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Motivação Motivação Unidade 6 Unidade 6

Unidade 6 - Motivação

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Page 1: Unidade 6 - Motivação

MotivaçãoMotivaçãoUnidade 6Unidade 6

Page 2: Unidade 6 - Motivação

Definição de motivaçãoDefinição de motivação

Pode definir-se motivação como o conjunto de impulsos que orientam o comportamento de uma pessoa em direcção a determinado fim ou objectivo.

Pode definir-se motivação como o conjunto de impulsos que orientam o comportamento de uma pessoa em direcção a determinado fim ou objectivo.

Page 3: Unidade 6 - Motivação

Caracterização de comportamento motivadoCaracterização de comportamento motivado

comportamento orientado para um objectivo;

activado e controlado por forças internas (biológicas) ou externas (sociais). Ex.: a fome (força interna); o desejo de sucesso (força externa);

se o objectivo é alcançado, a motivação desaparece. A motivação mantém-se enquanto o objectivo não é atingido.

comportamento orientado para um objectivo;

activado e controlado por forças internas (biológicas) ou externas (sociais). Ex.: a fome (força interna); o desejo de sucesso (força externa);

se o objectivo é alcançado, a motivação desaparece. A motivação mantém-se enquanto o objectivo não é atingido.

Page 4: Unidade 6 - Motivação

Comportamento MotivadoComportamento Motivado

Podemos afirmar que todo o comportamento humano é motivado: como fazer parte de grupos, desejar ser estimado, sentir-se seguro, ser bem sucedido, etc.

Vejamos o esquema do ciclo motivacional no manual...

Podemos afirmar que todo o comportamento humano é motivado: como fazer parte de grupos, desejar ser estimado, sentir-se seguro, ser bem sucedido, etc.

Vejamos o esquema do ciclo motivacional no manual...

Page 5: Unidade 6 - Motivação

Tipos de Motivações Tipos de Motivações Geralmente distinguem-se três

grandes tipos de motivações:

as motivações inatas ou fisiológicas ou primárias;

as motivações aprendidas ou sociais ou secundárias, e;

as motivações combinadas. Analisemos cada um destes tipos.

Geralmente distinguem-se três grandes tipos de motivações:

as motivações inatas ou fisiológicas ou primárias;

as motivações aprendidas ou sociais ou secundárias, e;

as motivações combinadas. Analisemos cada um destes tipos.

Page 6: Unidade 6 - Motivação

Motivações Inatas/fisiológicas/primáriasMotivações Inatas/fisiológicas/primárias

As motivações inatas, fisiológicas ou primárias são inerentes à estrutura do organismo. Manifestam-se desde o nascimento, independentemente de qualquer aprendizagem - não se aprende a ter fome, sede ou sono. Contudo, a sua expressão e satisfação são determinadas por normas e regras sociais, por padrões de cultura.

As motivações inatas, fisiológicas ou primárias são inerentes à estrutura do organismo. Manifestam-se desde o nascimento, independentemente de qualquer aprendizagem - não se aprende a ter fome, sede ou sono. Contudo, a sua expressão e satisfação são determinadas por normas e regras sociais, por padrões de cultura.

Page 7: Unidade 6 - Motivação

Motivações Motivações aprendidas/sociais/secundáriasaprendidas/sociais/secundárias As motivações aprendidas, sociais ou

secundárias são adquiridas no processo de socialização em diferentes contextos sociais e culturais. Variam de pessoa para pessoa porque são aprendidas no contexto social, no contacto com os outros membros dos grupos sociais.

Passamos a analisar as necessidades de: Necessidade de afiliação Necessidade de prestígio Necessidade de sucesso

As motivações aprendidas, sociais ou secundárias são adquiridas no processo de socialização em diferentes contextos sociais e culturais. Variam de pessoa para pessoa porque são aprendidas no contexto social, no contacto com os outros membros dos grupos sociais.

