29
1 UNI-ANHANGUERA - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS CURSO DE AGRONOMIA TESTE DE GERMINAÇÃO E TETRAZÓLIO EM SEMENTES PELOTIZADAS DE Brachiaria brizantha (cv. Marandú) e Panicum maximum (cv. Mombaça). AURIANA GONÇALVES CARNEIRO GOIÂNIA Novembro/2014

UNI-ANHANGUERA - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS CURSO …pos.anhanguera.edu.br/wp-content/uploads/2016/03/TESTE-DE... · CURSO DE AGRONOMIA TESTE DE GERMINAÇÃO E TETRAZÓLIO EM

Embed Size (px)

Citation preview

1

UNI-ANHANGUERA - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS

CURSO DE AGRONOMIA

TESTE DE GERMINAÇÃO E TETRAZÓLIO EM SEMENTES PELOTIZADAS DE

Brachiaria brizantha (cv. Marandú) e Panicum maximum (cv. Mombaça).

AURIANA GONÇALVES CARNEIRO

GOIÂNIA

Novembro/2014

2

AURIANA GONÇALVES CARNEIRO

TESTE DE GERMINAÇÃO E TETRAZÓLIO EM SEMENTES PELOTIZADAS DE

Brachiaria brizantha (cv. Marandú) e Panicum maximum (cv. Mombaça).

Trabalho de Conclusão de curso apresentado ao curso de Agronomia do Centro Universitário de Goiás, Uni-ANHANGUERA, sob a orientação da Dra. Luciana Domingues Bittencourt Ferreira como requisito parcial para a obtenção do titulo de Bacharel em Agronomia.

Goiânia

Novembro/2014

3

TERMO DE APROVAÇÃO

AURIANA GONÇALVES CARNEIRO

TESTE DE GERMINAÇÃO E TETRAZÓLIO EM SEMENTES PELOTIZADAS DE

Brachiaria brizantha (cv. Marandú) e Panicum maximum (cv. Mombaça).

Trabalho de conclusão de curso apresentado à banca examinadora como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Agronomia do Centro Universitário de Goiás - Uni-

ANHANGÜERA, defendido e aprovado em 12/11/2014 pela banca examinadora constituída por:

4

DEDICATÓRIA

À minha família, pоr sua capacidade dе acreditar еm

mіm е investir еm mim. Mãe, sеu cuidado е dedicação

fоі que deram, еm alguns momentos, а esperança pаrа

seguir. Pai, sυа presença significou segurança е certeza

dе quе não estou sozinha nessa caminhada.

5

AGRADECIMENTOS

Quero agradecer primeiramente a Deus, por ter me

concedido forças e me proporcionado saúde e sabedoria

no decorrer dos anos para alcançar o meu objetivo.

Agradeço também ao LAS Conceito Agronômico por ter

me proporcionado a oportunidade de realizar o

experimento. A todos os professores e meus colegas e

amigos de classe, que estiveram sempre unidos esses

quatros anos de curso. Por fim agradeço a Uni-

ANHANGUERA, Centro Universitário de Goiás pela

oportunidade de conferir-me o título de bacharel em

Agronomia.

6

“Tenho a impressão de ter sido uma criança brincando à beira-

mar, divertindo-me em descobrir uma pedrinha mais lisa ou uma

concha mais bonita que as outras, enquanto o imenso oceano da

verdade continua misterioso diante de meus olhos”.

Isaac Newton

7

RESUMO

O presente trabalho teve o objetivo de avaliar a variação de germinação e de vigor, por meio do teste de germinação e do teste de tetrazólio em sementes pelotizadas em espécies de Brachiaria brizantha e Panicum maximum. O experimento foi realizado no Laboratório de Análise de Sementes Conceito Agronômico localizado em Goiânia-GO. Foram analisados por meio do teste de tetrazólio e o teste de germinação nove lotes de sementes, sendo cinco do gênero Brachiaria cv. Marandu e quatro do Panicum cv. Mombaça, de diferentes origens. As sementes foram recebidas puras e já pelotizadas. O método estatístico usado foi de blocos inteiramente casualizados com quatro repetições cada. Os tratamentos que mais diferiram entre si foi os tratamentos 01 de Brachiaria brizantha que obteve 57% de germinação de 67% de vigor no teste de tetrazólio e de Panicum maximum foram os tratamentos 01 que teve 49,25% de germinação e 77% de vigor e o tratamento 03 que apresentou 60,25% de germinação e 81% de vigor no teste de tetrazólio. E os melhores tratamentos foram o tratamento 02 de Brachiaria brizantha que teve 90% em ambos os testes e o tratamento 04 de Panicum maximum que teve 88% de germinação e 89% de vigor, os quais não se obtiveram diferença significativa entre os testes realizados e obtendo o resultado esperado. PALAVRAS-CHAVE: Capim Colonião. Brachiarão. Vigor. Dormência.

