32
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão. RESOLUÇÃO Nº 1283-CONSEPE, de 10 de junho de 2015. Referenda a Resolução 1273-CONSEPE, de 23.04.2015. O Reitor da Universidade Federal do Maranhão, na qualidade de PRESIDENTE DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, no uso de suas atribuições estatutárias e regimentais; Considerando o que consta no Processo n° 6432/2012-84 e o que decidiu o referido Conselho em sessão desta data. RESOLVE: Art. 1º Referendar a Resolução n° 1273-CONSEPE, de 23.04.2015 que aprova o Projeto do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática, nível de Mestrado, na área de concentração Ensino de Ciências e Matemática, vinculado ao Centro de Ciências Exatas e Tecnologia/CCET. Dê-se ciência. Publique-se. Cumpra-se. São Luís, 10 de junho de 2015. Prof.Dr. NATALINO SALGADO FILHO ANEXO I DA RESOLUÇÃO N° 1273-CONSEPE, 23 de abril de 2015. REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - ppecem.ufma.br · mediante as exigências acadêmicas do Programa, o grau de Mestre em Ensino de Ciências e matemática. Parágrafo Único: O

  • Upload
    vokien

  • View
    212

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966

São Luís - Maranhão.

RESOLUÇÃO Nº 1283-CONSEPE, de 10 de junho de 2015.

Referenda a Resolução n° 1273-CONSEPE, de 23.04.2015.

O Reitor da Universidade Federal do Maranhão, na qualidade de PRESIDENTE DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, no uso de suas atribuições estatutárias e regimentais;

Considerando o que consta no Processo n° 6432/2012-84 e o que decidiu o referido Conselho em sessão desta data.

RESOLVE:

Art. 1º Referendar a Resolução n° 1273-CONSEPE, de 23.04.2015 que aprova o Projeto do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática, nível de Mestrado, na área de concentração Ensino de Ciências e Matemática, vinculado ao Centro de Ciências Exatas e Tecnologia/CCET.

Dê-se ciência. Publique-se. Cumpra-se. São Luís, 10 de junho de 2015.

Prof.Dr. NATALINO SALGADO FILHO

ANEXO I DA RESOLUÇÃO N° 1273-CONSEPE, 23 de abril de 2015. REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS E

MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 2 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS

Art. 1º O Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática é orientado pelo presente Regimento e se pauta pelo dispositivo do Estatuto, do Regimento Geral da Universidade Federal do Maranhão, pelo Regimento Geral dos Cursos de Pós-Graduação stricto sensu da Universidade Federal do Maranhão e deliberações do Colegiado do Curso de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática. Parágrafo Único: O Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática,

nível de Mestrado Acadêmico, tem área de concentração em Ensino. Art. 2º O Programa destina-se à formação de recursos humanos qualificados para o desenvolvimento de atividades docente e de pesquisa, conferindo, mediante as exigências acadêmicas do Programa, o grau de Mestre em Ensino de Ciências e matemática. Parágrafo Único: O Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática se propõe a aprimorar a formação acadêmica de graduados e propiciar o conhecimento na área de concentração em Ensino. Art. 3º São objetivos do Programa:

I) Objetivo Geral: a)Capacitar graduados em cursos de Biologia, de Física, de Química, de Ciências Naturais e de Matemática para atuação no ensino superior e na educação básica e para o desenvolvimento de pesquisas na área de Ensino alinhadas com as necessidades contemporâneas.

II) Objetivos Específicos: a) Habilitar mestres na área de Ensino, em consonância com as linhas de pesquisa do curso, para realizar pesquisas sobre os conteúdos e o processo de ensino e de aprendizagem nos cursos de formação de professores e na educação básica; b) Contribuir para o aprimoramento da formação adquirida na graduação, articulando o conhecimento básico, o domínio do objeto de estudo e a aplicabilidade profissional concernente à área de concentração em Ensino; c) Desenvolver reflexões e propor caminhos para o enfrentamento dos desafios do ensino de ciências e matemática da região, a partir da articulação de saberes pedagógicas educacionais, conhecimento de aspectos históricos e epistemológicos da ciência e pelo uso de novas tecnologias de ensino.

CAPÍTULO II DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E ORGANIZACIONAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 3 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

Art. 4º O Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática está vinculado ao Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal do Maranhão. Art. 5º A estrutura administrativa e organizacional do Programa de Pós-Graduação em ensino de Ciências e Matemática é composta pelo Colegiado, pela Coordenadoria, docentes e discentes. Art. 6º A Coordenadoria do Programa é constituída pelo Coordenador auxiliado por um Vice Coordenador, e pessoal técnico administrativo. Art. 7º O Coordenador do Programa deverá ser um docente do quadro permanente da UFMA, portador do título de Doutor, ou equivalente, reconhecido pelo Conselho Federal de Educação. § 1º A eleição para o primeiro Coordenador e o primeiro Vice-Coordenador do Programa será organizada por uma comissão indicada pelo Reitor, de acordo com o previsto no Regimento Geral dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da Universidade Federal do Maranhão. § 2º A partir do segundo pleito, o Coordenador e o Vice-Coordenador serão eleitos por voto secreto pelos docentes efetivos, pelos alunos regularmente matriculados e pelos técnicos administrativos do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática, com pesos de 70%, 15% e 15% respectivamente, em consonância co a legislação nacional das Instituições Federais de Ensino Superior. § 3º O coordenador eleito será designado pelo Reitor para um mandato de dois anos, podendo ser reconduzido, após nova eleição, por igual período. Art. 8º Compete ao Coordenador do Programa:

I. Convocar e presidir o Colegiado do Programa, cabendo-lhe o direito de voto somente no caso de voto de desempate; II. Organizar, orientar e avaliar as atividades do Programa juntamente com o Colegiado; III. Apresentar ao Colegiado o Plano de Atividades para o período letivo subsequente; IV. Organizar o calendário do Programa para aprovação do Colegiado; V. Apresentar ao Colegiado as ementas e os programas de disciplinas e de outras atividades curriculares, bem como as outras atividades do Programa; VI. Definir junto ao Colegiado do Programa normas para o processo de seleção de candidatos a alunos regulares e especiais do Programa;

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 4 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

VII. Propor ao Colegiado os critérios para seleção de bolsistas do Programa; VIII. Propor ao Colegiado, quando necessário, instruções complementares ao presente Regimento; IX. Encaminhar à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação alterações na estrutura curricular do Programa aprovadas pelo Colegiado, tendo em vista a avaliação pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; X. Propor eventos científicos na Linha de Pesquisa do Programa; XI. Incentivar e buscar condições para a publicação e divulgação da produção científica do Programa; XII. Elaborar a previsão orçamentária para o ano seguinte; XIII. Apresentar, anualmente ao Colegiado do Programa, o Relatório de Atividades do Programa; XIV. Convocar e presidir as eleições dos membros do Colegiado do Programa encaminhando os resultados até 30 (trinta) dias antes do término dos mandatos; XV. Sugerir nomes para integrar a comissão eleitoral para conduzir a eleição do Coordenador do Programa; XVI. Solicitar aos setores competentes da Universidade Federal do Maranhão providências necessárias que garantam o melhor funcionamento do Programa; XVII. Manter relações permanentes com os Departamentos Acadêmicos corresponsáveis pelo Programa; XVIII. Representar o Programa internamente, no âmbito da Universidade Federal do Maranhão e, externamente, junto a outras instituições e entidades, nos limites de suas atribuições. XIX. Cumprir e fazer cumprir as decisões deste Regimento.

Art. 9º Os serviços administrativos da Coordenadoria do Programa são de responsabilidade de um secretário a quem compete:

I. Organizar, coordenar e controlar os trabalhos da Secretaria; II. Informar, processar, distribuir e arquivar documentos relativos às atividades didáticas e administrativas do Programa; III. Organizar e manter atualizados a legislação e outros instrumentos legais pertinentes ao Programa; IV. Sistematizar informações, organizar prestações de contas e elaborar relatórios; V. Secretariar as reuniões do Colegiado do Programa; VI. Encaminhar a execução de digitação e reprodução de textos; VII. Realizar outras atividades indispensáveis ao bom funcionamento administrativo do Programa.

Art. 10 O Colegiado do Programa é um órgão normativo e deliberativo de supervisão administrativa e didática do Programa, constituído por:

I. Um Coordenador;

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 5 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

II. Um Vice-Coordenador; III. Quatro Docentes do Programa; IV. Um representante discente.

§ 1º Os membros discriminados nos itens de I a III do caput deste artigo serão eleitos pelos docentes efetivos, do Programa e por um representante discente para um período de dois anos, podendo ser reconduzidos por uma única vez consecutiva. § 2º Podem ser candidatos ao Colegiado os docentes permanentes credenciados no Programa. § 3º O representante discente previsto no caput deste artigo será eleito pelos alunos regularmente matriculados no Programa para um mandato de um ano, permitindo-lhe uma única recondução. Art. 11 No primeiro Colegiado, para que a renovação não atinja todos os seus membros simultaneamente, os quatro membros terão mandatos em períodos diferentes, sendo dois com mandato de dois anos e dois de apenas um ano. Parágrafo Único: Para que a renovação não atinja todos os seus membros simultaneamente, dos quatro membros eleitos, os dois mais votados terão mandatos de dois anos e os dois com menor número de votos terão mandato de apenas um ano. Art. 12 O Colegiado do Programa reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês e, extraordinariamente, mediante convocação do Coordenador ou por solicitação escrita, da maioria absoluta de seus membros, com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência, sendo obrigatório constar na convocação o assunto que justifique a reunião. Art. 13 O colegiado somente se reunirá com a maioria absoluta de seus membros, obedecendo ao quorum correspondente. Parágrafo Único Os membros do Colegiado afastados, mesmo que temporariamente em missões especiais, não serão contados para efeito de quorum. Art. 14 As decisões do Colegiado do Programa serão tomadas obedecendo à aprovação da maioria absoluta de seus membros. Art. 15 Compete ao Colegiado do Programa:

I. Orientar os trabalhos de coordenação didática e supervisão administrativa; II. Indicar, mediante análise do curriculun vitae e Plano de Trabalho, os nomes dos professores que integrarão o Corpo Docente do Programa, observando a titulação exigida pelo Conselho Federal de Educação; III. Credenciar os Orientadores de Dissertação; IV. Aprovar propostas de Dissertação de Mestrado;

