dodesastre, soffreu fractura da pernadireita, além de graves escoriações pe-lo corpo foi soccorrlda pela Assisten-cia, sendo, depois de medicada no P.do Meyer, internada no Hospital dePrompto Soccorro.

O commissario Silveira do 20" dis-tricto, registou a oceorrencia.

Clinica só de SenhorasDr. Octavio de Andrade—Es-

pecialista: Hemorrhagias uterl-nas, atrasos, regras escassas,suspensão, doenças dc ovarios,etc, sem operação e sem dor.Horário, das 9 1|2 ás 11 horase de 1 ás 5 horas. Tel. C. 1591.Largo de S. Francisco, 25, so-brade.

Arlindo Ixinue, (Xuxtt') como éconhecido c.ti* folião, Um dos br-ganizadores da Festa Joanina, òa

Chácara, da rua do RiachueloNOTAS DA SECRETARIA UO

CENTRO DE CHRONISTAS CAR-NAVALESCOS

Estão convidados, por nosso inter-médio, a comparecerem na. secretariado Centro de Chronlstas Cv.-navales-cas para tomar conhecimento cie as-sumpto que lhes diz rcspslto. o.s se-guintes associados:

Antônio Torres. Antônio MendesAntas, Floriano da Rosa Faria, JcséVieira e Jayme Corrêa (Bicànca).

A reunião do directoria que dc-via reallzar-ss á 23 cio fluente ícitransferida para o próximo dia 30.

O Centro de Chronlstas Carna-valsscos fez-se representar na missadc sétimo dia mandada celebrar peloClub dos Fenittnos. em memória doseu associado Henrique Cataidl, peloprimeiro secretario; Antgnlo Vellcso.

—¦ Os originaes destinados ao ser-viço de publicidade devem ser ende-recados a secretaria do Centro deChronlstas Carnavalescos.

GRÊMIO SPURT1VO 11 DEJUNHO

Suas próximas festasEi'tão marcadas para este nez as

seguintes: — dia 20, baile mensal,¦das 22 ás 4 horas, ao som da jaez-bancl Mario Ccrtez; — 23. festa Joa-nhia, baile, traje a cnr?cter para osoonvidados, e a 27, sarão literáriomusical.

A 7 de julho próximo, realizar-se-é o grandioso bailo csmmeniorativotío primeiro anniyeimriò da fundação.Após gra'nd'3 f;;ssão solenne. festivalde arte e baile ao com de duas jazzbancl?.

A festa que terá um caracter dogrande sümptúosldade c será irradia-da, por todo o Brasil, comparecerãoos srs. generaes Mentia Barreto.Tasso Fragoso o almirante Isaias deNoronha, sócios 'de honra do "Spor-t.ivo", aos quaes serão entregues osrespectivos diplomas em lindos perga-minhos.

O traje será a rigor (casaca!. Obaile terá inicio ás 23 horas e termi-nará ás 5 horas."O CRISOL"

Commemorantío a festiva data doseu 1." anniversario, circulara 'no G.S. 11 de Junho, a revista "O Crisõl";;que será o órgão official do club."O Crisol" terá a direcção do sr.Zelmdo de Moura Silvano de Brito oprofessor Guilherme de Souza, respe-•ativamente 1.° thesoureiro e 1." e 2."secretários, sendo o ultimo nosso col-lega de Imprensa e redactor chefe donosso confrade "A Sentinella".

IMPERIAL CLUBInauguração official desse olub, hoje,

com «ma grande festaCerca-se de grande prestigio mun-

dano a festa que, hoje, se realizará,no Imperial Club, para a inaugura-ção official desse club, que já conta,mau grado a sua fundação ser dealguns dias passados, grande nume-ro de associados. As dansas serãoproporcionadas por uma excelle.nte"jazz-band". Precisamente ás 24 ho-ras, será hasteado solennemente opavilhão social pela madrinha doclub, a senhorita Diva Pacheco Sa-vaget, fazendo, por essa oceasião, usoda palavra o orador offlcial, capitãoMario Calderaro.

Livraria Francisco AlvosLivros escolares c acadêmicos

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A chegada do dr. Pedro Er-nesto a S. Paulo

S. PAULO, 20 (A. B.) — Pro.cedoníe do Pio de Janeiro, chegoua esla cidade o professor PedroErnesto, que foi recebido por nu-morosos amigos.

Projccla-sc em sua honra umbanquete, para o qual já se incre-veram numerosas personalidades.

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fluenza. Em todas asPharmacias e Drogarias Fabricante: ——

ADOLPHO VASCONCELLOSRua da Quitanda. !Í7

FONE, 2-8129

Uma ex-autoridade poli-ciai assassinada, hontem,

em S. GonçaloMl

O criminoso está foragdioMo vizinho município fluminense

de S. Gonçalo verificou-se, hontem,uma estúpida sesna de sangue, doque resultou perder a vida a ex-au-toridade policial Gastão Dias de MI-randa, alvejado a tiros pelo seu des-affecto Antônio Gonçalves dos áan-tos, no logar denominado Porto daPonte.

Entre os dois homens havia umainimisade antiga que, dia para dia,mais se accentuava, em virtude ciasintrigas forjadas por pessoas das re-lações da victima e do aggressor.

Hontem, á tarde, defrontando-saAntônio Gonçalves dos Santos, tain-bsm conhecido pelo vulgo de "Anto-nio Pescador", com o seu velho des-affecto, no logar acima indicado, tevecom o mesmo uma rápida e violentatroca de palavras, acabando por prós-tral-o a tiros.

Praticado o delicto, "Antônio Pes-cador" fugiu, estando a policia noaeu encalço.

A victima, o ex-commissari0 da po-licia local. Gastão Dias cie Miranda,que é brasileiro, de côr parda e coíita43 annos de edade. ainda foi remo-vido. com vida, para o Hospital do S.João Baptista, onde veiu a fallecerhoras depois, em conssquencia dosferimentos recebidos.

Na delegacia regional de S. Gon-calo foi instaurado o competente in-querito, tendo o escrivão Eurico PI-nheirõ apureendido. a alguns metrosdo loeal do crime, a arma de que ses*erviu Antônio1 Gonçalves para elimi-nar o seu adversário.

LIGA ESPIRITA DO BRASIL"Os ensinamentos de Jesus e a orl-gem do papado", é o thema que odr. Coriolano de Góes, um dos valo-res significativos da engenharia na-cional, subordinará a conferência querealizará amanhã, ás 18 horas, naCasa dos Espiritas, no segundo an-dar da rua do Ouvidor n. lõ.

As conferências que são rèallsadasnos primeiros e terceiros domingosde cada mez, na Casa dos Espiritas,são complementares aos estudos dccurso popular de Espiritismo insti-tuido pelo Conselho da Liga Espritado Brasil com a objectivação de alar-gar o campo do conhecimentos naturaes dos fundamentos básicos do Es-piritismo nos seus aspectos morai-religioso e scientifico-philosophlco.

A entrada na Casa dos Espiritas esempre franca.ASSISTÊNCIA ESPIRITA FRANCIS-

DE ASSISAs reuniões da Assistência Espirita

Francisco de Assis passaram a reali-zar-sa na rua Valença n. 10, Catum-by, ás segundas e quintas-feiras, paraonde mudou sua sede, ás 20 horas.

ESCOLA DE MÉDIUNS DOS ES-PDtITAS

A's quartas-feiras, ás 20 horas, naCasa dos Espiritas, no segundo andarda rua do Ouvidor n. 15, funecionaa escola de desenvolvimento dc me-diuns, sob a direcção do sr. EstevamFerreira de Magalhães, vice-presiden-te da Liga Espirita do Brasil. Paraa freqüência da escola, que é de ca-racter privativo, ee faz necessárioprévia matricula.

AMPARO THEREZA CHBISTINANa sede desse asylo á rua Assis Car-

neiro n. 537, Piedade, realizar-se-àamanhã, domingo, ás 15 1|2 noras,uma conferência sobre a doutrina doMestre, pelo sr. Francisco Fraga, di-gno presidente do Centro Israel Bar-cellos, de Bento Ribeiro, que cora bôavontade levará a todos conhecitnen-tos .sobre os ensinamentos do Pae,ensinamentos de Amor. Paz e Cari-dade.

Para a-ssisfcir essa conferência sãoconvidados todos os sócios e amigos.

A sua directoria, delia se salien-Uui-do Freitas Lopes, João Muita, Al?-

I xandre Ferreira (Santeiro), Mar»g.vlcl e outros tantas abnegados,multo está trabalhando, oílm de quea festa artistico-dansante de amanhilogre arando êxito.

FRATERNIDADE LUSITANAA vcsncrãl daiisanto da amanhãNa bemquista sociedade Fraterni-

dade Lusitana realiza-se, amanhã.mais uma das suas bom concorridasreuniões, que lera o compareclmentode uma exeellente "jazz-band"UMA LINDA FESTA COMMEMO-

RANDO A TRADICIONAL NOITEDE S. JOÃO

Uni grupo de ex-antigos associadosdo Club cb.s Fenia.no/* lavara a rf-feito na. "chácara" da rua do Ria-çhuelo n. 241 uma promissor--, festajoanina que tara a pittoressa den.»-ínlnaç&o "Doixamcs a Fazenda". Ha'-verá varias fogueira;*., dfsafio de can-to, batata doce, aipim, de modo quoa feita tenha todos os caracteristi- 'cos. náo faltando as clássicas sortesdentro de um copo com água.

São principaes organizadores daíesta os conhecidos foliões, Xurú,Çeguinhó, Peroba. Replnica, Rspsni-ouinha, Caçamba. Cnsaneva, Dragão,Medicina, Naval e Gostoso,

Uma banda de musica, não darásocege, aoí* conviva:*.

Cada convidado (nrá direito no fimda festa a uma surpreza.

S. D. It. CRUZEIRO DO SULO baile de anniversario, amuibãO Cruzeiro do Sul. onde pontifica

galhardairientç a figura energica deJosé Sxnehcz, r esse baluarte, deve-llie o '•Flrmamsnio" uma parte bemventuresa do progresso attlngidò nãoí'ó pelo carinho com que o mesmo di-rige os destines do grêmio, mas tam-bem pela fidalguia com que sabe tra-tar a tedos. Servirá, pois.», a íesta deanniversario. marcada para amanhã,para fazer realçar o surto de progres-so atiingido pelo '¦Firmamento" ne.s-te.s dez annos de lutas, lutas glorioras,que fizeram transbordar em honrariásas victoriàs adquiridas.

A ornamentação, que esíá a cargodo hábil Lui7, Morelli ("Lulú''). seráprimorosa, sendo ella de flores nnl.u-raes. Abrilhantará esta festa a afa-mada "jazz-band" Brasll-Itálla,.sendo que uma. outra lambem foicontractada. podendo adiantar-seainda mie o director desta 1'a.râ umaexposição das ultimas novidades mu-sicaes. recebidas ultimamente.

Haverá um farto serviço de "buf-fet", confeccionado por tuna das nos-sas mais àfamadas confeitarias.

O inicio do baile será ás 18 horase terminará ás 24. sendo a entradados associados mediante a apresenta-ção da carteira social e do recibo nu-mero 6.

LORD CLUBO baile mensal dessa sociedade

Amanhã, domingo, os salões do"Palácio" estarão feericamente illu-minados para o baiie mensal que os"lords" offerecem aos seus sócios eaffeiçoados, os "lords", que sabem,apreciar o que é bello, e o que é agra-davel, cada vez mais se aprimoramna organização de suas festas, e nãoserá surpresa para nós que o "Pa-lacic" se apresente deslumbrante eatfcrahente na sua imponência artis-tica.

Os associados e freqüentadores dasfestas mensaes do Lord Club terão,para alegria de algumas horas, umaadmirável "jazz-band",

que exe-cutará musicas escolhidas e moder-nas, fazendo e animando aos mais ti-midos que entrem na "dansa" e dei-xem as preoecupações e tristezas delado. Os "penetras" ficam avisadosde que não devem "Insistir", porque,na hora das "falas", é ali na exacta.

Esperemos, pois, algumas horas, eestaremos, alegres e despreoecupados,nos salões dos "lords", á rua do Ria-chuelo, n. 42, sobrado.

brica Cruzeiro fecha-a por tempo indeter-

rninsa raòricá Cruzeiro, sita ã rua Ba-

rão de Mesquita, de propriedade daCompanhia America Fabril, está fe-cliada, per deliberação de sua dlre-ctoria por tempo indeterminado.

Occasionou essa medida o facto deseus operários tarem se levantado emgreve, motivada pelo facto seguinte :

Ante-hcnt-sm, o mestre Jacinthode Souza Queiroz chamou a attençâodo operário Alfredo Pinheiro, que seexaltando, aggrediu-o violentamente.

Em vista disso a directoria da fa-brica suspendeu o operário e tudoparecia terminado.

Hontem, ás primeiras horas da tar-dc, porém, todos cs teares da fabri-ca pararam subitamente c uma com-missão dc operários se dirigiu á di-feeção do estabelecimento fabril exi-gindo a volta do companheiro ao tra-balho.

Os directores responderam que es-tavam estudando o caso e ainda nãopodiam dar uma solução.

Houve, então, uma dissidência naprópria commissão, uns se coiifor-maram e outres não, exaltando-se csânimos.

O investigador José Maria, que aliestova de serviço, communicou-se,então com o dr. Salgado Filho, quefoi ao local, requisitando praças doQ" batalhão para policiar o edifício.

O delegado Cnstello Branco enviou,também, ao Iccal cs commissarlosGouvèa Júnior c Paes da Rosa.

Foram effectuadas algumas prt-soes como medida, nrmiftnt.iva..

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A ESQUERDASABBADO, 20 — 6 — 1931

Dizem as más línguas, que as hasempre no Foro, que a correiqão de-Urrmlnada agora para todos os car-tortos da Justiça Locai c Federal vaerevelar surpresas sensacionaes.

Dormindo o somno dos archivos,ha fraudes que jamais pensaram emser descobertas c que por isso mesmolá se acham com a pacatos absolutadas coisas mais honestas.

Porque não ha quem ponha emduvida a verdade affirmada pelo sr.Oswaldo Aranlia na justificativa des-se recente expurgo.

As correições nunca foram leva-das a serio, entre nós.

Faziam-se por se fazer, sem o me.nor empenho de corrigir coi».* nenhu-ma. antes, veh contrario, com o pro.-r,«to expresso de encobrir tudo o queporventura viesse a ser notado de me-nos regular.

Agora, o caso è oulro e é por issoque as maiores novidades se esperam,algumas, como já dissemos, profunda-mente sensacionaes.

