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Glossário da unidade 4

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Page 1: Glossário da unidade 4
Page 2: Glossário da unidade 4

Página 2

© 2014 Associazione Culturale Ulisse, Siena Italian Studies, Universidade Fernando Pessoa, Centro Lenguas y Educación

Intercultural

A Associazione Culturale Ulisse, Siena Italian Studies, a Universidade Fernando Pessoa e o Centro de Lenguas y Educación Intercultural estão disponíveis para todos e quaisquer detentores de direitos de autor com os quais não foi possível comunicar,

para eventuais omissões involuntárias e/ou imprecisões na citação de referências e imagens que aparecem no presente volume.

Capa: Joel Ferreira - Oficina Gráfica UFP

“European Use of Full-Immersion, Culture, Content, Service approach for Language Learning” – EUFICCS

Grant Agreement number: 2011 – 4035 / 001 – 001

Projecto financiado com o apoio da Comissão Europeia. A informação contida nesta publicação vincula exclusivamente o autor, não sendo a Comissão responsável pela utilização que

dela possa ser feita.

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Unidade 4: Migrações & Gastronomia – dos lugares e dos sabores

Esta unidade aborda as relações entre as migrações e a gastronomia, perspetivadas como contributo para a sociabilização e para a formação e conservação da identidade dos migrantes, não obstante o facto de essas relações poderem, também, ser a marca de distinção entre diferentes nacionalidades.

MATERIAIS E TIPOLOGIAS TEXTUAIS

OBJETIVOS LINGUIÍSTICO-COMUNICATIVOS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE

CONTEÚDO - Livro do Aluno na plataforma virtual UFPUV - videogramas e reportagens televisivas - notícias de jornal - trechos musicais - textos visuais (imagens, cartazes, pintura, fotografia) - textos literários (poemas), de sabedoria popular e lendas (ex. Sopa de Pedra ou a Lenda do Galo) - textos informativos e expositivos (ex. o bacalhau e a atividade piscatória) - texto argumentativo (ex. o FIJ, e o cultivo de alimentos, o tema da comida e a globalização) - textos narrativos (lendas e tradições, história associada a alguns ingredientes e produtos gastronómicos) - glossário

- conhecer e aplicar designações e vocábulos relacionados com a gastronomia e a culinária - aprender e aplicar vocábulos relacionados com os alimentos (carnes, peixes, especiarias, bebidas, vinhos, queijos, café e as diferentes designações regionais) - compreender e interpretar

textos relacionados com o

cruzamento dos temas das

migrações e da gastronomia

- produzir textos orais e escritos sobre produtos específicos (ex. Vinho do Porto, A Francesinha) ou relacionados com o ato de se alimentar

- estudar a formação de atitudes

culturais e comportamentais no

domínio das migrações através da

gastronomia

- promover o diálogo de culturas

e a componente intercultural com

recurso ao tema da gastronomia

- desenvolver a pesquisa através

da recolha e apresentação de

informação (Roteiro gastronómico

de Portugal, As 7 maravilhas da

Gastronomia Portuguesa)

- abordar as relações entre as

migrações e a gastronomia e

explorar o conceito de troca

cultural

- compreender o impacto das

viagens e das migrações nos

hábitos alimentares dos povos

com enfoque especial em

Portugal e nos países de

expressão portuguesa (ex. época

dos Descobrimentos)

- compreender como os

indivíduos migrantes trazem

nova comida à mesa e como a

gastronomia portuguesa se liga

ao tema das migrações

- identificar produtos e pratos

comuns entre os povos e as

suas ligações às migrações (ex.

o Livro de Pantagruel)

- analisar os aspetos simbólicos

ligados ao ato alimentar,

tomando como base rituais

familiares e comunitários que

configuram esses hábitos

- conhecer tradições populares

associadas a alimentos e a

canções populares (Baile das

Vindimas, S. João do Porto, S.

Martinho, Festa das Cruzes)

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PRIMEIRA FASE: motivação

Atividade 1

Observar as imagens.

Imagem 1 e 2 – Porto Barros.

Fonte: http://vinhoscomdesign.blogspot.pt/2012/08/velhas-toilette-do-vinho-do-porto.html

Imagem 3 – Capa do livro.

Fonte: http://almanaquesilva.wordpress.com/2012/07/17/pantagruel/

Atividade 2

Responder às perguntas sobre as imagens.

1- Identifique os produtos representados por cada imagem.

2- Liste palavras relacionadas com as imagens (ex. garrafa, copo, …)

3- Elabore um breve texto publicitário para um dos produtos.

Page 5: Glossário da unidade 4

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Atividade 3

Leitura das frases de sabedoria popular seguida de resposta às perguntas.

Diz-me o que comes, dir-te-ei quem és.

Quem quer sardinha

assada chega-lhe a brasa.

É pela boca que morre o peixe.

Se tens sardinha não

andes à cata de peru.

É pelo estômago que se governam os homens.

Em casa sem pão todos gritam e ninguém tem razão.

1- Associe cada frase a uma das palavras que se seguem: falar, escolher, agradar,

trabalhar, saúde, fome.

2- Interprete e comente as frases no âmbito do tema da unidade.

Atividade 4

Observação da imagem e leitura da legenda seguidas de

comentário livre no âmbito do tema da unidade.

Imagem 4 – “A que sabes, Portugal?”, imagem das ‘7 maravilhas da

Gastronomia Portuguesa’.

Fonte: http://capeiaarraiana.wordpress.com/category/confrarias/fpcg-confrarias/

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Atividade 5

Observação da imagem e leitura do poema de Cláudio Lima.

Imagem 5 – “Memórias do campo”. Exaltação monumental, tendo por destinatário o

paradigma campesino das lavradas, sementeiras e ceifas das gentes limianas. (Escultor:

Salvador Viana).

Fonte: Fotografia do autor.

Lides tão lindas que não vemos mais Desde a invasão ruidosa dos tractores. Hoje os bois bocejam nos currais. Apodrecem arados e apeiros tais, Vão morrendo os honrados lavradores…

Do poema ‘Saudade’, de Cláudio Lima.

Atividade 6

Responder às perguntas sobre a imagem e o poema.

1- Explore o significado das palavras sublinhadas na legenda e no poema.

2- Explique o título do poema.

3- Relacione a escultura fotografada com o texto poético de Cláudio Lima.

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Atividade 7

Leitura dos versos de Álvaro de Campos seguida de comentário livre.

Feliz o homem marçano, Que tem a sua tarefa quotidiana normal, tão leve ainda que pesada. Que tem a sua vida usual, Para quem o prazer é prazer e o recreio é recreio. Que dorme sono, Que come comida, Que bebe bebida, e por isso tem alegria.

Álvaro de Campos, Poesias.

Atividade 8

Observação das imagens e leitura da legenda seguida de comentário livre no âmbito do

tema da unidade.

Imagens 6 e 7 – “O pintor alemão Tjalf Sparnaay é uma personalidade conhecida do meio

europeu das artes – e pelo visto, também da gastronomia – *…+ vejam o realismo que ele

imprime em cada obra *…+.”

Fonte: http://amigos.mdig.com.br/index.php?itemid=24930

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SEGUNDA FASE: leitura extensiva

Atividade 1

Leitura do texto sobre migrações e a atividade piscatória do bacalhau, seguida de análise orientada pelas perguntas.

