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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE CIENCIAS AGR~RIAS E VETERINARIAS CAMPUS DE JABOTICABAL E EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECU~RIA - EMPRAPA SUB PROJETO 10 CONTROLE DE Bemisia tabaci (Genn.). MOSCA BRANCA EM CULTIVARES DE TOMATEIRO DE CRESCIMENTO DETERMINADO, VISANDO EVITAR VIROSES Relatório final de Sub Projeto apresentado à EMPRAP A, correspondente ao Convenio EMBRAPA/UNESP-FCAVJ "Projeto Tomate" JABOTICABAL Estado de São Paulo - SP - 1982 -

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA VETERINARIAS Eainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/90845/1/Controle-de... · No primeiro experimento foram testadas bar - reiras de sorgo

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

FACULDADE DE CIENCIAS A G R ~ R I A S E V E T E R I N A R I A S CAMPUS DE JABOTICABAL

E

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECU~RIA - EMPRAPA

SUB P R O J E T O 10

CONTROLE DE Bemisia tabaci (Genn.). MOSCA BRANCA EM CULTIVARES DE TOMATEIRO DE CRESCIMENTO

DETERMINADO, VISANDO EVITAR VIROSES

Relatório final de Sub Projeto apresentado à EMPRAP A, correspondente ao Convenio EMBRAPA/UNESP-FCAVJ "Projeto Tomate"

J A B O T I C A B A L

Estado de São Paulo - SP

- 1982 -

UNIVERSIDADE E S T A D U A L PAULISTA

FACULDADE DE C I E N C I A S A G R A R I A S E V E T E R I N A R I A S C A M P U S D E J A B O T I C A B A L

E EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECU~RIA - EMPRAPA

SUB P R O J E T O 10

CONTROLE DE Bemisia tabaci (Genn.), MOSCA BRANCA EM CULTIVARES DE TOMATEIRO DE CRESCIMENTO

DETERMINADO, VISANDO EVITAR VIROSES

Relatório final de Sub Projeto apresentado à EMPRAPA, correspondente ao Convênio EMBRAPA/UNES~FCAVJ "Projeto Tomate"

J A B O T I C A B A L

Estado de São Paulo - SP - 1982 -

CONTROLE DE Bemaio Xabaci (GENN . I r MOSCA B WNCA EM CULTIVARES DE TOMATEIRO DE CESCIMENTO DETEfU'IINAW,

VISANDO EVITAR VIROSES(*)(**)

Nos Últimos anos, a mosca branca, Bemiaia tabu& (Gennadius) (~omoptera , Aley rodidae) , tem sido consi - derada uma praga importante na cultura do tomateiro não só

pelos danos diretos que causa como também por ser portado - ra do virus do mosa ai^, dourado".

N a fndia e no Oriente ~ é d i o a mosca branca já é conhecida a algum tempo como transmissora do virus

sador da doença mTomato Yellow Leaf C u r l Virus" (TYLCV) ao

tomateiro de acordo com SASTRY & SING (11) e COHEN eit &i

(3) . OS pre jufzos causados ao tomateiro na fndia segundo

os primeiros autores, tem sido da ordem de 38 a 93%. Foi verificado também que as fêmeas da mosca m branca transmitem a TYLCV com maior ef iciência ( 3 2 % ) do que os machos (5%)

(COHEN & NITZANY , 5 ) . (*) - Parte do Trabalho de ~raduação do terceiro autor, a

s e r apresentado à üNESP do Campus de ~abot icaba l . (**) - Projeto de Pesquisa financiado pelo convênio EMB-

PA/WSP-FCAVJ "Projeto Tomate", ~abot icaba l - SP.

No Brasi l , os prejufzos também são severos, principalmente quando as do tomateiro coincide

com a do f e i joeiro e outras culturas hospedeiras da praga (CANER eit a&i , 2 ; COSTA e$ aLii, 6 ) .

SASTRY e t a f i i ( 1 2 ) testaram o efeito de

bordaduras de C h o X a t a ~ a juncea e Zea mayd associado com o inset icida dimetoato contra a mosca branca e conseguiram com isso reduzir a incidência da virose TYLCV em tomateiro. A mesma virose também fo i rninimizada quando se aplicou óleo

mineral a razão de 0 , 7 a 1,1% para o controle da referido vetor (SING e2 u U i , 14).

