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«¦ » JORNAL DE NOTICIAS íf^^**^sM$ísi^^^-:j^^^st&^ ANO 1 SAO PAULO Terça-feira, 6 de Agosto de 1040 'Mfr<)É^ < ¦ 1* * ttfSfa* JíUM. «0 HKMÇAO, AliMINIhtKAVAO E OH( INAK: RUA PLORENGIO DE ABREU, 104 - SAO PAULO OIRETOR-rCRNANOO MAREEY TCUVONMl MIM - MUI . MIM Favorável o Brasil à internacionalização de Tr/esfe OS INSTITUTOS DE PREVIDÊNCIA PLEITEIAM MAIORES CONTRIBUIÇÕES DOS ASSOCIADOS Provocam reação no Irã os movimentos de tropas britânicas no Golfo Pérsico Será decretada amanhã a extinção do Departamento Nacional k Informaçòse marinheiros a ameaça a esquadra italiana Desaparecerão to* das as autarquias econômicas -- Atin- gidos os Institutos do Açúcar e do Al- cool, do Pinho, do Sal e do Mate ItIU, G (Da .Micur.-iiil, pelu te- lefonc) A extinção do 1). 1. I. o das autarquias econômicas, como os Iiihtiliilos do Sal, Mate, Açúcar, Álcool e Pinho, foi ob- teto de demorada apreciação do ilinifiterio, na .sua reunião de no. Lado. Agora, pudemos adiantar, de acordo com informe» colhidos em fontes autorizadas, que ficou assentado, em caráter definitivo, n desaparecimento de todos aqueles órgãos. HIO, 5 (Asapress) Urgente ¦— Vai ser extinto o Uepartamen- to Nacional de Informações. HIO, 5 (Asapress) Urgente ²Informa-se que varias autar- guias vão ser extintas pelo go- Terno. RIO, 5 (Asapress) Urgente ²Fontes oficiais acabam de confirmar à nossa reportagem a extinção du Departamento Na- ciniiiil de Informações. RIO, 5 (Asapress) Urgente r— A nossa reportagem foi infur- niíidii. por fontes oficiais, que vão ser extintos us Institutos du Açúcar c du Álcool, do Pinho, uu Sal e do Mate. HIO, 5 (Asapress) Reina grande tensão no seio de varias autarquias desde sábado ultimo, em conseqüência da nota oficial distribuída pela Presidência da Republica, dizendo que o guver- no estudara a extinção de algu- mas dessas entidades. Fala-se hoje, com insistência, que o de- crtto a respeito' poderá sair nas próximas horas, sendo possível que seja adiado devido à visita do general Eiscnhower. As primeiras autarquias a se- rem atingidas; de acordo com as mesmas informações serão de caráter econômico, como os Ins- titulo do Açúcar c do Álcool, a Comissão Executiva do Leite c o Departamento Nacional de In- formações. RIO, 5 (A.N.) Noticias circulantes sobre a extinção do Departamento Nacional de Infor- Conclue na 3." pagina.) Reafirmam os de afundar As delegações norte-americana e britânica notificadas da decisão INONU REELEITO PRESIDENTE DA TURQUIA i RENUNCIA O GABINETE ANCARA, 5 (B) O general Ismet Inonu foi eleito presi- dente da Republica da Turquia pela terceira vez pela Grande Assembléia Nacional, na sua sessão inaugural hoje realizada. Como os membros do Partido Democrata, da oposição, vota- ram pelo marechal Ferzl Chak- mak, o general Ismet Inonu não loi desta vez eleito pela Iradl- cional unanimidade. ESTAMBUL, 5 (R) Renun- ciou inesperadamente o gabine- te Saradjoglu, tendo o presfden- te Inonu aceito a renuncia. O sr. Redcjep Pcker, ex-minis- tro da Defesa Nacional, foi in- cumbido pelo presidente da Re- publica de organizar o novo ga- blnete. ESTAMBIJL, 5 (R) Anun- cia-se nesta capital que mais da metade do gabinete demis- slonario do sr. Saradjoglu dei- xará de ser Incluído no novo governo, a ser organizado pelo sr. Redejep Peker, ex-ministro da Defesa Nacional. ROMA; 5 (AFP) Os jornni» anunciam que os marinheiros italianos prcfeiirno afundar seus navios n entregá-los aos pulses vencedores. ROMA, 5 (AFP) Anuncia, de que as delegações britânica o americana foram notificadas em Purs da deesfio dos inarujos du fruta de guerra da Itália de porem a pique todos os navios italianos ao invés de entregá-los como reparações de guerra im- postas a Itália. ROMA, 5 (AFP) "A frota Irá para o fundo" 6 o titulo cm varias colunas, de vários jor- pais, anunciando que ns delega- ções britânica e americana fo- rum prevenidas de que os mnri- nliciros italianos preferem afim- (lar seus navios do que os ceder ti outros países. Por oulro lado, a imprensa ro- maiia publica uniu nola expres- snndo a amargura dos círculos FOI PREVISTO 0 INICIO D/\ ETAPA DECISIVA DA GUERRA CIVIL M MM Conseqüência do bombardeio de Yennan NOVA YORK, 5 <R) - Segundo uma emissora, desta cidade, o ge- neral George Marshall, enviado es- pecial dos Estados Unidos à Chi- na, teve uma conferência^ com o generalissimo Chang-Kai -"Chek, após receber a nota de protesto dos comunistas chineses, após o bombardeio do Q. G. Comunista em Yenan. Logo ao tomar conhecimento do fato, o general Marshall se dirl- giu por via aérea a Killng, onde se acha presentemente o generalissl- mo, Ignorando-se entretanto o teor das conversações que mantiveram, O general Chou En Loi, líder dos comunistas, declarou ao enviado dos Estados Unidos, que "o golpe desferido por aviões de fabricação americana contra a cabeça do par- tido Comunista" marcaria uma no- va e decisiva fase na guerra civil chinesa. TIENTSIN, 5 (R) Informa-se nesta cidade, que um caminhão de fuzileiros navais dos Estados Uni- dos foi atacado a tiros por um grupo de assaltantes desconheci- dos quando se achava nos subur- bios de Tientsln, às primeiras ho- ras de hoje. Não houve vitimas, a despeito dos numerossos tiros disparados contra o caminhão. Não se sabe se os fuzileiros norte-americanos responderam ao fogo. . NANKIM, 6 (AFP) "Os ame- rlcanos teriam podido impedir a guerra civil, deixando de fornecer material de guerra ao governo" declarou Lo-Lung Chi, porta-voz da Liga Democrática, comentando o bombardeio de Yenan, capital co- munísta, durante uma entrevista à imprensa, Lo-Lung-ChI expres- sou a convicção de que o general Marshall e o embaixador amerlea- no Lelghton Stuart não conse- gulrão restabelecer a paz na Chi- na, acrescentando que o generalls- simo não joga o mesmo Jogo que Marshall e Stuart. Está em condições de assegurar o abastecimento de trigo ao Brasil Denunciado na capital argentina o não cumprimento dos convênios BUENOS AIRES, 5 (AFP) Em artigo intitulado "Estamos cm divida com o Brasil", o jornal "La Razon" assinala que o trigo argentino não chega ao pais vizinho, a despeito dos com- promissos e convenções oficiais- Destaca a gravidade da situação brasileira, devido à falta do cereal, acrescentando: "Ignoramos as razões da falta de cumprimento dos convênios que deviam asse- furar ao Brasil o abastecimento Indispensável. Mas acreditamos que não seja a falta de cereais, desde que as estatísticas falam de disponibilidades suficientes, havendo acordos para entregas, além das exportações realizadas para outros países. Recusa- mo-nos a admitir que se queira especular com a necessidade do país irmão, que nos merece respeito, simpatia e consideração". Salienta o jornal que a apregoada politica americanista do governo argentino tem magnífica oportunidade para ser traduzida em fatos concretos. Recorda os tempos bem próximos em que o Brasil sempre preferiu o trigo argentino ao dos Estados Unidos, do Canadá, de Nova Zelândia, da Austrália, da Rússia etc, di- lendo que: "Com o nosso interesse, o Brasil poderá consumir em todo seu território pão fabricado com trigo de primeira qualidade cm maior proporção que atualmente. A nossa divida para com o Brasil é uma divida moral imprescritível. O fantasma da fome ronda milhares de lares brasileiros, onde se espera que a Argen- Una, fiel às suas próprias tradições, cumpra quanto antes o dever dementar imposto pela vizinhança, pela comunidade de ideais e, até mesmo, pelas mútuas conveniências". PASO DE LOS LIBRES, 5 (AFP) Com procedência de Uru- guaiana, chegou a esta cidade uma caravana de mais de mil pes- toas, transportadas em automóveis, ônibus e caminhões, ostentan- do bandeiras argentinas e brasileiras e que se dirigiu à residência do comandante da guarnição militar, ao qual solicitou maior fran- quia aduaneira para a saida de trigo. Atualmente se -permite a cada pessoa, procedente da vizinha cidade brasileira, levar o máximo de dois quilos do artigo, sendo apreendido o excedente deste limite. O objetivo da visita da ca- ravana foi pedir a ampliação daquele limite on menor rigor na verificação dos transportes individuais de farinha. navais pela "ultrajante" iiunil- llinção infligida k frota". Nesta nota, faz-se snbcr qun A Itália nem mesmo é permitido utilizar para usos chis algumas das unidades menores e que lhe ecrà Imposto afundar os siiimin- rlnos quo valem vários milhões apesar de que o seu material bem poderia ser recuperado pe- Ia industria. Segundo a nota, n marinha lia. liana teria aceito de boa vontade ver uma parte de suns unidades cedidas à ONU ou n outros pai- ses, sol) a forma de reparações. "Mas. acrescenta o fato de ser considerada toda a frota co- nio presa do guerra, provando nsslm que o desmembramento italiano foi cientificamente pre- parado, provoca nos italianos e, sobretudo entre ns tripulações, grande desencorajamento e viva decepção". NOVA YORK, 5 (AFP) "Foi a Ilalia que provocou a guerra" declarou o sr. Sava Casano- vich, embaixador Iugoslavo em Washington, antes de seguir pa- ra Paris n fim de assistir a Con- ferencia da Paz. O diplomata iugoslavo acres- centou: "Logo, a llalla deve ser responsabilizada pelos danos de guerra, avaliados em 9 blliões du dólares, ria parle da Iugoslávia; A Jlalia deve responder igual- mente pelos danos de guerra In- fugidos a Albânia, á Eliopia e n Grécia. A Iugoslávia discorda das decisões dos 4 grandes, quan- to a Tricste, mas essa divergen- cia não representa uma oposição calculada para provocar cisão entre as três grandes potências. Sem harmonia entre os 4 gran- des não haverá paz". PARIS, 5 (AFP) - A delega- ção etioplea à Conferência de Paris» presidida pelo sr, Akilou Apte Wold, vice-mlnistro do Ex- terlor do seu pais, apresentou memorando aos artigos da Con- ferencia, fazendo valer os direi- tos históricos o cccnomlcos so- bre duas colônias Italianas: a Erilréin e a Somália. BUENOS AIRES, 5 (AFP) A "Associação dos Amigos da Itália" dirigiu ao chanceler João Neves da Fontoura a seguinte mensagem: "A Associação dos Amigos da Itália I.tvre agradeço a voua ex. celcncla a aceitação do honroso mandato das nações lallno-anic- ricanas, cm defesa dn Itália. A campanha dos países da Amerl- cn Latina cm favor da Ilalia £ n (Conclui na S.a pagina) " A HONROSA VISITA DO 'GENERAL DA VITORIA". O general Dttlght Eíscnhoicer, desde a sua chegada ao Brasil, tem sido atro de merc- cldas * excepcionais homenagens por parte das autoridades e do poro. Sua atuação á frente dos exércitos libertadores na Europa permanece vtia ainda na memória dos povos que se empenharam na luta contra o "ctra" c daí as simpatias a ele tributadas em todos o; paitei que teve ocasião de visitar, entre eles o Brasil. O flagrante fixa o momento em que o general da vitoria era cumprimentado, na Capital Federal, j*)r altai patentes militares, vendo-se o ministro da Guerra e o gal. Mascarcnhas de Morais. Seriam aumenta- dos os descontos destinados aos institutos de Previdência Itlo, r, (Asiipri„) _ Bit,,, mog inii.. ni.li!... d,, qU() oli diversos Intitulo* de Provi, dondn calão pleiteando o iu- mento das contribuições dou respetivos associados, O falo, Ni-Kunrin consegui- (mis apurar, prende-so ii prol. birão diis OpcraçSes imnbiliii. rim. exploradas ata enifio ro. mo excelente fonte de lucro e giiriiniiii il„s disponibilidades dos Institutos, Não sendo c-m- pregado cm operações que ofereçam a margem uV lucros das operações Imobiliárias, ns «(mirim do- Institutos nio liinintrnram nutra solução puni o problema dos grandes encaixes, apelando pura o au. mento dn contribuição como única maneira de entiilibror a vida da* organizações. Renovam-se os debates em torno dos processos de votação das decisões na Conferência da Paz Intensa a atividade desenvolvida pela delegação brasileira em Paris PARIS, 5 (R) O Conselho de Regulamento reiniciou esta tarde os seus trabalhos, a Noruega opôs- se então a emenda da Holanda a favor da regra da maioria simples. "Espiamos e confiamos dis- se o delegado da Noruega, sr. Hal- vord Lange que outros membros do Conselho de Ministros do Ex- terlor, das quatro grandes poten- cias, adotem o mesmo ponto de vista do Secretario de Estado dos Estados Unidos, sr. James Byrnes, e apoiem nossas recomendações quando estas forem entregues àque- le Conselho. E' evidente que a maioria de dois terços representará uma pro- porção considerável de opinião nesta conferência, e esta circuns- tancla é para nós a essência da questão. " Por numerosas razões óbvias n&o se pode estabelecer uma paralelo entre a votflÇBcme simples indi- viduos num^EtatfldsVa6 tt votacao de Estados soberanos numa Con- ferencia Internacional desta esDe- cie. Todo o mundo sabe que ainda estamos multo longe deste Ideal, e, nas presentes condições,- devemos levar em consideração o fato de que existe uma relação real entre o poder e a responsabilidade. E' tombem multo Importante que le- vemos em consideração o fato de que o regulamento de trabalho da Conferência, da Paz é o resultado da atitudes conciliatórias. Centenas de Jesempregnins entram em choque armado cem a polícia em Milão Verificaram-se distúrbios em Bari MILÃO, 5 (R.) Cerca de 1.000 pessoas, na maioria desemprega- dos, que levavam a efeito uma de- monstraçao nesta cidade, parallzou Inteiramente o trafego, tendo pro- vocado choque com a policia lo- cal. Após muito trabalho, a policia conseguiu dispersar os manifestan- tes, tirando do local os mais exal- tados, bem como os que estavam* no Interior da Câmara de Comer- cio. Entretanto os referidos manl- festantes dirlglrom-se para o cen- tro da cidade, forçando as casas comerciais a cerrarem suas por- tas, produzindo-se então novo cho- que com a-policia. ROMA, 5 (AFP) A agitação dos desempregados prossegue com tumultos. Em Barl, mil desocupa- dos assaltaram a prefeitura. A Força Publica teve que íasser uso de armas e os manifestantes se re- tiraram debaixo de rajadas de me- treinadoras. TRIESTE, 5 (R.) Começaram a circular novamente, pela manha de ontem, os bondes nesta cidade, depois de uma paralisação de 24 horas, em conseqüência de have- rem homens mascarados retirado as partes essenciais para o movi- mento daqueles veículos. Pela manhã de ontem foi publl- cada uma declaração da Assem- bléia dos Operários da Acegat, que pertencem ao "Protlto" (Sindica- tos Unidos^ no sentido de que a greve de ontem era em sinal' de protesto contra a apreensão, pelo governo militar, dos depósitos de vlveres pertencentes àqueles opera- rios e que uma vez que a greve ti- nha alcançado seus objetivos, todos os empregados podiam regressar ao serviço. MILÃO, 6 (AFP) Violento conflito entre comunistas e demo- crata-crlstfios verificou-se ontem a noite na Igreja de Clnisello, nas proximidades de Milão. Os coinu- nlstas Invadiram Impetuosamente a igreja, onde se realizava uma manifestação religiosa, repreenden- do o cura por ter feito tocar os sinos para cobrir a voz dos ora- dores de um comício comunista que se realizava nas proximidades. A Intervenção da policia Impe- dlu que o conflito assumisse maio- res proporções, mas a situação per- manece tensa. MILÃO, 8 (AFP) O corpo de Mussolinl encontrar-se-la num mosteiro, nos arredores desta ei- dade, segundo afirma o Jornal "Mllano Será", que revela, entre outras coisas, que a policia iaz um Inquérito sobre a cumplicidade de certo "frei Zueca", do referido mosteiro. Devemos dar consideração espe- ciai aos pontos de vista daqueles Estados mais diretamente interes- sados na solução dos problemas da paz. A tarefa essencial que aqui tomos consiste cm encontrar so- Iuções tanto quanto humanamente possíveis aceitáveis ás nações mais diretamente interessadas". Em seguida, o sr. Brookc Clax- toro, do Canadá, declarou que apoiaria qualquer uma das duas emendas, a holandesa ou a brita- nica, que fosse posta em votação cm primeiro lugar. "Esperemos disse o sr. Clax- ton que pelo fato da emenda britânica receber também o nos- so apoio, consiga o apoio geral, o que se torne o regulamento da Conferência". ¦- O sr. K. V. Cishelov, da Rússia Branca, apoiando o processo da ..maioria dos dois terços, declarou que as soluções justas pode- riam ser tomadas nessa base, A idéia dos blocos antagônicos for- raados pelas pequenas nações o pe- lás grandes potências não tem qual- quer semelhança com a realidade. •O ministro do Exterior da Rus- sla sr, Vyesheslav Molotov, que se seguiu co ma palavra, pronun- ciou um dos discursos mais longos de hoje, pois falou durante 30 minutos. O orador rejeitou a emenda da Holanda em favor da maioria sim- pies e tombem a emenda britani- ca, criando dois tipos de xecomen- daçoes da Conferência, um de- terminando a maioria de dois ter- ços e outro determinando a maio- ria simples. O sr. Molotov apresentou uma solução conciliatória para o pro- blema da votação, sugerindo que todas as recomendações da Con- ferencia da Paz aos ministros de Exterior das 4 grandes potências, sejam aprovadas por maioria de dois terços e as outras, das varias delegações individualmente, se- Jam apresentadas ao Conselho, por maioria simples. Referindo-se à atitude da In- glaterra, o sr, Molotov declarou: "Ontem, a Inglaterra tinha uma opinião, Hoje tem outra. Isso me espanta". O representante da Rússia tam- bem se mostrou contrario à emen- da da Holanda, pedindo maioria simples e disse: "Se adotarmos a regra da maio- ria simples, isso resultará num jogo de votos de tal natureza, que teremos conseqüências desastro- aos". "Todos nós reconhecemos disse o sr. Molotov que as re- (Conclui na S.a pagina) REJEITADAS PELOS JUDEUS AS PROPOSTAS BRITA» SOBRE 0 FUTURO SA PALESTINA Concentração de tropas em Haifa Moscou reconheceria o governo republicano espanhol no exílio LONDRES, 5 (R.) sinais de que o governo republicano espanhol do exílio, chefiado pelo dr. Girai, que ultimamente tem dependido grandemente do apoio dos comunistas, venha em breve ser reconhecido, pela União Soviética, declara um correspondente do Jornal dominical "Observer". "O recente reconhecimento desse governo emigrado por parte da Rússia nao despertou muita atenção", acrescenta o correspon- dentes. No entanto, uma ação semelhante, tomada pela Ruma- nia, Polônia e Iugoslávia sugere uma politica combinada, inspira- da por Moscou.- Se a Rússia reconhecesse o governo do dr. Girai, isso slgni- ficaria que Moscou não estaria preparada para favorecer qual- quer alternativa ao regime de Franco que não seja predominante- mente comunista...Assim desapareceria qualquer possibilidade de se realizar" na Espanha uma mudança de regime que fosse aceita- vel tanto pela Rússia como pelas potências ocidentais. O efeito imediato disso seria provavelmente o fortalecimento da posição de Franco, uma vez que se tornaria clara a falta de comunidade de propósitos entre os seus críticos das Nações Unidas e seria facll a Franco mostrar-se a seus compatriotas como sendo defensor da Espanha contra os comunistas". PARIS, 5 (R) As propostas britânicas para o futuro da Pales- tina são Inaceitáveis para a Agen- cia Judaica informa-sc oficial- mente. PARIS, 6 (R) O Conselho Executivo da Agencia Judaica da Palestina publicou hoje um comu- nicado após a conferência desta manhã, Informando que as propôs- tas britânicas para o futuro da Palestina são "inaceitáveis", como base para futuras discussões. O comunicado diz ainda o se- guinte: "O Conselho Executivo da Agen- cia Judaica julga as propostas bri- .tônicas fundamentadas no rela- torio do Conselho dos Seis e anun- ciadas na Câmara dos Comuns pelo sr. Herbetr Morrlson, líder daque- Ia casa do Parlamento britânico, como bases inaceitáveis para cussões futuras". dis- AbalaJi >!« violento* ferra a por tremores ae Republica UorniaicaBa Duas cidades varri- das pelas ondas do Atlântico NOVA YORK, 5 (R.) A Re- publica, Dominicana foi abalada por novo tremor de terra. NOVA YORK, 6 (R.) - Radio- gramas da Pan American Airways enviados de Ciudad TrujUIo lnfor- mam que um novo tremor de ter- ra "de ligeira Intensidade", aba- lou a Republica Dominicana às 13 horas e 20 minutos (hora do meridiano de Greenwlch de hoje). MIAMI, 5 (R.) Segundo no- tlcias aqui divulgadas duas cidades ao norte da costa da Republica Dominicana foram varridas pelas gigantescas ondas produzidas pelo terremoto ocorrido hoje no Atlan- tico. Esta noticia foi confirmada poi um piloto pan-americano, que hoje aterrissou nesta cidade, procedente da cidade de Trujillo. NOVA YORK, 5 (R.) O tremor de terra sentido ontem e hoje na cidade de Puerto Plata provocou enormes ondas, varrendo as estradas paralelas ao porto da- quela cidade, além de terem pro- Vocado danos em cinco cidades ao longo da costa norte da Republl- ca Dominicana. Segundo noticias divulgadas pe- ia emissora de Trujillo a Repu- bllca de São Domingos, que está situada a cerca de 50 milhas do centro que mais sofreu as conse- quenclas do terremoto, foi a uni- ca localidade não atingida pelo fe- nomeno. MIAMI, 5 (R.) O terremoto registrado ontem e que os obser- vadores científicos descreveram co- mo "catastrófico e muito severo", ao que parece tinha seu epicentro no Oceano Atlântico, cerca de 60 milhas ao largo da costa de São Domingos. LA PLATA, 5 (AFP) - O Ob- servatorlo desta cidade registrou violento movimento sísmico, cal- culando-se que o foco principal se acharia a cinco mil e novecentos quilômetros de La Plata, com epl- centro na America Central, entre Costa Rica e Hondurr j. JERUSALÉM, â(R) O Sr. Da- Vid Horowitz,"membro da Comi.s- são Executiva Provisória da Agen- cia Judaica, declarou ontem que toda a comunidade judaica cia Pa- lestina "resistirá" a qualquer ten- tativa de impedir o desembarque dos (migrantes ilegais judeus, que em numero de mais de dois mil ca- tão dispostos por cinco pequenas embarcações, ao largo de Haifa. O sr. Horowitz acrescentou: "As condições de tome e sede em que essas duas mil e trezentas pessoas realizaram a viagem até á Pales- tina e as intoleráveis condições sa- nitarias reinantes no navio, tor- nam imperativa a sua libertação. Existe completa união enüe todos os grupos da comunidade judaica da Palestina, no que se refere a es- oa questão". PARIS, 5 (R) O Conselho Executivo da Organização Mun- dial Semita, anunciou hoje que npresentaria à Conferência da Paz, dentro de alguns dias, um memo- randum criticando "certas omls- soes" nos tratados de paz, à luz das necessidades semitas, Um porta-voz do referido Con- 6eiho disse que os tratados de paz não contém cláusulas referentes ft proteção adequada das comuni- dades semitas nas nações derrota- das, nem garantias para a restltui- ção das propriedades e direitos aos judeus, alem de varias outras. OXFORD, 5 (R) A primeira conferência internacional cristãos e Judeus, reunida em Oxford, dccl- diu fazer representações x junto a Conferência da Paz, em Paris, para a salvaguarda dos direitos numa- nos e das liberdades fundamentais, criação de um Conselho' interna- uional para o incentivo de boas relações entre cristãos e Judeus e organização de um mecanismo de emergência, para "combater a crês cente onda de anti-semitismo, es- pecialmente na Europa". JERUSALÉM, 5 (R) _ A emis- sora secreta do movimento de re- slstencla Judeu "A Voz de Is- rael", anunciou hoje que reforços britânicos se estão concentrando atualmente na zona de Haifa. JERUSALÉM, 3 (R) O toque de recolher imposto na Palestina liíi quinze noites, logo após o aten- tado terrorista que culminou com a explosão do quartel general do governo da Palestina, que estava situado no Hotel Rei David, em Jerusalém, evitou, na ncite de lio- je, pela primeira vez na historia, a procissão dos peregrinos judeus ii histórica Jerusalém, "muro das lamentações", durante as comemo- rações da destruição do tempo poi Titus, o Romano, no ano JJemini 70, que resultou na criação de "muro das lamentações", o unice remanescente do templo destruído JERUSALÉM, 5 (R) Mais Í101 dos dois mil ou mais Imigrante; clandestinos judeus, que se encon- tram a berdo de vários navios ac largo de Haifa, foram dosembar- cados hoje. Esses judeus são, na sua maioria, mulheres e crianças. Acredita-se que outros 1.500 ain- da se encontram a bordo de dn- co pequenos navios ao largo ds Haifa. ATENTADOS contra as legações norte - americana e inglesa em Beiruth BEIRUTH, 5 (R) _ A's ulti- mas horas da noite passada In- dividuos desconhecidos lança- ram explosivos contra os pre- dlos do consulado britânico c da legação norte-americana nes- ta capital. Não se registraram vitimas e os danos causados fo- ram pequenos. A policia está investigando o caso. BEIRUTH, 5 (R) - As duas bombas lançadas ontem à noite por desconhecidos, na sede da legação dos Estados Unidos R no consulado britânico, provo- caram extensos danos. Ambos os edifícios estavam desocupados no momento, o que resultou apenas em danos materiais. Na legação dos Esta- dos Unidos, a explosão abalou todas as portas do pavimento térreo e abriu duas grandes era- teras no chão. No consulado da Inglaterra a explosão destruiu as vidraças de pavimento térreo e derrubou as mesas. I Os persas irão à luta em defesa da integridade de seu território Apreensivos com a concentração forças na região de Bassora 0 BRASIL CONFIA EM QUE A Y0Z DAS PEQUENAS POTÊNCIAS SEJA OUVIDA PELOS QUATRO GRANDES PARIS, 8 (R.) Em entrevista que concedeu hoje a Agencia "Reuters", o sr. João Neves da Fontoura, ministro do Exterior e chefe da delegação do Brasil a Conferência de Paris, apoiou o plano daa, quatro grandes poten- cios para a internacionalização de Trleste. Acrescentou que tinha cer- teza de que as quatro grandes po- tendas não Ignorariam os reco- mendoções Conferência da Paz quando elaborassem a redação fl- ni) dos tratados com os cinco na- cCes ex-inimiga*. O sr. João Neves da Fontoura considera o regime internacional de Trleste, do qual poderão parti- cipar todas as nações interessadas, como "a mais útil solução". Salientou que deveriam ser lm- postas & Itália condições justas e moderadas, pois a Itália lutou ao lado dos aliados durante a fase final da guerra e além disso ocupa Importante posição econômica e estratégica na Europa. Interrogado sobre se em sua opl- nlão as pequenas nações poderiam ter Influencia sobre a redação II- ruU dos tratado* de pai através ds Conferência de Paris, o delegado brasileiro respondeu: "Acredito que a voz das potências pequenas e médias será oportunamente ou- vida pelas quatro grandes poten- cios. Estas apreciarão nosso auxi- lio na pas como o fizeram na guerra. Ao dizer Isto, estou pres- tando um tributo ao bom senso político dos quatro grandes". Salientando uma opinião que manifestara sobre a Conferência da Paz, o sr. João Neves da Fon- toura acrescentou que era contra- rio ao sistema de rodízio da pre- «idencia a vteorossmenta a favor do sistema de votação por maioria simples. "Não vejo acrescentou vantagem em modificar o tradl- cional processo diplomático de ce- der a presidência da Conferência ao governo anfitrião. Contudo, se fõr adotado o sistema de rodízio, julgo que seria mais democrático dor a todos as nações oportunida- des de ocupar a presidência". Defendendo o sistema de maio- ria simples, disse o seguinte: "De- mocracia deve ser tanto Interna- cional como interna". de car tropas da índia para a região sul do Irã. A imprensa publica SiKSsSí r°S COmcntario? e « » Inglaterra de quererTm^ cuir-se pela força nos negócios internos do Irã- TEERÃ, 5 (R.) Os jornais de hoje atacam os movimentos de tropas realizados no porto iraqueano de Bassora pâSôte- çao dos interesses petrolíferos britânicos no sul da PeiSa, e aprÔ- SSSSSSSSSS^ «—"*« do governo sobre a 4to O "Daria" diz que lutarão os persas até a ultima gota de san- Sfi,!»Pia? *_**?* «• seu territoric enquanto o "Rabbar", órgão oficial do Partido Tudeh, da extrema esquerda, diz que lamenta tj£?L?lm0VUa*nt° de tropa? e esPera 1-e seja encerrada a TFFr r^T "an C°nVfm / Paz ""^K"» e » democracia. lfcfcKA, 5 (R.) Comentando o movimento de tropas brita- SrffS„Pa.£ k., r°ntf,ra Sí1 d0 Irâ' ° 0TB~M oficla» "o Partido Tu- deh o Rabbar", lamenta a intromissão estrangeira e aguarda que seja prontamente liquidada a intriga politica. prejudicial à paz dos povos.J LONDRES, 5 (AFP) O governo iranico consentiu na trans- ferencia das tropas britânicas para Bassora. anuncia a emissora britnica de Bagdad. As tropas estacionarão no território ira- kiano e serão enviadas ao Irã somente se circunstancias excepcio- nais obrigarem o governo de Londres a proteger, ele própria, as instalações britanicas.no sul da Pérsia. /TEERÃ, 5 (R.) O principi Mussafar Firouz, ministro do Trabalho e da Propaganda, concedeu hoje uma entrevista ao correspondente da Agencia Reuters, na qual abordou a remessa de tropas da índia para o Irã. "Nas atuais circunstancias disse o príncipe Firouz não a menor justificação legal' para a remessa de tropas indianas para o porto de Bassora, no Golfo Pérsico". TEERÃ, 5 (AFP) O presidente do Conselho de Ministros, sr. Ghavam, deu instruções aos administradores das províncias nq, sentido de observarem absoluta neutralidade ante os diversos par- tidos políticos, segundo foi hoje anunciado pela radio emissora desta canital. ^Mii&ãtia?-*..i±:'.- :¦•¦ ^•¦-¦»,.,¦¦„.¦;¦ ' - -,'Jf'.. B. •• . ¦'¦*æ\l ¦':'" ' ''A æ'¦'"¦...:'"i:¦-"'¦¦¦ ** v -"-~í íT^l "**!£

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HKMÇAO, AliMINIhtKAVAO E OH( INAK:RUA PLORENGIO DE ABREU, 104 - SAO PAULOOIRETOR-rCRNANOO MAREEY

TCUVONMl MIM - MUI . MIM

Favorável o Brasil à internacionalização de Tr/esfeOS INSTITUTOS DE PREVIDÊNCIA PLEITEIAMMAIORES CONTRIBUIÇÕES DOS ASSOCIADOS

Provocam reação no Irã os movimentosde tropas britânicas no Golfo Pérsico

Será decretada amanhã a extinçãodo Departamento Nacional k Informaçòse

marinheiros a ameaçaa esquadra italiana

Desaparecerão to*das as autarquiaseconômicas -- Atin-gidos os Institutosdo Açúcar e do Al-cool, do Pinho, do

Sal e do Mate

ItIU, G (Da .Micur.-iiil, pelu te-lefonc) — A extinção do 1). 1.I. o das autarquias econômicas,como os Iiihtiliilos do Sal, Mate,Açúcar, Álcool e Pinho, foi ob-

teto de demorada apreciação do

ilinifiterio, na .sua reunião de no.Lado.

Agora, pudemos adiantar, deacordo com informe» colhidosem fontes autorizadas, que ficouassentado, em caráter definitivo,n desaparecimento de todosaqueles órgãos.

HIO, 5 (Asapress) — Urgente¦— Vai ser extinto o Uepartamen-to Nacional de Informações.

HIO, 5 (Asapress) — UrgenteInforma-se que varias autar-

guias vão ser extintas pelo go-Terno.

RIO, 5 (Asapress) — UrgenteFontes oficiais acabam de

confirmar à nossa reportagem aextinção du Departamento Na-ciniiiil de Informações.

RIO, 5 (Asapress) — Urgenter— A nossa reportagem foi infur-niíidii. por fontes oficiais, quevão ser extintos us Institutos duAçúcar c du Álcool, do Pinho, uuSal e do Mate.

HIO, 5 (Asapress) — Reinagrande tensão no seio de variasautarquias desde sábado ultimo,em conseqüência da nota oficialdistribuída pela Presidência daRepublica, dizendo que o guver-no estudara a extinção de algu-mas dessas entidades. Fala-sehoje, com insistência, que o de-crtto a respeito' poderá sair naspróximas horas, sendo possívelque seja adiado devido à visitado general Eiscnhower.

As primeiras autarquias a se-rem atingidas; de acordo com asmesmas informações serão decaráter econômico, como os Ins-titulo do Açúcar c do Álcool, aComissão Executiva do Leite c oDepartamento Nacional de In-formações.

RIO, 5 (A.N.) — Noticiascirculantes sobre a extinção doDepartamento Nacional de Infor-

Conclue na 3." pagina.)

Reafirmam osde afundarAs delegações norte-americana ebritânica notificadas da decisão

INONU REELEITOPRESIDENTE DA

TURQUIAi

RENUNCIA O GABINETEANCARA, 5 (B) — O general

Ismet Inonu foi eleito presi-dente da Republica da Turquiapela terceira vez pela GrandeAssembléia Nacional, na suasessão inaugural hoje realizada.

Como os membros do PartidoDemocrata, da oposição, vota-ram pelo marechal Ferzl Chak-mak, o general Ismet Inonu nãoloi desta vez eleito pela Iradl-cional unanimidade.

ESTAMBUL, 5 (R) — Renun-ciou inesperadamente o gabine-te Saradjoglu, tendo o presfden-te Inonu aceito a renuncia.

O sr. Redcjep Pcker, ex-minis-tro da Defesa Nacional, foi in-cumbido pelo presidente da Re-publica de organizar o novo ga-blnete.

ESTAMBIJL, 5 (R) — Anun-cia-se nesta capital que maisda metade do gabinete demis-slonario do sr. Saradjoglu dei-xará de ser Incluído no novogoverno, a ser organizado pelosr. Redejep Peker, ex-ministroda Defesa Nacional.

ROMA; 5 (AFP) — Os jornni»anunciam que os marinheirositalianos prcfeiirno afundar seusnavios n entregá-los aos pulsesvencedores.

ROMA, 5 (AFP) — Anuncia,de que as delegações britânicao americana foram notificadasem Purs da deesfio dos inarujosdu fruta de guerra da Itália deporem a pique todos os naviositalianos ao invés de entregá-loscomo reparações de guerra im-postas a Itália.

ROMA, 5 (AFP) — "A frotaIrá para o fundo" — 6 o titulocm varias colunas, de vários jor-pais, anunciando que ns delega-ções britânica e americana fo-rum prevenidas de que os mnri-nliciros italianos preferem afim-(lar seus navios do que os cederti outros países.

Por oulro lado, a imprensa ro-maiia publica uniu nola expres-snndo a amargura dos círculos

FOI PREVISTO 0 INICIOD/\ ETAPA DECISIVA DAGUERRA CIVIL M MM

Conseqüência dobombardeio de

YennanNOVA YORK, 5 <R) - Segundo

uma emissora, desta cidade, o ge-neral George Marshall, enviado es-pecial dos Estados Unidos à Chi-na, teve uma conferência^ com ogeneralissimo Chang-Kai -"Chek,após receber a nota de protestodos comunistas chineses, após obombardeio do Q. G. Comunistaem Yenan.

Logo ao tomar conhecimento dofato, o general Marshall se dirl-giu por via aérea a Killng, onde seacha presentemente o generalissl-mo, Ignorando-se entretanto o teordas conversações que mantiveram,

O general Chou En Loi, líder doscomunistas, declarou ao enviadodos Estados Unidos, que "o golpedesferido por aviões de fabricaçãoamericana contra a cabeça do par-tido Comunista" marcaria uma no-va e decisiva fase na guerra civilchinesa.

TIENTSIN, 5 (R) — Informa-senesta cidade, que um caminhão defuzileiros navais dos Estados Uni-dos foi atacado a tiros por umgrupo de assaltantes desconheci-dos quando se achava nos subur-bios de Tientsln, às primeiras ho-ras de hoje.

Não houve vitimas, a despeitodos numerossos tiros disparadoscontra o caminhão. Não se sabese os fuzileiros norte-americanosresponderam ao fogo.

. NANKIM, 6 (AFP) — "Os ame-rlcanos teriam podido impedir aguerra civil, deixando de fornecermaterial de guerra ao governo" —declarou Lo-Lung Chi, porta-vozda Liga Democrática, comentandoo bombardeio de Yenan, capital co-munísta, durante uma entrevistaà imprensa, Lo-Lung-ChI expres-sou a convicção de que o generalMarshall e o embaixador amerlea-no Lelghton Stuart não conse-gulrão restabelecer a paz na Chi-na, acrescentando que o generalls-simo não joga o mesmo Jogo queMarshall e Stuart.

Está em condições de assegurar oabastecimento de trigo ao BrasilDenunciado na capital argentina onão cumprimento dos convênios

BUENOS AIRES, 5 (AFP) — Em artigo intitulado "Estamoscm divida com o Brasil", o jornal "La Razon" assinala que otrigo argentino não chega ao pais vizinho, a despeito dos com-promissos e convenções oficiais- Destaca a gravidade da situaçãobrasileira, devido à falta do cereal, acrescentando: "Ignoramos asrazões da falta de cumprimento dos convênios que deviam asse-furar ao Brasil o abastecimento Indispensável. Mas acreditamosque não seja a falta de cereais, desde que as estatísticas falamde disponibilidades suficientes, havendo acordos para entregas,além das exportações já realizadas para outros países. Recusa-mo-nos a admitir que se queira especular com a necessidade dopaís irmão, que nos merece respeito, simpatia e consideração".

Salienta o jornal que a apregoada politica americanista dogoverno argentino tem magnífica oportunidade para ser traduzidaem fatos concretos. Recorda os tempos bem próximos em que oBrasil sempre preferiu o trigo argentino ao dos Estados Unidos,do Canadá, de Nova Zelândia, da Austrália, da Rússia etc, di-lendo que: "Com o nosso interesse, o Brasil poderá consumir emtodo seu território pão fabricado com trigo de primeira qualidadecm maior proporção que atualmente. A nossa divida para como Brasil é uma divida moral imprescritível. O fantasma da fomeronda milhares de lares brasileiros, onde se espera que a Argen-Una, fiel às suas próprias tradições, cumpra quanto antes o deverdementar imposto pela vizinhança, pela comunidade de ideais e, atémesmo, pelas mútuas conveniências".

PASO DE LOS LIBRES, 5 (AFP) — Com procedência de Uru-guaiana, chegou a esta cidade uma caravana de mais de mil pes-toas, transportadas em automóveis, ônibus e caminhões, ostentan-do bandeiras argentinas e brasileiras e que se dirigiu à residênciado comandante da guarnição militar, ao qual solicitou maior fran-quia aduaneira para a saida de trigo.

Atualmente se -permite a cada pessoa, procedente da vizinhacidade brasileira, levar o máximo de dois quilos do artigo, sendoapreendido o excedente deste limite. O objetivo da visita da ca-ravana foi pedir a ampliação daquele limite on menor rigor naverificação dos transportes individuais de farinha.

navais pela "ultrajante" iiunil-llinção infligida k frota".

Nesta nota, faz-se snbcr qunA Itália nem mesmo é permitidoutilizar para usos chis algumasdas unidades menores e que lheecrà Imposto afundar os siiimin-rlnos quo valem vários milhõesapesar de que o seu materialbem poderia ser recuperado pe-Ia industria.

Segundo a nota, n marinha lia.liana teria aceito de boa vontadever uma parte de suns unidadescedidas à ONU ou n outros pai-ses, sol) a forma de reparações."Mas. — acrescenta — o fato deser considerada toda a frota co-nio presa do guerra, provandonsslm que o desmembramentoitaliano foi cientificamente pre-parado, provoca nos italianos e,sobretudo entre ns tripulações,grande desencorajamento e vivadecepção".

NOVA YORK, 5 (AFP) — "Foia Ilalia que provocou a guerra"— declarou o sr. Sava Casano-vich, embaixador Iugoslavo emWashington, antes de seguir pa-ra Paris n fim de assistir a Con-ferencia da Paz.

O diplomata iugoslavo acres-centou: "Logo, a llalla deve serresponsabilizada pelos danos deguerra, avaliados em 9 blliões dudólares, ria parle da Iugoslávia;A Jlalia deve responder igual-mente pelos danos de guerra In-fugidos a Albânia, á Eliopia en Grécia. A Iugoslávia discordadas decisões dos 4 grandes, quan-to a Tricste, mas essa divergen-cia não representa uma oposiçãocalculada para provocar cisãoentre as três grandes potências.Sem harmonia entre os 4 gran-des não haverá paz".

PARIS, 5 (AFP) - A delega-ção etioplea à Conferência deParis» presidida pelo sr, AkilouApte Wold, vice-mlnistro do Ex-terlor do seu pais, apresentoumemorando aos artigos da Con-ferencia, fazendo valer os direi-

tos históricos o cccnomlcos so-bre duas colônias Italianas: aErilréin e a Somália.

BUENOS AIRES, 5 (AFP) —A "Associação dos Amigos daItália" dirigiu ao chanceler JoãoNeves da Fontoura a seguintemensagem:

"A Associação dos Amigos daItália I.tvre agradeço a voua ex.celcncla a aceitação do honrosomandato das nações lallno-anic-ricanas, cm defesa dn Itália. Acampanha dos países da Amerl-cn Latina cm favor da Ilalia £ n

(Conclui na S.a pagina)

" A HONROSA VISITA DO 'GENERAL DA VITORIA". — O generalDttlght Eíscnhoicer, desde a sua chegada ao Brasil, tem sido atro de merc-cldas * excepcionais homenagens por parte das autoridades e do poro. Suaatuação á frente dos exércitos libertadores na Europa permanece vtia aindana memória dos povos que se empenharam na luta contra o "ctra" c daías simpatias a ele tributadas em todos o; paitei que teve ocasião de visitar,entre eles o Brasil. O flagrante fixa o momento em que o general davitoria era cumprimentado, na Capital Federal, j*)r altai patentes militares,

vendo-se o ministro da Guerra e o gal. Mascarcnhas de Morais.

Seriam aumenta-dos os descontosdestinados aosinstitutos dePrevidência

Itlo, r, (Asiipri„) _ Bit,,,mog inii.. ni.li!... d,, qU() olidiversos Intitulo* de Provi,dondn calão pleiteando o iu-mento das contribuições dourespetivos associados,

O falo, Ni-Kunrin consegui-(mis apurar, prende-so ii prol.birão diis OpcraçSes imnbiliii.rim. exploradas ata enifio ro.mo excelente fonte de lucro egiiriiniiii il„s disponibilidadesdos Institutos, Não sendo c-m-pregado cm operações queofereçam a margem uV lucrosdas operações Imobiliárias, ns«(mirim do- Institutos nioliinintrnram nutra soluçãopuni o problema dos grandesencaixes, apelando pura o au.mento dn contribuição comoúnica maneira de entiilibror avida da* organizações.

Renovam-se os debates em torno dos processosde votação das decisões na Conferência da PazIntensa a atividade desenvolvidapela delegação brasileira em Paris

PARIS, 5 (R) — O Conselho deRegulamento reiniciou esta tardeos seus trabalhos, a Noruega opôs-se então a emenda da Holanda afavor da regra da maioria simples."Espiamos e confiamos — dis-se o delegado da Noruega, sr. Hal-vord Lange — que outros membrosdo Conselho de Ministros do Ex-terlor, das quatro grandes poten-cias, adotem o mesmo ponto devista do Secretario de Estado dosEstados Unidos, sr. James Byrnes,e apoiem nossas recomendaçõesquando estas forem entregues àque-le Conselho.

E' evidente que a maioria dedois terços representará uma pro-porção considerável de opiniãonesta conferência, e esta circuns-tancla é para nós a essência daquestão." Por numerosas razões óbvias n&ose pode estabelecer uma paraleloentre a votflÇBcme simples indi-viduos num^EtatfldsVa6 tt votacaode Estados soberanos numa Con-ferencia Internacional desta esDe-cie.

Todo o mundo sabe que aindaestamos multo longe deste Ideal, e,nas presentes condições,- devemoslevar em consideração o fato deque existe uma relação real entreo poder e a responsabilidade. E'tombem multo Importante que le-vemos em consideração o fato deque o regulamento de trabalho daConferência, da Paz é o resultadoda atitudes conciliatórias.

Centenas de Jesempregnins entram emchoque armado cem a polícia em MilãoVerificaram-se distúrbios em Bari

MILÃO, 5 (R.) — Cerca de 1.000pessoas, na maioria desemprega-dos, que levavam a efeito uma de-monstraçao nesta cidade, parallzouInteiramente o trafego, tendo pro-vocado choque com a policia lo-cal.

Após muito trabalho, a policiaconseguiu dispersar os manifestan-tes, tirando do local os mais exal-tados, bem como os que estavam*no Interior da Câmara de Comer-cio. Entretanto os referidos manl-festantes dirlglrom-se para o cen-tro da cidade, forçando as casascomerciais a cerrarem suas por-tas, produzindo-se então novo cho-que com a-policia.

ROMA, 5 (AFP) — A agitaçãodos desempregados prossegue comtumultos. Em Barl, mil desocupa-dos assaltaram a prefeitura. • AForça Publica teve que íasser usode armas e os manifestantes se re-tiraram debaixo de rajadas de me-treinadoras.

TRIESTE, 5 (R.) — Começarama circular novamente, pela manhade ontem, os bondes nesta cidade,depois de uma paralisação de 24horas, em conseqüência de have-rem homens mascarados retiradoas partes essenciais para o movi-mento daqueles veículos.

Pela manhã de ontem foi publl-cada uma declaração da Assem-bléia dos Operários da Acegat, quepertencem ao "Protlto" (Sindica-tos Unidos^ no sentido de que agreve de ontem era em sinal' deprotesto contra a apreensão, pelogoverno militar, dos depósitos devlveres pertencentes àqueles opera-rios e que uma vez que a greve ti-nha alcançado seus objetivos, todosos empregados podiam regressar aoserviço.

MILÃO, 6 (AFP) — Violentoconflito entre comunistas e demo-crata-crlstfios verificou-se ontem anoite na Igreja de Clnisello, nasproximidades de Milão. Os coinu-

nlstas Invadiram Impetuosamentea igreja, onde se realizava umamanifestação religiosa, repreenden-do o cura por ter feito tocar ossinos para cobrir a voz dos ora-dores de um comício comunistaque se realizava nas proximidades.A Intervenção da policia Impe-dlu que o conflito assumisse maio-res proporções, mas a situação per-manece tensa.

MILÃO, 8 (AFP) — O corpo deMussolinl encontrar-se-la nummosteiro, nos arredores desta ei-dade, segundo afirma o Jornal"Mllano Será", que revela, entreoutras coisas, que a policia iaz umInquérito sobre a cumplicidade decerto "frei Zueca", do referidomosteiro.

