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Unificação Alemã Carolina Casaccio Fim n°05 série E.M. Nathalia Salgado Silva n°22 Profª Kerol Brombal

Unificação alemã

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  • 1. Carolina Casaccio Fim n05 2 srie E.M. Nathalia Salgado Silva n22 Prof Kerol Brombal Valquria de Andrade Berardi n25 Histria

2. Ao examinar a linguagem, a literatura e os costumes do povo alemo, alguns pensadores romnticos, pretendiam criar um orgulho nacional. Ao despertar um amor profundo ao passado, o nacionalismo, ideologia segundo a qual o indivduo deve lealdade e devoo ao Estado nacional, conduziria a guerras de expanso. 3. Johann Gottfried Herder (1744- 1803) concebeu a ideia da Volksgeiste, alma do povo. Para ele, cada povo era nico e criativo; cada um expressa seu gnio na linguagem, na literatura, nos monumentos e nas tradies populares. Sua nfase na cultura una de um povo estimulou a conscincia nacional entre os alemes. 4. As revolues de 1848 provaram a fora do nacionalismo, liberalismo e socialismo. Em 1867, a Hungria obteve a autonomia que perseguia desde 1848; por volta de 1870, a unificao, tanto da Itlia como da Alemanha, foi concretizada. 5. Queda de Napoleo este foi responsvel por uma grande diviso do continente em prol dos seus interesses; Reorganizao das monarquias europeias; Formao da Confederao Alem; 6. Regio formada por 38 Estados independentes comprometidos a defenderem a soberania das monarquias dos estados participantes; Dentro desse aglomerado de monarquias, os mais importantes eram o reino da Prssia, governada pela dinastia dos Hohenzollern, e o Imprio da ustria, governado pela casa de Habsburgos. 7. Uma primeira tentativa de unificao ocorreu em meados no sculo XIX, por influncia da chamada Primavera dos Povos: movimentos revolucionrios que ocorreram em 1848 por toda a Europa. 8. Congresso de Viena: realizado na Europa entre 1814 e 1815; responsvel pela reorganizao geopoltica do continente: retorno de monarquias centralizadoras em muitos pontos da Europa. Processo de Industrializao: fortaleceu a burguesia; explorao da fora de trabalho; operrios em difceis condies de vida; camadas sociais desiguais se uniram para a derrubada das monarquias europeias. 9. Na Confederao Germnica, movimentos radicalizados exigiram: sufrgio (apoio) universal; a convocao de Assembleia Constituinte; a aprovao de novas cartas magnas; o fim do poder centralizado dos monarcas; e desejavam unificar todos os estados num s pas: a Alemanha. 10. Porm, a ustria mudou de posio, passando a apoiar o rei dando novo nimo s monarquias e impossibilitando a unificao. 11. ustria: desenvolvimento econmico sustentado pelo seu forte setor agrcola. Prssia: via no processo de unificao poltica dos estados confederados um importante passo para o desenvolvimento econmico e industrial daquela regio: unificao significava um mercado de grandes dimenses, capaz de sustentar seu desenvolvimento, e a proteo governamental contra a concorrncia inglesa; nobreza sonhava com a construo de um poderoso imprio alemo, governado por uma casa imperial forte. 12. Buscando efetivar seu interesse, a Prssia criou uma zona aduana chamada de Zollverein, que aboliu as taxas alfandegrias entre as monarquias envolvidas no acordo, facilitando o comrcio entre os Estados e incentivando o desenvolvimento industrial. Grande parte dos estados entrou nesta unio, porm a ustria optou por ficar de fora. 13. A criao desta unio fez aumentar ainda mais o poder da Prssia e diminuir o da ustria na Confederao. 