10
B^fmrw^isW* m^^^if^m^mmtw^tmTBS-^itmritm^rStWSftflf* ¦.' W " « ' ¦ ¦ r .*¦.¦'. ¦> -.-'ism -rWJfc »«¦¦*»•*" ¦ * ?*w»»a»»"**" JORNAL DE NOTICIAS m ' a g ANO 1 SAO PAULO Tcrça-fciro, a de Setembro de UM NUM. 119 II S--Z»—í»Z»ZbÍZZSZZ«I—-í!L Pf^^^^ 222^2252 REDAÇÃO, ADMINIMKAI, »ll K OHlINAHi RUA FLOHENCIO DE ABRI.U, 10* - SAO PAULO DIRETOR-FERNANOO MARREY TKUtrONBIl MIM - MUI - I MM BMLMBMBMM »»»-M««»»»»^»»ZI»S»S^rM^^^*^*^*»****i*****»»*tv ia oi Sj I I I l Jl J . CENTAVOS A nova Constituição será mesmo sancionada a 7 de Setembro Navios de guerra ingleses e americanos concenlram-sc no Medüerrâneo Oriental Iniciada severa campanha de repressão aos grupos nacionalistas na Argentina DESEJAVAM RESSUSCITAR OS MÉTODOS FASCISTAS BUENOS AHIES, 2 (AFP) Infornia.se, nesta capital, que a "Allanza Nacionalista" pretendia re-lnstalar o regime fascista a ressuscitar os métodos nazistas na Argentina. Averiguou ainda a policia aue os "nacionalistas" pretendiam fa- ¦er explodir o palácio do Parla- mento. BUENOS AIRES, 2 (AFP) Começou violenta repressão gover- namental contra os chamados "na- clonnllstas", de tendências filo- fascistas. BUENOS AIRES, 2 (AFP) O governo pôs em ação contra a "AUanza Nacionalista", cuja sede (oi ocupada pela policia, forças de cavalaria e corpos motorizados. A repressão é das mais drásticas. O número de presos cresce de hora a hora. BUENOS AIRES, 2 (AFP) A policia ocupou a sede da "Alian- sa Nacionalista", a organização Hitler vivo A notícia foi veicu- lada em Nice PíttlS, 2 (lt.) Ao que anuncia de Nice um vespertino, o "Libere Solr", de acordo com declarações feitas por um fran- cês de nome Gallon. o ex- fuehrer Adolf Hitler estaria vi- vo, gozando de perfeita saúde, com residência numa locallda- de de Tirol. Revela 0 jornal que Max Gallon prestara a de- claraçSo sobre a descoberta de Hitler ao ser preso pela policia de Nice, acusado de entendi- mento com o inimigo. Acredita- se que Max Gallon tenha tra- balhado com a "Gcslapo" du- rante a puerra, passando depois para o Serviço Secreto Aliado na Itália. apontada como responsável pelas turbulências verificadas ultlmamcn- to nesta capital, com quo demons- trava seu protesto pela aprova- çfto da Ata de Chapultcpcc e da Carta de S&o Franclrco. BUENOS AIRES, 2 (AFP) Alem de ocupar a sede da "Alian- za Nacionalista", a policia realizou umas cem prisões. A cavalaria e destacamentos mo- torlzados colaboraram na opera- ção contra essa organização, res- ponsavel por uma violentíssima campanha contra a ratificação da Ata de Chapultcpcc, Inclusive com a prática de numerosos atentados, A policia realiza diligências para descobrir os responsáveis pelo atentado que deveria destruir o edifício do Parlamento, bem como o que deveria capturar os aviões do aeródromo de Buenos Aires. BUENOS AIRES, 2 (AFP) Os chefes das missões dlplomátl- cas de todos os países americanos congratularam-se hoje à tarde com o general Juan Perón, presidente da República, por motivo da ra- tificação da Ata de Chapultcpec e da Carta de S. Francisco. Em nome das 21 representações diplomáticas, o sr. Martlnez Tedy, embaixador do Uruguai, sa- llentou, entre outras coisas, "a alegria de todos os países da Ame. rica diante do restabelecimento da unidade do continente amerlca- no". "Meu governo não deseja praticar violências" declara o general Dutra Desocupadas as sedes do P.C.B. Vai ser acionado o sr. Pereira Lira RIO, 2 (Asapress) O presl- dente Dutra, ao receber a Co- missão Parlamentar no Palácio Guanabara, declarou ao depu- tado comunista Milton Caires de Brito, muito sorridente e ama- PEDIRÃO indenização ao governo RIO, 2 (Asapress) Os pro- prletarios de cinemas, ontem reunidos, deliberaram pedir uma indenização ao governo. Seus prejuízos atingem a mais de um milhão de cruzeiros. RIO, 2 (Asapress) O Sln- dlcato dos Lojistas reunlr-se-á hoje para fazer um levantamen- to geral dos prejuízos e agir da mesma maneira dos proprieta- rios de cinemas. vel: "Espero que tudo se norma- lize e o meu governo não dese- ja jamais praticar violências". RIO, 2 (Asapress) Por or* dem do general Zenobio da Cos- ta, a policia retirou seus investi* gadores e praças da Policia Mi- lilar da sede central e distrital do P. C. B. No entanto, os círculos comu- nistas alegam que foram tumul- tuadoH todos og serviços. Oa membros de menores responaa- bilidade receberam ordem de não aparecer nas sedes. Porem oa deputados e membros direto* res compareceram à sede cen- trai. Afirma-se que na Policia Cen- trai foi feita a distribuição do material de secretaria, arquivo e etc. apreendidos na sede do P. C. B. Fichas, carteiras e outros documentos de identificação de uso do P. C. B. foram dados a diversas pessoas, inclusive a re- porteres. Muçulmanos e hindus novamente empenhados em sangrenta lula O número de mortos eleva-se a mais de sessenta na cidade de Bombaim na BOMBAIM, 2 (R.) Calcula-se em 47 o numero de mortos, nesta cidade, por ocasião de um confli- to ontem verificado, que teve logo:- entre partidários lndús e muçul- manos. BOMBAIM, 2 (R.) Segundo um comunicado divulgado na nol- te de hoje, quinze pessoas foram morías e clncoenta e seis ficaram feridas, durante os conflitos verl- ficados nesta cidade. Desde o inicio dos distúrbios que foram notadas mortes e feridos en- tre os manifestantes, acreditando- se que eleva-se a 66 mortos e 235 feridos o numero de vitimas, AHMEDABAD, 2 (R.) Anun. cla-se nesta cidade que 24 pessoas ficaram feridas e entre elas algu- mas seriamente, por ocasião do choque verificado entre os grupos rivais de Baroda, ao norte de Bombaim, quando simpatizantes da Liga Muçulmana tentaram dis- persar a procissão que vinha sen- do feita. Após esse choque, foi determl- nada a imposição de toque de si- lencio pelo período de uma sema- , na, a começar das 21 horas, até às 6 horas da manhã. QUEETA (Beluchlstão), 2 (R.) Quatro pessoas foram mortas num motim, descrito como de "na- tureza até aqui desconhecida, du- rante a direção da índia pelos bri- tanicos',', ocorrido às ultimas ho- ras da noite de sábado. Saques e Incêndios se seguiram aos dlstur- bios. NOVA- DELHT, 2 (R.) A In- dia conta, a partir de hoje, com um governo dirigido por seus fi- lhos. A posse do novo organismo dl- rlgente do pais é feita sob grande A promulgação da Carta Magna RIO, 1 (Asapress) A des- peito das dúvidas que até agora pairaram sobre se teríamos ou não a Constituição a 7 de se- lembro, podemos afirmar que a Carta Magna será realmente sancionada no dia da Indepcn- dencia. tensão e nervosismo, em virtude, dos distúrbios e arruaças que tf verlficam*rf»**v«dl«ersos pontos da índia. NOVA DELHI, 2 (AFP) - Só- mente sete ministros assistiram esta manhã a cerimonia de jura- mento à Coroa britânica: Pandit Nehru, Patel, dr. Presad, Sagjivan Ran, Sarat, Chandra Bose, Assai Ali e Ali Zahoer. Estes sete ministros, únicos mem. bros do governo atualmente em Nova Delhl, fizeram antes uma visita a Gandhi, diante do qual prestaram um juramento de fide- lldade à índia. NOVA DELHI, 2 (R.) Anun- dou-se ontem oficialmente nesta cidade que o marechal de campo, Lord Wavell, vice-rei da índia, distribuiu equitativamente as pa*- tas do novo governo provisório da índia. NOVA DELHI, 2 (AFP) O Ma- hatma Ghandl enviou uma men- sagem escrita a cada ministro, du- rante a cerimonia da manhã, con- citando o governo' a "abolir a In. tocabilldade, realizar a união en- tre muçulmanos e indús, abolir a gabela (imposto sobre gêneros ali- menticios), e realizar o Swaraj isto é, a liberdade em cada casa indú." RIO, 2 (Asapress) Os ele- mentos comunistas detidos, em grande parte em suas casas ou na sede do Partido Comunista, foram em numero de trezentos, aproximadamente. Desde as prl- melras horas de ontem, porem, começaram a ser libertados em grupos. A' noite, informava-se na Divisão de Ordem Politica e So- ciai que não havia mais detidos. RIO, 2 (Asapress) O Parti- do Comunista fez prova do* cumentada da devastação opera- da pela policia, e, segundo se anuncia, vai acionar o Chefe de Policia, professor Pereira Lira. RIO 2 (Asapress) O P.C.B. convidou ontem deputados de varias corrente» partidárias pa- ra uma visita à sede do Comitê Nacional Metropolitano e dislrl. laia de seu partido. O P. C. B. tinha o objetivo de fazer uma demonstração do estado em que a policia deixou aquelas sedes partidárias. (Conclue na 6.* Patina) Agrava-se a tensão entre russos e norte-americanos no Pacífico TOKIO. 2 ÍÀPP) Aürnvu-.sc a tensfto entre os ruisos e os americanos no Pacifico. Parlamentares americanos, niio estão visitando ns bnses americanas no Pacífico, recomendaram o aumento dos efetivos dos Estados Unidos no Extremo Oriente para enfrentar ci-tni- quer eventualidade. TOKIO. 2 (AIPi Os russos mantém no Extremo Oricn- te, sobretudo na Coréia, tropas de ocupação cinco vezes mais numerosas do que os norte-americanos. Essa denúncia foi feita por parlamentares americanos qu/J estão realizando no Pacifico umu inspeção das bases dos E<ta ¦ dos Unidos, a serviço de suâ função parlamentar. TOKIO, 2 1AFP1 Um porta-voz da missão soviética no Japão, entrevistado pela Imprensa, fez criticas severas contra a atitude de certos jornais americanos e contra as declarações recentes feitas no Congresso dos Estados Unidos, acusando a Rússia de pretender infiltrar-se nas zonas de controle brita- nico. TOKIO, 2 (AFP) A ml:.são soviética iro Japão mostra-se cada vez. mais independente, em relação aos americanos. Ao contrário das outras missões britânica, francesa e chino- sa, a missão soviética não c oficialmente encarregada de Hgá- ções. O general Derivanko representa a Rússia apenas no con- selho aliado, teoricamente encarregado de controlar a política do ocupação no Japão. TOKIO, 2 iAFI'1 "Um ano se escoou desde a assinatura da capitulação a bordo do "Missourl". Muitas coisas empreen- dldas desde então foram realizadas; muitas outras ainda esião por se concretizarem. Mas a terrível incerteza oriunda do chó- que das ideologias que hoje agitam o mundo todo paira ainda nesta parte do universo-. Foi com estes termos que o ge- neral MacArthur começou sua declaração por motivo do an'- versário da capitulação japonesa. Salientou a seguir: "Não nos e indiferente saber que ideologia prevalecerá nestes territórios porque o problema japonês afeta profundamente o destino de todos os homens e a forma futura de toda civilização" Retorna à normalidade a vida na capital da República Permanecem, porém, de sobreaviso as forças das polícias civil e militar RIO, 2 (Asapress) O general •Zenobio da Costa, comandante da l.a Região Militar, que supe- rintende todo o policiamento da capital da Republica, declarou o seguinte: "Quero que "O Globo" leve minhas palavras a Iodos os lares: não motivo para In- tranqüilidade. O Exercito é se- nhor da situação e garantirá por todos os nieios a ordem publica, Para isso nossas tropas conti- nuam de prontidão e posso asse- gurar que não mais clima pa- ra a eclosão de movimentos co- mo os do sexta-feira de triste memória. Eslá tudo em paz e a vida da cidade retorna 110 seu ritmo normal. Não repito clima para desassossego. O po- vo pode ficar tranqüilo que o Exercito está alerta". RIO 2 (Asapress) Nonnall- zada a vida da cidade as autori- dades militares e da Policia Cl- vil suspenderam a prontidão ri- gorosa que vinha sendo manti- da. Todas as forças, entretanto, permanecem vigilantes e de so- br ea viso. RIO, 2 (Asapress) Os cava- larianos da Policia Militar, des- de a noite de sábado, se retira- ram das ruas, recolhendo-se aos quartéis. Também a Policia Es- pecial recolheu-se. Entretanto, praças da Policia Militar mantl- nham guarda aos edifícios pu- bllcos e estabelecimentos co- merciais depredados. RIO, 2 (Asapress) O gene- ral Zenobio da Costa passou ain- da 110 seu posto do comando da l.a Região Militar. Ontem, o re- ferido militar acompanhado de seus ajudantes de ordem, percor- reu toda a cidade, estando con- vencido de que a situação está inteiramente normalizada. RIO, 2 (Asapress) Em visla da calma reinante na cidade, o chefe do Esiâde Maior da l.a Região Militar informou que possivelmente ainda hoje serão recolhidas aos quartéis as pa- Irulhas que ainda percorrem as ruas. Contrária a lláfh à criação de um território livre em Trieste PARIS. 2 (AFP) - o ir. Ivanoé Bonoml fez, em nome da Itália, pe- rante a Comi-são Política e Térri- torlal para o Tratado de Paz com esse pais. uma ampla exposição sô- bre o ponto de vista italiano em relação á questão da Veneza Giulia. O antigo primeiro-ministro ita- liano condenou o projeto de cria- ção do território livre de Trieste, dentro da área italiana, na chama, da "linha francesa", que estabcle- ce ils novas fronteiras italo-iuso:- lavas. Disse éle que o território cm BELONAVES BRITÂNICAS DEIXAM A BASE DE MALTA LONDRES, 2 (AFP) "Porta-aviões, cruzadores e des- troiers britânicos vão deixar sua base da ilha de Malta, em formação que partirá a 18 de Setembro, para se reunirem aos vasos de guerra norte-americanos que se encontram atuai- mente no Mediterrâneo Oriental. Essas duas frotas formarão a mais possante esquadra an- glo-norte-americana que foi vista, depois da guerra" anuncia o correspondente naval do "Daily Graphlc". CAIRO, 2 (AFP) A frota britânica do Mediterrâneo efe- tuará um cruzeiro de um mês, no Mediterrâneo oriental. Cerca de 60 unidades de guerra entrarão em águas gregas, nos mea- dos de Setembro. Provavelmente, as grandes unidades britani- cas ancorarão no porto do Pireo. questão M.>rá uma "ameaça cons- tante à paz mundial". PARIS, 2 IR) - Segundo oa circulas autorizados Junto à Con- ferência da Paz em Paris, a reu- nlão cios (jur.tro minhtros de Ex. terior, será iniciada logo após a chegada do ministro do Exterior ria União Soviética, si: Molotov, que se encontra em Moscou. O sr. Molotov è esperado em meados da semana. Adiantasse que possibilidade de se efetuar unia reunião ama- nhã à tarde, mas caso se tornar necessário, a mesma será adiada até quarta-feira próxima, ou mes- 1110 anulada. PARIS, 2 (AFP) Anuncia-se que Molotov foi a Moscou exata- mente para consultar o generalís. slmo Stalin sobre a marcha das conversações o.ue os quatro chan- céleres decidiram realizar nova- mente, à margem da Conferência da Paz. Molotov terá, assim, instruções precisas do Kremlin e se acre- dita, portanto, que a nova reunião dos quatro somente terá lugar após o seu regresso. PARIS, 2 (AFP) O Chance- ler do Brasil, sr. João Neves da Fontoura, chegou ao asródromo de Orly, tendo viajado por via aérea, procedente da Ásia, com suai filhas Lúcia, Maria e Helena. imprensa Definida Favorável ao o plebiscito Chega a Londres o soberano helenico ATENAS, 2 (R.) Revela-se oficialmente a vitoria do rei Jor- ge 11 no "referenduin" sobre sua volta à Grécia, ATENAS, 2 (R.) Urgente Os resultudos oficiais conhe- ddos nesta capital à uma hora da madrugada de 3 do corrente (hora local) revelam que de 1.394.677 eleitores 1.019.801 vota- ram a favor do rclorno do rei Jorge II no plebiscito de domingo ultimo. ATENAS,'2 (R.) Urgente Os últimos resultados coube- ddos do plebiscito de ontem, revelam que 71,(5 por cento dos vo- tos foram dudos a favor do regresso do rei Jorge II, atualmente no exílio cm Londres. ATENAS, 2 (AFP) Ale o presente momcnlo são os seguin- les os resultados conhecidos do plebiscito ontem realizado neste pais: pela volta do rei, 649,705; Republica, 88.348; votos em bran- co, l(i().439 num total de 907.737 votanlcs. A votação em favor da volta do rei Jorge è de 72 por cento. A votação em branco representa não somente a E.A.M. mas os democratas de Iodas as tendências. ATENAS, 2 (R.) Os círculos republicanos gregos contes- .tam a exatidão da pcrccnlagcm até agora dada em favor da mo- narqula nas eleições. LONDRES, 2 (AFP) Foi oficialmente confirmada u noti- cia de que o rei Jorge II da Grécia chegou hoje a esta capital. Amanhã à tarde o soberano grego visitará a embaixada de seu pais. Por maioria absoluta venceu o Partido de Unidade Nacional nas eleições na Saxônia BERLIM, 2 (R) Em resulta- do das eleições que se realizam na lona da Saxônia, ocupada pela Rússia, acredita-se que se verifi- que uma fácil vitória do Partido de Unidade Nacional, recem-orga- tiizado pela fusão de comunistas e •ocials-democratas. BERLIM, 2 (R) São os se- guintes os resultados oficiosos rio conjunto das eleições conumate de Eax, às 16 horas: votaram 1975279, •leitores em 34 circunscrições. Fal- tam ainda os resultados de certas localidades; SEC. (Partido Socialls- ta e Comunista Unificado). 922.075; IDP (Partido Liberal Democrata), 487.074: CDU. (União Cristã De- inocratica). 449256; Comitê Fcmi- Bino 18.073; Auxilio Mútuo ao Camponês, 6218; Kulturbund. ., •.938, Vote* anulados, 86.586. BKBLIM, 2 (AFP) Segundo retorno do rei Jorge realizado na Grécia Criticas de Moscou à brasileira LONDRES, 2 (R.) A imprensa brasileira foi hoje criticada pelo "Pravda", através a emissora de Moscou, em seus comentários in- ternaclonais, sobre as relações existentes entre a União Soviética e a Espanha. O comentário acentuava o se- gulnte: "Rumores provocadores têm sido espalhados por org&os da lmpren- sa estrangeira pelo fato da Unlfio Soviética começar a ser distingui, da cada vez mais. Na semana pas- sada continua o comentário á imprensa brasileira publicou um artigo sem qualquer fundamento. A mais recente Invcnclonlce dos Praticamente vitoriosa a fusão de comunistas e sociais-democratas resultados quase completos das eleições municipais de Sax, o Par- tido Comunista Socialista Unifica- do conta com maioria absoluta em relação aos outros partidos. De 2.885 comunas, são conhecidos até agora os seguintes resultados pro. cedentes de 2.416, tnie são os se- milntes: eleitores inscritos 3.662.678. Sufrágios expressos 3.155.177. Su- íráüios válidos 2.842.189. Votos anu- lados 313.188. Partido Comunista Socialista Unificado 1.534.160. Par- tido Liberal Democrata 630.138. União Cristã Democrática 621282. Auxilio Mútuo ao Camoonés, 2C226. Comitê Feminino 33Í44. Kurtur. bund. 6.939 Estes dados aritméticos podem ser considerados como definitivos. BERLIM, 2 (AFP) De acordo com a emissora de Berlim, foram os seguintes os resultados parciais das eleições em Leipzig e Chemnltz; Leipzig num total de 384X190 su- frágios. os partidos Socialista e Comunista Unificados obtiveram 177.777. O Partido Liberal Demo- crata, 114.071; União Cristã Demo- crátlca, 82.486; Liga Cultural, 6.939; Comitê de Mulheres, 2.817. Chem- niu: num total de 159.483 sufrágios, a fusão Soclallsta-Comunlsta obte- vs S3.603; Liberal Democrata, .. 33.341; União Cristã DeaMcrate, 40.141; Comitê da Mulheres. Í.49S. com o a atitude soviética para regime do general Franco jornais brasileiros está num su- posto fato de aproximação entre a União Soviética e a Espanha de Franco. A principio os órgãos bra- sllelros limitavam-se apenas a a- ceitar a possibilidade de uma apro- ximação entre os dois governos. Em 22 de agosto ultimo o "O Jor- nal" acentua que esse aconteci- mento era uma realidade. O autor do artigo Inserido nas colunas daquele jornal apresenta provas por ele conseguidas numa historia fantástica de que a União Soviética havia vendido à Espa- nha 8.000 toneladas de petróleo. A atitude do governo soviético para com o regime de Franco foi claramente firmada, desde o inicio. Sabe-se perfeitamente que a União Soviética aprova as repe- tidas queixas de outros países so- bre a eliminação dos centros faa- cistas amparados pelo governo de Franco. Per que razão os reacionários brasileiros procuram deturpar a verdade sobre a política exterior soviética? Parece-nos que o fazem de maneira a encobrir as suas pro- prias tendências. Os i fascistas es. panhols sentem-se bem acomoda- dos, quando no Brasil, os reacio- narios brasileiros desejam desviar a atenção de sua própria política, que é anti-democratlea, e dirigida contra os interesses do Brasil e do seu povo, tentando comprometer a politica soviética e minar a sua autoridade. Estas investidas, está claro, não resultarão sucesso. LISBOA, 2 (R.) Estão tendo tomada» precauções para Impedir entrada ao sais Ot Leoa D»- grelle, líder rexlsta (fascista) bel* ga, que está sendo procurado pe- vias autoridades daquele pais, onde Xol condenado á morte. Degrelle teve ordem para deixar a Espa- .nha, onde.estava refugiado desde fa capitulação alemã, o navio em .•que constava estar viajando, foi (Vistoriado à sua chegada, sábado, i porém o ex-llder fascista belga não íol encontrado. Além disso, foram reforçadas as guardas da fronteira e estabelecida rigorosa vigilância em todos os portos. L.' i REPUDIO A POLÍTICA BRITÂNICA NA PALESTINA. Judeus que combateram contra « Alemanha lob bandeira inglesa realizaram recentemente em Nova York uma manifestação de protesto contra a politica britânica na Palestina. Na ocasião, prestaram solene juramento de ajudar o Movimento de Resistência Judaico da Terra Santa. {Foto ONA, para o JORNAL DE NOTICIAS). A política de boa vizinhança não tem caráter imperialista As declarações de Henry Wallace WASHINGTON, 2 (R.) O secretario do Comercio, sr. Hcn- ry Wallace, defendeu hoje a política de boa vizinhança dos Es- tados^ Unidos, afirmando não ter ela qualquer caráter Imperialista. Falando na sessão inaugural do Congresso mexicano, na ci- dade do México, o sr. Wallace, um dos poucos antigos membros do governo chefiado pelo Jaleddo presidente Franklln Dclano Booscvclt, ainda cm seu posto, declarou: "Não somos uma nação imperialista. Compartilhamos convosco do desejo de construir uma ordem genuinamente internmericana. Isto é, somos favoráveis ¦ urna política contnental tão clara e prudentemente delineada no teculo XIX, por Simon Bolívar, o libertador da Amerlca Latina. O panamericánisnío nio -significa lsolacionismo. Insisto em que ¦os, americanos, tomos os primeiros de todos o* aliados da -nu- nanldade. nfa dett* ou daquele pais". WASHINGTON, 2 (AFP) As declarações feitas pelo scirc- tario do Comercio, Henry Wallace, sobre a conveniência de unia expansão industrial rápida e racional para o México c o Brasil causaram sensação e foram recebidas com geral aprovação nos círculos panimericanos de Washington. Reforçando o pensamento de Wallace, algumas personalida* des acreditam apenas que a formulação de certos peritos e ho- inens de negócios não c, no entanto, baslantc exata, por ambígua, porque o verdadeiro sentido do pensamento de Wallace é de que os grupos financeiros ao conlrario do que foi divulgado, temem que a nova Constituição Brasileira venha a ser demasiado nacio- nalista e não suficknlcs oportunidades ao capital estrangeiro". MÉXICO. 2 (AFP) Chegou ao México o secretario do Co- mercio dos EE. UU.. sr. Henry Wallace. Oficialmente, o objetivo da sua visita foi o de assistir, ontem, a primeira reunião do novo Congresso mexicano e a leitura da mcnsaiiem presidem lal sobre soa gestão no governe. ¦¦' "r '¦¦¦¦¦.-¦.i~-w--i;-k,. " ¦¦¦

m^^^if^m^mmtw^tmTBS-^itmritm^rStWSftflf* ¦.' W « ' ¦ ¦ r ...memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00119.pdf · mas seriamente, por ocasião do choque verificado entre os grupos

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: m^^^if^m^mmtw^tmTBS-^itmritm^rStWSftflf* ¦.' W « ' ¦ ¦ r ...memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00119.pdf · mas seriamente, por ocasião do choque verificado entre os grupos

B^fmrw^isW* m^^^if^m^mmtw^tmTBS-^itmritm^rStWSftflf* ¦.' W " « ' ¦ ¦ r .*¦.¦'. ¦> -.-'ism -rWJfc »«¦¦*»•*" ¦ * ?*w»»a»»"**"

JORNAL DE NOTICIAS m ' a g

ANO 1 SAO PAULO — Tcrça-fciro, a de Setembro de UM NUM. 119

II

S--Z»—í»Z»ZbÍZZSZZ«I—-í!L

Pf^^^^ 222^2252

REDAÇÃO, ADMINIMKAI, »ll K OHlINAHi

RUA FLOHENCIO DE ABRI.U, 10* - SAO PAULODIRETOR-FERNANOO MARREY

TKUtrONBIl MIM - MUI - I MM

BMLMBMBMM

»»»-M««»»»»^»»ZI»S»S^rM^^^*^*^*»****i*****»»*tv

ia oiSj I I Il Jl J

. CENTAVOSA nova Constituição será mesmo sancionada a 7 de SetembroNavios de guerra ingleses e americanos concenlram-sc no Medüerrâneo Oriental

Iniciada severa campanha de repressãoaos grupos nacionalistas na ArgentinaDESEJAVAM RESSUSCITAROS MÉTODOS FASCISTAS

BUENOS AHIES, 2 (AFP) —Infornia.se, nesta capital, que a"Allanza Nacionalista" pretendiare-lnstalar o regime fascista aressuscitar os métodos nazistas naArgentina.

Averiguou ainda a policia aueos "nacionalistas" pretendiam fa-¦er explodir o palácio do Parla-mento.

BUENOS AIRES, 2 (AFP) —Começou violenta repressão gover-namental contra os chamados "na-clonnllstas", de tendências filo-fascistas.

BUENOS AIRES, 2 (AFP) —O governo pôs em ação contra a"AUanza Nacionalista", cuja sede(oi ocupada pela policia, forças decavalaria e corpos motorizados. Arepressão é das mais drásticas. Onúmero de presos cresce de horaa hora.

BUENOS AIRES, 2 (AFP) —A policia ocupou a sede da "Alian-sa Nacionalista", a organização

Hitler vivoA notícia foi veicu-

lada em Nice

PíttlS, 2 (lt.) — Ao queanuncia de Nice um vespertino,o "Libere Solr", de acordo comdeclarações feitas por um fran-cês de nome Gallon. o ex-fuehrer Adolf Hitler estaria vi-vo, gozando de perfeita saúde,com residência numa locallda-de de Tirol. Revela 0 jornalque Max Gallon prestara a de-claraçSo sobre a descoberta deHitler ao ser preso pela policiade Nice, acusado de entendi-mento com o inimigo. Acredita-se que Max Gallon tenha tra-balhado com a "Gcslapo" du-rante a puerra, passando depoispara o Serviço Secreto Aliadona Itália.

apontada como responsável pelasturbulências verificadas ultlmamcn-to nesta capital, com quo demons-trava seu protesto pela aprova-çfto da Ata de Chapultcpcc e daCarta de S&o Franclrco.

BUENOS AIRES, 2 (AFP) —Alem de ocupar a sede da "Alian-za Nacionalista", a policia realizouumas cem prisões.

A cavalaria e destacamentos mo-torlzados colaboraram na opera-ção contra essa organização, res-ponsavel por uma violentíssimacampanha contra a ratificação daAta de Chapultcpcc, Inclusive coma prática de numerosos atentados,A policia realiza diligências paradescobrir os responsáveis peloatentado que deveria destruir oedifício do Parlamento, bem comoo que deveria capturar os aviõesdo aeródromo de Buenos Aires.

BUENOS AIRES, 2 (AFP) —Os chefes das missões dlplomátl-cas de todos os países americanoscongratularam-se hoje à tarde como general Juan Perón, presidenteda República, por motivo da ra-tificação da Ata de Chapultcpec eda Carta de S. Francisco.

Em nome das 21 representaçõesdiplomáticas, o sr. MartlnezTedy, embaixador do Uruguai, sa-llentou, entre outras coisas, "aalegria de todos os países da Ame.rica diante do restabelecimento daunidade do continente amerlca-no".

"Meu governo não deseja praticar

violências" declara o general DutraDesocupadas as sedes do P.C.B. —Vai ser acionado o sr. Pereira Lira

RIO, 2 (Asapress) — O presl-dente Dutra, ao receber a Co-missão Parlamentar no PalácioGuanabara, declarou ao depu-tado comunista Milton Caires deBrito, muito sorridente e ama-

PEDIRÃOindenizaçãoao governo

RIO, 2 (Asapress) — Os pro-prletarios de cinemas, ontemreunidos, deliberaram pedir umaindenização ao governo. Seusprejuízos atingem a mais de ummilhão de cruzeiros.

RIO, 2 (Asapress) — O Sln-dlcato dos Lojistas reunlr-se-áhoje para fazer um levantamen-to geral dos prejuízos e agir damesma maneira dos proprieta-rios de cinemas.

vel: "Espero que tudo se norma-lize e o meu governo não dese-ja jamais praticar violências".

RIO, 2 (Asapress) — Por or*dem do general Zenobio da Cos-ta, a policia retirou seus investi*gadores e praças da Policia Mi-lilar da sede central e distritaldo P. C. B.

No entanto, os círculos comu-nistas alegam que foram tumul-tuadoH todos og serviços. Oamembros de menores responaa-bilidade receberam ordem denão aparecer nas sedes. Poremoa deputados e membros direto*res compareceram à sede cen-trai.

Afirma-se que na Policia Cen-trai foi feita a distribuição domaterial de secretaria, arquivo eetc. apreendidos na sede do P.C. B. Fichas, carteiras e outrosdocumentos de identificação deuso do P. C. B. foram dados adiversas pessoas, inclusive a re-porteres.

Muçulmanos e hindus novamenteempenhados em sangrenta lulaO número de mortos eleva-se a maisde sessenta na cidade de Bombaimna

BOMBAIM, 2 (R.) — Calcula-seem 47 o numero de mortos, nestacidade, por ocasião de um confli-to ontem verificado, que teve logo:-entre partidários lndús e muçul-manos.

BOMBAIM, 2 (R.) — Segundoum comunicado divulgado na nol-te de hoje, quinze pessoas forammorías e clncoenta e seis ficaramferidas, durante os conflitos verl-ficados nesta cidade.

Desde o inicio dos distúrbios queforam notadas mortes e feridos en-tre os manifestantes, acreditando-se que eleva-se a 66 mortos e 235feridos o numero de vitimas,

AHMEDABAD, 2 (R.) — Anun.cla-se nesta cidade que 24 pessoasficaram feridas e entre elas algu-mas seriamente, por ocasião dochoque verificado entre os gruposrivais de Baroda, ao norte deBombaim, quando simpatizantesda Liga Muçulmana tentaram dis-persar a procissão que vinha sen-do feita.

Após esse choque, foi determl-nada a imposição de toque de si-lencio pelo período de uma sema-

, na, a começar das 21 horas, atéàs 6 horas da manhã.

QUEETA (Beluchlstão), 2 (R.)— Quatro pessoas foram mortasnum motim, descrito como de "na-tureza até aqui desconhecida, du-rante a direção da índia pelos bri-tanicos',', ocorrido às ultimas ho-ras da noite de sábado. Saques eIncêndios se seguiram aos dlstur-bios.

NOVA- DELHT, 2 (R.) — A In-dia conta, a partir de hoje, comum governo dirigido por seus fi-lhos.

A posse do novo organismo dl-rlgente do pais é feita sob grande

A promulgação daCarta Magna

RIO, 1 (Asapress) — A des-peito das dúvidas que até agorapairaram sobre se teríamos ounão a Constituição a 7 de se-lembro, podemos afirmar que aCarta Magna será realmentesancionada no dia da Indepcn-dencia.

tensão e nervosismo, em virtude,dos distúrbios e arruaças que tfverlficam*rf»**v«dl«ersos pontos daíndia.

NOVA DELHI, 2 (AFP) - Só-mente sete ministros assistiramesta manhã a cerimonia de jura-mento à Coroa britânica: PanditNehru, Patel, dr. Presad, SagjivanRan, Sarat, Chandra Bose, AssaiAli e Ali Zahoer.

Estes sete ministros, únicos mem.bros do governo atualmente emNova Delhl, fizeram antes umavisita a Gandhi, diante do qualprestaram um juramento de fide-lldade à índia.

NOVA DELHI, 2 (R.) — Anun-dou-se ontem oficialmente nestacidade que o marechal de campo,Lord Wavell, vice-rei da índia,distribuiu equitativamente as pa*-tas do novo governo provisório daíndia.

NOVA DELHI, 2 (AFP) — O Ma-hatma Ghandl enviou uma men-sagem escrita a cada ministro, du-rante a cerimonia da manhã, con-citando o governo' a "abolir a In.tocabilldade, realizar a união en-tre muçulmanos e indús, abolir agabela (imposto sobre gêneros ali-menticios), e realizar o Swaraj —isto é, a liberdade em cada casaindú."

RIO, 2 (Asapress) — Os ele-mentos comunistas detidos, emgrande parte em suas casas ouna sede do Partido Comunista,foram em numero de trezentos,aproximadamente. Desde as prl-melras horas de ontem, porem,começaram a ser libertados emgrupos. A' noite, informava-se naDivisão de Ordem Politica e So-ciai que não havia mais detidos.

RIO, 2 (Asapress) — O Parti-do Comunista fez prova do*cumentada da devastação opera-

da pela policia, e, segundo seanuncia, vai acionar o Chefe dePolicia, professor Pereira Lira.

RIO 2 (Asapress) — O P.C.B.convidou ontem deputados devarias corrente» partidárias pa-ra uma visita à sede do ComitêNacional Metropolitano e dislrl.laia de seu partido.

O P. C. B. tinha o objetivode fazer uma demonstração doestado em que a policia deixouaquelas sedes partidárias.

(Conclue na 6.* Patina)

Agrava-se a tensão entre russose norte-americanos no Pacífico

TOKIO. 2 ÍÀPP) Aürnvu-.sc a tensfto entre os ruisos eos americanos no Pacifico.Parlamentares americanos, niio estão visitando ns bnses

americanas no Pacífico, recomendaram o aumento dos efetivosdos Estados Unidos no Extremo Oriente para enfrentar ci-tni-quer eventualidade.

TOKIO. 2 (AIPi — Os russos mantém no Extremo Oricn-te, sobretudo na Coréia, tropas de ocupação cinco vezes maisnumerosas do que os norte-americanos.

Essa denúncia foi feita por parlamentares americanos qu/Jestão realizando no Pacifico umu inspeção das bases dos E<ta ¦dos Unidos, a serviço de suâ função parlamentar.

TOKIO, 2 1AFP1 — Um porta-voz da missão soviética noJapão, entrevistado pela Imprensa, fez criticas severas contraa atitude de certos jornais americanos e contra as declaraçõesrecentes feitas no Congresso dos Estados Unidos, acusando aRússia de pretender infiltrar-se nas zonas de controle brita-nico.

TOKIO, 2 (AFP) — A ml:.são soviética iro Japão mostra-secada vez. mais independente, em relação aos americanos.

Ao contrário das outras missões britânica, francesa e chino-sa, a missão soviética não c oficialmente encarregada de Hgá-ções. O general Derivanko representa a Rússia apenas no con-selho aliado, teoricamente encarregado de controlar a políticado ocupação no Japão.

TOKIO, 2 iAFI'1 — "Um ano se escoou desde a assinaturada capitulação a bordo do "Missourl". Muitas coisas empreen-dldas desde então foram realizadas; muitas outras ainda esiãopor se concretizarem. Mas a terrível incerteza oriunda do chó-que das ideologias que hoje agitam o mundo todo paira aindanesta parte do universo-. — Foi com estes termos que o ge-neral MacArthur começou sua declaração por motivo do an'-versário da capitulação japonesa. Salientou a seguir: "Não nose indiferente saber que ideologia prevalecerá nestes territóriosporque o problema japonês afeta profundamente o destino detodos os homens e a forma futura de toda civilização"

Retorna à normalidade avida na capital da RepúblicaPermanecem, porém, de sobreavisoas forças das polícias civil e militar

RIO, 2 (Asapress) — O general•Zenobio da Costa, comandanteda l.a Região Militar, que supe-rintende todo o policiamento dacapital da Republica, declarou oseguinte: "Quero que "O Globo"leve minhas palavras a Iodos oslares: não há motivo para In-tranqüilidade. O Exercito é se-nhor da situação e garantirá portodos os nieios a ordem publica,Para isso nossas tropas conti-nuam de prontidão e posso asse-gurar que não há mais clima pa-ra a eclosão de movimentos co-mo os do sexta-feira de tristememória. Eslá tudo em paz e avida da cidade retorna 110 seuritmo normal. Não há repitoclima para desassossego. O po-vo pode ficar tranqüilo que oExercito está alerta".

RIO 2 (Asapress) — Nonnall-zada a vida da cidade as autori-dades militares e da Policia Cl-vil suspenderam a prontidão ri-gorosa que vinha sendo manti-da. Todas as forças, entretanto,permanecem vigilantes e de so-br ea viso.

RIO, 2 (Asapress) — Os cava-larianos da Policia Militar, des-de a noite de sábado, se retira-ram das ruas, recolhendo-se aosquartéis. Também a Policia Es-pecial recolheu-se. Entretanto,praças da Policia Militar mantl-nham guarda aos edifícios pu-bllcos e estabelecimentos co-merciais depredados.

RIO, 2 (Asapress) — O gene-ral Zenobio da Costa passou ain-da 110 seu posto do comando da

l.a Região Militar. Ontem, o re-ferido militar acompanhado deseus ajudantes de ordem, percor-reu toda a cidade, estando con-vencido de que a situação estáinteiramente normalizada.

RIO, 2 (Asapress) — Em vislada calma reinante na cidade, ochefe do Esiâde Maior da l.aRegião Militar informou quepossivelmente ainda hoje serãorecolhidas aos quartéis as pa-Irulhas que ainda percorrem asruas.

Contrária a lláfh à criação deum território livre em Trieste

PARIS. 2 (AFP) - o ir. IvanoéBonoml fez, em nome da Itália, pe-rante a Comi-são Política e Térri-torlal para o Tratado de Paz comesse pais. uma ampla exposição sô-bre o ponto de vista italiano emrelação á questão da Veneza Giulia.

O antigo primeiro-ministro ita-liano condenou o projeto de cria-ção do território livre de Trieste,dentro da área italiana, na chama,da "linha francesa", que estabcle-ce ils novas fronteiras italo-iuso:-lavas. Disse éle que o território cm

BELONAVES BRITÂNICASDEIXAM A BASE DE MALTA

LONDRES, 2 (AFP) — "Porta-aviões, cruzadores e des-troiers britânicos vão deixar sua base da ilha de Malta, emformação que partirá a 18 de Setembro, para se reunirem aosvasos de guerra norte-americanos que já se encontram atuai-mente no Mediterrâneo Oriental.Essas duas frotas formarão a mais possante esquadra an-

glo-norte-americana que já foi vista, depois da guerra" —anuncia o correspondente naval do "Daily Graphlc".

CAIRO, 2 (AFP) — A frota britânica do Mediterrâneo efe-tuará um cruzeiro de um mês, no Mediterrâneo oriental. Cercade 60 unidades de guerra entrarão em águas gregas, nos mea-dos de Setembro. Provavelmente, as grandes unidades britani-cas ancorarão no porto do Pireo.

questão M.>rá uma "ameaça cons-tante à paz mundial".

PARIS, 2 IR) - Segundo oacirculas autorizados Junto à Con-ferência da Paz em Paris, a reu-nlão cios (jur.tro minhtros de Ex.terior, será iniciada logo após achegada do ministro do Exteriorria União Soviética, si: Molotov,que se encontra em Moscou.

O sr. Molotov è esperado emmeados da semana.

Adiantasse que há possibilidadede se efetuar unia reunião ama-nhã à tarde, mas caso se tornarnecessário, a mesma será adiadaaté quarta-feira próxima, ou mes-1110 anulada.

PARIS, 2 (AFP) — Anuncia-seque Molotov foi a Moscou exata-mente para consultar o generalís.slmo Stalin sobre a marcha dasconversações o.ue os quatro chan-céleres decidiram realizar nova-mente, à margem da Conferênciada Paz.

Molotov terá, assim, instruçõesprecisas do Kremlin e se acre-dita, portanto, que a nova reuniãodos quatro somente terá lugar apóso seu regresso.

PARIS, 2 (AFP) — O Chance-ler do Brasil, sr. João Neves daFontoura, chegou ao asródromode Orly, tendo viajado por viaaérea, procedente da Ásia, com suaifilhas Lúcia, Maria e Helena.

imprensaDefinida

Favorável aoo plebiscitoChega a Londres o soberano helenico

ATENAS, 2 (R.) — Revela-se oficialmente a vitoria do rei Jor-ge 11 no "referenduin" sobre sua volta à Grécia,

ATENAS, 2 (R.) — Urgente — Os resultudos oficiais conhe-ddos nesta capital à uma hora da madrugada de 3 do corrente(hora local) revelam que de 1.394.677 eleitores 1.019.801 vota-ram a favor do rclorno do rei Jorge II no plebiscito de domingoultimo.

ATENAS,'2 (R.) — Urgente — Os últimos resultados coube-ddos do plebiscito de ontem, revelam que 71,(5 por cento dos vo-tos foram dudos a favor do regresso do rei Jorge II, atualmenteno exílio cm Londres.

ATENAS, 2 (AFP) — Ale o presente momcnlo são os seguin-les os resultados conhecidos do plebiscito ontem realizado nestepais: pela volta do rei, 649,705; Republica, 88.348; votos em bran-co, l(i().439 num total de 907.737 votanlcs. A votação em favorda volta do rei Jorge è de 72 por cento.

A votação em branco representa não somente a E.A.M. masos democratas de Iodas as tendências.

ATENAS, 2 (R.) — Os círculos republicanos gregos contes-.tam a exatidão da pcrccnlagcm até agora dada em favor da mo-narqula nas eleições.

LONDRES, 2 (AFP) — Foi oficialmente confirmada u noti-cia de que o rei Jorge II da Grécia chegou hoje a esta capital.Amanhã à tarde o soberano grego visitará a embaixada de seupais.

Por maioria absoluta venceu o Partido deUnidade Nacional nas eleições na Saxônia

BERLIM, 2 (R) — Em resulta-do das eleições que se realizam nalona da Saxônia, ocupada pelaRússia, acredita-se que se verifi-que uma fácil vitória do Partidode Unidade Nacional, recem-orga-tiizado pela fusão de comunistas e•ocials-democratas.

BERLIM, 2 (R) — São os se-guintes os resultados oficiosos rioconjunto das eleições conumate deEax, às 16 horas: votaram 1975279,•leitores em 34 circunscrições. Fal-tam ainda os resultados de certaslocalidades; SEC. (Partido Socialls-ta e Comunista Unificado). 922.075;IDP (Partido Liberal Democrata),487.074: CDU. (União Cristã De-inocratica). 449256; Comitê Fcmi-Bino 18.073; Auxilio Mútuo aoCamponês, 6218; Kulturbund. .,•.938, Vote* anulados, 86.586.

BKBLIM, 2 (AFP) — Segundo

retorno do rei Jorgerealizado na GréciaCriticas de Moscou à

brasileiraLONDRES, 2 (R.) — A imprensa

brasileira foi hoje criticada pelo"Pravda", através a emissora deMoscou, em seus comentários in-ternaclonais, sobre as relaçõesexistentes entre a União Soviéticae a Espanha.

O comentário acentuava o se-gulnte:"Rumores provocadores têm sidoespalhados por org&os da lmpren-sa estrangeira pelo fato da UnlfioSoviética começar a ser distingui,da cada vez mais. Na semana pas-sada — continua o comentário —á imprensa brasileira publicou umartigo sem qualquer fundamento.

A mais recente Invcnclonlce dos

Praticamente vitoriosa a fusão decomunistas e sociais-democratasresultados quase completos daseleições municipais de Sax, o Par-tido Comunista Socialista Unifica-do conta com maioria absoluta emrelação aos outros partidos. De2.885 comunas, são conhecidos atéagora os seguintes resultados pro.cedentes de 2.416, tnie são os se-milntes: eleitores inscritos 3.662.678.Sufrágios expressos 3.155.177. Su-íráüios válidos 2.842.189. Votos anu-lados 313.188. Partido ComunistaSocialista Unificado 1.534.160. Par-tido Liberal Democrata 630.138.União Cristã Democrática 621282.Auxilio Mútuo ao Camoonés, 2C226.Comitê Feminino 33Í44. Kurtur.bund. 6.939

Estes dados aritméticos podemser considerados como definitivos.BERLIM, 2 (AFP) — De acordo

com a emissora de Berlim, foramos seguintes os resultados parciaisdas eleições em Leipzig e Chemnltz;Leipzig — num total de 384X190 su-frágios. os partidos Socialista eComunista Unificados obtiveram177.777. O Partido Liberal Demo-crata, 114.071; União Cristã Demo-crátlca, 82.486; Liga Cultural, 6.939;Comitê de Mulheres, 2.817. Chem-niu: num total de 159.483 sufrágios,a fusão Soclallsta-Comunlsta obte-vs S3.603; Liberal Democrata, ..33.341; União Cristã DeaMcrate,40.141; Comitê da Mulheres. Í.49S.

com oa atitude soviética para

regime do general Francojornais brasileiros está num su-posto fato de aproximação entrea União Soviética e a Espanha deFranco. A principio os órgãos bra-sllelros limitavam-se apenas a a-ceitar a possibilidade de uma apro-ximação entre os dois governos.Em 22 de agosto ultimo o "O Jor-nal" acentua que esse aconteci-mento Já era uma realidade.

O autor do artigo Inserido nascolunas daquele jornal apresentaprovas por ele conseguidas numahistoria fantástica de que a UniãoSoviética havia vendido à Espa-nha 8.000 toneladas de petróleo.

A atitude do governo soviéticopara com o regime de Franco Jáfoi claramente firmada, desde oinicio. Sabe-se perfeitamente quea União Soviética aprova as repe-tidas queixas de outros países so-bre a eliminação dos centros faa-cistas amparados pelo governo deFranco.

Per que razão os reacionáriosbrasileiros procuram deturpar averdade sobre a política exteriorsoviética? Parece-nos que o fazemde maneira a encobrir as suas pro-prias tendências. Os i fascistas es.panhols sentem-se bem acomoda-dos, quando no Brasil, os reacio-narios brasileiros desejam desviara atenção de sua própria política,que é anti-democratlea, e dirigidacontra os interesses do Brasil e doseu povo, tentando comprometer apolitica soviética e minar a suaautoridade. Estas investidas, estáclaro, não resultarão sucesso.

LISBOA, 2 (R.) — Estão tendotomada» precauções para Impedir• entrada ao sais Ot Leoa D»-

grelle, líder rexlsta (fascista) bel*ga, que está sendo procurado pe-vias autoridades daquele pais, ondeXol condenado á morte. Degrelleteve ordem para deixar a Espa-

.nha, onde.estava refugiado desdefa capitulação alemã, o navio em.•que constava estar viajando, foi(Vistoriado à sua chegada, sábado,i porém o ex-llder fascista belga não

íol encontrado. Além disso, foramreforçadas as guardas da fronteirae estabelecida rigorosa vigilânciaem todos os portos.

.' i

REPUDIO A POLÍTICA BRITÂNICA NA PALESTINA. — Judeus que combateram contra « Alemanha lob •bandeira inglesa realizaram recentemente em Nova York uma manifestação de protesto contra a politica britânicana Palestina. Na ocasião, prestaram solene juramento de ajudar o Movimento de Resistência Judaico da Terra

Santa. {Foto ONA, para o JORNAL DE NOTICIAS).

A política de boa vizinhançanão tem caráter imperialistaAs declarações de Henry Wallace

WASHINGTON, 2 (R.) — O secretario do Comercio, sr. Hcn-ry Wallace, defendeu hoje a política de boa vizinhança dos Es-tados^ Unidos, afirmando não ter ela qualquer caráter Imperialista.

Falando na sessão inaugural do Congresso mexicano, na ci-dade do México, o sr. Wallace, um dos poucos antigos membrosdo governo chefiado pelo Jaleddo presidente Franklln DclanoBooscvclt, ainda cm seu posto, declarou: "Não somos uma naçãoimperialista. Compartilhamos convosco do desejo de construiruma ordem genuinamente internmericana. Isto é, somos favoráveis¦ urna política contnental tão clara e prudentemente delineada noteculo XIX, por Simon Bolívar, o libertador da Amerlca Latina.O panamericánisnío nio -significa lsolacionismo. Insisto em que¦os, americanos, tomos os primeiros de todos o* aliados da -nu-nanldade. • nfa dett* ou daquele pais".

WASHINGTON, 2 (AFP) — As declarações feitas pelo scirc-tario do Comercio, Henry Wallace, sobre a conveniência de uniaexpansão industrial rápida e racional para o México c o Brasilcausaram sensação e foram recebidas com geral aprovação noscírculos panimericanos de Washington.

Reforçando o pensamento de Wallace, algumas personalida*des acreditam apenas que a formulação de certos peritos e ho-inens de negócios não c, no entanto, baslantc exata, por ambígua,porque o verdadeiro sentido do pensamento de Wallace é de queos grupos financeiros ao conlrario do que foi divulgado, tememque a nova Constituição Brasileira venha a ser demasiado nacio-nalista e não dê suficknlcs oportunidades ao capital estrangeiro".

MÉXICO. 2 (AFP) — Chegou ao México o secretario do Co-mercio dos EE. UU.. sr. Henry Wallace.

Oficialmente, o objetivo da sua visita foi o de assistir, ontem,a primeira reunião do novo Congresso mexicano e a leitura damcnsaiiem presidem lal sobre soa gestão no governe.

¦¦' "r '¦¦¦¦¦.-¦.i~-w--i;-k,. "

¦¦¦

Page 2: m^^^if^m^mmtw^tmTBS-^itmritm^rStWSftflf* ¦.' W « ' ¦ ¦ r ...memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00119.pdf · mas seriamente, por ocasião do choque verificado entre os grupos

-J- jijmémmt**' ¦* *»*¦"¦•-*»¦¦- ft -»»>fei*M»it*w .«1.I4JÜUJ.UU1JM-J'»*•»«»»¦ '¦' '" ,«,¦¦.;..,.,

»Í*A »*j f<tKl ft&v ¦

rauina a JORNAL M NOTIClAf TERÇA-FEIRA, S Dl SETEMBRO Dl IM

*r

JORNAL DE NOTICIASPROPItlKPADB DA t"Coiniwiiliiu «'milislti Ktliluia o do Joriidls S/A.'

Ilua Plorrnclo de Abreu, IM/loB -::- Caixa Postal 655J,Diretor; FIINANDO M.\ltltliV - Fone 3 «7aIledator-Cliele OAUAO OOIITINIIO - pme 3-MMGerente OBWAfDO O. ARANHA - Pone MHMRedação Foiir i 8440 - Publicidade - Pone 3 8447

si ITIIK%l. NU RIO OK JASKl«0lItua Álvaro Alvltn. 34 - 8.* andar - Sala 3

ASHINATURAHs VBNDA AVÜ18AINa capital Ci$ 160,00 N» capital . . . Cri MONo Interior . Cri tüu.OO No interior ... Cri 0,00

Kndrrecu Telriratlroí JOKNOTICIAK

Entre a Itália e a FrancoUs telcgruinus dui ulUiiioi

ilins dizem qua n llaliii devolveu;i França, pnr tlclennlnaçflo dnCohfcroncln iln Via, uma exlcn-mío de lerrn nus Alpes. Uu nfloconheço, oxnlnmentc, esse videa ipiu se referem us Informaçõespublicada» nus jornais, mus co-nhoço o Monl CónU, entre aPioinonle o a Savota, Ali a paijagom é sempre branca, leve-mente azulada; portanto, Iodasn* terras iil|iinas se parecem.

Eu, caro lollor, pertenço noescasso numero dos que, tendonascido no Brasil, jo passaramquinze dias nn<|iicl:i região emlinsi parlo constituída de pedrae neve. Dclu guardo lembrançaque me parece fiel.

Orla nnile, cm Turim, na es-lucilo de Poria Nova, tomei otrem de França. Foi uma vln-Rem inesquecível. O luar eratão claro que parecia sol, musum sol branco, com tonalidadesazues nn distancia. Depois de hl-Kiimns horas através de plnni-cies ccnogrnficas, cm cujassombras morriam ns controfor-tes dn cordilheira, o Irem come-çnu a subir.

Galgando os Alpes cobertosde neve, pude contemplar a pai-sagem calda, (pie se alargava àesquerda, cm vales, encosta;,dcsfiladciros a pique c aguçadoscumes resplandecentes, O acu-sn me fez sentar ao lado de uniasenhora rttiva que conhecia oBrasil como aliás o inundo in-leiro. Ura filha de um domndore .ainda menina, eslivera emSão Paulo com o pai, exibindoforas no Politeama, à rua de SiloJoão...

Km determinado ponto, elaestendeu a iniio sobre a bian-cura infinita da paisagem c meindicou mu ponto ainda maisbranco, na encosta, dizendo-me(pie era a Soperga, A Sopcrgã?— perguntei eu, K ela me infor-ninii bondosamente que a Sóper-ga 6 uni cemitério de reis cpríncipes c lu repousa uma se-nbora do meu conhecimento:Dona Maria Pia de Saboia, rai-nha de Portugal.