E' assim que... — longe de nósqualquer espirito de intriga — é...assim que já se dis que em mais deum cartório ha corregedores que vãopassar por grandes decepções.

A começar por nm "graúdo". au-tlientico "gros-bonnet" da classe,contra quem um pervesissimo escri-vão foi des/ncavar uns autos no ou-tro mundo...

Commentunno o "phenomeno',dizia. Jiontem, na porta do paiado da,

Justiça o conhecido chroiiista de fal-lendas dr Mario A, Ferreira-,

_ Vocês não acreditam? Então,por que motivo o praso das devassasfoi limitado a 5 annos ?

J. Ji

A "LITTLE ESTHER BRASILEIRA"EM JUIZO

Contra a exhlbição da "Llttle Es-ther Brasileira", no Rialto requercuao juizo da 5- Vara Civel um Inter-dlcto prohlbltorio a verdadeira Llt-tle Esther". O Juiz Burle de F guel-redo deferiu o requerimento verbalda Empresa Alvlm do Rialto paraque a autora se obrigue a^depositarns custas, ficando assim, ate á satis-facão dessa formalidade em nova au-dieneia, possibilitado o Rialto decto de imitação...

MOVIMENTO DOSPROCESSOS

CORTE DE APPELLAÇAOCom dia para julgamento*.

PRIMEIRA CÂMARAAnnellaç«5es crime — Ns. 2.806,

2.585 2.817, 2.803, 2.662, 2.831, 2.833c 2.820.

QUARTA CÂMARAAnpellações cíveis ns. 1.473, 1.833,

1 893 1.932. 1.957, 1.936 e 6.509.EXPEDIENTE DA SECRETARIA

Autos com vista — «Carta-testem.extr. da appel. n. 1.574

Carta testem, extr. da appel. n.1Í175.

COMMISSOES DE PROMOÇÕES ENOMEAÇÕES DA JUSTIÇA

LOCALO desembargador Nabuco de Abreu,

presidente da Côrt de Apufliaçfioconvocou reunião da commissão drpromoções e nomeações da justiçalocal, para terça-feira próxima, 23do ("orrente, ás 14 horas, para prose-gulr nos seus trabalhos.

TRIBUNAL DO JURYJuiz Presidente, dr. Antônio Euge-

nio Magarlnos Torres.9." julgamento em 19 «de junho de

1931.Representante do Ministério Pu-

blico o dr. Francisco Belisario Vello-so Rabello, 7." Promotor Publico.

Julgamento de Celso Alves Oarnei-ro pelo crime previsto no art. 294,paragrapho 1 c, combinado oom o art.13 do Código Penal, sendo seus advo-gados, dr. Stelio Galvão Bueno eJoáo Romeiro Neto.

O aceusado, no dia 19 de maio de

1020. áa 23 horas, na rua Viscondede Itauuia disparou vários tiros de re-volver contra José Caldeira da Fon-seca, que ficou ferido.

O l#*omotor Publico durante umahora e vinte minutos produziu a ac-eusaççfio do réo, demonstrando asprovas dos autos e llbello e termlnan-do por pedir a condemnaçâo do réonas penas do llbello.

Os advogados, durante duas horasproduziram a defesa do seu consti-tulnte, pela justificativa da legitimadefesa.

O réo foi absolvido por 4 votos.

Hoje devem ser julgados os pro-oessos do Francisco Ferreira de Oli-veira. pelo crime do art. 25 da lei4.780 e Manoel Pereira Condecopelo crime do art. 2S4, paragrapho1." do Código Penal.

VARAS cn/EISQUINTA

Sentença — Rachid Jorge «fe lrmaocontra o\esp. de Simão Firjam1

VARAS CIUMINAEPSEGUNDA

Obtiveram despacho: VAdelino Simões Áreas, Armindo

Macedo Portugal, Ariston de AraújoSpuza, Sebastião Soares do Oliveira.Antônio Brandão, Estcvam Cltmaco,Antônio Alves de Mello, João Fer-reira.

QUARTAAutos com vista:Domingos Fernandes da Silva e Al-

bino Osório de Carvalho Bastos. —Avelino Rezende. Manoel Toblas, An-tonio dos Santos.

Denuncia — Quintino José de Frei-tas e Antônio Napoleâo.

QUINTAAdjalma da Costa Araújo, Walter

Barbosa Moreira o Marietta Silva,Lucas Donato dos Santos, José Dias,Waldemar Neptuno Bolívar.

SEXTA(Primeiro Officlo)

Pronuncia — Jair Ferreira da SUvae outro.

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GENTE DE THEATRO~" - -3

APOLONIA ¦Jr\LN*I*U

.Nctavel artista brasileira. ±*aasaamanha seu amúversario natali-cio, motivo, sem duvida, de gran-do regosijo para nosso theatro, quepôde, ainda, contar com essa figu-

ra de tão grande valor

O SUCCESSO Dl"B ON B O N Z I N H O"

Continua om scena no Trianon ereeõbendo oa mais cnthueiasticos ap-platisoa, "Bonboiizlnlio", deliciosa co-media eni três actos.

. Era a noite de ter«;a-feira próxima,amigos do Vlriato Corrêa, seu autor,prestar-lhe-lião carinhosa homenagem.Nas (luas sessões, haverá, o mais in-toressanto acto cm o qual tomarão par-te nossos melhores artistas e homenBdo letras."O TIO BORGE S",

HO SÃO JOSÉ1Dopois do amanhã, subirá á scena "O

tio Borges", sainelo original argenti-no, traduzido o adaptado por Luiz Ro-cli a.

Estão, portanto, sendo dadas as ul-timas representações de "Priminho docoração", quo serão hojo e amanhã.O ANNIVERSARIO

DE JOSÉ' SEOKETOFaz annos hoje, Jo3é Segreto, um dos

eomponentes da empresa Paschoal So-preto.

líelaeionadissimo, e, por suas c-aali-dades, muito estimado era varias ro-das sociaes, certo, não lhe chegará odia para os abraços que ha de reco-ber.A "O H E I S A",

NO LYRICD' Km primeira representação, subiu,

hontem, á se-ena, no Lyrico, pela Com-

panhia de Fantoches Lyricos t'o cavEnrico Saliéi, a opereta "Cthoisa", comlinda musica do Sidney Jones e guar-«Ia voupa luxuoso dos àteliors param-ba de Milão. Hojo e amanhã, tantoem matiuée como á noite, serão osúltimos espectaculos da Companhia deFantoches.A REVISTA

DO R B O K E.I OA revista "Nada de aovo na írcn-

to", tem magnífico desempenho, quetodo o realce dá á representaijão, «les-empenho em o qual apparece, em pri-meivo plano, Margarida Max, na "Ju-

romã", a rapariga do interior que so-nha casar com um príncipe.

A actuacão do Mosquitinha e Aa-

gusto Annibal, nos "compóres", é tam-bem um dos grandes elomentos do sue-cesso.COMPANHIA

LE'A OANDIHIÁttendendo a muitos pedidos,^ qne

recebeu, a Companhia Léa Candini re-

presontará, hoje, no João Caetano abollissinia opereta de Kalmann, "Con-

ílessa Maritza", que tão grande êxitoalcançou.LITTLE ESTHEK,

EM PLENO ÊXITO,NO ELDORADO

O suecesso de Littlo Esther, r.o El-«orado tem sido tão grando, que a em-

presa cogita em fazer prolongar pormais tempo a ostadia da cstrellinhanogra, cuja demora entre nós deveriaser dè seto dias apenas. E' qne taxi-tos são os pedidos que, para satisfa-zel-os, uma Homana é pouco tempo.UMA COMPANHIA

BE MACACOSE URSOS SÁBIOS

O cino-theatro do Lyrico. está nn-aunçiaii»!» para a pro-rima segunda-

feira a Revista da Macacada, umacompanhia composta de macacos o ur-sos syclistas, acrobatr.s c comediantes,

procedentes do Theatro Broadway, doBuonos Aires, do onde foi contratadodirectamonte para trabalhar nesta ca-

pitai. Os números do acrobacias quorealiza esta afamada troupo são incri-veis.TESTAS ANTONINAS

NO CAMPO DE BOX

Xo campo de box, á rua do Itiachue-lo, com colossal programma, encerram-so hojo as festas antoninas.. Haverálindas surprezas. Amanh- fniciar-se-ão as festas joaninas..RECITAL

MARIA ROSAE LOURDESMOREIRA SIBEiao

No studio Nicolas, como vem sendoaiiminciado, rcalisa-so, hoje, á noite, orocital de arte, promovido pelas fes-tejadas dictrizes professora Maria Ro-su o sua graciosa filha scuhorita Lour-des Moreira Ribeiro.

O programma é magnífico oAS VESPERABS

DE AMANHAEm todos os theatros, que estão fun-

ccionundo, haverá, amanhã, como decostume, espectaculos em vesperal.,O A T U L L O

CEARENSENO TRIANON

Catullo da Paixão Cearense, autordos poemas admiráveis, vae ropresen-tar na tarde de quarta-feira próxima,no Trianon, a "Promç&sa de S. João",que elle aBsim denominou, poema syn-chronisado, cm 2 actos c em o qual,atravez trinta números de musica eversos typicos 6ertanistas, o publicoapreciará desdo o authentico sambasortanejo até aos compassos do Gua-rany, ouvindo as modinhas, as "mo-das" do viola, o batuque, o lundu', oaté as variações do verdadeiro fado, oquo tudo so ajusta e á partitura da-qaello trabalho.,PRIMEDJAS"A "ULTIMA

V A L S A", N OJOÃO CAETANO

A Companhia Léa Candini, levouhontem, á scena, a linda opereta doStrausà "Ultima valsa", uma das pe-ças do maior exito daquelle grandemaestro. E' uma peça de costumesvionnensos, tondo a sua partitura tro-clios quo encantam pela suavidade eoutras quo despertam a attenção pelaalogrin, pela vivacidade. A Compa-nhia Loa Candini tem so imposto, nomsi) pelo apuro da interpretação, comopelo gosto da montagem e pelas marca-ções bem imaginadas.

Ainda hontem, tudo isso se confir-mou.- Léa, Candini, Micholuzzi, Orsini.Fronzi, Amata foram muito applaudi-dos, tendo (lo bizar diversos números.A orchestra portou-se excellentcmente,o mesmo acontecendo com os coros, queexecutaram as marcas com precisão ocantaram afinadaniente.

Dessa fôrma, vê-se quo foi mais ninoptimo espectaculo que a companhiaitaliana de operetas, offercceu á pia-téa carioca. — S. P. ,,"A S E V E R A",

NO REPUBLICA

Quer como drama, que foi seu feitioinicial, quer eximo opereta, "A seve-ra" o magnifico trabalho de JúlioDantas, que o inspirado o inesquecívelmaestro Foiippo Duarte musicou de-

pois, é aqui conhecidissima.Adelina Fernandes escolheu essa pe-

ça para a noite de sua festa, que hon-tom se realisoa, e fez bem. O theatroapresentou o mais lindo aspecto. Abso-lutumonto cheio. Ei que, além das

qualidades do original que escolhera,havia, ainda, a considerar, antes domais nada, as justas sympathias que,aqui, como no paiz irmão, a queridaa&triz (lesfructa.

O espectaculo correu brilhante, poront.ro applausos geraes, desde qMo a be-nofieiada entrou em seena, até que opanno baixou, no fim do ultimo neto.Uma noite memorável.

Quanto ao desempenho, não ô pTe-ciso entrar em detalhes.

Basta dizer quo a compar.liia JoséClininco manteve a mesma linha de ho-nestidndo no trnlmlho. que tem sido asua maior reclame e o factor mais po-doroso dos suecessos que tem registra-do.

A bellissima opereta ainda se con-servará no cartaX por poucos dias e,nelles. devo dar cxcellcntcí casas.. —Alvarenga Fonscc**

ocxrxooooooc0 caso dos cafés ainda não

está absolutamente re*solvido!

(CONCLUSÃO DA 1' PAG.)com as suas conclusões! E man-tem o café a lüü réis, com aquel-Ia variante cômica, fantástica, dasorchestras "com

quatro figuraspelo menos "para os estabeleci-mentos que quizessem voltar aopreço primitivo.

Segunda mentira, portanto...Interposto, que foi, pela Asso-

ciação Commercial, o recurso dasua decisão ^ara ° sr* GetulioVargas, o que faz o sr. Bcrgami-ni? Comprehcnde que está desau-torado? Pede a sua demissão?Mostra, ao menos, nesse transe,um pouco de vergonha? Nâo. Ató.Ia-se mais. Antes que o Chefe doGoverno torne conhecido o seu"desideratum", appella, novamen-te, para a commissão que tãogrosseiramente destratara. A com-missão estuda, novamente, o ca-so. E reitera, desassombrada-mente, as suas conclusões. Novasmentiras, novas rasteiras, novascapoeiragens do sr. Interventor.E o café continua a 100 réis, amenos que os proprietários man-tenham as orchestras ou pa-guem uma sobretaxa de 1:500-5000 annuaes. Onde o bene-ficio publico? Na applicação darenda dessas sobretaxas, que mi-norará as "quotas de sacrifício"».Tanto vale dizer — outra menti-

AMUSICAEM CASARADIO EDUCADORA DO BRASIL

Onda de 350 metrosProBramnm para hoje, 20 do junho

do 1031:Das 14 áa 15 horas — Discos va-

rladosj tias 18 horaa Ab 18.30 — Dls-con seleccionndns; das 18.30 ás 18.45— Discos CKleon da Casa Edison: dasIS 45 As 19 horas — Boletim noticio-so' e discos variados: das 19,45 As 20horas — Discos variados; das 20 ho-ras ás 20.30 — Programma da CasaLuiz de Rezende; das 20 30 ás 21 ho-ras — Discos variados da Cnsa doDisco; da„ 21 horas As 21.15 — Pa-lestra theosophlca pela sra. profes-sora Maria Emilia Appa dos Santos;a seguir — Será transmlttido dostudio da Radio Educadora um pro-Rrarnma lltero-musleal offereeldo pe-ia dlstincta escrlptora e muslcistasra. Cllmene Baronl. com o concursodos srs. Arlstldes Vlllela e RenatoMurce e da senhorlta Yara Marllla.auc dlrA poesias escolhidas.

O studio e a secretaria funcclonamA rua Senador Dantas, 82. para ondo«love ser enviada toda a correspon-deneln.

