53
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA A Arteterapia na atenção à pessoa com Síndrome de Down (de 10 a 16 anos). Por: Rosicléa Batista Corrêa da Silva Orientador Profa. MS Fátima Alves Rio de Janeiro 2012

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · down são impossibilitados do aprender a fazer e ser. ... terapêutico que utiliza a arte como recurso para atingir o ... colagem,

  • Upload
    vutu

  • View
    213

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A Arteterapia na atenção à pessoa com Síndrome de Down (de 10 a 16 anos).

Por: Rosicléa Batista Corrêa da Silva

Orientador

Profa. MS Fátima Alves

Rio de Janeiro

2012

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A Arteterapia na atenção à pessoa com Síndrome de Down (de 10 a 16 anos).

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Arteterapia em Educação e

saúde.

Por: Rosicléa Batista Corrêa da Silva

AGRADECIMENTOS

Aos meus amigos, Amauri Siqueira e

Joana Dark Oliveira, Rosiane Gomes,

Carla Felizardo, por serem grandes

parceiros nesta empreitada. Ao meu

querido namorado Sore, pela paciência

e incentivo em todos os momentos de

dificuldade. Te amo. A minha mãe, que

sempre acreditou em mim e hoje não

esta mais ao meu lado para partilhar

desta vitória . Ao meu filho Ricardo que

é um filho excelente.

DEDICATÓRIA

.....Dedico essa monografia

primeiramente aos meus queridos e

super “especiais”, alunos do instituto à

qual leciono, pelo carinho e a troca

sincera de afeto que me é dado todos os

dias, em especial a Mateus José

Contarato.

RESUMO

Esta monografia (artigo) trata do assunto (tema) à síndrome de

Down e sua vinculação com o contexto educacional e sociocultural, vinculando

a importância da arteterapia e sua eficácia na forma de exercer potencialidade

no ser humano, mostrando que a inclusão das pessoas portadoras de

necessidades especiais no espaço social e escolar é possível, mas que

depende da interação da trinômia educação, sociedade e família.

METODOLOGIA

Levantar dados para ter suporte técnico através de pesquisa

bibliográfica como: revistas e documentos, questionário, livros de arteterapia e

através de estágio em atelier e instituição Associação Pestalozzi de Magé.

SUMÁRIO

Introdução 8

Capítulo I 10

Arteterapia O que é arteterapia? 10

Capítulo II 18

Deficiência (Síndrome de Down) 18

Capítulo III 26

Inclusão 27

Conclusão 41

Bibliografia consultada 44

Bibliografia citada 45

Anexos 46

Índice 52

INTRODUÇÃO

Esta pesquisa surgiu pelo desejo de querer levar aos leitores o

significado da arteterapia e sua utilidade na vida do indivíduo. Assim,

pensando na arteterapia como apoio ou suporte na estruturação do homem, a

uma vida saudável, com expectativa de melhora no equilíbrio emocional,

busca-se pesquisar técnicas para estimular a qualidade de vida, o convívio

social e a autoestima do individuo.

No capitulo 1, será apresentado o que é arteterapia, sua definição, seu

papel terapêutico e a busca da cura por aqueles que se propõe a vivenciá-la.

A arteterapia distinguir-se pelos critérios de objetividade e subjetividade,

onde a capacidade do homem de aplicação prática de ideias transforma

criativamente em produtos da realidade plástica artística.

O trabalho do arteterapeuta é de atribuir a arte possibilidade de

construção e reconstrução através das artes visuais, música, dança e teatro

que são pressupostos básicos para a formação do cidadão autônomo,

participativo e consciente de seu papel social.

Arteterapia tem a função de transcender do consciente para o

inconsciente experienciando a subjetividade favorecendo a saúde mental e o

desenvolvimento sócio afetivo. O arteterapeuta em seu procedimento

arteterápico faz uso de técnicas expressivas que são aplicações práticas no ato

de instigar a criatividade.

A arteterapia ao possuir fartura substancial de manipulação acumula

importância em si mesmo, auxiliando a estimulação em inteira harmonia dos

sentidos quanto à pessoa portadora da síndrome de Down, que será abordada

no capitulo 2, podendo ser verificado a utilização da linguagem verbal e não

verbal (linguagem oral, escrita e gestual) em conjunto integrador. Sendo área

de transformação, que o ser humano em sua faculdade intelectual congênita

possa interagir com desenvoltura em seu âmbito sociocultural e familiar.

8

Ao internalizar esta proposta, designa-se que a arteterapia possa, em

conexão com tarefas práticas de pinturas, desenhos, esculturas, cerâmicas,

caixa de areia, recorte e colagem, dobraduras, leitura de contos, tangram,

expressão corporal, sucata, retalhos, teatro, entre outras atividades

desenvolvidas no interior do processo terapêutico, ativa a criatividade em cada

pessoa no grupo e desmistificar a ideia de que portadores de síndrome de

down são impossibilitados do aprender a fazer e ser.

Nesse contexto que, ao prestar apoio exercendo teoria e prática em

conjunto integradora, que o indivíduo relaciona a realidade e o imaginário, pois

poderá ser processo facilitador da vida do mesmo, e assim, abrir caminho para

ultrapassar a barreira do preconceito, além de amenizar o estigma aos quais as

pessoas portadoras de necessidades especiais estão incluídas.

Compreender o sentido das coisas que envolvem a consciência e a

inconsciência em arteterapia poderá ter em contribuição aspecto positivo e

espontâneo abrangendo valores emocionais psíquicos.

A inserção das pessoas portadoras de necessidades especiais na mídia

televisiva e o fato de ter o dia da pessoa com síndrome de Down, 21 de março,

é um grande avanço na inclusão social e educativa, assuntos esses que serão

abordados no capitulo 3, destacando a forma de tratamento e aceitação desta

questão, sendo somente um auxilio na jornada das pessoas com deficiência.

9

CAPÍTULO I

Arteterapia

De Olivier:

“Antes de chamar seu filho de burro, consulte a

psicopedagogia; antes de desistir de um paciente, tente a

arteterapia.”

“Os ignorantes criam ídolos, os inteligentes enaltecem os

melhores.”

O que é arteterapia?

A arte vem se destacando no mundo moderno, estando presente na

mídia, através de imagens apresentadas, nas roupas, em forma de estampas,

nas capas de livros, no colorido do dia a dia.

Nos ultimos anos, é percebido a busca da valorização da arte em muitos

setores, como no ambiente escolar, deixando de ser um mero trabalho para

exposição de murais, à descobertas de talentos ao trabalho emocional do

aluno.

A arteterapia vincula-se à arte e a psicologia, ciência que defini-se como

prática à aplicação das duas àreas para melhora emocional do individuo.

A arte vinculada com a terapia, se fixam e se definem na palavra

artetarapia, solidificada em significado único, que é o percurso para atingir os

métodos adequados para tratar as doenças internas e externas, aliviar ou curar

a essência do ser humano.

A arteterapia se direciona em atuar nas emoções , trabalhá-las e liberá-las

10

através do ato da criação e exposição de símbolos.

É um percurso ou caminho terapêutico que se vincula as técnicas

expressivas para estabelecer a comunicação externa e interna com o individuo

ou grupo, através de signos universais que representam a arte.

