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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA AVM A GESTÃO ARQUIVÍSTICA E A QUALIDADE DA INFORMAÇÃO Por: Conceição de Jesus dos Santos Orientador Prof. Marcelo Saldanha Rio de Janeiro 2012

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · 1.5 – Métodos de arquivamento 16 CAPÍTULO II - Gestão de Documentos e suas práticas 18 2.1 – Conceito e objetivo 21

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

A GESTÃO ARQUIVÍSTICA E A QUALIDADE DA INFORMAÇÃO

Por: Conceição de Jesus dos Santos

Orientador

Prof. Marcelo Saldanha

Rio de Janeiro

2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

A GESTÃO ARQUIVÍSTICA E A QUALIDADE DA INFORMAÇÃO

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Administração

da Qualidade

Por:. Conceição de Jesus dos Santos

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AGRADECIMENTOS

A Deus por me abençoar a cada dia,

A minha família pelo incentivo e

presença constante.

A turma dos trabalhos, Aline, Renata,

Alex, Roberta e Fabio, vencendo mais

esse desafio.

Agradeço especialmente a amiga

Cristiane Queiroz que acreditou no meu

trabalho e me trouxe de volta ao

universo dos Arquivos.

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DEDICATÓRIA

A força e fé de cada ser humano para

começar e recomeçar a cada dia, sempre

acreditando numa energia e justiça única

e maior... DEUS.

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RESUMO

O objetivo desse trabalho é destacar a importância da informação para a

sociedade e mais diretamente para o sucesso e crescimento das instituições

administrativas.

O trabalho em questão, procura traçar as formas de tratamento da

informação dentro da esfera administrativa através de seus métodos e praticas

em conformidade com as leis e normas que as rege.

O volume informacional nas instituições necessita de direcionamento e

melhor uso, para que se torne um ponto de desenvolvimento e de sucesso.

Por isso, é preciso que as instituições atuem no mercado visando o

conhecimento e uso de praticas corretas de tratamento da informação. Isso se

torna mais viável e eficaz através da utilização de métodos arquivísticos e das

diretrizes contidas nas normas internacional de padronização da qualidade,

fazendo assim, o controle do fluxo informacional que em parceria com os

sistemas de qualidade, gera agilidade, eficiência e lucro.

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METODOLOGIA

A metodologia aplicada neste trabalho foi baseada em pesquisas

bibliográficas em livros, revistas, artigos, sites da área e inicialmente nos

seguintes autores:

LOPES, Luiz Carlos. A informação e os arquivos: teorias e práticas.

Niterói: EDUFF, 1996. 142p.

PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prática. 3ª Edição. Rio de

Janeiro: Editora FGV, 2004. 228p.

SCHELLEMBERG, Theodore Roosevelt. Arquivos Modernos: princípios

e técnicas. Trad. de Nilza Teixeira Soares. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Editora

FGV, 2005. 338p.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - A Arquivologia 10

1.1 – Conceito 12 1.2 – Função 12 1.3 – Teoria das três idades 13 1.4 – Tipos de arquivamento 14

1.5 – Métodos de arquivamento 16 CAPÍTULO II - Gestão de Documentos e suas práticas 18

2.1 – Conceito e objetivo 21 CAPÍTULO III – Administrando a Informação 22

3.1 – Qualidade - pequeno histórico 24 3.2 – Qualidade e a informação 28 3.3 – Tipos de ferramentas 34 3.4 – Métodos utilizados na Gestão da Qualidade 41 CONCLUSÃO 42

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 44

INDICE 46

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INTRODUÇÃO

Administrar a informação traz dúvidas diversas na melhor opção de

como fazê-la. O fluxo informacional é grande e a forma como ela deve ser

apresentada e disseminada é tarefa complexa.

O trabalho em questão tem o objetivo de mostrar a importância do

tratamento da informação, aplicando métodos arquivísiticos adequados, a fim

de padronizar o sistema de arquivo garantindo qualidade e recuperação das

informações.

Com o avanço da tecnologia, a produção na área administrativa tem

uma explosão de informações, provocando com isso também o crescimento da

massa documental oriunda das suas atividades.

Essa produção de idéias, atos e atividades em forma de papel ou

qualquer outro tipo de suporte, precisa também ser administrado de forma

correta e segura.

O volume de documentos e o fluxo de informação produzidos ao longo

das atividades precisam de tratamento e de direcionamento quanto aos vários

tipos de suporte e de seus valores no acervo.

A aplicação de métodos arquivísticos pode reduzir a massa documental

acumulada, que provoca lentidão e atraso no processo administrativo. Com o

controle de fluxo informacional se adquire agilidade nos processos e a

instituição ganha qualidade e eficiência nos seus negócios.

A gestão documental bem aplicada busca organizar a informação para

que sua utilização ocorra de forma eficaz e lucrativa, visando à parte

organizacional, funcional e financeira da instituição.

