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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE A QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E O TREINAMENTO COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO Por: Monica Spdo de Senna Coelho Orientador Prof. Fernando Alves Rio de Janeiro 2010

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

A QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E O TREINAMENTO COMO

DIFERENCIAL COMPETITIVO

Por: Monica Spdo de Senna Coelho

Orientador

Prof. Fernando Alves

Rio de Janeiro

2010

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

A QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E O TREINAMENTO COMO

DIFERENCIAL COMPETITIVO

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Gestão

Pública.

Por: Monica Spdo de Senna Coelho.

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AGRADECIMENTOS

....à Deus, pela vida; aos professores

mestres e profissionais deste curso;

aos meus pais pela compreensão,

ao Henrique companheiro lutador, e

aos meus filhos Samara e João Vitor

incentivadores natos da busca do

meu crescimento profissional.

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DEDICATÓRIA

.....dedica-se aos meu pais, que me

deram apoio nesta realização; aos

meus filhos, Samara e João Vitor,

presentes divinos em minha vida; ao

Henrique meu amigo e companheiro,

que está junto comigo na busca

constante da melhoria de qualidade de

vida.

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RESUMO

Este trabalho buscou esclarecer como o Treinamento, tanto de

Educação como o de Capacitação, poderá contribuir como diferencial

competitivo em uma Organização. O objetivo foi demonstrar que as empresas

que investem e valorizam a qualificação e o treinamento dos seus empregados

obtém diferencial competitivo. O trabalho foi realizado através de levantamento

bibliográfico, e foi possível concluir que o investimento em treinamento, tanto

de educação como de capacitação, contribui como diferencial competitivo em

uma organização, por atuarem nas mudanças necessárias provocadas pelo

ambiente externo, bem como proporcionar a empresa vantagem em relação

aos concorrentes. Podemos especificamente falar da organização pública, que

nos dias de hoje vem acompanhando a tecnologia da informação e sua

evolução na área de Recursos Humanos, na qual é a responsável em

desencadear na organização como um todo, os critérios de ascensão

profissional e a busca do reconhecimento por uma gestão de excelência.

Percebemos no decorrer desta pesquisa, que ambas as partes, área pública e

privada, conseguem quando querem, atingir a competência, cada vez mais

voltada para retomada dos padrões éticos e qualidade na prestação de

serviços. Há uma correlação positiva entre ética e lucratividade, mesmo que, a

curto prazo, haja tensão ou conflito entre fatores críticos para o sucesso destas

organizações.

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METODOLOGIA

O presente estudo tem por finalidade identificar se o investimento em

treinamento, tanto de educação como de capacitação, pode contribuir como

diferencial competitivo em uma organização pública. E para estudar essa

relação será necessário conceituar treinamento, treinamento de capacitação e

educação, diferencial competitivo, bem como identificar os indicadores,

descrever os resultados e explicar a importância nas organizações públicas do

investimento em treinamento e desenvolvimento.

Em sua elaboração foram adotados os critérios de classificação

propostos por Vergara: quanto aos fins, considerando a definição do problema,

o estudo e pesquisas bibliográficas, visando tratar o tema A Qualificação

Profissional e o Treinamento como Diferencial Competitivo através de uma

visão teórica e de pesquisa descritiva, já que esse modelo busca expor

características e quanto aos meios de investigação bibliográfica, já que se trata

de estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em

livros e artigos científicos.

A importância desse trabalho é devido a o que se pretende verificar

como a organização pública investe em qualificação profissional e treinamento

como forma de atingir excelências na execução de suas atribuições como

diferencial competitivo e ao mesmo tempo motivar e valorizar seus

empregados.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I

REFERÊNCIAL TEÓRICO – TREINAMENTO 10

CAPÍTULO II

TREINAMENTO COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO 17

CAPÍTULO III

A IMPORTÂNCIA DO INVESTIMENTO ORGANIZACIONAL

EM TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO 31

CONCLUSÃO 38

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 40

BIBLIOGRAFIA CITADA (opcional) XX

ÍNDICE XX

FOLHA DE AVALIAÇÃO XX

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INTRODUÇÃO

A população mundial ficou refém de suas criações. O homem atual deve

fazer parte das mudanças acompanhando as tecnologias em desenvolvimento.

O que se aprende hoje, pode não ser mais um diferencial amanhã.

Falar de qualificação profissional e o treinamento como diferencial

competitivo em organizações, também públicas, é no primeiro momento a vista

do leitor uma falácia, mas os tempos mudaram e as organizações públicas

estão também atentas as suas imagens e ao crescimento profissional.

Tratar deste assunto, é nos remeter aos órgãos públicos, pois são eles

que detêm o conhecimento a respeito do assunto, e o acervo é limitado, ou

seja, não tão amplo (em quantitativo) quanto as empresas privadas.

A pergunta que realmente importa ao leitor é, _ Existe diferenças entre o

estudo de Gestão de RH no órgão público e privado? A qualificação

profissional e o treinamento para os empregados podem gerar um diferencial

competitivo?

De acordo com Boog (1999) o treinamento quando bem definido é

favorável para o desenvolvimento da empresa. Nele as pessoas aprendem e

aplicam seus conhecimentos, visando atingir objetivos específicos e

predefinidos de interesse mútuo. O processo formal de educação da empresa

é chamado de Treinamento.

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Na prática, costuma-se diferenciar o treinamento do desenvolvimento

profissional. Na verdade, esta diferenciação é conceitual, pois se aprende mais

ao enfoque dado e ao seu período de abrangência.

O treinamento é uma instituição fundamental na gestão

empresarial. Esse papel generalizadamente reconhecido

deve-se à correlação à competência e otimização de

resultados, já observada nos primórdios do “sistema de

fábrica”, e que coloca a competência profissional como

elemento-chave da eficácia empresarial. Para atender

essa nova demanda, o treinamento começou a ser

sistematizado. (BOOG, 1999, p.17).

