Unidade 4 - Acessibilidade

4ACESSIBILIDADE

Ministrio da EducaoMinistro da EducaoHenrique Paim

Chefe de GabineteAngelo Vincius Alves do Nascimento Azevedo Roda

Presidente do InepJos Francisco Soares

Diretoria de Gesto e Planejamento - DGPDnio Menezes da Silva

Diretoria de Tecnologia e Disseminao de Informaes Educacionais - DTDIEFrancisco Edilson de Carvalho Silva

Coordenao Geral de Aplicao de ExamesAndria Santos Gonalves

Equipe de Elaborao do InepAna ngela de Medeiros SousaNathlia Bueno Pvoa Patrcia da Silva Onrio Pereira

Universidade de BrasliaReitorIvan Marques de Toledo Camargo

Vice-reitoraSnia Nair Bo

Decano de GraduaoMauro Luiz Rabelo

Centro de Educao a Distncia-UnBDiretoraProfa. Dra. Wilsa Maria Ramos

Coordenadora da Unidade de PedagogiaSimone Bordallo de Oliveira Escalante

Coordenadora do Curso Maristela Rossato

Gestora PedaggicaJoeanne Nevez Fraz

Gerente do Ncleo de TecnologiaEduardo Diniz

Apoio a gesto de ambiente virtual de aprendizagemDanilo SantanaFabiano Rocha

Gerente do Ncleo de Produo de MateriaisJitone Lenidas Soares

Revisoras de contedoSilvia Almeida UrmilaMarcela Passos

IlustradorThiago FagundesCristiano Silva Gomes

Projeto grfico e diagramaoCarla ClenHenrique Lima Meuren

Web designerFelipe Vieira Dantas

Desenvolvedor de personagem animadoCristiano Alves de Oliveira

Desenvolvedores de jogo educacionalIgor Rafael de SousaFelipe de Moraes ModestoHerman Ferreira Milito de AzevedoLuiggi Monteiro ReffattiRafael Benjamin da Silva

Desenvolvimento de ambiente virtual de aprendizagemJanio GustavoEduardo Gusmo

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UNIDADE 4Acessibilidade

Vamos dar incio Unidade 4, para tratar sobre ACESSIBILIDADE. Esta Unidade est subdividida em trs temas:

TEMA 1

Acessibilidade:um direito de todos

TEMA 2

Selecionar os locais adequados para a aplicao das provas

TEMA 3

Promover condies adequadas para o atendimento especializado e especfico

Durante o decorrer da Unidade 4, esperamos que todos desenvolvam as seguintes competncias:

Planejar e executar com segurana aes relativas aplicao do Enem, antes, durante e depois do exame nos Estados e/ou Municpios.

Conhecer os tipos de acessibilidade dos locais de aplicao de provas.

Conhecer os tipos de atendimento s deficincias e/ou condies especiais.

Reconhecer e saber selecionar os locais adequados para aplicao do exame e para atendimento especializado, considerando as necessidades e os recursos requeridos.

Exame Nacional do Ensino Mdio - Enem 2014

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Tema 1 ACESSIBILIDADE: UM DIREITO DE TODOS

ACESSIBILIDADE: AUTONOMIA, SEGURANA E CONFORTO

Tela 1:

Acessibilidade a possibilidade de uso de informaes, equipamentos e locais de maneira autnoma (sem precisar de ajuda), segura (sem pr em risco a integridade fsica e psicolgica) e com conforto.

Ao entendermos a Acessibilidade, veremos que ela para TODOS e assim podemos derrubar o mito de que s pessoas com deficincia precisam de Acessibilidade.

UNIDADE 4 - Acessibilidade

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ACESSIBILIDADE: CONCEITOS IMPORTANTESTela 2:

Vamos ver alguns conceitos importantes:


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ACESSIBILIDADE: CONCEITOS IMPORTANTESTela 3:

Fonte das fotos: br.fotolia.com


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ACESSIBILIDADE VAMOS ENTENDER O CONTEXTO

Tela 4:

O primeiro ponto que precisamos dominar para tratarmos de Acessibilidade saber que vamos lidar com situaes que no so visveis, mas so reais.

Acessibilidade entender que TODOS ns temos necessidades que precisam ser atendidas e que, mesmo que no me afete diretamente, o problema do outro tambm meu problema.


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O QUE ACESSIBILIDADETela 5:

Voc conhece a legislao sobre acessibilidade?