Passamos a analisar as necessidades de: Necessidade de afiliação Necessidade de prestígio Necessidade de sucesso

Page 8: Unidade 6 - Motivação

Motivações Motivações aprendidas/sociais/secundáriasaprendidas/sociais/secundárias Necessidade de afiliação

A necessidade de afiliação é uma motivação adquirida no processo de socialização estando relacionada com a vida dos seres humanos em grupo. Corresponde ao desejo de a pessoa estabelecer relações com os outros, de se sentir integrada, ser aceite e estimada pelos outros.

A necessidade de afiliação é uma motivação adquirida no processo de socialização estando relacionada com a vida dos seres humanos em grupo. Corresponde ao desejo de a pessoa estabelecer relações com os outros, de se sentir integrada, ser aceite e estimada pelos outros.

Page 9: Unidade 6 - Motivação

Motivações Motivações aprendidas/sociais/secundáriasaprendidas/sociais/secundárias Necessidade de Prestígio

A necessidade de ser admirado/a pelos outros, de ter uma determinada posição social, é uma motivação sentida por algumas pessoas, o que quer dizer que é aprendida no processo de socialização. A sua emergência depende de muitos factores: do grupo social em que a pessoa se encontra inserida, da sua história de vida, da sua personalidade, etc.

A necessidade de ser admirado/a pelos outros, de ter uma determinada posição social, é uma motivação sentida por algumas pessoas, o que quer dizer que é aprendida no processo de socialização. A sua emergência depende de muitos factores: do grupo social em que a pessoa se encontra inserida, da sua história de vida, da sua personalidade, etc.

Page 10: Unidade 6 - Motivação

Motivações Motivações aprendidas/sociais/secundáriasaprendidas/sociais/secundárias Necessidade de Sucesso

A necessidade de sucesso é uma motivação que leva as pessoas a procurarem obter êxito naquilo que fazem por exemplo, na profissão. Uma das características das pessoas com necessidade de sucesso consiste em procurar atingir objectivos desafiantes, tarefas que se podem considerar "difíceis". Esta motivação não é sentida por todas as pessoas; há pessoas que têm pouca necessidade de sucesso.

A necessidade de sucesso é uma motivação que leva as pessoas a procurarem obter êxito naquilo que fazem por exemplo, na profissão. Uma das características das pessoas com necessidade de sucesso consiste em procurar atingir objectivos desafiantes, tarefas que se podem considerar "difíceis". Esta motivação não é sentida por todas as pessoas; há pessoas que têm pouca necessidade de sucesso.

Page 11: Unidade 6 - Motivação

Motivações Combinadas Motivações Combinadas

Apesar de dependerem de mecanismos fisiológicos, as motivações combinadas não são homeostáticas. Apresentam características das motivações biológicas e das motivações sociais. Têm uma base fisiológica. As motivações combinadas dependem de factores biológicos e da aprendizagem. O comportamento sexual e o comportamento maternal são dois exemplos de motivações combinadas.

Apesar de dependerem de mecanismos fisiológicos, as motivações combinadas não são homeostáticas. Apresentam características das motivações biológicas e das motivações sociais. Têm uma base fisiológica. As motivações combinadas dependem de factores biológicos e da aprendizagem. O comportamento sexual e o comportamento maternal são dois exemplos de motivações combinadas.

Page 12: Unidade 6 - Motivação

Motivações Combinadas Motivações Combinadas O comportamento sexual é uma

motivação combinada porque depende de:

• mecanismos fisiológicos - depende do sistema endócrino, concretamente das glândulas sexuais. Depende ainda do hipotálamo;

• factores sociais e culturais - a expressão da sexualidade varia no tempo e de cultura para cultura.

O comportamento sexual é uma motivação combinada porque depende de:

• mecanismos fisiológicos - depende do sistema endócrino, concretamente das glândulas sexuais. Depende ainda do hipotálamo;

• factores sociais e culturais - a expressão da sexualidade varia no tempo e de cultura para cultura.

Page 13: Unidade 6 - Motivação

Motivações Combinadas Motivações Combinadas

O comportamento maternal nos animais depende apenas de mecanismos fisiológicos - é um comportamento inato que se manifesta do mesmo modo em todos os indivíduos da mesma espécie.

Nos seres humanos, e apesar dos factores biológicos que acompanham a maternidade (alterações fisiológicas, hormonais), o comportamento maternal tem uma componente social fundamental. A manifestação do comportamento e do amor maternal varia com as culturas.