RADIO SOCIEDADE MAYRDíCKVEIGA

Já ahi, porém, commercio e pu-blico protestam. O commercio,porque se vê roubado. O publico,porque se vê trahido nas promes-sas em que acreditou. As atten-ções, então, se voltam todas parao Chefe do Governo. Que solu-ção dará o sr. Getulio Vargas?Manterá o preço de 100 réis? Res-tabelecerá o de 200 réis? Ninguémsabe. Ainda é cedo para que seconheça o pensamento presiden-ciai.

Isso, entretanto, não impedeque o sr. Bergamini, desde hon-tem, mande dizer pelos jornaes.que o presidente já fez conhecidoo seu pensamento sobre o caso,ou melhor, para reproduzir tex-tualmcnte o que disse a noticia —

que, "o presidente considera rc-

solvido o caso do café em chi-cara".

Mas, resolvido como? — per-guntarà o leitor.

Não é possível dizel-o.Não ha intclligcncia que o de-

cifre através das palavras cruza-das com que foi dada a noticia.

Senão, vejámol-a."Como acontece todas as sextas-

feiras, o sr. Adolfo Bergamini. foihoje, á tarde, conferenciar com osr. Getulio Vargas, chefe do Go-verno Provisório, com quem tra-tou sobre factos da sua adminis-tração (sic).

Accidcntalmeníe, veiu á baila ocaso do preço do café cm chica-ra.

O sr. Bergamini leu par/i o pre-sidente o decreto estipulando ataxa de 1:500?000 para os estínbe-lecimentos.

Em seguida, referiu-se, commuito interesse, á alta que os ti-tulos municipaes estavam alcan-,çando na Bolsa, lamentando porfim as depredações commettidascontra a arborização da EstradaRio-São Paulo".

Entenderam? Viram, ahi, em to-da essa embrulhada uma únicapalavra que traduzisse o assenti-mento do sr. Getulio á soluçãodada pelo Prefeito ao caso doscafés.

Pois ahi está como se escreve ahistoria...

Onda de 260 metrosA Radio Sociedade Mayrlnk Veiga

transmlttlrá hoje, sabbndo 20 de ju-nho .o seguinte programma:

Das 15 As 16 horns — Discos esco-ihldos: das 20 As 21 horaa — Discosvariados; das 21 As 21,15 — Algumaspalavras sobre a blographla e obrade Graça Aranha, pelo sr. Alulslo deLima Campos; das 21,15 em deante —Discos selecclonados. ,RADIO SOCD3DADE DO RIO DE

JANEIROEstação PRAA — OmSa fie 400

metrosProgramma de sabbndo. 20 de ju-

nho de 1931:12 horas — Hora Certa — Jornal

do Meio Dia — Supplemento musical,até 13 hors; 17 horas — Hora Certa— Jornal da Tarde — Supplementomusical; 17 horas e 15 — Quarto deHora Infantil, pela Tia Beatriz; 17horas e 30 — Continuação do Supple-mento musical do Jornal da Tarde;18 horas — Prevlsllo do Tempo; 19horaa — Hora Certa — Jornal «iaNoite — Supplemento musical — Dls-cos das casas Paul Christoph e LI-gneul Santos & C; 20 horas c 30 —Programma especial de discos Bruns-wlek, de N. P. Pereira & C. A ruaGonqalvcs DlaR 64; 21 horas c 15 —Ephemerldes ijfasllelrns do Barão doRio Branco — Notas de sclencla artee literatura — Chronlca sportlva. pelosr. Grammury chronlsta do "Diárioda Noite" — Musica regional no stu-dio da Radio Sociedade do Rio deJaneiro, com o concurso das senho-rltas Jcsy Barzosa e Carmen Mlrnn-da: srs. Gastflo Pormentl LamartlneBabo. Rogério Guimarães. MoíiartAraújo c J. Martins.

I JUNTA DE SANCÇÔES(CONCLUSÃO DA 1* PAO.)

volta do regime legal, como surgir no-vo Tribunal do excepção T

E a acção da Junta do Sancçõcs nãodesmentiu o prognostico. Demonstrou,desdo logo, a sua mndaptnbilidado.Era tardo ja, para tribunnes de cx-cepção. Ao governo cumpria normali-zar o ambiente para invocação daconstitiuinte. Em tal período, mor-mento o funccionauiento da justiça, ti-nha que obedecer a preacripções maisrígidos. Dopois, cm nossa legislação,só conhecemos tribunaea do excepçãonos tempos de guerra. A justiça mili-tar, sogundo a moderna doutrina, 6especial e não excepcional. Criada nosentido de attender a necessidades pe-culiares do determinada classe autori-sada por lei.

Ora, não é posisvel comparar os tem-

pos quo passamos, com épocas do guer-ra. Estamos em plona paz. Assistimosao alvorescer moral da Nação. E' o

povo quo vem tomar conta do seu des-tino e se dispõe a formar leis do ac-cordo com a sua Índole, as necessida-dos ambientes.

Sentimo-nos, nós os libertadores, a

gosto para digredir em torno do as-sumpto. Condetftnainoo inicialmcnto aidéa da criação da Junta de Sancçõespelos moldes em que fora esboçada. Eo 2o Congresso do P. L. solidarisoucom noasa attitude de protesto, votan-do, som discordância alguma, uma mo-ção pela sua oxtineção.

O pensamento actuatl do governoprovisório é uma comprehensão do es-tado de espirito quo preside, neste mo-mento, a nossa evolução. Demonstrou-do, a um tempo, a inopportunidade einadaptibilidado de medilas que nãotenham por objectivo o preparo da vol-ta ao regime legal. E' preciso, quan-to possível, desde ja, fazer funecio-nar normalmente todos os orgãog daadministração. E' um imperativo dascorrentes de opinião do paiz, e umanecessidade do presente."

Obtiveram despacho: *„.„„,„Affonso Vahla do Oliveira, Antônio

Alves, Dalmo Pereira da Cunha, JoãoDias Filho.

OITAVA VARAEtlene Francisco dos Santos — Josô

Maria de Carvalho — João BuricneSantos — Guilherme da Fonseca —iv. Dias — Manoel Ribeiro — Vivai-

« uo Fagundes de Medeiros — Accaclo« Pereira figueiredo Júnior — Oswal-

do Argemlro da Silva.Foram subem. a fal: Francisco

Geraldo — Antônio Jovlniano de Ou-veira — Arthur Pereira. :

PRETORIAS CÍVEISSEGUNDA

Em audiência: Alexandre Barbosada Fonseca e Maria do Rosário Gar-cia Martins — S. A. "A Noite" e Jor-ge Ellas Calfat — Ismar de OliveiraLima c Manoel Madureira Bittencourt.Valentlm Marques de Mattos e Josédos Sants Carvalhal.

TERCEIP.ASerafim Magalhães e João de Sou-

za PPereira e Antônio da Silva Sal-gueiro — Luiz Abranches e O. A.Fialho — Janna dos Santos Vlega3

Abrahüo Fleldman e Luiz FieldmanJoáo Barbosa da Silva e A. Doréc

& C — Cnrlln Augusto Gomes e JoãoMaria Gomes — Antônio José Ba-ptlsta — Pautíla da Fonseca Olivel-ra e Adelino Castanhelra.

Em audiência: Aurora MalhelrosMarinho e Joaquim Rodrigues.

Setença: Custodio Henrique e An-tonio Bezerra de Araújo.

Despachos*. Manoel da Silva Ote-ro e Soriano Martins & C. — JoãoBernardo da Silva Freire <Sj C.

QUARTADr. Ernesto Alves Bagdóclmo c

Francisco Pinto Monteiro — Walde-mira Caparica do Valle e AccylinaCunha Lima — Sardl «Sc Sauer eAraújo & Rangel — Justbio Gomesde Castro e Maria Neves de Aguiar— Honorio José Rodrigues e "•lar-

guerette Langlois — Francisco deAssis Rosa e Süva e J. B. Ferraz «SsC. — Joaquim da Silva Machado ePinto Gonçalves & C. — Empresade Construcções Civil e Irmocenclode Souza.

mento do Banco do Brasil, rescindiua concordata preventiva e cpnso-quentemento decretou a fallencia «eG Pratl Si Cia,, cstnbelecldos ft rual»'de Março, 65, com esorlptorto daengenharia e construcções. Designa-do o dia 18 do agosto para a assem-bléa de credores o nomeados syndicosA Peçanha & Cia. Passivo declara-do- 1 O88:808$400.

ASSEMBLÉA DE CREDORESEsta designada para hoje, as U

horas, a sesuinbe: .6" Vara Civel — João Nunei do

Oliveira.

MUSICA

E' OURO ? SIM ! 0 QUE ?Um lote de terreno na Villa En-

genho da Ralrtha, á préstacetes de29S00O para cima. Informações aosdomingos na Estação Engenho daRainha da Estrada de Ferro RioD*Ouro e pelo telephone 3-5741.

(0546Í

Chamados á sede da 1* Cir-cumscripção de Recruta-

mento .Está sendo chamado a comparetser

com urgência á sede da 1.» Cirums-crlpção de Recrutamento (AvenidaPedro II — esquina com a rua SâoChristovâo) afim de receber sua ca-Perneta Individual âe tiro o reser-vista Rogério M. B. Leite de Carva-lho.

A' mesma Circumscripção de Re-crutamento estão chamandi o cida-dão Armando Campos de Salles, fi-lho de Virgilio Pereira Salles e deMaria da Gloria de Campos, da cias-se de 1905. afim de prestar esclareci-mantos sobre um requerimento queapresentou.

SO':Injecção King !...

Cura a gonorrhéa, mal"ss ve-nereos e feridas syphillticas.

Nas Pharmacias e Drogarias.

NAS ALTEROSAS...(CONCLUSÃO DA 1* PAG)

dos, a que os naturalistas chamamde "mus músculos", c o vulgo de"rato", imagine-se o que haverácom um projecto de construcçãoengendrado por ijuem, na certa,elevará o custo dos materiaes ao

preço, nao dos lacticinos locaes,mas do queijo

"guyére" e da man-teiga hollandeza.

Além desse perigo, estamos já a

vèr, farejando, lambendo os beiçose afiando as unhas, attraido pelocheiro do "ácido butirico", certobichinho acostumado a trepar pelocimento-armado de "arranha-

céos", e ao qual o sr. Costa Rego,"bancando" Linneu e Martius,classificou no gênero

"camondon-

go".Não é debalde que o trefego e

voraz animaçulo já inventou parao Mathusalém — interventor, o

qualificativo de "ferroviário!"

Que Deus na sua infinita mise-ricordia, acenda a grande terramineira, tão digna de melhor sor-

ite

0 embaixador da Françaem Moscou

A escolha do governo recaiuno senador de Monzie

E isso agraciou particular-mente a U. R. S. S.

PARIS, 20 (A. B.) — Noticia,se que o posto de embaixador deFrança em Moscou foi offerecidoao senador de Monzie, que foi umdos políticos mais esforçados pe-Ia manutenção de boas relaçõesentre a França e a Rússia, ha ai-guns annos passados.

Ao que se sabe. a designaçãodo sr. de Monzie agradou parti-cularmente Moscou.

O governo francez ainda nãorecebeu a resposta definitiva doseu candidato, que pediu algunsdias antes de tomar compromis-so.

NO PALCOA's S 48 e 8.43S. JOSÉ'

Priminho do CoraçãoNA TEXA:

A Dama que Ri

Tomava trazeira de bondes,e, caindo, quebrou o braço

O menor Milton ifénaclo de Jesus,de 12 annos; e residente á rua Bom-fim n. 30, casa IV, na Penha, hon-tem, a noite, quando tomava trazeirano bonde de linha "Penha", foi vi-ctima de uma qu«eda, na Avenida dosDemocráticos, esquina da rua Uranos

Em conseqüência do desastre o ga-roto soffreu fractura do braço direi-to. O Posto Policial de Ramos, to-mou conhecimento do facto, provi-denciando os soecorros da Assisten-cia para a victima.

0 ancião falleceu sem assis-tencia medica

O ancião João Vicente, hespanhol,de 79 annos de idade, solteiro pe-dreiro, e residente por favor á ruaJardim, n. 20, hontem, ali falleceu,repentinamente.

O commlssario dr. Carneiro, do 16"districto, avisado da oceurrencia, pro-videnciou a remoção do cadáver parao necrotério da Saúde Publica.

Centro de Preparação deOfficiaes da Reserva

Commemoração do 5o anní-versario de fundação

Transcorrendo o 5o annlversario dafundação do Centro de Preparaçãodos Officiaes da Reserva, essa dataauspiciosa será commemorada comsolermldade, tendo sido organizadoum programma constante de duaspartes, sendo uma cívica e outra spor-tiva, as quaes se realizarão no esta-dio do Club Vasco da Gama, em SãoJanuário, amanhã, domingo, «21 docorrente.

Para assistir a essa solennidadc fo-ram convidados o chefe do governo,altas autoridades civis e militares ,im-prensa, etc.

O programma é o seguinte:1" PARTE (CÍVICA)

Homenagem á memória do inesque-civel ten. cel. Luiz de Araújo CorreiaLima, fundador do C. P. O. R.

13,000 horas: — 1) Juramento #Bandeira dos alumnos do C. P. O. R.

2) Desfile dos officiaes de Reservae dos cadetes do C. P. O. R. peran-te as altas autoridades do paiz.

2» PARTE — (SPORTIVA)(A)

Homenagem ao exmo. sr. ministreda Gu«3rra, general Leite de Castro.

14,00 — 3) Jogo de basket-ball, entreas turmas da Escola Militar e C. P.O. R. — Medalhas de prata aos ven-ce dores.

14,50 horas — 4) Jogo de volley-bali, entre as equipes do combinadomilitar e C. P. O. R. — Medalhasde prata para os vencedores.

(B)Homenagem a exmo. sr. Presiden-

te da Republica, dr. Getulio Vargas15,10 horas — 5) Relay-raca, 4x100

metros, em que competirão as se-guintes escolas: Escola Naval, EscolaMilitar, Escola de Intendência, Col-iegio Militar, Escola de Aviação Mili-tar e C. P. O. R. Esta prova serádedicada ao cadete de nossa EscolaMilitar Sylvio Padilha, rwordista Sul-Americano. — Medalha de prata aosvencedores.

15,30 horas — 6) Jogo de foot-bah.Escola Militar x C. P. O. R. em queserá disputada a valiosa taça "Ge-neral Leite de Castro", gentilmenteoííereoída pelo coronel Francisco Mello Sampaio. A Escola que em 3 an-nos obtiver maior numero de victo-rias, ficará de posse definitiva damesma. Aos Jogadores vencedores se-

1 rão oiícrecidaa medalhas d«? prata.

