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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GAFFRÉE E GUINLEHOSPITAL UNIVERSITÁRIO GAFFRÉE E GUINLECLÍNICA MÉDICA B / DÉCIMA ENFERMARIACLÍNICA MÉDICA B / DÉCIMA ENFERMARIA

ASSISTÊNCIA AO PACIENTE TERMINAL

Dr. RICARDO CARVALHO Dr. FERNANDO FERRY

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Mitologia Médica Grega e os Templos da saúde de Esculápio

Urano Cronos, o Titã

Quiron, o centauro Zeus Hera, a Deusa

do Lar e protetora das parturientes

Apolo, o Deus do Sol

Artemisa, a Deusa que cura com as plantas

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Apolo

Coronis Ischis

ESCULÁPIO

x

Artemisa

x

Quiron, o Centauro

Quiron ensinou tudo sobre a arte de curar para Esculápio, quando este cresceu sua habilidade era tão grande que podia devolver a vida aos mortos…

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Hades, o Deus guardião do Tártaro reclama com Zeus, o principal Deus do Olimpo, seu temor de que o “além” ficasse despovoado se Esculápio continuasse a ressuscitar os humanos, Zeuso o matou com seu raio…

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Esculápio foi então levado aos céus, convertido em uma divindade:

O Deus da Medicina

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Esculápio Epione, acalma a dor

Higéia – previne as doençasPanacéia – simboliza o tratamentoTelósforo – significa a convalescença

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Nascimento e Crescimento

Saúde e vigor.

Enf.Curativa.

Cuidados paliativosespecíficos.

Cuidados paliativosInesespecíficos.

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Paciente grave

Parâmetros clínicos

Inexistência de tratamento adequado

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“O paciente terminal é aquele em que todos os esforços diagnósticos e terapêuticos foram realizados e não houve resposta favorável. O paciente está em processo de morte inevitável”

Condutas em clínica médica, 3ª ed.2004

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Doença

Tratamento

Saúde

Morte

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Incapacidade de desenvolver suas funções fisiológicas; Perda da capacidade de trabalhar, cuidar de si próprio,

divertir-se, executar atividades de que goste; Perda da capacidade de locomover-se; Presença de sintomas como dor, dispnéia, desorientação

ou de outros que não possam ser controlados adequadamente;

Diminuição do nível de consciência; Presença de caquexia neoplásica, baixo status

performance Ausência de melhora após os diversos tratamentos

específicos para sua doença; Ausência de tratamento clínico efetivo e comprovados

para aquela situação.

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Um paciente oncológico está em fase terminal quando:1- Tumor diseminado em progressão.2- Comprometimento de órgãos vitais.3- Ausência de tratamento específico.4- Prognóstico de vida menor que 2 meses.

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Cuidado total, ativo e continuado, do paciente e sua família, por uma equipe multiprofissional, quando não há mais possiblidade de cura.

Subcomité de cuidados paliativos del Programa Europeo Contra el Cancer,.

Junio de 1992.

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Ter consciência de que realmente todos os esforços médicos foram empregados;

Ter consciência que existe uma unidade multidisciplinar Ter disponível todas as informações disponíveis deste

paciente Explicar claramente sobre esta doença, sua gravidade e

possíveis evoluções; Explicar claramente as limitações que tem a medicina

naquela situação, como tb os riscos do tratamento agressivo;

Explicar claramente a importância dos cuidados paliativos;

Demonstrar tranqüilidade e segurança ao paciente e seus familiares;

Explicar como serão realizados os procedimentos para aliviar a dor e o sofrimento do paciente

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Alívio da dor e de outros sintomas Não estender nem não encurtar a vida Dar suporte psicológico, social e o

espiritual Reafirmar a importância da vida Considerar a morte como algo normal Fornecer sistemas de sustentação de modo

que a vida seja possível e mais ativa Dar à sustentação à família durante a

doença e o sofrimento

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VERDADEFAMILIA

SINTOMASMORTE

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O que é a verdade?Que verdade quero saber?Que verdade quero dizer?Por que quero saber e dizer a

verdade?Que utilidade tem este conhecimento?Como dizer a verdade?Quando dizer a verdade?

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O Órgão mais importante no manejo da verdade é a orelha e não a línqua

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“Nossa obrigação ética é informar ao paciente em quanto verdadeira e razoavelmente ele deseja conhecer sobre sí e seu destino possível. E esta comunicação tem que ser individualizada, prudente e afetuosa”

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Respeitar dor e sofrimento de cada indivíduo;

Entender as angústias Manter conversas com tranquilidade e

paciência Explicar todos os procedimentos

realizados

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Dor Náuseas Vômitos Constipacção Escaras Oclusão intestinal Dispnéia Astenia

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Primeira etapa:AINES

Segunda etapa:AINES + AMITRIPTILINA + OPIÓDES

LEVES

Terceira etapa:AINES + AMITRIPTILINA + GABAPENTINA + OPIÓDES

FORTES

Quarta etapa:AINES + AMITRIPTILINA + GABAPENTINA + OPIÓIDES FORTES / INVASIVOS +

SEDAÇÃO

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  Tratamento

Primeira etapa:Dor leve a moderada

AINES (analgésicos anti-inflamatórios e derivados: AAS, paracetamol, metamizol, ibuprofeno, diclofenaco, ketorolaco). Estas drogas possuem um “limiar analgésico": não aumenta a analgesia com o aumento da dose, nem se potencializam com a associação de dois AINES.

Segunda etapa:Dor leve a intensa

AINES + opióides leves (codeína, dihidrocodeína ou tramadol)

Terceira etapa:Dor intensa , sem controle com os tratamentos anteriores

Opióides fortes, especialmente morfina.A via de administração e dose são individuais e variáveis.É indicado realizar rotatividade de métodos em casos de toxicidade, fracasso no controle da dor, desenvolvimento de tolerância e dor de difícil controle ou refratária.

Quarta etapa:Dor muito intensa

Medidas analgésicas invasivas (administração de morfina por via intratecal ou epidural, infiltrações de anestésicos locais, etc.).

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ExistencialIncertezaInevitávelIrreversívelInsolúvelImpacto psíquicoInexplicável

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Conceito de boa morte:* Sem dor.* Sem sede e fome.* Sem dispnéia.* Sem sangramento.

Conceito de dignidadeConceito de Sofrimento

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Atuação médica Preservação da vida “Primum non nocere” “Sedare dolorum opus divinum est” Alívio do sofrimento

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Atuação médica Preservação da

vida Alívio do

sofrimento

Bioética Beneficência Não-maleficência Autonomia Justiça

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Medidas ordinárias

Medidas extraordinárias

Medidas futéis

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Eutanásia significa sistema que procura dar morte sem sofrimento a um doente incurável. Esse sistema é proibido em vários países, inclusive no Brasil, onde a prática da eutanásia é considerada homicídio.

Goldim Jr. Eutanásia. Núcleo Interinstitucional de Bioética[site na Internet]. Disponível em: URL:http://www.bioetica.ufrgs.br. Acessado: 21 de agosto de 2003.

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Distanásia é a agonia prolongada, é a morte com sofrimento físico ou psicológico do indivíduo lúcido.

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Ortotanásia tem sido usado como sinônimo

de morte natural (do grego – orthós: normal,correta e thánatos: morte) ou de eutanásia passiva, na qual se age por omissão (inversamente à eutanásia ativa, na qual existe um ato comissivo com real induzimento ou auxílio ao suicídio). Esta seria, também, a manifestação da morte boa, desejável.

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O Conselho Federal de Medicina (CFM)  do Brasil aprovou ontem por unanimidade a resolução que permite ao médico suspender tratamentos e procedimentos que prolonguem a vida de doentes terminais e sem chances de cura --desde que a família ou o paciente concorde com a decisão, que deve constar no prontuário médico.

10/11/2006

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1. O cansaço emocional ou esgotamento emocional- Refere-se às sensações de sobre- esforço e fastio emocional que se produz como conseqüência das continuas interações que os trabalhadores devem manter com os clientes e entre eles;

2. A despersonalização. Supõe o desenvolvimento de atitudes cínicas frente às pessoas a quem os trabalhadores prestam serviços. GIL MONTE & PEIRÓ (1997) especificam que esta dimensão se associa com o excessivo distanciamento frente a pessoas, silêncio, uso de atitudes despectivas e tentativas de culpar aos usuários pela própria frustração;

3. Reduzida realização pessoal. Também levaria à perda de confiança na realização pessoal e à presença de um auto-conceito negativo.

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1- Tengo el derecho de ser tratado como un ser humano vivo hasta el momento de mi muerte.

2- Tengo el derecho de mantener una esperanza, cualquiera sea esta esperanza.

3- Tengo el derecho de expresar a mi manera mis sufrimientos y mis emociones por lo que respecta al acercamiento de mi muerte.

4- Tengo el derecho de obtener la atención de médicos y enfermeras, incluso si los objetivos de curación deben ser cambiados por los objetivos de confort.

5- Tengo derecho de no morir solo. ( aislado - olvidado )6- Tengo el derecho de ser librado del dolor.7- Tengo derecho de obtener una respuesta honesta,

cualquiera sea mi pregunta.8- Tengo el derecho de no ser engañado.

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9- Tengo el derecho de recibir ayuda de mi familia y para mi familia en la aceptación de mi muerte.

10- Tengo el derecho de morir en paz y con dignidad.11- Tengo el derecho de conservar mi individualidad y de no

ser juzgado por mis decisiones, que pueden ser contrarias a las creencias de otros.

12- Tengo el derecho de ser cuidado por personas sensibles y competentes, que van a intentar comprender mis necesidades y que serán capaces de encontrar algunas satisfacciones ayudándome a enfrentarme con la muerte.

13- Tengo el derecho de que mi cuerpo sea respetado después de mi muerte.

Marcos Gomez Sancho. “ Manual de Síntomas en el enfermo de cáncer terminal”. 1992.

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La Declaración de Venecia de la Asociación Médica Mundial sobre la enfermedad terminal Adoptada por la 35ª Asamblea Médica Mundial, Venecia, Italia, octubre 1983 establece:

1. El deber del médico es curar y cuando sea posible, aliviar el sufrimiento y proteger los intereses de sus pacientes.

2. No habrá ninguna excepción a este principio, incluso en caso de enfermedad incurable o de malformación.

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3. Este principio no excluye la aplicación de las siguientes reglas:

3.1. El médico puede aliviar el sufrimiento de un paciente que padece de una enfermedad terminal, al interrumpir el tratamiento con el consentimiento del paciente o de su familia inmediata, en caso de no poder expresar su propia voluntad.

La interrupción del tratamiento no libera al médico de su obligación de ayudar al moribundo y darle los medicamentos necesarios para aliviar la fase final de su enfermedad.

3.2. El médico debe evitar emplear cualquier medio extraordinario que no tenga beneficio alguno para el paciente.