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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM MBA EM FINANÇAS E GESTAO CORPORATIVA INOVAÇÃO NO MUNDO CORPORATIVO Michelle da Silva Barreto ORIENTADOR: Prof. (Aleksandra Sliwowska) do orientador) Rio de Janeiro – RJ 2017 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEIDE DIREITO AUTORAL

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM MBA EM FINANÇAS E GESTAO ... · “A Inovação é o processo de criação do novo e destruição do que está se tornando obsoleto. Inovação

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM

MBA EM FINANÇAS E GESTAO CORPORATIVA

INOVAÇÃO NO MUNDO CORPORATIVO

Michelle da Silva Barreto

ORIENTADOR: Prof. (Aleksandra Sliwowska) do orientador)

Rio de Janeiro – RJ 2017

DOCUMENTO P

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UTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM

MBA EM FINANCAS E GESTÃO CORPORATIVA

Apresentação de monografia à AVM como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em MBA em Finanças e Gestão Corporativa. Por: Michelle da Silva Barreto

A INOVAÇÃO NO MUNDO CORPORATIVO

3

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus pela minha vida,

e por ter me concedido força e coragem durante

toda esta longa jornada.

Agradeço aos meus pais Paulo Barreto e Graça

Barreto, pelos muitos ensinamentos, pelo

incentivo e pelo amor incondicional.

Agradeço ao meu “namorido”, Pietro por cuidar de

mim e me apoiar nos momentos mais difíceis.

Agradeço a minha orientadora pela

disponibilidade, presteza, atenção e por

disseminar o conhecimento com tanta sabedoria.

4

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho, especialmente, às pessoas

mais importantes da minha vida: Meus pais, meu

marido. Dedico também a todos meus amigos que

me acompanharam nessa jornada.

5

RESUMO

Objetiva-se neste trabalho monográfico demostrar a importância da

inovação dentro do mundo corporativo. Para tanto, foram elaborados os

seguintes objetivos específicos: conceituar e caracterizar a inovação nas

empresas; identificar os aspectos que levam a competividade no mercado com

a inovação; mostrar exemplos de empresas que levaram a inovação.

A situação problema que se pretende responder foi a seguinte: No

atual contexto mercadológico, porque se pode dizer que a inovação é

importante para as empresas. A justificativa formada foi de que, considerando

que através da inovação e que trará o diferencial competitivo para empresa,

pois a ideia de inovação deve fazer parte da estratégia de uma empresa.

6

METODOLOGIA

A metodologia utilizada é a pesquisa Bibliográfica, com abordagem

qualitativa. A partir de caso retirado do banco de dados em: livros, revistas,

sites, filmes e revistas. Contar passo a passo o processo de produção da

monografia. É importante incluir os créditos às instituições que cederam o

material ou que foram o objeto de observação e estudo.

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..................................................................................................09

CAPÍTULO I

Inovação............................................................................................................10

1.1 Conceito de Inovação.................................................................................10

1.2 Conceito de Inovação nas empresas.........................................................10

1.3 Definição de Autores no Conceito de Inovação.........................................11

1.4 Tipos de Inovação.......................................................................................13

1.4.1 Classificações..........................................................................................13

1.4.2 Quatro Tipos de Inovação (por objeto de inovação)...............................15

CAPÍTULO II

A importância da Inovação no Mundo Corporativo...........................................19

2.1 Porque inovar é tão importante...................................................................19

2.2 Como inovar............................. ...................................................................21

2.3 O que a Empresa Ganha ao Inovar.............................................................25

8

CAPÍTULO III

Os aspectos que levam a competividade no mercado com a inovação........26

3.1 Inovação Tecnologica................................................................................27

3.2 Riscos da Inovação Teconologica............................................................28

CAPÍTULO IV

A Inovação nas Empresas...............................................................................31

4.1 Casos de Empresas que deram certo no ato de inovar............................31

4.2 Casos de Empresas que não deram certo por não ter adotado a ideia de

inovar................................................................................................................36

CONCLUSÃO...................................................................................................40

BIBLIOGRAFIA................................................................................................41

ÍNDICE .........................................................................................................44

9

INTRODUÇÃO

O tema deste trabalho monográfico é “Inovação”. A delimitação a ele

dada contempla uma análise a Inovação no Mundo Corporativo.

A situação problema elaborada para ser respondida é a seguinte: No

atual contexto mercadológico, por que se pode dizer que a inovação é

importante para as empresas.

A hipótese primaria construída para respondê-la é que,

considerando que a inovação empresarial é uma novidade que revoluciona o

mercado de certo modo, que ela proporciona o aumento doo faturamento,

acesso a novos mercados, aumento das margens de lucro e entre outros

benefícios.

O objetivo geral é apresentar a importância da inovação no mundo

corporativo. Demostrar os processos que fazem parte da empresa em trabalho

em equipe: tecnologia, marketing, desenvolvimento de cultura e da cultura

organizacional. Através do estudo de caso de empresas que inovaram no

mundo corporativo. Para tanto, foram elaborados os seguintes objetivos

específicos: Conceituar e Caracterizar a Inovação nas Empresas; Identificar os

aspectos que levam a competitividade no mercado com a inovação; Mostrar

exemplos de empresas que levaram a Inovação.

A importância do tema escolhido é logo percebida ao se constatar

que a empresa não pode sobreviver sem inovar. A inovação, se induzida por

ferramentas e metodologias, pode diminuir as incertezas e tornar as empresas

diferenciadas e mais competitivas em seus mercados de atuação, além de

garantir níveis de mais elevados em relação à satisfação de seus clientes,

colaborados e fornecedores.

10

CAPÍTULO I

INOVAÇÃO

Através de vários autores, especialistas no assunto, podemos

apresentar a visão sobre o conceito de inovação. Uma delas, de Joseph

Schumpeter (1942), é a seguinte:

“A Inovação é o processo de criação do novo e destruição do que está se tornando obsoleto. Inovação é a capacidade da empresa de superar a concorrência perfeita, estabelecendo uma situação de monopólio temporário ao criar um novo mercado para seus produtos”.

1.1. Conceito de Inovação

O conceito de inovação é bastante variado, dependendo principalmente

da sua aplicação. Através do nossa enciclopédia, inovação significa criar algo

novo. A palavra é derivada do termo latino innovatio, e se refere uma a ideia,

método ou objeto que é criado e que pouco se parece com padrões anteriores.

Hoje, a palavra inovação é mais usada no contexto de ideias e invenções

assim como a exploração econômica relacionada, sendo que inovação é

invenção que chega no mercado. Inovação significa, literalmente, “novidade ou

renovação”.