Como o frio crescesse a cadametro da subida, aconcheguei-mo no meu canto c dormi. Altashoras da noite, acordei com umfalatorio. O carro eslava enfu-maçado c escuro. O trem tinhaparado no meio do limei doMont Cénis.

Funcionários franceses, vesli-dos de oleado, Iuslrosos de iimi-dade, iam de um lado para ou-tro, balançando a lanterna quetraziam na mão. Interrogavamos passageiros, reclamavam ma-Ias, cspiollinvaiíi os guardados ãcala de contrabando) notada-mente de tabaco, Com a demo-ru do Irem no âmago da serra,o carro foi se enchendo aindamais de fumaça da locomotiva,a ponto do ar se tornar irrespi-ravel. Terminada a inspeção,ouviu-se um longo apito, o com-boio adiantóü-sé cerca de umquilômetro e saiu de novo nnnoite prateada.

Nos sinaleiros, havia umadnnsa de luzes verdes e verme-lhas. A beira da estrada, vultosencapotados erguiam lanternas.A mulher ruiva explicou-me:entrava-se naquele túnel na Ita-lia e saia-se nu França. A adua-na funcionava debaixo da terra,entre os dois paises. Ela mos-trava sincera admiração poraquele serviço: era o mais rigo-roso do mundo...

A primeira estação da Fran-ça situada a dois quilômetros daboca do túnel, é Mòdànne. Umaespécie de rua com pequenastravessas, entalada entre os des-Madeiros do Mont Cénis c uniriozinbo de águas verdes: o Are.Para falar verdade, Modanncparece uma povoaçno guardadana prateleira,..

Afonso SchmlútUiilrc o* poucot agoncladores

de Itolcli (|ne àquela nnile com»pareceram íi eslnçflo, engracei-me com o do Auberjjo du Solei),Quando o hospedo chegava duit.iii i. como eu, o homo tio oi»loboleclmónlo em gritado emItaliano: Albergo dei Sole. Goi*lei. Parcela coiio de romnnoofolhetim, Mas o sol em Modnii-ne, principalmente naquela lios-pednrln, era unia cnnvonçiio.

Estava slliiudu nn rua prim-1-pai, nu única rua dn povonçflo,O ninis eram travessas que mor-liam ua iiioiitniihu uu nos liar-roncos do rio. Um sohrndinhodo três janelas cm cima C dUOIportos em bnixo. Télo de urdo-sin com orabescos de ferro ha-tido, duas locarnas que sorvlanipara nrejur o sotfio,

Em baixo funcionava lambema "rcgle", onde o governo ven-dia sal, selos, papel timbrado otabaco. Um salão com duas me-kas grandes. Nossas mesas, ope-snr dn hora. estavam ubancadosferroviários e gunrilns aduanei-i-os, vestidos de olpado da cube-çn nos pés, a escorrerem água,Ao fundo, umn lareira monu-uicnlnl nnde ardiam troncos deurvores. Gosnndo aquele calor,uns jogavam, outros bcbioin ai-tos copos de "Ia verte", l.á Iam-bem estava uni sujeito veslidode policia secreta: só lhe falia-va o lelreinl no chapéu...

A atividade da policia — Ge-gundo me informaram depois --cru enorme. Mddnnne, localida-de fronteiriça, era o lugar paraonde a policia italiana de háIrinia anos despejava diária»mente a variada fauna dos sus-peitos, isto é, daqueles que nãolendo mn crime para seremjulgados e punidos, espalhavamu inquietação nos bairros dasgrandes cidades pcriinsülares.Estava estabelecido quc nin-guein descia em Modannc por{¦osto: quando isso acontecia,tinha de mostrar três vezes pordia os papeis. E os meus papeiseram ussús discutíveis...

O estalajudeiro deu-me no an-dar de cima um pequeno qunrlo,menos dn quc modesto, Quandoacordei no dia seguinte, olheipela vidraça, através das esta-lntitcs. A paisagem diurna, sepossível, era ainda mais tristeque a paisagem noturna. Do la-do de cima, as casas se cucos-lavam nu montanha: do lado debaixo, terminavam sobre esta-cas fincadas á beira do rio. Porbnixo das casas, corriam ria-chos que fugiam das geleiraseterna». A -única rua de Modnn-ne era coberta do espessa ca-mada de neve. Mas essa neve,sempre sulcada pelos corhpri-dos carros com troncos de pi-nlio para a fabrica de papel, oude pedras para os obras da es-Irada de ferro, tinha-se torna-do negra. Era difícil caminharsobre uni palmo de lama vidra-da. E, para cumulo de meus ma-les, não linha aonde ir.

Um dia, aborrecido daquilo,perguntei a uma vellin italiana(pie passava nn rua, o lenço nncabeça, a cesla de compras de-baixo do braço:

Quando acabará este in-verno?

Compreendendo quc um fo-rasteiro lhe dirigia a palavra,nrriou a cesta no chão e pron-lificou-se a ouvir-me,

Hepeti a pergunta. Ela cruzouos braços no peito, ergueu usolhos para n serrania branca deneve e respondeu-me, soturna-mente:

"Mui!"..:Era como se dissesse — nun-

cã! Uma frase mais fria do queIodas as geleiras dos Alpes,mais(lesanimadora do que toda a ne-ve daquele fantástico Monl Cé-nis.

O livre acessoàs fontes deInformação

Os últimos acontecimentosocorridos na capital da Repu-blica vieram demonstrar, aindauma vez, que a liberdade deimprensa no Brasil continuacondicionada às conveniênciasdos grupos dominantes. O fatode numerosos profissionais Ie-rem sido impedidos, por formaarbitraria e violenta, de exercerlivremente n sua atividade jor-naiistica durante o desenrolardos acontecimentos, tornou pa-tente n falta de compreensão ede respeito, por parle das nos-sas autoridades, do que é reco-nliecido hoje universalmente co-mo uma das quatro liberdadesfundamentais dos povos civiii-zados.

Fatos como esses vêm se re-polindo periodicamente em di-íerentes centros do pais, semque contra eles se tomem pro-yidencias que efetivamente con-cretizem a disposição dó podei-publico central em não permitira sua reprodução, qualquer queseja o motivo invocado. Aquimesmo cm S. Paulo, como esta-rão lembrados os leitores, as-sistimos, não faz muito tempo,a cenas vundalicus, cm que nãoforam os menos atingidos pro-fissionais da imprensa no legi-tinio exercício dn suu atividade.

Contra esses atentados, quetão larga repercussão tiveramno seio da classe, tanto o Sin-dicaio dos jornalistas como aAssociação Paulista de Imprcn-sn fizeram sentir às altas auto-ridades do Estado e dá ltepubli-eu a lastimável impressão queesse menosprezo no livre excr-cicio da atividade jornalísticavinha causando nn opinião pu-blica. Entretanto, não se passa-' ram muitos dias, c os episódiosvrrconhosix de pnblicos e o«-

tensivos atentados à liberdadede imprensa, por parte da poli-cia, são reproduzidos na cnpitnldo país, com requintes de vio-lencin e de desrespeito à digni-dade humana.

Nas recentes ocorrências deque nos ocupamos, como foiamplamente divulgado pelos jor-nais, a policia já não se limitoua impedir que os fotógrafos erepórteres exercessem a suamissão, mas foi além, espàncan-do-os brutalmente nn vin publi-ca e recolhendo muitos deles àprisão, como se se tratasse dereles desordeiros ou criminososvulgares. Fatos dessa natureza,não só depõem conlrn as mito-ridades .(pie os praticam ou con-sentem que sejam praticados,como nos enchem de vergonhaperante o mundo civilizado. E'preciso ipic cm favor da prali-cn do livre acesso às fontes deinformação se forme e robus-teça, em nosso meio, um con-ceito real do que essa liberdaderepresenta nas democracias ins-piradas e praticadas cm confor-niidade com os princípios fun-dnmenlnis da civilização, porcuja sobrevivência as nações li-vres do mundo derramaram tnn-to snngue nos campos de bn-talha.

As escolas de SáoPaulo não têmágua

Continua se agravando, paramui dos paulistanos, o problcmnda falta de ngua, e por isso osescolares continuam sendo dis-pensados de suns aulas, pois nãose compreende como poderão, nscrianças, permanecer longo tem-po nns escolas, sem unia gola deagun, para beber. Sofre, com is-so, muito mais a instrução doque o próprio estudante. De fato,sem a realização das aulas, acriança vai perdendo o estimulo.

vai •>» ani.liiiimuiln com ¦ V«-di" .i-, u menino neniileiTiiilo,lambem, min o» |trafMSOros. I»i. - in > i.i i|i««n «era que uo fimdu mio, >•¦> pui« VÔem, ileonliido»,ns «eu» filhos passarem de mn»•.em o devido preparo escolar.MaU Inrde, Ja no kIiwsIo, »« Cri»wiça», qm* iiAu tiveram w lm»«suficiente de rmlimentn* .- hu*miinhlndes, |iru»«emiem «eu» et*ludoi nem a base neoesiflria, for-mnmlu-oe, praticamente, »iuu«eque analfabetas,

Sao eles o< futuros nmitfalielo»Ilustres, como oi chamou certoescritor, os Intelectuais da liam»Funda, como oa denominou umoulro, Preferem u leitura deis"Dlgi-sis", dos romances Inúteis.a porlu.irar os caminhos oipc»ro» do pensamento. o resultado•'• lormoi levado tanto» anos nu-um mediania de cndoldcccr. Fnl»In de cullura no» professores,f.di.i de cultura nos alunos, fnllnde cultura em lodo». Nilo foramsomente o* Inumorns reformaspnr (pie passou o ensino, ns mo-livos determinantes du Incullurngeral. Foram, principalmenteoi Inúmeros ferindo.», n» feria»forçadas por fnlln de água, queacontece lodo» os anos, que fl-zeruin de nossos estudante» osvadlos que n lilernliira eelebrl-SOU.

O amor uo estudo decorre mui-In mais do umliiciilc-cstlmuln, dnque propriamente de umu voco»ção. O amor ao estudo nasce dohabito sadio do manuseio dos li-vros pesados, dos livro» de ciei»-ein. Nflo nasce com a criatura,como acreditam Iodos. Só o nm-bieiile dn eullurn pode gerar oamor no estudo. Por isso que re-clamamos conlrn o sistema deaguns dos serviços públicos, 0conlrn u ausência de um traba-lho ordenado de aproveitamentode nossos mananciais, coisa quebem poderin ser feitn, n fim deevitarmos o perigo constnnlcdas epidemias, (pie n falia dengua ocasiona, e o prejuízo evi-dente, paru us nossns crlnnças,de perderem o estimulo in-lo es-Indo.

São Paulo. ('- Ulua cidade (pienão mais comporia os serviçostolhlços de uma repartição buro-crntizadn, que não consegue for-nerer ngiíii em quantidade sufi-ciente ao seu consumo diário"per capita". O Estado precisavoltar suas vistas para esse im.porldnle setor de suas alivida-des, resolvendo a questão de mu-neira a que não corramos, mais,os dois riscos, o de perder nossamncidade seu amor pelo estudo,e vivermos sob permanentoameaça de epidemias, as maisgraves b as mais terríveis

A populaçãodo Brasil

Começam finalmente n ser di-vuigados os dados relativos norcceiisenmento de 1940. O pri-meiro reparo a fazer seria oatraso com quc vêm ã publici-dade. Possivelmente alguns in-formes já não correspondem àsituação presente. Em todo ncaso, mais valem dados nproxi-mudos do que nenhum. Osalgarismos trazem revelaçõescuriosas quc merecem ser co-nhecidas. Assim, existiam noBrasil, em l.o de setembro de1!)40, 41.230.315 habitantes. Des-ses, eram brancos, 20.171.778;prelos, 0.035.809; amarelos,242.320; pardos, 8.744.305. Nãodeclararam cor, 41.083.

Vemos, dessa maneira, quc osbrancos consliluiam 00 por cen-to da nossa população. Us pre-los representam 1,7 por cento eos pardos 2 por cento. Os ama-relos não vão além de 0,0 porcento. Com referencia ao estadoconjugai, há uma revelação ines-perada. Os solteiros são cmmaior numero quc os casados.Somam aqueles 27.177.242, cn-quanlo os casados são 12.230.250.Os viúvos se elevam a 1.722.019.Separados, divorciados e desqui-tados existem relativamente pou-cos: 67.183.

Por nacionalidade, é a seguiu-te a descriminação: brasileiros .natos, 39.822.487; estrangeiros,1.283.833; nacionalidade nãodeclarada, 7.200. Entre os es-trangeiros, ocupam os primeiroslugares us seguintes nncionnli-dades: portugueses, 354.311;italianos, 285.029; espanhóis,147.897; japoneses, 140.093; ale-mães, 88.939; e sírios, 45.780.Em relação no total, os brasilei-ros correspondem a mnis de 99por cento dos habitantes, nãoindo os estrangeiros além tlc 0,3por cento. Confessemos quc,liara um país, que é considera-do como de imigração, essn por-cèntagem é mínimo. Explica-se,cm parte, porque uma bon pro-porção dos nlienigcnns já se en-contra em segunda ou terceirageração, isto é, já se trnnsfor-mou em nacional. Reparemos,por exemplo, nos alemães.Quando se fala em Snntn Cata-rina, temos a impressão de quetudo ali é alemão. No entretnn-to, o total de representantesdessn nacionalidade cm todo oBrasil é de 88.939, muito infe-rior à população dnquele Esta-do. Compreende-se a imigraçãogermânica ali é antiga, achando-se na terceira ou quarta gera-ção.

Não nos. nbonu o numero dealfabetizados: 13.292.005. Porconseguinte, 3 por cento da po-pulação total. E' bem verdadeque nesse total estão incluídascrianças quc não eslão nindnem idndc escolar. Mas, mesmoassim, é pouco confortadora averificação. Pussnndo às ntivi-dades profissionais, observamosque 9.453.512 indivíduos se de-dlcavam à agricultura, pecuáriae silviculiuni; empregavam-secm industrias extrativas, 390.560,e em industrias de transforma-ção, 1;400.056; comercio demercadorias, 749.143; comerciode Imóveis e valores mobília-rios, créditos, seguros e capita-lização, 51.777; transportes ecomunicações, 473.676; adml-nislrução publica, justiça, ensi-no publico, 310.720; profissõesliberais, culto, ensino particular,administração privada, 118.687;serviços e atividades sociais,889.774; atividades domesticas eescolares, 11.909.514; outrasatividades, 3.108.212. Quanto àreligião, eslava em primeiro lu-gar a católica, com 39.177.880adeptos, figurando a protestan-te cora 1.074.857.

Papagaios é ièõricosPaulo Pinto de Carvalho

Uum ds» maiores, i>e nfto, amaior lallia w w--¦¦¦<¦¦¦ meusit*eUutaeianai» coii=i.u> em iiüo usa»um o deeenvulvimemo da htcul-dade de pensar do educando, For»iimiii. em reura, papagaios e teó-ricos. E' «ua a razão porque p»»pauaios e teóricos *fio encontrado»em lodo» o$ ramo» da atividadeiii.iitiu.i. iirmcipalmcme entre o*quo ciuwam no-mi» escolas, li'o medico que limita «eu» conheeuUMíiitoa ao que lhe ensinaram n*l,;i,ii--.uii-s ou leu nos livro», l"o iu mi-1 que «e pi mi-- em m eu -•OOi casuística» e eMpiece o e*ieu»ciai. !•' o eimenliviio iulillildu pelotemor (Ia rct>i>tm:auili(lude que pro-cuia ¦¦n.pii.; medíocres, ko agru.uomo que nfio ta aplica em cxprrl-nentOÇOM pratlctta, Portndore» uudiploiiiiis quc n.- - ii.!» » it.i-.unt.iode ..in r. vivem por ai, de.ws niireolndos de iam», emi»orti so-mente íalie uni Eca para descobri'neks o» l'.n iu< -¦ ¦ que iiiincu deixa-rum de ser. Km tontruste — e eesta umn provn da nçAo mhlbldorndo» métodos educacionais — amaioria do» que, entre nos, tem sodestiicado por »un» iniciativas eempreendimentos, sao homens dopouca» letra». Homens uue naotiveram seus cérebro» tobrecorre-nados de Inutilidades lnhlbldorasO termo certo seria cstupldltican-tes! Qualquer duvida u respeitopoderá ser facilmente verificada.iJc-se o leitor ao trabalho de est»minar o»-crlaçóes de nosios ho»meus foniiuuo». S&o os responsa,vcl* pelo Brasil niunl, deste Ura».-II onde falta tudo. Será precisodizer-se mal» alguma coisn? Osnfio formados demonstram possuirmelhor conhecimento da rcalldnae1'rovam saber usar melhor sua fa-culdndc do ver c |>ensnr. E' possl»vcl que luijii nisto mera colucl.¦ lencin. A razAo, a nosso ver.còU'i hoi métodos cie ensino de nos»COS cursos sccundurlos c uuiversi-tailos. Excessivamente teóricosamortecem n cxpontaneldadc ha-turul, desviam os estudantes d»realidade c nao lhes ensinam *bem aplicarem na vida praticaseus conhecimentos gerais c cs.peclallzadós, Não desenvolvem, cmsuma, no educando, a faculdade depensar.

Semelhante falha, entretanto -valha o consolo — não é somentenoH.sa!

Na Frunça, ciesde 1013, GustavoLeoon jà chamava a atenção doseus patrícios para os erros edu-nacionais do sistema de ensino linn-eâs. Achava o grande iocíoIobiique o ensino tal como e:a mtnu-trado, exigia dos moços, justamen-tu ua sua i,....- de crescimento, ue-masiado estorço para guardaremna memória todo o programa docurso de humanidade; e não lhesensinava o cs.encul que é o saberpensar para melhor observarem opia,os da vida, as necessidades so-ciai» e as da pátria. Previa Lebonangustiosoí dias para seu pais,porque, entcnala, pouco podia cs-perar-se de homens que não apren-deram a pensar e tiveram seus ce-rebros esgotados na juventude. Fo»tos de nossos dias, infelizmente,vieram mostrar a procedência d»suas observações.

Aldous Huxlcy, em "Ends andMeans" focaliza a questão edu-cacional no Reino Unido e chegaa conclusões Igualmente pouco sa-tisfatorias. Ma França o ensinoformava papagaios e teóricas. NaInglaterra, informa o escritor in-gles, "os homens que seguem nossocurso acadêmico podem sair deleem estado de papagaio". Nãoaprendem a aproveitar os conheci-mentos pára aplicá-los na melho-ria da vida' humana. E o malprossegue por que -uma proporçãonotável desios últimos — papagaiose especialistas — voltam às esco.ias como professores e se põem aformar novos papagaios e especia-listas" (Huxley, ob. eit. pg. 233,trad. francesa, Lib. Plon, 1939).Propõe Huxley uma série de reíor-mas para modificar o sistema deensiuo quo deixamos de citar poinão comportarem estes breves co-mentaríos.

Entre nós, o grande Calógera»havia compreendido a importânciado assunto quando aponta em no-tavel conferência sobre ProblemasNacionais, como estimulo aos mo-ços, o exemplo do pedreiro. Per?guntal a três pedreiros aue traba.lham na construção das parede»de uma igreja, realizando a mesmatarefa de assentar tijolo sobre ti-joio, sobre o que eles estão fazen»do. Examinai as suas respostas:um dirá que faz uma parede; ou-tro, uma casa; e terceiro, que edl-fica uma igreja. Todos realizama mesma tarefa rudimentar de Je-vantar apenas as paredes, mas, afl-

ii.il a igreja e*ta ¦-•¦mb» coiiütiuidacom o seu trabalho, Todas a» io».posta» e»tAo certas, ms» a do ul»limo, * evidentemente a melhor,Demoiiktra conhecer o objetivo doteu esforço.

Se io iwguntar a cada um danosso» Intelectuais, homens dele-iu., iiuiii-m de ciência uu porta»dores de diploma», sobre 'o

queeles fazem no mundo, dlflcllmom*se obterá uniu re»po»ta eemellmnt*a resposta do terceiro pedreiro. Amaioria nao sabe o que esta fa-sendo. Sendo .> im. como adml»rar-sc dos dia» que estamos viven.do? Como pretender r.sperur-sedeles o quo eles uAo iwdum dar?Mo» nfto nes aprofundemos emanalise». Do linda adiantariaConclua mas, nix-iia». Km suamataria sao ele», salvo a» honrosa»excopções, papagaia* ou iipennsteóricos de "torre» de marfim",¦ ii < ij.iiicidn:. multo» ante» do»¦•iiir..", mais ou menos do tli»daquele sublo-hlbllofllo da classl-iiímçAh de Ramon-Cajal — o "cru.dito ao pnr do tudo quc se cicrevouno .setor do sua ciência, admira-velmente informado sobre ela, masque nio a fas avançar do umpalmo".

Psicologia do mercado negroOra, vuiuo» o vvulminui. es*

euln aqui, 6 lellori se voeê, saeu, se n Matias ali, »e o HeitorIn, se todo», em suma, somoscontra p mercado acuro, comodiabo se explica que ele existae «ra»»e por ai cum o viço e oviHor de erva daninha. Poli omercado negro exlsle por causado aniversário do tiuvrinu, eis.de um so golpe, desfeito o no«ordlo — proeza que so a mim,no» tempos moderno», e n Ale»xiindrc, o Orande, nos tempo*atilloos, ns fado» no» concede»rum por pur oura.

Nfio, leilnr, nflo íuçii pura nlessa nua «lo espanto. Ku meexplico. O Guerlno, de quo vo»efi talvez nunca lenha ouvidofulnr, o multo liom rapai o vi»ve dm provontos quo lho da

olaria illuoda não molembra se no hniini du BarraImiikIu nu do Limflo, Bom, issonfio í: dn tiossn conta, O queImporia é quo oulro dia ele fezaniversário, Ora, um dio de mil-vcrsnrln não ó como um diaqualquer. Merece comemoraçãocondigna. Vai dai então ele temidéia de oferecer um churrasco

Direitos autoraisWtrnondo Mendes de Almeida

mus ru-1'liscrniil-sc os Constituintesdiunte do texto dn projeto cons-liliiciiiiiiil. a fim do examinar anlusfin Hcnericn que uli se en-contrava, a fim de "agarrar" (olermo é bem esse!) n necessi-dade de o futuro legislador or-dinnrio tratar concreluincntedos direitos autorais. Mus, parasurpresa de uns c compreensãode outros, aqueles represenliui-te» do povo, mnis umn vez nnliislórin das nossas aventurnsparlamentares mostraram desço-nltcccr, ou pelo menos não darnpn-ço ii circunstancia muitoespecial de ipie a matéria nfioé coisa que se ponha num textoconstitucional, sobretudo numpaís, onde u legislação protelo-ra dos direitos ntitornis ainda 6irrisoriamente Iratndn pelo Ie-gislndor ordinário.

Azar dos escritores — diria omeu amigo Guilherme Figüéircdo. Ii é mesmo. Mas, sobretudoprova provada de que ò assuntohão é dos mnis conhecidos noBrasil, pois numa seleta assem-blcia, aqueles de quem se espe-rnrin muito esclarccimenlo emgeral não falaram coisa queaproveitasse uo debale, ao pas-so que dois representantes upc-nas se fizeram ouvir em pro-posições que foram regeitadns.Comodismo? Pressa? Desapreçoao assunto? Qual o m"otivo porque, npesnr de anuir à cinendnde incluir num texto constitu-cionnl matéria de direito civil,matéria de restrita área e so-bretudo nindn não cxploradn nonosso direito positivo, os nos-sos representantes resolverampassar adiante?! Se acharamque n matéria era de somenos,não deveriam tê-ln encnrndo,nem mesmo admitido num tex-to constitucional. Se n admiti-rum nli, deveriam dizer porqueo fizernm. Se não souberam di-zer, se não souberam expiicarporque ali a incluíram ou anui-ram a que ali ela ficasse, de-

Centro de CulturaASro-Braslleiro

Vem (ic-;pertando a atenção dosmeios artísticos cariocas o "Centrode Cultura Afro-Brasileiro', aue hádias realizou mais uma de suasapreciadas audições na sede daAssociação Brasileira de Impren-sa, na Capital da República.

A terceira audição de sua "Or-questra Afro-Brasileira" constoude escolhido programa, em quese destacaram as composições,"Sinfonia da Dôr" e "Murmúriona Senzala", de autoria de AbigailMoura, seu diretor e regente, alemde "Quem tá Gemendo", com le-tra de Solemo Trindade e da fes-tejada colaboração do poeta Ma-noei Bandeira,- Intelectuais paulistas se encon-tram empenhados em promover avinda à São Paulo do referido con-junto para uma serie de audições.

Retalhos é MosaicosGrandes e estrondosas surpresas vão surgir no cenário po>Mico de São Paulo com o caso das candidaturas à presidênciado Estado.O que não resta duvida é que nestes momentos decisivos da

vida dos partidos pode-se aquilatar do animo que os alimentae do espirito de condida que os informa.

Nesta altura máxima em que a suprema direção partidáriadeve impor a disciplina aos seus correligionários para a fun-ção precipua de alcançar o governo para impor o seu programavê-se, apenas, uma debandada de ambiciosos, lançando mão detodos os recursos para obter pela astucia o que lhe falta deprestigio e de valor pessoal.

Dai essa serie de coalizões e junções de forças políticas asmais diferentes, as mais antagônicas.

Ninguém quer preocupar-se] com a indicação de um candi-dato que corresponda às necessidades imprescindíveis do mo-mento perigoso por que atravéskamos. v. «si .

O interesse pessoal, as- perspectivas futuras o delírio degrandeza, a inflação da vaidade, são os atributos que agem emsubstituição ao verdadeiro espirito publico, ao jegrifimo sentirmento de servir à causa pujalick. ,'.í:-i-

Como, estes vicios são o »?t<iiee da mediocridade, segue-se queo menos que pode acontecer ê entregar-se o governç à'pior formads estadistas que se conhece qu]e é o estadista medíocre.Istórse resimie na frase,.de\um velho presidente de um dos

maiores]Bancos de São Paulp.\ :"Dizia ele que era preferível lidar-se com um velíiaco inte-

ligente do que com um honestol estúpido.. -A estupidez dizia Budhq deve ser considerada como pecadomortal e nem os deuses a suportam, acrescentava Goethe.As fusões partidárias, quhndo feitas sem um principio so-

lido, sem considerações ãe oíde»ji 'supsrior 'têm

o destino poéticodas rosas que vivem o espaço âeum dia. Rose, ce soir demainfletrie. - ]-Tenho noticia com algum 'fundamento de que o. sr. HugoBorghi vai abandonar o sr< João Sampaio, desgostoso comodesenvolvimento político do,P.ÍR. Não me espanto com a no-tida e até já a previa- st-.v I '

Conto um sábio inglês que; uma sua gata de raça deu-lheuma ninhada de gatinhos. Como não lhe conviesse o aumento dapopulação felina, mandou eliminar os bichainhos. A gata nãose conformando com a cessação violenta da sua maternidade epor satisfazer o seu instinto, /ói ao- quintal e trouxe um pintopara criar. Era de vêr-se os 'cuidados maternos da gata comesse pintinlto. Entretanto, eoni o tempo o pinto foi se empe-vanoo e, dentro de alguns tneses depois, bateu a asa e se foi,deixando a gata com a dupla saudade dos seus gatinhos e doseu franguinho.

O inconveniente de se criar filhos de raça diferente é sem-pre este. A própria natureza se incumbe de ensinar o repudioà uma paternidade inconcebròel.

Desta sorte não hei ds estranhar que o sr. Hugo Borghi aban-done o sr. João Sampaio, porque a Muação deste-trabalhista iperfeitamente semelhante a de um pinto criado por uma gata.

Vieeonie tfALPBDRntBA

veriam dar suns razoes,zõe» não deram.

E assim o texto constitucio-nnl falara novamente que o le-gislndor ordinário terá de bai-xnr icis protetoras do direitonutornl, como so fosse precisoesclarecer uo respeiiuvcl publi-co que isso é obrigação de qual-quer Governo. Mus, o pior 6 aliçno que dni se lira. Aslolfo Rc-zende, 1'elicio dos Santos c ou-Iros que lèm versado algunsdos ligeiros aspeclos do direitonutornl, certamente se ririam, nover quo, numa Gonstituinle,passando como guio por lebresobre n matéria, os legisladoresdemonstraram, mais uma vez,não estar cnfroiiliadns com se-gurnnça no assunto, E isso nãoprulc dar senão razão a apreeh-soes. Pois, chino, num país, nn-de nun há obra irílelcclunl qm;baste a alguém pura viver, éadmissível quc se ignore tanto,ou ao menos se di- tamanha(lcsiihporla.ncia a um dos selo-res mnis desprotegidos de nossalegislação civil? Que serã, per-gunle-se desde já, do amanhã?Será (pie teremos de ficar àmercê de niein dezena de leismal escritas, com meias medi-das dedicadas ao proveito mate-rial dos autores, dos artistas edos escritores de obras cienti-ficas? Distinguirão os legislado-res a face material do direitoautoral (fruição que pode dar)e o lado moral (ligação do no-me do autor à obra por eícfeita)? Farão eles consideraçõessérias sobre as espécies de tra-bnlhadorcs intelectuais 'que háem nosso meio? Saberão eles,porventura, que, ein certos pai-ses, até direitos sobre fotogra-fins tiradas de quadros de pin-tores são pagos? Saberão elescompreender n desigunldnde eco-nomica que ocorre entre os nu-tores e os editores? Compreen-derão eles a diferença entre ocontrato de edição e o compro-misso de feitura de obra inte-lcclunl? Protegerão uma e ou-tra espécie de contratos, semlevar a solução para o caminhoda doutrina do dolo e aplicara analogia como remendo dainsuficiência cardíaca que cos-tumn dar ein juizes?!... São nsperguntas que meia dezena dehomens que vive de seu traba.-lho intelectual exclusivamentepoderia fazer, agora, sem con-tar com os milhares que, bican-do sobras, lèm de manter em-pregos para se manterem, e as-sistir, estupefatos, ao espetáculomagnífico do enriquecimento —sem causa — de alguns edito-res. A triste história fica aí. E,se nalgum dia, muito para além,alguém se lembrar de que exis-tem direitos autorais no Brasil,ha de, por certo, olhar com cer-ta tristeza essa história aqui re-sumida.

A razão é uma somente parao caso. Das duas, uma: ou osConstituintes sabem o motivopor que incluem num texto cons-titucional recomendação pnraque o legislador ordinário le-gisle sobre direitos autorais ceste iiú de cumprir, sem falta,essa sua obrigação, ou não aincluem, porquanto, de um e deoutro modo, leremos a legisla-ção que se nos der, a qual, pelopano de amostra, não nos pare-ce muito mais adiantada do quea que por aí existe, isto é, nque é um pouco mais atrasadado que dispositivos vagos en-contrados no Digesto.

Entrega da Bibliote-ca "Silvio Portugal"

à Universidade deSão Paulo

Realiza-se hoje, às 10 horas, naReitoria da Universidade de SãoPaulo, uma sessão extraordináriado Conselho Universitário, duran-te a qual será feita a entrega, pelosr. Ernesto de Souza Campos, mi-nlstro da Educação, da Bibliote-ca "Silvio Portugal", doada à Uni-vérsldade de São Paulo, pelo Go-vêrno Federal.

OBJETOS ACHADOSAcham-se na Primeira Delegacia

de Policia, à rua Plorencio deAbreu, 223. os seguintes objetosachados: .Uma carteira com CrS205,00, pertencente -a Piero Ma-gelsdmldl; uma coita de motorista*de Serafim Correia Barbosa; umacarteira profissional de Isidoro Be-nedlto; uma carteira de saúde deFellcia Nascimento» um babadorpara criança, encontrado no Cor-reio Geral; uma caixa com umabolsa, pertencente a MargaridaVlllela de Andrade; três argolascom chaves; uma bolsa de criançacom CrS 24,10; um rolo de bar-bante; uma esponja; um saco deroupas para esporte; um par deluvas para senhora; quatro embru-lhos com roupas usadas; um porta-níqueis com duas chaves; uma capapara homem; um casaco para me-nina; uma mão de luva para ho-mem; uma caneta tlnteiro; umpacote com documentos, de SérgioMazzeto; uma carteira de saúde, deJosé Moreira de Araújo; seis guar-da-chuvas para senhoras • irm pa-Tt\ homem.

Joáo Pacheco Jao» imilgu», o que é louvável.Acontece, porém, que pura ofa»rocer um cliurrnico o necesia»rio umn quantidade de carne,muito muiiir do quo aquela quoestabeleci* o racinnnmcnli). He-siillndn: o nnlver»arlnnte vfi-sunhrliindo n chnmnr de pnrlu oNelson, o açougueiro da esqui»uu, e fii/i-r-lhe uiiius oferla» ml-rnbolnntcs... Quem hA por nlque resista n uma oferta mira»liolunte? De mal» a mal», uni»vorinrlo * aniversário. Mn-guein, a não ser algum refina-do sovinn, vui fu/er qiiestfio degastar um pouco n mnis, pnrnquo a dntn nflo deixe de ler nsuu pnssnuom ussinaluiln.

Mnl o Guerlno dólxn o nçoti»guo, cIioqo o Doilii, estabelecidouli mi Triuneiib) com umn loinde calçados, Dosojn enrno, Mn»cume, Isso não há — informao açougueiro com nr inuiln com»puiigido. De maneira nenhuma?Desespera o llndti. que lemcrianças em casa para nllmcn-tar. Tem de nrranja-ln a todoo custo, nem quo »cja pagandoum pouco mais... Insisto o fre»gués, nega-se o açougueiro. Po-réin, ngua mole em pedra dumInnlo dá nté quc espirrn. Dessejeito, o magarere acaba csplr-rnndo a carne, que, mediante aofcrln especial, desvia de outrofreguês. De pox»e do produto,Hadu volto para loja. Volta aImaginar. Como far/i, para res-sarcir-se do prejuízo que tjv«com n compra do carne? Au-montar os preços do» calçado»,c a conclusão natural.

Do-se que, o porta da loja, seencontra o fiuerlno que pnranli veio à cuia de um par desapatos. .

Quniito quer por nquclopnr que está no cnnlo dn vi-trinn? _ ,

Bndu, de cuin mente nno snln lembrança da exorbitância(pie pagou pelo aleatre, nem II-tubeln:

De graça: 425 cruzeiros eHO centavos.

A une o Guerlno obtçmpcrn:Mas ainda ontem me pedi-

ram 137 e 50 centavos pnr umpar igual?

_ Mas subiu. O sr. não sabequc com n guerra subiu tudo?

Ai cnluo o fiiici-iim senlc-semuito justamente indignado edcblatero violentamente conlrn nsituação:

E' necessário acabar coma exploração! Abaixo o merca-do negro! Este país, é umn mi-seria de organizaçãod... I7-' pre-ciso pôr fim à ganância! Exter-minemos definitivamente com aespeculação!

A tudo isso o Bodu aquiesce,com um aplauso entusiasta:

O sr. me tirou a palavrada boca!

E estende a mão:Toque nestes ossos!

E muito comovido:Faço um desconto: Leve os

sapatos por 425 cruzeiros!Guerino toca nos ossos, com-

pra o pur de calçados, e rumapara a olaria. Já de caminhovai imaginando como há de fa-zer para ganhar mais, a fim defazer face às despesas que cres-cem. Nãó carece pensar muito,que já atina com a resposta.Aumentará o preço do milhei-ro de tijolo. Porque hão, se tu-do aumenta de preço? Poderá,até, aproveitar a ocasião paradiminuir, não'diria muito, masum pouquinho, o tamanho do li-joio. Porque não? Porque não?Se bem pensou, melhor o fez.

Quem não gostou desse au-mento foi o Carlilo, que negociaein açúcar e estava necessitan-do de levantar uma construção.Abatimento? Nem pensasse na-quilo, lhe respondeu o oleiro.Pois não sabia que a guerra en-carecera tudo? Olhe aqui —disse no interlocutor, mostrnn-do-lhe o pnr de snpntos novos— snbe qunnto paguei por isto?425 cruzeiros, por ser amigo dolojista. Ora, de onde vou tirardinheiro para pagá-lo? Do ti-joio — está claro. Por isso, pa-guo o não bufe. Não teve Cai-lito otilro remédio senão pagar,mas bufou; porque sempre foi'do seguinte parecer:

O meu bufo é feio. Quemagüenta o meu bufo é louco eeu com louco não brigo...

Por isso, eslrilou com vee-mencin. Dali a pouco ainda rc-petia uo Nelson:

Isso 6 um cannlhismo! Is-so é uma pouca vergonha! Porcausa dessas coisas é que eslepaís não vni pra frente!.,. Agente devia era perder a pa-ciência e botar fogo em tudo,reduzir tudo a cinza!

Altura a que o Nelson, dubru-çando-sc sobre o ouvido do co-lerico cidadão, chninou-o à rea-lidade:

Você não tem aí no jeitoum quilozinbo de açúcar?Um quilozinho de açúcar? A

Carlito correu uma ideia lumi-nosn. Estava ali uma excelenteoportunidade, uma oportunidadecaída do céu, para descontar oprejuízo do tijolo. Ter, tinha —explicou uo açougueiro. Mas sóque não podia ceder senão apreço especial, muito especial.Se o outro não fizesse questão...O oulro não fez. Conservavaem casa vários quilos de carnede vaca que podia muito bemtransformar cm carne de vitela.Se a gente diz uma coisa, e comela concorda o freguês, está fir-mada a verdade, porque a ver-dade outra coisn não c senão oque dizem os nçougueiros e comque concordnm òs fregueses.

O que não impede que, no lheoferecer o Pereira umá lata deoleò de oliva a duzentos Cruzei-ros e quebrados, o Wilson nãosalte de indignação muito com-prccnsivel:

E* uma falta de caráter is-so de praticar o mercado ne-gro... O sr. não acha, seu Ba-du?

Falta de caráter? Indecen-cia 1

A que ecoam imediatamente oGuerino e o Carlito: ¦

Indccencissima!

MGAKISMOS

Você pode li-vrar-se do câmbionegro! Organize acooperativa do senbairro.

COMBATENDOAS MAZELAS

ECONÔMICASllimiiii-iiii HasUs lem se es»

ralerlzadi» em ne*»»» Mra» CP»mo am »e>lo ixladlcaa 4a* no»,m» problemas feonomleo». Rar»te» criado» lem feito um»arma d» combate: eontbat» i»»-irlotlco, rnmaate de Hom ora-sllelrn, combate pelo» Intereu-se» cio povo.

O »cu iiPlino livro "(is revelalisu mal» um» ves. Com o«dado» r nlitervsçoet reunidosdurante anos, fes um volumeem que focaliza eem ailnilravdclareza no»*» estado eeonnml-co. Só o titulo qu» dru ao II-vro Ji define o» Intentes ele-vados do n"tor: "Produçtto ouPauperlxmii". De fato ai est*definida em duaa paUvra» nos-m altuaflo, oa aaineniamoinossa produção par* Mlrasesdeste erlss, M sereno» «tesas-tidos pelo paaperísaio qae e»taJft corroendo nono organismosocial. E o» dado» qae apresen.ta é de Impressionar: diminui-elo em nosta Área de prndn-elo, dando em resmltado dunl-nakto em nossss eolheltasi dl-minutos meios d» transportes,dlmlMlaa esportaeoea e tsapsr-taoats; eseasaa capacidade datrabalho, aoempanhad» de ta-casso» Índices de (ente alfabe-Usada; numa palavra, lado épequeno neste pais ftfanteeco.onde *o cresce a miséria, fan-temente cosa • paprt nsoedadesvatorlsado • o» "deflclta"orçamentário».

Mas Humberto Bastos nio selimita a focallsar este panora-ma desolador qae apresenta anossa sltuaçSo econômica • ao-ciai. Ele também mostra, a cau-sa deite» males, aponte a raizque produ» fruto» Uo nefasto,e oferece suçeslfies e medidascom quo poderemos remediareste estado de coisas. NSo é.portanto, um livro pessimista,porém, um livro realista, oWe-tlvn, escrito com o sincero ile-sejn de auxiliar a resolver nn-,-sns problemas, obra de um lio-mem nue acredita em sen paíse seu povo e es'â animado (Iasmais profundas esperança» dequc tudo isso pode ser melho-radn e solucionado, abrindonnm nova éra de progresso ••bem-estar. E' o que diz, porexemplo combatendo o sr. Eu-cenlo Gudin: "o quc não noiinteressa 6 um mestre pessimi-ta, empanturrado de teorias cremoendo escolas antigas cconceitos errôneos sobre nossopaís e que se tornaram clichêspnr culpa de nossa Içnorancia.CombVcr essa ignorância é »primeiro passo a dar".

Eis como ele próprio vê a si-iuação do pais: "E* necessárioquanto antes reconhecer qucdevemos ter em mira a expan*sSo econômica do pais. E essaexpansão econômica resulta doenriquecimento de uma maiormassa da população. Resulta dacriação de novo» mercados dotrabalho, numa maior circula-«So de riquezas. Por mais nuenos Influenciem as sobreviveu-cias da conjuntura internacio.nal que a. guerra criou, deve-mes basear as raízes ria nossapobreza. Devemos buscá-lascientificamente, friamente, sememoçürs políticas. Estamosdiante de problemas de ordemeconômica, financeira e social.Estamos dlan'e de graves pro-blcmas.

Este c o seu modo objetivode encarar a nossa crise cmoposição nos apressados que sovêem as coisas cor de rosa ounegras, Não negar nem escnn-der a realidade, mas tambémnâo"ficar triste, desanimado co-mo se tudo estivesse perdido.Contra as dificuldades atuais'emos possibilidade para lutarvantajosamente. E' só nos de-cidlrmos a Isso c empreender-mos a tarefa como eh deve ser,isto c, cientificamente. Gover-nar hoje em dia não é uma arte,é uma ciência, ciência de ad-min!s'racão, ciência cconomjcaque busca o desenvolvimento daNação c a prosperidade de seusfilhos. Tal é o caminho a tri-Iharmos e no qual encontrarc.mos aquilo que todos nós aspi-ramos: o engrandecimento doBrasil e o bem-estar dos brasi-Ielros.

O livro de Humberto Bastosnâo é livro de passatempo, masuma obra para os que queremsaber alguma coisa do Brasil esç interessam pelo nosso futuro.

SEPULTADO ONTEMO DEPUTADO SR.

LOPES FERRAZ(Representando a Assembléia e cmnome da bancada paulista, falou osr. João Gomes Martins Filho

Realizou-se ontem, às 17 horas,no cemitério cia Consolação, o se-pultaménto do depuiado pelo P. S.D. a Assembléia Constituinte, sr.Lopes Ferraz.

O féretro foi acompanhado chi-rante o trajeto até o cemitério pe-los srs. J. C. de Macedo Soares,Interventor federal; Sebastião No-guelra» de Lima, presidente do Con-selho Administrativo; Edgard- Bap-lista Pereira, secretário do Gover-no; Plínio Calado de Castro, secre-tárlo da Educação; Cassio VidlgaLsecretário da Viaçfio e Obras Públl-cas; major Guilherme da Rocha,chefe da- Casa Militar da Interven-torla; tte. Evaldo Pedreschl, repre-sentando o sr. Pedro Ribeiro daOliveira Sobrinho, secretario daSegurança Pública; senador Ale-xandre Marcondes Pilho; deputa-dos Jofio Gomes Martins Pilho,Hugo Borghi, César lacerda d»Vergueiro; Moaeyr Pltaguari, Car-valho Sobrinho, numerosos amigosdo extinto e pessoas de sua fa-mília.

A beira do túmulo em que foisepultado o sr. Lopes Ferraz comorepresentante da Assembléia Com-lüulnte e em nome da bancadapaulista, falou o deputado JoioGomes Martins Filho, que ressal-tou, em breve Improviso, a perso»nalidade do extinto. e**.-. ¦

Panif icadores cha»mados ao Serviçode Racionamento

do pãoComunicam-nos do Serviço daRacionamento do Pão: "Os padet»ros registrados no Serviço de Ra-cionamento do Pão, deverão com-parecer, nos dias abaixo deternü-nados, na sede do Serviço, das 14às 17 horas, munidos dos cartões"Colítivos" do racionamento dopão. oue porventura tiverem: Dia9, padarias de n.os 1 até 99; dia10, padarias de n.os 100 até 199;dia 11. padaria? de n.os 200 até299: dia 12. padarias de n.os 300até 399; dia 13. padarias de n.os400 até 499: e dia 16, padarias der.-.os 500 Etí 610. São consideradoscartões coletivos os que se desli-nani ao abastecimento de colégios,pensões, hotéis, bares, restaurantes,conventos, asilos. seminários, nos-pitato. casas de samto. repartjoõ™.-

~~^-^^¦SN ^^^^^^

Page 3: m^^^if^m^mmtw^tmTBS-^itmritm^rStWSftflf* ¦.' W « ' ¦ ¦ r ...memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00119.pdf · mas seriamente, por ocasião do choque verificado entre os grupos

I* '

paçA-naiA, $ p» gwgggo jjg ímía> i ¦*áamummmmmí 1

A posse do Diretório Estadual do Partido Social Progressistaconstituiu verdadeira apoteose ao sr. Adhemar de BarrosMilhares de pessoas lotaram completamente o recinto do Teatro Colombo - Caravanasdo Interior e líderes políticos presentes à solenidade - Os oradores - Outras notas

Reallzou-ae no tliu 31, «abado

«assado, conforme fora amplnmen-

) nnunclndo, a «tlenldade da pns-•e do Diretório Estadual do Par-tido Social Procrosslsta no TeatroColombo para onde iiflulii «nindemassa imputar. A's 20 horas, quan-do a reportagem do "Jornal deNoticias" chegou aquela cada dadiversões, onde se realizaria a ks-são, enorme mole humana lotavaliteralmente as vastas dependeu-cias do Teatro Colombo, espralan-do-sc ainda pelo Largo da Con-eordla, fronteiro ao edifício. A to.do o momento, no espancar do Io-guetes, saudando-as, chegavam ascaravanas e representações dos dl-rotorlos municipais do Interior cdistritais da capital. Cerca das 21horas chegou, precedida por esqua-drllhiis de motociclistas, a comi-iiva de automóveis em que vinhamos diretores do partido, o carro dosr, Ademar de DaiTOs c membrosdo Diretório Estadual que iam serempossados.

O Interior do Teatro Colombo,completamente tomado ostentavadezenas de faixas com dlzeres alu-sivos ti solenidade c saudações aoar. Adhemar de Barros. A platéiacm pé ovacionava Ininterrupta-mente o presidente do partido em.quanto fora, foguetes estruglamos ares. dando um aspeto eivlco evibrante do verdadeira apoteose.Anotamos os dlzeres dos cartazese faixas que proclamavam em le-trns garrafais:

"Hospitais, Escolas,Estradas — só Adhemar" — "Ho-monagem do Povo de Tucuruvl aodr. Adhemar de Barros" — "BelaVista, saúda Adhemar" — e lnfl-tildado de dlzeres semelhantes dopovo de Santos, Marilia, Bauru,etc, bem como da quase totallda-de dos bairros desta capital.

A SESSÃOSob vibrante salva de palmas e

dirigida por um coro de Jovens, aoser descerrado o pano do vastopalco do Teatro Colombo, a pia-tela, prorrompeu a vivar o nomeqo sr. Adhemar de Barros —"Adhemar, Adhemar, Adhemarl"sendo então,, pelo sr. Melo Bitten-oourt, secretario nacional do PSP,empossado o Diretório Estadual,apôs a leitura e aclamação dosmembros eleitos. O Diretório Es-tadual do Partido Social Progres-sjsta, ficou assim constituído: pre-sldente, Adhemar de Barros; 1.°vice-presidente, Comendador Ma-rio Antunes Maciel Ramos; 2." vi-cc-presidente, Calo Simões; secre-tarlo da presidência, José BaroneMercadante; secretario de serviçosauxillares, tenente Armando Sales;secretario dos Diretórios, CíceroMelrelles; secretario da propagan-da, Mario Beni; secretario do De-partamento Eleitoral, Euclides Cas-tro Carvalho; diretor da secreta-ria, Washington Moreira da Cas-ta; tesoureiro, Alklndar Junquei-ra; 1." tesoureiro, Samuel Chaves;2.° tesoureiro. Marcelo MirandaTorres; procuradores: Genesio deAlmeida. Moura e Vitor Ayrosa Pi-lho; diretores: D. Leonor Mendesde Barros, Capital; Cenobelino deBarros Sena, Rio Preto; PauloDias de Aguiar, Douradense; Re-nato Meireles Palma, Mogiana;Modesto de Andrade Junqueira,Ribeirão Preto; Alcino JunqueiraMeireles, São Joaquim; João RI-beiro Conrado, Franca; Jorge Maz-zar, Batatais; Mario Vieira Mar-condes, Barretos; Pelicio Tarabay,Presidente Prudente; Nicalor Ra-mos Nogueira, Central do Brasil;Sldney Delcides de Avllla, Catan-duva; Ismael Aguiar Leme, Bra.gança; Liberato Pereira, Paulista;

*\ f . * ^+% B '5s HUn ^m -fc. - ^^Um mmSyi?''' ¦^HmVs&àmmmmm^H * jT^Bfl fa*** >'tfÉammamml

¦ ,it ^JLjusBssv sa. TiTasr'»sBmmmm»»r"' 3* jsf sk ammr^ '^t^ hH M h2 ^H '4 \ ^«dj ^^mmv^smm m

Asaa, ^^ / ^^^^»C ¦ y^*L. f a *s» JQl

STi WmÈnt J *. ü. 7»

Trh elotpienles aspectos do que foi a solenidade de sábado, dia 31, no Teatro Colomlm, em que foi, solenemente empossudo o Diretório Estadual do Partido Social Progressista, para cuja presidência /oi eleito o sr. Adheram ae Barros, A esquerda, vemos à meta no centro,o sr. Adhemar de Barros. tendo à sua direita o sr. Miguel Reale » Afeto Bltencourt e à sua esquerda o prof. Ells Júnior e Odor Mario Antunes Maciel Ram03, estando ainda, assentado-; tio primeiro plano os principais dirigentes estaduais do P.S.P., t rm pé os campo-

ventts da diretoria do D.E. e delegados dn Interior.

Antônio Flacker, Santo André;Romeu Bretas, Avaré; OswaldfJunqueira, Orlandta; JoaquimMonteiro, Capital; Orlando Puccl,Capital; Manoel Marcondes Filho,Campinas; Ivan Mala Vasconcelos,Pedreira; Belarmlno Del Nero, Pi-rassununga; Álvaro Parente, San-tos; Francisco Rocha, Itaplra; Os-waldo Gulzard, Taubaté; SalomãoJorge, Capital. — Conselho Deli-beratlvo Estadual: presidente, Al-fredo Ellis Júnior; 1." vlce-presl-dente, Frederico José Marques; 2.°vlcc-presldente, Ltneu Prestes;membros, Miguel Brlsola de Oli-velra, Presidente Prudente; Anto-nio Marinho Sobrinho, PresidenteWcnceslau; Mario Otobrini Costa,Capital; Oscar Ferreira Filho, Ca-pitai; Norberto Alcântara, Jacarel;Ricardo Ferraz de Arruda Pinto,Piracicaba; Sebastião CamargoGarcia, Avaré; Elias Chamas, Ca-pitai; Otávio Mendes Filho, Capi-tal; Jarbas Barbosa de Oliveira.Capital; João Mendonça Falcão,Capital; João Gonçalves Foz, AltaSorocabana; Álvaro Assis, Presi-dente Prudente; Antônio Wei, Ca-pitai; Oscar Muller Caravcllo.Paulo Roberto Duarre, Juarez Lo-pes, Sebastião Barbosa, de Almei-da, Aureliano Valadão Furqulm eFlavlo Aguiar Leme, de Bragança.

Em sua oração, após referir-seao caráter em que falava, comorepresentante da suprema dire-ção do partido, e ter lido a men-sagem dos membros da bancadaparlamentar do PSP que não pu-deram comparecer, devido aos tra-balhos constituintes, o sr. MeloBitcncourt estendeu-se em consl-derações de ordem geral, passnn-do no final a encarecer a Impor-tancla e significação históricasque a solenidade assumia desde omomento em que os membros doD. E. e P. S. P., eram Investidos,por deleg.ição soberana dos dire-torios, nas altas funções partida-

rias de dirlgintes máximos no Es-todo, do Partido Social Progres-slsta, partido esse, disso o sr. Me-lo Bitencourt, "fadado ao maisbrilhante futuro e a todas as glo-rias. pelo bem do povo de SAoPaulo e do Brasil".

OS ORADORESSerenadas as palmas que aba-

furam as ultimas palavras do ora-dor, falnrm, respcctlvmente, osmembros do Diretório empossado,da direção nacional e represenun-tes do interior c da capital, srs.Taufick Malhar, Ricardo Medinu.Filho, Salomão Jorge, Mario Or-blnattl, Ademar de Barros, prol.Miguel Realc, Renato MeirelesPalma, Assunção Freitas, Calo Si-mões, Agenor da Veiga, VicenteC.ipudl, de Sorocaba; Iblaplna,pelos estivadores de Santos e prof.Genesio de Aflmelda Moura.

Depois de haver discursado osr. Ricardo Mcdlna Filho, presi-dente do Diretório Metropolitano,usou tia palavra o sr. SalomãoJorge, cuja. oração foi interrompi-d:i constantemente por vibrantesaplausos. Em tua importante o;-ação o sr. Salomão Jorge fez umretrospecto da situação nacional eestadual, passando então a referir-se à fecunda obra realizada pelosr. Adhemar de Barros, quando á,frente do governo paulista. Queno campo das realizações econo-mlcas, quer no da assistência so-ciai, o governo do ex-interventortinha sido uma "gigantesca obra,só possível de ser realizada por umestatuai-lo* de colossos." As estra-das rasgadas, os portos abertos,ns obras hospitalares, os colégioso edifícios publicas erguidos, amoralização administrativa, a ns-slstencia ao interior, foram mar-co.i hstoricos a assinalar aos pju-listas e ao Brasil, a obra Impar doum estadista a altura da época eem conseqüência com as reais ne-cessidndes do pais.