Devemos dar consideração espe-ciai aos pontos de vista daquelesEstados mais diretamente interes-sados na solução dos problemas dapaz. A tarefa essencial que aquitomos consiste cm encontrar so-Iuções tanto quanto humanamentepossíveis aceitáveis ás nações maisdiretamente interessadas".

Em seguida, o sr. Brookc Clax-toro, do Canadá, declarou queapoiaria qualquer uma das duasemendas, a holandesa ou a brita-nica, que fosse posta em votaçãocm primeiro lugar."Esperemos — disse o sr. Clax-ton — que pelo fato da emendabritânica receber também o nos-so apoio, consiga o apoio geral, oque se torne o regulamento daConferência".¦- O sr. K. V. Cishelov, da RússiaBranca, apoiando o processo da

..maioria dos dois terços, declarouque as soluções justas só pode-riam ser tomadas nessa base, Aidéia dos blocos antagônicos for-raados pelas pequenas nações o pe-lás grandes potências não tem qual-quer semelhança com a realidade.

•O ministro do Exterior da Rus-sla sr, Vyesheslav Molotov, quese seguiu co ma palavra, pronun-ciou um dos discursos mais longosde hoje, pois falou durante 30minutos.

O orador rejeitou a emenda daHolanda em favor da maioria sim-pies e tombem a emenda britani-ca, criando dois tipos de xecomen-daçoes da Conferência, um de-terminando a maioria de dois ter-ços e outro determinando a maio-ria simples.

O sr. Molotov apresentou umasolução conciliatória para o pro-blema da votação, sugerindo quetodas as recomendações da Con-ferencia da Paz aos ministros deExterior das 4 grandes potências,sejam aprovadas por maioria dedois terços e as outras, das variasdelegações individualmente, se-Jam apresentadas ao Conselho, pormaioria simples.

Referindo-se à atitude da In-glaterra, o sr, Molotov declarou:"Ontem, a Inglaterra tinha umaopinião, Hoje tem outra. Issome espanta".

O representante da Rússia tam-bem se mostrou contrario à emen-da da Holanda, pedindo maioriasimples e disse:"Se adotarmos a regra da maio-ria simples, isso resultará numjogo de votos de tal natureza, queteremos conseqüências desastro-aos"."Todos nós reconhecemos —disse o sr. Molotov — que as re-

(Conclui na S.a pagina)

REJEITADAS PELOS JUDEUS AS PROPOSTASBRITA» SOBRE 0 FUTURO SA PALESTINAConcentração de tropas em Haifa

Moscou reconheceria o governorepublicano espanhol no exílio

LONDRES, 5 (R.) — Há sinais de que o governo republicanoespanhol do exílio, chefiado pelo dr. Girai, que ultimamente temdependido grandemente do apoio dos comunistas, venha em breveser reconhecido, pela União Soviética, declara um correspondentedo Jornal dominical "Observer"."O recente reconhecimento desse governo emigrado por parteda Rússia nao despertou muita atenção", acrescenta o correspon-dentes. No entanto, uma ação semelhante, tomada pela Ruma-nia, Polônia e Iugoslávia sugere uma politica combinada, inspira-da por Moscou.-Se a Rússia reconhecesse o governo do dr. Girai, isso slgni-ficaria que Moscou não estaria preparada para favorecer qual-quer alternativa ao regime de Franco que não seja predominante-mente comunista...Assim desapareceria qualquer possibilidade dese realizar" na Espanha uma mudança de regime que fosse aceita-vel tanto pela Rússia como pelas potências ocidentais. O efeitoimediato disso seria provavelmente o fortalecimento da posiçãode Franco, uma vez que se tornaria clara a falta de comunidade

de propósitos entre os seus críticos das Nações Unidas e seria faclla Franco mostrar-se a seus compatriotas como sendo defensor daEspanha contra os comunistas".

PARIS, 5 (R) — As propostasbritânicas para o futuro da Pales-tina são Inaceitáveis para a Agen-cia Judaica — informa-sc oficial-mente.

PARIS, 6 (R) — O ConselhoExecutivo da Agencia Judaica daPalestina publicou hoje um comu-nicado após a conferência destamanhã, Informando que as propôs-tas britânicas para o futuro daPalestina são "inaceitáveis", comobase para futuras discussões.

O comunicado diz ainda o se-guinte:"O Conselho Executivo da Agen-cia Judaica julga as propostas bri-.tônicas fundamentadas no rela-torio do Conselho dos Seis e anun-ciadas na Câmara dos Comuns pelosr. Herbetr Morrlson, líder daque-Ia casa do Parlamento britânico,

como bases inaceitáveis paracussões futuras".

dis-

AbalaJi >!«violento*

ferra apor

tremores aeRepublica UorniaicaBaDuas cidades varri-das pelas ondas do

AtlânticoNOVA YORK, 5 (R.) — A Re-

publica, Dominicana foi abaladapor novo tremor de terra.

NOVA YORK, 6 (R.) - Radio-gramas da Pan American Airwaysenviados de Ciudad TrujUIo lnfor-mam que um novo tremor de ter-ra "de ligeira Intensidade", aba-lou a Republica Dominicana às13 horas e 20 minutos (hora domeridiano de Greenwlch de hoje).

MIAMI, 5 (R.) — Segundo no-tlcias aqui divulgadas duas cidadesao norte da costa da RepublicaDominicana foram varridas pelasgigantescas ondas produzidas peloterremoto ocorrido hoje no Atlan-tico.

Esta noticia foi confirmada poium piloto pan-americano, que hojeaterrissou nesta cidade, procedenteda cidade de Trujillo.

NOVA YORK, 5 (R.) — Otremor de terra sentido onteme hoje na cidade de Puerto Plataprovocou enormes ondas, varrendoas estradas paralelas ao porto da-quela cidade, além de terem pro-Vocado danos em cinco cidades aolongo da costa norte da Republl-ca Dominicana.

Segundo noticias divulgadas pe-ia emissora de Trujillo a Repu-bllca de São Domingos, que estásituada a cerca de 50 milhas docentro que mais sofreu as conse-quenclas do terremoto, foi a uni-ca localidade não atingida pelo fe-nomeno.

MIAMI, 5 (R.) — O terremotoregistrado ontem e que os obser-vadores científicos descreveram co-mo "catastrófico e muito severo",ao que parece tinha seu epicentrono Oceano Atlântico, cerca de 60milhas ao largo da costa de SãoDomingos.

LA PLATA, 5 (AFP) - O Ob-servatorlo desta cidade registrouviolento movimento sísmico, cal-culando-se que o foco principal seacharia a cinco mil e novecentosquilômetros de La Plata, com epl-centro na America Central, entreCosta Rica e Hondurr j.

JERUSALÉM, â(R) — O Sr. Da-Vid Horowitz,"membro da Comi.s-são Executiva Provisória da Agen-cia Judaica, declarou ontem quetoda a comunidade judaica cia Pa-lestina "resistirá" a qualquer ten-tativa de impedir o desembarquedos (migrantes ilegais judeus, queem numero de mais de dois mil ca-tão dispostos por cinco pequenasembarcações, ao largo de Haifa.

O sr. Horowitz acrescentou: "Ascondições de tome e sede em queessas duas mil e trezentas pessoasrealizaram a viagem até á Pales-tina e as intoleráveis condições sa-nitarias reinantes no navio, tor-nam imperativa a sua libertação.Existe completa união enüe todosos grupos da comunidade judaicada Palestina, no que se refere a es-oa questão".

PARIS, 5 (R) — O ConselhoExecutivo da Organização Mun-dial Semita, anunciou hoje quenpresentaria à Conferência da Paz,dentro de alguns dias, um memo-randum criticando "certas omls-soes" nos tratados de paz, à luzdas necessidades semitas,

Um porta-voz do referido Con-6eiho disse que os tratados de paznão contém cláusulas referentesft proteção adequada das comuni-dades semitas nas nações derrota-das, nem garantias para a restltui-ção das propriedades e direitos aosjudeus, alem de varias outras.

OXFORD, 5 (R) — A primeiraconferência internacional cristãose Judeus, reunida em Oxford, dccl-diu fazer representações x junto aConferência da Paz, em Paris, paraa salvaguarda dos direitos numa-nos e das liberdades fundamentais,criação de um Conselho' interna-uional para o incentivo de boasrelações entre cristãos e Judeus eorganização de um mecanismo deemergência, para "combater a crêscente onda de anti-semitismo, es-pecialmente na Europa".

JERUSALÉM, 5 (R) _ A emis-sora secreta do movimento de re-slstencla Judeu "A Voz de Is-rael", anunciou hoje que reforçosbritânicos se estão concentrandoatualmente na zona de Haifa.

JERUSALÉM, 3 (R) — O toquede recolher imposto na Palestinaliíi quinze noites, logo após o aten-tado terrorista que culminou coma explosão do quartel general dogoverno da Palestina, que estavasituado no Hotel Rei David, emJerusalém, evitou, na ncite de lio-je, pela primeira vez na historia,a procissão dos peregrinos judeus iihistórica Jerusalém, "muro daslamentações", durante as comemo-rações da destruição do tempo poiTitus, o Romano, no ano JJemini70, que resultou na criação de"muro das lamentações", o uniceremanescente do templo destruído

JERUSALÉM, 5 (R) — Mais Í101dos dois mil ou mais Imigrante;clandestinos judeus, que se encon-tram a berdo de vários navios aclargo de Haifa, foram dosembar-cados hoje. Esses judeus são, nasua maioria, mulheres e crianças.

Acredita-se que outros 1.500 ain-da se encontram a bordo de dn-co pequenos navios ao largo dsHaifa.

ATENTADOScontra as legaçõesnorte - americana einglesa em Beiruth

BEIRUTH, 5 (R) _ A's ulti-mas horas da noite passada In-dividuos desconhecidos lança-ram explosivos contra os pre-dlos do consulado britânico cda legação norte-americana nes-ta capital. Não se registraramvitimas e os danos causados fo-ram pequenos. A policia estáinvestigando o caso.

BEIRUTH, 5 (R) - As duasbombas lançadas ontem à noitepor desconhecidos, na sede dalegação dos Estados Unidos Rno consulado britânico, provo-caram extensos danos.

Ambos os edifícios estavamdesocupados no momento, oque resultou apenas em danosmateriais. Na legação dos Esta-dos Unidos, a explosão abaloutodas as portas do pavimentotérreo e abriu duas grandes era-teras no chão.

No consulado da Inglaterra aexplosão destruiu as vidraças depavimento térreo e derrubou asmesas.

I

Os persas irão à luta em defesada integridade de seu territórioApreensivos com a concentração

forças na região de Bassora

0 BRASIL CONFIA EM QUE A Y0Z DAS PEQUENASPOTÊNCIAS SEJA OUVIDA PELOS QUATRO GRANDESPARIS, 8 (R.) — Em entrevista

que concedeu hoje a Agencia"Reuters", o sr. João Neves daFontoura, ministro do Exterior echefe da delegação do Brasil aConferência de Paris, apoiou oplano daa, quatro grandes poten-cios para a internacionalização deTrleste. Acrescentou que tinha cer-teza de que as quatro grandes po-tendas não Ignorariam os reco-mendoções dá Conferência da Pazquando elaborassem a redação fl-ni) dos tratados com os cinco na-cCes ex-inimiga*.

O sr. João Neves da Fontouraconsidera o regime internacionalde Trleste, do qual poderão parti-cipar todas as nações interessadas,como "a mais útil solução".

Salientou que deveriam ser lm-postas & Itália condições justas emoderadas, pois a Itália lutou aolado dos aliados durante a fasefinal da guerra e além disso ocupaImportante posição econômica eestratégica na Europa.

Interrogado sobre se em sua opl-nlão as pequenas nações poderiamter Influencia sobre a redação II-ruU dos tratado* de pai através ds

Conferência de Paris, o delegadobrasileiro respondeu: "Acreditoque a voz das potências pequenase médias será oportunamente ou-vida pelas quatro grandes poten-cios. Estas apreciarão nosso auxi-lio na pas como o fizeram naguerra. Ao dizer Isto, estou pres-tando um tributo ao bom sensopolítico dos quatro grandes".

Salientando uma opinião que jámanifestara sobre a Conferênciada Paz, o sr. João Neves da Fon-toura acrescentou que era contra-rio ao sistema de rodízio da pre-«idencia a vteorossmenta a favor

do sistema de votação por maioriasimples.

"Não vejo — acrescentou —vantagem em modificar o tradl-cional processo diplomático de ce-der a presidência da Conferênciaao governo anfitrião. Contudo, sefõr adotado o sistema de rodízio,julgo que seria mais democráticodor a todos as nações oportunida-des de ocupar a presidência".

Defendendo o sistema de maio-ria simples, disse o seguinte: "De-mocracia deve ser tanto Interna-cional como interna".

de

car tropas da índia para a região sul do Irã. A imprensa publicaSiKSsSí r°S

COmcntario? e « » Inglaterra de quererTm^cuir-se pela força nos negócios internos do Irã-TEERÃ, 5 (R.) — Os jornais de hoje atacam os movimentosde tropas realizados no porto iraqueano de Bassora pâSôte-çao dos interesses petrolíferos britânicos no sul da PeiSa, e aprÔ-SSSSSSSSSS^

«—"*« do governo sobre a 4toO "Daria" diz que lutarão os persas até a ultima gota de san-

Sfi,!»Pia? *_**?* «• seu territoric enquanto o "Rabbar", órgãooficial do Partido Tudeh, da extrema esquerda, diz que lamenta

tj£?L?lm0VUa*nt° de tropa? e esPera 1-e seja encerrada a

TFFr r^T "an C°nVfm

/ Paz ""^K"» e » democracia.lfcfcKA, 5 (R.) — Comentando o movimento de tropas brita-SrffS„Pa.£ k.,

r°ntf,ra Sí1 d0 Irâ' ° 0TB~M oficla» "o Partido Tu-deh o Rabbar", lamenta a intromissão estrangeira e aguardaque seja prontamente liquidada a intriga politica. prejudicial àpaz dos povos. JLONDRES, 5 (AFP) — O governo iranico consentiu na trans-ferencia das tropas britânicas para Bassora. anuncia a emissorabritnica de Bagdad. As tropas estacionarão no território ira-kiano e serão enviadas ao Irã somente se circunstancias excepcio-nais obrigarem o governo de Londres a proteger, ele própria, asinstalações britanicas.no sul da Pérsia.

/TEERÃ, 5 (R.) — O principi Mussafar Firouz, ministro doTrabalho e da Propaganda, concedeu hoje uma entrevista aocorrespondente da Agencia Reuters, na qual abordou a remessade tropas da índia para o Irã."Nas atuais circunstancias — disse o príncipe Firouz — nãohá a menor justificação legal' para a remessa de tropas indianaspara o porto de Bassora, no Golfo Pérsico".

TEERÃ, 5 (AFP) — O presidente do Conselho de Ministros,sr. Ghavam, deu instruções aos administradores das províncias nq,sentido de observarem absoluta neutralidade ante os diversos par-tidos políticos, segundo foi hoje anunciado pela radio emissoradesta canital.

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PAGINAI JORNAL DB FOTICIAi

JORNAL DE NOTICIASPIlOPftlIUMUS PA"Címpaiiliitt Paulista Editora a tle Jornais S/A,

Mui nwwelo tte Abr.u. 1M/IM - - G»t>. Po»ul MU,

B8S^%»^tóo ={SfgS^lí™ WALOO O. AMANHA - POM »-•«»M«l»'»" fon* M4U - fublle;48d« - Tvm JM«

IUCI/MAL MO MIO l)R JAMtlBOiMus Álvaro Alvim, ]« - s* snsar - 8*1» I

ASHINATUIUv VEMOS A™*' fluHa saatui ... Cr» 150,00 M» «»H«»I • • • 22 Sfi

No UMrM . . ! Crt lio.o» No tmenor ... Crt 0,00t.n4«--*.« TrtHrafl**! J0MN0TIC1A8

NÃO E SEGREDO

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MO PPJMEIRO SftCU&O...

M 41a dt.ir.. um -idadài» procurou adquirir trí» Mes» e> f-H.

nhs d» íris". O smdedur a quem r-*«rreu. dru-lhe e.i» rea*

posta MB ms.ore» rdÜílo»!Três n;« l.is l<"4»<» *t-ndfr. ma» po».« vender trinta.

rüm" "SR ^ffí •-*- d. trlMÒ podia vender

Por qus intrluu. eu rts d. trí, sseui wm. .«"£"« .

"""NU'«££ Sm?*-* epUodl. £•««»»_*gds puíum au.or. na sus comedi, fsmosa. Tendo >»?"'•'•"';

? baaqutlro pÚUmm P«aldo V ""l-0, ^i" " L „e?. « oiu-

eã-M-las s mi'e pobre d. torlMi. no fundo da prorinela, o plu-

,0e'-\>l,pHe!fr.neo» nâo posso d.r; posso dar . voe*, isto .Ira.

•ra colar ds pérolas ds cem ou Ire-ento. mil "•¦«••• . M<

Bicome a rspsrlg» nio entende... a salda do milionário, es*

U -l"nu.,rdoU°n,n francos .<„,..« v«. .opas» «... • *¦lar ds pírolsa será admirado • eomeaUdo em toda Parla...

Q.:;dV.M;e.nd.°doér0d.mí:Hnn. d. trlg. .4s.rU. ...... «*

fseil v..4.r trlnu s.c... em ve. 4. três. ti... « -«-U «. ma*

..d os 4. burocrseU por onde torrem os processo», sob a nata.

lÜaçT. 4. foverno. De certo, a llber.eio de •'•"'•¦•«•' «*[¦"•L« p.rcae d- propin... so pa»«s qu. o homem havia d. e.con*

trar dll_uld.de» para liberar spenas tré. «acas. „..j.j.Oral U. .ejsmos Imrenuo. . fal.aae logo toda ¦;•£¦*.

D«d. ... ss fundou o primeiro organismo para • flse.lis.eio do.

Í^oVdid. qu. .. sentiu . necewld.d. 4. m.nter o controle

do

ShSiwMto 4m gr.nde. eidsdes e e.plui». ficou el.ro que »

tK2«bi4. d. es.re.r Ul flseaUwçio . tal controle reasal*

ffi £ «,.,.« honro»., d. praxe, nio era constituída de ves*

lal. Todos "mordem" . Ue.. E sio os homens de negócios ou pri-meYròS a «nhecer esta duríssima verdade. I>e outra forma nao ne

mo tia» "calistas

como so mostr.m. Sabem que » "carnejlra*

«-•ii.Ri.em resUte a algumas cédula, emitidas pelo¦ Tesouro,

embora, ou tslve* por Isso mesmo que tais cédulas se acham des-

WIO£?JpÍ5o e Inflado, eis duas palavras que nunca andaram

di ócáuas Para manter .- família no luxo, ou mesmo equilibrar

o So fim -e mês, saldando uma conta no alfaiate, outra na

farmácia , uTra na sarr.ge «nde se mandou fazer o conserto do

So^tol indivíduos corruptos gostam ^muito pouco de andar de

bonde ou de Ônibus' poi- "•«!»«" Imorlmir a vida o máximo daprecisam Imprimir

ganância que se vem cevandoImplcdosàmehte no suor, na car.ne e no próprio sangue das ca-mádas menos favorecidas danossa população.

velocidade .. - nãr, há .le ser com o rei es ordenado que essasrriitiiras conseeúlrãc realizar tais proezas.C

Ai™ ;í-se a cada passo qu. inúmeros negócios se.fizeram a

base de propina» e gorgetas. De resto, as propinas e gorgetas já

entraram n" rotina da burocracia, pois sem azeitar o, .seus man*

cat o eTxo não «ira. .'ara fazer um papel transitar ««.W^8»

para outra, é preciso "unlar as unhas" - c bem o termo _ d.

do" ou três funcionários. Sabe-se até como se ,-ubornaes.a gente

««ando-se de um truque conhecido. _A parte. nu»ndo_8e trata^de

um funcionário de aparência seria, nao diz nunca: EstMInheiroí nara na"ar o seu serviço". Recorre-se ao subterfúgio: Olhe.

eu'b « sei ,ue o senhor nada conseguirá ¦*« correr «»» «^

nos seus colegas: aqui estão quinhentos mil reis para distribuir...

B o funcio",-io. pegando a nota com a mnior eircunspeeçao, tor-

n.-«e diligentíssimo.Ni. há. pois, como endiredar o que esta torno.

r preciso acabar de uma vez. por todas com essa historia de

MUrHnha- amáveis daqui, cochiches dacolá. Todo csfor^op-

Emo para moralizar a questão dos preços redundai t« «™ P"da O nue remos é a pri?ão de alguns pobres diabo». De vez em

quando'es» "as malhas da polida um peixe maior, mas escapa Io*

eo pelos buracos da rede. E.ílca tudo por isso mesmo. Nao e m-

credo nara ninguém que o "pessoal come". Se estamos engana-

dos J. no, venham explicar o caso da, trinta saca, de far.nha

dc trigo.

A fila do azeiteA ullima vergonha de S. l'aulo,

atestado vivo do estado de mise.ria a que chegamos cin matériadu alimentação, é a fila «Io zeltc.Airrda há trinta dias atrás quan-do já nos ouvíamos familiariza.-do coin fi.as nara todos us fins,pareceria Incrível uue uIííüiii diaviéssemos :i fazer filas uuilonrc-tricas, ao lon^o das feiras livres.para obler algumas «ramas deóleo dc caroço de algodão, hntrç-tanto, chegamos a essa realidadevergonhosa, e hoje o que vemos,nas feiras e nos bairros, é o es-uetaculo de centenas de donasde casa. velhos, crianças, jovens,patroas e empregadas dc aarra-tinhas na mão, enfileiradas paci-íicamente, aguardando a vez dereceber na torneira

' preguiçosa

Üo ura tonei insignificante algu-mas gotas de azeite ordinário,liste é o mais flagrante atestadoda situação de desespero que bel.ramos. Depois disso, nenhummaior sacrifício poderá ser im-posto à nossa população, paraque ela tenha u certeza dc oueeslá sorvendo o funilo do cáliceda amargura, .lá passamos portodos os transes, através de filasque variaram desde a verduranas quitandas até a passagemnas estradas de ferro, ou o ln-gressò nos cinemas para o re-creio do fim de semana. Nunca,entretanto, uma fila nos pareceutão deprimente, tão definitiva nacaracterização dessa época donecessidades c de explorações,como esta a que todos se subme-tem para obter um pouco de azei-te para a panela. Nem a carne,nem o pão, nem ò açúcar-, ali-mcnlos cuja obtenção nos temimposto os mais duros sacrlfl-cios, custam hoje tão caro cmvergonha e humilhação como oolco de caroço de algodão, quenão chega sequer a ser o preclo-so combustível das nossas cozi-nhas.

E é curioso assinalar como emtorno desse produto se tem brin-cado com u paciência do povo.Ainda há poucos dias, um dosmembros da Comissão Estadualtie Preço» que mais se tem dls-tlnguldo na defesa dos interessesdos "tubarões" anunciava, no«cio daquele órgão incapaz einútil, que S. Paulo dispunha deaparelhamento e recursos maisque suficientes pura garantir ásua população abastecimentonormal de olco, não obstante omau agouro das afirmações pre-cipiludas de interessados em mu-nobras altistas. Entretanto, nãoeram decorridas quarenta e oitolioras, e já os consumidores sen-liam que a perspectiva era deuma das mais negras crises degordura uo mercado. O óleo de-saparecia das prateleiras, a ba-nha e toucinho atingiam novosníveis dc preço, e a causa que seapresentava para esse "fenome-no", era a dc que estávamosameaçados de prejuízos enormesna próxima safra de algodão,ossim como de "ma verdadeiradizimação dos nossos rebanhossuínos, provocada por mal ende-mico transmitido por animais doParaná.

Al esta como os exploradores«Io nosso mercado de gêneros ali-mentidos manejam até com os

fsno-nenos da n.turex», par. me.' as tirtertssea d. um.

A situaçãfAdos fiimcltmariosaposentados

Há poucos dias, quando teveInicio o movimento dos funcio-narios e professores aposenta-dos que pleiteiam o aumento deseus vencimentos, já tivemosoportunidade de nos referir acie, mostrando a justiça de suasreivindicações. De tal maneiranos parece importante a quês-tão que voltamos a ventilar oassunto, chamando para ele aatenção c a boa vontade dos po-deres públicos, assim corno de-sejamos trazer mais um incen-tivo para que os diretores domovimento não o abandonemenquanto não virem tríünfarileo seu ponto de vista.

Não se itfnora que uma dasconseqüências mais lamentáveisda inflação é a queda do poderaquisitivo da moeda, fazendocom que determinada soma dedinheiro, após o surto inflado-nisla, não corresponda íi mesmasoma em época anterior. Assim,o valor real dos salários nãoeqüivale ao seu valor nominal,tornando-se necessário um rea-justamento que eleve o seu nivelcm proporção inversa à quedado poder aquisitivo.

Ksse é o caso dos professorese funcionários aposentados. Ba-seando-sc os seus vencimentoscm nivel anterior à inflação oque percebem já não lhes per-mite atender às suas necessida-des essenciais. Não se diga que,estando em inatividade, não te-nha o Estado para com eles asmesmas obrigações que teui pa-ra aqueles que ainda se encon-tràm cm serviço. A aposentado-riu não é uma concessão gratui-ta, mas um prêmio para o esfor-ço de longos anos dc trabalho,durante o.s quais a produçãodos funcionários cm beneficiado Estado tornou dispensável asua atividade.

O governo do Estado soubereconhecer os direitos dos fun-cionarios em atividade, estandoa proceder à reestruturação detodas as carreiras. Não há mo-tivo nenhum para que não ve-nha a fazer o mesmo com osaposentados. As mesmas razõesque levaram o chefe do Exe-cutivo paulista julgar justo oaumento dos vencimentos dosfuncionários ativos, cm face doaumento do custo de vida e dadesvalorização da moeda, la-Iinram em favor de idêntica ali-tude com relação aos inativos.São as mesmas as necessidadese dificuldades de vida por quepassam ambas as classes.

Certamente o sr. Macedo Soa-res não deixará de ouvir as jus-tas ponderações dos professo-res e funcionários aposentadosque, dentro de olguns dias, lhedeverão enviar um memorial fa-zendo n exposição da situação duclasse e solicitando ao interven-tor federal lhes conceda o au-mento de que necessitara parafazer faca a majoraclo d. des*pesas qu. trona a elevado do«ato d. ylés-

No primeiro »>'ilo do Hra.lleoluiiinl rr. ek-le »ri estão"' •"••••ul; Om uma Mílropoll iwtfUca • tio frehaila em iiuleria d.uentamento puro, cuwuMBlf.nm. * fllovifls lomlit*. <|u.(orutbu o universo como umahitr.rqul* da .ntei . w-êntUs,na r.lsçáo d» potência para slo.d. mitriu par. forma, do mun.«Io «]. n.lurei. .tcsmlcndo aomundo da sraçs »lé chegsr aUcim — ultima forma . unlc.essência pura — • filosofia quevelo no bojo dot «aleoe» par. .Colônia '- 11 comprometida natoolosto. E' bem |m»»lvel que,no téculo do Uetcolirimcnto. ul-gum "herege" alcançjs»c no«otirrsla», atirado no nnr por tuasIdéias. Oa, cnlfio, algum Irmúojetult» fosse iníctiido na» Artes,como naquela altura ia chamavaau estudo da filosofia. Mas, nis*»e llra-.ll do século XVI, do des*cotóimenlo, dai primeiras feito-ria*, da defesa contra pirata» egentlo. da dlvisflo cm capitaniasou do estabelecimento do Gover*no (icral, nâo havl» espaço nemocasião para certo» Mcassos gc*nero» literário». Já se vê que aílbsofia seria o ulllmo deles.

Aliás, a Afranio Peixoto per*tence um. síntese oguda desseprimeiro século: "Literatura,

propriamente, pouco a citar ne».se primeiro século, de descobertaposte, Instalação. Instalação co*mo que provisória, porque to*dot queriam volver. "Nio que*rem bem à terra, pois têm suaafeição em Portugal". dUla No*brega. Isto nâo di letras, qu.são suntuárlas, de satisfação nâoefêmera, mas perduravel. Hi os-remanescentes d. Anchiet., paraoi aborígene». Há Imitação daMotrópolc, que teria aqui leito-res e seguidores, sem publlclda-de". Por outro lado, Ron.ld d.Carvalho acrescenta: "A Metrô-pole, cora o deslumbramento eo fautto da» suas cidades clvlll-zadas, ocupasa constantemente opensamento dos colonos exila-dos. O Iirasil era para tal genteapenas um ponto-de-rcfcrcnclapassageiro, nunca um assenta,mento permanente. As bolsas es-tavam aqui, mas as idéias, osplanos de família, o.s desejos defelicidade e os projetos de for-tuna estavam cm Portugal. Esseera o aspecto geral da sociedadeno século XVI". A outra forçanegativa era a ação do desertosobre os colonos, fazendo comque muitos sucumbissem ao meio— "no ponto de furar lábios eorelhas, matar os prisioneirosSPgundo os ritos — como diz Ca-plstrano de Abreu — e cevar-seem sua carne". E' o fenômenotão bem caracterizado porT. A.Araripe Junlor como obnubilaçãono seu "Gregòrio de Maios".

Desta forma, só em fins doséculo primeiro, com as forlu-nas adquiridas nos engenhos, emmeio ao luxo dos vestuários esuntuosldade das casas-grandes,foi permitido também o brilhodas lantcjoulas do espirito. Porvolta de 1580 em diante, no Co,légio de Olinda, começou-se aensinar filosofia, como InformaFernão Cardim na sua* saborosa"Narrativa epistolar". Nâo seráousadia afirmar que essa filoso-fia distanciava-se multo poucodos mitos cósmicos ameríndiosou da "qulgila" da contra-costa:era a procura supersticiosa desoluções quimericas. No mes-mo nivel estavam as disputasteológicas dos calvinistas deWillegaignòn; cujos impasses (iedoutrina eram solucionados pela

Luiz WaahlMffton§em* InSa sabia o llllm), "deuni obaraado Doutor Conttanti*no", de Stvllhu, Intitulando*,"confutio da uo» pecador, Dou*Irin. Crltti, BsiioUçâo do Pri.metro Salmo da Divi DmIsm «ir,Suma d. doutrina crUtl, • <> ca*teclsmo crlalio para Instruir oamenino»". Pêro Correia tinhavl»to um dele», o qu» tnit.va diprimeira pari. do» Artigo* daFé, "coita mui sanla" — »eguu«do o uuud Us Serafim Lote.

Nio obstante a tlngela. c ttn*1lil.de do» assuntos tratados, aicaixas de livros vlndat da Ku*ropa tunpro eram examinadas,par. a devida criva, Havia .In*da uma *eleç'io de leituras. Niore davam n lêr n Iodos. Indlstln.lamente, à.proporção-que Umchegando. Estava determinadoque »e examinassem antes — ecorrigissem — no que tivessemcontrario á "edificação" e BOI"bont costume»". Isto te passa*va cm 1.V.IC, e a fiscalização nãocala apenas sobre a» obra» lie*rétlcas, ou supostas tal», pois atéos livros poéticos tofrlnm as mátgraças da pedagogia colegial. Co.mo te dittlngulam oi livro» et*crltot cm latim daqueles qu.opareclam "cm romance", . es*tes em imposto todo o rigor dsmesa ccntorla. A medida cmnpreço lev. de Serafim ll-elleesta justificação: "pelos deva*neios que suscitam em cabeçasjuvenis"... Assim, podia a Con*gregação d. Babln, em 1583. pro-pór, á imitação da romana, e sobot .plausos «eral», "que se dessaalguma emenda aos livros dsHumanidades de Pléuto, Terên*cio, Horacio, Msrclsl e Ovtdlo".

Com ess. citação de nomes tioilustres da literatura latina, qualseria o acervo du livrarias co*leglals? A esta pergunta respon*de Serafim Leite, o renomadocronista da Companhia de Jesus,com seu notavel-Uvro: "O con*teudo das biblioteca! dos Cole*gios, no século XVI, é facll deinferir pelas faculdade» que en*slnavam. A mais importante era,sem duvida, a. da Bahia com seustrês cursos de Humanidades, Ar.tes e Teologia. No trabalho jurl*dlco-moral "Sobre se um paipode vender a seu filho, e se umse pode vender a si mesmo",Nóbrega cita, além dos livros daSagrada Escritura, a São Tomás,Escoto, Soto, Doutor Navarro,Panormitann. Silvestre, Acurslo,Nicolau de I.ira. Gabriel, etc, ecom referencias tão precisas, quesupõem a consulta Imediata des-tas obras on da maior parte de-Ias. Nóbrega escrevia, no Brasil,em 157(1..." O tom apologétlcodesta passagem do ilustrado Je-suita nos faz duvidar da lcglll-mMade da lnfcrénria, sem con-tar que a Contra-IWorma atra-vés desses mesmos Inacianos che.gara até às terras de Santa Cruz.

NOTICIAS PB PORTUGAL

PLEITEADA A INCLUSÃODE PORTUGAL MA 0JI.U.O tmbalMdor poHvfaèi um Bit«4ot Unidosttria apMMBtado a proposta do admissão

WA«KWOTOfl, I nu - wrtu-C*4 ae.b. dt aprtwnUf. fo™**"*»;U. sua prof*?»* £^.^,,322Mirabro da Ors>rdsst«o *"*•<*¦Unida* — anunciou • 4r.Jo.oWej»*eht. «mbtfMdor portu*u*e n»tU e«**U8BOA, 8 ÍAKP) - O» |orn»l«d. tsrd» reproduzem, sem eomentft-riot. um deipseho de fonu .rnerl-ean. anunelsndo qu» PortusM meandldstou oficialmente â ONU.

r.'um» d«l»raç»o oflelst fot feitaanui a rupelto deu») pedido. »uun*cindo p*lo embaixador ó» Portup*!nos Estados Unido».

NOVA YORK. 5 ÍWP» - O K-erwArtoT-r.1 da ONU alnd» niortcrtVu r.»nhum pedido do *mt*Wa-dor de Portugal em Washington trespeito da incluso dease pai» en*tre as Nacfles Unldu.

AquMs embaixador, «r. Antônio etBlanchl. declarou, porem, qu* rece-bera Irutrucôe» par» propor a can-dld»tura a ONU. da par» do seuloverno, o qual, «reseentou. man-Um a determlnMio d. wtpeltar aicláusula, da Carta du Naco*» Uni-du.

INCIDENTES NA ÍNDIAPORTUGUESA

BOMBAIM. 8 (R) — O» estrt-mlstu reunlram-s» no centro cultu*ral e social d» cld.4s d. Oca par.exl?!rem garantias daa liberdade*civis • protestar contra a condena'Cio de Bragança da Ounha, lídergotmeS.

Os rn.nlfut.nU. ru-atrsm . dert-ulram quadro» d. 8al.z»r * outrotlideres po-tugueie*.

TJM ARTIGO ROMUO IDIOMAPORTUGUÊS

NOVA YORK, 8 fAPP) - Seiun*do os norte-.marlr.nnt, o ^tdtosa.portuful» seria um dialeto derivadodo espanhol e nio uma Ungua pro*pri», escreve na revlsU "Inter Ante*rlcan" a sra. Henriquet» Chwnber*laln, professor, d» portufues.

A articulista, qus t brasileira, des-cendente de pais norte-americanos,salienta que o português oeupa osexto lugar entre os idlotnu faladosdo mundo, colocando-se. em eonse-"quíncla,

antes do francês e do Ita-Ilono. Recomendando aos homens denegócio norte-americanos que npren-dam o português, para manter boMrelações comerciais com o Brasil, asra. Chamberlam 03 adverte contrar ílusSo de que se possa manter cor-respondencia com os brasileiros emIdioma espanhol, lembrando a sus-

• ceptlbUIdade e Irritação que Isso pro-voca.

O "SERPA PINTO" CHEGOU ALISBOA

LISBOA, 3 (AFP) — A bordo do"Ssrpa Pinto" chegaram a esta ca-pitai o comendador Albino de SouzaCruz, da colônia portuguesa no Bra-Bil, e o comendador Pereira Inácio.

O comendador Souza Cruz disseque pretendia permanecer algum

orça.Dai, enquanto a totalidade dos

habitantes ou defendia ou con-qülstãva ou penetrava cm novasterras — preocupações absolutas,— então os inacianos moldavamos cólumlns e mazomblnhos, fa-zendo-os ler as nobllltantes Vi-das de santos. Outra espécie deleitura era impossível. Estando oensino nas mãos dos jesuítas, élógico que só eles dispuzessemde livros. Mas a quantidade nãodava para o gasto, e na corres-pondêncla desses padres-mestresos pedidos de livros chegam acair na monotonia dos rltome-los, tal a Insistência. A razão dls-so estava, como transcreve Se-rafim Leite, S.J., "porque nosfazem multa mingua para as du-vidas que cá há que todas se per-guntam a mim", no dizer de Nó-brega.

A qualidade dos livros queusavam não tinha as excelênciasdas alavancas para levantargrandes pesos de duvidas. O Tr-mão Pêro Correia, já em 1553.pedia várias obras "em língua-

"Uma América só" será ocaminho para se chegar aoideal de "Um mundo só"Declarações à imprensa do sr. SamuelWoM, diretor da ONA, ora em visita aSão Paulo — Um programa de solida-riedade americana será posto em prática

em todo o hemisfério ocidentalEm missão de confraternização

entre os povos da, America Latinaencontra-se em nossa capital o sr.Samuel Wohl, diretor da AgenciaTelegrafica Judaica o da ÕNA. On-tem o sr. Wohl concedeu á impren-sa paulistana uma entrevista co-letiva, explicando as razões de suavisita aos paises sul-americanos,do3 qual» já conhece alguns. ,

— "O Brasil — principiou o en-trevlstado — foi um dos mais fieisaliados durante a ultima guerra! econtribuiu em multo para a des-trulção do nazl-fascismo, merecen-do, assim, e, gratidão dos povos 11-vres do mundo. E' um pais queestá fadado ao mais brilhante fu-turo".

Prossegulndo, disse: — "E" meudesejo que o continente americanose torne um exemplo de fraternt-dade, porque o ideal de "um mim-do só" n&o será atingido sem queprimeiro se consiga, "uma só Ame-rica", A paz mundial somente sesolidificará em bases de justiçasocial e lgualdide racial. De todasas partes do mundo vieram para aAmerica imigrantes, cujos filhosconstituem atualmente os povo»deite hemisfério, por isso têm .osamericanos o direito de exigir quetodas as nações acabem com asguerras e as atrocidades, posto quejá demonstramos que podem vi-

Retalhos e Mosaicos__________ ________________

Dizem os wwioraia da Assembléia Gfonsfituinfe que tudo lnmdica estar terminada a tarefa dessa Assembléia no dia 7 de se-tembro, quando será entregue ao Brasil a sua Constituição. JPsem duvida, uma grande obra e uma grande esperança. Nadamais necessário do que dar à nossa terra uma vida constituolo-nal perfeita, onde a soberania, auto-limltádéi,lpelo direito, go*ranta a nossa existência como nação livre e fundamentalmentedemocrática. E' licito, todavia, declarar que Isto não basta. Háalguma coisa que está acima de qualquer conspiração política eê o direito natural de viver. Não há Constltuinção alguma, pormíti* perfeita, por mais democrática que.\pos'ea ter eficácia den-tro de um povo que está na ante-camara da fome generalizada,E o que é pior, o que mais está indignando: as massas é não ofi-war com a causa dessa desgraça no Brasil, onde a terra i dadiévosa e boa e o seu povo possui uma grande capacidade de toWrar o intolerável.

A fome não é só má conselheira, é a força Irresistível contratodos os governos, desde que esses governos se mostrem Incapa-zes de resolver os problemas do bem comum.

Quando se nega ao povo os meios elementares de viver, èinútil dar-lhe uma Constituição, ê mais que Inútil organizar coa-lizões partidárias, porque a vida política de um pais é funçãológica da vida econômica.

A situação está se tornando insustentável. Não adianta pro-curar esconder, nem há pessimismo amargo era proclamar queestamos às portas de uma convulsão da fome. Não há pão, nãohá carne, não há verdura, não há açúcar, porque haver tudo Issoa custo que se não pode pagar é o mesmo que não haver.

O governo que não se Iluda com os conselheiros que Th»pinfan» as coisas com a aquarela açucarada da Usonja e do ser-villsmo.

Se medidas enérgicas, rápidas e eficazes não forem toma*das, com Constituição ou sem Constituição, teremos de assistiruma revolução social sem precedentes no Brasil.

O comunismo, entre nós, não ê um partido político, mas oespaço vital da fome do povo. As nwssas estão se atirando aoPartido Comunista como a derradeira esperança de alcançar pelapolítica extrema o que não pôde alcançar dentro da ordem U-beral e democrática. Desta sorte, ninguém se iluda, nem supornha que o partido comunista seja uma organização para agi*em pleitos normais, mas, hoje, constitui uma mobilização lenta,segura para uma convulsão total do desespero e da fome. E essassão as piores revoluções e as mais sangrentas-

Ou o governo assume uma atitude enérgica e decisiva ou,dentro em breve, teremos da assistir o deemorotumento integraida ordem pela força terrteet • tttcoercível ia miséria a ia fome.

TkmmsU eTAMDIUNHA.

ver juntos e em paz os mais dl-versos homens de todas as raçasdo mundo.

E' errônea a assertiva de queos americanos só se Interessam pornegócios eles têm muitos ideais esabem ^ por experiência própriaque as correntes de amizade o defraternidade são reversíveis, alme-jam, pois, que todo o continentese torne prospero, de forma a go-sar plenamente os benefícios deum alto nível de existência, desaúde e de educação. Não se com-preende que nenhum pais destecontinente abençoado por Deus seconserve na pobreza. As Aaierlcasunidas fraternalmente devemconstituir um padrão de prosperl-dade e e justiça que sirva de mo-delo ao resto do planeta.

Concluindo o sr, Wohl disse quese cogita nos Estados Unidos dafund:ção em toda a America declubes idênticos á "United Na-tlons Fondatlon" que serão inte-grados por personalidades de re-levo nos respectivos paises.

Centenário do nasci-mento do maestro

João Gomes deAraújo

Com a celebração de missa so-Iene, ontem, às 9 horas, na Igrejado Sagrado Coração de Jesus, ofi-ciada por Mons; Manuel MeirelesFreire, vigário geral da arquldlo-cese de S. Paulo, lnlclou-se nestaCapital, como em todo 6 pais, ascomemorações do primeiro cente-narlo do nascimento da maestroJoão Gomes de Araújo, uma dasmaiores figuras da musica brasl-leira. Ao ato, que contou com acolaboração do Instituto Fio XI,executando â ''Missa S&o Paulo",de autoria do,grande musico, com-pareceram o'"'cardeal arcebispo-deS. Paulo, d- Carlos Carmelo doVasconcelos Mota, autoridades cl-vis e eclesiásticas, e grande numerode pessoas de destaque em nossasociedade. (TI9

ROMARIA AO TÚMULO DOMAESTBO JOÃO GOMES DE

ARAÚJOEm prosseguimento as comemo*

rações centenárias ao maestro Jo&oGames de Araújo, estiveram on-tem à tarde, em romaria ao tu-mulo do muslclsta patrício, no ce-mltérto da Consolação, numerosasfiguras representativas dos meiosartísticos desta Capital.

Em nome dos amigos do mães-tro Jofto Gomes de Araújo falou,na ocasião, o jornalista PelagloLobo, lembrando a personalidadedo saudoso artista paulistano eapontando-o como legitimo contl-nuador da obra dos grandes mes-três da musica nacional.

Falou, slnda, o prof. MarcilioMendes, r -.Itando a figura do pro*íessor João Gomes de Araújo, quedurante muitos anos honrou umadas cátedras do Conservatório Dra-matlco e Musical de 8. Paulo-

SESSÃO NO TEATRO MUNI-CIPAL

O Departamento Municipal deCultura realizou ontem no TeatroMunicipal, em prosseguimento àscomemorações do centenário denascimento do maestro João Go-mes de Araújo, uma sessão soleneà qual compareceram os represen-tantes do Interventor federal em8. Paulo e de seus secretários degoverno, bem como personalidadesdos meios culturais da Capital.Abriu a sessão o mastro Jofio Ju*111o, tendo talado sobre a perso-ruüld»d» 4. Joio OotM. o» m.Joio Ct_Mn Mm • •Jote

TOÇA-rintA, 6 PE AÇOITO _MMr£_'!

tanpo ru tua »!<-- ..Ul. «n —'•*Tino, puto do Porto, por mos. o*teude. Dteterou umbemi #o» por*tuflWM de Br—J! «etlo eom o ¦*•wral Carmona . . tr. UU—«**.

O eommdtdor finem lateto. ta«oqu* m«wnbM«m. tn qut*Uo d. »»•btr a* m—i rteenu* noticia» Mor*» catastrof* do *Du-,u* d» C*«:_ ".a bordo do qual vlaJ.T.m virtotamigos »-u«,

política kspaniiola emportugal

USBOA, 8 'APP) — Júlio Lope»Ollvan. antteo deleetdo «¦- >•¦ •. d»S.D.N.. pert—icente ao circulo po-lltleo de D. Jum, chrtou • esta cl*d*de, proeedtnt* dt Umirts. O pre-Undente uo trono d» Es;unh». acom*panhado por diversa» person.llJtd**,r»e*beu-o peisoslment* no a*r«idnvmo.

LISBOA S 'AFPr — O *r. OURobles desmentiu a noticia de umatntrrvista entra o ctneral franco •o prtnclpt Don Juan.

PERECEU NO INCÊNDIO A QUEDEU CAUSA

ESTARREJA, 5 (Serviço diretopara o JORNAL DE NOTICIAS,vi. "France Preste"; — Quandoos bombeiro, voluntário, sttctvvam um incêndio que *e declararano deposito de uma pensão oesulocuaaae encontraram no melodu chamas, j. muito quetmMO, onundigo Manuel i-ortuaaio o. fl*nao, ae 65 anos, qu. ali as abriga-ra * originou, o *—lstro por t.aelxar oormlr a lumar. O lote—imendl.0 nio resistiu às queima*dura. e faleceu duu hora» depolt.

CAIU DENTRO DO POÇO IMORREU

RANHADOa (Meda), 8 (Serviçodireto par» o JORNAL DE NOTX*CIAS, via "France Presse") —Quando o menor José Joaquim So-brai, úe » anos, residem, nestafreguesia, tentava beber água, de*bruçou-se demasiadamente • caiudentro do poço. Foi retirado aindacom vida mas faleceu pouco de*pois.

MENOR CARBONIZADO NUMINCÊNDIO

GOUVEIA (Estação;, S (Serviçodireto para o JORNAL DE NO-TICIAS, via "France Presse") —Devido a um incêndio num cana-víal, morreu carbonisado um pe-queno de nome José Augusto, de 6anes, filho de Cisar Augusto, na-tural da Esplnheiro, Celorico daBeira.

MORTE HORRÍVEL DE UMDESCONHECIDO

SANTA CRUZ DA TRAPA, 6(Serviço direto para o JORNALDE NOTICIAS, via "France Pres-se") — Durante a Feira Velhaque se realizou em S. Pedro doSul, uma vaca que pretendia mar-rar num cão íol atingir no baixocentre um homem desconhecidoque ali se encontrava. O infelizfaleceu pouco depois, pois a vacafurou-lhe a bexiga e os intestinos.

