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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA A TEORIA ORGANIZACIONAL: A ESTRUTURA COMO BASE DE RESULTADOS Por: Ingrid de Oliveira Raymundo Orientador Prof. Aleksandra Sliwowska Rio de Janeiro 2012

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · 6 METODOLOGIA A metodologia aplicada e este trabalho foi como base na TGA (Teoria Geral da Administração que fala do princípio

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A TEORIA ORGANIZACIONAL:

A ESTRUTURA COMO BASE DE RESULTADOS

Por: Ingrid de Oliveira Raymundo

Orientador

Prof. Aleksandra Sliwowska

Rio de Janeiro

2012

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A TEORIA ORGANIZACIONAL:

A ESTRUTURA COMO BASE DE RESULTADOS

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Gestão Empresarial

Por: . Ingrid de Oliveira Raymundo

3

AGRADECIMENTOS

....à Deus que tem me dado forças

para obter os objetivos e nunca

desistir .....

4

DEDICATÓRIA

.....Dedico à minha mãe Dulcinéa que

sempre me apoiou em todos os

momentos da minha vida.......

5

RESUMO

O presente trabalho será um resumo bibliográfico da Teoria das

Organizações, cujo o autor central a ser estudado é Idalberto Chiavenato

juntamente com outros autores como Henry Mintzberg.

Serão apresentados os fundamentos da Teoria Clássica e Noclássica

da Administração, mostrando os princípios, elementos e a apreciação crítica de

cada uma delas.

Este trabalho tem como objetivo, mostrar a estrutura organizacional

como a ferramenta para alcançar melhores resultados na empresa. Nos

tempos de hoje, vemos que muitas empresas não tem acançado esses

objetivos por deficiência ou até mesmo por falta desta estrutura.Com isso, há

uma dificuldade de executar as tarefas e de obter esses resultados.

Existem modelos de estruturas, que serão também abordados neste

trabalho que poderão ser enquadrados a cada tipo de organização.

6

METODOLOGIA

A metodologia aplicada e este trabalho foi como base na TGA (Teoria

Geral da Administração que fala do princípio da administração. Para que

possamos entender a forma de como as organizações possam utilizar a

estrutura como recursos, foi necessário a compreensão de cada estilo de

função aqui descrita, e modelos de sistemas.

Foram também necessárias pesquisas em fontes não só bibliográficas,

mas também de informações presentes em sites eletrônicos.

Nessa pesquisa foi tida a preocupação de abordar exemplos do dia a dia

coorporativo para a melhor compreensão dos tópicos aqui estudado. Por se

tratar de um resumo bibliográfico, foram coletados os dados acima além de

Chiavenato, também a visão da estrutura organizacional por Henry Mintzberg

(2006,p7) que segundo ele afirma que “o objetivo é apresentar e, mais

importante, sintetizar as mensagens das pesquisas sobre o que ocorre no

design de uma organização eficaz, apresentadas de forma e serem lidas por

gerentes, especialistas de acessoria e consultores envolvidos na estruturação

das organizações.”

As etapas desenvolvidas nesse trabalho foram, as escolhas dos autores que e

das fontes realcionadas ao tema, montagem do roteiro de pesquisa,

elaboração do primeiro capítulo, correção do primeiro capítulo, elaboração do

segundo capítulo e correção do mesmo, elaboração do terceiro capítulo, a

introdução e a conclusão do trabalho.

7

8

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 09

CAPÍTULO I - A Teoria Organizacional 10

1.1 Teoria Classica 11

1.1.1.Administração x Organização 13 1.1.2.Teoria da Administração 13 1.1.3Divisão de Trabalho 14 1.1.4Organização Linear 15

CAPÍTULO II - Teoria Neoclássica 18

1.1Características da Teoria Neoclássica 19 1.2 Administração como Técnica Social 22 1.3 Eficácia x Eficiência 22 1.4. Básicos da Orgnização 23

1.5. Centralização x Descentralização 24

1.6Vantagens e desvantagens da centralização 25

1.7. Funções do Administrador 26

1.8Apreciação Crítica 28

CAPÍTULO III – Design Organizacional 29

1.1.Os Cinco Mecanismos de Coordenação 30

◦ A Organização em Cinco Partes 33

1.3.Especialização do Trabalho 35

1.4. Treinamento e Doutrinação 36

9

CONCLUSÃO 38

BIBLIOGRAFIA 39

ÍNDICE 40

INTRODUÇÃO

Muito antes da Globalização, a Teoria Organizacional já fazia parte do

dia a dia desde os tempos mais primórdios, vemos isso através da organização

da Igreja Católica, mais tarde pela organização militar até a época da

Revolução industrial e ela tem como o objetivo principal buscar a eficiência

nas Organizações.

Apesar de estarmos nesta era atual e globalizada, muitas empresas

tem entrado em declínio, pelo fato de não terem uma estrutura que possibilite

num resultado eficaz.

Neste trabalho, será analizado como a estrutura, sendo adequada à

empresa, pode obter um feedback positivo.

Para isso, falaremos das duas teorias: Clássica, de Fayol, e a

Neoclássica que procura dar a ênfase na prática Vamos entender a função de

cada uma dessas teorias, estudando suas diferanças e verificando como cada

uma pode contribuir na organização.

Através desse estudo, faremos será feito uma análise de como as

empresas atualmente, como a Contax, empresa de Call Center, tem se

estruturado.

1

CAPÍTULO I

A TEORIA ORGANIZACIONAL

O CONCEITO

No início dos estudos voltados à Administração, as organizações eram

vistas como um sistema fechado e independente. Não existia ameaças de

concorrências pois em apenas aquela empresa vendia aquele determinado

produto naquela determinada cidade, ou prestava serviços em uma

determinada região. Mas a partir dos anos 50 as organizações passaram ser

um sistema aberto, sujeitos às influências circunvizinhos e desde então passou

a ser o ambiente de destaque de estudos organizacionais.

