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Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS) ADMINISTRAÇÃO PEDRO JOSÉ DA SILVA Logística moderna, conceitos e desafios na era da globalização Trabalho acadêmico sobre a importância da logística e que aborda alguns temas tais como: logística empresarial, cadeia de suprimentos distribuição/devolução, sistema de transportes, decisões sobre política de estocagem, processamento de pedidos, como requisito para os componentes curriculares: Logística Empresarial I Turma 3 o B. Professor: Guilherme Pincelli ADMINISTRAÇÃO POUSO ALEGRE, 2016

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Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS) ADMINISTRAÇÃO

PEDRO JOSÉ DA SILVA

Logística moderna, conceitos e desafios na

era da globalização

Trabalho acadêmico sobre a importância

da logística e que aborda alguns temas

tais como: logística empresarial, cadeia

de suprimentos distribuição/devolução,

sistema de transportes, decisões sobre

política de estocagem, processamento de

pedidos, como requisito para os

componentes curriculares: Logística

Empresarial I

Turma 3o B.

Professor: Guilherme Pincelli

ADMINISTRAÇÃO

POUSO ALEGRE, 2016

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SUMÁRIO

Introdução .................................................................................................................................... 5

A logística moderna, conceitos e desafios na era da globalização ........................................... 7

Logística empresarial e a cadeia de suprimentos ................................................................. 7

Estratégia e planejamento da logística de distribuição ........................................................ 8

Sistemas de transportes - cincos modais básicos e intermodais .......................................... 9

Modal aeroviário ................................................................................................................. 9

Modal aquaviário .............................................................................................................. 10

Modal dutoviário ............................................................................................................... 10

Modal ferroviário .............................................................................................................. 11

Modal rodoviário ............................................................................................................... 12

Decisões sobre política de estocagem ou armazenamento logístico .................................. 13

Favorável as estocagens .................................................................................................... 14

Desfavorável as manutenções de estoque ........................................................................ 14

Abordagem de estudo de logística empresarial .................................................................. 15

O caso de falta de roupas nos armários dos operários da produção ............................ 15

Processamento de pedidos e sistemas de informação ......................................................... 15

Definição de processamento de pedidos .......................................................................... 16

Sistemas da informação e sua influência sobre a logística ............................................. 20

Conclusão final .......................................................................................................................... 22

Referências bibliográficas......................................................................................................... 23

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Organograma processamento pedido de vendas ........................................................ 18

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

CDD Centro de Distribuição/Devolução

DGP Departamento Gestão de Pessoas

DPVAT Danos Pessoais causados por Veículos

Automotores de via Terrestre

ERP Enterprise Resource Planning

ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias

e Serviços

IPVA Imposto sobre Propriedade de Veículos

Automotores

NF-e Nota Fiscal Eletrônica

P&D Pesquisa e Desenvolvimento

TGA Teoria Geral da Administração

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Introdução

A gestão logística é a base de consecução de quaisquer empreendimentos na

atualidade; força motriz e está direta correlacionada ao gerenciamento,

planejamento, coordenação eficaz e eficiente da cadeia de suprimentos, tal, por

exemplo: observa-se na analogia de uma árvore comporta por tronco, galhos,

ramificações e/ou folhas. A logística empresarial é aplicada a todos os tipos de

organizações existentes desde congregações religiosas, militares, públicas, sociais

ou aquelas descritas principalmente como privadas.

Talvez, não seja um absurdo dizer que quem inventou a logística desenvolveu uma

das bases da administração moderna já que essa metodologia ciência surgiu como

uma necessidade de contabilizar, quantificar, qualificar, nomear, organizar e

controlar o fluxo dos canais da cadeia de suprimentos, e também, os canais da cadeia

de distribuição/devolução.

Mas, no começo, não foi assim apenas se tinha um conceito abstrato de que a

logística era se só somente um método ou processo de armazenagem, estocagem

para posteriori abastecimento as solicitações de pedidos de vendas de produtos. Não

se havia desenvolvidos os complexos métodos e eficientes de análise da informação

e geração de indicadores de desempenhos. Logo não estava completamente

desenvolvido o senso de que as matérias-primas, componentes, insumos, produtos

semiacabados e acabados parados em estoque representavam riscos na forma de

capital de giro estagnados e não se consideravam também aqui os sinistros adventos

de uma má gestão desses recursos sobre a Teoria Geral da Administração (TGA) de

uma empresa.

Já que se vive num mundo capitalista e competitivo, onde se visa redução de custos,

aumento das margens de lucros, liderança de mercado; destacam-se as instituições

que procuram sempre oferecer um diferencial, seja por meio de variedade de

produtos, bens ou serviços, quão grandemente, o desafio é fazer a diferença e a essa

altura a logística empresarial assume importante destaque para conquista e fidelizar

a clientela.

Logo, o objetivo primordial deste trabalho acadêmico é correlacionar a teoria e a

prática. Para tanto, se exemplificou a relevância da cadeia de suprimentos e sua

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influência na organização. Com base na busca em artigos acadêmicos, revistas

especializadas, livros, manuais e/ou documentos científicos; apontamentos

oportunos para que fosse estabelecido os parâmetros adequados a tese aqui

defendida.

Por fim são abordadas as advertências e as recomendações mais no capítulo descrito

como conclusões finais. Para isto, foi abraçada uma análise crítica, porém

construtiva a respeito de como e o porquê da importância de gestão logística e

empresarial e sua influência na cadeia de suprimentos e distribuição de uma cultura

organizacional, bem como, a proeminente relação interdepartamental e o peso que

essa possui para alavancar as vendas.

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A logística moderna, conceitos e desafios na era da globalização

Quais são as dificuldades para implantação de uma logística eficiente e eficaz?

Primeiramente, não se pode negligenciar que a globalização influi fortemente sobre

quaisquer organizações empresarias, independentemente de seu porte físico ou

localização geográfica. Logo para alcançar êxito por meio de uma logística eficiente e

eficaz precisa-se compreender de que é necessário todo um cuidado especial desde a

entrada de produto; adequada seleção dos insumos; processamento: produção inicial e

final; saída de produto; despacho para o público alvo; feedback ou pós-vendas.

Segundo Maximiano (2012, p. 5) eficácia e eficiente são:

Eficácia é a palavra usada para indicar que a organização realiza seus objetivos.

Quanto mais alto o grau de realização dos objetivos, mais a organização é

eficaz. No box de parada da corrida de Formula 1, o objetivo é trocar os pneus

e abastecer o carro no menor tempo possível – alguns segundos. A equipe que

faz esse trabalho é eficaz na medida em que cumpre esse objetivo.

Eficiência é a palavra usada para indicar que a organização utiliza

produtivamente, ou de maneira econômica, seus recursos. Quanto mais alto o

grau de produtividade ou economia na utilização dos recursos, mais eficiente

a organização é. Em muitos casos, isso significa usar menor quantidade de

recursos para produzir mais.

Parafraseando Ballou (2010),

A logística é o processo pelo qual se faz o planejamento, controle e organização

das variáveis ambientais, temporais, materiais e de pessoal. Ou seja é a

regulamentação eficiente e eficaz do controle de fluxo de matéria-prima,

produtos acabados, bens ou serviços, assim como, o processamento das

informações basilares acerca da entrada de mercadorias até o despacho para o

público alvo sempre com vista a satisfação do mesmo.

Logística empresarial e a cadeia de suprimentos

De mão do planejamento, organização e controle da cadeia de suprimentos passa-se a

considerar as variáveis temporais, a quantidade de insumos ou produtos acabados no

estoque, espaço físico disponível, o tipo modal que será utilizado (aeroviário, aquaviário,

dutoviário, ferroviário, e, por último o mais utilizado no país, rodoviário) para coleta e

distribuição da matéria-prima ou mercadorias sem perder de vista a preocupação com

tempo/custo, e principalmente, a satisfação do consumidor final. Daí resulta que, a

logística reversa também deve estar incluída já que existem casos nos quais alguns

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produtos apresentam falhas, danos ou outros fenômenos que os fazem retornar ao Centro

de Distribuição/Devolução (CDD) para que seja efetuado os reparos ou descartes.

Parafraseando Costa e Ballou (2008, 2010),

O planejamento estratégico deve ser um resultado direto do cumprimento das normas

estabelecidas pelo propósito organizacional conhecido popularmente por “visão, missão e

valores”. Daí resulta que a visão transcreve-se como um estado de qualidade ou notoriedade

futura a qual uma empresa deseja ter ou alcançar - ápice. Já a missão é a lacuna que responde

o porquê de sua existência, os fins a que justifica, e, por fim os valores é a congregação dos

princípios basilares imprescindíveis e os quais são parte da identidade moral da empresa,

aquilo que não se abre mão independentemente das situações ou fatos internos ou externos.

Já a cadeia de suprimentos é o processo de controle de fluxo de materiais, da etapa de

produção, controle do estoque, organização e execução de serviço, entre outros; a ser repetido

parte a parte, ilimitadamente.

Para tanto, o canal físico de suprimento é compreendido como: a fonte material e o

processamento desse em dado momento até se obter o produto acabado. Aqui se inclui na lista

uma rápida disposição de insumos.

Por outro lado, o canal físico de distribuição/devolução é descrito como: a operacionalidade

de separação dos produtos acabados e/ou vendidos para entrega efetiva ou recolha do mesmo

junto ao público-alvo. Metodologia bastante difundida no meios organizacionais é conhecida

como logística empresarial.

Estratégia e planejamento da logística de distribuição

O planejamento logístico deve estar na base de programação e preparação de quaisquer

eventos logísticos de uma empresa. Tendo-se por base três níveis de execução descritos

como estratégico, tático e operacional a distinção entre cada um deles é arqueada pelo

horizonte temporal (que significa a definição de objetivos de longo, médio e curto prazo).

Daí resulta que, estratégico está para o planejamento de longo prazo que é compreendido

por um período superior a 365 dias, o planejamento de médio prazo é fito atender a

demanda no período compreendido de 8 a 365 dias e o de curto prazo é o operacional é

aquele aplicado, corriqueiramente, se entende pelo período inferior a 7 dias, ou seja,

aquilo que está na iminência de acontecer, aliás é a execução da distribuição em si, o

processamento da entrega ao consumidor final.

Segundo Ballou (2010, p. 52),

O planejamento logístico busca sempre responder às perguntas sobre o quê,

quando e como, e se desenvolve em três níveis: estratégico, tático e

operacional. A principal diferença entre eles é o horizonte temporal do

planejamento. O planejamento estratégico é considerado de longo prazo, com

o horizonte temporal de mais de um ano. O planejamento tático tem um

horizonte temporal intermediário, normalmente inferior a um ano. O

planejamento operacional é o processo decisório de curto prazo, com decisões

normalmente tomadas a cada hora, ou diariamente. A preocupação maior é

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como encaminhar o produto de maneira efetiva e eficiente ao longo do canal

logístico estrategicamente planejado.

Logo logística distribuição, divulgação de produtos, bens ou serviços, a quantidade de

produtos em estoque, matérias-primas, suprimentos, componentes, entre outros, precisam

de enfoque e análise constante dos fatores ambientais internos e externos, para que, seja

alocado os recursos mister de forma atender a demanda ou oferta no menor prazo

possível; com menor custo/benefício; sempre ponderando a infraestrutura interna da

organização, a sazonalidade do setor mercadológico quando presente; os fatores

socioeconômicos e, por fim, a concorrência para que a instituição organizacional utilize-

se das diretrizes e indicadores de desempenhos corretos para estabelecimentos de suas

margens de lucro.

Faz-se imprescindível também o desenvolvimento e pesquisa aliado uma consciência

plena em detrimento de estoque mínimo (é a menor margem de produtos ou insumos em

estoque que pode incorrer na paralização da fabricação se não ocorre imediata reposição)

e/ou de segurança (é a quantidade de precaução que se deve ter armazenado para que não

haja paralização da produção por eventuais atrasos no recebimento de matéria-prima por

parte do fornecedores, principalmente se observado uma constante oscilação na

regularidade das datas de entrega.

Sistemas de transportes - cincos modais básicos e intermodais

Modal aeroviário

O sistema de transporte aeroviário nacional é um modal que sofre pelo abandono

governamental, já que, embora no céu não aja buracos nas vias de tráfego aéreo

infelizmente não temos aeroportos com a infraestrutura repaginada para suportar a

demanda e oferta, e também, não há controladores de tráfego aéreo suficientes nas torres

de controle para realizar a análise, controle e vigiar de forma adequada o espaço aéreo

brasileiro. Logo, como a ponta de um “iceberg” os profissionais desta área operam com

equipamentos técnico-eletrônicos obsoletos, bem como, os salários são baixos perante a

responsabilidades que desempenham. E em particular, o que pensar a respeito dos

carreteiros e motoristas que arriscam a vida todos os dias nas estradas brasileiras para

levar os produtos até o CDD para que se possa ter o que comer, beber, vestir, ter acesso

ao lazer, entre outras coisas.

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Parafraseando Ballou (2010),

Além disso, também, a respeito dos modais podemos resumi-los em cinco

modelos básicos (aeroviário, aquaviário, dutoviário, ferroviário, e rodoviário),

sendo possível utilizar-se de uma combinação dentre essa gama de transportes,

tal, por exemplo: uma Empresa Y do ramo de produtos alimentícios que faz o

despacho de produtos acabados para um aeroporto de carga em contêineres,

sendo que inicialmente os produtos são transportados por via terrestre - modal

rodoviário, daí mais tarde, transferidos com assistência de guindastes para

outro tipo de modal aeroviário utilizando-se posteriormente de outros modais

tipo: aquaviário, ferroviário ou rodoviário até que se alcance o destino final.

Modal aquaviário

Para dizer que não é de praxe, se adotar o sistema de transporte hidroviário esse modal

possui por padrão limitações várias de ordem ambiental e de infraestrutura, devido alguns

rios, lagos, lagoas ou afluentes não serem completamente navegáveis. Contudo o

transporte de pessoas e mercadorias dá-se de forma absoluta nas regiões amazônicas, cujo

o transbordo por rodo, linha férrea, aérea ou oleoduto apresentam exponenciais

inviabilidade de execução que limitam a incorporação de sua logística de distribuição

dada a geografia do local.

Logo, as hidros demonstram-se adequada pelo baixo custo, grande possibilidade de

manejo de carga, manutenção de baixo custo, porém, ao contrário se faz mister observar

a deficiência de flexibilidade de rotas, morosidade permissiva (inviável para transportes

de alimentos perecíveis), sofre bastante em decorrência de condições climáticas (mare

baixa e alta, tempestades, entre outros), quão grandemente, apresenta custos elevadíssimo

no que tange a confecção de hidrovias que não se baseiam nos meios naturais.

Segundo o Ministério dos Transportes (2014):

Transporte hidroviário é o tipo de transporte aquaviário realizado nas hidrovias

(são percursos pré-determinados para o tráfego sobre águas) para transporte de

pessoas e mercadorias. As hidrovias de interior podem ser rios, lagos e lagoas

navegáveis que receberam algum tipo de melhoria/sinalização/balizamento

para que um determinado tipo de embarcação possa trafegar com segurança

por esta via.

As hidrovias são de grande importância para este tipo de modal, visto que,

através dela consegue-se transportar grandes quantidades de mercadoria a

grandes distâncias. Nelas são transportados produtos como: minérios,

cascalhos, areia, carvão, ferro, grãos e outros produtos não perecíveis

(TRANSPORTES, Ministérios dos. Hidroviário - Transporte Aquaviário. São

Paulo, 12 nov. 2014. Disponível em:

<http://www.transportes.gov.br/transporte-aquaviario.html>. Acesso em: 03

mar. 2016).

Modal dutoviário

O sistema de transporte dutoviário possui aplicações bastante limitada no que tange a

utilização, contudo, a petrolífera estatual mais conhecida como Petrobras emprega

eficiente e eficazmente esse modal para interligar pontos de extrações de combustíveis

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fósseis, bem como, prover o abastecimento de grandes centros urbanos, sistema que

apresenta custo moderado comparado aos milhões, que, são perdidos todos anos em

detrimento dos demais modais.

Segundo Ballou (2010, p. 157),

“O leque de serviços e capacidades do transporte dutoviário é ainda extremamente

limitado. Os produtos cujo transporte por dutos é o mais viável são petróleo cru e seus

derivados”.

Dentre as principais vantagens estão baixa taxa de acidentes, riscos ambientais

minimizados, baixa emissão gases poluentes, altamente indicado para cobrir longas

distâncias e transportes em grande escala etc. Todavia, como não poderia ser diferente

entre as desvantagens estão alto nível de investimentos, baixa flexibilidade de

implantações de pontos de logística e distribuição, principalmente, junto a região grande

densidade urbana, pouco indicado para curtas distâncias ou baixo volume.

Segundo o Ministério dos Transportes (2014):

A malha dutoviária, quando comparada ao transporte rodoviário, permite

ganhos ambientais expressivos em função de maior flexibilidade, aumento da

segurança operacional, redução do número de acidentes e vazamentos e do

volume de emissões atmosféricas (BRASIL, Petrobras. Gasodutos. São Paulo,

2016. Disponível em: <http://www.transportes.gov.br/transporte-

aquaviario.html>. Acesso em: 03 mar. 2016).

Modal ferroviário

As linhas férreas são uma alternativa muito interessante, mas, não é muito bem empregada

e explorada no Brasil, conforme se acontece naturalmente em outros país mais

desenvolvidos e infelizmente cresceu muito pouco comparado à Brasil colônia e o avanço

das tecnologias, bem como, os meios modernos para construção civil, entre outros.

Contudo, altos preços para se realizar investimentos em implementações e melhorias nas

malhas ferroviárias nacionais atrasam exponencialmente o desenvolvimento do país e a

conexão intermodal e assustam os potenciais investidores, principalmente com base no

atual cenário nacional, que, se arrasta a duras penas, tendo tido origem no término da copa

do mundo de 2014, conforme, já se esperava por parte dos economistas da época.

Segundo o Jornal Estadão (2014),

Dos 27.782 km da malha ferroviária nacional, um terço é produtivo,

transportando mineiro de ferro [...]. No império, a linha férrea tinha um terço

da extensão atual, mas sua ocupação era equivalente. O setor cresceu pouco se

comparado com a malha ferroviária americana, que é dez vezes maior (E&N,

Estadão. Malha ferroviária produtiva do Brasil é a mesma do Império. São

Paulo, 06 ago. 2014. Disponível em:

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<http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,malha-ferroviaria-produtiva-

do-brasil-e-a-mesma-do-imperio,1539689>. Acesso em: 03 mar. 2016).

Mas, no que se refere a briga por embarcadores, o rodo e as linhas férreas disputam o

mesmo colegiado, digo: tipos de produtos, materiais e insumos. Com a diferença, todavia,

de que esse último é a melhor modalidade para transporte em longa distância e com

grandes quantidades de materiais a ser transportado, tal, por exemplo: exportação de grãos

de soja, milho, mineiro de ferro, açúcar, entre outros. Além disso, também é importante

frisar que é muito utilizado para transbordo de carnes de frangos, suínas, bovinas e ovinas

por meio de contêineres refrigerados. Geralmente destinados aos portos fito a exportação

para Europa, Ásia, Oriente Médio, entre outros, se utilizando principalmente da ferrovia

Norte-Sul.

Segundo Ballou (2010, p. 154),

A ferrovia é basicamente um transporte de longo curso e de baixa velocidade

para matérias-primas (carvão, madeira, produtos químicos) e para produtos

manufaturados de baixo custo (alimentos, papel e produtos florestais), e

prefere mover cargas completas[...]. O serviço ferroviário existe em duas

formas legais, comum ou privada. Um transportador comum ou público, vende

seus serviços a todos os embarcadores[...]. Os transportadores privados, de sua

parte, servem exclusivamente aos respectivos proprietários.

Modal rodoviário

Notoriamente, o Brasil é um país que tem no sistema de transporte rodoviário a grande

responsabilidade pela escoação de seus produtos, bens ou serviços. Logo, o rodo é

também o modal que melhor se aplica ao tema de “door-to-door”. E infelizmente, embora

os brasileiros contribuam pagando grandes taxas de impostos, no que concerne ao

transporte de mercadorias: Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS),

e também, outras taxas: Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA),

seguro obrigatório ou Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de via

Terrestre (DPVAT), Taxa de Licenciamento, pedágios, entre outros), que, são praticados

demasiadamente sobre a frota de veículos nacionais, esses não se constituem em nenhum

momento um retorno satisfatório no que tange a presença de malha rodoviária decente,

que, parcial e minimamente fizesse jus a alta tributação imposta ao população brasileira

como todo.

Uma interessante curiosidade o Estado de Minas Gerais é o estado da federação que

possui a maior malha rodoviária do país, logo a rodovia Fernão Dias é uma importante

rota para distribuição de matérias-primas, insumos, componentes, produtos semiacabados

e acabados e é o principal eixo de conexão interestadual entre a capital – Belo Horizonte,

Rio de Janeiro e São Paulo.

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Segundo Ballou (2010, p. 155),

As vantagens inerentes do transporte rodoviário são o serviço porta-a-porta,

sem necessidade de carga ou descarga entre origem e destino, transbordo esse

inevitável nos modais ferroviários e aéreos; a frequência e disponibilidade do

serviço, e a velocidade e comodidade inerentes ao serviço porta-a-porta.

Os transportes rodo e ferroviários mostram algumas distinções evidentes,

embora em permanente concorrência pela movimentação de inúmeros

produtos iguais.

Decisões sobre política de estocagem ou armazenamento logístico

Agora que, se fez a apresentação e análise dos tipos modais um fator importante é a

localização geográfica da entidade empresarial, porte físico dos locais de

armazenamentos ou estocagens, a mensuração dos serviços, a respectiva avaliação das

formas que se pretende usar para a penetração, consolidação de mercado de atuação, a

implantação de estratégias de planejamento, de controle de atividades de logística e de

marketing, que, devem ser visualizadas e adotadas em conjunto.

Segundo Ballou (2010, p. 111),

Encontrar uma mensuração com abrangência suficiente para garantir uma

avaliação efetiva do desempenho da logística dos serviços ao cliente é

realmente trabalhoso, considerando-se as inúmeras dimensões dos serviços aos

clientes. O tempo total do ciclo do pedido e suas variabilidades são

provavelmente as melhores medidas dessa logística, uma vez que incorporam

muitas variáveis consideras importantes para os clientes.

Ou seja, o emprego de “know-how” logístico precisa estar explicitado e implícito no

projeto base, desenvolvimento de teste piloto e nas fases posteriores de universalização

de normas e procedimentos, que, normalmente são convertidos em metodologias

aplicadas para correto gerenciamento das cadeias de suprimentos. Compor, a bem dizer,

que é necessário atentar-se sobre as decisões a serem tomadas sobre a política de

estocagem ou armazenamento, se será utilizado a postergação como priori ou “just-in-

time”.

Segundo Ballou (2010, p. 271),

Estoques são acumulados de matérias-primas, suprimentos, componentes,

materiais em processo e produtos acabados que surgem em numerosos pontos

do canal de produção e logística das empresas [...] Estoques figuram

normalmente em lugares como armazéns, pátios, chão de fábrica,

equipamentos de transporte e em armazéns das redes de varejo. O custo de

manutenção desses estoques pode representar de 20 a 40% do seu valor por

ano. Por isso mesmo, administrar cuidadosamente o nível dos estoques é

economicamente sensato.

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Favorável as estocagens

As razões pelas quais se deve ter a manutenção de estoque mínimo são a rápida

flexibilidade para atender demandas imediatas e acurada satisfação do cliente, já que, há

a presença de níveis seguro de disponibilidade de produtos, bens ou serviços; análise dos

gargalos operacionais referentes aos sistemas de abastecimentos que podem apresentar

indesejáveis “delay” (retardamento da informação); no que tange a lei é preciso suprir

com disponibilidade de suprimentos, peças ou componentes em um nível mínimo de

materiais de reposição, principalmente em detrimento de produtos acabados e conhecidos

como bens de consumo duráveis, tal, por exemplo: automóveis, linha branca, entre outros;

reduzir os custos estando-se atento aos volumes de estoque mínimo e/ou de segurança, já

que, as matérias-primas, componentes, entre outros; representam uma fatia considerável

do faturamento bruto da organização, todavia, se faz presente devido a necessidade de

reduzir os custos de operacionalidade em outros canais de cadeia de suprimentos. Daí

mais tarde, tão bem-sucedida será uma entidade empresarial que reconhece, aposta e

investe em capital intelectual e infraestrutura laboral.

Segundo Ballou (2010, p. 271),

Estoques são acumulados de matérias-primas, suprimentos, componentes,

materiais em processo e produtos acabados que surgem em numerosos pontos

do canal de produção e logística das empresas [...] Estoques figuram

normalmente em lugares como armazéns, pátios, chão de fábrica,

equipamentos de transporte e em armazéns das redes de varejo. O custo de

manutenção desses estoques pode representar de 20 a 40% do seu valor por

ano. Por isso mesmo, administrar cuidadosamente o nível dos estoques é

economicamente sensato.

Desfavorável as manutenções de estoque

Certamente, entre os céticos ou melhor dizer críticos da manutenção de cadeia de

suprimentos logísticos, encontraram-se argumentos ou fatos relacionados aos

desperdícios, prováveis mascaramentos de problemas de controle de qualidade,

especulação, a natureza cíclica ou regular dos estoques (conhecidos por suprir a priori de

demanda mediana de produção em decorrência dos tempos entre os reabastecimentos

logísticos), conforme a nova tendência mundial a estocagem está sendo de forma

gradativa substituída fortemente pelo uso ou emprego eficaz e eficiente do já comprovada

metodologia de “just-in-time”.

A paráfrase de Ballou (2010),

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A razões desfavoráveis a manutenção de estoques agregadas são as

possibilidades de desperdícios de recursos em outras áreas que poderiam ser

aplicados como investimentos na linha de produção e aumento do poder de

fogo da organização empresarial, periocidade de demanda de pedidos, rupturas

ou descontinuação de linha de produtos, degeneração, prováveis sinistros,

entre outros.

Abordagem de estudo de logística empresarial

O caso de falta de roupas nos armários dos operários da produção

Para efeito de estudo imagine que uma empresa do ramo farmacêutico que tem a data de

entrega e coleta de vestuários programados para todas as segundas e quartas-feiras,

subsequentes. Depara-se um atraso no lote de roupas limpas e higienizadas que é

fornecido diariamente aos operários da produção e demais setores, se por ventura ocorrer

falha na entrega/coleta da primeira leva da semana, e também, na segunda posteriori, esse

atraso excessivo pode comprometer as operações de produção da organização em questão

que corre sério risco de ter a toda produção fabril paralisada por falta de vestimentas

limpas e higienizadas para fornecer aos colaboradores.

Mais grosseiro, mas, não menos importante o que aconteceria se o gestor, supervisor,

líder departamental de um setor específico sinalizassem a abertura do processo de

admissão de novos funcionários, ou expansão planta fabril, feito a seleção e integração e

coordenação realizada por padrão pelo de Departamento Gestão de Pessoas (DGP), se

deparassem com uma falha simples mais crítica de que não foram providenciados os

ajustes contratuais e aditivos de solicitação de aumento do números uniformes

disponíveis para cada novo funcionário.

Talvez, seja desnecessário dizer, mas provavelmente haveria uma super-demanda que se

apresentaria como um gargalo ou insuficiência do estoque de segurança e mínimo que

poderia facilmente se tornar ineficiente para prover vestuários aptos a todos os novos

colaboradores, mesmo, que a falha não tenha sido originada pelo departamento serviços

gerais. Essa falha de logística empresarial teria automaticamente alto impacto no setor de

produção, pois, o custo dia/hora em detrimento de mão de obra já estaria a ser

contabilizado, ainda que, os mesmos não estivessem na área de produção.

Processamento de pedidos e sistemas de informação

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Definição de processamento de pedidos

A principal incumbência das atividades do ciclo de pedido é prover alto nível de serviços

ao público de interesse considerando-se que o ciclo de pedido precisa ser conciso e rápido

naquilo que se propõe. Logo o ciclo de pedido compreende-se as etapas de preparação,

transmissão, expedição/recebimento e o provimento de relatórios situacionais de

solicitação agendada pelo cliente.

Segundo Ballou (2010, p. 122),

O processamento de pedidos é representado por uma variedade de atividades

incluídas no ciclo de pedido do cliente [...]. Especificamente, elas incluem a

preparação, transmissão, recebimento e expedição do pedido, e o relatório da

situação do pedido [...]. O tempo necessário para completar cada uma dessas

atividades depende do tipo do pedido.

Em virtude disto, o caso explicitado anteriormente com relação ao pronto atendimento de

vestuários aos colaboradores de uma organização empresarial deve ter presumido por

meio de cláusulas contratuais na forma de aditivos: multas pesadas por horas, dias ou

semanas de atraso, garantias de contenção/contingência, direito ao rompimento do

contrato em vigor sem ônus ao contratante constatado à falência ou severa ineficiência

em suprir as necessidades primárias do contratante. Caso no qual se deve ter afastado

obviamente qualquer possibilidade de insolvência técnica de ordem do contratante em

relação ao contratado.

Consequentemente, a falha descrita no capítulo “O caso de falta de roupas nos armários

dos operários da produção” poderia ser contornado caso tivesse sido feito a preparação do

pedido, agendado e efetuado a requisição formal dos produtos, ajustado e atualizado os

aditivos contratuais, não se esquecendo de compartilhar a informação com todos os

setores que participam distintamente no ciclo de atividade dos ciclos de pedidos.

Além disso, também, fora das esferas contratuais a organização pode se precaver

aumentando-se a quantidade de dias úteis necessários a rotina de produção o que irá

refletir na margem de estoque de segurança, estudo de caso e prováveis substitutos para

fornecimento de materiais ou produtos. Se mais das vezes, algum fator ambiental, político

ou socioeconômico pode acarretar em impedimentos sérios a execução das tarefas, tal,

por exemplo: uma catástrofe, epidemia, sinistro ou mesmo greve por parte do fornecedor.

Paráfrase de Ballou (2010),

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É preciso realizar um forte controle das atividades de cadeia de suprimentos

que estão diretamente relacionadas as variáveis de apuração acurada de volume

de estoque de produtos ou matéria-prima, bem como, os trabalhos a serem

realizar em cima da cadeia de distribuição. Compondo-se, por assim dizer uma

previsibilidade que deve ser resultado de uma interação ativa e proativa

interdepartamental e gerência.

Daí resulta que, algumas vezes, será necessário contratar mais mão de obra, ao passo que,

em outros momentos será preciso reduzir. Compor, a bem dizer, que nem sempre

racionalizar é corte de pessoal, mas, também aperfeiçoar os processos de produção,

reduzindo-se os custos a curto, médio ou longo prazo, voltando-se para os fatores que

contribuem para alcançar e aumentar a margem de lucro, superar as expectativas da

gerência (eficácia) e buscar o equilíbrio na redução de demais custos (eficiência), sem

que a operacionalidade da instituição seja comprometida.

Já que, para utilizar a metodologia de “just-in-time” requer uma grande responsabilidade

por parte de todos os envolvidos na cadeia de suprimentos: treinamento, disciplina e pleno

conhecimento dos processos de produção reciprocamente; jamais se passar a adiante os

erros; paralisar os processos para normalização se necessário, comunicação ativa entre

todos os envolvidos; compromisso com as metas estabelecidas e emprego da metodologia

do 5s que tem a origem em 5 palavras da cultura oriental descritas como: senso de

organização, de utilização, de saúde, de higienização e de disciplina um dos mais

importante fatores e que é de certa forma torna-se o alicerce dos demais.

A paráfrase de Ballou (2010), a respeito de programação “just-in-time”:

Esse recurso utilizado para elaboração da cadeia de suprimentos incorre em

consequência de relações privilegiadas com parceiros ou intermediadores;

compartilhamento da base de informações entre os envolvidos no processo e

execução; nível de estoque mínimo, pois, as relações são gerenciadas e

influenciadas pela demanda de pedidos, ou seja, produção/compra e translado

de mercadorias sempre em pequenas quantidades; eliminação desperdícios;

compromisso fiel com a qualidade.

Como podemos ver é imprescindível gerenciar e coordenar as pessoas, motivá-las, treiná-

las e trabalhar muito a interconexão interdepartamental e interpessoal, posto que, a

logística influi diretamente ou indiretamente em todas as cadeias da organização ou

setores, desde o conhecido vulgarmente chão de fábrica até o alta escalão da entidade

empresarial.

Com efeito, de tal sorte, que se tenha bons produtos, bens ou serviços, mas a distribuição

aos mercados atacadistas ou varejistas, bem como, ao próprio cliente seja precária, erros

na precificação dos produtos ou posicionamento de mercado, são fatores importantes que

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podem influir rapidamente nas quedas de vendas e manutenção de concentração de

estoque altos contrariando as previsões mais otimista de anos anteriores.

A paráfrase de Ballou (2010),

Tão importante quanto o serviço e a qualidade dos produtos manufaturados e

a correta precificação que é conhecido também como a política de preços e,

geralmente, é fornecida pelos gestores ou alta cúpula, que fazem de antemão

um estudo de mercado por meio de pesquisa de mercado fito a descobrir as

preferências do público-alvo, quanto estariam dispostos a pagar por um

produto, análise do nível de satisfação em relação ao produto e/ou fabricante,

análise das taxas de impostos (ICMS, IPI etc.), bem como, análise acurada dos

concorrentes diretos, por fim, observação da economia, emprego da teoria do

comportamento, entre outras coisas.

Para melhor exemplificar a importância da logística, visualize na figura 1 a relação direta

ou indireta que é naturalmente estabelecida com outros departamentos:

Figura 1 - Organograma processamento pedido de vendas

Fonte: (MICROSOFT Word, 2013)

Considerando-se o modelo de uma empresa do ramo de bebidas, desde a solicitação do

cliente, o pedido precisa passar pela equipe de vendas (recebimento do pedido);

faturamento - emissão de Nota fiscal eletrônica (NF-e), processamento junto a receita

estadual e federal); fiscal - controle, organização e consulta dos trâmites legais/fiscais,

liberação ou bloqueio da operacionalidade fito a emissão de notas fiscais, controle de

estoque para que não ocorra eventuais estoques negativos, acompanhamento de

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devoluções para certificar de que os produtos foram devolvidos ao estoque; financeiro -

recebimento do dinheiro, cheque, boletos, operacionalidade de caixa ou tesouraria, etc.

Liberação para entrega ao cliente final, fechamento de mapas/devoluções; segurança -

verificação se o produto, a descrição e a quantidade especificada, bem como, a data de

saída conferem com nota fiscal antes que o pedido de venda possa sair ou adentrar a

unidade, o que é acompanhado pela equipe de distribuição/devolução) e, finalmente, a

logística - que é responsável por processar a entrada/saída, separação dos materiais,

processamento adequado da informação e de providenciar a entregar do produto

atentando-se a satisfação primordial do cliente.

Faz-se imprescindível ainda que se atente aos fatores dos custos de produção, métodos de

precificação, fazendo-se estudos metódicos dos principais concorrentes, usando a análise

“swot” (pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças) para explorar as brechas ou

mesmo cria-las para alavancar as vendas. Emprego de “benchmarking” (cópia das

melhores práticas dos concorrentes), entre outras coisas.

Segundo Maximiano (2012, p.352), benchmarking:

É uma técnica que consiste em fazer comparações e procurar imitar as

organizações, concorrentes ou não, do mesmo ramo de negócios ou de outros,

que tenham práticas exemplares de administração. A essência do

benchmarking é a busca das melhores práticas da administração, como forma

de ganhar vantagens competitivas.

Como todos, mais tarde, ainda melhor reconhecerão precisa-se estar atento

constantemente sobre as variáveis que interferem sobre a qualidade de produção; preços;

praça e propaganda, bem como, planejar, coordenar e controlar toda a cadeia de

suprimentos para racionar de forma eficaz e eficiente, ou seja, escolher a estratégia, a

tática e a operacionalidade correta para realizar a entrega dos produtos e alcançar a

satisfação do público-alvo.

Quão grandemente, mais se avança fica esclarecido de que é essencial estudar a fundo os

processos e trâmites que envolvem a logística empresarial para que se possa captar

oportunidades de agregar valor ao produto, o que não pode ser compreendido somente

como deveres ou obrigações isoladas dos departamentos de marketing, pesquisa e

desenvolvimento e controle da qualidade.

Já que a produção de peças ou produtos acabados de qualidade depende cada vez mais de

implantação de uma forte contrapartida que é o gerenciamento logístico dos canais de

suprimentos e canais de distribuição/devolução, bem como, uma política eximia de

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logística reversa para cativar o público-alvo. Aposto que se o concorrente direito entregar

os produtos acabados em menos tempos e com qualidade próxima, quem tiver a

capacidade de despachar no menor tempo, espaço e custo/benefício, certamente, se

posicionará adequado e estratégico ao público de interesse.

Sistemas da informação e sua influência sobre a logística

Sistemas de e-commerce e planejamento de recursos empresariais

Agora, dois sistemas se defrontam os quais precisam ser compreendidos e analisados

apuradamente: Enterprise Resource Planning (ERP) que traduzido significa

“planejamento de recursos empresariais” e o “e-commerce”, cuja tradução quer dizer

“comércio eletrônico”, sendo que ambas as palavras são de origem da cultura inglesa.

O primeiro é um software de gestão empresarial que tem por alicerce fornecer dados e

informações no campo da tecnologia da informação de forma facilitar a tomada de

decisões de ordem: empresarial, logística, financeira, contábil, de pessoal, de segurança,

de produção, entre outros. Compor, a bem dizer, é uma ferramenta imprescindível para

levantamento e apuração de resultados por parte de líderes, supervisores, gestores

departamentais e a diretoria, bem como, e o instrumento sobre o qual os operários e a

equipe administrativa realizam as tarefas diárias da instituição.

Outro fator que precisa ser observado é o “e-commerce” dado os avançados tecnológicos,

as facilidades de acesso à internet (websites), e também, aplicativos diversos que podem

ser instalados nos computadores ou smartphones. Essa é uma modalidade que vem

ganhando grandes adeptos ao redor do mundo e cresce, exponencialmente.

Logo, a logística aqui embarcada exercer papel fundamental para sucesso dessa

modalidade de comercio, já que a eficiência e eficácia são marcos bases, as parcerias aqui

assumem outra interessante prerrogativa ou vertente que é busca incessante de eficiência

e eficácia, bem como, envolve um estudo amplo a respeito de escolhas corretas a se faz

para a contratação de modais de transportes e planejamento da cadeia de suprimentos e

distribuição.

O e-commerce, que em português significa comércio eletrônico, é uma

modalidade de comércio que realiza suas transações financeiras por meio de

dispositivos e plataformas eletrônicas, como computadores e celulares. Um

exemplo deste tipo de comércio é comprar ou vender produtos em lojas

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virtuais. NEWS, E-commerce, Absolutamente tudo sobre e-commerce. O que

é E-Commerce?, 2008. Disponível em: <http://ecommercenews.com.br/o-que-

e-e-commerce>. Acesso em: 01 mar.2016.

Consequente esses dois sistemas, de corram um dos outros, tanto quanto possível aposto

que são complementares à medida que se utilizados adequadamente pelas equipes de

campus, operacionais, de produção e logística, entre outros; alimentam automático um

ao outro e minimizar eventuais probabilidades de divergências com relação a apuração

de índices de resultados ou geração de planilhas de estatísticas refutando-se falhas de

transbordo de gerenciamento da informação e a facilitar a relação interdepartamental

entre os envolvidos.

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Conclusão final

Por fim, a logística merece extrema atenção por parte de gestores, supervisores, analistas

de logística e líderes departamentais para que seja observado acuradamente os

indicadores de desempenhos que compõem a cadeia de suprimentos e distribuição,

acompanhando-se e analisando as planilhas de controle de produtos a vencer, planilhas

de curva ABC, análise de mapas de entrega/devolução, planilhas de sinistros de produtos,

utilização dos recursos de software providos pelo ERP que geralmente adota a

implantação de um banco de dados, entre outros cruzamentos de informações e análises

para compor a previsibilidade, análise do espaço físico disponível e busca de soluções

para possíveis gargalos, gerenciamento eficiente e eficaz do tempo, espaço e

custo/benefício o que certamente colaborará para agregação de valor ao produto acabado

e irá pontuar positivamente para que a empresa alcançar as metas estabelecidas pela

diretoria ou alta administração.

Como se pode observar ao longo deste artigo acadêmico a logística empresarial é

indispensável a uma boa política de administração dos recursos disponibilizados pela

empresa e se bem administrados podem ser um fator determinante na briga pela

consolidação do mercado de atuação.

Já que a imprevidência no gerenciamento da cadeia de suprimentos e distribuição pode

comprometer um montante expressivo do capital de giro e diminuir a efetividade da

empresa no momento de contra-atacar e fidelizar a clientela.

Por fim, aos líderes departamentais, supervisores, gestores e futuros administradores não

refutar de que são plenamente incumbidos de acompanhar e liderar as pessoas para que

os resultados pretendidos pela alta cúpula, acionistas, entre outros sejam alcançados. O

administrador deve estar à frente e prover o desenvolvimento da equipe. Já que na

atualidade a competitividade é a chave para sucesso ou fracasso.

Logo, conhecer a empresa, as engrenagens, os colaboradores, cada detalhe da organização

empresarial é a mesma coisa que saber todos os atalhos e caminhos para motivar as

equipas, cortar os custos, fazer possíveis downsizing (do inglês: achatamento)

departamentais e criar boas políticas de relações interdepartamentais que certamente um

dia retornará, na forma de desejado título de empreendedor do ano ou administrador de

sucesso.

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Referências bibliográficas

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SUPRIMENTOS/LOGÍSTICA EMPRESARIAL. 5. ed. Porto Alegre: Bookman,

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