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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE Diretrizes Gerais para implementação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Bianca Gama de Souza Breves Orientador Prof. Ana Paula Alves Ribeiro Rio de Janeiro 2009 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO … · considerados altamente perigosos e requerem cuidados especiais quanto à coleta, transporte e destinação final, pois apresentam

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

Diretrizes Gerais para implementação do Plano de

Gerenciamento de Resíduos Sólidos

Bianca Gama de Souza Breves

Orientador

Prof. Ana Paula Alves Ribeiro

Rio de Janeiro

2009

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

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PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

Diretrizes Gerais para implementação do Plano de

Gerenciamento de Resíduos Sólidos

,

Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do

Mestre – Universidade Candido Mendes como requisito

parcial para obtenção do grau de especialista em

Gestão Ambiental.

Por: .Bianca Gama de Souza Breves

3

AGRADECIMENTOS

A minha família, amigos e em especial a

minha amiga Marisa e a DEUS sempre!!

4

DEDICATÓRIA

.....dedica-se a todos meus amigos,

familiares e a Deus.

5

RESUMO

A sociedade vem demonstrando uma enorme preocupação com à disposição de resíduos sólidos que são gerados dia a dia nas empresas, indústrias e etc.., com o seu tratamento e destinação final, pois eles podem ser reutilizados, reciclados, incinerados e reduzidos na geração da fonte e o seu inadequado aproveitamento podem gerar doenças e poluir o meio ambiente. A implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos tem-se refletindo na forma que estimula o desenvolvimento de uma maior consciência ambiental e da sua sustentabilidade econômica nas empresas com uma utilização sustentável dos resíduos gerados por elas. A elaboração de leis ambientais na geração de resíduos sólidos estão sendo cada vez mais restritivas em relação a conscientização ecológica.

Palavras-chaves: Resíduos Sólidos, Plano de Gerenciamento de Resíduos

Sólidos.

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METODOLOGIA

Pesquisa bibliográfica e exploratória com base nos autores relacionados ao tema,

sites, artigos científicos e legislação de forma de complementar o trabalho.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I - Resíduos Sólidos 9

CAPÍTULO II - O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos 14

CAPÍTULO III – Leis e Indicadores Ambientais 19

CONCLUSÃO 30

BIBLIOGRAFIA 31

8

Lista de Siglas

PGR – Plano de Gerenciamento de Resíduos

PGRS – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

CPRH – Companhia Pernambucana do Meio Ambiente

CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas

9

INTRODUÇÃO

Desenvolver e implantar um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos é

fundamental para as empresas que desejam reduzir seus custos e riscos

associados ao descarte de resíduo. A implementação do PGR deve seguir as

mesmas diretrizes utilizadas para qualquer sistema de gestão.

O benefício que o PGRS traz para o meio ambiente é de minimizar a

poluição que os resídos sólidos sem seu tratamento adequado pode prejudicar o

desenvolvimento sustentável dos recursos naturais.

Independente das peculiaridades regionais, o gerenciamento de resíduos sólidos

é de grande importância para a população mundial e deve ser desenvolvido para

que seja um sistema auto-sustentável. A curto e médio prazo há uma tendência a

forçar o funcionamento operacional de uma logística reversa por meio de leis

específicas e subsídios, a qual em longo prazo deve se tornar rentável.

A descrição do presente trabalho traz a evolução da legislação até atualidade

onde as empresas com o seu funcionamento pode verificar a minimização de

impactos e danos ambientais dos resíduos sólidos decorrentes de operação,

planejamento, ampliação e desativação de empreendimentos ou atividades.

CAPÍTULO I

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RESÍDUO SÓLIDO

Até algum tempo atrás os resíduos eram definidos como algo que não

apresenta utilidade e nem valor comercial. No entanto, este conceito mudou.

Atualmente a maior parte dos resíduos pode ser aproveitada para algum outro fim,

seja de forma direta, como por exemplo as aparas de embalagens laminadas

descartadas pelas indústrias e utilizadas para confecção de placas e

compensados, ou de forma indireta, como os resíduos utilizados para geração de

energia que é usada em diversos processos.

Os resíduos sólidos são partes de resíduos que são gerados após a produção,

utilização ou transformação de bens de consumos (exemplos: computadores,

automóveis, televisores, aparelhos celulares, eletrodomésticos).

