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Universidade de São Paulo Avaliação Institucional USP 2010 - 2014 Unidade: Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) Departamento: Economia (EAE)

Universidade de São Paulo - fea.usp.br · de atuar como profissionais de alta qualidade e éticos, ... 2.1.3 Relacione novas práticas de gestão eventualmente ... Houve avanço

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Unidade: Faculdade de Economia, Administração eContabilidade (FEA)

Departamento: Economia (EAE)

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CONJUNTO DE INTENÇÕES

Missão

1.1.1 Qual é a missão do Departamento?

R: A Missão do Departamento de Economia da FEA-USP é promover e desenvolver o conhecimento naárea de Economia e formar cidadãos capazes de pensar os problemas econômicos de maneira integral ede atuar como profissionais de alta qualidade e éticos, prestar serviços de extensão e de curadoriasindissociáveis ao ensino e pesquisa, colaborando assim, para o desenvolvimento da sociedade brasileira.A Missão e Visão do Departamento de Economia se articulam com a Missão e Visão da FEA, e alinham-seàs da USP expressas em seu Plano de Desenvolvimento Institucional PDI.

1.1.2 A missão é difundida aos docentes, servidores e estudantes e aplicada no Departamento?

R: Há esforços sistemáticos de discussão e difusão da Missão do Departamento de Economia.

Visão

1.2.1 Qual é a visão do Departamento?

R: A Visão do Departamento é de fortalecer-se como centro de ensino e pesquisa de padrão mundial,fortemente enraizada em nossa história, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico esustentável do país e respondendo de maneira qualificada e inovadora aos anseios da sociedadecontemporânea, comprometida com o avanço da ciência, da tecnologia e da cultura para a melhoria daqualidade de vida.

1.2.2 A visão é difundida aos docentes, servidores e estudantes e aplicada no Departamento?

R: Há esforços sistemáticos de discussão e difusão da Visão do Departamento de Economia.

Proposta Educacional

1.3.1 Qual é a proposta educacional do Departamento?

R: São várias disciplinas articuladas: O núcleo da formação do economista é constituído por disciplinasteóricas, em nível micro e macroeconômico; Um conjunto de disciplinas de caráter quantitativo, que visaa instrumentalizar o aluno com as técnicas mais modernas e sofisticadas da econometria; Conjunto dedisciplinas de caráter histórico-sociológico, contribuindo para uma formação integral, enfatizando oaspecto humano e social da economia; e disciplinas de economia aplicada, que visam ao desenvolvimentodas habilidades para identificar e aplicar a análise econômica aos problemas da realidade atual.

1.3.2 A proposta educacional é difundida aos docentes, servidores e estudantes e aplicada noDepartamento?

R: A proposta educacional é de conhecimento dos docentes, por meio de discussões realizadas, sobretudono Conselho do Departamento, para atualização do projeto pedagógico e para o planejamento estratégico.Os esforços de difusão junto aos servidores são bastante enfatizados. Os alunos participam dessas

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discussões por meio de seus representantes no Conselho do Departamento.

AUTOAVALIAÇÃO

Gestão

2.1.1 Avalie a organização acadêmico-administrativa do Departamento.

R: A organização acadêmico-administrativa obedece a estrutura da Universidade. A gestão é feita pormeio de várias comissões (graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão). Lembrando que há um únicocurso de graduação, um programa de mestrado e dois de doutoramento.A complexidade de procedimentos e as dificuldades de articulação decorrem das excessivas normas daUSP.

2.1.2 Descreva as políticas administrativas e o modelo de gestão (metas, padrões eindicadores) do Departamento.

R: As políticas e o modelo de gestão decorrem da estrutura da USP. As metas acadêmicas são claras eavaliadas em discussões nos processos eleitorais- chefia do departamento, representações, em reuniõesde planejamento estratégico e de avaliação institucional.

2.1.3 Relacione novas práticas de gestão eventualmente implantadas no Departamento nosúltimos anos e analise o impacto dessas práticas sobre as atividades-fim e sobre as atividadesadministrativas.

R: As principais inovações decorrem dos variados estímulos à melhoria da publicação científica eaprimoramento das atividades didáticas, por meio de premiações e a crescente internacionalização com aampliação dos visiting professor, dos pós-doutorados e dos intercâmbios de alunos de graduação e depós-graduação.Do ponto de recursos administrativos, o treinamento de pessoal, a melhoria da informática e da bibliotecaforam decisivos.Os programas de pós-graduação têm nota máxima na Capes (7,0), e o curso de graduação tem a melhoravaliação externa no país.

2.1.4 Como o Departamento gerencia os recursos orçamentários e os extra-orçamentários?

R: Há uma comissão que trata do orçamento, em apoio à chefia do Departamento. São prestadas contasregularmente ao Conselho do Departamento.

2.1.5 Comente sobre as políticas de racionalização/otimização dos recursos existentes(redução de custos e geração de recursos) do Departamento.

R: Há esforços de maior controle da utilização de energia elétrica por meio da racionalização da utilizaçãode iluminação dos vários ambientes internos;Há esforços para a busca de recursos externos para financiar a pesquisa, o ensino e a extensão.

2.1.6 Identifique as ações de sustentabilidade ambiental do Departamento para aracionalização do uso de bens de consumo e de recursos naturais (por exemplo, água e

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energia), bem como do gerenciamento e tratamento de efluentes e resíduos (químicos,biológicos, radioativos e recicláveis, entre outros).

R: Fiscalização e incentivo da racionalização da iluminação dos ambientes internos;Fiscalização dos vazamentos de água nos sanitários;Orientação para impressão em frente e verso de documentos;Orientação para o uso racional de papel.

2.1.7 Comente a adequação dos sistemas de informação acadêmicos e administrativos doDepartamento.

R: O Departamento utiliza a infraestrutura acadêmico-administrativa da USP que se mostra satisfatória, oque favorece o acesso ágil à internet. Além desta, o Departamento se beneficia de uma plataformadesenvolvida no âmbito da Faculdade. O Erudito, que é um canal eficiente de comunicação entre docentese alunos para o acesso a informações e conteúdos das disciplinas, e entre a esfera administrativa edocentes e alunos.Adicionalmente, utiliza pesquisa de egressos e da demanda do vestibular Fuvest.

Articulação

2.2.1 Analise as articulações do Departamento, internas e externas, para a consecução de suasmetas acadêmicas, considerando os diferentes níveis:

a) entre Departamentos, comissões acadêmicas e órgãos de apoio acadêmico (centros, núcleose outros) do Departamento e da Unidade;

R: As atividades acadêmicas sofrem pela excessiva complexidade administrativa da USP.O Conselho do Departamento procura articular as atividades de ensino de pós-graduação, graduação,pesquisa e extensão.

b) entre as atividades-fim (Ensino de Graduação, Ensino de Pós-Graduação, Pesquisa, Cultura eExtensão);

R: Uma articulação importante entre graduação e pós-graduação é o Programa de Aperfeiçoamento doEnsino (PAE), que oferece oportunidade aos alunos de pós-graduação participarem de atividadesdidáticas, supervisionadas pelos docentes, junto aos alunos de graduação, favorecendo a prática,discussão e resolução de exercícios e problemas. O programa de bolsas para iniciação científica do EAEfavorece a articulação entre a graduação e a pesquisa, desenvolvida pelos docentes e alunos.

c) com outros Departamentos de Ensino e Pesquisa, Institutos Especializados, ÓrgãosComplementares e/ou Entidades Associadas à Universidade, se for o caso;

R: Há poucas possibilidades efetivas de usufruir as potencialidades da integração com as várias esferas daUSP. Potencialmente, poderia oferecer mais espaços de integração e interdisciplinaridade para docentes ediscentes, poucas vagas nas várias disciplinas para alunos de fora, poucos projetos interdisciplinares,Núcleos pouco valorizados, contagem da carga didática que privilegia as iniciativas ortodoxas.A FEA, por meio do Departamento de Economia, participa de programa do programa de pós-graduaçãointerunidades, que viabiliza a articulação com os Departamentos de Ciências dos Alimentos da FCF e como Departamento de Nutrição da FSP. Por meio desse programa, o PRONUT, Programa de Pós-Graduação

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Interunidades em Nutrição Humana Aplicada, alunos de outras formações que não a do economista,cursam disciplinas da área de economia, integrando a visão econômica em seus currículos e trabalhos deconclusão. Os professores desses Departamentos, por sua vez, participam de pesquisas, gerandopublicações com caráter interdisciplinar. Essa articulação evidencia a importância da disseminação dopensamento econômico básico para a formação de recursos humanos em geral, na universidade. Osprograms PROLAM e PROCAM fazem atividades semelhantes.O Departamento de Economia, juntamente com os Departamentos de Administração da FEA e Engenhariade Produção da Escola Politécnica, tem o Núcleo de Política de Gestão da Ciência e Tecnologia.Contamos também com o Nereus e o Hermes e Clio.

d) com outras instituições do país e do exterior (por exemplo, Mestrado/Doutoradointerinstitucional, duplo diploma de Graduação e de Pós-Graduação, mobilidade de estudantese docentes, convênios, redes temáticas, projetos integrados de pesquisa, entre outros).

R: As atividades de internacionalização são avançadas no quadro brasileiro. Há pouca pesquisa e ensinointerdisciplinar.No contexto da articulação com órgãos públicos, o Departamento de Economia, por meio do PRONUT,mantém convênio com a Prefeitura da Cidade de Indaiatuba, em particular com a Secretaria de Esportes ede Educação, para o Desenvolvimento de estudos e pesquisas junto aos beneficiários dos programaspúblicos da secretaria de esportes.

Infraestrutura

2.3.1 Comente sumariamente o desenvolvimento da infraestrutura nos últimos anos,identificando, se houver, dificuldades que limitam a elevação dos padrões acadêmicos doDepartamento (por exemplo, em relação a: espaço físico; salas de aula; salas de estudos; salasde docentes; bibliotecas; laboratórios específicos e multiusuários; acesso à informática; áreasde convivência, de lazer e de alimentação; entre outros).

R: Houve avanço na infraestrutura de TI, e a reforma da biblioteca ampliou e modernizou o ambienteacadêmico.Recentemente aconteceu reforma nas salas de graduação e de estudos da pós-graduação, o quepossibilitou uma qualidade melhor para os alunos desenvolver suas atividades.

Servidores Técnicos e Administrativos

2.4.1 Além dos processos institucionalizados de avaliação de servidores técnicos eadministrativos externos ao Departamento, há sistemática específica do Departamento paraavaliação das atividades desses servidores (metas, indicadores, padrões de desempenho)?

R: Não há.

2.4.2 Informe as políticas do Departamento para o aperfeiçoamento dos servidores técnicos eadministrativos no que se refere a:

a) Integração dos servidores recém-contratados;

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R: Apoio à melhoria de capacitação por meio de treinamento.

b) Estímulo ao aprimoramento profissional;

R: Flexibilização de horário de trabalho para possibilitar o desenvolvimento profissional através de cursosde graduação, idiomas, informática, legislação, etc.

c) Critérios para evolução na carreira;

R: Não há.

d) Engajamento institucional.

R: Não há uma política explícita que favoreça o engajamento institucional.

Docentes

2.5.1 Analise a evolução do perfil dos docentes do Departamento em função das atividades-fimdesenvolvidas nos últimos 5 anos (contratações, progressão na carreira, regime de trabalho,aposentadoria, entre outras).

R: Foram contratados 32 professores e saíram 32, ou seja, ocorreu forte redução do corpodocente.Atualmente o Departamento conta com 67 professores. Houve rejuvenescimento do quadro coma contratação de docentes. Os recém-contratados possuem o título de doutor ou mais, e trazem maiorinserção internacional que as contratações em décadas passadas. Entretanto, com esta redução houveconsideráveis prejuízos nas atividades-fim, apesar dos esforços de todos.2222

2.5.2 Há no Departamento alguma política de ingresso na carreira docente (por exemplo,editais divulgados internacionalmente)? Comente sua adequação ao perfil do Departamento eaos seus projetos de desenvolvimento, incluindo novas áreas de atuação como fator de atraçãode novos talentos para a carreira acadêmica.

R: Os editais são bastante divulgados e se oferece possibilidades de inserção a bons candidatosselecionados internacionalmente.Por outro lado, a competição, sobretudo para docentes para a pós-graduação, é cada vez mais intensa,inclusive com entidades privadas.

2.5.3 Descreva os principais indicadores individuais da qualidade do trabalho dos docentespara o Departamento.

R: A publicação científica, a avaliação didática, a orientação de alunos, a contribuição na extensão e oengajamento institucional são monitorados regularmente.

2.5.4 Além dos processos institucionalizados de avaliação externos ao Departamento (CPA,CAPES, CNPq, Pró-Reitorias, CERT), há sistemática específica do Departamento para avaliação

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das atividades dos docentes?

R: Não há avaliação individual, mas apenas das atividades fim (ensino, pesquisa e extensão).Semestralmente é coletada a avaliação dos alunos acerca do desempenho docente em sala de aula, e daqualidade das disciplinas e seus conteúdos.

2.5.5 O Departamento possui um Grupo de Apoio Pedagógico (GAP) ou algum tipo deassessoria pedagógica para apoiar o trabalho docente? Em caso afirmativo, qual é o trabalhodesenvolvido? Como se dá a adesão dos professores às atividades propostas?

R: Não possui.

2.5.6 Informe se o Departamento oferece condições para o aperfeiçoamento didático do corpodocente, analisando sua importância em relação à proposta educacional existente. Em casoafirmativo, quais as atividades desenvolvidas? Comente os avanços e dificuldadesidentificados.

R: Investimento em aperfeiçoamento didático, com envio de docentes ao Programa de Estudos de Casode Harvard.

2.5.7 Informe a política do Departamento para valorização e desenvolvimento da carreiradocente no que se refere a:

a) Integração dos docentes recém-concursados;

R: Os docentes recém-contratados são apresentados aos membros do Conselho do Departamento eestimulados à integração com colegas, alunos e o Departamento.Engajamento institucional é estimulado informalmente.

b) Estímulo ao aprimoramento e pós-doutoramento;

R: O Departamento apoia as iniciativas de aprimoramento e de pós-doutoramento, inclusive com aliberação de carga didática.

c) Engajamento institucional.

R: Com o excesso de ênfase nas publicações nos processos de avaliação e promoção na carreira docente,reduziram-se os estímulos ao engajamento institucional, e se estimularam práticas mais individualizadasdos docentes.

2.5.8 Informe como tem sido a participação de docentes em núcleos/centros de apoio, órgãoscomplementares ou institutos especializados para consecução das metas do Departamento?

R: Há inúmeros docentes que pertencem a Núcleos nas suas áreas de especialidade.