A Teoria Organizacional estuda como funcionam as organizações , como

ela afeta e de como ela pode ser afetada pelo seu ambiente. Para que

possamos estudar as organizações, é preciso aprender as definições de

algumas ferramentas importantes: a estrutura organizacional que é um

conjuntos de tarefas e relacionamento hierárquico que controla como as

pessoas encadeiam suas ações e seus recursos, para que possam atingir seus

objetivos; a cultura organizacional que é o conjunto de valores e de regras

que dirige a interação entre seus colaboradores e do mesmo com seus

fornecedores e clientes externos e o desenho organizacinal que tem sido a

prioridade da gestão devido o os avanços tecnológios, à globalização e da alta

competitividade e que nada mais é do que o procedimento pelo qual os

1

gestores gerenciam as dimensões de culturas e estruturas de maneira que as

empresas possam possam controlar suas atividades para chegar ao seu

objetivo. Para entendermos mais adiente, vamos primeiramente conhecer os

conceitos básicos da teoria da administração que vão servir de base para o

nosso estudo: Teoria Clássica e Neoclássica da Administração.

1.1 TEORIA CLÁSSICA

A Teoria Clássica da Administração surgiu através de Henry Fayol (1841-

1925), que a fundou.

Segundo ele, toda a empresa deve apresentar seis funções básicas:

• Funções comerciais que é voltada para compra, venda e permutação.

• Funções técnicas, voltada para produção de bens ou serviços da

empresa .

• Funções financeiras, relacionadas com a procura e gerência de

capitais.

• Funções de segurança voltada a proteção e preservação dos bens e

das pessoas.

• Funções Funções contábeis, que seriam os inventários, registros

balanços, custos e estatísticas.

• Funções Administrativas, é que integra a cúpula destas cinco funções ,

coordenando e sincronizando as demais funções da empresa, pairando

sempre a cima delas.

Nos dias de hoje, esses funções sofreram modificações. Atualmente elas

recebem o nome de áreas de administração geral. Por sua vez, as funções

técnicas são denominadas de área de produção, manufatura ou operações; as

comerciais, de vendas e marketing. Por sua vez, a de segurança passou a um

nível abaixo e a contábil com a financeira, sendo assim subordinada da outra.

1

E foi criada uma nova função que é o Recursos Humanos , conhecida

atualmente como Gestão de Pessoas.

Essas seis funções são fundamentais em qualquer empresa, pois segunda

esta visão, uma empresa deve ter uma divisão de trabalho, no qual o gestor,

representado pela àrea administrativa tem de exercer suas funções, que é a de

prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. Essa é a base simples,

pode-se dizer, de uma estrutura organizacional.

Henry Mintzberg(2006, p.12), cita que:

“A estrutura Organizacional de uma empresa

pode ser definida simplesmente como a soma

total de maneiras pelas quais o trabalho é dividido

em tarefas distintas e, depois , como a

coodenação é realizada entre essas tarefas.”

Através dessa citação do autor, vemos que as tarefas devem ser organizadas,

e a função básica citada por Fayol, é fundamental, para que a empresa possa

organizar essas tarefas.

Vejamos na figura abaixo

Figura 1.1. As seis funções básicas segundo Henri Fayol

1

Segundo Fayol, a função é dividida para todos os níveis da hierarquia da

empresa, ou seja, não é apenas voltada somenta para o topo da empresa,

mas sim para todos os níveis hierarquicos.

1.1.1 Administração x Organização

Muita das vezes, temos pensado que a administração e a organização é a

mesma coisa, mas na verdade elas tem significados completamente diferente

uma da outra.

Chiavenato(2004 p.82) cita que: “Administração é um todo do qual a

organização é uma das partes. O conceito Amplo e compreensivo da

Administração – como um conjunto de processos entrosados e unificados –

que abrange aspectos que a organização por si só não envolve, tais como

previsão, comando e controle. A organização abrange apenas a definição da

estrutura e da forma, sendo,estática e limitada.”

A administração nada mais é do que a forma de gerenciar todas as atividades

exercidas na empresa, e o mesmo tem o poder de tomar as decisões para que

a empresa alcance seus objetivos, através de recursos como por exemplo,

humanas(sua equipe), da informação (peça fundamental para cada tomada de

decisões da empresa, sem ela dificilmente se tomará decisões corretas

correndo riscos e prejuízos.). Já a Organização, segundo o aotor, poder ter

duas definições: Como entidade Social, em que as pessoas se interagem em

busca de seus objetivos, o exemplo disso são as empresas e a organização

como função administrativa, ou seja como uma atividade que o administrador

deve exercer, como prever, controlar, coordenar e comandar.

1.1.2 Teoria da Administração

Para a Teoria Clássica a Organização é como uma estrutura. Essa forma vem

desde antigas definições de organização, que é a militar e a eclesiástica.

Apesar das atualizações feitas da Teoria clássica, nesse aspécto não houve

mudanças. A estrutura Organizacional tem uma linha de autoridade no qual as

1

posições são interligadas, e definidas. Por exemplo, Na àrea operacional, o

operário, recebe o comando de seu supervisor, que por sua vez é subordinado

ao seu chefe, que recebe ordens do Gerente, que é subordinado ao Diretor.

Nessa cadeia escalar definida por Fayol, o empregado deve se reporta ao seu

subordinado.

Figura1.2 Cadeia de Comando e cadeia escalar

1.1.3.Divisão de Trabalho

A divisão do trabalho conduz a organização para a especialização e à

diferenciação das tarefas. Um exemplo muito comum que podemos falar de

uma divisão de trabalho é seria de como uma empresa de Call Center divide

suas tarefas. No setor operacional da Contax, existem várias equipes, divididas

para cada atividade. Enquanto uma equipe cuida do setor do ativo, em que o

cliente recebe a ligações referentes a promoções oferecidas, serviços, etc, a

outra equipe trata na parte do receptivo, no qual cada operador cuida também

de uma atividade, seja na parte de informações ou reclamações e prestação

de serviços. A administração de Taylor que é a científica, visava a divisão de

trabalho voltada a tarefas, já na Teoria Clássica, a divisão de trabalho é

voltada na estrutura, ou seja, na departamentação.

1

Na Teoria Clássica, existem dois tipos de divisão de trabalho: A vertical e a

horizontal. A divisão vertical é observada pelo grau de hierarquia, ou seja, de

cada responsabilidade dentro da empresa.Quando maior a autoridade maior a

graduação do cargo na empresa. Ela é denominada de autoridade de linha

para determinar a autoridade de um cargo superior para o seu subordinado.

