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Evolução Unicelularidade e Multicelularidade

unicelularidade e multicelularidade

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unicelularidade e multicelularidade

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Evolução

Uni

celu

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Mul

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lula

rida

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Como é que a Ciência e a Sociedade têm interpretado a grande diversidade de seres vivos?

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Como terão surgido os seres eucariontes?

A multicelularidade apresenta vantagens relativamente à unicelularidade?

Que teorias foram sendo apresentadas para explicar a biodiversidade?

Como variou a biodiversidade ao longo do tempo?

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Unicelularidade e MulticelularidadeEvolução biológica

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Unicelularidade e Multicelularidade

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Unicelularidade e MulticelularidadeProcariontes e eucariontes

Célula procariótica

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Unicelularidade e MulticelularidadeProcariontes e eucariontes

Célula eucariótica

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Unicelularidade e MulticelularidadeProcariontes e eucariontes

CaracterísticasCaracterísticas Célula procarióticaCélula procariótica Célula eucarióticaCélula eucariótica

Tamanho Possui 5 µm de diâmetro médio. Com 40 µm de diâmetro médio.

Parede celular Parede celular rígida. Parede celular rígida presente em plantas e fungos.

Material genético

Sem invólucro. O material genético está no citoplasma, constituindo o nucleóide. O DNA é uma simples molécula circular em regra não associada a proteínas.

O material genético está encerrado no núcleo, que contém um ou mais nucléolos. As moléculas de DNA estão associadas a proteínas, constituindo os cromossomas.

Organelos

Não possuem organelos membranares como mitocôndrias. Apresentam ribossomas de dimensões inferiores aos das células eucarióticas.

Possuem muitos organelos membranares, como mitocôndrias, retículo endoplasmático e complexo de Golgi.

FotossínteseSem cloroplastos. A fotossíntese tem lugar em alguns casos em lamelas fotossintéticas.

As células vegetais possuem cloroplastos.

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Unicelularidade e MulticelularidadeAs moléculas orgânicas, ao interagirem entre si,

terão originado sistemas com elevados níveis de organização – protobiontes (agregados moleculares incapazes de se reproduzirem de forma regular)

Protobiontes, criados em laboratório.

• Protobiontes • agregados moleculares incapazes de se reproduzirem de forma regular.

• capazes de manter um certo equilíbrio do seu meio interno.

• capazes de reagir a certos estímulos do meio.

O aumento gradual da complexidade dos protobiontes terá levado ao aparecimentos dos primeiros seres vivos.

Protobiontes, criados em laboratório.

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Unicelularidade e Multicelularidade

Bactérias filamentosas fossilizadas com 3500 M.a.

Estromatólitos.

Os primeiros seres vivos seriam semelhantes aos actuais seres procariontes.

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Unicelularidade e Multicelularidade Os seres procariontes habitaram ambientes aquáticos e foram-se

diversificando, sobretudo no metabolismo. Alguns, desenvolveram um novo processo a fotossíntese – conduziu à

libertação do oxigénio. Há cerca de 2700 M.a., o oxigénio começou a acumular-se na

atmosfera. O surgimento do oxigénio na atmosfera teve um impacto brutal na vida

dos únicos habitantes da Terra, os procariontes. O oxigénio é muito reactivo, estabelecendo ligações com moléculas

destruindo-as ou modificando-as drasticamente. Muitos grupos de procariontes foram extintos, por

envenenamento pelo oxigénio. Alguns conseguiram sobreviver em ambientes que permaneciam

anaeróbios.

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Unicelularidade e Multicelularidade Entre os sobreviventes, contam-se os

indivíduos que desenvolveram a capacidade de resistirem ao oxigénio.

Entre eles houve um grupo, que à semelhança das actuais mitocôndrias, era capaz de aproveitar este gás para oxidar os compostos orgânicos, obtendo assim uma grande quantidade de energia.

Apesar destas capacidades, fotossíntese e respiração, a simplicidade dos organismos procariontes limitava os processos.

Alguns evoluíram e aumentaram a sua complexidade, tendo provavelmente dado origem aos eucariontes.

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Unicelularidade e MulticelularidadeEvolução biológica

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Dos procariontes

aos eucariontes

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Unicelularidade e MulticelularidadeOrigem dos eucariontesDos procariontes aos eucariontes

A vida terá evoluído a partir de organismos simples, os procariontes, dos quais terão surgido os eucariontes.As hipóteses autogénica e endossimbiótica apresentam mecanismos explicativos desta evolução.

► Hipótese autogénica

A célula procariótica terá sofrido sucessivas invaginações da membrana plasmática com posterior especialização.

► Hipótese endossimbiótica

A célula eucariótica terá surgido de uma associação simbiótica entre células procarióticas.

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Unicelularidade e MulticelularidadeOrigem dos eucariontes

► Hipótese autogénicaA célula procariótica terá sofrido sucessivas invaginações da membrana plasmática desenvolvendo sistemas endomembranares com posterior especialização (núcleo, retículo endoplasmático, mitocôndrias, cloroplastos.

► Factores que apoiam esta hipótese

As membranas intracelulares das células eucarióticas mantêm a mesma assimetria que existe na membrana citoplasmática – a face voltada para o interior dos compartimentos intracelulares é semelhante à face externa da membrana citoplasmática e a face voltada para o citoplasma é semelhante à face interna da membrana citoplasmática.

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Porque se designa teoria endossimbiótica?

