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¦ í æV . . . ¦ .*. an:íoxxxth .,. 'A _l.TS..-_¦¦•_..•-...- g « ...... ESTADO PETOAB-flERAES - JuIe de Fóra, snbbado 25 de Julho "de 1908 _?ÜMEH0'M6 ¦>*-..,¦_.¦>-J--, «C_.ia.V_i_t.Ml.Tt.». ASSIGNATURAS PABA A OIDADB Anno . 20$000 «amestro'...... 12$000 iiinostro 6ÍO0O Pagamento adeautado ^^*^mmmmwm^ *¦-..¦<.¦..¦¦-¦.»¦ .1-.--',',-,.,; ,„;„.i, ¦ -.i-.-,, - i,..i L æ¦': ' "-•'"¦"• -r" ' ¦"¦¦¦' ' a ^___^___i ^_ W ¦ __P -fl _-_. ^B __LJ æ_!_¦¦___ '1 I p I ki I , J L _Bi_____H I I ____________ _-_-_-_-_-_-_-_-_-_-___i_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-i ¦_¦ I bV ^1 ^bi _i_^^ ^¦_¦ ___________^^^^H __^^___k_^v __^^s__^^w ¦^i-^¦TJJSTO ^!ír7—TTmjv oiTTTfi ./•ínioii ¦¦útitrlr'•..'.}.( ¦ } •¦» •>¦» -¦.:¦¦. Md «-íoV-*4 ASSIGNATURAS PABA FÓBA Anno. 84*000 Semestre. . 16$00O Pagamento adeantado _DTJ_.K,IA _Eí/J__Jj_OÇji^O __ O-1 _ti_e_:N'-k.S Praça Coronel Franciico Halfeld, 144 FOLHA MAIS ANTIGA E DE MAIpR CIRCULAÇÃO NO ESTADO Proprietário e _i/ector - CESARIO ALVIM asrx3fj^Lj±s_Ê^p -_.y~gri_ç3Q o.op :e&^. Telephone n. 116 Reforma eleitoral Do sr. deputado Francisco Bernar- dino recebemos hontem a seguinte com- municaçáo referente ao sou projecto de reforma eleitoral, a qne se 'referiu, lia'dias1,'o: nosso correspondente no Bfo: «Ò projecto da commissão estabelece que o alistamento se fará por muníci- pios, devendo o cidadão, que quizer alistar-se, fazer na sédodo' municipio, perante a commissão, o seu requeri- mento por escripto. haverá secção eleitoral na sede do municipio, onde terão de ir votar to- dos os eleitores do municipio.' E' obrigatório o Vdto descoberto. O processo da votação 6 o mais com- plicado e moroso. Cada eleitor vota por sua vez, exhi- bindo o eeu titulo, o entregando ao pre- sidente da mesa duas cédulas eguaes, abertas e assígnadas, contendo por ex- tenso os nomes dos candidatos, ' O presidente da mesa, depois de fa- zer transcrever esses nomes, lendo-os ém voz alta, em dois livros de talões, em duas vias, depois do assignar ás duas vi as com os demais membros da mosa, o fazel-as assignar pelo eleitor, a este entregará a primeira. Das duas cédulas apresentadas pelo eleitor, uma lhe será devolvida o a on- tra ficará em poder da commissão am- bas aasignadas por elle e pelos mem- broa da mesa. ' " O eleitor, antes de assignar e lhe se- rem devolvidos a cédula eo exemplar do talão, ássignará o livro de presença, declarando quaes os, candidates em quem vota, de modo á ser impossível o desaccordo dos nomes ahi mencionados com os escriptos nas cédulas o has duas vias do talão. Isso não é votar, é suppliciar. Assim apresentei nm substitutivo, no qual estão consignadas as idéias se- guintes: «O sorviço do alistamonto é commet- tido a funceionarios federaes. Não soffre interrupção, o funeciona todos os diasutéis. Faz-se por Becções correspondentes'' ás comarcas, As secções de alistamonto são creadas por Decreto Federal. Pode alistar-se todo o cidadão bra- sileiro, maior de 21 annos, sabendo ler e escrever. Não é exi^Ua nenhuma prova de renda. Para alistar-se, o cidadão deverá ro- querer, escrevendo, datando e assignau- do o requerimento, sendo reconhecida por tabellião a letra o" firma. O requerimento é singular, e referente a nm ao cidadão. Cada processo admitto recurso, polo facto de inclusão no alistamento. •'< A medida que se faz o alistamento, de cada secção é remettida mensalmente a relação dos eleitores alistados, com o numero de ordem de cada um, para re- gistrar-se na secretaria do Interior, requisitando-se o numero correspon- dente de titulos. A secretaria dq Interior, em virtude da requisição, rouiette á secção compe- tente o namoro de titulos preciso, do- vidamente authonticados. ' Ovtilnlo, 'além dás assignaturas dos funceionarios que d expedem, traz a assignatnra do eleitor. Por oceasião de sei entregue o titnlo, é lavrado o termo de entrega, O alistamento federal prevalece para todas as eleições, ou federaes, ou do Estado, ondo municipio; A eleição faz-se por secções eleito- raes, nas respectivas sedes. A secções oloitoraes correspondem aos districtos do paz, o circumscripções so- molhantos o sáo creadas por Decreto Federal.. São divididas as secçõos oleitoraos, desde.que tenham mais do . 700 oloito- rés, recommendando-so as secçõos do grande numero de eleitores; pela facili- dade da fiscalisação. As mesas oleitoraos-são permanentes, o somente se alteram com o necessário preenchimento das vagas; que ferem oceorrendo.' ' O projecto substitutivo mantém.a actual divisão eleitoral, o escrutínio secreto, o voto incompleto para a repre- sentação das minorias.- Salva o erro do nome, para contar-so o voto ao candidato. Marca hora corta para começar a vo- tação o hora corta pará o oncérramonto votação, afim'do qno à apuração effectuada om 'segi.ida, tenha a maior publicidade. Não hwerá chamBda, o são adnntti- dos a votaiios eleitores da secção, des- de quo exhibam os titnlos, dos quaes consta o numero de ordem do ajistamon- to do eleitor, o á secção eleitoral a-que pertencem. O livro para a eleição o nm só, no qual assignam os eleitores depois do terem votado. Em seguida a assignatn- ¦ ra do eleitor, um dos mesarios lança o numero de ordem do titulo. Pela comparação da assignatura do titulo o da assignatnra do livro, se pôde verificar se é o próprio eleitor qne está votando.. "• O termo do abertura da votaeão, om qne se declara a hora, o termo do on- cerrainonto, em que so declara o un- mero do eleitores qne votaram o a hora do encerramento, o termo da apuração em quo constam o resultado da eleição o os votos do cada nm doa candidatos, são lançados no livro em acto continuo, de modo que a acU é lavrada á medida qne a eleição se processa. ¦ A todo tempo ae podo verificar na secretaria do interior, á vista da octa da eleição, se as assignaturas dos elei- toras correspondem aos nnmoroí de or- dem, isto é, se os eleitores votaram com os sens titulos. No cartório do alistamento onde es- tão os requerimentos com qne se alis- taram os eleitora», e par» onde são re- colhidos os livros da eleição, a todo tempo se pôde lazer a comparação das letras, o verificar com esse exame se as assignaturas dos eleitores no livro da eleição respectiva são verdadeiras on f&laãtf. Contém o projecto muitas ontras dis- Permitte a intervenção da força pn- blica no recinto eleitoral, á requisição das mesas.» São muito lisonjoiras as' cindições do nosso presado conterrâneo sr. major Rodrigues Horta. Hontem, á noite, a febre havia ces- sado de todo. E' com muito prazer que damos esta noticia, Da Gazeta de Uberaba: «O sr. Alfredo do Paula, conoeituado negociante om Dores do Campo For- moso, remetteu-nos nm fragmento do inetèorolito que caiu, no dia -9 do mez passado, em terrenos da fazenda do sr. capitão Antônio Joaquim- de Souza Costa, próximo áquollo districto. 0 fragmento que nos foi remettido, diziisr. Alfredo do Panla, foi extraído" de outro maior; cujo peso fei calculado em duas arrobas. Na fazenda de Santo Ignacio, aegun- do diz o mesmo sr. Alfredo, tambem caiu um grande pedaço quo não foi, po- rém, encontrado por ter caido em nm brejo. 0 referido fragmeuto fica em oxposi- ção em nosso escriptorio.» O Acre Telegramma do La Paz diz quo hoje é esperado em Sorata, onde talvez dos- canco um pouco, o general Pando. De Sorata aquella capital a viagem é de dia 0 meio e ha communicação tolegra- phica entro as duas cidades. Em carta recebida traus-anto-hootem,o presidente gia muito o general Silveira, com quom diz quo se entendeu perfeita- mente. Os jornaos tambom dizem isso. Varia do Jorna» do hontem: «Valòntim da Fonsoca, o grande mes- tre de arte colonial brasileira, não' tom ainda nosta capital, onde viveu prodi- gamente a espalhar bollezas, um mo- numento que lhe perpetuo a nu in oria e lhe relembre as obras. A escola nacional de Bellas-Artes propõe-so agora a sanar essa falta. 0'professor Araújo Vianna e uma commissa,. Je alumnos de todos os eur- sos estão diligenciando para collocar sobre uma horma, no Passeio Publico, o busto do notável artista. Rodoipho Bernardolli tomará gra- ciosamente a seu cargo o trabalho de osculptura. O sr. prefeito concederá de certo a licença qne lho vae ser solicitada para a collocação do busto em um recanto do formoso jardim o os. representantes Minas uoraos prometteram con- correr para que a glorificação do seu illustre patrício soja feita com todo o brilho merecido». O Banco de Credito Real de Minas Oe- rae's incumbe-se do remessas de dinheiro para a Italia. Tivemos houtom o prazer de abraçar o nosso prosado collega e bom amigo dr. Nayãntino Santos, terceiro annista de direito em Bello Horisonte, e reda- ctor do Arauto de Cataguazes. O Navantino seguiu hontem mesmo para essa ultima cidade, onde vae fe- riar uns dias, na gazeta, o escrevendo cousas boas na gazeta da terra. Está formado no Rio um syndicato para compra é venda de assuacar, dis- pondo de fortes capitães. As compras feitas attingem a 60 mil saccas. TRADU CÇÃ0 Pequeno trecho da ora- ção produzida por Cicero —pro Milone,— traduzido por Estevam de Oliveira e ' offerecido ao emérito cui- tor de latinidade Emilio Soares. uosiçOeSjpara assegurar. contra o abuso das mesas, a efiectividade do voto. Organisauma verdadeira magistra- tnra eleitoral, e firma na permanência desses funceionarios, o na sua respon- sabilidade criminal, a melhor garan- tia de escrúpulo na oxecúçào da lei. Não estabelece penalidade especial para as in_cç**, qne serão punidas lios termos do Código Penal. Meu caro Emilio. Passou-me um dia pela mento emprehondor a tradu- cção, para vomaeiilo, da notável defesa judiciaria com quo o grande Cicero intentou verodictum absolutorio em favor do Milão, responsável pelo assas- sinatbde Clodio. Concebor tão arrojada idéa o aban- donal-a, doado logo, nisso apenas con- sistiu minha empresa. E ninguém me- lhor do quo tu, profundíssimo sabodor de coisas latinas, ino poderá absolver da antecipada deserção, tal era a magnitudo do tontamen. Do facto, não me parece obra de so memos valor similhante empresa. Bem sabes que interpretar as iniuimeraveis bellozaa do mais extraordinário orador romano, bollezas escriptas em paginas eternas uma lingua innrta,riqui»sima do onomatopéas, do construcção foyn thotica, o transplantal-asparaa lingua gem contemporânea, não ó coisa qno so levo a cabo sem a menor cerimonia. A feição transpositiva do latim, os seu*pretéritos retumbantes no fim dos períodos e a circumstancia dos casos, havendo pormittido a escriptores, poe- tas e oradores daquella lingua divina, bem architectado e artístico jogo voca- bular, sem afronxamonto de estylo, são outros tantos escolhos em que nanfra- gam os traduetores. Verter 4 lettra ó tarefa irrealizavel. Conservar o mesmo vigor de phrase, a belleza da fôrma, sem alterar o pensa- monto contido no original, eia ahi outros difficnldados oppostas i tradu- cção. por mais cuidada que seja. Sem duvida, das orações que co- nheço do inimitável tribuno (Catilina- rias, pro Murema, pro Archia, pro Marcello), nenhum, conseguia eínpol- gar tio inteiramente men espirito, como esse extraordinário e notabilissimo dis- curso pro Milone. Dahi, tambem, a quasi impossibilidade de o traduzir. Tudo nos prende e enleva ua con- templação daquella obra prima da an- lig_id.de. E' preciso lel-o o relel-o, para mais adi_iral-o ainda. O espirito arguto do advogado, es- merilhandu t 'Ias as circnmstancias fa- voraveis á sna causa; a eloqüência sem par do orador; o methodo na distri- bnição da matéria; a requintada ele- da logitima defesa tão bem explanada e desenvolvida; a previdência do homem de Estado, ao mesmo tempo phiiosopho: —eis outras tantas faces da oração no- tavol, atravez da qual se pode avaliar a quo alturas subiu aquelle ihsobrepn- javel espirito. li Desòze e Maleshorbes. A defesa de Luiz XVI, por ollos produzida ante Convenção; embora notabilissima, não mo deixou no'- espirite «''mosnnVpro- funda o duradoura impressão que a do grande advogado romano; ' Da casualidade de haver sido Clodio assassinado defronto do templo da Boa Deusa, tira Cícero novos elementos fa- voraveis a sua cansa, Foi a providencia dos deuses, tardia embora, mas sempre justa o infàllivel, que armara o braço de Milão contra o maior dos acelerados, contra o mais audacioso profanndor dos sacrifícios, contra o maior flagollo da Republica. E' osse o trecho cuja traducção. te ofiereço, meu caro Emilio. Na siucori- dade de tua crença religiosa, tão sin- cera quanto o é o meu materialismo, verás como aquelle cérebro poderoso, instrüido na mytholi/gia dos gregos, tambem sonhava com a immortalidade da alma. Compara-o com o original o corrige os defeitos de interpretação. Assim, mais uma voz pehborarás ao teu "di- còrde—Estevam de Oliveira. ' ORIGINAI, Nec vero quisquam aliter arbitrari potest, nisi qui nullam vim esso ducit, nnmenve divinum: quem neque im- perii vestri maguitudo, neque sol ille, nec coeli signorumque motus, nec vi- cissitudinos rerum atqne ordinos mo- vent, noqUe,id quod maximum est, má- joruin nostrorum sapientia, qui sacra, qui cioreinonias, qui auspicia ot ipsi sanstissime coluorunt, et nobis, suis postériá, prodidérunt.' Est, oBt 'proféctò illa vis; noqno in his corporibÚB atque in hac imbeeilli- tate nostra inest quiddam, quod vigeat et sentiat, et non inest in hoc tanto naturà>! tam prrèclaro motu. Nisi forte ideirco esse non putaut,quia non appa- rèt, noc cernitur: prointle quasi nos- tram ipsam mentem, qua sapiinus, qua providomus, qua h_ ipsa agimus ac diéiinus, videre, aut plano, qualia aut sit, sentira possimus. Ea vis, oa ipsa igitur, qum sape in- credibiles huic urbi felicitátos atqno opes attnlit, illam perniciem ovstinxif, ac sustnlit; oui priuiuin montem injecit ut vi irritara ferroque lacessere fortis- almum viram auderet, vincoreturque ab eo; quem;si vicisset ? habituriis osset impunitatem et licentiam sempiternum. Non est humano consilio, néc mo- diocri quideuujudicea, do. rum immor- talium cura, res illa perfecta. Religionos mehorcnle ipsa), qua) il- Iam bollnam cadere viderunt, commosso ee vidontur, et jtts in illo suum reti- nnisse.'"' Vos enim jam, Albani tumuli atque luci, Vos, inquam, imploro atqno tostor, vosque, Àlbanorum obrute arce, sacro- rum.populi rómani sociai et mquales, quasTlHilfcfceps amontia, ciusis pro- strastisque eanetissimis lucis, substru- ctionum Insanis molibus oppresserat; vestrm tum ara), vostrin religiones vi- gueruut; vestra vis valuit, quam ille omni scelero pollnerat: tuque, éx ' tuo edito monto, Latiaris santo Júpiter, cujus ille lacus, nemora, finesque siope omni nefario stupro et acelere macula- rat, aliquandb' ad 'euih pnniendum óculos aperuisti. Vobis illB3,vobÍ8'vostro in conspectu serie, sed justmtamen et dobitm poonsi solntm snnt. " Nisi forte hocetiam casii factum esse dicemus, ut, anto ipsnm sacrafium Bo- nee.fDta, .quod est in fundo T. 8oxtii Grtlli, in primis honosti otornnti adolo- sééntie, ante ' ipsam,'' inquam, Bonam Deam, qnum prmlium coimnisisset, pri- mum illud vulnus accoperit, quo teto- mimam mortem obiret; et - non absolu- tus judicio nefario viderotur, sed ad hanc insiguem poennm reservatus. TRADUCÇÃO Nem diversamente podo alguém jul- gar, excepto quom nác crô em força alguma on poder divino; excepto quom se não deslumbra pola graudoza do vos- so império, pelo brilho do sol e curso das estrellas, pela vicissitude o consian- cia das cousas; e, o qne mais é, excepto quem náo admira a sabedoria do nossos maiores, tão religiosamente cultores de auspícios, corimonins o sacrifícios, cori- monias o auspícios a nós e a seus poste- ros tranemittidos. Existe, existe, poia, essa potoncia. Nem se comprehondo a existência om nós, em nossa pequenez e frsgilida- do, de tão sensiyol o poderosa força pensante, sem quo tambom ii egual do- minio se submetta o insigne e admi- ravel movimento da natureza. ' ' Dir-se-á nenhum poder superior oxis- (ir, pelo simples motivo de não o ver- mos nem o distinguirmos. Vomos,acaso, nosso próprio espírito ÍNãoro" por òlle qno sb elová a razão humana, qne tndo provemos? * ¦ > '• •Sentimos nitidamente, por ventura, qifo força seja ossa, onde osteja, a cujo impulso tndo fazemos'o'inda agora pYodnzò esta defesa?1'. Entretanto foi esse poder, tantas vo- zos trazendo soecorros o ftlicidades in- criveis a esta R< ma, qno abateu e ox- tinguiu aqnelle flagollo (1 ; foi esse pu- der qae lhe inspirou á mente ácom- metter com violência inaudita á este bravo rc-mano,a(im de quo fosse vencido pelo mesmo homem, (2) cujo assassina- to lhe asseguraria impunidade o liecn- ça eempitorna. ^ Na verdade, jaizes, nãò podia isto resultar da simples vontade humana, nem mesmo da intenção vnlgar dos densos iminortaes.- PorUercnlest Os mesmos objectos sagrados que viram cair morto aquel- Ie monstro, sobre elle prevaleceram e nelle fizeram valer o seu direito de Vin- Agora vos invoco e vos tomo por testemnnha,montes e bosques albanos; e tambem a vós altares derribadós, so- cios e contemporâneos das cerimonias e sacrifícios do povo romano: vós, tantas vezes por elle abatidos, quando, presa da demência, arrasava os bosqnes sa- cratissimos com aa moles de suas loa- cas construcções, vós, repito, trium- phastes e triumpharam os vossos sym- bolos sagrados I Prevaleceu o podor quo elle intentara polluir por toda sorte de crimes. E tu tambom, de tuas alturas, Ju- pitorLrciario, cujos' lagos e florestas, cujos bósquos o confins; procurara aquella fera' macular com o sou ne- fando adultério, tu, afinal, abristo os olhos para o punires. Justiça, porém, foi feita a todos vós, em vossa presença. Punição foi dada, tardia embora, maa justa. Nem se diga obra do acaso Clodio primeiramente' ferido o era seguida assassinado com ignomínia doanto do próprio sauetuario Boa Deusa. Es- colhido aquelle ponto, dominio de Tito Sexto Gallio, mancebo virtuoso e ho- nostissiino, para a sua emboscada, não pnroceu aos deuses haver sido Clodio absolvido do abominável crime por tão injusto julgamento, sinão antes reaor- vado pará este insigne castigo (3). (8) Allusão ainda ao disfarço do Cio- dio, para bo encontrar com a mulher de César durante os saerilicios leitos no templo da Boa Deusa. ¦uiz de Fora industrial Realizou-se hontem á tardo o lovan- tiiinoiito da.cumieiradaala esquerda do importante prodio daTocolagem-Masca- rènhas. Estiveram presentes grande numero de cavalheiros e os representantes da imprensa, Manuel de Carvalho, do Jor- nal do Commercio é João Fonsoca do Pharol, gentilmente convidados pelo sr. dr. Agenor Barbosa, director da fa- biica, e pelos srs. Pantaleone Arcuri & Spiuelli, coUstructores da nova parto do edificio, a qual estava ombandei- rada. Na oceasião do- levantamento da cumieira, foram soltadas muitas gyran- dolas do foguetes, tocando então a banda «Eutorpe Mineira». Aos operários quor da fabrica, quor dos srs. Pantaleone Arcuri & Spinelli, foram offerecidos cerveja o iuncA, o no oscriptorio, aos representantes da im- prensa e ás pessoas presentes. Com a conclusão do edificio o predio terá a extensão de seteuta o cinco mo- tros, sondo a ala em consttucção dosti- nada á fiação. Foram trocados divorsos brindes saudando a proprietária» exma. sra. d. Amélia Mascarenhas, ao director sr. dr. Agenor Barbosa, uios construetoros o á imprensa.. - V Eincomparihia do or. Agenor, ns re- prosentantes do Jorntl, o do Pharol percorreram todo o odificio, que actii- almonte produz a media diária do dois mil metros.>.,¦:. >'._ Anto-hontem foram çpllonadns di- versos teares chegados ultimamente da Europa e todos olles são muito modor- nos o aperfoiçondos. 0 odificio ficará concluído om outu- bro próximo. A inauguração official será om ja- neiro, estando oucoinmondúda grande parte dos machinismos. Findos os festejos no odificio da To- colagem, os operários, precodidos da banda musical, dirigiram-se á rosiden- cia da exma. sra. d. Amelin, orando, nossa oceasião, a podido di classe opo- raria, o nosso collega Manool do Car- valho, quo saudou á veneranda senhora, sendo tambom saudada pelo operário Aiipio Morati. ' ForaM om seguida cumprimontadas as redacçõos dos jornaes, sondo nessa oceasião executado o hymno nacional. Di rigirain-so depois ás officinas dos srs. Pantnleoni Arcuri & Spinelli sondo ahi sorvidos ao operariado corvojii, e vinho Moscatoaos representantes da iinpron- sb, em cujo nome o nosso representau-. to saudou á firma industrial. -> A radocomosasgentilozas dispensa- das ao Pharol, quer polo sr.dr. Agenor, quer pelos srs. Pantaleone Arcuri & Spinelli, Da. Liscolh Ahaiijo—Medico. Partos, operações, moléstias ilas senhoras, cura radical das heÃiiási Rio do .Janeiro, con- sidtorio, 8. Podro, 104, das 2 ás 4. Kosi- dencia, 8. Pedro I04P' CABR.OLAS OANÇ.0 CBAKF.NSK Na terra dos verdes mares, de que é deputado o t-A apanha bem hòns logares quem tom seu Accioly por papá I Na terra do Antônio Salles, na terra qne é tão louça, não chora tristezas, males, quem tom sou Accioly por maiiil... Na terra dessa Iracema, quo d'Alencar cantou, ai eoutra a maré não romã quem tem seu Accioly por vovô 1 Na terra do forte estio, das mattas fazendo pó, não passa fome nom frio quem .tem seu Accioly por vovô 1 . Na terra dos retirantes .'