A arteterapia é um dos recursos terapêuticos mais utilizados para atingir

o bem estar emocional, fazendo o trajeto entre o processo e a cura, a ponto de

liberar emoções.

Segundo Olivier, “(...) Arteterapia é uma ciência fundamentada em

medicina e artes geral, que estuda e pratica os meios adequados para aliviar

ou curar os indivíduos por meio da expressão da arte, trazendo à tona uma

ideia trama fobia etc., em uma catarse psicanalítica. É arte pela arte que

analisa principalmente o processo criativo e não a obra em si. Possui muitas

manifestações, tais como: psicodrama, teatro terapêutico, biodança, desenho,

pintura.” (LOU DE OLIVIER, 2011,

P.35).

1.1– A arteterapia e os símbolos

A arte é pura e legitima representação do sentimento do artista

expressado em símbolos, dando significado as inquietações do inconsciente do

individuo.

Assistimos o ser humano em suas responsabilidades do dia a dia,

passiveis a constantes modificações emocionais, impostas pela consequência

11

da vida e diferenças individuais. O trabalho com a arteterapia busca trazer o

equilíbrio emocional ao cliente.

De acordo com Costa, “a arteterapia é um processo

terapêutico que utiliza a arte como recurso para atingir o

inconsciente humano, com o objetivo de conectar os mundos

internos e externos do indivíduo pelo simbolismo, mediante

recursos artísticos, trabalhando as emoções como forma de

expressão.” (ROBSON

XAVIER, 2010, P.87).

Em uma sessão de arteterapia, o individuo permite que símbolos surjam

dando significados ao desequilíbrio emocional ou apenas a exploração dos

“porquês” de muitos aspectos negativos em seu interior.

Os símbolos assumem papel importante na arteterapia, através dele o

ser humano vincula dimensões emocionais, mundo interior, à dimensão

concreta, mundo exterior, trazendo expressões capazes de se tornar visível os

sentimentos, passível de interpretação.

Os símbolos surgem da necessidade do cliente se expressar, já que a

arteterapia atua de forma não verbal. Cada sessão de arteterapia tem uma

característica diferente, a partir do auxílio do arteterapeuta, o cliente expressa

em cada trabalho símbolos diferente, podendo ter ligação um com o outro,

dependendo do problema vivido pelo individuo.

12

1.2 – As técnicas expressivas

“Arteterapia reúne um conjunto de técnica capazes de

desperta e trazer à tona conteúdos inconscientes, propiciando

a realização do ser em sua totalidade; para tal, utiliza-se de

vivências e técnicas expressivas, tais como: desenho, pintura,

modelagem, colagem, mosaico, expressão corporal, música,

leitura de contos e todas as possíveis, formas de expressão

verbal e não verbal do ser humano.” (REGINA CELIA DE

FREITAS, 2011, P.107)

A arteterapia usa métodos que auxiliam sua realização.

A pintura, a modelagem, o desenho, a música, a colagem são uns dos

meios de expressão originados da arte que servem de atuação na arteterapia.

Esses métodos são chamados de técnicas expressivas e são adequados para

a vivência terapêutica, ou seja, através de sua prática no ambiente terapêutico,

faz com que o cliente expresse suas inquietações emocionais através de

atividades baseadas em ideias simples, delicadas e agradáveis.

As técnicas não exigem do cliente um conhecimento prévio da atividade,

o indivíduo expressa de maneira pessoal seu interior, não exigido um trabalho

belo, mas se espera a comunicação da essência do ser com a técnica e

consequentemente com a atividade pedida pelo arteterapeuta.

O profissional de arteterapia deve conhecê-las, para no momento

terapêutico saber como conduzir a sessão.

13

1.3 - Origem da palavra arteterapia

O uso de recursos artísticos com finalidades terapêuticas começa a ser

incentivado no início do século XIX, pelo médico alemão Johann Christian Reil,

contemporâneo de Pinel. Este profissional estabeleceu um protocolo

terapêutico, com finalidade de cura psiquiátrica onde incluiu o uso de

desenhos, sons, textos para estabelecimento de uma comunicação com

conteúdos internos. Estudos posteriores traçaram relações entre Arte e

Psiquiatria, sendo que um profissional que também utilizou o recurso da arte

aplicado à Psicopatologia foi Carl Jung, que passou a trabalhar com o fazer

artístico, em forma de atividade criativa e integradora da personalidade:

"Arte é a expressão mais pura que há para a demonstração

do inconsciente de cada um. É a liberdade de expressão, é

sensibilidade, criatividade, é vida" (Jung, 1920).

1.4- Definições de terapia, terapeuta, arte e arteterapia.

Terapia (do grego: θεραπεία - "servir a deus") ou terapêutica significa o tratamento para uma determinada doença pela medicina tradicional, ou através de terapia complementar ou alternativa.

Terapeuta é o profissional que aplica técnicas reconhecidas visando o restabelecimento da saúde e qualidade de vida de uma pessoa, legalmente permitida através de leis mencionadas nos âmbitos constitucionais e civis no país a que pertence.

Arte (Latim Ars, significando técnica e/ou habilidade) geralmente é entendida como a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objetivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais espectadores,...

14

Arteterapia é um processo terapêutico que se serve do recurso expressivo a fim de conectar os mundos internos e externos do indivíduo, através de sua simbologia. Variados autores definiram a Arteterapia, todos com conceitos semelhantes no que diz respeito à autoexpressão. ...

O homem torna extenso a sua visão para o apreciável e o bonito na

arte, o ser humano vem conduzindo e apoderando se do conteúdo informativo

ou noção adquirida pelo estudo cultural e estético de variadas e distintas fases

do período histórico de todos os lugares. A arte se estende em linha muito

ampla no tempo e no espaço, deste modo, desenvolve ação natural de exprimir

emoções nos seres humanos e descreve suas inquietações e ganhos

alcançados pelos esforços praticados, possui desempenho básico que é a de

propiciar o defrontar do indivíduo com sua essência inovadora e inventivo, com

a condição de difundir a sua faculdade de perceber, na procura de sua

identidade e de seu desenvolvimento pessoal e social (Eveline Carrano).

Ao exprimir-se por meio da arte o homem se faz atuante em uma

conexão linguística corporal e psíquica, onde a essência espiritual se faz

perceber e coloca o seu sinal, por meio das distintas formas da arte, ao idear, o

ser humano dá sentido a si mesmo e ao universo em que perpetua sua

existência de vida (EVELINE, Cadernos da AARJ-N° 1, 2009).

1.5- Finalidades da arteterapia e beneficio

Segundo o conceito de Robson, poder-se definir arteterapia como um

processo de desenvolvimento psicoterapêutico por meio da expressão artística

( dança, teatro, música, plástica). A sua finalidade é o processo de criação, o

benefício da cura, da autoestima e do autoconhecimento. A arteterapia utiliza

conhecimento das artes e da psicologia, sendo sua prática fundamentada em

uma formação específica que interligue essas áreas de conhecimento.

15

É importante enfatizar que a arteterapia utiliza as possibilidades

expressivas do próprio ser humano para auxiliá-lo na harmonia entre mente e

corpo por meio da arte. Não é necessário que os participantes tenham

alguma habilidade artística antes do grupo terapêutico, mas apenas que

possuam disponibilidade de participar desta atividade. ( XAVIER DA COSTA,

2010, P.38)

De acordo com Maria Cristina, surge a arteterapia como um referente

transcendente às questões reletivas ao desenvolvimento de habilidades, das

finalidades artísticas, de instrumentos de diagnóstico e prognóstico.