Voltamos à Contax para exemplificar essa divisão: Na empresa existe o

Gerente Operacional que é subordinado ao Diretor da empresa pois o mesmo

hierarquicamente tem mais autoridade.

Já a divisão horizontal, seria voltados a diferentes atividades feitas em um

mesmo setor, ou seja, no mesmo nível de hierarquia, cada departamento

passa a ter responsabilidade de uma determinada atividade.

1.1.4. Organização Linear

Segundo Chiavenato, na Teoria Clássica, a organização linear é um modelo de

estrutura organizacional que apresenta forma piramidal. É nela que ocorre a

autoridade linear, e baseia-se na questão de comando que é o contrário da

supervisão funcional da Administração Científica. Fayol discorda da supervisão

funcional pois ela constitui uma negação da unidade de comando.

Neste modelo de estrutura organizacional (linear), os orgãos de linha (que

fazem parte da organização), seguem de uma madeira rígidao princípio da

autoridade de comando. Para que os orgãos de linha possam exclusivamente

se dedicar as respectivas atividades, os outros orgãos denominados linha de

staff ou de assessoria tem a função de prestarem serviços especializados que

não fazem parte da atividade dos orgão de linha.

Os orgãos de staff, tem como finalidade fornecer aos orgãos de linha serviços,

conselhos, recomendações, assessoria e consultoria, que estes não tem

condições de dispor por si. Os serviços e assessoria não podem ser

obrigatórios aos orgãos de linha mas sim oferecidos.

Para alguns especialistas da Teoria Clássica, a definição de linha e staff

seriam que a autoridade de linha é a a maneira de autoridade em que os

gestores dirigem e controlam de maneira formal seus subordinados. Já a

1

Autoridade staff é o direito de aconselhar recomendar e orientar. Vem da

reação da comunicação.

1.1.5. Princípios da Administração

Para Urwick existem quatro princípios de Administração: Especialização,

autoridade, amplitude administrativa e da definição.

• Princípio da Autoridade cada um dever ter apenas uma função.

Origina-se a uma organização de linha pois é determinada uma divisão

do trabalho.

• Princípio da Autoridade Deve ter uma linha de autoridade bem

definida de uma maneira clara e conhecida por todos, desde o topo da

pirâmide da estrutura até a base da mesma.

• Princípio da Amplitude Administrativa para cada superior deve haver

um número de subordinados. Dependendo do nível dos cargos esse

número pode variar.

• Princípio da Definição Os deveres, autoridade e a responsabilidade de

cada cargo e suas relações com outros cargos devem ser definidas por

escrito e comunicado aos demais.

Apreciação Critica da Teoria Classica

Não são poucas as críticas voltadas à essa teoria, tanto que existem teorias

posterioes que contestam mostrando as falhas, distorções, e omissões da

abordagem.

Analizando sobre a Teoria Clássica, vemos que os autores clássicos a aborda

de uma madeira lógica, formal, rígida e abstrata, sem levar em consideração o

conteúdo psicológico e social com a importância da mesma. Essa abordagem

é forma simplificada é voltada à organização formal, pois estabelece esquemas

1

lógicos e preestabelecidos, e mostra como o gestor deve agir em todas as

situações por um processo administrativo para obter êxito em suas tarefas.

A Teoria Clássica pretendia debater a Administração como ao invés de ser

rotina e improviso, por uma técnicas científicas. Mas os autores clássicos tem

um fundamento de seus conceitos na observação e tino.Seus métodos não

confrontam a teoria com elementos que comprovem.

A Teoria também trata a organização como um sistema fechado, constituído

de variáveis absolutamente conhecidas e esperadas e de alguns ângulos que

são manipulados por meio de princípios gerais.

Apesar das imensas críticas feitas da Teoria Clássica, ela é uma abordagem

mais utilizadas até hoje, para os que estão iniciando a Administração, pois ela

mostra uma visão simplificada e ordenada. Essa abordagem analisa o trabalho

organizacional em etapas úteis e de pleno entendimento.

Figura1.3 Abordagem prescritiva e Normativa da Teoria Clássica

Temos em vista que para maior eficiência na empresa é preciso desses

princípios importantíssimos, que formam uma organização formal. Vemos

então, que a Teoria Clássica formula uma teoria organizacional tendo como

base a Administração como uma eficiência. A abordagem Normativa e

Prescritiva tem como fundamento os princípios gerais da administração é o

passo a passo de como o gestor deve proceder em todas as situações

organizacionais.

Apesar de criticas feitas por alguns autores, a Teoria Clássica não empana o

fato de que ela devemos as bases de moderna teoria administrativa.

1

CAPÍTULO II

A TEORIA NEOCLÁSSICA

CONCEITO E CARACTERÍSTICAS

Ao contrário do que vimos na Teoria Clássica, A Neoclássica é o resgate da

abordagem anterior, sendo que de forma atualizada e voltada às situações

administrativas dos dias de hoje de uma maneira eclética utilizando a

contribuição de todas as outras teorias organizacionais. Na década de 1950, a

teoria da administração sofria por mudanças, com o surgimento da

telecominicação e do fim da Segunda Guerra Mundial, as organizações

passaram por um processo de mudanças e de transformações. Mas apesar

disso a Teoria Clássica não foi totalmente trocada por uma nova mas sim

reformulada.

Os autores que defendem essa teoria são muitos, como Peter Druker, Ralph

Davis, Willian Newman, entre outros. Seus principais fundamentos são:

• Administração como um processo focado no planejamento,

organização, direção e controle;

• De que forma a Administração pode abrange várias situações que se

passam na organização, é preciso estar fundamentada nos princípios

básicos com valor produtivo;

• Administração omo uma arte, que deve ser apoiada em proncípios

universais;

• Princípios da Administração são verdadeiros assim como os princípios

das ciências física e lógicas.

• A cultura e também o universo físico e biológico pode afetar o meio

ambiente do gestor.

1

A abordagem Neoclássica, tem como finalidade identificar a sequência da

atividades do administrador , e depois disso, filtrar destas os princípios da

prática da Adninistração.

Segundo Chiavenato, os autores Neoclássicos não formam uma escola

definida, mas um movimento de natureza diferente denominada de varias

formas chamada de Escola Operacional ou Escola de Processo Administrativo.