% que solfrem»pedindo pilo, n&o passa .negros instantes quem tem eeu Accioly por irmão I Na terra que tom jandaia para cantar, do manhã, não fica rato do praia quem tem seu Accioly por irmã 1 Na terra da carnaúba, na terra do pouco irio manduca, sempre, manjuba quem tem seu Accioly por titio I ' Na terra que ao Norte existo, na torra da padaria, a vida não passa triste quem tem seu Accioly por titia I Na terra do doutor Nava, que íica no extremo cimo farruscat, do certo, cava quem tem seu Accioly por seu primo I Na terra do Capistrano, quo aa tetras e a arto estima, a lord passa o magano se tem seu Accioly como prima I Na terra do paroara, que ans simples eiupullia o logro . não ó coió nem arara quem tem seu Accioly por seu sogro! Na torra dosso Pompou, existe o avança, engole que come, comeu, comeu: da trihu o patriarcha é o Accioly. sbupbk ma onça Dias o dias, um a um, passando todos se vão; - . b os empregados desse Kio estão os utrazados nlckeis esporanilo I Dias o dias, um a um, lindando todos se vão: o olles a esperar, e vão ficando sem um toatao! O frak pollou, stão so rasgando as botas quo n&o têm sequer tac&o: as calças, ai Jesus, vão so furando, o niklesl nem vintém para o feijão I Mas presidente têm numa oleiç&o de quando em quando I E empréstimos a granel ainda stão o Estado cada voz mais enterrando I Nullo Peçonlia JGragoatá, julho, 1903 * * * O Manoco Fulgencio do Norto ó divino, na oleiç&o no Calháu bom sorte; toca o hyinnol ' O Manóco do Norte Fulgente é mui fino; do Calháu é chol&o bem valente; " toca o hymno I O Mauéco Fulgoncio do Norto sompro tino do defunetos é cheio liem forte; toca o hymno 1 O Manéco do Norto Fulgente é ladino; é chefio do Calháu rosplendonto; toca o hyiiiuo! O Manóco Fulgente do Norto cs un nino, uão tem.modo do osso da morte. Toca o hymno I Zibenlo * * * AOS 80UIIINII08 D- LBXO XIII A vossa dftr ou ostudoi, o a vossa dór ou muito sinto, por tal tambem eu passei, sou vosso irmão o Antônio Pmlo Para arrasar o lostamonto, passado ostoja o vosso luto— doutor da lei, do senso, tento «tá; sou sou, vosso Canuto No logar denominado Cedro, muni cipió do tmbittdia'; Estado do'Parariá, foram iiltimámnute descobertas gran- das jazidas de oarvão do pedra, por- tencentea ao coronel Joaquim Pereira de Macedo. ' 'O carvão foi examinado polo onge- nholro de minas José Pires de' Sousa. O terreno oecupa a área do 3.000 ho- dares o em quasi toda a sua extensão aflora o carvão.' As amostras, tiradas das lytmadas superficiaes, são, não obstante'isso, classificadas como hulha gorda, send >, portanto, do oxcellento qualidade. A importante jaiüda" carboilifera fica no planalto central do Paraná e pa- reco ser continuação do filão, qne vem de sul a norte, molhorando sempre, pe- los Estados do Rio Qrande e Santa Catharina.+ '. 1 A íitnsção da jazida ê magnífica, porqne fica apenas a 30 kilometros da linha ds estrada de ferro 6: Panlo-Rio Orando:que ontrencaem Ponta Grossa .-— -- . com a «irada de ferro d- Paraná. <p.oJ^ disciplinar o professor pi bHço Ao go/erno do Estado A' consideração do sr. dr. presidente desta torra ofterecemos as seguintes li- nhas que nos foram enviadas de Mu- zambinho, qno osr. dr. doboiotaJúlio Tavares qner reduzir a Minas Novas: Continua aqni o regimon _o terror: assassinos pelos ruas, cartas anony mas, denuncias otc. otc. hntro estas, ha nina quo brada aos céus pela injustiça do sou auetor on auctores. E' a qno produ- .ziu o resultado do ser submettido a pro- (1) Clodio. perturbador da pai. as- ¦ÉMliaado por Milào. t\m ,--, Milio, nbmettido a jnhramento e [ganciae correcção fôrma; a thsona | at]ellia0 por Cicero. vao aos portos do Paranaguá e Anto2» nina.' Em vista dos estudos preliminares, feitos pelo dr. José Pires, 0 governador d Estado do Paraná lovon h-i cónhe- cimento do ministro da viação a noti- eia d_ existência da mina, 'qae. 'pela sna posição, viii resolver o problema do combnstivel para a viação interna do Brasil. Da amostra retirada da camada su- perficial foi feita arnily.se em Stnckol- mo; entretanto, apesar disso, o resftl- tado fei favorável, sendo o carvão con- siderado de boa qualidade. Reclamação Ha tres dias qne no predio n. 11 da rua Direita (alto dos Passos) não tem nma gotta dagna. Ao sr. encarregado para providenciar. A bancada paulista realizon ante- bontem nma reunião e approvoa o pro- jecto do sr. Cassagne, representante do syndicato belga, sobre valorisação do caíé. A bancada vae officiar ao governo de S. Paulo, manifestando-se favi ravel ao projecto e aconselhando o governo a acceital-o. Chogaram inte-houtem a Posadas os chofos das commissões do limitos do território das Missões. Favorecidos por oxcollonto tempo concluíram ra- pidamonte os trabalhos, Collòcaram-so 10 marcos principáes, 40 marcos so cundario8 o 10 do terceira ordem. Fo- ram construídos do cimonto o podras os primeiros 15 inotroa do aterro; fal- tam nponas os trabalhos necessários ao nivelamento do aterro. A domarcação sorá concluída em to- das as minúcias afim de so evitarem difficnldados futuras. Em agosto, será demarcada a cascata do Iguiissii. 0 general Dyonisio Cerquoira ro- grossará no Rio do Janeiro om outubro. Bodolagom da A' sossáo do 23, compareceram os srs". Francisco Veiga, José Bonifácio, João Luiz, Ribeiro Junqueira, Astolpho Du- tra, Cnrnoiro do Rezende', ¦Bànhojde Paiva, Houriquo Salos, Carlos Ottoni, Sabino Barroso, Lindolpho Caetano, Woncoaláu Braz, Viriato Mascarenhas, Estevam Lobo, Bernardo Monteiro, Pouido Filho, Francisco Bernardino, Anthoro Botolho, Adalberto Forraz, Bernardes do Faria, Antônio Zaelui- rias, Camillo Soares Filho, Calogoras o Padua Rezeudo (24). Faltaram,com causa justificada,os srs. David Campista, João Luiz Alves, Leo- nel Filho, Eduardo Piinoutol, Arthur Torres, Munuol Fulgoncio, que está passeiando em Bello Horisonte, José Btnto, idem idem, Olegario Maciel, Ro- dolpho Paixão, Carvalho do Britto, quo está em Bello Horisonte (10). Sem causa, faltaram os srs. Lamoit- nior o Gastáo da Cunha (2). CoMpim sompro a manteiga «Andrado» eiía do puro loito. Foi noinoftdo o coronol Francisco Marcello do Souza Aguiar,, chefe da coimnissáo que tom do ropròsontar o Brasil na exposição do S. Luiz, nos Estados Unidos. . Em 2 do corrente completou o 20° anno do oxistoncia o gabinote olectro- tlierapico da Santa Casa do Misoricor- dia do Rio do Janeiro, Durante esso tempo foram adminis- traclas 117.385 applicações eloctricBs, quo dáo a média do 8.869 applicaçBos aiinuaes ou cerca do 73*9 por moz. Salathiol do Almeida, por loceionar arithmetica o geometria aos alumnos do lycen municipal. Salathiel é um moço competente, escrúpulos, cumpridor de deveres e uma das raras excopções, na classe a qne pertence. Tem familia, è pobre, panporimo, o, para prover a sub- sistencia do mulher o filhos, procura no trabalho os meios do obtel-a. Os de- nunciantes ficarão confundidos, porque ignoram que Salathiel náo possuo ti- tulo do n' ineação do professor do esta- bolecimenlKinunicipal, e tambem por- qne ficarão cabalmente prevadi a a opti- ma freqüência e grando aprovoitamen- tu dos alumnoa da ani» publica que elle rege, nas horas determinadas por lei.» Ao conselho de fazenda foi presente o recurso ex-officio da delegacia fi«cal neste Estado do acto pelo qual jnlgi.u nnll" o processo instaurado na colle- ctoria do Rio Branco contra José Ni- colemos Pièri e A. Bibiano & C, por falia de sello em garrafas de aguar- dente do Reino. O conselho foi de parecer qne o pro- cesso cnullo, visto não ter sido lavra- do o auto de infracção contra a firma A. Bibiano & C, Osr. ministro da f»»n«la resí-lven de accird. com o voto do c^...- .. O poscador Mirillo, pescando uo Rio da Prata, apanhou onorino baloia do quarenta metros do cuinprimonto por cinco do alto, matando-a a tacadas deu- tro do um pequeno bote, ajudado por dois mariuhoirus do um vapor quo so achava próximo. O corpo da baleia vao sor rebocado pura uquello porto. ?- LeàoXIll Telogruuiinas do Jornal do hontem: «Roma, 23 do julho—Hontom, ás 8 horas du noite, o tran porto do corpo de Loáo XIII para a Basílica do S. Pedro deu logar a uma cerimonia omoeio- nanto. Todas as salas o corredores do Vati- cano, por ondo o cortejo funobro doviu passar, estavam illumitiadis por grau- cios cyrios. Os homens vestiam casaca preta, as senhoras, vestidos protos com véus tambem pretos. Davam a guarda do honra os gondar- mes pontificai» o os guardas palatiuos postados om duas alas o om li la dupla por todo u trajecto quo o cortojo tinha de porcorrer. 0 cadavor, rovostido dos trajos pon- tilicaos,—a casula vennolhn, o pullio o a initra do panno do ouro foi collo- cado om presença do camorlongo da santa egroja, do mordomo, do sacri- stáo do Sna Santidade o do alguns ca- mareirossobre uma padiola dissimulada -ob uma coborta do sôdn vermelha len- tejoulada a ouro. A cabeça repousava Mjiiroiilinofiuiôüs forrados com o mesmo Fermou-Bo então o impononto cor- tojo quo dovia levar o corpo do Ponti- li™ uté á capella do Santo Sacramento, pussnudo polas salas do Throuo, Cio- ineiitiiia, L<jggia de Raphael, descendo então para o lado direito'o indo passar na busilcft deS.,Podro. O corpo era conduzido por doze pa- lafreueiros qne para o acto haviam re- vestido os seus ricos uniformes espo- ciaes do panno nogro, com o manto vor- molho o as correntes de prata pendeu- tos do pescoço. Procediam-n'os outros pnlafrenoiros conduzindo archotes. No cortejo, figurou toda a corte pontificai; os cantoros da camara papal entoavam o.Libera-me o os ponlteiiciarios que rodoiavain a padiola fúnebre recitavam psalmos. Na fronto do prostito antes do corpo de Leão XIII seguia nma escolta do guardas russos; atraz da padiola vi- nliinii ob prelados e cardeaos, todos tra- jando do roxo. A p-iilmodia lenta o cudenciada das pessoas quo faziam parto do cortojo an- nnnciava-o de longo. A chegada do corpo produziu nm vivo movimento quo tanto tinha de curiosidade como do emoção. Erain os próprios membros da familia Peccique dirigiam o luto e apés elles vinham os cardeaos formados a dous e dous, pela ordem de antigüidade Na primeira fila formavam os cardeaes Oregliao Serafino Vanutelli, acompa- nhadoscom os demais mombms do f-u- grado Collegio, pelos sons secretários empunhando archotes. O cortejo, a que a guarda palatina prestou honras durante a passagem, chegou á porta central ás 8 hf ras e 45 da noite. O espectacnloeraemocionan- te e grandioso. Monsenhor Pericoli deu a primeira absolvição ao ser recebido - OTpo por todoi, capitulo do Vatir»- no empunhando cyrios. Pela nave «'a Basílica, illumin.-.da a luz electrica, o coitejoadeantou-se lentamente até »'• altar da confissãi. onde o corpo foi col- locado sobre um caUfalco. orcupanilo retirando-se os cardoaos o o capitulo paraasacristia. Rodoudo pelos guardas nobres o suis- sos, acompanhados pelos altos dignata- rios da corte papal, foi o corpo trans- gortado dopois pura a capei lado Santo acramonto, ficando depositado sobro um loito funobro rodeado do tochas o collocado doanto do uma grade do modo a ficarem fóra dos varões os pés do papa para quo os boijo a multidão dos fieis. Ao outrar o corpo na Basílica os sinos tocaram os dobres fúnebres quo não mais cessaram do ouvir-ao até ao fim da cerimonia, ás 9 horas o 15 minutos da noite. A oxposição do corpo durará tros dias. O sorviço do ordem no interior da Basilica ostá sondo foito pela goudar- nioria o pola policia italiana. Na egreja do S. Vicente nrocodou-so egunluiouto & inhumaçáo das visceras do papa. A urna ficou dopesitnda á bancada mi- direita do altar raór. Houtom os médicos, dopois de con- cluido o ombalsamamonto, redigiram uma acta confirmando o seu- anterior diagnostico: pneumonia o plourisia con- seeutiva. O cardoal Oiegliu pediu aos módicos quo conservassem secreta a ospecie do moléstia de quo veiu a fallocer Loáo XIII, mas é agora convicção gorai quo o pontifico foi victimado por uma affec- ção tuberculosa, coutraida por oceasião da recopçáo do uma das recentes pori- griuaçõos. Acredita-se quo Leão XIII ficará definitivamente sopultado na ogroju de S. João (lo Lutrâo. No sou caixão,serão eucorrudas 26 medalhas do oiiro, 26 de prata o 26 de cobre. Hontom, dopois das corimonins da noito, o cardoal Oroglia perdeu os sou- tidos o caiu uo solo inauimado. Pouco depois voltava a si. O Giomale d'Italia diz quo, om tos- tamonto feito om 1901, Leão ' XIII lo- gou todos os sous bens á egreja, to- mando, porém, disposições quo garan- tom uma situação abastada aos seus parentes. Berlim, 23 do julho—Commuuicam quo o principolierdoiro Frederico Leo- poldo da Prússia roproaontará sua ma- gostado o imperador Guilhermo II uns exéquias de Leão XIII. Roma, 23 do julho—Com um dia ma- guifico, oniboru quente, oecupando as tropas a pruçu do S. Podro, das 6 áa 8 horas das manhã mais do quinzo mil fiois visitaram o corpo do Loão XIH. —O cardoal Oroglia di Santo Stefano rocoborá no dia 25 do corrente os di- plomataa acroditudos junto á Santa Só. —Os cardoaes quo fazom parto do Conclavo encarregaram Mgrs. Tározzi e Sardi pura pregar os sermões «pro- pontifico dofnnto» e «pro-pontifico elo- gondo». Oa funoraos solomnos do papa Leão XIII roulizar-ao-ão no sabbado. PAGINAS RocebemoB a sogniuto carta: «Sr. redactor Londo o Estado de S. Paulo, 15 do moz corronto, dopa- rou-ao-mo ama correspondência de Muzambinho, escripta polo senador estadual do Minas, Julio Cosar Tavares, correspondência emquoosto sr. censurB o alistamonto feito pelosupplonte do juiz do paz, coininondador Antônio Carlos do Azoredo Coimbra. Com o mais pu- trii/tico ardor, a vestal-bolota atacn rijaiiionto o juiz do alistamonto; por liavor incluído nesto 2.700 nomes de pessoas desconhecidas o excluído cerco de SOO nomes de proprietários (ohl), fazendeiros, (ohl ohl) e capitalistas (ohl oh! ohl). Assovoro quo o dr. Tavares, quo os- tevo trepado om uma oscada pura lêr o alistamento om edital, não bbdo con- tar; errou o é.rriiu muito, dovido tnlvez á arithiiiotica quo s. s. habituou-so a pôr om pratica na commissão do orça- monto, da qual fez parto, com muito brilho o gloria, na camnrn dos depu- tados. Admittnmos, porém, qno a inclusão tonha sido do 2.700 nomes o a exclusão soja do cerca do 800, o uma o outra indevidas; ainda assim, não compete no dr. Tavares, conhecido em todo o Es- tado como um Affonso Coelho elei- tirai, vir á imprensa fazor recrimina- ções áquellos, cuja uuien falta consiste om aoguirem á risca as lições de habi- lissimo mostre, qno s. s, n é. O Catão nilviiinista está a sentir qne é uma vordado o coucoito popular: pi- monta na bocca dos outros não ardo. Quem abusou da bfla o da cnnfi- anca do juiz do paz quo aqui foz o alistamento do anno passado, major Emiliiino Olyntho, incluindo nomes de creanças o do peesõaa do divorsos lo- gares circumvisiuhos, entro as quaes figurava o professor publico do Guará- nesia, Josó Pedro Clandino, ali rési- dento ha annos, não devo extranlmr quo os seus advorsarios leiam pela mesma cartilha. Os maus exemplos proliferam. O no- bro senador, ubnndonando a sua cadeira no suando, a cujas sossões a loi o o cum- primento do dever ordenam-lho que assista, veio paru Muzambinho, oude.no caracter do ii" juiz do paz, fez um alistamento para seu uso particular, oliiniiiundo e ulistando gente a seu ta- Imito. K, mais tarde, quando lhe fizeram vôr quo pordêrao fetim, fei que n dr. Boiota re-olveu clamar contra atui- s que siippõo terem sido pratica- dos pelos seus adversários. O illustre legislador ribeirinho das incondicionaes marg"ns do Sapucuhy termina a sua licçfto de moral eleitoral com nma eloqüente o tremenda objur- gatoria contra as minorias da acliialj- dado, o diz preferir quo a sua crt»<>i Mclloj a piqno, a ter do võl-a per- uianecer no mar das ditas, que avastala os elementos de resistência, inutUismi- do-os pela descrença e pelo aliatimento, até attinijir o patrimônio tatjrado que nos legou o movimento ile 15 dc no- vembro. Sim, senhor! tudo isso é bonito; mas revela nina audácia sem nome da pArte de quem u escr>-vcn, quo é nm _ li ,pi iu ei-i'oral e republicano do 1* de novembro de 1íSj9. O EttmVi de S. Paulo sappoz, t*l- t r t-ncontr*doera til «iimsp -n- direiu os membros da familia Pecci. | •'•""•• »!-«'" 1-atnotico g.uiM. repuhli- i esquerda os cardeae-seá r-its-guanla I c o clero e os altos roncaonsrios «Io Va- ticano. Os cant. res da capi-lla Ginlia cnlosvam oraçô-js Munsenhor C«-p!w- lelli dea então ã -egonda absolvido, cano; cns-tuou-^ e a liei' -nali-in- ¦ aiiuuUante. Erij.imo. nma estatua ao puritam i-. piikí.ro. »- F_lcherrinw *r Pq- htm! Para quo Bello Horisonte seja habi- tavol por aquelles quo, indo ali, não ae prooccnpãm om viver flirtando o go- verno na pedincheira de aparas que possam cair da mesa do orçamento— é necessário qne a capital soja dominada pdr um olomento forte—o acadêmico. A mudança, que notei quando estive naqueíla torra, onde, tão fundas raizes, creouo broasanisnfo, provém—não ha contestar—do espirito de nobre rebel-< dia dessa rapaziada, que, tão justicei- ramonto, sabe troçar dos «som cara- ctor», doa typões qne se fartaram de transformar nma cidade nova, brilhante opnpéa do trabalho, numa aldeiola in- supportuvol do que oram olles os Ga- guuhanas. Ao tempo da construcção, o operário italiano tinha medo do capitão Lopeá e do dr. Adalborto Ferraz, enjos es-* touvamentos não doixavam de intimi- dará muita gente quo não era opera- ria. Rospiron-so nm pouco do líhordado un prosidoucia Bias; mas, cessado que foi esse governo, o terror apoderou-se de innumeros. almas, a principio por causa do sr. Werneck, que ora o noi- tibó assombrando a toda gente; depois, o abantosma foi o sr. Silviano, cuja memória apavora ainda a nfto poucos figurões... Já, por vezes, tonho dito o que era Bello Horisouto então, o os quo ali têm ido ouvem sor verdade o que contei daquella immensa cadeia de energias, o extenso matadouro d'almas. Quando de saí, o estudante não dispunha de numero sufficiento para dar caça de morto aos syndicateiros de negócios o de politicagem, anceiosos de tomarem conta daquillo o estabelecerem o crê ou morre». O pouso, novinho onf folha, attrala os judeus quo queriam pio a cidade lhes fosse res sacra, o corridos a pedra o páu seriam auantos não pertencessem á panella ou a groy. O mal quo isso fei—voom-n'o agora os que náo so coadunam com nma uris— mnanuonso, em uma terra em que ho- mens de actividade, como Soucasaux, precisam procurar distracções com cou- 3 sus do amador para uão morror de todio. Irrespirável semolhante atmosphera, iisphyxiaudo, numa tortura inquisito- rinl, os rebeldes contra um tal maudo- nismo brutal de burgo atrazadlsslmo. Os acadêmicos têm sido os saneadores do Bello Horisonte; moços, immáculos das torpezas da vida, o oxalá assim bo conservom, ellos não adoram bonzos, nom ncclnmam imbocilidados. Oa politicões ompavozados nos seus prestígios do actas falsas temem-n'os, o, quando os veom dispostos, acovar- dain-so, acocorados, por detraz das caudas dos cavallos da Brigada. Dizom-mo de quo as duas escolas, que testam em Ouro Preto, talvez so-. jiun transferidas para essa capital, onde 11 inaçonaria dos pedreiros livres trans- mudou-so na camorra sinistra do sil- Vianismo, e, so tal se dér, é mais nma turba do legionarios da liberdade quo entra naquolla lerra do modo do «sinhfl Mil!» quo en conheci. A vetusta ex- capital náo exirunhiirá o golpe! lho tiniram as regalias, que vão- agora os accessorios. Tiram-lhe as repartições, mas não lhe tiram os veeiroa, não. lhe loviiin a confiança em Deus o no tra- balho, qne, nas suas serranias, encon- tru, a cada passo, o fulgor do thoson- ros. Bello Horisonte precisa do aer edu- cadu, o o estudante o poderá fazer: Naquelle ar, parocu ainda echoar o som berrado pelo sr. Adalberto Forra_;como que se ouve o «inhô! » do capitão Lo- pus; pensa-se vêr surgir, de repente, a rígiirã sorumbatica do sr. Werneck, ou liizir, á esquina, o olhar dos espiões do sr. Silviano.* A rubadilha, qno o sagrou beneme- rito, moxo-se até agora, cochicha, in- triga, concorta plauos, o o hymno do ungrossainontu náo calou todo. O acadêmico, em pluuo goso da edade' alegre, conselheira das troças e dás piadas, com dois piparotos põo abaixo todos ussos poseurs que, numa ropu- blica seria o limpa, sequor seriam'sup- pluutos do juízos do paz. 0 beuuficio é enorme: da capital -' sairúo esses iutrujõos quo uão a qno- riam senão uma fazonda, quo\qão lho luvnrum soiifto o appotite dos eeiis de- .10J0S du unindo. Bello Horisonte será coiiiplütniiiuütú habitnvvl, o ninguém sentirá roceios dos .outros presidente, quo venham... A mocidade, nas suas expansões, obo- deco suinpro a um intuito nobre, o ó muito o quo ella tom ali foito. Concor- re, poderosa e emcaziuonte, para os mi- ueiros turoin uma capital digna desse nome. Ouro Preto deu licções de civismo, de significativa altivez. Ali estive, pouco tempo depois da Republica, e não vi o medo du governo, que tantas vezes, enojado, vi um Bello Horisonte'. O antigo «Curral d'É|-Rey» através- sou phase de terror, o como tndo quanto é ruim sóe voltar, nécesiBrio ú qno essa geração acadêmica, qne vao pa-samlo, ilui.tr bellos uro.iipl.-* ti-; ii..K,pHH!lfctn*ií\ ¦le altaiieiia, do coragem civica, aos qno vierem, necruscendo qne esses moços, assim educados, podem ser uni proles- to, quando estiverem a liictar fóra, contra o abastardamento quu tanto nos deprime. Uma cidade, onde enxameiam ._ pohtiqneiros, os pretendentes, os coro- n.i-cliefões, éum.-upplicio |wm .sqno não so lauibnsam nu-sa It» 1 .ruos qno pcrlustrnin Outros Munlrlh tão diver- sos desses.^ Que os iiiih;".-, e m a alacridade que lhes è própria, dgmineui ali—só não o desejam ¦•* frfvolo. arroujadoresde tri-, cas, pon|ii? o riso claro e sonoro dm rapazes sfla-lfie. aos onvidos como oa_ Mirrinlla. Onro Preto, rena-^endo para o ti»- balho fecundo. ou\ir_ a cantarola dos perarios arrancando ao -oi > abençoado a* ma» «std*pend_s rlqoe-ÀS, emqnanto Bell» Horisonte, acabando a sna trans- fiinns'. \o de uri' cin cicita*, ouvirá o hymno il s livres entoado pelos mo- Ç08». K nasfeldas do hieolomy como naa laldas di Pico nã" mais pousarão o vOo * 5 as cegonha, da politi_tgiim oa os soeis r. c_t_^!e cnrá;s...—A. B 1 '"¦>'*'W* .--: - -*>¦ •**tím