“Endo” significa interno e “simbiótico” refere-se a uma relação benéfica para ambos os intervenientes, então, designa-se assim porque algumas células passaram a viver no interior de outras, estabelecendo uma relação de simbiose.

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Unicelularidade e MulticelularidadeOrigem dos eucariontes

Princípios do modelo endossimbiótico

▸ Uma célula procariótica capturava outras que sobreviviam no seu interior estabelecendo relações simbióticas com ela;

▸ As relações tornaram-se permanentes com interdependência estável entre células;

▸ As células-hóspedes constituíram-se como organelos da célula-hospedeira, formando-se uma célula eucariótica.

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Unicelularidade e MulticelularidadeFundamentos do modelo endossimbiótico▸ mitocôndrias e cloroplastos assemelham-se a bactérias na forma, tamanho e estrutura;▸ estes organelos produzem as suas próprias membranas internas;

▸ os seus ribossomas são mais parecidos com os das células procarióticas;

▸ actualmente, continuam a encontrar-se associações simbióticas entre bactérias e eucariontes.

►dividem-se independentemente da célula, por bipartição semelhante às bactérias.►contêm o seu próprio material genético, DNA em moléculas circulares não associadas a histonas;

►aminoácido iniciador da cadeia polipeptídica de uma mitocôndria ou cloroplasto é a formil-metionina, como nas bactérias, e não a metionina, como nos eucariontes;

►síntese proteica das mitocôndrias e cloroplastos é inibida por substâncias inibidoras de procariontes (estreptomicina e cloranfenicol) mas não por inibidores de eucariontes (cicloheximida);

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Unicelularidade e MulticelularidadeOrigem dos eucariontes

Pontos fracos do modelo endossimbiótico

▸ não explica de forma clara a origem do núcleo da célula eucariótica.;

▸ não esclarece como é que o DNA nuclear comanda o funcionamento, quer do cloroplasto, quer da mitocôndria;

► apesar de terem genoma próprio, os cloroplastos e as mitocôndrias não são geneticamente auto-suficientes, porque alguns dos genes que são necessários para o funcionamento das mitocôndrias e dos cloroplastos estão presentes no núcleo das células eucarióticas.(provavelmente no decurso da evolução, terá ocorrido a transferência do DNA dos endossimbiontes para o genoma da célula hospedeira)

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Unicelularidade e MulticelularidadeOrigem dos eucariontes

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  Hipótese Autogénica Hipótese Endossimbiótica

Origem da membrana nuclear e dos organelos membranares

Invaginações da membrana plasmática

Invaginações da membrana plasmática

Origem de mitocôndrias Porções de material genético que

abandonaram o núcleo

Simbiose com procarionte heterotrófico aeróbio

Origem de cloroplastos Simbiose com procarionte autotrófico

Unicelularidade e Multicelularidade

Vantagens da associação da célula hospedeira, anaeróbia e heterotrófica, com os ancestrais das mitocôndrias e dos cloroplastos foram, respectivamente:

• maior capacidade de metabolismo aeróbio, num meio ambiente com a concentração de oxigénio livre a aumentar;• maior facilidade em obter nutrientes, produzidos pelo endossimbionte autotrófico.

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Da unicelularidade

à multicelularidad

e

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Unicelularidade e Multicelularidade

O aumento do tamanho da célula leva à diminuição da razão entre a área e o volume, ou seja, a sua superfície não aumenta á mesma taxa que o volume.

O aumento do número de células num mesmo volume, leva ao aumento da razão entre a área e o volume.

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Unicelularidade e Multicelularidade

Acetabulária – alga unicelular.

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Gonium – colónia sem especialização.

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Unicelularidade e Multicelularidade

Pandorina – colónia sem especialização.

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Eudorina – colónia sem especialização.

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Unicelularidade e Multicelularidade

Volvox – colónia com especialização (existem células somáticas e reprodutoras).

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Unicelularidade e Multicelularidade Poderá considerar-se Volvox um organismo

multicelular?

Apesar de ser constituída por várias células e de apresentar já uma certa interdependência estrutural entre essas células, não existe, uma diferenciação celular, excepto para as células reprodutoras.

O grau de especialização funcional é, portanto, muito baixo, e por isso Volvox é considerada uma colónia e não um ser multicelular.

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Unicelularidade e Multicelularidade

Origem da multicelularidade

▸ os ancestrais dos organismos multicelulares seriam simples agregados de seres unicelulares que formavam estruturas designadas colónias ou agregados coloniais;

▸ inicialmente todas as células da colónia desempenhavam a mesma função. Ao longo do tempo algumas células ter-se-ão especializado em determinadas funções;

▸ a diferenciação celular e consequente especialização, em que se verifica a interdependência estrutural e funcional das células, ter-se-á acentuado no curso da evolução, originando seres multicelulares.

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Multicelulares

  

Diferenciação celular

  

Colónias (com nenhuma ou pouca diferenciação celular)

  

Competição

 

Unicelulares

Unicelularidade e Multicelularidade

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Unicelularidade e Multicelularidade

Vantagens da multicelularidade

▸ grande diversidade de formas com adaptações a diferentes ambiente;

▸ aumento do tamanho sem comprometer a eficácia das trocas com o meio externo;

▸ maior especialização com proporcional eficácia na utilização da energia;

▸ maior independência em relação ao meio ambiente com manutenção das condições do meio interno.