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PROCESSO SELETIVO MEDICINA 2.º SEMESTRE DE 2013 001. PROVA I Confira seus dados impressos neste caderno. Esta prova contém 90 questões objetivas e terá duração total de 4 horas. Para cada questão, o candidato deverá assinalar apenas uma alternativa. Com caneta de tinta azul ou preta, assine a folha de respostas e marque a alternativa que julgar correta. Encontram-se neste caderno, formulários, os quais, a critério do candidato, poderão ser úteis para a resolução de questões. O candidato somente poderá sair do prédio depois de transcorridas 3 horas, contadas a partir do início da prova. Os últimos três candidatos da sala deverão se retirar juntos. 26.05.2013 manhã

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  • Processo seletivo Medicina2. seMestre de 2013

    001. Prova i

    Confiraseusdadosimpressosnestecaderno. Estaprovacontm90questesobjetivaseterduraototalde4horas. Paracadaquesto,ocandidatodeverassinalarapenasumaalternativa. Comcanetadetintaazuloupreta,assineafolhaderespostasemarqueaalternativaquejulgarcorreta. Encontram-senestecaderno,formulrios,osquais,acritriodocandidato,poderoserteisparaaresoluodequestes.

    Ocandidatosomentepodersairdoprdiodepoisdetranscorridas3horas,contadasapartirdoinciodaprova.

    Osltimostrscandidatosdasaladeveroseretirarjuntos.

    26.05.2013manh

  • 2UNIC1301/001-Prova-I-manh

  • 3 UNIC1301/001-Prova-I-manh

    QUesto 01

    Na representao decimal de 9999

    3824 , o algarismo que ocupa a

    milsima casa decimal aps a vrgula

    (A) 6.

    (B) 8.

    (C) 4.

    (D) 2.

    (E) 0.

    QUesto 02

    Uma caixa contm, no total, 22 letras, sendo 4 letras S, 5 letras A, 10 letras P e 3 letras O. O nmero de maneiras diferentes de escolher 4 letras da caixa, de modo que seja possvel formar com elas a palavra SAPO,

    (A) 22.

    (B) 30.

    (C) 600.

    (D) 3.

    (E) 120.

    QUesto 03

    Se um polinmio f divisvel pelo polinmio g(x) = x 1, ento, correto afirmar que

    (A) f(1) = 0.

    (B) f(f(1)) = 0.

    (C) f(g(1)) = 0.

    (D) f(1) = 0.

    (E) g(f(1)) = 0.

    QUesto 04

    Para o perodo noturno de uma enfermaria, deve-se formar uma equipe com 2 enfermeiros para realizar os procedimentos de tria-gem. Dos 10 enfermeiros presentes no planto de uma certa noi-te, Caio e Juliana so os nicos que sabem operar o novo sistema de informtica e, por isso, no podem estar ambos na equipe de triagem. Nessa noite, o nmero de diferentes possibilidades para a equipe de triagem foi

    (A) 36.

    (B) 44.

    (C) 32.

    (D) 28.

    (E) 40.

    QUesto 05

    Os elementos de uma matriz A(aij)2x3 so definidos por aij = j2 2i.

    Escolhendo-se ao acaso um dos elementos da matriz A, a proba-bilidade desse elemento ser menor que 1 de

    (A) 40%.

    (B) 60%.

    (C) 30%.

    (D) 70%.

    (E) 50%.

    QUesto 06

    Nos antigos toca-discos, o disco girava sob a ponta de uma agu-lha que ia percorrendo seus sulcos espiralados. Suponha que em um disco de 15 cm de raio, a agulha iniciar seu curso a partir de 5 mm de sua borda externa e o percorrer at 5 cm de seu centro. A cada volta completa, a agulha avana 0,5 mm no sentido do centro, indo de um sulco ao prximo. Utilizando = 3,1, quan-do esse disco tocado do comeo ao fim de um mesmo lado, a distncia aproximada, em metros, percorrida pela agulha nos sulcos

    (A) 45.

    (B) 150.

    (C) 115.

    (D) 10.

    (E) 80.

    QUesto 07

    Dois postos de observao, A e B, em terra, esto distantes 150 km um do outro e formam com um navio, em dado instante, os vrtices de um tringulo, conforme mostra a figura.

    A B

    60 75

    A distncia, em km, entre o posto de observao B e o navio

    (A) 15.

    (B) 21.

    (C) 18.

    (D) 27.

    (E) 24.

  • 4UNIC1301/001-Prova-I-manh

    QUesto 11

    Na figura, o tringulo ACD do plano cartesiano tem rea 7. A reta AC tem equao 6x 7y + 1 = 0 e a reta CD tem equao 4x 7y + 3 = 0.

    C B

    D

    A

    Sabendo-se que a reta CB paralela ao eixo x, a rea do trin-gulo ABC vale

    (A) 15.

    (B) 18.

    (C) 21.

    (D) 12.

    (E) 24.

    QUesto 12

    A figura representa o grfico da funo 21x4x

    4x)x(f

    2

    2

    .

    As retas verticais tracejadas passam pelos valores de x fora do domnio da funo f e suas equaes so

    (A) x = 1 e x = 4.

    (B) x = 2 e x = 2.

    (C) x = 4 e x = 9.

    (D) x = 0 e x = 4.

    (E) x = 3 e x = 7.

    x

    y

    QUesto 08

    Reinaldo dispe de R$ 1.200,00 para dividir igualmente entre n ajudantes que iro trabalhar em sua festa. Caso ele decida con-tratar mais 5 ajudantes, cada um receber R$ 20,00 a menos do que o previsto a princpio. Como Reinaldo contratou os n aju-dantes previstos inicialmente, cada um recebeu

    (A) R$ 80,00.

    (B) R$ 85,00.

    (C) R$ 95,00.

    (D) R$ 90,00.

    (E) R$ 75,00.

    QUesto 09

    Aps uma forte chuva, verificou-se que o nvel de gua em um balde de formato cilndrico, de raio 10 cm, que estava a cu aber-to ao lado de uma piscina, teve seu nvel de gua aumentado em 15 cm. Supondo que a chuva caiu de maneira homognea e que as dimenses da piscina sejam 20 m de comprimento por 8 m de largura, o volume de gua, em m3, que choveu nessa piscina foi

    (A) 12.

    (B) 12.

    (C) 48.

    (D) 24.

    (E) 24.

    QUesto 10

    Joel sempre anda com dois dados, um vermelho e um amarelo, para ajud-lo a tomar decises. Certo dia, Joel tinha que decidir o que comer e definiu que se sasse 5 em qualquer um dos dados iria comer carne, se a soma dos dados fosse 6 ou 10 iria comer salada. Se a combinao dos dados satisfizesse as duas condi-es iria comer carne e salada e se no satisfizesse nenhuma iria comer massa. A probabilidade de Joel comer massa nesse dia foi

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

    18

    7

    27

    11

    15

    13

    5

    3

    9

    5

  • 5 UNIC1301/001-Prova-I-manh

    QUesto 17

    Na figura, as retas AB e CD so paralelas e a distncia entre elas de 60 cm.

    A

    B D

    C

    E

    20 cm

    80 cm

    A diferena entre as reas dos tringulos CDE e ABE, em cm2,

    (A) 1 800.

    (B) 2 000.

    (C) 2 200.

    (D) 1 400.

    (E) 1 600.

    QUesto 18

    Um mgico pediu para uma pessoa da plateia escolher um nme-ro natural qualquer e deu as seguintes instrues:

    Multiplicaronmeroescolhidopor2. Somar3aoresultado. Multiplicarpor5oresultado. Subtrairdoresultadoonmeroescolhido. Escolherumdosdgitosdiferentesdezerodonmeroobtido

    e escrev-lo em um papel, de modo que o mgico no visse. Falarosdemaisdgitosemqualquerordem.

    A pessoa disse: 1, 0, 2, 2 e 3 e o mgico pde constatar que o dgito escrito no papel era

    (A) 3.

    (B) 7.

    (C) 1.

    (D) 9.

    (E) 5.

    QUesto 13

    Sendo x > 0, y > 0, x2 + y2 = 36 e log2x + log2y = 5, o valor de x + y

    (A) 4.

    (B) 10.

    (C) 8.

    (D) 2.

    (E) 6.

    QUesto 14

    As razes da equao x3 + bx2 + 39x 27 = 0 so todas positivas e esto em progresso geomtrica; logo, o valor da constante real b

    (A) 14.

    (B) 15.

    (C) 12.

    (D) 13.

    (E) 11.

    QUesto 15

    Os retngulos da figura so congruentes, tm 25% de suas reas sobrepostas e seus lados medem 3 cm e 8 cm.