[1] As migrações temporárias não são específicas da espécie humana, existem em quase

todos os animais, no entanto, o ser humano - tal como as aves migratórias -, como tem

maior capacidade para se adaptar a diferentes ambientes, apesar de o fazer através da

diversidade de culturas, consegue migrar para mais longe do que a maioria dos restantes

animais. Estas migrações podem ser sem retorno, permanentes ou temporárias, quando o

período é igual ou inferior a um ano, neste caso poderão mesmo ser sazonais, muitas vezes

de acordo com as condições climatéricas de determinadas épocas do ano, como as que têm

por objetivo o trabalho agrícola ou piscatório.

[2] A tradição da pesca do bacalhau começou há apenas um

milénio, pois nem este peixe fazia parte da alimentação

tradicional portuguesa antes de ser conotado como uma das

práticas dos padrões de cultura deste povo, nem os primeiros

pescadores se deslocavam para tão longe para se dedicarem à

sua atividade. *…+.

[3] Durante o regime salazarista a tradição culinária do bacalhau começou a marcar a

identidade do povo português - pois os outros povos não comiam geralmente o bacalhau

seco e salgado -, fazendo dos pescadores de bacalhau heróis nacionais. Estes heróis eram

exaltados pelo regime vigente tal como o eram os militares que morriam na guerra

ultramarina, daí que pudessem padecer de todos os males

provocados pelas péssimas condições a que se sujeitavam, pois

faziam-no em função da pátria.

[4] Quanto às causas deste tipo de migrações, e tendo em conta

que não se deve encontrá-las apenas em motivos políticos - pois

a maioria dos pescadores não se dedicaram à pesca do bacalhau

para escapar ao serviço militar obrigatório -, nem se deve reduzi-

las aos motivos económicos, baseados em fatores de repulsão -

face às condições de trabalho, quando ele existia, e ao respetivo

salário, no país de origem - e de atração, poderemos constatar que a própria tradição, para

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além de outras condicionantes históricas e sociais, funciona como uma das variáveis

intervenientes neste processo migratório. Analisaremos aqui algumas das motivações que

levam os pescadores a sujeitarem-se aos perigos deste tipo de migrações sazonais.

[5] As consequências, tal como as causas, não se condensam

no ponto de vista económico, de qualquer modo quer o país

quer as famílias dos pescadores podiam ter beneficiado com as

migrações, fossem elas permanentes – de retorno ou não – ou

temporárias. No entanto, estas migrações, tal como todas as

migrações para locais longínquos, também fizeram com que os

pescadores contactassem com outros povos e culturas, dando-

lhes a possibilidade de adotarem diferentes conceções do mundo e estilos de vida.

[6] Sabemos que a oportunidade de uma dupla cultura só nos pode trazer vantagens, pois a

aculturação por assimilação de novos padrões culturais ou incorporação numa nova

sociedade, por integração em grupos sociais diferentes dos habituais e por inserção

profissional, pode resultar numa valorização pessoal decorrente do contacto com a

diversidade. No entanto, os pescadores da frota do bacalhau mantiveram a sua identidade

com o grupo sociocultural a que pertenciam e, para além dos novos horizontes que resultam

do contacto intercultural, não manifestaram sinais evidentes dessa aculturação que costuma

caracterizar a população migrante.

Fonte: “A Pesca do Bacalhau”, http://www.prof2000.pt/users/filipinos7/bacalhau.htm (adaptado)

1- Enumere as características das migrações humanas referidas no primeiro parágrafo do

texto.

2- Decida se as afirmações apresentadas são verdadeiras (V) ou falsas (F):

a- O bacalhau sempre fez parte da alimentação tradicional portuguesa. [2] ______

b- A tradição culinária do povo português (bacalhau seco e salgado) é igual à dos outros

povos. [3] ______

c- Os pescadores de bacalhau e os militares foram considerados heróis nacionais

durante o regime de Salazar. [3] ______

d- Foi após o regime salazarista que o bacalhau começou a marcar a identidade do povo

português. [3] ______

e- A maioria dos pescadores dedicavam-se à pesca do bacalhau por motivos políticos.

[4] ______

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f- Na origem das causas das migrações estão os motivos políticos, económicos,

históricos e sociais. [4] ______

g- Os fatores de repulsão para a emigração referidos no texto são as condições de

trabalho e o salário no país de origem. [4] ______

h- A atividade piscatória do bacalhau não permitiu o contacto com outros povos e

culturas. [5] ______

i- Os pescadores da frota piscatória portuguesa mantiveram a sua identidade como

grupo sociocultural. [6] ______

3- Explore o conceito de aculturação, assimilação e contacto intercultural na sua relação com

as questões de identidade dos pescadores.

Atividade 2

Observação do cartaz seguida de exercícios.

Imagem 1 – Cartaz do Festival Internacional de Jardins 2012.

Fonte: http://www.forumfotografia.net/index.php?topic=121058.0

1- Identifique, no cartaz:

a) o nome do evento _________________________________________________

b) a temática da edição de 2012 ________________________________________

c) o local ___________________________________________________________

d) as datas de exibição ________________________________________________

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Atividade 3

Leitura de um excerto do texto de apresentação do tema da 8ª edição do

Festival Internacional de Jardins, em 2012, e estudo orientado pelos

exercícios apresentados.

[1] Ritual, necessidade fisiológica, prática social, festa, espaço de convívio, o ato de comer, tão

antigo quanto o próprio Homem, continua a ser um estímulo para um sem conjunto de

investigadores, nas mais distintas ciências e áreas do saber, assistindo-se ao surgimento de um

notável número de estudos aturados que nos trazem luz sobre hábitos e costumes alimentares ao

longo dos tempos.

[2] Muito a propósito da temática da presente edição do Festival Internacional de Jardins – Jardins

p’ra Comer –, sem qualquer pretensão de estudo aprofundado, tendo mesmo por alicerce algumas

das imagens que o próprio Festival nos proporciona, as questões podem colocar-se em catadupa:

Quais os primeiros alimentos? Como se desenvolveram os temperos e os molhos? O formato dos

primeiros pratos? Seriam de cerâmica, de madeira ou usando o pão a servir de prato? E os talheres?

Quando surgiram e por que ordem? Teria sido mesmo a colher a primeira peça a ser utilizada? Era

hábito levar-se a sua própria faca para as refeições?

[3] *…+ Não é difícil imaginar nesta região uma época castreja, de floresta e matagais densos,

povoada nos cimos dos montes e de muitas colinas, espaços testemunho e lição de História, qual

documento involuntário e indireto que a Arqueologia pode desvendar, onde a caça e o pastoreio são

a base da alimentação.

[4] Com os romanos […+ aprendem a cultivar cereais, a fazer vinho, a dedicarem-se a uma agricultura

mais produtiva e eficaz, a par com a fixação junto ao mar, onde a pesca e a técnica de salgar o peixe

são desenvolvidas. *…+.