Após terem falado outros ora-

dores, que em seus discursos sa-UenUram » gravidade da horapresente e a demonstrada capaci-dade dos paulistas como o presi-dente do P. 8. P., para resolver apresente crise, proferiu impresslo-nante discurso, o vice-presidentedo P. S. P., sr. Miguel Reale. "Oprograma do P. S. P. — frisouinicialmente o oradoi— esta todoelo baseado nas verdadeiras aspi-rações das massas. Nele os traba-lhadores braçuls, os trabalhdoresintelectuais c os capitalistas en-contrarão o divisor comum dosuas aspirações u reais necessida-des". O Ilustre catedratico da Fa-culdade de Direito e conhecidopolitico, prosscgulndo em seu dis-curso feito de improviso, passoudepois a tecer considerações emtorno das correntes ideológicas etnface do povo e dos trabalhadora.;,para salientar por fim, que o pro-grama do P. S. P. era a expressãoda objetividade social, e resulta-do das conquistas da humanidadono campo histórico, qual Seja odo reconhecimento e pregação dasmais altas aspirações do homem."Lutamos, queremos a socializa.-ção do progresso", essa — sali»n-tou o orador — é a única soluçãopara os problemas do homem odo Estado, concluindo sua impor-tante oração sob delirantes aplau-sos.O DISCURSO DO SU. ADHEMAR

DE I1AKKOSSeguiram-se com a palavra «li-

versos representantes do Interior,Santos, Sorocaba, dos bairros odistritais, falando após eles, o pre-sldente dos diretórios, nacional eestadual, sr. Ademar de Barras,cujo discurso, dada a sua impor-tancla e significação ,damos abai-xo, sumariado, em seus principaistópicas. Inicialmente serenadas aspalmas e demorada ovnção comque foi saudado pela assistência,disse o sr. Ademar de Barros:

"A grande diferença u assinalarentre o Partido Social Progressis-ta e os vários do mesmo gcneioquo hoje se apresentam no pano-rama político do Brasil, estão emque o Social Progressista tem umprograma objetivo e bem deter-minado, dentro do qual pósimediatamente em equação todosos grandes problemas nacionais,enquanto aqueles outros se con-tentam com puras generalidades,nas quais nada se define, Claroestá que em todos eles, se fala deregeneração política, de morallda-de administrativa e da restaura-ção econômica, Não ponhamos cmduvida a pureza das intençõesque nestas palavras se revelam,ou de algum modo transparecem;Mas, se Indagarmos das meios pe-los quais contam aqueles partidas,tornar concretas estas vagas ex-pressões, veremos que esses meiosestão exclusivamente na entregadopoder aos seus chefes respectivo"."E prosseguiu, o orador: "Ne?sequadro comum dos nossos parti-dos democráticas é justo abriruma exceção para os Libertado-res do Rio Grande do Sul, queapontam a .adoção dai métodosparlamentares como base de so-lução, no que, com grandy prazer,deles muitos nos aproximamos".

— Desenvolvendo essa ordem deIdéias, observou, porém, o orador:"Não viemos pedir castiga;exemplares nem punição apocall-tica, pois não pretendemos dis-ctitir a boa fé dos nossos contem-poraneos nem lançar apressadosanatemas sobre aqueles que tiosprecederam. Falamos apenas dsuma certa mentalidade que, esta-beleeida no longo decorrer de tan-tos anos, acabou por dominar to-talmente as consciências, multoalém das ultimas capacidades deiniciativa ou de nova decisão.Deixemo-nos afogar pela rotina',

Anallzando os danos da rotina,

suas causas e «eus feitos, argumontou:"Há quem diga que o mal é doshomens e não do regime. Mas seo regime Já anda em sessenta oseto anos de existência, força seráreconhecer que não somente oshomens mas ás próprias geraçõestenham mudado. Sc mudam oshomens e passam as gerações, enada so modifica, ou se modilleaapenas para pior, só poderemosisentar de culpa o regime deere-taiido a falência da espécie hu-mana. sob o clima do Brasil!

Salve-nos porém dessa trágicaalternativa a evidente circunstán-cia de que a modificação do regimepolítico ou, pelo menos, no slstc-ma de leis que o concretizam, nun-ca deixou de ser o programa po-tcncial de todas as revoluções,fracassadas ou vitoriosas, que te-mos atravessado''.

Prosscgulndo seu Importantediscurso o sr, Adhemar de Barros,fez um exame em profundidadedo panorama político do Brasil,comentando largamente, os traba-lhos e o ambiente da AssembléiaNacional Constituinte, fazendo verque "a ninguém escapa a necessi-dade absoluta de dotar o país deuma Constituição que o reponhaem bases jurídicas aceitáveis". Efrizou o sr. Adhemar de Barros,referindo-se ás passadas constitui-ções, de forma presidencialista que"na America latina jamais tradu-ziu coisa alguma parecida com osinstituições políticas dos EstadosUnidos, não passando portanto deuma pura exterloridade a encobriro Governo pessoal mais simples,mais grosseiro e primitivo". E con-cluiu: "... c evidente que tendo defazer uma nova constituição eranosso primeiro dever, nosso deveressencial fugir ao governo pessoal-Bpreséntárídorse-nos por outro la-do" na ordem dos princípios de-mocrátlcos, o governo, de forma

parlamentar, modelo clássico opôs-to Yquele outro".

POLÍTICA ECONÔMICAEm prosseguimento ii sua una-

lhe rigorosa u magistral das con-seqüências que podem advir do re-gime presidencialista', passou oorador a analisar o quadro ame-rícano c europeu e a maneira comose procuraram resolver aí os pro-blemas do estado e da administra-ção. Combatendo pois, o, regimetributário dos impostos indiretos,demonstrou o orador as causas daameaça da falência econômica dopais, demorando-se depois na apre-ciação dos efeitos sócio-cconómicode tal política, causadora cm úl-Uma analise, lateralmente a ou-trás, da presente crise. E observou:"Se houvéssemos mantido o slste-ma econômico longamente prepa-rado pela Monarquia Parlamentar,seriamos hoje uma forte e prospe-ra nação de uns sessenta milhõesde habitantes, a òmbrear nos con-selhos internacionais com as pri-meiras potências do mundo! Aoinvez disso somos uma populaçãode menos de quarenta milhões, es-tigmátlzada pela subuit. ição e fia-gelada de enderrílas, que a neces-sidade de gêneros mais indlspen-sáveis á vida aco;su para as lila.s,só podendo ter .10 piano Interna-cional uma posição mal definidae sempre duvidosa".

Depois cie pôr a nu as dclieién-cias e graves falhai do sistema lis-cr.!, ciKse o orador, concluindo suacerrada argumentação: - "Exa-tamente para interromper essainexorável marcha para o desas-tre, que, dos últimos acontecimen-tos, resultou a atual AssembléiaConstituinte". E mais adiante:"Infelizmente o projeto eni adiarí-tada votação apenas declara qpcnada se alterará, não só mantendoo governo pessoal como agravandoainda, se possível, o sistema eco-iiômicõ -fiscal que lhe é próprio.

E' a condenação Inapelavel • temremédio.

Ora, senhores, é na tentativa d»galvanizar essa Imensa ruína na-elcnal que agora nos convidampara acordo1 partidários, em fun-ção de certas candidaturas. Pretende-se apenas eliminar a oposi-ção, com o fim de evitar dis-cussões que possam interessar opovo na partilha de cargos com-preendida nas próximas eleições.Para prosseguir cm processos po-lltlcos semelhantes, num momeii-to como este, é indispensável cer-tamente um sossego absoluto. Maso Partido Social Progressista nãodisputa cargos pelas simples vau-tagens do poder".

E concluiu o sr. Adhemar daBarros em melo a estrondosa ova-ção e palmas que se prolongarampor vários minutos:"Se não houver tempo de fazerouvida a nossa voz no selo daAssembléia Constituinte, reser-vemos a nossa ação ao âmbitodo Estado, elegendo um govér-no capaz de iniciar aqui a re-generação geral por que, todo.»juntos, aspiramos. Façamos daterra querida de S. Paulo a Ca-náhara das liberdades política-s eeconômicas do Brasil. Deixemosque pelas nossas dívi.tas passemlivremente os nossos produtos, cmfecunda permufã com a produçãodos Estados nossos irmãos, para.maior expansão e maior grande-za da nossa lavoura e da nossaindustriai agindo pela persuasãodo exemplo sobre o espirito dopaís inteiro.

Senhores dos Diretórios do Par-tido Progressista no Estado deS, Paulo, eu voz sattdo na radio-sa esperança de uma nova e gran.de era para o Brasil"!

Ainda outros oradores se físéràmouvir, sendo ao final, ás 24 horas,encerrada a solenidade de posse drDiretório Estadual do Partido So-ciai Progressista, de São Paulo.

1U0, 2 (JORNAL DE NOTI-CIAS) — Nos últimos dias dasemana passada as atenções dopublico estiveram, é obvio, vol-toldas para os acontecimen-tos que se desenrolaram nestacapital e prenderam a atençãode lodo o país. Entretanto ospolíticos, embora apreensivos,não fugiram à agitação normalda vida partidária. Os eonsti-tuintes prosseguiram sem in-terrupção na elaboração da Car-ta Magna c os chefes de partido

PEQUENASNOTAS DEPOLÍTICA

ANUNCIA-SE que, após o seuregresso ao Brasil, o sr.

Washington Luís será nomeadopara o cargo de Embaixadornos Estados Unidos.

ACABAM de ser eleitos paraa Comissão Executiva Es-

tadual do P. D. C. os srs. An-tonio Ponzlo Ipólito, J. No-vais Bcnitz, James Ferraz Al-vim, Castellar Padin e AquilesArchero Júnior.

ACABA de ser instalada a sé-de do diretório do Alto da

Moóca, da União DemocráticaNational. A U. D. N. está se re-jrganizantlo cm tntlns os bair-ros populares.

INSTALOU-SE untem cm San-ta Maria, no Rio Grande do

Sul, uma convenção estadualdo Partido Libertador.

FALA-SE AGORA cm coali-záo no Rio Grande do Sul,

onde as maiores forças adver-sarias são as duas alas do P.S. D.: a dutrista e a getullsta.Seguem-se na ordem de impor-tancia a U. D. N., o Partido Li-bertador, o P. C. B. e o P. T.tB.

A NOTICIA da candidaturado sr, Campo» Vergai ao

Senado da Republica nio é, se-gundo se afirma nas esferasbem informadas, simples boato.O sr. Campos Vergai será mes-mo o candidato do P. S. P- àsenatorla. O seu companheirode chapa, caso não pertença aoP. C. B., será provavelmcn «• osr. Mario Rolim Telles.

«•ORAM reconhecidos pela U.D. N. os diretórios de Por-

to Feliz, Itapuí, Perus e Bu-tanta.

PROCEDENTE da Capital daRepublica, chegou ontem a

S. Paulo o sr. Gastão Vidigal.

ACABA de chegar a S. Pauloo lider dos antigo» camisas

verdes, sr. Plínio Saltado, qneconcederá uma entrevista a im-prensa.

«SEGUIRAM ontem para o Rioos srs. JoSo Sampaio. Mar-

ceio Ulisses Rodrigues e Valde-mar Ferreira.

A DEPUTADO Hugo Borghlrecebeu do sr. Melo Viana á

incumbência de representar aAssembléia Constituinte no en-têrro do deputado pessedistaJoão Lopes Ferrai.

apressaram as negociações quese fazem cada vez mais neces-sarias para o advento de uniafase pacifica na vida nacionalc para o triunfo definitivo doregime democrático.

Um acontecimento de grandeimportância política nos ulli-mos dias foi a escolha do sr.Nercu Ramos para candidato damaioria à vice-preáiiléiicia daRepublica. Tem-se agora comoquase certa a eleição do liderda maioria para o importantecargo, c consideram-se afastadasas possibilidades do Sr. MeloViana. Entretanto há quem con-sidere a indicação do sr. NercuRamos como uma vitoria dogrupo Valadares e afirme que,se a oposiição se firmar em tor-no de um nome considerado"dutrista" 100 por cento, o I\S. D. se dividirá e o sr. NereuRamos será derrotado. Diz-semesmo que o pensamento dabancada pessedista não coinci-de integralmente com o da Co--missão Executiva do P. S. D.,havendo portanto possibilidadesde surgir ainda uma surpresa.

Uma noticia está monopoli-zando as atenções gerais: é aque diz respeito ii organizaçãodo futuro ministério que, se-gundo cerios órgãos da impren-sa carioca, será a seguinte:Justiça, Ivii tle Aquiiio; Exte-rior, Otávio Mangabeira; Agri-cultura, Israel Pinheiro; Educa-ção, Luiz Carpenfcr; Trabalho,José Américo; Comercio c In-'(ltistria, Dáudt de Oliveira; Eco-1niimia, Agostinho Monteiro;Saúde e. Previdência Social, LuisCaprigiione; Aeronáutica, briga-deir« Alves Secco; Viação, Ed-mundo Macedo Soares e Silva;Fazenda, Artur Fernandes ouMario Hrandt; Guerra, gal. Con-robert Pereira da Costa ou gal.César Obino.,. Pela relação acima, verifica-se a criação de três novos Mi-nisterios. Informa-se tambémque o sr. Daniel de CarvalhoserS indicado para a direção doBanco do Brasil, o sr. MozartLago para a Prefeitura do Dis-trito Federal, o cet. Nelson deMelo para a Chefia da Policiae o sr. Lima Figueiredo para adireção da Central do Brasil.

PROTESTO CONTRA A CAS-SAÇAO DA AUTONOMIA

MUNICIPAL

A Comissão da Capital da Es-querda Democrática . aprovou nasua ultima reunião, presidida pelosr. João Caetano. Alvares . Júnior,o seguinte protesto:"Interpretando, esmo órgão daEsquerda Democrática, o sentimen-to da população'da cidade de S.Paulo, a Comissão Municipal re-solveu tornar publico o seu maisveemente protesto contra a supres-são da autonomia dos municípiosonde funcionam as capitais dosEstados, medida de feição nítida-mente antidemocrática. O

"povo

de S. Paulo ficou assim privado dodireito de escolher o seu prefeito,que lhe era assegurado desde 1916pela Constituição do Estado. A^-owrda Dirnncrátipa considera

NOVIDADES POLÍTICAS

Divulgados no Rio os nomesque constituirão o novo MinistérioSerão criadas três novas pastas ministeriais — Comunicada ao ge-neral Dutra a candidatura do sr. Nereu Ramos à vice-presidência

O sr. Moura Rezende na secretaria do Trabalho de São PauloA repercussão da leitura do Manifesto - Programa do P.T.B.

essa Infeliz resolução da AssembléiaConstituinte um verdadeiro aten-tado ao reglms democrático, prl-vando-se a popopulação mais cons.ciente do pais do direito de elegero seu governo. Considera a medidacontrária aos interesses dos traba-lhadores em geral, pois foi inspl-:rada pelos elementos reacionários-que receiam a manifestação davontade popular nas capitais, es-pecialmente em S. Paulo, manifes-tação que teria um sentimento an-tl-oligárquico o que daria ao mu-niciplo da capital um governo de-mocrático, cujo programa seriaevidentemente o do progresso so-ciai. A Esquerda Democrática, porintermédio de sua Comissão Mu-nioipal, anuncia que continuará lu-tando pela autonomia política oadministrativa da capital de 8.Paulo, de acordo com o seu pro-grama e com as aspirações po-pulares".

O PARTIDO TRABALHISTA DE-NUNCIA AS MANOBRAS REA-CIONARIAS DOS QUE QUEREMLEVAR O PAIS AO DESESPERO

O Diretório Estadual do P.T.B.distribuiu à imprensa o >e-gulnte manifesto:

"Q PARTIDO TRABALHISTA,BRASILEIHO AO POVO DE SAOPAULO — O Diretório Estadual'do Partido Trabalhista Brasileiro,em reunião plenária, examinandoa situação política do pais, em fa-ce das ocorrências registadas noRio de "Janeiro, resolve: 1.°) —Congratular-se com o povo de São'Paulo: pela serenidade com que

.tem suportado as dificuldades dahora presente, colaborando, assim,pela disciplina e consciência desuas responsabilidades, para que oretorno do pais ã vida legal se

, processe harmoniosamente, como é' necessário; 2.") — Alertar a nos.sa população, contra o plano in-sidloso e reacionário'dos que pro-curam levá-la ao desespero e àdesordem, visando, com a Intran-quilidade e a masorca, estabelecero clima propicio á derrocada dasconquistas democráticas de 2' de'dezembro; 3.°) — Tornar bemclaro- à população que qualqueragitação da ordem, provocada por

.linguagem e atos demagógicos, vi-sa na- verdade, um golpe contraa Democracia e contra as conquls-tas dos trabalhadores no campoda legislação social.

Apelando, pois, para a conscien.cia' democrática do nosso povo,para o seu espirito de ordem edisciplina — única atitude real.mente favorável aos seus lnteres-ses — no sentido de que São Pau-lo mantenha a serenidade que tãoauspiciosamente vem demon?'ran-

do. O Diretório Estadual do Par-tido Trabalhista Brasileiro reafir-ma a sua confiança na ação dopresidente da Republica que, pa-trioticamente, saberá resolver es-tamos certos — os graves proble.mas que ainda afligem a nacio-nalidade. I Pela ordem e pela De-mocracia! São Paulo, 31 de agos-to de 1946. — O DIRETÓRIO ES-TADUAL DO PARTIDO TRABA-LHISTA BRASILEIRO".

NOTICIAS DO PARTIDOREPUBLICANO

Comunicado — A propósito dasnoticias ultimamente veiculadassobre atitudes do-P.R.P. relativasàs candidaturas ao governo do Es-tado, a Comissão Diretora divul-gou, ontem, a seguinte nota:"Prevenimos aos nosgos correli-gionarios e queremos tomar pu-bllco, que são tendenciosas e me-nos verdadeiras as noticias divul-gadas por alguns órgãos da im-prensa e por certas agencias deinformações — referentes à dife.renciação de alas' ou & existência'de dissidências no seio do P.R..— a propósito de candidaturas aocargo de governador do Estado.A. harmonia e disciplina relnan-tes entre os republicanos não serãodesmentidas, nem a opinião publicaserá -decepcionada, quando Julgar-mos oportuno dar a conhecer aorientação do nosso partido, res-peitados os compromissos existen-tes e sempre objetivando os altosinteresses de São Paulo. Tudo oque se tem procurado antecipar, éprematuro".

INICIADA A PROPAGANDA DACANDIDATURA RODRIGUES

ALVES SOBRINHO

Com a aparente finalidade deprestigiar a candidatura do sr." Ar-tur de Campos Gonçalves a umacadeira de deputado estadual, va-rios professores desta capital aca-bam de editar e estão distribuiu-do entre o professorado de SãoPaulo um panfleto de 4 paginas.Na primeira pagina desse impres-so há um rodapé com a seguintelegendj:

. "PARA PRESIDENTE CONS-TrrUCIONAL DO ESTADO: —Dr, José Rodrifues. Alves Sobrl-nho — -Secretario da Educação oSaúde Publica, em '1933 e em.lMi,cargos.,em que se fez credor daadmiração e reconhecimento-dopovo paulista e do professoradoem particular, pela sua esclareci-da e desassombrada atuação nadefesa dos princípios democrati-cos e nas bem Inspiradas medidascom que amparou os interessesdos professores do ensino prima-rio e .'rcundario''.

Não é fácil admitir que essacampanha esteja sendo feita à re-velia do sr. Rodrigues Alves. TudoIndica que o conhecido procer pes-sedlsta organizou no seio do pro-fessorado uma verdadeira pontade lança eleitoral.

NOTICIAS DA UNIÃO DEMO-CRATICA NACIONAL

DIRETÓRIO DE BUTANTA —A Comissão Executiva Municipalreconheceu o diretório de Butantã,assim constituído: presidente, Da-rio Silva Camargo; vlce-presidenle,Belisario Camargo Júnior; 1." se-cretario, Itoby Alves Corrêa; 2.°secretario, Pedro Ruis; 1." tesou-reiro, Fredy Scheeffert; 2.° tesou-relro Ary de Barros; membros:Benedito- Alves Moreira, BeneditoRodrigues, Bento de Oliveira Leal,Caio Naclério Homem, Carlos A.Pereira, .Damaslo José Feliciano,Carmelo Reina, Emanuel Teixeirade Carvalho. Gllcerio Punaro, Jo-sé Salcedo Navarro,' José Andra-de Gonçalves, Laureano de Lima,Luiz Dela Nina, Luiz de Sousa,Manasses de Oliveira, Manoel Ros-si. Sebastião Andrade Pinto eSimão Corrêa. — Conselho Con-sultivo: Alfredo Rosa de Andrade,Allplo Silva,, Antônio Plgnatari,Delíir.-o Lemos de Andrade, Is-mael de Godoy, João Gaspar daSilva, João Mônaco Oswaldo Ml-rlsola, José Miguel de Andrade,Justino dos Santos, Luiz Talarlco,Manuel Duarte Melo, Nazario Gas-par da Silva, Paulino Borges daSilva, Plínio -Lemos Leite e Sal-vador de Sousa.

DIRETÓRIO DE PORTO FE-LIZ — Na última reunião da "Co-missão Executiva Estadual da UDNfoi reconhecido o diretório munlci-pai de Porto Feliz, assim eonsti-tuldo: presidente, Joaquim SampaioSobrinho; vice-presidente, Fran-

. cisco Moreira Júnior; - secretariogeral, prof. Ulysses Alves Macha-

. do; secretario, Waldémar SantosGibim; para membros foram elel-

,tos os srst Pedro; de. Oliveira -Dl—nlz, Luiz Stettener, João Rogado,-Natalino Tauhfl e Oltvlo Barbosa.

DIBKTORIO DE 1TAPUI — Na'¦mesma reursaoíol seconhecldo, o«Diretoria de-Itapui; assim organiza-do: — presidente,. Luiz Htlts; l."lite-presidente,' Issarmsn Luís Nu-nest; 2.° vice-presidente, AntônioSajovlc Sobrinho; 1.° secretario,Joaquim Silva; 2.* secretario. NinoGarlglio; tesoureiro: Luiz Rocchi;e membros do Conselho Delibera-tiro :< Sebastião Araújo -João Lá-zaro de Almeida Porto e Alber-to Massonl.

Diretório de Penis — A Còmls-são Municipal da Capital reconhe-cpii o diretório de Perus, aue ficou

assim constituído: presidente, LuisÍNery; vice-presidente, . WilsonCunha; l.o secretário, Lázaro An.tlqueira; 2,o secretário, Álvaro Pe-dreira; l.o tesoureiro, Alcides Pup-po; 2.o tesoureiro, Isalas AntônioNery. Conselho Consultivo: pre-sldente, Reynaldo Rlcomlnni; vice-presidente. Pedro de Sousa; l.o se-cretario, Luis Nogueira; membros;Ermido Massaia, Moacir VirioioPedro de Almeida, Hermes Jorg»da Fonseca, Admar de Oliveira,Pedro Lopes, Durval Gomes, Joa-quim Gomes, José Rodrigues Pin.to, Hermelindo Mortari. AntônioBiscola, José Mornes Almeida, Emi-Ho Caseta, Mario Evangelista Arau-jo. Armando C. Peromon, OlegárioRodrigues de Almeida, LázaroFrancíscon, Ângelo Toan, AntônioVicente, José A. Caseta, ErdemiroBottonl e José Cherubin. Comis-são de Alistamento: Isaias AntônioNery, Pedro de- Sousa, HermelindoMortari, Lázaro Franciscon e Ma-rio Evangelista Araujo.

CORREM PERIGO AS l'KO-CURAÇÕKS DO SIt. CÉSAR

VERGUEIROSegundo apurou a nossa re-

portagein, tt sr. César Verguei-ro conta atualmente com umapoderosa arma política em suasmãos, na qual confia para excr-cor irrcsislfivi-1 influencia nos re-Multados tia próxima convençãodo P.S.D.: as procurações «i»elhe foram outorgadas por mui-tas dezenas de diretórios pesse-distas do inferior, para que eleo.s represente ntt conclavc emquestão. Entretanto, acabamosde saber que a arma secreta dasr. César VerRueiro está em pe-rigo: segundo fumos informa-dos, os mesmos diretórios estãotelegrafando no sr. Gabriel Mon.teiro da Silva, hipqtecahdo-lhesolidariedade política. Prcve-seem conseqüência que os repre-sentantes desses diretórios com-parecerão pessoalmente à proxi-ma assembléia <U Partido, inu-tilizando, "ipso factn" os pode-res conferidos ao sr. Vergueiro.

NOTÍCIAS DO PARTIDODEMOCRATA CRISTÃO

Comunicam-nos do P. D. C: —"O PDC fará realizar no próximodia 21 de setembro, em Serra Ne-gra, uma grande concentração po-lltica para propaganda de seu pro-grama e discussão dos mais palpi-tantes temas que interessam àordsni social e econômica brasilei-ras, tais como: participação noslucros, equilíbrio entre salário ecusto de vida, higiene, Instrução,educação, etc. Discursarão o P.Arruda Câmara, Manuel Vitor,Osório Lopes, Francisco Karem,Major Severino Sombra, Antônio

Ponzio Ippolito, Aquiles ArcheroJúnior, J. Novaes Banitz, CláudioNovaes, etc. etc".

O SECRETARIO LIO TRABALHOO SK. MOURA REZENDE SERÁ'

A nossa reportagem conseguiuobter ontem, em fonte segura, ainformação de que o sr. Moura Re-zende íerá indicado para ocupar aalta função de Secretario do Tra-balho e c!a Assistência Social deSão Paulo, logo oue for criada arespectiva Secretaria.

Soubemos também que a vagaaberta na Constituinte pelo fale-cimento do sr. João Lopes Ferraznão será preenchida pelo 1.° su-plente, sr. Batista Pereira, e simpelo sr. Plinio Cavalcanti, quereforçará assim a ala política dosr. Silvio de Campos. O sr. Batls-Ia Pereira limitar-se-á a tomai'posse, solicitando em seguida umalicença por noventa dias, sendoentão convocado o sr. Cavalcanti.

Se, todavia, o sr. Batista Perei-l'a resolver ficar no Palácio Ti-radentes, o seu substituto nosCampos Eliseos deverá ser o srCrhtiano Altenfclder Silva-

FALOU A* IMPRENSA O SR.VLADIMIR PIZA

O sr. Vladimir Piza concedeuontem uma entrevista à imprensade São Paulo, dando uma versãoponepista dos entendimentos lia-vidos entre a secção paulista doPU e a UDN para a escolha de umcandidato único ao governo de S.Paulo. Voltando os olhos para opassado, o sr. Piza íepisou velhosdesentendimentos entre perrcplstasc udenistas, relativos à candidatu-ra do saudoso sr. Júlio Prestes. Talassunto, é evidente, carece de In-terêsse na hora que passa. E, sô-bre as negociações que se proces-sam no momento, o sr. Vladimir

(Conclui na 6.» pág)

/ \

Ao Comércio Paulista• • * *

O Presidente d» AfHMM*i«eáo Comercialde São Paulo e da Federação doCoatéreio do Estado de São Paulofalara, hoje, às 10,45, em todas asemissoras, sobre a atitude do comércioem face da situação aue atravessamos.

V IS/Úíf. í\-arsBsüüssa" 11 /

fii-j — C«« èt Amfm

'«* tt

-— >-.¦¦-

Page 4: m^^^if^m^mmtw^tmTBS-^itmritm^rStWSftflf* ¦.' W « ' ¦ ¦ r ...memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00119.pdf · mas seriamente, por ocasião do choque verificado entre os grupos

ajt^waafBM

CVV.kjpwiu, ™?I '. "#•. ¦¦« .1

VACOU 4JOMCAL M NOTICIAI

I

é fWÇApfMM, | jg MIIIIW Di im

i^LTCD© 11

A l/M LEITOR ANÔNIMOBsmwmi oatro iK*. »"< «i»«íw«. rfrl««»»<ln ICOW fl,W«"«£'*•

S .™rv Burlou >m *" «•«*« «5** !^éJSfl2torrrçáet que entendeu BOI tudo num mvHopt «, dufamindo quanta possi.mi n ,iii» tatiuiuim, espediu a eorffl para » Jornal,"'

InZZntai que.im restringindo o minha pessoa o, «... enmameii.

foi. u «ro f^»«r ii«««B-oi lambem « OWlnrrai» de 4fmrW«. CU* ini».ata aVftUOT eu transcrevi textualmente, na ortografia original. MM, r/«o

S, nl ho«»t 3«,.ei. Ti.mIi» .» PMta .iimu e«. eo.'«m<» de aprender cada

m ml. cars, Uitor, as roi«. aco-fw--. «mpre dr uma mjmtln lyiprj*

ihci # Inluila A.««a «u dowiHffO aNiiao. durante a partida de futeM

l ve pensando mito a /««.do uma corrrtoçeo com o meu *»¦ O C*

TmpoZTcon M." "• «£E ..rido d má arbitragem, =

o fogo

TioInTafirmou «». "tpeater" «porlíre n. ... ^«W**'

"'

im» we/wlir*. • Potingteta d» Dtipoito». tia 4 portai, oonaio,

tor" no mctIm». i «m anônimo. U, .0» ¦ croauta. Cãaia»»e*) "JJ »"*

So. rrSto docorinttea», feire» como próprio *«'»• «T"*» ""

,T.el par que «rm cem quem. P do «ae •«• rire nwfe ferri. a voei mia

'"'"ilá^iempo. meu caro Leitor, envlaram.maum "<fj" «f»

d, /"rW*. «« "<""""> O"0 P""""'0' <"""",(° W ""*£ '„Jó atinara

Lendiao imrtuguei. Pois desde esse tempo longínquo, euJá niaMaoe.

%T«cô£ e "escrevia,^

Sal, qu^eram m.gjm ¦*£*5. üeogralia. 5.

Comporlafflfilo,a dado por algum engano dai Irmái

" ' *'-' '"¦ FstaNTa^a-nmí»aUa, de.de que um oito ,6 me

ngano dai Irmát. Se eu terminei o ainaiio tem„„l. ,m preitlgla e promoções, por dcrrWo. em época'

"C Tífâe fade Uto „.„> «to. lhe conlandc. e capa, V^J^»

i„r,,alrm cxoulie. Estou com um medo danado, conlciso. íntreanio, tom»r»< "P te

escrL.,ht esta crônica que è como uma carta que foge

TlJEl &TSSS uTe VoJprefcrlu porque entre tanta, co,.

,Lr TsaZfa-cr alguma reclamação, dirlja-sc daqui por diante dl.

como cia i. Teria "m '°«"'" faJ

' - je „ ouc díJ!c „„, portuovft é

SeS^l" *S«. «creeer ainda, por a/a-on <cmpo. «corada ao.

'"'""^r^ré^X. üririi. I^HÉHÂi. um rumalhctc deTcrmlnanao. meu ^

já on(o, de interrogação.

T^oUZ.voef^eTpe!;:Z Para sempre, sabiamente, os meus

oobres rabiscos diários.

BIDÚ OAVAOA>si^ | eu* primeiros p,»s os tl.i

lüdó Haváo m ranolr» «o *u»voeaefto irr»ftsilvi»l, rim esUiid»poreorreu »'» » tnilmiiwiifw«uul.

Era um» l-Hi» tiim»l« » •»«•(if«m, inr-i.lllilltlrt .!»¦ «Illi..'ll> •¦

ilulçurw.1 fio i|e *04 e que. »optiho, nfto ie imiliavi. .» oanwripiwuranln Idontutewrto com oihiíuiiiüi-jii iiiiarniiilo

Kiibíltit c .•leiaiiU'. *u» flaurnnsirnduva e no pilco parcelan.iiu dciembaraçHiB embora naocoiLsesuiwc «IntU tirar todo opartido .MWilvel de nua vo* detopruno llaelro nem rcprwen^trcom absoluto «certo.

Mm caiu loio nu boaa traça*da platéia <• da critica • ao quapanet. o oVallno fotlhe doa m.UprotiKlo» porque nao encontrou¦mntlea obstáculos na vida ousoube yencer o» que porventurami ru h«m.

Nfto re deixou iludir peto (•»•irjno ledo e Cf«o dou prlmelroítriunfes e tratou de aperfeiçoartetu. dotes artüllco» percorrendoo Velho Mundo.

Cadi vez que rcarcssiiva noDmíII tedos notavam mu» vt«i-vcls prnjrcaos.

A vida n.etodici a que .sfioforçados os quu Io dedicam Acarreira lírica, favoreço enxun-dlonldadcs que, |>or vezes, re

tornam dííwmaittei a prejuai-ei I* rm wna. . ...

Numa dai trmp».r4dw llil»»»oliiiuu fiiUiou tm rl»'»''0 ll"mfHiiu»!» de prquena rMaiuia atíwÈiilvamcme «ill|K>8 Iismraoliría.iorU n» ii-pi^-HKcfto da"liol.finia" e "Traflatft".,

Esta ariunte di^repaiMila en-tre o tísico da cantor» ¦ o pa-i»<l »,.|i».•.-."•niMili». prejudicou, om»u traballio, provocou sorrUo»Irreverente» da nl.tela.

Dldú, porím, teve a «oi te daini. •-»viir a «ua c^bellex e cada ,vex mala ne coi..|K>uetrou daarando vaulaiem de cuidar com«>imero da parta eantinte, dedl-oando o meamo tnterfxae a dra-mãUxAÇ&o*

Oa aeua grandas triunfo» eoi».quietou oom o "Barbeiro de 8a-viloa « "Travla»»". onde, can.tando, vtvla em cena oa perao*nageru que »ne»mav«.

Cultlav» de detalhe* na re-preaentaçfto como ie fosse «manrtlita dramatle..

Comu t»M> vnlnrUava o uut.iiti.lho e deaperlav» o entu-alaimo da plitdal

U«ou dos me.mcs processosquando Incorportu n "Bol.e-min" no seu repertório, no pa-pri de Mim!

K iisslm. checou li desejadaculminância coma «Ind» tcioraa nona plaUt. verificou.

M. N.

WOTIC1A8 Dl PORTUGAL

REGATA INTERNACIONALNAS ACHAS m CASCAISCompetição entro velejndores nortURueies,suecos, Sroncescs, Ingleses c espanhóis

ÊOROtjRfljy

MA RIA ANTONIA.

ANIVERSÁRIOSFazem anos hoje:Scnhcn^: Oldcmar Tavares Paes,

funcionário do G.iblncte de In-vestigações, e Olegario Piilnu.

Senhoras: Olinda Travassos, es-posa do sr. Olimplo Travassos, cTcodollndn Galvâo.

O menino Rubens, filho do sr;E'aiite Rldolfo. alto funcionário dolabor,torio Xavier. —yjuna

Ficaram noivos nesta capital os:. Leonel Salvadorl. filho do sr.José Salvadori. já falecido, e sra.Elzi Salvadori. com a sita. Wal-kiria Maino, filha do sr. Nicolauriain-) d sr». Julia Maino.

CASAMENTOSRcaliza-ae hoje, ài 17,30 lio-

ias, na Igreja do Convento doCarmo 6 casamento do sr. Fran-cisco Linhares, filho do sr. e sra,Máximo Linhares, com a Srta.Haydée Zarvos, filha do sr. e sra.Nicolau Zarvos.

Em Bragança Paulista reali-fa-:e no dia 7 o casamento do sr.Fernando Zappa, íillio do sr. Fer-fiando Zappa e sra- Maria Can-delaria Zippa, com a srta. ElzaTafíuri, fillia do sr. Miguel Taf-furi Sobrinho.

FESTAS E BAILESCcntru Gaúcho — Comemorai.-

do a data da Independência oCentro Gaúcho dirá um baile degala no dia 7 do corrente.

CONFERÊNCIASantunrlo de Llsicux — Sobre

esce tema pronuncinráo uma con-íerencia, amanhã, às 16,30 horas,na sede da Liga d is Senhoras Ca-tolicas. os abades Jean e Ro^crMarie.

ARTES PLÁSTICAS

Exposição de Rebolo Gonzalez —Acha-se aberta, na Galeria Itapc-tininga, à ma Barúo de Itapeti-nlnga n.° 273. uma expo=Ição depintura de Rebolo Gonzalez. Aexposição do conhecido pintorpaulista, encontra-se aberta, ávlsiia publica, diariamente, das 10à.~- 22 horas.

Exposição de Livros de Arte —Na Biblioteca "Thomas Jeífer-son", da União Cultural, estão ex-postos alguns livros de Arte Bra-sileira, pertencentes à coleção par-tteular do dr. Eduardo Kneesse deMello.

'swmoswwm -íf-T-"».-. ¦¦¦":'-iia»aiuj.'.!,vi'.E!xr.,r ir i in n Milll i i i ¦ in i mi 11 F

SANTOS, CIDAÍiE TURÍSTICAO porto de Santos, a par de sua intensa vida cc.mercial apresenta carac-

teristicas nitidamente turísticas, tais como panoramas maravilhosos, praiasacessíveis e mansas, clima tropical e saudável. Assim, enquanto o comérciode importação e exportação monopolka as energias tií nm grande numerode pessoas, as delicias do fim de semana empolga, e arrasta até aquele porto,milhares e milhares de paulistanos. Os trens, aos sábados e aos domingos,chegam pejados de gente, e não há acomodações suficientes para toios.Muitos ficam nas praias, transformando-as em lugar de piquenique. Nas epo-cas de temporada.oficiai é dificílimo arranjar-se um lugar para dormir e,às vezes, até para comer, hso significa que Santos é uma cidade deficitáriaem matéria de alojamento e liospedagem.

Ouvindo alguns proprietários ác hotéis c pensões daquele cidade tive-mos opotunidade de constatar que ê difícil obter autorização da Prefei-tura para executar as mais simples obras de reforma ou de adaptação dosrespectivos edifícios. Tudo depende de muito dinheiro, de impostos c taxaselevadas, cobrados pela Prefeitura e pela Repartição de Saneamento de San-tos, esta ultima subordinada, diretamente, à Secretaria da Viação. O tem-po exigido para o cumprimento dessas exigências é o mais longo possível, deforma que um prédio, ou reforma, orçado por um preço, ao ter sua plantaaprovada, não 711 ais pode ser construído, porque o material necessário en-careceu multo, c o interessado não mais pode levar avante seu desejo,

E' o caso de estudar, a Prefeitura de Santos, sob todos os aspectos, aquestão ão Código de Obras nela existente, procurando afastar e corrigir osentraves c senões que dele constam. Poderia, mesmo, ampliar a concessãorecentemente feita por decreto-lei, segundo a qual ficaram isentos de todosos impostos c taxas municipais por dez anos os edifícios que se construíremdestinados a hotel. E' verdade que esses edifícios devem obedecer determl-nados requisitos arquitetônicos, e obedecer, também, certas prescrições daengcnliaria sanitária moderna, mas não deixa de ser verdade, também, queSantos lucraria muito mais se fosse estudada uma formula de se conseguir,com o menor gasto possível, da parle dos respectivos proprietários, que fos-sem reformados amplamente os atuais edificins onde se localizam as pensõesexistentes.

O que o fisco municipal deixasse de arrecadar, por incidir ?ia isençãoque viesse a ser concedida, seria, porém recuperado com o andar dos anose com o incremento do turismo, pois tais pensões poderiam receber numeromuito mais elevado de hospedes, c os gastos por eles feitos, redundariamnum aumento de arrecadação para a Prefeitura, para o Estado e para aUnião. Outro aspecto da questão é o do embelezamento ãa cidade, que sedespiria daquela fisionomia acanhada, tresanáando a mofo, passando a apre-

• sentar-se garrida, de fachadas limpas e bonitas. Não temos a intenção de¦julgar Santos, cidade que constitue um dos nossos mais justos motivos deorgulho, mas nós a queríamos mais modernizada, desafogada, aberta cmruas largas, de construções maraviUwsas, onde o requinte fosse a notamais díub.

Aí fica, endereçada ao ilustre chefe do governo municipal de Santos, asugestão que 7ios foi transmitida por vários proprietários de pensões e hotéis,os quais amando sua terra, querem vê-la melhor servida de prédios, mais bo-nita. rn\ mrrida e mais encantadora.

FLAV10 XAVIER DE TOLEDO.

.1 correspondência destinada a esta secção deverá'ser encaminhada aoJORNAL DE NOTICIAS.

'A LIGA DE 6EHTIE""...foi-se encontrar por fim a lisa da duquesanu livro de orações do padre capelão".

Com estes dois versos Jullo Dantas fecha o seu magistral soneto emque narra, com toda aquela sua flnura Irônica e delicada, a historia deuma duquesa que certa vez, ao descer do seu estufim dolrado, perdeu uma liga.A bela de bastão e cabelo empoado tinha o capelão ao lado, e rebentou fiacorte uma ondulanlc, cochtchante, tremenda intriga. Os cortes&os puseram-se todos a procurar a liga da duquesa »ob 01 tapetei, 01 sof&t, de joelho*pelo chão. Afinal, quando já ninguém mali supunha achar a perfumadaliga, fia foi encontrada dentro do livro de orações do padre capelão. Essa ia historia que o vate portugufs conta com graça e malícia, naquele seu es-ttlo de punhos de renda.

Mas não é bem isto o que not dá "A liga de aerlie". Tudo aqui po-deria ser bem melhor, se se houvesse utilizado um tema attlm como o da-quelc soneto, que daria ensejo não somente a uma narrativa galante ematizada de maior suntuosldade, como também a tiradas muito mais re-cheadas de espirito e de malícia do que o apresentado nesta produção deEdward Small distribuída pela United. Porque tudo ficou adstrito a trêscasais, que se misturam numa desabalada procura de uma liga, que contl-nha, como causa de tamanho interesse, uma dedicatória amorosa de umdos'casados a outra mulher que nfio a sua. O caso como se vè é grave,ainda mais que a dona da enfeitada liga estava cm Vésperas de casar-se.l.-so tudo provoca situações difíceis, atrapalhadas incríveis e incontáveis,mas afinal todos se reunem, e a paz se faz de novo, numa con/crenefamuito mais eficaz do que essa de Paris.

O espectador pode achar bastante engraçado tudo quanto a tela doRltz lhe mostra, a ponto de rir bastante, acompanhando com bom humoras peripécias todas ali contidas. Todavia, í só. A não ser esse cnlretcnl-mento para os olhos, nada mais resta. E se )ol essa a finalidade da pclUcuia, talvez tenha atingido o fim, porque apesar de Dcnnls Q-Kccfe, quecareieia muito c pouco aproveita do papel, a comedia pode ser vista. Podeser vista não tanto — e aqui fica o conselho — J)°r tudo Quanto ali é nar-rado: mas pode ser vista por causa de Marie Mac Donald, que usa e abusa,dentro de vestidos que. lhe grifam ainda mais os encantos, daquele seu corpo,,„ r <-».-..-> pv; o espectador adivinha perfeito.

ARTHUR PACHECO.

INSTALOU-SE ONTEM, NESTA CA-PITAL, A V REUNIÃO CONJUNTADAS SOCIEDADES DE BIOLOGIAA sessão foi presidida pelo ministro daEducação, sr. Ernesto de Souza Campos ecostteu com a presença de cientistas do Rio,Beto Horizonte e São Paulo — Visita ao Ins-tituto Biológico — Programa de trabalhos

üou a presidência do ministro aaEducação, sr. Ernesto de SouzaCampos e com a presença do prof.Jorge Americano, reitor da Uni-versidade de S. Paulo, realizou-seontem, no Instituto Biológico, asessão de instalação da l.tt Reu-nião Conjunta das Sociedades deBiologia do Brasil, organizado no-Ia Sociedade Paulista de Biologia,sob o patrocínio da Unversidadede São Paulo e dos Institutos Bioló-gico e "Osvaldo Cruz", com a par.ticipante de cientistas desta Capi-tal, do Rio c de Belo Horizonte.

Iniciando a sessão, falou o prof.Ernesto de Souza Campos, queenalteceu o valor da reunião doscientistas patrícios, cujos resulta-dos far-se-ão sentir num futuropróximo. A seguir, falou o sr.Carlos da Silva Lacaz, em nomeda Sociedade de Biologia de SãoPaulo. Logo depois usou da pala-vra o prof. Jorge Americano, exal.tando os benefícios o.ue trarão àcoletividade brasileira as reuniões,em congressos, dos biologistas denossos diversos centros de ativlda-des cientificas.

Finalmente o prof. Rocha Lima,pronunciou uma conferência so-bre "A história do agente-causa-dor do tifo-exentematico", ilus-trada com projeções luminosas ede desenhos do micróbio descober.to e estudado pelo ilustre cientis-ta nos laboratórios da Europa ede São Paulo. Depois de historiaros trabalhos que desenvolveu, jun-tamente com grandes vultos daciência estrangeira, até a descober-ta do perigoso agente causador dotifo-exentematlco, o prof. RochaLima desenvolve suas Idéias a res-peito do aludido germe.

VISITA AO INSTITUTOBIOLÓGICO

Após a conferência do prof. Ro-cha Lima, os congressistas fiserama convite do seu diretor, uma de.morada visita às instalações dogrande estabelecimento cientificode São Paulo.

PKOGKAMA DA 1.» REUNIÃO,.„. -.-CONJUNTA

Para os próximos dias, é o se-gulnte. o programa dos trabalhosda l.a reunião conjunta dos Socie-dades de Biologia do Brasil:

HOJE: às 9 horas; Fac. de Filo-soíia (alameda Glete); ponto dereunião, às 8,30, no Hotel Inca);— Sessão de Biologia Geral; às12,30 horas; almoço oferecido aoscongressistas pela Laboterápica emSto. Amaro. Ponto de reunião,- às12,15, na Faculdade de Filosofia;às 15 horas, Fac. de Filosofia. Ses-são de Parasitologia e ZoologiaMédica e continuação da sessão deBiologia Geral; às 20,30 horas —Jantar oferecido pela Prefeitura;

AMANHÃ: às 0 horas — Facul-dade de Medicina (Depto. Flsiolo-gia); (ponto de reunião, às 8,30,110 Hotel Inca) — Sessão de Flsio.logia; às 12,30,' almoço oferecidopelo Instituto Pinheiros; (ponto dereunifio às 12,15, na Fac. de Mè-dícina, à av. dr. Arnaldo); às 15horas — Fac. de Medicina, sessãode Biofísica; às 20,30 horas, pre-dio da Policlinica, à rua do Car-mo. sessão de Bioquímica.

IMPUREZAS DO SANGUEElixir de Nogueira

QUINTA-FEIRA — às 9 noras:Instituto Adolfo Lutz (av. dr. Ar-naldo); (ponto de reunião, às 8,30,no Hotel Inca) — Sessão de Far-macologia e Quimioterapica e Mi.crobiologla e Imunologia; às 12,30horas — almoço oferecido pelo sr-Vicente Amato; (ponto de reunião,às 12,15, no Instituto Adolfo Lutz);às 20 horas, exibição de filmescientíficos, no Laboratório Paulis-ta de Biologia; às 22 horas, lancheoferecido pelo Lab. Paulista deBiologia, na Selecta, à rua Barãode Itapetininga.

SEXTA-FEIRA, às 9 horas: Ins-tituto Biológico; (ponto de reu-nião, às 8,30 horas, no Hotel Inca)— Sessão de Anatomia e Flsiolo-gia Patológica; às 12,30 horas —"cock-tail" (o local será dado a co-nhecer com antecedência); às 16horas — encerramento da l.a Reu-nião, na Biblioteca Municipal. Con-íerencia do prof. André Dreyfus.Será escolhida então a sede da 2.»Reunião Conjunta das Sociedadesde Biologia dQ Brasil. ,i-

I.IHIIOA. 3 (nvrvien dirão p;n»O JOHNAk DR NOTÍCIAS, , vU"Piai.ee Pre***"» — W aguardadaemii entiutaamo a realluçao, nn»díw fl. 7. fl, 0 e 10 do correi.'/,na Imia de OaicaU. de ooneorridaregala interniclonal. K competi,ção fa* parte da V Brmana In-teniAcjonftl de Vela e conta como concurso da Organização Naelo-nal da M. Pm da Aatoelaçio Dfporttva da Brigada Naval, do Clu-be Naval da Oateala, da Aaaoela»elo Naval da Liatea, Clube Nau<tteo de Portugal. Otube Naval deLliboa, Bport Algéa a Datando •Clube DeaporUvo de Pedraucoa.Concorrem, também, velejadoreacsnínhob. Ingleaea, francetet tniecoa. O numero de deiportlitaanáutico* que tomam parto nu dl*frrentea prova.n ultrapaMa IM.Inlclarnm-M ontem ta competlçóeidn XV DUtrlto ipenlniular), en-Ire portugueses c espanhol», com0 regata» que esrfo encrrradis dia4, A Federação Port.iii.irw de Ve.In 6 que promove o certame.B0RDADO8 PORTDQUB8B8 PA-

RA OS RE. UU.FUNCHAL, 2 (Serviço direto pa-

ri. o JORNAL DE NOTICIAS, via"France Prersc". — Para o» Ei.tudo.» Unidos seguiram no vapor"Sete Cidades" iirandes qunnllda.de» de bordados, no valor de vln-te mil contas.INDUSTRIA PORTUGUESA DK

CALÇADOSOLIVEIRA DE AZEMÉIS. 2

(Serviço direto para o JORNALDE NOTICIAS, via "Fruncc Pre*-so") — Calcula-íe que a produçãoatual de calçado nesta localidadeseja de 820 mil pires durante oano. Para isso gastam-"* 574 to.neladtu de sola.FALECIMENTOS NAS PROVIM-

CIAS PORTUGUESASLISBOA. 2 (Serviço direto pa-

ra o JORNAL DE NOTICIAS, via'•France Presse") — Faleceram:no Porto: d. Deoünda ConceiçãoPereira de Macedo; o comercianteMiguel Vicente Russo, casado: com36 anos, d. Rosalina de AlmeidaRll)clro; em Motoslnhos, José do»Santos Lcssa, cisado, diretor do se-n.anarlo "O comercio de Lclxões"e rcdo'or do Jornal do Porto "OComercio do Porto": cm Gulma-ráes, o sargento reformado JoãoRibeiro Guimarães; em Molmcntada Beira, o antigo professor pri-mario Francisco Manuel GomesAbrunhosa; em Vlzeu, com 16anos, a menina Alzira RlcardinaFernandes: c d. Josefo de Jesus;cm Fjmalicão. com 49 anos, d.Ana Soares Machado, viuva; emFigueró dos Vinhos, com 40 anos,o proprietário Gilberto Paiva Da-vid; em Fontelas, com 18 anos,Mníiuel Teixeira Ermlda; em Lis-boa, a proprietária cm Fontelas,Condessa de Avllez; e nas Caldasda Rninha. com 66 anos. d. EmaRosa dos Santos Saldanha.MILITARES ACITA^DADOS EM

PORTUGALLISBOA, 2 (AFP) — O general

James Doollflc, hcrol do primei,ro bombardeio de Tóquio pelas"B-25", oue decolaram do porta-evlões "Hornet", deverá chegar adualquer momento a esta capital.Também está sendo aguardado ocomandante Douglas Sader, famo-fo oficial da "R. A. F.", que par-llclpou de numerosos bombardeiosria Alemanha, embora tenha per-dldo as duas pernas. „.„..„ENCERRADA A VOLTA CICLIS-

TICA DE PORTUGALLISBOA, 2 (AFP) — José Mar-

tins venceu a volfa clclistlca dePortugal, terminada ontem à tar-de Os 2.300 auilometros forampercorridos em 29 etapas, durante18 dias, no tempo de 71 horas, 49minutos e 43 segundos.O CONDE DE PARIS EM LISBOA

LISBOA, 2 (AFP) — O condede Paris chegou a esta cidade, on-de deve passar o inverno, com afamilta A condessa renunciou aseus primitivos projetos de passarPlpmns meses na França.VIGILÂNCIA CONTRA A EN-TRADA DE EX-LIDER BELGA

LISBOA, 2 (R.) — Estão sendotomadas precauções para impedira entrada no país de Leon pe-gi-elle, lider rexista (fascista) bel-ga que está sendo procurado pe-Ias autoridades daquele país, ondefoi condenado à morte. Degrelleteve ordem para deixar a Espa-nha onde estava refugiado desdea capitulação alemã. O navio emque constava estar viajando, foivistoriado à sua chegada, sábado,porém o ex-lider fascista belga naofoi encontrado. Além disso, foramreforçadas as guardas da írontei;ra e estabelecida rigorosa vlgilan-cia em todos os P0!1"». __„,,,.FIM DE SEMANA DO LISBOETA

LISBOA, 2 (Serviço direto parao JORNAL DE NOTICIAS, via"France Presse") — Ontem, pri-meiro domingo de setembro, opopulação lisboeta quase abando-nou em peso a sua cidade para irrefrescar-se às praias e camposdos arredores. Desde manhã, mi-lhares de pessoas assaltaram oscomboios para o Estorll e Slntraassim como os vapores que fazema ligação com a Trataria e Costada Caparlca. Outros preferiram oslocais mais próximos e acamparamnas matas de Benfica. Foram tan-tas as pessoas que ontem saíramde Lisboa que alguns só obtiverampassagem nos comboios e barcosde regresso já depois da mela noi-te.

FALTA DE GORDURAS EMPORTUGAL

LISBOA, 2 (Serviço dueto pa-ra o JORNAL DE NOTICIAS, via»"France Presse") — O ministro daEconomia recebeu hoje diversas In-dlvidualidades entre as quais flgu-ravam os governadores civis de Evo.ra. Portoalcgre e Beja e os represen-tantes da Lavoura desses três dls-tritos olsntejanos. Foi tratado doimportante problema da falta de

gordura q'» w> íu* Mfltlr no l»t».drticu « liuullclcnto alimentação

^AMADORES DK NOTA8%'MMM HUKIHÜAIMIS

I.I8UOA. 3 (Bwvleodíreto p»;»o JOIINAI* DE NOTICIA», via"France Prease") — Foram entre-

Sm ao tribunal da comarca do

amlnlia o espanhol Lul» AlyarwSantoa • oa portugueae» AntônioPenha doa Bantoa e Franelaeo «a-tevra, acuaadoa de terem premo-vido a paatagem de nota» falta» damil pesata». Catem lol poeto emliberdade cnedUnta caução d*100,000000 •

FOIA IMITAÇÃO NAOPERFEITA...

LISBOA. 3 (Serviço direto paraO JORNAL DE NOTICIA». Via"Franco Pre«*"> — Eduardo Ora.vato do 61 anoa, residente ne»lacidade na rua da Verônica, comoeslava tem trabalho, resolveu im-provlvir-w Iiu-pector de Saúde. Ea «ua otlvldi.de parcela eiMlpirada,Até quo foi visitar um estabeleci-mento de mercearia na rua Duartede Carvalhfto o ali encontrou Irre-gularldodas sullcliutcs para "pro-ceder". O dono da casa, para não«cr multado, resolveu fnlur ao ou-vido do "tlscaUiispctor". Poremeste. como medo de pedir multodinheiro, apenaa exigiu í>o$oo paranflo fuzer a participação. E Istofoi o diabo: iwrque o mcrccclro,desconfiando dn nenero.ldadc doInspetor, o mandou prender. Es-clurcccu-sc que Gravato nãopassava de um i:»L i» Inspetor c ti-nha J& no bolso a quantia de445$00 arranjnda pdo mesmo pro-cesso.

FECHADAS AS PADARIAS DESABUGAL

SABUGAL. 2 (Serviço direto pa-ra o JORNAL DE NOTICIAS, via"France Presse") — Devido A faltade farinha, as padarias desta lo.calldadc suspenderam sua ativlda-de c o povo não come pão ha vá-rios dias.

FESTAS DO ROSÁRIO EMBARREIRO

BARREIRO, 2 (Serviço diretopara o JORNAL DE NOTICIAS,vlo "France Presse") — Prossc-guem nesta vila as festas do Ro-sario. Reallzou-sc uma vacada comamadores locais e houve festas noorralal c Feira Franca.

COLHIDO PELO COMBOIOCORREIO

REGUA, 2 (Serviço direto parao JORNAL DE NOTICIAS, via"France Presse") — O comboiocorreio que seguia para o Portocolheu mortalmente Joaquim Mes-quita, de 23 anos, casado, residen.te no lugar de Arlz, freguesia deGodim.