ASSIGNATURAS ^ ^ i p ^ I W ki ¦ P I , J -fl - . L ^B Bi LJ ...memoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1903_00635.pdf · do talão, ássignará o livro de presença, declarando quaes os,

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Page 1: ASSIGNATURAS ^ ^ i p ^ I W ki ¦ P I , J -fl - . L ^B Bi LJ ...memoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1903_00635.pdf · do talão, ássignará o livro de presença, declarando quaes os,

¦ í V . . . ¦ .*.

an:íoxxxth.,. 'A _l.TS..-_¦¦•_..•-...- g « ...... ESTADO PETOAB-flERAES - JuIe de Fóra, snbbado 25 de Julho

"de 1908 _?ÜMEH0'M6¦>*-..,¦_.¦>-J--, «C_.ia.V_i_t.Ml.Tt.».

ASSIGNATURASPABA A OIDADB

Anno . 20$000

«amestro '...... 12$000

iiinostro 6ÍO0O

Pagamento adeautado ^^*^mmmmwm^

*¦-..¦<.¦..¦¦-¦.»¦ .1-.--',',-,.,; ,„;„.i, ¦ -.i-.-,, - i,..i ¦' : ' *¦ "-•'"¦"• -r " ' ¦"¦¦¦' ' a

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ASSIGNATURAS

PABA FÓBA

Anno. 84*000Semestre. . 16$00O

Pagamento adeantado

_DTJ_.K,IA

_Eí/J__Jj_OÇji^O __ O-1 _ti_e_:N'-k.S

Praça Coronel Franciico Halfeld, 144

FOLHA MAIS ANTIGA E DE MAIpR CIRCULAÇÃO NO ESTADOProprietário e _i/ector - CESARIO ALVIM

asrx3fj^Lj±s_Ê^p -_.y~gri_ç3Q o.op :e&^.

Telephone n. 116

Reforma eleitoralDo sr. deputado Francisco Bernar-

dino recebemos hontem a seguinte com-municaçáo referente ao sou projecto dereforma eleitoral, a qne já se 'referiu,

lia'dias1,'o: nosso correspondente no Bfo:«Ò projecto da commissão estabelece

que o alistamento se fará por muníci-pios, devendo o cidadão, que quizeralistar-se, fazer na sédodo' municipio,perante a commissão, o seu requeri-mento por escripto.

Só haverá secção eleitoral na sede domunicipio, onde terão de ir votar to-dos os eleitores do municipio.'

E' obrigatório o Vdto descoberto.O processo da votação 6 o mais com-

plicado e moroso.Cada eleitor vota por sua vez, exhi-

bindo o eeu titulo, o entregando ao pre-sidente da mesa duas cédulas eguaes,abertas e assígnadas, contendo por ex-tenso os nomes dos candidatos,' O presidente da mesa, depois de fa-zer transcrever esses nomes, lendo-osém voz alta, em dois livros de talões,em duas vias, depois do assignar ásduas vi as com os demais membros damosa, o fazel-as assignar pelo eleitor, aeste entregará a primeira.

Das duas cédulas apresentadas peloeleitor, uma lhe será devolvida o a on-tra ficará em poder da commissão am-bas aasignadas por elle e pelos mem-broa da mesa. '

" O eleitor, antes de assignar e lhe se-rem devolvidos a cédula eo exemplardo talão, ássignará o livro de presença,declarando quaes os, candidates em

quem vota, de modo á ser impossível odesaccordo dos nomes ahi mencionadoscom os escriptos nas cédulas o has duasvias do talão.

Isso não é votar, é suppliciar.Assim apresentei nm substitutivo,

no qual estão consignadas as idéias se-guintes:

«O sorviço do alistamonto é commet-tido a funceionarios federaes.

Não soffre interrupção, o funecionatodos os diasutéis.

Faz-se por Becções correspondentes''ás comarcas, As secções de alistamontosão creadas por Decreto Federal.

Pode alistar-se todo o cidadão bra-sileiro, maior de 21 annos, sabendo ler eescrever. Não é exi^Ua nenhuma provade renda.

Para alistar-se, o cidadão deverá ro-querer, escrevendo, datando e assignau-do o requerimento, sendo reconhecidapor tabellião a letra o" firma.

O requerimento é singular, e referentea nm ao cidadão.

Cada processo admitto recurso, polofacto de inclusão no alistamento.

•'< A medida que se faz o alistamento,de cada secção é remettida mensalmentea relação dos eleitores alistados, com onumero de ordem de cada um, para re-gistrar-se na • secretaria do Interior,requisitando-se o numero correspon-dente de titulos.

A secretaria dq Interior, em virtudeda requisição, rouiette á secção compe-tente o namoro de titulos preciso, do-vidamente authonticados.