[5] De uma garfada, pois de comida se trata neste texto, saltemos as invasões que se seguiram, das

normandas às muçulmanas, até à Idade Média, na sua fase intermédia. As oliveiras aparecem, com

timidez, a destacar-se na paisagem, primeiro em volta das igrejas – para o azeite do culto divino –,

mais tarde, encaradas como fator de contributo alimentar primordial, dando origem, numa

sequência lógica do que há pouco se referiu, à grande trilogia alimentícia que marca todo o

Mediterrâneo, estendendo-se para norte, até aqui, ao Noroeste Peninsular: pão – vinho – azeite.

[6] Paremos, por um instante, na Idade Média. A carne é associada ao poder e, por isso, um dos

alimentos que as classes sociais mais altas privilegiam.

Fonte: Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima,

http://www.festivaldejardins.cm-pontedelima.pt/pt/index.php?pagina=pontelima (adaptado)

1- Explore o significado das seguintes expressões:

a) ‘em catadupa’ b) ‘pastoreio’ c) ‘De uma garfada’

2- Identifique, de acordo com o texto:

a) ‘nesta região’ b) a ‘trilogia alimentícia que marca todo o Mediterrâneo’

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3- Escolha a melhor resposta, de acordo com o texto:

a- O ato de comer é:

i- um ritual, uma necessidade fisiológica

ii- um ritual, uma necessidade fisiológica, uma prática social

iii- um espaço de convívio

b- Associado ao ato de comer estão aspetos como:

i- alimentos, temperos e molhos

ii- pratos e talheres

iii- as duas hipóteses referidas acima

4- Complete a tabela relativa ao surgimento de alimentos em diferentes épocas:

Par. Época Alimento/Origem do alimento

3 Época castreja

4

5 oliveiras, azeite, carne

Atividade 4

Leitura da segunda parte do texto de apresentação do tema da 8ª edição

do Festival Internacional de Jardins.

[1] Paremos, por um instante, na Idade Média. *…+ Caça e criação são consumidas e a

documentação dá-nos conta de um número variado de carnes: gamo, zebro, cervo, corço, lebre, urso

(a perna suculenta era considerada uma iguaria)…, animais domésticos, com exceção do peru que só

integrará os hábitos alimentares após os descobrimentos e, para além de outras, carnes de aves:

perdiz, abetarda, grou, pato bravo, cerceta, maçarico, fuselo, sisão, galeirão, calhandra… Conhecem

os enchidos e a carne é assada no espeto, cozida, picada ou estufada.

[2] Num País com as características de Portugal, o peixe (o alimento magro) e o marisco fazem parte

do quotidiano de uma percentagem apreciável da população, para além de permitir o cumprimento

das obrigações religiosas a que se fez referência. Pescadas, sardinhas, ruivos, robalos, gorazes,

pargos, cações, besugos…, no que respeita a peixes de mar, tainhas, trutas, bogas, salmões, sáveis…,

em relação aos pescados nas águas doces. Pela sua fácil deterioração, desenvolvem-se técnicas de

salga, de fumagem e de secagem ao sol. O peixe fresco é raro e bastante dispendioso. *…+

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[3] As especiarias são preciosidades caras, nomeadamente a pimenta, e os condimentos feitos à

base de gorduras e temperos: toucinho, cebola e alho, para além do azeite, mais fácil de conseguir

pela generalização, como se disse, da oliveira e de muito fácil conservação, bem como da manteiga,

esta última na preparação, sobretudo, das carnes. Usam-se molhos fortes e ervas aromáticas para

dar gosto à comida, recorre-se a acidulantes, como o agraço e o vinagre (proveniente do vinho que

rapidamente se deteriorava) e o sal, de que fomos grandes exportadores, não faltava certamente.

[4] O açúcar é ainda uma miragem, pela raridade e pelos altos preços praticados, pelo que o mel é a

solução para utilizar como adoçante, numa época em que os bolos não fazem parte dos hábitos

alimentares, salvo algumas exceções como os biscoitos de flor de laranja, pastéis de leite, pão de ló,

para além dos confecionados com ovos, como canudos e ovos de laços.

[5] Bebe-se vinho, muito vinho, de fraca qualidade e, quase sempre, misturado com água.

Reconhecem-lhe capacidades medicinais e torna as pessoas “mais alegres e bem-dispostas”. Os de

melhor qualidade podem alcançar como máximo de longevidade os dois ou três anos; os restantes,

não raras vezes, são consumidos já em fase de deterioração e, por isso, com mistura de água. Outras

bebidas são a água, o hidromel e o leite, este último para as crianças cujas mães não conseguiam

amamentar. *…+

[6] Contudo, mais de 90% da população alimenta-se à base de pão, denotando-se carências

vitamínicas que levam a muito débeis resistências às infeções e à criação de condições propícias para

a propagação de epidemias, a par de doenças renais e vesiculares, bem como cegueira e escorbuto,

de entre muitas outras.

Fonte: Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima,

http://www.festivaldejardins.cm-pontedelima.pt/pt/index.php?pagina=pontelima (adaptado)

1- Complete a tabela sobre os alimentos de acordo com a informação fornecida no texto:

Carnes

Peixes e marisco

Especiarias

Bebidas

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2- Decida se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F):

a- Metade da população alimentava-se à base de pão. ______ [6]

b- A carência de vitaminas conduz ao desenvolvimento de doenças como infeções e

cegueira. ______[6]

c- As técnicas de conservação de alimentos desenvolvem-se para a conservação do

peixe. ____ [2]

3- Quais são as três técnicas de conservação de alimentos referidas no texto? [2]

Atividade 5

Visualizar e escutar a reportagem do Programa "Nós", acompanhando a

visualição com registo de informação.

Programa "Nós" – As castanhas em dia de S. Martinho

RTP 2 (3:09 min.)

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=MxuzoOQF3PY&feature=youtube_gdata_player

1- Elaboração de um breve resumo da reportagem.

Atividade 6

Leitura do texto sobre migração e comida seguida de resposta às perguntas.

Take away entre fronteiras

[1] Comer tem uma função para os migrantes em muitas culturas, o que se

deve, dentre outras coisas, ao papel central da alimentação desempenhado

nelas e a suas diversas características. Comer revela fortes ambivalências: é

algo tanto público quanto privado; físico como também psíquico; tradicional e também

fortemente passível de mudanças (do ponto de vista social e de tempo e espaço); tangível,

bem como herança intangível, ou seja, material e abstrato, e fortemente simbólico. Além

disso, comer refere-se à tradição e ao cotidiano.

Page 15: Glossário da unidade 4

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[2] No decorrer da história, a alimentação alcançou uma importância simbólica nos campos

da política e da religião. Além disso, a comida serve, por um lado, como marca de distinção

entre diferentes classes, nacionalidades ou de categorias semelhantes; por outro, contribui

para a socialização, seja através da preparação coletiva de comida, seja através de refeições

coletivas.

[3] Como característica cultural de um grupo, o ato de comer é algo transmissível e, por isso,

se o grupo ou os indivíduos migram, também pode ser facilmente transportado. Ou seja, a

comida serve para a formação e conservação da identidade individual, bem como da

coletiva. E também para a definição de identidade espacial, para um sentimento de pátria e

para a fixação local de indivíduos ou grupos, recorre-se à comida. Segundo Tschofen, o tema

comida nunca ocupou tanto espaço quanto neste momento.