1.1Características da Teoria Neoclássica

• Ênfase na Prática da Administração.

Chiavenato (2004, p.152) cita:

“A teoria Neoclássica caracteriza-se por uma forte

ênfase nos aspectos práticos da Administração,

pelo pragmatismo e pela busca de resultados

concretos e palpáveis, muito embora não se tenha

descurados conceitos teóricos da Administração.”

Com isso, os autores da Teoria Neoclássica criam conceitos de maneira

prática e que seja útil, pois a teoria só é valorizada na prática. Quase a maioria

deles aplicam-se a essa ação administrativa, realçando aspectos instrumentais

da Administração. O espírito pragmático americano é representado pela Teoria

Neoclássica.

• Reafirmação Relativa dos Póstulados Clássicos

O autor ainda cita que “a Teoria Neoclássica é quase como uma reação à

enorme influência das ciências do comportamento no campo da Administração

em detrimento dos aspectos econômicos e concretos que envolvem o

comportamento das organizações.”

2

Essa reafirmação tem como finalidade redimencionar a Teoria Clássica

reestruturando a mesma de acordo com a o que passa nos dias de hoje, ou

seja de forma atualizada configurando a de forma flexível e ampla. A questão

da departamentalização, a conceito de linha e staff, e assessoria passa a ser

realinhado dentro dessa nova abordagem.

• Ênfase nos Princípios Gerais da Administração

Para clássicos, esses princípios era utilizados apenos como regras científicas

a serem cumprida, apenas isso. Mas para os neoclássicos os Principios Gerais

da Administração é utilizado como critérios para resolução de problemas e na

busca por soluções e resultados para a empresa. Para alguns autores, como

Koontz e O'Donnell, entre outros , o estudo da administração tem como

objetivo apresentar e distucir esses princípios gerais de que maneira o

administrador deve planejar,organizar, dirigir e controlar.

Para toda a organização bem sucedida, os administradores são extremamente

importante, pois devem planejar,organizar, dirigir e controlar os negócios.

Esse princípio não serve apenas para orgnizações de grande porte e com fins

lucrativos, mas também para qualquer tipo de organização, seja ela uma igreja,

uma Ong, no exército, etc. Toda organização ainda que seja de ramos

totalmente diferentes como vimos nesse exemplo, deve ter um gestor que

possa gerenciar sua equipe, traçar metas e diretrizes, avaliar os resultados de

desempenho em busca de alcançar os seus objetivos.

• Ênfase nos Objetivos e nos resultados

Chiavenato (2004, p.153) cita:

“Toda organização existe, não para si mesma,

mas para alcançar objetivos e produzir

resultados.”

Toda a organização é feita com essa finalidade, seja para fins lucrativos ou

social, alcançar objetivos é a característica principal de toda a empresa. Mas

2

para que aconteça, é necessário que a organiização esteja estruturada,

dimencionada e orientada. Por isso é que é nessessário a avaliação de

desempenho dos resultados. Os objetivos são os valores desejados pela

organização. Voltamos novamente à empresa Contax para outro exemplo: A

equipe X da empresa, tem por objetivo vender contas universitárias de um

determinado banco e ela tem que bater a meta de vender até o final do mês

20.000 contas universitárias. Para que esse objetivo seja alcançado, é

necessário que haja um planejamento, tirar esse planejamento do papel e

passar na prática para sua equipe a meta de cada um ( para isso é

nessessário um supervisor para traçar essas metas, como foi dito no tópico

anterior), colocar em ação tudo isso, e avaliar o desempenho de vendas da

sua equipe, ver se houve um bom feedback ou falha na comunicação entre o

gestor e os seus supordinado e solucionar os problemas para que haja o

alcance desses objetivos.

A organização espera alcançar os objetivos por meio de sua operação

eficiente. Se essa operação falha, os objetivos são alcançados parcialmente ou

simplesmente frustrados.

Os Objetivos são os que justificam a existência de uma organização, sem eles

é impossível existir a mesma.

• Ecletismo da Teoria Neoclássica

Apesar dos autores neoclássicos se basearem na Teoria Clássica, eles são

ecléticos, observando outras teorias da administração que estão mais

recentes.

Devido a isso, a Teoria Neoclássica é vista como a Teoria Clássica atualizada

e dentro do figurino eclético que define a formação do gestor na metade final

do século XX.

1.2. Administração como Técnica Social

2

Segundo os neoclássicos, a administração tem a finalidade de orientar, dirigir

e controlar os esforços de um grupo de indivíduos para um objetivo comum. O

Gestor, seja ele de qualquer atividade, seja em empresa de serviços, exercito e

até em igrejas, ele tem que dar a possibilidade de sua equipe alcançar as

metar estabelecidas para que os resultados sejam alcançados. O ser humanos

cada vez mais necessita cooperar com outras pessoas para atingir seus

objetivos. Nese sentido, a administração é basicamente a coodenação de

atividades grupais.

1.3. Eficiência e Eficácia

Segundo Peter Drucker: "eficiência é fazer as coisas de maneira correta,

eficácia são as coisas certas. O resultado depende de fazer certo as coisas

certas".

Tecnicamente , a eficácia é a medida do alcance de resultados, ou seja, de

saber o que fazer, qual o caminho e que decisão tomar. A eficácia é o grau em

que os resultados de uma organização correspondem às necessidades e aos

desejos do ambiente externo.

Já a eficiência é a medida de como esses recursos saão utilizados, ou seja,

trata de como fazer, não do que fazer. Trata de fazer certo a coisa, e não fazer

a coisa certa. Quando se fala em eficiência, está se falando em produtividade,

em fazer mais com o mínimo de recursos possíveis.

Apesar dessas definições feitas, nem sempre a eficácia irá andar junto com a

eficiência. Uma organização, por exemplo pode até ser eficiente, porém pode

não ser eficaz, assim como pode ser eficaz mas não ser eficiente. O ideal é

que a empresa precise ser eficaz e eficientea qual poderia denominar de

excelência.

1.4. Básicos da Orgnização.

2

Para que a organização possa obter seu objetivo econômico, no caso, a

produção de seus produtos e serviços, é necessário que a mesma seja

constituída dos princípios básicos que são; Divisao de Trabalho,

especialização, hierarquia e amplitude administrativa.

• Divisão do Trabalho

Para que a organização obtenha seu objetivo é necessário que a mesma faça

uma divisão de trabalho que é a maneira pela qual um processo pode ser

dividido por uma série de pequenas tarefas. Um exemplo muito comum pode

ser visto nas industrias, até por que essa idéia vem desde a Revolução

industrial.Para que haja uma produção de um determinado produto, existem

setores especializados com suas determinadas tarefas para que seu objetivo,

que é o produto final. A divisão do trabalho também pode ser vista em outras

áreas, não só pelo nível operacional, mas também no nível intermediário e no

intitucional. As consequências que a divisão do trabalho trouxe no curto prazo

foram a maior produtividade e melhor rendimento do pessoal envolvido, maior

eficiência da organização e redução de custos de produção, da mão de obra e

de insumos.

• Especialização

Em consequência da divisão do trabalho, cada cargo passa a ter funções e

tarefas específicas para a execução das tarefas. E por isso os neoclássicos

passam a se preocupar com a especialização dos orgãos que compõem a

estrutura organizacional.

• Hierarquia

2

Com a diversificação funcional dentro da organização, o desdobramento da

função de comando é exigida que tem como sua missão, dirigir todas as

atividades para que sejam cumpridas de forma harmoniosa suas missões.

Todo setor deve ter alguém para estar a frente de um setor para que possa

direcionar sua equipe. Para isso surge a hierarquia. Toda organização tem

uma hierarquia que divide a mesma em níveis de autoridade. Quando se

sobena escala hierárquica, aumenta-se o volume de autoridade do

administrador.

• Amplitude Administrativa

Também denominada amplitude de controle, é o número de subordinados

que o administrador pode supervisionar, ou seja, define a quantidade de

funcionários que se reportam a um supervisor.

Quando um administrador supervisiona um grande número de subordinados,

a tendência é de é ter uma estrutura ampla, é nesses tipos de estrutura é

necessário um numero maior de níveis hierarquicos e é verticalmente dispersa.

Já a estrutura plana há poucos níveis hierárquicos e é mais horizontalmente

dispersa.

Atualmente, a tendência é de as organiizações é de ser horizontal e

comprimir a base da cúpula e melhorar as comunicações.

1.5. Centralização x Descentralização

A Teoria Neoclássica discute muita a questão da centralização e da

descentralização .

A Centralização é a maior concentração do poder de decisão na alta posição

da organização. O comando maior é do, podemos dizer, no topo do

organograma da empresa e é ele quem tem o poder decisório.

Na centralização ocorre para manter o maior nível de integração da empresa,

manter uniformidade de decições e ações, administrar melhor as urgências,

quando o empresário não quer um segundo homem para ser seu sombra,

2

quando a estrutura organizacional da organização não necessita de uma

descentralização ou para aumentar onível de controle da empresa.

1.6. Vantagens e desvantagens da centralização

As principais vantagens são que as decisões são tomadas por

administradores com uma ampla visão da empresa, Geralmente os que tomam

decisões no topo são mais treinado e capcacitados que os de níveis mais

baixo. Há maior segurança nas informações e redução de custos.

Já as suas desvantagens são que as decisões que são tomadas não se

aproximam dos fatos e das circunstâncias ao qual a empresa enfrenta, os

tomadores de decisão do topo tem pouco contato com as pessoas e

situaçãoes envolvidas, as linhas de comunicação ao longo da cadeia escalar

provocam demora e maior custo operacional. Pode também ocorrer erro na

comunicação das decisões.

Figura 1.4. Organograma de uma empresa centralizada

A Descentralização por sua vez, tem a ideia que as decisão são tomadas

pelos que estão abaixo da pirâmide organizacional. A descentralização vista na

Teoria Neoclássica uma maneira de proporcional melhor utilização dos

recursos humanos. A autoridade que tomar ou aplicar a ação deve ser próximo

da situação em que cada orgão da empresa passa.

Na descentralização, há uma menor supervisão sobre as decisões e é

relativamente uma autonomia e independência para definir o plano de ação.

As vantagens da decentralização são que os gerentes ficam mais proximos

do ponto onde tomam as decisões, Aumenta a eficiência e a motivação,

2

aproveitando melhor o tempo e a aptidão dos funcionários, melhora a

qualidade das decisões à medida que seu volume e complexidade se reduzem,

aliviando os chefes principais do excesso de trabalho decisório. Outras

vantagens são a redução da quantidade de papelório do pessoal dos

escritórios centrais e os gastos respectivos. Os gastos de coordenação podem

ser reduzidos devido à autonomia para tomar decisões, além de permitir a

formação de executivos locais ou regionais mais motivados e conscientes dos

seus resultados operacionais.

A descentralização também tem suas desvantagens, uma delas é a

uniformidade nas informações, pois a padronização e a uniformidade

favorecem a redução de custos operacionais, mas reuniões de coordenação

entre os escritórios centrais que desempenham a mesma função podem

reduzir esse problema.

Outra desvantagem é que a descentralização é insuficiente aproveitamento

dos especialistas, pois nela, a tendência é pensar que já não precisa de

assessoria da matriz, e da falta de equipe apropriada no campo de atividades.

O melhor meio consiste na designação paulatina de funções, comprovando

coma regularidade a atuação para certificar-se de que as funções existentes

foram assimiladas antes de acrescentar outras .

1.7. Funções do Administrador

Para a Teoria Neoclássica, as funções do administrador correspondem aos

elementos da administração, que Fayol definira no seu tempo (prever,

organizar, comandar, coordenar e controlar) com uma roupagem atualizada.

Basicamente, as funções do administrador são: planejamento, organização,

direção e controle. O desempenho dessas quatro funções básicas forma o

chamado processo administrativo. O processo administrativo é cíclico,

dinâmico e interativo. À medida que esse ciclo administrativo se repete,

acontece uma correção contínua e ajuste através da retroação.

2

As Funções Administrativas, quando consideradas como um todo, formam o

processo administrativo. Quando consideradas isoladamente, o planejamento,

a direção, a organização e o controle constituem funções administrativas.

Quando consideradas em sua abordagem global para alcançar objetivos,

formam o processo administrativo. O processo administrativo é determinado

pelo conjunto das funções administrativas, visto na figura abaixo.