MORREU O SACRISTAO DEVILA REAL

VILA REAL, 2 (Serviço diretopara o JORNAL DE NOTICIAS,via "France Presse") — José An-tonlo Reis, de 35 anos, solteiro, sa-cristão da Sé, foi vitima de umaqueda e faleceu no hospital emconseqüência de lesões Internas.

A ARVORE ATINGIU-OMORTALMENTE

TALHADAS, 2 (Serviço diretopara o JORNAL DE NOTICIAS,via "France Presse") — QuandoAntônio dos Santos Ferreira, de48 anos, procedia ao derrube dearvores na freguesia do Prestlmo,foi colhido p°r*'um sobreiro, fale-cendo pouco depois. O infeliz eracasado e deixa oito filhos menores.

CHEGARA' AO BRASIL NO"SERPA PINTO"

LISBOA, 2 (Serviço direto pa-ra o JORNAL DE NOTICIAS, via"France Presse") — A bordo do"Serpa Pinto", que deverá chegarao Brasil dia 4 do corrente, viajaum artista português, que vai ten-tar a sorte nesse pais. E' Tome,autor de lindos bonecos em madel-ra, recortados à ferra-cabelo e ad-miravelmente estlllsados.

EFEMÉREOES PORTUGUESASEm 1909, na data de hoje, ia-

lecia a duquesa de Palmela, famo-sa escultora portuguesa.

INDICADOR RADIOFÔNICOEmissoras paulistas irradiam hoje

os seguintes programas de músicaportuguesa:

América — "Programa lusitano ,das 10,30 às 11 horas.

Cruzeiro do Sul — "Cantores dePortugal", das 9,30 às 10 horas.

Excelslor — "Horas portügue-6as", das 11,15 às 11.45 horas.

Par.lvmericana — "Longe dosolhos, perto do coração", das 10às 11 horas. , , ,

São Paulo — "Saudades de alemmar", das 18,30 às 19 horas.

HOMENAGEADO O DIRETORREGIONAL DOS CORREIOS ETELÉGRAFOS DE SÃO PAÜi.0CGrca do qulnhcntoi funcionário» d«iCorreios, de amigos o admiradores dosr. Castro Carvalho reuniram-se no CluooComercial no almoço de homenagem

Miulmlnlitiio .\ menos qur nlu.dl 1. ao M.e»"»i> da atiinl «tliiiliiU-traçou iHH>tal do 8. Paulo, apon-lando 01 1'fuis ln-iuiui"> Ja «I*cgnçadOf, Falaram, a iegulr, •»r. Álvaro Campos Júnior, fun.. lonurii. estadual a o »r, Joioaemriile Machado pela Heattde carteiro». A «ra. Anita Brita,da IJ«a K«|»lrlla de R PiUlO,falou em nome da molner-fun.clonarla, pura de»lacar n« dl»,tlnçoe» dupéniadai * eli»*« pe*Io homcnoBondo. O poeto UmaNeto disse vemos »• saudou o sr.ílnxlro Carvalho «ue, fulnmlo aloffulr, agradeceu oqucloi liomo-nnitens, rlofdnmln os rolrifn» quoo auxiliaram o concllando a lo-dos prosseguirem na leal roope-rnefio n que se enlrcun.n. O Inln-ile ile honra no coronel Ili.nl Al-l.uqiicrqiie, lürelor uitiiI do»Correios o Tclenrafos foi lovnn-hiiln pelo sr Oscar Meycr Neto,causídico o alio funcionário dosCorreios,

Instituiçõesluso-braslleiras

de São PauloCENTRO PORTUGUÊS DE

SANTOSA visita do cardeal Cerejeira a

Santos verificar-se-à, como noticia-mos, dia 5 do corrente. Naquelacidade, o cardeal patriarca de Lis-boa será recebido, às 12 horas, noCentro Português de Santos, quan.do, pela colônia portuguesa da vi-sinha cidade, lhe será oferecidoum almoço.

CENTRO "GUERRA JUN-QUEIRO"

Sob os auspícios do Centro"Guerra Junquelro" e, provável-mente, com a colaboração de ou-trás instituições portuguesas e lu-so-brasilelras de São Paulo, serárealizado, dia 21 do corrente, nasala azul do Cine Od€0ii, em duassessões, respectivamente, às 20 t>as 22 horas, o anunciado festivalde Luís Piçarra, consagrado tenorportuguês.

CENTRO DO DOUROEstá despertando interesse entre

os associados do Centro do Dou-ro, instituição beneficente portu-guesa desta capital, a realizaçãodo festival de aniversário, em ou-

Cuiuo fóm iiiinii»¦i..iin. reuni»lum-se. no Clubo Comercial, nntarde de sulindo, num Imiiqucleil,. quinhentos talheres, amluoi.colvilus e 11.tmlrml.1res do ulunldileto, nnlonnl dos Correios eTelégrafo», por motivo de suanomeação para aquele posto. Du.ronte o Agape, fei<se ouvir oconhecido folcíorlsta Nho Ikn-lo, quo recitou versos humorls-ticos. Uma urqucitru da fundo-nartoi dn» Correios abrilhantouu reunião executando trechosmusicais populares. Multe osmanifestantes nolavam-so o nm-jor-urlgadclro Armando Ararlu-bola, representantes «Ins uutorl-dades federais o estaduais, sen-do considerável o numero de se-nhoras o senhoritas presentes.

i\ homenageado foi saudado,(nu nome <los promotores dobanquete, pelo jornalista Adal«berto Mcnias, que historiou fa-los relativos in»s Correios, opon*tando u significação .lu escolhodo aliiol diretor regional e fa-zendo observações sobre sim*qualidades do funcionário noenfrentar, com ns responsubllUdades do rarno, os complexosproblemas dn iMlminlsirucãu fo-dcnil. A certo trecho declara:"Sol. cslc aspecto, não podem-mos esquecer que os serviços doCorreios, conjugados como cs-Ino à questão nacional dos Inuis-portes, como solução racionaldu crise brasileira, (no nion.cn-to, dus inois graves e ussi.nl.an-do tanto os comunistas), são co-mo ns embarcações sobre nságuas. Terão que oscllur confor-me o fluxo e rcfhixo daquelas,principalmente uns cheias lncvl-laveis".

K prosseguindo:"Precisamos ler os Correios eTelégrafos preparados para oaumento lo«ico dos serviços, cmynos próximos ou em dias ques« unroxtnuu» céleres, quandoos nossos estadistas conseguiremresolver o problcmu econômicodo Brasil, a carecer tanto dobraço estrangeiro ulil c do nu-xilio financeiro da riqueza ex-terlor, representada por capitaisc bens estrangeiros, estes já pornós repelidos por um jncoblnis-1110 exagerado. Precisamos, paraos Correios de um programa deadministração multo alem do quedeseja o nosso Carlos Luiz Ta-veirn, dir»tor <le Correios, que étornar o serviço de Trafegoagradável paro qualquer 11111, noinvés do .sacrifício hoje exigido.Temos que concordar com esteprogramo, mas, forçados serc-mos no reconhecimento du ne-cessidade de justa remuneração,dentro da economia paulista".

Mais adiante, diz o orador;"Elscnhower contemplando ns

realizações de Volla Redonda,obra do ministro Macedo Soares,sentia, no seu espirito de cida-duo moderno, que "o homempratico" c primordial, em qual-quer organização, e uquclc é, pordefinição, decidido e realizador."São os executivos. A maioriados homens sonha. Não sabe,porem, transformar os sonhoscm realidade", dizia o general daVitoria, para acrescentar: "Ohomem pratico, o realizador, oexecutivo, já é raro nos nossosdias e o que, cada vez rareiamuis, é o que extrai do sonhouma solução objetiva". E Eise-nhovvcr confessa que encontrouesses homens na França, que in-vadiu vitoriosamente para a Li-herdade. E contou-ns até cmnumero de (HH) mil homens exc-cutivosü...

Sr. diretor: Deus há de penni-tir que, no empreendimento quecomandais esses homens exc-culivos, que conduzirão n vito-ria a que tendes direito".

Após outras considerações,termina o orador o seu discur-so citando um conto de MáximoGorkl, nas suas lendas russas,para conclamar os seus colegasa seguirem coesos com o home-nngeado para rumos objetivos eprogressistas,

O segundo orador foi o sr,

NOTASRELIGIOSAS

tubro poximo. Na ocasião, seráefetuado, em local aprazível pro-xlmo desta capital, concorrido con-vescote. Haverá baile e provas es.portivas.

CENTRO BEIRAOPresidida pelo sr. Alfredo Cabral,

presidente da diretoria, realizou-seontem à noite, na sede social, areunião dos diretores d'o CentroBelrão de São Paulo.

SOC. PORTUGUESA BENEFI-CENTE "Vasco da Gama"

Está marcada para esta noite, apartir das 20,30 horas, na sede so-ciai, a reunião de» diretoria d'a So-ciecbade Beneficente "Vasco da Ga-ma". A reunião deverá ser dirigidapelo sr. Alexandre de Queirós Lu-gó, presidente da diretoria.

ASS. BENEFICENTE S. PEDRODO PARI

Reune-se hoje, das 20 horas emdiante, na sede social, sob a dire-ção do sr. José Barbosa Pinto daFonseca, presidente, a diretoria daAssociação Beneficente São Pedrodo Pari.

SANTA SERAPIAA Igreja celebra hoje o mar-

tirlo de Santa Serapia, vlm-me mnrtlr do Inicio do negaudoaéculo. Nascida em Antloqoto,então pertencente à Slrla. Se-rapia mudou-se dn cidadeoriental para Roma a fim delivrar-se ds perseguição deAdriano. Na idade de quinzeanoa, perdeu os pais, e dedl-cou-se Inteiramente a Cristo.Extraordinariamente formosa,foi solicitada em casamentopor muitos jovens ds cidadepus» onde, a par dos víciosmsis detestáveis, exibla-sc oluxo de riquezas inesgotáveis.Mss Jesus Já haviu revelado aoshomens a gloria de Deus, e por-tanto criou no coração daquelahumilde cristã tão profundoamor às verdades religiosas, quedn nenhum modo as sacrifica-ria paru viver no gozo dos coi-sas mundanas. Ao contrario, aHistoria registra que Serapia cmais alguma» moças de Roma,foram para a Umbria, ondeformaram um mosteiro, viven-do elas do trabalho próprio ededicadas ao louvor divino.

O prefeito da cidade de Ro-"ma, de nome Berilo, sabendopor denuncia da existência da-quela santa comunidade, man-dou dispersar o grupo trazendoa virgem para processo. Será-pia reafirmou sua fé cm Jesus,sujeilando-sc a tudo que as au-toridades lhe impusessem cmface de sua coragem c de seuamor a0 Mestre. Os juizes ro-manos, que de juizes possuíamapenas o nome, pois afinalquem ditava 11 justiço, não erameles, mas os Césares, Isto é, opoder político, condenaram ajovem cristã ao martírio. Nar-ra-sc que alguns moços depra-vados que viviam por ali ron.dando os benefícios da corte,tentaram macular a pureza davirgem cristã, porém, foram vi-timas de morte repentina nose aproximarem dela com tãobaixos propósitos. Serapia foidegolada no ano cento e vinteda presente era, seguindo-se aseu martírio, outros, de pessoasque se admiraram de tSo graifdo fortaleza na gnarda da fé eda pureza cristã. A Igreja, ri-quissima na multidão de seusheróis, escolhe 11 alguns paraprestar homenagens periódicas,glorificando neles a Deus caPontando-os para exemplo aosfieis. Serapia oferece neste ca-so a mais sublime afirmaçãoda graça. Por amor a Cristo,renuncia unir-se em casamen-to a Pessoas sem fé e sen. adignidade de filhos de Deus,que provém do batismo, e pa-ra. se manter fiel a seu Deus,submete-se ás perseguições maiscruéis. A obrigação das almasde fé é cs*a precisamente. —Aqueles que me amam, disseJesus, guarda os meu Manda-mentos. Geralmente, para ob-serva r a estes, basta a almaser fiel aos princípios religio-sos, praticando 11 oração eorientando-se pelos conselhosespirituais. A graça lhe impri-mira tanta luz e força diantedas misérias do mundo e dastentações, que tudo correrá fa-cilmente. Em dado momento,entretanto, as dificuldades avul-tam. Mas a obrigação de ser-vir a Deus permanece. Nem to-dos compreendem assim, e asdefecções são inevitáveis. Mas,os mártires atestam & fortale-za humana pela graça, sendopor isso mesmo invencíveis,

G. A. P.

^LlMinEHEMQRR0ÍIDA5Hémb-Virtus

LIQUIDO E POMAOA

S* FOLHETIM DO JORNAL DE NOTICIAS

^E A RIQUEZAC.õUACTi€Rf

(Continuação)

Entretanto n noticia do alentado espalhára-sc por todo opovoado e causara a maior indignação. Rocancgra soubera pelopescador o que se passara, c espumara de raiva ao ver lançadopor terra o machinvcllco plano.

— Ah! rouquejou, tal casamento não se realizará!.,, sabe-rfl Impedi-lo! Corramos ao telégrafo... depois * lgrcjs... a...

Na igreja realizava-se o solene ano. O tempo estava cheiode fieis c o órgão entoava harmonias.

Momentos antes de celebrar n cerimonia o pároco receberanm estranho telegrama, no qual o expedidor, o dr. Tokatto, onvisava de que não consumasse tal matrimônio, pois que a con-dessa ern uma demente. O padre levita ficara no primeiro mo-mento interdito, mus logo, prevendo uma infâmia, resolvera aolançar a benção fazendo-a porem, acompanhar dcslas palavras:

Abcnçoo-os cm nome do Padre, do Filho e ilo EspiritoSanto; abençon lamlirm o casamento, que todavia ficará nuloperante a lei lie Deus. como se provar que qualquer dos nu-Irenles nâo está no pleno uso das suas faculdades.

Tais palavras causaram impressão em Armando, que pro-curou desvendar-lho o mistério, promelendo o pároco revelar-Iho depois da cerimonia.

Mais uma vez o plano do-medico falecia. Resolveu partirimediatamente da ilhn c correr n participar i> cúmplice Adellade Lefort, o que se passara.

lümharcniirio 110 primeiro veleiro que tocou na ilha, pensou!Aluda não triunfaram. Nno tardarão que ouçam falar

de mim. Até breve, amanlissimos espososl*¦

A baronezo ouviu-o cheia de cólera. Supoz-se arruinada,perdida para cia a imensa fortuna dos de Epernay. Baldada*mente Filipe tentou tranquilisá-la.

Reate as relações com os barões de Graville, aconselhou.Aconsclhc-os o convocar o conselho de família, a destruir oenlace da condessa.

Nunca me rebaixarei aos meus Inimigos!Nem precisa. Delxe-me manobrar. Farei o rascunha

da carta para os Graville... Verá!E saiu, levando na mente um novo e Infame projeto. A ba.

ronasa, ficando só, murmurou:Que néscio e estúpido é este homemt Tenho, porém, de

sofrfi-Io nié o dia em que me apodere do maldito testamentoque possuc... Verei Iord Gordon... A minha ausência deveter-lhe acirrado a paixãol

A condessa de Epernay e Armando tinham chegado n nar-eclona. Ali, Armando soube dos falos passados, e que os paistinham parlido para a Rússia, açplhcndo-sé ft moradia de Car-doff. Telcgrafou-lhes imediatamente e a resposta não se fei

esperar.- Convldavani.no a vlsilA-los. Em Barcelona encontroutambém Bruno, o antigo amigo da infância, a quem narrou tu.do quanto se passara c /jue o aconselhou fraternalmente.

Passados poucos dias regressaram a Epernay. A vida, nolindo solar da condessa, decorria triste para Armando, que nãopodia afasiar do pensamento a recordação de Herrainia. Noitee dia, a imagem dela vivia iRmpre junto dele, constituía umn.obsessão que lhe roubava a tranqüilidade, que quosl o enlou-quccla.

A condessa adivinhou o estado d'alma do marido e quizremediá-lo, aconselhando-lhe uma dilatada viagem pelo estran-gefiro. Embora abanasse na mais persistente negativa, nãoabandonou o projeto e tanlo fez o disse, quo acabou por cob-vencer o marido.

Viajarei, Clara, para ser-lhe agradável. NSo tardarei,porém, que volte. *•

Se vieres completamente curado, p teu regresso serápara mim a maior das ventura»,

A curta distancia do castelo de Epernay erguia-sé a casade saúde do dr. Derblay, verdadeira celebridade cientifica. Cer-ta manhã o medico recebeu a visita de Filipe Rocanegra. VinhaInvestido de plenos poderes dos barões de Graville e de Adeliade l.efort para que o alienista visitasse a senhora de Epernaye desse bor escrito o seu parecer sobre as faculdades mentaisda velha senhora; tal parecer devia servir para provar em jul-zo a Interdição legal. 1

Ilcrblay quiz ouvir a ODlnião do colega e convldou-o paraalmoçar.

Bocancgra aceitou convencido de que lhe seria facll Iludira perspicácia do meticuloso químico.

Os senhores de Rlvcra e Montcflor tlnnnm ja cnegado aoseu palácio de Barcelona e haviam-se Instalado novamente nasuntuosa moradia restaurada, quando os surpreendeu ali a no-tlcln do casamento de Armando.

Não se descreve o assombro que lhes causou. Escreveramimediatamente para de Epernay, e tiveram a confirmação delepela condessa.

Carlos, Fernando, Bosa e Maria caíram positivamente dasnuvens, e especialmente o primeiro lndignou-sc c quis no pri-meiro momento de cólera partir Imediatamente para Epernay• ali liquidar contas com o tresloticado Armando, como Ihochamava.

Entretanto Herminin continuava na herdade. Os mescadecorriam para ela trlstonhos, mas todavia tranqüilos, Quandovoltou a primavera Iord Gordon voltou a instalar-se no caste-Ia com numerosos amigos e as grandes caçadas recomeçaram.

A' noite, o Iord e companheiros convidavam a formosa ra-parlga a comparecer no solar acompanhada pela mãe de Emes*toi t ali se deliciavam ao ouvi-la cantar.

Gordon renovou as instâncias para que Herminia seguisse jna cidade o curso de canto e nâo houve remédio senão aceder 1ao capricho do grande senhor, tanto mais que a apaixonada ra- '

parlga, cm quem acordava n predlção do palhaço Tonlno, ali- <menlava a esperança de chegar a ser uma grande canlora, de \ganhar milhões e poder assim confundir Armando, que prefe"rira acorrentar-se pela fortuna a uma mulher decrépita.

(Continua)

~"^»*BM&hW»«Waa~BS~--j±^

Page 5: m^^^if^m^mmtw^tmTBS-^itmritm^rStWSftflf* ¦.' W « ' ¦ ¦ r ...memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00119.pdf · mas seriamente, por ocasião do choque verificado entre os grupos

t tiTKMÇA-rKtmA, 1 DK 1ETCMBR0 DB !*• MOINA |MANIFESTO AO POVO PAULISTA DOPartido Trabalhista Brasileiro

POVOO Diretório Estadual do PAR-TIDO TRABALHISTA BRABI.LEIRO, em tua reunião plena*ria da 28 do Julho da 1940, ana-Usando aa dificuldades e as con-tradições de ordem econômicaquo afligem o povo, os problo*mas e us desigualdades fiiiait-ceirus que o ussoberbuni, talcomo OS perspectivas políticasquo so lhe deparam, frento apróxima realização de eleiçõescm todo o país, diiiye uoa com-pnnhciros do São Paulo o "Ma-nifesto-Progrnma" que se se-guc:

O PARTIDO TRABALHIS-TA BRASILEIRO, organizaçãol>olitica dos quo trabalham,não se prende a nomes, mus àsidéias, princípios e reivindica-ções incorporadas ao seu pro-grama o que possibilitarão, semconvulsões sociais, o estabele-cimento do uma ordem econo-mica, financeira e social maisjusta que a atual.

iÉlÉfa ' ¦ WmL A íÉÊM i • H';-- < H ¦ \ wiAO "clichê" jita trèt aspectos da cerimônia da leitura do Manlfesto-Programa do Partido Trabalhlíta BratUetro, pelo

Cruzeiro; ao centro e à direita, a numerosa assistência quê compa letu ao "studlo"

elotuado-tbee o Estado resuf-tadoa compensadores.

11. — Amparo à pesca asse-furandoae ao povo o consumode peixes a preços acessíveis.,

12. — Defesa o amparo daIndustria especialmente para oaproveitamento da produçãoagrícola o das matérias primasnncionals.

13. — Incremento pelos or-gãos competentes, do creditoindustrial e modernização damaquinaria.

14. — Expansão do mercadointerno, pela elevação cquilati-va do poder aquisitivo das mas-sas, como decorrência do ampa-ro às diversas fontes de produ-ção e ao trabalho nacionais.

15. — Redução gradativa doadeputado Huoo norjat, ao ultimo idbodo. A esqterda, vit* o ir. Boraal procidmdo a leuura, ao mkrofoni da Radio ^n^^butwte^lo fomentodaquela «mlMora paulistana, notando-te a prepoderoacto de etomentoi dai danei «rabamadorai. ^ pro^jo e nunca pelo escor-

chamento fiscal.

^1 BBBBSS^^l BsHBBBBBsfsBSli BBBBBsi

¦ ' .1 IbsH I ¦¦ - IBBsUi BBsM ' BBsUi BBBsIbBBBsIÍ WM I BBBSllllH BBsf MlsBaSllCH SSlW^»lBBBBBSU Dl BBBL _¦[ sV -JbBSbI BBSBBSIIKR ¦ ¦¦ LtfllaWstJÍ ! Issi lll

**»« Jr*'*íB fRjfenis^YTt^iw¦ wffifi-V,-HJi:;,'.i 1*$^>$?^ fffl*

ü povo nao quer nome»,quer programas

SomoB, pela fertilidade do nosso solo, pela riqueza do nossoaub-solo, pela amenidade do nosso clima, pela simplicidade epela bondade da nossa gente, aquele recanto — unido num mundodementado de misérias e de paixões — em que os homens po-deriam ganhar, seguros e serenos, com o suor honesto de seusrostos, o pão farto e bom de cada dia.

Não nos envenenam o espirito os preconceitos raciais queextremam o velho continente. Injustas distinções de cor, de quenão logram libertar-se outros povos, esbarram, -aqui, num secularaentimento de efetiva igualdade.

Pobres e ricos, nos seus macacões ou nas suas casacas, po-dem e devem irmanar-se no mesmo respeito reciproco que to-dos os cidadãos se devem, uns aos outros. Entre nós, na ver-dade, tais diferenças só encontram eco naquelas raras cama-das parasitárias, incapazes e malignas, que desdoiram nas sa-Ias de clubes de ociosos, os brasões des rudes bandeirantes.Também, para todas as religiões, a despeito do seu extensocatolicismo, têm os brasileiros olhos de benevolência e tole-rancia.

Para um povo assim, numa terra como esta, parecera im-possível sobreviessem períodos de crise, seja econômica, sejafinanceira, seja política.

Entretanto, somos" uma coletividade de trabalhadores malnutridos, mal amparados, assolados de moléstias, alojados semluz e sem ar, explorados na satisfação das mais elementaresnecessidades, sob a degradação de quase total analfabetismo.

Somos uma terra em que o baixo personalismo das lutas po-líticas procura arrefecer, pela calunia e pela injuria, os maisnobres e os mais elevados entusiasmos.

Deste'modo, o panorama econômico que se nos depara, oclima político que suportamos, são, precisamente, aqueles deque devêramos estar resguardados pelas condições objetivas denossa Pátria e pelos qualidades subjetivas de nossa gente.

Aos extremistas, tanto da direita quanto da esquerda, cabea responsabilidade do mal-estar que nos aflige.

E o Diretório do PARTIDO TRABALHISTA BRASILEI-RO, conscio dos seus deveres, não só para com o meio milhãode companheiros inscritos, como também frente a toda a popu-lação de São Paulo, lança o seu brado de alerta para os peri-go3 inerentes a estas duas tendências.

De um lado, é o capitalismo sem entranhas, forçando aalta do custo de todas as coisas, formando mononolios, sone-gando estoques, especulando com a fome de quarenta e cincomilhões de brasileiros. E' o banqueirismo, na sua pior expres-são, cabeça de ponte do imperialismo Internacional, cuidando,sob o disfarce do interesse publico, da defesa de escusos pia-nos financeiros e buscando intrigar os trabalhadores com asClasses Armadas e o Governo, apontando-se como uma massade petroleiros frenéticos, sedentos de saque e de sangue.

E' o grupo dos que propugnam, em nome da liberdade, pelaextinção das liberdades conseguidas pelo Povo. E' o bloco dos"lucros extraordinários" que, temeroso do ar livre dos comidos,quer descobrir, nos laboratórios dos "trusts" e na química dascombinações pessoais, a formula, para eles salvadora, do can-didato único. E' o bando que prega o medo ao povo e teme aagitação das idéias, o debate dos princípios, porque sabe queVai longe o tempo em que o homem comum se iludia com umsimples gargarejo de palavras. Entretanto, o cardume com-praz-se lndefectivamente à volta do batei governamental. Subs-tituem-se os pilotos políticos da nacionalidade. Alteram-se as re-tas, mas a clã por eles constituída não se afasta da vizinhan-ça dos palácios. Os Governos mudam. Ela, porem, não se mudanunca. E quanto maiores foram os favores e benefícios colhi-dos na véspera, dos governantes que se foram, mais veementesas diatribes em que, contra eles, se alongarão nos ouvidos dosgovernantes que chegaram.

A fim de que não pareçam suspeitos, os seus asseclas en-volvem todos e tudo na pecha da süspeição.

Bão os indefectíveis "já éramos" de todos os movimentosvitoriosos. São os que vivem tentando separar dos companhei-ros que os elegeram os lideres das campanhas populares.

Nem percebem, esses «Inimigos do novo, que a versatilidadedas suas atitudes, as mutações do seu invariável adesismo, nãoos recomendam à confiança de ninguém, antes e ao contrario,os apontam ao desprezo de tpdos.

Camaleões da política, disseminados por muitos dos parti-dos conservadores, nartidos nue tentam envolver e empolgar,esses homens da extrema direita, constituem, pelos seus apetitese pelas suas ambições, grave perigo cara o Brasil.

São, imutavelmente, os responsáveis pela agravação da cri*se economico-financira em que nos debatemos.

Por outro lado, nessa ambiencia desmoralizadora, de fomee de necessidade, contrária às mais rudimentares condições dedesenvolvimento do espirito de solidariedade humana, nossa Pa*tria e nosso Povo vêem-se ameaçados pelos agentes da extre-ma esquerda.

Esses, também, aí estão, nas fabricas e nas fazendas, nosescritórios, nas repartições, pregando o seu credo de violênciae de intolerância. Não cabei entretanto, entre os anseios de umpovo bom e generoso, uma doutrina materialista -que,' anulandoa iniciativa, fere a ironria nersnnalidade humana. Ajustificati-va de livrar-se o homem de ser escravizado ou explorado poroutro homem não devp servir de pretexto para a escravidão dopovo ao nrWtriò do Estado Todo-Poderoso.

Sequer entre eles, sequer no circulo fechado do seu partido,lhes parece licito que os indivíduos se agrupem de acordo comsuas tendências e o seu entendimento dos problemas políticos.

Assim é qr.e o maior dos seus lideres, no único país em queesse regime logrou vigorar — a Rússia — não hesita em procla-mar: "Quando se reconhecesse a liberdade dos grupos políticosno interior do Partido seria necessário tolerar, no país, a for-maçao de partidos politicos'6.

tolerar a fnrr-ip&o de partidos políticos!Essa mística de unanimidade, esse desconhecimento cho-

cante do direito que os homens teem de enunciar os pensamen-

Na realidade, alem a aquém das nossas fronteiras, a mais• feroz intolerância alicerça o decalogo da extrema esquerda. Noaseus estatutos, que invadem o recesso das consciências, estãovedados, inclusive, relações pessoais com elementos divergentes.

A violência, contudo, gera violência • só o amor constróipara a eternidade.

Náo queremos ditaduras, nem de classes, nem de homens.Queremos o livre debate de todos os problemas que interessamao povo.

Não queremos viver no temor, senão que, como Roosevelt,a única coisa de quê temos medo, é a de termos medo.

Não aceitaremos a tutela de grupos, de classes ou de cas-tas. Não queremos destruir o que está feito. Queremos, ape-nas, melhorar, melhorar sempre, até que tenhamos, pela força dapersuasão, e pela deliberação da maioria, a possibilidade deconstruir a nossa sociedade trabalhista, cujos alicerces assen»tam base na magistral obra social do Governo Getulio Vargas,consubstancia da magnífica e avançada consolidação das Leis doTrabalho.

Uma sociedade em que as leis não consubstanciem precon-ceitos de castas e não atendam quase que exclusivamente aosinteresses das classes dominantes, mas representem, na verda-de, formulas assecuratorias de existência tranqüila e decente pa-ra toda a coletividade. Uma sociedade em que uns não precisemmorrer de fome para que outras morram de indigestão. Umasociedade em que o trabalho não seja escravo do capital mas emque a ambos se assegure e garanta uma justa remuneração.

Uma sociedade em que cada um tenha de acordo com assuas necessidades e não exclusivamente de acordo com as suaspossibilidades. •

Uma sociedade em que a exploração do homem pelo homemseja tão impossível como o próprio desrespeito a dienidadehumana.

Uma sociedade, em suma, na qual o homem não seja o lobodo homem mas o seu companheiro, na maravilhosa aventuraem que se há de converter a vida humana.

Os duros e dolorosos momentos que o nosso povo vive, co-mo conseqüência da recente e tremenda crise que vem de as*solar a humanidade, demonstram, inequivocamente, que a eco-nomia se torna precária, gera a desgraça coletiva quando rea*lizada no plano exclusivo dos interesses partícularistas e dosegoismos individuais.

Destarte, para a realização dos nossos objetivos, e precisoprocurar, dentro de novos rumos, uma concepção mais larga pa-ra as formulas de produção e distribuição de riqueza.

Não se realiza o bem-estar coletivo, não se alcança a segu-rança econômica sem que se harmonizem, num plano superioraqueles elementos aparentemente dispares e que compõem a so*

. ciedade.Por isso mesmo, é fundamental solucionar os problemas

econômicos do Estado, base das providencias educativas, sanl-larias e sociais, já hoje necessários e Inadiáveis.

Para tanto e preliminarmente, é mister assegurar a crescen-te expansão dos mercados internos, oferecendo-se garantias ml-nimas de absorção da nossa produção, agro-pecuaria e indus-trial pelas populações brasileiras. Fazendo-o, é bem de ver queproporciona ao produtor, Inclusive, aquela possibilidade de re-sistencia, imprescindível à obtenção de melhores cotações nosmercados externos.

Devemos libertar-nos da nossa triste posição de simples eprimitivas pontes entr as plantações indígenas e os navios es-trangeiros. Não nos rodemos satisfazer com esse processo co-mcrclal, ainda hoje vidente, de ajuntarmos -coco, café e algodãonas nossas praias, pr -a que outros venham apanhá-los, impon-do-nos os seus preços e se beneficiando de larga margem de lu*cros arrancados ã economia nacional. ,

A política de expansão dos mercados Internos está, no en-tanto, evidentemente, relacionada com as questões de salário odo poder aquisitivo da moeda.

E' sabido que o aumento de salário, por si só, sem que secuide, correlatamente, do incremento da produção, provoca a ai*ta do custo da vida, determinando a desvalorização do melo dr«culante. A equação, portanto, há de ser considerada em conjun-to, de vez que é impossível desconhecer, separar ou eliminarqualquer de seus termos.

Todavia, também, não nos podemos deslembrar a lmppssi-bilidade de se conseguir uma contemporânea elevação de sala-rios e maior volume de utilidades sem que se assegure ao pro-dutor, especialmente ao agrícola, preços compensadores nara oaaeus esforços.

Assim, ao lado daquela primeira equação, ao mesmo tempocomo sua causa e como seu efeito, acha-se o imperativo do am«paro estatal ao produtor.

Cumpre, pois, planificar a nossa agricultura, orientado eauxiliado o lavrador no sentido da localização das culturas naszonas que ofereçam melhores e mais naturais condições de ren-dimento. Tal auxilio, extendendo-se da cooperação técnica àajuda financeira, compreenderá a instituição de núcleos esta-tais de colonização agrícola, serviços de seleção e exnurgo desementes, silos armazenadores, instrumental comum, tulhaa, ma-quinas de benefleiamento e orientação facultativa das variasculturas.

De toda o evldendo, fora contraproducente planificar umaagricultura mullissecular como a nossa, esquematizando-se o pro-bleraa, desatentos da situação de fato existente e dos respeita-veis interesses criados. Sem prejuízo, entretanto, do que se fez,sem desconhecimento ou menosprezo do que existe, toca ao Es-tado fixar os quadros da nossa cultura e economia agrárias, desorte a nue se extraia da terra por menor custa, o máximo daautilidades.

Liberto o lavrador das condições precárias em que se de-senvolve a sua atividade, ter-se-á removido um dos mais sériosentraves ao aumento da riqueza comum.

Na garantia de preços satisfatórios está o melhor estimuloda produção. Está a certeza de que ela avultará em todos ossentidos. E dal decorrem, por via de consequenda, melhoresmercados também para a nossa Industria e um mata alto padrãode vida para o proletariado urbano e rural.

Cumpre, ao depois, para que o esforço não se perca, moder-nizar os nossos meios de transporte, mobilizando os recursos doEstado e de particulares por intermédio de companhias mistasde expansão e de navegação, organizando, ainda, o nosso siste-ma de vendas e de entregar aos mercados exteriores, semprepor intermédio de empresas mistas de vendas, habilitadas a en*

tos que as suas inteligências formulam, não é um fenômeno lo- frentar a avassaladora concorrência de competidoras técnica-cal, alienígena, impossível de se reproduzir no Brasil. ~* mente organizado»

Assim agindo, tomar-se-ia mais fácil solucionar aqueleoutro dramático problema para o qual e sem demora urge vol-ver-se a atenção, isto é, para as lastimáveis condições de higie-ne e desconforto em que labutam nos nossos campos milhões detrabalhadores rurais, que quase nada consomem porque quasenada podem comprar.

Não se infira do exposto que somos contra a iniciativa indi-vidual, eis que, antes o ao contrario, por estimá-la no seu justovalor é que nos propomos dar-lhe amparo e estimulo, emboracondidonando-a às solicitações do interesse sodal.

A solução dos problemas econômicos e financeiros constitui,para nós, a base inelutavel da própria felicidade humana. Semela, o homem não pode desenvolver-se ampla e livremente parao pleno gozo das suas faculdades físicas, morais e intelectuais.

E porque se encontre entre as predpuas finalidades do Es-tado o promover e garantir o bem-estar de todos e de cada um,vamos das providendas de amparo ao nascituno às de garantiade subsistência à velhice, assegurando a todos a ajuda de quecareçam para a preservação da saúde, tal como um nivel de vidacompatível com a dignidade humana.

Por isso mesmo, volta-se a nossa atenção mais particular-mente para as classes trabalhadoras — proletariado rural e ur-bano — para os construtores da nossa grandeza e prosperidade,os quais, vivendo exdusivamente de salários, estão sujeitos a re-vezes imprevisíveis e individualmente irremediáveis. Não dis-pondo de reservas, veem-se eles, os trabalhadores, confinadosàs decorrentes do seguro social e do exato cumprimento da le-gislação trabalhista.

Para eles, portanto, reivindicamos não só o rigoroso reco-nhecimento dos direitos consagrados pela Consolidação daaLeis do Trabalho — de aplicação hoje confiada ao Estado — co-mo também medidas outras, da alçada do governo estadual, eque visam ampliar ainda mais as garantias de tranqüilidade ede conforto para as nossas massas obrelras.

E' sob a égide da defesa e da proteção do trabalhador —razão mesma da existência e vitalidade do nosso Partido — quedisputaremos as próximas eleições.

OP.R.P. eo P.T.B.O Diretório Estadual do Partido Trabalhista Brasileiro não

pode silenciar a satisfação.com que viu a mais tradicional or-ganização política de São Paulo inscrever, no manifesto que, aos4 de julho deste ano, dirigiu ao eleitorado paulista, princípios epostulados constantes do programa do nosso Partido.

Com um objetivismo de que se pode orgulhar, o Partido Re-publicano Paulista, atentando para as dificuldades, as angus-tias e as misérias que assaltam o povo da nossa terra, concla-mou as demais organizações politico-partldarias do Estado ase manifestarem sobre o mencionado programa.

De toda a evidencia, e por isso mesmo que antecipadamen-te incorporadas ao seu próprio programa, o Partido Trabalhis-ta Brasileiro não hesita em subscrever as proposições praticasaventadas pelo Partido Republicano Paulista.

Os trabalhadores de São Paulo devem, na realidade, éxul-tar por verem que têem hoje, com eles, empunhando a bandeiradas suas mais imediatas reivindicações sociais e econômicas, oshomens daquele partido politico que foram republicanos no re-gime monarquista e que foram abolicionistas em pleno escrava*gTsmo.

Por bem compreenderem que a Republica í o governo* dopovo, pelo povo e para o povo, é evidente que, nesta hora, os re-publicanos de São Paulo, fieis à sua tradição renovadora, nãopoderiam senão encontrar-se ao lodo dos trabalhistas de nossaterra, como de fato se encontram.

Parece-nos, contudo, que, como conseqüência da campanhaeleitoral que se avizinha, o nosso povo pode colher, alem dos be-nefidos ali apontados, aqueles que passamos a Indicar e paraos quais, de nosso lado, solicitamos o pronunciamento das cor-rentes políticas de nossa terra.

O Programa do PTB.1. — Rigoroso cumprimento das disposições da Consolida'

ção das Leis do Trabalho, de cuja fiscalização está hoje incum-bldo o Estado, e de todas as conquistas do trabalhador, pelasquais se bate c nosso Partido no âmbito nacional.

2. — Reajustamento dos salários, sempre que necessário,ao nivel Indispensável ao bem-estar das classes trabalhadoras,de acordo com o principio segundo o qual aqnele que trabalhaideve perceber, alem do necessário à sua subsistência e de susfamília, algo mais que lhe permita participar dos benefícios doprogresso e da civilização.

3. — Difusão de meios de recreação ao alcance das classestrabalhadoras, e efetiva Instituição de colônias de ferias.

4. — Habitações higiênicas e cômodas, em zona urbana erural. Casa-proprla e gleba própria para os trabalhadores dasddades e dos campos.

5. — Amparo econômico, financeiro e técnico ao produtoragrícola; bem como melhoria das condições de vida no meio rural,para a fixação do homem à terra. Como parte fundamentaldessa politicà, o Estado dará garantias de justa remuneraçãoà produção agrícola, defendendo o lavrador da especulação e dasua condição de dependência do imperialismo, que lhe impõe ospreços para os seus produtos.

6. — Fomento da produção, através de núcleos de coloní-zação e exploração agrícola, fornecendo-se aos proprietários dasglebas situadas no traçado doa planos respectivos, em moldesde exploração conjunta, assistência técnica, «conomica e finan-celra.

7. — Planificação da produção agrícola, levando-se os lavra,dores através de. vantagens espedais, a localizarem as diversasculturas nos zonas mais adequadas, facilitando-se-lhes os re-cursos para o seu desenvolvimento Intensivo.

8. — Desenvolvimento do eredito agrícola, a prazo de co-lheita, prorrogável em caso de prejuízos decorrentes de aciden-tes naturais.

9. — Extensão aos pecuaristas do amparo que será dis-pensado à produção agrícola, garantindo-se o- seu esforço deprodução, através de uma política de preços remuneradores, ba-aeada em providencias que libertem a nossa pecuária dos entra-ves atualmente opostos ao comercio de gado, carne e derivados.

10. — Finandamento estável aos criadores de gado fino de•Reprodutores destinados'à melhoria futura de rebanhos propor-

10. — Instituição de uma caixa de estabilização dos pre*ços da exportação dos excedentes da nossa produção industrial,acobertando-se os industriais dos prejuízos conseqüentes dasbruscas oscilações do mercado.

17. — Intervenção do Estado no mercado, nas épocas docrise, garantindo-se ao consumidor, a preços razoáveis, os gene*ros indispensáveis à sua subsistência e assegurando-se, por outrolado, o pleno desenvolvimento da iniciativa privada no comercio,na sua função indispensável de elo intermediário entre a pro-dução e o consupno. A Intervenção do Estado no mercado nãoserá jamais unilateral e contraproducente, como o tabelamentode preços, que gera o "cambio negro" e a escassez da produção..Consistirá na compra de gêneros nas fontes de produção, paravende-los diretamente ao consumidor, regulando-ae, assim, pelaconcorrência, a lei da oferta e da procura, mas defendendo-se,também, o próprio comercio das retenções de mercadorias erasuas fontes produtoras.

18. — Progressiva socialização das ferrovias, seu aparelha-mento e eletrificação, bem como instalação de outros, de pene-tração, econômica, seguindo-se, também, uma política de fretesdecrescentes, pois, a finalidade da estrada de ferro não é darlucros orçamentários, mas fomentar a produção pelo baratea-mento do transporte.

19. — Aperfeiçoamento e ampliação do sistema rodoviário,bem como amparo e auxilio quilométrico às empresas partícula-res de transporte de passageiros e carga, visando o seu desen-volvimenlo, a fim de bem servir à população e à produção, atéque se possa promover a sua socialização.

20. — Sistematlzação dos transportes rodoviários, visandoo seu funcionamento regular, em correspondência com os de-mais.

21. — Subsidio às empresas existentes e instalação de no-vas linhas de transporte aéreo, de passageiros e carga; auxilioàs Prefeituras e aero-clubes do interior, para melhoramento,conservação e instalação de campos de aterrissagem:

22. — Incremento do transporte fluvial e marítimo.23. -— Ação do Estado em prol da criação do Banco Cen*

\tral, com a cooperação da bancada trabalhista, na AssembléiaILegislativa Federal.

24. — Instalação de escritórios ou agencias do Banco doEstado em todas as localidades do Interior, a fim de serem be-nefidadas com assistência financeira todas as fontes de pro<dução, a juros baixos e a longo prazo, regulando-se, pela con-correnda, o custo do dinheiro. .

25. — Incremento, pelo amparo e assistência, das coopera-tivas de produção já existentes, propicíando-se o surgimento deoutras e promovendo o seu funcionamento sistematizado em cor-relação com as de consumo, credito e transporte.

26. — Alfabetização intensiva da população, através do en-sino gratuito e obrigatório e do uma campanha em que tomemporte todos os cidadãos, colaborando para a extinção do anal-fabetlsmo, e restrição do trabalho aos analfabetos, uma vez de-corrido o prazo necessário e garantida a alfabetização total.

27. — Incremento do ensino secundário e técnico, ambosgratuitos, dotando-se cada região, segundo seu numero de habl-tantes, de um colégio estadual, de uma escola profissional se-cundaria e de cursos de especialização e aperfeiçoamento dooperários.

28. — Seleção vocacional no ensino primário, visando en-caminhar, de acordo com os seus pendores, os mais capazes odiligentes.

29. — Ensino superior gratuito, fornecendo-se também,bibliotecas especializadas para os estudantes que não puderemadquirir livros para os seus estudos.

30. — Amplo assistência hospitalar a todos os elementosda população, dotando-se todas as regiões de hospitais, mater*nidades, creches e lactarios, nos quais haverá, também serviçosfarmacêuticos e dentários. Serão desenvolvidos, ainda, os ser-viçoa de assistência higiênica e profilatJca, bem como a orien-tação alimentar.

31. — Exigenda de condições mínimas para a concessãodo "habite-se" às casas de moradia dos trabalhadores rurais o

! auxílios _âs empresas agrícolas para atenderem às exierencias' acima. - '32. — Ação do Partido, através de sua bancada Federal,

pugnando pda abolição dos impostos de consumo * de vendase consignações, que recaem diretamente sobre o povo, substi-tuindo-se, gradativamente, pelo imposto de renda.

33. — Melhor distribuição das rendas, reservando-se, parao Município, maior parcela, de modo a lhe permitir solucionaros problemas de seu peculiar interesse, com maiores monos,

Os Partidos e o PovoJSssas, ss medidas para as quais pedimos a atenção dos par-tidos políticos e do povo de São Paulo. Assinalamos, entretanto

que o interesse e o bem-estar da coletividade sofrem, de tem-pos em tempos, mutações radicais, sob a influencia dos aconte-cimentes políticos, sociais e econômicos, nacionais o Internado-nais, acelerados pelo vertiginoso progresso da denda e datécnica.

Assim, nenhum partido poderia amalgamar, em alguns pon-tos fixos e estáticos, o que, por natureza, * um mutável e inin-terrupto desenvolvimento. Aquilo que, num determinado ins-tante, do nosso angulo visual, parece um fim, revela-se, quandodele nos aproximamos, um simples mdo.E' que a humanidade, na sua ânsia permanente de alcançara perfeição, não para nunca.Alem, portanto, dos pontos enumerados neste programa,pontos cujo cumprimento é para nós compromisso indeclinável,

porque encerra fidelidade e princípios — estes, sim, Imutáveis— muitas outras providendas nos serão imitas pela evoluçãodos próprios acontecimentos.Não encerramo.-, pois, com este programa, o ciclo das nos-

sas reformas e reivindicações. Manteremos, em permanentefuncionamento, a nossa comissão de programa, destinada aauscultar os anseios da população, recebendo-lhe as sugestões.Essa comissão, que será constituída de parlamentares, legiti-mos representantes do povo, será assessorada pelos técnicos quese tornarem necessários, e identificará as raízes partidárias corao próprio povo, pela descentralização do Partido em seus dire-torios, sub-diretorios, agrupamentos de bairros e núcleos pro-fissionais, fazendo com que todos os ddadãos, através da am-pia discussão de suas teses, colaborem com o seu governo.Só então, e somente assim, seremos uma verdadeira Demo*crada, em constante e profícua renovação.

Aqui ficamos, portanto, à espera das sugestões do nosso,povo, a fim de que bem possamos atender sos seus anseios ojinteresses, solucionando os seus problemas, f

.á—___ ii ¦ mmmmmmmm—

Page 6: m^^^if^m^mmtw^tmTBS-^itmritm^rStWSftflf* ¦.' W « ' ¦ ¦ r ...memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00119.pdf · mas seriamente, por ocasião do choque verificado entre os grupos

\wmi*mmsm, ipwfpwwwi***"1 ,M*«W '< ¦•;! ,..... I »W7

•ACIMA « JOWAL M HOTIClAi J tMi^-WM»^ 1 PB ¦¦TVUiBKO JWJ946

NOVIDADES POLÍTICAS(Oantluite d» *» jwí >

Dia dKl»"iu, em »lnlr*», o »••{Uilltt! >,«MhII* M f»U at«i4 rm MUJjU*

i .1.. unira * t» miiâa M M»Mula, II* cnlrriítila. dentw «'**.*> p»>lHiodi>>, aUun» «almitndl*lw que dcifi» *«T pm.filsmfiiU•»fUrf#M<», nr«i» mamrtuu 11 ic<ln*tm'nta. A unlio d» Hí« | au*

, m. ,uU «i»»l ttttftt me MU —iJ» oliris-, n".-***»rUm"nlf, o *»»*li lai., ônlto, Vaiio» rwtfin *»r wnniliilaltt» rm uma ptl?)* tMWIMem «M» l»io Irailuia ilr*unlí«. ¦>oilf haver. v«s*t»nil» rm tam» deim »4 tieror. o .*"«« ««» atmOi»,«m.erwdo aum»* ÍBmnto »lewmempo rm tida lairnlr".

ru a «plniio do eotmitso» pro*hst BfrrvpUla »Abre « palnllant*munia d* candidatar» onlr*.

DEPUTADO UDENWTA VÍTIMAOT VM ACIDENTO

RIO. 3 (A. N.) - Pol vitima d*um desastre dt automóvel na tar-da de ontem, no qual teve umadai pemas fraturada, o deputadoAntônio Maria Corres, perteg"";•• à bancada d* UDN pelo> Plaul.O deputado Antônio Maria Com»,•ocorrido pelo seu eolcga medicoUno Machado, foi eondusldo paraj Hospital Centra» do» Aposenta-do», onde foi vUltado por um»:omls«ao de parlamrntarcs.-A CONSTITUIÇÃO SERV PRO;MOUBADA A 7 »E «ETEMnitO»- DECLAROU O 8R. OA8TAO

vidigal

Viajando d* «viio, <*e*o« »a-bado à Urde a e*ja çaplfcl o »r.Oatláo Vidigal, mlnUtro da Fa-tenda. A no**» reportagem avl*.leu-se ontem i »m o titular dapista da* Finança», que «e en-contrav* no *eu escritório detf»capital.

Respondendo i* pergunta* quelhe fitemos, o ministro G*»taoVidigal n«» decUroa o seguinte:

"Aproveitando o fim de te-mana, vim rever minha te«ra, d»qual eslava »u*enle hi dol* me-¦es, t abr»C»r o» amigo*. Cheguei*abtdo e devo regressar ao Rioamanha cedo, por via aere»"- "

Indagamo*. enlio, do sr. Vidigal** achava possível (ermos a CarlaMagna em vigor »lnda e*te até*.

"Sim — acentuou o ministro_ devemos tê-la. Todo <> esforçodos representante* do povo naConstituinte está sendo frito pa-ra que » Constituição seja pro-mulgada na data que é das mal*cara* ao» brasileiros — 7 de se-lembro". „ .

Pof fim, falando a rcspcllo dosultimou acontecimentos ocorridosno Rio de Janeiro, o ministroGastão Viilis-.il nos Informou:

"A situação na enpit.il dopais é de calma e tranqüilidade.A ordem foi completamente res-tabcleclda, graças às providencia»tomada» pelas autoridades".

NOTICIAS DA ESQUERDA DE-MOCRATICA

Assembléia Municipal — Todosos membros da E. D. na capitalsâo convidados a comparecer aAssembléia que se realizará dia 2de setembro, às 20 horas, à av.Rangel Pestana, 993, a fim de ou-vir o relatório da Comissão Mu-nicipal cujo mandato se extinguiue discutir os problemas relativasà vida do partido no municípioda capital.

INSTALADA A ESQUERDA DE-MOCRATICA NO RIO GRANDE

DO NORTENATAL, 2 (Asapress) — Foi

Instalada nesta Capital a sedeestadual da Esquerda Democrática,falando, entre outros, os srs. Ame-rico Oliveira Costa, presidente. dodiretório estadual provisório; Ri-valdo Pinheiro, secretario e Ral-mundo Nonato Fernandes, quefez a saudaç&o em nome da Comis.são Nacional.

O PTB APOIARA' A CÂNDIDA-TUBA NEREU RAMOS

RIO, 2 (Asapress) — O Parti-do Trabalhista Brasileiro vai reu-

wn amanha. tou . presidênciado deputado H^riA Neve*, pai*npr^icr M OlUmM »roM<«iMi?i.»«ie leinsr pesicêo na rr »ç*« àraiidldatura da MOMM Memi ílâ*nw para»rte^prtwml» da ne*pAblIea,

ggOUlU PABA O SUI. OSR, li t ii lu

RIO. 9 iAsaprf.it - Viajandorm eviâo tia "Cruwiro do tiul",iiií» iIpUmi o aeroporto Smias rm-iiwm A* 7 lioias. «ijuiii rm o l»oOrando do Bul o n, Clrtulio V»r.fãs Falsndo »o» jornalUia», «!*•*» nu» a «t»a »Ug*m # d» cara*ler inrtiruiar, devendo d»morar*w«íKun» dia» em Pmlo Aieere »rfsre<«»r » esta rnnHal atoa» aapromulgação da Comlliulçfto.

TKVK ORANDR REPERCUSSÃOO MANIFESTO-PROORAMA DO

P. T. D.

Como J» é do conhecimento pu-blico, o drpu*»do Hugo n»r^!illeu, no ultimo »«b»do, através dsuma cadela de Radlo-Emuworí», omanlfeílo-procrama com que oPartido TrabilhUt» Brasileiro. »ec.çlW> de 8. Paulo, concorrera nopiosimo pleito eleitoral neste Ej-Udo. A Irltura do Importante do-cumento fnl feita ao microfone d»Rndlo cniMlro do Sul, com a pre-«ene» de destacadas pcrsonallda-de» do nosso mundo político, cs-peclnlmcnte membros do P. T. D.e do P. R. SObrc o manifesto, quepiibliccmos em outro local destaedlçflo, ouvimos ontem os prlnel-pil* próecre* políticos desta Ca-pitai, cujas rwpostns. ofereceremosamanha ans nossos leitores.

Durante os dias t'j ontem e an-te-ontem, centenas do telearamnsde aplausos no manifesto do P.T. B. chesaram 4 sede do partidoe à Radio Cruzeiro, Indicando agrande repercussão alcançada pelaleitura do mesmo. Entre os prl-metros recebidos, destacnm-se osseguintes:

"Acudlndo ao apelo que V.Excla.fez ontem, lendo o programa coraque o Partido Trabalhista dispu-tara as próximas eleições e enten.dendo que sobre ele devem manl-festar-se todos os que sentem ne-cessidnde de novos rumos a gover-nança do Estado, venho trazer aV Excla. e no seu Partido o meusincero aplauso, com a afirmação,para mim prazclrosa. de que, emlinhas gerais, o programa contémas mesmas idéias que tenho ex-posto e sustentado nas assembléiascm que tenho tido acento, notada-mente no Conselho Administrativodo Estado. Cordiais saudações, (a)Marrty Júnior."

"Cumprindo o dever cie demo-crata flncero e, coerente com prln-ciplos e proposições praticas quevenho defendendo através da ra-dio América desta Capital, venhomcnlfcstar entusiástico apoio aoprograma objetivo concreto e real-mente democrático, apresentadopelo Partido Trabalhista Brasilel-ro. para disputar as próximas elei-ções estaduais, (a) Luii Carlos daSilveira."

"Os abaixo assinados, o primei-ro comerclarlo e o segundo ban-cario desta capital, até hoje afãs-tados de qualquer política pvti-daria, sentem-se, como patriotas,no dever de expressar a V. Excla.caloroso apoio magnífico manlfçs-to programa do Partido Trabalhls-ta para as eleições estaduais, (aa)Enrico Gabriel Baldinl — ErasmoBaldinl."

"Em nome dos trabalhadores odo Partido Trabalhista de Limei-ra cumprimentamos V. Excla. vi-goroso e democrático manifestoprograma para disputar eleiçõesestaduais, (s) Verldiano MarcosPereira — presidente.

"Exultante verificar manllesto-programa Partido Trabalhista co-incide pontos de vista emissora quedirijo-Radio America jPres_en'° ;.'Excla. efusivas congratulações, (a)Carlos Bacarat."

Sâo Paulo presta expressivashomenagens ao cardeal CerejeiraSolene "Te»Dcum" lia Igreja do Carmo — Programade permanência do ilustre purpurado em São Paulo

fl. eminência n fardíal-uairiarcade UtUoa. ú. Manoel QoDtãlYM C*-rrjrii'4, «jue te riiconU» nesta Ca*pilai desde tatouo, continua reee-!.'ii..-< »s mal» in:'i; ¦ ¦; ¦ ¦ hiime*naurn* do puvn d* «Su Paulo-VISITA A PAOULDADB DB PI*L080PIA "8BDÈB SAPIENTIAB!'