Dentro do mercado globalizado, complexo, de grandes incertezas e de

constantes mudanças, as pessoas presentes em todas as organizações,

passam a ser as peças-chave, fundamentais, que determinam a

competitividade, o crescimento e até a existência de qualquer organização.

Independente de sua estrutura ou atividade, o treinamento dessas

pessoas agrega valor e funciona como diferencial de uma empresa.

O presente estudo tem por finalidade identificar se o investimento em

treinamento, tanto de educação como de capacitação, pode contribuir como

diferencial competitivo em uma organização. E para estudar essa relação será

necessário conceituar treinamento, treinamento de capacitação e educação,

diferencial competitivo, bem como identificar os indicadores, descrever os

resultados e explicar a importância nas organizações do investimento em

treinamento e desenvolvimento.

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CAPÍTULO I

TREINAMENTO

...a Educação é o melhor instrumento para a cidadania.

1.1 Conceito de Treinamento

A conceituação de treinamento apresenta significados diferentes.

Antigamente, alguns especialistas em RH consideravam o treinamento um

meio para adequar cada pessoa ao cargo e desenvolver a força de trabalho da

organização a partir dos cargos ocupados. Mais recentemente, passou-se a

ampliar o conceito, considerando treinamento um meio para alcançar o

desempenho no cargo. Quase sempre o treinamento tem sido entendido como

processo pelo qual a pessoa é preparada para desempenhar de maneira

excelente as tarefas específicas do cargo que deve ocupar.

Treinamento, segundo Chiavenato (2007, pág. 31) “é o processo

educacional, aplicado de maneira sistemática e organizado, pelo quais as

pessoas apreendem conhecimento, atitudes e habilidades em função de

objetivos definidos”.

O treinamento é a atividade responsável que se dedica à transmissão

de conhecimentos objetivando suprir deficiências, estimular e desenvolver

habilidades, potencialidades visando a um crescimento tanto no aspecto

profissional, cultural do indivíduo como da empresa, no que tange à obtenção e

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manutenção de uma mão-de-obra mais qualificada e preparada para assimilar

e superar desafios. Este conceito necessariamente implica uma mudança de

atitudes e de comportamentos. A própria evolução da administração de

recursos humanos nos dá uma idéia bem clara disto, em que pese à

necessidade de mantermos uma preocupação constante quanto aos fatores

formais e motivacionais do homem.

Segundo Milkovich (2006, Pág. 338): Treinamento é um processo

sistemático para promover a aquisição de habilidades, regras, conceitos ou

atitudes que resultem em uma melhoria da adequação entre as características

dos empregados e as exigências dos papéis funcionais.

“(...) as pessoas não são recursos que as organizações

consomem,, utilizam e que produzem custos. Então não é

retirando benefícios o reduzindo salários que as

organizações baixam seus custos. È selecionando e

treinando seu pessoal para torna-los eficientes e efetivos

” (CHIAVENATO, 1997, p.17).

Ainda de acordo com esse autor, as constantes mudanças que

ocorrem no mundo externo, exigem continua mudança dentro da organização,

ou seja, mudanças fundamentais e constantes nas estruturas internas, nos

comportamentos de seus membros, nos processos internos e nas tecnologias

utilizadas, nos produtos e serviços. Em suma, cada organização precisa

desenvolver a capacidade de aprender continuamente e cada vez mais.

Quando falamos em aprender, temos em mente a ferramenta principal:

A educação. Entendemos que ela deve ser um processo facilitador de

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mudanças e de aprendizagem. Prega que o único homem educado é o que

aprendeu a aprender; o homem que aprendeu a adaptar-se e mudar, que

percebe que nenhum conhecimento é seguro e que só o processo de buscar

conhecimento dá alguma base para a segurança.

Treinamento também é entendido como: de educação, destinado à

correção dos erros ou imperfeições nos processos; de capacitação, destinado

à qualificação dos profissionais aos novos produtos ou serviços. Ou ainda

conforme transcrição a seguir (TOLEDO, 1989, pág. 83):

“No âmbito de uma organização, o treinamento pode ser

descrito como atividade que busca: 1) ambientar novos

empregados; 2) instruir pessoas nos conhecimentos

específicos de um trabalho, assim desenvolver

comportamentos necessários para o bom desempenho; 3)

providenciar condições propicias para o

autodesenvolvimento continuo do pessoal. Estas

mudanças comportamentais se processam, geralmente,

nos níveis de correção de comportamento inadequados e

criação ou aperfeiçoamento de comportamentos

adequados.”

Segundo Chiavenato (2004, pág. 340): “treinamento é um processo

cíclico e contínuo composto de quatro etapas”:

1) Diagnóstico - É o levantamento das necessidades de treinamento a

serem satisfeitos. Essas necessidades podem ser passadas,

presentes ou futuras.

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2) Desenho - É a elaboração do programa de treinamento para atender

às necessidades diagnosticadas.

3) Implementação - É a aplicação e condução do programa de

treinamento.

4) Avaliação - É a verificação dos resultados obtidos com o treinamento.

Enfim, a palavra treinamento tem muitos significados.

Alguns especialistas de ARH - Administração de Recursos Humanos

consideram o treinamento como um meio para desenvolver a força de trabalho

dentro dos cargos particulares. (CHIAVENATO, 2007 Pág. 28).

A ARH é vista como ação positiva no sentido de se conseguir uma

administração mais eficaz, procurando aproveitar melhor a inteligência, cultura

e até mesmo os sentimentos dos seus empregados, assim como suas

qualidades profissionais. Nesse ínterim entendemos como o treinamento é

considerado no sistema organizacional governamental sem abandonar a idéia

de sistema como um complexo integrado de subsistemas.

Outros conforme Chiavenato (2007, pág. 28, Apud Yoder) interpretam

mais amplamente, considerando o treinamento como um meio para adequado

desempenho no cargo estendendo o conceito para uma nivelação intelectual

por meio da educação geral.