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Processos de ensino e aprendizagem

2.6.1 Avalie os processos de ensino e aprendizagem do Departamento, incluindo os meios etécnicas de ensino, e sua coerência com a proposta educacional.

R: A estrutura curricular do curso de graduação em Ciências Econômicas está embasada em disciplinasobrigatórias e eletivas, encadeadas através de um complexo sistema de pré-requisitos, cujo objetivo égarantir que o aluno tenha condições de assimilar o aprendizado de cada disciplina em que se matricula.O método predominante de ensino é o de aula expositiva, sem detrimento da ênfase em trabalhos, aulasde laboratório e seminários, que visam a conferir um papel mais ativo ao aluno no processo deaprendizagem, desenvolvendo a capacidade de pesquisa e de resolução de problemas práticos. Aavaliação é baseada em provas e, em alguns casos, complementada com trabalhos, seminários eexercícios, dependendo da natureza da disciplina.A ciência econômica apoia-se no raciocínio abstrato, e possui uma história que é anterior à RevoluçãoIndustrial, mas que se consolidou a partir dos séculos XVIII/XIX, integrando a filosofia, a sociologia, aprópria história e de certo modo a política. Nesse contexto, a tradicional aula expositiva e dialogada,integrando e sintetizando as bases da Teoria Econômica moderna é uma estratégia muito utilizada,complementada por aulas práticas de exercícios e discussão e interpretação de textos. Para as disciplinasde métodos quantitativos, a prática por meio do uso de softwares é uma ferramenta básica doaprendizado dos alunos. Para as disciplinas aplicadas, além das aulas expositivas dialogadas, vídeos ediscussões de textos, problemas da realidade atual são propostos para a busca de proposições de novaspolíticas ou aprimoramento das vigentes.

2.6.2 O perfil dos egressos de Graduação e Pós-Graduação é utilizado pelo Departamento comoreferência para definir os processos de ensino e aprendizagem? De que forma?

R: No que diz respeito à graduação, as pesquisas disponíveis não têm abrangência e representatividadesuficientes para orientar eventuais mudanças nos processos de ensino e aprendizagem. O móduloEgressos do projeto SIGA da Pró-Reitoria de Graduação se propunha a preencher tal lacuna, mas,aparentemente, não teve o desenvolvimento previsto.Está em curso um processo de aprimoramento da base dados dos alunos egressos de graduação e de pós-graduação.

2.6.3 Descreva a política de incentivo à produção e utilização de material didático (livros,filmes, vídeos, material on-line, software, protótipos, simuladores e outros) direcionada aoensino de Graduação e Pós-Graduação do Departamento.

R: A principal forma de produção e utilização de material didático para a graduação tem sido on-line. Osdocentes do Departamento de Economia têm à sua disposição o LAE -Laboratório de Aprendizagem eEnsino, com o objetivo de apoiar a infraestrutura de ensino, com destaque para a graduação. Desenvolveatividades no sentido apoiar o ensino presencial com ferramentas de ensino a distância.Além disso, vários professores têm publicado livros didáticos em suas áreas de especialização.Os livros didáticos são apoiados com premiação destes esforços.

2.6.4 Indique as principais formas de avaliação acadêmica dos Cursos de Graduação eProgramas de Pós-Graduação sob responsabilidade do Departamento.

R: Na graduação, os professores são avaliados pelos alunos no meio e no fim do semestre letivo. Aavaliação é anônima, feita online no Portal Erudito. Os alunos atribuem notas a vários quesitos ecomentários são também possíveis. Em caso de identificação de problema, o docente é chamado para

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conversa com o Chefe de Departamento e com a Coordenação da graduação. A avaliação intermediária éparticularmente importante, pois permite corrigir eventuais problemas ainda durante o semestre letivo.São também realizadas reuniões periódicas com os representantes discentes, com o objetivo de discutir oresultado global das avaliações acima referidas, bem como outras questões relativas ao andamento docurso.A avaliação da pós-graduação é feita considerando a nota Capes, a posição dos candidatos na seleção daANPEC, as notas dos ingressantes no vestibular e o índice de evasão.Em 2011, o curso de Economia passou por avaliação externa, a qual esteve a cargo de comissãocomposta por professores indicados pela Secretaria Estadual de Educação. Esse tipo de avaliação ocorre acada cinco anos, e tem por objetivo a renovação de reconhecimento do curso. A avaliação é feitaconsiderando a nota Capes, a posição dos candidatos na seleção da ANPEC, as notas dos ingressantes novestibular e o índice de evasão.

2.6.5 Há no Departamento algum programa de estímulo à inovação tecnológica,empreendedorismo, empresas júnior? Analise os seus resultados.

R: Não há empresa júnior ligada exclusivamente ao Departamento de Economia, e sim à FEA, como umtodo. Fundada em 1990, a FEA Júnior é formada e gerida por alunos da FEA. É a primeira empresa júniormultidisciplinar do país, englobando alunos dos cursos de graduação em Administração de Empresas,Economia e Contabilidade.

Graduação

2.7.1.1 Descreva os principais avanços no ensino de Graduação do Departamento e asdificuldades encontradas nos últimos 5 anos.

R: A última grande alteração no curso de Economia ocorreu em 2007, para adaptação de sua EstruturaCurricular às diretrizes estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional deEducação. Depois dela, algumas disciplinas eletivas foram criadas e para parte das já existentes,conteúdos e bibliografias têm sido atualizados. Cabe mencionar, além disso, a atribuição de créditos-trabalho às disciplinas Microeconomia I e II e Econometria I, II e III. Essas disciplinas têm perfil deaplicação prática que completa o conteúdo teórico. Assim sendo, atividades realizadas fora da sala deaula, sob a orientação do professor, enriquecem a formação do aluno.Outros avanços poderiam ser obtidos, tais como a ampliação do leque de optativas eletivas e umareorganização do oferecimento dessa categoria de disciplinas, buscando maior integração de teoria eprática. Tais avanços têm sido dificultados, em parte, pela redução do corpo docente. Restrições para osavanços devem-se também ao fato de o que vem sendo efetivamente incentivado, cobrado e valorizadona Universidade é o trabalho de pesquisa e a publicação. O ensino de graduação, dada sua grandecontribuição e retribuição social, continua a aguardar por uma real valorização.

2.7.1.2 Como se dá a articulação entre a Comissão de Graduação e as Comissões deCoordenação de Cursos com o Departamento?

R: Na FEA, os Chefes de Departamento são membros da Comissão de Graduação (CG). Quatro dos cincodocentes que compõem a Comissão de Coordenação do Curso de Economia são eleitos pela CG, entre osnomes a ela apresentados pelo Conselho do Departamento de Economia. Portanto, existe grande sinergiaentre essas três instâncias da Universidade.

2.7.1.3 Relacione as inovações, iniciativas e tendências relevantes no ensino de Graduação do

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Departamento no que se refere a:

a) Novos Cursos e disciplinas;

R: Não houve criação de novos cursos no período em avaliação. Duas disciplinas foram criadas:Organização Industrial e Antitruste e Avaliação de Políticas Sociais.

b) Aumento do número de vagas;

R: O número de vagas para ingresso por vestibular não sofreu alteração. Ressalte-se, contudo, que asvagas abertas em decorrência da evasão têm sido integralmente preenchidas nos processos detransferência interna e externa.

c) Atração de estudantes talentosos;

R: Apesar de não adotar nenhum procedimento formal de atração de estudantes talentosos, encontram-se vários entre os ingressantes por vestibular. Isto porque a nota de corte e a de ingresso no curso deEconomia são altas. Mesmo assim, uma das metas para os próximos cinco anos é aumentar o ingresso dealunos talentosos por meio de ampla divulgação do curso de Economia em escolas de ensino médio,utilizando modernas tecnologias de comunicação.

d) Mudanças e flexibilização da estrutura curricular;

R: Aproximadamente 25% dos créditos necessários para a integralização do curso de Economiacorrespondem a disciplinas optativas. Sob esse aspecto, é o curso de Economia com estrutura curricular amais flexível, comparativamente a cursos de similar nível de excelência. A partir de 2014 as disciplinas deMicroeconomia e Econometria passaram a contar com créditos-trabalho, por terem perfil de aplicaçãoprática; as atividades extra-classe completam o conteúdo teórico, enriquecendo a formação do aluno.

e) Renovação, atualização e utilização de novas metodologias de ensino.

R: Todas as salas de aula contam com computador, projetor, acesso à internet e vários softwaresvoltados ao cálculo estatístico e econométrico, além de pacotes de comunicação de dados; tudo issopermite ao professor a adoção de novas práticas de ensino, condicionadas às especificidades da disciplinapor ele ministrada.

2.7.1.4 Como se dá o processo de acompanhamento do ensino de Graduação no Departamento?Descreva os procedimentos e os indicadores usados nesse processo.

R: Os professores são avaliados pelos alunos no meio e no fim do semestre letivo. A avaliação é anônima,feita online no Portal Erudito. Os alunos atribuem notas a vários quesitos e comentários são tambémpossíveis. Em caso de identificação de problema, o docente é chamado para conversa com o Chefe deDepartamento e com a Coordenação da graduação. A avaliação intermediária é particularmenteimportante, pois permite corrigir eventuais problemas ainda durante o semestre letivo.Quanto ao corpo discente, o acompanhamento de seu desempenho escolar fica a cargo da CoC-Economia.Média, número de créditos aprovados e reprovados no semestre anterior, créditos matriculados nosemestre corrente, trancamentos, etc., são analisados. Os alunos com desempenho insuficiente são

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contatados pela CoC-Economia.

2.7.2.1 Qual o perfil dos egressos de Graduação almejado pelo Departamento?

R: É muito grande a variedade de áreas nas quais o economista pode trabalhar. Em função disso, suaformação deve fornecer, antes de tudo, a necessária capacidade de abstração e análise, para que elepossa se mover com tranquilidade em todas elas, para que tenha capacidade de aprender rapidamente osmais variados assuntos e para que disponha ainda da necessária habilidade para compreender e analisar,a cada momento, um ambiente econômico em constante mutação.Particularmente, ele deve ser capaz de acompanhar e entender o sentido do andamento da economia dopaís e do mundo, percepção que lhe será sempre necessária para enfrentar adequadamente os problemasespecíficos com os quais se defrontará. Para tanto, além do domínio do instrumental analítico, esseprofissional deve possuir também um substantivo conhecimento da realidade econômica do país, bemcomo de sua trajetória passada e recente. Finalmente, é preciso que ele adquira a necessáriasensibilidade para entender o mecanismo econômico como parte de um todo maior, socialmenteconstituído, o que lhe permitirá perceber os limites do saber que opera e de sua aplicabilidade em cadasituação, exercer o necessário espírito crítico e atuar eticamente, visando à melhoria econômica e socialdo país. A grande maioria trabalha no setor privado da economia.

2.7.2.2 O currículo e as ementas das disciplinas de Graduação do Departamento sãoconsistentes com esse perfil?

R: Sim.

2.7.2.3 Os processos de ensino e aprendizagem do Departamento são consistentes com esseperfil?

R: Sim.

2.7.2.4 Relacione os serviços de apoio oferecidos pelo Departamento ao corpo discente.

R: O Departamento de Economia conta com o Programa Professor de Referência, cujo objetivo geral éorientar e acompanhar as atividades do aluno durante toda sua permanência no curso de Economia. Seusobjetivos específicos são: i) facilitar a adaptação do aluno ao ambiente universitário, fornecendo a eleinformações sobre o curso, o corpo docente, a estrutura da FEA e da USP; ii) avalizar e orientar ointercâmbio no exterior; iii) supervisionar o aluno que fizer estágio.

2.7.2.5 O Departamento possui algum sistema de acompanhamento do processo formativo dosestudantes de Graduação? Comente.

R: Não. Encontram-se em discussão formas de realização de tal acompanhamento, mas ainda não háconsenso a respeito da realização do mesmo.

2.7.2.6 Indique as ações de incentivo do Departamento para a formação dos estudantes deGraduação em Iniciação Científica, participação em pesquisas e grupos de pesquisa e outros.

R: O número de alunos do curso de Economia que fazem Iniciação Científica ainda é relativamentepequeno, o oposto do que ocorre em relação ao estágio. Uma das metas para o os próximos cinco anos é

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implementar ações que ampliem a integração das atividades de ensino e pesquisa.

2.7.2.7 O Departamento m,antém algum relacionamento formal com os ex-estudantes daGraduação? Há algum sistema de acompanhamento de egressos da Graduação?

R: A FEA tem um programa institucionalizado de relacionamento com alunos e ex-alunos chamado FEA+.Esse programa tem um portal que contém informações relativas à carreira, mercado de trabalho, fórunsde discussões, dentre outros. Também possui um trabalho de coleta de dados de ex-alunos.

2.7.2.8 Comente as áreas profissionais de atuação e as habilidades requeridas dos egressos doDepartamento.

R: O profissional formado em Ciências Econômicas é absorvido pelo mercado de trabalho nas maisdiversas áreas, as quais se situam no setor público, no setor empresarial privado, ou na própria atividadede ensino e pesquisa desenvolvida por instituição pública ou privada. Em cada momento do tempo, noentanto, o peso de cada um desses setores se altera, acompanhando as transformações experimentadaspelo país e por sua economia.

2.7.2.9 Comente o desempenho dos egressos do Departamento nos exames de classesprofissionias, residências médicas e correlatos.

R: Não há exame de classe profissional para economistas.

2.7.3.1 Indique se há iniciativas para a realização de Cursos não presenciais no Departamento.

R: Não. Discussão acerca dessa metodologia de ensino faz parte do Plano de Metas para o os próximoscinco anos.

2.7.3.2 Descreva as principais atividades extracurriculares para a Graduação no Departamento.

R: O Programa de Extensão de Serviços à Comunidade (PESC) foi criado pela FEA para propiciar aosalunos oportunidades para desenvolverem projetos que evitam o caráter assistencialista e busquem oaspecto de transmitir a determinados grupos ou entidades as competências aprendidas em seus cursos,orientando ações e contribuindo para o desenvolvimento da autonomia e da cidadania desses segmentosda sociedade. Os projetos são supervisionados por professores da FEA. Os alunos recebem créditos nasdisciplinas Atividades de Cultura e Extensão I e Atividades de Cultura e Extensão II, após avaliação eaprovação pela Coordenação.

2.7.3.3 Comente o impacto, para a Graduação, referente a convênios acadêmicos, programasde estágio e convênios com os setores público e privado, mantidos pelo Departamento.