A convite da* cónrj»» de HanioAcoitlnho, o cardeal Cerrjrira oll-ciou ontem pe'» manha na capelado Colégio de Baniu Agostinho,missa «olene. que foi »*jfi*.tUli*r ii«-Io» corpo» docente e dlecenie da-quele estabelecimento » gr»nd»número de fiéis. . .

Após o ato rtllgtoío. o, cardealCrrcjelra visitou » Faculd«de d»Pllosolla "Sedes flaplentlse", ondefoi nlvo <te significativas homens*l*ns.

A mesa que presidiu oi.trabalhn*,seilt aram-se, além do homenageodo,o* srs. Ernesto de Souza Campo»,mlnlíiro da Educação; cardeal d.Carlos Carmelo de VasconcelosMsla: srs. Cario» M. Barro* e Al-varo Soares Brandão, respectiva-morte eón-ul e vlce-rônsul de Por-tuttnl. A sessão f"l nberta pelo ml-ríiMro Ernesto de Soura Campo»,que saudou o cardeal Cerejeira,pnssnndo a palavra «o prof. MarioBoura Llmn. que fnlou em nomeda Faculdade.

ORAÇÃO DO CARDEALCEREJEIRA

A seguir, de Improviso, agradeceuo cardeal Cerejeira a homenagem,acentuando que "saudava o mlnis-tro da Educação como • um dosleRÜImos rcprcscnlantes da Intell-gíncla brasileira."

Referindo-se ao Brasil, disse s.

eminência! "Com o nteano f»«orcom «üe amo minha pattf», am»o hr»»ll e nio tel como »*i-ua-lodda, Para o coiaçpo piutusue», oOrnail o nljiuintt coUa quo undasempre ne>." j.

oOLKNE -TP. DBUM" NAKiltl J,\ 1)0 CUIMO ,

Em recozilo prla visita que o car*dcal Manoel ÇwJelra ™]««.u •8Ao Paulo, foi celehradu.à* .20^0hnr»» de domUMio, na igreja <<oCarmo, Wlene "Te DeumV, ujlçia-do pelo mon«. Jo«é Marl* Munlelrp,vigário geral. Além de grando nu*meio de fiéis, que ocupou literal-menle a n»ve do *»»P!0:.c«}n'*;rreeram n cerimônia Ulúrgtca^ ocardeal Mola. membro» do C»bldoMetropolitano. *emlnanstas. «en*bo« padres de diversa» orden» r«*"*lo,M' „....,»PÜOORAMA DE IIOMESAORNÍ

K VISITAS _, ,E' o sciulnte o programa de vt-

rlta» e iiorainaBcns. organizado pa-ia n kemana- de permanência doPatriarca oo 1.1'boa. nesio Capita*:

Hoje, as 850 horas, missa na c»-nela do Coléíio Arquidiocesano •manlfestaçrio do» «hinos desse et-labtleclmento; as 1S.30 horos. ai-moço, oferecido pelo lnterveniorfederal, no PolAclo dos CamposEllseo»; as 18 horas, visita ao Edu-cnndnrlo D. Duarte, da Liga dasSenhoras Católica».

Amanha, a» 8.30 horas, missa nalgreja-matrlz de Nossa Senhora dePatlmn. no Sumaré; em seguida,recopcio em homenagem a s. «ml-néncla, no sslfto nobre da Contra-ria de Fátima; as 12 horas, almo-ço na "Vila Anelha". em Sío Ml-

suei; ft« 17 Imios. reeepçAo ra Ca-ta d» Pprtuul, a rua nlláelo P*s-som. 83. PalaiA o »r, Carlos de Mar*ro», côiwul de Poriugal.

Ula 5, vlidia a Santo», nela ma-nha, t rwreiw a 6ilo Paulo; as:'ii:iu horaa, no Teatro Municipal,swaío Mltne promovida jiela Ar*quIdlocrM do k Paulo, em homo-iiascm no cardeal-iwtiiarca do IM-boa, Pnlnrfio o coneeo Joié do Cas*tro Nérl, do colendo Cabido Me-tropolitano, e o »r. Alexandro Cor-rei», diretor d» Faculdsdo Paulistade Direito, da UnlversWado Çató*llca do 8. Paulo. Dlscur»ar*. tam*bém. o c»rdealp»tnarc«. •

Dl» 6, homenagem do clero • doSeminário de S. P»ulo.«» IO*) ho-r«». no saldo d» ato» do Bemlni*rio Central da Imaculada Conccl-çfto do lplrar«a; »e»«o «olene.Nessa ocasião. ». eminência profe-rlrn um» conferência.

Dia 7, às 8.30 hora», missa nopórtico d» Catedral Nova. na pra-ça da Sé. c»l»ndo presentes o go-vêrno do Estado, autoridade* civise militares e o Cabido Metropo-lltano. A tarde, partida para Cam-pinas, onde assistirá, com o car-denl Mota. as solentdadcs do en-cerramenlo do I Congresso Euca-rlstlco Provincial.

Dia 8, relflrno a Silo Paulo.Dia 0. as 21 hora». J»nt«r o»:e-

cldo pela Casa de Portugal. .Dia 10, partida pnra Aparecida e

recepção festiva.Dia 11, lançamento dn pedra fun-

nal de Nossa Senhora Aparecida,damcntnl da nova baaillca naclo-seguindo o cardeal-patrlarcn. npos,parn o Rio d* Janeiro.

ASSASSINOUO VIZINHO...

(Conclusão da .ultima pàg)-pela Assistência. Sobre o fato foiInstaurado inquérito.

Ferido pelo sitiante — O lavra-dor Antônio Sabino, morador naFazenda Itahé, imediações deOsasco, as 9 horas de domingo,por motivos frivolos, discutiu comDurvallno de tal, que é tido no lu-gar como desordeiro. Em deter-minado momento, Durvalino, ar-mado de cacete, desferiu vários.golpes em Antônio Sabino, ferin-do-o gravemente. Foi ele socorri-do pela Assistência e Internadono Hospital das Clinicas. O agres-sor fugiu e a autoridade de plan.tão na Central mandou instaurarInquérito a respeito.

Apresentou-se a prisão o autordo crime da rua Engenheiro Rei-naldo Cajado — Consoante noti-ciamos em nossa edição de do-mingo, na habitação coletiva darua Engenheiro Relnaldo Cajado,373, às 18 horas de sábado, LuizCarlos dos Santos assassinou suaesposa, Calimerla Cândida dosSantos, fugindo em seguida. Natarde de ontem, às 15,30 horas,Luiz Carlos dos Santos apresen-tou-se à prisão, sendo ouvido pelodelegado Pinto de Castro, que e.vtava de serviço no plantão daCentral, relatando os antecedeu,tes da tragédia. Esclareceu elequè estava casado com Caume-ria há vinte anos, sendo que o casal vivera dezoito anos na cidadede Vlradouro. Há dois anos, veloèle e sua família para esta capl-tal à procura de melhores condi-ções de vida. Aqui, começou Lutoa trabalhar como operário e Ca-limerla num contonificlo. H6questão de pouco mais de sei-meses, Luiz começou a desconfiarda fidelidade de sua esposa, pas-sando, por Isso, a segui-la, semcontudo conseguir surpreendê-laSuas suspeitas, entretanto, avolu-maram-se quando foi procuradopor uma sua vizinha, que relatousaber estar Calimerla Cândida do»Santo» de namoro com um lndl-vlduo de mela idade. Isso deixouo homem irritado, tendo ele —segundo declarou — procurado ob-ter da mulher a confissão do des-Use. Na ocasião em que relatamoso crime, esclarecemos que a mu*lher vitimada estava na cozinhada residência, preparando o Jau-tar, quando ali chegou o marido• esse detalhe foi confirmado pe-Io criminoso. Na ocasião manteveele discussão com a mulher, aqual, ao perceber que ele preten-dia feri-la, tentou fugir, sendo,no entanto alcançada no quintaldo prédio, quando foi assassina-da. O criminoso foi encaminhadoà delegacia do distrito, ond»- aguardará o termino do processo.

O snto-camrnhão chocou-se con-Ira um prédio — As 17,15 hora*de ontem, devido a um desarran-Jo na barra da direção, o auto-caminhão de chapa 50.915. dirigi-do pelo motorista João Caetano,na rua Orvlle Derby, foi de en-contro ao prédio 824. depois desubir à calçada. José da CostaFcllclo Neto, de 17 anos, moradorà rua Jupira, 20, que estava emfrente ao prédio citado foi apa-urrado pelo auto-caminhão. fican-do ferido, bem como Jorge Ma-teus, de 22 anos, solteiro, ajudan-te de João Caetano, domiciliadoà rua Barão de Duprat, numerolencrido. As vitimas foram socor-ridas pela Assistência, sendo Josédi Costa FeWcio Neto removido' para o Hoípital <ks Clinicas. Oplantão da delegacia de Aci.len-fes em Trafego registrou a ocor-rencii Instaurando inquento.

FALECIMENTOSFaleceram anteontem nesta Ca-

pitai: „.,Sr. João I. J. da Gama e Silva —Aos 54 anos d'e idade, o sr- João

J. J. da Gama e Silva, advogado eescritor, deixando varias obras, en-tre as quais podemos destacar asseguintes: Acidente do Trabalho,Moléstia Profissional e diversas,memórias, entre as quais uma, pe-dindo a criação do Juizado de Me-nores, durante o governo do sr.Arthur Bemardes. Era casado coma sra. Maria dai Gloria Martins daGama e Silva, deixando os seguln-tes filhos: Maria José da Gama eSilva Andraus, casada como sr. Ro-bei-to Andraus; Maria Helena daGama e Silva Clauton, casada como sr. Benedito Clauton; Maria Na-zareth da Gama e Silva; Maria daiConceição da Gama e Silva; MariaDolores da Gama e Silva; Mariada Gloria da Gama e Silva e Pe-dro Paulo da Gama e Silva, sol-teiros. O enterro realizou-se nodia seguinte ro cemitério S. Paulo.

Sra. Belinha de "oura Abreu —Aos 75 anos de Idade, a sra. Be-

linha de Moura Abreu, viuva dosr. José de Lacerda Abreu. Deixaos seguintes filhos: Antônio deMoura Abreu, casado com a sra.Diva Flygare de Abreu; José deLaceraa Abreu Filho, casado coma sra. Rosa Vita de Abreu; OlavoMoura Abreu, casado com a sra.Laura Nascimento de Abreu; Os-waldo de Moura Abreu, casado coma sra. Elza Caluby de Moura A-breu; sra. Eugenia Moura AbreuDonner, casada com o sr. PauloDonner; Omar de Moura Abreue Odete de Moura' Abreu, soltei-ros. Era irmã do sr. Antônio Mou-ra Albuquerque, casado com a sra.Maria Cardoso de Moura; AnaVieira de Carvalho, viuva do sr.Alberto Vieira de Carvalho e sra.Auta de Moura Bittencourt, viuvado sr. Gabriel Vasconcellos Bltten-court. Era cunhada do sr. Raul deLacerda Abreu, casado com' a sra.Diva de Lacerda Abreu. Deixaainda oito -netos e vários sobrl-nhos. O enterro realizou-se ontem,no cemitério do Araçá.

Sra. Maria Caporalette Spara-pane — Aos 68 anos de idade, asra. Maria Caporalette Sparapane,viuva do ar. Luiz Sparapane. Del-xa os seguintes filhos: Rosa, ca-sada com o sr. José Lino; Otacillo,casado com a sra. Assumpta Ingle-se Sparapane, e João, casado coma sra. Marta dos Santos Sparapa-ne. Deixa ainda vários netos. Oenterro realizou-se no dia seguinte,no cemitério de SanPAna.

Sra. Elvlra Lopes — Faleceu an*teontem, em Jacarei. aos 85 anosde Idade, a sra. Elvlra Lopes, viu-va do sr. Joaquim Augusto Lopes.Deixa os seguintes filhos: ElvlraLopes Costa, viuva do sr. Jofio Cos-ta; Joaquim Augusto Lopes, casa-do com a sra. Elvlra Lopes; sra.Albertina Lopes Lenclori, casadacom o sr. Florindo Lenclonl, e Ra-fael Augusto Lopes, casado com asra. Olga Lopes. Deixa ainda va-rios netos e sobrinhos. O enterrorealizou-se ontem, no cemitério lo-cal.

Sr. Francisco Martins de Souza— Em Iepê, aos 89 anos de Idade,o sr. Francisco Martins de Souza,antiuo morador de Campos Novosdo Paranapanema e um dos des-bravadores da zona do Rio do Pel-xe. O extinto deixou os seirulntesfilhos: Benedito, Sizino, Izauro,Oscar, Domitila, Osfila. Lidla eLeonor Martins Domlngues, estacasada com o sr. Orlando Domln-gues, irmão do nosso colega de im-prensa, sr. Manoel Domingues, dlre-tor da Agênc".a "Francs Presse",em S. Paulo. O falecido, cujo se-pultamento realizou-se em Iepé^deixou ainda 53 neto? e 15 bisne-tos.

O cel. Etchegoyennão foi chamado aexercer qualquer

cargo fora doExército

RIO, 2 (Da sucursal, pelo tele-fone) — Na manhã de sábadocheira à Assembléia Constituiu-te a noticia de que o coronel Al-cldes Etchegoyen havia sido cha-mado ao Palácio Guinabara, ad-mltlndo-sc que o presidente Dutra•pretendia confiar ao comandanteda Artilharia de Costa uma mis-sfio ligado ao momento nacional.

Hoje. procuramos o cx-chefede Policia para um esclaieclmcn-to a respeito, sendo s. s. incisivocm suas declarações;

— Nfio fui, até o momento,convidado para qualquer cargoíom do Exercito. Também nfiorecebi chamado especial do presi-dente da Republica no sábado ul-tlmo.

Todo o comércio seráchamado a discutir

os últimos acon-tecimentos

RIO, 2 (Asapress) — O sr. JoioDaudt de Oliveira Informou quevai convocar toda a classe ço-mercial" e representantes dos Sin-dlcatos e Associações, Para dis-cutlr os últimos acontecimentos.O comercio vai deflnlr-se diantedos fatos e estudará a soluçãopara o problema que o atingiuduramente.

Enérgico protestodos advogados doDistrito Federal

RJp, 2 (Asapress) — Os advo-gados do Distrito Federal váo reu-nlr-se em assembléia geral, a fimde protestar contra a prisão d»conhecido advogado do foro ca-rioca e contra, ainda, a agressãoao sr. Adauto Luclo Cardoso.

Os advogados vão exigir a pu-nição do delegado, além de outrasmedidas enérgicas em defesa daclasse, medlaite pronunciamentogeral e unanime.

Suspensa a primeirasessfto de ontem da

Constituinte |Homenagens tributadas ao depu-tndo José Lopes Ferraz ontem

falecido nesta capitalMO, 2 (AN) — Ao ler Inicio

n sessão de hoje da AssembléiaConsllliiintc, sob n presidênciado sr. Rerto Conde, 2." viec-pre-sldente, o sr. Benedito CostaNeto pediu a palavra para comu-nicaí à casa do falecimento, emS. Paulo, do deputado José Lo-pes Ferraz, membro da bancadapesscdisla daquele Eslado. Apósfazer o elogio no ilustre parla-montar, requereu o orador a ln-serção na nta de um voto de pe-sar e suspensão dos trabalhos,que foi aprovado, tendo nntesocupado a tribuna para associar-se ns homenagens os represen-tnntes de todas ns bancadas. Opresidente declnra, cnlão, que JAhavia nomeado umn comissãoparlamentar para representar aAssembléia nos funerais do llus-tre deputndo paulista c, em se*fluida, suspendeu a sessão, "con*

vocando outra extrnordinnrlapara meln hora depois, Isto é, às15,30 horas. NTa sessSo cxtraordl-nnria, tratou-se da votação doprojeto constitucional, sendo lnt"clalmcnte aprovado a emenda dosr. Paulo Sarazatc dispondo miecom a extinção do cargo o fun-clonario estável, ficará cm dis-ponlbllldnde remunerada até oseu aproveitamento. Tambémaprovada foi a emenda do sr.Jurandlr Pires Ferreira, dispon-do que os inativos terão seusvencimentos reajustados, todavez que oscilações do podor aqui.sillvo determinarem, aumento dopadrão ik vida-; Esgotado o cn-

Cedido ao Irã oaerodromo de

AbadanTEERÃ, 2 (AFP) - O aerodro-

mo de Abadan, situado no sul dopais e construído pelos norte-ame-rlcanos durante a guerra, foi cedi.do ao Irã, segundo anuncia umcomunicado do Minlstérl» daGuerra Este aerodromo poderáservir de escala para os grandesaviões das linhas do ExtremoOriente.

Vinte mil motoristasde caminhões emgreve nos EE.UU.

NOVA YORK, 2 (AFP) — Vintemil motoristas de caminhões sedeclararam em greve em conse-quència do rompimento das ne-gociações entre os sindicatos e osproprietários dos veículos. O gru-po de proprietários de caminhõesdispondo, entretanto, de 1.500 car.ros, conseguiu assegurar o reabas-teclmento parcial da cidade, emvlveres e combustíveis. Por cau-sa do "week-end" será Impossívelestimar as conseqüências da greve,até amanha.

Instalada ontem •Universidade

CatólicaA H0L8NI0AIW tf>l PRaWDDAma wikbvbnior rKwr.AW

neallFMIW Wilílfli a» II lnw.no auditório <14 r>co!« Normal 'Ca»-tam iia canil»*", a eírtinonla deiivainldca» fl* Uii;vfr?lii*J= c«'-i»itf4.com a iiicwnça úe MlmUUsú'* titlM,militar** o eri».í*sllm e elevado nu>mero do pesüiat de urojeçáa vm iw$m roew* eoelai», Al*m do mlen*n»«irMacedo SonUa, iomi>r.m parle namesa que ptr«idiu o» imballio», o rar-d .-.'. a,. •.; :<> ú» S- Paulo, P. Car-los d« Vawsonwlo» Mola, eardral C«-rejetra, |*atriorca de Utboa, miniciro Bowa Camiwi, titular do Mini*-lil.i da KducaçJn, Pedro OllveuaItlbflro Sobrinho, »«Kl»rlo de £Kt-guranç». Eds»rd Batuta Pereira, *«•cretarlo do governo, Sebutlao Mo-gu»lr» de Um», presidente do Oon-selho AdmlnUirativo, Cintra Oordl-nho, secretario d» F*i*nd», Caladode Cutro. »«creiarlo da Educação,ckttmbargidor M*rto Oulmnies,presidenta do Tribund d» Apthvçáo.Abrahso Ribeiro, prefeito d» 8. P»u-Io, prof. Jorge Americano, reitor daUniversidade de 8. Paulo, moni. Jo-Sé Mario Monteiro. vt»»ru> geral daCapital, d. Pftiuo Ttrto d» Campo»,reitor da Unlvenldid» Católica • o»reitor»» de todo» o» Instituto» com-ponente* d» Universidade Católica.

Abrindo » tesslo, f»lou o cardealMou. A Hgulr falou o mlnUtro Sou-ta Campo». Depois de lido o Uecreto-lei concedendo prerrog«tivaa de uni-verddado livra e equiparada a Uni-vcrsldude Católica, usou da palavrao reitor da Unlvenldade, d. Paulode Turno. Pelo» umvcr»Uarlos de va-rio* Institutos da Unlvenldade Ca-tollca, exprcsMU-te o »r. Ruten» LI-mongt França. Puialltando a cerl-monla, falou o ctrdeal Cerejeira.

SINDICATO DOSJORNALISTAS

RealUa-se hoje, as 14 horas, nasede do Sindicato dos JornalistasProfissionais do Estado de Sâo Pau-Io a assembléia gentl destinada adecidir sobre a participação da alu-dlda entidade d» classe no Congres-ao Sindica! do* Trabilhadores doBrasil, que *e insulará a • do cor-rente no Rio de Janeiro, devendo namesma asscmblélu ter eleito o de-legado dos profissional» de impren-sa ao referido conclave.

Acham-se inscritos para concorrerao aludido pleito quatro candidatos;os Jornalista Joilo Lima Santana,Artur Pacheco, Vítor de Azevedo *Wlllt AukII.

Nao havendo numero legal paraa realização da assembléia em prl-meira convocação, terá » mesma rea-lizada com qualquer numero na se-gunda convocação, duas horas de-pois, isto é, ás 16 horas, devendo avotação encerrar-se inpreterlvelmen-te ás 18 horas, a fim de que se pro-ceda à apuração do pleito.

iMOTIfJARIO MILITARAVIHO ASIINADO PUO.M *•?•ii;u .mntiNO 9\ ovms

Mio, 3 tua Mirtir>.al. I,'l",!íi!foM) - O Wtsfttl Caniolurt P«*reír» d* posto bahtou >'»* «^

tliti ctmcUlsr as rpocas do UW»;elauirwu d» pr-iça* pmma. petaMUtta l-*í «Io Servko MUimr nma, daKnowporaoM detcrmmadi»Mio i|err*io.lrl 0M, de 93 de U*lho dt< IM« e atendendo que * «{•dl-.iieiiMivel inanfer eletivos mini*moi dw iiiiUUilf» do Exrrctto. re*nolvcu antecipar «té 3 ntwf» dellccneumviilo de praça» dn 3. e8.» Re.ltVs Mlllinre» e prorrouiratá 3 meses de licenciamento depraças da* I.», 3.». |J» Ifi 7.». 8 a.o.» e IO.» Retloe* MlUtarex- A•xecucAo do licenciamento deyerâter feita a critério dt» comnndun-tos das Regloc» MUIUre». dentrodesses prstos, t de ocor«lo com otUipoiito no Aviso 311, ds 31 o»

MC^ÇAO Dl ASPIRANTESNA S. M. DE KEZENDE

O presldento da Republica com.parecer* à oerimonl», smanhl, n»(Vcola Militar de Rezende, cons-tanta d» entreg» do» espadln* a?7» novos ©atletas. Comparecerãolambem todo» os ministros de Es-tado.

BECUUKS8A AO RIO O (DAt.WOLC.RAND FINHEIRO CRUifChegar* dentro em breve a e*tn

capital, procedente de Joio Pes-soa. o gal.- Wolgrand PinheiroCrus, recentcment<• transferidopsrs a Reserva. .

2.«RJi.EXPEDIENTE DO MINISTÉRIO

DA GUERRAPor ter o exmo. sr. ministro da

Ouerra entrado em goso de ferias,passou a responder pelo expedlen-te do M. O.. • partir de 33 do cor-rente, o exmo. sr. general Canro-bert Pereira da Costa (Rd. Ctrc. n*1.613, M. O., de 22IVIIIH6).

i I »> H ii v -vofn\ el&^tiKí» U» m 4." II. I. o «»•

pliáM Aiahni Ai aro Cunha Twrea.illd n.»7.9. D. P. d* aivill«(.

AI!10Itl/A«;AtlO llc-cel, Omildo Fctrefra Qu!-

marAt» foCautorindo » Ir a Ca*pHal Federal, « Kmeg IRd. 1M,D. M, M.. de 93 VTJI10),

RIQDRRI m iintoiII I *i !• \ * II A li O 1

H) — |-.|„ i:\iu.i. rir. MIoMroloureiro Coít» As Cia, estabele-

cldo* nrsia Capital — Registro tu-mArlo 'te »ua fabrica de f»got deartificio - Deftrldo, em face doparecer da Diretoria do Materialfolie,,, m. O. de ttfomW).

1,1 — Prl* Diretoria de H»4drdoExercita ,L „José Gabriel do Carvalho Perel-

r«, !.• tte.. farmacéuUeo. do 3» B.8. — contagem de tampo dobrado.— Deferido. SeJ» contado em dobroo nerlodo do 16 ds »brll de 1Í43a 37 de Janeiro do 1943, do açôrdocom o Aviso n.» J.J17, de 17-X-44,tempo em que «eniu em Fernsndpde Noronha. (Boi. D. 8. K. n." 186.de 14-VIII-46).

r) — Por ê*|e ComandaJofto Bultron. 3.* tte. do 1.3.' R

O. 109 — permlsslln para contrairmatrimônio — Deferido. Concedoa permlsíflo, de acordo com o art.Ilido Estaiuto doa Militares (Prot.3*60146).

Paulo Pereira de Carvalho, soll-citando retificação do nome do seugenitor em seu certificado Pré-militar, de ClIcMo Pereira de Car-valho, para João Antônio de Car-valho. ^Deferido em face das oro-vas apresentadas". A. I. T. e 4,» C.R. para tomarem conhecimento.(Nota 458-IT).

Jofio Batista Cardoso Pilho, rt*servlsta de 3.' categoria pela E. X.M. 82. turma de J930, pedindo cer-tlflcado. — Despacho: (Deferido).A I. T. O., P«t» fornecer o certl-ficado. (Nola 46I-TT>.

Tropas inglesas vãodeixar a Holanda

LONDRES, 3 (R) — Os círculosautorizados de Londres confirma,ram, hoje, as notícias de que astropas britânicas na Holanda vaodeixar aquele pais, em definitivo,a -30 de novembro.

pitulo referente ao funclonalla*mo publico, a Assembléia passouà apreciação do capitulo relatl-vo a "Disposições Gerais", queestava sendo dií>cutido * horaom que redigimos esta nota.

IWllMHiiMovimentam-se con-tra os especuladores

os estudantes doPiauí P

TERESINA, 2 (Asapress) — Osestudantes do Piauí movimentam-se no sentido de formar aqui umpoderoso núcleo da Campanha Na-cional Contra a Fome, seguindo oprogramai Ideado pela Unlfio Na-cional dos Estudantes, organizado-ra desse movimento em todo oBrasil. Estão sendo organizadas co-missões para o inicio da campanhaamanhft, cuja ação tem por obje-tlvo Impedir as atividades dos so-negadores e especuladores.

Aplicação do impôs-to sindical

RIO, 2 (Asapress) — A Comis-sfio do Imposto Sindical reuniu-sehoje sob a presidência do sr. Ne-grão

'de Lima, estudando a aplica-cio do Fundo Sindical em lnl-ciatlvas que venham beneficiar di.retamente os trabalhadores. Foiaprovada a concessfio de um adlan-tamento de 5 milhões de cruzeirosà Organização de Cooperativas deConsumo, que deverão • Instalar-senesta capital em 20 armazéns paraa venda de gêneros alimentíciosaos trabalhadores a preços reduzi-dos. -

Pneumáticos para ca-minhões e ônibus à

disposição dopúblico

RIO, 2 (Da sucursal, pelo telefo-ne) — Segundo apurou a nossa re-portagem, a Comissão Central deAbastecimento dispõe de grandequantidade de pneumáticos paracaminhões e ônibus, destinada avenda direta ao público, pelo pre*ço da tabela. Os Interessado» nacompra de pneus poderão dirigir.se aquela Comissão, que funcionana sede do Estabelecimento de Sub-ststência do Exercito, * avenidaSuburbana, em Bemflca.

A VENDA DE CAMINHÕESPELA C. C. A.

RIO, 2 (Asapress) — Em conse-quêncla da ação do general Bear-cela Portela, no sentido de que aComissão Central de Abastecimen-to tenha o controle da venda doscaminhões, a C. O. A. Tendeu aprimeira remessa de 800 dessesveículos, principalmente aos pro-dutores.

O segundo lote, de 800 caml-nhões, começará a ser vendido emoutubro.

Bragança PaulistaBRAGANÇA PAULISTA, 22 -

Legião Brasileira de Assistência —A Legião Brasileira de Assistênciadesta cidade tem a seguinte dlre-torta: presidente, sra. Heloísa deLuclo Silva Steíani; tesoureiro,Manoel Stefanl; secretario, JoséFerreira de Agulrre; vogais: sras.Helena Leme Lucchesi e prof. SaiaMachado Leme e srs. HumbertoColl e Ângelo Marchesonl Filho.

Sobdelegado — Para o cargo desubdelegado de policia desta cl-dade, foi nomeado o sr. JurandlrRaposo de Medeiros.

CACOMDECACONDE, 22 — Quermesse —

Esta sendo realizada a quermesseem beneficio do Asilo de Velhos eInvalido», a qual dever* encerrar-seem l.o de setembro próximo.

Novas construções — G sr. HeitorTordfeU vai construir diversas ca-sas no alto da cidade, as quais se-rfio destinadas a alugueis.

Pelo ensino — No ultimo con-curso realizado no Colégio Estadualde S. José do Rio Pardo, para amaratona euclidiana, relatlvamen-te ao melhor trabalho sobre a per-sonalldade de Euclldes da Cunha,foram premiadas as alunas: Apa-reclda Santos, com a obra Sertõese Silvia de Oliveira Santos, destacidade com a obra em três tomos:D. Jofio VI no Brasil, de OliveiraUma.

Nascimento» — Helena, tUha lieLauro de Sousa Alves e prof. Cri-saura Soares Barbosa. .

IPAUÇÚIPAÜÇÜ, 21 - Cooperativa de

Consumo Popular — Foi constitui-da nesta cidade a Cooperativa deConsumo Popular, da qual e geren-te o sr. Antônio Martins.;

Santa Caia — Ser* Inauguradadia 7 de Setembro próximo, a Ban-taCasa desta cidade. Deverão com*parecer ao ato altas autoridadesdeita e dos cidades vizinhas.

ITUVERAVAITOVERAVA, 23 - CooperaUv»

de Coiiumo popular — Foi fundadanesta cidade uma cooperativa deconsumo popular, que reuniu ele-vado numero de mteressados, Fa-sem parte da Cooperativa 360 pes-soas, elevando-se o capital «ub*cri-to a 100 mil cruselros. A primeiradiretoria da Cc<merativa'* a, se-gulnle: presidente, Gabriel Justlnode Figueiredo; dlretof-gerente.Hlldebrando Nogueira; secretario,José Allpio Furquim Fonseca. Con-selho Fiscal: João Alves «V» Sou**.Benedito Trajano Borles o PauloCunha. Suplentes: José MoreiraCoimbra, Francisco Arantes Ber*nardes e Otacillo de Pauta Souza.

ULTIMAS DB ESPORTES

Floresta (44) vs. Palmeiras (34)Quadra da Ponte Grande, em

prosseguimento do CampeonatoPaulista de Bola ao Cesto.

FLORESTA — Silvio Õ>, Euge-nio (8), Amando (10), Gemlgna-nl (9). Pc -a (12), Séll (4) e Al-cldes.

PALMEIRAS — Vedrame (9),Vlvaldo (5), Enzo (5), Zé Mario(8). Inácio (5), índio (2) e Joli.

O segundo quadro do Florestevenceu por 42 a 39. José CarlosTaveira (falho) e Albano Silvanl(regular) foram, respectivamente,iuiz e fiscal do encontro.

MOGI MIRIMMOOI MIRIM, 21 — Prédios para

Escolas Rurais — Serfio construídosneste município três prédios para ofuncionamento de Escolas Rurais, osquais ficarão localizados nas seguln-tes fazendas: Santa Luzia, do sr,Otávio Caslmlro de Oliveira; San-to Antônio, da sra. Fartunata Ber-toloso Albano e Boa Vista do ar.Adolfo Morarl.

ORLANDIAORLANDlA, 22 — Cooperativa

de Consumo — Foi fundada nestacidade uma Cooperativa de Con*sumo, da qual é presidente o sr.Geraldo Afonso de Mesquita Sam-paio e diretor gerente o ar. EmílioNonlno.

Festa beneficente — Sm benell-elo das obras da nova.Igreja ma-triz desta cidade, será realizada emsetembro próximo uma festa bene-fleente.«Dia da Pátria" - A data de 7de setembro será condlgnamentecomemorada nos estabelecimentospúblicos da cidade. Figuram noprograma, desfile de colegiais ecompetições atléticas entre criançasmoças e rapazes.

8. José do Rio PardoS. JOSB DO RIO FARDO, 23 -

Cooperativa de Consumo — Foifundada nesta cidade uma Coope-ratlva de Consumo, com o Capitalinicial de Cri) 38.000,00. A direto-ria eleita 6 a seguinte: presidente,Leòpoldlno B. Bueno Júnior; dlre-tor-gerente, Agenor Machado deOliveira; secretario, Oswaldo Oa-loti. Conselho Fiscal: padre Adau*to Vltall, Otto Bitencourt e JoséReis Dias e para suplentes, OIovlsPacheco Silveira, José de SouzaGuimarães e Pascoal Artese.

SOROCABASOROCABA, 22 - Colégio Is*

tsdnal — Foi denominado "Dr. Ju*lio Prestes de Albuquerque" o Co-legto Estadual desta cidade.

Escola de enfermagem — E»taoabertas as matrículas para o cursode Enfermagem, Instituído peloServiço do Interior do Departamen-to de Saúde.

Delegada Begiosal le Bntrao -Assumiu a função d» delegado re-glonal do ensino nesta cidade, oprof. Luiz Gomes Barbosa.

TEOFDLrO OTOMITEOfilo otoni (Minas), U

— Secretaria «a Edaeaçaa — Cau-sou ótima Impressão nesta cidadea escolha do sr. prof. Tristao daCunha para secretario da Educa-ção. Filho de TeofUo Otoni, ondegosa de grande estima, foram dl*rígidos ao mesmo numerosos tele*gramas.

Falecimento* — Causou grandepezar nesta cidade o falecimentoem Belo Horizonte do Desembarga.dor Eustaqulo da Cunha Peixoto,que durante 30 anos serviu comoJuiz de Direito da comarca. —Também foi multo sentida a mor-te do sr. Carlos da Mata Machado,chefe do Dep. da Secretaria daAgricultura do Estado de Minas.

Serviço Aéreo — A OrganizaçãoMineira de Transportes AéreosLtda. acaba de inaugurar sua nova ilinha semanal Belo Horizonte — ITeófllo Otoni — Jequitinhonha e ide Belo Horizonte — Teófllo Otoni I— Juiz de Fora. 1

Elevadas em meiopor cento as contri-buições do LA.P.C.

no RioRIO, 2 (Asapress) — Os co-

merclarios do Rio e.São Pauloforam sobrecarregados com maismeio por cento para o Institutode Aposentadoria e Pensões dosComerciarlos, a partir de 1.* deagosto ultimo.

O, ministro do Trabalho assi-nou uma portaria nesse sentido,declarando tratar-se de uma quo-ta suplementar destinada ao*custeio dos Serviço» de Asslsten*da Medica.

A cobrança de meio por centonos Estados pastará a ser feitalogo que sejam Instalados os re-feridos, serviços de assistênciamedica*.

O Brasil é o terceiropais importador da

ChinaSHANGAI, 2 (AFP) — O Bra-

sil ocupa o terceiro lugar entre osimportadores de artigos chineses,subindo suas compras, nos últl-mos sete meses, ao total de 1.880.000dólares norte-americanos, segundoestatísticas aduaneiras chinesas.

Devolvida a esqua-dra Iraniana do

mar CáspioTEERÃ, 2 (AFP) — A esquadra

Iraniana do mar Cáspio, que, du-rante a guerra, serviu com as for*ças soviéticas, fH devolvida aoIrã, segundo anuncia um comum-eado do Ministério da Guerra.

4." CR.Comparecimento urgente de

reservistasDeverão comparecer à 1.» Secção da C. R., com urgência e

munidos de duas fotografias 3x4, os seguintes reservistas: Ge-nezio do Nascimento, filho de Julia do Nascimento, da classe de1921- Paulo Dourado, filho de Laureano Dourado, da classe de1002- Ruy de Paula Leite, filho de Lauro de Paula Leite, daclasse de 1922; Paulo Tevês, filho de João Tevês, da classe de1914- Eduardo Augusto Faria, filho de Álvaro Augusto Faria,da ciasse de 1907; Aduardo Jorge Abrâo, filho de Jorge Abrao,da classe de 1912; Benedito de Campos, filho de Alfredo deCampos, da classe de 1905; João Antunes Jensen, filho de Jor-ge Jensen, da classe de 1909; Alfredo Fonseca, filho de Galdl-no Fonseca, da classe de 1907; Clovis Propheta Prado cie Oll-veira, filho de Elias Propheta, da classe de 1912; Mario Ma-chado de Araújo, filho de Carlos Augusto de Araújo da classede 1907; Antonides de Assis Melo, filho de Antônio de AssisMelo, da classe de 1912; Henrique Garcia, filho de José Gare a,da classe de 1904; José Paulo Spallini, filho de Américo Spalli-nl da classe de 1910; Dino Dlnl, filho de Bartolomeu Dini, daclasse de 1920; Pedro Boaventura Vieira, filho de FranciscoBoaventura Vieira, da classe de 1909; Martinho Silvio Bizuttl,filho de João Bizzuti, da classe de 1909; João Veloso da S lva,filho de Euzeblo José Veloso; Batista Buzutti, filho de HenriqueBuzuttl, da classe de 1909; Luiz da Silva Aguiar, filho de Joséda Silva Aguiar, da classe de 1913; Pedro Barbosa, filho deBenedito Barbosa, da classe de 1921; Waldomiro Ciasslano, fl-lho de José Cassiano, da classe de 1907;e Cícero Trindade, fi-lho de João Trindade, da classe de 1911.

60.° aniversário do"Diário de Rio

Claro**Comemorou anteontem, seu 60.*

aniversário de fundação, o "Diáriode Rio Claro", tradicional orgüo deImprensa daquela prospera cidadepaulista e um dos mais antigos dointerior do Estado.

Foi o "Diário de Rio Claro" fun-dado a 1.* de setembro de 1886, ps-Io major José Davld Teixeira. Mortoseu criador, em 1934, foi o Jornaldirigido por seu filho, Jodate Mar-tlns, que faleceu meses depois, pas-sando a direção a outros membrosda família, primeiramente & sra.Cecy Davld Meyer e, em seguida, t\sra. Zoralde Davld, que hoje orlen-ta o "Diário" em colaboração coma srta. Maria Antonla Davld.

Pela passagem da data, as direto-ras do "Diário de Bio Claro" ofere-eeram, Anteontem, uma recepçfto nasede do Jornal, 6, qual comparece-ram o representante do D.E.I., oprefeito municipal, sr. Solon RegoBarros, outras autoridades locais epessoas de destaque na sociedaderioelarense.

Foi tirada uma edição especial do«Diário de Rio Claro", comemoratl-va do Í0.° aniversário, com 54 p»-glnas e reunindo farta e variadamatéria.

10.° aniversário defundação do Rata-Ihão de Guardas

Realizou-se ontem, com inicio is6 horas, a solenidade comemorativada passagem do primeiro decênio defundação do Batalhão de Guardada Força Policial do Estado, aquav-telado à rua dr. Jorge Miranda. Es-tiveram presentes à cerimonia todaa oficialidade da Força, autoridadescivis e militares, pessoas de destaqueem nossos meios sociais e numeroso»praças. Agradecendo a pwseneado»convidados, falou o tte. esL Oteattrno Gonçalves da SBvelfB, eoman-dante daquela unidade. A seguirusou da palavra o gal. Leda GaudtaLey, comandante da Força policial-do Estado. Finalizando os festejos foientoado o Hino Nacional, pela tropaformada no pátio do Quartel.

Meu governo não .. •(Conclusão da 1-" pag.)

Vários parlamentares, aeom-panhados de mebros destacadosdo P. C. B. estiveram em vlsi*ta is sedes do partido, cm nu-mero de 80. A visita inielou-senas primeiras Horas da manha,prolongando-se até & noite deontem.

AOS TRABALHADORESDA INDÚSTRIA

O Serviço Social da Indústria (SESI), concreti-Bando as finalidades que, em boa hora, inspiraram asua criação, pelo Governo Federal, já Instalou, emcooperação com o Governo do Estado e em colabo-ração com os Círculos Operários Católicos, estandoem pleno funcionamento, os seguintes Postos deAbastecimento, nos quais os trabalhadores da indus-Iria encontrarão, a preços Justos, utilidades e gênerosalimentícios:

— Largo Rlachuelo, 198 — 2.0479— rua Gávea, 28 — Vila Maria— rua Mendes Júnior, 446 — 94441 —

Farl-OrlentePosto 4 — rua Heitor Peixoto, 419 — Uns do

VasconcelosPosto S — rua Imbuí, 69 — Casa Verde

— rua dos Patriotas, 994 — Ipiranga— Estrada Vergueiro, 3662 — Vila Rraaülo

Machado— Av. Álvaro Ramos, 858 — Relem

Posto 9 — rua Rresser, 2653 — HlpodromoPosto IO — rua Catão, 434* esq. Clélia - 5*0178 - LapaPosto 11 — Paroquia Mossa Senhora de Aparecida

— rua 1822, Ipiranga

SANTOS — rua Caiubi, 91 — 3*906 — CentroJUNDIA1 — Av. dr. Cavalcanti, 252 — Vila Arens

.¦-¦-¦

-' "*v. .ll^JSi^^y*** ~*ffiff*% *>>*BMàiaa

Page 7: m^^^if^m^mmtw^tmTBS-^itmritm^rStWSftflf* ¦.' W « ' ¦ ¦ r ...memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00119.pdf · mas seriamente, por ocasião do choque verificado entre os grupos

essssU^U)*vBMMè«f; jj lèWss) oaTBsBaaasWO Ml SPsysl

Movimento sindicalSERÃO REAJUSTADOS OS SAIAMOS !T*,ÉÉa»DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIOReajustamcnto de cai os Isolados, com «polo da Associação Comer-dal • Reunião, ontem, no SEC • Entendimentos com os empregadores

Movimentam.»» ni cotnmlark»4a OinlUI no sentido ds ebtorum resJuMamenUi d* salários, ruibases pMVada* há mssps juntoAs enUdades rmnmsdonu. Ontem4 noite houve movimentada mi.nilo, n» sMs do Blndirato, for»mulindfl ps eomerelsrlos as suureivindicações sr* dirigentes donaNA ASSOCIAÇÃO (OMRIICIAt

Na Isrd» dt ontem, wttva imAsotctacto Comercial o presidentada rVderaeao dos Kmprrgados nsConierda, sr. A. Psrmlilanl. par»solicitar Imediatas provldenc|ndos empreffadorrs, capstf* d* ml-«orar « aflitiva sllusçao dn cias»comerciaria de 84o Pnulo, Foi ex-posta inltirlpalmiMite » atitude dercrtns firmas emnrrsndora». quemontem nttlnrUw Irrisórios,

l'i:OMOVKII V O RKAJIISTA-CMENTO DOS SAI.AUIOS

A AasocInçAo Comercial, por vs-rins de seui membros, comprome-teu.se a solucionar o rf-iijiistnnun-to dos (talnrlos, isohdiimr-ntr. dosempregados no comercio a serviçodas firmas, associadas ou não. quewnntcin nlnda salários irrisórioscm face da rlcwçAo d" custo dovldi.

Para t-.-.- Um, nutorlm n Asso-claçAo dos Emprcxados no Comer-rio. o SEC c a Federação dos Em-pregados no comercio a lhe apre-sentarem todos os casos do firmaicujos empregados realmente neces-.••item de um imediato reajusta,mento ds salários.

A intervenção da Federação dosEmpregados no Comercio junto aAssociação Comercial c Federaçãodo Comercio, de acordo com osentendimentos mantidos com ossrs. Ruy Fonseca, Joio de Pletroe João Lane foi no sentido deser encontrada uma solução paraa premente dificuldade em que seencontram vários setores da cias.se comerciaria paulista, tendo aatitude conciliatória daquelas en-tldades cnípregadoras evitadomaiores descontentamentos no seloda classe.

Aos comcrclarlos cuja situaçãode salMkV necessite de urgentereajisskrmcnto, a Federação pedesjne se dirijam as suas entidadesde classe, a fira de que estas rei-vlndiquem, de acordo com o com-binado ontem, melhorias lmedia-tas.

FILMES SOBRE ENFERMAGEM

Rcallza-sc amanhã, as 20 horas,no anfiteatro da Faculdade deMedicina a av. Dr. Arnaldo, umasessão cinematográfica, para osalunos dos Cursos de Enfermagemdo Sindicato dos Enfermeiros deSão Paulo. Dada à importânciadaquela reunião os que trabalhamem Hospitais e Matcrnidadcs, Sa-notórios e Casas de Saúde estãoconvidados a assistirem as proje-ções. Os filmes, em serie de 5,correspondendo cinco aulas sobrediversas moléstias, serão explica-dos por um médico, serão lambemem teenleolor.

CONGRESSO SINDICALA Comissão Orientadora do Con-

Bicsso Sindical dos Trabalhadoresdo Brasil, constituída pelas Fede-rações dos Trabalhadores do Es-tado de São Paulo, comunica a

toda* st erganluçoM «Indlral»desta Ratado que os documentosreferente» A parUcIptçto dai »n.tldades sindicais no Congresso dodia • devem ter enviados àquelaComiuau no mala breve prato pas»sivel, para que sejam rubricadosMio Repartimento Bstadusl doTrabáll» <! contas da ala da M-cio do representante-, bem como3 copias da ato da reunião da Dl-reter» qw indicar o seu nprtotn*tanto).

mes documentos estio sendo a»guardados até o dia • do corrente,para serem encaminhados à Co-mlv.Ito Orgnnltadnra no Rio deJaneiro, ficando as entidades queassim nio procederem sujeitas A*determinações daquela ComissãoOrganizadora.

Endereço: Avenida BrlgndeltoLuis Antônio, 435 - B. Paulo.

SINDICATO DOS JORNALISTASKm • - ui;.;:, n invocação, u-iílo

realizadas, As 10 horas de hoje, nsi !• ;>. ¦¦¦ ' i>.'i i n escolha do dele-ga-o tio» Jornalistas ao CongressoSindical do dia 0 do corrcr.[c. Can-dldaiiiiam-si* o* profissionais JoãoLima SanfAinia. Artliur Pacheco,Vitor dv Azevedo 8 V/llly Aurell.

11.IICIIACAO DOS T. NA I. DACONSTRUÇÃO B DO MOI1I-

LIARIOCongresso Sindical — O Con-

scllio de Representantes, cm reu-nifto do dia 31 último, confonnoconvocaçio publicada ptSo JOR-NAL DE NOTICIA8, elegeu o sr.José Ribeiro par» delegado da Fe-deração ao Congresso Sindical doRio do Janeiro. Indicado pela dl-retorta, representara lambem aFederação naquele certame o sr.Luiz Mcnossi.

Sind. T. I. de Mármore e Gra-nltos — O Sindicato dos T. nasIndústrias de Mármore c Oranlios,filiado a Federação, pleiteou dosempregadores 30% de aumento nossalários dos trabalhadores, tendosido atendido. Aguarda-se apenasa homologação do acordo, peloConselho Regional do Trabalho.

Sind. dos T. I. da ConstruçãoCivil — Durante a festa de con-fraternlzação dos associados e suasfamílias, realizada na sede social,foi eleito presidente de honra doDepartamento Esportivo da Cons-trução Civil o sr. Luiz MenossI,presidente da Federação, pelos seusesforços em prol da recreaçãooperária naquele Sindicato.

FEDERAÇÃO DOS EMPREGA-DOS NO COMÉRCIO

Conirresso Sindical — O Conse-lho de Representantes da F. E. C.E, S. P. esteve reunido dia 1.°, ten-do autorizado a entidade a parti-cipar do Congresso Sindical. Foieleito, por unanimidade, represen-lantc da Federação no certame sln-dical o sr. Juver.al Campos. Peladiretoria foi eleito o sr. ÂngeloParmlgiani, tendo o Conselho secongratulado com os diretores daFederação pela escolha do presi-dente da F. E. C, homologandoessa Indicação, por unanimidade.

Conselho de Representantes —O C. R. realizou ainda uma reuniãoordinária, para ouvir o relatóriosobre os trabalhos desenvolvidospela diretoria1 e apresentados pelosr. Ângelo Parmlgiani.

O Conselho aceitou com agrado

ASSEMBLÉIAS PARADELEGADOS AO

Para a escolha de um delegadoa ser indicado pela assembléia decada Sindicato, estão convocadasassembléias nas seguintes entida-des que participarão do Congrcs-so Sindical do dia 9 de setembro,no Rio de Janeiro:

Hoje, dia 3:Sind, dos Trabalhadores na Ind.

de Artefatos de Borracha dos Mu-nicipios do S. Paulo e Santo An-dré — as 19 horas.

Slnd. dos Empregados em Esta-beleclmentos Bancários — às Ubniias.

Sind. dos Trabalhadores nas Ind.Metalúrgicas, Mecânicas e de Ma-terlal Elétrico de São Paulo — às18 horas

Slnd. dos Jornalistas Profissio-nais — às 14 horas.

Slnd, dos Trabalhadores nasInd. de Produtos de Cacau e Ba-Ias e de Doces e Conservas Ali-menticlas — às 18 horas.

Sind. dos T. nas Industrias Me-

DEA ESCOLHACONGRESSO

talurgloas, Mecânicas e do Mate-rial Elétrico de Santo André —à« 18 hora»

Sind. dos T. nas Inds. da Cons-trução Civil e da Cerâmica paraConstrução de Sjnto André — às1» horas.

Amanhã, dia 4:Ass. Prof. dos T. na Ind. de Lu-

vas, Bolsas e Peles de Resguardo,de S. Paulo — às 18 horas.

Dia 5 de setembro:Ass. Prof. dos T. na Ind. de

Pentes, Botões e Similares de SãoPaulo '— às 18 horas.

Ass. Prof. dos T. na Ind. deGuarda-Chuva e Bengalas de SãoPaulo — às 18 horas.

Dia 6 de setembro:Fed. dos Trab. nas Ind. de Fia-

ção e Tecelagem do E. de S. Pau-lo — às 14 horas.

Dia 7 de setembro:Ass. Profissional dos T. na Ind.

de Panlflcação e Confeitaria, doMunicipio de Santo André — as14 horas.

VOCÊ PODE LIVRAR-SEDO CÂMBIO NEGRO!

Organize a cooperativa do seu bairroAs autoridades governamentais são as primeiras a reco-

nhecer que o povo só se poderá livrar rapidamente dos açam-barcadores, do cambio negro e das filas apelando para as coope-ratlvas.

Esta é a verdadeira solução para o povo.As cooperativas não pagam impostos, compram dirétamen-

te das fontes produtoras e vendem pelo preço de custo — por-que não visam lucros.

Organize uma cooperativa no seu bairro IA lei facilita-lhe tudo, ajuda-o, ampara-o!Apele para o JORNAL DE NOTICIAS que lhe proporciona-

rá todas as facilidades ao seu alcance para a fundação da suacooperativa! O JORNAL DE NOTICIAS dará esclarecimentos,encaminhará os papeis, dará conselhos — auxiliará em tudo oque puder, gratuitamente, para ajudar o combate ao cambionegro!

Comunique-se com o nosso Departamento de Cooperati-vismo

AO LADO DO POVO, COM AS COOPERA-TIVAS, CONTRA O CAMBIO NEGRO!

o trabalho frito nsla Federação,por intermédio do JORNAL DKnoticiam, reconhecendo este jor-nal como ôrtao oficial dt rei»*rsçlo dos Empretsdos no Comer-elo do Estado do Sin Paulo. Auto*rtsou lambem a tomada dt autos-turat para todot os mui filiados,a fim do quo ot sindicatos o Asso-ciaçost aiaam o movimento sindicalda clattt o doa irabslhsdoty* em¦trai,

8KC do 8. Jtai do Ma Preto -Falando ao JORNAL DE NOTI-ciab, o sr. Tnoemdo Amaral, de-Iftado do 8EO do 8. José do Rio

d» m«lliur t.==h(.mia par \mio doi.M'<\ n» que tem wto uu-i-.- nulaa acsn O'1---'- liNItulu rm fttvor do«eus i,hs.t.-iuii,i» do liiit-iitti. ti--lormou mais que o falta de Car*Irtnw PrufUalonsU t»m preluiltra-do t nm mt-iiiMiiti n movimento sln»«Ural cm IU» Prelo o qu« t*un co-legas asuardam com aii5l(»*ade asprnvKteiiclM da Federação juntoto D. K. T. para o imediato enviodesit documento tos oonitrcliriotdaquela cidade,

HEC ét «. Jo«t das Campas -Segundo informações do sr. HelloPinto Ferreira, delegado do SEOjunto à Podoraçio, ot comirelarlotdt 8. José do* Otmpoi encontram'tt aiora mais animadas frente aoproblema dai eleições sindicai*,diante da liberdade para reeleiçãode um terço do» dirigentes, o qutresolve em parte as dificuldade*dos Sindicatos do interior.

muofWÊBUkê ____

fMERCADOS 1I »' II II I I I II !¦¦ I III I

ENSINO E CULTURAOS EaiuiMNiES E O POVO

Ninguém Ignora ipie, nté o presente momento, existiu cm S.1'uiilo, «ia parte do proletariado em gernl, uma prcvcnçiiii bajtton-lu aceiiimitio contra oi estudantes. Todti as manlfct.laçõc* ruidososdesses iiliimttK tempos; ou quase Iodos, vinham sondo considero.(Iiik, pelo operariado, citmii comportamento propriot de moçostiuc, nfio preclnnndii cuida rdu t-ua subsistência, pouca noçio pos-hulam de responsabilidade, o podlom «o cntrcitar csporllvnmcntoa iiosieottai, trtiicH. peruadas, etc... Km uma palavra, «s cilu.dantes nio eram levados multo u lírio pela mossa, que deles des-confiava como dos jovens representantes de tuna cloiso privile-Kiada embora por vezes achns*e (jraçn cm Mias exibições mais es-

plrituosas. , .!','.'',.Sabemos, naturalmente, que esso prevenção e Infundada, mas

seria impossível negar que elo cxlsllo o por tina! ainda exime. l.disso, como c de todos conhecido se aproveitaram multo eftcien-temente certos lideres políticos para criar, entre os trabalhadores,uma agressiva antipatia ante determinadas correntes partidáriasruidosamente defendidas por «riindc numero de acadêmicos.

Desprezando os conselhos de pessoas experimentadas, procura-ram estes reconquistar u popularidade através de folheto» explico-tivos, muito bem redigidos e fundamentados mas que, como nao

podia deixar de ocontcccr, pouquíssimo êxito tiveram. E mais bemsucedidos nio foram os .visitas lovsdas o efeito, nas horas das re-feições, a duas ou três fábricas da capital. Como muito bem « ícsnotar o escritor socialista Igna/.io Silone, a maisa se Impressionasobretudo com "fatos concretos", que lhe dizem imediatamenterespeito. B, neste particular pareço agora que nossos estudantesde direito enveredaram finalmente, pelo caminho certo.

Estamos nos referindo — já se vê — n sua feliz o inteli-gente iniciativa de instalarem postos de reclamações contra osexploradores do povo. Se, através desses postos eles souberemngir, dentro da ordem e da lei, mas enérgica c eficairmcnte contraos abusos dos negociantes, poderão ter a certeza de contar, dentrocm muito breve, com a entusiástica simpatia da grande maioria dapopulação. Para tanto porém, é necessário que eles próprios le-vem realmente a serio, o seu oportunissimo empreendimento. Enecessário que procedam organizadamente, a fim de que nenhumairregularidade se verifique no funcionamento dos respetivos pos-tos. E tal não será possível sem um sistema de escalas relip.iosa-mente respeitado, sem uma disciplina e uma ordem rigorosas.