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CAPÍTULO I

A ARQUIVOLOGIA

“Desde a mais Alta Antigüidade que o homem sentiu

a necessidade de conservar a sua própria memória,

primeiro sob forma oral, depois sob a forma de grafiti

e de desenhos e, finalmente, graças a um sistema

codificado, isto é, como símbolos gráficos

correspondentes a silabas ou a letras. A memória

assim registrada e conservada constituiu e constitui

ainda a base de toda e qualquer atividade humana: a

existência de um grupo social seria impossível sem o

registro da memória, ou seja, sem arquivos. A

própria vida não existiria, pelo menos sob as formas

que conhecemos, se não houvesse o ADN, isto é, a

memória genética registrada nos arquivos

primordiais.” LODOLINE, Elio (ROUSSEAU, Jean-

Yves e COUTURE, Carol, 1998, p.34)

A origem dos arquivos provoca sempre uma polemica, pois há certo

conflito em definir até mesmo o significado dessa palavra. O que podemos

evidenciar disso é que desde os tempos das cavernas já surgia à idéia de

registro, comprovação e de marcar de alguma forma uma atividade ou

acontecimento da época, através de escritas nas paredes e desenhos que

evidenciavam a passagem e experiências do homem naquele momento.

Isso nos faz comprovar, que o surgimento da escrita foi à base para o

nascimento do arquivo, pois através dessa evolução surgiram as várias

formas de expressão como a pintura, literatura e a administração, ou seja,

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desde que o homem utiliza a escrita para registrar a informação que é

possível seguir a evolução do suporte no qual foi registrado esta informação.

A definição de arquivo continua sendo dúvida, porém sempre

evidenciaremos o que já temos de estudos concretos. A origem do termo

arquivo veio da antiga Grécia, com a denominação arché, atribuída ao

palácio dos magistrados, evoluindo para archeion, local de guarda e

deposito dos documentos. Ramiz Galvão (1909) considera procedente de

archivum, palavra de origem latina, que no sentido antigo identifica o lugar

de guarda de documentos e outros títulos.

1.1 – Conceito

Os arquivos antigamente tinham como principal finalidade a

comprovação legal de direitos das instituições ou indivíduos, destinava-se

apenas a garantir ou reivindicar direitos. Eram considerados depósitos de

documentos e de papéis de qualquer espécie e quando não serviam mais a

finalidade de comprovação era transferido para museus e bibliotecas.

Segundo alguns conceitos, podemos definir arquivos como:

“Art. 2 – Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os

conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos

públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em

decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por

pessoas físicas, qualquer que seja o suporte da informação ou a

natureza dos documentos.” (Lei Federal nº 8.159, 8 de janeiro de

1991)

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“Arquivo é o conjunto de documentos oficialmente

produzidos e recebidos por um governo, organização ou

firma, no decorrer de suas atividades, arquivados e

conservados por si e seus sucessores para efeitos

futuros.” Solon Buck, ex-arquivista do E.U.A. (Souza,

1950, Paes, 2005, p.19)

“Os documentos de qualquer instituição pública ou

privada que hajam sido considerados de valor, merecendo

preservação permanente para fins de referência e de

pesquisa e que hajam sidos depositados ou selecionados

para deposito, num arquivo de custódia permanente.”

(T.R. Schellemberg, 2004, p.15)

“... conjunto de documentos que, independentemente da

natureza ou do suporte, são reunidos por acumulação ao

longo das atividades de pessoas físicas ou jurídicas,

públicas ou privadas” (Camargo e Belloto, 1996, p.5)

Os conceitos vistos então distinguem os arquivos características de:

• Exclusividade de criação e recepção por uma repartição, firma ou

instituição, não considerando como uma coleção de manuscritos

históricos reunidos por uma pessoa.

• Origem no curso de suas atividades. Os documentos dever ser de

prova de transações realizadas.

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• Caráter orgânico que liga o documento aos outros do mesmo

conjunto. Um documento, destacado de seu conjunto, do todo o que

pertence, significa muito menos do que quando em conjunto.

Sendo assim, para serem considerados arquivos, os documentos devem

ter sido produzidos ou reunidos na percepção de algum objetivo e possuir valor

que não aqueles para os quais foi criado. Tendo assim o valor primário para

quem os produziu e o valor secundário, para outras pessoas físico-jurídica.

1.2 – Função

A finalidade dos arquivos é servir a administração, tornando-se com o

tempo, uma fonte de conhecimento histórica. Por conseguinte, a sua função

básica é tornar disponíveis as informações contidas no acervo documental sob

sua guarda.

E para que os arquivos possam desempenhar suas funções, torna-se

indispensável que os documentos estejam dispostos de forma a servir ao

usuário com precisão e rapidez. Para isso, é preciso estabelecer prazos de

guarda dos documentos, prazos esses estabelecidos em conjunto com a

legislação especifica e com a necessidade da instituição em conservar os seus

arquivos.

O volume documental de uma instituição se aglomera no decorrer de

suas atividades, em função disso o arquivo assume um valor fundamental na

preservação e organização desses documentos, tornando-se necessário a

importância do arquivo no tratamento e direcionamento produtivo da

informação.

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1.3 – Teoria das três idades

Para que haja um controle mais confiável dos documentos é preciso que

se tenha o domínio da circulação dos mesmos na instituição. Assim, para que

isso ocorra é necessário classificar a importância e necessidade da

documentação, priorizando a guarda do que realmente tem relevância na

instituição. Isto é feito através da teoria das três idades, que integra as bases

da arquivística contemporânea.