O comportamento maternal nos animais depende apenas de mecanismos fisiológicos - é um comportamento inato que se manifesta do mesmo modo em todos os indivíduos da mesma espécie.

Nos seres humanos, e apesar dos factores biológicos que acompanham a maternidade (alterações fisiológicas, hormonais), o comportamento maternal tem uma componente social fundamental. A manifestação do comportamento e do amor maternal varia com as culturas.

Page 14: Unidade 6 - Motivação

Frustração Frustração A frustração é um estado psicológico que resulta

do bloqueio de um comportamento motivado. É um estado emocional que resulta da impossibilidade de atingir um objectivo devido à interferência de um obstáculo.

Os obstáculos que provocam a frustração podem ser externos ou internos. Por exemplo, quando te diriges a uma biblioteca para consultar um livro para um trabalho e és informado de que o livro foi requisitado (obstáculo externo). Também te sentes frustrado se não consegues mostrar que gostas de uma pessoa por seres tímido (obstáculo interno).

A frustração é um estado psicológico que resulta do bloqueio de um comportamento motivado. É um estado emocional que resulta da impossibilidade de atingir um objectivo devido à interferência de um obstáculo.

Os obstáculos que provocam a frustração podem ser externos ou internos. Por exemplo, quando te diriges a uma biblioteca para consultar um livro para um trabalho e és informado de que o livro foi requisitado (obstáculo externo). Também te sentes frustrado se não consegues mostrar que gostas de uma pessoa por seres tímido (obstáculo interno).

Page 15: Unidade 6 - Motivação

Frustração Frustração

O nível de uma frustração depende da importância do objectivo a atingir, da idade, do sujeito e das experiências frustrantes vividas.

Como consequência da frustração podem surgir comportamentos como a agressão e a apatia, entre outros.

O nível de uma frustração depende da importância do objectivo a atingir, da idade, do sujeito e das experiências frustrantes vividas.

Como consequência da frustração podem surgir comportamentos como a agressão e a apatia, entre outros.

Page 16: Unidade 6 - Motivação

ConflitoConflito

O conflito motivacional ocorre quando o sujeito se encontra face a motivações diferentes, opostas, com intensidade semelhante. Sendo incompatíveis - a satisfação de uma impede a satisfação da outra - o sujeito tem de optar. O conflito surge, portanto, quando se tem que escolher a realização de um objectivo, o que implica o abandono de outro.

O conflito motivacional ocorre quando o sujeito se encontra face a motivações diferentes, opostas, com intensidade semelhante. Sendo incompatíveis - a satisfação de uma impede a satisfação da outra - o sujeito tem de optar. O conflito surge, portanto, quando se tem que escolher a realização de um objectivo, o que implica o abandono de outro.

Page 17: Unidade 6 - Motivação

Tipos de ConflitoTipos de Conflito Aproximação-aproximação - o

indivíduo deseja atingir dois objectivos igualmente positivos e atractivos, de intensidade semelhante. Como só pode concretizar um, tem de abandonar o outro.

Ex.: gosto igualmente de dois CD, mas só tenho dinheiro para comprar um; pretendo estar presente em dois lugares ao mesmo tempo.

Aproximação-aproximação - o indivíduo deseja atingir dois objectivos igualmente positivos e atractivos, de intensidade semelhante. Como só pode concretizar um, tem de abandonar o outro.

Ex.: gosto igualmente de dois CD, mas só tenho dinheiro para comprar um; pretendo estar presente em dois lugares ao mesmo tempo.

Page 18: Unidade 6 - Motivação

Tipos de ConflitoTipos de Conflito Aproximação-afastamento - o indivíduo

está perante uma situação que apresenta simultaneamente aspectos positivos e negativos.

Exemplo: faço uma viagem (positivo/aproximação) mas fico sem dinheiro que me faz falta para outras coisas (negativo/afastamento); no último andar de um arranha-céus desejo olhar para baixo mas tenho medo de o fazer.

Aproximação-afastamento - o indivíduo está perante uma situação que apresenta simultaneamente aspectos positivos e negativos.