Vamos aqui citar apenas o Decreto n. 5.296, de 2 de dezembro de 2004. De acordo com o disposto no captulo III, art. 8, acessibilidade a condio para utilizao, com segurana e autonomia, total ou assistida, dos espaos, mobilirios e equipamentos urbanos, das edificaes, dos servios de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicao e informao, por pessoa portadora de deficincia ou com mobilidade reduzida.

O que diz a Associao de Normas Tcnicas? Segundo a ABNT NBR 9050:2004, ACESSIBILIDADE a possibilidade e condio de alcance, percepo e entendimento para a utilizao com segurana e autonomia de edificaes, espao, mobilirio, equipamento urbano e elementos.

Acessibilidade tornar possvel que algum faa uso de algo, e esse algum no , necessariamente, uma pessoa com deficincia. Para isso, preciso que alguns aspectos sejam observados, aspectos esses que interferem no convvio e na participao na sociedade.


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Tema 2 PROMOVER CONDIES ADEQUADAS PARA O ATENDIMENTO ESPECIALIZADO E ESPECFICO

RECURSOS PARA ATENDIMENTOTela 1:

No ato da inscrio ao Enem, o participante poder solicitar os recursos e/ou auxlios necessrios para o atendimento especializado e/ou especfico.

Ateno aos conceitos!

Fonte das ilustraes: br.fotolia.com


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AUXLIOS PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS E RECURSOS DE ACESSIBILIDADE

Tela 2:

Para possibilitar o atendimento especializado, so disponibilizados auxlios, desempenhados por profissionais especializados, bem como recursos de acessibilidade. Vamos apresentar cada um deles.

RECURSOS/AUXLIOS DESCRIO

Auxlio para leituraServio especializado de leitura da prova para pessoas com deficincia visual, deficincia fsica, deficincia intelectual, autismo, dficit de ateno ou dislexia.

Auxlio para Transcrio

Servio especializado de preenchimento das provas objetivas e da redao para participantes impossibilitados de escrever ou de preencher o carto-resposta.

Intrprete Libras

Profissional habilitado para mediar a comunicao entre surdos e ouvintes e, no ato da prova, esclarecer dvidas dos participantes que se comunicam por Libras (Lngua Brasileira de Sinais) ou Leitura Labial na compreenso de palavras, expresses e oraes escritas em Lngua Portuguesa.

Leitura labialServio de apoio s pessoas com deficincia auditiva que no se comunicam por Libras na compreenso de palavras, expresses e oraes escritas em Lngua Portuguesa.

Guia-intrprete

Profissional especializado em formas de comunicao e tcnicas de traduo, interpretao e guia para mediar a interao entre os participantes com surdocegueira, a prova e os demais envolvidos na aplicao do Exame.


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AUXLIOS PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS E RECURSOS DE ACESSIBILIDADE

Tela 3:

RECURSOS/AUXLIOS DESCRIO

Sala de fcil acesso

Local de prova provido de acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida, conforme NBR 9050/2004.

Esta sala deve possuir:

rota de acesso sem obstculos: corredores de, no mnimo, 1,20 m de largura, com rampas ou elevadores amplos (para as pessoas em cadeiras de rodas ou com muletas), escadas com corrimo duplo (para os deficientes visuais);

porta de, no mnimo, 80 cm de largura, sem degraus superiores a 1,5 cm;

mobilirio condizente com a necessidade especial do participante;

espao suficiente para garantir, entre as mesas, livre trnsito (corredor) e a rotao das cadeiras de rodas, mantendo uma distncia de, pelo menos, 1,20 m entre as mesas ( frente, atrs e aos lados);

boas condies de controle de iluminao e ventilao;

proximidade com os banheiros adaptados.

Prova ampliadaProva impressa com fonte de tamanho 18 ou 24 e com imagens ampliadas e outras adaptaes para facilitar a leitura por parte de pessoas com baixa viso.

Prova em Braille Prova transcrita segundo um cdigo em relevo destinado a participantes cegos.

Prova do LedorInstrumento de apoio (adaptado) para a atuao do profissional Ledor que atender participantes com deficincia visual ou cegueira.


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ATENDIMENTOS ESPECFICOS Tela 4:

Recursos/Auxlios Descrio

Sala para lactantes (amamentao)

Locais custodiados por aplicadores reservados para a acomodao de crianas em fase de amamentao, acompanhadas de adultos indicados por responsveis.

As salas devero apresentar condies adequadas para acolher as crianas.

O adulto acompanhante dever obedecer s normas de sigilo e de segurana definidas no Edital.