Figura1.5. Função Administrativa como ciclo administrativo

Resumidamente podemos dizer através da figura apresentada acima que a

função administrativa corresponde aos elementos da administração, que são o

planejamento, organização, direção e controle, que formamo processo

administrativo.

1.8. Apreciação Crítica

Na literatura neoclássica o processo administrativo é usado para explicar

comos as funções devem ser feitas dentro da organização. A visão do

2

processo administrativo por Fayol, por décadas continua ilesa apesar das

várias mudanças ocorridas nos conteúdos sobre a teoria da administração.

Como a Teoria Neoclássica é uma teoria eclética, as funções administrativas

como planejar, dirigir e controlar permanecem, mas , sem princípios rígidos e

invariáveis.

Vivemos hoje num mundo em que as mudanças são constantemente comum,

e com isso os processos administrativos são mais flexíveis nos tempos atuais.

Podemos dizer que o processo administrativo não é apenas o núcleo da

Teoria Neoclássica, mas também o que fundamenta a Administração Moderna.

A abordagem neoclássica nada mais é do que a redenção da Teoria Clássica

devidamente atualizada e redimensionada aos problemas administrativos

atuais e ao tamanho das organizações de hoje e administrar é muito mais do

que uma função de gerenciar recursos humanos, materiais e tarefas.

Devio as contantes mudanças o administrador tede a focar na inovação do

que na manutenção organizacional.

CAPÍTULO III

DESIGN ORGANIZACIONAL

CONCEITO

2

Nos capítulos anteriores, vimos a importância da estrutura organizacional e

abordamos as teorias organizacionais. Agora iremos nos aprofundar no design

organizacional. Para que as empresas possam coordenar suas tarefas, é

nessesário que a mesma tenha um sistemas ao qual essas tarefas sejam

desempenhadas sem nenhum problema. Mas a final de contas, o que é um

design organizacional?

A cada dia vemos que é mais comum em organizações que passaram por uma

experiência de crescimento rápido e que muitas vezes não desenvolvem uma

estrutura de gestão de pessoas adequada, a dificuldade de se desenvolverem.

Isso por que não foi feito um diagnóstico do problema, a o plano de ação, a

implantação desse plano de ação e avaliação.

Podemos ressaltar o fato de que as novas organizações e seus novos

funcionários fazem parte de um novo contexto empresarial, o qual esta, cada

vez mais, tornando as associações um tanto quanto menos mecânicas para

dar lugar à formação orgânica. Os jovens tendem a afeiçoar-se mais às

empresas com maior diversidade, já que não desejam serviços repetitivos e

maçantes, e é obrigação de um bom empreendedor conseguir alcançar esses

objetivos de destacar-se no mercado de trabalho, conseguindo, assim,

melhores trabalhadores e, conseqüentemente, maiores desempenhos.

Existem até empresas de consultorias que foram criadas através da

necessidade que os clientes(empresas) demonstraram por uma reestruturação

organizacional. Essas empresas apontam vários problemas causados pela

falta de estruturação dentro da organização e que e também é essencial uma

diferenciação para uma associação se manter competitiva dentro do mercado

de trabalho. Daí a importancia do Design Organizacional que é um conjunto

amplo de cargos, tarefas, relacionamento e responsabilidades, que não

mudam e seu comportamento é influenciado por diversas técnicas, individuais,

sociais e organizacionais, visando a questão do ambiente organizacional, cas

características das organizações, as tecnologias a serem aplicadas, e os

critérios para obter eficácia em sua estrutura.

1.1.Os Cinco Mecanismos de Coordenação

3

Segundo Mintzberg(2006, p.14):

“Os mecanismos de coordenação dos “cinco”

parecem explicar as maneiras fundamentais

pelas quais as organizações coordenam seu

trabalho: ajuste mútuo, supervisão direta,

padronização dos resultados do trabalho e

padronização das habilidades dos trabalhadores.

Estes devem ser considerados os elementos

básicos da estrutura, a “cola que mantém as

organizações unidas.”

Como o autor citou, para que haja uma boa coordenação esses cinco

elementos são importantes, eles são os princípios básicos para alcançar a

eficácia nas tarefas. Vamos verificar a finalidade cesses cinco mecanismos de

coordenação.

O Ajustamento Mútuo é um mecanismo mais simples e geralmente é mais

utilizado em organizações mais simples, mas pode ser usada nas

organizaçãoes mais complexas também.É o processo através do qual as

pessoas usam seu julgamento para solucionar problemas e orientar tomada de

decisão. Ela é usada quando uma certa atividade requer uma divisão de

trabalho em que ninguém sabe exatamente o ue precisa ser feito, e é

desenvolvida por milhares de especialistas. Esse conhecimento é adquirido a

medida que o trabalho é realizado.

A supervisão direta é resumida como monitoramento contínuo e verificação

do cumprimento das regras e metodologias estabelecidas nos Códigos de

Regulação pelas organizações por meio de análise de documentos, filtros

estatísticos rotineiros e episódicos e da supervisão temática. Ela assume a

coordenação, quando uma pessoa passa a ser responsável pelo trabalho de

outras, dando-lhes unstruções e monitorando as suas ações.

Podemos ver esse processo através da figura abaixo:

3

Figura1.6. Supervisão Direta – Mecanismo de coordenação

Como vimos na figura acima, uma pessoa, que podemos nesse caso definí-la

como o gerente (G) coordena o desempenho de seus operadores (O). O (A)

seria o analista deste processo de coordenação.

As tarefas também podem ser desempenhadas sem a utilização do

ajustamento mútuo ou sem a supervisão direta. Para isso existe o processo

de padronização que é aplicado quando o conteúdo do trabalho for

especificado ou programado. É muito comum em empresas que a rotina faz

parte do processo de trabalho. Exemplos tem vários entre eles é o trabalho

operário de uma fábrica. Um funcionário X tem a função de parafusar peças. A

rotina dele não necessita de orientações além do que ele sabe fazer, que é

apenas parafusar peças.

A padronização de processos minimiza fatores - tanto externos (como a

mudança na qualidade de insumos e matéria prima) como internos (falta de

colaboradores com as qualificações e experiência necessária para realizar

tarefas específicas de forma adequada) - que perturbem o normal

desenvolvimento de atividades; otimização e fixação do conjunto de atividades

que constituem o processo.

