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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE GED - Gerenciamento Eletrônico de Documentos: suas metodologias básicas de planejamento para implantação Por: George da Costa Rocha Orientador Prof. Ana Claudia Morrissy Rio de Janeiro 2010

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · para o embasamento do trabalho em estudo, permitindo assim maior compreensão sobre o tema, bem como na observações dos elementos

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

GED - Gerenciamento Eletrônico de Documentos: suas

metodologias básicas de planejamento para implantação

Por: George da Costa Rocha

Orientador

Prof. Ana Claudia Morrissy

Rio de Janeiro

2010

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

GED - Gerenciamento Eletrônico de Documentos: suas

metodologias básicas de planejamento para implantação

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Engenharia de

Produção.

Por: George da Costa Rocha

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AGRADECIMENTOS

Ao Instituto AVM por dispensar aos alunos todo o apoio necessário ao

desenvolvimento de profissionais capacitados.

Aos professores por contribuírem na aquisição destes conhecimentos.

Á todos aqueles que, não tendo sido citados nominalmente, contribuíram,

direta ou indiretamente, para a realização desta pesquisa.

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DEDICATÓRIA

Ao meus amores, Maria Clara (filha), Wanessa (esposa) e Nilta (Mãe) por

muito me apoiarem em todos os momentos de dificuldades e de provações.

Ao meu pai Gualter (in memóriam) por ter me

ensinado a encarar os grandes desafios da vida, com perseverança e

humildade.

A todos que de alguma forma ajudaram a tranqüilizar minha alma,

Em fim, mas sempre em primeiro, a nosso Deus, pois sem ele, impossível

seria escrever essas palavras.

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RESUMO

Este estudo objetivou principalmente verificar e identificar as ferramentas

básicas de GED, assim como metodologias básica de planejamento para sua

implantação. Conceitua o que é GED, suas características e fundamentos.

Aponta as ferramentas / sistemas agregadas ao sistema GED, bem como sua

estrutura e especificidades. Buscou-se enfatizar a tendência do mercado atual

de GED. Analisa e descreve metodologias propostas pelos principais autores

de bibliografias sobre o tema. Identifica e discrimina as características e

funcionalidades das tecnologias de GED.

Palavras-chave: GED – Gerenciamento Eletrônico de Documentos,

Tecnologia de Informação, Gestão da Informação.

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METODOLOGIA

Para classificação da pesquisa, tomou-se como base o modelo proposto

por “Vergara”. Quanto aos fins e quanto aos meios, tem-se:

a) quanto aos fins – trata-se de uma pesquisa que explicativa.. Explicativa,

porque o estudo visou identificar as ferramentas básicas de GED e suas

metodologias básica de planejamento para implantação.

b) quanto aos meios – uma pesquisa bibliográfica. Bibliográfica porque a

fundamentação do estudo foi a partir de literaturas relacionadas com o assunto

GED.

Os dados foram coletados por meio de:

a) Pesquisa bibliográfica em livros, revistas, internet e jornais. Durante essa

pesquisa foram levantadas as principais abordagens teóricas que serviram

para o embasamento do trabalho em estudo, permitindo assim maior

compreensão sobre o tema, bem como na observações dos elementos que

foram estudados.

A pesquisa bibliográfica em livros, revistas, internet e jornais, tiveram também

como objetivo verificar o contexto de GED no Brasil. Com base nas conclusões

alcançadas nas pesquisas bibliográficas, procurou-se identificar as

metodologias básicas de planejamento para implementação.

Universo de Pesquisa

A pesquisa ficou restrita a estudos em bibliografias da área de

tecnologia de informação, como: livros, revistas, internet, artigos e jornais.

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Pode-se enfocar que, a abordagem qualitativa permitiu melhor

adequação da investigação ao objeto de estudo, bem como dispôs ao

pesquisador melhor compreensão dos fenômenos complexos, ou seja, permitiu

maior visão sobre a variedade dos fatores que compõem seus fundamentos,

característica, conceito, perspectivas e tendências.

O método escolhido para o trabalho apresentou limitações, como: pelo

fato de haver pouca bibliografia relacionada ao estudo em questão, foi

necessário que a pesquisador tivesse uma aguçada percepção, a fim de captar

aspectos relevantes para o sucesso da pesquisa; pela observação de vários

pontos analisados, que puderam despertar até mesmo, à subjetividade do

pesquisador; e pela falta de exemplos práticos (pesquisa de campo), o estudo

ficou restrito somente a questões teóricas, analisadas em bibliografias.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 09

CAPÍTULO I - GED uma Abordagem Sistêmica 11

CAPÍTULO II - O Contexto de GED no Brasil 20

CAPÍTULO III – Estrutura e Especificidades de um

Sistema de GED 24

CAPÍTULO IV – Metodologias Básicas de Planejamento

para Implantação de GED 37

CONCLUSÃO 44

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 48

ANEXOS 51

ÍNDICE 57

FOLHA DE AVALIAÇÃO 58

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INTRODUÇÃO

O tema desenvolvido, surgiu a partir do interesse e da necessidade

própria de adquirir informações sobre o tema, e também pelo fato de encontrar

dificuldades na busca de fontes de pesquisa – pouca literatura na área de GED

no Brasil. Também, é com clara satisfação que ressalto, que tal estudo será de

grande valia, para o meio acadêmico e a qual quer outro interessado em obter

informações relacionadas ao GED e suas principais metodologias para

implantação.

A partir da percepção de quanto é grande o impacto das novas

tecnologias de informação na sociedade, consideraremos o seguinte principio:

Informações instantâneas e precisas fazem a diferença num mundo

competitivo em que vivemos, pois necessitam ser controladas, ou seja,

gerenciadas e disponibilizadas de acordo com sua realidade. É aí que entra o

conceito de uma tecnologia viabilizadora destas necessidades, GED –

Gerenciamento Eletrônico de Documentos, converte informações, essas

podem ser voz, texto e imagens, para a forma digital. Funciona com softwares

e hardwares específicos e usa as mídias ópticas, em geral, para

armazenamento.

É importante salientar, que é de extrema importância que assuntos

relacionados à legalidade de documentos eletrônicos, assim como

metodologias de gerenciamento de projetos devem ser levados em

consideração nas premissas para elaboração e implementação de um projeto

de GED.

Para o alcance do objetivo deste trabalho foram considerados os

seguintes objetivos intermediários:

• Discriminar fundamentos, conceitos e características de GED;

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• Fazer um breve relato sobre o contexto de GED no Brasil;

• Identificar os princípios básicos de uma estrutura de GED, bem como suas

ferramentas/sistemas,

• Levantar as metodologias básicas de planejamento para uma implantação.

Ter um sistema de GED, não significa somente guardar papéis em

arquivos eletrônicos. Ter um sistema de GED significa ter nas mãos a

possibilidade de gerenciar todo o capital intelectual da empresa. O conceito de

GED é uma espécie de leque em constante abertura. Isso devido às muitas

tecnologias a ele relacionadas.

Contudo, é importante salientar que os sistemas de GED para serem

bem sucedidos precisam ser desenhados e projetados com o máximo grau de

certeza e proficiência. Necessitam ser planejados e implantados por

especialistas com comprovada capacidade em gerenciamento de projetos.

O estudo, ora em projeto, pretende identificar as ferramentas / sistemas

básicas que constituem o GED, e verificar a sua implantação a partir de uma

prática utilizada por boa parte da empresas no mercado corporativo.

.

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CAPÍTULO I

GED – UMA ABORDAGEM SISTÊMICA

“... Sem a menor peça do nosso objeto de trabalho, o documento, não é possível a administração moderna; o direito torna-se privilegio; a economia esmorece; os poderes sucumbem – sem o documento só existe barbárie.”

Jacinto Murowaniecki

O presente capítulo tem por objetivo principal, descrever os

fundamentos, conceitos e características do GED, bem como identificar-lo

como estratégia para sucesso de negócios.