R: Os alunos podem cursar, respeitado o limite máximo de créditos a elas estipulados, disciplinasoferecidas por outras Unidades da USP ou em Universidades nacionais e estrangeiras conveniadas ou nãocom a USP.A realização de cursos no exterior é facilitada pela CCInt-FEA - Comissão de Cooperação Internacional daFaculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. Criada em 1986,tem como função o incentivo e a coordenação dos programas de intercâmbio internacional de alunos eprofessores da FEA com instituições de ensino superior de Economia, Administração, Atuária e

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Contabilidade de outros países, de modo a oferecer à comunidade FEA a possibilidade de entrar emcontato com outras realidades educacionais, culturais e econômicas, bem como a divulgação doconhecimento científico produzido na FEA.Em 2010, a FEA mantinha 140 convênios acadêmicos com instituições de ensino superior durante oquinquênio em análise; o número de convênios cresceu e chegou a 156 em 2014, abrangendo mais de 30países da Europa, Ásia, América do Norte e América do Sul. Nesse período, 185 alunos do curso deEconomia fizeram intercâmbio internacional.O estágio no curso de Economia visa a complementar o processo de aprendizagem, permitindo ao alunoadquirir conhecimentos práticos essenciais para o exercício posterior da profissão de economista. Oestágio não é obrigatório, mas, uma vez exercendo esta atividade, o aluno deve se submeter a uma sériede regras.De acordo com a Lei Federal nº 11.788de 2008 e a Portaria FEA-57de 2012, todos os alunos que fazemestágio devem ser supervisionados por um professor orientador de estágio. A supervisão é feita peloProfessor de Referência do aluno.Tomando por base essas avaliações e as informações obtidas ao longo do semestre, o Professor deReferência envia seu parecer à CoC-Economia, e esta verifica se o contrato de estágio pode ser mantidoou não. Em torno de 240 alunos fizeram estágio em cada semestre dos últimos 5 anos.

2.7.3.4 Relacione os principais projetos interdisciplinares do Departamento.

R: Não há, embora haja ênfase na expansão destas atividades.

2.7.3.5 Descreva os programas de monitorias e tutorias do Departamento.

R: O Departamento de Economia conta com o Programa Professor de Referência, cujo objetivo geral éorientar e acompanhar as atividades do aluno durante toda sua permanência no curso de Economia. Seusobjetivos específicos são: i) facilitar a adaptação do aluno ao ambiente universitário, fornecendo a eleinformações sobre o curso, o corpo docente, a estrutura da FEA e da USP; ii) avalizar e orientar ointercâmbio no exterior; iii) supervisionar o aluno que fizer estágio.

Pós-Graduação

2.8.1.1 Comente as inovações, iniciativas e tendências relevantes dos Programas de Pós-Graduação do Departamento no que se refere a:

a) Novos Programas, fusão ou divisão de antigos Programas;

R: O Programa de Pós-Graduação em Economia é oferecido tanto para o Mestrado quanto para oDoutorado. No Doutorado, há duas áreas de especialização: Teoria Econômica e Economia doDesenvolvimento.Não há novos Programas, fusão ou divisão de antigos Programas.Até 2007, as duas áreas de especialização, Teoria Econômica e Economia do Desenvolvimento, tambémexistiam no Mestrado. Entretanto, a partir de 2008, não há mais distinção de áreas no Mestrado.

b) Programas de Mestrado Profissional;

R: Não há.

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c) Aumento do número de vagas;

R: Não há aumento no número oferecido de vagas no Mestrado nos últimos 5 anos (2010 a 2014): sãooferecidas anualmente até 25 vagas. No Doutorado, o número oferecido de vagas anualmente aumentoude 16 em 2010 para 25 entre 2011 e 2013 e para 30 em 2014.O número efetivo de admissões e matriculados apresenta flutuações de ano a ano. No Mestrado, onúmero de admissões e matrículas foi de 22 em 2010, 16 em 2011 e 23 entre 2012 e 2014. NoDoutorado, o número de admissões e matrículas foi de 6 em 2010, 10 em 2011, 13 em 2012, 15 em 2013e 22 em 2014.No horizonte de dez anos propõe-se a expansão do doutorado.

d) Mudanças e flexibilização na estrutura curricular;

R: A estrutura curricular passou por revisão em 2012 e em 2014. Para o Mestrado, houve o acréscimo deuma disciplina obrigatória (Macroeconomia II ou Microeconomia II) e a diminuição de três outras:Monitoria Didática, Seminários de Dissertação I e Seminários de Dissertação II.A diminuição da obrigatoriedade de cursar Monitoria Didática foi em função da diminuição do prazo totaldo curso de Mestrado, que passou de 32 meses para 48 meses.Por sua vez, para estimular a participação de alunos em atividades de monitoria e estágio de ensino nagraduação, a disciplina de Monitoria Didática passou a ser de 4 créditos (anteriormente, era de 2créditos).Seminários de Dissertação I e Seminários de Dissertação II são disciplinas de acompanhamento dotrabalho de dissertação. Elas foram substituídas pelas Avaliações de Progresso, atividade que cumpre amesma finalidade.Para o Doutorado, houve a exclusão de uma das Monitorias Didáticas (antes eram duas) e Seminário deTese como disciplina obrigatória.Assim como no Mestrado, o número de créditos para Monitoria Didática foi ampliado e a disciplina deSeminário de Tese também foi substituída pelas Avaliações de Progresso.Para o Doutorado na área de Teoria Econômica, foram criadas novas disciplinas obrigatórias:Macroeconomia I, Microeconomia I e Econometria I. Anteriormente, o conteúdo de tais disciplinas eracobrado durante o processo seletivo, antes do ingresso do aluno no curso.O exame de qualificação para o Doutorado também foi alterado. Anteriormente, este exame era feito combase no projeto de tese do aluno. Com a modificação, o exame de qualificação do doutorado passa a sersob a forma de exame escrito sobre o conteúdo das disciplinas obrigatórias.

e) Flexibilização e incentivo à articulação dos seus Programas de Pós-Graduação com outrosDepartamentos, Unidades, Instituições e setores produtivos da sociedade;

R: Há convênio com a FGV com base no sistema de troca de matrículas.Há também a possibilidade dos alunos cumprirem até 1/3 dos créditos em outros Departamentos.

f) Readequação de linhas e projetos de pesquisa, de forma a acompanhar ou induzir os avançosna área;

R: A readequação em função dos avanços na área ocorre naturalmente por conta das atividades depesquisa dos professores.Além disso, a contratação de professores pelo Departamento também é um elemento importante naincorporação dos avanços na área nas linhas e projetos de pesquisa. Por exemplo, a contratação doprofessor Sérgio Almeida, cuja área de pesquisa é em economia comportamental, na qual o

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Departamento não tinha, até o momento, nenhum especialista.

g) Renovação, reformulação de disciplinas (objetivos, conteúdo programático, avaliação,língua, ministrantes) e utilização de novas metodologias de ensino;

R: Exceto com relação ao idioma, as disciplinas do Programa são constantemente renovadas ereformuladas com relação aos objetivos, conteúdo programático, avaliação e ministrantes.

h) Atenção à inserção dos docentes no período de experimentação, especialmente daquelesque precisaram estender seus estágios de experimentação;

R: A incorporação dos docentes às atividades da pós-graduação ocorre de forma gradual para aqueles noperíodo de experimentação. O processo de cadastramento para orientação segue esta filosofia deincorporação gradual.

i) Outras.

R: Não há.

2.8.1.2 Qual a porcentagem de docentes do Departamento vinculados aos Programas de Pós-Graduação?

R: No departamento são 67 professores além de 19 professores seniores. Destes, 46 professores estãodiretamente envolvidos com a pós-graduação, dos quais 7 são professores seniores. Assim, o percentual éde 53,5%.

2.8.1.3 Como se dá a avaliação das disciplinas e dos Programas de Pós-Graduação doDepartamento?

R: Na pós-graduação, os professores são avaliados pelos alunos no fim do semestre letivo. A avaliação éanônima, feita online no Portal Erudito. Os alunos atribuem notas a vários quesitos e comentários sãotambém possíveis. Em caso de identificação de problema, o docente é chamado para conversa com aCoordenação da pós-graduação.São também realizadas reuniões periódicas com os alunos ingressantes para avaliar, sobretudo, oandamento das disciplinas obrigatórias do curso.Com relação ao Programa de Pós-Graduação, este é avaliado pela CAPES nas suas avaliações trienais(que passou a ser quadrienal), bem como pela própria Universidade de São Paulo.

2.8.1.4 Analise o desempenho dos Programas de Pós-Graduação do Departamentoconsiderando as duas últimas avaliações da CAPES.

R: O PPGE está entre os programas melhor avaliados na área de Economia. Obteve nota 6 nas avaliaçõestrienais de 2001-2003 e 2004-2006 (nota máxima da área nesse triênio) e obteve a nota máxima de 7nas duas últimas avaliações trienais (2007-2009 e 2010-2012). Como resultado de tais avaliaçõestrienais, o PPGE integra o Programa de Excelência Acadêmica (Proex) da CAPES.

2.8.1.5 Mencione os prêmios nacionais e internacionais e outros indicativos de qualidade

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recebidos pelos Programas de Pós-Graduação do Departamento nos últimos 5 anos.

R: 2010A profa. Marilda Sotomayor foi homenageada em conferência na Duke University por ocasião de 20 anosde publicação de seu livro Two-Sided Matching: A Study in Game-Theoretic Modeling and Analysis emcoautoria com o Prêmio Nobel de Economia Alvin Roth.Na categoria de mestrado do Prêmio BNDES de Economia, Raphael Rocha Gouvêa em 2º lugar.Na categoria de doutorado do Prêmio BNDES de Economia, Gervásio Ferreira dos Santos em 1º primeirolugar.André Luiz Squarize Chagas, Prêmio Edson Potsch Magalhães da Sociedade Brasileira de Economia,Administração e Sociologia Rural SOBER.Prof. Gilberto Tadeu Lima, Prêmio Haralambos Simeonidis na categoria Artigos.2011Gervásio Ferreira dos Santos, Menção Honrosa no Prêmio CAPES de Tese 2011 da área de Economia.Guilherme Tinoco de Lima Horta, 1º lugar do XVI Prêmio Tesouro Nacional.Daniela Carla Decaro Schettini, 2º lugar do Prêmio CNI de Economia.Silvio Michael de Azevedo Costa, 1º lugar do Prêmio Febraban de Economia Bancária.2012Na categoria de mestrado do Prêmio BNDES de Economia, Heitor Sandes Pellegrina em 2º lugar.2013Ana Carolina Giuberti, Menção Honrosa no Prêmio CAPES de Tese 2013 da área de Economia.Weslem Rodrigues Faria, Prêmio Edson Potsch Magalhães da SOBER.Daniel Dantas de Castro, Prêmio ANBIMA de Mercado de Capitais na Categoria Projetos de Mestrado.Prêmio Ministério da Fazenda de Economia, aos melhores trabalhos submetidos ao Encontro Nacional daAnpec. Sarah Bretones de Paula e Márcio Nakane em 1º lugar na Área 4; Fabiana Rocha, MarisleiNishijima e Veronica Orellano em 2º lugar na Área 5. Carlos Eduardo Drumond e Gilberto Tadeu Lima em1º lugar na Área 7.A profa. Marilda Sotomayor foi agraciada com a Medalha de Honra ao Mérito concedida pela Ordem dosEconomistas do Brasil.2014Sergio André Castelani, 1º lugar no Prêmio CAPES de Tese 2014 da área de Economia. Essa mesma tesetambém recebeu a Menção Honrosa do Prêmio Tese Destaque USP.Lilian Pacheco de Medeiros Ferro, 3º lugar na categoria A (Dissertações, Teses e Artigos Acadêmicos) doVI Prêmio INFI FEBRABAN de Economia Bancária.Prêmio Ministério da Fazenda de Economia: Leonardo Nogueira Ferreira e Márcio Nakane em 2º lugar naÁrea 4; Denise e Joaquim José Guilhoto em 2º lugar na Área 7.Prof. Marcos Nakaguma, Prêmio Haralambos Simeonidis na categoria Artigos.Leopoldo Gutierre, Lucas Ferraz e Rodolfo Cabral, 2º lugar do Prêmio CNI de Economia 2014 na categoriaCompetitividade e Comércio Exterior.A profa. Marilda Sotomayor foi homenageada no evento São Paulo School of Advanced Sciences on GameTheory International Workshop on Game Theory and Economic Applications of the The Game TheorySociety que aconteceu nas dependências da própria FEA.O prof. Carlos Azzoni foi homenageado pela Associação Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos (ABER),que criou a condecoração Prêmio Carlos Azzoni.O prof. Naércio Aquino Menezes Filho foi eleito como Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências.

2.8.1.6 Comente o impacto nacional e internacional do conhecimento científico e tecnológicogerado pelas teses e disserações.

R: O rigor nos processos seletivos e a exigência de dedicação exclusiva à pós-graduação têm garantido aqualidade dos cursos e, em particular, das teses e dissertações produzidas. Muitos destes trabalhos deramorigem a artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais de ponta.A produção discente do programa de pós-graduação resultou nos seguintes números: Em 2010, foram

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publicados 6 artigos em periódicos, sendo 2 em periódicos internacionais. Em 2011, foram publicados 6artigos em periódicos, sendo 3 em periódicos internacionais. Em 2012, foram publicados 4 artigos emperiódicos, sendo 2 em periódicos internacionais. Em 2013, foram publicados 7 artigos em periódicos,sendo 4 em periódicos internacionais, além de um livro e um capítulo de livro. Em 2014, foram publicados11 artigos em periódicos, sendo 4 em periódicos internacionais, além de cinco capítulos de livro.Além disso, há grande participação do corpo discente em encontros e congressos da área. Por exemplo,nos dois congressos nacionais mais significativos da área (Encontros da Anpec e SBE), a quantidade deartigos aceitos do corpo discente do programa de pós-graduação tem apresentado a seguinte evolução:12em 2010, 7 em 2011, 11 em 2012, 9 em 2013 e 17 em 2014.

2.8.1.7 Comente o impacto da mobilidade nacional e internacional dos docentes e discentes doDepartamento no âmbito da Pós-Graduação.

