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UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO ADALBERTO AKIHICO AKAMINE VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS DA ORELHA EM INDIVÍDUOS COM TONTURA E/OU ZUMBIDO SÃO PAULO 2014

universidade anhanguera de são paulo adalberto akihico akamine

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO

ADALBERTO AKIHICO AKAMINE

VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS DA ORELHA EM INDIVÍDUOS COM TONTURA E/OU ZUMBIDO

SÃO PAULO 2014

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ADALBERTO AKIHICO AKAMINE

VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS DA ORELHA EM INDIVÍDUOS COM TONTURA E/OU ZUMBIDO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Anhanguera de São Paulo como exigência para obtenção do Título de Mestre em Reabilitação do Equilíbrio Corporal e Inclusão Social. Orientadora: Profa. Dra. Fátima Cristina A. Branco Barreiro Co-Orientador: Prof. Dr. Ricardo Schalfeln Dorigueto

SÃO PAULO 2014

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ADALBERTO AKIHICO AKAMINE

VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS DA ORELHA EM INDIVÍDUOS COM ZUMBIDO E/OU TONTURA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Anhanguera de São Paulo como exigência para obtenção do Título de Mestre em Reabilitação do Equilíbrio Corporal e Inclusão Social.

Banca Examinadora:

Presidente e Orientador

Nome:______________________________________________________________

Titulação: ___________________________________________________________

Instituição: __________________________________________________________

Assinatura: __________________________________________________________

2ª Examinador

Nome:______________________________________________________________

Titulação:____________________________________________________________

Instituição:___________________________________________________________

Assinatura: __________________________________________________________

3ª Examinador

Nome: ______________________________________________________________

Titulação:____________________________________________________________

Instituição: __________________________________________________________

Assinatura: __________________________________________________________

NOTA FINAL: ___________

Biblioteca

Bibliotecário: _________________________________________________________

Assinatura: _______________________________________ Data: ____ /____ /___

Page 4: universidade anhanguera de são paulo adalberto akihico akamine

Aos meus pais, Ceihei (in memorian) e Tochico (in memorian), meu eterno agradecimento pelo amor e carinho que norteia minha vida pessoal e profissional.

Á minha esposa Sandra, pelo apoio e incentivo aos meus ideiais, motivo de minha existência como pessoa e profissional.

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AGRADECIMENTOS

Aos Professores Doutores Fátima Cristina Alves Branco, Ricardo Schaffeln

Dorigueto e Ektor Tsuneo Onishi, por abraçarem meu projeto, e pelas orientações e

colaboração, sem as quais não seria possível a realização deste trabalho.

A todos os professores do Programa de Mestrado Profissional em Reabilitação do

Equilibrio Corporal e Inclusão Social da Universidade Anhanguera de São Paulo,

pelo ensino, pela atenção prestada e incentivo científico.

Aos profissionais em acupuntura, que participaram como juízes neste trabalho,

Doutor Henrique Adam Pasquini, Doutora Marcia Marques de Souza e Doutor

Reginaldo de Carvalho Silva Filho, Doutor Ektor Tsuneo Onishi e Doutora Carla

Aletto Del Antonia.

A Alexandre Toloto Sena e Rosileni Alves de Souza Sena, pelas orientações

essenciais para a realização das fotografias utilizadas neste estudo.

A todos que de forma direta e indiretamente contribuíram pela realização deste

trabalho.

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RESUMO

AKAMINE, A.A. Variações Morfológicas da Orelha em Indivíduos com Zumbido e/ou

Tontura. 2014. 50f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em

Reabilitação do Equilíbrio Corporal e Inclusão Social, Universidade Anhanguera de

São Paulo, São Paulo, 2014.

Os pontos de acupuntura localizados no pavilhão auricular estão relacionados às

diversas partes do corpo humano, possibilitando o estímulo energético necessário

para tratamento realizado por meio da auriculopuntura. Além disso, os mapas e

pontos de acupuntura na orelha permitem identificar doenças. O objetivo deste

estudo foi investigar as variações morfológicas do pavilhão auricular em indivíduos

com queixa de zumbido e/ou tontura. Trata-se de um estudo prospectivo, descritivo

e de corte transversal. O universo da pesquisa foi formado por participantes do

projeto denominado “De bem com a vida”, realizado pela Prefeitura Municipal de São

Bernardo do Campo. Participaram 11 mulheres com idade entre 42 e 74 anos, que

tiveram as duas orelhas fotografadas e avaliadas por cinco especialistas na técnica

da auriculoterapia, segundo a presença ou não de alterações morfológicas na área

correspondente à orelha interna. O tipo de variação morfológica mais observada nos

indivíduos estudados foi a depressão, seguida das alterações da pele,

descamações, manchas e a presença de nódulos. Concluímos que indivíduos com

sintomas de zumbido e/ou tontura podem apresentar variações morfológicas na

orelha.

PALAVRAS-CHAVE: Acupuntura. Tontura. Zumbido. Auriculoterapia.

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ABSTRACT

AKAMINE, AA Morphological Changes of the Ear in Individuals with Tinnitus and / or

dizziness. 2014 50f. Thesis (MA) - Graduate Program in Rehabilitation and Social

Inclusion Body Balance, Anhanguera University of São Paulo, São Paulo, 2014.

The acupuncture points located on the pinna are related to different parts of the human body, allowing the energy boost needed for treatment performed by auriculoacupuncture. In addition, the maps and acupuncture points on the ear identifying diseases. The aim of this study was to investigate the morphological changes of the ear in individuals with tinnitus and / or dizziness. This is a prospective, descriptive and cross-sectional study. The research sample consisted of participants in the project called "From Good to life" held by the Municipality of São Bernardo do Campo. Study participants were 11 women aged between 42 and 74 years, who had both ears photographed and evaluated by five experts in the technique of auricular acupuncture, according to the presence or absence of morphological changes corresponding to the inner ear area. The type of morphological variation observed in most individuals studied was depression, followed by the alterations of the skin, peeling, stains and the presence of nodules. We conclude that individuals with symptoms of tinnitus and / or dizziness may show morphological variations in the ear. KEYWORDS: Acupuncture. Dizziness. Tinnitus. Auriculotherapy.