Exemplo: faço uma viagem (positivo/aproximação) mas fico sem dinheiro que me faz falta para outras coisas (negativo/afastamento); no último andar de um arranha-céus desejo olhar para baixo mas tenho medo de o fazer.

Page 19: Unidade 6 - Motivação

Tipos de ConflitoTipos de Conflito

Afastamento-afastamento - o indivíduo deseja afastar-se de duas situações igualmente negativas e repulsivas de intensidade semelhante. Como só pode afastar-se de uma, não pode evitar a outra.

Ex.: a criança ou come a sopa ou fica sem brincar; o jovem não tem vontade de estudar mas não deseja reprovar.

Afastamento-afastamento - o indivíduo deseja afastar-se de duas situações igualmente negativas e repulsivas de intensidade semelhante. Como só pode afastar-se de uma, não pode evitar a outra.

Ex.: a criança ou come a sopa ou fica sem brincar; o jovem não tem vontade de estudar mas não deseja reprovar.

Page 20: Unidade 6 - Motivação

Teorias da motivaçãoTeorias da motivação

A complexidade do comportamento motivado nas suas diferentes manifestações explica a existência de várias teorias sobre a motivação.

Vamos analisar a teoria humanista de Maslow e a teoria psicanalítica de Freud.

A complexidade do comportamento motivado nas suas diferentes manifestações explica a existência de várias teorias sobre a motivação.

Vamos analisar a teoria humanista de Maslow e a teoria psicanalítica de Freud.

Page 21: Unidade 6 - Motivação

Teorias da motivaçãoTeorias da motivaçãoA teoria de Maslow

Segundo a teoria humanista de Maslow (1908-1970) as motivações humanas organizam-se segundo uma hierarquia de necessidades: a satisfação das necessidades superiores depende da satisfação das necessidades básicas. Maslow representa esta concepção através de uma pirâmide em cuja base estariam as necessidades fisiológicas, que asseguram a sobrevivência, e no topo a necessidade de auto-realização. Vejamos a pirâmide de Maslow na página 125 do manual.

A teoria de Maslow Segundo a teoria humanista de Maslow

(1908-1970) as motivações humanas organizam-se segundo uma hierarquia de necessidades: a satisfação das necessidades superiores depende da satisfação das necessidades básicas. Maslow representa esta concepção através de uma pirâmide em cuja base estariam as necessidades fisiológicas, que asseguram a sobrevivência, e no topo a necessidade de auto-realização. Vejamos a pirâmide de Maslow na página 125 do manual.

Page 22: Unidade 6 - Motivação

Teorias da motivaçãoTeorias da motivação

Necessidades fisiológicas

As necessidades fisiológicas estão na base da pirâmide sendo vitais para o ser humano. A sua satisfação assegura a sobrevivência: a fome, a sede, o sono são algumas das necessidades básicas ou homeostáticas porque visam a manutenção do equilíbrio interno do organismo.

Necessidades fisiológicas

As necessidades fisiológicas estão na base da pirâmide sendo vitais para o ser humano. A sua satisfação assegura a sobrevivência: a fome, a sede, o sono são algumas das necessidades básicas ou homeostáticas porque visam a manutenção do equilíbrio interno do organismo.

Page 23: Unidade 6 - Motivação

Teorias da motivaçãoTeorias da motivação

Necessidades de segurança

Estando satisfeitas as necessidades fisiológicas, o indivíduo procura assegurar a necessidade de se sentir seguro. E a necessidade de se sentir protegido relativamente a situações potencialmente perigosas. As situações ameaçadoras tanto podem ser físicas como psicológicas.

Necessidades de segurança

Estando satisfeitas as necessidades fisiológicas, o indivíduo procura assegurar a necessidade de se sentir seguro. E a necessidade de se sentir protegido relativamente a situações potencialmente perigosas. As situações ameaçadoras tanto podem ser físicas como psicológicas.