Essas fases são definidas por Jean-Jacques Valette (PAES, 2005,

p.21), como:

• Arquivo corrente - é a fase que o documento é utilizado com

freqüência para as atividades da instituição e devem ser mantidos

próximos para acesso imediato quando solicitados.

• Arquivo intermediário - constituídos de documentos que deixaram de

ser freqüentemente consultados, mas são preservados por razões

administrativas, legais ou financeiras. Não há necessidade de serem

conservados próximos aos escritórios.

• Arquivo permanente - são constituídos de documentos que perderam

o seu valor administrativo, são conservados para comprovação de

testemunho, ou seja, um meio de conhecer o passado e sua

evolução, estes são os verdadeiros arquivos.

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1.4 – Tipos de arquivamento

É a posição em que são dispostos fichas e documentos, e não a forma

dos móveis, que distingue os tipos de arquivamento.

São eles:

- Horizontal: os documentos são colocados uns sobre os outros e arquivados

em caixas, estantes ou escaninhos. São muito utilizados para plantas, mapas

e nos arquivos permanentes.

- Vertical: os documentos são dispostos uns atrás dos outros, permitindo sua

rápida consulta, sem necessidade de manipular ou remover outros

documentos.

1.5 – Métodos de arquivamento

É a natureza dos documentos e a estrutura da instituição que vai

determinar o método de arquivamento. Os principais métodos de

arquivamentos utilizados para a o organização dos acervos são divididos em

duas classes: básicos e padronizados

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Alfabético

Geográfico

Simples

Numéricos Cronológicos

Dígito-terminal

Básicos

Enciclopédico

Alfabético Dicionário

Ideográficos

(Assunto)

Duplex

Numéricos Decimais

Unitermo ou Indexação ou coordenada

Variadex

Automático

Padronizados Soundex

Mnemônico

Rôneo

Fonte: PAES, 2005.

A escolha do método de arquivamento é feita mediante uma avaliação

do acervo pelo profissional especializado, que vai determinar o melhor caminho

através do levantamento e análise dos documentos presentes no acervo.

Na maioria dos acervos, ocorre a aplicação de mais de um método,

devido à variedade de documentos que pede outra ordenação, podendo ser por

nome, assunto ou data.

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Este método está ligado a dois grandes sistemas que são: direto e

indireto.

• Sistema direto – aquele em que a busca do documento é feita

diretamente no local onde se acha guardado.

• Sistema indireto – aquele em que para se localizar os documentos, é

preciso consultar um índice ou um código.

Os tipos de métodos citados podem ser de modo geral aplicados a

qualquer acervo documental, pois as falhas nestes casos geralmente são

humanas e não do sistema, porém se faz necessário observar que para cada

tipo de documentos deve aplicar-se o sistema de arquivamento que mais se

adapte.

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CAPÍTULO II

GESTÃO DE DOCUMENTOS E SUAS PRÁTICAS

A arquivologia lida com um dado de extrema importância para o

universo, a informação, à qual não damos o devido valor e atenção.

O sentido de valorização se aplica de forma ambígua, para a

informação e a arquivística. No nosso cotidiano lidamos o tempo inteiro com

informação, a cada gesto, palavra ou ação está produzindo informação, às

vezes, de grande valor ou menor valor, mas ainda sim, informação. Por isso, é

preciso que ela seja bem administrada, no sentido de avaliação, tratamento,

conservação e transmissão.

A humanidade vem evoluindo na cultura, ciência e em tecnologia

através dos tempos, e o conceito de arquivos também sofre modificações para

atender aos desafios de um mundo em mudança.

Foi em meados do século XX, no fim da II Guerra Mundial, em meio ao

progresso cientifico e tecnológico vivido pelo mundo, a produção de

documentos cresceu a níveis tão elevados que superou a capacidade de

controle e organização das instituições, as quais se viram forçadas a buscar

novas soluções para gerir as grandes massas documentais acumuladas nos

arquivos.

Neste ambiente problemático na administração documental, surgiu a

teoria das três idades dos arquivos, junto ao novo conceito de gestão de

documentos.

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“Considera-se gestão de documentos o conjunto de

procedimentos e operações técnicas referentes à sua

produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em

fase corrente e intermediaria, visando a sua eliminação ou

recolhimento para guarda permanente” (Lei Federal nº

8.159, de 8/1-1991)

Em parte, a essência dos arquivos está contida nesse conceito, e que o

êxito de um programa de gestão de documentos dependerá do tratamento

correto que for dado a cada um desses procedimentos e operações.

A gestão de documentos então cobre todo o ciclo de existência do

documento, desde sua criação até a eliminação ou recolhimento para

arquivamento permanente, estando assim presente em todas as atividades

pertinentes as idades dos arquivos.

2.1 – Conceito e Objetivo

A gestão de documentos é um conjunto de operações técnicas que

atuam em todas as atividades da organização, que são capazes de controlar e

racionalizar as atividades de produção, manutenção, uso, guarda, avaliação,

seleção e destinação de documentos, seja qual for seu suporte, através do

planejamento, organização e da coordenação de pessoal, espaço e

equipamento.

A gestão de documentos procura organizar a informação para que sua

utilização ocorra de forma eficaz e lucrativa, visando à parte organizacional,

funcional e financeira da empresa, ela observa e modela a realidade, criando

suas leis e conceitos.