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LISTA DE FIGURAS

Página

Figura 1: Mapa da orelha representando um feto humano invertido.........................15

Figura 2: Nomenclatura anatômica............................................................................16

Figura 3: Pontos de auriculopuntura..........................................................................17

Figura 4: Cartão Color Checker.................................................................................30

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LISTA DE QUADROS

Página

Quadro 1: Pontos no lóbulo da orelha ....................................................................... 18

Quadro 2: Pontos no antítrago .................................................................................. 18

Quadro 3: Fossa escafóide ....................................................................................... 19

Quadro 4: Anti-hélice ................................................................................................. 19

Quadro 5: Anti-hélice (continuação) .......................................................................... 20

Quadro 6: Cruz superior da anti-hélice ...................................................................... 20

Quadro 7: Cruz inferior da anti-hélice ........................................................................ 20

Quadro 8: Fossa triangular ........................................................................................ 21

Quadro 9: Raiz da hélice e área circundante ............................................................ 21

Quadro 10: Concha superior (concha cimba) ............................................................ 22

Quadro 11: Concha inferior (concha cava) ................................................................ 22

Quadro 12: Área do trago e incisura do intertrago .................................................... 23

Quadro 13: Área da incisura do intertrago ................................................................ 23

Quadro 14: Incisura superior do antítrago ................................................................. 23

Quadro 15: Hélice ..................................................................................................... 24

Quadro 16: Superfície posterior da orelha ................................................................ 24

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LISTA DE TABELAS

Página

Tabela 1: resultados dos avaliadores....................................................................... 34

Tabela 2: distribuição dos resultados dos tipos de alteração morfológica juiz 1.......35

Tabela 3: distribuição dos resultados dos tipos de alteração morfológica juiz 2.......35

Tabela 4: distribuição dos resultados dos tipos de alteração morfológica juiz 3.......36

Tabela 5: distribuição dos resultados dos tipos de alteração morfológica juiz 4.......36

Tabela 6: distribuição dos resultados dos tipos de alteração morfológica juiz 5.......37

Tabela 7: alterações Morfológicas mais prevalentes segundo as inspeção visual dos

cinco juízes.................................................................................................................37

Tabela 8: Dados estatístico árbitro 1........................................................................32

Tabela 9: Dados estatístico árbitro 2........................................................................32

Tabela 10:.Dados estatístico árbitro 3........................................................................33

Tabela 11: Dados estatístico árbitro 4........................................................................33

Tabela 12: Dados estatístico árbitro 5........................................................................33

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11

SUMARIO

Página

1 INTRODUÇÃO 12

2 REVISÃO DE LITERATURA 14

2.1 A Acupuntura auricular ou Auriculoterapia 14

2.2 A anatomia da orelha e a distribuição de pontos de auriculoterapia 14

2.3 Acupuntura, Auriculopuntura e orelha interna 27

3 OBJETIVOS 28

4 MÉTODO 29

4.1 Local 29

4.2 Amostra 29

4.3 Aspectos éticos 29

4.4 Tipo de estudo 30

4.5 Procedimentos 30

4.6 Análise das fotografias 31

4.7 Análise Estatística 31

5 RESULTADOS 34

6. DISCUSSÃO 38

7. CONCLUSÃO 40

REFERÊNCIAS 41

ANEXOS 43

APÊNDICES 49

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12

1 INTRODUÇÃO

A acupuntura auricular, também denominada aurículo acupuntura ou

auriculoterapia, é um sistema de diagnóstico e de tratamento que tem como objetivo

normalizar disfunções do corpo por meio da estimulação de pontos na orelha.

A auriculoterapia constitui uma parte importante da Medicina Tradicional

Chinesa, sendo na atualidade um ramo na especialidade da Acupuntura. Foi

oficializada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como terapia de

microssistema.

A técnica empregada na acupuntura auricular baseia-se no conceito de que

as orelhas são representações do corpo todo, tendo pontos correspondentes a todos

os órgãos e funções. Após a identificação de alterações morfológicas no pavilhão

auricular, o ponto é estimulado, fazendo com que o cérebro receba impulsos que

desencadeiam fenômenos físicos nas áreas afetadas, promovendo o reequilíbrio.

Deste modo, a estimulação do ponto reflexo auricular pode aliviar os sintomas de

uma doença localizada em outra região do organismo.

Portanto, a auriculoterapia permite tratar qualquer parte do corpo utilizando a

microestrutura da orelha.

O diagnóstico auricular e a auriculo acupuntura foram utilizados com eficácia

em casos de transtorno de ansiedade, insônia, obesidade, dores, tabagismo, entre

outros.

A intervenção por auriculo acupuntura requer diagnóstico de alterações em

pontos ou áreas localizadas no pavilhão auricular, identificadas por meio de

inspeção visual, palpação e eletrodiagnóstico.

Na inspeção visual do pavilhão auricular é investigada a presença de

manchas, escamações, hipervascularização, nódulos, depressões e cordões, que

podem indicar o local e a presença de uma disfunção.

A auriculo acupuntura, portanto, pressupõe a existência de relações

fisiológicas entre pontos específicos na orelha e outras partes do corpo. Deste

modo, quando um órgão apresenta disfunção ocorre uma alteração na sensibilidade

ou na eletrocondutividade do ponto correspondente no pavilhão auricular.

As disfunções do sistema vestibular resultam em sintomas como a tontura, a

vertigem e o zumbido, que tornam-se mais frequentes com o avançar da idade

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13

A tontura é a sensação de perturbação do equilíbrio corporal, podendo ser

rotatória, denominada de vertigem, ou não rotatória, caracterizada por instabilidade,

oscilação, entre outros. Ambas podem indicar disfunção do sistema vestibular.

O zumbido é uma sensação de som sem que haja uma fonte externa

geradora. Pode estar associado à disfunção dos sistemas auditivo e/ou vestibular.

Embora a literatura aborde o efeito da acupuntura sobre o zumbido e a

tontura, poucos estudos utilizaram a técnica da aurículo acupuntura nestes

sintomas.

O diagnóstico auricular, parte da aurículo acupuntura, por meio da inspeção

visual foi descrito em quadros de dores musculoesqueléticas e de alterações

hepáticas, mas também não foi estudados nos quadros otoneurológicos.

Neste contexto, o presente estudo investigou variações morfológicas no

pavilhão auricular em indivíduos com queixa de zumbido e/ou tontura.

A hipótese deste estudo é a de que existam variações morfológicas nos

pontos de auriculoterapia correspondentes à audição e ao equilíbrio corporal em

indivíduos com queixa de zumbido e/ou tontura.