Grande parte destes resíduos é produzida nos grandes centros urbanos, são

originários, principalmente, de residências, escolas, indústrias etc..

Muitos destes resíduos sólidos são compostos de materiais recicláveis e

podem retornar a cadeia de produção, gerando renda para trabalhadores e lucro

para empresas. Para que isto ocorra, é necessário que haja nas cidades um bom

sistema de coleta seletiva e reciclagem de lixo. Cidades que não praticam este tipo

de processo, jogando todo tipo de resíduo sólido em aterros sanitários, acabam

poluindo o meio ambiente. Isto ocorre, pois muitos resíduos sólidos levam décadas

ou até séculos para serem decompostos.

Alguns tipos de resíduos sólidos são altamente perigosos para o meio ambiente

e merecem um sistema de coleta e reciclagem rigorosos. Podemos citar como

exemplos, as pilhas e baterias de celulares que são formadas por compostos

químicos com alta capacidade de poluição e toxidades para o solo e água.1

1.1 – Definição de Resíduos Sólidos

1 www.suapesquisa.com.br – formulários e pesquisa online – acessado em 08/08/09

11

São restos provenientes de qualquer atividade ou processo de origem

industrial, doméstico, hospitalar, comercial, agropecuário e outras, incluindo todas

as cinzas provenientes do sistema de controle de poluição ou tratamento de água

e efluentes.

Materiais ou restos de materiais cujo proprietário ou produtor não mais

considera com valor suficiente para conservá-los. Alguns tipos de resíduos são

considerados altamente perigosos e requerem cuidados especiais quanto à

coleta, transporte e destinação final, pois apresentam substancial periculosidade,

ou potencial, à saúde humana e aos organismos vivos

A lei estadual 4.191/03 que dispõem sobre a Política Estadual de Resíduos

Sólidos define resíduos como:

“Art. 2° - Para os efeitos desta Lei, entende-se pôr resíduos sólidos qualquer forma de matéria ou substância, nos estados sólido e semi-sólido, que resultem de atividade industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços, de varrição e de outras atividades da comunidade, capaz de causar poluição ou contaminação ambiental. Parágrafo único - Ficam incluídos, entre os resíduos sólidos definidos no "caput" deste artigo, os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água e os gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como os líquidos cujas características tornem inviável o seu lançamento em rede pública de esgotos ou corpos d'água ou exijam, para tal fim, solução técnica e economicamente inviável, em face da melhor tecnologia disponível, de acordo com as especificações estabelecidas pelo órgão estadual responsável pelo licenciamento ambiental.” (Política Estadual de Resíduos Sólidos)

Já para a norma NBR 10004, a definição de resíduos sólidos é a seguinte:

“Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de

origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de

varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de

tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle

de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem

inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou

exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor

tecnologia disponível.”

Classes dos Resíduos

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A NBR 10004 classifica os resíduos em 2 classes:

• Classe I Perigosos - são aqueles que apresentam periculosidade,

inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou

patogenicidade. São também considerados dentro dessa classe os

resíduos presentes no Anexo A ou B da norma.

• Classe II Não Perigosos – são as substâncias presentes no anexo H

da norma.

Os resíduos de Classe II se subdividem em outras duas subclasses:

A. Não Inertes – podem apresentar propriedades tais como:

biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água

B. Inertes - Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma

representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos a um

contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, à

temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 10006, não tiverem

nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações

superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se

aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, conforme anexo G.( NBR

10004, 1987 )

Exemplos de Resíduos classe II A – NÃO INERTES

O lixo comum gerado em qualquer unidade industrial (proveniente de

restaurantes, escritórios, banheiros etc.) É normalmente classificado como classe

II A – não inerte.

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Exemplos de Resíduos classe II B – INERTES

Para determinar com precisão o enquadramento nesta categoria, o resíduo

não deve constar nos anexos da NBR 10004, não pode estar contaminado com

nenhuma substância dos anexos C, D ou E da norma e ser testado de acordo

com todos os métodos analíticos indicados.

Podemos dividir os resíduos em: resíduos perigosos, comuns, inertes, não

inertes, industriais comuns, industriais perigosos, recicláveis, serviços de saúde,

agrícolas, construção civil, radioativo ou nuclear e tecnológicos ou eletro-

eletrônico.