[4] A globalização mobiliza políticas de alimentação locais, e isto já desde os anos 1970. Com

isso, não se trata, de forma alguma, de tendências oposicionistas ou, no caso do

reavivamento das cozinhas regionais locais, de uma contrarreação; muitas vezes o global é

apresentado e consumido com adaptações locais. Um exemplo disto pode ser o

“McDonald´s”, porém, também a comida italiana em restaurantes de diferentes países do

mundo constitui uma exceção, apresentando-se sob diferentes formas. (…) Todavia,

determinado tipo de salsicha ou determinado queijo comprado em lojas nas cidadezinhas do

país de origem ou, melhor ainda, feitos em casa, e que o migrante carrega para o mundo na

sua mala, são também exemplos deste local no global.

In: Dietz, 2009, pp. 11-13 (adaptado).

1- Quais são as funções e as características associadas ao ato de comer? [1]

2- A que dois outros aspetos está associado o aspeto simbólico da alimentação? [2]

3- O ato de comer, como característica cultural, pode ser transportado pelos migrantes? [3]

4- Qual o efeito da globalização no tema da comida? [4]

5- Que exemplos são dados do ‘local no global’? [4]

6- Relacione o título com o conteúdo do texto.

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Atividade 7

Pesquisa de informação no sítio do Roteiro Gastronómico de Portugal.

1- Visite o sítio do Roteiro Gastronómico de Portugal, disponível em <

http://www.gastronomias.com/index.html >.

2- Identifique e sintetize o tipo de informação disponível.

3- Procure o menu ‘Quem Somos’ e resuma a história deste sítio dedicado à gastronomia.

4- Selecione um tema do menu ‘Receitas’ e, depois, uma receita desse mesmo menu para

apresentar à turma, justificando a escolha.

5- Escolha, no menu, ‘Provérbios’, um provérbio de cada um destes temas: azeite, alho e pão.

6- Visite o menu ‘Roda dos alimentos’ e identifique os sete grupos que a compõem.

7- Visite a opção ‘Confrarias Gastronómicas’.

7.1.- Apresente uma definição desta expressão, de acordo com o texto introdutório.

7.2.- Escolha uma confraria no mapa apresentado e identifique (i) o propósito da confraria,

(ii) o traje, e (iii) a insígnia.

8- Visite a opção ‘Confrarias Báquicas’ e resuma o seu propósito.

9- No menu ‘Glossário’, pesquise o significado de (i) amanhar, (ii) banho-maria, (iii)

flamejar, (iv) panar, (v) salga, (vi) tomatada, (viii) vinha-d’alhos.

Atividade 8

Visualização das imagens do videograma e audição da canção ‘Uma Casa Portuguesa’, interpretada pela fadista portuguesa Amália Rodrigues.

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=RU-Z0SiQKgU

1- Identifique os cinco alimentos referidos na canção.

Atividade 9

Cante!

1- Escute e cante a canção ‘Cheira bem, cheira a Lisboa’, interpretada por Amália

Rodrigues.

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=beIM0Rj63cY

2- Visualize as imagens e cante a canção ‘Cheira bem, cheira a Lisboa’.

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=JHEit3Wmha0

3- Escute e cante a canção ‘Casa da Mariquinhas (vou dar de beber à dor), interpretada por Amália

Rodrigues. Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=g6RVgZLzDjU

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TERCEIRA FASE: LEITURA INTENSIVA

Atividade 1

Leitura do texto e análise orientada pelos exercícios apresentados.

Descobrimentos & Gastronomia

[1] Como seria hoje a nossa alimentação se não conhecêssemos a abóbora, o amendoim, o

ananás, a batata, o cacau, o feijão, o girassol, o milho, o pimento e o tomate?

Muito monótona, certamente. Ora, na realidade, todos estes produtos são de origem

americana e eram perfeitamente desconhecidos na Europa, e no resto do mundo, antes de

1500.

[2] A dieta medieval portuguesa era bastante limitada, constando sobretudo de pão de trigo

ou centeio; de legumes variados, com predomínio para as couves, o grão e as favas; de

frutas, como as castanhas, as maçãs, as uvas ou os marmelos; de vinho e de azeite; e de mel,

que servia de adoçante. Algum peixe e alguma carne completavam a mesa dos mais

abastados.

[3] Com grandes viagens de descobrimento, a partir do século XV, tudo mudou.

Nas novas terras contactadas, em África, na Ásia e na América, os navegadores portugueses

depararam com novos alimentos e novos condimentos, anteriormente desconhecidos ou

pouco vulgarizados. E logo se encarregaram de os divulgar e, quando possível, de os

transplantar para Portugal ou para os arquipélagos da Madeira e dos Açores.

[4] Os descobrimentos portugueses tiveram, assim, um enorme impacto nos hábitos

alimentares de muitos povos. A dieta dos europeus, graças à viagem das plantas, alterou-se

radicalmente, sendo enriquecida com numerosos produtos vegetais oriundos de outros

continentes.

[5] A cana-de-açúcar, originária da Ásia, passou a ser cultivada no Algarve e na Madeira,

revolucionando a doçaria portuguesa. De África, os navegadores portugueses trouxeram a

malagueta, o coco, a melancia, e mais tarde também o café, que diversificaram a nossa

gastronomia.

[6] Da Ásia, vieram especiarias exóticas como a pimenta, a canela, o gengibre e o cravo-da-

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índia, que se vulgarizaram em Portugal e, logo depois, na Europa. Vieram também frutas

então quase desconhecidas entre os europeus, como a banana, a manga e a laranja doce. Da

longínqua China, os portugueses trouxeram ainda o chá, que é hoje a bebida mais

consumida a nível mundial.

[7] Mas a América, contactada pela primeira vez em finais do século XV por portugueses e

espanhóis, era o continente mais rico e exuberante em termos vegetais. De lá trouxeram os

navegadores ibéricos numerosos produtos que hoje fazem parte integrante da gastronomia

europeia, como a abóbora, o amendoim, o ananás, a batata, a batata-doce, a baunilha, o

cacau (e o chocolate), o caju, o feijão, o girassol, o maracujá, o milho, a papaia, o pimento e

o tomate.

Fonte: Confraria Gastronómica do Algarve http://www.cgalgarve.com/descobrimentos.html

1- Decida se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F) de acordo com o texto:

a) A batata e o milho são de origem americana. [1] ________

b) A dieta medieval portuguesa era bastante rica e diversificada. [2] ________

c) O peixe e a carne enchiam a mesa dos pobres na Idade Média. [2] ________

d) Com as grandes viagens dos descobrimentos, os Portugueses conheceram novos

alimentos e condimentos. [3] ________

e) Esses novos alimentos e condimentos foram apenas divulgados em Portugal. [4]

________

f) As novas terras contactadas pelos portugueses localizam-se em dois continentes. [3]

________

2- Complete a informação da tabela de acordo com os alimentos referidos nos parágrafos 5,

6 e 7 do texto:

Alimento

Origem

Ásia

África

América

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Atividade 2

Observação das imagens seguida de exercício de vocabulário.