1.1 - Fundamentos de uma Abordagem Sistêmica

Segundo o conceito de Dado, que o define como, “Fatos ou

observações, normalmente sobre fenômenos, físicos ou transações de

negócios.” (O’Brien, 2001), Informação como, “Dados que foram convertidos

em um contexto significativo e útil para usuários finais específicos.” (O’Brien,

2001), e Documento como, “Unidade de registro de informações qualquer que

seja o suporte utilizado.” (Arquivo Nacional – Brasil, 2001), a opção por estes

conceitos nos leva a constatar que além de objetivar o conhecimento, deve-se

também refletir sob o domínio de princípios e técnicas a serem observados na

produção, organização, guarda, preservação e utilização dos documentos /

informações. Podemos observar a algum tempo, uma verdadeira revolução

documental, que vem recebendo acentuada atenção, pois a tecnologia fez

emergir novos tipos de documentos. O avanço tecnológico e o surgimento de

novos suportes exigem do profissional da informação um domínio de técnicas

de interpretação cada vez mais diversificadas e específicas.

A rapidez com que se operam as mudanças se constitui num fenômeno

complicado de administrar, visto que qualquer mudança requer um período de

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assimilação e adaptação. As novas tecnologias e descobertas se sucedem

com tal rapidez que, muitas vezes, nos impossibilitam não só de acompanhar o

compasso do progresso, como de nos adaptar às novidades que surgem.

Diante dessa nova realidade, foram surgindo para muitos, inúmeras

questões, sobre o que fazer para gerir tamanha quantidade de documentos /

informação, e o que poderá ser capaz de responder a tais desafios.

“Nas ultimas décadas, a exploração do uso de microcomputadores em todas as suas versões e aplicações vem-se constituindo no mais fantástico de todos os instrumentos facilitadores do tratamento e recuperação de informações.” (PAES, 1994)

Os computadores, entendidos como ferramentas de trabalho, são o que

se conhece de mais avançado para reproduzir algumas das funções do

homem. Os recursos informáticos permitem acumular funções, acoplar

máquinas diversas e reunir conhecimentos que podem ser reproduzidos de

modo sistemático ou causal, à ordem do operador.

“A banalização contemporânea da superficialidade do conhecimento necessário à vida profissional talvez explique por que, em muitos casos, a adoção destes recursos de maquinário crie mais problemas do que os resolva.” (LOPES, 1995)

Segundo Julie Rogers, especialista em GED e gerente de aplicações e

soluções para gerenciamento de documentos da Storage Technology

Corporation, EUA. Os escritórios criam cerca de 1 bilhão de páginas de papel

por dia. Segundo uma pesquisa do IDC, EUA, esse total é constituído de 600

milhões de páginas de relatórios de computador, 234 milhões de fotocópias e

24 milhões de documentos diversos. Isso somente nos Estados Unidos.

É fato que a principal fonte de informação das Empresas está nos

documentos, sejam estes arquivos de processadores de textos, planilhas

eletrônicas, fotografias, filmes, gravações de áudio, imagens de documentos

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em papel e em mídia óptica, e-mails, relatórios, ou correspondências recebidas

por diferentes meios. Como um recipiente de informação não estruturada, os

documentos representam em essência, a capacidade de qualquer empresa de

se comunicar e interagir com outras entidades.

Com o surgimento das novas tecnologias podemos observar uma

mudança no foco da Gestão de Documentos. Inicialmente a função de “enviar

documentos e arquivar” era a mais priorizada, agora o foco mudou para o

“compartilhamento dos documentos e armazenamento”, o que possibilita

agilizar os processos de disseminação e recuperação de informações,

permitindo que os usuários tenham acesso à documentação de qualquer lugar,

a qualquer hora, podendo visualizar, elaborar, comentar, revisar e aprovar

qualquer tipo de documento.

Assim são as fontes de informações, muito das vezes encontradas

numa organização, conforme figura abaixo:

As tecnologias disponíveis no mundo de hoje, tem aumentado em

grande proporção a capacidade de se capturar, compilar, registrar, criar e

armazenar informação, e disponibilizando os recursos para a empresa em

acessar, gerenciar e capturar o conteúdo dessa base de informação.

A atual e crescente competitividade do mercado exige maior agilidade e

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produtividade de cada empresa. Somente com o estabelecimento estratégico

de vantagens competitivas sustentáveis é que uma empresa pode se manter

no mercado e maximizar seus lucros.

A partir da figura abaixo, podemos observar os suportes de informações

e suas relações com o tempo e acesso:

Informações Estratégicas

Acesso

Tempo

Por isso que a implantação e atualização tecnológica, o conhecimento e

aprimoramento das melhores práticas do próprio negócio têm sido a estratégia

das empresas de sucesso. Diante desta concepção, é que entram as

necessidades de controlar e gerenciar documentos / informações. Hoje se

torna uma necessidade estratégica para a competitividade, capturar, gerenciar,

processar, armazenar, e distribuir documentos de forma eficiente. O

Gerenciamento Eletrônico de Documentos, suas ferramentas e a sua interação

com outras tecnologias, oferecem os recursos necessários para o controle e

gerenciamento de documentos / informações, com total reflexão no sucesso

dos negócios.

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Conforme CENADEM (on-line), o GED pode ser aplicado em diversos

ambientes e/ou tipos de negócios:

• Apoio ao gerenciamento do conhecimento, ERP, CRM, comércio eletrônico e outras tecnologias

• Apoio aos processos de fiscalização • Apoio documental aos sistemas de GIS • Arquivos de recortes de jornais e revistas – Clipping • Atendimento a clientes de serviços utilitários: telefonia,

energia elétrica e outros • Atendimento aos clientes de banco: extratos de conta

corrente, aplicações por exemplo • Automação de cartórios • Bibliotecas digitais • Cartões de assinatura • Catálogos de peças e listas de preços • Contratos de câmbio • Contratos de financiamento e leasing • Controle completo de compras. Do pedido à entrega do

produto • Controle de bilhetes de companhias aéreas • Controles de documentos de arrecadação, impostos,

taxas, multas em organismos do governo • Conversão de acervos históricos • Conversão de sistemas micrográficos • Depósitos e pagamentos na retaguarda das agências

bancárias • Desenhos de engenharia e relatórios técnicos • Disponibilização ampla de documentos oficiais. Por

exemplo, diários oficiais • Documentação administrativa de hospitais • Documentação cadastral e societária de clientes • Documentação da logística de transporte • Documentação de auditoria • Documentação de consórcios • Documentação dos sistemas de qualidade - ISO 9000

por exemplo • Documentação e acompanhamento do ciclo de vida do

produto • Documentação e relatórios contábeis e financeiros • Documentos de escritório de modo geral: Word, Excel,

Power Point e outros • Documentos e processos de tribunais • Documentos em geral das polícias civis, militares,

detrans e outros

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• Documentos em geral de instituições de ensino • Forms Processing - Processamento de Formulários • Gerenciamento da documentação em benefícios.

Fundos de Pensão por exemplo • Gerenciamento de contratos em geral • Gerenciamento de correspondência, fax, e-mail e outros

veículos • Gerenciamento de ordens de serviço • Gerenciamento de processos de concessão • Processamento de cheques • Processos de crédito imobiliário • Processos de importação e exportação • Prontuários das áreas de recursos humanos, incluindo

recrutamento e seleção • Prontuários de pacientes em hospitais • Resultados de exames laboratoriais • Seguradoras: apólice, sinistro até a indenização

Encontra-se no Anexo 2, uma relação dos principais fornecedores de

soluções de GED no Brasil, seguidos de nomes dos produtos e fabricantes.

1.2 – O que é GED?