1.2 Conceito de Inovação nas Empresas

O conceito de inovação é bastante utilizado no contexto empresarial,

ambiental ou mesmo econômico. A ideia de inovação, no entanto não deve

ficar fada apenas à invenção de novos produtos, serviços, ou tecnologias, mas

também ao valor ou conceito de determinada coisa, como o modo de organizar

uma empresa por exemplo. Certamente, as organizações mais inovadoras são

11

as que criam melhores condições, tanto para o desenvolvimento das áreas de

competência, como para a sistematização dos processos de inovação.

1.3 Definições de Autores no Conceito de Inovação

� Joseph Shumpeter

O ponto de partida para a análise da inovação nos foi dada por

Joseph Alois Schumpeter, uns dos maiores economistas e pesadores políticos

do século 20. Ele é muito reconhecido em sua teoria, em sua obra Die Theorie

der Wirschaftlichen Entiwickung (Teoria do Desenvolvimento Econômico),

definiu o que consideramos hoje como marco fundamental do que se entende

por inovação. Segundo ele, a ideia se remete a uma nova combinação de

recursos concebida, na maioria das vezes, como destruição criadora (em que a

criação de algo novo destrói velhas regras e estabelecem novas) e essa nova

combinação geraria desenvolvimento econômico. Ele argumenta que as

empresas devem destruir o que está obsoleto, obsolescência que é cada vez

mais comum e chega mais rápido e para isso as empresas devem estar

atentas as suas estratégias.

� Peter Drucker

Peter Drucker nasceu na Áustria em 1909, foi considerado um dos

maiores pensadores do mundo corporativo. Ele surpreendeu a todos pelo seu

caráter visionário e original dos seus artigos, lançou um livro em 1986, que foi

sua 1ª edição “Inovação e Empreendorismo. Ele identificou sete fontes de

inovações: o inesperado (o sucesso inesperado), a incongruência (entre a

realidade como ela é e de fato, e a realidade como se presume ser ou como

“deveria ser”); necessidade de pensamento, estruturas de indústria e de

mercado; mudanças demografia (mudanças populacionais); mudança de

percepções; novo Conhecimento(tanto cientifico como não cientifico).

12

De acordo com Peter Drucker, “a inovação mais produtiva é um

produto ou serviço diferente, criando um novo tipo de satisfação, ao invés de

uma simples melhoria”. Dessa forma, a inovação para ele, a inovação é a

tarefa de dotar os recursos humanos e materiais de nova e maior capacidade

de produzir riqueza. Inovação é a capacidade de uma empresa criar um

consumidor. Inovação significa supor que todos os produtos, processos e

mercados da empresa estão se tornando rapidamente obsoletos.

� - Clayton Christensen

Outra importante contribuição para o melhor entendimento do

processo de inovação nos foi dada pelo conceito de tecnologias disruptivas

desenvolvido por Clayton Christensen, professor de Harvard.Embora disrupção

seja um termo cada vez mais recorrente nas conversas sobre empreendorismo,

ela significa um produto ou serviço que cria um novo mercado e desestabiliza

concorrentes que antes o dominavam.O termo apareceu pela primeira vez em

um artigo de 1985 Disruptive Technologies: Catching the Wave. Depois, ele

conta melhor em seu clássico livro: O dilema da Inovação de 1997.

Para Christensen inovação é a mudança nas tecnologias para

transformar mão-de-obra, capital, materiais e informação em produtos e

serviços de grande valor agregado. Inovação é a capacidade de transformar o

baixo desempenho de uma nova proposta de valor, baseada numa tecnologia

disruptiva, em desempenho superior, o mais rápido possível.

� - Gary Hamel

O tema da revolução da inovação está associado a Gary Hamel.

Para ele, somente a inovação radical possibilita um crescimento lucrativo,

sendo impossível criar riqueza sem a inovação. Uma empresa somente

conseguirá se diferenciar se inovar de uma forma que os concorrentes não

consigam imitar no curto prazo. Caso contrário, cairão na armadilha da

13

convergência estratégica, na qual os clientes não conseguem perceber

diferenças nas propostas de valor das principais empresas que atuam no setor.

Todos os autores ressaltam que as empresas devem romper com o

passado se desejam crescer se manterem competitivas no mundo atual, Para

romper com o passado, as empresas devem investir no desenvolvimento

orgânico, em aprendizado organizacional e na valorização das pessoas. Inovar

é preciso para que as pessoas tenham um ambiente favorável a criatividade.

Outro ponto em comum entre os autores é que as empresas devem investir no

novo, em criar mercados novos. A abordagem que cada um utilizou é que foi

diferenciada.

1.4 Tipos de Inovação

A inovação pode ser classificada de diversas formas, ela varia no

âmbito, tempo de execução e impacto organizacional e social. Abaixo serão

descritas algumas das classificações encontradas na literatura sobre o tema.

1.4.1 Classificações

• Grau de Novidade

De acordo com o grau de novidade envolvido as inovações podem

ser classificadas na figura abaixo como: inovações radicais, inovações

incrementais e inovações disruptivas.

Figura1: Tipos de Inovação por novidade de Resultados

14

- Inovação Radical:

Representa uma mudança drástica na maneira que o produto ou

serviço é consumido. Geralmente, traz um novo paradigma ao segmento de

mercado, que modifica o modelo de negócios vigente. Segundo Joseph

Schumpeter (1883-1950), o economista austríaco, ele foi o primeiro a falar em

inovação, de acordo com seu grau de novidade classificou em três tipos: a

radical, incremental e revoluções tecnológicas.

Exemplo: evolução do CD de música para os arquivos digitais em

MP3.

- Inovação Incremental

Consiste em uma melhoria em cima de outra inovação. Também

pode ser chamada de “inovação marginal” ou “inovação de sustentação”.

Conforme Joseph Schumpeter (1883-1950), a inovação incremental é um

progresso em cima de algo que já existe, se opunha à radical, que trás uma

tecnologia totalmente diferente.

Exemplo: Baterias de celulares que duravam 2 horas apenas, logo

surgiram que duravam 2 dias. Evolução do CD comum para CD duplo, com

capacidade de armazenar o dobro de faixas musicais.

- Inovação Disruptivas:

São chamadas de “disruptivas” (ou revolucionárias) porque criam

algo que a maioria das pessoas não acreditava ser possível. São eventos

raros, fruto de investigação científica ou de engenharia.

Estas revoluções criam algo novo ou satisfazem uma necessidade

anteriormente desconhecida. As grandes revoluções normalmente têm usos e

15

efeitos que superam o que os seus inventores tinham em mente. Este tipo de

inovação pode lançar novas indústrias ou transformar as indústrias existentes.

Exemplo: de uma revolução revolucionária: a primeira impressora a

laser EARS da Xerox . Essa impressora consegue imprimir 60 copias num

minuto.

1.4.2 Quatro tipos de inovação (por objecto de inovação)

Em todas as suas atividades, as referências usuais sobre inovação

têm como base o Manual de Oslo em sua versão original. Parte de uma série

de publicações da instituição intergovernamental Organização para

Cooperação Econômica e Desenvolvimento – OCDE, o Manual de Oslo tem o

objetivo de orientar e padronizar conceitos, metodologias e construção de

estatísticas e indicadores de pesquisa de P&D de países industrializados.