    A rea, em cm2, da figura formada por esses retngulos

    (A) 33.

    (B) 39.

    (C) 42.

    (D) 36.

    (E) 30.

    QUesto 16

    O coeficiente angular de uma reta que passa pelos pontos (3b, 16) e (2b, 6) vale 2,5, dessa forma, a constante b igual a

    (A) 5.

    (B) 7.

    (C) 6.

    (D) 4.

    (E) 8.

  • 6UNIC1301/001-Prova-I-manh

    QUesto 22

    Sobre a Organizao dos Pases Exportadores de Petrleo (Opep), assinale a alternativa correta.(A) A Opep no possui grande importncia no mercado interna-

    cional devido pequena dependncia mundial do petrleo.(B) A Opep foi criada a partir do Acordo de Bagd para fazer fren-

    te ao cartel formado por sete grandes empresas petrolferas.(C) Na primeira e na segunda crise do petrleo, 1973 e 1979, a

    Opep foi responsvel pela reduo do preo do barril.(D) Por tratar-se de um cartel, a Opep estimula a concorrncia en-

    tre os participantes com o estabelecimento de vrios preos para o petrleo.

    (E) Arbia Saudita, Ir, Kuwait, Nigria, Estados Unidos e Brasil so membros da Opep.

    QUesto 23

    Com base na difuso desigual do meio tcnico-cientfico-infor-macionalenasheranasdopassado,osgegrafosMiltonSantoseMaraLauraSilveirapropuseramumanovadivisoregionaldoterritrio brasileiro neste incio de sculo XXI. Nesta classifica-o podem ser reconhecidos(A) cinco Brasis: Sudeste, Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte.(B) trs Brasis: Centro-Sul, Nordeste e Amaznia.(C) trs Brasis: Regio Concentrada, Centro-Oeste e Amaznia.(D) quatro Brasis: Regio Concentrada, Nordeste, Centro-Oeste

    e Amaznia.(E) quatro Brasis: Centro-Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Amaznia.

    QUesto 24

    Examine o grfico.

    2000

    2005

    2010

    2015

    2020

    2025

    2030

    2035

    2040

    2045

    2050

    Anos

    9.000.000

    Populao

    8.000.000

    7.000.000

    6.000.000

    5.000.000

    4.000.000

    3.000.000

    2.000.000

    1.000.000

    0

    < 15 anos

    15 a 60 anos

    > 60 anos

    Evoluo da populao, segundo grupos de idade,

    municpio de So Paulo, 2000-2050

    (FundaoSeade.SP Demogrfico, 2013. Adaptado.)

    Analisando a estimativa de evoluo da populao no municpio de So Paulo, correto concluir que:(A) acompanhando a tendncia do grfico, o nmero de pessoas

    menores de 15 anos ser cada vez maior.(B) o nmero de pessoas entre 15 e 60 anos no mudar ao longo

    do perodo analisado.(C) comparativamente, a populao total em 2050 ser maior do

    que a registrada nos anos 2000.(D) em 2020, o nmero de pessoas menores de 15 anos ser

    igual ao de maiores de 60 anos.(E) com a queda no nmero de pessoas entre 15 e 60 anos, a ten-

    dncia que a populao acima de 60 anos tambm reduza.

    QUesto 19

    A circulao ampliada de mercadorias se realiza pelos avanos tcnicos nas esferas de produo, transporte e comunicao. Associada a esse fenmeno est a diviso territorial do trabalho, que pode ser explicada(A) pelos interesses prprios das sociedades locais, decidindo

    sobre a qualidade e a quantidade das mercadorias que vo abastecer o mercado mundial.

    (B) pela iniciativa particular de cada ator econmico, sem inter-venes e cooperaes do Estado, sobretudo nos pases ca-pitalistas.

    (C) pela especializao produtiva, fundada nas caractersticas de cada poro do territrio, nos interesses do Estado e do mercado.

    (D) pela herana histrica, considerando que cada poro do ter-ritrio tem um potencial inato independente da ao de seus atores econmicos.

    (E) pela demanda da populao, suprindo falhas na produo de bens que no podem ser produzidos facilmente naquele local.

    QUesto 20

    A histria do sistema capitalista de produo permite reconhecer trs fases, que correspondem a relaes especficas entre socie-dade e natureza. So caractersticas do capitalismo comercial, industrial e financeiro, respectivamente,(A) o modelo fordista, a organizao artesanal e a organizao

    Just-in-time.(B) a organizao Just-in-time, a organizao artesanal e o mo-

    delo fordista.(C) o modelo fordista, a organizao Just-in-time e a organiza-

    o artesanal.(D) a organizao artesanal, a organizao Just-in-time e o mo-

    delo fordista.(E) a organizao artesanal, o modelo fordista e a organizao

    Just-in-time.

    QUesto 21

    Falando hoje noite a todo o pas, pela cadeia nacional de rdio e televiso, o presidente John F. Kennedy anunciou que os Estados Unidos no mais permitiro que a Unio Sovitica continue aumentando o seu arsenal ofensivo em Cuba, j que isso representa sria ameaa para as naes deste Hemisfrio.

    (O Estado de S.Paulo, 23.10.1962. Adaptado.)

    ApsofimdaSegundaGuerraMundialhouveabipolarizaodo espao geogrfico mundial com a formao de dois blocos: um liderado pelos Estados Unidos (capitalista) e o outro pela UnioSovitica(socialista).ConhecidocomoGuerraFria,esteperodo foi caracterizado por hostilidades polticas, ideolgicas e militares entre essas superpotncias, como a relatada pela repor-tagem publicada em 1962. A reportagem refere-se (A) CrisedosMsseis.(B) Guerra da Coreia.(C) Revoluo Cubana.(D) Guerra do Vietn.(E) Descolonizao da frica.

  • 7 UNIC1301/001-Prova-I-manh

    QUesto 27

    OmapaaseguirfoielaboradopelogegrafoJurandyrLucianoSanches Ross, em 1988.

    0 330 660 990

    km

    A

    B

    (ElianAlabiLucciet al. Geografia Geral e do Brasil, 2003. Adaptado.)

    Ao percorrer o caminho destacado, seguindo a orientao de A para B, temos

    (A) osplanaltoseserrasdeGois-Minas;osplanaltosechapa-dasdabaciadoParan;adepressosertanejaedoSoFran-cisco;osplanaltoseserrasdoAtlntico-Leste-Sudeste.

    (B) aplancie ePantanalMato-Grossense;osplanaltos e cha-padas da bacia do Paran; a depresso perifrica da borda leste da bacia do Paran; os planaltos e serras do Atlntico- Leste-Sudeste.

    (C) as serras residuais do Alto Paraguai; os planaltos e serras de Gois-Minas;adepressoperifricadabordalestedabaciado Paran; as plancies e tabuleiros litorneos.

    (D) aplancie ePantanalMato-Grossense;osplanaltos e cha-padas da bacia do Parnaba; a depresso perifrica da borda leste da bacia do Paran; os planaltos e chapadas da bacia do Paran.

    (E) osplanaltoseserrasdeGois-Minas;osplanaltosechapa-das da bacia do Parnaba; a depresso cuiabana; os planaltos eserrasdoAtlntico-Leste-Sudeste.

    QUesto 25

    As condies gerais de produo necessrias s indstrias in-cluindo nessa questo as caractersticas scio-territoriais, as po-lticas neoliberais e a organizao em redes so determinantes para orientar a distribuio espacial dos setores industriais. No Brasil, correto afirmar que, nas ltimas dcadas,(A) as indstrias com capital nacional e que operam com mo

    de obra intensiva, como as de alta tecnologia, tenderam a um movimento de desconcentrao industrial em direo ao Norte, Nordeste e Centro-Oeste; enquanto aquelas pouco in-tensivas em tecnologia, em grande parte de capital transna-cional, tenderam a se concentrar no Sudeste, principalmente no estado de So Paulo.

    (B) as indstrias com capital transnacional e que operam com mo de obra pouco intensiva, como as txteis e de calado, tenderam a um movimento de desconcentrao industrial em direo ao Nordeste e Centro-Oeste; enquanto aquelas intensivas em tecnologia, em grande parte de capital trans-nacional, tenderam a se concentrar no Norte, principalmente no estado do Amazonas.

    (C) as indstrias com capital transnacional e que operam com mo de obra intensiva, como as automobilsticas, tenderam a um movimento de desconcentrao industrial em direo ao Norte, Nordeste e Centro-Oeste; enquanto aquelas pouco in-tensivas em tecnologia, em grande parte de capital transna-cional, tenderam a se concentrar no Sudeste, principalmente no estado do Rio de Janeiro.