Page 24: Unidade 6 - Motivação

Teorias da motivaçãoTeorias da motivação

Necessidades de afiliação

As necessidades de afiliação manifestam-se no desejo de o indivíduo ser aceite pelos outros, É a necessidade de receber e dar afecto, confiança e amor:

Esta necessidade reflecte-se na procura de fazer parte de grupos; família, amigos, trabalho,

Necessidades de afiliação

As necessidades de afiliação manifestam-se no desejo de o indivíduo ser aceite pelos outros, É a necessidade de receber e dar afecto, confiança e amor:

Esta necessidade reflecte-se na procura de fazer parte de grupos; família, amigos, trabalho,

Page 25: Unidade 6 - Motivação

Teorias da motivaçãoTeorias da motivação

Necessidades de estimaAs necessidades de estima manifestam-se na necessidade de se sentir respeitado e estimado pelos outros. Segundo Maslow, a auto-estima - respeito por si próprio - dependeria em grande parte da satisfação desta necessidade. A sensação de competência dependeria da satisfação das necessidades de estima.

Necessidades de estimaAs necessidades de estima manifestam-se na necessidade de se sentir respeitado e estimado pelos outros. Segundo Maslow, a auto-estima - respeito por si próprio - dependeria em grande parte da satisfação desta necessidade. A sensação de competência dependeria da satisfação das necessidades de estima.

Page 26: Unidade 6 - Motivação

Teorias da motivaçãoTeorias da motivação

Necessidades de auto-realizaçãoSegundo Maslow, esta é a necessidade inata que cada um tem de realizar o seu potencial. Esta motivação só se atinge se as necessidades dos níveis anteriores estiverem satisfeitas.

As necessidades de auto-realização manifestar-se-iam:

pela necessidade de o indivíduo concretizar as suas potencialidades;

pela necessidade de atingir a sua realização pessoal;

pela necessidade de obter êxito e sucesso.

Necessidades de auto-realizaçãoSegundo Maslow, esta é a necessidade inata que cada um tem de realizar o seu potencial. Esta motivação só se atinge se as necessidades dos níveis anteriores estiverem satisfeitas.

As necessidades de auto-realização manifestar-se-iam:

pela necessidade de o indivíduo concretizar as suas potencialidades;

pela necessidade de atingir a sua realização pessoal;

pela necessidade de obter êxito e sucesso.

Page 27: Unidade 6 - Motivação

Teorias da motivaçãoTeorias da motivação

A concepção de Freud sobre a motivação enquadra-se nos conceitos que já estudaste na 1ª Unidade e na Unidade sobre o desenvolvimento (4ª). Há quatro conceitos-base que vamos abordar de seguida: libido, pulsão, conflito e mecanismos de defesa do ego.

A concepção de Freud sobre a motivação enquadra-se nos conceitos que já estudaste na 1ª Unidade e na Unidade sobre o desenvolvimento (4ª). Há quatro conceitos-base que vamos abordar de seguida: libido, pulsão, conflito e mecanismos de defesa do ego.

Page 28: Unidade 6 - Motivação

Teorias da motivaçãoTeorias da motivação

LibidoO termo libido é utilizado por Freud para designar a energia inata que nos motiva e possibilita sobreviver O impulso sexual seria uma das suas mais importantes manifestações, Freud recorreu à imagem da máquina a vapor para melhor fazer entender o seu conceito: a libido seria o "vapor" que dá a energia, que permite que a "máquina" se mova. Sendo um aspecto central da nossa personalidade, o modo como usamos essa energia varia tendo em conta as nossas necessidades, desejos e actividades.

LibidoO termo libido é utilizado por Freud para designar a energia inata que nos motiva e possibilita sobreviver O impulso sexual seria uma das suas mais importantes manifestações, Freud recorreu à imagem da máquina a vapor para melhor fazer entender o seu conceito: a libido seria o "vapor" que dá a energia, que permite que a "máquina" se mova. Sendo um aspecto central da nossa personalidade, o modo como usamos essa energia varia tendo em conta as nossas necessidades, desejos e actividades.

Page 29: Unidade 6 - Motivação

Teorias da motivaçãoTeorias da motivaçãoPulsão

Freud define pulsão como a força ou energia que tem origem numa tensão orgânica e que orienta o comportamento do indivíduo num determinado sentido. Estas motivações têm a sua origem no id e para se concretizarem procuram tornar-se conscientes, portanto, aceder ao ego. Essas pulsões são sobretudo de origem sexual.