' Ovtilnlo, 'além dás assignaturas dosfunceionarios que d expedem, traz aassignatnra do eleitor.

Por oceasião de sei entregue o titnlo,é lavrado o termo de entrega,

O alistamento federal prevalece paratodas as eleições, ou federaes, ou doEstado, ondo municipio;

A eleição faz-se por secções eleito-raes, nas respectivas sedes.

A secções oloitoraes correspondem aosdistrictos do paz, o circumscripções so-molhantos o sáo creadas por DecretoFederal. .

São divididas as secçõos oleitoraos,desde.que tenham mais do . 700 oloito-rés, recommendando-so as secçõos dogrande numero de eleitores; pela facili-dade da fiscalisação.

As mesas oleitoraos-são permanentes,o somente se alteram com o necessáriopreenchimento das vagas; que feremoceorrendo. ' '

O projecto substitutivo mantém.aactual divisão eleitoral, o escrutíniosecreto, o voto incompleto para a repre-sentação das minorias.-

Salva o erro do nome, para contar-soo voto ao candidato.

Marca hora corta para começar a vo-tação o hora corta pará o oncérramontodá votação, afim'do qno à apuraçãoeffectuada om

'segi.ida, tenha a maior

publicidade.Não hwerá chamBda, o são adnntti-

dos a votaiios eleitores da secção, des-de quo exhibam os titnlos, dos quaesconsta o numero de ordem do ajistamon-to do eleitor, o á secção eleitoral a-que

pertencem.O livro para a eleição o nm só, no

qual assignam os eleitores depois doterem votado. Em seguida a assignatn-

¦ ra do eleitor, um dos mesarios lança onumero de ordem do titulo.

Pela comparação da assignatura dotitulo o da assignatnra do livro, se pôdeverificar se é o próprio eleitor qne estávotando. .

"•

O termo do abertura da votaeão, om

qne se declara a hora, o termo do on-cerrainonto, em que so declara o un-mero do eleitores qne votaram o a horado encerramento, o termo da apuraçãoem quo constam o resultado da eleiçãoo os votos do cada nm doa candidatos,são lançados no livro em acto continuo,de modo que a acU é lavrada á medida

qne a eleição se processa.¦ A todo tempo ae podo verificar na

secretaria do interior, á vista da octada eleição, se as assignaturas dos elei-toras correspondem aos nnmoroí de or-dem, isto é, se os eleitores votaramcom os sens titulos.

No cartório do alistamento onde es-tão os requerimentos com qne se alis-taram os eleitora», e par» onde são re-colhidos os livros da eleição, a todotempo se pôde lazer a comparação dasletras, o verificar com esse exame se asassignaturas dos eleitores no livro daeleição respectiva são verdadeiras onf&laãtf.

Contém o projecto muitas ontras dis-

Permitte a intervenção da força pn-blica no recinto eleitoral, á requisiçãodas mesas.»

São muito lisonjoiras as' cindições donosso presado conterrâneo sr. majorRodrigues Horta.

Hontem, á noite, a febre havia ces-sado de todo.

E' com muito prazer que damos estanoticia,

Da Gazeta de Uberaba:«O sr. Alfredo do Paula, conoeituado

negociante om Dores do Campo For-moso, remetteu-nos nm fragmento doinetèorolito que caiu, no dia -9 do mezpassado, em terrenos da fazenda do sr.capitão Antônio Joaquim- de SouzaCosta, próximo áquollo districto.

0 fragmento que nos foi remettido,diziisr. Alfredo do Panla, foi extraído"de outro maior; cujo peso fei calculadoem duas arrobas.

Na fazenda de Santo Ignacio, aegun-do diz o mesmo sr. Alfredo, tambemcaiu um grande pedaço quo não foi, po-rém, encontrado por ter caido em nmbrejo.

0 referido fragmeuto fica em oxposi-ção em nosso escriptorio.»

O AcreTelegramma do La Paz diz quo hoje

é esperado em Sorata, onde talvez dos-canco um pouco, o general Pando. DeSorata aquella capital a viagem é dedia 0 meio e ha communicação tolegra-phica entro as duas cidades. Em cartarecebida traus-anto-hootem,o presidente

gia muito o general Silveira, comquom diz quo se entendeu perfeita-mente. Os jornaos tambom dizem isso.

Varia do Jorna» do hontem:«Valòntim da Fonsoca, o grande mes-

tre de arte colonial brasileira, não' tomainda nosta capital, onde viveu prodi-gamente a espalhar bollezas, um mo-numento que lhe perpetuo a nu in oria elhe relembre as obras.

A escola nacional de Bellas-Artespropõe-so agora a sanar essa falta.

0'professor Araújo Vianna e umacommissa,. Je alumnos de todos os eur-sos estão diligenciando para collocarsobre uma horma, no Passeio Publico, obusto do notável artista.

Rodoipho Bernardolli tomará gra-ciosamente a seu cargo o trabalho deosculptura.

O sr. prefeito concederá de certo alicença qne lho vae ser solicitada paraa collocação do busto em um recantodo formoso jardim o os. representantesdé Minas uoraos já prometteram con-correr para que a glorificação do seuillustre patrício soja feita com todo obrilho merecido».

O Banco de Credito Real de Minas Oe-rae's incumbe-se do remessas de dinheiropara a Italia.

Tivemos houtom o prazer de abraçaro nosso prosado collega e bom amigodr. Nayãntino Santos, terceiro annistade direito em Bello Horisonte, e reda-ctor do Arauto de Cataguazes.

O Navantino seguiu hontem mesmo

para essa ultima cidade, onde vae fe-riar uns dias, na gazeta, o escrevendocousas boas na gazeta da terra.

Está formado no Rio um syndicato

para compra é venda de assuacar, dis-

pondo de fortes capitães.As compras feitas já attingem a 60

mil saccas.

TRADU CÇÃ0

Pequeno trecho da ora-ção produzida por Cicero—pro Milone,— traduzidopor Estevam de Oliveira e' offerecido ao emérito cui-tor de latinidade EmilioSoares.

uosiçOeSjpara assegurar. contra o abusodas mesas, a efiectividade do voto.

Organisauma verdadeira magistra-tnra eleitoral, e firma na permanênciadesses funceionarios, o na sua respon-sabilidade criminal, a melhor garan-tia de escrúpulo na oxecúçào da lei.

Não estabelece penalidade especial

para as in_cç**, qne serão punidaslios termos do Código Penal.

Meu caro Emilio. — Passou-me umdia pela mento emprehondor a tradu-cção, para vomaeiilo, da notável defesa

judiciaria com quo o grande Cicerointentou verodictum absolutorio emfavor do Milão, responsável pelo assas-sinatbde Clodio.

Concebor tão arrojada idéa o aban-donal-a, doado logo, nisso apenas con-sistiu minha empresa. E ninguém me-lhor do quo tu, profundíssimo sabodorde coisas latinas, ino poderá absolver daantecipada deserção, tal era a magnitudodo tontamen.

Do facto, não me parece obra de somemos valor similhante empresa. Bemsabes que interpretar as iniuimeraveisbellozaa do mais extraordinário oradorromano, bollezas escriptas em paginaseternas d» uma lingua innrta,riqui»simado onomatopéas, do construcção foynthotica, o transplantal-asparaa linguagem contemporânea, não ó coisa qnoso levo a cabo sem a menor cerimonia.

A feição transpositiva do latim, osseu*pretéritos retumbantes no fim dosperíodos e a circumstancia dos casos,havendo pormittido a escriptores, poe-tas e oradores daquella lingua divina,bem architectado e artístico jogo voca-bular, sem afronxamonto de estylo, sãooutros tantos escolhos em que nanfra-gam os traduetores.

Verter 4 lettra ó tarefa irrealizavel.Conservar o mesmo vigor de phrase, abelleza da fôrma, sem alterar o pensa-monto contido no original, eia ahioutros difficnldados oppostas i tradu-cção. por mais cuidada que seja.

Sem duvida, das orações que co-nheço do inimitável tribuno (Catilina-rias, pro Murema, pro Archia, proMarcello), nenhum, conseguia eínpol-gar tio inteiramente men espirito, comoesse extraordinário e notabilissimo dis-curso pro Milone. Dahi, tambem, aquasi impossibilidade de o traduzir.

Tudo nos prende e enleva ua con-templação daquella obra prima da an-lig_id.de. E' preciso lel-o o relel-o,para mais adi_iral-o ainda.

O espirito arguto do advogado, es-merilhandu t 'Ias as circnmstancias fa-voraveis á sna causa; a eloqüência sempar do orador; o methodo na distri-bnição da matéria; a requintada ele-

da logitima defesa tão bem explanada edesenvolvida; a previdência do homemde Estado, ao mesmo tempo phiiosopho:—eis outras tantas faces da oração no-tavol, atravez da qual se pode avaliara quo alturas subiu aquelle ihsobrepn-javel espirito.

Já li Desòze e Maleshorbes. A defesade Luiz XVI, por ollos produzida anteConvenção; embora notabilissima, nãomo deixou no'- espirite «''mosnnVpro-funda o duradoura impressão que a dogrande advogado romano;' Da casualidade de haver sido Clodioassassinado defronto do templo da BoaDeusa, tira Cícero novos elementos fa-voraveis a sua cansa, Foi a providenciados deuses, tardia embora, mas semprejusta o infàllivel, que armara o braçode Milão contra o maior dos acelerados,contra o mais audacioso profanndordos sacrifícios, contra o maior flagolloda Republica.

E' osse o trecho cuja traducção. teofiereço, meu caro Emilio. Na siucori-dade de tua crença religiosa, tão sin-cera quanto o é o meu materialismo,verás como aquelle cérebro poderoso,instrüido na mytholi/gia dos gregos,tambem sonhava com a immortalidadeda alma.

Compara-o com o original o corrigeos defeitos de interpretação. Assim,mais uma voz pehborarás ao teu "di-

còrde—Estevam de Oliveira.'

ORIGINAI,Nec vero quisquam aliter arbitrari

potest, nisi qui nullam vim esso ducit,nnmenve divinum: quem neque im-perii vestri maguitudo, neque sol ille,nec coeli signorumque motus, nec vi-cissitudinos rerum atqne ordinos mo-vent, noqUe,id quod maximum est, má-joruin nostrorum sapientia, qui sacra,qui cioreinonias, qui auspicia ot ipsisanstissime coluorunt, et nobis, suispostériá, prodidérunt.'

Est, oBt 'proféctò illa vis; noqno in

his corporibÚB atque in hac imbeeilli-tate nostra inest quiddam, quod vigeatet sentiat, et non inest in hoc tantonaturà>! tam prrèclaro motu. Nisi forteideirco esse non putaut,quia non appa-rèt, noc cernitur: prointle quasi nos-tram ipsam mentem, qua sapiinus, quaprovidomus, qua h_ ipsa agimus acdiéiinus, videre, aut plano, qualia autsit, sentira possimus.

Ea vis, oa ipsa igitur, qum sape in-credibiles huic urbi felicitátos atqnoopes attnlit, illam perniciem ovstinxif,ac sustnlit; oui priuiuin montem injecitut vi irritara ferroque lacessere fortis-almum viram auderet, vincoreturqueab eo; quem;si vicisset ? habituriis ossetimpunitatem et licentiam sempiternum.

Non est humano consilio, néc mo-diocri quideuujudicea, do. rum immor-talium cura, res illa perfecta.

Religionos mehorcnle ipsa), qua) il-Iam bollnam cadere viderunt, commossoee vidontur, et jtts in illo suum reti-nnisse.'"'

Vos enim jam, Albani tumuli atqueluci, Vos, inquam, imploro atqno tostor,vosque, Àlbanorum obrute arce, sacro-rum.populi rómani sociai et mquales,quasTlHilfcfceps amontia, ciusis pro-strastisque eanetissimis lucis, substru-ctionum Insanis molibus oppresserat;vestrm tum ara), vostrin religiones vi-gueruut; vestra vis valuit, quam illeomni scelero pollnerat: tuque, éx ' tuoedito monto, Latiaris santo Júpiter,cujus ille lacus, nemora, finesque siopeomni nefario stupro et acelere macula-rat, aliquandb' ad 'euih

pnniendumóculos aperuisti. Vobis illB3,vobÍ8'vostroin conspectu serie, sed justmtamen etdobitm poonsi solntm snnt.

" Nisi forte hocetiam casii factum essedicemus, ut, anto ipsnm sacrafium Bo-nee.fDta, .quod est in fundo T. 8oxtiiGrtlli, in primis honosti otornnti adolo-sééntie, ante ' ipsam,'' inquam, BonamDeam, qnum prmlium coimnisisset, pri-mum illud vulnus accoperit, quo teto-mimam mortem obiret; et - non absolu-tus judicio nefario viderotur, sed adhanc insiguem poennm reservatus.

TRADUCÇÃO

Nem diversamente podo alguém jul-gar, excepto quom nác crô em forçaalguma on poder divino; excepto quomse não deslumbra pola graudoza do vos-so império, pelo brilho do sol e cursodas estrellas, pela vicissitude o consian-cia das cousas; e, o qne mais é, exceptoquem náo admira a sabedoria do nossosmaiores, tão religiosamente cultores deauspícios, corimonins o sacrifícios, cori-monias o auspícios a nós e a seus poste-ros tranemittidos.

Existe, existe, poia, essa potoncia.Nem se comprehondo a existência om

nós, em nossa pequenez e frsgilida-do, de tão sensiyol o poderosa forçapensante, sem quo tambom ii egual do-minio se submetta o insigne e admi-ravel movimento da natureza. ' '

Dir-se-á nenhum poder superior oxis-(ir, pelo simples motivo de não o ver-mos nem o distinguirmos. Vomos,acaso,nosso próprio espírito ÍNãoro" por òlleqno sb elová a razão humana, qne tndoprovemos?

* • ¦ > '• ••Sentimos nitidamente, por ventura,

qifo força seja ossa, onde osteja, a cujoimpulso tndo fazemos'o'inda agorapYodnzò esta defesa?1'.

Entretanto foi esse poder, tantas vo-zos trazendo soecorros o ftlicidades in-criveis a esta R< ma, qno abateu e ox-tinguiu aqnelle flagollo (1 ; foi esse pu-der qae lhe inspirou á mente ácom-metter com violência inaudita á estebravo rc-mano,a(im de quo fosse vencidopelo mesmo homem, (2) cujo assassina-to lhe asseguraria impunidade o liecn-ça eempitorna. ^

Na verdade, jaizes, nãò podia istoresultar da simples vontade humana,nem mesmo da intenção vnlgar dosdensos iminortaes. -

PorUercnlest Os mesmos objectossagrados que viram cair morto aquel-Ie monstro, sobre elle prevaleceram enelle fizeram valer o seu direito de Vin-

Agora vos invoco e vos tomo portestemnnha,montes e bosques albanos;e tambem a vós altares derribadós, so-cios e contemporâneos das cerimonias esacrifícios do povo romano: vós, tantasvezes por elle abatidos, quando, presada demência, arrasava os bosqnes sa-cratissimos com aa moles de suas loa-

cas construcções, vós, repito, trium-phastes e triumpharam os vossos sym-bolos sagrados I Prevaleceu o podor quoelle intentara polluir por toda sorte decrimes.

E tu tambom, lá de tuas alturas, Ju-pitorLrciario, cujos' lagos e florestas,cujos bósquos o confins; procuraraaquella fera' macular com o sou ne-fando adultério, tu, afinal, abristo osolhos para o punires.

• Justiça, porém, foi feita a todos vós,em vossa presença. Punição foi dada,tardia embora, maa justa.

Nem se diga obra do acaso Clodioprimeiramente' ferido o era seguidaassassinado com ignomínia doanto dopróprio sauetuario dá Boa Deusa. Es-colhido aquelle ponto, dominio de TitoSexto Gallio, mancebo virtuoso e ho-nostissiino, para a sua emboscada, nãopnroceu aos deuses haver sido Clodioabsolvido do abominável crime por tãoinjusto julgamento, sinão antes reaor-vado pará este insigne castigo (3).

(8) Allusão ainda ao disfarço do Cio-dio, para bo encontrar com a mulher deCésar durante os saerilicios leitos notemplo da Boa Deusa.

¦uiz de Fora industrialRealizou-se hontem á tardo o lovan-

tiiinoiito da.cumieiradaala esquerda doimportante prodio daTocolagem-Masca-rènhas.

Estiveram presentes grande numerode cavalheiros e os representantes daimprensa, Manuel de Carvalho, do Jor-nal do Commercio é João Fonsoca doPharol, gentilmente convidados pelosr. dr. Agenor Barbosa, director da fa-biica, e pelos srs. Pantaleone Arcuri &Spiuelli, coUstructores da nova partodo edificio, a qual estava ombandei-rada.

Na oceasião do- levantamento dacumieira, foram soltadas muitas gyran-dolas do foguetes, tocando então abanda «Eutorpe Mineira».

Aos operários quor da fabrica, quordos srs. Pantaleone Arcuri & Spinelli,foram offerecidos cerveja o iuncA, o nooscriptorio, aos representantes da im-prensa e ás pessoas presentes.

Com a conclusão do edificio o predioterá a extensão de seteuta o cinco mo-tros, sondo a ala em consttucção dosti-nada á fiação.

Foram trocados divorsos brindessaudando a proprietária» exma. sra. d.Amélia Mascarenhas, ao director sr.dr. Agenor Barbosa, uios construetoroso á imprensa. . - V

Eincomparihia do or. Agenor, ns re-prosentantes do Jorntl, o do Pharolpercorreram todo o odificio, que actii-almonte produz a media diária do doismil metros. >.,¦:. >'._

Anto-hontem foram çpllonadns di-versos teares chegados ultimamente daEuropa e todos olles são muito modor-nos o aperfoiçondos.

0 odificio ficará concluído om outu-bro próximo.

A inauguração official será om ja-neiro, estando oucoinmondúda já grandeparte dos machinismos.

Findos os festejos no odificio da To-colagem, os operários, precodidos dabanda musical, dirigiram-se á rosiden-cia da exma. sra. d. Amelin, orando,nossa oceasião, a podido di classe opo-raria, o nosso collega Manool do Car-valho, quo saudou á veneranda senhora,sendo tambom saudada pelo operárioAiipio Morati.