Fala-se muito de GED, mas pouco se sabe realmente de sua

definição/conceito. É facilmente perceptível algumas diferenças relacionadas

as definições/conceitos, entre alguns autores de publicações na área de GED,

e empresas que realizam consultoria, também nesta área. Uns entendem que

o GED é um conjunto de ferramentas, e outros como uma ferramenta.

O Gerenciamento Eletrônico de Documentos é ao mesmo tempo : um

método, um sistema e uma tecnologia, para a conversão e processamento de

documentos como informação eletrônica digital. Essa ferramenta surgiu a partir

da necessidade das empresas em gerenciar a informação que se encontrava

desestruturada visando facilitar o acesso ao conhecimento explícito da

corporação.

Podemos observar os seguintes conceitos/definições de GED:

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-Segundo Koch (1998, p. 22):

“GED é a somatória de todas as tecnologias e produtos que visam gerenciar informações de forma eletrônica”.

-Segundo o Centro Nacional de Desenvolvimento do Gerenciamento da

Informação – CENADEM (on-line):

“O GED – Gerenciamento Eletrônico de Documentos, converte informações, essas podem ser voz, texto e imagens, para a forma digital. Funciona com softwares e hardwares específicos e usa as mídias ópticas, em geral, para armazenamento. Um sistema de GED usa a tecnologia da informática para captar, armazenar, localizar e gerenciar versões digitais das informações”.

-Segundo Avedon (2002, p. 11):

“O Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED) é uma configuração de equipamento, software e, normalmente, de recursos de telecomunicações baseada em computador e automatizada que armazena e gerencia imagens de documentos – e seus índices codificados – que podem ser lidas por máquinas e processadas por computador para recuperação sob solicitação”.

Podemos entender como o objetivo do GED, Segundo considerações de

Koch (1998, p. 23), o seguinte:

“O GED objetiva gerenciar o ciclo de vida das informações desde sua criação até o seu arquivamento. As informações podem, originalmente, estar registradas em mídias analógicas ou digitais em todas as fases de sua vida.” “Podem ser criadas em papel, revisadas no papel, processadas a partir de papel e arquivadas em papel. Podem ainda ser criadas em mídias eletrônicas, revisadas a partir de mídias eletrônicas, processadas a partir dessas mídias e arquivadas eletronicamente.”

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A fim de especificar melhor as considerações acima citadas, podemos

verificar que existem situações em que pode haver combinações de mídias

analógicas e digitais. Por exemplo, informações criadas e revisadas em

sistemas eletrônicos são impressas para o seu processamento e arquivamento

em papel. Ou criadas e revisadas em mídia papel para então serem

digitalizadas por meio de um escaner e processadas e arquivadas

eletronicamente.

1.3 Características

Uma das características especiais do GED é ser uma tecnologia com

rápido retorno de investimento. Afinal, ninguém discute os ganhos produtivos e

econômicos da transformação de pilhas de papéis ou mesmo CDs em

armários eletrônicos bem organizados.

O GED deve prover o básico em escanerização, recuperação e

visualização. Embora um sistema GED seja designado para vários usuários

e/ou muitos documentos terão necessidades mais rigorosas.

Os sistemas de Gerenciamento Eletrônico de Documentos não estão

restritos a sistemas de gerenciamento de arquivos. O GED, vai além, pois

implementa categorização de documentos, tabelas de temporalidade, ações de

disposição e controla níveis de segurança. É vital para a manutenção das

bases de informação e conhecimento das organizações.

O GED revoluciona o arquivamento de informação e provêm meios de

rapidamente recuperar e compartilhar todos os documentos em um sistema. A

principio todos os sistemas GED devem possuir os seguintes componentes

básicos:

• Ferramentas de escanerizar para transferência de documentos para o

sistema;

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• Métodos de arquivamento e armazenamento de documentos;

• Ferramentas de recuperação para encontrar documentos;

• Controle de acesso para prover documentos para pessoas autorizadas.

Segundo Koch (1998, p. 24), “para iniciar a caracterização do GED,

podemos definir que o ciclo de vida das informações é gerenciado por dois

macrogrupos de soluções: os de gerenciamento de documentos (document

management) e gerenciamento de imagens de documentos (document

imaging).”

Devemos compreender as diferenças entre os sistemas tradicionais de

processamento de dados e os sistemas de document imaging. Nos sistemas

de processamento de dados, as informações são transcritas de suas fontes

originais para o sistema via teclado. Nos sistemas de document imaging, as

informações são captadas via escaner.

No Anexo 1, encontra-se uma lista de importantes recursos de GED.

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CAPÍTULO II

O Contexto de GED no Brasil

O GED ganhou força no Brasil a partir de 1995, com à promessa de

redução de custos e de espaço físico para guardar papéis. Nos últimos tempos

passou a ser procurado por causa da segurança de informações essenciais

para o funcionamento de uma empresa.

“O mercado de GED continua em amplo crescimento. Um grande número de empresas e organismos públicos está iniciando estudos para implantar esses sistemas em suas organizações. Além de uma outra quantidade que já implementou”. (SILVA, 1999, p. 02)

Segundo uma pesquisa de mercado divulgada em maio de 1998, pela

AIIM International denominada Industry Study – State of the Document

Technologies Market, realizada em conjunto com a IDC, ambas dos EUA,

mediram pela primeira vez o mercado de GED da América Latina. A pesquisa

menciona que o Brasil, México e, em menor proporção, a Argentina, estão

alimentando os interesses dos investidores de tecnologia da informação na

região. A pesquisa, revelou que o Brasil movimentaria cerca de US$ 1,88

bilhão no período de 2000 a 2002. Mostrou, também, que o País é o maior

usuário de GED da América Latina. O segundo é o México com US$ 1,47

bilhão. Em terceiro vem a Argentina com US$ 950 milhões. E que todos os

demais países da América Central e do Sul deveriam movimentar US$ 254

milhões nesse mesmo período, (CENADEM, on-line).

Não é novidade constatar que o volume de dados manipulado pela

sociedade não pára de crescer, e que no ambiente corporativo ele precisa ser

transformado em documentos bem guardados e de fácil localização. Diante

das premissas, é justificado o otimismo dos provedores de sistemas de GED

no mercado brasileiro, apoiados nos registros do Centro Nacional de

Desenvolvimento do Gerenciamento da Informação (CENADEM), os quais

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apontam que nos anos de 2004-2005 o número de projetos deve aumentar em

40,9% ao ano.

Segundo o CENADEM (on-line), os fornecedores de GED são, em

grande parte, representantes de soluções norte-americanas ou da Europa.

Portanto, quando os conceitos chegam ao Brasil, sofrem adequações para

nossa realidade.

“Atualmente, fala-se em ECM – Enterprise Content Management. A definição da AIIM (Association for Information and Image Management) para ECM é as tecnologias, ferramentas e métodos usados para captar, gerenciar, armazenar, preservar e distribuir conteúdo pela empresa. No nível mais elementar, as ferramentas e estratégias de ECM permitem o gerenciamento de informação não estruturada de uma organização, enquanto aquela informação existir. Qualquer semelhança com o se entende por GED não é mera coincidência.”

Podemos compreender melhor este novo conceito, Segundo Maurício

Antônio Ferreira, diretor de tecnologia do CENADEM (on-line):

“A questão toda está na nomenclatura. Quando trouxemos o GED ao Brasil, seu equivalente nos Estados Unidos era o EDMS – Electronic Document Management System. Hoje, fala-se também em IDM – Integrated Document System, que para nós corresponde ao Document Management, um dos componentes do GED. Para nós, especialistas no Brasil, o ECM é, numa maneira mais simplificada de se explicar, o GED com a sofisticação que a web permite. Mas, em essência, é a mesma coisa. Os recursos da comunicação pela Internet, incorporados às ferramentas, tecnologias e métodos do GED resultam numa amplitude das capacidades das funcionalidades inerentes ao GED”. “A diferença entre ECM e GED está apenas na sofisticação. Tratar as informações e documentos das empresas e organismos baseando-nos em todas as tecnologias descritas que estão envolvidas pelo ECM ainda não é um procedimento concreto no Brasil, onde as

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companhias ainda estão descobrindo o Imaging como solução para eliminar papéis.”