ESPECIARIAS

Paus de canela Grãos secos de pimenta Sementes de funcho

Malaguetas encarnadas e verdes Açafrão

Complete a legenda: 1 - Anis-estrelado 2 - Malaguetas picantes secas 3 - __________________________ 4 - Sementes de alcaravia 5 - Bagas de Zimbro 6 - Vagens de cardomomo 7 - Pimenta-de-caiena 8 - Gengibre inteiro e em fatias 9 - Macis 10 - ___________________________ 11 - Curcuma moíd

12 - Sementes de cominho 13 - Tamarindo 14 - Vagens de Baunilha 15 - __________________________ 16 - Casca de cássia 17 - Sementes de mostarda pretas/brancas 18 - Noz-moscada inteira e raspada 19 - __________________________ 20 - Cravo-da-índia 21 - Sementes de endro 22 - Grãos secos de pimenta verde 23 - __________________________

Fonte: Roteiro Gastronómico de Portugal, http://www.gastronomias.com/especiarias/

Atividade 3

Observação da imagem seguida de descrição.

Imagem 1 – Um dos três vitrais da Casa do Douro.

Fonte: Casa do Douro,

http://eb1favaios.blogspot.pt/2009/05/casa-do-douro.html

1- Descreva os elementos representados neste vitral.

Page 20: Glossário da unidade 4

Página 20

Atividade 4

Leitura do texto sobre a história do Vinho do Porto e síntese da

informação mais relevante

A história do Vinho do Porto

[1] Os Portugueses são conhecidos no mundo entre os primeiros e mais famosos

navegadores e já desde 1353 no reinado de D. Fernando foi assinado um tratado entre

Portugal e Inglaterra. Este tratado autorizava os pescadores portugueses a pescar bacalhau

na costa inglesa, e não resta qualquer dúvida que durante essas viagens eles traziam vinho

dentro de peles e em pequenos barris, o qual trocavam por produtos britânicos. Esta foi

sem dúvida a primeira introdução do vinho português nas Ilhas Britânicas, mas deve notar-

se que este não era ainda o vinho do Porto que se conhece hoje, mas um vinho comum de

mesa. Estes vinhos não vinham do distrito do Douro, mas principalmente da província do

Minho de onde eram exportados pelo porto de Viana do Castelo, pois nesse tempo nem

Lisboa nem Porto eram os centros de comércio internacional que são hoje. (…)

[2] Em 1678 um comerciante de vinhos inglês mandou os seus dois filhos para Portugal

aprender sobre vinhos, e foi numa viagem de recreio que estes dois rapazes vieram ter à

cidade do Porto, e conta a história que se instalaram num mosteiro da região do Douro e aí

provaram um vinho que desconheciam por completo e com o qual ficaram tão encantados,

que depois de lhe juntarem um pouco de aguardente vínica portuguesa, fortificando-o

assim para que aguentasse a longa viagem marítima, carregaram todo o vinho que

conseguiram obter com destino a Inglaterra. Esta pode ser considerada a origem do vinho do

Porto, tal como nós o conhecemos.

[3] Foi nesta altura que os vinhos de consumo do Minho foram postos um pouco de parte e

os vinhos do Douro ganharam popularidade. (…) Só mais tarde, no século XVII, surge a

primeira referência a denominação de “Vinho do Porto”, aplicada ao Vinho do Douro. Corria

o ano de 1660 e a monarquia inglesa era dirigida pelo rei D. Carlos II.

Fonte: Ceferino, 1997, 87. (adaptado)

1- Elabore um esquema da história do vinho do Porto, tendo como referência as palavras

marcadas a negrito no texto.

Atividade 5

Pesquisar informação no sítio das Caves do Vinho do Porto.

1- Visite o sítio das Caves do Vinho do Porto, disponível em <

Page 21: Glossário da unidade 4

Página 21

www.cavesvinhodoporto.com >.

2- Sintetize a informação dada no menu Apresentação.

3- Selecione uma cave da lista apresentada no menu ‘Caves’ e Visite o sítio da

sua escolha.

4- Liste os motivos para visitar a cave selecionada e as facilidades dadas aos visitantes.

Atividade 6

Observar e descrever as imagens, em articulação com o texto das legendas apresentado.

Imagem 1 – Alegoria às Feiras Novas e ao Folclore. Escultura, Ponte de Lima. “Observa-se nos dias que

correm uma ação contrária a essa globalização alimentar: a afirmação das cozinhas locais e regionais que

permite perspetivar a manutenção de uma herança com alicerces históricos ímpares e que cumpre a cada

sociedade valorizar a defender.” (Fonte: Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima,

http://www.festivaldejardins.cm-pontedelima.pt/pt/index.php?pagina=pontelima).

Fonte: Fotografia do autor.

Imagem 2 - “O baile das vindimas passou a ser um símbolo. Entusiasmou muita gente da sociedade

reguense e não só, algumas pessoas deslocavam-se de Resende, Alijó, Vila Real, Tabuaço, Lamego e até do

Porto e Lisboa. A sua fama tornou-o num acontecimento social de prestígio, de nível elevado e de bom

gosto, atraente para quem visitava o Douro, e obrigatório para os que gostavam de deslumbrar-se num

ambiente fino e requintado.” (Fonte: Escritos do Douro, http://escritosdodouro.blogspot.pt/2010/09/o-

baile-das-vindimas.html ).

Page 22: Glossário da unidade 4

Página 22

Atividade 7

Leitura da reportagem publicada na revista Visão.

A história deliciosa da família Pantagruel

[1] Tinha 7 anos e aquela era a sua primeira viagem. De comboio, a menina Maria Manuela

havia deixado Lisboa e chegado a Itália para acompanhar a sua mãe, a cantora lírica Bertha

Rosa Limpo. Durante várias semanas, Maria Manuela esteve em Milão, em Roma e em

outras cidades, nas quais a mãe tinha concertos marcados. Num desses espetáculos,

ocorrido nas vésperas do Natal de 1929, no Conservatório Giuseppe Verdi, em Milão, a

“cantante” Bertha Rosa Limpo era acompanhada al pianoforte por Gianandrea Gavazzeni e

programa incluía árias de Pergolesi, Respighi e Manuel de Falla.

[2] Memórias dessa viagem “já se perdem nos tempos”. Di-lo hoje, aos 90 anos, Maria

Manuela Limpo Caetano. Recorda-se de ter regressado a Portugal a falar italiano (e de se ter

apercebido disso quase sem se dar conta, quando um menino a aborreceu e ela ripostou na

mesma língua). E recorda-se, sobretudo, de ter sido nessa tournée que nasceu O Livro de

Pantagruel, um calhamaço com milhares de receitas de cozinha, publicado originalmente

pela Editorial O Século, em 1945, e que, entretanto, se tornou num dos maiores clássicos da

culinária em Portugal.

[3] A viagem a Itália realizou-se, já se disse, por razões artísticas. Mas foi durante essa estada

que, à margem dos concertos, nos encontros que ia tendo com amigos da alta sociedade

italiana da altura, Bertha Rosa Limpo, nascida em 1894, em Quelimane, Moçambique,

começou a recolher as primeiras receitas que haveriam de dar origem a O Livro de

Pantagruel.

In: Luís, 2012, p. 71.

1- Decida se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F).