' ForaM om seguida cumprimontadasas redacçõos dos jornaes, sondo nessaoceasião executado o hymno nacional.

Di rigirain-so depois ás officinas dos srs.Pantnleoni Arcuri & Spinelli sondo ahisorvidos ao operariado corvojii, e vinhoMoscatoaos representantes da iinpron-sb, em cujo nome o nosso representau-.to saudou á firma industrial. ->

A radocomosasgentilozas dispensa-das ao Pharol, quer polo sr.dr. Agenor,quer pelos srs. Pantaleone Arcuri &Spinelli,

Da. Liscolh Ahaiijo—Medico. Partos,operações, moléstias ilas senhoras, curaradical das heÃiiási Rio do .Janeiro, con-sidtorio, 8. Podro, 104, das 2 ás 4. Kosi-dencia, 8. Pedro I04P '

CABR.OLASOANÇ.0 CBAKF.NSK

Na terra dos verdes mares,de que é deputado o t-Aapanha bem hòns logares

quem tom seu Accioly por papá I

Na terra do Antônio Salles,na terra qne é tão louça,não chora tristezas, males,

quem tom sou Accioly por maiiil...

Na terra dessa Iracema,quo Zé d'Alencar cantou,ai eoutra a maré não romã

quem tem seu Accioly por vovô 1

Na terra do forte estio,das mattas fazendo pó,não passa fome nom frio

quem .tem seu Accioly por vovô 1

. Na terra dos retirantes.'% que solfrem»pedindo pilo,

n&o passa .negros instantesquem tem eeu Accioly por irmão I

Na terra que tom jandaiapara cantar, do manhã,não fica rato do praia

quem tem seu Accioly por irmã 1

Na terra da carnaúba,na terra do pouco iriomanduca, sempre, manjuba

quem tem seu Accioly por titio I'

Na terra que ao Norte existo,na torra da padaria,a vida não passa triste

quem tem seu Accioly por titia I

Na terra do doutor Nava,que íica no extremo cimofarruscat, do certo, cava

quem tem seu Accioly por seu primo I

Na terra do Capistrano,quo aa tetras e a arto estima,a lord passa o magano

se tem seu Accioly como prima I

Na terra do paroara,que ans simples eiupullia o logro

. não ó coió nem araraquem tem seu Accioly por seu sogro!

Na torra dosso Pompou,existe o avança, engoleque come, comeu, comeu:

da trihu o patriarcha é o Accioly.

sbupbk ma onça

Dias o dias, um a um, passandotodos se vão; - .

b os empregados desse Kio estãoos utrazados nlckeis esporanilo I

Dias o dias, um a um, lindandotodos se vão:

o olles a esperar, e vão ficandosem um toatao!

O frak já pollou, stão so rasgandoas botas quo n&o têm sequer tac&o:as calças, ai Jesus, vão so furando,o niklesl nem vintém para o feijão I

Mas presidente têm numa oleiç&ode quando em quando I

E empréstimos a granel ainda stãoo Estado cada voz mais enterrando I

Nullo Peçonlia

JGragoatá, julho, 1903** *

O Manoco Fulgencio do Nortoó divino,

na oleiç&o no Calháu dá bom sorte;toca o hyinnol

' O Manóco do Norte Fulgente

é mui fino;do Calháu é chol&o bem valente;" toca o hymno I

O Mauéco Fulgoncio do Nortosompro tino

do defunetos é cheio liem forte;toca o hymno 1

O Manéco do Norto Fulgenteé ladino;

é chefio do Calháu rosplendonto;toca o hyiiiuo!

O Manóco Fulgente do Nortocs un nino,

uão tem.modo do osso da morte.Toca o hymno I

Zibenlo• ** *

AOS 80UIIINII08 D- LBXO XIII

A vossa dftr ou já ostudoi,o a vossa dór ou muito sinto,por tal tambem eu já passei,sou vosso irmão o

Antônio Pmlo

Para arrasar o lostamonto,— passado ostoja o vosso luto—doutor da lei, do senso, tentocá «tá; sou sou, vosso

Canuto

No logar denominado Cedro, municipió do tmbittdia'; Estado do'Parariá,foram iiltimámnute descobertas gran-das jazidas de oarvão do pedra, por-tencentea ao coronel Joaquim Pereirade Macedo.' 'O carvão foi examinado polo onge-nholro de minas José Pires de' Sousa.

O terreno oecupa a área do 3.000 ho-dares o em quasi toda a sua extensãoaflora o carvão. '

As amostras, tiradas das lytmadassuperficiaes, são, não obstante'isso,classificadas como hulha gorda, send >,portanto, do oxcellento qualidade.'¦ A importante jaiüda" carboilifera ficano planalto central do Paraná e pa-reco ser continuação do filão, qne vemde sul a norte, molhorando sempre, pe-los Estados do Rio Qrande e SantaCatharina. + '.

1 A íitnsção da jazida ê magnífica,porqne fica apenas a 30 kilometros dalinha ds estrada de ferro 6: Panlo-RioOrando:que ontrencaem Ponta Grossa .-— -- .com a «irada de ferro d- Paraná. <p.oJ^ disciplinar o professor pi bHço

Ao go/erno do EstadoA' consideração do sr. dr. presidente

desta torra ofterecemos as seguintes li-nhas que nos foram enviadas de Mu-zambinho, qno osr. dr. doboiotaJúlioTavares qner reduzir a Minas Novas:

• Continua aqni o regimon _o terror:assassinos pelos ruas, cartas anony mas,denuncias otc. otc. hntro estas, ha ninaquo brada aos céus pela injustiça dosou auetor on auctores. E' a qno produ-

.ziu o resultado do ser submettido a pro-

(1) Clodio. perturbador da pai. as-¦ÉMliaado por Milào.

t\m,- -, Milio, nbmettido a jnhramento e[ganciae correcção d» fôrma; a thsona | at]ellia0 por Cicero.

vao aos portos do Paranaguá e Anto2»nina. '

Em vista dos estudos preliminares,feitos pelo dr. José Pires, 0 governadord • Estado do Paraná lovon h-i cónhe-cimento do ministro da viação a noti-eia d_ existência da mina, 'qae. 'pelasna posição, viii resolver o problemado combnstivel para a viação internado Brasil.

Da amostra retirada da camada su-perficial foi feita arnily.se em Stnckol-mo; entretanto, apesar disso, o resftl-tado fei favorável, sendo o carvão con-siderado de boa qualidade.

ReclamaçãoHa tres dias qne no predio n. 11 da

rua Direita (alto dos Passos) não temnma gotta dagna.

Ao sr. encarregado para providenciar.

A bancada paulista realizon ante-bontem nma reunião e approvoa o pro-jecto do sr. Cassagne, representante dosyndicato belga, sobre .» valorisação docaíé.

A bancada vae officiar ao governo deS. Paulo, manifestando-se favi ravel aoprojecto e aconselhando o governo aacceital-o.

Chogaram inte-houtem a Posadasos chofos das commissões do limitosdo território das Missões. Favorecidos

por oxcollonto tempo concluíram ra-

pidamonte os trabalhos, Collòcaram-so10 marcos principáes, 40 marcos socundario8 o 10 do terceira ordem. Fo-ram construídos do cimonto o podrasos primeiros 15 inotroa do aterro; fal-tam nponas os trabalhos necessários aonivelamento do aterro.

A domarcação sorá concluída em to-das as minúcias afim de so evitaremdifficnldados futuras. Em agosto, serádemarcada a cascata do Iguiissii.

0 general Dyonisio Cerquoira ro-

grossará no Rio do Janeiro om outubro.

Bodolagom da

A' sossáo do 23, compareceram os srs".Francisco Veiga, José Bonifácio, JoãoLuiz, Ribeiro Junqueira, Astolpho Du-tra, Cnrnoiro do Rezende', ¦BànhojdePaiva, Houriquo Salos, Carlos Ottoni,Sabino Barroso, Lindolpho Caetano,Woncoaláu Braz, Viriato Mascarenhas,Estevam Lobo, Bernardo Monteiro,Pouido Filho, Francisco Bernardino,Anthoro Botolho, Adalberto Forraz,Bernardes do Faria, Antônio Zaelui-rias, Camillo Soares Filho, Calogoras oPadua Rezeudo (24).

Faltaram,com causa justificada,os srs.David Campista, João Luiz Alves, Leo-nel Filho, Eduardo Piinoutol, ArthurTorres, Munuol Fulgoncio, que estápasseiando em Bello Horisonte, JoséBtnto, idem idem, Olegario Maciel, Ro-dolpho Paixão, Carvalho do Britto, quoestá em Bello Horisonte (10).

Sem causa, faltaram os srs. Lamoit-nior o Gastáo da Cunha (2).

CoMpim sompro a manteiga «Andrado»eiía do puro loito.

Foi noinoftdo o coronol FranciscoMarcello do Souza Aguiar,, chefe dacoimnissáo que tom do ropròsontar oBrasil na exposição do S. Luiz, nosEstados Unidos. .

Em 2 do corrente completou o 20°anno do oxistoncia o gabinote olectro-tlierapico da Santa Casa do Misoricor-dia do Rio do Janeiro,

Durante esso tempo foram adminis-traclas 117.385 applicações eloctricBs,quo dáo a média do 8.869 applicaçBosaiinuaes ou cerca do 73*9 por moz.

Salathiol do Almeida, por loceionararithmetica o geometria aos alumnosdo lycen municipal. Salathiel é um moçocompetente, escrúpulos, cumpridor dedeveres e uma das raras excopções, naclasse a qne pertence. Tem familia, èpobre, panporimo, o, para prover a sub-sistencia do mulher o filhos, procurano trabalho os meios do obtel-a. Os de-nunciantes ficarão confundidos, porqueignoram que Salathiel náo possuo ti-tulo do n' ineação do professor do esta-bolecimenlKinunicipal, e tambem por-qne ficarão cabalmente prevadi a a opti-ma freqüência e grando aprovoitamen-tu dos alumnoa da ani» publica que ellerege, nas horas determinadas por lei.»

Ao conselho de fazenda foi presente orecurso ex-officio da delegacia fi«calneste Estado do acto pelo qual jnlgi.unnll" o processo instaurado na colle-ctoria do Rio Branco contra José Ni-colemos Pièri e A. Bibiano & C, porfalia de sello em 4õ garrafas de aguar-dente do Reino.

O conselho foi de parecer qne o pro-cesso cnullo, visto não ter sido lavra-do o auto de infracção contra a firmaA. Bibiano & C,

Osr. ministro da f»»n«la resí-lvende accird. com o voto do c^...- ..

O poscador Mirillo, pescando uo Rioda Prata, apanhou onorino baloia doquarenta metros do cuinprimonto porcinco do alto, matando-a a tacadas deu-tro do um pequeno bote, ajudado pordois mariuhoirus do um vapor quo soachava próximo.

O corpo da baleia vao sor rebocadopura uquello porto.

?-

LeàoXIllTelogruuiinas do Jornal do hontem:«Roma, 23 do julho—Hontom, ás 8

horas du noite, o tran porto do corpo deLoáo XIII para a Basílica do S. Pedrodeu logar a uma cerimonia omoeio-nanto.

Todas as salas o corredores do Vati-cano, por ondo o cortejo funobro doviupassar, estavam illumitiadis por grau-cios cyrios.

Os homens vestiam casaca preta,as senhoras, vestidos protos com véustambem pretos.

Davam a guarda do honra os gondar-mes pontificai» o os guardas palatiuospostados om duas alas o om li la duplapor todo u trajecto quo o cortojo tinhade porcorrer.

0 cadavor, rovostido dos trajos pon-tilicaos,—a casula vennolhn, o pullio oa initra do panno do ouro — foi collo-cado om presença do camorlongo dasanta egroja, do mordomo, do sacri-stáo do Sna Santidade o do alguns ca-mareirossobre uma padiola dissimulada-ob uma coborta do sôdn vermelha len-tejoulada a ouro. A cabeça repousavaMjiiroiilinofiuiôüs forrados com o mesmo

Fermou-Bo então o impononto cor-tojo quo dovia levar o corpo do Ponti-li™ uté á capella do Santo Sacramento,pussnudo polas salas do Throuo, Cio-ineiitiiia, L<jggia de Raphael, descendoentão para o lado direito'o indo passarna busilcft deS.,Podro.

O corpo era conduzido por doze pa-lafreueiros qne para o acto haviam re-vestido os seus ricos uniformes espo-ciaes do panno nogro, com o manto vor-molho o as correntes de prata pendeu-tos do pescoço. Procediam-n'os outrospnlafrenoiros conduzindo archotes. Nocortejo, figurou toda a corte pontificai;os cantoros da camara papal entoavamo.Libera-me o os ponlteiiciarios querodoiavain a padiola fúnebre recitavampsalmos. Na fronto do prostito antes docorpo de Leão XIII seguia nma escoltado guardas russos; atraz da padiola vi-nliinii ob prelados e cardeaos, todos tra-jando do roxo.

A p-iilmodia lenta o cudenciada daspessoas quo faziam parto do cortojo an-nnnciava-o de longo. A chegada docorpo produziu nm vivo movimentoquo tanto tinha de curiosidade como doemoção. Erain os próprios membros dafamilia Peccique dirigiam o luto e apéselles vinham os cardeaos formados adous e dous, pela ordem de antigüidadeNa primeira fila formavam os cardeaesOregliao Serafino Vanutelli, acompa-nhadoscom os demais mombms do f-u-grado Collegio, pelos sons secretáriosempunhando archotes.

O cortejo, a que a guarda palatinaprestou honras durante a passagem,chegou á porta central ás 8 hf ras e 45da noite. O espectacnloeraemocionan-te e grandioso. Monsenhor Pericoli deua primeira absolvição ao ser recebido- OTpo por todoi, capitulo do Vatir»-no empunhando cyrios. Pela nave «'aBasílica, illumin.-.da a luz electrica, ocoitejoadeantou-se lentamente até »'•altar da confissãi. onde o corpo foi col-locado sobre um caUfalco. orcupanilo

retirando-se os cardoaos o o capituloparaasacristia.

Rodoudo pelos guardas nobres o suis-sos, acompanhados pelos altos dignata-rios da corte papal, foi o corpo trans-

gortado dopois pura a capei lado Santo

acramonto, ficando depositado sobroum loito funobro rodeado do tochas ocollocado doanto do uma grade do modoa ficarem fóra dos varões os pés do papapara quo os boijo a multidão dos fieis.

Ao outrar o corpo na Basílica os sinostocaram os dobres fúnebres quo nãomais cessaram do ouvir-ao até ao fim dacerimonia, ás 9 horas o 15 minutos danoite.

A oxposição do corpo durará trosdias. O sorviço do ordem no interior daBasilica ostá sondo foito pela goudar-nioria o pola policia italiana.

Na egreja do S. Vicente nrocodou-soegunluiouto & inhumaçáo das viscerasdo papa. A urna ficou dopesitnda á

bancada mi- direita do altar raór.Houtom os médicos, dopois de con-

cluido o ombalsamamonto, redigiramuma acta confirmando o seu- anteriordiagnostico: pneumonia o plourisia con-seeutiva.

O cardoal Oiegliu pediu aos módicosquo conservassem secreta a ospecie domoléstia de quo veiu a fallocer LoáoXIII, mas é agora convicção gorai quoo pontifico foi victimado por uma affec-ção tuberculosa, coutraida por oceasiãoda recopçáo do uma das recentes pori-griuaçõos.

Acredita-se quo Leão XIII ficarádefinitivamente sopultado na ogroju deS. João (lo Lutrâo. No sou caixão,serãoeucorrudas 26 medalhas do oiiro, 26 deprata o 26 de cobre.

Hontom, dopois das corimonins danoito, o cardoal Oroglia perdeu os sou-tidos o caiu uo solo inauimado. Poucodepois voltava a si.

O Giomale d'Italia diz quo, om tos-tamonto feito om 1901, Leão '

XIII lo-gou todos os sous bens á egreja, to-mando, porém, disposições quo garan-tom uma situação abastada aos seusparentes.

Berlim, 23 do julho—Commuuicamquo o principolierdoiro Frederico Leo-poldo da Prússia roproaontará sua ma-gostado o imperador Guilhermo II unsexéquias de Leão XIII.

Roma, 23 do julho—Com um dia ma-guifico, oniboru quente, oecupando astropas a pruçu do S. Podro, das 6 áa 8horas das manhã mais do quinzo milfiois visitaram o corpo do Loão XIH.

—O cardoal Oroglia di Santo Stefanorocoborá no dia 25 do corrente os di-plomataa acroditudos junto á Santa Só.

—Os cardoaes quo fazom parto doConclavo encarregaram Mgrs. Tározzie Sardi pura pregar os sermões «pro-pontifico dofnnto» e «pro-pontifico elo-gondo».

— Oa funoraos solomnos do papaLeão XIII roulizar-ao-ão no sabbado.

PAGINAS

RocebemoB a sogniuto carta:«Sr. redactor — Londo o Estado de

S. Paulo, dò 15 do moz corronto, dopa-rou-ao-mo ama correspondência deMuzambinho, escripta polo senadorestadual do Minas, Julio Cosar Tavares,correspondência emquoosto sr. censurBo alistamonto feito pelosupplonte do juizdo paz, coininondador Antônio Carlosdo Azoredo Coimbra. Com o mais pu-trii/tico ardor, a vestal-bolota atacnrijaiiionto o juiz do alistamonto; porliavor incluído nesto 2.700 nomes depessoas desconhecidas o excluído cercode SOO nomes de proprietários (ohl),fazendeiros, (ohl ohl) e capitalistas(ohl oh! ohl).

Assovoro quo o dr. Tavares, quo os-tevo trepado om uma oscada pura lêro alistamento om edital, não bbdo con-tar; errou o é.rriiu muito, dovido tnlvezá arithiiiotica quo s. s. habituou-so apôr om pratica na commissão do orça-monto, da qual fez parto, com muitobrilho o gloria, na camnrn dos depu-tados.