Freud distingue, entre outros; origem da pulsão - zona do corpo que gera a

tensão; objecto da pulsão - meio que permite a descarga

da tensão que produz prazer

PulsãoFreud define pulsão como a força ou energia que tem origem numa tensão orgânica e que orienta o comportamento do indivíduo num determinado sentido. Estas motivações têm a sua origem no id e para se concretizarem procuram tornar-se conscientes, portanto, aceder ao ego. Essas pulsões são sobretudo de origem sexual.

Freud distingue, entre outros; origem da pulsão - zona do corpo que gera a

tensão; objecto da pulsão - meio que permite a descarga

da tensão que produz prazer

Page 30: Unidade 6 - Motivação

Teorias da motivaçãoTeorias da motivaçãoPulsão

A satisfação das pulsões permite atenuar a tensão orgânica: as actividades que permitem uma descarga de tensão produzem prazer Os diferentes estádios de desenvolvimento distinguem-se pela zona do corpo onde tem origem a pulsão - zona erógena -, assim como pelo objecto em que a libido é investida.

Freud distingue dois grandes tipos de pulsões; as pulsões de vida, em que predomina a pulsão sexual, e as pulsões de morte, que se manifestam através da agressão e destruição.

Pulsão

A satisfação das pulsões permite atenuar a tensão orgânica: as actividades que permitem uma descarga de tensão produzem prazer Os diferentes estádios de desenvolvimento distinguem-se pela zona do corpo onde tem origem a pulsão - zona erógena -, assim como pelo objecto em que a libido é investida.

Freud distingue dois grandes tipos de pulsões; as pulsões de vida, em que predomina a pulsão sexual, e as pulsões de morte, que se manifestam através da agressão e destruição.

Page 31: Unidade 6 - Motivação

Teorias da motivaçãoTeorias da motivação

Conflito As três instâncias do psiquismo - têm

características e dinâmicas próprias, muitas vezes incompatíveis. Assim, as pulsões que têm origem no id - que se orienta pelo princípio do prazer e que visa a satisfação das necessidades - procuram tornar-se conscientes para se realizarem através do comportamento. Contudo, o superego, que integra as normas e valores sociais, impede esse acesso. O ego — que se orienta pelo princípio da realidade — sofre as pressões do id e do superego, que são contrárias, gerando uma situação de conflito.

Conflito As três instâncias do psiquismo - têm

características e dinâmicas próprias, muitas vezes incompatíveis. Assim, as pulsões que têm origem no id - que se orienta pelo princípio do prazer e que visa a satisfação das necessidades - procuram tornar-se conscientes para se realizarem através do comportamento. Contudo, o superego, que integra as normas e valores sociais, impede esse acesso. O ego — que se orienta pelo princípio da realidade — sofre as pressões do id e do superego, que são contrárias, gerando uma situação de conflito.

Page 32: Unidade 6 - Motivação

Teorias da motivaçãoTeorias da motivação

Conflito

 

É o ego que tem de decidir pela realização, ou não, da satisfação das pulsões através de comportamentos. As situações de conflito vividas pelo ego são geradoras de tensão, ansiedade e angústia. Os mecanismos de defesa do ego são meios para atenuar estas situações.

Conflito

 

É o ego que tem de decidir pela realização, ou não, da satisfação das pulsões através de comportamentos. As situações de conflito vividas pelo ego são geradoras de tensão, ansiedade e angústia. Os mecanismos de defesa do ego são meios para atenuar estas situações.

Page 33: Unidade 6 - Motivação

Teorias da motivaçãoTeorias da motivação

Mecanismos de defesa do ego

 

Os mecanismos de defesa do ego são estratégias inconscientes a que o ego recorre para atenuar a tensão, a ansiedade provocada por situações de conflito. São estratégias de defesa inconscientes que visam a protecção do ego.

Mecanismos de defesa do ego

 

Os mecanismos de defesa do ego são estratégias inconscientes a que o ego recorre para atenuar a tensão, a ansiedade provocada por situações de conflito. São estratégias de defesa inconscientes que visam a protecção do ego.