(...) tem como finalidade a atualização da imaginação transformadora,

pelo qual as imagens manifestam-se de forma ativa, conectando o sujeito com

modalidades vivenciais presentes nas imagens cridas.

“A finalidade da arteterapia consiste em possibilitar a

emergência de uma imagem imaginada transposta em imagem

criada, a partir da utilização de materiais plásticos, que cedem

sua flexibilidade e maleabilidade a quem os utiliza, para

expressar seus conteúdos íntimos.” (URRUTIGARAY, 2011,

p.27).

Entende-se que arteterapia tem por finalidade possibilitar o pleno

desenvolvimento do ser humano no seu estágio de cognição, da mesma forma

atingir o pleno desenvolvimento do estágio psíquico do indivíduo para

estabelecer harmonia entre o físico e a alma (o corpo e a mente), além de

permitir acesso relacionando equilíbrio emocional e afetividade para

compreensão do sentido das coisas que envolvem o consciente e o

inconsciente.

16

Nesse processo torna-se viável o atendimento feito pelo arteterapeuta

para cumprir fase a serem alcançadas por meio das técnicas expressivas, onde

ocorrem mudanças significativas internas e externas no indivíduo ou no grupo.

17

CAPÍTULO II

De Carrano:

“(...) O homem se comunica e expressa o seu grande potencial

criativo e imaginário por meio da arte, que é uma representante

viva da memória de toda humanidade.” (...)

Deficiência (Síndrome de Down)

Próximo ao nascimento de um filho os pais pensam em todas as

características do bebê, começam a descrever cada detalhe por partes

imaginadas do que poderá ter o neném, os olhos idênticos aos do pai, as

orelhas parecidas com as da mãe, a face meio oval com o queixo um pouco

pontiagudo com cova o charme da avó, as mãos com dedos compridos com

varias linhas palmar transversais é sem duvida semelhantes as do tio, os pés

são iguais do avô, e assim, perfeitos todos os aspectos físicos dos familiares.

A criança nasce é o médico conversa com os pais, o bebê não está

doente, mas nasceu com um cromossomo a mais no par 21 uma alteração

genética. O médico comunica ela tem síndrome de down e poderá ter vida

normal como qualquer criança, mas seu desenvolvimento é mais lento, só

precisa de amor e cuidados especiais por toda vida, haja vista, que não tem

cura, sendo indispensável e importante acompanhamento individual e

permanente atenção da família e assistência médica.

É importante ter a conscientização de que, para o médico, também é um

18

momento muito difícil, pois, por muitas vezes, ele fica constrangido, não

sabendo como contar aos pais, quando se defronta com um recém-nascido

com suspeita diagnóstica de alguma patologia ou síndrome. (FATIMA ALVES,

2012, P.36)

2.1- Características (síndrome de down)

As características da pessoa com down e os sinais externos clínicos

dessa síndrome são notáveis por seguintes condições físicas que se

estabelecem nas semelhanças de todos os indivíduos portadores da mesma e

que apresentam alterações nos olhos com os cantos externos deslocados para

cima (olhos amendoados), as orelhas são pequenas e fora do comum em

alguns casos com problema na audição, nariz pequeno, a face achatada

causando mudanças na circunferência da cabeça que é pequena, a boca

também é pequena, a língua é de tamanho normal ficando às vezes fora da

boca, as mãos têm palmas e os dedos curtos e largos com uma única linha

reta nas palmas (linha simiesca), os pés com os dedões afastados dos dedos

menores causando um excesso entre a abertura nessa área, o pescoço largo e

curto aproximando a cabeça aos ombros, a dentição irregular, baixa estatura e

o desenvolvimento intelectual é significativamente abaixo da média de uma

outro criança da mesma idade.

2.2- Sociedade

Segundo Campbell, a sociedade é pouco informada sobre o

19

desenvolvimento da pessoa com síndrome de down, chegando, por isso,

preconceituosamente, a considerá-las incapaz, inútil e até mesmo um ônus.

( SELMA INÊS CAMPBELL, 2009,p.114)

A sociedade desenvolve o preconceito quando o assunto é propagado

sem informação qualificada, isso faz com que mesmo a família recebendo a

notícia por um período rejeite a hipótese de ter um filho com síndrome de

down, havendo até casos de abandono da criança na maternidade.

Os pais tentando compreender o conteúdo da informação, ainda

confusos e em conflitos tentam recompor se para comunica aos demais

familiares.

A arteterapia pode ser uma via condutora e mediadora na atenção a

pessoa com síndrome de down oportunizando participação em grupo,

integrando-a no convívio social. Assim sendo, a arteterapia promoverá trocas

de experiências na relação com outras pessoas do grupo.

Compreender o processo de construção e reconstrução que a arteterapia

alcança pode se uma forma de ajudar na transformação e mudanças nas

atitudes das pessoas, favorecendo a aceitação da diferença da pessoa com

síndrome de down.

O sentimento procede da manifestação do que se sente, é através da

expressão que o homem pode conter em si várias sensações de origem interna

ou externa. O ser humana tem a capacidade de perceber emoções essenciais

para sua vida, isso faz com que demonstre aspecto positivo que comunica

sentimento especial, o desenvolvimento emocional ocorre com qualquer

pessoa seja pessoa normal ou com síndrome de down.

20

A pessoa com síndrome de down quando tem permissão dos pais para

namorar o seu comportamento é singelo e inocente, mesmo sendo aprovado à

aproximação de namoro é voltado sempre para meiguice sem erotização.

Deficiência é a forma de expressão utilizada para conceituar a falta ou

anomalia no padrão normal de uma função orgânica de uma estrutura

fisiológica, anatômica ou psíquica. Refere-se à biologia do ser humano. Este

termo foi estabelecido pela Organização Mundial de Saúde. A expressão

pessoa com deficiência pode ser aplicado referindo-se a qualquer pessoa que

possua uma deficiência. No entanto, em contextos legais, pessoa com

deficiência é usado de uma maneira mais limitada e refere-se a pessoas que

estão sob o amparo de uma determinada legislação.

Os deficientes que têm um ou mais problemas envolvendo dificuldades

de locomoção, pensamento, relação social ou percepção são considerados

impossibilitados e incapazes em decorrências de suas características físicas,

sensoriais e cognitivas, e assim, caracterizando um preconceito de

estigmatização contra a condição do indivíduo. Atualmente os deficientes vêm

quebrando a barreira do preconceito mostrando que são capazes

independentes de suas condições psicológica, fisiológica ou anatômica.

2.3- Definições de deficiência mental, visual, Auditiva, física e

múltipla

Deficiência mental ou intelectual o principal traço peculiar da

21

deficiência mental é a diminuição da capacidade intelectual, condição essa

abaixo dos padrões considerados normais, ou inferiores à média dos indivíduos

da mesma espécie. O indivíduo com deficiência na sua maior parte apresenta

diferentes impedimentos ou visível retardo em seu progresso evolutivo

neuropsicomotor, adquirir a fala entre outras aptidões relativas à vida diária.