Há ainda autores (Chiavenato, 2007 pág. 28, Apud Waite) que se

refere a uma área genética chamada desenvolvimento, que dividem em

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educação e treinamento: o treinamento significa o preparo para o cargo,

enquanto o propósito da educação é o de preparar a pessoa para o ambiente

dentro ou fora de seu trabalho.

1.2 Treinamento de Capacitação

A adoção de uma sistemática de treinamento e capacitação aos

colaboradores envolvidos no processo é fundamental, pois propicia constante

aperfeiçoamento na execução das tarefas, contribuindo para que melhores

índices de produtividades e qualidade sejam alcançados e de forma cada vez

mais segura, evitando acidentes que causem impacto à saúde dos

trabalhadores ou ao meio ambiente.

A tendência é que as empresas assumam um papel de educadores e

treinem mão-de-obra. Investir na formação técnica dos colaboradores pode ser

uma alternativa eficaz para suprir necessidade cada vez mais presente, seja

por falta de experiência ou por desconhecimento das atividades que serão

realizadas no decorrer das rotinas.

De acordo com Boog (1999, pág. 399): “O empregado despreparado

para desempenhar suas tarefas e responsabilidades é fonte de inúmeros

problemas”:

• Acidente no trabalho;

• Desperdício de material;

• Máquinas e equipamentos danificados;

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• Conflitos e desentendimentos com colegas e chefes;

• Produtos ou serviços de baixa qualidade;

• Quantidade insuficiente de produção;

• Custos altos;

• Excessiva dependência do supervisor;

• Reclamações de clientes;

• Outros.

1.3 Treinamento de Educação

Treinamento é o ato intencional de fornecer os meios para possibilitar a

aprendizagem. Aprendizagem é o resultado que surge a partir dos esforços de

cada indivíduo. Aprendizagem é uma mudança no comportamento e ocorre no

dia-a-dia e em todos os indivíduos. O treinamento deve tentar orientar essas

experiências de aprendizagem num sentido positivo e benéfico e implantá-las e

reforçá-las com atividade planejada e orientada.

Segundo Milkovich (2006, pág. 32): “o programa de desenvolvimento

das pessoas assegura o aprendizado necessário para a execução da tarefa

seja realizado”. Treinamento é um processo sistemático para promover a

aquisição de habilidades, regras, conceitos ou atitudes que resultem em uma

melhoria da adequação entre as características dos empregados e as

exigências dos papéis funcionais.

Ainda segundo Milkovich (2006, pág. 338):

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“Desenvolvimento é o processo de longo prazo para

aperfeiçoar as capacidades e motivações dos

empregados a fim de torná-los futuros membros valiosos

da organização. O desenvolvimento não inclui apenas o

treinamento, mas também a carreira e outras

experiências.”

O processo educacional para o Treinamento, aplicado de maneira

sistemática e organizada através do qual as pessoas aprendem

conhecimentos, habilidades e competências em função dos objetivos definidos.

O treinamento envolve a transmissão de conhecimentos específicos relativos

ao trabalho, atitudes frente a aspectos da organização, da tarefa e do

ambiente e desenvolvimento de habilidades e competências.

Para Chiavenato (2007, pág. 21) interesses, atitudes, motivação e

expectativas são fortemente afetadas pela aprendizagem.

Ainda de acordo com o autor, aprendizagem afeta poderosamente a

maneira pela qual uma pessoa pensa, sente e agem, bem como suas crenças,

valores e objetivos pessoais. Em todo o decorrer de suas vidas, as pessoas

vivem aprendendo e modificando continuamente seu comportamento. O autor

reforça (CHIAVENATO, 2007. pág. 22):

“Falar inglês, nadar, andar de bicicleta, tocar piano são

comportamentos aprendidos que melhoram

gradativamente à medida que ocorre a prática constante

e o exercício reiterado do que foi aprendido. O reforço da

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prática e do exercício repetitivo melhora o comportamento

e o torna mais eficaz e eficiente.”

Chiavenato (2004, pág. 370) afirma que “todas as pessoas podem e

devem se desenvolver”. Para ele o “o desenvolvimento está mais focalizado no

crescimento pessoal do empregado e visa à carreira futura e não apenas o

cargo atual”. O autor ainda esclarece (1999, p. 295):

“Há uma diferença entre treinamento e desenvolvimento

de pessoas. Enquanto o primeiro é orientado para o

presente, buscando melhorar as habilidades e

capacidades relativas ao cargo que a pessoa ocupa, o

segundo visa geralmente cargos que poderão ser

ocupados no futuro, desenvolvendo novas habilidades e

capacidades que serão requeridas. Tanto um quanto

outro constituem processo de aprendizagem.”

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CAPÍTULO II

TREINAMENTO COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO

2.1 O Diferencial Competitivo

O desenvolvimento de Recursos Humanos é um processo contínuo

para as organizações. Esse processo começa antes mesmo dos trabalhadores

ingressarem nas empresas, e envolve basicamente três aspectos: formar e

preparar novos talentos; pessoas que procuram se qualificar para ingressar no

mercado de trabalho ou que já estão no mercado, mas estão se qualificando

para crescer na empresa; e aprimorar o que já foi aprendido, ou seja, difundir

conhecimentos adquiridos por toda a organização.

De acordo com Kotler (2001), diferencial competitivo é uma vantagem

que uma empresa tem em relação aos seus concorrentes. Ela geralmente se

origina de uma competência central do negócio. Sendo assim o treinamento

pode ser um poderoso instrumento de alavancagem de negócios e resultados,

um diferencial competitivo. E a empresa que investe em treinamento de

pessoal garante:

• Maior produtividade;

• Melhor eficiência;

• Economia de tempo e dinheiro;

• Otimização dos resultados;

• Melhor qualificação do produto final;

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• Satisfação do funcionário.

Nesse sentido, o treinamento muda de concepção, passa a ser

considerado como um processo de desenvolvimento e aprendizagem contínua

e intensa e se torna um meio para as organizações alcançarem suas metas e

atingirem objetivos.