Precisam nossos jovens considerar que o tempo das estudan-tadas inconseqticntrs e barulhenir.s já passou, como tis fatos pormais de uma vez se encarregaram de lhes demonstrar. As condi-çòes contemporâneas deles c=tão a exigir novas atitudes, novoscomportamentos, e a criação do.i postos de reclamações vem pro-var que eles já compreenderam a necessidade de tnl mudança. Ca-so disso se compenetrem c continuem a proceder tão inteli;ícnic-mente como o tem feito nestes últimos dias, não tardarão a vercrescer o seu prestigio. Se não mostrarem, contudo, capacidadepara lavar adiante, com a .eficiência desejável, esta c outras futuras iniciativas semelhantes, continuarão sem duvida a serjeto da desconfiança popular.

KNTItKOAg PIRETAn

Dia M l»«*»Orl on

AKOAtO HJWI B1U0Aiosto a desembro deims m.oo «3,00

Jairlro a junho dtimt nt» 11,00

Julho a drttmbro doIMT ao*) tIAO

As disBOStlvsii - Es*

Suado o Sindicato dos Corrttorw

o Café. tu vendas do dia 31 forim do 41.013 sacas, «ornando im*ra o mis 683.116 sacas.• • •

Movimento Estatístico: - Ai en-tiodos de ontem foram do 3S.0£6ricas, passando os cmbirqucx pa«ni 12.315 i.tta-i. constando a exU-icncla de 1.431.730 .sacos.

A:i possosons orçiiríitn em 41,301nicas, o os desiwchos foram de31,4D7 sicas.

Prfçns nn «lUptinivel: — Tipo 4-. cafés moles B2.50 — Duros —81.00 — Tipo 5 — íilo 00,0(1.

Merendo: Firme.

TERMO DE NOVA VOltK. CONTRATO "SANTOS"

— centavos por libra: -Ant. Fech,

Setembro 13.00 InaltDezembro 13.00 InaltMarço 13.00 InaltMato 13.00 InaltMercado — InalteradoAbcrt. — Innlt.Fech. — ''Vendas — "

Ccntrato "Rio" — centavos porllhrn

SetembroDezembroMarco .Mato

Ant. Feoli.8.85 Inalt8.85 Inalt8.85 Inalt

Mercado — InalteradoAbcrt. — Inalt.j77>ci-. _ mnlt

8.85 Inalt

São Paulo

nii-

EDUCADOR

Opiniões e SugestõesA ALFASETiZAÇAO RÁPIDA

indiferenllsmo na solução dus nos-sos problemas, quando há gentecapaz para resolvê-los.

(a) Renato PINHEIRO

Há dias tivemos conhecimentoda existência de um novo métodode "Alfabetlzação Rápida" Ideali.zado pelo conhecido educador pro-fessor Vicente Peixoto, técnico deensino primário. Ò método é seme-lhante aoido.sr. Franklin Lauback,professor americano aue hà pouconos visitou. Tivemos oportunidadeda conhecer o método do profes-sor Lauback. Sabemos que o mes-mo fôi submetido a estudos noInstituto Nacional de Estudos Pe-dagógicos, mas até hoje nada depositivo há sobre êle. O método doprofessor Peixoto utiliza-se dequadros mecânicos que constituemauxiliares da alfabetização. Estesquadros facilitam a memorizaçãode figuras e de uma das partes donome dessas figuras, geralmente aprimeira parte (a primeira sílaba,com exceção de algumas palavras.)Para auxiliar o ensino da leitura,o prof. Vicente Peixoto idealizoutambém uma cartilha. O interes-sante é ser essa cartilha uma dasmenores que se conhece, pois pos-sue apenas 30 lições.

Há a preocupação do "som" enão do "nome da letra" o s.ue, evl-dentemente, facilita a aprendiza-gem da leitura.

Quando o "analfabetismo" é oproblema que desafia os governosdemocráticos, apresentando-se emnosso pais, em porcentagem assus-tadora, não podemos conceber comoos poderes públicos se descuidamda sua solução e desprezam as ini-ciativas como essa do prof. Vi-cente Peixoto. Se êle provou queé um método rápido e garante ai-fabetizar o Brasil, em pouco tem-po, porque não dá o nosso govêr-no apoio integral ao método e ini-cia a campanha da alfabetizaçãorápida da população brasileira?

Sempre é assim: iniciativas co-mo esta encontram acolhida nosmeios privados, extra-governamen-tais. Os nossos dirigentes do en-sino deveriam preocupar-se do pro-blema com maior carinho. Quetemos feito no sentido de educaro povo? Quais as iniciativas quemais se têm salientado em nossomeio no combate à ignorância, áfalta de cultura? São sempre asinstituições de ordem particular.

Urge reagir contra essa falta deInteresse pelas coisas do ensino. E'preciso que o prof. Vicente Pei-xoto seja permitida a divulgaçãooficial do seu método desde que,realmente, ofereça tão bons resul-tados. O que não se justifica é o

O Banco do Brasil afixou ontem,as sf?uin'es t---"-. de cambio:

Cuiap:atíatv.->.Si Nova Yor!: ou B. AiKo icon-

vênlo) s/ vista, aérea ou caboCrS 18,50. Londres Cr$ 74.44,50, San.lago (peso) CrS ...0.53.C8, La Paz (peso) Cr$ 0.13,61,Montevidéu CrS 10.27,78, Copenha-glla (ecroa) CrS 3.85 50, Estocol-mo (coroii) CrS 5.14,96, Bruxelas(franco) CrS 0.42,21, Paris (fran-co) CrS 0.15,56, Berna, vist i CrS4.32,24, Berna, c;tbn Cr$ 3.3412,Lisboa, vista, CrS 0.74,20. Lisbot.cabo CrS 0.75.51.

Vendedores:S| Nova York ou Buenos Aires

(Convênio) s| vista, acrea ou caboCrS 13.72, Londres Cr$ 74.4413,Santiago (peso) CrS 0.60,39, LaPaz (pe:o) CrS 0.44,57, Montevi-deu Cr$ 10.60,62, Madt-id CrS ...1.71,46, Copenhngue (coroa) Cr$3.90.08, Estccolmo (coroa) Cr$ ..5.21.09, Emxelas (franco) CrS ...0.42,71, Paris (franco) Cr$ 014,74.Berna, vista CrS 4.37,38, Berna,cabo CrS 4.39 32, Lisboa, vista CS0.76,10, Lisboa, cabo CrS 0.76,41.

A APLICAÇÃO DAS RENDASPUBLICAS NO ENSINO

Foram aprovadas, na Constituin-te, as seguintes emendas:

"Anualmente, a União aplicaránunca menos de 10% e os Estadas,Distrito Federal e os Municípios,nunca menos de 20%, da rendaresultante dos impostos na manu-tenção e desenvolvimento do ensi-no.

O provimento efetivo das ca-tedras nos estabelecimentos pú-blicos de ensino secundário e su-perior far-se-á mediante concursode provas e titules".

CURSOS POPULARESCursas Populares de Português e

Matemática — Acham-se abertasas matrículas para os Cursos Porpulares de Português e Matemáti-ca, patrocinades pela Escola Uni-versitária de São Paulo, entidadeque está empenhada na difusão doensino da língua vernácula. Infor-mações e programas serão fome-cidos gratuitamente aos interes-sados, à rua Libero Badaró, 561 —2.° andar.

DIVERSOSOrientação do Ensino de Aviação

— A Associação Paulista de Edu-cação, com a colaboração da ca-deira de Didática da Faculdade deFilosofia, da Universidade de SãoPaulo e membros do Departamen.to de Ensino da Escola Técnica deAviação, vai realizar uma serie de9 palestras, por meio das quais seifá dado a conhecer, em linhas ge-rais, a orientação do ensino na-quele estabelecimento educacionalaeronáutico.

. As palestras serão realizadas, ãnclte e proferidas em português,em local e dias indicados oportu-namente.-

Bolsas de estudos para estadiana Inglaterra — A Britlsh Councilacaba de" ofeecer bolsas de estu-dos a estudantes brasileiros parao ano de 1948-1947. Desta vez oscontemplados foram os seguintes:Dr. Maurício Oscar da Rocha eSilva, Diretor do Departamento deBioquímica do Instituto Biológicode São Paulo, que realizará umcurso especial de: pesquisas com oprofessor O. W. Rlmington, noUniversity College de Londres; sr.Edson Nunes da -Silva professor

It >r>í ,- •

Balsa de Valores de São PauloKefnciog realizados-

ADfllices:Crs

60 Uniformizadas . 1.143,0030 Uniformizadas . 1.149,00' 3 Uniformizadas . 1.150,00

3 Populares .... 222,0018 Populares 224,00

. 30 Unificados ci60% 985,00

á'l inilês no Colégio Estadual car-B;úi. ciue fará um curso de espe-clalização no University College deNetagliam; sr. João Fonseca, pro-fessor de inglês do Ateneu Paulistade Campinas, que empreenderá umtrabalho no Departamento de Fo-nética do University College deLondres; senhorita M. A. de Mes-quita Barros, chefe da divisão deaquisição da Biblioteca Nacional,que estudará na Espola de Biblio-teconomia do University College deLondres; dr. V, L. de Marques, psi-quiatra e neurologista do Hospitaldas Clinicas, de São Paulo, ex-in-terno do Hospital_ de Psicopatas deRecife, que irá trabalhar no Mau-dsley Hospital de Londres sob odireção do professor Aubrey Lewis;professor Otávio A. Drumond, Di-rétor do Departamento de Biolo-gla dá Escola "Superior de Agi-i-cultura de Viçosa, Minas Gerais,que fará um curso de patologia bo-tánlca no St. Johns College de• Cambridge, sr. Nelson R. Ncbrega,do Instituto Biológico de S. Pau.lo, que fará um curso na EstaçãoEscocesa de Crescimento das Plan-tas e na Estação de Pesquisas do' Sociedade Escocesa, principalmen-tç se dedicando ao estudo da lmu-n&ação das batatas, senhorita Car-men Legaspe, professora de inglêsda Escola Normal Caetano deCampos de São Paulo que se espe-cializará no Instituto de Educa»ção da Universidade de Londres

Dos oito contemplados, dois jápartiram: sr. Edson Nunes da Silvae João Fonseca. O dr. Maurício'Oscar da Rocha e Silva tambémjá embarcou, tendo porem viajadovia Canadá onde se acha presen-temente estudando na Unlversl-dade de Toronto.

9 P" 'i Minas Q.l*rlij "O" .....

83 , Ceai, E««Jir>m.10 IVd, Hesj, Keontim.do lotado lii * • •¦!!<-¦ .31 Municipal» "1037" .

OtritsetttiHlv.1 "imp port. .• Federais dt Ouerra

dt 0.000.00 ....IS Federais do Ouerra

dt 0,080,00 ....10 Federais dt Ouerra

dt 1.080,00 ....1 Federais dt Ouerra

dt 1.000,00 ....N Federais dt Outrra

do 800.00 ....31 Federais dt Ouerra

do 300,00 ....3&3 Federais dt Ouerra

dt 100,00 ....Letras:

88 Campinas 17'.- . .Actni

80 liul. lii.i-.tl- ii.t deMeias pref, . . .

1C5 C. A. I. C. nom. .20 Cia. Mogmnu |>ort.&a Clu. Mogianit nom.

lOd Tiol Ind. Ceio. H. A.100 O. .:.'-!'..' it . .2t:o liio, Camercial . .803 lii" Nacional Imoii.

Uebenturcs200 Cia. MoKlana • • •

Não colado*:

üOfl" Direitos Cia. Paul .580 Dl:' Cia. Paut .)2t) Direito:, Clu. Paul ... ¦.: Direitos Cia. Paul .

A lllll ML- ¦

Vend.Cr4

l!i..</.!u:..td. . ri VMunicipal» 1929 —Municipais 1931 —Municipais 1938 —Municipais 1937 —Municipais 1938 —Municipais 1042 —Fed. port. . —Fed. nom. . .Fed. Reajust.Populares . .Minas "A" .Minas "B" .Minas "O"Cstado 3' a

series . .RodoviáriasEstado "" a

series ....R. O. do S. Ro

doviarías '. .Esp. Santo . .

Obrigações:

!¦'¦ - -

l.-J-'"iH-"-ltioti.oo

1.100.00

80J.W

4.080,00

4.001,00

MIM

•03.00

M0.00

154.00

im1.103,00

200.00300,00180.00173,00

1.020,00370,00395.00105.00

302.00

Cr»9.000,509.25HOU

Comp.Cr.»

1.148.00

1.085.001.095,031.090,001.045.00

225,00

12»

IS»

905,001.025,00

835.00224,00192,50182.00182,00

900,001.017.00

— 910,00

1.020,00515,00

1.017.00505,00

Fed. de Guerrade 5.090,00 . 4.005.00de 1.000,00 . 801,00Cie üJ'J,(K) . 397,00dn 200,00 . 157,00de 100,00 . 78,50

Estado "1921" 1.014,03Estado "1922" —

Lctraa tle Camarz:Cr»

Capital Viaduto —Capital "1919" —Capital "1910" —Capital "1913" —Capital "1U25" —Capital "1926"

Cr.» CiM

4.002.00800,00396,00156.0078,00

1.009,001.009,00

Cr»

Campinas"1937" ....Barretos

•1.015,00S;V

Acõcs ds Bancos-

America S. A. .BrasilBrasileiro, p' A.

Sul ... .Cenc. CreditoCentral S. PnuloCom. S. PauloComercio o Ind.

S. Paulo . .Cont. S. PauloCruzeiro do Sul

S. Paulo . .Est. 3. Paulo

c. e s. gar. .. .Ind. S. Paulo .Itau . . . -.-'.Met. São PauloMoreira Sales .Nac. Cid. S.

Paulo c. 505»Nor. S. PauloPaul. ComercioSão Paulo . .Ind. c| 50',!- . .Nac. ImobiliárioSul

'Amer. Int..

Bandeirantes . .Casa Bancaria

Amaral pref.Ações de Cias.:

Cr.»SVSJV

SjVS,V

270,00390,00

384,00179,00

1.000,001.030,00

Cr.J216,00500.00

208,00200,00240,00390,00

SC160,50

S V 245.'j0

C. A". I. C. nom.C. Anglo-Brasil.Ind. Brasileira

de Meias prof.Ind. Brasileira

de Meias ord.Mogiana Est. de

Ferro nom. .Mogiana Est. de

Ferro port. .Paul. Estr. Fer-

ro nom. . . .Paul. Estr. Fer-

ro port. . . .Fab. Nac. Frltz

Johason . .Trol Ind. Ceio.

S. Terras Norte

Paraná . .Oebenttíres:

Mogiana Est- deFerro . . . ."

Sul Amer. Met.Bco, Hip. Lar

Brasileiro . .

500,00SIVS'V

250,00. SV

SjVS|VS'VS|VS|V

110,00202,00175,00

S;V

CrSS|V

275,00

SV

SV

178,00

190,00

SJV

237,00

SjV

SjV

SjV

SC210,00

94,01)230,00215,00

105,00385,00210,00240,00105,00100,00198,00170,00

210,00

Cr»295,00265,00

205,00

420,00

175,00

S|C

212,00

235,00

650,00

980,00

230,00

CrS Cr»

203, i>1.005,00

201,50995,00

SjV 216,00

TERMO DA BOLSA DE MERCA-DORIAS DE S. PAULO

CONTRATO "A"(Base 7)

Ant,

Setembro .Outubro .DezembroJaneiro .Março . .Maio . .

Cr»NICNON|CN|0NION|C

Fech.Cr»NIONICN|CNIONICNIC

Jultw ...... NO M,0»•''•' trjtuatiu, — Não houve,

MembroOutubro .DesembroJaneiro ,Março . .Mato . .Julho

0ONT1ATO "VIHsv* 8i

Ant,Crt

187J0160.0010440108»ten.ti103.00104.30..1B. ¦«

Netorloi -i estilado* *.robst.

Fwli,' i.

180,00101,00165,50160J0180.00107,00106.00

800 ar

rUÇOS OR COMFRRIKNIItfi DOnifiPONIVKL EM M. FAI'14»

Dis II DU 1

Tipo 3 . ,Tipo 3 . .TI|ki 3 4..Tipo 4 , ,tl|W 4 3..Tl|>o S , ,Tipo 5 0 . .T1|»o 0 . .Tipo 7 . .Tipo C 7 . .Tl|» 8 . .Tipo 0 . .

Mercado: Firme.

Crtnom.

170.00174.00171.00166.001.18.00UP.OO132.»)111.00116,001O5.00102,00

ennom

177.80178,80172.50107.50159,101.11.00134.50113,00118.00107.00KM.O0

EXPORTAÇÃO(De acordo com os pedidos :.-

eitilMão de certificados entrado»na DnHn tio Mercadorias de SiloPaulo)

CsboUfem — Quilo»De 1 I a 30 7.50.1.134Dt I II a 308 1.3B4.990Em 318 —

TOTAI 8.890.130i-XTLRIOK

De 1 I a 30 183.804.483De 1 8 o 30 29.051.508Em 31 363.404

TOTAI. 275.309.465

CLASSIFICAÇÃO DE ALGODÃOEM PI.IMIA, POR TIPOS

Dr 1.» de marçu a 30 de agosto-;-TiPOB

23

3,44

455

0,60

6.7789

Inf. a

I SAFRA DE 194C;.—n - „¦¦—,—». ^

I Fardos Quilo*.

739284 52.826

I 490 91.4641 745 138.670I 771 146.208

345 63.999179 34.68610 1.754fi 1.053

571

TOTAL 2.817 531.970

Em classiflcnçSo: 3.517 fard.is.

SantosBOLSA OFICIAL DE CAFÉ' 8

MERCADORIAS DE SANT03.Santos, Z

CONTRATO "B"MESES

Setembro . , . ,OutubroDezembro . . , ,JaneiroMarçoMaioJulho

Mercado: Firiri"

PREÇOAnt. Fech.

N 159 00159,0(1 161.0016.1,80 165,50164,10 166,30166.00 169.011IS3.80 167,00150.Ü0 1SR.O0

PernambucoEs[oque . .Enir. do diaConsumo . .Exportação .Preço Tipo

Mata CrSPreço Tipo

Sertão Cri

Ant.1.710.459

266.479224.000254.855

135,00

140.00

Fec.1.710.459

135,00

140,00

Termo de Nova YorkMESES Ant.

CrSOutubro 36,28Dezembro 36,28Janeiro 36,16Março 36,00Maio 35,72Julho 35,07

Termo — Feriado.American Spot Mid-

dling Uplands . . 37,12Disponível: Feriado.

Fech.Cr»

São PauloCOTAÇÕES DO DISPCNrVEL

DA BOLSA DE CEREAISARROZ — (60 quilos)

Em criuelroj3/4 de a.vruz ,Amarelão, esp.Ideni, sup, . ,Idem, bom . .Idem, reg. . ,Agulha, esp. .Idem, sup. . .Idem, bom , .Idem, reg, , .

100,00 105,00186,00 188,00165,00 168,00150,00 152,00138,00 a156,00 a140,00 a130,00 a118,00 a

140,00158,00142,00132,00120,00

\n mm . , . , tido a MMQulr, de srro» , MM • MM

M«t' '.¦!'• K .«»*M U » - (Quitei

Do sMado - - l.o » 1.18M-l. ..'¦¦ t ¦: -i.titiMM III MANDIOCA

¦ i-t «|iiii-->

i>.. KtUdO, u» I* »<» a «'4 04Do E'.l<tfW, d» 9» 70M a 7500

:.!:.. üslinuil ti Mi - 16o quilo»)

Óleo ds (uro 78.00 a «l.oüllrsnín eratido . 17040 a 3«) 00Cliuiiililntin. Iumi , 73.00 a 7600fu tiiiwiiiin. opaco,

i*tt.n-.s , . . TOM a 73.00Chumbio t3P0 a 64,00Jalo 86.00 a mmMulsilnho .... 83.00 a 86.00

Mercado: frouxo.Itttitnlin . Mineiro 00.00 a 110,00rVndflhO ¦ P«rsna 80.00 a I00OH

Mercado: Frouxo.UENTILII» - (00 fattMlEspecial 100,00 a 300.00

Boa 16000 • 170.00Mercado: Firme

MAMONA - t«a»a»Mluda, media oo

k-muda ..... 1.00 a 3,70Mercado: Mrme,

MII.HO - («8 «alies -IR, Funds) .

Catete NominalAmarelinho . . . 85.00 a 65.&0Amarelo SIjOO a '-'O-iajii ¦¦•:.. • ... .'tini a 31.00

ALUO - (MHhrlro!Mercado: FrouxodO 1.» 350.00 a 400,00Idem. do 2.» . . 280.00 a 300,ooIdem. de 3.» . . 180,00 a aoo.oo

Merrado* Ctilmo\Mt MtitiM .- (25 ...ii:,..,

Superior . . 08,00 a 100,00Umn tíO.00 a 95,00

Mercado: cilmo.UATATA — (60 nmli, i

Amarela, esp. . 150,09 u 160.00Idem, de 1.* . . 130,00 n 140,00Idem. de 2.* . . 110.00 n 120.00Idem, de 3.* . . 70,00 a 80.00

Mercado: Urine.l I.HOl.A - (45 quilos)

R. O. do Sul . . 150.00 a 155.00Mi-ii-viu Culmo.

UtVIIJIA — ICO qullonlRedonda .... 120.00 a 130.00

Merendo: Firme

ACUCARSão Paulo

TABF.LA OFICIAL(69 quilos)

De atacado st> varejo: cnRefinado, liltrado do Es-tado 140,00

Refinado, do Norte . . 156.90Moldo. Branco NOCristal, do Estado .... 128,00Cristal do Norte ..... 139,00Cristal de Campos .... N CSomenos, do Norte .... 135,00Demcrara, do Norte . . 132,00Mascavo do Norte .... 126.00

Mercado: Calmo.Pernambuco

O disponível do açúcar em Per-nambuco, apresentou-se com os se-gulntes preços:

r>l«D"nlv!,t>Cr$

Usina Refinada, rie 1.* . . 135.00Usina de 1.» ou granfina 140.00Crista] 120.00Demorara 110.003 o Jtftn 100.00

Scs.ENTRADAS —CONSUMO —E::portaçf,oEXISTÊNCIA DO DIA . 460.248

¦ ,, m„: : ¦:-':::'—-'•'"'

"' ÍY''i-r.-.ÍY^'iiMiY»/á»J

São PsiílaPOSTO NO MATADOUROMercado em Barretos:

Cr»Noviinos Koraos,

T';ij "Consumo" . . . 68,00Nsxtóos gordOL-,

T.!;:j "Marrocos" . . . 65,00Vacas gordas;"especiais" 65.C0Vacas gordas,"regulares" . 60.00

Mercado em São Paulo;Novilhos gordos.

Tipo "Consumo" . . . 70,00Novilhos gordos,

Tipo "Marrocos" . , , 49,00Vacas gordas,"especiais" ...... 67,00Vacas gordas,"regiuares" 63,00

Mercado: Calmo.Mercado de Porcos em Osasco:

CrSPorcos gordos, especiais . . 110.0&Porcos enxutos, gordos . . 100.00Porcos enxuíos, magros . . Nra.

Mercado firme.Mercado de porcos cm Os:i:

Cr$Porcos gordos, especiais . . U >jPorcos enxutos, gordos . . 100,00Porcos enxutes. magros . . nom.

Mercado: Firme.

Bar-RestauranteLeão

- Freios Fopnlares •Canja especial e mala70 pratos p/ escolher

¦I COMIDA QUENTE! A^" QUALQUER HORA.

- AVENIDA S. JOÃO N.« 281 -(Perto do Correio e Telégrafo)

BÔNUSATÉ 95% TROCO POR

Beclbos compulsórios de todo pala, se-los. ac6es, opcSes, compro pela tabelaatual. - B. SSo Bento, 45, 8.'. Sais 814

I T ZBAR - RESTAURANTE

COZINHA SUIÇO-BBASILEIRA

ALMOÇO COMERCIALSÁBADO: FEIJOADA COMPLETA4.as-felras: FEIJOADA HÚNGARA ,

TODAS AS NOITES: GTJLACH HÚNGAROCHOFP BRAHMA

itna Xavier de Toledo, 135 -- São Paulo

TEATROSBOA VISTA — Às 20 e 22 horas —"L'lsola delle lagrime", pela Compa-nhla Canzone tll Napoll.SANTANA — ÀS 20 e 22 horas —"Fogo no Pandeiro", pela Compa-nhl» riorcv Gonçalves.

CINEMASCENTRO

ALKAMBRA — Desde àa 14 horas— "Plnocchlo", desenho da Walt Dis-nry _ "Valcntona Alegre", c| RuthTerry — Compl. Nac.AKT PALÁCIO — Desde as 14 horas

Tudo por uma mulher", c| GaryCooper — Jomala e Compl. Nac.AVENIDA — Desds sa 16 horsa —•Sendaa torturossa". e| Chester Mor-ru — "Heróis aem nome". c| CharlesStarrett — (Prolb. 14 anos) — Compl.Nao.BANDEIRANTES — Deade il 14 ho-ras — "O prisioneiro ds Una dos Tu-barões", c| Warner Baxter — (Prolb.10 anoa) — JoitibIs e Compl. Nac.BROADWAT — Desde às 14 horas —"O fim da noite", c| Llbertad Limar-Que — Jornais • Compl. Nac.CINEMUNDI — Desde às 13 horas —-CapltSo Blood". c| Errol Flynn —"A vc.iprra de S. Marcos", c] AnnEaxtír — 'Salve-se qtiem puder" —(Prclb. 10 anoa) — Compl. Nac.IPIRANGA — Desde às 14 horas —"Silencio na3 trevas", c| Dorothy Mac

Guire — (Proib. 14 anos) — Jornal»e Compl. Nac.MARABÁ' — Desde às 14 horas —"Coração de pedra", c| Alan Ladd —

(Proib. 11 anos) — Jornais e Compl.Nac.METRO — Desde às 14 horas —"Abbüt e Costello em Hollywood" —Jornala e Compl. Nac.OPERA — Desde às 14 horas —"Atlantic City", c| Constance «Moore

Jornais e Compl. Nac.PARATOD03 — Desde as 13.45 ho-raa — "O retiro de Dracula", c| BelaLugosl — (Imp. 14 anos) — "Meu

Illho é meu rival", c| Joel Mc CreaJornais s Compl. Nao.

PEDRO II — Desde às 14 horas —"Heransa maslca", c) Msrllyn Maxwell

Jornais s Compl. Nac,RECREIO — Desde às 11,80 horas —"Filhos ds tio Sam". c| Ann lUUer —¦O ultimo cavaleiro", c| Charles Star-rett — Compl. Nsc.RITZ — Desds sa 14 hora» — "A

liga de Gertle". c| Dennls OKecte *-

Jornal» e Compl. NacROSÁRIO — Desde às 14 hors» —"Casta Stisana", c| Marths LssrsnO

(Prolb. 18 anos) — Jornais s Compl.Nac. , „ ,SANTA HELENA — Desde às 13 ho-tas — "Defensores do» Prados", c|Charles Starrett — "Ritmos no te-Ihclro", c| Kirby Grant — Compl.Nac.h'ÀU BENTO — Desde às 13.4a horas

-Rosa. de sangue", c, Viviane Ro-manca — (Imp. 14 anos) — "Corações

i-natnoradcu". c: Dana Amltewa —

Jornais • Compl. V.cc.

RELA VISTAESPERIA — Desde às 19 horas — "Amorto na sombra", c| Ray Waltcr —"Harmonia rústica", c| Blg Boy WU-liam — (Prolb. 10 anos) — Jornais.eCompl. Nac.PARAMOUNT — Desde às 13,50 ho-ras — "O solar do Dragonwyck", c|Gene Tlerney — "Noites de Tnhltl",c| Jlnx Falkemburg — Compl. Nac.REX — Desde às 18,50 horas — "Flor

do lodo", c| Paulette Goddard —"Meu marido tem segredos", c| J.Hulbert — (Proib. 18 anos — tCompl.Nao.

ROM RETIROLUX — Desde às 13.50 horas —"Sublime lndulgencls" r| Merl» Obe-ron — "Por conta de Cupldo". o|Ana Eothera — Compl. Nac.

CARTAZES DE HOJE

BABILÔNIA — Dssde àa 1» horas —"DIck Tracy o audacioso", c| MorganConway — "O solar da Drssonwyck",c| Geas Tlerney "— (Imp. 10 ano»)— Compl. Nac.BRAZ POLITEAMA — Desds às 19horaa — "Retiro ds Dracula". ei BelaLugosl — "Áreas escaldantes". c|Jean Sullivan — (Imp. 14 anos) —Compl. Nas.COLOMBO — Desd« às 19 horas —"Do mundo nada te leva", c| James8tewart — "O eterno vagabundo", c|Charlic Cliaplin — Jornais e ComplKac.GLORIA — Desds às 19 horas —"Millo nas selvas", c) Dorothy La-mour — "Um garoto de qualidade***cj F. Barthulomew — Compl. Nac

IDEAL —. Desde às 19 lioras — "So-

rela das* Ilhas", c| Dorothy Lamour"Trágico Álibi", c| Nina Foch —

(Proib. 10 anos) — Compl. Nac.OBERDAN — Desde às 19 horas —"Jardim de Allah", cj Charles Boyer

"Trágico Alibl", c[ Nina Foch —(Prolb. 14 anos) — Compl. Nac.OLÍMPIA — Desds ás 18,45 horas —"Noite nupclal". c| Gary Cooper —(Imp. 14 anos) — "Calouros na Broad-way", c| Mlekey Rooney — Jornais sCompl. Nac.PIRATININGA — Desd* às 13.50 bo-ras — "A marca do Zorro", c| Ty-ronne Power — (Imp. 14 anos) —'Trocadero", oj Rosemary Lana —Jornais • Compl. Nsc.ROXI — Dssds to 11,40 horas —"Canelo da Rússia", c| Robert Tay-lor — "Jsrdlm do Pecado", c| Cif*Barre* e Milton Cardoso.UNIVERSO — Desd* to II horas —"A canção libertadora", c| Tito GobM

"Pulseira misteriosa". c| Roy Rof-ger» — (Imp. 10 anos) — Jornala •Compl. Nsc.

CAMBUCICAMBUCI — Desde às 18,30 horas —"O corcunda de Notre Dame", c]Charle» Laughton" — (Imp. 14 anos)

"Mistérios da noite", c| John MU-;an — Compl. Nac.CAPITÓLIO — Desde às 1S.35 hora»

"Acossado", «j DIck PoireU —

(Imp. 14 anos) — "Tempera de aço",cl -David. Nlven — Jornais • Compl.Nas.SAO PAULO — Desdo às 19 horas

"Os Dáltons retornam", cl AlanCurtis — d1"?- 14 an0,> — "Trftma3

d* amor", c| Robert Palge — -Jor-naís e Compl. Nac.

CASA VERDECASA VERDE — Desde às 14 horas—i"Cleopatra", c| Claudctte Colbert

"Clube doa namoradoa", c| JeanParker — (Prolb. 10 anoa) — Jor-nala a Compl. Nac.

CONSOLAÇÃOAMERICA — Desd* to 18,40 horas-J "Nolt* nupclal". cj Gary Cooper-t' (Imp. 14 anos) — "Boêmios Br-rsates". cj Spencer Tracy — Compl.

«NacODEON — (Sala Vermelha) — Desdeto 19.10 horaa — "For causa deis".c| Deanna Durbin — "Pulseira mis-tarlosa". c| Roy Rogger» — (Imp. 10amos) — Compl. Nac.ODEON — (Sala Asul) — Desde to18,00 horas — "Meu filho é meu ri-vai", cj Joel Mc Crês — "Morte aoamanhecer", c| Paul Lukas — (Imp.10 anos) — Compl. NacRITZ — Desde às 15 horas — "Cora-

çâo de pedra", c; Alan Ladd —(Prolb. 14 anos) — Jornais e Comp!.RECREIO — Desde às 18,30 horas —"A carga da brigada ligeira", c, Er-

LAPArol Flynn — (Imp. 14 anos) — "Ter-

rlvel d. Juan", e| Chester Morris —Jornais e Compl. Nac.CARLOS GOMES — Desde às 19 ho-ras — "Senhorita ventania", c| LanaTurner — "Demônio de palmo •melo", c| Margaret 0'brlen — Jor-nals e Compl. Nac.

MOÓCAMODERNO — Desde Aa 19 horas —"Tahla". c| Allan Lano — "Musicapara milhões", c| June Allyson —jornais e Compl. Nac.SANTO ANTÔNIO — Desde às IS hs.— "Sublime lndulgencls", cj Merl*Oberon — "Hotel reservado" — (Imp.10 anos) — Jornais * Compl. Nac.

RIALTO — Desde a» 18,50 hora* —"lauto ns stlva", c| Dorothy Lamour— "Confuso minha culpa", c| ChesterMorris — Jornais s Compl. Nsc.

PENHA — Dssds to 19 horas — "Bra-SU". cl Tito Guisar — "Caras falta»".c! Rod Cameron — Jornais • Compl.NacSAO GERALDO — Desde às 18 ho-ras — "Triunfo sobre a dor", c| JoelMc Crea — "Sob o céu da China", c|Randolph Scott — (Prolb. 10 anos)

Jornal"; e Compl. Nac.

SANTANAHOLLYWOOD — Ecj-lo ís 19 horas

"Os Daltms rc:orna:-.t". cam AlanCurtis — (Imp. 10 snos) — "itiste-

rio da magia negra", cj Bela LugoslCompl. Nac.

SANTA CECÍLIACOLISEU — Desde ás 18,25 horas —"Do mundo nada ee leva", c| JamesStowart — "O eetrno vagabundo". c|Charlle Chaplln — Jornais • Compl.Nac,ROIAL — Desde ás 18,40 horas —"Carga da brigada ligeira", «| ErrolFlyna» — "Por conta d* Cupldo", c|Ann Sothern — Compl. Nac.SANTA CECÍLIA — Desd* ás 19,30horas — "A historia ds Loui» Pas-teui". c| Paul Muni — Jornais •Compl. Nac.

TATUAP*IRIS — Desd* ái 18,50 horas — "Jar-dlm d* Allah", cj Charles Boyer —"Torments sobre Lisboa", com OttoKrugger — (Prolb. 10 anos) — Jor-nals * Commpl. Nae.SAO LUIZ — Dssde to 1* noras —"Um amor cm cada vida". c| Jtnnl-(er Jonaa — 'Calouros d* sort*", o]Edward Ryan — (Prolb. 10 anos) —Compl. Nac.

VILAMARIAMACRUZEIRO — Desde to 18.50 horas

"O amanha é eterno", cj ClaudetteColbert — 'Fantasma amoroso", comPat CBrien — Compl. Nac.PAULISTANO — Desde ás 19 hora»

"Duas garotas e um marttjo". ctJune Allyson — "Capitão Kldrt", r'Charle* Laughton — Compl. NacPItENIX — Desde às 19 horas —"A poata de Watcrloj". <-or.t ItJOertTaylor — "Um* estranha amizade*.

c| Bette Davi» — (Prolb. 10 anos) ¦»Compl. Nac.

OUTROS BAIRROSASTORIA — Desd* to 19 horas -"Mr. Wincle v»l para a guerra", comEdward O. Roblnson — "Jardim dopecado", c| Cies Barros — Compl. Nac.BRASIL — Desde ás 17,10 horas -"Aqui começa a vida", c| Lana Tur-ner — "Cidadela do crime". c| RobertArmstrong — Jornais e Compl. Nac.PAULISTA — Desde ás 19 horas -"A carga ds brigada ligeira", c| ErrolFlynn — (Imp. 14 anos) — "Fantas-ma amoroso" — Compl. Nac.SAO CAETANO — Desde às 18,40 hs.

"O retrato d* Dorlan Gray", comGeorgs Sanders — "Mulher de verde".c] Basti Rathbone — (Imp. 14 anos)

Jornala * Compl. Nac.SAO CARLOS — Desde ás 19 horas

Trlnts segundo* «obre Tóquio".cj Spencer Tracy — "Etore Fleramo»-cs", c| Glno Cervt — Compl. Nae.SAO JORGE — Desde ás 19 horas —"Mlstorlo* ds vlds". c| Charles Boyer

"Roto fatídica". c| Robert Lowery(Prolb. 10 anos) — Compl. Nac

SAO JORGE — Desde á< 19 hora» —"TsJila". cj Allsn Jones — "Musica

para milhões", cj June Allyson —Jornais e Compl. Nac.SAO PEDRO — Desde ás 18.50 hora»

"O retrato de Dorlan Gray". comGeorge Sandcra — (Imp. 10 anos! —"Esta noite contigo". c| Ingrld Serg.mi>n — Jornnls e Compl. Nac.VILA PRUDENTE — Desde &» lU.líhoras —"Perigo amarelo", cj Bom-phrev Bo^art — "Irtilio 6!ncopado".c. kay Kayser — (ImP. 1* anosi —Compl. Na-.

.:..„¦.::.¦..._ , . .

Page 8: m^^^if^m^mmtw^tmTBS-^itmritm^rStWSftflf* ¦.' W « ' ¦ ¦ r ...memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00119.pdf · mas seriamente, por ocasião do choque verificado entre os grupos

;r=s**=¦---¦* &'.~xmm&,wmmMtlaTBtt

fnçstannu, i m utinuo mb mf

99Heliaco candidatou-se à "Tríplice-CorôaAclamada, um grande amar, vingou no i.° paroo

I.* I'4lr.i — firlllli. ¦ llrl Ml"'?- i «*•< Min».., - rn m (iua.i-3 -rsrtitto A* 13,13 hora», i «-**-' qu»f0| lmf'l.111 . - I..I1 "li !'<> im Pitvi*jháo «te ehefsdai o "«'arte»" dma partida, Aclamsit» MMnbMWU*me Imediatamente «ta ponta, «-sulda do Furrlet. «pie deixou p.-wir«li.. «* |i.i...!'.i Nus 1000 lllrlfü*Kuirlt-I vuliou au tcfundo pc*>« «?•L--IHI rol Iniciada a •¦ ¦¦•- R«**Js.ilmlo wmpre. Aclamada riiiiM-rtou• liderança até o final, «rmundo odli-ro eurn FMrrlel na n*ol». No*

Íirc foi terreiro preredeiiiti» Dfhal*

o «• OI»

áCI.AMDA (Atii Feminina.»la/a, 4 ¦>>¦'¦ de B. Paulo,por 8«l|>clre «* Ygaçsb», «Io»r. Juvenal «le Campo» Fi-lho. jóquei, W o Silva. Mx« .. 1,0

KimitlKt, «II - L. O«irlo. S3ks

NOBRE <S> — J- O. Silva. MJ(1. »• ee te •• •• •• •• ••

Dehalto - P. Va*. 80 ksOla — A. Allran. M kl.

Não correu: Malvado

AcUttAM

Tempo: 104 4 10" Diferenças:Varioa corpo* «• um «orno,

Venr«*'or. CrS aOBIW Dupla M4i,

Ci« tn.oo. Place»: to». Cr* 305,00:<|l, Cr» 51,00, Apostw: Cr» ....330 5fiflno ouldidór: o rVmaiuu-/-

2.0 Vrnrrdur

1-2.033...30 2 - 3.0S5 .. .4.0 3 -2 097 .. i5 n 5 - 705 ..

0 - 145

RATEIOS EVENTUAISDupla*

CrS 12 — 2.301113 - 1.145

300020,0027.00

104.0(1SOS efl

H - o&a23 -2.17724 - 1.27534 - 430•< 70

<r$:io,oo58.0007.00300062.00

153.00IM2.00

Hehreu confirmou as honras do favoritismo•,'.- Parco — 1'remlr, "Coqulnhu'

- 1.400 inclre* - Cr$ ao.oiio.00 -Partida fts 13,47 horas. Oportunan salda da prova. Colocado JuntoIV cerca interna, o favorito Ue-breu foi paia a frente do lote.«olcc-indo-íc Tricstinn cm segun-«Io o Carancho cm terc^ro. OJlder correu cnm um corpo de van-tagem ate o começo da reta, ondeaumentou n diferença, para atln.idr íolgadamentc a Unha de sen-tença. Trlcstina conservou a du-pia, deixando em terceiro o cs-Ircinntc Carancho. (pie correu notiro direito cm íig-zag. O* restan*tes pouco produziram.

HEBREU (1) — Masculino,castanho, 3 anos, de S.Paulo, por Chlrgwin e Co-peta. do Stud Llncu P.Machado, Jixi.ici. R. Urbina.55 ks 1-0

TRIESTINA (0) - A. Nobre-ga. 53 ks 2o

CARANCHO (2) - R. Olguin,55 ks 3.0

Urauto — N. Pereira, 55 ks. 4.0Tamara — P. Vaz, 53 ks. .. 5.oBrocado — J. O. Silva. 55 ks. 6.0Denodado — J. Nascimento,

55 ks 7.0

HEBRêÜ

'">".:/.¦§"". "?sV |\.• . ..,mwt... Lii

Tempo: 80 0'10" - Diferenças:Vários corpos e melo corpo.

Vencedor, CrS 20,00. Dupla (14).

Cr$ 50.00. Plsccs: lil, CrS 13.00;(6), CrS 28,00. Apostas: Cr$ ....339.290.00. Culdador: A. Mollnn.

LATEIOS EVENTUAISVencedor

— 5.091— 3.549— 285— 1.200- 547

0 — 1.3497 - 516

Duplas Cr»'CrS 12 — 4.940 32,00

13 — 3.269 33,0020,00 14 — 1.812 59,0028,00 23 — 1.621 66.00

350.00 24 — 076 109,0083,00 34 — 490 •• 218,00

182,00 22 — 121 883,0074.00 33 - 133 803,00

193,00 44— 74 1.443.00

Distração suplantou bem os sete adversários3.» Pareô — Prêmio "Serro dr

Prata" — 1.400 metros — CrS ...15.000,00 — Partida as 14,21 horas.Franqueada a pista aos concorren-tes, Biscate firmou-se na liderança,abrindo dois corpos sobre Bouqui-ta, que precedia Distração. VinhoBom. Tamboatá e os demais. Bou-quita acossou sempre o lider, tendoambos sido suplantados na retapela égua Distração, que se enca-minhou para o disco, perseguida,por Vinho Bom. Este, muito casti-gado, tentou alcançar a ponteira,mas Distração resistiu e venceu oparco. Vinho Bom classificou-seom segundo, chegando cm terceiroo favorito Sonso.

DISTRAÇÃO (6) — Pemini-na, castanha, 5 anos, de S.Paulo, por Hclium e Silen-ciosa, do sr, Manoel Antu-nes Rezende, jóquei, Mnza-linha, 49 ks l.o

VINHO BOM (8) — J. Nasci-cimento, 52 ks 2. o

SONSO (3) — J. Morgado, 56ks 3.0

Nevoeiro — A. Nobrega, 56 ks. 4.oTamboatã — L. Lcbo, 54 ks. 5.0Biscate — A. Altran, 56'ks. .. 6.oBouqulta — A. Nappo, 50 ks. 7.0"Holy Dancei- — A. Trancoso,

47 '¦:• ks B.o

Wf^\-W^m:'^:->Tf?7~

Não correu: Balausíre.Tempo: 914/10". Diferenças —

Um corpo e melo e três corpos.Vencedor, CrS 142,00. Dupla (34),

Cr$ 110,00. Placês: (6), CrS 22,00;(8), Cr$ 15,00; (3), CrS 13,00. Após-tas: CrS 468.530,00. Culdador: G,Greme.

RATEIOS EVENTUAISDuplas CrS

Vencedor CrS 12 — 3.998 37,0013 — 1.318 ii ., 111,00

— 1.384 ., 92,00 14 — 2.524 .. ., ,. ,, 58,00— 2.399 , ., 63,00 23 — 2.810 ,, >> 62,00— 5.587 23,00 24 — 4.195 .. ., ., ,, ,, 36,00

4— 980 130,00 34 — 1.327 .. 110,00— 1.179 108,00 11 — 864 169,00— 892 142,00 22— 916 160,00— 3.371 38,00 33— 257... ,, .. ,, ,, 569,00- 190 669,00 44— 171 .. .. .. .. .. 855.00

Areado resistiu Fiteiro em toda a reta4." Páreo — Prêmio "Areado"

— 1.S0O metros — Cr$ 10.000,00 —Partida às 14,55 horas. O lote lar-gou com oportunidade, tendo Área-do se colocado na ponta, comFaçanha a seguir, depois ultrapas-sada por Matnpiruma e Itera.Areado começou a reta atropeladopor Fiteiro, que na curva se colo-cara em segundo. Os dois cavaloslutaram renhidamente em toda aparte final do percurso, tendoAreado resistido as tentativas donntagonista, que lhe ficou multopróximo. Finalizou cm terceiro Ma-tnpiruma.

AREADO (2) — Masculino,castanho, 5 anos, de MinasGerais, por Pilke Barn, eDouka, do Stud Alberdi, jo-'quel, A. Nobrega, 58 ks. .. l.o

FITEIRO (6) — A. Tucilo, 54ks 2.o

MATAPIRUMA (1) — L.Osório, 51 ks 3.0

Itera, A. Altran, 54 ks. .. .. *.oBordeaux, J. Morgado, 54 ks. 5.oEngraçada, P. Vaz, 52.ks. .. 6.0Minúcia, W. O. Silva, 50 ks. 7.oFarofa, A. Françoso, 49 ks. .. 8.oFaçanha, R. Urbina, 54 ks. 9.0

Tempo: 97 8/10" — Diferenças:Meia cabeça e três corpos.

TÉÉA KATAPmuMA ARiADOi

BomM*mm fffi*0!Vencedor, Cr$ 48,00. Dupla (24),

CrS 45.00. Placês: (2). CrS 17,00;

RATEIOSVencedor

- 3.431— 3.322— 729— 4.445— 1.492— 4.444— 941

3 — 1.169

(6), Cr$ 15,00; (1), CrS 15,00. Após-tas: CrS 583.170,00. Culdador: E.Campozanl.

5 EVENTUAISDuplas Cr$ '

Cr? 12 — 2.270 81,0013 — 3.357 55,00

46,00 14 — 3.716 ,. .. .... ., 50,0048,00 23 — 3.358 .. .. 55,00

218,00 24 — 4.077 ,, 45,0036,00 34 — 3.374 55,00

106,00 11 — 551 334,0036,00 22 — 369 499,00

169,00 33 — 777 ,. ., 237,00136,00 44 — 1.299 142,00

*•> "¦.:>.¦:-...- -^ .'-¦¦¦¦.¦-.-.' cíc*> ?vfj.viJSfcw* '••¦•y.Kvs.r

COMO VIMOS Af ULTIMAI CORRIDA!Ti.oi init.u normalmente a reunião de sábado Os •¦¦¦•!»

parras nfto ofereceram novidade nleiimu, tendo «e reeUtradu,no melhor deles, o auspicioso Inicio de Atai»-.eu. uma novadefensora do "stud" Carmen. que dominou os rivais rom d0«Mnvoltura.

O "mcetlnit" de niiieonuwi tipre-wiitou como pareô básicoo Orando Premiu "Iplranfta", primeira prova da "trlplleccoróopnullstn" Comn geralmente an esperava, a parelha do "slud"Paula Machado entrou nn rntn com as honras ao franco fa*vorltlsmo. cotada nn proporeito de 13 |x>r 10,

A junta da jaqueta miro o costuras imite brilhou nu Uniaa Unha. pois suplantou nitidamente os adversários, cheuondoa meta com apla vantagem sobre cies,

A vitoria coube a Heliaco. um bem lançado filho «te For*masterus e finplilulm. O potro aloslo produziu uma "perfor-manco" moenlfiea, deixando patente sua esmagadora superlo-rldade. O tempu para a milha foi animador, pois llellarocobriu os 1.009 metros em pouco mais de 101".

Ilalryon, "runner-up" du vencedor, deixou lumbem utlrnaImpressão, pt.l.i figurou dcstncndamcnto em quase todo o de*•enrolar do préllo

Os domnls, com exceção de Desforra e Busca, que nuncaapareceram, foram apenas regulares,

Outra prova que era affuardadn com entusiasmo foi a (piemarcou a reaparecimento da esplendida nacional Coraly. Adescendente de Caaimbé corre que dá gosto vÒr, sendo, semduvida alguma, um dos u. ¦»• úteis animais «In atualidade noturfe nacional.

A egun segnlh calmamente Farizeu, paru «lumlná-lo depassagem pouco umes das .gorais. Nu liderança do reduzidolote. a pilotada de Jorge Morgado conseguiu illstanckir-.se am-piamente, embora sem acelerar o ritmo de seu galope.

A reunião não começou, porém, de acordo com n previsãoda "cátedra"! Aclamada, extremo azar do primeiro parco, ga-nliou de ponta n pont.i, proporcionando aos seus pouquíssimosapostadores.um polpudo rateio de mais de SOO por 101

Seguiu-se o fácil exilo do potro Hebrcu, que acusou sen-slvcls melhoras após sua recento estréia. Distração, Arcado,Chamnch e Klór do. Campo ganharam as provas restantes doprograma, que se revestiram de interessantes peripécias.

O herói da tardo foi o Jóquei Raul Urbina que, além deHeliaco. levou à vitoria Hebreu e Flor do Campo.

JOAO BARAUNA

Coraly produziu mal» uma notável atuaçãoniirlo r niii IK.. Na o»..» Piuiuw

CoAAíy ' ¦ i'"*~

V. ¦*-«¦. -MS» I

5." l'4/ro — Prrnili» "Prntl" —l-WSI llirt.m — Crf 'IIIKMI.IIII —

psrt|«l« As 1420 horas, Assim «|iie

u "itartlng*gato" liuiciuuou. nul-mi fot comsndsr o reduzido lute,e.coltado jxir Coraly, Colombo, Te-

RATEIOSVriirrilnr

-13.728— 3.821— 2.830— 1.3C5

R - 1.704

EVENTUAISDuplas

Cr» 13 - 8,47313 - 7.595

13,00 14 — 7.01803.00 23 — 1.51103.00 24 — 1.535

131.0(1 34 — l.lltlKll.ir.1 44 - !ifi!l

CrS•0.00•.•9,0032.00

140.00144 00108.00389,00

K>iiiiM.'.'.u »(.« vsmag«m, »o imi*mo tempo qua Coraly t>v iinHi»de Cotombo, O pllot«<lu d» ti»ui-iii.i.'o Iniciou a reta »u -i- nvaimuaids, mas lono n>p<>t4 Coralyo suplantou com aramle do-envul*tura, Uma *>•¦.- na frvnt«>. a icui'-*tilha «le CialmM |imitou.i-t> a ««.lõpur até o disco, qua sleancuticom ampla vautsaeni sobro Farl»seu. niR D«n i i»witi. .ai -«• em ter*ceiru, dominando Tmmln o Co*lombo,CORALY tl« - FeminUui.

castanha. 4 anos, do 8.I--.ii:>.. p«i Caaimbé e Oal*lantry, do Stud Predileto.Jóquei. J. Morssdo, 67 ks,

FARISEU <4) - J. Nasci.mentu ¦ •

RIO DEN f2i — R. Oliiuln.ia ks 3.

Tonòrlo, p. V»«. 5fl ks .. .. 4.Colombo, R. Urbina. 5fl k». .. 5.

Tempo; U40'10 — Diferencio,iVarluH i oii- . e |M'*coço,

Vencedor. Cr$ 13.00. Dupla U4i.CrS 32.00. Placês; (I), Crt 13,00{(4». CrS 27.00. Apostas: CrS ....OOlOtoco. culdador: F. Franco.

I •

20

Heliaco triunfou no Grande Prêmio "Ipiranga"

^ms^mmmHÊÊmiÊiÊimmmis^ÊmmimÊÊ^mmiemÊmmmimmÊm^^mi^mmmmmmmmm^mm

HIPODROMO CAMPINEIROResultados de ante-ontem

Tiveram os seguintes resultadosas corridas de anteontem em Cam-pinas:

l.o PAREÔ — 1'iemio "Escala."- ãs 13,30 — CrS 1.500,00 e Crf400,00 — Eliminatória p/ animaismestiços, sem vitoria no Hlpodromodo Bomfim — Distancia 800 mis.TAMPINHA — propriedade do

sr. Augusto Rocha — Jóquei,F. Fernandes, 55 quilos .. .. l.o

ROLINHA — propriedade dosr. Floiismundo Raimundo.Jóquei, N. Raimundo, 53quilos 2.0Correram mais: Alfa, Mediador

e Africana.Rateios. Vencedor (3) e (5) Cr$

13,00 cada um; Dupla (34) CrS 37,00.Movimento do pareô, Cr$ 19.800,00Tempo: 53" 2/5.2,o PAKEO — Prêmio "Maragu-,

to" — às 14,15 — CrS 2.000,00 e Cr$500,00 — Animais mestiços — Dis-tancia 800 metros.ROSALDO — propriedade do

Stud V3an Martin; Jóquei,E. Vieira, 56 quilos 1.0

CALIFÓRNIA — Jóquei, JofioDias, 49 quilos 2.0Correram mais: Marajó II, Irema

e Loira.Rateios: Vencedor (3) Cr$ 36,00;

dupla (22) CrS 18,00.Movimento do pareô, Cr$ 26.840,00.Tempo: 52".3.0 PAREÔ — Prêmio "Dona

Metálica" — às 15,03 — Cr$ 4.500,00— Cr$ 900,00 e Cr$ 270,00 — Ani-mais nacionais — Distancia 1.200metros.VIGOROSA — propriedade do

Stud Albatroz — Jóquei, E.Vieira, 52 quilos l.o

OAMOUFLAGE — Jóquei, A.Rocha, 51 quilos 2.0Correram mais: Fanfula, Morena,

Bolo de Chocolate, Uva e CorvetaII.

Rateios: Vencedor (4) Cr$ 44,00;dupla (23) CrS 86,00.

Movimento do pareô CrS 35.980,00.Tempo: 78" 2/5.4.0 PAREÔ — Prêmio "Resplen-

dor" — às 15,34 — CrS 4.500,00 eCr§ 900,00 — Animais nacionais —Distancia 1.300 metros,DONA METÁLICA — proprie-

dade do Stud Imperatriz —Jóquei, A. Castro, 51 quilos .. l.oPECADORA — Jóquei, E. Viet-

ra, 63 quilos* 2.0Correram mais: Fintada e Res-

plendor. *Rateios: Vencedor (2) Cr$ 21,00;

dupla (24) CrS 42,00.Movimento do pareô Or| 39.220,00.Tempo: 84".