8

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 9

2 REFERENCIAL TEÓRICO 11

2.1 Gênero Brachiaria e Panicum 11

2.2 Análise de Sementes 11

2.3 Teste de Germinação 12

2.4 Teste de Tetrazólio 13

3 MATERIAL E MÉTODOS 15

3.1 Caracterização do Experimento 15

3.2 Procedimento para Realização do Teste de Germinação 15

3.3 Procedimento para Realização do Teste de Tetrazólio 17

4 RESULTADO E DISCUSSÃO 20

5 CONCLUSÕES 22

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 23

9

1 INTRODUÇÃO

No Brasil, até a década de 70, a expansão de áreas utilizadas para formação de

pastagens cultivadas era pouco expressivas, principalmente pelo fato de que o plantio das

gramíneas, na maioria das vezes, era feito por meio de propagação vegetativa. Portanto, a

utilização de sementes, por ser um método mais barato e fácil de implantar, veio acelerar esse

processo (SELMA; LOBATO, 1984).

No começo do ano de 1990, o Brasil se tornou o maior produtor e consumidor

mundial de sementes de forrageiras cultivadas, passando da condição de importador para a de

exportador de sementes (SOUZA; CARDOSO, 1995). Dentre as gramíneas forrageiras,

destacam-se os gêneros Brachiaria e Panicum com expressivas áreas de cultivo nas diversas

regiões do Brasil.

Todavia segundo Seiffert (1995), na década de 90 o uso de sementes de baixa

qualidade foi considerado como sendo principal fator no insucesso na formação de áreas de

pastagens. E, segundo Oliveira et al. (2000), pastagens mal formadas e mal manejadas

apresentam baixa longevidade de uso, causando a degradação resultando uma perda

econômica e tornando-se um sistema inviável e insustentável. A busca por sementes com

maior padrão germinativo tem feito com que muitas empresas efetuem o beneficiamento das

sementes por meio de revestimento.

O revestimento consiste na pelotização de sementes com sucessivas camadas de

material seco e inerte, em movimento constante sobre uma betoneira, dando a elas o formato

arredondado, maior massa e acabamento liso. O que facilita a distribuição e o manuseio das

sementes, especialmente daquelas muito pequenas, pilosas, rugosas ou deformadas, além de

reduzir custos de implantação devido ao menor gasto com sementes. Somando a isto, há ainda

a possibilidade de incorporação de nutrientes reguladores de crescimento e outros

agroquímicos durante o processo de pelotização, podendo constituir melhoria na sanidade das

sementes e no estabelecimento das futuras plântulas (SILVA; NAKAGAWA, 2002).

O processo de pelotização, formando a pelota pode, entretanto, afetar a germinação

das sementes, formando uma barreira, dificultando assim a emissão da radícula

(NASCIMENTO et al., 2009; SILVA; SANTOS; NASCIMENTO, 2002) e a absorção de

água e oxigênio, causando geralmente, o atraso no processo de germinação (FRANZIN et al.

2004). A camada de pelota além de barreira física reduz a intensidade luminosa que chega à

semente durante a fase de germinação.

10

Vários estudos têm demonstrado que sementes nuas de várias espécies, germinam

mais rápido do que as sementes pelotizadas. (FRANZIN et al., 2004; OLIVEIRA et al., 2003;

SAMPAIO; SAMPAIO, 1994; SANTOS et al., 2010). Em condições inadequadas, as

sementes pelotizadas perdem mais rapidamente a viabilidade (ROOS, 1979; NASCIMENTO

et al. 1993), o que implica em cuidado maior no seu armazenamento e manuseio,

principalmente após a abertura das embalagens, se impermeáveis.

Para HATHCOCK; DERNODEN (1984), a vantagem dada pela prática do

revestimento de sementes é o fornecimento de condições de sobrevivência a cada uma das

sementes, melhorando o microambiente específico onde ocorrerá a germinação e o

desenvolvimento das plântulas. Outra vantagem citada por EDIE (1997) é a redução dos

operadores à exposição aos pesticidas, facilidade no manejo do tratamento quanto às

quantidades de produto, e a adição de peso as sementes melhorando o contato semente-solo,

quando se utiliza sementes revestidas.

Diante disso, este trabalho teve por objetivo avaliar, em laboratório, a germinação e o

vigor de sementes pelotizadas de Brachiaria brizantha e Panicum maximum.