2.1 - Legalidade do GED no Brasil

Hoje o GED, ganha um novo fôlego com a legalização da assinatura

eletrônica, que autentica documentos por meio da Web, e da extrema

necessidade de sua interação com outras tecnologias.

Mediante a todo interesse e necessidade das organizações em

implantar GED, está todo o aparato da legislação. Pouco se sabe dos recursos

legais, para validar um documento eletrônico. Hoje uma das formas de

legitimar um determinado documento no Brasil, é através da assinatura digital.

De acordo com a Medida Provisória Nº 2.200, de 28 de junho de 2001:

"[...] Art. 1º Fica instituída a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP Brasil, para garantir autenticidade, a integridade e a validade jurídica de documentos em forma eletrônica, das aplicações de suporte e as aplicações habilitadas que utilizem certificados digitais, bem como a realização de transações eletrônicas seguras. “Art. 2º - A integridade, autoria e confidencialidade dos documentos arquivados em meio eletrônico serão assegurados pela execução de procedimentos lógicos, regras e praticas operacionais, bem como pelo atendimento dos requisitos e padrões correntes em tecnologia da informação, mediante assinatura digital baseada em certificado digital emitido por Autoridade Certificadora – AC, credenciada na Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil. [...]”

Através da Medida Provisória n.º 2.200-2 de 24.08.2001 reeditada e

instituída, pela Presidência da República , foi que o governo federal

regulamentou o setor, assegurando a todos o direito de assinar

eletronicamente, inclusive para transações com órgãos públicos. Ficando a

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Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, responsável em

garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica de documentos em

forma eletrônica, das aplicações de suporte e das aplicações habilitadas que

utilizem certificados digitais, bem como a realização de transações eletrônicas

seguras.

A Medida Provisória tem força de lei e, por isso, não poderá ser

revogada sem que outra lei que continue a validar as assinaturas eletrônicas -

a substitua. Em seu artigo 10, parágrafo 2º, ficou estabelecido que qualquer

forma de assinatura eletrônica que seja pactuada entre as partes tem também

validade legal para elas (exceto o Governo Federal, que á obrigatório a usar a

ICP - Brasil). Com base nesse dispositivo, alguns bancos comerciais vêm

implementando sistemas de assinatura eletrônica, utilizando senhas ou

certificados digitais. A metodologia de segurança definida no País, a ICP, é a

mesma utilizada pelos Estados Unidos e países integrantes da União Européia.

Encontra-se no Anexo C, uma relação comentada de leis, decretos e entre

outros, que envolve a legalidade de documentos eletrônicos no Brasil.

É importante salientar, que é de extrema importância que esses

assuntos relacionados à legalidade de documentos eletrônicos, devem ser

levados em consideração nas premissas para elaboração e implementação de

um projeto de GED.

Como o propósito, este capítulo teve a intenção de focar a conjuntura e

perspectivas do GED no Brasil. E a seguir no próximo capítulo, serão

abordadas a estrutura e especificidades; e metodologias de planejamento de

implantação do GED.

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CAPÍTULO III

ESTRUTURA E ESPECIFICIDADES DE UM SISTEMA DE

GED

"... A dispersão dos computadores para o lar, para não mencionar sua interligação em redes ramificadas, representa outro avanço na construção de um ambiente inteligente. Mas isso não é tudo. A difusão da inteligência da máquina chega totalmente a outro nível com a chegada de microprocessadores e microcomputadores, essas pequeninas fichas de inteligência congelada que, ao que parece, estão prestes a se tornar parte de quase todas as coisas que fazemos e usamos."

Alvin Toffler

Mesmo podendo ter variadas configurações, em relação as sua

aplicação, o ambiente de um sistema de GED tem como componentes típicos,

os seguintes:

• Documento – pode estar em papel ou nativamente digital;

• Scanner – equipamento usado para digitalizar o documento, ou seja, obter

uma imagem do documento e ser armazenada eletronicamente;

• Processador – normalmente os sistemas GED são instalados em um ou

mais computadores, normalmente servidores, em rede para facilitar a

distribuição de informação;

• Rede – meio de comunicação entre os diversos componentes do sistema;

• Armazenamento – pode ser no próprio servidor de imagens ou outro

ambiente computacional;

• Impressora – sempre usada quando da necessidade de obter uma copia

física do documento;

• Estação de trabalho: computador para acesso ao servidor que pode

permitir consultar, criar novos documentos, cadastrar documentos

existentes, etc.

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A partir dos conceitos / definições, pôde-se verificar mais precisamente,

que o GED é formado por um conjunto de ferramentas / sistemas. Há no

mercado, inúmeros sistemas de GED com suas respectivas particularidades.

Mas tomaremos como base de sistemas que formam uma estrutura de GED,

as identificadas como as mais comumente vistas no mercado, por Baldam et

al. (2002 p. 42):

• Processamento, arquivamento e recuperação de documentos (Document Imaging);

• Gerenciamento de documentos (Document Management);

• Sistema de Gerenciamento de Documentos Técnicos (Engineering Document Management System);

• Integração com outros sistemas de processamento de dados (Image Enable);

• ERM / COLD (Enterprise Report Management); • Processamento de formulários (Forms Processing); • Workflow.

Através de pesquisas realizadas na internet, foi possível constatar que

atualmente há outras ferramentas de GED, que não podem deixar de passar

despercebidas. São ferramentas /sistemas que foram criados a partir da

evolução, e das necessidades das organizações no mundo. Pode até mesmo

ocorrer semelhanças entre algumas ferramentas / sistemas. Mas, é

imprescindível a discriminação de algumas ferramentas existentes no mercado,

que também agregam valor ao GED, de acordo com o CENADEM (on-line),

pode-se verificar alguns que não foram destacados, conforme citação acima:

• Gerenciamento de Arquivos (RIM – Record and Information Management);

• Gerenciamento de Conteúdo (CM – Content Management);

• Gerenciamento Hierárquico de Armazenamento (HSM – Hierarchical Storage Management).

3.1 Ferramentas / Sistemas

As ferramentas / sistemas foram sendo agregadas ao GED na medida

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em que, com o passar do tempo, surgiu nas empresas uma necessidade mais

completa para o gerenciamento de documentos.

Em meio a essas ferramentas / sistemas de GED, identificadas acima,

bucaremos discriminar cada uma, verificando suas particularidades, intenções

e complexidades.

3.1.1 DM – Document Management (Gerenciamento de Documentos)

Todos os documentos que são criados eletronicamente precisam ser

gerenciados, principalmente aqueles com grande quantidade de revisão. O DM

controla o acesso físico aos documentos, ensejando maior segurança e

atribuindo localizadores lógicos, como a indexação.

O foco é o controle das versões dos documentos, datas das alterações

feitas pelos respectivos usuários e o histórico da vida do documento.

As grandes aplicações são na área de normas técnicas, manuais e

desenhos de engenharia, pois é uma das exigências da ISSO 9000. E, nos

últimos anos, com a automação de escritórios, o DM é perfeitamente viável

para todos os documentos de uma organização.

“Essa tecnologia permite a rastreabilidade das alterações dos documentos. Hoje, a quantidade de arquivos nos diretórios, a necessidade do compartilhamento de documentos, tanto nas redes internas como na Internet, e o controle das atualizações em ambiente distribuído, justifica a implantação de sistemas de DM para todas as aplicações de gerenciamento de documentos.” “O DM implementa, no mundo digital, muitas das funcionalidades já existentes nas aplicações de Records Management no mundo papel”. CENADEM (on-line)

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3.1.2 DI – Document Imaging (Gerenciamento da Imagem de Documentos)

O grande número de documentos em papel ou microfilme utiliza a

tecnologia de imagem para agilizar os processos de consulta, processamento e

distribuição de documentos.