R: Diversos egressos do programa tornaram-se professores de departamentos de Economia de outroscentros, frequentemente desempenhando papel de destaque na pós-graduação, como por exemplo:Alexandre F. S. Andrada, UnBAlexandre Sartoris Neto, UNESP (Araraquara)Alexsandros C. M. Fraga, UFRJAna Carolina Gilberti, UFESAna Maria de Paiva Franco, UFUAndré Portela, EESP-FGV/SPArthur Barrionuevo, EAESP-FGV/SPBernardo Guimarães, EESP-FGV/SPBruno de P. Rocha, Cedeplar/UFMGCarlos J. C. Bacha, ESALQ/USPCassio F. C. Rolim, UFPRÉdson P. Domingues, Cedeplar/UFMGEduardo Simões de Almeida, UFJFFábio D. Waltenberg, UFFFernando Ferrari Filho, UFRGSFernando S. Perobelli, UFJFGervásio F. dos Santos, UFBAGiácomo Balbinotto Neto, UFRGSGustavo A. de A. Lopes Fernandes, FGV-SPGustavo Barros, UFJFJaylson Jair da Silveira, UFSCJoaquim Bento de S. Ferreira Filho, ESALQ/USPJosé Paulo Guedes Pinto, UFABCMarcelo Milan, UFRGSMarisa Silva Amaral, UFUMichel D. Marson, UNIFAL/MGNélson S. dos Santos, UFPELPaulo Furquim de Azevedo, EESP-FGV/SPPaulo Picchetti, EESP-FGV/SPPaulo Sérgio Fracalanza, UNICAMPPedro Caldas Chadarevian, UNIFESPRamón Garcia Fernandez, UFABCRaul da Costa Silveira, PIMES/UFPERicardo da S. Freguglia, UFJFRogério Arthmar, UFESTatiane Menezes, PIMES/UFPEThomas Hyeono Kang, ESPM-SULVerônica I. F. Orellano, EESP-FGV/SP

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Vladimir Ponczek, EESP-FGV/SPWeslem Rodrigues Faria, UFJFRessalta-se, ainda, a importante e prolongada colaboração com o Departamento de Economia da USP deRibeirão Preto. Dentre seus docentes, 16 são egressos do nosso doutorado: Amaury Gremaudi, ElainePazello, Eliezer Diniz, Fábio Barbieri, Francisco Anuatti Neto, Luiz Scorzafave, Márcio Bobik Braga, MiltonBarossi Filho, Renato Marcondes, Reynaldo Fernandes, Ricardo Feijó, Roberto Guena de Oliveira, Roseli daSilva, Rudinei Toneto Junior, Sérgio Kannebley Junior, e Sérgio Sakurai. Além destes, o prof. WalterBelluzzo Júnior obteve seu mestrado em nosso programa.São também egressos do programa os professores da própria FEA, Claudio Felisoni de Angelo, MariaSylvia Macchione Saes e Luís Eduardo Afonso, da EACH, Marislei Nishijima, da ESALQ, Carlos JoseCaetano Bacha e Joaquim Bento de Souza Ferreira Filho, e da Escola de Engenharia de São Carlos, AquilesElie Guimarães Kalatzis.Uma ilustração da estreita colaboração com os egressos é a relação entre o grupo de Economia Regionalda FEA/USP e jovens pesquisadores da UFJF professores Fernando Perobelli, Ricardo Freguglia e EduardoAlmeida, todos egressos do Programa. O mesmo relacionamento estreito ocorre com o PIMES da UFPE,através dos professores Raul da Mota Silveira e Tatiane Almeida de Menezes.Com relação aos docentes do Departamento, vários passam períodos no exterior como professor oupesquisador visitante. Pode-se citar, recentemente, os professores Eduardo Haddad (PrincetonUniversity), Joaquim Guilhoto (Massachusetts Institute of Technology), Marilda Sotomayor (BrownUniversity), Marcos de Almeida Rangel (Princeton University) como exemplos.

2.8.2.1 Descreva a política de distribuição de bolsas do Programa de Aperfeiçoamento deEnsino (PAE) para estudantes de Pós-Graduação do Departamento.

R: É exigido o estágio de docência a todos os alunos de Doutorado do Programa de Pós-Graduação emEconomia da USP. Por meio da disciplina Monitoria Didática e do Programa de Aperfeiçoamento de Ensino(PAE) da Universidade de São Paulo, os alunos de mestrado e doutorado atuam como assistentes deensino em disciplinas obrigatórias no curso de graduação. Ao mesmo tempo em que introduzem os alunosda pós-graduação no trabalho docente, essas atividades contribuem na formação dos alunos dagraduação. O envolvimento dos alunos da pós-graduação em atividades de monitoria é regulamentado, demodo a evitar que elas prejudiquem a consecução da dissertação ou tese.A distribuição das bolsas é feita considerando as necessidades das disciplinas obrigatórias, se o aluno ébolsista da Capes (para o qual o estágio de docência na graduação é requisito obrigatório), se o aluno éde Doutorado ou de Mestrado (o primeiro tem prioridade sobre o segundo), se o aluno é ingressante oude ano superior (o segundo tem prioridade sobre o primeiro), o desempenho dos alunos no exame deseleção para ingresso no programa e nas disciplinas obrigatórias.

2.8.2.2 Qual é a relação entre a demanda e as cotas disponíveis para Bolsas do Programa deAperfeiçoamento do Ensino (PAE) no Departamento?

R: Frequentemente, o número de alunos interessados em participar do PAE supera o número de bolsasalocado ao Departamento de Economia. Este último é de 10 por semestre, enquanto o número deinteressados tem oscilado. Nos últimos cinco anos, o número de alunos interessados no PAE foi de 16 (1ºsemestre) e 11 (2º semestre) em 2010, 26 (1º) e 10 (2º) em 2011, 18 (1º) e 19 (2º) em 2012, 18 (1º) e23 (2º) em 2013 e 33 (1º) e 26 (2º) em 2014.

2.8.2.3 Informe a evasão dos estudantes nos Programas de Pós-Graduação do Departamentonos últimos 5 anos. Há políticas para evitar a evasão nesses Programas? Comente.

R: A evasão tem sido baixa. No Mestrado, ela foi de 5 alunos em 2010, 2 alunos em 2011, 3 alunos em2012, 1 aluno em 2013 e 1 aluno em 2014. No Doutorado, a evasão foi de 0 alunos em 2010, 1 aluno em

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2011, 1 em 2012, 1 aluno em 2013 e 3 alunos em 2014.Não há propriamente uma política para evitar a evasão, mas uma preocupação em propiciar aos alunosum ambiente amigável, em que eles se sintam à vontade para procurar a Coordenação de Pós-Graduaçãocaso encontrem qualquer dificuldade.

2.8.2.4 Relacione os serviços de apoio oferecidos pelo Departamento ao corpo discente da Pós-Graduação (sem considerar aqueles oferecidos pela Administração Central).

R: Os alunos da pós-graduação dispõem de um amplo e moderno laboratório de informática e métodosquantitativos, equipado com um servidor Dell PowerEdge R620 (Xeon 2.40, 16GB de RAM, WindowsServer 2008x64), 25 estações Dell Optiplex 745 (core 2 Duo, 2GB de RAM, 160GB de HD, monitor 17"LCD), impressora monocromática HP Laser Jet P 3005 DN, roteador, e switch 48 portas. As unidades detecnologia de informação da FEA-USP lhes dão suporte material e técnico e são responsáveis pelamanutenção deste material, tendo a coordenação se responsabilizado pela modernização dosequipamentos do laboratório. Os alunos têm acesso a uma rede interna do Departamento de Economia,por meio da qual podem se conectar com à internet de forma remota.O laboratório de informática é equipado com um total de 37 microcomputadores e uma impressora, alémde licenças educacionais dos principais softwares da área de economia, incluindo Matlab 2012a, E-Views,Stata/SE 10 e MS-Office. Graças principalmente aos recursos de capital da CAPES/Proex, foi possívelrenovar e expandir os equipamentos disponíveis aos alunos e adquirir versões mais recentes dossoftwares acima mencionados. Em qualquer dependência da faculdade, é possível ter acesso wireless àinternet.

Em 2013 concluiu-se a reforma e modernização de todas as salas de aula da FEA/USP, o que ampliou ainfraestrutura para equipamentos de multimídia de última geração e aumentou o conforto das salas. Oprojeto de reforma foi inspirado nas instalações da Harvard Business School.

Com o apoio do Departamento de Economia e da Faculdade de Economia, o Programa de Pós-Graduaçãoconta com o suporte técnico do Serviço de Tecnologia da Informação da Faculdade, e, com o apoio daFipe, o suporte do Centro de Tecnologia da Informação (CIT), ambos provendo apoio técnico especializadopara as atividades de ensino, pesquisa e extensão, especificamente relacionados à disponibilização derecursos computacionais e soluções tecnológicas.Os alunos ainda dispõem de um complexo de salas de convivência e estudos, exclusiva aos alunos da Pós-Graduação do Programa de Economia, que conta com sala de estudo privativa, sala de computadores,onde também é possível conexão à rede virtual da USP com notebooks e tablets, por meio de redewireless, e a sala de vivência. Esse complexo foi recentemente reformado com o apoio de instituiçõesprivadas, o Departamento de Economia e professores e ex-professores do Programa, resultando em umespaço totalmente adaptado à convivência dos alunos e aos estudos.

2.8.2.5 Qual o perfil dos egressos de Pós-Graduação almejado pelo Departamento?

R: O perfil esperado do egresso do Programa é um profissional que tenha alta qualificação e estejapreparado para atuar em campos profissionais que necessitam de alguém com especialização avançadano conhecimento e técnicas de um economista, tanto em posições acadêmicas quanto não acadêmicas.

O egresso do Programa tem perfil bastante heterogêneo. Ou seja, os Mestres e Doutores titulados peloPrograma encontram encaminhamento profissional tanto no setor privado quanto no setor público. Etambém tanto em áreas acadêmicas quanto não acadêmicas.

Do ponto de vista acadêmico, os egressos do Mestrado que se mostram mais inclinados a este perfil,prosseguem com seus estudos de Doutorado, tanto no próprio Programa quanto em outros centros deexcelência no país ou no exterior. Os egressos do Doutorado com perfil acadêmico, por sua vez,

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destinam-se a instituições de ensino, muitas vezes ajudando a desenvolver os programas de pós-graduação no país.

Do ponto de vista regional, o Programa tem forte captação de ingressantes de todas as regiões do país.Uma vez concluídos os cursos, muitos deles retornam a suas regiões de origem, contribuindo para odesenvolvimento local em suas atividades profissionais.

2.8.2.6 As ementas e os processos de ensino e aprendizagem das disciplinas dePós_Graduação do Departamento são consistentes com esse perfil? Comente.

R: A estrutura curricular está articulada para atender os objetivos do Programa, bem como o perfilesperado dos egressos.

O rigor e excelência na formação básica em teoria econômica e métodos quantitativos e seuaprofundamento no Doutorado são alcançados pela estrutura de disciplinas obrigatórias do Programa.

Dada a diversidade e heterogeneidade do perfil de egressos, a estrutura curricular procura sersuficientemente flexível para que o aluno consiga ter seus interesses atendidos da melhor forma possível.Isto é assegurado, de um lado, pela escolha de disciplinas eletivas que têm o propósito de fornecer umaformação mais especializada ao aluno, com vistas ao seu trabalho de pesquisa. E, por outro, pela grandediversidade das disciplinas eletivas oferecidas pelo curso.

2.8.2.7 O Departamento mantém algum relacionamento formal com os egressos da Pós-Graduação? Há algum sistema de acompanhamento desses egressos no âmbito doDepartamento?

R: No âmbito do Departamento, não há relacionamento formal com os egressos da Pós-Graduação. Noâmbito da Unidade, há a AMEFEA.Há um sistema de acompanhamento de egressos da Pós-Graduação, que é alimentado informalmente ede maneira não sistemática.

2.8.2.8 Comente as áreas e locais de atuação profissional dos egressos dos Programas de Pós-Graduação do Departamento (atuação no ambiente acadêmico e não acadêmico).

R: Nos últimos anos, egressos do Programa têm contribuído para a expansão da Rede Federal de ensinosuperior nos campi das Universidades Federal do ABC e Federal Paulista Osasco, onde têm contribuídopara a implantação de novos programas de pós-graduação dessas escolas. São eles:

Ana Claudia Pelato e Fava UFACBEduardo Luiz Machado UnifespFernanda Graziella Cardoso UFABCGuilherme de Oliveira Lima Cagliari Marques UFABCPedro Chadarevian UnifespRamon Vicente Garcia Fernandez UFABCSidival Tadeu Guidugli UnifespThiago Fonseca Morello Ramalho da Silva UFABC.Além disso, os egressos têm encontrado colocação profissional tanto na iniciativa privada quanto no setorpúblico. No setor privado, os egressos se destinam em maior número a ocupações no setor financeiro, emconsultorias especializadas, em associações de classe e em grandes empresas (que tenhamdepartamentos econômicos consolidados). No setor público, os egressos se destinam ao Banco Central,Ministério da Fazenda, BNDES, CVM, Petrobrás, Secretaria do Tesouro Nacional, CADE, IPEA, agências

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reguladoras. Há também um caso de egresso com inserção profissional internacional no Banco Mundial.

2.8.2.9 Mencione atuações de destaque de egressos dos Programas de Pós-Graduação doDepartamento.

R: No item 2.8.1.7 destacamos a atuação de egressos do Programa de Pós-Graduação do ponto de vistade mobilidade nacional (atuação em outros centros de Pós-Graduação).Alguns egressos do programa também são atualmente docentes em departamentos internacionais. Comoexemplo, temos Pricila Maziero do Departamento de Finanças da Wharton School na University ofPennsylvania, Thomas Fujiwara do Departamento de Economia na Princeton University, Paulo Barelli doDepartamento de Economia na Rochester University, Eduardo de Souza Rodrigues do Departamento deEconomia da University of Toronto e Jaqueline Oliveira do Departamento de Economia na ClemsonUniversity.Ao longo de sua história, vários egressos ilustres tiveram atuação de destaque no âmbito não acadêmico.Por exemplo, 1)O prefeito Fernando Haddad; 2) O Professor Carlos Antonio Luque, Secretário dePlanejamento do Governo do Estado de São Paulo; 3) O Prof. Helio Nogueira da Cruz, Vice-Reitor da USP,4)A professora Leda Maria Paulani, que foi Secretaria Municipal do Planejamento; 5) A professoraElizabeth Farina, presidente do CADE; 6) Prof. Reinaldo Fernandes, presidente do INEP do Ministério daEducação.

2.8.3.1 Na contratação de novos docentes é também levado em consideração a capacitaçãopara atuação na Pós-Graduação? Comente.

R: Sim. Inicialmente, as necessidades da Pós-Graduação são consideradas tanto no número de vagasquanto nas áreas em que os novos docentes do Departamento serão contratados.No processo de contratação em si, as bancas examinadoras procuram avaliar os candidatos nas váriasatividades requeridas de um docente da universidade. Dentre tais atividades estão sua atuação na Pós-Graduação, tanto para o ensino quanto para a orientação e liderança em pesquisa.