Não foram encontrados na literatura estudos sobre o a inspeção visual da

orelha externa, usada no diagnóstico de auriculoterapia, em indivíduos com queixa

de zumbido e/ou tontura.

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14

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 A acupuntura auricular ou auriculoterapia

A palavra auriculoterapia tem origem latina, sendo que auris significa orelha e

aurícula significa pequena orelha, e também grega, pois therapien significa

tratamento (DULCETTI Jr., 1994).

O termo Auriculoterapia é usado por terapeutas e médicos como designação

geral e contemporânea para os termos acupuntura auricular ou auriculopuntura

(REYCHMANN, 2002).

Wen (2008) definiu auriculoterapia como: “uma técnica que usa a estimulação

de pontos reflexos na orelha para o tratamento de doenças. Possui a vantagem de

ter poucos efeitos colaterais, ampla aplicação e técnica relativamente simples.”

A acupuntura auricular ou auriculoterapia é uma técnica bem documentada, já

relatada nos livros chineses mais antigos. Foi no ocidente, entretanto, que houve a

divulgação e a ampliação de seus recursos (YAMAMURA, 1991).

Segundo Dulcetti Jr. (1994), a acupuntura pode ser realizada no pavilhão da

orelha com finalidade terapêutica e de analgesia, bem como a promoção da

homeostase psicossomática e a regulação energética dos canais nos meridianos.

2.2 A anatomia da orelha e a distribuição de pontos de auriculoterapia

A orelha é formada por um tecido fibrocartilaginoso que contém uma rica rede

nervosa, vascular e linfática, recoberto externamente pela pele (WEN, 2008).

Em 1957, o Dr. Paul Nogier apresentou pela primeira vez suas observações

das correspondências somatotópicas da orelha. Ele é considerado o Pai da

auriculoterapia moderna, pois deu origem ao conceito de um mapa da orelha que

pode ser visto como um feto humano numa posição invertida, sendo que os

membros representam a coluna vertebral invertida, de modo que as áreas mais

distais da perna ou dos ossos do braço representam a região cervical, e as regiões

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mais proximais a região lombar (GORI; FIRENZUOLI, 2007; WEN, 2008; HE ET AL.,

2012).

Figura 1: Mapa da orelha representando um feto humano invertido Fonte: Gori e Firenzuoli, 2007.

A auriculoterapia seguiu a teoria de Nogier, que utiliza a orelha para

determinar se os hemisférios direito e esquerdo do cérebro estão funcionando como

um todo dinâmico, se existem sistemas – neurológico, musculoesquelético ou

órgãos específicos – que estão em desequilíbrio, e se existem bloqueios ao

tratamento, tal como tecido de cicatricial ou distúrbios emocionais, que passaram a

fazer parte do sistema diagnóstico (GORI; FIRENZUOLI, 2007).

Nogier notou que havia uma nítida mudança na amplitude e dimensão do

pulso quando certos pontos da orelha eram estimulados. Isso ocorre de forma

consistente e é denominado Sinal Autônomo Vascular (SAV). A detecção do SAV no

pulso radial do lado esquerdo do paciente permite que o profissional determine com

precisão a localização de um ponto ou regiões alteradas no pavilhão auricular.

Portanto, o emprego do SAV é essencial no diagnóstico e tratamento seguindo os

princípios de auriculoterapia apresentados por Nogier (GORI; FIRENZUOLI, 2007).

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16

Figura 2: Nomenclatura anatômica Fonte: Gori e Firenzuoli, 2007.

A borda da orelha é delimitada por uma estrutura denominada hélice e a parte

dessa estrutura que entra no conduto auditivo externo é denominada de raiz da

hélice. Na parte superior da hélice existe a tuberosidade de Darwin, também

denominada de tuberosidade da hélice; a parte contígua ao lóbulo é conhecida como

cauda da hélice. A anti-hélice está localizada medial e paralelamente à hélice e

apresenta uma bifurcação em dois ramos, formando a cruz superior e a cruz inferior,

que delimita a chamada fossa triangular. A depressão longitudinal formada entre a

hélice e a anti-hélice é denominada fossa escafóide (WEN, 2008).

À frente do conduto auditivo externo existe uma protuberância conhecida

como trago. A depressão entre a parte superior do trago e a raiz da hélice tem o

nome de incisura superior do trago. A porção saliente oposta ao trago é denominada

antítrago, a depressão entre o antítrago e a anti-hélice é chamada de incisura do

intertrago e as depressões do lado interno da anti-hélice são chamadas de conchas.

A raiz da hélice divide a concha em duas partes: a concha superior e a inferior,

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17

também conhecidas como cimba e concha cava, respectivamente. O orifício do

conduto auditivo externo é localizado na concha inferior (WEN, 2008).

A figura abaixo apresenta a distribuição dos pontos de acupuntura na orelha.

Esses pontos seguem uma ordem. De modo geral, o lóbulo da orelha corresponde à

cabeça e à face; a anti-hélice corresponde ao tronco; a fossa escafóide corresponde

aos membros superiores; a cruz superior da anti-hélice corresponde aos membros

inferiores; a parte inferior da concha corresponde ao tórax; a parte superior da

concha corresponde ao abdome; a fossa triangular está relacionada à pelve; o

antítrago à cabeça e ao cérebro; e a incisura do Intertrago corresponde ao sistema

endócrino. Essa divisão facilita a localização dos pontos reflexos. Mas,

recentemente foram acrescentados outros pontos que nem sempre seguem essa

distribuição

.

Figura 3: Pontos de auriculopuntura Fonte: Wen, 2008, p. 275.

O quadro 1 apresenta os pontos do lóbulo da orelha, que correspondem à

FAE (face aurículo esquerda) e está abaixo do nível da margem inferior da incisura

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18

do intertrago, podendo ser dividido em 9 regiões, denominadas L1 a L9 – a partir da

porção medial e superior da orelha.

Quadro 1: Pontos no lóbulo da orelha

Fonte: Wen, 2008, p. 276.

O quadro 2 apresenta os pontos no Antítrago, que correspondem à cabeça e

ao cérebro.

Quadro2: Pontos no antítrago

Fonte: Wen, 2008, p. 276.

O quadro 3 apresenta os pontos na fossa escafóide.

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19

Quadro 3: Fossa escafóide

Fonte: Wen, 2008, p. 277.

