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UNISALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Administração FERNANDA FURIO CRIVELLARO FERNANDA TEIXEIRA DE SOUSA JEFFERSON MEZACASA DA SILVA RENATA DIOGO MARTINS ESTUDO SOBRE OS PROCEDIMENTOS EXIGIDOS PELO BANCO SANTANDER PARA A SOLICITAÇÃO DO BNDES AUTOMÁTICO Tarugão Equipamentos para Veículos LTDA Arapongas - PR LINS SP 2011

UNISALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano ... · Ponce dos Santos e orientação técnica da ... PROGEREN: Programa de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração

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UNISALESIANO

Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium

Curso de Administração

FERNANDA FURIO CRIVELLARO

FERNANDA TEIXEIRA DE SOUSA

JEFFERSON MEZACASA DA SILVA

RENATA DIOGO MARTINS

ESTUDO SOBRE OS PROCEDIMENTOS EXIGIDOS PELO BANCO

SANTANDER PARA A SOLICITAÇÃO DO BNDES AUTOMÁTICO

Tarugão Equipamentos para Veículos – LTDA

Arapongas - PR

LINS – SP

2011

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FERNANDA FURIO CRIVELLARO

FERNANDA TEIXEIRA DE SOUSA

JEFFERSON MEZACASA DA SILVA

RENATA DIOGO MARTINS

ESTUDO SOBRE OS PROCEDIMENTOS EXIGIDOS PELO BANCO

SANTANDER PARA A SOLICITAÇÃO DO BNDES AUTOMÁTICO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, curso Administração, sob a orientação do Prof. Dr. André Ricardo Ponce dos Santos e orientação técnica da Prof.ª Esp. Ana Beatriz Lima.

LINS – SP

2011

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Crivellaro, Fernanda Furio; Sousa, Fernanda Teixeira de; Silva, Jefferson Mezacasa da; Martins, Renata Diogo

Um estudo sobre o processo do produto BNDES Automático via Banco Santander / Fernanda Furio Crivellaro; Fernanda Teixeira de Sousa; Jefferson Mezacasa da Silva; Renata Diogo Martins. – – Lins, 2011.

93p. il. 31cm. Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico

Salesiano Auxilium – UNISALESIANO, Lins-SP, para graduação em Administração, 2011.

Orientadores: André Ricardo Ponce dos Santos; Ana Beatriz Lima 1. Sistema Financeiro Nacional. 2. Produto BNDES Automático.

3. Demonstração dos procedimentos. I Título.

CDU 658

C952e

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FERNANDA FURIO CRIVELLARO

FERNANDA TEIXEIRA DE SOUSA

JEFFERSON MEZACASA DA SILVA

RENATA DIOGO MARTINS

ESTUDO SOBRE OS PROCEDIMENTOS EXIGIDOS PELO BANCO

SANTANDER PARA A SOLICITAÇÃO DO BNDES AUTOMÁTICO

Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Auxilium, para

obtenção do título de Bacharel em Administração.

Aprovada em: ____/____/____

Banca Examinadora:

Prof. Orientador: André Ricardo Ponce dos Santos

Titulação: Doutor em Administração

Assinatura: ______________________________

1º Prof(a): ______________________________________________________

Titulação: ______________________________________________________

_______________________________________________________________

Assinatura: ______________________________

2º Prof(a): ______________________________________________________

Titulação: ______________________________________________________

_______________________________________________________________

Assinatura: ______________________________

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Dedico esta monografia aos meus pais Angélica e Wilson, que em nenhum

momento mediram esforços para realização dos meus sonhos, que me guiam,

ensinam e mostram com muita sabedoria que devo lutar pelos meus ideais

levando sempre em consideração a minha felicidade. À minha irmã Carolina,

minha tia Silvia e toda a minha família por estar sempre ao meu lado, e são

pessoas muito importantes em minha vida. E aos professores André Ricardo

Ponce dos Santos e Ana Beatriz Lima que foram fundamentais no

desenvolvimento deste trabalho. Obrigada a todos vocês que fizeram parte

deste momento tão importante.

Fernanda Furio Crivellaro

Dedico este trabalho para as pessoas maravilhosas e especiais em minha vida,

a vocês que estiveram sempre presente e me fortaleceram, não medindo

esforços para que eu pudesse chegar até aqui. A minha família, vocês que são

em minha vida, meu alicerce que sempre estiveram ao meu lado. Dedico em

especial aos meus amados pais Lormino e Rose, que me proporcionaram mais

essa etapa em minha vida, pela confiança e incentivo, pela estrutura moral e

oportunidade de ser feliz. Agradeço a vocês que souberam me encorajar diante

das dificuldades nesta caminhada em busca do futuro e do conhecimento. Não

importa as armadilhas que foram colocadas em meu caminho, vocês sempre

foram à chave para desarmá-las. Obrigado por acreditarem em mim e torcerem

pela minha vitória. A vocês dedico a minha carreira e meu sucesso!!!

Fernanda Teixeira de Sousa

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Dedico esta monografia aos meus pais Ricardo e Roberta que em nenhum

momento mediram esforços para a realização do meu sonho, a Deus pelas

oportunidades, a minha Irmã Rafaela, e a minha Família que mesmo de longe

estiveram todos esses anos torcendo por mim, ao Eduardo, a minha mãe

Roberta e a Professora Máris de Cássia que me deram apoio em um momento

muito importante, aos professores André Ricardo Ponce dos Santos e Ana

Beatriz Lima que esteve presente em toda a execução do trabalho, ao grupo

que juntos trabalhamos o ano inteiro em paz na execução deste, e dizer que

vocês todos, cada um do seu jeito tem um lugar especial no meu coração.

Obrigada.

Renata Diogo Martins

Dedico esta monografia primeiramente a duas pessoas Analice e Nilton, que

em nenhum momento mediram esforços para realização dos meus sonhos, que

me guiaram pelos caminhos corretos, me ensinaram a fazer as melhores

escolhas, me mostraram que a honestidade e o respeito são essenciais à vida,

e que devemos sempre lutar pelo que queremos. A eles devo a pessoa que me

tornei, sou extremamente feliz e tenho muito orgulho por chamá-los de pai e

mãe, a meu irmão pelo carinho, compreensão e brigas, afinal sem elas não

seriamos melhores hoje, a minha família em geral que sempre me apoiou em

tudo que fiz. A Deus, pela força espiritual para a realização desse trabalho, a

meus amigos, colegas e professores do curso, pela cumplicidade ajuda e

amizade.

A minha namorada Fernanda Furio que fez parte deste projeto junto comigo,

pela compreensão, carinho, paciência, companheirismo, sem ela não teria

conseguido suportar e passar por esse caminho que é a faculdade.

Jefferson Mezacasa da Silva

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AGRADECIMENTOS

A “DEUS” que se não fosse por Ele nós não estaríamos aqui podendo

vivenciar este momento, Ele que possibilitou recursos e meios para que

pudéssemos superar todas as dificuldades e chegar até aqui.

Ao Doutor André Ricardo Ponce dos Santos pela orientação quando

estávamos perdidos, pela paciência em nos atender sempre que precisávamos,

por acreditar em nós para a realização deste trabalho, pelos livros e

conhecimentos emprestados. Enchemos-nos de orgulho ao dizer que você é

nosso orientador.

A querida professora Ana Beatriz Lima, sempre tão atenciosa e

receptiva, que realizou atividades que são fundamentais para o nosso

crescimento profissional.

A todos os professores do curso de Administração que foram de vital

importância para a conclusão deste curso.

Aos donos da Tarugão Acessórios, Sr. Rubens Abeid Furio e Sra. Olinda

Ap. Pedroso Furio que nos concederam todo espaço para desenvolvimento do

trabalho, abrindo as portas da empresa, de todos os seus documentos e

arquivos, e até mesmo nos acolhendo em sua casa.

A todos aqueles que direta ou indiretamente fizeram parte deste grande

projeto que foi desenvolvido com muito estudo, esforço e carinho.

Fernanda, Fernanda, Jefferson e Renata

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RESUMO

Observando a competitividade do mercado, as pequenas e médias

empresas buscam alternativas financeiras para obter recursos, os quais serão utilizados para a realização de projetos de investimentos com o intuito de manter a companhia atualizada e inovada de acordo com as mudanças que ocorrem no mercado. Dentre os métodos mais utilizados para a captação de recursos está a linha de crédito BNDES Automático. Esta operação é a base para melhorar e manter a imagem da organização, buscando desenvolvimento. A empresa precisa passar por adequações e outras séries de exigências que se tornam obrigatórias ao solicitar o financiamento BNDES Automático. Entretanto, para que tudo isso ocorra dentro dos padrões e exigências, existe o BNDES e as instituições financeiras credenciadas como Banco Santander que regularizam, controlam e fiscalizam o processo. Este trabalho tem como objetivo principal descrever os procedimentos normativos e documentações necessárias para a solicitação do BNDES Automático via Banco Santander S.A. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica e um estudo de caso na empresa Tarugão Equipamentos para veículos LTDA. O trabalho está voltado para que as empresas possam realizar esta aquisição, deixando clara a importância de reunir documentações validadas para iniciar os procedimentos de aprovação do mesmo. Sabe-se que pequenas e médias empresas buscam alternativas financeiras para obter recursos, porém poucas buscam captar por meio da linha de crédito BNDES Automático. Neste sentido, esta modalidade de crédito é formada por um processo de procedimentos e informações que são descritas neste trabalho e que para sua obtenção, torna-se essencial o cumprimento de toda regulamentação e procedimentos exigidos pela instituição financeira escolhida. Palavras-chave: Financiamento. BNDES. BNDES Automático. Crédito. Processo.

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ABSTRACT

Observing the market competitiveness, small and medium-sized businesses look for alternative financial resources, which will be used to carry out investment projects in order to keep the company updated and innovated, according to the changes occurring in the market. Among the methods used for fundraising is the Automatic BNDES credit line. This operation is the basis for improving and maintaining the organization’s image, seeking development. The company must go through a series of adjustments and other requirements that become mandatory when requesting the Automatic BNDES financing. However, for all this to occurs within the standards and requirements, there is the BNDES and the accredited financial institutions such as Banco Santander that regulate, control and supervise the process. This research aims to describe the main regulatory procedures and documentation required for the request through the Automatic BNDES Banco Santander S.A. To this end, we performed a literature review and a case study on vehicles company Tarugão Equipamentos para veículos LTDA. The research is aimed to enable companies to make this acquisition, highlighting the importance of gathering valid documentation to initiate the process of approval. It is known that small and medium businesses are looking for alternative financial resources, but few seek to capture through the Automatic BNDES credit line. Thus, this type of credit is made through a process of information and procedures that are described in this research and for their achievement, it is essential the fulfillment of all regulations and procedures required by the financial institution chosen.