5.o PAREÔ — "llctliiu" — Pre.mio "Martelo" — às 16,08 h. —Cr$ 5.00e,«0 — CrS 1.000,00 e Cr$300,00 — Animais nacionais — Dt».tancia 1.300 metros.BUMBO — propriedade do Stud

Gross — Jóquei, 8. Barbosaap., 49 quilos 1.0

ARIEGO — Jóquei, L, Acima,58 quilos 2.0Correram mais: Memphls, Garlm-

peiro. Tom Mix c Flavla.Rateios: Vencedor (1) CrS 23,00;

dupla (12) CrS 27,00.Movimento do pareô CrS 42.920,00.Tempo: 84".6." PAItEO — "Bctting" — Pre-

mio "Panduro" — às 16,44 li. —CrS 5,500,00 e CrS 1.000,00 — Anl-mais de qualquer pais — Distancia1.500 metros.CHULPA — propriedade do

Stud Imperatriz — Jóquei, F.Fernandes, 53 quilos .. ,.1.0

AVENTUREIRO — Jóquei, S.Barbosa, ap. 48 quilos .. .. 2.oCorreram mats: Esperança, Dra-

ma e Blanca.Rateios: Vencedor (1) CrS 25,00;

dupla (13) CrS 21,00.Movimento do pareô Or$ 44.500,00.Tempo: 98".7.o PAREÔ — "Betting" — Pre.

mio "Antares" — às 17,18 h. —CrS 5.500,00 e CrS 1.100,00 — Anl-mais nacionais — Distancia 1.500metros.DESQUITADA — propriedade

do sr. Joaquim Duarte Gon-çalves — Jóquei, A. Rocha, 50quilos l.o

TIBAGI — Jóquei, F. Fernan-des, 55 quilos 2.oCorreram mais: Fulminai- e VI-

vandeira.Rateios: Vencedor (1) CrS 12,00;

dupla (12) CrS 20,00.Movimento do pareô Cr$ 52.220,00.Tempo: 99".

Movimento geral da Casa de pou-les~- CrS 261.580,00.

Movimento de "Bettings" — CrS3.805,00.

Movimento de Bolos: Cr$ 2.150,00.Renda de portões: CrS 2.967,00.

MOVIMENTOSFINANCEIROS

Os movimentos financeiros dedomingo foram os seguintes;

Casa da Poule: CrS 4.449,080,00.Concursos: CrS 265.825,00.Total: Cr$ 4.714.905,00.Portões: CrS 40,270,00.

Zorro triunfou no Grande PrêmioAs corridas de anteontem na Gávea

Zorro venceu de ponta a pontao Grande Prêmio ".lockey ClubBrasileiro", anteontem disputadona Gávea.

O resultado geral dos pareôs foieste:l.o PAKEO — "1.400 metros — CrS

16.000,0} — 3..200.00 e 1.600,00.l.o, Mceting, 54 — E. Cast. —

CrS 99,00; 2.o, Solo, 50-49 — A.Aleixo — 339,00; 3.o, Negramina,66 — ,T. M. — 88,00; 4.0, Alvl-nopólis, 58 — D. F. — 40,00; 5.0,Miss Royal, 52-51 — J. A. — 105,50;6.0, Albertl, .58 — P. Simões —18,00; 7.0, Encontro, 48-50 — G.0. Jr. — 112,00; 8.0, Archote, 5Cr47 —A. T. — 607,00.

, Tempo 87". Diferenças, pescoço emeio corpo. Rateio: Vencedor CrS99,00; dupla (34) Cr$ 88,50. Placês:(8)' Cr$ 23,00; (6) CrS 39,00 c (31CrS 31,00. Proprietário: N. S- Vil-lar. Criador: A. & A. L.S. Wer-neck. Tratador: Alberto Corsino.Mov. do pareô: CrS 339.270,00.2.0 PAREÔ — 1.500 metros — CrS

1S.000,00 — 3.600,00 e 1.800,00.1.0, Ginger, 54 — O. Ullõa — Crí

26,00; 2.0, Seafire, 54-53 — O. Rei.,628,00; 3.0, C. Claro, 56 — P- Si-mões — 22,00; 4.o, Garrida, 54 —1. Souza — 38,00; 5.0, Chilito, 56-63 — G. G. Jr. — 188,00; 6.0, Ara-çagy 56 — J. Martins — 489,50;7 o Peter Pan, 56 — J. M. — 197,00;Ro, Coquetel. 56 — D. Ferreira —3800- „ •..

Não correram: Reunido e Cure-""•Tempo:

92" 4/5. Diferenças: três«eorDos e um corpo. Rateio: Vence-Sr Cri 26,00; dupla (23) Cr$ 3400.Maces? 13) CrS 21.00 e 5) CrS.00,00. Proprietário: Stud L. dePaula Machado. Criador: EspolioL de Paula Machado. Tratador.Ernani Freitas Mov. do pareô:CrS 360.368.00.

l„ PAKEO —1.400 metros

CrS 53,00; 2.o, Elegante, 56 — A.Rosa — 59,00; 3.o, Mangerona, 54— S.. Sllv.-.— 196,00; 4.o, Lula,54-53 — O. Reichel .— 226,00; 5.0,Gigo, 56 — D. Ferreira — 18,00;Co, Árabe,-66 — I. Souza — 39,00;

Tempo: 85" 2/5. Diferenças: umcorpo é meio' e três corpos. Ra-teio: Vencedor CrS 53,00; dupla(14) CrS 128,00. Placês: (5) CrS26,00 e (D CrS 21,00. Proprietário:Francisco P. L. V. Salles Pinto.Criador: Serviços de Remonta eVet. do Exercito. Tratador: JoãoEmílio «|e Souza. Mov. do pareô:CrS. 400.000,00.

4.o PAKEO — 1.400 metros — CrS18.000,00 — 3.600,00 e 1.809,00.

l.o, Fincapé, 54 — O. Ullôa —Cr$ 41,00; 2.o, Furacão, 56-53 -G. O. Jr- — 59,00; 3.0, Diamant,54 — L. Rigoni — 41,00; 4.0, Ix-tria, 52 — J. Mesquita — 81,00;5.o, Malaio, 54 — E. Castillo —58,00; 6.o Sanguenolth, 56 — L. S.— 42,00; 7.0, Foguete, 52-53 — A.A. — 157,00; 8.0, Flexa, 52-53 —D. Ferreira — 42,00.

Tempo: 85" 2/5. Diferenças:meio corpo e dois corpos. Rateio:Vencedor CrS 41,00; dupla (23)CrS 44,00. Placês: (5) CrS 29,00 c(3) CrS 44,00. Proprietário: Os-vaUlo Aranha. Criador. Llnneo dePaula Machado- Tratador: LevyFerreira. Mov. do pareô: Cr$ .:..636.320.00.

5.0 PAREÔ — Prêmio 'Aibano Go-mes de OUveln" — 1.2*0 ne-tros — -CrS 40.OSO.00 — S.000,00 e 4.M0.00.

' l.o. Herío, 57 — .E.-C*stulo- —Cr» 32,00; 2.o. Araponga II, 56 —J. P. — 12,00; 3.o, Junco n, 57 —D. Ferreira — 117,00; 4.o, Hava-no. 57 — L. Rigoni — 12.00: 5.0,Furão. 55 — 1. Souza —117,00.

Tempo: 72" 1/5. Diferenças:dois corpos e um corpo. Rateio:

prietario: Slud São Lourenço.Criador: Espolio L. de Paula Ma-chado. Tratador: Miguel Gil. Mov.do parco: Cr$ 357.580,00.

6.0'PAKEO — 1.600 metros — CrS-16.000,00— 3.200,00 e 1,000,00.l.o, D. Fernando,- 56 — D. F. —

CrS 28,50; 2.0, Doil P. -IL 54 —L. Rigoni — 102,00; 3.0, Fragata,52-50 — G. G. Jr. — 79,00; 4.0,Tuin, 52 — R. Silva — 110,00; 5.o,Very Good, 54-51 — S. F. — 86,50;6.0, Hertz, 54 — ,1. Mesquita —104,00; 7.0, M. Clara, 54-— J. R!San. — 38,00; 8.0, Naipe, 52-50 —R. F. Filho — 171,50; 9.0, Editor,54 — 8. Batista — 280,00; 10.o,Merengue, 56-53 — L. C. — 36,00,

NSo correram: Glruá e Cata-vento.

. Tempo: . 99". Diferenças: trêscorpos e um corpo. Rateio: Ven-cedor CrS 28,50; dupla (23) Cr$27,50. Placês: (7) Cr$ 17,00; (10)Cr$ 32,00 e (1) CrS 20,00. Proprie-tarlo: Euvaldo Lodl. Criador: Pau-

.Io Cintra. Tratador: Claudcrr.iroPereira. Mov. do pareô: Cr$ —

7.0 PAREÔ — 1.830 metros — CrS16.000,00 — 3.200,00 e 1.600,00.

| l.o, Ladyship, 54 — F. Mg. —CrS 57,00; 2.0, Gintanlte, 49 —

•O. Mac. — 118,00; 3.o, NacaradOr¦58 — O. Ullôa — 16,50; 4.0, Calce,52 — J. Mesquita — 113,00; õ.o,•Estiletu, 50 — J. Maia — 68.00;-6.0, Tupan, 60-48 — A. Ale. —,61.00; 7.o, Hechiso. 68 — W. Cunha— 185,00; 8.0, Taguararao, 68 —G. C.— 2«stf0;-0jo, Finion, 48-46

!— R:vF..Faho — 8800; 10.o, Es*icorpton, 46-40 — S. B.- —. 464,00;lljo, M. Rosa, 58 — J. R. 8. —.1.835,00.I Nfto correu Sadyk.i Tempo: 96" 4/5. Diferenças: trêscorpos e um corpo. Rateio: Ven-cedor CrS 67,00; dupla (34) CrS198.00. Placês: (8) CrS 14.00: (9)

RESULTADO• dosCONCURSOS

Os concursos patrocinados peloJockey-Club de São Paulo na reu-nião de domingo, tiveram os se*gulntcs resultados:

BOLO SIMPLES — 22 vencedo*rea com 5 (cinco) pontos, caben-do a cada um Cr$ 1.122,60.

BOLO DUPLO — 1 vencedorcom 13 (treze) pontos, cabendo-lheCrS 38.150,40.

BETTING SIMPLES — 133 ven-cedores; a cada um Cr$ 237,90.

BETTING DUPLO — 11 vence-dores; a cada um CrS 8.987,30.

C* Parco — Grande Prêmio"Ipiranga" — 1.609 melrox — CrS60.000,00 — Partida Ai 16,05 horas.Rápida e oportuna a salda do

Grande Prêmio. Nas primeiros mo-mentos Oomery e Curlango estl-veram na vanguarda, seguidos deHeliaco c Halcyon. Na entrada da

RATEIOSVencedor

—16.125— 4.954— 2.183— 2.980

6 — »-'

OS

13,0043,0099,0072,00

256,00

EVENTUAISDuplaii

12 — 8.546 13 — 3.464 14 — 6.68623 — 1.425 .. .. .. .. ..24 — 2.044 ..34 — 041 ti i¦ ii ii ii11 — 3.991 .. ., .. .. ..22 — 549 ,. .. 44 — 303

CrS26.0004.0033,00

156,00109,00236,00

50,00405,00734,00

curva da Vila Hípica Guincry foisobrepujado por Halcyun. Heliaco,CurlaiiBo e> Defesa III, mantendo-so es*a ordem alô o começo dare'a finei, onde Heliaco avançou «de passagem dominou o cumpa-nliejro «le "rouilelnrla". A pnrellw«lcstacoti.se bastante das outrosrivais. ccnsegulirJo Heliaco cruzara linha de sentença no pasto dacomendo, o que lhe valeu cantil-datar-se à "trlplic-corOí". mi-cyon escoltou o companheiro, ln«pondO-SO a Defesa. Curlanito. Cn-merv. Desforra e Basca.HELIACO d) — Masculino.

alazão. 3 unas, por Formas.terus o Saphlnhn. do StudLinou P. Machado. Jóquei.

R. Urbina, 55 ks t.«HALCYON (t) — L. Gonzfl-lez. 55 ks S.ODEFESA III (2) — A. Altran,

53 ks 3.0Curlango —' R. Olguin. 55 ks. 4.0Gomery, P. Vaz, 55 ks 5.t)Desforra. O. Rosa, 53 ks. ,. O.OBasca, E. Garcia, 53 ks 7.0

Temi»: 1014,5" — Diferenças!"Vários corpos e vários corpos.

Vencedor. CrS 13,00. Dupla (11),CrS 56.00. Placê: (1), Cr$ 14.00,Apostos: CrS «50.030.00. CuldadofíA. Mollna.

Chamach confirmou seus últimos trlunfos

7." Parco — Prêmio "Farrisla"— 1.609 metros — CrS 20.000,00 —Partida às 16,44 horas. Franqueada

a pista, destacou.se Felizardo, comDiagonal e Farrlsta nos postos ime-dlatos. Na metade da curva Far-

RATEIOSVencedor Cr.Ç

—.3.088 ., ,, ,, ,, ,, 83,00—4.392 ,,,,,, W.00

— 6.345 ., •> ,, r» 48,00— 6.220 ., ,, ,, ,, rt 4Í,00— 4.826 ., •> ,, ,, 53,00— 4.227 ,, ,. .. ., 61,00— 4.211 ,, 61,00

EVENTUAISDuplas

12 — 2.149 13 — 2.417 ., ,', ,,.,..14 — 1.292 ., ,, ,, ,, ,,23 — 6.410 ., ,24 — 6.151 ., ,, ,, ,, ,,34 — 5.747 ,. ,, ,, ., ,,22 — 2.11433 — 1.687

•14 — 1.251

II II II ti

CrS108,0096,00

180,0036,0038,0040,00

110,00138,00186,00

rlsta atacou e logo mais passou.para a ponta, enquanto Diagonalse colocava em segundo e Chamacfiem terceiro. Iniciada a reta, Far-rista começou a esmorecer, aotempo que Chamach e Diagonalse aproximavam. O tordilho, quavinha com melhor ação, foi o prl-melro a passar pelo disco. Diago-nal sustentou o segundo, tendoRoblr.- Hood se classificado emterceiro.

CHAMACH (2) — Masculino.tordilho. 4 anos, de S.Paulo, por Machete c Cha-mal, do sr. Kurt vou Prit.zelv.itz, jóquei, J. Morgado,58 ks l.tj

DIAGONAL (7) — J. O. Sil-va. 55 ks 2.0

ROBIN HOOD (3) — Om.Reichel, 51 ks 3.»

Farrlsta — A. Altran, 58 ks. 4.0Furioso — E. Garcia, 55 ks. 5.6Felizardo — L. Osório, 52 ks. 6.0Urapurú — p. Vaz, 54 ks. .. 7.o>

Tempo: 102 2/10 — Diferenças!Meio corpo e meio corpo.

Vencedor, CrS 58,00. Dupla (24),CrS 38,00. Placês: (2), Cr$ 36,001(7). CrS 41,00. Apostas: 753.870.00,Culdador: E. Campozanl.

Flor do Campo encerrou a série de vencedores

Cctfrçuto) tm-n^ftA', fiii\ "oCa^o

8.° Parco — Prêmio "Kamou-Júri» — 1.300 metros — Cr$ 16.000,00 — Partida às 17,30 ho-ras. Ao ser efetuada a salda, Dam-

borá surgiu no comando do lote,seguida de Amrasta, Don Ramíroe Flor do Campo. Esta forçou

'ai-guns metros depois, passando a

RATEIOS EVENTUAISDuplas CrS

Vencedor CrS 12 — 2.245 115,0013 — 2.604 ,,,,,,,,.. 99,00

— 3.689 .. ,, ,, ,. ,, «8,00 14 — 4.692 .. ,. 55,00— 4.382 .. ,, ,, ,, ,,. 57,00 23 — 3.543 73,00

3— 927 ., r» ii ,, ü 270,00 24 — 4.305 .. 60,00— 4.611 ,, ,, ii n r, 54,00 34 — 7.861 ".. .. 33,00— 2.787 .'. ,, n ,V n 90,00 11 — 483 533,00— 3.461 ,. ,, ,, ,, ,, 72,00 22— 484 532,00— 6.957 ,. ,. ., o ,, 36,00 33 — 1.597 16Í.00

8—4,713 ., ,, o ,. ,, 53,00 44 — 4.549 57,00

ocupar n segunda colocaçSo e ft»cando emparelhados em terceiroAmrasta e Don Ramiro, com Esca-rola a seguir. Na entrada da retaFlor do Campo começou a, atacarDamborá, que resistiu até quase asgerais, onde a pilotada de Urbina,a dominou, livrando meio corpo,até o final. Candidato foi terceiro jnos últimos momentos, com pegue-. Ina vantagem sobre Centauro.FLOR DO CAMPO (4) — Fe-

mipina, castanha, 5 anos,por Santarém e Xyris, doStud Carmen, jóquei, R.Urbina, 56 ks

DAMBORA' (7) — O. Rosa,54 ks

CANDIDATO (2) — L. OSO-rio, 55 ks 3,0

Centauro — L. Lobo, 56 ks. 4.5Escarola — A. Altran, 54 ks. õ.bDon Ramiro — R. Olguun, 54ks 6.0

Amrasta — J. Morgado, 54 ks. 7.0Viajada — F. Vaz, 56 ks. .. 8.0Pirapó — Om. Reichel ., .. 9.0

Não correu: Caipirinha.Tempo: 84". Diferenças — Melo

corpo e um corpo e meio,Vencedor, CrS 54,00. Dupla (34).

CrS 33,00. Placês: (4), CrS 15,0ffJ(7), CrS 18,00; (2), Cr$ 18,00. Apoi-;tas: Cr$ 801.590,00. Culdador, A,Fabbri. I

l.O;

2.0

dor: Roberto Seabia. Tratador:Gonçalino Feijó. Mov. do pareô:CrS 744.020,00. "ii"'

8.0 PAREÔ — Grande Prêmio"Jockey Club Brasileiro", • r?*\3.200 metros — CrS 390.000,00— 40.000,00 e 20.000,00." l.o, Zorro, 57 — F. Irigoyen —

CrS 25,00; 2,o, Trlck, 68 — L. Ri-:goni — 34,00; 3.o, Typhoon, 53-54

P. S. — 67,00; 4.o,-Eldorado,.63.J. Mesquita — 61,00; 5.0, Lord,58 — D. Ferreira — 67,00; 6.0, H.Sherlff, 58 — O. UllOa — 690,00;,7.0, Vallpor, 58 — W. Andrade i-r-350,00; 8.o, Mlami, 53 — E. Silva'— 638,00; 9.o, Cumelém, 68 — O.Gosta — 359,00.

. Nfto correram: Irará « Fumo.Tempo-200" 1/5. Diferenças: três

corpos e pescoço. Rateio: Vence-dor CrS 25,00; dupla (23) Cr| 31,00.Placês: (3) CrS 13,00; (7) CrS 12,00

[e (9) CrS 13,00. Proprietário- -Ne!-.-son Seabra. Importador: Roberto'S<sabra. Tratador: GonçaVno Fel-JO. Mov. do pareô: Cr) 863.050,00.

9o PAREÔ — 1.800 metros — CrS.20.003,00 — 4.000,00 e 2.00t,00.

l.o. FcsteJante, 50 — J. M. —.CrS 31,00; 2.o, Taqueméo, 57 — O..C. — 73,00; 3.0. Sobéo, 68 — h..Rigoni — 42,00; 4.0, Salmon, 61 —

:P. Simões — 59,00; 5.0, Gardel, 48,— .1. Maia — 69,00; 6.o, Zagal, 5S:—• E. Castillo — 60,00; 7.0, Caa-iPuan, 49 — S. Batista — 235,00:

• ».o. Mate, 48 — S. T. Gamara -?;58O0. ¦ • -.,ii Tempo: 110- 2/5. Diferenças:,um corpo e um corpo. • Rateio:.

¦ Vencedor CrS 31,00: dupla (II):tcrl 59.00. placês: (2)ijg| ãfiO •'Kl) Cri S5*8. Pre^rèrtsife^Joio oi lato* «w astnea Bm«lAdlanesi. importador: Ricardo | credito,.«as -de defanaecarar

I Suposta» fraudes. Martlnez. Tratador: Joio Atttane-si Mov. do Pareô: Cr$ 737.590,00.

Movimento geral das aposta* -CrS 5.113.520.00.

ntnFn _ l 40D metro* — CrS dois corpos e um corpo. Rateio: 198.00. Placês: (8) CrS 14,00; (9) I»i ««Sirn 4 400 00 c 2 03,05. Vencedor CrS 32,00; dupla (13) CrS 19,00 e (3) CrS 13,00. Proprie- Movünento dos con"

11 monte 5fi — L Rig — CrS 24.00. Placês: Não houve. Pr0- tarlo: Rueer Guüimaa Importa- tlngs*: -5^£r$ 623;265Movünento dos concursos • "bet-

tJBfg*; -s^£r$ 623^265,00.

O Espiritismo, como revela-,dor das leis universais, é por issomesmo a escola mais completa quese pode desejar, porque não estacircunscrita ao limitado campo dasescolas e teorias materialistas, dasreligiõES, da ciência e das filoso-fias, todas elas estribadas em supo-sições, não resistindo, portanto, aoraer.or inquérito dai parte daquelesque não aceitam uma idéia ou en-sino sem o respectivo fato compro-batorio do seu valor. O seu raiodé 'ação atinge sem o respectivofato comprobatorio do seu valor.

seu raio de ação atinge tudo oque. está fora' e dentro dos conhe-cimentos humanos, consolidandoos conhecimentos concórdantes-como-fatos- jft verificados e am»-pliando-os com a apresentação dtnovos fatos.

Nunca é demais repetir que aparte experimental do Espiritismoé a que melhor se presta paraatender as exigências dos céticos,que só se rendem & evidencia dl-ante de fatos por eles mesmo»constatados, observados e "pesqui-tados sob o rigor- de um controloque, às vezes, chega a humilhar opróprio médium, como tem acon-tecido Inúmeras vezes.' Um exemplo disso temos nas ri-gorosas experiências. dos eminen-tes sábios William Crookes, coro*nel de Roches, Edmundo Wallace,

tAksakoff, dr. Baraduc, etc. Des-',sas experiências, entretanto, tur-i giram os mais variados fatos com-iprovantes nao só da existência •i Imortalidades do espirito como da.ação dos desencarrados sobre a¦ matéria e os indivíduos,i E' oportuno acrescentar que to-| dos esses sábios nio Ingressaram

no terreno experimental às'cegas.i mas só depois de um estudo rnalriou menos minucioso de obras •l trabalhos sobre o assunto como ia-

se preparatória para uma Investi-.I aacio severa, a maioria dos-quaisj nio com o -propósito de constatar

itreccrun

'i i'iiiV„"i li ¦'

ESPIRITA¦— <MS)Éi.n.lllll'lSSSII*SSSI ss.ss

A experimentação no Espiritismo

Admiramos muito os homens quei se propóem a estudar os fenômenosi supranormais, mesmo aqueles

cuja delermlnação é pôr à mostraa calva dos supostos intrusus oumistificadores. porque a maioriados homens, inclusive sábios, cien-

tisias e intelectuais, limita-se a ne-gar os fenômenos psíquicos sem osestudar mesmo superficialmente,fazendo questão fechada de queprevaleçam as suas opiniões mera-mente pessoais, o que nfio podeser levado em consideração pelosque primam pela conservação dobom senso.

O espirito de negação tem sidoum dos maiores entraves ao pro-gresso do homem, que só aceitaraquilo que os seus olhos materiais:alcançam. Quarid» se lhe afirmaquè os fenômenos supranormais,

3ue só podem ser vistos pelos olhos

a razão, livres das pelas do pre-conceito, sio um fato positivo, •que podem ser constatados - porquem se disponha, a verifica-los,negam-nos de pés Juntos, sempreapoiados em argumentações mm--ca provadas.

¦ Para sustentar, as suas opiniões¦tomam como baa&aue tais fenome-nos nfto passarnde fraudes, vistocomo só podem se produzir naobscuridade e que na obscuridad»todas as fraudes sfto possíveis,.com o argumento de que se os fe*>nomenos sfto de fato reais podemtambém 9b produzir à luz.

Tal afirmativa revela, sem amenor duvida, crassa, ignorância.'oriunda precisamente da falta dsconhecimentos, que só podem seradquiridos no terreno do estudo •do experimentalismo.

Entretanto, nio precisamos Irmuito longe para colher as neces-aarias provas dr que a luz prejudl*'•ca os fenômenos. -Basta atbetmwque em jjuimica. por exemplo, %iitu prejudica certas reações, e qusem -fotografia a luz prejudicaIgualmente „ trabalho de revela-çáo.

Se um trabalho puramente ma-terial assim acontece, deve-se ad-mitir, portanto, a necessidade daobscuridade para a produção Cosíenomenoa psíquicos, tanto mais

que experimentadbres de compro-vadai idoneidade afirmam que a hiiexerce uma ação dissolventc sobreos mesmos.

Recomendamos a todos aque-les.que não admitem nem os íe-nqmenos, nem' os meios pelosquais se produzem, que procuremno estudo experimental, Já que osnfto podem conceber por outraforma, olvidando até o testemunhoInsuspeito dos próprios 'cientistasmaterialistas, a solução da quês-tio. é estamos certos de que nãoserá em vfto o tempo dlspendidonesse sentido.

Uma advertência, entretanto, sefa» necessária: antes de entraremnas experiências propriamente dl-tas, torna-se imprescindível umaprevia e suficiente preparação como estudo de trabalhos que tratamdo assunto minuciosamente, paraque os resultados nfio sejam nega-tlyos. Sem tal preparação, os íe-nomenos, embora se produzam, niopodem ser compreendidos e estu-dados de molde a serem proveitososaos interessados, considerando-ssaind* que os espíritos nfio desper-diçam tempo com aqueles que pre-' curam assistir, ás experiências maispor espirito de curiosidade do quscom um fim louvável, em que de-'vem prevalecer a sinceridade e •respeito.

Está claro que num artigo cir-cunscrito pela escasses de espaçonio poderão», discriminar todas ascondições exigidas por uma sessiode tasbisJo.er-psriaetttal, tanto maisque náo queremos que a nossa pala-vi» no assunto seja tomada comoregra-mestra; pois preferimos qusos interessados busquem nas obrasfundamentais do pslqulsmo algomais importante, como por exem-pio as de Kardec, Leon Derris, Ga-briel Delanne, coronel de Roches,Aksakoff. etc, cuja leitura reco-mendamos vivamente.

Como se ir.-fere. o Espiritismo 4a chave de todos os mistérios e ds!todas as questões que preocupara1os homens de todas as categorias,:não podendo portanto, ser alvo dagchacotas do homem medíocre, sem- ipre escravo de seus interesses e opi-niões pessoais, mesmo que taisopiniões não sejam totalmente suas,visto como não satisfazem aos jus- Itos anseios dos espíritos sedentosde- luz e verdade, justamente por* |ojue não apresentam fatos compro-batorlos como os apresentados pe*lo Espiritismo, de cujo estudo no-vos horizontes e promissoras pers"-pecllvas descortinam-se aos ho>mens, conduzindo-os à Verdade.

Triunfou o Ipirangaem Sio Carlos

SAO CARLOS, 2 (Do nosso cot-respondente) — Exibiu-se ontemnesta cidade a equipe do C. A. Ipt-ranga, enfrentando o Paulista F. C,local. O Jogo 'decorreu em am-Mente de grande movimentação,tendo os alvi-negros saldo do gra-nado com uma. vitoria magníficas que foi conquistada graças a suamelhor atuação durante todo o de,•enrolar do embate. A assltenciifoi pródiga em aplausos ao cluWvisitante. A contagem foi de qua-tro pontos a zero,- que espelhamfielmente o trabalho desenvolvidopelos jospdort» do clube da ColinaHistórica. Os tentos foram obtidospor Reinaldo (2), Llmlnha e Si-Ias. A renda foi de 9 mil cruzei-ros, aproximadamente. A equipevencedora jogou assim constituída:Osvaldo; Homero e Sapoleo; Gar- •ro, Sapolinho e Renato; Aldo, Rei-naldo (Limlnhs), Silas (Nene),Brás (Peixe) e Antoninho.

mo nac* a opubtdkioa-DE DB LIVSAB-8E DO CAS-CM! CaUrsl* em u iwstJai Se•sagac aaanuls n irr*»rdutsr»sr «jaalf s*r oriUsl* ée earpo.bt> issa coolrUMlci* i assada-câo P««IisU íe CrmlMir aa Caa-ctr, caja sede t na nu R>njimlnConstant, 171 — !¦* snbreloia, ,nmo Paulo.

¦ :-i JttU.

^2-^i^iS "*"?! ¦ - --""-¦

¦

Page 9: m^^^if^m^mmtw^tmTBS-^itmritm^rStWSftflf* ¦.' W « ' ¦ ¦ r ...memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00119.pdf · mas seriamente, por ocasião do choque verificado entre os grupos

> fc*#*f %¦¦ 11: i *i?!T>*.W

imÇiVfIBU, S Wl lltlMMO Mlf44 PA-fOfA»

Transposto pele Corintians mais um difícil obstáculoJORNAL DE NOTICIASi r\nrinr^» -n2 rp rm>nFPi«n-ri -ti? :na fc"!1 [ai h |l"Jr3 J l g:» r-3 Iml a»—*-.\ ^ J t il 1*1,1 l'.!-8! r-3 JjB- -^^^ >^w»^.i .-.^í^^^pbj^- . _._ »^. ;».,,-..--, ^^aâSBaaMBBnasasi «aB^aBwaMasa***^

" ..._. »»»»a***a»*«w. v. a. -^m^am-a^a^^»^^™^ ^^^^^^™ ^^^^^^^ . ig .—¦-¦¦—¦-_ L . t- .„. .^»™»*1"" ~ ¦

CAMPEONATO CARIOCA DE FUTEBOLSURPREENDEU A VITORIA DO FLAMENGO SOBRE O FLUMINENSEVASCO (3) vs. SAO CRISTÓVÃO (1); AMERICA (3) vs. BOTAFOGO

RIO (2) vs. BONSUCESSO (1) E BANGÜ (5)Uolofogo — Ari; Gerson o -Sar

no; Ivan, Newton e Juvenal)Nilo, Tovnr, Heleno, Tlm o Ura»gulnlia.

Juvenal, médio esquerdo ml.miro. estrelou, liojc, no quadroImlafoRuciisi- — (Asaprcsa, 1).

vs. MADUREIRA

POR 5 A 2 —(0); CANTO DO

l.uri'1'i'iiinlii o primeiro turnodo Cniiípcoiiiilu Carioca de Fu-Ulml. foi realizada uma rodadadas muis movimentadas, No sa»liado, o Vasco venceu o SiloCristóvão por S a 1, Os jogoitio domingo foram os seguintes:

Flamengo (S) va. Fluminense (2)

Km Luranjeinis, ilis|iul<ui-xehoje o tradicional Flii-Flu, rc»lallvo ao primeiro turno do cer-tame de profissional» da F. M,

F. O Flamengo, depois de ha»ver encontrado a» dificuldadesnaturalmente esperadas, ronse-ííu.ii expressiva vilorin, pelacontagem de 5 a 2.

Veve idiilu a contagem noprimeiro minuto du jogo. Amo.rim imputou, nos f> minutos e,vinte minutos depois, Simões co-locava o Fluminense cm van*tagem. A igualdade numérica foirestabelecida por Adilson, nosSã minutos do primeiro iicrio-do, que terminou sem outra nl-ternção.

Na fase derradeira, aos IS. 23e 3!) minutos, rcspecllviimcnlc;Peracio, Pcracio nlnda, c 1'irilo,marcaram três pontos, dando as-•.im a vilorin no Flamengo, pe-ia contagem do .r> a 2.

M;rt'io Viana dirigiu osle en-contra, quecruzeiros.

1)55,00

Os qumlriis ionnniin assim (or-dos:

Fluminense — Robcrllnho:Cualter a llnroldo; Vicentinl, Péde V»Imi c Hlgnili; Amorlm, Ademlr, Simões, Orlando c llodrl»Ifuet,

Flamengo — Borracha; Ml»ton e Nurlviil; Hlgua. Hrlu c Jal»me; Adilson, Tiao, Plrllo, PerA-cio e Vovó — (Asapress, 1)

América (.1) ns. Botafogo (6)

No campo do Sâo Cristóvão,o America conseguiu derrotar oBotafogo, esta tarde, pela cou»tflgcm de três a xcro. O primei»ro tempo terminou empatado,sem abertura de contagem, ve»rlficnndo-sc, nos 39 minutos, nexpulsão de Ivnn. O juiz, pnrem,revogou essn decisão.

Nn etapa derrndcirn, nos qua-tro minutos, (lesar abriu a con-lagein. Chinn, nos 17 e nos 42minutos, completou a contagemde Ires n zero iielo America con.tra o Botafogo,

Guilherme Gomes dirigiu oencontro. A renda nlcnnçndnfoi de Cr* 74.70200.

Os quadros jogaram nssimconstituídos:

America — Vicente; Domínioc Grila; Oscar, Dino c Atiíorn;China, Mnncco, César, Lima cEsqucrdlnlin.

C do Rio (2) vs. Bonsucesso (I)Km seu campo, o Bonsuccsso

deu hoje a tarde um susto noCanto do Iti». Ksle, porem, de»pois de ter sofrido o gol daabertura, conseguiu vencer npartida, pela contagem de doisa um. Dcrll e Noronha murca»ram no primeiro período, tendoainda Noronha, na etapa final,decretado n vitoria do Canto doRio.

Os quadros Jngnrnm nsslm for-mndos:

Bonsuccsso — Oncinha; Man-llqueirn e Dunga; Dnrli, Rodrl-gues e Wilson; Jorginno, Silo •Wilson; Jorglnho, Sila, Nrrlno.Ennápio e Dnrcl.

Canto do Rio — Joel; Borra-chn c Hernnndez; Znrcy. Bontfnclo c I.lllco; Adllio, Cnrnngo,Pnschonl, Pedro Nunes c Noro-nhíi.

O^ngo rendeu CrS 4.2(19,00. —(Asapress, I)

BangU (5) VS. Madureira (•'!)O Madureira, enfrentando o

conjunto do Bangu não conse-

earo exatoe Interlagos

Oldemar Ramos a maior figura do ensaio, tendo obtido o melhorresultado técnico — o ensaio prolongou-se até às 17 horas, parti-cipando carros de passeio, dè corridas e adaptados

(3)grande derruto

Alcançouo treino d

Na tarde de anteontem, emInterlagos, de acordo com o queestava determinado realizou-seum treino dos corredores queIrã oparlicipar das grandes cor-

DO RIOO sr. João Lira foi recondu-

zido à presidência do C. N. ü.,por decreto do chefe da nação,que designou tambem comomembros os srs. Rivadavia Vór-rcia Mexer, Luis Catótti, Ga-briel Monteiro da Silva e Do-mingós Çaruzo.

O novo Conselho, em sua pri-meira reunião, pedirá uumen-to de seus membros para sele,estando indicados os nomes dossrs. Hilton Santos, do Fiamen-go, o. almirante Lemos Bastos.— (Asapress, 2)

Com os resultados dus jogosde ontem e sábado, é a seguin-te a situação da iabela doCampeonato Carioca de Futebolpor pontos perdidos: l.o, i>ia-mengo (2); 2.0, fluminense eAmerica, (6); 3.o, Botafogo (1)Jf.o Vasco (8); 5.o São vristo-vão (9); 6.0, Canto do Rio(10); 7.o Bangu (12); 8.0, Ma-áureira (13); 9.0, Bonsucesso(17). — (AsapressK2).

Inaugurando o returno docertame carioca, serão dispu-lados os seguinte jogos: Vascovs. Botafogo, em São Janua-vio; Flamengo vs. Bangu, «aGávea; America vs. Canto doRio, em Campos Sales; Flumi-iiense vs. Bonsucesso, em Tei-xeira de Castro; Madureira vs.São Cristóvão, em ConselheiroGalvão. — (Asapress, 2)

»:¦ •;:• *¦

O artilheiro do CampeonatoCarioca é Perácio que já mar-cou 1% tantos, sendo que Onci-iiha é o guardião mais vasado,tendo deixado passar até omomento 30 bolas. — (Asa-press., 1)

Com •« arrecadação de hoje oCampeonato Carioca apresentauma renda total de Cr$2:8^2,305,00 — ('Asapress, 1)

Ao lado do povo,com as cooperati-vas, contra o câm-bio negro!

ridas automobilísticas do dia 8de setembro.

O treino dos volantes teve seuinicio às 14 horas, sendo queo ensaio prolongou-se até às 17horas, com a participação decarros de passeio, de corridase adaptados.

Depois de algumas voltas deexperiência, partiram em con-junto sete carros de passeio, querealizaram três percursos. Fo-ram Artur Serra (Ford), Abdu-Ia Audi (Chevrolet), GilbertoPereira Vale (Ford), Chico Lan-di (Mcrcury), Valdemar Noguei-ra (Ford), Carlos Valer (Che-vrolet) e Ciro (Ford).

Km seguida iniciaram seus en-saios os quo conduziam carrosde corrida e adaptados. Estive-ram presentes: Oldemar Ramos

(Alfa-Romco), Kalil Huddad(Ford), José Izaza .(Mercedes)Gino Bianco (Masseratti), Jabu-ru (Alfa-Romeo), Amaral Júnior(Lincoln) o Geraldo Avelar (AI-fa-Ronico).

OS MELHORES TEMPOSDos tempos registrados, o me-

lhor foi conquistado por Olde-mar Ramos, que cobriu a dis-tancia de oito quilômetros depista em 4 minutos 15 segundose 4/10. Com o seu carro emotímas condições e dirigindocom perfeição Oldemar Ramosimpressionou otimamente, sendoapontado como franco favorito,para as corridas de 8 de setem-bro.

Em virtude do mau eslado dosmotores, alguns carros não pu-deram participar dos treinos.

Karl Czernick venceu a provaciclística São Paulo-São RoqueRolando Montesi, colocou-se em 2.° lugar,depois de ter oferecido séria resistênciaao vencedor — José Garcia Gonzalez, triun-£ ou na prova dedicada à 2.a categoria

Ma manhã âe anteontem, comoestava anunciado foi realizada pe-ia Federação Paulista de Ciclismoe Motociclismo, a 3,a competiçãoem disputa do certame paulista deciclismo do corrente ano, que cons-tou da prova Sâo Paulo-São Ro-que-São Paulo. Essa competiçãoíoi em homenagem ao C. C. "Ga-

lileu Sembrantl",' tendo participadoelementos das l.a e 2.a categorias.

A prova principal foi disputadapor ciclistas de l.a categoria, numpercurso de 130 ouilometros. Foiuma disputa das mais árduas, umavez oue os principais elementos denossos clubes lutarm com denodopara a conquista do triunfo. Duasgrandes surpresas foram registra-das. Na prova principal íoi seuvencedor Karl Czernick, depois deuma luta das mais empolgantescom Rolando Montesi. Na 2.a ca-tegoria, triunfou José Garcia Gon-zales, do Palmeiras, derrotandoAntônio Santos Batista, que dehá muito tempo vinha se mantendolnvito, nesta categoria.

AS COLOCAÇÕESNa prova dedicada aos ciclistas

da l.a categoria os cinco primeiroscolocados foram os seguintes:

l.o lugar — Karl Czerniclc,. Ga-lileu Sembrantl"; 2.o — RolandoMontesi Palmeiras; 3.o — JuUoBento Gonçalves, "Galileu Sem-branti"; 4.o Nelson Montesi, Pai-meiras; 5.0 — FranciEco Adam,"Galileu Sembranti"; 6.o — Karl'Inkampe, Palmeiras.

A classificação coletiva foi a se-guinte: „„ „

1.0 lugar — Ciclo Clube "Gall-leu Sembranti' — com 34 pontos.

2.o lugar — Sociedade EsportivaPalmeiras — com 21 pontos.

Na prova da 2.a categoria quefoi disputada de São Paulo atéVargem Grande n vice-versa, numpercurso de 93 quilômetros, os me-

FUTEBOL NA ACEAResultados gerais da rodada — Sams (3) vs.S.Paulo Gás (2) e L-PJM3) vs. Telefônica (l)

travaram no gramado do Macabí,da rua da Coroa, os quadros doNum dos jogos da rodada de sa-

bado, do campeonato, da. ACEA,defrontaram-se no campo do Vas-co da Gama, na íua da Moóca, oSams F. C, ponteiro do certamee o G..A. São Paulo Gâs, quintoclassificado.

O Sams venceu pela contagemde 3 a 2. No primeiro tempo, Ja-pão, aos 18 minutos, iniciou a con-tapem para o Sams e Osvaldoempatou aos 30 minutos. Na fasefinal, ainda por Intermédio de Ja-pão. <S Sams marcou seus 2." e 3."pontos, aos 16 e aos 41 minutos,enquanto que o São Paulo Gásobtinl.u seu segundo tento aos 26minutjs.

O juis foi o ir. André Garcia,que teve bom desempenho.

Na preliminar, o São Pauto Gásvenceu por 2 a 0.

LPB (II VS. ZfcXCFOMCA (1)Outro ioeo da rodada foi o qur

LPB e do Telefônica.A equipe "elepepense", corres-

pondeu Inteiramente à espectativade seus fans que esperavam deleum brilhante desempenho e logrouabater o.Telefônica pela contagemde 3 a 1.

O primeiro tempo findou com oLPB vencendo por 1 a 0, tento con-signado por Magno aos 18 rrdnu-tos de luta. No segundo tempo,Rolando, aos 18 minutos, elevoupara dois a contagem, tendo o za-gueiro Lourenço, aos 35 minutos,numa jogada infeliz, marcado oúnico tento do Telefônica. Romeu,aos 40 minutos, encerrou a conta-Bem.

A partida foi dirigida pelo sr.Gualberío Osvaldo Tacltanl, cujaatuação foi boa.

Na preliminar, registrou-se umpmnate de 1 a 1.

lhores colocados foram os seguin-tes:

l.o lugar — José Garcia Gonza-lez, Palmeiras, 3 li. 39'11" 2/5; 2,o— Antônio Santos Batista, Idem;3,o — Stanislau Mllianskas, "Ga-lileu Sembranti"; 4.o — Manoel RI-beiro, idem; 5.o — José Schattner,idem; 6,o —• Luís Martins da Silva,Palmeiras e 7,o — Etores Farno-chia, idem.

A contagem final da segunda ca-tegoria foi a seguinte:

l.o lugar — Sociedade EsportivaPalmeiras — com 34 pontos.

2,i> lugar — Ciclo Clube "GalileuSembranti" — com 21 pontos.

riiilu .'Viliir uniupnr 5 ii .1.

No primeiro tempu, o llnuguJA vencia por Ires u um, tendoriiiisiilldiido mu triunfo nu cln»pu derradeira.

O quadros Jogaram assim for»mudos:

llnngu — Itiiliiillnlm; Riliiluo .liilinlin; Nndliilio, Mineiro 0Adauto; Tlâo, Cardoso, Mo.irlr,riilriijiirn e Sono.

Madureira — Tarzi; Danilo tKslevrs; Olavo Newton e Colail.uperclo. Godofrcdo, Durvat,Baiano e Esqucrdinha.

Moacir, Tiio Newton o Car-doso marcaram no primeiro tempo. Ksqiicrdinlin Baiano, Uliira*jiiru e Tliio completaram o mar.cador na etapa derradeira, —(Asapress, 1)

DERROTADA A PORTUGUESA DE DESPORTOS PELA CONTAGEM DE 2 A 1 — O S.P.R.POI VENCIDO PELA PORTUGUESA 5ANTISTA POR 4 A 2 — O PltÉLIO JADAQUARA vs.JUVENTUS TERMINOU SEM ABERTURA PE CONTAGEM — A CLASSIFICAÇÃOATUAL DOS CONCORRENTES AO CAMPEONATO PAULISTA DE FUTEBOL

i'»ni iii iindiiii. diupuUduii miIi.iiIii « dnmliiiio, u (.'unipeniuitul*.tuli-tu de liiulml venceu sua ¦>• \i» Jornada do returno. Os doislideres ranMervarnm-se ileso* purque passaram por svus adverna-rios, embora rum nlcumu dificuldade,

A l'artuini«*a snfrendo um Impeça contra o l.iiriiiiiuii» mu-línniiu o mu pohlo de vire lliler, num ntsora mais práxlnm do ler»eelro colorado. O Santim lambem conservou o terreiro luxar equem Banhou rnm a perda du iIdíh limitou pnr pari» dn «remi» deVII» Itelmlrn, foi a 1'nltnelriiii quo siililn pnr» o terceiro posto «-mciinipítnliin do nir-tniii.

IM..- nu onlnnto fomm ii- .ili.-i.n,-,..-. Importante* dn tnlieln,pni» nu niiii.". ti .-Mi.ii.a in i> rum oi quadro* rui» rnlnrnçfio nilnem da-, mal. recomendáveis ¦• pnr inuto de nonhumn Influenciafoi p.ir.i n certame,

Após n loxla rudndn do ri-turim a rolnrncüo |mr pontos per-diduM p.i-Miu u ser u KVKuInlvi

V.* —SAO PAULO e COIUNTIAN8 2 p.p.2,« — P0RTUGUB8A l»K DESPORTOS .... II IM>..1/ — PAI.MKIKAK • SANTOS 13 p.p.4/ — IIMKANt.A o 1'OIIT. 8ANTISTA 17 p.p.B.' —• COMERCIAL 12 p.p.O.' —JUVENTUS 20 p.p.7/ —S. P. 21 P.P.8.' — JADAQUARA M p.p.

Corintians (2) vs.Port. Desportos (1)A pnrtld.) mais Importante mar.

cada para a tarde do anteontemfoi realizada no Estádio Municipaldo Pacaembú, entre as equipes doOorinUui» e da Portuguesa deDesportos. O prello vinha desper-tando grande interesse nos clr-oulos esportivos bandeirantes pelofato de estar em acfto um dos 11-deres do certame justamente con-

EMPATADA A MAC-MEDA Medicina venceu as regatas — Prossegui-rá hoje o certame com a realização doprélio de voleibol, no ginásio do Pacaembú

i'eve inicio sábado a Xll.n dis-puta da tradicional Muc-Mcd, ele-r.uadn entre os alunos do In .tituloMackenzie e da Faculdade Paulis-ta de Medicina. O Mackenzie ven-reu a prova de atletismo, no sa-bado, e a Medicina, o remo, ante-ontem. Os resultados gerais des-km provas íoram os seguintes;

ATLETISMO75 metros rasos — l.o — Arlo-

valdovaldo Andrade (Mac) 8" 7 o2.P — Saul Rabinovlch (Mac) 8" 8.

300 metros rasos — l.o — LuísG. de Freilas (Mac) 39"1 e 2.0

Roberto Vignola (Med) 40".1.000 metros rasos — l.o — Luis

O. de Freitas (Mac) 3'03"3 e 2.QIssac Jofre (Mac) 3'06".

83 metros com barreiras — l.o —Castão Mesquita (Mac) 11 "7 e 2.0Rubens Xavier, (Mac) 12".

295 metros com barreiras — l.oLuis G. de Freitas, (Mac) 49"9 e 2.»

Rubens Xavier (Mac) 43 "5.Revezamento 4x75 metros —

Turma "A" (Mac) — 34"6 e 2.aTurma "B" (Mac) 35"6.

Revezamento 4x300 metros — l.oTurma "A" (Mac) 2'42"5 o 2.a

Turma "A" (Med) 2'44".Salto em altura — l.o — Wilson

Barros, (Mac) 1,75 e 2,o — GastaoMesquita (Mac) 1,70.

Salto com vara — l.o — WilsonBarros (Mac) 3,20 metros e 2.0 —Tuioshy Yoshlma (Mac) 2,90 me.tros.

Salto em extensão — l.o — RaulRabinovlch (Mac) 6,50 metros e 2.o

Wilson Funfas (Med) 6,28 me-tros.

Arremesso do martelo — l.o Ubl-ralara Barreto Dellape (Med)40,43 metros e 2.o — Armando Pio-vesan (Med) 32,80 metros.

Arremesso do disco — l.o — Car-los Branco (Med) 35,08 e 2,o —Walter Gobato (Mac) 33,02 metros.

Arremesso do peso — l.o — Ar-

mando Plovesan iMcd) 11,41 me.trdsc 2.0 — Walter Gobato (Mac)11,04 metros,

Arxemesio do dardo — l.o —Ariovaldo de Andrade (Mac) 43.C8metros o 2.o — Jcão Louro (Mac)41,76 metros.

Salto triplo— l.o — Jorge B.Sciirl (Mao 12,40 m. e 2.o — Wllson de Barros (Mac) 11,27 m.

O, resultado geral da competiçãofoi o .seguinte: Matkenzie, 251,5pontos e Medicina 129,5 pontos.

AS REGATAS1* parco — Iole a 4 remos — 1.0

(Med) — patrão, Roldão e rema-dores: Luis Pavesio, Eduardo O.Ferraz, Carlos Arantes e Omir Mo-rais e 2.o (Mac).

2.0 parco — auterrigucr a 2 re-mos — 1.0 (Med) — patrão Roldãoe remadores: Luis Pavesio, Eduar-do C. Ferraz — 2.o (Mac).

3.0 pareô — Canoé — l.o (Med)^ntonlo Miuian e' 2.o (Mac).

4.o pareô — auterriguer a 4 re-mos — l.o (Med) — patrão Rol-dão e remadores: Luis Pavesio,Eduardo Ferraz, Carlos Arantes,

Antônio Mikian e 2.o (Mac),e Omir Morais e 2,o (Mac).

5,o pareô — Iole a 8 remos — l.o(Med) — patrão, Rosseti e rema-dores, Luís Pavesio, Eduardo Ferraz,Carlos Arantes, Branco, Russo,Marcos, Foguinho e Omir Moraese 2,o Mac.

Essa foi a primeira vitória daMedicina em remo. Vitoria dasmais brilhantes, pois, com, 9 ho-mens apenas, venceu os 5 pareôsdo programa. Digno de nota foio trabalho desempenhado porLauro Freire, nosso companheirode trabalho, que este ano foi opreparador da cauipe vitoriosa.

VOLEIBOL nOJENo ginásio do Pacaembú, as 8,30

horas, será efetuada a peleja devoleibol entre as equipes doMackenzie e da Medicina.

0 PALMEIRAS VENCEU EM BAURUDiSícil triunfo dosao Noroeste —-4 a

BAURU, 2 (Do nosso correspon-dente) — Grande interesse e en-tuslasmo despertou a visita doPalmeiras a nossa cidade, piraenfrentar o E. O. Noroeste, do queresultou ser dos maiores o publi-co que acorreu ao Estádio dos"ferroviários", tendo passado pe-Ias bilheterias a extraordináriareceita de 46 mil cruzeiros. O cm-bate foi dos mais movimentados,proporcionando ao publico momen-tos de Intensa emoção, pelas ,1o-gadas postas em pratica pelos lo-oais, na segunda fase, quando nu-ma arrancada sensacional, chegouameaçar o triunfo dos alviverdesda Capital. Coube ao Palmeirascormndar o primeiro psrlodo

IH^HVENCIDOS DOIS PERIGOSOS

CÕNTENDORESPaulo Meirelles

Quando se elaborou a tabela para a disputa do Campeonato deProfissionais, certamente que náo se poderia imaclnar todo b qnepoderia acontecer no desenrolar do certame. E' claro qne ninguémé adivinho e qae pnr maiores cálculos que se fizessem; não seriaviável calcular a que ponto cheirariam cs contendores, para dar aocertame um colorido por dentais interessante. Neste campeonatopor exemplo, jamais se pensaria que o Palmeiras iria atravessarépocas tão más. Não se poderia imaginar que o alviverde. de tro-peço em tropeço, passasse a formar no grupo dos que ameaçamsempre, que fazem seus contendores sofrer multo, mas\ qnc não seenconfram em condições de almejar o titulo de camncíies. -Nâo sepensaria tambem que somente n CorinMans e o São.. PÁúlo se ajo-derassem da liderança para não 'mais larirá-la. Sc desde os pri-meires jogos o tricolor assumiu a vanguarda, o alvinegrn nem porisso deixou de lhe seguir as pegadas de muito perto e antes de Hn.dar o primeiro turno, a Igualdade jâ os evidenciava cnm lideres,posição cm que Ingressaram no segundo turno e na qual até açorase mantêm. A tabela perém, marcava para esta rodada dois jogosperigosos. Qualauer dos ponteiros estará sujeito a um desastre, por.que seus adversários nâo eram de se despresar. Abas têm demons-trado estar em 'grande forma e dal o perigo em que se crnstltahuncontra os seus f errivcls contendores. Aliás foi isso o que aconteceu.Tanto o Santos temo a Portuguesa, souberam honrar nSo si a posl-ção que ostentam, como o renome alcançado este ano, lotando comtodas as energias que possuíam e semente caindo vencidos depois deuni combate igual, em que os vencedores apenas foram um poucomais beneficiados pela sorte Com essas vitórias enfim, o Sio Pautoc o Santcs se mantiveram na liderança, tendo agora cumprido maisum dever para com a imenia legião de apreciadores com que con-tam. Isso porém não significa , que a tarefa esteja cumprida.Tanto o pessoal do Canlndé, como o do Parque 8. Jorge tem multeque fazer. Ainda falta multa coisa vara chegar áo,termino docampeonato. Ambos ainda teria que se defrontar entre si. Ambosterão que se medir com o Palmeiras, que a despeito, dos fracassesseguidos e desnorteantes. contra os lideres certamente se apresentarácom as garras bem afiadas como aconteceu no primeiro turno.Nos demais confrontos, de um modo geral parece haver certo eqnl-librio. O S. Paulo tem alguns encargos certos. Domingo vindouroprecisará enfrentar o Jabaquara em Santos e Isso represen'a algode difícil. Terá tambem que jogar contra a Portuguesa de Des-portos, o que significa grandes dores de cabeça para técnicos e dl-rigenies. E ainda terá que lutar com o s. P. U., Comercial e Juven.(us. Os rorintianus, alem dos dois principais cotejos, não podem sedescuidar contra o Jabaquara, mos aqui em S. Paulo, Comercial,Ipiranga e Jüvcntus. Situação tambem difícil, mas em Unhas geraisum pouco mais suaves que a do tricolor. E* de se crer mesmo queos corinlianos estejam nesse particular, levando a melhor.

Enfim, a lata entre oa dois ponteiros se intensifica, e emboraainda estejamos longa do fim, desde lego « luiisa— i dos maiscompletas, qualquer qae seja o frei» em que dei venham a toterrlr.

alviverdes, frente3 a contagem Sinalquando fez com que o marcadorassinalasse três tentos a um parasuas cores. Em "virada" sensa-ciortal os locais se atiraram comgrande entusiasmo à luta, tantoassim que somente nos últimos mi-nutos é que Mantovanl em lancepreciso voltou aninhar a pelotanias redes do Noroeste, garantindoá vitória do Palmeiras. Os quatrotentos do vencedor foram conquis-tados por Mantovanl, cabendo aAlbecio, Godê e Cirilo, a obtenç&odos tentos do Noroeste. Os qua-dros jogaram assim organizados:

PALMEIRAS: Oberdan, OsvaldoII e Gengo; Og, Túlio e Fiume;Dedé, Arturzinho, Neno, Viladoni-ga e Mantovanl.

NOROESTE: Hello, Chandu eDomingos; Godê, Chocolate e Ser-gio; Ferrelrinha, Crisanto, Pedrl-nho, Albercio e Cirilo.

Pausanias Pinto da Rbcha, foi ojuiz,, com uma atuação, apenas re-guiar-

O Comercial derro-tou o seu homônimo

, em ArarasARARAS, 2 (Do nosso correspon-

dente) Em comemoratçfio ao 17.°aniversário de sua fundição o Co-mercial, desta cidade/.jogou ontem,contra o seu homônimo da capital.O embate que transcorreu; em am.biente de grande camaradagem fi-naiizou com a nitlda -vitoria- dosYJsitàntes, pela contagem de 6 a3< Oi quadros jogaram assim cons-tftntdos": "..'v'"' .