A seguir são apresentados, nos quadros 4 e 5, os pontos de auriculoterapia

presentes na anti-hélice, esses pontos correspondem à coluna, dorso, glúteos e

membros inferiores e podem ser divididos em três partes: cauda da anti-hélice,

corpo da anti-hélice e cruzes da anti-hélice.

Quadro 4: Anti-hélice

Fonte: Wen, 2008, p. 277.

Quadro 5: Anti-hélice (continuação)

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20

Fonte: Wen, 2008, p. 278.

O quadro 6 apresenta a cruz superior da anti-hélice que corresponde ao

quadril e aos membros inferiores.

Quadro 6: Cruz superior da anti-hélice

Fonte: Wen, 2008, p. 278.

O quadro 7 apresenta a cruz inferior da anti-hélice que corresponde à região

sacral, glúteos e ciático.

Quadro 7: Cruz inferior da anti-hélice

Fonte: Wen, 2008, p. 278.

O quadro 8 apresenta os pontos localizados na fossa triangular.

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21

Quadro 8: Fossa triangular

Fonte: Wen, 2008, p. 278.

O quadro 9 demonstra os pontos presentes na raiz da hélice e área

circundante.

Quadro 9: Raiz da hélice e área circundante

Fonte: Wen, 2008, p. 279.

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22

O quadro 10 apresenta a concha superior (concha cimba) que corresponde

aos órgãos do espaço abdominal, pélvico e retroperitoneais.

Quadro 10: Concha superior (concha cimba)

Fonte: Wen, 2008, p. 279-280.

O quadro 11 apresenta a concha inferior (concha cava) que corresponde aos

órgãos e tecidos da cavidade torácica.

Quadro 11: Concha inferior (concha cava)

Fonte: Wen, 2008, p. 280.

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23

O quadro 12 demonstra os pontos correspondentes a área do trago e incisura

do intertrago, que estão relacionados à área nasal e glândulas endócrinas do corpo.

Quadro 12: Área do trago e incisura do intertrago

Fonte: Wen, 2008, p. 280.

O quadro 13 demonstra a área de incisura do intertrago e os pontos

correspondentes.

Quadro 13: Área da incisura do intertrago

Fonte: Wen, 2008, p. 280-281.

O quadro 14 apresenta os pontos relacionados à incisura superior do

antítrago, que está na junção entre anti-hélice e antítrago.

Quadro 14: Incisura superior do antítrago

Fonte: Wen, 2008, p. 280-281.

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24

O quadro 15 apresenta os pontos presentes na hélice e suas relações.

Quadro 15: Hélice

Fonte: Wen, 2008, p. 281.

Por fim, o quadro 16 apresenta os pontos localizados na superfície posterior

da orelha.

Quadro 16: Superfície posterior da orelha

Fonte: Wen, 2008, p. 281-282.

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25

A auriculoterapia considera que o pavilhão auricular faz parte do corpo

estando a ele ligado pelos canais de energia, pelo sistema nervoso e pela corrente

sanguínea. Assim sendo, as alterações sistêmicas podem provocar alterações

energéticas, funcionais ou orgânicas na orelha, sendo possível utilizá-las como meio

de diagnóstico (YAMAMURA, 1991).

Na inspeção auricular, por meio da observação visual, procuram-se as

alterações na orelha tais como: alterações morfológicas da área; da cor da pele;

nódulos; depressões; manchas; escamações; hipervascularização da região;

edemas, entre outros (YAMAMURA, 1991; GARCIA, 2006).

Oleson et al. (1980) afirmaram que as áreas da orelha em que ocorrem um

aumento da condutividade elétrica e elevação da sensibilidade ao toque

correspondem às áreas específicas do corpo onde existe alguma condição anormal.

Estudaram 40 pacientes para determinar áreas do corpo com dor

musculoesquelética. Cada paciente foi coberto com uma folha para esconder

quaisquer problemas físicos visíveis. O médico que realizou o diagnóstico auricular

não tinha conhecimento prévio da condição clínica do paciente. Examinou a orelha

do paciente nas áreas de elevada condutividade da pele ou dor. A concordância

entre o diagnóstico médico estabelecido e o diagnóstico auricular foi de 75,2%. Os

resultados sustentam a hipótese de que existe uma organização somatotópica do

corpo representada sobre a aurícula humana.

Oleson (2002) afirmou que os pontos de acupuntura na orelha e no corpo têm

níveis de resistência elétrica da pele mais baixos do que o tecido circundante. Estas

diferenças electrodérmicas são aparentemente relacionadas com o controle

autonômico dos vasos sanguíneos, em vez de aumento da atividade de glândulas

sudoríparas. A estimulação dos pontos de acupuntura na orelha leva a reações

específicas podendo ser usada na prevenção e tratamento de doenças. Quando

existem problemas no corpo, eles podem ser observados por meio de alterações nas

estruturas anatômicas do pavilhão auricular.

Garcia (2006) afirmou que os desequilíbrios energéticos internos e corporais

podem ser observados no pavilhão auricular, tais como modificações da pele e do

pavilhão auricular. Entre as mudanças é possível citar: dor ou mudança no limiar

doloroso; alterações na cor da pele; telangiectasias; descamações ou eczemas;

modificações morfológicas; alterações na resistência elétrica.

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26

Andersson et al. (2007) examinaram a relação somatotópica proposta entre

as regiões em que os pacientes relatam dor musculoesquelética e os pontos

dolorosos localizados nas orelhas conforme um mapa de acupuntura auricular. O

estudo foi realizado com 25 pacientes, 16 mulheres e 9 homens, de uma clínica de

tratamento de dor crônica. Os autores concluíram que não houve acordo

estatisticamente significativo entre as mudanças morfológicas na orelha e as regiões

dolorosas do corpo relatadas pelos pacientes. No entanto, muitos pontos sensíveis

foram observados no pavilhão auricular em uma população com dor

musculoesquelética crônica.

É importante destacar que a auriculoterapia é um tratamento de difusão em

todo o mundo, e seus padrões de seguir os princípios da acupuntura chinesa, revista

e atualizada, demonstram que os pontos de acupuntura localizados na orelha estão

relacionados às diversas partes do corpo humano, podendo possibilitar o estímulo

energético necessário apenas com a realização da auriculopuntura (WEN, 2008).

Além disso, por intermédio da anatomia da orelha, observada pelos mapas e

pontos de acupuntura é possível identificar disfunções em um indivíduo (WEN,

2008).

Cheing; Wan; Lo (2009) investigaram a acurácia do uso do diagnóstico

auricular como instrumento complementar na triagem dos distúrbios hepáticos.

Avaliaram 20 individuos com disfunção hepática e 25 controles com idades entre 18

e 60 anos por meio de inspeção visual, exploração elétrica e tátil da pele na área

correspondente ao fígado no pavilhão auricular bilateralmente. Observaram

diferenças significantes na inspeção visual e na resistência elétrica da pele entre os

dois grupos. Os pacientes com disfunção hepática tinham pelo menos uma variação

morfológica anormal na região. A sensibilidade da inspeção visual foi de 0,7 para as

duas orelhas e a especificidade foi de 0,76 para a orelha direita e 0,6 para a

esquerda. Concluíram que o mal funcionamento do fígado parecia estar refletido na

presença de alterações morfológicas na área correspondente ao fígado no pavilhão

auricular.

Asher et al. (2010) mostraram por meio de uma revisão sistemática de

literatura que a aurículo acupuntura pode ser eficiente no tratamento de vários tipos

de dor, em especial a pós operatória.

Page 27: universidade anhanguera de são paulo adalberto akihico akamine

27

Hsieh et al. (2011) descreveram o benefício do uso da aurículo acupuntura no

tratamento de adultos jovens obesos.

É importante o conhecimento dos pontos de auriculopuntura para a realização

do diagnóstico e tratamento, enriquecendo a experiência clínica e a observação (HE

et al., 2012).

2.3 Acupuntura, Auriculopuntura e orelha interna

Huang; Li (2012) descreveram a melhora de um quadro de perda auditiva

neurossensorial profunda súbita recorrente acompanhada de tontura severa em um

indivíduo de 58 anos, diagnosticada como disfunção microcirculatória, após

tratamento com acupuntura por um mês.

Latifpour; Grenner; JSjödahl (2009) estudaram o uso de um protocolo

combinado de alongamento, treino postural e aurículo acupuntura em 12 indivíduos

com zumbido e em 12 controles. Observaram melhora significativa do zumbido logo

após o tratamento e três meses depois do seu término.

Kim et al. (2012) estudaram a eficácia da acupuntura no tratamento do

zumbido por meio de revisão sistemática da literatura. Concluíram que o número, o

tamanho da amostra e a qualidade dos ensaios clínicos não foi suficiente para

chegar a conclusões definitivas.

Okada et al. (2006) realizaram um estudo prospectivo, randomizado e duplo-

cego em 76 pacientes com queixa de zumbido. Foram encaminhados para um

médico acupunturista, que não tinha acesso à avaliação inicial, e separou os

pacientes em Grupo Controle e Grupo Estudo de acordo com a ordem de

atendimento, de maneira alternada. O ponto de acupuntura utilizado nos pacientes

do Grupo Estudo situa-se a 6,5cm acima do ápice do pavilhão auditivo na região

têmporo-parietal. O ponto utilizado no Grupo Controle situa-se 3cm acima do ponto

anterior, na mesma linha vertical. Avaliaram o escore do zumbido com a escala

analógica antes e após o agulhamento e houve diferença significante entre estes

dois momentos, sendo que no grupo Estudo essa melhora foi maior.

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28

3 OBJETIVO

O objetivo deste estudo foi investigar variações morfológicas no pavilhão

auricular de indivíduos com queixa de zumbido e/ou tontura.

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29

4 MÉTODO

4.1 Local

O universo da pesquisa é formado pelos participantes do projeto “De bem

com a vida”, realizado pela Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo,

realizado em 02 Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Sistema Único de Saúde

(SUS), com o objetivo de desenvolver práticas alimentares e de atividade física para

aumentar a qualidade de vida (Anexo 1).

4.2 Amostra

Os critérios de inclusão da amostra foram: idade igual ou superior a 18 anos,

independente de sexo e raça e queixa de zumbido e/ou tontura há mais de três

meses.

Os critérios de exclusão da amostra foram alteração mental ou psiquiátrica,

visto que o projeto “De bem com a vida” inclui indivíduos com estas características,

ou dificuldade para responder aos questionários aplicados neste estudo.

A amostra da pesquisa foi composta por 11 sujeitos, com idades entre 42 e 74

anos, sendo, selecionados por conveniência.

4.3 Aspectos éticos

Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa da Universidade

Anhanguera de São Paulo, sob protocolo de número 20974713.8.0000.5493 (Anexo

2).

Os participantes foram orientados sobre o objetivo e procedimento deste

estudo; e, então, deverão assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE, anexo 3), concordando em participar do estudo.

Todos os participantes do estudo assinaram um termo de autorização do uso

de imagem (anexo 4).

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30

4.4 Tipo de estudo

Trata-se de um estudo prospectivo e descritivo, de corte transversal.

4.5 Procedimentos

Todos os participantes responderam um questionário sobre a presença ou

não de queixas otoneurológicas (apêndice 1 ), para fim de inclusão neste estudo.

Para a efetivação das análises da inspeção visual, o pesquisador principal

fotografou as duas orelhas de todos os participantes, estando sentados em uma

cadeira. Foi utilizado um tripé universal em alumínio com ajuste de altura de até 1.30

m. O ajuste da distância entre a câmera e a imagem (orelha) foi de 100 a 150 mm.

Foi utilizada uma câmara digital Supezoom Coolpix L810 (16.1 MP) com 26x Zoom

Óptico – da marca Nikon.

Para um melhor ajuste das cores registradas pela câmera foi utilizada o

cartão Color Checker (cartão de cores) (figura 4), que foi fotografado antes da

primeira imagem da sequência de fotos e junto da imagem a ser fotografada, para

aproximar a impressão das imagens da imagem real.

Figura 4: cartão Color Checker (cartão de cores)

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31

4.6 Análise das fotografias

A análise das fotografias foi realizada por cinco juízes cegos, ou seja, sem

conhecimento sobre a presença ou não das queixas de zumbido e tontura. Todos

eram especialistas na técnica de auriculopuntura ou auriculoterapia e não tiveram

contato com os sujeitos da pesquisa e nem acesso aos questionários de avaliação.

A partir da análise das fotografias, os examinadores preencheram um

formulário sobre a presença ou não de variações morfológicas (Apêndice 2).

Foi considerada presença de alteração morfológica quando pelo menos

quatro das avaliações dos examinadores foram positivas.

4.7 Análise Estatística

Os dados são apresentados como frequência e porcentagem. Não foi possível

calcular o qui-quadrado e a análise de concordância em virtude de os dados

possuírem característica de constância para a maioria dos árbitros (1, 4 e 5). Nos

outros dois casos (árbitros 2 e 3), a frequência de ocorrência dos dados era menor

que 5 para o qui-quadrado. Por outro lado, a análise de concordância foi calculada

para os árbitros 2 e 3. O nivel de significancia adotado foi P<0,05. O software

Predictive Analytics Software (PASW [versão 18.0]) foi empregado para os

cálculos.

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Tabela 08 – dados árbitro 1

sujeito idade sexo J1pele J1nódulo J1DEP J1mancha

J1pinta J1descama

J1hiper J1edema

01-MJSS 69 F 1 0 1 0 0 1 0 0 02-MGM 56 F 1 1 1 1 0 1 0 0 03-IFVP 63 F 1 0 1 1 0 1 0 0 04-MPS 74 F 1 0 1 0 1 1 0 0 05-SAHM 42 F 1 1 1 1 0 0 0 0 06-ADD 67 F 1 1 1 1 0 1 0 0 07-LAM 62 F 1 1 1 0 0 0 0 0 08-AAF 72 F 1 0 1 0 0 0 0 0 09-NLS 59 F 0 1 0 0 0 0 0 0 10-ASR 72 F 0 0 1 0 1 1 0 0 11-MCA 63 F 1 1 1 0 1 0 1 0 0: ausência

1: presença

Tabela 09 – dados árbitro 2

J2pele J2nódulo J2DEP J2mancha J2pinta J2descama J2hiper J2edema

0 0 1 0 0 1 0 0

0 0 0 1 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 1 0

0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 1 0 0 0 0

0 0 1 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 1 0 0

0 0 0 0 0 1 0 0

0 0 0 0 0 0 1 0

0 0 1 1 0 1 0 0

0 1 0 1 0 0 0 0

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33

Tabela 10 – dados árbitro 3

J3pele J3nódulo J3DEP J3mancha J3pinta J3descama J3hiper J3edema

0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 1 0 0 1 0 0

0 0 0 0 0 0 0 1

1 0 0 0 0 0 0 1

0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 1 0 0 0 0 0

1 0 0 0 0 0 0 1

0 1 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 1 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 1

Tabela 11 – dados árbitro 4

J4pele J4nódulo J4DEP J4mancha J4pinta J4descama J4hiper J4edema

1 1 1 0 0 1 0 1

1 0 0 1 1 1 0 1

1 0 1 1 1 1 0 1

1 0 1 1 1 0 0 0

1 1 1 1 1 0 0 1

1 1 0 1 0 0 0 1

1 1 0 1 1 0 0 1

1 0 1 0 1 0 0 1

1 1 0 1 1 0 0 1

1 1 0 1 1 1 0 1

0 0 1 0 1 0 0 1

Tabela 12 – dados árbitro 5

J5pele J5nódulo J5DEP J5mancha J5pinta J5descama J5hiper J5edema

0 0 1 0 0 1 0 0

0 0 1 0 0 1 0 1

0 0 1 0 0 0 1 0

0 0 1 0 1 0 0 0

0 0 0 0 1 0 0 0

0 0 1 0 0 1 0 0

1 0 1 0 0 0 0 0

0 0 1 0 0 0 0 0

1 0 0 0 0 0 0 0

0 0 1 0 0 1 0 0

0 0 1 0 1 0 0 0

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5 RESULTADOS

Dos 11 indivíduos estudados, 5 (45,4%) tinham queixa de tontura e zumbido, 4

(36,4%) tinham queixa somente de tontura e 2 (18,2%) somente de zumbido.

Das 11 inspeções visuais do pavilhão auricular realizadas, 6 (54,54%) mostraram

concordância entre os juízes, pois todos avaliaram positivamente com relação à presença

de alterações morfológicas e 5 (45,45%) tiveram avaliação positiva de quatro avaliadores e

negativa de um.

Tabela 1: Avaliação dos Juízes quanto à Presença ou Não de Alterações Morfológicas nos Indivíduos Estudados, segundo as Queixas de Tontura e/ou Zumbido

Sujeito zumbido tontura Juiz 1 Juiz 2 Juiz 3 Juiz 4 Juiz 5

1 S S S S N S S 2 N S S S S S S 3 S N S S S S S 4 N S S N S S S 5 S S S S N S S 6 N S S S S S S 7 N S S S S S S 8 S S S S N S S 9 S S S S N S S 10 S N S S S S S 11 S S S S S S S

Legenda : S = sim; N: não

A avaliação do Juíz 1 mostrou maior ocorrência de depressão, alteração de

cor, nódulo e mancha.

Tabela 2: Frequência de alterações morfológicas segundo a avaliação do Juíz 1

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35

Sujeito Juíz 1

alt cor nód depres mancha pinta descam hiperv edema

1 X X X 2 X X X X X 3 X X X X 4 X X X X 5 X X X X 6 X X X X X 7 X X X 8 X X 9 X

10 X X X 11 X X X X X

Total 9 6 10 4 3 6 1 0

Legenda: alt=alteração; depres=depressão; descam=descamação; hiper=hipervascularização;

A avaliação do Juíz 2 mostrou maior ocorrência de mancha, depressão, e

descamação.

Tabela 3: Frequência de alterações morfológicas segundo a avaliação do Juíz 2 Sujeito Juíz 2

alt cor nód depres mancha pinta descam hiperv edema

1 X X 2 X 3 X 4 5 X 6 X 7 X 8 X 9 X

10 X X X 11 X X

Total 0 1 3 4 0 4 2 0

Legenda: alt=alteração; depres=depressão; descam=descamação; hiper=hipervascularização;

A avaliação do Juíz 3 mostrou maior ocorrência de edema, depressão e

alteração de cor.

Tabela 4: Frequência de alterações morfológicas segundo a avaliação do Juíz 3

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Sujeito Juíz 3

alt cor nód depres mancha pinta descam hiperv edema

1 2 X X 3 X 4 X X 5 6 X 7 X X 8 X 9

10 X 11 X

Total 2 1 3 0 0 1 0 4

Legenda: alt=alteração; depres=depressão; descam=descamação; hiper=hipervascularização;

A avaliação do Juíz 4 mostrou maior ocorrência de alteração cor, edema,

pinta, mancha, nódulo e depressão.

Tabela 5: Frequência de alterações morfológicas segundo a avaliação do Juíz 4 ___________________________________________________

Sujeito

__________alt cor nód depres_ mancha_ _pinta__ descam__hiperv__edema_

1 X x x x x

2 x x x x x

3 x x x x x x

4 x x x x

5 x x x x x x

6 x x x x

7 x x x x x

8 x x x x

9 x x x x x

10 x x x x x x

11 x x x

________________________________________________________ Total 10 6 6 8 9 4 10

________________________________________________________ Legenda: alt=alteração; depres=depressão; descam=descamação; hiper=hipervascularização;

A avaliação do Juíz 5 mostrou maior ocorrência de depressão, descamação

e pinta.

Tabela 6: Frequência de alterações morfológicas segundo a avaliação do Juíz 5 ___________________________________________________

Sujeito

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37

__________alt cor nód depres_ mancha_ _pinta__ descam__hiperv__edema_

1 x x

2 x x x

3 x x

4 x x

5 x

6 x x

7 x x

8 x

9 x

10 x x

11 x x

________________________________________________________ Total 2 9 3 4 1 1 ________________________________________________________ Legenda: alt=alteração; depres=depressão; descam=descamação; hiper=hipervascularização;

Os resultados encontrados após avaliação das fotos pelos juízes

evidenciaram maior prevalência de alterações morfológicas do tipo depressão com

31 achados, seguidas das alterações da pele com 23 achados, descamações com

20 achados, manchas com 16 achados, edema com 15 achados e a presença de

nódulos com 14 achados.

Tabela 7: Alterações Morfológicas mais Prevalentes segundo a Inspeção Visual dos

Cinco Juízes (n=137)

Alteração

Morfológica

N %

Depressão 31 22,8

Cor da pele 23 16,9

Descamação 20 14,7

Mancha 16 11,7

Edema 15 11,0

Nódulo 14 10,3

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38

6. DISCUSSÃO

Este estudo teve por objetivo investigar as alterações morfológicas na orelha

de indivíduos com queixa de zumbido e/ou tontura, partindo do pressuposto teórico

da técnica de auriculoterapia de que existe um ponto e área correspondente às

funções auditiva e vestibular no pavilhão auricular.

A amostra da pesquisa constitui-se de 11 mulheres, com idade variando entre

42 anos e 74 anos, sendo que 5 (45,4%) tinham queixa de tontura e zumbido, 4

(36,4%) tinham queixa somente de tontura e 2 (18,2%) somente de zumbido (Tabela

1).

As áreas e pontos auriculares foram selecionados de acordo com as

indicações pesquisadas na literatura com relação ao tratamento de tontura e

zumbido.

Observamos concordância entre as avaliações realizadas pelos cinco juízes,

visto que avaliaram positivamente 54,54% dos sujeitos com relação à presença de

alterações morfológicas e que em 45,45% dos casos apenas uma das cinco

avaliações foi negativa (Tabela 1).

Portanto, a inspeção visual utilizada no diagnóstico em auriculo acupuntura se

mostrou consistente em indivíduos com queixa de zumbido e/ou tontura, embora não

tenham sido encontrados estudos semelhantes na literatura.

Estudos sobre acupuntura auricular têm demonstrado que a existência de

desordens musculoesqueléticas pode estar relacionada com mudanças morfológicas

na orelha (GARCIA, 2006; ANDERSSON et al., 2007). Quando ocorrem distúrbios

nos órgãos internos ou outras partes do corpo, várias reações podem aparecer nas

zonas correspondentes da aurícula, tais como diminuição da maciez, resistência

diminuída, alterações morfológicas e descoloração (OLESON ET AL., 1980;

OLESON, 2002; ANDERSSON et al., 2007). Essas alterações também são

denominadas pontos sensíveis ou reflexos (OLESON et al., 1980; GARCIA, 2006).

Os resultados encontrados após avaliação das fotos pelos juízes

evidenciaram maior prevalência de alterações morfológicas do tipo depressão com

31 achados, seguidas das alterações da pele com 23 achados, descamações com

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39

20 achados, manchas com 16 achados, edema com 15 achados e a presença de

nódulos com 14 achados (Tabela 7).

Embora tenhamos observado concordância dos juízes no que diz respeito à

prevalência de alterações morfológicas na amostra estudada (Tabela 1), quando

observamos os tipos de variações observadas e as quantidades, verificamos que as

avaliações são heterogêneas (Tabelas 2, 3, 4 e 5).

Não encontramos na literatura estudos que utilizassem mais de um

examinador para a realização da inspeção visual como parte do diagnóstico em

auriculo acupuntura.

No entanto, Oleson et al. (1980) e Cheing; Wang; Lo (2009) demonstraram a

sensibilidade e especificidade da inspeção visual em indivíduos com dores

musculoesqueléticas e disfunção hepática respectivamente.

A hipótese para essa divergência quanto ao tipo de alteração morfológica é a

de que a formação do acupunturista possa influenciar nessa avaliação.

Para fazer um diagnóstico do paciente as mudanças nas estruturas do

pavilhão auricular podem ser consideradas e a estimulação dos locais sensíveis

pode ser importante para prevenir e tratar doenças (OLESON et al., 1980; OLESON,

2002; HE et al., 2012).

Quando um órgão interno ou uma parte do corpo está doente, as reações

podem ser detectadas nas zonas correspondentes do pavilhão auricular (GARCIA,

2006; HE et al., 2012).

Portanto, se em pacientes com queixa de zumbido e/ou tontura existem

alterações morfológicas nos pontos que os representam no pavilhão auricular,

podemos inferir que a estimulação por meio da auriculo acupuntura poderia ser

estudada como um método de tratamento para alívio desses sintomas.

Dentre as limitações apresentadas neste estudo, elencamos a ausência de

um grupo controle sem queixa de zumbido e/ou tontura, a heterogeneidade da

amostra com relação à faixa etária e o tamanho amostral reduzido.