Keywords: Financing. BNDES. Automatic BNDES. Credit. Process.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Portal de entrada da empresa

Figura 2: Loja antes de separar os segmentos em 1987

Figura 3: Estrutura atual “Tarugão Equipamentos para veículos”

Figura 4: Estrutura atual “Tarugão Ferragens e Ferramentas”

Figura 5: Principais parceiros

Figura 6: Quadro dos principais clientes

Figura 7: Financiamento versus Empréstimos

Figura 8: Linha do tempo Banco Santander

Figura 9: Cartão CNPJ

Figura 10: Balancete mensal

Figura 11: Balanço de uma empresa

LISTA ABREVIATURAS E SIGLAS

BANESE: Banco do Estado de Sergipe

BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

BRDE: Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul

CND: Certidão Negativa de Débitos

CNPJ: Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas

CPF: Cadastro da Pessoa Física

CRF: Certificado de Regularidade do FGTS

DNPM: Departamento Nacional de Produção Mineral

DRE: Demonstração de Resultados do Exercício

ECM: Encargos da Cesta de Moedas

FINAME: Financiamento de Maquinas e Equipamentos

FGPC: Fundo de Garantia para a Promoção da Competitividade

FGTS: Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

INSS: Instituto Nacional do Seguro Social

LTDA: Limitada

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MTE: Ministério do Trabalho e Emprego

PAI: Programa Amazonia Integrada

PASEP: Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público

PCO: Programa do Centro Oeste

PIS: Programa de Integração Social

PNC: Programa Nordeste Competitivo

PR: Paraná

PROGEREN: Programa de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de

Geração de Emprego e Renda

RAIS: Relação Anual de Informações Sociais

RECONVERSUL: Reconversão Produtiva da Metade Sul do Rio Grande do Sul

S.A.: Sociedade Anônima

SEBRAE: Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

SP: São Paulo

TJPL: Taxa de Juros a Longo Prazo

UNESP: Universidade Estadual de São Paulo

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................. ..16

CAPÍTULO I – TARUGÃO EQUIPAMENTOS PARA VEICULOS LTDA .... 18

1 A EMPRESA .............................................................................. 18

1.1 Evolução histórica ........................................................................ 18

1.2 Localização .................................................................................. 21

1.3 Missão ......................................................................................... 22

1.4 Objetivo ........................................................................................ 22

1.5 Visão ............................................................................................ 22

1.6 Valores ......................................................................................... 23

1.7 Atividades realizadas para o funcionamento da empresa ............ 23

1.7.1 Gerencia geral ............................................................................. 23

1.7.2 Gerencia administrativa e financeira ............................................ 24

1.7.3 Auxilio administrativo ................................................................... 24

1.7.4 Gerencia de serviços e recepção de oficina ................................ 24

1.7.5 Tapeçaria ..................................................................................... 24

1.7.6 Balanceamento e alinhamento .................................................... 24

1.7.7 Colocação de pára-brisa .............................................................. 25

1.7.8 Elétrica ......................................................................................... 25

1.7.9 Tacógrafo ..................................................................................... 25

1.7.10 Comunicação visual e aplicação de insulfilm ............................... 25

1.8 Colaboradores ............................................................................. 25

1.9 Produtos comercializados ............................................................ 26

1.10 Política de Qualidade ................................................................... 27

1.11 Política Ambiental ........................................................................ 27

1.12 Parceiros ...................................................................................... 28

1.13 Clientes ........................................................................................ 28

1.14 Busca de desenvolvimento .......................................................... 29

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CAPÍTULO II – O BNDES COMO INTERMEDIADOR DE CREDITO DO

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL .......................................................... 31

2 INTRODUÇÃO ..............................................................................31

2.1 Sistema Financeiro Nacional ....................................................... 31

2.2 Operações financeiras ................................................................. 33

2.2.1 Empréstimo de longo prazo ........................................................ 34

2.2.2 Financiamento de curto prazo ..................................................... 35

2.2.3 Financiamento de longo prazo .................................................... 36

2.3 BNDES “A empresa” .................................................................... 37

2.4 Banco Santander Brasil – S.A. .................................................... 39

2.4.1 Missão ........................................................................................ 39

2.4.2 Linhas de Crédito BNDES via Santander .................................... 40

2.5 BNDES Automático - Santander .................................................. 40

2.5.1 Para quem vender? ..................................................................... 41

2.5.2 Taxas de Juros ............................................................................ 41

2.5.2.1 Custo financeiro .......................................................................... 42

2.5.2.2 Spread Básico ............................................................................. 42

2.5.2.3 Spread do Agente ou de Risco .................................................... 42

2.5.3 Prazo total .................................................................................... 43

2.5.3.1 Amortização ................................................................................. 43

2.5.3.2 Carência ...................................................................................... 43

2.5.4 Itens Não-Financiáveis ................................................................ 44

2.5.5 Itens Financiáveis ........................................................................ 44

2.5.6 Nível de Participação ................................................................... 45

2.5.7 Garantias ..................................................................................... 46

2.5.7.1 FGPC – Fundo de Aval ................................................................ 46

CAPÍTULO III – DESCRIÇÃO DO PROCESSO PARA A REALIZAÇÃO DO

BNDES AUTOMATICO VIA SANTANDER S/A .......................................... 48

3 INTRODUÇÃO ............................................................................ 48

3.1 Relato e discussão das Certidões de Regularidade Fiscal da

Beneficiaria .................................................................................................. 49

3.1.1 Certidão Conjunta de Débitos Relativos a Tributos Federais e Dívida

Ativa da União .............................................................................................. 49

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3.1.2 Certidão Negativa de Débito com o INSS – CND ........................ 49

3.1.3 Certificado de Regularidade do FGTS – CRF .............................. 50

3.1.4 Comprovante de entrega da RAIS ............................................... 50

3.1.5 Certidões comprobatórias de Tributos Estaduais e Municipais ... 51

3.2 Documentos específicos .............................................................. 51

3.3 Documentos da Beneficiária ........................................................ 52

3.4 Documentos do Projeto ............................................................... 54

3.5 Documentos Adicionais para Empresas com Participação Estrangeira

Inferior a 50% do Capital Volante ................................................................ 55

3.6 Documentos que deverão ser preenchidos para a solicitação do

BNDES Automático via Banco Santander ................................................... 56

3.6.1 Solicitação de Financiamento ...................................................... 56

3.6.2 Composição do Capital Social ..................................................... 57

3.6.3 Modelo de Orçamento ................................................................. 57

3.6.4 Modelo de Cronograma Físico-Financeiro ................................... 58

3.6.5 Declaração – Bioma Amazônia .................................................... 58

3.6.6 Declaração de Inexistência Inadimplemento com a União .......... 58

3.6.7 Declaração de Inexistência de Decisão Administrativa................ 59

3.6.8 Declaração Acerca da Inexistência de Infrações Ambientais ...... 59

3.6.9 Resultados esperados ................................................................. 60

3.6.10 Garantias e Garantias Complementares ...................................... 60

3.6.11 Laudo de Avaliação e Vistoria ..................................................... 61

3.6.12 Avaliação do Imóvel Urbano ........................................................ 61

3.6.13 Avaliação de Garantias Rurais .................................................... 61

3.6.14 Operação Finame/BNDES Jurídica com Garantia Hipotecária .... 62

3.6.15 Modelos de Autorizações e Declarações ..................................... 63

3.6.16 I - Declaração a ser firmada pela Postulante (abrangendo ou não

seus direitos)................................................................................................ 63

3.6.17 II - Declaração a ser firmada por cada um dos dirigentes da

Postulante (caso a declaração I não tenha abrangido os dirigentes) ........... 63

3.7 Parecer Final ............................................................................... 63

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ................................................................ 65

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CONCLUSÃO .............................................................................................. 66

REFERENCIAS ........................................................................................... 67

APÊNDICES ............................................................................................... 70

ANEXOS ..................................................................................................... 76

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16

INTRODUÇÃO

À medida que a economia se desenvolve e a competitividade aumenta, a

maior parte das empresas necessita de recursos para financiar seus projetos

de ampliação, modernização e expansão. Neste sentido, o Sistema Financeiro

Nacional conta com um agente específico para linhas de créditos voltadas às

pequenas e médias empresas, o Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social (BNDES).

O BNDES é uma entidade pública federal considerada como a principal

modalidade de financiamento de longo prazo para a realização de

investimentos em todos os segmentos da economia, em uma política que inclui

as dimensões: social, regional e ambiental.

Existem inúmeras vantagens que fazem com que as pequenas e médias

empresas busquem pelas linhas de créditos do BNDES, dentre elas destacam-

se baixo valor dos juros, estabilidade e o apoio desta organização para com

empresas que buscam desenvolver melhorando a economia nacional. Um de

seus produtos de fácil acesso é o BNDES Automático que pode ser realizado

por instituições financeiras credenciadas por esta organização.

O trabalho tem como objetivo apresentar os procedimentos e

documentações necessárias, que deverão ser utilizadas no requerimento da

Linha de crédito BNDES Automático via Banco Santander S.A.,

De modo a compreender os conceitos sobre o assunto, foi realizada uma

pesquisa bibliográfica com o objetivo de reunir os trabalhos científicos sobre os

assuntos pesquisados formando a matéria-prima da pesquisa bibliográfica e

um estudo de caso na empresa Tarugão Equipamentos para Veículos LTDA.,

no período de fevereiro a outubro de 2011, localizada na cidade de Arapongas

– PR, que atua na venda e prestação de serviços automotivos há 16 anos.

Com base nesta contextualização, surge a pergunta-problema:

Até que ponto a documentação mediante as normas do Banco

Santander favorece na aprovação de um financiamento?

Diante deste questionamento, surgiu como hipótese, considerando que a

empresa pesquisada utilizasse deste recurso BNDES Automático via

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17

Santander, esta deverá seguir os procedimentos e exigências conforme

descritos no capítulo III.

O trabalho está assim estruturado:

Capítulo I - Aborda o histórico, missão, valores, serviços e produtos e

estrutura da empresa.

Capítulo II – Referencial teórico aborda os conceitos referentes ao

estudo aprofundado.

Capítulo IIl - Descreve o processo com formulários, declarações e

documentos que deverão ser utilizados na realização do BNDES Automático

via Banco Santander.

Encerrando o trabalho, são apresentadas a proposta de intervenção e a

conclusão.

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18

CAPÍTULO I

TARUGÃO EQUIPAMENTOS PARA VEÍCULOS LTDA

1 A EMPRESA

Fonte: Elaborado pelos autores (2011) Figura 1: Portal de entrada da empresa.

Com vistas a atingir os objetivos propostos, foi realizado um estudo de

caso em uma empresa de pequeno porte que, por meio de roteiros de

entrevistas e de visitas sistemáticas, foram observadas as principais

características que serão apresentadas no decorrer deste capítulo.

1.1 Evolução histórica

A história da empresa inicia no início da década de 80 quando Olinda

Aparecida Pedroso Furio decidiu cursar a faculdade de odontologia na Unimep

em Lins – SP. Após um ano de faculdade foi morar em um pensionato onde

conheceu o senhor Rubens Abeid Furio que fazia faculdade de Análise de

Sistema na UNESP em Bauru – SP. Quando tinham 24 e 25 anos

respectivamente foram para Arapongas – PR, começando atuar cada um em

sua área; Olinda, dentista na Prefeitura Municipal de Arapongas e clínica

odontológica, e Rubens como consultor na TransParaná em Londrina.

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19

Na busca de um novo empreendimento e crescimento profissional, os

futuros sócios adquiriram uma empresa que atuava no ramo de acessórios

para caminhões em 1987. Esta empresa estava à venda devido a um problema

familiar que estava ocorrendo naquele período. Enxergaram ali uma

oportunidade, devido à carência destes produtos e serviços no mercado. Os

sócios, então, adquiriram a empresa que passara a ser denominada como

Tarugão equipamentos para veículos Ltda. (21/09/1988)

Fonte: Elaborado pelos autores (2011)

Figura 2: Loja antes de separar os segmentos em 1987.

A decisão do nome Tarugão, foi devido a uma brincadeira feita pelos

companheiros de trabalho de uma empresa no qual o noivo trabalhara, onde

colocaram um anúncio no jornal no dia do casamento dos sócios, chamando-o

de “Tarugão”, apelido dado a ele dentro da empresa. Sabendo que o nome

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20

deveria ser impactante para nunca ser esquecido, decidiram adotar o nome

usado pelos amigos do noivo.

Com o passar do tempo, os negócios foram se expandindo e foi

necessário mudar para uma localização com uma infraestrutura maior. Neste

momento, o mercado passou a exigir além da venda dos produtos, a instalação

e manutenção dos equipamentos que eram comercializados pela empresa.

A necessidade de comercializar a venda e a prestação de serviços

resultou na divisão dos estabelecimentos. Sendo assim, em 1995 houve a

necessidade de dividir as lojas, pois a falta de espaço para atender a

necessidade dos clientes estava precária. A divisão ficou:

a) Tarugão – Equipamentos para veículos LTDA.

Fonte: Elaborado pelos autores (2011)

Figura 3: Estrutura atual “Tarugão equipamentos para veículos”.