Uma outra tentat iva bem sucedida para a di_ minuição da incidência de TYLCV fo i f e i t a com o emprego de

cobertura morta por meio de material vegetal e plást ico de

polieti leno visando repel i r o vetor (ÇOHEN & MELAMED-MAD - JAR, 4 ) . No primeiro caso a redução da infecção f o i de 72%

e com o plást ica fo i de 9 4 % . 0s niesmos autores também ve - ri ficaram que a associação 6as práticas cul turais menciona das com o inset icida Azinfos mthyl f o i bastante promissora.

SASTRY e2 a&& (10) obtiveram uma s igni f ica - t iva redução da população de mosca branca e a incidência

de TYLCV quando integram a prática de aumentar a densidade

de plantas e a aplicação do inset icida ãimetoato e outros i n se t i c i das.

Diversas outras pesquisas re la t ivas ao uso de inseticidas em pulverização e granulados sis têmicos pg ra o controle de ovos, ninfas e adultos, da mosca branca e,

por conseguinte, ev i t a r a transmissão da virose TYLCV, £o - ram realizados, m a s as respostas nem sempre foram pos i t i - vas e m termos de aumento de produção, custo de aplicação e

resíduos de inset icidas nos frutos (9 , 10, 11, 13) . Finalmente, ABU-GHARBIEH ek u f i i (1) , t e s t a -

ram diferentes germoplasmas de tomate no sentido de ava -

Uar a incidência de TYLCV e verificaram que a cultivar Pe - to-LVF destacou-se das outras, pois apresentou a menor sus - ceptibilidade à virose,

O presente estudo teve a finalidade de tes - t a r a influência de faixas de sorfo granffero (Sokghm b i - colok) de diferentes larguras, circundando parcelas de to - mate como fonte de atração de artrõpodos predadores para o controle biológico de B . tabaci no tomateiro c o m vistas ã redução da virose do mosaico dourado. ~ambém procurou-se associar inseticidas seletivas ou aplicados seletivamente e e m diferentes variedades de tomateiro ciomo táticas inte - gradas para a redução da população de mosca branca e a vi rose ,

2. MATERIAIS E PÉTOWS

Foram rea l i zados três ensa ios de campo na área experimental de o l e r i c u í t u r a da Faculdade de c i ê n c i a s ~ g r á r i a s e v e t e r i n á r i a s da UNESP , "Campusn de J a b o t i c a b a l , são Paulo - SP.

N o pr imeiro experimento foram t e s t a d a s b a r - reiras de sorgo g r a n í f e r o , HIbrido Agroceres 2 . 0 0 0 , com Om, 5m, I O m , 15m, 20m e 25m de largura, circundanteç 2 parce -

las de tomate de 2 4 m2 cada. O sorgo f o i semeado e m 09/

01/80 num espaçamento e n t r e f i leiras de 0,60m. Qua t ro c u l - t i v a r e s de tomate a saber, Petomech, R ~ m a VF, CAL-J e Rio

Grande, foram semeados no ãia 14/01/80 e t ransplantados e m

11/02/80 e m espaçamento de 1 ,Om. Cada p a r c e l a c o n s t i t u i u - -se de 6 l i n h a s com 1 0 covas de 3 p l a n t a s espaçadas e n t r e covas por 0,40m. N e s t e ensa io se ap l i cou i n s e t i c i d a s .

O segundo experiniento m n s t i t u i u - s e de 1 2

t ra tamentos de i n s e t i c i d a s pulver izados ou granulados sis

têmicos tendo s i d o , alguns d e l e s , sele cionados segundo c r i - & r i o s de s e l e t i v i d a d e f i s i o l õ g i c a e ecológica a inimigos

n a t u r a i s (GRAVENA & LARA, 7 ) . Os i n s e t i c i d a s e dosagens

e m kg de ingred ien te a t i v o por hec ta re foram: ãimetoato

(4 ,O e 8 , 0 ) , d i su l fo ton (0 ,75) , carbofuran ( 1 , 5 ) , demeton

mayl (0,07 e 0 , 1 5 ) , f e n v a r e l a t e ( 0 , 1 6 ) , a l d i c a r b (1,5 e

3,O) , decamethrin (0 , 004) e c a r b a r y l (0 ,8) . A c u l t i v a r e m - pregada f o i a Rio Grande semeando-se no d ia 16/06/80 e trans plantando-se no d i a 24/07/80. A p a r c e l a cons t i tu iu - se de

5 l i n h a s de 10 covas com 3 p l a n t a s por cova espaçadas de

1, O x 0,40m. O delineamento e s t a t í s t i c o f o i o de blocos

a o acaso com 3 repe t i ções .

