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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL
UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
COMPOSIÇÃO, RIQUEZA E ABUNDÂNCIA DE LEPIDOPTERA (HESPERIOIDEA
E PAPILIONOIDEA) NO PARQUE ESTADUAL MATA DO XÉM-XÉM, BAYEUX,
PB, UM FRAGMENTO DE FLORESTA ATLÂNTICA
RAFAEL PEREIRA RODRIGUES
PATOS- PB
2016
RAFAEL PEREIRA RODRIGUES
COMPOSIÇÃO, RIQUEZA E ABUNDÂNCIA DE LEPIDOPTERA (HESPERIOIDEA
E PAPILIONOIDEA) NO PARQUE ESTADUAL MATA DO XÉM-XÉM, BAYEUX,
PB, UM FRAGMENTO DE FLORESTA ATLÂNTICA
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
apresentado a Unidade Acadêmica de Ciências
Biológicas da Universidade Federal de
Campina Grande, Campus de Patos PB, como
requisito para obtenção do grau de Licenciado
em Ciências Biológicas.
Prof ª. Orientadora Drª. Solange Maria Kerpel
PATOS-PB
2016
FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA DO CSTR
R696c
Rodrigues, Rafael Pereira
Composição, riqueza e abundância de lepidoptera (hesperioidea e
papilionoidea) no parque estadual mata do Xém-Xém, Bayeux, PB, em
fragmento de floresta atlântica / Rafael Pereira Rodrigues. – Patos, 2016.
23f.: il. color.
Trabalho de Conclusão de Curso (Ciências Biológicas) - Universidade
Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, 2016.
“Orientação: Prof.ª Dr.ª Solange Maria Kerpel”
Referências.
1. Borboletas. 2. Conservação. 3. Floresta atlântica. I. Título.
CDU 574(813.3)
RAFAEL PEREIRA RODRIGUES
COMPOSIÇÃO, RIQUEZA E ABUNDÂNCIA DE LEPIDOPTERA (HESPERIOIDEA
E PAPILIONOIDEA) NO PARQUE ESTADUAL MATA DO XÉM-XÉM, BAYEUX,
PB, UM FRAGMENTO DE FLORESTA ATLÂNTICA
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
apresentado a Unidade Acadêmica de Ciências
Biológicas da Universidade Federal de
Campina Grande, Campus de Patos PB, como
requisito para obtenção do grau de Licenciado
em Ciências Biológicas.
PATOS-PB
2016
DEDICO
Ao meu avô, guerreiro e exemplo Antônio Alves Neto.
“Os anos se passam e a saudade fica, sua roupa ainda tem cheiro de boi”
(in memory).
AGRADECIMENTOS
A Deus por não me deixar esquecer que você me habita e é a força que dá vida a
minha alma.
À Prof.ª Solange Maria Kerpel por sua orientação ensinamentos e por acreditar no meu
potencial.
À minha família Maria Pereira Rodrigues (Mãe), Vamberto Rodrigues Alves (Pai), tia
Vilany, tia Tereza, tia Lucia e aos demais tios e primos.
Ao meu avô, Antônio Alves Neto (in memory) guerreiro do Nordeste que passou a sua
vida toda lutando por sua família.
À minha amada e compreensiva namorada Robenia Felix por estar sempre ao meu
lado.
Aos amigos, colegas, companheiros de campo e Laboratório, Emanoel Pereira
Gualberto e Adalberto Dantas Medeiros por todo companheirismo nas viagens de coleta,
aventuras, dias de trabalho, ensinamentos, discussões, brincadeiras e cumplicidade.
Aos demais colegas e amigos do Laboratório de Ecologia e Biogeografia de Insetos da
Caatinga, Luanna Santos Araújo, Maria Aparecida Bidô Dias, Mary Lindsay Vieira Véras,
Andreia Garcia Carneiro pela alegre convivência no Laboratório.
A Nathália Medeiros Vieira pelas horas de companheirismo durante a elaboração do
TCC.
Aos amigos que fiz no curso de Ciências Biológicas. Obrigado à todos.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Localização do Parque Estadual Mata do Xém-Xém, Bayeux, Paraíba. (A)
Território brasileiro, (B) parte da região nordeste incluindo o estado da Paraíba e à área de
estudo (círculo vermelho) (C) Parque Estadual Mata do Xém- Xém delimita com linha
laranja. Fonte: Adaptado do Google Earth e da ECOLAP - FLONA Restinga de Cabedelo
(Stevens2012)..............................................................................................................................4
Figura 2 - Ambientes em que foram realizadas as coletas no Parque Estadual Mata do Xém-
Xém, Bayeux, Paraíba, nos meses de julho, setembro e dezembro de 2014 e abril de 2015. (A)
Área aberta e borda; (B) Alagado; (C) Floresta ciliar; (D) sub-bosque, (E) Interior da
Floresta........................................................................................................................................5
Figura 3 - Riqueza das espécies de Lepidoptera (Papilionoidea e Hesperioidea) do Parque
Estadual Mata do Xém-Xém, Bayeux, Paraíba, nos meses de julho, setembro e dezembro de
2014 e abril de 2015..................................................................................................................11
Figura 4 - Abundância das espécies de Lepidoptera (Papilionoidea e Hesperioidea) do Parque
Estadual Mata do Xém-Xém, Bayeux, Paraíba, nos meses de julho, setembro e dezembro de
2014 e abril de 2015..................................................................................................................12
Figura 5 - Curva de acumulação das espécies de Lepidoptera (Papilionoidea e Hesperioidea)
do Parque Estadual Mata do Xém-Xém, Bayeux, Paraíba, nos meses de julho, setembro e
dezembro de 2014 e abril de 2015............................................................................................13
Figura 6 - Pluviosidade e riqueza das espécies de Lepidoptera (Papilionoidea e Hesperioidea)
do Parque Estadual Mata do Xém-Xém, Bayeux, Paraíba, nos meses de julho, setembro e
dezembro de 2014 e abril de 2015............................................................................................14
Figura 7 - Pluviosidade e abundância das espécies de Lepidoptera (Papilionoidea e
Hesperioidea) do Parque Estadual Mata do Xém-Xém, Bayeux, Paraíba, nos meses de julho,
setembro e dezembro de 2014 e abril de 2015..........................................................................14
LISTA DE TABELAS
Tabela 1- Composição das espécies de Lepidoptera (Papilionoidea e Hesperioidea) do Parque
Estadual Mata do Xém-Xém, Bayeux, Paraíba, nos meses de julho, setembro e dezembro de
2014 e abril de 2015....................................................................................................................6
Tabela 4- Quadro comparativo da riqueza deste estudo realizado no Parque Estadual Mata do
Xém-Xém, Bayeux, Paraíba, com trabalhos publicados com borboletas de diversas
localidades do nordeste brasileiro............................................................................................18
SUMÁRIO
Resumo ....................................................................................................................................... 1
Introdução ................................................................................................................................... 3
Material e Métodos ..................................................................................................................... 3
1. Área de estudo .................................................................................................................... 4
2. Métodos de amostragem ..................................................................................................... 5
Resultados ................................................................................................................................... 6
Discussão .................................................................................................................................. 15
Referências ............................................................................................................................... 19
Anexo: Normas da Revista Biota Neotropica........................................................................... 23
1
Composição, Riqueza e Abundância de Lepidoptera (HESPERIOIDEA E
PAPILIONOIDEA) no Parque Estadual Mata do Xém-Xém, Bayeux, PB, um fragmento
de Floresta Atlântica
Rafael Pereira Rodrigues1*
& Solange Maria Kerpel1
1. Laboratório de Ecologia e Biogeografia de Insetos da Caatinga. Unidade Acadêmica de
Ciências Biológicas, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina
Grande, Campus Patos. Avenida Universitária s\n. Bairro Santa Cecília, CEP 58708-110,
Patos-PB, Brasil.