A organização de classificação internacional de doenças - (Cid) em

função do tipo de atraso característico do processo evolutivo que os portadores

de tais síndromes apresentam, faz uso da expressão retardo mental,

separando definindo em grupo de categorias por gravidade (leve, moderado,

grave e profundo) em exercício da sua aptidão intelectual com ou sem outros

comprometimentos do procedimento.

Deficiência visual

Deficiência visual é a situação imposta por falta do sentido da visão pelo qual

se percebem as cores e a luz, em virtude de fatores neurológicos ou

fisiológicos. Diferentes estudos têm sido realizados para expor em detalhes a

extensão da perda da visão e defini-la. Cegueira é constantemente utilizado

para descrever a deficiência visual grave e reduzida. Os indivíduos

identificados como tendo única percepção de luz e tem aptidão de distinguir o

escuro do claro e o sentido de uma fonte de luz.

Deficiência Auditiva

Deficiência Auditiva é ausência ou falta da audição, significando perda parcial

ou total, pode ser adquirida ou congênita. Deficiência auditiva congênita

ocorre por viroses materna enfermidades tóxicas desenvolvidas no período da

22

gravidez. Deficiência auditiva adquirida quando por ingestão de

medicamentosa que lesam o nervo auditivo, viroses, meningite, perfurações

dos timpânicos, predisposição genéticas, exposição a sons impactantes.

Deficiência física

Deficiência física têm várias causas e origens ligadas às doenças ou

não. As principais causas são fatores genéticos, fatores traumáticos (também

os medulares), bacteriano ou fatores virais e fator neonatal.

Os indivíduos com deficiência física ou motora precisam de atendimento

fisioterápico e psicológico para lidar com os limites e dificuldades os quais

estão condicionados decorrentes da deficiência e desenvolver todas as

possibilidades e potencialidades que se refere ao comprometimento do

aparelho locomotor que está incluído ou contido o sistema osteoarticular, o

sistema nervoso e o sistema muscular.

Deficiência múltipla

As pessoas com deficiência múltipla são atingidas ou apresentam

duas ou mais áreas de comprometimentos que acarretam atrasos no processo

evolutivo global e na aptidão adaptativa.

As pessoas com deficiência a maior parte necessita de atendimento

especializado, ou para fins psicológicos, terapêuticos, como fisioterapia ou

estimulação motora, ou para que possa saber a lidar com a deficiência e

desenvolver as potencialidades. A educação especial tem sido uma das

áreas que tem desenvolvido estudos científicos para melhor atender estas

pessoas, contudo, o que inclui pessoas com deficiência além das necessidades

comportamentais, sociais ou emocionais.

23

2.4- Hormônio

Segundo ALVES, as mudanças físicas hormonais que despertam para

sexualidade estão presentes na criança seja qual for sua limitação. A

evolução dessa sexualidade depende da autonomia da criança para explorar

seu corpo e das condições oferecidas a ela para se relecionar. (FÁTIMA

A LVES, 2007, p.79.).

O processo hormonal atua sobre o crescimento e as funções do

organismo dos adolescentes e jovens, tais fatores os deixam confusos e em

conflitos porque não entende ao certo o que está acontecendo em seu corpo,

pois o metabolismo decorre em pleno vapor desestruturando sua estabilidade

psicológica e fisiológica.

2.5- Sexualidade

Afirma Alves, “o portador da síndrome de down, como

qualquer outro indivíduo, tem necessidade de expressar seus

sentimentos. A repressão de sexualidade pode vir a alterar o

equilíbrio psíquico do sujeito, pois acredita se que a

sexualidade, quando bem desenvolvida, facilita também o

desenvolvimento afetivo e a capacidade de se relacionar,

melhorando a autoestima e a adequação à sociedade.”

(FÁTIMA A LVES, 2007, p.67.).

Hoje se sabe que fértil ou infértil as mulheres e os homens com síndrome

de down podem ter vida sexual ativa, isso implica em apoio na qualidade de

vida e na saúde com ou sem reprodução, mas importante é ter consciência da

24

função sexual para os portadores da síndrome de down como valor afetivo e

aproximação do autoconhecimento dos seus desejos físicos e emocionais.

Dependendo do grau da lesão a pessoa com síndrome de down tem interesse

sexual e não deve ser negado a eles o envolvimento físico e emocional, uma

vez que esses adolescentes não são assexuados.

Esclarecimento sobre os métodos anticonceptivos é um bom caminho

para pensar melhor sobre a questão da sexualidade dessa clientela.

A orientação sexual cabe em qualquer situação que envolva o

adolescente seja ele deficiente ou não. Tratá-los como bebês e impor limites

não são bons começos para pensar na sexualidade, muito menos orientá-las

erroneamente sobre esse assunto delicado.

2.6- Linguagem visual (verbal e não verbal):

A arteterapia poderá ser processo facilitador na vida da pessoa com

síndrome de down quando possibilita transformação necessária através da

linguagem verbal e não verbal (linguagem oral, escrita e gestual) em conexão

com tarefas práticas de desenho, pintura, escultura, gravura, instalação, vídeo,

fotografia, modelagem, colagem, historias de contos, cinema, informática,

televisão, entre outras atividades trabalhadas nas artes visuais sendo

auxiliadora e estimuladora no crescimento humano.

O processo de construção e reconstrução da arteterapia permite acesso

relacionando equilíbrio emocional e afetividade. A arteterapia propicia alcance

de resultados de mudanças nas atitudes dos seres humanos oferecendo com

eficiência oportunidade para que as pessoas possam expressar-se e

comunicar-se entre si de diferentes formas ou maneiras.

25

CAPÍTULO III

Paulo Freire:

“Ninguém educa ninguém. Ninguém se educa sozinho.

Os homens se educam juntos, na transformação do

mundo.” (Paulo Freire, 1996, p.81)

Inclusão

O homem sempre buscou fazer parte de algo que o completasse ou de

alguma coisa que o preenchesse, mas perceber isso não foi fácil nem rápido,

constituiu família e como mecanismo de defesa incluísse em pequeno e

discreto grupo. Os seres humanos encontram os elementos de sua existência

nas realizações dos seus antepassados.

A descoberta do fogo leva-o para transformação do seu ambiente

natural, onde pelo trabalho inicia o cultivo da terra, que o permite fixa moradia

em uma determinada região deixando de ser nômade, e assim, ocorre

formação espontânea das primeiras formas de organização dos grupos.

A capacidade relacional tendo como meta a autoproteção do indivíduo e

do grupo ao qual faz parte foi essencial para estruturação da civilização,

embora contraditório, ora prefere o isolamento, ora prefere o grupo.

O momento de isolamento faz parte da vida do homem para

organização e apuração das ideias, é esse momento de reflexão que serve

para chegar ao senso comum e conhecimento do eu no mundo que o cerca.

26

De acordo com Campbell, a transmissão dos conteúdos básicos do saber

sistematizado é um dos produtos da ação transformadora do homem e

requisito para ação prática no mundo do trabalho e participação na vida social,

o que implica acesso à cultura, ao trabalho, ao desenvolvimento, ao progresso,

à mobilidade social e a cidadania. (SELMA INÊS

CAMPBELL, 2009, P.25)

Jung:

“Um conceito ou uma figura são simbólicos quando

significam mais do que indicam ou expressam.”