2.8.3.2 Indique as iniciativas para fortalecimento da internacionalização dos Programas dePós-Graduação do Departamento.

R: O Programa tem tomado iniciativas importantes para aumentar seu grau de internacionalização.Uma delas é o Programa de Pós-Doutorado, que possibilita o recrutamento de recém-doutores deinstituições internacionais de renome. As últimas seleções por este programa foram, em 2010, GiuseppeFiori (Boston College); em 2011, Juan Bonilla (University of Maryland) e Bruno Giovannetti (ColumbiaUniversity); em 2012, Marcos Nakaguma (Columbia University), em 2013, Renata Narita (UniversityCollege London) e Fábio Miessi Sanches (London School of Economics), e, em 2014, Raphael Corbi(London Business School). 4 desses recém-doutores já se tornaram professores do Departamento, apósterem sido aprovados em concurso público de ingresso.Outra iniciativa é a realização de eventos acadêmicos de destaque com participação de pesquisadoresinternacionais. Por exemplo, em 2014 foram dois eventos internacionais de grande destaque: 1º, oworkshop São Paulo School of Advanced Sciences on Game Theory International Workshop on GameTheory and Economic Applications of the Game Theory Society (IWGTS-2014) para celebrar o 70ºaniversário da profa. Marilda Sotomayor. E, 2º, os encontros da Latin American and Caribbean EconomicAssociation (LACEA) e Latin American Meeting of Econometric Society (LAMES).O IWGTS-2014 contou com as presenças de quatro laureados do Prêmio Nobel em Economia: John F.Nash Jr., Robert J. Aumann, Eric S. Maskin e Alvin E. Roth. O evento teve a participação de 33pesquisadores seniores internacionais e 220 estudantes, dois quais 80 eram estrangeiros. No total, houvea participação de 355 pessoas.O 2º evento foi o encontro conjunto LACEA-LAMES. As sessões regulares (125 no total) contaram com

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apresentações de mais de 400 papers. Além disso, também ocorreram 42 sessões especiais (invitedsessions) bem como 10 Plenary Lectures.Diversos pesquisadores de instituições estrangeiras participam do nosso Programa de SemináriosAcadêmicos e oferecem minicursos.A inserção internacional se apresenta também na participação de vários professores como membros docorpo editorial e como pareceristas de revistas internacionais.A internacionalização do nosso programa também se reflete na taxa de sucesso dos nossos alunos demestrado que se candidatam para fazer doutorado no exterior. Nos últimos 5 anos (2010 a 2014),egressos do programa foram aceitos em Brown University, New York University, Duke University,University of Illinois at Urbana-Champaign, Massachusetts Institute of Technology, Stanford University(GSB), Kennedy School (Harvard University), Haas Business School (Berkeley), Bocconi University (Itália),London Business School, Princeton University e University of Massachussets, Amherst.Alunos e docentes do programa têm participado de maneira significativa de eventos acadêmicos noexterior com apresentação de trabalho.

2.8.3.3 Indique os projetos e programas do Departamento em colaboração entre si e/ou comoutras Unidades da USP, e também com outras instituições públicas ou privadas.

R: Resposta no item 2.9.2.1 sobre Pesquisa.

2.8.3.4 Os Programas de Pós-Graduação do Departamento estão preparados para receberestudantes estrangeiros? Quais as iniciativas e dificuldades existentes?

R: O Programa de pós graduação tem se esforçado na atração de alunos estrangeiros. No entanto, aindaexistem grandes barreiras para que um fluxo maior de alunos estrangeiros venha para o programa.Dentre as dificuldades encontram-se o não oferecimento de disciplinas de pós-graduação em línguainglesa. O ingresso no programa de mestrado é realizado por meio de prova de classificação de alcancenacional, organizada pela Associação dos Centros de Pós Graduação em Economia (ANPEC), o que confereseleção por mérito para o programa. Essas provas são, contudo, realizadas apenas no Brasil e em línguaportuguesa, o que restringe o acesso de alunos estrangeiros. A recente exigência de seleção por meio deprocesso único tem inviabilizado a atração de alunos estrangeiros para o programa de mestrado.

2.8.3.5 O Departamento promove ações de estímulo à realização de estágio no Brasil e noexterior por estudantes de seus Programas?

R: O Programa tem incentivado seus alunos a realizarem parte de seus cursos em instituiçõesinternacionais de prestígio. Em 2010, o aluno de doutorado Danilo Freitas Ramalho da Silva realizouestágio no exterior na Duke University. Em 2011, o aluno de doutorado Eduardo Colagrosi Paes Barbosafoi para McMaster University e a aluna de doutorado Denise Imori foi para o Massachusetts Institute ofTechnology. Em 2012, o aluno de doutorado Sérgio André Castelani realizou estágio no exterior noMassachusetts Institute of Technology, enquanto a aluna de doutorado Andrea Lucchesi foi paraUniversity of Birmingham. Em 2013, o aluno de mestrado Lucas Squarize Chagas realizou estágio naUniversity of Illinois at Urbana-Champaign, enquanto os alunos de doutorado Vivan Garrido Moreira daSilva e Carlândia Brito Santos Fernandes estiveram, respectivamente na University of Londos SOAS eColumbia University. Em 2014, foram 3 alunos de mestrado e 4 alunos de doutorado quem fizeramestágio no exterior. Os alunos de mestrado e as respectivas instituições foram: Ana Paula Melo da Silva(University of Chicago), Raphael Guinâncio Bruce (Harvard University) e Fernando Amaral Carnaúba(Stanford University). Os alunos de doutorado e as respectivas instituições foram: Ana Maria BonomiBarufi (Arizona State University e, posteriormente, VU University Amsterdam), André Roncaglia deCarvalho (University of Massachusetts at Amherst), Luís Eduardo Negrão Meloni (Universidade LuigiBocconi) e Carlândia Brito Santos Fernandes (Columbia University).

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O Programa também tem recebido alunos de instituições estrangeiras para desenvolver parte de suasteses com a colaboração de nossos professores. Em 2013, a aluna Elisa Massi, da University of London,realizou estágio acadêmico na USP, supervisionado pelo professor Renato Perim Colistete.

2.8.3.6 Há nos Programas de Pós-Graduação do Departamento política de incentivo aoempreendedorismo? Comente.

R: Não.

Pesquisa

2.9.1.1 Trace um perfil das atividades de Pesquisa do Departamento, descrevendo as principaisáreas de atuação, os grupos e as principais linhas de pesquisa.

R: As atividades de pesquisa do departamento são reflexo da escala e diversidade do corpo docente,contemplando os mais diversos temas e abordagens teóricas da Ciência Econômica. Em particular, essasatividades de pesquisa concentram-se tanto nas áreas tradicionais da disciplina (Teoria Econômica,Métodos Quantitativos e Economia Aplicada) como na reflexão sobre a evolução das ideias econômicas eda história econômica brasileira e mundial.As atividades de pesquisa estão fortemente ligadas ao engajamento dos docentes no programa de pós-graduação, cujas linhas de pesquisa indicam a diversidade acima mencionada. Entre elas, podemos citarTeoria Econômica, Economia Monetária e Financeira, Economia Internacional, Economia da Informação,Finanças Públicas, História Econômica, História do Pensamento Econômico e Metodologia da Economia,Desenvolvimento Econômico, Economia Brasileira, Organização Industrial, Economia Regional e Urbana,Economia da Educação, Economia do Meio Ambiente e Economia da Saúde. Destaca-se também a atuaçãode docentes em outros departamentos e programas de pós-graduação da USP, como no Departamento deHistória, Departamento de Nutrição e no Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina(Prolam).O departamento ainda possui um conjunto de núcleos de pesquisa bem consolidados, refletindo também adiversidade de temas e abordagens que caracterizam as atividades de pesquisa do corpo docente. Taisnúcleos congregam docentes (incluindo professores externos ao departamento) e alunos de graduação epós-graduação, de acordo com a área de afinidade. Em particular podemos citar o Núcleo de EconomiaRegional e Urbana (Nereus), Núcleo de Estudos em Economia Financeira (Nefin), Projeto Integrado deNutrição Humana Aplicada (Prinutha), e Hermes & Clio (grupo de estudos e pesquisa em HistóriaEconômica), e Núcleo de Política e Gestão de Ciência e Tecnologia, em colaboração com o departamentode Engenharia da Produção da Escola Politécnica e departamento de Administração da FEA.

2.9.1.2 Destaque de três a cinco atividades de pesquisa que melhor representem esteDepartamento. Comente o impacto relativo de três a cinco principais produtos de pesquisa(manuscritos, patentes e políticas públicas) do Departamento no período.

R: As principais atividades de pesquisa do departamento envolvem produção de artigos científicos. Estespodem ser divididos em quatro grandes categorias: (i) pesquisa teórica, que contribui para avanço técnicoda disciplina em Teoria Econômica e Métodos Quantitativos; (ii) pesquisa aplicada, que contribui paraentendimento de questões empíricas, com especial enfoque para questões relacionadas à EconomiaBrasileira; (ii) pesquisa em História do Pensamento Econômico e Metodologia da Economia, que realizareflexões sobre a evolução das ideias econômicas; e (iv) pesquisa em História Econômica, tanto brasileiracomo mundial.A seguir listamos cinco das principais publicações (produtos) do corpo docente no período 2010-2014.Estas foram selecionadas por seu impacto acadêmico além de constarem no extrato A1 do Qualis deEconomia, foram publicadas em revistas internacionais de elevada reputação:

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COSTA LIMA, R. C.; Moreira, H. Information transmission and inefficient lobbying. Games and EconomicBehavior, v. 86, p. 282-307, issn: 08998256, 2014.COMMANDER, S.; HARRISON, R.; MENEZES FILHO, N. A. Ict and Productivity in Developing Countries:New Firm-level Evidence from Brazil and India. The Review of Economics and Statistics, v. 93, p. 528-541, issn: 00346535, 2011.DUARTE, Pedro Garcia; HOOVER. Kevin D. Observing shocks. History of Political Economy, v. 44, p. 226-249, issn: 00182702, 2012LIMA, G. T.; PORCILE, G. Economic Growth and Income Distribution with Heterogeneous Preferences onthe Real Exchange Rate. Journal of Post Keynesian Economics, v. 35, p. 651-674, issn: 01603477, 2013.RODRIGUES, M. Import substitution and economic growth. Journal of Monetary Economics, v. 57, p. 175-188, issn: 03043932, 2010.

2.9.1.3 Descreva a evolução da produção científica, tecnológica e artística do Departamentonos últimos 5 anos (artigos, livros, patentes, curadorias, exposições e outras).

R: Na área de Economia, resultados de pesquisa acadêmica são em geral comunicados na forma de livrosou artigos. Os dados abaixo mostram, para o período 2010-2014, a evolução da produção dos docentesdo departamento nas seguintes categorias: artigos em periódicos, capítulos de livros, e livros(organização e produção). Esses resultados foram obtidos a partir de informações constantes no sistemaTycho.Artigos em periódicos:2010 602011 562012 702013 622014 64Total (2010-2014) 312

Capítulos de livros:2010 282011 462012 242013 182014 15Total (2010-2014) 131

Livros:2010 62011 182012 102013 52014 6Total (2010-2014) 45

Cabe notar que o número de artigos publicados em periódicos (a modalidade de pesquisa mais valorizadana área) manteve-se estável na comparação de 2010 com 2014, com um pico de produção em 2012. Aprodução do departamento possui reconhecida qualidade, dada a manutenção da nota máxima 7 nasúltimas duas avaliações trienais da Capes, em que a publicação de artigos em periódicos internacionais deprestígio (especialmente nos extratos A1 e A2 do Qualis de Economia) contribui decisivamente.Nas outras duas categorias, nota-se queda no número de capítulos de livros entre 2010 e 2014, mas comum considerável resultado em 2012. Já a produção e organização de livros é relativamente pequena emnosso departamento. Nessa categoria notamos estabilidade, porém com destaque para o resultado do ano

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de 2011.

2.9.1.4 Quais os indicadores utilizados pelo Departamento para avaliação da relevância daprodução científica e tecnológica (número de citações no ISI, SCImago, Scopus, impacto dasrevistas e outros, patentes depositadas e licenciadas)? Descreva a evolução dos principaisindicadores neste período.

R: O principal indicador de relevância da produção é a classificação do Qualis/Capes, na área deEconomia. Em particular, o Departamento enfatiza publicações nos extratos A1 e A2, que contêmperiódicos internacionais de elevada reputação. Publicar nessas revistas é especialmente difícil e, emgeral, requer investimentos em projetos acadêmicos de longo prazo. Tais publicações sãoreconhecidamente decisivas para alcançar as classificações mais elevadas nas avaliações trienais deprogramas de pós-graduação realizadas pela Capes.No período 2010-2014, os docentes do departamento publicaram 30 artigos em tais revistas, sendo 12 noextrato A1 e 18 no extrato A2.O departamento reconhece a crucial importância dessas publicações. A política de premiação porpublicação foi recentemente reformulada com vistas privilegiar tais periódicos. Destaque adicional passoua ser dado às cinco melhores revistas da área American Economic Review, Econometrica, Review ofEconomic Studies, Quarterly Journal of Economics e Journal of Political Economy.

2.9.1.5 Descreva a evolução de artigos científicos publicados no período, pelo Departamento,com colaborações de pesquisadores de Universidades do Exterior. Qual o percentual dessestrabalhos em relação ao total publicado no Departamento?

R: Dos 312 artigos em periódicos publicados por docentes do departamento entre 2010 e 2014, 34 foramescritos em colaboração com pesquisadores de instituições de fora do Brasil, o que corresponde a 10,8%do total. A evolução dessa produção conjunta ao longo do período se deu da seguinte forma.2010 8 artigos em periódicos (13,3% do total)2011 4 artigos em periódicos (7,1% do total)2012 4 artigos em periódicos (5,7% do total)2013 8 artigos em periódicos (12,9% do total)2014 10 artigos em periódicos (15,6% do total)

2.9.1.6 Qual é a política científica do Departamento?

R: Em suas atividades de pesquisa, o departamento busca manter uma produção acadêmica de qualidade,ao mesmo tempo em que não deixa de contemplar os mais diversos temas e abordagens na área deEconomia. Em particular, busca-se contemplar pesquisa teórica e aplicada (com especial ênfase ementender questões da realidade brasileira), assim como a reflexão sobre a evolução das ideias econômicase da história econômica brasileira e mundial.

2.9.2.1 Comente a participação do Departamento em redes temáticas e projetos acadêmicos(CEPIDs, INCTs, Temáticos, Pronex, e Projetos Integrados do CNPq, Projetos do PADCT, FINEPetc.) e a sua interação com os setores público e privado.