*Autor para correspondência: Rafael Pereira Rodrigues,
e-mail: [email protected]
RODRIGUES, R.P. & KERPEL S.M. Composição, Riqueza e Abundância de Lepidoptera
(HESPERIOIDEA E PAPILIONOIDEA) no Parque Estadual Mata do Xém-Xém,
Bayeux, PB, um fragmento de Floresta Atlântica
Resumo: As borboletas podem ser agrupadas em duas guildas tróficas: das nectarívoras, as
quais se alimentam de néctar, e frugívoras que se alimentam de frutos fermentados,
excrementos, exsudatos de plantas e animais em decomposição. Este trabalho objetivou
conhecer a composição, riqueza e abundância de borboletas frugívoras e nectarívoras do
Parque Estadual Mata do Xém-Xém, Bayeux, Paraíba para aumentar o conhecimento destes
grupos na Floresta Atlântica nordestina. Foram demarcados seis transectos onde se buscou
representar os ambientes que compõe a área de estudo: bordas e interiores de floresta, áreas
abertas, alagadas e floresta ciliar. Tais transectos foram percorridos a cada dois meses, de
julho de 2014 a abril de 2015. As borboletas foram amostradas com o auxílio de redes
entomológicas (09:00 às 15:00h) e através do instalação de 30 armadilhas do tipo Van
Someren-Rydon/3dias/ocasião. Em 144 horas de rede e 72 horas armadilhas foram registrados
974 indivíduos de 136 espécies, sendo Nymphalidae a família mais rica com 50 espécies
(36,77%), seguida de Hesperiidae com 48 (35,30%), Lycaenidae 14 (10,29%), Riodinidae 10
(7,35%), Pieridae 10 (7,35%) e Papilionidae com 4 (2,94%). Na coleta com armadilha foram
registradas 21 espécies de frugívoras, sendo 11 delas exclusivas para o método. Entre as
subfamílias, Satyrinae foi a mais rica, com 12 espécies (57,14%), seguida de Charaxinae com
4 (19,05%), Biblidinae e Nymphalinae com 3 (14,29%) e 2 (9,52%), respectivamente.
Satyrinae foi a mais abundante com 49,14% dos indivíduos capturados seguida de Biblidinae
2
com 25,86% dos indivíduos, Charaxinae com 13,79% e Nymphalinae com 11,21%. Apesar de
o ambiente ser antropizado a riqueza do Parque Estadual Mata do Xém-Xém é considerável,
embora a curva de acumulação de espécies em ascensão corroborando com os estimadores de
riqueza. Houve três novos registros para Paraíba e quatro novos registros para o Nordeste. Isto
indica que esta Unidade de Conservação guarda uma rica fauna de Lepidoptera e o fragmento
de Floresta Atlântica deve ser efetivamente preservado e mais estudado.
Palavras-chave: borboletas; Conservação; Floresta Atlântica.
Abstract: The Butterflies can be grouped into two trophic guilds: the nectarivorous guild
which feed on nectar and fruit-feeding that feed on fermented fruit, craps, exudates of plants
and animals decomposition. This study aims to know the composition, richness and
abundance of fruit-feeding butterflies and nectarivorous of Parque Estadual Mata do Xém-
Xém, Bayeux, Paraíba to generate data on the group and serve as input for the preparation of
the Management Plan and Conservation of area. It’s were marked six transects where it
sought to represent the environments that make up this Conservation Unit: edges and interior
forest, open areas, wetlands and riparian forest. Such transects were surveyed about every two
months, from August 2014 to April 2015. The butterflies were sampled with the help of
entomological nets (09:00 to 15:00h ) and traps of the type Van Someren - Rydon / 3days /
occasion. In 144 hours of net and 72h / 30 traps were registered 974 individuals of 136
species, Nymphalidae being the richest family with 50 species, (36.77 %), followed by
Hesperiidae 48 (35.30%), Lycaenidae 14 (10.29%), Riodinidae 10 (7.35 %), Pieridae 10
(7.35%) and Papilionidae 4 (2.94%). In collecting trap 21 species of Nymphalidae were
recorded, 11 of them unique to the method. Among Satyrinae subfamilies is the richest with
12 species (57.14 %) followed by Charaxinae 4 (19.05%), and Biblidinae and Nymphalinae 3
(14.29%) and 2 ( 9.52 %), respectively. Satyrinae was the most abundant subfamily with
49.14% of the individuals captured followed by Biblidinae with 25.86%, Charaxinae with
13.79% and 11.21% of Nymphalinae. Although the environment is anthropic and have been
low sampling effort compared to other studies the richness of The Parque Estadual Mata of
Xém-Xém, though the species accumulation curve continues to rise corroborating the richness
estimators. In addition there were three new records for Paraíba and four new records for the
Northeast.
Keywords: butterflies; conservation; Atlantic Forest.
3
Introdução
A preparação de listas de espécies é um dos meios principais para se adquirir
conhecimento básico de uma determinada área, podendo servir como subsídio para ações de
conservação (Freitas et al. 2006). Apesar de se ter uma considerável representatividade da
ordem Lepidoptera na Floresta Atlântica, o maior conhecimento esta dirigido às regiões Sul e
Sudeste havendo poucos trabalhos para o Nordeste (Lewinsohnet et al. 2005). Portanto, é de
vital importância que se desenvolvam mais estudo sobre o grupo para nesta região.
Cerca de 146.000 espécies de Lepidoptera estão catalogadas (Heppner 1991), sendo
que existem extrapolações para até 500 mil espécies (Gaston 1991). Dessas, 87% são de
mariposas e apenas 13% desse total são borboletas e distribuídas em 47 superfamílias
(Kristensen et al. 2007). Estas formam uma ordem megadiversa, a segunda maior entre os
insetos, ficando abaixo apenas de Coleoptera (Brown & Freitas 1999).
As borboletas são classificadas em duas superfamílias Hesperioidea e Papilionoidea.
Hesperioidea apresenta apenas a família Hesperiidae, e Papilionoidea cinco famílias:
Papilionidade, Pieridae, Lycaenidae, Riodinidae e Nymphalidae (Lamas, 2004, 2008). Em
torno da metade das espécies que ocorrem na região neotropical (Heppner 1991, Lamas 2004)
também ocorre no Brasil, aproximadamente 3.628 espécies (Lewinsohn & Prado 2008).
Lepidoptera é um dos grupos de invertebrados mais estudados em nível mundial
(Ockinger et al. 2006), contudo na região Nordeste do Brasil, o trabalho pioneiro de
Kesselring & Ebert ocorreu somente em 1979. Esse foi realizado na Mata do Buraquinho,
fragmento de Floresta Atlântica localizado no município de João Pessoa, Paraíba e tratava-se
da maior lista do Nordeste, com 291 espécies registradas até 2014. O Programa de Pesquisa
em Biodiversidade (PPBio – Semiárido) registrou 389 espécies de borboletas entre áreas
consideradas prioritárias para a conservação da fauna e flora do semiárido distribuídas em 5
estados do nordeste brasileiro (Kerpel et al. 2014a). Assim, esta representa a maior lista de
espécies do nordeste, porém a lista de Kesselring & Ebert (1979), continua sendo a maior para
a Floresta Atlântica nordestina.
Na Paraíba, foi registrado o papilionídeo ameaçado Heraclides himeros baia no
Parque Estadual Pico do Jabre, Maturéia (Kerpel et al. 2014b). O estudo mais recente para a
Floresta Atlântica ocorreu na Bahia com o registro de 260 espécies (Paluch et al. 2016).
O presente estudo teve como objetivo conhecer a composição, riqueza e abundância de
borboletas, em um fragmento de Floresta Atlântica da Paraíba, para aumentar o conhecimento
deste grupo na Floresta Atlântica nordestina e contribuir na elaboração do Plano de Manejo e
Conservação da área.
4
Material e Métodos
1. Área de estudo
O trabalho foi desenvolvido no Parque Estadual Mata do Xém-Xém (7º07’29.96” S e
30º55’55.41” W) que é um remanescente de Floresta Atlântica na região metropolitana de
João Pessoa, no município de Bayeux, estado da Paraíba (Figura 1). A unidade de
Conservação é formada por 182 hectares de Floresta Atlântica (Sudema 2004) inseridos em
uma paisagem heterogênea, com áreas abertas, floresta altamente antropizada, áreas alagadas,
floresta densa e floresta ciliar (Figura 2).
Figura 1. Localização do Parque Estadual Mata do Xém-Xém, Bayeux, Paraíba. (A)
Território brasileiro, (B) parte da região nordeste incluindo o estado da Paraíba e à área de
estudo (círculo vermelho) (C) Parque Estadual Mata do Xém- Xém delimita com linha
laranja. Fonte: Adaptado do Google Earth e da ECOLAP - FLONA Restinga de Cabedelo
(Stevens 2012).
A B
C
5
2. Métodos de amostragem
Foram realizadas quatro coletas, entre julho de 2014, a abril de 2015, durante três dias
cada uma. Foram demarcados seis transectos, cada um com 500 metros, onde se buscou
representar os diferentes ambientes que compõem a área: áreas abertas, bordas, áreas
alagadas, interiores da floresta e floresta ciliar (Figura 2).