FALECIMENTOS NAS PROVIN-CIAS PORTUGUESAS

LLSuua, t> (serviço cureco parao JOttíiAU DU NCrilCiAò, via"France ttresse") — i-aieceram:no foiio: u. Balbina Kosa ueAraújo; o industrial Manuel Fer-reura aa Rocna; o antigo jogaoorae mteool ao tsporte comercio etíalgueiros, trancisco Carvamo; emAvwro, com *a anos, o aroguistaAntônio A^oerto Morais Caiacio, ir-mao ao comerciante no Kio ae Ja-neiro Peoro Augusto Morais Ca-lauo; em Viseu, u. uarouua ae Fi-gueireao; o proiessor apoõentaaoüíanuel Pinto muerro; o o inuus-mal Abílio Roangues Loureiro;em Ranliados o comerciante Ai-oerto .Pereira Lisooa; em Lapa,Uonueixa, o proprietário Lino re-aro Augusto; em Maceao ae Cava-ieiros, com !54 anos, d. üuiinermmaua üraçá Pires do Araújo; em Vai-bom, com 83 anos, a proprietária d.Miquelma da Silva Ramos; em Ma-lamude, d. Deolinda Rosa da Silva,

INDICADOR RADIOFÔNICOEmissoras paulistas irradiam ho-

Je os seguintes programas de mu-slca portuguesa:

AMERICA — "Programa lusita-no", de Luiz Gouveia, das 10,30 às11 horas.

CRUZEIRO DO SUL — "Canto-res de Portugal", de Antônio Pi-res, daa 9,30 as 10 horas.

EXCELSIOR — "Horas portu-guesas", ae João Fernandes, das11,15 às 11,45 horas.

PANAMERICANA — "Longe dosolhos, perto do coração", com"Paisagens de minha aldeia", das10 às 11 horas,

S. PAULO — "Saudades dealem mar", das 18,30 às 19 horas,

Instituiçõesluso-brasileiras

de São PauloCASA DE PORTUGAL

Achando-se quase ultimados osindispensáveis trabalhos bibllote-cários, a diretoria central da Casadt Portugal, pela sua secção cul-tural, contará, a partir do mês desetembro, com a nova secção. Po-derâo então os sócios utilizarem-seda biblioteca sqclal, no horário doexpediente. A Casa de Portugalcontinua aceitando ofertas de 11-vros de todos aqueles que quebramcooperar para, o enriquecimento desua biblioteca.

ASSOCIAÇÃO AUXILIADORAUNUO E TRABALHO

Hoje, na sede social, à rua Alva*rea Machado, 32, antiga rua Livre,será realizada a primeira reuniãoda comissão designada para a re-forma dos estatutos sociais da As-soclação Auxiliadora União e Tra-balho. A reunião dos membros dacomissão será realizada em conjun-to com a da diretoria-ala institui-ção.

UNIAO-DE SOCORROS MÚTUOS"PEDRO ALVARES CABRAL"Ingressaram no quadro social da

União de Socorros Mútuos "PedroAlvares Cabral", na categoria decontribuintes, mais os seguintessócios: José Anacleto, Florindo Pia-chelii, Júlio Domingos Gracio, AU-lio Camargo, Francisco Glglio, Fa-gino Ferreira, Antônio Favareto,Antônio Moreira dos Santos, Ma-noel de Campos, Ouerlno Augusto,Arllndo Carlos Ferreira, Declo Ase-vedo de Matos, Antenor Augusto,José Bataglia Matella, Antônio Ma-ria e Benedito Rodrigues.

CENTRO"GUERRAJUNQUEIRO"

Já está circulando o numero deJulho de "O Transmontano", bo-letim Informativo do Centro "Guer-ra Junqueiro". O numero é dedl-cado às comemorações do 14.° anl-versarlo da instituição e aparececom farto noticiário local e de Por-tugal. A Impressão, desta vez, foifeita a duas cores.

CENTRO BEIRAORealizou-se na noite de ontem a

reunião de diretoria do CentroBelrão de S. Paulo. Presidiu-a osr. Ezequiel Vas.

SOCIEDADE PORTUGUESA-VASCO DA GAMA"

etst. a iwrUU» d» dbttg_> ,d» **"3S&M PcstuiupM ; *e}»fíamlj

Utn-optea .u*o-n~«l*Ha «» í»40

WÜUQM B*Nmc-NT* i.PfDRO DO PAttl

O tr. J«e Barb-ea Pt«w da •*t«"•» a deverá presidir, hoj*. » '!_•ruÁ" d* dlrftori» d. A***»**» 8fnífte.nt» 8, Ptdto do P.ri, marca-da par» *' M hora»- _____

DOENÇAS DB UMAtPOCAm

A Decadência daAmizade

ff. li alguni eiai. u e mtmortême nio talha, qu* feUt l» OanteeP.W/-011 «n fKlt**t*-*> rrab-IAe ««lunia pilíofc>ff«o. tntllalaio: *0!T~>!.-o ro-e «SM de SoeieiaA* <eSienlo XX",

ün ume odrertenete. vn tem!»-WlO. uma eonclusio Metlacnt* a quto l-ra-a- o» iívi ettudoi pittowcio!o-.fof, rtltettndo lariaiuttrtotaspectos ia Irr.perleM&o tfam.-.a.dianl» dai nfifi d«i tedatorat di /fo*çretto Uatertel!

Aquele -bichinho" OKI tif 8-n*fro dt nii « qu» tola tio leofa-vn-U analtiou. entergonha-not a ca-feInifante, rebalra-noi continuamos-te. releganio-not para um piam ieIntertoriiai*. multo pouco noVtifa»-tt per. o "oiio orgulho!

Km gerei, tudo o out M r4. obe*itrce • um calculo. . uma eonrenir/i*cio. a uma poiilrel eonlaoem. oed* eIntereue reehria ditlareaiamenU,as lindai e-fle» qut o/erecem i boi-IS admiração'

tli quem diga, nio sei te por In-genuliaie te por /a«. U unssttlqut . vertigem de ride etuat, niopermiti o culto da Amü-d* O, co*mo it acato oi dlcertfmtntoi, etocupocdcj * a iat(i/açdo materúit derida. con/ortatM» a noite Almef

Qsentei ttut tt tulga ou tt pre»tende tetltfattr eom. (oikrrtet, comfoiat, com divertori, com paladoi.eom riquezas materiaU, AQUILO qutti a Alma no» tabe tegreier'

Nat cirUUoeoei emét s Alma Im-ptrt. . ttriséstr* fttietiãie cerniu-tt no encontro i» um coraçío ou*t* i(t**H/i9ti* abioletemente con •

*. B.

Aumento geral naCia. Mogiana

CAMPINAS, 5 (Asapress) -•Expira depois de amanhã o pra-zo pedido pela Mogiana paraatender às pretensões de seusempregados, que há seis mesessolicitaram aumento de salário.

Falando à Imprensa, o sr. Jo-sé Wilson, superintendente daestrada, afirmou que é pensa-mento da Mogiana promover urapequeno aumento de caráter gc.ral para todos os que percebemmenos de 1.500 cruzeiros, o queacarretará uma despesn de ml-lhões de cruzeiros.

PLEITEIAM OITOHORAS DE

SERVIÇOOs funcionários do Hospital

do Juqueri, Pinei, Santa Teresade Ribeirão Preto e Mandaqui.que Iniciaram, há pouco, umacampanha em prol da diminui-ção de doze para oito horas deserviço, constituídos em comls-são, deverão se avistar hoje. àtarde, com o sr. Ângelo Zanlni,diretor do Departamento de Ser-viço Publico, a fim de expor-lheas razões de seu movimento,ocasião em que será abordado,ainda, o caso da reestruturaçãode seus cargos e a averbação deseus títulos, providencia que atéo momento não foi tomada.

Acompanhará a aludida comls-são, em nome da União dos Ser-vidors Públicos do Istado.de S.Paulo, seu presldei.le, sr. An-tonlo Pinheiro Camargo Júnior.

Criada em São Paulouma Subcomissão

Especial daCETEX

RIO, 5 (AN) — O sr. Gullher-me da Silveira Filho, presidenteda CETEX, assinou portaria comdata de ontem criando em SãoPaulo uma Sub-Comissão Espe-ciai com a finalidade de estudaro problema do abastecimento defios de algodão às industrias na-cionals consumidoras desse pro-dulo o propor à CETEX as me-didas que julgar necessárias ànormalização dos mercados. Nomesmo ato designou para cons-lituirem a referida Sub-Comis-são os srs. Américo Cnponc, Er-neslo Chama, Nabih Assad Ab-dala, Herbert Muller, João AI-berto Bréssán, Washington Aze-vedo Soares e Vitorlno Foínása.ro, assessores técnicos da CE-TEX. O sr. Guilherme da Sil-veira Filho designou para presi-dir a referida Cub-Comissão oNelson Castro e Silva Dc Vln-cenzl, superintendente do Servi-ço da Economia das Fibras, epara secretarla-la o sr. AméricoCosta.

Palestra do ministroOsório Dutra patro-

cinada pelo DEIA convite do embaixador Macedo

Soares, o ministro Osório Dutraproferirá hoje, às 17,30 horas, nosalão nobre do Departamento Es-tadual de Informações, uma con-ferencia subordinada ao tema"Poesia, meu doce refugio", paraa qual a entrada será franca.

O ministro Osório Dutra é ria-tural de Vassouras, no Estado doRio, onde nasceu a 24 de maio de1889. Fez os seus estudos superio-res na Capital da República, ba-charelando-se em ciências jurídicase sociais. Ingressou na carreira dl-plomatlca em 1918, como auxiliardo consulado em Marselha. Fotpromovido a cônsul de segundaclasse em 1920, Indo servir emPasso de Los Libres e, posterior-mente, em La plata. Calates. Cher-burgo, Antuérpia, Porto e, nova-mente, em Marselha, no Havre eem Llon, onde se encontrava em1942, quando, cortadas as relaçõescom o governo de Vlchl, foi Inter-nado em Godsberger. Juntamentecom os demais diplomatas brasl-lelros que se encontravam na Fran-ça. Em dezembro de 1943, foi pro-movido a cônsul geral. Indo servirna Secretaria dó E»tado. Em 1936,quando foi criado o serviço deCooperação Intelectual do Itama-ratf. foi designado para seu pri-melro chefe. E' membro das Aca-demias Fluminense e Carioca d.Letras. Bibliografia: Livros depoesia: "Terra Bendita" (1925);"Castelo de Marfim" e "Céu Tro-picai" (1930); "Inquietação"(1933); "Dentro da noite azul"(1934); "Silencio, Doce Silencio"U936); "Serenidade'' (1938):"Grandeza e decadência du. rim-tolo." (i»40) « «Mundo Mm si-

—stA mareada para hoje, a par-ttr da. SOM bons, iiMi »

ALGARISMOSO preço dot

tecidosUm 4(* a-tlfM ••• Um *n

nwMt malta »•«•• utummtmpm. 9 d-t*. Imrmu *oalrlt>.l¦ara #••»•*••« ftnl 4* «Mio i*«Ma. 4 o lettfe. I 4. ande p.r.It r»t. tnaarftitn-au 4m »»¦ i-émj t: 4't l~4.strt.lt nu «<• -4o« fu-nr-rlíli'»»?

tia ln*.*rll. It—tdn . -Mi*•Intl. *m 1941, |-la < <«w.*».»fie 4t MttVllmcie t.etntmira,na trmpo 4>» e*n*ral Aoso'"Gome*, nn* tn**tr% »lf.P» -1«-sn «nm*nt'"« • hltfi Mmic. •¦»•••

T«ld»« vendiilu» n4> Ij' <a Crt ite, rhtgavam ao ron»u>mMor p»r Cr$ »_*; ootrt», tujoprreo "» fihn » rn dr Criifih, o ean«.mldor pai^r» *Cr% |M; outro» »lnd» q.r rufibrir» cailavtro Crt 7J», *r»mvendlHn» ne varejo a Crt MJO;t tecido» d* Crt *** rutitrama» vareio Crt 16A0.

Por ai M vê .u- da fibrlcaao een»n.loor, havia ma aa*aealo 4t IN. IM * *U tH%.Mtm 4U.0, é aabldo q.e o fa-tirlnn'-. Já t v*n4la rom bo.margem 4. lacre, mat, Indl».ctlvehaeaU, 4o pttéwU* soconscmMer havia uma m.Jera-tU kem |-aa4e ainda, qat fa-tta erra .-». M chtfW . nos.mutaatUem, toVntsm Ue ~tnqa* w Itnuva «bm. tattcfl-veL B. 4e prodãtor a. eo-M.*atid.r. ká ama aatate 4. later-me4Urfcr* aamerM. . %*imtle. ávMe. 4e taem: -U n.gremttto», *• alaeadhto* . fi-latmetite *t vanjltlai, *. e»l».aaatm eamadM . rlVHtm 4otrabalha 4* apararia . 4» 41-¦beire 4* paMtee iiusaarilMifabrteaatca, ffaeririM. ataea-riu . varejlriae.

Entre Ie4ee eate. iatermed--rio. 4evt icpwtlr-w o lacroq.e di o pano. B eada ma aa.ferindo em peaco, nn rim ft*vm acréscimo constdetavtt.

Ji q.e no atnal -crime hies'» forma de prodnein e dlttrl-baleio dt mercadorias, niopleiteamos . supr*-uin debv,para e ihnple» cam« melo debiralear o produto pira o con-sumldor, o que seria o Ideal,mas, pelo menos um» llmiti-rio no» lucros de cada eamida.Vamos dhier. um lucro dc 20".pira cad» um deles, o oue re-presenta soma elevadíssima enio se obtém em qualquer par-te do mundo com o mesmoariliro. Dessi forma teríamosque um pano de CrS 4,00 o me-tro seria vendido no varejo aCrt 640, entretanto, como vi-mos, a Coordenação constatouque panos vendidos » essepreço pelas fábricas, custavamao consumidor Crt 8.80. lstn <•CrS 2,40 a mais, ou sela. mais20"- ainda de majoração.

E note-se, como Já dissemos.que 20% para cada Intenne-diário e o produtor, represen-tam multo bca margem delacro. 10 ou mesmo 5 por cen-o Já seriam muito bom. No en-tanto, nossos produtores ecomerciante» não se contentamcom Isso e vão além.

Os funcionários apo-sentados solicitaram

audiência ao sr.Macedo Soares

Uma comissão composta pelossrs. Sud Menuccl, presidente (IoCentro do Professorado PaulLs.ta; Antônio de Azevedo Marques,presidente da Associação dosFuncionários Públicos e os pro-fessores Álvaro Arouche de To-ledo e Ernestino Lopes dq Silva,esteve ontem no palácio dosCampos Ellseos a fira de solicl-tar ao interventor federal umaaudiência para a entrega do me-mortal cm que os funcionário!aposentados reivindicam melho.ria de vencimentos. A secretariado governo prometeu atenderpara breve a pretensão dos fun-cionarios que estiveram em pa«lacio.

1.° Centenário doEnsino Normalde São Paulo

A Comissão Central Executivadas Comemorações do 1," Centena-rio do Ensino Normal de S, Paulo,para a exposição de livros e mate-rial retrospectivo que pretende re-alizar em outubro próximo, comoparte do programa das solenidadesque assinalarão essa grande efe-meride, já recebeu adesão das se-guintEs editoras: Cia. Melhora-mentos de São Paulo, Cia. EditoraNacional, Livraria Brasileira e Li-vraria Francisco Alves. Recebeu,ainda, a aáesão do Serviço Cultu-ral e Informativo dos Estado.'Unidos

da America.

"Semana Euclidea-na", em S. José do

Rio PardoSob o píH.ocimo do Departamen*

to Estadual de Informações, de*verão realizar-se, de 9 a 18 deagosto corrente, as comemoraçõesda "Semana Euclidiana", em 6ãoJosé do Rio Pardo

As solenidades terão Inicio . dia9, com um desfile esportivo a rea*lização das provas da VH Olímpia-da Euclidiana. No mesmo dia, de*pois da inauguração do Salão deEscultura "Cabeças de EueUdes",no salão nobre da Associação Atle-¦tlca Rlo-pardense, o prof. AlmeidaMagalhães pronunciara a sua con*ferencia sobre "Euclldes. Historia*dor".

Nos dias 10, 11, 12, 13 e 14, serãorealizadas outras solenidade» comoo "Concurso de Kobustes Infaa*Ul", "Maratona Intelectual", con-ferenclas do sr. Guilherme de Al*melda, Oliveira Ribeiro Neto e ou*trás figuras do nosso mundo in*telectual. especialmente convidadas.

Dia 15, encerramento da Sema*na; às 9 horas, haver* a esposlçloda placa de bronze na "Casa dsEuclldes", pelo diretor atrai doDEL A's 15,30 noras, romaria ci*rica à cabana da EucUdts, ondafalarão o sr. Salomão Jorge e ou*tros oradores inscritos. As come*moraçoes terão seu final no Bal-le de Gala, que será realizado nasalão nobre da Associação AtléticaRlo-pardense, em homenagem aosVisitantes.

mas" (l»tt). livros «a proa»: "o

&<Aã5US_Jtt1-'

Passam por S. Pauloo arcebispo de Curi-

tiba e o bispo dePetrolina

Viajando pelo "Cruzeiro do S—*\chegaram hoje, a s*o Paulo, o arte*bispo dt Curitiba. - AUoo "da Rocha a o b—po dt(Pttnambuoo). d. Avtâar

.. fM_rrrt-ã-

Page 3: JORNAL DE NOTICIAS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00096.pdf · mak, o general Ismet ... o Brasil é uma divida moral imprescritível. ... quia aduaneira para

^¥;V*:"»! í»í¥..!»J^ríjf! /¦¦ç?.*'*'...''? pPq^^S^I^S

TERÇA-FEIRA, é DE AGOSTO DE lf4* JORNAL Dl NOTICIAS PAODIA I

PEÇO A PALAVRA...(DO OBSERVADOR PARLAMENTAM

mo, a (Da sucursal, pelo telefonei — O sr. Atallba Nogueiranao sal» ainda m» o neccssArlo ter ranao pura possuir a serenidade•u ae a serenidade, pruriu* u ni/àu.

Nos, porém, que HKKislImux de (ora o desenrolar dou nconte»ilmentoi na Assembléia. Nacional Coiiatitulnte e como quem eatâdo fora ve multo mal* do que quem .--•• encontra empenho nadiM-iiMiáii, podemos fazer uma pequena e últlmii advertência nobarulhento deputado bandeirante aiixillando-o a resolver a equn.(Ao que inlvi',' multo o preocupe,

Varrioii assim dizer ao ar. Atalibu Nogueira que a rnzfto d»ter-niliiu a serenidade e, mata ainda, que o grito nimcu (oi argu-Diento, nao precisando, assim, cansar multo mia» cordas vncaiapara convencer noa mmih ilustres rolr-cna daquilo que julgar ocer-tado tanto mais que o mlcrlllne amplia muito n vos...

E' verdnde que o destino ou acuso outro nome que tenhaaquôle dlnllnho nztil do mundo Machado de Assis, aa vfaes ea-colha almiem pnru elevar da planície no alto da montanha. E,•cm saber como, isso alguém foll/. no nm ir os olhos esta nos pin-caros, desfrutando situações verdadeiramente Invejosas.

Nilo queremos dizer que o sr. Atallba Nogueira nfio tenhaméritos, ma» que é um desse seleitos dn fada da (ortuna, nao hudúvida nenhuma. Num Instante, n drHpctto do valor que nilo lhecontestamos, vlu-so professor dn itlorlosa Faculdade de Direitodu .Silo Paulo e agora è mu dos lideres da representação paulistana Assembléia Nacional Constituinte.

tese acaso, porém, solcrtc c traiçoeiro, depois de dar tAn gran-des oportunidades no sr. Atnllba Noguclrn, esta positivamente como gênio mau da Icndn, dlstralndo-se com 6)0, Cordas Invisíveis,mágicas, acionadas por certo por aquele malicioso diablnho azul,estão movendo o representante paulista, transformando-o numJrlrlqulcto mnrionclc, cm vins de cair no iiulcx de seu ninlíto cgrande bcnfcltor, o interventor Macedo Soares.

Como? perguntará incrédulo quem nos ler. O sr. AtallbaNogueira, que não fica nunca de espada A bainha quando se tocanuma pena do pombo dn paz, vlrou-so ngora contra quem sempredefendeu com tanto entusiasmo?

Não, leitor itmlRo. A explicação ó outra, multo diferente parachegarmos a ela precisamos pedir licença n mestre Freud o Inva-dlr seus terrenos psicottnnlitlcos.

O sr. Atallba Nogueira, conscientemente, hão seria capaz, porcoisa alguma deste mundo, de se virar contra o sr. José Carlosde Macedo Soares. Esta justiça lhe fazemos, mas nos domínios doprofessor Freud há uma coisa que se chama subconsciente, tnm-bém trnlçoclrn, que nos leva A prática do atos que nos duo, nãoraro, grandes amarguras.

Neste caso, por exemplo, e ao qual nos referimos, uma traiçãodo subconsciente fez com que o sr. Atallba Nogueira revelasse areal situação do governo de São Paulo, que se preocupa comtudo, exceto, já se vè, co mos problemas de interesse público.

O sr. AJmliba Nogueira é campineiro, da aristocrática Cam-

fiinas, coração de São Paulo, alma do grande Estado, como orgu-

hosainente a denominam seus filhos. Pois bem, a energia clétrl-ca daquela bela cidade paulista está dcficlenlissima, causandoincalculáveis prejuízos às indústrias que ali se desenvolvem. Comoé natural, o sr Atallba Nogueira não pode estar satisfeito coma situação e outra ela reclamou, em altos brados, da tribuna daConstituinte, hoje. Mas, querendo ser Juiz honesto e, acima detudo, Justo, declarou que a deficiência de energia verificada náoé causada por desleixo da companhia encarregada do serviço elim — ai está a traição subconsciente — dos poderes públicos!

Quais são os poderes públicos de São Paulo? O principal,rxercido pelo sr. José Carlos de Macedo Soares, chefe do executl-vo paulista. Logo, é não precisa ser nenhum matemático, paraachar a incógnita do problema, o responsável pela falta de ener-gia elétrica na cidade de Campinas é o interventor.

Desta conclusão, ninguém pode fugir, pois não há outra, lo-gica, certa e positiva.

Se os poderes públicos são responsáveis por uma deficiênciade serviço, ulpe-se, antes de tudo, quem tem a faca e o queijonas mãos para alterar a administração, destituindo dos postos osauxiliares que não estão à altura das investiduras que lhes estãoconfiadas.

Vimos, portanto, uma formal acusação do sr. Atallba Nogueiraao sr. Macedo Soares,

Repetimos, todavia, que não devemos culpá-lo pelo que pode-remos denominar de falta subconsciente, pois tantos são os errospraticados pelo sr. José Carlos Carlos de Macedo Soares à frentedo governo do Estado de São Paulo, que seu maior -advogado edeclarado amigo não pôde fugir às influências dos gerais comen-tários e dizer o que não quer, mas que, convenhamos, está cer-lissimo. ,, ,

Que se acautele o sr. Ataliba Nogueira com essas ciladas enão fique como a incauta rola, mariscando pelos aceiros, pois ocaçador pérfido não vacila em puxar o gatilho e fulminar a pré-«a .. E esse caçador é o tal diablnho azul, que depois de condu-zir ao Capitólio, pega do então dltoso afilhado da boa sorte e oatira com toda a força à rocha Tarpeia...

Como a verdade bóio em cima dágua como o azeite, pela bocado sr. Ataliba Nogueira todo o mundo ficou sabendo que o sr.Macedo Soares zela pouco pelas coisas do Estado que dirige.

Foi vendida no câmbio negrogrande parte das passagensdo navio "Duque de Caxias"Será concedida hoje uma entrevista coletivaà imprensa à bordo daquela unidade

sinistrada da Marinha de GuerraENTREVISTA COLETIVA A BOR-

DO DO "DUQUE DE CAXIAS"RIO, 5 (Asapress) — O comnn-

dante Otávio Soares de Freitas,comandante do "Duque de Ca-lias", concederá amanhã uma en-tíevista coletiva à imprensa abordo dessa unidade. Em seguida«s \ rnallstas cariocas visitarão onavio, a fun de examinarem os•stragos feitos.DESTRUÍDO TODO O INTERIOR

DO NA>VRIO, 5 (Asapress) — A inspeção

realizada no "Duque de Caxias"revelou cjue o navio apresenta to-da a parte central oca, pois quetodee os bellches, camas e mesas

Jtudo o mais que era de madeira,

oram destruídos pelo fogo, só re-«latindo as obras de aço. O aspec-to dessa parte do navio é impres-flonante.

mu, j (Asapress) — A Marinhade Guerra vai devolver o dinheirotias passagens a todos os passa-geiros do navio transporte "Duquede Caxias". A maioria dos passa-geiros, porém, ficara seriamenteprejudicada, pois se sabe que osque viajavam em terceira classepagaram 12.000 cruzeiros por cadapassagem, ho "cambio negro",quando o preço real é de 3.000 cru-celros, Importância esta que serádevolvida pela Marinha.PASSAGENS DE CRS :!. 000,00ADQUIRIDAS TOR CR$ 12.000,00

RIO, 5 (Asapress) — Há muitotempo se sabia que o cambio ne-gro estava agindo fortemente nosetor da venda de passagens denavios e agora se constatou que omesmo agia nos navios oficiais,bois que as passagens de terceiraClasse do "Duque de Caxias", cujo

SERÁ DECRETADA...i Conclusão da l.a pág)

iuacüe« cujo decreto deverá ser««ninado pelo presidente Dutra,na próxima quarta-feira, deumotivo a que a totalidade dosmatutinos c vespertinos desta ca-pitai se ocupassem do assuntoaplaudindo a saneadoru medida,salientando porem que e gover-no deveria preservar a existen-cia da Agencia Nacional que tãorelevantes serviços vem pres-landci não só n imprensa de to-

. do o Brasil como à sua pnpula-ção. A sobrevivência da Agen-cia Nacional — salientam — slg-nifica a existência de centenasde jornais e numerosas estaçõesde radio do interior que vivemem grande parte do serviço for-necido pela referida Agencia, vis-' Io não poderem pagar os servi-çns a outras agencias tclcgrafi-cas. A sua extinção redundariaha morte desses jornais comgrande prejuízo para a popula-ção do interior que nio contacom outros meios informativos.A imprensa carioca termina di-sendo que os jornais do interiordeveriam dirigir-se ao presiden-te Dutra no sentido de reeonsi-derar-se a medida, conservando». Acenda, Nacional.

preço oficial é de CrS 3.000,00. f"-ram adauiridas por CrS 12.000.00.PREPARA-SE UMA RELAÇÃO

NOMINAL DAS VITIMAS

RIO, 5 (Asapress) — Dentro deixnicos dias, a pedido do Ministérioda Marinha, a policia marítima de-verá, depois de cotejar as listas depassageiros sobreviventes do "Doquede Caxias", dará uma relação nomi-nal daqueles que não foram salvospor nenhum dos navios que presta-ram socorros ao navio incendiado. Soaf é que se poderá conhecer defini-tlvamente o numero de vitimas dosinistro do navlo-transporte da Ar-mada.

O P. V. B. definirá num manifestoo seu programa poütíco e socialReforma agrária, liquidação dos latifúndios suburbanos, socialização dasempresas de utilidade pública e participação dos trabalhadores nos lucros dasempresas industriais, é o que promete o sr. Hugo Borghi - Solucionado pela co-missão constitucional o caso do mandato presidencial - Os interventores antigose atuais, serão incompatibüizados - O sr. Melo Viana seria o "tertius" de Minas

NOTICIÁRIO MILITAR

A f.-iii.iuií'-m du JOItNAI l»l.NOTICIAM «ii» mi iinlrm « ir,llttgu lliirglií. previdente da »•••¦•cá» paulUla du l>. T. II. que, r««ferliiiln-tp inicialmente au anda*mrnlii dn» ncgiirlaçúr* du xvupunido mm OH iiiTifpiitiC'. nu»deiliiiuii i|iir "a mIIiiiu.» «-«li» fvi-l'i". l'rii»»t'Kuliid<i, « ar, Itnruhidlüor-nn* ii nfKuinlt':

"Qulnla-fclra scguirrl purai.u.irni.i a fim de descansar umahvniiiiiii <• rever u nianif *Mu mie«-Min •< nilu i'laborado pelo meupartido. Itrpul* do meu regre»-su, será Innçiido u n«i*»ii muni-festo-programa".

Inquirido pcln nusso repórter,o deputado Hugo llorghi adlnii-lou-nos os principais ponto* des«se programa, exprc*«nniln-Kc nusnegiilnlc» lermos'

"1'ropugnaremiiB pela voltami campo, peln reforma agraria,pela assistência social nos mi-Ihôes de camponeses do Ivsltido-lii-iitrn dn nmliito estadual poro*mo» em pratica esses princípios,estimulando r lotando para queseja lambem realizada, u refor-mn que pedimos, rm tudu o ler-rilorlo nacional".

Depois de rcferlr-sa ao feillo

PEQUENASNOTAS DEPOLÍTICA

£.Yl AVIÃO especial da FAB,procedente do Rio de Ja-

neiro, chegou ontem a S. Pau.Io o cel. João Alberto, presi-dente do Conselho de Imigra-ção e Colonização, acompa-nhado por uma comissão detécnicos americanos que vie-ram estudar as possibilidadesda vinda de imigrantes èuro-peus para este Eslado.

ACABA de seguir pura ¦ Ca-pilai da Itcpuhlica o sr.

Henrique llaima, membro daComissão Executiva da U. D.N. O conhecido dirigente ude-nisla. segundo declarou, deve.rá avistar-se no Rio com osdirigentes nacionais do seupartido.

Jl CANDIDATURA do sr.Carlos Luz ao governo de

Minas corre serio perigo,pois, em virtude da oposiçãoque lhe faz o sr. Itins Fortes,iá surgiu uma corrente favo-ravel à apresentação de um"tértius", que será, provável-mente, o sr. Melo Viana.

REGRESSOU ao Rio o sena-dor I.uis Carlos Prestes,

secretario geral do PartidoComunista.

jÇKItÀO brevemente instala-das as comissões distritais

da Esquerda Democrática emMaiiá, Rio Grande e RibeirãoPires, na zona da Serra doMar,

JJSTA' novamente no Rio deJaneiro o sr. Cardoso de

Melo Nclo, politico muito li-gado ao ministro Gaslão Vldi-gal.

jJEGI.IRAjM ontem para oRio os deputados Eusebio

Rocha e Sampaio Vida!. Odepulado Alves Palma deveráseguir depois de amanhã, ps-ra reassumir o seu posto naConstituinte.

PROSSEGUEM ativamente ospreparativos para a proxi-

ma concentração da U. D. N.em 1'iraju. Deverão compare-eer a esse certame políticovários deputados udenistas.Os discursos serão Irradiados.

suriall»la du programa du seuparlido, que »l»»ra a extinçãodu» latifúndios nuburbanuN, a a»-sUtrnrla surlal ao homem durampu * a parlirlpaçãu dus upe.rarius nus lucro» ds» empresasliiiln-irliil», o sr. llorghi declarouainda i

"Queremos lambem u »orl».ll/.iciMi dn» emprci.ii» de iiiiliiln-do publica v u finiinrismrolo »*•goro e luslo da lavoura. Alémdn rriili/nroius ii runccntraçãuds iiriiilin.fi» ngrirolu nas XongNnu que melhor se ndnptr, fure-mos a reforma do regime do sé-In, rrlnndu um unlro com Iodos«s valore», que será o hélo na-cional. RriilostnremiiN não nó osalário do funcionalismo, maslambem o de lodo» os Irnluillin-

; dores. Nosso plntio prevê Iam-bem n alfabcllzaçSo Intensiva tjobrigatória"/'}

O deputado Hugo llorglii, jáú essn ultiirn disposto n falar Ho.bre o que a nossa,r/iporlagem de-,aejasae; pcrgooiup. *r tínhamos)nlgumn pergunta ainda a fnzvr.Intcrrogamo»lo*>*aMo sobre unanunciadas InTènçoes do sr. .Ma-cedo Sonres, de nnrionnliznr a S.P. It. O sr. llorghi dcrlariiu-noso seguinte:

"O povo paulista náo con-cordura em que a estrada, venhaa ser comprada por particulares.Essa empresa vem, há muitosunos, sogsndn o que de melhorhi em S. Paulo, rumo funil quei, por onde escoa mds a riquezado Estado. Nòg exigimos que aatoai S. V. R. passe ao domíniodo Estado, ou seja, ao povo" —concluiu o nosso entrevistado.

JA' FOI ASSINADO O ACORDOPR PTB

RIO, 6 (Da nossa sucursal) —O desentendimento entre o mi-nistro do Trabalho • 0 PartidoTrabalhista Brasileiro volta agoraao cartaz. Segundo Informaçõescolhidas pela nossa reportagem, aComissão Executiva Central dauuc-le partido dirigiu, sábado ultimo,ao presidente Eurico Dutra, umoficio em que comunica a s. excia.o afastamento do ministro NegrãoUe Lima do PTB. Na sede doPartido Trabalhista obtlvemos aconfirmação da remessa de umoficio, em tal sentido, ao chefe dogoverno, bem como a noticia deque amanhã a Comissão Executl-va distribuirá uma nota oficial arespeito.

A nossa reportagem soube tam-bem que a Comissão Executiva doPTB ainda não tomou conheci-mento do acordo assinado, embo-ra ainda não oficialmente anua-ciado, pelos dirigentes da secçãopaulista do partido com o Parti-do Republicano do mesmo Esta-do. O acordo consta de vários itensque deverão ser publicados nospróximos dias, se não surgiremmaiores embaraços. Observa-secompleta reserva dos membros daComissão Executiva em torno doassunto, alegando todos que nãopodem comentar uma coisa de quenão tiveram ainda conhecimentooficial. -

PROSSEGUE EM SIXENOIO OSR. GETULIO

RIO, 5 (Da nossa sucursal) — Anoticia de que o sr. Getulio Var-gas ocuparia hoje a tribuna daAssembléia Constituinte, para de-íender-se das acusações que lheforam dirigidas pelo sr. Aurelia-no Leite, levou ao Palácio Ti-radentes grande numero de curió-eos, desde as primeiras horas dodia parlamentar. Num dos cafésda Avenida Rio Branco, a nossareportagem pôde verificar a corri-da vertiginosa de diversos proce-res da UDN em direção à- rua daMisericórdia, assim que Ativeramconhecimento da estréia tribuniciado ex-ditador. j

O senador gaúcho, porem, naocompareceu à> sessão do Congres-so Nacional, preferindo que odeputado Souza Costa o defendesse.FÓRMULA CONCILIATÓRIA PA-RA A QUESTÃO DO MANDATO

PRESIDENCIALRIO, 5 (Asapress) — Urgente —

Acabamos de ser informados quena reunião da comissão constitu-'cional, realizada agora, os srs.Nereu Ramos e Otávio Mangabel-ra, respetivamente, lideres damaioria e da minoria, chegaram aum acordo sobre o mandato pre-

SWerfcIfll. o mandato do proalden.'te Kuilco Dutra será de 0 anos •¦os dus futures Preildrutes dn Re-publica serão de 4 ano».BÊRA' SOLUCIONADO O CASO

PAULISTARIO, S (Asaprvsü) — Segundo

o» melo» políticos, prrclplta.se usoluçAii do caso paulista e nlndndentro desta scmiiuu multas novl-dndis virão á tona e. ponlvglmenjte, com elas u solução do pmblc-m» do governo du ». Paulo.DKS.MKNTIDO DO DEFUTADO

COSTA NETO, RIO. 5 (Asapress) — O deputa-dn Benedito Cosia Neto. do P. S.

'D. do Estado de São Paulo des-mentiu categoricamente, em ducla-

irnçóes feitas a um matutino destaciipltnl. ns noticias de quu ele hu-

..Via solicitado a tntcrlcrencla do¦ general Ools Monteiro Junto nopresidente da Republica no senti-

'do de ser afastado' o embaixador'Macedo Soares do treverno do 8Ao•Paulo. "'ii -IVi AINDA SE INAUGURAM RE-. TRATOS DO SR. GETULIO, CAMPOS, S ,.(A«iprcss) -- Clie-igarnm a esta cidade vftrlos mein-

Bros do P. T-'B. chcllados pela; deputado AbelAVnOí Mntn. VLslta-'rnin 08 pontos pitorescos dn clda-¦'-do e. ontem á 'noite, na sede doPartido, Inauguraram o retraiu do

isenndor aetullu Vargas. íalnndonessa ocasião o sr. Domingos Gtii-mnrães, presidente do P. T. B.camplsta. Seguiu-se um comido na'prnça Salvador, discursando dlvcr-sos oradores.NÚCLEOS DA "LEGIÃO ADEMARDE BARROS" ESTÃO SENDO

TRANSFORMADOS EX-OFI-CIO" EM DIRETÓRIOS DO

P. 8. P.Logo depois da promulgação do

Ato Adicional, em princípios de1945, e da conseqüente volta dopais ao regime democrático, foi lancada em São Paulo a candidaturado sr. Ademar de Barros.á gover-nança do Estado, fundando-se, pa-ra apoia-la. alem do Partido Re-publlcano Progressista, a "LegiãoAdemar de Barros" que, sob aorientação do sr. J. Santos, velhopolitico do antigo Partido Demo-cratlco, vem sendo um das prin-cídbís esteios da propaganda doantigos interventor paulista.

Recentemente, o Partido Repu-bllcano Progressista fundlu-se comos partidos Agrários e Slndlcalls-ta, surgindo então 0/ Partido So-ciai Progressista. Agora, os dirl-gentes locais do P. S. P. estãotentando converter, para reforçaro novo partido, os nucelos da "Le-glão Ademar de Barros", espa-lhados por todos os bairros, emdiretórios socials-progresslstas, semííonsultar as elementos que cons-tltuem os núcleos referidos. Ocor-rc entretanto, que na Legião háelementos de vários partidos que,embora apoiem a candidatura dosr. Ademar, não estão dispostos aingressar no P. S. P., pois não de-sejam compromissos partidários.

Tal atitude é facll de comnreen-der: há milhares de cidadãos ouedesejam votar nas chapas dedeputados da UDN. do Partido Tra-balhista, do PSD, do PCB e de ou-tros partidos e, no entanto, apoiama candidatura do sr. Ademar. Emconseqüência, é este que lhes Inte-ressa e não o Partido Progressls-ta. E o gesto impolltlco desse Par-tido, tentando absorVer a Legião,redunda no enfraquecimento doprestigio eleitoral da candidaturado sr. Ademar no selo do eleitorado.DISCUTEM-SE AS DISPOSI-

ÇOES TRANSITÓRIAS DACONSTITUIÇÃO

RIO, 5 (Da sucursal, pelo tele-fone) — A Comissão Constltuclo-nal termina hoje o seu trabalho.Amanhã, será feita a redação íl-nal e o projeto assinado pelos trln-ta e sete grandes, para a remessaum dia exaustivo para a Comissão:

ao pknarlii dn Assembléia, Hoje éo sr. Ni-ti-u Ramos convocou ;< u->pnrvi para Ires sessões. A primei-ra, emuora conveenda para tui tiflohora», ás 11 ainda não tivera Ini'cio. K' que o sr. Nercu Ramos es-tavn reunido com os »r*. OiavloMnngiibelra e Pmdo Kelly, com-humildo detalhes do acordo parla-montar que, agora, vai produzirseus «.fritos cm quatro questõesluiidniu-iiulA, a saber: 1." — ine-legibilidade dos amais e papudosinteni-nii.K-.. 2." — Coim IdenelBo duração dos miindatos proldcn-dal e parlamentares; 3." - Esta-,do de sitio; 4." — Escolha dosmembros do Superior Tribunal Elcltornl.

Todos e-.ws Itens fazem parledas disposições gerais e trnmlto-rins. Acridiin-sf que so ás prl-¦nclrns horas du iniulrtniada deniniuiliã estará pronto o cuplluloquu será objeto de cerradas (lis-cuuõcs.

Enquanto citavam reunidos ossr.i. Nercu liamos e Oi avio Man-gnbeira, secretamente, os Jomn-listas "mataram" o tempo nrran-ciindo o que era possível arrancardos membros da Comissão. E foin: .un que pudemos saber que acoincidência do mandato prcsidcn-clnl com o dos deputados e «cnndo-ros é mnterln nssentndn, e pas-snrá provavelmente nn scssfio deamanhã ou dn tarde de hoje. Oprnso dos mandatos será, no quesoubemos de cinco anos.

Outro nssunto Já resolvido io referente é lneleglbilldade dosatuais e passados Interventores. Ne-nhum deles poderá candidatar-seao posto de governador.

UNIÃO DEMOCRÁTICA NA-CIONAL

Comissão Executiva da CapitalHoje, ás 18 horas, na praça da

Sé, 158, 7." andar, reunlr-se-á aComissão Executiva da Capital,para tratar de assuntos referentesá ampliação da -, / jpaganda em to-dos os bainus d.v.-apitai. São con-vlilados a compurecer á essa reu-nlão os srs. drs. Pedro Ferras doAmaral, José Queiroz Guimarães,D, Dulce Barreiros, dr. Miguel dePaulo Capalbo, Joaquim da SilvaAzevedo, drs. Alfredo Cecillo Lo-pes, Alcides Chagas da Costa, Lu-dano Nogueira, Adalberto GarciaPilho c Francisco Siqueira Ju-nlor.

Campanha radiofônica — Hoje,às 17,50 horas, na Radio Difusora,falará o sr. Paulo de Castro Per-relra e ás 20,30 hora#, na RadioExcelslor, o sr. R. Glicerio Fodrl-gues Filho, presidente do direto-rio da Penha.

ESQUERDA DEMOCRÁTICAIminente o registro do partido

O procurador da Rcpubllc i, sr.Temistocles Cavalcante, emitiuparecer favorável ao pedido do re-gistro da Esquerda Democráticano Superior Tribunal Eleitoral.Está, nsslin, Iminente o registrodefinitivo do novel partido.

Escola Profissional' Agrícola deJacarei — A Esquerda Drmocrati-ca de Jacarei, ao lado dos ele-mentos dos demais partidos de-mocratleos, tomou a iniciativa dedefender importante reivindicaçãoda população local que é a manu-tenção da Escola Profissional Agrl-cola e Industrial "José Bento",transformada em reformatorlo demenores abandonados. O sr. Pau-Io Zingg, secretario da ComissãoEstadual, esteve naquela cidade,tendo recebido uma representaçãoda população local, solicitando quea Escola não fosse extinta e queuma secção feminina fosse criadapara atender ao grave problemadas meninas abandonada. Essarepresentação acaba de ser lidana Avssembléia Constituinte pelodeputado Domingos Velasco, queformulou, em nome da populaçãode Jacarei e da Esquerda Demo-cratlea, nm apelo ao Interventorpaulista.

Arbitrariedade do Delegado regional de Tanbatécontra os professores do Colégio Estadual localTelegramas ao presidente da República e aos representantesparlamentares, protestando contra a coação policial

TAUBATE', 5 (Do correspon-dente, pelo telefone) — Na sema-na passada foi designado pararesponder pelo expediente da dlre-torla do Colégio Estadual, o pro-fessor José Marcondes de Moura,atual professor da Escola Normale redator do semanário "NossaTerra" onde escreve coluna de elo-glos à administração publica mu-nicipal. A noticia foi multo malrecebida na cidade, tendo os alu-nos realizado uma passeata no sa-bado, às 13 horas, protestandocontra a designação do sr. Mar-condes Moura e manifestando seuapoio à gestão do sr. Jaime Via-na, que vinha respondendo peloexpediente do citado Colégio. Emconseqüência destes fatos, o sr.Gumercindo Soares Meireles, dele-gado regional de policia, intimou

REAFIRMAM 08MARINHEIROS...

I Conclusão da l.a pág)única chama idealista que lirl-lha oin meio à luta cruel de in-teresses materiais. Os italianos,cheios de esperança, voltam seusolhares para a fidalga terra nnié-rica na, ardente defensora do Di-rcito".

PARIS. 5 (AFP.) — O prpfes-sor Fernando Delia Hoca. pro-fessor da Universidade de Honia,procurou o chanceler brasileiro,sr. João Neves dn Fontoura, fn-zendo-lhe um apelo cm prol dacausa dn Itália na Confci*énciada Paz.

O professor Delia Kocca. queé figura de grande destaque uni-versitario e político, foi cordial-mente recebido pelo sr. JoãoNeves da Fontoura. O chancelerdo Brasil mostrou-se bem a parda questão italiana, renovando ocompromisso de que o Brasil fa-rá lodo o nosswel nclo bem dnItália.

vários professores e o secretario doColégio a comparecerem à policiapara prestar declarações. A Con-gregação do mencionado estabele-cimento de ensino reuniu-se, entre-tanto, requerendo ao Juiz de Di-relto da Comarca um "habeas-corpus" preventivo contra a açãopolicial,' o qual foi concedido. Tam-bem resolveu a Congregação tele-

grafar ao Embaixador Macedo Soa-res, Interventor do Estado, aos se-cretarios da Educação e da Justiça,ao deputado, Novelli Júnior, ao sr.Otávio Mangabfelrá e ao Freslden-'te da Repúbllf!a'protestando con-tra a lntlmação policial a cate-draticos do Colégio. Os estudantesapós a passeata' de sábado, decla-raram-se em greve. i '

Renovam-se os debates em torno.(conclusão da 1.* pag.)

comendações aprovadas por umamaioria de dois terços será reco-nheclda por esmagadora maioriados membros dessa Conferência, echegaria mesmo a dizer que serãoreconhecidas por todos os paisesdemocráticos.

Considero a emenda apresenta-da pela delegação britânica abso-lutamente inaceitável, porque visaanular as decisões tomadas peloConselho de Ministros de Exteriordas quatro potências.

Se essa delegação não se consi-dera presa por certas decisõesquanto às questões de regulamen-to, então devo dizer que há toda aprobabilidade de se poder suporque essa mesma delegação poderáa qualquer momento dizer que nãose julga presa por certas decisõesreferentes a outros assuntos.

Ontem, como já disse, a In-gla terra tinha um ponto de vista,e hoje Já tem outro".

Em seguida o sr. Molotov citouo Jornal francês "Le Populalre",que disse que "a maioria de doisterços não favorece os países ar.glo-saxões que, juntamente com as na-ções suas associadas, formam umbloco com doze 'a treze votos. Seas decisões forem tomadas pormaioria simples, então a UniãoSoviética poderia estar certa deque se encontraria sempre em po-slção dificil"."Vejo-me obrigado a dizer —prosseguiu o sr. Molotov — que há•!« rie verdsri» ne?sa afirmativa.

Se doze ou treze votos estão ga-rantldos, então todas as objeçõeslevantadas «aqui contra a maioriados dois terços, não tem funda-mento pelo fato de que se tornanecessário apenas um voto malapara que se chegue aos quatorze,como é evidente. Cada um de nosconcordará que isto contém umelemento que é incompreensível áopinião mundial".

Enumerando os nove paises queforam Invadidos pelos alemães, osr. Molotov declarou:"Se a maioria simples for ado-tada, poderá bem acontecer queos nove paises Invadidos pela Ale»manha se encontrem em mlnorta.Resta sabei* então qual seria o vá-lor de certas conclusões assim to-madas aos olhos da opinião pu-bllca mundial. Se adotarmos amaioria simples, ela resultará numjogo de votos de tal natureza queteremos conseqüências desastrosas.Desejo perguntar àqueles que In-slrtem na maioria simples se estãodispostos a aumentar a propor-ção de desacordos e aproveitar-sedesse fato. Mas estou certo de quenão pode haver um desejo dessanatureza da parte de quem querque esteja aqui presente".

O sr. Molotov também afirmouque a sugestão do Canadá, aceitapelos Estados tínldcs. rie que osministros de Exterior das quatropotências deveriam ser reunir pr.-ralelamente à Conferência da Pazfora por ele mesmo proposta ante-dormente e releitada nelos EstaaosUnidos.

Desligou-se do Parti-do Comunista o liderferroviário Benedito

Dias BatistaEm manifesto aos seus compa-

nhelros ferroviários, da Sorocaba-na, historiando a sinceridade desua ação em prol das reivindica-ções da classe, o sr. Benedito DiasBatista desligou-se do PartidoComunista.

Diz o lider, no seu manifestoque ao ser fundada a associaçãoda classe houve declaração de quetodos lutariam para a consolida-ção da vitoria de seus anseios econtra a "qulnta-coluna", inimigados trabalhadores.