( 2011, P.82)

Toda e qualquer pessoa, inclusive com síndrome de down, por

influência do meio que vive tem acesso ao mundo dos códigos e símbolos

visuais, que servem de estímulos que levam aos mecanismos de lembranças,

associar os elementos das artes visuais para ajudar nos princípios básicos da

educação para promover e desenvolver projetos, campanhas educativas e

qualificações necessárias que atenda e dê suporte aos profissionais envolvidos

no ensino-aprendizagem das pessoas com deficiência mental, para apoiá-las

internalizar e ter domínio do mundo dos códigos e símbolos visuais que estão

ao seu redor.

3.1- Diferenças

(Darcy Ribeiro descreve no livro que: "A mais terrível de nossas heranças é esta de levar sempre

conosco a cicatriz de torturador impressa na alma e pronta a explodir na brutalidade racista e classista." (1995, p.120)

27

O mais terrivel é não aceitar a mistura que há em nosso país, que de fato é nossa herança e a dor de saber que fomos gerados pela brutalidade sexual, primeiro praticado contra as índias, depois os senhores sobre as suas escravas, cicatriz essa impressa geneticamente no fruto dessa relação. No Brasil, colonizadores portugueses se miscigenou com indias e africanas, em um processo importante para a formação da diversidade do país. A miscigenação consiste na mistura de raças, de povos e de diferentes etnias, ou seja, relação inter-raciais. A legislação brasileira considera crime o ato discriminatório, como se depreende das leis 7.853/89 (pessoa portadora de deficiência), 9.029/95 (origem, raça, cor, estado civil, situação familiar, idade e sexo) e 7.716/89 (raça ou cor). E diz ainda: “Os brasileiros se sabem, se sentem e se comportam como

uma só gente, pertencente a uma mesma etnia. Essa unidade não significa porém nenhuma uniformidade. O homem se adaptou ao meio ambiente e criou modos de vida diferentes. A urbanização contribuiu para uniformizar os brasileiros, sem eliminar suas diferenças.”...

Diferença é uma das qualidades do ser humano, pois cada pessoa é

ímpar, um ser único fundido e moldado em suas peculiaridades pessoal.

Característica esta de fundamental importância por ser um divisor congênito

não limitador, mas sim, potenciador das fases do processo evolutivo de cada

indivíduo para promover a integração social, marcando de forma positiva as

etapas alcançadas pela sua distinta qualidade e aceitação social das

diferenças que fogem do padrão da normalidade tendo como destaque as

pessoas com deficiência seja por disfunção de uma estrutura psíquica,

anatômica ou fisiológica.

28

De Alves:

“ Incluir é ter uma visão critica do mundo, estudando-o e

reconhecendo parte dele como produtor da cultura.

Incluir não é só colocar crianças nas salas de aula, é fazer

o outro se sentir incluído, é saber valer seus direitos compridos,

seus deveres.”

A aceitação da diferença da pessoa com deficiência deveria ser total no

sistema escolar, mas infelizmente não é isso que acontece, pois é uma pena

por se tratar de ambiente formador, porém não depende do estabelecimento

escolar e sim de vontade política para adequação do espaço uma vez que as

maiorias dos estabelecimentos públicos necessitam de estruturação. O poder

executivo precisa oferecer infraestrutura às escolas, recursos materiais e

humanos, tecnológicos (...) entre outras, e não só parcial como é o caso de

hoje. Ainda existem profissionais que achem as pessoas deficientes

coitadinhos, doentes, até mesmo retardados, que devem apenas brincar ou

passar o tempo escolar sem atividades correspondentes ao planejamento e

conteúdo curricular comum a todos os alunos, além de considerá-las

impossibilitadas de aprender quaisquer coisas que possam desenvolver seu

potencial cognitivo.

É fato que o portador de síndrome de down não pode ficar esperando

esgotar as possibilidades do ensino comum e aguardar vaga para o acesso na

escola publica, pois seu aprendizado é lento, por isso onde houver o serviço

educacional qualificado deve-se matriculado para ganhar tempo no seu ensino-

aprendizagem.

De acordo com Campbell, a televisão possui um papel fundamental na

promoção de atitudes positivas diante da integração de pessoas portadoras de

deficiência na sociedade, visando à superação de preconceitos e da má

29

informação, difundindo um maior otimismo e imaginação sobre as capacidades

das pessoas portadoras de deficiência. (SELMA INÊS CAMPBELL, 2009,

P.130).

E diz ainda: “(...) Ela também pode promover atitudes positivas em

empresagadores com relação ao emprego de pessoas portadoras de deficiência.”

A mídia televisiva vem tratando do assunto inclusão da pessoa portadora

de síndrome de down com sutileza, é um grande avanço na inclusão social e

educacional, tendo participação em novelas no horário nobre, programas,

propagandas, comerciais e filmes, ou seja, abrindo caminho segundo

adaptações das necessidades especificas para cada pessoa com síndrome de

down a serem capazes de integrar e interagir na sociedade e na educação. A

mídia vem apresentando a sociedade as pessoas deficientes, que eles têm

competência e são capazes como qualquer outra pessoa, que pode sim se

profissionalizar para o mercado de trabalho sendo preparados como escritores,

atrizes, atletas, padeiros, auxiliar de serviços gerais, profissionais de

propagandas e modelos, se orientados para o exercício destas profissões.

3.2- Trabalho

“A pessoa com síndrome de down, quando adolescente e

adulta, tem uma vida semi-independente. Embora possa não

atingir níveis avançados de escolaridade, pode trabalhar em

diversas outras funções, de acordo com seu nível intelectual.”

(Fátima Alves, p.82)

30

Com relação ao trabalho para as pessoas com down, envolver-se nas

questões profissionais para esta clientela é um passo importante na inclusão

sócioeducacional. Orientá-las reforçando o lado positivo das suas limitações e

escolher os tipos de serviços que melhor adequar-se ao seu fértil, que são

aspectos que devem ser considerados para ajudá-las no ingresso ao mercado

de trabalho.

É indispensável que as pessoas deficientes não sejam vistas como ônus,

que disponham a estudar e viabilizar sua qualificação profissional, que os

permitam acessar o mercado de trabalho pelos seus esforços, para desvincula-

se da obrigatoriedade da contratação descrito na lei, e assim, possam pelo seu

mérito ingressar e disputar a melhor colocação profissional de acordo com sua

especialização.

3.3- Definições de Inclusão social, educacional e digital

Inclusão social é associação de meios e atuações e extinguem e

exclusão aos direitos dos benefícios da vida em sociedade, promovido pela

ausência de classe social, educação, idade, existência de deficiência ou

preconceitos raciais. Inclusão social é proporcionar aos mais carentes

oportunidades de aproximação a bens e serviços, no interior do sistema que

ajude a todos e não somente aos mais favorecidos no sistema de merecimento

pessoal em que estamos inseridos.

Educação inclusiva é o modo por que se realiza a participação de todos

os indivíduos nas instituições de ensino regular. Trata-se de um

reconhecimento dos direitos negados a uma determinada categoria de

31

indivíduos excluídos do sistema social e educacional que são garantidos pela

constituição nacional, e também, fazer uso de uma estrutura cultural

organizada onde desenvolver-se praticas e políticas vivenciadas nas escolas

de maneira que respondam a diversidade de todos os estudantes matriculados

na instituição escolar.

A inclusão educacional presta atenção a diferente aspecto que envolve

o ser humano, procura sentir, entender e levar em consideração as carências

educacionais especiais de todos os alunos, em salas de aulas do sistema

público de ensino, de maneira a fazer avançar a aprendizagem e o processo

evolutivo pessoal de todos.

Inclusão digital é a série de operações executadas no tratamento de

democratização do acesso as tecnologias da informação, de maneira a tornar

possível o acesso ou inclusão de todos na sociedade da informação. Inclusão

digital é tornar fácil a vida cotidiana dos indivíduos na obtenção do

conhecimento, elevar o tempo e as suas potencialidades. Um incluído digital é

o indivíduo que aproveita da oportunidade desse suporte para beneficiar-se e

fazer mudanças nas suas condições de vida. A pessoa precisa de três

importantes instrumento básicos que são: o acesso à rede, o computador eo

dominio docomputador para sua inclusão, além de habilitar-se em curso de

informatica para saber o que fazer com com o computador.

Educação especial é um campo que se dedica ao atendimento e

educação de pessoas com deficiência em um sistema especializado, que

preocupa-se de atuar com aqueles fenômenos de ensino aprendizagem que

não têm sido levado em consideração no sistema de educação regular,

contudo isso têm sido levantado discussões nas ultimas duas décadas

32

a respeito da mesma, em virtude do movimento de educação inclusiva.

Educação especial é uma educação estruturada para cuidar especifica e

exclusivamente alunos com determinadas necessidades especiais. Algumas

instituições se ocupam só a um tipo de necessidade, à medida que outras

instituições se preocupam a varias outras deficiências. O ensino especial vem

sofrendo com duras críticas, por alegações de não realizar o convívio entre as

pessoas especiais e as demais pessoas.

A instituição conduzida para educação especial conta com equipamentos,

com materiais, educador físico e fisioterapeuta, psicólogo, professores

especializados, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional, psiquiatra, dentista,

entre outros.

3.3.1- Vivência em arteterapia (atividades práticas)

Inclusão escolar significa todos os alunos na escola independente de

suas limitações seja ela física ou mental, tendo acesso aos recursos e

atendimentos que visem corresponder as suas necessidades de adaptações no

ensino aprendizagem.

A arteterapia vem visando agregar valores fundamentais para o exercício

da cidadania das pessoas com síndrome de down, tais como, o cuidado,

companheirismo, tolerância, respeito mútuo, igualdade e justiça, diálogo,

liberdade de aprender e ensinar, solidariedade e convívio socioeducativa.

Na arteterapia são utilizados diversos recursos materiais para suporte e

auxilio ao arteterapeuta e no processo de desenvolvimento de técnicas para

estimular a qualidade de vida, o convívio social, o autoconhecimento e a

autoestima do individuo. Podendo aliviar ou até cura as situações de conflitos.

33

A fatura substancial de materiais manipuláveis que arteterapia acumula

em si mesmo poderá auxiliar na incentivação do trabalho desenvolvido no

sistema escolar de ensino regular e no processo envolvendo as pessoas com

deficiência e os demais educando, assim, dará apoio nas atividades

educacionais.

As deferentes atividades do fazer arteterapêutico possibilita aos

indivíduos exporem seus conflitos internos por meio de código e simbologia da

arte para atingir os métodos adequados de tratar doença interior. O

arteterapeuta usa técnicas expressivas como instrumento que possa alcançar

uma melhor integração intrapessoal e interpessoal.

A música faz parte do trabalho desenvolvido junto à sessão de

arteterapia, sendo importante recurso no processo de relaxamento do individuo

ou do grupo.

O arteterapeuta seleciona o melhor estilo de música para dá sequência a

elaboração e abordagem em arteterapia, conduzindo e apoderando se do uso

de música que é um processo relaxante natural, pois interage no interior da

pessoa e na situação de conflito interno e externo da mesma.

Os trabalhos que seguem foram pensados e aplicados para que fosse

confirmado que é possível realizar atividades educativas e arteterapeutica com

pessoas com deficiência usando as técnicas expressivas de pintura,

dobradura, mandala e dramatização, entre outras.

As atividades realizadas a seguir, foram retiradas das biografias que

tratam do respectivo tema cujas fotos estão em anexos.

34

3.3.2- Relaxamento simples (iniciar com respiração)

•faça 3 a 5 respirações.

• Inspire e expire lentamente.

•Solte os ombros movendo em forma de círculos para frente e para trás.

• 3 a 5 vezes

• espreguice suavemente.

• O relaxamento é útil para aliviar a tensão, além de devolver a sensação de

leveza e prazer.

. Os relaxamentos mais simples trabalham apenas com respiração. O individuo é convidado a se conscientizar da sua respiração para controlá-la. 3.3.3- Mandala com materiais variados

Material que poderá ser utilizado:

Um disco de vinil, um prato de papelão ou um CD, ou qualquer suporte duro.

Semente, contas, miçangas, lantejoulas, canutilhos, botões, chapinhas, lacres

latinhas, flores, clipes, pedaços de arame, de canudos, palitos, pedacinhos de

espelho, penas, pedrinhas de aquário, papéis recortados bem pequenos,

pedacinhos de isopor, serragem de madeira, e qualquer outro tipo de material

pequeno disponível.

Cola

Pinça (para os elementos muito pequenos).

Procedimento:

Preparar a forma da base. No caso de um disco de vinil, prato de papelão,

ou um CD, a forma já está definida. No caso de outra matéria (madeira, isopor,

papelão, etc.), recortar a forma desejada para base:

35

Passar a cola por áreas da base e ir colocando os diversos elementos à

vontade. Evitar passar a cola em toda a base porque ela pode secar antes que

a pessoa consiga distribuir os elementos sobre ela.

Para preencher espaços com elemento muito pequenos, utilize a pinça.

Sugestão ao arteterapeuta:

Este trabalho é um desafio à paciência das pessoas mais apressadas ou

mais imediatistas. Para os que têm boa capacidade de concentração, é uma

verdadeira delícia. É uma técnica que permite estruturação e muita criatividade,

não só na escolha dos materiais o mais inusitados possível, como também em

sua distribuição pela base. O resultado final é sempre uma surpresa, uma vez

que os materiais colocados lado a lado interferem uns nos outros.

A capacidade humana de transformação daquilo que parece sem

utilidade ou descartável em algo que revela beleza espantosa.

3.4- Pó de lápis de cor

Material:

Papel colorido ou oficio com contorno (desenho)

Lápis de cor (pó) ou Lápis cera ou pastel oleoso

Faca olfa

Chumaços de algodão

Procedimentos:

1- Raspar com a faca, a ponta do lápis de cor (lápis cera / pastel oleoso).

2- Criar o desenho espalhando esse pó colorido sobre o papel com algodão ou

com a ponta dos dedos.

Sugestões ao professor:

36

Aqui é preciso esquecer os contornos rígidos, bem delimitados, pois está

técnica de pintura não se restringe ao contorno ultrapassando-o, a menos que

deseje criar contorno depois, por cima da superfície já colorida. Esta técnica

oferece um paradoxo: é preciso empregar força ao realizar um trabalho que

apresentará um resultado final de muita suavidade. No caso de não ter

contorno a imagem final será mais fluida, sem forma muito definida.