Figura 2. Ambientes em que foram realizadas as coletas no Parque Estadual Mata do Xém-
Xém, Bayeux, Paraíba, nos meses de julho, setembro e dezembro de 2014 e abril de 2015. (A)
Área aberta e borda; (B) Alagado; (C) Floresta ciliar; (D) sub-bosque, (E) Interior da Floresta.
6
Dois métodos de coleta foram utilizados: redes entomológicas e 30 armadilhas
próprias para captura de Lepidoptera, do tipo Van Someren-Rydon (DeVries 1997). As coletas
com redes entomológicas foram feitas por um coletor com uma rede e uma pessoa anotando
em planilha, das 09 às 15 horas. Em cada transecto foram colocadas cinco armadilhas com um
espaçamento de aproximadamente 100 metros entre si, totalizando 30 armadilhas colocadas
em dois estratos na vegetação: no sub-bosque, entre 1,0 e 1,5 m de altura, e no dossel,
suspensas conforme a altura da vegetação, entre três a sete metros de altura. As armadilhas
continham isca composta por caldo de cana e banana, fermentadas por no mínimo por 48
horas. As mesmas foram revisadas no final de todos os dias de coleta, para retirada, marcação,
anotação, soltura ou coleta das borboletas, e para a reposição da isca.
As borboletas que eram identificadas em campo eram marcadas com caneta atóxica,
seus dados anotados em planilhas e estas eram soltas no mesmo local. As coletadas foram
guardadas em envelopes entomológicos, acondicionadas em potes plásticos, congeladas,
acondicionadas em caixa de isopor e conduzidas ao laboratório onde foram mantidas em
Congelador, até a montagem. A mesma ocorria no Laboratório de Biogeografia e Ecologia de
Insetos da Caatinga da Universidade Federal de Campina Grande (LEBIC/UFCG), Campus
de Patos. Após a montagem, eram mantidas em estufa, posteriormente identificadas,
etiquetadas e conservadas em caixas entomológicas. As espécies não identificadas pela equipe
do Lebic foram encaminhadas a especialistas, sendo que algumas aguardam identificação. As
borboletas coletadas e montadas serão mantidas na coleção do referido Laboratório.
Para a elaboração dos estimadores de riqueza e da curva de acumulação de espécies
utilizou-se o software R versão 3.2.5. (Oksanen et al, 2016).
Resultados
Foram registrados 974 indivíduos, de 136 espécies, distribuídos em seis famílias, 17
subfamílias, 34 tribos e 93 gêneros, com um esforço amostral de 144 horas de rede e 72 horas
30 armadinhas (Tabela 1).
7
Tabela 1. Composição, riqueza, abundância e estimadores da riqueza de Lepidoptera
(Papilionoidea e Hesperioidea) organizadas em superfamílias, famílias, subfamílias e tribos
do Parque Estadual Mata do Xém-Xém, Bayeux, Paraíba, registradas nos meses de julho,
setembro e dezembro de 2014 e abril de 2015. Riqueza (S); Abundancia (N); Abundância
Relativa (Nr); Frequência Absoluta (Fa); Rede (R); Armadinha (A); Borda (B); Interior (I).
Táxon S N Nr Fa R A B I
PAPILIONOIDEA 88 736 75,56 - - - - -
PAPILIONIDAE 4 7 0,72 - - - - -
Papilioninae 4 7 0,72 - - - - -
Troidini 2 5 0,51 - - - - -
Battus polydamas (Linnaeus, 1758) - 1 0,10 25 x - x -
Parides zacynthus (Fabricius, 1793) - 4 0,41 50 x - x x
Papilionini 2 2 0,21 - - - - -
Heraclides anchisiades (Esper, 1788) - 1 0,10 25 x - x -
Heraclides thoas (Linnaeus, 1771) - 1 0,10 25 x - x -
PIERIDAE 10 94 9,65 - - - - -
Coliadinae 9 90 9,24 - - - - -
Eurema agave (Cramer, 1775) - 16 1,64 100 x - x x
Eurema albula (Cramer, 1775) - 7 0,72 100 x - x x
Eurema deva (E. Doubleday, 1847) - 1 0,10 25 - - x
Eurema elathea flavescens (Chavannes, 1850) - 39 4,00 100 x - x x
Phoebis argante (Fabricius, 1775) - 1 0,10 25 - - - x
Phoebis philea (Linnaeus, 1763) - 1 0,10 25 x - x -
Phoebis sennae (Linnaeus, 1758) - 9 0,92 75 x - x x
Pyrisitia leuce (Boisduval, 1836) - 5 0,51 75 x - x x
Pyrisitia nise (Cramer, 1775) - 11 1,13 100 x - x x
Pierinae 1 4 0,41 - - - - -
Pierini 1 4 0,41 - - - - -
Ascia monuste orseis (Godart, 1819) - 4 0,41 75 x - x x
LYCAENIDAE 14 48 4,93 - - - - -
Lycaenidae sp.1 - 1 0,10 25 x - x -
Polyommatinae 2 15 1,54 - - - - -
Hemiargus hanno (Stoll, 1790) - 10 1,03 75 x - x x
Zizula cyna (W. H. Edwards, 1881) - 5 0,51 75 x - x x
Theclinae 11 32 3,29 - - - - -
Eumaeini 10 26 2,67 - - - - -
Aubergina vanessoides (Prittwitz, 1865) - 1 0,10 25 x - x -
Calycopis caulonia (Hewitson, 1887) - 2 0,21 50 x - x x
Calycopis cissusa (Hewitson, 1877) - 9 0,92 50 x - x x
Celmia celmus (Cramer, 1775) - 2 0,21 25 x - x x
Gargina sp.1 - 2 0,21 50 x - - x
Ministrymon azia (Hewitson, 1873) - 6 0,62 75 x - x -
Ministrymon uma (Hewitson, 1873) - 1 0,10 25 x - x -
Theritas hemon (Cramer, 1775) - 1 0,10 25 x - - x
Thestius lycabas (Cramer, 1777) - 1 0,10 25 x - - x
Tmolus echion (Linnaeus, 1767) - 1 0,10 25 x - - x
8
Theclini 1 6 0,62 - - - - -
Strymon bubastus (Stoll, 1780) - 6 0,62 75 x - x x
RIODINIDAE 10 36 3,69 - - - - -
Riodininae 10 36 3,69 - - - - -
Nymphidiini 6 20 2,05 - - - - -
Aricoris campestres (H. Bates, 1868) - 4 0,41 75 x - x x
Calospila lucianus (Fabricius, 1793) - 6 0,62 75 x - x x
Nymphidium mantus (Cramer, 1775) - 6 0,62 75 x - - x
Synargis calyce (C. Felder & R. Felder, 1862) - 2 0,21 25 x - - x
Theope foliorum H. Bates, 1868 - 1 0,10 25 x - - x
Theope leucanthe H. Bates, 1868 - 1 0,10 25 x - x -
Riodinini 3 15 1,54 - - - - -
Calephelis braziliensis McAlpine, 1971 - 9 0,92 50 x - x x
Isapis agyrtus (Cramer, 1777) - 5 0,51 75 x - x x
Rhetus arcius (Linnaeus, 1763) - 1 0,10 25 x - x -
Symmachiini 1 1 0,10 - - - - -
Symmachia sp.1 - 1 0,10 25 x - - x
NYMPHALIDAE 50 551 56,57 - - - - -
Danainae 6 62 6,37 - - - - -
Danaini 3 15 1,54 - - - - -
Danaus erippus (Cramer, 1775) - 4 0,41 50 x - x -
Danaus gilippus (Cramer, 1775) - 10 1,03 100 x - x x
Lycorea halia (Hübner, 1816) - 1 0,10 25 - - - x
Ithomiini 3 47 4,83 - - - - -
Mechanitis lysimnia (Fabricius, 1793) - 41 4,21 75 x - x x
Methona Themisto (Hübner, 1818) - 1 0,10 25 x - x -
Scada reckia (Hübner, [1808]) - 5 0,51 75 x - x x
Satyrinae 20 133 13,66 - - - - -
Morphini 1 6 0,62 - - - - -
Morpho helenor (Cramer, 1776) - 6 0,62 75 x x x x
Brassolini 5 41 4,21 - - - - -
Brassolis sophorae (Linnaeus, 1758) - 1 0,10 25 x - x -
Caligo illioneus (Cramer, 1775) - 7 0,72 100 x x x x