O DI utiliza programas de gerenciamento para arquivar e recuperar

documentos. Emprega equipamentos específicos para a captação,

armazenamento, visualização, distribuição e impressão das imagens dos

documentos.

É importante diferenciar digitalização de digitação. A tecnologia de DI

consiste na imagem do documento captada através de escaners. Esses

equipamentos simplesmente convertem os documentos em papel, microfilme,

microfichas, vídeos, e entre outros, para uma mídia digital. A imagem gerada é

um mapa de bits, não existindo uma codificação por caracteres, diferente da

digitação, em que há codificação de cada letra do texto por um teclado, ou

seja, é um sistema lógico e inteligente, pois pode disponibilizar o fluxo de

informações de uma maneira mais rápida.

De acordo com Baldam et al. (2002 p. 47), os objetivos básicos de um

sistema de Document Imaging são:

• Capturar documentos em formato eletrônico; • Armazenar-los em ambiente seguro; • Recuperar esses documentos quando necessário; • Permitir manipular esses documentos de acordo com

os processos de negócios do setor/empresa em questão.

Embora os sistemas possam ser completamente diferentes uns dos

outros quanto aos aspectos visuais, algumas características são comuns a

este tipo de aplicação. Pode-se citar cinco como sendo os mais relevantes

componentes de um ambiente de Document Imaging, conforme Baldam et al.

(2002 p. 49):

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• Interface de pesquisa, visualização e indexação; • Banco de dados para armazenar os índices; • Visualizador para as imagens; • Recursos de customização; • Recursos de programação; • Segurança; • Funcionalidades comuns.

A partir dos recursos implementados com o DI, pode-se obter diversos

benefícios relacionados com as atividades meio e fim da organização, seja ela

de qualquer setor. Podemos citar os seguintes:

• Facilidade de acesso e compartilhamento de informações;

• Redução significativa do espaço físico de armazenagem;

• Extingue a duplicidade de documentos;

• Respostas mais rápidas a consultas;

• Acesso seletivo às informações em relação ao nível hierárquico dos

usuários;

• Disponibilização e acesso aos documentos via internet/intranet/extranet.

3.1.3 Image Enable

Apesar do Image Enable ser destacado como uma ferramenta / sistema

de GED. Pode-se dizer mais precisamente, que ele fornece subsídios para que

outros ambientes que não fazem parte do GED, possa identificar e visualizar

documentos que fazem parte em um determinado processo.

Os objetivos do Image Enable, segundo Baldam et al. (2002 p. 77):

• Criando artifícios de programação que façam links (ligações) dos dados da aplicação diretamente com a imagem;

• Fazendo integração com um ambiente de Document Imaging ou Document Management.

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3.1.4 ERM / COLD – Enterprise Report Management / Computer Output to

Laser Disk

Enterprise Report Management / Computer Output to Laser Disk

(Gerenciamento Corporativo de Relatórios). O processamento eletrônico de

dados gera relatórios que precisam ser distribuídos para consultas, muitas

vezes revisados e até conferidos.

Os sistemas COLD/ERM possibilitam que os relatórios sejam gerados e

gerenciados na forma digital.. Ele controla o acesso dos documentos em níveis

hierarquizados e disponibiliza a sua visualização nos mais diversos meios. Os

relatórios podem ser acessados também, simultaneamente por vários usuários,

uma vez que não há no momento do acesso a edição dos dados. Além disso,

podem ser feitas anotações sobre o relatório sem afetar o documento original

Segundo Baldam et al. (2002 p. 81), as funções gerais de um ERM, são:

5 Transformar os relatórios vindos do sistema num formato de consulta natural;

6 Fazer indexação automática; 7 Pesquisa pelos índices indicados; 8 Permitir impressão e visualização com mascaras

(overlays); 9 Permitir anexar comentários sobre o registro.

Esta tecnologia tornou-se uma importante ferramenta nas centrais de

atendimentos a clientes, gerenciando documentos e relatórios internos que são

utilizados com freqüência, pó isso, freqüentemente utilizadas por instituições

financeiras, como bancos, seguradoras e empresas de telecomunicações.

É importante ressaltar que de acordo os aspectos modernos que este

sistema condiz, o termo ERM vem sendo mais utilizado do que COLD.

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3.1.5 Forms Processing (Processamento de Formulários)

A tecnologia de processamento eletrônico de formulários permite

reconhecer as informações nos formulários e relacioná-las com campos nos

bancos de dados. Ela automatiza o processo de digitação, ou seja, se

caracteriza através da captura, reconhecimento e análise das informações. É

uma tecnologia bastante interessante e pouco explorada, talvez devido à

escassez de bons sistemas de reconhecimento.

Para o reconhecimento automático de caracteres os sistemas mais

utilizados no mercado atual, são: o OCR, Optical Character Recognition

(Reconhecimento Óptico de Caracteres) e o ICR, Intelligent Character

Recognition (Reconhecimento Inteligente de Caracteres).

• OCR – funciona a partir de um documento digitalizado (imagem), então é

aplicado um processo de reconhecimento óptico, baseado em sistemas de

leitura digital. Basicamente, o software lê o que está escrito na imagem do

documento, e transforma os caracteres imagem em caracteres do computador.

Um exemplo para se entender isso é imaginar uma folha de um livro

sendo digitalizada (transformada em imagem) e aplicada a esse processo. A

saída seria a mesma página do livro, só que em texto puro, possível de ser

importado para um editor de textos ou mesmo um banco de dados.

• ICR – esta tecnologia é semelhante a do OCR, mas envolve sistemas de

reconhecimento usando redes neurais, possíveis de, por exemplo, reconhecer

letra humana.

É importante ressaltar que essas tecnologias não são nada sem

programas de apoio, bancos de dados de palavras (para correção ortográfica),

procedimentos de verificação dos dados reconhecidos, etc.

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Há também outras tecnologias relacionadas ao Forms Processing,

como: o OMR (Optical Mark Reader) – que é utilizado para o reconhecimento

onde a presença de espaços e marcas; o BCR (Bar Code Reader) – que é

utilizado para a leitura de código de barras; e o MICR (Magnetic Ink Coated

Recognition) – que é utilizado para a leitura e interpretação de caracteres

impressos com tinta magnética, a fim de facilitar o processo de

reconhecimento dos dados.

Portanto, é um processo que visa transformar os documentos "imagens"

em documentos eletrônicos, e é basicamente utilizado quando se quer colocar

esses dados em evidencia para consulta, ou mesmo para reutilização em

outros sistemas.

3.1.6 Workflow (Fluxo de Trabalho)

A tecnologia Workflow, permite analisar, modelar, implementar e revisar

os processos de trabalho de uma forma simples e interativa, reduzindo tempos

de execução e custos totais.

O Workflow se refere ao fluxo de processos de um documento dentro da

empresa. Os documentos são analisados, integrados e distribuídos

automaticamente. Ele organiza tramite e prazos, sincronizando pessoas,

tarefas e documentos, ou seja, controla e gerencia os processos, garantindo

que a tarefa correta seja executada pela pessoa certa no tempo certo. Quando

integrado aos sistemas GED, os documentos e arquivos não são simplesmente

armazenados e localizados, mas usados para conduzir as etapas dos

negócios.

O Workflow é mencionado no mercado e até mesmo pelo órgão de

referencia de GED no Brasil (CENADEM), como uma das ferramentas /

sistemas de GED. Porém, é importante ressaltar que o Workflow, também é

visto como uma tecnologia isolada, pois ele não necessita necessariamente de

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um documento num determinado processo.