R: Durante o período 2010-2014, dois projetos temáticos (financiados pela Fapesp) tiveram participaçãode docentes do departamento, saber:Programa de pesquisa em economia e complexidadeBeneficiário: Eleutério Fernando da Silva PradoPesquisador responsável: Eleutério Fernando da Silva Prado

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Pesquisadores principais: Gilberto Tadeu LimaMercados internacionais agrícolas, pobreza e desigualdade no BrasilBeneficiário: Joaquim José Martins GuilhotoPesquisador responsável: Joaquim José Martins GuilhotoPesquisadores principais: Eduardo Amaral Haddad; Carlos Roberto AzzoniAlém disso, o projeto abaixo foi financiado com recursos do PRONEX:Socio-economic impacts of climate change in Brazil: quantitative inputs for the design of public policiesBeneficiário: Ricardo AbramovayPesquisador responsável: Ricardo AbramovayOs projetos acima citados já foram concluídos. A FEA/USP ainda participa do INCT-Mudanças Climáticas(sendo o professor Eduardo Haddad, de nosso departamento, um dos coordenadores). A faculdade éresponsável pela coordenação da componente Economia das Mudanças Climáticas. O objetivo principaldesta componente é desenvolver e aperfeiçoar uma metodologia integrada de projeção de impactoseconômicos de mudanças climáticas e políticas de adaptação e mitigação no Brasil, considerandoexplicitamente suas diversas escalas territoriais (macrorregiões, estados e municípios). Pretende-searticular as projeções de alterações climáticas a modelos socioeconômicos, de forma que uma análiseintegrada dos impactos econômicos desses fenômenos possa ser efetuada.

2.9.2.2 Informe os Núcleos e/ou Centros vinculados ao Departamento. Qual é a contribuiçãodos mesmos para o desenvolvimento acadêmico do Departamento?

R: Os núcleos de pesquisa ligados ao departamento são:Núcleo de Economia Regional e Urbana (Nereus)Núcleo de Economia Socioambiental (Nesa)Núcleo de estudos e pesquisa em Política Internacional, Estudos Internacionais e Políticas Comparadas(Nespi)Hermes & Clio (grupo de estudos e pesquisa em História Econômica)Núcleo de Estudos em Economia Financeira (NEFin)Projeto Integrado de Nutrição Humana Aplicada (Prinutha)Instituições do Capitalismo Financeiro (Cafin)Núcleo de Estudos em História Demográfica (NEHD)Núcleo de Estudos de Economia da Saúde (NEEDS)Núcleo de Política e Gestão de Ciência e Tecnologia (NPGCT)Esses núcleos de pesquisa congregam professores, pesquisadores, e alunos de pós-graduação egraduação, de acordo com afinidade de área. Vários deles são multidisciplinares, e contam com aparticipação de pesquisadores e docentes de outros departamentos e externos à USP. Tais núcleoscontribuem para o desenvolvimento acadêmico do departamento, notadamente para: (i) organizareventos e seminários, promovendo a interação com a comunidade acadêmica, o que potencializa aprodução científica do departamento; (ii) impulsionar a pesquisa discente, ao contribuir para um contatomais próximo entre alunos e professores de áreas correlatas, assim como para colocar os alunos emcontato com pesquisadores de fora do departamento; (iii) divulgar os trabalhos dos pesquisadores dodepartamento, especialmente os ligados aos núcleos, propiciando um debate com a academia e asociedade em geral.

2.9.2.3 Qual a política para captação de recursos do Departamento? Quais os indicadores desucesso?

R: O Departamento conta com o importante apoio da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas parafomentar suas atividades de pesquisas. Além disso, o Departamento conseguiu patrocínios de empresaspúblicas e privadas, além de auxílios junto a agências de fomento, para a realização de eventosacadêmicos.O sucesso é atestado pelo contínuo financiamento de projetos estratégicos do departamento, como o

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programa de incentivo à pesquisa e o programa Research Fellow. Esse último é desenhado com vistas atrazer jovens pesquisadores, que terminaram recentemente seus doutorados em instituições de renome,para realizar atividades de pesquisa e contribuir na pós-graduação. O programa Research Fellow foiinstituído em 2006, como parte da estratégia de renovação do Departamento, e permanece ativo atéhoje, o que demonstra a capacidade de captar recursos e dar continuidade a atividades fundamentais doDepartamento.Ademais, a capacidade de captação de recursos para realização de eventos garante que o departamentoseja capaz de receber eventos de envergadura, que contribuem para dar visibilidade internacional à nossaescola e para aprofundar laços com a academia internacional. Por exemplo, em 2014, o departamentoorganizou dois eventos de relevo: o workshop São Paulo School of Advanced Sciences on Game TheoryInternational Workshop on Game Theory and Economic Applications of the Game Theory Society (IWGTS-2014) para celebrar o 70º aniversário da professora Marilda Sotomayor, que contou com acadêmicosrenomados da área de Teoria dos Jogos (incluindo quatro laureados do Prêmio Nobel de Economia); e oencontro conjunto da Latin American and Caribbean Economic Association (LACEA) e Latin AmericanMeeting of Econometric Society (LAMES), que é o principal congresso de Economia da América Latina.

2.9.2.4 Quais as políticas do Departamento para apoio às atividades-fim (editoração de livrosou capítulos, artigos, patentes, outras publicações de pesquisa e criação de políticas públicas)?

R: As atividades de pesquisa se beneficiam de recursos da pós-graduação, provenientes da Capes. OPrograma de Pós-Graduação em Economia da USP, por estar entre os mais bem avaliados do Brasil,participa do Programa de Excelência Acadêmica (Proex) da Capes. Os recursos do Proex podem serutilizados para financiar a participação de docentes e alunos em eventos científicos nacionais einternacionais (passagem, diárias e pagamento de inscrição), acesso a bases eletrônicas de artigoscientíficos e aquisição de livros, o que pode auxiliar os docentes em sua atividades de pesquisa.O departamento ainda provê apoio secretarial para auxiliar na submissão de projetos a agências defomento, realização de prestações de contas, além de contribuir para a visibilidade dos artigosacadêmicos dos docentes por meio da manutenção de uma série de working papers no website doIdeas/Repec (o maior repositório de trabalhos acadêmicos da área).

2.9.2.5 Descreva o número e a evolução de pós-doutorandos e jovens pesquisadores apoiadospor agências de fomento no período. Comente a evolução em relação ao período anterior.

R: O programa de pós-doutorado sofreu expansão considerável no período em questão. Entre 2005 e2009, 8 pesquisadores iniciaram seus pós-doutoramentos, dos quais 3 tinham bolsas de agências defomento (CNPq e Fapesp). Já no período 2010-2014, o número total de pesquisadores iniciando pós-doutorado saltou para 27, dos quais 15 com bolsas de agências de fomento (Fapesp, Capes e CNPq).

2.9.2.6 Analise as atividades de pós-doutorado no Departamento, ou a perspectiva deimplementá-las, bem como o impacto da produção científica dos pós-doutorandos noDepartamento.

R: O compromisso principal dos pós-doutorandos do departamento é realizar atividades de pesquisaacadêmica. Suas atividades junto à graduação são bastante limitadas e, apenas em casos excepcionais,os pesquisadores se associam formalmente à pós-graduação como colaboradores (podendo assimministrar disciplinas). Recentemente, o Departamento realizou uma reforma na infraestrutura, reservandouma sala específica para os participantes do programa.O regulamento do programa de pós-doutorado da FEA/USP determina que os pesquisadores participantessubmetam, ao final de seu prazo, artigo que demonstre excelência acadêmica (com potencial para serpublicado em boas revistas com processo de arbitragem pelos pares), em coautoria com o docenteresponsável. Isso garante um contato mais próximo entre o pós-doutorando e o docente responsável,

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além de potencialmente impulsionar a produção do departamento.Com a considerável expansão recente do programa no Departamento de Economia, espera-se que aprodução conjunta entre pós-doutorandos e docentes se expanda nos próximos anos. Ainda não se notaum conjunto muito amplo de publicações, provavelmente porque o processo de avaliação de revistas naárea de Economia é relativamente demorado. Podemos citar os seguintes trabalhos publicados porpesquisadores do nosso programa de pós-doutorado (em parceria com seus supervisores):EARP, F. S.; PAULANI, L. M. Mudanças no Consumo de Bens Culturais no Brasil após a estabilidade damoeda. Nova Economia (UFMG. Impresso). v. 24, p. 483-504, 2014.CHAGUE, Fernando; BUENO, Rodrigo de Losso da Silveira; GENARO, Alan; GIOVANNETTI, Bruno C. Short-sellers: informed but restricted. Journal of International Money and Finance, v. 47, p. 56-70, 2014.CHAGUE, Fernando; BUENO, Rodrigo de Losso da Silveira; MANOEL, Paulo Barbosa Fortes. Central BankComnunication Affects the Term Structure of Interest Rates. Revista Brasileira de Economia, 2015.FELTRAN-BARBIERI, Rafael Barbieri; ABRAMOVAY, Ricardo; METZGER, Jean Paul Walter. Some morebiofuels lessons from Brazil. Nature (London), 2011.SALVO, Gabriele; SIMAS, Moana S.; PACCA, Sergio A.; GUILHOTO, Joaquim José Martins; TOMAS, AcacioR. G.; ABRAMOVAY, Ricardo. Estimating the human appropriation of land in Brazil by means of an Input-Output Economic Model and Ecological Footprint analysis. Ecological Indicators, 2015.SAES, Alexandre Macchione; CASTILHO, Fabio Francisco Almeida. Cortando a Mantiqueira: entre café eabastecimento no Sul de Minas (1880-1920). Saeculum (UFPB), 2013.SAES, Alexandre Macchione; CASTILHO, Fabio Francisco Almeida. A dinâmica econômica do Sul de Minas:um estudo sobre a cafeicultura em São Sebastião do Paraíso e região em 1902 e 1920. Revista deDesenvolvimento Econômico, 2014.CRUZ, Helio Nogueira da; SOUZA, Ricardo Fasti de. Sistema Nacional de Inovação e a Lei da Inovação:Análise Comparativa entre Bahy-Dole e a Lei da Inovação Tecnológica. RAI: Revista de Administração eInovação, 2015.

2.9.2.7 Além das atividades de pesquisa, o Departamento possui políticas de inclusão dos pós-doutorandos e jovens pesquisadores em atividades didáticas de Graduação e Pós-Graduação?Comente o impacto dessas atividades na produção científica dos pós-doutorandos.

R: Como mencionado anteriormente, o programa Research Fellow busca atrair pesquisadores queterminaram recentemente seus doutorados em instituições de renome e que possuam elevado potencialacadêmico. Esses pesquisadores também têm atividades didáticas, atuando como colaboradores da pós-graduação (ministram uma disciplina por ano). Isso permite ampliar o leque de disciplinas da pós-graduação, e que os alunos sejam expostos à pesquisa de fronteira na área em que o pesquisador seespecializou. Os jovens pesquisadores ainda interagem com alunos de pós-graduação nos semináriosacadêmicos e em seminários discentes, e com frequência participam de bancas de qualificação e defesa.Por conta de uma restrição da USP, professores não concursados (que incluem os jovens pesquisadores epós-doutorandos) não podem dar aula na graduação, o que limita severamente a interação comgraduandos de nosso Departamento. O Departamento, entretanto, busca incluí-los em atividades degraduação, por exemplo, na avaliação de projetos de iniciação científica e como coordenadores de mesasno Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica da USP (Siicusp).

2.9.2.8 Indique as principais reuniões científicas organizadas pelo Departamento.

R: 2010Second Brazilian Workshop of the Game Theory SocietyMini-Simposium on the History of Postwar EconomicsWorkshop on Civil-Society-Led Corporate Governance in Latin AmericaInternational Workshop on Climate Change and Land Use in BrazilEducation Policy: A Discussion of Brazil and the U.S.2012

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I Escola de Verão em Economia do DesenvolvimentoDiagnóstico e Prognóstico de Políticas para o Mercado de Trabalho2013Workshop em História Econômica e Desigualdade no BrasilWorkshop NEREUS 10 AnosSecond International Symposium on the History of Economic ThoughtExchanging Ideas across the SpaceI Encontro de Estudos Econômicos IPE-USP2014Lacea/Lames Annual MeetingsSao Paulo School of Advanced Sciences on Game TheoryInternational Workshop on Game Theory and Economic Applications of the Game Theory SocietyII Encontro de Estudos Econômicos IPE-USP

2.9.2.9 Há alguma iniciativa para aperfeiçoar e expandir o programa de iniciação científica noDepartamento?

R: Há ações nesse sentido, as quais são tomadas em conjunto com os três departamentos da FEA/USP elideradas pela comissão de pesquisa da faculdade.Nos últimos anos, identificou-se que o número de alunos interessados no programa de iniciação científicaé baixo. A comissão de pesquisa da FEA/USP passou então a empreender esforços para realizar umadivulgação mais ampla do programa, com palestras explicativas aos alunos, principalmente ingressantes.Em 2015 observou-se um aumento substancial nas inscrições para o programa. Em particular, entre osalunos de Economia, as inscrições saltaram de 12 para 26, entre 2015 e 2014. Com o objetivo deincentivar a participação dos alunos, a comissão de pesquisa da FEA aprovou a modalidade de iniciaçãocientífica sem bolsa, e está estudando a atribuição de créditos correspondentes a essa atividade.Com vistas a melhorar as habilidades dos alunos em realizar apresentações, a comissão de pesquisa daFEA passou a oferecer um curso de comunicação oral aos bolsistas, além de realizar a avaliação parcialdos projetos de iniciação científica na forma de seminário (em que os alunos apresentam os resultadosintermediários de sua pesquisa a uma banca de professores). Espera-se que isso possa melhorar aqualidade das apresentações no Siicusp, e em outros eventos acadêmicos, nos quais os alunos venham adivulgar seus trabalhos.

Cultura e Extensão

2.10.1.1 Qual é a política de Cultura e Extensão do Departamento?

R: O Departamento de Economia estimula seus docentes e discentes no desenvolvimento de atividades deextensão, principalmente aquelas relacionadas diretamente à pesquisa e ao ensino, como a colaboraçãoem bancas de trabalhos de conclusão de curso, bancas de mestrado e doutorado externas a USP, comotambém a elaboração de pareceres técnicos, dos mais diversos tipos, desde pareceres para revistas, paraórgãos de financiamento da pesquisa, organização e participação em congressos e eventos científicos.No período de 2010 a 2014, dentre essas atividades as que mais se sobressaíram entre os docentes doEAE foram a participação em bancas de trabalhos de conclusão (mestrado, doutorado e de graduação),totalizando no período 924 bancas (uma média de 6,9 bancas por professor), participação em eventostécnicos e científicos e produção técnica e de mídia (pareceres, relatórios, consultorias etc, total noperíodo de 316 participações). Um total de atividades de extensão, conforme classificação da Pró-Reitoriade Cultura e Extensão, de 2124 participações.