1.2 – Tipos de Resíduos Sólidos

- Resíduos sólidos urbanos: resíduos sólidos gerados por residências, domicílios,

estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços e os oriundos dos serviços

públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, que por sua natureza

ou composição tenham as mesmas características dos gerados nos domicílios.

-Resíduos sólidos industriais: resíduos sólidos oriundos dos processos produtivos

e instalações industriais, bem como os gerados nos serviços públicos de

saneamento básico, excetuando-se os relacionados na alínea “c” do inciso I do

art. 3o da Lei no 11.445, de 2007.

-Resíduos sólidos de serviços de saúde: resíduos sólidos oriundos dos serviços

de saúde, conforme definidos pelo Ministério da Saúde em regulamentações

técnicas pertinentes.

-Resíduos sólidos rurais: resíduos sólidos oriundos de atividades agropecuárias,

bem como os gerados por insumos utilizados nas respectivas atividades.

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-Resíduos sólidos especiais ou diferenciados: aqueles que por seu volume, grau

de periculosidade, de degradabilidade ou outras especificidades, requeiram

procedimentos especiais ou diferenciados para o manejo e a disposição final dos

rejeitos, considerando os impactos negativos e os riscos à saúde e ao meio

ambiente. ( FURTADO, 2000 )

Os resíduos sólidos precisam de um sistema de tratamento específico para

cada tipo de resíduos, para terem uma destinação final adequada e assim não

poluírem o meio ambiente.

CAPÍTULO II

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

A elaboração e apresentação do Plano de Gerenciamento de Resíduos

Sólidos -PGRS, constitui num objetivo de integrar o sistema de gestão ambiental,

baseado nos princípios da não geração e da minimização da geração de

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resíduos, que aponta e descreve as ações relativas ao seu manejo,

contemplando os aspectos referentes à minimização na geração, segregação,

acondicionamento, identificação, coleta e transporte interno, armazenamento

temporário, tratamento interno, armazenamento externo, coleta e transporte

externo, tratamento externo e disposição final.

O PGRS deve ser elaborado pelo gerador dos resíduos e submetido à

análise do órgão ambiental para aprovação.

2.1 – Significado e objetivo geral do PGRS

Gerenciamento de resíduos é um conjunto de ações que envolvem desde a

geração dos resíduos, seu manejo, coleta, tratamento e disposição final, dando a

cada tipo de resíduo o tratamento e a disposição adequada.

O PGRS deve apontar e descrever as ações relativas ao manejo de resíduos

sólidos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação,

acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e disposição

final, contendo a estratégia geral dos responsáveis pela geração dos resíduos

para proteger a saúde humana e o meio ambiente.

Deverá enfrentar análise técnica e aprovação do órgão ambiental

responsável do Município. Estão sujeitos ao atendimento deste Termo de

Referência, todos os empreendimentos que geram resíduos provenientes de

áreas de fabricação, manutenção, depósitos, armazenagem, processos,

industriais, resíduos hospitalares, construção civil entre outros, além dos

empreendimentos considerados “grandes geradores”. ( DUDAS, 2001)

DISPOSIÇÕES GERAIS

O PGRS deverá conter ainda a estratégia geral dos responsáveis pela

geração dos resíduos para proteger a saúde humana e o meio ambiente.

O PGRS, cuja elaboração compete aos responsáveis pela geração dos

resíduos, deverá ser apresentado, para análise, Companhia Pernambucana do

Meio Ambiente - CPRH.

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O PGRS deverá ter horizonte de planejamento compatível com o período

de implantação de seus programas e projetos, devendo ainda ser periodicamente

revisado e devidamente compatibilizado com o Plano anteriormente vigente.

O PGRS deve ser elaborado por profissional ou equipe técnica habilitada,

com formação nas áreas de Engenharia Ambiental, Engenharia Química,

Química, Engenharia Sanitária, Biologia ou com pós-graduação na área.