A empresa Tarugão Equipamentos para Veículos atende em sua

maioria: transportadoras, caminhoneiros autônomos, frotistas, van escolares,

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21

empresa de ônibus e empresa de coletivo. Pelo seu amplo espaço físico,

proporciona produtos e serviços para comodidade do cliente.

b) Tarugão – Ferragens e ferramentas.

Fonte: Elaborado pelos autores (2011)

Figura 4: Estrutura atual “Tarugão Ferragens e Ferramentas”.

Já a Tarugão Ferragens e Ferramentas só havia produtos para atender a

realização da mão-de-obra dos acessórios para caminhões. No momento em

que houve a separação para expansão das lojas, esta começou apresentar

produtos que fossem além da instalação de acessórios, atendendo a

necessidade de uma parte maior do mercado que seriam autônomos,

transportadoras, indústria de móveis, indústria de alimentos, entre outros;

comercializando produtos que vão desde parafusos a produtos de segurança e

produtos de funcionamento de indústria até uso diário.

1.2 Localização

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22

As empresa Tarugão Equipamentos para veículos está localizada no 3°

maior eixo comercial e polo Moveleiro do Paraná em Arapongas entre Londrina

e Maringá, na BR - 369 Km – 181, saída para Rolândia.

Ocupa uma área de aproximadamente 9.000m², e 2.500m² de área

construída. A infraestrutura é bem distribuída de modo a oferecer comodidade

para que os clientes encontrem todos os serviços necessários para cuidar de

seu veículo, seja ele médio, pesado ou extra-pesado.

1.3 Missão

A missão da empresa Tarugão equipamento para veículos é agregar

valor, fomentar desenvolvimento e fortalecer a relação com os diversos

públicos – clientes, fornecedores, parceiros, órgãos públicos, colaboradores e

comunidade. Busca-se, com isso, atender a necessidade dos clientes

oferecendo produtos e serviços exclusivos.

1.4 Objetivo

A empresa se sustenta na função comercial e na função social, com o

objetivo de geração de lucros, investimentos e empregos, sempre na busca do

desenvolvimento.

1.5 Visão

A visão da empresa, segundo seus proprietários, é tornar- se mais

admirada e inovadora, líder em soluções, destacando-se por sua qualidade,

agilidade e pontualidade. Com base neste pressuposto, todos os setores

compartilham uma visão comum no que se referem aos investimentos

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23

contínuos em qualidade, tecnologia, pesquisas, capacitação das equipes do

trabalho, ações sociais e ambientais.

Seus proprietários buscam o comprometimento com o bem-estar de

seus colaboradores, dando a estes condições dignas de trabalho e

oportunidade para que cada vez mais consiga se inserir na sociedade de forma

mais justa.

1.6 Valores

Ser responsável sempre com muita transparência; ter honestidade nos

negócios, com seus parceiros e com a sociedade; ser ética nas atitudes e

comportamentos; ter humildade, respeitando e compartilhando as opiniões,

preocupando-se com o bem-estar de seus colaboradores.

1.7 Atividades realizadas para o funcionamento da empresa

1.7.1 Gerência geral

A gerência geral da empresa possui as funções de liderar e extrair das

pessoas o melhor que elas têm para dar; adequar-se às mudanças;

Planejamento e gestão estratégica; Administração pessoal (ou do tempo);

tomada de decisões oportunas e eficazes; melhoria contínua na comunicação;

compartilhamento de conhecimentos de informações; auto-motivação

permanente e diferenciada para cada um; gestão baseada na aprendizagem e

auto-realização; desenvolver a inovação; delegação eficiente e eficaz;

administração de conflitos; buscar melhores resultados através da negociação;

apoiar e estimular a melhoria no desempenho; mensuração dos resultados;

treinar e capacitar o potencial humano; criar e desenvolver os registros e

indicadores de desempenho.

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24

1.7.2 Gerência Administrativa e Financeira

Exercem as funções de coordenar a equipe, contratar pessoal,

administrar a folha de pagamento, compras, finanças, contabilidade e

atividades bancárias. Essas são as atividades funcionais da empresa.

1.7.3 Auxílio Administrativo

Possui a responsabilidade de organizar contas a pagar e contas a

receber, cadastro de clientes, cadastro de fornecedores e emissão de Nota

fiscal.

1.7.4 Gerência de Serviços e recepção de oficina

O profissional que exerce esta atividade tem como principal função

recepcionar os clientes, acompanhar os serviços, auxiliar o pessoal da mão-de-

obra para que cumpra o prazo combinado.

1.7.5 Tapeçaria

Desempenha as funções de fabricar capas de banco, de volante, tapete,

cortina, forração de capô, reforma de cama, sofá-cama, maleiro, lateral de

porta, entre outros.

1.7.6 Balanceamento e alinhamento

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25

Funções de alinhamento, balanceamento, desempeno de eixo,

geometria, montagem e desmontagem de pneu.

1.7.7 Colocação de para-brisa

Instalação de acessórios e para-brisas.

1.7.8 Elétrica

Neste serviço trabalha o eletricista e seu auxiliar, ocorrendo a instalação

e inspeção de alternador, motor de arranque, lâmpadas, lanternas, farol, farol

auxiliar, vidro elétrico, trava elétrica, som e alarme, entre outros.

1.7.9 Tacógrafo

Executa as funções de venda de discos e conserto em geral. O

tacógrafo é utilizado para monitorar o tempo de uso, à distância percorrida e a

velocidade do veículo.

1.7.10 Comunicação visual e aplicação de Insulfilm

Realiza as funções de banner’s, personalização de veículos, de baú e de

vitrines, letreiros e faixas em geral, adesivos, sinalização em geral, placas e

impressão digital de alto padrão.

1.8 Colaboradores

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26

A empresa começou em 1987, com apenas um funcionário que compõe

o quadro de colaboradores até os dias de hoje. No início, o sócio Rubens

exercia todas as funções da empresa, desde vendas até a execução de mão-

de-obra. As operações de compras, administração, finanças, contabilidade,

cobrança e marketing também eram atividades realizadas pelo sócio da

empresa, de modo que ela estivesse sempre operando dentro da legalidade.

Com a sobrecarga de serviços, houve a necessidade da expansão do quadro

de colaboradores.

Atualmente, a empresa Tarugão equipamentos para veículos conta com

uma equipe de 28 funcionários capacitados, tendo cada um sua área de

atuação. Com a divisão de responsabilidade e um quadro de funcionários fixo,

a empresa está se fortalecendo cada vez mais no mercado.

1.9 Produtos comercializados

Dentre as variedades de produtos comercializados pela empresa,

destacam-se os principais, que são:

a) eletrônicos (alarme, conversores e redutores e som);

b) lubrificantes;

c) acessórios (acrílicos, apara-barro e saião, buzina, caixa de cozinha,

calotas, cintas de amarração, climatizadores, corotes, faixas

decorativas, fibras, geladeiras, luminoso para cabine, para-brisas,

ponteira de escape, rodoar, tanques de combustível e volantes);

d) elétrica (farol, lâmpadas, lanternas, motor de arranque, relês e

sirenes);

e) pneus, rodas câmaras e protetores;

f) tapeçaria (camas, cheniles, cortinas, lateral de porta, maleiros, sofá

camas e tapetes);

g) pintura ( de baú, de saião, de chassis, de Para-choques, conserto de

fibras, Pintura de Rodas, Letreiros em Geral, Personalização de

Veículos);

h) serviços em geral;

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i) tacógrafos (dispositivo empregado em veículos para monitorar o

tempo de uso, a distância percorrida e a velocidade que

desenvolveu), consertos em geral;

j) tapeçaria;

k) comunição visual (banner’s, personalização de veículos, de baú, e

de vitrines, letreiros e faixas em geral, adesivos, sinalização em

geral, placas e impressão digital de alto padrão);

l) aplicação de insufilm; e

m) elétrica.

1.10 Política de Qualidade

A política de qualidade da empresa é a satisfação dos clientes,

atendendo por completo suas necessidades e procurando superar as suas

expectativas, por meio de fornecimento de produtos e serviços.

Assim, procura atuar com segurança e qualidade, buscando a melhoria

contínua dos processos, investindo nos colaboradores e observâncias

tecnológicas, atendendo aos requisitos aplicáveis, preço competitivo,

desenvolvendo parcerias e propiciando retorno à sociedade.

1.11 Política Ambiental

Melhorar continuamente o desempenho ambiental da empresa através

do estabelecimento de práticas de Gestão ambiental, com ênfase na

destinação adequada dos resíduos de suas atividades e produtos.

Outro ponto importante a ser ressaltado é preservar os recursos

naturais, atuando de forma preventiva em relação à poluição ambiental por

meio de captação de água da chuva, reutilizando-a.

O atendimento à legislação, às normas ambientais e demais requisitos

aplicáveis também faz parte da política ambiental da empresa, além da

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conscientização dos colaboradores que atuam na mesma visando ao

comprometimento com essa política.

1.12 Parceiros

Os fornecedores são verdadeiros parceiros da empresa, ou seja,

trabalham em conjunto para obter o sucesso da organização. Os principais

parceiros para este crescimento são:

Fonte: Elaborado pelos autores (2011)

Figura 5: Principais parceiros.

1.13 Clientes

A empresa conta com um quadro amplo de clientes que são empresas

privadas, públicas e até pessoas autônomas, sendo: Empresas de ônibus,

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caminhoneiros autônomos, transportadoras, frotistas, van escolares, empresas

de coletivos, entre outros. Os principais são: Penac – Usinagem Industrial,

Belo, Moval, Poliman Móveis, Prodasa, Transmag, Rodomiglio.

Fonte: Elaborado pelos autores (2011)

Figura 6: Quadro dos principais clientes.

1.14 Busca de desenvolvimento

A empresa busca, através de parcerias com diferentes bancos, o seu

desenvolvimento e crescimento; para isso adquiriu o cartão BNDES, que foi a

maneira encontrada para a compra de equipamentos pequenos com uma taxa

reduzida.

Para aquisição de máquinas e equipamentos, como: Alinhador Ótico a

Laser Pratic Laser 8ª (contribui para o equilíbrio do veiculo), Balanceadora de

Rodas no Local Universal 60 (equilíbrio entre pneu e rodas, para que haja

compensação no conjunto), Montadora/ Desmontadora de Pneus Maxitruck e

Cavalete Desempenador de Eixos Trucktana ( alinhador de eixo), foi elaborado

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um projeto de financiamento FINAME (BNDES) para complementar seus

serviços com: Alinhamento; Balanceamento; Desempeno de Eixo; Geometria,

Montagem e Desmontagem de pneus. Este projeto foi realizado por intermédio

do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), no ano de

2010.

O foco principal da organização é a busca constante em

desenvolvimento e investimentos para ampliar seus produtos e serviços,

atendendo melhor seus clientes.

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CAPÍTULO II

O BNDES COMO AGENTE INTERMEDIADOR DE CRÉDITO DO SISTEMA

FINANCEIRO NACIONAL

2 INTRODUÇÃO

Diante de um cenário formado pela competitividade entre as empresas,

os gestores buscam constantemente alternativas para viabilizar

economicamente o crescimento da organização.

Com isso, o Sistema Financeiro Nacional, por meio do BNDES, tem

como objetivo fomentar o crescimento e desenvolvimento estruturado das

empresas brasileiras.

Sendo o BNDES o maior influente do sistema financeiro na economia, as

instituições financeiras credenciadas pelo BNDES desempenham uma função

essencial, caracterizada pela canalização direta de recursos financeiros entre

os agentes superavitários aos deficitários. Neste contexto, este capítulo

apresenta a modalidade de crédito chamada BNDES Automático, que se

utilizou como referência os procedimentos adotados pelo banco Santander

Brasil.

2.1 Sistema financeiro Nacional

O sistema financeiro brasileiro evoluiu ao longo do tempo, tornando-se

primordial ao ambiente econômico brasileiro e mundial que, segundo Pinheiro

(2009), o sistema financeiro de um país, é um conjunto de instituições,

instrumentos e mercados agrupados de forma harmônica, com a finalidade de

canalizar a poupança das unidades superavitárias até o investimento

demandado pelas deficitárias.