2.10.1.2 Descreva as principais atividades, programas e projetos de Cultura e Extensão do

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Departamento e sua evolução nos últimos 5 anos.

R: São 5 projetos de extensão que vêm sendo desenvolvidos no âmbito do departamento de economia:ECONOTEEN (2010/2014), PROJETO NOSSA HISTÓRIA (2009/2014), Qualidade de Vida, Nutrição eFinanças Domésticas: sensibilização da família para promoção da saúde infantil Indaiatuba (2012/2013).Estilo de Vida, Relacionamento Familiar e Finanças Domésticas: sensibilização das famílias para promoçãoda saúde infanto-juvenil. (2014/2015) e Economista X.

ECONOTEENIniciou-se em 2010, visando criar canais de comunicação com a sociedade e diminuir a distância entre oensino de economia e futuros ingressantes.Entre suas atividades estão a apresentação do pensamento econômico aos alunos do Ensino Médio,estimulando-os a participar de um concurso de monografia de temas econômicos. É um projeto deExtensão e uma atividade de Educação e Popularização de C&T.Projeto NOSSA HISTÓRIACoordenado por professor do Departamento do EAE, visa sensibilizar alunos do Ensino Médio de escolaspúblicas sobre a o papel da nossa história para a formação do cidadão, bem como motivá-los para oestudo da economia, iniciou-se em 2009.Em 2014 foram 120 participantes estudando a Colonização e o período da Cana de açúcar, Os monitores,alunos de economia, visitaram a escola para discutir esses temas e literatura a respeito com alunos doensino médio. Fechou o projeto uma visita ao Engenho São Jorge dos Erasmos, em Santos, patrimôniohistórico sob a administração da USP.É um projeto de Extensão e uma atividade de Educação e Popularização de C&T.Projeto de Qualidade de vida, Nutrição e Finanças Domésticas (2012/2013)Estilo de Vida, Relacionamento Familiar e Finanças Domésticas: sensibilização das famílias para promoçãoda saúde infanto-juvenil (2014/2015)Ambos os projetos visaram sensibilizar professores, pais e alunos de programa de iniciação esportiva e deescolas públicas de Indaiatuba acerca da importância de uma alimentação equilibrada para uma vidasaudável, bem como um orçamento doméstico "saudável".Foram projetos pequenos que atenderam cerca de 150 crianças e adolescentes, e respectivos pais eprofessores, na primeira edição e mais 224 participantes na segunda edição.

Economista X (http://www.economistax.com/ )

Um blog em que docentes do EAE e de outras escolas de Economia abordam os acontecimentos daeconomia, da política e do cotidiano em geral, com as ferramentas de análise econômica.Além de lançar um novo olhar sobre esses assuntos, há comunicação dos resultados de pesquisascientíficas desenvolvidas pelo grupo e outras de interesse geral, de um jeito inteligentemente didáticopara um público mais amplo, que vai além de outros economistas e alunos de Economia.Contribuem para o blog desde 2014, 9 docentes do EAE.

2.10.1.3 O Departamento se utiliza de indicadores para avaliação das atividades de Cultura eExtensão?

R: Não, mas há estudos para criar pontuação para valorização das atividades de cultura e extensão dosdocentes e de atribuição de créditos para alunos que venham a participar de tais atividades.

2.10.1.4 Indique qual o impacto das atividades de Cultura e Extensão realizadas noDepartamento, em termos de benefícios efetivos ou potenciais.

R: Os trabalhos desenvolvidos pelos alunos do ensino médio no âmbito do ECONOTEEN é um indicadorpositivo do que o projeto vem significando para as escolas beneficiadas por suas ações.

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O mesmo se pode afirmar em relação aos alunos do ensino médio que têm participado do PROJETONOSSA HISTÓRIA. Como ilustração, podemos indicar comentários pertinentes e com visão crítica dealunos participantes que ocorreram no fechamento das últimas edições do projeto.No que diz respeito aos projetos de Qualidade de vida, Nutrição e Finanças domésticas, não temosindicadores de possíveis impactos de tais ações.

2.10.1.5 O Departamento possui uma política de valorização das ações de Cultura e Extensãono cômputo das atividades docentes? Comente.

R: Não, mas há estudos a respeito para criar pontuação para valorização das atividades de cultura eextensão dos docentes.

2.10.2.1 Relacione as principais atividades de formação profissional e educação continuada doDepartamento, informando a quantidade de edições e número de participantes (informe osvalores quando houver captação de recursos):

a) Curso de Especialização

R: O Departamento tem desenvolvido Cursos de Especialização; no período de 2010 a 2014, foram 19edições com: Carga horária de cada curso: 400 horas; Quantidade de alunos (total): 399; Média dealunos por curso: 19,95; visando profissionais graduados com interesse em aprimorar seusconhecimentos em várias áreas. Os cursos oferecidos foram das seguintes áreas: Economia Internacional;Economia, investimento e desenvolvimento econômico e social; Análise Econômica; Avaliação Econômicade Tecnologias em Saúde.Os temas dos cursos foram: MBA Economia Internacional (2 edições); MBA Economia de Empresas (6edições); Economia, Investimento & Setor Financeiro MBA USP (3 edições); Economia e Setor FinanceiroMBA USP (6 edições); Análise Econômica (1 edição); Economia e Avaliação de Tecnologias em Saúde MBAUSP (1 edição).

b) Curso de Aperfeiçoamento

R: Não há.

c) Curso de Atualização

R: Não há.

d) Atividade de Residência

R: Não há.

e) Prática Profissionalizante

R: Não há.

2.10.2.2 Qual é a importância e quais são as consequências/impactos da participação do

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Departamento em assessorias, consultorias e prestação de serviços especializados ainstituições públicas, privadas, entidades científicas e outras organizações da sociedade?Relacione os convênios e contratos geridos pelo Departamento nos últimos anos (com escopo,prazo e valor).

R: O Departamento não possui contratos ou convênios para a prestação de assessorias, consultoria ouprestação de serviços.

2.10.2.3 Qual produção docente do Departamento no tocante às atividade de educação edivulgação científica, artística, cultural, técnica ou tecnológica, informando a quantidade deedições e número de participantes:

a) Curso de Difusão

R: Curso de Difusão não temos;

b) Programa de Atualização

R: Não há.

c) Projetos dirigidos à educação básica

R: Como já mencionado, temos três projetos voltados à educação básica:ECONOTEEN, foram 5 edições, com a inscrição de 1486 alunos do ensino médio e a participação de 174alunos no concurso de monografias, no período de 2010 a 2014;PROJETO NOSSA HISTÓRIA, foram 5 edições, com a participação em média de 60 alunos do ensino médioem cada edição;Projeto de divulgação técnica, voltada a promoção da saúde:QUALIDADE DE VIDA, NUTRIÇÃO E FINANÇAS DOMÉSTICAS: Foram 2 edições, atingindo cerca de 150 e224 crianças e seus respectivos pais e professores, respectivamente, em cada edição;

d) Exposições e feiras

R: Não há.

e) Textos, material didático ou outros produtos voltados para a comunidade externa àUniversidade.

R: Alguns docentes têm livros publicados que são utilizados como livros textos em outras UES.Foram 13 livros publicados e/ou reeditados por docentes do EAE, no período de 2010 a 2014. Conformelista abaixo:

Vasconcelos, M. Economia Micro e Macro, 5ª. edição, Editora Atlas, 2011Vasconcelos, M e Garcia, M E- Fundamentos de Economia, 5ª. edição, Editora Saraiva, 2014Vasconcelos, M; Lima, M e Silber, S D - Manual de Economia e Negócios Internacionais, em co-autoriacom, Editora Saraiva, 2011Vasconcelos, M e Lopes, L M (orgs)- Manual de Macroeconomia, 3ª. edição, Editora Atlas, 2011

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Vasconcelos, M; Oliveira, R G e Barbieri, F (orgs) - Manual de Microeconomia, 3ª. edição, Editora Atlas,2011Vasconcelos, M; Pinho, D e Toneto Jr, R (orgs) - Introdução à Economia, Editora Saraiva, 2011Vasconcelos, M; Pinho, D e Toneto Jr, R (orgs) - Manual de Economia-Equipe de Professores da USP, 6ª.edição, Editora Saraiva, 2011GONÇALVES, C E S; GUIMARAES, B - Introdução à Economia. 1. ed. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier,2010. v. 1. 269p .PAULANI, L. M. Neoliberalismo e Retórica: o capítulo brasileiro. In: Ganem, Angela; Freitas, Fábio; Mellode Malta, Maria. (Org.). Economia e Filosofia: controvérsias e tendências recentes. 1ªed.Rio de Janeiro:Editora da UFRJ, 2012PAULANI, L. M. A Crise e o Futuro do Capitalismo. In: Bresser-Pereira, Luiz C.. (Org.). Depois da Crise - AChina no Centro do Mundo?. 1ªed.Rio de Janeiro: Editora FGV, 2012PAULANI, L. M. A Hegemonia Neoliberal. O Desenvolvimento Econômico Brasileiro e a Caixa. 1ªed.Rio deJaneiro: Centro Internacional Celso Furtado, 2011PAULANI, L. M. A Evolução do Pensamento Econômico e sua Influência na Teoria Moderna: marxistasversus neoliberais. In: Duarte, Pedro G.; Silber, Simão D.; Guilhoto, Joaquim J. M.. (Org.). O Brasil e aCiência Econômica em Debate - Vol. II - O Estado da Arte em Economia. 1ªed.São Paulo: Saraiva, 2011PAULANI, L. M. Capitalismo Financeiro, Estado de Emergência Econômico e Hegemonia às Avessas noBrasil. In: OLIVEIRA, Francisco; BRAGA, Ruy; e RIZEK, Cibele. (Org.). Hegemonia às Avessas - Economia,Política e Cultura na era da Servidão Financeira. São Paulo: Boitempo Editorial, 2010

2.10.2.4 Qual é a participação dos estudantes de Graduação e Pós-Graduação nos programasde extensão do Departamento?

R: O ECONOTEEN envolve um aluno de graduação a cada edição.O projeto NOSSA HISTÓRIA, envolve 4 alunos de graduação e de pós-graduação a cada edição.O projeto qualidade de vida, nutrição e finanças domésticas utilizou dois alunos de graduação e dois depós-graduação em cada uma de suas duas edições.O blog Economista X envolve apenas docentes do EAE e de outras escolas de Economia.

2.10.2.5 Informe os Núcleos e Centros de Cultura e Extensão vinculados ao Departamento equal a sua contribuição para o seu desenvolvimento acadêmico.

R: Existe desde 2003, o PRINUTHAProjeto Integrado em Nutrição Humana Aplicada, grupo de pesquisa registrado no CNPq, cujos objetivosenvolvem o ensino, a pesquisa e a extensão.Está em estudo proposta de um Serviço de Orientação Financeira;

Internacionalização

2.11.1 Analise as atividades da internacionalização para as atividades-fim e o impacto sobre odesempenho do Departamento nos últimos 5 anos.

R: Em 2014, a FEA contava com 156 convênios internacionais e 185 alunos de graduação de Economiaeram de outros países entre 2010 e 2014. Contribuem para criar ambiente mais internacionalizado noDepartamento. Neste período 462 alunos do Departamento que fizeram intercâmbio internacional.A pós-graduação é ainda mais internacionalizada como mostram vários itens deste Relatório.

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2.11.2 Indique e analise as modalidades discente, docente e administrativa.

R: O intercâmbio de docentes e discentes é bastante alto ao se considerar o padrão dos cursos deEconomia do País e outras Unidades da USP.

2.11.3 Identifique os desdobramentos das iniciativas (workshops, missões, mobilidades,acordos) internacionais.

R: São inúmeros desdobramentos como mostram vários itens deste Relatório. Contribuemsignificativamente para a elevação da qualidade do Departamento de Economia.

2.11.4 Identifique a existência de estratégias internacionais.

R: Não há uma estratégia formal, mas um posicionamento favorável bastante significativo.

2.11.5 Identifique as principais demandas de gestão e infraestrutura para atender àsestratégias de internacionalização do Departamento.

R: Apoio de acolhimento: documentação, identificação, moradia, informações de saúde e legislação.

PLANO INSTITUCIONAL (METAS E AÇÕES)

Plano Institucional (Metas e Ações)

3.1.1 Relacione e comente as principais metas e ações propostas pelo Departamento paraperíodos de médio e longo prazos (5 e 10 anos) referentes a:

a) Gestão;

R: Melhorar a qualidade da gestão;Facilitar a ampliação da pluralidade das atividades acadêmicas;Ampliar a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão;Ampliar a articulação das atividades de ensino de graduação e de pós-graduação;Ampliar o acesso às oportunidades de integração com a USP.

b) Infraestrutura;

R: Acompanhar o avanço no estado das artes.Ampliar espaços de aula (nº de salas) de graduação;Envidar esforços junto aos órgãos competentes para a melhoria da mobilidade e da segurança no campus;

Melhorar a comunicação interna e externa;Ampliar a oferta de ambiente multimeios;Ampliar a oferta de ambientes para ensino participativos;

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c) Servidores técnicos e administrativos;

R: Aprimoramento dos serviços técnicos e administrativos para tornar-se mais "classe mundial" domíniodo inglês e de informática;Ampliação do quadro de servidores técnicos e administrativos.

d) Corpo docente;

R: Ampliação em 30% o quadro de docentes para atender a expansão prevista;Ampliar a utilização de práticas pedagógicas modernas, inclusive com recursos de telecomunicações e deinformática;Ampliar o quadro de docentes que possam oferecer disciplinas de humanidades;Ampliar o quadro de docentes que possam oferecer disciplinas de métodos quantitativos;Ampliar o quadro de docentes que possam oferecer disciplinas profissionalizantes.

e) Processos de ensino e aprendizagem;

R: As principais metas são:A)

Manter e aperfeiçoar a avaliação dos processos de ensino e aprendizagem das disciplinas sob aresponsabilidade do EAE.B) Aprimorar os métodos de ensino e aprendizagem já utilizados.C) Aprimorar as tecnologias de apoio a aulas presenciais.D) Estudar e discutir a adoção de novas metodologias de ensino e aprendizagem

Para alcançar as metas acima, as ações previstas são:

A) Revisão periódica dos questionários de avaliação dos professores. Manutenção da aplicação dessesquestionários aos alunos no meio e no final do semestre letivo via Erudito. Aumento do número derespostas.B) Reuniões com o corpo docente e com os representantes discentes para avaliar possíveis melhorias.