Page 34: Unidade 6 - Motivação

Teorias da motivaçãoTeorias da motivação

Mecanismos de defesa do ego

 

Recalcamento - mecanismo em que os impulsos, desejos e sentimentos inaceitáveis ou desagradáveis são mantidos no inconsciente sendo impedidos de aceder ao ego, ou seja, são afastados da consciência. Ex.: uma pessoa "esquece-se" que foi violada.

Mecanismos de defesa do ego

 

Recalcamento - mecanismo em que os impulsos, desejos e sentimentos inaceitáveis ou desagradáveis são mantidos no inconsciente sendo impedidos de aceder ao ego, ou seja, são afastados da consciência. Ex.: uma pessoa "esquece-se" que foi violada.

Page 35: Unidade 6 - Motivação

Teorias da motivaçãoTeorias da motivação

Mecanismos de defesa do ego

 

Regressão - mecanismo em que são adoptados comportamentos característicos de uma fase anterior do desenvolvimento, de um nível etário anterior, durante a qual o sujeito se sentia mais seguro e mais confiante.

Ex.: uma criança que teve um irmão volta a fazer chichi na cama e a querer uma chupeta.

Mecanismos de defesa do ego

 

Regressão - mecanismo em que são adoptados comportamentos característicos de uma fase anterior do desenvolvimento, de um nível etário anterior, durante a qual o sujeito se sentia mais seguro e mais confiante.

Ex.: uma criança que teve um irmão volta a fazer chichi na cama e a querer uma chupeta.

Page 36: Unidade 6 - Motivação

Teorias da motivaçãoTeorias da motivação

Mecanismos de defesa do ego

 

Projecção - mecanismo em que a pessoa, não admitindo para si sentimentos experimentados porque são indesejáveis, atribui-os a outras pessoas. Ex.: uma pessoa invejosa atribui este sentimento aos amigos ou à sociedade em geral.

Mecanismos de defesa do ego

 

Projecção - mecanismo em que a pessoa, não admitindo para si sentimentos experimentados porque são indesejáveis, atribui-os a outras pessoas. Ex.: uma pessoa invejosa atribui este sentimento aos amigos ou à sociedade em geral.

Page 37: Unidade 6 - Motivação

Teorias da motivaçãoTeorias da motivação

Mecanismos de defesa do ego

 

Sublimação - mecanismo em que a pessoa substitui um objecto que lhe satisfaria a motivação por um outro socialmente mais bem aceite. Ex.: uma pessoa agressiva ingressa na polícia.

Mecanismos de defesa do ego

 

Sublimação - mecanismo em que a pessoa substitui um objecto que lhe satisfaria a motivação por um outro socialmente mais bem aceite. Ex.: uma pessoa agressiva ingressa na polícia.

Page 38: Unidade 6 - Motivação

Teorias da motivaçãoTeorias da motivação

Mecanismos de defesa do ego

 

Racionalização - mecanismo em que as verdadeiras razões de um comportamento são distorcidas por justificações racionais.

Ex.: uma pessoa que não pôde ir a uma festa diz que não foi porque não queria ir.

Mecanismos de defesa do ego

 

Racionalização - mecanismo em que as verdadeiras razões de um comportamento são distorcidas por justificações racionais.

Ex.: uma pessoa que não pôde ir a uma festa diz que não foi porque não queria ir.

Page 39: Unidade 6 - Motivação

Teorias da motivaçãoTeorias da motivação

Mecanismos de defesa do ego Compensação – mecanismo em que o

indivíduo desenvolve actividades que valorizem ou compensem incapacidades, medos.

Ex.: o sentimento de inferioridade pode ser compensado por uma actividade muito competitiva no mundo dos negócios.

Mecanismos de defesa do ego Compensação – mecanismo em que o

indivíduo desenvolve actividades que valorizem ou compensem incapacidades, medos.

Ex.: o sentimento de inferioridade pode ser compensado por uma actividade muito competitiva no mundo dos negócios.

Page 40: Unidade 6 - Motivação

Teorias da motivaçãoTeorias da motivação

Mecanismos de defesa do ego

 

Deslocamento - mecanismo em que o indivíduo transfere sentimentos, emoções e impulsos para um

outro objecto substituto.