PRETORIAS CRIMDíAESPRIMEIRA

João Davino do Espirito SantoLuiz Caetano — Osório GoulinhoAlfredo Iorio —- José RumoloAocacio do Amaral FigueiredoHélio Veiga — Salvador Mazzei —Manoel da Casta Guimarães Moraes—Genesio da Silva Azevedo — An-tonio Dias Gouveia — Antônio dosSantos — José Miguez Filho — Mar-ces JoJsé Monteiro — Joáo Jorge doNascimento — José Freire Barroso

David Ferreira da Fonseca —João Baptista Cascardo — Antônio•Corrêa LVma — Leonclo Carneiro Al-ves — Manoel Pereira — ítalo Pa-lermo — Lourenço Vallela Gilabert

Raphael Vere — Haydano GamaAlexandre Kollet — Antônio de

Castro Reis Júnior — Vicente Pas-sareli — «Oandido de Moraes e Cas-tro — Vicente Pereira de Souza —Álvaro Alves — Valentino Ferreira

João de Oliveira — Salomão Ha-berkorn.

SUMMARIOS PARA HOJE:Segunda — João Barbosa dos

Santos.Terceira — Maria Virgínia da

Conceição e Manoel do Nascimento.Quinta — Ignaclo de Miranda Fi-

lho ou Ignaclo Pinto de Miranda,Ângelo Pina, Elias Darze, Turiubagbide Magalhães e Carlos Martins.

Sétima — José Francisco de PaulaFilho, Alberto Pestoline, Sylvio Bas-tos Dias e José dos Santos Silveira.

FALLENCIA S E CONCORDATASG. Prati & Cia. — O Juiz da 4»

Vara Civel, áttendendo ao requerl-

SOCIEDADE DE CONCERTOSSYMPHONICOS

Realiza-se hoje. ás 16 horas, noTheatro Municipal. «>b a regência domaestro Francisco Braea o 4° «Con-

certo Official desta Sociedade^ cpmo concurso da srta. Maria BeaUiaCarvalhal

O nroprraanma á o seguinte:Beethoven — III Symphonia (Ha-

rolca). ... ,Alleero con brio. — Adagio as«>a-J.

(mareia fúnebre").Alletrro vivace (Scherzo). — Alie-

gro molto (finale).Debussv. —¦ Prelude a 1 apres-mi-

di d'un fauno. _Wagiw- — Faust —- Ouverture. —>

(1" audição).Liszt. — Fantasia Húngara, para

plano o orchestra.Solista: srta. Maria Beatriz Cai*-

valhal.OS ESTUDANTES E A A. B. DE

MUSICAAlumnos dis escolas superiores dò

Rio de Janeiro, enviaram no presi-dente da Assrriação f»-asileira dsMúsicos, um officio. pedindo a inter-ferenc.ia daquella associarão Junto áaautoridades, no sentido de ser conse-guida alGrumas localidades grátis na-ra os estudantes, em todas as mani-fp.staeõss litero-muslcaef; que se rea-llzarem nesta canltal. A A. B deMúsicos vae envida- todos os csforroíipara satisfazer os desejos dos acade-«mica»..PTjrRi.F MARX. ANTONTFTTA RU-DGE E A OV.fTTTKSTRA PHTLAR-

MONTCA"•Oomeça hoje a venda de bilhetesna bilheteria do Theatro Münlclnalpara o 5" concerto de assignaturaaue a PhilarmoniM, realizará segun-da-feira próxima, és 21 horas, com aconcurso da grande pianista brasllei-ra Antonietta Rudee. e sob a diree-«ção do valoroso maestro Burle Marx.

Reisado do Pastoreio, do composi-tor patrício Lorenzo Fernandez, auefoi executado pela nrlmeira e únicavez no anno passado, abrirá o oro-gramma. E' uma suite em tres tem-pos, de caracter moderno e brasllei-ro. No primeiro. Pastoril, contrastaum t-hema bii(*olico com um rvthmóalegre de dansa: no segundo. Toada,uma melodia, dá-nos todoo e «sncantoe toda a poesia do sertão; Batuaue,o terceiro tempo, emnolga pelo vigore pela animação sempre crescenteque o caracterisa. e que se rompobruscamente quando attinge ao au-ge. E' uma peca de succes?o assepru-'rado. e que. aliás, aconteceu e ruído-samente na primeira audição.

Antonietta Rudge. a «grande artls-ta, cujo nome dispensa quaesquer elo-gios. tocará o concerto e<m dó maiorde Beethoven: e a Symphonia Phan-tastica, de Berlioz. pela primeira vezno Brasil ej:ecutada, integralmente,fechará o programma do magnifico

l concerto de segunda-feira.

ANNIVERSARIOSFaz annos hoje o Sr. Edgar Pelxo-

to, àmahüense dos Correios.Completa annos hoje a senho-

rita Gracinda Aranha de Mello, filhado coronel Aranha de Mello e de DAlexandrina de Mello.

Fez annos hontem, o escriptorFlexa Ribeiro.

Recebeu, hontem, muitas felici-tações, pelo seu annlversario natali-cio, o Sr. José Maria Lopes, despa-chante aduaneiro.

DR. ASDRUBAL MENDONÇA —O dr. Asdrubal Mendonça, official daSecretaria de Estado da Viação eObras PubUcas, recebeu, dos seus ln-números amigos, effusivos cumpri-mentos pela passagem do seu anni-versario natalicio, oceorrido a 15 docorrente.

A data de hoje assignala a pas-sagem de mais um annlversario nata-Ucio' do sr. Sylvio dos Santos Cardo-so. funecionario do "Diário Official",que por esse motivo será muito cum-primentado.. , 'NOIVADOS

«Contratou casamento com a gentUsenhorlta Annita Souza o Sr. Tor-quato Tapajós, escripturario da Cai-xa Ecanomica. A noiva é filha do StAppollnario de Souza, official deExercito e D. Rosa Macedo Souza, eo noivo, do saudoso escriptor JúlioTapajós e de D. Izaura Moss Tapa-jós.NASCIMENTOS

O lar do Sr. Irenio da SilveiraDuarte e de sua esposa D. Geo<-ginada Silva Duarte, acaba de ser au-gmentado com o nascimento de lnteressante menina, que tomará o nome de Dirce Lourdes.BANQUETES

Por motivo da passagem de seu an-niversario natalicio, foi alvo hontem,de multas manifestações de apreço onosso antigo collega de imprensa, co-ronel Póvoas Júnior, ex-officlal degabinete do Ministro da Viação, eactual chefe de secção da 5" Divisãoda Estrada de Ferro Central do Bra-sil.

Os seus amigos offereceram-lhelauto banquete no qual reinou muitaalegria.

Ao "champagne" saudou o anni-versarlante em nome dos presentes onosso collega d"'A Pátria" FaustlnoPassarem, que. numa eloqüente ora-ção poz em relevo as qualidades dohomenageado,

O coronel Póvoas Júnior, em belloimproviso agradeceu a manifestaçãode que foi alvo, sendo muito applau-dido.ALMOCES

E' amanha que se realiza, no Res-taurant da Urca, o almoço offerecidoac» Dr. Raul de Almelra Magalhãesex-dlrector da Saúde Publica de Minas.

— Transcorreu em grande animaçãoo almoço hontem realizado no res-taurant da Urca, em homenagem aoSr. Roberto Roca, gerente da Fabri-ca de Discos Brunswich.

IESTASHoje, ás 21 horas, na sede cu>

Centro Transmontano, será levada a,effelto mais uma reunião litero-musical, organiza/da c&prlchosamen-te-* pela directorla. Do proçrrammaconstam vários números de musica,canto e declamação, sendo seus exe-cutores pessoas da mais notória po-pularidade.

Pèxinguinha, rei do samba, exibir-se-á de comparsarla com um con-junto adrede preparado; João Perei-ra, com numeroso grupo de alu-mnos, revelará sentimentaes cançõescom a sua guitarra; Isalinda 3era-mota em fados, sambas, etc.; dra.Fernanda Casimlro, dizendo versoude Bilac e Junqueira.

Antes, porém, o jornalista Crises-tomo Cruz, realizará uma conferen-cia sobre assumptos transmontonos,sendo a sua palavra esperai a cominteresse.

Uma "jazz-orchestra" satisfaráaos dansarinos até ás 4 horas dedomingo.

O "Radio Club do Brasil", gentil-mente, irradiará a parte iitero-musical.

A directorla dô Botafogo F. C of- 'ferecerá no dia 23 do corrente, ter-ça-feira próxima, uma sessão de cl-nema, no salão nobre do club, aos so-cios e suas famílias, fazendo passarria tela, os films desenhos animadose "Noivas Ingênuas", da Metro Gol-dwing Meyer, com Jean Crawford.Terminada a sessão do cinema, os ir«mãos Gracie, devidamente autorlsft-dos pela directorla do Botafogo F. C.farão uma Interessante demonstra-ção pratica de jiu-jitsu, conhecida es*cola de defesa pessoal, de origem ja-poneza, jargamente diffundida no?principaes centros syortivos e de cul-tura phisica da Europa.

Em virtude da alteração por quepassou o programma de festas do Bo-tafogo. para o mez de Junho corren-te, a festa Joanlna que estava mar-cada para o dia 28, não se realizarámais.VIAJANTES

Parte amanhã, para a Europa, abordo do paquete "Lutetia", o senhorconde Louis de Robien, conse.helrode embaixada da França.

— Pelo "Araçatuba", chegou hon-tem a esta capital o Dr. Netto Cam*pello, professor da Faculdade de Di»i-eito de RecifeENTERROS

Realizou-se, hontem, á tarde, nocemitério de São Francisco Xavier nsepultamento da Sra. Maria . ''nio,viuva do Dr. Joaquim Bettanio.

O prestito fúnebre teve grandeacompanhamento e sobre o túmuloda veneranda morta, foram deposita-das muitas flores,"MISSAS

— Será «celebrada, segunda-feirapróxima, na egreja de Santa Rita as9 horas da manhã, missa por almttde D. Rosallaa Alves Niso,

Page 5: fl REFORMA - memoria.bn.br

SABBADO, 20 — 6 ~ 1931Í-JÜ L-IÜJ.

A ESQUERDA

eremos amanhã ho Fluminense a primeira partida da temporada iiti-rternacionai do Ferencvaros, o famoso quadro de profissionaes húngaros

Flamengo, Vasco e S. Christovão, foram osvencedores dos jogos de hontem de basketbail

grande internacional de ama-f Clilpsllaha no estádio do Pluminenselru Io lliâ

e o

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tlPPER; ponteiro direito do Flu-inlnens«

Realiza-sc umanlití, no eslu-dio (ia rua Guanabara, o tíran-de encontro in ternacionai errtre o forte quadro profissionaldo Ferencvaros, da Hungria, eo team cíò Fluminense.Será na verdade um excèllen-

te jogo, que dará certamenteap famoso quadro húngaro,oppiirtuiiidadc de confirmar a¦Jiagmfica impressão deixadano Rio, quando de sua primei-ra excursão á America do S.ül,em 1928.

O Fluminense, lutará comredobrado ardor, por isso que,no momento, aclurse.privadodo concurso de Albino, Demo-thenes e Fernando, tres ele-mentos, na verdade, dos me-

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enEscola üüliísr

1 IfEGUINHO, o perigoso sheola-dor da turma das tres cores

lhores entre os tricolores. Oprimeiro, realiza hoje seu ca-samonlo; o .segundo, machu-eado, deve ser operado ho-

IVAN, halí esquerdo tricolor

je, conforme noticia1 que pu-blicámos em outro local; fi*nalmenle Fernando, ausente,acòmpãnlia a delegação vas-cama em seu passeio pela En-ropa.

Os teams deverão entrar enicamp.) assim escalados:

FLUMINENSE — Velloso —Allemãü e Delson; Frola —Cabral e Ivan; Ripper — Be-tiiihò — Alfredo — Préguinlioe Theophilo.

FERENCVAROS -~ AmselTakakcs I e Koranyi; LykaSarosy e Lazar — TanczosTákakes li — Turay — Se

dlacsik è Kohut.Arbitrará a partida o senhor

Luiz Neves.1 Para a prova preliminar)' jo-, garáo, em partida muilo inte-I ressanle, America x Bangu'.

Sport Club Onze *JnidosO director de sport c'o S. C. Onze

Unidos, pede o pontual compareci-mento dos, sis'. amadores ás 11 lio-ras de domingo, na seda afim cie se-sulrem juntos para o campo do S. C.Sete -Sc Setembro para disputar umaprova de seu festival:

Carvalho -- Lino e Juvenal — Jor-ge. Carioca e Moacyr •— Armandi-nho, Turco, Tida, Chico c Izldoro.

Reservas: Henrique, Archibalde cNelson.

ATT.rA QK" um bcl10 lerrai*-'ü. I)r>ALUuA-ol- prio para bar ou dán*i.ing. tjpj-se á rua da Carioca, n.J2, Ca--, -.-rmoré.""* ".- (0537)

t 's:|^-ptção de amadores do¦Lm "C. A- CentralPar*? o jogo de amanhã, 21 do

corrente, no campo do America Sub-urbano P. C„ situado em Bento Hi-beiro, o director de sports solicita o-Cúmp:_i*eciinento do.s teams abaixo,r.a sede social, situada á Praça doEngenho Novo n. 22, A's horas abai-::o designadas:

Segundo team — A's 12 12 horas:Leonldio —, Eurico e Lourdes —

Feitiço; Dain o Nénè — Augusto,Arames, Pio, Mario e Passos.

Reserva: Motta.Primeiro teom — A's 14 horas:Heitor — Joaquim e Oswaldo -—

Doca, David e Euclydes — H. Cor-rea. Aracyno, Walter, Manoel e Bor-nardmo.

Reservas: Inglez, Nau* e Orlando.

0 Caroca festejando S. JoãoRealiza-se no próximo dia- 24 ás

20 horas, na sede do Carioca P. C.grandes Festos Jo..miia_.. , cujo pro-'gramma está sendo, cui;iadp..aii"ien-te organizado.

A Directoria. afim...-do. que-estesfolguedos tenha naalòr .aiiima.ção oi-ferecerá nos seus

''-associados...úm im-

ponento baile' no rink de basketbail,abrilhantado . por uma afinadissimajazz, havendo tambem nas , demaisdependência., da' sede, graude nume-ro de diversões adequadas ao dia.

Fura parta do programma, a tra-diciomil fogueira armada cm logarapropriado e em torno da qual gru-poí> de caipiras farão desafios aoviolão.

A entoada des srs. associados e fa-müias será feita mediante *a apre-sentaçáo do recibo n. C.

QUEREIS SER .7 vCHAUFFEUR ?