Ainda segundo kotler (2001, pág.17 e 18) “Jack Welch, presidente da

General Electric, começava suas reuniões administrativas com a advertência

“mude ou morra”. Ainda de acordo com o autor, Richard Love, da Hewlitt

Packend observa: “ o ritmo da mudança é tão rápido que a capacidade de

mudar se tornou, agora, uma vantagem competitiva”.

Para Senge (1998), algumas organizações desenvolvem a capacidade

continua de adaptação e mudança de forma melhor que outras. Assim, a

organização está continuamente desenvolvendo e mudando a forma de manter

a empresa competitiva no futuro.

As organizações necessitam de qualidade, valor, bom atendimento,

inovação e velocidade de chegada ao mercado para que possam ter sucesso,

e esses fatores serão ainda mais críticos no futuro. Por isso, que há um bom

tempo, o conhecimento já é considerado uma importante fonte de vantagem

competitiva.

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De acordo com Milkovich (2006, pág. 136): “a vantagem competitiva

sustentável deriva de uma visão da organização “baseada em recursos”. Os

recursos incluem capital físico, capital humano e capital organizacional”.

Ainda segundo esse autor, “a organização tem uma vantagem

competitiva diferenciada quando consegue melhorar a qualidade de seus

recursos existentes ou usa-los mais eficazmente que as demais empresas”.

Sendo assim, a questão principal é determinar qual será o foco de

atuação da empresa, quais consumidores ela pretende atender, como se dará

sua participação no mercado e qual a melhor estratégia para que essa

empresa consiga obter o melhor desempenho no segmento de atuação

escolhido.

Milkovich (2006) afirma também que a vantagem competitiva sustentável

deve-se a recursos que:

Ø Agregam valor à organização.

Ø São únicos ou raros entre a concorrência.

Ø Não podem ser imitados de forma idêntica pelas outras empresas.

Ø Não podem ser substituídos por recursos que as outras empresas

possuem.

Para isso, é importante que a organização tenha profundo

conhecimento a respeito de si próprio, do mercado em que está atuando, bem

como dos seus concorrentes, do ambiente de modo geral e da dinâmica que

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envolve todos esses elementos. Desta forma, a organização poderá determinar

qual será a estratégia competitiva mais adequada para seu sucesso.

Para Porter (2005), a base fundamental acima da média em longo prazo

é a vantagem competitiva sustentável. E embora uma empresa possa ter

inúmeros pontos fortes e pontos francos em comparação com seus

concorrentes, existem dois tipos básicos de vantagem competitiva que uma

empresa pode possuir: baixo custo e diferenciação.

Ainda segundo o Porter (2005, pág. 31):

“A vantagem competitiva não pode ser compreendida

observando-se a empresa como um todo. Ela tem sua

origem nas inúmeras atividades distintas que uma

empresa executa no projeto, na produção, no marketing,

na entrega e no suporte de seu produto. Cada uma

destas atividades pode contribuir para a posição dos

custos de uma empresa, além de criar uma base para a

diferenciação.”

Porter (2005) explica que “uma empresa ganha vantagem competitiva,

executando estas atividades estrategicamente importantes de uma forma mais

barata, ou melhor, do que a concorrência”.

A vantagem de custo é um dos dois tipos de vantagem competitiva que

uma empresa pose possuir. O custo, afirma o autor, é também de importância

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vital para estratégias de diferenciação porque um diferenciador deve manter o

custo próximo da concorrência.

“Uma empresa diferencia-se da concorrência quando oferece alguma

coisa singular valiosa para os compradores além de simplesmente oferecer um

preço baixo” (PORTER, 2005 pág. 111).

Para Porter (2005) a gerencia de recursos humanos afeta a vantagem

competitiva em qualquer empresa e em algumas indústrias ela é a chave da

vantagem competitiva, através de seu papel na determinação das qualificações

e da motivação dos empregados e do custo da contratação e de treinamento.

Ainda de acordo com o autor o custo de uma atividade de valor pose cair

com o passar do tempo devido à aprendizagem que aumenta sua eficiência.

Em seu livro Porter (2005, pág. 111) explica que:

“Os mecanismos através dos quais à aprendizagem pode

reduzir o custo no decorrer do tempo são inúmeros, e

incluem fatores como mudanças no layout, uma melhor

programação, aprimoramento da eficiência da mão-de-

obra, modificação no projeto do produto que facilitam a

fabricação, melhor rendimento, procedimentos que

aumentam a utilização do ativo, e uma melhor adaptação

das matérias primas ao processo. A aprendizagem

também pode reduzir o custo de construção de fábricas,

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de pontos de vendas, de ponto de venda a varejo ou de

outras instalações. Assim, as possibilidades de

aprendizagem em uma atividade são muito mais amplas

do que a aprendizagem pelo pessoal para executar suas

funções de uma forma mais eficiente.”

2.2 Indicadores que apontam à necessidade de treinamento

São vários os indicadores que podem indicar a necessidade de

Treinamento em uma organização: baixa produtividade, baixa qualidade do

produto ou serviço, custos altos, desperdício de material, reclamações de

clientes e outros.

Todos esses indicadores apontam à necessidade de mudanças. De

acordo com Boog (1999, pág. 37), a emergência do tema “mudanças”

acentuou-se no mundo ocidental a partir do declínio da hegemonia econômica

Norte Americana. O autor explica (1999, pág. 37):

“Esse declínio caracterizou-se pela queda da

produtividade de suas empresas e conseqüentemente

perda de seus produtos em quase todos os mercados do

mundo, inclusive em suas próprias fronteiras, verificado a

partir do avanço dos produtos produzidos em países

orientais (Japão, Coréia, Singapura e Taiwan), com

melhores qualidades e preços.”

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Ainda de acordo com o autor, “empresas que dez anos atrás pareciam

inabaláveis fecham as portas por não terem conseguido adaptar-se às

exigências dos novos temos, isto é, não conseguiram mudar!”