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 6 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

V. Avaliar os resultados do Relatório de acompanhamento de Atividades de Pesquisa VI. Designar Bancas Examinadoras de Dissertação de Mestrado e Exame de Qualificação; VII. Aprovar proposta de elaboração de nova Dissertação em caso de reprovação na defesa; VIII. Aprovar ementas e programas das disciplinas integrantes da estrutura curricular, assim como definir créditos para as atividades complementares, encaminhadas pelos docentes; IX. Aprovar alterações na estrutura curricular; X. Decidir sobre questões referentes à matrícula, transferência e aproveitamento de créditos, bem como recursos que lhe forem encaminhados; XI. Definir as normas para o processo de seleção de candidatos a alunos Regulares e Especiais; XII. Estabelecer critérios para alocação de bolsas; XIII. Estabelecer os critérios para aceite de créditos de disciplinas obtidos em outros Cursos de Pós-Graduação stricto sensu em Instituições de Ensino Superior nacional ou estrangeira, neste último caso, devidamente revalidados; XIV. Coordenar os encaminhamentos para a realização de Exames de proficiência em língua estrangeira; XV. Baixar instruções normativas no que diz respeito a convênios e intercâmbios do Programa com outras Universidades e Instituições; XVI. Recomendar as normas técnicas de redação para elaboração de Propostas de Dissertações; XVII. Aprovar o Plano de Atividades de cada semestre letivo; XVIII. Aprovar o Relatório de Atividades da Coordenadoria do Programa; XIX. Estabelecer critérios para a avaliação do Programa como um todo; XX. Apreciar solicitação de trancamento de matrícula de aluno; XXI. Aprovar os nomes dos integrantes de Comissão de seleção para ingresso de alunos no Programa; XXII. Aprovar os nomes dos integrantes da comissão eleitoral para conduzir a eleição do Coordenador do Programa; XXIII. Cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento.

Art. 16 Vagando o cargo de Coordenador, assume o Vice-Coordenador do Programa que deverá, em trinta dias, realizar eleições para escolha do titular que complementará o mandato.

CAPÍTULO III

DA ESTRUTURA ACADÊMICA Art. 17 O Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática tem estrutura curricular constituída de disciplinas, seminário de pesquisa, atividades complementares, exame de qualificação, exame de proficiência em língua estrangeira

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 7 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

e da elaboração de uma dissertação. Art. 18 O Currículo do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática consta de conjunto de disciplinas obrigatórias e de disciplinas eletivas que caracterizam a área de concentração do Programa e de atividades complementares. § 1º As disciplinas obrigatórias e as disciplinas eletivas são assim especificadas:

I. Disciplinas obrigatórias: Abordagem em Ciência, Tecnologia e Sociedade (04 créditos); Abordagem Histórica e Filosófica no Ensino de Ciências (04 créditos); Metodologia da Pesquisa em Ensino de Ciências Naturais (04 créditos); Metodologia do Ensino de Ciências Naturais (04 créditos); Educação para a Diversidade (04 créditos); Estágio de Docência (02 créditos). II. Disciplinas eletivas: Alfabetização Científica (04 créditos); Análise Reflexiva de Recursos Didáticos para o Ensino de Ciências (04 créditos); Contexto Escolar e Práticas Pedagógicas no Ensino de Ciências (04 créditos); Epistemologia do Processo de Avaliação no Ensino de Ciências (04 créditos); Epistemologia, Ensino e Aprendizagem das Matemáticas (04 créditos); Informática no Ensino de Ciência e Matemática (04 créditos); Pesquisa em Educação Matemática (04 créditos); Seminário de Pesquisa (04 créditos).

§ 2º As disciplinas básicas obrigatórias do Programa serão revistas e especificadas a cada dois anos pelo Colegiado do Curso e quando alteradas deverão ser homologado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. § 3º As atividades complementares que serão reconhecidas para efeito de carga horária deverão ter normas especificas estabelecidas pelo Colegiado do Curso. § 4º Cada disciplina será ministrada de acordo com ementa e programa previamente aprovados pelo Colegiado do Curso. § 5º A Estrutura Curricular e o Ementário de todas as disciplinas que inicialmente fazem parte do Curso de Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática, ora propostos, são apresentadas em Anexos. Art. 19 As disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática podem ser ministradas por docentes com reconhecida competência, não pertencentes ao corpo docente do Programa, a convite da Coordenadoria do Curso. Art. 20 Todos os professores de disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática submeterão ao Colegiado o registro do

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 8 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

desenvolvimento da disciplina contendo a matéria efetivamente ministrada, o número de aulas, os trabalhos desenvolvidos e os resultados da avaliação do aproveitamento dos alunos, até trinta dias após o término da disciplina.

CAPÍTULO IV DOS DOCENTES E CREDENCIAMENTOS

SEÇÃO I

DOS DOCENTES Art. 21 Os docentes do Programa terão as atribuições de realizar pesquisas, orientar alunos e ministrar disciplinas. § 1º O orientador de aluno na dissertação de Mestrado deverá ser credenciado pelo Colegiado do Programa. § 2º O credenciamento de professor para orientar dissertação de Mestrado deverá ser encaminhado ao Colegiado do Programa. Art. 22 O corpo docente do Programa de Ensino de Ciências e Matemática é constituído por Docentes Permanentes, Docentes Visitantes e por Docentes Colaboradores. § 1º Integram a categoria de Docentes Permanentes aqueles que atendam os seguintes pré-requisitos:

I. Desenvolvam atividades de ensino na Pós-Graduação; II. Participem de projeto de pesquisa do Programa; III. Orientem alunos de mestrado no Programa, devidamente credenciados como orientador pelo Colegiado; IV. Tenham vínculo funcional com a UFMA ou, em caráter excepcional, tenham firmado com a Universidade termo de compromisso de participação como docente do Programa de Pós-Graduação atendendo os pré-requisitos acima citados (I, II e III).

§ 2º Integram a categoria de Docentes Visitantes os docentes ou pesquisadores com vínculo funcional com outras instituições que sejam liberados das atividades correspondentes a tal vínculo para colaborarem, por um período contínuo de tempo e em regime de dedicação integral, em projeto de pesquisa e/ou atividades de ensino no Programa, permitindo que atuem como orientadores. § 3º Enquadram-se na categoria de Docentes Colaboradores os demais membros do corpo docente do Programa que não atendam a todos os requisitos para serem classificados como Docentes Permanentes ou Visitantes, mas participem

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 9 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

de forma sistemática do desenvolvimento de projetos de pesquisa ou atividades de ensino e/ou da orientação de estudantes, independentemente do fato de possuírem ou não vínculo com a Instituição. Art. 23 A alteração do Corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática deverá ser apreciada pelo Colegiado com base na análise do curriculum vitae do professor.

SEÇÃO II DO CREDENCIAMENTO

Art. 24 O credenciamento de professor para o corpo docente do Programa de Pós- Graduação em Ensino de Ciências e Matemática far-se-á com base no curriculum vitae, com comprovações documentais no qual deve constar título de Doutor e revelar efetivo engajamento em atividades de pesquisas e produtividade compatível com os critérios da CAPES. Art. 25 O credenciamento para o corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática terá validade pelo período de 36 (trinta e seis) meses. § 1º A publicação mínima para credenciamento é de 2 (dois) artigos completos divulgados em livros e/ou capítulos de livros em anais de eventos nacionais e/ou internacionais nos últimos 24 (vinte e quatro) meses. § 2º O pedido de credenciamento de qualquer docente ao Programa deverá ser analisado pelo Colegiado que poderá rejeitá-lo, caso julgue insuficientes as condições descritas no parágrafo anterior. § 3º Deixarão de fazer parte do Programa os docentes que ao final de 2 (dois) anos consecutivos não cumprirem um ou ambos os itens:

I. Publicado um artigo em revista indexada, livro, capítulo de livro ou artigo em periódico do sistema QUALIS, na área do Programa; II. Orientado ou Coorientado uma dissertação de mestrado.

§ 4º O docente que deixou de fazer parte do Programa poderá ser reincorporado a qualquer tempo quando solicitado e aprovado pelo Colegiado do Programa. Art. 26 A critério do Colegiado do Programa, o número de vagas será determinado pelo número de professores-orientadores disponíveis, de modo que cada orientador nunca exceda o número de 5 (cinco) estudantes orientados/anualmente. Parágrafo Único Alunos que já tenham defendido Dissertação, e estejam em fase de modificação do texto, não devem fazer parte desta contagem.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 10 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

Art. 27 O aluno do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática terá um orientador, indicado dentre os docentes do Programa, que constará em uma relação organizada anualmente pelo Colegiado do Programa. § 1º O orientador indicado deverá manifestar prévia e formalmente a sua concordância. § 2º A critério do Colegiado do Curso poderá ser designado um co-orientador dentre os membros do Programa para o mesmo aluno. Art. 28 Compete ao orientador orientar o pós-graduando na organização e execução de seu plano de estudo e pesquisa. Art. 29 O orientador poderá desistir da orientação de um estudante em qualquer época, justificando-se por escrito ao Colegiado do Programa. § 1º No caso de afastamento temporário o orientador deverá ser substituído por outro de sua indicação, com a concordância do orientando e aprovação do Colegiado do Programa. § 2º Em caso de desistência da orientação por parte do orientador cabe ao Programa envidar todos os esforços necessários para que o orientando complete seu programa de pós-graduação. Art. 30 A mudança de orientador de dissertação, quando solicitada pelo aluno, deverá ser encaminhada por meio de requerimento ao Colegiado do Programa, acompanhado de uma exposição de motivos e de uma carta de concordância do orientador e aceite do novo orientador pleiteado. Caberá ao Colegiado decidir sobre o atendimento ou não da solicitação.