C) Ampliação e renovação dos equipamentos. Aquisição de softwares e renovação de licenças.Ampliação das ferramentas do Portal Erudito.D) Reuniões com o corpo docente para avaliar a adoção de: ensino a distância de disciplinasintrodutórias de Economia para outros cursos da USP, tecnologias da informação e comunicação (TICs),etc.

f) Corpo discente;

R: As principais metas são:

A) Ampliar a atração de bons alunos;B) Melhorar o aproveitamento acadêmico dos alunos;C) Ampliar a integração das atividades de ensino e pesquisa;D) Reduzir a evasão;E) Ampliar a inclusão social;F) Acompanhar a trajetória dos alunos egressos.

Para alcançar as metas acima, as ações previstas são:

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A) Ampla divulgação do curso de Economia junto aos alunos do ensino médio, utilizando modernastecnologias de comunicação;B) Aperfeiçoamento da didática docente.C)

Manutenção do Programa "Professor de Referência";D) Atribuição de créditos à Iniciação Científica com bolsa de agências de fomento;E) Criação de grupo de docentes para acompanhamento dos alunos com desempenho escolar nãoadequado durante os dois primeiros anos do curso;F) Ampla divulgação do curso de Economia junto aos alunos de escolas públicas, utilizando modernastecnologias de comunicação. Envio de "embaixadores" discentes e docentes;G) Estabelecimento de parceria com o FEA+ . Utilização do sistema I-Alumni em desenvolvimento naUSP.

g) Graduação;

R: As principais metas são:

A) Garantir formação de alto nível, comparável ao de universidades nacionais e estrangeiras deprimeira linha, de forma a capacitar os alunos para plena atuação nos setores público, privado eacadêmico.B) Manter a pluralidade do curso de Economia;C) Ampliar a oferta de material didático.D) Ampliar o número de alunos de graduação em intercâmbio internacional;E) Assegurar o bom aproveitamento acadêmico do intercâmbio na graduação;F) Manter o atual fluxo de alunos estrangeiros de graduação;G) Estabelecer acordos de duplo-diploma para a graduação;

Para alcançar as metas acima, as ações previstas são:

A) Revisão contínua da Estrutura Curricular, com a eventual criação de novas disciplinas, eatualização dos conteúdos programáticos das já existentes;B) Manutenção do oferecimento de disciplinas obrigatórias de diversas áreas do conhecimento emEconomia. Ampliação da diversidade das disciplinas eletivas com a contratação de novos docentes;C) Suporte ao corpo docente para o desenvolvimento de material didático.D) Manter os atuais convênios e assinar novos com universidades estrangeiras de excelência;E) Envolvimento do Professor de Referência na elaboração e no acompanhamento do Plano deEstudos;F) Manutenção do oferecimento de disciplinas obrigatórias de diversas áreas do conhecimento emEconomia. Ampliação da diversidade das disciplinas eletivas com a contratação de novos docentes;G) Realização de contatos e tratativas com universidades estrangeiras intermediados pela CCInt-FEA;

h) Pós-graduação;

R: As metas da pós-graduação dizem respeito a melhorias no que tange à qualidade e ao aumentoquantitativo em algumas dimensões. O principal desafio da pós-graduação é melhorar a qualidade doprograma e manter a nota máxima na avaliação Capes.Ainda do ponto de vista qualitativo, outra meta importante é melhorar a qualidade dos alunos queingressam na pós-graduação (tanto no mestrado quanto no doutorado). Para tanto, os processos seletivosdevem manter seu rigor e priorizar a qualidade do corpo discente.

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Do ponto de vista quantitativo, temos como meta ampliar o número de alunos de doutoramento e de pós-doutoramento. É claro que esta meta não pode entrar em conflito com a meta anterior. Ou seja, oaumento no número de alunos deve preservar a qualidade dos ingressantes.Uma dimensão de qualidade importante é a internacionalização do programa. Aumentar e melhorarnossos indicadores de internacionalização são elementos importantes para os próximos anos. Isto incluiiniciativas como oferta de disciplinas em língua estrangeira, aumento do intercâmbio discente e docentecom instituições internacionais, vinda de pesquisadores e docentes estrangeiros visitantes para estadiascurtas, maior participação de docentes em projetos internacionais de pesquisa, publicação em revistasinternacionais de ponta, participação de docentes e discentes em eventos acadêmicos no exterior.Finalmente, outro conjunto de metas relacionadas à pós-graduação diz respeito à sua relação com outrasunidades da USP. Neste sentido, temos como meta ampliar a interdisciplinaridade e a valorização daparticipação nos cursos interunidades.

Para alcançar as metas acima, as ações previstas são:

Contratar professores;Apoio às publicações;Oferecer bolsas;Apoio à publicação;Apoio a participação em eventos;Trocar vagas nas disciplinas;Contar carga didática destas atividades;Aprovar o apoio aos pós-doutorandos;Programa de apoio à publicação dos professores e alunos;Trocar vagas de disciplinas com outras unidades;Apoio Secretarial.

i) Pesquisa;

R: O Departamento tem dois principais desafios para os próximos anos: (i) manter e possivelmenteampliar a qualidade das publicações do corpo docente, e (ii) expandir laços com a academia internacional.Com relação ao primeiro, a qualidade da produção acadêmica cresceu consideravelmente nos últimosanos, o que se reflete nas duas últimas avaliações trienais da pós-graduação junto à Capes, em que nossoprograma conseguiu a nota máxima 7. Esse resultado se deve, em larga medida, não apenas à amplaprodução científica, mas à sua qualidade, com destaque para publicações nos extratos A1 e A2 do Qualisde Economia. A manutenção desse desempenho depende fundamentalmente do aumento da produçãoacadêmica de relevo (haja vista que essa produção vem crescendo em outros centros de destaque nopaís).O Departamento vem tomando ações importantes com relação a esse aspecto. Recentemente o programade incentivo à pesquisa foi reformulado de modo a privilegiar publicações nos extratos A1 e A2. Artigospublicados nos 5 melhores periódicos de Economia do mundo têm ainda um destaque especial.Como mencionado acima, o segundo principal desafio do departamento é ampliar seus contatos com aacademia internacional. Algumas ações vêm sendo tomadas e deverão ser ampliadas no futuro. Destaca-se o esforço em organizar minicursos e seminários com acadêmicos internacionais renomados, que deramorigem a visitas de curta duração e a potenciais contatos com nossos professores e alunos. Além disso, odepartamento sediou eventos internacionais relevantes nos últimos anos. Por exemplo, em 2014organizou dois eventos de grande destaque: São Paulo School of Advanced Sciences on Game TheoryInternational Workshop on Game Theory and Economic Applications of the Game Theory Society, quecontou com as presenças de 4 laureados do Prêmio Nobel de Economia; e Lacea/Lames Annual Meetings,o principal congresso de Economia da América Latina.O Departamento estimula estágios acadêmicos de pós-doutoramento de seus professores em centros derenome no exterior. Tais estágios são fundamentais para ampliar a rede de contatos do corpo docente,assim como potencializar colaborações com acadêmicos renomados. Ações como essas deverão ser

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mantidas e, na medida do possível, ampliadas. O departamento carece de um programa de professorvisitante bem estabelecido, que possa atrair pesquisadores do exterior. Pretendemos avançar nessadireção nos próximos anos, buscando recursos junto a agências de fomento.Por fim, o Departamento necessita de melhores instrumentos de divulgação de sua pesquisa,principalmente para o público internacional. Já foram tomadas medidas nessa direção, como aconstituição de uma série de Working Papers no website do Ideas/Repec (maior repositório de artigos emEconomia do mundo). Entretanto, há ainda muito a avançar nessa direção. Em particular, o departamentonão possui um website bem organizado em inglês. Nosso objetivo é sanar essa deficiência nos próximosanos.

Dando continuidade, as ações previstas para alcançar as metas da Pesquisa são:

Estimular programas coletivos;Apoio ao Intercambista;Compensação de carga didática;Oferecer infraestrutura;Apoio secretarial;Apoio ao financiamento da IC.

j) Cultura e extensão;

R: O Departamento de Economia está propondo 4 metas para o médio prazo (5 anos). Em primeiro lugar,ampliar as atividades de extensão do departamento, em particular os serviços à comunidade,indissociáveis das atividades de ensino e pesquisa. Assim, além de dar continuidade ao apoio estrutural,recursos humanos e financeiros à Revista Estudos Econômicos; fortalecer o projeto ECONOTEEN, com agarantia de bolsas para estudantes de economia e recursos para premiação aos ganhadores das melhoresmonografias; fortalecer o projeto Nossa História, com a garantia de bolsas para estudantes; oDepartamento visa a apoiar atividades culturais regulares, buscando a participação de seu corpo docente,discente e de funcionários; e implantar serviço de orientação financeira. Esta primeira meta depende demaior articulação entre a extensão com o ensino e a pesquisa, com a qual o Departamento está secomprometendo, propondo incentivar a incorporação de atividades de extensão nos projetos de pesquisade docentes e discentes.Uma terceira meta, importante para a realização das duas primeiras, é Incentivar a integração de alunosde graduação e pós-graduação em projetos que integrem ensino, pesquisa e extensão. Neste caso, aprincipal ação será atribuir créditos a atividades de cultura e extensão aos alunos de graduaçãoparticipantes.Uma quarta meta, indissociável das anteriores, é estimular projetos de Cultura e Extensão. Para issoserão destinados recursos para a concessão de bolsas para alunos de graduação e pós-graduaçãoenvolvidos em projetos de cultura e extensão aprovados por mérito pela CCEx sem apoio da Pró-Reitoriade CCEx.Para o longo prazo (10 anos), considera-se fundamental dar continuidade a ampliação das atividades decultura e extensão do departamento, criando um fundo para apoio financeiro dessas atividades pelodepartamento. Também como meta para o longo prazo, o Departamento se propõe a melhorar os canaisde divulgação e comunicação acerca dos projetos e programas de cultura e extensão do EAE, incluindoprojetos de pesquisa e de ensino integrados à extensão, como seminários, palestras e workshops. Paratanto, pretende-se aprimorar o sistema informatizado e visual, que intermitentemente disponibilizeinformações sobre as atividades de cultura e extensão, bem como de ensino e pesquisa no site do EAE, oque contribuirá para a integração das três missões da USP, no Departamento de Economia.

k) Internacionalização.

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R: Ampliar os intercâmbios de alunos com instituições universitárias estrangeiras de alta qualidade;Ampliar os convênios com Universidades estrangeiras de qualidade;Aumentar o número de alunos com duplo-diploma;Aumentar o número de professores visitantes e pós-doutores estrangeiros.

3.2 Explicite os principais indicadores que devem ser utilizados para o acompanhamento dasmetas e ações propostas pelo Departamento.

R: Quanto ao Processo de Ensino e Aprendizagem os indicadores a serem utilizados são:A) Proporção de questionários respondidos. Número de problemas identificados e solucionados;B) Resultado da avaliação docente e discente;C) Número de equipamentos adquiridos. Número de novos softwares e de licenças renovadas.Número de novas ferramentas do Portal Erudito;D) Novas metodologias adotadas.

Quanto ao Corpo Discente os indicadores a serem utilizados são:

A) Relação candidato/vaga, nota de corte de primeira fase da Fuvest, nota do último ingressante nocurso;B) Média ponderada do curso. Tempo médio de integralização dos créditos;C) Número de bolsistas de Iniciação Científica;D) Porcentagem de evasão por ano de ingresso;E) Número de ingressantes com bônus;F) Número de questionários respondidos. Número de eventos com participação de egressos.

Quanto a Graduação os indicadores a serem utilizados são:

A) Indicadores de empregabilidade extraídos de pesquisas com egressos. Número de alunos quefazem estágio. Número de alunos aceitos em programas de pós-graduação. QS World UniversityRankings, Ranking do Guia dos Estudantes e Ranking Universitário Folha;B) Número de disciplinas por área de conhecimento. Número de novas disciplinas eletivas por área deconhecimento. Número de novos docentes por área de conhecimento;C) Número de publicações;D) Número de alunos intercambistas por semestre;E) Número de créditos cursados com aprovação;F) Número de intercambistas estrangeiros por semestre;G) Número de duplo-diplomas criados.

Na Pós-Graduação os indicadores a serem utilizados são:

Número de teses de doutoramento;Notas CAPES do curso de Economia;Posição no último selecionado no exame da ANPEC;Média de publicações por docentes envolvidos no programa;Porcentagem do Corpo discente e egressos com publicação;Número de alunos em disciplinas;Número de alunos de pós-doutorado de outras unidades;Número de Pós Doutorandos;Porcentagem do corpo docente com publicação no exterior;Número de professores visitantes estrangeiros ministrando disciplinas ou parte de disciplinas durante ummês ou mais, um semestre ou mais;Número de relatórios.

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Os indicadores a serem utilizados na Pesquisa são:

Índice Qualis das publicações;Número de publicações;Projetos apresentados e bolsas concedidas a docentes;Projetos coletivos (PRONEX/Temáticos/Políticas Públicas, FINEP;Número de pós-doutorandos da FEA no exterior, professores NRD5 e NRD6;Convite para pesquisadores visitantes;Integrar professores visitantes estrangeiros aos grupos de pesquisa nº de professores visitantes;Publicação de artigo científico co-autoria orientador e pesquisador sobre a dissertação ou tese;Quantidade de estudantes em IC (com e sem bolsa de agências públicas);Trabalhos publicados por estudantes de graduação em revistas ou aceitos em congressos classificados noQualis;Número de grupos, linhas e projetos de pesquisa disponíveis via web através do Portal da FEA.

Os indicadores a serem utilizados na Cultura e Extensão são:

- Número de atividades de cultura e extensão realizadas;- Aporte de recursos para REE;- Quantidade de edições do ECONOTEEN;-Número de participantes em cada edição do ECONOTEEN;- Número de bolsas concedidas ao Projeto Nossa História;- Número de atividades culturais promovidas;- Número de atendimentos de orientação financeira realizados;- Número de apresentações de atividades de extensão realizadas em simpósios, congressos e seminários;- Criação do sistema de pontuação para avaliação dos docentes que inclua as atividades de cultura eextensão;- Número de alunos de graduação envolvidos em atividades de cultura e extensão com atribuição decréditos;- Número de alunos de pós-graduação envolvidos em atividades de cultura e extensão;- Número de projetos de extensão apoiados;- Número de bolsas concedidas para atividades de cultura e extensão;- Número de acessos no site;- Número de informes divulgados;

OUTROS COMENTÁRIOS

Comentários e considerações finais sobre a Avaliação Institucional USP 2010-2014 doDepartamento

R: No horizonte de curto prazo (até 5 anos), a expansão deve ser contida devido às dificuldadesfinanceiras da USP. No prazo mais longo, a expansão das atividades-fim deve direcionar-se mais para amelhoria da qualidade que pela simples ampliação quantitativa. Ampliar o programa de doutoramento.