Diz que durante algum tempoauxiliou a l." diretoria nos enten-dimentos junto aos diretores daestrada. Substituído por outrocompanheiro na Associação foiconcedido aos diretores da mesmapasse livre nos trens pelo entãodiretor dr.- Rui da Costa Rodrigues.Com essa vantagem, diz o lider, aAssociação iniciou uma campanhadentro da Sorocabana, levantan-do um plano de reivindicaçõespara a classe ferroviária. Houve,então uma assembléia em que ai-guns plelteavam,.um. aumento de500 cruzeiros eiiquanto a maioriapedia 300 cruzeltbs;' Foi organizadauma Comissão'da qual o sr. DiasBatista fez parte, delxando-a porvotar o setarlsmo de alguns deseus membros, motivado por ter olíder se afastado da direção doPartido Comuniíítâj ida oual fizeraparte. "I *>» •<•¦¦

O sr- Dias Batista concita os.ferroviários a lutar contra os que,por meio de agitações, pleiteiam adefesa de seus interesses. Acres-centa: "A experiência me ensinou,durante o tempo em que convivicom os dirigentes do P. C- B.,principalmente os intelectuais, quesomente com a absoluta submissãoàs ordens que vierem de cima, éque poderemos pertencer à dire-ção, ou mesmo a um partido que,afinal de contas, dizem que é dotrabalhador..."

Diz mais: "Sim, pondo de ladoos agitadores profissionais que,acobertados pela falsa mística dedefensores da classe, nada maisfazem senão dela usar em bene-ficio dos seus planos escusos eInconfessáveis. São os mesmos agi-tadores aos quais não interessa obem estar do trabalhador e, sim,a sua miséria, miséria cuja conse-quencla direta e Imediata é o cam-po fértil para a propagação desuas Ideologias subversivas-'.

Depois de declarar esses e outrosmotivos que o forçam a desligar-sedo P. C. B. o sr. Dias Batista ex-põe aos seus companheiros quesomente pelos meios pacíficos, ex-pondo com clareza c franqueza asua situação, poderão conseguirlegitimamente o que têm direito.Termina o manifesto com estas pa-lavras:

"Ccmp.-ínheiros: lutemos pelaordem e tranqüilidade, contra aagitação e contra a miséria!"

Também o caféacaba...

(Conclusão da ultima pag.)Ora, Isso 6 com o dono dncasa. Vã perguntar para ele —respondeu com evidente má vou-tade e péssimo humor. Essa é nordem que recebi hoje de má-nliã.

E ('nem é o proprietário?E' aquele que está ali, na

oulra caixa.Diriglmo-nos ao senhor que

nos fora apontado, interpela-mo-lo.

Não interessa vender o cá-fé a vinte centavos. Dá prejui-zo. Prefiro fechar as portas. Ese no Hio foi aumentado, porquenão o seria aqui? Estamos pngaii-do, (lesile sábado, 0 cruzeiros porquilo de café. Compro o açúcarno "cambio negro", a 31)0 cru-zeiros n síicn. Os salários dosempregados subiram. A vida cs-tá cada vez pior. Porque, então,não patíni' o povo 30 centavospor um cafezinho? E olhe queisto não é artigo de primeira ne-cessidndc. Quem quer tomarcafé toma, quem não quer nãotoma. Ninguém obriga o povo nbeber café, Isso c ale uni vicio...

... que os enriqueceu.Não, não enriquece como o

senhor está pensando. Nós, aqui,por exemplo, lemos o café porsimples "cbamnrisco". O freguêsentra para tomar um café. eacaba gastando mais:

Mas se o senhor só vende,alem do café bebidas, isso nãose explica: ninguém toma ca-chaça depois de saborear um ca-fézinbo. Não é assim?

O proprietário do Café Ta-ninio desconversou:

Outros cafés tombem nu-nicntaram o preço. Não fomossó nós. Veja no jornal que o"Café Engenho", o "Tlradentes"o "Paralodos", o "Columbia", cmuitos outros eslão vendendo ocafezinho a 30 centavos. Paraque eu reduza o preço, os outrosterão de reduzir lambem. O se-nhor compreende como é isso —finalizou o homem, sem querermais entrar no assunto.O "CAFÉ* COLUMBIA" DEU

PARA TRAZDiriglmo-nos ao "Café Colum-

bia", que vendera, no periodo damanhã, o cafezinho n 30 centa-vos. Qual não foi. entretanto, nnossa surpresa, ao encontrá-lopor "dtizeiitáo". Indagamos dogerenlc porque resolvera dar"ultima forma". Xão nos quisexplicar. Limitou-se a dizer quedecidiram vende-lo novamente a20 centavos.

r Não sei de mais nada — ills-M--iins el<". ferhando-se em co-pa».

MMA »il l'.»l. IIO All>AifcRIO DA <íh:wu

RIO, 6 ¦!»• "ii hi -íl pelo leiofunei -*- Foi .vapi.1 (.Mm pelo Mliiutm da tiiifiin. <» Mwilnie re*querimento:

AdOlfM K"< l lUrKit.-, tupitòodi i-rnm d» Infantaria, ptdiwlo rr>illli-ação di nomr; "DmuhOiDefendo, Paca-w a retilirsçao pa-lu »i|níi.i RÀCOa !'|..;>ii-.' Iicailil»fu»lin relitirsiUs a» puullraçái-ironslunte» dn "Diário Ollciil". seção I. de 10, 17 e 20 de jiillm d»1048".

nimrroiiiA »» s.»iw noBXRROITO

llr»|Mihu« do lllreliir — Itrqurri-IlirnlM ilr«|ui li.ulu.

Julme Medeiros Saraiva, 2" ir-iienie medico R 2 solicitando in-ilusão no Fxficltn. de acordo comos Artlws i.° c 5". do decreto-leill.9 8.1119, de 3 (le Novembro de1041: "Deferido";

Rui Delfim Gemes de MnruU, 2"tenente medico R 3 convocado, doin' B. C. Milicttniido inilrlculana E- S. K-. de acordo com o de-errto-lel n" 8.180, de 3-11015"Seaunrio despacho: Deferido",

IMHI TOKIA DÓ PESSOALNomeação dr oflrUI»

Nomeando para M>rvir na uiie-torla rir Transmissões o 2" tenen-te R'l convocado, nrmn ri» enitr-nluirln, Oirloi Loureiro que, emconseqüência é <\ v. :•¦¦¦'.. no 0-6. o.

Nrmean in. por necessidade doserviço, pura exercer nn funçõc* duoficial de moto-ini-canlzação doQ. O. de 5." R. M.. o capitão deInfantaria Msnoei Bittencourt Lou-loiro que, em conscaucncla, é trans-ferido dn Q. E- (20.° II. Ii par»0 O. E. G.

Nomeando o 2." tenente R'l.convocado, arma de lufaiitnrln.Jonoulm Vicente de Barros Alincl-dn, do 2a" B. C. para exercer nslutv-ííc-. de delegado da 2* zonad» 2?* c. n ficando, em ronsrquencla, transferido do Q- o. parao q. s. G.

Requerimentos despachadosFrederico França chaves, 3." sar-

dento reservista, pedilido rclnclu-são: "Seja rrlncluido": Mudo Go-mes dn Silva. 2.° tenente RI. pe-dlndo promoção: "Iníeferldo, porfalta de niiipiiro legal"; Nestor Jo-ne dn Silva Sonres, coronel da ar-ma de Infantaria: "Solicitandovantagens prevista na letra "A",do Art. 30 do C. V. V. M. E., para180 dias. que obteve para trata-mento de saúde: "Deferido"-

1.» RM-ASSUNÇÃO DE COMANDOEm rádios ns. 38 e 37, ambos da

22 do corrente foi participado, res-pectlvameiite, haver o major Jo.suVenturclli Sobrinho passado oComando do 2.° G.O.-155, ao tcl.-cel. Ciro Nole de Athayde, e o teu.cel. Ciro Nole de Athayde haverreassumido o Comando daquelaUnidade, em virtude de término desua dispensa do serviço.

CHEFIA DA 3." secEMR.Designei para a Chefia da 3.a

Sec. d.0 E.M.R. o te. cel. Oro-mar Osório, que se apresentou, a24 do corrente, por conclusão desua instalação.

INSTRUTOR DE T.G. — De-hi (inação.

Designo instrutor do T. G. r>fi,de Rio Verde-Golás, por convenl-encla do serviço e da instrução, o3." sgt. do Q.I. Armando Dloni-zlo Pires. (Nota 419-IT).REQUERIMENTOS DESPACHA-

DOS — Por c.ste Cumand»:Valter Pinto Delier — Inspeção

de saúde — Seja Inspecionado desaúde, pela J.M.S. ilcste Q.G.(Prot. 2965/46).

José Roberto da Silva, soldadodo 1/2.° R.O.-105 — Licencia-mento das fileiras do Exercito —Deferido, de acordo Com o n. 2do art. 11 do Decreto n. 7.343. de26-2-45. <Prot- 3239/46),

Albino Rival Branco, soldado do1/2." R.A.A.Ae. — I.wnclamen-to das fileiras do Exercito — De-ferido, de acordo com o n. 2 doartigo 11 do Decreto 7.343, de26-2-45. (Prot. 3259y".l6)

Carlos José de Gudoy, cubo rc-servista —- Reinclusão no serviçoativo do Exercito — Arquive-se,em face da informação do 1." Btl.de Fronteiras. iProt. 1996/46).

Augusto Ramoa da Silva, 1.» ten.I. E. R/2 — Recondução as filei-ias do Exercito (reconsideraçãodo despacho) — Arquive-se. Man-tenho o despuclio anterior. (Prot2989/46).

João Correia da Luz — Novaiiispeção de saúde — Deferido, ileacordo com o Aviso n. 3.038, de26-11-45, sendo relncluido no 5."G.A.C. (Prot. 3231/46).

Irany de Oliveira, cap. R/2, Ru-bens Resstel, 1." ten. do 1/2." R.O. 105 e Arcil Moreno — Atesta-dos que pertenceram à F.E.B. eque não possuem Imóveis — De-ferido.

Sebastião Alves Batista e Vai-dir Botelho, soldados do 2.° B. S.

Licenciamento das tilelras doExercito — Sejam licenciados deacordo com o n. 1 do art. 11 doDecreto n. 7.343 de 26-2-45.

Alaor Soares, Joiio Marques,Fernando Eduardo Nogueira Pa-checo. Ernest Frledrich Frey e Al-ciiles Ruegg — Inspeção de saúde

Sejam inspecionados de saúdepela J.M.S. deste Q.G.

Davino Henrique da Silva. Ma-rio Rocco, Silvio Destro, 2.° sgt.R/l, .loris Garcia Meibach, 3."sgt. R/l Belgmann Ramos Jor-dão e Gerson Morais e Silva —Certidão de assentamentos mili-tares — Sim, por certidão, na for-ma da lei.

Mario Feld, Aião Salim, JoséMartins e José Gomes — Certlfi-cado de 3." categori.i ou o queconstar sobre sua situação mili-tar — Deferido. Apresentem-se pa-ra serem matriculados numa Cia.Q. de 12 a 28 de fevereiro do anop. vindouro, de acordo com a le-tra "a" do art. l.° d Decreto-Lnl1..801 de 23-11-39.

Alfredo José Lobo — Expediçãode certificado militar — Sim, porcertidão, na forma da lei. (Prot.1889/46).

Aprigio Marciano Gonçalves: so'-dado do 2.» B. C. da F. P. E. B;p. — Certidão de assentamento •-Sim, por certidão, na forma dalei. (Encaminhe-se á F. P. S. P.>.(Prot. 2796/48).

Ari de Abreu, soldado do 4* B.C. — Transferencia para o 5." B.C, por troca com o soldado Ono-fre Batisteli, dcs::a Unid:idt --Indeferido- O soldado Onofre Ba-tisteli pertence atualmente à 6.aC. R. (Prot. 2249/46).

Paulino Tiberio — Inspeção dusaúde — Indeferido, em face dainformação do 6° R. I. 'Prot.2730/46>

Raimundo Carv.ilho, 2." sgt. do5." B.C. — Transferencia, por tro-cã, com o 2.° sgt. Alcides Sena,do 38° B. C. — Indeferido, Dornão satisfazer o art. 45 da Lei deMovimento de Quadros. iProt2865/46).

José Manoel — Transferenciade seu filho, soldado Alfredo Ma-noel, do 18." B.C- para uma Uni-dade desta capital — Requeira opróprio, por Intermédio de su:»Unidade. (Prot. 3165/46).

Antônio Soares Toledo — toou-diçáo de certificado — Deferido,de acordo com o Aviso n. 670. de20-10-33, certlflcando-se o queconstar, na forma da lei. 'Prot•2690/45).

Nancy Rodrigues Machado - Li-cenciamento de seu marido, sol-dado José Machado Neto. do *¦'B. C. — Requeira o próprio, porintermédio de -"i"» Unidade. (Prot.2999 '46).

«'ii- J .n ..,i. da Veiga I«t8*f*do — Oviduciu da 1'iiifn •.).. mi*litar — ficiiima»*». m«ll»nt*> ««u" «Prot, nm «d.

«lir.l,- IlaiqilMa, 1» aj,, dltOoiltV. .|n Q «I li - • Ii,-ri,,«tu-mento por I ano* - Concedo, pordul» anos, a rontnr da n •".»>. •d» acordo com .. intgn u? ria, I.H M «Prot, 3174 Wt,

MCRNÇAfl PARA TRATAMPK-TO HK flAUDC:

Concedo ai -<»• .u.w-, iu>,.- .»Iwim iMMmriiiu ile saúde todasdu .i.. i,i.. com » leira "a" .1,, ari.»*, .'.ii.i ,n it., oom ;i inra "e" |.<iirt. ti", tudo dn Dmuto-lri nu>muro 3040. de 18-12-41:

no (tetüiniai «us», rm prorra.,.(>.' .i «o cap, I- E I l-mi.i.. Are»

ua du 8.» R. I. iOf, 1191, 8* IX,I li

btl inoventai dia» t-in i.n.n .* -¦....ao cap I .!. i..i./.u'i CirdotoD"Avilii. do C P.O.R.S.P. 'Of.007. C P.O.H 8 Pi;

o*) (sessenta) ¦-!.. cm i» •¦ Au. su rip, Albtno de Ol»r» Por-to Aleare, dn »¦• RI, «Of. 1/80.8.» R.I.».

4.» CR.II niiriiim nn.. i iiii.iil.H em oi-

Prol. H13 — Emílio Bendln, H2u• .HcbfiitlAn Roberto, 1025 — Paulo

Machado. 20HH — Adelino ..:!•.-.228» Heitor Marques, 324ii -Rinaldo Pirottl. 3466 — MiiniidAraujo Bllvn, 4323 — Silvio PutfO,48IS -• Benedito Pereira de Ara-ujo. 4651 — Adolfo Bulgaiell. 4H60

Alvlno Leite dos Saulo», 5047 —Ângelo MnsMirl, 5167 — RinaldoCamilo, 5045 — Sebastião Camargo.Cl 11 — Mario Pinto. 6214 •- JosúFrancisco Poli, 7013 — José Pnu-Uno Filho, 7160 - Snntlno Fcrrrl-'.rn da Silva. 7521 — Sebastião Jo-íu.dn du/. 767B --- Oehcslo Feman-des Ix)|)('s. 70B3 — José Barrios.8619 — ManilO Cilflíl. 8032 — JoséDeiilno Olmenez, 1C30 — EvarlstoBenedito du SOUÜA, H038 — ManoelAntônio; 9040 — Sebastião Frnn-cisco de Oliveira, 9064 — José Por-CÜ10, 1026» — José Zaldnn, 11187--Anillcor Otitrado, 11721 — AdelinoAlves do Moura Júnior, 12134 —Anedlno Pereira do Nascimento,13058 — Avelino Alves da Silva.13111 — Hrnz Batista de Almeida.14732 - • Arlstldes rie Freitas. 15640

Wnldemar de Andrade. 15608 —Durvalino Rodiiguus. 15838 — U-vando Oliveira Bastos, 15867 —Jasé Sablno. 15952 — Benedito Ro-cha Medeiros, 15966 — AbsaloiiMoreira Luz.

Requerimentos i ninados em 1945Prot. 84 — João Aparlclo I^C-

me, 932 - ¦ Álvaro Sales Arourl,1894 — Jorge Glroldl, 2425 — Evs-rlsto Batista. 2832 — João Monte-fuso. 2976 — Mario Nunes da Sil-va. 3653 — Luiz Benedito Ferreiro.3723 — Walter Alves Borges, 377B

David dos Santos. 4282 — Anío-nio dos Snnlos Soares. 4545 — Teo-doro Caetano. 5484 — Nelson Ro-drlgues Garcia. 6241 — BeneditoPinio, 6817 — Gilberto Martins.7104 — Osvaldo Brltlo Salles, 8068Adolfo dos Santos, 8300 — JoséAntônio de Oliveira, 8620 — Hlto-shl Furucawa-, 8921 — Vicente Ma-ciei, 11694 — Arthur Mocentini.11523 — Rlcicrl Scaclotta, 13083 —Gumercindo Saudado Silva. 16399João Paula Bueno do Prado,17697 — Luiz de Almeida, 18125 —Brasilico Freire Mariins, 18497 —José Garnlzct dn Silva, 18754 —José Ricardo Teodoro. 25613 — An-tonlo César de Mattos, 26449 —José Liporlni, 3984 — Antônio Mon-lelro. i 20014 — Pietro Marronf,20077 — Jofio Fernandes de Souza,20244 — Leandro Feraldo, 20310 —José Brlcaleppe, 20400 — José deAzevedo Ribeiro, 20444 — PascoalAvino, 20475 — João Corbo, 20593Nestor Rigato. 20598 — Fivncis-co Antônio Pugliese, 20735 — Vi|oTorclli.

Requerimentos entrados em 1946-- Prot. 231 — Joaquim Ciprlanodos Santos, 421 — José FerreiraFilho, 578 — Walter Filaròn deBritlo. 812 — Paulo Duarte Pi-nheiro, 1147 — Antônio Mirolt-,1194 — Antônio Stanlslau de Olí-velra, 1408 — José Dantas da Sil-va. 1562 — Francisco dos Santos1713 — Tarcísio Osório Lacerda-!2138 — João Batista de Souza. 2898José Francisco Barbosa, 3028 —Erminio Pereira da Costa, 3069 —Romeu Gozo, 3139 — Hugo deMello. 3171 — Vilor Tome da Sil-va, 3311 — Hermenegildo Rodri-gues, 3468 — Raphael Maiollno3692 — Geraldo Ramos, 3704 —Carmelo Bruno, 3968 — Mario deRosa, 4174 — Oswaldo Leite dêMoraes. 5094 — Honorio Rezende,5611 — Thomaz Fernandes 5632 —Domingos Carracilll, 5703 — Bolls*ta Buzettl, 5973 — Oswaldo TomusAlves, 6046 — Darlindo Pereira'Borges, 6077 — Oswaldo Tavares.6224 — Tercio Francisco, 6319 —Romeu Lopes, 6337 — DeolindoMaria, 6621 — Luiz Contin, 6659-»José Cardoso, 6741 — Adblpho Car»valho, 6751 — Waldomlro dos San-tos, 6795 — João Preterottl, 6851 -rJoão Manoel Velho, 7424 — CiriloMantovanl, 7578 — José Perin, 7865Emílio Ferrari, 8007 — Françis-co Migllan, 8019 — Pedro de Arau-jo, 8189 — João Batista do Amaral.8257 — Francisco Dias Gonçalves8314 — Alfredo Denadai. 8434 —Antônio Leite da Silva, 12857 —Ney de Oliveira, 15168 — OswaldoBecaro, 15292 — Aloisio Santoi,15314 — Augusto José Santana15399 — Miguel Ângelo Rugierj.15578 — Raphael Chirumbo, 15825

.— Paschoal Anunclato, 20710 —Manoel Pereira, 25501 — ErnestoEsquiabão, 255539 — Ângelo Her'-!minio Zago.

LIVROS NOVOS"DAVID" — Poemas de MAR-

COS KONDER REIS — PongélU— Rio, 1940. — O sr. MarcosKonder Reis já não é um nomedesconhecido em nossas letras poé-tlcas. Em 1944 ele estrelou com umbelo livro de versos, "Tempo oMilagre". Agora, numa edição pe-quena mas bem cuidada, o sr. Mar-,cos Konder acaba de oferecer ai»nosso publico amante da poesiiuum novo livro, "David", em cujaapaginas demonstra qualidades pou-co comuns nos nossos mais jovensdiscípulos de Carlos Drummond deAndrade e Manuel Bandeira.

E' certo que "David" não é ain-da o livro da maturidade de tíftopoeta, a obra definitiva. Entretan-to significa uma etapa na carrel-ra literária de um Jovem escritor,que, em contraste com as avenfu-ras frustradas a que assistimos to-dos os dias, revela qualidades ra-ras que nos asseguram o adventode um esplendido valor na soesianova do Brasil.

1.° CONGRESSOPAULISTA DEESCRITORES

t

Heali20U-sc ontem, das 14 ks 11horas, na sede da Associação Brasf»leira de Escritores, secção de S. Pau-Io, a votação para a escolha dos re-presentantes dessa entldad? ao I.'Congresso Paulista de Escritores. »realtearse em Limeira, de 22 a 2<de setembro.

Procedida a apuração, logo a s*>guir. verificou-se a eleição dos s«guintes escritores: Caio Prado Jfjnlor. Oswaldo de Andrade, ArnaldfP. Horta. Lou rival O. Machado, LuljMartins. João Our Costa, José Gtjraldo Vieira. Maurício L. Oamg,Victorino Castslo Branco e Pau!»~*nre.

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Page 4: JORNAL DE NOTICIAS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00096.pdf · mak, o general Ismet ... o Brasil é uma divida moral imprescritível. ... quia aduaneira para

JJI.JJI, atll IILIl.il.sois -Ji r~.-*-~ ...

PAOIHA sfOWUL M MOTKUl

MOSAICO*ws ma paufUfaM, oHd» <i» /11W formam taraoe» de cm-

toa aunwnd», mail uma OOTTOTfl mirou-** \#\a calcada, nudu-

lasjil rorao i.m irifWdO )»<n'ioso. tf a "/«o" do» "/flUT «'« Ti-fo tffflipa. QkUMI fríi h<iro» antes da rhf.wk da grande tnota ritaeün radUtfonien, uma verdadeira multidão se aglomera IM

rua, para Ia</o M «tinir num /Io rompido que foi tjwut a vot-Ia do quarteirão.

Conheci hd tempo», um rapaunho da fioucoa «curso» quetiiio /.erdia HUM ROUtl ío Municipal, quando o festejada cantorttalüino tomava \>arte na» temporadas, lir.cn*. Acostumado a

tunlar no "coro" da Igreja de Santa /tiifonio, 04 "lorri»tor

mio Mie paractam oito*. .Vesmo por/fwf, ''" idatMa ou de qual'quer outro /u//or podia**» oiu*ir Scnipa.

doora, como este modrtflO cheio de admiração, uma infini-fade rte oufro» f/aiu" aMn/iaw»* na calçada, poníl/tianíto «'«

tiwiiielra expressiva o sucesso tio ijrand» cantor.» * «

ReceW um dia deatc» uma carta. Veio da Cadeia Publica de

Promissão. Um presidiário «srreveu-mr, pedindo lit-ro» usados

quo segundo ele dlt, são o nua distração i- conforto./vVló «ei quem * jW de .Veto- hmro qual fo\ a nua vida po-

m gue hoje esteja num presidio. .Vn», nada disso i>nj>orfa. Cada

lim i dono de *rn i>*lino. Entretanto, um homem MOÍMO do/wnitifo social, da vido por assim diser, r r/ue i/wja ler, uvm

peUOO que me conhece apenas através do jornal e U dirige a

mini, S'i jmde me .\en.\ibiliznr.E, ne algunt dos meus leitores quiser me ajudar »a realiM"

{â/j iImm pedido, Aeriu possível provar n esse nomem que .«

confessa "idoso, castigado e absolutamente só, sem família',que em qualquer ponto a terra i sempre, para os que teem fé,uma Promissão.

* * *Comentando a feição urbana de São Paulo, alguém — um

"saboteur* por uatiircco — diria que Hão Paulo resolveu "mu-

dar de cara". E fantasiou-se de "nom rico". Coloriu-se artifi-cialmente, acompanhando a época. Deitou fora o. telhado negro

que era a sua cabeleira de Meta legitima, colonial, aubitiMn'thra por uma outra origenada, "á Lana Turner". Arranha-cfusmuito brancos, num penteado alto, e.stravagante, moderno. *>'o

centro, num estilo em desacordo com o clima, desprezando umatradição arquitctural que devia ter sido conservada, ("pr'srr-vada" è o termo), a Catedral è como um anel de mau gosto, vma

pedra pesada, suntuosa, que não assenta bem quando se é "ra-

ffint" e tradicional.••que mais?" perguntei. — "Mais nada. Hoje não me pro-

vogue que estou ruim do fígado". E eu achei melhor não me-ver em "casa de marimbondo". E também..- porque gosto de8. Paulo, a despeito de tudo.

MARIA ANTOSIA

Movimento Sindical

ANIVERSÁRIOSFazem anos hoje:

Senheres: Antônio de Souza, Be-nedlto de Abreu, José da SilvaPenteado e Washington PereiraCavalcanti.

No dia 4: o sr. Manoel Quarto-reli.

Senhora»: Carlota D'Agostlni,esposa do sr. Pedro D'Agostlnl;Dolores de Souza, esposa do sr.Paulo Qulrino de Souza e Ana Le-mos, esposa do sr. Pedro de Lo-mos.

Meninos Jalr, filho do sr. PauloCervantes e sra. Maria das DoresCervantes.

Roslcler, Hino do sr. AlbertoOrelffo.

NOIVADOSContrataram casamento nesta

capital: _O sr. Arnaldo Viana Ma-

chado, filho do sr. Raul Machadoe da sra. Celuta Viana Machado,falecida, e a srta. Izolda GunsSchulemberg Karenlne, filha doconde Dlmltry Karenlne e da sra.Katy Guns Schulemberg Karenlne.

Estão noivos o sr. Luiz DTJrso,filho do sr. José D'Urso e da sra.Antonleta D'Urso, falecida, e asrta. Magall de Oliveira Ribeiro,filha do sr. Hugo de Oliveira Ri-beiro e da sra. Eunlce de OliveiraRibeiro.

Estão noivos o sr. AlfredoOay. filho do sr. João Gay e dasra. Laura Gay, e a srta. MariaStela Falrbanks Barbosa, filha dosr. Luiz Gonzaga Viana Barbosa eda sra. Adalgtsa Fairbanks Bar-bosa.

EM JABOTICABAL:Contrataram casamento o sr.

Manuel Melo, Inspetor do "Dlarlode S. Paulo", e a srta. Raquel Na-xará de Sousa, filha do sr. Sllvlno• da sra. Olga Naxara de Sousa.

HOMENAGENSGen. João Pereira de Oliveira —

Amigos e admiradores do generalJoão Pereira de Oliveira, que du-rante multo tempo comandou aInfantaria Dlvdsionarta deste Esta-do e, interinamente, a Segunda Re-gt&o Militar, prestarão em breveem dia, local e hora que serão de-signados, uma homenagem ao llus-tre oficial, por motivo de sua re-cente eleição para membro do Ins-tituto Histórico e Geográfico deBão Paulo .

As adesões deverão ser enviadasoo Tabelião Firmo, à rua da Qul-tanda, 86, tel.: 3-3532.

Prof. Rafael de Paula Sousa —A classe medica paulista prestarásignificativa homenagem ao prof.Rafael de Paula Sousa, diretor doServiço Nacional de Tuberculose,por motivo da instituição da cam-panha nacional que combaterá, emtodo o pais, o grave mal que de-vasta 80.000 brasileiros anualmen-te. Essa homenagem, que consta-ra de um banquete está sendo or-ganlzada por uma comissão à frente da qual se encontram o prof. Jor-ge Americano, reitor da Unlver-íldade; dr. Henrique Sampaio Cor-rela, diretor do Departamento deSaúde; prof. Benedito Montene-gro, diretor da Faculdade de Me-dicina; prof. Francisco BorgesVieira, diretor da Faculdade deHigiene e Saúde Publica; prof.Clemente Ferreira, fundador daLiga Paulista Contra a Tuberculo-se; prof. Jalro Ramos, presidenteda Associação Paulista de Mediei-na; dr. Oscar Olntra Oordlnho,presidente da Sociedade de Me-dlclna e Cirurgia; dr. Clovis Cor-rela. presidente do Centro de Es-tudos do Instituto Clemente Fer-reira; dr. Otávio Nebias, do Hospl-tal do Mandaqui e drs. DlogenesOertaln, Lincoln Faria e Herme-tino Ousmão, da Faculdade de Hl-glene e Saúde Publica.

As adesões podem ser feitas comas seguintes pessoas: — Professor

dr. Borges Vieira, pelo telefone:8-2135; dr. Otávio Nebias, no nos-pitai do Jaçanã, dr. Newton Fer-raz, do Sanatório do Mandaqui edrs. Dlogenes Gertaln, Lincoln Fa-ria e Hermellno Gusmão, pelo te-lefone: — 4-1097.

Ângelo Zaninl — Funcionáriospúblicos, professores, amigos e ad-mlradores do sr. Ângelo Zaninl, vãoprestar-lhe uma homenagem emregosljo pela sua lnvestldura nocargo de diretor geral do Depar-tamento de Serviço Publico. Cons-tara essa homenagem de um almo-ço a ser realizado dia 31 do cor-rente, às 13 horas, no3 salões doCentro do Professorado Paulista.

As adesões podem ser dadas pe-los telefones: 2-6308 com o sr. Car-los Alberto Serralno; 3-2743 oupessoalmente, na sede da Uniãodos Servidores Públicos, à rua JoséBonifácio, 39 — 3.° andar.

VIAJANTESCom. Amoldo Felmanas — Pro-

cedente dos Estados Unidos, ondeesteve a serviço de seus Interessese no desempenho da missão ofi-ciosa que lhe deferiu o Departa-mento do Comercio Exterior, de-«embarcará hoje, às 13,25 horas, noaeroporto de Congonhas, o cotnen-dador Amoldo Felmanas, industrialnesta capita), e figura muito co-nheclda nos círculos intelectuais deSão Paulo pelos serviços que vemprestando n» presidência da "So-cledade Amigos da Universidade deJerusalém".

FESTAS E BAILESFestival dos aluno» do Colégio

Duarte de Barro» — Os alunos doColégio Duarte de Barros, farãorealizar, dia 17, às 20 horas, umbaile nos salões do Clube Comer-ciai."Baile dos Estado»" — O Cen-tro Acadêmico "Horacio Lane" fa-tá realizar no dia 24 de Agosto,às 22 horas, nos salões do Espia-nada Hotel, o tradicional "Bailedos Estados", pró construção daCasa do Estudante, do C. A. H. L.telefone 4-2269.

CHA' DANSANTEReallzar-se-á, no dia 14 do cor-

rente, nos salões do Tênis ClubePaulLsta. à rua dos Gualacho3, das20 às 24 horas, com o concurso de"Orlando Ferrl e seu conjunto deritmos", um chã-dansante promo-vido pela diretoria do ArakanClube.

CHURRASCOO Centro Gaúcho realizará, dia

11 do corrente, em S. Miguel, nasede do Clube de Regatas Nitro-Química, um churrasco em home-nagem ao sr. Júlio Fuganti, vice-presidente daquele Centro.

CONFERÊNCIAS"Poesia, meu doce refugio"A convite do Interventor federal.

o ministro Osório Dutra, chefe doServiço de Cooperação Intelectualdo Ministério das Relações Exte-rlores, ora em São Paulo, pronun-ciará hojeràs 17,30 hora3, no salãonobre do Departamento Estadualde Informações, uma conferênciaIntitulada: "Poesia, meu doce re-fuglo"."Condições atuais do* Estadas

Unidos"O sr. Armando de Arruda Pereira,presidente do União Cultural Bra-sil-Estatfos Unidos, pronunciaráqulnia-felra próxima, às 20,30 ho-ras, na sede da entidade, à ruaSanto Antônio. 487, uma conferen-cia subordinada ao titulo: "Con-dlções aluais dos Estados Unidos"."Sobre o decoratlvlsmo"

Sob o patrocínio do Departamen-to de Cultura, o sr. Ciro Mendesproferirá, quinta-feira próxima, às20,30 horas, no auditório da Biblio-teca Municipal, uma conferênciaIntitulada: "Sobre o decorativls-mo"."A vida e a obra de "slr" I«aae

Newton"Sob o patrocínio do Sindicato dos

I ..lilinmm to eceftUiM dl!»r,4r||U» de l -lll-tllH .*>¦»•(tonai da 'trabalhe, a re»nriteU» iii-ii ».n •!¦• «Moita»aos nu»...». « «|W r.i» .mi-uu irsnuf v»»iu<#« nu» meie»!¦-.:..uu-.i > ii<> i •¦» u i .;> «diliruluni» BIUM à açaa d»»Juntai * i ..i.. i:i<.« u«*ien»M,ns BBrwisíS» um miíiu». atoadt «t*>iaii»r um inui«iarea>«iniM «->t»r tnlre e» irsbalh»'dum»

m, i.i"i.'¦"'-' P«ta iiiierprtl*'«,4.1 ui.«-u ""¦ «ío* ** 4r|" un'du * mpcllu iu lei i|ur cileuoi «bônus", a ultima oasqu*i., d» autoria Ue prepiioLM, du «,u» "ü «bono n»« »»lncerpor« ao wlario, não de-tendu rntrsr no calculo de su-mcnio obride em disddiot ee-letivo*", o% Slndleate* de b«oPaulo, muno» dt» qual» empe-nludot em dUtldlu» para «a-niniiu de saUrlo», dereriam »»•licitar ao »r. mlnUtro do Tra-baiüa msli um decreto-lei ai.-.ii<i!o, teUbclecende de umarei «jue o» abono» t« ineorpe-rua d-im thjm.-nii' aos «ala*rim, im.* todo» oa efeitoskgaJSi

SINDICATO DOá JORNALISTASMablUiam-te w jornalista* pro-

ftssiouai* oe sio Paulo para a cs-colha tic seu cüIcím fará a novacircçio do Sindicato, begundo sou-bemoi. um gaipo üe assoclaooj tioa. J. P. lançará um manifestoapontanda o nome do sr. Oonçai-ves Mw-iiado para a presidênciaco Suidlcato.

aEKVIÇO SOCIAL D.VINDUSTRIA

E-.:áo aberta» a> InscrlçtVs parao Curso de Auxlllarcs Sociais, doServiço Social da Industria, o qualterá iniciado na segunda quinzenado corrente mia. com as seguintescadeira»; Serviço Social Soclolo-gía é Economia; Moral, Direito So-dai, Higiene Geral c Higiene In-dustrlai; Educaçis Popular e Clr-culos de Estudo. Poderio lrtícre-ver-se candidatos de 21 a 35 anos.jxjrtodores de diploma glnulal oupreparo equivalente. As Inscriçõesserão aceitas à rua Quintino Es-caiuva, 303, fone 3-6275. A todosos alunos matriculados (mascuU-nos somente) o Serviço Social daIndustria concede bolsa de estudasno valor de 700 cruzeiros mensais,e pelo menos a metade dos aprova*dos nos exames finais terá garan-tia de colocação naquele Serviço.ESTEVE REUNIDA ONTEM ACTOS — TRANSFERIDA A PRO-

XIMA REUNIÃO COM OSSINDICATOS

Esteve reunida ontem à tardea Comissão Técnica de OrientaçãoSindical, sob a presidência do sr.Renato de Castro Lima e com apresença de quase todoa os seusmembros, inclusive do sr. AnateloZaninl.

A' saida abordamos os seus roem-bros, que nos disseram tratar-se deuma reunião ordinária da Comls-são, sem nada de especial. Falan-do ao JORNAL DE NOTICIAS, odiretor do Departamento Estadualdo Trabalho lníormou-nos que foidebatida a necessidade de uma In-tensa campanha pela slndlcauzaçãodos trabalhadores, tendo sido tro-cadas idéias a respeito da melhormaneira de realiza-la.

A CTOS delioerou transferir assuas reuniões ordinárias, privatt-vas de seus membros, para os sa-bados, de manhã, com Inicio ás8,30, na sede oficial.

Deliberou mais que, cm virtudede ser ponto facultativo o próximodia 15, quinta-feira, a reunião am-pia com 03 presidentes de 'Sindica-tos e Federações fica transferidapara o próximo dia 22, às 20 horas,na sede do Sindicato dos Contabl-listas.

i^embra-se que, de acordo com osistema adotado para as reuniõescom os representantes sindicais, éindispensável que os Sindicatosinscrevam, com a devida antece-dencla, os assuntos de que dese-Jam tratar na próxima reunião da-quele organismo orientador,

O DECRETO SJ50Z E ODEPARTAMENTO

Ontem, recebemos varias con-sultas de Sindicatce que desejavamsaber se havia algo de positivo arespeito da afirmação que estavasendo feita, de que o decreto 9.502não entraria Já em vigor no Esta-do de São Paulo, devido ao desa-parelhamento em que se encontraainda o DET, recentemente res-tabelecido. No Departamento Es-tadual do Trabalho, onde estive-mos para informações, nada se sa-bla a respeito, entendendo-se po-rem que a medida seria perfeita-mente razoável, porque aquela re-partição só depois de reorganizadaestará realmente em condições dedeslncumblr-se dos serviços truelhe estão afetes, pelo recente de-creto-lei.

Entretanto, na falta de confir-mação, as Sindicatos que se apres-tem para os pleitos sindicais Jámarcados.

SINDICATO DOS CONTA-BILISTAS

O Sindicato ám Contabllistasconvida para uma reunião hojeà noite, em sua sede, todos os Sin-dicatos de profissões liberais daCapital e do interior do Estado, afim de debater o decreto-lcl 9.502,que alterou a legislação sindical.

Economistas de Sáo Paulo, o prof,Authos Pagano. lente da Faculda-de de Ciências Econômicas, pro-nunclará, no próximo dia 14, às20,30 horas, no Edifício Martlnell,21.° andar, uma conferência sobrea "A vida e a obra de "slr" IsaacNewton"."O divorcio sob o aspecto humano

e social"A sra. Anita Carrljo, prosseguin-

do na serio de conferências sobreo divorcio, realizará depois de ama-nhã, a convite da Associação Pau-lista das Cirurgiões DentLstas,uma conferência sobre o tema "Odivorcio sob o aspecto humano esocial".

A reunião terá inicio às 20,45horas, na sede daquela entidade.

.-•¦¦¦ia pimel(MUi.«iue apreciada a•itvucso am que ttcarani «que-le* -.i..iii»'."-. equipsrsdti » -. de*i.--.!- quanto a nroioiçãu a« i««kt-t&o do terço de ;< ¦> memorot dt'n toras,

A reunião lei 4 inino ai 30.10i. :-.. a rua ->- • i-. ... . i.-.. it -anaar, Kaitirio Amcrira,!'MA INICIAIIV.» 1)0 HÜC. OR

III.I.U Iliiul/IIM-Cumpruitentanao o JOItNAt. DR

HOrCÍOUS pela »ua K-tçso MO-VIMKNTO SINDICAL, rtt«t*roOIl- •¦:...o -'il dO .-.:...- j ÚQn In;.!-ssdoa uo Comercio de Uclo Itori-.--.;..-. acompanltsaa do relata dasultimas aiiwdsdt-i daquele orga-muno indicai em taver de teusSMOciaao*. Permiümo-no* •-¦>ucsr a intciatha do SKC de BeloHorizonte, crlanuo o calçado "Tipo80 cruzeiros" para o comerclarioiuelorironuno», cuja venda estasendo feita desde lu de sr-*to, emcolaboração com uma dst Sspauriss dsquela Capital. Trata-se deum solido e econômico tipo de sa-pato, 3.000 pai > do» quais js lo-ram entregue» ¦•«•> comerclartos, nabase -•• um par para cada docio da-quele SEC.

Noticiando essa proveitosa Inl-clattva. cumprunenumos a dire-tons daquele Sindicato por essarealt/açáo que, certo, será tmttadspor cutres slndicato> de trabalha-dores, prmcipaime.v.e agora, qusn-do Já se anuncia mais uma alta nopreço dos calçados, ;.i denunciadacomo resultado de mal» uma c- -[K-culaçílo contra a economia po-pular.SIND. DOS CONDUTORES DE

VEÍCULOS RODOVIÁRIOSEm teunl&o realizada na .sede

Melai, foi apresentada uma cha-pa paia concorrer oõ próximas elei-ções do Sindicato, a qual, denomi-nada "Chapa da Vitoria", é com-posta dos seguintes nomes: Pedrodos Santo», motorista da CGT;Américo Oomcs.Novca, motoristaparticular; donas Tromblnl, mo-torlsta particular; Miguel Miguel,ajudante de caminhão CGT; JoséTcodoro, motorista de praça; Ro-meu Funes, motorista de cami-nhào; Sebastião Cardoso, motoris-ta da Cia. Telefônica; Romeu Fer-rarl, motorista mecânico da COT;Lázaro Antunes de Campos, car-roceiro da Cia. Antártica: JoblmTeixeira, fiscal de ônibus Plnhel-ros; Manoel Oaett Filho, cobradorônibus; Honor Santos, motoristaônibus 4.» Parada, Jabaquara; Be-nedlto Inácio, ajudante de caml-nhào; José Emesto, motorista deônibus Fabrica; Eduardo Mavretroe Benedito Criste, também moto-ris tas.

Teve o crâniovarado...

(Conclusão

percebeu que sua cunhada não semostrou Interessada para vèr o queacontecera ao marido". Tratou elede levar o fato ao conhecimento dapolicia, por intermédio de um iruar-da-noturno.

A esposa de Moaclr também pres-tou esclarecimento à policia, contan-do que seu marido, depois da festade aniversário, havia preparado umabacate que ela lhe havia pedido,tendo ele, no momento, informadoque nâo Ia dormir, pois pretendiaescrever cartões de agradesimentosàs pessoas que estiveram no seu ca-samento. Assim, Moaclr desceu nova-mente, deixando a esposa no quarto.Mlrtan — soo suas as Informações —adormeceu em seguida, sendo scor-dada mal» tarde pelo barulho pro-vocado por repetidos batidas na por-ta do quarto. Levantou-se e, em se-gulda, foi informada pelo cunhadode que o marido estava desmaiado,impedindo Darci que ela dessesae,pois ia tomar ele as providencias ne-cessarlos. Mlrian disse que suacunhada ficou no cômodo, pa-ra segurá-la e, assim, evitar que fos-se até a cozinha. Somente com a che-gada da policia é que ficou oo pardo acontecido. Interrogada sobre seconhecia a "Mauser" encontrada nasala do jantar da residência, Mlrianreconheceu a arma como sendo umaque seu pai havia presenteado Moa-clr por ocasião da viagem que fize-ram à Argentina. A arma, informoua senhora, por algum tempo esteveguardada na penteadeira, -dentro deuma luva velha, tendo Moaclr, ale-Bando que na casa havia criança,resolvido deixá-la noutro local, igno-rando Mlrian se no próprio quarto:Depois que o marido resolveu mudaro lugar da arma, Mlrian não maisa~rlu. a não ser em acima do moveina sala de Jantar, na noite de do-mingo. Terminando suas declarações,Mlrian Elias Bandeira de Melo dia-se "que n&o sabia o que explicar so-bre o fato de ter seu marido se sul-cldado".

Oomo vemos, existem contradiçõesnos depoimentos prestados por Darcie sua cunhada. Enquanto esta afirmaque não desceu para vêr seu maridopor ter sido impedida pelo cunhado,esta disse que Mlrian mostrou-se in-diferente ao que teria acontecido aMoaclr. Diante dessa circunstancia epelo fato da "Mauser" ter sido en-contrada na sala de Jantar e nãoJunto ao corpo, coisa natural em setratando de um suicídio, o delegadoPinto Moreira resolveu entresçar ocaso à delegacia de S:gurança P^s-soai.

Nossa reportagem foi informada,por |>olicials que estiveram no prédio1.092 da rua Barão de Bananal, que oprojétil que varou o crânio de MoaclrAugusto Bandeira de Melo, bateucontra a parede da cozinha, indo,depois, chocar-se contra o tóto caln-do cm seKUlda sob um movei. E' po?-sivel. portanto, que o disparo t.-nhasido feito de uma distancia regular.Isso. entretanto, só ficará definitiva-mente aclarado com o orosseçuimen-to dos dellgenclas iniciadas pelo de-legado Alfredo de Assis, da delegaciade Segurança Pessoal, que procura-r-ri apurar se,-,Mçacir Augusto Bandel-ra de Melo pôs ,-tenno à vida ou não.

O cadáver da yiflma foi transpor-tndo para o necrotério do Aracá, on-de foi autooslado na tarde de on-tem. dev.-ndo o laudo seguir paraaquela delegacia esp;cializada.

m

"FARRAPO HUMANO"St tomeMttmoi km soneto ie fíiUu < liwiwatM ¦ ousada taragtm H Th*

lUBintiiif o ultimo terceto, o fecho da ouro eui i íowo o mio d* ter dos%eut trtte it -i por tim outro mesfetnvo « isioiio, feriamos feito o MdtsM4t.« a /,arsmQ»iif tvw "«"arrspo numario". Param toda a cinta, deiii aquelemien» com MSja garrafa de HMsfti| jwaeVsaa á tanela a.'« a eras do ItWtVOintn da entrada da mocinha, t um verdadeiro soneto, na tua prtclsia d*termo, na na mue^t de emoefits, rui sua etugcraneut de motivos. O etp'cta-aoe fldiri»le. eiratVi da admirável tMese suaement* poétka deu* eonjun-to, burilados versos e isisbifilstreii riwisi. lal é a impreiido muilcsl de poe-sus .,.<• dali M desprende, jtfai («to mo d<cal com um Iraoor iwxmprcen-iiiít. como i« um furor Iconoclasta houvene varrido tantos cenat de umarara belcta. para èar lugar o um ru'í«rí"imo deslteho. Tal 4 o etpanto doespectador que até lhe parece uut Hoy Mtltand, tamb*m sentindo a due^iflfria de (amanho dsiailre, /i<« drioponíado ao dtí»r meto ranh«i(ramení«,como quem declama algo que lhe nío loca ai eordai da lemíbilided», si fa-lavras /("«li da sua parte t 4 pena que isso tenha acontecido, porque esta-nos diante de uma terdadeira obra de nett, na iss concepedo * »a ise res-llsaedo. Sunca o cinema («nfdra abordar am («ma (4o reilrKo para • f«(a f(4o grande para o Humanidade, coma esse do aprtUonomtnto de um homemno meto do circulo rlrtow do iíu grilhão pela txbida. K quando o tes, quan-do obfetivou uma finalidade tio cheia de pungente verdade, conseguindo rea-Usar algo de metro humano, r.io soube ou nio teve forcas bastantes para iraté o fim no meimo diapoi4o. A («nlaçdo de sahar almat — quase um rlcíoerirafffado no Ingenuidade do caráter norte-americano — foi mais forte, « porpouco ndo alundou nas brumas do secundário todo o brilha obtido em maisde noventa por cento da celutoidade.

Outro senão que o cpectador há-de leiar consigo ao deitar a sala deprofecia do Slarnbi, eitrarhando tanto prêmio concdido a ene flme, é

juanto ao pronunciado a:?tcto de teatro, e (alre:, farcbem. quanto d poucaboxe de veracidade de algumas passagens. Entretanto, esta prodtiçdo ndo p"-deria fugir míjmo a roulfa prailmidc.de com a rxbalta. po:s tudo se resunenu vida de um homem ul, tjue i« deionera, durante qualro fiimuííuowi díoi.em busca de quanta bebida puder encontrar, £' poucoi comsanfteiroi. n4ohavendo multa variedade de ambientes. Hio podia ser de outro feito.Agora, quanto i fraqueza de outras paisagem, como as ultimas, gualdo o m-referndo beberrdo dada encontra fonas para apresentar-se bem aprumado eseguro de st, depois de atingir o lirríar da loucura durante tantos dias sibebendo sem se alimentar, (alie: o prepno final regenerativo :e;a o W.caculpado. Pois se a incumlxncla do diretor llllg Wilder era arrema'ar de açor-do com o Exercito da Salvação, assim foi feito. Para cheiar aos derradeirosmetros com aquela imprevista arcr:ii pela bebida era preciso alguma pre-parado anterior, que foi arrumada então, operando-se. minuto» anta, umamelhora no estado fisico de Don Blrnom.