De acordo com Baldam et al. (2002 p. 46):

“Ele é normalmente entendido como – ferramenta que tem por finalidade automatizar processo, racionalizando-os e, conseqüentemente, aumentando a produtividade por meio de dois componentes implícitos: organização e tecnologia. Workflow, do inglês Fluxo de Trabalho, faz a informação necessária para cada atividade percorrer o processo previamente mapeado” (Cruz, 2000). “Pelo conceito anteriormente descrito, fica claro que o documento não é o principal componente do workflow. O processo em andamento é o que realmente importa. Se esse processo precisar efetivamente de um documento, tudo bem. Mas não é uma afirmação valida dizer que todo processo de workflow implica necessariamente em documentos associados”.

Todavia, o Workflow pode ser implantado numa determinada

organização, independentemente dos sistemas GED. Entretanto, as

informações discriminadas neste capítulo, trataram o Workflow, como uma

tecnologia viabilizadora de GED

Diante das necessidades das organizações e das oportunidades que as

empresas de consultoria no mercado fornecem, é importante enfocar que,

assim como o GED, o Workflow também atua como um integrador dos mais

diversos sistemas e tecnologias, como: ERP (Enterprise Resource Planning),

SCM (Supply Chain Management), CRM (Customer Relationship

Management), eBusiness e ente outras.

3.1.7 RIM – Record and Information Management (Gerenciamento de

Arquivos)

É o gerenciamento do ciclo de vida do documento, independentemente

da mídia em que ele se encontra. O gerenciamento da criação,

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armazenamento, processamento, manutenção, disponibilização e até descarte

dos documentos são controlados pela categorização de documentos e tabelas

de temporalidade.

De acordo com CENADEM (Revista Infoimagem 2004), podemos ter

como definição e recursos de RIM como:

“Capacita uma empresa a atribuir um ciclo de vida especifico a uma peça individual de informação corporativa da criação, recebimento, manutenção e uso até a última disponibilização dos registros. Um registro não é, necessariamente, o mesmo que um documento. Todos os documentos são potenciais registro, mas não vice-versa. Um registro é essencial para o negócio, documentos são containeres de informação para se trabalhar. Registros são documentos com valor de evidência”.

3.1.8 CM – Content Management (Gerenciamento de Conteúdo)

É o conjunto de tecnologias designadas para criação, captação, ajustes,

distribuição e gerenciamento de todos os conteúdos que apóiam o processo de

negócios de uma empresa. Os conteúdos podem estar em qualquer formato

digital.

O conceito fornecido pelo CENADEM (on-line), define esta tecnologia,

mas de forma direcionada aos recursos da web – Web Content Management:

“Uma tecnologia que direciona a criação do conteúdo, revisão, aprovação e processo de publicação de conteúdo baseado na web”.

3.1.9 HSM – Hierarchical Storage Management (Gerenciamento

Hierárquico de Armazenamento)

Um software que transfere automaticamente arquivos on-line, near-line, far-line

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e off-line para mídia de armazenamento, geralmente com base na freqüência

de uso dos arquivos.

Algumas atividades típicas do HSM, são:

- Migração de dados automática entre as diversas mídias, integrada ao backup;

- Fácil integração aos sistemas existentes;

- Suporte a pacotes de backup de terceiros;

- Suporte a vários dispositivos de armazenamento.

3.1.10 EDMS – Engineering Document Management System

(Gerenciamento Eletrônico de Documentos Técnicos)

É uma tecnologia voltada para o gerenciamento de documentos

técnicos. Esta tecnologia possui algumas características adicionais quando

comparados a produtos imaging. O EDMS possui recursos para gerenciar tanto

arquivos imagem quanto arquivos CAD.

Conceito de EDMS, conforme Baldam et al. (2002 p. 65):

“[...] é gerenciar durante todo o Ciclo de Vida, documentos técnicos da empresa, seja na fase da implantação, seja durante a vida útil do empreendimento”.

Os tipos de documentos normalmente gerenciados pelo EDMS, são:

Desenhos, Plantas, Manuais, Normas Técnicas, etc.

3.2 Arquiteturas de Armazenamento

Diante de todo processo do qual envolve os sistemas de GED, é

necessário que se tenha entendimento e discernimento de recursos envolvidos

no aparto de armazenamento de dados/documentos/informações. Isto envolve

tipos de mídias e sistemas de armazenamento das informações. A seguir,

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serão abordados os tipos de mídias disponibilizadas no mercado.

3.2.1 Tipos de Mídias

Existem várias tecnologias ópticas de armazenamento de dados que

possuem características e aplicações diferentes, como também há discos

magnéticos com grande capacidade de armazenamento de dados. Mas como

saber qual tecnologia de armazenamento é a ideal para um determinado

sistema, ou qual ira garantir o melhor acesso aos dados no futuro?

O usuário precisa saber quais as vantagens e desvantagens de cada

equipamento e reconhecer qual esta ou não padronizado , ou seja qual segue

os padrões internacionais. A mídia óptica é segura, se comparado aos meios

digitais atuais porém somente com total conhecimento, pelo menos no que se

está investindo, pode-se conseguir total tranqüilidade em um arquivamento em

mídia óptica.

Observando a tabela abaixo, podemos perceber a fragilidade (relativa a

condições ambientais) e durabilidade. É importante ressaltar que, esta tabela

consta de uma compilação feita pelo CENADEM de várias fontes.

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CAPÍTULO IV

METODOLOGIAS BÁSICAS DE PLANEJAMENTO PARA

IMPLANTAÇÃO DE GED

A implantação de um projeto de GED, implica em vários fatores que

devem ser levados em consideração no planejamento e implementação, pois

cada estágio, depende muito do tipo de documento, dos processos de

negócios, dos padrões da empresa, cultura informacional e até mesmo do

caráter legal. Portanto, o correto entendimento destas questões em uma

empresa, são cruciais para se determinar os requisitos do projeto de um

sistema GED.

Quando se analisa os sistemas GED, para implantação em uma

empresa – é importante ressaltar que depende da particularidade de cada

empresa – , alguns aspectos técnicos importantes devem ser cuidadosamente

avaliados:

� Gerenciamento: O sistema GED deve ser capaz de gerenciar qualquer

formato eletrônico de acordo com a realidade da empresa, incluindo

diferentes formatos de imagens, textos, documentos compostos, arquivos

eletrônicos, áudio digital, vídeos, etc.

� Armazenamento: Um sistema GED deve suportar, idealmente, tanto o

arquivamento offline, quanto o on-line, em diferentes mídias de

armazenamento, desde mídias digitais como discos ópticos, CD-ROM,

discos magnéticos, fitas, até mídias tradicionais como microfilme e papel. O

sistema deve gerenciar de forma segura o uso da mídia para o

armazenamento do documento, migrar documentos entre mídias quando

definido pelo ciclo vital, e fazer uso de cachê para acelerar a recuperação

dos documentos mais utilizados;

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� Recuperação: O sistema deve permitir que os documentos armazenados

sejam recuperados a partir de um conjunto de atributos previamente

definidos (metadados), mas também deve suportar a recuperação através

de palavras e frases contidos nos documentos. A pesquisa poderá ser

realizada de forma unificada, de modo que os documentos sejam

acessados, recuperados e visualizados independente do local de

armazenamento;

� Intercâmbio: visando o intercâmbio de documentos / informações entre os

usuários internos e externos, permitindo que os documentos sejam extraídos

em seu formato nativo, e transportados como o desejado;

� Acesso: todas as funcionalidades de um sistema GED, devem estar

disponíveis via rede (Internet / Intranet / Extranet).

O fluxo de trabalho esperado da informação em um projeto de GED,

espelha-se conforme a figura a seguir:

Como toda implantação de um projeto, necessariamente precisa-se de

metodologia para melhor planejamento e evitar erros. O fato de não se adotar

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metodologia para implantação do Projeto, pode acarretar na incidência de

custos e tempo fora do planejado.