ROTEIRO PARA A APRESENTAÇÃO DO PGRS

INFORMAÇÕES GERAIS

- Identificação do empreendimento contendo nome, CNPJ, endereço, telefones,

documentos pessoais ou da empresa, Alvarás, Licenças Ambientais e

semelhantes;

- Descrição sucinta da atividade, com a apresentação de fluxograma,

descrevendo os procedimentos desenvolvidos no empreendimento;

- Identificação do responsável técnico pela elaboração do PGRS contendo nome,

telefone, formação e Anotação de Responsabilidade Técnica do respectivo

Conselho de Classe;

- Identificação de pessoal capacitado para a implantação do PGRS;

- Declaração de contratação de empresa ou serviço para transporte e destinação

final dos resíduos, incluindo as respectivas licenças;

- Outras informações importantes que caracterizem a geração dos resíduos

sólidos no estabelecimento. ( DUDAS, 2001)

O objetivo geral do PGRS é de otimizar as oportunidades vinculadas ao

correto gerenciamento de resíduos e reduzir os riscos associados às atividades

que o compõem, é importante que ele seja fundamentado na teoria dos 3Rs. Esta

tendência mundial que classifica as formas de gestão de resíduos, prioriza a

redução da geração na fonte, seguida dos outros dois Rs: Reutilização e

Reciclagem podem vir a ser o principal objetivo do PGRS.

As definições de cada um dos 3Rs, na ordem em que os mesmos devem

ser considerados estão relacionadas a seguir :

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Redução da geração na fonte

Implantação de procedimentos que priorizam a não geração dos resíduos.

Estas ações podem variar de implantação de novas rotinas operacionais a

alterações tecnológicas no processo produtivo.

Reutilização de resíduos

Neste caso o resíduo é reaproveitado sem que haja modificações na sua

estrutura. Um exemplo é a utilização dos dois lados de uma folha de papel.

Reciclagem de resíduos

No caso da reciclagem há um beneficiamento no resíduo para que o mesmo

seja utilizado em outro (ou até no mesmo) processo. Um exemplo é a reciclagem

de latinhas de alumínio. As latinhas passam por um processo de beneficiamento

para que o alumínio seja reaproveitado no processo.

A lei estadual 2.011 institui o Programa de Redução de Resíduos com

metas anuais de redução de no mínimo 10% do volume de cada resíduo até que

se alcance 50% de redução. Essa já pode ser uma das metas a serem

incorporadas durante o planejamento do PGRS. ( NBR ISSO 14001, 2004)

2.2 – PGRS e o Meio Ambiente

Durante a etapa de planejamento do PGRS, as principais etapas estão

vinculadas ao levantamento dos aspectos ambientais (os resíduos gerados) e

requerimentos legais e outros; e à definição dos objetivos e metas. Estas três

etapas essenciais ao planejamento do PGRS. Os aspectos ambientaisno caso da

implantação de um PGRS, os aspectos ambientais são os resíduos gerados. Não

se pode gerenciar o que não se conhece. Dessa forma, o primeiro passo para o

planejamento do PGRS é determinar: quais são os processos que geram

resíduos?

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Para a identificação das fontes de geração de resíduos, faz-se necessário

percorrer os processos da empresa (resíduos podem ser gerados em TODOS os

processos e não apenas no processo industrial propriamente dito).

Através da análise dos processos e entrevistas com os responsáveis pode-se

identificar os resíduos gerados. ( GOSSMAN, 1992 )

Onde os resíduos são gerados:

• Escritórios: papel e papelão usado; cartuchos de impressoras

usados; pilhas e baterias usadas; equipamentos inservíveis

• Banheiros e cozinhas: restos de comida; papel higiênico usado

• Manutenção: óleo lubrificante usado; latas de óleo; peças inservíveis

(contaminadas com óleo ou não).

Existem também alguns tipos de resíduos diferentes dos comumente

encontrados e que são denominados tóxicos. Estes necessitam de um destino

especial para que não contaminem o ambiente e os seres que nele habitam,

como aerosóis vazios, pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes, restos de

medicamentos, etc.

Estima-se que cada pessoa produza, em média, 1,3 kg de resíduo sólido

por dia. Desta forma, uma pequena cidade de apenas 10.000 habitantes

produziria cerca de 10 toneladas de lixo diariamente. A coleta destes pode ser

Indiferenciada ou Seletiva. É Indiferenciada quando não ocorre nenhum tipo de

seleção na sua coleta e acabam rotulados como lixo comum. E é Seletiva quando

os resíduos são recolhidos já com os seus componentes separados de acordo

com o tipo de resíduo e destino para o qual são enviados. Após a coleta, o lixo

comumente pode ser encaminhado para três lugares: um aterro sanitário, uma

19

unidade de incineração ou uma unidade de Valorização e Tratamento de

Resíduos.

Classificação: quais são as classes de cada resíduo gerado?

Os resíduos identificados devem ser classificados, para a definição de sua

periculosidade.