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“O tratamento das informações contidas nos

arquivos deve espelhar a vida, em especial, as

vinculadas à razão de ser das organizações: as

atividades fins. As de natureza meio, quase sempre

são repetitivas e podem, mais facilmente, serem

modeladas, também com o recurso da pesquisa. Este

ponto de partida é um começo para a solução do

eterno problema latino-americano da existência de

massas documentais acumuladas de modo aleatório e

sem planejamento e de arquivos setoriais que

funcionam de acordo com o senso comum.” (Lopes,

1997, p. 6)

Desta conceituação destacamos as três fases básicas da gestão de

documentos:

- Produção de documentos – é a fase de elaboração dos documentos em

decorrência das atividades da instituição ou setor. Nesta fase o arquivista deve

contribuir para que sejam criados apenas documentos essenciais a

administração e evitar duplicação e emissão de vias desnecessárias.

- Utilização de documentos – esta fase garante a disponibilidade das

informações, inclui as atividades de protocolo como recebimento, classificação,

registro, distribuição e tramitação.

Nessa fase são adotados alguns procedimentos como:

• Sistemas de arquivo e recuperação da informação: armazenamento

e recuperação das informações.

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• Gestão de arquivos: armazenamento físico do documento, escolha

do material, equipamento e pessoal.

• Gestão de correios e telecomunicações (protocolos): controle e

distribuição de toda informação recebida.

Avaliação e destinação de documentos: é a mais complexa da gestão, pois se

desenvolve mediante a análise e avaliação dos documentos acumulado nos

arquivos, a fim de estabelecer o seu prazo de guarda permanente ou a sua

eliminação.

Essas fases da gestão de documentos têm o seu embasamento através

do uso da Tabela de Temporalidade, instrumento normativo elaborado por

profissionais de diversas áreas (jurídica, contábil). Ela é elaborada após o

processo de avaliação documental e deverá ser aprovada pela alta direção da

instituição, para que sejam cumpridas as determinações de prazos de guarda

ou eliminação dos documentos.

O uso da Tabela de Temporalidade nas instituições traz um resultado

muito positivo, que segundo a Norma Técnica ABNT-NBR 10519/1988 fica

evidenciado a:

- Facilidade em diferenciar os documentos de guarda temporária ou

permanente;

- Eliminação imediata de documentos cuja guarda não se justifica, por exemplo,

as cópias, desde que não sejam as mesmas únicas exemplar no órgão.

- Racionalizar, principalmente em termos econômicos, das atividades de

transferência e recolhimento;

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O acumulo de registros de diversos suportes gera no seu todo um

acervo documental, que constitui a história da instituição detentora dos

documentos.

A gestão de documentos é por tanto, uma ferramenta da Arquivologia

que permite a visão das atividades e estrutura que a instituição tem, tornando-

se claro o desenvolvimento dessas atividades observando o gerenciamento de

seus documentos e a sua aplicação como meio de se obter um controle mais

objetivo do acervo, priorizando a guarda do que realmente tem relevância na

instituição.

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CAPÍTULO III

ADMINISTRANDO A INFORMAÇÃO

A palavra informação nos remete a tantas definições e caminhos que a

sua própria sonorização já também informa que algo existe.

A origem dessa palavra tão divulgada é do latim informatione, que

significa ato ou efeito de informar, dados a cerca de alguém ou de algo.

Com o avanço tecnológico no fim do século XX, e o sucesso e

disseminação no uso da informática, o circulo informacional teve o seu

avalanche de conteúdo fomentado pela facilidade do uso de computadores

caseiros, agora em grande escala no mercado.

Com essa montanha informacional de forma digital, a informação então

sofre a crise do volume, um “certo” desprezo pelo formato físico dessa mesma

informação, ocorrendo com isso erros no seu tratamento, direcionamento e

qualidade de conteúdos.

“... quando adequadamente assimilada, produz

conhecimento, modifica o estoque mental de

informações no indivíduo e traz benefício ao seu

desenvolvimento e ao desenvolvimento da

sociedade em que vive” (Lustosa, 2002, p.129).

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3.1 – Qualidade – pequeno histórico

“A busca da excelência não deve ser um objetivo, e

sim um habito.” (Aristóteles)

Os Sistemas de Qualidade foram pensados aprimorados e

implementados desde a década de 30 nos Estados Unidos, e um pouco mais

tarde no Japão e também em vários países do mundo.

Na década de 50, surgiu a preocupação com a gestão da qualidade, que

trouxe uma nova filosofia gerencial com base no desenvolvimento e na

aplicação de conceitos, métodos e técnicas adequadas à nova realidade. A

Gestão da Qualidade Total, como ficou conhecida essa nova filosofia gerencial,

marcou o deslocamento da analise do produto ou serviço para a concepção de

um sistema da qualidade.

A qualidade deixou de ser um aspecto do produto e responsabilidade

apenas de um departamento especifico e passou a ser um problema da

empresa, abrangendo todos os aspectos de sua operação.

No Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), suas normas são ditadas

por um organismo internacional o ISO – International Organization for

Standardization, na Suíça.

As empresas que se habilitam a adotar o SGQ, segundo as normas,

passam por um longo processo de alinhamento de procedimentos e ajustes

tecnológicos, físicos e de pessoas, sendo auditada por organismos

certificadores acreditados e finalmente, a certificação é concedida.