De acordo com Chiavenato (2007, pág. 40) o levantamento de

necessidade de treinamento corresponde ao diagnóstico preliminar do que

deve ser feito. O levantamento das necessidades de treinamento pode ser

efetuado em três diferentes níveis de análise (ver quadro 1.1):

1) No nível da análise da organização total: o sistema organizacional;

2) No nível análise dos recursos humanos: o sistema de treinamento;

3) No nível da análise das operações e tarefas: o sistema de aquisição

de habilidades.

Quadro 1.1 os três níveis de análise no levantamento das necessidades

de treinamento.

Nível de Análise Sistema Envolvido Informações Básicas

Analise Organizacional Sistema Organizacional Objetivos

Organizacionais e

Filosofia de Treinamento

Análise dos Recursos

humanos

Sistema de Treinamento Análise da Força de

trabalho

(Análise das Pessoas)

Analise de Operações e Sistema de Aquisição de Análise das Habilidades,

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Tarefas Habilidades Capacidades, Atitudes,

Comportamentos e

Características pessoais

exigidos pelos cargos

(Análise dos cargos)

(CHIAVENATO, 2007 pág. 30)

Ainda segundo Chiavenato, (2007, pág. 53 e 54) os principais meios

utilizados para o levantamento de necessidades de treinamento são:

A) Avaliação do desempenho: por meio da avaliação de

desempenho é possível descobrir não apenas os empregados

que vêm executando suas tarefas abaixo de um nível satisfatório,

mas também averiguar os setores da empresa que reclamam

uma atenção imediata dos responsáveis pelo treinamento.

B) Observação: verificar onde haja evidência de trabalho ineficiente,

como excessiva quebra de equipamento atrasa em relação ao

cronograma, perda excessiva de matéria-prima, número

acentuado de problemas disciplinares, alto índice de ausências,

turnover elevado, etc.

C) Questionários: pesquisa por meio de questionários e listas de

verificação (checklists) que coloquem em evidência as

necessidades de treinamento.

D) Solicitação de supervisores e gerentes: quando a necessidade de

treinamento atinge um nível muito alto, os próprios gerentes e

supervisores tornam-se propensos a solicitar treinamento para seu

pessoal.

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E) Entrevistas com supervisores e gerentes: contatos diretos com

supervisores e gerentes, com referência a possíveis problemas

solucionáveis através de treinamento, geralmente surgem em

entrevistas com os responsáveis pelos vários setores.

F) Reuniões interdepartamentais: discussões interdepartamentais

acerca de assuntos concernentes aos objetivos organizacionais,

problemas operacionais, planos para determinados objetivos e

outros assuntos administrativos.

G) Exame de empregados: testes sobre o conhecimento do trabalho

de empregados que executam determinadas funções ou tarefas.

H) Modificação do trabalho: sempre que modificações totais ou

parciais nas rotinas de trabalho sejam introduzidas, torna-se

necessário o treinamento prévio dos empregados nos novos

métodos e processos de trabalho.

I) Entrevista de saída: quando o empregado está deixando a

empresa, é o momento mais apropriado para conhecer, não

apenas sua opinião sincera sobre a organização, mas também as

razões que motivaram sua saída. É possível que várias

deficiências da organização, passíveis de correção, venham à

superfície.

J) Análise e descrição de cargos.

K) Relatórios periódicos da empresa ou de produção.

O autor ainda afirma que além dos meios relacionados, existem alguns

indicadores de necessidades de treinamento que servem para apontar eventos

que provocarão futuras necessidades de treinamento (indicador a priori) ou

problemas decorrentes de necessidades de treinamento, a saber:

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Indicadores a priori: são os eventos que – se acontecerem –

proporcionarão necessidades futuras de treinamento, facilmente previstas. Os

indicadores a priori são:

A) Expansão da empresa e admissão de novos empregados;

B) Redução do número de empregados;

C) Mudança de métodos e processos de trabalho;

D) Substituição ou movimentação de pessoal;

E) Faltas, licenças e férias do pessoal;

F) Expansão dos serviços;

G) Mudanças nos programas de trabalho ou de produção;

H) Modernização do maquinário e equipamento;

I) Produção e comercialização de novos produtos ou serviços.

Indicadores a posteriori: são os problemas provocados por

necessidades de treinamento não atendidas. Esses problemas geralmente

estão relacionados com a produção ou com o pessoal e servem como

diagnóstico de treinamento:

A) Problemas de produção, como:

►qualidade inadequada da produção:

►baixa produtividade;

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►avarias freqüentes em equipamentos e instalações;

►comunicação defeituosas;

►tempo de aprendizagem e integração ao cargo muito

prolongado;

►despesas excessivas na manutenção de máquinas e

equipamentos;

►excesso de erros e desperdícios;

► elevado número de acidentes;

►pouca versatilidade dos empregados;

►mau aproveitamento do espaço disponível etc.

B) Problemas de pessoal, como:

►relações deficientes entre o pessoal;

►número excessivo de queixas;

►pouca ou nenhum interesse pelo trabalho;

►falta de cooperação;

►faltas e substituições em demasia;

►dificuldades na obtenção de talentos;

►tendência a atribuir falhas aos outros;

►erros na execução de ordens etc.

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29

2.3 Resultados das Organizações que Investem em Treinamento Contínuo

A inviabilidade dos trabalhadores do século XVIII para operar o sistema

de fábricas configurou-se como um obstáculo incontestável, o que demonstrou,

desde o início do trabalho industrial, a importância de investimento na

capacitação profissional. A atenção à habilitação profissional foi potencializada

pelo crescimento do trabalho especializado a partir de 1980. Para atender a

essa demanda o treinamento passou a ser sistematizado.

“Na verdade, o treinamento é uma estratégia de

intervenção. É importante que cada organização saiba

direcionar suas decisões para melhorar seu desempenho.

O sucesso do treinamento não é medido apenas por que

as pessoas melhoram suas competências individuais,

mas também por que elas passam a contribuir

positivamente para o desempenho organizacional.”

(CHIAVENATO, 2007. pág 56)”.

Ainda de acordo com o autor, o treinamento não é um fim em si

mesmo, mas o meio para se alcançarem determinados objetivos. Ou melhor,

alcançar resultados. Daí a necessidade de definir antecipadamente quais os

resultados de treinamento a serem alcançados. Se possível, alcançar

resultados quantitativos.

Para esse autor, quase sempre os resultados constituem em resposta

às necessidades a priori ou a posteriori (problemas de produção ou problemas

de pessoal) relacionados no levantamento de necessidades de treinamento.

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Chiavenato (2007) afirma ainda que o treinamento somente se tornará

eficaz na medida que alcançar seus objetivos: atender adequadamente às

necessidades diagnosticadas.

A etapa final do processo de treinamento é a avaliação dos resultados

obtidos e um dos problemas mais sérios relacionados com qualquer programa

de treinamento refere-se à avaliação de sua eficiência. Segundo Chiavenato

(2007, pág. 84) a avaliação deve considerar dois aspectos principais:

1) Determinar até que ponto o treinamento realmente produziu as

modificações desejadas no comportamento dos empregados; e

2) Verificar se os resultados do treinamento apresentam relação com a

consecução das metas da empresa.

Outra forma de avaliar os resultados apresentados, ainda de acordo com

o autor, é a comparação do treinamento com outras abordagens para

desenvolvimento de recursos humanos, tais como o aprimoramento das

técnicas de seleção ou reestruturação das operações de produção, por

exemplo:

1) Avaliação no nível organizacional:

No nível organizacional, o treinamento é um dos meios de aumentar a

eficácia organizacional. Nesse nível, o treinamento deve proporcionar

resultados como;

a) aumento da eficácia organizacional;

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b) melhoria da imagem da empresa;

c) melhoria do clima organizacional;

d) melhor relacionamento empresa e empregado;

e) facilidade nas mudanças e na inovação

f) aumento da eficiência etc.

2) Avaliação no nível dos recursos humanos:

No nível dos recursos humanos, o treinamento deve proporcionar

resultado, como:

g) redução da rotação de pessoal;

h) redução do absenteísmo;

i) aumento da eficiência individual dos empregados;

j) aumento das habilidades das pessoas;

k) elevação do conhecimento das pessoas;

l) mudanças de atitudes e de comportamentos das pessoas etc.

3) Avaliação no nível das tarefas e operações:

No nível das tarefas e operações, o treinamento pode proporcionar

resultados como:

m) aumento de produtividade;

n) melhoria da qualidade dos produtos e serviços:

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o) redução no fluxo da produção;

p) redução no tempo de treinamento;

q) redução do índice de acidentes;

r) redução do índice de manutenção de máquinas e equipamentos

etc.

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33

CAPÍTULO III

A IMPORTÂNCIA DO INVESTIMENTO

ORGANIZACIONAL EM TREINAMENTO E

DESENVOLVIMENTO

3.1 Visão Estratégica Organizacional

Do ponto de vista estratégico para a empresa, a atividade de

treinamento deve estar vinculada à melhoria do desempenho ou alcance de

metas, e jamais concebida como premio o benefício. Toda empresa deve ter

uma política de treinamento e desenvolvimento, que por sua vez deve estar

baseada em pressupostos de profissionalização e melhoria dos procedimentos

operacionais. Em suma, um treinamento deve ser estruturado em função das

necessidades diagnosticadas na empresa e com os funcionários.

De acordo com Chiavenato (2007, pág. 11) com a gradativa exposição

do negócio à forte concorrência mundial, quando a palavra de ordem passou a

ser produtividade, qualidade e competitividade. As pessoas deixaram de ser o

problema das organizações para ser a solução de seus problemas. As pessoas

deixaram de ser o desafio tradicional para se tornar a vantagem competitiva

das organizações que sabem como lidar com elas. As pessoas deixam de ser

o recurso organizacional mais importante para se tornar o parceiro principal do

negócio.

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Ainda segundo o autor a aprendizagem constitui o coração da

capacidade organizacional de competir em um ambiente de negócios

altamente dinâmico e competitivo.

Chiavenato (2007, pág. 85) explica que “de um ponto de vista mais

amplo, o treinamento parece ser uma resposta lógica a um quadro de

condições ambientais mutáveis e a novos requisitos para a sobrevivência

organizacional”.

Para Chiavenato (2007, pág. 12)

“A competitividade das empresas depende agora do

conhecimento. E nada mais inovador e mutável do que o

conhecimento. O segredo das empresas bem-sucedidas é

saber consolidar e reciclar o conhecimento entre seus

funcionários, treinar, preparar e desenvolver os

funcionários para que tenham condições permanentes de

lidar com a mudança e com a inovação, de proporcionar

valor à empresa e ao cliente e, sobretudo, de mantê-la

sempre eficaz e competitiva em um mundo globalizado e

de forte concorrência.”

Ainda segundo o autor (2007. Pág. 121) “o conceito de

Desenvolvimento Organizacional (DO) está intimamente ligado aos

conceitos de mudança e de capacidade adaptativa da organização à

mudança”. Sobre estes pontos o autor reforça (CHIAVENATO. 2007 pág.

121):

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“As organizações e as pessoas que nelas trabalham

estão em constante mudança. Novos objetivos são

estabelecidos, enquanto velhos são revistos novos

departamentos são criados e os velhos reestruturados; as

pessoas saem da organização ou mudam de cargos;

novas pessoas são admitidas; os produtos sofrem

alterações profundas; a tecnologia avança

inexoravelmente. As pessoas também desenvolvem-se,

aprendem novas habilidades, modificam seu

comportamento e suas atitude, desenvolvem novas

motivações, criam novos problemas. Os tempos mudam.

Nas organizações, algumas mudanças ocorrem por força

de oportunidades que surgem, enquanto outras são

projetadas antecipadamente por meio do planejamento. O

termo desenvolvimento é geralmente aplicado quando a

mudança é intencional e projetada com antecipação.”