CAPÍTULO V DA ADMISSÃO AO PROGRAMA

SEÇÃO I

DA INSCRIÇÃO Art. 31 A oferta de vagas para ingresso de candidatos ao Curso estará condicionada à capacidade de orientação do Programa, comprovada através da existência de orientadores disponíveis e divulgada em cada edital de seleção. Art. 32 As inscrições para seleção dos candidatos ao Programa serão abertas mediante Edital elaborado por comissão específica e aprovado pelo Colegiado do Programa, referendado e publicado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Parágrafo Único Constituem requisitos básicos para inscrição que o candidato seja graduado em um dos seguintes Cursos de Nível Superior: Biologia, Física, Química, Matemática ou Ciências Naturais.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 11 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

Art. 33 No ato da inscrição o candidato deverá apresentar os seguintes documentos:

I. Diploma ou certificado de conclusão do curso de graduação (fotocópia). No caso de concludente, declaração da Coordenadoria de que está concluindo o último semestre, com compromisso de apresentar declaração de conclusão de curso ou diploma de graduação até o momento da matrícula; II. Histórico escolar do curso de graduação (fotocópia); III. Curriculum vitae - modelo Lattes (duas cópias); IV. Requerimento de inscrição, em formulário próprio, devidamente preenchido; V. Carteira de identidade e CPF (fotocópias); VI. Comprovante de quitação do serviço militar; VII. Duas fotos tamanho três por quatro; VIII. Comprovante de pagamento da taxa de inscrição; IX. Proposta de projeto de trabalho a ser desenvolvido no Curso.

SEÇÃO II

DO PROCESSO SELETIVO Art. 34 A seleção dos candidatos será realizada por Comissão aprovada pelo Colegiado, constituída por membros do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática. § 1º Segundo o critério da qualidade acadêmica e do número de vagas disponíveis, os candidatos serão selecionados com base em:

I. Análise do curriculum vitae; II. Análise do histórico acadêmico; III. Avaliação escrita; IV. Análise de projeto de trabalho;

§ 2º A seleção ocorrerá em duas etapas: uma eliminatória e outra classificatória, cujos critérios de pontuação, e o material bibliográfico indicado para a prova escrita serão divulgados em Edital. Art. 35 O número de vagas para o Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática deverá ser fixado por proposta do Colegiado do Programa, com aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão considerando os critérios do Regimento Geral dos Cursos de Pós-Graduação stricto-sensu da Universidade Federal do Maranhão, considerando:

I. A capacidade de orientação pelo Programa, comprovada através da existência de orientadores com disponibilidade de tempo para tal atividade; II. Linhas de pesquisa ou áreas de concentração; III. A infraestrutura e instalações didáticas e de pesquisa.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 12 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

SEÇÃO III DA MATRÍCULA

Art. 36 A primeira matrícula é o ato que incorpora o candidato ao Corpo Discente do Programa e será efetuada dentro do prazo estabelecido por Edital, mediante a apresentação dos seguintes documentos:

I. Comprovante de aprovação na seleção fornecido pela Coordenadoria; II. Comprovante de pagamento da taxa de inscrição, de acordo com o estabelecido no Edital; III. Declaração de conclusão de curso ou diploma de graduação, no caso de concludente.

Parágrafo Único O estudante deverá renovar a matrícula a cada período letivo na Coordenação do Programa, com a ciência do Orientador e/ou da Comissão de Pós-Graduação. Art. 37 A inscrição nas atividades do Curso de Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática será efetivada em cada período letivo, mediante orientação acadêmica e de acordo com o Calendário Acadêmico organizado pela Coordenadoria e aprovado pelos órgãos competentes. § 1º O direito à inscrição em determinada atividade e/ou disciplina depende da inclusão desta na lista de oferta do período considerado, de ajustamento do aluno às condições que forem estabelecidas e das vagas existentes. § 2º A não efetivação da matrícula no prazo fixado implica na desistência do candidato, perdendo todos os direitos adquiridos. Art. 38 Depois de concluídas as disciplinas e demais atividades curriculares integrante de seu plano de estudo, o aluno deverá se inscrever, semestralmente, em elaboração de dissertação até sua conclusão e defesa. Art. 39 Todo processo de cancelamento, trancamento, acréscimo ou substituição de matrícula em uma ou mais atividades será efetuada pela Coordenadoria do Programa. Art. 40 O Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática poderá aceitar a admissão de alunos especiais em disciplinas do Programa, dependendo da aceitação do professor da referida disciplina naquele semestre em que o aluno pleitear a condição de aluno especial. § 1º O aluno matriculado na condição de aluno especial não possui vínculo efetivo com o Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 13 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

§ 2º O aluno matriculado na condição de especial poderá cursar no máximo 2 (duas) disciplinas, de 4 (quatro) créditos cada, sendo uma por semestre. § 3º A reprovação em disciplina na condição de aluno especial impossibilitará que o estudante venha ser aceito novamente em tal condição, seja na mesma ou em outra disciplina do Programa. § 4º Será expedida uma declaração aos alunos que obtiverem aprovação nas disciplinas como alunos especiais.

CAPÍTULO VI DA CONCESSÃO DO DIPLOMA

Art. 41 O aluno deverá apresentar um plano de trabalho aprovado pelo Colegiado do Programa até um ano após seu ingresso no Curso. Art. 42 Será concedido o grau de Mestre em Ensino de Ciências e Matemática ao aluno que no prazo mínimo de 12 (doze) meses e máximo de 30 (trinta) meses satisfizer as seguintes exigências:

I. Estabelecer, de comum acordo com o Orientador, uma proposta de Dissertação de Mestrado; II. Obter um mínimo de 56 (cinquenta e seis) créditos, distribuídos da seguinte forma: a) 22 (vinte e dois) créditos nas disciplinas obrigatórias; b) 10 (dez) créditos nas disciplinas eletivas; c) 12 (doze) créditos em atividades complementares; d) 1 (um) crédito por aprovação em Exame de proficiência de língua estrangeira; e) 3 (três) créditos por aprovação no Exame de Qualificação; f) 8 (oito) créditos pela elaboração e aprovação da dissertação de Mestrado; III. Entregar 5 (cinco) exemplares da Dissertação de Mestrado, redigida em Português e com resumo em português e inglês, em forma definitiva; IV. Comprovar a quitação de taxas escolares e com a Biblioteca.

Art. 43 A expedição do diploma de Mestre será concedida pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e ficará condicionada à homologação do Relatório Final do aluno pelo Colegiado do Programa, no qual deve constar:

I. Dados pessoais, incluindo nome, filiação, data e local de nascimento, nacionalidade, carteira de identidade, CPF, e endereço; II. Histórico escolar, assinado pelo Coordenador do Programa, constando os seguintes elementos informativos, referentes ao estudante: a) Nome completo, filiação, data e local de nascimento, nacionalidade, grau ou título acadêmico anterior e endereço atual; b) Data de admissão no Programa;

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 14 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

c) Número da cédula de identidade e nome do órgão que a expediu, no caso de estudante brasileiro ou estrangeiro com residência permanente, ou número de passaporte e local em que foi emitido, no caso de estrangeiro sem visto permanente; d) Relação das disciplinas com as respectivas notas e conceitos, créditos obtidos, anos e períodos letivos em que foram cursadas; e) Data de aprovação nos exames de língua estrangeira e qualificação; f) Data da aprovação da Dissertação; g) Nome dos professores orientadores e dos demais membros da Comissão Examinadora. III. Conceito obtido no Exame de proficiência em língua estrangeira; IV. Data de aprovação do Exame de Qualificação; V. Nome do Orientador da Dissertação de Mestrado e data da aprovação da defesa de Dissertação; VI. Ata da defesa de Dissertação, incluindo título, nome, qualificação e instituição a que pertence o Orientador e membros da Banca Examinadora, resultado da avaliação, relato das modificações exigidas, se for o caso, e data da defesa.

CAPÍTULO VII

DO REGIME ACADÊMICO E DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

SEÇÃO I DAS DISCIPLINAS

Art. 44 O aluno deve cursar, por aconselhamento do Orientador, um conjunto de disciplinas, atribuído a cada disciplina um número de créditos correspondente à uma carga horária, em que cada unidade de crédito teórico corresponde a 15 (quinze) horas/aulas. Art. 45 O aproveitamento de disciplina será avaliado em provas ou trabalhos endo a avaliação de rendimento expressa em notas, numa escala de zero a dez. Art. 46 A avaliação de trabalhos e de provas de disciplinas será expressa em conceitos e seus correspondentes valores numéricos com a seguinte escala:

A – Excelente: 10,0 – 9,0; B – Bom: 8,9 – 8,0; C – Regular: 7,9 – 7,0; D – Suficiente: 6,9 - 6,0; E – Reprovado < 6,0 J – Cancelamento de matrícula; K – Desistência de matrícula; L – Desistência de curso.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 15 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

Parágrafo Único A média final do aluno será expressa pela média aritmética das notas atribuídas nas disciplinas curriculares integrantes de seu plano de estudo. Art. 47 O aluno reprovado em mais de uma disciplina, ou duas vezes em uma mesma disciplina, terá sua matrícula cancelada e será, automaticamente, desligado do Programa. Parágrafo Único O aluno será desligado do Programa se obtiver, em um período letivo qualquer, média global inferior a 6,0 (seis). Art. 48 O aluno poderá solicitar, através de documento escrito encaminhado ao Colegiado do Programa, revisão do conceito atribuído em uma determinada disciplina. Art. 49 Para obtenção dos créditos e aprovação, correspondente a cada atividade em que o aluno estiver matriculado, faz-se necessário à integralização de uma frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) nas atividades acadêmicas.

SEÇÃO II DO APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS

Art. 50 Poderão ser aceitos créditos de disciplinas para o Curso de Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática, obtidos em Cursos de Pós-Graduação oferecidos pela Universidade Federal do Maranhão ou por outra Instituição de Ensino Superior, brasileira ou estrangeira, credenciada na forma da Lei, desde que similares as constantes do plano curricular Programa. § 1º Para o aproveitamento, o aluno deverá providenciar o Regimento do Programa onde os créditos foram obtidos, as ementas e cargas horárias das disciplinas cursadas bem como o histórico escolar. § 2º Poderá ser solicitado o aproveitamento, para o Programa, dos créditos referentes às disciplinas de Pós-Graduação cursadas durante o Curso de Graduação, na condição de aluno especial, desde que não tenham sido utilizados para a totalização dos créditos necessários para a conclusão do Curso de Graduação. § 3º Os créditos exigidos em disciplinas da subárea de concentração do aluno, deverão estar contidos nos créditos aproveitados de outros Programas e/ou nos créditos obtidos no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática, da Universidade Federal do Maranhão na condição de aluno especial. Art. 51 O aluno especial do Programa que obtiver créditos nas disciplinas do Programa de Pós-Graduação stricto-sensu poderá requerer aproveitamento de créditos se vier a se inscrever, for selecionado e matriculado como aluno regular no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 16 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

Parágrafo Único Não poderá exceder 48 (quarenta e oito) meses o intervalo entre o final do último período letivo quando os créditos foram obtidos e o início do primeiro período letivo no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática da Universidade Federal do Maranhão.