Mas. que i tudo UiO diaiíe do dcjempínno de Kay .Willand? Oi que oopreciacom não confiavam numa vitoria assim definitiva. C os que o nioapreciaiam ficaram rendidos a tio c-ctraordinana performance. Nem mamona sua carreira havia prenuncios de que ele fosse capai de atingir tal graude perfeiçio num magnífico desempenho, que lembra o diabólico John Bar-rymore. Todavia ai esli: temos diarte de nós um ator que soube nio se re-

petir durante tantos momentos cruc.cij. findo lempre um rllm noto a con-torcer-lhe o rosto, um anuiuüamento mafi pelado a currar-üie o eípinha. unianetoa maior a Zujir-Wu loucuroí no olhar, uma dor mais forte a arrasta-lopara a morte. Desde ai primeira» cenas ele caminha, aos tropeços e em con-vulsões, num crescendo cada vez ma'or, como numa agonia, para o fundoImprescrutavel do Nada. Tanto nos Instantes de lucidez e de entuilaimo oorememorar Ilricamenfe o leu romance real que seria um dia íroniportado

para as pdemai do seu grande livro: como na sua esta/ante corrida repletade suores de carneiras, de revolta, atrás de uma porta de penhor aberta;romo na cena do arrlpfaníe delírio em que se estabelece a luta entre o mor-«•po e o ratinho, çue é sangrentamente trucidado, entre gritos agvios. numburaco da parede: como naquele instante de mírifica satisfação ao preliber.achada outra garrafa, mais uns tantos copos; como na passagem do teatro,durante a mostra de tantas garrafas cheias no palco — em todai oji litua-

çó-j o intérprete comparece com uma nunca vista dose de verdade t ae sin-

ceridade Ele nunca é o mesmo, nunca copia um gesto anterior, encontrandosempre uma maneira concreta e diferente de ser feliz quando bebe < de ser In-

feliz quando ndo encontra whlskey. Por isso mesmo pode-se afirmar que na

tela nada mais há do que Ray Milland, sempre Ray Milland.

Somente numa cena outros intervém incisivamente. £' no hospital, na-oaela fantástica reunião dt alcoólatras invencíveis, quando se faz mister mos-trar o que é o "delirium Ircmcns", que fá ronda o noviço. Então oi olhos es

gazeados de Milland acompanham, num misto de incompreensão e de pavor, a

tragédia daquele recanto, onde outro encharcado de álcool se debate tetrica-mente a tentar matar com desespero os gorgulhos que ele - espiga de milhona sua loucura — sente subir pela cama acima, pilo corpo a dentro, deltran-temente. Todas as outras cenas mais cruas dependem de Ray.

Tudo isso é posto diante do espectador com um largo sentido de reali-

dade não sofrendo os ambientes quaisquer restrições na sua capacidade de

transmitir um cunho muito chio, muito exato. Como fundo melancólico,oqueía muílea cheia de intenções alucinantes, repleta de coleios ÇonetiWOj-naníes, como se fosse a própria alma incerta e turva daquele insaciável bebe-

dor Uma Inovação apreciável em fotografia é aquela do despertar, quandoaparece em "close-up" o olho de Ray. que se abre devagar, medroso, dlstan-

te. vago, como todo o seu ser.O tema em tomo da bebida i tão velho como o bíblico Noe. o primeiro

d, quem se conhece uma bebedeira. Mas sempre terá renovada oportunida-

de Porque o álcool é o primeiro refugio encontradiço pelo insatisfeito, pelodesanimado, pelo desesperado, pelo descrente, pelo vencido. Se em '**"**>

Humano" foi o Incapacidade, real ou fictícia, que sentiu um representante

aualquer do Homem em ser escritor, que era a sua maior amblcio, porqueoj seus dois Ego eram forças antagônicas, em outros poderá ser coi$a de

menor Importância, como enriquecer. Ma, motivo, ™<^{f"*?^w>é Inerente ao próprio W humaao oiiase nunca por a Felicidade em lugar

acessível ts suas forças... ^^ PACHECO_

?FATOS POLICIAIS

Tr Ia/Al P S MJL) •. '.. , -.¦¦¦;...¦.agggaBBaBiBfii»». ¦¦'¦"¦¦ ¦. ¦•*" .1 mi

Turcaret, símbolo de"tubarões"

Escritores existem que inundamo mercado com sua abundanteprodução de livros e gritante au-to-reclame e apesar disso, nãotardam a ser estfuecldos.

Enquanto isso, outros, com pou-cas- obras, sem alardes de qual-quer espécie, conseguem lncrus-lar-se na memória de várias ge-rações, vencendo a tendênciaamortalhadora do tempo.

Le Sage faz parte desta ventu-• rosa- categoria e pouco produziu,

mas suas obras ainda são lem-bradas, sobretudo o romance "GilBlas".

Antes desse trabalho, escreveuo "Diabo Coxo", cujas cenas de-correm na Espanha, sendo seusprincipais personagens Don Cleo-phas e Asmodeu.

Catou esses dois nomes na Bi-blla, onde Asmodeu é apontadocomo espirito diabólico, Inclinadoa incentivar vícios impuros e que

: aparece no trecho referente aToblas,

Cleòphas foi quem conversoucom Jesus Cristo após sua res-surreiçèo, sem perceber comquem falava.

Mas. o Asmodeu. de Le Sage,sugere a Don Cleòphas um pas-seio por cima das casas da cl-dade. tornando-lhe possível sur-preender lnlimldades lnconfessá-

.. vels, como sj ns telhados se tor- .nassem transparentes.

O "Gil Blas!*, -como todos sa-. bem, também 'Hècorre na Espa-

nha, sendo qué! o herói do ro- j.. mance é um mocinho de modes-

ta femito de Oviedo que se dis-

põe a ir estudar na famosa Uni-versldade de Salamanca. Ao di-riglr-se para lá, é surpreendidono caminho por um bando de la-drões e aprisionado mas. seismeses depois, consegue evadir-se.

Para viver, torna-se lacaio davários personagens ilustres e con-segue, após mil peripécias inte-ressentes e por vezes ingênuas,argamassar fortuna e tornar-sepoderoso e respeitado.

Mas, cal em desgraça e tudoperde, tornando mais tarde a re-cuperar riqueza e.'então, é rece-bldo na Corte e acaba retirando-se para um castelo.

Le Sage conseguiu obter bomêxito na sua peça teatral "Tur-caret", onde focaliza tipos queainda hoje existem e até maisaperfeiçoados, sendo que algunsdos seus semelhantes habitam oBrasil e são bem conhecidos.

Turcaret tinha sido lacaio,sempre despido de escrúpulos,mas ousado e ambicioso, amandoo dinnclro acima de tudo. A po-der de usura e rapinagens, deextorsões de várias espécies, con-segue enrlquecer-se.

Transforma-se no financeiroque só recebe homenagens damelhor sociedade.

Apaixona-se por uma fidalga,para a qual abre os cordéis desua bolsa, enquanto continua ex-torqulndo couro e cabelo dopróximo.

Além disso é roubado pelo seucriado Frontin.

Foi baseado nesse personagemaue Balzac escreveu sua peça"Mercadet".

Os "tMbarões" de hoje encon-trarão em "Turcaret" sinais (*•próximo parentesco.

M. N.

Contiii.1 no Ulrre tU Penha —Ka msd(U»sd4 de dorrunfo, na ruada Penha, proximidade» #» isigodo lto*Ano, vcrtficou-se serio *«•»•lltto entre dou trrupo» de (sp"**»'rtaultando d* contenda ferimen-tos grave* em dnti nperano*, queforam alvejado» a «roa ».£ffifver. O caw ainda nao ío dtvid».mente esclarecido |i«!a poücia. em.bor» Iívmm» pre»tado QorMMNnu inquérito m»taura<Jo um da*envolvido» na «rua A* vitima*.Luis Cirtlo, de » ano», casado,riomicuiado à rua Augusto Oster-nins, 10, e Mano Aniunw de Pau-Ia de 2i ano», Kolleiro, morador arua FTauciico Amaral, o, aqueleaprestntando um ferimento na pet-na esquerda *• o outro na rtniiopudenda. saindo o projétil pia re.Kia.i espinhal, pejarem pelo postoda Aíâuténeta. onde receberam oaprimeiros curativo», seguindo, de-poU para o Hiispttal daa Clinica».Segundo o que comeguimo» saber,no interior do bar "A üra»llílra .naquela rua, estavam doU pupo»de jspexe*. oriftnandose entre eies.por motivos futel». seria de»lnieli-gencla, tendo um do* presentes, aoque parece Francisco Garcia, mo-rsdor a ma Maior nuSsí, S, aa-cado de um revólver e feito váriosdisparo» contra os adversário», f<?-rindo Luiz Cirilo e Mário Antunesde Paulo. Francisco Oarcla. que *conhecido na Penha pelo vulgo de"Paço", após o conflito dtsapare-ecu embora llvesse slio ner^u •do por um* guarnlçâo da RAdloPatrulha. Afonso Monte Oliva, en-((roteiro, domiciliado à rua Co-mer.d.i(.or Coutinho, prestou escla-recimentos à píllcla. nada adian-londo. entretanto, que ptiicsw fc-clarcer díflnltlvamcnle o fato. OInquérito foi remr.ldo à delegaciade Smurança Pero.tl.

Incêndio numa fábrica de eabl-dt» — A 1 hora de domingo, na fá-brlca ái cabldes sita nos fundosdo prédio 179 da rua Javaés. ma-nlfcstou-se violento Incêndio, de.s-trulndo o fogo quase que total-mente o eslabeleclmento. apesar dopronto compareclmento de umatruarnlçao do Corpo de Bombeiros.Francisco Rossi. que reside no en-derêço citado, sócio da firma pro-prietárla da fábrica, prestando es-clarcctmentcs no Inquérito Instatt-lado pela autoridade de serviço naCentral, Informou que o fogo teveinicio na secçio onde se encon-trava uma estufa para secagem dematerial. Quanto aos prejuízos so-fridos, Francisco Rossi nada escla-receu, informando apenas aue aindústria está segurada na Impor-tâncla de setenta mil cruzeiros. Oprocesso foi remetido * delegadade Incêndios e Danos.

A luta bratsileira...(Conclusão da ultima pag.)

Ma de Ibn-Sand, a exploração dasJaxldas petroliferaa naqaela ra-gião. InconUnentl a Rtusia pediupara ti a Eritréia italiana, com oevidente fito de fiscalizar «ra hoa-tjllzar as iniciativa» americana*.Mas a Inglaterra reeu»ou-»e a en-tregar essn colônia que ocupoumilltarmente, e parece que a f«ar-dará para si. Assim, terá ela outroponto de apoio na estrada do Orl-ente, através do Mar Vermelho,em substituição à costa de Egito,que perderá, podendo, ainda, fis-calizar qualquer empreendimentoestrangeiro em toda a Arábia.

ATITUDE DA FRANÇANão quer» pronnnctar-me sobra

a atitude da França reclamandoterritórios da fronteira qne »áoitalianos de»de o século XIV. E'muito possível qua esta cessão te-nha sido aprovada pela Raxja emtroca da aprovação da cessão daIstria Itaoana paia os Infoilavo»."Du at de»"! Era todo o caso, po-rem, nio desejo pronunciar-mesobre a atitude da assim chamadaIrmã latina. Recentemente Nittideclarou que nio é mal» o caso defalar de irmãs porque somoa daa»raças diferentes, lato é, elea landa-mentalmente francos, primos dosgermânico», e nós, pelo menos naItália central e de Ssd. Utrad» le-gltimoa. E pense também qoe le oheróico De Gautle estivesse aindano poder,'oa termos do tratado depa» seriam bem diverso».

LUTA RACIALJulgo ter exposto claramente o

que penso: para mim é uma lutaracial entre eslavo» e anglo-ta-xóes. Entre os dois contendores aItália deve ser despedaçada e pos-ta nas condições de não poder sera natural barreira contra a expan-são eslavo comunista, porque lhetiraram a frota, o exercito, aa for-tificações. Quando chegar, g horado supremo conflito entre anglo-saiões e eslavos, os primeiros tem-brar-se-áo deste erro ainda maiorqne og erros de 1919.AGRADECIMENTO AOS BRASI-

LEIROSNio posso terminar sem agrade*

cer aos brasileiros que estão aolado da Itália. A atitude do gover-no brasileiro em Paris está à nltu-ra da situação e todo» nóg dese-Jamo», sinceramente, que ele pos-sa cumprir com êxito completo amissão qne lhe foi confiada portoda» as Republicas lntlno-amerf-cana». Lembrem-se o» brasileiro»— que si o os únicos latinos naConferência da Paz, — que li niosé combate por ama paz com Ju»-tlça a favor da Itália, mas pelaprópria sobrevivência da raça, dastradições e da cultura néo-latlnas.Se elas desaparecerem, ou ummundo eslavo ou am mando an-«lo-?axio. De qualquer forma, noentanto, este será, sem duvida, ofim da clviltxação milenar deRoma.

ARTES PLÁSTICAS

Exposição de pintura de ArturLute Pisa — Acha-se aberta, naSaia de Chá da Livraria Jaraguá,à rua Marconi n.° 54. uma expo-«ição do jovem pintor Artur LuizPlza. Essa mostra de arte constade trabalhos a oleo e desenhos, es-tando aberta à visita publica, dia-rlamente, das 14 ás 19 horas.

Agredido» nom e*mpa d* fat.l.<s— J ».|-iKil II. 1r:« .*- d* !> A!í<*catado, ii....a: -í a rua i"Ribeiro, o7l. na Vtla P- <¦.-..,. ,Marcelmo Coutinho Pereira, de ;lanos, casado, domiciliado na BM*>nu via, *ii as UM) •¦¦•¦:-•¦ de ar.'-4>untem, por questóo» d* :•'<¦•-• mcampo do "Vila Parts", naqutUualrro, loram «üredido* por i.rsSJMSjbIo do Exército, que .": IU<viliado por vártoi Ji^ado.e* d<"líVte de Hnemura", qu» dupuísncom aqiiei» clube O» agrevtoroíapós o deilto, fugiram, -t. <que as vitimas. .>>.'- cm sucorrPdas pela A»*Ut«neia, forsm inter.nada» no Hospital das ('....:¦ Qproceuto Instaurado foi remetido tdelegacia do distrito.

Conflito no rampa d» fuUbe-t -No campo dst Associação "Ipeib"no bairro de Vila Marta, na tardld» domingo, por motlvn* dlv*r</>*os jogador** que ali disputavamuma partida, envolverem se nursconflito, findo o qusl eslsva feridaAntônio Poasa. de Jl ano*, solteiro,domiciliado a rua Capliio PintoFerreira 247, no Jardim Paulista,Removido para o posto da AmívteiKla, Antônio Fossa foi medira-do, prestando, depois, declaraçóono Inquérito instaurado pelo de!e<gado d» »erviço na Central, o qualapurou que o» agressores de AtittVnlu eram o* Indivíduo* conhectdoipor "Canhoto" e ••Bolio".

O auto capotou — A» 9,30 boraidf domingo, cm dctermliado trô-rho da estrada de Pírapora. oauto de chapa 180 473. do muni-cíplo de BaruerI, dirigido por SiUvlo César, capotou espetacularmen.te. Em conseqüência. Daniel Hcn-rique .\fe.câo. de 24 anos, residentea, run Antônio Armando, 29; Paulode Vlllo, de 44 ano*, caiado, do-mlclIMo & rua Ve*paslano, 44.1, aRl'0 ?.fári'/. de 46 anos, casado, mo.rador á rua Venánclo Aires, 8*6,passageiro* cki auto. ficaram lev».mente ferido» e foram socorrido*pela Assistência, conforma provi-dínelas tomadas pela Sltorldi-1»de serviço na Central.

Pai e filho foram airopelidfe —Morreu uma da* vitima» — As 1930horas de domingo, na» lmediaçóe*de sua residência, i estrada d» 8.Miguel, 651. o Japonês TakataclilTasaturo, do 36 anos, casado, queUnha ao colo seu íllhn MArio. tfeapenas 3 anos de Idade, foi atro-pelado por um auto de passeio,cujo motorista fugiu. O Japonêsfoi atirado à distância, bem comoseu filho, morrendo o primeiro ins-tantáneamente. enquanto que omenor ficou gravemente ferido. Oauxiliar do plantio tfa Central, queesteve na estrada São Miguel, man-dou remover o corpo do Japonêspara o necrotério do Araçã. sendoo menino transportado para o pôs-to da Assistência, que o encarai-nhou ao Hospital das Clinicas. Oplantão da delegacia de Acidente»em Tráfego Instaurou inquérito arespeito.

NOTASRELIGIOSASA transfiguraçãoCelebra-se hoje na Igreja Cs-

tõlica a festa da Transfiguraçãode Nosso Senhor Jesus Cristo,episódio que Sáo Mateus narra nosSantos Evangelhos: "Tomou Je-sus consigo Pedro, Tiago e Joioe levon-os s um alto monte trans-figurando-se diante deles. O seurosto ficou refulgente como o sole as suas vestes, brancas como aneve. Apareceram então Moisés eElias que falavam com Ele. Pedrodlase-lhe: Senhor, como é bom es-tar aqui, se quer, faremos trêstendas, uma para Vos, uma paraMoisés e outra para Elias. Nissoenvolveu-os grande nuvem « ou-viu-se uma voz: Este é o meuFilho multo amado. Ouvi-o. TI-veram então medo os discípulos,mos 'Jesus se aproximou dele»,dizendo-lhes: Não temais. E quan-do desciam o monte, recomendou-lhe» o Meitre para que não con-tossem a ninguém o que tinhamvisto enquanto o Filho do Ho-mem não ressuscitasse. Partícula-rlzando a data em que se deu aTransfiguração de Jesus, revela-ção esplendida de sua divindade,São Mateus diz que se verificouseis dias depois que Nosso Senhorhavia dito a seus discípulos, queIria sofrer em Jerusalém a Pai-x&o, ensinando também: Se ai-guem quer me seguir, negue-se asi mesmo, tome sua cruz e siga-me. *

O testemunho de Deus, naTransfiguração, é de suma lm-portancla para as almas. Cristoque ali se achava era o Prome-tido às nações, o Filho ünlgeni;to, e um dever se impunha aoshomens — ouvi-lo. A todos, pois,que acreditam nos Santos Evar.-gelhos, vale a ordem divina: ou-vir a Jesus. E' de fato a salva-Ção, a chave do céu. Contra estadeterminação do Altíssimo, volta-se o orgulho dos homens, mosaqueles mesmos que ensinam arebeldia aos Mandamentos, pro-clamam que a moral cristã é delnexcedlvel beleza. Cristo é o Mis-terio de Deus, em tudo igual aoPai, conforme São Paulo. A mato-ria dos que não reconhecem estaverdade, coloca-se em posiçãocontraria ao Divino Mestre peloInteresse em apagar da consclcn-cia leis que os contrariam. Con-soantejpascal, entretanto, é parase lhes dizer: volvei para Deuseom a pureza e sinceridade d'ai-ma, e depressa reconhecerei» emJesus o Enviado Divino que trou-xe para os homens a felicidadesuprema do conhecimento d» ou-tro mundo no qual Deu» mesmoé o prêmio para os que souberampraticar na terra a Justiça e osmandamentos. Os milhões desantos e mártires fizeram Istomesmo, e sem duvida acertarampois o esplendor de seu» feito»é o atestado mais seguro de euerealizaram afinal o destino d;todo o homem. — O.A.P.

fyHt/ue.FOLHETIM DO JORNAL DE NOTICIAS!

E A RIQUEZACóCtACTíBR/

(Continuação)E tanto, que me parece que me deram um narcótico, por-

que nfto posso mexer-me... Aquela* mulheres adorinecerani-mae o comissário da policia...

A ccrzinhelra ergueu os ombros e respondeu:Isso é com a camareira. Vou avisá-la.

Ma.» ante» de chegar à porta, como que letiibramlo-ar d»qualquer coisa, voltou-se e observou, desconfiada:

Porém, apesar de o lerem roubado, o senhor não deixade pagar-nos?

Não disse ela a Filipe que a viuva, ao retirar-se com a flllia,lii» dera cinco duros e outro» cinco * camareira, a fim de quecomprassem um vestido.

Deve-se-lhe alguma coisa? retorqulu o mancebo.Não. meu senhor... Ma» disse isto por cause do roubo...

l'óde ler a certeza de que nío qul» ofendê-lo...Vá aonde lhe mandei e deixe-se do resto...

A mulher saiu murmurando:Qne genlotlnho que tem este senhor...

PUlpa estsva verdadeiramente furioso. Qul» levantar-se, po-n-iii nio ponde. Imnedla-o uma aensaçio gerai de entorpeci-mento.

K contudo, murmurou, é absolutamente necessário queme levante .que veja a "Kstrçlla"... porque, que demônio! vei,morto, rei posto..; Essa Tulita já começava a incomodar-me, e-a sua inseparável 11180 ainda mais.:, o que mais lastimo é o di- 'llhciro que a miserável me levou O que tenho em credito cuma lnslgniflçancla que a "F.strela" me comerá em dei* dias...Que digo? Dois dias? F.m uni, porque essa mulher lia de serminha, custe o que custar .. ajuntou ele, rangendo os dentesli depois? O que farei? Aqui não tenho nem D. Xlcomcdes, nema ama... Sou estrangeiro, c ninguém me fiará inii simples par«le botas... Veremos! Mas como a razão me aconselha a pru-dêncla... sejamos previdentes... Deixarei em credito de/, mil?Não... vinte mil pesetas para o que der e vier... O que queroé ter em ocasião oportuna com que dirigir-me a Paris, onde meestabelecerei como medico espanhol...

Neste momento a criada anunciou:O sr. doutor!Que entre!

f*¥ *1MP|r *&•?"• '•? •parem'.'» uiotlesla, porém de olliaraustero a Inteligente, acercou-se do leito, sobre o qual colocouo chapéu, depois de haver saudado cortesmente.

Sv doutor, disse Filipe, sinto um entorpecimento geral,depois de catorze hora* dum sono pesadíssimo, que não medeixa mover... Ora, como necessitava sair ainda hoje...

O medico tomou-lhe o pulso, ausrullou-lhc o coração, mirou-lhe o» olho», voltou-lhe a» palpebras, e, depois, de outro» nnrme-nora» de reconhecimento, perguntou-lhe'

O senhor fuma ópio?Não.

E' estranho, porque todos os sintomas que apre*enla »5ao» de envenenamento pelo ópio.

Pôde ser que em dois calmantea que tomei ontem psra

SD s

fazer desvanecer,..as dores do estômago que padeço, n fariiiaccii.tico se equivocasse na dose...

Em que farmácia os mandou buscar?Filipe pensou rapidamente que não lhe con vinha relacionar-

se de qualquer forma com a justiça, e. calando as suspeitas quoa fuga da viuva e de sua filha lhe causavam, llmltou-se a respon-(ler;

Eram os dois últimos que me restavam e adquui-os emlispanha... Porém, doutor, poderei sair ainda esta noite?

Talvez... mas não lhe afianço...E ajuntou, ao mesmo tempo que apresentava uma receita:

Tome esta porção cm duas veies, com o intervalo de meiahora; tornará a dormir, mas ás duas ou tre» hora.» poderá levan-tar-se. O que lhe aconselho é que se aeantcle, porque o senhortem alguemque lhe quer mal...

Voltara aqui, doutor?—. Não julgo necessário. Ma* se houver qualquer alteração,

basta avlsar-me. Vivo próximo daqui e em seguida acudlria, oque não desejo que suceda, porque então seria mau aiuai.

Filipe ordenou á criada que lhe desse o "porte-monnaie", atirando dele uma morda de ouro de vinte francos, estendeu-» aomedico,

NSo tenho troco... respondeu esle secamente.Nem eu o quero... Sempre pago assim aos meus medi-

cos... disse vaidosamente o maneei)E o doutor, com firmeza:

E eu nio recebo por uma visita mais do .que, na minhaopinião, ela vale... O aenhor deve-me cinco frani-os apenas.

O aenhor é modesto na apreciação da sua ciência... ot>-aervou Filipe. Aceite pelo menos der francos...

Cinco! repetiu o velho, em tom que não admitia réplica.Seja assim... um duro, como dizem os espanhóis...

tí Filipe puxou de uma nioeda de prata e «Jcu-a ao medico,que a guardou no bolso direito do casaco. E depois dum novocumprimento ao seu cliente, saiu precedido da criada, que leva.va consigo a receita para a ir despachar na oróxlma iann»"'

• — Filipe 1(iarcla!Como! Tu aqui»

Que acaso! Donde vensiEstou aqui ha cinco dia*... E tu?Ha mais tempo ainda... respondeu Filipe, que nunca true-

ria descobrir o que fazia, nem dizer a verdade do que lhe acon-tecla,

Positivamente, era uma criatura que nascera coin todos•s instintos maus.

E o que véus faser aqui?Deves Imaginar: quesito de mulheres...Isso mesmo o disse eu quando, no dia antecedente ao da

minha saida de Espanha, T). Nlcomede* me procurou pergunlan-do-me por ti.

Ah!O pobre homem está furioso... Disse-me que o linhas

roubado como um canalha da pior espécie...Garcia, não repitas semelhantes palavras, porque l*»o nao

• de bom tom... observou Filipe.Como deves compreender, falo pela boca do outro...liem aei. Mas nem mesmo assim me soam aaradsvelm» '»

certas frases...Desculpa-me. se t» ofendi; Filipe!

(CeaUaaa)

....._ _.._ __'

¦

.'."'

Page 5: JORNAL DE NOTICIAS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00096.pdf · mak, o general Ismet ... o Brasil é uma divida moral imprescritível. ... quia aduaneira para

r^^P^^RHI

• M AOOtfO M 1*4* JOftJUL M NOTICIA»

ENSINO E CULTURAA centralização do ensino no Brasil

A M«*IAo d«i feri** escelarr*, rrrenUmenlr i> «I» rm loto, vemrtidenrJar «m ds* mulle* Inranvrnlenlr* d* eentrallvaç»,» dn rrwln» netirrull. Na* diversa* parle* de ii.i.mi ««'roso Irrrllorlo, alravrnodo pãor(|u»í*f, m i»dac«e* variam naatitnle- r seria altamente d«ej»*rl «i»*»iu mito, nu mwwio rada estado, nre*e mmw naulre* prrblcma» rdu.rm-lunau, dn MU.* a. rui*** por *| própria. 114, rum efeito, nn rnsln»,uii-.lilrr»»rl iiusnlIiUilr de rata* raia ...lucau adequada depende r»ir|.lamento de fatores lm*l». e reuilvè-lr* sem «tender a e*lr« ultimo*ruioiiiui, Ktm duiiiU, um» «rh-nlucão Inteiramente errada.II* dia* lUrnin» orailao de transcrever, rm "Ensina » Cultura",err .. Iri-rh» di> «ma puidlraçio ollr|»| dn Canadá, rnd» a* r«punha a«misto admliil«lM'lvi» do enilno nasjvrlv pais. Trata-se — nmvrmImilirà-U — de um território pouco maior uu* o netao, todo ri* Mltudoiiu llrmlafrrla Norte e com um *Mrma uniforme de estações. Aproarde*te triUavt falor favorecer a unidade administrativa, oilalcm, em «eloranadenae, nada menos d* de* td»trma* educacional* dUtlnlo», da acordaroni aa earaelrrMIca* d* rada provim-la. I*tu, nele-ae bem, para umapopulaçl* bem meimr que a do Rraall.

A publlraçíu acima .aludida afirma, aluda, qu« a eflelencU da In»-tração pvblle», no refrrlilo domínio britânico, t devida especialmente *dr*rentrallucã«. K«la. alem da mais, aavma* um Mpecto franca*mente «temnerallea porque. earwulUndo aa preallartdadea provincial*,na* «• apresenta coma "um regime d* copola" cam.» uma Imposiçãovinda «te elma. partMa de um erganhmo que decide *oberanamenle a*culta», de acordo com um plano anlco, onde nlo se leva em considera-tio • falo de precisar «er ele aplicada em condMei daa mal* dlvenaa

Rm ihmko atual «litema de cen'rallaaca* nolam-ae, alem de resíduo*f.^rUla*. Inegável* sobrevivência* do* tempo* colônia*. Nonsa menlall-dada ainda esta viciada pd» costume IM rico de Impor Ia colonU* — sema* cerumltar em absoluta — a orientação Ideada "a prlorl" na Metro-|>ole. O Império nlo (oi *ufirlenteruenle progressista para faaer denapa-rrcer a mentalidade que «emrlhante CD*'ume aqui implantou, e quei|tiln_> ano* de ditadura vieram reforçar de maneira clamor***.

Se, neste iniinunl.. o governo nlo ro"lt;i rm descenlratlsar o ensino,deve-ae lato prhirlpalmrnle ao* interesses das correntes política* doml-ninlea, reedonas de perderem xrjndr parle do prestigio exercido sobre«s professores e o* alunos em todo o pais. Sio, pcrUtito, raziics tiplca-incnte f.Vielst:u que levam nossos dirigentes a manter l'M ÚNICO SIS-UMA para lodo o Brasil, uma ÚNICA ORIENTAÇÃO, um ÚNICOCURRÍCULO UM ÚNICO REGIME OE FERIAS. Todos esses "UNI-COS" lembram aos leitores, por certo, o "Eln Volk, chi Relch, clnlui-lircr". Crnstlturm eles a expressão das indesejáveis tendências uni-(arlstai do fascismo, as quais deveriam ser banidas, de uma vez paratrmprr, tanto do ensino como dos demais fatores da atividade nacional.

EDUCADOR

UNIVERSIDADE POPULARPRESIDENTE ROOSEVKI.T

Continua cm franca atividade a"Unlversldado Popular Presidente,Roosevelt". conforme o demonstrao plano geral dos cursas que abai-xo publicamos, multas dos quais Jase encontram em pleno funciona-mento, devendo os demais ter lni-cio por estes dias.

TERÇA-FEIRA1. Curso popular de português

prático — (em funcionamento) —direção: prof. Rui Marcuccl; local:rua Libero Badaró, 586, 2.0,- salão:Associação dos Empregadas no Co-mérclo; horário: 20 — 21 horas.

3. Curso popular de filosofia —direção: prof. Alberto Conte; local:rua Libero Badaró, 586 — 2.0; sa-lio: Sindicato dos Empregados noComércio; horário; 20 — 21 horas.

3. Curso popular de soclalogia —direção: prof. Aquiles Archero Ju-itior; looal: rua Libero Badaró,586 — 2.o; salão: Sindicato dos Era-pregados no Comercio; horário:21—22 horas.

4. Curso popular de Esperanto —direção: prof. Osvaldo Leite de Mo-rats; local: rua Libero Badaró, 386— 2.o; salão: Associação dos Em-pregados no Comércio; horário:21 — 22 horas.

QUARTA-FEIRA5. Curso Popular de Matemática

Elementar (em funcionamento) —direção: prof. Breno Dl Grado; lo-cal: rua Lopes Chaves, 229 .(BarraFunda); salão: Clube Rolál; ho-r&rio: 20 — 21 horas.

QUINTA-FEIRA6. Curso Popular de Psicologia

Prática (em funcionamento) —direção: prot. Aquiles Archero Ju-nlor; local: rua Libero Badaró,

586; .salão: Sindicato das Emprega-dos no Comércio; horário: 20 —21 horas.

7. Curso Popular de Oratória (emfuncionamento) — direção: prof.Cândido de Oliveira; local: ruaLibero Badaró, 586; salão: Sindl-cato dos Empregados no Comércio;horário: 21—22 horas.

SEXTA-FEIRA8. Curso Popular de Literatura

Brasileira (cm funcionamento) —direção: prof. Cândido de Oliveira;local: rua Lopes Chaves; 220 (Bar-ra Kunda»; .-alún-. Clube Rolai;horário: 20 — 21 horus.

• SÁBADO!). Curso 1'opulnr de Arte — dl-

reção: prof. Carln Prlna e prof.Cândido de oliveira; local: ave-nlda São João; salão: Conserva-tórlo Dramático e Musical; hora-rio: 20 — 21 horas.

DIVERSOS"Condições atuais dos EstadosUnidos" — O sr. Armando de Arru-da Pereira, presidente da UniãoCultural Brasll-Estados Unidos,realizará amanhã, às 20,30 horas,na sede daquela entidade, uma cen-ferencla subordinada ao tema"Condições atuais dos • EstadosUnidos".PUBLICAÇÕES PEDAGÓGICAS

AL-KARISMI — Acabamos dereceber a revista pedagógica Al-Karisml, dirigida pelo conhecidomatemático e contista Malba-Tahon. Contem esta publicaçãoInteressantes problemas, alguns dosquais apresentados sob a forma dehistorietas,. de acordo com o quehá multo vem fazendo o intelectualem questão. Há, nessa revista, ma-teria Inegavelmente aproveitável,que não hesitamos em recomendaraos professores de matemática.

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Foro TrabalhistaACÓRDÃOS DO DIA 5

Dissídio Col. Suste.: Sind. Trab.Ind. Papel e Papelão de S. Paulo xCia. Fabricadora de Papel. — Homo-togado.

Agravo — 3.a Junta — Agte.:Banco Francês e Italiano para aAmerica do Sul x Tadeu WladislavGlnsberg. — Negado provimento.

Recurso —- 6.a Junta — Recte.Mario Vada x Galeria Paulista deModas 9|A. — Adiado.

Recurso — 6.a Junta — Recte.¦Erondo TraclulU x Armando Tomaz-ei. — Negado provimento.

Recurso — 3.a Junta — Recte.Casa Anglo-Brasilolra x João Evan-gellsta de Macedo. — Negado provi-mento.

Recurso — 6,a — Recte.: Fábricada Brinquedos e Bljouterlas JaiaguáLtda. x Nalr Santos. — O Conselhon/ tomou conhecimento do recurso.

Recurso — Paranaguá — Recte.:I. B. de' Almeida x Achlles ProcopioDias. — Provido em parte.

Recurso — Recte.: Slnger SewingMachlne Co. x Antônio da Silva Ra-mos. Provido.

Pautas para hoje.

CONSELHO REGIONAL

Sind. Trab. Nac. Ind. Fiação eTec. de Americana c. Tecelagem Ru-binato & Filhos e outras. — LopesSc Silvestre c. Moussa Milhem Dib.

EU Pala de Figueiredo c. BancoNacional de Produção S'|A. — JoséFrancisco da Silva c. Ricardo Lunar-deli & Cia. — Cia. Stela -Ltda. c.Armando Zanotelo e outros. — Cia.Nitro Química Brasileira c. Benedl-to Murat. — Empresa Elétrica deAmparo S|A. c. Jo&o Dulllo Glusfre-dl. — Bernardo Santana e Abel dosSantos c. Cia. Docas de Santos.-

JUNTAS DE CONCILIAÇÃO EJULGAMENTO

i.»13,15 — Julto de Santls c. B. Ro-

cha Sc Irmãos. — 13,20 — PervalRamallio e outros c. Produtos Gen-ser SlA. — 13,30 — Vítor Voldela e.União Nacional de Artef. de Madei-ra. — 14,00 — José Fernandes Rulzc. Estrada de Ferro Sorocabana. —14,15 — Emldlo Maurício Riccl e.Bar Telefônico. — 14,30 — IzabelAugusta Garcia c. Cotonlílclo Ro-dolfo Crespl. — 15,00 — Manoel Me-te e outro c. Heder Sc Cia. — 15.00 —Petros Georges Ella c. Casa Primor.

15,30 — Vitorio Canclan c. Lant-flclo Anglo Brasileiro SlA. — 15,45

Paulo Moralles Toledo c. Ind.Americana de Papel Ltda. — 16,00

Stefan Szalat c. SÍA Irf. Mata-ramo. — 16,30 — Antenor dos San-tos Moura c. Oaspsroto * Labate.

2.»13,30 — Manoel João de Carvalho

*. Fabrica Aço Paulista 3,A. e Ola.Água Paulista de Oa* Acumulado. —13,10 — Alcides Monteiro de Souzae. Soo. Pauuata de Terreno* e Trans-porte*. — 1340 — Antônio Martin*Filho e. Vítor Darlenw. — 11.45 —Benlto Jane* Trabajo e. Cata Cal-pira. — 14,00 — José Sablno Fer-

relra c. S. Paulo Rallway Co. —14,15 _ Vicente Startari c. S|A Irf.Matarazzo. 14,30 — Antônio Marti-nez c. Gaz União Rex. — 14,45

Tarcísio Rodrigues Lapa c. Ind.J. B. Duarte S';A, — 15,00 — Can-dido Macedo c' Rodolfo Monetti. —15,15 — Euseblo Ortega c. Empresade Ônibus Alto do Ipiranga. — 15,45

José Graciano da Silva c. Gina-sio Osvaldo Cruz. — 15,45 — Bene-dita Pereira Pedroso c. Antônio Ma-nino.

4.»13,30 — Antanas Niencokis c. ReS-

taurante Spadoni. — 13,45 — Hcle-na Pereira Alcazar Romero c. S|AMoinho Santista. — 14.15 — Adol-fo Krause c. Irmãos Baragarri. —14,30 — Sebastlana Magalhães c.Mítalurglca Matarazzo S|A. — 15,00

Jeronimo Benedito da Silva c.Fortuna de Morais. — 15,30 Evanlode Morais c. Artln Kalaigian. —16,00 — Moisés Duque da Silva c.Pereira Cantareira — Llberato Viena.

1345 — Francisco Tube c. Stefa-no Slmon. — 14,00 — Antônio JoséBarbosa c. Francisco Matarazzo So-brinho. — 14,15 — José de OliveiraLima c. Cia. Ind. Nossa Senhora daConceiçilo. — 15,30 — Jacob Weln-berg c. Israel Marcos Pelmann. —16,00 — Aurelino Fcrrez Irala c.Leiterla Vila Remédio. — 16,30 —Geraldo Conceiçilo c. Light Sc Po-wer.

S.»9,00, Cia. Jchnson & Johnson

do Brasil c. José Pullzzl — ÂngeloMenossl c. Pedro Llvlero — In-dustrlas Santos Azevedo c. Do-mlngos Francisco — George e Is-rael e butros c. Massa Falida deEdições Técnicas Brasileira Ltda.

9,30, Marte Cervl c. S|A Fab.Tecido Bordados Lapa — JoãoBatista c. Est. Paulista S'A. —Benedito Martins Filho o. Tln-turarla -e Estamparia Tecidos Su-zaito — Polnclano Garcia Camposc. Padaria e Confeitaria GeneralOzorlo — 10,00, Julgamento —Benedjto Leme c. Cia. Nitro Qul-mlca Brasileira.

6.»13,30, Guilherme Kubl c. AE. G.

Cia. Sul Americana de Eletricida-de — 13,30, Vitorlno Joaquim c.Tec. Maria José — 13,30, ManoelJoaquim Ferreira c. Casa Rose-nhaln — 13,30, Laurentlno Alvesc. Cia. Comercial de Vidros doBrasil — 13,45. Wllly Scheneiderc. Herm Stoltz & Cia. — 14,00,São Paulo Rallway Co. c. AbílioPereira — 14,00, Glorlnda Colllpl-colo Artuzo e outras c. Liga dasSenhoras Católicas — 14,00, JoãoRiccl c. Eletro Industria WalltaLtda. — 14.00, Hélio Vlxel c. Es-cola Técnica de Comercio Barãode Maua — 14,15, Glno Oransottoc. Pedro Mlcaellan — 14.15, La-saro Amando de Barro* Júnior e.Jabaquara Atlético Clube — 14,15,MarcoHno Fernandes do Prado e.Faaenda Bela Vista — 14,15, An-tonlo Martlnet Sanches c. Tlntu-rarla Fernandes — 14». Ismaelde Andrade Cunha c. Const. daPoços Artesianos Jorge Erdelyl —14,10, Paulo Massa Fernandes «.

BÔNUSAT* 95% TROCO POR

Recibo* comstdieriaa de todo pai*.*•*•*, eaasavo pela tabela atual.

B. São Bento, 45, 1.» Bate IM

Prefeitura do Mu-nicipio de São

PauloSECRETARIA DAS

FINANÇASDepartamento da

FazendaImposto Predial oTaxai de Vlação

e SanitáriaEDITAL

A Prefeitura dn Cnpi>tal, |R'la repartição arre-catludora instalada a ruaSilo Bento 373, está rece-bendo o Imposto Predialc as Taxas de Vinção eSanitária do exercício de1ÍM6, relativo ao distritoabaixo:

DISTRITO N.° 21Penha

I.» PRESTAÇÃO VENCIMENTOEM 7-8-41

2.» PRESTAÇÃO VENCIMENTOEM 5-12-40

Ruas: Adelaide urnv) 1 c do 3o 4 — Alarlco Silveira 1 a 73 cde 2 a 150 Alfabéticas: It s'n 31O s|n. 1 a 17 e de 2 n' 8 —

(trav.) 5 n 11 — E 1 a 13 —Pla7edo2ttl2 — Hla7c de 2 a 6 — Glu5 — Pia

— Aliados 35 u 01 e de 00 a 92Almeida Júnior 37 a 03 e de 30a 54 — Almeida Nogueira 37 a253 e de 178 a 260 — Almeida Sa-Ias 1 a 5 u 2 — Amaro do Abreu 5 a21 c de 2 a 26 — Angelina (trav.)15 a 23 e de 8 a 16 — Ana Almeida

a 17 e de 18 a 20 — AntônioBento 1 a 97 e de 2 a 84 — An-tonlo Bento (trav.) 3 Antônio Lln-doro Silva 1 a 81 e do 4 a 372 —Antônio Lobo 1 a 39 c de 2 a70 — Antônio Sebastião Silva 3 »33 e de 2 a 32 — Anlo.-.io SouzaCampos sln. 4 a io — Aracnti 71 a173 o do 31 ii 260 — Aricanduta 1a 13 e de 2 a 20 — Armando JBran-dão l a 09 e de 4 a 2t> — Assis 1a 15 e de 2 a 10 — Assis Ribeiros.n. 24 a 30 — Augusto Ostgrams,n. 1 a 29 e de 2 a 22 — Aurora(trav.) 1 a í e de 2 a 8 - Beatriz

a 51 e de 6 a 22 — Beatriz(trav.) 1 a 13 e de 8 a 14 — BecoDavi de Nery 1 a 5 — Bela Vistasln. 3 a 33 e de 2 a 30 — BeneditoCesario 1 a 27 e de 2 a 54 — Ber-nardino Vergueiro 1 a 53 e de 2 a42 Betarl 7 a 97 e de 6 a 84 —Braz Cubos 1 a 21 e de 2 a 42 —Cabreuva 6 a 80 Cacela 1 a 7 e do

a 10 — Caixa d"Agua s|n. 1 a 23e de 4 a 22 — Cangalba (estr. do)11 e de 2 a 6 — Cantinho (dr) 31a 175 e de 10 a 198 — Capela s n.Ia5ede6a20 — Capitão Ave-Uno Carneiro 29 a 443 e de 110 a460 — Capitão João Cesario 51 a319 e de 26 a 346 — Capitão Ran-gel 1 a 49 e de 2 a 76 — CapitãoRangel (trav.) 1 — Caqulto 39 a587 e de 18 a 610 — Caramuru 13a 47 e de 26 a 30 — Carlos Meira

a 55 e de 2 a 124 — Carlott 1a 149 e de 2 a 72 — Cecília 43 a85 e de 2 a 114 — Cecília (trav.)

a 3 e de 2 a 16 - Cedral 42 —Celina Ia59ede8a64— CelsoGarcia 1323 — Centenário (trav.)11 a 23 e de 8 a 20 — Cerquliho80 — Cinco de Maio sjn. 5 a 49e de 2 a 40 Clrino de Abreu 9 a1G5 e de 20 a 254 — Ciro Lafermi-na 7 a 43 e de 2 a 36 ComentadorCantinho 21 a.555 e de 24 a 554

Conceição Pereira 1 e de 2 a 34Concheta Lafermina 7 e de 24

a 30 — Conde de' Frontlm (av.)98 a»2994 — Cel. Luiz G. Azevedo

a 11 e de 12 a 16 — Cel. LuizLado 63 a 77 e de 2 a 62 — Cel.Meireles 1 a 135 e de 2 a 134 —Cel. "Pedro Alegretl 1 a 89 e de4 a 90 — Cel. Pedro Dias de Cam-pos 9 a 85 e de 2 a 36 — Cel. Ro-dovalho (lad.) 49 a 1327 e de 4 a244 — Cel. Soares Nelva 1 a 31 ede 4 a 66 — Chibarro 1 a 19 e de

a 12 — Cruzeiro do Sul 1 ,a 37e de 2 a 22 — Davi Marl s[n 1 a17 o de 4 a 22 — Dezenove de

José de La Rosa — 14,30, WilmaBrani c. Melhoramentos de Pes-ca, Cananéa — 14,30, SalvadorMázzola c. Padaria e ConfeitariaGeneral Ozorio — 15,00, JacintoBastos do Couto c. Cia. NitroQuímica Brasileira — 15,00, Nica-nor Augusto Ortolano c. PaulTrachtmberg — 15,00, Salvador Bo-íülha e outro c. Instituto Ma-ckenzie — 15,00, Antônio MarquesCampos c. F. Beneduci.

7.»9,00, Ciccro Siqueira Feltosa c.

Fabrica de Calçados JoU — 9,15,Nicola Pedro Splnatto c. Fiação eTec. Estamparia Ipiranga JafetS|A. — 9,30, Alfredo Sebastião deOliveira c. J. Ferreira & Cia.

' —9,45, Herminlo Guerra da Silva c.

.Manlf. de Art. de Borracha NogamS|A - 10, Henrique ZaZqui c. Panificadora ABC — 10,15, Elvlra Ceza-rlnl c. Nadir Figueiredo SlA. —10,30, Oscar Bonlnl c. Auto Via-ção Jabaquara — 11,00, GaldinoCardoso do Nascimento c. Pani-Hcadora Americana,

Decisões do dia 51.»

Valdemar Joaquim Barbosa, Au-to Vlação Jabaquara S|A. — Ar-qulvado.

Manoel de Souza,- Ind. Brás. Du-perial SlA. — Procedente. .

João Pereira Leal, Gia. NitroQuímica Brasileira — Arquivado.

Os demais — adiados.2.*

Vicente Ramos, S. A. Cotonlfl-cio Paulista — Arquivado.

Pedro de Almeida Vaz, Cia. NI-tro química Brasileira — Arquiva-do

João Horaclo, Rafael M. D. Mar-tine — Arquivado.

Francisco Venceslau, A#onciaPestana de Transporte Ltda. —Arquivado.

Os demais — adiados.S.»

Hoque Francisco Oliveira, VozTeixeira e Cia. — Procedente.

Os demais — adiados.4.»

José Santoro, Cotonlflclo S.Giorgl — Arquivado.

Paulo Oleanl, Luiz. Marquetl SU-va — Procedente.

Os demais — adiados.5.a

Llno Tucorl, Thrusten WittboldtProcedente.Oe demais — adiados.

6.»José Torres Magalhães, Pad. a

Conf. "Nosso Pão" — Improce-dente.

Matlas Alcunha, Cia. Paulistade Louça Esmaltada — Arquivado.

Cia. Mecânica e Importadora doSão Paulo, Francisco Augusto PI-no — Procedente.

Joio Toth, Francisco Oastetger,Improcedente.Antônio Alexandre de Oliveira,

Sociedade Industrial Maiollte —Procedente.

Joaquim Pereira, 8. A. IRF Ma-Urano — Procedente.

Maria' Borbelo Pinto, IndustriaTextla Cellat SlA. — Procedente.

Francisco Ribeiro doa Santos,Colégio Pai» Americano — Proce-dente.

Sebastião Maurício da Sousa,Alfredo Larrublo — Procedente.

Tareilio José Dias. FranciscoCoagi Neto — Arquivado.