    (D) as indstrias com capital nacional e que operam com mo de obra pouco intensiva, como as txteis e de calado, tenderam a um movimento de desconcentrao industrial em direo ao Sul e Centro-Oeste; enquanto aquelas intensivas em tecnolo-gia, em grande parte de capital transnacional, tenderam a se concentrar no Nordeste, principalmente no estado da Bahia.

    (E) as indstrias com capital nacional e que operam com mo de obra intensiva, como as txteis e de calado, tenderam a um movimento de desconcentrao industrial em direo ao Norte, Nordeste e Centro-Oeste; enquanto aquelas intensi-vas em tecnologia, em grande parte de capital transnacional, tenderam a se concentrar no Sudeste, principalmente no es-tado de So Paulo.

    QUesto 26

    utilizado nas transaes comerciais de produtos de ori-gem primria nas bolsas de mercadorias. O termo usado como referncia aos produtos de base em estado bruto (matrias- primas) ou com pequeno grau de industrializao, de qualidade quase uniforme, produzidos em grandes quantidades e por dife-rentes produtores. Estes produtos in natura, cultivados ou de extrao mineral, podem ser estocados por determinado perodo sem perda significativa de qualidade.

    (www.desenvolvimento.gov.br)

    OtextoapresentaumadefiniodoMinistriodoDesenvolvi-mento, Indstria e Comrcio Exterior para(A) os orgnicos.(B) as manufaturas.(C) as commodities.(D) os transgnicos.(E) os ecolgicos.

  • 8UNIC1301/001-Prova-I-manh

    QUesto 30

    As enchentes ou inundaes, por conta das dimenses natu-ral e social, so um objeto de estudo multidimensional. Assim, os processos naturais so um dado. Neste sentido a sntese geo-morfolgica, hidrogrfica e climtica original da Grande So Paulo demonstra que as enchentes lhe so uma caracterstica tpica. Apesar de se tratar de um planalto (o Paulistano), h uma conjuno de fatores que resultam em inundaes, quais sejam: existe uma bacia sedimentar, uma rica rede hidrogrfica, exten-sas plancies aluviais e um regime pluvial tropical regulador do regime dos rios.

    (Vanderli Custdio. Escassez de gua e inundaes na Regio Metropolitana de So Paulo, 2012. Adaptado.)

    Considerando a ocupao urbana da Grande So Paulo e a di-nmica da gua na superfcie terrestre, correto afirmar que o processo de urbanizao realizado nessa poro do territrio(A) priorizou a construo de conjuntos habitacionais no centro

    da cidade, respeitando as condies oferecidas pelo meio fsico-natural.

    (B) ignorou a dinmica da natureza porque os possveis impactos nesta ocupao no significariam prejuzos s famlias esta-belecidas e indstrias instaladas.

    (C) no dispunha de informaes precisas sobre as reas sujeitas a inundaes, tornando as ocorrncias responsabilidade dos prprios moradores.

    (D) destinou moradias, protegidas de inundaes e deslizamentos de terra, em reas perifricas para as pessoas de baixa renda.

    (E) ignorou a dinmica do meio fsico-natural e colocou a tcni-ca a servio dos agentes produtores do espao urbano.

    QUesto 31

    O efeito estufa intensificado pelo excesso de certos gases que, quando lanados na atmosfera, bloqueiam a irradiao de calor para o espao e aumentam a temperatura mdia da Terra. A maio-ria das pesquisas cientficas aponta que o principal gs respons-vel por esse fenmeno o

    (A) oznio.

    (B) clorofluorcarbono.

    (C) xido nitroso.

    (D) metano.

    (E) dixido de carbono.

    QUesto 28

    Uma das caractersticas marcantes [...] seu regime de cheias e secas, determinado pela condio de extensa plancie e a sua relao com a parte alta da bacia (planalto). Na plan-cie, a declividade , aproximadamente, de 1 a 2 centmetros por quilmetro no sentido norte-sul e 6 a 12 no sentido leste-oeste, o que faz com que a regio funcione como uma grande esponja durante o perodo das chuvas, recebendo as guas da parte alta, que so retidas, espalham-se e escoam lentamente. [...] O lento escoar promove um fenmeno interessante que cheia sem chuva ou cheia na seca: as guas que entraram h meses na pla-ncie nas partes mais altas, por fim chegam em grande volume na parte mais ao sul, provocando a crescida das guas sem que tenha ocorrido chuvas.

    (Instituto Socioambiental. Almanaque Brasil Socioambiental, 2007.)

    O bioma brasileiro tratado no texto

    (A) o Pantanal.

    (B) aMataAtlntica.

    (C) a Amaznia.

    (D) o Cerrado.

    (E) o Pampa.

    QUesto 29

    Biodiversidade no mundo

    Crculo Polar rtico

    Trpico de Cncer

    Equador

    Trpico de Capricrnio

    Crculo Polar Antrtico

    Diversidade de espcies terrestres de animais e vegetais

    Baixo Alto

    (IBGE. Atlas Escolar, 2012.)

    A biodiversidade no mundo analisada a partir da diversidade de espcies, gentica e ecolgica. Essa riqueza vista no mapa predominantemente nas reas intertropicais, em funo das(A) altas latitudes, com predominncia de baixa temperatura e

    grande luminosidade.(B) mdias latitudes, com predominncia de baixa temperatura e

    pequena luminosidade.(C) altas latitudes, com predominncia de elevada temperatura e

    pequena luminosidade.(D) baixas latitudes, com predominncia de elevada temperatura

    e pequena luminosidade.(E) baixas latitudes, com predominncia de elevada temperatura

    e grande luminosidade.

  • 9 UNIC1301/001-Prova-I-manh

    QUesto 34

    Trata-se da proliferao excessiva de algumas espcies de algas txicas, [...] que ocorre ocasionalmente nos mares de todo o planeta. [...] Em geral, essas plantas so encontradas em gran-des profundidades abaixo da superfcie. Em algumas situaes peculiares, como mudanas de temperatura, alterao na salini-dade e despejo de esgoto nas guas do mar, elas se multiplicam rapidamente e sobem para a superfcie. Ali, liberam toxinas que matam um grande nmero de peixes, mariscos e outros elemen-tos da fauna marinha.

    (mundoestranho.abril.com.br)

    O texto refere-se ao fenmeno conhecido por mar

    (A) qumica.

    (B) vermelha.

    (C) radioativa.

    (D) orgnica.

    (E) negra.

    QUesto 35

    ME! TEMUM ALFACENO MEUAGROTXICO...

    (institutohenfil.blogspot.com.br)

    Nesta charge, o cartunista Henfil coloca em pauta a discusso de que o Brasil

    (A) usa agrotxicos em excesso, mas no existem estudos que comprovem seus riscos.

    (B) no usa agrotxicos em excesso, configurando um exagero o alarde feito sobre os produtos consumidos.

    (C) usa agrotxicos em excesso, sendo recomendvel evitar o consumo de verduras.

    (D) usa agrotxicos em excesso, contaminando as pessoas e, consequentemente, o ambiente.

    (E) no usa agrotxicos em excesso, sendo a charge uma stira ao consumo de verduras.

    QUesto 32

    Examine a tabela.

    cobertura do solo solo erodido (kg/ha/ano)

    mata 4

    pastagem 700

    cafezal 1 100

    algodoal 38 000(IgoFernandoLepsch.Formao e conservao dos solos, 2002. Adaptado.)

    Sabendo que o tipo de cobertura do solo e o sistema de cultivo determinam uma maior ou menor eroso hdrica, correto afir-mar que(A) o solo sem cobertura vegetal menos suscetvel eroso

    devido ao menor impacto das gotas de chuva.(B) o solo coberto por pastagem apresenta menor perda por ero-

    so devido absoro das guas da chuva pelas plantas e ao maior impacto das gotas na superfcie.

    (C) as culturas anuais, como o cultivo de algodo, tornam o solo menos suscetvel eroso devido ao aumento da desagrega-o e do transporte de partculas.

    (D) a densa camada de vegetao impede o impacto direto das gotas de chuva no solo e, em razo do entrelaamento de suas razes, reduz a desagregao, diminuindo a eroso.

    (E) os solos com culturas perenes, como o cultivo de caf, so mais suscetveis eroso devido diminuio da desagrega-o e do transporte de partculas.

    QUesto 33

    Em 2012, os brasileiros entraram na lista dos 10 maiores compradores de tablets do mundo. Somente no terceiro trimestre do ano as vendas chegaram a 770 mil aparelhos, um aumento de 127% em relao ao mesmo perodo de 2011. A demanda por smartphones tambm est em alta: 4,2 milhes foram vendidos no pas ao longo desses trs meses, segundo a consultoria global IDC.