Matriculac-vos na antiga Escola d>:H. S. P I N 1 O

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Pagamentos em prestações.

Demosthenes deve ser ope-rado hoje

Em conseqüência de Uma .contusãosoffrida em um dos seus últimos jo-gos, Demosthenes, o excellente ' for-\vard pertencente ao Fluminense, dc-verá ser hoje subrnettido a uma pe-qilena intervenção- cirúrgico, em umdos. pés.

Fica assim, o tricolor, privado¦ doprecioso concurso do çeu iriagnifiçomeia direita para q ^rançle encontrointernacional de amanhã.

ACH-NAS. USADAS liara in-I dustria c lavijura, Metaes ve-[llio-s. compra e venda, á rua Ka-rão S. Felix, 218, loja,

(0538)

S. C VenezaO director sportivo pede o compa-

re-cimento dos jogadores abaixo es-calados a 1 hórá," ná sede' social, do-mingo. 20 do corrente: .

Waldyr — Octavio e Romeu —Olympio, Emygdlo e Tanja — Zaga-galla, Ary, Florencio (cap.), Cravo ePaulino.

Reservas: Paulista, Euclydes e Se-raphini.

Florencio A. Oliveira — Directorsportivo.

^ff

PROGRAMMA OFFICIAL DA 28." REUNIÃO, ÉM 21

DE JUNHO DE 1931

FUFRAZIA — Creio que tudo jàutrou nofi eixos. Veremos.

TUA MICAELA.

f 5-3 8V--

649

9 W n-IS liU^^Í"B__B__________?lBS * * ^* m

A's 13.10 — l.«. PODE SER -

carreira —- Prêmio1.500 metros — Pre-

A*s 15.15 -PIRATA

S.ii carreira- — Prêmio-' 1.600' metros — 'Pre-

Realiza-se amanhã, em comme-moraçáo do 5" annive.sano do Ceu-tro de Preparação de Oiiicia:» aaR__.erva, uma grandiosa tarde athle-tica, carinlusameiue preparada pelotenente-coronel Francisco José Plii-to, director do Centro.

A Escola Militar serã a popipotlüo-ra dos alumnos do Centro, éscanaoorganizado o seguinte programma:. Primeira Parte — (Cívica. -r-.Ho-menagem à memória do inesquecívelteii-iite-qorQnül Luiz de Araújo Cor-rêa Lima, fundador do C. P. O. H.jàs 13 horas _ D Juramento a iian-doira pelos alumnos do C. Pi O. ti..e 2) Desfile dos officiaes de reservae dos cadetes do CP. O, R. p_ran-te as altas autoriciadis do paiz.Segunda Parto — (Sportiva) —Homenagem ao exmo. sr. ministroda Guerra, general Leite de Castro;as 14 horas — 3) Jogo de oassetuauentre as turmas da Escola Mimar t-C. P, O. R. ._ Medalhas do praiaaos vencedores; ás 14.50 — 4i Jo^jde volleybali entre as equipes do c.Militar e C. P. O. R. — Medalhasdn prata aos Vencedores; b) Honit-na-gem ao exmo. sr. presidente da Ki-publica, dr. Getulio Vargas; ás 15.155) Rclay-race, 4 x 100 metros emquo competirão as seguintes escolas:Escola Naval, Escola Militar, Escolado Intendencia, coilegio Militar, iss-cola de Aviação Militar e C. P. c.R. Esta prova será dedicada ao ca-clete de nossa Eviola Militar, '.yivioPadilha, recordista sul-ama-icano.

Medalhas de prata aos venceao-res, e ás 15 i|2 horas. ,t- 6) João aefoolball, 'Escola

Militar x C. P, O.R... em quo será disputada a valiosataça -General Leite.de Castro" gen-tilrnente, offoreclda pelo - còron*?ÍFrancisco Mello Sampaio

' A Escola

que em tres annos íábtlvèi* maior nu-m:ro de victorias ficará de posse de-finitiva da mesma. Aos jogaçípVesvencedores serão offerecldas

"moda-

lhas de p;'ata.A ENTRADA SERÁ' FRANCA

. O Centro avisa, por,, nosso inter-médio, é, convida ao publico em go-ral, qus a entrada para todos.aqu?i-les''que queiram assistir essa grandecompetição s.rá pola ruaBomlim.

A Í.TCIÍT FARÁ? CORRER UMALINHA DE OMNIBUS E BONDS

EXTRAA Light devido a grande aifluenci.i.

cio amanhã ao campo do Vasco .aaGama, fará correr uma linha de au-to-omnibus e .bonds extraordinários.

AVISO AOS ATHLETASVestiário dc Athletismo para o.

nraças.do 1» R. c. D. e Io G. ÁP.. n. 15.

Vestiário n. .21.. para a Escola Ml-litar,

Vestiário n. 51 para o C. P. O. R,Vestiário de football- para o Cone-

g-io Militar e Escola de intendencia.'PORTADORES DE CONVITES

Os portadores' de convites entrarãopelo portão n. 8 da rua Abilio,

O. publico em geral entrará pelarua Bomfim.As altas autoridades pelo portão

central;Sócios do Vasco da Gama pelo por-

tão central e n. 2. * *_'."•"

O. automóveis entrarão pelo portãoP., 1- da rua AbUio.1'

Entrada de-jogadores e- athletas,prlo-portão 1 da rua Abilio.

' '*'•

LOCALIZAÇÃO DA BANDAA banda d? musica que toíàrá será

a da Escola Militar, grntilmenle cedi-da pelo scii commandante, e ficarálocalisa-da na pista.

COMMISSÃO DE RECEPÇÃOTenente coron-1 Fi'ancls.o José

Pinto, 3 officiaes de reserva e 10 alu-mnbs.

Commissão ,de snoits 5 alumnos..COMMANDO GERA""- I)A TROPAO commando dos alumnos que vão

jurar, bandeira e prestar • continênciaao orcsklente da Reimblica fica a'cargo

do competente capitão PortoÇavreiro. .

Conimandará a Infantaria o l."--to-nente Jayme Ferr3ira ria Silva.

Cominandará ¦>. Cavallaria o l.ctenente __J.rmenegildo Carneiro.

Commando da Artilharia :1:° tenen-te Antônio Vieira. Ferreira;

. Porta bandeira tenente . Eidir Gò-mes RI1>?iro. ¦ • ,,. ¦¦¦•¦¦•'

.AVISO -O director do Centro avisa a- ledos

cs alumnos das differentes armas,que deverão estar amanhã, ás 11 ho-ras. em ponto, na sede do Centro áAvonida Pedro II.

Ardorosamente disputadas, trans*.correram na nielliui* ordeni u üis-i-ipliiin, as partidas de hontem,om proseguljpento no cumpeonutoreütoiial dc baskptball.

I/LANIJÍNGQ X FLUMINliNSIil''oi o melhor jogo da noite, e

(im* veiu dar uni resultado (fies-coiiccrlunU', não tanto pela vicio-ria do poderoso quadro ruliio-iic-gro como pela alta contagem a seufavor.

O Fluminense, que sn vi nhamantendo sem derrotas, li frenteda tabeliã, caiu vencido pelo suo-rc :í2 x «.

O Fluminense estreitou, desde

os primeiros minutos em um cii-culo ile ferro, os rapazes tricolj-res, lollieinl i-lln s as iniciativase dosiiorleando-os complctamenlo.iNo primeiro letupó, o score jáera favorável ao Flpmengo por17 .\ .'!. N;"k» tora a extraordináriaperformance produzida por Her-IU 111111 i* Murillo e n derrota do tri.color seria ainda maior,

Nn turma do vencedor, iodosadmiram liem. Kini, o joven ru-bro-uegro obteve, cllc só, a mela-do dos poulos conquistados pelasua gente.

Os untagonislas alinharam-se doseguinte modo:

_—— II J II II lliHHIIll-MII-—III

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I" 1! '.'. '.. .. '.'. '.. ..I.I»

M.R.

(grupo)

1812G')0522573643YSUó2B21311

12

mios: 3:00Q$000 e (100^000.. Kilos.

Tea Service hiSouukin 54Aguatero aiSunstone 51Ultimatum i>i

G Marouf S47 Sim Senhor S.4

A's l'_,40 — 2.'1 carreira — PreimoClássico ENSAIO -- 1.200 metros—Prêmios: 10:0005000, 2:000S0C0 c500S0OO.

KilosBARRAKA M

XIRIRICA ,., ... , "P3..

MORUNGAVA M

FLOR DA MATTA ... .. .. .. 53

A's 14.10 — 3.-1 carreira — PrcmioBARRAKA — 1.200 metros —

Prêmios: 5:0003000 e l:0U0Ç0OO.Kilos

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Prêmio- iJre-

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A's H.40 —' 4.'1 carreh"a -

NILDA — 1.600 metrosmios: 4:0005000 » BÜOSOOO.

Sitéa. ..Guaso Lindo

PicarilloSalváròpa ••. ••

Nada MenosPrimoroso • • •

Lobuna ••Mondego •• •• ••

Premente .. ,,.Heroina b'JAndalick bliBozó 1.2

Mayfair -. !>3G Vencedor t>t7 Ventania .. ..' bjl" Vora .. aoA's 15.50 — 6," carreira — Prêmio

. FUNCHAL — l.GOO metros — Pre-mios: 4:0005000 e 8002000.

KilosKermesse -iV oü

Gaiato . íi'1Rápido .. ..,„.. .... ... .-,,,.. .. ¦ o'4Ukraiiia .. .. .'. ....... .,-,... ¦ a'B

5'Romance . .. (..¦..-..-¦.. .... bisG Xaréo .. -..ali" X. Raio sb

SANAGRYPE rPLCENAz,íNECONSTIPAÇOES.

O Ideal A. C. no festival aoA. A. Leopoldina Railway

Rsaiizandb, amanhã, o festival doLccpoldina Railway, no seu campo,sito á estação da Penha e tendo oIdeal A. C. qus tomar parte na 4oprova do mesmo, o director sportivoescalou e pede o 'comparecimento ás11 112 horas, \ia sede', dos seguintesamadores;

Romeu — Botinho — Barbeiro —Mineiro — Isau' —- Djalma — Do-mingos — Daniel —• Medeiros — Er-vin — Guilherme — Moreira — Syl-vio — Silva.

A's 16.25 — 7.-' carreira — PrêmioKERMESSE - l.GOO metros -Prêmios: 4:0005000 e 8ÜÜ50O0.

KilosLe Grand Momo b2

Andes 1:4Gris Gris 5b

Curacó b'2Midcil? West q4

G Zeppelin WPôde Ser ¦ .. .. 50

Frivolo .. .. 53Júpiter 52

A's 17.00 — 8."* carreira — Prêmio. APROMPTO — 1 800 metros —

Prêmios: 4:000?000 e 80050ÜO.* .Kilo_

Ulises .. .... bbBrincador .. .... .,.'.... .. 4üThe Painter .. bO

Bury .... .. .51Itararé büTinguá ,.. bb

Gravata .. ... .. ' 51Garuarii , .. ....... .. bo

Rio de Janeiro, 18 de Julln.'d? l_3l,— A'Commissão Directora de Corri-

oa i das.

0 Ira já chama seus jogadores

. Em continuação do Campeonato daLiga Brasileira, o Ira já A. C. pede opontual comparecimento na sede so-ciai dos amadores abaixo escaladosoara. juntos, seguirem para o campodo Fundição:

A's 11.30 horas — Medeiros —Jtáymundo — Manul0 —- Arlindo r-Mendonça — Rocha — Luizinho —Jayr — Pedro — Machado — Ml-neiro — Manosl Affonso e SiivnioPires.

A's 33.30 horas — Vrnicio — *íico—- Zuza — Barriga — Evangelista —Osório — Bode — Mineiro — JtU1-nho — Braz — Honorino — Adriano— Carmemito e Heitor;

o preldente tia Amea approvoyseguintes jogos:

FOOTBALLPartidas realizadas em 14 do corrente

ANDARAHY X CARIOCA, los.quadros, marcando um ponto a cadaquadro disputante, por terem empa-tado pelo score de 2 x £.

2os. quadros: marcando 2 pontos aoAndarahy A. C. por ter vencido pelo :score de 1 x 0.

FLAMENGO X S. CHRISTOVÃOlos. quadros, marcando 2 pontos aoS. Christovão A. C, por ter venci-do pelo score de 4x1.

2os. qaudros: marcando 2 pontos aoCR. Flamengo, por ter vencido peloscore de 1 x 0.

AMERICA X FLUMINENSE, los.2os quadros: marcando 2 pontos ao

cada quadro do America F. C, porter vencido pelos scores de 3 x 2 e3x1.

. BRASIL X PANOU', los. quadrosmarcando 2 pontos ao S. C. Erasüpor ter vencido pelo score de 4 x 3.

2os. quadros: marcando 2 pomos aoBangu' A. C, por ter vencido peloscore- de 4 x 0. .

-MAVILLIS X AMERICA SUBUR-BANO los. e 2os. quadros, marcando2 pontos a cada quadro do MaylllisF. C., por ter vencido pelos scores de2 Vo e 6 x 1.

OLARIA X ANCHIETA, los. (¦ 20S;quadros, marcando 2 pontos a cadaquadro do Olaria A. C, por ter ven-cldo pelos scores de 4 x 0 e 1 x 0.

CORDOVIL X BANDEIRANTES,los. quadros, marcando 1 ponto acada quadl-o disputante, por terem em-pata do pelo score de 1 x 1.

2os. quadros: marcando 2 pon-.os aoA. C. Cordovil, por ter vencido peloscore de 2 x 1.

ENGENHO DE DENTRO X MA-CKENZIE. los quadros, marcando 1

ponto a cada quadro disputante, porterem emapatado pelo score de 1 x 1.

2os. quadros: marcand o2 pontos aoEngenho de Dentro A. C, por terVencido pelo score de 4 x 1.

MODESTO X RIVER. los. e 2os.quadros, marcando 2 pontos a cadaquadro do Modesto F. C, por tervencido pelos scores de2xle4x2.

MUNICIPAL X EVEREST los.quadros, marcando 2 pontos ao S. C.Everest, por ter vencido pelo scoredo 5 x 2.

2os. quadros: marcando 1 ponto acada quadro disputante, por teremempatad opclo score de 1 x 1.

CENTPÍ.T, X onNT^TANÇA los. e2os. quadros, marcando 2 pontos acada quadro do Confiança A. C. porter vencido pelo score commum de2x1.

BRASIL SUBURBANO X ARGEN-TINO, los. e 2os. quadros, marcando2 pontos a cada quadro do Brasil Sub-urbano F. C. por ter vencido pelosscõrrs de 2 x 1 e 3 x 1.