Page 23: Glossário da unidade 4

Página 23

a) Maria Manuela tinha sete anos quando acompanhou a sua mãe a Itália. [1] _________

b) A cantora lírica só tinha concertos em Roma e Milão. [1] _________

c) Maria Manuela não aprendeu italiano. [2] _________

d) O Livro de Pantagruel nasceu durante a tournée de 1929 e foi originalmente

publicado em 1955. [3] _________

e) Bertha Rosa Limpo morreu em Quelimane. [3] _________

2- Faça corresponder as perguntas às respostas dadas:

a) _____________________________________________________________?

Depois da primeira estranheza, haverá quem lembre o adjetivo ‘pantagruélico’ que

se refere a grandes comezainas. Ora, Pantagruel é um nome próprio, embora não se

refira a ninguém que tenha existido na realidade. Trata-se de uma das personagens

da obra de François Rabelais…

b) _____________________________________________________________?

…um escritor francês do séc. XVI, que, embora tenha vivido de forma muito

respeitável para os padrões normais (inclusivamente foi padre e médico), é hoje

considerado, pela obra que deixou, um precursor tanto do realismo literário como do

surrealismo e, de certo modo, do anarquismo político.

c) _____________________________________________________________?

Uma espécie de longo e louco romance em cinco partes. A primeira conta a vida do

gigante Gargantua *…+. As restantes partes narram, pormenorizadamente, as

aventuras do filho de Gargantua, Pantagruel de sua graça, também gigante, grande

amante dos prazeres da vida e – claro – extremamente comilão e beberrão.

In: Luís, 2012, p. 76 (adaptado).

O que escreveu

Français Rabelais?

Porquê

‘Pantagruel’

para o título

do livro?

Quem é François

Rabelais?

Page 24: Glossário da unidade 4

Página 24

QUARTA FASE: expansão da informação

Atividade 1

Observação do quadro do pintor José de Almada Negreiros

seguida da elaboração de exercícios.

Imagem 1 - José de Almada Negreiros, Auto-Retrato num grupo (Pintura decorativa - Café ‘A

Brasileira’ do Chiado), 1925, Óleo sobre Tela.

Fonte: Fundação Calouste Gulbenkian,

http://www.cam.gulbenkian.pt/index.php?article=70767&visual=2&ngs=1&langId=1&queryParams=,autor%7C

Jos%C3%A9%20de%20Almada%20Negreiros&position=5&queryPage=11&debug=1

1- Observe a imagem e escolha seis palavras-chave que a descrevam.

2- Imagine o diálogo entre as pessoas sentadas à mesa do café.

Atividade 2

Complete o texto sobre o café com as palavras dadas.

expresso cimbalino garoto pingo bica x 2

Em Portugal o café é uma bebida muito popular. Os Portugueses referem-se ao café de

muitas formas, variando consoante a região onde vivem. Se no centro e no sul o café,

segundo o método italiano “___________”, é vulgarmente chamada de “___________”, à

medida que caminhamos para norte e para a região do Porto em particular, deixamos de

Page 25: Glossário da unidade 4

Página 25

beber uma “___________” e passamos a saborear o “___________”, nome com origem

numa conhecida marca italiana de máquinas de café expresso.

Um “___________”, o “caffé latte” italiano, tomado normalmente pela manhã ou o

“___________”, apenas com umas gotas de leite, são outras bebidas de café que os

portugueses apreciam.

In: Sical, 1998, p. 8.

Atividade 3

Visualização e audição do episódio dedicado ao café do Programa “Nós”, acompanhadas

de registo de informação.

Programa "Nós" – Café

RTP 2, 5:29 min. Fonte: ACIDI, http://www.youtube.com/watch?v=iF2PRU9Ub0s

1- Elaboração de um breve resumo da reportagem da ACIDI sobre o café, nomeadamente

sobre a (a) história do café, (b) o processo de produção e (c) os seus benefícios.

Atividade 4

Leitura do excerto sobre os vinhos em Portugal, seguida de exercícios.

Vinhos

Portugal é um excelente produtor de vinhos de grande qualidade e tem uma variedade

riquíssima deles. O mais famoso, e justamente famoso, é o Vinho do Porto, que é um vinho

licoroso com um grau elevado, de 16 a 22 º, encorpado mas de aroma e paladar muito finos.

Outro vinho de grande qualidade, mas de características diferentes, é o vinho produzido na

ilha da Madeira que é um vinho usado como aperitivo ou digestivo. Também como vinho

licoroso existe o Moscatel de Setúbal, de grande sabor e qualidade. O vinho verde é típico

do Minho tendo normalmente um sabor fresco e jovem, muito levemente ácido.

Page 26: Glossário da unidade 4

Página 26

Para acompanhar pratos de carne não é nada mal escolhido um vinho do Alentejo ou do

Douro, entre tantas outras regiões demarcadas de Portugal. São vinhos de sabor

mediterrânico e continental, com muitas horas de insolação que fazem a uva ficar muito

madura. Fortes e aromáticos. Muito típico e popular é o licor Beirão, preparado com

eucalipto, canela, alecrim e alfazema, tendo um sabor muito forte e doce.

Fonte: HA, http://historiadaarte.hdfree.com.br/periodos.html

1- Decida se as frases são verdadeiras (V) ou falsas (F).

a- Portugal é um país produtor e exportador de vinhos. ________

b- O vinho da Madeira é sempre consumido como aperitivo. ________

c- O vinho tinto é típico do Minho. ________

d- Para acompanhar a carne deve consumir-se o vinho Verde. ________

e- O licor Beirão é preparado com eucalipto, canela, alecrim e alfazema. ________

Atividade 5

Leitura das frases de sabedoria popular relacionadas com a alimentação e elaboração dos

exercícios.

1- Complete as frases com as palavras dadas.

Uvas, pão e q_________ sabem a beijo!

Com p_________ e vinho anda-se caminho!

Maio frio, _________ quente, bom pão, vinho valente.

Chuva de _________ apressa o mosto.

_________ frio, pão e vinho.

2- Explore e contextualize o significado das seguintes frases de sabedoria popular.

No dia de S. Martinho, mata o porco e prova o teu vinho.

Por cima de melão, vinho de tostão.

Muita parra, pouca uva.

Quando o vinho desce, as palavras sobem.

Mais homens se afogam no copo que no mar.

abril

queijo agosto

junho vinho

Page 27: Glossário da unidade 4

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Atividade 6

Complete o texto sobre os queijos portugueses com as palavras dadas.

queijeira rebanhos ovelha curado amanteigada

queijarias maturação pastam

Portugal tem uma tradição _____________ muito apurada, mercê das atividades

transumantes de _____________ por todo o país. Atividades que ainda podem ser

observadas em muitos locais. Os queijos de _____________ são um pitéu de raro apuro para

o paladar. O Queijo da Serra é feito a partir de leite de ovelha, na Serra da Estrela. É um

queijo _____________, com pasta semi-mole, _____________ de cor branca ou amarelada.

O queijo de Serpa, que se produz nesta região do Alentejo profundo, é um queijo que é

guardado, pelo menos, durante um mês nas _____________ em ambiente fresco e húmido

até se tornar um queijo com a _____________ adequada. Há também o excelente queijo de

Azeitão, feito com rebanhos que _____________ nas encostas da Serra da Arrábida.