    (www.worldbank.org. Adaptado.)

    Com o aumento no consumo de aparelhos eletrnicos, torna-se estratgico gerir os impactos ambientais, econmicos e de sade derivados do descarte inadequado desses produtos. Consideran-do as leis de mercado e os princpios ecolgicos, uma soluo adequada para esse problema (A) implementar leis que estabeleam um limite de compra por

    pessoa e, assim, forar a reduo no consumo de produtos eletrnicos.

    (B) proibir o descarte de produtos eletrnicos para que os ma-teriais fiquem sob a guarda de seus proprietrios e no se acumulem no sistema de coleta.

    (C) investir na criao dos chamados empregos verdes para ampliar a reciclagem e reduzir o impacto ambiental.

    (D) sobretaxar a cadeia produtiva de aparelhos eletrnicos para que a produo em larga escala se torne desinteressante.

    (E) exportar o lixo eletrnico para pases que no tenham presso no descarte excessivo desses produtos e possam armazen-los.

  • 10UNIC1301/001-Prova-I-manh

    QUesto 39

    O grfico mostra a posio de um objeto em relao ao tempo em certo referencial.

    tempo

    posio

    A

    B

    C

    Em relao a esse movimento, correto afirmar que a

    (A) acelerao nula no ponto B.

    (B) velocidade positiva no ponto C.

    (C) acelerao positiva no ponto A.

    (D) velocidade negativa no ponto B.

    (E) acelerao negativa no ponto C.

    QUesto 40

    O peso de um elevador juntamente com os passageiros de 17 000 N e, em determinado instante, a fora de trao no cabo de sustentao desse elevador tem intensidade 15 300 N. Considerando a acelerao da gravidade igual a 10 m/s2 e sabendo que nesse momento as foras que agem no elevador so apenas a fora peso e a fora aplicada pelo cabo de sustentao, o valor da acelerao do elevador, em m/s2, e seu sentido so

    (A) 1,0 para baixo.

    (B) 3,0 para baixo.

    (C) 1,0 para cima.

    (D) 3,0 para cima.

    (E) 2,0 para cima.

    QUesto 36

    Todo mapa uma representao esquemtica e reduzida da superfcie terrestre. Esta reduo se faz segundo determinada proporo entre o desenho e a superfcie real. Tal proporo, mostrada de forma numrica ou grfica, o que se chama de escala.

    (Paulo Arajo Duarte. Fundamentos de cartografia, 2008.)

    Para a elaborao de um mapa, que depois de pronto poder so-frer redues ou ampliaes, o uso da escala grfica

    (A) indiferente, porque a ampliao ou reduo no altera o mapa original.

    (B) obrigatrio, porque se mantm a proporcionalidade com o mapa original.

    (C) equivocado, porque a preciso neste tipo de uso garantida pela escala numrica.

    (D) obrigatrio, porque respeita convenes didticas interna-cionais.

    (E) indiferente, porque ambas as escalas so propores fidedig-nas da superfcie real.

    QUesto 37

    A variao de temperatura de um bloco de cobre diretamente proporcional quantidade de calor recebida e inversamente pro-porcional sua massa.

    Assim, se um bloco de cobre com massa m recebe uma quantida-de de calorQ e sofre uma variao de temperaturaT, outro

    bloco de cobre com massa 2

    1 m, ao receber uma quantidade de

    calor igual a 2Q, sofre uma variao de temperatura de

    (A) 4T

    (B)

    (C)

    (D) T

    (E) 2T

    QUesto 38

    Em janeiro de 2013, a preparadora de automveis Henessey Performance divulgou que um de seus modelos o Venom GT estabeleceu novo recorde mundial de acelerao. A empresa afirmou que o carro acelerou de zero a 84 m/s em 14 segundos.

    (http://economia.terra.com.br. Adaptado.)

    Considerando a situao descrita pelo texto e que a acelerao foi constante durante todo o movimento, correto afirmar que a distncia percorrida pelo automvel, em metros, nos 10 segundos iniciais do movimento foi igual a

    (A) 200.

    (B) 350.

    (C) 300.

    (D) 150.

    (E) 250.

    2

    T

    4

    T

  • 11 UNIC1301/001-Prova-I-manh

    QUesto 42

    Segundo as regras de futebol de salo, a bola dever ter massa entre 400 e 440 gramas e, quando solta a uma altura de 2,0 metros, dever quicar no cho, subindo em seguida a uma altura de 50 a 65 centmetros.(ConfederaoBrasileiradeFuteboldeSalo.Livro Nacional de Regras 2012.)

    De acordo com as regras e considerando a acelerao gravitacio-nal igual a 10 m/s2, a quantidade de energia mecnica, em joules, que uma bola de futebol de salo com massa 400 gramas, solta de uma altura de 2,0 m, deve dissipar para, aps quicar no solo, atingir a altura de 50 cm, igual a

    (A) 5,4.

    (B) 6,0.

    (C) 2,6.

    (D) 2,0.

    (E) 8,0.

    QUesto 43

    Para efetuar um saque, um tenista lanou a bola, de massa 58 g, verticalmente para cima e a golpeou no ponto mais alto de sua trajetria instante em que a velocidade nula , imprimindo-lhe uma velocidade de 50 m/s. A intensidade do impulso, em Ns, que a raquete imprimiu bola foi de

    (A) 1,16.

    (B) 2,90.

    (C) 1,45.

    (D) 4,80.

    (E) 0,86.

    QUesto 44

    A figura representa a trajetria de um asteroide ao redor do Sol.

    M

    A P

    asteroide

    Sol

    De acordo com a teoria da gravitao universal de Newton e as leis de Kepler, a fora gravitacional entre o asteroide e o Sol mxima e a velocidade do asteroide mnima, respectivamente, nos pontos

    (A) P e A.

    (B) AeM.

    (C) PeM.

    (D) A e P.

    (E) MeP.

    QUesto 41

    Em uma festa infantil, um balo de gs escapa da mo de uma criana e sobe at entrar em contato com o teto, onde fica parado. Nessa situao, as foras que atuam sobre o balo esto com seus sentidos corretamente representados na figura

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

    normal

    empuxo

    normal empuxo

    peso

    normal

    peso

    empuxo

    normal

    peso

    empuxopeso

    normal

  • 12UNIC1301/001-Prova-I-manh

    QUesto 48

    Um dentista utiliza um espelho esfrico para obter uma imagem direita e maior do dente de um paciente. Nessa situao, o espe-lho utilizado deve ser(A) cncavo, com distncia focal menor do que a distncia entre

    o dente e o espelho.(B) convexo, com raio de curvatura menor do que a distncia

    entre o dente e o espelho.(C) cncavo, com distncia focal maior do que a distncia entre

    o dente e o espelho.(D) convexo, com distncia focal maior do que a distncia entre

    o dente e o espelho.(E) cncavo, com raio de curvatura menor do que a distncia

    entre o dente e o espelho.

    QUesto 49

    A figura mostra um raio de luz monocromtica que propaga-se pela gua e incide na superfcie de separao desta com o ar, for-mando um ngulo de 30o com a reta normal superfcie.

    30

    Sendo sen 30o = 0,50 e os ndices de refrao do ar igual a 1,00 e da gua igual a 1,32, correto afirmar que, aps incidir na superfcie, o raio de luz(A) passar para o ar, com ngulo de refrao cujo seno igual a 1.(B) passar para o ar, com ngulo de refrao cujo seno igual

    a 0,38.(C) passar para o ar, com ngulo de refrao cujo seno igual

    a 0,66.(D) refletir, com ngulo de reflexo igual a 30o.(E) passar para o ar, com ngulo de refrao cujo seno igual

    a 0,86.

    QUesto 50

    No olho humano, o cristalino atua como uma lente convergente que possui a funo de focalizar a imagem na retina. Esse pro-cesso, conhecido como acomodao visual, efetuado por meio da mudana da curvatura do cristalino, sob a ao dos msculos ciliares.

    Ao mudar a curvatura do cristalino, altera-se(A) o seu ndice de refrao.(B) a intensidade da luz que penetra no olho.(C) a velocidade de propagao da luz no seu interior.(D) a sua distncia focal.(E) a frequncia da luz que o atravessa.

    QUesto 45

    Willian uma pessoa metdica e sempre prepara seu ch com gua a 85 oC. Certo dia, ao preparar o ch, percebeu que a gua estava a 95 oC e, para atingir a temperatura desejada, adicionou no bule certa quantidade de gua a 25 oC.

    Considere que a troca de calor se deu apenas entre a gua que estava no bule e a que foi adicionada. Sabendo que inicialmente o bule continha 600 g de gua, a quantidade de gua, em gramas, colocada no bule para atingir a temperatura de 85 C foi

    (A) 240.

    (B) 180.

    (C) 300.

    (D) 100.

    (E) 60.

    QUesto 46

    O pneu de um automvel tem volume de 2,0 102 m3 e foi ca-librado com a presso de 2,1 105 Pa com uma quantidade n1 de nitrognio, temperatura de 300 K. Considerando o nitrognio como um gs ideal, para calibrar o mesmo pneu, com a mesma presso, deve ser nele colocada uma quantidade n2 de nitrognio, temperatura de 250 K, igual a

    (A) 0,83 n1.

    (B) 1,10 n1.

    (C) 0,68 n1.

    (D) 1,05 n1.

    (E) 1,20 n1.

    QUesto 47

    A figura mostra o quinto harmnico de uma onda estacionria emumacordadecomprimentoL=2,0m,fixanasduasextre-midades.

    quinto harmnico

    L

    Sabendo que a velocidade de propagao da onda na corda 2,4 m/s, a frequncia, em hertz, da fonte que excita essa corda para que ela vibre nesse harmnico igual a

    (A) 3,0.

    (B) 4,8.

    (C) 2,4.

    (D) 1,2.

    (E) 0,8.

  • 13 UNIC1301/001-Prova-I-manh

    QUesto 54

    Sabe-se que um campo magntico capaz de gerar fora sobre fio condutor percorrido por corrente eltrica. Um dispositivo que utiliza esse fenmeno para seu funcionamento o motor eltrico. A figura, que ilustra esse princpio, mostra uma espira, inicial-mente no plano xy, percorrida por uma corrente eltrica i e que pode girar em torno do eixo x.

    z

    y

    x

    i

    i

    Para que, a partir da posio indicada na figura, a espira possa girar em torno do eixo x, o campo de induo magntica pode ter direo paralela ao eixo

    (A) x e apontar no sentido positivo desse eixo.

    (B) z e apontar no sentido negativo desse eixo.

    (C) x e apontar no sentido negativo desse eixo.

    (D) y e apontar no sentido positivo desse eixo.

    (E) z e apontar no sentido positivo desse eixo.

    QUesto 55

    Quando a Grcia foi conquistada pelos romanos, no s-culo II a.C., a prtica mdica ficou entregue aos gregos, para desgosto de muitos romanos. Plnio, por exemplo, criticava a racionalidade grega, lembrando que durante 600 anos Roma no tivera mdicos e resolvera muito bem seus problemas de sade utilizando-se de remdios como cera de ouvido, subs-tncias extradas de crocodilos e de cadveres humanos. Ele negava, acima de tudo, o modelo de conhecimento grego.

    (FlviodeCamposeRenanMiranda.A escrita da Histria, 2005.)

    De acordo com o texto, correto afirmar que

    (A) os gregos tinham prticas mdicas baseadas em supersties.

    (B) a prtica romana na medicina foi imposta aos povos domi-nados.

    (C) o mtodo grego foi adotado pelos romanos na medicina.

    (D) os romanos criaram um modelo de investigao cientfica.

    (E) a religio influenciou mais a medicina grega do que a ro-mana.

    QUesto 51

    Durante uma aula experimental sobre eletrosttica, um aluno atritou um basto de vidro com um pano de l, inicialmente neu-tros, eletrizando a ambos. Considerando que as cargas eltricas tenham sido trocadas apenas entre o basto e a l, se o basto adquiriu uma carga eltrica de valor + Q, ento o pano de l adquiriu uma carga eltrica

    (A) positiva, de valor maior do que + Q.

    (B) negativa, de valor igual a Q.

    (C) positiva, de valor igual a + Q.

    (D) negativa, de valor menor do que Q.

    (E) positiva, de valor menor do que + Q.

    QUesto 52

    Um conjunto de lmpadas idnticas, associadas em paralelo, est ligado a uma bateria ideal de fora eletromotriz igual a 12 V. Sabendo que cada lmpada dissipa uma potncia de 6,0 W e que a intensidade da corrente eltrica na bateria igual a 10,0 A, pode-se concluir que o nmero de lmpadas no circuito igual a

    (A) 15.

    (B) 30.

    (C) 10.

    (D) 35.

    (E) 20.

    QUesto 53

    A usina nuclear Angra 3 deve entrar em operao em 2016. Supon-do um consumo mdio mensal de 240 kWh por residncia e que a usina funcione ininterruptamente com potncia de 1,40 106 kW durante um ms, correto afirmar que, nesse perodo, Angra 3 for-necer energia para um nmero de residncias igual a

    (A) 4,20 106.

    (B) 3,36 107.

    (C) 3,36 108.

    (D) 4,20 108.

    (E) 1,12 107.

  • 14UNIC1301/001-Prova-I-manh

    QUesto 58

    (http://super.abril.com.br)

    Dentre os valores expressos pelo movimento cultural ao qual esta pintura pertence, destacam-se

    (A) o uso da razo e a retomada do teocentrismo.

    (B) a atitude pessimista frente vida e o naturalismo.

    (C) o desprezo pela religio e o antropocentrismo.

    (D) a supremacia da viso medieval e o individualismo.

    (E) a valorizao do homem e o racionalismo.

    QUesto 59

    As colnias do Norte da Amrica Inglesa, conhecidas como Nova Inglaterra, singularizaram-se

    (A) pela submisso ao monoplio e ao Parlamento metropolitano.

    (B) pelo autogoverno e latifndio monocultor e escravista.

    (C) pela diversificao econmica e relativa autonomia.

    (D) pelo comrcio triangular e predomnio da escravido.

    (E) pela liberdade religiosa e monocultura de exportao.

    QUesto 56

    NaEuropaOcidentaldaIdadeMdia,nosaspectossociaiseeco-nmicos, o sistema feudal caracterizou-se

    (A) pela difcil mobilidade, pelas atividades agrrias e pelo tra-balho servil.

    (B) pela diviso em ordens, pela produo de excedentes e pelo trabalho escravo.

    (C) pelo total imobilismo, pelas atividades mercantis e pelo tra-balho semilivre.

    (D) pelo carter estamental, pela agricultura de subsistncia e pelo trabalho livre.

    (E) pela mudana de classe, pelo comrcio e pelo trabalho as-salariado.

    QUesto 57

    Na Idade Mdia, os reis tinham de partilhar o poder poltico com os senhores feudais, o clero, as cidades livres e as assem-bleias representativas. A autoridade central era moderada por jurisdies que se sobrepunham e por numerosas vassalagens que competiam entre si.

    (MarvinPerry.Civilizao ocidental: uma histria concisa, 1999.)

    Essa situao poltica foi alterada com

    (A) o fortalecimento da autoridade dos nobres, a partir do decl-nio da Igreja Catlica diante da Reforma Protestante.

    (B) a centralizao do poder real, apoiada pela burguesia, culmi-nandonoabsolutismomonrquiconaIdadeModerna.

    (C) o controle do Estado pelos burgueses, que aniquilaram os poderes locais por meio da aliana com os monarcas.

    (D) a supremacia do poder do papa, como representante de Deus na Terra, enfraquecendo os reis no Antigo Regime.

    (E) a ascenso poltica dos senhores feudais, graas a seu enri-quecimento, o que resultou na afirmao do regime liberal.

  • 15 UNIC1301/001-Prova-I-manh

    QUesto 62

    O mundo est quase todo parcelado e o que dele resta est sendo dividido, conquistado, colonizado. Pense nas estrelas que vemos noite, esses vastos mundos que jamais poderemos atin-gir. Eu anexaria os planetas, se pudesse [...].

    (Cecil Rhodes apudRicardoFariaet al. Histria, 1989.)

    O texto refere-se a um dos fatores que desencadearam a Primeira GuerraMundial,asaber:

    (A) a emergncia da Alemanha como potncia industrial.

    (B) a exploso dos nacionalismos no continente europeu.

    (C) as disputas por territrios entre as potncias europeias.

    (D) orevanchismofrancspelaperdadaAlscia-Lorena.

    (E) os efeitos da crise econmica iniciada na Gr-Bretanha.

    QUesto 63

    A partir de 1935, o regime nazista chegou a particularizar sua poltica demogrfica, atravs da criao das Lebensborn, ligadas s atividades dos soldados SS. Autnticas fontes de vida, funcionavam num estgio intermedirio entre materni-dades e haras humanos. Seu objetivo geral era o de incremen-tar a expanso da raa ariana atravs do controle biolgico da concepo e da procriao, alm da subsequente educao das chamadas crianas SS.

    (AlcirLenharo.Nazismo: o triunfo da vontade, 1986. Adaptado.)

    O texto revela que a poltica demogrfica do nazismo

    (A) reforava os princpios cristos da eugenia.

    (B) estimulava a reduo da taxa de natalidade.

    (C) combatia a hierarquia das raas e etnias.

    (D) colocava a cincia a servio do racismo.

    (E) defendia a moralidade e a educao intelectual.

    QUesto 64

    Um elemento comum s Revolues Chinesa (1949) e Cuba-na (1959) foi

    (A) a participao das massas camponesas.

    (B) o alinhamento incondicional ao bloco capitalista.

    (C) a implantao de governos democrticos.

    (D) a defesa intransigente dos ideais liberais.

    (E) a luta contra o imperialismo sovitico.

    QUesto 60

    A independncia dos Estados Unidos, a Revoluo France-sa e as transformaes provocadas pela Revoluo Industrial tiveram enorme reflexo no continente americano.

    medida que os interesses econmicos da elite criolla (bran-cos nascidos na Amrica) iam sendo cada vez mais pisoteados pela administrao colonial, um fosso maior ia se abrindo e a ruptura tornou-se inevitvel.

    A elite europeia, ou descendente, temia as massas nativas e suas revoltas.(RenatoMocellineRosianedeCamargo.Histria em debate, 2010. Adaptado.)

    Essa ruptura foi caracterizada

    (A) pela extenso dos direitos sociais aos indgenas e mestios, porinflunciadafaseradicaldaRevoluoFrancesa.

    (B) pelo conservadorismo das camadas dominantes, a fim de evi-tar mudanas que prejudicassem seus privilgios.

    (C) pela unio dos vice-reinos em um nico movimento de inde-pendncia, seguindo o modelo federativo norte-americano.

    (D) pela revogao das medidas mercantilistas e pela subordina-o poltica a uma nova metrpole, a Inglaterra.

    (E) pelo interesse dos ingleses, que apoiavam o monoplio espa-nhol na Amrica para ampliar o mercado consumidor.

    QUesto 61

    A sociedade industrial foi objeto de crticas desde o incio do sculo XIX. Anlises constataram o aparecimento de um novo tipo de pobreza, originada da instalao, nas cidades, de traba-lhadores instveis e desenraizados. Alguns pensadores criaram utopias, enquanto outros se opuseram de modo radical, sistem-tico, e mesmo cientfico, ao capitalismo.(Armelle Enders et al. Histria em curso: da Antiguidade Globalizao, 2008.)

    No sculo XIX, uma dessas crticas sociedade industrial baseou-se no

    (A) liberalismo, que legitimava a ordem burguesa e a unificao nacional.

    (B) socialismo cientfico, que apoiava o voto universal e a pro-priedade privada.

    (C) cartismo, que defendia a formao de cooperativas e do Es-tado proletrio.

    (D) anarquismo, que deu incio destruio das mquinas pelos operrios.

    (E) marxismo, que propunha uma revoluo conduzida pelos trabalhadores.

  • 16UNIC1301/001-Prova-I-manh

    QUesto 67

    Adotando esse quarto poder concebido pelo pensador franco-suo Benjamin Constant como a autoridade vigilante, a guarda da Constituio, o baluarte da liberdade pblica , a monarquia constitucional no Brasil se distinguia das exis-tentes na Europa [...].

    (MariadeLourdesLyra.O Imprio em construo: Primeiro Reinado e Regncias, 2000.)

    A distino mencionada no texto explicada pelo fato de que, no Brasil, esse quarto poder

    (A) enfraqueceu a tendncia centralizadora dos reinos absolu-tistas.

    (B) permitiu que os outros poderes fossem autnomos e forta-lecidos.

    (C) garantiu ao imperador o direito de intervir nos demais po-deres.

    (D) assegurou o pleno exerccio do liberalismo poltico no Im-prio.

    (E) possibilitou aos cidados limitar o poder de deciso do im-perador.

    QUesto 68

    As dcadas centrais da segunda metade do sculo XIX tive-ram a marca da prosperidade. A reorientao dos investimentos do trfico, a reaplicao das rendas [dessa atividade] e o ingres-so de capitais externos produziram uma conjuntura altamente favorvel expanso dos negcios, diversificao das ativida-des econmicas e aos primeiros investimentos significativos em infraestrutura urbana.

    Bancos, caixas econmicas, estaleiros, companhias de na-vegao, fbricas, ferrovias e gasmetros passaram a compor a moldura urbana da paisagem rural. [Nessa atividade] estava o grande gerador desse boom econmico que, do Centro-Sul, se irradiou por quase todo o pas, acelerando a instalao de novas empresas e o crescimento da mo de obra assalariada.

    (FranciscoM.P.Teixeira.Histria concisa do Brasil, 1993. Adaptado.)

    A atividade responsvel por essas mudanas no Brasil foi

    (A) o extrativismo da borracha.

    (B) o cultivo de caf.

    (C) a produo de acar.

    (D) a industrializao.

    (E) a explorao de ouro.

    QUesto 65

    Mas na preferncia pelo africano revela-se, mais uma vez, a engrenagem do sistema mercantilista de colonizao [...]. a partir do trfico negreiro que se pode entender a escravido africana colonial, e no o contrrio.

    (FernandoNovais.Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial, 1981. Adaptado.)

    Para o historiador, a preferncia por esse escravo pode ser ex-plicada

    (A) pelo lucro que o trfico negreiro proporcionava metrpole.

    (B) pela maior resistncia fsica dos negros em relao aos na-tivos.

    (C) pelas fugas dos ndios para o interior, dificultando sua uti-lizao.

    (D) pela ao dos jesutas que protegiam os indgenas do cati-veiro.

    (E) pelo interesse mercantil da Coroa em usar o escravo ind-gena.

    QUesto 66

    Cuiab

    GU

    AIR

    OC

    EA

    NO

    PA

    CF

    ICO

    OCEA

    NOATLNTICO

    TAPE

    Apresamento

    Contrato

    Prospeco

    Limite atual do Brasil

    TIPOS DE BANDEIRAS

    ITATIM

    Rio Paran

    Rio

    Para

    gu

    ai

    Rio

    So

    Fran

    cisc

    oRi o

    T oca

    nti

    ns

    Ri

    oM

    adei

    ra

    Rio Amazonas

    Sabar

    BelmGurup

    PALMARES

    OlindaRecife

    Fortaleza

    Salvador

    Rio Tiet

    BANDEIRISMO

    So PauloSo Vicente

    SETE POVOSDAS MISSES

    ME

    RID

    IAN

    O D

    E T

    OR

    DE

    SIL

    HA

    S

    Taubat

    Vila Rica

    Vila Bela

    (FranciscodeAssisSilva.Histria do Brasil, 2000.)

    No Brasil colonial, a atividade mostrada no mapa

    (A) determinou a fundao de cidades no serto, onde os paulis-tas estabeleceram postos de abastecimento e mones.

    (B) favoreceu o desbravamento de territrios no interior, poste-riormente incorporados ao domnio portugus.

    (C) levou descoberta das minas de ouro na regio central, onde a metrpole instituiu o sertanismo de contrato.

    (D) forneceu escravos africanos aos engenhos de acar, princi-palmente na poca do domnio holands no Nordeste.

    (E) garantiu a preservao da cultura dos povos indgenas, em oposio ao dos religiosos nas misses.

  • 17 UNIC1301/001-Prova-I-manh

    QUesto 71

    Analise a charge.

    (imagohistoria.blogspot.com.br)

    A charge aponta uma crtica ao governo Juscelino Kubitschek, pois

    (A) ressalta o crescimento das taxas inflacionrias, em meio ao arrochosalarialimpostoparaatendersexignciasdoFMI.

    (B) destaca os elevados gastos pblicos, derivados das medidas sociais que pretendiam melhorar a distribuio de renda.

    (C) exalta o nacionalismo econmico, responsvel pela instala-o da indstria de construo civil e de automveis no pas.

    (D) remete ao endividamento resultante, entre outros motivos, da construo de Braslia e da modernizao econmica.

    (E) ironiza a atitude conciliatria do presidente, que defendia as elites, os militares e as massas com sua poltica populista.

    QUesto 72

    Paralelamente ao grande sucesso dos festivais e seus deba-tes esttico-culturais, acontecia um movimento de msica jovem chamado Jovem Guarda, que tambm iria se tornar ponto de referncia obrigatrio no quadro cultural do Brasil da dcada de 1960.(AntonioBrandoeMiltonDuarte.Movimentos culturais de juventude, 2004.)

    Esse movimento cultural brasileiro insere-se no contexto de

    (A) implantao do Estado autoritrio e internacionalizao da economia.

    (B) crise da ditadura getulista e desenvolvimento da indstria de base.

    (C) formao do Estado oligrquico e auge da economia agro-exportadora.

    (D) encerramento do regime militar e expanso do capitalismo dependente.

    (E) consolidao da democracia populista e apogeu do comrcio externo.

    QUesto 69

    A fragilidade das medidas sanitrias levava a populao a lutar por conta prpria contra as doenas e a morte. Em ca-sos mais graves, os doentes ricos buscavam assistncia mdica na Europa ou nas clnicas particulares que comearam a ser criadas na regio serrana fluminense. Para os pobres, resta-vam sobretudo os curandeiros negros, que continuaram a ser os principais responsveis pelo tratamento dos que tinham pouco dinheiro. A fase imperial da histria brasileira encerrou-se sem que o Estado solucionasse os graves problemas de sade da co-letividade.(ClaudioBertolliFilho.Histria da sade pblica no Brasil, 2000. Adaptado.)

    De acordo com o autor,

    (A) a criao de hospitais beneficiou a populao, independente da classe social.

    (B) as prticas curativas para ricos e pobres seguiam as prescri-es mdicas.

    (C) a medicina africana estimulou as medidas sanitrias das cl-nicas pblicas.

    (D) as distines sociais revelavam-se tambm nos tratamentos mdicos.

    (E) o governo imperial desenvolveu uma eficiente poltica de sade pblica.

    QUesto 70

    Durante o Estado Novo, na poltica social, Getlio Vargas

    (A) priorizou a defesa dos direitos humanos e estabeleceu as di-retrizes da reforma agrria.

    (B) tomou medidas assistencialistas e permitiu as greves para reivindicar direitos.

    (C) empreendeu uma prtica populista e concedeu autonomia aos sindicatos operrios.

    (D) melhorou as condies no campo e estendeu a legislao ao trabalhador rural.

    (E) reforou sua postura paternalista e instituiu leis para contro-lar o operariado.

  • 18UNIC1301/001-Prova-I-manh

    QUesto 76

    Quanto maior for a superfcie de contato entre os reagentes de uma transformao qumica maior a sua rapidez, pois h au-mento do nmero de colises efetivas por unidade de tempo en-tre as partculas (tomos, molculas, ons) que os constituem. por isso que 1 kg de carne crua

    (A) em bifes dura mais tempo na geladeira do que na tempera-tura ambiente.

    (B) em bifes dura mais tempo do que se estiver em pea nica.

    (C) moda estraga mais rapidamente na temperatura ambiente do que na geladeira.

    (D) moda estraga mais rapidamente do que em bifes, na mesma temperatura.

    (E) moda estraga mais rapidamente do que se for previamente cozida.

    Instruo: As questes de nmeros 77 a 79 referem-se pipera-zina, princpio ativo de medicamentos anti-helmnticos de usos humano e veterinrio.

    N

    H

    H

    N

    piperazina

    frmula molecular: C4H10N2massa molar = 86 g/mol

    QUesto 77

    A piperazina um composto de cadeia

    (A) aberta.

    (B) insaturada.

    (C) aromtica.

    (D) ramificada.

    (E) heterocclica.

    QUesto 78

    A piperazina preparada pela ciclizao do 1,2-dibromoetano (C2H4Br2), por reao com amnia (NH3). O outro produto dessa reao o brometo de amnio, NH4Br. Nessa reao, para cada mol de piperazina que se forma, a quantidade, em mol, de amnia que reage

    (A) 4.

    (B) 6.

    (C) 8.

    (D) 2.

    (E) 1.

    QUesto 73

    Considerando a massa molar mdia do ar atmosfrico igual a 29 g/mol e sabendo que a constante universal dos gases, R, igual a 8,2 102 atmLK1 mol1, pode-se estimar que a massa de ar atmosfrico, a 17 oC e 1 atm, contida em uma sala com as dimenses de 6,0 m 4,0 m 3,0 m, seja, em quilogra-mas, prxima de

    (A) 20.

    (B) 10.

    (C) 90.

    (D) 50.

    (E) 70.

    QUesto 74

    Com o intuito de verificar se uma pulseira de prata pura, cuja densidade 10,5 g/cm3, ou se apenas foi banhada neste metal, um estudante primeiramente determinou a massa da pulseira, encontrando o valor de 2,1 g. Em seguida, mergulhou-a em um cilindrograduado (proveta) contendo5,0mLde gua.Caso apulseirasejadepratapura,onveldaguanaproveta,emmL,dever elevar-se at a marca de

    (A) 5,4.

    (B) 6,0.

    (C) 5,1.

    (D) 5,5.

    (E) 5,2.

    QUesto 75

    O anticido conhecido como sal de fruta constitudo por uma mistura de carbonato de sdio, bicarbonato de sdio e cido ctrico. Quando o sal de fruta acrescentado gua, ocorre reao de neutralizao entre ons H+ (aq), provenientes do cido ctrico, com

    (A) ons HCO3 (aq) e CO3

    2 (aq), produzindo H2 (g) e CO2 (g).

    (B) ons HCO3 (aq) e CO3

    2 (aq), produzindo H2O (l) e CO2 (g).

    (C) ons HCO3 (aq) e CO3

    2 (aq), produzindo H2O (l) e CO (g).

    (D) molculas H2O (l) e ons CO32 (aq), produzindo H2 (g) e

    CO2 (g).

    (E) molculas H2O (l) e ons HCO3 (aq), produzindo H2 (g) e

    CO2 (g).

  • 19 UNIC1301/001-Prova-I-manh

    QUesto 82

    A solubilidade em gua do cido flico, a 25 oC, cerca de 0,0015mg/mL.Nessatemperatura,ovolumedegua,emmL,necessrio para dissolver todo o cido flico presente em 1,0 kg de farinha de trigo ou de milho

    (A) 100.

    (B) 10.

    (C) 1 000.

    (D) 10 000.

    (E) 1.

    QUesto 83

    Com base nos potenciais-padro de reduo, prev-se que, quan-do imersos em uma soluo de NiSO41,0mol/L,sofremoxida-o os metais

    (A) zinco e magnsio.

    (B) ferro e prata.

    (C) mercrio e clcio.

    (D) estanho e chumbo.

    (E) cobre e alumnio.

    QUesto 84

    A tenso eltrica padro da pilha eletroqumica representada por Cr2+ (aq) / Cr3+ (aq) || Hg2+ (aq) / Hg (l) , em volt, igual a

    (A) 1,0.

    (B) 1,6.

    (C) 1,2.

    (D) 0,2.

    (E) 0,8.

    QUesto 85

    O pH da saliva humana varia entre 6,5 e 7,5 a 25 oC. Portanto, do valor mnimo ao valor mximo dessa faixa de pH, a concentra-o de ons H+(aq),emmol/L,

    (A) aumenta 10 vezes.

    (B) diminui uma unidade.

    (C) aumenta 10 unidades.

    (D) aumenta uma unidade.

    (E) diminui 10 vezes.

    QUesto 79

    A porcentagem em massa de nitrognio na piperazina prxima de

    (A) 11,1

    (B) 32,6.

    (C) 1,5.

    (D) 6,4.

    (E) 24,2.

    Instruo:Leiaotextopararespondersquestesdenmeros80 a 82.

    De acordo com a Resoluo RDC n. 344, de 13 de dezem-bro de 2002, da ANVISA (Agncia Nacional de Vigilncia Sani-tria), obrigatria a adio de ferro e de cido flico nas farinhas de trigo e nas farinhas de milho, devendo cada 100 g de farinha de trigo ou de farinha de milho fornecerem no mnimo 4,2 mg de ferroe150gdecidoflico.

    QUesto 80

    Sabendo que a constante de Avogadro 6,0 1023 mol1, correto afirmar que o nmero de tomos de ferro existente em cada 100 g dessas farinhas , no mnimo, igual a

    (A) 4,5 1019.

    (B) 2,5 1020.

    (C) 2,0 1019.

    (D) 6,0 1020.

    (E) 1,0 1018.

    QUesto 81

    Examine a frmula estrutural do cido flico.

    NH

    N

    N

    N

    N

    OH

    OH

    O

    O

    O

    HO

    N

    H

    H2N

    Entre as funes orgnicas presentes nessa estrutura est a funo

    (A) cetona.

    (B) aldedo.

    (C) ster.

    (D) amida.

    (E) ter.

  • 20UNIC1301/001-Prova-I-manh

    QUesto 88

    Muitastransformaesqumicasresponsveispelaproduoin-dustrial de substncias de grande importncia para a sociedade, como a amnia, o carbonato de sdio, tambm conhecido como barrilha, bem como diversas transformaes que ocorrem nos se-res vivos, envolvem situaes em que se estabelecem equilbrios qumicos.