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Os princípios da gestão da qualidade são:

• Focalização no cliente;

• Liderança;

• Envolvimento das pessoas;

• Abordagem da Gestão como um Sistema;

• Melhoria continua;

• Decisões baseadas em fatos;

• Relação de mútuo beneficio com os fornecedores.

“Analisar os requisitos ou necessidades do cliente,

definir os processos que contribuam para a obtenção

de um produto que é aceitável para o cliente e

manter estes processos sob controle. Um sistema de

gestão da qualidade pode fornecer a estrutura para

melhoria continua com o objetivo de aumentar a

probabilidade de ampliar a satisfação do cliente e de

outras partes interessadas.” (ABNT, 2000, p.3)

Um sistema de gestão da qualidade busca auxiliar as organizações a

aumentar continuamente a satisfação de seus clientes, visando as suas

necessidades e expectativas. Estas expectativas são continuamente refletidas

em requisitos para materiais, serviços e informações, compartilhadas por um

grande numero de organizações. Trata-se de uma rede internacional de

informações sobre normas, padrões e qualificações para o alcance da

excelência.

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3.2 – Qualidade e a informação

“A informação é um ativo que (...) tem um valor para

a organização e conseqüentemente necessita ser

adequadamente protegida” (ABNT(h), 2001, p.2)

A implementação de sistemas de qualidade tem como objetivo geral

facilitar intercâmbios internacionais de bens ou insumos, através da adoção de

normas comuns em organizações de diferentes países.

A preocupação não deve estar concentrada somente em abordagens

técnicas, mas também nos aspectos culturais e políticos envolvidos. É preciso

comprometimento do mais alto nível da instituição visando identificação e

controle dos riscos e ameaças através de uma avaliação sistemática dos

requisitos de segurança e qualidade.

O uso das praticas arquivísticas embasadas com as leis e normas de

controle informacional, proporciona tranqüilidade e qualidade das suas

atividades.

As normas fornecem diretrizes para um projeto de gestão arquivístico

com maior segurança, precisão e controle das atividades e principalmente dos

resultados. Contribuindo em muito para a satisfação dos clientes, a melhoria

contínua e abordagem dos fatos para a tomada de decisão, requisitos

essenciais segundo a ISO 9001:2000.

O Sistema de Gestão procura levar a organização a analisar os

requisitos para definir os processos que contribuem para a obtenção de um

produto que é aceitável para o cliente e manter estes processos sob controle.

Ele pode fornecer a estrutura para melhoria contínua com o objetivo de

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aumentar a probabilidade de ampliar a satisfação do cliente e de outros

interessados. Não há controle de Sistema de Gestão da Qualidade sem o

controle de informações.

“O conceito do “homem ideal” procurado pela

sociedade moderna mudou de um, que é

“enciclopédia ambulante”, para um homem

preparado para solucionar problemas.

Pode-se dizer que o valor do ser humano está na

sua criatividade e habilidade para solucionar

problemas.

É essa habilidade de solucionar problemas, e

solucioná-los cooperativamente, que é a chave para

a sobrevivência de uma organização em longo

prazo.

Mais importante ainda, a solução de problemas

promove o ser humano através do aumento da

motivação e das habilidades dos membros da

organização. (Katsuya Hosotani)

Em um sistema de gestão da qualidade é importante que todos os

procedimentos, normas, especificações sejam documentados e que todos os

resultados de processos de trabalho sejam registrados em documentos, os

registros. Enfatizando então, que trabalhar com gestão da qualidade é também

trabalhar com gestão de informações, por tanto é trabalhar com arquivos.

A documentação sob diversas formas fundamenta o funcionamento

adequado de um sistema da qualidade. Segundo a ISO 9000:2000 são

descritas essas formas como:

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• Atender às necessidades declaradas ou implícitas da organização, dos

clientes e de outras partes interessadas;

• Possibilitar o treinamento adequado;

• Assegurar a rastreabilidade e a repetibilidade do processo;

• Prover evidencia objetivo e;

• Avaliar a eficácia e a continua adequação do sistema.

Os tipos de documentos utilizados em um sistema de qualidade são

classificados de acordo com suas características e uso diversos. Alertando

para o fato de que cada organização determina a extensão da documentação

necessária e os meios a serem utilizados.

Segundo a ISO 9000:2000 os tipos são:

• Manual da qualidade: “documento que especifica o sistema de gestão da

qualidade de uma organização” (Ibid., p.13,3. 7.4);

• Plano da qualidade: “documento que especifica quais os procedimentos

e recursos associados devem ser aplicados, por quem e quando, a um

empreendimento, produto, processo ou contrato especificado” (Ibid.,

p.13,3. 7.5);

• Especificação: “documento que estabelece os requisitos, podendo se

relacionar a atividades (documento e procedimento, especificação de

processo e ensaio) ou a produtos (especificação de produto, de

desempenho e desenho)” (Ibid., p.13, 3.7.3);

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• Diretrizes: “documentos que estabelecem recomendações e sugestões”

(Ibid., p.5, 2.7.2 item d);

• Procedimentos documentados, instruções de trabalho e desenhos:

“documentos que fornecem informações sobre como realizar atividades

e processos de forma consistente” (Ibid., p.5, 2.7.2, item e);

• Registros: “documentos que fornecem evidência objetiva de atividades

realizadas ou de resultados alcançados” (Ibid., p.5, 2.7.2, item f).

“Registros devem ser estabelecidos e mantidos para

prover evidências da conformidade com requisitos e

da operação eficaz do sistema de gestão da

qualidade. Registros devem ser mantidos legíveis,

prontamente identificáveis e recuperáveis. Um

procedimento documentado deve ser estabelecido

para definir os controles necessários para

identificação, armazenamento, proteção,

recuperação, tempo de retenção e descarte dos

registros” (ABNT (e), 2000, p.4 e p.5).

“Com a sistematização de cada atividade e o seu

desenvolvimento de forma controlada, uniforme e

integrada, a qualidade do produto ou serviço da

empresa tende a ser assegurada, contribuindo,

desta forma, para o seu avanço competitivo.” (Valls,

1996, p.2)

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3.3 – Tipos de ferramentas

A implantação da qualidade nas empresas pode alavancar os seus

processos e dá uma dimensão mais objetiva e regular a sua rotina, mas

também pode representar uma conturbada transformação para o “nada” se não

houve um comprometimento firme, correto e constante desses processos.

As ferramentas utilizadas nos processos de gestão da qualidade foram

desenvolvidas há muitos anos atrás, tendo como base os conceitos e praticas

já existente. As ferramentas são divididas pelos especialistas em dois grandes

grupos: ferramentas para priorizar, definir ordem de importância; e ferramentas

para geração de idéias e soluções.

Segue alguns exemplos dessas ferramentas:

• Ferramentas para geração de idéias e soluções:

- BRAINSTORMING

Brain = cérebro (cerebral)

Tempestade Cerebral

Storming = tempestade

É a percussora de muitas técnicas de geração de idéias existentes. Foi

originalmente desenvolvida por Osborn em 1930 e é provavelmente a mais

conhecida e utilizada de todas.

É baseada em dois princípios e quatro regras básicas.

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Princípios:

- Suspensão do julgamento, é a possibilidade da geração de idéias

sobrepujando o pensamento de julgar e criticar;

- Quantidade gera a qualidade, quanto maior for o número de idéias geradas,

maior será a possibilidade de uma delas originar uma solução para um

determinado problema.

Regras:

- Eliminação de criticas, para que o principio seja valido e para eliminar

possíveis bloqueios por parte dos participantes;

- Tentar estar desinibido e externar as idéias tal qual aparecem;

- Quanto mais idéias, melhor;

- Combinar e melhorar as idéias já existentes, facilitando a geração de idéias

adicionais.

Fonte: KAPLAN, R. e NORTON, D., 1997

- BRAINSTORMING INVERTIDO

É simplesmente uma inversão da regra da eliminação de criticas do

Brainstorming normal. O objetivo é imaginar todos os possíveis problemas de

uma determinada idéia possa causar. Equivale a uma verdadeira sessão de

críticas.

Fonte: KAPLAN, R. e NORTON, D., 1997

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• Ferramentas para priorizar, definir ordem de importância:

- FLUXOGRAMA

Exemplo de Fluxograma - I

INÍCIO

FIM

Recebe Pedido

Vendedor

Fazer Produto

Recebe PagamentoTesouraria

Entrega Produto

Cliente recebeu

?SIM

NÃO1

Registrando Pedido

2

Logística

Consultando Mapa

Quitando Dívida do Cliente

Lançando no Livro-caixa

Fonte: Prof. Amauri Marques da Cunha, 2009/1

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Usado para representar processos.

- um conjunto articulado de atividades para gerar um resultado denominado

produto(mercadoria ou serviço);

- uma cadeia de atividades que produz um serviço;

- uma linha de produção para fabricar uma mercadoria.

O fluxograma e sua importância estão no fato de constituir o mais

poderoso instrumento para simplificação e racionalização do trabalho,

permitindo um estudo apurado dos métodos, processos e rotinas. Assim como

o organograma é um instrumento gráfico capital para estudo da estrutura de

uma empresa, o fluxograma o é para o estudo do seu funcionamento.

Fonte: KAPLAN, R. e NORTON, D., 1997

- DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

Também conhecido como Diagrama de Espinha de Peixe (pelo seu

formato) ou Diagrama de Ishikawa (Kaoru Ishikawa que o criou), foi

desenvolvido para representar a relação entre o efeito e todas as possíveis

causas que podem estar contribuindo para este efeito. O efeito ou problema é

colocado no lado direito do gráfico e as causas são agrupadas segundo

categorias lógicas e listadas à esquerda.

Ele é desenhado para ilustrar claramente as varias causas que afetam

um processo por classificação e relação das causas. Para cada efeito existem

seguramente, inúmeras categorias de causas. As causas principais podem ser

agrupadas sob seis categorias conhecidas como os 6 M: Método, Mão-de-obra,

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Material, Meio Ambiente, Medida e Máquina. Nas áreas administrativas talvez

seja mais apropriado usar os 4 P: Políticas, Procedimentos, Pessoais e Planta

(arranjo físico). Estas categorias são apenas sugestões, é possível utilizar

outras que ressalte ou auxilia as pessoas a pensar criativamente.

Fonte: ISHIKAWA, 1993

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- MATRIZ DE PREFERÊNCIA

Prioriza problemas e idéias que temos que solucionar ou interpretar. Os

dados estão na forma de atributos, ou seja, das características;

Fonte: FEIGENBAUM, 1995

3.4 – Métodos utilizados na Gestão da Qualidade

Os métodos descrevem e direcionam a forma de agir, dentro de

princípios e determinada ordem que envolve as características organizacionais

e do planejamento

Como exemplo, temos o Ciclo PDCA e o 5S, considerados os métodos mais

utilizados.

• Ciclo PDCA

É também chamado de ciclo de gerenciamento da Qualidade. É um

processo, através do qual, as pessoas coordenam seus planos, ações,

percepções e ajustes.

Seu objetivo principal é tornar os processos da gestão de uma empresa

mais ágeis, claros e objetivos. Pode ser utilizado em qualquer tipo de empresa,

como forma de alcançar um nível de gestão melhor a cada dia, atingindo

ótimos resultados dentro do sistema de gestão do negócio.

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Fonte: Gustavo Periard

Ordem:

P – Planejar (Plan)

Definir o que se quer

Esta fase consiste em:

- Definir as metas a serem alcançadas;

- Determinar os métodos que permitirão atingir as metas propostas.

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D – Desenvolver / Executar (Do)

Consiste em executar o planejado.

Constituída de:

- Educar e treinar na execução do trabalho;

- Executar a tarefa e coletar os dados da sua execução.

C - Controlar (Check)

- Verificar os resultados da execução da atividade, fazendo o

julgamento, se a situação está sobre controle, isto é, os padrões

definidos na fase de Planejamento estão sendo alcançados, desta forma

continua-se a desenvolver e controlar, mas caso não estejam sendo

obtidos os resultados esperados passa-se para a fase seguinte.

A – Agir (Action)

Esta fase corresponde aos ajustes, implementações e

continuidade do planejado.

Constituída de:

- Aprimoramento do processo agindo na sua correção;

- Aprimoramento do processo buscando atingir outros padrões.

Fonte: KAPLAN, R. e NORTON, D., 1997

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• 5S

Os 5 sensos representam um modo simples de melhorar as relações e o

ambiente no trabalho, simplificando procedimentos, otimizando recursos e

tempo, resultando em melhor desempenho profissional e pessoal, com reflexos

diretos na satisfação de clientes internos e externos.

No Brasil, o 5S começou a ser desenvolvido a partir de 1992, mas sua

origem vem da prática desenvolvida no Japão, onde os pais ensinavam aos

filhos princípios educacionais que os acompanham por toda a existência.

Esses princípios foram sistematizados para a melhoria de ambientes

institucionais na implantação de um programa de qualidade. A sigla 5S

representa as iniciais de cinco palavras japonesas: SEIRI, SEITON, SEISOU,

SEIKETSU e SHITSUKE.

Para manter a mesma sigla e significados, as palavras japonesas foram

traduzidas e interpretadas em português, como cinco sensos, são elas:

- SEIRI ou Senso de Descarte – consiste em separar objetos e atitudes,

identificando o que é necessário e desnecessário em cada ambiente, ou

seja, preserva-se apenas o que se considera necessário e o que não é mais

necessário descarta-se.

- SEITON ou Senso de Organização – é a adoção de praticas para

organizar e manter ordenado aquilo que se utiliza, determinando o

melhor local para que se ache com facilidade, qualquer objeto ou

documentos necessários às atividades diárias. Os materiais devem ser

guardados de acordo com a freqüência de uso, a fim de possibilitar

economia de tempo, um ambiente mais estético e agradável e

diminuição de cansaço físico provocado pela procura do que se

necessita.

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- SEISOU ou Senso de Limpeza – é desenvolver sob dois aspectos. O

primeiro diz respeito à limpeza do ambiente físico, o compromisso de

manter limpo o local de trabalho antes, durante e após a jornada diária,

eliminando toda a sujeira, não só a aparente. Já o segundo trata do

relacionamento pessoal como, respeito a si mesmo e ao próximo. A

limpeza interior de nossos hábitos, comportamentos e linguagem

tornando as relações interpessoais mais saudáveis.

- SEIKETSU ou Senso de Higiene – refere-se à saúde nos aspectos

físico, mental e emocional. É um padrão de comportamento e valores, a

fim de promover condições para que se tenha saúde, tanto em nós,

quanto no ambiente de trabalho.

- SHITSUKE ou Senso de Ordem – é fundamental ter consciência da

importância da qualidade como um processo continuo de qualidade.

Com o tempo as atitudes vão se transformando em hábitos e a aplicação

do método 5S, num modo de vida. O senso de ordem é a reeducação

de nossos hábitos e praticas efetiva dos outros quatro sensos anteriores.

Ordem é o melhoramento continuo de nossas ações e, por meio de

avaliações periódicas podemos acompanhar os resultados de cada ação

implementada. A conquista da ordem representa o sucesso de um trabalho

persistente e bem elaborado de educação e treinamento.

Fonte: GARVIN, D. A., 1992

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“Ao final de uma evolução transformadora de sua

missão e definição, a Arquivologia aparece, hoje,

como uma disciplina cuja razão de ser situa-se no

seio da gestão da informação, recurso vital das

organizações... Todos os membros da organização

têm necessidade de informação para cumprir suas

funções respectivas. As informações necessárias

serão buscadas no interior ou no exterior da

organização. Estas informações podem ser verbais

ou registradas sobre suportes como, por exemplo, o

papel, a fita magnética, o disco óptico ou microfilme.

Podem ser orgânicas, quer dizer, elaboradas,

expedidas ou recebidas no quadro das funções do

organismo (grifo nosso) ou não orgânicas, quer dizer

produzidas fora do quadro das funções do

organismo... As informações registradas orgânicas

nascem no arquivo do organismo (COUTURE,

DUCHARME, ROUSSEAU, 1998, p. 53-54).

O desenvolvimento de trabalhos no gerenciamento de arquivos é um

crescente nas organizações atualmente, o que torna as práticas arquivisticas

um grande aliado na implementação e garantia dos sistemas para gestão da

qualidade. Esta afirmação vem comprovar então, que os profissionais ligados

a informação, inclusivo os arquivistas, estão desenvolvendo cada vez mais

estudos e projetos dentro deste contexto, que vem demonstrando ser uma área

muito promissora.

Para que um sistema de gestão da qualidade funcione de acordo deve-

se considerar o planejamento, a implantação, auditoria e manutenção de um

sistema de gerenciamento das informações, incluindo também a gestão de

documentos no arquivo. O objetivo é tornar estas informações disponíveis, de

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modo inteligível, assim que solicitadas e disseminadas às pessoas ou sistemas

autorizados.

“É indiscutível a emergência de uma sociedade onde

a gestão da informação seja a principal atividade

humana. O setor terciário da economia – serviços -,

onde se concentram as atividades que envolvem o

uso da informação, já tem, em todo o mundo

industrializado, a maior fatia da vida econômica.

(Lopes, 1996, p. 50)

Em todo esse processo de tratamento e disseminação da informação,

com aplicação dos métodos estudados e comprovados, é preciso destacar a

importância da presença do profissional da informação nos seus vários ramos

de atuação e da necessidade continua de estudos e aprimoramento na busca

de conhecimentos.

“Cabe ressaltar que mais interessante e funcional

para o profissional da informação será atuar

interdisciplinarmente interagindo e dialogando com

outros profissionais de informática (analistas de

sistemas, programadores, etc), bem como com

outros profissionais envolvidos nas atividades

desenvolvidas. (Luz e Cardoso, 2005. p.58)

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Assim, podemos perceber que é necessário e primordial que o

profissional da informação esteja em sintonia com a sua equipe de trabalho.

Saiba desenvolver um bom relacionamento em grupo, com interação e

dinamismo, sendo uma presença positiva e eficiente na equipe.

Essa interação na equipe, juntamente com o embasamento nas leis e

normas existentes, formam diretrizes para a formulação de um projeto de

Gestão Arquivística e de Documentos com segurança, objetividade e controle

das atividades. Abrangendo o gerenciamento dos arquivos, os processos que

envolvem sua implementação, as formas de controle e também o treinamento

dos recursos humanos que envolvem toda a atividade.

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CONCLUSÃO

O trabalho concluiu que a informação possui uma complexidade em si,

pois apresenta diversas ramificações de acordo com a necessidade de quem

as dela precisar.

Dentro dessa complexidade, podemos observar que o seu tratamento e

direcionamento adequado levam uma clareza e objetividade necessária ao seu

uso.

Nesse sentido, o objetivo do estudo, destaca a Arquivologia como uma

área de importância, para proporcionar o tratamento necessário e eficiente

dessa informação. Através do uso de suas ferramentas, em destaque, a

Gestão de Documentos, que dá a documentação o seu direcionamento e

importância no ciclo informacional da instituição.

No contexto de cuidado e disciplina da massa documental acumulada,

os sistemas de arquivo, podem desenvolver uma parceria positiva e necessária

com os vários métodos do Sistema de Gestão da Qualidade.

Como foram evidenciados ao longo desse trabalho, os métodos e

processos presentes nos sistemas da qualidade, através de uma pratica seria e

bem posicionada, dá sustentabilidade e credibilidade, em conjunto com a

gestão de documentos e toda a tecnologia da informática e sua evolução.

Em fim, que o trabalho apresentado, tenha evidenciado o valor dos

sistemas de arquivo no alcance da qualidade nas empresas, através do uso de

métodos e técnicas no tratamento da informação, juntamente com a parceria e

a interdisciplinaridade dos profissionais da informação. Trazendo assim ao

meio administrativo e mais diretamente, as instituições, uma grande

oportunidade de desenvolvimento econômico, tecnológico e financeiro,

objetivos buscados incessantemente a cada dia.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - A Arquivologia 10

1.1 – Conceito 12 1.2 – Função 12 1.3 – Teoria das três idades 13 1.4 – Tipos de arquivamento 14

1.5 – Métodos de arquivamento 16 CAPÍTULO II - Gestão de Documentos e suas práticas 18

2.1 – Conceito e objetivo 21 CAPÍTULO III – Administrando a Informação 22

3.1 – Qualidade - pequeno histórico 24 3.2 – Qualidade e a informação 28 3.3 – Tipos de ferramentas 34 3.4 – Métodos utilizados na Gestão da Qualidade 41 CONCLUSÃO 42

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 44

INDICE 46