Algumas pessoas se incomodam com o fato de que a cor, trabalhada

dessa forma, é sempre mais fraca do que se apresenta diretamente no material

escolhido.

No caso da pintura delimitada com contorno, faça o mesmo processo de

pintura empregando força ao realizar o trabalho.

Observação:

Reciclar sobras de lápis de cor triturando. Descascar sobras de lápis de

cor, colocar em um pano e bater com o martelo até triturar, uma cor por vez

para não misturá-las, depois usá-las como preferir.

Uso do lápis de cor (vivenciando o processo do lápis triturado).

Trabalhar com pessoas com síndrome de down utilizando lápis de cor só

tem vantagem, pois é um material que não suja e não mancha ou espalha

como a tinta, não se desfaz e é durável. Pode ser usado a qualquer tempo,

pois sua consistência nos permite usar e abusar no momento do manuseio,

sendo útil em varias situações ou circunstâncias ao qual for submetido.

Reciclar algumas sobras de lápis triturando para pintar usando as pontas dos

dedos espalhando gradativamente.

Para pintar o desenho com lápis quase em pó e preciso aplicar certa

pressão ao realizar a atividade. Nota-se uma sensação de liberdade onde

borrão vira mancha e mistura-se, dando elegância, suavidade e aparência de

luminosidade.

37

3.4.1- Trabalhando com contos de fada

“Os três porquinhos”

Os três porquinhos é considerado um conto heróico.

Eles queriam ser independentes morando sozinhos, além de ter algo de seu

como os seus vizinhos.

Enfrentou o conflito: deparar-se com o medo e o percalço da vida sozinho,

escolher seus próprios caminhos, sair para o mundo, resolver os problemas

que aperecem inesperedamente.

Conscientizou de que mora na fazendo de origem não era realmente o

que queriam. Eles achavam importante ter independência e autonomia, porém

constataram que estar em grupo é seguro. Percebeu como era complexo a

jornada de morarem sozinhos, ter responsabilidade e a descoberta das

dificuldades enfrentada pelas pessoas que moram sozinhas e que transforma

seus problemas em soluções prosperas.

Utilização do conto para refletir e conscientizar:

Conte a historinha para as crianças e trabalhe os sentimentos causados.

Se voce for trabalhar com crianças, é necessário que seja mostrada a

ilustração da história, para que possam perceber a diferença das construções

feita pelos porquinhos.

Classico da contação de historia:

A hitoria é um recurso material de apoio que manifestam diversas

possibilidades para o desenvolvimento de trabalhos socioeducativos, que

poderá ser explorado através das atividades de dramatização(teatro), leitura e

eescrita em sala de aula. Sendo um dos objetivo da contação de historia o

ouvir. A historia bem trabalhada aumenta a capacidade de concentração,

38

consente que as crianças penetrem no mundo da fantasia, um mundo que os

indivíduos entendem, onde encontram a si mesmo identificando o mundo

imaginario e fragmento do mundo real que os cercam.

3.4.2- Dobradura (móbile)

Material:

- 1 folha de papel de 20 cm X 20 cm

- tesoura

- cola

- usar folha de sua preferência que seja firme, não usar papel sem resistência.

Procedimentos:

- recortar para o móbile um quadrado de 20 cm por 20 cm de lado e trabalhar

da forma que segue;

- Coloque a folha de papel em cima de uma mesa para iniciar a dobradura do

móbile. - dobrar na diagonal, unindo as pontas, resultando uma forma triangular e

desdobre;

- Dobre na outra diagonal e desdobre.

- A partir do meio da base, dobre cada uma das quatro pontas até o centro,

formando um quadrado menor.

- Vire o papel do outro lado. Dobre cada uma das quatro pontas até o centro

novamente, formando assim um quadrado ainda menor.

- Dobre e marque o quadrado ao meio na horizontal, desdobre. Dobre e

marque o quadrado ao meio na vertical, desdobre.

- Vire o papel, você verá um quadrado maior com quatro quadrados menores,

um em cada canto do quadrado maior. Passe os dedos por baixo da aba de

39

cada um destes quadrados menores. Levante as abas. O centro do quadrado

maior ficará para cima. Com isto serão formados pequenos cones. As dobras

já prontas separem seis dobraduras, cole as pontas dos vértices dos cones

onde se colocam os dedos uma na outra dando forma. O móbile já formado

amarre o fio de náilon para pendurar servindo de ornamento colorido.

Sugestões ao professor:

Esta técnica pode ser usada como recurso de concretização de atividade

educativa. Pode também ser um objeto com o qual se deseje presentear algo

ou alguém. Pode também ser utilizado como elemento de uma história, usado-

se várias cores para fazer o móbile. Outra possibilidade é utilizá-la como

enfeite de festa.

Observação:

Ao realizar esta técnica foi percebido o interesse, a concentração e a

participação dos alunos.

40

Conclusão

Ao realizar este trabalho monográfico, foi constatado e compreendido que

a arteterapia faz uso de parâmetros essenciais da arte para atingir os métodos

adequados para tratar as doenças internas e externas, aliviar ou curar a

essência do ser humano.

A pintura, a modelagem, o desenho, a música, a colagem são uns dos

meios de expressão originados da arte que servem de atuação na arteterapia.

Esses métodos são chamados de técnicas expressivas e são adequados para

a vivência terapêutica, ou seja, através de sua prática no ambiente terapêutico,

faz com que o indivíduo expresse suas inquietações emocionais através de

atividades baseadas em ideias simples, delicadas e agradáveis.

Entende-se que a arteterapia tem por finalidade possibilitar o pleno

desenvolvimento do ser humano no seu estágio de cognição, da mesma forma

atingir o pleno desenvolvimento do estágio psíquico do indivíduo para

estabelecer harmonia entre o físico e a alma (o corpo e a mente), além de

permitir acesso relacionando equilíbrio emocional e afetividade para

compreensão do sentido das coisas que envolvem o consciente e o

inconsciente.

O atendimento feito pelo arteterapeuta é importante sendo indispensável

no processo para cumprir fase a serem alcançadas por meio das técnicas

expressivas, onde ocorrem mudanças significativas internas e externas no

indivíduo ou no grupo. O trabalho com a arteterapia busca trazer o equilíbrio

emocional ao cliente.

A arteterapia pode ser uma via condutora e mediadora na atenção a

pessoa com síndrome de down oportunizando a participação em grupo,

integrando-a no convívio social. Assim sendo, a arteterapia promoverá trocas

de experiências na relação com outras pessoas do grupo.

41

Compreender o processo de construção e reconstrução que a arteterapia

alcança pode se uma forma de ajudar na transformação e mudanças nas

atitudes das pessoas, favorecendo a aceitação da diferença da pessoa com

síndrome de down.

A arteterapia usa técnicas expressivas que poderá ser e agir como

instrumento de inclusão viabilizando sua vinculação com o contexto

educacional e sociocultural, vinculando a importância da arteterapia e sua

eficácia na forma de exercer potencialidade no ser humano, tendo importante

papel intermediador na vida das pessoas com deficiência.

O homem sempre buscou fazer parte de algo que o completasse ou de

alguma coisa que o preenchesse, constituiu família e como mecanismo de

defesa incluísse em pequeno e discreto grupo. A mídia televisiva vem tratando

do assunto inclusão da pessoa portadora de síndrome de down com sutileza, é

um grande avanço na inclusão social e educacional, ou seja, abrindo caminho

segundo adaptações das necessidades especificas para cada pessoa com

síndrome de down a serem capazes de integrar e interagir na sociedade e na

educação.