Oa demais — adiadas

Maio 3 a I0S • d* • a IN - !>•<•'nove de Mala (lu,) 3 a i — Diogodo Carvalho <dr.i I t do 4 a 33

De* 1 a Ia de 9 • 13 - I»J*»1-ma Porjaa (dr.l s.n. I t N i ililill- Domingo* Silva» 1 a WedOaM-DoUlalloda4 n 33 — Domingo) Silva (trav)I a 31 • de 3 a H - Dom Duar-le (pr.)»ti, IKedoli4-D,l'< drii II Mi, I a 33 • d» 3 a 10 —Uurval Joté de Ilurro* P g, M • de

a 30 — Durvi\llna 6 a SI e de100 a US — Editar Aitevedo rk.nn•¦¦>mi I» it 47 - Edgar tittn |» vii lra 3 a 13 e 10 — Edgar de IVium

a 91 e do 3 a 153 — Euuardo 1a 101 e de 3 a 103 — RlUa PavoiiI(trav.) I a 0 e de 3 a 10 — Kmlmrana Ia9ede23ii30_ i:n.i«da Barro* 1 a 13a e de 3 a 103 —Ernesto Sllvn I a S3 e de 3 a ItEscolosllca M. Fonseca sln, I a47 e de 3 a 00 — Esperança (da)1 a 37 e de 3 a 30 — Esperança(tv. da) 1 a 7 o de 3 a 13 - Esta-(Ao (da) 1 a 13 e 8 — Estação(trav.) a a SS — Estrada Cangai-ha II e de 3 a 8 - Eilr. de BloMiguel t|n. 1 a 103 e de 4 a 333 —Eugênio Fachlnl i.,n. 1 a 7 e de4 a 10 — Evans 1 a 103 e de S a108 — Falai 1 - Flora (trav.) Sa 17 e de fl a 10 — Francisco doAmaral 1 a 07 • de 3 a 50 — Frau-cisco do Amaral (trav.) I a 13 ede 4 a 0 — Francisco Coimbra 1n 103 e de 4 a 154 — Fraucluco dePnuta 20 — Frei Oermano 13 a330 e do 68 a 238 - Frei Mont' Al-verne 3 a 385 o de 2 a 10 —(lapulos 134 — Gen. Dias 1 a 49 ede 2 n 20 — tii-ii. Osório (av.)mi. 107 a i«3 e du 210 a 338 —Oen, Rondou 1 a 73 e 30 — Gen..Sócrates 53 a 293 c de 50 a 540 -•Gen. Souza Neto (av.) 25 it 70*>

de 34 u 788 — Gcnoro (trov.l 2n 4 — Gilda 5 a 50 e de 14 ¦ 50

Grnclano Xavier 1 o de 2 n 6• - Gualauna mi. 51 u 860 c de 30a 801 — Uuuplara 157 u 269 o de',1 a 270 — Gtiaiulhos (uv.l 1 a205 e de 2 a 182 — GullhuntieHtidiie 3 a 85 c de 4 a 80 — üu.s-lavo Flgncr 3 a 13 e de 2 n 16- Gustuvo Godol 51 ii 135 c de 33

a 80 — Hcladlo 11 a 4» c de 2 a44 — Heloísa Camargo 1 a 90 ede 2 a 102 — Heloísa Penteado 5n 47 c de 4 a 52 — Henrique S.tluetroz 9 a 225 e de 8 a 70 —Henrique Osvaldo 3 a 17 o de 2 alll — Hortulanla (av.) s|n. — Isa-bel 5 o 91 e de 3 a 104 — IsrtbelGulmbert (trav.) 4 a 6 — IsmaelDias 25 a 095 e de 10 n 344 —Jt.iliu Severino 1 a 37 c de 2 B 44OUporica 1 a 39 e de 2 a 52 —Jaborandi 3 a 95 e do 4 a 80 —JaudUu 9 a 13 — João Caresla 1a 21 e de 2 a 18 — João Ribeirosjn. 185 a 523 e de 22 a 610 —João Bocaro 1 a 25 e de 4 a 32 —Joaquim Ferreira 2 a- 4 — Joa-quim Ribeiro 3 a 65 e de 2 a 40 —Joaquim Ribeiro (trav.) 1 a 25 ede 4 a 32 — José Fernandes Filho

a 17 e de 2 a 18 — José Fer-nandes 2 a 18 — José Melo 7 a 9e de 20 a 30 — José Manoel Fon-seca Júnior 1 a 43 e de 16 a 62

José Mascarenhas (av.) sjn. 3a 5 e de 2 a 102 — José Maria 1a 35 e de 2 a 32 — José MendesFilho 3a5ede2al0 — JoséPaulo (dr.) 107 a 115 — Jorge A.Assunção 1 a 89 e de 2 a 90 -Júlio Colaço 5 a 85 e de 2 a 90

Laguna (da) 1 a 35 e de 2 a32 — -Lauro R. Vergueiro 1 a 51e de 3 a 46 — Leopoldo de Freitas

a 147 e de 2 a 76 — LeopoldoMachado 1 a 31 e de 2 a 22 —Londrina sjn. — Lpurdes 3 a 25 ede 2 a 28 — Luiz Carlos inlt65 e de 10 a 62 — Maria Abigall(av.) sjn. T a 145 e de 2 a 114 —Maria Carlota 5 a 153 e de 2 a134 — Maria Carlota (trav.) 1 a 5e de 2 a 14 — Maria Concheta Pa-vone (trav.) Ia0ede2a4 —Maria das Dores 1 a 91 e de 4 a60 — Maria EmUla 1 a 25 e de 2a 16 Maria Julia (trav.) 1 a 6 ede 8 a 12 — Maria Teresa 1 a 31e de 2 a 86 — Maria T. Assunção7 a 213 e de 2 a 100 — Mario deCastro 1 a 29 e de 2 u 22 — Ma-caubas 23 a 29 — Macedo Soares(av.) .sjn. 1 a 177 e de 2 a 170 —.Major Alberto Barbosa .1 a 3 —Major Ângelo Zanque 123 a 861 ede 50 a 894 — Major Rudge 1 a 41e de 2 a 44 — Manoel Cadello(trav.) 6 a 10 — Manoel OliveiraBueno 5 a SS e de 4 a 60 - Ma-rio Lopes Abelha 1 a 13 e de 2 a6 — Marta s|n. 11 a 15 e de 6 a 16Matilde (dona) s|n. 1 a 97 e de

a 96 — Martins Paes 3 a 5 e 8Matriz lig. da) s,u. 4 a 10 —

Melcliert (av.) sn. 1 a 115 e de 2a 84 — Mercedes Lopes 1 a 61 —Mlrandlnha 1 a 73 e de 2 a 60 —Minerva 1 a 277 e de 2. a 226 —Moisés Marx s|n. 1 a 217 e de 2a 174 — Monte Alvene 351 a 367e de 12 a 14 — Mons. Francisco dePaula 7 a 85 e de 16 a 72 — Mons,Emilío Teixeira 3 a 91 e de « a20 — Mulíterno 1 a 45 e de 2 a 66Multterno (.trav-.) 2 a 10 — Nelde(trav.) 1« 1 e de 2 a 4 - NlcolauPiratlnlnga Ial5ede2a8 —Nilza 2 a 22 — Nlpoã 31 a 65 ede 10 a 30 — Nessa Senhora daPenha s|n. 33 % 267 e de 54 a 158 -Nossa Senhora da Penha (trav.)24 — Nunes Siqueira 33 a' 183 ede 38 a 184 — Oito de Setembro(pr.) 19 a 107 e de 6 a 94 — OlivlaIa33ede6a30 — Otllia 1 a 99e de 38 a 110 — Padre AntônioBenedito 38 a 58 — Padre Bene-dito Camargo s|n. 67 a 965 e de 10a 980 — Padre Benedito Bandeiras|n. 11 e 6 — Padre João 31 a 953e de 32 a 956 — Paranhos sjn. 1 a125 e de 2 a 162 — Parreiras 11 a63 e de 2 a 90 — Faullceia sln. 1a 93 e de 2 a 64 — Paulina Boe-mer (av.) 1 — Paulina Boemer(trav.) 7a23ede4a20 — Pau-lista 3 a 115 e de 16 a 108 — Pe-dro Américo 1 a 35 e de 2 a 40 —Pedro Alexandrino s|n. 25 a 137e de 2 a 120 — Pedro Lessa 1 a 29e de 2 a 26 — Pedro Dias de Cam-pos 18 — Pelaglo Marques 5 a 11e de 2 a 24 — Penha (da) S|n. 3a 789 e de 54 a 792 — Perclo Aze-vedo 1 a 37 e de 6 a 76 — Pe-raque 13 a 211 e de 2 a. 224 — Pe-raque (trav.) 3 a 19 e de 8 a 10 —Piracaia 23 a 45 e de ,4J.a 114 —Princesa Isabel 1 a 2 e i?— Recl-fe 5 a 375 e de 16. a 368 — Recl-íe (trav.) 1 a 13 — Ribeirão dosíndios 1 a 7 « de 2 a 10 - Ricar-do Vilela 51 a 63 e de 58 a 76 —Rincão (do) 1 a 69 e de 6 a 86

Rodeio 1 a 87 e de 2 a 68 —Rodovalho Júnior 131 a 815 e de40 a 824 — Rosa Pavohl 1 a 59 ede 2 a 54 — Rosa Pavonl (trav.)

a D e de 2 a 10 - Rosário (lg.)sln. 7 a 137 e de 28 a 116 — Sa-cadura Cabral 1 a 19 o de 2 a 10

Santa Terezinha 1 a 105 e 144Santo Antônio (trav.) 2 a 10

São Clemente 1 a 41 e de 2 a 108São Geraldo 1 a 55 e de 2 a 54São Geraldo (trav.) 1 a 9 e de

2 a 14 — São Marco 1 a 3 e de 2a 4 — São Tome 2 a 12 — Se-bastião Andrade s(n. 1 a 9 — Se-bastião Mariano 1 a 9 e de 2 a 18

Selxas Mala 1 a 11 e de 2 a10 — Seis (trav.) 1 a 31 e de 4 a10 — Senador Godói 1 a 89 e de 4a 100 — Siqueira Silva 1 a 83 •d* 2 a 70 — Sparta 1 a 7 e de 8a 10 — Sobala 2 a 50 — SuzanoBrandão 3 a 113 t de 4 a 153 —Tapuios (do) 33 a 139 o de 93 a184 — Tte. Cel. Soares Nelva 1 a9 e de 2 a 80 — Tte. Negrão 1 a9 • de 3 a 4 — TU. Possolo 3 a 37e da 3 a 38 — Teresa Akel l a 35

da 3 a 13 — Túnel 3 a 9 o de 4a 14 — Túnel (trav.) — Turui-nla 1 a 13 — Variante (trav.) 3 a9 e dt 13 a 38 — Vera Crua 3 a 11

do 2 a 36 — Verena 1 • de 3a 10 — Vlcentlna Alegrai! 1 • 17

de 3 a 28 — Vieira Pinto 1 a 31Vila Ercllla Lopes 1 a 11 —Vila La Femlns 13 a 39 • de 40 a140 — Waldemar 7 a 41 t de 10 a30 — Washington Lula (dr.) an.

a 85 • d* 8 a 30.Sio Paulo," Julho do lMgmilton amor* Dmtor

PAGINA f

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Sinopse do diaO mercado d* algodão de Sio Paulo registrou ontem, paraalguns meses, o limito d* alta regulamentar, devido às elevaçõesalcançada* no termo disponível de Nova Y0rk, onde os preco» su-biraia de. 39 a 72 pontos, em libra, ou cerca de 4 cruzeiro*, emarroba, para o maior limite alcançado. A alta do mercado paulin-ta para oa meses abrangidos de outubro a julho, do próximo ano,

alcançou d* Cr$ 5,40 a Cr$ 6,00 cm arroba. O* negócios, entre-tanto, não corresponderam ao maior animo do mercado devido,em parte* à resistência dos vendedores, solicitando nivel supe-rior ao* que iam atingindo o pregão. Não passaram, assim d»57.500 arrobas, todas as vendas do dia.O mercado disponível subiu de 1 cruzeiros, para os tipos 5 esuperiores, e de 5, para Iodos os tipos • meios tipos Inferiores,

send» firme a sua posição, no fechamento da praça* * *O mercada de café disponível em Santos iniciou a semana em

posição estável. Os exportadores demonstraram maior interesseem classificar os lotes expostos a venda, particularmente os cafésde qualidade fina e de peneira.

As entregas diretas também foram melhor orientadas, com re-guiar movimento de negócios.

K I; »

O mercado de valores funcionou em posição estável. Comosempre acontece, foi maior a contribuição doa fundos públicos, quealcançou 1.447.329 cruzeiros, pura um total do dia que subiu a2.138.930 cruzeiros. As Uniformizadas paulistas, ao portador, esti-veram mais movimentadas e mais estáveis, tendo atingido até a co-tação de Cri 1.150,00, ou sejam cinco cruzeiros sobre os própriosnegócios iniciais do pregão. As rodoviárias estiveram mantidas, oas Obrigações de Guerra funcionaram melhor orientadas, parti-cularmento para os tiulos de maior valor nominativo, isto é, de5.000 cruzeiros, que subiram de até 20 cruzeiros, embora menos demeio por cento. No setor dos papeis particulares, estiveram maisativas as ações ferroviárias, sendo vendido um lote de 1.058 titu-los da Mogiona, a Cr$ 182,00, ou 2 cruzeiro* acima dos negocio*anteriores. 'L.j, . ,.<¦¦ * «

O mercado de cereais apresentou ontem uma única modifica-ção; par* o milho, produto que baixou de 1 cruzeiro, para as va-riedades amarelo e amarelão. Tal fato foi devido à suspensão daexportação, a qual, embora temporariamente, não deixou de refle-tir-se desfavoravelmente sobre o produto em apreço. O mercadofechou frouxo, para referido cereal. Os demais produtos vendidosno disponível da Bolsa de Cereais não sofreram alteração, dianteda posição do fechamento da «sjsana anterior.

(coroa) Cr$ 3.95,08, Paris (francoà vista) Cr$ 0.15,95, Berna, à vis-£a„Cí! 4'42'99' Lkb°a. à vista Cr$0.77,07, Lisboa, cabo Cr$ 0.77,38,Bruxelas (franco) Cr$ 0.43,26.

Preço do ouro;Para compradores Cr$ 22 70 a grPara vendedores: Cr$ 25*25- a gr,'

ENTREGAS DIRETASDia 3 Dia S

Julho 79,00 80,00Agosto a dezembro de1948 78,50 79.00

Janeiro a junho de1947 76.50 78,00

Julho a dezembro de1947 78,50 78,00

• # *

Vendas do disponível: — Se-gundo o Sindicato dos Corretoresde Café as vendas do dia 3 fo-ram de 10.343 sacas, somando pa-ra o mês 43.599 sacos.» *

Movimento Estatístico: — As en:tradas de ontem foram de 19292sacas, passando os embarques pa-ra 64.490 sacas, constando a exls-tenda de 1.722.142 sacas,

As pasiagens orçaram em 4.934sacas, e os despachos foram de50.963 3acas.

Preços no disponível: — Tipo 4Cafés moles 79,00 — Duros77,00 — Tipo 5 — Rio — 60,00.

Mercado: Kstavel.* *TERMO DE NOVA YORK

CONTRATO "SANTOS"— centavos por libra: —

Ant. Fech.Setembro 13.00 Inalt.Dezembro ..... 13.00 Inalt.Março 13.00 Inalt.Maio ."13.00 Inalt.Mercado — Inalterado '"'Abert. — Inalt. 'SiopsiFech. — "Vendas — "

* •'Contrato "Rio" — centavos porlibra

Ant,' Fech.Setembro 8.83 Inàlt.Dezembro . , . . . 8.85 Inalt.Março 8.8S Inalt.Mato 8-89 Inalt.Mercado — InalteradoAbert. — Inalt.Fech. — Inalt.

n

Bolsa de Valores de SãoNegócios realizada*

Apólices:

Paulo

Uniticiu..^ . . .Municipais 19U9 l.ttiO.OOMunicipais 1931 1.090,00Municipais 1933 i.lüo,t.i>Municipais 1937 1.105,00Municipais 1938 1.005,00Municipais 1942 1.060,00Ped. Port. ... —Fed. Nom. ... —Reajustanifhto —Populares . . 220,00Minas "A" . .Minas "B" . —Minas "C" . 185,00Rodoviárias . 1.020,00Estado 3* a 12»

series .... 916,00Estado 7" a 15»

series .... —R. G. do S. Ro-

doviariits. . 1.015,00Espirito Santo 510,00Café 950.00

Obrizacões:Or.l

Fed. de Guerra5.000,00 .... 4.145,001.000,00 . . , 830,00

500,00 . . , 409,00200,00 .... 163,00100,00 . . , 81,50

Estado "1921" 1.007,00Estado "1922" 1.008,00

Letras de Câmara:

9H0.0O1.060,001.095.001.080.001.095.001.085,001.045,00

830,00

219,00191,00181,00

182,001.016,00

900,00

920,00

1.007,00500.00

Cr.$4.140,00

826,00407,00161,0081,00

1.002,001.005,00

São PauloDurante oa trabalhos realizados

ontem, o Banco do Brasil afixouas seguintes taxas de cambio:

Compradores:Si Nova York ou Buenos Aires

(Convento) s| vtata, aérea ou caboCr» 11,74. Libra; *| vista, asm oucabo Cr» 78.83,33. Santiago (peso)Cr» 0.10,46. La Pas Cr» 0.44,18, B.AiriM (psao) Cr» 4.83.43, àfontevl-déo (peso) Or» 10.4141. Copanha-¦us (coroa) Cr» S.80,80. Parla(frasco à vista) Or» 0.18.T». Bar-oa * vista Cr» VSTM. Lisboa. Atlsta Or» 0.7Í.1», sMocotmo (coroa)Cr» 4.47.14, Bruxelas (franco)Or» 0.43.73.

Y—I*l*f;8| Nova York ou Buenos Aires

(Convênio) g trsvttvaacea ou «aboOi» IAM, Libra: •) vista, aersa oucabo Cf» 78.40S», Santiago (peto)Or» ».«l.ll. La PM (pato) Cr»• 48.14. » Aires (peso) 4.11.35,Madri Cr» 1.73.»*. Montsvidéo(pato) or» 10.14,33. oopenhafus

204 Uniformizadas port,9 Uniformizadas, port,47 Uniformizadas, port.30 Uniformizadas, port.3 Uniformizadas, port.3 Populares port. . .13 Populares port. , .40 Estado Esp, Santo .Estado Esp. Santo .280 Estado Minas O.serie "C"

70 Unificadas20 Estado S. P. Rodov.37 Estado R. Grande doSul Rodov

Obrigações:

58 Estado "1921"- . .70 Estado "1921" . .10 Federais de Guerra

de 5.000,00 ....27 Federais de Guerra

de 5.000,00 ....93 Federais de Guerra

de 5.000,00 ....20 Federais de Guerra

de 5.000,00 ....8 Federais de Guerra

de 1.000,00 ....7 Federais ds Guerra

de 1.000,00 ....88 Federais de Guerra

de 1.000,00 ....84 Federais d* Guerra

de 500,00 ....Federais de Guerra

de 500,00 ....19 Federais d* Guerra

de 500,00 ....16 Federais de Guerra

de 200,00 ....50 Federais de Guerra

de 200,00 ....31 Federais de Guerra

de 100,00 ....98 Federais de Guerra

de 100,00 ....Letras:

10 da Cam. Campina*100 da Cam. Capital"1913"

Açses:

Cr»1.145,001.140,001.146,001.147,001.150,00

221,00219,00503,00505,00

185,001.000,001.020,00

1.010,00

Mog. port.Mog. port.Mog. port.Mog. nom.Mòg. nom*

port.

100 da Cia.Sida OU.70 da Cia.

380 da Cia.1058 da Cia.

40 da Cia. Mog.438 da Cia. Paul.190 da Ola. Paul. port.17 da Cia. Paul. nom.100 da Cia. Paul. nom.100 do Bco. Nac. Imob.

10 do Bca. Com. • Ind.Debentart*

• da Cia. Central KletrRio Claro ....

Cr$1.006,001.005,00

4.120,00

4.130,00

4.135,00

4.140,00

825,00

827,00

828,00

407,00

406,00

408,00

181,00

161,50

80,50

81,00

Cr»1.005,00

101,00

Cr»190,00188,00

Cr| Cr»Capital Vluduto 90,00Capital "1909" 100,00Capital "1910" 100,00Capital "1913" 102,00 101,00Capital "1925" 104 00Capital "1926" 103|00Campinas —

"1937" .... 1.000.00* * •Aeõe* de Bane**:

Cr.»America S.A.Int. SVBrasil s[vBrasileiro p| A.Sul 210,00

Comercial Int, s;VCom. e Ind. . 390,00Continental int. 200,00Ured. Nacional. SVCruzeiro do Sul SjVKsc. ae S-faulo

c. e s. garantia 500,00Industrial „ . S|VItau íoti.uoMercantil Int, , 2B7,0UMetrópole . , . üóü.ooMorena Sales S|VNac. da Cidade. - S|VPaul. uo Com.. SVS. Pauto . . , , 245,00Sul Americano SjVIndustriai com50% 120,00

Nac. Imob. . . 118,00Sul AmericanoInt ', SjV

Bandeirantes . . 180,00Vale d() Pand-ba 250,00

Casa BancariaAmaral , . s|VAções de Cias.:

Casa Anglo-Brasileira . . 280,00

Ind. Brasileirade Meias pref. 205,00

Ind. Brasileirade Meias ord. 410,00

Moglana Est. deFerro »»otn. . 181,00

Moglana Est. deport 190,00

Moinho SantistaS. 380,00

Paulista Est. deFerro nom. S|V

Paulista Est. deFerro port. . 240,00

Vlação Aérea S.Paulo pref. S|V

Vlaçgo Aérea S.Paulo, ord. S]V

Brasil Seg. Ge-rais s|V

Ind. Moi-mano S|V 20Debentnres:

Mogiana Est. d*Ferro .... 202,50

Nac. de Estam-parla ..... SjV

Banco Hip. LarBrasileiro . . 225,00

Central ElétricaRio Claro . . . 9.700,00

Cr.»206.00450,00

205.01395/.,Ii7ü,j'jno.ou270.0U

, 245,00

S,C210,00

9*,UU265,00230,00215,003Ü0.U0200,00240,00116,00

105,00112,00

196,00172,00

210,00

220,00

s;c200,00

390,00

179,00

186,00

375,00

222,00

235,00

365,00

550,00

700,00500.00

201,00

170,00

S;C

sic

180,00183,00940,08333,80339.00333.00333.00113,00380,00

Cr»

9.700.00

TJnlfor. sort.V«*kd. CMkf,

1.180.0» 1.14M0

TERMO DA BOLSA DE MERCA-DORIA8 DE 8. PAULO

CONTRATO "A"Ant. Fech.Cr.» Cr»

Agotto —Outubro .... • —Dezembro . • , —Janeiro .... —asareo .... _Mato — 'julho —

Neg. realizados — Nlo houvs,• •CONTRATO "»"

Ant. Fech.-Cr» Cr»Acosto ..... NIC 183,30Outubro .... 131,00 188,80Dtsembro . .** 188,00 111.00Janeiro . , . 185.80 m,MMarco .... 188.80 173.00Mato 18440 189.80Julho .... MIJO 181,30Negócios realütados: 8.000 fí>.• ~naco* bi co*tPtupoE»g do

OIOrOMIvIL IM ¦. PAULOOla I Dia I

i Or4 CrjTipo nom. asm.

TliwS . . , flM» iiao»Tii)(t3 4 . , mm loii.'x)Tipo 4 , , , i7j,y<j n7.uull»o4:» . , 16t,U(l ITO.UJTipo 5 , , , |00,(X) |&».l}0Th» M ... H9A0 Iã4,t*TlJtofl . . , 133,00 mmTh*» 8 7 .... 110,60 lJl^flTino 7 ... HI.W M8/42K! • • • • fSS*» n<wTliioO ,,, . . 103.50 |(rj.f,|Mercado; Flrtite,

KXFOKTAIMO(De aeOrdo com 04 pedidos dsdiiiüaiio de certificados entritd'*»na itoUa d« m.(,, < .„., aB nnePaulo).

f'*lHit*(riti — (JUII .,08 Mi 30,8 8,144,010DO 17 a 18 , . . . 1.451,3110K"> 3» 83.38»

roTAL--— • • T.ew.oM_ , RXTKRIOftI* lia 30,8 ... . 158,883,8412! Ii7 a 1!8 30.lW.lt»Km 3'» 876 4f4

TOTAL I87.732.Snl

CLAMINCAÇAO DB ALGODÃO»:m pluma. por tipokD» I.* d* julho a I.' de agosto

aAFRA DE 1948ripoa .

Fardo* Qalliu,

~Z:<3.4 _

* I OU 16.3194.5 1.150 218.145

5 I 2.401) 454.2470 I 1.043 310.429•I I 47(i !I0 707

0:7 I 271 51.931100 19.70048 0.049

1 38 7.588lni. 11 9 |77

'-Total I 0 235 | 1.180.390

Rm classificação: 2:188 (anloj.

SantoaBOLSA OFICIAI, DE CAFÉ' I

MERCADORIAS DE 8ANTOÔSantos, 5

CONTRATO "B"Ant. Fech.

MESKS PREÇOCr» Cr»

AgOStO —Outubro 159,90 160,40Dezembro 165.10 165,04Janeiro 168,00 185,64Varco 166.50 10J.WM^ilo ltrt,.00 164.S0Julho 103,00 —

Mercado; Calmo

Pernambuco

£Utoque . . .Entr. do diaConsumo . .Exportação .Preço Tipo

Mata Cr.»Preço Tipo

Sertão Cr$

Ant.Cr»

2.359.995 1

125,00

130.00

Fech.Cr»

.942.111762.011112.001

.068.791

125,04

130.04

Termo de Nova YorkMESES . Ant. Fech.

Outubro 33.99 34,41Dezembro 34,09 34,61Janeiro 33,99 34,71Março 33.96 34.15Maio 33,67 34.y.Julho de "1947" . . 33,40 33.7»Termo — Alta de 69 a 72 pontos.Mldllng Spor|. M.Disponível — Alta de 47 pontos.

São PauloCOTAÇÕES DO DISPONÍVEL

DA BOLSA DE CEREAISARROZ - (18 ««UM)

En eraselxMAmarelão, esp. . 190,00 a 195,00Idem, sup. . . . 170,00 a 175,00Idem, bom . . . 155,00 a 180,00Idem, reg. . . . 142,00 a 145,00Agulha, esp. . . 160,00 a 165,00Idem, sup. . . 145,00 a 150,00Idem, bom . . 133,00 a 138,0bIdem, reg, . . 120,00 a 125,003;4 de arroz . . 102,00 a 108,001|2 arroz .... 75,00 a 80,00Quir. de arroz . 62,00 a 65,00

Mercado Calmo.ALFAFA - (Qtdlol

Do Estado .... 1,70 a 1,71Mercado: Calmo.FARINHA DE MANDIOCA

(50 quilos)Do Estado de 1.* 65,00 a 70,00Do Estado, de 2.' 57,00 a 58.00

Mercado: Calmo.FEIJÃO — (60 quilos)

Bico de ouro . . . 80,00 a 85,00Branco, graudo . 145,00 a 155,00Chuinblnho, lustr. . 77,00 a 80,00Chumbinho, opaco,

Paraná .... 75,00 a 82,00Chumbão .... 85,00 a 87,00Jalo 88.00 a 92.00Mulatlnho .... 80,00 a 85,00Mercado, frouxo.Roxlnho - Mineiro 90,00 a 115,01Roxinho - Parané 90,00 a 105,08

Mercado: Calmo.LENTILHA - (80 qalio*)

Especial .... 190,00 a 200,00Boa 160.00 a- 170.00

Mercado: Firme.MAMONA - (Quilo)

Mluda, media ougrauda .... Nominal

Mercado: -MILHO - (60 qalUs —

B. Funda)Catei* NominalAmarelinho . . . 57,00 a 58,01Amarelo .... 53,00 a 54,00Amarelão .... 53,00 a 54.00Mercado: Frouxo.

ALHO — (MUhelrolde 1.» 350,00 a 400,00Idem, oe 2.* .-:.' 280,00 a 300,00Idem, de 3.* . . 180,00 a 200,00

Mercado: Calmo.AMENDOIM - (28 «Uilos)

Superior .... NominalBom NominalMercado: -

BATATA - (88 «ulloa)Amarela, esp. . 170,00 a 175,00Idem, de 1* . . 150,00 a 155,00Idem, de 2.* . . 120,00 a 125,00Idem, de 3.* . . 85,00 a 90,04

Mercado: Firme.CEBOLA - (41 qsdlas)

R. G. do Sul . . 145,00 a 150,00Mercado: Calmo.

ERVILHA — (88 quuoa)Redonda .... 95.00 a 100.0»Mercado: Firme.

ACUCAB

São PauloTABELA OFICIAL

(60 qnilosiDe atacado ao varejo:

Cr»Refinado, filtrado do Es-tado 140,00Refinado, do Norte . . 158,00Moldo, Branco N|0Cristal, do Estado .... ia»,ogCristal do Norte l»,ooCristal ds Campos .... N|CSomtnos, do Norte .... 139,00Demerara, do Morta . . ltt.os

.Mascavo do Morto .... i3«,wMereado: Calmo.

PernambucoO disponível do acatar «sa Por-nasnbueo, assnsttitou-w eoan o* n-aulntos pretos:Dkatalvel.

Cr»Usina Refinada, d* 1.» . . 1384»Usina ds 1.* ou grantlna 140.MCristal 130,09Dtsnstara no.os3.* Jacto ioo.oa

Scs.ENTRADAS —CONSUMO —EXPORTAÇÃO ..... —EXISTÊNCIA OO DIA . . 414 «II

Page 6: JORNAL DE NOTICIAS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00096.pdf · mak, o general Ismet ... o Brasil é uma divida moral imprescritível. ... quia aduaneira para

JORNAL DE NOTICIASapÊm^A.WEDtA. éWÊÂQOÊfò EM Héi

Arrebatadora a vitoria de MirouJORNAL DE NOTICIASO "cr.**" nrug««l« tncontroo em Xorro um ttmhrtl 'SXSSíVPcSS^ -Pml'

SSwm renhido final - Notas de nono enviado espadai à OavaaIUO — lUu enviado «peclal I

do JORKAA J»K NOTICIAI) -~

trabaim* di preaíndar <• mau

p|i> *• rinpKlgiiiilr MpíWCUWturiUtk-u ale li"l« rtalliad.» not*ii. A ill«i"'i» '•" Gwndi Pre*snm "lirii»U", a prova iitaxinwdo turfr- nacional superou riutodos OI «ciilldo» a* mal* «títití**loi upaclaüvaii transformam!»!.M num Htontecliiiriilo que pou-lm e»ijiircf rfio lio redo.

0 Hipodreroo ili OiVea, cena«rio de»*» aeonleclmento, viuulua tarde de nwlor gloria, lendoir duiln bem recompeniadM »!»•

Íixl-.s os tMcrlfiii<>\ aqueles rol-

bares de pessoas que o procura.rum desde a< primeiras horas da¦unha*,

Falaino» em sacrifício* poroiie, evlilenlemenlc, tudo foi umalula: a procura de meios detransporte era (lias IntiTininii.Yii\ a disputa de lugares no hi-podromo i dificuldade paru seirri«i-.'ir um passo em qualquerde Mias dependências e final-mento » vollaj sobremodo maispenosa do (|tir a Ida,

O acontecimento, porem, va-leu |x<r tudo e durante u noiteainda noutra COlso não se faln-va na cidade maravilhosa.

A vilorl,) no pareô sensacionalcoiiIm.' a Mirou, o valente vence-dor «Io Grande Prêmio" "Silo pau-Io" e denodado campeio de Mu-rofiai.') filho de Cartaginês rea-ll/.ou unia corrida magnífica, anicllinr que fw nas pistas na*clonals. Colocado enlrc os ulii-mos .'ti' » quase enlradn ila retafinal, Mirou atropelou no tirodireito com açSo lão avassaindo-ra, que nenhum adversário o po-derla resistir. Identificado como envalo formando com cie umConjunta tle vigor e energia, Pii r.

. mmr imm~..*m,m i ¦» m jsjfll« -Vi ijfrM

s^sa smR *¦

WW tsii aWl

.^EwÊki- E\j» ^sáfll sK ' íví!j! I

j,"aj ¦¦ ¦• J--. ra* á VAs*s*s*sTsW*s*i—• '.'¦^'H Hr\*e ^í^ ' Ir •M*J

^a^iauEJÉ ssW iTÍÍí^aÍis^M I^P

" ¦ flHB ^Emt ^Ew EEw^e\

sV mmr.''''E\ smMI -

-Rodeado de "fant'

d.ire governou-o ao caminhovitoriai que logo se caracterizoucm soberba realidade.

O pensionista «Io siml Bela Ks-perança encontrou em 7.<irro oseu mais decidido rival. 0 filhode Habcr Shah produziu umaatuação simplesmente esplendi-da, tendo cindo a Impressão. Amaioria, de que seria o vencedordo prello.

e seguro pelo seu proprietário, ir. losi Paulino Nogueira,fernota vitória,

O ataque Impetuoso de Miron,porem, fez com que Zorro re-nundasse ã vitoria apôs ter porela combalido fcomo um "ernek"consumado.

A' retaguarda dos dois primei-ros, lerrninou o argentino Trick,que cumpriu uma "perfonimn-ce" acima do toda a espectatl-va, O companheiro de Irará, fi-nalízoti a quatro corpos de 7nr-

UMA APOTEOSE AENTRADA DO GEN.

EISENHOWERO general Elsenhower compare-

ceu ao Hipoiromo aa Gávea, a ilmde avlutlr ao ürandr Prêmio "Bra-¦ti".

O cabo de guerra norie-ame-rlcano recebeu uma autêntica con-sagração popular. Quando o auto-móvel que o trazia, juntamente como presidente Eurtco Dutra, apare-ceu na PlMa de grama, uma ovaç&oextraordinária se fez ouvir.

Empunhando llâmulas das duasnações aliadas, o público brasllct-ro fez. por c;r£. com que Elsen-hower m." lembrawe de suo voltairlunfal aos Eatados Unidos, logoapôs o término da segunda guerramundial. Ir.1 -

MIRO'.', opôs tua ç-nrtnciii- arrancada, cruza o disco com um corpo sdbrc Zorro. A quatro corpos deste finalizao carolo TricU.

\firon deixa a rala em 'eguida o «vilsup .011

il| ;.dtil:ro, chisslflemiilu-fi'' i,sslin- *'"'honroso lereclço rlugar.

Coube no nacional Goyo òquarto poslõi Esse descendentedc Mcrobl deu grande impressioda ultima curva até ao meio ilarela, quando juntamente comEldorado se aproximou perigo-somente do líder, que era aln-da o represcnlonlc do "stud

Seubra. Sentindo o esforço, lo-davla, os dois paulistas nfto con-servaram o ritmo da corrida,permitindo que vários antagonls-Ias os dominassem.

Typhoon e Lord, da "lurf-

man" Inah de Morais, chegaramlogo depois dc Goyo. Os outros,ou figuraram apenas no começo,como Pirujah, Water Street cCumelen, ou nunca tiveram par-le ativa na corrida.

Mirou, que foi esplciidldameii-le dirigido por Plerre Vaz, recc-beu uma ovação extríordlnarin.Os aplausos calorosos e lnterml-naveis, estruglram de todos ospontos ilo hipcxlromo.

O vencedor registrou para ndistancia 18(1 3/5", em gramamacia.

I.

Onze milhõesdeapostas

O maior movimento de após-tas que se conhecia no Rio íóraregistrado por ocasião do últimoGranae Prêmio "Brasil": Cr.S5.941.080,00,'Inclusive os con-ctusos.

Na reunião de domingo, a"casa da poule" acusou Cr.S10.698.840,00, tendo sido de Cr.$765.135.00 a soma dos concursos.

Veriílcou-se, assim, que o no-vo recorde no turfe nacional éde Cr.» 11.463.975,00.

IétViT 1rt^r'i^issaÉés^s)Jaas«M \ '••' ^ss^» -^*i« ****•wWEEvMfÈMÈEEEÊm EmMw1^'' f'é#~ \. ^H: A >' \^Pjsawj ,._.,. afl às^ * ?it * '¦/»''•'

^H «ÍK^Kv^w^M^yMemEu ^Ewt^!^yÊnL^k//''"'"' " ''Á/'

O jinal do Grande Primw, visto de frente. Pierrt. deitado sobre o pucoço de Miron0 "C sck" uruguaio soube corrc<p.-der.

p'd'-lhe um ultimo ttiorco I

As corridas de anteontem no Jockey Club de CampinasABIAI VENCEU O CLÁSSICO "MAJOR GASHIPO CHAGAS PEREIRA"

Resultados de anteontem no RioForam os seguintes os resultados

técnicos de domingo na Givea:

L° PAREÔ — Prêmio "Minasperals" — 1.500 metros — CrsK.000,00; Cr$ 4:400,00 e CrS 2.200,00.'°-L)' .CrS

1» Espeto, 54, A. Barbosa 45,002o Exigente, 54, E. Silva 124,003" Thelita, 56, R. Oleuin 34,004o Alvinopolls, 54-53, Rei-

chel 132,005" Alberdi, 58, P. Simões 37,006o Archote, 50, W. Cunlia 592,007» Branubio, 5G-53. Gremc 124.008o Uurumarac, 58-5", J-

Ai-aujo *5,008o Neeramina, 54, J. Me.s-

quita 232,0010° Bombardeio, 50, J- Por. 771,00

1" Meeting, 54-51, Red. F" 539,002o Ferrabraz, 52, J. Mart. 1.178,003o Canitar, 54, A. Altran 676,004" Peão, 58-55. S. Ferreira 468.005» chlnfrão, 52. A. Nery 1.371,006o Damborá. 56. O. Rosa 70.007° Mascarado, 52-49, L.

Coelho "30.0018° Caudilho. 50, R. SUva 1.201,00W> Victory, 54-52, P. Fer-

nandes ...,...¦ WJ

4." PAREÔ — Prêmio "Pernam-buco" — 1.200 metros — CrS30.000.00; — CrS 6.000.00 e CrS3.000,00. IO. L.)

Cr$10,00

258,00329,00165.00162.00413,00496,00

19,00

1? Heréo, 55, E. CaSiíüo .2" Garbollto, 55, L. Rigoni3o Marmitelra, 53, E. Silva4o Diolan, 55, J. Mesquita5o Furão, 55. G. Costa . ,6" Riachão, 55, J. FortiihoT' Hylas, 55, R. Olguin .8o Hadifah. 55, I. Souza .9" Diplomata II, 55, S.

Batista 209,0010° Junco II. 55-54, Ni LI-

nhares 162,0011" Halo, 55, O. Fernandes 209,00_12° Highland, 53, A. Bar-

bosa 19.0013° Calouro, 55, R. zamu-dioHurl, 53. S. T. Câmara14'

15° Pirata, 55, L. Leighton

27,001.073,00

145,50

0 resultado do "Sweespstake"Os bilhetes premiados no "Sweeps-

take", correspondentes aos seis primeiroscolocados, são os seguintes:MIRON . .ZORRO , ,TRICK . ,GOYOTYPHOONLORD . .

17 513 — Cr$30.074 — Cr$19768 — Cr$27 773 — Cr$19460 — Cr$18 593 — Cr$

.000.000,00300 000,00200.000,00100.000,0050.000,0030 000,00

Foram os seguintes os multa-dos, dos seta pareôs corridos, do-mlngo no Bonfim.

1.° parto — prêmio GAIXHO— 800 metros — Cr* «.000,00Gaúcho. A. Castro 63 ks .. l.oCalifórnia, M. Catoldl 49 ks. 2.0Rosário, L. Acuna 56 ks ... 3.oCheque, A. O. Santos 63 ks. 4.0Loira, T. Fernandes 54 ks. . 5.o

Tempo: 52" 15 — Vencedor, (2)Cr$ 51,00 — Dupla. Í24) CrS ....122,00.

2.° pareô — prêmio CL DOKADOII" — 1.000 metros — trf 3.000,00Maragato, L. Acuna 53 12ks l.o

Dunquerque, Mazelucha 52 ks. 2.oEl Dorado II, A. Castro 58 ks 3.0Guri. B. Cruz Jr. 52 ks ... 4.0Moeô, S. Barbosa 50 ]s. .. . 5.0Marmelo, F. Balula 50 ks. .. 6.0Chapccó, L. Meszaros 65 k*. 7.0Nilda. A. Françoso 60 ks. .. 8.0

Tempo: 65" 15 — Vencedor, '2)Cii 20,00 — Dupla, '23) Crt 99.00.

.'„•• psreu — Kremlo HESPLEN-DOR" — 1.000 rnt* — Cr» 4.0OO.00Ingênua II, B. Cruz Jr. 53 ks l.oPiloto. S. Barbosa 53 ks. .. 2.0Iló. O. Barroso Jr. 55 kí. 3.0Lady Be Gocd. W. Coelho 53yj. 4.0

Ganieleira, F. Balula 51 ks. 5.0Loronlngua, V. Meszaros 55ks «-oNão correu: Dona Metálica.Tempo: 65" — Vencedor. < 1» CrS

16 00 — Dupla, (13) Crt 17.00.

.-?^^fflSSSH ** '*'¦*- "¦•" ¦¦'^^i& ¦--'

l.c2:c

5.t6.<7o

10° Glauco, 52, W. LimaNão correram: Mlnusno/liama-

racA e Dakar. Tempo: 94"4'5. Di-ferenças: 1 corpo e 2 corpos. Ra-teio: vencedor, Cr$ 45,00; dupla(23), Cr$ 35,00. Placés: (14), CrS11,00; (9), Cr» 28,00 e (3), Cr*18,00, Proprietário: Stud Carapicu.nrlador: A. J. Peixoto de Castro.Tratador; Alceblades D. Monteiro.Movimento do pareô: CrS T71.900,00.

t* PAREÔ — Prêmio "Paaaná"'1.4OO

metros - CrS 30.000,00;Crí 6.000,00 e Cri 3.000,00L).

1° Urutu, 55, O. Rosa • ¦V CaUta, 63, E. Castllloa» Arroz Doce, 55, E. Bllva4" Garbo n, 55, O. Serra5"> Hanibal, 55, A- Barbosafl° Catita, 53-52, O. Rei-chel

7o C. Rouge, 55, J. Mes-quita ¦ •

8» Guaiba, 55, P. Simões•)" P. Avenue, 53, D. Fer-

relra ¦ •30° Jornal, 55, J. MartinsH° Chaim, 55. R. Olgutn]2° Betar, 55, O. Fernan-des

13° Sundial, 55. R. FreitasU" Jlngo, 55, W. Lima .15° Paquequer. 55. A. Ca-

taldi

(O-

Ci*48,50

574,0018V.00563,00132,00

2.082,00

50,00127,00

22,00182,00270,00

1.332,00412,00

1.647,00

1.367,00

Não correram: Hong Kong,Nhambiquara, Desterro, Ohulina,Feliz e Reprise. Tempo: 88 4/5.Diferenças: pescoço e 3 corpos.Rateio: vencedor, CrS 48,00; dupla(14), CrS 51,00. Placés: (14), CrS19,0- (2)-. CrS 102,00 e (3), CrS47 00 Proprietário: Irineu Bor-nhansen. Criador: J. A. Flores daCunha. Tratador: Alexandre Cor-réa. Movimento do parco: CrS879.520,00.

3." PAREÔ — Prêmio "Rio G.do Sul" — 1.000 metros — CrS2E.000,00; CrS 5.000,00 e CrS2.500,00. (G. L.)

1" Elegante, 56, A. Bar-; bosa «2,00

2" C. Grande, 56, C. Pe-relra 54,00

3" Grisette, 54, O. Ulloa . 22,004" Salto. 56-53, S- Fer-

reira ........ 520,00R° Rolante, 56, J. Martins 38,006o Lula, 54, O. Rosa . . 1.114,007° Iratv II, 56, P. Simões 139.008o Gua"tapará,.56. L. Lei-

ghton 22,009» Govcsca. 54, J. Maia . . 227,00

10» Itaipfi. 56. I. Souza , . 38,0011" Canadá II. 56, A. Al-

tran 240.0012" Gusyassú, 56. A. Ca-

taldi 1028.0013° Oltdio, 56-55. O- Rei-

chel 146.0014" Oidra, 54. E. Silva . . 146.0015" Guinéo, 56, A. Araújo 1.472.00

Não correu: OirU. Tempo: 61".Diferenças: um corpo e cabeça. Ra-teio: vencedor. CrS 142.00; dupla<23). CrS 235,00. Placés: <9). Cr$58.00: <4>. CrS 17.00 e (13). CrS13.00. Proprietário. Stud Cotia.Ori9do'-: Antenor Lsra Campos.Tratador: Osvaldo Feljô. Movi-

, , ]).:-: Crt 1.198 030.00

Tempo:; 74"2/5. Diferenças: 3corpos e um corpo. Rateio: ven-cedor, CrS 19,00; dupia (34), Cr$58,00. Placés: (11). Cr$ 13,00, (8),CrS 32,00 e (10), Cr$ 52,00. Pro-prletarlo: Stud São Lourenço.Criador: Espolio L. de Paula Ma-chado. Tratador: Miguel Gil; Mo-vimer.to do pareô: Crt 1.423.130,00.

5." PAREÔ — Prêmio "São Pau-Io" — 1-500 metros — Crt 40.000,00;Crt 8.000,00 e Crt 4.000,00. (G. L.)

Cr$1° B. Rlbbon, 52, R, Za-

mudio 40,002° Festejante, 53, A. Bar-

bosa 125,00

Brilhou o turfepaulista

Quatro vitorias emsete pareôs

O turfe paulista esteve em diamuito feliz por ocasião da tarde e»)"Sweepstake".

Além dc Miron. que canalizoupara cá os quinhentos mil cruzei-ros, venceram outros elementos deCidade Jardim: Elegante, do StudCotia, levantou o prêmio "RioGrande do Sul", oferecendo um ra-teio de 142 cruzeiros.

Blue Ribbon, a valente defensorada "coudelaria" Cunha Bueno. re-gistrou belíssima vitória no prêmio"São Paulo".

Finalmente, Estouvado. do StudSão Miguel, encerrou a série deganhadores, com um rateio dequase 200 por 10.

Muitos turfístas da Paulicéia vãoficar, sem dúvida, mais uma tem-por-dn rn Gávea...

3° Fandango, 54, O. Ulloa 125,004o Heleno, 56, P. SimOes . 217,005° Rusticana, 55, E. Cas-tlllo 19.00

6o Lobuna. 48, J. Mala . 216,007° Sobéo, 55, L. Rigoni . 19,008o Rockmoy, 43, W, Lima 383,009° Tupy, 54, I. Souza . . 311,00

10° Sldi ornar, 55, J. Mes-quita 283,00

11° Diagonal, 62, O. Rosa 788,5012° El Morocco, 62, D. Fer-

relra- «.M13° Malva'Rooa, O. Rosa 104,0014" Gadir. 50, S. Batista 1.073,00

Não correu: Gualicha, Tempo:92". Diferenças: 5 corpos e meiocorpo. Rateio: vencedor, CrS 40,00;dupla (24), Crt 1M.00. Placés: (13).Crtll4,00; (5), Crt 27,00 e (8), Crt3100. Proprietário: Stud CunhaBueno. Criador: José Paulino No-gueira. Tratador: Levy Ferreira.Movimento do pareô: Cr$ 1.668.730,00.

Prêmio— Crte CrJ

6.» PAREÔ — Grande"Brosil" — 3.000 metros500.000,00; Crt 100.000,0050.000,00. (G. L.)

CrS1° Mlrón, 57, P. Vaz . 48,002° Zorro, 57, D. Ferreira 41,003" Trick, 58, L. Rigoni 771,004° Goyo. 52, R. Freitas . 76,005" Typhoon, 53, P. Simões 519,006° Lord. 58, O. Reichel 519£?7" Valipor, 58, G- Costa 331,008" Eldorado. 53, E.Castillo 126,009° W. Street, 58, O. Rosa 153,00

10" Cloro, 58, S.D1 Tomaso 41,0011° Punjab, 57, J. P. Artlga 48,0012° Bonitão. 52. R. Zabudio 324,0013° F- Wonder, 52, O. Rosa 1.131,0014° Fumo, 53, J. Portilho 738,0015" Escorpion, 53, O- Serra 614,0016° Ever Ready, 53, O.