-Doméstico: gerado basicamente em residências;

-Comercial: gerado pelo setor comercial e de serviços;

-Industrial: gerado por indústrias (classe I, II e III);-Hospitalares: gerado por

hospitais, farmácias, clínicas, etc.;

-Especial: podas de jardins, entulhos de construções e animais mortos.

De acordo com a composição química, o lixo pode ser classificado em duas

categorias:

· Orgânico

· Inorgânico.

Quantificação: quais são as quantidades de cada resíduo?

A determinação da quantidade de cada resíduo gerado será fundamental

para a definição das formas de transporte e armazenamento, assim como para a

análise financeira do tratamento e da destinação final.

Como tratamento e disposição final podemos citar:

. Aterro sanitários (disposição no solo de resíduos domiciliares);

· Reciclagem energética (incineração ou queima de resíduos perigosos, com

reaproveitamento e transformação da energia gerada);

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· Reciclagem orgânica (compostagem da matéria orgânica);

· Reciclagem industrial (reaproveitamento e transformação dos materiais

recicláveis);

· Esterilização a vapor e desinfecção por microondas (tratamento dos resíduos

patogênicos, sépticos, hospitalares).

OBS.-Programas educativos ou processos industriais que tenham como objetivo

a redução da quantidade de lixo produzido, também podem ser considerados

como formas de tratamento. ( BIDONE, 2001 )

- ATERROS SANITÁRIOS

Esclarecemos inicialmente que existe uma enorme diferença operacional,

com reflexos ambientais imediatos, entre Lixão e Aterro Sanitário.

O Lixão representa o que há de mais primitivo em termos de disposição final

de resíduos. Todo o lixão coletado é transportado para um local afastado e

descarregado diretamente no solo, sem tratamento algum.

Assim, todos os efeitos negativos para a população e para o meio ambiente,

vistos anteriormente, se manifestarão. Infelizmente, é dessa forma que a maioria

das cidades brasileiras ainda "trata" os seus resíduos sólidos domiciliares.

O Aterro Sanitário é um tratamento baseado em técnicas sanitárias

(impermeabilização do solo/compactação e cobertura diária das células de

lixo/coleta e tratamento de gases/coleta e tratamento do chorume), entre outros

procedimentos técnico-operacionais responsáveis em evitar os aspectos

negativos da deposição final do lixo, ou seja, proliferação de ratos e moscas,

exalação do mau cheiro, contaminação dos lençóis freáticos, surgimento de

doenças e o transtorno do visual desolador por um local com toneladas de lixo

amontoado.

Entretanto, apesar das vantagens, este método enfrenta limitações por causa

do crescimento das cidades, associado ao aumento da quantidade de lixo

produzido.

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O sistema de aterro sanitário precisa ser associado à coleta seletiva de lixo e

à reciclagem, o que permitirá que sua vida útil seja bastante prolongada, além do

aspecto altamente positivo de se implantar uma educação ambiental com

resultado promissores na comunidade, desenvolvendo coletivamente uma

consciência ecológica, cujo resultado é sempre uma maior participação da

população na defesa e preservação do meio ambiente.

As áreas destinadas para implantação de aterros têm uma vida útil limitada e

novas áreas são cada vez mais difíceis de serem encontradas próximas aos

centros urbanos. Aperfeiçoam-se os critérios e requisitos analisados nas

aprovações dos Estudos de Impacto Ambiental pelos órgãos de controle do meio

ambiente; além do fato de que os gastos com a sua operação se elevam, com o

seu distanciamento.

Devido a suas desvantagens, a instalação de Aterros Sanitários deve

planejada sempre associada à implantação da coletiva seletiva e de uma indústria

de reciclagem, que ganha cada vez mais força.

COMPOSTAGEM

A compostagem é uma forma de tratamento biológico da parcela orgânica do

lixo, permitindo uma redução de volume dos resíduos e a transformação destes

em composto a ser utilizado na agricultura, como recondicionante do solo. Trata-

se de uma técnica importante em razão da composição do lixo urbano do Brasil.

Pode enfrentar dificuldades de comercialização dos compostos em razão do

comprometimento dos mesmos por contaminantes, tais como metais pesados

existentes no lixo urbano, e possíveis aspectos negativos de cheiro no pátio de

cura.

- INCINERAÇÃO

Este tratamento é baseado na combustão (queima) do lixo.