Sala extra Sala reserva prevista para atender excepcionalidades. Por exemplo: acolher participantes com doena infectocontagiosa.

Classe hospitalar

Ambiente em que, no interior das instituies hospitalares ou afins, os pacientes recebem formalmente aulas na condio de estudantes internados para tratamento de sade. No so caracterizados como estudantes em classe hospitalar pessoas que, na poca da prova, simplesmente estaro internadas para realizar partos, cirurgias ou tratamentos mdicos.

Sala para sabatistasSalas de aplicao reservadas para os participantes sabatistas (pessoas que, por motivo religioso, guardam os sbados), no primeiro dia do Exame.


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ATENDIMENTOS ESPECFICOS Tela 5:

Aos participantes com deficincia ou mobilidade reduzida assegurado o direito de usarem ajudas tcnicas, como instrumentos, equipamentos ou tecnologia adaptados, no intuito de subsidiar a sua funcionalidade, de forma a favorecer a autonomia pessoal, total ou assistida.

Participantes com deficincia ou mobilidade reduzida que, no dia do Exame, apresentarem necessidades de recursos/auxlios no solicitados no ato da inscrio podero ser atendidos segundo a disponibilidade na escola e o princpio da razoabilidade.


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RECURSOS PERMITIDOSTela 6:

Veja os recursos permitidos, de acordo com a deficincia:

Deficiente Fsico

Canetas especiais

rteses

Prteses

Apoio para leitura

Apoio de brao

Deficiente Auditivo e Surdo

Aparelhos de amplificao sonora individual (aparelho auditivo)

Receptores do implante coclear


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RECURSOS PERMITIDOSTela 7:

importante conhecer cada recurso permitido ao deficiente visual (cegueira e baixa viso), bem como ao participante com surdocegueira.

DEFICIENTE VISUAL CEGUEIRA E BAIXA VISO

Mquinas Braille (Perkins etc.)

Sorob ou baco

Caneta de ponta grossa

Rgua

culos especiais (escuros)

Lupa com luz (de cabea, manual etc.)

Luminria

Bengala

Reglete/Puno Folhas brancas e limpas

Assinador

Papel para rascunho

Lupa (manual etc.)

Telelupa

Tbuas de apoio para leitura

Co-guia

SURDOCEGUEIRA

Todos os recursos permitidos a Deficientes Auditivos e Deficientes Visuais


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EXEMPLOS DE AJUDAS TCNICAS UTILIZADAS PELO DEFICIENTE VISUAL CEGO

Tela 8:

Bengala dobrvel

Fonte: www.bengalabranca.com.br

baco: um tipo adaptado que serve para montar as operaes para clculos matemticos. Esse aparelho substitui o papel e a caneta na execuo de clculos.

Fonte:br.fotolia.com

Reglete e puno: uma rgua para escrita em Braille por meio da marcao de pontos em relevo com a utilizao do puno.

Fonte: http://www.civiam.com.br

Mquina Braille Perkins: uma mquina de escrever que substitui a reglete na escrita em Braille.



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EXEMPLOS DE AJUDAS TCNICAS UTILIZADAS PELO DEFICIENTE VISUAL BAIXA VISO

Tela 9:

LUPA

Fonte: br.fotolia.com

LUPA COM LUZ


TELELUPA


CULOS ESPECIAIS

Fonte: http://laramara.org.br

Fonte: www.bonavision.com.br/

PRANCHA DE LEITURA ACOPLADA LUPA

As pessoas com baixa viso podem usar durante as provas uma variedade de lupas e telelupas que ampliam os caracteres das provas.


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EXEMPLOS DE AJUDAS TCNICAS UTILIZADAS PELO DEFICIENTE FSICO

Tela 10:

Fonte: http://www.ilhadaciencia.ufma.br Fonte: http://www.ortopedicaramos.com.br/

Fonte: http://www.fisiostore.com.br/

Os deficientes fsicos podem usar, durante a prova, uma variedade de rteses.


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DICAS IMPORTANTESTela 11:

De posse dessas informaes, fica evidente o desafio que teremos para prestar um bom atendimento s pessoas que enfrentam diariamente restries para a execuo de muitas atividades. Nesse cenrio, teremos o papel de facilitadores, geradores de solues, capazes de executar um atendimento de excelncia e fornecer acessibilidade.

Estar atento a todos os manuais e estudar a legislao fundamental a voc, colaborador, que deseja ter uma atuao irrepreensvel. Voc deve ter segurana ao tomar decises e essa segurana somente vir com o conhecimento.


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