Admittnmos, porém, qno a inclusãotonha sido do 2.700 nomes o a exclusãosoja do cerca do 800, o uma o outraindevidas; ainda assim, não compete nodr. Tavares, conhecido em todo o Es-tado como um Affonso Coelho elei-tirai, vir á imprensa fazor recrimina-ções áquellos, cuja uuien falta consisteom aoguirem á risca as lições de habi-lissimo mostre, qno s. s, n é.

O Catão nilviiinista está a sentir qneé uma vordado o coucoito popular: pi-monta na bocca dos outros não ardo.

Quem abusou da bfla fé o da cnnfi-anca do juiz do paz quo aqui foz oalistamento do anno passado, majorEmiliiino Olyntho, incluindo nomes decreanças o do peesõaa do divorsos lo-gares circumvisiuhos, entro as quaesfigurava o professor publico do Guará-nesia, Josó Pedro Clandino, ali rési-dento ha annos, não devo extranlmrquo os seus advorsarios leiam pelamesma cartilha.

Os maus exemplos proliferam. O no-bro senador, ubnndonando a sua cadeirano suando, a cujas sossões a loi o o cum-primento do dever ordenam-lho queassista, veio paru Muzambinho, oude.nocaracter do ii" juiz do paz, fez umalistamento para seu uso particular,oliiniiiundo e ulistando gente a seu ta-Imito. K, só mais tarde, quando lhefizeram vôr quo pordêrao fetim, fei quen dr. Boiota re-olveu clamar contraatui- s que siippõo terem sido pratica-dos pelos seus adversários.

O illustre legislador ribeirinho dasincondicionaes marg"ns do Sapucuhytermina a sua licçfto de moral eleitoralcom nma eloqüente o tremenda objur-gatoria contra as minorias da acliialj-dado, o diz preferir quo a sua crt»<>iMclloj vá a piqno, a ter do võl-a per-uianecer no mar das ditas, que avastalaos elementos de resistência, inutUismi-do-os pela descrença e pelo aliatimento,até attinijir o patrimônio tatjrado quenos legou o movimento ile 15 dc no-vembro.

Sim, senhor! tudo isso é bonito;mas revela nina audácia sem nome dapArte de quem u escr>-vcn, quo é nm_ li ,pi iu ei-i'oral e republicano do 1* denovembro de 1íSj9.

O EttmVi de S. Paulo sappoz, t*l-t r t-ncontr*doera til «iimsp -n-

direiu os membros da familia Pecci. | •'•""•• »!-«'" 1-atnotico g.uiM. repuhli-i esquerda os cardeae-seá r-its-guanla I co clero e os altos roncaonsrios «Io Va-ticano. Os cant. res da capi-lla Ginliacnlosvam oraçô-js Munsenhor C«-p!w-lelli dea então ã -egonda absolvido,

cano; cns-tuou-^ e aliei' -nali-in- ¦ aiiuuUante.

Erij.imo. nma estatua ao puritami-. piikí.ro. »- F_lcherrinw *r Pq-htm!

Para quo Bello Horisonte seja habi-tavol por aquelles quo, indo ali, não aeprooccnpãm om viver flirtando o go-verno na pedincheira de aparas quepossam cair da mesa do orçamento—é necessário qne a capital soja dominadapdr um olomento forte—o acadêmico.

A mudança, que notei quando estivenaqueíla torra, onde, tão fundas raizes,creouo broasanisnfo, provém—não hacontestar—do espirito de nobre rebel-<dia dessa rapaziada, que, tão justicei-ramonto, sabe troçar dos «som cara-ctor», doa typões qne se fartaram detransformar nma cidade nova, brilhanteopnpéa do trabalho, numa aldeiola in-supportuvol do que oram olles os Ga-guuhanas.

Ao tempo da construcção, o operárioitaliano tinha medo do capitão Lopeáe do dr. Adalborto Ferraz, enjos es-*touvamentos não doixavam de intimi-dará muita gente quo não era opera-ria.

Rospiron-so nm pouco do líhordadoun prosidoucia Bias; mas, cessado quefoi esse governo, o terror apoderou-sede innumeros. almas, a principio porcausa do sr. Werneck, que ora o noi-tibó assombrando a toda gente; depois,o abantosma foi o sr. Silviano, cujamemória apavora ainda a nfto poucosfigurões...

Já, por vezes, tonho dito o que eraBello Horisouto então, o os quo ali têmido ouvem sor verdade o que conteidaquella immensa cadeia de energias,o extenso matadouro d'almas. Quandode lá saí, o estudante não dispunhade numero sufficiento para dar caçade morto aos syndicateiros de negócioso de politicagem, anceiosos de tomaremconta daquillo o estabelecerem o

crê ou morre». O pouso, novinho onffolha, attrala os judeus quo queriampio a cidade lhes fosse res sacra, o

corridos a pedra o páu seriam auantosnão pertencessem á panella ou a groy.O mal quo isso fei—voom-n'o agora osque náo so coadunam com nma uris—mnanuonso, em uma terra em que ho-mens de actividade, como Soucasaux,precisam procurar distracções com cou- 3sus do amador para uão morror detodio.

Irrespirável semolhante atmosphera,iisphyxiaudo, numa tortura inquisito-rinl, os rebeldes contra um tal maudo-nismo brutal de burgo atrazadlsslmo.Os acadêmicos têm sido os saneadoresdo Bello Horisonte; moços, immáculosdas torpezas da vida, o oxalá assim boconservom, ellos não adoram bonzos,nom ncclnmam imbocilidados.

Oa politicões ompavozados nos seusprestígios do actas falsas temem-n'os,o, quando os veom dispostos, acovar-dain-so, acocorados, por detraz dascaudas dos cavallos da Brigada.

Dizom-mo de lá quo as duas escolas,que testam em Ouro Preto, talvez so-.jiun transferidas para essa capital, onde11 inaçonaria dos pedreiros livres trans-mudou-so na camorra sinistra do sil-Vianismo, e, so tal se dér, é mais nmaturba do legionarios da liberdade quoentra naquolla lerra do modo do «sinhflMil!» quo en conheci. A vetusta ex-capital náo exirunhiirá o golpe! já lhotiniram as regalias, que vão- agora osaccessorios. Tiram-lhe as repartições,mas não lhe tiram os veeiroa, não. lheloviiin a confiança em Deus o no tra-balho, qne, nas suas serranias, encon-tru, a cada passo, o fulgor do thoson-ros.

Bello Horisonte precisa do aer edu-cadu, o só o estudante o poderá fazer:Naquelle ar, parocu ainda echoar o somberrado pelo sr. Adalberto Forra_;comoque se ouve o «inhô! » do capitão Lo-pus; pensa-se vêr surgir, de repente, arígiirã sorumbatica do sr. Werneck, ouliizir, á esquina, o olhar dos espiões dosr. Silviano. *

A rubadilha, qno o sagrou beneme-rito, moxo-se até agora, cochicha, in-triga, concorta plauos, o o hymno doungrossainontu náo calou dé todo. Oacadêmico, em pluuo goso da edade'alegre, conselheira das troças e dáspiadas, com dois piparotos põo abaixotodos ussos poseurs que, numa ropu-blica seria o limpa, sequor seriam'sup-pluutos do juízos do paz.

0 beuuficio é enorme: da capital -'sairúo esses iutrujõos quo uão a qno-riam senão uma fazonda, quo\qão lholuvnrum soiifto o appotite dos eeiis de-.10J0S du unindo. Bello Horisonte serácoiiiplütniiiuütú habitnvvl, o ninguémsentirá roceios dos .outros presidente,quo venham...

A mocidade, nas suas expansões, obo-deco suinpro a um intuito nobre, o já ómuito o quo ella tom ali foito. Concor-re, poderosa e emcaziuonte, para os mi-ueiros turoin uma capital digna dessenome.

Ouro Preto deu licções de civismo, designificativa altivez. Ali estive, poucotempo depois da Republica, e não vi omedo du governo, que tantas vezes,enojado, vi um Bello Horisonte'.

O antigo «Curral d'É|-Rey» através-sou phase de terror, o como tndo quantoé ruim sóe voltar, nécesiBrio ú qno essageração acadêmica, qne vao pa-samlo,ilui.tr bellos uro.iipl.-* ti-; ii..K,pHH!lfctn*ií\¦le altaiieiia, do coragem civica, aos qnovierem, necruscendo qne esses moços,assim educados, podem ser uni proles-to, quando estiverem a liictar rá fóra,contra o abastardamento quu tanto nosdeprime.

Uma cidade, onde só enxameiam ._pohtiqneiros, os pretendentes, os coro-n.i-cliefões, éum.-upplicio |wm .sqnonão so lauibnsam nu-sa It» 1 .ruos qnopcrlustrnin Outros Munlrlh tão diver-sos desses.^

Que os iiiih;".-, e m a alacridade quelhes è própria, dgmineui ali—só não odesejam ¦•* frfvolo. arroujadoresde tri-,cas, pon|ii? o riso claro e sonoro dmrapazes sfla-lfie. aos onvidos como oa_Mirrinlla.

Onro Preto, rena-^endo para o ti»-balho fecundo. ou\ir_ a cantarola dos

perarios arrancando ao -oi > abençoadoa* ma» «std*pend_s rlqoe-ÀS, emqnantoBell» Horisonte, acabando a sna trans-fiinns'. \o de uri' cin cicita*, ouvirá ohymno il s livres entoado pelos mo-Ç08».

K nasfeldas do hieolomy como naalaldas di Pico nã" mais pousarão o vOo *

5as cegonha, da politi_tgiim oa os soeis r.c_t_^!e cnrá;s...—A.

B

1

'"¦>'*'W* .--: - -*>¦ • •**tím

Page 2: ASSIGNATURAS ^ ^ i p ^ I W ki ¦ P I , J -fl - . L ^B Bi LJ ...memoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1903_00635.pdf · do talão, ássignará o livro de presença, declarando quaes os,

syTMftu^aaBgsi ^iiww^Jíiiig-tpajiJULaBO jaiJ-BM— ut-, l_ll j j-mjg jjj &amm&Ê8sg&

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grammasIIRVIiJO ESPBCIAL DO ((PHAROL»

POLÍTICA ItAIIIAN.Y

Kio, 24A <|tie*iâo ila proximii «loi-

«,-iV«» prcNido.iM.iiil ii» lliiliiii, «•pio t<>m «ido liii'f|iiiiitMit« ex-piorada pi-loH pult i<(ii(>ii-OH,jã começa a acirrar ódios.

limitem, Iiòuvu na cnpilal«lo Kstudo um •niiet-tiiiji» nolhiiiif.ro, Irataiido-Hii dessaquestão. Houve discursos doupartida rios das caiulidalurusHuy Harhiisa. levantada peloulHario du Noticias», e José/.tareelliuo, Hiislentada peloactual noveriiadoi-, SeverinoVielí-a.

Após o meetiiiç), sairam es-ses partidários em passeata,er(|uendo vivas aos dois no-mes eilados. Kslalieleeeu-seconllielo « (oram trocados li-ros, licanilo uni indivíduo le-rido por bala.

A a<|itaçil» dos espiritesvontiiiúa. com i|rande i|audiodos poliliipieiros tanto dallaliia como do ttio.

O yoveriio do dr. Severinoparece não «inspirar <|randeconliaiK/a, pois nesta capitalforam recebidos tele«|ram-mas pedindo providencias«•outra o <|iui su está passun-«Io na capital do lOstado.

ACAI»lV_ÍÍlCOS líí.EITOIUiSItio, 2-1

Pelo projecto dc reformai-li-iliii-.il do deputado minei-ro os aradcniicos terão direi-to dc vol o.

SERMÕES OITKXSIVOSItio, 2A

Km Sautia«|0 do Cliile, osprcj|.'i«loi'<-H nas solcmnid.ides«.m

'memória de l.cilo XIII ex-

oedoriim-so na liiii|uai|em,proíci-indo conc«'ilos <|iic. osreprt-seu ta n tes d i pio mal icosda Italia, Allcmanlia e 1'ran-<;a jiili|iiraiii elYoitsivos ássuas ¦uM.-òcs, e retiraram-sedo templo.

Das sacadas das lejiaçiiesdesses paizes foram retiradasas bandeiras que liaviam si-«Io postas em funeral. A ca-inai-a dos dupiitaihis enviouuma nota ao ministro do ex-terior pedindo-llie «pie <l<>uma sul isíiicçAo, por parte dofJbilc, á«|iielles diploin.-ilas.

CAMBIORio, li 1

A taxa do mercado cambialti>i boje de lii

Soberanos 20&0U0.Marcos $!>iil.1'raiiciis $7í)í.

CAFIí*Kio, 24

As vendas «lo café l.vpo 1foram h«>j« feitas a fígOIH».

OS MUNICÍPIOS

S. l»omiu«|«isd«> Prata—A'gou-tilezii do revd.pndro João Pio, directordo Piracicaba, dovomos lis seguintesliiilms muitíssimo unimudorns paru nós,quoiis agradecemos no ilIttBtro coinp.i-tricio:

«O PliAltoL—Por tnrdiunfio é mo-nos sincera o cordial a suudiiçâo, comque celebramos o uiinivorsurio do Pha-rol, o sciiitillunto diário editado cmJuiz do Fora.

Conheço bom Azevedo Junioro juizo,quo uni dos reilni-tores dostn folha fnzdo sou talento, cheio do primores emburilar lima chronicu onde os luvorosliternrios pedem moças ú fina verve, o,so uniu voz ou outra n politica o ilistun-ciou doAzovcdoJuiiior,somprocresceuossa admiração com u leitura das Pa-gtnas, cujo merecimento litorario so-breoxeedo a todas us suas produvçíies.

O Pha rol, mm tis fulgu rações du il-Instrução de Baptista Martins, som onttieismo pungente das Cabrwl<is,som usita feitura variada, já morocoriu mui-tissiino saudado polo valor literário dasPaginas.

Todos quo Inbiitumos na imprensa,sabemos quanta coragem ó mister paraso fazer um jornal om Minus, nâo émuito quo, om applausos, oncorajoinosno collogu, que com tanta galhardiavenço iiihíh um anno do vida, so bemconhoçiimi s o nonhiim riilitnontn (Insllòssns palavras.»

—Falleceu, om IJnrru Longu, n sru.d. Maria Umbelinii do S. José, dignainfto do revd. sr. vigário KaviniiniloNonato Forroirn, vigário do VurgeinAlegre deste luimicipio.

—Preços do mercado:Feijão, ulquoiro, HJ; milho, ÍSÕÜO;

nrroz, 8?; polvilho, (i$-, farinha do mi-liio, IS; toucinho, arroba SS; café, 2$fi00;assucur clnro, -riS; dito meia cor, -l$-,rapaduras, carga 12$; rostillo, '2U$;

qdeijos, dúzia SS; koroseno, caixa lf>$;wil, sacai 1SSÜÜ.

Hello llorisonlc—Toin nnssi-gunluradc Josó Koelm,festejado nqnn-rellistu mineiro, uma delicada telu re-prosentaiido o poético villurojo de RoçiiGrande, o oxpostn nu papelaria Jo-viuno.

José Koclui nâo é um estreiimte, fi-guram nas nossas melhores salns ex-cellentos trabalhos seus, dignos daussígtiatiiriL (Io um Delpiun,

A nova tela de Ji sé Iludiu tem sidolimito admirada.

- Aloin das missas que, nesta fcapi-tal. tem sido celebradas pela morto doLeão XIII, projeetam-se par.-i .segundafoirn exéquias solemnos un» matrizes doS. José o 116a Viagem, ns qtlHOB so ef-fectunrüo ás'.' horas da inaiiliò.

—«A féria da estação, do dia 20 foida 2:4695300 o. a de 21,979J800, o n do22 foi d« 27íi.>:K)0.

•furo Prelo — Do no.so corro-spondento em data do 23:

Foi hontem o anniversario natáliciodn galanio mocinha Chiquita Wulter.fi-llia do cotnm«ndador Walter.

O .-r. liosslvo de Mendonça, dignofunccionnriVdos correios deste Estudo,cunhado da minivertariante, querendofestejar aquelle dia. renuiu em sua coso«Igninos de suas cunhadinhase abi comseus intelligeutes lilhinho- realizon umafesta theatral a qual teve perfeito des-«nnpenbo.

Á primeiro porte constou da poesia,A Caridade, recitada cora moita intcl-ligeni-io pela mocinha Znlmira Meudon-

VirgaiM Morta; soneto de O.Uilai-, pela mocinha Sylvia Itabirono;

Vimáçrra, iiceuia- p»!n intelligenteanenino. JoSo Climoco, filho dosr. Ko-

salvo, qae dert annoi .;._._¦. inotronlimo verdadeira inclinação nrtiitic».f ¦¦:!.[- i.*¦*:;¦''¦¦ ¦ inilitO do MO lülp*"!eo »Íiz**ndo com intellig^nci» © graçaextraordinárias.

O |«<jnetito Jjvito di-.*»-, eom moitavivacidade, a poesia de Emilia Salda-nha intitulado Pohre-fW.r.

A galante Znlmira, ainda no primei-

il pàtifl, fseltòit oom j|ni'bü nfjüdo mui-tòltp()lãitdidn'ps versos da poetisa ZildaGuina, Sonhando. 0 apreciado do som-pro, o nosso poi|iiono Jofto Climnco,niiulii itmii voz, toz ouvir com muitoespirito n V7»ií« a casa. paterna, bolbipoosíii roüitndu com u costiimndngriiçu.

A liogiindn parto constou do mu din-logo do Thondoro Ribeiro, dito comperfeição pelnsinòcinhns.Chiquitn eZul-mini,

A terceira parte foi u hilürinuto co-ineclin 0 Gorro de Papae om um netotomando parto, Chiquita, Zulinirn, Syl-viu o JofloCliinaco.

A quurtil parto constou du uma co-mediu, sondo osta um bello arranjo donosso collogu Kosn.vn do Mondonçii, in-tituladn/)iaío'HÍ-f(s deitm menino, o quemuito ngrudoii.