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Seguindo o mesmo raciocínio, Cavalcanti e Misumi (2002) conceituam o

sistema financeiro como um conjunto de instituições e instrumentos financeiros

que possibilita a transferência de recursos dos ofertados finais para os

tomadores finais e cria condições para que os títulos e valores mobiliários

tenham liquidez no mercado.

Assim, entendem-se como tomadores finais de recursos aqueles que se

encontram em posição de déficit financeiro, ou seja, aqueles que pretendem

gastar (em consumo e/ou investimento) mais do que sua renda. Eles precisam

do complemento de poupanças de outros para executar seus planos, dispondo-

se a pagar pelo capital que conseguirem. Já os ofertadores finais de recursos

são aqueles que se encontram em posição superávit financeiro, isto é, aqueles

que pretendem gastar (em consumo e/ou investimento) menos do que sua

renda. (CAVALCANTI e MISUMI, 2002 p. 25).

O sistema financeiro pode ser visto como uma rede de mercados e instituições que tem por função transferir fundos disponíveis dos poupadores, ou seja, aqueles cuja renda é maior do que seus gastos, para investidores, ou seja, aqueles cujas oportunidades de gastos são maiores do que sua renda. (PINHEIRO, 2009 p. 34).

Assaf Neto (2003) acredita que as instituições financeiras podem ser

classificadas em dois tipos:

a) bancárias ou monetárias: As instituições financeiras conhecidas por

bancarias são aquelas a quem se permite a criação de moeda por

meio de recebimento de depósitos a vista (moeda escritural).

Operam basicamente com ativos financeiros monetários que

representam os meios de pagamento da economia (dinheiro em

poder do público mais depósitos à vista em bancos). Essas

instituições são representadas fundamentalmente pelos bancos

comerciais e múltiplos;

b) não bancárias ou não monetárias As instituições financeiras nãos

bancárias, ao contrário, não estão legalmente autorizadas a receber

depósitos à vista, inexistindo, portanto, a faculdade de criação da

moeda. Essas instituições trabalham basicamente com ativos não

monetários, tais como ações, letras de câmbio, certificados de

depósitos bancários, debêntures e outros e são constituídas por

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praticamente todas as instituições financeiras que operam no

mercado financeiro, exceto bancos comerciais e múltiplos. São

exemplos de instituições não bancárias: sociedades corretoras,

bancos de investimento, sociedades financeiras, sociedades de

arrendamento mercantil.

De modo geral, o sistema financeiro na economia deve promover a

poupança, arrecadar e concentrar a poupança em grandes volumes,

transformar a poupança em créditos especiais, encaminhar os créditos às

atividades produtivas, gerenciar as aplicações realizadas e manter um mercado

para elas.

A justificativa para o desenvolvimento do sistema financeiro, segundo

Pinheiro (2009) é que, em determinado momento algumas unidades

econômicas gastam menos do que ingressa, diferem temporalmente seu

consumo (poupam) e outras; ao contrário, gastam acima de seus ingressos,

antecipam seus consumos e devem solicitar recursos emprestados no

mercado.

Enfim, a importância do desenvolvimento do sistema financeiro torna

ainda mais acentuada pela integração mundial, que faz com que capitais do

mundo inteiro possam com baixos custos de transação buscar globalmente as

melhores alternativas de investimento e os melhores retornos. Essa integração

gera grandes oportunidades para o país, desde que sejam oferecidos retornos,

condições e custos de transações similares aos de seus competidores no resto

do mundo.

2.2 Operações financeiras

Entendem-se como operações financeiras a provisão de recursos,

dinheiro, linha de crédito, estrutura financeira ou física para que um

determinado objetivo seja alcançado, gerando, assim, de forma futura, um

reembolso dos valores ou dos bens, acrescidos ou não de juros,

responsabilidade essa que é do financiado, ou seja, é uma dívida contraída

junto a uma instituição financeira com um período pré-estabelecido para a

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quitação dos valores financiados. Uma vez contraída a dívida, o credor

automaticamente assumi o recurso que foi emprestado e também os valores

dos juros e taxas.

O dicionário da Língua portuguesa Larousse Cultural conceitua

financiamento como a ação de suprir os recursos necessários para execução

de determinado projeto, obra ou atividade, na forma de empréstimo ou outra

qualquer.

2.2.1 Empréstimos de longo prazo

De acordo com o Sebrae/SC (2011), os empréstimos a longo prazo são

operações financeiras por meio das quais são fornecidos recursos para a

execução de um investimento (no caso: ativo fixo, ou ativo fixo mais capital de

giro associado) previamente acordado entre as partes: banco e empreendedor.

Pode ser desde a compra de um equipamento, até a implantação de uma nova

unidade ou complexo industrial. Os recursos devem obrigatoriamente ser

empregados na execução da finalidade contratada.

O termo Crédito (ou Financiamento) designa uma modalidade

de empréstimo em que o ativo envolvido é dinheiro (ou meio de pagamento). O

crédito ou financiamento envolve necessariamente duas partes: quem cede (ou

financia) o dinheiro e quem o recebe, passando a beneficiar da sua utilização.

Geralmente, quem financia é uma entidade financeira de crédito ou

banco (daí a designação de crédito bancário ou de financiamento bancário), a

qual exige uma determinada contrapartida: o juro. Nunes (2011) salienta que

este juro é calculado com base numa determinada taxa de juros que incide

sobre o montante financiado.

Lemes Júnior, Rigo e Cherobim (2005) afirmam que a captação de

recursos financeiros no Brasil é um aspecto crítico de sucesso ou insucesso

das empresas que operam no país, devido às altas taxas juros praticadas pelos

bancos nacionais e estrangeiros, com exceção do BNDES.

Entende-se que financiamento nada mais é do que uma dívida

contraída através de uma operação financeira junto a uma instituição financeira

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com um período pré-estabelecido para a quitação dos valores financiados.

Uma vez contraída a dívida, o credor automaticamente assumi o recurso que

foi emprestado e também os valores dos juros e taxas.

Existe uma diferença entre financiamento e empréstimo. No caso do

financiamento a operação está vinculada à compra de um bem. Já no

empréstimo você não precisa identificar qual será o destino do dinheiro.

Fonte: Elaborado pelos autores (2011)

Figura 7: Financiamento versus empréstimo.

2.2.2 Financiamento de curto prazo

Financiamento de curto prazo é normalmente utilizado para financiar

operações de prazo reduzido, por exemplo, para resolver dificuldades de

liquidez momentâneas. Em contrapartida, as empresas, no fim do prazo

convencionado com a instituição bancária, terão de restituir o valor do

empréstimo acompanhado de juros postecipados.

O objetivo do financiamento a curto prazo é evitar o de longo prazo, o qual resultaria em excesso de fundos ociosos. O empréstimo de curto prazo, portanto, preenche temporariamente uma lacuna das necessidades de financiamento de uma empresa. Dessa maneira as despesas para suportar fundos ociosos são evitadas. (GROPPELLI e NIKBAKHT 2006, p.294).

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36

As empresas podem obter empréstimos de curto prazo de duas

maneiras:

a) empenhando-se na captação de recursos a curto prazo com a

emissão de seus próprio título;

b) captando recursos externamente por meio de intermediários

financeiros.

O termo Curto Prazo refere-se às operações que são realizadas nos

próximos 12 meses. A partir do 13º mês, deve ser contabilizado no longo

prazo.

Groppelli e Nikbakht (2006) afirmam que a maioria das captações de

curto prazo é feita com a ajuda de intermediários financeiros, como bancos e

companhias financeiras e dos mercados monetários.

2.2.3 Financiamento de longo prazo

Financiamento de longo prazo é uma forma de financiamento que é

fornecido por um período de carência maior que um ano.

Na concepção de Ferreira (2005, p. 151) “os financiamentos a longo

prazo estão associados a seus planos de investimento relacionados a

atividades operacionais”. Em geral, esses investimentos demandam mais

recursos e se referem aos planos de expansão da empresa.

De acordo com o autor, por tratar-se de financiamentos que envolvem

quantidades mais vultosas, esses contratos de empréstimos possuem

cláusulas padronizadas (exemplo: apresentação de demonstração financeira

certificadas por empresas de autoria externa, etc) e/ou cláusulas restritivas

(exemplo: proibição de qualquer cessão de contas a receber para a geração de

caixa, exigência da manutenção de uma capital circulante mínimo, etc), as

quais oferecem à instituição financiadora, certas garantias quanto ao

recebimento.

No cenário dos negócios, a crescente concorrência internacional tem

obrigado as empresas brasileiras a alongarem seus prazos médios de venda e

por conseqüência a buscarem fontes de financiamento de menor custo e com

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prazos mais longos. (LEMES JÚNIOR, RIGO e CHEROBIM, 2005, p. 216).

Groppelli e Nikbakht (2006, p.300) identificaram algumas das razões

pelas quais as empresas comprometem-se em financiamento a longo prazo:

a) os aumentos esperados nas vendas futuras requerem fundos para a

área de marketing e demais funções de apoio para manterem-se

competitivas;

b) com o crescimento da empresa, suas capacidades operacionais

precisam aumentar;

c) uma empresa deve continuar a se modernizar e introduzir

equipamentos mais eficientes;

d) mudanças na demanda forçam a empresa a abandonar suas

instalações obsoletas e a investir numa nova capacidade de

produção;

e) o financiamento de longo prazo de projetos de pesquisa de

desenvolvimento promove um ciclo de vida saudável;

f) no longo prazo, grande parte do capital circulante torna-se

permanente e deve ser financiado como tal.

De maneira geral, o custo dos financiamentos a longo prazo é maior do que o de curto prazo, por causa da incerteza quanto ao futuro das operações e a geração de recursos necessários para o pagamento das obrigações da empresa, bem como em relação a mudanças que, eventualmente, possam ocorrer no cenário econômico, ou seja, quanto maior os prazos maiores os custos dos financiamento com raras exceções. (FERREIRA, 2005 p. 151).

O maior desafio do sistema bancário brasileiro num quadro de

estabilidade econômica é o desenvolvimento de formas mais sólidas de

financiamento de longo prazo.

2.3 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) “a

empresa”

De acordo com Fortuna (2005) é a instituição responsável pela política

de investimentos de longo prazo do Governo Federal. É a principal instituição

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financeira de fomento no país e tem como objetivos básicos: impulsionar o

desenvolvimento econômico do país; fortalecer o setor empresarial nacional;

atenuar os desequilíbrios regionais, criando novos pólos de produção;

promover o desenvolvimento integrado das atividades agrícolas, industriais e

de serviços; promover o crescimento e a diversificação das exportações.

O BNDES foi criado em 20/06/1952, pela lei n° 1.628, como autarquia federal, dispondo de autonomia administrativa e personalidade jurídica própria. Surgiu da decisão do governo de executar um plano orgânico de reaparelhamento de serviços básicos de infra-estruturas – transportes ferroviários, energia e portos – que representavam, então, fatores de inibição da economia nacional, impedindo a utilização adequada dos meios de produção e dos recursos naturais. (PINHEIRO, 2009 p.83).

Toledo Filho (2006) ressalta que o BNDES é um banco de segunda

linha, ou seja, opera por meio de agentes que são os bancos comerciais, os

bancos de investimentos e as financeiras. O BNDES é uma empresa pública

vinculada atualmente ao Ministério do desenvolvimento. Seu objetivo principal

é o desenvolvimento do país por meio de várias modalidades de financiamento.

O BNDES opera direta ou indiretamente, neste caso, através da rede de

agentes financeiros públicos e privados credenciados.

Apesar de operar algumas vezes de forma direta, a atuação do banco

desenvolve-se geralmente por meio de agentes financeiros, como Bancos

Comerciais, Bancos de Investimentos e Sociedades Financeiras. Esses

agentes recebem uma comissão do BNDES, denominada de del credere, para

executarem essa intermediação entre a instituição e o financiamento, tornando-

se co-responsáveis também pela liquidação da divida junto ao banco. (ASSAF

NETO, 2003 p.82).

Em sua atividade de financiamento, o BNDES conta com recursos

próprios e empréstimos e doações de entidades nacionais e estrangeiras, além

dos originados de organismos internacionais. Cavalcante e Misumi (2002)

esclarecem que o BNDES repassa os recursos a seus agentes financeiros

(banco de investimentos, bancos estaduais de desenvolvimento, companhias

estaduais e regionais de desenvolvimento) que se responsabilizam pelas

operações finais de financiamento.

Tendo como base a instituição financeira Santander, será abordado

neste trabalho um estudo sobre a aquisição e implementação da linha de

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crédito BNDES Automático.

2.4 Banco Santander Brasil – SA

A trajetória do Santander começou em 15 de maio de 1857, quando a

Rainha Isabel II assinou o Real Decreto que autorizava a constituição do Banco

de Santander. Desde então vem tendo período de intensas expansões.

O grupo Santander tem como agregação de valores corporativos a

liderança, dinamismo e antecipação, fortaleza de balanço, inovação, orientação

ao cliente e ética profissional.

No Brasil houve datas importantes que marcaram sua história, como:

Fonte: Elaborado pelos autores (2011)

Figura 8: Linha do tempo Banco Santander

2.4.1 Missão

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Para um Banco global, o Santander quer consolidar-se como um grande

Grupo financeiro internacional, que aporta uma rentabilidade crescente a seus

acionistas e satisfaz todas as necessidades financeiras de seus clientes.

Para isso, conta com uma forte presença em mercados locais, a qual é

combinada com políticas corporativas e com capacidades globais.

2.4.2 Linhas de Credito BNDES via Santander

a) BNDES Automático:

Financiamento de até R$ 10 milhões, incluindo a realização das obras,

aquisição de máquinas e equipamentos e capital de giro quando

necessário;

b) BNDES Financiamento de Máquinas e Equipamentos (FINAME):

Financiamento a aquisição de bens novos (máquinas, equipamentos,

caminhões e ônibus) cadastrados no BNDES e de fabricação nacional.

c) BNDES Progeren:

Capital de Giro com o objetivo de aumentar a produção, o emprego e a

massa salarial.

2.5 BNDES Automático – Santander

De acordo com o Banco de Sergipe (2011) trata-se de uma linha de

crédito destinada a financiar a realização de projetos de implantação, expansão

e modernização de atividades produtivas e infraestrutura, incluída a aquisição

de máquinas e equipamentos nacionais novos e capital de giro associado.

O BNDES (2011) destaca que este é um financiamento, por meio de

Instituições Financeiras Credenciadas (apoio indireto do BNDES), a projetos de

investimento cujos valores de financiamento sejam inferiores ou iguais a R$ 10

milhões, respeitando o referido limite por cliente, a cada período de 12 meses.

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As vantagens para o cliente são: acesso de crédito de longo prazo, com

taxa de juros atrativa, carência e amortização compatíveis com sua atividade e

não apresenta IOF. Além disso, permite obter capital de giro associado ao

financiamento de equipamentos e outros investimentos. (BANCO

SANTANDER)

2.5.1 Para quem vender?

Pessoas jurídicas, do segmento Varejo e correntistas do Banco,

caracterizadas a seguir:

a) sociedades nacionais e estrangeiras, cooperativas, associações e

fundações, com sede e administração no Brasil;

b) condomínios e assemelhados que não exerçam atividade produtiva,

além de clubes e sindicatos, não são passíveis de financiamento;

c) empresários individuais inscritos no Cadastro Nacional de Pessoas

Jurídicas – CNPJ e no Registro Público de Empresas Mercantis;

d) pessoas jurídicas de direito público, nas esferas federal, estadual,

municipal e Distrito Federal; e

e) pessoas físicas residentes e domiciliadas no País caracterizadas

como Produtor Rural, para investimento no setor agropecuário.

2.5.2 Taxas de Juros

De acordo com Fortuna (2005), o custo dos financiamentos concedido

pelo Sistema BNDES é composto da soma de três parcelas, a saber:

Custo financeiro + spread básico + spread do agente

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2.5.2.1 Custo financeiro

O custo financeiro pode ser a TJPL ou a cesta de moedas.

Instituída pela Medida provisória e fixada pelo Conselho Monetário

Nacional, a Taxa de Juros a Longo Prazo – TJLP, é uma taxa de juros que é

divulgada trimestralmente pelo banco central, sendo expressa em percentual

ao ano, criada para estimular os investimentos nos setores de infraestrutura e

consumo, sendo válida para os empréstimos de longo prazo para empresas

com projetos industriais e de geração de emprego em andamento. O seu custo

é variável, mas permanece fixo por períodos mínimos de três meses.

Já a cesta de moedas refere-se às condições financeiras para a

concessão de financiamento com equivalência em dólares americanos

mediante a utilização de recursos captados pelo BNDES em moeda

estrangeira. Os Encargos da Cesta de Moedas (ECM) são expressos em

percentual ao ano.

2.5.2.2 Spread Básico

O Spread Básico é a taxa que cobre os custos administrativos e

operacionais e remunera o BNDES (FORTUNA, 2005 p.255).

Leme Junior, Rigo e Cherobim (2005) explicam que estes encargos

variam conforme o porte e a localização regional no país da empresa

demandadora de recursos.

2.5.2.3 Spread do Agente ou de Risco

Na concepção de Faveret Neto (2011), o Spread do agente varia em

função do risco de crédito que a organização apresenta e é negociado pelo

banco com seu cliente.

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Paiva (2010) destaca que quanto maior for a insegurança inspirada pela

inadimplência de um país, tanto maior será o Spread de Risco.

2.5.3 Prazo Total

Fortuna (2005) explica que o prazo total é determinado em função da

capacidade de pagamento do empreendimento, da empresa ou do grupo

econômico. Os prazos serão definidos pela instituição financeira escolhida para

realizar o BNDES Automático.

O prazo de amortização e de carência varia de acordo com o projeto

(sujeito a aprovação de crédito).

2.5.3.1 Amortização

Amortização é a diminuição das dívidas aos poucos em prestações, ou

seja, é o pagamento para a devolução do montante de um empréstimo.

Amortização é um processo de extinção de uma dívida através de

pagamentos periódicos, de modo que cada prestação corresponde à soma do

reembolso do capital ou do pagamento dos juros do saldo devedor, podendo

ser o reembolso de ambos, sendo que os juros são sempre calculados sobre o

saldo devedor.

2.5.3.2 Carência

Carência é o período durante o qual um empréstimo não é amortizado.

Considera-se período de carência o tempo correspondente ao número mínimo

de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao

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benefício. O período de carência é observado a partir do transcurso do primeiro

dia dos meses de suas competências.

2.5.4 Itens Não-Financiáveis

Toledo Filho (2006) afirma que todos os setores são financiados, com

algumas exceções, como a compra de animais para revenda, indústria de

fumo, aquisição de terrenos e moradias, dentre outras. Essas exceções não

financiadas pelo BNDES Automático citadas por Fortuna (2005, p. 257) são:

a) reestruturação empresarial;

b) empreendimentos imobiliários (edificações residenciais, time-sharing,

hotel-residência e outros), motéis, saunas e termas;

c) atividades bancárias/financeiras; Comércio de armas; Serraria,

exploração e comercialização de madeira nativa;

d) produção de ferro-gusa e empreendimentos em mineração que

incorporem processo de lavra rudimentar ou garimpo;

e) pagamento de quaisquer débitos vencidos ou vincendos, incluídos

impostos, junto a fornecedores, instituições financeiras e governos;

f) formação de pastos em áreas de preservação ambiental;

g) veículos;

h) capital de giro para exportação, agropecuária e serviços (exceto para

microempresas).

2.5.5 Itens Financiáveis

O BNDES Automático apresenta alguns itens financiáveis em seu site

(www.bndes.gov.br) conforme apresenta abaixo:

Poderão ser financiados investimentos para implantação, ampliação,

recuperação e modernização de ativos fixos, bem como projetos de Pesquisa,

Desenvolvimento e Inovação, nos setores de indústria, comércio, prestação de

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serviços e agropecuária, observando os itens financiáveis em cada linha.

a) obras civis, montagem e instalações;

b) máquinas e equipamentos novos;

c) máquinas e equipamentos usados, apenas para microempresas

d) móveis e utensílios;

e) gastos com estudos e projetos de engenharia relacionados ao

investimento;

f) gastos com Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação;

g) gastos com a comercialização de novos produtos e serviços;

h) gastos com treinamento de pessoal, desde que com objetivos e

prazos definidos, limitado a 10% do valor dos itens financiáveis;

i) capital de giro associado ao investimento fixo; e

j) investimentos em infraestrutura urbana e social.

O investimento em capital de giro associado deverá ser calculado em

função das necessidades específicas do empreendimento e poderá

corresponder, no máximo, aos seguintes percentuais, aplicados sobre o

investimento fixo financiável:

a) microempresas: até 70%;

b) pequenas empresas: até 40%;

c) médias empresas: até 40%;

d) grandes empresas: até 15%.

2.5.6 Nível de Participação

Nível de participação é a quantidade em percentual concedida pela

instituição financeira considerando o valor total do investimento.

A linha de financiamento BNDES Automático é destinada a vários

projetos, como: implantação, expansão, modernização, construção, ampliação,

reforma, instalação, aquisição de máquinas e equipamentos, móveis e

utensílios; projetos estes que têm o nível de participação de até 90%

dependendo de algumas variáveis, como porte, localização e empreendimento,

que será realizado pela organização. Segue abaixo o nível de participação de

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cada investimento:

a) máquinas e equipamentos: até 80% para médias e grandes empresas

localizadas nas Regiões Sul e Sudeste do país. E até 90% para

microempresas e pequenas empresas em qualquer região do país;

médias e grandes empresas localizadas nas áreas de abrangência

dos Programas Regionais (PAI – Programa Amazônia Integrada, PNC

- Programa Nordeste Competitivo, PCO – Programa do Centro Oeste

e RECONVERSUL - Reconversão Produtiva da Metade Sul do Rio

Grande do Sul);

b) demais itens de investimentos: até 60% para médias e grandes

empresas; até 90% no caso de microempresas e pequenas

empresas; até 80% para médias e grandes empresas para os

empreendimentos localizados em áreas de abrangência dos

programas regionais. (FORTUNA, 2005 p. 256).

2.5.7 Garantias

As garantias não são pré-definidas pelo BNDES, ou seja, estas

dependem de uma negociação entre a instituição financeira credenciada e o

cliente, também podendo ser utilizado o Fundo de Garantia para a Promoção

da Competitividade (FGPC).

Negociadas entre as instituições financeiras credenciadas e o cliente,

podem incluir, entre outras garantias: hipoteca, penhor, propriedade fiduciária,

fiança e aval.

2.5.7.1 FGPC – Fundo de Aval

O Fundo de Garantia para a Promoção da Competitividade – FGPC –

Fundo de Aval foi criado com recursos do Tesouro Nacional e é administrado

pelo BNDES. Tem por objetivo facilitar o acesso ao crédito junto às instituições

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financeiras nas operações de micro, pequenas e médias empresas que

venham a utilizar as linhas de financiamento do BNDES, com o fito de

aumentar sua competitividade ou exportar.

Os bancos credenciados pelo BNDES podem contratar financiamentos,

compartilhando com o Fundo de Aval o risco da operação. Isso permite que os

bancos exijam garantias menores do que as normalmente praticadas no

mercado. Caso a empresa que tomou o crédito se torne inadimplente, o fundo

honrará a parte do financiamento garantida junto á instituição financeira e

passará a ser o novo credor.

Para a concessão do aval, os fundos cobram uma taxa a título de

comissão para sua utilização descontada no ato da liberação do crédito. Os

percentuais variam conforme o prazo do financiamento.

Nas operações indiretas com as instituições financeiras credenciadas, o

spread do agente é determinado pela instituição repassadora dos recursos.

Fortuna (2005) ressalta que para as empresas que utilizem do Fundo de Aval –

FGPC, o valor máximo do spread do agente é de 4% ao ano.

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CAPITULO III

DESCRIÇÃO DO PROCESSO PARA A REALIZAÇÃO DO BNDES

AUTOMÁTICO VIA SANTANDER S/A

3 INTRODUÇÃO

Com o intuito de desenvolver um estudo sobre os procedimentos do

processo de obtenção do financiamento BNDES automático, foi realizado um

estudo de caso na empresa Tarugão – Equipamentos para Veículos Ltda., no

período de fevereiro a outubro de 2011, para demonstrar a importância das

operações de créditos para investimento das empresas.

Será apresentada toda a relação de documentos necessária para

análise da proposta deste financiamento exigido pelo BNDES.

Considerando que os documentos e informações são preponderantes

para a obtenção do crédito descrito neste trabalho, faz-se extremamente

relevante o cumprimento de todas as suas exigências que serão descritas no

decorrer deste capítulo, visto que a correta apresentação dos documentos e

informações é fator determinante para a agilidade no processo de contratação.

Para o desenvolvimento da pesquisa, utilizou-se o método Estudo de

Caso que é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de

poucos objetos, de maneira a permitir o seu conhecimento amplo e detalhado,

e, através do método de Observação Sistemática foram observados,

analisados e acompanhados a preparação para a realização do processo de

obtenção do crédito para o financiamento BNDES Automático intermediado

pelo Banco Santander.

Para a eficácia da aplicação dos métodos, foram utilizadas as seguintes

técnicas:

Roteiro de Estudo de Caso (Apêndice A);

Roteiro de Observação Sistemática (Apêndice B);

Roteiro do Histórico da Empresa Tarugão Equipamentos para Veículos

(Apêndice C);

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Roteiro de entrevista para o Gerente Administrativo e Financeiro

(Apêndice D).

Assim, será especificado o processo de obtenção de financiamento

BNDES, descrevendo todas as documentações necessárias para a realização

deste.

3.1 Relato e discussão das Certidões de Regularidade Fiscal da Beneficiária

As certidões negativas de débito (CND) são consideradas documentos

oficiais que são expedidos pelos órgãos públicos que atestam se o contribuinte

(neste caso a empresa Tarugão) está em conformidade com suas obrigações

tributárias.

3.1.1 Certidão Conjunta de Débitos Relativos a Tributos Federais e Dívida

Ativa da União

A certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos a Tributos Federais e

à Dívida Ativa da União é emitida para comprovar se a empresa está em

condições regulares em relação à Secretaria da Receita Federal e à Divida

Ativa da União, administrada pela Procuradoria Geral da Fazenda.

Esse documento pode ser obtido diretamente pelo site da Receita

Federal do Brasil: www.receita.fazenda.gov.br, tendo validade de cento e

oitenta dias a partir da data de emissão do mesmo.

Suas informações demonstram se a empresa possui qualquer dívida

com impostos relativos ao governo federal, ou seja, que não há pendências

cadastrais ou débitos no nome do cidadão nem omissão quanto à entrega da

declaração do Imposto de Renda. (RECEITA FEDERAL, 2011)

3.1.2 Certidão Negativa de Débito com o INSS – CND

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É o documento emitido pelo INSS, destinado a comprovar a regularidade

em relação às contribuições previdenciárias, por parte das empresas.

Este documento torna-se indispensável para comprovar a ausência de

pendências por parte das empresas e a regularidade em relação às

contribuições previdenciárias, como também as contribuições devidas a

terceiros no INSS, podendo apresentá-la como documento oficial para fins de

fiscalização ou inscrições. Esta certidão poderá ser adquirida pelo site:

www.dataprev.gov.br e tem validade de sessenta dias após a emissão.

(DATAPREV, 2011)

3.1.3 Certificado de Regularidade do FGTS – CRF

O CRF é o único documento que comprova a regularidade do

empregador perante o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), sendo

emitido exclusivamente pela CAIXA. (CAIXA ECONOMICA FEDERAL, 2011)

Em outras palavras, torna-se fundamental que a empresa esteja regular

perante o FGTS. É, além do cumprimento das obrigações com os

trabalhadores, condição obrigatória para participação em licitações.

O CRF pode ser obtido pelo site www.caixa.gov.br e seu prazo de

validade é de trinta dias após sua emissão.

3.1.4 Comprovante de entrega da RAIS

A Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) tem por objetivo o

suprimento às necessidades de controle da atividade trabalhista no País, e

ainda, o provimento de dados para a elaboração de estatísticas do trabalho e a

disponibilização de informações do mercado de trabalho às entidades

governamentais.

Os dados coletados pela RAIS constituem expressivos insumos para

atendimento das necessidades: da legislação da nacionalização do trabalho; de

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controle dos registros do FGTS; dos Sistemas de Arrecadação e de Concessão

e Benefícios Previdenciários; de estudos técnicos de natureza estatística e

atuarial; de identificação do trabalhador com direito ao abono salarial

PIS/PASEP.

Em outras palavras, a RAIS foi criada para que todos os empregadores

fossem obrigados a fornecer anualmente uma série de dados sobre os

empregados com os quais mantiveram vínculo empregatício no ano-base.

3.1.5 Certidões comprobatórias de Tributos Estaduais e Municipais

Estas certidões comprovam se a empresa cumpriu e está em dia com

suas obrigações no pagamento de impostos.

No âmbito estadual, a certidão é obtida mediante solicitação por escrito

ao Chefe do Posto Fiscal da região onde o contribuinte está inserido. No

momento de sua solicitação, deve o contribuinte pagar uma taxa de serviços

diversos, cujo valor é atualizado anualmente.

No caso de tributos municipais, cabe a cada município estabelecer o

processo de obtenção da certidão negativa, visto que cada administração

possui suas particularidades.

3.2 Documentos específicos

Uma das exigências do BNDES é a apresentação de uma declaração da

empresa de que não está inscrita no Cadastro de Empregadores que tenha

mantido trabalhadores em condições análogas à de escravo, do Ministério do

Trabalho e Emprego (MTE). E está declaração poderá ser obtida através do

site: www.mte.gov.br/Noticias/Conteudos/5773.asp.

Esta declaração prova que a empresa não manteve trabalhadores de

formas irregulares. (MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO, 2011)

No caso de clientes localizados em município do Bioma Amazônia,

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fornecer declaração de que a empresa não está descumprindo embargo de

atividade, conforme Anexo E.

Este certificado é estabelecido para que empresas localizadas no Bioma

Amazônia que buscam desenvolvimento e crescimento não afetem o meio

ambiente. Portanto, empresas nessa região devem agir de maneira a proteger

áreas ameaçadas prevenindo o desmatamento ilegal.

Outro documento exigido é uma Declaração a ser firmada pela

Postulante (abrangendo ou não os seus dirigentes) que está no Anexo P.

Além disso, deve ser elaborada uma Declaração a ser firmada por cada

um dos dirigentes da Postulante – Anexo Q (Caso a Declaração I não tenha

abrangido os dirigentes)

3.3 Documentos da Beneficiária

Considerado como um dos mais importantes documentos de uma

pessoa jurídica, o cartão Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) é

expedido no momento em que a empresa o solicita à Receita Federal do Brasil.

Este documento pode ser visualizado pelo site da Receita Federal do Brasil.

(RECEITA FEDERAL, 2011)

Fonte: Receita Federal (2011)

Figura 9: Cartão CNPJ

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Outra exigência é a apresentação do quadro de composição do Capital

Social da empresa beneficiária e demais Pessoas Jurídicas que participem de

seu capital social, devidamente assinado por seus representantes legais,

conforme Anexo B.

Considerando que a empresa seja formada por uma sociedade, torna-se

obrigatória a apresentação da cópia do Contrato Social ou Estatuto Social da

empresa beneficiária, acompanhado dos atos constitutivos e/ou modificados,

oficialmente arquivados e publicados.

É importante ressaltar que o Contrato Social é para empresas LTDA. e o

Estatuto Social para Sociedades Anônimas ou empresas sem fins lucrativos.

Este documento tem o objetivo de especificar o capital social, quem será

o administrador da empresa, quais os sócios e a responsabilidade de cada um,

o ramo da empresa e o endereço. Para ser válido, tem que ser registrado na

Junta Comercial do Estado.

Juntamente com o contrato ou estatuto, cabe à empresa a elaboração

de uma declaração, devidamente assinada, que informe a data da última

alteração do Contrato Social ou Estatuto Social.

Além deste documento, a empresa deverá apresentar uma cópia do

Balanço e Balancete, com demonstrativos de resultados do último exercício ou

cópia da última declaração de Imposto de Renda e respectivo recibo de

entrega.

Fonte: Elaborado pelos autores (2011)

Figura 10: Balancete Mensal

BALANCETE MENSAL

CONTAS SALDOS

DEVEDORES CREDORES

CAIXA

DUPLICATAS A RECEBER

MERCADORIAS

IMÓVEIS

MOVEIS E UTENSILIOS

FORNECEDORES

CAPITAL

VENDAS

CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS

DESPESAS OPERACIONAIS

TOTAIS

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Fonte: Elaborado pelos autores (2011)

Figura 11: Balanço de uma empresa.

No balancete de verificação estão incluídas as receitas e as despesas

operacionais (contas de resultados), juntamente com as contas patrimoniais.

Mediante a soma algébrica destas contas de resultado, tem-se o lucro ou

prejuízo do período. Para obter esse resultado do período é feita a seguinte

Demonstração de Resultados do Exercício (DRE):

a) para empresa em implantação, apresentar a previsão de faturamento

dos próximos 12 meses (mês a mês) e a previsão de quanto a empresa

irá faturar a partir do momento em que estiver funcionando a sua plena

capacidade, acompanhada das premissas estabelecidas e memória de

cálculo;

b) cópia autenticada de Licença de Operação Ambiental do Estado, que

deve estar vigente durante todo o processo de financiamento ou

Certificado de Dispensa de Licenciamento.

3.4 Documentos do Projeto

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a) solicitação de financiamento na linha BNDES Automático, sendo

obrigatório o preenchimento do Anexo A em todos os seus campos e

assinatura dos responsáveis pela empresa sob carimbo da mesma;

b) cópia das plantas das obras civis a serem edificadas, devidamente

assinadas pelo engenheiro responsável. Previamente à contratação,

deverão ser apresentadas aprovações do projeto pelos órgãos

competentes, incluindo Licença de Instalação do Órgão Ambiental, ou

apresentação de documento que ateste sua dispensa, se for o caso, que

poderão ser solicitados pelo BNDES quando da homologação da

operação;

c) memorial descritivo das obras civis e instalações, devidamente assinado

pelo engenheiro responsável;

d) orçamentos atualizados devidamente assinados pelo engenheiro

responsável, discriminados por itens, quantidades e preços unitários,

das obras civis, instalações, conforme modelo do Anexo C;

e) orçamentos atualizados, das máquinas e equipamentos (modelo

FINAME) e demais itens previstos, investimentos, financiáveis ou não,

emitidos pelos fabricantes ou prestadores de serviço;

f) cronograma físico-financeiro de implantação dos investimentos

previstos, com períodos mensais definidos dos investimentos previstos,

devidamente assinado pelo engenheiro responsável, conforme modelo

do Anexo D;

g) caso venha a ser considerado como recursos próprios de contrapartida,

os investimentos realizados e pagos nos 6 meses anteriores à data de

solicitação do financiamento, enviar cópias das Notas Fiscais e

respectivos comprovantes de pagamentos efetuados em nome da

proponente da operação, que comprovem estes gastos;

h) quando aplicável, cópia dos documentos comprobatórios de regularidade

da empresa perante o Departamento Nacional de Produção Mineral –

DNPM;

3.5 Documentos Adicionais para Empresas com Participação Estrangeira

Inferior a 50% do Capital Volante

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Para empresas cujo capital social possui participação estrangeira, mas

que não ultrapasse a metade das ações ordinárias (no caso de S/As), ou a

metade das cotas do capital social (sociedades limitadas), além dos demais

documentos elencados anteriormente, deverão apresentar:

a) cópia do Acordo de Acionistas/Quotistas ou declaração expressa firmada

pelos sócios controladores de inexistência desse acordo;

b) cópia dos contratos celebrados com estrangeiro, que impliquem em

transferência de tecnologia (exploração de patente, usos de marca,

acordos de licenças, assistência técnica), franquia ou declaração

expressa dos sócios controladores de inexistência desses contratos;

c) cópia das Atas das Assembleias Gerais realizadas nos três últimos

exercícios e, se for o caso, Ata da Reunião do Conselho de

Administração em que houver sido eleita a Diretoria em exercício,

oficialmente arquivadas e publicadas.

3.6 Documentos que deverão ser preenchidos para a solicitação do BNDES

Automático via Banco Santander

3.6.1 Solicitação de Financiamento

Para que a operação de financiamento seja aceita, o Anexo A deverá ser

preenchido corretamente, contendo:

a) dados da empresa: são os dados de identificação de uma

organização, Razão Social, CNPJ, Localização, Atividade Principal

da Empresa;

b) operação proposta: dados sobre o projeto, Local do Investimento, o

Objetivo do Projeto, Descrição do Projeto destacando os benefícios

futuros deste;

c) usos e fontes do projeto: preenchendo de forma objetiva,

descrevendo onde será aplicado e qual será a fonte de recursos e

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demonstrando em valores reais como a empresa estava 6 meses

anteriores à data desta solicitação e como estará após a entrada

desta que contém onde será aplicado;

d) garantias propostas e valor estimado: quem será o avalista e o

CNPJ/CPF dele e assinatura da empresa declarando estar ciente do

valor total do investimento do projeto financiado.

3.6.2 Composição do Capital Social

Deve ser devidamente preenchido o Anexo B, informando:

a) novamente com os dados de identificação da empresa;

b) sobre o capital social, colocando a data da constituição da empresa,

o valor do capital social, valor nominal (valor sem inflação) e número

de ações ou cotas e especificar quantas são ações preferenciais,

sem direito a voto, e ações preferenciais, com direito a voto,

podendo ser subscritas e/ou integralizadas (pagas pelo acionistas);

c) detentores do capital social: dados completos de todos os acionistas;

d) participação no capital subscrito (capital social subscrito é a parcela

em que o sócio se compromete no futuro restituir para a formação da

sociedade): completar com dados para identificação de pessoas

físicas que direta ou indiretamente participam do capital social da

empresa.

3.6.3 Modelo de Orçamento

O modelo de orçamento (Anexo C) é um modelo que detalhará os custos

que compõem o projeto, tais como: Serviços Preliminares (Projeto, Sondagens,

Limpeza do Terreno, Locação de obra), Fundações (Escavação Mecanizada,

Remoção de terra e outros), Estrutura, Alvenaria, Esquadrias, Cobertura,

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Revestimentos, Pisos, Instalações Elétricas e Hidráulicas, Forros, Pintura e

Serviços complementares finalizando com o total geral deste orçamento.

Este valor e serviços descritos no Modelo serão assinados por

engenheiros ligados ao BNDES/Santander e comparados a valores adotados

no mercado.

3.6.4 Modelo de Cronograma Físico-Financeiro

O cronograma físico-financeiro (Anexo D) apresenta o cronograma da

obra tanto físico como financeiro apontando suas atividades e custo de cada

processo já mencionados no Anexo C, relacionando o total realizado nos

últimos 6 meses com o que falta realizar descrevendo mensalmente os

próximos gastos.

3.6.5 Declaração – Bioma Amazônia (Municípios que pertençam ao Bioma

Amazônia)

Nesta declaração contida no Anexo E, o postulante situado em algum

dos municípios que pertençam ao Bioma deve declarar não estar

descumprindo embargo de atividade nos termos do artigo 11, do decreto nº

6.321, de 21.12.2007. Decreto este que dispõe sobre ações relativas à

prevenção, monitoramento e controle de desmatamento no Bioma Amazônia,

ou seja, ações relativas à proteção de áreas ameaçadas de degradação e à

racionalização do uso do solo, de forma a prevenir, monitorar e controlar o

desmatamento ilegal.

3.6.6 Declaração de Inexistência Inadimplemento com a União

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Declaração (Anexo F) em que ateste a inexistência de inadimplemento

com a União, seus órgãos e entidades das Administrações direta e indireta,

com a ressalva das obrigações cujo adimplemento se comprova por meio de

certidão, ou seja, quando a organização cumpre com todas as obrigações

federais.

Esta declaração exige que a empresa garanta que não há débitos com a

União, estando ciente de que a falsidade da declaração acarretará o

vencimento antecipado do contrato.

3.6.7 Declaração de Inexistência de Decisão Administrativa

Nesta declaração (Anexo G) a empresa declara ao Agente Financeiro

que não existe contra si e seus gerentes qualquer decisão administrativa final

ou sentença condenatória sendo julgada ou expedida por autoridades e órgãos

competentes em razão de práticas de atos de discriminação racial, trabalho

infantil e trabalho escravo.

3.6.8 Declaração Acerca da Inexistência de Infrações Ambientais

Elencado neste trabalho como Anexo H, esta declaração é um

documento no qual o postulante declara ao Agente financeiro sobre sua política

ambiental e que não tem sido notificada de qualquer sanção sobre infrações

ambientais, seguidas pelo Decreto n° 6.514, de 22.07.2008, art. 20 incisos I, II,

IV e V referentes à:

Art. 20 As sanções restritivas de direito aplicáveis às pessoas físicas ou

jurídicas são:

Inciso I – suspensão de registro, licença ou autorização;

Inciso II – cancelamento de registro, licença ou autorização;

Inciso IV – perda ou suspensão da participação de financiamento em

estabelecimentos oficiais de crédito;

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Inciso V – proibição de contratar com a administração pública.

3.6.9 Resultados esperados

Os resultados esperados devem ser apresentados (Anexo I) constando

os resultados passados e esperados após o projeto, ou seja, deverá conter

dados da capacidade instalada, mão-de-obra empregada, faturamento e área

de edificação, fazendo uma comparação de como foi no último exercício sem o

projeto e como foi após a realização do mesmo.

Para empresa em implantação, apresentar a previsão de faturamento

dos próximos 12 meses (mês a mês) e a previsão de quanto a empresa irá

faturar a partir do momento em que estiver funcionando.

3.6.10 Garantias e Garantias Complementares

Para constituição de Garantias e Garantias Complementares devem ser

observadas as considerações constantes no Anexo J. O Banco Santander e o

BNDES reservam o direito de solicitarem outros documentos e informações

sempre que julgarem necessário. Após a liberação dos recursos pelo BNDES e

decorrido o prazo regulamentas de 03 dias úteis, o repasse será efetuado pelo

Banco Santander diretamente ao fabricante/revendedor ou à sua ordem, contra

a entrega da duplicada quitada. No caso de liberações parceladas, a empresa

beneficiária deverá entregar ao Banco Santander a Certidão Negativa de

Débito com o INSS – CND, a cada solicitação de liberação.

Neste anexo contém a constituição da Garantia – Propriedade Fiduciária

do(s) bem(s), ou as Garantias Complementares, que são seguidas de acordo

com cada projeto. Essas garantias podem ser veículos, Máquinas e

Equipamentos, Imóveis Urbano ou Rural, cada uma dessas devem passar por

uma série de revisões e passos para serem validadas, conforme especificado

no Anexo J. (BANCO SANTANDER, 2011):

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a) quando garantia de Direitos Creditórios apresentar uma declaração

acerca da existência ou inexistência de gravames (caso o bem

esteja financiado e não quitado);

b) quando o aval de pessoa física casada no regime de comunhão total

ou parcial de bens ou que mantenham união estável qualifica o

cônjuge ou companheiro anuente;

c) quando o aval de pessoa jurídica apresentar cópia do contrato social

ou estatuto social.

3.6.11 Laudo de Avaliação e Vistoria

Caso o objeto a ser dado como garantia vir a ser um veículo, máquinas

ou equipamentos, estes deverão passar por um laudo de vistoria, conforme o

Anexo K, onde mostra que o mesmo está devidamente regularizado conforme

o padrão de fabricação, sem alterações. O documento deve conter dados do

proponente (sujeito que apresentou a proposta), junto às características do

objeto a ser financiado, como: marca, modelo, tipo, cor, número/série.

3.6.12 Avaliação do Imóvel Urbano

Caso o bem dado como garantia for um Imóvel Urbano, o Anexo L

deverá estar devidamente preenchido com identificações e características do

Imóvel, especificando se há construção ou se é um terreno, se é área

comercial, residencial ou industrial.

3.6.13 Avaliação de Garantias Rurais

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62

Caso o bem dado como garantia seja um Imóvel Rural, deverá conter

neste Anexo M:

a) identificação do Imóvel: localização;

b) terras: especificação das áreas ocupadas por matas naturais, matas

artificiais, pastagens, culturas e benfeitorias em hectare;

c) benfeitorias fixas: casa sede, casa do empregado, depósitos, cercas

especificar a quantidade, a área construída em m² e estado de

conservação deste;

d) culturas permanentes: espécie, área em hectare, nº de pés, idade e

aspecto em que se encontra;

e) máquinas, veículos e equipamentos: dados de identificação, estado

de conservação e valor;

f) animais: apresentar a quantidade, categoria, raça, poderão ser

descritos por lotes quando tiverem características idênticas e os

mesmos valores;

g) resumo: valor total por tema.

3.6.14 Operação Finame/BNDES Jurídica com Garantia Hipotecária

O Anexo N deverá ser preenchido corretamente, contendo todos os

dados exigidos quando a garantia for um bem que será hipotecado, contendo

os dados:

a) proponente: quem fará a hipoteca do imóvel, no caso, a instituição

financeira;

b) imóvel: como localização e se o imóvel será total ou parcialmente

hipotecado;

c) proprietário do imóvel: identificar todos os proprietários sem

exceção;

d) grau a ser hipotecado: qual será a área a ser hipotecada, valor

avaliado desta área;

e) nome do usufrutuário (se houver): caso houver usufrutuário do

imóvel hipotecado preencher com todos os dados do mesmo.

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63

3.6.15 Modelos de Autorizações e Declarações (Anexo O)

No Anexo O contém quatro modelos de declarações sendo:

a) modelo 1 – Declaração de Extravio de Nota Fiscal: declaração está

que deverá ser preenchida quando a empresa apresentar um bem

em garantia no qual não tem Nota fiscal (extravio).

b) modelo 2 – Declaração de Recebimento dos Bens – Beneficiária:

está declaração deverá constar no verso da 1ª via da Nota Fiscal, no

momento em que o equipamento financiado chegar à empresa,

afirmando que este está em perfeitas condições de uso.

c) modelo 3 – Declaração de Recebimento dos Bens – Gerente de

negócios Santander: este documento tem o mesmo valor que o

Modelo 2, sendo que este será enviado aos cuidados do gerente da

instituição financeira escolhida para negociação no caso o Banco

Santander, e o Modelo 2 será aos cuidados da beneficiária que seria

o BNDES.

d) modelo 4 – Declaração nos Casos de Operações Garantidas por

Penhor de Direitos Creditórios: este documento prova que o bem

dado como garantia não está penhorado, ou seja, pertence a

empresa e não apresenta nenhuma restrição para este uso.

3.6.16 I - Declaração a ser firmada pela Postulante (abrangendo ou não

seus direitos)

Documento a ser firmado pela postulante declarando que inexiste contra

si decisão administrativa final emitida por autoridade ou órgão competente, em

razão de discriminação racial, trabalho infantil e trabalho escravo, ou ainda, de

outros que caracterizem assédio moral, sexual, ou crime ambiental. (Anexo P)

3.6.17 II - Declaração a ser firmada por cada um dos dirigentes da

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Postulante (caso a declaração I não tenha abrangido os dirigentes)

O Anexo Q é complemento do Anexo P, com a diferença de que quem

preenche a declaração são os dirigentes da postulante, contendo identificação

e qualificação do dirigente, razão social, CNPJ e sede da empresa, tendo como

objetivo comprovar que nunca agiu em razão de discriminação racial, trabalho

infantil e trabalho escravo, ou ainda, de outros que caracterizem assédio moral,

sexual, ou crime ambiental.

3.7 Parecer final

Pequenas e médias empresas buscam alternativas financeiras para

obter recursos. Dentre os métodos mais utilizados para a captação de recursos

está a linha de crédito BNDES Automático, que poderá ser adquirida no Banco

Santander Brasil S.A. e também em outras instituições financeiras

credenciadas pelo BNDES, este é um método simples e eficaz, que trará

benefícios e retorno a empresa. Para aquisição deste produto, fica evidente

que é necessário seguir toda a regulamentação e procedimentos descritos

neste capítulo, lembrando que as normas e procedimentos poderão ter

alterações de acordo com a instituição financeira escolhida.

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65

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

De acordo com a pesquisa realizada na empresa Tarugão Equipamentos

para veículos Ltda., foram analisados os procedimentos utilizados para a

realização de grandes investimentos, já que esta é uma empresa que está

enquadrada como de pequeno porte e está constantemente envolvida na busca

de melhorias e novidades de produtos e serviços para fidelizar e obter clientes.

Tendo em vista a importância de investir, a empresa buscou alternativas

financeiras, como a Linha de crédito do BNDES para Financiamento de

Máquinas e Equipamentos (FINAME), e o Cartão BNDES, mesmo conhecendo

os produtos oferecidos pelo BNDES não havia conhecimento aprofundado

sobre o BNDES Automático.

Não coube neste trabalho comparar linhas de crédito que são oferecidas

pelo Sistema Financeiro Nacional, mas sim, descrever os procedimentos e

exigências para a aquisição do BNDES Automático.

Sabendo que esta linha de crédito está disponível às empresas, é

importante e necessário observar as exigências impostas pelo sistema.

Dentre essas exigências, destaca-se a qualidade das informações

apresentadas às Instituições Financeiras, assim como sua situação financeira,

pois quanto maior a qualidade da informação, maiores serão as chances de

aprovação.

Outro fator importante é no tocante às obrigações fiscais e trabalhistas.

Por se tratar de um recurso oferecido pelo governo, torna-se essencial que

todas as obrigações fiscais, trabalhistas, entre outras, estejam de acordo com a

legislação.

Empresas voltadas à expansão e melhoria podem seguir os métodos

apresentados no Capítulo III, que apresentam documentações e declarações

que deverão ser preenchidas com clareza e qualidade na informação;

regulamentação esta que se torna essencial para a aprovação do projeto.

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66

CONCLUSÃO

Diante da pesquisa, pode-se concluir que, todas as empresas que

desejam aumentar ou qualificar sua estrutura operacional precisam estar

devidamente regulamentadas, não podendo ter pendências no fisco, assim,

cumprindo com todos os requisitos estabelecidos pelo BNDES, realizando via

Banco Santander ou outras instituições financeiras credenciadas o

procedimento de solicitar um financiamento BNDES Automático.

O estudo demonstrou que, para a realização do processo e aquisição de

um financiamento BNDES Automático, a empresa deverá estar regulamentada

de acordo com as normas citadas no Capítulo III - Descrição Do Processo Para

A Realização Do BNDES Automático Via Santander S/A; com isso, facilitará no

processo de liberação do crédito, apresentando documentações validadas para

iniciar os procedimentos, sendo de extrema importância que existam

credibilidade e transparência nestas informações.

As normas do processo são padronizadas pelo Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), podendo haver divergências e

acréscimos de documentações de acordo com a instituição financeira utilizada.

Documentações que serão devidamente analisadas por estas instituições.

Vale citar ainda que esta linha de crédito é extremamente relevante para

o desenvolvimento das pequenas e médias empresas, pois as tornam capazes

de se desenvolver criando capacidade competitiva, visto que os recursos são

subsidiados pelo governo federal a uma taxa de juros altamente vantajosa.

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67

REFERENCIAS

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Disponivel em: <www.mte.gov.br> Acesso em: 27 set. 2011

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CERTIFICADO de regularidade do FGTS - CRF. Caixa Economica Federal

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LEMES JUNIOR, A. B.; RIGO, C. M.; CHEROBIM, A. P. M. S. Administração

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NUNES, P. Crédito (ou financiamento) knoow [s.l;s.d]. Disponível em:

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O QUE são financiamento? Sebrae/SC [s.l;s.d]. Disponível em:

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PAIVA, L. C. B. Spread bancário e sua influência na sociedade

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PINHEIRO, J.L Mercado de Capitais: fundamentos e técnicas. 5.ed. São

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TOLEDO FILHO, J. R. Mercado de Capitais Brasileiro: Uma Introdução. São

Paulo: Thomson Learning, 2006.

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70

APÊNDICES

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APÊNDICE A - Roteiro de Estudo de Caso

1 INTRODUÇÃO

Serão apresentados os objetivos relacionados ao estudo de caso,

descrevendo como deve ser a estrutura de um projeto de financiamento do

produto BNDES Automático especificando a documentação exigida pelo banco

Santander, usando como referencia a empresa Tarugão Equipamentos para

Veículos.

1.1 Relato do trabalho realizado referente ao assunto estudado

a) Descrição do processo e documentos necessários para a realização

do BNDES Automático seguindo normas do Banco Santander.

b) Depoimentos dos proprietários, gerentes, funcionários, clientes.

1.2 Discussão

Será analisado e descrito os procedimentos que deverão ser seguidos

para elaboração de uma estrutura com dados e documentos que facilitarão no

processo da realização de uma operação de crédito.

1.3 Parecer final sobre o caso e sugestões sobre manutenção ou

modificações de procedimentos

Serão discutidos e sugeridos à empresa Tarugão - Equipamentos para

Veículos Ltda, a demonstração do processo para a utilização da linha de

crédito BNDES Automático, tornando esta operação uma alternativa para

projetos de investimentos futuros que poderão ser realizados.

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APENDICE B – Roteiro de Observação Sistemática

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Empresa: ..............................................................................................................

Localização: .........................................................................................................

Cidade: .............................................................. Estado: ......................................

Atividade Econômica: ...........................................................................................

Porte: ....................................................................................................................

Número de Funcionários: ......................................................................................

2. ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS

2.1 Estrutura Administrativa

2.2 Histórico da empresa

2.3 Exigências do Banco Santander para a realização da linha de

crédito BNDES Automático

2.4 Identificação dos procedimentos e documentos necessários para

realizar a operação de crédito

2.5 Apontar os principais motivos de um investimento como uma

operação de crédito

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APÊNDICE C - Roteiro do Histórico da Empresa Tarugão Equipamentos

para Veículos

1 Fundação

2 Fusão, incorporação

3 Experiências

4 Produtos e serviços fornecidos

5 Principais clientes

6 Parceiros

7 Financiamentos realizados

8 Linhas de financiamento do BNDES utilizada pela empresa

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APENDICE D - Roteiro de entrevista para o Gerente Administrativo e

Financeiro

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Nome: ...................................................................................................................

Idade: ...................................................................................................................

Estado civil: ...........................................................................................................

Formação Acadêmica: ..........................................................................................

Experiências Anteriores: .......................................................................................

Cargo que exerce: ................................................................................................

2 PERGUNTAS ESPECÍFICAS

2.1 O que você entende por financiamento?

..............................................................................................................

..............................................................................................................

..............................................................................................................

2.2 Você acredita que o financiamento influencia no crescimento da

empresa?

..............................................................................................................

..............................................................................................................

..............................................................................................................

2.3 A empresa que você trabalha já utilizou linhas de crédito para

aquisição de bens?

..............................................................................................................

..............................................................................................................

..............................................................................................................

2.4 Quais as financiadoras que a empresa já fez parceria?

..............................................................................................................

..............................................................................................................

..............................................................................................................

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75

2.5 Qual o motivo da busca do financiamento? Onde ele foi

aplicado?

..............................................................................................................

..............................................................................................................

..............................................................................................................

2.6 Esse investimento proporcionou algum beneficio para a

empresa?

..............................................................................................................

..............................................................................................................

..............................................................................................................

2.7 Existe algum financiamento em andamento? Ou algum

financiamento que deseja realizar?

..............................................................................................................

..............................................................................................................

..............................................................................................................

2.8 Quem realizou a elaboração do projeto?

..............................................................................................................

..............................................................................................................

.............................................................................................................

2.9 Qual a sua opinião sobre a elaboração de um projeto? Ela é

necessária?

..............................................................................................................

..............................................................................................................

..............................................................................................................

2.10 Quais os documentos utilizados para esta elaboração?

..............................................................................................................

..............................................................................................................

..............................................................................................................

2.11 A empresa teve que se adaptar para conseguir a liberação do

empréstimo?

..............................................................................................................

..............................................................................................................

..............................................................................................................

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ANEXOS

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ANEXO A – Solicitação de Financiamento

Fonte: Banco Santander (2011) Figura - Solicitação de Financiamento.

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ANEXO B – Composição do Capital Social

Fonte: Banco Santander (2011) Figura – Composição de Capital Social.

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ANEXO C – Modelo de Orçamento

Fonte: Banco Santander (2011) Figura – Modelo Orçamento.

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ANEXO D – Modelo de Cronograma Físico-Financeiro

Fonte: Banco Santander (2011) Figura – Modelo de cronograma Físico-Financeiro.

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ANEXO E – Declaração – Bioma Amazônia

Fonte: Banco Santander (2011) Figura – Declaração Bioma Amazônia.

ANEXO F – Declaração de Inexistência Inadimplemento com a União

Fonte: Banco Santander (2011) Figura – Declaração de Inexistência Inadimplemento União.

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ANEXO G – Declaração de Inexistência de Decisão Administrativa

Fonte: Banco Santander (2011) Figura – Declaração de Inexistência de Decisão Administrativa.

H – Declaração Acerca da Inexistência de Infrações Ambientais

Fonte: Banco Santander (2011) Figura – Declaração Acerca da Inexistência de Infrações.

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ANEXO I – Resultados esperados

Fonte: Banco Santander (2011) Figura – Resultado esperados.

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ANEXO J – Garantias e Garantias Complementares

Fonte: Banco Santander (2011) Figura – Garantias e garantias complementares.

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ANEXO K – Laudo de Avaliação e Vistoria

Fonte: Banco Santander (2011) Figura – Laudo de avaliação e vistoria.

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ANEXO L – Avaliação do Imóvel Urbano

Fonte: Banco Santander (2011) Figura – Avaliação do imóvel urbano.

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ANEXO M – Avaliação de Garantias Rurais

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ANEXO M – Avaliação de Garantias Rurais (CONTINUAÇÃO)

Fonte: Banco Santander (2011) Figura – Avaliação de garantias rurais.

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ANEXO N – Operação Finame/BNDES Jurídica com Garantia Hipotecária

Fonte: Banco Santander (2011) Figura – Operação BNDES Jurídica com Garantia Hipotecária.

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ANEXO O – Modelos de Autorizações e Declarações

Fonte: Banco Santander (2011) Figura – Modelos de Autorizações e Declarações.

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ANEXO P – I - Declaração a ser firmada pela Postulante (abrangendo ou

não seus direitos)

Fonte: Banco Santander (2011) Figura – I Declaração a ser firmada pela Postulante.

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ANEXO Q – II - Declaração a ser firmada por cada um dos dirigentes da

Postulante (caso a declaração I não tenha abrangido os dirigentes)

Fonte: Banco Santander (2011) Figura – II Declaração a ser firmada pelos dirigentes da Postulante.

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ANEXO R – Modelo de Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos

aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União

Fonte: Receita Federal (2011) Figura – Certidão Conjunta Negativa de Débitos.

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ANEXO S – Modelo de Certidão Negativa de Débito

Fonte: Dataprev (2011) Figura – Certidão Negativa de Débito.

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ANEXO T – Certificado de Regularidade do FGTS

Fonte: Caixa Econômica Federal (2011) Figura – Certificado de Regularidade do FGTS.