Fonte: HA, http://historiadaarte.hdfree.com.br/periodos.html

Atividade 7

Leitura do início da lenda da Sopa de Pedra, conto tradicional português recolhido por

Teófilo Braga.

A Sopa da Pedra é uma especialidade de Almeirim. Conta-se que o primeiro homem a fazê-la foi um frade lambareiro e espertalhão...

Um frade andava no peditório. Chegou à porta de um lavrador, mas não lhe quiseram aí dar nada.

O frade estava a cair de fome e disse:

- Vou ver se faço um caldinho de pedra.

E pegou numa pedra do chão, sacudiu-lhe a terra e pôs-se a olhar para ela, como para ver se era

boa para um caldo. A gente da casa pôs-se a rir do frade e daquela lembrança. ……

Fonte: Sopa de Pedra,

http://www.ribatejo.com/ecos/cultura/gastronomia/receitas/pedra.html

1- Pesquise mais informação sobre a lenda e complete-a.

2- Visite o sítio do Roteiro Gastronómico de Portugal e consulte (i) os ingredientes e (ii) a

confeção da Sopa de Pedra. (Fonte: http://www.gastronomias.com/lusofonia/pt.ribatejo002.html ).

Page 28: Glossário da unidade 4

Página 28

Atividade 8

Visualização e audição da leitura do poema de Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando

Pessoa, e registo das palavras que faltam no poema transcrito.

FERNANDO PESSOA – ‘DOBRADA À MODA DO PORTO’.

► Fonte: www.youtube.com/watch?v=dYKTxvWtOgQ1, 1:33 min.

Dobrada à Moda do Porto

Um dia, num restaurante, fora do espaço e do tempo, Serviram-me o ___________ como dobrada fria. Disse delicadamente ao missionário da cozinha Que a preferia ___________, Que a dobrada (e era à moda do Porto) nunca se come ___________. Impacientaram-se comigo. Nunca se pode ter ___________, nem num restaurante. Não comi, não pedi outra coisa, paguei a ___________, E vim passear para toda a rua. Quem sabe o que isto quer dizer? Eu não sei, e foi comigo ... (Sei muito bem que na ___________ de toda a gente houve um jardim, Particular ou público, ou do ___________. Sei muito bem que brincarmos era o dono dele. E que a ___________ é de hoje). Sei isso muitas vezes, Mas, se eu pedi amor, porque é que me ___________ ___________ à moda do Porto fria? Não é prato que se possa comer frio, Mas trouxeram-mo frio. Não me ___________, mas estava frio, Nunca se pode comer frio, mas ___________ frio. Poesias de Álvaro de Campos. Fernando Pessoa. Lisboa: Ática, 1944 (imp. 1993).

Fonte: http://arquivopessoa.net/textos/2201

1- Pesquise os ingredientes e o modo de preparação do prato referido no poema.

2- Escute e comente, comparativamente, os versos de ‘Feijoada à Minha Moda’, de Vinicius

de Moraes, disponível, em < http://letras.mus.br/vinicius-de-moraes/87169/ >, (3:35 min.).

Page 29: Glossário da unidade 4

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Atividade 9

Estudo da Lenda do Galo orientado pelo exercício apresentado.

1- Completar o texto sobre a Lenda do Galo com as palavras dadas.

medievais lusitana cantou lenda galo assado burgo

inocência promessa magistrado lasso autoridades incredulidade peregrino

condenado enforcado

A lenda do Galo

Uma das mais importantes lendas _m___________ do éradio

popular português originaria no Caminho de Peregrinação a Santiago

de Compostela, se imortalizou na cultura _l___________ através do

famoso Galo de Barcelos que de símbolo do artesanato Barcelense

se elevou ao mais importante ícone de __i__________ de Portugal

no Mundo.

A curiosa lenda do galo está associada ao cruzeiro medieval que faz

parte do espólio do Museu Arqueológico da cidade. Segundo esta

_l___________, os habitantes do _b___________ andavam

alarmados com um crime e, mais ainda, com o facto de não se ter

descoberto o criminoso que o cometera. Certo dia, apareceu um galego que se tornou suspeito. As

_a___________ resolveram prendê-lo e, apesar dos seus juramentos de _i___________,

ninguém acreditou nele. Ninguém acreditava que o galego se dirigisse a S. Tiago de Compostela, em

cumprimento de uma _p___________, sem que fosse fervoroso devoto do santo que, em

Compostela, se venerava, nem de S. Paulo e de Nossa Senhora. Por isso, foi condenado à forca. Antes

de ser _e___________, pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara. Concedida a

autorização, levaram-no à residência do _m___________ que, nesse momento, se banqueteava com

alguns amigos. O galego voltou a afirmar a sua inocência e, perante a _i___________ dos presentes,

apontou para um _g___________ que estava sobre a mesa, exclamando: “É tão certo eu estar

inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem”. Risos e comentários não se fizeram

esperar mas, pelo sim pelo não, ninguém tocou no galo. O que parecia impossível tornou-se, porém,

realidade! Quando o __p__________ estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e

_c___________. Já ninguém duvidava das afirmações de inocência do ____________. O juiz correu à

forca e viu, com espanto, o pobre homem de corda ao pescoço. Todavia, o nó _l___________

impedia o estrangulamento. Imediatamente solto foi mandado em paz. Passados anos voltou a

Barcelos e fez erguer o monumento em louvor a S. Tiago e à Virgem.

Fonte: CMB, http://www.cm-barcelos.pt/visitar-barcelos/barcelos/lenda-do-galo (adaptado)

Page 30: Glossário da unidade 4

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Imagem 2 – Cartaz.

(à direita)

2- Comente os

elementos e as

representações

deste cartaz

comparando-o

com a lenda que

acabou de ler.

Fonte: CMB, http://www.cm-barcelos.pt/visitar-

barcelos/barcelos/lenda-do-galo

3- Visualização e audição de duas versões da lenda do galo de

Barcelos em vídeo seguida de comentário comparando-as.

A Lenda do Galo de Barcelos

Versão 1 - A Lenda do Galo de Barcelos Versão 2 - A Lenda do Galo de Barcelos

Fonte: CMB, http://www.cm-barcelos.pt/visitar-

barcelos/barcelos/lenda-do-galo

Fonte: CMB, http://www.cm-barcelos.pt/visitar-

barcelos/barcelos/lenda-do-galo

Page 31: Glossário da unidade 4

Página 31

Atividade 10

Observação da imagem e elaboração dos exercícios sugeridos.

Imagem 4 – Cartaz alusivo às ‘7 Maravilhas da Gastronomia’ portuguesas.

Fonte: http://www.folclore-online.com/gastronomia/7maravilhas/noticia-7-vencedores.html

1- Comente a disposição e a seleção dos elementos deste cartaz.

2- Pesquise e identifique as 7 maravilhas da gastronomia portuguesa

vencedoras.

Fonte: http://www.folclore-online.com/gastronomia/7maravilhas/noticia-7-vencedores.html

3- Navegue pelo sítio < www.mesadesabores.com > e selecione uma das receitas. Justifique a

sua escolha.