11

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Gênero Brachiaria e Panicum

Gramíneas do gênero Brachiaria são cultivadas em áreas do cerrado desde a década

de 1950, porém sua expansão ocorreu por volta dos anos 70 e 80 e hoje ocupa cerca de 50%

das áreas de pastagens cultivadas no Brasil Central (OLIVEIRA, 2000). A Brachiaria é de

origem africana e caracteriza-se por apresentar plantas robustas, porte elevado, coloração

verde intensa, habito de crescimento cespitoso e possui boa aceitação tanto por equinos

quanto por bovinos, constituindo numa opção promissora para utilização nas fases de

desmama e engorda (ANDRADE; LEITE, 1988).

O aumento da área de pastagens formadas, no Brasil, com gramíneas do gênero

Brachiaria, causou um aumento proporcional na produção e comercialização de suas

sementes. Entretanto, a qualidade das sementes produzidas destas espécies é variável e os

investimentos em pesquisa nesta área são escassos (DIAS et al. 2008a). Dentre várias espécies

está o Brachiaria brizantha cv. Marandu. Este foi lançado em 1984, pela Embrapa Gado de

Corte e pela Embrapa Cerrados. Possui boa adaptação climática, boa tolerância a

sombreamento, ao fogo, ao frio e ainda boa resistência à cigarrinha das pastagens. É

considerada de bom valor nutritivo, boa redutora de massa verde e grande produtora de

sementes viáveis e não tolera solos encharcados.

O capim Panicum maximum Jacq. é originário da África tropical sendo considerado

como capim pioneiro em áreas recém abertas (JANK, 1995). Apresenta alta produtividade e

ampla adaptabilidade. É uma espécie cespitosa, requerendo por isso cuidados no manejo e um

bom conhecimento da fisiologia e estrutura da espécie (RODRIGUES; REIS, 1995). A

propagação deste capim se dá principalmente por meio de sementes e o Brasil é um produtor,

consumidor e exportador de destaque dessas sementes. Porém, a qualidade das sementes

produzidas geralmente é duvidosa (DIAS et al. 2008). Diante disto, o Centro Nacional de

Pesquisa de Gado de Corte (CNPGC), da Embrapa, em conjunto com diversas instituições,

lançaram os cultivares Tanzânia-1 e Mombaça, respectivamente em 1990 e 1993.

2.2 Analises de sementes

Quando comparado a implantação de pasto por mudas, a formação de pastagens com

sementes pode ser considerada um método de menor custo e maior agilidade operacional e

12

qualidade de serviços. Assim torna-se importante a utilização de sementes de boa qualidade,

com alta porcentagem de germinação e vigor (LAGO; MARTINS, 1988).

Muitos produtores e tecnologistas, há anos, vêm manifestando insatisfação com a

resposta do teste padrão de germinação, prescrito nas Regras para Análise de Sementes

(R.A.S.) para Panicum maximum. Este fato é atribuído ao teste de tetrazólio que acusa, de

modo invariável, porcentagem de viabilidade superior a de germinação. Das suposições

levantadas uma se refere à presença de dormência, que nem sempre é superada pelos métodos

estabelecidos pela R.A.S. (BRASIL, 1985).

De acordo com Silva; Nakagama (1998), pelotização é a aplicação de um revestimento

rígido e seco que visa modificar individualmente o formato e o tamanho das sementes,

tornando-as esféricas. Esse tratamento tem diversas vantagens nos processos de semeadura

manual e mecânica, na aplicação de pequenas quantidades de nutrientes, reguladores de

crescimento e inoculantes e também como veículos para aplicação de inseticidas, fungicidas e

repelentes de pássaros.

2.3 Teste de Germinação

O teste de germinação é um método direto de avaliação da qualidade da semente, pois

possibilita observar quais sementes darão origem a uma plântula normal em condições

favoráveis (DIAS; ALVES, 1998). É um método padronizado e prescreve condições

específicas de temperatura, luz, umedecimento e tipo de substrato, métodos de superação de

dormência, datas e métodos de avaliação de germinação. Desta maneira, o teste permite a

obtenção de resultados reproduzíveis e comparáveis entre laboratórios, o que o tornou de uso

generalizado na avaliação da qualidade fisiológica das sementes (MARCOS FILHO et al.

1987).

É o teste tradicionalmente mais usado para avaliação da qualidade de lotes de

sementes. Quando devidamente conduzido confere uma medida da viabilidade e indica o

potencial fisiológico do lote em questão, ele determina a proporção de sementes vivas e

capazes de produzir plântulas normais. É conduzido em condições ideais de temperatura,

umidade e luminosidade, permitindo assim que a semente expresse seu potencial máximo de

produção (ISTA, 2013).

Os métodos de análise em laboratório, efetuados em condições controladas, de alguns

ou de todos os fatores externos, têm sido estudados e desenvolvidos de maneira a permitir

uma germinação mais regular, rápida e completa das amostras de sementes de uma

13

determinada espécie. Podendo ser usado para se comparar o desempenho de diferente tipo de

lotes e estimar o valor para semeadura em campo (BRASIL, 2009).