14. No ano de 1862, o rei prussiano Guilherme I escolheu para ser o primeiro-ministro da Prssia o poltico e diplomata Otto Von Bismarck, o Chanceler de Ferro. A ideia de Guilherme I era unificar os Estados Germnicos, processo que seria organizado por Bismarck. Bismarck, membro da aristocracia prussiana, era um poltico conservador, partidrio de um regime monrquico forte e concentrado nas mos do rei. 15. Sua poltica interna tinha dois objetivos: a unificao do territrio alemo por uma extensa rede ferroviria que colocasse em contato direto todas as regies de um futuro imprio; a modernizao do exrcito. 16. Foi a primeira etapa do plano militar de unificao germnica colocado em prtica. 1864: Prssia e ustria conquistaram os ducados de Holstein e Schleswig que estavam sob posse da Dinamarca, porm eram habitados por germnicos (territrios perdidos durante o Congresso de Viena). Holstein e Schleswig Prssia e ustria conquistaram os ducados 17. Como resultado da Guerra dos Ducados, a ustria havia ficado com o ducado de Holstein. Bismarck ficou descontente com a administrao austraca no condado e declarou guerra ustria no ano de 1866. 18. A ustria estava envolvida numa guerra contra o reino do Piemonte na Itlia, e preocupada com uma iminente revoluo hngara. Por j estar envolvida em outros conflitos, assinou um acordo de paz (Paz de Praga), dando Prssia o controle de todos os estados do norte da Confederao. Com isso, a Prssia passou a deter maior influncia poltica entre os estados germnicos, isolando a ustria. 19. Para concluir o objetivo de unificar todos os Estados Germnicos, a Prssia precisava conquistar os estados do sul. 20. Porm, o imperador da Frana, Napoleo III, se ops a ideia de Bismark, aps um problema de sucesso no trono da Espanha. Estava sendo cogitado o prncipe Leopoldo, parente de Guilherme I da Prssia, ao qual a Frana se opunha, pois seu acesso ao trono poderia ampliar a influncia prussiana. Guilherme forou o prncipe Leopoldo a retirar seu nome como candidato ao trono. 21. Aps Guilherme I recusar uma garantia formal de que nenhum parente seu voltaria a se candidatar coroa espanhola, houveram tenses entre o embaixador francs e o rei, j que Bismarck publicou uma verso do telegrama que dava a impresso de ter havido troca de insultos entre eles, levando multides a exigirem satisfaes. Quando a Frana proclamou a mobilizao geral, Bismarck tinha a guerra que queria. 22. O exrcito francs no pde resistir poderosa mquina militar prussiana. Os Estados do sul da Alemanha vieram em ajuda da Prssia. Prussianos esmagaram as tropas Francesas, capturaram Napoleo III e bloquearam Paris. 23. Em 1871 os franceses se renderam (Tratado de Frankfurt). A Frana viu-se obrigada a pagar uma grande indenizao e a ceder Alemanha as provncias fronteirias de Alscia e Lorena, ricas produtoras de minrio. O imprio alemo viveu a rpida ascenso de sua economia. 24. O processo de unificao alem se encerrou, oficialmente, em janeiro de 1871 quando os prussianos proclamaram o incio do Segundo Reich (Segundo Imprio germnico) no palcio de Versalhes, sede do governo francs. Srias consequncias futuras; Esprito de revanche contra os alemes. 25. Guilherme I coroado como o primeiro Kaiser (imperador) da Alemanha unificada. Apesar disso, ainda haveria certas resistncias regionais formao do Estado, como a do territrio da Baviera. Processo extremamente demorado e complexo. 26. De forma geral, o processo de unificao da Alemanha, junto com o italiano, simbolizou um perodo de acirramento das disputas entre as economias europeias. Tenso poltica gerada pelas disputas imperialistas responsveis pela montagem do delicado cenrio preparatrio da Primeira e da Segunda Guerra Mundial. 27. Criao do II Reich na Alemanha (Imprio Alemo); Desenvolvimento econmico e militar; Crescimento do poder geopoltico; Entrada da Alemanha na disputa por territrio no processo de neocolonizao da frica e sia, aumentando a disputa por territrios com o Reino Unido no final do sculo XIX (imperialismo); Formao da Trplice Aliana em 1882, bloco poltico-militar composto por ustria, Itlia e Alemanha. 28. A Revoluo Francesa causou profundas transformaes, no apenas polticas, mas abalou todas as estruturas do pensamento propagando sua influncia no campo das artes, da cultura e da filosofia. Liberalismo: defesa dos Direitos do Homem, da democracia e da liberdade de expresso, alterando a mentalidade europeia e modificando os seus critrios de valor. A msica e a arte: se desligar da arte do passado deixando aos poucos os sales dos palcios e pondo-se mais ao alcance da nova classe social em ascenso, a burguesia, invadindo as salas de concerto. 29. Romantismo Alemo: movimento artstico, poltico e filosfico que nasce no final do sculo XVIII, na Alemanha. Valorizava os sentimentos (at mesmo os sofrimentos), a imaginao, a natureza idealizada, o passado e o nacionalismo. Contra a ideia da Razo vangloriada pelo Iluminismo na Revoluo Francesa. 30. Movimento alemo criado pelos irmos August e Friedrich Schlegel, por Novalis, jovem poeta, pelo autor de obras dramticas Ludwig Tieck e pelos cones da Filosofia Schelling e Schleiermacher, todos unidos em torno da revista Atheanum, em 1797. Presena de Goethe e Schiller, a msica com os compositores Beethoven e Brahms, as Artes Plsticas com a Escola de Berlim e Frankfurt, e a filosofia. Schelling Beethoven 31. Entre os traos comuns aos compositores do perodo pode-se ressaltar a maior liberdade de modulao dos versos, garantindo uma maior liberdade e expressividade a essa msica individualista e subjetiva. Elementos fora da tonalidade estrita do classicismo atonalidade Wagner. Cavalgada das Valqurias Tristo e Isolda 32. Outro aspecto de destaque no perodo romntico o nacionalismo; Nacionalismo: a msica do final do sculo XIX, embora contida no individualismo, reflete as preocupaes coletivas relacionadas aos movimentos de unificao que marcam a Europa; At a metade do sculo XIX, toda a msica fora dominada pelas influncias alems; Nacionalismo Musical: temas nacionalistas em peras 33. O processo de unificao da Alemanha simbolizou um perodo de disputas entre as maiores economias europeias. A unificao alem era principalmente desejada por fatores mais do que polticos, eram econmicos e industriais, o que proporcionaria seu respectivo desenvolvimento. Essa unificao s foi realizada devido a fora do nacionalismo, liberalismo e socialismo germnico, que desejava unificar todos os estados num s pas: a Alemanha. 34. http://www.suapesquisa.com/historia/unificacao_da_alemanha.htm http://www.brasilescola.com/historiag/unificacao-alemanha.htm http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=1139 http://www.coladaweb.com/historia/unificacao-alema http://www.infoescola.com/historia/unificacao-da-alemanha/ http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/unificacao-alema-bismarck-foi-o-cerebro-da-unificacao.htm http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/unificacao-alema-bismarck-foi-o-cerebro-da-unificacao.htm http://rachacuca.com.br/educacao/historia/unificacao-da-alemanha/ http://www.academia.edu/655267/A_Alemanha_e_as_causas_da_Primeira_Guerra_Mundial http://www.historiadigital.org/resumos/resumo-unificacao-da-italia-e-alemanha/ http://www.infoescola.com/movimentos-artisticos/romantismo-alemao/ http://www.beatrix.pro.br/index.php/o-romantismo-na-musica-1810-1910/ http://www.youtube.com/watch?v=aK4QW6o519Q http://www.youtube.com/watch?v=Wwd51vB7Uow http://www.youtube.com/results?search_query=%C3%B3pera+de+wagner http://www.youtube.com/watch?v=izt1UrNzRj0 http://www.youtube.com/watch?v=uGAxAM5p0Qs Flvio de Campos e Regina Claro, A escrita da Histria 2, So Paulo, Editora Educacional S/A, 1 Edio, 2010. 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