É um processo que demanda custos bastante elevados e a necessidade de

um super e rigoroso controle da emissão de gases poluentes gerados pela

combustão.

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Com o avanço da industrialização, a natureza dos resíduos mudou

drasticamente. A produção em massa de produtos químicos e plásticos torna,

hoje em dia, a eliminação do lixo por meio da incineração um processo complexo,

de custo elevado e altamente poluidor.

A incineração acaba gerando mais resíduos tóxicos, tornando-se uma ameaça

para o ambiente e a saúde humana.

Os incineradores não resolvem os problemas dos materiais tóxicos presente no

lixo. Na verdade, eles apenas convertem esses materiais tóxicos em outras

formas, algumas das quais podem ser mais tóxicas que os materiais originais.

As emissões tóxicas, que são liberadas mesmo pelos incineradores mais

modernos (nenhum processo de incineração opera com 100% de eficácia), são

constituídas por três tipos de poluentes altamente perigosos: os metais pesados,

os produtos de combustão incompleta e as substâncias químicas novas,

formadas durante o processo de incineração.

Inúmeras organizações internacionais de defesa ambiental, inclusive o

Greenpeace, defendem a implementação de estratégias e planos que promovam

a redução, a reutilização e a reciclagem de matérias, produtos e resíduos. A

incineração não tem lugar em um futuro sustentável.

A Convenção de Estocolmo, um tratado assinado por 151 países, inclusive o

Brasil, tem o objetivo de acabar com a fabricação e utilização de 12 substâncias

tóxicas, os chamados "Doze Sujos". Entre elas, estão as dioxinas e os furanos,

substâncias potencialmente cancerígenas.

A Convenção classifica os incineradores de resíduos e os fornos de cimento

para co-geração de energia por meio da queima de resíduos, como sendo uma

das principais fontes de dioxinas, furanos e PCBs ("Polychlorinated Biphenuyls").

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Além disso, recomenda o uso de tecnologias alternativas para evitar a geração

desses subprodutos. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente

(UNEP) reportou que os incineradores são a fonte de mais de 60% das emissões

mundiais de dioxinas. ( NBR 11.175, 1987 )

A elaboração de leis ambientais na geração de resíduos sólidos estão cada

vez mais sendo importantes na regulamentação do sistema de tratamento dos

resíduos para refletirmos uma maior consciência ambiental.

CAPÍTULO III

Leis e Indicadores Ambientais

Apresentar as leis e indicadores ambientais que não retratem somente os

aspectos ambientais ( degradação e exaustão dos usos dos recursos naturais ),

mas também revelam a dimensão econômica ( eficiência alocativa do uso dos

recursos ) e eqüitativa ( distribuição dos custos e benefícios do uso dos recursos)

das principais questões ambientais do brasil. Procuramos indicar alguns aspectos

que definam uma avaliação do grau de sustentabilidade de uma economia

brasileira.

24

3.1 Indicadores Ambientais

A definição de indicadores ambientais tem como objetivo compor um método

para a avaliação de desempenho da política pública de meio ambiente. Os

Indicadores constituem-se em instrumentos de avaliação, que devem ser

adequados às realidades ambiental e socioeconômica da região a ser avaliada.

Parâmetro ou valor calculado a partir de parâmetros, dando as indicações

sobre ou descrevendo o estado de um fenômeno quantitativo e/ou qualitativo

relacionado aos recursos naturais. Um indicador deve ter pertinência política e

utilidade para os usuários, exatidão de análise e mensurabilidade.

As organizações produzem impactos ambientais em vários níveis, incluindo

os âmbitos local, regional, nacional e internacional, que afetam o ar, água, solo e

biodiversidade. Alguns deles são de fácil compreensão, enquanto outros colocam

importantes desafios de avaliação, devido à sua complexidade, incerteza e

sinergias.

Os indicadores de desempenho ambiental (“environmental performance

indicators”- EPI’s) sintetizam as informações quantitativas e qualitativas que

permitem a determinação da eficiência e efetividade da empresa, de um ponto de

vista ambiental, em utilizar os recursos disponíveis.

Os indicadores ambientais servem para orientar, gerir e comunicar o

desempenho ambiental visando sempre a melhoria contínua. Eles devem permitir

uma maior clareza, transparência e comparabilidade da informação fornecida

pela organização.