Ulloa .- 36,0017" Irará, 58, J. Araújo , 771,0018° Cumelén, 58, A. Araújo 151,00

Tempo: 189" 3/5. Diferenças:meio corpo e 3 corpos. Rateio:

vencedor. Crt 48,00; dupla (12),Crt 68,00. Placés: (4), Crt 19,00;(1), Cr$ 19,00 e (15), Cr$ 134,00.Proprietário: Stud Bela Esperança.Importador: José Paulino Noguei-ra. Tratador: Sylvio Mendes, Mo-vimento do pareô: Cr$ 2.865.770,00.

7.° PAREÔ — Prêmio '''GeneralDwight Elsenhower" — 2.000 me-tros — Crt 80.000,00; Crt íe.ooo.ooe Crí 8.000,00. (G. L.) crt

1" Estouvado, 61-52. Za-mudio 193,00

2° Argentina, 53, L. Ri-goni «1.00

3° Grey Lady, 48, WLlma 266,004° Dominó, 58, R. Olguin 32,005" Fulgor, 51, R. Freitas 177,006° Galhardia, 48, S. T.

Câmara 434,007" Salmon, 51, J- Maia 170,008° Longchamp, 54, D.Fer-

reira «,009° Toquemáo, 51, J. Arau-jo 177.00

10° Zagal, 85, B. Castlllo 109,0011» Mlralumo, 50, 8. Ba-

tista 291,0012" Bacharel, 60, J. Mes-

• quita 159.0013° Mate, 48, O. Macedo 254,0014» H. Sheriff, 57, O. UUoa 51,0015" Estrondo, 50-52, L. Lei-ghton 51,00

16 Miami, 51-52, J. Martins 846,0017» Goiano, 50, O. Coutl-

nho "2.0°18 Vontade, 53, O- Rosa 450,00

Não correu: Cerro Alto. Tempo:124". Diferenças: 2 corpos e 2 cor-pos. Rateio: vencedor, Crt 193,00;dupla (24), CrS 55,00. Placés: (5),Cr$ 33,00; (15), Crt 76,00 e (6),CrS 51,00. proprietário: Stud Mi-guel. Criador; ,'José Paulino No-gueira. Tratador: Comelio Ferrei-ra. Movlmerlto do pareô: CrS1 891.760,00. Movlmetno geral dasapostas: Crt 10.693.340,00. Movi-mento dos concursos e bettlngs:Cr.$ 763.135,00.

Flagrcr.itc áa jacil vitória de Bluc Ribbon no prêmio "São Paulo". A perder de vista chegam Festejante e Fandango.

CAMPEONATO DA LECIRESULTADOS DOS JOGOS REALIZADOS SÁBADO E ANTEONTEM,EM PROSSEGUIMENTO DO CERTAME NAS DIVERSAS SÉRIES

KXABIN (4) VS, REDAN (1)Com os jogos de sábado e ante-ontem prosseguiu o campeonato daLECI com a disputa de mais umarodada, tendo sido realizadas pele-Jos de suas diversas séries. Osresultados gerais foram os se&uin-tes:

SÉRIE BRANCA (Sábado)

LONAS (5) vi." HENRIQUEHCHELIGA (1)

O Lonas F. C. pelejou cm seucampo com o entusiasta conjuntodo Henrique Scheliga. Nessa pugnacuja característica foi a combati-vidade, saiu vencedor o Lonas pelacontagem de 5 a 1, o qual venceu

«tombem na preliminar pela conta-gem de 3 a 0. Os tentos forammarcados, do jogo principal, porVitorio (3), Tifto e Déco para ovencedor e por Armando paia oScheliga. O quadro vencedoratuou com a seguinte constituição:José II; Jabá e Maçan; Plri, TISoe Sebastlio; Álvaro, Pedro, Vitorio,Zul e Deco. Dirigiu o jogo o JuizJofio Teodoro Dinlz,

MELHORAMENTOS DE S. PAULO(4) vs. STIG (1)

A segunda partida desta rodadateve como contendores oa conjuntosdo Melhoramentos de S. Paulo e oSTIG. O desenrolar dessa parti-da foi ótimo. O Melhoramentosvenceu por 3 a 1, e seus tentos fo-rom marcados por Miranda (3) eSiervo, e por Paulo para o STIG.Dirigiu esse Jogo o Juiz ClementeT. de Barro*. .

O quadro do Melhoramentos Jo-gou assim.. constituído: Ferrari;Antônio e StefaAio; Valério, Gusta-vo e Ruiz; Miranda, Glorvo, Jeks,Pauli e BÚrratlno;

SERRADOR (3) VS.QUIMIOTBRAPICO

A outra peleja tíèstà rodada tevecomo adversários os velhos lecianosconjuntos do Klabln e Redan. OKlabin que ocupa o terceiro postoda tabela de colocações, vêmatuando com muita precisão e como seu conjunto apresentando boaconstrução de Jogo, especialmentea sua linha de avantes que é rapl-!da e oportunista. Venceu esse jogoo Klabln, que apresentou o seuquadro atuando lmpecaveünente.pela contagem de 4 a 1. Dirigiuesse jogo o Juiz João Alexandre So-brlnho. Os tentos foram marcadospor Joéo, José, Aldo e Américo.

SÉRIE VERMELHA {anteontem)A EXPOSIÇÃO (4) vs. LECO (0)

Em seu campo, um dos lideresdo certame, o E. C, A Exposição,pelejou neste domingo enfrentan-do o bem organizado conjunto doLeco, que ocupa o segundo postoda tabela de pontos perdidos. Essa

peleja teve um transcorrer dispu-tadissimo, e dado a melhor organi-zação no controle de jogo por partedos elementos do lider, conseguiu omesmo vencer pela contagem de 4a 0, tentos marcados por Raul i2;,Roberto e Waldemar. Esse jogo foidirigido pelo Juiz Eduardo PereiraLeite.

BRAHMA (2) \i. BONDE (0)No gramado do Cotonlflcio Gui-

lherme Giorgi, teve lugar a reali-zação do outro jogo desta rodada*da ;érle Vermelha, cujos contendo-res foram os quadros do Brahmae do Bonde.

A pugna apresentada por ambos,além da parte disciplinar que foirigorosa, teve seus lances bem tra-mados pelos dois conjuntos. Dadoporem a um melhor apioveltamen-to pas oportunidades surgidas, con-seguiu o Brahma vitorlar-sc pelacontagem de 2 a 9, tentos marca-dos por Mario e De Berti. Dirigiuesse jogo o juiz João TeodoroDinlz;

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ft^fl ftUI CVrv *' F%Í1s*sss^sMP B2^V|a| 0ttam^B ^W A

POR QUE SE FAZ SEGREDO PARA O POVO ?(Conclusão da ultima pag.)

O iiisódromo da Gávea, numa vista tomada logo na; primeira» provas do programa,tendências do majestoso campo de eorridat.

multidão já lota todas si de-

(0)

Prélio disputadlssimo apresenta-ram os quadios^j.Serrador e Qul-míoteréplco, enipçegando-se os doisbandos & fundo, vlzando um resul-tado que lhes toste favorável. Odecorrer do embate foi equilibrado,e dado às oportunidades aproveita-das pela linha de avantes do Ser-rador, este sagrou-se vencedor pelacontagem de 2 a 0, tentos conquls-tados por Washington e Antoninho.

O Senador alinhou o seguintequadro: Mário; Alberto e Darwln;Marchese, Calixto e Dlrceu; Ello,Antoninho, Washington, Peirinho eRoberto. Esse jogo foi dirigido peloJuiz Eduardo Pereira Leite.

SÉRIE AZUL (anteontem)

COOPERCOT1A 12) vs. COMER-CIAL DE V. PRUDENTE (0)

O certame da série Azul vêmsendo disputado com desusado In-teresse, pois verifica-se que os con-correntes em cada compromisso seapresentam melher preparadas, cassim assistimos pelejas de grandeentusiasmo e com jogadas de boafeitura. Está nesse coso a pugnaque foi travada entre o Cooperco-Ua e o Comercial de V. Erudente.Aquele apresentando o seu conjun-to cauteloso, defendendo o seu hon-roso posto de vice-lider, e o Co-merclal se esforçando em abater oseu competidor. Depois de umtranscorrer, pois. multo intcressan-te e de esforços titanico? dos dis-putontes, conseguiu o Coopercotia•vencer seu entusiasta adversáriopor 2 a 0, tentos marcados por Pa-rh»co e Mascote. Foi juiz dessaioeo. Clement» Teixeira cie Barros.

mente o serviço por mais de vinteanos, impondo sacrifícios Inumcrá-veis para a população. E as tari-fas, os preços das passagens debondes estariam sempre sujeitos adeterminadas bases fixos de rendi-mento, para assegurar a remune-ração mfnima do capital, inclusiveo da Companhia Light, mesmoquando a revalorização da moedaforçasse a baixa dos salários, con-forme o JORNAL DE NOTÍCIASpormenorizou em editoriais ante-rlores.

Cabendo boa parte da culpa pelopresente estado dos transportes co-letivos ã Prefeitura, porque nãoagiu contra a Companhia Light,iolerando-lhe a impertlnência, se-gundo o próprio prefeito atual sa-lientou na reunião no Instituto deEngenharia, o contrato propostonão i elemento capaz de redimir

Regressou do Rio osr. Macedo SoaresPor estrada de rodagem, regres-

sou anteontem, às 19 horas, doRio de Janeiro, onde fora tratarde assuntos afluentes à administra-çfto paulista, o Interventor MacedoSoares;

CONSELHO MUNICI-PAL DE IMPOSTOS

E TAXASAciia-se completamente instalado

para funcionar regularmente, o"Conselho Municipal de Impostos eTaxas. O regulamento interno foiorganizado e aprovado.

A presidência coube ao dr. PaulRamos de Oliveira, representanteda Prefeitura; a vice-presidencla aosr. Álvaro Blumental. representantedos contribuintes.

Podem, pois, os contribuintes,desde já, recorrer a esse Tribunal.

Você pode li-vrar-se do cambionegro! Organize acooperativa do senbairro.

essa culpa. Vem agravá-la e torna-ia intolerável, tendo em vista queas concessões feitas à CompanhiaLight só se justificariam pela inér-cia da Prefeitura quando lhe seriapossível agir.

A INSTALAÇÃO DOS ÓKGAOSLEGISLATIVOS NORMAIS

Desde os primeiros comentáriosao projeto, o JORNAL DE NOTÍ-CIAS colocou em destaque a con-veniência de ser aguardada a ins-talação próxima dos órgãos legis-lativos normais, a fim de que en-tão se solucionasse o problema dostransportes, à vista da necessidadede maior rigor na aquisição doacervo de vlacão da CompanhiaLight por meio de uma desapro-priacáo. Esse mesmo ponto devista, que consulta com nitidez osInteresses do povo, foi defendidopor outros Jornais, como por entl-dades de classe e representantes àAssembléia Nacional Constituinte.

Na reunião realizada no Instltu-to de Engenharia, quando já esta-vam encerrados os debates, usou dapalavra o advogado Francisco deCastro Neves, assessor técnico aadvogado da Associação Comercialde São Paulo, tendo frisado o pen-samento da representação queaquela entidade e a Federação doComércio do Estado encaminharamao Conselho Administrativo do Es-tado, especialmente quanto à pru-dêncla imprescindível à efetivaçãodas medidas preconizadas no pro-jeto da Prefeitura. Disse, então, omesmo advogado, entre outras con-siderações. que a confessada ine-xistencia de normas legais desa-conselhavam a ação da Prefeitura,porque esta ficaria sujeita ao ar-bitrio da Companhia Light, comoa afirmara o prefeito da cidade.

De fato, não há a menor Justi-ficatlva para o açodamento na ul-timação das medidas, em torno dasquais somente se estabeleceu odebate após a divulgação dos* da-dos do projeto, há vinte dias, de-pois de arrastar-se o problema du-rante vinte anos nos gabinetes daPrefeitura. Todavia, pouco maisde vinte dias faltam para que aAssembléia Nacional passe a exer-cer suas funções legislativas nor-mais. possibilitando o exame e asolução dos aspectos legais da de-«apropriação, na justa defesa dosInteresses coletivos.

Por que. pois. não observar essecurto praio de espera?

4." pareô, prêmio PKCADORA1.200 mu. — CrS «.MM*

Tonl. L. Acuna 63 12 ka. ,.Plral. S. Ribtlro, 4» ksPintada, A. Castro 52 ksConquista II. W. Coelho 54 ksAladlr, S. Barbosa 54 ks. .,.Very Nice, B. Cruz Jr. 55 ks.Zlrcon. F. Fernandes 53 ks.

Tempo: 78" 15 — Vencedor,(7) Cr$ 157,00 — Dupla '44) Cri286,00.

ã.u pareô, prêmio BALAUSTKE1.500 mts. CrS 5.500,00

Esperança, F. Fernandes 56 ks l.gDe^quitada, S. Ribeiro 48 ks. 2.CAventureiro, S. Barbosa 62ks. 3.çBalaustre. L. Meszaros 53ks. 4.ÒVivandeira, L. Acuna 58 ks. 5.6

Tempo: 97" 15 — Vencedor.(4) CrS .56.00 — Dupla, (14) Cr?22,00.

6." parcu, Clássico MAJOR GA&jHIPO CHAGAS PEREIRA — 1.840metros — Cr? 15.000,00Abíai, L. Gonzalez 58 ks l.oMofcardina. A. Castro 55 ks. 2.0Monln, O. Barroso'Jr. 56 k6. 3.0Floripon, W. Coelho 53 ks. . 4.0Maconsito, L. Lobo 54 ks . 5.0Panduro. L. Acuna 53 12ks. 6.oCafuso, L. Meszaros 55 ks. . 7.oBotelhou, A. Rocha 51 ks. . 8.0

Não correu: BritânicoTempo: 116" 1 5 — Vencedor.

17) CrS 25.00 — Dupla. (14) Cr*22,00.

7.° pareô, premiu PANDURO —1.609 metros — CrS 5.500,00Antares, S. Barbosa, 51 ks. . l.oBotafogo II, F. Fernandes 66ks 2.o

Drama. L. Meszaros 57 ks. â.ôConfidencia. J. Nascimento

58 ks 4 oNão correu: Bota-Fogo.Tempo: 105" — Vencedor, (3)

Cr$ 69.00 — Dupla, (23) Cr$ 35.00Movimento da casa da pou"* —

Crt 407.300,00Concursos. Crt 6.885.00Total, Crt 414.195,00.

Estiveram no Depar-tamento Administra-

tivo do EstadoA fim de agradecer ao sr. Sebas-

tiâo Nogueira de Lima, presidentedo Conselho Administrativo dpEstado, o ter-se feito representarnos funerais de D. Franclsca dePaula Almeida Prado, esteve cm-tem no seu gabinete o sr. Luiz Na-zareno Assumpc&o. Esteve tom*bem ontem no gabinete do presi-dente do Conselho Administrativodo Estado o dr. Humberto Pascal»,aíretor do Serviço do Interior doDepartamento de Saúde do Esta-do, acompanhado dosj srs. Luiz Ma-ragliano Júnior, José Macedo So-ares Guimarães e Firmino OliveiraLima. médicos assistentes daqueleDepartamento.

l.

VIDA DOSMUNICÍPIOS

ARAGUAÇÚARAGUAÇU, 2 — Delegacia ds

Policia'— Foi transferido para Pre-sldente Wenceslau, o sr. Mario Lei-te da Silveira, delegado de policiadeste município. Assumiu o car-go, em caráter Interino, o suplentasr. Carlos Alflni.

Posto de Expurgo — A Fazendado Estado foi autorizada a recebera doação de um terreno nesta clda-de para ser localizado no mesmoum Posto de Expurgo.

AMERICANAAMERICANA, 28 — Legião Bra-

sllelra de Assistência — A atualdiretoria da Leglào Brasileira deAssistência es,:á envidando esforçospara que dentro em breve Ameri-cana possua um Posto de Puericul-tura.

Associação Comercial — A Asso-ciação Comercial desta cidade de-signou seus membros srs. Domingosde Luca e Paulo Cardenousl pararepresentá-la nas homenagens acsr. Brasillo Machado, presidente daAssociação Comercial de S. Paulo.

BIRIGUIBIRIGUI. 28 — Cooperativa dt

Consumo Popular — Já se elevaa Cr* 100.000,00 o total dos quo-tas partes subscritas pelo povo naconstituição da Cooperativa d«Consumo Popular.

Aero Clube — O Aero Clube lo-cal deverá receber brevemente caaviões doados pela Campanha Na-cional de Aviação. -

Escola de Pilotagem — Assumiuo cargo de Instrutor da Escola dePilotagem do Aero Clube desta ri-dade o sr. JoBo Sanchrí Ortsga.

Page 7: JORNAL DE NOTICIAS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00096.pdf · mak, o general Ismet ... o Brasil é uma divida moral imprescritível. ... quia aduaneira para

j-ujiij miMJmvv .-iMiiiiii,,minw

TERÇA-FEIRA, é DE AGOSTO DE 190 JORNAL DE NOTICIAS PAGINA 1

Portuguesatriunfaram

dena 2.

Desportos, Corintians e Portuguesa santista1 rodada do Campeonato Paulista de Futebol

JORNAL DE NOTICIASVtmtuUr! 0 PAULISTANO DO CAMPEONATO DOS NOVOSMARIO DANTAS MELHOROU O RECORDE DA CLASSE NO ARREMESSO DO DISCO *— BONSRESULTADOS TÉCNICOS FORAM ALCANÇA DOS — O TIEOT. COLOCOU-SE EM 2.*» LUGAR

A Federação Paulista de Atle-tlsrao dando prosseguimento atemporada oficial do esportebase realizou anteontem, napista do C. K, Tietê o Campen-nato Paulista destinado a elas-se dos novos.

O certame teve um tiunsor-ter dos mais movimentados,apresentando um espetáculodos meUwres, sendo que a notapredominante residiu na apre-sentaçio de numerosos atletasque em sua maioria alcançaramos Índices estabelecidos pelaentidade, numa ampla demons-tração do progresso atlético emnossa capital.OS MELHORES RESULTADO!»

Independente do sucesso ai-cançado quanto a movimenta-eJU» e as renhidas disputas quetrouxeram sempre a assistênciapresa ao desfecho dos provas, ocampeonato apresentou ótimosresultados técnicos, destacando-ee Gastão Mesquita, que mar-cou para os 110 metros barrei-ras o bom tempo de 16"; HelloTavares fez 11" 2/10, nos 100metros, rasos e finalmente An-tonlo Figueiredo percorreu os1.000 metros, em 2'40"6. Nasprovas de campo apareceuHcins Weisenthal, que arremes-sou o dardo à distancia de 51metros e 62.

UM RECORDE BATIDONo certame foi batido um

unlco recorde. Foi autor da fa-çanha o atleta Mario Dantas,do Tietê, que arremessou o dis-co a distancia de 49 metros e 59.O recorde anterior que se en-contrava de pé desde 1940, erade 49 metros e 42, que se en-

contrava om poder de HenriqueVcttorl, do Floresta-VENCEDOR O PAULISTANO

O C. A. Paulistano que esteano vem se apresentando nostorneios oflclah da F. P. A.com ótimas equipes, sagrou-secampeio paulista dos novos,tendo conquistado seus elemen-tos 74 pontos de vantagem so-bre o segundo colocado que foio Tietê. Essa diferença de pon-tos é uma demonstração amplado poderio do DepartamentoAtlético do clube do JardimAmerica.

OS RESULTADOS GERAISForam os seguintes os resul-

tados gerais do torneio:110 metros sobre barreiras1.° — . Gastão Mesquita —

Paulistano — 16"; 2° - MarcosA. Lima — Paulistano — 16"1e 3.° — Otávio Marlotto — SaoPaulo F. C. — 16"2. Oito atle-tos fizeram resultado inferiorao mínimo que era de 18".

Salto em extensão1.° — Saul Rablnovich — Pau.

llstano — 6m.34; 2.° — VitorioValeri — Paulistano — 6m.06 e3.° — Otávio Mariotto — SãoPaulo C- C. — 5m93. 14 atletasfizeram resultado inferior aomínimo que era de 5m.30.

Salto com varal.o _ yRSU0 Konu -- Tietê

FALÊNCIAS ECONCORDATAS

Ur> NelsonW. ca Ji veiraK. Senador Fcijò, 17(5, 5.»

Fone 2-11828

3m40; 2." — Tátushl Orgushl —Tietê 3m.30 e 3.° — Toomo Mo-ri — Palmeiras — 3m20.12 atle-tas fizeram resultado Inferiorao mínimo que era de 2m80.

Arremesso do martelo1.° — Mario Dantas — Tietê

49m59 (recorde'de classe); 2.°— João Manzlero — Floresta —43m40 e 3.° — João Russo —Palmeiras — 41m08. 10 atletassuperaram o mínimo que cru de30 metros.

campeonato. campineiro

DE FUTEBOLCAMPINAS, 5 (Da nossa su-

cursai) — Dando prosseguimen-to ao campeonuto campineiro defutebol jogaram domingo à tor-de, as fortes equipes do Guaranie do Corintians F. CO em-bate que foi dos mnts movimen-tados terminou com a justa vllo.ria do Guarani, pela contagem dedois pontos n zero. Os lentas fo-ram conquistados por inlcrineiliode Olavio e Zuzu, aos 20 c 30 mi-nulos respectivamente.

OS QUADROSOs quadros jogaram assim or-

gnnlzados:ÜUAHAN! — Rcnô; Ncuc e Ti.

jiutni; Mario, Silva e 1'avuiia;ltcnatinlio, Zuza. Olavio, Calo cNarilinho.

CORINTIANS — Pessini; Ro.drigües c Tacro; Angclim, Vavác Jaime; Zòbingo, Valdemar, Fer-reira, Soria e Gúcrrinliit.

O prelio rendeu i. filíR cruzei-

ie FitekoCampeonato CariocaEmpataram por dois pontos Flamengo e Vasco — Botafogo(2) vs. Canto do Rio (0); América (3) vs. Bangu (2); S. Cristo-vão (4) vs. Bonsucesso (0) e Fluminense (9) vs. Madureíra (3)

BOTAFOGO (2) VS. FLUMINENSE (9) VS.CANTO DO RIO (0) MADURE1RA (3)Com cinco jogos prosseguiu o

Campeonato Carioca de Fute-boi. No sábado o Flamengo,atual lider, invicto, do certa-me, empatou com o Vasco pordois pontos. Os resultados deanteontem foram os seguintes:

O B6NEK NA LIDERANÇADO CERTAME GAÚCHO

DE FUTEBOLPORTO ALEGRE, 5 (Asapress)

— Terminou o primeiro turno docampeonato local de futebol, quetem como lider absoluto o Uèner,com 4 pontos perdidos, seguido doGrêmio e do São José, com 5 pon-tos perdidos cada um. Em terceirolugar vêm o Internacional e o Cru-zeiro, com 6, • em quarto o Força• Lui e o Nacional, com 7 pontosperdidos. * * •EM CURITIBA, FERROVIÁRIO

(3) VS. BRITANIA (0)CURITIBA, 4 (Asapress) — O

prelio disputado nesta tarde entreO Ferroviário e o Britania, destaCapital, (oi vencido pelo Ferrovia-lio pela contagem de 3 a 0.# . #' #

TERMINOU EMl'ATADO O"CLÁSSICO" MINEIRO

BELO HORIZZONTE, 4 (Asa-press) — O "Clássico" da cidade,Atlético vs. Cruzeiro, teve hoje umresultado justo c merecido, poisambos os quadros pmpenharam-seprofundamente merecendo o empa-to por dois tentos.

O primeiro tempo terminou, comK vitoria do Cruzeiro por 2 tentosa um, marcados por Ismael e Alei-des, aos 5 e 33 minutos respectiva-mente, para o Cruzeiro e Lero, aos44 para o Atlético. Na (ase com-

Íilementar o Atlético marcou o ten-

o de empate aos 16 minutos, porIntermédio ainda de Lero.

Os quadros: ATLÉTICO — Ka-(unga; Murilo e Ramos; M»::icano,Zé-do-Monte e Silva; Lucas, Xa-vier, Mário de Sousa, Lero e Níveo.CRUZEIRO — Slnval; Bibl e Bi-tuca; Adelino, Hemetérlo e Juve-uai; Nogueirinha, Bucheli, Niglnho,Ismael • Alcides.

A renda (oi de 81240 cruzeiros,recorde em jogo» de campeonatoem Minou Gerais. Dirigiu a préUoGeraldo de Toledo.

* *VILA NOVA (3) VS.

SIDERÚRGICA (1)BELO HORIZONTE, 4 (Asa-

press) — O Vila Nova, continuam-do sua serie de vitorias, venceu natarde de hoje ao Siderúrgica pelacontagem de 3 a 1, tentos marca-dos por Petronlo (2) e Jucá parao Vila Nova, e Álvaro para o Slde-rurglca.

Os quadros: VILA NOVA —Joãoxlnho; Madeira e Jucá; Vicen-te, Fuinha e Eduardo; Hélio, Al-(redo, Petronlo, Foguete e Newton.SIDERÚRGICA — Tlo-Anlonlo;Iango e Suíço; Bandola, Paulo •Raimundo; Nogueirinha, MarceloÁlvaro, Lauro e Afonso.

Dirigiu • prelio Geraldo Fernau-des tendo a renda sido de l.SMcruselros. * # *EM PERNAMBUCO, SANTA CRUZ

E NÁUTICO EMPATARAMRECIFE, S (Asapress) — Perante

gcstnde publico, o Santa Crus • oNáutico disputaram o maior Jogodo campeonato, que terminou em-patado por dois tentos. Na pri-meira tose o Santa Crus estavaperdendo por dois a zero, poremreagiu no segundo tempo, conse-guindo um honroso empate. Arenda foi de 44.800 cruzeiros, re-corde dos campeonatos pernambu-canos.

¦}¦- s* #

DOIS LIDERES NO CERTAMEDE RECIFE

RECIFE, 5 (Asapress) — t at, e«*»eaco» da tabela do

:.i Pemsribsifo de Vm-•i U -Santa Cru» e Noatteo,

».».! JU — Aitvfttea, I |.|.|. Io. I ».«*•» ** —

Onatuwtans. II ».»•

RIO, 4 (Asapress) — O Esta-dlo de "Caio Martins", em NI-teroi, hoje à tarde, foi local deum encontro assinalado por di-versas irregulares, bastandomencionar a expulsão simulta-nea de quatro elementos doCanto do Rio e de dois outrosdo Botafogo.

A primeira fase decorreu semabertura de contagem. No se-gundo periodo, Heleno já haviamarcado dois pontos para o Bo-tafogo quando, tendo o juiz assi-nalado impedimento de Bra-Ruinha ao ser assinalado umnovo ponto para o alvi-negro,surgiu uma situação delicadls-sima. Um conflito no qual seenvolveram diversos jogadores,desacatando a autoridade dojuiz Carlos Potengi. Diversos"torcedores" também invadiramo gramado e, quando a ordem serestabeleceu, verificou-se queo juiz havia decretado a expul-são de Zarcy. Pedro Nunes, Bor-racha e Nestor, do Canto doRio. Por igual medida foramatingidos Heleno e Braguinha,do Botafogo.

Nada mais se registrou, comrelação ao marcador, e, destaforma, o Botafogo ganhou apartida, por 2 a 0.

O jogo secundário foi venci-do pelo Botafogo por seis azero. A renda foi de 56.654 cru-zelros.

AMERICA (3) VS.BANGU (2)

RIO, 4 (Asapress) — Em seucampo, o Bangu deu um sustotremendo no quadro do Ameri-ca; após estar perdendo portrês a zero, o Bangu chegou aos3 a 2 e sempre lutou pelo em-pate que não surgiu. Desta for-ma, o America acabou por ven-cer a partida.

Pela ordem, China, Lima eEsquerdinha, para o America, eMoacir, para o Bangu, marca-ram os pontos, no primeiro tem.po- Na faffó final. Moacir mar-cou o segundo ponto do seuclube.

Este jogo rendeu apenas Cr$22.604,00, sendo dirigido porNecyr de Souza.

Os quadros Jogaram assimconstituídos: BANBU — Ro-bertlnho; Bllull e Julinho; Na-dinho, Mineiro e Adauto; Sono,Ubirajara, Antero, Meneses eMoacir. AMERICA — Vicente;Domicio e Itim; Cinco, Dlno eAmaro; China, Maneco, César,Lima e Esquerdinha.

SAO CRISTÓVÃO (4) VS.BONSUCESSO (0)

RIO, 4 (Asapress) — Em seucampo, hoje à tarde, o SãoCristóvão sujeitou o Bonsuces-so a um novo Insucesso, derro-tando-o comodamente por 4 a0, após haver marcado trêspontos no periodo inicial.

Como a própria contagem es-tà Indicando, o São Cristóvãoagiu com pronunciada superio-rldade, não podendo o seutriunfo sofrer maiores restri-ções.

Pela ordem, os pontos forammarados por Jorge, Osvaldi-nho, Osvaldlnho, e Jorge.

Os quaderos jogaram assimformados: S. CRISTÓVÃO —Louro; Mundinho e Florindo;Pelado, índio e Souza; Osval-dinho, Nena, Jorge, Nestor eMagalhães. BONSUCESSO —Oncinha; Laerclo e Mantlquel-ra; Darci, Alceblades e Amaro;Jorge, Cambui, Rubinho, Eu-napio e Zarcy.

Dirigiu o prelio o arbitro Al-Ellar Costa, tendo sido a rendade 9.320 cruselros.

RIO, 4 (Asapress) — Em seucampo, dando uma demonstra-ção de sua vitalidade, o Fluml-nense derrotou o.Madureira pe-Ia contagem de 9 a 3. O jogo,no primeiro tempo, ainda apre-sentou certas características deequilíbrio, acusando vantagemdo tricolor por 4 a 2. No segun-üo tempo, porem, a superior}-dade do Fluminense se manl-íestou de forma mais nítida,pois a contagem chegou aos 7a 3, com a marcação de um pe-nal contra os loeais. Mas, Si-mões (onseguiu marcar maisdois pontos, e, daata forma, acontagem iinal apresentou avitoria do Fluminense por 9 a 3.

Adelino Ribeiro de Jesus diri-giu este enontro. Marcaram ospontos Ademir (2), Simões (3),Amorim (2), Orlando e Rodri-gues, para o Fluminense e Go-dofredo, Durval 6 Betinho (pe-nal) para o Madurelra.

Foi a seguinte a formaçãodas equipes: FLUMINENSE —Robertinho; Gualter e Harol-do; Pé de Valsa, Mirim e Bi-gode; Amorim, Orlando, Si-mões, Ademir e Rodrigues.MADUREIRA — Rolando; Ma-rio Brandão e Danilo; Olavo,Newton e Esteves; Betinho,Baiano, Durval, Godofredo eEsquerdinha.

Na preliminar, q Fluminenseganhou por 3 a 0, tendo o jogorendido CrS 43.097,00.

100 metros ra»»»1.° — Hello Trevlsan — Pau-

llstano - 11**2: 2° — PauloNogueira — Paulistano — 11**5e 3.° Waltcr Rosa Ools — Tlc-tô — 11 "0. 24 atletas atingiramo mínimo que era de 12"2.

1.000 metros rasos1.° — Antônio Figueiredo —

São Paulo F. C - 2'40"0; 2.°Luis S. Raposo — Palmeiras —2'46"8 e 3.° Delfim Neves — 8.Paulo F. O — 2'46"9. 29 atletasentraram abaixo do mínimo,que foi de 3*00".

295 metros sobre barreira1.° Cid Costacurta — Tietê —

40"7 e 2.o — Cícero Pimentel —Tietê e Luis Fonseca — Plnhel-ros — 41**9. Nesta prova, 7 atle-tos entraram abaixo abaixo domínimo que era de 45"2.

Revesamento 4x100 tnts. rases1.° — Turma do Paulistano —

45"; 2.° — Turma do Pinheiros45"2 e 3.» — Turma do Tle-

tê — 45"8. 6 turmas estiveramabaixo do Índice, que era de 48".

Salto triplol.o _ Tatushod Ogushi —

Tlctô — 12 rri, 41; 2.° — SuehlkoMorl — Floresta — 12m. 27 c 3.°

Elias Chedo — Paulistano —12m, 10. 14 concorrentes entra-ram abaixo do mínimo de 11metros.

Arremesso, do disco1.° — Raul Loeb — Paulista-

no — 37 metros; 2.° — DiogenesFrazanl — Tietê — 33,32 e 3.° —Dilermando Mcnito — Tietê —33 m, 16. Nesta prova, 23 atle-tas entraram abaixo do mini-mo de 27 metros.

3.000 metros rasos1.° — Rubens Gamberini —

Nitro Química — 9'36"5; 2." —João Soeldner — Elna — 9'40" e3.° — Verner Madalena — Fio-resta — 9'47"9. Nesta prova, 21atletas entraram abaixo do mi-nimo de 11 minutos.

300 metros rasos1;° — Paulo Nogueira — Pau-

listano — 37"1; Clovis Bradas-bia — Paulistano, — 37"5 e 3.°

José F. Silva '—

Paulistano38"1. 14 atletas fizeram mar-

ca inferior ao minimo de 40".Arremesso do dardo1*9 — Henrique Weisentall —

Paulistano — 51 m, 62; — 2.°Hélio Trevlsan — Paulistano —47 m. 13 e 3.° — Raul Loeb —Paulistano 46 m, 05. 16 atletasentraram abaixo do minimo de35 metros.

Revezamento 4x3110 nits. rasos1.° — Turma.dOíPaulistano —

2'33" e 3.° — Turma do Pinhei-ros — 2'35". Oito turmas entra-ram abaixo do Índice de 2'4<1"5.

A CONTAGEM GERALFoi a seguinte a contagem

geral: < , *1.° — C. A. Paulistano ... 2292.° — C, R. Tietê 1553.° — E. C- Pinheiros .... 694.° — A. D. Floresta 596° — S. Paulo F. 487.° — S. E. Palmeiras .... 318.° — E. C. Elna 19

Nitro Química 179.°10.° Penha 9

Distribuidorpara jornais na-cionais e estran-geiros. Revistas,Folhetos, etc. •

Escrever à Cai-xa Postal, 5546.

LUTANDO COM INCRÍVEL FALTA DE ««CHANCE** O PALMEIRA*! POI VENCIDO PELOSLUSOS LOCAIS PELA CONTAOEM MÍNIMA — APESAR DE SUPERADO POR a A 10 QUA-DRO DO SM. CAUSOU BOA IMPRESSÃO — NA PELEJA REALIZADA EM SANTOS O

RUBRO-VERDE SUPEROU O JABAQUARA POR 2 A 1Psion rtsulIsdiM verificado» na wgund* rodada «It» relurno

4a Campeonato 1'sulUls do Futebol «in furam grand»» as »li«r»*cies qa» aofr»s a U»»ls ia clstaificscio do» coacorrtats*. Dos(Meras, • aaico que o»U»o om sei* (oi u Corlnlisa». I. »»i«, spo-«»r ds ter passado mau» bocado» frtnlo so 8. I'. It . ni-ut-nuiu mau.ler a poaiciu. Mas o inlrrraaanl» observar que a "Caiaprtu do irn-Irnarlo" nau Inícios dt maneira au»plcla»a a sua serie do J''l<>».pontue a nus "perfurtnsnee" nlo convenceu. O bando ferroviário,emlinra aluando regularmente, foi vencido e em coiiNcoiiencln caiuainda mais. figurando agora em selimo lugar, pouco dUlanle dopenúltimo colocado. Do» Hegumlo» clii»*lllrt»<lni., o» "lusos" foram«in que estiveram em açSo, Vencendo o Palmeira», a l'orlu»*ut*»n dellcHporlo» firmou-ke mal» nn vlcc-liileriinçit. Concorreu paru lu».Io e nio nsiii qualquer duvida, a grunde "chmire" que leve n titin*do rubroverde, mui, porque mui ntunçno foi Inferior dn» nus lerenos compromiriNu» anteriores. Mesma assim, venceu o rlulie dnCrui de Avii, e o derrotado, o Palmeira», que nio merecia o c»x-ligo sofrido deisou o terceiro poxto em fsvor do Ipiranga, piraeidnr agora nu quarto posto com 12 pontua perdido», muito dUUn-le, poi», do» doi» lidere». A l'ortugue»a mintUl» msnlers bem ««ua punição e continua bem próxima do» clube» que ucupam puni*tõc» melhores. Mas o Jabaquarn, que foi por ela vencidu cuntinu»com a "lanterna" e pouca» «Ao a» po»»ilillidade» de vir a melho-rnr. Finalmente lemo» u re»ullado do cotejo Comercial r». Juven-lu», quo melhorou s posição do "benjnmim" e fez com que o bandogrená continuas-»* nn penúltimo poxlo.

A elasHlfleacio por ponto» perdido* é a »rguinte:

h pelej.» da maior liiipuilancUds seiunUa Jornada ilo retornodo Campeonato Paulista de Puta-boi, reúne anteontem, à *..ir«|«. noBitadlo Municipal do Pauembu, uaequipes do Corintisru s do 8. P. I».Realmente era o nrelio ds maiorImportância pelo fato de nele to»mar parte um dos lideres da t.i-uels. multo < iiilxir- o iiotejo demaiores iitratlvo* fosw vitll/ailono 1'nrquo Antnrtlcn entre o Pai-nielr.i» e a Porltiuuesii de De»|K>r-to:, oi iiiiicniksii o-» em torno daluta iiiioiiiiivum o Corlntlaiui co.mo o mal, cotado p.irn a vltorln,sendo que u mnlorli do) nfclçon-dos acredliavi num triunfo um-nlo o nlo certo moda fivcll i|o clu-be do Parque Silo Jorge. E a des-

.peito da concorrência nofrlda como prelio disputado no P.irque An-tnrtlcii, o Pacaembu acolheu umaassistência considerável para apre-elnr o espetáculo.ACRADOU O DK8ENROLAE DA

PUONAO Interesse demonstrado pelo

publico foi inteiramente corres-pendido pelo desenrolar do cape-taculo. Houve (ronde empenhopor parte dos dois ttwàtot. notan-do-se uma movtmentsçap coiutnn-te. nao faltando aluda os lancesbem construídos, com boa técnicae multo senso de oportunidade.Surpreendeu porém a atuação dogrêmio ferroviário, que opôs seriaresistência ao clube do Parque 8.Jorge, exigindo deste um dlspen-dlo grande de energias para inan-ter a sua meta Inviolável. No prt-metro período principalmente apartida foi sobremodo Interessan-te, repleta de lances emocionantes,mantendo assim a assistência emconstante sobressalto com as jo-gados desenvolvidas diante dosduas metas. No periodo derradel-ro modificou-.se um pouco a fel-ç&o da pugna, mas ainda foi bemdisputada, empregando os qua-dros grande fibra c entusiasmo,lutando com todas as suas forças.Assim pode-:e mesmo dizer que oprelio Corintians vs- S. P. R. teveum ilcsenrohr dos mais movimen-tados c empolgantes, proporclo-nando ao publico um magníficoespetáculo.

O CORINTIANS VENCEU COMDIFICULDADE

Os prognósticos que sa faziamem torno do prelio, apontando oCorintians como fácil vencedor doS, P. R. foram contrarl idos. Onlvincgro do Parque São Jorgederrotou o grêmio ferroviário comgrande dificuldade è até certoponto sem brilho. Dizemoi isto emprimeiro lugar por ter sido de umlance Infeliz de um defensor IoS. P. R. a nutorla do primeirotento do Corintians. Em segundoporque o grêmio fcrrovlirlo lutoude Igual para igual, obrigando oalvinegro a recuar em alguns mo-mentos para evitar a queda doseu -,irco, e. em terceiro porque oCorintians foi favorecido pelo ar-bltro no período final da partida.N5o fossem esses fatores o Corin-tlans, contrariando todos os prog-nostlcos teria sofrido um revésou apenas empatado, porque nosegundo tempo, depois de termarcacío o seu tento de honra, oS. P. R. passou a atacar com In-slstencia, guarnecendo bem a suaretaguarda e evitando de maneiraeficiente que os avantes corintia-nos se aproximassem da área.Mas, pura desanimo das ferrovia-rios surgiu primeiro o tento assi-nalado por Moacir, contra a suaprópria meta.. Em seguida umerro do juiz, deixando de assina-lar uma penalidade máxima con-tra o clube do Parque São Jorgee pira completar a expulsão docentro médio Celeste, o melhorelemento cm campo- Com tudo is-so desanimaram-se oi ferroviáriose o Corintians-acabou vencendopela contagem de 2 a 1, passan-do: assim com grande dificuldadepor. mais um obstáculo.

A PFXEJA'A' partida íol iniciada às,10 ho-ras, p:lo Corintians, que esboçoulogo o primeiro ataque mas en-controu forte resistência na defe-sa ferroviária. Notou-se então umpatente equilibrio de ações até o7.°" minuto de luta. Aos 3 minutaso Corintians organizou a sua pri-meira investida perigosa, mas quepor uma entrada oportuna deCeleste não teve resultado pratico.Voltou a peleja a'ser equilibradaaté que Jesus, aos 19, perdeu ex-eclente oportunidade para mar-car, Aos 26' Baltazar concluiu bemuma avançada de Cláudio, masmandou a pelota pela linha defundo. Aob 32' Jesus perdeu no-vámentc boa oportunidade paramarcar, e Servilio aos 37' com-pensou essa falha de Jesus, qua:i-dd sozinho'à frente da meta c.i-beceou por cima do traves"ão. Aos43' Ivo pratieou notável iriterven-ção'para deter um petardo de Rui,

',

oCC. "Csaiüey SembrantiA competição ciclística de anteontem realizada em homena-gem a José Ferreira Ke££er alcançou inteiro sucesso

No Parque ibirüpüera foi rea- O certame leve uni desenrolarllzudo anteontem pela manhã sob dos mais interessantes, agrudan.o patrocínio da Federação Pau- ao ao grande publico que ali

compareceu pela luta renhidaque se travou entrè.!'a maioria

lista de Ciclismo e Motociclismo,a segunda e ultima parte da pro-va "José Ferreira Keffer", emhomenagem ao ex-diretor do Ue.partamento de Esportes do Es-tndo de São Paulo.

REÚNE-SE HOJE ADIRETORIA DA

FJPJÍ.Reúne-se hoje à noite a di-

retoria da Federação Paulistade Natação, a fim de aprovaro trabalho realizado por To-tila Jordam, diretor de poloaquático da F. P. N. e de LuisMendes Pereira, conhecido tec-nico e atual chefe da secreta-ria da entidade, criando o De-partamento Autônomo, de poloaquático.

Esse trabalho, como tivemosoportunidade de riofteior foisubmetido à apreciação de umacomissão formada por ÁlvaroDuarte, nosso companheiro detrabalho; Fábio Fonseca, ex-campeão paulista de polo aqua-tico; Hugo Carboni Sobrinho,nosso colega de "A Gazeta",com a assistência de TolitaJordam e de Luis' Mendes Pe-reira. Sexta-feira ultima, reu-nidos na sede do Pinheiros, osestatutos foram devidamenteapreciados, sendo que apenasduas emendas recebeu os Esta-tutos, emendas estas que nãovieram afetar a estrutura docódigo apresentado e que viráimprimir ao polo aquático ban-deirante novas diretrizes.

dos partlcipaitfcS'','!,'.,.Na primeira parte do certa-

me foi vencedor o Ciclo Clu-be "Galileu Sembranti", com 32pontos, contra 26 da SociedadeEsportiva Palmeiras. Na compe-lição de anteonfénfMp' clube doParque AntarÍl@íEq?(jhseguÍu Im-por-se aos seus"!ya!òr.õsos adver-sarios, conquistando'.', numerosospontos, o que lhe1 garantiu ummagnífico e merecido triunfo.

Em virtude de uma iwegula-ridade registrada na disputa da3.a categoria, por ler dois ei-clistas corrido com o mesmo nu-mero, a 4.a e 9.a colocações dei-xaram de ser computados, oque somente será verificadoquando da revelação das chapasfotográficas da chegada.

RESULTADOS GERAISTerceira Categoria — 45 qui-

lometros — l.o, Júlio Farnochla,do Palmeiras, 1 h. 29*49*'; 2.o,Luciano de Morais, do Scmbran.ti; 3.o, Rubens da Silva Rei vas,do Palmeiras; 4.o não foi apura-do; 5.o, Lupcrclo Borba, do Sembranti; G.o Valdomiro Pereira doPalmeiras; 7.* Jaclb Hora Filho,do Palmeiras; 8.o, 4suilhermeTilrman, do Sembranti; 9.o, nãofoi apurado; 10.", Rodolfo Pictch,do Palmeiras; ll.o, HenriqueCaetano, do Semhranli; 12." Hen-rique Jurado Martins,-do Palmei-ras; 13.o Rodolfo Pivetti, do Sem-branti c ll.o, Hugo Gardini. doPalmeiras.

Segunda Categoria — 60 quilo-metros — l.o lugar, Antônio dosSantos Batista, do Palmeiras, em1 b, 46*55" 4/5; 2.0 Pedro Tosca-no. do Palmeiras: 3.o Atílio Crês-

to, do Palmeiras; 4.o, Luis Mar-tins da Silva, do Palmeiras; 5.o,José Schnater, do Sembranti; G.o,Furlnl Antônio, do Palmeiras;7.0 Stanislaw Mihiahskas, doSembranti; 8.0, Paulo Lombclo,do Palmeiras; 'l).qjT$ítóre Farna-chio, do Palmeiras; e lO.o. Rio-lando Falkosky do Palmeiras.

Nesta prova, o Palmeiras ven-ceu com 43 pontos contra 18 doSembranti.

O SAO PAULO VEN-CEU EM POÇOS DE

CALDASÍPOÇOS DE CALDAS, 4 — En-contro dos mais sugestivos reall-soo-se esta tarde no Estadia Cris-U»no Osório. A praça de esportes

acorreu grande numero de afiecio-nados do futebol, a fim de presen-ciar o encontro entre o CaltJense eo 8. Paulo F. C.O tricolor paulista, atuando commais destaque e desenvolvendo

toai» técnica, venceu folgadamenteseu adversário, marcando clneotento» contra um doa locais.

No primeiro tempo a defesa doCsUen.se foi mais tenai, e o "pia-card" acusava uma vantagem de2 tentos a 1 para os visitantes, notermino desta fase, tentos de au-teria de Noronha aos 5, Nelson aos25 e Bauer aos 33 minutos. Nafase complementar André finou-iou a contagem marcando aos 3,aos 10 e aos 41 minutos.O» quadros atuaram assim constl-toldos:

SAO PAULO — Gijo (Fernan-do); Piolim e Benganeschi; RuiBauer (Hélio), e Noronha; Luiti-nho, leso (Antoninho), Leonidas(André), Bemo (Américo) e Tel-xelrinh» (Leopoldo).

Poi arMtr* da peleja • tenenteJosé Augusto Easses, que taraataaea» saa. A reada deatearia fc taaa êrn N salroa, (Asaascasl

1.* - S. PAULO E CORINTIANS2.' — SANTOS E PORT. DR DESPORTOS3/ — IPIRANGA4.* — PALMEIRAS5." — PORTUGUESA SANTISTA6." — COMERCIAI7.* — S. P. 8.* — JUVBNTUS».* — JABAQUARA

2 P.» P.

11 p.12 p.13 p.13 p.16 p.» P*20 p.

mandando para escanteio. Nesselance houve uma falha dn arbitronio acusando o impedimento doavante corintiano que estava lso-lado na área quando recebeu apelota de Hélio. O primeiro tempoterminou logo depois sem abertu-ra ile contagem.