Existem duas formas de padronização. Uma delas é a padronização de

outputs em que a coordenação são pedeterminadas, por exemplo no setor de

3

encadernação de livros, o encadernador sabe exatamente quais páginas se

encaixam com cada capa de livro.

Outra forma de padronização é dos funcionários, cujas habilidades e o

conhecimento são padronizadas quando o tipo de treinamento exigido para o

desempenho do trabalho for especificado. Em uma empresa de telefonia,

como a Contax, por exemplo, existe um treinamento para os seus funcionários

de Callcenter receptivo, em que existe uma padronização de tarefas ao qual

ele aprende a fornecer determinadas dúvidas aos clientes através de um

roteiro fornecido pelo sistema da empresa.

Segundo Mintzberg, “ à medida que o trabalho torna-se mais complicado, o

meio favorecido de coordenação parece passar do ajustamento mútuo para a

supervisão direta e, depois, para a padronização, preferivelmente dos

processos de trabalho, diferentemente dos outputs ou mesmo das habilidades,

que retornam, finalmente, ao ajustamento mútuo”

Quando uma pessoa trabalha sozinha, ou ainda quando uma empresa tem

tarefas simples não tem necessidade de do uso desses mecanismos, mas à

medida que há uma adição de mais de uma pessoa, há sim a nessessidade de

utilizálos, de acordo com a situação em que a organização de se encontra.

1.2 A Organização em Cinco Partes

A finalidade de toda a estrutura na organização é para capturar e dirigir os

sitemas de fluxos e para definir os inter-relacionamentos das diferentes partes.

Para o melhor entendimento das estruturas o uso dos diagramaa básicos para

representar a própria organização.

Esse diagrama pode ser descrito por diferentes partes que fazem parte da

empresa, a as pessoas que compoem cada uma das partes, ou seja, na base

da organização e existem os operadores que executam as tarefas básicas ,

como poduzir os produtos e fazer a prestação de serviços (operadores de

3

máquinas, Operadores de linha de montagens, vendedores, etc.), como

manutenção, por exemplo.

Essas pessoas fazem parte do núleo operacional, que é o coração de qualquer

organização, a parte que produz os outputs essenciais qua a mantêm viva.

Como foi comentado anteriormente, nos mais simples da organização, os que

são operacionais são auto-suficientes, coordenendo-se por ajuste mútuo. Mas

a organização não necessita apenas do operacional. Pois à medida que que

ela cresce, ela precisa de outros núcleos para ajudar a desenvolver e novos

métodos de coordenação, ou seja, aumente a necessidade de supervisão

direta, é pra isso que a presença de um gerente para essa supervisão é

importantíssima o obrigatória. E essa gerencia não é apenas para a operação,

mas também para vários setores. Daí vem a linha intermediária, que é uma

hierarquia de autoridade entre o operacional e o estratégico. As principais

funções da linha intermediária é de

E conforme for crescendo esse : Coletar informações do retorno a respeito do

desempenho de seus orgãos ou unidades e transfere algumas para os outros

gerentes; eleva para o nível estratégico os devidos probrelmas que o setor está

passando, as propostas de mudanças e tomadas de decisões que só podem

ser tomadas pela alta cúpula; leva ao nível operacional os recursos a serem

utilizados no setor, os planos de ações a serem executados e as devidas

regras a serem cumpridas; manter contato com outros gerentes dos demais

setores, analistas de apoio; e formular estratégias para o seu setor.

processo a empresa pode aumentar a padronização como forma de dirigir o

trabalho, e com isso a padronização é passada para um outro gupo de

pessoas denominadas analistas. Esses analistas são denominados de

tecnoestrutura e são alinhados fora da hierarquia da organização.

Mintzberg(2006, p. 21) cita que:

“ À medida que cresce, a organização tende a

criar unidades de assessoria de natureza

diferente, não para efetuar a padronização, mas

para fornecer serviços indiretos, variando de um

restaurante ou uma agência postal a um

3

departamento de consultoria jurídica ou de

relações públicas.”

Essa assessoria também é chamada de assessoria de apoio que é

responsável por todas as demais atividades não estratégicas ou finalísticas. É

passível de terceirização e é diferente da tecnoestrutura pois apesar também

apoir a organização como um todo, a assessoria de apoio não tem atribuição

técnica.

Figura 1.7. As cinco partes básicas da organização segundo Mintzberg

A partir de então foram formadas as cincos partes da organização

representado na figura acima: o núcleo operacional, que é ligado à cúpula

estratégica no topo pela linha intermediária, com a tecnoestrutura e a

assessoria de apoio, também chamada de Staff de Suporte, ambos no lado de

fora da organização.

1.3Especialização do Trabalho

Existem duas formas para que o trabalho possa ser especializado: pela

extensão e pelo escopo. Na especialização do trabalho extensa os

funcionários se dedicam a uma única tarefa e, já que os trabalhos são menores

eles podem ser realizados de forma mais eficaz.

3

A extensão visa na economia do tempo gasto na troca de tarefas pois se por

exemplo, uma pessoa trabalhasse em uma produção de roupas, separada e

independentemente sem nenhum preparo, o que em uma especialização e

com equipes preparadas e treinadas conseguiria 2000 peças ao dia,

conseguiria no máximo 20 ou até mesmo nenhuma peça por dia.

Outro ponto a ser visado por essa especialização é o desenvolvimento de

novos métodos e máquinas em decorrência da especialização.

Nos dias de hoje muitas organizações estão diminuindo o grau de

especialização de seus colaboradores, pois estes acabam por saber fazer

apenas uma única função na empresa e se isola, tornando o trabalho repetitiva

e até entediante por parte deles.

Mas para alguns autores a extensão, também chamada de especialização

horizontal, aumenta a repetição de trabalho, facilitando a sua padronização.

Nos dias de hoje muitas organizações estão diminuindo o grau de

especialização de seus colaboradores, pois estes acabam por saber fazer

apenas uma única função na na empresa e se isola, tornando o trabalho

entediante.

A divisão de mão-de-obra determina o quanto o colaborador precisa se

especializar para exercer sua atividade na empresa. Ainda que hoje a

tendência seja diminuir a especialização do trabalho, existem algumas funções

nas quais isso não pode acontecer,como no exemplo acima (produção de

roupas).