    Uma das condies necessrias para que se estabelea um estado de equilbrio qumico que o sistema em reao

    (A) apresente substncias no estado gasoso.

    (B) seja heterogneo.

    (C) seja homogneo.

    (D) esteja sob temperatura constante.

    (E) tenha pelo menos dois reagentes e dois produtos.

    QUesto 89

    O petrleo um dos principais recursos naturais utilizados pelo ser humano, tanto para obter energia como para obter uma infi-nidade de produtos, como plsticos, cosmticos, medicamentos. Esse recurso natural to importante

    (A) uma mistura de substncias.

    (B) uma substncia simples.

    (C) um recurso natural renovvel.

    (D) um composto qumico.

    (E) um lquido miscvel com a gua.

    QUesto 86

    Analise o diagrama.

    2H (g) + O (g)

    HO (g)

    HO ( )

    242 kJ

    44 kJ

    684 kJ

    enta

    lpia

    H (g) + O (g)2

    1

    A formao de 1 mol de gua lquida a partir de tomos isolados de hidrognio e oxignio um processo

    (A) exotrmico, que absorve 970 kJ.

    (B) exotrmico, que libera 970 kJ.

    (C) endotrmico, que absorve 286 kJ.

    (D) exotrmico, que libera 286 kJ.

    (E) endotrmico, que absorve 970 kJ.

    QUesto 87

    Em uma eletrlise de soluo aquosa de cloreto de ouro(III), rea-lizada durante 100 minutos sob corrente eltrica de 500 mA, fo-ram depositados no ctodo 1,97 g de ouro metlico. O valor da constantedeFaraday,emC/mol,calculadoapartirdessesdados

    (A) 90 000.

    (B) 110 000.

    (C) 120 000.

    (D) 100 000.

    (E) 80 000.

  • 21 UNIC1301/001-Prova-I-manh

    QUesto 90

    H vitaminas que so hidrossolveis, ou seja, solveis em gua; outras so lipossolveis, ou seja, solveis em gorduras. Conside-re as frmulas estruturais de diferentes vitaminas:

    H3C O

    retinal (vitamina A)

    H

    COOH

    NH2

    PABA (cido para-aminobenzoico, vitamina do complexo B)

    HO

    HO

    OHHO

    HOO

    cido ascrbico (vitamina C)

    HO

    H

    ergocalciferol (vitamina D)

    So hidrossolveis as vitaminas

    (A) retinal e cido ascrbico.

    (B) PABA e ergocalciferol.

    (C) retinal e ergocalciferol.

    (D) retinal e PABA.

    (E) PABA e cido ascrbico.

  • 22UNIC1301/001-Prova-I-manh

    classificao Peridica

    90

    232Th

    96

    (247)Cm

    91

    231Pa

    97

    (247)Bk

    92

    238U

    98

    (251)Cf

    101

    (258)Md

    93

    (237)Np

    99

    (252)Es

    102

    (259)No

    94

    (244)Pu

    100

    (257)Fm

    103

    (262)Lr

    89

    (227)Ac

    95

    (243)Am

    1

    2

    3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

    13 14 1615 17

    18

    Nmero Atmico

    Massa Atmica

    ( ) = n. de massa do

    istopo mais estvel

    Smbolo

    o

    1

    1,01H

    3

    6,94Li

    53

    127I

    50

    119Sn

    51

    122Sb

    52

    128Te

    87

    (223)Fr

    88

    (226)Ra

    77

    192Ir

    54

    131Xe

    81

    204Tl

    55

    133Cs

    82

    207Pb

    56

    137Ba

    57-71Srie dos

    Lantandios

    89-103Srie dosActindios

    72

    178Hf

    84

    (209)Po

    73

    181Ta

    85

    (210)At

    74

    184W

    86

    (222)Rn

    75

    186Re

    76

    190Os

    83

    209Bi

    80

    201Hg

    79

    197Au

    78

    195Pt

    Srie dos Lantandios

    58

    140Ce

    64

    157Gd

    59

    141Pr

    65

    159Tb

    60

    144Nd

    66

    163Dy

    69

    169Tm

    61

    (145)Pm

    67

    165Ho

    70

    173Yb

    62

    150Sm

    68

    167Er

    71

    175Lu

    57

    139La

    63

    152Eu

    Srie dos Actindios

    105

    (262)Db

    107

    (264)Bh

    108

    (277)Hs

    109

    (268)Mt

    110

    (271)Ds

    111

    (272)Rg

    106

    (266)Sg

    104

    (261)Rf

    2

    4,00He

    5

    10,8B

    6

    12,0C

    8

    16,0O

    9

    19,0F

    15

    31,0P

    18

    39,9Ar

    31

    69,7Ga

    34

    79,0Se

    37

    85,5Rb

    40

    91,2Zr

    43

    (98)Tc

    46

    106Pd

    49

    115In

    10

    20,2Ne

    14

    28,1Si

    17

    35,5Cl

    30

    65,4Zn

    33

    74,9As

    36

    83,8Kr

    39

    88,9Y

    42

    95,9Mo

    45

    103Rh

    48

    112Cd

    13

    27,0Al

    16

    32,1S

    29

    63,5Cu

    32

    72,6Ge

    35

    79,9Br

    38

    87,6Sr

    41

    92,9Nb

    44

    101Ru

    47

    108Ag

    7

    14,0N

    23

    50,9V

    24

    52,0Cr

    25

    54,9Mn

    26

    55,8Fe

    12

    24,3Mg

    20

    40,1Ca

    19

    39,1K

    27

    58,9Co

    28

    58,7Ni

    21

    45,0Sc

    22

    47,9Ti

    4

    9,01Be

    11

    23,0Na

    (IUPAC, 22.06.2007.)

  • 23 UNIC1301/001-Prova-I-manh

    Potenciais-Padro de redUo

    Semi-reaes Eq(V)

    Li+ (aq) + e Li(s) 3.045

    K+ (aq) + e K(s) 2.929

    Ba2+ (aq) + 2 e Ba(s) 2.90

    Ca2+ (aq) + 2 e Ca(s) 2.87

    Na+ (aq) + e Na(s) 2.714

    Mg2+ (aq) + 2 e Mg(s) 2.37

    Al3+ (aq) + 3 e Al(s) 1.67

    Mn2+ (aq) + 2 e Mn(s) 1.18

    Zn2+ (aq) + 2 e Zn(s) 0.763

    Cr3+ (aq) + 3 e Cr(s) 0.74

    Fe2+ (aq) + 2 e Fe(s) 0.44

    Cr3+ (aq) + e Cr2+(aq) 0.41

    Co2+ (aq) + 2 e Co(s) 0.28

    Ni2+ (aq) + 2 e Ni(s) 0.25

    Sn2+ (aq) + 2 e Sn(s) 0.14

    Pb2+ (aq) + 2 e Pb(s) 0.13

    H+ (aq) + e H2(g) 0.00

    Sn4+ (aq) + 2 e Sn2+(aq) + 0.15

    Cu2+ (aq) + en Cu+(aq) + 0.153

    Cu2+ (aq) + 2 e Cu(s) + 0.34

    Fe(CN)63(aq) + e Fe(CN)6

    4(aq) + 0.36

    Cu+ (aq) + e Cu(s) + 0.52

    I2[em Kl(aq)] + e I (aq) + 0.54

    O2(g) + 2H+(aq) + 2 e H2O2(aq) + 0.68

    Fe3+ (aq) + e Fe2+(aq) + 0.77

    Hg2+ (aq) + 2 e Hg(l) + 0.79

    Ag+ (aq) + e Ag(s) + 0.80

    Hg2+ (aq) + e Hg22+(aq) + 0.92

    Br2(aq) + e Br(aq) + 1.07

    O2(g) + 2 H+ (aq) + 2 e H2O(l) + 1.23

    Cr2O72 (aq) + 7H+ (aq) +3e Cr3+ (aq) + 7/2 H2O(l) + 1.33

    Cl2(aq) + e Cl(aq) + 1.36

    MnO4(aq) + 8 H+ (aq) + 5 e Mn2+ (aq) + 4 H2O(l) + 1.52

    MnO4(aq) + 4 H+ (aq) + 3 e MnO2 (s) + 2 H2O(l) + 1.69

    Pb4+(aq) + 2 e Pb2+ (aq) + 1.70

    H2O2(aq) + H+ (aq) + e H2O(l) + 1.77

    Co3+(aq) + e Co2+ (aq) + 1.82

    S2O82 (aq) + e SO4

    2 (aq) + 2.01

    F2 (aq) + e F (aq) + 2.87