A mídia vem apresentando a sociedade as pessoas deficientes, que

eles têm competência e são capazes como qualquer outra pessoa, que pode

sim profissionalizar- se sendo bem orientado para o exercício de uma

profissão.

A arteterapia vem visando agregar valores fundamentais para o

exercício da cidadania das pessoas com síndrome de down, tais como, o

cuidado, companheirismo, tolerância, respeito mútuo, igualdade e justiça,

diálogo, liberdade de aprender e ensinar, solidariedade e convívio

socioeducativa, nessa trajetória mostrar que a inclusão das pessoas portadoras

de necessidades especiais no espaço social e escolar é possível, mas que

depende da interação da trinômia educação, sociedade e família.

42

A fatura substancial de materiais manipuláveis que arteterapia acumula

em si mesmo poderá auxiliar na incentivação do trabalho desenvolvido no

sistema escolar de ensino regular e no processo envolvendo as pessoas com

deficiência e os demais educando, assim, dará apoio nas atividades

educacionais sendo relevante que se proponha desenvolver projetos,

campanhas educativas e seminários para dá suporte a arteterapia.

43

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ALVES, Fátima. Entender a síndrome de down. Rio de Janeiro: wak editora, 2007. ALVES, Fátima. INCLUSÃO muitos olhares, vários caminhos e um grande desafio. 5ª edição. Rio de Janeiro: wak editora, 2012. Associação de Arteterapia do Rio de Janeiro. Estudos em Arteterapia. Cadernos da AARJ –N° 1 e 2: wak editora, 2009 e 2011. CAMPBELL Selma I. Múltiplas faces da Inclusão. Rio de Janeiro: wak editora, CHRISTO, Edna C; SILVA, Graça M. D. Criatividade em Arteterapia. Rio de Janeiro, wak, 2009. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e terra, 2009. OLIVIER, Lou de. Psicopedagogia e Arte terapia. Rio de Janeiro: wak, 2011. LAROSA, Marco A; AYRES, Fernando M. Como produzir uma monografia. Rio de Janeiro, wak editora, 2008. ROCHA, Dina Lúcia C. Brincando com a Criatividade. Rio de Janeiro: wak, 2009. SILVA, Robson X. Arteterapia & Educação Inclusiva. Rio de Janeiro: wak, 2010. URRUTIGARAY, Maria C. Arteterapia. Rio de Janeiro: wak editora, 2011. http://www.pestalozzirj.org/paginas/quemsomos2.

pt.wikipedia.org/wiki/Terapeuta 22:12-05/04/2012

http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_terapia

44

BIBLIOGRAFIA CITADA

Gadotti, Moacir. Editor (es): Paulo Freire: uma biobibliografia - UNESCO,

Instituto Paulo Freire, Ed. Cortez. Ano: 1996.

Jung, Carl Gustav. Fundamentos da Psicologia Analítica. Tradição: Araceli

Elman. Rio de Janeiro: editora vozes, 2004.

http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Povo_Brasileiro

45

Anexo 1

Fotos Relaxamento simples

Fotos- Iniciando no espaço

Foto- Respiração Foto- Movimento de ombros

Foto- Espreguiçando Foto- Relaxamento

46

Anexo 2 Fotos

Mandala com materiais variados

Fotos- Iniciando a mandala Fotos- Desenvolvendo o Trabalho

Fotos- Concentração no trabalho Fotos- Processo de acabamento

Fotos- Processo de finalização Fotos- Trabalho finalizado

47

Anexo 3

Fotos Pó de lápis de cor

Fotos- Iniciando Fotos- Desenvolvendo o trabalho

Fotos- Concentração no trabalho

Fotos- Processo de finalização Fotos-Trabalho finalizado

48

Anexo 4 Fotos Conto de fadas

Fotos- Iniciando

Fotos-Desenvolvimento da dramatização

Fotos- Processo de finalização Fotos-Final com participação extra

49

Anexo 5

Fotos

Dobradura (fazendo móbile).

Fotos- Iniciando Fotos-Desenvolv. a dobradura

Fotos- Processo de finalização

Fotos- Processo de finalização Fotos-Final

50

Anexo 4

conto de fadas O conto popular Os três porquinhos tornou-se conhecido graças à versão

do folclorista Joseph Jacobs (1854-1916) e publicada na obra Contos de fadas

ingleses.

Os Três Porquinhos é um conto de fadas cujos personagens são

exclusivamente animais.

três porquinhos - Prático, Heitor e Cícero - e um lobo (lobo mau), ao decidirem

sair da casa de sua mãe, eles foram construir cada um a sua própria casa.

Cícero, o mais preguiçoso, não se queria cansar e construiu uma cabana de

palha. Heitor, decidiu construir uma cabana de madeira, enquanto Prático

optou por construir uma casa melhor estruturada, com cimento e tijolos. Como

a sua casa demorou mais tempo para ser construída, Prático muitas vezes via

os irmãos se divertindo enquanto se esforçava para terminar o trabalho.

Um dia o lobo surgiu e bateu na porta da casa de Cícero, que se escondeu.

Mas o lobo, com um sopro forte, desfez a casa. Enquanto Cícero fugia, o lobo

foi bater na porta de Heitor e, com dois sopros fortes, destruiu também a

cabana de madeira.

Heitor fugiu para a casa de Prático, onde já se encontrava Cícero. O lobo então

foi à casa de Prático e tentou derrubá-la, sem sucesso. Após muitas tentativas,

o lobo decidiu esperar a chegada da noite.

Quando anoiteceu, o lobo foi tentar entrar na casa descendo pela chaminé,

mas começou a sentir cheiro de queimado. Era Prático que, com uma panela

estava a queimar a cauda do lobo. O lobo então fugiu assustado e nunca mais

voltou, e eles viveram felizes para sempre.

51

INDICE

Introdução 8

Capítulo I

Arteterapia 10

O que é arteterapia? 10 1.1 arteterapia e os símbolos 11

1.2 As técnicas expressivas 13

1.3 Origem da palavra arteterapia 14 1.4 Definições de terapia, terapeuta, arte e arteterapia 14 1.5 Finalidades da arteterapia e beneficio 15

Capítulo II 18

Deficiência (Síndrome de Down) 18 2.1 Características (síndrome de down) 19 2.2 Sociedade 19 2.3 Definições de deficiência mental, visual, Auditiva, física e múltipla 21

2.4 Hormônio 24

2.5 Sexualidade 24

2.6 Linguagem visual (verbal e não verbal) 25

Capítulo III 26

Inclusão 27 3.1 Diferenças 27 3.2 Trabalho 30 3.3 Definições de Inclusão social, educacional, digital e educação especial 31 3.3.1 Vivência em arteterapia (atividades práticas) 33 3.3.2 Relaxamento simples (iniciar com respiração) 35 3.3.3 Mandala com materiais variados 35 3.4 Pó de lápis de cor 36

3.4.1 Trabalhando com contos de fada 38 3.4.2 Dobradura (móbile) 39 Conclusão 41

Bibliografia consultada 44 Bibliografia citada 45 Anexos 46 Índice 52

52