A primeira edição do Manual de Oslo data de 1990. A primeira

tradução para o português foi produzida e divulgada pela FINEP em meio

eletrônico, em2004. Esta nova edição impressa do anual de Oslo agrega as

atualizações apresentadas na terceira edição, de 2005. Em que pese o fato de

se ter como fonte padrões de países desenvolvidos, o Manual de Oslo é

bastante abrangente e flexível quanto a suas definições e Metodologias de

inovação tecnológica e, por isso mesmo, tem sido uma das principais

referências para as atividades de inovação na indústria brasileira que se quer

cada vez mais competitiva.

Como objecto de inovação, o Manual de Oslo 15, Como objecto de

inovação, o Manual de Oslo 15 concentra-se em quatro tipos de inovação:

inovação de produto, inovação do processo, inovação de marketing e inovação

organizacional.

16

- Inovação de produto:

Consiste em modificações nos atributos do produto, com mudança

na forma como ele é percebido pelos consumidores. Como o próprio nome

indica,centra-se no desenvolvimento e melhoria das funções dos produtos.

Exemplo: automóvel com câmbio automático em comparação ao

“convencional”.

- Inovação de Processo:

Trata de mudanças no processo de produção do produto ou serviço.

Não gera necessariamente impacto no produto final, mas produz benefícios no

processo de produção, geralmente com aumentos de produtividade e redução

de custos. Ela focaliza no aperfeiçoamento dos processos de fabrico e

comercialização.

Exemplo: automóvel produzido por robôs em comparação ao

produzido por operários humanos.

17

- Inovação de Marketing:

A inovação de marketing consiste na implementação de novos

métodos de marketing, envolvendo melhorias significativas no design do

produto ou embalagem, preço, distribuição e promoção. A inovação de

marketing tem como finalidade a orientação no sentido das necessidades do

consumidor, abrindo novos mercados ou reposicionando no mercado o produto

de uma empresa, com o objetivo de aumentar as vendas da empresa. A

característica distintiva de uma inovação de marketing, comparando com outras

alterações nos instrumentos de marketing de uma empresa, é a implementação

de um novo conceito ou estratégia de marketing que representa uma ruptura

com os métodos de marketing já utilizados anteriormente.

- Inovação Organizacional

É o desenvolvimento de novo método organizacional ou de gestão

nas práticas de negócio da empresa, na organização do trabalho ou em suas

relações externas.

Inovações organizacionais podem visar a melhora do desempenho

de uma empresa por meio da redução de custos administrativos ou de custos

de transação, estimulando a satisfação no local de trabalho (e assim a

produtividade do trabalho), ganhando acesso a ativos não transacionáveis

(como o conhecimento externo não codificado) ou reduzindo os custos de

suprimentos. As inovações organizacionais em práticas de negócio

compreendem novos métodos para a organização de rotinas e procedimentos

para a condução do trabalho. Isso inclui, por exemplo, o desenvolvimento de

novas práticas para melhorar o compartilhamento do aprendizado e do

conhecimento. Um exemplo é a introdução de práticas para a codificação do

conhecimento, pelo estabelecimento de bancos de dados com as melhores

práticas. Outros exemplos são a adoção de práticas para desenvolvimento e

retenção dos colaboradores, a introdução de sistemas de gerenciamento da

produção, as operações de logística, reengenharia de negócios, produção

18

enxuta e sistemas de gestão da qualidade. As inovações organizacionais

também abrangem o desenvolvimento de novos métodos de trabalho,

redistribuição de responsabilidades e poder de decisão entre os colaboradores,

por meio da descentralização das atividades e do controle gerencial ou pelo

estabelecimento de equipes de trabalho.

A seguir no próximo capítulo estarei citando a importância da

inovação no mundo corporativo. Neste capitulo, irei abordar porque é tão

importante inovar e quais empresas que obtiveram sucesso por ter adotado a

ideia de inovar e empresas que não deram certo.

19

CAPÍTULO II

A Importância da Inovação no Mundo Corporativo

A inovação é fundamental para as empresas, sejam elas de

qualquer segmento e diferenciais para que possam permanecer no negocio de

maneira satisfatória. Quando falamos em inovação, não queremos dizer que a

empresa precisa mudar completamente, mas sim incorporar novos métodos e

processos que possibilitem uma melhor interação com os clientes, facilidades

nos processos internos, entre outros.

A busca pela inovação exige muitas vezes de uma única pessoa da

equipe, um potencial criativo e inovador muito grande e nem sempre as

empresas dispõem de gestores com essas características. Situações como

essa, tende a tornar a organização estática e com pouca representatividade no

mercado.

1 .1 Porque inovar é tão importante?

O sucesso da inovação está intimamente relacionado com o

desempenho financeiro. A inovação é o motor do crescimento económico.

Também acarreta alargados benefícios para a sociedade. As ideias e

descobertas melhoram a nossa qualidade de vida. A inovação também pode

abrir caminho para melhores níveis de segurança, de saúde, produtos de

melhor qualidade e bens e serviços que são melhores para o ambiente. A

inovação tem aumentado a nossa produtividade em comparação com as

gerações passadas e tem, fundamentalmente, contribuído para uma alteração

da forma como vivemos em todos os aspectos das nossas vidas. A inovação e

a formação são os ingredientes chave para o sucesso global numa economia

de conhecimento.

O nosso mundo em rápida mudança traz desafios e oportunidades

de negócios. A inovação pode ajudar as empresas a retirarem o máximo

20

partido dessas mudanças, ela pode baixar os custos de produção, criar novos

mercados e aumentar a competitividade. A inovação pode estimular um melhor

desempenho ao gerar lucros, emprego e aumentar o crescimento e transações

no mercado. As empresas vencedoras dos próximos dez anos são aquelas que

aceitam a inovação e fazem dela a sua principal força.

O nosso mundo em rápida mudança traz desafios e oportunidades

de negócios. A inovação pode ajudar as empresas a retirarem o máximo

partido dessas mudanças. As mudanças - ao nível das necessidades e

expectativas do cliente, das empresas rivais, da tecnologia e da existência de

um mercado cada vez mais global e dinâmico – trazem oportunidades para a

inovação. A inovação pode baixar os custos de produção, criar novos

mercados e aumentar a competitividade. A inovação pode estimular um melhor

desempenho ao gerar lucros, emprego e aumentar o crescimento e transações

O quadro abaixo mostra os benefícios da aplicação da inovação nas empresas

no mercado.

. Figura: Benefícios da inovação numa empresa

21

1.2 Como Inovar

Para que as empresas realizem inovações é necessário que elas em

primeiro lugar, tomem consciência da importância de inovar no cenário

competitivo vigente. O próximo passo é desenvolver e internalizar ferramentas

de gestão do processo de inovação. Essas soluções devem ser customizadas

para cada realidade. Para isso, devem ser levados em consideração tamanha

da empresa, o setor de atuação, cultura e a estrutura organizacional, o sistema

de agentes no qual ela está inserida, a visão de futuro e suas ambições.

Entretanto, o que se pode perceber é que as empresas se tornam

verdadeiramente inovadoras não se arrependem de tomado esse caminho.

Veja abaixo, caso de Steve Jobs, que foi o marco da invenção e ele

lista os sete segredos de inovação.

Caso Steve Jobs:

Steven Paul Jobs nasceu em 1955 na Califórnia, foi um inventor,

empresário e magnata americano no setor da informática. Notabilizou-se como

co-fundador, presidente e diretor executivo da Inc. por revolucionar seis

indústrias: computadores pessoais, filmes de animação, música, telefones,

tablets e publicações digitais.Além de sua ligação com a Apple, foi diretor

executivo da empresa de animação por computação gráfica Pixar e acionista

individual máximo da The Walt Disney Company. Morreu em 5 de outubro de

2011, aos 56 anos de idade, devido a um câncer pancreático.

No final da década de 70, Jobs, em parceria com Steve Wozniak e

Mike Markkula, entre outros, desenvolveu e comercializou uma das primeiras

linhas de computadores pessoais de sucesso, a série Apple II.[6] No começo

da década de 1980, ele estava entre os primeiros a perceber o potencial

comercial da interface gráfica do usuário guiada pelo Mouse (informática), o

que levou à criação do Macintosh. Após perder uma disputa de poder com a

mesa diretora em 1985, Jobs foi demitido da Apple e fundou a NeXT, uma

22

companhia de desenvolvimento de plataformas direcionadas aos mercados de

educação superior e administração. A compra da NeXT pela Apple em 1996

levou Jobs de volta à companhia que ele ajudara a fundar, sendo então seu

CEO de 1997 a 2011, ano em que anunciou sua renúncia ao cargo,

recomendando Tim Cook como sucessor.[11]

Em 2015, houve o lançamento do filme biográfico Steve Jobs, onde

conta parte da vida do co-fundador da Apple Inc., remetendo à lançamentos

feitos no período entre 1984 e 1998 como o Apple Macintosh, NeXT Computer

e o iMac G3. O filme teve sua estréia em 5 de setembro no Tellurid Film

Festival. A atriz Kate Winslet ganhou o Globo de Ouro e o BAFTA como melhor

atriz-coadjuvante por seu papel, além de ter sido nomeada também para o

Oscar na mesma categoria. O ator Michael Fassbender também concorreu ao

Oscar de Melhor Ator, por interpretar Jobs. O filme ganhou o Globo de Ouro de

Melhor Roteiro, escrito por Aaron Sorkin.

Os sete segredos de inovação – Steve Jobs

Os sete princípios que Jobs utilizou para alcançar sua descoberta de

sucesso estão disponíveis para qualquer líder empresarial, em qualquer

campo, que pera criar uma transformação radical.

1. Faça o que você ama.

A paixão é tudo. Inovação não acontece sem ela. Cave fundo para

identificar a sua verdadeira paixão. Steve Jobs não era apaixonado por

computadores; ele era apaixonado pela construção de ferramentas para ajudar

as pessoas a libertarem o seu potencial. Uma das observações mais profundas

que Jobs fez ocorreu no final de uma de suas últimas grandes apresentações

públicas. Jobs disse: "É a intersecção da tecnologia e artes liberais que faz

nosso coração cantar." Pergunte assim mesmo: “O que faz seu coração

cantar”?

23

2. Coloque um dente no universo.

A paixão é o combustível do foguete; a visão direciona o foguete até

o seu destino final. Em meados dos anos 1970 os computadores pessoais

eram em grande parte limitados a amadores que reuniam peças de kits. Jobs e

o co-fundador Steve Wozniak tiveram uma visão de "colocar um computador

nas mãos de pessoas comuns." Uma visão arrojada e específica inspira

evangelistas e define as forças em movimento. Jobs uma vez disse que o papel

de um líder é contratar as melhores pessoas e mantê-los alinhados para

alcançar a visão. Mantenha uma equipe focada no quadro geral. Criatividade é

conectar as coisas. Steve Jobs acreditava que um amplo conjunto de

experiências leva as pessoas a conclusões que outros podem ter deixado

passar. Ele estava no caminho certo. Pesquisadores de Harvard passaram

metade de uma década estudando os maiores inovadores do mundo. Eles

descobriram que os inovadores associavam ideias de diferentes áreas e

aplicavam ao produto ou serviço que estavam trabalhando. Esses

pesquisadores poderiam ter economizado muito tempo, simplesmente

entrevistando Steve Jobs, que usou experiências para inspirar suas melhores

ideias. Jobs nem sempre sabia onde os pontos se conectavam, mas se

conectavam.

3. Diga não as 1.000 coisas

"A inovação vem ao dizer não para mil coisas", disse Jobs. Quando

Jobs voltou à Apple, ele reduziu drasticamente o número de produtos que a

empresa fez para que cada produto tivesse uma equipe muito boa. Quando

Jobs apresentou o iPhone em 2007, ele apontou que, enquanto outros

fabricantes de smartphones estavam adicionando recursos e botões, o iPhone

iria removê-los, tornando mais simples, mais limpo e amigável. Visite o site da

Apple. Quando a empresa introduz um novo produto, não adiciona a imagem

do produto e conteúdo a uma página inicial desordenada. Ele remove a

desordem, com foco no produto que quer destacar. Comece dizendo não mais

vezes.

24

4. Crie experiências

"insanamente boas". Steve Jobs inovou em torno da experiência do

usuário através do benchmarking contra os melhores modelos em atendimento

ao cliente. Quando eu fiz minha pesquisa por um livro sobre o modelo de varejo

da Apple, aprendi que a Apple Store foi inspirada no The Ritz-Carlton. Jobs não

optou por olhar para os seus concorrentes; ele teve uma visão maior para o

que a experiência do consumidor poderia parecer em uma loja de varejo que

vende computadores. Crie experiências excepcionais para cada cliente,

sempre.

5. Domine a mensagem

Steve Jobs era um mestre contador de histórias, mas ele trabalhou

nisso. Suas habilidades de apresentação foram aperfeiçoadas ao longo de

muitos anos e horas e horas de prática. Você pode ter grandes ideias, mas se

você não pode convencer os outros a agir sobre essas ideias, não vão se

transformar em novos produtos e serviços verdadeiramente inovadores. Defina

a história do produto.

6- Venda sonhos, não produtos.

Em última análise, Steve Jobs foi bem sucedido porque ele vendeu

sonhos, não produtos. Quando Jobs abriu a primeira loja da Apple em 2001,

ele disse que a loja não era para 'vender computadores'. Em vez disso, iria

'enriquecer vidas. ' Ninguém se importa com o produto. Eles se preocupam

com eles mesmos. Crie produtos que ajudam as pessoas a realizar seus

sonhos e você vai conquistá-los.

25

7- Pare de vender produtos e comece a enriquecer vidas.

Inovação senta em um lugar solitário, porque poucas pessoas tem a

coragem de sonhar grande, pich ideias radicalmente diferentes , e a convicção

de seguir sua ideia quando ouve os céticos dizerem :” Não vai Funcionar”.

Steve Jobs seguiu seu coração e não deixou ninguém ficar no caminho. “ Não

deixe que o barulho das opinião dos outros cale a sua própria voz interior”,

disse Jobs uma vez . “E mais importante, tenha a coragem de seguir seu

coração e intuição. Eles de alguma forma já sabem o que você quer se tornar.”

1.3 O que a Empresa Ganha ao Inovar

Empresas tem uma cultura de inovação estão mais preparadas para

imprevistos a tendem a ser mais sustentáveis.

A prática constante do olhar para a inovação e a consciência da

importância de inovar sempre ajudam a equipe a identificar saídas mais

rapidamente quando necessário , e as otimizações de processo tendem a

desbucoratizar empresas , reduzindo custos.

Sem falar no beneficio mais evidente: produtos e serviços

inovadores podem ser grandes vantagens competitivas em relação a outros

empreendimentos do setor.

26

CAPÍTULO III

Os Aspectos que levam a competitividade no Mercado com a Inovação

A capacidade de inovar é determinante para a competitividade das

empresas e das nações em um mundo cada vez mais globalizado. Assim, é

necessário avaliar e discutir, com o conjunto da sociedade, os caminhos da

inovação na prática. É necessário estimular, alinhar os esforços e criar sinergia

em torno de inovações que gerem riqueza e competitividade para o país,

incluindo desde investimentos em ciência básica até o sistema de incubadoras,

parques tecnológicos, agências de transferência tecnológica das universidades

públicas, institutos de ciência e tecnologia públicos e privados, agência de

propriedade intelectual, agências públicas de fomento e empresas inovadoras

que, com foco no mercado, organizem esse conjunto de investimentos sob a

égide de uma visão estratégica integradora para o desenvolvimento, a

produção e a comercialização de novos bens e serviços para a sociedade.

É importante pontuar que a inovação é gerada, essencialmente, pela

busca pela competitividade das empresas e das nações. Entender esse ponto

ajudará a analisar e entender as causas para a relativamente pouca resposta e

baixa aplicabilidade dos atuais instrumentos de fomentos à inovação na

perspectiva do setor produtivo. Esperamos que essa contribuição seja efetiva

para o aprimoramento dos mesmos, processo que deveria ser considerado

natural e contínuo em qualquer situação, principalmente no contexto do jovem

sistema brasileiro de inovação.

27

3.1 Inovação Tecnológica

Por falar em tecnologia, há outra grande confusão com relação ao termo

inovação tecnológica, e poucos textos falam a respeito desse tema e creio que

muitos profissionais a utilizam sem ter refletido um pouco sobre isso. Então, o

que é inovação tecnológica?

Ambas as palavras técnica e tecnologia tem origem da palavra grega

techné, que compreendia muito mais a alteração do mundo de forma prática do

que sua compreensão apontaram pesquisadores de São Paulo em 2008. A

técnica está muito mais preocupada sobre como transformar e como modificar.

A combinação da palavra tecno (saber fazer) com logia (razão) significa a

razão de saber fazer, em outras palavras, o estudo da técnica ou da própria

atividade de transformar, do modificar e do agir.

Podemos falar em tecnologia como um conjunto de conhecimentos

utilizados no desenvolvimento e concepção de instrumentos (sejam eles

artefatos, sistemas, processos e ambientes) criados pelo homem através da

história (ou seja, produto de um contexto sociocultural) para satisfazer suas

necessidades e demandas pessoais e coletivas. Como destacam os autores,

para a tecnologia é preciso conhecer aquilo que é necessário para solucionar

problemas práticos (saber fazer para quê), e assim, desenvolver artefatos que

serão usados, mas sem deixar de lado todo o aspecto sócio-cultural em que o

problema está inserido, pois a visão de mundo e a cultura de determinada

sociedade influencia o modo como determinados problemas podem ser

resolvidos.

O ilustre professor da USP, Guilherme Plonski, discute essa questão

argumentando que há três equívocos conceituais no entendimento da inovação

tecnológica: o reducionismo (considerar a inovação apenas de base

tecnológica), o encantamento (considerar a inovação tecnológica apenas

espetacular) e a descaracterização (relaxar no requisito de mudança dessa

inovação). Para o pesquisador, a inovação tecnológica está relacionada a

mudança de caráter predominantemente técnico em decorrência do avanço

28

das ciências experimentais. Embora as oportunidades para gerar inovações

possam derivar de várias fontes, o conhecimento científico ou progresso

técnico é a superestrela que a maioria das pessoas se refere quando fala em

inovação. A inovação, contudo, não precisa ser necessariamente técnica,

inovações sociais como o jornal, o seguro, e as compras a prazo seguramente

transformaram a economia.

3.2 Riscos da Inovação Tecnológica

Inovação é conceituada, frequentemente, a partir de seus resultados

(OCDE, 2005). O que dá sentido à inovação são os impactos e as

consequências que produz na sociedade. Sem a verificação desses resultados,

financeiros ou não, a inovação seria inócua e ficaria desprovida de qualquer

significado. Assim, não há inovação sem ousadia, não há inovação sem riscos.

Em função disso e da necessidade de otimizar a alocação dos recursos gastos

e a minimização dos riscos pelas empresas nas atividades de PD&I (pesquisa,

desenvolvimento e inovação), nota-se uma crescente e justificada preocupação

com a estruturação de programas de gestão consistentes e efetivos. Sobretudo

na área de PD&I, os resultados esperados (e prometidos) devem ser sempre

considerados a partir de uma perspectiva de risco e probabilidade de sucesso.

O risco deve ser gerenciado. Para tanto, há que se considerar o ambiente

competitivo enfrentado pelas empresas, que as obriga a fazer escolhas difíceis

e pouco lineares.

Ora, já é da natureza das empresas conviver com riscos, sobretudo

comerciais, no ambiente de negócios. Assim, as empresas confirmam-se como

atores determinantes da inovação. No entanto, para buscar uma inovação mais

ousada, de ruptura talvez, será necessário conviver com incertezas crescentes

de tecnologias na fronteira do conhecimento. Isso exige uma mudança cultural

importante nas empresas e na sociedade. Mais ainda, tamanha mudança

parece mais fácil em momentos de otimismo econômico que tendem a

aumentar a tolerância ao risco das empresas. Estamos, no Brasil, justamente

29

nesse momento em que, conforme destacado pela Pintec 2008 (IBGE, 2010), o

PIB do país cresceu 4% em 2006 e 6,1% em 2007. Por sua vez, o consumo

das famílias brasileiras aumentou, nos mesmos anos, respectivamente, 5,3% e

6,3%, e a formação bruta de capital fixo apresentou elevação de 9,8% e 13,9%,

respectivamente. Já em 2008, mesmo com a crise econômica internacional no

último trimestre do ano, o PIB do país cresceu 5,1% e houve um aumento em

quase todos os indicadores macroeconômicos. Para 2010, os valores estão

sendo apurados, mas pode-se prever crescimento do PIB de cerca de 7%.

Coerentemente com essa evolução dos indicadores macroeconômicos,

o investimento em PD&I vem aumentando no Brasil, tendo passado de 0,96%

do PIB em 2001 para 1,02% do PIB em 2006 (OCDE, 2008) e atingindo 1,13%

em 2008. Desse total, as empresas participam com pouco menos de 50%,

participação percentual praticamente estável no período considerado (CGIN,

2010). Ou seja, mesmo considerando-se circunstâncias relativamente adversas

a investimentos em PD&I com a elevada taxa de juros, por exemplo, nota-se

que as empresas aumentaram seu investimento em PD&I além do crescimento

do PIB brasileiro no período. A própria dinâmica da competitividade impõe essa

evolução.

Mas vejamos esses números com mais detalhes. Uma primeira leitura

dos resultados da Pintec 2008 (IBGE, 2010), ou seja, Pesquisa de Inovação

Tecnológica realizada pelo IBGE referente ao período 2006-2008 e publicada

em 2010, nos induz a considerar que esse círculo virtuoso da economia está

sendo desdobrado numa dinâmica de inovações, uma vez que, no período

considerado, de um total de 100.496 empresas industriais, 38,1% declararam

que implementaram, nesse período, um produto ou processo novo ou

aprimorado contra 33,4% no período de 2003-2005. No entanto, quando

analisamos o tipo de inovação percebemos que somente 1.567 ou 4,1% das

38.229 empresas inovadoras lançaram um produto novo ou aprimorado para o

mercado e somente 2,3%, um processo novo. Nessa imersão, observamos que

a aquisição de máquinas e equipamentos aparece como a "atividade inovativa"

mais importante da indústria representando 78,1% do esforço de inovação

contra pouco mais do que 4% do investimento em P&D. Esse movimento de

30

importar conhecimento e tecnologia embarcada em equipamentos, se

persistente a médio ou longo prazo, terá consequências negativas para as

aspirações de um Brasil competitivo tecnologicamente, o que fica mais claro

quando observamos que o número de empresas que realizaram atividades

internas de P&D caiu de 6,5% em 2005 para 4,4 % em 2008, ficando

concentrada em 4.754 empresas, que, juntas, atingiram investimentos da

ordem de R$ 15 bilhões nessa atividade.

No capitulo a seguir estarei citando alguns exemplos de empresas que

deram certo no ato de inovar e outras que não obtiveram sucesso por não ter

inovado.

31

CAPÍTULO IV

A Inovação nas Empresas

Como sabemos a inovação é muito importante para as empresas, Neste

capitulo irei mencionar algumas empresas que deram certo no ato de inovar e

outras que não obtiveram. Segundo a Fast Company divulgou sua famosa lista

das empresas mais inovadoras do mundo, aquelas que inovam na maneira de

lidar com os negócios e influenciam novos comportamentos e tendências de

mercado em todo mundo.

4.1 Casos de Empresa que deram certo no Ato de Inovar

1- BuzzFeed

Criada em 2006, a empresa de mídia americana Buzzfeed é bem

conhecida pelos seus conteúdos de gifs fofos de gatinhos e listas engraçadas.

Mas o negócio, que já levantou 300 milhões de dólares desde janeiro deste

ano, é bem mais que isso. Apontada como a mais inovadora do mundo pela

Fast Company, em 2016, a empresa tem “uma capacidade quase profética

para se reinventar e abundância de investimento externo”, aponta a publicação,

o que dá a ela grandes chances de seguir para um IPO histórico – e um futuro

muito promissor. Ela já conta com 11 edições, da Austrália ao México, e tem

transferido sua habilidade de viralizar notícias para apostar em coberturas

políticas profundas, notícias globais de grande repercussão e críticas bem

embasadas.

32

2- Facebook

Quando foi criada pelos então amigos e estudantes de Harvard Mark

Zuckerberg, Chris Hughes, Eduardo Saverin, Dustin Moskovitz e Andrew

McCollum, em 2004, o Facebook era uma rede social em que pessoas criavam

perfis e postavam atualizações para amigos. Doze anos depois, tornou-se uma

plataforma de publicidade robusta, que lidera iniciativas de acesso à Internet

em países emergentes e se aventura em inteligência artificial e realidade

virtual. Além de incrementar sua rede com um bilhão de novos usuários a cada

dia, 800 milhões de pessoas usam seu aplicativo Messenger e outras 400

milhões foram acrescidas ao Instagram, desde sua compra, em 2012.

3- CVS

Enquanto concorrentes como a Walgreens fecham lojas, a CVC planeja

como vai crescer cada vez mais – e dependendo cada vez menos das

tradicionais vendas de medicamentos da rede. Rebatizada de CVS Caremark

para CVC Healt, em 2014, ela conta com 10.000 lojas, com serviços que vão

de farmácia, varejo, clínicas de saúde e até de um laboratório de inovação

digital para criar formas de melhorar os cuidados com a saúde de forma

inteligente. A companhia, segundo a Fast Company, vem mostrando que está

atenda à transformação dos consumidores. Tanto que, além de incluir produtos

saudáveis em suas gôndolas, proibiu cigarros em suas lojas e até criou um

programa para os interessados em largar o vício.

4- Uber

O Uber é hoje o pesadelo dos taxistas – e a startup mais valioso do

mundo, além da quarta empresa mais inovadora, de acordo com este ranking.

Lançado em 2010, o aplicativo permite que usuários contratem serviços de

motoristas com uma variedade grande de preços, que o fazem serem muitas

vezes mais baratos que táxis. Em 2015, a companhia criou serviços

33

corporativos, como o de mensageiro Rush e o pré-pago para participantes de

eventos, UberEvents, ambos ainda não disponíveis no Brasil – iniciativas que

contribuíram para que a empresa fosse avaliada em 50 bilhões de dólares.

Mais valioso que isso, só os dados que estão em suas mãos. Tanto que a

empresa traça hoje uma rota para poder rentabilizar isso da melhor forma.

Apenas em 2014 o Uber realizou 140 milhões de transportes em 68 países. O

plano é dobrar o número de corridas com a presença em mercados grandiosos.

Para isso, 1 bilhão de dólares foram investidos pelo Uber na expansão do

negócio na Índia e outros 1,2 bilhão de dólares foram aportados na China.

5- Netflix

A empresa de entretenimento americana começou como um serviço de

DVD pelo correio, em 1997, e só dois anos depois começou seu modelo de

assinatura atual, via streaming. Agora, conta com mais de 75 milhões de

assinantes em 190 países. A maior parte dos programas de TV, filmes e

documentários que disponibiliza são licenciados a partir de parceiros de

distribuição e desde 2011 vem apostando em um conteúdo original. A ideia não

é atingir todos os tipos de públicos, mas garantir o amor fiel de alguns nichos

com opções de séries bem distintas – o sucesso de Orange is The New Black e

House of Cards mostra como essa estratégia tem dado certo. Para este ano, o

plano é lançar o equivalente a um filme novo por semana em conteúdo original.

34

6- Amazon

Fundada em 1994 pelo empresário Jeff Bezos, a Amazon é a maior

varejista online dos Estados Unidos, com a venda dos produtos mais díspares

possíveis, como conteúdo digital e materiais de limpeza em seu site, além de

seu e-reader Kindle e computação em nuvem para empresas. A obsessão da

companhia com eficiência e a adaptação do negócio para o futuro explica como

ela agora entrega produtos em menos de uma hora nos Estados Unidos, com o

serviço Prime, e planeja implantar sua própria frota de drones, com o Amazon

Prime Air. A inovação também acontece do mundo virtual para o real. Em

novembro, a companhia abriu sua primeira loja física nos Estados Unidos.

7- Apple

Desde sua criação, em 1976, a Apple tem revolucionado a indústria de

eletrônicos de consumo. A empresa ajudou a lançar a era do computador

pessoal nos anos 1980 com o Macintosh a preços acessíveis; mudou a

maneira das pessoas ouvirem música com o iPod e, mais tarde, o iTunes; e

lançou o sistema iOS, base do smartphone mais popular do mundo. Hoje, ela

segue com o poder de influenciar a tecnologia de consumo a nível mundial,

com áreas de entretenimento que só crescem com a Apple Música e Apple TV,

além de invadir áreas distantes das suas origens, como as indústrias de carros

e saúde. Como exemplo, em abril de 2015, a empresa anunciou um plano para

construir 200 megawatts de projetos de energia solar na China, que vai

produzir o suficiente para abastecer 265.000 casas por um ano.

35

8- Google

Em oitavo lugar está a Aplhabet, criada em 2015 para abrigar o Google e

todas as outras empresas baseadas em ideias futuristas do grupo, como a de

carros sem motoristas. A empresa está sediada em Mountain View, Califórnia,

e tem como presidente executivo o ex-CEO do Google, Eric Schmidt. Nem

todos os seus negócios visionários irão vingar, aposta a Fast Company, mas “

suas ambições de crescimento de quase 20 anos é um modelo digno de estudo

para pessoas que procuram criar grandes mudanças no mundo”.

9- Black Lives Matter

O novo lugar do ranking não é uma empresa, mas um movimento social

que, de tão pautado e bem articulado, ganhou uma força monumental nos

Estados Unidos. O “Black Lives Matter” (vidas negras importam, em tradução

livre) começou em 2013, após a absolvição do vigilante George Zimmerman

por matar Trayvon Martin, um jovem de 17 anos desarmado, que não havia

cometido crime algum. A revolta com o caso ganhou tanta repercussão que

reuniu, com uma bela ajuda das redes sociais, um grande grupo de novos e

experientes ativistas em busca de debates e soluções para questões que

impactam negativamente vida das pessoas negras. O grupo pautou os

presidenciáveis democratas americanos Bernie Sanders, Hillary Clinton, e

Martin O'Malley a abordarem a desigualdade racial, a violência policial e

reforma da justiça penal em suas plataformas políticas.

10- Taco Bell

Como a KFC e o Pizza Hut, a rede Taco Bell pertence à Yum e atende

42 milhões de clientes por semana em cerca de 7.000 restaurantes em todo o

mundo. Fundada na Califórnia em 1962, a marca ganhou espaço no coração

dos consumidores, graças às suas campanhas de publicidade populares e ao

seu cardápio de inspiração mexicana. Sua presença nesta lista se deve a sua

habilidade em lidar com as exigências dos novos consumidores – uma

desenvoltura que outras grandes do setor ainda não conquistaram. Com prova,

36

seu aplicativo foi baixado por 4,9 milhões de pessoas, pela facilidade de

atendimento que proporciona. Tótens de touch screen para pedido em algumas

de suas lojas, além de serviços destinados aos clientes que querem receber

refeições em casa, têm impulsionado o negócio, que quer expandir suas lojas

internacionais das atuais 280 para 1.000.

4.2 Casos de Empresas que não deram certo por não ter

adotado a ideia de inovar

1- Caso Kodak:

A Kodak criou a fotografia. Foi ícone e líder absoluta no mercado por

mais de cem anos. Mas essa empresa não acreditou na revolução da fotografia

digital e nunca mais conseguiu se recuperar. Em 2012, o pedido de falência da

empresa foi um atestado inconstante do que falta de proatividaade pode

acarretar. E o mais irônico e paradoxal de toda a historia: foi a própria Kodak

quem desenvolveu a primeira câmera fotográfica digital da historia, no

longínquo ano de 1975. A ideia não prosperou, contudo pois os executivos da

KODAK não quiseram arriscar perder a liderança e principalmente as altas

margens que detinham no mercado de filmes e revelação . Faltou a Kodak a

proatividade para “matar” o próprio mercado e criar outro em seu lugar. Um

papel que concorrentes como Sony, Canon e Nikon, não tardaram a

desempenhar.

2- Blockbuster

Esse é um dos casos mais famosos das últimas décadas. Quem não

tem memórias de ir até uma “locadora” para alugar alguns filmes? Bom. Essa

era já morreu e levou a maior franquia desse segmento junto com ela.

A Blockbuster era uma companhia gigante e com uma grande clientela

fiel. E mesmo assim, morreu em pouquíssimos anos, quase de maneira surreal.

As pessoas deixaram de alugar DVDs para assistir através de serviço de

37

streaming em demanda, como Netflix e o Net Now. Para piorar: a companhia

pode comprar a Netflix em 2000 e não comprou. Tudo bem, na época a Netflix

era só um serviço de DELIVERY de DVD. A empresa faliu em 2013.

Yahoo!

Em 2005 o Yahoo! era o maior portal de internet do mundo e chegou a

valer US$ 125 bilhões. Pouco mais de 10 anos depois, a companhia acaba de

ser vendida por um preço modestíssimo para a Verizon, apenas por US$ 4,8

bilhões. Uma fração dos US$ 44,6 bilhões oferecidos pela Microsoft em 2008,

quando a empresa já estava em crise.

O que deu errado foi o posicionamento da companhia e a falta de

inovação. Ela poderia ser o maior portal de pesquisa da internet, mas decidiram

ser um portal de mídia. Foi por isso que não compraram o Google e não

conseguiram comprar o Facebook. Aliás, a primeira oportunidade de comprar o

Google foi por US$ 1 milhão, quando a atual empresa mais valiosa do mundo

era só uma startup.

3- Xerox

Se as outras histórias são mais famosas, essa é a mais espetacular. Ela

não faliu exatamente, mas vale muito menos do que duas décadas atrás,

mesmo sendo uma das companhias que ajudaram a criar várias tecnologias

que usamos atualmente – com um dos times mais inovadores de toda a

história. E seu nome, que é sinônimo no Brasil de cópia, hoje é muito menos

relevante.

O PARC (Palo Alto Research Center) da Xerox tinha objetivo de criar

novas tecnologias inovadoras. E conseguiram: computadores, impressão à

laser, Ethernet, peer-to-peer, desktop, interfaces gráficas, mouse e muito mais.

Steve Jobs só criou a interface gráfica de seus computadores após uma visita

ao centro da Xerox, no coração do Vale do Silício. E ele não foi o único a

“copiar” uma tecnologia deles com o intuito de lucrar. Muitos outros o fizeram e

ganharam bastante dinheiro com as tecnologias desenvolvidas pela Xerox.

38

Contudo, um player do mercado pouco aproveitou das tecnologias

desenvolvidas pela companhia: a própria Xerox. Isso é uma prova de que não

adianta ter um time de inovação dentro da sua empresa criando coisas

sensacionais. Inovação também é gestão. Não adianta ter os melhores

inovadores na companhia se seus gerentes não conseguem programar essas

inovações.

4- MySpace

A primeira grande rede social dos Estados Unidos, que teve o mesmo

destino do Orkut. O MySpace começou a ganhar fôlego e tração baseada na

ideia de que as pessoas queriam se conectar com outras ao redor do mundo,

dividir fotos e outras mídias. Parecia bacana, mas a plataforma estagnou.

Pouco tempo depois, o Facebook surgiu do nada e tomou o espaço do

MySpace facilmente, criando inúmeras novas funcionalidades. O Facebook se

tornou muito popular em pouco tempo e roubou todo o espaço que o MySpace

tinha. Foi vendido e depois sumiu.

5- Atari

Outra empresa do Vale do Silício que foi engolida pelos competidores

por produzir produtos de qualidade questionáveis (alguém se lembra do jogo do

ET?). Não bastou criar um mercado gigante de videogames praticamente

sozinha, inovando com o Pong ou com o Atari 2600.

A companhia superaqueceu o mercado de videogames no início da

década de 1980 e chegou a ter que enterrar milhares de fitas não vendidas e

assumir o prejuízo. Quando o mercado se recuperou, outras empresas mais

inovadoras haviam tomado a liderança, como a Nintendo. A Atari até tentou

entrar novamente no mercado, mas nunca mais teve sucesso. Faliu,

39

ressuscitou, faliu de novo e atual fase da empresa foi vendida em 2008 apenas

para manter a valiosa marca viva.

6- Blackberry

Mais uma grande empresa que faliu recentemente e que você vai

lembrar do que ocorreu. A real inventora do smartphone foi a RIM no começo

dos anos 2000. A companhia chegou a ter mais de 50% do mercado de

celulares nos Estados Unidos, em 2007. Contudo, naquele mesmo ano,

começou a sua derrocada.

O primeiro iPhone foi lançado no dia 29 de junho de 2007. A Blackberry

ignorou as tecnologias que o iPhone estava trazendo, como o touch-screen e

julgou que a empresa nunca seria capaz de se tornar o standard corporativo

por não conseguir lidar com a segurança a nível de e-mail empresarial.

Mas a Apple dominou o mercado de consumidores pessoas-físicas e

promoveu o BYOD (Bring Your Own Device, traga seu próprio aparelho) dentro

das empresas. Com isso, o mercado foi redefinido e a Blackberry perdeu quase

todo seu marketshare. A empresa faliu (o que foi muito bom para o

ecossistema de startups de Toronto) e atualmente tenta se redefinir

lentamente, com aparelhos que usam o sistema operacional Android.

40

CONCLUSÃO

Durante esses meses de pesquisa e total dedicação ao tema, é

possível concluir a importância da inovação dentro das empresas. Para que as

empresas realizem inovações é necessário que, em primeiro lugar tomem

consciência da importância de inovar no cenário competitivo vigente onde as

mudanças ocorrem a cada momento a cada dia e as empresas devem através

da inovação acompanhar a velocidade destas mudanças.

Pois através disto é o que leva as empresas a se manterem

competitivas. Não há como se tornar uma empresa inovadora sem dar a devida

importância à inovação.

A inovação requer análise de vários aspectos que irão determinar a

viabilidade ou não da inovação, irão determinar qual o tipo de inovação é mais

adequada para determinado momento, apontar se realmente é o momento

mais propício para inovar. À medida que as empresas se interessam pela

inovação, em um primeiro momento elas devem entender realmente o que é

inovação e qual a sua importância para o desenvolvimento da empresa e o

alcance da vantagem competitiva. A partir do momento que as empresas se

interessam e tomam o conhecimento da realidade da inovação elas podem

começar a traçar uma estratégia que deve estar alinhada com os objetivos da

empresa e que atenda as condições necessárias para que o objetivo final seja

alcançado de forma satisfatória.

A pesquisa mostra que o foco no futuro das empresas é uma

premissa para que as empresas tomem a atitude de inovar.

41

BIBLIOGRAFIA

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44

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO. 02 AGRADECIMENTOS 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07

INTRODUÇÃO..................................................................................................09

CAPÍTULO I

Inovação............................................................................................................10

1.1 Conceito de Inovação.................................................................................10

1.2 Conceito de Inovação nas empresas.........................................................10

1.3 Definição de Autores no Conceito de Inovação.........................................11

1.4 Tipos de Inovação.......................................................................................13

1.4.1 Classificações..........................................................................................13

1.4.2 Quatro Tipos de Inovação (por objeto de inovação)...............................15

CAPÍTULO II

A importância da Inovação no Mundo Corporativo...........................................19

2.1 Porque inovar é tão importante...................................................................19

2.2 Como inovar............................. ...................................................................21

2.3 O que a Empresa Ganha ao Inovar.............................................................25

45

CAPÍTULO III

Os aspectos que levam a competividade no mercado com a inovação........26

3.1 Inovação Tecnologica................................................................................27

3.2 Riscos da Inovação Teconologica............................................................28

CAPÍTULO IV

A Inovação nas Empresas...............................................................................31

4.1 Casos de Empresas que deram certo no ato de inovar............................31

4.2 Casos de Empresas que não deram certo por não ter adotado a ideia de

inovar................................................................................................................36

CONCLUSÃO...................................................................................................40

BIBLIOGRAFIA................................................................................................41

ÍNDICE .........................................................................................................44