SEÇÃO III DO EXAME DE LÍNGUA ESTRANGEIRA

Art. 52 O Exame de proficiência em língua estrangeira é obrigatório e visa avaliar a proficiência do aluno em leitura e compreensão de textos em uma língua estrangeira. Art. 53 O comprovante de aprovação no exame de proficiência em língua estrangeira poderá ser fornecido pelo Departamento de Letras ou Núcleo de Língua Estrangeira da Universidade Federal do Maranhão autorizado pelo Colegiado do Curso do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática. Art. 54 O aluno deverá se submeter ao exame de proficiência em língua estrangeira durante o primeiro período letivo no Curso. § 1º Caso seja reprovado, ele poderá se submeter a novos exames até um ano e meio após a primeira matrícula. § 2º Se nesse último exame o aluno for reprovado, ele será desligado do Programa.

SEÇÃO IV DO RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA

Art. 55 Todos os alunos candidatos ao grau de Mestre em Ensino de Ciências e Matemática devem apresentar Relatório de acompanhamento de Atividades de Pesquisa relatando, de forma sumária, os progressos e os resultados obtidos a cada período letivo.

SEÇÃO V DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO

Art. 56 O Exame de Qualificação tem por objetivo exigir do aluno uma elaboração preliminar de sua Dissertação de Mestrado na qual ele deve demonstrar organização dos dados pesquisados e domínio da literatura na área de investigação, de modo a proporcionar-lhe maior segurança na conclusão do seu plano de pesquisa. Art. 57 Consta do Exame de Qualificação a apresentação de um seminário e uma Monografia abrangendo pelo menos 60% (sessenta por cento) do conteúdo da Proposta de Dissertação de Mestrado do aluno.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 17 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

Art. 58 O Exame de Qualificação será avaliado por uma Banca Examinadora composta por três professores do Curso de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática, incluindo o orientador, cabendo-lhes recomendar sugestões que julgue necessárias ao aperfeiçoamento do texto apresentado. Parágrafo Único Para o Exame de Qualificação o aluno deverá entregar 3 (três) exemplares da monografia à Secretaria do Curso, para serem encaminhadas à Banca Examinadora, até 10 (dez) dias antes da apresentação do seminário. Art. 59 No exame de Qualificação o aluno será aprovado ou reprovado, não havendo atribuição de nota e/ou conceito. § 1º Será considerado aprovado no Exame de Qualificação o aluno que obtiver aprovação da maioria dos membros da Comissão Examinadora. § 2º O aluno que for reprovado no Exame de Qualificação poderá repeti-lo apenas uma vez, até 6(seis) meses após a primeira defesa.

SEÇÃO VI DA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

Art. 60 A proposta de Dissertação de Mestrado é um documento que compreende a descrição do problema a ser estudado, assim como os objetivos, a relevância, as referencias bibliográficas e o cronograma do trabalho a ser desenvolvido. Parágrafo Único A proposta deve ser elaborada pelo aluno, sob supervisão do Orientador, e submetida à aprovação do Colegiado do Programa. Art. 61 A Dissertação de Mestrado será preparada sob aconselhamento do Orientador, obedecida a Proposta de Dissertação de Mestrado aprovada pelo Colegiado do Programa, constituindo-se de uma monografia preparada de acordo com as normas técnicas de redação recomendadas pelo Colegiado. Art. 62 A Dissertação de Mestrado deverá ser, obrigatoriamente, um trabalho individual, revelador do domínio do tema escolhido e da capacidade de sistematização dos conhecimentos adquiridos. Art. 63 Concluída a elaboração da Dissertação, o Orientador deverá requerer a defesa pública, ao Coordenador do Curso, e entregar 4(quatro) exemplares da primeira versão da Dissertação, que deverão ser encaminhadas aos membros da Banca Examinadora, no mínimo dez dias antes da defesa.

SEÇÃO VII DAS BANCAS EXAMINADORAS

Art. 64 A Defesa da Dissertação de Mestrado será pública e se fará diante da Banca Examinadora constituída pelo Orientador e por, no mínimo, dois

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 18 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

membros com o grau de Doutor ou equivalente reconhecido pelo Conselho Federal de Educação, sendo pelo menos um deles externo ao Programa. § 1º Os nomes constituintes da Banca Examinadora serão sugeridos pelo Orientador do aluno, que fornecerá pelo menos 4 (quatro) nomes para aprovação do Colegiado do Programa. § 2º Deverá ser indicado um suplente para a Banca Examinadora. § 3º Os membros da Banca Examinadora poderão ser substituídos por solicitação justificada do aluno ou Orientador ou por impedimento de qualquer de seus membros, sempre com a aprovação prévia do Colegiado. § 4º Os Coorientadores não poderão participar da Banca Examinadora, devendo os seus nomes ser registrados nos exemplares da Dissertação e no Relatório Final do Aluno. § 5º Na impossibilidade de participação do Orientador, este será substituído por um do(s) Coorientador(es). § 6º O Orientador será Presidente da Banca Examinadora de Defesa, sem direito a julgamento. § 7º No caso da impossibilidade da presença do Orientador e do Coorientador o Colegiado deverá nomear docente do Programa para presidir a Banca Examinadora. Art. 65 A Dissertação de Mestrado será considerada aprovada ou reprovada segundo a avaliação da maioria dos membros da Banca Examinadora. § 1º A aprovação ou reprovação deverá ser baseada em parecer individual dado pelos membros da Banca Examinadora. § 2º Cada membro da Banca Examinadora atribuirá o conceito de A a D, sendo considerada aprovada a Dissertação de Mestrado que obtiver conceito final, acordado pelo membros da Banca, igual ou superior a C, conforme códigos definidos no Art. 46 deste Regimento. Art. 66 O Colegiado do Programa apreciará o resultado do julgamento da Dissertação de Mestrado e, em caso de aprovação sem restrições, enviará a documentação pertinente aos órgãos superiores competentes para homologação. Parágrafo Único Caso a Banca Examinadora tenha aprovado a Dissertação de Mestrado com sugestões de modificações, a documentação somente será encaminhada para homologação após feitas as modificações propostas, sob responsabilidade do Orientador.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 19 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

Art. 67 Após a defesa da Dissertação, cada membro da Banca Examinadora poderá arguir o aluno, deliberando em secreto o resultado do exame que será expresso por um das seguintes menções:

I. Aprovação. Se o aluno obtiver a aprovação da maioria dos membros da Banca Examinadora e média maior ou igual a 6,0 (seis); II. Reprovação. Se o aluno obtiver a reprovação da maioria dos membros da Banca Examinadora, poderá submeter uma nova Dissertação à mesma Banca, sempre respeitando os prazos regulamentares, e desde que a Banca e o Colegiado tenham dado permissão para tal.

Art. 68 O Presidente e os Membros da Banca Examinadora deverão elaborar a Ata de Defesa da Dissertação adotando os critérios deste Regimento e os estabelecidos pelo Colegiado.

CAPÍTULO VIII DOS PRAZOS

Art. 69 A proposta de Dissertação de Mestrado deverá ser apresentada até 30 (trinta) dias após o final do primeiro período letivo. § 1º Uma prorrogação ficará a critério do Colegiado do Programa, ouvido o Orientador do aluno, e só será concedida em casos especiais. § 2º O tempo previsto para elaboração, redação e submissão da Dissertação é de dois períodos letivos. § 3º Os períodos letivos para cada aluno são contados a partir da primeira matrícula. Art. 70 Tendo sido satisfeitos todos os requisitos discriminados nos itens de I a IV do Art. 42 deste Regimento, o Orientador do aluno poderá solicitar a sua apresentação da Dissertação de Mestrado ao Colegiado do Curso. Parágrafo Único A data da submissão não deverá exceder ao quinto período letivo, prazo final para o aluno não ser desligado do Programa. Art. 71 A defesa da Dissertação de Mestrado, será realizada em no mínimo 20 (vinte) dias e no máximo 45 (quarenta e cinco) dias, após recebimento do requerimento do Orientador ao Coordenado do Curso. Art. 72 No caso da Dissertação com aprovação incondicional, o aluno terá 30 (trinta) dias após a data da defesa para entrega de 5 (cinco) exemplares da Dissertação em forma definitiva.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 20 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

Art. 73 Os exemplares de Dissertação entregues e conferidos pelo Orientador são requisitos obrigatórios para emissão do diploma de conclusão do grau de Mestre. Parágrafo Único O aluno que não entregar os exemplares exigidos da Dissertação na Coordenadoria até a data prevista, será desligado do Programa por não ter cumprido prazos regulares. Art. 74 Os alunos deverão apresentar um Relatório de acompanhamento de Atividades de Pesquisa ao final de todo período letivo, não cabendo a apresentação desse Relatório no período de apresentação da Dissertação. Art. 75 O aluno só poderá requerer o trancamento de uma disciplina ou atividade quando justificado por motivo de doença ou outro fator relevante reconhecido pelo Colegiado do Curso. Art. 76 Será permitido o trancamento de matrícula por no máximo dois períodos, não sendo permitido o afastamento por mais de um período se não forem consecutivos. § 1º O trancamento só será concedido se o aluno estiver quite com a Biblioteca da Universidade. § 2º Findo o prazo de trancamento, o aluno que não reabrir sua matrícula será automaticamente desligado do Programa. § 3º O período em que aluno permanecer com matrícula trancada deve ser excluído do tempo exigido para a conclusão de curso. § 4º O aluno que interromper o Curso sem o devido trancamento, somente poderá reingressar no prazo de 24 (vinte e quatro) meses, contados a partir da data da interrupção, quando deverá efetuar nova seleção e solicitar o aproveitamento dos estudos já realizados. Art. 77 O aluno poderá solicitar à Coordenadoria o cancelamento e substituição de disciplina, antes de decorrido 1/3 (um terço) das atividades, não sendo, neste caso, a disciplina registrada no histórico escolar.

CAPÍTULO IX DA ORIENTAÇÃO AO ALUNO

Art. 78 Dos docentes do Programa exige-se atividade criadora, demonstrada pela produção de trabalhos originais de valor comprovado em sua área

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 21 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

de interesse, que apresentem formação acadêmica adequada e sejam portadores do título de Doutor ou título equivalente. Art. 79 Todo aluno admitido no Programa será acompanhado por um docente do Programa, denominado Orientador, aprovado pelo Colegiado. Art. 80 O Orientador de Dissertação é um professor dedicado à pesquisa e ao ensino, em condições de formar ambiente favorável à atividade criadora, credenciado pelo Colegiado do Programa para exercer tal função, cabendo-lhe as seguintes atribuições:

I. Auxiliar na definição do tema da Dissertação, com vistas à elaboração das respectivas Propostas; II. Acompanhar e orientar o desenvolvimento dos trabalhos de pesquisa e de preparação da Dissertação; III. Relatar em reunião do Colegiado a Proposta de Dissertação de Mestrado; IV. Participar os resultados do Relatório de acompanhamento de Atividades de Pesquisa, quando solicitado, em reunião do Colegiado; V. Verificar a necessidade e a conveniência do auxílio de um Co-Orientador, cuja atuação deverá estar restrita a aspectos específicos do trabalho não afetos à sua especialidade; VI. Participar como membro e presidente da Banca Examinadora da Dissertação de Mestrado e da Banca Examinadora do Exame de Qualificação; VII. Cuidar para que todas as regras e prazos sejam cumpridos.

Art. 81 Os Orientadores devem fornecer ao Colegiado uma avaliação do desempenho de seus orientados a cada período letivo. Parágrafo Único No caso de uma avaliação negativa, o Colegiado pode decidir por carta de advertência ao aluno, suspensão da bolsa de estudos ou desligamento do Programa.

CAPÍTULO X DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 82 O Regimento do Curso de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática está sujeito às normas de caráter geral que vierem a serem estabelecidas pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal do Maranhão. Art. 83 As alterações a este Regimento serão encaminhados ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, para fins de homologação. Art. 84 Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Colegiado do Programa, podendo baixar normas complementares.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 22 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

Art. 85 O presente Regimento entra em vigor na data de sua publicação, revogada a Resolução nº 941-CONSEPE, de 28 de setembro de 2012 e demais disposições contrárias.

ANEXO II DA RESOLUÇÃO Nº 1273 – CONSEPE, de 23 de abril de 2015. ESTRUTURA CURRICULAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 23 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

COMPONENTE CURRICULAR CARGA

HORÀRIA CRÉDITO NATUREZA

Abordagem em Ciência, Tecnologia e Sociedade 60 04 OBRIGATÓRIA

(22 créditos)

Abordagem Histórica e Filosófica no Ensino de Ciências

60 04

Metodologia da Pesquisa em Ensino de Ciências Naturais

60 04

Metodologia do Ensino de Ciências Naturais 60 04

Educação para a Diversidade 60 04

Estágio de Docência 30 02

Alfabetização Científica 60 04 ELETIVA

(mínimo 10 créditos) Estudo de Recursos Didáticos para o Ensino de Ciências 60 04

Contexto Escolar e Práticas de Ensino de Ciências 60 04

Epistemologia do Processo de Avaliação no Ensino de Ciências

60 04

Epistemologia, Ensino e Aprendizagem das Matemáticas

60 04

Informática no Ensino de Ciência e Matemática 60 04

Pesquisa em Educação Matemática 60 04

Seminário de Pesquisa 30 02

Atividades Complementares 180 12 OBRIGATÓRIA

(24 créditos) Exame de Proficiência em Língua Estrangeira 15 01

Exame de Qualificação 45 03

Dissertação 120 08

ANEXO III DA RESOLUÇÃO Nº 1273 – CONSEPE, de 23 de abril de 2015.

DISCIPLINAS, EMENTAS e BIBLIOGRAFIAS 1. Abordagem em Ciência, Tecnologia e Sociedade (Obrigatória) Carga horária: 60 h/a; Crédito: 04 Ementa: A disciplina tem como objetivos apresentar aos pós-graduandos as origens do movimento CTS e seus

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 24 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

encaminhamentos nas áreas de Ensino e de Pesquisa em Ensino de Ciências no Brasil e discutir seus limites e possibilidades no contexto educacional brasileiro. Conteúdos temáticos: origem da abordagem CTS; abordagem CTS na pesquisa em ensino; abordagem CTS no contexto educacional brasileiro; pressupostos teóricos da abordagem CTS; teorias pedagógicas e a abordagem CTS; desenvolvimento e análise de materiais didáticos e unidades de ensino CTS. Bibliografia: 1) ANGOTTI, J. A. P. e AUTH, M. A. Ciência e Tecnologia: implicações sociais e o papel da educação. Ciência & Educação. v.7, n.1, 2001; 2) ANGOTTI, J. A. P.; BASTOS, F. P. e MION, R. A. Educação em Física: Discutindo Ciência, Tecnologia e Sociedade. Ciência & Educação. v.7, n.2, 2001.; 3) AULER, D. Enfoque Ciência-Tecnologia-Sociedade: pressuposto para o contexto brasileiro. Ciência & Ensino, Campinas, v. 1, n. especial, 2007. Não paginado.; 4) AULER, D. e BAZZO, W. A. Reflexões para a Implementação do Movimento CTS no Contexto Educacional Brasileiro. Ciência & Educação. v.7, n.1, 2001; 5) LINSINGEN, Irlan Von. Mangás e sua utilização pedagógica no ensino de ciências sob a perspectiva CTS, Ciência & Ensino, Campinas, v. 1, n. especial, 2007a. Não paginado.; 6) LINSIGEN, Luana Von. Perspectiva educacional CTS: aspectos de um campo em consolidação na América Latina. Ciência & Ensino, Campinas, v. 1, n. especial, 2007b. Não paginado.; 7) PINHEIRO, Nilcéia Aparecida Maciel; SILVEIRA, Rosemari Monteiro Castilho Foggiatto; BAZZO, Walter Antonio. Ciência, Tecnologia e Sociedade: a relevância do enfoque CTS para o contexto do ensino médio. Ciência & Educação, Campinas, v. 13, n. 1, p. 71-84, 2007.; 8) RICARDO, Elio Carlos. Educação CTSA: obstáculos e possibilidades para sua implementação no contexto escolar. Ciência & Ensino, Campinas, v. 1, n. especial, 2007. Não paginado.; 9) SANTOS, Wildson Luiz Pereira. Contextualização no ensino de ciências por meio de temas CTS em uma perspectiva crítica. Ciência & Ensino, Campinas, v. 1, n. especial, 2007. Não paginado.; 10) TEIXEIRA, P. M. M. A Educação Científica sob a Perspectiva da Pedagogia Histórico - Crítica e do Movimento C.T.S. do Ensino de Ciências. Ciência & Educação. v.9, n.2, 2003. 11) TEIXEIRA, P. M. M. A. Educação Científica e Movimento C.T.S. no Quadro das Tendências Pedagógicas no Brasil. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências. v3, n1, jan./abr., 2003.; 12) TERNEIRO – VIEIRA, C. e VIEIRA, R. M. Construção de Práticas Didático - Pedagógicas com Orientação CTS: impacto de um programa de formação continuada de professores de Ciências do ensino básico. Ciência & Educação. v.11, n.2, 2005; 13) SOUZA-CRUZ, Sonia Maria; ZYLBERSZTAJN, Arden. O Enfoque Ciência, Tecnologia e Sociedade e a Aprendizagem Centrada em Eventos. In: PIETROCOLA, M. (Org.). Ensino de Física: conteúdo, metodologia e epistemologia numa concepção integradora. Florianópolis: UFSC, 2001. p. 171-196. 2. Abordagem Histórica e Filosófica no Ensino de Ciências (Obrigatória) Carga horária: 60 h/a; Crédito: 04 Ementa: A disciplina tem como objetivos apresentar aos pós-graduandos algumas tendências históricas e filosóficas presentes na Pesquisa em Ensino e proporcionar embasamento teórico possibilitando que os estudantes posicionem-se no que se refere às suas concepções acerca da natureza da produção científica. Conteúdos temáticos: indutivismo; Karl Popper e o falseacionismo; Imre Lakatos e os programas de pesquisa; Thomas Kuhn e a estrutura das revoluções científicas; Gastón Bachelard e a filosofia da desilusão; Paul Feyerabend e o anarquismo epistemológico; Bruno Latour e a antropologia científica; análise das concepções filosóficas presentes na abordagem histórica em materiais didáticos e artigos de pesquisa; concepções alternativas e a história da ciência. Bibliografia: 1) BACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.; 2) CHALMERS, A.F. O que é ciência afinal? Editora Brasiliense. 1993; 3) DIAS, P.M.C. A (Im)Pertinência da História ao Aprendizado da Física (Um estudo de caso). Revista Brasileira de Ensino de Física. v.23, n.2, p226-235, jun. 2001; 4)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 25 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

FEYERABEND, P.K. Contra o método. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista. 2ªEd. 2011.; 5) FOUREZ, G. A construção das ciências: introdução à filosofia e à ética das ciências. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista. 1995.; 6) KÖHNLEIN, J. F. K. e PEDUZZI, L. O. Q. Uma Discussão Sobre a Natureza da Ciência no Ensino Médio: um exemplo com a Teoria da Relatividade Restrita. Caderno Brasileiro de Ensino de Física. v.22, n.1, 2005.; 7) KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. 11ª Ed. São Paulo: Perspectiva, 2011.; 8)LATOUR, B.; WOOLGAR, S. A vida de laboratório: a produção dos fatos científicos. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1997.; 9) LOPES, A. R.C. Contribuições de Gaston Bachelard ao ensino de ciências. Enseñanza De Las Ciências v.11, n.3, p324-330, 1993.; 10) MARTINS, R.A. Como Não Escrever Sobre a História da Física – Um Manifesto Historiográfico. Revista Brasileira de Ensino de Física. v.23, n.1, p.113-129, mar. 2001.; 11) MARTINS, R.A. História da Ciência: objetos, métodos e problemas. Ciência & Educação. v.11, n.2, p305-317, 2005.; 12) MELO, A. C. S. e PEDUZZI, L. O. Q. Contribuições da Epistemologia Bachelardiana no Estudo da História da Óptica. Ciência & Educação. v.13, n.1, p.99-126, 2007.; 13) MION, R. A. e ANGOTTI, J. A. P. Em Busca de um Perfil Epistemológico para a Prática Educacional em Educação em Ciências. Ciência & Educação. v.11, n.2, p. 165-180, 2005.; 14) OSTERMANN, F. A epistemologia de Kuhn. Caderno Brasileiro de Ensino de Física. v.13, n.3, p. 184-196. 1996.; 15) PEDUZZI, L. O. Q.; ZYLBERSZTAJN, A.; MOREIRA, M.A. As concepções espontâneas, a resolução de problemas e a história da ciência numa sequência de conteúdos em mecânica: o referencial teórico e a receptividade de estudantes universitários à abordagem histórica da relação força e movimento. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v.14, n.4, 1992.; 16) REGNER, A. C. K. P. Feyerabend e o Pluralismo Metodológico. Caderno Brasileiro de Ensino de Física. v.13, n.3, p. 231-247. 1996.; 17) ROSSI, P. Os filósofos e as máquinas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.; 18) SILVA, C.C. e MARTINS, R.A. A teoria das cores de Newton: um exemplo do uso da História da Ciência em sala de aula. Ciência & Educação. v.9, n.1, p.53-65, 2003.; 19) SILVEIRA, F. L. A filosofia de Karl Popper e suas implicações no Ensino da Ciência. In: OLIVEIRA, P. E. (org.). Ensaios sobre o pensamento de Karl Popper. Curitiba: Círculo de Estudos Bandeirantes, 2012.; 20) SILVEIRA, F. L. A metodologia dos programas de pesquisa: a epistemologia de Imre Lakatos. Caderno Brasileiro de Ensino de Física. v.13, n.3, p.219-230. 1996.; 21) SILVEIRA, F.L. e PEDUZZI, L.O.Q. Três Episódios de Descoberta Científica: da caricatura empirista a uma outra história. Caderno Brasileiro de Ensino de Física. v.23, n.1, p.26-52, 2006. 3. Metodologia da Pesquisa em Ensino de Ciências Naturais (Obrigatória) Carga horária: 60 h/a; Crédito: 04 Ementa: A disciplina tem como objetivo contribuir para que os mestrandos reconheçam e compreendam os elementos fundamentais constituintes de uma pesquisa em ensino (instrumentos de coleta de dados, referenciais teórico-metodológicos e ferramentas de análises). Espera-se que os mestrandos desenvolvam habilidades para refletir de forma crítica sobre a adequação teórico-metodológica de referenciais ao seu problema de pesquisa. Conteúdo temático: principais tendências e perspectivas da pesquisa em Ensino de Ciências no Brasil; a sala de aula como campo de pesquisa em Ensino de Ciências e seus reflexos no contexto escolar; limites e possibilidades das pesquisas qualitativa e quantitativa; estudo de caso; pesquisa-ação; pesquisa documental; estruturação de projetos, elaboração de artigos e relatórios de pesquisa; espaços não formais no ensino de ciências; técnicas de coleta e triangulação de dados (observação, gravação direta, entrevista, questionário). Bibliografia: ANDRÉ, Marli. Pesquisa em educação: questões de teoria e de método. Educ. Tecnol., Belo Horizonte, v.10, n.1, p.29-35, jan./jun. 2005; 2) ANTÓNIO CACHAPUZ, FÁTIMA PAIXÃO, J. BERNARDINO LOPES e CECÍLIA GUERRA. Do Estado da Arte da Pesquisa em Educação em Ciências: Linhas de Pesquisa e o Caso “Ciência-Tecnologia-Sociedade”. Alexandria Revista de Educação em Ciência e

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 26 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

Tecnologia, v.1, n.1, p. 27-49, mar.2008; 3) BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições Jó, 1977; 4) BAUER, Martin W. e GASKELL, George (2002). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 3ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes; 5) CARVALHO A.M.P. de e GIL-PÉREZ, D. Formação de Professores de Ciências. São Paulo: Cortez, 1993; 6) CARVALHO, A.M.P. Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, c2004, 154p. 7) DELIZOICOV D.; ANGOTTI, J.A. & PERNAMBUCO, M.M. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2007; 8) LAVILLE, C. & DIONNE, J. A construção do Saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda.; Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999; 9) LÜDKE, M. e ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986; 10) MOREIRA, M. A. Pesquisa em Ensino: aspectos metodológicos e referenciais teóricos. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária Ltda, 1990; 11) MORTIMER, E. F. Uma Agenda Para A Pesquisa Em Educação Em Ciências. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 2(1), p.36-59, 2002; 12)NARDI. R. A pesquisa em Ensino de Ciências no Brasil: alguns recortes. São Paulo: Abrapec: Escrituras, 2007, 470p; 13) PONTECORVO, C.; AJELLO, A. M.; ZUCCHERMAGLIO, C. Discutindo se Aprende: Interação Social, Conhecimento e Escola. Porto Alegre: ArtMed, 2005; 14) PAVÃO, A. C; FREITAS, D. (org.), Quanta Ciência há no Ensino de Ciências, Edufscar, São Carlos-SP, 2008; 15) SÁNCHEZ GAMBOA, Silvio, Epistemologia da Pesquisa em Educação, Campinas, Praxis. 1998; 16) VILLANI, A. Considerações sobre Pesquisa em Ensino de Ciência: Seu Significado, seus Problemas e suas Perspectivas. Revista Brasileira de Ensino de Física, n.4, p. 125-150, dez/82; 17)ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. 4. Metodologia do Ensino de Ciências Naturais (Obrigatória) Carga horária: 60 h/a; Crédito: 04 Ementa: Caracterização da área de ensino de ciências; experimentação como uma forma de promover a prática investigativa em sala de aula; problematização; linguagem/ argumentação e o ensino de ciências; registro oral e escrito no ensino de ciências; interações discursivas; transposição didática; espaços não formais de ensino e suas potencialidades; uso de mapas conceituais; avaliação de livros didáticos de ciências e o Programa Nacional do Livro Didático/PNLD; avaliações educacionais: o Pisa e o ensino de ciências. Bibliografia: 1) BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil?. São Paulo, Ed. Ática, 1998.; 2) COMPIANI M. O lugar e as escalas e suas dimensões horizontal e vertical nos trabalhos práticos: implicações para o ensino de ciências e educação ambiental. Ciência & Educação 13 (1):29-45, 2007.; 3) DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J.A; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. Cortez Editora, São Paulo, 2002.; 4) FRACALANZA, H.; MEGID NETO, J (Orgs.) O livro didático de Ciências no Brasil. Campinas: Komed, 2000.; 5) GADOTTI, Moacir. A questão da educação formal/não-formal. Institut International des Droits de L’enfant (ide). Droit a l’education: solution a tous les problemes ou probleme sans solution?. Sion (Suisse), 18 au 22 octobre.; 6) JIMÉNEZ-ALEIXANDRE M.P., BUGALLO RODRÍGUEZ A. E DUSCHL R.A. „Doing the lesson‟ or „Doing Science‟: Argument in High School Genetics. Science Education. v.84. p.757-792. 2000.; 7) __________; DÍAZ, J. B. Discurso de aula y argumentación en la clase de ciencias: cuestiones teóricas y metodológicas. Enseñanza de las Ciencias, v.21 n.3, p. 359-370, 2003.; 8) __________;REIGOSA, C. Contextualizing practices across epistemic levels in the Chemistry laboratory. Science Education. n.90, p.707-733, 2006.; 9) KOSMINSKY, L.; GIORDAN, M. Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do E.M., Química Nova na Escola nº 15, 2002.; 10) KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. São Paulo: Edusp, 4ª edição.; 11) MARANDINO, M., SELLES, S.E.; Ferreira, M.S. Ensino de Biologia: histórias e práticas em diferentes espaços educativos. São Paulo,Cortez Editora, 2009.; 12) MARANDINO, Martha. Transposição ou recontextualização? Sobre a produção de saberes na educação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 27 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

em museus de ciências. Revista. Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 26, Agosto. 2004.; 13) MARANDINO, M. . Perspectivas da Pesquisa Educacional em Museus de Ciências. In: Flavia M. T. dos Santos; Ileana M Grega. (Org.). A Pesquisa em Ensino de Ciências no Brasil e suas Metodologias. 1 ed. Ijuí: UNIJUÍ, 2006, v. 1, p. 89-122.; 14) MORTIMER, E. F. Linguagem e Formação de Conceitos no Ensino de Ciências. Belo. Horizonte: Editora UFMG, 2000.; 15) OCDE. PISA. Keys Findings. Versão eletrônica: <http://www.oecd.org/pisa/pisa2009keyfindings.htm>; 16) POZO, Juan Ignacio (Org.) A solução de problemas: aprender a resolver, resolver para aprender. Porto Alegre: Artmed, 1998.; 17) SASSERON, L. H.; CARVALHO, A. M. P. Almejando a alfabetização científica no ensino fundamental: a proposição e a procura de indicadores do processo. Investigações em Ensino de Ciências, Porto Alegre, v. 13, n. 3, p. 333-352, 2008.; 18) __________; CARVALHO, A. M. P. Construindo argumentação na sala de aula: a presença do ciclo argumentativo, os indicadores de alfabetização científica e o padrão de Toulmin. Ciência & Educação, Bauru, v. 17, n. 1, 2011. 5. Educação para a Diversidade (Obrigatória) Carga horária: 60 h/a; Crédito: 04. Ementa: Estudos relacionados a gênero, sexualidade, etnia, inclusão social e suas relações com o Ensino de Ciências e Matemática. História e política da educação para a diversidade. Aportes metodológicos e orientações didático-pedagógicas para o trabalho docente com o tema Diversidade na Educação Básica. Bibliografia: 1) APPLE, Michael W. Política cultural e educação. São Paulo: Cortez, 2013; 2) BIANCHETTI, L. e FREIRE, I.M. (orgs.). Um olhar sobre a diferença - interação, trabalho e cidadania. Campinas- S.P.: Papirus, 2010; 3) BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial. Livro l. Brasília: MEC/SEESP. 2012; 4) BUSQUETS, M. Dolores at al. Temas transversais e educação: bases para uma formação integral. Rio de Janeiro, Ática, 2009; 5) FERREIRA, Ricardo Franklin. Afro descendente: identidade em construção. São Paulo: EDUC; Rio de Janeiro: Pallas, 2011; 6) HALL, Stuart. A identidade Cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP e A, 2012; 7) LOURO, Guacira Lopes. Gênero, Sexualidade e Educação: uma perspectiva pós – estruturalista. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2012; MEC. Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas. Brasília: MEC/SEF/DPEF, 2012; 8) _______. Diretrizes Para a Política Nacional de Educação Escolar Indígena. Brasília MEC/SEF/DPEF, 2013; 9) SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, Porto Alegre, n. 20, p. 71-99, jul./dez. 1995; 10) SANTOS, Erisvaldo Pereira dos. Educação e inclusão das culturas afrobrasileira e africanas. Minas Gerais: Universidade Federal de Ouro Preto, 2004; 11) SANTOS, Silvio Coelho; SILVA, Tomaz Tadeu da, org. Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2009; 12) SOUSA, Valquiria Alencar de; CARVALHO, Maria Eulina Pessoa de. Por uma educação não sexista. João Pessoa, PB: Editora Universitária/UFPB, 2003; 13) HENNING, C. E. 2008. Gênero, sexo e as negações do biologicismo: comentários sobre o percurso da categoria gênero. Revista Ártemis n. 8, p.57-67; 14) BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Temas Transversais. Orientação Sexual. Brasília: MEC, 2006; 14) JUNQUEIRA, R.D. Políticas de educação para a diversidade sexual: escola como lugar de direitos. LIONÇO, T.; DINIZ, D. (orgs). Educação & Homofobia: um desafio ao silêncio. Brasília: Letras Livres: EdUnB, 2009. 6. Estágio de Docência (Obrigatória) Carga horária: 30 h/a; Crédito: 02 Ementa: Essa disciplina se constitui por atividades regulamentadas pela CAPES e se configura em uma forma de articulação entre a graduação e a pós-graduação, proporcionando o aperfeiçoamento do processo formativo dos mestrandos. Bibliografia:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 28 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

A bibliografia será definida pela disciplina a ser desenvolvida. 7. Alfabetização Científica (Eletiva) Carga horária: 60 h/a; Crédito: 04 Ementa: Promover o reconhecimento e caracterização da área de ensino de biologia e suas especificidades. Reconhecer o “letramento científico” e a “alfabetização científica” enquanto conjunto de práticas que permitem a interação dos alunos com uma nova cultura, com uma nova forma de ver o mundo e seus acontecimentos, podendo modificá-los e a si próprio por meio da construção de conhecimentos científicos, bem como das habilidades associadas ao fazer científico. Conteúdos: Histórico do conceito de alfabetização científica; Alfabetização científica e o currículo de ciências; Transposição didática; Habilidades relacionadas ao processo ensino-aprendizagem no contexto da alfabetização científica; Alfabetização científica na escola básica; As relações CTSA e o processo de alfabetização científica; Avaliação no processo de alfabetização científica; Sistemas de avaliação em ciências no contexto nacional e internacional. Bibliografia: 1) AULER, D. e DELIZOICOV, D. (2001). Alfabetização Científico-Tecnológica Para Quê?, Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências, v.3, n.1, junho; 2) BINGLE, W.H. e GASKELL, P.J. (1994). Scientific Literacy for Decisionmaking and the Social Construction of Science Knowledge, Science Education, v.78, n.2, 185-201. 3) BRANDI, A.T.E. e GURGEL, C.M.A. (2002). A Alfabetização Científica e o Processo de Ler e Escrever em Séries Iniciais: Emergências de um Estudo de Investigação-Ação, Ciência & Educação, v.8, n.1, 113-125; 4) CAJAS, F. (2001). Alfabetización Científica y Tecnológica: La Transposición Didactica Del Conocimiento Tecnológico, Enseñanza de las Ciencias, v.19, n.2, 243-254; 5) CARVALHO, A.M.P. e TINOCO, S.C. (2006). O Ensino de Ciências como 'enculturação'. In: Catani, D.B. e Vicentini, P.P., (Orgs.). Formação e autoformação: saberes e práticas nas experiências dos professores. São Paulo: Escrituras; 6) CHASSOT, A. (2000). Alfabetização Científica – Questões e Desafios para a Educação, Ijuí, Editora da Unijuí; 7) DÍAZ, J.A.A., ALONSO, A.V. e MAS, M.A.M. (2003). Papel de la Educación CTS en una Alfabetización Científica y Tecnológica para todas las Personas, Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v.2, n.2; 8) GIL-PÉREZ, D. e VILCHES-PEÑA, A. (2001). Una Alfabetización Científica para el Siglo XXI: Obstáculos y Propuestas de Actuación, Investigación en la Escuela, v.43, n.1, 27-37; 9) HURD, P.D. (1998). Scientific Literacy: New Minds for a Changing World, Science Education, v. 82, n. 3, 407-416; 10) KLEIMAN, A.B. (1995). Modelos de Letramento e as Práticas de Alfabetização na Escola, In: Kleiman, A.B. (org.), Os Significados do Letramento – Uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita, Campinas: Mercado das Letras; 11) KRASILCHIK, M. e MARANDINO, M. (2004). Ensino de Ciências e Cidadania, São Paulo, Moderna; 12) LAUGKSCH, R.C. (2000). Scientific Literacy: A Conceptual Overview, Science Education, v.84, n.1, 71-94; 13) LEMKE, J.L. (2006). Investigar para el Futuro de la Educación Científica: Nuevas Formas de Aprender, Nuevas Formas de Vivir, Enseñanza de las Ciencias, v.24, n.1, 5-12; 14) LORENZETTI, L. e DELIZOICOV, D. (2001). Alfabetização científica no contexto das séries iniciais, Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências, v.3, n.1, 37-50; 15) NORRIS, S.P. e PHILLIPS, L.M. (2003). How Literacy in Its Fundamental Sense is Central to Scientific Literacy, Science Education, v.87, n.2, 224-240; 16) ZANETIC, J., (1989). Física Também é Cultura, Tese de Doutorado. São Paulo: FE-USP; 17) ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. 8. Estudo de Recursos Didáticos para o Ensino de Ciências (Eletiva) Carga horária: 60 h/a; Crédito: 04 Ementa: Fundamentos teóricos para análise e desenvolvimento de recursos didáticos: atividades/materiais de

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 29 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

natureza experimental, estratégias e mídias para o ensino de Ciências. Critérios conceituais da experimentação do ensino de ciências e a promoção da prática investigativa em sala de aula; Instrumentalização analítica para organização de trabalhos de campo, feiras de ciências e montagem/manutenção de laboratórios de ciências destinados ao ensino fundamental; Avaliação de livros didáticos (6º a 9º ano) segundo regras do Programa Nacional do Livro Didático/PNLD. Bibliografia: 1) BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MC/SEF, 1998. 2) ALVARES, Beatriz Alvarenga. Livro Didático: Análise e Seleção. In: MOREIRA, BARRA, V. M.; 3) LOREZ. K. M. Produção de materiais didáticos de ciências no Brasil, período de 1950 e 1980. Ciência e Cultura, v. 38, n. 12, 1986.; 4) FREITAG, Bárbara; MOTTA, Valéria Rodrigues; COSTA, Wanderly Ferreira da. O livro didático em questão. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1989.; 5) PRETTO, Nelson De Luca. A ciência nos livros didáticos. 2 ed. Campinas: Editora da Unicamp; Bahia: Universidade Federal da Bahia, 1995. 6) ZABALA, Antoni. Os materiais curriculares e outros recursos didáticos. In: ZABALA, Antoni. A prática educativa – como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. 9. Contexto Escolar e Práticas de Ensino de Ciências (Eletiva) Carga horária: 60 h/a; Crédito: 04 Ementa: A disciplina pretende apresentar e discutir fatores historicamente contextualizados que influenciaram na definição dos objetivos do ensino de ciências no Brasil, considerando os avanços científicos, o meio ambiente e os temas sociais na educação escolar promovendo uma reflexão sobre a participação do educador e do educando como sujeitos atuantes na construção dos saberes e na formação do cidadão por meio das práticas pedagógicas. Conteúdos: Conceitos e pressupostos da educação em ciências e suas interfaces com o contexto escolar; Ciência e sociedade na educação escolar; Evolução recente das pesquisas sobre ensino de ciências; Pesquisa-ação como instrumento pedagógico. Bibliografia: 1) ASTOLFI, J.-P., DEVELAY, M. A didática das ciências. Campinas: Papirus, 1990. 132p.; 2) BRASIL, Secretaria de Educação Básica. Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias/ Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares para o ensino médio; volume 2. Conhecimentos de Biologia. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006. 135 p.; 3) BRASIL, Secretaria de Ensino Médio e Tecnológico. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2000.; 4) Carvalho, Anna Maria Pessoa de; Gil-Pérez, Daniel. Formação de professores de ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 3. ed., 1998.; 5) DELIZOICOV, D., ANGOTTI, J. P. Metodologia do ensino de ciências. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1994. 207p. (Magistério - 2o. grau). (Formação do professor).; 6) DIAS, G. F. Educação Ambiental: Princípios e Práticas. São Paulo: Gaia, 1992. 7) FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2007.; 8) KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EDUSP, EPU, 1987. 80p.; 9) KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. 3.ed. São Paulo: Harbra, 1996. 267p (Temas básicos de educação e ensino). 10) NARDI. R. A pesquisa em Ensino de Ciências no Brasil: alguns recortes. São Paulo: Abrapec: Escrituras, 2007, 470 p.; 11) PIMENTA, S. G.; FRANCO, M. A. S. Pesquisa em Educação: possibilidades investigativas/formativas da pesquisa-ação II. 1 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2008.; 12) TEIXEIRA, P. M. M. Ensino de ciências: pesquisas e reflexões. Holos editora. 2006 144 p. 10. Epistemologia do Processo de Avaliação no Ensino de Ciências (Eletiva) Carga horária: 60 h/a; Crédito: 04 Ementa: Fundamentação sobre avaliação no processo de ensino: significado da avaliação na aprendizagem de

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 30 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

ciências da natureza. Modelos, critérios e tipos. O processo de ensino e aprendizagem e os valores qualitativos. Diferentes paradigmas sobre avaliação; Concepções teóricas e a vivência. Conceituando e emprego de: Avaliação da Aprendizagem, de Sistemas e Institucional. Bibliografia: 1) AFONSO, A.J.. Avaliação educacional: regulação e emancipação. Para uma sociologia das políticas avaliativas contemporâneas. 2ª. ed. São Paulo: Cortez, 2000.; 3) HAYDT, R.C.. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. 6ª. ed. São Paulo: Ática, 2003. 4) HOFFMANN, J.M.L. Pontos & Contrapontos: do saber ao agir em avaliação. 4. ed. Porto Alegre: Mediação, 2000. 5) LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 15a. ed. São Paulo: Cortez, 2003. 6) ROMÃO, J.E. Avaliação dialógica. Desafios e perspectivas. 5ª. ed. São Paulo: Cortez, 2003. 7) SANT’ANNA, I.M.. Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos. 9ª. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. 8) SILVA, J.F.; HOFFMANN, J. e ESTEBAN, M.T.. (orgs.) Práticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes áreas do currículo. 6ª.ed. Porto Alegre: Mediação, 2003. 9) VASCONCELLOS, C.S.. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. 18ª. ed. São Paulo: Libertad, 2008. 10) VIANNA, H.M. Avaliação educacional. Teoria, planejamento, Modelos. São Paulo: IBRASA, 2000. 11) WERNECK, H. Prova, provão, camisa de força da educação. Uma crítica aos sistemas de avaliação crivada de humor e proposta. 8ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. 11. Epistemologia, Ensino e Aprendizagem das Matemáticas (Eletiva) Carga horária: 60 h/a; Crédito: 04 Ementa: Enfoques teóricos relativos ao Ensino e Aprendizagem. Estratégias de ensino adequadas para uma melhor aprendizagem. Influência da escola francesa para o ensino e aprendizagem das Matemáticas como forma de contribuição ao trabalho docente. Desafios teóricos e práticos que se apresentam atualmente para o ensino das Matemáticas. Análise de conteúdos referente ao Ensino Fundamental e Médio. Bibliografia: 1) BROUSSEAU, Guy. Introdução ao estudo das situações didáticas: conteúdos e métodos de ensino. Trad. Camila Bogéa. São Paulo: Ática, 2008; 2) D’AMORE, B. Elementos de didática da matemática. Tradução: Maria Cristina Bonomi. São Paulo: Livraria da Física, 2007; 3) DUVAL, R. Registres de représentation sémiotique et fonctionnement cognitif de la pensée. Annales de Didactiques et de Sciences Cognitives, v. 5, p. 37-65, 1993; 4) MACHADO, S. D. A. et al. Educação Matemática: uma introdução. São Paulo: EDUC, 1999; 5) BAQUEIRO, R. Vigotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998; 6) BECKER, F. A origem do conhecimento e a aprendizagem escolar Porto Alegre: Artmed,2003; 7) CARRETERO, M. Construtivismo e Educação. . Porto Alegre: Artes Médicas, 1997; 8) CASTORINA et. al. Piaget e Vigotsky. Novas contribuições para o debate. São Paulo: Ed. Ática, 2003; 9) COLL, C.; EDWARDS, D. Ensino, Aprendizagem e Discurso em Sala de aula Porto Alegre: ArtMed, 1997; 10) DUARTE, N. Vigotsky e o Aprender a Aprender: critica s apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria vigotskiana. Ed. Autores Associados, 2000.; 11) FREIRE, Paulo Freire. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários para a prática educativa; MOREIRA, M. A. (2002) A teoria dos campos conceituais da Vergnaud, o ensino de ciências e a pesquisa nesta área. Investigações em Ensino de Ciências, v. 7, n. 1. Disponível em: <http://www.if.ufrgs.br/ciencia>; 12) MOREIRA, M.A. (1999). Aprendizagem Significativa. Brasília: Editora da UnB.; 13) MOREIRA, M.A. (1999). Teorias de Aprendizagem. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária.; 14) PIAGET, J. O Nascimento da Inteligência na Criança. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1987.; 15) POZO, J.I. Teorias Cognitivistas da Aprendizagem. Porto Alegre, Artmed, 1998.; 16) VIGOTSKY, L.S. A formação social da mente. Martins Fontes, 1984; WEISZ, T. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo, Ática, 2003.; 17) ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed Editora, 1998.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 31 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

12. Informática no Ensino de Ciência e Matemática (Eletiva) Carga horária: 60 h/a; Crédito: 04 Ementa: Inicialmente serão discutidos, em uma abordagem geral, os impactos da tecnologia digital no âmbito educacional, levando em consideração um breve contexto histórico. Posteriormente, discutir-se-ão aspectos da informática aplicados ao ensino de ciências e da matemática, isto é, formas de uso, interação e desenvolvimento em diversas tecnologias digitais, tais como: internet, vídeos interativos, hipermídias, jogos digitais e objetos de aprendizagem em geral. Trabalhar-se-á sobre o papel da escola frente às novas tecnologias e a sociedade digital do conhecimento. O estudo terá como foco a elaboração de objetos de aprendizagem voltados para um contexto sociocultural. Bibliografia: 1) GIORDAN, M. Computadores e linguagens nas aulas de ciências. Ijuí: Unijuí, 2008.; 2) PRATA, C. L.; 2) NASCIMENTO, A.C.A.A. (orgs.) Objetos de aprendizagem: uma proposta de recurso pedagógico. Brasília: MEC, SEED, 2007.; 3) SANTOS, S.; CRISTINA, H.; HENRIQUE, R.; APARECIDA, M. Produção e Desenvolvimento de Materiais Didáticos Digitais para o Ensino de Química : uma perspectiva formativa . XV ENEQ, 2010. 4) TAROUCO, L. M. R.; FABRE, M. J. M.; TAMUSIUNAS, F. R. Reusabilidade de objetos educacionais. CINTED/UFRGS, v. 1, n. 1, p. 1-11, 2003. 5) WILEY, D. Connecting learning objects to instructional design theory: definition, a metaphor, and taxonomy. 2001. Disponível em: <www. reusability.org/read/chapters/wiley.doc>. Acesso em: 11 jun. 2014. 6) TAVARES, N. R. B. . A história da informática educacional no Brasil observada a partir de três projetos públicos. Escola do Futuro, São Paulo, 2002. 7) FRAIHA-MARTINS, F. ; GONCALVES, T. V. O. . Informática na Educação Matemática e Científica dos Anos Iniciais de Escolaridade: um estudo sobre as pesquisas da área Ensino de Ciências e Matemática. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências (Online), v. 14, p. 213-331, 2012.; 8) VEEN, W.; VRAKKING, B. Homo Zappiens: educando na era digital. Trad. de Vinícius Figueira. Porto Alegre: Artmed, 2009. 9) FREIRE, F. M. P.; PRADO, M. E. B. Projeto pedagógico: pano de fundo para escolha de um software educacional. In: Valente, J. A. (org.). O computador na Sociedade do conhecimento, São Paulo: NIED, p. 87-98, 1999. 10) MORAN, J. M. Como utilizar as tecnologias na escola. In: ______. A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá. 4. ed. São Paulo: Editora Papirus, p. 101-111, 2009. 11) MUZIO, J.; HEINS, T.; MUNDELL, R. Experiences with reusable e learning objects: from theory to practice. Victoria, Canadá, 2001. 13. Pesquisas em Educação Matemática (Eletiva) Carga horária: 60 h/a; Crédito: 04 Ementa: Tendências atuais da Educação Matemática. Desenvolvimento da Educação Matemática e sua importância atual. Teoria sobre a Educação Matemática; A Etnomatemática e a estratégia de modelagem matemática. Soluções de Problemas, estratégia e meta. Currículo de Matemática como estratégia de ação educativa. Bibliografia: 1) BICUDO, M.A.V. (org.). Pesquisa em Educação Matemática: concepções & perspectivas. São Paulo: Editora UNESP, 1999. – ( Seminários & Debates). 313p.; 2) BICUDO, M.A.V.; BORBA, M.de C. (orgs.) . Educação matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. 320p.; 3) PAIS, L.C. Didática da matemática: uma análise da influência francesa. 2ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. 128p. (Coleção Tendências em Educação Matemática, 4); FIOENTINI, D.; GARNICA, A.V.M.; D’AMBRÓSIO, BICUDO, M.A.V. In: BORBA, M. de. C.; ARAÚJO, J. de .L. Pesquisa qualitativa em educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. 120p. (Coleção Tendências em Educação Matemática, 5); PONTE, J.P da; BROCADO, J.; OLIVEIRA, H. Investigações matemáticas na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. 152p. (Coleção Tendências em Educação Matemática, 6);

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 32 Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. 112p. (Coleção Tendências em Educação Matemática,.); 7) BORBA, M.de. C; PENTEADO, M.G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. 104p. (Coleção Tendências em Educação Matemática.; 8) GARNICA, A.V.M. A experiência do labirinto: metodologia, história oral e educação matemática. São Paulo: Editora UNESP, 2008. 213p.; 9) BROUSSEAU, G. Introdução ao estudo das situações didáticas: conteúdos e métodos de ensino. Trad. Camila Bogéa. São Paulo: Ática, 2008.; 10) MOREIRA, M. A. (2002) A teoria dos campos conceituais da Vergnaud, o ensino de ciências e a pesquisa nesta área. Investigações em Ensino de Ciências, 7(1). Disponível em: <http://www.if.ufrgs.br/ciencia>. 14. Seminário de Pesquisa (Eletiva) Carga horária: 30 h/a; Crédito: 02 Ementa: Seminários semanais apresentados por discentes, docentes ou convidados do Programa, sobre questões teóricas, metodológicas e epistemológicas atuais da área de formação de professores do ensino de ciências e de matemática. Bibliografia: Organizada por cada seminarista. Atividades Complementares Carga horária mínima: 180 h/a; Crédito: 12 As atividades Complementares que serão reconhecidas para efeito de carga horária terão normas específicas estabelecidas pelo Colegiado do Curso. Exame de Proficiência em Língua Estrangeira Carga horária: 15 h/a; Crédito: 01 O aluno deverá ser aprovação em exame de proficiência em língua estrangeira que comprovar sua capacidade de leitura e interpretação de textos. Exame de Qualificação Carga horária: 45 h/a; Crédito: 03 O aluno deverá ser aprovado em Exame de Qualificação que avaliará o grau do desenvolvimento de seu trabalho de pesquisa e a maturidade alcançada, propiciando-o finalizar adequadamente sua proposta de Dissertação. Dissertação Carga horária: 120 h/a; Crédito: 08 A Dissertação de Mestrado deverá ser, obrigatoriamente, um trabalho individual, revelador do domínio do tema escolhido e da capacidade de sistematização dos conhecimentos adquiridos. A proposta de Dissertação de Mestrado é um documento que compreende a descrição do problema a ser estudado, assim como os objetivos, a relevância, as referências bibliográficas e o cronograma do trabalho a ser desenvolvido.