Nostu tomaram pnrto, Chiquita, Zttl-mim, Sylvio o Jofto.

0 thoiitrinho, que estnvn feito commuito gosto, é hnbilidodo do nosso con-torninoo Adolpho Wultor.

.Nos iutorvnllos, ouviu-so bon mu-sicu (lu qual fnzin pnrto n intelli-gonto flautista lioginnVarolIn, intoros-santo filhado ]irofossorFolippoVnrelln.

Ao terminar tão bolln festa it quulcompurecorniii muitos convidados, osr. Kosnlvo olleroceii um bem sorvidochá, havendo do sua parte o da suaójema, consorte ostromn gontilozn paraos convidados.

Autos do fechar estn ligeira noticia,dovo dizer que nu significativa festa,ollorocidn hontom polo sr. Rosnlvo úsun ciinhndn Chiquita, teve do direitons honras dn mesma u sun intelligentefilhíi, a sonhoritn Auron Mondonça,pois.-.emento ú sun dedicação dovo-so o folizdesempenho huvido no thontrn infantildo qual ella é digna directora.

A' o.-tu fostu ostevo tnniboin u im-pronsn representada pólos srs. CarlindoLollis, J. Cândido dn Fousocu o poloucttinl noticinristn, corrospondento do3-tu folha.

Paru o Rio seguiram hontom osr. capitão Desidurio do Mattos, com-inorcinnte dostn prnçn; o o rou estimadoguarda-livros, Geraldino Dius.

A renda da nossa ostaçfto dn Cen-trul, no din 21, foi do 1:«03S050.

Está lín cidndo o dr. Afranio doMollo Kranco, que uqui voio nãqitiili-ilude do advogado do uma das partesconcordiintos na vondn dns ricus ju-zidusilo inuiigunòz do Miguel Burnier,

-— Devo hnvei- hoje o segundo os-pocluculo dn companhia Pory,

— Terminando osta minha corro-spoiidonciii,dovo duas palavras uo nossocuiiitfto Cuniito, actual delegado depolicia nesta cidade:

Tonilo subido quo o sr. capitão vivea dizor por ahi que o correspondentedo Pharol nesta cidado o censura puloflicto 'do tor pura isto protector, upres-so-ino lio omprazar pura nllinnnrsoiiio-lliiiiilo cousa.

Devo iiponus dizer que a miicii pro-tei-çftn quo tenho é u precisa iudopen-ilonciu, para de accordo com o quo opublico is us demais aiictoridiides destacidade lem presenciado, fazer des aicolumnas sciento ao sr. dr. chefo depolicia (los desmandos aqui praticadospor tal auetoridade, assim como tereio critério nocosHirio pam roconliccoros bons serviços, cuso os preste algumdia, do quo duvido.

Casimiro de AbreuEscrevem du Barra de Sâo João á

Cápiiãl, de Nictheroy:¦ O TU.MUI.O UK0AN1M1RO DB ÂÍlRUÜ,

— Quatro enrroiras do tijolos, elevadosdois palmos du superlicio dn torra, umavelha luiizu, tendo em cada angulo ummodesto sabiá do chumbo.

Eisuhiem duas palavras o tiimulodo inuvioso pootn Casimiro do Abreu.

Quom fôr un cemitério dostn cidndovisitar o túmulo do quorido auetor dasPrimaveras não deixnrii du irrnmpor dopoito iimn oxclumuçâo do pusnr, vondoem quão humildo o derrocado jnzigo,so uchain os ros ti s mortuos do poutiibrusiloiro.

Até o mino do ISIII evistia sobro nloiisu um gruilil do forro, osso, porém,licou inutilisudo dovido á suu uutigiii-dado, u uão foi mais substituído.

Tão ricus memórias luiiçudns em tãopobre jnzidu!»

feeciitla mm finou dito grtmdaé vnü«tugoiis por Btrt côr uvormclhndn, cimoncoiitoce com n gnz ciirbouico o Com aluz oloctrieii iucaudesconte.

Nus condiçfios om quo vimos, a ox-poriencin o gnz foi produzido om umcyliiidrodo tiO contimotros o com dia-metro do 3 pollegndns, fornecendo em

1 horn o guz du lonha quo elle contem.0 bnlfto choio forneço 000 litros qnodfto pura 3 bicos por 4 liorns.

Roproduzidnn extracção por 4 vozesdou inoio balão do gnz quo iluminnvun ciisn do sr. cupitfto Bruudfto qUo tftogoutilmoute otVorocou-so paru a expe-rioncin, sorvindo-so dos uppnrolhos dencotyleno,

FallecimontosFnllecoti, n 22 do corrente,no districto

do Sâo Francisco de Pnulu, a exinu. sra.d. Riíymundn Paulina do Jesus, esposado sr. Priidonto Franco.

O ontorro foi muito concorrido, son-do a inhuniHçftij foita uo cemitério du-quollo districto.

A extinetn portenciu u uma dns maisuntigiis o numorosiis famílias da loca-lidado.

Tové dé seu consórcio 21 filhas, cs-tando vivos 17, 121 notos o 22 bis-notes. Era sogra do sr. Antônio doSouzu Bustos, negociante nostu cidndo,u quom sontimontunios.

XFalleceu hontom oin S. João Nepo-

inucono o sr. Antônio Poreirn, irmão dosaudoso artista Albnuo Pereira.

A sons sobrinhos — nossos posumos.

0UMPKÍMSNT09Fazem annos hojo:O moniuo Edmundo, filhinho do Br.

dr. Edmundo Schmidt, agricultor emEn-bunck dn Cainura o sobrinho donosso coiiipnnhoiro Felix Schmidt;

fj A oxmn. sra. d. Jouquina Moreira-,fí A menina Hercilia, filha do sr.

Antônio Cruz;ü A senhorita Alico Fortes Busto-

inaute, filha do sr. dr. Fortes Busto-manto, clinico residente om S. JoftoNepomncono.

fí Foz annos hontom a senhoritaAlice Netto.

:: Fostujou houtoiii o seu annivor-surio natálicio, a oxmn. sra. d. AmoliaMuscivrenlins, viuva do saudoso indu-strinl Bernardo Mascaroiihas.

A' tardo, os operários da fabrica,acompanhados de diversas pessoas o dubunda Euterpe Mineira, foram cumpri-montar u digna senhora.

vi Pusson houtein o annivorsario na-tnlicin dosr. coronel Benjninin Auto-nio Corrêa, agricultor neste municipio.

íi Ao nosso prezado confrade e vo-lho amigo Ernosto Snntingo o il sunexma. consorte sru. d. Maria Nogueiraenviamos pnrnbous pelo nascimento demnis uma filhinha, oceorrido em Var-ginhu uo dii 17 Jo corrente.

A pequetitn recebeu o nome de Er-riostinu.

Posta restantePutriotnzinho portuguez (cidade.).-

Agriidecoinos por nossn voz,

FOIÒTJl!^TiuiiUNAi. HA UhlavAo—Este tri-

liiinul julgou os soguintos feitos:Iiecursos crimes : Do Hio Branco—

Itecorronto,o juiz-¦; rccorrido.José Mnr-tins Soares.—Negaram provimento norecurso.

Do Cnrnngoln—Recorronto, r juizo;recorrido, Jacques Poreira Briign—N^-giiriun proviinonto no recurso.

De S. João d'EI-Koy—Rccorrento, ojuizo; recorrida, lllancho Coral —No-guram provimento no recurso.

Appel/aròes crimes — QhüIuk—Ap-polindojAftbnsdSilvorioduSilyn:—An-niillaram o julgiiuiotito.

Arnguury Âppullnnte, Mnuuel Jou-q.iiin Vioira.—Idoin.

Ouro Fino—Appulhinto, José Avo-lino do Carvalho.—Idem.

Cnrnngoln— Appollnnto, FranciscoJoão du Iv.chn.— Coiifiriiiuruin u sen-toiiçn.

Curvello — Appollnnto, Marinno duSilva.—Idem.

Abro Ciiiiipn—Appullunto, José Al-vos dn Costa. — Aiiiiullarnui o pro-cessado.

Viçosa—Appollnnto, Pedro Pnulinodo Guüvôá;— Idoin.

Aggraco--ti. GonçulodoSiipiicuhy—Aggrnvniite, Francisco Vr. do Rezende;uggravndo, José dn Costa Rios.—Nu-guruin proviiiiouto.

Appe/laçòcs eiveis—Jnguiiry — Ap-pollnute, Miirluüb Emilio dn Silva; ap-polindo, José Nobregu.—Nognram pro-viiiiento.

Além Purnhybn — Appellunte, Josédo Modoiros Kozoudo; i ppollndo, Rn-mou I-iiign. — (Jonvorternin o julgamentoem diligencia.

» Oiimpuiihu—Appolliintos,Guimarnes,Simão & C; uppollndo, Antônio Mi-guol Burbelli.—Idom.

AlfuniiH— Appollaiite,' Ângelo Muri;iippolhidos, Lioiiro .'c Brngu.—Negnrainprovimento.

Miiriahé — Appollnntes, GuimarãesGoinos & C; appalliidos, os hordeiroBdo Fniistino R-idrigiios Cnmpos.—Dos-preznrnin os embargos.

GAZETILHA

SERVIÇO RELIGIOSO

O 1'iiaiioi.—Assignaturas iiocaté Acade-mico—Kua da Bahia—Itollo Hori/onto.

ENFERMOA 1). AMKMÀ LUBTD8A

Sollro cruel mento o mo resigno: queroKonü/.ar plonauiohto u mou tadario,Vim cumpril-o, Sònbor, não dosospéro:Du mil dores farei o mou rosário.

Dores.,. rpm importam Vsi uoxiaíoneiií ó qIlutaV(iiiorrainccssaiiloeoiitraoiualcpioo.xiHtuV

Maguas.V. tortura... O' minha vida, oa-[i-iitn:Viíiicc-iis alegro, nunca iiipu-s triotot

Mais fortü que o soUVòr—recobe as íottns\)tâ sou nugru earcaz... (uns amargura?lia pnosia na dôr—sejamos pootas:Nfto vês a estrolIaipiaudoauoiteúesciiraVIlvuinos coííipOo a teu punglr,—bobamoslnsplrnçlto na Imito ila dostllta;Vaiurs cantar, <• minha vida, vamos,Na própria fòbro quo o tormonto agita.K ha n-* Templo de ílflr muita poòsia:Que linda ostrella para o meu tadario.'Conto ó hello o solVrcr... I>eus d.a Agonia,Do mil dores vae sor o inoil rosário!

LUIZ IIK Ol.lVKIIIAJulho de 1003.

O llANOO ile Credito lieal ile Minas tio-raos emitte sàqilOS sobre Portugal paga-veis polo Banco do Portugal (caixa goraido Thesouro Portuguez) om todas as capitaes de districtos o sódes de concolhos

Noticio o Correio, do S. Carlos doPinhal que insistiu om casado cnpitiioLuiz Brundàon uniu provo,de resultadoesplendido, com gaz do lenha, dosco-horta do sr. Francisco da Knchu Cn-inurgo Arrudu, hncorcn do vinte un-nos o qno tom sollrido iiielhoriiinentos,d > quo já possuo o sr. Ruchn privilegioBob a formo de gaz econômico produ-/.ido om fogão.

• E' de propriedades vantajosos mor-mente como o encoron o sr. Rocha domodo a aproveitai u combustão erigid-;|ielo fogAo,otiiu de extrahir de um torodo lenha, introduzido num rylindro doferro, ti gaz que piissorú a puriRcar-sepor dois re.-ervatorios. dngua o concen-trar-M-iniiii balAo paru ser utilisodo.

Kesiduos que ficam podem ser úteiscomo o carvão da madeira, e o pixeapu-rodo no primeiro reservatório.

Visto pois o suo simplicidade dc pro-dncçâo. o suo ec< noinin no lar do-tneetico, o do tedo o proveito n adopçAoCÒmO elemento illiiminotivo além dossuas qualidades nesse ponto, assiis be-ne6ra».

A-sini ¦'• qno sendo de |io:i<-a prnssio,o gaz produz com o auxilio da co-mtsa .Inrr uma luz clara azulada, ennado inferior á? eongejiere-.obtidos comO mesmo auxilio. E é do vantagens osna pequena pranto poro ;er ntili-zado com o bico ,lnf/-. modo [wlo qual»ó tem bom poder de illumi .ação.

Apresenta |>ort.int" o quali ade d»luz motlerna ftem o* iuconveníeutes deiiteouiiuoJ-) ii vittM,

Num legar,jA>is.tiiiiíjn-„- honv#»rabuu-ilancia tiv Í(-iiíih elle rf-pftvwu* i a nao*Inyão do ],roblems illuininativo, oiía-

Julho, 20:São Thingo apóstolo. — Nilo so pode

fncilinouto crer nus limitas o especiaesmercês qno Dous tom feito nos róis doEspiuihn por moio dusto glorioso npos-tolo; não somente por lhes huvor diulos primeiros resplondoros dn luzovnn-golicii o semeado nolles u somouto docéu o ediliendo n Mão do Deus o primeiro templo quo suibnmns construídocm sou nomo o honra o oniiobrecondo-oso illitstrundo-os com tantos dons ospi-rituaes; mus tainbeiii por hnvel-os nm-punido o defendido tantas vezes cominsignes fnihigrcso prodígios contra osmaiores infiéis o bárbaros quo infosta-vuiii nnitolle paiz, o tnos milagres pormuitíssimas vezes.

Missas í ii ne I»im>s — Na segundafeira, ás 7 1/2, nu matriz, por iilimi deJosé Antônio Martins de Carvalho;

Torcu-feirn, ús 7 horus, un mesmoegn-jii,por alma do Raymundu Puuliiiudo Jesus.

-|- Obtovo continuação du provisãode vigário du parochiu de São Fruu-cisco de 1'uulu o revd. padre Alfonsofutriori, quo, estendo recentoiueuto omMariana, onda foi tomar pnrto noSj-nodo, tove oceasião do verilicur (piogosn ainda du conliiinçu do sr. bispodioce-nno.

Seguiu hontom pura SnbarA o sr.Praucisco Notaroberto.

A 1'iirn Bnrlincenu seguiu h- utoino sr. dr. Belisurio Poiiiiu.

A Acompnuliado do sua exnin, filha,uchn-so nu cidude n sr. barão do Rimos,puo do sr. dr. Carlos Rimes, diro-ctor dn ferro-vin fiúu.

A Hegressou hoíitem do Rio o sr.,lr. Francisco Vulludures.

A Do Vargem Gruiule chegou hon-foni o sr. Américo Paiiaiu, cirurgião-doiitistit.

A listove un cidado o pivrlrõ'AftoiisoIntrieri, vigário do districto do SãoFrancisco do Paula.

Gratos pelu gentileza dn visita comquo nos distinguiu limitem.

A 0 sr. dr. Alfrodo Bruudi, iiomen-do conduetor do segunda classe no pro-longamente du Central, seguo huji|uirn SeteLagoiis.

A Chognriiin : do Sitio, o Br. JoãoPires; do Palmyra, o sr. A. Mascare-nhas; do Miguel Burnier, o major LuizThomaz; du Bnrru do Pirnhy, o sr. Au-gusto Rodrigues do Lemos; üe Serraria,o sr. Thoodoro Ayor; do Cotegipe, ossrs. dr. José do Motulonçn o Àrhtheullenriqiies Duarte; do Cedifeitu, o cu-pitílo José Muriuile Onrvnlho Junior.

A Púrtirnin : pura o Uio, o sr. EA. Tilly, a sra. d. Gornldinu Jnguiirihce o coronel Domingos Custi dio Gui-innrãcs; paru Pnlmyrii, n sru. d. Adelni-de Torres o o sr. Arthur Fornandos;pnruRarra do Piruhy, osr. Mario BelloPimentel Barbosa; paru Barbacena, ossrs. dr. Lenp- Ido Limo o Joaquim Dn-tru, pura Chapéu d'Uvus, os srs. majorAlexandra Bello e tenente José ilouri-quês do Carvalho.

INFORMAÇÕES

DIVERSÕESIíci-iih-sm- «• tiiinliiil.i — A ad-

ministração du Sociedude BeneficenteBrusiloiro Allemã, em sossãn ordiuo-riu uttectiiudu hu tlius,deliberott realizaruma kérmessò o toinboln, nu pittoresenchácara José Weiss, no mez do setem-bro futuro, revertendo o produeto omlienolicio do fundo social.

Ficou nssciitndo no mesma reuniãoqno a administração endoreçosse cor-toes u diversas oxinas. senhoras, so-nhoritnse nivulhciros,solicitando pren-das paru o roferido festivui.

.\<iliviii>- -A pedido do rei a darainha do Inglaterra, Réjano deu emLondres tuna representação especialda Casa de boneca} do Ibson. No in-tervnllo do segundo para o terceiroacto ii illustre actriz foi chamado ancamarote rea! o muito felicitada pelossobernuos, qup, entre cmtris assumpto*,lhe falaram da próximo visita do pro-sideuto Lonbet á Inglaterra.

No ultimo semana Réjano reprosen-tou em Londres, além do Orna de Im-nt<'tit íl Hobt ro\iffrf Divorçons ! DcmiMonde.

X A companhia Scognnmiglio, quetanto tem agradado uo Rio do Janeiro,representou pelo primeira vez hontemno Porque Fluminense o npporntosao|»eretii Oê oXtUimbancoa,

O libreto, muito interessante, é deOrdonneou, e o musica.^altitante, leve,de Loui-» Grnun".

X Brevemente será representada,no theatro Apollo t!o Itio. a celebrepeça dò grande espectaculo, em umproIop> e quatro actos, de TolstoieBa-t-Hille, Jieêurrrtrito.

X O beneficio da actriz De«pri-.da Cíimpanhia Autoine, rcaüzado.ante-houtein do Kio teve fraca cr*ncnr-RM.CÍÍ. I

it Tempo—Din 23— Temperaturamuxiinu, !2íi", 0; iniiiimu, II". li.

Pressão burometricu, 70'J" 2; Immi-dado, (3!)" 7.