Chiavenato (2007. Pág. 120) explica ainda que:

“O treinamento envolve uma noção microscópica e quase

sempre individual. O desenvolvimento organizacional

abrange uma noção macroscópica e sistêmica, em termos

organizacionais e globais e não simplesmente individuas;

a longo prazo e não a curto ou a médio prazo.”

Ainda de acordo com o autor (CHIAVENATO. 2004, Pág. 339):

“Assim, o treinamento é uma fonte de lucratividade ao

permitir que as pessoas contribuam efetivamente para os

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resultados do negócio. Nesses termos, o treinamento é

uma maneia eficaz de agregar valor às pessoas, à

organização e aos clientes. Ele enriquece o patrimônio

humano das organizações. É o responsável pelo capital

intelectual das organizações.”

3.2 Como funciona na Organização Pública?

Segundo o Instrumento de Avaliação da Gestão Pública, o item

Educação, Capacitação e Desenvolvimento devem tratar de “Identificação das

necessidades e estabelecimento dos planos de desenvolvimento e

capacitação, armazenamento, compartilhamento, proteção, aplicação e reforço

no trabalho, das habilidades e conhecimento adquiridos, e avaliação da

eficácia dos programas de desenvolvimento e capacitação das pessoas”.

As necessidades de educação, capacitação e desenvolvimento são

identificadas com a participação da alta direção e demais lideranças

negociadas com os colaboradores, levando-se em conta o Plano Estratégico, o

Plano de Negócios, o Plano de Trabalho Regional, os Indicadores do Nível de

Satisfação dos Clientes Internos e Externos e o Gerenciamento de

Competências e resultados – GCR. (ECT).

Exemplos:

üüüü A criação do Grupo de Incorporação de Novas Tecnologias, que

tem por finalidade a verificação da viabilidade técnica, financeira e

logística para implementação de uma nova tecnologia ou

conhecimento trazido por um dos colaboradores do Hemorio. O

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Grupo, multidisciplinar, atua de forma estruturada, seguindo

metodologia identificada por estudo bibliográfico. (Hemorio).

üüüü O uso constante de equipes multidisciplinares para analisar

problemas específicos. Esses grupos analisam os problemas e

identificam nas tecnologias e experiências externas ou internas

possíveis soluções. (Hemorio).

üüüü Através da Universidade Corporativa/Campus Virtual, os

empregados podem participar de cursos, atualizar seus

conhecimentos e acessar os serviços da Universidade Petrobras

para o seu desenvolvimento profissional. Este sistema é

estruturado com cursos que são identificados através de

necessidades corporativas, e que tem como objetivo treinar

empregados onshore e offshore numa quantidade representativa,

de forma rápida, flexível e num período menor do que feito na

metodologia de ensino presencial.(BR/UN-BC).

Muitas Instituições participam, através de seus técnicos, de diversos

eventos, como seminários, simpósios, congressos, feiras, etc, visando a

disseminação de suas atividades, no país e no exterior. Muitas vezes, o

técnico, apesar de trabalhar numa Unidade Principal, precisa responder a

questionamentos sobre outras áreas. Portanto, sugere-se a elaboração de um

Programa de Treinamento que abranja todas as atividades da Instituição,

visando formar “generalista”, ou seja, pessoas que possam falar sobre toda a

organização, em qualquer evento, bem como contribuir com os diversos

processos da mesma.

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Geralmente, é muito difícil obter informações sobre os recursos

humanos nas instituições. Propõe-se a criação de um sistema de RH,

alimentado com insumos sobre treinamento, benefícios, avaliação, enfim toda

a vida pessoal dos colaboradores, para que todos os gerentes tenham acesso

e não só a área de RH, a fim de acompanhar a vida funcional das pessoas,

visando inclusive, a movimentação interna e ascensão funcional do

colaborador.

É difícil encontrar em instituições públicas um sistema de avaliação de

desempenho adequado, sistematizado e de acordo com as necessidades da

Instituição. Desta forma, propõe-se um sistema que, através de negociação de

metas e compromissos entre gerentes e servidores/colaboradores, será

possível medir o comprometimento das pessoas. Sugere-se a criação de um

programa para a utilização dos serviços de portadores de necessidades

especiais, o que, além de trazer grande benefício à Instituição, estará fazendo-

a cumprir um papel social de extrema importância.

Sugere-se que as organizações públicas realizem, através da área de

RH, um levantamento de necessidades de treinamento, voltado para os

treinamentos à distância. Uma pesquisa via Web, poderá fornecer material

para oferecer aos servidores/colaboradores, um banco de treinamentos on line.

Ressalta-se ainda, que a prática de benchmarking é fundamental para toda

organização que almeje ser reconhecida por uma gestão de excelência.

Quanto à questão de administração de pessoal, é uma atividade

realizada seguindo a lei e os sistemas integrados do governo.

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A área de desenvolvimento de recursos humanos na Organização

Pública é a área mais dinâmica, onde surgem novidades constantemente,

dando espaço a mais inovações na modernização da gestão.

O aumento da competitividade aliado ao contínuo e assustador e

avanço da tecnologia faz com que as empresas passem a se preocupar com

freqüente aperfeiçoamento de seus funcionários, sendo assim, as empresas

deverão se tornar verdadeiros “educandários”, onde o gerente seja o educador,

e os seus funcionários serão os educandos. Trazendo a tona o verdadeiro

sentido da educação, que é de desenvolver a capacidade física, intelectual, e o

moral do ser humano, levando este a se integrar e interagir com o meio que o

cerca, podendo refletir criticamente sobre as mudanças ocorridas a sua volta e

dessa reflexão tomar uma decisão e rumo a seguir.

Logicamente esta postura não será alcançada de uma hora para outra

nas organizações, cabe aos profissionais de Recursos Humanos e verdadeiros

agentes de mudança, fazer desse principio uma realidade imprescindível para

o sucesso das empresas. Convém relembrar que o treinamento é um processo

contínuo de aprendizagem elaborado de planejado pelos profissionais de

Recursos Humanos com total apoio da alta gerência. Vimos que um programa

de Treinamento envolve algumas que devem ser seguidas para garantir o

sucesso do treinamento, são elas: levantamento de necessidades,

diagnósticos, elaboração ou planejamento, execução e avaliações dos

resultados obtidos com o treinamento. Elas não funcionam isoladas, mas sim

em conjunto umas com as outras, a falha em qualquer etapa pode por a perder

todo o programa. Assim, temos que encarar cada parte como sendo de vital

importância para o sucesso do treinamento e para o pleno alcance dos

objetivos estabelecidos.