Caligo teucer (Cramer, 1758) - 11 1,13 100 x x x x
Opsiphanes cassiae (Linnaeus, 1758) - 6 0,62 50 - x x x
Opsiphanes invirae (Hübner, [1808]) - 16 1,64 100 - x x x
Haeterini 1 6 0,62 - - - - -
Pierella kesselring (Zacca, 2015) - 6 0,62 75 x - x -
Satyrini 13 80 8,21 - - - - -
Hermeuptychia hermes (Fabricius, 1775) - 35 3,59 100 x x x x
Magneuptychia libye (Linnaeus, 1767) - 3 0,31 75 - x x x
Pharneuptychia innocentia (C. Felder & R. Felder, 1867) - 6 0,62 75 x - - x
Satyrini sp.1 - 7 0,72 100 - x x x
Satyrini sp.2 - 1 0,10 25 - x x -
Satyrini sp.3 - 4 0,41 100 x x x x
Satyrini sp.4 - 5 0,51 75 x - x x
Satyrini sp.5 - 2 0,21 50 x - x x
Satyrini sp.6 - 1 0,10 25 x - - x
Taygetis laches Fabricius, 1793 - 7 0,72 75 x x x x
Taygetis thamyra (Cramer, 1779) - 3 0,31 50 x - x -
9
Yphthimoides affinis (A. Butler, 1867) - 4 0,41 100 x - x x
Yphthimoides manesses (C. Felder & R. Felder, 1867) - 2 0,21 50 x x - x
Charaxinae 4 16 1,64 - - - - -
Anaeini 1 1 0,10 - - - - -
Fountainea ryphea (Cramer, 1775) - 1 0,10 25 - x x -
Preponini 3 15 1,54 - - - - -
Archaeoprepona demophon (Linnaeus, 1758) - 8 0,82 50 - x x x
Archaeoprepona demophoon (Hübner, [1814]) - 4 0,41 75 - x x -
Prepona laertes (Hübner, [1811]) - 3 0,31 50 - x x x
Biblidinae 4 36 3,69 - - - - -
Ageroniini 3 35 3,59 - - - - -
Hamadryas amphinome (Linnaeus, 1767) - 13 1,33 75 x x x x
Hamadryas februa (Hübner, [1823]) - 5 0,51 50 x x x x
Hamadryas feronia (Linnaeus, 1758) - 17 1,75 75 x x x x
Eubagini 1 1 0,10 - - - - -
Dynamine postverta (Cramer, 1779) - 1 0,10 25 x - x -
Cyrestinae 1 1 0,10 - - - - -
Cyrestini 1 1 0,10 - - - - -
Marpesia petreus (Cramer, 1776) - 1 0,10 25 x - x -
Nymphalinae 6 143 14,68 - - - - -
Coeini 1 4 0,41 - - - - -
Historis odius (Fabricius, 1775) - 4 0,41 50 - x x x
Junoniini 1 20 2,05 - - - - -
Junonia evarete (Cramer, 1779) - 20 2,05 100 x - x x
Nymphalini 1 9 0,92 - - - - -
Colobura dirce (Linnaeus, 1758) - 9 0,92 75 - x x x
Victorinini 3 110 11,29 - - - - -
Anartia amathea (Linnaeus, 1758) - 102 10,47 100 x - x x
Anartia jatrophae (Linnaeus, 1763) - 7 0,72 100 x - x x
Siproeta stelenes (Linnaeus, 1758) - 1 0,10 25 x - x -
Limenitidinae 1 5 0,51 - - - - -
Limenitidini 1 5 0,51 - - - - -
Adelpha cytherea (Linnaeus, 1758) - 5 0,51 50 x - x x
Heliconiinae 8 154 15,81 - - - - -
Argynnini 1 30 3,08 - - - - -
Euptoieta hegesia (Cramer, 1779) - 30 3,08 100 x - x x
Heliconiini 7 124 12,73 - - - - -
Dione juno (Cramer, 1779) - 28 2,87 75 x - x x
Dryadula phaetusa (Linnaeus, 1758) - 9 0,92 75 x - x x
Dryas iulia (Fabricius, 1775) - 8 0,82 100 x - x x
Eueides isabella (Stoll, 1781) - 3 0,31 50 x - x x
Heliconius erato (Linnaeus, 1758) - 29 2,98 100 x - x x
Heliconius melpomene (Linnaeus, 1758) - 46 4,72 100 x - x x
Philaethria dido (Linnaeus, 1763) - 1 0,10 25 x - x -
HESPERIOIDEA 48 238 24,43 - - - - -
HESPERIIDAE 48 238 24,43 - - - - -
Hesperiidae sp.1 - 2 0,21 50 x - - x
Hesperiidae sp.2 - 7 0,72 75 x - x x
Hesperiidae sp.3 - 1 0,10 25 x - - x
Hesperiidae sp.4 - 1 0,10 25 x - - x
10
Hesperiidae sp.5 - 1 0,10 25 x - - x
Hesperiidae sp.6 - 1 0,10 25 x - - x
Eudaminae 11 71 7,29 - - - - -
Astraptes anaphus (Cramer, 1777) - 1 0,10 25 x - x -
Chioides catillus (Cramer, 1779) - 1 0,10 25 x - x -
Cogia calchas (Herrich-Schäffer, 1869) - 7 0,72 75 x - x x
Cogia hassan A. Butler, 1870 - 4 0,41 50 x - x x
Phocides polybius (Fabricius, 1793) - 1 0,10 25 x - x -
Udranomia orcinus (C. Felder & R. Felder, 1867) - 1 0,10 25 x - - x
Urbanus dorantes (Stoll, 1790) - 28 2,87 75 x - x x
Urbanus procne (Plötz, 1881) - 6 0,62 100 x - x -
Urbanus proteus (Linnaeus, 1758) - 6 0,62 75 x - x x
Urbanus simplicius (Stoll, 1790) - 15 1,54 50 x - x x
Urbanus velinus (Plötz, 1880) - 1 0,10 25 x - x -
Pyrginae 11 124 12,73 - - - - -
Carcharodini 2 8 0,82 - - - - -
Nisoniades macarius (Herrich-Schäffer, 1870) - 1 0,10 25 x - x -
Viola minor (Hayward, 1933) - 7 0,72 100 x - x x
Erynnini 2 6 0,62 - - - - -
Anastrus sempiternus (A. Butler & H. Druce, 1872) - 2 0,21 50 x - x x
Helias phalaenoides Fabricius, 1807 - 4 0,41 50 x - x x
Pyrgini 7 110 11,29 - - - - -
Heliopetes arsalte (Linnaeus, 1758) - 39 4,00 100 x - x x
Heliopetes macaira (Reakirt, [1867]) - 2 0,21 25 x - x -
Heliopyrgus domicella (Erichson, [1849]) - 4 0,41 50 x - x -
Pyrgus orcus (Stoll, 1780) - 26 2,67 75 x - x x
Pyrgus veturius Plötz, 1884 - 20 2,05 100 x - x x
Xenophanes tryxus (Stoll, 1780) - 15 1,54 25 x - x x
Zopyrion evenor Godman, 1901 - 4 0,41 75 x - x x
Hesperiinae 20 30 3,08 - - - - -
Anthoptini 1 1 0,10 - - - - -
Corticea corticea (Plötz, 1882) - 1 0,10 25 x - - x
Calpodini 1 1 0,10 - - - - -
Panoquina evansi (H. Freeman, 1946) - 1 0,10 25 x - x -
Hesperiini 6 13 1,33 - - - - -
Hylephila phyleus (Drury, 1773) - 5 0,51 50 x - x -
Nyctelius nyctelius (Latreille, [1824]) - 1 0,10 25 x - x -
Pompeius amblyspila (Mabille, 1898) - 1 0,10 25 x - - x
Pompeius pompeius (Latreille, [1824]) - 3 0,31 50 x - x -
Quinta cannae (Herrich-Schäffer, 1869) - 1 0,10 25 x - x -
Wallengrenia premnas (Wallengren, 1860) - 2 0,21 25 x - x -
Moncini 11 14 1,44 - - - - -
Callimormus alsimo (Möschler, 1883) - 1 0,10 25 x - x -
Callimormus corus E. Bell, 1941 - 2 0,21 50 x - x x
Cymaenes alumna (A. Butler, 1877) - 1 0,10 25 - - - x
Cymaenes tripunctus (Herrich-Schäffer, 1865) - 1 0,10 25 x - x -
Flaccilla aecas (Stoll, 1781) - 2 0,21 50 x - x -
Justinia justinianus (Latreille, [1824]) - 1 0,10 25 x - - x
Ludens sp.1 - 1 0,10 25 x - - x
Niconiades xanthaphes Hübner, [1821] - 2 0,21 50 x - x -
11
Paracarystus menestries (Latreille, [1824]) - 1 0,10 25 x - x -
Vettius artona (Hewitson, 1868) - 1 0,10 25 x - x -
Zariaspes mys (Hübner, [1808]) - 1 0,10 25 x - x -
Incertae-sedis 1 1 0,10 - - - - -
Perichares philetes (Gmelin, [1790]) - 1 0,10 25 x - x -
Riqueza 136
Abundância 974
Estimadores
Jacknife 1 187,2 + 12.92
Bootstrap 157,5 +7.08
Foram encontradas as seis famílias de borboletas existentes, sendo que Nymphalidae
apresentou 50 espécies (36,77%), seguida de Hesperiidae com 48 (35,30%), Lycaenidae 14
(10,29%), Riodinidae 10 (7,35%), Pieridae 10 (7,35%) e Papilionidae com 4 (2,94%) (Figura
3).
Figura 3. Riqueza das espécies de Lepidoptera (Papilionoidea e Hesperioidea) por famílias,
do Parque Estadual Mata do Xém-Xém, Bayeux, Paraíba, registradas nos meses de julho,
setembro e dezembro de 2014 e abril de 2015.
A família que apresentou a maior abundância também foi Nymphalidae com 551
indivíduos (56,57%), Hesperiidae com 238 (24,44%), Pieridae com 94 (9,65%), Lycaenidae
com 48 (4,93%), Riodinidae 36 (3,70%) e Papilionidae com 7 indivíduos (0,72%) (Figura 4).
As espécies mais abundantes foram Anartia amathea (Linnaeus, 1758) com 102
(10,47%) indivíduos, Heliconius melpomene (Linnaeus, 1758) com 46 (4,72%), Mechanitis
lysimnia (Fabricius, 1793) com 41 (4,21%), Heliopetes arsalte (Linnaeus, 1758) com 40
0
10
20
30
40
50
60
riquez
a (n
)
familias
12
(4,11%) e Eurema elathea flavescens (Chavannes, 1850) com 39 (4,01%) indivíduos
registrados.
Por outro lado, 24 espécies tiveram frequência em 100 das amostragens, o que
corresponde a 17,6 % da riqueza (Tabela 1). Das 136 espécies 31 estavam presentes em 75%
das coletas o que corresponde a 22,8 %.
A frequência de 27 espécies foi de 50% das amostragens, o que reflete 19,9% da
riqueza e as restantes 54 espécies teve a frequência de 25%, correspondendo a 39,7% da
riqueza. Das 136 espécies, 50 tiveram somente um indivíduo registrado em todos os meses,
entre elas Theope foliorum, Theope leucanthe, Ludens sp1, Rhetus arcius, Brassolis sophorae.
Figura 4. Abundância das espécies de Lepidoptera (Papilionoidea e Hesperioidea) do Parque
Estadual Mata do Xém-Xém, Bayeux, Paraíba, nos meses de julho, setembro e dezembro de
2014 e abril de 2015.
0
100
200
300
400
500
600
abu
nd
ânci
a (n
)
familias
13
Figura 5. Curva de acumulação das espécies e erro padrão das amostras de Lepidoptera
(Papilionoidea e Hesperioidea) do Parque Estadual Mata do Xém-Xém, Bayeux, Paraíba, nos
meses de julho, setembro e dezembro de 2014 e abril de 2015.
Das borboletas coletadas, 21 espécies são de hábito frugívoro, distribuídas nas quatro
subfamílias conhecidas como frugívoras, sendo que a mais rica foi Satyrinae com 12 espécies
representando 57,14% do total. Charaxinae com 4 espécies (19,05%), Biblidinae com 3
espécies (14,29%) e Nymphalinae com 2 espécies (9.52%). A subfamilia mais abundante foi
Satyrinae com 57 indivíduos (49,14% do total amostrado), Biblidinae apresentou 30
indivíduos (25,86%), Charaxinae 16 (13,79%) e Nymphalinae 13 (11,21%).
A riqueza e abundância de espécies variaram entre os meses, e condições do ambiente.
O mês Julho de 2014 apresentou pluviosidade de 153,1mm, umidade relativa média entre
76,75% e 81% nos dias das coletas (18 a 20 de Julho/2014) e a temperatura média diária foi
entre 24,75°C e 25,75°C.
O mês de Setembro de 2014 apresentou pluviosidade de 199,2mm, umidade relativa
média entre 70,5% e 72% nos dias das coletas (26 a 28 de Setembro/2014) e a temperatura
média diária entre 27,37°C e 27,65°C. No mês de dezembro do mesmo ano a pluviosidade foi
de 23,1mm, a umidade relativa média entre 72% e 72,75% nos dias das coletas (05 a 07 de
dezembros/2014), a temperatura média diária foi entre 28,5°C e 28,6°C.
14
No mês de abril de 2015 a pluviosidade foi de 51,3mm, a umidade relativa média entre
72,25% e 77,25% nos dias das coletas (24 a 26 de abril/2015). A temperatura média diária foi
entre 28.05°C e 29°C (Figuras 6 e 7).
Figura 6. Pluviosidade e riqueza das espécies de Lepidoptera (Papilionoidea e Hesperioidea)
no Parque Estadual Mata do Xém-Xém, Bayeux, Paraíba, nos meses de julho, setembro e
dezembro de 2014 e abril de 2015.
Figura 7. Pluviosidade e abundância das espécies de Lepidoptera (Papilionoidea e
Hesperioidea) do Parque Estadual Mata do Xém-Xém, Bayeux, Paraíba, nos meses de julho,
setembro e dezembro de 2014 e abril de 2015.
050100150200250300350400450
0
20
40
60
80
100
plu
vio
sid
ad
e (m
m/m
ês)
riq
uez
a (
n)
_______________2014______________ _________2015_____________
Pluviosidade Riqueza
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
0
50
100
150
200
250
300
350p
luvio
sid
ad
e (m
m/m
ês)
ab
un
dan
cia (
n)
_______________2014______________ _________2015_____________
Pluviosidade Abundância
15
Tabela 2. Quadro comparativo deste estudo realizado no Parque Estadual Mata do Xém-Xém,
Bayeux, Paraíba, com trabalhos publicados com borboletas de diversas localidades do
nordeste brasileiro, quanto à riqueza de espécies de Lepidoptera (Papilionoidea e
Hesperioidea).
Estudo Local Bioma/ Vegetação Esforço
amostral
Método de
coleta
Nº de
espécies
Presente
estudo
Parque Estadual
Mata do Xém-Xém,
Bayeux, PB.
Floresta Atlântica
144hrs/rede-
1coletor/72h/30
armadilhas
Rede e
Armadilha 136
Kesselring &
Ebert 1979
Mata do Buraquinho,
João Pessoa, PB. Floresta Atlântica Mais de 5 anos Rede 291
Freitas 2003
Mata de Coimbra,
Usina Serra Grande,
AL
Floresta Atlântica 15hrs/rede/armadilha
Rede e
Armadilha
100
Vasconcelos et
al. 2009
Parque Metropolitano
de Pituaçu, Salvador,
BA.
Floresta Atlântica 6 meses Rede 70
Zacca et al.
2011
Serra da Jibóia,
município de Santa
Terezinha, BA.
Floresta Atlântica 102hrs/ rede-1coletor Rede 140
Paluch et al.
2016
RPPN Fazenda
Lontra/Saudade,
Itanagra, BA
Floresta Atlântica 288hrs/rede- 2coletores/
armadilhas
Rede e
Armadilha 260
Discussão
O presente trabalho apresentou uma riqueza de 136 espécies considerada alta para o
esforço amostral empregado. A riqueza registrada por Kesselring & Ebert (1979) de 291
espécies na Mata do Buraquinho, em João Pessoa, um fragmento de Floresta Atlântica
próxima a área deste estudo representa informações de mais de cinco anos de atividades.
A família mais rica foi Nymphalidae, seguida de Hesperiidae, Lycaenidae,
Riodinidae, Pieridae e Papilionidae. Esse padrão foi o mesmo observado na Bahia, onde
também a família Nymphalidae foi a mais rica, seguida por Hesperiidae (Paluch 2016).
Porém, foi diferente do apresentado por Francini et al. (2011) para a Floresta Atlântica do
sudeste do Brasil, o qual mostra Hesperiidae como sendo a família mais rica, posteriormente a
Nymphalidae, Riodinidae, Lycaenidae, Papilionidae e Pieridae.
As famílias Nymphalidae e Hesperiidae desse estudo também apresentaram maior
abundâncias seguidas de Pieridae, Lycaenidae, Riodinidae e Papilionidae. Esse padrão foi
16
semelhante ao encontrado por Zacca et al. (2011) na Serra da Jiboia, Bahia, quanto a
Nymphalidae e Hesperiidae sendo as mais abundantes e Papilionidae a menos abundante,
também em uma área de Floresta Atlântica. Quanto às outras famílias, Lycaenidae, Pieridae,
Riodinidae, o padrão de abundância foi diferente daquele estudo.
Houve variação entre a riqueza e abundância de espécies entre os meses de
amostragem devido às alterações nas condições ambientais. Entre junho e setembro de 2014
foi o período mais chuvoso, cuja pluviosidade variou entre 79mm a 199,2mm, em que a
riqueza foi praticamente foi similar para os meses de amostragem de junho (74 espécies) e de
setembro (75 espécies). Mas, por outro lado, foi diferente para a abundância em que ocorreu o
pico no mês de setembro (332 indivíduos). Logo, provavelmente está relacionada a uma maior
disponibilidade de recursos proporcionados nesse período que pode ser explicada pela
constância nas chuvas ocorridas nos meses anteriores.
No intervalo de outubro de 2014 a fevereiro de 2015 existiu uma diminuição na
pluviosidade que variou entre 13,3mm a 54,8mm. Os registros sofreram consequências desse
período mais seco o que resultaram na baixa na riqueza (49 espécies) e na abundância (108
indivíduos), sendo os menores números de todos os meses. Tais diminuições, ao contrario do
ocorrido no período anterior provavelmente se devem a diminuição dos recursos e a aspectos
fisiológicos das populações.
O aumento da riqueza e abundância de espécies registradas no mês de abril, a maior
riqueza das coletas realizadas (92 espécies), provavelmente se deve um aumento na
pluviosidade no mês de março de 2015 (406,6mm) e como consequência a recuperação dos
recursos. Esse modelo de aumento de riqueza e abundância em período chuvoso foi o mesmo
encontrado por Barbosa & Cardoso (2009) para Floresta Atlântica na Mata do Jiqui, RN para
borboletas frugívoras.
A curva de acumulação de espécies não atingiu à assíntota com as coletas realizadas,
demonstrando que há probabilidade de encontrar novas espécies para essa área. Esse resultado
foi corroborado pelos estimadores de riqueza que foram maiores do que a riqueza observada.
O esforço amostral influencia na riqueza encontrada como pode ser visto nas
comparações deste estudo com o de Kesselring & Ebert (1979) de 291 espécies e Paluch et al.
(2016) de 260 espécies, também realizados em floresta atlântica. Tais autores tiveram o dobro
de horas amostradas. Nossos resultados foram muito próximos de Zacca et al. (2011), que
encontrou 140 espécies, também em Floresta Atlântica, na Bahia com esforço amostral pouco
menor. Já Freitas (2003), também neste bioma, registrou 100 espécies em 15 horas de rede e
armadilhas (número desconhecido), na Mata de Coimbra e Alagoas.
17
Ao comparar a riqueza obtida no atual estudo com outros tipos vegetacionais como
Floresta Estacional Semidecidual (Brejo de altitude) Paluch et al. (2011) encontrou 197
espécies com esforço amostral similar e dois coletores. Por outro lado, Nobre et al. (2008)
registrou 121 espécies no Parque Nacional de Catimbau, região de Caatinga, com cerca 140
horas a mais de amostragem, utilizando os dois métodos de coleta.
Com relação aos ambientes de borda e interior da floresta a riqueza de espécies na
borda apresentou 110 espécies e o interior com 93 espécies, mostrando similaridade nas
composições. Esse número pouco maior de espécies registradas nas bordas está relacionado
ao encontro de espécies típicas de áreas abertas como Anartia amathea, Eurema elathea e
Urbanus procne, entre ouras. Provavelmente, também ocorre a influência da borda ao
concentrar a vegetação florida, oferecendo recurso alimentar mais farto que o interior da
floresta.
As espécies mais abundantes foram Eurema elathea flavescens (Chavannes, 1850)
comum em áreas abertas, como beiras de estradas, e ambientes antropizados (Oliveira 1996),
Anartia amathea (Linnaeus, 1758), espécie comum em margens de rios e lagos, ou em lugares
úmidos e perturbados (Brown Jr. 1992). Heliconius melpomene (Linnaeus, 1758), são
comumente encontradas em florestas secundárias tropicas e subtropicais úmidas (Hang et al.
1993) e Heliopetes arsalte (Linnaeus, 1758) é uma espécie com ampla distribuição, comum
em áreas de vegetação aberta, naturais ou antropizadas, e em florestas não muito densas (Silva
et al. 2012). Essas quatro espécies também estão entre as mais frequentes, sendo
representadas em todas as coletas e perfazendo um total de 23,31 % de todos os indivíduos
registrados.
Entre as espécies de Papilionidae foram registradas as presenças de Battus polydamas
(Linnaeus, 1758), Parides zacynthus (Fabricius, 1793), Heraclides anchisiades (Esper, 1788),
Heraclides thoas (Linnaeus, 1771), espécies amplamente distribuídas em toda a costa do
Brasil (Tyler et al. 1994), são borboletas grandes com voo ágil e poderoso, mas nem sempre
rápido (Brown Jr. 1992).
A família Pieridae apresentou as seguintes espécies Eurema agave (Cramer, 1775),
Eurema albula (Cramer, 1775), Eurema deva (E. Doubleday, 1847), Eurema elathea
flavescens (Chavannes, 1850), Phoebis argante (Fabricius, 1775), Phoebis philea (Linnaeus,
1763), Phoebis sennae (Linnaeus, 1758), Pyrisitia leuce (Boisduval, 1836), Pyrisitia nise
(Cramer, 1775) e Ascia monuste orseis (Godart, 1819). Todas são espécies típicas de áreas
secundárias abertas mais perturbadas (Brown Jr. 1992) e já haviam sido representadas por
trabalhos realizados no Brasil (Kerpel et al. 2014, Pinheiro et al. 2008, Francini et al. 2011).
18
A família Lycaenidae apresentou uma riqueza similar a registrada por Zacca et al.
(2011) e Zacca & Nobre (2012) de 14 espécies e inferior a registrada por Paluch et al. (2016)
de 29 espécies.
Entre as espécies registradas obteve o primeiro registro do gênero Gargina sp. para
Paraíba, aumentando assim a sua área de distribuição. Havia sido registrado antes nos estudos
de Zacca et al. (2011) na Bahia, Kerpel et al. (2014) em áreas consideradas prioritárias para a
conservação da fauna e flora do semiárido incluindo 5 estados (BA/PI/PE/PB/CE) e Paluch et
al. (2016) em Pernambuco.
Riodinidae apresentou dois novos registros da família para a Paraíba a Theope
foliorum H. Bates, 1868 e a Theope leucanthe H. Bates, 1868. As mesmas são espécies
recentemente descritas e registradas para Pernambuco por Nobre & Schlindwein (2011).
A família Nymphalidae foi a mais representativa tanto para riqueza quanto para
abundância. Isto se deve ao fato de serem coloridas o que facilita sua visualização e voo
relativamente mais lento (Brown & Freitas 1999) do que Hesperiidae, por exemplo que é a
família com o maior número de espécies no mundo mas apresentam cores desbotadas e voo
rápido. Mielke (2008) sugere que os números obtidos nos levantamentos para os hesperídeos
são subestimados por apresentarem dificuldades nas capturas e também devido à
sazonalidade.
A riqueza de 21 espécies borboletas frugívoras registradas em armadilha pelo
presente trabalho foi menor que Barbosa e Cardoso (2009) 32 espécies para Floresta Atlântica
da Mata do Jiqui, RN. Mas foi maior que a obtida por Nobre et. al (2012) de 15 espécies para
o bioma Caatinga. Segundo Uehara & Prado (2003) o número de espécies de borboletas
frugívoras correlacionou-se positivamente também à riqueza de espécies arbóreas. Sendo
assim a riqueza de borboletas dessa guilda pode atuar como indicadora da alta ou baixa
diversidade vegetacional. A guilda das frugívoras contempla as subfamílias Biblidinae,
Charaxinae, Satyrinae e alguns gêneros de Nymphalinae, as quais, diferente das nectarívoras
alimentam-se de frutos fermentados, excrementos, exsudatos de plantas e animais em
decomposição (DeVries, 1987, Brown e Freitas, 2000).
A maior abundância de Satyrinae, seguida por Biblidinae, Nymphalinae e Charaxinae
seguiu o mesmo padrão apresentado por Barbosa & Cardoso (2009) e divergiu do padrão de
Uehara-Prado (2003) que apresenta Biblidinae, posteriormente Satyrinae com as subfamílias
mais abundantes, ambos em Floresta Atlântica.
As espécies mais abundantes foram Hamadryas feronia (Linnaeus, 1758) que está
associada a ambientes abertos ou perturbados (Barbosa & Cardoso 2009) e Opsiphanes
19
invirae (Hübner, [1808]) esta associada com mais frequência para área de floresta (Barbosa &
Cardoso 2009).
A família Hesperiidae apresentou novo registro para o Nordeste a espécie Flaccilla
aecas (Stoll, 1781). Anteriormente, essa havia sido registrada por Mielke et al. (2008) no
Distrito Federal, no Parque Estadual do Chandless, no Acre (Mielke et al. 2010), na Baixada
Santista, no estado de São Paulo (Francini et al. 2011) e por Garcia-Salik et al. (2014) no
estado do Paraná. Portanto, com este estudo aumentou-se a distribuição geográfica desta
espécie. Mais dois possíveis novos registros foram feitos para o Nordeste, trata-se dos
hesperídeos Cogia hassan A. Butler, 1870 e Viola minor (Hayward, 1933). Além de uma
provável nova espécie do gênero Ludens sp, todos os mesmos estão aguardando confirmação
de especialista.
Portanto, este estudo contribuiu com novos registros de distribuição para o Nordeste
e para a Caatinga, assim como com uma provável nova espécie, contribuindo assim com o
conhecimento do grupo nesta região com tantas lacunas de conhecimento de sua fauna.
Espera-se que tais conhecimentos possam contribuir para o estímulo à conservação da área.
Referências
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and Hesperioidea) from Serra da Jibóia, Bahia State, Brazil. Entomobrasilis4(3): p. 139-143.
23
Normas da Revista Biota Neotropica
Instruções aos Autores
Duas cópias iguais do conjunto de arquivos, conforme especificados abaixo, contendo o
trabalho devem ser enviados eletronicamente, em CD, zip-disk 100 ou disquete, ao endereço
abaixo:
revista BIOTA NEOTROPICA
Av. Dr. Romeu Tórtima, 388 - Barão Geraldo
CEP 13084-520
Campinas, SP
ou para o e-mail: [email protected]
Os trabalhos que estejam de acordo com as normas serão enviados aos assessores científicos,
indicados pela Comissão Editorial. Em cada caso, o parecer será transmitido anonimamente
aos autores. Em caso de recomendação desfavorável por parte de um assessor, será
usualmente pedida a opinião de um outro. A aceitação dos trabalhos depende da decisão da
Comissão Editorial. Ao submeter o manuscrito, defina em que categoria (Artigo, Short
Communication, etc...) deseja publicá-lo. O trabalho somente receberá data definitiva de
aceitação após aprovação pela Comissão Editorial, quanto ao mérito científico e
conformidade com as normas aqui estabelecidas.
Essas normas valem para trabalhos em todas as categorias, exceto quando explicitamente
informado.
Os trabalhos deverão ser enviados em arquivos em formato DOC (MS-Word for Windows
versão 6.0 ou superior) ou, preferencialmente, em formato RTF (Rich Text Format). Os
trabalhos poderão conter os links eletrônicos que o autor julgar apropriados. A inclusão de
links eletrônicos é encorajada pelos editores por tornar o trabalho mais rico. Os links devem
ser incluídos usando-se os recursos disponíveis no MS-Word para tal. Todos os trabalhos
terão sua formatação gráfica refeita, de acordo com padrões pré-estabelecidos pela Comissão
Editorial para cada categoria, antes de serem publicados. As imagens e tabelas pertencentes ao
trabalho serão inseridas no texto final, a critério dos Editores, de acordo com os padrões
previamente estabelecidos. Os editores se reservam o direito de incluir links eletrônicos
apenas às referências internas a figuras e tabelas citadas no texto, assim como a inclusão de
um índice (table of contents), quando julgarem apropriado. O trabalho em sua formatação
final será apresentado ao autor para que seja aprovado para publicação. Fica reservado ainda
aos editores, o direito de utilização das imagens do documento para a composição gráfica do
site.
Editorial
Para cada volume da BIOTA NEOTROPICA, o Editor Chefe convidará um(a) pesquisador(a)
para escrever um Editorial abordando tópicos relevantes, tanto do ponto de vista científico,
como do ponto de vista de formulação de políticas de conservação e uso sustentável da
biodiversidade. O Editorial, com no máximo 3000 palavras, deverá ser escrito em português
ou espanhol e em inglês. As opiniões nele expressas são de inteira responsabilidade do(s)
autor(es).
24
Pontos de Vista
Esta seção servirá de fórum para a discussão acadêmica do tema de capa do respectivo
volume. A convite do Editor Chefe um(a) pesquisador(a) escreverá um artigo curto,
expressando de uma forma provocativa o(s) seu(s) ponto(s) de vista sobre o tema em questão.
A critério da Comissão Editorial a revista poderá publicar respostas ou considerações de
outros pesquisadores(as) estimulando a discussão sobre o tema. As opiniões expressas no
Ponto de Vista e na(s) respectiva(s) resposta(s) são de inteira responsabilidade do(s) autor(es).
Resumos de Teses e Dissertações
Deverão ser enviados para a Comissão Editorial:
Nomes completos do autor e orientador com filiação, endereço e e-mail;
Cópia do resumo da tese/dissertação em inglês e em português ou espanhol
exatamente como aprovado para a versão final da mesma;
Palavras-chave em inglês e em português ou espanhol;
Cópia da Ficha Catalográfica como publicada na versão final da tese/dissertação;
Poderão ser indicadas as referências bibliográficas de artigos resultantes da
tese/dissertação.
Para a publicação de trabalhos nas demais categorias:
Os trabalhos submetidos à revista BIOTA NEOTROPICA devem, obrigatoriamente, ser
subdivididos em um conjunto específico de arquivos, com os nomes abaixo especificados, de
acordo com seus conteúdos. Os nomes dos arquivos deverão ter a extensão apropriada para o
tipo de formato utilizado, ou seja, .rtf, para arquivos em RichText Format, .doc para MS-
Word, .gif para imagens em GIF, .jpg para imagens em jpeg etc, devem ser escritos em letras
minúsculas e não devem apresentar hífens, espaços ou qualquer caracter extra.
Em todos os textos deve ser utilizada, como fonte básica, Times New Roman, tamanho 10.
Nos títulos e subtítulos podem ser utilizados tamanhos 11 ou 12, conforme o caso. Podem ser
utilizados negritos, itálicos, sublinhados, subscritos e superscritos, quando pertinente. Evite,
porém, o uso excessivo desses recursos. Em casos especiais, podem ser utilizadas as seguintes
fontes: Courier New, Symbol e Wingdings. A utilização dessas fontes deverá ser feita apenas
em casos especiais. (ver ítem fórmulas abaixo)
Apenas dois níveis de subtítulos serão permitidos, abaixo do título de cada seção. Apenas um
nível de numeração será permitida em parágrafos, assim como, será permitido apenas um
nível de itemização. Os títulos e sub-títulos deverão ser numerados em algarismos arábicos
seguidos de um ponto para auxiliar na identificação de sua hierarquia quando da formatação
final do trabalho. Ex. 1. Introdução; 1.1 sub-título; 1.1.1 sub-sub-título).
Documento principal
O corpo principal do trabalho, os títulos, resumos e palavras-chave em português ou espanhol
e inglês, e referências bibliográficas, devem estar contidos em um único arquivo chamado
principal.rtf ou principal.doc. Esse arquivo não deve conter tabelas ou figuras, que deverão
25
estar em arquivos separados, conforme descrito a seguir. O manuscrito deverá seguir o
seguinte formato:
1. Título e Autores
o Título conciso e informativo;
o Título resumido
o nome completo dos autores; filiações e endereços completos com links
eletrônicos para as instituições, indicando o autor para correspondência e
respectivo email.
2. Resumos
3. Os resumos devem conter, no máximo, 1500 palavras.
o Título em inglês
o Resumo em inglês
o Palavras-chave em inglês
o Título em português ou espanhol
o Resumo em português ou espanhol
o Palavras-chave em português ou espanhol
4. Corpo do Trabalho
No caso do trabalho estar nas categorias "Artigo Científico", "Short Communications",
"Inventários" e "Chaves de Identificação" deverá ter a seguinte estrutura:
o Introdução
o Material e Métodos
o Resultados
o Discussão
o Agradecimentos
o Referências bibliográficas.
A critério do autor, os itens Resultados e Discussão podem ser fundidos.
No caso da categoria "Inventários" a listagem de espécies, ambientes, descrições, fotos
etc, devem ser enviadas separadamente para que possam ser organizadas conforme
formatações específicas.
No caso da categoria "Chaves de Identificação" a chave em si deve ser enviada
separadamente para que possa ser formatada adequadamente.
No caso de referência a material coletado é obrigatória a citação das coordenadas
geográficas do local de coleta. A citação deve ser feita em graus, minutos e segundos.
Ex. 24N 32'75". Nos casos de referências a espécies ameaçadas, deve-se especificar
apenas graus e minutos.
Colocar as citações bibliográficas de acordo com o seguinte padrão: Silva (1960) ou
(Silva 1960); Silva (1960, 1973); Silva (1960a, b); Silva & Pereira (1979) ou (Silva &
Pereira 1979); Silva et al. (1990) ou (Silva et al. 1990); (Silva 1989, Pereira &
Carvalho 1993, Araujo et al. 1996, Lima 1997). Citar referências a resultados não
publicados ou trabalhos submetidos da seguinte forma: (A.E. Silva, dados não
publicados). Em trabalhos taxonômicos, detalhar as citações do material examinado,
conforme as regras específicas para o tipo de organismo estudado.
26
Citar números e unidades da seguinte forma: escrever números até nove por extenso, a
menos que sejam seguidos de unidades. Utilizar, para número decimal, vírgula nos
artigos em português ou espanhol (10,5 m) ou ponto nos escritos em inglês (10.5 m).
Utilizar o Sistema Internacional de Unidades, separando as unidades dos valores por
um espaço (exceto para porcentagens, graus, minutos e segundos); utilizar abreviações
sempre que possível. Não inserir espaços para mudar de linha caso a unidade não
caiba na mesma linha.
Não use notas de rodapé, inclua a informação diretamente no texto, pois torna a leitura
mais fácil e reduz o número de links eletrônicos do manuscrito.
5. Referências bibliográficas
Adotar o formato apresentado nos seguintes exemplos:
1. SMITH, P.M. 1976. The chemotaxonomy of plants. Edward Arnold, London.
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Martius & A.G. Eichler, eds.). F. Fleischer, Lipsiae, v.15, pars 1, p.1-349.
5. MANTOVANI, W., ROSSI, L., ROMANIUC NETO, S., ASSAD-
LUDEWIGS, I.Y., WANDERLEY, M.G.L., MELO, M.M.R.F. & TOLEDO,
C.B. 1989. Estudo fitossociológico de áreas de mata ciliar em Mogi-Guaçu,
SP, Brasil. In Simpósio sobre mata ciliar (L.M. Barbosa, coord.). Fundação
Cargil, Campinas, p.235-267.
6. FERGUSON, I.B. & BOLLARD, E.G. 1976. The movement of calcium in
woody stems. Ann. Bot. 40:1057-1065.
7. STRUFFALDI-DE VUONO, Y. 1985. Fitossociologia do estrato arbóreo da
floresta da Reserva Biológica do Instituto de Botânica de São Paulo, SP. Tese
de doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Abreviar títulos dos periódicos de acordo com o "World List of Scientific Periodicals".
Para citação dos trabalhos publicados na Biota Neotropica
Exemplo: PORTELA, R.C.Q. & SANTOS, F.A. M. 2003. Alometria de plântulas e jovens de
espécies arbóreas: copa x altura. Biota Neotropica
3(2):http://www.biotaneotropica.org.br/v4n2/pt/abstract?article+BN03104022004
Todos os trabalhos publicados na Biota Neotropica têm um endereço eletrônico individual,
que aparece imediatamente abaixo do(s) nome(s) do(s) autor(es) no PDF do trabalho. Este
código individual é composto pelo número que o manuscrito recebe quando submetido (005
no exemplo acima), o número do volume (03), o número do fascículo (02) e o ano (2003).
Tabelas
Cada tabela deve ser enviada em arquivo separado. Cada arquivo deve ser denominado como
tabelaN.EXT, onde N é o número da tabela e EXT é a extensão, de acordo com o formato
utilizado, ou seja, doc para tabelas produzidas em formato MS-Word, rtf para as produzidas
27
em Rich Text Format, ou xls, para as produzidas em MS-Excel. Esses são os três únicos
formatos aceitos. Assim, o arquivo contendo a tabela 1, que esteja em formato MS-Excel,
deve se chamar tabela1.xls. Evitar abreviações, exceto para unidades. Cada tabela deve ter seu
título anexado em sua parte superior.
Figuras
Cada figura deve ser enviada em arquivo separado. Cada arquivo deve ser denominado como
figuraN.EXT, onde N é o número da figura e EXT é a extensão, de acordo com o formato da
figura, ou seja, jpg para imagens em JPEG, gif para imagens em formato gif, tif para imagens
em formato TIFF, bmp para imagens em formato BMP. Assim, o arquivo contendo a figura 1,
cujo formato é tif, deve se chamar figura1.tif. Aconselha-se o uso de formatos JPEG e TIFF
para fotografias e GIF ou BMP para gráficos. Outros formatos de imagens poderão também
ser aceitos, sob consulta prévia. As imagens devem ser enviadas na melhor resolução
possível. Imagens com resolução menor que 300 dpi podem comprometer a qualidade final do
trabalho, quando impresso pelo usuário final. O tamanho da imagem deve, sempre que
possível, ter uma proporção de 3x2 ou 2x3 entre a largura e altura. Os textos inseridos nas
figuras devem utilizar fontes sans-serif, como Arial ou Helvética, para maior legibilidade.
Figuras compostas por várias outras devem ser enviadas, cada parte, em arquivos separados
identificados por letras. Ex. figura1a.gif, figura2a.gif etc. Utilize escala de barras para indicar
tamanho. As figuras não devem conter legendas, estas deverão ser especificadas em arquivo
próprio (veja abaixo). É imprescindível que o autor abra os arquivos que preparou para
submissão e verifique, cuidadosamente, se as figuras, gráficos ou tabelas estão, efetivamente,
no formato desejado.
Fórmulas
Fórmulas que puderem ser escritas em uma única linha, mesmo que exijam a utilização de
fontes especiais (Symbol, Courier New e Wingdings), poderão fazer parte do texto. Ex. a
= pr2ou Na2HPO, etc. Qualquer outro tipo de fórmula ou equação deverá ser considerada uma
figura e, portanto, seguir as regras estabelecidas para figuras.
Legendas
Deve ser enviado um arquivo chamado legenda.doc ou legenda.rtf, dependendo do formato
utilizado, contendo as legendas de todas as figuras. Cada legenda deve estar contida em um
único parágrafo e deve ser identificada, iniciando-se o parágrafo por Figura N, onde N é o
número da figura. Figuras compostas podem ou não ter legendas independentes. Caso uma
tabela tenha uma legenda, essa deve ser incluída nesse arquivo, contida em um único
parágrafo, sendo identificada iniciando-se o parágrafo por Tabela N, onde N é o número da
tabela.
Arquivo de conteúdo
28
Juntamente com os arquivos que compõem o artigo, descritos acima, deve ser enviado um
arquivo denominado indice.doc ou indice.rtf, que contém a relação dos nomes de todos os
arquivos que fazem parte do documento, especificado um por linha.
Para citação dos trabalahos publicados na Biota Neotropica
Exemplo: PORTELA, R.C.Q. & SANTOS, F.A. M. 2003. Alometria de plântulas e jovens de
espécies arbóreas: copa x altura. Biota Neotropica 3(2):
http://www.biotaneotropica.org.br/v3n2/pt/abstract?article+BN00503022003
O endereço eletrônico específico de cada artigo deve ser indicado na referência, esse endereço
se encontra em todos os artigos logo abaixo dos títulos.