COMERCIAL DE S;"PAULO —Tufí; Maloral e SarvasfiZé Maria,Bugre e Artur: AgostfflHó. Viana,Romeuzlnho, Farld '^'.'."íòrglnho(Vacaro).' .. . .:."

COMERCIAL DE ARARAS —:Voryenoft (Pedro);. Tote e Piza;Arminido, Alfredo e Marfim; Do-netl;"(Dalton), Nando, Jader, Flá-vio;1 Ari "e. Silva.

A-íenda atingiu a 9.500 cruzei-ros. Dirigiu o encontro com acer.to o sr. Amleto Riclarell.i, daR*..F.

Terminado o prello o Comerciallocal ofereceu aos visitantes umbanquete, que se realizou no Pa-laclô Hotel, com a presença dasautoridades locais c numerososconvidados.

O Juv. Tenentes doDiabo empatou como Franco da Rocha

Em prosseguimento a -uma sériedeíjogos, o Juvenil

"Tenentes do

Diabo F, C. conseguiu empatarcont o forte quadro do JuvenilFranco da Rocha, da cidade quelhe empresta o nome, por um sion-to. O único tento do Juvenil Tte.do Diabo F. C, foi conquistadopor intermédio de Valter. O qua-dro atuou assim constituído: Mi-neiro; Joio e Churipe; Osvaldo,Russo • Paulo; Valter, Antonlnho,Dionudo I. Capelosl e Bento. Noprello secundário o Tranco da So-cha, foi vencedor por I ¦> 1.

tra um adversário dluposto o ca-tegorizado, cap.is portanto de pro-Bar uma surpresa no grêmio doParque S&o Jorge.

BOA PARTIDASem favor algum, assistimos um

jogo que podemos apontar bom.Nio foi dos memores, é verdade,mas agradou. Houve combativld i-de e Interesso pela vitória, alémde uma exibição apreciável porparte das duas equipes. Sem du-vida, seria multo melhor se Pc-dro Calll. o arbitro, nio desse porpaus e por Pedras, perturbandoos Jogadores com seus erros oraprejudiciais a um quadro, ora aoutro. Nervosos pela Incerteza deuma arbitragem correta, algunselementos nâo puderam atuar àvontade e, consequentemente, seurendimento foi menor, do que re-sultou um panorama menos vivopara a Jornada. Mas, mesmo as-.sim, a jornada agradou e mais ain-da porque sempre manteve aBr mde assistência na incerteza doresultado final. Na parte técnicatampem agradou a exibição. Nãoferam apenas as jorjadas índivi-duals que impresíion iram bem. Acoesão dos ataques e a firmeza dn;defesas concorreram para o exilonesse parliculnr. irso sem falar dahomogeneidade que por vezes evi-denchram as duas turmas, paraler maior rendimento.

VITORIOSO O CORINTIANSPor dois a um venceu o Corin-

tians. E esse resultado se não foimerecido pelo maior domínio ter-ritorial, pelo maior entusiasmo,pela dedicação, foi, sem duvida,pelo melhor padrão que exibiramos "mosqueteiros". Sem duvida,teve o quadro dos calções pretosatuação mais positiva, cem umatática de maior rendimento, qu;permitia ao observador estabelecero desfecho de um lance, enquantoos "lusos" improvisavam suasações mas sem precisão necessa-ria para o rendimento desejado.E por Isso, acreditamos ter sidoo Corintians um vencedor legitl-mo. Mas aos "lusos" cabem boasrecomendações. Eles lutaram comgrande fibra e Jamais fizeram sen-tlr o menor esmorecimento, nemmesmo nos momentos mais dlfl-ceis ou quando estavam inferio-rizados. Caíram como verdadeirosheróis e se maior poderio tives-sem e Por ele viessem a desfazera diferença do escore, sem duvl-da, teriam feito jus ao empate.Mas, Pelo que se viu, mesmo senos dermos ao trabalho de entrarem pormenores, como aquela ca-beçada de Servillo contra o tra-vessão- Foi, portnnto, legitimo otriunfo dos corinf.ianos.

O DESENROLAR DA LUTAApós uma tentativa, fio Corin-

tians, demorada e sem perijo, aPortuguesa replicou e marcou.Pinga I deu a Nininho e este, de-Pois de ter vencido Domingos, nasproximidades da grande arca, ati-rou violentamente, no canto direi-to. Jurandir pulou resoluto, masnão pôde deter o couro, dada aviolência do tiro o por ter sido demeia altura. Após esse tento hou-ve reação do alvincgro c em se-gulda equilíbrio, que persistiu atéaos 15 minutos, quando os "lusos"fizeram algumas cargas. Aos 18minutos, Pinga II perdeu excelen-te oportunidade, o Corintiansdesceu novamente e fez diversascargas e insistiu. Aos 25 minutos,Aldo deu a Aleixo e este a Ser-villo, que venceu Lorico, avançou,atirou e venceu Caxambu. Oguardião "luso" atirou-se aos pésdo centroavante contrario, mas otiro, muito violento, foi morrernas redes. O juiz apitou impedi-monto de Servillo, provocando as-sim grandes protestos dos corin-tianos; aliás justos, por ter sidolegitimo o tento. Domingos e seuscompanheiros dirigiram-se ao ar-bitro o o desacataram, sem quehouvesse a necessária reação daparte do ofendido. E quando Pe-dro Calil chegou defronte às ge-rais, contra ele arremessaram ostorcedores diversas garrafas, la-ranjas e outros objetos. E asvaias ensurdecedoras, Com meiominuto de paralização, o jogoprosseguiu e o Corintians passou aagir com mais firmeza, aumentan-do o numero de ataques. A/os 38minutos, Manelãu salvou pontocerto, quando Caxambu já estavavencido. A Portuguesa tentou rea-gir, mas -não con:eguiu. Aos 41minutos, o Corintians empatou.Lorico cedeu escanteio e Cláudiocobrou. Hélio, de oabeça, mandoua bola pnra a pequena área e Ser-villo, com meia puxada, aninhoua pelota nas redes. O Corintiansinsistiu ainda, com réplicas dos"lusos" e aos 43 minutos Servillocabeceou contra o travessão. Osminutos finais nada apresentaram

o o i>.uu nu tempo uiiiiiuoii comO empate do un. pulUO.

No* minuto* inlcluU da wuuu-da fase, a Pnrtugur-Ai moMrcu-soiltipotita, in i* logo (oi obrixiid.t ..ceder terreno, Atuando cum maisiiiiii...i, o Corliitliiin atucuu maisO cllegOU II i.llii auil -Vi 11) li..nutoi, numa tnvaian pJrl|Bta dos•iirliitlanu-,, Aleixo itlrnu o u tela•¦!,¦¦! im inAo de Luliinlin, nain ru. o iiibltro apitou o marroupeiul. Ou joüiidoitii "lusos'1 pro»tentaram o Pedro Calll cxpuu..uRenato, que o insultou, O pontft-ro da PoruiBue.si nfio recebeu ;ideterminação como deveria lanei-o" p >:¦ Is o foi acompanhado pelasiui!orl(liiili'ii polieiali ate o vestia-riu. Olauillo cobrou o penal e ali-r indo no canto ilitrlvo, rasteiro.venceu Ciixnmbti. A cobrança d:.-«a falta foi muito Irregular, |wr-que os Jogadores "luso.*." ficarambem próximas de Cliiudlo. tnvn-diiuiu .i iiH-iii lua c no momentodo arremate quane chc^uiam atocar no Jogador. DcpoU. do todi.cssjs lrreüularidiidc*, n luta prtii-seguiu c nos 35 minutos, Pinga Tfnl derrubado na meu perigosido Corintians, quando se npron-tuvn para o arremate finil. Emscgulilu, nas 27 minutos, houve umlegitimo toque de Lorico. timbemna nrea perigosa, e o arbitro de-monstrou que nfio pretendia pu-nlr. O Corintians ainda atacoumais c Por vezes a Portuguesatevo osculad.i* mpldn* o pcrlRo-sos. Aos 37 minutos, dc|x>ls de umaIncursão célere, Palmer foi tran-cftdo por Rcjinaldo nn área perl-goso, um tranco que o deixou semação c permitiu a Nino rccliassircom facilidade. Pedro Calil níiopuniu como deveria. Os minutosfinaLs fornm equilibrados, a lutaterminou com a vitória do corin-tians por dois a um.

OS QUADROSCORINTIANS: Jurandir, Donihi-

gos o Aldo; Palmer, Hélio e Alei-xo; Cláudio, Baltazar, Scrvtlio,Rui e Valter.

PORTUGUESA DE DESPOR-TOS: Oaxambu, Lorico c Nino;Luizinhn. Manelfio e Hello; Re-nato, PÍntJn II, Nininho. Pinga I eReginaliJo.

JUIZA arbitragem de Pedro Calil foi

péssima. Como fizemos sentir nadescrição da luta, teve erros eras-soa, prejudicando os dois quadros.As compensações por ele adotadnsforam verd idèiramente revoltou-tes, sem falarmos da. dupla Inter-protação que deu a lances pérfel-taments idênticos. Acreditamos,portanto, que ele deve ser inclui-do no rol dos que ainda precisnmaprender muito Para poder atilarem partidas de responsabilidadeconn, a de anteontem

PRELIMINAR E RENDAA partida preliminar disputada

entre os quadros de aspirantes ter-minou com o empate por dois ten-tos.

A renda atingiu a importânciade 257.552 cruzeiros.Portuguesa santista

(4) vs. S. P. R. (2)Na outra partida marcada paraa nossa Capital, pelejaram no gra-mado da rua Comendador Sousa,

os quadros da Portuguesa Santistae. do S. P. R. Reduzido foi o pu-blico que compareceu ao local dapartida por três fatores decisivos.Em primeiro porque o prélio demaior importância foi realizado noEstádio Municipal do Pacaembú;segundo porque é enorme a difi-cuidado de condução liara o campodo S. P. R. e em terceiro porque osquadros que se defrontaram são decategoria modesta e assim o espe.taculo pouco poderia oferecer cieInteressante.

OS TENTOSO primeiro piriodo de luta ter-

minou com a vantagem da Portu-líuesa Santista por 2 a 1. Coubeno entanto ao S. P. u. abrir acontagem aos 18 minutas por in-tèririedlo cie Vicente, /intcro co-brou, enviando o couro para deu-tro da área. Miranda falhou ma»Vicente se apoderou da pelota emesmo tendo Guilherme na suaretaguarda "girou" e atirou ven-cendo Elias no canto direito desua meta.

A Portuguesa Santista empatouaos 33 minutos por intermédio dePaiva. Mario Miranda entregoua pelota a Tião. Este livrou-se deum adversário e passou a Moacirque estava deslocado para a pontadireita. O mela "luso" centroualto para a área, Ivo saiu não ai.cançou o couro e Paiva com umgolpe de cabeça mandou a pelotaàs redes.

Coube a Mario Miranda desem-patar a partida, aos 41 minutos,Brandãozinho derivou-se para adireita e centrou alto em direção àárea. Mario Miranda tinha pertode si o zagueiro Rubens mas mes-mo assim conseguiu atirar comviolência, mandando a pelota aofundo das redes.

No Período derradeiro a Portu-guesa conquistou seu terceiro ten-to aos 4 minutos por intermédiode Mario Miranda. Inglês come.teu falta em Tião, Moacir cobrouapenas "ajeitando" para MarioMiranda, que atirou. A bola ba-teu na barreira e ficou com o za-gueiro Moacir. Paiva entrou nolance e Moacir caindo mandou apelota para o lado esquerdo ondeMario Miranda com um potentechute venceu a perícia de Ivo.

Aos 6 minutos, Miranda conquis-tou o segundo tento do S. P. R.Guilherme cometeu falta em' Ml-randa, na altura da. linha media"lusa". O centre-avante ferrovia,rio cobrou a Infração com um tirolongo. Elias saltou mas não con-seguiu pegar o couro que foi àsredes.

O centroavante Paiva; encerroua contagem aos 33 minutos. Vi-

conte cometeu fulu cm ¦ : jano,Esto cobrou e entregou a -t i.qu» atirou com violência, Rubensr«bati*ii a Paiva iw "n-cirna" «»•cerrou a coiilaucin.

OK oi muni-PORTUOUEHA BANTWTA —

Klias; luillierme e Piloto; Oleim»rio, Driiiiilno/uiiio ¦¦ Auiero; l)u«xentos, 'liflo. Paiva, Moacir e M*-lio Miranda,

8. P. H. — Ivo; Rubens o Moa»elr; «ornes, Celetir e inelfcs; Je-mu, Botina, Miranda; Paíamniiho tVicente,

JUIZDirigiu u partida o urbllio Vai-

domar Lsccrdn cuja atuação lolfalha.

PRELIMINARES E RENDAA piutidíi preliminar disputada

entru os quadros de • ;u a.' ler-minou cum u vitoiin da Portugue-sn Snntlstn pc's «-ni de 1a 1.

A renda fet d- ...j i.jzeiros,Jabaquara (0) vs.

Juventus (o)Completando a iodada jogaramno grama Jo de "üirico Mur>.«",em Santos, os quadros do Jabaqua-ra o do Juventus. Essa peli\|u. temduvida n mais fraca da sexta jor-nada. pouco de Interessante pode-ria ofirecer <: BMlm ;, curiosltiii-

de do publico pela sua realizaçãocia das mnls reduzidas.Xi» agradou a partidaE, como era de esperar, o en-coniro r.ada apresentou do inte-rrssante desenvolvendo se frio emonótono, sem despertar emoçãoentre os afeiçoados. Os dois con-

Juntos em que pp,se o esforço In-dlvldual de um ou outro elemen-to acusaram falhas acentua ins emseus setores defensivo e alacante, oque fez com que a primeira fasexe arrostasse sem brilho algum,num autentico p Irritante bute-bo-Ia, Jii no período complementar oquadro .smtlsta se empenhou rommais ardor, porem Kem coordena-çao alguma na ofensiva e de nadavaleu firmar-se em campa contra-rio, ;>ois os arremates Jamais nl-cnnçnram o caminho das redesora p.la falta de pontaria dosavantes; e, em outros lances, pelodinamismo do trio final Juventlnoonde Chiquinho cumpriu um |ra-balho iieríeito e se juro:Não íol movimentado o marca-dor na primeira fase Juslamcnteqtiaiiao maior foi o equilíbrio doações e nos 45 minutos do perlo-do complementar, embora se pro-nunciasse a pressão dn vanguardaJabaquarcnse tambem náo houvetentos. Ao ver escoar-se o [empoda parte final do encontro o Ja-baquara apertou o seu aniagonistaPor loaos os fiancos buscando pe-Io menos um tcr.to para asseguraro seu triunfo, 'entretanto Cliiqui-nh0. David e Pixo não permitirama queda do arco juventino lutan-do com disposição e alio espiritode luta alé o apito derradeiro doarbitro.

Os quadrosJABAQUARA — Mauro, Espana-dor e Gradim; Gambá, Lé0 e San-tana; Leonaldo. Alemãosinho, BaiaVelhinha e Tem Mix.JUVENTUS — Chiquinho Davide Pixo; Alcides, Abrão e Nico; ZéBraz, Ferrari. Niqulnho. Nelson aZali.

JuizCoube a Bruno Nina funcionar

como dirigente do encontro entreJabaquara e Juventus. No casoda expulsão de Nelson parece teragido com acerto pois o avariejuventlno dirigiu-se ao arbitro deforma intempestiva após a puniçãode uma falia contra o seu quadroe Bruno Nina não o perdoou.Preliminar c renda

A preliminar disputada entre asequipes de aspirantes terminoucom a vitoria do Jabaquara por5 ai. A renda fnl rie 9.232 cru-zeiro.s.

Bn EitafeNOVA VITORIA DO RENER

TORTO ALEGRE, 1 — Em prós-seguimento do Campaonato Gaúcho,jogaram na lanle de hoje o Rê.ner c o Nacional. O Rêner, senhorde melhor técnica e com maiorentusiasmo, conseguiu vencer pelaelevada contagem de G a 1. —(Asapress)

INTERNACIONAL (7) VS.SAO JOSÉ (2)

PORTO ALEGRE, 1 — O préliodesta tarde entre o Internacionalc o São José terminou com a vi-tória do primeiro por 7 tentos a 2,Os marcadores dos tentos foram iTcsourinha, Adãozinhn, Eliscu (2)e Carlitos (3), para o Internado- •nal, e ícaro c Polaco para o Sá»José. — (Asapress)

* y *

VITORIOSO O ATLÉTICOMINEIRO

BELO HORIZONTE, 1 — O pré-lio desta tarde entre o Atlético eo América, cm urosscguimsnto daCampeonato Mineiro, U.minoucom a vitória do Atlético por 3 a0. No primeiro tempo o Atléticaji vencia pela contagem de .2 a0, tentos de autoria de Mario daSousa e Lucas. No tempo compre-mentar, Mário de Sousa marcou aterceiro gol para o Atlético. Osquadros foram os seguintes: ATLE-TICO — Cafunga; Ramos e Oi-dack; Mexicano, Zé-do-Monte •Silva; Lucas, Xavier, Mario deSousa, Lero e Niveo. AMERICA— Aldo; Gregõrio e Armond; DidLMeio e Carlinhos; Tonga, Alfredi-nho, Gabardão, Ramon e Walfre-do. O jogo foi dirigido pelo arbi-tra sr. Geraldo Fernandes, sendoa renda de CrÇ 27.12?,00. — (Asa-press).

0 São Paulo venceu o revezamento noturnoRepetiram os "tricolores" a façanha do ano passado — O Ipirangaprossegue na liderança do certame de pedestrsanismo, com 63 pts.

. A Federação Paulista de Alie- uu segunda passagem encontra-tismo, f e 1 realizar n a noite i va-sc com um dos seus elemen-

de sábado, pela semi mia vez,na avenida:Pacaembu, o reverá-mento noturno, que ton tou coma participação de elementos de10 clubes, filiados à entidade darua Formosa.VENCEDOR O S. PAULO F. C.

Apresentando uma equipe dasmais destacadas, o São Paulo F.C. conseguiu repetir sua faça-nha do ano anterior,' ao vencero revezamento de sábado comgrande destaque. A turma doclube do Canlndé composta porGeraldo Edwirges Pinto. AgenorSilva, Sebastião Alves Monteiro,Germano Belchior e Ciovis ila

•Silva não" encontrou nenhuma di-ficuldade aos seus propósitos.

A prova foi disputada cm1.700x1.700 — 3.400x3.400 me-tros e nas suas. quatro passagenschegaram era primeiro lugaratletas do Sâo Paulo F. C.

O segundo posto foi conquis*-tado pelo C. A. Ipiranga e oterceiro pelo Clube de RegatasNitro Química. Esse ultimo, ant

tos colocado em sétimo lugar,conseguiu obter o terceiro lugarindividual, graças aos esforçosdos irmãos Gambcrini, os ulti-mas revelações do pcdcstrlanis-mo bandeirantes.

CLASSIFICAÇÃO DAS TUR-MAS

Foram as seguintes as classi-ficações das cinco primeiras tiir-mas c seus respectivos compo-nenles:

1.0 lugar — São 1'aulo F. C.— Geraldo Edwirges Pinto, Age-nor Silva, Sebastião Alves Mon-telro. Germano RcleliiiiV (. Cln-vis da Silva.

2.o lugar — C. A. Ipiranga"A" — JoSé Maria ('orreia, JoãoMario Stochlcr, Eugtenio Mar-quês, José Gucrrcro Hcrrcra eJoaquim Gonçalves da Silva.

3.o lugar — CR. Nitro Qui-mica — Joaquim Eustaquio Do-rival ViccnUni, Valdemar Coim-bra. Romeu Gambcrini e RubemGamberini

*Mi lugar — C. A. 11. Fram-bra — Silvano de Lemos, OsmarFerreira, Benedito Nascimento,José I.oiiro c Joiç Rodrigues dosSantos.

5.° lugar — A. A. Kainenzoni— Ângelo Merino, João Gonza-les Sanchcí, Alceu José da Cos-ta. Germano Debrano c Floria-no Cordeiro.

SITUAÇÃO ÚÓ CAMPEONATO

Após a prova de anteontem,passou a ser a .seguinte a situa-ção dos concorrentes ao Cam-pconalo Paulista de Pedeslrin-nismo do corrente ano.

l.o lugar — C. A. Ipirangacom 6.1 pontos; 2.<i lugar — CA. R: Frambra, com 29; .l.o —C. E. da Ponha, com 13; 4.o —São Paulo F. C. com 11; â.o -E. C. Elna c G. K. Nitro Qui-mica, com í); f».o — A. A. Ra-menzoni, rom 8; 7.o — A. D.Floresta, com -¦>; 8.0 — S. E.Palmeiras e Sociedade Amigo:da Mooca. com 2 e 9-0 — C. R.Tfctc. com 1 ponto.

.....

Page 10: m^^^if^m^mmtw^tmTBS-^itmritm^rStWSftflf* ¦.' W « ' ¦ ¦ r ...memoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00119.pdf · mas seriamente, por ocasião do choque verificado entre os grupos

TSSSSSBSEBBB ... .,,1^.pj»M , ¦«. s. ¦ ...., ..*™-r~*-,--^r^rro^^r^ - ;

(

agrícolasNao se deve limitar aos produtosa política de eslabillzaçáo de pretosIndiscutivelmente, só a abundância de produtos impedirá a elevação do custo de vida — A descul-pa da falta de transporte para justificar lucros extraordinários — A curiosa posição da industria,

segundo a opinião de conhecido cerealista.Siu.iu.iiiM- ii* medida» du

governo federal no propósito deestabilizar o nulo da vida «• so-lurlonnr n crise ile abasteci»mento ipie vimos atravessando.Após nlMiiniii» providenciai deo r d e in economlco-flnnhcclrn,objetivando a valorlucfio tianmcdn t n reilucAn du políticalnflaclonlsta, vieram, agora, aextinção (Ias barreiras nlfanile-liaria» para os ueneros do pri-nielni necessidade e u dclcrml-naçúo du levanlainenlo dos es-ti-i|iii. existentes no pais, tlu-.nicmclbnntcs providencias ficaráo governo melhor uparelliadonum enfrentar a situação, me-ilior atendendo aos reclamos in-slslcnlcs e justificados da nossapopulação.ABUNDÂNCIA l)B PRODUTOS

PARA ESTABILIZAR OSPREÇOS

Manifestando-se sobre ã orlou-tação (|iie o governo vem se-guindo, as classes produtoras, ocomercio e a Industria, deramseu inteiro apoio às medidas oraassentadas, reconhecendo u suaoportunidade c conveniência.

Alem do "munifesto do comer»cio", uni do» lidere* da indus-Iriu, em entrevisto multo dlvul-gudii, trouxe a publico n opi-iiiãn du classo que repreaontniiflriiiumlo que "o melhor meiode se estabilizar o» preço» úpromover a aliundaneln de pro-autos".

Sobre o iismiiiIu. a reportagem•Io JORNAL DE NOTICIAS foiouvir a opinido dos cerealista»,que, por comerciarem com ge»neros de primeira nccessldndo,elevem nnrtlculárnienlo partlcl-par du lula pelo estabelecimen»io de melhores condições do vi-du uo país. o »r. José Kareiola,um dos diretores da Bolsa deCereais, ouvido a respeito, dis-se-iios o seguinte:

—• "1C certíssimo quo o mu»Ilior meio de estabilizar os i»re-¦¦ns è promover u nbunilnncln deprodutos, Foi a abundância decereais du snfrii em curso qucnfio permitiu novas majoraçõesde preços, estabilizando os dealguns produtos e reduzindo osde outros. Tanto assim é quenão se viu nenhuma fila de ar-roz, feijão, milho, batata ou de

ipiuhpiii -los ehaniados ce»reais".A MKSMA 1'OI.ITH V 1'AHA O

BETOU INIHSTItl.U.— "Mus %e essa pollllea devo

ser adolniln relativamente no si-tor cereais precisaria, tnniheiu,ser extensiva no setor indus-Irlnl, Se o principio é verdn»delru iiiiiii caso, devera, do mes-mo modo, o ser com referenciauo oulro.

De mais u mais, os produtosmanufaturados já foram uu-montados du muitos vezes, semquo se verificasse n menor leu-(lenda de estabilização ncslcimportantíssimo setor. Ao con-Irarlo, o i|iie se constata, con-tinuadamente, •'- uma francotendenein paru u alta, caraetc»ri/ando n ganância desnícsurn»du o sem limites dos Industriais,Não são, por acaso — pcrimnlao sr. José Fiicciola — os lucrosescandalosamente extrnordiha-rios no selor indiislrial que cs-Ino fomentando a inflação? 1-1não são ainda estes lucros —continua o entrevistado — queestão possibilitando maiores su-

larin» nos centros industriais,nlrnindu pnra eles at populaçAearurais e contribuindo, portanto,para aumeiitur u crise de abas-teelmenlo?

Todas estus eonsideraçôes, co»mo se vi, »d levnm n uniu con-clusão: •'• indispensável que a»medidas de eslubllizução de pre-ço» o repressão uo lucro extra-ordinário alcance o selor indus-trlnl paru que tenhamos, real»mente, melhores condiçoc» doviiln no pais".

A DESCULPA DÁ FALTA DBTRANSPORTES

Cessada a guerra, o urguilieil-Io comumcnlc Invocado parajusliflciir a idhi da preços c odu falta e dificuldades de trans»portes. A esle respeito, o sr.José Paccioln se manifesto,lambem, declarando:

"Um dos porta-vozes du iu-(liislriu declarou que u dificul-dade de abastecimento, no mo»incuto, provém, principalmenteda insuficiência de distribuiçãoe transporte. Pois no selor ce-reais, apesar de luis deficiênciasnão há falta de arroz, feijão,milho, batuta e outros gêneros.Culde-se de não se exportar

Assassinou § liiinii a golpes le foiceA vítima teve morte instantânea e a cri minosa, que fugira, foi detida em seguida— Detalhes da cena de sangue ocorrida na noite de domingo, em Guaianazes

Na localidade de Guaianazes, an.tiga Carvalho de Araújo, linhaCentral do Brasil, na noite dedomingo, por volta das 19,30 ho-ras, ocorreu estúpido crime demorte, que íoi provocado pelo ai-cool, pois os protagonistas da cor-rencia estavam completamente em-briagados. Apesar disso, a mulherque assassinou o vizinho agiu comperversidade, pois aproveitou o mo-momento em que o homem socor.ria um companheiro que caíra numpoço, para desferir os golpes com aíoice de que se armara. A vitimateve morte instantânea e a assas-sina, que fugira na ocasião, iotdetida em seguida e encaminhada» Central, onde relatou o que sepassara,DISCUSSÃO ENTRE VIZINHOS

Aristides Jaciuio de Moura, de25 anos, casado com a domesticaJusüna Luzia de Moura, ha quês-tão de seis meses íoi residir nositio do Caetano, na localidade ei-tada, onde já residia Maria Anto-nia. da Conceição, de 3b anos, sol-teira, preta. Sendo indivíduo aa-do ao vício de embriagues, Aristi-des encontrou em Maria uma óti-nia companheira para suas bebe-deiras, tanto assim que, logo apósos primeiros dias que íoi residirem Guaianazes, íoi visto em com-panhia da vizinha. Com isso, en-tretanto, não concordava JustinaLuzia de Moura, que passou aobservar o marido e a vizinha,mantendo com esta, por muitasvezes, acalorada discussão.

O DELITONa noite de domingo, depois de

bebericar pelos bares daquele su-búrbio da Central do Brasil, Aris-tldes Jacinto de Moura íoi parasua residência, onde soube que suaesposa tivera mais uma desinteli-géncia com Maria Antônio da Con-ceição, que estava embriagada.Justina Luzia de Moura não foiencontrada no sitio pelo marido,apurando este que ela havia idoaté o posto policial local, a fimde pedir providências, pois haviasido ameaçada de agressão porparte de Maria Antônio, que esta-ya armada com uma íoice, Aristi-des não deu maior importância aofato e, acompanhado de Juventi-no Ferreira dos Santos e SebastiãoSoares, seus vizinhos, procurou iraté o quarto que ocupava. No ca-minho, devido a escuridão, Sebas-tião Soares caiu num poço de doismetros de profundidade, tentandoseus amigos retirá-lo da cisterna,Com esforços, devido aos seu es-tado, Aristides conseguiu segurarUma das mãos de Sebastião e quando estava prestes a colocá-lo numadas margens do poço, estando, por-tanto, com o corpo curvado, íoi ôle

interpelado por Maria Antonla daConceição, que lhe fez uma per-gunta qualquer. Como não obti-ves.se resposta, a mulher, que es-tava com a foice, desferiu seguidosgolpes na cabeça de Aristides, prós.trando-o sem vida. Em seguida,anroveitando-se do fato de Juven-tino Ferreira dos Santos e Sebas-tião Soares tentarem socorrer Aris-tídes, Maria abandonou o local,voltando ao sitio quando a policiaali já se achava.

1'AKA O NECROTÉRIO

O sr. Rolim Rosa, autoridade deserviço' na Central, informada docrime de morte, acompanhado doescrivão Clodomiro Fascoal, esteveem Guaianazes, de onde provi-denciou a remoção do cadáver doAristides Jacinto de Moura para onecrotério do Araçâ. Maria Anto-nia da Conceição, detida, foi cn-caminhada ao cartório daquela re-partição, onde foi qualificada. De-pois disso foi ela encaminhada .à.delegacia do distrito, onde aguar-dará o resultado tio pedido de pri-são preventiva íelto pelo delegadoRolim Rosa. Os peritos da Técni-ca estiveram no sitio do Caetano,onde fotografaram o levantamentodo corpo da vítima, devendo o lau.do ser encaminhado à delegaciada Penha.

Agredidos a golpes de navalha— Na madrugada de domingo,Francisco Antônio, de 21 anos, sol-telro; Luiz Ferreira, de 23 anos,solteiro, e Carlos Canuto de Aze-vado, de 23 anos, solteiro, todosmoradores num barracão das obrasdo Hospital das Clinicas, onde tra-balham, estando no salão de bal-le do Clube l.° de Maio, à ruaFradique Coutinho, foram agredi-dos a golpes de navalha por umIndivíduo conhecido por "Cabe-lelra". Francisco Antônio e LuizFerreira ficaram em estado gravee foram internados no Hospitaldas Clinicas, depois dos primeirossocorros da Assistência, No inqué-rito instaurado pela autoridade deserviço na Central, ficou apura-do que Francisco Antônio, ao pre-tender dançar com uma das da-mas que se encontravam no salãode bajle, foi impedido pelo desor-delro, o qual o ameaçou de agres-são,, bem como aos seus amigos,que estavam em sua companhia.Francisco Antônio não deu impor-tancia às ameaças de "Cabeleira"e, quando estava disposto a dan-çar, foi pelo mesmo agredido agolpes de navalha, bem como LuizFerreira e Carlos Canuto de Aze-vedo. Depois da agressão, o tur-bulento fugiu, aproveitando-se daconfusão estabelecida no salão. Oprocesso foi enviado à delegaciado distrito.

Atirou o auto contra ama ar- i vooado pela má atuação do Juizvare — Dirigindo um auto

'sem { de um encontro que ali se realf—

chaps, na rua Calo Prado, em ~ ~ " ~J *~ "~ "' "' '"frente ao prédio 47, às 3 horas dedomingo, Mario Luiz de Oliveira,domiciliado a rua Frei Caneca,150, atirou-o contra uma arvore,resultando do desastre ferimen.tosem ¦ José Glangondi, de 20 anos,solteiro, morador a, avenida Bri-gadelro Luiz Antônio, 1.422, e Do-mlngos Galasse, de 21 anos, sol-telro, despachante, residente à ruaHerculano de Freitas, 87, que via-Javam no veículo. As vitimas fo-ram socorridas pela Assistência,sendo que a primeira foi interna-da no Hospital das Clinicas. So-bre o fato o plantão da delegaciade Acidentes em Trafego instau-rou o respectivo processo.

Ferido por um desordeiro —Num bar da avenida GuilhermeCotchlng, na madrugada de ante-ontem, Manuel Pinto Morgado, de33 anos, casado, morador à ruaCuruçá, 575, na Vila Maria, pormotivos futeis, foi agredido porum desordeiro, conhecido pela ai-cunha de "Gaúcho", o qual seserviu de um "soco-inglês". Feri-do no rosto, Manuel Pinto passoupelo post.o da Assistência, pres-tando, depois, declarações no in-querito instaurado pela autoridadede serviço na Central.

Agrediu e fugiu — Na estaçãode "Ermellndo Matarazzo", ondereside, às 3 horas de domingo, pormotivos ignorados, Carllndo Men-des Moreira, de 27 anos, solteiro,foi agredido e gravemente feridopor José Ferreira de Oliveira, quefugiu. Atingido no rosto por uminstrumento corto-contuso, Carlin-do foi socorrido pela Assistênciae internado no Hospital das Cll-nicas. O inquérito Instaurado arespeito prosseguirá pela delegaciado distrito.

Feridas por uma preta — Bra-slllna Volpi, de 28 anos/solteira,moradora à avenida Rangel Pes-tana, 144, e Maria Aparecida daSilva, de 21 anos, solteira, domi-cillada à rua Belém, 229, na ma-drugada de domingo, sem motivosaparentes, foram agredidas a gol-pes de navalha por uma preta, quefugiu. Do local da agressão, a ruada Liberdade, em frente ao prédiodo Centro do Professorado Paulis-ta, as vitimas seguiram para oposto da Assistência, onde forammedicadas, sendo que BrasUina íoiinternada no Hospital das Clíni-cas a seguir. Tomando conheci-mento da agressão, o delegado deplantão na Central mandou reme-ter o inquérito instaurado à dele-gacla de Segurança Pessoal.

Conflito num campo de futebol— No campo de futebol do Clu-be Penhense, situado no bairrode Santa Tereza, na Penha, pro-

v.i, na tarde de domingo, houvesério conflito entre assistentes eJogadores. O soldado do destaca-mento do distrito, Manoel Rodrl-gues Azcnha, procurando por fimà contenda, sacou do cspa<i:m opassou a desferir golpes~ã~~r*"o,atingindo Manoel Ferreira BentoFilho, de 36 anos, domiciliado àrua Ulisses Cruz, 1.370, que ficouferido na cabeça e foi socorrido

(Conclui na 6.» pg.)

mnis du que u ixmlvcl, como Jafoi feito eslupidnmente em ou»troa anos, e nflo haverá falta.Ou se dariu o caio absurdo dsso existirem essas dificuldadesde lriin»|iurle paru o» produtosindustrializados.

Considere-se nindn <|iie. me»»mo nesta Cupilal e em outroscentros de alln produção indus-trial, onde nfio se pode levarcm eonsldernção a dificuldadede transporto, porquanto o pro-dutnr e consumidor se cucou-Iram no iiiesmo iiicreudo, u ul-ta de preços >¦ continua tantoem calçados 0 tecidos como no»dem.ds produtos Industriais depriuíeirisslínii necessidade",

A POSIÇÃO DA INDUSTIÍTa— "Por isso mesmo — con»

tiima o nosso entrevistado —devemos receber satisfeitos aImã nova de (pie u Industria vaitomar posição nesse esforço na-clonnl pura eslnbiliziiçfio docusto, de vida. Entretanto, écurioso que; prometendo come-çar por casa, nu declaração cn-tcaorica desse grande lider in-diislrial, os poslos criados peloServiço Social du Induslriu es-tejum «piu.se se limitando u ven-du de gêneros idimciilicios, so-brrtudo de cereais, deixando defora os artigos manufaturados.Apesar da promessa sincera de"começar por casa", os indus-(riais estão mus é começandopela casa dos outros.

O decreto isentando de direi-tos a importação de gênerosalimentícios, considerando a si-Inação de emergência que alra-yessamos, é medida louvável eacertiidissima. Mas não se deverestringir a isso e sim, pelocontrario, alcançar todo o se-tor industrial cm que a nossaprodução seja deficiente ou apreços mais caros que os dosproduto» estrangeiros. Paru unimesmo mal não se Justificam re-médios diversos. Os interessesdos industriais não devem sersobrepostos nos da luvouru, docomercio e dn coletividade. Es-ta è que è n verdade incon-teste".

REIVINDICAÇÕES DOS TRABALHADORES DA LIOIIT. — Visitou ontem a redação io JORNAL DE NOTICIAS,numerosa comissão de representantes dos trabalhadores da Llght, que, reivindicando vários direitos, enviaram iiwiapelo ao senador Hamilton Nogueira, soltcttando-lhe que patrocine a justa causa que defendem, lendo na Assem',bliia Constituinte oi fferu pleiteados. Oi nossos visitantes pediram-nos a publicação dn oficio enviado ao referidoparlamentar, c que abaixo reproduzimos:"EXMO. SNR. SENADOR HAMILTON NOOUEIRA. — A Comissão de trabalhadores da Llght & Power deSilo Paulo, vim pela presente, apresentar á V. Excla. o pensamento geral dos trabalhadores da Ltght it Power em.Sdo Paulo, a llm de que consigam de V. Excla., o amigo incansável dos trabalhadores paulistas mais esta defesa,',que é para nós o desejo de que sefa lido na Assembléia Nacional Constituinte, este nosso apelo, por que V. Excla,Senador Hamilton Nogueira, tem lutado pela grandeza de São Paulo e do Brasil.

a) — íiecon/icclmcnfo da Associação como Sindicato de Classe à 9.S00 trabalhadores. I — Os trabalhadorescontribuem anualmente com 1 (um) dia de trabalho. 2 — A legislação trabalhista cita quc todos oi trabalhadores^devem ser sindicallsados. O próprio ministério nos está cassando esse direito de stndlcallzação. b) — De acordocom o decreto que encampa a Llght & Power à Prefeitura, pedir dos mesmos uma satisfação aos empregados da Lígh%<fc Power, para que estes fiquem conhecendo sua situação, c) — O cumprimento dos itens do acordo entre a CO'missão Parlamentar e a Llght * Power, com respeito ao decreto n.' 9.411. 1 — As ferias serem pagas de açàrdecom o salãrto atual, d) — De acordo com a legislação trabalhista que obriga o empregador a Instalar restaurantecomo também água filtrada em jato e serviço higiênico aos seus empregados, isto não vem sendo cumprido pelalítrfit & Power em São Paulo, e) — Oi frabalftodorrj da Ltght * Power em São Paulo em geral, fazem um apeleque lhes seja concedido o abono de Natal, dia esse de grande significação pura os mesmas que lahittani contgrandes dificuldades".

JORNAL DE NOTICIASANO I São Paulo, 3 de Setembro de 1946 N.o 119

A nova lei do inquilinato atinteresses de locadores eFala ao JORNAL DE NOTICIAS o prof. Alvino Lima que analisa alguns dos aspectos mais interes-santes do novo estatuto de inquili nos e proprietários - Evitada a pratica de abusos de ambas as partes

Oom referencia i, nova Lei do In-qulllnato, recentemente publicada, aJORNAL DE NOTICIAS ouviu asImpressões do prof. Alvlno Lima,pessoa competente nesse assunto, jaque exerce as funções de lente ca-tedrátlco de Direito Civil na nossaFaculdade de Direito,

Gentilmente atendeu-nos declaran-do o seguinte:

"Em geral nao é possível, deantemão, exaltar a excelência deuma lei. A» suas lacunas, obscuri-dades e imperfeições surgem ante arealidade dos fatos; a imprevisto dolegislador, ante a multiplicidade dassituações concretas criadas pelos cho-quês de interesses e conflitos de dl-reito, é uma verdade Indiscutível everificada.

Entretanto a nova lei procurou,sem duvida, adotar novas medidasde proteção nâo só aos direitos doinquilino, como aos do proprietário.

Não é possível, assim de relance,num exame perfunctorlo, examinartodos os dispositivos legais, de mol-de a se obter uma critica completada lei".

COM REFERENCIA AOS ABUSOSPOR PARTE DE PROPRIETÁRIOS

E INQUILINOS"Todavia, — prosseguiu, — a

rápida leitura que fizsmos do novo

¦ ¦"->«:¦•? ¦;:.. ¦¦::¦¦:¦¦,>¦¦:¦¦•¦;¦: ;.;¦ ¦¦:¦?¦¦-¦¦-:¦%<¦..¦:

f:v - "^'1Ê^>"'""'". '*. í-isV;*

Prof. Alvlno Lima

Aumentado o preço do macarrãoe massas de fabricaçãoVão tratar do tabelamento das casimiras — Uma sessão calma na Comissão de Preços

nacionalSob a presidência do sr. Teodu-

reto de Camargo realizou-se on-tem mais uma reunião da Comis-a&o Estadual de Preços.

Inicialmente fez uso da palavraO sr. Gumerclndo Fleury, repre-aentante da Imprensa, que abor.dou a questão do pão puro, ba-eeando-se nas recentes declaraçõesdo Interventor Macedo Soares. De-pois de alguma discussão sobre oassunto, lembrou o sr. MarianoFerraz que nada nesse sentido po-deria ser feito pela C. E. P„ semdados concretos sobre a farinhade trigo, e que só o Departamen-to de Produção Industrial poderiafornecer. Ficou então resolvido so-licitar ao D. P. I. os informes ne-cessarios e encaminhá-los à sub-comissão do Trigo para que pro-ceda a um estudo sobre as possl-bllldades da distribuição conjuntade pão puro e brôas de milho àpopulação.AUMENTADO O PREÇO DO MA-

CARRAO NACIONALEm seguida o sr. Mariano Fer-

raz apresentou à mesa as conclu-sõe» a que chegou a sub-comissãodo Togo e Derivados, com respei.to ao ureço do macarrão de fa-torir-acAo nacional:

Considerando que o preço dotrigo argentino íoi aumentado det6 para 35 pesos, por 100 quilos;

Considerando que o tabelamen-to organizado pela Comissão Cen-trai de Preços é da Cr$ 166,66"CIP" para a farinha de trigo emtoga* ag portos do país;"Considerando que na resnluçfo

numero 13 esta Camiss&o fixoupara a farinha destinada às mas-sas alimentícias, de 76% de extra-ção com mistura de farinha deraspa de mandioca à razão de 20quilos em cada 100 quilos de fa-rjnha pura, o preço de Cr$ 185,95para a saca de 50 quilos postamoinho em São Paulo é de CrS182,95, por saco de 50 quilos pos.to moinho, em Santos;

Considerando que o preço domacarrão de fabricação nacional,de Cr$ 5,30 o quilo posto no es-tabeleclmento do varejista e Cr$6,00 no varejo para o consumidorfoi fixado pela Resolução numero10 desta Comissão, quando a ma-teria prima custava preço inferior;

Resolve:— Fixar o preço único de ven-

da do macarrão de fabricação na-cional, de qualquer tipo, feitlo ouforma, do fabreante, posto no es-tabeleclmento do varejista, em Cr$5,80 por quilo

II — Fixar no varejo, para ven-da a consumidores, o preço devenda do macarrão de qualquer ti-po, feitio ou forma, de fabricaçãonacional, em CrS 6,50 por quilo.

A resolução foi aprovada porunanimidade.SERÃO TABELADAS AS CASE-MIRAS, BRINS E AVIAMENTOS

Prosseguindo nos trabalhos o sr.Juvenal de Campos apresentou u-ma indicação pela qual solicita

Sue se oficie ao Sindicato Ataca-

Ista de Tecidos, Vestuário • Ar»marinhos e ã Federação du In-du.ctrias. para que sejam remeti-

dos à C. E. P., os preços das ca.semlras, brins e tecidos para avia-mentos vigorantes em 15 de feve-reiro e os atuais,, a fim de que aComissão tenha bases para proce-der a um novo tabelamento na»queles artigos em virtude da altaespantosa dos seus preços.

A indicação é baseada no art. 5do Dec. 9.125 que faculta à CE.P. tabelar artigos que não sejamde primeira necessidades desde que»e evitem lucros excessivos.

A proposta do representante dosconsumidores foi igualmente apro-vada.

O PROBLEMA DA CARNEConvidado pelo sr. Teodureto de

Camargo, esteve presente & reu-nião o sr. Otto Pecego, Diretor doDepartamento de Produtos de Qri-gem Animal da Secretaria da Agri-

cultura a fim de prestar os escla-recimentos que lhe fossem solici-tados. O sr. Juvenal de Camposentão, pedindo a palavra, Indagoudo sr. Pecego, se eram verídicasas declarações do Gal. ScarcelaPortela de que existem em Goiás300.000 cabeças de gado lmpossi-btlitadas de virem para Sao Pau-Io por falta de transporte.

Respondeu-lhe o sr. Otto Pece-go que 12 funcionários da Secre-taria da Agricultura, há poucotempo, ouviram 171 pessoas entrecriadores e lnvernlstas de Goiás,a fim de ser constatado o nume-ro de cabeças de gado existentesno Estado. Tomaram-se por base osque dispunham mais de 1.000 ca-becas. E verificou-se, pelo que es-tes funcionários apuraram, que oGal. Scarcela exagerou um pouco.Goiás exportou para outros Esta-

Grave conflito entre civis e soldados daAeronáutica numa cidade da BahiaUm morto e vários feridos no incidente

verificado em CaravelasSALVADOR 2 (Asapress) — Graves ocorrências registraram-

se na cidade de Caravelas, no sul do Estado, on4e houve umchoque entre soldados da Aeronáutica e rapases da sociedade lo-cal. Um morto e vários feridos foi o resultado do encontro.

O brigadeiro AJalmar Mascarenhas viajou para aquela cl<la-de, a fim de intelrar-s* da situnçlo a tornar as providencias ne»cessaria».

dos, em 1939, 259.000 cabeças degado; em 1940, 329.000; em 1941,294.000; em 1942, 298.000; em 1943,228.000, e em 1945, 230.000 cabe-ças, sendo que 120.000 íoram des-tlnadas & matança. Deduz-se, porai, que é exagerada a afirmaçãode que em Goiás existem 300.000cabeças de gado. Além disso, Jáeste ano Goiás mandou-nos 115.000cabeças.

Em seguida, respondendo a umapergunta do sr. Gumerclndo Fleu-ry, o sr. Otto Pecego passou a a-bordar a questão do transporte degado para São Paulo. Pelas suasinformações, a Estrada de FerroSão Paulo-Goiás faz circular ape-nas 5 composições por semana,transportando cada trem apenas220 cabeças. Ora, 1.100 cabeças se-manalmente não seriam suflcien-tes para um único estabelecimentoem São Paulo. O problema maisse agrava considerando que pelaMogiana, de Anápolis a Araguarymulto pouco gado vem. Conslde-re-se ainda que o Triângulo Ml-nelro dispõe de 65.000 cabeças.Mas as condições de preço nãoanimam os criadores daquela zo-na a venderem o seu gado, poismais tarde obterão lucro multomais compensador.

Concluindo, o sr. Otto Pecegodisse que seria interessante prol-bir aos hotéis • restaurantes for-necer carne nos dias em que osparticulares nfto a recebem. A me-dida .viria beneficiar bastante opublico consumidor, que encontra-ria maior quantidade da carne noabalcões doa açougu*».

Decreto nos Jornais de ontem, jános autoriza a declarar que certasmedidas enérgicas foram adotados,no sentido de coibir os abusos querdos proprietários, quer dos inquili-nos.

Entre os abusos dos proprietários,já em prática, destacava-se o de alu-gar a casa ou apartamento, venden-«Io os moveis existentes ou colocados,a fim de ser fraudada a lei. Com avenda dos moveis por preço exorbi-tante, obtlnha-se uma majoraçãodissimulada, pratleando-se um atoilícito.

O art, 21 da nova lei proíbe queo locador conceda ao locatário o usogratuito dos moveis, ou os venda semprévio arbitramento.

As sublocações, à vista dos preçoselevados dos alugueis, criou umafonte de exploração dos locatários,os quais obtinham alugueis multo su-perlores ao que pagavam aos seussenhorios, O art. 7 da nova lei veiocoibir o abuso, não permitindo queo preço da sublocação exceda ao dalocação".

COMENTÁRIOS A ALGUNS DIS-POSITIVOS SALUTARES

— -'O prazo para desocupar o pré-dio, — continuou o Prof, Alvino LI-ma, — após a ação de despejo, quan-do da execução da sentença, foi ele-vado de 10 para 30 dias, medidaJusta na quadra que atravessamos,ã vista das dificuldades para se ob-ter uma nova moradia. Também sa-lutar foi a concessão do prazo de seismeses nos casos previstos no mesmoart. 18, { 3." e referentes à estabelfclmentos de ensino, e outros".

SOBRE O DESPEJO"A prova de necessidade do pré-

dio, prevista no art. 18, § 4.°, paraobter o despejo, quando o proprie-tario reside em prédio próprio, foisalutar e Justa, porquanto, salvo ne-cessidade comprovada, não é justoque um proprietário desaloje umafamília para ocupar o respectivo pré-dio, quando ele reside em casa pro-pria; esta, uma vez desocupada,mesmo no caso de necessidade, de-via caber preferencialmente ao lnqul-Uno despejado. O legislador nãoatendeu a esta maneira de conciliarps interesses em jogo.

Um dos abusos usuais dos proprie-tarias era o de pedir o prédio pararesidência própria, para o qual, umaves despejado se mudavam, aí per-manecendo dois ou três meses ounão alugando o prédio. Transcorri-do algum tempo, o prédio era locadoa terceira pessoa.

O art. 18, | 6.°, obriga o proprie-tario a residir no prédio pelo menosum ano, ou não alugá-lo dentro des-te mesmo prazo, podendo o locatáriodespejado restabelecer a locação. AInfração deste dispositivo constituicontravenção penal nos termos doart- 24, com a pena de prisão por15 dias a 6 meses e multa de 2.000a 50.000 cruzeiros.

Como se ré o legislador foi seve-ro, coibindo uma das maneiras dese obter o prédio para majoraçãoIlegal do aluguel".

ABUSOS PRATICADOS SOB APROTEÇÃO DA LEI REVOGADA

"Outro dispositivo salutar — con-tinua o nosso entrevistado — íoi arestrição relativa ao pedido da casapara uso próprio, de ascendentes oudescendentes, como permitia o de-creto 7.7Í2, ora-revogado.

O art. 18, 9 2.» limitou este dl-reito ao caso apenas de necessidadedo prédio para uso próprio. Muitosabusos também foram praticados sob

. a proteção conferida pela M. revo-gada, com pedidos «imolados detio* para nas da Destoas da

Na época que atravessamos, o sacri-fíclo de alguns se impõe, a fira deque se não sacrifiquem, com maioresdanos, famílias numerosas. Muitosdaqueles pedidos foram feitos semabsoluta necessidade.

Finalmente o preceito do art. 16veiu cortar o abuso, muito comum,de serem vendidos prédios e logo emseguida o novo proprietário, comfundamento no art. 1197, § único,combinado com o art. 1-209 do Có-digo Civil, notificar o inquilino pa-ra desocupá-lo dentro de 30 diasapenas, prazo demasiadamente curtopara ss obter uma nova residência.

Ai estão, em linhas gerais, algu-mas observações referentes ti-, ino-vações da nova lei".

A GUISA DE REPARO

Para terminar, o prof. Alvino LI-ma disse:

— "Parcce-,nos quo o legislador d:-

via ter regulado, com preceito, es«pectais, as locações de prédios dahotéis e pensões, dando aos Inquili»nos maiores garantias, não só por satratar de habitações coletivas, indls-pensaveis à própria coletividade, as-sim como à vista do pequeno nume-ro de noteis existentes nas grandescidades. Um hotel que se fecha, prln"clpalmente de grandes proporções,não prejudica apenas o seu proprie»tario mas milhares e milhares dapessoas, seus hospedes efetivos oipassageiros.

Também em razão do bem publi»co, o prazo de seis meses concedido:aos estabelecimentos de ensino, hos- jpitais, etc., não protege o Interessecoletivo. O fechamento ou o deslo-camento de um estabelecimento daensino ou de um hospital, é um malque afeta o interesse de grando nu-mero d: pessoas".

Os estudantes de Direito protestamcontra a atitude do padre Saboia

Os acadêmicos de Direito de S. Paulo, reunidos sábado ultimodiscutiram assunto relacionado com um artigo publicado na"Era do Povo",da responsabilidade do padre Saboia de Medei-ros, resolvendo agir contra aquele sacerdote, da forma expostano comunicado que se segue:"Os estudantes da Faculdade de Direito de São Paulo peloseu orgao representativo, o Centro Acadêmico XI de Agostoreunidos em Assembléia Geral Extraordinária e, considerandoas injurias dirigidas à classe acadêmica do Brasil com palavrasque jamais poderiam conceber como procedentes do padre Sa-boia de Medeiros S. J.; considerando què o recente artigo pu-

u»Í0'/ 2! de Ae°s»o, p.p., na Era do Povo, sob sua respon-sabilidade, é um ataque direto aos acadêmicos de direito aoseu passado de lutas democráticas e à sua nobre e recentecampanha contra o cambio negro e à carestia de vida, à qualnao tem poupado sacrifícios; considerando que essa arma des-moralizadora foi utilizada pela ditadura ao desprestigiar a cias»se acadêmica e separá-la do povo; considerando que os ter-mos, palavras e expressões além de inverídicas e injustas, sãoindignas de um intelectual, resolvem os estudantes de Direito,dirigir este manifesto acompanhado de recortes dos respectivosartigos a Cúria Metropolitana de São Paulo, ao Provincial daCompanhia de Jesus e aos jornais, lavrando, dessa maneiradigna e acadêmica, seu protesto, deixando ao povo sofredor aincumbência de os julgar".

FOI PEDIDA A EXCLUSÃODO PROF. PEREIRA URADA ORDEM DOS ADVOGADOS

Reuniu-se ontem, extraordinariamente.J» entidade no Rio de Janeiro -—Protesto

contra atitudes da PoliciaRIO, 2 (Asapress) — Reuniu-se

hoje extraordinariamente, por con-vocação dos advogados militantesno foro local, a Ordem dos advo-gados. Na ausência do dr. TarglnoRibeiro, presidente efetivo, assumiua direção da Assembléia o dr. Pin-to Lima, que disse sobre os obje-tlvos da reunião afirmando que aclasse íoi atingida pelas arbitra-riedades cometidas na pessoa dosadvogados Adauto Lúcio Cardosoe Hélio Valcacer. Falou, a seguir,o advogado Doralecio Valcacer, paido sr. Hello Valcacer, exaltando aatitude intrépida dos srs. Adau-to Cardoso, Evandro Uns e So»

bral Pinto. O dr: Sobral Pinto,toando da palavra exaltou a pro-

fissão digna do advogado que sem-pre pugnou pela liberdade e pelorespeito A lei, amparada pela er«dem, encorajado pelo seu caráter.Em seguida íoi lida pelo presiden-te, uma petição assinada por de-zenas de advogados em que se so-licitava a exclusão do sr. PereiriLira de membro da Ordem dos Advogados, consultado o regulamen-to. deliberou-se tomar conheci-mento da petição em assembléiiextraordinária, quarta-feira, o rtsquerimento que causou viva lm-pressão à totalidade dos presentescontinua recebendo assinaturas dosadvogados que são favoráveis adeterminação em apreço.

a^aasasassa