Atividade 11 (extracurricular)

Visitas de estudo: a temática da unidade presta-se a um leque de possibilidades difícil de

abarcar, pelo que se apresentam algumas sugestões de visita, como por exemplo, (a) Caves

do Vinho do Porto, (b) Feira Gastronómica, (c) Roteiro Gastronómico, ou (d) outra.

Atividade 12 (extracurricular)

Organização de um almoço/jantar.

Sugestões: cada elemento da turma pode confecionar uma receita, misturando-se assim a

gastronomia portuguesa com outras de vários países.

Page 32: Glossário da unidade 4

Página 32

QUINTA FASE: verifica

Atividade 1

Leitura do texto.

Porto: Francesinha é rainha de festival até dia 18 Segunda-feira, 12 de Novembro de 2012

A francesinha, ícone da gastronomia portuense, está a cativar os portugueses e estrangeiros que, por

estes dias, passam pela Baixa do Porto. Até 18 de Novembro, os amantes da iguaria poderão juntar-

se ao festival "Francesinha na Baixa" para assistir à sua confeção e, claro, para a saborear.

O evento, organizado pela Essência do Vinho, conta com a presença de chefs conceituados, que vão

proporcionar aos visitantes sessões gratuitas de cozinha ao vivo e apresentar francesinhas de

assinatura pessoal, e, como não poderia deixar de ser, com parcerias com vários restaurantes da

cidade.

Desde as francesinhas tradicionais, com ovo ou com gambas, às francesinhas de vegetais para os

vegetarianos ou amantes de opções mais saudáveis, passando por versões mais requintadas do prato

- como a francesinha com linguiça de porco preto ou vitela fumada -, o limite é o paladar.

As próximas sessões de cozinha estão agendadas para os dias 16, com a presença do chefe Luís

Américo (Mesa, Mercado e Forneria São Pedro), às 22.00h, e 17, com os chefes Dalila e Renato

Cunha (Ferrugem), pelas 17.00h.

A entrada tem um consumo mínimo obrigatório de 2€, com oferta de uma cerveja. As francesinhas

variam entre os 8€ e os 12€. Além de promover o ícone gastronómico, o programa promete ainda

animação e música entre as 19.00h e a meia-noite. A participação nas diversas atividades está sujeita

a inscrição no local.

Fonte: http://boasnoticias.pt/noticias_porto-francesinha-e-rainha-de-festival-ate-dia-18_13382.html

Atividade 2 (25 pontos)

Responder às perguntas sobre a notícia.

1- Decida se as frases são verdadeiras (V) ou falsas (F).

a) No festival "Francesinha na Baixa" podemos saborear francesinhas. __________

b) A entrada e a participação no festival são livres. __________

c) A participação nas atividades não está sujeita a inscrição. __________

2- Complete as frases com informação do texto.

Page 33: Glossário da unidade 4

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a) Há vários tipos de francesinha, como por exemplo, ...........................................

b) A organização do evento é……………………………………………………………………………

Atividade 3 (25 pontos)

Observar a imagem e escrever um texto.

Imagem 1 - António Soares, No terrasse do Café des Plaires, 1925, Óleo sobre tela, 33 x 36 cm

Coleção MNAC-Museu do Chiado.

Fonte: Porto dos Museus, http://www.pportodosmuseus.pt/?p=50974

1- Observe a imagem e imagine uma história para esta mulher sentada à

mesa de um café.

Page 34: Glossário da unidade 4

Página 34

Atividade 4 (27 pontos)

Complete o texto sobre migração e alimentação com as palavras dadas.

importante continentes alimentos frescos

ingredientes novos identidade migratórios cereais

A migração desempenha e desempenhou um papel _______________ na

história da alimentação. A comida pode ser bem transportada, representa um importante

marcador de _______________ e é, por isso, uma presença importante em movimentos

_______________, seja como acompanhante de migrantes, seja ela mesmo a migrante. Se

não tivesse havido nenhuma migração e, com isso, simultaneamente, a difusão de

_______________, os europeus ainda estariam a comer apenas repolho, ervas, leguminosas

e _______________. Em verdade, a famosa dieta do Mar Mediterrâneo, composta em

grande parte de legumes _______________ como abobrinha, beringela, tomates e

pimentão, não teria podido se desenvolver sem a descoberta da América e sem a importação

de _______________ alimentos. Estes novos géneros alimentícios que migraram entre

ambos os _______________ foram, contudo, preparados de maneira totalmente diferente

nos países europeus de chegada. Este foi o caso também na Itália, onde os novos

_______________ americanos também levaram a formas de preparação regionais

diferentes.

In: Dietz, 2009, p. 13.

Atividade 5

Audição da reportagem sobre o livro de Pantagruel e registo de informação.

(23 pontos)

“O Livro de Pantagruel - De Garfo e Faca à Volta do Mundo”, no Primeiro Jornal

De Maria Manuela Limpo Caetano, Maria João Caetano e

Nuno Alves Caetano no Primeiro Jornal da SIC.

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=Z_F4Pzfn11s

VIDEO 3:12min., 06.06.2012.

1- Escreva cinco frases, usando a informação que escutou na

reportagem.

Total ________ (100 pontos)

Page 35: Glossário da unidade 4

Página 35

Glossário da unidade 4:

“Migrações & Gastronomia – dos lugares e dos sabores”

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alimentação, f.

azeite, m.

bacalhau, m.

carne, f.

comida, f.

condimentos, m. pl.

conservação, f.

costumes alimentares, m. pl.

dieta mediterrânica, f.

doçaria, f

equilíbrio alimentar, m.

especialidade, f.

especiaria, f.

festas populares, f. pl.

fumagem, f.

identidade, f.

ingredientes, m. pl.

legumes, m. pl.

memória, f.

petisco, m.

refeições, f. pl.

sopa, f.

tasca, f.

Page 36: Glossário da unidade 4

Página 36

Bibliografia

Ceferino, C. (1997). Vinhos de Portugal. Da vinha ao vinho – variedades e regiões. Sintra, Colares

Editora.

Dietz, A. (2009). Take away entre fronteiras: Comida e sentimento de pertencimento entre migrantes

italianos na Irlanda do Norte. Espaço Plural, Ano X, n.º 20, 1º Semestre, pp. 11-20.

Ferrão, J. M. (2005). Gastronomia de Portugal. In: Cristovão, F. (Dir. e Coord.), et al. Dicionário

Temático da Lusofonia. Lisboa, Texto Editores, pp. 350-351.

Luís, S. B. (2012). A História deliciosa da família Pantagruel. Visão, N.º 1009, 5 a 11 junho 2012, pp.

71-77.

Sical (1998) Doces Pausas de Café. S./l., Edição Nestlé Portugal.

Webgrafia

ACIDI. (2010). Feira do Imigrante com música, dança e gastronomia típicas. [Em linha]. Disponível em <http://www.acidi.gov.pt/noticias/visualizar-noticia/4cdbf6309ff5e/feira-do-imigrante-com-musica,-

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ACIDI. (2012). Programa Nós - Café. [Em linha]. Disponível em < http://www.youtube.com/watch?v=iF2PRU9Ub0s>. [Consultado em 17/11/2012].

ACIDI. (2012). Programa Nós - As Castanhas em Dia de S. Martinho. [Em linha]. Disponível em

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