O PEBIODO FINAI.O S. P. R. deu a salda para o

sogundo tempo as 16,10 horas equando havia decorrido apeiinsmeio minuto rio luta. conseguiuni-ircar o primeiro tenlo da tardepor intermédio de Jesus. Anima-ram-se os ferroviários com essefeito c passaram a atacar cominsistência- Ac; 0* o juiz cometeua sua maior filha, deixando deapitar uma penalidade máxima deAleixo em Charuto. Vicente esca-Iou pela ponta esquerda ç depoisde vencer Palmer, centrou à meiaaltura. Charuto controlou o cou-ro, venceu Domingos e dentro dapequona arca preparava-se p.iraatirar quando foi "trancado" pe-Ias costas por Aleixo. caindo den-tro da área. A penalidade maxi-ma não poderia merecer duvidas.Mas o arbitro nada assinalou,prejudicando dessa forma o S.P. R. Ne:se lance Chiruto con-tundiu-se, sendo obrigado a dei-xar o gramado para ser socorrido,voltando três minutos depois. Comesse erro o arbitro perdeu comple-tamente o controle de seu trabi-lho e passou a cometer erros so-bre erros. Aos 9' Ulisses "agar-rou" Valter pela camisa, impedin-do o avante corintiano de prosse-gulr na jogada e o juiz nada as-sinalou. Acs 11' surgiu o tento doempate, marcado por Moacir, con-tra a sua própria meta. Esse feitofoi como que um novo alento aoCorintians que passou a exercerforte pressão. Aos 23', Rubenssalvou um tenlo certo quando Ivoestava caldo e Servilio atirou con-tra a meta desguarnecida. Aos 25'o Corintians conseguiu marcar oseu segundo tento. Nem assim po-rém, desanimaram os ferroviáriosc aòs S5' Vicente perdeu boa opor-Umidade para marcar. Aos 37' Ce-le.;tr: foi expulso de campo e Cha-ruto recuou para o centro da in-termedlaria. Aos 44' Ivo praticounotável intervenção defendendoum potente chute ds Servilio e oprelio terminou logo depois com avitoria do Corintians pela conta-gem de 2 a 1

OS QUADROSCs quadros jcjàram assim for-

mados:CORINTIANS — Jurandir; Do-

mingos e Aldo; Palmer, Hélio eAleixo; Cláudio, Baltazar, Servi-lio, Rui e Valter.

S. P. R. — Ivo; Rubens e Moa-•cir; Ulisses, Celeste (Charuto) eInglês; Jesus, Charuto, Miranda,Passarinho e Vicente.

JUIZDirigiu a partida o arbitro Luiz

Matoso (Feitiço), cuja atuação foipéssima- Teve no primeiro tempopequenas falhas, que lhe davamboa cotação. No segundo periodo,depois de ter errado não consig-nando o penal contra o Corintianscometeu vários erros, na marca-ção de faltas, toqueõ e impedimen-tos que vieram arruinar completa-mente o seu trabalho. Pode-semesmo dizer que a sua arbitragemteve influencia no resultado dapartida.

PRELIMINAR E RENDA¦A partida preliminar disputada

entre as equipes de aspirantes ter-minou com a vitoria do Corintianspela contagem de 5 a 1.

A renda atingiu a importânciade 79.003 cruzeiros.

Port. de Desportos(1) vs. Palmeiras (O)

Para iniciar a sua campanha doreturno do Campeonato Paulistade Futebol, o Palmeiras enfrentouanteontem o conjunto da Portu-guesa de Desportos, no gramadodo Parque Antarllca. O interesseem torno dessa partida era dosmaiores o que bem atesta o movi-mento financeiro da luta-, pois oalvlverde derrotado pelo grêmio daCruz de Avlz no jprimeiro turno es-tava em condições de apresentaruma brilhante atuação e assim vin-gar o revez sofrido. Alem dissoexistia o fato do Palmeiras atuarem seus domínios o que seria semduvida um apreciável "handicap"para conseguir o seu intento.PELA CONTAGEM MÍNIMATRIUNFOU A PORTUGUESAOs prognósticos que se fizeram

em torno da partida foram maisuma vez contrariados. Emboraatuando com grande desenvolturadominando o seu adversário emgrande parte da luta, o Palmeirassofreu mais um tropeço contra aPortuguesa de Desportos, pela con-tagem mínima. Desta feita foraminvertidos os papeis. No primeiroturno a Portuguesa venceu pelacontagem de 4 a Le se tivesse con-tado um pouco de "chance" teriaalcançado um triunfo por conta-gem bem mais elevada.

Mas anteontem quem atuou me-lhor foi o Palmeiras, obrigando oadversário a recuar para defendero seu ultimo reduto, dominando-oterritorial e tecnicamente.- Mas quem não contou com"chance" desta feita foi o Pai-meiras, porque se tal tivesseacontecido não teria sofrido o re-vez que sofreu porque criou situa-ções difíceis para o-adversário, si-tuações estas qoe'somente não re-dundaram em tentos, por.obra dasorte que esteve francamente aõlado dos."lusos". Assim o Palmei-ras, embora atuando melhor emtodos os sentidos, foi derrotadomais uma vez, resultado esse queo obrigou a descer mais dois pon-tos na tabela o que eqüivale diserque nada mais poderá aspirar nopresente certame, uma rei que a

diferença que o separ» do» lideresno momento é de 10 pontos.A enorme assistência que lotouinteiramente as dependências doParque Antártica nio perdeu oseu tempo, porque a partida agra-dou plenamente. Não foi melhorporque o conjunto "luso" nãoaprescniou uma aluoçiio mais po-altiva; de acordo com o seu realpoderio. Mas mesmo assim, peloque fez o seu antagonlsta e tam-bem pela grande resistência queapresentou, isso aliado ã comba'1-vidade e entusiasmo dos jogndoresem campo, o espetáculo correspon-deu lnic-Iramenle ao Interesse quevinha sendo despertado pelo mes-mo.

O PREMODepois de um minuto de silen-cio. em homenagem póstuma àsvitimas do "Duque de Caxias" cPalmeiras movimentou a bola e Ne-no chegou a invadir a arear con-traria. Insistiu o Palmeiras e aPortuguesa ten|0u revidar mas oalvlverde fiz novas cargas.Aos 5 minulos observou-se equi-librln. mas logo o conjunto palmei-rlsta assumiu o comando da pug-na. Aos 7 minutos Lorico cedeuescanteio, que não resultou. Umataque dr. Portuguesa e depois ou-

fros do Palmeiras, que aos 9 mi-mitos perdeu excelente oporlunl-dade. Canhotinho deu a Altevir eeste frente ao arco colocou por ei-ma. estando Caxambu fora do seuposto. Reagiu a Portuguesa e feznteumas cargas, mas loco foi obri-gada a recuar, ante as ameaçasque sofria.

Aos 13 minutos, novamente oPalmeiras pressionou a meta con-traria e fez alarde da sua superio-rlíaue técnica e territorial.A Portuguesa retrocedeu e pas-so- a desfazer as pretensões con-

trarlas. atacando apenas com tiroslongos da defesa, mas sem resulta-do. Aos 18 minutos, Lorico e He-ho atacaram Altevir e o arbitromarcou a falta perto da grandeárea. O» cobrou e executou umum fortíssimo tiro nó canto direi-to. Caxambu praticou impressio-nanto defesa. A Portuguesa resis-tiu ainda e depois procurou atacarpretendendo rechaçar os perigosque corria n seu arco. Aos poucosmais se acentuou a pressão dospalmeirislas, mas foi em vão, por-que aos 24 minutos surgiu o'tento"luso". Renato fez um passe lon-gp para.Pinga I e este de longadistancia-, sem grandes possibllida-des, atirou contra o gol. Oberdanabaixou-se e pretendeu defendei-,mas não conseguiu segurar a pelo-ta. O arqueiro palmeirlsta atirou-se novamente e conseguiu impedirque Nininho arrematasse. Mas nãofoi feliz, Oberdan, porque 0 seurechasso foi fraco e Pinga II, quecorreu, conseguiu atirar contra oso com o que lhe acontecera o Pai-meiras foi imediata, mas os "lu-sos", animados com o feito, con-seguiram equilibrar. -Algo surpre-so com o que lhe acontecra o Pai-meiras descontrolou-se na defesae disso se aproveitou a turma con-traria para fazsr algumas cargas.Mas o alvlverde logo se refez econseguiu permanecer em terrenocontrario, com cargas sucessivas.Aos 30 minutos, Neno recebeu deOg e depois de vencer Nino atiroucontra o gol. Caxambu defendeu e'deixou escapar, mas Lorico salvou.-Houve insistência do- Palmeiras eo quadro rubroverde recuou parasuportar as cargas contrarias. Opanorama da lula não se alterou,havendo muitas cargas dos locaiscontra poucas investidas dos "lu-sos". Aos 36 minulos, depois deuma apreciável serie de arrematessem resultados, Valdemar cabeceoucontra o solo, bem pouco distanteda meta. Caxambu caiu e conse-guiu defender. Foi um momentode intensa sensação, porque todosacreditavam que a meta "lusa"estava vencida. Novas ameaças doPalmeiras. O duelo entre a defesa"lusa" e o ataque alvlverde foi in-tenso. Os minutos finais do pri-meiro período se esgotaram semque a Portuguesa lograsse ameni-zar a pressão contraria. Nos ulti-mos instantes houve algumas ten-tatlvas dos rubroverdes, mas quenão foram pouco alem do centrodo campo.

Um a zero foi o resultado do pri-meiro tempo.O SEGUNDO TEMPO

A Portuguesa reiniciou a luta elogo o Palmeiras procurou ganharterreno, não conseguindo estabilt-zar-se no campo contrario. A Por-tuguesa rechassõu logo e equilibrouNo entanto, os "lusos" já aos 5minutos estavam novamente re-cuados, porque as tentativas con-trarias eram succeslvas e perigo-sas.

Aos 7 minutos, os rubroverdesavançaram e chegaram a ameaçar.Pinga I deu a Nininho e este ar-rematou para Oberdan praticarempolgante defesa. Voltou à car-ga o Palmeiras e a pressão desteaumentou consideravelmente. Nãoconseguiram os alviverdes perma-necer muito tempo no ataque por-que a Portuguesa, com tiros longospunha em ação seu ataque, já re-duzido te três homens porque osdemais serviam na retaguarda.Assim prosseguiu a luta e aos 15minulos, com uma falta sobre Og,Nininho conseguiu marcar, mas otento não foi validado.

O arbitro punira antes da ob-tençâo do mesmo a falta do avan-te "luso". . •A Portuguesa, reanimando-se,

atacou novamente e chegou a in-sistir, obrigando o Palmeiras a ce-der terreno. Refez-se logo o alvi-verde e foi à carga novamente.mas com mais impetuosidade. AtéManduco chegou a agir contra ameta de Caxambu. Aos 23 mlnu-tos ouve um toque de Lorico sobrea linha da grande área. Og cobroua falta e venceu a barreira. A bolachoeou-ae contra o Poete direito a

vollou, Nsno arrematou s dasper*diçou excelente o|>ortiiiilu»de decui.qu.4iar o lont.. ds empate. Au.mtntou ainda mui-, a presa» nal-rnelrtlll e a PnrUimir.sn., em recur-so extremo, ced>u div.-1-.n» <*sc»n«leias. Aos 35 minutos, Oeiujo tro*cou de pixicto ann Manduco puraque este pudeue ir an ataque e «ti-rnr contra a m*i,i coniriirlu. Aus30 minutos I.ui, tttlrmi multo ixn..forte, no canio esquerdo. Num sul-i<> empolgante, Oaxsmbu defendeuO domínio do Palmeiras msU seacentuou, Tulio, Miiulira Kuh,Neno. Alievlr e outros tentavamcontra o gni, mas «i-mi resultado.Obscrvou-sa enifio, qua o nervosls-mo dos defensores do Palmeirasniimentava a medida que se pas*•savam os minutos. Mos meninoassim a luta pelo empnte ern enor-m\

Assim prosseguiu a luta e sai 34minutos a Portuguesa realizou nmuísque r quase conqiilslou mais nmtenlo.

Nininho deu a Renato o este ar-rematou bem. Oberdan atirou-se edefendeu com firmeza. Logo o Pai-meiras recuperou terreno e voltoua Insistir. Aos 39 minutos. Caxnm-bu praticou excepcional defesa deum llro de Altevir e em seguidaoutra nao menos espetacular aeum arremate de Monduco. A In-stitencla do Palmeiras foi grandemas a Portuguesa- resistiu. O jogoterminou com a vitoria dos "lu-sos" por 1 a 0.

03 QUADROSOs quadros Jogaram assim for-mados;PORT. DE ESPORT06: —Caxambu; Lorico e Nino; Lulzlnho,Manoeiao e Hello; Renato (Nlnl-nho). Pinga If, Nininho (Renato.Pinga f e Reglnaldo.PALMEIRAS; _ Oberdan; Caiei-ra e Manduco (Qengo); Og Tulloe Oengo (Manduco); Lula. Valde-

Altl-vl ' Nen"' Cwino|lnho •O JUIZ

A partida foi dirigida pelo arbl-tro Joíio Etzcl cuja atuação foiPRELIMINAR E RENDANa partiria preliminar o Palmei-ras triunfou pela contagem de 2álea renda atingiu n Imm-tr.*..da de 120.C35 crii/elrns.

Portuguesa santista(2)vs.Jabaquara(l)

Completando a segunda jornadado returno do Campeonato Paulis.ta de Futebol. Jogaram no grama-do de "Ulrico Mursa" em Santos,as equipes do Jabaquara e da Por-tuguesa santtsta. Esse embate tinhacomo a sua melhor característicao equilíbrio de forças entre ascontendores, muito embora a Por-tti-ruesa santtsta pela sua melhorcampanha até agora desenvolvida,fosse apontada como a mais pro-vavel vencedora do cotejoMERECIDA VITORIA DAPORTUGUESA

A Portuguesa santista, mais cre-denclada para vencer, em face dassuas melhores atuações no presen.te certame e pela sua melhor colo-cação na tabela, não fugiu á regrae conseguiu triunfar merecidamen-ta pela contagem de 2 a 1, atravésde uma partida em que, inegável-mente rendeu mais. Entretanto,o Jabaquara, interiorizado no pri-meiro tempo com um gol de Paiva,não se deixou intimidar e mesmodepois de sofrer o segundo tento,empregou-se a fundo para conse-gulr um resultado compensador.Os esforços dispendidos pelos ia-baquarenses não foram, todavia,premiados tle uma forma maisampla pois apenas um tento assi-nalaram, justamente quando niaiorera a pressão contra a retaguardarubroverde. Não há que negar osméritos da vitoria "lusa", por-nuanto os seus integrantes apósdesfrutarem a vantagem de doispontos, lograram neutralizar comenergia e boa disposição as cargasda vanguarda do Jabaquara, limi-tando-se a conceder um tento.Justamenta^ quando maior era areação do seu antagonista o qua-dro "luso" santista soube agir combrilho, contendo as arremetldas oprovocando, por vezes, o contra-ata-que, assim lutando até o apito fl-nal do arbitro que veio encontrá-loem vantagem t>or 2 a 1, resultadoque, sem duvida, reflete as dlfl-culdades que encontrou para supe-rar um dos seus mais diretos rivaisno certame paulista. •

OS TENTOSO primeiro tento da tarde foi.

assinalado por Paiva, aos 22 minu-tos do periodo inicial. Duzentosrecolheu a pelota e escalou peloseu setor, e, mesmo acossado porGodói, centrou para den'ro daárea. Paiva recolheu o couro e de-pois de controlar fugindo à mar-cação de um adversário, atiroufirme vencendo a perícia do froleirojabaquarense. Com esse resultadofoi encerrado o primeiro tempo.

Na fase derradeira a Portuguesasantista marcou o seu segundotento aos. 18 minutos, ainda porintermédio de Paiva. Duzentos de-pois de vencer um adversárioentregou a Breno. Este levantou apelota na área, onde Paiva comuma "virada" mandou a pelota àsredes.

Aos 20 minutos o Jabaquaramarcou o seu tento de honra porIntermédio de Velgulnha. Bahia naentrada da área fez um passe emprofundidade para Velguinha. Esteconseguiu se apoderar do couro ecom um violento chute venceu Cirono canto esquerdo de sua meta.

OS QUADROSOs quadros jogaram assim for-

mados:PORTUGUESA SANTISTA: CM-

ro; Guilherme e Oswaldo; Olega-rio, Brandãozlnho e Antero; Du-zentos, Breno, Paiva, Moacir eEdeltori.

JABAQUARA: Mauro; Espana-dor e Gradlm; Oodol (Gambá),Léo e Santana; Alemãozinho.Gambá (Godói), Bala, Velguinha eTom Mlx.

O JUIZDirigiu a partida o arbitro Vai--

demar Lacerda cuja atuação fòlboa.

PRELIMINAR E RENDAA partida preliminar, disputada

entre as equipes de aspirantes ter-minou com a vitoria do Jabaquarapela contagem de 3 a 0.

A renda atingiu a importânciade 22.574 cruzeiros. ,

A PRÓXIMA RODADAO Campeonato Paulista de Fu-

tebol terá prosseguimento com arealização de mais quatro partidas,sendo que a primeira será travadasábado à tarde no Pacaembu, en-tre as equipes do SPJt. e do Ja-baquara. Domingo serão disputada;as seguintes pelejas: São Paulo vs.Comercial, no Pacaembu; Juven-:us vs. Ipiranga, ua rua Javari eSantos vs- Corintians, no Estádio"Urbano Caldeira", em Santos.

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Page 8: JORNAL DE NOTICIAS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00096.pdf · mak, o general Ismet ... o Brasil é uma divida moral imprescritível. ... quia aduaneira para

o povo de São Bernardo-¦¦;.«

resolveu pôr cobro á ação in exploradoresTambém o café a<aba de entrar paraa zona de influencia dos exploradoresAlguns estabelecimentos tentam elevar o preço dotradicional cafezinho - Parece no entanto quedesta vez a resistência popular evitará o abuso

Banha e óleo que haviam desaparecido do mercadosurgiram como por encanto após a ação popular

Reforço policial foi enviado àquele municípioPresos pelas autoridades alguns comerciantes

O cafóilnlio, o popular, forno.so e lradlrion:i| cnfézlnlio «IaPaullcéin serviu lambem paru oslnlinlos dos "tubarões". Vnrliistentativas foram Feitas, íiA lcm«pus, pura que «eu preço fosseelevado. Mas o clamor do povoconseguiu fazer com que recuas-sem os exploradores, E quo,alem do ser mais um assalto àjiulsii popular, o aumento dopreço do cafezinho vinha mexercom mu lenllmonlallsmo quo cs-lú encravado no coração dopaulistano. Ele Unha de ser de"duzonlSo". Cafezinho de 30centavos não seria mais o mes*mo cafezinho hospitaleiro de S.Paulo. Perderia a sua caraetc-ristlca bandeirante, que lhe crutão peculiar. E, de mais n mais,não é São Paulo u "lerra do ca-fc'".' Porque então majnrar emfili por cento nm produto que

produzimos cm primeiro lugar,no miiiiilo Inlelrlnho? Itenlinentenão havia razSo.

Mus os "Itiharòes" malvadosacabaram vencendo: elevaram,assim sem mais nem menos opreço dn cafezinho. A ma. noll-cia surgiu onlem: nos cafósgranflnos, nos cafés <lo centro, axícara dn preciosa rúblaceaciisiavii :«i centavos, isto querdizer quu o povo conilnua sen-ili. cadii vez mais escorcliado.Que os assaltantes da bolsa po-pular continuam agindo a yónta»de. Que ns nossas iitilorldades

eoiiliniinm revolliinleuiiiilo hu-passíveis. Que Indo esta so tor.nnmío coda vez ninls negro, pe-rigosnmente negro."NAO INTERESSA VENDER

CAFÉ' A 20 CENTAVOS"O repórter, no Café Tatnoio,

no Largo Palsnndu, pediu um ca-fezinho."Custn 30 coniávos — «lis-se o caixa, apontando dlsplis-centemente para o "passe" quehavíamos deixado sobre o bal-cão.

Mas, porque?(Conclui na 3.* pag.)

A reportagem do JOBNAL DENOTICIA» soube que em Si*Bernardo se haviam desenro*lado acontecimentos que, minio assumiram superior gravi*dade, servem no menos parademonslrar ato que ponto che-gou a situação de penúria edesespero do povo.

A POPULAÇÃO SE RE-VOLTA

Na muniu! de ontem, seguirdo fomos informados, a popu-lucilo de Silo Bernardo teriadeixado o trabalho,- ficandopurtill/ados iih serviços cm to-das as fabricas e, sob a orlen-

JORNAL DE NOTICIASANO I Sào Paulo, 11 de Agosto de 1946 N.o 101

Uclo de dona Terei» Delta, conherida eomo "a mae doa po*bres", so dirigiu à Prefeitura,a fim de exigir do PrefeitoWallaee Slmonsen, providenciaspara resolver a ongustlosu si-tiincão que pesa sobre todos.Em São llrmnnlo falta tudo,como em todos o-* lugares dn1'Miulu. A banha estava sendovendida, quando apuredn, a 30cruzeiros o quilo, o o óleo, a 8cruzeiro». O povo queria pedirao Prefeito que agisse contra osexploradores.O PREFEITO NAO RECEBE

O POVOO sr. Wallaee, no entanto, n5o

recebera o povo.' E, depois deum rapldo.comício, a popula-cão resolveu assaltar os arma-zens de gêneros. Nesse melotempo, porém, a Prefeitura pe-dirá reforço a SSo Paulo e che-garam cerca de 60 policiais

A LUTA BRASILEIRA POR UMA PAZ JUSTA PARA A ITÁLIAEm entrevista concedida ao JORNAL DE NOTICIAS, o Barão de Cropane de Fionexamina a situação geral da Europa e particular da Itália, desde 1911 - A atitude doGoverno Brasileiro em Paris está à altura da situação", afirma o entrevistado

A ação do Brasil, que, es-pontaneamente, ergueu o pri-vieiro brado pela concessão decondições de paz mais huma-nas e mais justas para a Itália,continua repercutindo funda-mente em todas as camadas davida nacional, numa- legitimademonstração da compreensãodo nosso povo.

Realmente, a permissão ottnão, para Itália reerguer-se epassar a ocupar o lugar quesempre teve, entre as grandesnações civilizadas do globo, èum problema assás comjilexo,que merece ser àhqlizado portodos os seus lados.

Naturalmente, no fundo, aquestão se resumirá em coiisi-derar-se até onde vai a culpaâo povo italiano na ultima guer-ra. E, descendo ao fundo dessaquestão, ninguém poderá dei-cear de convir que muito maisque o um povo de uma nação, aculpa das guerras cabe aosseus dirigentes, pois a ninguémé licito desconhecer o quantopode a propaganda.

E se o povo italiano não tema culpa que se pretende, naultima guerra, é evidente, quea paz que lhe foi concedida, te-nha condições que, pelo menos,permitam-lhe um reerguimento,paulatino mas seguro.

E é bem significativo que oBrasil, que com Castclnuovo eMonte Castelo, se colocou naprimeira linha dos seus vence-dores, seja o primeiro país a es-tender à Itália, o palma da paz,numa soberba demonstração deespirito superior e compreen-eão humana.

Compreendo a enorme slgnl-ficação que tem para o mundoa salvação da latinidade que,por certo, se processa nesse ale-vantamento da Itália, o JOR-NAL DE NOTICIAS inicia,

com esta reportagem, uma "en-quete" entre os mais esclare-cidos elementos da colônia ita-liana de 8. Paulo, sobre o no-bre gesto brasileiro e as condi'ções impostas pelas quatro po-teneias à Itália.

UMA QUESTÃO RACIALNossa reportagem entrevistou,

Iniciando a série o Barão Cropa-ne De Flori que nos fez as se-gulntes declarações:

— "Para expor o que penso sô-bre a atual conferência da paz eespecialmente sobre a paz com aItália, devo declarar que vejo osacontecimentos históricos na Eu-ropa, desde o inicio deste séculoaté agora, como uma pura lutaracial, entre blocos étnicos diver-sos. E' preciso tomar cm conside-ração a distribuição das raças naEuropa antes de 1911, quando exis-tia o bloco nén-íatino das naçõesmediterrâneas, o bloco gernanlco,ao qual juntavam-se os húngaros,c o bloco nisso, do qual racial-mente dependia boa parte dos po-vos da península balcânica, is'.o c,praticamente, todas as nações bal-canicas, excetuada a Kumanianéo-latina c a Grécia- Além disso,fora da Europa continental exis-tia a Inglaterra, com formidáveisinteresses nó continente c no Me-düerraneo.

Desde lílll começaram os ülslur-bios pollieo-raciais nos Bálcãs. Noprimeiro momento houve a guerraItiilo-turca, que expulsou os turcosda África do norte e, logo depois,seguiram-se as duas guerras bal-canicas, nas quais, a principio, to-das as nações se precipitaram so-bre u Turquia lutando, entre si,por ocasião da partilha dos des-pojos. Foi então que começou^ afalar-se claramente nas aspiraçõesdos eslavos do sul auxiliados pelaRússia. Tudo porém, teria conti-nuado numa relativa calma, Istoé, com lutas internas entre gre-gos, sérvios, albaneses, búlgaros,croatas, bosnlanos, rumenos, —espantosa mistura de raças e cre-dos diversos comprimidos nosBálcãs — se os terroristas sérviosnão tivessem assassinado, em Será-jevo, d príncipe herdeiro do tronoda Áustria. Naturalmente esta tinhao indiscutível direito de obter saiis-facões, mas a Sérvia, ciente doapuio russo, as recusnu.

__*_. —~.— ¦ ¦--¦ ..-———- —" ¦ "¦ . . - - -a.

INAUGURAÇÃO DA U;D.M.S.P. -- A recente associação fundada pelassenhoras t senhoritas de nossa Capital, sob a denominação de "União DasMulheres Democráticas de S. Paulo", jã com numerosas adeptas, inaugurarátuas atividades com a posse solene do diretoria eleifa «o proiimo dia li docorrente, às 20 horas, em local previamente escolhido. Para essa cerimonia/oi convidada a deputada francesa sra. Claudie Vaillart Couturier. secretariada "Federação Mundial de Mulheres", ora no Rio, que prometeu conuparecerao ato. No "clichê" algumas das diretoras e sodas da V.D.M.S.P., quando,

¦ ontem, estiveram em visita à redação do JORNAL DE NOTICIAS.

Tem a palavra 0 POVOAtenderemos nesta secção as re-clamações feitas em cartas devi-damente autenticadas, com assinatura e endereço, c que serefiram, unicamente, a assuntos de interesse coletivo.

RUA

(lestaOS CONTRASTES DA

PAULA NEYEscreve-nos o sr. J. "P-,

Capital:"Moro na rua Paula- Ney, Ia nofim perto do barranco onde ficao córrego de água suja. Essa ruacomeça na Aclimação e termina naVila Marlana-. Lá em cima, na Acli-mação. moram os granflnos e caem baixo, os pobres. Isso náo lm-porta- não sou conlra os gran-finos. Eles têm direito de viver.Mas sou contra os poderes pu-blicos que, invariavelmente, re-'servam para estes tudo o Que ha'd° melhor e deixa para nós. ospobres os restos, o que não presta.-A rua- Paula Ney está toda edlfi-cada, desde cima alé em baixo. Eos postes de iluminação tambémVão de uma ponta a outra.

No entanto, na narte de baixo,

onde nós moramos, não há luz.inúmeras casas não têm esgoto engua ligados; lá em baixo não hácalçamento, e nem sequer guiasnas calçadas — apesar de estaremtodos esses melhoramentos pagos ãPrefeitura'. Mas, nem esta, nem oServiço de Higiene se Importamabsolutamente com Isso.

O que acontece, em resultado, éque as águas servidas das casas daparte baixa da rua são despejadaspelo barranco abaixo "e vão for-mar poças pestllenclals quo amea-çam a saúde pública.

Pergunto se isso se justifica dequalquer modo. Pergunto queadianta São Paulo apresentar balr-ros maravilhosos, avenidas encan-taáoras, jardins florescentes, se. lápor trás, nos fundos, na "caixa.",há monturo, desconforto, miséria •doença. Estará direito isso?"

A GUERRA DE 191*Ji se tem repetido por multas

vezes que a Alemanha desenca-deou a guerra em 4 de Agosto de1914, mas os documentos hiitórl-cos que os comunistas russos des-cobriram e publicaram, demons-tram claramente que a única po-tencia que não qnls chegar a umacordo diplomático para a soluçãodn caso foi Justamente a RússiaImperial. Os czares cultivaramainda o sonho de Pedro, o Gran-de, no século XVI, da expansãoeslava rumo aos Dardanelos e aoMediterrâneo. A história da guer-ra de 14 a 18 < sobejamente co-nheclda. Em 1917 a Rússia retl-rou-se da luta em conseqüência darevolta comunista desencadeadapor Lenin, Trotsky e outros. AAlemanha teria podido continuara luta e chegou bem perto da vi-tória cm 1917, mas em 4 de Ou-tubro de 1918 o desmoronamentoespantoso do exercito austríaco emViltorio Veneio, pela pressão doexercito italiano, deixou aberta apassagem das tropas aliadas paraa Alemanha meridional, o que o-brigou o eslado maior germânicoa pedir o armistício. Nesses mes-mos dias houve um fato estrri-nho: Sérvios, bosnlanos, croatas,etc., Isto é, o pequeno reino daSérvia de "ante-bellum" c os cs-lavos dn império austríaco, conso-lidaram suas posições, formando oestado Sérvlo Iugoslavo.

DEPOIS DE VERSA1LLESMas, a verdadeira tragédia para

a Europa começou em Versalhes.França e Inglaterra dividiram en-tre si os despojog do rico impériocolonial alemão, deixando algunsrestinhos para a Bélgica. A Itálianio conseguiu obter as frontel-ras naturais e compensações co-lonfals. O mapa geográfico da Eu-ropa foi transformado duma ma-nclra totalmente absurda. A Ale-manha ficou despedaçada e foidistribuída a outros trovemos, na-ra formar novas nações absoluta-mente artificiais: a To.he.- sl-.-n-qula, cunha no eoraçSo da Ale-manha; a Polônia, que chegandoaté ao mar, cortava a Alemanhacm duas. A Hungria foi trágica-mente mutilada. Assim, fora daFrança e da Inglaterra, perfeita-mente satisfeitas, todos os outros,vencidos e vencedores, ficaramdescontentes. A caótica situaçãoeconômica, polillca e racial pro-vocada por estas novas distribui-ções territoriais fez gerar labare-das de anarquia e comunismo emteda a Eurona. A Alemanha, aFrança, a Hungria, a Itália, poranos a fio, suportaram os horro-res da luta nas ruas, entre os co-munlstas c os nacionalistas. Fo-ram esses fatos que prepararam oterreno para as assim chamadasditaduras da direita, primeiro naItália e depois na Alemanha ealhures. A Europa de Versaillesera demasiadamente artificial pa-ra poder sobreviver. Repare-se, porexemplo, no absurdo da Áustria,com Viena como capital dum ter-rltorlo pouco maior do que elamesma. O que aconteceu depois,de 1933 até 1939, não necessita de.ementários, Chegamos, como erainevitável, á luta armada.

PRODROMOS DA NOVAGUERRA

Foi nesta altura que se choca-ram os Interesses mundiais poli-ticos e econômicos. A Inglaterradevia defender a lodo transe assuas grandes estradas de comunl-cação através do Mediterrâneo enos outros ("-"".nus. A Alemanhaqueria expandlr-se e reconquistaro seu Imieri-i rlonial. A Itáliapretendi;' reaver suas fronteirasnacionais, como o desejavam aHungria e outros estados menores.A Rússia achou ocasião oportunapara continuar a marcha dos cza-res rumo ao Mediterrâneo e aomar do Norte.

Permitam-me agora uma obser-vação. Multas vezes se tem repetidoque a Itália apunhalou a Francapelas costas, entrando na guerrano momento em que a derrote sedelineava claramente contra esta.Desde essa época eu critiquei asoc-rámente este ato do governo Itália-

I'

no, sobretudo por considerar aguerra como impossível de ser sus-tentada com exilo, diante da posl-ção geográfica d! Itália e tendo-

1 se em viste a localização das eolo-nias de nlém mar, relativamente aneninsula- Por isso. pelas autori-

, da des italianas, pnr duas vezes, em

11941

e 1942, fui declarado antifas-cista, Hoje, penso que não se podeincriminar a Itália de ter apunha-

i lado a França pelas costas, por-que a Rússia atacou o Japão tãosomente depois das duas bombasatômicas de Hiroshlma e Naea-sakl, sem declaração de guerra, equando vigorava ainda um trata-do de não agressão entre as duasnações. Lembro isto tão somentepara pôr numa juste moldura o•to da Itália.

A PAZ QUE SE PREPARAAgora, depois destas premissas,

podemos concluir que, na situaçãontual, o tratado de paz é oriente-do pelos seguintes interesaes: aInglaterra deve, s qualquer custo,defender o ten Império colonial e

ss suas comunicações. A Rússiaprecisa expandlr-se desde o Oces-no Pacifico até o Mediterrâneo, fi-cando senhora absoluta do conti-nente asiático e Parte do enro-peu, desde o Mediterrâneo até oMar Amarelo. O» Estados Unidosda America do Norte lotam pelodomínio econômico do mundo •talvez para defender o próprio ne-mlsfcrio americano dum ataqueaín-vés do Alaska. Baseando-se

dispor ama formidável Unha defortlficações a portos militares quedominarão o Adriático, transfor-mando-o num lago eslavo, do ondeameaçará as comunicações dos In-kieses através do Mediterrâneo,

Decorre dal » necessidade "dos

Ingleses de arrancar os Unas doDodecaneso & Itália, para seremdevolvidas à Grécia, no futuro,mas que hoje, juntas com Chipre,— que não será devolvida, —cons-

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com armas embaladas, que pa*-saram a guardar a Prefeiturae vários MtaMednwntoN.

A BANHA DKSCKU PARACr$ 7,50

Ma» não liouvo necessidadedo forca. Os comerciantes agi-ram rapidamente, diante da de-clsiio do povo. Tiraram do seusesconderijos a banha e o olr-o,quo apareceram em abundância.A banha passou logo n ser ven-dlda h 7 cruzeiros e 50 o quilo,e o óleo s Cri? 5,80.DECLARAÇÕES DE DONA

TEREZA DELTAA reportagem procurou ou*

vir a sra. Teresa Delta que,prontamente, declarou o seguiu-te: "O povo e o operariado doSão Bernardo, que vinha dos-de longa data sendo exploradopelos "tubarões" a ponto de,por exemplo, só obter banha »30 cruzeiros o quilo, além dls-bo, não encontrando na praçaos gêneros mais Indispensáveis— óleo, farinha, pão, açúcar,e outros — caneado da expio-ração, reuniu-se hoje, e, apósdemonstrações de desagrado,procurou-me para organizaruma comissão a fim de se en-tender a respeito com o prcfel-to Wallaee Slmonsen. Atendi anos dirigimos à Prefeitura pro-curando aquela autoridade mu-nlclpal que, Infelizmente, re-cusou-se a atender-nos, alegou-do "não ter tempo para isso",e dizendo "que o que fazia .iaera demais".PEDIDOS DE REFORÇO A'

S. PAULO"Ante essa Intempestiva res-

posta do prefeito <ie São Ber-nardo, dirigimo-nos ao delega-do de Policia que prometeu to-mar as urgentes providencias

O Departamento de Assistência aoCooperativismo força o baratea-mento de gêneros de 1." necessidade

Provo de Incontestável vitoria obteve, sábado, o Deporta-mento do Assistência ao Cooperativismo, com a afluência cres-cente de pessoas que «e «cercaram dn barraca dni cooperai!-vos Instalada no Mercado Municipal, pura obter os produtonll vendidos a preços Justos. Estando cm funcionamento desdeaá 10 horas dn manhã nté a hora de fechar o mercado, vendeua barraco do D.A.C- 5 toneladas de açúcar, produto que vemamargurando a população com a dificuldade de ser obtido,além de 3 toneladas de banha de porco, vinda diretamente duRio Grande do Sul c que está sendo vendida a CrS 13,00 o quilo.Estando esse produto, ultimamente, racionado e conseqüente-mente dcsnparccldo dos mercados distribuidores, e sendo en-contrndo a preços que variam de 10 a 22 cruzeiros, a sua vendap«lo preço estipulado pelo D.A.C. forçou o aparecimento dabanha e também, a baixa de sen preço, sendo quo, os vendedo-res estabelecidos no Mercado Municipal, o estão vendendo pelomesmo preço, com o fim de matar a concorrência, alias honesta

No segundo dia de venda, ou seja, ontem, Já íoram acres-contados aos dois primeiros gêneros em distribuição, o feijão,arroz, tomates e ovos, que está sendo vendido a CrS 8.50 a dúzia.E dia n dia nparecerão na barraca novos produtos alimentícios.Como é de se prevor essa iniciativa do departamento dlrle.ldopelo sr. Otoclllo Tomanlk, em vender alimentos a populaçãonecessitada por preços acessíveis, sem margem de lucro elevada,está provocando entre os varejistas a baixa do sua mercadoriadando provas, de quo o preço pelo qual eram vendidas, não ómais do quo um golpe de verdadeiros "tubarões".

requeridas. Enquanto se con-cortavam essas demarches, aexaltação popular in crescen-do, a ponto de ameaçar os ex-ploradores do comercio local.Diante da exaltação popular, oprefeito requisitou reforços ácapital, seguindo dal cerca desessenta praças de armas em-baladas para guardar a Pr»-feitura e manter a o-dem naddade".

PRESOS VÁRIOS NEGO-Cl ANTES

"E na verdade — continuoud. Tereza — o delegado está to-mando providencias, porque foipreso o negociante Jacoli Biasl.além de outros cujos nomesnão sei ainda.

A verdade é que o comerciodesta cidade provou que eradesonesto, porque em quasetodos os armazéns apareceulogo banha e óleo em quanti-dade. A banha passou a ser

vendida a Cr$ 7,50, e o óleo aCr$ 5,80. Portanto, o povo temrazão. Esta sendo roubado".

AS NAOCONSEQÜÊNCIASSERÃO BOAS

Declarou ainda a sra. TerezaDelta que, se as autoridadesnão se resolverem a tomar se-veras providencias no senVdOde evitar que o povo continuea ser roubado, as consequen-cias não poderão ser boas, por-qoe .este povo está canado dssofrer".

O SR. WALLACE SLMONSENNAO ESTAVA

Procuramos nos comunicar,à noite, com o sr. Wallaco Si-monsen, mas. não o eiiconlrii-mos. Fomos atendido» pelo sr.Paulino, que nos disse não su-ber onde se encontrava o pre-feito, naquele momento; seriamdez horas da noite.

Teve o crânio varadowpor um tiro de "Mauser

Foi encontrado morto na cozinha da moradia — Procara apolícia esclarecer a ocorrência — Suicídio ou crime? — De-poimentos prestados pela esposa da vítima e um seu irmão— O caso foi entregue à delegacia de Segurança Pessoal

O Barão de Flori, quando falava M JORNAL DE NOTICIAS.

nessas constatações, que ressaltamdas discussões dos chanceleres,explica-se o tratado de pas quedeve ser imposto à Itália. A Essv6ta domina ioda a Europa do Ias-te, desde a Alemanha oriental,passando pela Áustria, ocupandoa Hungria, a Rumanla e a Bolsa-ria, nté as fronteiras da Turquiae da Grécia, Para. alcançar o Me-diterraneo sustenta encrglcmenteo novo estado "Iugoslavo, fortifl-cada pela nnexação do Montenegroe da Albânia. Com o projeto fran-ces de entregar a btria aos como-nlstes iugoslavos, a nova repnbll-cn Bovletlco-balcanica terá ao seu

tltuem possíveis bases para con-trabaiançar uma eventual perda daPalestina. Estas bases, porem, niopodem compensar a perda proxi-ma ou fatura do Egito. Assim, paraa Inglaterra, a solução que lheparece mais fácil, é a de arrancarà Itália as colônias da África doNorte. Com Isto, alcançam os brl-tanlcos também o seu objetivo,que é o de sitiar totalmente o lm-

Serio colonial francês. Sucede aln-

a, como Ji frisei numa gerie deartigos no "Diário de S. Paulo",em outubro de 1945, que a Amerl-ca do Norte contratou com a Ara-

(Gonclue na 4.» pagina)

As 23 horas de domingo, a auto-rldade de serviço na Central, sr.Pinto Moreira, foi cientificada de umestranho caso ocorrido no Interior doprédio numero 1.002 da rua Barãode Bananal. Um dos moradores dolugar havia sido encontrado mortona cozinha da casa, apresentandodois ferimentos no crânio, produzidospor arma de fogo: entrada e saldado projétil. Seguindo para o endereco citado, a autoridade constatouque o morto era Moaclr AugustoBandeira de Melo, de 38 anos, casa-do, dentista. Estava elo sobre umapoça de sangue e em decublto dor-sal. Junto ao corpo nao encontrouo delegado arma alguma e, depoisde Investigações que realizou, soubeque a "Mauser" que teria matadoMoaclr estava sobre um movei nasala de Jantar, Darci Slcillano Ban-deira de Melo, lrmao de Moacir e quereside Igualmente no prédio emquestão, Interrogado pelo delegadoPinto Moreira nao soube esclarecerse a vitima havia se suicidado, maspodia ele, entretanto, informar que

a arma nfio estava ao lado do caü.i-ver, o que tomava o caso envolto emmistério, pois, caso Moacir tivessefeito uso da "Mauser" a mesma, íü-talmente, deveria estar na cozinha onão no lugar onde foi encontrada.Foi, então, solicitado o compareci-mento dos peritos da Técnica, paraque fotografassem o local, proceden-do-se o levantamento do corpo

PRESTANDO DECLARAÇÕES

Como tivesse sido a pessoa que en-centrou o corpo de Moaclr, Darci Si-clliano Bandeira de Melo prestou de-claraçôes no processo iniciado a res-peito, começando por informar quoseu irmão residia em sua companhiadesde a época de seu casamento,ocorrido há dois meses. Moacir Au-gusto Bandeira de Melo, que passa-ra a lua-de-mel na Argentina, eracompanhia de Darci e da esposadeste, comprara uma casa na ave-nida Pompéia e como o imóvel nãoestivesse desocupado, ficou morandona rua Barão de Bananal. Na nolta

rie domingo, a fim de comemorar oaniversário de um seu filho, Dureipromoveu em seu domicilio uma reu-niáo entre seus parentes, finda nqual Moaclr e sua reposa, MirlanElias Bandeira de Melo, de 22 ano?,foram para o quarto, que fica nopavimento superior da casa. Darcitambém fez o mesmo e quando es-tava deitado ouviu um barulho es-tranho, não dando, entretanto, mui-ta Importância ao fato, pois Julgavater a queda de caixas de brinquedosde seus- filhos. Logo mais, porém,ouviu gemidos e apressou-se em des-cer ao pavimento térreo, dirigindo-selogo para a cozinha, pois estava aluz acesa nesse compartimento. Comespanto — é Darci quem relata —encontrou seu Irmão morto. Tratoude comunicar o sucedido à sua espo-sa, Indo com ela para o quarto deMirlan, não dizendo a ela, entretan-to, que Moaclr estava morto. Limi-tou-se a dizer que o mesmo íóra vi-tima de um mal qualquer e e«-.tavndesacordado. Nessa ocasião, "Darci

(Conclue na 4.» pagina)

POR QUE SE FAZ SEGREDO PARA O POVO ?

A encampação do serviço de bondese os critérios para sua avaliaçãoA Prefeitura não esclarece qual o critério adotado — A argumentação a favor das bases do projetoassume feição tendenciosa — Por que não aguardar a instalação dos órgãos legislativos normais?

Em edições anteriores o JOR-NAL DE NOTICIAS registrou dl-versos pontes dos debates trava-dos no Instituto, de Engenharia,

tlvo é merecedor de consideraçãoespecial: — ae a Companhia Lightnao transferisse a outrem o ser-viço e se resolvesse vender o acér-

em dia ds semana passada, em ) vo fora de Sio Paulo, quanto te* ria de pagar aos seus empregados,como indenbação pelo rompimen-to dos contratos de trabalho?

O montante' dessas indenizações,das quais se livra a CompanhiaLight com a transferencia, não se-ria multo maior.de que a Impor-tancla atribuída ao acervo? E nãoseria esta ornadas razões pelasquais deseja a Companhia trans-ferir a integralldade do acervo,para que ge verifique a "sucessãotrabalhista", assumindo a' novaempresa, todos os encargos dissodecorrentes? Ou a CompanhiaLight Ji tem pronta e articuladauma defesa, para se eximir dessaresponsabilidade perante os trlbu-nais trabalhistas?

O CARÁTER TENDENCIOSODE CERTOS ARGUMENTOSNada Justifica a aceitação, por

parte da Prefeitura, dos argumen-tos atinentes à fictícia valorizaçãodo acervo que se pretende trans-ferir. Essas alegações visam em-prestar uma feição de legitimidadeao negócio, como a afirmativa, fel-ta com insistência por funciona-lios de alta categoria da Prefel-tnra, de que esta se encontre lm-potente para fixar o justo preçodo mesmo acervo. Esta afirmativae aquelas alegações tornam Inex-plicavel a atitude da Prefeitura,quebrandosslanças para obter aaprovação do projeto, e seriammenos incompreensíveis se tives-sem sido apresentadas por tercei-ras pessoas, alheias à avaliação eao pagamento da quantia arbl-toada,

E' evidente o caráter tendenciosodessa argumentação, porque só po-dera beneficiar uma entidade, queé a Companhia Light, com prejuí-zos enornv i par» a população, •sendo Ilibada s honesfldaiS» dosresponsáveis pelo projeto, como es-ti fora de divida a bis fé do pre-feito da cidade, indispensável serimnrlnlr neto reconhecimento de um

torno do projeto-de unificação dostransportes coletivos. Apesar de te-rem esses debates so restringidoa alguns aspectos do problema,como assinalamos, merecem maiordivulgação, porque dizem respeitoa altos Interesses da população daCapital, or. nbli

Entre as questões ventiladas sedestacou a da encampação do ser-viço de bondes, que foi objeto deminucioso exame por parte da So-eledade "Amigos da Cidade", ten-do sido apreciada, também, emdiversos editoriais do JORNAL DENOTICIAS. Coincidiram, aliás, asobjeções que formulamos, com ospontos de vista daquela Sociedadee de outros órgãos da opinião pu-bllca.QUAL O CRITÉRIO ADOTADO

PELA PREFEITURA?Embora o prof. Anhaia Mello

houvesse insistido, junto aos tóc-nicos municipais, na aludida reu-niáo, para que ficasse elucidado ocritério que a Comissão Municipalde Transportes adotou para a ava-liação do serviço de bondes, a materia não ficou devidamente cs-clareclda. De tudo quanto disse osr. Mario Lopes Leão a esse res-peito, reiterando os argumentos denue hoje o acervo de viação va-leria quantia muito superior aossessenta milhões, concluin-se queos membros da Comissão tiveramem vista essa pretensa base depreço, para alterar as conclusõesaceitas em 1940.

Essa base não encontra agióiona realidade, porque foi a pro-pria Companhia Light que tomoua iniciativa de deixar o serviço,num-ato voluntário, desistindo dafaculdade que o contrato de 1901lhe assegurou, de prosseguir na ex-ploraçio de suas linhas, mediantenova regulamentação baixada pelaPrefeitura. Seri desnecessário re-petir observações sobre essa eon-data, mas um elemento informa-

capricho oriundo da vaidade dostécnicos municipais encarregadosdo estudo do problema, Para nãoconfessar o erro — o que seriasimples — perdem-se os mesmostécnicos em argumentos que nin-guém pode compreender, quandosão sustentados em nome do pró-prlo comprador, que é o povo, embeneficio exclusivo da vendedora,que é a Companhia Light.

A RESPONSABILIDADE PELASITUAÇÃO ATUAL"Sustentam os elaboradores do

plano que a sua urgência impedequalquer nova medida de defesados interesses do povo. Negam quea Companhia Light tenha tido umlucro anual de 20.000.000 de cru-zeiros, mas, para não aguardar unspoucos meses, pretendem permitirà mesma empresa um lucro extra

de pelo menos 30.000.000,00, na,transferência do acervo, isto semo cômputo do rendimento mínimoe dos acréscimos ao valor dasações, que a Sociedade "Amigos daCidade" considera passíveis de va-ler o dobro, dentro de pouco tempo»

Seriam, assim, 90.000.000 decruzeiros entregues à empresa queabandonou ostensiva e acintosa»

(Çf-nc ue na C* pagina)

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