Céu, oncoburto.A's «loiilIM <l«! I! IMII — Boi.ll HE

S. Caui.o.s—Propnru-so esto magnific ¦bolo, com 100 grmnmns do mnizoiiiimisturada com 2í_0 ditas do farinha dctrigo, 1Ü0 ditus do manteiga, 200 di-tas do assucur branco, G ovos, 1 litro deleito, o levn-so em pequenas forinns uoforno.

Esto suboroso bolo é usado pelos fra-des do S. Bento no café pelu munhã.

I.i-ilíi«i—O loilooiro Eustiiehio For-reira fiini hoje leilão, ns 5 horas dutardo, om sua agencia ú rua Ilnlfeld.

I.oIim-íu —SantaCasa ijb OuuoPukto—Foi promiudo o n. 2 om 24do julho do 19011.

¦4- A Coutrnl rondou iiutu-houtoml:200íil(K).

Frotos cobrados 1:8II9$700.Dinheiro romettido n thusourarin

8:0105000.-4- Desomliarcuruiii hontom nu esta-

ção du Piúu 38 pnssugoiros.Hondo 15 dol* o 23 de 2' classe,

\li.-1-.liM-inn'nlu «le <-iii'iii- —No dio 23.fnrnm abatidos no matadourodo Santa Cruz:

Bovinos 304, sondo 2!) do Horacio Josédo Loinos, 72 do Cândido Espíndolado Mollo, 22 do Lavrador & C, 71 daCompanhia União Pastoril, 29 do Sun-tello & C.j <i7 do José Pnchoco deAguiar, 11 de Durisch & C.

Preço corrente no ontreposto:Bovinos, varia conformo o miirchiintc;

vitollu, kilo 15000; carneiro, l$fi00;porco, 15200.

limitem (24) deviam ter sido abatidos339 bovinos,sondo 28 do Horacio JosédeLoinos, 80 do Cândido Espíndola deMollo. 22 do Lavrador AC,94 daCompanhia União Pastoril, 33 do Sou-túlio & C, 03 do José Pacheco deAguiar, o 19 do Durisch & C.

Desceram pelu estrada de torro Minas& Rio, 2(!9 rozes.

M ii I a dim i-ii 1111111 icl |»:il—Aba-leram-se hontem 11 rezes o 5 suínos.

Itenda 7ú$000.

$tiÍl6S 6ifi foltl, 8í<110cllt89 Üllllõfnl 6Hnviinn, doposito db charutos Dano-muiui, o Rodeinbtlrg & C. Completosortimento do artigos paru fumiintos.Vendas por atacado. Preços som com-potidor. Na fabrica a vapor de mani-'pulnçã-i do fumos do Dins Cardoso &C, n rua dn Imperatriz n. 31.

Luilokiuo — Eustachio Ferreira,leiloeiro publico, communica aos sonsamigos o freguezes dostn praça e de fóraque abriu n suu agoncia á rua Halfeldn. 1Õ3, residonciu rua Barbosa Lima 15.

Rocobo morcudorins, inoveis o uton-silioB, finalmente tudo quanto ropre-sente vulordoro serem vendidos omleilão.

A PEDIDOSClllltl-.l fil«-t'IM IliíO

¦Il «ili tilso ur<|ii-

Depois do soífrcr 2 annos defuriosa o maldita opilaçflo, to-mando todos os remédios recei-tados por amigos o médicos, padecondo muita falta de ap-

petite, dores loves de cabeça,martelladas na enbeçn, bambezanas pernas, perturbações no es-toniugo,vi annunciado o Dochmi-cida e os pós femujinosos de Mot-ta Junior, e declaro que 5 diasdepois de começar á usar estesbomditos remedios,senti-me me-lhor, e hoje completamente suo,disposto a todo trabalho, Eeuslouvado.

Pomba, 28 de abril do 1903

Manoel Silvuiuo Moreira -To-nior

l<«!Olitmu

Está liquidando a todo preço ca dinheiro A vista a casa do fa-zendus, modus, armarinho, roupateita á rua Direita, 128, om frenteao jardim Coronel Halfeld.

Os proprietários da mesma pe-dem a todos os seus freguezes ematraso de contas o grando favorde as mandar saldar, visto teremnumerosos compromissos a satis-lazer.

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Queres voa montrar bom bra-sileiro e entluisiasta mineiro?Protegei ti industria da vossa terra, só gastando os sabonetesaguado Quina de Prates & Guiinarítcs, produetos estos eguaesaos melhores vindos do extran-geiro e mais baratos.

ScuiCítli' de cupim prin í.mii-Io

Encontra-se na ruaHalfeldn.4!j¦

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Medicamento certo e seguro para ncura dns dyspepsins, (linrrhéa_r, doresdo cabeça, norvosins, pulpititçOos, peso110 ostniiiiign, nzins, munstruuçõos dif-ficois, flores brancas,

Depósitos—Km Minas, uo Gtiarnny,pliiirinoidu do Mottn.

No Rio do Janeiro, Silva Gomes &Comp.—S. Pedro 22 o 24.

Nostu cidndo nu phiirmucin Burros.

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Coronel Antônio B. M. Barros.

Muitos eleitores

60—20¦?

l'J_>C«lltl l'ill-«IClliul

Rua Marechal Deodoro n. í)6,Juiz de Póra.

Reabertura das aulas em 20 docorrente.

Abertura da matricula om 17.O director

10=10 II. Meneoale

COMMERCIOEntraram hontom nos nrmnzensdn

Piau 400 snccas dn cofé, 40 do milho 4qttortolas do ogunrdunte, 2 wagons delonha o 9 fardos do tecidos do algodão.

*: iló—De I o22eutriirom polo Cen-trul, uo liio, l(i.õt_3.82f> kilos.

— Preços do merendo no dia 23;Por arroba Por lO kilo»

N.G i_>000 o tíSIOO 4$0t<5 a 4$I53N. 7 ."ijHOO o 55700 3$813 a 35881N. S 55200 o 55300 35540 a 35608N. 9 45800 a 45900 35268 a 35336

Em eguol periodo do anno passado ascotiiçiVs foram:

Por arrobaN. 6.. 68800 a 75000N. 7.. 6$300 o 65500N.8.. 55600 a 55800N.!».. 55300 a 5S40O

ilti-<-i-'ii-iliil-i.'i —dé julho. 27:2705144.

. De 1 a 23, o renda foi de 443:8125785.Em egual epocha o anno passado

309:5495310. 'Differença paro moi4 134:2635475.

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Roga-se aos amigos destamedicina enviarem os seusnomes e moradas ao Estabe-lecimento Honiooopathico deSOUZA SOARb,S, em Pelotas,Kio Grande do Sul, afim dereceberem GRATUITAMEN-TE, pelo oorreio, iivretes eoutros artigos de utilidade,relativos aos progressos da ho-mceopathia.

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ínaügurayAo, Bngunda-foíra,2tdo corrente, á uma hora du tardo.

131 — Rua Halfold —131

JUIZ DE FORA3—2

il i 1 w U d i

mmmêmmÊÊmm

DECLARAÇÕES\' l>i-iç:i

Declaro que nesta data transferi aosr. Ibrahim Ferreira Corueiro, o osta-belecimento don> iniundo «Papelaria etypographia Central» situado il ruaDireita esquina du rua Halfold, no«tacidade, livro o dusemburaçado do qual-quor ouus.

Juiz da Fóra, 24 de julho de 1903.—Dr. Christovam Malta.

Confirmo a declaração Biipru.—Juizdo Fóra, 24 de julho do 1903—Abra-Min Ferreira Carneiro.

3-1

ANNUNCIOS

*

Geraldo índio do Brasil, Vir-gilio Poreirn de Salles o sua se-nliorn convidam és pessoas de

uu amizade e ús da fallecido d.Adi-hiide do .11 i i»u 11 d it

(Jnm|MiM pura assistirem á nii-sa qiioem intenção du iiliun dn inesinu finada fa-zein celebrar, sublnido, 25 do corronte,ás 8 horas dn munhã, na matriz destacidado, confessando-se desde jA agrado-eidos.

I;José Antônio Martins de

CarvalhoJoaquim Rodrigues Vaz,

Adelina Martins Vaz e seusfilhos convidam a todas aspessoas do sua amizade para

assistirem á missa de trigesitnodia, que por alma do sou semprelembrado sogro, pae e avô JoséAntônio Martins de Car-valho, mandam colebrar namatriz desta cidade, segunda-leira, 27 do corrente; ás 7 1/2horas da mauhft. - --

Antecipadamente agradecem atodos os corações caridosos, quecomparecerem a esse acto de ca-ridade o roligiilo.

Juiz de Fóra,1903.

25 de julho de

2—1

do

iKiiynmndn Paulina

JesusAntônio de Souza Bastos,

Rita Francisca Bastos eseus filhos convidam ás pes-sons de suas amizades, para

assistirem ú missa de sétimo dia,que, por alma do sua sogra, míleo avó ^aymunda Paulinade Jesus,' fallpcida om SaoFrancisco de Paula, mandam'ce-lebrar terça-feira, 28 do corron-te, ás 7 horus da manhtl, na ma-triz desta cidade.

, Dosde já agradecem ás pessoasque assistirem á esse acto dé re-ligitlo.

2—1

Desculpe o trocadilhoMas ó mesmo uma vordadoira mara-

vilha o brindo qne se obtém, fumandois ClGABItOS MARAVILHA.

E' um liudo relógio valioso e de<osto inteiramente moderno, um bel-lissimo licoreiro o quo ha de maia chie,um quadro de aves naturaes lindíssimoornamento, ou um bonito relógio deulgibeira para senhora. Um dostesbrindes acha-se exposto na CHABU-TARIA DO COELHO dos srs. A.Freitas & Bulcão, onde estão A vendaiqiiolles magníficos cigarros.

Já são muitas os pessoas que têmabiscoitado um destes brindes, apre-sentando uma colIeccAo dos bollissunosrhromos que trazem os elegantes car-leirinhas. 4—1

Por IO kilosIStíWo 4§7664S2t}9a 4$425:!$81oo 4S9I9:i$tí09 a 3$«76

Renda do dio 23

GUIA DA CIOAOEDu. Xava —Medico o o|K_rador. Ue-

sidencia—lino Direita lt>3 A—Con-«nltorio—Ku»-Uolf#ld 14U. De 1 ás 3horas do Urde.

Eopoclllcoa de Souzu Soaresl'*elirllina n. 1 — Combate com

rapidez a lebre simples, iullamnia-turia, restriados, etc ;

Kervosina 11. 1 — O allivio daacreanças na epocha da dentiçfto,insomnia, etc;

Kpldermina n. 1 — Efficaz naescurlatioa, sarampo e urticaria;

Hespirlna n. » — Cura a pneu.munia, pleuriz, bronchite, etc.;

tCdtomavIiiua n. 1 —Sem egualliara o» soffrimentos do estômago,dyspeptia, gasirite, etc;

lute»Uiiina 11.1—Cura as diar-rhéss agudas, colicas, etc;

Urlnarina n. 1 — Cura a go-uorrhéa, urinas dolorosas, etc;

Uterina n. 1 — Kegularisa •inenslruãçAo, allivia as dores ialaasdo parto e lal-o apressar natural-mente;

Uoridina n. 1 — Cura dorespor congestão, enxaqudci, etc;

Intlamaaina n. 1 — Cura in-tlamnioçòüs d'olhos, ouvidos, etc;

Depuridina n. I — Cura ulce-rações, escorbuto, etc;

1-urtillciiiii n. 1 — Cura a fra-queia em geral, hydropisias, etc.

Vede o NOVO MEDICO, de Soe-ia Soares, que ae envia — gratui-tamente — e onde se encontram,além destes remédios, os de n. S e 3com outras appIiciçOes.

bxigir, circulando a tolha de cadafrasco, a rubrica do auetor S. Soares — como garantia.

Estes específicos vendem-se noRio de Jauriro nas drogarias deSilva Gomes e Godsy Fernan-des \ Comp., e em Bello Hon-soute, na pharmacia de Lopeu deAbreu & Comp.

AguardenteFrancisco Borges de Mattos,

vende aguardente especial c com-pra qualquer quantidade do canno.

Rua do Cemitério

PRÉDIOSVendem-Si*, por preços mo-

derados, diversos prédios si-tuados nesta cidade nas ruas:Marechal Deodoro, Direita,Quinze de Novembro, Fio-riano Peixoto, Carlos Otto eEspirito Santo.

Para tratar com GustavoVillas-Boas A rua Quinze deNovembro n. 77.

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Pasteur de bateria epara encanamento.

Preços do importa-

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ANIMAL SUMIDODesappareceu dos pastosdo major José da Silva Espin-

doía, no arraial da Grama,na noite de ante-hontem parahontem, uma besta, pangaré,grande, com topete, marcha-deira, ferrada dos quatro pésde 8 a 10 annos mais ou me-nos.

Gratifica-se a quem der no-ticias certas.

Juiz de Fora, 22 de julho de1903. 3—3

den-tarios

Casa MoiitieuiDeposito de todos oa iu-ll<|(is

paru n arte dentaria

M toies, ca 'eiras para viagem,om-liinas il" \nlc-ir.itnr, tornos depé e m&o, b itii õ ¦«, i uro dft divers s autoies, vii'cHMÍt", i^rmitos,innrtclloti automáticos, gndiva, dnnt»8, molas de ouro, pec^rrailei.aaloiingAR, eapelh-is, gosso e todo»os demais ánigtis de arte dentaria-

D p Hit i dos produi tos driiUriral<> dr. Ar. Quiit-lla, arnalgaman,

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njeecAo Olyoerluti,(anli-bli-nuiihagica \ blenor-rhiigias agi-ja* e receutes,curam-se prou ptamci-te, semdôr e R.-m remedioint-frno prrAbreu Sibrinho - l.srgo da

Lapa n 72—Kio -le Janeiro.Iml pulu«

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ten te-i,í-ozôe»,mu lei-

tas, oumala»

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1 «100VI

Vou saber M.is... nfto ouso.sr. .le V.im-bry, receber a sua visita, podo que no campo,em plena ..Idéia do Moguerr», eu me devesseesquecer um pouco das exigimciâsdn civilisaç,1o.Nilo tenho creada que me penteie ó me «jude avestir...

—A que horas mme. de Fouzolle é visível?perguntou com um sorriso, o militar.Concada-me alguns minutos. Prolongue oseu passeio até ao plaralto, e volte...

Elle dirigiu o animal para o ponto maiselevado da collin., e ahi apeiou. Estava despei-tido.

• Cotntudo, tfeConhoda aue mme. de Fouaolletinha razão.A pressa que manilestuva em ter noticias deMargarida, podia parecer excessiva, porqumtoapenas uma vez elle tivera occ«siâo de vôr a so-bnrha damarqueza.

Fui leviano, dizia comsigo o official Nin-guem acreditará que amo mlle. de Fouzolle;o meu empenho em obter informações sobre as;ia SHiide pôde provocar desagradáveis suppo-81Ç06S.

Elle reflectia assim, quando v'u algut.m erguer-se ho pó da grande cruz do planalto. .

Era Graciosa Irribery.Quem me assegurava ha pouco que os

pássaros ainda dormiam ? disse o joven militar,cumprimentando cerimoniosamente a campo-nesa, comosesaudass? uma princeza num ele-ganle sajfto parisiense.Accordei mais cedo do que os pássaros, fa-

loU Graciosa tíflitl a alia habitual gravidadfli poistenho mais trabalho do qüe elles.Êm que tanto se oecupa 1 indagou o sr, i leVambry.

Conforme os di;'B, respondeu ella. Auxi-lio um vizinho na sua colheita, substituo a irmãdo nosso cura que quebrou um braço, colho asplantas da montanha .. e hoje trato da sua noiva.Minha noiva ?

Porque nfio quer que eu lhe dôesse nome?Ella é boa e estini .vel.

Nâo a conheço; vi hontem, pela primeiravez, mll«. de Fouzolle.Quando a conhec >r, gostará delia.Não.me pareci, provável...Porque veio vôl-a antes do despontar do

sol»Mas.-., eu ..

E' por causa de mlle. de Fouzolle que osr. de Vambry accord *u hoje tão cedo? Será cor-resp n lido no seu affecto ..

m^msmimmmmmm^mmiifâ{?*MÃ^i^^tiii^S?i*^_tt-__Bi-|

.Sylvio iiiainfeâtou o desconteiitaiuento queessas palavras lhe provocavam.Graciosa queria, evidentemente, impedirque o seu interlocutor se explicasse.

E isso irritava o tenonte do regimento dodragões que desejaria satisfazer a confusão es-tabelecida por Graciosa entro a realidade o oque era apenas verosimil.

S in attender, no entanto, ao desprazer quea movei physionomia de Sylvio revelava, a cam-Eoneza,

apanhando um ramo de flores que ellaavia deposto nos pós da cruz, tomou o caminho

de sua casa.Ella estava certa de qne seria seguida.E' essa a sua colheita de hoje ? perguntouo sr. de Vambry.

Sim. A's vezes colho ainda maior quanti-dade.E em que emprega esses ramalhetes rus-

ticos?Não lhe disseram já que eu sou feiticeira?

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PETIT MARCHE'RUA 15 DE NOVEMBRO N. 16

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Elle sorriu.Eno olhar qUe lançou à joveil basca, ella

comprehendeu que Sylvio dizia que as feiticeirasnão s&o bellas nem tem vinte annos.Faço um licor para os fracos o os en-fermos, componho uma água para os olhos, un-gueuto para os ferimentos e uma bebida desti-nada ás ovelhas doentes. Isso nâo é natural. Sóuma feiticeira.

1*1 Graciosa sorriu.As palavra; da esbelta camponia eram sin-

ceras,como eram destituídas de artifícios as suasmaneiras e a sua linguagem.São os moradores da aldeia de Moguerraque lhe dão o nome de feiticeira '?

perguntou otenente;

Sim. Mas isso não tem importância; eaÍiratico

o bem que posso, e nisso acho a minhaèlicidade.

E ninguém defende Graciosa Irribery,quando ella ó aceusada Continua

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