TENNISPartidas realizadas em 14 do

corrente:ANDARAHY x S. CHRISTOVÃO

— Primeiros quadros, marcando doispontas ao Andarahy A. C, por tervencido de 4x1.

Segundos quadros, marcando doisDÒhtos ao S. Christovão A. C, porter vencido de 4x1.

BRASIL x FLUMINENSE — Pri-meiros e segundos quadros, marcail-do dois pontos a cada auadro do Flu-minense F. C, por ter vencido de4 x 1 e 5 x 0. .

TIJUCA x FLAMENGO — Primei-ros quadros, mareando dois

' pontos

¦ao Tliuca Tennis Club, por ter ven-cido de 4 x 1.'

Segundos quadros, marcando doispontos ao C. R. Flamengo, por tervencido de 4x1.

BOTAFOGO X CARIOCA — Pri-meiros quadros, marcando dois pon-tos ao Botafogo F. C, por ter venci-do de 5x0.

Segundos quadros, foi determina-do ao Departamento Technieo desfl-p;nar nova data oara realização des-ta partida, que deixou de ser dispu-tadn dev;do ao mau temno.

OLARIA x VILLA ISABEL - Pri-meiros bua-íro.., marcnndo dois pon-tos ao Villa Isabel F. C, por tervencido de 4x1.

OS BANGU' x BQMSÜCCE-S50 —t Primeiros quadros, marcando dois

pontos ao Bomsuccesso F. C, por tervencido cie 5 x 0.

EASKETBALLPartidas realizadas cm 13 do

corrente:VASCO DA GAMA x VILLA ISA-

BEL — Primeiros e segundos qua-dras, marcando. dois pontos n cadaquadro do C. R. Vasco da Gania, porter vencido pelos scores de* 17 x 13 e19 x 14.

BRASIL x FLAMENGO — Primei-ros e segundos quadros, marcandodois pontos a cada quadro do C. R.Flamengo, por ter vencido pelos sco-res de 40 x 14 e 14 x 12.

CARIOCA x RIVER — Primeirose segundos quadros, marcando doispontos a cada quadro do Carioca FC. por ter vencido pelos scores dc24 x 4 e 26 x 4.

OLARIA x BOMSUCCESSO —Primeiros e segundos quadros, mar-cando íois pontos a cada quadrado Olaria A. C, por ter vencido pelosscores de 20 x 4 e 12 x 6.

Partidas realizadas em 16 docorrente:

VILLA ISABEL x BOTAFOGO —Primeiros e segundos quadros, mar-cando doLs pontos a cada quadro doVilla Isabel P. C, por ter vencidopeles scores de 25 x 16 e 16 x 11.

FLAMENGO x AMERICA — Pri-meiros e segundos quadro., marcan-do dois pontos a cada quadro do C.R. Flamengo, por ter vencido pelosscores de 35 x 14 e 25 x 14

ANDARAHY x BANGU' — Pri-meiros quadres, marcando dois pon-tos ao Andarahy A. C, por ter ven-c:do pelo score de 13 x 6.

Segundos quadros, marcando doispontos ao Bangu' A. O, por ter ven-cido pelo score de 16 x 12.

MACKENZIE x CONFIANÇA —Primeiros e segundos quadros, mar-cando dois pontos a cada quadro doConfiança A. O. por ter vencido peles scores de 15 x 8 e 14 x 8

FLAMENGO: — Walileniar oSegrclo; Julinlio (depois Kiinl,Pitanga o Amorim, Nos ul|iinoscinco minutos Barros substituiuPllahgu, passando Amorim para ocentro.

FLUMINENSE! — Herraann oMurillo; Nelson, Peru' C Frola.,Durante o transcurso do joho,houve varias modificações; tendofigurado tanibeiii Pizarro e Pre.tío.

Na preliminar, o Flumiuenspvenceu por 24 x 17.S. ClllilSTOY.U) X BOTAFOGO

No riiik do Carioca reallaoú-soo encontro entre os clubs acima,rcgistrando.se duas victorias paruo São Cbristovão, por 21 x 14 nosprimeiros cjuadroí! e 23 x 9 nasturmas .secundarias.

Os teams principaes foram es-tes:

S. CHRISTOVÃO: — Gilberto oJurandyr; Doca — Ary e Capane-ma.

BOTAFOGO: — Santiago c Nes-or; Aliemão — Clcbpbas c Jiiju(depois Maciel).

Capancina marcou fi pontos,Jurandyr 4, Ary 4, Doca II e Gfúberto 2, para o bi-campeão; Ma-ciei 11, Allcinão 2 e Clcòphás 1,em favor do vencido.

VASCO X l.l.ASILFoi vencedor o Vasco da Gama,

por 20 x 18 nos primeiros teamse por 20 x 5 nos .segundos.

Os leanis eram:VASCO: — Calvente e Dutra;

Nelson. Iglezkis e Chocou.BRASIL — Oclavinlio e Souza;

Luciano — Rozo e- Geraldo. Aldc-rico Solou Ribeiro e Nelson- .la-cobiiia, arbitraram a contento.

Marcaram os pontos do Vasco:Cliaeon 15, e Calvente ã; Rozo 7,Octáyinhò 4, Luciano li, Souza 2c Geraldo 3, os do S. C. Brasil.,

Os festejos de hoje no Ame-rica F. C, commemorando o

São JoãoE' hoje, finalmente, que o Ameri-

ca. no. intuito da proporcionar ansseus associados diversões puras e at-trahent.s, fará realizar sua aunun-ciada noite joanulna, com o preciosoconcurso de artistas dc renome.

Pelos cuidadosos ¦preparativos fei-tos pelos diivctorcs encarregados ciosfestejos, podemos concluir por seuêxito retumbante. As barracas nis-tieas já estão espalhaas pelo campo,e enorme tem sido a azatania entroos sócios, procurando vestimentas ca-racterlsticamente regionalistas.

Francisco Alves. Patrício Teixeira,Joaquim Formiga, e muitos outrosartistas conhecidos e applaudido.;,chorarão suas magnas ao fogo crep;-tante de fogueiras avantajadas.

Pede-nos a dir.ctoria do Americatornar publico que os sócios adeptosterão uma archibancada reservadapara suas famílias, sendo a entradade todos (sócios de qualquer nature-za). pela rua Martins Penna. contraaprcs.nlação da carteira de ideii-ida*de c recibo do corrente mez.

Os eliminados do ideal A. C.Em sua ultima reunião, a directo-

lia do Ideal A. C, eliminou por fai-ta de pagamento dns suas mensalida-des. os seguintes associados: AlfredoSaltorio. Roberto Lopes José Gonça.'-ves Berto Lobão Waldemar Ferreira,Francisco Ferreira Jacy Pinheiro,Raul Monteiro e Wilson'Pimenta, opor indisciplina o amador Arysthe-phanio Luiz da Silva

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ANTARGT!C<\Tels. 2--5301. 3^5302; 2—3303.

.2^5304GUARAISA' E CERVEJA

Vende-se um esplendido de constro-cção moderna, para familia de trata-monto, com boas accommodações. ga-rage, medindo o terreno 40 meirosde frente pela rua JOSÉ' DO PA-TKOCINIO por 18 metros tambemdo frente pela ma BARA O OO BOMRETIRO. (Omnibus á portal. Tra-ta-sc na rua dos OURIVES n. 2!> —1° andar — Com o Snr. NOGUEIRA,

A REUNIÃO DE AMANHA NOJOCKEY

O Jockey Club fará proseguir ama-nhã sua temporada official com arealização da 28" reunião.

O programma está organizado re-gularmente e consta de oito carrei-ras.

A principal dellas pela sua dota-ção é o prêmio Clássico Ensaio, re-servado a éguas nacionaes de doisannos.

Embora seja reduzido o numero deconcorrentes a essa prova, ella pro-mette uma disputa interessante.

Como de costun_.e indicamos a se-guir os nossos palpites:

Sunstone — Sim Senhor — TeaService

Xirlrica — Flor da Matta — Bar-raka

Xaca — Xlró — MequerPicarillo — Monacgo — SitéaMayfair — Premente — VeraKermesse — Gaiato — XaréoLe Grand Moine — Cura-có — Ju-

piterTrnguá — Gravata, — The Pain-

ter.A CORRIDA DO DERBY

Dispondo de um programma bemfraco o Derby Club vae levar a ef-feito amanhã mais uma corrida.

Do programma fazem parte etccarreiras entre as quaes se destacaa primeira prova Criação Brasileiraa que concorrerão nove parelheiros.

As outras seis reuniram pequenonumero de inscripções e estão mes-mo desinteressantes.

Os nossos palpites para essa cor-rida são os seguintes:

Boyero — Trento — Sei LáLambary — Carinhosa — FiavaCarinho — Amizade — CloraKellog — Kzarina — KassimaTlririca — Ebro — Sem TemorBen Hur — Azulado — RoodyRiachuelo — Inventai — Feiti-

ccira.OS FAVORITOS DE DOMINGO

Foram feitos favoritos para a re-União de domingo no Jcckey os se-guintes animaes:

Sim Senhor 25 e Sunstone 30; Xi-ririea IS e Flor da Matta 30; Xaca 20e Xiró 25; Picarillo 20 o Sitéa 27;Premente 30 e V.era 35; L_ GrandMõme e Curacó 30; Kermecse 25 eXaréo 30; Gravata 30 e Caruaru 35.

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OS DO DERBYNa corrida do Derby: Boyero e

Trento 30; Carinhosa 20 e Lambary25; Carinho 16 e Urgente 25; Kzari-na e Kellog 25; Ebro 18 e Tirica 35:Ro.-dy 25 e Azulado 25; Riachuelo

'20

e Gambetta 25.DIVERSAS NOTAS

O jockey Leopoldo Benites monta-ni domingo os animaes Massiço,Feiticeira, Ben Hur, Ebro, Lambarye Boyero.

Passou a propriedade do treina-dor Waldemar Soares o cavallo Pi-rajà.

Montando Tiririca reapparecerádomingo no Derby, o jockey Ganga-nello Cunha.

Montada por R. Sepuiveda, que se-rá o seu piloto amanhã, Lobunã,apromptou em boas condições, tendomarcado 45" para a partida.

Morungava que voltará a correi*amanhã, no prêmio "Ensaio", terá adirecção de A. Molina, o que lhe dámaior chance.

Boyero, alistado no ííriineiro pa-reo da corrida de amanhã, trabalhouforte, hontem, á tarde, em duas par-tidas, sendo n primeira de 300 metrose a ultima de G00 metros, em queterminou correndo muito.

O prêmio clássico "Ensaio", dareunião de amanhã, no Jockey, pas-sara a ser corrido em tsreeiro logare o prêmio "Barraka" em segundo.

Lambary (Btriites). e Riachuelo(Garrido), trabalharam hontem Apartida final de 700 metros foi feitaem 40". Riachuelo ganhou do com-panheiro de box.

Trabalharam juntos Feiticeira,(Arruda) e Ebro (Benites), ganhandoo cavallo a partida final de G00 me-tres feitos em 40".

Kassinia, (O. Feijó) e Kanina (D.Suarez) trabalharam a distancia daeliminatória de—-frrnanhã. Forammarcados 36" para a partida final.

Os papeis mais tristesfaz a pessoa que se embriaga. Peçainformações sobre a cura radical dodegradante vicio ao dr. G. Coita.ITABIRITO — E. F. C. B., Minas,remettendo o sello para a resposta.. .

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O "Do-X" empolgará hoje a população carioca, fazendo lindaPVnllIPnPC QflHrP __ ririSlriP ^ Chegada da], "V'"-*»' 'PTectcr: CABI.03 MISS-KM. PE MENDONÇA

possante aero*nave a São Pedro cTAIdeia, no Estado do Rio--Afestiva recepção aos seus tripulantes - A par-

tida para esta capital-A hora da chegada

ANNO V — N. 10.-,*?

ó "Dox", a poderosa aeronave mioconstituo uma das mais fortes ox-pressões do genio Industrial allcmaoapplicado á conquista dos ares, risca-rá hoje com a sua enorme quilha aságuas glaucas da Guanabara.

O "Dox" termina, assim, uma cta-pa brilhante do seu cruzeiro aer«o,o maior de quantos até hoje foramrealizados pc-l0 gigantesco avião.

A viagem foi accidentaúa, de inicio,mas as peripécias que se verificaram,cm ves de diminuir, augmentaram ovalor da grande "performance". EmLisboa, um incêndio destruiu compíc-tamente uma das azas do "Dox".Foram chamados da Allemanha tech-nicas de renome, quo cm pouco xm-po refizeram a aza da grande machi-na de voar, restitulndo-lhe toda asegurança e toda a capacidade pri--mltiva.

Novos embaraços surgiram ainda,creados pelas condições meteorologl-cas adversas. Mas, o "Dox", graçasá competência dos seus technicos, ahabilidade comprovada do seu com-mandante e dos seus pilotos, conse-guiu vencer todos os obstáculos.

Finalmente, superando esses em-baraços, escalando galhardamente oazul, o "Dox" atravessou o Atlântico,pousou nas águas brasileiras e, d*etapa em etapa, victorioso. singraagora o espaço em demanda destacapital. Poucos momentos faltampara que o formidável hydro-aviãoempolgue a cidade com o ruido in-tenso dos seus doze motores de SOOH. P: E.

A população aguarda, ansiosa, omomento de admirar as suas bellasevoluções e de applaudir o feito dosseus arrojados tripulantes.A CHEGADA EM S. P.EDRO |DA

ALDEIAS. PEDRO DA ALDEIA, 20 (A ES-

QUERDA) — Acha-se amarradodísde hontem, na lagoa de Arama-ma, em fraite a esta cidade, o gi-gantesco avião "DO-X", que aquiaportou ás 17 horas O cinco minutos.

Os tripulantes e passageiros da ae-ronave allemã, vieram a terra em vi-sita á cidade, tendo regressado abordo ao anoitecer, onde dormiram.

E' grande o numero de pessoas vin-das das localidades próximas a estacidade, attrahidas pela curiosidade deverem'de parto o grande transatlan-tico aéreo.

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bios, Avenida Rio Branco, Flamengo,Pão de Assucar, Leme e Copacaba-na. (Circundará o Corcovado si ascondições atmosphericas o permittl-rem); Botafogo, Icarahy, Nictheròy,Avenida Rio Branco, Flamengo e Bo-tafogo, onde amerissará na entradaca enseada, deslizando em seguidaaté a bola, em frente ao Pavilhão

t de Regatas, onde fundeará.O AVIÃO PREPARA-SE PARADEIXAR S. PEDRO D'ALDEIAS. PEDRO DA ALDEIA, 20 (A.

B.) — O "Do-x" enthuslasma osjornalistas e demais passageiros queembarcaram na Bahia a ponto cieninguém se sentir contrariado porter pernoitado aqui.

A curiosidade de conhecer o gran-

O conimandanle do "Do-x"derick Chrlstiansen

Fre-

Depois de amanhãPlano popular de S. João

60 contosInteiro 15S00O

LOTERIA DO ESPIRITOSANTO

75 °|° cm prêmiosExtracções ás 3 horas da tardo

As autoridades da cidade visitarão,hoje o "DO-X".

A PARTIDA PARA O RIOS. PEDRO DA ALDEIA, 20 (A ES-

QUERDA) — O commawdante Chris-tians;n. declarou qne pretende erguervôo hoje com destino ao Rio, cercado meio dia, contando transpor abarra da bahia de Guanabara, ás 13heras, fazendo evoluções sobre a ci-dado.

A RECEPÇÃO EM SAO PEDROD'ALDEIA

SAO PEDRO D'ALDEIA, 19 (AESQUERDA) — O coftimandante eofíicialidade do "Do-X", tiveram aquifestiva-recepção, por parte da popula-ção.

Os viajantes do avião vieram aterra e foram á estação telegraphicada qual se serviram por determina-eáo do director geral dos Telegra-phos.

A' noite houve uma reunião da qualparticiparam o J»iz de Direito, o pro-motor publico e outras pessoas de des-taque desta cidade.A HORA EM QUE O "DO-X CHE-

GARA' A ESTA CAPITALSegundo as inlormações colhidas

no Syndicato Condor, o "Do-X" deve-rá chegar á nossa capital ás 13 ho-ras, devendo a sua partida de São Pe-dro d'Aldeia verificar-se ao meio dia.

O ITINERÁRIO A' CHEGADADO AVIÃO

Do Syndicato Condor recebemos af seguinte comimunicação:

"Para seu governo informamos ,aW. ss. que o itinerário do DO-X, aoevoluir sobre esta Capital, hoje, poroceasião de sua chegada, provável-mento será o seguinte:

Entrando pela Barra seguirá: Fia-mengo, Avenida Rio Branco, Cáes -doPorto, Ilha do Governador, Subur-

de avião em seus mínimos pormeno-res é superior a qualquer contra-tem-po. Hontem á noite, bem cedo, ospassageiros e tripulantes procuraramaccommodações para passar a noite.Pouco tempo depois as numerosaspoltronas dos vastos salões do "Dox"forneceram almofadas sufílclentespara que so improvisassem colchõesconfortáveis. Em breve todo o naviose transformou em ura, pittoresooacampamento. A's 9 horas apagou-se a luz e o grande avião mergulhouno silencio. A noite foi confortadora.De novo, pela manhã de hoje, a Vi-da a bordo-recomeçou. O navio aerense prepara desde 8 horas para alçarvôo e vencer a. ultima etapa ate aGuanabara.

A Esquerda

Em greve os operários daFabrica Cruzeiro

Os op'erarios dá Fabrica Cruzei-ro, solidários com uni collega quefora suspenso pela Directoria, de-clararam-se cm greve pacifica atéque seja reconsiderado o acto desuspensão do operário faltoso.

Durante o dia de hontem, osgrevistas mantiveram-se em atti-tude calma e a fabrica garantidapor uma força policial a pedidoda direcçao do estabelecimento.

Hoje, porem, alguns exaltadospretenderam perturbar a ordem,pelo que foi solicitado reforço ao19." districto.

Tentou suicidar-se sob as ro-das de um trem

Hontem á noite, Neva Pinto deAndrade, de 20 annos de idada, sol-teira e residente á rua Francisco Eu-genio, ti. 33, em frente á estação deSão Christovao, tentou suicidar-se,atirando-se sob as rodas de umalocomotiva, recebendo contusões pelocorpo.

Ingeriu iodo para morrerO ajudante de telegraphlsta Jacy

Graça da Silva, brasileiro, de 20annos, solteiro, residente á PraçaJuliano Moreira, n. 72, hoje. ás pri-meiras horas da manhã, tentou sui-cidar-se, ingerindo iodo.

Apavorado com os effeitos do to-xico, gritou por soecorro, tendo com-parecido uma ambulância da Assis-tencia, que o pòz fora de perigo.

Colhido por auto na Aveni-da Passos

Quando atravessava a Avenida Pas-sos, hontem, á noilo, foi colhido porum automóvel, o sapateiro Antônio Pa-checo Monteiro, portuguoz, com 65 an-nos solteiro o residente a rua Sena-dor Pompeu n. 3.

Pacheco quo rocebou contusões e es-coriações pelo corpo, tovo os soecor-ros da Assisteucia, sendo medicado noPosto Contrai. *

Um menor atropelado na ruadas Larangeiras

Quando atravessava a via publica,hoje, ás 3 horas, foi atropelado porauto, á rua das Laranjeiras, o menorRaul Pedro de Oliveira, de 11 annos deidade e residente áquella mesma rua,n. 45.

Apresentando contusões e escoria-ções -generalizadas, foi medicado, noPosto da Assistência, retirando-se emseguida.

KEUACCAO. ADMINISTRAÇÃO F. OFF1C1NA. OUVIDOR 187

Neva crise políticano Rio Grande

do Norte?0 TELEGRAPHO FALA,APENAS, DAS DEMIS-SÕES EM MASSA QUESE SEGUIRAM A' DO

SECRETARIO GERAL

Quando viajava num tremde subúrbio, perdeu o equi-libro, projectando-se ao sóio

Hoje, quando viajava para a cidadena plataforma de um trem de subur-bio, perdeu o equilíbrio, caindo ao so-Io o operário Miguel Veidman, brasi-leiro, branco, com 10 anncs, residenteá rua Jcsé dos Reis n. 151.

Apresentando escoriações f generali-sadas, pelo corpo, foi, a victima, soe-corrido no posto da Assistência doMeyer, retirando-se dtpois de medi-cado.

Uma senhora tenta suicidar-se em Botafogo

Hontem á noite, a Assistência foisolicitada para soecorrer uma senho-ra que tentara suicidar-se, á rua daMatriz, n. 76, em Botafogo.

Em chegando ao local indicado, omedico constatou ser grave o estadoda senhora, pelo-, que quiz transpor-tal-a para o Hospital de PrompttoSoccccro, no que foi obstado. tpelafamília.

Na Assistência, o caso foi regista-do reservadamente. Hoje, porém,conseguimos saber tratar-se da sra.Euphrasla Alves Carreira, brasileira,com 35 annos de idade e casada comum alto, funecionario da Light.

A trésloucada senhora tentaracontra a vida, ingerindo certa quanti-dade de iodo. Os motivos que a le-varam a tomar essa attitude não con-seguimos sabor; entretanto, parecetratar-se de questões intimas.

Mas elementos prestigiososda colônia potyguar, aquidomiciliada, asseveram queo tenente Geisel vae ser onovo interventor no Estado

Correram, hontem, cm diversas ro-das, nesta capital, insistentes boatosdo que nova crise se teria vorificadona política do Rio Grande do Norte.

Por esses boatos so procurava insi-nuar quo o actual interventor, tenento.Aloysio Moura, estava em posição in-sustentável, dada a desintelligeneiasuscitada entre a sua pessoa o as doalgumas figuras do destaquo na situa-ção revolucionaria do listado.

A's ultimas horas da tarde, consta-va que a partida fora ganha por essesolemenlos descontentes, á cuja frentese acha o tenento Ernesto Geisel, o

qual seria nomeado interventor cm sub-stituição ao sr. Aloysio Moura.

O telegrapho, entretanto, só dá con-ta das alludidas demissões, acerescen-tando apenas, quo o tenento Goisel foi"recebido cm Cabedello pelas altas au-toridades parahybanas", depois do .jáso haver exonerado, o que fizera com

que "nos círculos revolucionários" doJoão Pessoa so commentasso "com

grande estranheza a situação no vizi-nho Estado".

E' esto o tolegranuna, distribuído,hojo, pela "Agencia Brasileira":

JOÃO PESSOA, 20 (A. B.) — Con-formo ora esperado, regressou a estacapital, o toraento Geisel, ox-seereta-rio geral do Estado o diretor da Se-gurança tio Rio Grande do Norte, quofoi recebido cm Cabedello polas altasautoridades paraliybanas.

Nos círculos revolucionários desta

Uma senhora morta sobas rodas de um bonde, na

rua do CatteteOccorreu hontem, á tardo, á rua do

Cattete, um lamentável desastre, no

qual perdeu a vida, uma joven senhora,residente cm uma pensão ali situada olia poucos dias chegada do Estado doEspirito Santo.

Em frento ao numero 201, quandopretendia atravessar a linha do bon-des, a senhora Carmelita Amaral daKosa o Silva, tropeçou cm um dos dor-mentes ali postados para concortos dostrilhos, sendo colhida por um carro"Praça Genoral Osório", tendo morteinstantânea.

Foram solicitados os soecorros daAssistência, mas esta, no chegar, nãopoude fazer nada, por já ter a victimafalleeitlo.

O commissario Rodrigues, do 6o dis-trio.to, compareceu no local e providon-ciou a remoção do cadáver da infelizsonliora, para o necrotério do Institu-to Medico Legal

O motoriiciro, Augusto Ferreira, foipreso o conduzido á delegacia do li"districto, onde prestou declarações. Aspessoas que assistiram a lamentável oc-currencia, são unanimes em dizeir queo desastre foi motivado tão somentey

',a imprudoncia daquella senhora, quetentou atravessar um trecho da rua,ondo so faziam concertos.

D.. Carmelita, ora brasileira, conta-va 30 annos do idade, casada, com o sr.José Amaral Eosa e Silva o residiaom companhia do seu esposo, na Pen-são Esperança, em frento ao local on-de se verificou o desastre. Estava noRio, apenas, ha dez dias, tendo vindodo Estado do Espirito Santo. ,

O cntcrrainento da desventurada se-nltora, so fará hoje, ás 10 hc-as«

Sais Bi»

capital, commenta-so com grando cs-tranhoza a situação do vizinho Estado.

Observa-se quo além dos pedidos dedemissão verificados dos tenentes Er-nosto Geisel o Paulo Cordeiro, segui-ram-se os dos srs. Dias Guimarães,prefeito do Natal; Sandova! "Wander-

loy, director dá Imprensa Official; Jo-siiis Gamara, director do Thesouro; en-gonheiro Isaac Mouro., director dasObras Publicas; bacharel Edgard Si-queira, delegado auxiliar; dr. RicardoBarreto, director do Hospício d Alio-nados, além de numerosos outros fun-ccionario3 o prefeitos niunicipaes.,

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APERITIVOEsta Republica Nova, é uma

pândega...Não fale desse modo, João.Você é irreverente. Os homenssão correctos, bem intencionados.E' verdade que ainda não fize-ram quasi nada, mas a culpa nãoé dcllcs.

E' minha'.'!Não digo isso. E' das cir-

cumstalicias cm que elles encon-traram o paiz: tudo .podre, anar-chizado, fallido. Sc o dinheiro dopovo era csban.iado sem morall-dade alguma. Só os escândalosdo Itamaraty...

Quaes ?Aquclla historia das duxcn-

tas libras que o dr. Mangabciradeu ao amigo do Washington,que estava na Europa sem rceur-sos e queria voltar... Pôde lia-ver escândalo maior?!

Duzcntas libras?E não foi tudo. Naquelle

tempo, çv.em quizesse passear ánossa custa, c fosse amigo do go-verno, era só ir ao palácio da RuaLarga, buscar o dinheiro. Se cs-tivesse na Europa e desejasse re-gressar, telcgrapbava, pedindo re-cursos, c lá ta a ordem: pagamen-to em ouro. E' ou não c espan-toso?

Sabe-se, então, de outros fe-lizardos que. tambem receberamlibras, para passeio, só por se-rem, naquclla época, amigos dogoverno ou, melhor, do sr Was-hlngton?

Nesse ponto, um dos dois ami-gos, que palestravam ali na cs-quina do "Jornal do Commer-cio", sacudiu a cabeça c se limi-tou a responder:

— Pergunte ao dr. LindolfoCollor...

JOEL.CAMBIO

FECHAMENTO DE HONTEM— No fechamento, o mercado re-agiu, ficando em posição esta-vel, com ;acadores a 3 23; 32 a90 djv e 3 11|16 a!v s]Londres,cem o dollar a 13S400.

O papel particular encontravacollocação a 25|32 s|Londres c13S180 si Nova York.

ABERTURA DB HOJE - Abriuhoje em posição indecisa, o mer-cado de cambio.

Os Bancos sacavam a 3 21132 e3 5[8, respectivamente a 90 dlv ea|v sobre Nova York a 13S600.dollar a|v sobre Nova York 13S600O papel de cobertura encontravacollccação a 3 23132 para letras

em libras e 13S300 para letras emdollares.

As taxas affixadas pelo Bancodo Brasil eram as seguintes:Londres 90 djv 3 21|32Londres a|v 3 5|8N. York 90 d|v 135565N. York alv 13S610Paris 90 d|v. .Paris a|v. .. .Suissa a|v. .%Allemanha a|vItália a|v. .. .Hespanha a]v.

S532$534

256443S230

S7131S330

Bélgica a|v • 1S8!>5B. Aires a|v 4S200Montevidéo a|v 75900

MERCADOSCAFE' — Foram negociadas pe-.

Ia manhã, 7.236 saccas e maistarde, 2.197 ditas, as quaes tota-Uzáram para o ~dia negócios queattingiram a 9.433 saccas. O mo-vimento estatístico, foi o se-guinte: embarcaram 17.095 ditase ficaram _*m stock 314.359. Omercado a termo, no primeiropregão, funecionou em posiçãoparalyzada, não tendo havido co-tações, tanto para o contrato Acomo para o B.Na segunda bolsa do mercado, atermo, não houve cotações parao contrato A, tendo para o con-trato B sido observadas as seguin-tes: junho s|v. e comprador13S200; julho: s|v. e comprador135; agosio: s|v., e comprador12S800; setembro: vendedor 135200c comprador 12$S00. Em ambosos contratos não foram regista-dos negócios, tendo trabalhado emposição paralyzada.

ASSUCAR — Esse mercadosustentou na abertura de hon-tem, a posição firme observadano fechamento anterior, tendo ao-cusado alguns negócios registadose cotações inalteradas. O movi-mento estatístico foi o seguinte:entraram 2.916 saccas, sairam3.815 ditas e ficaram em stock423.322 saccas. Vigoraram, nabase de 60 kilos, os seguintes pre-ços: branco crystãl, 38S a 405;crystal amarello, 34.$ a 35S; mas-cavinho. 325 a 345; mascavo, 28$a 305000. O

"mercado a termo,

não funecionou.ALGODÃO —Mantendo a mes-

ma posição do fechamento ante-rior, abriu e funecionou, hontem,essa mercado, isto é, com negociesparalyzados e cotações inaltera-das. O movimento estatístico foio seguinte: entraram 1.065 fardos,sairam 435 ditos e ficaram emexistência 6.848 fardos. Vigora-ram. na base de 10 kilns. os se-

guintes preços: Seridó: typos 3,40$, e 4, 39$; Sertões: typos 3,385 e 5, 355500; Oeará: typos 3,36S e 5, 335; Mattas: typos 3,35S e 5, 32S; Paulistas: tipos 3,315 e 5, 28S00O. O mercado a ter-mo não funecionou.

TÍTULOSAPÓLICES: — 26 D. Emis-

sões. port., 7305: 122 D. Emissões,port., 729$; 200 O. Thesouro,1:0005 1930, 940$; 13 Obrig. Fer-roviarias, Io, 9303; 1 Obrlg. Fer-roviarias. 3", 9303: 1 Thftsouro deMinas, 500$. 796$: 6 Thesouro deMinas, 1:0005, 7965: 647 Thesou-ro de Minas. 1:000$. 800$:' 50Therouro de Minas, 1:000$, 803$;£5 Thesouro de Minas, 1:000$,805$: 4 Estado do Rio, 4 °|<\ 80$;25 Estado do Rio, 4 "I". 85$000.

MUNICXPAES — 5 Emp. de1906 nem., 186$; 13 Emp. de1914, nom., 136$; 200 Emp. de1920, port.. 1385; 1 Emp. de1931, port.. T76S; 40 Emp. de 1931,port., 175S: 2 Emp. de 1931, port.,174S; 45 Emp. de 1931, port.,173$; 60 Emp. de 1931, port.,172S; 30 Emp. de 1931. port.,171$; 295 Emp. de 1931, port.,170$; 50 Eihp. de 1931, port.,168$; 100 Emp. de 1931, port.,167$; 6 Decreto n. 1535. port.,154S; 45 Decreto n. 2097, port.,150$; 5 Decreto n. 3264, port.,145$0OO.

ACÇOES — 35 Banco do Brasil,885$; 400 Docas da Bahia, cj50 °|°, 13$; 23 Brasileira de Por-tos, 250S000.

PONTOS DE AUTO-MOVEIS

Desejando. um carro de aluguel& porta de sua casa. a qualquerhora do dia ou da noite, bastadar um telephonema para uapontos de automóveis de praçaque a seguir enumeramos:Pontos Phoncs

Rua Camerino 8-0650Copacabana 0-2839Couacabana fesquina, de

Salvador Corrêa) .. .. 7-3165Largo da Carioca .. .. 2-1607Engenho Novo 9-2686Engenho de Dentro (rua

Assis Corrêa) 9-0213Gloria .. S-2b_lAvenida Goines Freire . .¦ 2-3892Largo da Segunda-Feira U-5218Largo da Gloria 5-1945Praia de Botafogo (es-

quina M abrantes) .. 6-0802Praça Saenz Pena .. .. 8-6560Praça Mau* 4-6028Rua Carmo Netto .. .. 8-5274Rua Bolívar (esquina de

Copacabana) 7-1164Rua Lavradio 2-2476Rua Marcilio Dias .. .. 4-2537Rua 19 de Fevereiro (es-

quina de V. da Pátria) 6-3391NOTA — O preço do serviço

começará a vigorar quando o au-to chegar á porta do freguez efôr o mesmo no'lficado.PAGAMENTOSNO THESOURO — Na primei-

ra Pagadoria do Thesouro Naeio-nal serão pagas hoje. 20, as se-guintes folhas do décimo oitavodia útil: Pensões da Viação (de-sastre), de A a Z — Montepio Ci-vil da Viação, A e B — MontepioCdvil da Justiça, de P a Z.

NA PREFEITURA —Serão pagas hoje, na Prefeitu-ra, as seguintes folhas: adjuntasde 1." classe, de A a Z; operáriosde obras, com exercido nas ilhase 'o pessoal de escriptorio da 2.*Sub-Directorfa.

MULTASRECEBEDORIA DO DISTRI-

CTO FEDERAL:A Recebedoria do Districto Fe-

deral, impoz, por infraoções de re-gulamentos fiscaes, as multas de5:000$ a J. Lanneluc & C. Ltd.;2:500$, a José Pinto de AzevedoJúnior e Corrêa Ribeiro & Cs, acada um; 2:101$450, a João Rizzi& C; 1:200$, a Antônio Rodri-gues Rezende e a Miguel C.Monteiro, a cada um: 600$, aEuelydes da Silva; 500$, a Fer-nando Marques de Souza, S. A.Companhia Lanston do Brasil,Silva Marques & C, José TorresLima & C, Pinto Gonçalves& C. e MêdeiTOs de Carvalho &O., a cada um; 270$, a Shad-lick Obert & C.,; 252$, á Fabricade Cofres Nacional Limitada;150$, a Cícero Sotto Filhos, Oli-velra Meirelles, Barroso. Pereira& Lage, João Francisco Barretoe Manoel Gomes Grillo. a cadaum; 1003, a Jacintko Bresciani,M. E. de Carvalho, Costa Lopes& Silva, Francisco Carlno, Eu-clydes Carneiro de Araújo e Ma-ncel G. Gouvêa, a cada um.

INSPECTORIA DO ABASTE-CIMENTO

Por infracção do art. 8o do de-creto n. 3.392. de 20 de dezem-

bro de 1930. foi multada em 100$(cem mil réis) a firma abaixo:

Adriano Monteiro Ribeiro, Es-trada da Tijuca, n. 651.

NAVIOSESPERADOS HOJE— De Mar-

selha, o "Mendoza"; de Barcelo-na, o "Infanta Isabel de Bour-

bon"; do Rio da Prata, o "Ita-

perna", o "Southern Prince", o"Conte Rosso", o "Lutetia" e dosul, o "Carl Hoepcke".

A SAHLR HOJE — Para NovaYork, o "Soutlhern Prince"; pa-ra Marselha, o "Itapema"; paraAntuérpia, o "Tunisier"; paraGênova, o "Conte Rosso"; paraBordéos, o "Lutetia"; para o Rioda Prata, o "Infanta Isabel deBourbon" e o "Mendoza-"; paraAreia Branca, o "Pirangy"; paraImbituba, o "Itapacy"; para Ara-caju', o "Itaquera" ç para o sul,o "Serra Grande".

ALFÂNDEGARENDA DE HONTEM

Em ouro 73:217$757Em papel 85:4945172Total 158:7115929

De 1 a 19 de ju-nho do 1931. . 4.481:398$936

De 1 f. 19 de ju-nho de 1930. . . 6.737:947$355

D iffioíenoa amaior em 1930 2.256:048$419VALES-OURO — Foram cota-

dos hoje á razão de 75433 papelpor mil réis ouro.

DECISÕES DA COM. DE TA-RD7AS — N. 871 — Warner In-temacional Corporation — 17.413¦— Pedindo reconsideração da de-olsão n. 817, de 23 de maio ul-timo, classificando como prospe-ctos, annuncios, com estampa, dataxa de 3$000 por kilo. do art.604 da Tarifa, a mercadoria des-pachada pela nota n. 27.681, des-te anno. — A Commissão da Ta-rifa é de parecer que deve sermantida a decisão 817, de vintee tres do corrente, classificandoas mercadorias representadas pe-Ias duas amostras, como prospe-ctoa, annuncios com estampa eprospecto em brochura, com es-tampas, annuncio. do produetoindustrial, da taxa de 35000 porkilogramma, do art. 604 da Ta-rifa. O senhor inspector recon-sidera a referida decisão, rela-tivamente, á mercadoria repre-sentada psla amostra n. dois,classificaaido-a como livros im-pressor, para leitura, da taxa de150 réis por kilogramma e man-tém a classificação dada quantoá mercadoria representada pelaamostra numero um, na oitadadecisão* n. 817, de 1931.

RECEBEDORIA DOD. FEDERAL

. COMPARAÇÃO DA RENDA

Renda do dia 19 de junho de1931

Arrecadada de 1a 18 de junhode 1931. . . . 11.419:383$227

Em 19 de junhode 1931. . . . 703:569$243

12.122:952$470Em igual pe-

riedo de 1930 10.542:7345866

Difíterença paramais em 1931

Arrecadada de 2de janeiro a19 de junho ds1931

Em igual períodode 1930. . . .

Difíerença paramais em 1931

1.580:217$604

97.135:4575062

91.556:760$809

5.578:6965253

MALAS

eas

s aoiHces è Prefeito, «resumo ie 1931,

A Repartição Geral dos Cor-reios expedirá, hoje, as seguin-

CORREIO AÉREOPARA O NORTE:"Condor", fecha ás quartas-feiras, ás 18 horas; "Panalr", assegundas-feiras, ás 16 horas,"Aeropostale", aos sabbados,10 horas da manhã.PARA O SUL:"Condor", ás quintas-feiras, as8 horas; "Panalr". aos domingosás 12 horas; "Aeropostale", ás 20horas, das sèxtás-feiras.CORREIO MARÍTIMO

¦ "C. Alcidio" e "Itapuhy", paraSantos. e . mais portos do Sul.

Receberá impressos e cartas pa-ra o - interior da Republica atéás 5 horas, com porte duplo atéás 6 horas, e objectos para re-gistrar àté ás 18 horas de hoje."Itaquera",

para Victoria,Ilhéo, Bahia e Aracaju'. Rece-berá impressos e cartas para ointerior da Republica até ás 5 ho-ras, com porte duplo até ás 6 ho-ras do dia 21."Uruguay"'. para Montevidéo eBuenos Aires. Receberá impres-sos até ás 5 horas e cartas parao extrrior da Republica até ás 6horas.'

TEMPONO DISTRICTO FEDERAL E

ESTADO DO RIO:Tempo bom*, passando a in-

stavel.Temperatura estável, em decli-

nio durante o dia.Ventos variáveis.Temperautra de hontem:

FAZ ANNOS, HOJE, OCREADOR DA AERO-

NÁUTICA

Santos Dumont faz annos hoje.A data perde o caracter festivo que,

certamente, teria, se o grande brasi.leiro nâo se encontrasse, como se cn-contra, gravemente enfermo, recolhi-do á sua residência cm São Paulo, o»-de não pode receber nem visitas.

O anniversario do genial inventorque deu azas ao mundo, coincida como chegada ao Rio, do navio acreoDo-X. Ao mesmo tempo que vamos.daqui a mais algumas horas, admii-ara maravilhosa conquista da moderna-séiencid allemã, nos lembraremos,com orgulho, úe que o homem quetorneu possivel o domínio dos espaçosnasceu nn Brasil.

Foi cüc eiuem indicou novos rumorú humanidade, desde o dia cm quecontornou a Torre Eiffel, no seu me.moravcl vôo, qüs a França perpetuouno bronze.

Foi elle quem precipitou esta éporítde notáveis realizações, época da ve-locidaãe e do arrojo.

Na data do seu anniversario, rcser~vemos para o grande patrício, os nos.sos mais fervorosos votos de promptorestabelecimento, ãe envolta com «snossas commovidas homenagens aoseu genio creador, que só glorias trou.xe para o Brasil. i

Mais gente para requisitar

passes na Central do BrasilObtiveram autorização para requi-

sitarem transportes na Central ooBrasil os srs: dr. Carlos Alvares daSilva Campos, inspector geral o.iInstrucção do E. de Minas, por contadaquelle. Estado; Genaro Dias Mu-ciei, director do Horto Florestal aeBello Horizonte; Felippe Senés e JoséRodrigues Coelho, directores da Des-peza e Receita, do E. do Rio, porconta do referido Estado; Raul Car-neiro, íLscal de rendas do Estado dsMinas Geracs.

Sociedade União dos Fo'-guistas

Realiza-se, na sede da SociedadeUnião des Foguistas á rua Sc-nador Pompsu n.° 125, segunda-feira, 22 do corrente, ás 19 horas, umaAssembléa Geral Extraordinária, em1.* convocação, sendo a ordem do diade interesse collectivo. .

Máxima — 27.3.Mínima — 17,3.CONTRATOS

SOCIAESForam registrados na Junta

Commercial, os seguintes:De Morgado & Vicente, social

solidários, Thiago Araújo Morga-do e Joaquim Vicente, commer-cio de fabrico de calçados, á rua,Evaristo da Veiga, n. 119 capitalde 10:000$000, praso indetermt-nado.

De Mario Esteves & C, soo&-Ssolidários, Mario Esteves e JosíRibeiro, commercio de calçados, arua Uruguayana, n. 46 e 48. ca-pitai 180:0005000, praso indeter-minado.

De Prado, Gonçalves & C. se-cios solidários, José Luiz do Pra -do, Roque Gonçalves Sobrinho eAntônio Gonçalves Silva, com-mercio de café, á rua do Estáciode Sá, n. 43, capital 60:0005000,praso 2 annos.

De Adelino Pinheiro & Irmão,sócias solidários. Adelino Pinhei-ro da Costa e Henrique Pinheiroda Costa, commercio de carpinta-ria, á rua Miguel Rangel, n. 21,capital 10:0005000, praso indeter-minado.

De A. S. Machado & C, so-cios solidários. Álvaro de SouzaMachado e Miguel de Souza Ma-chado, commercio de restaurante,â rua dos Andradas, n. 101, capi-tal 60:000$000, praso indetermi-nado.

DIVERSÕESPROGRAMMAS DE HOJE

RECREIO — "Nada de novana frente...", ás 19.45 e 21.45horas.

REPUBLICAI — "A Severa"opereta.

ELDORADO — Dansas de Iiifctle Esther.

RIALTO — "Eu sou do sam-ba", ás 20 e 22 horas.

TRIANON — "Bonbonainho",ás 20 e 22 horas.LYRICO — Companhia de Fanto-

ches.CINEMAS:

PALÁCIO — "A Grande Jor-nada", da Fox.

ODEON — "Ella disso não",da M. G. M.

GLORIA — "Mulher contramulher", da Tiffany.

IMPÉRIO — "Haroldo Trepa-Trepa", da Paramount.

PATHE' _ "Negócios da Cttii-na', da M. G. M.

S. JOSÉ' — "Priminho do co-ração", ás 16 e 20.45 horas.do valor nominal de Ml eslão cotadas, na BolsaTTwP

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