0s i n s e t i c i d a s granulados d i s u l f o t o n , carbo - fu ran , a l d i c a r b e dimetoato foram apl icados na cova Por

ocas ião do t r a n s p l a n t e e os demais, nas d a t a s 09/08/80,16/

08/80, 23/08/80, 30/08/80 e 06/09/80. A s ava l i ações ' i n i - ciararn-se no d i a 15/08/80.

0s melhores t ra tamentos ob t idos e m ambos os

ensaios a n t e r i o r e s e t h i o d i c a r b foram reunieos num tercei - ro de forma in tegrada . A s s i m , baseado e m delineamento de

blocos ao acaso c o m 4 repetições ins ta lou-se uma f a i x a de

sorgo g ran í fe ro , c u l t i v a r Germinal, 50 de 20mf circundando

p a r c e l a s de tomate c u l t i v a r Rio ~ r a n d e . A semeadura do

soryo f o i f e i t a e m 24/03/81 e do tomate a 12/03/81. 0s t r a - tamentos com i n s e t i c i d a s e m kg de i.a./ha, foram fenvare - l a t (0,12) , demeton methyl (0,015) , decamethrin (0,004) ,*i2 d i c a r b (I , O ) , c a r b a r y l (0 ,8) e a l d i c a r b _(3 , O ) . O a l d i c a r b

foi ap l icado no solo e m 23/04/81 enquanto que o s demais e m

25/04/81, 07/05/81, 23/05/81, 02/06/81 e 14/06/81.

Em todos os ensa ios foram f e i t a s ava l i ações

da densidade populacional de 8 . f a b a c i , i nc idênc ia da v i r o - se "mosaico dourado" e nos d o i s Últimos experimentos ava - l i ou - se t a m b é m a produção. Contou-se o n h ro de a d u l t o s

vivos por planta e m 10 plantas ao acaso por parcela e nin - £as e m 30 f o l í o l o s coletados também ao acaso. A contagem

de plantas com mosaico dourado e a colheita de frutos fo - ram f e i t a s , em toda a área ú t i l da parcela que continha 30

covas. A densidade de artrópodos predadores fo i estimada contando-se o número d e l e s por 10 plantas ao acaso por .par - cela.

N a análise dos dados e observando-se os - e

feitos da largura das faixas, independentemente do t ipo da

cul t ivar (Quadro l), verificou-se uma redução s ign i f i ca t i - va da densidade de adultos de 8. t a b a c i e aumento s ign i f i - cativo de presença de artrõpodos predadores à medida que

a largura das faixas foram aumentadas.

Por outro lado, não constatou-se efe i tos

significativos das barreiras de sorgo no tocante à densida - de de ninfas estranhando-se o f a to de ter ocorrido uma di - rninuição constante nas faixas de O a 20m e o número maior

de todos na de 25m (71,7 ninfas) . ~ s t e Gltimo valor t a l - vez tenha sido acidental como comprova a não s i g n i f i c k c i a

estatxst ica. O e f e i t o benéfico de boidaduras vegetais t& - bém f o i encontrado por SASTRY e;t aui (11) na fnd i a , como

relação a 8. tabaci e a virose TYLCV e m tomateiro.

QUADRO 1 - E f e i t o de b a r r e i r a s de sorgo , sob re a densidade de B. t a b a c i , ar t rópodos predadores e inc idên - c i a do Mosaico Dourado no toma te i ro de cresci - men t o determinado.

No de 8. .tabaci em No ~ r t r Ó NQ Plantas Barreiras de Sorgo 10 Plantas podos ~ r e d a com Sintoma de (Largura da Faixa) -

dores e m Mosaico Doura - e m me tros Adultos Ninfas 10 Plantas do/Parcela

(1) Nabh sp , Geoco&~ sp, O d u 6 s p , Cydoneda b a a g ~ n i z a

(L,) D o ~ u L i n e a e ( ~ s c h s ) , Chkqdopa sp , C d t i d a SP

( ~ a r a b i d e o ) e Aranhas.

(2) Médias seguidas pela m e s m a l e t ra não diferem e s t a t i s t i

camente e n t r e s i , p e l o t e s t e de Duncan ( 5 % ) .

P e l a a n á l i s e de comportamento das c u l t i v a - res, ver i f i cou- se que a c u l t i v a r Rio Grande abr igou , s i g n l

f i ea t ivamen te , maior número de a r t rópodos predadores e

maior produção (Quadro 2 ) . A c u l t i v a r ~etomech fo i a m e - nos p rodu t iva , enquanto a c u l t i v a r Rio Grande a mais produ - tiva e as c u l t i v a r e s Roma VF e CAL-J t iveram produt iv idade

in t e rmed iá r i a . A s c u l t i v a r e s mais produt ivas a p r e s e n t a - ram menor densidade e i n c i d ê n c i a de virose de adu l tos e

k -4 V) 4

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ninfas de B. Itahaci, porém, sem chegar a terem diferenças

s ignif icat ivas entre s i .

A aplicação de inset icidas carbaryl, a l b i - carb 3,O kg i .a . /ha e aldicarb (1,5 kg de i .a./hal e os piretróides decamethrin e lenvalerate foram ef ic ientes na redução de ninfas e adultos de 8. tabací (Quadro 3) . Simi - l a r resultado f o i verificado com os inset icidas aldicarb e carbaryl (Quadro 4 ) . Dos inset icidas citados os piretrÓi - des (decamethrin seguido pelo fenvarelate) causaram maio - res reduções dos artrópodos predadores inimigos naturais

(Quadro 3) e o carbaryl f o i mais se le t ivo (Quadros 3 e 4 ) .

A incidência do mosaico dourado, embora reduzida ef ic iente mente por todos os inset icidas do Quadro 3, não fo i tão

animadora quando os melhores do Quadro 3 foram testados com a faixa de sorgo. i s so talvez tenha ocorrido devido a

época ser propícia para a ocorrência do Mosaico Dourado na região. Considerando apenas os dados do Quadro 3, v e r i f i - ca-se que os inset icidas carbaryl e aldicarb reduziram a

incidência do mosaico dourado, fa to e s t e que se assemelha

de cer ta forma aos obtidos por SAKLANI & MATHAY (9), auto - res estes que obtiveram resultados promissores na reòuçáo

do Virus do TYLCV incluindo os inset icidas carbaryl. e a1 - dicarb. 0s ~ i r e t r ó i d e s (decametrin e fenvarelate) foram também ef ic ientes na redução do mosaico dourado ( ~ u a d r o 3 ) .

Considerando-se a produção de frutos de t o - mate (Quadro 4 ) os inset ic idas carbaryl e aldicarb foram os mais promissores , bem como thiodicarb. Por outro lado,

h

todos os inset icidas com exeessão de demeton metílico apre_ sentaram produções significativamente maiores do que a teç

temunha.

E s t e s resultados indicam que a aplicação de inse t ic idas controla eficientemen* B . kabaci. N o entanto, não ev i t a a transmissão da virose do mosaico dourado, cau -

QUADRO 3 - Efeitos de i n s e t i c i d a s ap l icados no solo ou pulver izados na densidade de 8 . t a b a c i , artrópodos predadores e incidência de mosaico dourado no tomateiro cultivar Rio Grande.

NP de 8. Zabaci em NQ Plantas Dosagem 10 Plantas NP ~ r t r ó ~ o d o s com Sintoma

Tratamento kg i . a . /ha Predadores de Nosaico Dou Adultos Nin f as e m 10 Plantas rado /P ar ce 1a-

testemunha

d i w toato

disulfot on

dime toat o

carfofuran

deme ton me t hyl

de me ton m e thyl

fenvare late

aldicarb

aldicarb

de carne th rin

carbaryl

(1) Nabis sp, Geocodh sp, Ohiu5 s p , CycLoneda sanguinea ( L . ) , Dohu f ineane(Esctiç) , Clikybopa s p , C a l t i d a s p (Carabideo) e Aranhas.

I (2) Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente e n t r e s i , pelo -

d

t e s t e de Duncan (5%). I

QUADRO 4 - Efeitos de i n s e t i c i d a s ap l icados no solo ou pulverizados na densidade de B . tabaci , artr6podos predadores, incidência do mosaico dourado, e produção de tomateiro cultivar Rio Grande, sob efeito de bordadura de sorgo .

No de B. X a b a ~ em Dosagem 10 Plantas NP ~ r o d u ~ ã o de NP ~ r t r Õ ~ o d o s cm toma

Tratamento de Mosaico Dou Frutos kg i. a. /ha Adultos Ninf as - (t/ha) em l0 'lantas radoharce la

2 . f envale ra te 0,12 63,5c 73 ,Ob 13 ,Od 11,Oa 13,30bc

3. demeton methyl O ,015 m,7b 72 ,Ob c 21 ,Oc 11,Za 9,30c

5 . thiodicarb 1 ,O0 85 ,7b 69,5bc 20,5c 10 ,Oa 29,3a

7. aldicarb r 3,o 43,2d 20,7d 20,7c 10,Za 25,7ab

(1) N a b i b s p , Gcocohid sp, 0 k - i ~ SP, Cyctoneda hangulnea (L.), Duku & n e m (~sà is ) ,

C h k y ~ o p a s p , C a l t i d a s p (Carabideo) e Aranhas. I

( 2 ) ~ é d i a s seguidas p e l a mesma letra não diferem e s t a t i s t i c a m e n t e entre s i , p e l o - N

teste de Duncan ( 5 % ) . I

sa principal da redução da produção de tomate. A es te res - pei to vários autores incluindo SHARAF & ALLAWI (13) , não

conseguiram uma redução da virose no tomateiro a níveis

promf ssores pela aplicacão de inset icida e também GRAVENA

& NAKANO (8) não tiveram suoesso e m r e d u z i r o mosaico dou - rado e m f e i joeiro aFesar de constatarem a ef iciência dos inset icidas contra 8. tabu&.

De um modo geral e nas condições do preçen - t e estudo, verificou-se que o plantio de tomate da c u l t i - var Rio Grande intercalada com faixas de sorgo gxanífero

de 20m sob tratamentos com thiodicarb, carbaryl ou a l d i - carb a 1,O; 0 , 8 e 3,O kg i.a./ha demonstrou-se s e r e m as

tá t icas mais adequadas para o manejo integrado de B. Xaba - c.i como praga sugadora, entretanto reduziram a incidência de mosaico dourado em apenas 27% e m épocas propícias para a ocorrência da referida virose.

Diversas larguras de faixas de sorgo visan - do un crescimento n a fauna de artrópodos predadores foram

testadas sobre cult ivares de tomateiro com objetivo de re -

duzir a densidade populacional de Bemiaia tabaci e a inc i - dência do mosaico dourado e m Jaboticabal, SP. Diversos i n h se t ic idas se le cionados com c r i t é r io s de seletividade a a r trópodos predadores foram testados com os mesmos objetivos

Z

e m outro experimento. A menor faixa de sorgo e fe t iva e a

melhor cul t ivar foram associados com os melhores i n s e t i c i - das e m um t e rce i ro experimento.

O

Pelo controle de 8. XabacL efe i tos sobre os

artrópodos predadores e a produção obtida a cul t ivar Rio

Grande plantada com fa ixas de 2Om de sorgo granifero c i r

cundante e thiodicaxb, carbaryl o u aldicarb a 1,O; 0,8 e

3,O kg i.a./ha, foram as t á t i ca s mais adequadas, para o m a - nejo integrado da referida praga.

A ordem decrescente com relação ã eficiên - tia no controle de %. tabu& foram aldicarb ( 6 3 e 80%) m a i s

que carbaryl ( 4 5 a 39%), maior que thiodicarb ( 2 7 a 3 4 % ) ,

para adu l tos e ninf as respectivamente. A sequência decres - e n t e de produção foi thiodicarb > carbaryl > aldicarb em - a cima de 3 , 4 vezes e m relação â testemunha.

The e f f e c t o£ sorghum c u l t i v a t e d i n d i f -

r e n t band widths i n tomato p lan ta t ionç (severa1 c u l t i v a r s )

i n t h e inc rease o£ b e n e f i t i a l arthropod populat ions and

i n the reduct ion o£ Bemisia Jtabaci and Golden Mosaic Virus

occurrence was s t u d i e d i n a f i e l d t r i a l i n Jabo t i caba l (s& Paulo State) . Severa1 i n s e c t i c i d e s w e r e t e s t e d with t h e

same purposes i n a second t r i a l . I n a t h i r d t r i a l , t h e

narcouvest sorghum band, t h e b e s t tomato c u l t i v a r , and the

more e f f i c i e n t i n s e c t i c i d e s w e r e assoc ia ted .

Because o£ t h e data o f 8. 2abac.i c o n t r o l ,

ef fect on predator arthropods , and tomate y i e l d , t h e c u l t i - var Rio Grande p lan ted with a 20 m-wide band o f g r a i n s o r - ghum around t h e crop and p ro tec ted by a p p l i c a t i o n s of t h i o - dicaxb, ca rba ry l o r a l d i c a r b a t 1 .00; 0.80; 3.00 kg a . i . /

ha , r e spec t ive ly , w a s t h e more adequate s t r a t e g y f o r i n t e - grated c o n t r o l o£ the mentioned pes t .

Efficacy of the insecticides against 8. t a - ba& adults and nymphs w a s i n t h e £ollowing order: aldi - carb ( 6 3 and 80%) > carbaryl ( 4 5 and 39%) > thiodicarb ( 2 7

and 3 4 % ) . Tomato y i e l d values followed t o the sequen - ce thiodicarb > carbaryl > aldicarb.

6, LITERATURA CITADA

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