4.1 - Os Autores e suas Metodologias

Portanto, a seguir iremos observar e ainda, tomaremos como base às

propostas de metodologias para um projeto de implantação de GED, segundo

a linha de pensamento dos autores: Baldam et al., Koch e Avedon.

a) A visão de Baldam et al.:

Podemos observar, algumas fases que envolvem a necessidade de se

usar metodologia num projeto de implantação de GED, segundo Baldam et al.

(2002 p. 173 e 174):

“Na fase de compras Desenvolver propostas mais precisas; Permitir ao usuário final mostrar suas reais necessidades; Permitir uma uniformidade de comunicação entre fornecedores. Na fase de desenvolvimento Controlar o escopo do projeto; Permitir estimar o fluxo de caixa de acordo com o orçamento; Identificar outras oportunidades. Após implantação Retorno de investimento mais rápido; Maior precisão de resultados; Maior adesão por parte dos patrocinadores e usuários. É inquestionável a necessidade de um perfeito acompanhamento do projeto para que a implantação tenha sucesso.”

Ainda de acordo com o Baldam et al. (2002 p. 175):

“Embora possam apresentar nomes, diferentes e roupagens diferenciadas, todas as metodologias possuem os itens que seguem:”

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• Definição da solução; • Desenvolvimento da solução; • Funcionamento da solução; • Avaliação e melhoria da solução.

Um dos principais motivos para o insucesso de projetos envolvendo

tecnologias de GED, é que as organizações adquirem soluções antes de,

efetivamente, conhecerem as suas necessidades. Acontece que este fato vem

gerando grandes ganhos para consultorias de GED, e também a geração de

dispendiosos projetos novos.

b) A visão de Koch:

Podemos verificar também, o modelo de metodologia proposta por Koch

(1995 p. 100,101 e 102):

Descoberta: introdução dos conceitos do GED na organização. Levantamento: após ter sido identificado o primeiro processo com potencial para a automação, inicia-se a obtenção de informações sobre este. Entre estas, citamos os tipos de documentos envolvidos, volumes, acessos, usuários, plataforma de processamento de dados disponíveis, infra-estrutura, requerimentos legais, tabelas de temporalidade. Análise: calcados nos dados obtidos, avalia-se a efetiva aplicabilidade da tecnologia e a viabilidade em termos de custo / beneficio do projeto. Projeto: efetivo detalhamento do projeto com caracterização de recursos de hardware (escaner, armazenamento, exibição, impressão, redes de comunicação), software (produto, estrutura de indexação, gerenciamento de mídias (HSM)) e serviços (digitalização, melhoria de imagem, indexação, customização de produtos, desenvolvimento de interfaces, treinamento de usuários) necessários. Construção: contratação do(s) fornecedor(es) para a

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implementação do projeto. Nesta fase entra a instalação de hardware, instalação de software, desenvolvimento da aplicação, treinamento dos usuários, conversão do acervo existente e produção assistida.

c) A visão de Avedon:

Devemos observar também as considerações de metodologia proposta

por Avedon (2002 p. 8 e 9):

Levantamento • Estabelecer uma força-tarefa • Fazer um inventário dos registros • Revisar os sistemas existentes • Determinar os requisitos dos usuários • Estabelecer os requisitos organizacionais • Rever a literatura relacionada • Visitar outros locais Estudo de adequação • Identificar as aplicações • Dimensionar o projeto • Fazer uma análise de custo-benefício • Considerar vantagens e desvantagens • Desenvolver um cronograma • Estabelecer os requisitos técnicos • Considerar as questões legais • Considerar os padrões • Obter a aprovação da gerencia Desenvolvimento de Sistemas • Estabelecer uma estratégia • Desenvolver uma estrutura detalhada • Executar um teste piloto • Preparar uma Requisição de Proposta (RDP) /

Requisição de Cotações (RDC) • Desenvolver um plano para casos de acidente Implementação • Fazer a conversão, se necessário • Estabelecer relacionamentos com fornecedores • Instalar o sistema • Promulgar um plano para casos de acidente • Treinar operadores e usuários • Revisão e avaliar o sistema

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Essas são propostas de metodologias de sucessos, utilizada pelos

autores acima citados. Assim como as utilizadas pelos autores, há também no

mercado diversas outras metodologias para implantação de projetos. Um

referencial no mercado tem sido os métodos desenvolvidos pelo PMI (Project

Management Institute), que não é propriamente um conjunto de procedimentos

para gerenciamentos de projetos aplicados exclusivamente à informática, mas

provê um conjunto de ferramentas e cuidados que devem ser adotados na

execução de projetos em geral, como o de GED por exemplo.

Entretanto, o modelo que apresenta uma melhor desenvoltura para

aplicabilidade em projetos para implantação de GED, foi o de Koch. Partimos

da premissa de que, os profissionais envolvidos nos projetos têm, a partir desta

metodologia, uma visão necessária para estruturar um Projeto de Gestão da

Informação. Esta metodologia, quando aplicada, assegura a racionalização dos

fluxos de decisão dentro da organização, introduzindo a tecnologia de forma

segura e atendendo satisfatoriamente os clientes internos e externos da

organização. Esta metodologia, proposta apresenta, de certa forma, um ciclo

entre suas fases, ou seja em cada ciclo (Descoberta, Levantamento, Análise,

Projeto e Construção) poderá haver um reinício na primeira fase. A figura

seguir, visa retratar de forma mais clara este ciclo:

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Este capítulo buscou apresentar as principais metodologias de

planejamento num projeto de GED.

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CONCLUSÃO

Esta monografia, buscou apresentar, de uma maneira geral, uma

tendência tecnológica chamada GED (Gerenciamento Eletrônico de

Documentos), sua importância e suas metodologias básicas de planejamento

para implantação..

Viu-se que , o GED, vem preencher uma lacuna presente na maioria das

organizações, no que tange ao gerenciamento da informação para o nível

estratégico. No entanto, o GED vem apresentando um crescimento explosivo,

e muitas mudanças em todos os aspectos relacionados a hardware, software e

aplicações. Na prática, isto significa que os sistemas de gerenciamento

eletrônico de documentos tendem a ficar melhores, mas rápidos, tornando-se

cada vez mais “sociáveis” aos usuários.

O ponto que está se tornando extremamente necessário para as

aplicações de GED, é o processo de sua integração com tecnologias da

informação. Baseado nas abordagens presentes neste estudo, foi identificado

que a grande maioria das empresas tendem a integra o GED aos outros

sistemas de informação. Conseguindo desta forma, estruturar as informações

viáveis a gestão e controle dos processos e negócios.

As bases deste estudo, visaram oferecer melhor compreensão referente

a vários aspectos do GED e seu processo de implantação, conforme a seguir:

• Fundamentos, conceitos e características de GED

De qualquer modo, a questão da informação e da informática tem um

lugar privilegiado em nosso mundo. Isto não está mais em discussão. Quer-se,

todavia, ter a certeza de que a vinda da denominada era digital não encontre

as informações de tal modo embaralhadas, que não seja possível usar os

poderosos recursos informáticos de nosso tempo.

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Os fundamentos, conceitos e características do GED, parece que estão

sendo mais bem difundidos e compreendidos atualmente. A principal entidade

de referencia no Brasil, é o Centro Nacional de Desenvolvimento do

Gerenciamento da Informação, onde podemos obter diversas informações

referentes a, pesquisas de mercado, casos, catálogos de empresas,

tendências, seminários, palestras, cursos, bibliografias, e entre outros.

As informações dispostas no capitulo 1, veio a oferecer compreensão

relativa a trajetória do GED como uma das peças fundamentais, no mundo

corporativo dos negócios. Além de, ter buscado de forma explicita descrever o

que venha a ser GED de fato, suas particularidades, funções, imbricações e

viabilidades para fornecer também sucesso aos negócios.