Ex.: um trabalhador grita com um colega depois de criticado pelo seu chefe.

Mecanismos de defesa do ego

 

Deslocamento - mecanismo em que o indivíduo transfere sentimentos, emoções e impulsos para um

outro objecto substituto.

Ex.: um trabalhador grita com um colega depois de criticado pelo seu chefe.

Page 41: Unidade 6 - Motivação

Teorias da motivaçãoTeorias da motivação

Mecanismos de defesa do ego

 

Formação reactiva - mecanismo em que o indivíduo apresenta comportamentos opostos às pulsões para manter as características indesejáveis reprimidas.

Ex.: manifestar comportamentos afectuosos relativamente a alguém que se detesta.

Mecanismos de defesa do ego

 

Formação reactiva - mecanismo em que o indivíduo apresenta comportamentos opostos às pulsões para manter as características indesejáveis reprimidas.

Ex.: manifestar comportamentos afectuosos relativamente a alguém que se detesta.

Page 42: Unidade 6 - Motivação

Teorias da motivaçãoTeorias da motivaçãoA teoria cognitiva e relacionalA teoria cognitiva e relacional(Joseph Nuttin (Joseph Nuttin e e Leon Festinger)Leon Festinger)

As teorias cognitivistas criticam as concepções anteriores (humanista e psicanalitica) por reduzirem o comportamento ao jogo das necessidades e pulsões. O comportamento era assim reduzido à busca da diminuição da tensão provocada pela necessidade o que não corresponde à verdade, no entender desta teoria, porque o comportamento humano é complexo e só pode ser compreendido se na sua explicação intervierem variáveis cognitivas e do meio social (relacionais).

As teorias cognitivistas criticam as concepções anteriores (humanista e psicanalitica) por reduzirem o comportamento ao jogo das necessidades e pulsões. O comportamento era assim reduzido à busca da diminuição da tensão provocada pela necessidade o que não corresponde à verdade, no entender desta teoria, porque o comportamento humano é complexo e só pode ser compreendido se na sua explicação intervierem variáveis cognitivas e do meio social (relacionais).

Page 43: Unidade 6 - Motivação

Teorias da motivaçãoTeorias da motivaçãoA teoria cognitiva e relacionalA teoria cognitiva e relacional(Joseph Nuttin (Joseph Nuttin e e Leon Festinger)Leon Festinger)

As teorias cognitivistas defendidas por Nuttin e Festinger salientam o papel do pensamento na motivação. O comportamento motivado é influeciado pelos processos de perceber, interpretar, relacionar, reter e usar a informação. Nuttin considera que o comportamento nasce da “persistência” da tensão num “dinamismo intemporal”. Partindo do passado, o sujeito pensa o futuro com aspirações e projectos. Podemos lêr o texto de Nuttin na pagina 132 do manual.

As teorias cognitivistas defendidas por Nuttin e Festinger salientam o papel do pensamento na motivação. O comportamento motivado é influeciado pelos processos de perceber, interpretar, relacionar, reter e usar a informação. Nuttin considera que o comportamento nasce da “persistência” da tensão num “dinamismo intemporal”. Partindo do passado, o sujeito pensa o futuro com aspirações e projectos. Podemos lêr o texto de Nuttin na pagina 132 do manual.

Page 44: Unidade 6 - Motivação

Teorias da motivaçãoTeorias da motivaçãoA teoria cognitiva e relacionalA teoria cognitiva e relacional(Joseph Nuttin (Joseph Nuttin e e Leon Festinger)Leon Festinger)

Opondo-se às perspectivas anteriores, que tinham uma visão instintiva e impessoal da motivação humana, Nuttin apresenta as necessidades, os motivos e as finalidades da acção como personalizadas, compreendidas em função da pessoa, das suas necessidades e dos seus projectos de vida.

Opondo-se às perspectivas anteriores, que tinham uma visão instintiva e impessoal da motivação humana, Nuttin apresenta as necessidades, os motivos e as finalidades da acção como personalizadas, compreendidas em função da pessoa, das suas necessidades e dos seus projectos de vida.