Dentre os indicadores Ambientais os mais utilizados segundo a

UNCTAD/ISAR (United Nations Conference on Trade and Development /Initiative

for Social Action Renewal) são:

• Investimento de capital relacionado ao meio ambiente

• Custos operacionais e administrativos relacionados com o meio

ambiente, como o percentual de vendas, valor adicionado, resultado

líquido, resultado divisional ou outras unidades de custos de saída,

como, por exemplo, custo de produção ou custo local de vendas

• Custos totais de conformidade com a regulamentação

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• Multas e penalidades, custos com recuperação e danos

• Custos de resíduos e disposição do lixo para custos de material

• Custos evitados/benefício de medidas de prevenção de poluição;custo

reduzido na compra de materiais resultantes de reciclagem ou

reutilização

• Custos marginais de medidas de proteção ambiental

• Prêmios de seguros como medida de efetividade de atividade de

gestão de risco;

• Redução de emissão / despesa

• Investimento ambiental / total de investimento

• Custo de energia ou consumo de combustível ou custo de embalagem

• Doações e outros custos ambientais

Fonte: GOSSMAN, 1992. p3

Cada tipo de público envolvido vai manifestar interesse por diferentes tipos de

indicadores ambientais.Pode-se citar por exemplo:

Fonte: Resolução CONAMA, 264

Autoridades públicas Emissões de poluentes para o solo,

ar e água

Comunidade envolvente Níveis de ruído junto da empresa

Clientes % de fornecedores avaliados

ambientalmente

Trabalhadores Número anual de horas de formação

ambiental

Instituições financeiras % de investimentos em tecnologia de

produção mais limpa

ONG % de compras de produtos

ambientalmente adequados

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Os indicadores ambientais podem se dividir em 4 tipos:

• Indicadores absolutos – representam o consumo de recursos por parte

da empresa e sua emissão de substâncias contaminantes, por

exemplo, o consumo de energia em kilowates/hora ou a quantidade de

resíduos em toneladas.

• Indicadores relativos – demonstram o comportamento ambiental de

uma empresa em relação ao seu tamanho ou capacidade de

produção. Os indicadores relativos demonstram se as medidas

ambientais dão lugar às melhoras da eficiência. Por exemplo, kg de

sucata de alumínio por tonelada de produto. Os indicadores relativos

ilustram a eficiência ambiental da produção.

• Indicadores de Empresas, de Centro de Trabalho e de Processo – são

os indicadores ambientais que se referem a diferentes equipamentos

ou partes da empresa.

• Indicadores relacionados com a quantidade e o custo – são aqueles

que podem ter relação com quantidade, isto é, com medidas físicas

como quilogramas, toneladas, mercadorias, etc. Considerando os

custos indiretos de eliminação de resíduos (armazenamento,

transporte, pessoal e gastos de compra dos materiais para eliminação)

as próprias taxas e eliminação dos resíduos, se podem obter

condições favoráveis para adotar medidas de proteção ambiental

eficazes com relação a seu custo.

Inventário de Resíduos

A Resolução Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) 313/2002 dos

Inventários dos Resíduos Sólidos estabelecia que as indústrias que geravam

resíduos perigosos deveriam realizar anualmente um inventário dos mesmos,

sendo o primeiro em novembro de 2003. Aos estados caberia a responsabilidade

de consolidar esses dados, gerando seus respectivos inventários estaduais um

ano depois. A partir da consolidação de todos os inventários estaduais, o IBAMA

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deveria apresentar, em 2006, um plano nacional para o gerenciamento de

resíduos industriais e a geração e tratamento de rejeitos sólidos.

Outro sério problema apontado refere-se ao fato de que as metodologias para

realização de inventários de resíduos industriais privilegiam os maiores

geradores, e o universo da amostra invariavelmente se concentra nas grandes

empresas e naqueles setores industriais mais representativos no PIB de cada

Estado (química, petroquímica, metalurgia, metal-mecânico, alimentos e bebidas

e automotivo, por exemplo), que também apresentam cargas de poluentes mais

elevadas. Mas as pequenas e médias empresas também são fontes significativas

de danos ao meio ambiente, à saúde e à segurança humanas e estima-se que

elas sejam responsáveis por até um terço da geração total de resíduos perigosos

no mundo. “Razões não faltam para que essas empresas apresentem baixo

desempenho ambiental: falta de informação sobre o tema gestão ambiental,

inclusive sobre a legislação vigente e baixo nível de especialização da mão-de-

obra, falta de acesso a crédito para investir em inovações tecnológicas e de

gestão, entre outras.