• O contexto de GED no Brasil

Diante, da abordagem relacionada à conjuntura de Gerenciamento

Eletrônico de Documentos no Brasil, pudemos perceber que, tanto para as

empresas especializadas em oferecer sistemas GED, quanto para as

empresas que solicitam sua implantação, o mercado está em pleno

crescimento. E que atualmente o mercado dispõe de empresas especializadas,

munidas de confiáveis subsídios para GED.

Por meio da análise dos aspectos relacionados a legalidade de

documentos eletrônicos, pudemos constatar que este “assunto” ainda

encontra-se num processo lento. São poucos os tipos de documentos que

podem ser reconhecidos como autênticos. Além de, haver poucos recursos

(Leis, Medidas Provisórias, Decretos e entre outros) em pauta e/ou

andamento, a fim de viabilizarem a autenticidade destes.

• Os princípios básicos de uma estrutura de GED, e suas

ferramentas / sistemas

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Dentre as varias ferramentas / sistemas de GED, tomamos como base

os principais, de acordo com a literatura pesquisada, conforme descrito na

metodologia utilizada neste trabalho. Foi por meio da analise de uma estrutura

e especificidades do gerenciamento eletrônico de documentos, que constatou-

se que todo o aparato envolvido, “nasceu” da necessidade de se obter

recursos apropriados, a respectivos fins.

Foram descritas as particularidades de cada uma das principais

ferramentas / sistemas de GED. Concluindo que, uma ferramenta / sistema

não necessariamente depende da outra, pois pode funcionar

independentemente, de acordo com o intento de uma determinada

organização. Na realidade uma estrutura de um sistema de gerenciamento

eletrônico de documentos, deve ter funcionalidades básicas, como: capturar,

gerenciar, processar, armazenar, e distribuir documentos de forma eficiente.

Ficaram, a meu ver, de forma transparente as informações postadas

neste trabalho, no que diz respeito aos tipos de mídias e sistemas de

armazenamento, no decorrer também, suas características e funcionalidades.

Este foi de grande valia, pois é de extrema necessidade que profissionais da

área ou a qualquer pessoa interessada em conhecer as diversas formas de

armazenamento de informação / dados.

• Metodologias básicas de planejamento para uma implantação

de GED

Um Projeto para a implantação de um sistema de GED, é um processo

exigente e trabalhoso, mais é de grande importância para um melhor

planejamento e controle. As empresas que implantaram esta tecnologia têm

descoberto que, após um certo período de tempo, seus custos com um projeto

bem elaborado a partir de metodologias superam o investimento inicial em

equipamentos e outros componentes.

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Partimos da premissa das bibliografias dos autores mais conceituados

no assunto GED no Brasil, para que após analise minuciosa de suas propostas

metodológicas para implantação de sistemas de gerenciamento eletrônico de

documentos, pudesse abordar a que mais se aproximasse da “perfeição”.

A metodologia de implantação de GED, que apresentou um grau de

segurança e confiabilidade, foi a proposta por Koch. A visão do autor, parte do

principio de cinco etapas distintas: Descoberta, Levantamento, Análise, Projeto

e Construção. Analisando mais precisamente, percebe-se que esta

metodologia se aproxima melhor a realidade para a implantação do GED, visto

que tudo isso envolve custos altos, influencia na cultura informacional, e em

toda a cadeia de conhecimento de uma organização.

Enfim, gerenciamento de documentos em formato papel e imagens vem

passando por inúmeras mudanças em vista da evolução da tecnologia da

informação. Por mais que as empresas e instituições se preocupem em

caminhar o mais perto possível de recursos de tecnologias de última geração,

não podemos esquecer dos aspectos de segurança da guarda desses

documentos que estão sendo armazenadas e vem sendo gerenciadas por

essas novas tecnologias.

A Contribuição deste trabalho foi de retratar o assunto Gerenciamento

Eletrônico de Documentos - GED, a uma reflexão, para a realidade da atual

conjuntura desta tecnologia no mundo corporativo, como uma alternativa viável

pra a gestão da informação estratégica, de forma a permitir sua aplicabilidade

eficaz nas organizações.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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INFORMAÇÃO. O GED. Disponível em: <http://www.cenadem.com.br>.

Acesso em: 05 de outubro 2009.

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<http://computerworld.uol.com.br/white_papers/ > Acesso em: 15 março 2004.

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<http://www.dotecome.com/infoimagem/infoimagem/infoimagem.htm > Acesso

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INFOIMAGEM’98 – DOCUMENT MANAGEMENT CONFERENCE &

EXPOSISTION 1998, São Paulo: CENADEM. (CD-ROM)

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<http://www.iti.gov.br>. Acesso em: 20 dezembro 2009.

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KOCH, W. Gerenciamento Eletrônico de Documentos: conceitos, tecnologias e

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LASERFICHE. Gerenciamento eletrônico de documentos. Disponível em:

<http://www.laserfiche.com/>. Acesso em: 07 novembro 2009.

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NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa: como as

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1997.

NUMA. Disponível em: <http://www.numa.com.br> Acesso em: 15 julho 2009.

O’BRIEN, James A. Sistemas de informação: e as decisões gerenciais na era

da Internet. São Paulo: Saraiva, 2001.

PAES, Marilena Leite. Novas Tecnologias em Arquivos. Acervo: Revista do

Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, v. 7, n. 1-2, p. 68, jan./dez. 1994.

REVISTA Veja errou sobre a durabilidade das mídias. Mundo da Imagem, São

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ROGERS, Julie. Gerenciamento eletrônico de documentos: mercado brasileiro

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SILVA, Antonio Paulo de Andrade. Workflow e GED: uma combinação

irresistível. Mundo da imagem, São Paulo, v. 28, p. 01 - 24, jul/ago. 1998.

SIMÕES, S. S. Storage: vamos proteger nosso capital mais valioso. Mundo da

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VERGARA, Sylvia C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São

Paulo: Atlas, 4. ed., 2003.

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ANEXOS

Índice de anexos

Anexo 1 >> Importantes Recursos de GED;

Anexo 2 >> Fornecedores de GED;

Anexo 3 >> Os Respaldos Jurídicos dos Documentos Eletrônicos no Brasil.

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ANEXO 1

IMPORTANTES RECURSOS DE GED

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ANEXO 2

FORNECEDORES DE GED

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ANEXO 3

OS RESPALDOS JURÍDICOS DOS DOCUMENTOS

ELETRÔNICOS NO BRASIL

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO

CAPÍTULO I

GED – UMA ABORDAGEM SISTÊMICA 11

1.1 Fundamentos de uma Abordagem Sistêmica 11

1.2 O que é GED ? 16

1.3 Características 18

CAPÍTULO II

O Contexto de GED no Brasil 20

2.1 Legalidade do GED no Brasil 22

CAPÍTULO III

ESTRUTURA E ESPECIFICIDADES DE UM SISTEMA DE GED 24

3.1 Ferramentas / Sistemas 25

3.1.1 Document Management 26

3.1.2 Document Imaging 27

3.1.3 Image Enable 28

3.1.4 ERM / COLD 29

3.1.5 Forms Processing 30

3.1.6 Workflow 31

3.1.7 Record and Information Management 32

3.1.8 Content Management 33

3.1.9 Hierarchical Storage Management 33

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3.1.10 EDMS – Engineering Document Management System 34

3.2 Arquiteturas de Armazenamento 34

3.2.1 Tipos de Mídias 35

CAPÍTULO IV

Metodologias Básicas de Planejamento para Implantação de GED 37

4.1 Os Autores e suas Metodologias 39

CONCLUSÃO 44

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 48

ANEXOS 51

ÍNDICE 57

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

Título da Monografia: GED - GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE

DOCUMENTOS: SUAS METODOLOGIAS BÁSICAS DE PLANEJAMENTO

PARA IMPLANTAÇÃO

Autor: GEORGE DA COSTA ROCHA

Data da entrega: 23/02/2010

Avaliado por: ANA CLAUDIA MORRISSY Conceito: