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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ · fundamentos do basquetebol O aluno ao iniciar uma modalidade esportiva deve assimilar os fundamentos básicos para que esta modalidade

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL- PDE

ALDALECI FATIMA DE ALMEIDA

UNIDADE DIDÁTICA

JACAREZINHO – PR 2011

1

ALDALECI FATIMA DE ALMEIDA

“PREPARANDO ALUNOS PARA PROMOVER A INCLUSÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA”

Intervenção Pedagógica na Escola apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE – Secretaria de Estado da Educação-Orientadora: Profª. Ms Sonia Regina Leite Merége.

JACAREZINHO 2011

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SUMARIO

APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 3

DEDICATÓRIA ............................................................................................................ 4

IDENTIFICAÇÃO ......................................................................................................... 5

INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 6

TEMA .......................................................................................................................... 8

CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ALVO ............................................................ 8

CARACTERIZAÇÃO DOS RECURSOS ..................................................................... 8

MATERIAIS ................................................................................................................. 8

OBJETIVO GERAL ..................................................................................................... 8

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM ....................................................................... 9

PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA ....................................................................... 10

FUNDAMENTOS DO BASQUETEBOL ..................................................................... 10

DOMÍNIO DE CORPO............................................................................................... 11

ATIVIDADE 1 ............................................................................................................ 11

DOMÍNIO DE BOLA .................................................................................................. 12

ATIVIDADE 2 ............................................................................................................ 12

ATIVIDADE 3 - PASSE .............................................................................................. 15

DRIBLE ..................................................................................................................... 15

ATIVIDADE 4 - DRIBLE ............................................................................................. 16

ARREMESSO ........................................................................................................... 16

ATIVIDADE 5 - ARREMESSO ................................................................................... 18

REBOTE.................................................................................................................... 19

ATIVIDADE 6 - REBOTE ........................................................................................... 19

ATIVIDADE 7: JOGO ................................................................................................. 20

ADAPTAÇÃO DAS REGRAS DO JOGO: .................................................................. 20

ESTRATÉGIAS/ATIVIDADES.................................................................................... 21

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 22

APÊNDICE ................................................................................................................ 25

3

APRESENTAÇÃO

Considerando os limites da escola pública, encontrar alternativas para atender

as demandas educacionais existentes no âmbito escolar torna-se um desafio. É,

portanto, neste sentido que a presente proposta propõe incluir alunos com

Necessidades Especiais Motoras nas aulas de Educação Física, com adequação e

ampliação de recursos para que efetivamente todos os alunos de uma mesma série

possam participar das atividades propostas nas aulas de Educação Física, sendo, a

proposta aqui apresentada voltada aos alunos com Paralisia Cerebral Espástica.

Esta unidade didática foi elaborada durante o Programa de Desenvolvimento

Educacional – PDE que tem como título: “a inclusão de pessoas Portadoras de

Necessidades Especiais motora nas aulas de Educação Física por meio de

adequação e ampliação das habilidades funcionais”.

O objetivo principal é que este material pedagógico venha auxiliar tanto

professores como alunos na prática de uma modalidade esportiva, vamos

procurando no decorrer deste trabalho mostrar caminhos para que, o aluno com

Necessidades Especiais Motora possa participar junto aos demais alunos das aulas

de Educação Física podendo assim praticar uma modalidade esportiva adaptada a

sua condição de cadeirante, esta modalidade será o basquetebol.

Esperamos que ao final do trabalho este material possa ser fonte de

inspiração para novas pesquisas e descobertas na área da inclusão.

Professora: Aldaleci Fatima de Almeida

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DEDICATÓRIA

“Não é no silêncio que os homens se

fazem, mas na palavra, no trabalho, na

ação-reflexão”. Paulo Freire

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IDENTIFICAÇÃO

Professor PDE: Aldaleci Fatima de Almeida

Área PDE: Educação Física

NRE: Cornélio Procópio

Professor Orientador IES: Sonia R. L. Merege

IES vinculada: UENP

Escola de Implementação: Colégio Estadual Conselheiro Carrão

Público-alvo: alunos da 7ª série do Col. Est. Conselheiro Carrão

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INTRODUÇÃO

Definimos o objetivo desta unidade didática como sendo um material de apoio

para alunos e professores no desenvolvimento de uma modalidade esportiva onde

todos devem praticar um jogo de basquetebol com regras adaptadas a realidade de

cada aluno.

Acreditamos na inovação que este estudo proporcionará nas escolas

públicas, tendo visto que regras serão modificadas para melhor atender os alunos

com Necessidades Especiais , na prática da modalidade basquetebol, interagindo

com alunos da mesma série estaremos proporcionando a este aluno especial a

prática de uma modalidade esportiva .

Pode-se verificar que houve modificações no entendimento sobre as aulas de

Educação Física e também a preocupação de procedimentos em levar atividades

para todos como afirma Cruz, Pimentel e Basso (2002, p. 39-40), referindo-se à

interação professor-aluno-ambiente.

É a partir da assunção de que o processo de ensino em aulas de Educação

Física diz respeito a construção de um ambiente que proporcione ao aluno vivências

motoras significativas ao seu processo de desenvolvimento e capaz de corroborar

com o processo pedagógico da escola que devemos considerar a possibilidade,

enquanto professores de Educação Física, de intervirmos na realidade de alunos

com necessidades educacionais especiais.

Espera-se que esta unidade didática possa auxiliar a todos nós professores

de Educação Física, devemos buscar recursos para que todos nossos alunos

possam praticar as aulas, adequando espaços, adaptando regras, favorecendo o

desenvolvimento individual, e principalmente contribuindo para a inclusão.

A educação inclusiva está alicerçada nos seguintes princípios segundo

Carvalho (2010, p.81):

O direito à educação;

O direito à igualdade de oportunidade, o que não significa um ”modo igual”

de educar a todos e sim dar a cada um o que necessita, em função de suas

características e necessidades individuais;

Escolas responsivas e de boa qualidade;

O direito de aprendizagem; e

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O direito à participação.

Portanto, cabe ressaltar que esta proposta tem um caráter cooperativo,

mesmo sendo um jogo competitivo, pois segundo Brotto (1997), o jogo tem uma

importância muito mais cooperativa do que competitiva, “se o importante é competir

o fundamental é cooperar”.

Vários fatores contribuem para a prática de uma modalidade esportiva, o

professor deve ter a sensibilidade para perceber a modalidade que mais se adapte

ao aluno com Necessidades Especiais motora, tendo visto que ele participará mais

ativamente se a modalidade escolhida for de sua preferência, as condições de

materiais e local estiverem adequados, as atividades propostas forem condizentes

com seu grau de deficiência, contando com esses aspectos e mais a participação da

sala toda com certeza os objetivos serão alcançados.

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TEMA

Basquetebol

CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ALVO

A presente unidade didática destina-se a 7ª série do ensino fundamental,

turma A, do período matutino, do Colégio Estadual Conselheiro Carrão, na cidade de

Assaí-Pr. Essa é uma turma mista, composta de 14 meninas e 10 meninos sendo

que um aluno é Portador de Necessidades Especiais com Paralisia Cerebral

Espástica.

CARACTERIZAÇÃO DOS RECURSOS

Os recursos humanos são o professor e os alunos. A escola possui

instalações esportivas adequadas para a prática do basquetebol.

MATERIAIS

Quadra poliesportiva, bolas de basquetebol, apito, cones.

OBJETIVO GERAL

Desenvolver competências e habilidades psicomotoras, sócio-afetivas e

cognitivas, com o foco no desenvolvimento de atitudes de cooperação e boa

convivência em grupo, com posturas cada vez mais independentes e autônomas na

busca de superar os desafios e enfrentar as situações problema e os conflitos de

aprendizagem.

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EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Dimensão conceitual

Entender a relação entre a atividade física e o desenvolvimento de hábitos

saudáveis e melhoria na qualidade de vida;

Conhecer novos jogos e suas variações, socializando e ampliando o

repertório de práticas da cultura corporal;

Conhecer as regras e os fundamentos do Basquetebol e suas variações;

Dimensão procedimental

Construir e explorar materiais alternativos que possam ser utilizados para

a prática dos esportes mencionados na unidade didática;

Participar das práticas esportivas alternando o desempenho de diferentes

funções de jogador, capitão do time etc;

Adaptar, reconstruir e praticar a modalidade esportiva adaptando-as à

realidade da escola e do grupo (número de alunos, espaço, quantidade de

material etc);

Planejar e executar novas formas de jogar, melhorando e desenvolvendo

suas habilidades motoras para jogar certo e bem;

Dimensão atitudinal

Valorizar o espaço das aulas como um espaço de participação e

construção coletiva;

Respeitar as regras e as normas de convivência no que se refere às

relações de grupo (escutar o outro nas rodas de conversa, deixar o colega

falar, evitar comentários preconceituosos com relação à etnia, à

obesidade e a habilidade para jogar, entre outros);

Mostrar a importância da prática de atividades físicas para a melhora ou

manutenção de seu condicionamento físico e qualidade de vida;

Valorizar o trabalho e a convivência em grupo, respeitando os potenciais e

as limitações de cada um;

Jogar de forma cooperativa e com cada vez mais autonomia, sem a

interferência constante do professor na solução e no encaminhamento

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dos conflitos;

PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA

Para que possamos desenvolver um trabalho com qualidade faz-se

necessário saber um pouco mais sobre a Paralisia Cerebral Espástica, segundo

GERALIS (2007, p.19):

A paralisia cerebral espástica é o tipo mais comum, afetando cerca de 80% de todas as crianças com paralisia cerebral. As crianças com este tipo de paralisia cerebral tem um ou mais grupos musculares tensionados que limitam os movimentos. Elas também podem apresentar os seguintes sintomas: 1. Reflexos de distenção exagerados – Quando o médico bate de leve nos

tendões do cotovelo, joelho, tornozelo, etc., com um martelo de reflexo, o membro correspondente estende-se com um movimento reflexo muito mais forte e mais rápido que o normal.

2. Clono de tornozelo – Quando os músculos da panturrilha, na perna, são rapidamente distendidos, por flexão e posição do pé voltado para cima, os músculos da panturrilha e do pé se contraem rápida e ritmicamente, possibilitando que as pulsações rítmicas nessas regiões sejam percebidas e sentidas claramente. O clono pode ocorrer quando o pé é deliberadamente fletido para cima, ou quando a criança está colocada em posição vertical.

3. Babinski positivo – Quando o pé é manuseado do calcanhar aos dedos, estes se estendem e se abrem, em vez de se flexionarem. Isso é considerado anormal somente em crianças com mais de 1 ano.

4. Tendência a desenvolver contraturas ou encurtamento anormal dos músculos e tendões que envolvem uma articulação. As contraturas limitam o movimento em torno da articulação e são causados pelos músculos tensionados e pela falta do movimento completo. O capítulo 3 discute a prevenção dessas contraturas.

5. Reflexos primitivos persistentes – são reflexos iniciais (p. ex., movimentos involuntários em resposta aos estímulos do tato, pressão ou movimentos articulares) que persistem durante meses ou anos mais do que o usual. Ver o capítulo 6 para mais informações sobre os reflexos primitivos persistentes.

FUNDAMENTOS DO BASQUETEBOL

O aluno ao iniciar uma modalidade esportiva deve assimilar os fundamentos

básicos para que esta modalidade possa ser praticada, os fundamentos devem ser

conduzidos de forma lúdica, recreativa e até competitiva, a fim de despertar no aluno

o prazer pela prática dessa modalidade, facilitando assim o aprendizado.

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Os principais fundamentos são: domínio de corpo, domínio de bola, passe,

drible, arremesso e rebote.

DOMÍNIO DE CORPO

É a capacidade de movimentar-se e realizar os gestos específicos inerentes à

prática do esporte.

Para iniciarmos devemos propor atividades que envolvam deslocamentos

variados, para frente, para trás, com mudança de direção, saltos, giros, entre outros.

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ATIVIDADE 1

Objetivo: Conhecer novas formas e variações, ampliando seu repertório de

movimentos.

Exercício 1.

Procedimento:

Formação: os alunos deslocando-se em qualquer direção dentro da

quadra.

Desenvolvimento: os alunos correndo dispersos na quadra, o professor dirá

um número, por exemplo, oito, imediatamente os alunos se organizarão para

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formação dos grupos, sendo que os alunos que forem sobrando tomarão o lugar do

professor na condução da brincadeira.

Exercício 2

Procedimento:

Formação: Alunos divididos em grupos de três.

Desenvolvimento: um aluno (pintinho) deverá segurar por trás um dos

companheiros pela cintura (galinha), por sua vez o aluno restante (gavião). Terá a

tarefa de tocá-lo. O aluno que está sendo seguro irá protegê-lo ao mesmo tempo

que o que está segurando deslocar-se-á para que não seja tocado. Depois de um

certo tempo, invertem-se as posições.

DOMÍNIO DE BOLA

Definição: São atividades desenvolvidas com bola, parado ou em

deslocamentos a fim de se preparar para os fundamentos que virão posteriormente.

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ATIVIDADE 2

Objetivo: Explorar atividades em movimento, facilitando a prática da

modalidade.

Exercício 1

Procedimento

Material: bola

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Na posição parado, lançar a bola de uma mão para outra sem deixa-la cair.

Depois de automatizado os movimentos, deverão realiza-los em deslocamento para

frente e para trás, andando e correndo.

Exercício 2

Procedimento

Na posição parada, lançar a bola para cima e pegá-la com as duas mãos sem

deixa-la tocar o solo. Idem em deslocamento.

Exercício 3

Lançar a bola para o alto e bater palmas antes de recuperá-la. Executar em

deslocamento.

PASSE

Passe de peito - Trazendo já bola junto ao peito, com o peso do corpo na

perna coordenando movimento dos braços com os pulso, a bola à frente do corpo,

lançá-la com as mãos na direção do movimento.

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Passe picado - É idêntico ao passe de peito, com a diferença de que a bola

toque no chão antes de chegar às mãos do jogador que vai recebê-la.

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Passe por cima da cabeça - Elevando a bola acima da cabeça com ambos os

braços, lançá-la com um forte movimento dos pulsos, sem baixar os braços.

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Passe de gancho - A bola é segura pela mão que vai lançá-la bem junto ao

punho, dedos espalhados na bola. Com um passo atrás ou para o lado, dar um solto

com um giro no ar simultâneo ao lançamento da bola através de um movimento

circundante do braço.

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Passe de ombro - A bola é segura com ambas as mãos, com os dedos

apontados para cima. Os cotovelos devem ser flexionados, a bola se manterá junto

ao corpo com o ombro alto e a execução do passe deverá ser feita pela extensão do

braço, cotovelo e punho.

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ATIVIDADE 3 - PASSE

Objetivo: Permitir ao aluno ”experimentar” as diferentes formas e rigidez das

bolas na execução de passes.

Material: Bola de vôlei, bola de borracha, bola de basquete.

Exercício 1

Procedimento:

alunos em duplas, um de frente para o outro, trocam passes de peito,

movendo se possível um dos pés à frente quando executarem o passe, e

recuando um dos pés, quando receberem o passe, para o cadeirante esse

movimento será sem deslocamento.

Exercício 2

Formar quatro colunas dispostas na forma de um quadrado no centro da

quadra, onde os alunos farão passes alternados (peito, picado, ombro, por

cima da cabeça). Após lançada a bola o aluno mudará de posição para a

coluna a sua frente, executar com bolas diferentes (vôlei, borracha,

basquete).

Ao final da aula promover uma discussão sobre as dificuldades encontradas

na atividade.

DRIBLE

Corpo abaixado, cabeça elevada, joelhos flexionadas, impulsionar a bola com

a flexão do pulso.

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ATIVIDADE 4 - DRIBLE

Objetivo: Reconhecer o drible como uma ferramenta como uma ferramenta

essencial para o ataque.

Material: cones, bola de basquete.

Exercício 1

Procedimento:

Duas colunas, os alunos deverão passar entre cones driblando até o final

da quadra e retornar.

Exercício 2

Dois a dois, um aluno com a posse da bola deverá driblar até o final da

quadra, seu colega executará a marcação.

Ao final da aula promover uma discussão sobre as dificuldades encontradas.

ARREMESSO

Bandeja - É um arremesso em movimento que pode ser feito com passe ou

driblando. Em ambos, o jogador tem direito a dois tempos rítmicos, ou seja, ao

receber a bola ou interromper o drible o jogador define o pé de apoio (1º tempo

rítmico), tendo direito ao segundo tempo rítmico com mais um passo. No entanto, a

bola deverá ser lançada à cesta antes que o jogador toque o solo.

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Com uma das mãos - Partindo da posição fundamental, com o peso do corpo

na perna da frente, bola na altura do peito, o jogador flexionará as pernas

simultaneamente à elevação da bola acima da cabeça. O arremesso termina com a

extensão completa do braço, pulso flexionado e com o último contato da bola

através das pontas dos três dedos médios da mão.

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Jump, com drible e parada - Driblando em direção à cesta, parando numa

posição de equilíbrio, flexionara as pernas, saltar elevando a bola acima e à frente

da cabeça com ambas as mãos, executar o arremesso apenas com uma das mãos.

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Gancho - O jogador de posse da bola, dribla em direção à cesta mantendo

seu corpo entre a bola e o adversário. Para, olha para a cesta, salta girando o corpo

no ar com o lançamento da bola em movimento circundante do braço, caindo de

frente para a cesta.

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ATIVIDADE 5 - ARREMESSO

Objetivo: Experimentar os vários tipos de arremessos compreendendo sua

importância no jogo.

Material: bola de basquete

Exercício 1

Procedimento:

Alunos em duplas um arremessando a bola para outro, executar um tipo de

arremesso de cada vez.

Exercício 2

Formar quatro colunas dispostas na forma de um quadrado no centro da

quadra, onde os alunos farão arremessos alternados (bandeja, com uma

das mãos, jump, gancho). Após lançada a bola o aluno mudará de posição

para a coluna a sua frente.

Exercício 3

Divide-se a turma em 2 grupos distintos que ficam dispostos nas laterais da

quadra. Numera-se (ou nomea-se como quiser) cada aluno de um grupo

com os mesmos números correspondentes do outro grupo. Ao sinal do

professor (o número citado), estes alunos deverão correr ao centro da

quadra, pegar a bola driblar até a área escolhida para a execução da

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bandeja e jogar a bola na tabela. Quem colocar a bola ao centro primeiro

após o arremesso (em tabelas diferentes), marcará um ponto para sua

equipe.

Ao final da aula os alunos deverão descrever as dificuldades encontradas.

REBOTE

Partindo da posição de guarda, o jogador da defesa procura através de um

trabalho de pernas evitar que o adversário tome a sua frente para o rebote. É

importante, durante o lançamento da bola, que o defensor não olhe para a trajetória

da bola, e sim o jogador que esteja marcando. 1º caso: Quando o adversário correr

para o rebote pelo lado da perna de trás do defensor, basta a este fazer o giro na

perna de trás. 2º caso: Quando o movimento para a cesta for feito pelo lado da

perna da frente, o defensor efetuará dois movimentos de giro. O primeiro pela perna

da frente e o segundo igual ao 1º caso.

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ATIVIDADE 6 - REBOTE

Objetivo: Aprimorar o rebote visando sempre a possibilidade de um ataque ou

contra ataque.

Material: bola de basquete

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Exercício 1

Procedimento:

dois a dois, um aluno executa a bandeja e o outro tenta pegar a bola antes

que ela toque o solo.

Exercício 2

Arremessar a bola contra a tabela e tentar recuperá-la no alto antes de cair

no solo.

Ao final da aula os alunos deverão discutir a importância de pegar um rebote

durante um jogo.

ATIVIDADE 7: JOGO

Não podemos mais aceitar que uma criança com Necessidades Especiais

seja um mero torcedor ao lado de uma quadra de esportes.

Após um trabalho com os fundamentos do basquetebol vamos para o jogo,

onde todos estarão envolvidos numa atividade coletiva, Freire (1989) diz que “as

relações, os direitos, as oportunidades, é que têm de ser iguais; não os gestos, os

comportamentos, os pensamentos, as opiniões”.

Para finalizar propõe-se um jogo de basquete com os alunos para enfim

proporcionar uma experiência enriquecedora e marcante para todos, uma lição de

respeito a diversidade, cidadania, amizade e solidariedade, para isto a alteração de

algumas regras faz-se necessário.

ADAPTAÇÃO DAS REGRAS DO JOGO:

A duração do jogo deve ser reduzida para 10 minutos;

Quando o aluno com Necessidades Especiais estiver com a posse de bola

terá o tempo de 10 segundos para passá-la;

O aluno com Necessidades Especiais terá 10 segundos para realizar o

arremesso à cesta;

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Durante a partida de basquete um aluno ficará responsável para marcar os

tempos e comunicar ao professor quando o mesmo acabar.

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ESTRATÉGIAS/ATIVIDADES

AGOSTO/2011

Confecção e exposição de um banner na escola para comunicação do

projeto;

Palestra sobre inclusão, destinada a professores e comunidade escolar

com professores da UENP-Centro de Ciências da Saúde;

SETEMBRO/2011

Esclarecimento das regras modificadas aos alunos da 7ª série A.

Aulas práticas e teóricas de basquetebol;

OUTUBRO/2011

Aulas práticas e teóricas de basquetebol;

NOVEMBRO/2011

Aulas práticas e teóricas de basquetebol;

Elaboração de um questionário e aplicação aos alunos da 7ª série

envolvidos no projeto.

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REFERÊNCIAS

BROTTO, Fábio Otuzi. Jogos cooperativos: Se o importante é competir o

fundamental é cooperar. Santos, SP: projeto cooperação, 1997.

CARVALHO, Rosita Edler. Educação inclusiva: com os pingos nos “is”. Porto

Alegre: Mediação, 2010.

CRUZ, G. C.; PIMENTEL, E.S.; BASSO, L. A Formação Profissional do Professor

de Educação Física diante das Necessidades Educativas Especiais de Pessoas

Portadoras de Paralisia Cerebral. SEED/MEC, Revista integração. Edição

especial, 2002.

FREIRE, Jõao Batista. Educação de corpo inteiro. São Paulo: Scipione, 1989.

GERALIS, Elaine. Crianças com Paralisia Cerebral: Guia para Pais e

Educadores. Elaine Geralis; Tradução Maria Regina Lucena Borges – Osório –

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24

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VILLAS BÔAS, Marcelo da Silva. Basquetebol: brincando e aprendendo de

iniciação ao aperfeiçoamento. Maringá: Eduem, 2008.

25

APÊNDICE

QUESTIONÁRIO AOS ALUNOS

1. Você gosta das aulas de Educação Física?

( ) Sim ( ) Não

2. Você participa das aulas de Educação Física?

( ) Sim ( ) Não

3. Seu amigo Portador de Necessidades Especiais motora participa das aulas de

Educação Física?

( ) Sim ( ) Não

4. Você ajuda seu amigo a participar das aulas de Educação Física?

( ) Sim ( ) Não

5. Você acha que um aluno Portador de Necessidades Especiais pode participar das

aulas de Educação Física?

( ) Sim ( ) Não

6. Você gosta de jogar Basquetebol?

( ) Sim ( ) Não

7. Você achou fácil jogar Basquetebol com as regras modificadas?

( ) Sim ( ) Não

8. O jogo com essas regras facilitou para que todos pudessem participar?

( ) Sim ( ) Não

9. Você acha possível que todos possam participar de outras modalidades

esportivas adaptadas durante as aulas de Educação Física?

( ) Sim ( ) Não

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10. O que você acha da inclusão do Portador de Necessidades Especiais motoras

nas aulas de Educação Física?