ISO 14001

A norma ISO 14001 é uma ferramenta criada para auxiliar empresas a

identificar, priorizar e gerenciar seus riscos ambientais como parte de suas

práticas usuais. A norma faz com que a empresa dê uma maior atenção às

questões mais relevantes de seu negócio. A ISO 14001 exige que as empresas

se comprometam com a prevenção da poluição e com melhorias contínuas, como

parte do ciclo normal de gestão empresarial.

A norma é baseada no ciclo PDCA do inglês "plan-do-check-act" - planejar,

fazer, checar e agir - e utiliza terminologia e linguagem de gestão conhecida.

28

3.2 Legislação Ambiental

Deliberação Normativa COPAM 74 - Estabelece critérios para classificação,

segundo o porte e potencial poluidor, de empreendimentos e atividades

modificadoras do meio ambiente passíveis de autorização ambiental de

funcionamento ou de licenciamento ambiental no nível estadual, determina

normas para indenização dos custos de análise de pedidos de autorização

ambiental e de licenciamento ambiental, e dá outras providências.

Deliberação Normativa COPAM 130 - Altera os artigos 1 º e 5º e a Listagem G -

Atividades Agrossilvipastoris do Anexo Único da Deliberação Normativa Copam

no 74, de 9 de setembro de 2004, e dá outras providências.

Deliberação Normativa COPAM 134 - Altera dispositivos da Deliberação

Normativa COPAM nº 74, de 9 de setembro de 2004.

Deliberação Normativa COPAM 135 - Altera dispositivos da Deliberação

Normativa COPAM nº 74, de 9 de setembro de 2004.

Deliberação Normativa COPAM 137 - Altera o artigo 9º da Deliberação

Normativa COPAM nº 74, de 9 de setembro de 2004.

Resolução SEMAD 1004 - Divulga pontuação parcial do Fator de Qualidade

referente às Unidades de Conservação da Natureza e outras Áreas

Especialmente Protegidas., conforme estabelecido na Deliberação Normativa

COPAM nº 86, de 17 de julho de 2005, e dá outras providências.

Resolução Conjunta SEMAD/FEAM/SEPLAG 1003 - Institui e disciplina a

Comissão Especial de Licitação para contratação de serviços de consultoria

técnica especializada para o Projeto de Criação de Instrumentos que promovam

Desenvolvimento Sustentável para o Estado de Minas Gerais, tendo como

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gestora a própria Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento

Sustentável.

CONCLUSÃO

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos deverá não somente

permitir, mas sobretudo facilitar a participação da população na questão da

limpeza urbana da cidade, para que esta se conscientize das várias atividades

que compõem o sistema e dos custos requeridos para sua realização, bem como

se conscientize de seu papel como agente consumidor e, por conseqüência,

gerador de lixo. A conseqüência direta dessa participação traduz-se na redução

da geração de lixo, na manutenção dos logradouros limpos, no acondicionamento

e disposição para a coleta adequados, e, como resultado final, em operações dos

serviços menos onerosas.

É importante que a população saiba que é ela quem remunera o sistema,

através do pagamento de impostos, taxas ou tarifas. Em última análise, está na

própria população a chave para a sustentação do sistema, implicando por parte

do Município a montagem de uma gestão integrada que inclua, necessariamente,

um programa de sensibilização dos cidadãos e que tenha uma nítida

predisposição política voltada para a defesa das prioridades inerentes ao sistema

de limpeza urbana.

30

Essas defesas deverão estar presentes na definição da política fiscal do

Município, técnica e socialmente justa, e, conseqüentemente, nas dotações

orçamentárias necessárias à sustentação econômica do sistema, na educação

ambiental e no desenvolvimento de programas geradores de emprego e renda.

A base para a ação política está na satisfação da população com os serviços

de limpeza urbana, cuja qualidade se manifesta na universalidade, regularidade e

pontualidade dos serviços de coleta e limpeza de logradouros, dentro de um

padrão de produtividade que denota preocupação com custos e eficiência

operacional.

BIBLIOGRAFIA

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Apresentação de projeto de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos.

Procedimentos. Rio de Janeiro, 1984

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10004. Rio de Janeiro, 1987

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08/08/09

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