Uma semente revestida é considerada germinada se produzir uma plântula normal,

plântulas que não pertence à espécie relacionada ao trabalho, mesmo sendo normais, não

devem ser incluídas na porcentagem de germinação, mas seu numero deve ser informado

separadamente. O teste de germinação deve ser realizado com sementes provenientes da

fração de sementes puras da análise de pureza.

2.4 Teste de Tetrazólio

Do ponto de vista fisiologico, os estudos de viabilidade são eficientes para se conhecer

eventos importantes do tempo de vida da semente, das mudanças deteriorativas e da morte da

semente (BASU, 1995). Podendo também ser usado para avaliar o vigor, determinar a

viabilidade das sementes após tratamentos pré-germinativos, danos por secagem, por insetos e

por umidade bem como, para detectar danos mecânicos de colheita e/ou benefeciamento.

Também pode ser usado para determinar a viabilidade de sementes individuais, ao final de um

teste de germinação, especialmente quando existe suspeita de dormência, para detectar a

presença de sementes pré-germinadas e para resolver problemas encontrados em um teste de

germinação, como quando as razões para as anormalidades de plântulas, não são claras

(ISTA, 2004).

Para a realização do teste de tetrazólio, as sementes são embebidas em uma solução

incolor de 2,3,5 trifenil cloreto ou brometo de tetrazólio que é usada como um indicador para

revelar o processo de redução que acontece dentro das células vivas. Neste processo, os íons

de hidrogênio liberados durante a respiração dos tecidos vivos são transferidos por um grupo

de enzimas, particularmente, a desidrogenase do ácido málico, e interagem com o tetrazólio, o

qual é reduzido a um composto vermelho, estável e não difusível chamado de trifenil

formazan. Como esta reação se processa no interior das células vivas e o composto não se

difunde, há nítida separação dos tecidos vivos e coloridos que respiram, daqueles mortos e

que não colorem (BRASIL, 2009).

Um fator importante que deve ser levado em consideração na avaliação da viabilidade

de sementes é o tempo de execução do teste. Neste sentido, Barton (1985) e Krzyzanowski;

França-Neto (1991) mencionaram que em função da rapidez para realizar o teste de tetrazólio,

é possivel previnir a comercialização de lotes de baixa qualidade fisiológica. Com realaçao ao

14

tempo de embebição, períodos de condicionamento muito curtos podem não proporcionar

significativo sucesso ao tratamento, enquanto períodos muitos longos podem promover a

germinação de sementes durante o tratamento ou prejudicar o vigor das sementes, fênomeno

conhecido como overpriming (NASCIMENTO; COSTA, 2009).

15

3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Caracterização do experimento

O experimento foi realizado no Laboratório de Análise de Sementes Conceito

Agronômico, no município de Goiânia/GO entre os meses de julho e agosto de 2014. As

sementes de Brachiaria brizantha cv. Marandú e de Panicum maximum cv. Mombaça foram

fornecidas pela ABRASEM, já puras e pelotizadas. O método estatístico usado foi de blocos

inteiramente casualizados, com quatro repetições cada.

3.2 Procedimento para Realização do Teste de Germinação

O teste de germinação foi iniciado no dia 03 de setembro de 2014, realizado com

tratamento para quebrar a dormência com solução de NO3 à 0,2%, com quatro repetições de

100 para cada tratamento, colocadas para germinar sobre substrato de papel mata-borrão (tipo

Germibox) umedecidas com quantidade de água equivalente a 2,5 vezes o peso do substrato

seco, no interior das caixas transparentes tipo gerbox e levadas a câmara de fotoperíodo tipo

Biological Organism Development (BOD), com variação de temperatura de 20º/35ºC.

A temperatura para a germinação de sementes apresenta grande influência tanto na

porcentagem final de germinação como também na velocidade do processo germinativo. A

temperatura influencia ainda na absorção de água pela semente e as reações bioquímicas que

regulam o metabolismo necessário para iniciar o processo de germinação (CARVALHO;

NAKAGAWA, 1988).

A indicação das Regras para Análise de Sementes é de até, 21 dias para

complementação do teste de germinação de Brachiaria brizantha e de 28 dias para Panicum

maximum. (BRASIL, 2009), tendo então, finalização no dia 24 de julho de 2014 e 31 de julho

de 2014. Todos os tratamentos foram molhados com 5 ml de água na sequência de cinco dias

para obter melhor condições para germinação. O retardamento da germinação da semente

pode ser de uma a dois dias para sementes pelotizadas (ROSS; MOORE III, 1975) até 20 dias

ou mais (SACH et al., 1981; SACH et al., 1982), mas geralmente são obtidas taxas de

germinação final semelhantes à germinação das sementes nuas.

As avaliações foram realizadas de sete em sete dias após a semeadura conforme as

Regras para Análise de Sementes - RAS (BRASIL, 2009). Ao termino do teste, as sementes

não germinadas foram submetidas ao teste de tetrazólio (BRASIL, 2009) a fim de determinar

16

a taxa de dormência e sementes mortas. No decorrer do experimento foram utilizados

materiais e métodos típicos de laboratórios para analises de sementes conforme mostra a

Figura 1 e 2.

Figura 1 Passo a passo do procedimento do teste de germinação: A - preparo das pelotas por tratamento, quatro repetições com 100 sementes cada; B - Distribuição das pelotas nos gerbox; C - visualização das Pelotas no gerbox; D - umedecimento das sementes.

A B

D C

A B

17

Figura 2 Avaliação do teste de germinação: A - câmara B.O.D de fotoperíodo; B – visualização de plântula normal; C - germinação de Brachiaria brizantha aos 7 dias; D - germinação de Panicum maximum aos 7 dias

3.3 Procedimento para Realização do Teste de Tetrazólio

No presente trabalho foi utilizado a concentração de 0,5% para ambas as espécies de

forrageiras. Para facilitar a absorção da solução de tetrazólio, um pré-umedecimento é

necessário para algumas espécies e altamente recomendado para outras. Para a realização do

pré-umidecimento foram colocadas, 24 horas antes, sobre papel mata-borrão umido. Sementes

pré-umedecidas são geralmente menos susceptíveis a danos, durante o seu preparo para o

teste, do que sementes secas e podem ser cortadas ou perfuradas mais facilmente para expor o

embrião à ação do tetrazólio. A coloração é mais uniforme, permitindo uma avaliação mais

fácil (BRASIL, 1992).

Após esse período, foram lavadas para retirar a camada polimerizada, como mostra a

Figura 2. em seguida foi utilizado bisturi para fazer o corte da semente, para deixar o embrião

livre para entrar em contato com a solução. As sementes foram colocadas em solução de

tetrazólio á concentração de 0,5%, e foram colocadas em ambiente de 40ºC para expor o

embrião à coloração por 2 horas como recomenda BRASIL (2009), e em seguida foi feita a

leitura, com o auxílio da lupa. Como mostra a Figura 3.

D C

18

D

A B

C

E

F

G

19

Figura 3 Passo a passo do procedimento do teste de tetrazólio: A – lavagem das sementes para retirada do revestimento; B – Sementes antes de serem lavadas; C – Sementes após lavadas, sendo cortadas; D – Embrião bem visualizado; E – Sementes embebidas na solução de sal de tetrazólio; F- Sementes a serem separadas em viáveis e não viáveis; G- Sementes separadas e visualizadas sobre lupa de aumento de 8x.

20

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

O teste de separação, apresentado na Tabela 1, mostra que dentro as amostras de

Brachiaria brizantha, somente o Tratamento 01, que teve 57% de germinação e 67% de vigor

tem diferença significativa entre os demais, de acordo com o teste de Scott-Knott, a 5% de

grau de significância e os demais tratamentos não diferiram entre sí. E que o melhor

tratamento foi o Tratamento 2, que obteve 90% tanto no teste de germinação, quanto no teste

de tetrazólio.

Tabela 1. Comparativo de Brachiaria brizantha em Teste de Germinação e Teste de Tetrazólio

Tratamentos Teste de Germinação (%) Teste de Tetrazólio (%) Trat. 01 Trat. 02 Trat. 03 Trat. 04 Trat. 05

57 b 90 a

88,25 a 79,25 a 78,5 a

67 b 90 a 86 a 89 a 87 a

Médias seguidas da mesma letra minúscula nas colunas não diferem estatisticamente entre sí a 5% de probabilidade pelo teste de Scott-Knott.

Já como mostra abaixo na Tabela 2, o gênero Panicum maximum obteve dois

tratamentos que diferiram significativamente de acordo com a análise estatística, sendo eles o

Tratamento 01, que no teste de germinação teve 49,25% e no teste de tetrazólio teve 77% de

vigor e o Tratamento 03, que apresentou 60,25% de germinação e 81% de vigor. E o melhor

tratamento dentro desta espécie foi o Tratamento 04 que apresentou 88% de germinação e

89% de vigor.

Tabela 2. Comparativo de Panicum maximum em Teste de Germinação e Teste de Tetrazólio Tratamentos Teste de Germinação(%) Teste de Tetrazólio

Trat. 01 Trat.02 Trat. 03 Trat. 04

49,25 b 82,5 a

60,25 b 88 a

77 b 86 a 81 b 89 a

Médias seguidas da mesma letra minúscula nas colunas não diferem estatisticamente entre sí a 5% de probabilidade pelo teste de Scott-Knott.

CICERO (1986) relatou que existem evidências de que sementes de Panicum spp. e de

Brachiaria spp. apresentam combinação de causas, quais sejam: embriões imaturos,

impermeabilidade a gases e inibidores de germinação. Para distintas causas, distintos métodos

também são utilizados para obter germinação rápida.

21

De acordo com Kageyama & Pinã-Rodrigues (1993), a temperatura, a luz, a umidade

do solo e a nutrição mineral são os principais fatores ambientais responsáveis pelas variações

na produção de sementes. Segundo os autores a produção pode ser afetada ainda pelo balanço

hormonal, predação e colheita.

KITTO E JANICK (1985) testando o efeito do encapsulamento na germinação de

sementes de alface, chicória, tomate e cebola, verificaram que houve atraso de um a dois dias

no período da emergência, porém não afetou o estande final e nem a produção, como no

presente trabalho, que não houve atraso no período de emergência das plântulas.

22

5 CONCLUSÕES

Pode-se concluir que dentro da espécie de Brachiaria Brizantha o melhor tratamento

foi o Tratamento 02, o qual apresentou 90% de germinação e 90% de tetrazólio, e somente um

tratamento diferenciou estatisticamente dos demais, que foi o Tratamento 01, o qual se obteve

57% de germinação e 67% de vigor. Dentro da espécie de Panicum maximum o melhor

Tratamento foi o 04, o qual apresentou 88% de germinação e 89% de vigor, e somente dois

tratamentos diferenciaram estatisticamente dos demais, que foi o Tratamento 01, o qual se

obteve 49,25% de germinação e 77% de vigor e o Tratamento 03, o qual se obteve 60,25% de

germinação e 81% de vigor.

A pelotização não apresentou nenhum fator negativo para a germinação, e nem atraso

para emissão de radículas.

23

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, R. P.; LEITE, G. G. Pastagens na região dos cerrados. Informe Agropecuário, 13 (153): 26-39. 1988.

BASU, R.N. seed viability. In: BASRA, A.S. Seed quality: basic mechanisms and agricultural implications. New York: Haworth Press, 1995. p.1-42.

BARTON, L.V. Methods of testing for viability. In: BARTON, L.V.Seed preservation and longevity. New Dehli: IBS, 1985.p.121-137.

BONOME, L.T.S. et al. Efeito do condicionamento osmótico em sementes Brachiaria brizantha cv. Marandu. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v.30, n.3, p. 422-428, 2006.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para análise de sementes. Brasília. 2009.

BRADFORD, K. J. Manipulation of seed water relations via osmotic priming to improve germination under stress conditions. Hort Science, Alexandria, v. 21, p. 1105-1112, 1986.

CANTERI, M. G., ALTHAUS, R. A., VIRGENS FILHO, J. S., GIGLIOTI, E. A., GODOY, C. V. SASM - Agri : Sistema para análise e separação de médias em experimentos agrícolas pelos métodos Scoft - Knott, Tukey e Duncan. Revista Brasileira de Agrocomputação, V.1, N.2, p.18-24. 2001.

CARVALHO, N. M; NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 4. Ed. Jaboticabal. Funep, 2000.

COSTA, C. E . L. et al. Sementes de cenoura, Daucus corota L., revestidas e peliculadas: germinação e vigor durante o armazenamento. Revista Brasileira de Armazenamento, Viçosa, MG, v. 26, p. 36-45, 2001.

DIAS, M.C.L.L.; ALVES, S.J. Avaliação da viabilidade de sementes de Brachiaria brizantha (Hochst. Ex A. Rich) Stapf pelo teste de tetrazólio. In: SEMINARIO PANAMERICANO DE SEMILLAS, 17, p. 133, Punta del Este- Uruguay, 2000.

DIAS, M.C.L.L.; ALVES, S.J. Avaliação da viabilidade de sementes de Panicum maximum Jacq. pelo teste de tetrazólio. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES, 12, Curitiba, 2001. Informativo Abrates, Londrina, v.11, n. 2, p. 317, 2001.

EDIE, B. Equipment: the full treatment. Germination, v.1, n. 5, p. 12-15, 1997.

24

FRANÇA-NETO, J.B.; KRZYZANOWSKI, F.C. & COSTA, N.P. Metodologia do teste de tetrazólio em sementes de soja. In: KRZYZANOWSKI, F.C.; VIEIRA, R.D. & FRANÇA-NETO, J.B. (eds.). Vigor de sementes: conceitos e testes. Londrina: ABRATES, 1999. cap.8.5, p.1-28.

FRANZIN, S. M. et al. Avaliação do vigor de sementes de alface nuas e peletizadas. Revista Brasileira de Sementes. Brasília, v. 26, n. 2, p. 114-118, 2004.

HATHCOCK, A.L.; DERNOEDEN, P.H. Seed germination of tall fescue a kentuchy bluegrass as affected by adhesives. Hort. Science, 19 (3):442-443.1984.

HEYDECKER, W.; GIBBINS, B. M. The priming of seeds. Acta Horticulturae, The Hague, v. 83, p. 213-223, 1978.

HILHORST, H. W. M. A critical update on seed dormancy: I., primary dormancy. Seed Science Research, Wallington, v. 5, n. 1, p. 61-73, 1995.

INTERNATIONAL SEED TESTING ASSOCIATION, International rules for testing seeds. Seed Science And Technology. Suplement. 2004.

JANK, L. Melhoramento e seleção de variedades de Panicum maximum. In: SIMPÓSIO SOBRE MANEJO DA PASTAGEM,12. FEALQ Piracicaba,1995 p.21-58. 1995.

KAGEYAMA, P.Y. & PIÑA-RODRIGUES, F.C.M. Fatores que afetam a produção de sementes. In: AGUIAR, I.B.; PINÃ-RODRIGUES, F.C.M. & FIGLIOLIA, M.B. (coords.). Sementes florestais tropicais. Brasilia: ABRATES, 1993. p. 19-46.

KITTO, S.L.; JANICK, J. Production of synthetic seeds by encapsulating asexul embryos of carrot. Journal of the American Society for Horticultural Science. v.110, n.2, p.277-282. 1985

LAGO, A.A.; MARTINS, L. Qualidade fisiológica de sementes de Brachiaria brizantha. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.33, n.2, p.199-204, 1998.

MARCOS FILHO, J.; WEST, S.M.; SILVA, W.R. Avaliação da qualidade das sementes. Piracicaba: FEALQ. 1987. 230p.

MEDEIROS, E.M. Revestimento de sementes de cenoura (Daucus carota L.) durante o beneficiamento. (Dissertação de mestrado). Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS. 2002.

25

NASCIMENTO, W. M.; SILVA, J. B. C.; MÁRTON, L. Qualidade fisiológica de sementes peletizadas de tomate durante o armazenamento. Informativo Abrates, Londrina, v. 3, p. 47, 1993.

NASCIMENTO, W. M. et al. Germinação de sementes de cenoura osmoticamente condicionadas e peletizadas com diversos ingredientes. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 27, n. 1, p. 12-16, jan/mar. 2009.

OLIVEIRA, I. P.; CUNHA, R.; SANTOS, R. S. M.; FARIA, C. D.; CUNHA G. F.; Efeito da Correção da Fertilidade do Solo no Desenvolvimento da Brachiaria brizantha cv. Marandu em Latossolo com Diferentes Históricos. Pesquisa Agropecuária Tropical, v.30(1): p. 57-64, jan./jun. 2000.

RODRIGUES, L.R.A.; REIS, R.A. Bases para o estabelecimento do manejo de capins do gênero Panicum.In: SIMPÓSIO SOBRE MANEJO DA PASTAGEM, 12. Piracicaba, FEALQ, 1995 p.197-218.

ROOS, E. E.; MOORE III, F.D. Effect of seed coating on performance of lettuce seeds in greenhouse soil test. Journal of the American Society for Horticultural Science, v.200, p. 573-576, 1975.

ROOS, E. E. Storage behavior of pelleted, and taped lettuce seed. Journal of the American Society for Horticultural Science, Alexandria, v. 104, p. 283-288, 1979.

SACHS, M. CANTLIFFE, D.J.; NELL, T.A. Germination studies of clay-coated sweet pepeer seeds. Journal of the American Society for Horticultural Science, v. 106, p.385-389, 1981.

SANTOS, F. C. et. al. Tratamento químico, revestimento e armazenamento de sementes de Brachiaria brizantha cv. Marandu. Revista Brasileira de Sementes, Brasília, v. 32, n. 3, p. 69-78, 2010.

SAMPAIO, T. G.; SAMPAIO, N. V. Recobrimento de sementes. Informativo ABRATES, Brasília, v. 4, n. , p. 20-52, 1994.

SEIFFERT. N..F. Qualidade da semente de forrageira: Fator de segurança da formação da pastagem. Campo Grande/MS, Agosto/1995. Boletim Técnico. Disponível em: http://www.cnpqc.embrapa.br/publicacoes/divulga/GCD12.html, acessado em 30/08/3014.

SELMA, M.; LOBATO, L.C. Situação da produção de sementes de forrageiras em nível de produção e comercialização. Belo Horizonte/MG. Informe Agropecuário, v.10, n.111, p. 3-7, 1984.

SILVA, J.B.C.; NAKAGAWA, J. Confecção e avaliação de pelletes de sementes de alface, Horticultura Brasileira, In: SILVA, JBC.; SANTOS, P.E.C.; NASCIMENTO, W.M.

26

Desempenho de sementes peletizadas de alface em função do material cimentante e da temperatura de secagem dos péletes. Horticultura brasileira, v.20, n.1, p. 67-70, 2002.

SILVIA, J.B.C.; NAKAGAMA, J. Metodologia para avaliação de materiais cimentantes para peletização de sementes. Horticultura Brasileira, Brasília, v.16, n.1, p. 31-37, 1998.

SILVA, J. B. C.; SANTOS, P.E.C; NASCIMENTO, W.M. Desempenho de sementes peletizadas de alface em função do material cimentante e da temperatura de secagem do péletes. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 20, p.67-70, mar. 2002.

SOUZA, F.H.D.; CARDOSO, E.G. A cadeia produtiva das sementes de forrageiras tropicais no Brasil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES, 9, 1995, Florianópolis. Informativo ABRATES, Londrina, v.5, n.2, p.112, 1995.

VILELA, H. Série Gramíneas tropicais – Gênero Brachiaria (Brachiaria brizantha cv. MG-5, Vitória – capim). Artigo técnico Científico. Disponível em: http://www.agronomia.com.br/conteudo/artigos/artigos_gramineas_tropicais_mg5.htm Acesso em: 05 de jun. de 2014.

VILELA, H. Série Gramíneas tropicais – Gênero Brachiaria (Brachiaria brizantha cv. Marandu – capim). Artigo técnico Científico. Disponível em: http://www.agronomia.com.br/conteudo/artigos/artigos_gramineas_tropicais_brachiaria.htm Acesso em: 05 de jun. de 2014.

27

DECLARAÇÃO E AUTORIZAÇÃO

Eu, Auriana Gonçalves Carneiro, endereço eletrônico [email protected],

declaro, para os devidos fins e sob pena da lei, que o Trabalho de Conclusão de Curso:

TESTE DE GERMINAÇÃO E TETRAZÓLIO EM SEMENTES PELOTIZADAS DE

Brachiaria brizantha (cv. Marandú) e Panicum maximum (cv. Mombaça) é de minha

exclusiva autoria.

Autorizo o Centro Universitário de Goiás, Uni - ANHANGUERA a disponibilização

do texto integral deste trabalho na biblioteca (consulta e divulgação pela Internet), estando

vedadas apenas a reprodução parcial ou total, sob pena de ressarcimento dos direitos autorais

e penas cominadas na lei.

Goiânia (GO), 12 de Novembro de 2014

28

TESTE DE GERMINAÇÃO E TETRAZÓLIO EM SEMENTES PELOTIZADAS DE Brachiaria brizantha (cv. Marandú) e Panicum maximum (cv. Mombaça).

CARNEIRO, Auriana Gonçalves¹; FERREIRA, Luciana Domingues Bittencourt²

¹ Aluna Auriana Gonçalves Carneiro do Curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário de Goiás – Uni-ANHANGUERA. ² Professora Orientadora Dra. Luciana Domingues Bittencourt

Ferreira, do Curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário de Goiás – Uni-ANHANGUERA.

O presente trabalho teve o objetivo de avaliar a variação de germinação e de vigor, por meio do teste de germinação e do teste de tetrazólio em sementes pelotizadas em espécies de Brachiaria brizantha e Panicum maximum. O experimento foi realizado no Laboratório de Análise de Sementes Conceito Agronômico localizado em Goiânia-GO. Foram analisados por meio do teste de tetrazólio e o teste de germinação nove lotes de sementes, sendo cinco do gênero Brachiaria cv. Marandu e quatro do Panicum cv. Mombaça, de diferentes origens. As sementes foram recebidas puras e já pelotizadas. O método estatístico usado foi de blocos inteiramente casualizados com quatro repetições cada. Os tratamentos que mais diferiram entre si foi os tratamentos 01 de Brachiaria brizantha que obteve 57% de germinação de 67% de vigor no teste de tetrazólio e de Panicum maximum foram os tratamentos 01 que teve 49,25% de germinação e 77% de vigor e o tratamento 03 que apresentou 60,25% de germinação e 81% de vigor no teste de tetrazólio. E os melhores tratamentos foram o tratamento 02 de Brachiaria brizantha que teve 90% em ambos os testes e o tratamento 04 de Panicum maximum que teve 88% de germinação e 89% de vigor, os quais não se obtiveram diferença significativa entre os testes realizados e obtendo o resultado esperado. PALAVRAS-CHAVE: Capim Colonião. Brachiarão. Vigor. Dormência.

29