Já o escopo, também chamado de especialização vertical, separa o

desempenho do trabalho de sua administração. Diferentemente da horizontal,

ao qual a especialização é limitada devido às suas funções, a especialização

vertical é voltada aos que tomam as decisões, pois eles tem atividades

diversificadas epassam de ser respondentes passivo para um respondente

ativo.

Segundo Mintzberg( 2006, p.39);

“As organizações especializam os trabalhos na

dimensão vertical na crença de que uma

perspectiva diferente é exigida para determinar

como o trabalho deve ser feito.”

3

Quando um trabalho é especializado na dimensão horizontal, ela tende a ser

limitada, dificultando a relação de trabalho com os dos outros. Com isso o

controle é constante, passando a um gestor coma a visão abrangente

necessária para coordenar o trabalhador supervisão direta ou a um analista

por meio da padronização.

Vemos então, que a especialização vertical é relacionado com a profundida e

ao controle sobre o trabalho.

1.4.Treinamento e Doutrinação

O treinamento e a doutrinação envolve as especificações da exigências para a

criação de uma pesição pela primeira vez.

Devido às exigências das empresas, em contratar profissionais aptos à

desempenhar as tarefas dentro dos parâmetros de especialização, há a

necessidade de preparar os candidatos a futura vaga, capacitando-os antes de

até durante a sua estada na empresa. Os treinamentos podem ser usados,

tanto paraum processo seletivo, como também para que o funcionário possa

estar preparado para uma nova função, ou até mesmo de estar preparado para

uma possível mudança de rotinas administrativa, em questão por exemplo da

tecnologia e outros meios.

O treinamento é um processo a qual são ensinados habilidades e

conhecimentos relacionados ao trabalho. Ele também se encaixa na questão

da padronização pois padroniza as habilidades.

Muitos dos casos os treinamentos são realizados fora da organização. Uma

vez que os treinados demonstrem habilidades que são exigidas pela empresa,

e o conhecimento que adquirem, são então credenciados pela associação

profissional como habilitados ao cargo.

Claro que o programa de treinamento não apresentam todas as habilidades e

conhecimento, pois alguns devem ir além da especialização e padronização e

por isso o treinamento deve ser sempre acompanhedo de algum tipo de

aprendizagem profissional.

3

Já a doutrina, está voltada à cultura da empresa. Refere-se aos sistemas de

valores, normas e padrões de comportamentos que o novo funcionário deve

seguir àquela orgnização.

Até o fechamento deste capítulos vimos que esses são os componentes

importantes de um design de estrutura.Que além de a empresa focar na

divisão do trabalho, ela também tem que focar nas maneiras de coordenar as

suas funções, sendo elas de um estrutura simples até as mais complexas.

Sem esquecer da preparação de seus funcionários para exercício das

atividades profissionais.

Uma empresa sem um design organizacional definido dificilmente obterá exito

e resultados.

CONCLUSÃO

Com base no que foi pesquisado, vimos o quanto é importante a questão de

uma estrutura na vida de toda organização. Os principios da Administração,

apesar de ser antigo, é sempre visto nos dias de hoje. O administrador deve

sempre antes de tudo planejar, Coordenar, dirigir, organizar e controlar. Esses

princípios sempre estará presente na vida profissional de um bom gestor.

Outro ponto importante desta pesquisa é a questão da divisão do trabalho em

que é voltada à divisão de tarefas que cada pessoa que compõe a equipe deve

desempenhar, com isso os setores que respeitam essa divisão pode sim

desnvolver suas tarefas em perfeita harmonia profissional, através de uma

3

supervisão, que toma as decisões e auxilia sua equipe para ao objetivo

alcançado.

A questão da escala, é essencial, pois dependendo do modelo, centralizado ou

descentralizado, a empresa terá uma direção, “um norte” para as realizações

das tarefas. Deve haver sim um conjunto de níveis de autoridade na organizão

formal.

Através da teoria das organizações, muitas empresas são o que são no

mercado competitivo e até vão além desempenhando modelos mais atuais de

gestão, mas sem sair do foco que foi tão defendido por Fayol e os demais

autores. Com certeza a estrutura é uma base, melhor dizendo, um pilar

fundamental para que toda a empresa alcancem resultados.

BIBLIOGRAFIA

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração.Rio de

Janeiro: Elsevier, 2004.

DRUKER,F Peter. Administrando para o Futuro. São Paulo: Pioneira, 1992.

MINTZBERG, Henry. Criando Organizações Eficazes, Estrutura um Cinco

Configurações. São Paulo: Atlas, 2006.

Disponível em <http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/teoria-classica-da-administracao-segundo-henri-fayol/13239/>

3

Disponível em <http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/teoria-neoclassica/29753/> Disponível em <http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos_Administracao/ Teoria_Neoclassica.htm> Disponível em <http://pt.scribd.com/doc/53355053/Teoria-Neoclassica-PETER-DRUCKER>

Disponível em <http://social.conclusivo.com.br/profiles/blogs/design-

organizacional-2>

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 02

AGRADECIMENTO 03

DEDICATÓRIA 04

RESUMO 05

METODOLOGIA 06

SUMÁRIO 07

INTRODUÇÃO 09

CAPÍTULO I - A Teoria Organizacional 10

1.1 Teoria Classica 11

1.1.1Administração x Organização 13 1.1.2.Teoria da Administração 13 1.1.3.Divisão de Trabalho 14 1.1.4.Organização Linear 15

4

CAPÍTULO II - Teoria Neoclássica 18

1.1Características da Teoria Neoclássica 19 1.2 Administração como Técnica Social 22 1.3 Eficácia x Eficiência 22 1.4. Básicos da Orgnização 23

1.5. Centralização x Descentralização 24

1.6Vantagens e desvantagens da centralização 25

1.7. Funções do Administrador 26

1.8.Apreciação Crítica 28

CAPÍTULO III – Design Organizacional 29

1.1.Os Cinco Mecanismos de Coordenação 30

1.2A Organização em Cinco Partes 33

1.3.Especialização do Trabalho 35

1.4. Treinamento e Doutrinação 36

CONCLUSÃO 38

BIBLIOGRAFIA 39

ÍNDICE 40

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