Tendo em vista a consistência dos achados da inspeção visual realizada no

pavilhão auricular dos indivíduos com queixa de zumbido e/ou tontura estudados,

acreditamos que novos estudos com amostras maiores e maior homogeneidade em

relação a idade e a presença de queixa de zumbido e tontura e, que a

auriculoterapia pode contribuir como um recurso na avaliação e intervenção desses

sujeitos.

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7. CONCLUSÃO

Os indivíduos com sintomas de zumbido e/ou tontura estudados

apresentaram variações morfológicas na área correspondente à orelha interna no

pavilhão auricular. A depressão foi o tipo mais prevalente de alteração morfológica.

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41

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YAMAMURA, Y. Manual de medicina chinesa – acupuntura - Apostila da Escola

Paulista de Medicina, São Paulo, 1994.

Page 43: universidade anhanguera de são paulo adalberto akihico akamine

43

ANEXO 1: AUTORIZAÇÃO PREF.MUNIC. S.B.CAMPO

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ANEXO 2:PARECER DO CEP

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ANEXO 3: TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Título da Pesquisa: Correlação entre variações morfológicas da orelha e sintomas otoneurológicos Nome do (a) Pesquisador (a): Adalberto Akihico Akamine Nome do (a) Orientador (a): Profº. Dra. Fátima Cristina Alves Branco

O sra (sr.) está sendo convidada (o) a participar desta pesquisa que tem como finalidade de avaliar a correlação entre as variações morfológicas da oreha e sintomas otoneurológicos.

A sra (sr.) tem liberdade de se recusar a participar e ainda se recusar a continuar participando em qualquer fase da pesquisa, sem qualquer prejuízo para a sra (sr.) (...). Sempre que quiser poderá pedir mais informações sobre a pesquisa através do telefone do (a) pesquisador (a) do projeto e, se necessário através do telefone do Comitê de Ética em Pesquisa.

Sua participação consistirá em responder um questionário, e a realização de fotografias da sua orelha (direita e esquerda).

Riscos e desconforto: a participação nesta pesquisa não traz complicações legais. Os procedimentos adotados nesta pesquisa obedecem aos Critérios da Ética em Pesquisa com Seres Humanos conforme Resolução no. 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Nenhum dos procedimentos usados oferece riscos à sua dignidade.

Confidencialidade: todas as informações coletadas neste estudo são estritamente confidenciais. Somente o (a) pesquisador (a) e o (a) orientador (a) terão conhecimento dos dados.

Benefícios: ao participar desta pesquisa a sra (sr.) não terá nenhum benefício direto. Entretanto, esperamos que este estudo traga informações importantes sobre a correlação entre as variações morfológicas da orelha e sintomas otoneurológicos de forma que o conhecimento que será construído a partir desta pesquisa possa contribuir para um melhor diagnóstico e tratamento, onde pesquisador se compromete a divulgar os resultados obtidos nos meios científicos.

Pagamento: a sra (sr.) não terá nenhum tipo de despesa para participar desta pesquisa, bem como nada será pago por sua participação.

Após estes esclarecimentos, solicitamos o seu consentimento de forma livre para participar desta pesquisa. Portanto preencha, por favor, os itens que se seguem:

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47

Confiro que recebi cópia deste termo de consentimento, e autorizo a execução do trabalho de pesquisa e a divulgação dos dados obtidos neste estudo.

Obs: Não assine esse termo se ainda tiver dúvida a respeito.

Tendo em vista os itens acima apresentados, eu, de forma livre e esclarecida, manifesto meu consentimento em participar da pesquisa

______________________________ Nome e Assinatura do Participante da Pesquisa __________________________________ Nome e Assinatura do Pesquisador ___________________________________ Nome

Pesquisador: Adalberto Akihico Akamine RG. 15.633.317 – Telefone para contato: (11) 97140-7232 Orientadora: Profa.Dra. Fátima Cristina Alves Branco Telefone da Comissão de Ética: (11) 2967-9015 fax: 2967-9083 E-mail: [email protected]

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ANEXO 4: TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM

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APÊNDICE 1: QUESTIONÁRIO SIMPLIFICADO PARA PESQUISA

QUESTIONÁRIO SIMPLIFICADO PARA PESQUISA: NOME:______________________________________________________________ IDENTIFICAÇÃO:DATA NASCIMENTO:____/____/____ RG_____________ CPF_______________ TEL: ( )______________CEL:_____________________ RECADO C/ ___________________________________ DADOS OTONEUROLÓGICOS:

TONTURA:( ) SIM ( )NÃO

01-TEMPO DE INICIO DA TONTURA?

02-QUAL TIPO?

03-O QUE PIORA?

04-TEM TENDÊNCIA A QUEDA, QUE LADO?

05-DURAÇÃO DA TONTURA?

06-QUAL ESPAÇO DE TEMPO QUE ELA APARECE?

07-TEM DESVIO AO ANDAR?

08-QUE SINTOMAS APARECEM JUNTO COM A TONTURA?

09-SENTE DESEQUILÍBRIO NO CORPO?

ZUMBIDO: ( ) SIM ( )NÃO

01-DE LADO É A SENSAÇÃO DE ZUMBIDO?

02-COMO PODE DESCREVER A SENSAÇÃO DO ZUMBIDO?

03-QUAL A SUA DURAÇÃO?

04-CONSOME EM GRANDES QUANTIDADES: CAFÉ,DOCE,CHOCOLATE?

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APÊNDICE 2: PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO AURICULAR

O(A) senhor(a) está sendo convidado(a) a participar da pesquisa como

avaliador a fim de verificar a correlação entre as variações morfológicas

da orelha e sintomas de zumbido e/ou tontura.

Sua participação consistirá em observar as fotografias das orelhas

direita e esquerda, contidas no envelope, e utilizando a técnica da

inspeção auricular, por meio da observação visual, deverá preencher o

protocolo abaixo.

PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO AURICULAR

PASTA NÚMERO: ( ) Observou presença de alterações morfológicas? SIM( ) - NÃO ( ) Se respondeu afirmativamente à questão anterior, marque com um X as alterações observadas:

TIPO DE ALTERAÇÃO OBSERVADA ORELHA DIREITA ORELHA ESQUERDA

( ) alteração da cor da pele;

( ) presença de nódulos;

( ) depressões;

( ) manchas;

( ) nevos (pintas)

( ) descamações;

( ) hipervascularização da região;

( ) edemas

( ) outros. Descrever: __________________________

Examinador: ________________________________________________________ Assinatura : ____________________________ data: ______________