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O responsável pelo programa deve empenhar-se ao máximo para fazer

com que o treinamento se torne um investimento pela empresa e que após o

seu término traga reais benefícios para a organização e seus funcionários. A

abrangência do papel do treinamento da empresa moderna não se restringe

apenas em oferecer condição para que o empregado melhor se capacite ou se

desenvolva, mas também, como força capaz de intervir na organização e no

processo produtivo. Só entendendo assim, poderemos dar a empresa o que

ela espera – força capaz de ajudá-la na árdua tarefa de maximizar resultados,

minimizando os custos e otimizando os Recursos Humanos disponíveis,

tornando-os mais eficientes e mais eficazes. Os servidores públicos devem

sim, serem treinados para o melhor aprimoramento de suas funções. O que

leva inevitavelmente a uma melhora na qualidade do serviço. Pois, servidor

bem treinado executa seu trabalho com rapidez e segurança o que

proporcionam uma melhor qualidade no serviço oferecido e melhor eficiência.

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CONCLUSÃO

Considerando que o diferencial competitivo é uma vantagem que uma

empresa tem em relação aos seus concorrentes, ou seja, maior produtividade,

maior eficiência, produtos ou serviços melhores, melhor preço, melhor imagem

da empresa, melhor clima organizacional, facilidade nas mudanças e na

inovação, menor absenteísmo, pessoas habilitadas e com elevado grau de

conhecimento, pessoas de atitudes, etc. E que essa vantagem deriva de uma

visão baseada em recurso e esses recursos incluem: capital físico, capital

organizacional e capital humano.

Considerando ainda o treinamento como uma estratégia de

intervenção que contribui positivamente para o desempenho organizacional,

bem como atua nas mudanças de atitude e comportamento das pessoas, nas

habilidades, conhecimento e nas competências, ou seja, desenvolve o capital

humano.

Entendendo que a concorrência pode ter as mesmas instalações, os

mesmos equipamentos, o mesmo fornecedor, utilizar das mesmas práticas de

distribuição e políticas de preço, mas que são as pessoas a solução dos

problemas.

Conclui-se que o investimento em treinamento, tanto de educação

como de capacitação, por contribuir com as mudanças necessárias

provocadas pelo ambiente externo bem como proporcionar a empresa privada

vantagem em relação aos concorrentes, e contribuir como diferencial

competitivo em uma organização; já no órgão público, a contribuição é com

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relação às pessoas que trabalham para um bom desempenho e satisfação em

suas atividades na medida em que os gestores adotem políticas eficazes e

eficientes não só com relação aos recursos humanos, mas na administração

de todas as áreas da organização.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

BOOG, G. G. Manual de Treinamento e Desenvolvimento - ABTD. 3.ed. São

Paulo: Makron Books, 1999.

CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: e o novo papel dos recursos humanos

nas organizações. 2ª ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2004 – 2ª Reimpressão.

CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. 4, ed. São Paulo: Atlas,1997.

CHIAVENATO, I. Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos:

como Incrementar talentos na Empresa. - 6ª ed. – 2. reimpr. – São Paulo:

Atlas, 2007.

KOTLER, P. Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar

mercados. Tradução Cristina Bazán. 10. ed. São Paulo: Marketing,

Administração.

MILKOVICH, G. T.: BOURDREAU, J. W. Administração de RH. São Paulo:

Atlas, 2000.

PATACO, V. L. P.; VENTURA, M. M.; RESENDE, E. S. Metodologia para

trabalhos acadêmicos e Normas de apresentação gráfica.

PORTER, M. E. Vantagem Competitiva. Tradução Elizabeth Maria de Pinho

Braga. 28 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005 p. il

SENGE, P. M. A Quinta disciplinas. Best Seller: 1ª ed, 1998.

TOLEDO, F. De. Administração de Pessoal. São Paulo: Atlas, 1989.

VERGARA, S. C. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São

Paulo: Atlas: 2000.

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CAPRONI, Paula J.. Treinamento gerencial: como dar um salto significativo em sua carreira profissional. São Paulo: Makron Books, 2002. HEMORIO - Instituto Estadual De Hematologia Arthur De Siqueira Cavalcanti. Relatório de Gestão do Prêmio Qualidade do Governo Federal, Rio de Janeiro, 2002. MASLOW, Abraham H. Maslow no Gerenciamento. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000. PETROBRAS - Petróleo Brasileiro S/A –. Unidade Bacia de Campos – UN-BC. Relatório de Gestão do Prêmio Qualidade do Governo Federal, Rio de Janeiro: 2002.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

REFERÊNCIAL TEÓRICO – TREINAMENTO 10

1.1 - Treinamento de Capacitação 13

1.2 - Treinamento de Educação 14

CAPÍTULO II

TREINAMENTO COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO 17

2.1 - Indicadores que apontam à necessidade de treinamento 21

2.2 - Resultados das Organizações que Investem em Treinamento

Contínuo 27

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CAPÍTULO III

A IMPORTÂNCIA DO INVESTIMENTO ORGANIZACIONAL

EM TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO 31

3.1 - Como funciona na Organização Pública? 33

CONCLUSÃO 38

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 40

ÍNDICE 42

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: Universidade Candido Mendes Pós-Graduação “Lato

Sensu” Instituto A Vez Do Mestre.

Título da Monografia: A Qualificação Profissional e o Treinamento como

Diferencial Competitivo.

Autor: Monica Spdo de Senna Coelho.

Data da entrega: 17 de abril de 2010.

Avaliado por: Professor Fernando Alves. Conceito: